MELANCIA mag
Cultura Visual & Lifestyle # 12 | Agosto 2016 | melanciamag.com MELANCIA
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@marisavguerreiro
MELANCIA cultura visual e livestyle mag #12 / agosto 2016
idealizadoras Juliana Lima & Mafalda Jesus sp e
al ci nks tha :)
Chei Krew | ilustração e street art Letícia Matos | intervenção urbana The Caver | ilustração, tattoo e street art Mallu Magalhães | música Diogo Magalhães | ilustração e street art Rafael Mantesso | fotografia e ilustração Joana Abreu | intervenção urbana Julia Duarte | ilustração e escrita Pedro Santos | ilustração Ana Henriques | revisão Rita Raposo e Sara Alvarez Família | Amigos
Capa e Contra Capa by: Jimmy the bull
e-mail: melanciamag@gmail.com | www.melanciamag.com | facebook/melanciamag | instagram: @melanciamag
agosto a gosto :) A teu gosto, ao nosso gosto, Agosto “gostoso”. Leve e divertido, com sol ou com vento, adoramos este mês que “chegou, chegando” para completar um ciclo muito especial. Por isso, apresentamos mais uma edição refrescante, como uma talhada de MELANCIA num dia de calor. E se tiveres dúvidas... o que tem, afinal, de tão especial este novo número? Estamos na #12, a última edição, antes de completarmos um ano de vida. Viva! E vem recheada de cor, de arte urbana, de azulejos, de inspiração de Portugal. Mas também cheia de som, de pompons e palavras sentidas, de amizade e de magia, do Brasil. Sentimos que a MELANCIA mag está mais madura, connosco e com cada um que nos lê, nos visita e folheia estas páginas online cheias de carinho. Prepara-te, envolve-te e delicia-te com tanto sabor.
Fotos po: @w.i.d.flower___ Prancha melancia por: @alkasurfboards.
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PINGPONG
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ADD FUEL
ESCOLHA DAS EDITORAS
TOMA NOTA
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TRISTEZINHA DO BEM
MALLU MAGALHAES
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PREENCHER VAZIOS
JIMMY THE BULL
THE CAVER
13 POMPONS
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CHEI KREW
índice
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98 ESTILO QUE ANDA POR AÍ
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Ilustração e Streetart
Entrevista por: Mafalda Jesus Ilustrações por: Chei Krew
Este mês tivemos oportunidade de entrevistar o Chei Krew, um grupo de criativos que viaja pelo mundo em busca de inspiração. É composto por 10 elementos em que cada um, à sua maneira, influência e contribui para o resultado final. Desenvolvem o seu trabalho em diferentes registos, superfícies e materiais, passando pela ilustração, serigrafia, street at, design e vídeo.
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“O NOSSO TRABALHO PASSA POR TUDO AQUILO QUE NOS RODEIA E É ISSO QUE NOS INSPIRA, GOSTAMOS DE VER/OUVIR MUITA COISA NÃO CRIANDO BARREIRAS À NOSSA INSPIRAÇÃO” 1) MELANCIA: Quem são os criativos por detrás desta “krew”? CHEI KREW: Os Criativos desta “Krew” neste momento são vários e de diferentes tipos, somos no total 10, os 2 principais são os directores que dirigem a equipa e a decisão final é sempre deles, outro elemento não menos importante é o Américo, director de comunicação, é por ele que passam todos os trabalhos antes de chegarem as mão dos 2 principais. Da equipa fazem parte ainda 1 cozinheiro que têm a função de saciar sempre os pedidos de toda a equipa nas horas sem trabalho, outros 4 executantes de todo o trabalho físico desde materializar obras desde esculturas, pinturas, murais de grande escala até ir à mercearia fazer recados, 1 “Personal Trainer” com a função de fazer toda a equipa mexer para não ganhar excesso de peso e por fim uma tradutora residente, chamada Grace na América que assegura toda a comunicação entre os artistas e os clientes de topo mundial de outros países. 2) M: Como surgiu a escolha do nome? CK: O nome surgiu muito naturalmente, os dois fundadores da equipa quando estudavam artes marciais no Japão, em conversas com o seu mestre admiravam as obras iniciais pronunciando a palavra “Tchi” como sinal de admiração, originando assim o nome “Chei”. 12 MELANCIA
3) M: Atuam em diferentes áreas artísticas, passando pela ilustração, street art, serigrafia, design, vídeo... Como descrevem o vosso trabalho? CK: O nosso trabalho passa por tudo aquilo que nos rodeia e é isso que nos inspira, gostamos de ver/ouvir muita coisa não criando barreiras à nossa inspiração. Ambos estudamos Design Gráfico (menos o Cozinheiro) e um gosto pelo Graffiti e pela Ilustração, sendo que o nosso trabalho passa assim pela junção de todas estas áreas, criando uma linguagem consistente, limpa, simples e exacta, para um público alvo abrangente, com com formas simples, cores planas e texturas variadas. Quase sempre com temas cómicos e positivos. 4) M: O que vos inspira? CK: Inspira-nos tudo aquilo que foi feito e aquilo que se faz, desde personagens primitivas, a personagens do grande mestre Pablo Picasso ou mesmo abstracionismo como Mark Rothko, assim como trabalhos de fotografia, escultura ou novas experiências digitais. Gostamos de “beber” um bocado de tudo. Aquilo que acreditamos que nos inspira mais são os nossos retiros anuais à Guatemala ou ao Japão, de lá trazemos grandes cargas de inspiração.
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“O NOSSO PROCESSO CRIATIVO PASSA ESSENCIALMENTE POR UM CONCEITO CHAMADO “TENTATIVA, E ERRO” E PELA PASSAGEM DE IDEIAS DE UNS PARA OS OUTROS”
5) M: Duas cabeças pensam melhor que uma. Como se desenrola o processo criativo? CK: Neste momento além de duas são outras oito, porque achamos que duas já não chegavam, sem dúvida sublinhamos essa teoria e concordamos com ela. O nosso processo criativo passa essencialmente por um conceito chamado “Tentativa, e Erro” e pela passagem de ideias de uns para os outros, contudo não temos nenhuma fórmula, é um processo muito instintivo numa tentativa de dar resposta aos problemas que nos surgem. 6) M: Na vossa opinião, que noção é que um artista nunca deve perder? CK: A nosso ver o artista nunca deve perder várias coisas. A principal é a noção de humildade, pois só assim pode continuar a evoluir, a apreciar bons trabalhos, pois só isso o vai permitir evoluir e trazer-lhe felicidade. Outra noção é a de que o mundo está em constante crescimento e mudança e ele deve sempre fazer de tudo para o acompanhar percebe-lo para que o seu trabalho faça sentido, deve também ter “fome criativa” pois só isso o vai estimular para criar novas coisas, e por último mas não menos importante nunca deve perder a noção que atravessar a rua fora da passadeira põe a sua vida em risco. 7) M: Qual é o vosso lema? CK: ”10 de 11 milhões” 8) M: Deixem uma mensagem à MELANCIA mag e aos seu leitores :) CK: Queremos alertá-los como equipa para o elevado calor que se vai pôr neste de Agosto, por isso bebam muita água e se beberem álcool bebam com moderação, ao conduzir utilizem sempre o cinto de segurança e não vão para a praia nas grandes horas de calor. Obrigado melancia pelo convite e boa sorte!! :)
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@braideamanda
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Handmade e Intervenção Urbana
Entrevista por: Juliana Lima Imagens : Letícia Matos/Divulgação
Letícia Matos, 40 anos, é engenheira civil de formação. Entretanto, descobriu nas artes manuais a sua paixão e fez disso a sua profissão. Não perca a entrevista com esta artista brasileira que espalha a sua alegria de viver pelas ruas de muitos cantos do mundo em forma de pompons. Árvores, postes e até sem-abrigos ganham mais cor e vida pelas mãos dela! Toma como exemplo e contagia-te com toda esta felicidade!
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1) MELANCIA: Quem é a Letícia Matos? LETÍCIA MATOS: Sou péssima a falar de mim. Mas eu considero-me uma pessoa teimosa, insistente, disciplinada, corajosa e chata. [risos] 2) M: Em que momento percebeste que as artes manuais, ou seja, o tricot e o crochet, faziam parte de ti? L: Eu aprendi a tricotar bem nova, com a minha mãe, quando tinha uns 7/8 anos. Sempre gostei muito das coisas manuais. Lembro-me de brincar muito com dobraduras, desenhos, colagens. Brincava com bonecas de papel, e fazia a casa delas com cartolina e inventava novas roupas, usando imagens de revistas como estampa... quando era adolescente, eu fazia crochet com uma amiga, e vendíamos umas faixinhas de cabelo e até umas saias, para saída de praia. Há vários episódios em que lembro de ter sempre perto de mim as manualidades. Mas foi há um pouco mais de quatro anos, quando comecei as intervenções, que percebi que poderia dar vazão a minha criatividade através dessas técnicas. 3) M: Sabemos que o projeto “13 Pompons” se iniciou em 2012. Quando decidiste ensinar algumas amigas a fazer tricot e pompons, e, juntas levaram o resultado dos 13 pompons coloridos em lã para uma árvore em São Paulo. Com o entusiasmo desta ação, decidiste realizar uma intervenção por dia, até ao dia de teu aniversário, que coincidentemente, eram 13 dias. Conta-nos como esta experiência inicial de intervenção urbana mudou a tua vida. L: Aaahhhh, foi muito legal. A partir dessa primeira intervenção com as amigas, eu fiquei procurando umas referências de pompons coloridos, para fazer alguns diferentes. As tramas eram pequenas, só o suficiente para prender os 13 pompons. Essa experiência foi óptima, pois eu fazia a intervenção, pensando em dá-la de presente a um amigo. Então a decisão das cores, do local, era sempre tendo em mente a pessoa que seria homenageada. Foi aí que percebi como uma ação tão simples deixava meus amigos felizes pela lembrança. Além de colocar um pouco de cor nas ruas, para aqueles que passavam, tinha esse outro lado, de lembrar e dedicar algo feito por mim aos meus amigos. Acho que por isso decidi continuar a fazer as intervenções. Eu nem tinha ideia de que já existia esse movimento “yarnbombing” [um movimento criado por fãs do crochet e tricot que consiste em decorar cidades com peças feitas com estas técnicas e assim trazer mais cor e alegria a estes locais] foi só depois de fazer algumas intervenções que alguns amigos começaram a mandar-me links de outras pessoas que tb faziam isso.
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“EU APRENDI A TRICOTAR BEM NOVA, COM A MINHA MÃE, QUANDO TINHA UNS 7/8 ANOS. SEMPRE GOSTEI MUITO DAS COISAS MANUAIS. LEMBRO-ME DE BRINCAR MUITO COM DOBRADURAS, DESENHOS, COLAGENS.”
4) M: Apesar da tua arte não ser apenas os pompons, eles viraram a tua marca registada. Fala-nos sobre este belo e delicado diferencial. L: Hahahahaha! É verdade. Não é só o pompom, mas quando alguém me reconhece pelo trabalho sempre fala: “ah, você é aquela dos pompons”. [risos]. Mas não foi nada propositado, nem sei explicar. Lembro-me de que há uns 11/12 anos eu fazia uns cachecóis de pompom e dava de presente para as minhas amigas (quando eu ainda morava em Porto Alegre, Brasil). Eu adoro pompons, acho fofo, e na rua tem a coisa do toque, das pessoas quererem tocar porque é fofo, no meio de tanta coisa dura e cinzenta. Mas só fui percebendo com o tempo. Não pensei nisso antes de começar a fazer as intervenções. 5) M: Já coloriste árvores, postes e orelhões [cabines telefónicas] em muitos cantos do Brasil, como em São Paulo, Brumadinho (Museu Inhotim), Porto Alegre, Paraty, Belo Horizonte, Goiânia e já andaste a viajar e a espalhar tua arte por outras partes do mundo, como em Mendonza e Buenos Aires, na Argentina. Qual é a essência das intervenções e a tua principal motivação? L: Acho que a essência das intervenções já contei um pouco nas questões acima :) Eu motivo-me muito quando vou viajar, conhecer lugares, pessoas, essa é a forma que encontrei de interagir por aí. Colocar um pouco de poesia no dia-adia das pessoas, ver como elas reagem, talvez até estimulá-las a contribuírem com esse movimento de fazer algo pela cidade, pelos outros. Claro que o que precisamos é muito mais do que isso, mas acredito que a intenção e a ação possam fazer-nos refletir mais sobre como agimos com quem está ao nosso MELANCIA 23
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1.2.4.6. Letícia Matos 3.5. Exemplos de intervenções urbanas com crochet feitos por LetíciaMatos. 7. Capacete feito para exposição em homegaem ao Ayrton Senna 8.Particip~aç~ão em expoisção. 9. Ana Capri Oscar Freire em São Paulo (Brasil) 10. Letícia a ensinar crianças a fazer pompons. 11. Montes de Pompons, a marca do trabalho de Letícia.
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redor, como cuidamos de nós, da nossa casa, da nossa cidade. Enfim, acho que é um ponto de partida para nos tornarmos mais cidadãos, mais gentis... 6) M: Destaca um trabalho teu que te orgulhas e diz-nos porquê. L: Aaaahhhhh, sem falsa modéstia, eu orgulho-me sempre dos projetos em que participo, eu faço-os com tanta dedicação e tanto carinho encho sempre o meu coração de alegria com as coisas que realizo. Fiquei muito feliz de realizar o meu sonho de ir para Nova Iorque fazer intervenções. Fiz um trabalho em fevereiro, no Rio, que foram 14 árvores no mesmo quarteirão, e ficou muito, muito lindo passar por uma rua com todas as árvores crochetadas. Tb tenho participado num projeto chamado “Cidade Escola-aprendiz”, dando oficinas a crianças imigrantes, trabalhando com a memória associada à manualidade.
7) M: O teu projeto “13 pompons” nasceu das intervenções urbanas. Na tua opinião, qual é o papel deste tipo de arte na comunidade? L: Acho que é estimular as pessoas, mostrando que através de ações simples podemos cuidar das nossas ruas, cidades, e pensar em quem passa por elas, deixando o seu dia mais feliz. 8) M: Já participaste em algumas exposições coletivas, como a homenagem ao falecido piloto brasileiro de Fórmula 1, Ayrton Senna. Fala-nos sobre estas experiências. L: Foi “muito bacana”, participar nessa exposição. Vários artistas tranformaramum capacete para homenagear Senna. Eu enchi-o com pompons, queria algo que valorizasse o capacete, que o tornasse ainda maior, já que o que vemos do piloto quando ele está correndo é o capacete. Além disso, fiz uma trama para
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“AAAAHHHHH, SEM FALSA MODÉSTIA, EU ORGULHO-ME SEMPRE DOS PROJETOS EM QUE PARTICIPO, EU FAÇO-OS COM TANTA DEDICAÇÃO E TANTO CARINHO ENCHO SEMPRE O MEU CORAÇÃO DE ALEGRIA COM AS COISAS QUE REALIZO.”
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colocar no totem onde ficava o capacete. Fiquei muito feliz por participar nesta exposição que foi levada para diversas cidades do Brasil e homenagear alguém tão “ guerreiro e vencedor”. 9) M: Com o sucesso e repercussão do teu trabalho artístico, foste convidada para anúncios publicitários e projetos de grandes marcas como O Boticário e a Coca-Cola. Como te sentes em relação a isto? L: Acho que é uma consequência das minhas ações. No caso da Coca-Cola, acredito que eles quiseram agregar a arte de rua ao futebol. No d’ O Boticário havia a questão de espalhar algo “bacana” por aí. O título era “mulheres que perfumam”. E é isso que eu faço, não é? [risos] Mas o que é bom nessa visibilidade é estimular as pessoas que tem uma ideia guardada, um talento escondido, a começarem a fazer algo, dar vazão aos seus projetos pessoais. 10) M: Que noção é que um artista nunca deve perder? L: Os seus valores, as suas intenções. Como e por que tudo começou. Manter essa chama, essa dedicação sempre. 11) M: Qual é o teu lema? L: Há algo que eu digo sempre: não gosto de passar vontade. Faço tudo de acordo com a minha vontade, na hora que quero e como quero, mas não é uma questão material, ok? Nada do estilo “quero comprar isso agora”. Não! Nada disso! E em relação ao que tenho vontade de fazer, se quero passar o dia a fazer crochê, se quero acordar cedo ou tarde, se quero participar ou não num projeto, se quero estar ou não próxima de determinada pessoa, essas coisas. 12) M: Que projetos vêm ai? L: Olha... com essa crise, a coisa está a ir um pouco devagar. Ainda mais nestas horas aparece muita gente a querer o seu trabalho em troca de divulgação, e divulgação não paga contas... [risos] Brincadeira ;) por enquanto tenho previsão de alguns cursos, algumas parcerias para produtos e, tenho a certeza de que, em breve, aparecerá algum projeto “bacana” ;) 13) M: Deixa uma mensagem à MELANCIA mag e aos seus leitores :) L: A gente tem de acreditar nos nossos sonhos e correr atrás deles, fazer o que nos faz feliz. Vale mais a pena ser feliz do que preocuparmo-nos em ganhar muito dinheiro, mas é preciso ser forte para manter esse ideal, porque momentos difíceis sempre acontece, e é nessas horas que temos ge ter bem claro “O QUE?”é que nos faz feliz!
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@daniela_olivetree
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@harleyquinn
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Ilustração, Streetart & Tattoo
Entrevista por: Mafalda Jesus Ilustrações e tatuagens por: The Caver
The Caver, um artísta lisboeta de 33 anos, que afirma trabalhar em qualquer superfície sem complexos. Sempre disponível, falou-nos sobre o seu percurso enquanto ilustrador, street artist e tatuador. A tatuagem é uma paixão recente, que promete vir a dar frutos, através da junção da sua identidade artística com a tatuagem tradicional americana.
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1) MELANCIA: Quem é o “the caver”? THE CAVER: Um artista de Lisboa, que trabalha em qualquer superfície sem complexos! 2) M: O que te levou a escolher este nome? TC: Para além de letras que gosto, surgiu a partir de uma fusão conceptual entre Underground / Punkrock e Graffiti. 3) M: O que caracteriza e diferencia o teu trabalho? TC: Talvez o uso de linhas um pouco mais grossas que o habitual, e a mistura entre Tipografia, Graffiti, Ilustração e Tattoo, usada de uma forma simplificada tanto a nível de formas como também a nível de cromático. 4) M: Para além de ilustrador e street artist, também és tatuador. Como e quando soubeste que querias pintar pessoas, para além de paredes? TC: Sempre me disseram que o meu estilo dava para fazer umas boas tattoos, um dia acreditei e acho que foi nesse dia, e apesar de agora me encontrar em fase de aprendizagem de tattoo traficional americana, pretendo vir a fazer uma junção entre o meu estilo e o tradicional, o que acredito que pode vir a funcionar bem! Já fiz algumas experiencias e gostei bastante, mas ainda há que continuar a trabalhar nisso de modo a refinar ao máximo o estilo e a durabilidade das linhas.
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“SEMPRE ME DISSERAM QUE O MEU ESTILO DAVA PARA FAZER UMAS BOAS TATTOOS, UM DIA ACREDITEI E ACHO QUE FOI NESSE DIA”
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5) M: Na tua opinião, qual é o papel da street art na comunidade? TC: Talvez o uso de linhas um pouco mais grossas que o habitual, e a mistura entre Tipografia, Graffiti, Ilustração e Tattoo, usada de uma forma simplificada tanto a nível de formas como também a nível de cromático. 6) M: Que noção é que um artista não deve perder? TC: A noção do impacto que as suas peças podem ter. 7) M: Que coisas são essenciais no teu dia a dia? TC: Canetas pretas, folhas, latas de spray, punkrock, amigos, futebol e essas cenas... Depois há coisas coisas que não consigo no dia a dia, como vislumbrar uma boa paisagem, usufruir da natureza, passear de comboio etc. mas que várias vezes ao ano têm que ser feitas. 8) M: Qual é o teu lema? TC: Can’t stop, won’t stop! 9) M: Deixa uma mensagem à MELANCIA mag e aos seus leitores :) TC: Obrigado e continuem a espalhar cultura!
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“DEPOIS HÁ COISAS COISAS QUE NÃO CONSIGO NO DIA A DIA, COMO VISLUMBRAR UMA BOA PAISAGEM, USUFRUIR DA NATUREZA, PASSEAR DE COMBOIO ETC. MAS QUE VÁRIAS VEZES AO ANO TÊM QUE SER FEITAS. ”
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Música
Mallu Magalhães Entrevista por: Juliana Lima Imagens:: Divulgação
Nós sabemos que Mallu Magalhães é uma cantora paulista e uma das primeiras artistas da geração que utilizou a internet como plataforma para divulgar o seu trabalho. A jovem começou a compor desde muito pequenina e teve sempre muita garra e coragem para continuar. Nesta deliciosa entrevista, Mallu conta-nos de forma leve alguns pormenores do seu percurso profissional, da sua atual rotina em Lisboa, das emoções da curta turnê pelo Brasil e expõe momentos especiais que marcaram a sua carreira. Entra connosco nesta linda melodia e inspira-te!
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1) MELANCIA: Quem é Mallu Magalhães? MALLU: Nasci e cresci em São Paulo, cidade que amo demais. Tenho a sorte de ter uma irmã mais do que melhor amiga, um grande pai e uma incrível mãe. Por ter começado a trabalhar muito cedo, com 15 anos, aprendi muita coisa rapidamente, muito embora tenha me cobrado um preço alto também. Meu pai tocava violão, quando sobrava um tempinho, e eu adorava cantar com ele. Minha mãe sempre me incentivou muito e me fez acreditar que eu era fantástica. Mesmo aproximando-me dos dez anos de carreira, ainda tenho, pela música, o encanto que me fez começar.
baterista português Fred Ferreria. Músicas alegres e menos introspectivas, a Banda do Mar traz alegria. Fala-nos sobre este projeto. . M: Realmente, houve uma virada de página na minha carreira e na minha vida. Quisemos estar com o Fred, queríamos divertirnos, estar juntos e fazer um som que não víamos muito por aí: sem grandes dramas, sem grandes complicações. Música para cantar e tocar junto, acordes simples. O Fred certa vez disse uma coisa que muito definia a ideia democrática e convidativa da banda: que a linha de bateria tinha de dar para batucar no volante do carro.
2) M: Aos 12 anos já compunhas e, em 2007, aos 15 anos, disponibilizaste algumas músicas na internet. O que te atraiu no mundo da música assim tão cedo? M: O mundo da música, em si, nunca me atraiu. Nunca sonhei com multidões, prémios ou televisão. Mas tinha, e ainda tenho, um prazer inexplicável ao compor, cantar e tocar. E, claro, ouvir. Eu sempre gostei muito de música mas o panorama musical que hoje temos, com enorme exposição, esse mundo estranho que se construiu para os artistas habitarem, por esse nunca tive atração nenhuma. E esse foi o meu maior desafio, “atirando-me aos tubarões” tão cedo e tão inocentemente. Tenho os meus arrependimentos e os meus orgulhos. No fim, valeu a pena!
4) M: Vai ter “Saudade - voz e violão” em São Paulo, ainda em Agosto, e no Rio de Janeiro, no início de Setembro. E há muita gente ansiosa por estas apresentações, afinal, tens um público cativo no Brasil. Como te sentes a preparar estes concertos para te apresentar no teu país? M: Sinto-me imensamente feliz, muito ansiosa e um tanto triste. Feliz por estar de volta, cheia de saudade de tocar. Ansiosa porque é uma enorme responsabilidade e desafio. E, finalmente, triste, porque só poderei fazer Rio e São Paulo e algumas cidades em Portugal, porque tenho uma bebé muito pequeninha, de 7 meses
3) M: A virada aconteceu, três álbuns a solo depois, decidiste viver em Portugal e criaste a Banda do Mar com o teu marido, Marcelo Camelo, e o vosso grande amigo, o
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5) M: Cá ou lá. Lá ou cá. O que podemos esperar num concerto ao vivo teu? M: Tenho muito orgulho da minha espontaneidade. Ainda mais um concerto tão íntimo, tão natural, tão orgânico... Pode
Mallu por Kay Palmer Parke
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esperar-se um retrato de quem sou hoje: as canções que me trouxeram até aqui e algumas próximas que me levarão ao passo seguinte. A maioria é de minha autoria mas há interpretações marcantes da minha carreira também. O cenário que estou a preparar está a ficar lindo e vai deixar o show ainda mais marcante. Podem vir ver-me que vai ser bom. 6) M: Qual é a mensagem principal da tua música? O que gostavas que transmitisse às pessoas? M: Acho que há um desejo libertário, um desejo de se livrar dos pesos, das dores, dos medos... E, também, há a celebração, da vida, do amor, do erros, da sorte, da alegria... 7) M: Destaca uma música que marcou a tua carreira e justifica a tua escolha. M: Acho que a Gal Costa cantando minha canção “Quando Você Olha para Ela” foi um momento extremamente marcante para mim e para minha carreira. Ganhei coragem de fazer MPB [música popular brasileira], de fazer samba, de me arriscar nesse tão valioso mundo da música brasileira. 8) M: Que noção é que um artista nunca deve perder? M: Que a vida continua apesar dos concertos, das vendas, das críticas nos jornais, dos haters e dos fãs. Sejamos adorados ou odiados, a vida continua. A padaria abre cedo, a farmácia também, o vizinho vai passear o cão e o carteiro vai deixar cartas. É um grande consolo e um grande lembrete. 9) M: Qual é o teu lema? M: Quem tenta, consegue. 10) M: Deixa uma mensagem à MELANCIA mag e aos seus leitores :) M: Viva a MELANCIA mag!! Esse lindo espaço de conhecer, de alegrar e de pensar. (:
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“MUNDO DA MÚSICA, EM SI, NUNCA ME ATRAIU. NUNCA SONHEI COM MULTIDÕES, PRÉMIOS OU TELEVISÃO. MAS TINHA, E AINDA TENHO, UM PRAZER INEXPLICÁVEL AO COMPOR, CANTAR E TOCAR. E, CLARO, OUVIR.”
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Ilustração & Streetart
Entrevista por: Mafalda Jesus Trabalhos por: Diogo Machado
Diogo Machado, conhecido como ADD FUEL, é um artista que trabalha em diversas vertentes, nomeadamente a cerâmica, o stencil e a street art. Afirma que a ideia de reinventar e reinterpretar a azulejaria portuguesa surgiu de uma forma instintiva e despretensiosa, tendo como objectivo homenagear a tradição, devolvendo os azulejos às ruas da cidade.
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“QUANDO COMECEI A DESENVOLVER O MEU TRABALHO À VOLTA DE REINTERPRETAÇÃO E REINVENÇÃO DA AZULEJARIA DE PADRÃO, SENTI QUE TINHA QUE METER O MEU TRABALHO EM CERÂMICA NA RUA”
1) MELANCIA: Quem é o Diogo Machado? ADD FUEL: Encontrei no dicionário: Diogo Machado, 1980, m.n.: art, aliens, anime, basset hounds, brains, candy, color, cartoons, design, destiny, illustration, love, movies, music, noise, nightmares, playstation, restlessness, slime, star wars, superheroes, spray, skate, sci-fi, silence, tattoos, tiles, toys, tradition, vinyl, zombies. (O dicionário estava em inglês, desculpa.) 2) M: Porquê “Add Fuel”? AF: Porque antes era “add fuel to the fire” que além de ser extremamente comprido e meio “trava línguas”, toda a gente se enganava e esquecia-se de “to” ou “the”. Ficou “Add Fuel”. É mais pequeno e mais abrangente. 3) M: Como começou a aventura no mundo da arte? AF: Começou meio instintiva e despretensiosamente. Quando comecei a desenvolver o meu trabalho à volta de reinterpretação e reinvenção da azulejaria de padrão, senti que tinha que meter o meu trabalho em cerâmica na rua, devolver o azulejo à rua onde sempre o vi tão brilhantemente aplicado, durante séculos, nas nossas ruas de Portugal.
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4) M: Que potencial viste na azulejaria portuguesa? AF: Como disse, foi assim meio instintivamente que comecei a trabalhar à volta da azulejaria. Tive a oportunidade de trabalhar num projecto em Cascais, de onde sou e queria fazer algo que me definisse como “local”. A ideia rapidamente passou para “algo que me definisse como sendo português”. A azulejaria pareceu-me ser a estética ideal a explorar, temos uma tradição tão vasta a abrangente neste campo, que está também a ser aos poucos esquecida como uma das artes principais portuguesas. Senti que podia dar a minha contribuição no sentido de a revalorizar e de alguma forma a reinventar também. 5) M: Destaca um trabalho teu e diz-nos porquê. AF: Não consigo fazer isso. Tenho sempre a noção que quero destacar o meu trabalho mais recente, porque é esse o que está sempre mais actual e que representa melhor a minha maneira de pensar a minha arte no imediato. Ok então sim posso fazer isso. Queria destacar o meu último trabalho, porquê? Porque é o que representa melhor a maneira como encaro a minha arte de momento. Fácil.
6) M: Na tua opinião, qual é o papel da street art na comunidade? AF: Vários, vários papéis. A arte urbana dinamiza e aproxima uma comunidade. Revitaliza locais esquecidos, ilumina cidades e torna paredes e objectos “cinzentos” e aborrecidos em peças de interesse. 7) M: Que noção é que um artista nunca deve perder? AF: Manteres-te fiel ao que realmente queres fazer, teres noção do caminho que queres percorrer, mas ouve conselhos e não te percas no teu próprio umbigo. 8) M: Qual é o teu lema? AF: Não faço nada que não me traga alguma felicidade. 9) M: Que projetos vêm ai? AF: Viagens com pinturas por Portugal, Estados Unidos e mais alguns países na Europa. Edições em papel e cerâmica, um livro e uma exposição. 10) M: Deixa uma mensagem à MELANCIA mag e aos seus leitores :) AF: Continuem com o bom trabalho (mag) e continuem a ler e ver o bom trabalho (leitores). E acima de tudo, valorizem-se, sempre.
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“A ARTE URBANA DINAMIZA E APROXIMA UMA COMUNIDADE. REVITALIZA LOCAIS ESQUECIDOS, ILUMINA CIDADES E TORNA PAREDES E OBJECTOS “CINZENTOS” E ABORRECIDOS EM PEÇAS DE INTERESSE.”
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Fotografia e Ilustração
Entrevista por: Juliana Lima Fotografias por: Rafael Mantesso
No seu apartamento branco e vazio, Rafael Mantesso, jovem publicitário brasileiro, começou a pintar telas para deixar as paredes mais bonitas. Um dia o Jimmy, o seu bullterrier, estava ao seu lado dormindo e o Rafa desenhou em volta dele umas asas, como se fosse um anjo, e fotografou. Gostou. E toda gente também! Hoje o Jimmy é conhecido mundialmente! Tem quase 600 milhões de seguidores no Instagrram, coleção de acessórios de uma grande marca britânica e um livro. E, para a nossa sorte a sua fruta favorita é melancia! ;) Não perca esta entrevista exclusiva com o Rafa onde ele fala sobre as suas inspirações, a sua rotina com o Jimmy, o seu amor por animais e e muito mais! :)
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1) MELANCIA: Quem é o Rafael Mantesso? RAFA: Eu sou um “cara” simples que tem um cachorro incrível. 2) M: O que te motivou trabalhar com a criatividade? R: Criatividade não é mais é do que resolver problemas. Eu tenho tido muitos e a criatividade foi um caminho natural. Quando precisamos de resolver algo, é necessário ser criativo, é uma condição. 3) M: Sabemos que és publicitário e trabalhas com comida. Conta-nos um pouco sobre este seu percurso profissional. R: Como todo o publicitário, o meu sonho era ir para uma agência, mas, eu acabei por ir para um cliente. Primeiro na GE, Loreal e depois Souza Cruz. Neste último, desenvolvi um projeto para bares e restaurantes e aí despertou-me um interesse por essa área. Nessa época eu morava no Rio de Janeiro, porém, não gostava. Eu dizia que, quando me formasse, oroa mudar-me para Belo Horizonte, onde também estava a minha namorada. Pus na cabeça que eu queria empreender na área de gastronomia, num bar ou restaurante. Foi o que eu fiz. Pedi a demissão no Rio e fui trabalhar para um grupo de restaurantes em Belo Horizonte, para aprender como se faziam as coisas. Procurava muitas referências e não existia nada. Na internet só havia receitas. Foi então que criei um blog com conteúdos de entretenimento e criatividade. Era um depositório de ideias, chamado Marketing da Cozinha. Isso começou a abrir muitas portas, eu ganhava dinheiro desta forma. Quando eu abri o meu restaurante, fechei o blog. Esse ano eu vendi o blog, ele voltou ao ativo, mas quem o gere são outras pessoas, não eu. Conheci Alex Atala, ficámos amigos, Há uns quatro, cinco anos, ele mais alguns amigos fundaram um Instituto. Foi então que gastronomia entrou de vez na minha vida. Em dezembro último mudei-me para São Paulo. 4) M: E o teu cão Jimmy? Quantos anos tem? Fala-nos um pouquinho da personalidade da estrela do teu Instagram. R: O Jimmy tem 6 anos e faz 7 em dezembro. Ele é incrível. Não é tão manso como parece. Ele é bem agitado e tem muita energia. Características dos Bull Terrier. Ele é o cachorro mais amado do mundo. 5) M: Como é que te surgiu a ideia de unir ilustração com as fotos do teu cão? E como aconteceu o teu sucesso? R: Quando eu me separei, a minha ex-mulher ficou com todos os móveis, e a casa ficou vazia. Decidi que não queria morar mais naquele lugar. Então comecei a pintar telas em casa para deixar as paredes mais bonitas. Um dia, o Jimmy estava ao meu lado a dormor e eu desenhei em volta dele umas asas, como se fosse um anjo, e fotografei. Gostei. Uns dias depois precisei de comprar um caixote do lixo e a caixa era branca. Pu-lo atrás da caixa e desenhei nela como se fosse um raio X dele, e postei. Teve muitos likes. Tudo começou por acaso. Aí eu decidi que ao invés de pintar telas, eu iria transformar a minha casa num mundo imaginário para ele.
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6) M: Como é a tua rotina com o Jimmy? Como surgem as ideias e onde vais buscar inspirações para as fotografias? R: A minha rotina com ele é bem simples. Ele acorda-me todos os dias às 7h30, passeamos, voltamos para a casa, dou-lhe comida, tomo um banho, ele vai dormir e eu vou trabalhar. Quando chego ele está com as energias recarregadas, brincamos, saímos de novo para passear. Quando ele está cansado é a melhor hora para fotografar, pois está mais paciente, calmo. A minha inspiração vem do dia a dia. O que eu vejo, observo, pego ideias. Coisas do quotidiano. Tudo pode virar uma ideia. 7) M: És conhecido mundialmente, e o teu trabalho tem ganho cada vez mais proporção e repercussão! Já realizaste projetos e parcerias com grandes marcas, mas pessoalmente adoro a coleção lançada no ano passado em parceria com o Jimmy Choo, o estilista malaio que trabalha em Londres e tem o mesmo nome do teu cão! Fala-nos sobre esta experiência. R: A Jimmy Cho é uma marca britânica muito famosa e no monitoramento das redes sociais eles perceberam o sucesso na internet que um bull terrier estava a fazer no Brasil. A diretora criativa da marca entrou em contato comigo. A ideia inicial era fazer tipo uma “Vogue” em Londres, mas eu não quis viajar com ele. Daí veio a ideia e o convite de assinar uma coleção. Claro que eu quero! E foi isso, fotos do Jimmy com ilustrações minhas. Uma parceria. 8) M: Como surgiu a ideia do livro e como te sentes após o lançamento? R: Veio nesta mesma época. Eu fui sondado por quatro agentes literários, um americano e três britânicos. Eu entrevistei os quatro, um deles foi muito carinhoso e tem um bulll terrier.
Decidi que seria com ele a lançar o livro. Ele levou a história e todas as editoras queriam lançar. Fechámos com a Pinguim, por um selo de Nova Iorque. 9) M: E hoje, sentes-te realizado com o teu sucesso e todas as tuas conquistas? R: Foi uma etapa importante do trabalho. Quando toma essa proporção na internet, envolvendo muitas pessoas, é natural que saia dos média tradicionais. É uma forma de levar para mais pessoas e imortalizar o Jimmy. Eu sinto-me muito realizado. 10) M: Quais os teus próximos passos? Tens novos projetos? Se puderes partilhar connosco, adoraríamos saber. R: Recebemos uma média de 2 mil e-mails por dia. A pedir ajuda, abrigo etc. Fizemos uma parceria no início do ano com um abrigo e adotámos 500 cães. Temos uma ambição grande de ajudar essa causa de cachorros de abrigo. Temos um trabalho intenso nisso e tão cedo não vou parar de fazer. O Jimmy vai virar uma fundação e daí conseguiremos ajudar de uma forma mais profissional. E até o final do ano vamos lançar um cartoon dele. E eu estou à frente de tudo isso. 11) M: Qual o teu lema de vida? R: Ser Feliz. 12) M: E o teu maior sonho? R: Que todos os cachorros tenham um lar como o Jimmy tem 13) M: Para fechar, deixa cá um recadinho teu para a MELANCIA mag, para os admiradores do teu trabalho e para os nossos leitores :) R: Se puderem, tenham um cachorro, ele irá mudar a sua vida.
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Intervenção urbana
PREENCHER VAZIOS Entrevista por: Mafalda Jesus Criações por: Joana Abreu
Natural de Valongo, Joana Abreu apresenta-nos o seu encantador projeto “Preencher Vazios”. Licenciada em Design de Interiores e a terminar o seu grau de mestre em Arte e Design no Espaço Público, afirma que é feliz a inventar coisas novas e a usufruir dos pequenos momentos que a vida lhe proporciona. Começou por reparar na falta de azulejos nas fachadas do Porto e decidiu que podia ajudar a preencher esses vazios. Encantem-se com o mundo da Joana!
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1) MELANCIA: Quem é a Joana Abreu? JOANA ABREU: A Joana Abreu, é licenciada em Design de Interiores pela ESAD de Matosinhos e neste momento encontra-se a terminar o grau de mestre em Arte e Design no Espaço Público, na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. É natural de Valongo, mas passa a maioria dos meus dias na cidade do Porto. Ao longo dos seus últimos anos, tem desenvolvido alguns projectos que fazem dela uma pessoa mais completa a nível pessoal e profissional. Gosta de estar constantemente a “inventar coisas novas” e a usufruir dos pequenos momentos que a vida nos proporciona. Não quer, nem se vê a sair de Portugal. Ama o Porto e o silêncio misterioso das suas ruas. 2) M: Como surgiu este projeto? J: O projecto nasceu a partir dos meus percursos diários que faço no Porto. Em meados de Outubro de 2014 comecei a reparar que poucas são as fachadas do Porto que não sofrem a falta de azulejos. E isso inquietou-me. Então, o Preencher Vazios surge com o intuito de preencher esses espaços vazios as fachadas das casas e edifícios (inicialmente) do Porto. O revestimento azulejar português é considerado património nacional e é reconhecido internacionalmente como uma arte secular, afirmandose até como uma das atracções turísticas de Portugal. O projecto pretende chamar atenção para estes pequenos detalhes que nos rodeiam diariamente, e surpreender os transeuntes com algo que não estavam habitados a ver durante o seu percurso, atribuindo pequenas mensagens de poetas portugueses que nos levam a reflectir durante o caminho que percorremos. Muito mais que uma intervenção artística, o projecto pretende chamar à atenção para a necessidade de preservar o património azulejar português que tem sofrido uma perda progressiva de azulejos nos últimos anos, provocada pelo desgaste natural do tempo, mas principalmente pelo furto que nos últimos tempos tem vindo a aumentar. Não pretendo arranjar solução para este problema, quero chamar atenção para tal, por isso é que o padrão é sempre o mesmo mas com cores chamativas e nunca preencho toda a fachada em falta. 3) M: Desde o momento em que vês um espaço a preencher até ao resultado final, por que processos passas? J: No meu dia-a-dia ando sempre com uma fita métrica e com a câmara do meu telemóvel apontar para as fachadas. Quando vejo uma que tem potencial para intervir, tiro as medidas e registo o padrão do azulejo, assim como os azulejos que lá estão partidos para depois encaixar com o meu. Posteriormente, altero as cores do padrão em photoshop, imprimo em papel 80gr, colo no suporte em MDF, que o meu carpinteiro já cortou na medida, e finalizo com um acabamento em acrílico. É um processo muito rápido e seriado. Depois é só colar na fachada com uma cola de exterior de pressão.
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4) M: Qual é o feedback das pessoas? J: O projecto é tem sido muito bem recebido e é muito gratificante receber o feedback das pessoas, faz-me perceber que o trabalho tem reconhecimento, e que sem a sua visibilidade o projecto não teria significado. Todas as intervenções têm uma hastag #preenchervazios, para que depois se consiga encontrar as fotografias partilhadas pelos transeuntes que são surpreendidos nas redes sociais. É também a partir desta partilha que consigo verificar em que estado se encontra a intervenção. 5) M: Que noção é que um artista não deve perder? J: Acho que um artista tem de “ter a noção” de que (quase) tudo já foi inventado, mas que ele um dia vai ter aquela ideia, que à tanto procura. E é a partir dessa ideia que ele tem de trabalhar e batalhar para se vingar neste mundo. O mundo da arte é difícil, temos de estar constantemente a inventar, para que não caiámos no esquecimento. 6) M: Que coisas são essenciais no teu dia a dia? J: O meu dia-a-dia é bastante preenchido devido aos horários rotativos do trabalho, mas sempre que consigo tento fugir da minha rotina. Ir à descoberta do meu Porto, é algo que adoro. Ainda no outro dia, sai do trabalho à meia noite e não consegui apanhar o comboio para casa. Fiquei pelo Porto à espera do autocarro. O Porto à noite, sem gente nas ruas, conseguia ver as fachadas, as montras das lojas, o ar da noite quente batia-me no rosto, tudo isto, um misturar de sensações, soube-me bem. Acabei o meu dia de uma maneira diferente. 76 MELANCIA
7) M: Qual é o teu lema? J: Acho que não devemos pensar muito no futuro. Devemos sim viver um dia de cada vez e aproveitá-lo ao máximo. Não queiramos tudo de uma vez. Acho que o essencial é aproveitarmos as pequenas coisas que a vida nos proporciona. Eu tenho um trabalho vulgar onde recebo “dinheiro fixo” ao fim do mês. Depois tenho os meus projectos pessoais, o preencher vazios e convites de casamento (www.facebook.com/ convitesdecasamentoporto) que trabalho com toda a dedicação e fazem-me uma pessoa mais completa. Ser feliz todos os dias, é o meu lema! 8) M: Deixa uma mensagem à MELANCIA mag e aos seus leitores :) J: A nossa rotina diária acaba por ser um desafio na medida em que devemos procurar sair da nossa zona de conforto e expormo-nos a novas situações.Enquanto percorremos a cidade, a imagem que vemos e guardamos connosco acaba por se sobrepor às que já temos armazenadas, pois a informação do exterior é tanta que acabamos por não a conseguir filtrar correctamente. Para quem ainda não conhecia o Preencher Vazios, ele procura quebrar essa rotina visual que temos acerca da cidade e sensibiliza-nos a estarmos atentos a estes pequenos detalhes que nos rodeiam diariamente. Da próxima vez que fizeres o teu percurso habitual - lembra-te - vai por outra rua: deixa-te ser surpreendido. O preencher vazios anda pelo Porto e por Lisboa! Encontra-o e partilha as tuas fotografias com a hastag #preenchervazios :)
“NÃO QUEIRAMOS TUDO DE UMA VEZ. ACHO QUE O ESSENCIAL É APROVEITARMOS AS PEQUENAS COISAS QUE A VIDA NOS PROPORCIONA.”
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@sarajvieira
@mararq MELANCIA 79
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Ilustração e Escrita
Entrevista por: Juliana Lima Ilustrações por: Julia Duarte
Desenhos, exposições, instalações, luminárias e t-shirts compõem “Tristezinha do Bem”, o projeto pessoal de Júlia Duarte. A brasileira de 37 anos expõe os seus sentimentos e apresenta a sua visão de que em “toda tristeza há uma dose de alegria”. Esta perspetiva interessante de encarar a vida convida-nos a refletir sobre o tema de forma leve e inspiradora. Lê a entrevista e perde-te nestas frases e traços simples, cheios de significados profundos.
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1) MELANCIA: Quem é Júlia Duarte? TRISTEZINHA DO BEM: Gaúcha, radicada em São Paulo, adora pessoas e o lado bom que existe em cada uma delas. 2) M: Como começou este teu projeto? T: Há alguns anos, quando ainda morava em Porto Alegre, Brasil, tive um surto no meu apartamento e desenhei todas as paredes. Estava a sentir-me triste e quando vi coloquei tudo para fora. A cada visita dos amigos, eles elogiavam. Assim comprei uma moleskine e comecei a desenhar sem parar. Hoje, o “Tristezinha” são desenhos, exposições, instalações, luminárias e t-shirts. 3) M: Porquê “Tristezinha do Bem”? T: Numa época da minha vida, após perder o meu pai, sentiame muito triste. Quando comecei a desenhar entendi que esse estado de espírito poderia transformar-se em algo bom. Hoje, acredito que em toda tristeza há uma dose de alegria. É uma questão de escolher o melhor dos lados. 4) M: A simplicidade dos traços e a inteligência das pequenas frases marcam e inspiram. Fala-nos sobre esta essência do “Tristezinha”. T: O “Tristezinha” é uma série de desenhos com frases onde a Júlia saudável escreve para toda a solidão que existe na úulia mais frágil. Afinal, todos temos um lado assim, não é? 5) M: Quais são as referências para a construção deste teu universo? M: A minha maior referência é a minha terapia. É tudo o que acontece aqui dentro de mim. 6) M: Diretora criativa de uma agência de tendências, dás aulas de sensibilidade, experiência, processo criativo... mil coisas.
Conta-nos o teu segredo para organizar os teus afazeres do dia-a-dia. T: A minha vida é uma loucura, tenho de ter muita disciplina para conciliar tudo o que faço. O que me salva, dando lacunas de paz entre um momento e outro, é a meditação. 7) M: Como encontras fôlego na tua vida e inspirações para tantas atividades criativas e tantas responsabilidades? T: As minhas atividades criativas são como processos de cura para todo o caos que existe antes e depois do ato de criar. Preparo-me meditando, nadando e fazendo qualquer outro tipo de desporto. 8) M:O que te vês a fazer no futuro? T: Vejo-me com a mesma essência, a trabalhar, desenhar, escrever, mas com uma dose maior de calma e sono. 9) M: Que noção é que um artista não deve perder? T: Acho que um artista não pode perder seu compromisso com a verdade, seja ela qual for. 10) M: Qual é o teu lema? T: “Na clareza e na leveza”. Não pode faltar verdade, mas por mais dura que ela seja não poder transformar a vida num peso. De peito aberto, a gente tem ee aprender a voar no meio de tanto caos. 11) M: Deixa uma mensagem à MELANCIA mag e aos seus leitores :) T: Quando tudo ficar nublado, respire e escute o que vem de dentro. Os nossos corações têm o poder de nos trazer a verdade sem deixar margem para todas as dúvidas que aparecem no meio do caminho.
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“AS MINHAS ATIVIDADES CRIATIVAS SÃO COMO PROCESSOS DE CURA PARA TODO O CAOS QUE EXISTE ANTES E DEPOIS DO ATO DE CRIAR.”
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PEDRO SANTOS
Ilustrador, street artist e designer de Santa Maria da Feira. 1. Quem é o Pedro Santos? É difícil responder quem sou eu. Penso que todos os dias avanço na construção da minha personalidade. No entanto, acima de tudo dou muito valor ao respeito e sou o primeiro a admitir os meus erros se assim for preciso. A nível profissional, sou um designer Gráfico / ilustrador fascinado pela cultura.
ou seja, na parede. Foi essencial ter pessoas que me compreendessem e me passaram conhecimentos e me ajudaram a crescer como pessoa. Contudo, sinto-me bem a passar uma mensagem ao público, sendo que em cada área do meu trabalho essa mensagem é transmitida de formas diferentes.
2. Quando soubeste que a ilustração, o design e o graffiti eram o caminho a seguir? Quando me inscrevi na Escola Superior Artística do Porto, em Design e Comunicação Multimédia, estava longe de perceber o que realmente queria para o futuro. Só uma coisa era certa, fascinavame ter a possibilidade de estudar um grande número de áreas artísticas; da programação, à ilustração, passando na fotografia e no cinema. A ilustração acompanhou-me ao longo dos anos e é umas das muitas coisas que me fazem mexer e ter gosto em desenvolver, projectar e trabalhar. O design Gráfico prevaleceu e é a minha área de conforto, sem dúvida. Sinto-me bem a pensar que o design gráfico é mutante e me possibilita muitos campos de conhecimento. No entanto, sou um amante de arte e cultura visual. Sendo assim, quando terminei o curso com êxito, mudei-me para as Caldas da Raínha e ingressei na ESAD.CR, no curso de Mestrado em Design Gráfico. Nas Caldas, conheci pessoas que me transmitiram conhecimentos que me levaram a ter vontade e o prazer de projectar em grande escala,
3. O que te inspira? Gosto de cruzar conhecimentos. Não gosto de rótulos e de ter “palas nos olhos”. Acho que o ser humano é capaz de extrair coisas boas de tudo o que o rodeia em todas as áreas artísticas. Na verdade estamos aqui todos para o mesmo. Acho que as maiores fontes de inspiração são as pessoas e os ambientes que me deixam feliz e relaxado. 4. Que coisas são essenciais no teu dia a dia? No meu dia a dia é essencial o meu smartphone, para poder absorver aquela dose diária de imagens que me inspiram e me dão vontade de fazer mais e melhor. 5. Qual é o teu lema? Preocupo-me com as pessoas que me rodeiam (família e amigos) e gosto de pensar que não estou sozinho. Gosto de estar constantemente a aprender, tanto na minha vida pessoal/social como no lado profissional.
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Toma Nota PORTUGAL
1927 GELATARIA PORTUENSE A 1 de agosto inaugurou a 1927 Gelataria Portuense, um espaço 100% dedicado a deliciar quem por ali passa. Ana Gonçalves e Ana Ferreira, largaram as suas profissões e entregaram-se ao mundo colorido e saboroso dos gelados, prometendo “criar gelados verdadeiros, feitos de ingredientes genuínos e sabores que nos fazem felizes!”. Sabe mais em: www.gelatariaportuense.pt
SUP YOGA Apresentamos o SUP Yoga, a nova modalidade criada por Sofia Correia, de 27 anos, que resulta da junção do yoga com o stand up paddle. “O objectivo desta prática é a conexão com a natureza, relaxamento e superação pessoal”. Esta experiência pode ser feita em Coimbra, no rio Mondego e é acessível a todas as pessoas, independentemente do grau de experiência nestas atividades. As aulas têm a duração de duas horas e são marcadas de 15 em 15 dias, e divulgadas através das páginas de Facebook do Centro Yoga Chantámani e do clube Coimbra Stand Up Paddle. Sabe mais em: www.coimbrasup.com www.centroyogacoimbra.com
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THE ART OF THE BRICK, MEGAEXPOISÇAO DE LEGO Uma das mais famosas exposições de LEGO do mundo, que já passou por mais de 80 museus de diversos países, chega este ano no Brasil, passando por São Paulo e Rio de Janeiro. O brinquedo conhecido mundialmente inspira e dá vida à obras de arte por Nathan Sawaya. A mostra The Art Of The Brick, ou A Arte dos Blocos, em português, chagará à capital paulista no dia 9 de agosto, e ficará em exposição aos amantes das pecinhas até o dia 30 de outubro, na Oca do Parque do Ibirapuera. Uma das mais famosas obras originais dele se chama Yellow, o busto amarelo de um homem abrindo o peito, construído com mais de 11 mil peças de LEGO. R$ 10 meia, e 20 inteira, no site Ingresse.com.
CASA FARM, MARCA CARIOCA PROPORCIONA EXPERIÊNCIA ÚNICA DURANTE OLIMPÍADAS De um lado, o Pão de Açúcar. Do outro, a Baía de Guanabara e o Corcovado. No meio da paisagem de tirar o fôlego. Ali, no IED Rio de Janeiro, foi inaugurado o novo espaço para ativação e comemoração das Olimpíadas da Farm, marca feminina de estilo bem carioca. A casa reuni uma extensa programação de cultura, que conta com gastronomia, festival de cinema, campeonatos de esporte, música, oficinas e produtos especiais da Farm, todos frutos de colaborações diversas. Mobilizações comunitárias, projetos entre a marca, alunos e moradores do bairro e iniciativas ecológicas também fazem parte do schedule. A estrutura vai até o final de agosto, das 9h às 23h, e é gratuita a quem quiser usufruir. Cool ;)
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#melanciamag
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@ maramelao
@brusaavedra
@amordepapaireal
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@patricia__oliveira
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Das EDITORas
flower power LOOK FEMININO
SAIA - SALINA | SANDÁLIAS -MELISSA BRINCOS - MARIA DOLORES | T-SHIRT - HERING MALA - LUIZA BARCELOS
escolha de:
Juliana Lima
casual grey LOOK MASCULINO
T-SHIRT - OSKLEN CALÇOES- NOIR LE LIS TÉNIS - VANS ÓCULOS - NOTILUCA CHAPÉU - NEW ERA
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LOOK FEMININO
CAMISOLA E MACACAO- BERSKA TÉNIS - ASICS | ÓCULOS -FORA MALA - BIMBA Y LOLA
escolha de:
Mafalda Jesus
chill out boy LOOK MASCULINO T-SHIRT - PULL & BEAR CALÇÕES - ZARA TÉNIS - ADIDAS ÓCULOS - OAKLEY CHAPÉU - RVCA
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anda POR AÍ RITA RAPOSO IDADE: 23 anos PROFISSAO: Psicóloga organizacional O MEU HOBBIE É praia, natação (que não faço há muito tempo, mas adoro e pretendo retomar), sair com os amigos e boa comida! O MEU ESTILO É Trendi style
LOOK 1 Bikini: Maria Guaraná LOOK 2 Fato de banho: Zara
SARA ALVAREZ IDADE: 24 anos PROFISSAO: Estudante O MEU HOBBIE É desporto, cinema, praia, viajar! O MEU ESTILO É Trendi
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@marisavguerreiro
by: Jimmy the bull
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