M&E 405

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1ª Quinzena | Janeiro de 2021 Ano XVII | nº405 - mercadoeeventos.com.br

RETROSPECTIVA: tudo que aconteceu no ano da maior crise da história do Turismo Páginas 14, 15, 16 e 17

Gilson Machado toma posse como ministro do Turismo Ex-presidente da Embratur foca na recuperação e promete lutar pelos empregos do setor

ENTREVISTA

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Novo secretário de Turismo do Rio de Janeiro, Gustavo Tutuca, aposta que atividade será a primeira a se recuperar no estado.

BRASIL

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Entenda a história da cobrança do IRRF no Turismo, a luta das entidades organizadas e porque esta novela está prestes a ter um final feliz.

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CRUZEIROS Com a demora para a liberação dos protocolos, MSC Cruzeiros cancela temporada 2020/2021 no Brasil. Passageiros afetados recebem carta de crédito.

Confira a movimentação do setor e a agenda de eventos do Turismo. Página 20

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ENTREVISTA

“Turismo será primeiro setor a se recuperar” Esta será a postura do Gover no do Estado em qualquer situação semelhante, trabalhando com diálogo e parceria com os municípios.

Gustavo Tutuca, secretário de Turismo do Rio de Janeiro

Anderson Masetto Desde o final de novembro, o Rio de Janeiro tem um novo secretário de Turismo. O deputado Gustavo Tutuca assumiu o cargo e acredita que o Turismo terá um papel essencial na retomada da economia. Para ele, este será o primeiro setor a se recuperar e ajudará o estado a retomar a sua economia. Entre os seus planos está a elaboração de um calendário após a pandemia para estimular o fluxo de visitantes. Sobre o impacto do ca ncela mento de fest a s como o Réveillon e o Car nava l, Tur uca af ir mou que a s proje ções para o verão mostram que o estado seguirá recebendo visitantes e movimentando o setor. “O Rio de Janeiro é um estado com muitas alter nativas de diversão e lazer e o visitante, com certeza, saberá explorar o que temos aqui”, destacou. MERCADO & EVENTOS - Você assumiu a Secretaria de Turismo do Rio de Janeiro no final de novembro. O setor é um dos mais afetados pelos efeitos da pandemia da Covid-19. Quais são os planos e projetos para o setor? Gustavo Tutuca - Acredito que o Turismo será o primeiro setor da economia a se recuperar do impacto da pandemia e ajudará o estado do R io de Ja neiro na retomada. Para isso, precisamos t rabalhar em est r ut ura e pla neja mento. Est a mos divulgando os 10 mandamentos do Turismo Consciente, com instruções para serem seguidas por prestadores de s erv iço do t urismo em todo o estado. Além disso, para o próximo ano, vamos preparar um calendário estadual de eventos pós-pandemia, em um cenário de vacinação já estabelecido. Assim, vamos garantir esp a ço e público p ara tod o s, d e forma a não termos um calendário predatório, com eventos concorren-

do p elo mesmo público e gerando prejuízos. M&E - Recentemente a Setur lançou a plataforma digital “Rio, o seu melhor presente”. Como está adesão dos estabelecimentos e serviços? Gustavo Tutuca - A adesão tem sid o muito b o a. Hoje, s ão qua s e 1000 cadastros em pouco mais de uma semana. Temos intensif icado a div ulgação, mont a ndo um mut irão para a lca nçar o máx imo de prestadores de serviços tur ísticos possíveis. É importante destacar que todos os cadastros são verificados e aprovados para evitar qualquer tipo de engano ou fraude. Além disso, dest aca mos os est ab ele cimentos que cumprem com o s 10 ma ndamentos do Turismo Consciente, pois é fundamental que o turista esteja int egrad o com es t a s regra s p ara visitar o estado do Rio. M&E - Com os números da Covid-19 em alta novamente, há um plano de ação para que isso não impacte o Turismo? Gustavo Tutuca - O que estamos fazendo é manter o contato direto com as prefeituras e os representantes do setor, planejando as ações e preparando para este momento. O Turismo Consciente R J, que resultou nos 10 mandamentos, foi uma destas parcerias, ouvindo também a Secretaria de Saúde e toda a comunidade científica e a OMS. Agora, com a realidade posta e os turistas vindo para o estado do Rio, vamos intensificar ainda mais as medidas de prevenção e atuar para atender qualquer necessidade emergencial. M&E - O Rio de Janeiro foi pioneiro na criação de um selo com protocolos para a retomada do setor. Há hoje uma fiscalização sobre isso? Há restrições nas praias?

Gustavo Tutuca - Com certeza. Estamos em contato direto com os representantes do setor. E o cumprimento dos 10 mandamentos do Turismo Consciente é fundamental para que o t urism o dê o retor no esperado por todos. Tanto da parte do poder público, quanto do setor de serviços turísticos, respeitar as medidas sanitárias vai garantir que a gente mantenha o turismo funcionando em todo o estado. M&E - Você acredita que o cancelamento das festas de Réveillon por parte da prefeitura pode influenciar de forma negativa a ocupação dos hotéis neste verão? Gustavo Tutuca - O que temos visto com números de ocupação dos hotéis não demonstra isso. O turista adapta o seu passeio de acordo com a realidade de momento. Ta nto o turista que está vindo para a capital, quanto o que tem procurado o interior do estado terá alter nativas para pa ssar a v irada do a no com s egura nça e t ra nquilidade. O R io de Janeiro é um estado com muitas alter nativa s de diversão e lazer e o v isit a nt e, com cer t ez a, s a b erá explorar o que temos aqui. M&E - Como o senhor tem acompanhado casos como o de Búzios, em que a Justiça chegou a pedir o fechamento dos hotéis? Qual o posicionamento da Setur-RJ a respeito disso? Gustavo Tutuca - Casos extremos, como o de Búzios, não resolvem o problema e só atrapalham a cidade, a lém d o t u rism o. O n o s s o p o siciona mento des de o início foi de diálogo constante com a prefeitura. Fiz questão de colocar a estr utura da Secretaria e, a pedido do governador, t a mbém disp onibiliz a mos a estr utura do Gover no do Estado para ajudar em qualquer demanda emergencial para reverter a decisão.

M&E - O Rio de Janeiro é uma das principais portas de entrada dos turistas estrangeiros no Brasil e, ao mesmo tempo, um dos cartões postais mais conhecidos do mundo. Qual será a estratégia da Setur-RJ para atrair mais visitantes estrangeiros a partir de 2021? Gustavo Tutuca - Nós temos trabalhado em frentes visando o planejamento das atividades turísticas em 2021. Vamos montar um calendário estadual de eventos. Para isso, o Gover no do Estado t rouxe para dentro da estrutura da Secretaria de Turismo a Subsecretaria de Eventos, capitaneada pelo Marcelo Monfort. Vamos organizar a grande demanda de eventos represada para o pós-pandemia. Também vamos trabalhar a ampliação da divulgação do nosso estado em veículos de outros estados. É fundamental que a gente mostre ao turista que o estado do Rio de Janeiro está preparado para recebê-lo com segurança e respeitando as regras sanitárias. Além disso, a Secretaria irá participar de mais feiras nacionais e internacionais, levando as belezas do nosso estado e todo o trabalho que estamos fazendo de conscientização do setor turístico. M&E - Destinos como Fernando de Noronha passaram a exigir teste de Covid para todos os turistas. O Rio de Janeiro pode tomar atitude semelhante? Você acredita que isso ajudaria a deixar o visitante mais seguro? Gustavo Tutuca - Fer na ndo de Noronha possui uma particularidade de ter apenas uma porta de entrada. Este fator facilita ao tomar este tipo de transição. Para o nosso estado, esta iniciativa é complexa e pode não surtir o efeito que desejamos. Mas, com o ava nço do Pla no Naciona l de Vacinação e o índice de adesão, vamos pensar em alter nativas para dar ainda mais segurança ao turista que visitará o nosso estado. M&E - Dados da CNC mostram que o Rio de janeiro teve um prejuízo de R$ 36,8 bilhões em outubro. Isso apenas para exemplificar a situação das empresas do setor. Como a Setur-RJ pretende estimular o setor em 2021 para que os empregos e as empresas ligadas a atividade turística sejam preservados? Gustavo Tutuca - Temos nos preocupado muito com est a sit uação. Sem os prestadores de serviço turísticos, não teremos turismo. O que temos feito é trabalhar junto à AgeRio, Agência Estadual de Fomento, para facilitar as condições de crédito para estes estab elecimentos, de for ma que as condições sejam facilitadas para que possam sobreviver agora e recuperar os ganhos neste momento, sempre respeitando o Turismo Consciente, para ter condições de manter o seu negócio ab erto. Tenho feito reuniões com a equip e da AgeRio e da Setur para que estas linhas de crédito estejam na r ua e alcancem os empreendedores do turismo.



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EDITORIAIS

TURISMO EM DADOS

Uma missão difícil Roy Taylor No ano passado a temporada deGilson Machado Neto é o novo ministro do Turismo. Fez um trabalho releva nte na Embrat ur e teve a missão de comandar a mudança do órgão para u m a a gên cia. Ao l o ngo deste temp o, apresentou u ma n ova ma r c a p a ra a div ulga ção d o Bra sil no ex terior e tem ajudado a colocar o Turismo na agenda econômica do País com a sua proximidade com o presidente Jair Bolsonaro. Sua atuação na Embratur mostra uma pessoa apaixonada pelo Turismo, como confidenciam muitas pessoas de sua equipe. Entre suas características, sabe ouvir e não se furta nunca a buscar soluções para os mais diversos entraves. Fez is s o m esm o qua ndo não era sua atribuição. Até aqui, tem se mostrado um soldado a s erv iço do Turismo. Assume agora um novo desafio e não tem uma tarefa fácil. As bases estão criadas, uma vez que o ex-ministro Marcelo Álvaro Antônio fez um t rabalho excep ciona l. Coma nd ou a art iculação p olít ica de temas que são caros a todo o s etor, com o a própria transformação da Embrat ur e o IRR F, que parece estar próximo de uma solução, como mostramos em uma matéria nesta edição. Mesmo com as bases em

p é, o setor sofreu muito. Empresas foram fechadas, empregos foram perdidos. As Medidas Provisórias e crédito que o s etor conqu i s t o u n e s t e p er ío d o, aju d a ra m p a ra qu e não houvesse um grande desmonte. Isso é positivo, mas mesmo assim, há muito a se reconstr uir. E esta é a missão de Gilson Machado Neto. O s eu ent u sia sm o com o Turismo é flagrante em seus discursos e até em conversa s infor mais. Ele tem a exata noção de todo o p otencia l que o Bra sil tem para fazer do Turismo um grande vetor de desenvolvimento com a geração de emprego e renda. Como parte deste mercado, o MERCADO & EVENTOS se coloca à disposição para contribuir. Não com um gover no em esp ecífico, ma s com o Tu rism o. Como já dissemos aqui, a valorização do setor deve ser uma política de estado. Nossa exp ect ativa é que 2021 s eja um a no muito melhor para o nosso setor do que foi 2020 e o papel do Ministério é facilitar e incentivar o setor. Deseja mos muito suces s o ao novo ministro. Boa sorte Gilson!

Roy Taylor é presidente do Mercado & Eventos

Aglomerações x Turismo Anderson Masetto A s i m a gen s d e a lg u n s dos principais aerop ortos do Brasil lotados às vésperas das festas nos trás um sentimento dúbio. Primeiro causa um pouco de desespero ver aquela quantidade de pessoas aglomeradas. Muita gente esqueceu que isso pode trazer conseqüências gravíssimas à crise de saúde publica que ainda vivemos. Sim, a pandem ia não acabou, como algumas atitudes p od em d ar a ent end er. A vacina ainda não está sendo aplicada e os números de infectados e mortos estão em alta. Portanto, o bom senso sugere que a gente evite este tipo de situação. Não a viagem em si, mas a aglomeração. Já vimos que há destinos seguros e que muita gente já viajou nos últimos meses. Resorts em todo o País e outros destinos como Cancun e Dubai, por exemplo, já estão sendo muito visitados pelos brasileiros. E com segurança. É p o s sível r etomar at ividades aos poucos e com cuidado sim, mas sem nunca perder de vista que as coisas ainda não estão normais. O vírus ainda circula e todos os cuidados de higiene e o imprescindível uso da máscara devem ser seguidos. Quanto mais isso for desrespeitado,

mais tempo vai demorar para que possamos circular com mais segurança. Por out ro lado, os aeroportos lotados mandam uma mensagem: o brasileiro não vai deixar de viajar. As pessoas estão ávidas por descanso, por conhecer novos lugares e ter novas experiência s. Tão logo a s p ess oa s es t eja m ma is s eg ura s, a s fronteiras estejam abertas e os atrativos funcionando nor ma lm ent e, a s v iagen s voltarão. Ver p a ís e s com o Rei n o Un id o, Es t ad o s Un id o s e ou t ro s i n icia n d o ca m p anhas de vacinação, nos traz um alento. Esta esp erança chegará em breve por aqui e fa z com qu e to d o s n ós p ossamos voltar a sonhar com dias melhores. Embora um arrefecimento nos casos já seja o bastante para que as viagens reaqueçam, só a vacina p oderá t razer a tão sonhada lib erdade de ir e vir de todos nós brasileiros. 2020 passou. Não foi fácil. E vem aí um ano novinho e com muita esp erança para todos nós. Feliz 2021!

Anderson Masetto é jornalista, pós-graduado em Comunicação Jornalística e editor-chefe do Mercado & Eventos

Com pandemia, São Paulo perdeu 16 milhões de turistas Anderson Masetto O Estado de São Paulo perdeu mais de 16 milhões de turistas por conta da pandemia d a Cov id-19. O s d a d o s fa zem p a r t e d o “Balanço econômico do t urismo paulista 2020 e p ersp ectivas para 2021/2022”, da Secretaria de Turismo, elab orado p elo do Cent ro d e I nt eligên cia d a E conom ia d o Turismo (CIET). Desse total, mais de um milhão seriam estrangeiros e os demais 15 milhões viriam de out ros est ados ou paulist a s v iaja ndo dent ro do estado. Com a queda, São Paulo va i fe cha r o a n o co m 27,8 m i l hõe s d e t uris t a s, dos 4 6 m ilhões esp erados. Em 2019 foram 44 milhões, ou seja, uma quebra de 36,8%.

EMPREGOS No que diz respeito aos empregos, há uma recuperação. Em outubro, foi registrado o melhor resultado em um único mês, com mais de sete mil vagas criadas. No entanto, isso aconteceu depois da perda acumulada de 150 mil postos de trabalho entre março e setembro. RETOMADA O documento “Balanço econômico do turismo paulista” trouxe também uma simulação do impacto da Covid-19 no Produto Interno Bruto (PIB) do setor no Estado. A queda deve ser de 20,9%, o que representa R$ 46,5 bilhões. Com esse resultado, o turismo fechará o ano com R$ 183,4 bilhões, já corrigidos pela inflação do período, o que representa uma participação de 7,4% nas riquezas produzidas pelo estado — em 2019 a participação foi de 9,3%.


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AVIAÇÃO

American Airlines retoma voos diários entre Miami e RJ Companhia norte-americana também voltou a voar a partir de Manaus para Miami e planeja retomada gradual no Brasil Pedro Menezes A American Airlines retomou em dezembro os voos diretos e diários entre Miami e Rio de Janeiro, a bordo do moderno B787-8 Dreamliner, com t rês classes de serviço (Executiva F lagship, Econom ia P rem ium e E co n ôm i c a). O vo o ch ega a o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão às 7h55, com previsão de decolagens para Miami às 23h55. Ao s p ouco s, a compa n hia es t á expandindo sua oferta de voos no país e agora contará com três rotas diretas entre Brasil e Estados Unidos. A empresa já havia retomado voos diretos a partir de São Paulo para Miami e para Dallas. Também já foi retomada a rota Miami-Manaus, neste dia 4 de janeiro. Ao todo, durante a alta temporada de verão, a American Airlines terá 26 frequências semanais entre os dois países. “E xato s nove m es es a p ós a interrupção da rota Rio-Miami, por conta da pandemia da Covid-19, temos o prazer de anunciar a retomada das operações. Esta é uma vitória para toda a nossa equipe e para o mercado. Estamos confiantes de que teremos bons resultados e com esperança de continuar expandido nossa malha para o Bra sil”, af ir ma Alexa ndre Cava lca nt i, diretor de Venda s da American Airlines para o Brasil. O executivo destaca os 30 anos de operações da AA no Brasil e se mantém otimista sobre a retomada gra d ua l d a s v ia gen s a ér e a s e a recuperação do setor. “As pessoas já estão voltando a voar. Renovamos no s s o s protocolo s d e s eg u ra n ça

Operações serão realizadas pelo B787 Dreamliner

e h ig i en i z a ção d a s a er o nave s e disp om o s d o s ma is m od er no s equipamentos de renovação de ar, como os filtros HEPA, com o intuito de oferecer mais tranquilidade aos pa ss ageiros. Com ess a s me dida s e os dema is ava nços no combate à p a n d e m i a, a s p e s s o a s e s t ã o recuperando a confiança em viajar e vemos gra nde op ort unidades”, acrescentou Alexandre. 737 MAX A p ós G ol e Aer o m éx ico, foi a vez da American Airlines retomar,

também em dezembro, os serviços comercia is de pa ssageiros com o B737 MAX, parado desde março de 2019. Trata-se da primeira companhia nos Estados Unidos a voltar a operar a aeronave. O voo de retomada do MA X foi o A A718, ent re Mia m i e Nova York. Em nota, a American informou que o voo estava quase lotado e que o presidente da companhia aérea, Robert Isom, estava entre os passageiros. Os voos diários de ida e volta entre Miami e Nova York são o início do plano da American de retomar gradualmente

Aéreas nacionais oficializam apoio para transporte das vacinas

Todas as companhias disponibilizaram seus esforços, frotas, malhas aéreas e equipes para o transporte gratuito da vacina

A A s s ocia ção Bra silei ra d a s E m p r e s a s A é r e a s (A b a r ) e o s presidentes da Gol, Latam, Voepass e A z u l ofer e cera m of icia l m ent e a o M i n i s t r o d a Saúd e, Ed ua rd o Pa z u el l o, a p oio na ela b o ra ção

d a lo g ís t ica d e di s t r ib u ição d a s vacinas contra a Covid-19. Todas as companhias disponibilizaram seus esforços, f rot a s, malha s aérea s e equipes para o transporte gratuito da vacina.

“A aviação vem mostrando o seu comprom isso com o Bra sil desde o início dessa cris e. Ma nt ivemos a s c a pi t a i s e p r i n cip a i s cid a d e s conectadas no começo da pandemia. D ep oi s, at ua m o s at i va m ent e na

as operações do MAX. A companhia começou a anunciar o s t ip o s d e a eronaves du ra nt e o em b a r qu e p a ra ga ra nt i r qu e o s passageiros fiquem sabendo quando e s t iver em vo a n d o em u m M A X. “A reint rodução gradual do MA X ajuda a aument ar a conf ia nça do cliente e oferece flex ibilidade aos passageiros se preferirem voar em ou t ra s a er o nave s”, d i s s e Dav id Seymour, diretor de Operações da American. “Nunca teríamos trazido a a er o nave d e vol t a s e el e s não estivessem confortáveis”, disse ele.

repatriação de quem viajou para fora e não tinha conseguido voltar porque a sua companhia aérea internacional parou. Transportamos gratuitamente profissionais de saúde em todo o país para combater o vírus, implantamos protocolos de segurança sanitária para retomar as atividades da maneira ma i s s eg u ra e rápid a p o s sível”, a f i r m ou o p r esid ent e d a A b ear, Eduardo Sanovicz. Participaram da reunião, realizada p or meio de videoconferência, os presidentes da Gol, Paulo Kakinoff, da Latam, Jerome Cadier, da Voepass, Eduard o Bu s ch, e d a A z ul, Jo h n Rodger s on. “Eu já t ra ba lhei com aviação e sei bem o trabalho que dá. Isso tudo eu vivi na pele ao longo de quase 25 anos. Então, é uma grande honra falar com vocês. Eu queria dizer que é realmente muito importante que haja essa mobilização”, disse o ministro Pazuello “Co er ent e s co m e s s a p o s t u ra, no s s o t im e es t á à disp o sição e d e dica d o p ara t ra b a l har em conjunto com o Ministério da saúde no desenho dessa logística, que é desaf iadora e complexa. Nós, em conjunto com as empresas aéreas, vamos concentrar todos os esforços para viabilizar o melhor apoio para ess e desaf io imens o, que é fazer chegar a vacina em todo o território nacional”, acrescentou Sanovicz.


Em tempos de pandemia, segurança é tudo. Por isso, os protocolos adotados pelas companhias aéreas, hotéis, resorts, pousadas, bares, restaurantes e espaços para eventos são seguidos com rigor. Tudo para garantir o bem-estar e a segurança


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de nossos visitantes e de todos os colaboradores. Siga os protocolos e conte sempre com a gente. Assista aos vídeos que preparamos para você e saiba mais em visitesaopaulo.com/protocolos.

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CRUZEIROS

MSC Cruzeiros cancela temporada de verão no Brasil Demora da Anvisa em aprovar protocolos faz armadora desistir de roteiros no País. Início estava previsto para 16 de janeiro Pedro Menezes A MSC Cruzeiros decidiu cancelar todas as suas viagens programadas no Brasil para a temporada 2020/2021 por conta da demora na aprovação para a operação de cruzeiros marítimos por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Sendo assim, todas as viagens com embarque entre 16 de janeiro de 2021 e 31 de março de 2021 no MSC Seaview e MSC Preziosa não serão mais realizadas. “Considerando esta postergação e o tempo mínimo necessário para a companhia preparar toda a sua operação, como logística, mobilização, testes e embarque da tripulação, abastecimento de provisões e a implementação de seu protocolo de saúde e segurança, a empresa não conseguiria iniciar as operações até meados de fevereiro, no mínimo, sendo que a temporada está prevista para terminar em março”, informou a MSC. A MSC Cruzeiros informou que tem trabalhado desde julho em estreita colaboração com as autoridades relevantes no Brasil, realizando reuniões e esclarecimentos para a análise de sua proposta de operação e do seu protocolo abrangente de saúde e segurança “que se mostrou eficaz na Europa”. A armadora já havia cancelado os cruzeiros entre 15 de novembro de 2020 e 15 de janeiro de 2021, bem como todos os cruzeiros da temporada do MSC Musica e MSC Sinfonia. “Estamos tão desapontados quanto nossos hóspedes por termos que adiar seus planos de férias, apesar de nossos esforços extenuantes para demonstrar que podemos operar com segurança e garantir o bem-estar de nossos clientes, da nossa tripulação e dos destinos que visitamos com o nosso protocolo comprovado e eficaz, líder do setor. Fizemos o nosso melhor para retomar as operações no Brasil com segurança e responsabilidade, assim como fizemos na Europa”, disse Adrian Ursilli, diretor geral da MSC Cruzeiros no Brasil. “Infelizmente, o tempo está contra nós e não tivemos outra opção a não ser cancelar nosso programa de cruzeiros 2020/2021. Como empresa de cruzeiros líder no Brasil, essa foi uma decisão difícil de tomar, mas nosso compromisso com o país não mudará. Estaremos no Brasil

Adrian Ursilli, diretor geral da MSC no Brasil, se mostrou desapontado com a decisão

mais fortes do que nunca na temporada 2021/2022, completou Adrian. “Gostaria de agradecer aos nossos hóspedes, nossos colaboradores a bordo e em terra, aos agentes de viagens, parceiros, destinos e autoridades locais, que têm nos dado todo apoio nestes tempos desafiadores. Manteremos a presença no Brasil e continuaremos trabalhando, como sempre, para fortalecer ainda mais a nossa liderança no País, assim como em toda a América do Sul, e contribuir para o desenvolvimento do turismo na região”, ressaltou. PROTOCOLOS JÁ TINHAM SIDO TESTADOS Em meados de agosto, a MSC se tornou a primeira grande companhia de cruzeiros a retomar a navegação após a paralisação global da indústria em março, causada pela pandemia em terra. Na ocasião, o MSC Grandiosa, começou a operar roteiros de sete noites no Mediterrâneo Ocidental partindo de Genova, na Itália. Isso foi possível após a aprovação por parte das autoridades

competentes do protocolo de saúde e segurança. Os protocolos propostos no Brasil eram os mesmos, que incluíam inclusive a testagem de todos os hóspedes e tripulantes antes do embarque. HÓSPEDES AFETADOS Todos os hóspedes com reservas afetadas pelo cancelamento da temporada 2020/2021 na América do Sul são elegíveis para compensação e receberão uma carta de crédito para um futuro cruzeiro no valor total da reserva originalmente paga. A carta de crédito pode ser usada até 31 de dezembro de 2021, em qualquer cruzeiro futuro com a MSC até 30 de abril de 2022. A carta de crédito não se aplica para grupos, eventos e fretamentos. Adicionalmente, será concedido um crédito a bordo para ser utilizado em um próximo cruzeiro, sendo US$ 100 por cabine para cruzeiros de até seis noites e US$ 200 para cruzeiros de sete ou mais noites. No caso de cabine single, o valor será de US$ 50 e U$ 100, respectivamente.

A MSC era a única pronta para operar no país. Com a desistência, está oficialmente cancelada a temporada de cruzeiros 2020-2021 no Brasil

TEMPORADA 2021/2022 A temporada 2021/2022 da MSC Cruzeiros na América do Sul está aberta para venda, sendo quatro navios com embarques em portos no Brasil e um quinto navio com embarques na Argentina. O MSC Seaside fará sua estreia no Brasil com roteiros de seis a oito noites, que partem de Santos com destino ao Nordeste. O MSC P reziosa oferecerá minicruzeiros de três e quatro noites de Santos com destino ao Sul e Sudeste, roteiros de cinco a oito noites do Rio de Janeiro para o Nordeste ou em direção à Bacia do Rio do Prata. O MSC Splendida oferecerá pela primeira vez cruzeiros de sete noites de Santos rumo a Argentina e Uruguai, visitando Punta del Este, Montevidéu e Buenos Aires. O MSC Sinfonia fará roteiros de seis, sete e nove noites de Itajaí, para o Ur uguai e A rgentina. Já o MSC Orchestra completará o programa na América do Sul partindo de Buenos Aires rumo ao litoral brasileiro.


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BRASIL

Gilson Machado toma posse no MTur e elogia trade Em seu discurso, o novo ministro do Turismo elogiou as empresas e profissionais do setor e se mostrou confiante na retomada

Posse contou com autoridades e lideranças do trade

Igor Regis Em m ead o s d e d ezem bro, o pr esid ent e Ja i r B ols onaro d eu posse ao novo ministro do Turismo, Gilson Machado Neto. A cerimônia aconte ceu no Palácio do Pla nalto e contou com a pres ença d e autoridades do gover no e do trade, inclusive do ex-minist ro, Marcelo Álvaro Antônio. O ex-presidente da Embratur foi nomeado para o cargo após a demissão de Marcelo Álvaro A ntônio, que coma ndava a pa st a desde janeiro de 2019. Em s eu dis cur s o d e p o s s e, Gi l s o n Ma cha d o d e s t a co u o p ot en cia l d o s etor, qu e p ara ele pode se equiparar em importância e conôm ica a o agron egócio. O novo minist ro também ap ontou o turismo de inclusão como uma das pautas prioritárias de sua gestão no ministério. Ma cha d o Net o r e s s a l t o u a i m p o r t ân cia d o Co ngr e s s o p a ra garantir as aprovações necessárias para o setor. “Vamos precisar dos s en hores s empre, para que s e de a dev ida imp ortância ao t urismo. Vamos ter que corrigir algumas coisas na MP que transformou a Embratur em agên cia, e cont a m o s com o s senhores”, afirmou. O m i n i s t r o a i n d a d e s t a co u a importância do mercado de Turismo e se colocou como um ‘empregado do trade’. “O trade até hoje foi um guerreiro, e sempre levou o turismo do Brasil para o exterior. Eu quero ser e sou um empregado do trade. E sou empregado dos que geram dinheiro e empregos para este setor”, completou. Em s eu pronuncia m ento, o presidente Jair Bolsonaro ressaltou o t rabalho realizado p or Marcelo Álvaro A ntônio no Ministério do Turismo e ressaltou as qualidades e a confiança em Gilson Machado Neto. Bolsonaro também afir mou que o gover no t rabalha para equacionar questões ambientais para transformar regiões, como a de Angra dos Reis, em um pólo turístico. “Podemos fazer algo muito melhor que Cancún com custo zero”, afirmou o presidente. HISTÓRICO Machado assumiu a Embratur em

Carlos Brito recebe o cargo de presidente da Embratur de Gilson Machado Neto

maio de 2019, tendo passado p ela transformação do órgão, então um instituto, em agência. A ligação de Machado Neto com o presidente é antiga. Antes de assumir a Embratur, trabalhou no gover no de transição coordenando os trabalhos na área do Turismo e at uou na Secret aria Naciona l de Ecot urismo do Minis tério do Meio A mbiente. O novo ministro é empresário do ramo, tendo uma pousada em Alagoas. LUTA POR EMPREGOS Antes da posse, em seu primeiro pronunciamento após a nomeação, Gils on agrade ceu a conf ia nça do presidente Jair Bolsonaro e ressaltou que não faltam “coragem e vontade de contribuir com o meu país”. Ele também agradeceu o seu antecessor, Marcelo Álvaro A ntônio, a quem parabenizou pelo trabalho. Em trecho que pode causar polêmica, também pediu para que prefeitos e governadores não decretassem lockdown, com o objetivo de não impactar as empresas do setor. “Não podemos fechar o trade novamente, criamos protocolos de segurança que são exemplos para o mundo. É preciso lutar por cada emprego no nosso setor”, disse. “Neste momento em que assumo o Ministério do Turismo, agradeço ao meu antecessor, Marcelo Álvaro A ntôn io, p elo a p oio que m e d eu

Gilson Machado Neto, durante a posse como ministro do Turismo

durante todo o tempo em que estive na Embratur e também o parabenizo por seu trabalho em prol do turismo bra sileiro. Agrade ço a conf ia nça d o pr esid ent e e r ea f i r m o o m eu compromisso de lealdade com ele e com meu País”, afirmou. Gilson reiterou que confia na plena re cup era ção d o s etor e m o s t rou otim ismo com o f ut uro.“Pa ssado u m p e r í o d o d e s o b r e v i v ê n c i a , n ó s n ã o t e r e m o s a p e n a s u m a re cup eração e conôm ica ,teremos a maior recuperação econômica no nosso turismo. Para isso, faço este apelo: não podemos fechar o trade novamente,criamos protocolos de segurança que são exemplos para o mundo. É preciso lutar por cada emprego no nosso setor”, finalizou. EMBRATUR No m esm o dia, a cont e ceu a cerimônia de transmissão de cargo d a E m b r a t u r e Ca r l o s A l b e r t o Gom es d e Brito tom ou p o s s e com o presid ent e d a agên cia. No evento, realizado nas dependências d a Agência, em Bra sília, o ent ão presidente da instit uição e recém n o m e a d o m i n i s t r o d o Tu r i s m o, Gilson Machado Neto, ent regou a gestão da Agência a Carlos Brito, que já at uava como Diretor de Gestão Cor porativa da Embratur. “Desejo muito sucesso ao nosso

agora ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, em sua nova missão. Es tou cer to d e que ele fará p elo MTur o mesmo trabalho exemplar e transformador que fez pela Embratur, deixando também a sua marca na história do órgão e, principalmente, reforçando o que espera o presidente da República, Jair Bolsonaro, que desde a transição governamental tem o objetivo claro de fazer o Turismo brasileiro ter o protagonismo que m er e ce. Gi l s o n s em p r e foi u m soldado desta causa, por ser também um profundo conhecedor do setor”, disse Carlos Brito. At ua ndo como mest re de cerimônia, o diretor de Marketing, I nt el igên cia e Co mu n i c a ção d a Em brat u r, Silv io Na s cim ento, ressaltou algumas das conquistas do setor do Turismo enquanto Gilson Machado Neto liderou o t rabalho d a Agên cia. “Mer e cid a m ent e, o presidente Carlos Brito assume uma grande responsabilidade, sendo esta a cont inuidade de uma excelente gestão, com grandes conquistas”, salientou. Uma placa d e agrad e cim ento e r e co n h e ci m ent o a o t ra b a l h o d o m i n i s t r o Gi l s o n Ma cha d o Net o p elo p er íodo em que at uou como presidente da Embrat ur, de ma io de 2019 a dezembro de 2020, foi entregue por Carlos Brito.


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BRASIL

IRRF: como o imposto surgiu no Turismo e por que está próximo de uma solução Imposto é uma pedra no sapato de agências e operadores desde 2009, quando a Receita Federal reconheceu que o pagamento era devido para todas as empresas do setor

Ao somar os US$ 120 enviados ao for necedor à comissão de US$ 10 chegamos ao valor total da venda para o cliente final. Ainda se junta a este valor o IOF de 0,38%, pago pela transferência. Ou seja, ainda que o agente abrisse mão de sua comissão, teria um preço quase US$ 14 acima do site estrangeiro. Competir, neste caso, seria praticamente ‘pagar para vender’. ACORDOS INTERNACIONAIS A cobrança deste imposto não é regra para todos os destinos. Em 33 países, com os quais o Bra sil tem acordos inter nacionais, o imposto é considerado bit ribut ação e não é co b ra d o. Ne s t e s c a s o s, t a nt o em remessa s enviada s daqui para for necedores estrangeiros, quanto a s do ex terior para for ne cedores brasileiros o imposto não é cobrado. Est a list a inclui dest inos tradicionais, como Espanha, Itália, França, Portugal, México, Argentina, Chile e Canadá. Um dos principais destinos para turistas brasileiros, os Estados Unidos não integram a lista. Houve um início de negociações com a embaixada dos EUA para costurar u m a co rd o ent r e o s d ois p a ís es. No ent a nto, a m e did a pre cis aria d e a p rova ção d o Co ngr es s o d o s EUA. A inclusão do tema na pauta é considerada improvável no momento. Um país que já integrou a lista é a Alemanha, mas o acordo terminou em 2006.

IRRF sobre remessas enviadas ao exterior tem grande impacto para competitividade das agências e operadoras brasileiras

Igor Regis Um cliente se dirige a uma agência de viagens para reservar um hotel nos Estados Unidos e se depara com o valor de quase US$ 130 pela diária da hospedagem. Ao conferir o preço do mesmo hotel e para as mesmas datas em um broker estrangeiro, a diária sa i p or US$ 10 0, valor que com p en s a m esm o com o IOF d e 6,38% do car t ão d e crédito, que elevará o valor desta reserva para pouco mais de US$ 106. Dependendo do número de dias, esta diferença de quase US$ 24 entre o preço da agência e do site será determinante para que o cliente opte pela reserva online, ainda mais em um cenário em que a moeda norte-americana está cotada na casa dos R$ 5,10.

Para o cliente, a opção foi lógica: a agência era mais cara. No entanto, este acréscimo na tarifa não ocorreu pelo fato de o site ter preços melhores ou p or um com issiona mento alto para o agent e, ma s sim p or uma diferença de competitividade entre ambos, que pode ser explicada por quatro letras: IRRF. O I m p o s to d e Rend a Ret id o na Fo nt e ( I R R F) p a ra r em e s s a s enviadas ao exterior é o fator que des equilibra a bala nça. O t ributo qu e at ua l m ent e co nt a co m u m a a líquot a d e 25%, incid e s o bre o p a ga m ent o d e fo r n e ce d o r e s n o ex terior, como receptivos, hotéis, atrações e outros serviços turísticos. A p es ar d e a l íqu ot a s er d e 25%, na prática ela se tor na de 33,33%, isso p orque o t ributo tem que ser

descontado (retido na fonte) de quem envia o dinheiro e não do prestador de serviços. Neste exemplo citado, o mesmo hotel tem a diária de US$ 100 tanto para a agência brasileira como para o broker est rangeiro. No entanto, enquanto para o site este é o preço f ina l, para agência há a inda uma cont a a ma is a s e fazer. Em ca s o d e u m a co m i s s ão d e 10% ( US$ 10) o agent e t eria qu e t ra n s feri r ao for necedor US$ 90. Para que o agent e env ie es t e va lor exato ao for ne cedor deve fazer uma cont a em que o valor que deve ser enviado represente 75% do total, sendo os outros 25% referente ao imposto que ficará retido na fonte. Neste caso, o valor total da transferência seria de US$ 120 (US$ 120 -25% = US$ 90).

Legislação do IRRF para remessas ao exterior surgiu no governo FHC, foi modificada nos governos de Lula, Dilma e agora Bolsonaro

SURGIMENTO DO IMPOSTO E HISTÓRICO Esse desequilíbrio surgiu durante o governo Fernando Henrique Cardoso, em dezembro de 1998, pela Medida Provisória 1.788, convertida em lei em janeiro de 1999 (Lei 9.779/1999). No ocasião, foi estabelecida a alíquota de 25% para remessas enviadas ao exterior referentes a rendimento de trabalho, aposentadoria, pensão e prestação de serviços. No entanto, este é mais um caso da história brasileira de “leis que não pegam”. Apesar de regulamentado, o tributo foi ignorado por empresas do setor durante anos e acabou não sendo cobrado. Em meados de 2008, no entanto, a existência deste tributo foi identificada durante um processo de consulta de grandes empresas brasileiras do turismo junto a Receita Federal. Questionado, o órgão se manifestou esclareceu que todas as empresas do setor deveriam pagar o tributo.


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BRASIL

Co m e ç o u e n t ã o o p r i m e i r o movimento do t rade t ur ístico p or uma isenção do IRRF para remessas ao exterior. Até que em dezembro de 20 09, durante o gover no Lula, a edição da Medida Provisória 472 estabeleceu a isenção do IRRF para remessas ao exterior. A conversão da MP na Lei 12.249, d e jun h o d e 2010, d ef in iu qu e a i s en ção i r ia d e 1º d e ja n ei r o d e 2011 a 31 de dezembro de 2015 e f i xou um lim ite mensa l de R$ 10 mil por passageiro para as agências e R$ 20 mil para outras empresas do t urismo. A mesma lei também e s t a b el e ceu o f i m d e s t e l i m i t e a p a r t i r d e 2013, d e s d e qu e a s empresas estivessem cadast radas n o M i n i s t ér io d o Tu r i s m o e a s t ransações fossem realizada s p or instituições financeiras do Brasil. Mas o assunto voltou ao centro do debate novamente em 2015. Após o país iniciar uma recessão econômica, que incluiu uma disparada do valor do dólar, o s etor s e deparou com o fim do período de cinco anos de

isenção, estabelecido em 2010. Em ja neiro de 2016 a a líquot a voltou para 25%. Já no fim de 2015, o setor iniciou uma campanha pela redução do IRRF. Essa campanha incluiu negociações com a Receita, Ministério da Fazenda (que no início queria uma alíquota de 15%) e ligações diárias de lideranças d o s et o r a o ga bi n et e d a ent ão presidente Dilma Rouss eff. Ficou marcado um trabalho de articulação com o ministro do Turismo da época, Henrique Eduardo Alves. A ar t icula ção d eu result a d o e, apenas dois meses após o aumento do imp osto, a Medida Prov is ória 713 d e m a r ç o d e 2 016 r e d u z i u nova m ent e a a líquot a, d es t a vez para 6%. A conversão da MP em lei foi sancionada em julho de 2016, já na gestão de Michel Temer. O texto es t a b ele ceu a ma nu t enção d es t a alíquota até 31 de dezembro de 2019. NOVA MP, MUDANÇA NO CONGRESSO E IMPOSTO A 25% Com a prox i m id a d e d o f i m d o

p er íodo de redução da alíquota, o setor se articulou com antecedência e uma nova redução foi incluída na MP 907, que transformou a Embratur em agência de promoção, publicada em novembro. O novo texto propôs uma alíquota e s c a l o na d a, qu e co m e ça r ia em 7,9% em 2020 e iria até 15,5% em 2024. Este aumento em relação a alíquota anterior se deveu ao fato de a legislação não permitir a extensão de um subsídio no mesmo valor. O t ex to s e ma nt eve d a m esma forma no substitutivo apresentado p el o r elat o r, d ep u t a d o New t o n Ca rd o s o J u n i o r , a o Co n g r e s s o Na ciona l. No ent a nto, du ra nt e a votação na Câmara, em maio deste ano, os deputados entenderam que a medida se tratava de um aumento de imp osto, tendo em vista que a a líquot a era de 6% em 2019, não levando em consideração que, sem a MP, o imposto voltaria a 25% já a partir de janeiro deste ano. O tex to pa ss ou p elo Congress o com a a l íqu ot a es t a b ele cid a

Exemplo simplificado mostra a diferença que o IRRF tem no preço final

Países listados no site da Receita Federal com os quais o Brasil já firmou acordos tributários. A excessão fica por conta da Alemanha, país cujo o acordo perdeu validade em 2006

novamente em 6%. No entanto, este p onto acab ou s endo considerado inconstitucional e foi vetado p elo presidente Jair Bolsonaro, uma vez que o Legislativo não pode fazer com que a União abra mão de receitas sem indicar outras fontes de recursos. A sanção da lei e o veto desta parte do texto ocorreram em maio deste ano e, desde então, o imposto voltou para 25%. Em meio à pandemia de Covid-19, a dis cussão do imp osto f icou em s egundo pla no. Além da redução das viagens inter nacionais, devido a o fe cha m ento d e f ront ei ra s, a s a r t i cu la çõe s d o s et o r ju nt o a o gover no s e concent rara m em medias emergenciais para garantir a s obrev ivência da s empresa s de t u r i sm o. A p ós a e d i ção d e M Ps dire cionada s ao s etor, o a ssunto voltou à pauta no segundo semestre. UMA NOVA MP E A SOLUÇÃO DO PROBLEMA (POR CINCO ANOS) Após as medidas emergenciais para conter os impactos da pandem ia, o s etor e o ent ão m i n is t ro d o Turismo, Marcelo Álvaro A ntônio s e concent ra m na ela b ora ção d e uma nova Medida Provisória para abrigar o tema. O assunto vem sendo tratado juntamente com o Ministério da Economia. A re dação da nova prop os t a já p a s s ou p ela a nál i s e d a Re cei t a Fe dera l e es t á p erto de um desfecho. A expectativa do governo era a nu n ciar a r e d u ção d o I R R F durante a posse de Gilson Machado Neto no ministério do Turismo em dezembro. Algo confidenciado pelo novo ministro. “Ficamos até tarde com o ministro (d a E co n o m ia) Pau l o Gu e d e s e esperávamos anunciar duas medidas, a redução do imp osto do lea sing d e a eronaves a d es on era ção d a s r em e s s a s a o ex t er io r. Ma s i s s o está muito perto e vamos anunciar essas notícias para o trade”, afirmou Machado Neto. O tom de “resolução próxima” de Machado Neto é o mesmo adotado por algumas lideranças do Turismo nas últimas semanas. De acordo com infor mação apurada p elo M&E, a nova MP poderia ser publicada ainda em 2020, mas está próximo de ser apresentado. O texto já passou pela equipe do Ministério da Economia e agora está análise técnica na Casa Ci v i l. A p r o p o s t a a i n d a p r e ci s a s er a s si na d a p elo m i n is t ro d a Economia, Paulo Guedes, antes de ser encaminhada para assinatura do presidente Jair Bolsonaro. A ex p e ct at iva é d e que a nova a líquot a s eja de 7,9% para 2020, r e s p eit a n d o a L ei O rça m ent ár ia A nua l ( LOA), qu e já p r ev ia es t a alíquota para o ano em virtude da M P 9 07. Já p a ra 2021 r et o r na rá para 6%, como era até 2019. A nova alíquota terá validade até 2025. O retorno do imposto para o mesmo p at a m a r a i n d a não é o cenár io id ea l, d e a cord o com lid era n ça s do s etor, ma s é considerada uma grande vitória se comparada com a predatória alíquota de 25%. Fontes que tratam das negociações já afirmaram que a própria equipe do Ministério da Economia não entende o motivo de existir um imposto como este sobre a atividade turística. O que ju s t if ica que t a l t ribu to s eja m en o s com p r e en did o a i n d a p o r agências e operadoras.


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ESPECIAL

Pandemia muda dinâmica e acontecimentos no Turismo

RETROSPECTIVA

2020:

Diversos fatos marcaram o 2020 no Turismo, quase todos eles estiveram relacionados à pandemia da Covid-19

Isolamento social, fechamento de fronteiras, redução de capacidade e cancelamentos (de voos, reservas de hotéis e cruzeiros). Em dezembro, essa sequência de palavras resume bem o que todo o setor de turismo viveu ao longo do

ano. Mas estas mesmas palavras ditas no início de 2020 não fariam sentido nenhum para um setor que viveu em 2019 um ano de crescimento e recordes quebrados em diversos segmentos. Esta mudança de paradigma pode ser resumida em apenas

JANEIRO:

Fitur foi realizada em janeiro - a primeira grande feira internacional do ano tornou-se também a última

Em janeiro, a Fitur, feira que abriu o calendário de internacional do Turismo pouco abordou o possível impacto do vírus no setor de viagens e Turismo. No próprio evento, a Embratur estimou a participação em 44 eventos internacionais durante o ano. No Brasil, os planos para o ano incluíam o investimento no turismo rodoviário e a ampliação da conectividade aérea, que começava a se recuperar após o impacto do fim das operações da Avianca Brasil. Nos eventos, Salvador inaugurou o seu esperado centro de convenções. E uma pesquisa apontava que o brasileiro viajaria mais em 2020, devido ao grande número de feriados prolongados. Na aviação a Azul anunciava um movimento importante no mercado, a aquisição da Twoflex, que mais tarde se tornaria a Azul Conecta. A Latam comunicou sua saída a aliança oneworld, um efeito colateral de seu negócio com a Delta. Comemorando 100 anos, a Avianca anunciava um otimismo com a saída de um cenário de crise financeira. Mas as notícias negativas também começaram a surgir no segmento. O surgimento do coronavírus na China despontava como uma ‘epidemia local’ para o mercado de turismo, mas teve seus impactos, por se tratar de uma das principais economias

uma palavra: coronavírus. A disseminação do vírus, que no início era visto pelos países ocidentais como algo distante de sua realidade, modificou totalmente os padrões de comportamento em todo o mundo.

O Turismo rapidamente sentiu os efeitos do que viria se tornar uma pandemia e viu milhares de empresa passarem rapidamente de um cenário de expectativas positivas para um de luta pela sobrevivência.

do mundo e com um turismo internacional aquecido. Companhias aéreas de todo mundo anunciaram o cancelamento de voos para China e as companhias de cruzeiros cancelaram saídas no país, como Costa e MSC. Paralelamente, os casos de Covid-19 começavam a se espalhar pela Ásia. Mas as principais notícias negativas do mês ainda não foram relacionadas ao vírus. Na aviação, a crise da South African Airways começa a ganhar contornos maiores, e a novela 737 MAX da Boeing ganhava novos capítulos, com novos problemas encontrados. No Irã, um Boeing da Ukraine Airlines cai matando 176 pessoas. O país assumiu a responsabilidade da queda dias depois, em uma investigação que revelou que mísseis derrubaram a aeronave. No Brasil a suspensão das operações da Turnet pegou todo o mercado de turismo de surpresa. Após 20 anos de atuação, a empresa entrou em uma crise financeira que a obrigou a parar as atividades. As operadoras Braztoa se uniram para tentar amenizar o impacto da saída de um grande player do mercado.

FEVEREIRO:

Costa Smeralda teve passageira suspeita de Covid e demais passageiros e tripulantes fizeram quarentena no navio

Após um fim de janeiro em que a epidemia de Covid-19 começa a ameaçar o ocidente, os primeiros casos em destinos importantes na Europa, como Itália, Espanha, Holanda e Alemanha levam àmedidas restritivas. Neste cenário, a ITB Berlin é cancelada. Na


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ESPECIAL

China, um surto prende 7 mil pessoas no Costa Smeralda e leva a Costa Cruzeiros a adotar novas medidas de segurança. Já no Brasil o medo do coronavírus começou a bater à porta com o primeiro caso registrado após um carnaval de bons números em todo o País. A crise da South African cresce e a companhia anuncia o fim de diversas rotas internacionais, entre elas a ligação entre Joanesburgo e São Paulo.

MARÇO:

Aeroportos ficaram completamente vazios

Em março, a crise, que parecia distante em janeiro, ganhou proporções nunca antes vistas. A Europa passa a registrar centenas de mortes diárias por Covid-19 e as cenas de caixões acumulados na Itália deixam o mundo em pânico. Nos Estados Unidos, hoje o país com mais mortes e casos, o número de infectados começava a crescer vertiginosamente. No Brasil, a primeira morte pelo vírus é registrada. A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o coronavírus uma pandemia. Este cenário levou o Turismo de expectador atento a um setor completamente paralisado. As principais companhias de cruzeiros anunciaram a suspensão de suas atividades. Hotéis fecharam e as companhias aéreas reduziram sua oferta em mais de 90%. Além do medo de um vírus desconhecido, o mercado se deparou com um cenário de terra arrasada. Cancelamentos em massa de reservas atingiram todos os segmentos, o que levou às principais empresas a flexibilizarem suas políticas de remarcação para evitar um colapso no caixa. Nesta esteira vieram os adiamentos e cancelamentos de feiras, além do fechamento das fronteiras em todo o mundo. No Brasil, uma determinação do Ministério da Saúde encerrou precocemente a temporada de cruzeiros e o governo estabeleceu as primeiras restrições no País. As agências e operadoras interromperam suas vendas e passaram a se concentrar em remarcações e repatriamentos, realidade que se estendeu até abril. Isso afetou não só as finanças das empresas, mas também o valor de mercado. O impacto no caixa foi sentido por toda a cadeia turística e isso levou empresas e entidades a se unirem por medidas para o setor. Começaram a ser discutidas Medias Provisórias emergenciais, que saíram do papel e contribuíram para estancar a sangria do setor. A primeira delas, ainda em março, foi a 925, que estabeleceu regras para o reembolso de passagens aéreas. Paralelamente a esta busca por ajuda, as aéreas se uniram para estabelecer uma malha emergencial que atendesse a todas as capitais do país, garantindo o suporte de EPIs e de profissionais de saúde, além de pessoas com necessidades emergências de viajar. Congonhas, segundo aeroporto mais movimentado do país ficou vazio com apenas 7% dos voos previstos para o período. Mas nem todos os impactos foram relacionados só ao coronavírus. A CVC Corp, que já vivia o drama que todas as empresas passam em março, se deparou com a confirmação de erros eu suas demonstrações financeiras dos últimos anos. O acontecido levou à troca no comando da companhia e Leonel Andrade foi escolhido como novo CEO. A troca de comando também significaria uma restruturação interna nos próximos meses. Em março, o WTTC já estimava um impacto de US$ 2,1 trilhões e a perda de 75 milhões de empregos na indústria do Turismo.

ABRIL:

Ministério do Turismo lançou campanha para evitar cancelamentos

Se a pandemia atingiu em cheio o setor no fim de março, foi em abril que todos os segmentos do Turismo registraram seus piores números. Em abril quase todos os hotéis fecharam e a aviação retrocedeu aos piores números da série histórica registrada pela Anac (desde 2000). Mais da metade das operadoras de turismo não realizaram nenhuma

venda em abril. Apesar dos números negativos e das dificuldades, o trabalho junto ao gover no, iniciado em março, rendeu fr utos, e em abril começaram a sair as principais MPs, como a 936, 944, 948, que tratavam das relações de trabalho, folha de pagamento e reembolso de serviços turísticos. O trabalho realizado com as medias levou o então ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio a af ir mar que o gover no não tinha deixado ninguém do s etor para t rás. O MTur a inda la nçaria out ra iniciativa importante, a campanha “Não cancele, remarque”. No mundo, passos importantes foram dados por grandes companhias. Após anunciar o fechamento de seus parques por período indeterminado, a Disney suspendeu o contrato de trabalho de 100 mil funcionários. A Royal Caribbean demitiu 26% de seus colaboradores o Grupo Lufthansa anunciou uma restr uturação que incluiu o fechamento de uma de suas companhias aéreas. Na nossa vizinha, a Argentina, todos os voos foram suspensos até 1º de setembro. No auge da crise no setor, começam a surgir as primeiras previsões. A FGV estimou uma queda de 39% no PIB do Turismo no ano, o setor de eventos estimou uma perda de R$ 80 bilhões e a hotelaria projetou uma mudança na estr utura para sobreviver ao pós-pandemia. Neste cenário, um ponto positivo foi destaque. A Medida Provisória 907, que transformou a Embratur em agência de promoção foi finalmente aprovada pela Câmara dos Deputados e concretizou uma das demandas mais antigas do setor.

MAIO:

Luciano Guimarães, foi escolhido como diretor das unidades B2B da CVC Corp

Maio foi marcado por um setor em compasso de espera com pequenos passos a frente. A aviação doméstica saiu de uma malha emergencial e passou a atender 44 cidades, com um aumento pequeno nas frequências, número ainda distante das mais de 100 atendidas antes da pandemia. No Ministério, começa a ser desenvolvido o Selo Turismo responsável, para certificar estabelecimentos turísticos que seguem protocolos de saúde e segurança. Iniciativa já era vista na Europa, com hotéis de Madri criando o certificado “Covidfree”. No campo político outras vitórias se destacaram, como a decisão da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), que isentou agências pelo cancelamento de reservas, a edição da MP 963, que liberou R$ 5 bilhões para o setor, e a sanção da MP 907. Esta última, no entanto, veio acompanhada de um problema. Uma falta de entendimento na votação na Câmara modificou a parte do texto que falava em redução do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRR F) para remessas enviadas ao exterior. A mudança feriu a Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA) e foi vetada pelo presidente Jair Bolsonaro. Com isso o imposto voltou a ter uma alíquota de 25% (confira o histórico do IRRF no Brasil). Na CVC, continuava o processo de reest r ut uração, e a gestão da s unidades de negócios B2B, Trend, Visual, Esferatur e RexturAdvance foi unificada, tendo como diretor Luciano Guimarães. Em maio a ESPM fez uma previsão sobre o impacto da pandemia no carnaval, algo que posteriormente viria a se confirmar com o adiamento dos car navais de São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador. Ma io t a m bém foi um m ês marcado p elo in ício d e sign if icat ivo s processos de recuperação judicial. O primeiro deles da Avianca Holdings, que no início do ano comemorava uma recuperação, mas acabou sendo severamente afetada pela pandemia. A companhia colombiana recorreu à justiça dos Estados Unidos por meio do capítulo 11. A mesma saída foi adotada pela Latam Airlines, que no fim do mês também entrou sem processo de recuperação na justiça dos EUA. Mais tarde a Latam Airlines Brasil também viria a integrar o processo.


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ESPECIAL

JUNHO:

Selo Turismo Responsável foi lançado em junho

O mês de junho marcou uma espécie de renascimento na Europa. Após um período com alto índice de mortes e isolamento, os países começam a ensaiar uma reabertura dentro da União Europeia para a temporada de verão. No Brasil, a pandemia entrava em seu pior estágio, com mais de mil mortes por dia em grande parte dos meses de junho, julho e agosto. No entanto, a preocupação com o isolamento social foi substituída por uma busca por protocolos para garantir a retomada do setor de turismo com segurança. Nesta linha, o MTur lançou o seu Selo de Turismo Responsável. Iniciativas semelhantes surgiram em São Paulo, Rio Grande do Norte e Alagoas. Além de destinos, aéreas, hotéis e companhias de cruzeiros iniciavam parcerias para a elaboração de protocolos, com o objetivo de conquistar a confiança do viajante. No setor aéreo uma parceria surpreendeu o mercado. A Latam e Azul anunciaram um acordo de codeshare que envolveu também programas de fidelidade das duas companhias. No internacional, a Lufthansa aprovou o auxílio estatal de 9 bilhões de euros do governo alemão, enquanto as brasileiras ainda aguardavam pelas condições para um empréstimo do BNDES. Mas o mês de junho foi marcado por más notícias para os cruzeiros. No mundo, o setor foi surpreendido pela recuperação judicial da Pullmantur na Espanha. Além da reestruturação total da companhia, este anúncio significou a primeira baixa na temporada de cruzeiros, que depois viria a ser cancelada totalmente. Com a Pullmantur fora de operações, o navio Soberano interrompeu uma história de 12 anos no Brasil. No mesmo mês, a MSC anunciou mudanças na temporada. O Grandiosa, que seria a grande novidade da temporada, é substituído pelo MSC Seaview. A companhia também reduziu de cinco para quatro sua participação na América do Sul, participação esta que seria reduzida ainda mais nos próximos meses até seu cancelamento em dezembro. A Costa Cruzeiros, outra companhia a operar no Brasil não se manifestou sobre mudanças, mas nos bastidores o mercado já falava sobre um cancelamento da temporada, que acabou se confirmando em setembro.

JULHO:

a sua falência decretada oficialmente pela justiça de São Paulo. Em uma matéria especial, contamos a história da companhia. No dia 10 de julho, o grupo Latam Airlines anunciou que obteve aval para um financiamento de US$ 1,3 bilhão. A aérea havia entrado em recuperação judicial nos Estados Unidos (Chapiter 11) em maio. Julho marcou também a reabertura dos parques da Disney em Orlando. Fechados para conter o avanço da pandemia da Covid-19, Magic Kingdon e Animal Kingdon reabriram no dia 11 enquanto Holywood Studios e Epcot voltaram a funcionar no dia 15. O Rio de janeiro também iniciou a sua retomada em julho, com a reabertura dos seus pontos turísticos. No que diz respeito a política, duas boas notícias para o Turismo: o Senado aprovou a Medida Provisória 925, que estabeleceu o prazo de até 12 meses para as companhias aéreas reembolsarem as passagens dos voos cancelados durante a pandemia. A MP 948 – uma das principais para o Turismo – foi aprovada pela Câmara. Ela estabeleceu novas regras regras para o cancelamento e remarcação de serviços, reservas e eventos dos setores de cultura e turismo.

AGOSTO:

John Rodgerson, presidente da Azul, ao lado de Flávio Costa, vice-presidente Técnico Operacional, e Ronei Glanzmann, secretário nacional de aviação civil, junto a nova aeronave da Azul Conecta

Em agosto a espera pelos resultados da CVC Corp de 2019 terminou. A empresa divulgou os seus dados referente ao ano passado, ainda sem serem auditados, o que mostrou um ajuste de R$ 362 milhões. O mês também marcou o fim da parceria entre Localiza e Hertz, iniciado no fim de 2016. Dois anúncios importantes sobre novas companhias aéreas também aconteceram em agosto. A Itapemirim – tradicional empresa de transporte rodoviário – confirmou detalhes das operações de sua companhia aérea, que será feira com Airbus A320 e terá três hubs. A Azul, por sua vez, lançou oficialmente a Azul Conecta – novo nome da Two Flex – que tem a meta de atingir 200 destinos. A política também teve participação marcante no mês de agosto. O presidente Jair Bolsonaro sancionou a MP 925 – que trouxe pontos importantes para as companhias aéreas. Além disso, por meio de um acordo na Câmara dos Deputados, um projeto de Lei sobre a cobrança de Ecad nos hotéis passou a tramitar em regime de urgência. Uma nova esperança para o setor vem da Europa. No dia 16 de agosto a MSC Cruzeiros – após o anúncio de uma série de protocolos – voltou a navegar com o Grandiosa em roteiros pelo Mediterrâneo.

SETEMBRO:

Magda Nassar, presidente da Abav Nacional, anunciou o adiamento da Abav Expo

O mês de julho for marcado pelo esperado anúncio da Abav Nacional sobre a sua feira. O evento foi adiado para 2021 e substituído pela Abav Collab – que contava com um formato inovador para os padrões do Turismo: uma feira virtual com algumas ações de ativação presenciais. Também foi um mês de furos de reportagem para o MERCADO & EVENTOS, quando anunciamos o desligamento de 200 colaboradores da CVC Corp – entre eles nomes como Orlando Palhares, que atuava há 17 anos na empresa. Também foi um mês importante para a aviação. Embora já não voasse há meses e o seu destino fosse certo, a Avianca Brasil (Ocean Air) teve

Abav Collab foi realizada em setembro

Em meio a boatos de que agentes de viagens não estavam conseguindo atendimento, o fundador do Gr up o Flytour, Eloi Oliveira, assumiu a gestão da op eradora do gr up o, Flytour Viagens e garantiu a resolução


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ESPECIAL

dos problemas. também no segmento de operadoras, a CVC Corp revelou o plano de unif icar a s sua s marca s B2B – agora sob o comando de Luciano Guimarães. Notícias r uins também marcaram o mês. A MGM anunciou a susp ensão de suas op erações. Por conta disso, entidades do setor se uniram para ajudar os agentes de viagens. Um projeto ousado – que tem à frente Michael Barkoczy – também foi notícia neste mês. A Easy Travel Shop – hub de experiências foi lançado no mercado e ajuda a colocar os agentes de viagens no segmento da venda de passeios e ingressos. Mais notícias ruins chegaram em setembro. A Costa Cruzeiros decidiu cancelar a sua temp orada 2020/2021 na América do Sul. A companhia t raria ao País os navios Facinosa, Luminosa e Pacif ica e ofereceram o crédito para a próx ima temp orada aos passageiros afetados. Setembro foi ainda o mês da Abav Collab – evento híbrido da Abav Nacional. O setor teve a op ort unidade de se encont rar e apresentar novos produtos e serviços em uma feira virt ual, que foi considerada um sucesso p ela entidade. O M&E também fez uma edição esp ecial para o evento.

OUTUBRO:

mês, a armadora adiaria a temporada para janeiro. Em matéria especial o MERCADO & EVENTOS most rou o tamanho do prejuízo caso não houvesse cr uzeiros no Brasil. O Visit São Paulo faz evento híbrido para paut ar a retomada e o Ministério do Turismo lança um plano para ajudar a retomada do Turismo. O projeto reúne esforços dos setores público e privado, terceiro setor e Sistema S para que o turismo retome plenamente as atividades de maneira gradual e planejada, voltando a gerar emprego e renda no país. Há também uma campanha de promo ção para incentivar o brasileiro a viajar. American Airlines e Copa Airlines iniciam a volta gradual dos seus voos para o Brasil. A companhia norte americana, que já estava voando ent re SP e Dallas, voltou em dezembro a op erar R J-Miami e marcou para janeiro a volta de SP-NY e Manaus-Miami. Já a aérea panamenha, que já havia iniciado operações em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, confirmou a retomada dos voos em Belo Horizonte, em dezembro, e Porto Alegre, em março. Novembro marcou a inda a rea liz ação do primeiro gra nde evento presencial do Turismo, o Festuris Gramado. A feira foi considerada um sucesso p elos organizadores e receb eu mais de 5 mil visitantes nos três dias do evento. Também foi em novembro que Jo e Biden foi eleito presidente dos Estados Unidos. Com posse marcada para este mês de janeiro, o novo mandatário norte americano pode trazer impactos importantes para o Turismo, seja com uma p ossível reaprox imação com Cuba ou p elo provável apoio às companhias aéreas nacionais.

DEZEMBRO:

Primeira temporada do Costa Toscana será no Brasil no próximo verão

Com indef inição dos Est ados Unidos, dois pa ís es da A mérica do Sul, Argentina e Per u reabrem as suas fronteiras para brasileiros. Na aviação, a Abear anunciava os números de setembro, que indicavam o maior crescimento demanda já registrada desde o início da pandemia. Após o cancelamento da temporada anunciado em setembro a Costa Cr uzeiros voltou a ser notícia com o anúncio do seu maior e mais novo navio para a temporada 2021/222 no Brasil, o Costa Toscana. O mercado de agências e operadoras também esteve agitado. A CVC Cor p mostrou o tamanho da queda no segundo trimestre: 94% menos reservas confirmadas. A empresa também anunciou o desligamento de Cleiton Feijó, contratado há menos de um ano para comandar a Visual Turismo. O aplicativo Rappi anunciou a sua entrada no Turismo, com a venda de pacotes, passagens, hotelaria e serviços. E, por fim, um grupo de empresários se uniu para fundar a Recept, associação de turismo receptivo.

NOVEMBRO: Gilson Machado Neto é nomeado ministro do Turismo

Marcelo Álvaro Antonio, então ministro do Turismo, durante o lançamento do plano de retomada para o setor

As indefinições sobre a temporada de cr uzeiros deixam o mercado inseguro. A MSC, até então a única com roteiros confirmados no País, resolveu adiar o início da sua temporada para dezembro. Mais no fim do

Nem as festas e o tradicional clima natalino do mês de dezembro foi capaz de proporcionar tempos menos turbulentos no setor. O mês mal começou e já tivemos a demissão do então ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio. O motivo foram conflitos com outros ministros e uma discussão acalorada via mensagens de W hat sApp com o minist ro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, que ganharam a imprensa. No mesmo dia, o presidente Jair Bolsonaro convidou o então presidente da Embrat ur, Gilson Machado Neto, para assumir o MTur. O convite foi aceito e Carlos Brito assumiu a presidência da Embrat ur. Mais um balde de água fria caiu sobre o Turismo em dezembro. Pouco antes do Natal, no dia 23, a MSC cancelou of icialmente a vinda dos seus navios para a América do Sul nesta temp orada de verão.Todos os hósp edes com res erva s afetada s p elo cancela mento receb erão uma cart a de crédito para um f ut uro cr u zeiro no va lor tot a l da res erva originalmente paga e um crédito a b ordo. E por falar em cancelamentos, diversos estados e cidades cancelaram a s sua s festiv idades de Réveillon. Ent re eles, o R io Grande do Sul, incluindo Gramado e Canela, e Salvador. Na última semana do ano, mais uma notícia r uim. Um dos principais dest inos inter naciona is para os bra sileiros, a A rgent ina, que hav ia reab erto sua s f ronteira s, voltou a fechar a s p ort a s para bra sileiros devido ao aumento dos casos de mortes de Covid-19 no País.


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AGÊNCIAS E OPERADORAS

Com Travel Boutique, CVC Corp aposta também no segmento de luxo As marcas de lazer do grupo, incluindo Submarino Viagens, Visual Turismo e CVC Lazer já incluíram os novos produtos de luxo em seus portfólios Pedro Menezes A CVC Corp anunciou sua entrada no segmento de luxo com a Travel Boutique, uma seleção de viagens, roteiros e serviços boutique para alta renda. Todas as marcas de lazer do grupo passam a ter produtos Travel Boutique, como Submarino Viagens e Visual Turismo, que já colocaram seus produtos no ar recentemente, e agora é a vez da CVC. A rede de lojas franqueadas e os agentes multimarcas CVC contam com um Calendário de Treinamentos fo c a d o s n o s p r o d u t o s d e lu xo. Uma Trilha de Aprendiz agem foi d e s envol v id a, co m co nt eúd o s e interações ent re hotéis e agentes de viagens, desenvolvida pelo time de Treinamentos da CVC. “A par t ir d e agora, toda t erçafei ra o s agent es d e v iagen s CVC poderão participar ao vivo de lives sobre a CVC Travel Boutique. A cada terça-feira, entra um hotel de luxo participante para apres entar s eus produtos e diferenciais em serviços para a CVC, tais como Nannai Porto

Leonel Andrade, CEO da CVC Corp

d e Ga l i n ha s, Na n na i Fer na n d o d e Noron ha e Txa i”, infor m ou a empresa. A ent ra d a d a CVC Co r p n e s t e mercado envolve acordos comerciais com redes hoteleiras de luxo, com s el e ção d e r ot ei r o s d e v ia gen s, h o sp e d agen s e s erv iço s, a lém d e fa cilid a d es com o upgra d e ou ex p eriência s p er s ona li z ad a s. “O o bjet ivo é ofere cer confor to, s erv iços esp e cia is e exp eriência s inesque cíveis aos v iaja ntes deste segmento, tais como: gastronomia assinada por chefs, atendimento 24 horas desde o momento do check in, café da manhã a qualquer hora do dia e traslados exclusivos para realização de passeios privativos”, destacou a CVC. Para a Travel Bou t ique, a CVC Cor p tem rea liz ado acordos com ercia is com re d es h ot elei ra s para criação de pacotes com serviços premium. O MERCADO Confor me ap onta o relatório da p e s qu i s a “Wo r ld Travel Ma r ket Trend s Rep ort”, da Euromonitor, es t ima-s e qu e o ga s to m édio d o turista de alta seja de US$ 20 mil em cada v iagem, ou s eja, 8 vezes mais do que os cerca de US$ 2,5 mil gastos p or um t urista t radicional. J á o s e s t u d o s d a O r ga n i z a ç ã o Mu ndia l d e Tu rism o (OM T) e d a Inter national Luxur y Travel Market (ILTM) apontam que o turismo de lu xo m ov im ent a cerca d e 3% d o volume total e 25% da receita do setor de turismo mundial.

Operações da Almundo Brasil são transferidospara a Submarino Viagens Em co nt i nu id a d e às a çõe s d e p rio ri z a ção e fo r t a le ci m ento d e sua s o p era ções no s m erca d o s consid erado s es t ratégico s e com r el evân cia co m p et i t i va, a CVC Co r p p rom overá a t ra n s fer ên cia das op erações da Almundo Brasil p a ra a Su b m a r i n o Via gen s, em busca de sinergias administrativas, tecnológicas e comerciais, além da

descontinuidade das operações da Almundo no México e na Colômbia, qu e at ua m exclu s i va m ent e n o segmento online. Em n ot a, a CVC i nfo r m ou qu e a de cis ão tem a ver com o ba i xo volume de vendas, significativamente afetado pela pandemia da Covid-19, e estima que a implementação dessas ações s eja concluída no primeiro

trimestre de 2021. De forma consolidada, as operações da Almundo no México e na Colômbia representaram 0,2% dos bookings da companhia em 2020. O impacto nos resultados para a conclusão deste processo serão principalmente R$ 23 m ilhões impa ir ment de ativos loca is, e R$ 3 m il hões d esp es a s legais, indenizações e outras.

“A com p a n hia reaf i r ma s eu com prom is s o com o s client es e fo r n e c e d o r e s d a s o p e r a ç õ e s da A lmundo no Bra sil, Méx ico e Colôm bia e cont inuará hon ra ndo suas obrigações contratuais e legais. A iniciativa não tem impacto na s operações da Almundo Argentina, que continua a operar normalmente”, informa a CVC.

R11 Travel passa a comercializar Club Med no Brasil A R11 Tr a v e l é a m a i s n o v a parceira do Club Med no Brasil. A empresa de Ricardo Amaral passa a comercializar os resorts da rede no Brasil e mundo. O acordo entre as empresas surgiu da oportunidade de atender o público em geral, mas especialmente os hóspedes que este ano não pudera m concretizar sua viagem de cruzeiro, mas que, ainda assim, tem férias previstas e estão em busca de uma boa oportunidade para descansar e aproveitar com a família.

“E s t a m o s co nt ent e s co m e s t a parceria com Club Med e em poder oferecer aos agentes de viagens e n o s s o s hós p e d es es s a excelent e op ção d e féria s no s 3v illages do Bra sil e out ros 66 em mais de 26 pa ís es p elo mundo, dessa for ma, at é o r et o r n o d o s cr u z ei r o s n o próximo ano, podemos atender os milhares de hóspedes que tiveram que alterar seus planos de férias”, ex plica R icardo A mara l, CEO d a R11 Travel. A lém d e t arifa s esp e cia is p ara

Ricardo Amaral, CEO da R11 Travel

hosp e dagem no Club Me d, a R11 Travel também oferecerá opções com aéreo, seguro-viagem entre outros serviços com o conceito já existente

na empresa de One Stop Shop. As res erva s já p odem s er rea liz ada s at ravés da cent ral de atendimento da R11 Travel.


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SERVIÇOS

Trem Republicano, da Serra Verde Express, é novo atrativo que liga Itu a Salto, em São Paulo Trajeto tem 7,6 quilômetros e incrementa os atrativos turísticos do interior do estado. Ingressos já estão a venda Pedro Menezes A Serra Verde Express inaugurou o Trem Republicano, atração que vai ligar os municípios paulistas de Itu e Salto. O projeto turístico, iniciado há 15 anos, começou a operar regular mente em dezembro. O t rajeto cumpre uma rota de 7,6 quilômetros entre os dois municípios. Três personagens importantes da história do país dão nome aos vagões do trem: Dona Olímpia, A ns elmo Duarte e Pr udente de Morais. A cerimônia de inauguração contou com a presença de autoridades como o s e cret ário de Turismo de São Paulo, Vinicius Lum mert z; o prefeito de Itu, Guilherme Gazzola; e o prefeito de Salto, Geraldo Garcia. Os convidados participaram da viagem inaugural, embarcando na Estação Ferroviária de It u, localizada na Praça Dr. Gaspar Ricardo, no Bairro Lib erdade. O imóvel foi inteiramente restaurado para receber os passageiros e operar o serviço. A Estação Ferroviária de Salto, escolhida como destino final, também foi revitalizada e está pronta para receber os turistas. “No entor no de 60 quilômet ros, temos uma população de cerca de 6 milhões de habitantes, o que nos faz acreditar não só no potencial turístico, mas também na valorização histórica e na pujança econômica da região”, afirma o diretor presidente da Serra Verde Express, Adonai Aires de Arr uda. O trem tem capacidade para transportar até 140 passageiros, mas irá operar com 50% da capacidade para atender aos protocolos de segurança diante da pandemia. Os vagões também contam com um processo de desinfecção diário por névoas, o que garante eficiência completa por até 72 horas. VAGÕES O car ro A n s el m o D uar t e é u m vagão b out ique, que homenageia um dos artistas mais imp ortantes da história do país. Outro carro da comp osição homenageia Olímpia Fonseca de Almeida Prado, esposa de Carlos Vasconcelos de Almeida Prado, republicano envolvido nos movimentos da época. O vagão tem acessibilidade, ideal para a s p ess oa s com ne cessidades esp e cia is desfr utarem do passeio. Já o carro Pr udente de Morais é o vagão conven ciona l, ma is e conôm ico, qu e homenageia o primeiro presidente eleito p elo voto direto dep ois da Proclamação da República. HISTÓRIA Em 17 de abril de 1873 foi inaugurada a Estrada de Ferro Ituana e, no dia seguinte, aconteceu a Convenção Republicana de Itu, o primeiro en co nt ro d es s e t ip o e marco d e fundação do Partido Republicano Paulista (PRP), imp ortante para o fim da monarquia que aconteceria em 1889. Essa coincidência de fatos e datas fez com que, em 2005, durante um evento sobre revitalização ferro-

Geraldo Garcia, prefeito de Salto, Vinicius Lummertz, secretário Estadual de Turismo de São Paulo, Guilherme Gazzola, prefeito de Itu, e Adonai Aires de Arruda, diretor presidente da Serra Verde Express

viária, organizado pelo Movimento de Preservação Ferroviária (MPF), a prop osta de roteiro ganha ss e o nome de Trem Republicano. O início da s obra s foi t rês anos dep ois, p or meio de lib eração de recursos do Ministério do Turismo e, na sequência, a doação de trilhos feita p elo Departamento Nacional de Inf raest r ut ura de Tra nsp ortes (Dnit); dois quilômetros chegaram a ser assentados, mas as obras foram interrompidas. Em 2013, por meio de convênios com o Departamento de Apoio ao D es envolv imento dos Municípios Turísticos (Dadetur), da Secretaria de Turismo do Estado, começaram o s repa s s es para a conclu s ão d o

projeto, incluindo p ontes sobre o Rio Tietê, o girador de locomotiva e a reforma das estações das duas cid ad es. Ao tod o, fora m R$ 14,1 milhões do Gover no do Estado. “Os passeios de trem integram as famílias e são um forte atrativo em diversos lugares. Iniciativas como essa, que ultrapassam os limites de apenas uma cidade, têm força para mudar o panorama regional, gerando empregos e qualificando o turismo paulista”, ressaltou Lummertz. PASSEIOS E VALORES O Trem Republicano vai circular de segunda a sexta, com duas idas e duas voltas (It u-Salto/Salto-It u). Nas sexta-feiras e sábados haverá

O Trem Republicano vai circular de segunda a sexta, com duas idas e duas voltas

a i nd a u ma v iagem n ot u r na, qu e vai privilegiar um jantar de características personalizadas similares ao Expresso Classique. O passeio conta com serviços de bordo e guias treinados para contar a história e as curiosidades do Trem Republicano, das cidades de Itu e Salto, da região, da Convenção Republicana e, finalmente, da Proclamação da República. Os valores do passeio serão de R$ 101 para o vagão boutique, R$ 87 para o turístico e R$ 77 para o convencional. Crianças e moradores de Salto e Itu têm 50% de desconto. Os ingressos podem ser adquiridos nas estações ferroviárias de ambas as cidades, no site w w w.t rem republicano.com.br e nas agências de viagem parceiras.

Os vagões foram recuperados e podem receber até 132 passageiros


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MERCADOEEVENTOS.COM.BR

Mais lidas

MTUR - O presidente Jair Bolsonaro demitiu Marcelo Álvaro Antônio do cargo de ministro do Turismo. Ele assumiu o cargo em janeiro de 2019, no início do governo, após ter sido o deputado Federal mais votado em Minas Gerais. Sai Marcelo Álvaro Antônio e entra Gilson Machado Neto. Horas após a demissão de Álvaro Antônio, o atual presidente da Embratur aceitou o convite para assumir a pasta. EMBRATUR - Carlos Alberto Gomes de Brito tomou posse como presidente da Embratur. No evento, realizado nas dependências da Agência, em Brasília, o então presidente da instituição e recém nomeado ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, entregou a gestão da Agência a Carlos Brito, que já atuava como Diretor de Gestão Corporativa da Embratur. ACCOR - Patrick Mendes deixou o cargo de CEO da Accor Hotels na América do Sul para assumir o posto de CCO na matriz do Grupo Hoteleiro. Para seu lugar, foi anunciado o belga Thomas Dubaere, que chega ao Brasil para comandar o grupo hoteleiro. Após 10 anos no Reino Unido, primeiro como Managing Director Accor Reino Unido-Irlanda, depois como Chief Operational Officer (COO) Accor Europa do Norte (Reino Unido, Benelux e países Nórdicos), Thomas fez a região crescer com mais de 400 hotéis e 18 marcas. AVIVA - A administradora de Costa do Sauípe, Rio Quente e Hot Park, realizará mudanças em sua gestão, como previsto pelo Conselho de Administração da companhia para este ciclo de três anos. Francisco Costa Neto segue como CEO da empresa até o dia 31 de dezembro e, após esta data, seguirá atuando com as holdings que compõem a Aviva e em projetos pessoais. Em breve, será

comunicado o novo nome que assumirá a liderança da companhia. AMERICAN - Dilson Verçosa e José Roberto Trinca anunciaram suas respectivas saídas da American Airlines através de um comunicado interno divulgado aos próprios colaboradores do time da companhia no Brasil. Verçosa continua como diretor para a América do Sul e Central até janeiro de 2021, ajudando na transição do cargo, enquanto José Roberto Trinca, diretor de Vendas no Brasil para Região Sul e São Paulo, sai agora em agosto.

 BETO CARRERO WORLD - Rogério Siqueira não é mais o diretor-presidente do Beto Carrero World. O executivo deixou o cargo que ocupou nos últimos cinco anos com ” muito orgulho e responsabilidade”. Ainda no primeiro semestre, Siqueira assumiu a Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Santa Catarina, pasta que abriga a Santur.  CVC - A CVC merece um espaço considerável no Vai e Vem do ano de 2020. A empresa passou por uma reestruturação que incluiu troca de CEO, de diretores e a saída de figuras com anos de casa. A principal mudança foi a renúncia de Luiz Fernando Fogaça do cargo de CEO. Para seu lugar, a companhia convidou Leonel Andrade, ex-Smiles, que assumiu o cargo em abril.

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BTL Apos o adiamento da edição 2020, a Bolsa FESTURIS de Turismo2020 de Lisboa agora acontecerá WTM-LA entre 3 e principais 7 de março de 2021. Com esta ficam melhores Uma das feiras de turismo da nova Pordata cont a do sasseguradas ris co s cau sas ado s p elo condições parafoi o adiada restab para elecimento das dinâmicas geradas p eloAIP maior evento do América Latina o segundo coronavírus,a Fundação – organizadora setor do Turismo ementre Portugal e 20, de promo ção dos- principais semestre. Acontecerá os dias 21 da BTL anunciou o produtos adiamento edaserviços edição que compõem, bemconta comodaa pandemia participação de visitantes e internacionais. e 22ode outubro por deste ano, quenacionais aconteceria em março, para do coronavírus (Covid-19), que bagunçou o fim de maio. As autoridades portuguesas o calendário debtl.fil.pt eventos. O encontro seInformações: concluíram que deixaram de estar reunidas as gue marcado no Expo Center Norte, em condições para poder assegurar a realização São Paulo, para o evento B2B de três dias do evento nas datas originalmente previstas. que promove a A mérica Lat ina para o “Assim, com o objetivo de corresponder mundo e t raz o mundo para a América FITUR 2021 aos anseios e necessidades de promoção do Latina, criando oportunidades pessoais O Ifema e a Comissão Organizadora da Feira Internacional de aTurismo deAIP Madri (Fitur) setor do turismo, Fundação entendeu e de negócios. anunciaram o adiamento da feira para o p er íodo 19 2020 a 23 de A feira,dias que27há adiar de a BTL paramaio. os próximos Informações: latinamerica.wtm.com 40 edições abre o calendário internacional dea turismo, estava para Para acontecer 31 de maio”, diz prevista a nota oficial. esta entre 20 e 24 de janeiro mas teve sua data alterada devido as incertezascerca sobre panedição, estavam confirmados dea1500 demia de Covid-19. expositores de 67 destinos internacionais.

19 a 23/05 de 2021

Informações: www.ifema.es

Informações: festivaldascataratas.com

23 a 25/06 de 2021 23 a 25/09 WTM-LA

2 a 4/11

O desenvolvimento da pandemia e o receio pelo aumento dos casos levou a WTM Latin 48ª ABAVa EXPO 53º ECB WTM LONDRES America alterar Emais uma vez a sua data de realização. O evento, inicialmente marcado A 48ª ABAV Expo Internacional de WTM Londres marcada entreano. os para abril do ano que vem, foi alterado para os A dias 23, 24 e 25 deestá junho do próximo Turismo e 53º Comercial 2 e para 4 deatender novembro. É considerada De acordo comEncontro os organizadores, a decisão foi dias tomada às expectativas e neBraztoa acontecem entre os dias 23consulta com umaclientes das mais importantes do calendário cessidades dos expositores, mediante e parceiros.

eInformações: 25 de setembro, no Expo Center tur ístico inter nacional de feiras. Será latinamerica.wtm.com Norte, em São Paulo. Neste ano a 41a e d i ção d a fei ra qu e, n o a n o coladinha com a WTM-LA, a Abav passado, recebeu mais de 51 mil pessoas é considerada a principal feira de durante os três dias, incluindo nove mil turismo do Brasil e reúne os principais buyers, cinco mil expositores e três mil fornecedores, buyers e visitantes em profissionais de mídia, com o objetivo BTM busca negócios. ultrapassar osde £ 2021, 3,4 bilhões (R$para 17,5os O Brazilde Travel Market 2021, previsto até então para de acontecer em maio foi adiado Informações: www.abavexpo.com.br empelos negócios. dias 22 e 23 de outubro de 2021. Em nota divulgadabilhões) nesta tarde organizadores, a decisão está www.wtm.com baseada na opinião de grandes players do mercado,Informações: em função do atual momento da pandemia e visando todo o comprometimento de realizar um evento “que proporcione grandes negócios” para a retomada do turismo no Brasil. | Informações: latinamerica.wtm.com

22 a 23/10 de 2021

Em setembro foram alteradas regras que restringiam voos vindos do Brasil a somente alguns aeroportos norte-americanos

DISNEY - Em fevereiro, a Disney anunciou que Bob Chapek, executivo com 27 anos de casa e até então presidente da Disney Parks, Experiences and Products, assumiria como CEO do The Walt Disney Company, substituindo Robert (Bob) Iger. A mudança, no entanto, durou pouco. Iger assumiu o comando novamente em abril para lidar com os impactos da pandemia de Covid-19

AGENDA

3 a 7/03 de 2021 20 e 22/10

EUA flexibilizam restrições para voos do Brasil

Motorhome: entenda o estilo de viagem que se tornou tendência entre brasileiros

Coronavírus: Gol flexibiliza p o l í t i c a s d e re m a r c a ç ã o e cancelamento de viagens

Reportagem especial mostrou os detalhes de um nicho que cresce cada vez mais entre os brasileiros

Em março, o Brasil começa a sentir os impactos da pandemia e Gol se antecipou flexibilizando reservas

www.mercadoeeventos.com.br www.mercadoeeventos.com.br Circulaçãonacional nacionalatravés atravésdedemala maladireta direta Circulação Presidente Roy Taylor Presidente Roy RosaTaylor Masgrau Vice-Presidente Presidente-Roy Taylor (rosamasgrau@mercadoeeventos.com.br) (55-11) 3123-2222 - (55-21) 3215-1827 Vice-Presidente Rosa Masgrau Rosa Masgrau Vice-Presidente Editor-chefe Anderson (rosamasgrau@mercadoeeventos.com.br) - (55-11)Masetto 3123-2222 - (55-21) 3233-6316 (rosamasgrau@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3138-6273 (55-21) 2254-3543 (anderson.masetto@mercadoeeventos.com.br) - (55-11)- 3123-2236 Editor-chefe Anderson Masetto Diretor de Redação Anderson Masetto Web-Editor Pedro Menezes (anderson.masetto@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) (55-11)3215-1844 3138-6274 (pedro.menezes@mercadoeeventos.com.br) - -(55-21) (anderson.masetto@mercadoeeventos.com.br) 3123-2236 Editor-Chefe Igor Regis Diretora de Vendas Mari Masgrau Diretora de Vendas Mari Masgrau (igor.regis@mercadoeeventos.com.br) 3138-6274 (mari.masgrau@mercadoeeventos.com.br)- -(55-11) (55-11) 3123-2249 (mari.masgrau@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) Pedro Menezes DiretorWeb-Editor de Novos Negócios Juliano Braga3123-2249 (pedro.menezes@mercadoeeventos.com.br) -(55-11) (55-21)Barbosa 2254-3543 (juliano.braga@mercadoeeventos.com.br) 3123-2244 Gerente Administrativo e Financeiro- Juliana Diretora de Vendas Mari Masgrau Diretora Administrativa e Financeira Roberta Saavedra (juliana.barbosa@mercadoeeventos.com.br) - (55-21) 3233-6246 (mari.masgrau@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3138-6278 (roberta.saavedra@mercadoeeventos.com.br) - (55-21) 3215-1836 Assistente Marketing Saavedra Diretor de de Novos Negócios Juliano Braga Operacional AndreiaRoberta Boccalini (juliano.braga@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3138-6277 (andreia.boccalini@mercadoeeventos.com.br) (55-11) 3123-2222 (roberta.saavedra@mercadoeeventos.com.br) -- (55-21) 3233-6202 Diretora Administrativa e Financeira Roberta Saavedra Operacional Andreia Boccalini (roberta.saavedra@mercadoeeventos.com.br) - (55-21) 2487-1616 Fotografia Eric Ribeiro | Designer Patrick Peixoto Andreia Boccalini (andreia.boccalini@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2222 Reportagem SP (55-11)Operacional 3123-2239/2240 | Reportagem RJ (55-21) 3215-1844 (andreia.boccalini@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3138-6273 Giulia Bottini (giulia.bottini@mercadoeeventos.com.br) Igor Regis (igor.regis@mercadoeeventos.com.br) Fotografia Eric RibeiroPatrick | Designer Patrick Peixoto Designer Peixoto Janaina Brito (janaina.brito@mercadoeeventos.com.br) Reportagem SP (55-11) 3138-6273 | Reportagem RJ (55-21) 2254-3543 Atendimento leitor (55-11) 3123-2222 Reportagem São ao Paulo (55-11) 3123-2239/2240 Atendimento ao leitor 3138-6273 Gestão de Infraestrutura de(55-11) TI WorkNet Tecnologia AndréGestão Montanaro (andre.montanaro@mercadoeeventos.com.br) de Infraestrutura de TI WorkNet Tecnologia (fernando.carilo@worknetecnologia.com.br) (fernando.carilo@worknetecnologia.com.br) Gerência Internet GRM Internet e Serviços Igor Regis de (igor.regis@mercadoeeventos.com.br) Gerência de Internet GRM Internet e Serviços (55-21) 3993-8492 Lisia Minelli (lisia.minelli@mercadoeeventos.com.br) (55-21) 3993-8492 Victoria Storti Departamento (victoria.storti@mercadoeeventos.com.br) Comercial Departamento São Paulo (55-11) 3123-2222 | RioComercial de Janeiro (55-21) 3215-1836 São Paulo | Rio Janeiro- (55-21) São Paulo Rua (55-11) Barão de3138-6273 Itapetininga, 151de- Térreo Centro -2254-3543 Cep 01042-001 Reportagem Rio de Janeiro-21) 3233-6263 São Paulo Rua Barão deTelefone Itapetininga, 151 - Térreo - Centro - Cep 01042-001 (55-11) 3123-2222 Pedro Menezes (pedro.menezes@mercadoeeventos.com.br) (55-11) 3138-6273 Rio de Janeiro Avenida Telefone das Américas, 14.591 - Grupo 403 - Cep 22790-701 Rio de Janeiro Avenida Telefone das Américas, 14.591 - Grupo 403 - Cep 22790-701 (55-21) 3215-1836 Telefone (55-21) 2487-1616 Representante em Portugal Atendimento leitorem (55-11) 3123-2222 Portugal Antonio LuizRepresentante Acciollyao(antonioluizaccioly@gmail.com) Antonio Luiz Acciolly (antonioluizaccioly@gmail.com) + (351) 91199-0448 + (351) 91199-0448 Departamento Comercial Representante nos Estados Unidos Representante nos Estados Unidos São Paulo (55-11) 3123-2222 | Rio& de Janeiro (55-21) 3233-6202 Spotlight – Marketing Public Relations –Globe Marketing &Media Public 1390 -South Dixie Suite 110 – 647-6464 EstadosSpotlight Unidos TravelHwy. +1Relations (954) 1390 South Dixie Florida Hwy. Suite 110 – Coral Gables, 33146 São Paulo Denise Rua Barão de Itapetininga, 151 Térreo Centro - CEP 01042-001 Coral(denise@spotlight-marketingpr.com) Gables, Florida 33146 Arencibia Patricia Rivera (patricia@spotlight-marketingpr.com) Tels (55-11) 3123-2222 - Fax0044 (55-11) 3129-9095 + (305) 498 + (786) 512 1760 Patricia Rivera Rio de Janeiro Rua(patricia@spotlight-marketingpr.com) Riachuelo, 114 - Centro - CEP 20.230-014 + (786) 512 1760 Telefone e Fax (55-21) 3233-6202

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Em 2020, o Turismo enfrentou a maior crise da sua história, mas se fortaleceu em esperança e resiliência. Algumas das notícias que fomos obrigados a compartilhar, convenhamos, não eram as que queríamos. Um ano novo já está chegando para renovar nossos sonhos e objetivos, mostrando toda nossa força e consolidando a tão esperada retomada. O M&E deseja um 2021 cheio de saúde e sucesso a todos os seus leitores, parceiros e amigos!

Feliz 2021


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