PONTO FOCAL BAHIA Athila Bertoncini ©
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Ponto Focal Bahia - Projeto Meros do Brasil No Extremo Sul da Bahia os municípios de Caravelas e Nova Viçosa (BA), são pontos focais do Projeto Meros do Brasil. Com ações envolvendo também Porto Seguro, Prado, Alcobaça e Mucuri. Na região situa-se o Complexo dos Abrolhos, abrangendo, em área marinha, o Banco dos Abrolhos, região que possui a maior biodiversidade marinha do Atlântico Sul Ocidental e é considerada pelo Ministério do Meio Ambiente como área de extrema importância biológica para a conservação da biodiversidade costeira e marinha no Brasil. Na área costeira encontramos ambientes de manguezais, restingas e mata atlântica. Uma porção destes ecossistemas apresenta-se protegida por unidades de conservação federais, como o Parque Nacional Marinho (PARNAM) dos Abrolhos e as Reservas Extrativistas Marinha do Corumbau e do Cassurubá a Área de Proteção Ambiental Estadual da Ponta da Baleia e o Parque Municipal Marinho de Recife de Fora. Na área costeira alvo do projeto, está o complexo estuarino do Cassurubá, onde extensos e ricos manguezais (11 mil hectares) abrigam cerca de 300 famílias de ribeirinhos que vivem do extrativismo e agricultura de pequena escala, mantendo ainda um modo de vida tradicional e em relação íntima com os ciclos do manguezal, do mar e da roça que compõe a Reserva Extrativista Marinha do Cassurubá. Vale lembrar que uma intrínseca conectividade e relação de interdependência existe entre os recursos marinhos costeiros (ex. recifes de coral e estoques de peixes) e os manguezais do extremo Sul da Bahia. Estes últimos funcionam como abrigo e berçário para muitas espécies de peixes que sustentam importantes pescarias e a economia pesqueira em todo o litoral sul da Bahia. Nesse contexto, o mero vem sendo um símbolo de conservação, pois assim como outras espécies, desenvolve seu ciclo de vida em ambientes coralíneos e manguezais. Na Bahia, o Projeto Meros do Brasil, em parceria com a ONG ECOMAR, investe em ações de pesquisa, gestão e educação ambiental. Dentre as atividades realizadas estão a participação ativa nos colegiados das UCs, a investigação do potencial do turismo em áreas de manguezal, a biologia pesqueira e o mapeamento das áreas de ocorrência dos meros no litoral baiano, utilização das Manifestações Culturais como mecanismo de educação ambiental em parceria do com o Movimento Cultural Arte Manha, e valorização e resgate de conhecimentos e práticas tradicionais de pescadores. Na contramão dessas iniciativas de conservação e do desenvolvimento de economias baseadas nas aptidões culturais das comunidades, uma série de políticas de desenvolvimento regional ameaçam o futuro da cultura local e da integridade ambiental dos manguezais da região. Entre os exemplos estão a supressão da mata ciliar nas bacias que desembocam na região; expansão da monocultura do eucalipto e consequente lixiviação de agrotóxicos para a bacia hidrográfica; expansão urbana com a supressão de áreas de mangue, empreendimentos de aquicultura, entre outros. O Projeto Meros do Brasil atua na área sob enormes desafios, para manutenção não só da biodiversidade marinha, mas também das comunidades envolvidas.
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