| Quarta-feira, 24 de abril de 2013 |
Grande Feirão Banco do Artigo Tiradentes, herói nacional Brasil e Apolar Imóveis é neste sábado (27) Adelino Venturi
O Banco do Brasil e o maior grupo imobiliário do Paraná realizam, no próximo sábado (27), o Grande Feirão BB e Apolar Imóveis, na agência da Rua XV de Novembro (nº 1860), das 9h às 17h. Será um grande dia para interessados em adquirir a casa própria ou trocar de residência, além dos investidores que buscam a locação. Em um mesmo local, o público encontrará os serviços e opções de financiamento imobiliário, com taxas bem acessíveis, e a orientação de corretores do grupo Apolar. De acordo com Cristiano de Morais, da gerência regional de varejo de São José dos Pinhais, a ação terá a participação das três unidades do banco na cidade. "Não apenas no sábado, como nos demais dias após o evento, os funcionários do banco vão orientar quanto as opções de compra via Sistema Financeiro de Habitação e o Programa Minha Casa Minha Vida, e com taxas muito competitivas de mercado", avalia Cristiano de Morais. Segundo o representante comercial da Apolar São José dos Pinhais, Bruno Ramos, a feira é voltada ao público em geral. "O objetivo é assessorar os correntistas do Banco do Brasil, servidores públicos, empresários, enfim, uma grande parcela que busca novas oportunidades no seg-
Foto gerência BB SJP e Apolar SJP
Cerca de 50 funcionários do BB e corretores vão atender na agência XV aos interessados em adquirir a casa própria ou nova residência com taxas bem acessíveis
Atendimento especial de sábado será dentro da Agência XV, das 9h às 16h
Alana e Bruno Ramos da Apolar São José com os gerentes do Banco do Brasil, Luciana Lakoski e Cristiano Morais, nos preparativos para o feirão
mento imobiliário", propaga Bruno Ramos. Informações no Banco do Brasil da Agência Rua XV nº 1860, telefone 3381-9200, e nas agências Parque da Fonte (Av. Rui Barbosa nº 4843) e São Pedro (Rua Joinville nº 3865). Na Apolar São José dos Pinhais o contato é 32833300.
O Ibope do alferes Joaquim José da Silva Xavier - o Tiradentes - não está mais à altura da importância do extraordinário mártir da Inconfidência Mineira. A modernidade brasileira está levando de roldão o nacionalismo sadio, aquele que preserva os valores históricos da Pátria. Os heróis de hoje descritos por um apresentador de TV decadente - são jovens sem pudor que se submetem aos ditames da mídia eletrônica mercantilista. As homenagens ao verdadeiro herói nacional se restringem a atos isolados em algumas escolas e nas corporações policiais militares. É sempre necessário e nobre reafirmar o que dizem as enciclopédias: Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes foi um dentista, tropeiro, minerador, comerciante, militar e ativista político que atuou no Brasil colonial (1530-1815), mais especificamente nas capitanias de Minas Gerais e Rio de Janeiro. No Brasil, é reconhecido como mártir da Inconfidência Mineira, patrono cívico do Brasil, patrono também das Polícias Militares dos
Estados e herói nacional. Muitas pessoas imaginam que se trata de um herói brasileiro de nacionalidade portuguesa. Ele era brasileiro, nascido em uma fazenda no distrito de Pombal, próximo ao arraial de Santa Rita do Rio Abaixo, à época território disputado entre as vilas de São João del-Rei e São José do Rio das Mortes, em Minas Gerais. A história da Inconfidência Mineira é uma história de honra, ética, moralidade e muita valentia. O alferes suportou sozinho a acusação de inconfidente e sofreu as terríveis conseqüências, como o enforcamento, o esquartejamento e a exposição dos seus restos mortais em praça pública. É, também, uma história de traição. Um dos inconfidentes, Joaquim Silvério dos Reis, fez o papel de Judas. Ele denunciou Tiradentes e seu movimento pela independência do Brasil (talvez pelas mesmas trinta moedas ou somente pela baixeza da sua extração moral). É também necessário reconhecer que o Tiradentes está vivo na memória dos brasileiros de bem e simbolicamente na alma das pessoas em suas lutas e dificuldades. Ele é o retrato do sofrimento de um povo que paga impostos elevados (um "Quinto"
quintuplicado), cujos recursos servem menos à promoção das políticas sociais e de desenvolvimento do país e mais para financiar uma despesa pública sem eira nem beira, sem regra, sem nexo e totalmente irresponsável. Da mesma forma, serve para alimenespertalhões que gravitam em torno do poder da nação se locupletar, seja pela via de favorecimentos e benesses, seja pela ação corrupta. O espírito sofredor de Tiradentes está filas intermináveis de acesso a serviços públicos, nos postos de saúde e ambulatórios, nas periferias e favelas (que a "nomenklatura" chama de comunidades), no baixo salário e na falta de qualificação de professores das redes básicas de ensino, na falta de segurança; enfim, nas carências das políticas sociais, que são de base para a cidadania. Tiradentes, portanto, é muito atual. Adelino Venturi é professor, empresário e membro do Conselho Deliberativo da Associação Comercial, Industrial, Agrícola e de Prestação de Serviço (Aciap), de São José dos Pinhais
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