M&E 398

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2ª Quinzena | Setembro de 2020 Ano XVII | nº398 - mercadoeeventos.com.br

Novos hábitos de viagens impulsionam retomada para as locadoras de veículos Páginas 14 a 15

Costa Cruzeiros cancela temporada 2020/2021 no Brasil Litoral brasileiro receberá apenas navios da MSC. Preziosa incia navegação em novembro

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ENTREVISTA Para o presidente da Azul Linhas Aéreas, John Rodgerson, o foco da retomada deve ser no doméstico e brasileiros precisam conhecer o País.

AGÊNCIAS E OPERADORAS

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Michael Barloczy apresenta ao mercado a Easy Travel Shop, empresa que oferece a compra de experiências nos destinos por meio dos agentes de viagens.

AGÊNCIAS E OPERADORAS

Página 8

1413

CVC Corp avança na integração de suas unidades B2B, que estão sob o comando de Luciano Guimarães, e contrata consultoria para estudar marca única.

Confira a movimentação do setor e a agenda de eventos do Turismo. Página 18


O E R

Em tempos de pandemia, segurança é tudo. Por isso, os protocolos adotados pelas companhias aéreas, hotéis, resorts, pousadas, bares, restaurantes e espaços para eventos são seguidos com rigor. Tudo para garantir o bem-estar e a segurança


RINO COM

O ESTADO DE SÃO PAULO ESTÁ PREPARADO PARA RECEBER TODO MUNDO.

de nossos visitantes e de todos os colaboradores. Siga os protocolos e conte sempre com a gente. Assista aos vídeos que preparamos para você e saiba mais em visitsp.tur.br/protocolos.

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EDITORIAIS

TURISMO EM DADOS

Valores e credibilidade Roy Taylor Estamos prestes a completar 400 edições do Mercado & Eventos. Em maio de 2003, tomamos a decisão de ofertar ao mercado de Turismo uma opção para se informar. São 17 anos levando tudo que acontece de importante no setor aos profissionais que atuam no Turismo. Tanto por meio do nosso jornal, que nasceu gratuito e será assim sempre, como pelo nosso portal, que a cada dia ganha novos adeptos e cresce continuamente em números de acesso. Digo isso, para alertar o leitor de que há aqui um trabalho sério e focado, simplesmente, em informar. Fazemos isso há 17 anos com o Mercado & Eventos e há mais de 20 com nossas edições internacionais, que circulam nas principais feiras do mundo. Ao longo deste período, buscamos caminhar sempre em busca da pluralidade. Ouvimos todos que participam desta indústria. Damos espaço a tudo que é relevante ao profissional do setor e, especialmente, ao agente de viagens. É claro que, sendo gratuito, vivemos da publicidade. Por isso, ter credibilidade e relevância para que os anunciantes, por meio de suas campanhas, alcancem os nossos leitores, é o nosso objetivo sempre. Nunca buscaremos o caminho fácil do sensacionalismo para conseguir cliques. Nunca optaremos pela fofoca para viralizar.

Nunca deixaremos de lado nossos princípios em nome de algum atalho. O nosso jornal não se tornou líder em circulação a toa, uma vez que impressão e distribuição custam caro. O Mercado & Eventos chega às agências de todo o Brasil porque assim elas quiseram e, consequentemente, os anunciantes também vieram. Reconhecemos que há ainda um caminho longo a percorrer. E não é o da qualidade e o da credibilidade, porque, desculpe a sinceridade, isso já temos desde a primeira hora. O caminho que nós – e qualquer empresa do mundo – precisamos percorrer é o de melhorar sempre. E não nos negamos a isso. Por isso temos uma equipe comprometida em levar a você as melhores informações possíveis. A honestidade com o leitor e com nossos parceiros faz parte dos nossos maiores valores. Por isso, nosso patrimônio começa pela credibilidade. E fazemos isso nos pautando apenas no trabalho e nos interesses do nosso público. Nunca atacando ninguém. Então, não se engane quando, com palavras vazias e raivosas, tentam tirar de nós aquilo que conquistamos com muito trabalho. Não abriremos, nunca, mão dos nossos valores e compromissos.

IBGE: Turismo cresce pelo terceiro mês seguido no Brasil Pedro Menezes

a l t a m en s a l s eg u id a (+ 4,8%), s eg u n d o a PMS. Cont udo, o nível de atividade do A Confederação Nacional do Comércio setor ainda se encont ra 56,7 % abaixo do de Bens Serviços e Turismo (CNC) revisou verificado no primeiro bimestre de 2020, de 5,7 % para 5,6% a previsão de retração antes da pandemia. A CNC calcula que, em no volume de receitas do setor de serviços seis meses (de março a agosto), o turismo no em 2020. A estimativa tem como base os Brasil perdeu R$ 182,86 bilhões. A tendência SERVIÇOS DE QUEDA HISTÓRICA EM 2020 d a dCOM o s dREAÇÃO a Pes quLENTA, is a Men s a l d e NÃO S ervDEVERÃO iço s é ESCAPAR que o faturamento real do setor encolha (PMS) de julho, divulgada nesta sexta-feira 37,2% neste ano, com perspectiva de volta Setor tem apresentado reação de maisGeografia lenta que o comércio a indústria desde maio. CNC (11) pelo Instituto Brasileiro ao nívelepré-pandemia somente no revisa terceiro de -5,7% para -5,6% a expectativa de variação do volume de receitas em 2020. Turismo segue e Estatística (IBGE). trimestre de 2023. A projeção da CNC em consideração Os E s t a d oacumuladas s d e São em Pau ( R$ 65,8 4 como a atividade maislevou prejudicada pela pandemia, com perdas R$l o183 bilhões. a lenta reação do nívelSetor de atividade do setor aobilhões) e Rio em de 2023 Janeiro (R$ 26,54 bilhões), só deve retomar nível pré-crise e as expectativas quanto ao desempenho da p r i n cip a i s fo co s d a cov id-19 n o Pa ís, economia para os próximos trimestres. Para concent ra m ma is da met ade (50,5%) do o Em presidente da CNC, Roberto Tadros, prejuízo nacional. Segundo Fabio julho, o volume de José receitas do setor de serviços cresceu 2,6% na comparação com oBentes, mês os s erv iços não deverão es capar de uma economista da CNC responsável pelo estudo, anterior, já descontados efeitoso sazonais. acordo com Pesquisa nas Mensal de Serviços queda histórica em 2020. os “Desde início da De as perdas searefletem quedas de fluxo (PMS), divulgada nesta sexta-feira Brasileiro de principais Geografia e Estatística recuperação dos setores econômicos (11/09 do País, a) pelodeInstituto passageiros nos aerop ortos partir de maio, serviços têmconsecutivo apresentando das após duaso unidades da Federação. fim (IBGE), foi oossegundo mês de avanço setor acumular retração de“Ao quase um ritmo de reação mais demorado que o de agosto, os aeroportos de Congonhas 20% entre fevereiro e maio deste ano. Na comparação com julho do ano passado, houve e comércio e a indústria”, afirma Tadros. Galeão registravam quedas de 92% e 75%, variação negativa (-11,9%) pelo quinto mês consecutivo. resp ectivamente, no fluxo de aeronaves, LONGE DO NÍVEL PRÉ-PANDEMIA em comp ara ção com o t ráfego a nt es d a O t urismo regist rou em julho a terceira pandemia”, ressalta. QUADRO I VOLUME DE RECEITAS DOS SERVIÇOS (Variações % em relação ao mês anterior com ajuste sazonal) 5.2 1.3

1.1

Roy Taylor é fundador e presidente do Mercado & Eventos

Var. %

4

2.6 0.7

-0.1

0.6 -0.1

-0.7

-1.0

-1.2

-6.9

Que venha o novo Anderson Masetto Uma vez, p erguntei a um em p r e s ár io qu e já hav ia criado ma is d e uma s t art up de sucesso (e inclusive vendido uma delas a valores milionários), se bastava u ma b o a id eia e e s pír i t o empre endedor para obter resultados como o dele. A resp osta não é exata ment e e s t a, d i s s e el e, ma s é ig ua lm ente simples. Uma start up de sucesso precisa resolver um problema que n en hu m p r o d u t o ou emp r e s a co n s eg u e r e s ol ver at ualmente. Seja p or uma id eia i n éd i t a ou fa zen d o isso de uma forma diferente dos concorrentes. Eu acrescento ainda que t a m b ém é n e ces s ário t er pessoas que conheçam bem o m ercado e que p o s s a m elevar o nível do projeto. E o Turismo acaba de ganhar uma empresa com todas estas características. Michael Barkocz y e um verdadeiro dream team apresentaram a Easy Travel Shop, que oferece de uma for ma simples a quela s ex p eriência s que todos os t urist a s acaba m consumindo nos destinos. Ela resolve um problema p a ra o m er c a d o, qu e é a compra a nte cipada e parcelada, além da remuneração do agente de viagens. Iss o s em cont ar o fato de prop orcionar ao agente de viagens a p ossibilidade de prestar um serviço de consultor ainda mais completo para o s eu cliente. Acrescente aí um grande investimento em tecnologia e a

escolha de fornecedores de qualidade e que realmente ent regarão o prometido. Cab e dizer aqui que esta não é uma ideia nova. Prod u to s com o es t e já ex istem, ma s não t ivera m um grande alcance. E p or que a ETS t em t u d o p a ra s er difer ent e ent ão? Pes s o a s e te cnologia. A lidera nça de Barkocz y levou com ele muit a gent e que con he ce mu i t o b em o m er c a d o e como trabalham os agentes d e v iagen s. A t e cnologia foi p ensada para melhorar a ex p er iên cia e p a ra não deixar de lado o agente de viagens. É algo que realmente vai a cr e s cent a r a o m er c a d o. Coloca produtos na prateleira das agências e promove facilidades aos v iaja nt es. O m erca d o es p erava que Michael lançasse uma op erad ora. Se is s o a contecess e, ela corria o ris co d e s er a p ena s ma is u ma. Ele resolveu então navegar onde quase ninguém tinha ido e trazer algo realmente novo. Que mais iniciativas a ssim ven ha m e faça m o Tu r i s m o e o s a gent e s d e viagens crescerem.

registravam quedas de 92% e 75%, respectivamente, no fluxo de aeronaves, tomando -11.9 base oJul-19 tráfego antes da Oct-19 Covid-19. Aug-19 Sep-19 Nov-19 Dec-19 Jan-20 Feb-20 Mar-20 Apr-20 May-20 Jun-20

Jul-20 Fonte: IBGE

QUADRO IV O destaque no mês ficou conta categoria (+3,0%), que engloba PERDAS APURADAS PELOpor SETOR DE da TURISMO DE “Outros MARÇO Aserviços” JUNHO DE 2020 SEGUNDO atividades imobiliárias, serviços de reparação equipamentos e objetos de uso pessoal e UNIDADES DAde FEDERAÇÃO doméstico, serviços de utilidade pública, dentre outros. Os transportes (+2,3%) e os serviços de (R$ Bilhões) informação (+2,2%) cresceram, contrastando com o desempenho dos serviços prestados às ES famílias que, após dois mesesCEde2.76 alta, voltaram a registrar perdas (-3,9%) – especialmente em Demais Ufs GO 4.01 atividades típicas do Turismo, como hospedagem e alimentação fora do domicílio (-5,0%) 21.02 DF 4.22

SP pela pandemia. Apesar O Turismo tem sido o4.86 conjunto de atividades econômicas mais atingido 65.84 PE de julho - o terceiro consecutivo -, quando comparado aos demais do avanço mensal de 4,8% 5.27 setores da economia, o nível de atividade do setor se mostra 56,7% aquém daquele verificado SC no primeiro bimestre do ano. Assim como nas pesquisas do próprio IBGE relativas à indústria e 5.94 ao comércio, as empresas quePRcompõem as atividades turísticas perceberam o “fundo do 8.43 poço” da atual recessão no mês de abril.

BA 8.79

RS 10.17

MG 15.02

RJ 26.54 Fonte: CNC

QUADRO V SALDO ENTRE ADMISSÕES E DESLIGAMENTOS DE POSTOS FORMAIS DE TRABALHO ENTRE MARÇO JULHO SEGUNDO SETORES ECONÔMICOS A gravidade da atual criseEno setor,DEse2020 reflete na dinâmica do mercado de trabalho. Entre março (Variações % do estoque de vagas) e julho de 2020, a força de trabalho formal do Turismo encolheu 12,8% - maior queda quando comparada aos demais setores da economia, segundo os dados recentes do Cadastro Geral de 4.4% Empregados e Desempregados (Caged). Em termos absolutos, o setor eliminou 446,3 mil postos formais no período. Destacaram-se os saldos negativos em bares e restaurantes (-270,6 mil), hotéis e similares (-77,7 mil) e no transporte rodoviário (-58,9 mil). -1.8%

Anderson Masetto é jor nalista, p ósgraduado em Comunicação Jor nalística e editor- chefe do Mercado & Eventos

como

-3.3%

-3.6%

-3.6%

-4.0%

-12.8% Agropecuária

Construção

Média

Indústria

Serviços

Comércio

Turismo

Fonte: Secretaria do Trabalho

Considerando a lenta reação do nível de atividades dos serviços e as expectativas quanto ao desempenho da economia nos próximos trimestres, a CNC revisou de -5,7% para -5,6% sua


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ENTREVISTA

Azul: é hora do Brasil voltar a voar Anderson Masetto, Igor Regis e Pedro Menezes O presidente da Azul Linhas Aéreas, John Rodgerson, foi um dos entrevistados do M&E Play. Ele falou das estratégias da companhia para passar pela crise e para a retomada. Sobre a volta das viagens, ele foi categórico: temos que voar. Para ele, quanto mais voos, mais as pessoas se sentirão seguras e voltarão a viajar. Ele também espera que o corporativo, especialmente as empresas do setor financeiro, retome as viagens o quanto antes. “A melhor coisa que podemos fazer pelo país é voltar a voar”, disse. Para ele, a empresa agiu rápido e, por isso está à frente das concorrentes nesta retomada. MERCADO & EVENTOS – Há ainda muito receio das pessoas em entrar em um avião. Por que hoje é seguro voar em uma aeronave da Azul? John Rodgerson - A aeronave é um lugar seguro e o nosso primeiro valor dentro da empresa é a segurança. Temos o sistema de filtragem do ar dentro do avião, o novo sistema da Honeywell de limpeza com raios ultravioleta. Estamos fazendo a limpeza das aeronaves com muito mais profundidade. A maior prova disso é que temos 13,5 mil funcionários e somente 200 casos de Covid e uma pessoa na UTI, que já está se recuperando. A atividade de coar é segura. Todos estão usando máscara e o serviço a bordo quase não existe em voos mais curtos. Fizemos muita coisa para mudar e acho que os passageiros também estão se comportando bem. O mundo mudou, então, temos que mudar também e sermos muito mais flexíveis. Viajei, nos últimos cinco meses, pelo menos dez vezes e afirmo: é seguro. Temos muitas coisas bem diferentes nos aeroportos agora também, como todo mundo sabe, o celular é o mesmo do que um totem, então, você pode entrar em um avião sem tocar em nada. Foi feito muito investimento e muito treinamento para tornar tudo mais seguro. M&E – Qual a estratégia da Azul para esta retomada de voos? Como é a escolha dos destinos? John Rodgerson – Vamos voar. Acredito que Gol, Lata e nós também. É tempo para pensar na retomada. As lágrimas já saíram e está na hora de voar. O que nós estamos fazendo: temos uma frota diferenciada, com aeronaves pequenas, médias, grandes e super grandes, então isso tem ajudado a gente na retomada, porque há muitas cidades diferentes e a demanda ainda é instável. O fato de que termos a flexibilização com a nossa tripulação e com as nossas aeronaves faz muita diferença. Por isso, já estamos em 88 cidades. Antes da Covid-19 eram 120 e a nossa intenção é voltar para todas e até chegar a mais. Temos que pensar no futuro do Brasil. O País precisa voltar a funcionar, as pousadas e hotéis devem reabrir. E a nossa indústria tem que ajudar, porque não somos uma atividade fim, e sim meio, para transportar as pessoas para tirar férias ou para fazer negócios e outras atividades. Todo mundo quer trabalhar e todas as pessoas do Turismo querem trabalhar. Então, acredito que é nosso dever como indústria, promover a

John Rodgerson, CEO da Azul Linhas Aéreas

oportunidade para viajar. M&E – Como vocês esperam chegar, em relação a malha, até o final do ano? John Rodgerson – Depende da demanda, mas também das pessoas da nossa indústria falando bem e convidando as pessoas a voltarem a viajar. Os preços estão baratos. Caíram muito ano a ano e há oportunidade para que as pessoas voltem a voar. A nossa intenção tentar, antes do fim de 2021, voltar a voar quase 1 mil voos por dia. Cada mês, vamos tentar voar um pouco mais. Em setembro, chegaremos a 400 e esperamos ampliar um pouco mais em outubro, depois novembro e dezembro e assim por diante. E, com certeza, os nossos concorrentes estão fazendo a mesma coisa. Não podemos ficar com as aeronaves e com os tripulantes no chão. M&E – Esta retomada mais lenta ocorre por conta do corporativo que ainda não voltou a viajar? John Rodgerson – Isso é verdade. Brinco muito com a região da Faria Lima, que tem muitos bancos. Eles caíram mais do que qualquer outro. Foi brutal. Hoje os executivos dos bancos estão voando 5% do que voavam no ano passado e isso é péssimo para o País. Precisamos destas empresas viajando e ajudando o nosso setor, porque é seguro. A Faria Lima precisa voltar a voar. Nenhum outro setor caiu tanto, em termos de viagens, como o financeiro e isso não é bom. A demanda do lazer está voltando, mas precisamos também do corporativo. Já nos últimos 60 dias vemos uma retomada maior das viagens de negócios. Ainda é fraco se compararmos com o ano passado, mas a cada semana está melhor. M&E – A Azul foi eleita pelo Trip

Advisor como melhor companhia aérea do mundo. O que fez a companhia para desbancar concorrentes poderosos com Qatar, Singapore e Emitirates,, por exemplo? John Rodgerson – O que eu diria é que temos as melhores pessoas do mundo. Eu tenho muito orgulho disso. Nos últimos dois anos estivemos no TOP 10, então, eu acho que viemos para ficar. Eu quero dizer que qualquer empresa do mundo com capital pode comprar aeronaves novas, pode colocar TV ao vivo, internet, assentos com mais espaço e até chuveiro. Mas só uma empresa que foca nas pessoas pode oferecer um serviço diferenciado e isso é muito importante. Vamos sempre concorrer com as melhores do mundo, mas acredito que com o povo brasileiro, que sabe prestar bons serviços, temos um grande diferencial. A cultura da Azul é muito forte. Infelizmente, estamos sendo pegos por um vírus e temos que enfrentar isso, mas está acontecendo no mundo todo. O que fizemos foi agir rápido. Fomos os primeiros a medir a temperatura de todos os tripulantes, a colocar sistema de limpeza por raios ultravioleta e a obrigar o uso de máscara. E é assim que a Azul funciona. Agimos rápido e, neste momento seremos os primeiros na retomada. Tenho milhares de tripulantes que estão em casa, mas querem voltar a trabalhar e a estar com os nossos clientes. A paixão por voar dos nossos tripulantes fez esta diferença para sermos os melhores do mundo. M&E – Qual é o planejamento para a retomada do internacional? John Rodgerson - Isso depende muito do governo dos Estados Unidos. Todo mundo sabe que há lá uma eleição e que a Flórida foi muito impactada pela Covid-19. Acredito que não teremos uma resposta até novembro. Hoje eu não posso voar para Orlando porque o aeroporto não recebe uma

aeronave que vem do Brasil. E isso é triste. Todo mundo desta indústria sabe a importância do brasileiro na Flórida, nos parques temáticos. A retomada será mais lenta nos Estados Unidos por conta das restrições. A Europa está performando bem e vamos destinar mais voos para Lisboa e voltar para o Porto. Mas, ao invés de chorar, vamos focar no Brasil. Há muita oportunidade aqui. Essas pessoas que queriam ir para fora podem conhecer as belezas do Nordeste e conhecer nossas praias. Temos que incentivar o brasileiro a viajar pelo País. M&E – Sobre o acorde de codeshare com a Latam. Ele iniciou com 50 rotas e agora já são 64. Como isso nasceu e há a possibilidade de uma fusão entre as duas companhias? John Rodgerson – A crise trás oportunidades. Nunca tínhamos pensado em sentar na mesa com a Latam, mas pensamos em como criar mais demanda. Isso é o principal neste momento, quanto mais demanda, mais aeronaves voando e mais geração de emprego. Isso vai ajudar a nossa empresa a voltar. A melhor maneira de fazer isso é conectar, por isso o nosso codeshare com a United, a Delta com a Latam, a American com a Gol. Por que isso existe? Para ter mais demanda. Este número de 64 pode aumentar ainda mais. Eles voam para muitos destinos que nós não voamos fora do Brasil. Aqui mesmo, há grandes aeroportos como Brasília e Guarulhos, onde somos humildes, mas somos muito fortes no interior de São Paulo, Minas Gerais e Recife, por exemplo. Então, conectar as malhar vai favorecer muito mais o que podemos fazer juntos. Sempre dou o exemplo de Curitiba-Congonhas, rota que tivemos que sacrificar para entrar na ponte-aérea, mas através de Curitiba, estamos conectando muitos destinos diferentes. E, agora que posso voltar em codeshare com a Latam para Congonhas, posso conectar muito mais. A mesma coisa com a Lata, que quer voltar para o internacional. Com as 120 cidades que a Azul voa, vai ajudar a aumentar a demanda mais rapidamente. Isso é bom para o passageiro, é bom para as empresas e é bom para a nossa indústria. Estamos ajudando as pessoas a voltarem a voar. Não é o primeiro passo para uma fusão. A visão é conectar e aumentar os nossos voos. M&E – O balanço do segundo trimestre mostrou que a Azul teve uma economia além do previsto. Quais foram as ações da companhia para conseguir atravessar esta crise e seguir forte? John Rodgerson – Os problemas que tivemos que tratar foram os custos fixos. Porque custos como combustível e tarifas também caem quando paramos de voar. E estamos falando de aeronaves e pessoal, que foi a nossa grande preocupação. Tivemos que atacar estes custos, sendo mais flexíveis com nossos colaboradores, justamente para manter mais empregos. Estamos trabalhando com todos os fornecedores e tomando muito cuidado porque temos uma responsabilidade muito grande com todos os nossos tripulantes, cidades que servimos e todos os parceiros. No ano passado, pagamos R$ 2 bilhões em impostos no ano passado. A Azul quebrando seria péssimo para o Brasil, para a nossa indústria e para a geração de empregos. A Azul ficando menor, também seria péssimo. Temos que fazer tudo para voltar sermos como antes e ainda mais forte depois da crise.


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QUINZENA

EUA flexibilizam restrições para voos vindos do Brasil O Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos (EUA) decidiu flexibilizar as restrições para a chegada de voos do Brasil a partir da próxima semana. Um documento que será publicado no Federal Register (Diário Oficial dos EUA) confirma a mudança na abordagem em relação aos voos internacionais. As novas medidas incluem a interrupção de triagem de saúde aos que chegam de certos países, incluindo o Brasil. O governo dos EUA remove, então, os requisitos para direcionar todos os voos que transportam passageiros de companhias aéreas que chegam ou recentemente tiveram presença em alguns países, incluindo o Brasil, para pousar em um dos 15 aeroportos designados. A medida também engloba China (excluindo as Regiões Administrativas Especiais de Hong Kong e Macau) Irã, Reino Unido, Irlanda e os países do Espaço Schengen. O CDC continua recomendando que os v iajantes internacionais entrem em quarentena por 14 dias quando viajam de áreas de alto risco.

A Embaixada dos EUA comunicou que a publicação do DHS não altera quem é permitido entrar no país, regra estabelecida pela proclamação do presidente Donald Trump, em maio deste ano. Esta proclamação permanecerá em vigor até ser revogada pelo presidente. Com as restrições, estavam permitidos apenas voos diretos com destino a apenas 15 aeroportos. Essa regras para voos saídos do Brasil estava em vigor desde 28 de maio. Agora os EUA irão adotar outras medidas, que incluirão um sistema de notificação de doenças e a adoção de um processo de educação realizado em conjunto com outras medidas aprimoradas de saúde pública, implementadas em parcerias com aeroportos e companhias aéreas. “O encerramento deste esforço permitirá que os recursos de saúde pública sejam mais efetivamente priorizados para outros esforços de contenção e mitigação e irá estimular as viagens aéreas. As atividades contínuas incluirão um sistema de notificação de doenças e um processo de educação realizado em conjunto

Aeroporto de Orlando (MCO), um dos que registram maior fluxo de brasileiros nos EUA

com outras medidas aprimoradas de saúde pública implementado dentro do sistema de transporte aéreo de passageiros em colaboração com

Avianca espera abertura de fronteiras para voltar a voar para SP e RJ

Companhia está pronta para voltar a ligar seu hub, em Bogotá, a São Paulo e Rio de Janeiro

Há cerca de seis meses a Avianca para lis ou os voos do s eu hub em Bogotá, na Colômbia, para o Brasil. A companhia tinha operações para São Paulo e Rio de Janeiro, além da previsão de iniciar uma frequência para Porto Alegre. Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta s egunda-feira (14), Nissin Jabiles, diretor da Av ia nca Holdings para Brasil, Equador e Peru, informou que a empresa aguarda apenas a reabertura das fronteiras para voltar à capital paulista e à Cidade maravilhosa. A rota para Porto Alegre, no entanto, está suspensa por enquanto. “A Colôm bia a i n d a e s t á co m a s f r o nt ei ra s fe cha d a s. Ma s estamos mais próximos de termos novidades. O Bra sil é um destino

WTM Londres cancela edição física e terá apenas edição virtual neste ano Mais um evento sucumbiu aos efeitos do novo coronavírus e às restrições de viagens impostas pela pandemia. A WTM Londres, marcada para acontecer entre os dias 2 e 4 de novembro no ExCel Lonon, não será mais presencial em 2020. Os organizadores anunciaram que a feira será inteiramente virtual, como já aconteceu com outros importantes eventos, inclusive aqui no Brasil, como a realização da Abav Collab. “Infelizmente, este ano será a primeira vez, desde que lançamos o WTM Londres em 1980, que não haverá evento ao vivo. Trabalhamos incansavelmente para organizar uma feira, mas o número crescente de restrições a viagens e a incerteza ao redor do mundo significa

que será impraticável para muitos visitantes estrangeiros comparecerem pessoalmente”, definiu o diretor sênior da WTM Londres Simon Press. “Além disso, permanece a incerteza em torno da permissão para eventos de negócios e conferências no Reino Unido. O prazo oficial para esta decisão é 1 de outubro”, complementou. Press reitera, no entanto, que milhares de profissionais de turismo de todo o mundo ainda poderão se encontrar e fazer negócios em uma ampla variedade de sessões virtuais, para ajudar a indústria a se recuperar, reconstruir e inovar. O WTM Virtual acontecerá de 9 a 11 de novembro, oferecendo aos visitantes a oportunidade de organizar

reuniões virtuais individuais para fazer negócios, participar de conferências e mesas redondas, participar de redes rápidas e muito mais. A mostra virtual também contará com uma cúpula de investimentos em parceria com a ITIC – International Tourism & Investment Conference – e um novo Fórum de Marketing e workshop de masterclass em parceria com The Five Percent. O WTM Virtual terá quatro cinemas virtuais para sediar webinars e debates, inclusive o Turismo Responsável. Além disso, uma versão virtual do Travel Forward está sendo moldada e combinará exibição virtual, sessões de conferências virtuais gratuitas e

indústria”, diz o despacho assinado por Ian Brekke, conselheiro geral adjunto do Departamento de Segurança Interna dos EUA.

muito importante para a nossa rede internacional e voltaremos ao País. Vamos anunciar a data, no entanto, apenas quando tivermos certeza da dat a de ab ert ura da s f ronteira s”, disse. A companhia esp era retomar de maneira paulatina suas op erações entre Bogotá-São Paulo e Bogotá-Rio de Ja neiro, s egundo ele. Emb ora já af i r m e qu e a ca p a cid a d e s erá reduzida, Jabiles afirmou que ainda não é p ossível af ir mar o núm ero de frequências. Isso vai dep ender da demanda de passageiros e dos porcentuais de operação permitidos nos dois países. Questionado sobre a antecedência do anúncio em relação a data que os voos iniciarão, Jabiles ressaltou que espera que isso aconteça em um intervalo de duas a quatro semanas para permitir que o trade se prepare p a ra a s ven d a s e t a m b ém p a ra que passageiros que tiveram voos ca ncelados p ossa m fazer a s sua s remarcações.

rede de velocidade para start-ups atenderem investidores. Com o tema “Resiliência, inovação, resposta”, Travel Forward Virtual adicionará uma abordagem baseada em tecnologia para apoiar a recuperação da indústria do turismo. “Tomamos a decisão de fazer a transição para um evento apenas virtual após muitas consultas com nossos parceiros do setor, patrocinadores, delegados e equipe. Sabemos que isso será uma decepção para todos aqueles que planejavam vir. No entanto, nosso principal objetivo sempre foi o de entregar um evento global trazendo profissionais de viagens dos sete continentes. Agora estamos canalizando nossas energias para a criação de um excelente encontro digital em grande escala que permitirá que a indústria de viagens se conecte, para fazer contatos, negócios e aprender sobre este novo ambiente de consumo”, destacou Simon Press.


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BRASIL

MTur anuncia Plano Nacional de Retomada do Turismo Ministro Marcelo Álvaro Antônio apresentou o plano em cerimônia realizada Museu da Inconfidência, em Ouro Preto (MG) Pedro Menezes O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, anunciou o Plano Nacional de Retomada do Turismo. A iniciativa faz parte das diversas ações adotadas pelo MTur para diminuir os impactos da pandemia de coronavírus (Covid-19). Também estiveram presentes na cerimônia o secretárioexecutivo do MTur, Daniel Nepomuceno; o secretário nacional de Desenvolvimento e Competitividade do Turismo, William França; o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Lêonidas Oliveira; e mais autoridades. Durante a solenidade de anúncio do Plano, o ministro Marcelo Álvaro Antônio ressaltou a relevância do retorno responsável das atividades do setor, especialmente para todos que sofrem há meses com a paralisação do turismo e da cultura. “Viemos de um ano de sucesso para o turismo. O ano de 2019 foi marcado

por recordes e conquistas históricas, mas, infelizmente, fomos surpreendidos por uma pandemia sem precedentes. Por isso esta noite é tão importante: este é o marco da retomada do turismo no nosso país”, declarou o ministro. Álvaro Antônio destacou ainda a importância que o Turismo e a Cultura têm na recuperação econômica do Brasil. “Nosso trabalho não para por aqui e em breve teremos mais novidades para compartilhar. Sempre com foco em garantir a recuperação econômica e inclusão social dos milhões de brasileiros afetados por essa situação”, disse. “Como o presidente Bolsonaro sempre fala: Nenhum brasileiro ficará para trás!”, concluiu. Como parte dos anúncios previstos, o Ministério do Turismo também garantiu o repasse de R$ 3 milhões para o Programa Minas pra Minas com o objetivo de divulgar os destinos locais e impulsionar o turismo regional.

Marcelo Álvaro Antônio destacou ainda a importância que o Turismo e a Cultura têm na recuperação econômica do Brasil

Fungetur: mais de R$ 780 milhões já foram empenhados O Fundo Geral do Turismo (Fungetur) registrou um aumento de mais de 400% nos contratos firmados apenas nos primeiros sete meses de 2020 em relação a todo ano de 2019 e de 2.610% em relação ao total de 2018. Ao todo, o Ministério do Turismo, responsável pelo Fundo, anunciou que já empenhou R$ 787 milhões para as 1.301 operações contratadas entre janeiro e julho deste ano, sendo 97% de micro e pequenas empresas. Em maio, a Medida Provisória 967 proposta pelo Ministério do Turismo

destinou R$ 5 bilhões para socorrer o setor. Dos 1.301 contratos, 851 foram para capital de giro, 428 para aquisição de bens, 13 para obras e nove para bens/capital de giro ou bens/obra, informou o MTur. “Mais de 50% dos contratos firmados até o momento tiveram como foco o capital de giro das empresas, o que mostra que o Fungetur está sendo vital para assegurar a continuidade de empreendimentos turísticos em todo o país, evitando o desmonte do setor e o fechamento de postos de trabalho em todo o país. Trata-se de uma política

Ministério do Turismo já empenhou R$ 787 milhões para as 1.301 operações contratadas

extremamente bem-sucedida do governo federal”, avaliou o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio. Podem solicitar o crédito empresas das seguintes áreas: acampamento turístico, agências de turismo, meios de hospedagem, parques temáticos, transportadora turística, casas de espetáculos e equipamentos de animação turística, centro de

convenções, empreendimento de apoio ao turismo náutico ou à pesca desportiva, empreendimento de entretenimento e lazer e parques aquáticos, locadora de veículos, organizador(a) de eventos, prestador de serviços de infraestrutura de apoio a eventos, prestador especializado em segmentos turísticos, além de restaurantes, cafeterias e bares.

Fundos da Lei Audir Blanc começam a ser repassados O Ministério do Turismo iniciou os repasses para estados e municípios dos recursos previstos na Lei Aldir Blanc destinados a apoiar o setor cultural durante a pandemia de coronavírus, após ser regulamentado em agosto. A Pasta já encaminhou as ordens de pagamentos para 100 municípios e cinco estados que totalizam R$ 194,2 milhões. “Trata-se da maior operação já realizada pelo Fundo Nacional da Cultura e já temos 1.607 processos abertos e 500 planos de ação aprovados. Inclusive, iniciamos ontem os pagamentos para estados e municípios – 09

dias antes da data limite – o que reforça o compromisso do governo federal com o setor cultural neste momento de crise causadas pela pandemia”, comentou ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio. Os valores serão transferidos do Fundo Nacional da Cultura, administrado pelo Ministério do Turismo, preferencialmente para os fundos estaduais, municipais e distrital de cultura. No caso de não haver fundo para a realização da transferência fundo a fundo, o dinheiro poderá ser repassado para outros órgãos responsáveis pela gestão desses recursos.

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CRUZEIROS

Temporada 2020/2021 de cruzeiros marítimos começa em novembro apenas com navios da MSC Companhia terá quatro navios na América do Sul, enquanto a Costa Cruzeiros não trará nenhuma embarcação neste ano Pedro Menezes A MSC Cr u z e i r o s co n f i r m o u o r et o r n o d e s ua s o p era çõe s na América do Sul, de forma gradual e segura, após o reinício considerado b em-su ce did o d a s o p era ções no Mediterrâneo em meados de agosto, com base em seu protocolo de saúde e segurança. Retorno, segundo ela, comprometimento com as autoridades de saúde bra sileira s, argentina s e uruguaias, além dos portos. A temporada 2020/2021 na América do Sul deve começar no dia 15 de novembro com o primeiro cruzeiro a bordo do MSC Preziosa. Em sua temporada mais recente, cinco navios navegaram em águas da América do Sul nos destinos do Brasil, Argentina e Uruguai. E agora no último mês de junho, a MSC divulgou as alterações na programação da temp orada de cruzeiros 2020/2021 na América do Sul com menor oferta. Haverá uma redução no número d e nav io s e t a m b ém t r o c a s na s embarcações escalada s para cada roteiro. Navegarão nesta temporada o MSC Seaview, MSC Preziosa, MSC Musica e MSC Sinfonia. O Musica, qu e s u b s t it u i rá o Fa nt a sia, t erá itinerários de São Paulo para Argentina e Uruguai. Já o MSC Sinfonia, que operaria no Sul do Brasil, tendo Itajaí

como porto base, foi reposicionado para realizar embarques em Buenos Aires e Montevidéu, substituindo o MSC Orchestra. “No Brasil e em toda a América do Sul, a indústria de cruzeiros representa um importante contribuinte para a economia dos destinos visitados por seus navios, além de toda a indústria do turismo. Dessa forma, o reinício da indústria de cruzeiros na América do Sul pode desempenhar um papel

importante na recuperação econômica de todo o setor de turismo”, informou a MSC em nota. A co m p a n h ia t ra z p a ra o Pa ís novamente o MSC Seaview, que já se encontrar na costa brasileira, desde o encerramento precoce da temporada 2019/2020, em março. Completam a temporada o MSC Preziosa, com embarques no Rio de Janeiro, MSC Musica e MSC Sinfonia. O Musica terá itinerários de São

A temporada na América do Sul da MSC deve começar no dia 15 de novembro com o primeiro cruzeiro a bordo do MSC Preziosa

Costa cancela temporada e abre vendas para 2021/2022

nav ios, cont inua ndo a ofere cer o melhor da Itália a bordo de nossos nav ios e uma exp eriência única e ainda mas exclusiva para os nossos hóspedes sul-americanos”, completa.

Costa já está em contato com agências de viagens e hóspedes impactados pelo cancelamento

VENDAS ABERTAS A s ven d a s p a ra a t em p o ra d a 2021/2022 na A m érica d o Sul já tiveram início. A companhia terá dois navios operando entre dezembro de 2021 e abril de 2022 na região, com a temporada marcada também pelos cr uzeiros de travessia entre ItáliaBrasil e Brasil-Itália. Com embarque em Santos, o navio Costa Favolosa terá o primeiro cruzeiro regular no dia 5 de dezembro de 2021 e realizará 17 roteiros de seis a sete noites, dedicados à região Nordeste do país. Os turistas provenientes dessa região poderão embarcar em Salvador para vivenciar férias a bordo com o melhor do estilo italiano de navegar. O Costa Favolosa também realizará três minicruzeiros, de três a quatro noites, e terá os cruzeiros de Natal e Réveillon na praia de Copacabana, além do cruzeiro de Carnaval. Já os cruzeiros temáticos estão confirmados com datas de embarque a definir. Confir mado para mais um verão em águas sul-americanas, o Costa Pa cif ica t erá cr u zei ro s d e s et e e oito noit es p ela região do P rat a, com embarques do Rio de Janeiro, Buenos Aires e Montevidéu. No dia 31 de dezembro de 2021, o nav io t a m b ém i rá at ra c a r na p ra ia d e Copacabana para a celebração de Réveillon.

A Costa Cr uzeiros não realizará a temp orada 2020/2021 na América do Sul. Todos os cr uzeiros a bordo d e s eu s nav io s Co s t a Fa s cino s a, Cost a Lum inosa e Cost a Pacíf ica pela América do Sul, com embarques p ro gra ma d o s p ara o p er ío d o d e novembro de 2020 a abril de 2021, estão consequentemente cancelados. A Co s t a i n fo r m a qu e j á e s t á em cont ato com agência s d e v iagen s e hós p e d e s i m p a ct a d o s p elo ca ncela mento, para oferecer a u t il i z a ção d e cr éd it o n o va lo r recebido p elo cr uzeiro, deduzido ap enas da comissão do agente de

Paulo para A rgent ina e Ur ug ua i. Já o Si n fo n ia, qu e o p era r ia n o Sul d o Bra sil, t end o It aja í com o porto base, foi reposicionado para r e a l i z a r em b a r qu e s em Bu en o s A i r e s e Mo nt ev id éu. O S e av iew contará com cruzeiros de sete noites saindo de Santos para o Nordeste. O MSC P rez io s a o p erará s eu s itinerários planejados originais do Rio de Janeiro com uma variedade de cr uzeiros de três a oito noites.

viagens, para pagamento (ou parte de pagamento) de out ro cr uzeiro. A ar madora infor ma a inda que a nova reserva deve ser feita até 31 de dezembro de 2021, considerando cr uzeiros com embarque até 30 de junho de 2022. “A Co s t a Cr u zei r o s navega na A m érica do Sul há in int er r upto s 72 anos e temos o compromisso de seguir operando por aqui”, declara Dario Rustico, presidente executivo da Costa Cruzeiros para a América Central e do Sul. “Estamos ansiosos para retomar a operação na região na temporada 2021/2022 com dois

PROTOCOLOS PARA TEMPORADA JÁ ESTÃO SOB AVALIAÇÃO DA ANVISA De acordo com a Clia Brasil, os novos protocolos de saúde, que serão adotados este ano, já estão sob avaliação de órgãos competentes como Anvisa, do Ministério da Saúde e do Grupo Executivo Interministerial – GEI, composto também por Antaq, Ministério da Justiça, Ministério da Infraestrutura, Desenvolvimento Regional, além do Ministério do Turismo. Com previsão de ocorrer entre novembro deste ano e abril de 2021, a temporada brasileira f o i d ra s t i c a m e n te re d u z i d a , após a Pullmantur suspender operações e a Costa anunciar o cancelamento de sua temporada no Brasil. Com isso, a única armadora a realizar embarques no país será a MSC Cruzeiros. A companhia, no entanto, contará com uma oferta menor que a prevista.


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AGÊNCIAS E OPERADORAS

Retomada para o corporativo é mais lenta, mas já começou Presidente da Abracorp, Carlos Prado, afirma que até o final do ano, as vendas serão equivalente a 45% do registrado em 2019 Anderson Masetto, Igor Regis e Pedro Menezes No segundo trimestre o tombo foi de aproximadamente 90%. Número acentuado, mas que será diferente no final do ano. O segmento, que chegou a registrar queda de 95% em meados de abril, espera fechar o ano com vendas em um nível equivalente a 45% do registrado ano passado. Para o presidente da A sssociação Brasileira de Agências de Viagens Cor p orat iva s (A bra cor p), Carlo s Prado, es t a re cup eração es t á um pouco abaixo do projetado pelo setor, o que representa uma necessidade de se adaptar a possíveis mudanças no comp ort a mento do mercado. Em entrevista exclusiva ao M&E Play, ele destacou a importância das medidas governamentais para a sobrevivências das agências e cobrou uma \redução da alíquota do Imp osto de Renda Retido na Fonte (IRRF) para remessas enviadas ao exterior. “Claro que não dá para comparar 2020 com 2019, p ois é um ou t ro cenário. Temos que vibrar com cada conquista. O fundo do poço foi em abril e depois fomos reagindo. No mês de junho foram R$ 96 milhões (de faturamento) e depois em julho R$ 123 milhões. Mas, comparando, o faturamento de julho representa ap enas 15% do que tivemos neste mesmo mês no ano passado. Para agosto a previsão é que a gente tenha fechado com 21% do que tivemos em agosto de 2019. A primeira semana de setembro já foi mais aquecida, então temos melhorias dia após dia”, contou Prado. D e a cord o com ele, até o f ina l d o a no, a proje ção d a A bra cor p é a l c a n ça r 45% d a s ven d a s rea li z a d a s em 2019. Para ch egar nes t e p ercent ua l, a ent id ad e considera que as agências reduziram e a d a pt a ra m a s s ua s e s t r u t u ra s d e cu s to s p ara a nova rea lid a d e e estão fazendo sua s t ravessia s e com certeza estão bem diante deste cenário. “O que impacta é realmente a retomada no inter nacional, que tem uma participação muito grande na Abracor p. A nossa proje ção é diferente de uma companhia aérea, qu e t em b a s i c a m ent e o p era ção dentro do território, porque sabíamos qu e o voo d om és t ico s eria ma is rápido. Mas está em uma crescente. Os hotéis vão caminhar bem, porque percebemos deslocamento de carro para regiões como Espírito Santo e R io de Ja neiro. E os hotéis estão au m ent o a o cu p a ção s em a na a semana”, revelou. DETALHES DA RETOMADA Por conta da malha aérea e também das restrições, o executivo acredita que o lazer, especialmente dentro do Brasil, terá uma recup eração mais rápida. Ele explicou que produtos imp or t a nt es na ces t a d a s T MCs, com o o h ot el i nt er na cio na l e o s próprios eventos, têm vendas muito t ím id a s n es t e m om ento. “O qu e p esa para o noss o s etor t a mbém é hotelaria e viagem inter nacional qu e p a ra e s s e a n o não e s t a m o s co n s id era n d o mu i t o, e t a m b ém

Carlos Prado, presidente do Conselho de Administração da Abracorp

event o s, qu e co n s id era m o s qu e teremos pouco ainda esse ano. Antes da vacina grandes aglomerações não ocorrerão”, afirmou. PREÇOS Mesmo com a demanda retomando a o s p ou co s, P ra d o não a cr e d i t a que em um fut uro próx imo p ossa a cont e cer u ma gra nd e a l t a d e tarifas. Isso porque, na opinião do di rigent e, a s comp a n hia s a érea s possuem muitas aeronaves no chão e p r efer em qu e ela s ent r em em op era ção o qua nto a nt es. “Claro que isso deve acontecer de maneira sustentável, equalizando custo com o serviço prestado. Então deve estar dentro do previsto, mas ainda assim abaixo do ano passado. Um exemplo disso é que, atualmente, o preço já chegou a bater 60% abaixo do ticket médio do mês de abril e maio do ano passado”, destacou. CRONOLOGIA DA CRISE A crise foi profunda. Foi, porque o setor começa a sair dela. Para o cor porativo, setor que costuma ter u ma p ro d u ção mu ito gra nd e, a s vendas chegaram a estar próximas de zero. Em meados de março, quando foi decretada a pandemia, as agências corporativas trabalharam muito para cancelar tudo. O fundo do poço foi a qu e d a d e 95% n o m ov i m ento, restando ap enas algumas viagens em ergen cia is. “S e h oje es t a m o s com uma média de mil voos diários previstos, em março eram 50 voos. O sufoco foi de fato em abril. Em m a io t eve u m a m el h o ra s u t i l e houve uma aceleração ma ior nos meses de junho, julho até agora”, d es creveu. Gra nd es em pres a s

globais, segundo Prado, conseguem ter caixa para fazer uma t ravessia de até um a no, ma s a s empresa s brasileiras não têm todo esse fôlego. “D e abril a junho, aguent a mos a p edido das autoridades para fazer a quarentena, mas depois não tem como e percebemos que as pequenas em p r e s a s já e s t ão v iaja n d o. A s grandes empresas ainda aguardam au t o r i z a ção d a s h e a d qua r t er s”, complementou. MUDANÇAS NO FUTURO A imp ossibilidade de est ar nos es critórios e de fazer v iagens fez co m qu e o u s o d e fer ra m ent a s te cnológica s para reuniões foss e cada vez mais frequente. Ao mesmo t em p o, exe cu t i vo s e em p r e s a s aprenderam a ter ef iciência neste modelo. Por iss o, Prado acredit a que haverá uma mudança na forma co m qu e o s exe cu t i vo s v iaja m. “Va i t er u m a a d e qua ção e p el o qu e p er ceb em o s va i haver u m a redução de empresas que viajavam dez vezes, vão passar a viajar oito, um pouco menos. Percebemos que somos muito relaciona is, então o orçamento pode migrar das viagens cor porativas para eventos, como já a cont e ce com gra nd es empres a s qu e t ra b a l ha m em to d o o glo b o e pre cisa m dei xar um orça mento p a ra qu e p er io d ic a m ent e fa ça m encontros regionais e globais. Então pode ocorrer de reduzir as viagens co r p o rat i va s, m a s a p o r t a r e s s e recurso para fazer mais encontros alavancando o orçamento na área de eventos”, afirmou. Para Prado, serão cortadas algumas viagem que não têm necessidade, m a s , n o c a s o d e event o s, qu e

tem integração, questão cult ural, t r o c a s d e id eia s ol h o n o ol h o, não há como subst it uir. “Se iss o a c a b a r, a s em p r e s a s vão p erd er m u i t o c u l t u r a l m e n t e . I s s o fo i endossado por uma profissional de Recursos Humanos,a Vicky Block, que valoriza o intercâmbio cultural e fa la s obre a imp ort ância diss o. Então aconselho as empresas a fazer um balanço mantendo orçamento para a mb os os ca s os e usa ndo o recurso de uma maneira inteligente”, finalizou. Mud a nça s s empre ocor rem, ent ão es t a m o s at ento s em u m novo momento dess es executivos viajarem. Há empresas focadas em preço e talvez isso seja repensado. E estamos preparados para levar o equilíbrio disso. Acredito que vamos intensificar, por exemplo, o padrão de acomodação que um executivo tem na casa dele. É importante oferecer o bem- estar e buscamos melhorar processos, buscando mais qualidade, cuidado redobrado, segurança no deslocamento e produtividade para agregar valor aos nossos clientes. A mu d a n ça d e m a r ket pla ce va i ocor rer e va mo s levar o máx imo d e s olu çõe s qu e d e s envol vem o s ness e p er íodo de pa ndem ia. Seja d e ges t ão, ges t ão d o orça m ento dos clientes e novidades que nossos a s s o cia d o s d evem co m p a r t i l ha r muito em breve, para agregar mais exp eriência e melhores modos de compras. Tecnologia e gente onde precisa ter gente. Estamos atentos para levar o máximo de informação e cuidado para os nossos clientes, principalmente em regiões onde os casos de contaminação ainda são alto.




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AGÊNCIAS E OPERADORAS

Easy Travel Shop inaugura novo conceito e trás Michael Barkoczy de volta no mercado Com grandes nomes do setor, empresa chega para oferecer experiências e produtos receptivos unindo tecnologia, cliente final, agentes de viagens e produtores de conteúdo Anderson Masetto Um produto inovador, que envolve d e s t i n o s, ex p er iên cia s e, cla r o, remuneração ao agente de viagens. Este é o conceito da Easy Travel Shop, empresa que traz Michael Barkoczy de volta ao mercado depois de um ano e dez meses. Ele assumiu a presidência da ETS e promete muitas novidades na distribuição de passeios e atividades de lazer no Brasil e no exterior. A “nova” Easy Travel Shop (ETS) – f r uto da parceria da s empresa s E-Conex e Becem – ressurge como uma plataforma inteligente que fideliza o cliente final com o intermediário de vendas e os destinos turísticos. Em linhas gerais, a ETS chega também para cumprir um papel como divisor de águas, entre as pontas de distribuição e o consumo de produtos. Entre os diferenciais da ferramenta estão o planejamento da viagem a partir dos atrativos e opções de lazer locais, remuneração remota – possibilidade de faturamento mesmo com o passageiro em trânsito/viagem – parcelamento em reais e, ainda, a ampliação do processo de consultoria e vendas de room nights por parte dos agentes de viagens. “Neste contex to, a ETS pa ssa a ofere cer a o s agent es af iliad o s à plat a fo r ma u m n ovo m o d elo d e geração de receita para o seu negócio, viabilizando destinos por meio de uma oferta incomparável de passeios, atrativos, transfers e ingressos”, afirma o presidente da Easy Travel Shop, Michael Barkoczy. DREAM TEAM A ETS t ra z em s ua e s t r u t u ra nomes renomados do trade. Entre os executivos, Bárbara Piccolo será responsável pela diretoria de Produtos e Operações; Emerson Amaral pela diretoria Estratégica; Marcos Tadeu responderá pela diretoria de Marketing; Evandro Kulm assume a diretoria de TI e, Ricardo Cáceres terá a diretoria Administrativa e Financeira. “Além disso, teremos o Ary Xavier com o ger ent e d e Vend a s Bra sil, nossa mais nova aquisição”, comenta Barkoczy. No time, há ainda nomes conhecidos do trade turístico como Celso Bellegarde, Otávio Dadamo, Paulo Vanali e Sandro dos Santos. “A Barbara é a pessoa no Brasil que mais entende de produtos e operações”, complementa. DIFERENCIAIS E ESTRUTURA A Easy Travel Shop é uma plataforma inteligente que une comunicação e u s a bilid a d e ent re o con su m id or final, o afiliado e o receptivo. “Nossa tecnologia é toda integrada, dando total segurança tanto para quem vende quanto para quem compra. Sempre sonhei em ver uma “nave” dessas com t a nt a te cnologia embarcada funcionando”, brinca o diretor de Tecnologia, Evandro Khum. São mesmo muitas possibilidades tecnológicas dentro da plataforma. Na área de controle, por exemplo,

“os af iliados, p oderão monitorar suas vendas em uma ferramenta de simples entendimento e manuseio, inclusive tendo acesso on-line sobre todas as compras de seus clientes mesmo quando em viagem. Além disso, terá acesso a toda remuneração que será paga semanalmente”, comenta o diretor Financeiro Ricardo Cáceres. O executivo complementou ainda que a ETS nasce com uma estrutura robusta de governança corporativa, comparável a grandes companhias de capital aberto. “Tem o s a lg un s pilares que s ão essenciais para o nosso negócio, entre eles os descontos, benefícios; variedade de atrações, e a segurança na entrega de um ótimo serviço nos destinos escolhidos”, comenta Barkoczy. “Além disso, o agente de viagens que estiver inscrito na plataforma será indicado ao atendimento de novos usuários

provenientes da internet”, emenda o gerente de vendas Brasil, Ary Xavier. COMO SURGIU Para entender a origem da plataforma, o diretor de Marketing, Marcos Tadeu, explicou o conceito. A ideia nasceu, segundo ele, literalmente de um sonho que ele teve. “Sonhei com um agente de viagens saindo de um Uber. Então pensei, como ninguém nunca pensou nisso antes? Por que o agente ainda não ganha sobre o que o cliente compra no destino?”, contou. A partir daí, o sonho começou a ganhar forma. Em um segundo momento, Michael Barkoczy, que já estava t rabalhando em um projeto de tecnologia para o Turismo, ingressou no time. Como as iniciativas eram sinérgicas, eles se uniram. “Eu já havia trabalhado com o Michael e ele tem todo este entendimento com o agente de viagens. Além de sempre

Michael Barkoczy, presidente da Easy Travel Shop

Equipe da Easy Travel Shop conta com grandes nomes do Turismo

ter montado equipes vencedores. Ele é um cara maluco, porque pensa fora da caixinha”, definiu Tadeu. Por outro lado, Barkoczy explicou que após alguns meses em um período sabático, decidiu ir atrás de um sonho, que era prover te cnologia para o Turismo. “Eu já batia nisso antes da pandemia. A tecnologia é o caminho p orque o mund o es t á mud a nd o. Quando o Marcos Tadeu me mostrou o projeto pensei como não pensei nisso antes? Hoje estamos aqui lançando. É um dos dias mais importantes da minha vida. Temos um sonho de fazer algo diferente”, complementou. ETAPAS DE LANÇAMENTO Como toda startup, a Easy Travel Shop fará seu lançamento apoiado em fases de trabalho. Nesta primeira etapa do soft opening que iniciará a p ar t i r d o dia 1 d e ou t u b ro d e 2020, a plat afor ma terá 70% dos destinos brasileiros disponíveis para

comercialização, p odendo chegar ao final do soft opening com 100% de toda oferta nacional cadastrada. “A p a r t i r d e 2 d e s et em b r o, a s agência s p odem acessar este link w w w.ea s yt ravelshop.com.br e s e cadastrar. Os primeiros 100 inscritos farão parte deste momento inovador do turismo nacional”, comenta Ar y Xavier. MERCADO ESTRANGEIRO A s egunda fa s e de impla nt ação da Easy Travel Shop será baseada n o i n co m i ng. O u s eja, ofer e cer todo o conhecimento tecnológico d es envolv id o i n h ou s e, a lia d o a uma distribuição eficaz para fora do Brasil. “A ETS está negociando uma aliança com um gr upo importante de dist ribuição de conteúdo p elo Brasil e p elo mundo. Esta aliança contemplará um acordo comercial para a distribuição e consumo dos produtos da ETS por meio de APIs”,

a f i r m a o d i r et o r d e E s t rat ég ia, Emerson Amaral. APOSTA NO TURISMO E NAS AGÊNCIAS DE VIAGENS Por fim Michael reitera que a Easy Travel Shop é uma empresa que nasce de um sonho. Ela chega ao mercado com uma nova forma de comercializar uma série de produtos já conhecidos e necessários para todas as viagens: as experiências, mas com um diferencial que é remunerar o agente de viagens p or isso. “Acreditamos no Brasil, acreditamos no Turismo e, sobretudo, acreditamos nos agentes de viagens. Precisamos dar ferramenta para eles trabalharem, pois é a maior rede de distribuição que existe em qualquer mercado. Estou com a faca nos dentes e nós vamos para cima. A pandemia está perdendo a força e chegamos na hora certa”, finalizou. Informações: easytravelshop.com.br.


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AGÊNCIAS E OPERADORAS

Marcas B2B da CVC Corp serão unificadas até dezembro Agora sob comando único, Rextur Advance, Trend, Visual Turismo e Esferatur buscam sinergias e integrações Anderson Masetto Quat ro marcas e um só objetivo: vender para os agentes de viagens. Rex t u r Ad va n ce, Tr en d, Vi s ua l e E s f e r a t u r p e r t e n c e m a CVC Co r p e d evem p a s s a r em b r eve p or mud a n ça s. A p ós a mud a n ça orga nizacional iniciada em ma io, com a escolha de Luciano Guimarães para comandar o que se passou a se chamar de B2B, veio a integração de sistemas e sinergias das equipes. O próximo passo é agora a unificação das marcas. “Es t a mos t ra ba lha ndo em uma junção das marcas. Foi cont ratada uma empresa esp e cia liz ada p a ra fa z er e s t e e s t u d o, qu e envolve p es quis a s com client es, fo r n e ce d o r e s, cola b o ra d o r e s e acionistas. Provavelmente teremos uma só marca”, revelou Guimarães em ent rev is t a exclusiva ao M&E. “S erá u m n ovo n egócio, qu e cha maremos de um novo nome”, complementou. De acordo com Luciano, estas são marcas muito antigas e tradicionais d o Tu rism o e qu e o s agent es d e viagens consideram muito. Segundo ele, muitos têm história com estas empresas e, p or isso é imp ortante o u v i-l o s. “Per ceb em o s qu e não existe uma resistência, porque hoje a s marca s cont inua m s eparad a s. Vejo muito o exemplo da Rex t ur, fez est a junção com a Adva nce e hoje tod o mund o s e a co s t um ou. Isso é uma tendência e vai acontecer agora também. Aqui começamos a de B2B, p orque são muitas marcas e, até o f inal do ano teremos uma nova”, disse. A ESTRUTURA Com as mudanças, a estrutura das unidades B2B também foi revista. A ideia é que ma is en xut a ela s e tor ne mais ágil e ef iciente. Flávio Ma r qu e s é o d i r et o r d e Ven d a s d a Rex t u rAd va n ce e Tr en d na s b a s es d o Es t a d o d e São Paulo e regiões Norte e Nordeste; Leonardo M ig na n i, d i r et o r d e Ven d a s d a Esferat ur e Trend nas bases do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Mina s Gerais e regiões Centro-Oeste e Sul. Cleiton Feijó, diretor de Vendas da Visua l Turismo em todo o Bra sil, cuida também das vendas lazer da Trend. Esequiel Santos, nome muito reconhecido na Trend, passa a ser gerente de Relacionamento com o Mercado. A área de Vendas Assistidas tem Cristiane Jay me como diretora de Atendimento de Produto Terrest re e Emerson Cardoso como gerente Executivo de Produto Aéreo para todas as marcas B2B. Como suporte, as unidades B2B têm Renata Esteves com o di r eto ra d e Mar ket i ng e Rodrigo Ca mara como diretor de Planejamento Comercial. Por f im, Ro b er to A raujo é o gerent e executivo de Op erações. VENDAS ASSISTIDAS O u t r o p o nt o ci t a d o p o r el e é o rela ciona m ento. Para Lu cia no, o Tu r i sm o é fei t o d e p e s s o a s e, p a ra o a gent e d e v ia gen s qu em

Luciano Guimarães, diretor das unidades B2B da CVC Corp

es t á atendendo ele é muito importante, uma vez que ele confia muito na s p es s o a s. Por is s o, foi criada uma nova área, a de Vendas Assistidas, que antes era chamada s i m pl e s m ent e d e at en d i m ent o. “ Te m o s a l i e s p e c i a l i s t a s q u e con h e cem muito d o n egócio e navega m em fer ra m ent a s s u p er técnicas. Eles ap óiam o agente na venda”, contou. De acordo com o executivo, este departamento ganhou muito mais imp ortância neste momento, uma vez qu e a s ven d a s p a s s a ra m a levar um temp o muito maior. Isso p orque as p essoas têm muito mais perguntas por conta dos protocolos e dema is det a lhes que pa s s ara m a a co m p a n ha r a s v ia gen s. “A s ven d a s s e t o r na ra m mu i t o m a i s consultivas e a prestação de serviço neste momento aflorou muito e o conhe cimento do produto é cada vez mais imp ortante”, acredita. INTEGRAÇÕES Desde que esta nova configuração fo i d e f i n i d a, a s i n t eg r a ç õ e s j á t ivera m in ício. Fora m rea liz ado s cr o s s- s el l i ng s, v i s i t a s v i r t ua i s, t reina mentos e lives com agentes

de viagens de todas as marcas B2B. Também foi implantada a plataforma Esfera fácil para todas as bases no Brasil e a unificação da Platafor ma de Treinamento, a Aprimora. “Nes t e p er ío d o f i zem o s muit a coi s a. Acr e d it o qu e e s col h em o s o m o m en t o c er t o , p o r qu e fo r a d a p a n d em ia s er ia mu i t o m a i s dif ícil p a s s ar p or es t e proces s o. Não estamos deixando de investir também, com produtos e promo ções, além de est ar mos na Abav Collab com todas as nossas marcas”, ressaltou.

procura destinos como Maldiva s, Méx i co e Ca r ib e. “Em a go s t o, Maldivas foi um dos destinos que mais vendemos. Isso porque ele está aberto e sem casos de Covid. Quando o destino está ab erto e se mostra seguro, as pessoas vão”, destacou. Ainda sobre produtos, o executivo lembrou das chamadas “escapadas”, qu e s ão v ia gen s d e c a r r o p a ra des t inos próx imos. Como ap oio, fo ra m env ia d o s fold er s v i r t ua i s a o s agent e s p a ra qu e p u d e s s em div ulgar aos clientes colocando a sua própria marca.

PRODUTOS Ne s t e p er ío d o a u n id a d e B2B d a CVC Co r p t a m b ém r ela n çou a Cent ra l de Carros da Trend e o la n çou a Cent ra l d e Cr u zei ro s e a Cent ra l d e Gr u p o s, a m b o s na marca Visual. Out ra nov idade foi a inclusão de produtos voltados ao público LGBT, o Glamping, que são opções de hospedagem onde há uma exp eriência de acampamento com o mesmo conforto de um hotel, e pacotes acessíveis para pessoas com algum tipo de mobilidade reduzida. Guimarães reitera ainda que tem visto algumas tendências, como a

RETOMADA As vendas já estão mais aquecidas, s egundo Guimarães. A CVC Cor p fechou a última semana de agosto com 30% em vendas na comparação co m o m e sm o p er ío d o a nt er io r. A vol t a a o s m e s m o s p at a m a r e s de 2019, ele acredita que só deve aconte cer em 2022. A prev isão é d e qu e o volu m e d e 2020 s eja o e quiva lente a 50% do regis t rado ano passado. O segmento de lazer e s t á l id e r a n d o a r e t o m a d a e a prev is ão é d e qu e a s v iagen s d e negócios retor nem com mais força no segundo semest re de 2021.


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SERVIÇOS

Locação de veículos é o primeiro setor a reagir a crise Tecnologia, novos produtos e novos hábitos dos viajantes faz com que setor já experimente uma retomada concreta

Setor se cercou de protocolos e tecnologia para passar pela crise

Anderson Masetto, Igor Regis e Pedro Menezes O reforço de tendência s que já existiam antes da pandemia também acompanha o setor de locação de veículos. Processos quase que 100% virtuais, ampliação na gestão de frotas e uma higienização dos carros mais cuidadosa. Estes são apenas alguns dos pontos que estão fazendo deste seguimento um dos mais rápidos nesta retomada. No feriado prolongado de 7 de setembro, por exemplo, cidades como São Paulo chegaram a ter falta de carros em lojas de algumas locadoras. Os números da Abracorp referentes ao segundo trimestre também mostram que a locação nacional foi um dos itens com menor queda devido a pandemia da Covid-19. Enquanto este segmento teve uma baixa de 48,6% no período, a média geral foi superior a 90%. Na s úl t i m a s s em a na s, o M&E conversou com os dois principais players do mercado de locação nacional, a Localiza e a Movida. O objetivo foi entender as ações promovidas para mitigar os efeitos da crise e também as estratégias para passar por este momento. Os resultados divulgados p ela s dua s compa n hia s – a mba s com capital aberto – mostram que a retomada para a locação de veículos no Brasil já começou. A Localiza, por exemplo, obteve em junho de 2020, a divisão de aluguel de carros uma taxa de utilização em 60,7%, 7,7 pontos percentuais maior que em abril, já mostrando recuperação dentro do trimestre. A tarifa média também cresceu, bem como a divisão de Gestão de Frotas, cuja receita expandiu em 14,8%. Os resultados operacionais da Movida referentes ao segundo trimestre de 2020 mostram um aumento de 6% na receita em relação ao mesmo período do ano passado. Embora as vendas do rent a car

tenham caído 8%, a taxa de ocupação se manteve em níveis de 73%. Em gestão e terceirização de frotas (GTF), houve uma expansão de 20% no volume de diárias na comparação com o mesmo período do ano passado, superando a marca de 3 milhões, com 33 mil carros operacionais. SEGURANÇA Sobre os protocolos e aumento dos cuidados com a higiene, o diretor de Marketing e Vendas da Localiza, Paulo Henrique Pires, ressaltou que os procedimentos foram feitos com muito cuidado e detalhes para passar segurança ao cliente. “As lojas são higienizadas mais de uma vez por dia, há a marcação de distância e o atendente fica separado por uma proteção acrílico, além da disponibilização do álcool em gel em todos os pontos”, contou. Em relação aos carros, eles são higienizados a cada cont ato com uma pessoa e, na hora da retirada, os 12 pontos que mais são tocados durante o uso receb em uma nova higienização. “Estamos falando do cinto de segurança, retrovisores, câmbio, alavanca de porta, volante e outros. A ideia é dar esta segurança ao cliente e mostrar que a locação de carros é muito segura como forma de deslocamento neste momento”, destacou. Há ainda uma série de protocolos volt ad o s exclu siva m ent e ao s colaboradores. “Disponibilizamos a nossa frota para que os colaboradores não precisassem utilizar o transporte público, garantindo assim a integridade deles neste deslocamento”, revelou. Já no caso da Movida, o diretor executivo de Marketing e Vendas da Movida, Jamyl Jarrus, explicou que no início da pandemia o aluguel de carros foi entendido como um sérvio essencial, porque tem que servir ao setor agrícola e aos profissionais da saúde. Por este motivo, os protocolos foram adotados

Jamyl Jarrus, diretor executivo Marketng e Vendas da Movida

muito rapidamente. “No s s a s loja s p r e cis ava m s e ma nter ab ert a s, ma s obv ia mente e x i s t i a o m e d o p e l a fa l t a d e i n fo r m a ç ã o . Ad o t a m o s e n t ã o , vários novos protocolos, tanto na loja, no momento da cont ratação, c o m o n a e n t r e ga d o v e í c u l o ” , contou. “Quando o cliente chega, el e t em e s cu d o s d e a cr íl i co em

cada ponto de atendimento e álcool em gel. Pa ssa mos a adotar novos p ro ce di m ento s d e h ig ien i z a ção, incluindo a lavagem gera l que já acontecia antes, há uma higienização no s p onto s d e cont ato e d ois saches de álcool dentro do carro”, complementou. Além disso, para dar uma segurança maior para o cliente, após a higienização, os carros são


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SERVIÇOS

nas vendas as agências Abracor p. Enquanto a média geral ficou em 48%, a Movida recuou apenas 25%. “Nós lançamos produtos exclusivos para a base de agências, o time comercial também agiu muito rápido e segue muito próximo dos agentes, além uma negociação mais flexível. “Claro que 25% é uma queda acentuada, mas posso assegurar que estamos retomando fortemente nossa produção com as agências corporativas”, garantiu.

Paulo Henrique Pires, diretor de Vendas da Localiza

“lacrados” com selos nas portas para que apenas a pessoa que alugou o veículo possa abri-lo. AJUDA DA TECNOLOGIA A tecnologia é também um dos trunfos das locadoras neste momento. A Loca li z a já t in ha o a plicat ivo “Localiza Fast”, mas ap enas para a lg u ma s cid a d e s. Ago ra, com a pandemia ele foi ampliado e tem sido muito adotado pelos clientes, conforme relatou Paulo Henrique. “Já estávamos investindo muito forte no Localiza Fast e ampliamos agora. Nele, o cliente consegue retirar o carro sem passar pelo balcão. Todo contato é feito pelo celular e é hoje uma vantagem muito grande neste momento”, contou. “A tecnologia passou a ser um item essencial durante a pandemia”, adicionou. O mesmo acontece com a Movida, que a mpliou o s eu web che ck-in. Segundo ele, este processo foi acelerado durante a pandemia porque torna a experiência na loja muito mais rápida. “O aplicativo diminui o tempo de 15 para cinco minutos e acaba ficando menos tempo dentro da loja. Ele faz tudo de forma antecipada e chega na loja já com o QR Code apenas para retirar o veículo”, explicou. “Esta é uma de nossas características e vamos seguir apostando em tecnologia. Queremos que a pessoa passe menos tempo dentro da loja e tenha uma experiência boa dentro do carro”, completou. RESULTADOS Pires comentou que um dos destaques neste momento os contratos de curto prazo de rent a car, a queda foi maior do que nos de longo prazo. A recuperação, porém, se deu antes do que qualquer out ro do Turismo, com níveis de vendas já bastante relevantes no mês de junho. “Quando olhamos para junho, é bastante significativo porque nos coloca nos mesmos patamares do ano passado. Foi um processo de recuperação bastante surpreendente, claro com muito trabalho, mas que mostra a resiliência do setor de locação de veículos durante a pandemia”, disse. “Sofremos bastante no início e estamos recuperando, mas é preciso se atentar que tivemos um crescimento de 30% no ano passado”, completou. Jamyl Jarrus lembrou que a Movida agiu rápido no início da pandemia e que o pior momento foi em abril, uma vez que as empresas começaram a fechar em março. Foram feitas diversas

ações para manter os carros, como por exemplo, dois meses gratuitos para os motoristas de aplicativo que tiveram Covid, renegociação de tarifas e redução de frota para que a taxa de ocupação permanecesse em um nível mais saudável. “Por um outro lado, o mercado de semi-novos estava aque cido. Fomos fazendo muitos trabalhos em várias frentes, inclusive com agências de viagens corporativas para iniciar esta retomada”, afirmou. NOVOS PRODUTOS A mobilidade foi um dos setores mais impactados durante a pandemia. Por este motivo, muitas pessoas passaram a utilizar o carro e, consequentemente a locação para se locomover. Com isso, ganhou força o chamado carro por assinatura, produto que as locadoras têm ampliado e flexibilizado cada vez mais. De acordo com Paulo Henrique

Pires, este produto já ex iste, mas em breve será lançado um novo para p essoas físicas. “Já começamos a notar as características da demanda. E as pessoas não querem imobilizar recursos em um veículo, portanto, começam a utilizá-lo neste modelo”, explicou. “A terceirização com este mindset tem favorecido os negócios”, complementou. Jarrus também ressalta que o carro por assinatura está crescendo desde maio, justamente pelo fato das pessoas estarem em busca de alternativas para a mobilidade. O diferencial, no entanto, é que este tipo de produto passou a ser disponibilizado para venda pelas agências corporativas. “Isso fortalece as duas pontas, as agências que estão com uma venda menor dos demais produtos e disponibilizamos o aluguel de carros como alternativa”, falou. O executivo também comentou a queda menor do que as concorrentes

Locadoras criaram produtos e valorizaram o trabalho das agências de viagens

MUDANÇA DE PERFIL Paulo Henrique Pires, da Localiza, citou dua s t end ência s que es t ão a cont e cend o nes t e m om ento. A p ri m ei ra é o t em p o m édio d e loca ção, qu e t em sid o a m plia d o significativamente. Isso porque tanto empresas como pessoas físicas têm optado p or ficar mais temp o com veículo justamente para utilizá-los não apenas em viagens, mas em outros t ip os de desloca mentos. A ou t ra ocorre por conta da diminuição da taxa de devolução, permitindo que o carro seja entregue em outra cidade por um custo muito menor.

FATURAMENTO NO SEGUNDO TRIMESTRE Localiza: R$ 1,6 bilhão Movida: R$ 1,05 bilhão FROTA Localiza: 305 mil Movida: 105 mil


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AVIAÇÃO

Azul e Gol ampliam demanda e oferta em agosto Companhias aéreas brasileiras continuam aumentando gradativamente o número de voos, bases e passageiros embarcados Pedro Menezes A av ia ção es t á, a o s p ou co s, retomando as suas atividades. Em agosto, a Azul registrou uma ampliação de 26,4% na demanda em relação ao mês de julho. A oferta, por sua vez, teve um crescimento de 33,3% e a ta xa de ocupação alcançou 75,5%. No caso da Gol, a companhia operou aproximadamente 190 voos por dia e teve uma demanda 19,8% maior em relação ao mês anterior. A oferta teve um incremento de 17,8%, fazendo com que a taxa de ocupação chegasse a 79,4%. Até o fechamento da edição, os dados da Latam Airlines não tinham sido divulgados. “Em agosto voamos mais de 40% da capacidade doméstica comparada com o mesmo período no ano passado. Além disso, durante o mês tivemos uma melhora significativa nas tarifas e na re ceit a, o que reforça nossa conf iança no aumento s equencial de nossa capacidade,” disse John Rodgerson, CEO da Azul.

Companhia registrou aumento de 34% nas vendas de bilhetes no mês passado

Dados operacionais da Azul mostram que companhia está se recuperando

VENDAS DISPARAM A Gol anunciou que o mês passado ficou marcado por um crescimento de 28%, em relação a julho de 2020, na busca por passagens aéreas em seu sistema. Como reflexo do maior interess e, a compa nhia regist rou au m ento d e 34% na s vend a s d e bilhetes, em todos os seus canais de venda, comparativamente a julho de 2020. Ainda de acordo com a companhia, com os voos adicionais durante o mês, a receita de passageiros transportados aumentou 19% s obre julho/2020, decorrente da gestão de capacidade. “D e s co n s id era n d o p a ga m ent o s relacionados ao serviço de dívida, o consumo líquido de caixa foi de R$ 6 milhões/dia, incluindo cerca de R$ 14 milhões/dia de entradas operacionais (vendas e recebíveis)”, informou a

companhia. Para o rest a nte de 2020, considerando receitas estimadas, sem reembolsos de TAE, resultados dos acordos com colaboradores, lessores e fornecedores, e com o pagamento integral de despesas financeiras, a Gol prevê um consumo líquido de caixa da ordem de R$ 3 milhões/dia. TARIFAS EM QUEDA A tarifa média doméstica da aviação comercial brasileira foi de R$ 294,02 durante o segundo trimestre, de acordo com dados revelados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O valor teve redução de 34,3% em comparação com o mesmo período de 2019, quando a média praticada foi de R$ 448,65. A Anac informa ainda que, em percentual, foi a maior redução

registrada no segundo trimestre desde 2009. No acumulado do 1º semestre do ano, o preço médio da tarifa doméstico ficou em R$ 353,12, redução de 14,9% com os valores registrados no mesmo período de 2019, quando a tarifa média foi comercia liz ada p or R$ 414,71. O p er íodo p er ma ne ceu s ob forte impacto no setor aéreo provocado pela pandemia do novo coronavíru, informa a Anac. Por cont a des te cenário, des de março, as empresas aéreas reduziram drasticamente a oferta de voos. De abril a junho deste ano, a Latam reduziu a sua oferta de voos domésticos em 90,2%, enquanto a Gol e a Azul diminuíram em 89,9% e 81,4%, respectivamente, em comparação com o mesmo período de 2019. Os dados de julho deste ano

mostram uma leve retomada, com oferta de voos no mercado doméstico 76,3% menor na comparação com o ano anterior. De abril a junho deste ano, 12,6% das passagens foram comercializadas com tarifas aéreas abaixo de R$ 100,00 e 56,9% abaixo de R$ 30 0,0 0. As pa ssagens acima de R$ 1.50 0,0 0 representaram 0,9% do total. Ent r e a s p r i n cip a i s em p r e s a s brasileiras, que representaram 99,7% da demanda p or t ransp orte aéreo doméstico de passageiros, a Latam teve redução de 38,9% na tarifa aérea média doméstica no 2° t rimest re deste a no em comparação com o mesmo período de 2019. Gol e Azul também apresentaram redução no indicador, da ordem de 36,7% e 25,5%, respectivamente.

Alta: América Latina tem tendência de recuperação Da d o s d o r elatór io d e t ráfego m en s a l d a A s s o ci a çã o L a t i n o Americana e do Caribe de Transporte Aér e o (A l t a) r evela m qu e a s co m p a n h ia s a ér e a s qu e o p era m n o m er c a d o lat i n o- a m er i c a n o e caribenho transportaram, em julho de 2020, 4,9 milhões de passageiros, o equivalente a 87,6% a menos do qu e n o m e s m o p er ío d o d o a n o anterior. Apesar da queda em relação a 2019, os números ap ontam uma tendência de recuperação do setor aéreo na região, informa a Alta. O leva nt a m ent o m o s t ra qu e hou ve um aum ento sig n if icat ivo de passageiros em relação ao ponto m a i s b a i xo d e t ráfego a ér e o d o a no, regist rado em abril, qua ndo a p e n a s 1 ,1 m i l h ã o d e p e s s o a s fora m t ra nsp ortada s. “Um marco definitivo de julho foi a reabertura de importantes mercados, como a República Dominicana, uma etapa i m p o r t a nt e p ara o Carib e, o n d e

grande parte dos turistas que visitam a reg ião ch ega m p or v ia a érea”, ressalta José Ricardo Botelho, CEO da Alta. No acumulado de 2020, a redução no tráfego de passageiros ultrapassa 56%, volume superior às projeções de redução feitas em abril, quando estimava-se que a queda no tráfego aéreo seria de cerca de 50% em 2020 em comparação a 2019. Para agosto, a expectativa é de que se mantenha a melhora nos níveis de tráfego de pa ss ageiros, dev ido à reat ivação do setor no Panamá (para voos de conexão), Costa Rica e Honduras. “É o m o m ent o o p o r t u n o p a ra a b ri r o s c éu s e colo car em a ção o i m p o r t a nt e t ra b a l h o qu e vem s en d o r e a l i z a d o com o s s eto r es público e privado de concretização d e p r ot o col o s co o rd ena d o s e ha r m o n i z a d o s p a ra r ev i t a l i z a r completamente a cadeia do turismo”, conclui José Ricardo Botelho.

Apesar da queda em relação a 2019, os números apontam para uma tendência de recuperação do setor aéreo na região


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MERCADOEEVENTOS.COM.BR

Mais lidas

EMBRATUR - Um dos pilares da atual gestão da Embratur e atuando como diretor de Marketing e Comunicação da agência, Osvaldo Matos de Melo Junior pediu a exoneração do cargo. Ele foi nomeado, em junho de 2019, logo após a entrada de Gilson Machado Neto na presidência do órgão. Segundo a carta enviada ao presidente Jair Bolsonaro, Matos alega assuntos pessoais inadiáveis como o motivo do pedido. Pernambucano, Osvaldo Matos é publicitário e sociólogo. Possui vasta experiência na gestão, planejamento e criação de marketing para empresas públicas e privadas. Assim como Gilson Machado, Osvaldo fez parte do grupo temático do Turismo na equipe de transição do governo. GRUPO ARBO - O Grupo Arbo contratou recentemente duas novas executivas, que estarão focadas na criação de uma nova marca, a ser lançada nas próximas semanas: Grace Cauzo, ex-Queensberry, com mais de 20 anos de experiência no Turismo, e Cleusa Perroud, com mais de 30 anos de mercado. Grace tem mais de 20 anos de experiência no mercado de turismo, atuando nos segmentos de eventos, viagens de incentivo, prospecção, marketing e relacionamento com clientes nas áreas de B2B e B2C. Cleusa trabalhou na Stella Barros Turismo entre 1989 e 2003 e passou os últimos 17 anos na Top Service Incentive Travel, onde foi responsável pelo gerenciamento de captação e fidelização de clientes estratégicos e o desenvolvimento de roteiros exclusivos para viagens de incentivo. BAHIA PRINCIPE - Antonio Teijeiro é o novo diretor geral do Bahia Principe Hotels & Resorts. O executivo chega para definir e implementar o plano estratégico da rede hoteleira para os próximos anos, bem como enriquecer a atual visão e forma de operar da companhia, a fim de aumentar o bem-estar de todos os profissionais da equipe. O objetivo neste momento é de atrair os melhores talentos, ser mais eficiente e estar mais perto dos clientes. Com formação em Direito, Antonio Teijeiro desenvolveu toda a sua carreira profissional na área de gestão do setor hoteleiro, colaborando com companhias como Marriott, Renaissance, Wanda Group y Wharf Hotels – Marco Polo y Niccolo -, entre outras. Nos últimos vinte anos trabalhou na Espanha, Oriente Médio, Portugal e Ásia, especialmente na China. PRATAGY -O Grupo Pratagy contratou Anthony Campos para o cargo de gerente de Marketing. Anthony chega para contribuir com a sua experiência na construção e Gestão de Marcas, Novas Mídias, Branded Content, Marketing Digital e Gerenciamento de Vendas de espaços publicitários. Essa é a primeira vez do executivo no setor hoteleiro. “É com bastante motivação que início essa nova etapa profissional numa organização referência no turismo e no entretenimento, como o Grupo Pratagy. Temos produtos de alta qualidade e nosso objetivo é potencializar ainda mais a percepção do público para as experiências únicas que podemos proporcionar pelas nossas marcas.”, ressaltou Anthony.

AGENDA

27/09 a 2/10 20 e 22/10 ABAV COLLAB

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Abav Collab é o evento que a Abav realizará no lugar da sua tradicional WTM-LA FESTURIS 2020 Abav Expo. A expectativa éUma reunirdas mais de 30 mil profissionais de Turismo de todo o Brasil. O sevento 100% online e os principais feiras de turismo da Por cont a do ris coserá s cau s ado s p elo visitantes visitar – depara forma virtual – os estantes das empresas expositoras. Na interação América poderão Latina foi adiada o segundo coronavírus,a Fundação AIP – organizadora nos estantes,Acontecerá o agente deentre viagens baixar em-PDF, fazer reuniões e assistir vídeos semestre. ospoderá dias 20, 21 materiais da BTL anunciou o adiamento da aedição ee lives. Osoutubro visitantespor também participar de palestras e painéis, além de fazer networking. 22 de contapoderão da pandemia deste ano, que aconteceria em março, para Informações: do coronavírusabav.com.br (Covid-19), que bagunçou o fim de maio. As autoridades portuguesas o calendário de eventos. O encontro seconcluíram que deixaram de estar reunidas as gue marcado no Expo Center Norte, em condições para poder assegurar a realização São Paulo, para o evento B2B de três dias do evento nas datas originalmente previstas. que promove a A mérica Lat ina para o WTM-LA “Assim, com o objetivo de corresponder mundo e t raz o mundo para a América A WTM Latin America tem nova data. A feira acontecerá dee 6necessidades a 8 de abril de 2021 no Expo aos anseios de promoção do Latina,Norte. criando Center A oportunidades oitava edição dapessoais WTM-LA estava inicialmente marcada para acontecer setor do turismo, a Fundação AIP entendeu e de negócios. entre os dias 31 de março e 2 de abril, mas devido o avanço da pandemia de Covid-19, a adiarpara a BTL para21ose próximos dias 27O Informações: latinamerica.wtm.com Reed Exhibitions anunciou em março o adiamento os 2020 dias 20, 22 de outubro. a 31 de maio”, diz a nota oficial. Para esta atual cenário da pandemia levou a organização a optar por um novo adiamento. edição, estavam confirmados cerca de 1500 Informações: latinamerica.wtm.com expositores de 67 destinos internacionais. Informações: festivaldascataratas.com

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FESTURIS 2020 Sempre de olho nas tendências do mercado mundial, O Festival de Turismo de Gramado ocorre de 5 a 8 de novembro, no Serra Park, em Gramado. Esta edição apostará em segmentos que estãoABAV em pleno crescimento. espaço estão a nova localização em uma 48ª EXPO E 53º ECBEntre as novidades do WTM LONDRES área maior dentro da feira, o crescimento expositores e aestá abertura para oentre mercado A 48ª ABAV Expo Internacional de no número A de WTM Londres marcada os internacional. O Encontro espaço é voltado para operadoras, dias hotelaria corporativa, destinos, CVBs e outras Turismo e 53º Comercial 2 e 4 de novembro. É considerada marcas que atuam diretamente turismo Braztoa acontecem entre osno dias 23 de negócios. uma das mais importantes do calendário festurisgramado.com eInformações: 25 de setembro, no Expo Center tur ístico inter nacional de feiras. Será

23 a 25/09

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Norte, em São Paulo. Neste ano a 41a e d i ção d a fei ra qu e, n o a n o coladinha com a WTM-LA, a Abav passado, recebeu mais de 51 mil pessoas é considerada a principal feira de durante os três dias, incluindo nove mil turismo Brasil e reúne os principais buyers, cinco mil expositores e três mil FESTIVALdoDAS CATARATAS fornecedores, buyers e visitantes em deAlém mídia, com o objetivo O Festival das Cataratas foi adiada para os dias 2, 3 profissionais e 4 de dezembro. disso, serão realizados busca de negócios. de ultrapassar os £ 3,4debilhões (R$ 17,5 dois eventos complementares online. O Hackatour Cataratas – uma maratona programação para Informações: www.abavexpo.com.br bilhões) o desenvolvimento de soluções para o turismo – ocorre nos diasem 7, 8negócios. e 9 de agosto, e o Fórum InterInformações: nacional de Turismo do Iguassu – principal evento técnico científico dowww.wtm.com turismo nacional – segue nos dias 9, 10 e 11 de setembro. Informações: festivaldascataratas.com

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EUA flexibilizam restrições para voos do Brasil

Nova diretriz autoriza pouso de voos saídos de uma série de países e é primeiro passo para permitir entrada de brasileiros

C o s t a C r u z e i ro s c a n c e l a t e m p o ra d a 2 0 2 0 / 2 0 2 1 n a América do Sul

CVC Corp trabalha na unificação de suas marcas B2B Empresa estuda transformar as suas unidades focadas nas vendas para agentes de viagens em uma marca única

A r madora não viu condições para trazer suas embarcações ao Br a sil n e s t e a n o, ma s já a b r iu vend a s p a r a 2 021/ 2 02 2

www.mercadoeeventos.com.br www.mercadoeeventos.com.br Circulaçãonacional nacionalatravés através de de mala mala direta Circulação Presidente Roy Taylor Presidente Roy RosaTaylor Masgrau Vice-Presidente Presidente Roy Taylor (rosamasgrau@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2222 - (55-21) 3215-1827 Vice-Presidente Rosa Masgrau Rosa Masgrau Vice-Presidente Editor-chefe Anderson Masetto (rosamasgrau@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2222 - (55-21) 3233-6316 (rosamasgrau@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2222 3215-1827 (anderson.masetto@mercadoeeventos.com.br) - (55-11)- (55-21) 3123-2236 Editor-chefe Anderson Masetto Web-Editor Pedro Menezes (anderson.masetto@mercadoeeventos.com.br) -- (55-11) 3123-2236 (pedro.menezes@mercadoeeventos.com.br) - (55-21) 3215-1844 (anderson.masetto@mercadoeeventos.com.br) (55-11) 3123-2236 Web-Editor PedroMari Menezes Diretora de Vendas Masgrau Diretora de Vendas Mari Masgrau (pedro.menezes@mercadoeeventos.com.br) - (55-21) 3215-1844 (mari.masgrau@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2249 (mari.masgrau@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) Diretora de Vendas MariJuliano Masgrau Diretor de Novos Negócios Braga 3123-2249 (mari.masgrau@mercadoeeventos.com.br) (55-11) 3123-2249 (juliano.braga@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2244 Gerente Administrativo e Financeiro -Juliana Barbosa de Novos eNegócios Juliano Braga DiretoraDiretor Administrativa Financeira Roberta Saavedra (juliana.barbosa@mercadoeeventos.com.br) (55-21) 3233-6246 (juliano.braga@mercadoeeventos.com.br) - -(55-11) 3123-2244 (roberta.saavedra@mercadoeeventos.com.br) - (55-21) 3215-1836 Assistente de Marketing Roberta Saavedra Diretora Administrativa eAndreia Financeira Roberta Saavedra Operacional Boccalini (roberta.saavedra@mercadoeeventos.com.br) -- (55-21) (andreia.boccalini@mercadoeeventos.com.br) (55-11) 3123-2222 (roberta.saavedra@mercadoeeventos.com.br) (55-21)3215-1836 3233-6202 Operacional Andreia Boccalini Operacional Andreia Boccalini (andreia.boccalini@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2222 Fotografia Eric Ribeiro | Designer Patrick Peixoto (andreia.boccalini@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2222 Reportagem SP (55-11) 3123-2239/2240 | Reportagem RJ (55-21) 3215-1844 Designer Patrick Peixoto Giulia Bottini (giulia.bottini@mercadoeeventos.com.br) Reportagem SP (55-11) | Reportagem RJ (55-21) 3215-1844 Igor Regis 3123-2239/2240 (igor.regis@mercadoeeventos.com.br) Fotografia Eric Ribeiro | Designer Patrick Peixoto Janaina Brito (janaina.brito@mercadoeeventos.com.br) Atendimento ao leitor (55-11) 3123-2222 Tecnologia Gestão de Infraestrutura de(55-11) TI WorkNet Atendimento ao leitor 3123-2222 Reportagem São Paulo (55-11) 3123-2239/2240 (fernando.carilo@worknetecnologia.com.br) Gestão de Infraestrutura de TI WorkNet Tecnologia André Montanaro (andre.montanaro@mercadoeeventos.com.br) Gerência de Internet GRM Internet e Serviços (fernando.carilo@worknetecnologia.com.br) (55-21) 3993-8492 Gerência de Internet GRM Internet e Serviços Igor Regis (igor.regis@mercadoeeventos.com.br) (55-21) 3993-8492 Lisia Minelli (lisia.minelli@mercadoeeventos.com.br) Departamento Comercial Storti (victoria.storti@mercadoeeventos.com.br) SãoVictoria Paulo (55-11) 3123-2222 | Rio Comercial de Janeiro (55-21) 3215-1836 Departamento São Paulo Rua Barão de3123-2222 Itapetininga, 151 Centro -3215-1836 Cep 01042-001 São Paulo (55-11) | Rio de- Térreo Janeiro- (55-21) (55-11) São Paulo Rua Barão deTelefone Itapetininga, 1513123-2222 - Térreo - Centro - Cep 01042-001 Reportagem Rio de Janeiro-21) 3233-6263 Rio de Janeiro AvenidaTelefone das Américas, 14.591 - Grupo 403 - Cep 22790-701 (55-11) 3123-2222 Pedro Menezes Telefone (55-21) 3215-1836 Rio de Janeiro Avenida(pedro.menezes@mercadoeeventos.com.br) das Américas, 14.591 - Grupo 403 - Cep 22790-701 Telefone (55-21) 3215-1836 Representante em Portugal Antonio LuizRepresentante Acciolly (antonioluizaccioly@gmail.com) em Portugal Atendimento ao(antonioluizaccioly@gmail.com) leitor (55-11) 3123-2222 + (351) 91199-0448 Antonio Luiz Acciolly + (351) 91199-0448 Representante nos Estados Unidos Departamento Comercial Spotlight – Marketing & Public Unidos Relations Representante nos Estados 1390 South Dixie Hwy. Suite 110 – São Paulo (55-11) 3123-2222 | Rio Janeiro (55-21) 3233-6202 Spotlight – Marketing &de Public Relations Coral Gables, Florida 33146 1390 Dixie Hwy. Suite – 647-6464 Estados Unidos -South Globe Travel Media +1110 (954) Denise Arencibia (denise@spotlight-marketingpr.com) Coral Gables, Florida 33146 São Paulo Rua Barão de Itapetininga, 1510044 - Térreo - Centro - CEP 01042-001 + (305) 498 Denise Arencibia (denise@spotlight-marketingpr.com) Patricia Rivera (patricia@spotlight-marketingpr.com) Tels (55-11) 3123-2222 - Fax0044 (55-11) 3129-9095 + (305) 498 + (786) 512 1760 Patricia Rivera Rio de Janeiro Rua(patricia@spotlight-marketingpr.com) Riachuelo, 114 - Centro - CEP 20.230-014 + (786) 512 1760 Telefone e Fax (55-21) 3233-6202

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