Folder versão 2013

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Projeto Meros do Brasil Áthila Bertoncini ©

Como surgiu o Projeto Meros do Brasil? Sabendo do perigo que os meros corriam em desaparecer, em 2002 um grupo de pesquisadores criou o Projeto Meros do Brasil, com o objetivo de viabilizar recursos para a pesquisa e conservação da espécie.

Surgiu em 2002 com o objetivo de viabilizar recursos para a pesquisa e conservação de meros. Em 2006/2007 o Projeto Meros do Brasil recebeu o patrocínio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Ambiental, através de edital público. Atualmente, o patrocínio da Petrobras alavanca e vem ampliando as pesquisas, e não somente sobre a conservação do mero mas também de outras espécies de peixes e dos ambientes marinhocosteiros associados como manguezais, recifes de corais e costões rochosos ao longo da costa brasileira. Atualmente o Projeto Meros do Brasil desenvolve ações de pesquisa e conservação através do estudo da biologia pesqueira, genética, piscicultura marinha, educomunicação ambiental e mergulho científico em sete estados litorâneos do país.

O Projeto Meros do Brasil conta com uma Rede de parceiros formada por instituições de ensino e pesquisa distribuídas pelo litoral brasileiro que atuam de forma autônoma, em cooperação técnica e científica. Dessa forma, o Projeto propõe unificar os desafios de pesquisa e conservação de uma espécie que é distribuída amplamente em quase todo o litoral brasileiro.

O que tem sido feito para protegê-lo? Pesquisadores em todo oceano Atlântico vêm dando atenção à espécie, que é classificada como criticamente ameaçada pela União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN). Há mais de vinte anos protegida no sul dos Estados Unidos, em 2002 a captura da espécie foi proibida no Brasil pela Portaria IBAMA No 121/2002. Através desse instrumento, o mero tornou-se a primeira espécie de peixe marinho a receber uma moratória específica que estabeleceu a proibição da captura, transporte e comercialização pelo período de cinco anos.

Áthila Bertoncini ©

Em 2007 a Portaria No 42/2007 do IBAMA prorrogou por mais cinco anos a proibição da captura do mero e novamente, em 2012, a proteção dos meros foi garantida através da Instrução Normativa Interministerial/INI No 13/2012, com a prioridade de realização de estudos de maior amplitude e de recuperação das populações de mero no país. Apesar disso, muitas pessoas ainda capturam meros no Brasil e não se sabe exatamente o número de indivíduos e o total em biomassa que tem sido capturado anualmente de forma ilegal em nossa costa.

Instituições que trabalham juntas nos pontos focais de atuação: Essas instituições trabalham juntas nos pontos focais de atuação como a Universidade Federal do Pará (PA); Universidade Federal de Pernambuco e Instituto Recifes Costeiros – IRCOS (PE); Associação de Estudos Costeiros e Marinhos dos Abrolhos – ECOMAR (BA); Universidade Federal do Espírito Santo – UFES/ CEUNES (ES); Universidade Federal Fluminense - UFF (RJ); Instituto de Pesca de São Paulo (SP) e o Laboratório de Educação Ambiental - LEA da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI (SC), além de novas instituições que estão sendo agregadas nos estados do Paraná e Alagoas. O Projeto conta também com a parceria de mais de 50 instituições e grupos no auxílio do desenvolvimento das ações nos diversos Pontos Focais. [ ]

Patrocinador Oficial

www.merosdobrasil.org

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