2ª Quinzena | Março de 2021 Ano XVII | nº410 - mercadoeeventos.com.br
Como a Covid-19 ajuda a transformar o mercado de seguro viagens no Brasil Páginas 14 a 16
Mais países fecham fronteiras e aumentam restrições Embora Portugal e Israel tenham sinalizado abertura, Espanha e Chile endurecem regras
ENTREVISTA
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Rubens Schwartzmann reassume presidência da Abracorp e coloca entre seus objetivos uma mudança no atual modelo de transaction fee das TMCs.
AGÊNCIAS E OPERADORAS
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Sexta edição do Termômetro do Turismo, projeto da Cap Amazon e do M&E, mostra como os agentes de viagens enxergam o atual momento do setor.
AGÊNCIAS E OPERADORAS
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Schultz completa 35 anos de operações com negócios em divesos setores do Turismo e a tradição de apoiar sempre os agentes de viagens.
Confira a movimentação do setor e a agenda de eventos do Turismo. Página 18
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ENTREVISTA
“Precisamos de práticas mais sustentáveis” Anderson Masetto Com a saída de Carlos Prado, Rub en s Schwar t z ma n n rea s su m e o posto de presidente da Asssociação Brasileira das Agências corporativas (Abracor p). Emb ora re con he ça a continuidade do que já vinha sendo desenvolvido, o executivo pretende dar uma guinada em alguns pontos. Ele declara guerra ao modelo mais popular de remuneração das agências cor porativas, que é o transaction fee. Segundo ele, já havia um declínio deste tipo de remuneração e a pandemia acelerou este processo. Para ele, prát ica s predatória s e a diminuição do volume tor naram a prática insustentável. Além disso, ele pretende envolver todas as agências associadas nas ações da entidade. MERCADO & EVENTOS - Está sendo um momento muito difícil para as viagens corporativas. Como você acredita que o setor sairá desta crise? Rubens Schwartzmann – No final de 2020 começamos a ter mais esperança. No começo de 2021 estávamos com um volume equivalente a 30% em relação ao início do ano passado. Alguns setores da econom ia est ava m um p ouco melhor e puxaram isso, mesmo assim ainda representava 70% menos. É como s e tivess e mergulhado em um rio que temos que chegar do outro lado. Alguns setores já estão saindo. O nosso ainda não. Estamos nadando s em s a b er exat a m ent e o n d e é o s olo f ir me e dep endendo ap ena s do nosso oxigênio. Dependendo do fôlego de cada empresa, ele p ode ter a musculatura atrofiada. Muitas empresas estão tendo que desligar funcionários, cancelar contrato com for necedores, devolver escritórios para cobrir um buraco. Mas até quando elas irão conseguir? M&E - Alguns especialistas apontam que o mercado irá encolher em torno de 30% por conta das reuniões virtuais. Você acredita que isso vai ocorrer? Rubens Schwartzmann – Acredito que não vai voltar a 100% do que era. Isso p orque a s empresa s aprenderam, na dor, uma coisa boa, que é evitar muitos descolamentos desne cess ários. Ela s p erceb era m que gastava-se muito dinheiro para reuniões que não eram necessárias. É claro que nada substit ui o olho no olho, v isit ar clientes cont inua s endo impres cindível, ma s a lg uma s coisa s não se justif icam e a s empresas vão começar a diminuir. Não falo de fazes finais de grades negociações, mas de reuniões que podem ser feitas virtualmente sem prejuíz o s. O m erca d o va i mud ar muito para que chegue no mesmo volume de antes da pandemia e só com a inclusão de mais empresa s que não viajavam. Na minha visão as empresas passam, no mínimo, a gastar 30% menos. Só chegaremos ao volume anterior em 2023. M&E- Enquanto isso qual é a lição de casa das agências corporativas? Rubens Schwartzmann - Até a gente chegar lá ainda tem um cam i n h o d u r o p ela f r ent e. Ven h o
Rubens Schwartzmann, presidente da Abracorp
batendo na te cla da ne ces sidade de mudanças. Lá atrás a Abracor p queria most rar b oas práticas para não aplicar prática s predatória s e formas de pagamento, porque como está hoje não é sustentável. M&E – Quais seriam essas mudanças? Rubens Schwartzmann – Eu falo do transaction fee, que é um valor pago pelas empresas por cada transação. Isso começou há muito tempo com a DU, ma s qua ndo o cliente percebeu que isso encarecia, começou a história do fee. A partir daí, os setores de compra das empresas, sempre em busca de diminuir custos, fez com que as agências diminuíssem cada vez mais o valor cobrado. Aí, ao invés de dedicar tempo em dar assessoria e ajudar o cliente a gastar menos, a agência acaba gastando mais tempo buscando outras formas de fazer receita, porque este modelo não é mais sustentável. Agora, no momento de pandemia é ainda pior, porque este modelo era baseado no volume das empresas. M&E – Mas o mercado está pronto para uma transição de um modelo que se disseminou bastante nos últimos anos? Rubens Schwartzmann – Funciona assim, a agência precisa ter uma f ra nquia m ínima para cobrir
os custos operacionais. Agora, se o cliente não quer compromisso, tem que pagar a DU. Em um restaurante, p or exemplo, todo mundo paga a ta xa de s erv iços. Se você compra um imóvel, tem a ta xa do corretor. O cliente já sabe disso. No Turismo temos que mudar isso e encontrar uma maneira de cobrar. Temos que pensar na sustentabilidade e ter uma remuneração que cubra os custos e um contrato com este compromisso ou a ta xa DU e as tarifas comissionadas. M&E – E por parte do fornecedor? Rubens Schwartzmann – Não dá para as companhias aéreas quererem que a s agên cia s v iva m a p enas do atingimento de metas. Eles precisam entender que a agência é dist ribuidora do s eu produto. Ela faz o reembolso, o cancelamento e deve ser remunerada de forma adequada. Ex istem, inclusive, lugares no mundo onde há regulamentação disso por lei. M&E - Enquanto Abracorp, quais os desafios desta sua nova gestão? A entidade também precisará se reinventar? Rubens Schwartzmann - Acabei reassumindo porque o Prado decidiu sair. Não estava nos meus planos, esp ecialmente neste momento em
que todos estamos precisando nos dedicar às nossas empresa. O meu perfil é mais executivo, então, estou revendo o planejamento estratégico, desmembrei o que t ínha mos com metas. Vamos fazer ações para empoderar o associado. É inegável que alguma coisa precisa ser feita. Se eu conseguir vai ajudar todo mundo e a minha empresa, inclusive. Por isso resolvi me doar para tentar fazer de tudo para empoderar nossas associada s para que consigam pa ssar. É um momento de união para não d ei xar n i ng u ém p elo ca m i n h o e tentar mudar este modelo que não é sustentável. M&E - As mudanças que você citou são unânimes entre as TMCs? Rubens Schwartzmann - Provavelmente tem muita gente que não quer mudar. Vemos que a lguma s agência s que têm out ra s prát ica s para rentabilizar e que estão nadando de braçada. Mas não são práticas saudáveis. Da forma como está, com fee de R$ 2 e volume de 30%, a conta não fe cha. Pre cisa mos lut ar para mudar o mercado em que atuamos. Ma s eu conto com a colab oração de todos. Atuação política que tem que ser feita net working e troca de relacionamento, por isso vou chamar todos para cont ribuir. Vou tent ar colocar a lguns desaf ios para que todos associados participem.
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EDITORIAIS
TURISMO EM DADOS
Um projeto consolidado Roy Taylor
Nesta edição publicamos a quinta edição do nosso projeto feito em parceria com a Cap Amazon, o Termômetro do Turismo. Lá no início da crise, entendemos que era necessário deixar os achismos de lado e fazer as projeções de acordo com dados concretos. Muito já se havia ouvido por parte dos consumidores, mas faltava aquele que faz o Turismo acontecer no dia a dia, o agente de viagens. Com base nisso, fomos em frente e começamos um projeto amplo de pesquisa. O objetivo era entender não apenas como estão as vendas, mas também o sentimento do agente de viagens em relação a crise. Nas primeiras edições identificamos um setor otimista, que depois se tornou mais realista. No entanto, esta última edição sofre o impacto de uma nova onda de fechamentos. Tanto de fronteiras, como de comércios e serviços por aqui. O sentimento dos agentes agora é pessimista. Os r e su l t a d o s m o s t r a r a m que 32% acreditam que a retomada das viagens ocorrerá apenas no segundo semestre de 2021. Cerca de 27% apostam no segundo trimestre, e 26%, acredita que isso ocorrerá apenas em 2022. Um número menor já vê as vendas acontecerem: para 9% a retomada teve
início em 2020 e os outros 6% disseram que a retomada o cor re neste pr im eiro trimestre. É inevitável que seja assim. Quando havia uma grande expectativa sobre a retomada, a segunda onda chegou e vivemos hoje o pior momento da pandemia no Brasil. Sabemos que é o momento de todos darem a sua contribuição para que o País consiga sair desta situação. A vacinação, caso acelere, será um dos fatores para que este cenário mude de forma mais rápida. Voltando aos resultados da pesquisa, embora o momento da retomada seja objeto de pessimismo por parte dos agentes, podemos enxergar o lado bom dos resultados. No que diz respeito do fat uramento em 2021. 36% acreditam que terão resultados melhores neste ano. Ao mesmo tempo, 14% espera que será igual e 6% bem maior. Q u e e s t a s p r ev is õ e s otimistas quanto ao faturamento se concretizem e que possamos voltar aqui para comentar a sexta edição do Termômetro do Turismo com dados melhores. Sabemos que isso vai acontecer quando as pessoas se sentirem mais seguras para viajar e quando tivermos superado o atual momento da pandemia no Brasil.
Turismo perde R$ 290 bilhões e 397 mil empregos desde o início da pandemia Pedro Menezes
O t urismo brasileiro p erdeu R$ 290,6 bilhões durante a pandemia. Os Estados de São Paulo (R$ 104,9 bilhões) e Rio de Janeiro (R$ 45,5 bilhões), principais focos da Covid-19 no Brasil, concentram mais da met ade (51%) do prejuízo nacional. Os dados são da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que calculou o tamanho do prejuízo do setor nos últimos 12 meses (de março de 2020 a fevereiro de 2021). Segundo as estatísticas mais recentes d o Ca d a s t r o G e r a l d e E m p r e ga d o s e D e s em p r ega d o s (Ca ge d), a p u ra d o mensalmente pela Secretaria do Trabalho, em 2020, fo ra m el i m i na d o s 397 m i l p ostos for ma is de t raba lho no s etor – o e qu i va l ent e a u m en col h i m ent o d e 12,8% da força de trabalho do setor. Na média de todos os setores da economia, a variação relativa no estoque de pessoas formalmente ocupadas avançou 0,4% Os dados de emprego do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que, em 2020, 397 mil p ostos for ma is de t raba lho fora m elim inados no s etor, o que repres ent a uma que da d e 12,8% na força d e t ra ba lho d es s a s
atividades. “Na média de todos os setores d a e co n o m ia, a va r ia ção r elat i va a o estoque de pessoas formalmente ocupadas avançou 0,4 %, o que reforça o contraste do turismo com os demais segmentos”, ressalta Fabio Bentes, economista da CNC. Atualmente, o Turismo brasileiro opera com 42% da sua capacidade mensal de geração de receitas. O Estado de São Paulo se destaca em ter mos absolutos, resp ondendo p or 36% das perdas registradas até o momento e também em termos relativos com retração de 38% no volume de receitas turísticas. Neste quesito, seguem as retrações reais de receitas registradas no Ceará (-32%), em Minas Gerais (-32%) e no Rio de Janeiro (-30%). Com base na Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) de janeiro de 2021, divulgada nesta terça-feira (9/3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a CNC projeta que o turismo apresente avanço médio de 14,6% no primeiro s emest re deste ano, em relação ao mesmo período d o a no p a s s ad o, re cup era nd o a p ena s parcia lmente a p erda de 37% ocorrida em 2020. Segundo a PMS, as atividades turísticas cresceram 0,7 % em janeiro de 2021, após registrar crescimento nulo em dezembro.”
Roy Taylor é presidente do Mercado & Eventos
Consciência coletiva Anderson Masetto Sempre utilizo este espaço para falar de coisas que afet a m o m ercad o. Ta nto para o lado bom como para o ruim. Desta vez, no entanto, quero abordar um coisa que vem impactando toda a sociedade. A crise sem precedentes pela qual passamos e não vale detalhar aqui, pois todos somos bombardeados com isso pelo noticiário diariamente, desferiu um golpe muito duro no Turismo e em diversos outros setores econômicos. E co m o ch ega m o s at é aqui? Vemos outras nações que sof rera m até ma is do que nós cam inhando para a saída. O próprio Estados Unidos, que bateu seguidos recordes de mortes e infectados, já aplicou quase 100 milhões de doses da vacina e vê os índices começarem a cair. Há ainda o caso de Israel, o primeiro país a atingir um índice alto de vacinados e que agora começa a se reabrir para o mundo. Nem é preciso ir tão longe. O Chile, nosso vizinho, já tem mais de 20% da população vacinada. Por aqui, temos que ter um pouco mais de paciência. Há uma dif iculdade em obter doses das diversas vacinas no mercado. Por isso, a vacinação segue a passos lentos. E o que isso significa?
Que é necessário segurar o contágio com as armas que temos no momento: máscaras e distanciamento social. E para is s o, é pre cis o ter uma consciência coletiva por parte de toda a população. O Turismo só voltará quando as fronteiras estiverem reabertas para os brasileiros e quando houver conf iança por parte do viajante. O comércio só vai poder funcionar a todo vapor quando houver segurança das pessoas para isso. Os shows e eventos só voltarão quando realmente for aceitável estar em uma aglomeração. E só chegaremos a isso se tivermos empatia e cuidarmo s uns do s ou t ro s. Não participar de aglomerações. Ficar em ca sa sempre que for possível e usar máscaras. Procurar hotéis que tenham protocolos que estão sendo resp eitados, como sempre not icia mos aqui no M&E. Isso para esperar que a vacinação acelere e chegue a todos. Depois disso, aí sim, p od em o s volt ar a p en s ar em retomar plena atividade. Cons ciência colet iva para que, em breve, p ossa mos estar juntos novamente. Anderson Masetto é jornalista, pósgraduado em Comunicação Jornalística e editor-chefe do Mercado & Eventos
São Paulo e Rio de Janeiro concentram mais da metade do prejuízo nacional
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BRASIL
Câmara aprova projeto que estende dispensa do reembolso e concede benefícios ao Turismo PL, da deputada Renata Abreu (Pode-SP), traz também benefícios para o setor de eventos e segue agora para apreciação do Senado Igor Regis A Câmara dos Deputados aprovou, no início de março, o Projeto de Lei 5638/20, que, entre outras medidas, prevê a prorrogação, até dezembro de 2021, dos efeitos da Lei 14.046/2020, que dispensa a obrigatoriedade de reembolso de serviços turísticos e eventos cancelados, e da 14.020, que institui o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda. A matéria agora segue para análise no Senado. O texto original é de autoria do deputado Felipe Carreras (PSB-PE) e de outros sete deputados, mas a versão aprovada no plenário é um substitutivo da relatora, deputada Renata Abreu (Pode-SP). Além de estender os efeitos das duas leis, o projeto cria o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), com deduções fiscais e renegociação de dívidas com o governo federal, além de prever a prorrogação do Programa Emergencial de Acesso a Crédito, que coloca a União como fiadora de empréstimos em bancos públicos e provados. Para custear os benefícios concedidos, o projeto destina, além dos recursos orçamentários e do Tesouro Nacional, 3% do dinheiro arrecadado com as loterias administradas pela Caixa Econômica Federal e com a Lotex. Isso inclui a loteria federal, os concursos de números e as loterias esportivas. Os recursos sairiam da cota atualmente destinada ao prêmio bruto, mas a redução vale apenas em 2021. A proposta inicial era dedicada somente ao setor de eventos. Mas, a relatora atendeu a pedidos do setor de turismo e incluiu no substitutivo todas atividades classificadas como serviços turísticos na Lei Geral do Turismo (11.771/2008), entre elas meios de hospedagem, agências de turismo, transportadoras turísticas, acampamentos turísticos e parques temáticos. ATRITOS COM O GOVERNO Fontes ligadas ao Congresso e ao setor de Turismo informaram que o governo é contrário a diversas partes do texto, principalmente nos ministérios do Turismo, Economia e Justiça, o que deve acarretar dificuldades da tramitação do texto no Senado, ou, em caso de aprovação, em vetos a grande parte do projeto pelo presidente Jair Bolsonaro. Entre os parlamentares envolvidos no projeto, o discurso é de que o governou evitou discutir os temas mais sensíveis, como a redução tributária. Fontes da Câmara informaram que o governo não é contrário à proposta renegociação das dívidas, mas a queria em outros moldes. Já em relação a extensão do programa de Proteção ao Emprego, a intenção do Ministério da Economia era fazer isso de uma forma geral, e não somente para uma categoria. Apesar da discordância com o governo, a maioria dos partidos era favorável à proposta, o que levou o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) a pautar a matéria. O Partido Novo foi o único contrário. Já nos bastidores do Turismo, o entendimento é de que o governo era contrário a todo o projeto, principalmente pelo impacto orçamentário resultante de parte das propostas, que podem se chocar com a Lei de Responsabilidade Fiscal. O temor do setor é que, caso a proposta seja
Foto Pablo Valadares - Câmara dos Deputados
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Emergencial de Acesso a Crédito (Peac) para as empresas do setor. O texto também prevê modelos de renegociação das dívidas com o governo federal. A regra geral será de desconto de até 70% sobre o valor total da dívida e até 145 meses para pagar, exceto os débitos previdenciários, para os quais a Constituição limita o parcelamento em 60 meses. A adesão a essa transação proposta pelo poder público poderá ocorrer em até quatro meses após regulamentação, mas o contribuinte poderá propor uma transação com requerimento individual ou mesmo por meio de associações do setor. Poderão ser parcelados os débitos com a Receita Federal e a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN), além do FGTS. Ao par ticipar, o c o nt r i bu int e d ever á d e sis t ir d e ações administrativas e na Justiça, renunciando a seus a rgumentos jurídicos e confessando a dívida incluída no parcelamento. Setor de Turismo foi incluído na lei pela relatora, deputada Renata Abreu (Podemos-SP)
aprovada no Senado, o presidente a vete na íntegra, o que implicaria também na questão do reembolso. Por conta deste receio, o turismo segue o trabalho junto ao governo para a publicação de uma Medida Provisória que trate exclusivamente da questão do reembolso. Além de garantir um efeito imediato, por se tratar de uma MP, a nova proposta abordará questões que não foram tratadas no projeto aprovado pela Câmara, como o efeito retroativo da prorrogação para reservas efetuadas desde 1º de janeiro. A expectativa é de que esta proposta seja publicada ainda no primeiro semestre. REEMBOLSO Texto resultante da MP 948, a Lei 14.046 foi sancionada em agosto de 2020 e estabeleceu que, na hipótese de adiamento ou de cancelamento de serviços turísticos ou de eventos, o prestador de serviços não seria obrigado a reembolsar o cliente desde que realizasse, sem custos, a remarcação do serviço ou disponibilizasse o crédito equivalente ao valor pago para a compra de outro produto. Caso a empresa não atenda a nenhuma das condições tem até 12 meses para efetuar o reembolso. A Lei, no entanto, estabelece que a regra que desobriga o reembolso seria válida somente até o fim do estado de calamidade (31/12/2020). O cliente, por sua vez, poderia usar os créditos ou a remarcação somente no período de 12 meses após o fim do estado de calamidade (até 31/12/2021). O projeto prevê que a prorrogação da dispensa do reembolso valeria até o fim de 2021. PROGRAMA DE PROTEÇÃO AO EMPREGO O Projeto de Lei prevê a prorrogação do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda até 31 de dezembro de 2021. A medida, criada pela Lei 14.020, garante o pagamento, pelo governo federal, de uma parte do seguro-desemprego ao trabalhador que teve o contrato de trabalho suspenso ou reduzido (salário e carga horária). O programa acabou em 2020, com o fim do estado de calamidade. O valor do benefício a ser pago pelo
governo também aumenta caso a redução de jornada seja negociada por meio de convenção ou negociação coletiva. Durante a vigência do programa, os pagamentos estiveram limitados a 25%, 50% ou 70% do salário-desemprego nessas negociações. Com o projeto, o valor pode chegar a 100%, sendo proporcional à redução (se houver redução de 85% do salário, por exemplo, o benefício seria de 85% do seguro). REDUÇÃO TRIBUTÁRIA E REFIS Um dos destaques do projeto é a alíquota zero do PIS/Pasep, da Cofins e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) por 60 meses e a extensão, até 31 de dezembro de 2021, do Programa
CRÉDITO O PL também prevê a prorrogação do Programa Emergencial de Acesso a Crédito (Peac), previsto na Lei 14.042/20, até o fim de 2021. Por meio desse programa, os bancos públicos e privados contam com garantia da União por meio do Fundo de Garantia para Investimentos (FGI) ou do Fundo Garantidor de Operações (FGO), no caso de microempresas, quando da concessão ou renovação de empréstimos. As condições contratuais ofertadas deverão ser similares às praticadas em 2020, e os fundos deverão contar com aporte adicional do governo federal em valor equivalente a 10% do aplicado no ano passado. Até 30 de junho de 2021, os bancos não precisarão exigir vários documentos que atestam regularidade com tributos e contribuições federais.
SEGURANÇA E RESPONSABILIDADE. ESSA DUPLA SALVA VIDAS E MANTÉM EMPREGOS.
Preservar a vida e manter a atividade econômica é o objetivo de todos os empresários do comércio de bens, serviços e turismo do Brasil. Seguindo todas as normas vigentes de saúde e segurança, o setor está preparado para continuar contribuindo no enfrentamento da covid-19.
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AVIAÇÃO
American Airlines retoma SP-Nova York neste mês Companhia volta a operar um voo diário entre os dois destinos, chegando a 33 operações semanais entre Brasil e EUA Pedro Menezes
Com a retomada dos voos diários para NY, a American passará a oferecer cinco operações diretas entre o Brasil e Estados Unidos
Conforme adiantado pelo M&E em dezembro de 2020, a American Airlines retoma seus voos diretos e diários entre Guarulhos e Nova York/JFK a partir do dia 28 de março, operados por B777-300s, de quatro classes de serviço, sendo oito assentos na primeira classe, 52 na Flagship Business, 28 na Premium Economy e 216 na classe econômica. Os voos (AA 950 / AA 951) partirão de GRU às 21h40 e chegarão em JFK às 6h25 (hora local), em 9 horas e 50 minutos. Com a retomada dos voos diários
para NY, a American passará a oferecer cinco operações diretas entre o Brasil e Estados Unidos, totalizando 33 frequências semanais. A empresa já havia retomado os serviços a partir de São Paulo para Miami e Dallas/Fort-Worth, além dos voos entre Rio de Janeiro e Miami e entre Manaus e Miami. “Temos muito orgulho em ser protagonistas na retomada das viagens aéreas entre Brasil e Estados Unidos. Estamos no Brasil há 30 anos e reafirmamos nosso compromisso com o país. O retorno do voo GRU-JFK marca mais uma vitória para a nossa equipe e para o mercado. Estamos prontos para receber todos a bordo e garantindo todos os protocolos segurança, visando sempre a saúde e o bem-estar dos passageiros”, afirma Alexandre Cavalcanti, diretor de Vendas da American Airlines para o Brasil.
Ita Transportes Aéreos revela pintura oficial de suas aeronaves
Tiago Senna, diretor da Ita, Sidnei Piva, presidente do Grupo Itapemirim, Karina Mendonça, VP de Governança Corporativa, e Adilson Furlan, VP Corporativo do Grupo Itapemirim
Pedro Menezes A Ita Transportes Aéreos reveloua primeira aeronave da frota já com as tradicionais cores que serão utilizadas em suas operações. A revelação acontece menos de um mês após a chegada do primeiro equipamento, um A320, como serão todos os jatos da frota. O presidente do Grupo, Sidnei Piva, acompanhou o momento considerado histórico e celebrou com todos os colaboradores e Italovers sua emoção. Como já divulgado anteriormente em projeções, a aeronave da Ita será predominantemente amarela, com detalhes em preto e seu nome escrito na cauda da aeronave. No final de fevereiro, a companhia recebeu a sua primeira aeronave. Trata-se do primeiro A320 da Itapemirim, aeronave definida em agosto do ano passado. O jato chegou no Aeropor to de Nat al, recebido pela Inframérica com direito a batismo, por conta da parceria com a Airbus e pelo profissionalismo e solicitude da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
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POLÍTICA
Com campanha ampla, Embratur quer ativar Turismo Devido a pandemia, lei determina que a agência direcione os seus recursos à promoção das viagens domésticas Inegavelmente, o Turismo está entre os setores que mais sofrem por conta da crise causada pela Covid-19. A confiança das pessoas em viajar diminui, da mesma forma que as restrições impostas nos estados fez com que a atividade turística tivesse a maior queda de sua história. Com o objetivo de fomentar o setor, Ministério do Turismo em Embratur deram início, no final de 2020, a uma série de ações. Entre elas a participação em eventos. Após a Abav Collab, que aconteceu d e fo r ma v i r t ua l, a E m b r at u r participou de forma ativa do Festuris Gramado, Festival das Cataratas, Visit Pernambuco e Boat Show. Adicionalmente, promoveu press trips com veículos especializados e inf luenciadores digitais para Pernambuco, Bahia, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. “Percebemos, durante os eventos que participamos no final de ano passado, que havia um ânimo maior e uma disposição para a retomada. Por isso, encampamos ações como os press trips e uma campanha publicitária”, explicou o presidente da Embratur, Carlos Brito. “Nosso objetivo sempre foi contribuir e movimentar o Turismo, que envolve mais de 50 atividades econômicas”, complementou. O ministro do Turismo, Gilson M a c h a d o N e t o, l e m b r o u q u e a c a mpa nha foi p ens ada pa ra impulsionar a retomada do setor e foi lançada em um momento que as viagens já estavam ocorrendo. “No final de 2020 tínhamos 85% da malha aérea já operando, além de muitos hotéis pelo Brasil com picos de ocupação”, afirmou. A inda segundo o minist ro, a participação nas feiras se deu com todas as nor mas de segurança sanitária, incluindo distanciamento e
Carlos Brito e Gilson Machado Neto, presidente da Embratur, e ministro do Turismo
disponibilização de álcool gel. Outro pondo destacado por Machado é que a campanha feita pela Embratur sempre esteve em consonância com as ações do Ministério do Turismo. “Sempre incentivamos o Turismo responsável e seguro”, disse. A campanha iniciou em 2020 com um mote para estimular as viagens pa ra dest inos próx imos – que significa até 400 quilômetros por via rodoviária e 1 mil quilômetros por via aérea. No entanto, recentemente, com o agravamento da pandemia, a Embratur fez também um ajuste na mensagem da campanha. Ao invés de
convidar o brasileiro a viajar as peças agora dizem: “Ser brasileiro é estar sempre perto de um destino Incrível e seguro” e começou a evidenciar ainda mais pessoas com máscara e demais medidas de segurança. “Fizemos pesquisa dos destinos menos afetados e demos preferência a eles. Ainda assim, colocamos sempre uma advertência para que as pessoas consultem se o destino está liberado. Além disso, também incluímos o selo Turismo Responsável do Ministério do Turismo”, destacou Brito. O presidente da Embratur lembrou que a campanha não promove
Brasil quer acordo de céus abertos com Argentina e ponte aérea Congonhas-Aeroparque
Secretário executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, recebeu o embaixador da Argentina, Daniel Osvaldo Scioli. Encontro contou com a presença do secretário nacional de Aviação Civil, Ronei Glanzmann
Igor Regis Em reunião realizada no f im de fevereiro, o secretário executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, recebeu o embaixador da A rgentina, Daniel Osvaldo Scioli,
para tratar de acordos envolvendo a s f ronteira s aérea s e terres t res. Sa mpa io a b ordou o int eres s e d e ampliar o acordo de serviços aéreos com a A rgentina para que seja na modalidade céus abertos, que retira a barreira de limite de voos entre os
dois países. A intenção é estabelecer, f u t u ra m ent e, u m a p o nt e a ér e a da América do Sul, conectando o Aerop orto de Congonhas, em São Paulo, e o Aeroparque, sit uado a 6km do centro de Buenos Aires. O s ecretário nacional de
aglomeração. Segundo ele, o objetivo é manter o trade vivo. “Estamos tentando ativar a cadeia. Entendemos que o Ministério do Turismo e a Embratur precisam contribuir, pois é uma questão de sobrevivência do setor. Os estabelecimentos estão seguindo os protocolos e fazendo a parte deles. Esta é a nossa”, reiterou. A campanha foi veiculada em canais de televisão abertos e fechados, aeroportos além de uma série de mídias online. Ela permanece ativa nas redes sociais como Facebook, Instagram e Twitter em mobiliários urbanos e na mídia online. Av ia ção Ci v i l d o M i n i s t ér io d a Infraestr utura, Ronei Glanzmann, t a m b ém p a r t i cip ou d a r eu n ião. El e ex pl i cou qu e o p r o ce s s o d e inter nacionalização de Congonhas para receb er jatos executivos vem sendo tratada pela Infraero, que está investindo em adequações. Mas a chegada e partida de voos comerciais Bra sil-A rgent i na, d ep end eria d e futura homologação, que caberia ser buscada pelos futuros operadores do aerop orto paulistano, previsto para s er leiloado na 7ª rodada de concessões, em 2022. J á o A e r o p a r qu e e s t á a p t o a receber voos inter nacionais, assim como Ezeiza, o principal aeroporto argentino. “É uma prioridade nossa a internacionalização de Congonhas”, afirmou Sampaio, no encontro com o embaixador Scioli. A intenção do gover no bra silei ro é p o s sibilit ar a ent ra d a d e n ova s co m p a n h ia s aéreas no Aeroparque, dinamizando o turismo e a conexão entre os dois países. Outro tema tratado foi o projeto da ponte de Porto Xavier-San Javier, em fase de anteprojeto, e acordos envolvendo a operação da Ponte São Borja-Santo Tomé.
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AGÊNCIAS E OPERADORAS
Projeto de Lei quer isentar agências de viagens de responsabilidade solidária PL da deputada Aline Gurgel (Republicanos-AP) visa voltar à proposta da Lei que regulariza a atividade, que entrou em vigor em 2014, mas teve estre trecho vetado
ou não seriam desempenhados por elas. “Uma vez descapitalizadas com esses desembolsos, resta às agências tentar acordos ou entrar com ações regressivas contra os verdadeiros responsáveis pelo serviço, arcando com as custas e honorários frente, muitas vezes, a gigantes do setor turístico”, destaca Aline Gurgel. LONGO CAMINHO Embora o projeto já esteja tramitando na Câmara, há um longo caminho a ser percorrido. Antes de ir a plenário, ele passará pelas comissões de Defesa do Consumidor; do Turismo; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois, caso aprovado pelos deputados por maioria simples, vai para o Senado, onde será apreciado e votado. No caso de haver mudanças, ele volta à Câmara para uma nova votação. Com a aprovação nas duas casas, ele segue para sanção presidencial.
A deputada Aline Gurgel (Republicanos-AP) é a autora da proposta
Anderson Masetto Uma das maiores demandas do setor de agenciamento pode estar prestes a ser atendida. Começou a tramitar na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 4419/20, que muda a relação de responsabilidade nas intermediações de pacotes e serviços turísticos. Desta forma, a responsabilidade solidária, que faz com que as agências respondam juridicamente por erros ou serviços não prestados por terceiros muda, mas sem prejuízo ao Código de Defesa do Consumidor. A proposta, de autoria da deputada Aline Gurgel (Republicanos-AP) insere disp ositivos na Lei 12.974/14, que regulamenta as atividades das agências. Desta forma, ela retoma sete trechos vetados no momento da sanção da Lei. “As regras consumeristas impõem exagerado ônus às agências de turismo, notadamente nas hipóteses de falhas de qualidade ou eventuais cancelamentos de serviços comercializados por elas, porém prestados por terceiros, como os meios de hospedagem e as companhias de t ra nsp orte aéreo, terrest re ou marítimo”, disse a autora, deputada Aline Gurgel (Republicanos-AP). O p r oj et o d et er m i na qu e, a o intermediar a contratação de serviços organizados e prestados por terceiros, inclusive os de transporte, a agência de turismo não responderá pela prestação ou execução dos serviços, salvo em caso de culpa. “A Agência de Turismo que intermediar a contratação de serviços turísticos organizados e prestados por terceiros, inclusive os oferecidos por companhias de transporte aéreo, terrestre ou marítimo e por operadoras t ur ística s, não resp onde p ela sua
prestação ou execução, salvo nos casos de culpa”, diz um trecho do texto. E isso vale também para viagens internacionais e serviços específicos que já contem com legislação regulatória. “A Agência de Turismo não responde diretamente por atos e fatos decorrentes da participação de prestadores de serviços específicos cujas atividades estejam sujeitas a legislação especial ou tratados internacionais de que o Brasil seja signatário, ou dependam de autorização, permissão ou concessão”, diz um dos artigos do PL. Por outro lado, o projeto determina que a agência é obrigada a informar ao cliente, no ato da contratação e
em qualquer momento em que lhe for solicitado, o nome e o endereço d o r e s p o n s ável p ela p r e s t a ção d o s s er v i ço s.Ca s o i s s o não s eja feito, a agência volta a resp onder solidariamente em ca so de danos causados. JUSTIFICATIVA Para justificar o projeto, a deputada ressalta que o mercado de agências é formado por pequenas e médias empresas, e que, com a regra atual de responsabilidade solidária, ficam sobrecarregadas com o ônus de devolver valores e responder por indenizações decorrentes de serviços que não foram
Projeto contempla uma demanda antiga das agências de viagens
HISTÓRICO Esta luta faz parte do pleito das entidades do setor. Antes mesmo deste projeto, já houve uma vitória em maio de 2020. Na ocasião, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) publicou uma nota técnica estabelecendo diretrizes a serem seguidas pelo mercado de viagens e turismo após a publicação da Medida Provisória que estabelece o prazo de 12 meses para o reembolso ou remarcação de e reservas e de eventos dos setores de turismo e cultura (MP 948). Na prática, ela isentava a responsabilidade de agências em cancelamentos e garantia as comissões das agências. O texto também estabeleceu que o agente não tem responsabilidade solidária por toda a operação, por se tratar do “elo mais fraco na cadeia”, atuando somente na intermediação das relações de consumo entre clientes e fornecedores, como companhias aéreas e hotéis. Esta foi a primeira vez que algum órgão oficial reconheceu este direito das agências de viagens. Antes disso, porém, foi aprovada a L ei 12.974/14, qu e t rat ava d a regula ment ação da ativ idade da s agên cia s d e v iagen s. O feito foi comemorado pelo setor. No entanto, havia uma derrota nas entrelinhas, uma vez que o trecho do projeto original que t rat ava d a resp on s a bilid ad e s olidária foi suprim id o, fa zend o com que, deste então as entidades – encabeçada pela Abav – passassem a lutar por este tema.
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AGÊNCIAS E OPERADORAS
Schultz comemora 35 anos de operações e lança campanha de premiação para agentes Nascida em março de 1986 a empresa é hoje uma das mais sólidas do setor e atua como um grupo multisserviços Pedro Menezes Em março de 1986, nascia a marca Schultz, a partir de uma mudança na vida de seu fundador, Aroldo Schultz, nesse ano, que foi repleto de mudanças e recomeços no Brasil e no mundo, com fatos que marcaram a história. A celebração traz “86” na camiseta comemorativa, que se tornará um selo para todos os anos, em alusão ao marco zero do empreendimento. “Os valores que nortearam nossa trajetória, foram estabelecidos lá em 86. Sou grato por cada passo no caminho, e por todas as pessoas que o tornaram possível. É nesses valores que nos apegamos nos momentos de crise, para enxergar as oportunidades”, comenta Aroldo Schultz. “Os valores da marca têm muito a ver com esse ano, que teve uma série de acontecimentos marcantes que afetaram o mundo e a economia. Reforçou tendências que começavam a despontar e deu abertura a novas possibilidades. Me lembro que nessa ép oca a s empresa s come çava m a s e i n fo r m at i z a r, e o va r ej o s e fortalecia na oferta de multisserviços concentrando conveniência para o cliente, dando lugar à terceirização. Assim começou a Schultz, prestando s er v iço s d e i nt er m e d ia ção p a ra agências de viagem, no processo de solicitação de visto consular para os viajantes. Os agentes de viagem sempre estiveram no centro do nosso negócio”, completa Aroldo COMEMORAÇÃO E PREMIAÇÕES Para celebrar seus 35 anos de marca, as empresas Schultz realizaram uma festa online e lançou um Sistema de Premiação que começa neste mês e vai até dezembro, incluindo resgate mensal de prêmios, e sorteio mensal de viagem. A premiação acontece mediante pontuação em vendas da Schultz Vistos, Schultz Operadora,
Seguro Viagem Vital Card, TZ Seguros e TZ Systems. O agente escolhe se deseja resgatar o prêmio em dinheiro, em crédito para pagamento de boletos, ou em itens que vão desde utensílios e acessórios de casa e cozinha, até eletrônicos. O destino da viagem a ser sorteada mensalmente será revelado a cada mês, podendo ser nacional ou internacional. Para ajudar nas vendas, durante o mês de aniversário da Schultz, o agente conta com formas de pagamento em condições especiais para produtos terrestres e para vendas com aéreo, p odendo ofere cer ao s eu cliente, entre outras opções, o parcelamento em até 12 parcelas sem entrada no cartão de crédito. Para ver o sistema de pontuação, cadastrar vendas, acessar o resgate de prêmios e acompanhar os destinos das viagens do sorteio m ens a l, o agent e d eve aces s ar o hotsite 35anos.schultz.com.br. HISTÓRIA Da assessoria em vistos ao universo da operação de turismo, dando origem a várias outras unidades de negócios, todas ligadas ao setor. Como nasceu a representação da Europamundo no Brasil, assumindo também a revenda ma is t arde com o la nça mento da marca ByTravel, seguida de revenda de hotelaria com a marca Reservando, marca s es s a s qu e s e un if icara m posteriormente em Schultz Operadora. Como foi o inusitado lançamento do seguro viagem Vital Card, seguido da corretora de seguros TZ Seguros, e da franqueadora TZ Viagens. Passando também pela TZ Systems, que esteve nos bastidores da maior parte dessa h is tória, em qu e a i n ova ção e o diferencial foi a tecnologia web. Até chegar às expansões mais recentes, como a abertura da Schultz Portugal, lançando sua primeira operação própria com os circuitos Small Groups, e no Brasil o lançamento de sua marca própria d e ci rcuito s ro d ov iário s
Aroldo Schultz, presidente da Schultz
rotativos e flexíveis, com a marca Travel In Brazil, que começa a operar neste ano em que celebra 35 anos de história. “Ver a Schultz completar 35 anos de história como um empreendimento sólido, tendo a capacidade de manter seu espírito inovador mesmo com uma crise sem precedentes, como esta que vivemos há exatamente um ano, é mais que uma realização, inclusive para mim, que participei de grande parte dessa trajetória. É fazer parte da construção da história de muitas vidas, assim como elas fazem parte da história da Schultz”, afirma a diretora geral, Ana Santana.] A m a r c a S chu l t z é co m p o s t a at ua l m ent e p o r s et e u n id a d es d e n egócio s, qu e cont i nua m em p r e en d en d o at i va m ent e co m s olid ez e t ra n sp arên cia: S chul t z Vistos, Schultz Operadora, Seguro Viagem Vit a l Card, T Z S eg u ro s, TZ Viagens, TZ Systems e Schultz Po r t uga l. A S chu l t z O p era d o ra
ma nt ém p u bl ic a d a s, na ár e a d o agente, na aba Transparência, as suas certidões negativas e de idoneidade, sempre atualizadas, firmando seu compromisso com a transparência, para que os agentes de viagem possam atender seus clientes com segurança. “Comecei com os agentes de viagens. E a cada dia, ano após ano, renovamos noss o comprom iss o e inova mos, buscando sempre mudar para melhor e criar soluções para os agentes de viagens e colaboradores, mas sempre com os pés no chão”, enfatiza Aroldo Schultz, acrescentando que “hoje buscamos soluções também para o Turismo e as comunidades como um todo, dentro do compromisso com a sustentabilidade, um compromisso que tive orgulho e prazer em assinar p e s s o a l m e n t e n a O r ga n i z a ç ã o Mundial do Turismo. Porque turismo é v ida, para m im e para muitos”, finaliza.
Startup potiguar promete integração tecnológica para receptivos Anderson Masetto
Marcus Borges, CEO da Paytour
O d om ín io d a t e cn olog ia n o Tu rism o não com e çou agora. Há déca d a s, for n e ce d ores d e tod o s os setores precisam adequar seus portfólios e inventários para que eles sejam am igáveis a s mais diversa s plataformas de reservas. Sejam elas, B2B ou voltada s ao público f inal. Companhias aéreas, hotéis, locadoras e outros setores vêm se adaptando. Um s eg m ent o, n o ent a nt o, era mais fragilizado neste quesito: os receptivos. Formado, na sua maioria por micro ou p e quenos empre ende dores, o investimento em tecnologia é mais complicado. Por outro lado, a falta dela limitava a distribuição dos seus produtos e serviços. E foi com este olhar que Marcu s Borges criou a startup Paytour há quatro anos no
R io Gra nde do Norte. O objet ivo principal era gerar posicionamento digital e converter isso em reservas para o turismo receptivo. Hoje já são mais de 20 estados atendidos. “Perceb emos que o processo de vend a no re cept ivo era feito p or m eio s ma nua is, sit es a d a pt a d o s com soluções arcaicas, planilhas de Excel ou várias ferramentas soltas”, explicou Borges. “Elaboramos, então, uma fer ra m ent a para m el horar a presença digital destas empresas. Sab emos que o p equeno não tem est r ut ura e f izemos uma s olução White Label customizada com a cara do negócio dele”, complementou. O CEO da Paytour destacou ainda que além do site White Label, há mais três canais de vendas, direta, como solução de BackOffice e integração d e a f i l ia d o s. “Ela b o ra m o s u m a solução de ponta para um setor que
era bem carente. Com isso, damos mais visibilidade a essas empresas e justamente agora que a pandemia f e z c o m qu e o c o n s u m i d o r s e digitalizasse mais rápido”, ressaltou. INTEGRAÇÃO COM OPERADORAS Para Borges, quando se fala da cadeia de distribuição do trade, o caminho mais inteligente é a integração com a s op eradora s para alca nçar uma capilaridade grande com as agências de viagens em todo o País. Embora já trabalhe com algumas operadoras, uma solução de integração com os sis t ema s u t ili z ad o s p or ela s é o próximo passo da Paytour. “Estamos conversando com consolidadores de conteúdo para partir para primeira integração. O modelo de leitura de dados é sim ilar em todos. Então, a par t ir do prim eiro, p od eremo s também estar em todos”, contou.
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AGÊNCIAS E OPERADORAS
Agentes mostram incerteza sobre momento da retomada Pesquisa mostra que boa parte dos profissionais espera a retomada apenas a partir do segundo semestre deste ano
Pesquisa mostra como agente de viagens estão vendo a retomada
Anderson Masetto A quint a r o d ad a d a p e s quis a T E R MÔ M E T RO D O T U R I SMO, uma parceria entre o MERCADO & EVENTOS e a CAP AMAZON, mostra que há uma incerteza muito grande por parte dos agentes de viagens em relação a recuperação do setor. Entre os respondentes, 32% acreditam que a
retomada das viagens ocorrerá apenas no segundo semestre de 2021; 27% apostam no segundo trimestre e 26% acredita que isso ocorrerá apenas em 2022. Para 9% a retomada teve início em 2020 e os outros 6% disseram que a retomada ocorre neste primeiro trimestre. Os dados foram colhidos em fevereiro e os resultados englobam um universo de mais de 300 agências de todo o Brasil.
Do total de empresas que responderam, 85% têm menos de dez funcionários; outros 9% têm de dez a 50 e os outros 6% contam com mais de 50 colaboradores. 76% são especializados em lazer, 12% corporativo e 12 em outros nichos específicos. “Na última pesquisa, que foi feita entre novembro e dezembro, o mercado estava começando a esquentar e os agentes
já estavam caminhando com clientes voltando a viajar. Desta vez, sentimos que a conjuntura é muito diferente, com esta nova onda da Covid-19 muitos países se fecharam e as restrições são enormes. Agora não é só não poder sair, também não tem muito onde ir. É um pessimismo que vai muito além do Turismo e atinge todos os setores”, destacou Jean-Phillipe Pérol, diretor da Cap Amazon.
QUAL FOI OU VAI SER A DATA MAIS PROVÁVEL DA RETOMADA DAS VIAGENS DOS BRASILEIROS? 9%
6%
26%
FOI EM 2020 1° TRIMESTRE DE 2021
27%
2° TRIMESTRE DE 2021 2° SEMESTRE DE 2021
32%
EM 2022
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AGÊNCIAS E OPERADORAS
Para o diretor de Redação do M&E, Anderson Masetto, a situação é parecida com o início da pandemia, quando as principais notícias eram as de fechamento de fronteiras, hotéis e atrativos. “Estamos vendo notícias iguais no início da pandemia. Tudo isso começou com o surgimento das novas variantes, primeiro a do Reino Unido e depois a do Brasil. As fronteiras começara ser fechadas e temos hoje poucos países que aceitam receber pessoas que estiveram no Brasil. O fato é que as pessoas estão cansadas, mas enquanto a situação não estiver minimamente controladas, as viagens estarão cada vez mais restritas, infelizmente. Mas por outro lado, a campanha de vacinação já começou e vemos uma porta de saída”, afirmou. O pessimismo se reflete também na previsão de faturamento. Embora o maior percentual (36%) acredite que será um
pouco maior do que no ano passado, é necessário lembrar que a comparação é com 2020, quando as vendas despencaram. Outros 26% vêem um faturamento muito abaixo e 15% um pouco abaixo. Para 14% será igual e 6% um pouco acima. Faturamento menor também leva as agências a buscarem uma redução de custos. O número de empresas operando em home office aumentou em relação a última pesquisa de 68% para 72%. 25% estão operando normalmente, enquanto 3% estão fechadas. “Mesmo antes da pandemia, esta era uma tendência observada em outros países e que a gente já esperava que fosse acontecer aqui. A pandemia acelerou esta tendência”, ressaltou Masetto. “Também acredito que a crise está acelerando fenômenos que já estavam a caminho. O crescimento dos chamados home agents é um fenômeno importante nos Estados Unidos e aqui é
uma adaptação e evolução do mercado, não apenas por conta da pandemia”, complementou Pérol. OUTROS DADOS A pesquisa abordou ainda as tendências. Os agentes foram perguntados para quais destinos acreditam que a recuperação será mais rápida. O campeão, novamente, foi o Nordeste, com 65% das respostas, seguido do Sul com 16%, Sudeste com 14%, Centro Oeste com 3% e Norte com 2%. No caso do internacional, Caribe, incluindo o México, está na frente com 30%. Em seguida vem América do Sul, com 24%; Europa, com 23%; Europa, com 23%; e América do Norte com 13%. Os demais destinos somaram 10%. O primeiro segmento a retomar, para as agências pesquisadas são o lazer com 44%, visita a familiares e amigos com 34%, corporativo com 15%, cruzeiros
COMO VOCÊ ANTECIPA O FATURAMENTO DA SUA EMPRESA
com 4%, e feiras e MICE, com 2%. CONCLUSÕES Na opinião das agências consultadas, a retomada é mais uma vez foi recuada, em média, para o segundo semestre deste ano, um pessimismo marcante em relação a pesquisa anterior. Por outro lado, ainda impactada pelo fechamento de fronteiras, a procura de destinos favorece o doméstico. O Nordeste aumenta sua liderança, com a Bahia na frente e um sensível aumento do Ceará. Também houve aumento em Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais. “O pessimismo é ligado ao fato que as os setores mais “agenciados” (corporativo, cruzeiros e internacional) não estão dando sinais significativos de saída da crise. Além disso, a retomada do doméstico é mais difícil de ser captada pelos agentes”, finalizou Pérol.
A SUA EMPRESA ESTÁ OPERANDO?
NOS TRÊS PRÓXIMOS MESES EM RELAÇÃO AO ANO PAASSADO
3%
6% 26%
25%
39% 15%
72%
14%
MUITO ACIMA POUCO ACIMA POUCO ABAIXO
FECHADA
IGUAL
OPERANDO NORMALMENTE
POUCO ACIMA
POUCO ABAIXO
PARA QUAIS DESTINOS NACIONAIS A RETOMADA ESTÁ SENDO MAIS RÁPIDA?
16% 14% 65%
3% 2%
NORDESTE SUL SUDESTE
CENTRO-OESTE NORTE
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ESPECIAL
Efeito Covid: seguro está presente em mais viagens Assim como todo o mercado, também houve queda, mas viajantes passaram a incluir o item em praticamente todos os pacotes Igor Regis “Quais são as prioridades do viajante?” Se esta pergunta fosse feita até o fim de 2019 é muito provável que “preço”, “destino”, “conforto, “experiências” e “gastronomia” estivessem entre as respostas mais citadas por qualquer um que fosse questionado. Em março de 2021, no entanto, após mais de um ano vivendo os efeitos da pandemia de Covid-19, uma palavra entrou entre as prioridades de quem decide voltar a viajar: segurança. Além da escolha por estabelecimentos e empresas que cumpram protocolos de saúde e medidas preventivas, essa
preocupação com a segurança inclui também um cuidado maior na escolha do seguro viagem. Cobertura para a Covid-19 e a prevenção a imprevistos devem estimular ainda mais um mercado que já apresentava taxas consideráveis de crescimento antes da pandemia. Dados do relatório “Travel Insurance Global Market Trajectory&Analytics”, produzido pela Research and Markets, mostram que o mercado de seguro viagem deve crescer cerca de 57% no mundo nos próximos anos, saindo do patamar de US$ 21,5 bilhões em 2020, para US$ 33,7 bilhões até 2027, uma média de 6,7% de crescimento ao ano.
destaque negativo de 2020 foi o número de sinistros pagos, que chegou a R$ 373 milhões, superando os prêmios. Apesar desta queda significativa, empresas de assistência ao viajante consideram que, em meio a crise, é possível tirar resultados positivos, como a consolidação do segmento nacional, que não só registrou um aumento de interesse como também de participação nas vendas, a ponto de compensar parte das perdas no internacional, segmento mais impactado pelas restrições de fronteiras. “A quantidade de apólices vendidas em 2020 foi equivalente a 51% da quantidade de apólices vendidas em 2019. Esta queda de 49% ficou muito mais concentrada no mercado internacional, que retraiu 75% - enquanto o mercado doméstico retraiu apenas 10%. Com isso, fechamos o ano com o mercado doméstico representando 77% das vendas contra 23% do internacional. Em 2019 esta divisão era mais equilibrada:
51% das vendas eram internacionais e 49% eram domésticas. Por estes dados podemos observar uma primeira mudança importante de cenário, que foi a valorização do seguro para viagens dentro do Brasil”, ressalta Alexandre Camargo, country manager da AssistCard Brasil. Alexandre também aponta que outra mudança de 2020 foi o surgimento do mercado de seguros contratados durante a viagem, responsável por compensar parte das perdas no internacional. O produto foi uma solução para quem teve que estender sua viagem devido a cancelamento de voos, fechamento de fronteiros e outros cenários provocados pela pandemia. “Houve uma segunda mudança que também é importante: mais de 50% das apólices internacionais emitidas foram para passageiros que já estavam em viagem. Este foi um novo mercado que se abriu em 2020”, completa o country manager.
Projeção de aumento do mercado
No Brasil, um levantamento realizado em novembro pela Associação Brasileira de Operadoras de Turismo (Braztoa) mostrou que para mais de 60% das operadoras as vendas de seguro-viagem se mantiveram estáveis ou cresceram entre as demandas, mesmo em um cenário de redução no número de viagens realizadas por conta da pandemia. Neste contexto, um destaque é o aumento da compra de seguro para viagens nacionais, fenômeno que já era uma tendência nos últimos anos, mas que a pandemia contribuiu para acelerar. “O consumidor passou a ver o seguro viagem como item essencial e está
mais atento e exigente, analisando as coberturas e limites dos produtos, além disso, com a queda nas viagens internacionais o consumidor também passou a entender a importância do seguro viagem nacional. Sentimos que diferenciais e facilidades como a telemedicina, são pontos importantes levados em consideração no momento d a cont rat a ção. E pre cis a m o s mencionar que a principal preocupação passou a ser a cobertura específica de Covid-19”, destaca Federico Siri, presidente Universal Assistance Brasil (antiga Travel Ace).
CRESCIMENTO INTERROMPIDO PELA PANDEMIA Entre 2015 e 2019, o mercado de seguro viagem cresceu mais de 163% no Brasil, passando de R$ 225 milhões para R$ 592 milhões em prêmios (valor pago pelo segurado para a contratação do seguro), de
acordo com dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep). Neste período, apenas em 2018 o setor não avançou, apresentando uma pequena queda de 0,04%.
Mercado de seguro viagem 2015-2020
Após anos de escalada, o segmento, assim como todo o setor de turismo, foi impactado severamente pala pandemia
em 2020, fechando o ano com quase R$ 242 milhões em prêmios, uma queda de 59% na comparação com 2019. Outro
COVID-19 M u d a n ç a e a d a p t a ç ã o fo r a m palavras que viraram clichê em meio ao cenário provocado pela pandemia. No segmento de seguro viagem, esta adaptação passou por uma mudança n o p o r t fól io e na co b er t u ra d o s produtos. Até o a no pa ssado, a s apólices de seguro viagem contavam com uma cláusula em seus contratos qu e, em l i n ha s gera i s e e s cr i t a de diferentes ma neira s, excluía a cobertura em casos de pandemia. A p ol ít i c a p egou v iaja nt e s d e sur presa e testou o mercado, que nunca havia colocado essa cláusula à p rova d es t a fo r ma. A p es ar d e resp a ld a d a s p elo cont rato, a s s eg u ra d o ra s e a s em p r e s a s d e a s s i s t ên cia a o v iaja nt e v i ra m a n e ces sid a d e d e criar co b er t u ra s específicas para a Covid-19, primeiro para s e adapt ar a nova rea lidade p r ovo c a d a p el o co r o nav ír u s, e, em s eg u n d o lugar, p ara at en d er a n e ce s s id a d e d o m er c a d o e s e apresentar como uma alternativa para manter o setor de viagens aquecido. “A pandemia era item de exclusões em tod a s a s s eg u rad ora s, ma s o coronavír us t rouxe a necessidade de mudança imediata e uma nova adaptação de mercado. Conseguimos levar este entendimento para nossa s eguradora e rapida mente houve
a aprovação na Susep”, conta José Carlos Menezes, diretor gera l da Affinity. E s t a rápid a a d a pt a ção foi cor resp ondid a p elo m ercad o. Fat o ilu s t ra d o p elo cr e s ci m ent o d a p ar t icip a ção d o s eg m ento d e seguro viagem dentro do mercado de seguros, passando de 9.8% dos prêmios emitidos no 1° trimestre de 2020 para 15% no último trimestre, p er íod o em que s e o b s ervou um r e a qu e c i m e n t o d a e m i s s ã o d e apólices. E s t e m o v i m e n t o fo i s e n t i d o inclusive no início de 2021, mesmo com a cobertura para Covid-19 sendo a dicio na l em a lg u ma s em p r es a s d e a s s i s t ên cia. “Em 2021 o qu e p er ceb em o s n o s d oi s p r i m ei r o s meses foi o crescimento da compra d o p r o d u t o co m a p r ot e ção d o Cov id-19, ou s eja, o client e es t á d i s p o s t o a i nve s t i r em m a io r e s co b er t u ra s p a ra t er u m a m a io r proteção, analisa Gelson Popazoglo, diretor comercial da GTA. D a s e m p r e s a s d e a s s i s t ê n cia ouv ida s p elo M&E toda s criara m ou adaptaram produtos para cobrir à covid-19, algumas com cobrança ex t ra a o p a s s agei ro, ou t ra s s em cu s to adiciona l nen hum (conf i ra abaixo os detalhes de cada empresa).
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AFFINITY
ASSIST CARD
José Carlos Menezes, diretor geral da Affinity
Alexandre Camargo, country manager da AssistCard Brasil
ou mesmo com a cobertura oferecida p elo s eu cart ão de crédito. Hoje, a desinfor mação foi sup erada e a população sabe da importância de ter um seguro viagem completo.”
2020 “Vi m o s a s ven d a s d o s pla n o s nacionais dispararem em comparação com os planos internacionais. Além diss o, nos últ imos quat ro mes es, d e s d e qu e i n icia m o s a ven d a d o s no s s o s pla no s que co brem a Covid-19, até o dia 15 de fevereiro, 92,5% de todos os planos vendidos incluíram o upgrade do coronavírus. Sofremos um maior impacto entre março e a bril, ma s em s eg uida a curva passou a ser ascendente. De outubro para novembro, por exemplo, o faturamento registrado dobrou.” COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR “A nt es d o coronav ír u s, muito s viajantes acreditavam que estavam protegidos com seu plano de saúde
MUDANÇAS NA COBERTURA “La nça m o s o s pla no s que cobrem a Cov id-19 (Silver, Gold e Platinum). Eles são ofertados como upgra d es p ara v iagen s na ciona is e i nt er na cio na is, e o p a s s agei ro pode escolher limites de Desp esas Méd i c a s e Ho s pi t a la r e s ( DM H) e n t r e US $ 5 m i l a US $ 3 0 m i l p a ra i n co r p o ra r em s eu s eg u r o inter nacional e até R$ 169 mil reais na s v iagens naciona is. A s opções mais completas p ossuem Hospital Cash e traslado de cor po.” PROJEÇÕES DO MERCADO “O s eg uro v iagem ga n hou uma imp ort ância ímpar. Neste a no de 2021, com a vacinação evoluindo, temos v isto pa ssageiros cada vez m a i s co n f ia nt e s. A lém d i s s o, o seguro vem se tornando obrigatório em muitos destinos. De uma forma geral, a pandem ia fez com que os viajantes voltassem seus olhos para a n e ces sid a d e d e t er u m s eg u ro viagem.”
VITAL CARD Luciano Bonfim, diretor comercial da Vital Card Seguro Viagem
2020 “ Co m o p r o d u t o d i r e t a m e n t e ligado ao turismo, com a pandemia, t i vem o s u m a qu e d a b r u s c a na s ven d a s. Ma s n o c a s o d o Pla n o Nacional tivemos um crescimento sur preendente para um p er íodo de pa ndem ia, em tor no de 30%. No inter nacional tivemos uma queda, devido ao fechamento das fronteiras e cancelamentos de viagens.”
CORIS Taís Mahalem, Head de Marketing e Digital da CORIS
qu eb r ou a b a r r ei ra d o s 30% em ven d a s. Só em ju l h o, a s ven d a s ch e ga r a m a 3 4 % d o t o t a l d o s bilhetes emitidos.No inter nacional, h ou ve u m a qu e d a. I n i cia l m ent e r eg i s t ra m o s c a s o s d e v iaja nt e s qu e a l t era ra m s eu s d e s t i n o s d a Eu r o p a p a ra o s E s t a d o s Un id o s e, ap ós o fecha mento, receb emos um núm ero ma ior d e p e dido s d e cancelamento.” 2020 “Esta foi a primeira vez na história d a Co r i s q u e o s e g u r o n a c i o n a l
COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR “Registramos aumento pela procura
p elo nosso app – esp ecialmente a Telem e d ici na. A m éd ia a nt e s d a pandemia era de 20%. Em abril bateu em 32% e fechamos o ano em 26%. Outro aspecto interessante foi a busca p or s eguros com cob ert ura s mais altas. Produtos com coberturas de US$ 30 mil foram substituídos por produtos com coberturas acima de US$ 100 mil.” 2020 “Apesar de todas as dificuldades, 2020 a c a b ou s en d o p o sit ivo em vários a sp ectos. Ganhamos uma fatia imp ortante d o m er c a d o, qu e m o s t ra t o d a a confiança do viajante com os nossos serviços. E também tivemos um mês d e d ezem bro ba s t a nt e aque cido, que nos t rouxe b oa s exp ectativa s para o início de 2021.” COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR “Ident if ica mos um cres cimento da preferência do consumidor pelo digital. Tanto no momento da compra, quanto no momento da assistência. Em 2020, quase 90% dos bilhetes foram emitidos online, e em 2019 este número era de 75%. Também cresceu a quantidade de assistências prestadas
COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR “Os passageiros passarão a comprar o seguro viagem como item número 1 na segurança. Isso se reflete na procura que já estamos recebendo para 2021 e 2022.”
MUDANÇAS NA COBERTURA “Apesar das cláusulas de exclusão para pandem ia, do p onto de vista médico nós tratamos a Covid como qua lqu er ou t ra enfer m id a d e. O u s e j a , qu e m c o m p r a u m s e g u r o AssistCard está coberto para Covid até o lim ite da s Desp esa s Médica s e Hospitalares (DMH).” PROJEÇÕES DO MERCADO “S e ol har m o s p ara o s d a d o s p u bl i c a d o s p ela Su s ep, qu e s ão públicos, veremos que o mercado de seguro viagem teve uma retração de 58% em prêmios emitidos contra 2019. O mercado aéreo, segundo a Iata, ret raiu 80%. Esta queda b em m enor, p or si s ó, já m o s t ra uma expansão do segmento de seguros.”
Também asseguramos a repatriação funerária ou a cremação. O plano receptivo se aplica a estrangeiros que vêm para o Brasil e brasileiros expatriados que vêm de férias para o Brasil.”
MUDANÇAS NA COBERTURA “Criamos o Adicional para assistência médica para Covid-19, um adicional de cober turas de DMH de 10 mil euros ou dólares, como cobertura independente.Outra novidade foi o plano Receptivo do Vital Card, com cober tura de assistência médica.
PROJEÇÕES DO MERCADO “Temos uma avaliação positiva, de venda obrigatória do seguro viagem para os próximos anos, tornando-se um dos principais itens em pacotes de viagem. Além da abertura de um leque de seguros muito grande, a serem ofertados pelo agente de viagens, que vai muito além do seguro v iagem.”
das viagens nacionais, por turistas estarem mais preocupados com a quest ão da s egura nça dura nte a s viagens e por entenderem que a maioria dos planos de saúde não p ossuem a bra ngência naciona l, ou m esmo quando possuem, que os benefícios oferecidos pelo seguro viagem vão para além das despesas médicas.”
dia s. Todos os pa ssageiros de até 70 a n o s t êm d i r eit o a e s t a n ova cobertura. Além da nova cobertura, oferecemos 20% de desconto nos t es t es d e Cov id-19 no s m el h ores la b o ratório s d o Bra sil d o Gr u p o Dasa. O desconto também é válido p ara prof is siona is d o t u rism o parceiros da Coris.
MUDANÇAS NA COBERTURA “Todos os planos agora p ossuem co b er t u ra m édica p ara Cov id-19, s em n e ces sid a d e d e cont rat a ção como custo adicional de upgrade. Para os produtos inter nacionais, a cob ert ura é válida para DMH nos Planos BASIC e MA X, com até US$ 10 mil de cobertura, e no Plano VIP, com até US$ 30 m il. A cob ert ura é vál id a p a ra v ia gen s d e at é 9 0
PROJEÇÕES DO MERCADO “O aumento na procura e emissão d e s eg uro v iagem, a prev is ão d e expansão para os próx imos meses, o impacto da pandem ia e a busca p or maior s egurança na s v iagens, fortalecem o indisp ensável fato de se viajar com seguro. Anteriormente ig n o ra d o em mu i t a s v ia gen s, o p r o d u t o, p o r f i m, t em r e cebid o seu prestígio p elos bra sileiros.”
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ESPECIAL
GTA Gelson Popazoglo diretor comercial da GTA
na s em issões na comparação com 2019. Q ua nd o a na lis a m o s o a n o de 2019 p or destino, chegamos ao p ercent ua l de 6 0% da s em is s ões para os inter nacionais e 4 0% para v ia gen s i nt er na s. Já em 2020 o nacional sup erou, chegando a 82% d o volu m e d o s n egócio s co nt ra ap ena s 18% para o inter nacional.”
2020 “Considerando os nove meses (1/4 a 31/12) houve uma queda de 85%
COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR “Nes t a p a nd em ia, a p a lav ra s e g u r a n ç a fo i a qu e d e i x o u o s viajantes mais atentos aos cuidados
UNIVERSAL ASSISTANCE Federico Siri, presidente Universal Assistance Brasil
2020 “Fa la ndo de for ma gera l, o a no d e 2020 foi r e a l m ent e u m a n o muito difícil e não tinha como ser diferente em f unção da Pandem ia e seu impacto na s viagens. Já no último trimestre de 2020, o mercado d eu a lg um sina l d e re cup era ção, princip a lm ent e p elo aum ento d a procura p elo produto nacional” COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR “O co n su m id o r p a s s ou a ver o s eg uro v iagem como item es s en cia l e es t á ma is at ento e exigente, analisando as cob erturas
MARKET SHARE O m er c a d o d e s eg u r o v ia gem movimentou exatamente R$ 241,85 milhões em 2020, valor distribuído por mais de dez seguradoras. Com R$ 87,9 milhões em prêmios, 36,6% do total, a AIG foi a seguradora que mais emitiu apólices no segmento. Cu r i o s a m e n t e , a c o m p a n h i a não é p arcei ra d e n en hu ma d a s principais empresas de assistência ao v iaja nte que at ua m no Bra sil. Em cont ra p ar t id a, a A IG é a seguradora que atende às principais b a nd ei ra s d e car t ão d e crédito, c o m o V i s a , M a s t e r c a rd , E l o e A m ex, qu e co n cent ra m gra n d e p a r t e d a s em i s s õe s d e s eg u r o viagem, produto que costuma fazer parte dos b enefícios de alguma s cat egoria s d e client es d es t a s bandeiras.
Em s eg undo lugar, com 10,5% (R$ 25,4 milhões) aparece a Starr, s eguradora ut iliz ada p ela A ssist Card. A terceira posição é ocupada pela Chubb Seguros, com 8,8% (R$ 21,4 milhões). A seguradora atende a t rês d a s gra nd es em pres a s d e a ssistência ao viajante do Bra sil: GTA, Universal Assistance e Affinity. A A X A, seguradora parceira da Coris, aparece na quarta p osição, com a p rox i ma d a m ent e 7,4 % d o m er c a d o ( R$ 17,8 m i l hõe s). A Vital Card, empresa de assistência ao v iaja nte do Gr up o Schult z, é parceira da seguradora bra sileira American Life. No ranking da Susep a seguradora não aparece entre as d ez prim ei ra s, s end o lis t ad a no gr up o de “out ras empresas”, que corresp onde a 8,9% do mercado.
l iga d o s a s aúd e e b em es t ar. O s v iajantes pa ssaram a ter um novo olhar em relação ao produto seguro viagem, justamente pelos benefícios que ele traz em proteger os turistas.” MUDANÇAS NA COBERTURA “At ravés d e n o s s a s eg u ra d o ra criamos a cobertura específica para a Covid-19 em nosso port fólio, com o o bj et i vo d e ga ra nt i r o m el h o r atendimento aos t urista s em sua s viagens pelo Brasil e para o exterior, c a s o p r e ci s em d e at en d i m ent o relacionado ao novo coronav ír us. Out ro p onto fundamental fo i a u t i l i z a ç ã o d o s e r v i ç o d e Telemedicina que s empre tivemos na GTA, m a s co m a p a n d em ia, houve um aumento expressivo na
e lim it es d o s produ to s, a lém d i s s o, co m a qu e d a na s v ia gen s int er naciona is o consum idor t a m b ém p a s s ou a ent end er a i m p o r t ân cia d o s eg u r o v ia gem nacional. Sentimos que diferenciais e facilidades como a telemedicina, s ão p o nto s i m p o r t a nt es leva d o s em con sid era ção no m om ento d a co nt rat a ção. E, p r e cis a m o s mencionar que a principa l pre ocupação pa ss ou a s er a cob ert ura esp ecíf ica de Covid-19.” MUDANÇAS NA COBERTURA “Conseguimos incluir a cobertura para Covid-19 em nossos produtos, t a nt o n o p r o d u t o i nt er na cio na l qua nto na ciona l. I s s o foi extremamente positivo e necessário, p ois vário s d es t i n o s p a s s ara m a exigir essa cobertura, além da gente manter o comprom isso de garantir
sua demanda.” PROJEÇÕES DO MERCADO “Entendo que este ano ainda será um ano muito difícil e precisamos s er resilientes para fazer com que nossa s empresa s sobrevivam p ois o t u r i s m o i r á r e t o r n a r e qu e m p er ma ne cer no mercado cres cerá nova mente. Entendo ta mbém que assim que a população for vacinada e as fronteiras forem abertas haverá uma gra nd e procu ra p or v iagen s internacionais o que irá alavancar as venda s do produto seguro viagem e aju d a rá o c a i xa d a s em p r e s a s pois o seguro inter nacional tem um valor dez vezes sup erior ao seguro nacional. A leit ura que fazemos é que vamos atingir o faturamento de 2019 em meados de 2023.”
maior t ranquilidade aos viajantes. A ntes da cob ert ura para Cov id-19 o s eg u ro não gara nt ia, ma s va le m en cio na r qu e d u ra nt e o i n ício d a p a n d em ia, p r e s t a m o s t o d o o sup orte para noss os clientes que estavam em viagem.” PROJEÇÕES DO MERCADO “O a n o d e 2020 d em o s t r o u a importância que nosso produto tem na hora de viajar, tanto nos destinos na ciona is qua nto int er na ciona is. Nossa empresa continua investindo dia a dia em tecnologia para prestar o m el h or s erv iço p ara no s s o s p a s s agei ro s e p ara a s f u t u ra s gera çõe s. O n o s s o m er c a d o va i cont inuar cres cend o no d e cor rer dos anos e já estamos p erceb endo um maior número de conversão dos nossos produtos.”
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MUNDO
Restrição x reabertura: momento da pandemia cria contraste entre Europa e América do Sul Alguns países, com vacinação adiantada, consideram reabertura gradual, enquanto outros reforçam medidas restritivas O mês de março começou com uma série de mudanças nas perspectivas d e a b er t u ra d e d es t ino s p ara t urist a s inter naciona is. Enqua nto na Europao avanço da vacinação e a redução no número de infecções p o r Cov id-19 l eva m ge s t o r e s d e t u rism o e revelar prev is ões para a retomada do s etor, na A mérica d o Su l, au m ent a m às r e s t r i çõe s a t u r i s t a s Bra s i l ei r o s, em u m a tentativa de conter os avanços da nova variante do coronavír us. Um d o s principa is d es t ino s d o mundo nos últimos anos, Port ugal já sinalizou para uma ab ert ura. A secretária de Estado do Turismo de Portugal, Rita Marques, afirmou que as fronteiras p odem ser reab ertas e o t u r i s m o r et o m a d o já i n ício de maio, graça s a certif icados de vacinação ou de testes. A projeção foi divulgada pela própria executiva em declaração à televisão britânica BBC. “Por enqua nto, a s v iagen s não essenciais precisam de ser restritas, m a s a cr e d i t a m o s qu e Po r t uga l va i p o d er p er m i t i r v ia gen s s em res t rições em breve, não s ó para p ess oa s vacinada s, ma s t a mbém para pessoas imunes ou que testem negativo”, af ir mou Rita Marques. A i n d a s eg u n d o a s e cr et ár ia d e Estado, a ab ertura ao turismo “vai acontecer em breve, dent ro de uns d oi s m e s e s, t a l vez n o i n ício d e maio”, acrescentou. Se o p a ís sina li z a p ara uma ab ert ura inter nacional, p or out ro la d o ma nt ém p r e c au ção r ela ção a p a ís e s qu e a p r e s ent a ra m u ma n ova va r ia nt e. O M i n i s t ér io d a Administração Inter na de Portugal e s t en d eu at é o f i m d e m a r ço a susp ensão de voos comerciais ou privados, com origem ou dest ino no Brasil e no Reino Unido. Medida semelhante adotou o país vizinho. A Espanha prorrogou até 30 de março a rest rição de ent rada para pa ssageiros de Bra sil, Reino Unido e Áf rica do Sul. Do Bra sil, estão autorizados ap enas os voos para a Espanha que sejam ocupados por cidadãos e residentes espanhóis e a ndorra nos ou p or pa ssageiros em t rân sito i nt er na cio na l com u m a e s c a la i n fer io r a 24 h o ra s, sem a possibilidade sair da área do aeroporto. A medida está em vigor desde o início de fevereiro. A s últ ima s b oa s not ícia s s obre d e s t i n o s eu r o p eu s s u rg i ra m na e d i ç ã o v i r t u a l d a I T B B e r l i m. Um a d ela s veio d o m i n i s t r o d o Turismo da Grécia, JarisTheocharis, qu e a n u n c i o u a r e a b e r t u r a d a s fronteiras para turistas estrangeiros a p a r t i r d e 14 d e m a io. O p a ís pret end e au tori z ar a ent rad a d e p es s o a s já va ci na d a s, com anticor p os ou que apresentem um teste negativo para a Covid-19. Já a ministra do Turismo de Israel, OritFarkash-Hacohen,afir mou que a m e d id a qu e o p a ís va ci na s ua população, os setores de turismo e hospitalidade estão reabrindo, “o que nos p er mite planejar o retor no
Anúncio da possibilidade de reabertura da Grécia aconteceu durante a ITB Berlin virtual
d o s t u ris t a s em breve”. I sra el já imunizou 80% de sua p opulação adult a e, em ter mos p ercent ua is, é a nação que mais vacinou até o momento. De acordo com ela, Israel e s t á s e t ra n s fo r ma n d o em “não ap ena s um destino at raente, ma s um destino seguro”. AMÉRICA DO SUL Na A m érica d o Sul cres cem a s pre ocup a ções com a varia nt e brasileira. A Argentina, que chegou a anunciar uma retomada do turismo internacional em novembro, fechou a s f ronteira s nos últimos dia s de 2020 e vem desde então prorrogando este fechamento. O último anúncio estendeu as restrições até 9 de abril. O país também cortou em cerca de 20% os voos com o Brasil. O Per u foi out ro país a prorrogar restrições de voos com o Brasil, que estão em vigor desde 1º de fevereiro. Outro país vizinho, o Ur uguai está com f ronteira s fe chada s des de o início da pandemia. CHILE No Chile, o destaque foi o aumento d e p ro ce di m ento s d e s eg u ra n ça p ara p a s s agei ro s bra silei ro s. Desde o último dia 11 de março, os passageiros brasileiros que viajarem para o Chile deverão se submeter a um novo teste de PCR na chegada ao país. A medida também se aplica a qua l qu er p a s s a gei r o d e ou t ra na cio na l id a d e qu e t en ha es t a d o no Bra sil nos 14 dia s anteriores à viagem. No f im d o a no, o pa ís já hav ia implementado medidas de prevenção
Segundo secretária do Turismo, abertura vai acontecer em breve, talvez no início de maio
ao Covid-19, como a quarentena de d ez dia s, que p od e s er re du z id a para sete com a apresentação de um PCR negativo. O viajante também deve preencher uma declaração de condição de saúde, apresentar um PCR negat ivo rea liz ado 72 hora s antes do embarque e se cadast rar no aplicativo de controle à Covid-19. Com a nova medida, os passageiros brasileiros serão direcionados para
‘residências sanitárias’, custeadas p elo gover no chileno, geralmente impla nt ad a s em hotéis, ond e realizarão os testes. Ca so o teste apresente o resultado negativo, o t urista está lib erado para cumprir a quarentena no local em que ficará hosp edado durante a v iagem. Em c a s o d e p o s i t i vo, o p a s s a gei r o cu m p r i rá qua r ent ena na p r óp r ia residência sanitária.
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MERCADOEEVENTOS.COM.BR
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HILTON - A rede de hotéis Hilton anunciou Camila Pires como nova gerente de Marketing para o Brasil. Ela será responsável pelas unidades Hilton São Paulo Morumbi, Hilton Barra Rio de Janeiro, Hilton Rio de Janeiro Copacabana e o recém-inaugurado Canopy by Hilton São Paulo Jardins. TURISMO DO CHILE – Sandra Veloso, responsável pela área de novos negócios da Imaginadora, agora está à frente do relacionamento com os canais de distribuição e treinamentos para o trade turístico do Chile. Já Larissa Alvarez, parte da equipe de comunicação da agência, é a nova responsável por relações públicas e assessoria de imprensa do turismo do destino. LATAM BRASIL – Camila Belinelli é a nova gerente de Canal de Vendas da Latam Brasil. Até então, Camila vinha atuando como gerente de Suporte Global de Vendas do Grupo Latam. Ela inicia na nova função a partir de 1º de abril no lugar de Bruno Calais, que, por sua vez, deixa a companhia. FOHB – O Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil elegeu o atual CEO da Atlantica Hotéis, Eduardo Giestas, para a presidência da entidade. Já o conselho agora é formado pelos seguintes vice-presidentes: Elaine Alves, da Bristol Hotéis, Manuel Gama, membro do conselho e atual VP administrativo financeiro; Otto Sarkis, do HPlus; Antonio Dias, do Royal Palm Plaza; Paulo Mélega, da Atrio Hotéis; e Thomas Dubaere, da Accor na América Latina. Orlando de Souza segue como presidente executivo. AGÊNCIA DE TURISMO DE GOIÂNIA - O Grupo Belmond contratou Felipe Pereira para o cargo de diretor de Vendas para as unidades Copacabana Palace e Hotel das
Cataratas. Ao longo de sua carreira profissional, Felipe acumulou passagens por grandes grupos do setor hoteleiro, como o Grupo Pestana e o Grupo Aviva, além dos hotéis Unique e Unique Garden, em São Paulo. TREND - Nesta semana a CVC Corp fez mais um ajuste nos seus quadros e, desta vez, profissionais com anos de atuação na Trend foram desligados. Entre eles Rebeca Ferreira, gerente de Vendas Regional Nordeste e Mariana Hecksher, gerente Regional Minas Gerais. Ambas com mais de uma década de casa.
GRUPO PRIVÉ - O Privé Hotéis e Parques anunciou Pâmela Feres como nova gerente de Marketing. Pâmela já esteve à frente da gerência de marketing de grandes marcas e também da coordenação de marketing do Mega Polo Moda Goiânia. INCOMUM - Após Minas Gerais, a operadora está agora na capital paulista com a contratação de Nival Egeia. O profissional atua há 17 anos no mercado de turismo e hotelaria, tendo iniciado sua carreira na Operadora Visual Turismo, onde ficou por mais de oito anos. Também na hotelaria, acumula experiência em tradicionais redes como Hotéis Othon e Windsor Hotéis. Ele chega com a missão de posicionar a operadora no mercado paulista.
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BTL Apos o adiamento da edição 2020, a Bolsa FESTURIS de Turismo2020 de Lisboa agora acontecerá WTM-LA entre 3 e principais 7 de março de 2021. Com esta ficam melhores Uma das feiras de turismo da nova Pordata cont a do sasseguradas ris co s cau sas ado s p elo condições parafoi o adiada restab para elecimento das dinâmicas geradas p eloAIP maior evento do América Latina o segundo coronavírus,a Fundação – organizadora setor do Turismo ementre Portugal e 20, de promo ção dos- principais semestre. Acontecerá os dias 21 da BTL anunciou o produtos adiamento edaserviços edição que compõem, bemconta comodaa pandemia participação de visitantes e internacionais. e 22ode outubro por deste ano, quenacionais aconteceria em março, para do coronavírus (Covid-19), que bagunçou o fim de maio. As autoridades portuguesas o calendário debtl.fil.pt eventos. O encontro seInformações: concluíram que deixaram de estar reunidas as gue marcado no Expo Center Norte, em condições para poder assegurar a realização São Paulo, para o evento B2B de três dias do evento nas datas originalmente previstas. que promove a A mérica Lat ina para o “Assim, com o objetivo de corresponder mundo e t raz o mundo para a América FITUR 2021 aos anseios e necessidades de promoção do Latina, criando oportunidades pessoais O Ifema e a Comissão Organizadora da Feira Internacional de aTurismo deAIP Madri (Fitur) setor do turismo, Fundação entendeu e de negócios. anunciaram o adiamento da feira para o p er íodo 19 2020 a 23 de A feira,dias que27há adiar de a BTL paramaio. os próximos Informações: latinamerica.wtm.com 40 edições abre o calendário internacional dea turismo, estava para Para acontecer 31 de maio”, diz prevista a nota oficial. esta entre 20 e 24 de janeiro mas teve sua data alterada devido as incertezascerca sobre panedição, estavam confirmados dea1500 demia de Covid-19. expositores de 67 destinos internacionais.
19 a 23/05 de 2021
Informações: www.ifema.es
Informações: festivaldascataratas.com
23 a 25/06 de 2021 23 a 25/09 WTM-LA
2 a 4/11
O desenvolvimento da pandemia e o receio pelo aumento dos casos levou a WTM Latin 48ª ABAVa EXPO 53º ECB WTM LONDRES America alterar Emais uma vez a sua data de realização. O evento, inicialmente marcado A 48ª ABAV Expo Internacional de WTM Londres marcada entreano. os para abril do ano que vem, foi alterado para os A dias 23, 24 e 25 deestá junho do próximo Turismo e 53º Comercial 2 e para 4 deatender novembro. É considerada De acordo comEncontro os organizadores, a decisão foi dias tomada às expectativas e neBraztoa acontecem entre os dias 23consulta com umaclientes das mais importantes do calendário cessidades dos expositores, mediante e parceiros.
eInformações: 25 de setembro, no Expo Center tur ístico inter nacional de feiras. Será latinamerica.wtm.com Norte, em São Paulo. Neste ano a 41a e d i ção d a fei ra qu e, n o a n o coladinha com a WTM-LA, a Abav passado, recebeu mais de 51 mil pessoas é considerada a principal feira de durante os três dias, incluindo nove mil turismo do Brasil e reúne os principais buyers, cinco mil expositores e três mil fornecedores, buyers e visitantes em profissionais de mídia, com o objetivo FIT CUBA busca negócios. de ultrapassar £ 3,4 bilhões A FeiradeInter naciona l de Turismo de Cuba (FIT Cuba 2021)osaconte cerá de(R$ 3 a 17,5 8 de Informações: em negócios.mais importante da maio de 2021, www.abavexpo.com.br em Varadero. É considerado obilhões) evento profissional indústria do turismo cubano. Está 40ª ediçãoInformações: será dedicadawww.wtm.com à Federação Russa como mercado emissor. Informações: fitcuba.com
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A secretária de Estado do Turismo de Portugal, Rita Marques, afirmou que as fronteiras podem ser reabertas.
ANCORADOURO - Muito conhecida e querida pelos agentes de viagens do interior paulista, Claudia Traballi deixou o Grupo Ancoradouro no início de março. A executiva atuou por nove anos na empresa no cargo de executiva de Vendas. Antes disso, trabalhou na Aviesp por sete anos como consultora de Negócios.
AGENDA
3 a 7/03 de 2021 20 e 22/10
Portugal reabre as fronteiras para o turismo até maio
Câmara aprova PL que estende dispensa do reembolso e concede benefícios ao Turismo Setor de Turismo foi incluído na lei pela relatora, deputada Renata Abreu (Podemos-SP)
Espanha estende restrições para voos do Brasil A Espanha prorrogou até 30 de março a restrição de entrada para passageiros de Brasil, Reino Unido e África do Sul.
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