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Ao leitor. El lector. The reader. Chega enfim às suas mãos nossa edição Nº11, trazendo mais novidades no quisito “editorial”. As capas passam a vir com laminação brilho, dando um acabamento ainda mais profissional, a segunda página de anunciantes passará a ser impressa em papel couchê, igualando, em qualidade visual, todos aqueles que viabilizam a produção edição a edição e seguir sempre adiante. É nossa meta, melhorarmos paulatinamente, e essa mudança anunciada, foi programada a um bom tempo, assim como as melhorias no material usado nos artigos, que entrarão em vigor à partir do ano que vem.

Publicar a revista em três idiomas, iniciado na edição passada, possibilitou cruzarmos fronteiras e sermos compreendidos em outros países. Demos o pontapé inicial, tendo um boa leva da edição anterior distribuída durante o “Waken Festival 2014” e em um show da banda argentina “Malicia” na cidade de Buenos Aires, mencionando ainda a distribuição à partir desta na Colômbia via a franquia MetWar Distribution. Aqui publicamos a nata do metal mundial: Suicidal Angels e Executer, ambas se firmando cada dia mais. Nomes nacionais que lançaram recentemente seus álbuns, Hazy Hamlet,

Evoker e Queiron, outras que estão divulgando seus álbuns já lançados a algum tempo, As Dramatic Homage e a norte americana Prime Evil, esta, já com seus trinta anos de estrada, e por fim, a SynTZ, que lançou seu demo e já se mobiliza em relação ao full que vem por ai, lógico, não obstantes, temos matérias inteligentes e descoladas dando uma opção extra de leitura, sem esquecer das reviews de Cds lançados e do memorável show de lançamento do split 7”Ep do Obskure/No Sense lançado no semestre passado pelo selo alemão Winter Prods. Boa leitura! Até mais Warriors!

Sobre. Acerca de. About.

Warriors. Guerreros. Fawster Teles

Erivaldo “Gryllum”

metalwarriorsmag@gmail.com

metalwarriorsmag@gmail.com

Jaime Amorim

Maicon Leite

themetalvox@outlook.com

wargodspress@gmail.com

Renato Samson

Pedro Hewitt

renatoj40@gmail.com

metalpunkassociation@hotmail.com

Panda Reis

Klaus Peter Loos

pandadrums@hotmail.com

peterlo@terra.com.br

Charles E. Watso

Regina Toma

cewmusic@yahoo.com

www.fb.com/regina.toma

Metal Warriors Mag

The Metal Vox

Heavy & Hell Press

Colaborador

Occision

Metal Warriors Mag

Wargods Press

Colaborador

Colaborador

Colaboradora

Contato. Contacto. Contacts metalwarriorsmagazine

metalwarriorsmag@gmail.com

metalwarriorsmag

+55 86 9493 6208

A Metal Warriors é uma revista com conteúdo direcionado à música pesada e suas ramificações com publicação periódica, tiragem de 800 exemplares com espaço para anunciantes. Obrigado por adquirir. La Metal Warriors es una revista con contenido dirigido a la música heavy y sus ramificaciones con la publicación periódica de ejecución de 800 copias con un espacio para los anunciantes. Gracias por haber adquirido. The Metal Warriors is a magazine with content targeted to heavy music and its ramifications with periodic publication run of 800 copies with space for advertisers.Thank you for purchasing.

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Klaus Peter Loos Colaborador

peterlo@terra.com.br

A nova identidade camboriuense A Syn TZ foi formada em setembro de 2012 na cidade de Balneário Camboriú-SC por dois ex-integrantes da Syndrome, com a proposta de compor suas próprias músicas, sem se preocupar com tendências ou modismos, buscando uma sonoridade com personalidade. Na formação, o guitarrista Marco Aurélio Girardi e o baixista Osvaldo Dauve. A bateria ficou a cargo de Wander Verch, ex-Dracma, e os vocais por conta de Giuliano Schmidt, ex-Still Life Remains.

Em setembro de 2013, a banda entrou em estúdio e gravou três músicas, que vêm sendo divulgadas através da internet. Com esse material, a Syn TZ entra no cenário e passa a lutar pelo seu espaço. “Depois que a Syndrome acabou eu tinha decidido me ‘aposentar’ “, conta o guitarrista Marco Girardi em meio a risos, “mas o Osvaldo, que era baixista, e o Wander, me convidaram e convenceram a montar a banda. Depois entrou o Giuliano nos vocais”. A nova alcunha veio definitiva-

mente botar os pingos nos is sobre o final da Syndrome. “Na realidade o nome foi uma brincadeira com o nome da Syndrome, porque bem no começo a ideia era chamar os outros integrantes, mas acabou que ficamos somente eu e o Osvaldo”, explica Marco, “mas a gente que andar pra frente, claro que sempre vou ser associado à Syndrome, e tenho orgulho disso, mas a Syn Tz tem vida própria e acho que estamos no caminho certo”, define. A Syn Tz contou com uma boa acolhida na cena ca-

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tarinense, o que amenizou os novos ventos da digitalização da música pesada. “Acho que antes a galera curtia mais as bandas nacionais, o apoio era maior, hoje em dia acho que caiu um pouco isso, antigamente a galera saia pra ver bandas autorais e hoje em dia preferem bandas covers”, pondera Marco, “mas quem curte é fiel e apoia de verdade. Me preocupa um pouco se os fãs de metal não apoiarem as bandas, não vão longe e isso pode prejudicar a cena do metal no Brasil. A internet ajudou muito no trabalho de divulgação das bandas pequenas e isso é fundamental pra divulgar seu trabalho para o mundo, infelizmente se perdeu muito da magia que era gravar o seu CD, mas temos que nos atualizar e tentar usufruir dessa ferramenta da melhor forma possível, as bandas tem que saber como reverter isso ao seu favor e tirar proveito disso”. Essa nova ferramenta já começou a ser usada pela Syn Tz no EP de três faixas que a banda disponibilizou em 2013. “Nós disponibilizamos pra download e fizemos um EP pra galera que curte e quer ter o CD físico. Acho que conseguimos um alto nível das gravações e estamos muito satisfeitos como resultado”, diz Marco. A banda aposta no formato dos Eps diante do cenário atual das gravadoras. “Acho que vamos continuar gravando sempre 3 músicas e soltando pra galera porque hoje em dia pra investir na gravação de um CD com-

pleto eu não vejo mais tanta vantagem pras bandas do underground. Um CD completo só se uma gravadora se interessar em bancar, é muito investimento e o retorno é mínimo, infelizmente, eu acho que esse jeito que estamos fazendo no momento é o mais certo pra nós, estamos correndo atrás de patrocínio pra gravar mais três músicas em breve.” Mesmo encarando as dificuldades, a Syn Tz planeja encarar as adversidades com muito trabalho. Para isso, Marco Girardi & CIA voltam a utilizar a internet a seu favor na hora da divulgação e da venda de merchandising. “Quem se interessar em comprar é só fazer o contato e a gente envia o material, temos o facebook da banda, lá tem todas as informações inclusive os links, pra youtube e download. Sei de todas as dificuldades dos produtores por ser um país grande e o deslocamento ser difícil as vezes, mas estamos felizes com o resultado do

nosso trabalho e vamos em frente tentando trazer mais gente pra perto e mostrar que no Brasil existem muitas bandas boas e que não podemos deixar o metal nacional morrer”. Novamente Marco cita os fãs como agentes da movimentação da cena. “Peço aos fãs de metal que procurem bandas novas pra conhecer e sempre que possível ajudar na divulgação, não custa nada divulgar uma banda nacional no facebook, por exemplo, se a galera postar uma banda por dia para seus amigos já vai ajudar muito e assim fortalecemos a cena”, conclui. Contato | Contacto | Contact

syntzband syntzband

syntzband

syntzband@gmail.com

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Erivaldo “Gryllum” Metal Warriors Mag

metalwarriorsmag@gmail.com

La evolución del mal en las ondas de sonido

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ormado hace 30 años estos metalheads residentes em Nueva York divulgadores de la música “de la muerte” tienen un vasto arsenal lanzado durante todo ese tiempo, experimentó un hiato de dos años un rápido regreso en 2012 con el EP “Evilution” que contiene tres composiciones viscerales. Hablando con el guitarrista Mike Usefir miembro original nos puso al lado un poco acerca de la banda que lidera. Acéptalo revela la escena cambió con el advenimiento de la internet, “en los años ochenta y principios de los noven-

ta, ir a espectáculos, intercambiamos las cintas y fanzines compartidos, hemos enviado cartas escritas a mano, que se entrecruzaban en el mundo. Hoy en día, usted puede encontrar todo lo relacionado con el mundo de la música pesada sentado frente a una computadora “. Defiende la visión y necesidad real de que la gente debe ir a los espectáculos, la compra de mercancía y contribuir personalmente a la escena. Mike también habló, como fue compartir escenario con bandas como Death, Morbid Angel, Dark Angel y Sepultura en los años ochenta. “Ellos fueron

fenomenales. Hicieron una sorpresa, ya que apareció en nuestro ensayo la noche antes del show, fue muy emocionante, dice Mike refiriéndose a Sepultura. Para 1991, en Buffalo, Nueva York, interpretado junto con Death, Carcass, Cannibal Corpse y Pestilence. “Una experiencia inolvidable!”, recuerda. Aprovechando el impulso, le preguntamos a Mike lo que sabía bandas brasileñas, escuchó y que podría ser citado. No dude y disparó: “Sepultura (de edad), Mutilador, Abhorrence y Genocidio”. Pero hablando de influencias que hablaban mucho escuchar Me-

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tal, un poco de Jazz Fusión como Chick Corea y Al DiMeola, y algunos progresiva como Rush, Cynic y Watchtower. “La escritura siempre ha sido mi sueño de vida. Creando siempre algo en la guitarra, y “todo lo que escucho resulta que tiene una influencia en mí”, revela. En enero pasado dio las grabaciones comienzan un nuevo trabajo, “Blood Curse Resurrection” grabada en Starr Ridge Studios en Brewster (NY) con el ingeniero de sonido Dave Powers, y viene con diez

canciones centradas em el estilo que la banda es un maestro en producir. Algunas pistas pueden citarse como: Homicidal Assault, Blood Curse, Plague of Humanity, Mark of The Dead, and Stran-

de 2014 y principios de 2015 se dará a conocer en secuencia. Finalmente, Mike, gracias por su interés y apoyo a Prime Evil “, que sinceramente apreciamosmos”, concluye.

gulated Decapitation. A continuación, un video clip será lanzado de uma de las canciones y una gira a finales

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Jaime Amorim The Metal Vox

themetalvox@outlook.com

Metal à todo vapor

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ntre o debut álbum, “Forging Metal”, e “Full Throttle” passaram-se três longos anos. Muitas bandas até demoram mais que isto até, contudo no caso específico do Hazy Hamlet houve a mudança de cidade do Arthur Migotto que precisou de uns meses para se reorganizar, e além disso, enfrentou sérios próblemas de saúde: “quando a banda voltou a ensaiar na em 2011, não conseguia sequer completar a primeira música. Na certeza de que era uma disfonia um tanto séria, pedi uma pausa

para os outros integrantes para tratar o problema. O que a gente não contava é que fosse demorar tanto para descobrir e a causa e tratá-la. Os dois primeiros médicos diagnosticaram incorretamente um problema de refluxo, que tratei durante quase um ano. Um terceiro profissional identificou corretamente que eu havia desenvolvido fortes alergias devido à mudança de ambiente, e iniciou um tratamento imunológico de longo prazo - três anos - mas infelizmente o médico veio a falecer na metade

do tratamento. Acabei compondo o novo disco como uma forma de reunir o grupo, que já estava dissipado. A estratégia funcionou, e “Full The Throttle” saiu em novembro do ano passado”, revela Arthur. Todo o processo de criação e produção seguiu os mesmos padrões de independência que utilizou-se em “Forging Metal”, que sempre foi uma opção deles para que tudo saísse como desejava-se, tanto com o som, quanto com os gráficos. Mesmo assim, optaram por buscar algum selo

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europeu para o lançamento, de forma a ter-se uma porta aberta por lá. Nunca esconderam que é um grande desejo deles, e fomentado pelo Arthur, de tocarem em algum daqueles festivais orientados ao tradicional, como o “Keep it True”, “Headbangers Open Air” ou “Up the Hammers”. “Chegamos a fechar com um selo europeu, mas logo após a assinatura do contrato tivemos um silêncio de mais de três meses por parte do dono da gravadora, o que nos motivou rescindir o contrato”, comenta. Como Arthur já tinha planos de inaugurar um selo em meados de 2014 e já tinha toda o conhecimento necessário da experiência com o disco anterior, resolveu-se antecipar as coisas, e a Arthorium Records nasceu em Outubro de 2013, e o disco finalmente saiu um mês depois. “Agora quero aproveitar o selo para alimentar meu sonho de trabalhar com Metal e apoiar bandas de qualidade que

necessitam de apoio. A ideia principal será trabalhar com bandas de Heavy tradicional e Thrash Metal - os estilos que mais gosto”, diz Arthur. Quanto ao seu álbum recente “Full Throttle”, a produção está acima do anterior e realmente é perceptível este incremento da NWOBHM na sua musicalidade tornando-a mais rica e diversificada. Os reviews que a banda vem colhendo

são em sua maioria positivos, tanto das revistas quanto dos webzines, e além do Brasil, o álbum tem sido muito elogiado na Itália, “após tanto tempo parados e com um disco feito meio às pressas, esperávamos menos, mas felizmente os elogios estão bem acima das expectativas”, diz MIgotto. Uma coisa é você bater na porta de um selo ou loja de modo independente, sem uma reputação prévia e com um disco debut na mão. Outra coisa é tentar fechar uma parceria já com o nome de um selo e com toda a repercussão positiva que se conquistou, e a Arthorium Records está chegando por definitivo e o Hazy Hamlet obviamente se beneficiará de tudo isto. Contato | Contacto | Contact

officialhazyhamlet hazy@hazyhamlet.com www.hazyhamlet.com

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Charles E. Watso

Artigo. Artículo. Article.

Occision

cewmusic@yahoo.com

Classical Music and Death Metal Together as One

Foto: divulgação

Morbid Angel: guitarist Destructhor; frontman / bassist David Vincent; drummer Tim Yeung and guitarist Trey Azagthoth.

Warning: this article could change the way you feel about death metal music.

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here are more similarities that connect classical music to death metal music than the composers having long hair. The term “classical music” refers to, in the general sense, compositions written from the Baroque era through the 20th century that utilize music theory and compositional structures to construct a work that does not share a verse, chorus, and bridge pop music song format. Death metal, which can be considered a sub-

genre of heavy metal that developed from Rock ‘n roll, punk rock, thrash metal, and, yes, classical music, has become some of the most complex and innovative music ever to be realized. Many contemporary death metal bands, such as Suffocation, Morbid Angel, Deeds of Flash, Occision, Mortal Decay, Overture of Deception, Bolt Thrower, Incantation, Autopsy, and, of course, Carcass and Death, have used the same minor, melodic, and chromatic scales, some of the same instrument techniques, and dark passion that classical composers have used to

create their masterpieces. The relationship between classical music and death metal music is apparent in many musical aspects. One major element that links classical music with death metal is the compositional structure of the songs. There are many ways to compose a classical composition and many outlines for doing so. It is not necessarily that classical music composition structures are what death metal bands use to compose songs, but more that death metal could only fall into a classical music structure because the

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music is too complex to fall into any other genre or style of musical composition. The next closest style or genre of composition death metal could possibly fall into would be jazz, but jazz depends on traditional and specific chord progressions and improvisational aspects that death metal typically does not follow. Analyzing a song such as “Infecting the Crypts” by Suffocation, reveals a complex song structure that could be compared to Igor Stravinsky’s “Rite of Spring”. These two compositions share many aspects, such as multiple time signature changes, multiple key changes, and a hard drive that carries the music. There are not so many repeating themes in “Infecting the Crypts” as there are in “Rite of Spring”, but there are variations of a theme throughout the Suffocation song that create an overall congruity even though this song employs a combination of many types of guitar riffs or musical passages. Some death metal compositions can also be compared to 20th century 12 tone music, as developed by Arnold Schoenberg, a 20th Century composer, which was, by the way, first regarded as “degenerate” music by some.

Wolfgang Amadeus Mozart foi um prolífico e influente compositor austríaco do período clássico. Mozart mostrou uma habilidade musical prodigiosa desde sua infância. Nascimento: 27 de janeiro de 1756, Salzburgo, Áustria Falecimento: 5 de dezembro de 1791, Viena, Áustria.

Foto: divulgação

Fonte: Wikipédia

Many metal bands make great use of the chromatic scale, which is the essential part of 12 tone music composing. Just as in classical music, the musical passages in a death metal song can be labeled with the musical alphabet A.B.C. etc. Binary form, A.B.A., is a common classical music composition structure. Death metal can be much more complex and expanded compared to the binary form in the sense that one death metal song may have musical passages from A through Z with returning to the A section or a previously played section of the song as a repeating theme, recapitulation, or variation on the theme in the song. Another aspect of comparison involves guitar techniques used to play death metal. Some guitar techniques used in death metal are similar to techniques used for violins and other symphonic instru-

ments. Techniques such as fast passages of power cords, which, on the violin, are called double stops of intervals of a fifth, that deal with moving up and down a chromatic scale or minor/major scale creating a very fast one-line melodic sense. Fast tremolo picking on the electric guitar is similar to the tremolo used by violinists and is commonly used throughout death metal songs to create sustainably to the instrument and create a fast pace similar to what Mozart did in the “Queen of the Night” aria from his opera, The Magic Flute. Ludwig van Beethoven was a big fan of tremolo on the violins and used it with a furious passion. Guitar sweeping arpeggios, multiple individual note punch patterns, and chromatic and melodic minor scale passages all involve instrument techniques that link death metal to classical music. (to be continued)

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Maicon Leite Wargods Press

wargodspress@gmail.com

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uando, há alguns anos atrás, o Thrash Metal voltou a dominar a cabeça dos headbangers, surgiram algumas bandas que levantaram a bandeira do estilo com total conhecimento de causa e empenho, e são inúmeros os exemplos a serem citados. Na Grécia nunca houve uma cena forte dentro deste subgênero do Metal, mas após a ascensão do Suicidal Angels, as coisas parecem ter mudado de figura. Conforme explicou o vo-

calista e guitarrista Nick Melissourgos “A Grécia tem uma espécie de tradição na música extrema”, e tenta encaixar o Suicidal neste contexto: “Quando começamos a tocar Thrash Metal em 2001, este tipo de Metal estava totalmente esquecido! Todos pensavam como havíamos decidido tocar esse estilo... Eu suponho que nossa loucura naquela época, nossa paixão por esse tipo de música, em combinação com dedicação e sacrifício pela banda, trou-

xeram o Suicidal Angels para os holofotes. Quando nós começamos a tocar pelo mundo, as pessoas se perguntavam: mas como através do Thrash Metal?”. O novo álbum, “Divide & Conquer”, é o quinto full length, lançado numa sequência arrasadora desde “Eternal Domination”, de 2007. Ou seja, em tão pouco tempo a banda conseguiu a façanha de produzir grandiosas obras mantendo a qualidade e sempre surpreendendo, o que de fato é uma

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das características da banda. “Durante todos esses anos as pessoas depositaram confiança e apoio no Suicidal Angels. Eles não merecem discos com duas canções legais e o resto apenas restos que estão ali para completar o tempo de execução do CD, isso é uma fraude absurda! Se sentirmos que não temos boas músicas, nós nunca lançaremos um disco só porque temos que fazê-lo. É preferível que adiemos um lançamento por um ano ou mais ao invés de fazer algo que no futuro você se arrependerá de ter feito.” E se tal qualidade é encontrada no som, a arte gráfica novamente ganha destaque, e nas palavras de Nick, Ed Repka “apenas o colocou no papel o feeling do disco, da maneira mais linda possível, as cores são fenomenais, os detalhes, tudo absolutamente fantástico, não há nada escondido ou mensagens secretas.”. Um dos fatores deste sucesso, talvez seja a qualidade da gravação, mais orgânica, com a sonoridade mais “aberta”. Em tempos de “pro-tools” muitos “elementos humanos” são deixados de lado, mas os que ouvimos nestas dez faixas transmitem exatamente o contrário... “A tecnologia está aí, ela existe, você apenas decide o quanto você quer usar dela na sua música. Nós somos de certa forma mais tradicionais, mais “românticos” como você diz, nós queremos ter

o som mais quente possível em nossas produções, nada muito industrializado.”. A turnê “Conquering Europe”, em conjunto com a banda revelação Lost Society passou por diversas cidades, em dois meses muito intensos, relembra Nick: “O resultado de “Conquering Europe” deixou a melhor das impressões. Cada noite foi uma “Thrash Party”, tanto para as bandas quanto para a platéia. Todos pareceram curtir todas as bandas, mesmo que nem todos estivessem tocando Thrash Metal, cada uma tem seu próprio estilo, mas de qualquer forma foram ótimas noites para todos.”. E diferentemente do que se possa pensar, a apesar de a Grécia ter passado por uma série crise financeira, afetando todos os setores da sociedade, Nick dá seu parecer de maneira honesta: “As pessoas têm sido desinformadas sobre a realidade, da seriedade

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de seus problemas cotidianos, e estão se ocupando com problemas de menor importância. Desta forma, os poucos que detém o poder podem jogar as pessoas umas contra as outras, até mesmo dentro de seus próprios países, ou países diferentes, de forma a manterem seu poder. Esta é a maneira mais fácil de controlar as massas, mantendo-as divididas, afas-tadas de seus reais pro-blemas, pois do contrário eles se transformariam em uma onda gigante que levaria tudo em seu caminho.” finaliza.

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the year marked 25 years of band and nothing better to have that record video, we had lucky to have a good and insane audience and a wonderful place. The funding of the video and audio were great, and everything went as we wanted, only depended on well we execute our sounds and everything came out perfect. . We felt proud to have done a good job and the DVD have been among the best of the year on some sites”. Speaking about the break in 90’s, Juca warrants that: “The downtime does not hurt us, because we came back with a technical better after years of study and have played others kind of music, it has helped tremendously in the compositions and in the executions, but as the musicality, we came back with the same punch, and not changed the essence of our music, it is what we do and what we like . the build-

ing, then the time came only to help us”. He adds: “even with the stopping in the 90’s, we never lost contact. We are mature and we know what we want to take the band to the end of our day, with the same partnership and the same friendship as ever. I know this is a differential and helps a lot on stage and at the time of writing, so it’s good while it lasts! “The sound doesn’t travel through the German neither American school, but throght the Brazilian

way of doing Thrash. According Juca: “I think the sound was well written and one’s own identity is being sought of course, it is logical that sometimes you will make a sound and remembers something he likes and wants to do similar, but ends up going the way of its band. With us is no different, like and look up to in a lot of bands of old, but with time accords, vocals, leads, riffs, everything that makes up a song becomes natural with years of road. Over the years we have already found our formula to compose the right way”, finishes. Contato | Contacto | Contact

bandaexecuter comercial@metalmedia.com.br executerbr

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Renato Samson Heavy & Hell Press renatoj40@gmail.com

thrashing the world

ith over twenty years of road is impossible not to mention the Executer as one of the biggest names in the brazilian Thrash Metal scene. A legacy that had a break of ten years, but is back with strenght in the 2000’s. Now with a new album titled contributing “Helliday” these maniacs invaded Europe on their first tour outside Brasil. We talked with lead vocals Juca, whom told us about the expectation and experience of the first European tour and the new album: “In relation to tour in Eu-

rope, was certainly one of the best shows of our lives, since we’ve never done a long tour and out the country. Also played at festivals “Barroselas” in Portugal and “Emmen Metal Fest” in Holland, where they were great shows, and has to be the fest vibe changed a bit, and we showed our fierce and fast Thrash Metal. Our new album is now available. Who likes Executer will not be disappointed, we released a single on Youtube of the title track “Helliday” and who listened noticed that can expect a new album of pure thrash in the

better line of the Executer, fast, technical and aggressive. Also for this release we work with the artist Giovana Guimarães, who helped us to improve the cover of “Helliday” where was shown in the art what was said in the title track, which talks about a journey that few politicians to have won a place in war to go “unforgettable holiday”, due to their achievements here in our country”. Asked about the DVD “25 Years Thrashing Heads”: “We always had wanted to make a DVD, and I think the opportunity would be unique,

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Música

público) pouco religiosas ou totalmente atéias, e utilizar a música para satirizar, atacar , questionar e blasfemar contra as religiões (seja ela qual for) e seu deus (seja ele qual for), é uma maneira de se colocar em posição contrária ao Estado , que se diz laico, mas é fortemente influenciado de diversas formas por religiões e religiosos , o metal em alguns casos , chega a ser uma “religião” contrária a judaico/cristã/ islã , ou seja , alguns desses músicos/públicos se tornaram satanistas, gnosticos , místicos, pagãos ou seja lá

Panda Reis Colaborador

pandadrums@hotmail.com

qual termo usam, então natural que o outro lado disso, os “líderes religiosos” , quando perceberam o facho de mercado que esse estilo tinha, e aceitação , irmandade que ocorre dentro desse grupo, viu a possibilidade de captar alguns jovens nesse meio, como faziam os recém surgidos Cristãos, quando tentavam recrutar esse jovens no seios do Heavy Metal, usando os mesmos aparatos, ou seja , vestimenta características, cabelo, som similar ... mudando apenas as letras e a ideologia, completamente transformada para ser enquadrada na doutrina judaico/cristã. Cristão no metal sempre existiram e temos alguns famosos e talentosos , como Tom Araya e por ai vai, mas usar um estilo musical, transformá-lo para torná-lo mais acessível aos headbangers fracos de QI e que necessitam de apóio psicológico, caírem na armadilha religiosa, que nada mais é do que uma filial do capita-lismo religioso, mostra que talvez nosso Heavy Metal devesse ser mais inteligente ,

mas democraticamente discutido e politicamente mais difundido, pois, cabeças pensantes é blindada para a alienação muito bem arquitetada da salvação celestial ligada ao estilo que o moleque gosta, ai ele se sente salvo e feliz com o estilo dele. O Capitalismo cristão se altera de acordo com os avanços sociais e do Capitalismo monetário, ou seja , é inerente do ser humano procurar por uma muleta, se a mesma te promete salvação e ainda te deixa ouvir guitarras e urros guturais, isso abre a possibilidade de uma captação dos cabeças vazias. Resumindo amigos, esqueçam esse “Metal Cristão”, ele não serve para nosso verdadeiro e honesto underground, não percam tanto tempo com esses “bonecos alienados”, eles são cristãos antes de serem headbangers e na verdade nunca pensariam por si só para serem significativamente úteis para a cena. Respeito apenas as músicas religiosas africanas que nasceram juntas e assim se mantiveram e nunca vieram encher o nosso saco pra captar nossos jovens headbangers negros.

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Artigo. Artículo. Article. alar de religião e música pode ser bastante complicado, pois temos aqui um embate entre vertentes que fazem da música como fundo musical para suas religiões. Analisando por ocidente e oriente, pode-mos ver que do lado do ocidente e na África, isso é muito mais interligado e homogêneo, não dando tanta margem para a musica “religiosa” se misturar com músicas laicas e mercado fonográfico. Especificamente falando da música no continente africano, notamos a sinceridade e sincretismo perfeito entre a fé e a música, os africanos defendem que a religião é um dos principais canais promotores da evolução espiritual Estilo musical esse que sempre foi demonizado pelas religiões, principalmente a religião cristã, e é muito interessante analisar que essa demonização, é muito maior nessas esferas religiosas que atingem a massa mais pobre, como as igrejas evangélicas, tornar “coisa

do demônio” tudo que possa fazer o moleque pensar. Estudos demonstram que manifestações aparentemente diversas têm origem nas mesmas necessidades humanas e partem do subconsciente, canções e músicas subs-tituem a oração para alguns e para outros o ritual religioso e música é apenas uma ferramenta de marketing. Na África a música está fortemente associada à todas as circunstâncias da vida, nascimento, lutos, jogos, preces, trabalho, guerra, amor... há séculos a relação entre música e religião está tão interligadas que dificilmente um possa existir sem a outra, algo parecido acontece com as músicas dos Curdos, sejam eles Sunítas, Cristão, Judeus ou Muçulmanos, a música ritua-lística está em seus rituais místicos. Como percebemos a música na religião é muito natural e culturalmente uma faz parte da outra, mas e para nós aqui no outro lado ... no lado Ocidental, como lidamos com a música na religião? Como esse é um artigo para uma

Religião

revista de metal e rock, não vou perder tempo e vou direto ao assunto , ou melhor, direto ao estilo metal e religião. Assunto polêmico e amplamente discutido, questionado, defendido e atacado, seja de qual religião estejamos falando, para o mundo do metal essa ligação chega a ser uma aberração para a grande maioria dos admiradores do estilo, uma verdadeira batalha ideológica é travada entre headbangers e “White Metal”, pois é sabido que o estilo é tipicamente dominado por pessoas (músicos ou

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ck metal, não havia tido sequer uma experiência com bandas de metal extremo e realmente foi além de nossas expectativas”, diz M. Vision. Em um recente evento com o Headhunter D.C., Baloff fez uma participação especial no show cantando a música “Impalement Ritual Assembly” (do álbum “The Shepherd of Tophet”) cuja gravação original contou com ele próprio, dividindo os vocais com Marcelo. Oscar comenta: “foi um sentimento de dever cumprido já que somos também admiradores e apreciamos o Headhunter D.C. Há muitos anos e quando foi composta esta faixa, tivemos a idéia de alguma participação especial no álbum e

sem sombra de dúvidas para aquele momento não conseguimos imaginar outra pessoa sem ser o Sérgio Baloff Borges, foi memorável”, conclui. Foram convidados a participar do tributo ao Headhunter D.C intitulado “Born to Punish the Skies - Vol. 1” (Mutilation Records) com a música “Beyond the Deepest Lie“, contando com a participação do próprio Sérgio. Daí, imagina-se do que vem por aí. Sem sombra de dúvida, um dos maiores registros de tributo lançado na história do Metal Brasileiro. Quem viver, verá, ou melhor, se deleitará nessa grandiosa obra que reúne a nata do metal brazuca, como: REVEL

IN FLESH (Alemanha) com “Deny the Light”, INNER DEMONS RISE (Brasil) com “Inner Demons Rise”, FUNERAL WHORE (Holanda) com “The Glory”, DECOMPO-

SED GOD (Brasil) com “Am I Crazy?”, MALEFACTOR (Brasil) com “Conflicts of the Dark and Light”, HOLDER (Brasil) com “Suicidal Soldier”, UNBORN (Brasil) com “Why Wars?”, NERVO CHAOS (Brasil) com “Lightless…”, dentre outros nome do cenário mundial. Abordado sobre a receptividade do novo álbum “Sodomiticvm Per Conclave”, Oscar M. Vision comenta: “ele foi lançado no final de 2012 via Gallery Productions / Impaled Records / Rapture Records / Rising Records e estamos divulgando da melhor forma possivel nos meios de comunicação especializados a nível mundial, na maioria das resenhas da qual tivemos acesso foram positivas e algumas até surpreendentes e isso é algo que nos motiva e com sede de prosseguir”, finaliza Oscar. A entrevista foi concedida pouco antes da saída do baixista Lauro Nightrealm, motivado por questões pessoais. Em seu lugar, até o momento, ainda não fora divulgado o nome do substituto.

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Vencendo Adversidades

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ueiron iniciou as atividades em março de 1995 com Marcelo Daemoniipest Grous (guitarra/vocals) e Marcelo Moretti (baixo). Tempos depois Oscar MVision (bateria) ingressou completando assim a lineup. Possuem uma discografia invejável: “Crosses that Migrate to Hell” (Demo-Tape 1996), “Blessed by Brutality of evil” (DemoTape 1998), “Immortal Blood of Victory” (Split CD com o Mental Horror em 1999) , “Impious Domination” (debut álbum 2001), “Templars Beholding Failures” (2004), “The Shepherd of Tophet” (2008) , e o álbum atual de trabalho

“Sodomiticvm Per Conclave” (2012), além de algumas promos e participações em coletâneas. O que dizer de uma banda com todo esse arsenal lançado “na praça” e com tanta história pra contar? Muita experiência foi obtida ao longo de todos esse anos de existência. Mudanças na lineup, tocar em eventos com grandes nomes como Hate Eternal, Cannibal Corpse, Headhunter D.C., Marduk, Master, Vomepotro, Obituary e Belphegor. É bem difícil manter uma banda no Brasil de forma independente e underground ainda mais de metal extremo. Enfrenta várias provas

Regina Toma Colaboradora

www.fb.com/regina.toma

de fogo para selecionar quem veio pra ficar de quem está só de passagem. Oscar M. Vision, dispara: empecilhos já fazem parte das bandas de metal extremo nacional, desde mudanças no lineup, pessoas realmente interessadas em batalhar, trabalhar seriamente dentro da banda, local próprio para ensaios, dispor e as vezes abdicar de certas coisas pela banda, manter um equipamento no minimo decente aqui num pais que é na base do “faça por si mesmo” e com certeza não são todos que estão dispostos a passar por estas coisas”, conclui. No começo do ano, participaram do “IV Extreme Alliance” em Indaiatuba-SP (22/03/2014), foi a primeira apresentação com o Luciano Fernandes (guitarra) no lugar de Ricardo Pestiferus Grous. “Inicialmente entrou como convidado em alguns shows, mas durante os ensaios as coisas tomaram um rumo bem diferente e ele foi se adptando de forma rápida ao Queiron. Ele vem de outra escola, é guitarrista “Squader” (Heavy Metal) e mesmo ouvindo outras vertentes do metal como death, thrash e bla-

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no Metal nacional, principalmente o segmento dessa vertente. Atualmente apresentamos esse segmento como nosso estilo atual foi quase uma lógica, adotamos esse termo mais por se tratar de um segmento musical livre dentro da música pesada.” Ainda falando sobre o álbum “Crown”, o frontman nos fala de suas inspirações líricas para o mesmo: “Sobre as letras o meu foco foi principalmente relatar algo que acredito e que boa parte das pessoas chegam a um determinado tempo, que é o amadurecimento de idéias, comportamentos e dimensão interior e reflexiva, tive experiências pessoais e de outras pessoas como inspiração. Mesmo em meio a dificuldade de me encontrar sozinho foi ali que tive que decidir em seguir ou abandonar o meu sonho.” Perguntado se já estão compondo para um novo disco, Alexandre comenta: “Existem duas músicas novas prontas e algumas coisas que já estão adiantadas. Acho que

com nosso disco lançado já estabelecemos nossa identidade musical, mas fazer algo igual a ele é impossível, nem quero isso. Certamente teremos um disco mais ousado e ambicioso que o anterior.” Alexandre também comenta sobre o cenário nacional atual, e quando perguntado sobre bandas que pagam para tocar: “Bandas que pagam pra tocar sempre existiram e acho que cada uma faz o que bem entende, eu não apoio tal atitude, infelizmente certas coisas não dependem de uma pessoa ou um grupo que tenha pensamentos e atitudes contrárias a tudo

ADH e a galera em show recente ”Twilight of the Idols”.

D e b u t la indepe nçado em 2013 d ndente e fo .

rma

isso.” E complementa: “Mas o que realmente me deixa indignado são os produtores amadores ou oportunistas, considero dois perfis diferentes, no entanto a base do que é um “produtor” é a mesma pra ambos. Geralmente alguns deles estão envolvidos nesse meio há muito tempo e, no entanto ainda agem com falta de profissionalismo. Eu entendo que a pessoa que organiza um evento precisa de seu retorno financeiro, porém o bom tratamento com as bandas é primordial, sendo necessário um suporte básico, é o mínimo”, finaliza o guitarrista e vocalista. Contato | Contacto | Contact

asdramatichomage adh.contato@gmail.com asdramatichomage

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Renato Samson Heavy & Hell Press renatoj40@gmail.com

Dimensão interior e reflexiva

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As Dramatic Homage vem se consolidando como um dos grandes nomes do AvantGard Metal nacional, um estilo ainda pouco popular no Brasil, mas que poucas bandas sabem realmente criar algo interessante e atrativo. E o ADH entra neste pequeno rol, já que seu primeiro álbum “Crown” mostra uma gama de estilos aliado a muito feeling e sentimento. O álbum foi concebido praticamente sozinho, graças à persistência e dedicação de seu líder Alexandre Pontes. E é com ele que batemos um papo, onde comenta como

foram as gravações do disco de estréia. “É uma sensação estranha, difícil explicar até porque se você tem pessoas envolvidas no seu propósito, obviamente você espera o mesmo empenho. Levei como um aprendizado que me transformou e me deu uma visão mais individualista em certos pontos, então apenas fiz o que tinha que ser feito, era uma questão de honra comigo mesmo, isso me deu muita confiança e quando começaram a ver os resultados positivos só me deu mais convicção de que a minha causa não foi em vão. Mesmo após este tempo

conturbado o ADH continuou com alguns problemas em sua formação e Alexandre comenta: “Isso é sempre complicado, pois atrasam determinadas atividades, recomeçar nem sempre é fácil ou prático. Já estive sozinho e passei a ter esse fator de coragem como algo que não me intimida.” Ele também comenta a cena Avant-Garde, que segundo ele: “Fora do país é comum, existe uma diversidade muita ampla de estilos, e o mais importante é que praticamente não existem radicalismos. Eu realmente ando um pouco por fora do que tem surgido atualmente

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apenas eu (Junior) moro em Fortaleza e vejo as dificuldades que uma banda e uma produtora tem para fazer acontecer.’’ O cenário headbanger nordestino (dando ênfase ao CE e PE) está se tornando um dos mais fortes e fluentes do Brasil na atualidade. Apesar de problemas diversos, muitas bandas como o próprio Envoke, surgem para reforçar cada vez a união underground. ‘’Com certeza o nordeste é o maior revelador de bandas de metal extremos do Brasil, modéstia parte temos bandas incríveis aqui tanto no Ceará como em Pernambuco assim como em outros estados do país, mas como estamos falando do nosso nordeste, o ponto cordial para melhorar essa cena é a galera comparecer mais em eventos locais com bandas da própria cidade, muitos festivais com bandas boas rolando, mas a galera não comparece em peso

para prestigiar e apoiar isso para que cresça mais, e dando mais motivação para que possamos continuar.’’ E em relação ao material? ‘’A galera fala muito do Envoke por que mal começamos e de cara lançamos logo um debut de estréia nosso propósito é continuar nessa linha lançando um material de qualidade para que possamos alcançar nossos objetivos no cenário nacional e quem sabe mundial estamos correndo atrás disso dia e noite e o que a gente puder

esta lançando que ajuda a banda e sirva de exemplo para a cena vamos fazer isso participando do que for preciso.’’ Contato | Contacto | Contact

envokeofficial envoke-oficial@hotmail.com

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Pedro Hewitt Colaborador

metalpunkassociation@hotmail.com

Brutalidade e Obscuridade

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Envoke foi formada em 2013, porém a mesma antigamente era chamada de ‘Enthrall’, desde o principio mostra uma grande qualidade em seu Death Metal. Composta por Roberto Maia e pelos irmãos Julio e Junior Falcão que concedeu essa entrevista para a MW, onde revela detalhes da banda shows, debut lançado e sobre postura de ser uma banda com temáticas anticristãs, porém membros ateístas. ‘’Então, tem muitas bandas e muitas pessoas

se contrariando em relação a isso de não saber o que realmente seguir, ou seja, prega uma coisa nas letras, vivem outra no cotidiano se enrolam, se complicam e no final das contas não sabem nem mesmo o que estão falando. A minha opinião assim como é a mesma dos outros integrantes da banda é o que a gente faz nos palcos a gente segue com certeza, temos uma vida normal? Temos sim como qualquer outra pessoa, além de tudo não somos do tipo ‘extreme radical’ temos nossa opinião

bem formada e o que importa é nossa ideologia e nosso modo de pensar e agir e não o que se vive de falar muito sem atitudes.’’ Atualmente bandas novas acabam chamando a atenção, ainda mais umas que surgem no interior. Mas possui algumas diferenças como shows e divulgação. ‘’A Cena do Interior vem crescendo absurdamente em termos de bandas e shows, bandas novas muito boas e com potencial incrível. Admiro muito essa batalha, até por que somos todos do interior

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bastante atenção de quem vai ouvir pela primeira vez. A banda não sequer mudou um espaço para preservar a raiz do gênero que tocam, deixando o material perfeito aos ouvidos dos bangers. Podem perceber que a banda não ultrapassa de forma alguma a linha que propuseram e agressivo do início ao fim. Então ouça sem pena. Somente isso! Contato: imperativemusicagency@gmail. com PH 

Kingdom Waves Damned Beauty Overture

cênicas à música, contextualizados pelo folclore e até pelo visual que possui na contra capa. A banda apresenta um trabalho primoroso e que surpreende os ouvidos de quem gosta do gênero. Muitas bandas começam cheias de boas intenções, mas sofrem com limitações, entretanto quando atingem seu objetivo, inovam no conteúdo instrumental e até mudam pra um gênero diferente. O CD é uma obra de qualidade homogênea, repleta de humor maligno, profissionalismo musical, e que definitivamente inspira e conduz a mente daqueles que apreciam o Folk, para o universo fantástico do folclore. Um tipo de banda que merecia ser conhecida mundialmente e se tornar mainstream.Contato: www. kingdomwavesband.com PH 

BigCrank Records 2013

Uma banda cujos integrantes se vestem como piratas e possuem aparências medievais pode levantar muita crítica e mimimi por parte do público convencional. Eu, sinceramente, não tenho problemas com isso. Muito pelo contrário, gosto do artifício do teatro incorporado à música, pois as duas são duas belas representações artísticas, e uma agrega valor à outra, quando bem organizadas lógico. O Kingdom Waves é uma magnífica banda que complementa características

Destiny Old Die ...Long Tears

CD DEMO - 2014

...Long Tears é o primeiro material da banda onde se inicia uma trajetória de uma nova banda no cenário underground. Com um timbre bem

rasgado, conseguindo as notas bem altas, composições repletas de energias que deixam o ouvinte vidrado a cada segundo, climas tenebrosos sem deixar passar a melodia e harmonia que o Doom Metal possui. O material se dá inicio com uma intro remetendo algo bem sombrio e depressivo, contendo um vocal guttural ao fundo, acompanhando um teclado bem organizado. Por adiante, a faixa 2 reflete realmente a raiz do Doom Metal, com riffs sujos e uma melodia insana. Faixas como 3 e 4 merecem se repetidas inúmeras vezes e ouvidas com muita calma. Cada uma não deixa a desejar! A faixa 5 novamente tem um vocal insano e que ficou muito bem encaixada no instrumental. Muito bem trabalhada! E pra finalizar mais uma intro, so que feita no teclado, algo comum no Doom Metal. Quase 4 minutos de duração que finaliza um material de alta competência e excelência! Contato: dod. band@live.com PH  ATENÇÃO BANDAS/SELOS E AGÊNCIAS: enviem seus materiais promo para divulgação nesta seção. OBSERVAÇÃO: Não serão considerados os materiais enviados via email.

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Silentio Mortis & Embalsamado Split CD

Imperative Music

The Underground Remais - Vol VI Is it Black Metal, Symphonic, Melodic, Death Metal what you want? So in the 6th edition of this compilation features 16 bands from Brasil and other countries to complete the phase. The label that produces this compilation always has revealed new bands and this time did not disappointed us. With a good quality recording of each band, and the artwork despite being simple also contributes to a conclusion that the material is worth to be checked. The positive balance for sure is to see that it discloses whose from countries that do not have many bands Underground, it shows that there are people interested in the work of them. Sincerely? Pointed to all lovers of extreme music quality, and looking out of the commonplace, of course, but without forgetting their roots extreme or grotesque. The list of bands: Ishtar (South Korea),

El Split CD ‘Silentio Mortis y Embalsamado’ es una digna asociación de estas bandas que ejecutan uno bueno Doom / Black Metal. El CD comienza a partir de la banda Silentio Mortis com la musica ‘Thorns Of Fate’, por lo tanto, que el oyente ya sabe la unión de peso y cada melodía contenida en el material. Voces claras, guitarras muy bien ejecutadas a reunir a lo mejor de la raíz de Doom Metal y la batería simples, pero encantador. Las canciones que dan continuidad tiene pasajes más diferentes y funcionó muy bien, pero no se ejecutan el tema de la banda. Embalsamado, ciudad de origen Niterói (Rio de Janeiro), es otra banda que sorprende de principio a fin, lo que presenta un aspecto variado, con una más desgarrada y conectado a las letras del Old School Black Metal cantado en portugués y lleno de energía. Un material que tiene energia, sumamente bien hecho y dirigido a el verdadero underground. Contato: www.MortisMusic.com PH 

Independente | 2014

Independiente | 2014

Greedy Black hole (Taiwan), Filthy Rotten (Brazil), End All (Japan), Subversilvas (Brazil), Rise ‘n’ Down (Brazil), ed Dead (France), Amen Corner (Monarchy), Undead Vision (Switzerland), Toxic Maze (Brazil), Incidence (Bolivia), If All Hopes Loom (Germany), Phantom Of Insanity (Finland), Torturer (Canada), Southera (Brazil), Zenit (Chile), Cellmys (Brazil), Metanium (USA), Silent Hall (Brazil) and Worry Blast (Switzerland). Contacto: imperativemusicagency@gmail.com. PH 

Recrucifixion Irreligion

CD DEMO | 2013

Produzido de forma independente, o EP-demo ‘Irreligion’ traz 4 puros (Já com a intro) do mais puro Thrash/ Death Old School. Por sinal, que OLD SCHOOL! É aquele tipo de som que você nota que sai do coração, da alma e etc. O instrumental se encaixa perfeito nas letras e que não há erro contido ali. Capa que transmite uma imagem do Vaticano sendo devastado por chamas e decadências, que chama

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NO SENSE (SP), OBSKURE (CE) VULGARITY (CE) Sobral, 18/Julho/2014 Anfiteatro Largo das Dores

Para promover o lançamento do 7’EP Split das bandas Ob-

skure e No Sense pelo selo alemão Winter Prod, originalmente lançados em DemoTapes em 1990. A cidade de Sobral (CE) foi palco para esse show, aberto ao público, com as bandas citadas e abertura da banda local Vulgarity, que executa um Death Metal cadenciado, com uma certa pegada Thrash, boa apresentação. Em seguida, direto de Santos/SP o No

Sense representando a velha escola do Grindcore, com a mesma fúria de sempre e o vocal de Marly na mesma brutalidade. Os sons novos um pouco mais lentos, mas a essência é a mesma. Excelente.

Já o Obskure, ao longo dos anos moldou seu som para um Death Metal muito bem tocado, difente e muito

Erivaldo “Gryllum” Metal Warriors Mag

metalwarriorsmag@gmail.com

do deathgrind de início de carreira, por sinal muito bom, com destaque para o baterista, que toca muito. A banda mostrou um aperfeiçoamento musical incrível. No fim a vocalista do No Sense subiu para uma jam incrível. Showzaço. Como o lançamento do split foi a peça chave do evento, foi realizado um encontro na Casa de Cultura daquela cidade sobre vinis, o retorno aos lançamentos nesse formato, colecionadores, cebos, preços, enfim, um bate-papo muito interessante. Que venham mais eventos desses.

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