| Quarta-feira, 22 de maio de 2013 |
Perfeccionismo necessário: A arquiteta Fernanda Rocha Loures Jung preza pelos detalhes para desenvolver projetos diferenciados e que superam as expectativas dos clientes Estar atenta às necessidades particulares de cada pessoa e criar soluções estéticas e funcionais alinhadas às tendências de mercado faz parte do trabalho da arquiteta Fernanda Jung. Com foco na beleza e praticidade dos ambientes, a profissional atua há 15 anos na área de arquitetura e interiores desenvolvendo projetos residenciais e comerciais. Perfeccionismo é a chave para o sucesso de
suas criações, as quais imprimem qualidade em design, cores e materiais. Fernanda Jung possui escritório próprio há 11 anos e conta com uma equipe qualificada para auxiliá-la no atendimento aos clientes, conforme suas necessidades, padrões, estilos e personalidades. Segunda ela cada cliente é único e a missão da arquiteta é realizar o sonho de pessoas, desenvolvendo projetos fun-
cionais, confortáveis e bonitos. Além de entregar os projetos nos prazos determinados, o escritório Fernanda Jung Arquitetura & Interiores faz acompanhamento de obra e execução de excelência, indicando os profissionais de cada setor e fornecedores para o cliente. Segundo a profissional, cada projeto é analisado de diferentes maneiras, adaptando o desejo do cliente com o que ele pode gastar. A profissional preza pela satisfação das pessoas, por isso busca manter a ética profissional em preço e custos de cada obra. Fernanda Jung cria projetos para segmentos comerciais como restaurantes, bares, confeitarias, hotéis, motéis, lojas de shopping e departamento, clínicas e consultórios. Na área residencial atua na construção de casas, reformas, ambientação, layout de interiores, estudo de fachadas, projeto luminotécnico e arquitetônico. Comprovando a qualidade e credibilidade da arquiteta, ela participará pela terceira vez da Casa Cor Paraná, evento de referência nacional em arquitetura e decoração que nesta edição completa 20 anos no Estado.
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Falta de planejamento O Dia da Indústria pode estragar sonho da casa própria, alertam especialistas
ARTIGO
Adelino Venturi
Pessoal da assessoria de Comunicação Social da Aciap enviou material para imprensa comunicando a realização de um evento tradicional em São José dos Pinhais: o Dia da Indústria. O jantar festivo, que tem a premiação das indústrias que se destacaram durante o ano será realizada no Buffet Imperial, às 19h30. De acordo com a informação, neste ano terá a entrega do troféu São José dos Pinhais Exportador. Após a premiação, também nas áreas de Empreendedorismo e Desenvolvimento Tecnológico, acontece palestra com o consultor Bernt Entschev, colunista do programa Bom Dia Paraná (RPC), que fará uma explanação sobre os desafios da sucessão empresarial familiar. O Troféu Empreendedor Dr. Percy Eduardo Isaacson contempla a Gural Indústria de Balanças e Equipamentos. Um grupo que teve início em Buenos Aires, com a fabricação de máquinas destinadas para a indústria alimentícia. Em maio de 1982, a Gural veio para São José dos Pinhais, na BR 376. A Siderquímica recebe-
rá o troféu Desenvolvimento Tecnológico Dr. Antônio Rodrigues Gallego. Trabalha no segmento de auxiliares químicos com foco nos mercados têxtil e papel e celulose. Instalada em São José dos Pinhais, sendo outro premiado localizado na BR 376, sua capacidade produtiva é superior a 50 mil toneladas por ano. No Comércio Internacional, o troféu São José dos Pinhais Exportador Maior Emissor de Certificados de Origem premia a Aurora Alimentos. Trata-se de um dos maiores conglomerados industriais do Brasil e referência mundial na tecnologia de processamento de carnes. Também instalada na BR-376, a atuação abrange o mercado de carnes suínas, de aves, pizzas e de laticínios, com um amplo mix composto por mais de 650 produtos. Este é um evento de grande importância para uma cidade que tem um perfil de vanguarda no desenvolvimento do segundo setor, a indústria, que é a locomotiva do desenvolvimento do país. São José dos Pinhais está entre as principais cidades industriais brasileiras, com destaque para um pólo automotivo que reúne as mais destacadas montado-
ras do mundo. Esse pólo tem um perfil de qualificação, com a aplicação de tecnologias de ponta e uma mão-deobra que atende às necessidades desta modernidade da economia do país e mundial. O setor automotivo funciona com uma rede de empresas de médio e pequeno porte que atuam como fornecedoras de peças e equipamentos para as montadoras. É nessa área que se observam os maiores avanços de qualificação profissional e de gestão empresarial. A indústria de São José dos Pinhais tem um amplo leque de empreendimentos em áreas de grande dinamismo econômico, de participação com qualidade nos mercados nacional e internacional. A cidade tem ótimos motivos para comemorar mais um Dia da Indústria, com alegria e muito orgulho. Adelino Venturi é professor, empresário e membro do Conselho Deliberativo da Associação Comercial, Industrial, Agrícola e de Prestação de Serviço (Aciap), de São José dos Pinhais
Nunca os brasileiros tiveram acesso a tanto crédito e facilidades para adquirir a casa própria. Mas, na empolgação de assinar o contrato, muitos consumidores esquecem detalhes que podem virar dor de cabeça no futuro e até forçar a devolução do imóvel. Os compradores devem estar cientes, por exemplo, do risco de a instituição bancária não liberar o financiamento que possibilitará honrar a dívida com a construtora ou de o valor sofrer alteração e ficar acima de sua capacidade de pagamento. Além disso, precisam levar em conta que terão gastos consideráveis com taxas cartoriais e bancárias, além de itens como mudança e mobília. Entidades de defesa do consumidor alertam para a necessidade de o comprador estar atento, já que, interessados em fechar negócio, muitas vezes os corretores e construtoras falham em fornecer informações a respeito. "Estamos tendo muita reclamação, pois acontece de os imóveis valorizarem e não se encaixarem mais no limite de crédito que o comprador se propôs a tomar", explica o advogado Geraldo Tardin, presidente do Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo (Ibedec). Segundo ele, um caso típico tem sido o imóvel ter valorização superior a R$ 170 mil, limite financiado pelo Programa Minha Casa, Minha Vida nas capitais brasileiras. Nesse caso, o consumidor não tem mais acesso aos juros reduzidos do programa e as prestações sobem. De acordo com Tardin, em ocorrências do tipo, o comprador pode buscar na Justiça uma rescisão do contrato e tentar receber de volta os valores desembolsados. "Há ainda a possibilidade de mover uma ação de obrigação de fazer contra a
Caixa [Econômica Federal, agente financeiro do Minha Casa, Minha Vida]. Se o mercado valorizou, o consumidor não tem culpa", avalia. Para a advogada Maria Inês Dolci, coordenadora da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), é necessário haver pressão sobre as empresas envolvidas para que haja mais clareza nas negociações e no texto do contrato. "O consumidor tem de estar muito ciente do risco e tem de estar previsto o que ocorrerá e quais valores serão devolvidos no caso de o financiamento não ser liberado", explica. Segundo a advogada, a promessa de compra e venda entre consumidor e construtora precisa informar ainda o custo efetivo total envolvido na operação. "Todos os encargos, tudo que incide de ônus deve estar discriminado. Se o consumidor perceber que não tem, pode questionar, procurar os Procons ou a Justiça", informa. Passada a primeira fase e liberado o financiamento, o comprador precisa se preparar para as taxas cartoriais e bancárias. Os custos de cartório não chegam a ser informados no contrato, porque são calculados posteriormente pelo Poder Público municipal e estadual. Quem financiou o bem precisa arcar com o Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis Intervivos (ITBI) e o registro do imóvel. Nesses casos, o contrato com o banco já equivale a uma escritura. Quem pagou à vista, no entanto, deve arcar ainda com a taxa para confecção de uma escritura pública. Somadas, essas tarifas, que têm por base o valor do bem e cujo cálculo varia segundo a localidade do país, podem atingir de 3% a 5% do custo da casa própria. Além disso, dependendo do banco que fará o financiamento, podem ser cobradas taxas de cadastro e de abertura de crédito, entre outras. O educador e terapeuta financeiro Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), destaca que esses custos podem abalar um orçamento contigenciado e que, por isso, o ideal é planejar com
antecedência e construir uma reserva. "Vale lembrar que o imóvel na planta não tem armários e outras benfeitorias. O nosso sistema não é como na Inglaterra, em que se financia 100% do valor e ainda se tem crédito para mobiliar. Também tem que prever os gastos com mudança, condomínio, IPTU [Imposto Predial e Territorial Urbano]. Tudo isso tem que ser objeto de análise muito antes [da compra]. Não só o que se gastará no começo, mas também o dia a dia da nova casa. Se não, o risco é entrar em desequilíbrio financeiro ou até devolver o imóvel", comenta. Segundo Domingos, a dica para poupar é fazer uma estimativa dos gastos totais, avaliar quanto falta para atingir o montante e diagnosticar quanto pode ser posto de lado por mês para fazer face às despesas. "Tem que começar a buscar uma redução de gastos e excessos. Reunir todos da família e melhorar o desempenho do orçamento familiar", sugere. Um direito que muitos brasileiros não sabem que existe e que pode aliviar os pesados desembolsos que envolvem a aquisição de um imóvel, é o desconto de 50% no registro cartorial para quem está adquirindo sua primeira casa pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH). O benefício é previsto na Lei 6.015, de 1973, e vale para o território nacional. Para receber o abatimento, basta estar declarado no contrato de aquisição que se trata do primeiro imóvel. A compra de imóveis dentro do Programa Minha Casa, Minha Vida também dá direito a custos reduzidos. O Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), no entanto, regido por uma lei diferente da que regula o SFH o sistema permite financiar imóveis acima de R$ 500 mil e não prevê uso do FGTS, entre outras diferenças - não dá direito a abatimento. Segundo a Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg), caso o cartório se recuse a conceder o desconto devido, o cliente pode registrar queixa junto à Corregedoria do Tribunal de Justiça da Região.