MELANCIA mag #5 janeiro

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MELANCIA mag

Cultura Visual & Lifestyle # 5 | Janeiro 2016 | www.facebook.com/melanciamag MELANCIA

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@anamax_1965 2 MELANCIA

“Juicytrooper” Lindsey St. Pierre


MELANCIA cultura visual e livestyle mag #5 / janeiro 2015

idealizadoras Juliana Lima & Mafalda Jesus s

al ci

pe Pantónio | artista Gio Pastori | ilustrador Da Chick | música Lata 65 | street art Gabriel Campino | chef Cat de “From Someone with Love” | bloguer Tamara Alves | street art Bounce Portugal | trampolins João Jesus | câmera Magali Viajante | receita de melancia Cátia Fialho | make up Ana Henriques | revisão de texto Sofia Santana Lopes Família | Amigos

nks tha :)

Capa e Contra Capa by GIO PASTORI

e-mail: melanciamag@gmail.com | facebook/melanciamag | instagram: @melanciamag | vimeo.com/melanciamag


BEM-VINDOS A 2016 :) Cada início de ano traz novas energias e pensamentos elevados, momentos que nos tiram da rotina e elevam as nossas mentes para o panorama maior da nossa vida: Quem queremos ser? Como podemos melhorar este ano? Nós também fizemos as nossas reflexões: Completamos 2015 com 4 edições, mais de 2.000 mil seguidores no facebook e um feeling de que valeu a pena começar com este delicioso projeto. Uma sensação de gratidão a todos que, de alguma forma, fizeram parte da MELANCIA, que nos motivaram e incentivaram a seguirmos em frente. Agora, cá estamos a começar 2016 cheias de planos e novidades saborosas. Temos um novo canal de vídeos que promete completar os nossos conteúdos de forma mais dinâmica, o nosso site www.melanciamag.com em desenvolvimento, novas parcerias e com muitas ideias para realizar durante 366 dias (sim, 2016 é ano bissexto) leves e fresquinhos. Bem-vindos à MELANCIA mag #5, a primeira de 2016. Esperamos que gostem e que se divirtam connosco durante todo o ano que, por começar tão bem, promete ser incrivelmente delicioso! Bora saboreá-lo!




Fotografias do Casal do Rei, por Bรกrbara Almeida



índice GIO PASTORI

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FROM SOMEONE WITH LOVE

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78 BOUNCE PORTUGAL

#melanciamag

RECEITA DE MELANCIA

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GABRIEL CAMPINO

DA CHICK

TAMARA ALVES

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LATA 65

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MINIATURE CALENDAR

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96 TOMA NOTA

MAKEUP

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106 ESTILO QUE ANDA POR AÍ


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Street Art

PANTONIO Entrevista por: Mafalda Jesus Ilustrações e pinturas por: Pantónio

Arte, viagens, conversas, pessoas, conhecimento, descoberta… Este é o António Correia, mais conhecido como Pantónio. Este artista singular, que se intitula um “coelho do mar”, viaja pelo mundo deixando a sua arte por onde passa. O seu trabalho é caracterizado pelas pinturas imponentes e cheias de movimento, em tons de azul, que nos fazem viajar no imaginário do reino animal.

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1) MELANCIA: Quem é o António Correia? PANTÓNIO: É o outro, um coelho no mar. 2) M: O que te levou a adotar o nome “Pantónio”? P: Foi-me posto! Há 11 anos fui iniciar um departamento gráfico numa empresa, e ao ser tão chato com toda a gente para que usassem os catálogos de referências de cores da marca Pantone, uma colega começou a trocar o António por Pantónio. Achei-lhe muita piada, e depois ainda mais a todas as palavras começadas por “pan”. 3) M: Como começou esta aventura no mundo da street art? P: Pelo princípio - o desenho e depois pela criatividade e ainda mais depois pela participação na comunidade. Claro que quem desenha imagina coisas e vê coisas e figuras nas manchas, nas sombras e em todo o lado. Na escola experimentei stencils. No sítio onde ia nadar pintei um peixe gigante. Depois, há coisa de cinco anos troquei os nomes dos sítios numas placas de sinalética vazias, isso chamou a atenção e deu-me energia para insistir. Depois fartei-me de trabalhar em escritórios e mudeime para a rua, para a minha caravana e ia deixando marca por

onde estacionava. Depois atrevi-me a mostrar melhor o meu trabalho de pintura, em Portugal, depois em Paris e entrei num sistema em que convite leva a mais convites para projectos. 4) M: Tens um estilo único, complexo e inconfundível. Como decidiste que era este o caminho a seguir e que materiais usas? P: Nas paredes uso tinta acrílica ou, quando muito rugosa, spray, desenho a composição e as formas a tinta preta, e depois desenho a luz e defino as formas. Desenho com a mesma forma de pensar como se estivesse a fazer relevo-gravura, ou seja em negativo. No papel desenho a grafite, ou a lápis chinês branco em papel preto…ou o que melhor me convir. Não decidi um estilo, vai acontecendo e vou-me sentindo confortável para evoluir. Exploro este agora pela economia de tempo e de técnicas que me permite perder tempo a descodificar uma série de confusões no que para mim vai sendo mais importante, que é onde quero chegar e o que estou a comunicar. Também esta técnica me dá prazer e calma no exercício do gesto.

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5) M: O teu trabalho também é feito de improviso ou é sempre meticulosamente pensado? Conta-nos como funciona o teu processo criativo. P: Gosto de pensar bem antes no que vou fazer (sim fazer uma simples diagonal numa parede de 40 metros exige isso), e gostava de um dia executar uma pintura como um profissional de engenharia, chegar com a ideia, esboço, medidas e limpar as mãos no fim e ir beber uma cerveja. No entanto, já na execução, encravo na ideia, procuro mais qualquer coisinha, deixo-me influenciar por alguma coisa que me dizem, entro em ansiedade, não durmo e procuro algo quase até ao final do projeto. Dou muitas voltas ao quarteirão para ouvir uma história que me inspire, vigio a pintura de vários ângulos e procuro acima de tudo ficar contente com a energia que quero para o trabalho. 6) M: Quais são as tuas maiores influências? P: Na história, carga e tensão são as interrelações humanas. Figurativamente, é a natureza, o movimento das coisas naturais, e a marca que deixam do seu movimento, crescimento e evolução. As primeiras imagens que vi em casa dos meus pais, foram de artistas russos, através da revista “União Soviética”. Também na estante do corredor estavam bem visíveis as capas de vinis do Zeca Afonso “o coro dos tribunais” e do Bob Dylan com a ilustração de “To Inform and Delight” e vejo bastantes semelhanças nessas duas ilustrações e no que faço hoje. 7) M: Qual o papel que a arte pública deveria ou desempenha na sociedade? P: Acho que é o de não ter vergonha em expor, brincar, usar, de interagir e de mostrar algum respeito. De ajudar na comunicação entre nós, e combater um sistema vigente em que a imagem é utilizada para convencer e enganar.

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8) M: O teu trabalho já chegou a diversos pontos do globo. De todas as exposições e projetos que já fizeste, qual foi o mais gratificante? P: Há cinco anos. Estava no Porto com a minha caravana e fui à Afurada lavar a roupa no lavadouro público, - as senhoras que lá estavam a fazer o mesmo foram simpáticas e a malta mais nova no pontão viu as latas e pôs à disposição os barracos de arrumos para pintar. Acabei por ficar mais dias, inscrevi-me no curso para licença de pescador, fiquei sete ou oito meses acampado com a caravana no porto de pesca, fiz amigos, fui à pesca na traineira, pintei paredes, retratos para malta que me pediu, e pintei cafés. Foi uma experiência bastante intensa, pessoal, gratificante e energética. 9) M: Qual seria a parede dos teus sonhos e quais os teus planos para o futuro? P: Um museu de pesca, uma piscina…um cargueiro. A curto prazo, tenho duas exposições para fazer, uma de pintura no estrangeiro e uma de desenhos em Portugal. A ver se consigo editar esses desenhos em livro com uma história que tenho. A médio prazo, gostava de parar um pouco pelos Açores, estou a acusar o cansaço de não ter casa fixa, explorar a minha pintura em desenho animado, pintar barcos e arranjar estúdio e desenvolver trabalho de atelier. A longo prazo, continuar a ter vontade de desenhar e pintar. 10) M: Deixa uma mensagem à MELANCIA mag e a todos os seus leitores :) P: Cuidem bem uns dos outros. Habituem-se a fazer as coisas bem e percam tempo nisso no início, porque depois da carruagem já estar em andamento é mais difícil desfazer erros e vícios, e poupa-se tempo e energia para as coisas importantes... Portanto,não é nada de novo, já todos sabemos isso.

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1. Paris. 2. Project social Tor Marancia, Roma, Italia. 3. Rio de Janeiro, foto de Joa Azria, para ArtRua 4. EXTRA WOOL, Covilh達. 5. Pintura de um moinho em Moledo, Lourinh達. 6. Exodus exibition Galerie Itinerrance. 7. Paris, foto por parispherique 8. Birds playing the rabbit game, Station 16 Gallery. 16 MELANCIA


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Ilustração

GIO PASTORI Entrevista por: Juliana Lima Imagens: Divulgação

Gio Pastori, 26 anos, é o autor da nossa capa deste mês. Este artista italiano esteve em Lisboa no final do ano passado, e por um bom acaso conhecemo-nos. Foram os seus recortes coloridos e a sua arte divertida que nos encantaram e nos fizeram querer saber mais sobre a sua técnica e o seu percurso. Sorri e inspira-te nesta divertida entrevista.

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Papéis coloridos e muita diversão, é assim o trabalho de Gio Pastori, artista italiano que recorta e cria de forma livre, artesanal, analógica e fresca, as suas ilustrações feitas em papel. Saiba mais sobre o autor da capa da MELANCIA mag deste mês! 1) MELANCIA: Quem é Gio Pastori? GIO: Eu sou o segundo de quatro irmãos, recolho pedaços de papel e gosto de fazer pequenas viagens para visitar amigos. 2) M: Como é que surgiu a tua paixão pela arte? G: Desde que me lembro, sempre foi uma paixão. Houve sempre muita criatividade na minha casa. E para ajudar ainda estudei Arte, Design e Ilustração. 3) M: O teu trabalho é único e criativo. Como é que surgiram as colagens com pedaços de papel? G: Foram uma das várias técnicas que eu experimentei quando estudei Ilustração. Eu costumava criar ilustrações digitais, mas cheguei a um ponto em que senti a necessidade de uma aproximação mais artesanal e analógica. 4) M: Explica-nos como é que organizas os teus projetos, o teu processo criativo e como aplicas os materiais. G: Crio um simples esboço da minha ideia e depois é só cortar os desenhos diretamente do papel com uma lâmina. Não sigo nada pré-definido, assim mantenho os meus trabalhos sempre frescos.

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“EU SOU O SEGUNDO DE QUATRO IRMÃOS, RECOLHO PEDAÇOS DE PAPEL E GOSTO DE FAZER PEQUENAS VIAGENS PARA VISITAR AMIGOS.” 1. “Amica Running Week” 2. PDa marzo 2015, na rubrica curata da Alessio Cannata su gnambox.com. 3. Ilustração para Vita Magazine 2015. 4. Fashion Week column Cover on AMICA.IT. 5. A new cover illustration for The Little Box A column by Manuel Campagna (AMICA.IT). 6. “HAPPY 20TH BIRTHADAY VITA” 7. “Bravo” 8, 9. Projeto para Manuel Ritz. 10, 11, 12. Gnambox. 13. “Illustration for an article about hill mental hospitals”. 14. “TUTTI I COLORI TRANNE IL GRIGIO”.

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5) M: Nós sabemos que costumas fazer trabalhos com propósitos mais comerciais, como a comunicação para a FENDI ou a MILAN FASHION WEEK. Qual foi a primeira marca que te convidou e como foi para ti esse desafio? G: A primeira vez que trabalhei com uma marca de moda foi um projeto pessoal para Manuel Ritz. Pediram-me para falar sobre mim através dos tecidos do designer. 6) M: A MELANCIA mag teve a oportunidade de te conhecer no decorrer de um dos teus projetos, no lançamento da nova coleção da Benetton em Lisboa. Conta-nos como foi a tua experiência nesta tour europeia com a Benetton. G: É um formato muito bom, e uma atividade muito apreciada pelo público. Costuma acontecer muito em Itália, mas eu gosto tanto de viajar que adorei a experiência desta “tour europeia”. 7) M: Tens algum trabalho teu preferido? Um em que tenhas um orgulho especial. G: Provavelmente é a maior colagem que já fiz, chama-se Bravo. Fiz para uma grande exposição de moda na “Triennale”, em Milão, Itália. 8) M: Fala-nos sobre as tuas inspirações. G: Henry Matisse, arte comercial dos anos 50 americana

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e europeia, pop art, música eletrónica e alguns artistas e ilustradores contemporâneos. 9) M: Na tua opinião, qual é o segredo do teu sucesso? G: Para mim é engraçado chamar-lhe sucesso. Eu só tento divertir-me a fazer o que faço. 10) M: Qual é o teu objetivo de vida? G: Ainda não decidi. 11) M: E o teu maior sonho? G: Continuar a divertir-me, num mundo em que ninguém precisa de ser o mau da fita. 12) M: Tens planos para 2016? Exposições pessoais, viagens, projetos? Deixa-nos saber um pouco :) G: Acabei de me mudar para um estúdio novo com uns amigos que fazem serigrafias. Gostava de melhorar este tipo de técnica e fazer algumas animações das minhas ilustrações. 13) M: Deixa uma mensagem para a MELANCIA mag e para os seus leitores. G: Ciao Ciao, I love Portugal!

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Música

DA CHICK Entrevista por: Mafalda Jesus Imagens: Divulgação

Muito groove, boa disposição e simpatia, assim se resume a Teresa de Sousa de 26 anos, mais conhecida como Da Chick. Lançou recentemente o seu primeiro álbum, “Chick to Chick”, com faixas influenciadas pelo funk e o soul, que nos leva a viajar pelas ruas de Nova Iorque, nos anos 70 e 80. Deixa-te levar pela boa onda desta artista e dança até não puderes mais!

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1) MELANCIA: Quem é a Teresa? DA CHICK: A Teresa é uma rapariga que sonha com a realidade.

mais me largou. Sinto-me bem neste universo e sei que aqui tenho muito para dar.

2) M: Porquê “Da Chick?” DC: Não pensei muito num nome. Tinha de ter um para postar a minha primeira música no Myspace e saiu Da Chick. Influenciei-me no filme “Death Proof” do Quentin Tarantino e numa das músicas da banda sonora - “Chick Habbit” de April March.

6) M: Fala-nos do teu processo criativo e das tuas inspirações. DC: O meu processo criativo não tem propriamente uma fórmula. Eu diariamente penso muito, oiço muita música e muitas vezes escrevo coisas. Coisas é a palavra certa. Gosto de apontar pensamentos. E depois às vezes saem letras, outras vezes vou aos meus “rascunhos” e escrevo letras e outras vezes ponho-me a ouvir instrumentais e escrevo letras. Quando o objectivo é fazer uma música, invento uma melodia, gravo a minha ideia melódica e mais tarde em estúdio com o produtor compomos o beat. Acontece também produtores já terem beats feitos e eu escrever qualquer coisa por cima. É um processo muito livre. E é sempre mais natural quando nos conhecemos uns aos outros e partilhamos os mesmos gostos e vontade em fazer música.

3) M: Lançaste recentemente “Chick to Chick”. Que história conta este álbum? DC: Eu com “Chick to Chick” queria mostrar esta minha dualidade ou bipolaridade. Tenho muitas chicks dentro de mim, com mentalidades e ideias diferentes e o que este álbum trouxe de novo foi esta Chick que muitos não conheciam. Uma chick mais calma, mais souly e mais séria. Estas duas chicks, a chick party gal e a chick bossy soul gal, juntas neste álbum são a mesma e falam, muito resumidamente, das suas fantasias, sonhos, tristezas e epifanias. Gosto de escrever sobre o que sinto metaforicamente e inserida num mundo que não tem de ser necessariamente a Terra. 4) M: Tens um estilo muito teu. Como classificas a tua música? DC: Gosto de chamá-la de “Foxy”, por achá-la facilmente atraente. É difícil classificar a minha música como disco, ou hip-hop, ou soul, ou funk. Tem de tudo um pouco. É com certeza música groovy. 5) M: O que te levou a perceber que o funk, o disco e o soul eram o caminho? DC: Quando me apaixonei por isto. Por fazer música, escrever, compor, cantar. Eu descobri este mundo mais “groovy” com o tempo. Comecei a fazer música num registo mais electro mixed com hip-hop. E à medida que fui trabalhando mais e com diferentes produtores, este mundo groovy agarrou-me e nunca

7) M: O que se pode esperar de um concerto teu? Conta-nos um episódio engraçado que não esqueces. DC: Muita energia, alegria e música groovy! Tenho tido muitos episódios felizes na minha vida, como certas pessoas que tenho vindo a conhecer só por causa da música. Caso disso são as pessoas que me têm ajudado a fazer música de qualidade, a minha editora Discotexas que acredita no meu trabalho e todas as pessoas que tenho tido o prazer de ter em palco comigo todos os concertos. Os meus Boyz (André e Gonçalo), o meu dj (Mike el Nite) e os meus sopros Bizus (Sandro, João e Dinis). Todos nós estamos em palco a dar tudo com prazer e muito power. Diria que todos os concertos têm episódios engraçados, desde eu me enganar nas coreografias, a alguém no público que manda algum bitaite ou até mesmo crowdsurfs mal feitos. Tivemos uma vez um concerto onde levei uns confetis daqueles que explodem e que tinha um timing muito especifico na música para explodir, e eu não consegui... Foi um fail que virou em risadas infinitas o concerto todo.

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“O feedback costuma ser sempre bom e as pessoas recebem a minha música com entusiasmo o que é sempre fixe. Adoro dar concertos no geral e cá dentro ou lá fora a energia é sempre a mesma.” 8) M: Já atuaste em alguns países. Qual foi o feedback? A internacionalização é um objetivo? DC: O feedback costuma ser sempre bom e as pessoas recebem a minha música com entusiasmo o que é sempre fixe. Adoro dar concertos no geral e cá dentro ou lá fora a energia é sempre a mesma. Mas quando tocamos lá fora é sempre um motivo de orgulho porque tem um significado forte sabermos que já nos ouvem fora do nosso país e que está a haver uma expansão. Por isso sim, o meu objectivo é levar a Chick mais vezes lá fora e mostrar o que de bom anda a ser feito neste país. 9) M: Elege a música que mais te orgulha e explica-nos porquê. DC: Ui! Pergunta nasty! Hmm. Eu diria que tenho um orgulho especial pela Cocktail. Porque escrevi-a de uma forma tão genuína e fluiu de uma forma tão bonita que sei lá, it’s one of ma babies. 10) M: Qual é o teu lema de vida? DC: Tenho muitos. Mas o que mais me ajudou a fazer música foi sem dúvida: “Live your Dream” - martin luther king.

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11) M: E o teu maior sonho? DC: (... tem piada esta pergunta vir a seguir) Ser feliz a fazer o que gosto. 12) M: Foste uma das vencedoras no Portugal Festival Awards, na categoria de Melhor Atuação ao Vivo – Artista Revelação. Qual foi a sensação? DC: A sensação foi óptima... Eu não estava à espera de nada e estava feliz por ir cantar ao S. Jorge só. E de repente chamam Da Chick! Não preparei discurso, mas quando digo não preparei, é nem sequer tive um momento de banheira a imaginar como seria. E foi o pior discurso da História... Mas para a próxima já vou preparada! ahah. Para mim foi super importante receber este prémio, porque eu sempre disse que o que mais gosto de fazer neste processo todo é cantar ao vivo e parece que as pessoas o sentiram. :) 13) M: Deixa um recado à MELANCIA mag e aos nossos leitores!! DC: Venham conhecer-me ao vivo!! I dare you! 1, 2. Foto por: Sérgio Santos 3. Foto por: Leonor Fonseca 4. Foto por: lazermonkey 5. Fotografia por: Bernardo Gramaxo 6. SuperRock Super Bock 2015 7. Da Chick 8. Video Don’t Touch My Soul. 34 MELANCIA

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Fotografia por Rui Soares 38 MELANCIA


Street Art

Entrevista por: Juliana Lima Imagens: diversos fotógrafos indidacos nas legendas Video por: João Jesus

LATA 65 é um projeto que pretende aproximar os idosos da arte urbana, quase sempre associada a jovens. Esta iniciativa é uma parceria do Coworklisboa com o Wool - Festival de Arte Urbana da Covilhã. Define-se como Workshop de Arte Urbana para Idosos e tende a ser um passo em frente na aproximação entre gerações. Conversámos com a Lara Seixo Rodrigues, coordenadora deste projecto inspirador, e tivemos a oportunidade de acompanhar um dos tantos workshops que sempre estão a acontecer em Lisboa. Encante-se com esta linda iniciativa e não deixe de assistir a nossa experiência colorida no vídeo exclusivo

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Portugal é um país cada vez mais envelhecido e com altos índices de problemas de saúde na 3ª geração. Entretanto, esta situação pode inspirar iniciativas como o LATA 65, que conjuga o estimulo da saúde física com saúde mental dos idosos. Os workshops do LATA 65 começam sempre com uma introdução à história da arte de rua, passa pelas ilustrações feitas pelos participantes, seguindo para a técnica de stencil e termina nas ruas, com latas de tinta e paredes vazias, onde se dá início a uma verdadeira revolução. Lugares ditos normais, ou até sujos e gastos, passam a ser espaços com cor que fazem parar os transeuntes pelos melhores motivos. Confira esta entrevista exclsuiva com a Lara Seixo Rodrigues, coordenadora deste projecto que já arrancou em algumas freguesias do país, recebeu convites além fronteiras e promete não parar! 1) MELANCIA: Como e quando surgiu a ideia de desenvolver o projecto LATA 65? LARA SEIXO RODRIGUES: Surgiu de forma bem curiosa e rápida, sentada a uma mesa de café com o Fernando Mendes do Cowork Lisboa, na LXFactory. Ele sempre foi seguidor do trabalho do WOOL – Festival de Arte Urbana da Covilhã e foram variadíssimas vezes que comentei que o “público” que ficava horas a seguir os trabalhos, na Covilhã, Coimbra, Figueira da Foz, ...; aquele público que fazia mil perguntas e queria saber todos os detalhes das pinturas, era o mais idoso. Ele desafiou-me a fazer um workshop, a colocar os idosos em acção e a resposta afirmativa foi imediata. Em 15 dias, montámos tudo para o primeiro workshop de arte urbana para idosos, já em Novembro de 2012.

3) M: Na altura em que o projeto foi idealizado e lançado, qual eram os objetivos e as expectativas? L: O primeiro LATA 65 “construiu-se” com base em vontades. Vontade de levar este interesse pela Arte Urbana que observara, mais além. Vontade de provar que conceitos como envelhecimento activo e solidariedade entre gerações fazem a cada dia mais sentido; de demonstrar que a Arte Urbana tem o poder de fomentar, promover e valorizar a democratização do acesso à arte Contemporânea; de aproximar os menos jovens a uma forma de expressão artística habitualmente associada aos mais jovens; de demonstrar que a idade é só um número. 3) M: De forma breve, conta-nos no que consiste o projeto. L: O LATA 65 consiste num workshop de duas tardes, cerca de oito a dez horas, em ambiente bastante descontraído. Começamos por uma parte teórico-visual, em que falamos sobre a origem e história do graffiti e sua derivação para Arte Urbana, as diferenças, quem faz ambas, técnicas, evolução, geografias, etc. É um enorme espaço de diálogo e de muitas perguntas que os idosos têm sobre o que veem diariamente nas ruas das suas cidades, na televisão, nas revistas. Daqui passamos para a parte mais prática, começam por definir o seu ‘tag’ (nome de rua’), trabalham sobre o projecto do mesmo para colocar na parede e depois passamos para o desenho mais livre, que será reutilizado para o corte do stencil. Depois de toda esta preparação, vamos para a rua pintar. 4) M: E, como te sentes com todo o sucesso, a boa aceitação e toda a repercussão que o LATA 65 está a ter pelo mundo? L: É um misto de sensações. A verdade é que o LATA 65 era para ter acontecido uma vez, mas eu apaixonei-me pelo que vi, pelo resultado e decidi que teria de continuar. O trabalho desenvolvido

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1. Fotografia do workshop do LATA 65 por Rui Soares. 2 e. Fotografia do workshop do LATA 65 por PedroSadio. 3 e 9. Workshop realizado no SESC Santana (São Paulo, BR) em Outubro de 2015, fotografias por Lara Seixo Rodrigues. 4. Lara, coordenadora do projecto LATA 65 com uma participante, fotografia por Pedro Sadio. 5 e 6. Fotografias por Pedro Sadio que apresentam as fases do workshop (ilustração e stenciel), que antecentem o grafite nas ruas. 7. Fotografia por Pedro Sadio da fase final do workshop em Seixal, aplicação no muro com spray e o stencil criado na fase antrior. 8. Fotografia por João Jesus. Grupo de idosas no whorkshop do LATA 65 que a MELANCIA mag teve o imenso prazer de acompanhar.


desde 2012 tem passado muito por procurar formas de dar continuidade ao projecto. Respondemos a convites de festivais, de palestras / seminários, concorri ao Orçamento Participativo de Lisboa, etc. Este ano de 2015, finalmente, conseguimos começar as acções integradas no Orçamento Participativo de Lisboa (que decorre pelas várias juntas da cidade) e da atenção gerada tem resultado mais e maior destaque, principalmente por parte dos media e investigadores sociais internacionais. Obviamente, enche-nos de orgulho todo o sucesso, principalmente porque se alcança um dos nossos objectivos principais, que é o demonstrar e mostrar ao mundo a validade desta geração. Confesso que me deixa algo triste a pouca atenção nacional e o pouco apoio que temos de marcas. Infelizmente. o tema “idosos” não é atractivo.

6) M: Gostaríamos de saber como apresentam o projeto aos idosos e como acontecem as inscrições para cada um dos workshops. L: As inscrições dependem do tipo de “contratação”. Nas várias acções integradas no Orçamento Participativo de Lisboa, as inscrições são geridas por cada Junta de Freguesia. Noutras situações, em que somos chamados por instituições / lares / centros de dia, são os próprios que gerem quem participa no LATA 65. Não temos uma apresentação fechada, porque cada grupo é um grupo, depende muito da faixa etária, do dinamismo. Confesso que é um pouco stressante sempre o começo, porque nunca sabemos como será o que vamos encontrar. Adaptamos sempre a cada grupo e dentro dele a cada aluno.

5) M: Quantas pessoas fazem parte da equipa organizadora? Fala-nos um pouco sobre as tuas responsabilidades com o projeto e sobre as funções de cada integrante do LATA 65. L: Na organização do LATA 65 e em todas as funções / responsabilidades estou eu. Tenho somente a ajuda do artista Adres durante os workshops.

7) M: Com qual a periodicidade acontecem os workshops? L: Não têm periodicidade. Respondemos a solicitações. E através da venda do merchandising LATA 65, podemos responder a algumas instituições que não têm capacidade de pagar o valor do workshop.

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8) M: Como o LATA 65 encontra os sítios para as sessões graffiti? L: É somente uma questão de procurar paredes e pedir autorização (aos donos e autarquia). 9) M: Como é dar aulas de graffiti para este público? Os alunos surpreendem com a criatividade e performance? L: Os idosos são pessoas muito inseguras na generalidade, com pouca autoestima, ou debilitada. O LATA 65 é por isso um projecto mais social e terapêutico do que aquilo que pode parecer. Usamos a arte para os desafiar a experimentar, a experimentar uma nova actividade, na qual todos temos capacidade de fazer, em que não existem errado ou correcto, nem bem ou mal. A cada desafio proposto (desenhar, usar estilete, ...) os alunos transformam-se, a sua autoestima cresce e por isso vemos eles continuando, pintando nas ruas. Muitas vezes eles dizem-nos que se descobrem, que não se achavam capazes. Obviamente, existem muitos preconceitos e por isso mesmo é muito importante a primeira parte, mais de conversa, de falar sobre a história do graffiti e da arte urbana, em que colocam todas as suas questões e dúvidas. O feedback é sempre: “agora entendo o que vejo na rua”. 10) M: Estivemos num dos workshops de Dezembro, para a realização do nosso primeiro filme da revista :) Não podíamos perder a oportunidade de ver, de perto, a reação dos participantes com a prática do graffiti. Encantadora é uma palavra que descreve bem a experiência da MELANCIA mag! Apercebemo-nos da satisfação e empolgação de algumas idosas com a atividade. Conta-nos algo divertido que tenham 44 MELANCIA

presenciado e que valha a pena partilhar. L: Eu creio que o melhor que podemos observar em todos os workshops é a transformação que ocorre em cada um dos idosos. Chegam com dúvidas e sempre a questionar as suas capacidades e possibilidades e, quando acaba, percebem que são capazes de fazer e aprender algo novo, tenham 65, 70, 80, 90 ou 100 anos. :) 11) M: Sabemos que o projeto LATA 65 esteve no Brasil. Contanos de forma breve como aconteceu o convite e como foi esta experiência. L: Estivemos no centro cultural SESC Santana através de um convite. Uma das suas programadoras descobriu o nosso projecto e nos convidou a marcar presença na semana dedicada ao Idoso. Foi óptima a experiência. Muito semelhante, no resultado, na transformação pessoal que é possível perceber e acompanhar diariamente. A única diferença foi tratar-se de um grupo mais jovem e que se inscreveu desejando aprender sobre aquilo que vê na rua e que já aprecia, mas quer aprender como se faz, quem faz. Em Portugal, costumo trabalhar com pessoas em asilos e que nem sempre “sabem ao que veem”, por assim dizer. 12) M: Para finalizar, deixa um recadinho para a MELANCIA mag e os nossos leitores. L: Olhem pelos vossos idosos, proporcionem-lhes qualidade de vida, porque um dia nós também chegaremos lá e (de certeza) gostaremos de ser bem tratados. E já agora, apoiem o LATA 65, através da compra das nossas t-shirts e crachás, cujo valor reverte integralmente para a realização de mais workshops!! :)


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Gastronomia

Gabriel Campino Entrevista por: Mafalda Jesus Imagens: Divulgação

Gabriel Campino, 27 anos, é o atual subchefe de pastelaria do Penha Longa Resort e o responsável pela criação da nova marca “The Chocolate – by Penha Longa Resort”. A MELANCIA quis saber mais pormenores sobre este chocolate e sobre o percurso profissional deste jovem pasteleiro, que apresenta um recheado e diversificado currículo. Encante-se com a simpatia e com as criações do Gabriel!

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1) MELANCIA: Quem é o Gabriel Campino? GABRIEL: O Gabriel é uma pessoa simples, sincera, que leva a vida de uma forma muito descontraída (mesmo trabalhando 12 a15 horas por dia). Adora vinhos, comida, família e amigos...E o Benfica claro.... 2) M: Quando e como começaste a gostar de cozinhar? G: Comecei a gostar de cozinhar desde a minha infância, a ajudar a minha mãe em casa a fazer os bolos e as sobremesas para a família. A curiosidade de aprender mais levou que eu pedisse à minha mãe para falar com uma amiga que tinha uma pequena pastelaria de rua, para a ir ajudar aos fins de semana, isto porque queria aprender mais... Ela aceitou, na altura achou piada a um miúdo de 13 anos preferir passar os fins de semana dentro de uma pastelaria em vez de jogar consola. Os fins de semana foram passando, um após o outro, e eu adorava aquilo, até nas férias de Natal, Páscoa e do Verão eu lá estava. Aos poucos fui me apercebendo que era mesmo da Pastelaria que eu queria fazer carreira ... 3) M: Londres fez parte do teu percurso profissional. Fala-nos um bocadinho dessa aventura e dos motivos que te levaram a regressar a Portugal. G: Quando fui para Londres já levava alguma “bagagem” comigo, já tinha trabalhado em 3 hotéis em Lisboa (o Ritz, o Altis Belém e o Sheraton), foram óptimas experiências de trabalho com grandes profissionais que me ensinaram imensas coisas...Mas Londres foi uma experiência totalmente diferente, Londres é grande em tudo, não só no tamanho da cidade mas também no tamanho das estruturas e equipas de trabalho, as brigadas de cozinha e pastelaria são enormes, por exemplo num dos hotéis onde trabalhei, o Hilton Park Lane éramos 90 no total...No Dorchester Hotel éramos 150, das mais variadas nacionalidades o que me permitiu não só aprender técnicas e produtos novos como conhecer um pouco das culturas e pensamento. Londres foi sem dúvida uma grande experiência profissional e pessoal... E porquê voltar a Portugal? Bem, porque não existe melhor sítio para ser feliz que o nosso país...

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4) M: Qual é a receita para o sucesso no mundo da culinária? G: Sucesso nesta área é muito subjectivo... Depende ao que a pessoa dá importância e ao que ela acha que a faz bem sucedida... Mas para chegar longe é preciso trabalhar arduamente, para além do trabalho na cozinha/pastelaria ainda se deve pesquisar diariamente seguindo blogs,páginas de Chefs e restaurantes para seguir o trabalho de outros profissionais, e ir tirando pequenos cursos e especializações,pois temos de nos actualizar constantemente... 1. “Esfera”: Pistacho e Morango - Penha Longa. 2. Panacota de Coco, Sorbet de Framboesa e Champanhe Dorchester Hotel (Londres). 3. “Verão”: Mascarpone, Frutos Vermelhos, Maracujá e Amendua - Penha Longa. 4. “Sweet Mango” - Penha Longa. 5. “The Chocolate” Penha Longa. 6. “Árabe” diamante com recheio de canela e cardamomo - Penha Longa. 7. “Abóboras Malvadas....” - Penha Longa. 8.”O Outono”: Chocolate, Castanha e Abóbora - Penha Longa. 9. New style Eclair - Penha Longa. 10. Réplica do Palacio da Penha Longa em gingerbread (biscoito). 11. “Nozes” recheio de praline de noz - Penha Longa. 12. No Laboratório da Callebaut -Paris

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5) M: Quais são as tuas inspirações? Encaras esta profissão como um desafio de criatividade? G: Mais que um desafio á criatividade é mesmo uma grande oportunidade á nossa criatividade... Temos imensos produtos diferentes, imensos equipamentos diferentes e imensas técnicas que possibilitam transformar esses mesmos produtos em coisas deliciosas e fantásticas. Temos também várias épocas festivas como o Natal,Pascoa, dia dos Namorados,Passagem do Ano entre outros, que nos possibilitam criar desde um menu especial, a um amenitie para o quarto ou até uma peça artística em chocolate ou açúcar para decorar o lobby do hotel ou restaurante. 6) M: O que mais gostas de cozinhar? G: Não posso mentir, o meu ingrediente favorito é o chocolate! Não só por ter um sabor inconfundível, mas por toda a sua história e evolução, e o que ainda o torna mais espectacular é a expressão e sabor que adquire dependendo da região de origem. Pensar que um chocolate é mais aromático e frutado se for caribenho e de sabor mais tostado se for africano torna -o um ingrediente muito complexo e especial. E também porque o chocolate também tem a vertente artística que nos permite trabalhá-lo a ponto de fazer peças decorativas com ele. 7) M: Recentemente, o Penha Longa Resort lançou uma nova marca de chocolate com a tua assinatura. Como surgiu o conceito por trás do “The Chocolate” e como o conseguiste concretizar? G: Já tinha esta ambição a alguns anos... Sempre quis trabalhar com um chocolate ao meu estilo, algo único, e falei dessa ambição ao nosso Chef Executivo de Cozinha, ele adorou a ideia e deu me total apoio. Pediu me para elaborar um plano para mostrar ao nosso Director Geral para que ele aprovasse e

avançássemos com o projecto... Com a aprovação do Director Geral o passo seguinte era então criar a receita do chocolate, e para isso fomos a França ao Laboratório da Callebaut ( uma empresa produtora de chocolate) onde provamos 14 tipos de sólidos de cacau de diferentes países para apartir daí começarmos a definir o blend que iria defenir o perfil do “ The chocolate”... Após termos o blend defenido fizemos algumas experiências como o chocolate, fizemos um recheio de bombons e uma mousse para provar como ficava, e chegamos á conclusão que precisávamos de afinar alguns detalhes para que o chocolate ficasse perfeito, a isto juntamos mais um pouco de manteiga de cacau e retiramos os 5% dos sólidos de cacau africano para os substituir por sólidos cubanos e assim lhe retirar o ligeiro sabor tostado que o desequilibrava. Assim com estas alterações estava criado o “The Chocolate”. 8) M: O que faz a diferença neste chocolate? G: É um chocolate muito frutado e aromático, devido a ser um chocolate 100% caribenho. Sentem-se notas suaves a fruta amarela como manga, maracujá e um toque mineral, é também um chocolate muito macio no paladar com um final bastante persistente, o que faz o óptimo chocolate para sobremesas e bombons, e o exemplo disso é a nossa linha de bombons e tabletes que criei, o Árabe ( um bombon em forma de diamante dourado com um recheio de canela e cardamomo que teve inspiração na Sala Arabe do nosso Mosteiro), as Nozes ( um bombon em forma de noz com recheio de praline de noz), o Sweet Mango ( uma tablete com recheio de maga) o Trópico ( uma tablete com petipas de mel e maracujá) o Adens ( uma tablete inspirada no jardim das Adens no nosso Mosteiro com recheio de hortelã da ribeira e tomilho limão)... E para os amantes de chocolate venham nos visitar na Feira do Chocolate em Lisboa no Campo Pequeno entre os dias 4 e 7 de Fevereiro para provarem os nossos chocolates.

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“Nunca deixem de sonhar... E não tenham medo de errar, nem de ser criticados (...)” 9) M: Qual e onde seria o teu trabalho de sonho? G: Não tenho propriamente idealizado o que seria o trabalho de sonho, tenho sim muitos projectos que gostaria de realizar. Gostaria de ver a pastelaria a ganhar mais relevância em Portugal, que não seja só o Chef de Cozinha a ter todo o protagonismo e todos os meios para fazer o trabalho que deseja... Gostava também de poder contribuir para uma remodelação das montras de pastelaria em Portugal visto que nos últimos 15/ 20 anos não mudaram quase nada.... 10) M: Deixa um recado à MELANCIA mag e aos seus leitores :) G: Nunca deixem de sonhar... E não tenham medo de errar nem de ser criticado porque só se evolui e constrói arriscando sair da nossa zona de conforto.. 9 54 MELANCIA


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Panacota de Coco, Sorbet de Framboesa e Champanhe - Dorchester Hotel (Londres)


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Ilustração

Entrevista por: Juliana Lima Imagens: Divulgação

Gatos, sapatos, vestidos, pormenores e padrões encantadores entre biscoitos e cupckes. Tudo tão feminino, tão especial, tão cheio de amor. Partilhamos aqui um pedacinho do universo inspirador da Cat, uma lisboeta formada em design de moda, que encontrou nas roupas uma forma de comunicar a sua individualidade e desde 2011 espalha pele mundo os seus encantos através do blog From someone in love. Apaixonem-se!

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Cat completa 32 agora em janeiro mas nós que ganhamos o presente: tê-la a rechear e colorir as nossas páginas com os seus encantos. Nesta entrevista exclusiva, Cat conta-nos um pouco mais sobre o seu doce universo, como foi criar o seu blog From someone in love e sobre as suas principais inspirações. 1) MELANCIA: Gostaríamos de conhecer-te um pouquinho mais. Por isso, conta-nos: Quem é a Cat? CAT: A Cat é uma lisboeta de 31 anos (quase 32), sonhadora e apaixonada por moda, que adora expressar a sua criatividade através das roupas. 2) M: Como surgiu a vontade de teres um blog? Conta-nos a tua ideia e o teu propósito de partilhar o teu doce universo com toda a gente. C: A ideia surgiu numa altura em que eu seguia vários blogs que me inspiravam muito, por isso achei que seria divertido também eu partilhar um pouco do meu universo e, quem sabe, ser igualmente uma inspiração para outras pessoas. 3) M: Porquê “From someone in love”? C: No momento em que decidia qual o melhor nome para o blog estava a ouvir a minha cantora preferida, a Bjork, mais precisamente a música “Like someone in Love”, e foi daí que surgiu a ideia para o nome. Fez todo o sentido, não só porque a Bjork é a minha musa, mas também porque queria que o blog espelhasse um universo de amor. 4) M: Como classificarias o público do teu blog? C: O meu público é sobretudo feminino, de vários cantos do globo, com um gosto comum por moda. Penso que as mulheres procuram um ponto de vista diferente e original sobre o estilo pessoal, que possa inspirá-las na sua própria vida. 5) M: E o teu planeamento de conteúdos do blog? Como funciona? Como geres e organizas as tuas atividades? C: Gosto de fazer um planeamento mensal, que depois pode

ter ajustes a cada semana. Sobretudo em meses com ocasiões especiais, como o Natal por exemplo, as coisas têm que ser pensadas com antecedência para serem criadas e publicadas no tempo certo. Há posts mais espontâneos, que resultam de um simples passeio, mas também há outros muito bem pensados, com criação de um conceito, pesquisa de lugar para fotografar, moodboards, tudo organizado! 6) M: Tens um estilo muito único. Conta-nos quais as tuas inspirações para os teus looks. C: A inspiração para um look pode vir de uma das peças de roupa, de um acessório, pode vir de um editorial que vi numa revista ou mesmo de fotografias de streetstyle. Mas a verdade é que no momento de conjugar as peças, a coisa é muito intuitiva, com base no que sinto naquele momento. 7) M: És uma formadora de opinião, com teus encantos e estilo próprio. Pensamos que devam ter imensas marcas interessadas em associar-se ao teu universo. Tens alguma parceria? Qual e como aconteceu? C: Sim, tenho algumas parcerias. Na maioria das vezes são as próprias marcas que chegam até mim com as suas propostas, depois eu analiso e, caso me identifique com os seus conceitos e produtos, avançamos. Mas já aconteceu também de outra forma, com a marca Britânica Mod Dolly. Neste caso foi a marca que abriu candidaturas para blogger-residente e eu acabei por me candidatar e ser a escolhida. 1. “full of flamingos!” 2. “Miss Patina Flitter Flutter Cardigan” 3. “Carousel” 4. “Hello!!” 5. “Fruity dress by Pepaloves” 6. “I’m wearing these amazing misslfire sandals” 7. “Today, wearing the adorable cat shirt from misspatina” 8. “Kling Swans”. 9. “I’m loving this outfit” 10. “These sleeves are the cutest!!”. 11. “cookies for Santa” 12. “Another baking day” 13. “Bye bye Autumn!” 14. “It’s definitely a good day to stay home reading books. Or wearing them on your blouse, it’s also a good idea!” 15. “A shirt to match my illustrations” 16. “AUTUMN”

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8) M: E o teu gosto pelos doces, cakes, biscoitos, como surgiu? Tem sempre tudo tão bom aspecto! Como escolhes e fazes as tuas receitas? És tu que as inventas? C: Esse lado deve vir de família, o gosto pela cozinha sempre esteve presente à minha volta, desde as minhas avós à minha mãe. Eu sempre gostei muito de fazer bolos e quando descobri o cake design a coisa ganhou uma dimensão ainda maior. As receitas foram muitas delas passadas de geração em geração e estão na família há muito tempo, outras são recentes, já resultantes de pesquisas minhas. Não invento as receitas, mas por vezes adapto-as e transformo-as um pouco. 9) M: Já tiveste uma marca de roupas. Fala-nos um pouco sobre toda esta tua experiência, quanto tempo durou e como foi e porque não seguiste em frente com este projeto. C: Foi uma experiência muito boa, a minha formação é em design de moda e naquela altura esse pareciame o caminho mais certo. Tudo começou ainda na faculdade, em 2007, quando criei a marca junto com o meu marido (então namorado). Decidimos unir os nossos universos, o design gráfico e a moda, e espalhar cor e alegria através da roupa. E foi isso que fizemos durante cinco anos, mas depois sentimos que queríamos fazer outras coisas, que não era aquele o nosso caminho. Foi uma fase super criativa que nos ensinou muita coisa, e vai sempre ficar no nosso coração.

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10) M: Tens algum outro novo projecto em mente, além do teu blog ou para desenvolver nesse âmbito? Se puderes contar, a MELANCIA adoraria saber quais os teus próximos passos. C: Sim, tenho um projecto em mente que estará associado ao blog e que espero conseguir mostrarvos por altura da Primavera, mas prefiro não adiantar ainda o que é. Fica a curiosidade no ar ;) 11) M: Numa frase, diz-nos qual é o teu lema de vida C: Seguir sempre o coração. 12) M: Quais são as tuas principais inspirações? C: Acho que as áreas criativas, em geral, são as minhas principais inspirações. Uma música, um livro que li, uma fotografia, é a partir destas coisas que vou construindo os meus universos imaginários. 13) M: Se pudesses nomear uma pessoa que te inspire diariamente, qual seria e porquê? C: A Bjork. Porque a música dela me toca como nenhuma outra, porque está sempre um passo à frente em direcção ao futuro, porque tem um estilo único tão genuíno, porque é a criatividade em pessoa. 14) M: Qual é o teu maior sonho? C: Ser sempre feliz. 15) M: Deixa um recadinho à MELANCIA mag e aos seus leitores :) C: À MELANCIA mag um muito obrigada pelo convite e que continue sempre assim, deliciosa! E aos seus leitores, passem pelo “From Someone in Love” e apaixonem-se. ;)

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APESAR DE A CAT DIZER QUE PREFERE AS ESTAÇÕES MAIS QUENTES, CONTOU, NO SEU BLOG, QUE GOSTA SEMPRE DA CHEGADA DO OUTONO E DESTACOU O QUE, PRA ELA, TORNA ESTA ESTAÇÃO TÃO ENCANTADORA. E, NÓS, DA MELANCIA MAG, CONCORDÁMOS: PISAR AS FOLHAS SECAS; O REGRESSO DA LÃ; AS BEBIDAS QUENTES; AS CASTANHAS; FAZER BOLOS E; MANTAS NO SOFÁ.

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facebook.com/montelucenaarquitectos

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Street Art & Ilustração

tamara alves Entrevista por: Mafalda Jesus Pinturas e Ilustrações por: Tamara Alves

Street artist, ilustradora, tatuadora, apaixonada pela pintura e pelo desenho. Apresentamos-te a Tamara Alves, 32 anos, uma artista algarvia que está a conquistar o público de dia para dia com as suas pinturas de grandes dimensões. Com uma linguagem plástica muito própria e expressiva, vai deixando a sua marca de norte a sul do país, expondo também em galerias. Fica a conhecer o trabalho desta artista multifacetada e apaixona-te!

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1) M: O teu trabalho apresenta imensos detalhes e pormenores. Como surgiu esta paixão pelo desenho? T: Desde que me lembro que o faço, tenho alguns desenhos bastante figurativos e tinha só 2 anos quando os fiz. Desde sempre que desenhar era tudo o que eu fazia quando não tinha outras actividades. E foi o que sempre o meu objectivo. 2) M: Como descobriste que a Street Art era o caminho a seguir? T: Não fazia ideia, sabia, sim, que tinha de agarrar qualquer oportunidade que aparecesse para fazer o meu trabalho, ir para a rua ou para escalas maiores do que a folha de papel ou a tela. Sempre que tinha uma parede que podia pintar, fosse dentro de uma galeria, fosse escondida... Até que o fenómeno cresceu e eu vi-me dentro desse meio. 3) M: Explica-nos como funciona o teu processo criativo e que materiais utilizas. T: Depois de pesquisar, de ler, me inspirar e pensar o que quero representar e porquê, faço uns esboços em papel. Normalmente só eu é que consigo saber o que está lá desenhado, porque não se percebe nada. Depois tento pesquisar fotografias que me ajudem a compor a minha imagem ou peço a amigos que sirvam de modelos. A partir daí é desenhar e pintar. Se a imagem for para a parede, normalmente, copio o que tenho no papel, apenas uso outra técnica.

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4) M: Os animais são um tema recorrente no teu trabalho. Porquê? T: Sempre fiz retrato, é a minha paixão, no entanto, percebi que a minha mensagem ficava mais forte e era mais compreendida se usasse animais em vez de pessoas. Há uma razão também mais pessoal, houve uma altura na minha vida que estava mais em baixo, sem rumo, coração partido, são fases como as outras, especialmente, para trabalhar. Comecei em busca de força, comecei a copiar os animais das tatuagens chinesas (tigre, dragão e a carpa) pela simbologia. Comecei a sentir o grito do tigre, daí ele ser tão frequente nos meus desenhos hoje em dia. Como diz Buckowski “What matters most is how well you walk through the fire”. 1, 2, 8, 12. “UN/Love UNderwater stories” WOOL, Figueira da Foz. 3. “25 de Abril Hoje” Fórum Lisboa. 4. Obra realiszada no Dedicated Store Porto 5. “Wild Orphan” WOOL on RESIDENCE, fotografia por Pedro Seixo Rodrigues. 6. ““Find what you love and let it kill you”, Lisboa. 7. 1ª Comunhão do Gerador. 9. “GAU”, Almada. 10, 11. Mural END MGF@Largo Intendente Lisboa. 13. ”Poison” Nicotina zine #01

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5) M: Fala-nos das tuas inspirações. T: Inspiro-me facilmente :) Música (Fka Twigs, M.I.A, Patti Smith, etc.), literatura (os malditos Allen Ginsberg, Buckowski, Jack Kerouac, Al Berto, Herberto Helder, etc), Arte (muitooos) e o barulho da cidade, a noite, a luz, as pessoas, as paredes descascadas, as ruas, o ser animal, os animais, os meus amigos, as conversas, as viagens, etc. 6) M: O reconhecimento e a aceitação desta arte tem vindo a aumentar ao longo do tempo. Na tua opinião, quais as mais valias destas intervenções? T: Enquanto artista, a gratificação pelo espaço público que nos é concedido, é sinal de que o nosso trabalho é valorizado e temos uma galeria efémera ou permanente (há trabalhos que vão ficar durante alguns anos) pelo país. Quanto maior a parede, maior o desafio e a conquista. 7) M: Há um número superior de homens a desenvolver este tipo de trabalho. Sentes que há algum tipo de descriminação? T: Acho que é uma questão de oportunidade, há imensas mulheres talentosas que não arriscam a escala por medo ou por acharem que não vão conseguir, ou simplesmente porque não lhes interessa. Acho que hoje em dia ser mulher na Street

Art é uma mais-valia porque somos poucas e precisamos de diversidade. 8) M: Destaca um trabalho que te tenha marcado e diz-nos porquê. T: Todas as paredes têm uma história, no entanto, a parede da Covilhã para o “Festival Wool” é, sem dúvida, um dos trabalhos mais importantes que já fiz. Pelo contexto, pela residência, passei duas semanas com pessoas incríveis e fui privilegiada com uma das paredes mais bem localizadas de sempre, com uma vista incrível. Fiz o melhor possível para dar à cidade da Covilhã a minha interpretação mais intensa e honesta de sempre. 9) M: Qual é o teu lema de vida? T: Ser animal, não me esquecer dos meus instintos e ser livre. 10) M: E o teu maior sonho? T: Poder espalhar o meu trabalho pelo mundo. 11) M: Deixa um recado à MELANCIA mag e a todos os seus leitores :) T: “Dress up, leave a false name, be legendary”

“Ser animal, não me esquecer dos meus instintos e ser livre.” 5


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Desporto & Diversão

Artigo e Entrevista por: Juliana Lima Imagens: Divulgação Vídeo por: João Jesus

Em Dezembro, chegou a Portugal o conceito australiano BOUNCE, um espaço radical de trampolins indoor. E a MELANCIA mag não poderia deixar de conferir esta novidade. Fomos conhecer este espaço radical, em que a adrenalina e a diversão convidam crianças e adultos a desafiar as regras da gravidade. Inspira-te e liberta-te nesta aventura.

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Lisboa é a primeira cidade europeia a receber o conceito BOUNCE. Este espaço radical com mais de 100 trampolins interligados numa área de 3250 metros quadrados, une a adrenalina e a diversão e está preparado para receber crianças e adultos de todas as idades, dispostos a desafiar as regras da gravidade.

A MELANCIA mag esteve à conversa com Pedro Afonso, diretor de marketing do BOUNCE Portugal, e fomos conhecer e experimentar as diversas atividades que este novo espaço radical oferece. Leia a nossa entrevista, veja as dicas e assista ao vídeo em que partilhamos esta nossa experiência. Faz como nós, junta-te à revolução “FREE-JUMPING”! 1) MELANCIA: Como surgiu a ideia de trazer o conceito australiano BOUNCE para Portugal? Pedro Afonso: A ideia surgiu após uma visita a um espaço BOUNCE na Austrália realizada pelo diretor-geral da empresa, há pouco mais de um ano. 2) M: Antes do BOUNCE, onde trabalhava? O que o motivou a assumir este desafio? P: A minha formação assenta na Comunicação e no Marketing. O meu percurso profissional é variado, desde empresas de serviços, a editoras e Tecnologias de Informação. Fui contactado através de amigos comuns da direção para envio do meu CV. Passei por um processo de recrutamento composto pela empresa portuguesa e a BOUNCE Austrália. Fui selecionado e uma semana depois estava em formação na Austrália durante duas semanas. Só tive contato com o conceito e génese do projecto BOUNCE no dia da primeira entrevista. Adorei e o abracei o desafio com entusiasmo. 3) M: Quanto tempo demorou para implementar a ideia (desde o plano, até à construção do espaço com mais de 100 trampolins interligados, o recrutamento da equipa de mais de 60 profissionais qualificados, e a inauguração em dezembro de 2015)? P: O projeto BOUNCE Portugal é fruto de um imenso trabalho em equipa. Desde as primeira obras no espaço até ao dia de inauguração foram cerca de quatro meses.

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4) M: Estivemos com a equipa e percebemos a paixão e o envolvimento dos instrutores com o conceito. São todos da área do Desporto e estão muito entusiasmados por fazerem parte deste projeto. Conte-nos de forma breve como foi feito o processo seletivo. P: Recebemos cerca de 400 candidaturas por email. Todas elas foram recepcionadas e respondidas por mim. Todos os candidatos foram contactados para um casting de três dias para seleção final. O processo de seleção foi bastante animado e fora do habitual. Temos um pequeno vídeo no Facebook bastante elucidativo.

6) M: Em que outros países já foi implementado o BOUNCE? P: Portugal foi o primeiro país europeu a receber o conceito. Além da Austrália, a BOUNCEinc está no Dubai, Tailândia, Hong Kong e na África do Sul.

5) M: Como tem sido a recetividade do público português a esta atividade inovadora? P: A adesão tem sido fantástica. As crianças adoram, os adultos adoram e acima de tudo, manifestam sempre o desejo de voltar. Temos espaço e atividades para todos: saltar nos trampolins, praticar e melhorar manobras radicais, juntar uns amigos e fazer uma festa de aniversário memorável, queimar umas calorias extra... Onde é que existe um espaço onde podemos ter tanta diversão e em segurança?

8) M: Quais as expectativas para o primeiro ano, ou seja, para 2016, do projeto BOUNCE Portugal? P: Ser o melhor espaço de diversão... para já, em Lisboa! 2016 pode ter trazer algumas surpresas para outras regiões do país e quem sabe além fronteiras.

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7) M: Houve alguma adaptação do projeto australiano para trazer para Portugal? Se sim, qual e porquê? P: Houve uma especial atenção na introdução da área do Football, em consideração pela nossa paixão futebolística. De resto, é tudo idêntico: desde a motivação do staff à decoração e merchandising.

O conceito BOUNCE começou na Austrália em 2012 e, como o diretor de marketing nos contou, até agora já conta com nove espaços, espalhados também pelo Japão e Dubai, chegando agora a Portugal. O preço desta experiência é de 11€ (por 1 hora e mais 2€ pelas meias antiderrapantes BOUNCE, que são obrigatórias).

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O AMBIENTE BOUNCE É DE FACTO CONTAGIANTE!

E a melhor parte de tudo isto é que não importa se és principiante ou um maluco em desportos radicais, o que realmente interessa é teres esta experiência de passar um delicioso momento de diversão. São muitos desafios e o grau de dificuldade és tu que decides! A equipa orienta para ninguém arriscar para além dos próprios limites e do que não é capaz. Mas não tens com que te preocupar! Estarás sempre acompanhado pela equipa BOUNCE, altamente especializada e de uma disponibilidade e simpatia admiráveis. Isso porque os instrutores que ali estão têm muito gosto no que fazem, e por isso terão imenso prazer em ajudar-te a melhorar e a desafiar a tua performance de forma segura.

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ATREVE-TE E DIVERTE-TE COM OS TEUS AMIGOS E FAMILIARES NUMA NOVA DIMENSÃO CHEIA DE ADRENALINA. PARA MAIS INFORMAÇÕES, VISITEM O SITE WWW.BOUNCEINC.PT

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Fotografias BOUNCE Portugal, festa de inuaguração. 1. Fachada BOUNCE Portugal em Alfragide, Lisboa. 2. 3. 4. 7 e 9 “ Free-Jumping” para todas as idades. 5 e 6. Exemplos de atividades desportivas, prancha de snowboard e basketball. 8. “The Wall” atividade para os visitantes que querem desafiar as regras da gravidade. 10. Epaço indoor com trampolins interligados.

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Fotografia

Artigo por: Mafalda Jesus Fotografias por: Tatsuya Tanaka

Tatsuya Tanaka, um artista japonês que nunca perdeu a sua imaginação de criança, cria cenários e fotografou-os diariamente, durante os últimos quatro anos. Usa apenas alimentos e outros objetos de uso diário e partilha-os num calendário online chamado “Miniature Calendar”.

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Fotógrafo e diretor de arte, Tatsuya Tanaka tem fascínio por pequenas dimensões e a incrível capacidade de transformar alimentos e objectos do dia-a-dia em cenários para os habitantes do seu mundo em miniatura. Desde 2011, mantém o projeto “Miniature Calendar”, um desafio de criatividade diária, em que uma simples esponja se transforma num deserto ou um brócolo ganha vida enquanto árvore. Individualmente, estas fotos provocam sorrisos, pois têm um elevado sentido de humor, mas quando vistas em conjunto, transformam-se num fascinante estudo sobre a capacidade imaginativa deste artista. O tema base é “o interesse de comparar uma coisa com outra”, e ao fazer isso conseguimos ver que um objeto do dia a dia se torna mais interessante e divertido, quando imaginado de forma diferente. A ideia de fazer este calendário surgiu quando um seguidor

do Instagram lhe deixou um comentário que expressava a sua vontade de ver diariamente um novo cenário. Enquanto se desafiava a criar uma fotografia por dia, apercebeu-se do prazer que tal lhe proporcionava e que o projeto tinha mais potencial do que alguma vez imaginou. Um dos objetivos é que o “Miniature Calendar” seja percetível para todas as pessoas, de todas as idades e nacionalidades, e por isso tenta sempre utilizar objetos básicos, bastante familiares e universais. O reconhecimento da escala e da dimensão do objeto também são fatores que devem ser facilmente entendidos pelo espectador, se não o interesse e a intenção da fotografia acabam por perder-se um pouco, o que faz com que a reação de quem vê não seja automática. Novas fotografias de “Miniature Calendar” são publicadas todos os dias no Instagram e Facebook. Tanaka editou também um livro com estes cenários, intitulado “Miniature Life”.

Um dos objetivos é que o “Miniature Calendar” seja percetível para todas as pessoas, de todas as idades e nacionalidades, e por isso tenta sempre utilizar objetos básicos, bastante familiares e universais.

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Toma Nota

SCAR-ID STORE Scar-id store com nova coleção A loja do nº 253 da Rua do Rosário, no Porto (perto da Miguel Bombarda e do Quarteirão das Artes), apresenta, dia 15 de janeiro, uma coleção cápsula de produtos exclusivos. Desenvolvida em parceria com vários criadores (Carla Pontes, Susana Bettencourt, Lia Gonçalves, Wek, Lagrima, entre outros), inclui peças exclusivas ou edições limitadas de vestuário, joalharia e decoração. Fundada em 2013 e dedicada ao design português de autor, a scar-id store tem vindo a intensificar a produção própria em associação com marcas e criadores que se identificam com o conceito da loja. Descobre mais em: scar-id.com

BOTA ABAIXO O jogo ideal para as tuas festas Uma noite particularmente aborrecida sugeriu a um grupo de quatro amigos, estudantes do Mestrado de Ilustração e Animação, a ideia para a criação de um drinking game no formato de baralho de cartas. Composto por 56 ilustrações originais, o Bota Abaixo é um divertido jogo, ideal para quebrar o gelo em festas e convívios. A primeira edição esgotou e os criadores estão agora a promover uma campanha de crowfunding para lançar uma edição renovada e melhorada. Participa e ajuda estes jovens a concretizar o sonho! Descobre mais em: bota-abaixo.com

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Toma Nota

VEGANA BURGERS Se és vegetariano, isto é para ti As Hamburguerias Gourmet estão na moda. E por isso, decidimos destacar uma especial que tem a particularidade de servir apenas hambúrgueres vegetarianos. Isso mesmo, a Vegana Burgers tem cinco menús, que variam entre 6,50€ e 8,10€ todos com hambúrguer e pão diferentes, e incluem um acompanhamento à escolha entre batata doce frita, salada ou cuscuz e uma bebida. Na fotografia, temos o hamburguer de quinoa e lentilhas c/ molho de manga, em pão de beterraba com sementes de papoila. Para mais informações, visitem o facebook oficial da Vegana Burgers ou experimentem pessoalmente! Este novo espaço fica no food court do centro comercial Saldanha Residence, no hall principal em frente ao piano. Descobre mais em: www.facebook.com/veganaburgers

TRAVELLINK Viagem ao mundo da tatuagem Fica a conhecer esta nova plataforma dedicada ao universo da tatuagem, com informações detalhadas sobre artistas, estúdios, estilos e novas tendências. Se és tatuador podes divulgar o teu trabalho através da TravellInk. Se queres fazer uma tatuagem mas ainda não sabes onde, como e o quê, podes encontrar aqui inspiração e pesquisar por estúdio, artista ou localização. Este projeto 100% português possibilita a interatividade entre pessoas e profissionais, alargando horizontes e conhecimento. Descobre mais em: www.travell.ink

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delícia de melancia por: Magali Viajante

Eu gosto de fazer essa salada quando quero comer algo mais fresco e leve, mas que seja delicioso. É uma ótima alternativa para sair das saladas comuns, sem graça, de alface, tomate e pepino. Adoro usar fruta em saladas e, apesar da melancia não ser muito utilizada para isso, a sua doçura fica ótima com ingredientes salgados. Outra vantagem é que é fácil e super rápida de preparar. Pode fazer um prato grande e ser a sua refeição, ou servir como uma entrada ou acompanhamento. Fica uma delícia! Blog: www.magaliviajante.com Facebook: www.facebook.com/MagaliViajante Twitter e Instagram: @magaliviajante Snapchat: magaliviajante Youtube: youtube.com/magaliviajante

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Salada de Melancia, Cebola Roxa e Rúcula INGREDIENTES (2 pessoas) Salada - 1 maço pequeno de rúcula limpo e seco - 1 cebola roxa cortada em rodelas fininhas - 100g de melancia cortada em cubos grandes - 50g de castanhas do Brasil cortadas em pedaços grandes (pode substituir por castanha de caju, nozes, avelãs ou macadâmia) - 1 fatia longa de pão tostado (pode ser ciabatta cortada mais grossa ou pão italiano cortado fino) Molho - Sumo de ½ limão - 4 colheres de sopa de azeite extra-virgem - 1 colher de sopa de mostarda ancienne - Sal a gosto - Pimenta do reino a gosto PREPARAÇAO 1. Higienize a rúcula e seque-a bem. 2. Corte a cebola roxa em rodelas bem finas (o mais fino que conseguir), a melancia em cubos grandes e a Castanha do Brasil em pedaços grandes, cortado grosseiramente.

3. Prepare o molho: misture bem o sumo de limão, a mostarda, o azeite, o sal e a pimenta e bata com a ajuda de um garfo ou fouet até emulsionar. 4. Junte a melancia e deixe-a marinar por uns 10 minutos neste molho. 5. Corte uma fatia longa do pão e queime-o levemente na boca do fogão, até ficar chamuscado, mas não queimado. O importante é que ele tenha aquele gostinho de queimado, se você tiver uma grelha a carvão, melhor ainda. 6. Num prato grande, coloque as folhas de rúcula no centro e arrume por cima a melancia e a cebola roxa. 7. Coloque o molho por cima de forma a que ele cubra todos os ingredientes. 8. Salpique as Castanhas do Brasil e coloque o pão tostado no topo de tudo. 9. Finalize o pão com um fio de azeite e coloque flor de sal na salada, se necessário.

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#melanciamag

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@andradesweetcakes

@bgameiro.ant

@meninoneto

@ifalbuquerque


@neusamad

@marisavguerreiro

@marcelatorino

@ritagandumalvarez

@melancia_frenchie

@anamax_1965 MELANCIA 101


Na Ponta da Língua

Tudo sabido, e de resposta sempre pronta, na ponta da língua, o humorista Salvador Martinha fala, usando sempre a sua linguagem muito própria , de temas que estão bem presentes no nosso quotidiano: tecnologias, tendências e relação homem-mulher. 7 a 16 | Teatro da Trindade, Lisboa

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As variações de António

Integradas na exposição, são mais de 30 as fotografias da autoria de Teresa Couto Pinto que chegam ao Salão Nobre do Theatro Circo. Composta por algumas das mais emblemáticas e inéditas imagens de António Variações, a exposição proporciona uma visão privilegiada do artista natural de Amares durante o auge criativo da sua carreira. 5 a 16 | Theatro Circo, Braga

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Artista na Cidade Lisboa convida o artista congolês Faustin Linyekula para a bienal Artista na Cidade 2016. O bailarino, coreógrafo e encenador sucede a Anne Teresa de Keersmaeker (2012) e Tim Etchells (2014). Teatro Camões, Lisboa

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Hozier

O cantautor irlandês Hozier apresenta-se no Coliseu dos Recreios, ainda a promover o seu álbum de estreia, “Hozier” (2014), e na esteira do enorme êxito no Youtube com o tema “Take me to the church” e as suas apresentações nos festivais de Glastonbury e Coachella. Coliseu dos Recreios, Lisboa

Montanha, Pico Festival

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MiratecArts decidiu criar este projeto para dar visibilidade à ilha do Pico através da montanha e assuntos globais ambientais devido à cultura de regiões montanhosas. Com concertos, exposições, filmes, aventuras, dança e worshops, este festival veio para arrasar! 1 a 31 | Ilha do Pico, Açores


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Festival de Cerveja Artesanal

Feira de Produtos Biológicos do Príncipe Real

A turma de Gestão Hoteleira Restauração e Bebidas da Escola de Hotelaria e Turismo do Porto, irá realizar o “Festival da Cerveja Artesanal” sendo que o evento irá acontecer nas próprias instalações da EHTP. Escola de Hotelaria e Turismo, Porto

Todos os sábados, o Jardim do Príncipe Real recebe um mercado biológico que traz aos lisboetas uma imensa variedade de produtos hortícolas e outros. A iniciativa resulta de uma colaboração entre a Câmara Municipal de Lisboa e a Agrobio. Príncipe Real, Lisboa

NERVE, Apresentação do novo álbum

Trabalho & Conhaque ou A Vida Não Presta & Ninguém Merece a Tua Confiança é, sem dúvida, um dos mais refinados exercícios musicais produzidos este ano em Portugal. Não percas este concerto, que vai dar que falar! Galeria Zé dos Bois, Lisboa

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Wine and Flavours Film Festival

KINO, Mostra de Cinema de Expressão Alemã

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Realiza-se em Portugal a décima terceira edição da KINO. Sob a direção do Goethe-Institut Portugal e em colaboração com parceiros locais, o festival apresenta em Lisboa, Porto e Coimbra as mais recentes tendências do filme de ficção alemão, bem como um programa cuidadosamente selecionado de curtas metragens e documentários. 27 a 4 de Fevereiro

O Festival tem como objetivo contribuir para a descoberta e revelação em Portugal de novos filmes e novos cineastas na abordagem do tema vinhos e gastronomia e ao mesmo tempo contribuir para promover vinhos e produtos tradicionais portugueses. 28 a 30 | Escola de Hotelaria e Turismo, Lisboa

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make up COMEÇA O ANO 2016 A ARRASAR! Segue esta sugestão de maquilhagem da Cátia Fialho e garante um look arrojado e desafiador!

Maquilhagem por: Cátia Fialho | Fotografias por: João Portela 104MELANCIA


1. Aplicar em toda a pálpebra um primer de sombras. Com um pincel de esfumar, vamos marcar o côncavo esbatendo para cima com um castanho bem quente.

2. Com um pincel lápis, fazemos o “V” no canto externo do olho, com um castanho escuro. Depois é só esbater de fora para dentro e criar um degrade nas cores. Com o mesmo castanho e o pincel lápis vamos passar a baixo da linha de água, esfumando bem para não ficar muito marcado.

3. Com um pincel de pálpebra aplicar uma sombra champanhe em toda a pálpebra. Em seguida esfumar entre o côncavo e a pálpebra para unir os tons.

4. Aplicar uma sombra clarinha a baixo da sobrancelha. Com o pincel lápis e um pó iluminador, aplicar no cantinho interno do olho tanto na parte superior como inferior de modo a destacar e abrir mais o nosso olhar.

5. Fazer um delineado bem poderoso para deixar a makeup mais sofisticada. Colocar mascara de pestanas e cílios postiços e os olhos estão prontos.

6. Agora vamos para a pele. Aplicamos a base na cara toda, um bom corrector/iluminador. O próximo passo é o contorno que não pode faltar, aplicamos o blush e o iluminador. Por fim escolhi um batom vinho escuro, que amo para o inverno.

DICAS: 1. Antes de começarmos a nossa makeup é importante hidratarmos bem a pele. Depois disso, devemos delinear bem as sobrancelhas, pois faz toda a diferença no rosto.

2. Primeiro vamos elaborar o olho e só depois fazemos a pele, assim evitamos sujar a mesma com as sombras.

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anda POR AÍ SOFIA SANTANA LOPES IDADE: 23 anos PROFISSAO: Wedding Producer Este mês partilhamos o street style de uma lisboeta que adora viajar. A cidade de eleição para a Sofia Santana Lopes apresentar o seu estilo é Londres e este click foi em Earl’s Court.

LOOK: Casaco & Leggings: Zara Mala: Bimba & Lola Tenis: Adidas

O MEU HOBBIE É Agora faço yoga e adoro! É o meu novo hobbie de eleição. O MEU ESTILO É Não tenho um estilo certo, é consoante o que me apetece. Adoro estar sempre de acordo com as tendências, sigo-as afincadamente. Mas tenho dias que pego nas minhas uggs e é assim que me sinto melhor!

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@anamax_1965 Fred Almeida “Do you want ants? Because this is how you get ants.” Alex Waters


“Tres Bones” by: GIO PASTORI

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