Intercâmbio internacional Cidade recebe estudante alemã. Pág. 3
Conheça as diversas tribos de Frederico
Com a chegada do CESNORS, pessoas do todo o país ditam o perfil da cidade. Pág. 8
Jornallaboratório do Curso de Jornalismo do CESNORS/Universidade Federal de Santa Maria, RS, Brasil.
Frederico Westphalen, março de 2009. Ano 2, nº 3.
Do exílio para os palcos A vida de Dante Ramon Ledesma contada por Frederiquenses
A arte urbana de cidade grande
Misteriosos stencils aparecem pelas paredes de Frederico Westphalen. Pág. 3
Pág. 6
Beat street
Festival reúne grupos de street dance de 27 cidades do Sul do Brasil. Pág. 7
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Política
Incrível: em Tenente Portela, há um pouco mais de ética na política Fevereiro de 2009
Frederico Westphalen
Na última eleição, o habitual valetudo não teve o mesmo espaço. Seria uma nova tendência?
C
WWW.QUANDONADAENOTICIA.BLOGGER.COM.BR
Nilson R.Lopes
nilson@pennasat.com.br
om a chamada revo lução de 64, Tenente Portela perdeu o seu direito de escolher o Prefeito Municipal por meio do voto. Por ser considerada (pompo samente) “Área de Segurança Nacional”, a cidade era diri gida por um interventor no meado pelo governo estadu al. Para sonhar com o cargo, era preciso pertencer à extin ta ARENA (Aliança Renova dora Nacional), partido que dava sustentação ao governo militar. Com toda a estrutura administrativa controlada com mão de ferro pelo grupo que estava no poder, e com o AI 5 em plena vigência, sobrava pouco espaço para a oposição. Assim, a política local se transformou rapidamente nu ma acintosa troca de favores entre amigos do rei. A oposi ção limitavase à tentativas de denúncias que normalmente não encontravam qualquer re percussão na mídia local. E a situação distribuía benesses a amigos, cabos eleitorais e sim patizantes. Assim, conquista va mais votos quem prestasse mais “serviços” ao eleitorado. Este tipo de situação criou uma relação peculiar na polí tica local. O político transfor mouse num mero despachan
Entre o certo e o errado, equilibramse as condutas.
te que encaminhava pedidos para resolver problemas paro quiais: uma estradinha aqui, um galpãozinho ali, um cam pinho de futebol acolá e assim por diante. Em contrapartida, o eleitorado também passou a ver nos políticos apenas um meio para obter alguma van tagem individual para si, pa ra sua família ou para sua em presa. Formouse assim uma relação pervertida na qual se perdeu o verdadeiro sentido do “fazer política”. Com a abertura política, Te nente Portela pode finalmen te eleger o seu prefeito. Assu
miu então a prefeitura um representante do PMDB, da oposição. Mas os novos ad ministradores, ao assumir, pas saram a apresentar e até aper feiçoar os mesmos vícios eleitorais de seus antecesso res. E assim, ao invés das es peradas mudanças, a má prá tica acabou por se consagrar como a única forma de se fa zer política. Tudo era feito en tão com um olho na próxima eleição. E os resultados das urnas pareciam apontar mes mo nessa direção. Quem de tinha o poder montava uma máquina eleitoral que dificil
mente era derrotada. Isto até a eleição de 2004. Naquele ano, surfando uma onda de indignação com uma seqüência de administrações ineptas e cercadas por escân dalos, a oposição venceu. Fêz isso praticamente sem falar em projetos, apresentando so mente a promessa de resgate de antigos valores éticos que estavam em desuso. E no dia adia da nova administração se notou a grande diferença. Com uma equipe enxuta, tra balhando sempre com muita transparência, o prefeito Ru bens Furini conseguiu impri
mir a sua marca: seriedade, espírito público e muito res peito pela ética. Em pouco tempo a enorme dívida her dada foi equacionada e o mu nicípio pode voltar a pensar em seu próprio desenvolvi mento. Anunciando desde o início que não pretendia con correr à reeleição, o prefeito pode administrar sem se im portar com a próxima corri da eleitoral. E assim, Tenen te Portela teve a felicidade de assistir à uma das eleições mais tranqüilas e “limpas” de sua história. Apesar de três candidatos estarem disputan do a prefeitura, praticamente não se ouviu falar em alicia mento de eleitores ou com pra de votos para a eleição majoritária. E a situação ele geu seu sucessor com uma di ferença gritante: a soma dos votos da oposição nem sequer se aproximava do total de vo tos da situação. Tudo somado, Tenente Por tela pode se orgulhar de ter fi nalmente quebrado a velha tradição de clientelismo polí tico e pôde mostrar que é pos sível sim, fazer política elei toral bem sucedida sem ter que recorrer às velhas práti cas que pareciam normais e inevitáveis. Esperemos que este novo/velho modo de fa zer política se torne daqui pra frente, uma tendência.
A juventude no legislativo em Palmitinho
Assume o segundo mandato o mais jovem vereador da história do município
O
lainecaratti@yahoo.com.br
estudante de direito Elisandro da Silva, com apenas 20 anos, foi eleito nas eleições de 2004 o vereador mais jovem da his tória do município. Neste ano concorreu novamente ao le gislativo, e foi reeleito com 265 votos, pelo partido dos trabalhadores (PT). Em 2006, foi também o mais jovem Pre sidente da história da Câma ra local. “Desde criança, sempre gos tei de política. Na escola, sem pre fui um dos líderes de tur ma; nas comunidades onde participo nunca me omiti de participar das diretorias, e co mo cidadão sempre gostei de ajudar as pessoas. Por isso pen so que minha participação na
prefeito no muni cípio, e o presi dente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, são para ele refe rências políticas admiráveis. Quando ques tionado sobre o que muda com a sua reeleição, ele afirma: “a reelei ção foi importan te no sentido de dar continuidade ao trabalho já de senvolvido, po rém, aumenta a responsabilidade e o compromisso com a popu lação. Minha principal meta é ampliar a parceria junto ao Governo Federal, na busca de recursos, e continuar apreci FOTO DE ROSELAINE CARATTI
Roselaine Caratti
Mais jovem presidente da câmara
política se deu ao natural, já que é através dela que se po de realizar um trabalho mais amplo em prol da sociedade” diz o vereador.
Ele afirma que lideranças políticas, como o presidente Lula, o professor universitá rio Gelson Pelegrini, que no último pleito foi candidato à
ando e votando, de forma sé ria e responsável os projetos levados à Câmara Municipal”. Ele lembra que escolheu o PT como seu partido político por ter referencias que admi ra entre seus membros, e por ter encontrado, ali, espaço e oportunidade para a juventu de e, principalmente, por ser este “o partido que mais vem crescendo nos últimos anos”. O exemplo do vereador Eli sandro, que ainda não sabe se no futuro continuará ou não na carreira política, reforça a idéia de que a juventude está participando ativamente da lu ta democrática. Jovens, de di reita ou esquerda, indepen dentemente da ideologia ou do partido, não podem ficar ausentes das discussões que envolvem o futuro de nossa sociedade.
Cultura
Q
Eveline Poncio
3 FOTO DE MORGANA FISCHER
Marcas da contemporaneidade artística chegam a Frederico Westphalen
Fevereiro de 2009
FOTO DE EVELINE PONCIO
Arte da tela para os muros da cidade Frederico Westphalen
eveponcio@gmail.com
uem anda pelas ruas de Frederico deve ter ob servado a mudança na paisagem de alguns prédios públicos. A cidade foi invadi da pela aplicação de stencil, uma derivação do grafite que é baseado em desenhos trans critos a partir de moldes em materiais como papelão, plás tico, madeira e principalmen te radiografias, aquelas mes mas utilizadas no conhecido exame de “raioX”.
Frederico recebe estudante alemã Lisamarie já se integrou à cultura gaúcha
LisaMarie faz intercâmbio de estudos em escola de ensino médio da cidade
Stencil
O stencil é considerado ar te urbana, símbolo contempo râneo das grandes metrópoles, acostumadas com a aplicação de intervenções visuais. Car regam uma forte posição po lítica ou social, representam ideais, revoltas ou até mesmo a expressão de todos os tipos de sentimentos a partir do de senho. A cidade de Frederico West phalen não é uma grande me trópole nem possui grupos so ciais ou artísticos expressivos, mas recentemente começou a receber a presença de inter venções urbanas nos prédios públicos da cidade.
Vandalismo?
Os edifícios se localizam em uma determinada área da cidade localizada no centro, o desenho aplicado é a imagens de uma menina, ajoelhada, a cor de spray utilizada é a ro sa. Como as aplicações são re centes e o desenho é sempre o mesmo, acreditase que se ja feita por uma mesma pes soa ou grupo, porém, quais são as intenções e a mensa gem que está querendo ser pas
Morgana Fischer
É
morgana.fischer@hotmail.com
Prédio de banco foi um dos primeiros locais onde apareceu o stencil
sada, ainda não se sabe. não saibam diferenciar o que As aplicações causam a ad é pixação e o que é grafite. miração de alguns que acham É importante lembrar que bonitos os desenhos e de ou o grafite é uma forma de ar tros que acreditam que o sten te que utiliza de técnicas de cil é vandalismo, como é o ca pintura para se manifestar. so do empresário Flávio Entre os grafiteiros a ordem Ramos, “se esta prática fosse principal é sempre pedir au para ser algo bom, não preci torização para o dono do mu saria acontecer em prédios pú ro que desejam grafitar. Ao blicos, a minha empresa mes contrário da pixação que mo teria um espaço destinado desconhece técnica alguma para isso, de forma organiza e vê na clandestinidade de da”, diz o empresário. seus atos o combustível pa É a primeira vez que a in ra continuar pixando. tervenção urbana é praticada Segundo o secretário da nos prédios da cidade, algu Delegacia de Polícia de Fre mas pixações já foram vistas derico Westphalen, Marco em prédios. Aurélio Antunes dos Santos, nunca foi registrada nenhu Grafite ma ocorrência ou denúncia Este distanciamento com a a respeito de pixações ou forma da arte urbana, faz com grafites na cidade. “As pes que muitas vezes as pessoas soas não gostam quando su as casas ou prédios são alvos de pixação, porém não de nunciam”.
Conheça arte de rua
Stencil: figura aplicada em forma de máscara ou molde vazado Sticker: espécie de cartaz com desenho ou mensa gem aplicado com serigrafia, tinta ou canetão em pa pel e que pode ser fixado com cola em qualquer super fície LambeLambe: cartazes colados em paredes e pos tes com cola
Pixação
A pixação é crime e pode levar uma pessoa à cadeia por bastante tempo. Desde 1998 existe o artigo 65 da lei núme ro 9.605/98 de crimes ambi entais que estabelece a pena de três meses a um ano de ca deia e pagamento de multa pa ra quem for pego pixando.
a primeira vez que a ci dade recebe um aluno estrangeiro. LisaMarie Schmidt veio de uma peque na vila da Alemanha, chama da Uenglingen, com apenas 1034 habitantes e distante 120km da capital Berlim, pa ra fazer intercâmbio aqui em Frederico Westphalen. Estu dante do Ensino Médio, Lisa diz que os métodos de ensino aqui do Brasil são muito dife rentes do alemão, mas que es tá sendo uma ótima experiên cia para ela estudar no mu nicípio. Lisa buscou o intercâmbio apenas como troca de conhe cimentos no ensino médio. Ela conta que na Alemanha tinha apenas dois ou três dias de au la, mas lá os estudantes têm o costume de estudar em casa de uma a três horas por dia. Também o ingresso na facul dade depende das notas do co légio, e o aluno pode optar apenas pelas matérias que mais lhe interessam. Mas, so bre os conteúdos, Lisa diz que na Alemanha é um pouco mais difícil, “algumas coisas que eu estou aprendendo aqui, eu
já tive lá na minha escola”. Por ser uma experiência nova, as escolas não estavam totalmente preparadas para recebêla, mas os métodos foram adaptados para que Li sa pudesse acompanhar os colegas. A coordenadora pe dagógica da escola onde a alemã está estudando na ci dade, Eliane Balcevicz Grot to, diz que ela não teve ne nhum problema de adap tação. O maior impasse foi com relação à língua, que Li sa ainda tem um pouco de di ficuldade, mas “um trabalho que a escola faz é que ela sempre fique com dois alu nos na sala que auxiliam ela com alguma dúvida”, escla rece Eliane. Em agosto do ano que vem Lisa volta para seu país. A es cola terá de fornecer apenas um parecer sobre os estudos da aluna aqui na cidade, já que na Alemanha os alunos não são avaliados pelas notas, mas pelo rendimento. A ale mã apenas cita que sentirá saudade das pessoas, que aqui têm mais tempo pra viver, não são tão estressadas, e também dos doces “lá não tem briga deiro nem pizza doce”, conta Lisa rindo.
O que é Intercâmbio?
Intercâmbio é um termo bem abrangente, que significa, sobretudo, troca. Pode ser uma troca de experiência, troca cultural ou troca comercial. A maior parte dos estudantes que fazem intercâmbio buscam o aperfeiçoamento da língua, bem como o crescimento intelectual ou profissional.
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Esportes
Da aldeia para o mundo Fevereiro de 2009
Frederico Westphalen
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Gianini Giacomini giccah@gmail.com
om apenas 13 anos, Octávio Ribo li já conquistou 56 medalhas e é fai xa preta 2º dan. O Gosto pelo espor te, o bem que ele faz para a saúde e o incentivo dos pais foi o que levou Octávio Riboli, aos cinco anos de idade, a começar a treinar. Hoje com 13 anos, sendo eles 8 de dedicação ao taekwondo, ele já conquistou 33 medalhas de ouro, 15 de prata e 8 de bronze em competições realizadas no Bra sil e fora do país. Existem hoje no mundo 3 estilos de taekwondo reconhecidos de pelo Kukiom (casa central mundial): STF, WTF e ITF. No Campeonato Mundial de Ta ekwondo de 2008,realizado na cidade de Lit tle Rock – Arkansas, Estados Unidos,Octá vio ficou com o quarto lugar em armas e fórmula(técnica) e com o quinto em spar ring (luta). Octávio nos contou como é a sua prepa ração para as competições. “Eu normalmen te treino três vezes por semana”, para os campeonatos seu preparador faz algumas mudanças,"para os campeonatos menores, na semana anterior, eu treino força”, já pa ra as competições maiores, como o mundi al, “eu tive treinamento técnico e físico, to dos os dias durante seis meses”, disse Octávio. Ao ser perguntado sobre o que ele acha va ser seu diferencial,o atleta respondeu, “antes das competições procuro ficar calmo, respirar fundo e analisar os meus adversá rios”, ele nos disse também que procura não falar com ninguém ante da luta para ajudar na concentração. Octávio e o instrutor Fábio, no mundial realizado nos EUA.
FOTO DE DIVULGAÇÃO
Taekwondo está fazendo campeões em Frederico Westphalen
Saiba mais sobre taekwondo
Onde surgiram os estilos de taekwondo? O WTF foi tradiciona mente fundado na Coréia do Sul e o ITF na Coréia do Norte. A modalidade Songahm, que é a pri meira letra da STF (Son gahm Taekwondo Fede ration), derivou da WTF e sua sede é no Arkansas USA. O que são dans? São as graduações que identificam as dife rentes faixas pretas.
Como surgiram as fai xas? As artes marciais e ram ensinadas pelo che fe da família. Mas, à medida que as famílias começavam a aumentar, ficava difícil saber em que nível de treinamento o aluno estava. Logo, se convencionou usar faixa branca para quem estava começando,faixa branca para alunos graduados e preta para os mais gra duados.
Novo governo municipal pretende construir centro esportivo para a comunidade
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Deyse Calegari
deysecalegari@hotmail.com
s principais ruas de Frederico Westpha len são o espaço es colhido por parte da popula ção para a prática esportiva, principalmente para caminha das, corridas e ciclismo. Es ses locais inapropriados po dem causar acidentes, devido à movimentação de veículos e calçadas irregulares. Com a chegada do verão a comunidade busca melhores condições físicas e a prática de esportes oferece essa pos sibilidade, além de favorecer o encontro com amigos, a dis tração dos problemas, faz bem a saúde. Crianças e adultos usam as vias municipais para exercer suas atividades, devi do a não existir um espaço adequado. Como proposta do novo governo do município está à construção de uma qua dra poliesportiva. Segundo Jo sé Alberto Panosso, prefeito eleito, “Acredito na necessi
Ciclistas e caminhantes na Rua Maurício Cardoso, em Frederico Westphalen
dade de construção da quadra poliesportiva, porque a cida de não tem nem um local dis ponível para prática de espor tes sem custos, e assim a comunidade que não tem re
cursos acaba não tendo espa ço, também será um local pa ra promover eventos, com uma infraestrutura adequada, o que não temos hoje”, afir ma Panosso.
FOTO DE DEYSE CALEGARI
Esporte ao alcance de todos
A circulação das pessoas que praticam exercícios nas ruas dificultam a movimenta ção de veículos, podendo pro vocar acidentes. De acordo com a estudante de Educação
Física, Jennifer Bordignon Borella, “As ruas podem apre sentar certos obstáculos, pois não oferece estrutura adequa da para prática de exercícios”. Ela acredita que a quadra po liesportiva deve oferecer es paço para prática de vôlei, basquete, futebol e handebol, vestiários e auxílio de profis sionais. No caso dos exercíci os de caminhada e ciclismo poderia haver um espaço ex terno, como uma ciclovia e um passeio. Ainda não estão definidos quais esportes serão ofertados pela quadra poliesportiva, po rém, será realizado um estudo com profissionais da área e en genheiros, para avaliar as con dições estruturais e as necessi dades da comunidade. “Este projeto requer muitos recursos, estou buscando apoio para conseguir verbas para constru ção, já entrei em contato com alguns políticos, e acredito que dentro de dois anos já será pos sível o início das obras”, co menta Panosso.
Esportes
Futebo l, a paixão dos baixinhos Frederico Westphalen
Fevereiro de 2009
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O sonho de ser jogador em Frederico Westphalen começa cedo
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FOTO DE GUSTAVO MENEGUSSO
Gustavo Menegusso e Heloísa Lazzari
gmenegusso@yahoo.com.br
Durante os treinamentos, crianças aprendem táticas de drible.
futebol. O maior motivo delas vi rem para uma escolinha é pa ra ser um jogador de futebol, mas algumas têm a influência dos pais, são eles quem tem esse sonho – comenta Piove san. A televisão também é um dos incentivadores das crian ças. “Durante as olimpíadas, tive que abrir uma turma só
de meninas por influência da jogadora Marta”, relata Bai xinho, o treinador do Itapagé. Os alunos das escolinhas saem aptos para fazer testes em grandes times. Todo ano pais levam seus filhos para fa zer esse tipo de teste, mas um dos problemas que costuma acontecer é que, para treinar numa escolinha grande, o cus to é muito alto.
Temos crianças com mui to potencial, mas para entrar numa grande equipe, é difícil, tem que ter padrinho e um bom suporte da família – de clara Baixinho. Apesar dessa dificuldade, alguns alunos que freqüenta ram a escolinha hoje jogam profissionalmente, como é o caso de Maicon Basso que es tá na Itália jogando futsal. FOTO DE HELOÍSA LAZZARI
isa, passa, tem que buscar o jogo. São com essas palavras que muitas crianças da escolinha Itapagé são incentivadas pelo treinador Roberto da Silva (Baixinho), a buscar o sonho de se tornar um jogador de futebol, a partir de Frederico Westphalen, cidade do norte gaúcho. Um exemplo disso é João Paulo Quatrin dos Santos, de 10 anos, que participa há 4 anos da escolinha. Com o so nho de ser um jogador profis sional e atuar no Grêmio, ele é um dos alunos que se desta ca. “É esforçado, não costu ma faltar as aulas e joga mui to”, diz Baixinho. Mas para chegar lá, além de muito esforço, esses peque nos craques precisam cumprir a primeira regra básica das es colinhas: estudar. Uma das exigências do Itapagé é que toda a criança esteja freqüen tando a escola e a cada bimes tre apresente o boletim para uma avaliação do seu desem penho. Caso esteja com notas vermelhas, ela não pode par ticipar de campeonatos e é re alizado um trabalho de incen tivo. A gente sempre fala que em primeiro lugar são os es tudos salienta o treinador. No Ipiranga, não é muito diferente. Cerca de 100 crian ças e adolescentes participam dos treinos toda semana. Se gundo o técnico Tiago Piove san, a maioria delas vem pa ra as quadras com um objetivo: ser um jogador de
Antes de começar o jogo, fazer o aquecimento é essencial.
Categorias
Mamadeira: 6 e 7 anos; Fraldinha: 8 e 9 anos; PréMirim: 10 e 11 anos; Mirim: 12 e 13 anos; Infantil: 14 e 15 anos; InfantoJuvenil: 16 e 17 anos; Juvenil: acima de 18 anos.
Horários/ Custos
Ipiranga Segunda, quarta e sexta: Manhã (9hs às 11hs) e Tarde (13hs 30min às 17hs 30min); R$ 20,00 por mês; Itapagé Segunda, quarta e sexta: Manhã (8hs às 11hs) e Tarde (13hs 30min às 17hs 30min); Inscrição de R$15,00 mais R$16,00 de mensali dade.
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Cultura
Um cantador de histórias Fevereiro de 2009
Frederico Westphalen
josipjfw@yahoo.com.br
uitas vezes escutei uma voz forte e re tumbante a cantar músicas nativistas com a na turalidade de quem caminha, e um toque latinocigano no violão. Um tal Dante Ramon Ledesma. Músico com 19 CDs gravados, e 3 DVDs. Con quistou 9 discos de ouro e mais de três milhões de cópi as vendidas. Aquerenciado nestas pla gas, não muito distantes de sua pátriamãe, veio vender livros, enciclopédias da editora Bar sa, e hospedouse no hotelro doviária, hoje o Cantelle Ho tel. Seu Laurindo Cantelle, um dos proprietários do hotel, não soube dizer ao certo se era 1978 ou 1979, mas foi no fi nal da década de 1970, que aqui esteve o grande cantador de histórias. Com seu sotaque castelha no, saia todos os dias para ven der seus livros de porta em porta, e bem lembra o senhor Laurindo que ele tinha uma Cada apresentação uma nova história para pensar, para rir e chorar boa conversa, tanto que era considerado um dos melhores vendedores de livros da edi tora no país. Passou um mês e Dante comunicou aos donos do hotel :"acabou o meu di nheiro, tenho que partir”, dis se ele. A família Cantelle pe diu para que ele ficas se, pagando a conta com sua música.
Boa conversa
No tempo em que aqui es teve, o ilustre desconhecido vendedor de livros contou su as histórias, como era sua vi da na Argentina. Apesar da fa mília ter boas condições fi nanceiras, as perseguições foram duras. “Naquela época estávamos sendo perseguidos pela ditadura, meu irmão foi preso e nunca mais tivemos notícias dele. Então meu pai disse para eu fugir enquanto era tempo”. Ao contar a his tória, Dante parece reviver os momentos de dor quando foi pego tentando sair do país; so freu tortura e só depois foi exi lado. “ Está vendo esta cica triz na perna... foram eles que fizeram”... relatou o cantor. “Acho que ele era psicólo go, parapsicólogo ou coisa as sim. Conversava bem. Legíti mo vendedor de livros”. Lem bra Arno Gilberto Blasi, o “Beto”, que na época era ain da criança, mas conta como ele fazia suas vendas: “mos trava a enciclopédia, chama da Delta Larousse, que era pa
Antigo Hotel Rodoviária hospedou Ledesma em 1978. (Foto da década de 1970)
O problema não é meu sotaque, mas o meu canto de li berdade é que incomoda os coronéis.
Dante Ramon Ledesma, explicando porque o Movimento Tradi cionalista Gaúcho (MTG) proibiu a presença de sotaques estran geiros em festivais ra crianças, e as deixava na casa dizendo: 'deixem que as crianças risquem e sujem, que é para isso mesmo...' ”. O ven dedor não tinha pressa, retor
nando várias vezes. Até hoje a família guarda os livros, con tou Beto. Tantas foram as visitas fei tas à família Blasi que vieram
FOTO DE ARQUIVO MUSEU MUNICIPAL
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Josiane Canterle
FOTO MARCOS CORBARI
25 anos de carreira artística, mas essa história começa anos antes do primeiro LP
os jantares animados à músi cas de Roberto Carlos e can ções argentinas; umas impro visadas, outras nem tanto, mas muitas que cantavam a espe rança e a liberdade. "Eles me convidavam e eu ia” disse Dan te rindo, lembrando que foi em uma destas festas que lhe disseram “Você é melhor can tando do que vendendo li vros. Vai cantar!”. Vencedor de festivais no Rio grande do Sul e na Amé rica Latina, foi impedido de se apresentar em festivais na tivistas do MTG. Segundo
Dante, no final dos anos de 1980 foi elaborado um artigo onde foi proibida a interpre tação de músicas por pessoas que apresentassem sotaque. Isso não impediu o sucesso do cantor, que teve sua música “vitória do Trigo”, escolhida como hino dos movimentos sociais integrantes da Via Campesina, tais como MST, MPA, MMC entre outros. Dante já era cantor reconhe cido em toda América Latina, quando em um de seus shows na cidade Frederico Wesphalen viu o coral da URI se apresen tar. Encantado, disse que era um dos melhores do estado e dias mais tarde entrou em contato com o regente do coral, Atemio Tibola, para que gravassem um CD juntos, o que não demorou acontecer. Com brilho nos olhos, Dante comenta “sempre tive o sonho de cantar com um coral”. Novas amizades e mui tas apresentações vieram com essa parceria que iniciou em meados dos anos 1990 e per manece até hoje. Artemio fala com carinho de Ledesma, da simplicidade e carisma que ele possui: “quem tem um violão, uma boa voz e uma boa con versa como ele tem, tá feita a festa”.
Amigos
Não são poucas as vezes que o gaúcho Dante Ramon Ledesma tem vindo a Frede rico para fazer suas apresen tações. É admirado pelos ami gos por que falam do des pojamento de Dante onde o dinheiro não é o mais impor tante, mas ajudar as pessoas que precisam, estar próximo aos amigos e levar o canto la tino americano e a cultura gaúcha a todos os povos. Os amigos que aqui con quistou jamais esquecerão das suas histórias, das suas can ções, da sua alegria. Os laços de amizade foram, e ainda são, mais fortes que o tempo e a distância. Beto lembra da amizade que herdou, pois a sua famí lia, o pai Arno Blasi, já fale cido, e a mãe Ilda Girardello Blasi, são sempre lembrados também por Dante em cada conversa ou apresentação na cidade, que faz questão de fa lar dos amigos verdadeiros que o acolheram e incentiva ram, e ainda, segundo Dante, foram sua família enquanto aqui esteve. “Eu gosto de Fre derico, quando venho fazer meus shows, aproveito para descansar. Aqui me sinto em casa”. Assim, Dante encerrou nossa conversa.
Cultura
Abrindo as cortinas para a dança Frederico Westphalen
Fevereiro de 2009
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Frederico em Dança: mais um espaço de divulgação da cultura para os frederiquenses.
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FOTO DE ALINE SCHUSTER
Aline Schuster
aline.schuster@hotmail.com
iros, passos sincroni zados, belas coreo grafias, muita dedi cação e principalmente amor pela dança, foi o que o públi co pode ver no palco do Pri meiro Frederico em Dança. O evento realizado pelo Grupo Street Boys of Dance, grupo de street dance da cidade, aconteceu nos dias 8 e 9 de novembro no Salão de Atos da URI. O Festival contou com a participação de dançarinos de 27 cidades do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, que mostraram ao público diver sos ritmos da arte da dança. No total foram apresentadas 94 coreografias divididas nas modalidades: jazz, ballet, dan ça contemporânea, street dan ce, estilo livre, solo e duo. O Primeiro Frederico em Dança teve como objetivo prin cipal estimular a cultura da dan ça, integrando grupos, escolas e academias, além de criar
Culturas representadas através da dança.
mais um espaço de crescimen to e popularização dessa arte, que é uma das mais antigas e belas formas de expressão cor poral. Segundo Lucas Trevi san Nunes, um dos organiza dores do evento, o Frederico em Dança era um objetivo an tigo do grupo e “é um evento que veio pra ficar, porque foi aprovado na câmara de verea dores e entrou para o calendá rio de eventos do município.
Então, terá todo o ano, não im portando o prefeito”.
Incentivo
Para quem assistiu ao fes tival, foi uma boa oportunida de de conhecer um pouco o mundo da dança e o trabalho de grupos, não só de Frederi co Westphalen, mas também de outras cidades. Quem participou do espe táculo pode não só divulgar
seu trabalho, mas também aju dar a promover a cultura da dança que ainda não conquis tou o espaço merecido na so ciedade. O estudante e dançarino Darlan dos Santos, componen te do grupo de Rip Hop Ati tude de Rua de Frederico West phalen, considerou o evento um bom incentivo a cultura do município e uma grande experiência para os cidadãos
frederiquenses, que puderam assistir a um festival de dan ça em um ambiente onde a cultura é pouco valorizada. “Acredito que este festival vai abrir as portas para a cultura” comentou Darlan. Para o município, eventos como este são de suma impor tância. Através deles, se faz uma troca de experiências e culturas com pessoas de di versos locais. Também se di vulga a cidade e faz com que, a cada ano, mais pessoas te nham vontade de conhecêla e também participar do Fre derico em Dança. João Batista Saraiva, secre tário do Esporte, Juventude e Lazer de Frederico Westpha len, acredita que eventos cul turais como o Frederico em Dança são sempre válidos pa ra o município, pois propor cionam uma integração entre as pessoas e uma troca de co nhecimentos. “É muito bom para as pessoas conhecerem nosso município e mostrarem para nós suas culturas tam bém” finalizou o secretário.
Cultura é pouco valorizada em Frederico Existem eventos na cidade, mas ainda são pouco prestigiados pela comunidade.
O
this_garcia@hotmail.com
incentivo aos even tos culturais na cida de de Frederico West phalen vem aumentando. Porém, ainda é evidente a fal ta de motivação da comunida de em prestigiálos. O SESC de Frederico Westphalen, por exemplo, promove inúmeros atividades para incentivar a cultura no município. A res ponsável pelos eventos, Josi ane Ritter, declara que a ins tituição encontra dificuldades em atingir um grande públi co. Josiane diz que, mesmo com ingressos a preços aces síveis, as pessoas pouco pres tigiam os espetáculos e as es colas não estimulam o suficiente seus alunos a parti ciparem dos eventos. Outra dificuldade encontra da na hora de se pensar na re
Josiane: dificuldades em promoções
alização de um um evento, é o local. A cidade não disponi biliza uma casa de espetácu los, nem ginásio municipal ou qualquer tipo de estrutura pa ra promover atividades liga das à cultura. Quando o SESC proporciona eventos, procura parcerias com universidades ou sociedades particulares que possuam um local com a in
Jornal Laboratório do Curso de Jornalismo do Cesnors/UFSM campus em Frederico Westphalen, RS, Brasil. Ano 1 – Número 3 Março de 2009 Publicação produzida pelos alunos do 5º semestre na disciplina de Laboratório de Jornalismo Impresso I – 1º semestre de 2009. Professor responsável, edição: prof. MS. José Antonio Meira da Rocha.
FOTO DE THAIS GARCIA
FOTO DE THAIS GARCIA
Thais S. Garcia
Inês: município precisa crescer
fraestrutura adequada. Por outro lado, a Universi dade Regional Integrada de Frederico, URI, que também incentiva a cultura em seus alunos e na comunidade, não encontra dificuldades em atin gir o público desejado em su as atrações. Um dos últimos eventos or ganizados pela URI foi o show
do “Pretinho Básico”, da Rá dio Atlântida, que teve lota ção esgotada. Elisabete Ceruti, responsá vel pelo vestibular da univer sidade, declara que o “Preti nho” foi uma estratégia de marketing para atrair os jo vens vestibulandos, pois o fo co da instituição é o ensino e a profissionalização de seus
Redação, Fotografia, Diagramação: Aline Josiane Schuster, André Bottezini Piovesan, Angelo Henrique de Moraes Lorini, Bruna de Lima Wandscheer, Camila Fernanda Tomazoni Zachow, Daniel Corrêa Espiña, Daniela Polla, Diego de Oliveira Dos Santos, Duane dos Reis Löblein, Eledineia Luza, Eliana de Souza, Franciele Vitali, Gustavo de Campos Farezin, Heloise Chierentin Santi, Janini Letícia Schmitz, Josiane Aparecida Canterle, Juarez Paulo Braga Zamberlan, Juliana da Rocha Pedroso, Leticia Cunha da Costa, Nilson Luiz Rosa Lopes, Philipe Gustavo Portela Pires, Priscila Devens, Roscéli Kochhann, Roselaine Caratti, Thais Schauenberg Garcia.
alunos. Outros eventos, como trabalhos de extensão, são pensados para incentivar a cultura entre os acadêmicos. Elisabete esclarece que a universidade recebe alunos de muitas cidades da região e tem duas linhas para seus eventos: uma voltada para área acadêmica e outra volta da à comunidade. Por isso, não é difícil atingir o público esperado em cada espetáculo. A Prefeitura Municipal de Frederico Westphalen tem função fundamental no incen tivo às atividades culturais. Inês Bertoletti da Rocha, Se cretária de Cultura, salienta que “todos os eventos que acontecem no município tem o apoio da Prefeitura Munici pal”. Refere que esse apoio se direciona a promoções de mú sica, dança, teatro e finaliza: “Nós aqui, ainda precisamos crescer mais em eventos”.
Impressão: Imprensa Universitária. Tiragem: 300 exemplares. Versão On Line em http://www.cesnors.ufsm.br/dahora . Ministério da Educação do Brasil Universidade Federal de Santa Maria Centro de Educação Superior NorteRS Departamento de Ciências da Comunicação Curso de Jornalismo
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Política
Lutar sempre, desistir nunca Fevereiro de 2009
Frederico Westphalen
Um velho provérbio para uma nova administração.
E
FOTO DE HELOISE
Heloise Santi
hchsanti@yahoo.com.br
História
De origem simples, perdeu o pai cedo e ainda com dez anos, começando a trabalhar como vendedor de picolé, fru tas e jornal no centro da cida de para ajudar no sustento da família. José Panosso, foi elei
Panosso profissional se intitula um grande empreendedor FOTO DE MARCO
Vou tra balhar não só pelo desenvol vimento de Frederico Westphalen, mas da região como um todo.
Confiança
Prefeito Panosso
to com a grande maioria dos votos para ser o novo prefei to de Frederico no período de 2009 à 2012. Panosso, como é popular mente conhecido na cidade, tem propostas principalmen te para a industrialização e saúde do município. Industrialização, porque apesar de termos quatro uni versidades, os jovens saem do nosso município em busca de emprego, para melhorar de vi da, nos grandes centros indus triais. Na questão da saúde, não podemos admitir, que pes soas do nosso município sai am para outros municípios em busca de atendimentos sim ples, precisamos conversar com nossas clínicas médicas, investir na saúde preventiva. Diz Panosso. Essa foi a segunda candi datura de Panosso a prefeitu ra de Frederico Westphalen, e segundo ele o que lhe fez per sistir foi a vontade de ajudar a população de seu município, assim como ele, quando era pequeno e sua família foram ajudados. Sabe que sou uma pessoa que passou por muitas dificul dades e minha mãe sempre disse, 'olha meus filhos eu só
Caminhando junto com o povo FOTO DE MARCO
leições 2008, muitas mudanças nas prefei turas em todo o país e na cidade de Frederico West phalen não foi diferente, Pa nosso foi eleito com 10609 votos, para assumir a prefei tura em Janeiro de 2009. Nome: José Alberto Panosso Nascido: Frederico Westphalen, no dia 18/10/1959. Filho de: Luigi Panosso e Olívia Ba lestrin Esposa: Sirlei Panosso Filhos: Caroline e Mateus Panosso Trabalho: “Trabalho com escritório de contabilidade, temos aqui mais de cem empresas do mu nicípio e região para as quais prestamos serviço”. Formação Profissional: “Fiz faculdade de História na Unijuí, Ciências Contábeis na URI e parei no quinto se mestre de direito”. Hobbie: “Fazer caminhada junto com a esposa, pela cidade, de pois que saio do trabalho”. Comida preferida: “Arroz com feijão, um bife e o churrasco que é tradicio nal e não pode faltar”. Frase: “Lutar sempre e não desis tir nunca, sem pisar em nin guém, olhar para frente. Ja mais desista de teu sonho, de teu objetivo, um dia tu vai al cançar, mas luta com a finco e persistência que com certe za tu vais vencer”. Música: “Gosto de todas as músicas, principalmente sertaneja, pop, romântica e música popular brasileira. Gosto muito de ou vir as melodias nem sempre sei as letras, mas gosto de ou vir”. Programa televisivo: “Na TV eu estou assistindo bastante as notícias da Record News, o Jornal Nacional, o Fantástico, mas também, as sisto se tiver que assistir no velas e futebol porque tam bém tem que ter a descon tração não só noticiário”.
objetivo, que é o crescimento social e econômico da socie dade. Unir as nossas comuni dades, não só a local, mas re gional para alcançar os objetivos. Sorrir é uma de suas mar cas, e o próprio se autodefi ne: Um cara feliz, alegre, tran quilo, de bem com a vida, so lidário, não suporta pessoas falsas, sou honesto, transpa rente, humilde, simples, não tem pessoa que eu não dê aten ção, me identifico mais com as pessoas mais humildes do mu nicípio. Sou um empresário, empreendedor, mas humilde e simples que quer ajudar o nos so município. O prefeito José Panosso é um empreendedor do municí pio de Frederico Westphalen, e diz trabalhar não para ser melhor do que ninguem, mas para alcançar seus objetivos. Sou uma pessoa humilde e simples, porem sempre pen so longe e acredito que graças a Deus pude estudar e sempre trabalhei sério, com honesti dade indo em busca de novas alternativas e por isso venci na vida.
Muito empenho durante a campanha
quero é que vocês sejam ho nestos e trabalhadores, só is so!'. Como sempre fomos aju dados pela prefeitura inclu sive, eu sempre tive vontade de ajudar meu povo. Eu que ro ajudar as pessoas aqui de Frederico Westphalen, eu que ro poder estender a mão para os mais necessitados, garante o novo prefeito. Para Panosso, que hoje sen tese mais preparado para as sumir a prefeitura, o mesmo garante, Frederico tem muita
perspectiva de crescimento. O que também me fez per sistir, foi a perspectiva de cres cimento do município, a von tade de ajudar as pessoas a população, de fazer com que as pessoas cresçam socialmen te, economicamente, a final de contas cresçam como um todo. Então é isso que me fas cina eu podia estar tranqüilo cuidando da minha vida par ticular de minhas empresas, mas eu estou largando tudo para trabalhar por um único
Panosso já conquistou a confiança de grande parte da população frederiquenses, e certamente o que estes espe ram é que os objetivos pro postos por ele sejam alcança dos, no decorrer do seus qua tro anos de mandato. No que diz respeito a seu ingresso na prefeitura, Panos so não hesita em deixar claro que o quadro de funcionários será composto de aliandos da campanha, que certamente se rão aliados nos trabalhos do mandato. O novo prefeito garante ainda que as coisas vão mu dar no município, para isso pede a colaboração e a união de toda a população, em prol do desenvolvimento social e financeiro, que será buscado também em conjunto com os demais municípios da região, para que esta se desenvolva como um todo. Desejo, paz, união, ale gria, harmonia as famílias fre deriquenses, temos que estar unidos, fazer uma corrente, sermos solidários nos ajudan do a alcançar o nosso objeti vo, que é o desenvolvimento. Trabalhando com muita trans parência e justiça para que to dos se sintam bem em nosso município. E a região possa crescer junto com o municí pio de Frederico.