Som do rock magazine 7

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Neste numero: História do Heavy Metal parte V, entrevista com Christophe Correia Biografia dos DERRAME, Foto Reportagem Wall of Death , Coluna do Dico, Noticias, Cinema, Agenda, eventos e muita informação HeadBang.



Paulo Teixeira

O Som do Rock Música edita este verão mais um CD de compilação de Metal Português. O SunSet Metal 2015 é composto por várias bandas nacionais em que algumas participam com um tema ou mesmo dois em alguns casos. Os CD´s do Som do Rock Música tem como definição promover a boa música que se faz. Tens uma banda e gostavas de a promover e ou fazer parte de uma proxima compilação entra em contacto connosco atravez do e-mail: musica@somdorock.pt. Dia 13 de Julho o Som do Rock faz o seu primeiro aniversário será nesse dia em que faremos o lançamento do SunSet Metal 2015, podes baixar de forma gratuita na nossa pagina do BandCamp.

Som do Rock Magazine nº 7 Julho 2015—Pag 03


Editorial:

Ficha Técnica: Propriedade: Som do Rock

O numero 7 aqui está. Este mês no Som do Rock Magazine continuamos a ter foto reportagem, vamos lançar o CD SunSet Metal 2015, entrevistas, história do Metal e notícias. Todos os meses haverá novidades. Paulo Teixeira

Administração Paulo Teixeira Data : Julho de 2015 Preço: Grátis (Proibido a sua impressão e venda) Colaboradores: Redação / Paginação e conteúdos: Paulo Teixeira Reportagem/ Entrevistas: Lunah Costa Carolina Lobo

Indice:

Cronicas:

Pagina 3

Ricardo Pato

Noticias:

Colunista

Pag 06—EMBASSY OF SILENCE - NOVO SINGLE E ALBUM A 28 de AGOSTO Pag 07—MIURA APRESENTA NOVO GUITARRISTA... E NOVO VIDEO Pag 08—DESCOBRIR OS KARBONSOUL Pag 09—GATES OF HELL Pag 10—HeavenWood en estúdio. Pag 11– História do Heavy Metal parte V Foto-Reportegem Pag 17—Wall of Death em imagens Entrevista: Pag 19- Entrevista exclusiva com Christopher Correia Coluna do Dico: Pag 23—Alto e Bom Som Biografia: Pag 24—DERRAME Pag 26– Eventos Pag 27—Cinema

Dico Jornalista Bruno Sousa É proibido a reprodução total e ou parcial de texto / Fotos sem a previa autorização. Pedidos de Autorização. Contactos: geral@somdorock.pt magazine@somdorock.pt muisca@somdorock.pt tv@somdorock.pt



Noticias:

EMBASSY OF SILENCE - NOVO SINGLE E ALBUM A 28 de AGOSTO

Embassy of Silence - lançamento novo álbum Rock progressivo / metal , Embassy of Silence lançou um segundo single, "Pendure Me High" de seu terceiro álbum “Verisimilitude”, a sair em 28 de agosto de 2015. O único represente do lado mais acelerado do álbum, e é descrito como uma continuação ou uma sequela para a canção “I Ride Alone” do primeiro álbum de orquestra," Euphorialight ". Ouça 'Hang Me High ": Spotify: https://open.spotify.com/ album/5Ct3LNy5mKAbjz3w3sEuD8 YouTube: https://youtu.be/9_zGv4jZZDs

"O terceiro álbum está cheio de tudo que você mais gosta da banda; melodias cativantes, belas composições, sons progressivos, ótimas letras e humor dissimulado. Tão longe quanto a imaginação o deixar ir, o registo é uma viagem no tempo a partir da década de 70 até hoje .. " “Verisimilitude” já está disponivel para préencomenda a partir de, Record Store AX:http://www.recordshopx.com/ artist/embassy_of_silence/verisimilitude/ Embassy of Silence já tinham lançado dois álbuns completos, Euphorialight (2010) e Velvet Antler (2012).

Som do Rock Magazine nº 7 Julho 2015—Pag 06


Noticias: MIURA APRESENTA NOVO GUITARRISTA... E NOVO VIDEO

Miura apresenta o novo elemento para "reforçar o grunhir das guitarras". Ao baterista Luís Saraiva, vocalista Nelson Afonso, baixista Nuno Marques e guitarrista André Calhau, junta-se o guitarrista Ivo Gil. Em Julho, no dia 31, MIURA vai subir ao palco pela primeira vez com este novo guitarrista. Em breve a banda anuncia datas dos próximos concertos.

Novo

video

está

em

fase

de

produção

O sucessor de "Já Ninguém Escreve Cartas de Amor" está a ser cozinhado e diz MIURA que "vai instalar o pânico". Podemos dar uma pista em relação ao nome do tema escolhido para o novo vídeo: já foi usado por um famoso lutador brasileiro de MMA. E mais não podemos revelar. Fiquem atentos e acompanhem as novidades de MIURA

Som do Rock Magazine nº 7 Julho 2015—Pag 07


Noticias:

DESCOBRIR OS KARBONSOUL

Os KarbonSoul, conhecidos pelos exitos como "Frozen Bodies" e "Decadent Empire", são uma banda portuguesa formada em Março de 2007 em Sintra (Portugal). Esta banda teve um percurso que passou pelo Death Metal até ao Gothic Metal, passando pelo black metal, notando-se nas suas musicas as influências destes dois estilos. Pode-se denotar influências de Novembers Doom, Enslaved, Satyricon, Arch Enemy e BEHEMOTH! nas musicas produzidas por esta banda. Os membros que estão com a banda desde o seu inicio são o Rvid (baixo), Rstein (guitarra e teclas) e Muffy (vocais) e em 2010 Sir Nightfall (bateria) juntou-se a este grupo que tem feito sucesso, não só em Portugal mas também lá fora. Esta banda lancou no periodo de 2007 a 2010 vairos singles como "The Void of Love" e "Tear of Agony" com grande sucesso na internet. Em 2010 lançou o seu primeiro split "Concilium 13" juntamente com as bandas Invore, Incoming Chaos e Entropia, onde popularizou os temas "Frozen Bodies" e "The Siren". Entretanto a bando participou em varios concertos e festivais realizados em Portugal.

Desde de 2011 esta banda tem trabalhado no EP "3LOGY" que foi lançado dia 25 de janeiro de 2014 com os singles, "Decadent Empire", "Construction Through Destruction" e Bleeding Sorrow" sendo singles de grande qualidade que demostram um estilo bem vincado e o know-how que esta banda tem adquirindo ao longo do seu percurso. Este EP está a venda em varios sites e pode ser ovido gratuitamente no site Reverbnation, e tem muito boas critias em toda a internet. Fontes: http://www.reverbnation.com/karbonsoul http://www.metal-archives.com/bands/ Karbonsoul/3540307435 http://www.discogs.com/Invoke-Incoming-Chaos -Karbonsoul-Entropia-Concilium-13/ release/6312145 Para ouvir novo EP e outros singles: http://www.reverbnation.com/karbonsoul

Som do Rock Magazine nº 7 Julho 2015—Pag 08


Noticias:

GATES OF HELL

Os GATES OF HELL juntaram-se ao produtor André Matos [WEB, EQUALEFT, TALES FOR THE UNSPOKEN, BLAME ZEUS] no estúdio da Raising Legends para iniciar a gravação de um single que apresentará o seu novo vocalista. O colectivo de thrash/death/hardcore garante que as novidades, a revelar já este mês, são "bombásticas", ao que André Matos reforça: "Não posso revelar o futuro frontman dos GATES OF HELL, mas posso dizer que vai surpreender muita gente".

Em Dezembro, a banda afirmou: "Estamos de volta à parte que mais gostamos de fazer: a composição para o nosso próximo álbum. Vai ser muito trabalhoso, cansativo e desgastante, mas com calma tudo se consegue e é esse o nosso objectivo". Rui Alves, mais conhecido como Raça, abandonou o grupo logo após o concerto no Vagos Open Air 2014 para se dedicar exclusivamente aos REVOLUTION WITHIN. A banda tem lugar assegurado no 22º Mangualde Hardmetalfest que decorre a 9 de Janeiro de 2016 noCentro Cultural Santo André com os italianos BULLDOZER, os checos MALIGNANT TUMOR, os finlandeses LORD VICAR, os austríacos DISASTROUS MURMUR, os espanhóis APOSENTO e os nacionais DECAYED, BOOBY TRAP, CLOCKW ORK BOYS, TALES FOR THE UNSPOKEN, SKINNING e HIPERION.

Som do Rock Magazine nº 7 Julho 2015—Pag 09


Noticias:

HEAVENWOOD em Estúdio

Depois de Franky Costanza e Daniel Cardoso, Sandra Oliveira é confirmada como convidada no novo disco dos icónicos HEAVENWOOD. A professora de canto, promotora e vocalista dos portuenses BLAME ZEUS já esteve em estúdio e garante que "foi um grande prazer e uma grande honra participar" no tema «The High Priestess». Já o produtor do disco, André Matos, sublinha que Sandra Oliveira "é sem dúvida das melhores e mais versáteis vozes femininas do panorama nacional". Franky Costanza, baterista dos franceses DAGOBA, já prestou o seu contributo nos temas «The Lovers» e «Wheel Of Fortune», enquanto o baterista e produtor Daniel Cardoso, dos britânicosANATHEMA, estará encarregue das restantes faixas, ele que regressa após gravar «Redemption» e«Abyss Masterpiece». Os HEAVENWOOD encontram-se em estúdio a gravar «The Tarot Of The Bohemians», cujo lançamento está previsto para o final de Setembro pela Raising Legends (em território nacional)

A bateria foi captada nos Ultrasound Studios, em Braga, com Pedro Mendes [SULLEN, W.A.K.O.] e o restante trabalho de estúdio será concluído por André Matos [WEB, EQUALEFT, TALES FOR THE UNSPOKEN, BLAME ZEUS] no estúdio da Raising Legends, no Porto. «The Tarot Of The Bohemians» será composto por doze faixas, entre material bónus. O disco é considerado pela banda como "uma experiência musical e lírica única, carregada de sabedoria, simbolismo e humanismo". Conceptualmente é inspirado em Gerard Encausse, também conhecido como Papus, um físico e hipnotista franco-espanhol que popularizou o ocultismo e fundou a corrente moderna do Martinismo. Em Julho de 2014 os HEAVENWOOD divulgaram a nova faixa «The Juggler» acompanhada de um vídeo (abaixo) baseado em imagens do filme mudo de horror «Häxan», de 1922, que aborda a Inquisição e a caça às bruxas no século XV.

Som do Rock Magazine nº 7 Julho 2015—Pag 10


Parte v Antecedentes: fim dos anos 1950 e meados da década de 1960

Enquanto o estilo de guitarra típico do heavy metal, construído em torno de riffs e acordes pesados e distorcidos, pode ter suas origens encontradas nos instrumentais doamericano Link Wray, no fim da década de 1950, a linhagem direta do gênero se inicia no meio da década seguinte. O blues americano se tornou uma grande influência para os primeiros músicos do gênero na Grã-Bretanha, e bandas como Rolling Stones e The Yardbirds desenvolveram o blues-rock, gravando covers de muitas canções clássicas doblues, frequentemente acelerando seus andamentos. À medida que experimentavam com a música, estas bandas britânicas influenciadas pelo blues — e as bandas americanas que elas influenciavam, por consequência — desenvolveram o que se tornaria posteriormente a marca registrada do heavy metal, em especial o som alto e distorcido da guitarra. O Kinks desempenhou um papel crucial ao popularizar este som em seu hit de 1964, "You Really Got Me". Uma contribuição significante para este som emergente nas guitarras era a microfonia, fenômeno facilitado por uma nova geração de amplificadores que surgia. Além de Dave Davies, do Kinks, outros guitarristas, como Pete Townshend (The Who) e Jeff Beck (Tridents), experimentavam com a microfonia. Enquanto o estilo de bateria do blues-rockconsistia, na maior parte das bandas, de batidas simples, shuffle, em kits pequenos, os bateristas passaram a usar gradualmente técnicas mais vigorosas, complexas e amplificadas, para se equiparar e poder ser ouvido diante do som cada vez mais alto da guitarra. Os vocalistas passaram também a modificar, da mesma maneira, sua técnica, aumentando sua dependência na amplificação, e muitas vezes tornando sua performance mais estilizada e dramática. Em termos de volume, especialmente nas apresentações ao vivo, a postura da banda britânica The Who e sua "parede de Marshalls" foi seminal. Avanços simultâneos na amplificação e na tecnologia de gravação tornaram possível capturar com sucesso em disco o peso deste novo enfoque que surgia.

A combinação do blues-rock com o rock psicodélico formou boa parte da base original do heavy metal. Uma das bandas mais influentes nesta fusão de gêneros foi o power trio Cream, que formou um som característico, pesado e maciço, através de riffs em uníssono tocados pelo guitarrista Eric Clapton e o baixista Jack Bruce, bem como o uso extensivo dos bumbos de Ginger Baker. Seus dois primeiros LP, Fresh Cream (1966) e Disraeli Gears (1967), são tidos como protótipos essenciais do futuro estilo. O álbum de estreia do Jimi Hendrix Experience, Are You Experienced (1967), também foi extremamente influente. Atécnica virtuosística de Hendrix seria emulada por muitos guitarristas do metal, e o single de maior sucesso do álbum, "Purple Haze", é identificado por muitos como o primeiro hit do gênero. As bandas de acid rock, uma vertente do rock psicodélico, ajudaram a definir o heavy metal; e as bandas do gênero que não deixaram de existir acabaram por se tornar bandas de heavy metal, como o Blue Cheer e oSteppenwolf.

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Parte v Origens: fim da década de 1960 e início da década de 1970

Em 1968 o som que se tornaria conhecido como heavy metal começou a coalescer. Em janeiro daquele ano Blue Cheer, uma banda de São Francisco, Califórnia, lançou umcover do clássico de Eddie Cochran, "Summertime Blues", retirado de seu álbum de estreia, Vincebus Eruptum — canção que muitos consideram a primeira gravação legítima de heavy metal. Naquele mesmo mês outra banda americana, Steppenwolf, lançou seu álbum de estreia, que continha o clássico "Born to Be Wild", cuja letra se refere ao termo "heavy metal". Em julho daquele ano, duas outras gravações que marcaram época foram lançadas: "Think About It", dos Yardbirds — lado B do último single da banda — com uma performance do guitarrista Jimmy Page que antecipou o estilo de metal que lhe tornaria famoso; e In-A-Gadda-Da-Vida, do Iron Butterfly, com sua faixa-título de 17 minutos, um dos principais concorrentes pelo título de primeiro álbum de heavy metal. Em agosto, a versão single de "Revolution", dos Beatles, com sua bateria e guitarra reverberantes, levou estes novos padrões de distorção a um contexto de alta vendagem. O Jeff Beck Group, cujo líder havia sido o antecessor de Page nos Yardbirds, lançou seu álbum de estreia naquele mesmo mês; Truth continha alguns dos "ruídos mais derretidos, farpados e absolutamente divertidos de todos os tempos", abrindo caminho para gerações de guitarristas do gênero. Em outubro a nova banda de Page, Led Zeppelin, tocou pela primeira vez ao vivo. Em novembro o Love Sculpture, do guitarrista Dave Edmunds, lançou Blues Helping, onde interpretavam uma versão agressiva e pulsante da "Dança do Sabre", do compositor de música clássica armênio Aram Khachaturian. O chamado Álbum Branco dos Beatles saiu no mesmo mês, e continha "Helter Skelter", uma das canções mais pesadas já lançadas por uma banda até então. A ópera rock S.F. Sorrow, da banda inglesa The Pretty Things, foi lançada em dezembro, e apresentava canções de "proto-heavy metal", como "Old Man Going."

Em janeiro de 1969 o Led Zeppelin lançou o seu álbum homônimo de estreia, que atingiu o 10.º lugar na parada de sucessos da revistaamericana Billboard. Em julho, o Led Zeppelin e um power trio inspirado no Cream, porém com um som mais cru, o Grand Funk Railroad, tocou no Atlanta Pop Festival. Naquele mesmo mês outro trio com raízes no Cream, liderado por Leslie West, lançouMountain — um álbum repleto de guitarras pesadas de blues-rock, e vocais rugidos. Em agosto, o grupo — que a esta altura se chamaMountain — tocou um set de uma hora no Festival de Woodstock. O álbum de estreia do Grand Funk, On Time, também saiu no mesmo mês. No outono o álbum Led Zeppelin II atingiu a primeira posição, e o seu single "Whole Lotta Love" chegou à quarta posição na parada pop da Billboard. O Led Zeppelin definiu aspectos centrais do gênero que emergia, com o estilo altamente distorcido de guitarra de Page, e os vocais dramáticos e lamuriosos deRobert Plant.

Robert Plant, vocalista do Led Zeppelin.

Som do Rock Magazine nº 7 Julho 2015—Pag 12


Parte v Origens: fim da década de 1960 e início da década de 1970

Segundo o Allmusic, o Led Zeppelin foi a banda definitiva do gênero, não apenas pela sua interpretação agressiva e pesada do blues, mas também por terem incorporado a mitologia, o misticismo e uma variedade de outros gêneros ao seu som. Ao fazer isso, eles teriam estabelecido o formato dominante do gênero. Outras bandas, com um som de metal mais "puro", mais consistentemente pesado, também se revelariam igualmente importantes na codificação do gênero. Os lançamentos em 1970 do Black Sabbath (Black Sabbath e Paranoid) e Deep Purple(In Rock) foram cruciais neste ponto. O Black Sabbath havia desenvolvido um som particularmente pesado, em parte devido a um acidente industrial que o guitarrista Tony Iommi havia sofrido antes de cofundar a banda, e feriu sua mão; incapaz de tocar normalmente seu instrumento, Iommi tinha que utilizar afinações mais graves em sua guitarra, para que seus dedos pudessem alcançar as notas desejadas, e usava power chords, que exigiam dedilhados mais simples. O Deep Purple, que havia flutuado entre diversos estilos no seu início, foi levado rumo ao heavy metal, com a entrada, em 1969, do vocalista Ian Gillan e do guitarrista Richie Blackmore. Em 1970 o Black Sabbath e o Deep Purple conseguirem grande sucesso nas paradas britânicas com "Paranoid" e "Black Night", respectivamente. Naquele mesmo ano, três outras bandas britânicas lançaram álbuns de estreia no estilo: Uriah Heep, com Very 'eavy… Very 'umble, UFO, com UFO 1, e Black Widow, com Sacrifice. O Wishbone Ash, embora não fosse comumente identificado como metal, introduziu um estilo duplo de guitarra-solo/ guitarra-base que muitas bandas de metal das gerações posteriores adotariam, enquanto a banda Budgie trouxe o novo som do metal para um contexto do power trio. As letras e o imaginário de ocultismo empregados por bandas como Black Sabbath, Uriah Heep e Black Widow se provariam particularmente influentes; o Led Zeppelin também começou a experimentar com estes elementos em seu quarto álbum, lançado em 1971

No outro lado do Atlântico quem ditava as tendências era o Grand Funk Railroad, "a banda de heavy metal mais bem-sucedida dos Estados Unidos desde 1970 até o seu fim, em 1976, [eles] estabeleceram a fórmula de sucesso dos anos 1970: turnês contínuas." Outras bandas identificadas com o metal surgiram nos Estados Unidos, como Dust (primeiro LP em 1971), Blue Öyster Cult (1972), e Kiss (1974). NaAlemanha, o Scorpions estreou com Lonesome Crow, em 1972. Richie Blackmore, que havia despontado como um solista virtuoso emMachine Head (1972), do Deep Purple, abandonou o grupo em 1975 para formar o Rainbow. Estas bandas construíram seu público através de turnês constantes, e shows cada vez mais elaborados. Como mencionado anteriormente, no entanto, ainda existe muito debate acerca de quais bandas merecem realmente o rótulo de "heavy metal", e quais se encaixam apenas na categoria do "hard rock". Aqueles que estão mais próximos das raízes do estilo, no blues, ou que dão maior ênfase à melodia, costumam receber a segunda categorização. O AC/DC, que estreou com High Voltage, em 1976, é um exemplo; seu verbete na enciclopédia de 1983 da Rolling Stone se inicia com "a banda deheavy metal australiana AC/DC…" O historiador do rock Clinton Walker escreveu que "chamar o AC/DC de uma banda de heavy metalnos anos 1970 era tão pouco preciso como é hoje em dia.... [Eles] eram uma banda de rock 'n' roll que apenas calhava ser pesada o bastante para o metal. A questão envolve não apenas definições em constante alteração, porém também uma distinção permanente entre estilo musical e identificação do público; Ian Christe descreve como a banda "se tornou a escada que levou grandes números de fãs do hard rock para a perdição doheavy metal."

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Parte v Origens: fim da década de 1960 e início da década de 1970

Em certos casos, já existe maior concordância. Depois do Black Sabbath, o principal exemplo é a banda britânica Judas Priest, que debutou com Rocka Rolla, em 1974, e viria se tornar uma das bandas mais influentes do gênero. Na descrição de Christie, a plateia do Black Sabbath ficou… a ver navios, atrás de sons com um impacto similar. No meio da década de 1970, a estética do heavy metal podia ser identificada, como uma criatura mítica, no baixo temperamental e nas guitarras duplas complexas do Thin Lizzy, na teatralidade de Alice Cooper, nas guitarras estridentes e nos vocais exibidos do Queen, e nas questões medievais tonitruantes do Rainbow.... o Judas Priest chegou para unificar e amplificar todas estas características diferentes da paleta de sons do hard rock. Pela primeira vez o heavy metal se tornava um

Embora o Judas Priest não tenha conseguido colocar um álbum no Top 40 dos Estados Unidos até 1980, para muitos ela foi a banda definitiva de heavy metal pós-Sabbath; seu ataque duplo na guitarra, com andamentos rápidos e um som metálico, mais limpo e sem influências do blues, passou a ser uma grande influência nos artistas que se seguiram à banda. Enquanto o heavy metal crescia em popularidade, a maior parte dos críticos não parecia ter se apaixonado pela música; levantaram objeções quanto à adoção que o estilo havia feito dos espetáculos visuais e de outros artifícios comerciais, porém a principal ofensa parecia ser o seu suposto vazio musical, e em suas letras: ao criticar um álbum do Black Sabbath no início da década de 1970, o importante crítico Robert Christgau o descreveu como uma "exploração amoral, tola… enfadonha e decadente".

gênero de verdade, por si só.

Tony Iommi e Ozzy Osbourne, do Black Sabbath, em show de janeiro de 1973.

Fotos e Texto da Wikipedia

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Review:

REVIEW AO ÁLBUM EVERYTHING ENDS DOS WEB

Em Mais uma review, mais uma banda, mais um álbum. Não é verdade, trata-se de uma review que me deu bastante prazer fazer, não é uma banda qualquer são os Web e o álbum á Everything Ends. Antes de começar a façar sobre o álbum em si, vou fazer um apanhado do percusrso da banda. Outubro de 1986 nasce a banda Web. Numa altura em faziam par com outros grandes nomes do Metal tais como, os Tarantula. Os Web estiveram presentes em várias compilações e com duas Demo Tape. Sendo em 2005 lançado o álbum World Wild Web, outro álbum completo só seria lançado em 2011 com o nome Deviance. Para mim este é o terceiro trabalho completo da formação do Porto. Estou a ouvir o álbum pelo enéssima vez e estou a escrever esta review. Não consigo fazer as duas coisas ao mesmo tempo, ou escvrevo ou oiço. Este trabalho tem uma Qualidade e maturidade de nivel superior, não deixa a dever nada ao que se faz lá fora. Acordem os que acham bem gastar dezeenas de euros por uma banda estranjeira (coisa que eu também faço) e virem-se, apoiem o que se faz por cá (isso também eu faço). Temos muito e bom Metal.

Este álbum dos Web é a prova suprema disso mesmo, notas nas letras das canções, na sua poésia e embrulha-se muito bem com a melodia que nos porcorre os espirito enquanto se ouve estes ritomos, baixos, percurssão, voz. Normalmente fala-se das musicas uma por uma e destaca-se as que caem melhor ao nosso ouvido e as que caem pior. Neste trabalho vai ser muito dificil de fazer isso. A banda apresenta uma maturidade inegavel, feita por muitos anos de experiencia na estrada no estudio, são muiscos e não curiosos os Web não tem que fazer musica para provar o seu valor, somos nós que nos temos que dar por gratos ao ser brindados com este som. Destaco só duas para não o fazer com todo o álbum. As musicas que dão o nome ao trabalho Everythings Ends I e II. A voz bem colocada e audivel na perfeição, todo o ritmo e sequencia bem distribuido com os solo tal como eu gosto, para é melodia para os meus ouvidos. Para finalizar só posso dizer, comprem que vão muito bem servidos, vão aos eventos que não são desfraudados e façam como eu gastem o MP3 todo. Paulo Teixeira Som do Rock

Som do Rock Magazine nº 7 Julho 2015—Pag 15



Reportagem:

WALL OF DEATH LIVE. Foto Reportagem Carolina Lobo

Continuando com reportagem em imagens, este mês temos os Wall of Death. As palavras valem o que valem mas as imagens são sempre um documento de precisão, por isso se diz que vale mais uma imagem do que mil palavras. Fica aqui em forma de Foto-Reportagem, um trabalho de Carolina Lobo

An

Analepsy

Be

Besta

Besta Som do Rock Magazine nº 7 Julho 2015—Pag 17


Reportagem:

WALL OF DEATH LIVE. Foto Reportagem

Since Today

Since Today Som do Rock Magazine nº 7 Julho 2015—Pag 18


Entrevista:

ENTREVISTA EXCLUSIVA COM CHRISTOPHE CORREIA

Christophe Correia é o Fundador da pagina Undreground Voice Olá Christophe Correia quero desde já agradecer a disponibilidade para dar esta entrevista. Som do Rock - Para começar gostava que nos contasses quem é o Christophe Correia. Obrigado eu, é uma honra para mim poder responder a esta entrevista, agradeço a oportunidade! Bem, no fundo sou um gajo normal que em vez de estar no sofá a ver TV ou nas redes sociais a falar mal dos outros ocupa o seu tempo a divulgar bandas e darlhes espaço para mostrarem o seu trabalho, darem-se a conhecer. Achei que faltava algo diferente do habitual no apoio a bandas... não queria fazer biografias, ou partilhar videoclips, discografias, etc porque é algo que já existe em grande número (e feito de forma bem competente) e decidi criar a Underground’s Voice. Este é o Christophe, alguém que está constantemente à procura de melhorar, de evoluír sempre disposto a contribuir de alguma maneira para o crescimento das nossas bandas e do nosso meio underground. E repito duas frases que já tenho dito imensas vezes: como não tenho talento para estar em palco, dou o meu contributo fora dele ; fazer este trabalho não me faz achar melhor nem pior que ninguém, apenas me dá vontade de deixar a minha marca.

SdR – Podes dizer nos como e quando descobriste esta tua face de entrevistador? Sinceramente, foi meio por acaso, numa mistura de demasiado tempo livre com muito amor à música. Apesar de nunca ter sido um objectivo e não ter qualquer formação na área sempre tive um enorme interesse por saber mais sobre o que se faz em Portugal, dentro e fora do Metal e percebi que há imensas bandas com qualidades, mas cheia de dificuldade e pouquíssimos apoios e foi aí que comecei a pensar em criar algo que pudesse divulgar a dar a conhecer essas bandas que bem merecem. Isso começou à pouco mais de 3 anos e o formato entrevista foi o primeiro que me veio à cabeça porque achei a melhor forma de apresentar uma banda: Dando-lhes voz e tempo de antena. Como disse anteriormente não tenho qualquer formação na área... Por isso, inicialmente nem sempre foi fácil para divulgar a Underground’s Voice, arranjar bandas e principalmente fazer uma entrevista de jeito. O tempo foi passando e 3 anos depois já ultrapassei a marca das 300 entrevistas publicadas em meu nome e agradeço a cada uma das bandas por isso!

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Entrevista:

ENTREVISTA EXCLUSIVA COM CHRISTOPHE CORREIA

SdR – O que é que te liga á música, o que sentes quando tens música na tua vida e quando não tens. Para mim música é algo completamente indispensável, é arte em forma de melhor amigo. A música no seu geral e algumas bandas em particular já se tornaram meus confidentes e já me acompanharam em todos os estados de espírito possíveis. Provavelmente é uma frase que irá soar estranha a alguns mas que irá fazer todo o sentido para outros. É algo que em Portugal é dificil trabalhar a sério, salvo algumas excepções andamos quase todos por aqui por amor à camisola o que mostra a nãovalorização do meio cá em Portugal. Cá estamos todos para tentar contrariar isso. Não me consigo imaginar sem a música... até porque isso implicaria eu não ter criado a Underground’s Voice que foi algo meio criado por acaso mas que se tornou em algo que nunca me vou conseguir separar. No final do ano passado fiz uma pausa que era suposto durar pelo menos 3 ou 4 meses mas ao fim de 3 semanas quebrei a pausa e voltei ao trabalho e com ainda mais dedicação. Acho que no fundo a Underground’s Voice para além de ser algo que amo verdadeiramente e me orgulho imenso é também o meu maior escape, o meu refúgio das coisas menos boas que vão acontecendo. Acho que isso resume bem aquilo que a música significa para mim.

SdR – Uma pergunta que se impõe, porqué o Metal? O Metal surgiu na minha adolescência, numa altura que ainda ouvia aquelas coisas todas da moda algures nos meus 14 ou 15 anos. E surgiu numa noite de trovoada (até dá um ar mais trve à cena, mas aconteceu mesmo) em que estava a dar o mítico Headbangers Ball na MTV e apaixonei por uma das músicas que deu nesse programa: Korn – Did My Time. Aquela música conseguiu cativar-me de tal maneira que desde aí comecei a interessar-me pelo estilo e fui sempre pesquisando mais coisas. Korn foi provavelmente a banda da minha adolescência, passava dias inteiros a ouvir! Ainda hoje é uma das minhas bandas favorita. Comecei a conhecer outras coisas como System Of a Down, Rammstein, Green Day e outras bandas mais Nu -Metal que estavam completamente a bombar na altura. A “Did My Time” foi o ponto de viragem para mim a nível musical e hoje em dia ouço imensas bandas metal e um mesmo número de bandas que nada tem a ver com Metal (tenho vários guilty pleasures que espantariam muito boa gente ahah). E toda essa variedade reflectiu-se na Underground’s Voice que no principio era claramente ligada a bandas metal mas que mais tarde abriu as portas a outros estilos, já recebi bandas/artistas ligadas ao hip-hop, rap, pop e muitos outros. Por isso digo tantas vezes que a UV não é uma página metal mas sim uma página de música.

Som do Rock Magazine nº 7 Julho 2015—Pag 20


Entrevista:

ENTREVISTA EXCLUSIVA COM CHRISTOPHE CORREIA

SdR – Para além da parceria que tens connosco no Som do Rock, tens mais alguma? O Som do Rock é um projecto que já sigo à algum tempo e fiquei muito satisfeito quando fui convidado por ti para esta parceria, é muito bom para falarmos sobre mais bandas e de ideias para futuros trabalhos, é com toda o gosto que dou o meu contributo. Tenho imensas parcerias e vou tentar não me esquecer de nenhuma... Primeiramente o Rock & Metal Worshipers do meu grande amigo Paulo Guedes que faz um trabalho fantástico e que pouco a pouco está a conseguir conquistar o seu espaço no panorama nacional e com todo o mérito e que também tem o seu principal foco nas bandas underground e que é mais um que mostra o seu amor à camisola. A Metal Media Management, uma assessoria de comunicação onde o Rodrigo e a Débora fazem um trabalho enormíssimo e se dedicam a 100% pela causa, das pessoas que mais me orgulho de ter conhecido no meu trajecto e que facilitam imenso a troca de informação entre bandas Portuguesas e Brasileiras. A Sunset Press, uma assessoria de imprensa também Brasileira que conta com mais um excelente trabalho do Sandro e da Ellen. Estas 3, juntamente com o Som do Rock, são as principais parcerias que conto e que contribuiram imenso para a visibilidade que tenho hoje em dia, eternamente agradecido por todo o apoio e disponibilidade que demonstram sempre! Depois tenho ainda parcerias com a CRIA , União Underground e... espero não me ter esquecido de nenhuma...

SdR – Como tem sido a adesão das bandas a este teu projecto? Tem sido incrível, uma adesão muito maior do que alguma vez imaginei ser possível. Por vezes olho para a lista das mais de 300 bandas e ainda fico a pensar como cheguei a este número. É uma enorme mistura de bandas que vai desde bandas nacionais (ainda) completamente desconhecidas, bandas com algum estatuto e outras reconhecidas mundialmente, bandas metal e bandas de outros estilos, nacionais e internacionais. E todas elas dão um enorme gozo, se por um lado é brutal quando as bandas acabadas de formar me procuram porque querem que a Underground’s Voice seja a primeira a ter uma entrevista com eles e a primeira a divulgá-los, por outro lado também é uma sensação inexplicável quando temos a oportunidade de entrevistar artistas que admiramos, como foi o meu caso quando estive à conversa com lendas do metal como Max Cavalera ou Mille Petrozza, e muitas outras enormes bandas que sigo à anos e que estava apenas habituado a ver em vídeos ou em cima do palco. Deixa-me muito satisfeito quando a malta fala comigo para divulgar as suas bandas quando a Underground’s Voice se limita a ser uma página de facebook (agora com um Twitter criado à dias), comparando com outros excelentes projectos nacionais, com muito mais visibilidade, longevidade e importância. Sem esquecer que a Underground’s Voice, para além de Portugal, passou por quase 30 países diferentes, sendo que apenas falta uma banda Africana para ter alcançado todo o globo, desde os países Europeus mais reconhecidos e Estados Unidos até outros países como Costa Rica, El Salvador, China ou Letónia. Só dá mais motivação para continuar a dar voz a quem não a costuma ter!

Som do Rock Magazine nº 7 Julho 2015—Pag 21


Entrevista:

ENTREVISTA EXCLUSIVA COM CHRISTOPHE CORREIA

SdR – Apos a tua ida ao Curto Circuito na Sic Radical notas-te alguma alteração da forma como veem o teu projecto? Poder apresentar a Underground’s Voice no CC All Stars foi uma oportunidade incrível, vai ser um daqueles dias que nunca irei esquecer porque sei que surgiu como recompensa pelo trabalho que tenho vindo a fazer e é um sinal que o tenho feito bem e essa realização pessoal satisfaz-me mais que a visibilidade que o projecto tem. Por outro lado, claro que isto apenas faz sentido se tiver a atenção das pessoas, não por mim mas pelas bandas que merecem divulgadas. Acho que toda a gente continua a ver a UV da mesma forma que antes, apenas é seguida por um número maior de pessoas, por isso objectivo cumprido! Trouxe-me mais visibilidade, sem dúvida, mas ao mesmo tempo mais responsabilidade e isso agrada-me. Se alguma vez imaginei que chegaria ao CC? Nunca sequer me passou pela cabeça chegar a esse patamar mas agora que cheguei não me vou acomodar, vou à procura de mais, sempre com novos objectivos e metas pela frente. É esta a minha forma de estar, sempre a lutar por mais, passo a passo para deixar a minha marca. https://www.facebook.com/ UndergroundsVoice https://twitter.com/undergrounds_vo undergroundsvoice@gmail.com

SdR – Em que projectos estás atualmente envolvido? Podes dar a conhecer alguns? A minha maior prioridade é e sempre será a Underground’s Voice mas estou envolvido noutros projectos de enorme qualidade graças aos seus responsáveis que fazem um trabalho incrível. Para além disso estou envolvido no Rock & Metal Worshipers que já falei anteriormente bem como na webzine brasileira Collapse Underground Art do enorme JP Carvalho, alguém que se dedica como poucos a este trabalho e com quem é uma enorme honra trabalhar onde sou responsável por fazer uma crónica por cada edição... E prometo fazer trabalhos sempre diferentes uns dos outros, que possam mostrar a qualidade da música nacional, dentro e fora do Metal. Isso para além da minha outra página “Machine Head Portugal” que é mais um passatempo onde vou fazendo uns trabalhinhos. Neste momento são esses os projectos onde estou envolvido mas estou sempre disponível para coisas novas, principalmente se forem coisas desafiantes, que me tirem da minha zona de conforto e me façam fazer coisas novas, só assim se consegue evoluír. é bom poder contar com pessoas como tu para ajudar e colaborar connosco. Ja fazes parte do Som do Rock. Obrigado por esta oportunidade e pelo constante apoio que o Som do Rock me tem dado. Mantenham-se atentos porque estão para vir muitas e boas novidades muito em breve! Obrigado e um grande abraço a todos!

Som do Rock Magazine nº 7 Julho 2015—Pag 22


A Coluna de Dico

Alto e Bom Som

Liberdade de imprensa amordaçada

Os atentados à liberdade de imprensa são hoje transversais à generalidade da comunicação social, independentemente do meio utilizado, do tema do órgão em questão (generalista ou especializado), da concentração ou dos meios e do tipo de órgão (profissional ou amador). Algum jornalismo musical português, mesmo que underground, por vezes também é alvo de ataques, uns mais explícitos do que outros. De tudo se encontra. Desde bandas/músicos de valor artístico duvidoso que não suportam ser alvo de críticas menos favoráveis ao seu trabalho, até executantes que, envergonhados do seu passado artístico – e apresentando uma manifesta incapacidade de exorcizar os seus fantasmas –, pressionam e ameaçam jornalistas para fazer prevalecer a sua ridícula vontade. Aconteceu-me isso mesmo há uns anos no âmbito da extinta enciclopédia online “A a Z do Metal Português” quando um músico contestava o facto de eu o associar a uma ex-banda sua (de outro género musical) na entrada relativa ao grupo em que na altura militava. A troca de emails acabou por resultar numa ameaça implícita à minha integridade física. Noutra situação, um músico desmentia categoricamente factos concretos da biografia do seu ex-grupo, negando-os epicamente e chegando ao limiar do insulto.

Percebi então de novo que há músicos underground nacionais (poucos, felizmente) nada merecedores do esforço que alguns agentes do meio fazem em prol da cena como um todo (já chegara a essa conclusão no âmbito do blogue “Metal Incandescente” mas ainda não aprendera a lição). Querem tudo nos seus próprios termos, julgando poder forçar os jornalistas a submergir num mundo de mentira e manipulação. O passado e a verdade não se apagam mas, na sua coloquial inocência, algumas figuras do nosso underground profundo julgam que a memória colectiva é efémera, que os fãs esquecem os factos. Essa é meramente uma forma de se autoenganarem. Renegam o passado, como se pudessem apagá-lo. Triste e inocentemente querem esquecer a verdade, modificar a história. Que levante a mão quem não se arrepende de algo no seu percurso de vida. Contudo, há que aceitá-lo e apaziguarmo-nos com a nossa própria história. Os jornalistas/críticos não são terapeutas, não se encontram vocacionados ou treinados para solucionar os traumas, dramas, arrependimentos, falta de auto-estima e conflitos existenciais de alguns músicos. Para isso existem os psicólogos, basta procurá-los. Dico

Som do Rock Magazine nº 7 Julho 2015—Pag 23


Biografia:

Derrame nasceu em meados de 2008, quando dois amigos de infância decidiram começar uma banda. Com Nigel na guitarra, Benny nos vocais e depois Ruben na bateria, eles começaram a escrever suas primeiras canções. Dois meses depois, Ruben deixa a banda e Mike [infecção crônica ex-] substitui-lo. A banda começa a escrever canções e procurar um nome de banda. Por sugestão de Benny, eles nomearam a banda derrame. Em 2009, Vitinho se junta à banda como baterista e guitarrista Ricardo como chumbo. Com um line-up completo a banda mantém a escrever canções. Um ano depois, eles fazem seu primeiro show no "República Real de Coimbra", em Lisboa. Após o show, Vitinho e Mike deixar a banda. Em abril de 2012, Cris se junta à banda para tocar bateria e Marques pega deveres de guitarra, mas dois meses depois Benny é forçado a deixar a banda devido a razões pessoais. Mais uma vez, encontrou o seu derrame desfeita line-up. Poucos meses depois, Fred se juntou à banda para tarefas de baixo e Pedro juntou-se para lidar com o departamento vocal.

Em 26 de janeiro de 2013, derrame fez seu primeiro show com este novo line-up, mas depois de mais um show Marques deixa a banda e é substituído por Nelson [Geada Legion]. Em 14 de maio Cris deixou a banda e é substituído por Hugo Pote.

O EP de estreia "Crawl To Die" foi lançado em setembro de 2014 e que a banda está promovendo seu trabalho e, ao mesmo tempo compondo novas músicas para o primeiro álbum completo.

Alinhar Pedro - Vocals Fred - Bass Nigel - Guitar Nelson - Lead guitarra Hugo Pote - Drums

Som do Rock Magazine nº 7 Julho 2015—Pag 24


Som do Rock Magazine nº 7 Julho 2015—Pag 25


Eventos:


Cinema:

The Gallows (2015) Horror, Thriller | 10 July 2015 (USA)

20 anos após um acidente horrível durante uma pequena peça na escola da cidade, Os alunos da escola querem ressuscitar a peça numa tentativa de homenagear o aniversário da tragédia - mas logo descobrem que algumas coisas são melhores deixadas sozinhas. Realização: Travis Cluff, Chris Lofing Escritores: Travis Cluff, Chris Lofing Estrelas: Cassidy Gifford, Pfeifer Brown, Ryan shoos

Outro/Eu (2015) 116 min

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Mystery | Sci-Fi | Thriller

Um homem extremamente rico, morrendo de cancro, sofre um procedimento médico radical que transfere a sua consciência para o corpo de um homem jovem e saudável. Mas nem tudo é o que parece quando ele começa a desvendar o mistério da origem do corpo e da organização que vai matar para proteger a sua causa. Diretor: Tarsem Singh Estrelas: Ryan Reynolds, Matthew Goode, Ben Kingsley, Natalie Martinez

Som do Rock Magazine nº 7 Julho 2015—Pag 27



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