M&E 417

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1ª Quinzena | Julho de 2021 Ano XVII | nº417 - mercadoeeventos.com.br

ITA levanta voo e promete serviço e espaço como diferenciais Páginas 10 e 11

Abav-SP e Aviesp anunciam processo de fusão das entidades Projeto teve início há dez anos, mas entra agora na fase final com formalização

ENTREVISTA

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Clovis Casemiro, coordenador no Brasil da International Gay and Lesbian Travel Association (IGLTA), fala sobre os avanços do Turismo neste segmento.

LUTO

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Falece Michel Tuma Ness. Presidente da Fenactur e fundador do Clube do Feijão Amigo, Michelão era considerado um ícone do Turismo.

EXTERIOR

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Suíça é o primeiro país da Europa a abrir as fronteiras para brasileiros totalmente vacinados. Serão aceitas todas as vacinas que estão sendo aplicadas no Brasil.

Confira o Vai e Vem do setor e a agenda de eventos. Página 16



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ENTREVISTA

O Turismo precisa olhar além do Pink Money para acolher e conquistar o público LGBTQIA+ Anderson Masetto No mês de junho os olhos de todo o mundo se voltaram para a comunidade LGBTQIA+. No dia 28 foi comemorado o Dia do Orgulho LGBT e empresas, destinos e sociedade aproveitam a data para chamar a atenção para a importância do respeito à diversidade. No Turismo não é diferente. Empresas e destinos dão visibilidade, iniciam ações e passam mensagens voltadas a este público. Um dos principais expoentes do movimento LGBT no Turismo brasileiro, Clovis Casemiro, coordenador no Brasil da International Gay and Lesbian Travel Association (ILTA), falou com o M&E sobre os avanços do trade e quais são os pontos em que ainda são necessários evoluir. MERCADO & EVENTOS Em que pontos empresas e destinos aqui do Brasil precisam avançar na questão de respeito a comunidade LBTQIA+? Clovis Casemiro – Estou muito animado com os avanços. Acho que desde que a Accor fez um grande trabalho de trazer a diversidade para dentro da empresa, primeiro de maneira inter na com funcionários e depois colocar no mercado, houve um avanço muito grande. Este projeto que foi muito b em sucedido no Brasil e dep ois a rede aplicou em outros países. O Brasil virou exemplo! M&E – Este movimento é restrito à Accor? Clovis Casemiro – Hoje com todos os IPOs, as empresas precisam colocar a diversidade, que está sendo cada vez ma is um fator determinante. Vou dar o exemplo da CVC Cor p, que tem um projeto grand e. Ti vem o s u m event o, do qual participei, fiz uma apresentação e foi emocionante. Antes disso, fizemos um trabalho com a Visual, que depois foi estendido às demais marca s B2B, para incluir infor mações sobre os destinos, que culminou em uma landing Page com produtos voltados a este público. Falta um pouco mais do mercado como um todo. As empresas precisam saber como se aproximar e levar uma mensagem que não seja: “quero trabalhar com gay porque ele tem muita grana”. A comunidade normalmente sabe que a empresa que não contrata funcionário LGBT, não apoia e contribui para diminuir o preconceito. M&E - Os turistas LGBTQIA+ estão diferenciado produtos turísticos que de fato são engajados na pro-

moção da diversidade e os que só querem “pink money”? Clovis Casemiro - É bastante evidente isso. Conseguimos diferenciar pelas ações e não apenas em junho. A Gol, por exemplo, fez um trabalho intenso, e você encontra pessoas trabalhando lá. Quando vemos o que a empresa fazendo, entendemos que somos bem vindos. Esses avanços estão acontecendo. Vimos recentemente empresas tirando patrocínio de programas que tiveram falas homofóbicas. M&E – É possível estimar o tama-

nho desse mercado no Brasil? Clovis Casemiro - A ONU estima que entre 7,5 a 10% da população mundial é LGBTQIA+. Quando falamos nos EUA, um mercado milionário, eles estimam em 10% do PIB do turismo. Aqui no Brasil é entre 9 e 10% da movimentação e 15% do valor monetário. Tem uma atividade grande, ma s há um problema que o IBGE, em suas pesquisas, faz as perguntas pessoalmente e ainda há muito receio em falar. Acreditamos que se fosse por meio eletrônico, o número seria maior.

Clovis Casemiro, coordenador da IGLTA no Brasil

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EDITORIAIS

TURISMO EM DADOS

Adeus Michelão Roy Taylor

Tenho certeza de que todo mundo que trabalha na nossa indústria já ouviu algum dia dizer que networking e relacionamento são coisas muito importantes para atuar neste mercado. E, se tem alguém que pôde representar isso com maestria, foi Michel Tuma Ness. O nosso Michelão sempre foi um mestre nisso. Conhecia e era conhecido por todos. Abraçava e cumprimentava absolutamente todo mundo. Sabia utilizar o relacionamento ao seu favor. Michelão era tão genial na arte de se relacionar que criou o maior evento de relacionamento que este país já viu. O Clube do Feijão Amigo representa tudo o que é dito sobre networking no Turismo. Um jantar despretensioso, com comida simples e uma coisa muito brasileira: feijão. Era uma cerimônia sem formalidades. Com um coquetel na chegada que dava a oportunidade de quem quisesse se conhecer e trocar cartões. Michelão dizia que o clube não tinha uma sede física. A sede, segundo ele, era no coração de cada um que participava. O Clube do Feijão Amigo rodou o Brasil e passou por alguns países, incluindo Estados Unidos e Portugal. Eu mesmo participei de duas edições fora do Brasil. Aliás, importante dizer que de todos os prêmios e homenagens que o MERCADO & EVENTOS

recebeu, um dos que me deixou mais feliz foi justamente o do Clube do Feijão Amigo. Guardo o prato com meu nome com muito carinho na sede do M&E. Falar do Michelão é muito fácil. Tínhamos um carinho grande um pelo outro e sempre fiz questão que o MERCADO & EVENTOS registrasse tudo que fosse referente a ele, a Fenactur e ao Clube do Feijão Amigo. Por anos, os nossos estandes nas principais feiras do Brasil contaram com a lendária Mortadela do Michelão. Foi uma parceria de muito sucesso e que rendeu muitos frutos para os dois lados. Tenho muito orgulho de ter participado deste pedacinho da história deste gigante do Turismo. Michelão deixa como legado a forma leve de encarar as coisas. Amizade e relacionamento vinham antes do que qualquer negócio. Estivemos juntos em incontáveis ocasiões e a sua presença sempre irradiava boas energias. Ele levava alegria para onde ia. Fica aqui a nossa homenagem a esta grande figura, que amava o Turismo e contribuiu com o setor o quanto pôde. Michel Tuma Ness deixará saudade, mas, assim como a sede do Clube do Feijão Amigo, ele continuará em nossos corações.

Roy Taylor é presidente do Mercado & Eventos

O respeito não deve durar apenas um mês Anderson Masetto Desde quando comecei a atuar no Turismo que acompanho a luta e o engajamento de entidades e pessoas em prol dos direitos LGBTQIA+. No início, o trabalho era para que as empresas aprendessem a lidar melhor com este público. Depois veio a questão de atrair mais turistas da comunidade LGTB. A evolução é muito grande. Hoje, eles procuram por empresas que os respeitem de verdade não apenas como clientes, mas como funcionários, fornecedores, cidadãos. Como está na entrevista publicada na página 3 desta edição, o respeito vai muito além da busca pelo chamado Pink Money. Há anos as empresas quebram a cabeça para entender o que quer o público LGBT. E, de fato, o que eles não querem é serem vistos como um mercado a ser explorado por marcas, destinos e empresas. O que eles buscam é o reconhecimento da sociedade, a inclusão, marcas engajadas. Tudo isso resulta em mais respeito. A diversidade dentro das empresas é um dos pontos-chave. Não basta fazer porque é uma tendência. Ações assertivas e que realmente demonstrem na prática que praticam a inclusão e o respeito. Não há mais espaço para apenas discursos. Durante todo o mês de junho isso ficou muito evidente. Embora as tradicionais Paradas do

Orgulho não tenham acontecido por conta da pandemia da Covid-19, a visibilidade foi garantida. Um trecho que não coube no espaço destinado à entrevista, mas eu descrevo aqui, mostra a importância das lideranças e entidades não baixarem a guarda. Clovis Casemiro, coordenador da IGLTA no Brasil, ao ser questionado se houve retrocesso nos últimos anos na luta pelos direitos, a resposta foi enfática. Não. O fato de lideranças, políticos e comunicadores falarem abertamente contra LGBTQs, fez com que o setor se mobilizasse ainda mais. As marcas, não estão dispostas a retroceder. Prova disso é que muitos meios com discursos equivocados estão, inclusive, perdendo patrocínio. Esperamos que o Turismo, um setor tão aberto e diverso, siga sendo exemplo para o restante da sociedade de como as empresas podem ser mais diversas, engajadas e responsáveis. Não é apenas a comunidade LGBTQIA+ que pede isso, mas toda a sociedade. O respeito demonstrado durante este mês de junho, não deve ser restrito apenas a data comemorativa, mas ser contínuo e, inclusive, sempre aperfeiçoado.

Anderson Masetto é jornalista, pós-graduado em Comunicação Jornalística e editor-chefe do Mercado & Eventos

Queda do turismo internacional pode custar até US$ 4 trilhões ao PIB global Pedro Menezes Um relatório divulgado pela Conferência d a s Na ções Un id a s s o br e Com ércio e D e s envol v i m ent o ( U NCTAD) r evel ou que a que da no t urismo int er naciona l devido à pandemia p oderia causar uma p erda de mais de US$ 4 trilhões ao PIB global durante os anos de 2020 e 2021. A p erda es t imada s e deve ao impacto direto da pandemia no turismo e seu efeito dominó em outros setores intimamente relacionados a ela. O documento, publicado em conjunto com a Organização Mundial do Turismo (OMT), afirma que o turismo internacional e seus setores sofreram uma perda estimada de US$ 2,4 t rilhões em 2020, ap ós uma queda acent uada na s v isit a s t ur íst ica s inter nacionais. Perda s emelha nte p ode ocorrer este ano, alerta o relatório, lembrando que a recuperação do setor dependerá em grande parte da aplicação global das vacinas. De acordo com o relatório, a vacinação

contra Covid-19 é mais avançada em alguns países do que em outros, portanto as perdas econômicas do turismo são reduzidas na maioria dos países desenvolvidos As taxas de vacinação são desiguais entre os países, variando de menos de 1% da população em alguns países a mais de 60% em outros. A implantação assimétrica de vacinas amplia o impacto econômico nos países em des envolv imento, p ois eles p odem responder por até 60% das perdas globais do PIB. Além disso, o setor de t urismo deve se recuperar mais rapidamente em países com altas taxas de vacinação, como França, Alemanha, Suíça, Reino Unido e Estados Unidos. Ma s o s e s p e cia l i s t a s não e s p era m retor nar aos níveis pré-pa ndêm icos de fluxo turístico inter nacional até 2023 ou até mais tarde, de acordo com a OMT. Os principais obstáculos são a s rest rições às viagens, a contenção lenta do vír us, a baixa confiança das pessoas para viajar e um ambiente econômico r uim.


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LUTO

Falece Michel Tuma Ness, um dos ícones do Turismo Michelão, que estava internado há algumas semanas por conta de problemas cardíacos, deixará saudades no trade Igor Regis

Michel Tuma Ness e a tradicional Mortadela do Michelão no estande do M&E

Michel Tuma Ness com Roy Taylor e Rosa Masgrau, do M&E

Faleceu na madr ugada do dia 29 de junho, aos 80 anos, Michel Tuma Ness, um dos principais nomes do trade turístico nacional. A notícia foi confirmada por amigos e familiares. Michelão, como era popularmente conhecido no setor, estava internado há algumas semanas, em decorrência de complicações de um infarto. Grande nome do turismo, Michelão p a s s ou p o r diver s a s f u n ções n o s etor e at ua l m ent e ocup ava a presidência da Fenactur e do Clube d o Feijão A m igo. D o n o de uma v itoriosa história n o t u r i s m o, co m e ço u a t ra b a l har a o s nove a no s como engraxate até assumir a presidência da Transbrasil em 20 02, quando acab ou f ica ndo ap ena s uma s ema na n o cargo. A nt es d i s s o, M i ch elão fez car reira com o vend e dor, co m er cia l i z a n d o d e s d e cintos, sapatos, máquinas d e lava r, e s p a ra d ra p o s, at é a nún cio s na s Li s t a s Telefônicas. Entrou no Turismo pelas mão s d e um a m igo d e infância, o Tasso Gadzanis, um dos principais p r e s id ent e s d a h i s tór ia da Abav Nacional, que na época trabalhava no Banco Econômico. Após isso, Ness pa s s ou a vend er pacot es para a Copa do Mundo e então criou a sua própria a gên cia, a St at u s. E foi dent ro dela que surgiu o Clube do Feijão Amigo. Em 2015, lançou um livro d e ga s t r o n o m ia co m a s suas receitas favoritas. Há alguns anos t ransfor mou um hobby em negócio com a Mortadela do Michelão, pres ente em diver s os e v e n t o s d o Tu r i s m o , inclusive em estandes do M&E na s feira s do s etor. Em 8 de ou t ubro do a no passado, quando completou 80 anos, ele recebeu uma homenagem do Cons elho Municipa l de Turismo de São Paulo (Comtur) em um evento online, que contou um pouco de sua história. Sempre m encionado e cha ma d o p ara com p o r a m es a em evento s d o Tu r i s m o , M i ch e l Tu m a Nes s fará muit a fa l t a a o setor, pela sua importância e r ep r e s ent at i v id a d e. O M&E presta condolências a amigos e familiares por esta perda inestimável. Re cent em ent e, el e foi re eleito presid ent e d a Fena ct u r p o r a cla ma ção para o biênio 2019/2021. Na ocasião, ele ressaltou que seria seu último mandato e que só f icou p orque os presidentes fizeram questão que ele continuasse.


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AVIAÇÃO

Lei que prorroga solicitação de reembolso e crédito às companhias aéreas é sancionada e entra em vigor Câmara havia aprovado Medida Provisória em maio. Agora, companhias têm até 31 de dezembro para efetuar reembolsos Pedro Menezes A Lei 14.174, que prorroga por 12 meses medidas emergenciais para a aviação civil brasileira, foi sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro. O texto altera a Lei 14.034/2020, originária da Medida Provisória 1024/2020, e estende até 31 de dezembro deste ano as regras de reembolso e remarcação de passagens para voos cancelados, entre outras medidas. A MP tinha sido aprovada pela Câmara dos Deputados no fim de maio. Conforme a legislação, o ressarcimento por cancelamentos será realizado pelo transportador no prazo de 12 meses, contado da data do voo previsto, observadas a atualização monetária com base no INPC e, quando cabível, a prestação de assistência material. Já o consumidor que desistir de voos poderá receber reembolso – sujeito a eventuais penalidades contratuais – ou crédito de valor correspondente ao da passagem, sem multa.

O direito a reembolso, crédito, reacomodação ou remarcação de voos independe do meio de pagamento utilizado na compra da passagem, incluindo pontos ou milhas. Na justificativa da sanção, o governo federal alega que, independentemente do número de passageiros transportados, as companhias arcam com altos custos fixos associados à propriedade ou ao arrendamento de aeronaves, despesas de terminais e instalações de manutenção.

Conforme a legislação, o ressarcimento por cancelamentos será realizado pelo transportador no prazo de 12 meses

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Aviação brasileira tem queda de 43% em maio Pedro Menezes Dados da Agência Nacional de Aviação Civil (A nac) revelaram que a demanda e a oferta de voos do transporte aéreo comercial brasileiro apresentaram retração em maio, na comparação com o mesmo período de 2019, de 43,4% e 43,7%, respectivamente. Já a taxa de ocupação das aeronaves subiu 0,6 p.p e chegou a 82,2%. Ao todo, foram transportados cerca de 3,6 milhões de passageiros no mercado doméstico em maio, número 49% menor do que o registrado em 2019. A Azul segue na liderança do mercado doméstico com 36,6% de participação, seguido por Latam 32,2% e Gol 30,7%. No mercado internacional, por sua vez, considerando fatores como fechamento de fronteiras e restrição de viagem a turismo, o s ind ic ad or e s t a mb ém permanecem sob forte retração. A demanda de passageiros no quinto mês do ano foi 88% menor do que o registrado em 2019. A queda na oferta foi de 66,2%. “A comparação desses indicadores com o mesmo período de 2019 tem sido realizada considerando que a aviação não estava sob impacto de fatores excepcionais naquele ano — como é o caso da pandemia causada pela Covid-19, que tem afetado o transporte aéreo há pelo menos 15 meses”, informou a Anac.

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AVIAÇÃO

“Seria bom para o País”, diz John Rodgerson sobre possível compra da Latam pela Azul CEO da Azul afirmou que não pode comentar o assunto, mas acredita que um movimento deste tipo seria benéfico ao Brasil Igor Regis Após o relatório do Bradesco BBI apontar como “muito provável” uma compra das operações da Latam Brasil pela Azul, cresceram especulações sobre concretização do negócio. Apesar de não revelar detalhes sobre as possíveis negociações, o presidente da Azul, John Rodgerson defendeu a realização de um movimento como este no mercado brasileiro. “Um movimento neste sentido seria bom para o País. Não posso falar de nada o que está acontecendo, mas quero abrir a mente de que isso seria saudável para o Brasil, para as conexões e para a indústria inteira. Ao invés de ter uma crise a cada dois ou três anos, o que todo mundo quer é empresas que lucrem, paguem muitos impostos, ajudem o país, contratem muita gente e que comprem aeronaves locais, como a Azul faz”, afirmou ele durante participação no 13º Congresso Brasileiro de Convention & Visitors Bureaux. “Ninguém fala a porcentagem que o Air Canada tem no Canadá, ou a Lufthansa na Alemanha. As pessoas querem empresas saudáveis, que conectem passageiros com o mundo. O que vejo no Brasil são companhias aéreas que fazem ‘voos de galinha’ que começa e fecham rapidamente. Estou aqui há 12 anos e já vi este filme muitas vezes. Isso não é bom

John Rodgerson: "Ao invés de ter uma crise a cada dois ou três anos, o que todo mundo quer é empresas que lucrem e paguem impostos"

para a indústria”, completou. Rodgerson ainda citou o mercado norteamericano como exemplo e as fusões entre United Airlines e Continental, concluída em 2012, e US Airways e American Airlines, em 2013, como negócios que fortaleceram a indústria da aviação nos EUA. “Nos Estados Unidos você tem falta de pilotos depois das fusões depois de United e Continental e US Airways e American

Painel discutiu o futuro do setor

Eduardo Busch: "Não podemos ser gargalo, queremos ser alavanca para a retomada"

Igor Regis A afirmação de John Rodgerson foi feita durante o painel “O futuro do mercado aéreo brasileiro” no 13º Congresso Brasileiro de Convention & Visitors Bureaux. O debate contou com a mediação do diretor de redação do MERCADO & EVENTOS, Anderson Masetto, além da participação de Edurado Busch, CEO da VoePass. Os executivos destacaram o trabalho de renegociação com fornecedores e sindicatos de colaboradores e da redução das operações, no caso da Azul e de paralisação completa na VoePass. Mas a principal mensagem foi a de um otimismo cauteloso com o reaquecimento do mercado iniciado em maio, após a segunda onda. “A segunda onda foi muito crítica. Tivemos em abril um dos piores momentos

desde o início da pandemia, reduzindo em quase 80% da operação. Mas a gente já vê uma retomada acontecendo desde maio, com um aumento da demanda e uma melhoria no aproveitamento dos voos e as vendas estão melhores. Projetamos um cenário bem melhor até o final do ano. As nossas projeções falam e 80% da capacidade operacional. A gente vê um bom momento, mas estamos sendo cauteloso em relação a oferta para que não tenhamos o excesso de oferta e tenha que dar dois passos para trás. Estamos fazendo de uma maneira mais sustentável”, explica Busch. Já Rodgerson falou sobre a retomada antes da segunda onda, com um indicativo de que existe uma demanda represada no setor. “Dezembro e janeiro, sem nenhuma pessoa vacinada no País, a retomada já foi forte. Retomamos quase 90% da malha

Airlines. E ninguém reclama quando está em Atlanta e vê que Delta é forte demais e sim desfruta de ter opções de poder ir para qualquer lugar do mundo. Isso é um fato natural e pode ajudar muito o Brasil”, anisou o presidente da Azul. DEFESA CONTRA CAPITAL ESTRANGEIRO Mais do que fortalecer empresas e um

comparando com 2019 e depois a segunda onda veio. O que isso quer dizer é que brasileiro quer viajar”, afirmou. O presidente da Azul, fez uma comparação com os Estados Unidos, onde esta atualmente. O país foi entre dezembro e janeiro o epicentro da pandemia, com mais de 4 mil mortos por dia, e hoje, já com grande parte da população adulta vacinada, retomou os eventos com público, como nos playoffs da NBA, liga de basquete norte-americana, que o executivo teve a oportunidade de assistir. “Eu vi isso em um país que há quatro meses estava nessa situação de 4 mil mortos e percebi que a vida vai voltar ao normal. Estamos quatro meses atrás dos EUA em vacinação, meses, não são anos. Temos que olhar para a segunda metade de 2021 com muito otimismo. Temos que salvar a indústria de julho para dezembro. Se fizermos isso vamos ter uma indústria muito mais saudável. Se aconteceu na Europa e nos Estados Unidos, pode acontecer aqui”, completou. ESTAR PRONTOS PARA A RETOMADA Com a demanda represada, o risco de não ter uma oferta forte quando um grande número de pessoas retomarem suas viagens. Nesta linha, os executivos destacaram a necessidade de estar prontos para a retomada, tanto operacionalmente quanto financeiramente. John Rodgerson citou o exemplo do congestionamento nos canais de call center de companhias dos EUA pela alta demanda para reforçar essa necessidade de preparar a estrutura interna para atender a demanda represada. “Temos que aprender as lições com outros países. Nosso time tem que

mercado aéreo afetado pela pandemia de Covid-19, a consolidação de empresas no mercado brasileiro é vista pelo presidente da Azul também como um mecanismo de defesa para empresas brasileiras se protegerem da entrada de players internacionais no mercado brasileiro, que desde 2019 podem ter 100% de participação em empresas que atuam no mercado brasileiro. John destacou que enquanto empresas de Europa e Estados Unidos receberam aportes bilionários de seus governos, no Brasil isso não aconteceu. Desta forma, vetar uma fusão ou aquisição enquanto empresas internacionais têm a liberdade de entrar no mercado brasileiro seria, de acordo com ele, colocar as empresas brasileiras em desvantagem. “Há algumas coisas que mudaram por aqui. Primeiro que tem 100% de capital estrangeiro. Se uma empresa americana quiser começar uma linha aérea no Brasil ela pode, se uma europeia quer, também pode. Mas se a Azul quer entrar no país deles não pode, isso é estranho. Os governos europeus e dos EUA deram bilhões de dólares para as suas empresas aéreas. Com esses governos podem dar bilhões de dólares para as suas empresas e o Brasil deixar elas entrarem aqui mas não vai permitir uma fusão de duas companhias do país. Isso é um pouco estranho”, finalizou.

ser preparado para retomada. Estamos voando com todas as nossas aeronaves, pois resgatar uma aeronave leva muito mais tempo. Temos que todos os pilotos ativos, todo o call center preparados pois a retomada virá. Além disso, captamos US$ 600 milhões no mercado, pois acredito na retomada, acredito que temos que estar preparados com capital para investir na retomada, explicou. Eduardo Busch também citou o lado financeiro, com o aporte decorrente da venda da MAP para garantir uma retomada com mais força. “A venda da MAP foi uma maneira de buscar capitalização para voltar forte. Estamos na recuperação de frota, operando nove dos nossos 12 aviões. Em 90 dias teremos toda a frota disponível para aproveitar esta demanda que está vindo. Não podemos ser gargalo, queremos ser alavanca para a retomada”, reforçou. VENDA DA MAP O CEO da VoePass falou sobre a transformação do perfil da companhia após a distribuição dos slots em Congonhas, mesmo período em que a companhia adquiriu a MAP, que acabou sendo recuado com a pandemia. “O mercado corporativo mudou e um pro cesso de retomada em Congonhas iria consumir novamente um investimento pesado, que já tínhamos feito em 2019. Nesse cenário, buscamos uma solução, que foi trazer um benefício econômico com a venda de toda esta operação pra a Gol. Essa operação vai tirar da empresa uma série de obrigações de curto prazo, alivia a necessidade de retomada e permite um crescimento sustentável para os próximos dois anos”, afirmou.



AVIAÇÃO

ITA estreia com a promessa de ser “diferente” Nova companhia aérea nacional faz seu voo inaugural com convidados do trade e promete melhor serviço e mais espaço Anderson Masetto Tratar o cliente com dignidade. Esta foi a frase utilizada pelo presidente do Grupo Itapemirim, Sidnei Piva, para definir qual é a sua principal premissa para a Itapemirim Transportes Aéreos (ITA), nova companhia aérea nacional que fez o seu voo inaugural no dia 19 de junho. Ele traduz esta “dignidade” como um serviço de bordo diferenciado e mais espaço entre as poltronas. Estes foram os pontos que destacou como mais importantes durante o evento do voo 001 da ITA. O voo inaugural reuniu autoridades e o trade na rota Guarulhos-Brasília e já chamou a atenção do setor. Na ocasião, Piva se mostrou satisfeito com a estreia e contou os planos da empresa no curto e no longo prazo. “Realizamos o que estava idealizado. O sentimento é de dever cumprido”, disse o executivo durante entrevista coletiva em Brasília. Emocionado, ele destacou as dificuldades encontradas no período de concepção da empresa, inclusive a pandemia da Covid-19, que atrasou uma parte dos planos. “Houve um atraso, mas vamos cumprir o que prometemos. O avanço da vacina vai proporcionar agilidade na chegada das aeronaves. Foi um atraso momentâneo e calculado”, completou. Piva reiterou que o propósito maior da ITA será servir o cliente e atingir todas as expectativas. Para isso ele enumera alguns valores dos quais não abrirá mão, como o espaçamento que chamou de “adequado” entre as poltronas, proporcionando mais conforto, e um serviço de bordo diferenciado. Outro destaque é que a ITA não cobrará pelo despacho da primeira bagagem. “Nosso serviço de bordo será a marca do nosso respeito pelos passageiros. Ele será comparável ao da Emirates e ao que existia na Varig”, garantiu. “No dia 1° teremos uma surpresa. Não podemos fazer dentro da aeronave, mas pode ser em outro lugar”, complementou. “A pandemia devastou o mundo e enfrentamos dificuldades, mas acredito no transporte, no turismo e que o País possa ser construído e renovado. Não há batalha perdida para nós e estamos aqui. Agradeço os parceiros, especialmente os agentes de viagens que estão nos apoiando. A ITA nasceu com propósito de levar voos a todo país e vamos trabalhar para trazer o máximo de dedicação. Nosso projeto é ambicioso e grandioso, para uma companhia de muito tempo e com muitas aeronaves colorindo os céus brasileiros”, destacou Piva. Piva reiterou que o propósito maior da ITA será servir o cliente e atingir todas as expectativas. Para isso ele enumera alguns valores dos quais não abrirá mão, como o espaçamento que chamou de “adequado” entre as poltronas, proporcionando mais conforto, e um serviço de bordo diferenciado. Outro destaque é que a ITA não cobrará pelo despacho da primeira bagagem. Emocionado, ele destacou as dificuldades encontradas no período de concepção da empresa, inclusive a pandemia da Covid-19, que atrasou uma parte dos planos. “Houve um atraso, mas vamos cumprir o que prometemos. O avanço da vacina vai proporcionar agilidade na chegada das aeronaves. Foi um atraso momentâneo e calculado”, complementou. INTEGRAÇÃO A Itapemirim é uma das maiores

Foto: Ilton Barbosa

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Sidnei Piva, presidente do Grupo Itapemirim

empresas de transporte rodoviário do País. Segundo Piva, uma das metas é, em um curto espaço de tempo, integrar os dois modais: aéreo e rodoviário, dando assim capilaridade à malha da empresa. “Até o primeiro semestre de 2022 estaremos integrados. Estamos trabalhando com os sistemas para isso e teremos mais 2,7 mil cidades atendidas nos dois modais. Este será um grande diferencial”, revelou. CULTURA No voo inaugural, os convidados tiveram uma prévia do que vai acontecer no dia a dia da ITA. O humorista Diogo Portugal fez um pocket show para os passageiros e, conforme revelou Piva, não foi uma ação isolada. Segundo ele, a companhia irá apoiar artistas e programar ações deste tipo em alguns voos. “Teremos artistas para divulgarem o seu trabalho, pode ser uma peça de teatro, um show, um filme, uma música. Vamos diversificar este espaço”, contou ele, explicando que os passageiros não serão surpreendidos, pois cada ação será anunciada com antecedência. VENDAS E CRONOGRAMA Piva disse ainda que o início das vendas surpreendeu, com destinos como Porto Alegre, por exemplo, com poucos lugares disponíveis. Os demais variam entre 15 e 35% de ocupação, o que ele considerou excelente por conta da pandemia. “As vendas vão melhorar, especialmente agora após a estreia. Teremos o melhor produto e as melhores aeronaves”, garantiu. A imprevisibilidade da demanda por conta dos efeitos da pandemia da COVID-19, a ITA foi obrigada a realizar uma readequação da malha já para o próximo mês, o que exigiu o cancelamento de alguns voos. Segundo a companhia, menos 1% dos voos previstos foram atingidos. “Todas as bases e rotas foram mantidas, mantendo o compromisso da ITA em atender a oito destinos nacionais já em seu primeiro mês de operação. Todos os passageiros afetados pelas mudanças estão sendo assistidos de acordo com as regras da Anac. A ITA reforça seu compromisso com a prestação de serviço de excelência aos seus clientes”, informou a companhia. O CEO Adalberto Bogsan também falou sobre os cancelamentos e sobre o cronograma de entrega das aeronaves, que está diretamente ligado à expansão da malha, que nasce com oito destinos a partir do início de julho e quatro aeronaves em operação. “Tivemos que fazer alguns ajustes para otimizar o aproveitamento das

aeronaves. Temos agora um load factor mais palpável para podermos trazer resultados à empresa”, explicou. Segundo ele, no dia 7 de julho já serão três aeronaves voando, aumentando para quatro no dia 9 e para cinco no dia 15 de julho. Até o final de agosto a ITA terá

dez aeronaves em operação. “Teremos 50 aeronaves, mas não colocamos uma data como meta, porque depende da reação do mercado. Agora, a partir da vacinação, esperamos que tenha uma agilidade maior. Todo trade está contando com isso”, finalizou.

A320 da ITA em Guarulhos antes do voo inaugural

Adalberto Bogsan, CEO da ITA, Eduardo Sanovicz, presidente a Abear, e Sidnei Piva, presidente do Grupo Itapemirim, anunciam a entrada da companhia na Abear

Carlos Prado, da Tour House, e Edmar Bull, da Copastur


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AVIAÇÃO

EUROPA Os planos da ITA são ambiciosos. De acordo com Piva, além dos 32 destinos já anunciados e um projeto de aviação regional, haverá uma segunda empresa. A ITA Europa terá hub em Lisboa e o foco de conectar a capital portuguesa aos destinos atendidos pela ITA no Brasil. ABEAR Além da estreia na aviação comercial, a ITA também anunciou nesta terçafeira a sua adesão à A ssociação Bra sileira da s Empres a s Aérea s (Abear). A entrada foi comunicada durante o evento de celebração ao voo inaugural da companhia. “Não é todo dia que companhia nasce no Brasil. Aviação é um ecossistema e estamos aqui porque ele funciona. É um prazer e uma honra receber a ITA. Temos desafios a serem enfrentados e por isso estão aqui todas as entidades representadas. Desejo sucesso e equipe para mostrar a responsabilidade que I TA enfrenta este desafio. É um orgulho ver que nesses tempos vem um alento desses”, parabenizou Eduardo Sanovicz, presidente da Abear. O VOO O voo inaugural da companhia decolou exatamente às 10h16 do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. O destino era Brasília, mas o mais importante é que ela carregava não apenas passageiros, mas o sonho de consolidar um novo player neste mercado. Assim que as portas se fecharam, às 9h41, o

presidente do Grupo Itapemirim saudou os passageiros, todos convidados: agentes de viagens, operadores, consolidadores e imprensa. O trade compareceu em peso. “Sejam muito bem vindos. Espero que estejam confortáveis. A nossa equipe configurou essa aeronave com muito carinho”, disse Piva, se referindo ao Airbus A320 configuradas com 162 assentos. “Procuramos dar mais conforto e espaço. Vamos fazer um voo maravilhoso, aterrisar em Brasília e comemorar muito”, complementou. No momento em que a decolagem foi autorizada, todos os passageiros aplaudiram. Por conta das restrições da pandemia da Covid-19, não houve serviço de bordo. No entanto, ele está sendo concebido para ser diferenciado assim que ele puder ser servido novamente. Sem serviço, a companhia prepararia uma surpresa. Por volta das 10h30, o humorista Diogo Portugal fez um pocket show para divertir os convidados. Ele brincou com os diversos destinos do país e conseguiu arrancar risadas de todos. Antes do pouso, Piva passou por todas as poltronas para cumprimentar os passageiros/convidados. Em conversa com os jornalistas a bordo, ele falou sobre o serviço de bordo e adiantou que, mesmo com as proibições, a companhia sairá da caixa para promover uma surpresa aos seus clientes a partir do dia 1° de julho. Exatamente às 11h40, a ITA pousou pela primeira vez no Aeroporto Internacional de Brasília, com direito ao tradicional batismo da aeronave. Está oficialmente inaugurada uma nova era na aviação brasileira.

Marco Ferraz, Sylvio Ferraz, Aldo Leone, Roberto Nedelciu e Eduardo Sanovicz

Márvio Mansur da Flytour, e Gustavo Adams, da Confiança

Richard Rodrigues, da Decolar, e Bruno Reis da Emprotur

Edson Queiroz e Silvio Nascimento da Embratur, Bob Santos e Daniel Neponucemo, do MTur, e Carlos Brito, presidente da Embratur

Vanessa Mendonça, secretária de Turismo do Distrito Federal

Gervasio Tanabe, da Abracorp, e Ricardo Paci, da Tyller

Luciano Guimarães e Sylvio Ferraz, da CVC Corp

William Périco, da Wings Turismo, e Fernando Santos, presidente da Abav-SP


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AGÊNCIAS E OPERADORAS

Fórum Abracorp: avanço da vacinação nos EUA significou aumento de viagens Entidade reúne executivos de companhias aéreas norte-americanas para discutir corporativo

Gervásio Tanabe, da Abracorp, Alexandre Cavalcante, da American Airlines, Jacqueline Conrado, da United, e Rodrigo Sienra, da Delta

Anderson Masetto O mercado doméstico de viagens dos Estados Unidos está reagindo. De acordo com dados da Transport Security Administration, o volume de junho está apenas 25% aquém do registrado no mesmo período de 2019. E o que podemos aprender com este mercado? Quais são as perspectivas de retomada do corporativo? Como as empresas estão moldando as suas políticas de viagens para a volta das viagens? Todas essas perguntas foram respondidas durante o 7º Fórum Abracorp, que aconteceu de forma híbrida no final de junho.

Sob o comando do presidenteexecutivo, Gervário Tanabe, o evento recebeu Rodr igo Sienra general manager Brasil da Delta Airlines; Alexandre Cavalcanti, country manager da American Airlines; e Jacqueline Conrado, country manager da United Airlines. Em discussão o benchmark com o mercado norte americano – que já experimenta um retorno das viagens. Na aber tura do painel, Tanabe lem br ou qu e há u ma d ifer en ç a abismal entre os dois mercados. Com números de 2019, ele ressaltou que as viagens domésticas nos Estados Unidos somaram cerca de 900 milhões de passageiros, enquanto no Brasil

Priscila Trigo, economista do Bradesco

Impacto das vacinas nas viagens nos Estados Unidos

o número foi de 103 milhões. Ele também estabeleceu uma relação entre a vacinação e viagens. “O rápido crescimento de vacinados foi logo em seguida acompanhado de um aumento das viagens aéreas”, destacou. Para Jacqueline Conrado, ainda é cedo para fazer previsões para o mercado brasileiro. No entanto, é importante olhar o que está acontecendo em outros países para que haja uma preparação. Ela lembrou que o Brasil é um mercado muito par ticular e que liderou a recuperação em crises anteriores. “A perspectiva é muito positiva e, falando no corporativo, tem empresas que estão em momentos diferentes, portanto, a recuperação não será igual. Muitas, já em recuperação, estão esperando fronteira abrir para começar a viajar. Outras são mais conser vadoras”, af ir mou. “Mas, como os dados mostram, a vacinação é um p onto muito imp or t ante”, complementou. Rodrigo Sienra, da Delta, por sua vez, ressaltou a necessidade das empresas em viajar. Ele lembrou que no início da pandemia muita gente achou que as ferramentas de reuniões e eventos online, bem como o home office tinham vindo para ficar. Agora, porém, as pessoas precisam se reencontrar. “Você não vai visitar o seu cliente até que o seu concorrente comece a visitar. A vida online é muito desgastante e já

está prejudicando a saúde mental das pessoas”, salientou. Alexandre Cavancanti, da American Airlines, falou da expectativa de retomada dos voos entre Brasil e Estados Unidos. Ele lembrou que a companhia opera hoje 16 voos semanais entre os dois países e que projeta mais 12 em outubro e a volta do voo de Manaus em novembro. “É uma retomada gradativa de acordo com a demanda atual”, disse. Ele frisou ainda a aplicação de novas tecnologias que permitem, em alguns voos, que o passageiro não tenha contato com nenhum funcionário e nem toque em nada até embarcar, desde que não tenha malas para despachar. “A questão sanitária é primordial, pois as empresas não querem correr o risco de saúde. Nos Estado Unidos, a viagem hoje é mais palpável para as pequenas e médias empresas, que têm critérios mais flexíveis”, disse. PROJEÇÕES ECONÔMICAS Vacinação caminhando e reabertura da economia. Estes dois fatores levam o Bradesco a fazer projeções otimistas para a economia brasileira neste ano. A economista Priscila Trigo, do departamento de Pesquisas Econômicas do Bradesco, ressaltou que os resultados do primeiro trimestre e as prévias deste segundo trimestre estão acima do previsto, o que leva a uma projeção de um crescimento 4,8% do PIB brasileiro em 2021. Ela reiterou que hoje o Turismo é um dos setores com o menor nível de recuperação. Os setores classificados como alojamento e alimentação está com movimentação 40% menor do que no pré-pandemia. “Dependendo como serão as reaberturas, este será um dos setores mais beneficiados, pois as pessoas estão ávidas a viajar”, destacou. De acordo com Priscila Trigo, levando em consideração as doses em produção no País e as previstas para chegar, há a possibilidade de ter toda população economicamente ativa vacinada com a primeira dose até setembro. O que, na visão dela, daria melhores perspectivas para a economia e também para o Turismo. “O mundo vê uma recuperação mais clara com o avanço da vacinação. Olhamos com muita cautela e as nossas contas indicam que toda a população adulta estaria vacinada em setembro com a primeira dose. Temos um avanço significativo em termos de vacinação”, destacou. “Mas é bom lembrar que a vacinação ajuda a minimizar a pandemia, não elimina totalmente. Temos que ter cuidado com uma terceira onda”, complementou.

Mercado doméstico dos EUA já sente uma forte retomada


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AGÊNCIAS E OPERADORAS

Projeto sobre responsabilidade solidária do agenciamento de viagens avança na Câmara PL está tramitando em caráter conclusivo em três comissões da Câmara dos Deputados e Abav considera aprovação “iminente” Pedro Menezes O Projeto de Lei 908/21 sobre a responsabilidade solidária do agenciamento de viagens tramita em caráter conclusivo em três comissões na Câmara dos Deputados. De autoria da deputada Aline Gurgel (Republicanos-AP), o texto propõe a inserção de dispositivos na Lei 12.974/14 que garantam que as agências de viagens passem a ser objetivamente responsáveis pelos serviços remunerados de intermediação que executam, e não mais por vícios ou defeitos relacionados a fornecedores de transporte e meios de hospedagem, salvo situações em que tenham efetivamente contribuído para a sua ocorrência. Para a Abav Nacional, a aprovação do PL é iminente. Importante ressaltar que projetos que tramitam em caráter conclusivo não precisam ir à plenário. Após aprovado nas comissões de Defesa do Consumidor, Turismo e Constituição e Justiça, ele segue para o Senado. No entanto, caso uma delas rejeite o PL, ele terá que ser votado em plenário. “Mais do que corrigir uma inconsistência em ações judiciais que já penalizaram injustamente centenas de agências de viagens, o PL propõe a clarificação dos dispositivos da Lei, na medida em que

respeita prerrogativas dos consumidores, mas garante transparência no grau de responsabilidade individual, consoante à sua contribuição na prestação dos serviços", informou a Abav. A atualização no status do PL foi feita pela presidente da entidade, Magda Nassar, durante palestra online Desafios e Inovações nas Ações da Abav organizada por iniciativa da presidente da Abav Amapá, Socorro Pereira, com a participação da Secretária de Turismo do Estado, Rosa Abdon; do diretor superintendente do Sebrae-AP, Waldeir Ribeiro; do diretor secretário do Macapatur, Benício Pontes Neto; e do executivo da Abrasel e associado da Abav-AP, Sandro Bello, que mediou a apresentação. Em sua apresentação, a dirigente fez um balanço da atuação da entidade nos últimos 15 meses, com especial destaque para as ações de enfrentamento aos efeitos da Covid-19. Desde que foi decretado o estado de pandemia pela Organização Mundial da Saúde, a entidade tem mobilizado todos os esforços na busca de soluções que garantam sustentabilidade e fôlego às agências de viagens associadas na travessia da crise. Somada a movimentação das 2,2 mil agências de viagens em todo o Brasil , as associadas Abav respondem pela

Magda Nassar, presidente da Abav Nacional

distribuição e venda de 90% dos pacotes turísticos, 85% das passagens aéreas internacionais, 70% das passagens aéreas nacionais, 60% das reservas de hotéis, 28% da locação de veículos e 95% dos

cruzeiros marítimos. Em função da crise, amargaram um prejuízo próximo de 60% no faturamento do ultimo exercício, que caiu de R$ 33,9 bilhões em 2019 para R$ 14 bilhões em 2020.

Braztoa: vacinados já buscam por viagens Pedro Menezes

Roberto Nedelciu, presidente da Braztoa

Uma pesquisa recente realizada pela Braztoa (Associação Brasileira das Operadoras de Turismo) revelou que foi percebida uma expectativa de melhora no ambiente de negócios do turismo para o segundo semestre, apesar do volume de faturamento ainda esteja aquém do praticado antes da pandemia, na média dos 25%. Cerca de 71% das operadoras relataram que foram procurados por turistas vacinados, sendo que 29% das viagens comercializadas para esse público ocorrerão já em julho e 47% estão programadas para o segundo semestre deste ano. Além disso, 82% das operadoras acreditam que a aprovação da Coronavac pela OMS trará efeitos positivos para o turismo já no segundo semestre de 2021.

Segundo a Braztoa, os “empresários sabem que existe uma longa caminhada rumo à recuperação total das vendas e faturamento, mas não obstante os desafios e a gestão de crise que foram tão necessários, este período de parada obrigatória também abriu espaço para uma revisão das estratégias e de modelos de muitos negócios. O setor tem feito sua lição de casa para que, quando o consumidor estiver preparado para embarcar, as empresas possam também estar prontas para dar vazão à imensa demanda de viagens, reprimida no último ano”. “O mercado ganhou novos contornos neste período pós pandemia e a noção do quanto somos interdependentes f icou a inda ma is p ercept ível. O s d es t i n o s e o s em pr e endi m ento s i nve s t i ra m em e qu ip a m ent o s,

processos e treinamentos para receber bem os viajantes e estes, sabem que a s egura nça deles e da s p ess oa s locais dependem de sua atitude de resp eito aos protocolos sanitários também. A flexibilidade nos roteiros e as experiências customizadas se tornaram ingredientes fundamentais para atender aos anseios de todos aqueles que contam os segundos para ter de volta sua liberdade de poder ir e vir, pelo Brasil e pelo mundo. Isso somado aos avanços da vacinação no Brasil e à aprovação destas pela OMS (Organização Mundial da Saúde), criam um ambiente propício para a abertura das fronteiras e para que a engrenagem volte a girar, trazendo novas possibilidades para todo nosso setor”, diz Roberto Haro Nedelciu, presidente da entidade.

Com vacinação avançando, BWT aposta na melhor idade Da d o s d o M i n is t ério d a Saúd e indicam que 39% da s p essoa s de terceira idade (cerca de 12 milhões) já tomaram as duas doses da vacina contra a Covid-19. E a BWT Operadora está de olho neste nicho, que “larga na f r ent e” n e s t a r et o m a d a. D e acordo com o gerente geral da BWT O p erad ora, Ga briel Cord ei ro, a s pessoas da terceira idade já começam a s e progra mar e fazer pla nos de

viagens novamente. “Para aqueles que estão na faixa de idade de 60, 70 e 80 anos, a rapidez com que o tempo passa é um forte motivo para programar uma viagem”, apontou Gabriel Cordeiro. De acordo com a BWT, apesar de vacinados, é importante que a escolha pelo destino ava lie critério s como s eg ura nça, conforto e possibilidades de ter menos contato com pessoas.

Assim, destinos mais próximos de casa ainda serão os mais procurados até meados de 2022. “Percebemos que a p opulação idosa es t á ma is at iva e cheia de vont ades. E uma d ela s é con h e cer n ovo s lugar es, novos sabores e desbravar o mundo. Até p orque não ex iste idade para viajar. Mas é importante se atentar aos detalhes de segurança, clima, hospedagem e localização”, ressaltou

o gerente. Co rd ei ro lis tou ci n co d es t i n o s brasileiros entre os preferidos pela terceira idade, que, s egundo ele, devem ter maior procura a partir do segundo semestre deste ano: Serra Gaúcha (Gramado e Canela); Praias do Nordeste (Bahia e Pernambuco); Bonito (MS); Goiás (Calda Novas e Rio Quente); e Rio de Janeiro (Costa do Sol).


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AGÊNCIAS E OPERADORAS

Abav-SP e Aviesp anunciam projeto de fusão Entidades, que já trabalham unidas desde o início de 2020, completam integração e passarão a ser apenas uma ainda neste ano Igor Regis A partir deste ano, os dois maiores mercados emissores de Turismo do País, Grande São Paulo e interior de São Paulo, passarão a ter uma única entidade representativa para as agências de viagens. Abav-SP e Aviesp anunciaram a união, que será votada por associados em assembleia em 19 de julho. A mudança será marcada por uma unificação do discurso do segmento em todo o estado, mais representatividade do interior e pelo fim da Aviesp Expo, a partir de 2022. Neste primeiro momento, a entidade terá o nome Abav-SP/Aviesp, já adotado em comunicados e redes sociais. A “nova” entidade contará com mais de 600 associados, incluindo empresas da região da capital e interior, além de municípios limítrofes, de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e Mato Grosso do Sul, que já faziam parte da Aviesp. “Vamos unir esforços para que o nosso turismo se torne cada vez mais forte e com voz maior. A Abav Nacional com assuntos governamentais e nós com os assuntos estaduais, com voz unida e um único discurso. Nós da Abav-SP temos o maior orgulho de receber a Aviesp”, destacou Fernando Santos, presidente da Abav-SP. A mudança acontece 39 anos após a criação da Aviesp, que nasceu como uma dissidência da própria Abav-SP por um sentimento de falta de representatividade das agências do interior. Por este histórico, o cuidado para garantir essa representatividade foi um dos nortes deste processo. A mudança de estatuto da Abav-SP, no fim de 2020, estabeleceu a obrigatoriedade de que metade da diretoria seja composta por membros do interior de São Paulo, regra válida inclusive para o cadastro de chapas nas eleições. “A nossa intenção é fazer uma composição a ponto que no próximo mandato nós tenhamos uma solidificação e concretização desta unificação, para que a gente consiga concluir esta única etapa que é fortalecer o interior de São Paulo com uma única voz”, destacou Santos. “Obviamente que temos que nos mobilizar para que as lideranças do interior estejam presentes conosco, senão não teríamos colocado isso como regra obrigatória para os próximos mandatos”, completou. UNIÃO É PROJETO DE UMA DÉCADA A fusão das associações é resultado de um processo iniciado há dez anos, em 2011, com William Périco, como presidente da Aviesp, e Edmar Bull na Abav-SP, que juntos começaram a desenhar o projeto. Périco inclusive sucedeu Bull na presidência da Abav-SP. Nos anos seguintes, passos importantes como a unificação dos espaços de trabalho e transformação da Aviesp em associação congênere da Abav, em 2014, pavimentaram o caminho para a união. Outros pontos fundamentais foram as alterações estatutárias nas entidades que garantiram uma adequação em pontos como eleições, mandatos de dirigentes e ano fiscal. A mudança no estatuto da Abav para garantir representatividade do interior na diretoria foi a última etapa para avançar com a união. “Essa unificação é resultado de um processo de maturação ao longo do tempo. Na prática significa ratificar de direito uma situação que já existe de fato, trabalhando juntos com as mesmas equipes”, aponta

Marcos Lucas, presidente da Aviesp, e Fernando Santos, presidente da Abav-SP

Marcos Lucas, presidente da Aviesp. “Hoje precisamos ter uma voz única e o interior não está mais isolado. Não é o fim da Aviesp, mas sim uma evolução das duas entidades”, completa Lucas. Como ressaltou Marcos Lucas, as entidades já atuam juntas nas áreas de gerenciamento de negócios, sob a responsabilidade de Juliana Assumpção, que desde a eleição de Fernando Santos passou a acumular os cargos de diretora de Negócios na Aviesp e na Abav-SP. Outras áreas também já estão unificadas, como departamento jurídico e as ações de marketing e comunicação, realizadas pela parceira Business Factory. “No futuro estaremos juntos em outros aspectos, como financeiros e contábeis buscando representatividade”, destaca. BENEFÍCIOS AO ASSOCIADO E ESTRUTURA JURÍDICA A aprovação da fusão pelos associados significará,no papel, o fim da Aviesp, tendo em vista que a entidade resultante da fusão manterá o CNPJ da Abav-SP, que já integra o sistema Abav. A expectativa é de que isso ocorra após a próxima eleição da entidade, prevista para o fim do ano. Até lá, os dois presidentes mantêm seus mandatos. O presidente da Aviesp destaca que este procedimento adotado para a unificação não afetará o associado, que continuará desfrutando de todos os benefícios oferecidos até então, além de outros, como passar a integrar também a Abav Nacional pelo sistema federativo da associação.

Edição de 2021 será a última da Aviesp Expo

“No aspecto do associado só terá benefício, estando dentro do quadro da Abav, com os mesmos benefícios que ele tem hoje e representatividade legal junto a governos e todos os segmentos. Todo esse trabalho continua”, explica ÚLTIMA FEIRA E MAIS EVENTOS Apesar de positiva para o associado, a união significará o fim da Aviesp Expo, principal feira do interior paulista. Como já acontece com a Abav-SP, as decisões estratégicas sobre a realização de feiras ficarão na mão da Abav Nacional. “A Abav Nacional passará a fazer o gerenciamento destes eventos e de toda essa parte mercadológica. Confiamos na expertise deles. Não vamos procurar fazer nenhum tipo de concorrência, até porque Abav-SP e Aviesp serão

uma entidade nacional ligadas a Abav Nacional pelo sistema federativo”, ressalta Marcos Lucas Com isso, a Aviesp Expo 2021 marca a última edição da feira. Durante a coletiva, Lucas confirmou a sua realização e afirmou que serão feitas ações especiais comemorativas. O evento está previsto para os dias 1° e 2 de setembro, em Águas de Lindóia (SP), mas, de acordo com o presidente da Aviesp, a entidade já tem outras datas reservadas para garantir a realização ainda este ano, caso seja necessário em uma eventual cenário piora da situação epidemiológica da pandemia de Covid-19. A partir de 2022, já na Abav-SP, a entidade focará em outros projetos como workshops, ações com parceiros e a convenção anual, que será ampliada. “Não temos interesse e não vamos seguir a linha de fazer feira no estado de São Paulo, a não ser que haja um projeto que venha da Abav Nacional para que seja feita uma feira no estado de São Paulo. Neste momento não há interesse. Mas existem muitas ações que podemos fazer e pretendemos colocar em prática”, ressalta Fernando Santos. “Com a chegada da Aviesp vamos tentar fazer um mix de produtos para lançar ao mercado. Um produto muito bom é a convenção da Aviesp. Queremos fazer um evento maior, mais amplo e, quem sabe, até fora do estado de São Paulo. A unificação traz isso, a união de esforços para que tenhamos mais ações e produtos para o agente de viagem se preparar, que não seja só feira, que a Abav Nacional já faz”, finaliza.

Página nas redes sociais já mostra entidades unificadas


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EXTERIOR

Suíça reabre fronteiras para turistas brasileiros com vacinação completa Primeiro europeu a abrir as portas para viajantes do Brasil dispensa quarentena e apresentação de PCR para que estiver 100% imunizado com vacinas aplicadas no País Igor Regis

Fabien Clerc, diretor do Turismo da Suíça no Brasil

Brand USA inicia primeira campanha de retomada das viagens em agosto

A Suíça se tornou o primeiro país da Europa a abrir fronteiras para turistas brasileiros. Desde o último dia 26 de junho, viajantes do Brasil que estejam 100% vacinados com as duas doses podem entrar no país sem a exigência de quarentena ou de apresentação de testes PCR. “Somos o primeiro país da Europa a abrir para brasileiros sem quarentena”, afirma Fabien Clerc, diretor do Turismo da Suíça no Brasil” Entre os imunizantes aceitos pelo governo suíço estão Pfizer, Moderna, Janssen, AstraZeneca, Sinopharm e Sinovac. Já foi confirmado que os comprovantes que constam o nome Coronavac valem para a entrada no país. Os documentos entregues pelo SUS na vacinação valem como comprovante para as autoridades Suíças e os passageiros poderão embarcar imediatamente após a aplicação da segunda dose. O comprovante do conecte SUS

também não terá problemas, por ser um comprovante válido pelo governo brasileiro. Crianças e adolescentes até 18 anos são isentos de comprovações e testes e podem viajar com os acompanhantes vacinados sem a necessidade de estarem vacinados Os passageiros que quiserem acessar outros países do Espaço de Schengen, precisam ficar no mínimo dez dias na Suíça, tempo da quarentena obrigatória. Também é necessário verificar se existem regras complementares nestes países. No anúncio da abertura das fronteiras a equipe da Turismo da Suíça no Brasil chegou a afirmar que a liberação se estenderia também a brasileiros que já tiveram a doença e se curaram nos últimos seis meses, mediante a apresentação de um PCR positivo datado deste período. Em um comunicado, no entanto, houve uma atualização, retirando os turistas curados da lista e permitindo apenas turistas vacinados.

Zurique é um dos principais destinos da Suíça

Nova York lança primeira fase da maior campanha turística de sua história

Pedro Menezes O Brand USA, órgão que promove o turismo internacional dos Estados Unidos, planeja lançar sua primeira campanha de marketing, desde o início da pandemia, no próximo dia 1º de agosto, com a mensagem de que o país está pronto para receber turistas. O CEO Chris Thompson disse que está mais otimista do que em qualquer outro momento desde o início das restrições e inteiramente “encorajado por algumas conversas” que vem tendo. Quando começar a campanha, o Brand USA buscará mostrar aos viajantes que os próprios norte-americanos estão viajando. “Conforme os visitantes internacionais nos veem viajando, constatarão que é de fato seguro viajar pelos EUA”, frisou Chris, que ainda disse ser fundamental que as fronteiras terrestres sejam abertas para o México e o Canadá, porque 50% dos 80 milhões de visitantes internacionais anuais são desses dois países. Já Departamento de Comércio dos Estados Unidos anunciará em breve um investimento de US$ 750 milhões no setor de viagens e turismo, de acordo com a secretária do departamento, Gina Raimondo. Ela também informou que o governo está trabalhando para que o Congresso aprove o “American Jobs Plan”, que considera “muito relevante” para o turismo, pois envolve infraestrutura, empregos, treinamento, parques e água potável. Raimondo disse ainda que espera um verão razoavelmente animado para viagens de lazer, mas acrescentou que “há um longo caminho a percorrer” até que tudo volte ao normal. De acordo com a secretaria, a ideia é utilizar o investimento milionário de maneira flexível “porque o turismo é local e tem necessidades

Christopher Thompson, CEO do Brand USA

locais”, com alguns estados talvez gastando em centros de convenções, outros em recreação e ainda outros em marketing. Nova York não conta com mais nenhuma restrição por conta da Covd-19

TURISMO DE NEGÓCIOS Antes da pandemia, 60% do faturamento da indústria de viagens não era voltada para o lazer, e sim para o turismo de negócios, reuniões e eventos. O CEO do Brand USA disse que grupos menores já estão voltando, e muitos eventos presenciais importantes já estão acontecendo, incluindo Brand USA Travel Week, programado para Londres em outubro; e IPW da U.S. Travel Association, marcada para Las Vegas em setembro. Ainda segundo Thompson, o Brand USA viu sua fonte de financiamento entrar em colapso nesta pandemia, proveniente das taxas ESTA (sistema eletrônico de autorização de viagem) pagas por requerentes de vistos de países com isenção de visto, que despencaram por conta da paralisação das viagens internacionais.

O NYC & Company, organização oficial de marketing de Nova York, lançou nesta quinta-feira (24) a primeira fase da campanha “It’s Time for New York City” de US$ 30 milhões, considerada a maior de todos os tempos para a retomada do turismo global. Como adiantado pelo M&E, a campanha terá três fases e recordará os visitantes da energia, do entusiasmo e do lifestyle da cidade, com experiências e a resiliência que fazem de Nova York ser um dos destinos mais procurados do mundo. O “It’s Time for New York City” terá como foco inicial cerca de 23 mercados dentro dos EUA, seguido pelo México, Canadá e América Latina. O início da campanha ocorre no momento de otimismo, em que a cidade espera receber

36,1 milhões de visitantes este ano – retomando mais da metade de seu recorde de 66,6 milhões de visitantes em 2019 e pouco mais de uma semana após acabar com todas as restrições relacionadas a pandemia. “O verão de Nova York já começou, e agora é hora de mostrar ao mundo todo como esta cidade está construindo sua recuperação”, disse o prefeito Bill de Blasio. “O turismo impacta centenas de milhares de empregos nos cinco distritos, e seu retorno alimentará ainda mais a nossa retomada. O maior destino de viagens do mundo está pronto para receber de volta visitantes de toda a região, país e mundo, e mal podemos esperar para recebê-los”, completou.


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MERCADOEEVENTOS.COM.BR

Mais lidas

SPTURIS - O empresário Marcos Arbaitman, presidente do Grupo Arbaitman, foi reeleito para a presidência do Conselho da São Paulo Turismo (SPTuris). Sua primeira gestão foi marcada pela concessão do complexo Anhembi à iniciativa privada. O equipamento será gerido pela GL Events por 30 anos, com previsão de R$ 1 bilhão em investimentos,, além de economia em torno de R$ 600 milhões aos cofres da cidade. JUREMA ÁGUAS QUENTES – O resort anunciou a contratação de Willian Lopes como o novo gerente de Contas. Com 10 anos de experiência, o executivo tem como principal objetivo expandir a abrangência de atuação comercial do grupo de forma eficaz, além de construir pontes de diálogos entre o Complexo e o trade. Willian ainda buscará negociações com foco em especial para as viagens rodoviárias e à volta dos eventos de incentivo.  ABREU – José Carlos R iba s é novo gerente da filial Curitiba. O executivo será responsável por fortalecer o relacionamento da operadora com as agências de viagens da região. Com mais de 30 anos no mercado de turismo, a maioria deles dedicados ao segmento de operadoras, o novo gerente já passou por Soletur, CVC, New Line, Visual e Grupo BRT, sempre atuando no atendimento às agências de viagens como departamento de vendas, supervisão e gerência. VIAGENSPROMO – A operadora Viagen sP rom o, com s e d e em São Pau lo, anunciou a contratação de quatro novos profissionais para reforçar a equipe, que conta atualmente com 35 colaboradores,

incluindo os dois sócios, Renato Alves e Renato Kido. Os novos contratados, Vera Kiste, Celso Borges, Cristiane Machado e Pedro Henrique Silva, chegam à equipe para ajudar a operadora a alçar novos voos no segundo semestre de 2021 em diferentes áreas e setores. COPACABANA PALACE - O restaurante MEE, pan-asiático dono de uma estrela Michelin, do Copacabana Palace, anunciou a chegada do chef Cassio Hara para comandar a casa. O chef de terceira geração de uma família japonesa no Brasil, iniciou sua carreira na culinária japonesa há 20 anos e já passou por grandes restaurantes asiáticos do Brasil. LEADING HOTELS - A The Leading Hotels of the World (LHW) anunciou três promoções em sua equipe de gestão: Chris Wa lker foi nomeado para a f unção recém-criada de vice-presidente sênior e diretor executivo Comercial (CCO); Phil Koserowski foi promovido ao cargo de VP sênior e diretor executivo de Marketing (CMO); e Lauren Alba foi promovida à função recém- criada de VP blobal de Marketing e Comunicação. Todos ficarão baseados na matriz da Leading Hotels em Nova York. CABO FRIO CVB - Maria Inês Oliveros foi reeleita, p or unanimidade, para a presidência do Cab o Frio Convention & Visitors Bureau, em Assembleia Geral Extraordinária realizada nessa segunda (14). Com ap oio de 160 empresários da cidade, Maria Inês, e o vice, José Henrique Moraes da Silva, ocuparão os cargos até dezembro de 2024.

AGENDA

10 a 12/08 de 2021 20 e 22/10

5 a 8/11

WTM-LA Marcada inicialmente para acontecer entre os dias 3 FESTURIS e 5 de agosto,2020 a WTM Latin America 2021 não WTM-LA terá versão presencial. evento ocorrerá, agora, no formato 10 Umamais dasa sua principais feiras de Oturismo da Por cont a do s 100% ris coonline s cauentre s adooss dias p elo eAmérica 12 de agosto. Osfoi visitantes plataforma Fundação dedicada em que todos poderão Latina adiadavirtuais para o contarão segundocom uma coronavírus,a AIP – organizadora agendar reuniões e conduzir negócios ambienteoonline ainda reproduzirá semestre. Acontecerá entre os diaspor 20,videoconferências. 21 da BTL - O anunciou adiamento da edição um completo conferências aos participantes. A versão presencial volta 2022. e 22programa de outubro por de conta da pandemia deste ano, que aconteceria em em março, para do coronavíruslatinamerica.wtm.com (Covid-19), que bagunçou Informações: o fim de maio. As autoridades portuguesas o calendário de eventos. O encontro seconcluíram que deixaram de estar reunidas as gue marcado no Expo Center Norte, em condições para poder assegurar a realização São Paulo, para o evento B2B de três dias do evento nas datas originalmente previstas. que promove a A mérica Lat ina para o “Assim, com o objetivo de corresponder AVIESP mundo e EXPO t raz o mundo para a América aos dias anseios de promoção A 43ª edição da oportunidades Aviesp Expo será realizada nos 1º ee necessidades 2 de setembro, no hotel do Latina, criando pessoais setor turismo, a Fundação AIP marcará entendeu a Monte Real, em Água s de Lindóia, no interior dedoSão Paulo. Esta edição e de negócios. adiar apaulista. BTL 2020Após para os próximos dias 27 despedida da principal feira de turismo do interior a fusão da entidade Informações: latinamerica.wtm.com com a Abav-SP a decisão sobre feiras será de aresponsabilidade Abav Nacional. 31 de maio”, diz ada nota oficial. Para esta

1º a 2/09 de 2021

Informações: aviesp.com

06 a 08/10 de 2021 ABAV

23 a 25/09

edição, estavam confirmados cerca de 1500 expositores de 67 destinos internacionais. Informações: festivaldascataratas.com

2 a 4/11

A partir deste ano, a Abav Expo volta a ser itinerante. A edição 2021 da principal feira de Turismo do Brasil será em Fortaleza, no Centro de Eventos do Ceará, entre os dias 6 e 8 de outubro, seráEhíbrida, com o evento presencial e todas ações replicadas no Abav Collab. 48ª ABAVmas EXPO 53º ECB WTM LONDRES No entanto, a presidente da entidade, Magda Nassar, anunciou entidade entre passará A 48ª ABAV Expo Internacional de A WTM Londresque estáa marcada osa ter duas edições por ano Comercial e, em março, será realizada novamente na capital paulista. Turismo e 53º Encontro dias 2 e 4 de novembro. É considerada Informações: aviesp.com Braztoa acontecem entre os dias 23 uma das mais importantes do calendário e 25 de setembro, no Expo Center tur ístico inter nacional de feiras. Será Norte, em São Paulo. Neste ano a 41a e d i ção d a fei ra qu e, n o a n o coladinha com a WTM-LA, a Abav passado, recebeu mais de 51 mil pessoas é considerada a principal feira de durante os três dias, incluindo nove mil BTM turismo do Brasil e reúne os principais buyers, cinco mil expositores e três mil O Brazil Travel buyers Markete2021, acontece 22 e 23 de outubro decom 2021,o no Centro fornecedores, visitantes em nos dias profissionais de mídia, objetivo de Eventos do Ceará, em Fortaleza. As inscrições estão abertas durante este mês de busca de negócios. de ultrapassar os £ 3,4 bilhões (R$ 17,5 julho para profissionais de turismo que desejam participar do evento. Entre as novidaInformações: www.abavexpo.com.br bilhões) em negócios. des deste ano é que, além da categoria Profissionais do Turismo, também foi criada a Informações: www.wtm.com categoria de Compradores Convidados e a categoria de Compradores de Luxur y, com lugares bastante limitados. | braziltm.com.br

22 a 23/10 de 2021

Suíça abre fronteiras para brasileiros 100% vacinados

Os turistas brasileiros já imunizados com duas doses das vacinas Pfizer, Moderna, Janssen, AstraZeneca, Sinopharm e Sinovac poderão entrar no país sem a exigência de quarentena ou de apresentação de testes PCR.

União Europeia inclui mais 12 países à sua lista de viagens seguras; Brasil segue fora

Gramado Parks inaugura parque aquático indoor com águas termais

A União Europeia incluiu EUA e outros 11 países à sua lista de viagens seguras. O Brasil, no entanto, segue de fora.

O Grupo Gramado Parks inaugurou o Acquamotion, primeiro parque aquático cob erto e temático com águas termais da América do Sul.

www.mercadoeeventos.com.br www.mercadoeeventos.com.br Circulaçãonacional nacionalatravés atravésdedemala maladireta direta Circulação Presidente Roy Taylor Presidente Roy RosaTaylor Masgrau Vice-Presidente Presidente-Roy Taylor (rosamasgrau@mercadoeeventos.com.br) (55-11) 3123-2222 - (55-21) 3215-1827 Vice-Presidente Rosa Masgrau Rosa Masgrau Vice-Presidente Editor-chefe Anderson (rosamasgrau@mercadoeeventos.com.br) - (55-11)Masetto 3123-2222 - (55-21) 3233-6316 (rosamasgrau@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3138-6273 (55-21) 2254-3543 (anderson.masetto@mercadoeeventos.com.br) - (55-11)- 3123-2236 Editor-chefe Anderson Masetto Diretor de Redação Anderson Masetto Web-Editor Pedro Menezes (anderson.masetto@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) (55-11)3215-1844 3138-6274 (pedro.menezes@mercadoeeventos.com.br) - -(55-21) (anderson.masetto@mercadoeeventos.com.br) 3123-2236 Editor-Chefe Igor Regis Diretora de Vendas Mari Masgrau Diretora de Vendas Mari Masgrau (igor.regis@mercadoeeventos.com.br) 3138-6274 (mari.masgrau@mercadoeeventos.com.br)- -(55-11) (55-11) 3123-2249 (mari.masgrau@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) Pedro Menezes DiretorWeb-Editor de Novos Negócios Juliano Braga3123-2249 (pedro.menezes@mercadoeeventos.com.br) -(55-11) (55-21)Barbosa 2254-3543 (juliano.braga@mercadoeeventos.com.br) 3123-2244 Gerente Administrativo e Financeiro- Juliana Diretora de Vendas Mari Masgrau Diretora Administrativa e Financeira Roberta Saavedra (juliana.barbosa@mercadoeeventos.com.br) - (55-21) 3233-6246 (mari.masgrau@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3138-6278 (roberta.saavedra@mercadoeeventos.com.br) - (55-21) 3215-1836 Assistente de Marketing Roberta Saavedra Diretora Administrativa eAndreia Financeira Roberta Saavedra Operacional Boccalini (roberta.saavedra@mercadoeeventos.com.br) (55-21) 2487-1616 (andreia.boccalini@mercadoeeventos.com.br) (55-11)3233-6202 3123-2222 (roberta.saavedra@mercadoeeventos.com.br) -- (55-21) Operacional Andreia Boccalini Operacional Andreia Boccalini (andreia.boccalini@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3138-6273 Fotografia Eric Ribeiro | Designer Patrick Peixoto (andreia.boccalini@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2222 Reportagem SP (55-11) 3123-2239/2240 | Reportagem RJ (55-21) 3215-1844 Designer Patrick Peixoto Giulia Bottini (giulia.bottini@mercadoeeventos.com.br) ReportagemIgor SP (55-11) 3138-6273 | Reportagem RJ (55-21) 2254-3543 Regis (igor.regis@mercadoeeventos.com.br) Fotografia Eric Ribeiro | Designer Patrick Peixoto Janaina Brito (janaina.brito@mercadoeeventos.com.br) Atendimento ao leitor (55-11) 3138-6273 Tecnologia Gestão de Infraestrutura de(55-11) TI WorkNet Atendimento leitor 3123-2222 Reportagem São ao Paulo (55-11) 3123-2239/2240 (fernando.carilo@worknetecnologia.com.br) Gestão de Infraestrutura de TI WorkNet Tecnologia André Montanaro (andre.montanaro@mercadoeeventos.com.br) Gerência de Internet GRM Internet e Serviços (fernando.carilo@worknetecnologia.com.br) (55-21) 3993-8492 Gerência Internet GRM Internet e Serviços Igor Regis de (igor.regis@mercadoeeventos.com.br) (55-21) 3993-8492 Lisia Minelli (lisia.minelli@mercadoeeventos.com.br) Victoria Storti Departamento (victoria.storti@mercadoeeventos.com.br) Comercial

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