M&E 419

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1ª Quinzena | Agosto de 2021 Ano XVII | nº419 - mercadoeeventos.com.br

Travel Techs ganham protagonismo no mercado brasileiro de turismo Páginas 8 e 9

Junho consolida retomada das operadoras após 2ª onda Dados da Braztoa apontam para forte recuperação das vendas no segundo trimestre

FEIRAS E EVENTOS

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Virtual, WTM-LA acontece entre os dias 10 e 12 de agosto com expectativa de realizar mais de 3 mil reuniões entre agentes e fornecedores.

AVIAÇÃO Demanda doméstica chega a 61% dos níveis prépandemia. Em contrapartida, principais aéreas acumulam perdas de R$ 6 bilhões.

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FRONTEIRAS

Páginas 10 e 11

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França autoriza a entrada de turistas vacinados e Canadá anuncia reabertura para setembro. EUA, no entanto, mantêm cautela.

Confira o Vai e Vem do mercado e a agenda de eventos do setor. Página 18



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ENTREVISTA

“Setor de travel techs é grande e ainda pode ser muito mais explorado” Igor Regis Cada vez mais em evidência, as traveltechs ganharam espaço no mercado de turismo e despontam em um cenário de busca por digitalização no setor. Este movimento é resultado de inovações das últimas décadas e de lacunas deixadas por grandes players. Em meio a um cenário de otimismo pela retomada das viagens e serviços cada vez mais digitalizados, estas empresas tentam ganhar escala e brigar por investimentos no mercado. Para o diretor executivo da Associação Brasileira de Sturtups (Abstartups), José Muritiba o setor apresenta uma oportunidade enorme, apesar de ainda representar um percentual muito baixo dentro do ecossistema de startups brasileiras. MERCADO & EVENTOS - Um anuário recente da Loureiro Consultores mapeou 219 Traveltechs no Brasil, apesar do crescimento. Na comparação com números recentes, o número ainda representa um percentual pequeno dentro do universo de Startups brasileiras. Qual o cenário deste segmento no Brasil? José Muritiba – Atualmente temos mapeado no Startupbase, maior base de dados de startups do Brasil feito pela Abstartups, 225 startups cadastradas nos ramos de Turismo e Eventos. Isso é um número considerado baixo, pois representa cerca de 1,7% das startups, usando como base que o sistema encontra mais de 13 mil startups cadastradas. M&E - No setor de viagens e turismo, soluções tecnológicas de sustentabilidade, segurança sanitária e para viagens seguras ganharam espaço durante a pandemia. Esta percepção se traduziu de fato em um crescimento do setor de traveltechs? José Muritiba – Todos os ramos estão cada vez mais usando as soluções tecnológicas como meios para rentabilizar seu negócio ou entregar algo mais qualificado para os seus clientes, e o setor de turismo e viagens não foge dessa regra. Facilitadores de experiência dos viajantes, como por exemplo aluguel de materiais que ajudem na viagem ou até mesmo de um passeio, são exemplos claros de que o crescimento no setor de traveltechs é grande e ainda pode ser muito mais explorado. M&E – A maioria das traveltechs nacionais surgiram ou ganharam espaço nos últimos sete anos, de acordo com dados do Ministério do Turismo. O quanto a falta de investimento estrangeiro no Brasil e as lacunas deixadas por empresas tradicionais do turismo no campo da tecnologia contribuíram para este crescimento? José Muritiba – Toda startup

nasce através de uma necessidade de mercado, e o setor de traveltech não foge desta regra. A escassez de investimentos, adicionado às necessidades cada vez maiores dos clientes e de entregas para facilidade das viagens, fizeram com que o setor de startups voltadas para o turismo ganhasse cada vez mais importância dentro do setor e que fosse algo que os viajantes estão buscando hoje em dia. M&E – Empresas nativas digitais, como a Rappi, abriram, recentemente, braços para atuar no setor viagens. Você enxerga esse movimento como

tendência? José Muritiba – A falta de investimento no setor de viagens acabou trazendo lacunas no quesito de oferta/demanda, o que fez com que grandes players se voltassem para este ramo como uma oportunidade de mercado para acelerar seus negócios, já que grande parte deles já tinham parte da tecnologia em casa. Como toda empresa de tecnologia, quando se possui uma oportunidade escalável e que tenha relação com o seu negócio, ela deve ser feita, assim sendo, podemos sim nos preparar para movimentações futuras de outros players relevantes no mercado de turismo.

José Muritiba, diretor executivo da Abstartups

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EDITORIAIS

TURISMO EM DADOS

Momento de cautela Roy Taylor O maior inimigo da recuperação plena do Turismo neste exato momento é o excesso de otimismo. A empolgação pode colocar toda a resiliência demonstrada até agora em cheque e comprometer uma retomada segura. Digo isso porque os indicadores são os melhores possíveis, com praticamente 20% da população imunizada com duas doses da vacina e cidades como São Paulo com mais de 80% da população adulta já com uma dose no braço. Isso refletiu em uma queda brusca do número de casos e mortes, mas ainda é preciso cautela. Há uma empolgação muito grande. O movimento vem voltando aos poucos e, esperase, que ao fim da imunização de boa parte da população, ocorra uma resposta muito forte da demanda reprimida nesses 17 meses de pandemia. No entanto, a pandemia não chegou ao fim. Os produtos ainda são escassos nas prateleiras das agências. Logo, recomenda-se cautela. Muitos países ainda não querem ver turistas brasileiros. Exemplo dos Estados Unidos, carro-chefe das vendas de muita gente no pré-pandemia, que não tem nem previsão de reabrir as fronteiras. Não podemos esquecer que, embora o doméstico esteja aquecendo, o ticket médio é menor e uma parte significativa destas viagens desrespeita a cadeia e acontece de forma direta e independente. Ou seja, apenas uma parcela disso é captada pelo

mercado de agenciamento. Outro fator importantíssimo e que parece esquecido é o IRRF. Embora tenha sido anunciado um acordo entre governo e entidades para a volta dos 6%, algo deu errado e a tão alardeada Medida Provisória ainda não foi publicada. Tudo isso tem que ser olhado pelas empresas, que devem sim ser otimistas, mas ainda é recomendada muita cautela. Ao contrário do que muita gente pensa, nosso papel como imprensa séria e comprometida com a nossa indústria, não podemos deixar de dar notícias ruins. Elas fazem parte da realidade e devem chegar aos profissionais do turismo. Não queremos “jogar água no chope”, mas alertar que existem pontos sensíveis. Se as empresas não levarem isso em consideração, a reconstrução do Turismo ficará comprometida no curto prazo. O excesso de otimismo pode levar a decisões equivocadas. E, com tudo que o Turismo sofreu, não há muito espaço para erros daqui para frente. Um passo em falso pode comprometer empresas e milhares de empregos. Sempre falamos do tempo de resposta e do potencial do Turismo em alavancar a geração de emprego e renda no Brasil. O País precisa disso para reencontrar o caminho do crescimento econômico. Nosso dever é contribuir levando informações fidedignas aos nossos leitores, sejam elas boas ou ruins.

Roy Taylor é presidente do Mercado & Eventos

A economia precisa do Turismo Anderson Masetto Ouvi uma frase uma vez que me fez refletir. “O Turismo é sempre o primeiro a sofrer com qualquer crise, mas é também o primeiro a responder”. Não lembro exatamente quem foi que falou, mas peguei esta afirmação para mim, uma vez que é mesmo um fato. A qualquer pequeno estímulo, o setor de viagens aquece rapidamente. Por outro lado, qualquer oscilação mais forte de moeda estrangeira, crise sanitária ou de segurança, é o primeiro a sofrer. A economia toda sucumbiu diante do novo coronavírus, mas, convenhamos, com o Turismo foi diferente. O impacto foi muito profundo, haja vista que foram meses e meses com faturamento próximo a zero. É incontável o número de empresas que não conseguiu se segurar. E com elas foram emprego e renda de milhares de brasileiros. Já há sinais da retomada e mais consistentes do que os do último trimestre de 2020, sustentados na única solução possível para conter a pandemia: a vacinação. Por este fato, há uma confiança muito maior de que “agora vai”. O agora, porém, pode não ser imediatamente. E retomada não será rápida, mas já é possível perceber que será sustentável. Por toda esta capacidade do Turismo em gerar bons resultados, é preciso estimular. Seja com programas que ajudam as empresas e profissionais do setor a se manterem “vivos” até que as coisas voltem ao normal (e há

bons exemplos pelo Brasil, como Mato Grosso do Sul, Maranhão e outros) ou por meio de muita promoção, despertando o desejo do brasileiro de viajar. As empresas do trade vêm fazendo bem o seu papel neste momento. Se mantiveram ativas. Algumas com muito custo – afinal, impossível mesmo sair sem nenhum ferimento desta guerra que enfrentamos. Mas, por mais que esteja na moda pregar o liberalismo econômico e o estado mínimo, o poder público tem o seu papel e precisa exercê-lo. Induzir e estimular o consumo de viagens por meio de promoção do destino e elaboração de políticas públicas que permitam o desenvolvimento de destinos são coisas que não cabem exclusivamente a iniciativa privada. Investir em promoção e em políticas públicas no Turismo gera retorno e isso é facilmente comprovado. Embora os dados sejam imprecisos, oficialmente no Brasil entre 6 e 7 milhões de empregos existem por conta do Turismo. Ampliar isso e tornar essa indústria uma indutora do crescimento do País é algo que pode e deve ser feito, mas ninguém o fará de forma solitária. Urge a necessidade de uma parceria entre empresários e poder público com o único objetivo de fazer o Turismo crescer.

Anderson Masetto é jornalista, pós-graduado em Comunicação Jornalística e editor-chefe do Mercado & Eventos

Movimento de turistas internacionais acumula queda de 65% até maio Pedro Menezes As chegadas de turistas internacionais, de janeiro a maio de 2021, foram 85% menores que em 2019 (e 65% menores que em 2020), de acordo com dados da Organização Mundial do Turismo. Apesar de uma leve recuperação em maio, ainda segundo a OMT, o surgimento de novas variantes da Covid-19 e a constante imposição de restrições fizeram com que o turismo doméstico se recuperasse mais rápido do que o internacional. Os últimos dados da OMT mostram que, durante os primeiros cinco meses do ano, os destinos registraram 147 milhões de chegadas internacionais a menos do que no mesmo período de 2020, ou 460 milhões a menos do que em 2019, um ano antes da pandemia. No entanto, os dados apontam para um aumento relativamente pequeno em maio, com queda de 82% nas chegadas (em relação a maio de 2019), após queda de 86% em abril. Em junho, o número de destinos com fronteiras totalmente fechadas caiu para 63, de 69 em fevereiro. Destes, 33 estão na Ásia e no Pacífico, com apenas sete na Europa. “Para restaurar a confiança e reiniciar o turismo, será essencial acelerar a taxa de vacinação em todo o mundo e trabalhar na coordenação e comunicação eficazes sobre as restrições de viagens, ao mesmo tempo promovendo ferramentas digitais para facilitar a mobilidade”, disse o secretário-geral da OMT Zurab Pololikashvili. A Ásia e o Pacífico continuam sofrendo a maior queda, com uma queda de 95% nas chegadas internacionais nos primeiros cinco

meses de 2021, em comparação com o mesmo período de 2019. A Europa (-85%) registrou a segunda maior queda em chegadas, seguido pelo Oriente Médio (-83%) e África (-81%). A região das Américas (-72%) teve um um declínio menor. Por outro lado, o Caribe (-60%) registrou os melhores resultados relativos de todas as sub-regiões do mundo durante o mês de maio. As viagens crescentes dos Estados Unidos têm beneficiado também destinos no Caribe e na América Central. como o México. Europa Ocidental, Europa Meridional e Mediterrânea, América do Sul e América Central, por sua vez, também tiveram um desempenho melhor em maio do que em abril. “O t u rism o i nt er na ciona l es t á s e r e cu p era n d o l ent a m ent e, em b o ra a recuperação continue muito frágil e desigual. A crescente preocupação com a variante Delta do vírus levou vários países a reintroduzir medidas restritivas. Além disso, a volatilidade e a falta de informações claras sobre os requisitos de entrada podem continuar a pesar na retomada das viagens internacionais durante a temporada de verão no hemisfério norte”, revelou a OMT. No entanto, os programas de vacinação em todo o mundo, juntamente com a flexibilização das restrições para os viajantes vacinados e o uso de ferramentas digitais, como o certificado digital Covid da União Europeia, estão contribuindo para a normalização gra d ua l d a s v ia gen s. A lém d i s s o, a s viagens domésticas estão impulsionando a recuperação, especialmente aqueles com grandes mercados domésticos.


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FEIRAS E EVENTOS

BTM cresce e terá dois pavilhões em Fortaleza Inscrições para a primeira edição do evento na capital cearense já estão abertas e expectativa é de receber pelo menos mil agentes Anderson Masetto

Claudio Junior, CEO da BTM

As inscrições já estão abertas para a Brazil Travel Market 2021. O antigo Festival de Turismo de João Pessoa se mudou para Fortaleza e realiza neste ano a sua primeira edição sob o novo nome e a nova sede e as expectativas são as melhores possíveis. De acordo com Cláudio Júnior, CEO da BTM, o evento ultrapassou a meta e já ocupa um segundo pavilhão do Centro de Convenções do Ceará. A feira acontece nos dias 22 e 23 de outubro. “Temos alcançado números maiores

do que esperávamos. Em meados de 2020 esperávamos ter um pavilhão apenas, mas ele já foi vendido e estamos no segundo. Era algo que, no meio da pandemia, não era esperado”, revelou o executivo. “Estamos muito animados, pois sentimos esse otimismo no mercado de um tempo pra cá”, complementou. Para exemplificar, Cláudio falou de alguns dos expositores já confirmados. O Estado do Ceará, por exemplo, já esteve na edição passada, mas agora é o estado anfitrião da feira. Além deles, Alagoas, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, São Paulo, Rio de Janeiro, Pará, entre outros, já confirmaram presença. No setor privado, e s t ã o c o nf ir ma d o s, p o r exemplo, AirCanadá, Vila Galé, Bourbon, Expedia, Lusanova, GTA, MSC, G7 Operadora, Noronha Brasil, Satélite Norte, Sagres Hotéis, Oceanic Aquarium e Coris como seguro viagem oficial. O desafio agora entregar um público de qualidade a e s te s ex p ositor e s. D e acordo com Claudio Junior, a expect ativa é ter pelo menos 1 mil agentes de viagens de diversas partes do Brasil. “Desde março do ano passado estamos fazendo estamos fazendo roadshows e tivemos sempre o limite de participantes – de acordo com as normas de cada lugar que passamos”, explicou. Outra ação é junto aos ex p o sito r e s, qu e at ua m como promotores da feira e, já a par tir de agosto, iniciarão visita às agências. Claudio falou das caravanas organizadas pelas operadoras, como a Masterop, que na última edição levou 250 agentes de viagens. Além disso, a BTM está firmando parcerias com grupos como Clube Turismo e Integração Trade para facilitar a ida dos agentes de viagens à feira. MAIS ESPAÇO A mudança da BTM não foi apenas no nome e no endereço. O layout da feira também será totalmente diferente. O esquema “caracol” com corredor e sentido único que marcou o evento, foi abandonado. Em um espaço maior, a planta será aberta e permitirá estandes maiores. “Teremos mais corredores e estandes maiores também”, disse. Outra novidade é a área Luxury, que só poderá ser acessada por agências que vendem luxo e convidadas do evento. Mais uma inovação é a Rodada de Negócios, que será realizada no sábado de manhã para agentes convidados e selecionados, que irão conversar com alguns dos expositores de uma forma mais individual do que durante a feira.


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FEIRAS E EVENTOS

Virtual, WTM-LA espera realizar 3 mil reuniões Marcado para acontecer entre os dias 10 e 12 de agosto, evento focará nos encontros marcados entre expositores e agentes Anderson Masetto Reuniões qualificadas e geração de negócios. Com base nessas premissas, a WTM-LA será realizada entre os dias 10 e 12 de agosto de forma 100% virtual pela primeira vez. De acordo com o diretor do evento Simon Mayle, são esperadas mais de 3 mil reuniões durante os três dias de evento. As inscrições são gratuitas e já estão abertas no site da feira. Em entrevista ao M&E, Mayle ressaltou que há uma série de expositores de peso e uma grande procura dos agentes de viagens. Para ele, mesmo que os eventos virtuais não tenham caído nas graças do turismo em 2020, o modelo escolhido pela WTM-LA surpreendeu e agradou o trade. “Quando tomamos a decisão de mudar completamente para o virtual, faltava apenas dois meses para o evento. Tivemos a percepção de que muitas pessoas estavam cansadas de eventos virtuais. Mas, quando expliquei como será a feira e que ela terá o mesmo princípio da WTM sempre se propôs, todo mundo se abriu”, contou. “Criamos um modelo baseado em reuniões pré-agendadas em um sistema intuitivo e os resultados até agora superaram minhas expectativas”, complementou. A qualidade, segundo o executivo, é a principal proposta do evento. Para isso, há todo um aparato para ajudar os agentes de viagens nesta missão de agendar. O programa Agente na Estrada, por exemplo, terá 700 profissionais convidados com o objetivo de realizar reuniões de 30 minutos com os expositores. E como garantir o funcionamento desta engrenagem nos dias

da feira? Simon Mayle explica: “Teremos nosso time de concierges que vai ajudar o agente a confirmar a reunião e ter certeza de que todo mundo estará presente. Caso alguém não apareça na hora, eles fazem o contato via telefone”, disse. EXPOSITORES A WTM-LA terá a presença de todos os estados brasileiros, inclusive com ações especiais do Mato Grosso do Sul. Da América do Sul, estarão presentes Chile, Argentina, Uruguai, Paraguai e Colômbia, entre outros. Mayle destacou ainda destinos como Polônia e Maldivas, que participam da WTM-LA pela primeira vez. INTERNACIONAL A volta do Turismo internacional é um dos motivos pelos quais Simon Mayle acredita no sucesso do evento. Segundo ele, a notícia da abertura para brasileiro em países no Suíça, França e Canadá, além da perspectiva de outros nas próximas semanas animou o mercado. “Teremos também muitos convidados interessados no Brasil e na América Latina como destino”, adiantou. NACIONAL Mayle já revelou que todos os estados estarão presentes no evento. Pelo fato do turismo doméstico ter sido a principal opção nos últimos meses por conta das restrições impostas pela pandemia, ele acredita que os agentes buscarão mais informações dos destinos nacionais. “Todo mundo descobriu o seu próprio país e, por haver mais conhecimento,

Simon Mayle, diretor da WTM-LA

os agentes buscarão informações mais qualificadas sobre os estados”, acredita. 2022 Embora as exp ectativas estejam sendo superadas na versão online do evento, a WTM-LA volta às origens em 2022. No ano que vem a feira está confirmada na versão presencial entre os dias 5 e 7 de abril, em São Paulo. “Estamos muito confiantes e felizes, pois já temos muitos parceiros confirmados e iniciando os planos para 2022”, finalizou.

CONTEÚDO Para conectar e engajar os participantes, a organização da feira preparou um calendário robusto de conteúdo qualificado com speakers nacionais e internacionais. A edição 2021 da WTM Latin America acontecerá, pela primeira vez, em formato 100% virtual, de 10 a 12 de agosto. Para conectar e engajar os participantes, a organização da feira preparou um calendário robusto de conteúdo qualificado com speakers nacionais e internacionais.

Datas e Horários: 10 DE AGOSTO 08H00 – 08H30 – Destinos que lideram a recuperação: Egito Com Madame Ghada Shalaby, ViceMinistro do Ministério de Turismo e Antiguidades da República Árabe do Egito 08H30 – 09H00 – Desenvolvimento de produtos que levam à resiliência Com Dan Richards, CEO da Global Rescue 9H00 – 9H45 – A importância do Turismo LGBT+ para o seu destino Com Beth Bauchwitz, Comercial da Preserve Pipa; Bruno Wendling, CEO da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul; e Clovis Casemiro, Coordenador da IGLTABrasil. 10H30 – 11H15 – Women in Travel: quais são os desafios pós Covid? Com Mar iana Aldr igui, professora e pesquisadora da USP; Alessandra Alonso, fundadora da Women in Travel; Adriana Cavalcanti, da Must; e Carrie Wilder, do Expedia. 11H15 – 12H00 – Reconstruindo a confiança através da comunicação Com Elisa Spampinato, CEO/Fundadora da Travel StoryTeller; Rachel O’Reilly, diretora de Comunicações da KUONI; e Leah Chandler, CMO da Discover Porto Rico. 12H 0 0 – 12H30 – O m u n d o p ó s pandêmico: como o tur ismo pode

inovar? Com Marília Borges, consultora da Euromonitor International (São Paulo). 14H00 – 14H30 – Turismo Comunitário: segmento está pronto para negócios na América Latina? Com Karen Bellato Pérez, co-fundadora e COO da Komú (México); Laura Romero, co-fundadora e líder de impacto na Awa ke Tr avel ; e Felip e Z a l a m ea , fundador da Sumak Travel (Costa Rica/ Reino Unido). 15H00 – 15H30 – Tecnologia e turismo juntos a bordo Co m G us t avo Ve d ov a t o , Co u n t r y Manager da KAYAK no Brasil. 11 DE AGOSTO 08H00 – 08H30 – Destinos que lideram a recuperação: Jamaica Com H.E. Edmund Bartlett, ministro do Turismo da Jamaica 08H30 – 09H00 – Os dados deveriam ser os seus melhores amigos Com Carlos Cendra, CMO da Mabrian Technologies. 10H30 – 11H15 – Aliados na diversidade Com Mariana Aldrigui, professora e pesquisadora da USP; Eduardo Murad, diretor Geral do Grupo R1; Natalie Soares, fundadora do Sunday Cooks; e Hubber Clemente, idealizador da Negros e Pretos Afro Turismo e Hotelaria.

11H15 – 12H00 – Advocacia: Mulheres que assumem suas causas, compartilham suas ideias Com Bettina Garibaldi, VP sênior e diretora Administrativa de Viagens, Hospitalidade e Desenvolvimento Econômico da Ketchum; Gloria Guevara, conselheira Especial do Ministério de Turismo da Arábia Saudita; e Liz Ortiguera, CEO da Pacific Asia Travel Association. 14H00 – 14H40 – A regeneração do turismo na América Latina Com Marianela Camacho, gerente de Comunicações da GEN; Jorge Moller R i vas , dire tor da O N G Reg en era; Glenn Jampol, presidente da Rede Global de Ecoturismo; Ariane Janér, diretora e secretária do Conselho de Administração da Rede Global de Ecoturismo; e Luiz Paulo Ferraz – diretor executivo da Associação Mico Leão Dourado. 15H00 – 15H30 – Domine o poder do posicionamento digital no turismo Com Thiago Akira, consultor de Marketing Turístico. 12 DE AGOSTO 08H00 – 08H30 –D estinos que lideram a recuperação: Grécia Com H.E. H aris T heoharis, ministro do Turismo da Grécia; 08H30 – 09H00 – Tecnologia Com Stephanie Boyle, chefe global

de comunicações da S k yscanner; e Lloyd Waller – diretor do Centro Global de Resiliência do Turismo e Gestão de Crises da Jamaica. 10H00 – 10H30 – Empregabilidade e habilidades para o futuro do trabalho Com Dario Paixão, diretor da Escola de Adminis t ração Pública – I M A P Curitiba. 10 H30 – 11H15 – C o n s t r u i n d o estratégias para mais mulheres no turismo Com Mar iana Aldr ig ui , professora e pesquisadora da USP; Juliane Castiglione, cofundadora da MUST (Mulheres do Turismo); Ligia Secco, da R emote L atin A merica; e Lucimar Reis e Renata Garcia, da G oya Travel 11H15 – 12H00 – Implementando: Transformando ideias em realidade Com Mariana Aldrigui, professora e pesquisadora da USP; Jill Sinclair, CEO da Global Health Associates; e Helena Bononi, VP comercial da WTTC. 14H00 – 14H30 – A froturismo: Um mercado em expansão Com Solange Barbosa, CEO e fundadora da Rota da Liberdade; e Carlos Humberto da Silva Filho, CEO e fundador da D iáspora Black. 15H00 – 15H30 – Destinos que lideram a recuperação: Portugal Com Rita Marques – secretár ia de Estado do Turismo de Portugal.


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ESPECIAL

Travel Techs entram em evidência preenchendo lacunas do mercado Crescendo e se diversificando em meio a busca por capital, segmento já conta com 225 empresas e deve movimentar cerca de US$ 35 bilhões em 2022

ATUAÇÃO DO GOVERNO NO INCENTIVO A TRAVEL TECHS Esse movimento citado por Marta é a Estratégia Nacional de Inovação do Turismo, programa do Ministério do Turismo lançando por meio de um convênio com a Wakalua, um hub global de inovação resultado de uma parceria entre a Globalia e a Organização Mundial do Turismo (OMT). A ação incluiu um mapeamento do mercado de travel techs e a realização d e um D e s af io d e I nova ç ã o d o Turismo. A competição foi vencida pela Worldpackers, plataforma colaborativa que permite usuários a trocar suas habilidades por acomodação e refeição em estabelecimentos parceiros. Além destas duas primeiras etapas, o convênio prevê o desenvolvimento de uma estratégia 2021-2024, para tornar o Brasil referência em inovação turística, e a construção de uma sede física para um hub de inovação turística, ainda sem local definido. “Faltava uma política pública que fomentasse a inovação no setor de tur ismo. Não sei se a estratégia nacional vai ser suficiente, mas temos uma coisa boa que os nossos números são sempre grandiosos. Apesar de ter apenas 6 milhões de turistas estrangeiros, temos um mercado interno muito forte”, ressalta Marta.

Igor Regis Você já comparou preços ou fez alguma reserva de passagens, hotéis ou c a s a s de temp orada p or um meio digital? Já gerenciou viagens corporativas pela internet ou usou algum aplicativo de mobilidade? Se respondeu sim para alguma destas perguntas, você certamente já utilizou os serviços de uma travel tech. As travel techs são empresas de tecnologia (ou startups) que atuam no setor de turismo e viagens. No Brasil, esse segmento começou a se popularizar no início dos anos 2000, com chegada das OTAs (Online Travel Angency), mas nos últimos anos se expandiu de forma significativa em meio a lacunas do mercado de turismo, que se abriram tanto pelo surgimento de novas tecnologias quanto pelo baixo investimento do mercado em digitalização. Atualmente, já são 225 empresas atuando no segmento, de acordo com a Associação Brasileira de Startups (Abstartups). O número representa um aumento significativo em relação às 101 monitoradas pelo Ministério do Turismo em março de 2020. A maioria destas travel techs surgiram há sete anos ou menos. A expectativa é de que este mercado movimente cerca de R$ 35 bilhões já em 2022, de acordo com relatório produzido pela Loureiro Consultores. “Todos os ramos estão cada vez mais usando as soluções tecnológicas como meios para rentabilizar seu negócio ou entregar algo mais qualificado para os seus clientes, e o setor de turismo e viagens não foge dessa regra. Facilitadores de experiência dos viajantes, como por exemplo aluguel de materiais que ajudem na viagem ou até mesmo de um passeio, são exemplos claro de que o crescimento no setor de travel techs é grande e ainda pode ser muito mais explorado”, afirma José Muritiba, diretor executivo da Abstartups. Esse avanço mudou a realidade do mercado nacional e suas perspectivas para o futuro. O cenário criado vem contribuindo para posicionar o Brasil como um dos principais mercados das Américas em tecnologias de viagem e também para mudar estruturas no setor de turismo. G i g a n t e s c o m o a C VC C o r p amplia ram o invest imento em t e c n ol og ia n o ú lt i m o a n o p a r a acompanhar essa transformação. Já outras empresas tradicionais passaram a perder espaço ou ter que recorrer a soluções desenvolvidas pelas travel techs. “ Te m u m a d e f a s a g e m d e con h e cim ento e d e at ua l iz a ç ã o n o B r a si l. M u i t a s e m p r e s a s s e acostumaram a não precisar fazer esforço porque tinha uma demanda pronta e espontânea. Seja em destinos de praia ou cidades polo de negócios. Agora o cliente está mais exigente e experiente e ele compara e quer tudo na palma da mão. Então o mercado não é mais tão simples como era anos

Marcelo Linhares, CEO da Onfly

Marta Poggi: "O mercado não é mais tão simples como era anos atrás"

atrás”, explica Marta Poggi, consultora especializada em Tendências, Inovação e Transformação Digital no Turismo. A última década não é marcada apenas pelo crescimento da tecnologia de viagem, mas também pela sua diversificação. Além de empresas de reservas online, o mercado produziu soluções para viagens corporativas, distribuição, eventos, mobilidade, experiências e inteligência de negócios. Neste contexto, surgiram startups que resolveram problemas antigos do setor, e outras que atenderam a necessidades que nem mesmo os consumidores ou empresas sabiam que tinham. Este avanço das travel techs se

experiências antes e durante a viagem. Por isso a gente vê um foco maior do governo no desenvolvimento desse mercado para tentar acompanhar os outros países. Enquanto no mundo se discute gestão de destino inteligente, nós aqui estamos fazendo plano de desenvolvimento turístico, que quando ficar pronto já estará defasado”, completa Marta Poggi.

intensif icou a inda ma is com a s mudanças provocadas pela pandemia de Covid-19, que trouxeram outras preocupações a viajantes e empresas, relacionadas a questões sanitárias e a uma melhor experiência. O uso de tecnologia em passaportes digitais, em selos de hotelaria, e no filtro de público e em eventos e restaurantes são exemplos desta escalada das soluções digitais no turismo. “A p a n d e m i a a c e l e r o u e s s a t r a ns for ma ç ã o d ig it a l e mud ou necessidades do viajante. A gente precisa de tecnologia para ter mais segurança sanitária, para agilizar emba rques e pa ra ter m el hores

MERCADO CRESCE NAS LACUNAS Na avaliação de analistas, o segmento de travel techs nacionais cresceu em ritmo acelerado por dois fatores. O primeiro são as especificidades do mercado de turismo brasileiro, como questões de legislação civil e tributária e a insegurança jurídica, que tornam necessário o investimento em um departamento jurídico. Esta especificidade também se mostra na ausência de grande par te do mercado hoteleiro e aéreo nacional nos mecanismos de reservas utilizados por travel techs internacionais. “O Brasil tem muita peculiaridade e por isso empresas que são gigantes lá fora não são tão relevantes no Brasil.


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ESPECIAL

Minha leitura é que essas empresas de fora não vêm para o Brasil por estas especificidades. Temos Gol e Azul fora dos GDSs, o que já representa 70% do mercado. O número de hotéis nessas platafor mas também é pequeno. Para a empresa estrangeira a opção acaba sendo fazer aquisição de uma empresa brasileira ou escolher outros mercados melhores em que possam entrar mais rápido”, explica Marcelo Linhares, CEO da Onfly, travel tech de gestão de viagens corporativas e que elaborou o Mapa das Travel Techs, no qual se baseou o estudo da Loureiro

Consultores. Já o segundo fator, visto como principal por Linhares, é a falta de investimento em tecnologia por parte das empresas tradicionais de turismo do Brasil. Ele destaca que gigantes que lucraram com o bom momento do setor, não se preocuparam em evoluir seu modelo de negócios e acabaram tendo problemas com o surgimento de travel techs que realizam o mesmo serviço, de uma maneira mais ágil e eficiente pelo auxílio do digital. “A lacuna maior quem dei xou não foram empresas de fora, mas as empresas de turismo do Brasil, que não digitalizaram seus negócios. Elas cresceram e não reinvestiram em tecnologia e agora, que isso se tornou essencial, passaram a correr atrás. O turismo no Brasil representa algo em torno de 8% do PIB e cada vez mais a tecnologia vai absorver uma parte deste percentual, seja direta ou indiretamente”, completa. E st a “lacuna” de inovaç ão no turismo vem sendo observada inclusive por empresas de tecnologia de outros mercados, como Rappi e Banco Inter, que criaram áreas para atuar no setor de turismo. CENÁRIO DE POUCOS INVESTIMENTOS Se o cenár io para t ravel techs é otimista, em meio a apoio governamental, abertura de mercado, tendência p elo uso do digit al e ex p e c t at i va p ela r et o m a d a d a s viagens, o mesmo não se pode dizer da captação de recursos. A maioria das empresas se encontra na fase inicial, com investimentos dos criadores ou do chamado “investidor anjo”, ou nas fases chamdas pre-seed (investimentos entre R$ 100 mil e 400 mil) ou seed (entre R$ 400 mil e R$ 2 milhões). Os valores, ainda baixos para a maioria das empresas, refletem um cenár io de cr ise econômica que encolheu o mercado de viagens nos últimos anos, e o baixo número de

turistas internacionais, estacionado na casa dos 6 milhões (antes da pandemia). Outro fator que atrapalha nessa busca por capital é a concorrência com fintechs, agrotechs e edtechs, que vem ganhando a preferência de investidores no Brasil. O baixo investimento se reflete no número de travel techs que, apesar de crescente, ainda representa 1,7% das mais de 13 mil startups brasileiras, de acordo com a ABSturtups. “Qua ndo vo cê ol ha lá fora, o dinheiro est á jor rando. Aqui no Brasil, tirando algumas exceções como Hurb e Buser, que já receberam um caminhão de dinheiro, o resto ainda está muito incipiente. Ainda são pequenos os investimentos. O dinheiro de capital de risco ainda vai para fintechs, soluções e-commerce e agrotechs, que capitalizam muito”, explica Marcelo Linhares, da Onfly, empresa que esse ano recebeu um aporte de R$ 2 milhões da gestora de recursos Cedro Capital. Dentro deste mercado de baixas cifras, algumas exceções se destacam, como citado por Linhares. De acordo com o monitoramento do mercado Brasileiro, feito pela Wakalua, quatro empresas contam com investimentos classe C, considerado o maior nível de investimento para empresas sem capital aberto na bolsa. Nesse grupo estão a Viajanet e o Hurb (antigo Hotel Urbano), apontado como o próximo unicórnio (startup que atinge valor de mercado de US$ 1 bilhão) brasileiro entre as travel techs, seguindo os passos 99, primeira brasileira a ganhar este título. Nesse grupo também entra a Mundi, adquirida pela Booking Holdings. Cla ssif ic ada na cla sse B, com investimentos de cerca de US$ 70 bilhões, outro destaque é a Buser, empresa que oferece um ser viço de viagens de ônibus por meio de fretamento. A estimativa é de que o setor, no geral, já tenha captado quase R$1,4 bilhão (US$ 278 milhões) ao todo no Brasil. UM MERCADO DE DESTAQUES Mais do que crescer, as travel techs vêm ganhando espaço em um mercado de turismo com cada vez mais compradores digitais. O uso de buscadores, sites de comparação de preço e de reserva de hotéis se tornaram quase passagem obrigatória para quem reserva uma viagem, ainda que não finalize a compra por estes meios. O investimento em publicidade também é perceptível, principalmente nas redes sociais, canal no qual as travel techs aparecem com frequência para usuários com histórico de buscas por viagens. Novidade desta pandemia foi o forte investimento em mídia nos canais da televisão aberta e fechada, com destaque para empresas de reservas como a 123 Milhas. Estrangeiras com grande espaço no mercado online brasileiro como a Decolar.com (Despegar), Booking. com e Expedia disputam espaço com as nacionais Hurb e Viajanet, além de Submarino Viagens e CVC.com, ambas da CVC Corp. Entre os buscadores, a Voopter ganhou espaço antes dividido entre players como Kayak e Skyscanner. Na hotelaria, a Omnibees se tornou líder de mercado ao atender centenas de hotéis fora dos GDS, se tornando não só uma solução para hoteleiros, mas para canais de distribuição.

Housi e VHC (CVC Corp) passaram a ocupar o mercado de aluguéis de propriedades, segmento visto como um dos maiores potenciais der crescimento dentro do turismo. Um grande número de empresas também solidificou o caminho no desenvolvimento de soluções para o mercado corporativo, como Onlfy, Paytrack, B2BReservas e Voll. Outras ampliaram sua atuação, caso da Smiles, da Gol, que deixou de ser apenas um programa de fidelidade para se tornar uma plataforma de viegens. Além das reconhecidas no mercado, há também as iniciativas premiadas como a Worldpackers, premiada no Brasil, e a Sisterwave, plataforma que ajuda mulheres que viajam sozinhas, p r em ia d a n o d e s a f io glo b a l d e startups, promovido pela OMT, que ainda contou com dez travel techs brasileiras entre as semifinalistas. MOBILIDADE NO TURISMO Diferente de outros mercados, o segmento de mobilidade está muito mais integrado ao de turismo. Além de não contar com uma rede de trens turísticos, o país ainda conta com a peculiar idade de a maior parte das viagens ser feita de ônibus e carros, fator que contribui para esta classificação das empresas de mobilidade como travel techs. “A grande diferença do Brasil está nesta inclusão das empresas de mobilidade urbana entre as travel techs. Eu defendo muito que os setores de viagens e de mobilidade se convirjam. As viagens podem ser de avião, ônibus ou carro. Não dá para considerar uma mobilidade e outro turismo”, observa Marcelo Linhares da Onfly. CAMINHO SEM VOLTA Um debate antigo, mas ainda vigente no trade turístico, é sobre a briga por espaço entre os meios tradicionais e os digitais e se um substituirá ou não o outro. Se por um lado a pandemia fez com que alguns clientes vissem a necessidade de ter um atendimento humano, por outro, mostrou que as travel techs de reservas são capazes de lidar com problemas dos clientes. Com exceção da Decolar.com, a maior parte das empresas apresentou avaliação positiva dos usuários durante a pandemia. No site ReclameAqui, travel techs como Hurb, Viajanet, Max Milhas e 123 Milhas têm nota acima de 7, com a maior parte das reclamações resolvidas, o que mostra que o atendimento ao cliente não aparenta ser um “gargalo”, mesmo na situação atípica da pandemia. A análise é de que existe mercado para os dois modelos de negócio, mas, em um mundo cada vez mais rápido e interligado, a digitalização não pode ser uma opção para nenhum segmento, ainda mais um tão global como o turismo. Serviços de personalização, compra online, reserva de serviços e aluguel são oferecidos por empresas de tecnologia em todos os segmentos, e possivelmente consumidos por quem negue a sua eficácia no segmento em que trabalha. “Netflix sugere filmes para você, o Uber para um carro na porta da sua casa, outros aplicativos salvam deus pedidos de delivery. As pessoas não se dão conta que, como consumidores, elas já apreciam e optam por toda esta tecnologia, mas como fornecedores querem negar e brigar contra isso”, finaliza Marta Poggi.


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AGÊNCIAS E OPERADORAS

Mês de junho consolida retomada das operadoras Dados da Braztoa apontam uma recuperação após o avanço da vacinação, com 11% das operadoras superando números de 2019 Igor Regis A Braz toa apres entou os dados de seu b oletim mensal do mês de junho que mostram um retrato de um mercado que começa a dar sinais ma is n ít ido s d e re cup eração. No mês passado, 11% das operadoras associadas superaram o faturamento d e j u n h o d e 2 0 19 . O u t r o s 11% a lca nçara m ma is de 75% do que faturavam na comparação com período pré-pandemia. Em contrapartida, mais da metade das operadoras (52%) faturaram em junho menos de 25% que no prépandemia. Apesar de um percentual alto, os dados do mês representam uma melhora significativa em relação ao acumulado do primeiro semestre, em qu e 67% d a s o p era d o ra s faturaram menos de 25%. O resultado é um retrato a situação de fronteiras inter nacionais ainda f e ch a d a s p a r a b r a s i l e i r o s n o s principais destinos, o que impacta diretamente no tíquete médio das empresa s. As viagens doméstica s a lém d e s er em em m éd ia m a i s baratas, tiveram uma tendência de s er ma is curt a s e ma is próx ima s, impa ct a ndo no pre ço. Um tot a l d e 58% d a s em p r e s a s t eve u ma queda de tíquete médio durante a pandemia, sendo 37% com reduções superiores a 50%. O presidente da Braztoa, Roberto Ne d el ciu, ava l ia qu e, a p e s a r d a redução de faturamento da maioria das op eradoras, o resultado p ode s er v is to com muitos olhos, p ois muitas empresas tiveram um corte significativo de custos no período. “Todos nós reduzimos ba stante os custos, então, considerando um faturamento entre 25% e 50%, já é uma recuperação boa, porque esse número na média do ano passado era de 10% ou 15%. Estamos com um

Roberto Nedelciu, presidente da Braztoa

movimento acentuado, mesmo com equip es ainda reduzida s e out ros com redução de jor nada”, explica. CRESCIMENTO MÊS A MÊS Dados div ulgados p ela Braz toa e do próprio mercado de av iação mostram que após o aquecimento no

fim de 2020, as vendas de viagens s of r era m u m a fo r t e b a i xa ent r e fevereiro e março, em decorrência da segunda onda da pandemia no Brasil resultando inclusive em corte significativo na malha aérea. Po r ém, a p ós es t e p er íod o, o mercado de operadoras destaca uma melhora signif icat iva mês a mês,

desde abril e fechando junho com uma alta consolidada no mercado. “Até novembro estávamos com a expectativa muito boa. Mas depois, em janeiro fevereiro e março, quando chegou a s egunda onda, t ivemos resultados tão r uins ou até piores que os do início da pandemia. Mas agora mês a mês estamos crescendo.


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AGÊNCIAS E OPERADORAS

Agora com o avanço da vacina a s p e s s o a s e s t ão s e s ent i n d o ma i s conf iantes para sair e p or isso dá para falar que o segundo trimestre foi muito melhor que o primeiro”, ressalta Nedelciu. EMBARQUES Este momento de aquecimento, co m ju n h o a ci m a d a m éd ia d o semestre, se traduz principalmente nos embarques. Enquanto a média do primeiro semest re most ra que 75% das operadoras tiveram menos de um quarto (25%) dos embarques registrados no primeiro semestre de 2019, os dados de junho mostram que ess e gr up o ca iu ap ena s para 37%. Em junho um quarto das operadoras (25,3%) alcançaram ao menos 50% do número de embarques registrados no mesmo mês de 2019. Deste total, 7% já co nt a com u m núm ero d e em b a r qu e s s u p er io r na m e s m a comparação. Já no acumulado do p r i m ei r o s em e s t r e, a p ena s 19% d a s o p era d o ra s s u p era ra m e s s e percentual de 50% nos embarques. Entre as vendas realizadas, a maioria dos embarques se concentra entre o s eg undo s em es t re d e 2021 e o primeiro de 2022. ANTECEDÊNCIA DE COMPRA Viagens compradas com menos de um mês de antecedência ganharam d e s t a qu e co m a p a n d em ia d e Covid-19. A busca por previsibilidade em meio a s constantes mudança s d o cenár io epid em iológ i co e d e rest rições fez com que este p er f il de compra, que antes da pandemia era o menos observado dentro das operadoras de turismo, assumisse a liderança nas vendas. “Há a questão da segurança. Se estou v iaja ndo daqui dez dia s eu tenho um controle maior de como vai estar a situação e o cenário. A gente entende que esta questão de segurança pesa bastante na decisão de v iagem da s p ess oa s”, ex plica Marina Figueiredo, vice-presidente da Braztoa. Da d o s d o Bolet i m Bra z to a, no qual o índice de vendas de viagens é avaliado em uma escala de 0 a 5, mostram um crescimento expressivo de 40% nas viagens compradas com no máximo dez dias de antecedência, que passaram de um índice de 1,74 antes da pandemia para 2,45 durante a pandemia. Este p er f il que era o menos vendido hoje ocupa a segunda colocação. Já viagens compradas entre 11 e 30 dias antes do embarque também cresceram, passando de 2,16 para 2,91 (+34%), hoje o mais vendido d ent r o d a s o p era d o ra s Bra z t o a. A nt e s d a p a n d em ia, e s t e gr u p o ocupava a penúltima posição. Em cont rapart ida, v iagens compradas com mais de 30 dias de a nte cedência t ivera m uma queda acentuada na comparação com o prépandemia. Viagens reservadas entre 61 e 90 dias, que antes lideravam o índice (3,42) tiveram uma queda de 34%. Viagens compradas com mais de 91 dias de antecedência tiveram uma queda de 24% no índice. Já as v iagens comprada s ent re 31 e 60 dias apresentaram uma queda maior em relação ao pré-pandemia (23%), ma s ocupam at ualmente a última posição na preferência dos clientes das operadoras.


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CRUZEIROS

MSC recebe o novo navio MSC Seashore Foto: Ivan Sarfatti

Companhia recebe na Itália primeira embarcação da classe Seaside EVO, que entrará em operação em outubro, no Mediterrâneo, e depois segue para o Caribe Pedro Menezes

Uma cerimônia foi realizada para marcar a ocasião, de acordo com a tradição, no estaleiro Fincantieri, com a presença de líderes da armadora 1 14/07/2021 17:40

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A MSC Cruzeiros recebeu oficialmente o seu mais novo navio, o MSC Seashore – o maior navio de cruzeiro a ser construído na Itália. Seu navio-irmão, o MSC Seascape, está atualmente em fase de construção no estaleiro em Monfalcone, na Itália, e está previsto para iniciar as suas operações no fim de 2022. Uma cerimônia foi realizada para marcar a ocasião, de acordo com a tradição, no estaleiro Fincantieri, com a presença de líderes da armadora.

Visitantes

INSCRIÇÕES ABERTAS ABAVEXPO.COM.BR

Durante a cerimônia, Roberto Olivari, diretor do estaleiro Fincantieri, presenteou Giuseppe Galano, comandante do MSC Seashore, com uma ampola contendo a água que tocou o casco pela primeira vez, quando o navio flutuou no início deste ano. “A construção do MSC Seashore constitui um investimento que gera impactos econômicos diretos e indiretos de quase 5 bilhões de euros na economia italiana. Ao mesmo tempo, o início das suas operações também ativa uma importante movimentação econômica e de empregos para as comunidades que visitamos e muito mais, gerando um impacto econômico significativo a cada ano para a indústria do turismo”, disse Pierfrancesco Vago, presidente executivo da MSC Cruzeiros. Giuseppe Bono, CEO do Fincantieri, af ir mou: “O MSC Seashore é o quar to navio de cruzeiro que entregamos na Itália neste este ano tão exigente, demonstrando a eficácia de nosso sistema de produção e gestão. Todos esses marcos, e outros que virão, foram alcançados com sucesso e isso não é algo natural no momento. É por isso que considero este navio não apenas o melhor símbolo de recuperação para todo o setor de cruzeiros, mas também da capacidade do Grupo em alavancar suas competências e solidez para preservar integralmente nossa carga de trabalho. ” O NAVIO O M S C S e a sh o r e é o primeiro navio da classe Seaside EVO e oferece uma série de novos recursos, ambientes e experiências para os seus hóspedes, já que 65% das áreas públicas do navio foram reprojetadas para levar a experiência do hóspede a um nível totalmente novo. O navio oferece 13.000 m² de áreas externas, com uma grande variedade de bares e restaurantes com espaços ao ar livre, piscinas e decks para relaxar sob o sol, além de diferentes pontos ao redor do navio para contemplar as deslumbrantes vistas do mar. O MSC Seashore realizará a sua temporada inaugural no Mediterrâneo, oferecendo o popular itinerário ‘Six Pearls’ (Seis Pérolas), realizando escalas nos portos italianos de Gênova, Nápoles, para visitas à Pompéia e em Messina, na Sicília; Valeta, em Malta; Barcelona, na ​​E spanha e Marselha, na França. No dia 31 de outubro, o navio partirá de Gênova, na Itália, para um cruzeiro épico de 18 noites, quando o navio será rep osicionado para a América do Norte. A partir do dia 20 de novembro, o nav io oferecerá cr uzeiros d e 7 noit es p elo Carib e, rea li z a nd o es ca la s em San Juan, em Porto R ico, Charlott e A ma lie, em St T homa s, Puerto Plata, na República Dom inica na e, em seguida, na Ocean Cay MSC Marine Reserve, nas Ba ha m a s – a n ova i l ha privativa da MSC Cruzeiros.



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AVIAÇÃO

Demanda aérea atinge 61% dos níveis pré-pandemia Azul aparece mais uma vez na liderança com 36,1% do mercado nacional, seguida da Latam com 32,4% e Gol, com 31,1% Pedro Menezes Dado s do t ra n sp or t e a ére o bra sileiro s para o m ês d e jun ho, div ulgados p ela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), revelaram qu e a d ema n d a e a ofer t a d e vo o s a p r e s ent a ra m r et ra ção em comparação com o mesmo período d e 2 019 , d e 31 , 8 % e 31 , 2 % , respectivamente. Em junho de 2021, foram t ransp ortados cerca de 4,2 milhões de passageiros no mercado doméstico, número 39% menor do que o registrado em 2019. Sendo a ssim, a dema nda aérea doméstica atingiu no mês de junho 61% nos níveis pré-pandemia. Todos estes números f izeram com que a t a xa d e ocup a ção d a s a eronaves crescesse 0,9 pontos percentuais e chegasse a 80,9%.

MARKET SHARE Ainda dent ro do mercado doméstico, a Azul segue liderando o marketshare com 36,1%, seguida pela Latam com 32,4%. A Gol teve a menor participação de mercado em junho, com 31,1% de share. No m ercado inter naciona l, considerando fatores como fechamento de fronteiras e restrição de viagem a turismo, os indicadores também permanecem sob retração. A demanda de passageiros no sexto mês do ano foi 85% menor do que o registrado em 2019. A queda na oferta foi de 67%. A comparação desses indicadores com o mesmo período de 2019 tem sido realizada considerando que a aviação não estava sob impacto da pandemia causada pela Covid-19, que tem afetado o transporte aéreo há pelo menos 16 meses.

Dados da Anac referentes ao mês de junho

Aéreas nacionais perdem R$ 6 bilhões no 1° trimestre de 2021

Já as receitas de serviços aéreos caíram 53,5% em relação ao 1º trimestre de 2020

A s prin cip a is em pres a s a érea s bra silei ra s L at a m, Gol e A z ul cont inua m ma ntendo níveis r e d u z id o s d e ofer t a s d e voo em co m p a ra ção a o m e s m o p er ío d o de 2020, com reduções de 4 0,5%, 34,5% e 1,0% p ara cad a m ês r es p e ct iva m ent e. O s d a d o s estatísticos foram apresentados à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), referentes ao 1º t rimest re de 2021. N o 1 º t r i m e s t r e d e 2 0 21 , o resultado líquido do setor foi de R$ -6 bilhões, com margem líquida de -119,2%. No mesmo período do ano anterior, o resultado foi de R$ -9,6 bilhões e margem líquida de -90,9%. Foram percebidas pioras também na margem br uta e na margem EBIT, qu e fo ra m, r es p e ct iva m ent e, d e -17,4% e 3 - 5,4% em 2021 contra 10,3% e 1% em 2020.

IATA: passageiros mostram confiança em viajar

Cerca de 85% dos entrevistados acreditam que as aeronaves são totalmente limpas

Da d o s d e u m a n ova p e s qu i s a d a A s s o cia ção I nt er na cio na l d o

Transp orte Aéreo (Iata) revelaram qu e a m a io r ia d o s p a s s a gei r o s

e s t á co nf ia nt e na r et oma d a d a s viagens com segurança, com direito até a us o obrigatório de más cara no curto prazo. Cerca de 85% dos ent r ev i s t a d o s a cr e d i t a m qu e a s aeronaves são totalmente limpas e desinfetadas, enquanto outros 65% concordam que o ar em um avião é tão limpo quanto uma sala de operação. A p es qu is a d a Iat a r evelou a i n d a qu e 89% d o s p a s s agei r o s a cr e d i t a m qu e a s m e d id a s d e proteção estão bem implementadas e 9 0% acredit a m que o st aff da s com p a n h ia s a ér e a s fa z u m b om t ra b a l h o no cu m pri m ento d o s protocolos. Os passageiros também apoiam fortemente o uso de máscara a bordo (83%) e a aplicação estrita da s regra s (86%), ma s a ma ioria também acredita que a exigência da

A que d a na d ema nd a, em decorrência da Covid-19, influenciou o resultado financeiro das empresas. Ne s s e p er ío d o, h ou ve au m ent o no s indicad ores rela cionad o s aos custos ma is signif icativos da i n dús t ria em com p ara ção com o mesmo período de 2020. O preço do combustível (QAV) aumentou 2,2%, repres ent a nd o 25,7% d o s ga s to s totais, e o dólar esteve 22,8% mais elevado. O segundo maior custo foi o de pessoal, com 18,8% do total. Já as receitas de serviços aéreos c a íra m 53,5% em r ela ção a o 1º trimestre de 2020, enquanto os custos e d es p es a s o p era cio na is ca íra m 33,8%. A receita de passagens caiu 57,6% e representou 76% do total das receitas de serviços aéreos. Já as receitas com carga e mala postal, p or sua vez, aum ent ara m 6,1% e representaram 10,8% do total.

máscara deve ser encerrada o mais rápido possível. “O s v iaja nt es re con h e cem e valorizam as medidas de segurança implement ada s para m inim izar o ris co de t ra nsm issão de Cov id-19 durante as viagens. E eles apoiam a co nt i nua ção d e s s a s m e d id a s e n q u a n t o fo r n e c e s s á r i o , m a s também não querem que as medidas s e tor nem p er ma nentes”, diss e o CEO da Iata, Willie Walsh. O relatório também revelou uma certa fr ustração entre os viajantes em relação aos protocolos Covid-19, r eg ra s e s p e cíf i c a s d e d e s t i n o, requisitos de teste e altos custos de teste, incluindo 70% dizendo que as regras e a papelada que a acompanha eram difíceis de entender. Out ros 89% concordaram que os gover nos devem padronizar as vacinações e certificações de teste e 87% apoiar u m s i s t em a d ig i t a l s eg u r o p a ra gerenciar credenciais de saúde.


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AVIAÇÃO

Latam projeta ocupação em 85% até fim do ano Companhia acredita que setor seguirá retomando e continua ampliando oferta. Atualmente 74% da frota já está em operação Pedro Menezes A média da ta xa de ocupação dos voos domésticos da Latam no Brasil cres ceu 5% em rela ção a a bril e ma io, p er íodo ma is afet ado p ela segunda onda da pandemia, ficando na ca s a d o s 81%. Já em jul ho, a taxa de ocupação cresceu para 82% e a expectativa é que ela continue crescendo para perto dos 85% até o fim de 2021. Com o fechamento das fronteiras, o turismo doméstico ganhou ainda mais força, sendo o Nordeste campeão de vendas para viagens a lazer. “Sa lva d or, Ma ceió e Nat a l s ão hoje os destinos mais procurados p elos noss os clientes. No últ imo mês, vimos um aumento de 70% na procura por esses voos, fazendo com que aumentássemos em 50% a oferta de a ss entos para essa s cidades”, af ir ma como explica Diogo Elia s, diretor de Vendas e Marketing da Latam. Para os p oucos destinos inter naciona is que o Bra sil p ode voar, Cancun foi o mais procurado. “Lançamos o voo direto com duas frequências semanais em junho. Em julho, tivemos que aumentar para três, uma vez que tivemos lotação máxima no mês de estreia com média de mais de 95% de ocupação. Não tenho dúv ida s de que, a ssim que a s rest rições para o inter nacional caírem, teremos uma boa retomada, p r i n cip a l m ent e p a ra o s E s t a d o s Unidos”, disse Diogo. MALHA A malha aérea retomada de 75% da oferta de assentos no mercado doméstico bra sileiro em julho em relação ao mesmo período de 2019, passando de 310 para 418 voos diários,

Para os poucos destinos internacionais que o Brasil pode voar, Cancun foi o mais procurado

e de 20% do internacional a partir do Brasil, com o retorno de dois destinos no exterior: Paris e Bogotá. Até o fim do ano, esp era-se op erar com 100% da oferta de assentos no Brasil em comparação com o período prépandemia. Tão logo as restrições para voos internacionais sejam retiradas, a companhia pretende voltar com os seus 26 destinos para o exterior – sendo a única empresa a oferecer essa

Gol expande acordo com Voepass para retomada de mais voos na Bahia

Gol tem hoje sete rotas contempladas em Salvador por meio da parceria com a Voepass

Pedro Menezes A Gol expandiu o Acordo de Compra de Capacidade com a Voepass para retomada de rotas e mais voos na Bahia

a partir deste mês. Pelo acordo, os voos são comercializados exclusivamente pela Gol e operados pela companhia parceira. Com expectativa de incremento da demanda por voos na região para o

capilaridade internacional no Brasil. FROTA Co m a cr e s cent e e co n s t a nt e retomada das op erações no Brasil – que hoje já está com 75% da oferta de a s s entos da ma lha dom és t ica recup erada, a Latam também vem retomando sua capacidade de frota, com o retorno gradual de aeronaves que tiveram que ficar em preservação

segundo semestre, a empresa tem hoje sete rotas contempladas em Salvador por meio da parceria com a Voepass. Duas delas foram recentemente implementadas. Petrolina (PE) e Aracaju (SE), que se somam às já existentes Barreiras (BA), Ilhéus (BA), Porto Seguro (BA) e Vitória da Conquista (BA), cidades na Bahia, além de Maceió (AL) – estas, em operação ininterrupta desde agosto de 2020. Os voos são operados pela Voepass na capital baiana com 2 aeronaves ATR, cuja capacidade é de 68 passageiros. Em julho, a Gol chegou a 78 voos diários no aeroporto internacional de Salvador, que se manterão nesse patamar no mês de agosto. O número de assentos ofertados por semana nas sete rotas operadas pela Voepass é de 4.896 em julho e 5.576 em agosto. No total, a soma de assentos disponibilizados pelas duas companhias é de 62.064 (julho) e 53.720 (agosto), o que representa um crescimento de oferta de 9% e 12%, respectivamente. “A parceria com a Voepass no Estado da Bahia, a partir do hub em Salvador, se fortalece e se desdobra de julho em diante, colocando definitivamente o hub da capital baiana e o Nordeste como pontos focais das operações da Gol no segundo semestre, à medida que avança a vacinação no País. São rotas que beneficiam não só os Clientes da região,

à espera de demanda. A Latam opera hoje no Brasil com 110 aeronaves, equivalente a 74% da atual frota da companhia no País. A exp e ct at iva é fe char 2021 com 85% do total (com 127 aeronaves vo a nd o diaria m ent e), qua nd o s e espera a retomada de quase 100% da oferta de assentos pré-pandemia. At ua lm ent e, a Lat a m p o s sui 149 aeronaves na frota brasileira.

mas de todo o País, que podem chegar com comodidade às capitais nordestinas e destinos valorizados no interior e no litoral baiano”, afirma Bruno Balan, gerente de Planejamento Estratégico de Malha Aérea da Gol. FREQUÊNCIAS Os voos de Salvador para Aracaju acontecem, em julho, às segundas, sextas e domingos, e em agosto, às segundas, quartas e sextas, tanto a ida quanto a volta. Para Petrolina, as decolagens se dão às terças e sábados, em julho, e às terças, quintas e domingos, em agosto (ida e volta). Neste mês e no próximo, Porto Seguro conta com voos diários para a capital. Para Vitória da Conquista, em julho e agosto, as decolagens também são diárias. Em julho, o destino Barreiras é atendido às segundas, quartas, sextas e domingos, a partir da capital baiana, com retorno às segundas, quartas, sextas e sábados. Em agosto, tanto a ida quanto a volta passam a ser às segundas, quartas, sextas e domingos. Já para Ilhéus, as saídas de Salvador em julho são às segundas, terças, quartas, sextas e sábados, enquanto o retorno, às segundas, terças, quartas, sextas e domingos. No mês de agosto, os voos de ida e volta para Ilhéus são diários.


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AVIAÇÃO

Avianca anuncia financiamento de US$ 1,6 bilhão para saída do Capítulo 11

A Avianca Holdings anunciou que entrou com uma ação no Tribunal de Falências buscando a aprovação dos termos das cartas de compromisso para seu financiamento de saída do Capítulo 11 de US$ 1,6 bilhão. O financiamento de saída seria usado para substituir a Tranche A atual e seria convertido, por opção da Avianca e sujeito ao cumprimento de certas condições, em

um financiamento de saída de sete anos no momento em que a empresa sair do Capítulo 11. A companhia obteve dois compromissos financeiros para substituir o financiamento DIP e o financiamento de longo prazo quando emergir do Capítulo 11. O primeiro compromisso, de um grupo de financiadores que inclui muitos dos atuais credores DIP da Tranche A, é de US$ 1,05 bilhão em empréstimos sob a nova Tranche A-1 do financiamento de saída DIP. O segundo, de novos financiadores, é de US$ 550 milhões em empréstimos sob a nova Tranche A-2 do financiamento de saída DIP. “Este novo f ina ncia mento comprometido representa um marco importante no plano de reestruturação que a empresa apresentará nos próximos meses para emergir com sucesso do Capítulo 11”, diz o comunicado da Avianca enviado ao mercado.

duas passagens por CPF e permitirá o transporte de uma bagagem despachada de 23kg, por cliente, por trecho. A oferta é exclusiva para Clientes Diamante, Azul Itaucard e aos pertencentes ao Clube TudoAzul. Após o anúncio oficial de reabertura das fronteiras para viajantes provenientes do Brasil, o TudoAzul realizará contato telefônico através do número informado no cadastro para realizar o agendamento da passagem aérea. “E s t a m o s la n ça n d o m a i s u m a

iniciativa inovadora e exclusiva, que quer diminuir a ansiedade de quem está doido para viajar para os Estados Unidos. As pessoas me perguntam diariamente se sabemos quando a fronteira vai abrir. Por isso, criamos alguns voos para aqueles que quiserem ser os primeiros. Nossa ação é uma convocação aos clientes, para que eles planejem, desde agora, a sua próxima viagem para o exterior”, disse Abhi Shah, VP de Receitas da companhia.

Companhia aérea colombiana prepara a sua saída da Lei de Falência dos Estados Unidos e espera aprovação de financiamento considerado um marco no plano de reestrututuração Anderson Masetto

Companhia prepara sua saída do Capítulo 11, a Lei de falências dos Estados Unidos

A z u l e s t i l i za a e ro n ave e m homenagem aos 50 anos do Walt Disney World A partir de outubro, clientes que voarem com a Azul Linhas Aéreas passando por aeroportos nos quatro cantos do Brasil terão a chance de embarcar em um avião especial do Mickey Mouse, personagem símbolo da Disney. A companhia estilizará a aeronave em homenagem aos 50 anos do Walt Disney Resort. O modelo escolhido foi um Airbus A320, que será pintado de vermelho, amarelo e preto em alusão a roupa do ratinho mais famoso do mundo. O equipamento acomoda 174 clientes e vai passar por aeroportos de mais de 40 cidades brasileiras, incluindo o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e o Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. A companhia aérea lançará, ao longo

dos próximos 18 meses, outras aeronaves temáticas da intitulada “A Frota Mais Mágica do Mundo” até 2022, durante as comemorações dos 50 anos do Walt Disney World Resort na Flórida. PASSAGENS ADIANTADAS A Azul passou a vender passagens para os Estados Unidos sem data de embarque. Os bilhetes serão comercializados a preços promocionais para voos que serão cumpridos ao longo dos 20 primeiros dias após a permissão de entrada de brasileiros no país norte-americano. As passagens poderão ser adquiridas em pontos no Shopping TudoAzul. Os voos serão realizados a bordo do Airbus A330. A promoção terá resgate limitado a até

ITA recebe mais uma aeronave e amplia malha

A320 da Azul Linhas Aéreas estilizado em homenagem aos 50 anos do Walt Disney Resort

Flybondi retomará voos para o Brasil no terceiro trimestre

Empresa já projeta a entrada de uma quarta aeronave para o último trimestre do ano

Pedro Menezes

ITA recebe mais uma aeronave e inicia novas rotas em agosto

A Itapemirim Transportes Aéreos incorporou mais uma aeronave à sua frota operacional. Em seu primeiro voo, o Airbus A320, de prefixo PS-ITA, decolou do aeroporto do Rio de Janeiro (GIG) com destino a Confins. A ITA também já conta com mais uma aeronave em solo brasileiro. O Airbus A320, de prefixo PS-TCS, está passando por pintura e customização interna e deverá ser incorporado à malha

da companhia aérea neste mês de agosto. A ITA iniciou as suas operações em 29 de junho voando para oito destinos. A partir de agosto, mais cinco destinos começam a ser atendidos: Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Maceió (AL), Natal (RN) e Recife (PE). As passagens já estão à venda no site da companhia, em https:// www.voeita.com.br, e nas agências de viagem parceiras.

A low-cost argentina Flybondi anunciou a chegada da terceira aeronave à sua frota, um Boeing 737-800 NG, com o objetivo de aumentar sua oferta de voos e agregar frequências aos seus 13 destinos nacionais. O jato com a matrícula LV-KAH chegou ao Aeroporto Internacional de Ezeiza de Tucson, nos Estados Unidos, e entra em operação ainda este mês. A terceira aeronave da frota já foi operada pela Excel Airways (principal companhia charter da Grã-Bretanha), Malaysia Airlines e Sunwings (Canadá). A empresa agora projeta a entrada de uma quarta aeronave para o último trimestre do ano, quando

também reiniciará sua operação para destinos internacionais como Brasil e Paraguai. “Os resultados do primeiro semestre do ano nos deixa otimistas com a recuperação do setor a médio e longo prazo, e nisso os nossos clientes têm sido uma peça fundamental. Voamos do Aeroparque com um desempenho de excelência, com pontualidade e ocupação recorde nestes meses, o que nos aproxima de novas pessoas que estão decidindo voar. Por isso, continuamos firmes com nosso plano de investimentos e recuperação, agora incorporando nossa terceira aeronave e entre setembro e outubro, a quarta”, disse Mauricio Sana, CEO da Flybondi.


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EXTERIOR

França e Canadá abrem fronteiras para vacinados Brasileiros com duas doses ou dose única já podem entrar na França. Canadá projeta reabertura para setembro Igor Regis Mais dois países avançaram na abertura do turismo para brasileiros vacinados. França e Canadá se juntam a Suíça e Finlândia, que flexibilizaram restrições. Embora as regras mudem em cada um dos países, é um primeiro passo para que os turistas brasileiros voltem a viajar normalmente pelo mundo. Até o fechamento desta edição, cerca de 18% da população estava totalmente imunizada. FRANÇA A França atualizou as regras para estrangeiros que viajam ao país e para franceses que viajam aos exterior em julho. A grande novidade fica por conta da abertura para turistas totalmente vacinados, independentemente do país do origem. Com isso, turistas brasileiros que já tomaram duas doses da vacina contra a Covid-19 ou imunizados com vacinas de dose única poderão entrar no país para turismo, não somente em casos essenciais, como era até então. De acordo com comunicado do Ministério do Interior da França, os turistas vacinados também estão dispensados de apresentar testes PCR no embarque e na chegada ao país, além de não ser necessária quarentena. Serão aceitas apenas as vacinas aprovadas pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA), o que inclui as vacinas da Pfizer, Moderna, AstraZeneca e Janssen. A vacina da Sinovac (no Brasil chamada de Coronavac) ainda não é aceita pela EMA, apesar de já estar em fase final de análise. Para brasileiros não vacinados, a entrada no país está restrita a viagens essenciais. Nestes casos ainda é necessário apresentar um teste PCR ou antígeno no embarque, realizar outro teste na chegada à França, além de ser submetido a uma quarentena de dez dias, monitorada pelas autoridades.

Justin Trudeau, primeiro ministro do Canadá

CANADÁ O Canadá planeja reabrir as fronteiras para viajantes totalmente vacinados a partir de 7 de setembro, caso a situação da pandemia continue controlada. Para norte-americanos e residente nos Estados Unidos, as portas reabrem no dia 9 de agosto, cerca de um mês antes. O governo canadense também está eliminando a política de quarentena de três noites para os que chegam via aérea, a partir de 9 de agosto. As regras se aplicam apenas àqueles que receberam vacinas aprovadas pelo governo do Canadá (Moderna, Janssen, Pfizer e AstraZeneca) pelo menos 14 dias antes da chegada ao país. O governo também diz que um teste aleatório de pessoas que cheguem ao país substituirá as regras atuais, que exigem que todos sejam testados. As autoridades também disseram que as crianças de 5 a 12 anos não precisarão mais de quarentena A entrada no Canadá continuará a ser proibida, no entanto, para viajantes que não estejam totalmente vacinados, a menos que já atendam a uma isenção estabelecida nos pedidos feitos sob a Lei de Quarentena.

Além disso, viajantes totalmente vacinados também devem fornecer informações por meio do ArriveCAN (aplicativo ou portal da web), incluindo prova de vacinação, antes de partir para o Canadá. É preciso ainda ter uma cópia impressa ou digital de sua documentação de

vacinação em inglês ou francês (ou tradução juramentada, junto com o original) pronta para mostrar a um funcionário do governo quando solicitado. Viajantes precisam também estar preparados para uma possível quarentena, caso não atendam a todas as condições exigidas. Turistas também serão obrigados a seguir as medidas de saúde pública em vigor, como monitoramento de sinais e sintomas de Covid-19, usar máscara quando estiver em público e manter uma cópia da documentação de vacinação e dos resultados dos exames – bem como uma lista de contatos e locais visitados – por 14 dias após a entrada no Canadá. Para viagens aéreas, os passageiros continuam tendo que usar máscara nos aeroportos canadenses e a bordo de voos. Viaja ntes tot a lmente vacinados não pre cis arão ma is de um tes te pós- chegada, a menos que tenham sido s elecionados aleatoria mente para completar um teste molecular Covid-19.

França autorizou viagens não essenciais para turistas vacinados de todos os países

Estados Unidos ainda não suspendem restrições de viagens Pedro Menezes Os Estados Unidos não suspenderão quaisquer restrições de viagem existentes “neste momento” d ev id o a p r e o cu p a çõe s s o b r e a va r ia nt e D el t a d a Cov id-19 e a o número crescente de casos nos EUA. A decisão ocorre após uma reunião d e a lto es ca lão na Ca s a Bra n ca. Isso significa que as restrições de viagens que impediram grande parte d a p o p u la ção mu n dia l d e i r a o s Es t a d o s Un id o s d es d e 2020 não serão suspensas no curto prazo. “Dado onde estamos hoje … com a varia nt e D elt a, ma nt eremo s a s r es t rições d e v iagen s ex is t ent es neste momento”, disse a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, citando a disseminação da variante Delta nos EUA e no exterior. “Impulsionados pela variante Delta, os casos estão aumentando, esp ecialmente ent re aqueles que não foram vacinados e parecem provavelmente continuar aumentando nas próximas semanas”, completou. O a n ú n c i o qu a s e c e r t a m e n t e

co n d ena qua lqu er ofer t a d a s co m p a n h ia s a ér e a s d o s EUA e d a i n dús t r ia d o t u r i s m o n o r t eamericano para salvar as viagens de

verão dos europeus e outras pessoas a b ra ng id a s p ela s r e s t r içõe s. A s companhias aéreas têm pressionado fortemente a Casa Branca há meses

para suspender as restrições e alguns dizem que a indústria agora pode ter que esp erar até setembro ou mais tarde para uma possível revisão.

Restrições de viagens que impediram grande parte da população mundial de ir aos Estados Unidos desde 2020 não serão suspensas no curto prazo


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MERCADOEEVENTOS.COM.BR

Mais lidas

LOUVRE - A rede Louvre Hotels Group – Brazil anunciou Renato Carvalho como novo gerente de Novos Negócios. O executivo possui mais de 20 anos de experiência em hotelaria, passando pelos cargos de Regional Sales Manager, gerente Regional de Vendas Sênior, riretor regional de Vendas e Diretor de Desenvolvimento de Novos Negócios. FRT – A Exclusive FRT anunciou Mabel Thaisa Krefta como sua nova representante comercial, atendendo especificamente aos clientes da região sul do Brasil. Mabel tem passagens por Abreutur Viagens e Maktour Viagens e Turismo, e hoje possui um papel na Exclusive, com atendimento único e dedicado ao mercado de luxo, exótico e de experiências. CATIVA – A operadora anunciou mais um reforço para a equipe do Rio Grande do Sul. André Mendel passa a integrar a equipe de executivos da empresa ao lado de Pablo Santana e Cristian Oliveira. O profissional atuou os últimos oito anos na Abreutur. U.S TRAVEL – A U.S Travel Association anunciou que o presidente e CEO Roger Dow permanecerá no cargo somente até julho de 2022, quando irá se aposentar após 17 anos de serviço. Durante reunião da diretoria, Christine Duffy, presidente nacional da Associação de Viagens dos Estados Unidos, revelou que o grupo nomeará um comitê nos próximos meses e iniciará os trabalhos para identificar o próximo líder da associação. HURB - Pouco mais de quatro meses após se despedir do LSH Lifestyle Hotel, fechado há mais de um ano por conta da pandemia, Lia Coutinho foi anunciada como nova head Comercial Brasil e Internacional da Hurb. Quando o M&E deu a saída da Lia Coutinho do LSH, a executiva

afirmou que desafios seriam revelados em breve. Ultimamente, a executiva vinha fazendo de sua conta no Instagram um workshop de vendas. GREATER MIAMI – O Greater Miami Convention & Visitors Bureau (GMCVB) anunciou David Whitaker como novo presidente e CEO. A nomeação marca o retorno de David, que atuou como membro da equipe GMCVB por 17 anos (1990-2007), mais recentemente como VP executivo e diretor de Marketing da organização.

CLICKBUS – A empresa anunciou Rodrigo Polacco como diretor de Operações e Produtos, reportando-se ao CEO Phillip Klien. O executivo chega à companhia para estrear essa posição, com a missão de liderar as equipes de marketing, data, produtos e estratégia. Sua atuação será focada nas áreas de operações e produto, atento às possibilidades para o crescimento da companhia e em estratégias de relacionamento com os clientes. SERHS – O Serhs Natal Grand Hotel & Resort anunciou o peruano Tany Huanachi Chura como novo gerente de Alimentos e Bebidas. Tany já trabalhou na Leading Hotels of the World, Sandals na Jamaica, e, por sete anos, no Copacabana Palace , no Rio de Janeiro, sempre dedicado à área de Alimentos e Bebidas.

5 a 8/11

WTM-LA Marcada inicialmente para acontecer entre os dias 3 FESTURIS e 5 de agosto,2020 a WTM Latin America 2021 não WTM-LA terá versão presencial. evento ocorrerá, agora, no formato 10 Umamais dasa sua principais feiras de Oturismo da Por cont a do s 100% ris coonline s cauentre s adooss dias p elo eAmérica 12 de agosto. Osfoi visitantes plataforma Fundação dedicada em que todos poderão Latina adiadavirtuais para o contarão segundocom uma coronavírus,a AIP – organizadora agendar reuniões e conduzir negócios ambienteoonline ainda reproduzirá semestre. Acontecerá entre os diaspor 20,videoconferências. 21 da BTL - O anunciou adiamento da edição um completo conferências aos participantes. A versão presencial volta 2022. e 22programa de outubro por de conta da pandemia deste ano, que aconteceria em em março, para do coronavíruslatinamerica.wtm.com (Covid-19), que bagunçou Informações: o fim de maio. As autoridades portuguesas o calendário de eventos. O encontro seconcluíram que deixaram de estar reunidas as gue marcado no Expo Center Norte, em condições para poder assegurar a realização São Paulo, para o evento B2B de três dias do evento nas datas originalmente previstas. que promove a A mérica Lat ina para o “Assim, com o objetivo de corresponder AVIESP mundo e EXPO t raz o mundo para a América aos dias anseios de promoção A 43ª edição da oportunidades Aviesp Expo será realizada nos 1º ee necessidades 2 de setembro, no hotel do Latina, criando pessoais setor turismo, a Fundação AIP marcará entendeu a Monte Real, em Água s de Lindóia, no interior dedoSão Paulo. Esta edição e de negócios. adiar apaulista. BTL 2020Após para os próximos dias 27 despedida da principal feira de turismo do interior a fusão da entidade Informações: latinamerica.wtm.com com a Abav-SP a decisão sobre feiras será de aresponsabilidade Abav Nacional. 31 de maio”, diz ada nota oficial. Para esta

1º a 2/09 de 2021

Informações: aviesp.com

06 a 08/10 de 2021 ABAV

23 a 25/09

edição, estavam confirmados cerca de 1500 expositores de 67 destinos internacionais. Informações: festivaldascataratas.com

2 a 4/11

A partir deste ano, a Abav Expo volta a ser itinerante. A edição 2021 da principal feira de Turismo do Brasil será em Fortaleza, no Centro de Eventos do Ceará, entre os dias 6 e 8 de outubro, seráEhíbrida, com o evento presencial e todas ações replicadas no Abav Collab. 48ª ABAVmas EXPO 53º ECB WTM LONDRES No entanto, a presidente da entidade, Magda Nassar, anunciou entidade entre passará A 48ª ABAV Expo Internacional de A WTM Londresque estáa marcada osa ter duas edições por ano Comercial e, em março, será realizada novamente na capital paulista. Turismo e 53º Encontro dias 2 e 4 de novembro. É considerada Informações: aviesp.com Braztoa acontecem entre os dias 23 uma das mais importantes do calendário e 25 de setembro, no Expo Center tur ístico inter nacional de feiras. Será Norte, em São Paulo. Neste ano a 41a e d i ção d a fei ra qu e, n o a n o coladinha com a WTM-LA, a Abav passado, recebeu mais de 51 mil pessoas é considerada a principal feira de durante os três dias, incluindo nove mil BTM turismo do Brasil e reúne os principais buyers, cinco mil expositores e três mil O Brazil Travel buyers Markete2021, acontece 22 e 23 de outubro decom 2021,o no Centro fornecedores, visitantes em nos dias profissionais de mídia, objetivo de Eventos do Ceará, em Fortaleza. As inscrições estão abertas durante este mês de busca de negócios. de ultrapassar os £ 3,4 bilhões (R$ 17,5 julho para profissionais de turismo que desejam participar do evento. Entre as novidaInformações: www.abavexpo.com.br bilhões) em negócios. des deste ano é que, além da categoria Profissionais do Turismo, também foi criada a Informações: www.wtm.com categoria de Compradores Convidados e a categoria de Compradores de Luxur y, com lugares bastante limitados. | braziltm.com.br

22 a 23/10 de 2021

A França autorizou viagens para turistas totalmente vacinados, independentemente do país de origem. Com isso, turistas brasileiros vacinados com imunizantes da Pfizer, Moderna, AstraZeneca e Janssen estão liberados.

EMBRAER – A empresa elege dois novos membros do Conselho de Administração, que serão estrangeiros e comexperiência em aviação comercial, no próximo dia 16 de agosto. Os nomes indicados são os de Todd M. Freeman e Kevin G. McAllister. Após a eleição dos novos integrantes, o Conselho de Administração da companhia será composto por 10 membros independentes. Essa composição será mantida até a próxima eleição em 2023.

AGENDA

10 a 12/08 de 2021 20 e 22/10

França abre fronteiras para turistas brasileiros vacinados

Azul passa a vender passagens p a ra o s E s t a d o s U n i d o s sem data de embarque

Air France passa a recepcionar p a s s a g e i ro s b ra s i l e i ro s e m viagens não essenciais

A Azul iniciou a venda de passagens para os EUA sem data de embarque. Com preços promocionais os voos são para os 20 primeiros dias após o país abrir para brasileiros.

A Air France passou a recepcionar pa s s agei ro s em v iagen s não ess encia is à Fra nça part indo do Bra s i l qu e e s t eja m t ot a l m ent e vacinados.

www.mercadoeeventos.com.br www.mercadoeeventos.com.br Circulaçãonacional nacionalatravés atravésdedemala maladireta direta Circulação Presidente Roy Taylor Presidente Roy RosaTaylor Masgrau Vice-Presidente Presidente-Roy Taylor (rosamasgrau@mercadoeeventos.com.br) (55-11) 3123-2222 - (55-21) 3215-1827 Vice-Presidente Rosa Masgrau Rosa Masgrau Vice-Presidente Editor-chefe Anderson (rosamasgrau@mercadoeeventos.com.br) - (55-11)Masetto 3123-2222 - (55-21) 3233-6316 (rosamasgrau@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3138-6273 (55-21) 2254-3543 (anderson.masetto@mercadoeeventos.com.br) - (55-11)- 3123-2236 Editor-chefe Anderson Masetto Diretor de Redação Anderson Masetto Web-Editor Pedro Menezes (anderson.masetto@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) (55-11)3215-1844 3138-6274 (pedro.menezes@mercadoeeventos.com.br) - -(55-21) (anderson.masetto@mercadoeeventos.com.br) 3123-2236 Editor-Chefe Igor Regis Diretora de Vendas Mari Masgrau Diretora de Vendas Mari Masgrau (igor.regis@mercadoeeventos.com.br) 3138-6274 (mari.masgrau@mercadoeeventos.com.br)- -(55-11) (55-11) 3123-2249 (mari.masgrau@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) Pedro Menezes DiretorWeb-Editor de Novos Negócios Juliano Braga3123-2249 (pedro.menezes@mercadoeeventos.com.br) -(55-11) (55-21)Barbosa 2254-3543 (juliano.braga@mercadoeeventos.com.br) 3123-2244 Gerente Administrativo e Financeiro- Juliana Diretora de Vendas Mari Masgrau Diretora Administrativa e Financeira Roberta Saavedra (juliana.barbosa@mercadoeeventos.com.br) - (55-21) 3233-6246 (mari.masgrau@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3138-6278 (roberta.saavedra@mercadoeeventos.com.br) - (55-21) 3215-1836 Assistente de Marketing Roberta Saavedra Diretora Administrativa eAndreia Financeira Roberta Saavedra Operacional Boccalini (roberta.saavedra@mercadoeeventos.com.br) (55-21) 2487-1616 (andreia.boccalini@mercadoeeventos.com.br) (55-11)3233-6202 3123-2222 (roberta.saavedra@mercadoeeventos.com.br) -- (55-21) Operacional Andreia Boccalini Operacional Andreia Boccalini (andreia.boccalini@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3138-6273 Fotografia Eric Ribeiro | Designer Patrick Peixoto (andreia.boccalini@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2222 Reportagem SP (55-11) 3123-2239/2240 | Reportagem RJ (55-21) 3215-1844 Designer Patrick Peixoto Giulia Bottini (giulia.bottini@mercadoeeventos.com.br) ReportagemIgor SP (55-11) 3138-6273 | Reportagem RJ (55-21) 2254-3543 Regis (igor.regis@mercadoeeventos.com.br) Fotografia Eric Ribeiro | Designer Patrick Peixoto Janaina Brito (janaina.brito@mercadoeeventos.com.br) Atendimento ao leitor (55-11) 3138-6273 Tecnologia Gestão de Infraestrutura de(55-11) TI WorkNet Atendimento leitor 3123-2222 Reportagem São ao Paulo (55-11) 3123-2239/2240 (fernando.carilo@worknetecnologia.com.br) Gestão de Infraestrutura de TI WorkNet Tecnologia André Montanaro (andre.montanaro@mercadoeeventos.com.br) Gerência de Internet GRM Internet e Serviços (fernando.carilo@worknetecnologia.com.br) (55-21) 3993-8492 Gerência Internet GRM Internet e Serviços Igor Regis de (igor.regis@mercadoeeventos.com.br) (55-21) 3993-8492 Lisia Minelli (lisia.minelli@mercadoeeventos.com.br) Victoria Storti Departamento (victoria.storti@mercadoeeventos.com.br) Comercial

São Paulo (55-11) 3123-2222 3138-6273 | Rio de Janeiro (55-21) 3215-1836 2254-3543

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