1ª Quinzena | Dezembro de 2020 Ano XVII | nº403 - mercadoeeventos.com.br
Rio Grande do Sul: Cambará, Bento Gonçalves, Gramado, Canela e Porto Alegre revisitados
Páginas 8 e 9
Ainda sem aval, MSC adia novamente início da temporada Armadora, única a ter navios no Brasil em 2020/2021, aguarda ainda a liberação da Anvisa
ENTREVISTA
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Michael Barkoczy, presidente da Easy Travel Shop, fala sobre os primeiros 60 dias de operações da empresa que promete transformar o mercado.
AVIAÇÃO
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Após redução drástica da malha, companhias aéreas nacionais devem atingir 80% dos voos que tinham antes da pandemia até o final de dezembro.
AGÊNCIAS E OPERADORAS
Página 6
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Schultz inova com o lançamento de circuitos pela região Sul do País. Denominado A Europa Brasileira, produto é o primeiro do projeto Travel in Brazil.
Confira a movimentação do setor e a agenda de eventos do Turismo. Página 14
NOVOS PACOTES O JORNAL DE MAIOR CIRCULAÇÃO DO TURISMO DO BRASIL
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ENTREVISTA
“ETS pode transformar a forma de vender viagens no Brasil”
promo ção p or meio das redes sociais e televisão em janeiro. Ainda em dezembro, na parte tecnológica, es t a mo s t ra zendo produ tores de conteúdo e blogueiros importantes para promover as experiências. Em um segundo momento, vamos abrir para produtores de conteúdo de todo o Brasil. M&E – Com estas integrações, o incoming está nos planos da ETS Michael Barkoczy – Sim. Para 2021 o incom ing está dent ro do nosso radar. Percebemos que as empresas conseguem ter acordos com hotelaria e aéreo, mas têm uma dificuldade enorme em ter experiências no portfólio. E conseguimos oferecer tudo isso dentro da nossa plataforma de uma for ma muito fácil. Vamos vir fortes no incoming e será um grande marco para o Turismo brasileiro. Será muito mais fácil comprar o Brasil para quem estiver lá fora.
Michael Barkoczy, presidente da Easy Travel Shop
Anderson Masetto No final de novembro, em uma rede social a Easy Travel Shop publica uma arte com a seguinte mensagem: “Já somos a maior plataforma de experiências no Brasil”. A esta altura, são 60 dias de operações, o classifica a empresa uma startup. Seria, então, um exagero cla ssif icá-la como “a maior do Brasil”? Para o presidente da ETS, Michael Barkoczy não, pois ela chega, nas palavras dele, como uma empresa disr upt iva e com o potencial de mudar a for ma como se vende viagens no Brasil hoje, beneficiando toda uma cadeia, que vai desde o agente de viagens, passando pelo operador, guias até o empresário que operacionaliza as experiências nos destinos. Ainda nesta entrevista ele detalha os primeiros dois meses de op erações e projeta ações para 2021. MERCADO & EVENTOS – Qual balanço é possível fazer destes primeiros 60 dias de operações? Michael Barkoczy - Abrimos no dia 1º de outubro em soft oppening com um pouco mais de 100 agências de viagens. Este período foi importante porque estes agentes nos ajudaram a testar a plataforma e já começaram a vender. Tivemos como melhorar por meio da visão deste profissional, o que para a gente foi muito importante. Até aqui, estamos dentro da agenda do que construímos. Em 1º de novembro teve início o nosso segundo momento, quando mais 600 agências de todo o Brasil e que já haviam se cadastrado ingressaram na plat afor ma. D es de o primeiro momento elas já começaram a divulgar os produtos e convidar os seus clientes para baixar o aplicativo. A ETS é B2C, mas que carrega junto o B2B, ou seja, traz a monetização para o agente de viagens, por isso eles f ica m muito confortáveis em
colocar o seu cliente lá. M&E – São hoje mais de 700 agências em praticamente dois meses. Isso significa que os profissionais entenderam bem o modelo de negócios da ETS? Michael Barkoczy - Todos os dias mais agências ingressam na plataforma. Isso demonstra que preenchemos uma lacuna. Era um produto que todos compravam, mas não remunerava o agente de vagens. O mercado não monetizava com a venda de experiências. Hoje, o agente de viagens tem a segurança de sab er que serão comissionados por tudo que venderem. M&E – E do ponto de vista do consumidor final? Michael Barkoczy – Primeiro, acho imp or t a nt e di zer que a plat aforma ETS é uma disruptura. Agora, é possível vender as experiências que os destinos oferecem via aplicativo, parcelado em dez vezes no cartão de crédito. Perceb emos que o cliente final gostou muito disso. M&E – Em relação a captação de produtos e serviços. Qual foi a evolução nestes 60 dias? Michael Barkoczy - Já mais de 2,2 mil experiências dentro da plataforma nestes dois meses. Entre 85 e 90% são no Brasil. Isso porque, por estratégia, entendemos que em função da pandemia deveríamos calibrar bem e ter muitas experiências dentro do País. Mas hoje já é possível encontrar produtos da Argentina e Chile. Estamos começando a incluir muitas experiências de Cancun, isso porque conforme informações dos próprios agentes de viagens, é um destino que está sendo muito vendido por conta das promoções no aéreo. M&E – Quais ganhos a aliança com a Interpec trará à ETS? Michael Barkoczy – Até aqui, se-
guimos nosso planejamento a risca. A primeira e segunda fase foram feitas e os objet ivos fora m a lca nçados. Ainda na segunda, firmamos uma aliança com a Inter p ec, que é um brocker de serviços terrestres que permite resolver processos. Com isso, a ETS se torna um brocker de serviços de exp eriências para o mundo todo. As operadoras do mundo todo poderão consumir nossos produtos através da Interpec. São mais de dez países com integrações ativas, isso facilita e permite fazermos acordos com operadoras. Somente com nesta aliança já fechamos com empresas como Europlus, Smartrips, Planeje sua Viagem e 123 milhas. Ter esta integração API facilita muito a vida do operador. M&E – Desta forma, será mais fácil implementar a venda dos produtos ETS pelas operadoras? Michael Barkoczy - Até agora não tinha ninguém cuidando desta parte da viagem no Brasil E isso dá muito trabalho, especialmente às operadoras. Utilizando a ETS elas podem até ter as suas estruturas diminuídas e pensarem nos insumos principais que são a hotelaria e o aéreo. Eles podem deixar as experiências na nossa mão, pois cuidamos da operação e temos o atendimento 24 horas. Trata-se de uma disruptura, porque é um novo modelo que traz economia em escalada ao operador. Esta aliança com a Interpec é muito importante, porque sozinhos demoraríamos anos para resolver estas questões. M&E – Quais são os próximos passos? Michael Barkoczy – E s t a m o s abrindo a plataforma para o público final, mas sempre junto com o agente, que é o nosso consultor. Não é possível efetuar vendas sem vincular um agente de viagens. Esta abertura integra também algumas ações de
M&E – Como foram as vendas até agora? O produto já caiu no gosto e nas rotinas do agente de viagens? Michael Barkoczy - Vendas foram muito salutares. Já no soft opening, os agentes começaram a entender que p oderiam fazer esta s venda s, uma vez que os produtos eram consumidos, mas as vendas eram feitas apenas nos locais. Tivemos agentes que já tinham vendas e resgataram estes clientes antes do embarque e ofereceram os produtos a eles. Muita gente no mercado pode pensar que a vantagem é pequena porque o ticket médio é baixo. Mas temos também experiências VIPs. Um passeio em um iate de oito hora s para até 11 pessoas pode sair por R$ 22 mil. E tem público para isso. M&E – Você acredita que a ETS pode transformar a forma de se comercializar viagens no Brasil? Michael Barkoczy – Sim, pois é a inversão da venda. Antes de vender, o agente mostra o que tem para fazer no destino. Só depois disso o cliente vai decidir quantos dias vai querer ficar neste local. É também uma oportunidade muito maior para vender mais noites. Quando você pergunta para o passageiro sobre o destino, ele pode até não lembrar o nome do hotel ou a companhia aérea que o transportou, mas da experiência ele não esquece. Por isso eu falo que a experiência é a parte mais importante da viagem, porque ela é o fim. O aéreo e hotel são meios para se chegar até a experiência. Não basta vender, temos t a mbém todo o sup orte p or t rás. Temos negociações direta e atendimento 24 horas. Nosso voucher sai com o telefone para emergências do receptivo local, depois da agência que vendeu e o da ETS. M&E – Como a ETS tem capacitado os agentes de viagens? Michael Barkoczy – Neste momento tivemos um grande aprendizado neste sentido. Tínhamos que rodar o País para fazer isso, mas hoje, com a pandemia, não é possível. Então, todos os dia s temos capacitações da ferramenta e modelo de negócios online. Fazemos duas pro dia e o agente escolhe o que é melhor para ele. Cada sala temos de 15 a 25 profissionais. Também já estamos fazendo capacitações de produtos, como os trens do Paraná, Bonito e Gramado, por exemplo.
EDITORIAIS
TURISMO EM DADOS
Liberação dos cruzeiros: uma demora que custa caro
Gráfico 1: Evolução da Tarifa Aérea Média Doméstica Real no 3º trimestre de cada ano, 2011 a 2020. Gráfico 1: Evolução da Tarifa Aérea Média Doméstica Real no 3º trimestre de cada ano, 2011 a 2020.
2011 2011
2012 2012
2013 2013
2014 2014
2015 2015
2016 2016
2017 2017
2018 2018
* Valores em reais atualizados pelo IPCA a setembro de 2020 * Valores em reais atualizados pelo IPCA a setembro de 2020
2019 2019
2020 2020
Fonte: ANAC/SAS/GEAC/GTEC Fonte: ANAC/SAS/GEAC/GTEC
Gráfico 2: Variação da Tarifa Aérea Média Doméstica Real no 3º trimestre, 2012 a 2020. Gráfico 2: Variação da Tarifa Aérea Média Doméstica Real no 3º trimestre, 2012 a 2020.
18,5% 18,5%
6,4% 6,4%
1,9% 1,9%
0,3% 0,3% -0,7% -0,7%
2012 2012
2013 2013
2014 2014
2015 2015
2016 2016
2017 2017
2018 2018
-22,9% -22,9% 2020 2020
2019 2019
Fonte: ANAC/SAS/GEAC/GTEC Fonte: ANAC/SAS/GEAC/GTEC
TarifasAéreas AéreasDomésticas Domésticas Tarifas Gráfico 5: Variação da Tarifa Aérea Média Doméstica Real nos últimos 12 meses.
11 11
6,8%
-7,4%
-5,7%
-5,8%
-5,3%
-4,8% -9,8%
-24,2% -31,2%
-33,3%
9/2020
8/2020
7/2020
6/2020
5/2020
-38,9%
4/2020
3/2020
2/2020
1/2020
12/2019
11/2019
10/2019
-36,9%
Fonte: ANAC/SAS/GEAC/GTEC
Gráfico 7: Tarifa Aérea Média Doméstica Real por empresa e por trimestre – R$. Gráfico 6: Distribuição da Tarifa Aérea Doméstica comercializada no período de janeiro a setembro, 2011 e 2020.
11
* Valores em reais atualizados pelo IPCA a setembro de 2020 Inferiores a R$ 300 em 2020 - janeiro a setembro * Valores em reais atualizados pelo IPCA a setembro de 2020
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TAM 13
14
0,4 0,4
1,0 1,0 >= 1.500.00
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2º tri 2020
0,5
299,74
9
1º tri 2020
>= 1.300.00 e < 1.400.00263,07
7 GLO 8
0,6
>= 1.200.00 e < 1.300.00
0,6
>= 1.100.00 e < 1.200.00
0,8
0,8
>= 1.000.00 e < 1.100.00
1,2
1,2
>= 900.00 e < 1.000.00
1,6
1,5
278,42
2,1
1,9
>= 1.400.00 e < 1.500.00
431,88
357,09
404,23
314,48
335,59
3,1
2,6
>= 800.00 e < 900.00
6
4,5
>= 700.00 e < 800.00
5
4º tri 2019
6,7
3,8 >= 600.00 e < 700.00
4
5,7 >= 500.00 e < 600.00
3
3º tri 2019
8,3
>= 400.00 e < 500.00
8,5
411,56
11,3
13,2
403,04
396,10
435,51
AZU 2
14,2
>= 300.00 e < 400.00
1
57,4
17,9
>= 200.00 e < 300.00
6,6
20,7
21,3
373,55
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25,0
>= 100.00 e < 200.00
Anderson Masetto é jornalista, pós-graduado em Comunicação Jornalística e editor-chefe do Mercado & Eventos
-8,2% -8,2%
-10,6% -10,6%
495,99
nosso gerente é substituído, por exemplo. No entanto, não é este o foco desta discussão e não é exatamente a minha opinião. O Turismo funciona assim e mesmo grandes companhias, sejam as de capital aberto ou internacionais, se adaptaram a isso. As empresas que estiverem atentas e preparadas podem largar na frente em 2021, uma vez que alguns destes profissionais ficaram sem trabalho nos últimos meses. Com isso reforçar e qualificar equipes neste momento está muito mais fácil do que em outros tempos. Cabe aos gestores e empresários a avaliação sobre os objetivos para o futuro. Ousar, neste momento, pode significar um crescimento muito mais acelerado nos próximos meses. Por outro lado, quem tem estes talentos imprescindíveis não pode se descuidar. O mercado está se aquecendo e há sim empresas com “bala na agulha” para montar equipes experientes ou reforçar os seus times. Todas estas movimentações, você pode acompanhar no Vai e Vem do Turismo, que o site do Mercado & Eventos publica todas as sextas-feiras. Fique atento!
492,95
A pandemia da Covid-19 trouxe uma série de problemas às empresas do Turismo. Embora muitas já registrem vendas em crescimento, as cicatrizes causadas pela crise são muitas. Há, no entanto, muitas oportunidades para as empresas que souberam se organizar, especialmente no que diz respeito a talentos e equipes qualificadas. Muitos profissionais de peso estão em busca de novas oportunidades, o que traz a possibilidade às empresas de sair na frente na retomada. Em situações normais, ter estes profissionais não é tarefa simples, pois todos estão muito bem empregados e protegidos, uma vez que perdê-los significa um grande prejuízo às empresas. Importante lembrar, neste momento, o quanto o relacionamento é importante neste mercado. E o que acontece na prática é que quando um profissional – especialmente aqueles dos departamentos comerciais ou os que visitam agências – troca de empresa, uma boa parte dos seus clientes migra junto com ele. A confiança, o bom atendimento e a certeza de que ele jamais te deixará na mão move esta relação. Pode-se argumentar sobre o profissionalismo do setor, uma vez que não trocamos de banco, quando
pa ssageiro p or quilômet ro voado, foi de R$ 0,2302, com queda de 37,8% em relação ao 3° trimestre de 2019. A t arifa m édia d om és t ica a p r es entou redução em todos os trimestres deste ano. De janeiro a março, por exemplo, a queda no indicador foi de 4,5%. Já no 2º trimestre, o preço médio do bilhete aéreo caiu 34,3%, maior redução registrada no trimestre desde 2009. Ent r e a s p r i n cip a i s em p r e s a s a ér e a s brasileiras, de acordo com o que foi apurado no relatório do 3º t rimes t re, os bilhetes vendidos p ela Latam tiveram redução de 25,9% na comparação com o mesmo período de 2019. Gol e Azul também apresentaram redução na comercialização dos bilhetes, da ordem de 23,6% e 19,6%, respectivamente.
A t a r i fa a é r e a d o m é s t i c a n o B r a s i l a pres entou re dução d e 23% no t erceiro trimestre de 2020, em comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo dados div ulgados p ela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o valor médio do bilhete aéreo comercializado entre julho e setembro deste ano foi de R$ 330,75. Entre julho e setembro deste ano, 11,2% das passagens foram comercializadas com t arifa s aérea s aba i xo de R$ 10 0 e 57,4 % abaixo de R$ 300. As passagens acima de R$ 1.50 0 representaram 1% do total dos bil h et e s ven d id o s. No m e sm o p er ío d o, o Yield Tarifa Aér ea D om és t ico Médio, Gráficos i n d ic a d o r qu e a fer e– Tarifa o p r e Aérea ço p ago p elo Gráficos – Tarifa Aérea
1,3% 1,3%
Oportunidades Anderson Masetto
Pedro Menezes
> 0.00 e < 100.00
No ano passado a temporada de cruzeiros marítimos injetou US$ 2,24 bilhões na economia brasileira. Ao todo, 470 mil cruzeiristas embarcaram em um navio na nossa costa no último verão. O número poderia ser ainda um pouco maior, porque o início da pandemia também significou o fim precoce da temporada. Na ocasião, algo necessário – uma vez que estávamos ainda sem saber como lidar com esta nova doença e, ao mesmo tempo, vendo o sistema de saúde de diversos países entrarem em colapso. Passaram-se praticamente três trimestres e estamos novamente as vésperas de mais uma temporada. A situação agora, no entanto, é muito diferente da enfrentada em março e abril – quando alguns navios encerram antes suas temporadas por aqui. A curva de mortes e infectados em todo o País está caindo. Em algumas semanas com mais intensidade e em outras com menos. Mas é inegável que os números estão caindo. Por outro lado, conhecemos muito melhor como a doença e o vírus se comporta. O que permitiu a criação de protocolos para que a vida fosse voltando ao normal aos poucos. Hoje o uso de máscara e a constante higienização das mãos ajudam a diminuir os riscos. Com base nisso, toda a cadeia do turismo, incluindo aviação, hotelaria, cruzeiros marítimos, entre outros, criaram protocolos e regras robustas, que permitiram a volta gradual das viagens.
A indústria dos cruzeiros já navega em diversos lugares do mundo e com resultados surpreendentes. A Clia e as armadoras construíram protocolos muito robustos, que inclui, inclusive, a testagem de absolutamente todos os passageiros e tripulantes. Com isso, cria-se uma bolha, fazendo com que todos a bordo fiquem mais seguros. Um segmento que rende tantas vendas aos agentes de viagens e traz tantos retornos para a economia está ameaçado. A demora dos órgãos regulatórios brasileiros em liberar os cruzeiros beira o surreal. Se resorts e hotéis – que têm estruturas muito parecidas – estão funcionando, qual é o problema com os cruzeiros? Para dirimir qualquer dúvida, eles ainda se comprometem a testar todo mundo. Tal morosidade gera uma incerteza muito grande no mercado. O consumidor deixa de comprar por não saber se irá embarcar, o que gera uma reação em cadeia. Os navios que estão fazendo seus roteiros na Europa, como o Grandiosa, por exemplo, demonstraram a segurança de todo o processo. O que mais falta para que eles sejam liberados no Brasil? O setor parou quando foi necessário. Mas agora, está pronto para voltar a gerar renda e emprego em todo o Brasil com toda a segurança que a atividade exige. Basta os órgãos regulatórios cumprirem o seu papel e validarem, enfim, o que já é realidade em diversas partes do mundo.
% de Assentos Comercializados
Da Redação
Preço das passagens domésticas tem queda de 23% no terceiro trimestre
Tarifa Aérea Média - R$* Tarifa Aérea Média - R$*
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15
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3º tri 2020 Fonte: ANAC/SAS/GEAC/GTEC
2011 - janeiro a setembro
2020 - janeiro a setembro Fonte: ANAC/SAS/GEAC/GTEC
Tarifas Aéreas Domésticas
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5 Paraty/RJ
O JEiTO DE ViAJAR DO BRASiLEiRO MUDOU.
NA HORA DE RECEBER O TURiSTA, TOME TODOS OS CUiDADOS.
V i A J E CO M R E S P O N SA B i L i DA D E .
REDESCUBRA
O BRASiL.
SAiBA MAiS SOBRE OS PROTOCOLOS DE SEGURANÇA EM GOV.BR/RETOMADATURiSMO
A nossa maneira de viajar mudou. Já a preocupação que você tem para receber bem o turista continua a mesma. Com responsabilidade, cada vez mais brasileiros estão voltando a viajar e a visitar a sua cidade. Prepare-se com toda a segurança para a retomada do turismo.
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CRUZEIROS
Com demora para liberação dos cruzeiros no Brasil, MSC adia início da temporada para janeiro Após passar de novembro para dezembro, armadora prevê agora primeiros roteiros para a segunda quinzena de janeiro de 2021 Pedro Menezes A MSC Cruzeiros foi obrigada a adiar o início de sua temporada no Brasil por ainda aguardara aprovação do seu protocolo global de saúde, por parte das autoridades locais, para permitir a retomada de suas operações. Programada até então para começar em dezembro, a companhia informou que agora pretende iniciar as viagens no dia 16 de janeiro de 2021, um prazo mínimo a partir do dia da aprovação final pelas autoridades. Segundo a MSC, este tempo é o mínimo necessário para organizar toda a operação, como logística, mobilização, testes e embarque dos tripulantes e abastecimento de provisões, além da implementação detalhada de seu robusto protocolo de saúde e segurança. A programação proposta pela companhia prevê o MSC Seaview e o MSC Preziosa navegando na região apenas com hóspedes brasileiros a bordo, partindo de Santos e Rio de Janeiro. “Estamos desapontados por termos que programar uma nova data para a nossa temporada de cruzeiros no Brasil. Continuamos a trabalhar de forma construtiva com as autoridades para que possamos oferecer uma opção de férias segura e responsável para os brasileiros, após este momento desafiador para todos. É dessa mesma forma que
Seaview é um dos navios que a MSC traz aao País na temporada 2020-2021
temos realizado cruzeiros para mais de 30 mil clientes no Mediterrâneo, desde meados de agosto, onde a nossa operação continua em andamento, pois nosso protocolo de saúde e segurança d em ons t rou qu e p o d e pr ot eger efetivamente os hóspedes, a tripulação e as comunidades que os navios visitam”, disse Adrian Ursilli, diretor geral da
MSC Cruzeiros no Brasil. Ainda segundo Ursilli, “nenhuma empresa de cruzeiros é tão comprometida com o Brasil e a América do Sul quanto a MSC Cruzeiros. Por esse motivo e como medida adicional de proteção, nosso plano para esta temporada é receber apenas hóspedes brasileiros a bordo de nossos navios. Nosso
protocolo líder da indústria, bem como dados coletados por meio da operação de nossos dois navios que navegaram por vários meses no Mediterrâneo, estão atualmente sendo analisados no Brasil e por muitas autoridades em outras partes do mundo onde nossos outros navios estão programados para reiniciar a operação”.
Com vendas já abertas, temporada 2021/2022 da Costa Cruzeiros será a mais longa no Brasil Segundo ele, o Toscana não se destaca apenas pelos espaços, decoração e design, mas também por todo conceito de sustentabilidade envolvido. “É o primeiro navio a vir para a América do Sul movido a gás GNL. Ele leva em conta os aspectos da sustentabilidade e joga um olhar para o futuro. Acredito que existe uma indústria antes do Toscana e outra pós-Toscana”, complementou.
Primeira temporada do Costa Toscana será no Brasil
A Costa Cruzeiros já colocou a venda a sua temporada mais longa no Brasil. Durante o verão 2021/2022, a companhia trará ao País o seu maior e mais novo navio, o Toscana, além do Favolosa, já conhecido dos brasileiros. Com isso, serão 144 dias na América do Sul, um recorde. Em entrevista ao M&E, o presidente da Costa para a América do Sul, Dario Rustico, afirmou que a temporada mais longa é resultado de um planejamento e trabalho de longo prazo que deu certo. Ele também falou sobre o cancelamento da temporada 2020/2021 e das características únicas do Toscana. O executivo revelou que mesmo com pouco menos de um mês de vendas abertas, a procura já é grande. “Já temos procura até porque há as remarcações. Há, além disso, o Toscana, um grande atrativo
e um produto inovador. É o maior e mais moderno navio que já veio para a América do Sul”, afirmou. Rustico lembrou ainda que nesta semana acontece a Blue Friday, com descontos em 15 saídas da temporada 2021/2022 na América do Sul. COSTA TOSCANA O Costa Toscana chega ao Brasil no dia 26 de dezembro de 2021 e fica até a Páscoa. O seu roteiro inaugural será o de Réveillon e, no decorrer da temporada, em uma saída específica, acontecerá a cerimônia de batismo do navio. “É um navio muito particular, não apenas pelo tamanho, mas por todo o seu design. Ele é uma celebração a Itália e a região da Toscana, com muita gastronomia e entretenimento”, contou Rustico.
TEMÁTICOS Uma das características marcantes da Costa Cruzeiros no Brasil são os roteiros temáticos. E eles voltarão na próxima temporada. O primeiro confirmado é o Dançando a Bordo, que parte de Santos no dia 13 de março e terá duração de sete noites. “Quando falamos neste tipo de produto ainda vamos revelar novidades nos próximos meses. Obviamente que pelo tamanho do Toscana, não teremos o navio inteiro dedicado ao evento”, disse. A gerente de Marketing da Costa no Brasill, Cintia Carlotti, lembrou ainda que a última saída do Toscana no Brasil, será na semana da Páscoa e o roteiro terá atividades e decoração focadas na data. “Já iríamos fazer isso neste ano, mas infelizmente, tivemos que cancelar”, lamentou. TEMPORADA CANCELADA Dario Rustico falou também sobre o
cancelamento da temporada 2020/2021, anunciado em setembro. De acordo com o executivo a decisão foi tomada para garantir a segurança de hóspedes e tripulação. “Nos posicionamos muito claramente há três meses. Vimos que não tinha condições e ter uma temporada e cancelamos por respeito ao passageiros e aos agentes de viagens”, destacou. MERCADO IMPORTANTE A vinda do Toscana para o Brasil por si só já demonstra o apreço da Costa Cruzeiros por este mercado. Rustico, porém, lembra que a temporada estendida e o deslocamento do seu principal produto não é fruto de uma decisão isolada, mas de um processo que começou há alguns anos. “Quando cheguei vi um mercado com muit a s o p or t u n id a d es p ara crescer. Vemos que o que falta um planejamento de longo prazo. Em outras regiões, a visão é de cinco, d ez a n o s. Aqu i, é d e a p ena s 12 mes es. Mesmo a ssim, cres cemos gradualmente e a nossa ambição era aumentar o número de dias. De 60 fomos para 80, dep ois 90 e agora chegamos a 144. A ambição da região deve ser ter cruzeiros o ano todo”, explicou. “Isso é conseqüência de tudo que foi feito e de um projeto estratégico. Vamos seguir crescendo nos próximos anos”, finalizou.
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ENTREVISTA
Quanto o País pode perder sem a temporada de cruzeiros? Demora das autoridades para emitir um parecer sobre protocolos e liberação dos navios no litoral brasileiro já causa imensos prejuízos à toda indústria Pedro Menezes O que acontece se a temporada de cruzeiros marítimos 2020/21 no Brasil não for aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)? Esta é uma pergunta daquelas que ninguém gostaria de responder. Embora esteja pesando a favor o apoio de ministérios como Turismo e Infraestrutura, o sinal verde para o início da temporada ainda depende de protocolos de saúde e segurança apresentados pela Clia Brasil e pela MSC Cruzeiros, única a contar com navios nesta temporada. O conteúdo inclui simulações de medidas tomadas em caso de infecções ou suspeitas de infecções a bordo. E se lamentavelmente a Anvisa não aprovar a realização da temporada e a pergunta supracitada tenha que ser respondida? Embora o prejuízo seja incontável pelo tamanho deste mercado no Brasil (que envolve desde armadoras e todos os seus profissionais, até vendedores ambulantes, restaurantes, lojas, infraestrutura portuária, transporte público, hotelaria, entre tantos outros vetores da economia turística), é possível calcular parte dele com os números que temos de anos anteriores. Como afirmado no editorial desta edição, toda essa demora para definir se haverá ou não a temporada de cruzeiros já está custando caro ao setor. Demos destaque à situação dos agentes de viagens, que muitas vezes fazem da temporada de cruzeiro o grande colchão para o resto do ano. Até questionamos o fato de que “se resorts e hotéis – que têm estruturas muito parecidas – estão funcionando, qual é o problema com os cruzeiros?”. Mas vamos aqui relembrar os números do setor nas últimas temporadas, inclusive a última já impactada pelo começo da pandemia de Covid-19, para podermos ter uma dimensão do tamanho do prejuízo. O impacto econômico na temporada passada chegou a R$ 2,24 bilhões na economia do país, 7,6% maior em comparação à temporada anterior (2018/2019). Além disso, o setor gerou R$ 296 milhões em tributos e 33.745 empregos no período. Isto mostra o tamanho do mercado e consequentemente o tamanho do prejuízo que teremos caso não haja temporada. Apesar de menor, a última temporada de cruzeiros registrou 470 mil cruzeiristas a bordo de oito navios, que navegaram por 15 destinos nacionais (Santos, Rio de Janeiro, Búzios, Salvador, Ilha Grande, Ilhabela, Ilhéus, Recife, Maceió, Angra dos Reis, Porto Belo, Cabo Frio, Ubatuba, Itajaí e Balneário Camboriú), além de outros três na América do Sul: Argentina (Buenos Aires) e Uruguai (Montevidéu e Punta del Este). O levantamento da FGV e da Clia Brasil também revelou que o gasto médio por pessoa com a compra da viagem de cruzeiro foi de R$ 3.256 e tempo médio da viagem foi de 5,2 dias. Abaixo, selecionamos os setores mais beneficiados com os gastos dos cruzeiristas e tripulantes (sem contar as armadoras), ainda de acordo com o estudo divulgado pela Clia. • Comércio varejista: R$ 335,2 milhões; • Alimentos e bebidas: R$ 333,4 milhões;
• Transporte antes e/ou após a viagem: R$ 177,8 milhões; • Passeios turísticos: R$ 146 milhões; • Transporte nas cidades visitadas: R$ 71,3 milhões; • Hospedagem antes ou após a viagem de cruzeiro: R$ 46,4 milhões. PREJUÍZO JÁ É GRANDE Mesmo se a temporada 2020/2021 for aprovada pela Anvisa, os ganhos serão bem menores, já que apenas dois navios da MSC Cruzeiros realizarão suas viagens por aqui: o MSC Seaview, baseado em
Santos (SP), que realizará viagens para o Nordeste, e o MSC Preziosa, no Rio de Janeiro, que tem mini cruzeiros e viagens para Argentina e Bahia planejados, ou seja, uma oferta 75% menor com relação ao ano passado (oito navios). Com 100% de capacidade ofertada pelos dois navios, o que é praticamente impossível de ser aprovado, a temporada poderia movimentar cerca de 100 mil cruzeiristas, uma média relação ao movimento da temporada passada. Ao descontar o bloqueio de cabines para manter o distanciamento social, ou seja,
Impacto econômico da temporada passada
Número de empregos diretos gerados pela temporada de cruzeiros
Número de empregos diretos gerados pela temporada de cruzeiros
operar com cerca de 40% a 50% delas bloqueadas, teríamos pouco mais de 50 mil cruzeiristas na temporada brasileira 2020/2021. Mas temos outro porém nesta estimativa superficial (vamos deixar bem claro!), o que acaba dificultando (e muito!) uma previsão do tamanho do prejuízo, que já temos a certeza de ser gigantesco. Estamos quase no fim de novembro e nem aprovação da Anvisa temos. A temporada de cruzeiros, em condições normais, já teria começado. Ou seja, serão ainda menos saídas e, consequentemente, um número ainda menor de passageiros embarcados. Contando com a redução de saídas durante a temporada, isso caso a demanda não responda à oferta, este número diminuirá ainda mais. O título do editorial do MERCADO & EVENTOS reflete exatamente esta demora que custa caro. Caso a temporada já tivesse sido aprovada, os navios, mesmo com todos os seus protocolos e restrições, estariam navegando e movimentando de certa forma a economia Proporcionalmente, com uma previsão de menos de 50 mil cruzeiristas embarcados, já descontada a redução de oferta, o bloqueio de cabines por conta dos protocolos de segurança e a temporada reduzida, o impacto econômico da temporada de cruzeiros marítimos no Brasil não deve chegar a R$ 600 milhões. O montante é irrisório perto dos R$ 2,24 bilhões da temporada passada, mesmo influenciada pela pandemia? Sim, mas é como diz aquele ditado: “melhor um passáro na mão, do que dois voando”. IMPACTO NAS AGÊNCIAS E OPERADORAS Cerca de R$ 74,5 milhões em comissionamento para agências de viagens foram pagas pelas armadoras na temporada 2019/20, cerca de 9% a menos do que o registrado em 2018/19 (R$ 40,1 milhões), em função do encerramento antecipado por conta da pandemia de Covid-19. Embora menor caso a temporada seja aprovada, por conta de menos cruzeiros, a comissão às agências de viagens serviriam de folêgo para a retomada pós-pandemia. Apesar da Associação Brasileiras das Agências de Viagens (Abav Nacional) não ter recortes de vendas por produto, ao M&E relembrou que hoje cerca de 90% das vendas de cruzeiros marítimos no Brasil são realizadas via agências de viagens, o que revela a importância deste mercado para um dos pilares deste setor. Em contato com a Braztoa, que conta hoje com 60 operadoras de Turismo associadas, relembramos o volume de vendas de cruzeiros marítimos que foi publicada no Anuário Braztoa 2020. O produto vendido com ou sem aéreo chegou a 7% do faturamento total das operadoras em 2019, que foi de R$ 15 bilhões. O percentual acabou sendo o menor desde 2014, mas revela que as operadoras associadas Braztoa comercializaram cerca de R$ 1,05 bilhão em cruzeiros durante o ano passado. SEM PANDEMIA Os sete navios que percorreram a costa brasileira em 2018/2019, antes da pandemia, atingiram 100% de ocupação, com mais de R$ 2 bilhões e 30 mil empregos gerados. Na temporada, foram mais de 500 mil leitos ofertados, 15% acima do período 2017/2018. Com 133 roteiros diversificados, as 545 escalas realizadas pela temporada 2018/2019 nos sete navios levaram turistas para conhecer alguns dos destinos mais desejados do Brasil.
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DESTINO
Revisitando o Brasil chega ao Rio Grande do Sul Roteiro de projeto da Embratur inclui destinos como Cambará do Sul, Gramado, Canela, Bento Gonçalves e Porto Alegre Rafael Torres O projeto “Revisitando o Brasil” do Ministério do Turismo e da Embratur fez a sua terceira parada. A ação de incentivo ao fomento e retomada do turismo interno pós pandemia já passou por Pernambuco e Minas Gerais e, desta vez, focou sua atenção em importantes regiões turísticas de Rio Grande do Sul, como Bento Gonçalves, Gramado, Canela, Cambará do Sul e Porto Alegre. CAMBARÁ DO SUL A imaginação corre solta nas alturas e mais ainda num lugar mágico, de múltiplas sensações. A sensorial te leva a lugares por vezes inesperados, mas, com certeza, de sonhos. A visual te impacta de cara pelas imagens panorâmicas e espetaculares de paredões e desfiladeiros, cascatas e vegetação exuberante a perder de vista. Estamos na Terra dos Cânions, na pacata cidadezinha de quase sete mil habitantes Cambará do Sul, ponto de partida para a visitação do maior conjunto de cânions da América do Sul, distante 190 quilômetros da capital gaúcha Porto Alegre. O exuberante conjunto geológico de Cambará do Sul é de tirar o fôlego. Ele é pontuado por 60 cânions distribuídos ao longo de 200 quilômetros de extensão de um território rasgado há 130 milhões de anos, quando um dos maiores acontecimentos geológicos da terra provocou a separação dos continentes, dividindo América do Sul e África. Nessa imensidão territorial estão os parques nacionais Aparados da Serra e Serra Geral. Por lá, sem se preocupar com o tempo, entre caminhadas por trilhas e mirantes para observação e contemplação de uma bela e por vezes fugaz imagem preenchida por bruma, só o vento tem pressa. O Cânion Itaimbezinho e o Cânion Fortaleza são os atrativos mais conhecidos e procurados na região. Em dez anos, o número de visitação em ambos os parques nacionais triplicou, passando de 75 mil visitantes para mais de 220 mil em 2017. Considerado o mais famoso, o Itaimbezinho está localizado no Parque Nacional de Aparados da Serra, distante 18 km do centro de Cambará do Sul. Os paredões medem 5,8 km de extensão, a largura varia entre 200/600 metros e 720 metros de profundidade. A visitação acontece de terça a domingo. Na parte de cima podem ser realizadas as trilhas do Vértice e do Cotovelo, ambas com mirantes para a contemplação de paredões e cachoeiras. Se o Itaimbezinho é o mais famoso, o Cânion Fortaleza é o mais exuberante. Fica localizado no Parque Nacional da Serra Geral, a 23 km do centro de Cambará do Sul. As dimensões impressionam tanto quanto a sua beleza. São 7,5 km de extensão, dois mil metros de largura e uma altitude de 1.240 metros acima do nível do mar. Na parte de cima muitos caminhos podem ser percorridos, como as trilhas Pedra do Segredo, Intermediária, Estacionamento e do Mirante. BENTO GONÇALVES Uma das grandes atrações da capital do vinho do Brasil é o passeio de trem Maria Fumaça de Bento Gonçalves. Carinhosamente conhecido na Serra Gaúcha como “Trem do Vinho”, a composição realiza um passeio turístico-cultural que preserva viva a história e as tradições
Cânion Itaimbezinho e seus 5,8 km de paredões em Cambará do Sul
dos imigrantes italianos, através de apresentações artísticas de música italiana e gaúcha. No roteiro também está incluída a degustações de vinho, espumante e suco de uva, pois, afinal, estamos no Vale dos Vinhedos do Rio Grande do Sul onde se registrou, em 1883, a produção do primeiro vinho em solo gaúcho. A tradicional Maria Fumaça faz uma verdadeira viagem no tempo ao longo de 23 quilômetros percorridos em 1h30min entre as cidades vinícolas de Bento Gonçalves, Garibaldi e Carlos Barbosa. Administrada pelo Grupo Giordani desde 1992, só em 2019 a composição recebeu mais de 350 mil passageiros. As três cidades colonizadas por imigrantes italianos preservam seus costumes e tradições, retratados no passeio turísticocultural. Nas partidas e chegadas do trem, os passageiros são recebidos com música e muita animação. Dentro dos vagões as apresentações de música italiana (coral Serra Nostra e outros) e gaúcha continuam animando os visitantes e compartilhando a forte cultura da região. O percurso inicia na centenária Estação de Bento Gonçalves, onde há degustações de vinho tinto e suco de uva branco; passa pela histórica Estação de Garibaldi (que completou 100 anos em 2018), onde é degustado espumante moscatel e suco de uva tinto; e termina em Carlos Barbosa – ou trajeto inverso. Pesando cerca de 80 toneladas, a locomotiva alemã modelo Jungenthal 4, de 1954, mais 8 vagões é acesa com lenha. Durante o trajeto o fogo é mantido por 800kg de briquete (serragem compactada) e 4 mil litros de água, captados de forma sustentável através de sistema pluvial. O trem Maria Fumaça trafega na linha férrea a uma velocidade que varia entre 20 e 30 km/h. Ainda em Bento, desde 2003, o Parque Cultural Epopeia Italiana proporciona a turistas e visitantes viver o cotidiano dos imigrantes italianos na época de 1875, ano que marcou a chegada dos primeiros italianos na região. Epopeia Italiana embarca o público em uma verdadeira viagem pelo tempo que conta a história de um casal de imigrantes, Lázaro e Rosa. A ideia é envolver
Toda exuberância dos cânios e seus paredões rochosos com mais de 750 metros de altura
o visitante no contexto, fazendo com que sinta as mesmas emoções e necessidades que os imigrantes tiveram desde a saída da Itália até a chegada ao Brasil. Ao todo são nove ambientes montados no Parque Cultural por onde o público circula, retratando momentos que vão desde a vida na Itália, passando pela viagem ao Brasil, e por fim, a adaptação no novo continente. A atuação dos atores e os efeitos especiais de som e luz proporcionam uma
maior dinâmica dando vida às réplicas e ambientes. O espaço é o único parque do Brasil a contar um capítulo importante da história do país: a imigração italiana retratada na história real, e emocionante, de um casal de imigrantes italianos que em 1875 saiu de Pedersano, na Itália, e ajudou a colonizar a região. Em 2019 o Parque Cultural Epopeia Italiana recebeu 350 mil pessoas. Parque da Ovelha - Assim que se chega
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DESTINO
ao Parque da Ovelha o programa começa com a degustação de queijos produzidos no próprio local, como a linha Peccorino de cinco variedades de maturação, frescais e árabes, iogurtes e o doce de leite. O parque tem cerca de 900 ovelhas no seu rebanho, a maioria da raça francesa lacaune, que produz apenas leite. Em média são produzidos 400 litros/dia por até 300 ovelhas em produção. A amamentação de ovelhas filhotes pelo visitantes talvez seja o momento mais esperado pela criançada e, claro, adultos também. Nesta atração, os fazendeiros convidam os visitantes a dar mamadeira às ovelhinhas que ávidas por pelo leite aquecido em poucos minutos esvaziam a mamadeira. Em seguida é hora de tosquiar as ovelhas adultas. Em geral, para demonstração o fazendeiro usa a tesoura martelo, de corte mais lento (30 ovelhas/dia contra 100 ovelhas/dia usando a tosquiadeira elétrica). A lã resultante é encaminhada à indústria cosmética para separação da cera gordurosa, ou lanolina, e produção de um dos melhores hidratantes de pele. Outro momento especial do passeio é a demonstração das habilidades dos 12 cães da raça Border Collie que estão a serviço da Casa da Ovelha. Comandados pelo adestrador Vitor Henrique, cumprem as ordens, embora todos saibam o que fazer. É quase instintivo da raça carinhosa, ágil e muito atenta, o verdadeiro cão de pastoreio. No dia a dia, o trabalho consiste no cuidado com a movimentação de rebanhos de ovelhas com até 300 indivíduos até as pastagens distantes quase um quilômetro da sede. “Nunca perdemos uma ovelha sequer”, se gaba Henrique, o maior entusiasta de seus pupilos que os trata com muito carinho, amizade e respeito. GRAMADO E CANELA Desde o final de outubro, todos os dias Gramado e Canela iluminam a Serra Gaúcha. Milhares de pontos de luz se acendem e revelam a linda decoração natalina das cidades vizinhas. Os tradicionais Natal Luz de Gramado e Sonho de Natal de Canela encantam milhares de turistas que sobem a serra para participar das celebrações de Natal, além de visitantes e a comunidade da região. Mas, para assistir espetáculos e apresentações culturais e contemplar a decoração e iluminação natalina de ambas cidades, a noite certamente poderá ser super especial, mais iluminada e proveitosa à bordo do “Bustour Iluminatioun Show”. Os passeios de ônibus luminosos que encantam adultos e jovens, mas principalmente crianças, em Canela se estendem até 10 de janeiro quando se encerra o Sonho de Natal e, em Gramado, no final do mês, 30 de janeiro de 2021, quando o Natal Luz se despede até a próxima edição. Este ano, a 35ª edição do evento natalino realizado pela que presta homenagem à imigração, foi adaptada ao contexto da pandemia e privilegia as atrações nas ruas, ao ar livre, e sem aglomerações. Entre outras que podem ser apreciadas e assistidas está a rua das Renas, os concertos de Natal e Instrumentos de Fé, a Vila de Natal, o palco móvel Rotas e Notas e a Trupe de Natal passeando pelas ruas que fará cerca de 1,2 mil apresentações. Por sua vez, o 33º Sonho de Natal de Canela começou com a decoração das Árvores do Sonho, tema central do Natal de Canela, num total de 60 árvores natalinas padronizadas e espalhados ao longo da Júlio de Castilhos, uma das principais avenidas da cidade, que foram acesas na abertura das comemorações junto com a iluminação da Igreja Matriz Nossa Senhora de Lourdes, mais conhecida como Catedral de Pedra. Parque Caracol - Novas atrações e
passeios sempre marcam a passagem de ano em municípios turísticos que tem no setor sua principal atividade econômica. E, Canela, um dos destinos naturais na Serra Gaúcha, não poderia ser diferente na busca e reinvenção de atrativos. A cidade conhecida no mundo todo por suas belezas naturais e paisagens exuberantes sabe como poucas aproveitar todo esse potencial e já se prepara para inaugurar, nos primeiros meses de 2021, a rota Caminhos da Lageana CanelaGramado, de 5 km de extensão e, incluindo no roteiro sua principal pérola: a Cascata do Caracol vista por sua base, de baixo para cima, a partir do Vale da Lageana. Localizada no Parque Estadual do Caracol, a cascata homônima de 131 metros de queda de água é um dos cartõespostais mais visitados do Rio Grande do Sul, símbolo e maior referência de Canela. Sua visita é obrigatória para quem se desloca até a cidade e mais agora, a partir da nova perspectiva de visão da cascata do Caracol. Para acessar o Vale da Lageana são 3 km de estrada estadual (Estrada do Caracol RS-466) mais 2 km de via particular para alcançar a Trilha Pé da Cascata. A partir daí a caminhada pela trilha até a cascata do Caracol, de 1 km ida/volta, conhecida como Caminho da Lageana Canela-Gramado, inserido no bioma Mata Atlântica pontuado por vegetação típica da região serrana, a Floresta Ombrófila Mista, denominada também Mata de Araucária. A caminhada a uma altitude de 530 metros apresenta dificuldade média e pode ser feita por pessoas de qualquer idade, desde que acompanhados por guia. A Trilha Pé da Cascata está sendo equipada com corrimãos e degraus de madeira em locais mais íngremes, de acesso mais difícil e/ou passagem de córregos; placas de informação sobre fauna local e vegetação endêmica, além de QR Code em
Decoração natalina em Gramado
Sky Glass é o novo atrativo de Canela
Famoso Trem do Vinho, em Bento Gonçalves
Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves
Passeio navegado pelo Rio Guaíba, em Porto Alegre
placas para a identificação de árvores mais relevantes ao longo da trilha, entre outras a própria araucária (Araucaria angustifólia) ou pinheiro-brasileiro, e o xaxim (Dicksonia sellowiana), ambas ameaçadas de extinção. Nova atração - Medo, fobia, contemplação. Tudo junto e misturado em um mix de encantamento. Esse misto de sensações e emoções vai marcar uma experiência inédita e de tirar o fôlego na única plataforma de vidro com duas atrações simultâneas do mundo. Trata-se da Skyglass Canela, uma plataforma que avança 35 metros adentro e 360 metros de altura sobre o Vale da Ferradura. O equipamento será inaugurado no próximo dia 4 para convidados e ainda na primeira quinzena de dezembro para o público.
Canela também está toda decorada para o Natal
PORTO ALEGRE Em funcionamento desde a década dos anos 80, o já tradicional passeio pelo Lago Guaíba a bordo do Cisne Branco ganhou uma opção complementar para a alegria de porto-alegrenses e turistas, que agora podem aproveitar muito melhor a cidade e seu entorno turístico. Trata-se do Parque da Orla Moacyr Scliar, popularmente chamado como Gasômetro ou simplesmente “Orla”, revitalizado e inaugurado em 2018. O projeto do arquiteto e urbanista Jaime Lerner recuperou uma área abandonada de 1,3 quilômetro de Porto Alegre. O passeio no Cisne Branco, de 1h30 de duração, começa no Terminal Hidroviário de Porto Alegre localizado na área dos antigos armazéns do Cais do Porto. Logo nos primeiros metros de navegação já é possível observar a silhueta do Centro Histórico da capital gaúcha, emoldurado pelos armazéns amarelos do Cais Mauá. Em poucos minutos, a embarcação chega até o Parque da Orla. Lá também é possível realizar o embarque e seguir a aventura. Ao longo do passeio, que em direção à zona sul da cidade, é possível contemplar de, um lado, a cidade de Porto Alegre e a Usina do Gasômetro, o Estádio do Sport Club Internacional, a Fundação Iberê Camargo e, de outro, a paisagem natural do Delta do Jacuí, que congrega vários rios na formação do Lago Guaíba, com suas ilhas e ilhotas. O Cisne Branco tem três pisos. No pavimento “térreo” fica o restaurante com vista para o lago desde as janelas, que serve lanches e bebidas. No piso inferior, boate com direito a pista de dança. O terraço do barco é o ambiente mais divertido, bacana e de onde se tem as melhores vistas. Existem seis tipos de passeios de barco operados pela empresa Cisne Branco. O básico “Navegando pelo Guaíba”, por exemplo, um verdadeiro “city tour” no lago, tem 1 hora de duração é o mais em conta. Também são realizados outros, mais longos, como o Projeto Ecológico, o happy hour com música ao vivo e o passeio à noite. Outra opção é um passeio com almoço incluso. O Parque da Orla Moacyr Scliar conta com ciclovia e passeio público, mirantes, quadras esportivas, ancoradouro para barcos de passeios turísticos, quatro bares e o restaurante panorâmico Gastrobar. O espaço conta com posto permanente da Guarda Municipal e cobertura de 39 câmeras de videomonitoramento. Uma das atrações é a iluminação especial, que proporciona a visitação noturna. Para isso, foram instalados 47 postes inclinados e um piso iluminado por pontos de luz.
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AVIAÇÃO
País fechará 2020 com 80% do movimento aéreo de 2019 Crise levou setor a uma das maiores crises de sua história. Projeção, no entanto, é terminar o ano com redução de 20% Dany Oliveira, que também participou do seminário, apontou que a recuperação plena do mercado de voos domésticos brasileiro deve ocorrer no início do próximo ano. “Entendemos que o mercado brasileiro doméstico já vai atingir os níveis prépandemia, ou seja, os valores observados em 2019, em torno de março e abril”, projetou. Já o mercado internacional deve demorar um pouco mais para a recuperação total, tendo em vista que muitos países ainda possuem restrições para chegada e saída de passageiros. “Dependemos da abertura de outros mercados, principalmente o norte-americano, europeu e latinoamericano. Os países ainda estão com algumas restrições e nós precisamos dessa abertura para que haja a retomada”, disse Glanzmann.
Aeroporto de Brasília, um dos hubs mais importantes do País
Pedro Menezes O setor aéreo deve encerrar o ano com até 80% do movimento registrado em dezembro do ano passado. A projeção foi apresentada na última semana, durante o 2º Seminário de Competitividade do Setor de Infraestrutura promovido virtualmente pelo Ministério da Infraestrutura, em parceria com a Fundação Dom Cabral. No feriadão de Finados, os principais aeroportos receberam um milhão de pessoas (40% maior do que o registrado no feriado anterior, de 12 de outubro) “São números impressionantes se nós olharmos para outros países, especialmente da América do Sul, América Latina e Caribe. Alguns aeroportos, inclusive, devem performar mais do que 80% pela natureza de hub que têm”, avaliou o
secretário nacional de Aviação Civil, Ronei Glanzmann. Por conta dos impactos da pandemia de Covid-19, Glanzmann apontou que o setor chegou a ter redução, em média, de 93% do tráfego, incluindo voos nacionais e internacionais, com cerca de 400 aviões de médio e grande porte em solo no país. “No mercado doméstico, com uma malha essencial, caímos de 2,5 mil voos por dia, em média, para menos de 200 voos. Mas continuamos ligando todas as nossas capitais e algumas cidades do interior”, pontuou o secretário nacional de Aviação Civil, indicando que manter o tráfego aéreo funcionando no país, a partir da adoção de protocolos de biossegurança, foi um diferencial para a retomada e recuperação O diretor da Associação Internacional de Transporte Aéreo no Brasil (Iata),
Passageiros em voos domésticos chegam a 4,1 milhões em outubro Igor Regis O Brasil registrou em outubro a marca de 4,1 milhões de passageiros transportados em voos domésticos. O número representa um crescimento de 34% na comparação com setembro. Mais do que o total, o destaque fica por conta do desempenho individual. Pela primeira vez desde março, todas as três principais companhias aéreas brasileiras, Azul, Gol e Latam, ultrapassaram a marca de 1 milhão de passageiros cada em voos nacionais em um mês.
Das três, a Gol era a única que já havia ultrapassado a marca. Em setembro, a companhia transportou 1,1 milhão de passageiros. Já em outubro foram 1,5 milhão, 35% a mais. Segunda colocada em passageiros domésticos transportados, a Azul saltou de 948 mil para 1,3 milhão (+37%). Já a Latam foi de 954 mil para 1,1 milhão (+15%). Na comparação com outubro de 2019, no entanto, o total de passageiros ainda é 51,1% menor. O resultado é o pior para um mês de outubro desde 2008. No ano, o
país chegou a 34,7 milhões de passageiros transportados. OFERTA E DEMANDA A demanda de voos domésticos cresceu 31,3% na comparação com setembro, enquanto a oferta avançou 33,5%. O destaque fica por conta da Azul, que cresceu 41% em oferta e demanda na comparação entre os dois meses. A Gol avançou 34% em demanda e 37% em oferta, enquanto a Latam cresceu aproximadamente 20%
em demanda e 23% em oferta. Na comparação com o ano passado a demanda apresenta queda de quase 45% e a oferta de 41%. Entre as três principais companhias do Brasil, a Azul é a que obteve um resultado mais próximo na comparação com o ano passado. A companhia chegou a 65% da demanda registrada em outubro de 2019. Na sequência vêm Gol, com 59% e Latam com 45%. MARKET SHARE Em outubro, a Gol ampliou sua liderança no mercado doméstico, chegando a 39% da demanda do segmento (medida em RPK). A Latam manteve a sua segunda posição, com 30,7%, no entanto viu a diferença diminuir para a Azul, terceira colocada, que chegou a 29,4%.
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AVIAÇÃO
Copa Airlines confirma rotas de Salvador e Recife e marca volta de Belo Horizonte e Porto Alegre Companhia já retomou rotas de Guarulhos (SP) e do Rio de Janeiro e reitera que mantém Brasil nas prioridades Anderson Masetto, Igor Regis e Pedro Menezes Após iniciar operações em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, a Copa Airlines confirmou a retomada dos voos em Belo Horizonte, em dezembro, e Porto Alegre, em março. Estes são apenas cinco dos oito destinos que a companhia operava no Brasil antes da pandemia. Ficaram de fora desta programação inicial Salvador, Recife e Manaus. Mas esta ausência no planejamento de retomada não representa um cancelamento das rotas, como destacou o gerente Regional de Vendas da Copa Airlines no Brasil, Carlos Antunes, durante entrevista ao M&E Play. “Não estamos cancelando a rota. Atenção, não cancelamos. Estamos deixando mais para frente na lista de prioridade. No entanto, temos acordo com as companhias aéreas domésticas, Azul, Gol e Latam. O passageiro que tem um bilhete da Copa nesses destinos, Manaus, Recife, Salvador, e já tínhamos feito com Fortaleza, pode pegar um voo para onde temos operação, Rio, São Paulo ou Brasília e embarcar na nossa rede”, afirmou. Antunes reforçou que ausência das cidades desta programação inicial tratase apenas de priorizar destinos mais rentáveis neste momento ainda delicado de recuperação da demanda. Com isso, rotas consideradas secundárias devem ficar para o segundo semestre 2021. “Alguns de nossos destinos, que não estavam tão consolidados, estão ficando para 2021, lá para julho. Estamos lançando aqueles que a gente sabe que tem uma possibilidade maior de ter rentabilidade, ter passageiros, ter boas tarifas e operar mais. Depois que vamos buscar outros onde temos infraestrutura e a experiência de ter operado. Estamos apostando nas rotas de maior densidade, que vão permitir que a gente alavanque todo o tráfego”, ressaltou. O executivo explicou ainda que esta indefinição para alguns destinos acontece devido a um momento de ‘tentativa e erro’ que não só a companhia, como também
management em uma comparação com dados anteriores. Estamos testando”, completou.
Carlos Antunes, gerente Regional de Vendas da Copa Airlines no Brasil
toda a indústria vive atualmente. “Temos um horizonte de planejamento, mas estamos tomando muitas decisões last minute, de um mês para outro. Não temos
histórico de demanda ou rentabilidade. Tudo que a gente tinha antes não serve mais, porque é antes da pandemia. Não vamos conseguir fazer um revenue
PORTO ALEGRE E RECIFE A Companhia confirmou o adiamento do retorno das operações para Belo Horizonte, que aconteceria agora em novembro, para o dia 13 de dezembro. Outra novidade tem a ver com os voos para Porto Alegre, que só serão retomados em março de 2021. Brasília (9 de novembro), Rio de Janeiro (19 de outubro) e São Paulo (14 de agosto) já tiveram suas operações regulares retomadas, bem como outras capitais na América do Sul: Buenos Aires (14 de agosto); Assunção (2 de novembro); e Montevidéu (17 de setembro). Com o aumento de ofer tas por conta da temporada de verão, a Copa Airlines fechará 2020 com no mínimo 23 frequências semanais para o Brasil, sendo 11 voos semanais para São Paulo (com possibilidade de aumento), pelo menos seis voos para o Rio de Janeiro, e seis frequências semanais tanto para Brasília como Belo Horizonte.
Azul volta a operar no RIOgaleão em janeiro de 2021
Serão dois voos diários ao longo de janeiro, subindo para quatro operações por dia em fevereiro
Pedro Menezes A Azul volta a operar no Aeroporto I nter naciona l Tom Jobim, no R io
de Janeiro, no dia 1° de janeiro de 2021, com o hub em Campinas como destino. A s venda s de pa ssagens para voos de e para o R IOga leão
já estão abertas. Para a reabertura da base, a Azul escalou o Embraer E195 E1 de 118 assentos. Serão dois voos diários ao longo de ja neiro, subindo para quatro operações por dia em fevereiro. A lém dis s o, a A z u l va i o p erar três destinos inéditos no Estado. A Azul Conecta, empresa sub-regional da Azul, vai operar o “Verão Azul Co n e ct a”, qu e t em p o r o bj et ivo incentivar os viajantes a trocarem a terra pelo ar. Búzios, Paraty e Angra dos Reis contarão com voos inéditos para Belo Horizonte, Santos Dumont e Congonhas. Somadas, as operações no s t rês a erop or to s flum inens es resultarão em uma oferta semanal de 32 voos. Estas novidades foram anunciadas
em encont ro ent re representantes d a em p r e s a e o gover na d o r d o estado, Cláudio Castro, em reunião n o Pa lácio Gua na b a ra, s e d e d o Executivo estadual. “Estamos com muitas novidades em nossa malha de alta temporada e o Rio será um dos estados mais b enef iciados p ela nossa op eração esp ecial. Com a dobradinha A zul e A z u l Co n e c t a, ch ega r em o s a d e s t i n o s i n éd i t o s, t er em o s u ma g r a n d e o f e r t a e m Ca b o F r i o e reabriremos o Galeão, oferecendo ma is op ções de des t inos para os fluminenses e contribuindo para a retomada do t urismo no estado”, d e s t a c a Ma rcelo B ent o R ib ei r o, diretor de Relações Instit ucionais da Azul.
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AGÊNCIAS E OPERADORAS
Schultz inicia projeto de circuitos nacionais com roteiro europeu na região Sul do Brasil Operadora inova e lança opções de circuitos com roteiros de até 15 dias passando por uma série de cidades e atrativos da região Igor Regis Um circuito europeu no Sul do Brasil. Esta é a proposta da Schultz com o roteiro ‘A Europa Brasileira’, que tem suas primeiras saídas previstas para janeiro de 2021. Com destaque para cultura, gastronomia e belas paisagens, o circuito rodoviário passa por destinos em Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, em um roteiro de 15 dias, com hospedagens em seis cidades e visitas a outras nove. O roteiro faz parte da primeira fase do projeto ‘Travel in Brazil’, desenvolvido pela Schultz, mas que poderá ser comercializado por outras operadoras de Turismo. Ele consiste em roteiros rodoviários em destinos domésticos próximos, realizados durante o dia, para explorar as belezas naturais e todas as atividades diurnas. O objetivo é explorar a demanda doméstica aquecida devido a pandemia de Covid-19. “É um momento de incerteza para fazer investimentos futuros. Mas temos que nos preparar para o melhor. Essa pandemia não será eterna e quando ela acabar as pessoas vão querer viajar e temos que estar com o produto pronto”, destaca Aroldo Schultz, fundador do Grupo Schultz. Além do roteiro “A Europa Brasileira”, o ‘Travel in Brazil’ já conta com duas fases previstas: a segunda, que acontecerá na região Nordeste, englobando Pernambuco e Alagoas, e a terceira, com roteiros em Minas Gerias e Rio de Janeiros. Estas fases, no entanto, ainda não têm data de lançamento, e estão condicionadas a consolidação do projeto com os roteiros do Sul. “Para encarar um projeto como este é necessário ir ‘devagar e sempre’. O investimento é muito alto e por isso não podemos lançar outra etapa enquanto esta do Sul não estiver consolidada. Nos estruturados para iniciar este projeto e estamos preparados para suportar até um ano de prejuízo”, explica Aroldo, que participou da análise para escolha de restaurantes,
Roteiro A Europa Brasileira
hotéis e atrações desta primeira fase. PROTOCOLOS Uma das preocupações para lançar esta primeira fase no Sul do Brasil foi o respeito a protocolos de saúde e segurança. O circuito já nasce com o Selo Turismo Responsável do Ministério do Turismo. As viagens contarão com uso de máscaras, higienização das mãos e dos veículos que transportaram os turistas. Cada saída será limitada a 60% da ocupação do ônibus e o grupo contará com locais especiais reservados em restaurantes e atrações. DETALHES DOS PACOTES O ‘Travel in Brazil’ conta com algumas características que garantem diversas opções aos viajantes. O turista tem a opção de fazer apenas uma parte do roteiro, escolhendo a cidade de início e final. Também é possível optar por adquirir ou não hospedagem nas cidades de origem do roteiro. Para o roteiro do Sul estão disponíveis 73 opções. Os pacotes incluem refeições, grande parte das atrações visitadas, o translado, hospedagem e seguro viagem da Vital Card, com cobertura para Covid-19. Vale lembrar que os pacotes não incluem aéreo. O pagamento pode ser realizado em 12 vezes sem juros. O passageiro também pode optar por dar uma entrada e parcelar o valor restante em 12 vezes. No site do ‘Travel in Brazil’ é possível fazer simulações de pacotes e acessar os detalhes dos roteiros. A página, no entanto, não permite compras. A venda é realizada somente por operadoras, via agente de viagem. Outro ponto importante é que o circuito tem saídas garantidas a cada duas semanas a partir de duas pessoas confirmadas. “A agência de viagens não precisa montar um grupo. A cada duas semanas tem saídas garantidas”, ressalta Aroldo. Outro destaque do projeto, são os trajetos curtos entre as paradas ada duas horas, realizados sempre durante o dia, para tornar a viagem menos cansativa e garantir
Aroldo Schultz Essa pandemia não será eterna e quando ela acabar as pessoas vão querer viajar e nos temos que estar com o produto pronto
um tempo adequado para desfrutar cada parada. O trajeto é acompanhado de guias e motoristas com experiência na área de turismo. EUROPA BRASILEIRA O pacote completo do circuito ‘A Europa Brasileira’ tem duração de 15 dias, com início e fim em Curitiba às sextas-feiras. O roteiro inclui chegada na sexta-feira, visita a atrações no sábado e saída para Balneário Camboriú (SC) no domingo. No litoral catarinense estão disponíveis três passeios opcionais, o Barco Pirata, Unipraias e a Big Wheel, roda gigante recém-inaugurada. Ainda com hospedagem em Balneário, estão previstas visitas ao vale alemão, em Pomerode e Blumenau. DETALHES DOS ROTEIROS O roteiro ainda prevê hospedagens em Florianópolis (SC), Gramado/Canela (RS), Bento Gonçalves (RS) e Treze Tílias (SC), além de passagens por Laguna, em Santa
Catarina, e Nova Petrópolis, Caxias do Sul, Erechim e Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, incluído visitas a restaurantes temáticos, vinícolas, tours panorâmicos e atrações culturais e gastronômicas. Em janeiro, fevereiro e março é possível inclusive fazer o tradicional ritual de pisar em uvas, atração inclusa no pacote. Os dias da semana de chegada em cada destino foram pensados para que os turistas visitem os locais no período de menor movimentação, garantindo um roteiro sustentável também para os destinos. Um exemplo é o início em Curitiba sexta a noite, quando a hotelaria é esvaziada, e a chegada a Camboriú do domingo a tarde, quando já há menos movimento. Outro destaque do roteiro é a parceria com os destinos e com as redes hoteleiras. As hospedagens serão em hotéis de quatro estrelas de marcas como Slaviero, Laghetto, Intercity, Colina, Hotel Schneider, e 13 Linden.
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EXTERIOR
Argentina amplia ligações com o Brasil em dezembro Os dois países contarão com 39 voos semanais, incuindo freqüências da Aerolíneas, Latam, Gol, Turkish e Ethiopian Airlines Pedro Menezes O Instit uto de Promo ção Turística da Argentina (Inprotur) e a Embaixada da Argentina no Brasil rea li z ara m um encont ro v i r t ua l, liderado p elo secretário executivo do instituto, Ricardo Sosa, e p elo embaixador, Daniel Scioli, com o o bjet ivo d e prom over a ch ega d a de mais bra sileiros. Hoje ex istem 25 frequências aéreas semanais do Brasil para a Argentina, mas a partir de 13 de dezembro passarão a ser 39 voos por semana entre os países. A Aerolinea s A rgentina s incor porará dois voos de Salvador a Buenos Aires (quartas e sábados), passará de sete para 14 frequências (2 voos diários) de/para São Paulo/ GRU e de dois voos semanais para u m voo d iár io d e/ p a ra o R io d e Janeiro, com direção a Buenos Aires. A essas frequências se somam sete d a L at a m, ci n co d a Gol, t r ês d a Turkish Airlines e uma da Ethiopian Airlines. Q ua s e 1,5 m i l hão d e t u r i s t a s bra sileiros v isit ara m a A rgent ina
Em 2019, quase 1,5 milhão de turistas brasileiros visitaram a Argentina
em 2019. Esse resultado posicionou o m ercad o bra silei ro com o líd er n o ra n k i ng d e d e s em b a r qu e s int er na ciona is no p a ís. A lém
PeruWeek 2020 reúne 70 operadoras com pacotes promocionais Anderson Masetto O Instituto de Promoção Turística da Argentina (Inprotur) e a Embaixada da Argentina no Brasil realizaram um encontro virtual, liderado pelo secretário executivo do instituto, Ricardo Sosa, e pelo embaixador, Daniel Scioli, com o objetivo de promover a chegada de mais brasileiros. Hoje existem 25 frequências aéreas semanais do Brasil para a Argentina, mas a partir de 13 de dezembro passarão a ser 39 voos por semana entre os países. A Aerolineas Argentinas incorporará dois voos de Salvador a Buenos Aires (quartas e sábados), passará de sete para 14 frequências (2 voos diários) de/para São Paulo/GRU e de dois voos semanais para um voo diário de/para o Rio de Janeiro, com direção a Buenos Aires. A essas frequências se somam sete da
Latam, cinco da Gol, três da Turkish Airlines e uma da Ethiopian Airlines. Quase 1,5 milhão de turistas brasileiros visitaram a Argentina em 2019. Esse resultado posicionou o mercado brasileiro como líder no ranking de desembarques internacionais no país. Além disso, apesar das dificuldades que surgiram este ano no mundo devido à pandemia, durante os meses de janeiro e fevereiro, a Argentina recebeu 295.497 brasileiros e brasileiros, 4,6% a mais que no mesmo período de 2019. A reunião contou com mais membros da equipe da Inprotur, além dos cônsules de Curitiba, Pedro Marotta; Foz de Iguaçu, Roberto Lafforgue; Porto Alegre, Jorge Perren; Rio de Janeiro, Claudio Gutiérrez; Belo Horizonte, Ivan López Carlevaro e diversos membros diplomáticos. “O Brasil é o foco estratégico mais importante para a Argentina,
Operadoras têm pacotes promocionais para o destino até o dia 15
disso, apesar das dificuldades que surgiram este ano no mundo devido à pandemia, durante os meses de ja n ei r o e fever ei r o, a A rgent i na
r e c e b e u 2 9 5 .49 7 b r a s i l e i r o s e bra silei ro s, 4,6% a ma is qu e n o mesmo período de 2019. A reun ião contou com ma is m em bros da e quip e da I nprot ur, além dos cônsules de Curitiba, Pedro Marott a; Foz de Ig uaçu, Rob er to L a ffo rg u e; Po r t o A l eg r e, Jo rge Per r en; R io d e Ja n ei r o, Clau d io Gu t iér r ez; B elo Ho r i z o nt e, Iva n López Carlevaro e diversos membros diplomáticos. “O Brasil é o foco estratégico mais importante para a Argentina, sendo a ma ior font e d e t u ris t a s p ara o noss o pa ís. Da I nprot ur es t a mos a b er to s a t ra ba l har em conjunto com a Embaixada e consulados para p r o m over a ch ega d a d e t u r i s t a s brasileiros a médio e longo prazo. Sabemos que podemos fazer e temos como objetivo”, declarou Sosa. A reabertura das fronteiras para t u r i s t a s d e p a ís e s v i z i n h o s, a s ações promociona is para 2021 e, fundamentalmente, a conectividade a ér e a fo ra m a lg u n s d o s t em a s ab ordados na bus ca p ela at ração do maior número de brasileiros.
Walt Disney World terá ligação de trem com Miami e Aeroporto de Orlando
Trem da Brightline na estaçao Fort Lauderdale
Igor Regis O complexo de Walt Disney World Resort ganhará uma ligação direta para Miami, Fort Lauderdale e para o Aeroporto Internacional de Orlando (MCO). A Brightline, empresa de trens que opera no sul dos Estados Unidos, fechou um acordo com a Disney para construir uma estação de trem no complexo de Disney Springs. O projeto está sujeito a aprovações gove r na m e nt a i s , q u e s e r ã o d e responsabilidade da Brightline. A linha começou a operar em 2018, com ligações entre Miami, Fort Lauderdale e West Palm Beach, com intervalo de 30 minutos entre as estações. A empresa anunciou que expansão de West Palm Beach para o Aeroporto de Orlando será concluída em 2022, trajeto que durará aproximadamente três horas. Já a estação que será localizada no Walt Disney World Resort fará parte de uma nova fase de extensão, que ligará o Aeroporto de Orlando a Tampa Bay, na costa oeste da Flórida. O projeto da companhia ainda prevê a construção de uma estação no
Porto de Miami. “A Brightline oferecerá uma conexão sem carros para os milhões de visitantes de todo o estado e do mundo que planejam incluir o Walt Disney World Resort em seus planos de férias”, disse Patrick Goddard, presidente da Brightline. O anúncio da linha chega em um momento em que os Estados Unidos presenciam o fenômeno do aumento do uso de trens para viagens mais longas. O país, que já conta com conhecido Northeast Corridor, operado pela Amtrak (empresa mista, que recebe subsídios federais e estaduais), com ligações entre Boston, Nova York e Washington DC, viu o número de passageiros crescer na Califórnia, Virgínia e Flórida. A Brightline já desenvolveu uma série de projetos, que além da Flórida, incluem linhas em Las Vegas e Victorville e no sul da Califórnia. O próprio presidente eleito, Joe Biden, já se mostrou um entusiasta das viagens de trem, apontando este como um modal sustentável para os EUA. Em seu plano de governo, ele fala em “desencadear a segunda grande revolução ferroviária”.
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MERCADOEEVENTOS.COM.BR
Mais lidas
ATLANTICA HOTELS - Daniel Rocha assumiu a Diretoria Divisional de Operações do Núcleo de Apoio Regional da Atlantica Hotels, responsável exclusivamente pela per formance e geração de valor dos hotéis das regiões Norte e Nordeste. O executivo atuava desde 2018 também neste mesmo núcleo, como gerente regional de Controladoria. Daniel junta-se aos outros diretores divisionais de Operações – Mariana Fiore, Cristina Matsumoto, Fernão Chab e Alexandre Barros –, que reportam-se diretamente a Guilherme Martini.
MSC Cruzeiros cancela temporada de Musica e Sinfonia na América do Sul
Por conta as restrições no Uruguai, companhia não trará mais os dois navios
IATA - A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) anunciou a renuncia de Alexandre de Juniac ao cargo de diretor-geral e CEO da entidade. O executivo deixará o cargo em 31 de março de 2021. “De Juniac revelou sua intenção de deixar a Iata há vários meses, permitindo um processo tranquilo de busca e transição da liderança”, afirmou a Iata em comunicado. Na 76ª Assembleia Geral Anual da Iata, realizada hoje, o Conselho Diretivo da entidade indicou a nomeação de Willie Walsh, ex-CEO do International Airlines Group (IAG) como o oitavo diretor geral da IATA, com efeito a partir de 1º de abril de 2021. MAKSOUD PLAZA - O Maksoud Plaza anunciou a chegada de Bruno Guimarães como novo diretor de Vendas e Marketing. Bruno possui mais de 20 anos de experiência, trabalhando em marcas como Accor, Promenade, Vert (um dos sócios fundadores) e Atlântica Hotels. Em dez anos sua empresa chegou a 22 hotéis, criando uma aliança estratégica com uma rede de hotéis da Argentina e concluindo uma fusão com a Atlântica Hotels. O hotel ficou seis meses com as atividades suspensas em função da pandemia, retornando agora em setembro de 2020. Desde então, está funcionando normalmente. GJP HOTELS - A GJP Hotels & Resorts contratou Sabrina Moretti como gerente nacional de Vendas Lazer, substituindo Ricardo Dias, que deixou a empresa na última semana. Sabrina tem mais de 20 anos de experiência no setor, com passagens por importantes CVC Corp, R11 Travel (Grupo Royal Caribbean), Lan Airlines, entre outras. A executiva responderá para o diretor de vendas da GJP, Rodrigo Vaz, e ficará baseada no escritório corporativo da GJP, na Vila Olímpia, em São Paulo (SP).
AGENDA
2 a 4/12 20 e 22/10
5 a 8/11
FESTIVAL DAS CATARATAS O Festival das Cataratas foi adiada para os FESTURIS dias 2, 3 e 2020 4 de dezembro. Além disso, WTM-LA serão realizadosdois eventos complementares Cataratas, Uma das principais feiras de turismo da Poronline. cont a OdoHackatour s ris co s cau s ado s pumaelo maratona de programação parao desenvolvimento de soluções para o turismoocorre América Latina foi adiada para o segundo coronavírus,a Fundação AIP – organizadora nos dias 7,Acontecerá 8 e 9 de agosto, e odias Fórum Internacional Turismoo do Iguassuda principal semestre. entre os 20, 21 da BTL -de anunciou adiamento edição evento científico doda turismo nacionaldeste – segue 9, 10 e 11 setembro. e 22 detécnico outubro por conta pandemia ano,nosdias que aconteceria emdemarço, para do coronavírus (Covid-19), que bagunçou o fim de maio. As autoridades portuguesas o calendário defestivaldascataratas.com eventos. O encontro seInformações: concluíram que deixaram de estar reunidas as gue marcado no Expo Center Norte, em condições para poder assegurar a realização São Paulo, para o evento B2B de três dias do evento nas datas originalmente previstas. que promove a A mérica Lat ina para o “Assim, com o objetivo de corresponder mundo e t raz o mundo para a América FITUR 2021 aos anseios e necessidades de promoção do Latina, criando oportunidades pessoais O Ifema e a Comissão Organizadora da Feira Internacional de aTurismo deAIP Madri (Fitur) setor do turismo, Fundação entendeu e de negócios. anunciaram o adiamento da feira para o p er íodo 19 2020 a 23 de A feira,dias que27há adiar de a BTL paramaio. os próximos Informações: latinamerica.wtm.com 40 edições abre o calendário internacional dea turismo, estava para Para acontecer 31 de maio”, diz prevista a nota oficial. esta entre 20 e 24 de janeiro mas teve sua data alterada devido as incertezascerca sobre panedição, estavam confirmados dea1500 demia de Covid-19. expositores de 67 destinos internacionais.
19 a 23/05
Informações: www.ifema.es
Informações: festivaldascataratas.com
23 a 25/06 23 a 25/09 WTM-LA
2 a 4/11
Inicialmente marcado para abril deste ano, a WTM-LA foi adiada para setembro e, posterior48ª ABAV E 53º WTM aLONDRES mente paraEXPO abril do anoECB que vem. Agora, no entanto, feira foi postergada para acontecer A 48ª ABAV Expo Internacional de está marcada entre os entre os dias 23 e 25 de junho do próximo ano. A DeWTM acordoLondres com os organizadores, a decisão Turismo e 53º dias 2 edos 4 de novembro. É considerada foi tomada paraEncontro atender àsComercial expectativas e necessidades expositores, mediante consulta Braztoa acontecem entre os dias 23 uma das mais importantes do calendário com clientes e parceiros.
eInformações: 25 de setembro, no Expo Center tur ístico inter nacional de feiras. Será latinamerica.wtm.com Norte, em São Paulo. Neste ano a 41a e d i ção d a fei ra qu e, n o a n o coladinha com a WTM-LA, a Abav passado, recebeu mais de 51 mil pessoas é considerada a principal feira de durante os três dias, incluindo nove mil turismo do Brasil e reúne os principais buyers, cinco mil expositores e três mil fornecedores, buyers e visitantes em profissionais de mídia, com o objetivo BTL busca negócios. de ultrapassar £ 3,4acontecerá bilhões (R$ 17,5 Após ode adiamento da edição 2020, a Bolsa de Turismo de Lisboaos agora entre 3e Informações: em negócios. 7 de março de www.abavexpo.com.br 2021. Com esta nova data ficam bilhões) asseguradas as melhores condições para o Informações: www.wtm.com restabelecimento das dinâmicas geradas pelo maior evento do setor do Turismo em Portugal e de promoção dos principais produtos e serviços que o compõem, bem como a participação de visitantes nacionais e internacionais.
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C o m b a r c o s d e at é R $ 3 , 4 milhões, São Paulo Boat Show começa nesta quinta, na Raia da USP Ev e n t o a c o n t e c e u n o f i m d e novembro e, pela primeira vez, foi a céu aberto
E U A d i s c u te m l i b e ra ç ã o d a entrada de estrangeiros de Brasil e Europa Governo estaria estudando flexibilizar a entrada de turistas brasileiros e europeus
www.mercadoeeventos.com.br www.mercadoeeventos.com.br Circulaçãonacional nacionalatravés através de de mala mala direta Circulação Presidente Roy Taylor Presidente Roy RosaTaylor Masgrau Vice-Presidente Presidente Roy Taylor (rosamasgrau@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2222 - (55-21) 3215-1827 Vice-Presidente Rosa Masgrau Rosa Masgrau Vice-Presidente Editor-chefe Anderson Masetto (rosamasgrau@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2222 - (55-21) 3233-6316 (rosamasgrau@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3138-6273 2254-3543 (anderson.masetto@mercadoeeventos.com.br) - (55-11)- (55-21) 3123-2236 Editor-chefe Anderson Masetto Diretor de Redação Anderson Masetto Web-Editor Pedro Menezes (anderson.masetto@mercadoeeventos.com.br) -- (55-11) 3138-6274 (pedro.menezes@mercadoeeventos.com.br) - (55-21) 3215-1844 (anderson.masetto@mercadoeeventos.com.br) (55-11) 3123-2236 Editor-Chefe Igor Regis Diretora de Vendas Mari Masgrau Diretora de Vendas Mari Masgrau (igor.regis@mercadoeeventos.com.br) 3138-6274 (mari.masgrau@mercadoeeventos.com.br)--(55-11) (55-11) 3123-2249 (mari.masgrau@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) Pedro Menezes DiretorWeb-Editor de Novos Negócios Juliano Braga 3123-2249 (pedro.menezes@mercadoeeventos.com.br) (55-21) 2254-3543 (juliano.braga@mercadoeeventos.com.br) - -(55-11) 3123-2244 Gerente Administrativo e Financeiro Juliana Barbosa Diretora de Vendas Mari Masgrau Diretora Administrativa e Financeira Roberta Saavedra (juliana.barbosa@mercadoeeventos.com.br) - (55-21) 3233-6246 (mari.masgrau@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3138-6278 (roberta.saavedra@mercadoeeventos.com.br) - (55-21) 3215-1836 Assistente Marketing Roberta Saavedra Diretor dede Novos Negócios Juliano Braga Operacional Andreia Boccalini (juliano.braga@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3138-6277 (andreia.boccalini@mercadoeeventos.com.br) -- (55-11) 3123-2222 (roberta.saavedra@mercadoeeventos.com.br) (55-21) 3233-6202 Diretora Administrativa e Financeira Roberta Saavedra Operacional Andreia Boccalini (roberta.saavedra@mercadoeeventos.com.br) - (55-21) 2487-1616 Fotografia Eric Ribeiro | Designer Patrick Peixoto Andreia Boccalini (andreia.boccalini@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2222 Reportagem SP (55-11)Operacional 3123-2239/2240 | Reportagem RJ (55-21) 3215-1844 (andreia.boccalini@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3138-6273 Giulia Bottini (giulia.bottini@mercadoeeventos.com.br) Igor Regis (igor.regis@mercadoeeventos.com.br) Fotografia Eric RibeiroPatrick | Designer Patrick Peixoto Designer Peixoto Janaina Brito (janaina.brito@mercadoeeventos.com.br) Reportagem SP (55-11) 3138-6273 | Reportagem RJ (55-21) 2254-3543 Atendimento ao leitor (55-11) 3123-2222 Reportagem São Paulo (55-11) 3123-2239/2240 Atendimento ao leitor 3138-6273 Gestão de Infraestrutura de(55-11) TI WorkNet Tecnologia André Montanaro (andre.montanaro@mercadoeeventos.com.br) Gestão de Infraestrutura de TI WorkNet Tecnologia (fernando.carilo@worknetecnologia.com.br) (fernando.carilo@worknetecnologia.com.br) Gerência de Internet GRM Internet e Serviços Igor Regis (igor.regis@mercadoeeventos.com.br) Gerência de Internet GRM Internet e Serviços (55-21) 3993-8492 Lisia Minelli (lisia.minelli@mercadoeeventos.com.br) (55-21) 3993-8492 Victoria Storti (victoria.storti@mercadoeeventos.com.br) Departamento Comercial Departamento São Paulo (55-11) 3123-2222 | Rio Comercial de Janeiro (55-21) 3215-1836 São Paulo (55-11) | Rio de- Térreo Janeiro- (55-21) São Paulo Rua Barão de3138-6273 Itapetininga, 151 Centro -2254-3543 Cep 01042-001 Reportagem Rio de Janeiro-21) 3233-6263 São Paulo Rua Barão deTelefone Itapetininga, 1513123-2222 - Térreo - Centro - Cep 01042-001 (55-11) Menezes Telefone (55-11) 3138-6273 Rio dePedro Janeiro Avenida(pedro.menezes@mercadoeeventos.com.br) das Américas, 14.591 - Grupo 403 - Cep 22790-701 Rio de Janeiro AvenidaTelefone das Américas, 14.591 - Grupo 403 - Cep 22790-701 (55-21) 3215-1836 Telefone (55-21) 2487-1616 Representante em Portugal Atendimento leitorem (55-11) 3123-2222 Portugal Antonio LuizRepresentante Acciollyao(antonioluizaccioly@gmail.com) Antonio Luiz Acciolly (antonioluizaccioly@gmail.com) + (351) 91199-0448 + (351) 91199-0448 Departamento Comercial Representante nos Estados Unidos Representante Unidos São Paulo (55-11) 3123-2222 |nos RioEstados Janeiro (55-21) 3233-6202 Spotlight – Marketing &de Public Relations – Marketing &Media Public Relations 1390 -South Dixie Hwy. Suite 110 – 647-6464 Estados Spotlight Unidos Globe Travel +1 (954) 1390 South DixieFlorida Hwy. Suite 110 – Coral Gables, 33146 São Paulo Rua Barão de Itapetininga, 151 Térreo Centro - CEP 01042-001 Coral Gables, Florida 33146 Denise Arencibia (denise@spotlight-marketingpr.com) Patricia Rivera (patricia@spotlight-marketingpr.com) Tels (55-11) 3123-2222 - Fax0044 (55-11) 3129-9095 + (305) 498 + (786) 512 1760 Patricia Rivera Rio de Janeiro Rua(patricia@spotlight-marketingpr.com) Riachuelo, 114 - Centro - CEP 20.230-014 + (786) 512 1760 Telefone e Fax (55-21) 3233-6202
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