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Sinduscon-PR lança Caderno de Conjuntura do 1º bimestre de 2011 O material apresenta uma série de dados estratégicos do mercado, exclusivos aos associados da entidade Já está disponível para download o Caderno de Conjuntura da Construção Civil do Sinduscon-PR, referente ao 1º bimestre de 2011. Elaborado pela assessoria econômica da entidade, com a coordenação de Normando Baú (Presidente), Marcos Kahtalian (Consultor do SindusconPR) e colaboração de José Eugênio Souza de Bueno Gizzi (Vice-presidente), o material apresenta uma série de dados estratégicos do mercado, exclusivos aos associados da entidade. Há informações sobre o CUB, PIB, VAB, emprego, renda, indicadores setoriais, mercado imobiliário, área liberada para construção em Curitiba, bem como área concluída; unidades de apartamentos lançadas,

preços médios de área total e privativa, VNSO (índice de venda de imóveis novos sobre oferta), crédito imobiliário, inadimplência, mercado de capitais, déficit habitacional e obras públicas. Os associados interessados em ter acesso à íntegra do conteúdo podem clicar no link abaixo para efetuar download do documento. Reajustes salariais pressionam inflação na construção civil, mostra FGV O Índice Nacional de Custo da Construção Mercado (INCC-M), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) atingiu 0,75% em abril, bem acima do resultado

apurado em março (0,44%). No acumulado do ano, foi constatada alta de 1,96% e, nos últimos 12 meses, de 7,01%. A elevação em abril foi puxada pela mão de obra, cuja taxa passou de 0,27% para 1,16%. Os aumentos mais expressivos foram verificados em Salvador (5,83%) e no Rio de Janeiro (5,10%), por causa dos reajustes salariais em função da data-base. Desde abril do ano passado, os custos de mão de obra subiram em média 8,74%, acima da prévia da inflação oficial - o Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA15), que alcançou 6,44% no período. Já os materiais, equipamentos e serviços tiveram variação de 0,36% em abril,

Imóveis sem crise Todo tipo de imóvel, em qualquer região do país, é negociável e nenhuma oportunidade passa despercebida Chega ao fim a angústia de quem está tentando vender seu imóvel no intuito de comprar outro. Considerado o maior site do país nesse segmento, o portal Troca Imóveis promete agilizar as negociações através da troca entre imóveis, promovendo o encontro entre os proprietários com esse interesse em comum. Intermediar clientes que desejam trocar seus imóveis tem sido uma ótima solução para desembaraçar um mercado travado em função da morosidade nas vendas, conseqüência dos altos preços dos imóveis. Muitas pessoas que querem mudar de imóvel não precisarão mais enfrentar todo aquele processo de venda, desgastante e muitas vezes demorado, para depois procurar o imóvel que tanto almeja. A plataforma já faz essa seleção automaticamente e de forma online. Todo tipo de imóvel, em qualquer região do país, é negociável e nenhuma oportunidade passa despercebida. Para participar basta acessar o site www.trocaimoveis.com.br e cadastrar seu imóvel. O processo é fácil e rápido, pois a interatividade do site é total, desde o cadastramento do cliente com menus auto-explicativos, até o modo de busca que relaciona de forma eficiente o banco de dados e seleciona as me-

lhores opções de troca para cada usuário. A versatilidade da plataforma Troca Imóveis é presente em suas mais diversas funções e consegue, com isso, atender aos mais variados perfis de cliente.

Sem contar que o sistema mais antigo de negociação – a troca – ainda tem muito fôlego dentro do mercado imobiliário. Mais informações pelo site www.trocaimoveis.com.br

abaixo da medição anterior (0,60%). Os itens que tiveram um peso maior foram os componentes e peças para as instalações elétricas e hidráulicas, que, na média, ficaram 0,91% mais caros ante uma variação de 0,0,1%. No acumulado de 12 meses, a taxa aumentou 8,13%. Analisadas separadamente, as instalações elétricas tiveram elevação de 1,30 no mês e de 15,79% no período de um ano. CREA-PR e Sinduscon debaterão obras da Copa no mês de maio No dia 10 de maio será a vez do CREA-PR promover o Seminário Copa 2014 no Paraná, em parceria com o CONFEA e SindusconPR. O evento tem o objetivo de apresentar à população o andamento das obras previstas em Curitiba para a próxima Copa do Mundo, tanto as que já estão em execução quanto as que em breve serão realizadas. A programação contará com um painel abordando a infraestrutura, obras no Aeroporto Afonso Pena, mesas redondas e apresentações das Secretarias municipal e estadual destinadas a assuntos relativos à Copa 2014. Presenças podem ser confirmadas pelo telefone 0800 41 0067.

Artigo

O trânsito nosso de cada dia Adelino Venturi Nestes tempos em que crescem os abusos no trânsito, é pertinente ponderar sobre a legislação do setor. O Brasil possui o mais avançado Código de Trânsito do mundo. Todavia, os brasileiros são mal informados sobre as regras e a legislação de trânsito. Está circulando pela internet um e-mail muito interessante sobre a carteira de habilitação. Vamos reproduzir as informações por serem muito importantes para todos que dirigem veículos automotores: a carteira só pode ser renovada durante o prazo de no máximo 30 dias após o vencimento da mesma. Após este prazo, a carteira é cancelada automaticamente, e o condutor será obrigado a prestar todos os exames novamente: psicotécnico, legislação e de rua, igualzinho a uma pessoa que nunca tirou carteira. Esta lei não foi divulgada e muitas pessoas já perderam suas carteiras de habilitação e terão de repetir todos os exames. Fiquem atentos quanto ao vencimento de sua CNH. Fora a multa, para tirar novamente a CNH fica por volta de R$ 1.200,00 e leva + ou - de 2 a 3 meses. As mudanças começaram a valer no dia 1º de janeiro de 2011. Serão incluídos novos conteúdos,

além de uma nova carga horária. O Diário Oficial da União (DOU) publicou (22/11/2008) uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), que altera as regras para quem vai tirar a carteira de motorista. Entre as mudanças está a carga horária do curso teórico que vai passar de 30 para 45 horas aula e a do prático, de 15 para 20 horas aula. Serão incluídos novos conteúdos. Além disso: providenciar com urgência a retirada do plástico do extintor. Mais uma regulamentação sem a devida divulgação. O extintor de fogo obrigatório do carro tem que estar livre do plástico que acompanha a embalagem. Se um policial rodoviário parar seu carro e verificar que o extintor está protegido pelo saco plástico, ele vai te autuar - 5 pontos na carteira e mais R$ 127,50. Assim, é importante que se divulgue as informações sobre as regras e as leis de trânsito, porque elas fazem parte do nosso cotidiano. Se o Brasil possui a melhor legislação do mundo, então é nossa obrigação esclarecer o nosso público, porque os resultados são ótimos. Adelino Venturi é professor, empresário e membro do Conselho Deliberativo da Associação Comercial, Industrial, Agrícola e de Prestação de Serviço (Aciap), de São José dos Pinhais


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Galvão Vendas comercializa condomínio-clube no Capão Raso Todos os imóveis têm sacada com churrasqueira e uma vaga de garagem A Galvão acaba de ingressar no processo de comercialização do Life Residencial Club, empreendimento da incorporadora AK Realty no Bairro Capão Raso, em Curitiba. O edifício conta com 608 apartamentos à venda, distribuídos em quatro torres. As unidades têm área privativa de 56, 60 e 78 metros quadrados, e área total de 112 e 179 metros quadrados. “Todos os imóveis têm sacada com churrasqueira e uma vaga de garagem. Estamos oferecendo condições de pagamento facilitadas, com parcelas mensais a partir de R$ 519,00 ao mês”, ressalta o diretor-geral da Galvão Vendas, Gerson Carlos da Silva. A área comum do empreendimento é composta por diversos itens de lazer, entre eles alameda, espaço da família, brinquedoteca, fitness center, espaço gourmet, salão de festa juvenil, piscina com borda infinita, salão de jogos adulto e playground. A entrega está prevista para 2013.

Foto: Divulgação

Construtores e empresas incorporadoras buscam seguros diferenciados Empresas querem proteger desde as obras até a responsabilidade do profissional pelos projetos O mercado imobiliário e a indústria da construção civil nunca estiveram tão aquecidos como agora no Brasil. O déficit habitacional ainda crescente, o acesso facilitado do consumidor a linhas de crédito, programas governamentais de incentivo à indústria imobiliária e a própria lei, que protege o consumidor nas relações de compra, são elementos que, se por um lado, fazem aumentar as vendas de imóveis, por outro, representam também uma responsabilização crescente das empresas e profissionais desse setor. Para se proteger de even-

com as previsões iniciais e pelo atendimento de normas técnicas”, afirma Adriano Valente Rocha, diretor da ValenteRocha Consultora e Corretora de Seguros. Se comparada com a indústria tradicional, que tem controles aprimorados, treinamento de pessoal, seleção de amostras, padronização de produtos e rastreabilidade de lotes, a indústria da construção civil não tem como ter precisão em todo esse acompanhamento. Isso indica que o resultado final – a entrega do bem imóvel – está diretamente ligado à diligência do responsável técnico por

tuais mudanças no cenário ou mesmo falhas na execução de projetos e obras, essas empresas e profissionais precisam, cada vez mais, investir em ferramentas que os assegurem nas inúmeras variáveis que podem alterar os planos de sucesso em uma obra. “Quanto mais cresce esse mercado, mais aumenta a responsabilidade do construtor. Ele acaba se responsabilizando pela qualidade de produtos que vêm da indústria, pelas pessoas que ele contrata para executar a obra, pelos resultados da execução dos projetos e sua compatibilidade

A publicitária Fernanda Krieger Bacelar assume a gerência de marketing da Hestia, empresa da construção civil com atuação no Paraná e em Santa Catarina. A profissional tem dez anos de experiência na área de marketing e comunicação, com atuação em empresas nacionais como O Boticário e Positivo, e na multinacional norueguesa da área de petróleo e gás, Aker Solutions. Fernanda também possui experiência profissional internacional e um título de MBA em Administração de Empresas, realizado na Espanha.

Foto: Divulgação

Fernanda Bacelar assume gerência de marketing da Hestia

administrar a execução do empreendimento. Ou seja, é uma responsabilidade pelos resultados esperados pelo consumidor final. Com essa maior responsabilização da empresa e do profissional construtor, o caminho para se proteger de eventuais problemas é o que se chama de “transferência de risco”: fazer uma avaliação do dano máximo provável, valorá-lo e contratar um seguro nesse montante. Com isso, a empresa ou o profissional têm com seu aliado financeiro uma empresa que conhece o risco e tem lastro para calçar eventuais prejuízos.

ARTIGO

POR LUIZ FERNANDO GOTTSCHILD

Setor habitacional ao largo da crise A declaração do presidente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique StraussKahn, de que o mundo está às vésperas de uma nova crise, com forte impacto no preço dos alimentos, preocupa não apenas o mundo desenvolvido, mas também os países do terceiro mundo, apesar de o Brasil – incluído neste segundo bloco – ser um grande produtor de alimentos. Um grande estadista disse que os momentos de dificuldades são propícios à descoberta de novas oportunidades. Nem bem saímos de uma crise de proporções mundiais, com o problema do crédito (ou da ausência dele) nos EUA, que se espalhou pelo mundo, poderemos estar próximos, de novo, de um período problemático, em que seremos chamados a colocar em prática nossos conhecimentos para superar as dificuldades. Estamos, até prova em contrário, em privilegiada posição caso se confirme a onda de crises. O Brasil é um grande produtor de carne (bovina, suína e aves), de soja, de leite, de frutas (vivemos num país tropical); arroz e feijão; milho e sempre podemos reduzir a produção de etanol para produzir açúcar. Mas o etanol ganha cada vez mais importância como matriz energética, e buscar alternativas à sua produção, para não ficar na dependência da cana, é uma necessidade. O setor habitacional pode ser afetado por essa crise, da mesma forma como foi afetado, em menores proporções que outros países, com o subprime norte-americano. Tenho sentado frequentemente com empresários brasileiros em busca

de investimentos na área habitacional, mas encontro dúvidas por parte de alguns deles. Apesar das demonstrações de manutenção da política econômica acenadas pelo governo da presidente Dilma Roussef, há quem ainda coloque o pé atrás, esperando por mudanças que o próprio mercado – investidor e de negócios – torcem para que não ocorram. Não há falta de crédito no Brasil. Não temos qualquer crise à vista, a não ser essa prevista pelo FMI. O governo brasileiro tem mostrado que as bases econômicas são sólidas e permanecerão intocadas. Por isso, não imaginamos problemas para o mercado habitacional. E, ao contrário do que afirmam alguns especialistas, nós que estamos vivenciando o dia-a-dia do setor, não encontramos qualquer “bolha” de preços. Momentos de crise expõem a nossa fragilidade, mas nos fornecem munição para partir em busca de alternativas. O mercado habitacional está fortalecido, e permanece como principal investimento a médio e longo prazos. O Paraná tem se transformado em verdadeiro canteiro de obras, proporcionando bons negócios para quem tem o setor como foco de investimento. Só não temos um crescimento maior pela absoluta falta de mão de obra especializada para o setor de construção civil, desde técnicos até serventes.

Luiz Fernando Gottschild é presidente do Instituto de Pesquisa do Secovi PR (Inpespar) e proprietário da Imobiliária Razão


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