DUSTER OROCH Modelo abre novo segmento
Toyota Hilux chega à 8ª geração Ano 09 - nº 53
NSI
NÚCLEO DE SERVIÇOS INTEGRADOS
• Test-drive: Fiat Freemont e Mercedes-Benz GLA • Serrafest agita a Serra de Ibiapaba • Caderno de acessórios: racks e bagageiros de teto TABELA DE SEMINOVOS
Índice
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RENAULT OROCH Andamos na picape derivada do Duster que inaugura segmento no Brasil e é capaz de conquistar diversos perfis de clientes
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TEST-DRIVE Equipe da Auto Revista Ceará avalia o SUV Fiat Freemont e o crossover MercedesBenz GLA, que será produzido em Iracemápolis (SP)
TOYOTA HILUX Desenho renovado, novo trem de força, chassi reforçado e mais elegância marcam a oitava geração do sucesso de vendas
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TABELA WEBMOTORS Caderno com a chancela de um dos maiores portais de compra e venda de veículos do País traz os preços de mercado atualizados
SERRAFEST AUTOMOTIVO Evento organizado pelo Sistema Sincopeças/ Assopeças-CE fomenta o setor para os varejistas da região da Serra de Ibiapaba
Dois pesos, duas medidas Apesar de o momento ser instável para concessionárias e montadoras, alguns setores que também atuam no ramo automobilístico conseguem obter vantagens com a crise. Mesmo que o período não se mostre favorável para a compra de um automóvel, o cenário é oportuno para a manutenção dos carros usados, o que gera lucro para estabelecimentos como oficinas e distribuidoras de peças. Isso porque, diante dessa nova configuração da economia em que as pessoas procuram maneiras de economizar e buscam fontes além das que costumeiramente utilizam, muitos consumidores optam por fazer a manutenção de seus carros usados em vez de investir em um novo. Fato este que, por outro lado e negativo ao extremo, retrata queda nas vendas de zero quilômetro em mais de 20% e no fechamento de mais de 800 concessionárias de diversas marcas em todo o País em 2015. Sem dúvida, são dois pesos e duas medidas de uma situação que beneficia alguns de um lado e prejudica outros de um setor tão extenso e que mostram também que chegou a hora, para quem está mais sentindo os efeitos da crise, de buscar soluções e alternativas para voltar a crescer. O momento é de investir para colher frutos o mais rápido possível e de maneira mais sólida quando a tempestade passar. O editor
Expediente Diretor: Ariel Ricciardi / Editor e jornalista responsável: Roberto Pierantoni - MTB 18.194 | Repórter: Sílvio Mauro | Diagramação: Marcos Aurelio Colaboradores - Textos Claudio Araújo, Alexandre Costa, Michelle de Jesus, Flávio Portela, Arnóbio Tomaz, Antônio de Pádua e Emanuelle Coelho. Contato para anunciar na AUTO REVISTA CEARÁ: (85) 98824 0222 / (85) 3023 3537 ou através dos e-mails: autorevistaceara@gmail.com | automagazineceara@ig.com.br Fale com a gente, envie e-mail, fotos, notícias para a redação. A sua opinião é fundamental para a melhoria de nosso produto. A AUTO REVISTA CEARÁ é uma publicação bimestral da Editora Núcleo de Serviços Integrados. As opiniões dos artigos assinados não representam necessariamente as adotadas pela revista. Não é permitida a reprodução parcial ou total dos textos. Fotos capa: Divulgação
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Conta-giros Conta-giros Sensor de nível DS A DS amplia sua linha de sensor de nível de combustível e mostra sua força ao mercado com 153 modelos, contemplando mais de 90% das aplicações. São todos produzidos no Brasil, sob altas exigências de qualidade, durabilidade e precisão. A empresa continua inovando e acaba de lançar modelos exclusivos de sensor de nível para os modelos Chevrolet Onix e Prisma 1.0 da GM e também para o Ford New Fiesta. Tudo isso para garantir os melhores produtos do mercado, com mais variedade e total segurança, além de design diferenciado, que permite total vedação aos combustíveis e garantia de um ano.
Desafio Valeo A Valeo divulgou o resultado de seu concurso internacional de inovação. Pelo segundo ano consecutivo, a empresa convidou estudantes d o mundo a desempenhar um papel ativo em inovação automobilística por meio da concepção de produtos e sistemas que criarão carros mais inteligentes e intuitivos até 2030. Um total de, 1.324 equipes de 89 países se inscreveu para a chance de criar e desenvolver soluções revolucionárias. Em primeiro lugar ficou a equipe chinesa “Falcon View”, da Peking University, que criou nova maneira para carros automotivos detectarem seus arredores. Em vez de utilizar lasers, construiu um sistema mais barato, a base de roldanas, utilizando uma câmera.
Retentores Corteco A divisão de reposição e aftermarket da Freuddenberg-NOK acaba de lançar no mercado a linha de retentores POP para os modelos com motores Fiat Fire e Fire Evo. Segundo a fabricante, são produtos originais da montadora, que oferecem maior durabilidade, propiciam menor consumo de combustível e de níveis de emissões de poluentes, além diminuir o atrito entre os componentes, o que garante melhor funcionamento e maior vida útil em relação a componente similares encontrados no mercado.
Promoção da Rede Bosch A Bosch lançou a promoção “Mais Conexão para Você”, que sorteará tablets, smartphones e smart TVs. Até o dia 30 de novembro, a cada R$ 200,00 em compras de produtos ou serviços na Rede Bosch Car Service, o cliente ganhará um cupom para participar da promoção. Serão cinco sorteios e cem ganhadores no total. Para participar, o cliente deve cadastrar o seu cupom no site da promoção - www.promocaoboschservice.com.br - e responder a pergunta: “Qual é a rede de oficinas que faz tudo para o seu carro?”.
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Conta-giros Conta-giros Catalisadores Mastra A Mastra amplia seu portfólio para linhas leve de catalisadores. Entre os veículos contemplados estão, o Fiat Doblo 1.4 EVO 2010 em diante (extensão, intermediário e traseiro), o Fiat Punto 1.6/1.816VE.torQ 2009 em diante (extensão, intermediário e traseiro), o Citroën Aircross 1.6 16V (intermediário e traseiro), Citroën - C3 Picasso 1.5/1.6 16V (intermediário e traseiro), o Peugeot 207 1.6 16V Hatch 2008 em diante, o Peugeot 207 1.4 8V/1.6 16VS Sedan Passion2009 em diante, o VW Kombi 1.4 Flex 2009 em diante (intermediário, traseiro e coletor fundido) e VW Gol 1.0 8V G3/G4 11/2000 em diante (intermediário, traseiro e coletor fundido).
SKF Top Five A SKF recebeu o reconhecido prêmio NEI Top Five, como marca preferida do mercado, em nada menos que sete categorias. A 33ª Pesquisa Nacional de Preferência de Marca de Produtos Industriais apontou que a marca é a preferida para polias, rolamentos, bombas de pistão, ferramentas hidráulicas, fusos de esfera, guias lineares e mancais. Para o presidente da SKF do Brasil, Claudinei Reche, o prêmio representa um incentivo para todos na empresa, que não mede esforços para entregar produtos e serviços de ponta.
Audi feito no Brasil A Audi AG iniciou a produção de veículos em São José dos Pinhais (PR) e o A3 Sedan 1.4 TFSI Flex foi o primeiro modelo a entrar na linha de montagem e é o primeiro carro da marca com motor bicombustível. A Audi entregará os primeiros modelos A3 Sedan para seus clientes a partir novembro de 2015. “Com a produção local do modelo e, alguns meses depois, do Q3, estaremos em uma posição ideal para satisfazer os desejos de nossos clientes brasileiros”, afirma Jörg Hofmann, presidente e CEO da Audi do Brasil. “Desde o lançamento do modelo, em 2014, mais que dobramos nosso volume de vendas no Brasil”, completa.
Linha 2016 Golf Variant Tecnologia de ponta é uma das características do Golf Variant. E a linha 2016 do modelo traz o que há de mais moderno em termos de conectividade e interação entre o veículo e os smartphones. A partir de agora, o Golf Variant passa a trazer os novos sistemas Infotainment com a tecnologia Volkswagen App-Connect, que reúne os sistemas MirrorLink, Apple CarPlay e Google Android Auto. Modelo é oferecido nas versões Comfortline e Highline, equipados com motor 1.4l TSI BlueMotion Technology de 140 cv e transmissão automática DSG de 7 velocidades com função Tiptronic.
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Conta-giros Conta-giros Magneti Marelli e o proálcool A Magneti Marelli comemora os 40 anos do Programa Nacional do Álcool (Proálcool), considerado o mais bem-sucedido modelo de substituição do petróleo por um combustível alternativo, em larga escala. Historicamente na vanguarda das tecnologias empregadas pelo setor automotivo, a empresa conquistou a liderança do mercado com o desenvolvimento de softwares para o sistema multicombustível, tornando-se a maior fornecedora do segmento. Hoje, a Magneti Marelli é líder no segmento de bicombustíveis no País e fornece seu sistema para as montadoras CAOA/Hyundai, Fiat, Ford, Mitsubishi e Volkswagen.
Mascote Perfect Brasil Muitas pessoas conhecem mascotes como representantes visuais das marcas. Mas você sabia que, segundo diversos dicionários, mascotes são amuletos? São pessoas, animais ou objetos que dão boa sorte ou trazem felicidade. E é exatamente este o objetivo de Pedrinho nesse mundo. Mais do que simples identificador de uma marca, o mascote da Perfect Brasil chega para trazer e levar alegria a todos. Assim como Pedro Coronado, pai do fundador da Perfect, fez durante sua vida. Nada mais justo, então, do que homenagear o patriarca da família nesse momento tão importante.
Conta-giros Conta-giros Fluence na Casa Cor Ceará O Renault Fluence, com seu design fluido e harmonioso, serve de inspiração para a arquiteta Rosalinda Pinheiro na decoração do espaço Garagem Renault, durante 17° edição da Casa Cor Ceará, que ocorreu até 17 de novembro, em Fortaleza. Além de destacar a tradição residencial brasileira, a Casa Cor Ceará 2015 dedicou um olhar sobre a hotelaria e o “jeito brasileiro de receber”, utilizando a gastronomia, a cultura, as artes plásticas e o artesanato brasileiro.
Mini brasileiro O BMW Group Brasil anuncia o início da produção nacional do MINI Countryman, o primeiro veículo da icônica marca MINI a ser manufaturado na fábrica do grupo em Araquari (SC). O modelo é produzido na motorização Cooper S, nas versões Top e ALL4. O ingresso do MINI Countryman na linha de produção catarinense marca o cumprimento do cronograma proposto pelo BMW Group Brasil à época do anúncio de construção da fábrica no País. Ainda no primeiro ano de operação local, todos os cinco modelos previstos entraram em produção – BMW Série 3, BMW X1, BMW Série 1, BMW X3 e, por fim, o MINI Countryman.
Cubos de roda Nakata A Nakata, fabricante de autopeças com uma linha completa de componentes para suspensão, transmissão, freios e motor, está ampliando constantemente o seu portfólio de produtos para o mercado de reposição. Desta vez, a empresa lança itens na linha de freios para diversas marcas. Entre os lançamentos, a fabricante apresenta os cubos de roda NKF 8060 para aplicação em vários modelos Fiat, o NKF 8115 para Citroën, NKF 8113 e NKF 8134 para alguns veículos Ford, NKF 8133 para Renault e o NKF 8152 para carros da marca Hyundai.
Fras-le comemora aumento de receita Apesar da retração superior a 20% na produção e venda de veículos anunciada pela Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) entre janeiro a setembro de 2015 sobre igual período de 2014, a Fras-le obteve melhores resultados, mesmo somando quantidade inferior de volumes produzidos e vendidos. A receita bruta total atingiu o montante de R$ 321,3 milhões no 3T15, apresentando uma evolução de 19,9% sobre os R$ 268,0 milhões de receita bruta total do 3T14.
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Conta-giros Conta-giros NGK com novo presidente A multinacional NGK, com 56 anos de fabricação e desenvolvimento tecnológico no Brasil, tem novo presidente para o País. Hiroyuki Tanabe assumiu o comando local da maior especialista global em sistema de ignição, fornecedora das principais montadoras de veículos do mundo, bem como das mais importantes competições, como a Fórmula 1 e a Moto GP, além de líder no segmento de reposição (aftermarket). O executivo japonês chega ao País com a meta de manter a rota de crescimento da NGK que, em março deste ano, alcançou a marca histórica de dois bilhões de velas produzidas em sua fábrica no Brasil.
Feirão 20 anos Dafonte A Dafonte realizou uma grande festa de comemoração de 20 anos da empresa no Ceará, um feirão de vendas realmente diferente de todos, além de excelentes ofertas como prisma e ônix com bônus de até 5 mil e financiamento com taxa zero em até 48 meses, ofereceu para os clientes inúmeras atrações, como palhaços, malabaristas, pintura no rosto e esculturas em balões, pula-pula, tobogãs e um food park, os trucks que participaram foram: Burger Street, Spot Churros, My Waffle, Sabor do Brasil Açaí, Love Cannoli, General Chicken e Driver Pizza. “As vendas foram excelentes tanto nos veículos novos como seminovos, estamos todos muito felizes com os resultados desse lindo trabalho”, afirmou o executivo da Dafonte Ricardo Casas.
Palestra Fremax “Sistema de Freios: Troca e Manutenção”. Este foi o tema da palestra técnica realizada pela Fremax, no dia 10 de dezembro, no auditório da Distribuidora Padre Cicero e também no Autocentro Sertões Off Road, em Fortaleza (CE). Profissionais do segmento participaram do evento e todos declararam que atividades como está são de fundamental importância para o desenvolvimento qualificativo das empresas que atuam no setor. Na oportunidade, foi apresentada a nova geração de embreagens produzidas pela Fremax, pelo palestrante e técnico da Fremax Claudemir Nurmberg.
Delphi amplia portfólio A Delphi está aumentando seu portfólio para oferecer a melhor solução em produtos e serviços para o mercado de reposição. Entre seus os lançamentos reguladores de pressão, com e sem orifício, para tomada de pressão atmosférica; cabos de ignição, que proporcionam retomadas mais rápidas e redução dos níveis de emissão de poluentes; tampas de distribuidor mais e que possuem maior isolamento térmico, o que evita falhas de ignição. Mais informações no site www.delphi.com.
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Conta-giros Conta-giros Evoque “Made In Brazil” A Jaguar Land Rover confirma que o Range Rover Evoque se juntará ao novo Discovery Sport na linha de produção da unidade fabril que está construindo em Itatiaia (RJ). O primeiro carro produzido no País será justamente o Range Rover Evoque, no começo de 2016. A fábrica da montadora inglesa no interior fluminense, com investimento de R$ 750 milhões até 2020, suplementará a atual produção internacional da empresa. A capacidade da unidade nacional pode chegar a 24 mil unidades por ano. Essa será a primeira fábrica da montadora totalmente própria fora do Reino Unido.
Marketing Dayco renovado Nathalia Oliveira Amorim é a nova coordenadora de Marketing da Dayco, fornecedora de produtos para motores e sistemas de transmissão para a indústria automotiva. A profissionalé graduada em Comunicação Social, Publicidade e Propaganda e possui pós-graduação em Marketing e MBA em Gestão de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas. Junto com sua formação, ela traz grande experiência na gestão de Marketing em empresas do setor automotivo como Dyna S/A e Grupo Mirassol, responsável por equipes de promotores, campanhas, comunicação e imagem, redes sociais, feiras e eventos, estratégias e produtos.
Novo centro de distribuição da Tecfil A Tecfil inaugurou novo centro de distribuição em Guarulhos (SP), cidade onde fica também a sede da indústria. Com 23 mil m2 de área total, sendo 15,6 mil m2 de área construída, o novo centro armazenará não somente os filtros da marca Tecfil, mas também da Vox e dos produtos da recém incorporada Tecbril. O novo endereço uniu dois centros de distribuição anteriores em um único espaço, o que facilita a logística da empresa e agiliza todo o processo de separação e entrega de produtos para todo o Brasil.
Solução Multilaser: auxiliador de partida A Multilaser, pensando em facilitar a vida dos motoristas lança no mercado o Mini Auxiliador de Partida 3 em 1. Portátil e fácil de ser utilizado, principalmente em situações de emergência, o produto tem a função de auxiliar a partida de automóveis com bateria fraca, carregar o celular ou notebook. Com 8.100 mAh e bateria de lítio recarregável, o equipamento acompanha cabos e plugues universais para celulares e notebooks. Além disso, o Mini Auxiliador de Partida 3x1 conta com uma lanterna led multifuncional.
Conta-giros Conta-giros Maxeen no Ceará A Maxeen, marca de qualidade reconhecida nacionalmente e especializada em componentes como bandejas, axiais, bieletas, terminais, pivôs e braços de suspensão para toda linha de veículos de passeio, comerciais leves e picapes produzidas no território nacional, acaba de chegar ao mercado cearense. Os produtos fabricados pela empresa podem ser encontradas na unidade de Fortaleza da Autofort, localizada na avenida Luciano Carneiro, 1.605, no bairro Vila União, ou pelo telefone (85) 4012.1313.
Mann-Filter celebra 10 anos de lançamento de filtros Com vendas consolidadas no Brasil desde 2005, os filtros para óleo Multi-Filtros da MANN-Filter trazem inúmeras vantagens para o mercado de reposição, como reduzir estoque em loja em até 50%, uma vez que um único modelo pode atender a 40 diferentes veículos leves das principais montadoras. Em 2015, a solução desenvolvida com exclusividade pela empresa completa dez anos de lançamento. “Nossa busca é permanente por soluções que agreguem mais valor aos nossos parceiros – fabricantes de automóveis (linha original), distribuidores (linha de reposição) e consumidores –, reduzindo custos e gerando rentabilidade”, afirmou Pedro Ortolan diretor de Vendas, Reposição e Marketing.
Discovery Sport A Diesel A Land Rover traz ao mercado brasileiro a linha Discovery Sport equipada com motor SD4 diesel, opção para aqueles que buscam um veículo com ampla autonomia e muita força para enfrentar os mais difíceis obstáculos em situações off road. O modelo tem tração nas quatro rodas e é equipado com motor 2.2 SD4 Turbodiesel de 190 cv de potência e 43 Kgfm de torque máximo a 1.750 rotações. O motor SD4 proporciona ampla autonomial. Segundo da montadora, pode percorrer até 900 quilômetros com um tanque de combustível, sem a necessidade de reabastecimento.
Kia Soul EV no Brasil A Kia Motors do Brasil anunciou que trará o Soul EV para o mercado brasileiro após a publicação da Resolução 96, da Camex (Câmara de Comércio Exterior), que zera a alíquota de importação de veículos puramente elétricos, caso do modelo sul-coreano. Na prática, o órgão reduz o imposto de importação destes veículos dos atuais 35% para alíquota zero, de 2%, de 4%, de 5% ou de 7%. A alíquota depende do tipo de veículo e da eficiência. Neste primeiro momento só são contemplados carros de passeio. Ônibus e comerciais leves podem ser incluídos em resoluções posteriores.
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Conta-giros Conta-giros Speed Brake: pastilhas de freio para o Renegade Uma das marcas mais conhecidas do consumidor brasileiro quando o assunto é freios, a Speed Brake acaba de lançar para o mercado de aftermarket nacional as pastilhas para os modelos Jeep Renegade, produzido em Pernambuco e que chegou as ruas recentemente. Equipado com placa antirruído, o produto garante mais conforto a motorista e passageiros, além é claro, de mais segurança nas frenagens, mesmo extremas. Confira mais informações sobre os produtos Speed Brake no catálogo da empresa, no site www.speedbrake.com.br.
Cabovel atende GM A Cabovel, uma das maiores e conceituadas empresas fabricantes de cabos automotivos, não quer saber de crise e muito menos do período conturbado e repleto de incertezas da economia brasileira, e, por isso, vem investindo forte em células de produção para fornecimento de cabos de comando de câmbio para linha leve da General Motors. Segundo Nasser Barbosa, do departamento de Vendas, esse é mais um resultado de muita dedicação e coragem em acreditar que a produção nacional é viável e não mede esforço para comprovar que isso é possível.
Lançamento
Grupo Newland apresenta nova Hilux
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oitava geração da picape Hilux teve suas vendas iniciadas oficialmente no Ceará no dia 19 de novembro último, com uma festa realizada pela Newland. A sede da revenda na avenida Washington Soares ficou lotada de clientes e convidados. A presença maciça do público reflete a política que a Toyota e o Grupo Newland têm mantido mesmo com o mercado em retração. A ordem é continuar investindo em expansão e em várias ações para conquistar os clientes. “Temos dado prioridade para o pós-venda, para que as pessoas fiquem satisfeitas durante todo o tempo que estiverem com o carro”, explica Ronaldo Munhoz, diretor-superintendente do Grupo Newland. Ele também destaca iniciativas que levam os produtos aos possíveis clientes, tanto em bairros periféricos de Fortaleza como em cidades onde a Newland não tem revendas.
Fernando Nogueira, gerente regional Nordeste de vendas da Toyota, afirma que a situação da marca japonesa é particularmente favorável no Nordeste – e mais ainda no Ceará. Enquanto o market share nacional é de 7%, na região ele chega 8,8% e no Ceará alcança a marca de 11%. Se for considerado o Corolla, os números são ainda mais vantajosos: participação é de 40% no Brasil, 60% no Nordeste e 70% no Ceará. “Creditamos isso à força da marca na região e à forte rede de distribuição, entre outros fatores”, afirma Fernando. Ele destaca que mesmo em tempos de retração econômica a política de expansão da Toyota não foi interrompida. Estão previstas, de acordo com o executivo, novas revendas em todo o Brasil para 2016. “No Ceará, teremos uma ou duas novas lojas”, revela, adiantando que as cidades ainda não foram definidas.
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Oroc r e t s u D nault
Re e v i r d t s Te
Boa opção
Modelo atende consumidores que buscavam uma picape intermediária entre as disponíveis hoje no mercado
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esde o lançamento do Logan e do Sandero, em 2007, a Renault demonstrou um grande senso de oportunidade para lançar produtos que preenchiam lacunas do mercado. Esses modelos, por exemplo, tiveram (e ainda têm) como principais atrativos um espaço interno difícil de encontrar em concorrentes do mesmo segmento, ao mesmo preço. E os consumidores responderam bem a essas ofertas. Depois da chegada dos dois modelos, a Renault passou do 8º lugar, em 2006, para o quinto no ano passado, no ranking de emplacamentos da Federação Nacional da Distribuição
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de Veículos Automotores (Fenabrave). Ficou atrás apenas de Fiat, GM, Volkswagen e Ford, montadoras que já atuam no mercado nacional há várias décadas. E até hoje, os modelos, agora reestilizados mantêm suas vantagens. O Logan, por exemplo, continua com uma das melhores relações custo-benefício quando o assunto é capacidade de porta-malas versus preço final do veículo. Fizemos essa introdução para explicar porque entendemos que a picape Oroch, recém lançada, representa mais um tiro certo da Renault em direção ao gosto dos consumidores. É certo que os brasileiros gostam
de carros altos com apelo off road, por vários motivos. Seja pelo status, pela sensação de segurança ou pela vantagem de poder rodar em terrenos acidentados sem medo, o fato é que modelos do tipo são sucesso garantido. Dentro desse universo, a Oroch chegou para atender aqueles consumidores que sonhavam com uma picape alta, robusta e boa para rodar também na cidade que tivesse preço mais acessível que uma Hilux ou uma L200 e não fosse tão pequena como a Fiat Strada. Essa última picape, aliás, tem sido a mais vendida do País, talvez mais por falta de opção
do que necessariamente apenas por suas qualidades. Derivada do SUV Duster, a Oroch veio para atender esse promissor nicho de mercado. E em um test-drive que tivemos oportunidade de fazer no modelo gentilmente cedido pela concessionária Jangada Renault, pudemos comprovar que o carro tem muitas características que a tornam capaz de agradar quem gosta de modelos dessa categoria. Para começar, ela tem boa altura. No comando da Oroch, o motorista não tem medo de lombadas, irregularidades no asfalto ou buracos. Ao mesmo tempo, é um modelo de boas dimensões mas estrutura compacta, extremamente fácil de manobrar e conduzir na cidade. A versão que guiamos, a top de linha Dynamique com motor 2.0 e câmbio manual de seis velocidades, mostrou uma disposição de carro pequeno de passeio com pouco peso e muito motor. O torque aparece em baixas rotações: basta pisar que o carro responde
como se fosse um esportivo. Além disso, pela presença da sexta marcha, é possível, por exemplo, subir uma ladeira em terceira com surpreendente desenvoltura. Em relação ao espaço interno, a Oroch segue a linha dos modelos que a antecederam, que são o Logan, o Sandero e o Duster (as plataformas são bastante próximas para todos os veículos). Além de bom espaço interno, ele aparenta isso, ou seja, motorista e passageiros têm a sensação de que estão em um carro amplo. A caçamba da Oroch não tem o espaço da de uma picape média, mas para isso a Renault também encontrou uma saída criativa. Um acessório funciona como extensor da tampa traseira, aumentando consideravelmente o comprimento (nós mostramos esse recurso no vídeo abaixo). Para quem deseja usar o veículo para trabalhar com carga ou precisa levar motos ou bicicletas, por exemplo, ele pode se mostrar útil. A caçamba tem 1.350
mm e 650 kg de capacidade de carga. Com o extensor, o comprimento ganha mais 630 mm e a capacidade total sobe para 730 kg. O custo do acessório é R$ 3.450,00. Como bom misto entre carro de passeio e off road, a Oroch que guiamos tinha equipamento de som de qualidade e um conjunto de itens de tecnologia e conforto feitos para agradar quem é mais exigente. Entre eles, destaque para a tela sensível ao toque do sistema multimídia, o piloto automático e o baixo nível de ruído, este último auxiliado pela pouca vibração do motor. É um veículo que tem muitas características capazes de agradar quem procura uma opção intermediária entre as picapes pequenas e as chamadas médias. Com o modelo, ganhou a Renault, que praticamente criou uma categoria entre as duas citadas, e ganham os consumidores desse tipo de veículo, que agora têm mais uma (boa) opção a considerar na hora da compra.
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Versatilidade A caçamba comporta 683 litros, mais do que qualquer compacta cabine dupla à venda no Brasil. São 1.175 mm de largura e 1.350 mm de profundidade. Para ajudar no transporte de carga existem oito anéis de fixação (cada um suporta 50 kg), que podem ser rebatidos quando não estão em uso. A proteção de plástico já vem de série e a tampa da caçamba suporta até 80 kg. A capacidade de carga total é de 650 kg. Outro diferencial no segmento é o local de instalação do pneu sobressalente (estepe), embaixo da parte traseira do veículo, o que deixa a caçamba livre para o transporte de carga. O sistema é seguro, pois demanda o uso da chave do veículo para abertura e a tampa aberta. Conectividade O Media NAV Evolution oferece pacote de conectividade que permite acesso as mídias sociais, Facebook e Twiter, e consultar por meio do aplicativo Aha - via smartphone - a várias informações que facilitam o dia a dia, como opções de hotéis que constam na base de dados TripAdvisor®, de restaurantes da base de dados Yelp®, informações climáticas da base Custom Weather e acesso a web rádios de todo o mundo. Para os usuários de iPhone é possível utilizar as facilidades do aplicativo SIRI, o qual capta o comando voz do motorista. Assim, é possível realizar buscas de músicas e pessoas da lista de contatos sem tirar as mãos do volante. O sistema traz ainda informações como temperatura externa, o Eco-Coaching e o Eco-Scoring. O conteúdo é acessado por uma tela de sete polegadas sensível ao toque no centro do painel. A Oroch ainda traz piloto automá-
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tico com limitador e controlador de velocidade na versão Dynamique 1.6 e 2.0, e vidros com acionamento elétrico traseiro em todas as versões. A lista de itens de série inclui airbags duplos, freios ABS, direção hidráulica, sistema CAR (travamento automático a 6 km/h), computador de bordo com seis funções e abertura interna do tanque de combustível.
Versões e preços Expression 1.6 - R$ 62.990,00 Dynamique 1.6 - R$ 66.790,00 Dynamique 2.0 - R$ 70.790,00 Valor do carro que guiamos (com pintura metálica e opcionais) - R$ 74.090,00 Valor do carro que guiamos com o extensor de caçamba - R$ 77.540,00
Serviço O carro para a realização do teste foi gentilmente cedido pela concessionária Jangada Renault
Test-drive Fiat Freemont
Um carro para a família Modelo traz o conforto típico dos carros americanos. Anda macio no asfalto, além de apresentar grande versatilidade na hora de transportar muitos ocupantes
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uem já passou pela experiência de guiar um carro nos Estados Unidos, principalmente se for um legítimo Made in USA da Ford, da GM ou da Chrysler, sabe que o que uma das coisas que mais chamam a atenção de condutor e passageiros é a sensação que pode ser traduzida pela palavra “smooth”, que remete aos conceitos de “suave”, “macio”, “regular” e “tranquilo”. Isso é resultado da combinação do conforto dos carros com as pistas e ruas de asfalto impecável daquele país. Aqui no Brasil, sabemos que estamos longe da infraestrutura norte-americana, mas podemos pelo menos desfrutar de um veículo que tem o conforto e a maciez dos modelos daquele país: o crossover Fiat Freemont. Fizemos um test-drive por Fortaleza com o carro (na versão top de linha Precision com todos os opcionais disponíveis), que é uma herança do processo de compra da Chrysler pela Fiat. A montadora, inclusive, manteve as divisões da empresa americana, entre elas a Dodge, que também comercializa o modelo com o nome de Journey. Pode-se dizer que o Freemont é uma das versões do Journey, porque embora ele use um motor diferente (2.4 de 172 cavalos na primeira e 3.6 de
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280 cavalos na segunda), não nega a sua origem americana no cuidado com conforto, tecnologia e praticidade para transportar uma família. Vamos enumerar, aqui, alguns detalhes que nos chamaram a atenção durante o test-drive. Para começar, o motor 2.4 é bem disposto. O Freemont é um carro muito grande, mas responde com agilidade de modelo de passeio se o motorista pisar. Não tem torque nervoso – nem
seria adequado para um carro tão largo e comprido arrancar como um esportivo – mas anda bem na cidade ou na estrada. O destaque maior fica por conta da potência, que se revela nas subidas, por exemplo. Apesar de alto, o carro é bastante estável. A inclinação nas curvas é pouca e a sensação do motorista, na condução, é de um carro firme no chão. A altura ajuda a passar a impressão de um modelo robusto, preparado para
Preço do modelo que guiamos (com base em carro montado no site da Fiat)
R$132.754 Ficha técnica
enfrentar nossos buracos cotidianos. A Fiat informa que o veículo tem três recursos para reforçar seu desempenho de crossover: ERM (sistema eletrônico anticapotamento), ESP (controle eletrônico de estabilidade) e EBD (corretor de frenagem eletrônico). Nas manobras do dia-a-dia, o Freemont precisa de um pouco de tempo para se adaptar às suas medidas, caso o motorista não seja habituado a dirigir um SUV ou um crossover. Mas o sensor de estacionamento e a câmera de ré, presentes no modelo guiado, ajudaram a realizar a tarefa. Em poucos dias, já havíamos ganhado confiança para colocar o carro em qualquer vaga, por mais difícil que parecesse. Dentro da cabine, o nível de ruído é mínimo, quase não se ouve o motor ou o barulho dos pneus no asfalto. A até 80 km/h, pode-se conversar dentro do carro sem elevar a voz. Também é no habitáculo que o Freemont revela seu DNA de carro americano, pronto para levar quem “não gosta de miséria”, como dizemos por aqui, em se tratando de carro ou qualquer outro produto. Os bancos – de couro na versão que guiamos – são envolventes e macios. O assento dianteiro do passageiro tem um providencial espaço para guardar objetos. A violência urbana não deve ser uma preocupação dos americanos, mas o fato é que esse local pode ser bastante útil, no Brasil, para as mulheres guardarem sua bolsa e não a deixarem à vista. Os bancos traseiros também apresentam comodidades. Podem ser movimentados para a frente e para trás, são reclináveis e contam ainda com um sistema de elevação para colocar crianças (veja vídeo que fizemos com detalhes do interior do carro). E na terceira fileira, o motorista opta entre a capacidade para levar bagagem (580 litros) ou assentos para o sexto e o sétimo lugares. Nesse último caso, sobram 145 litros. Em resumo, o Freemont chama a atenção por fatores como conforto e versatilidade de carro tipicamente americano destinado a transporte de famílias e pela facilidade com que todos os seus recursos podem ser explorados pelos usuários. Desde os comandos no volante até as várias posições possíveis para os assentos, tudo é muito intuitivo. Um pouco do tão desejado “way of life” norte-americano combinado com a gigantesca infraestrutura de concessionárias, peças, oficinas e a confiabilidade que a Fiat conquistou em todos os seus anos de Brasil. É uma parceria bem sucedida e que merece ser considerada pelos consumidores de crossovers.
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Motor Cilindrada total (cc): 2.360 Potência máxima (cv): 172 a 6.000 rpm Torque máximo (kgf.m): 22,4 a 4.500 rpm Combustível: Gasolina Transmissão Número de marchas: 6 Freios Traseiros: A disco sólido Dianteiros: A disco ventilado Direção Giro: 11,7 m Tipo: Hidráulica Dimensões Capacidade do porta-malas com terceira fila de bancos (litros): 145 Capacidade do porta-malas com terceira fila de bancos rebatida (litros): 580 Tanque de combustível (litros): 77,6 Comprimento (mm): 4.888 Largura (mm): 1878 Altura (mm): 1.750 Altura do solo (mm): 195 mm Distância entre-eixos: 2.890 mm Desempenho 0 a 100 km/h: 12,9 s Velocidade máxima: 190 km/h Principais itens presentes no modelo que testamos ERM (sistema eletrônico anticapotamento) - ESP (controle eletrônico de estabilidade) - EBD (corretor de frenagem eletrônico) - Sistema de monitoramento da pressão dos pneus - 6 Air bags - Retrovisores externos com antiembaçamento - Ar condicionado automático tri-zone - Câmbio automático sequencial de seis marchas - Key less (entry & go) - Volante em couro com piloto automático, regulagem de altura/profundidade e comandos de Mídia & Telefone - Retrovisor interno eletrocrômico - Central multimídia Uconnect
Toyota Hilux
Mais forte e elegante Oitava geração do sucesso de vendas da montadora japonesa chega ao mercado com desenho renovado
D
esenho totalmente renovado, lista de equipamentos recheada, mais conforto ao dirigir, novo motor e transmissão, chassi mais resistente e melhor capacidade fora de estrada. Esta é a nova Hilux, que já está a venda nas concessionárias Toyota. A ideia da montadora com o novo modelo é redefinir o conceito de “força”, para assim aprimorar seu lendário DNA. Para atender às necessidades e exigências de diferentes perfis de clien-
te, seja no trabalho pesado, lazer ou multiuso, há seis versões: chassi-cabine 4x4 e câmbio manual; Standard 4x4, nas configurações com cabine simples ou dupla, também com transmissão manual de seis velocidades; SR; SRV, e a novíssima top de linha SRX. As três últimas são equipadas com tração 4x4 e transmissão automática de seis velocidades. Com design forte e emocional, a nova Hilux combina a força e a funcionalidade necessárias para o trabalho com
a elegância desejada para o uso recreativo. Comparada à geração anterior, é sete centímetros maior (5,330 mm), dois centímetros mais larga (1,855 mm) e quatro e meio centímetros mais baixa (1,815 mm). O entreeixos permanece em 3,085 mm. A dianteira mostra contraste entre o grande para-choque e a grade frontal estreita, que parece se fundir aos faróis. O aspecto forte é transmitido pelos para-lamas largos - que agora fazem parte do corpo da carroceria
- e no movimento expresso pelas laterais da grade superior, que descem pela entrada de ar inferior, criando um desenho trapezoidal. A localização dos limpadores e do lavador do para-brisa foi aprimorada, enquanto o intercoolerfoi deslocado para a frente do motor. Na prática, a entrada de ar do intercooler, antes localizada em cima do capô, foi eliminada. Por falar em capô, a peça recebeu vincos bem marcados e está mais afilada, formando junção com a grade frontal e com o conjunto ótico dianteiro. A SRX é equipada com faróis de
LED, com projetor e ajuste automático de altura, além de luzes diurnas de LED. As demais versões estão equipadas com faróis de halogêneo. As SRV e SRX também contam com faróis de neblina. O design lateral é destacado pela extensão dos para-lamas, que se mesclam com o restante do carro, por meio de um corte transversal, realçado na parte superior das portas. O resultado é o desencadeamento de uma linha dinâmica que vai da parte frontal para a traseira, integrando a caçamba ao restante do veículo.
A versão SRX é equipada com novas rodas de liga leve de 18 polegadas e com pneus 265/60R18, enquanto as SRV e SR trazem rodas de liga leve de 17 polegadas e pneus 265/65R17. As outras possuem rodas de ferro de 17 polegadas, com pneus 225/70R17. O design traseiro completa o conjunto. Destaque para o novo grafismo das lanternas verticais. As versões SR, SRV e SRX contam com a maçaneta de abertura da tampa cromada, onde também está localizada a câmera de ré, proporcionando aparência mais fluida. O para-choque foi projetado para melhorar a acessibilidade à caçamba e é cromado nas versões SR, SRV e SRX. O formato do teto possui dois vincos que ajudam a direcionar a passagem de ar para fora da área da caçamba, tornando o veículo mais estável. Comparado à geração anterior, o compartimento de carga nas versões cabine dupla está meio centímetro maior (1,525 mm), dois e meio centímetros mais largo (1,540 mm) e três centímetros mais alto (480 mm). O design interno também foi redefinido. Une a confiabilidade e a funcionalidade necessárias para espaço de trabalho com a estética exigida para o uso pessoal. Nas versões SRX e SRV, um friso metálico horizontal cruza o painel de instrumentos de ponta a ponta, integrando as zonas de informação (painel de instrumentos) e operação dos controles do ar-condicionado e do sistema de som e navegação. A nova Hilux conta com direção hidráulica progressiva, ar-condicionado, coluna de direção com regulagem de altura e profundidade, medidor de economia de combustível, aviso sonoro de chave na ignição e luzes acesas, limpador do para-brisa com temporizador e nivelador dos faróis. Nas versões SR, SRV e SRX, o volante traz as funções do áudio, telefone e comandos de voz, para que o motorista possa realizar todas as operações sem tirar as mãos dele. Somado a esta comodidade, as versões SRV e SRX possuem controle de velocidade de cruzeiro.
Outra novidade é o display colorido de 4,2”, localizado no meio do painel de instrumentos, que equipa as versões SRV e SRX. Dentre as funções disponíveis, destacam-se as informações do áudio, do sistema de navegação ou da performance de pilotagem. As versões SR, SRV e SRX possuem um dispositivo de áudio ligado à uma tela touchscreen de 7”, com funções de DVD, MP3, entrada auxiliar de vídeo e seis alto-falantes, e que fornece informações de consumo de combustível e da câmera de ré, para facilitar manobras de estacionamento. As novas Hilux SRV e SRX também contam com navegador GPS, TV digital e um sistema de ar-condicionado automático digital de design renovado, que inclui saídas de ar para os bancos traseiros. Na SR e Standard cabine dupla, o ar-condicionado é analógico. Trem de força - o motor Toyota 1GD 2.8L possui quatro cilindros em linha, com turbo compressor de geometria variável (TGV) e intercooler. Com relação ao torque, houve aumento de 22% na picape com transmissão manual (42.8 kgfm entre 1.400 e 2.600 rpm) e elevação de 25% na versão com transmissão automática (45.9 kgfm entre 1.600 e 2.400 rpm). Os dados de consumo são, segundo a montadora, 9,03 km/l em trecho urbano e 10,52 km/l em uso rodovi-
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ário, para a picape automática. Com transmissão manual, os resultados são ainda melhores: 9,3 km/l e 11,5 km/l, respectivamente. A nova transmissão automática de seis velocidades, que equipa as versões SR, SRV e SRX, foi desenvolvida para potencializar o desempenho do motor. A nova relação de marchas está ajustada para privilegiar arrancada mais vigorosa em primeira marcha e elevar a economia de combustível em sexta. De seis velocidades, traz a tecnologia Super ECT, que coloca o desempenho do veículo ao estilo de condução do motorista, quantidade de carga à inclinação do terreno. O motorista pode adaptar seu estilo de condução à nova Hilux, selecionando os modos ECO ou Power. O ECO suaviza a aceleração, adequando o curso do pedal do acelerador à condução mais econômica e, ao mesmo tempo, dosa o funcionamento do sis-
tema do ar-condicionado. No modo Power, o motorista pode aproveitar uma direção mais vigorosa, Off-road - Nas versões SRV e SRX, a nova Hilux está equipada com o assistente de partida em rampas (HAC), dispositivo que melhora a experiência off-road e facilita as manobras em subidas, acionando os freios automaticamente em uma posição de parada. A SRV e a SRX também trazem o controle de tração ativo (A-TRC). O equipamento previne saídas laterais, aplicando pressão automática nos freios de qualquer uma das quatro rodas que podem estar perdendo aderência. Assim, transmite mais torque à roda oposta, o que garante a correta operação na tração do veículo. Outro dispositivo de série, presente em todas as versões, é o bloqueador do diferencial traseiro. Quando ativado, o sistema permite que as duas rodas traseiras girem na mesma velocidade, aproveitando-se de todo o torque disponível, o que facilita as manobras para que a picape saia de alguma situação adversa. A versão SRX conta agora com o assistente de controle de descida (DAC). Em uma ladeira íngreme, quando o freio motor não é suficiente, pode-se ativar este sistema em um botão no painel. Automaticamente, a pressão do freio é enviada às quatro rodas, mantendo o carro sob controle.
Test-drive Mercedes-Benz GLA
Características de SUV e de esportivo Modelo alia boa altura para andar em trechos off road com muita estabilidade e motor potente e disposto
É
possível um SUV, veículo que tem entre suas principais características razoável altura em relação ao solo, ter comportamento de carro esportivo, mostrando pouca inclinação nas curvas e boa estabilidade em velocidades mais altas na estrada? A resposta é sim para essa pergunta, porque não há nada que um projeto eficiente de engenharia não consiga. Pudemos comprovar isso guiando o GLA, da Mercedes-Benz, gentilmente cedido pela concessionária Newsedan.
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Tivemos oportunidade de andar bem com o GLA, incluindo uma viagem de aproximadamente 40 km na estrada e passando por alguns trechos de terra. Como um legítimo carro pensado por alemães, ele não mete medo de andar por nenhum terreno. Aqui, fala mais forte o lado SUV. Ele bate muito pouco e a suspensão passa sensação de firmeza mesmo nos buracos mais consideráveis. Falando da condução do veículo, lembramos que o texto começou fazen-
do referência ao comportamento de esportivo que o GLA tem, mesmo sendo um SUV. Além do que já descrevemos, outro fator que contribui para isso é que o modelo tem teto mais rebaixado. Isso contribui para diminuir o centro de gravidade, deixando-o mais estável, e faz com que o interior seja mais envolvente. Os bancos em formato de concha também ajudam nessa tarefa, e o resultado é final é um habitáculo que agrada quem quer um carro alto, mas não
gosta de uma área envidraçada que expõe demais os ocupantes. A versão que guiamos do GLA foi a Advance (o modelo tem seis opções, veja todas no fim da matéria, com os respectivos preços). O motor que o equipa é o mesmo 1.6 do A 200, com 156 cv de potência. Ele tem comportamento predominantemente suave nas arrancadas. O carro tem três modos de condução: Sport, Eco e Manual. Tivemos oportunidade de guiar durante bom tempo nas duas primeiras. O Eco é ideal para o ambiente urbano e para longos trechos de estrada a velocidade quase constante. Vale ressaltar que nós acompanhamos a medição do computador de bordo e ele registrou, com o piloto automático fixo nos 80 km/h, a boa marca de 15 km por litro na medição instantânea. Já no modo Sport, o motor ronca bonito, trocando de marcha rotações mais altas, e tem comportamento um pouco mais agressivo. Seja para diversão do motorista, caso ele, como nós, se reconheça como um apaixonado por motores, ou para garantir mais segurança nas ultrapassagens, o modo Sport também apresentou sua utilidade. Mas é fato que no ambiente urbano o melhor é usar o Eco, já que a sensação de esportividade e de “carro agarrado no chão” é passada por outros fatores. Fazendo isso, o motorista garante a boa dirigibilidade e economiza combustível. Assim como o A 200, o GLA que guiamos apresentou os atributos de um legítimo Mercedes-Benz: robustez, apuro nos mínimos detalhes de acabamento, projeto eficiente de engenharia e design e um motor com bom desempenho para rodar na cidade ou na estrada. E entre os atributos próprios do modelo, o que mais nos chamou a atenção (e agradou) foi a capacidade de combinar características de esportivo e de SUV.
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Versões e preços (R$) Style – 132.000,00 Advance – 145.000,00 Vision – 165.000,00 250 vision – 178.000,00 250 sport – 195.000,00 45 amg – 300.000,00
Comparativo
Porta de entrada para o mundo dos SUVs
O
s SUVs compactos são uma febre no Brasil e não é difícil entender porque: eles têm preço mais acessível que os grandes e oferecem o mesmo apelo: boa altura do solo, mais capacidade de enfrentar trilhas e status. Por isso, para quem está avaliando a possibilidade comprar um modelo, selecionamos seis opções e listamos algumas características de cada um. Os critérios que usamos foram os seguintes: menor preço possível para veículos com câmbio automático. Confira os resultados.
HR-V
Considerando os critérios numéricos que usamos para comparar os carros o modelo da Honda não se destaca nem negativa nem positivamente. Suas medidas estão na média, embora sejam satisfatórias. Uma das principais características a seu favor é o projeto moderno, que inclui o design de linhas arrojadas, a transmissão CVT (o nome vem do inglês “Continuously variable transmission”, ou transmissão continuamente variável. É o sistema de pas-
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sagens mais suaves atualmente disponível no universo automotivo) de sete velocidades, a direção elétrica e o freio a disco nas quatro rodas. Entre os modelos que pesquisamos, apenas a RAV4 também tem câmbio CVT. Modelo: LX (CVT)
Preço: R$ 80.900,00
DUSTER
Junto com o Logan e o Sandero, o Duster compõe um conjunto bem sucedido da Renault onde o grande atrativo é a relação custo-benefício. Entre os carros que pesquisamos, ele perde em preço apenas para o Ecosport e o Renegade e é o modelo com maior distância entre-eixos e altura em relação ao solo. Além disso, tem o segundo maior porta-malas de todos (só fica atrás do RAV4 nesse quesito). Ou seja, motorista e ocupantes do Duster não passam aperto nem sofrem muito com crateras nas estradas. O preço convidativo, no entanto, se revela na economia em recursos tecnológicos: o câmbio do veículo tem só quatro velocidades e ele fica ao lado do Tracker e do Ecosport com freios a disco apenas nas rodas dianteiras. Além disso, o Duster fica junto somente com o SUV
compacto da GM no uso de direção hidráulica (em todos os outros ela é elétrica, um sistema que demanda menos esforço do motorista para fazer as manobras). Modelo: Dynamique 2.0 16v 4x2 automático
Preço: R$ 82.090,00
TRACKER
Existe uma empatia grande entre os consumidores e o Tracker. A GM comercializou durante anos uma versão mais antiga bastante robusta derivada de uma parceria entre a montadora e a Suzuki. A durabilidade do modelo antigo conta a favor do seu sucessor que, também vale destacar, tem um design muito bonito. Outro fator que merece destaque é a imponência garantida pelo maior aro de todos os carros pesquisados. Como pontos negativos, ele tem características de projetos mais antigos como direção hidráulica e freios a tambor nas rodas traseiras. Alem disso, o Tracker tem o menor vão livre do solo entre todos os pesquisados. Modelo: LTZ 1.8 Ecotec
Preço: R$ 84.090,00
Auto Revista Ceará -
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ECOSPORT
Durante anos o modelo da Ford reinou absoluto entre os SUVs compactos por um único motivo: ele não tinha concorrentes. Para se adaptar à nova realidade, ele teve o design completamente renovado, o que conta a seu favor. Dentro das condições que procuramos, a versão disponível do Ecosport compete bem no preço: é o menor valor entre as seis opções que colocamos aqui. Também são pontos positivos o vão livre do solo, que é o segundo maior (só perde para o Duster nesse quesito) e a direção elétrica. Contra ele, depõem a menor distância entre-eixos de todos (essa dimensão está diretamente relacionada com o conforto dos passageiros do banco de trás), e os números de torque e potência do motor, que também são os mais baixos entre os carros pesquisados. Modelo: SE 1.6 AT
Preço: R$ 73.200,00
RENEGADE Se o que você busca é um carro com o maior apelo off road entre todos os que listamos aqui, seu modelo é o da Jeep. Além da tradição da marca norte-americana no quesito robustez, o Renegade tem um design extremamente chamativo para os aficionados desse universo, com suas linhas rústicas e que remetem aos primeiros jipes fabricados na década de 1950. Também a seu favor merecem destaque o preço convidativo (só perde para o Ecosport) e o projeto moderno, que inclui freio a disco nas quatro rodas, direção elétrica e transmissão automática de seis velocidades. Como ponto negativo, ele tem o pequeno porta-malas, com apenas 260 litros. Modelo: 1.8 Flex Automático
Preço: R$ 74.200,00 44 - Auto Revista Ceará
Mercado de Fortaleza
Cada caso é um caso Nem todo mundo registrou queda nas vendas no mercado cearense. Mas a crise afeta a maioria e tem feito as revendas recorrerem à criatividade para conquistar os clientes
N
ão é novidade para ninguém que o mercado de veículos do Brasil, a exemplo de vários setores da economia, está apresentando números gerais de retração. No entanto, considerando o tamanho gigantesco do setor e a grande variedade de produtos e tipos de consumidores, será que a situação é a mesma em todo o País? Auto Revista Ceará foi procurar, entre representantes do mercado cearense, informações sobre o comportamento do consumidor local. E a conclusão a que foi possível chegar é de que é impossível traçar um quadro geral, porque cada segmento tem sua particularidade – e há alguns, inclusive, apresentando números positivos, apesar da crise. Começando pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), entidade que
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congrega cerca de 8 mil concessionárias no Brasil e tem representações em cada estado, os números nacionais não batem com os do Ceará. Segundo o presidente da Fenabrave local, Fernando Pontes, enquanto no acumulado de janeiro à primeira quinzena de outubro o setor registrou queda de mais de 24%, em relação ao mesmo período de 2014, em Fortaleza o percentual foi bem menor, de 9,6%. “Caiu em todo o País, mas os concessionários de Fortaleza estão muito bem estruturados. E estão reinventando o mercado, fazendo feirões, promoções, exposições, indo atrás dos clientes”, explica Fernando Pontes. Para ele, esse é um dos motivos para o índice de retração ter sido menor por aqui. Alem disso, o presidente da Fenabrave-CE lembra que existem um grande mercado para
veículos do segmento conhecido como “premium”, e esse é formado por consumidores menos afetados pelos problemas da economia. Essa informação é confirmada pelo gerente geral da Audi Center Fortaleza, André Morais. “Estamos vivendo um momento ímpar, na história da marca no Brasil”, afirma ele, que acrescenta: “desde 2012, a Audi cresce 30% a 40% ao ano em volume de vendas anuais”. Os números positivos permitiram à concessionária investir em expansão, construindo uma nova loja na avenida Santos Dumont e passando a ter duas unidades em Fortaleza ainda esse ano. Há também casos em que são conquistados novas faixas de consumo, o que também funciona para espantar a crise. É o caso do Jeep Renegade, lançado no ano passado e que tem angariado uma legião de fãs no
expectativa é de que a picape Oroch, recém lançada, crie um novo nicho de consumidores – gente que sempre sonhou com uma Hilux ou uma L200, por exemplo, e não tinha condições de comprar e agora vai poder ter um veículo menor mas com características como robustez e boa altura do solo – a preço bem mais acessível. Independentemente da situação atual, uma opinião é unânime entre todos os entrevistados: ainda há muito a crescer no mercado automotivo brasileiro. “Enquanto outros países
mercado SUVs compactos, que também tem apresentado bons números principalmente pelo forte apelo: são carros com preço menor do que os SUVs grandes e com status e imagem off road destes últimos. “Estamos vivendo um momento mágico”, afirma Franklin Medeiros, gerente geral da Newsedan Jeep. Segundo ele, a média de unidades vendidas passou de 35, em 2014, para cerca de 150 nos últimos meses. Segundo Franklin, os veículos da Jeep, também direcionados a um público com poder aquisitivo mais elevado, também não foram muito afetados pela crise e as turbulências na economia. Já nos veículos destinados à classe média, onde os percentuais de queda nas vendas são mais expressivos, a solução tem sido recorrer à criatividade. Alexandre Leão, diretor da Jangada Renault, afirma que em setembro último a queda registrada foi de 15% em
relação a 2014. E na primeira quinzena de outubro o índice foi pior: 30% a menos. A saída, segundo ele, tem sido diversificar as ações em busca dos clientes. “Estamos reinventando o negócio”, resume ele. As iniciativas incluem ações de relacionamento como happy hours com convidados na concessionária e a realização de passeios com proprietários do Duster 4x4. Além disso, a
têm 4 a 5 automóveis por habitante, nós temos 6 a 7 pessoas por carro. Nosso problema não é demanda, mas a situação política do país”, afirma Fernando Pontes. Alexandre Leão acrescenta: “a questão não está nos preços nem nas taxas dos financiamentos, mas na crise de confiança”. Para ele, as pessoas querem comprar, só não o fazem porque não sabem como será o futuro.
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Carro dos Sonhos
Veloz e de cabelo ao vento Ferrari 488 Spider, conversível de maior performance já produzido pela fabricante italiana, é lançada em Frankfurt para delírio de quem gosta de estilo e velocidade - e pode pagar
O
modelo já era conhecido do público desde junho, quando a imprensa internacional vazou para o mundo que ele seria lançado em breve. Contudo, a Ferrari preferiu esperar até a realização do Salão de Frankfurt, em setembro, na Alemanha, para mostrar de uma vez por todas para o mercado mundial o novo 488 Spider, conversível de maior performance já produzido pela fabricante italiana. O local foi escolhido a dedo, já que os alemães contam com a mais influente economia da União Europeia e são um dos
povos que mais gostam – e produzem –automóveis de primeiro quilate no planeta. Se falar em Ferrari, sem dúvida, já é pensar em um sonho, e dos grandes, falar em um conversível com adaptação de teto rígido retrátil, então, é muito mais do que um sonho, do que um desejo de consumo de qualquer apaixonado por carro e velocidade. Ainda mais quando se trata de um veículo cheio de estilo e de paradigmas que traz sob o capô um V8 de 3.902 cilindradas capaz de atingir potência máxima de 670 cv e 77,5 kgfm
de torque, disponíveis a 3.000 rpm. O motor central-traseiro é um 3.9 V8 biturbo, o mesmo utilizado na 488 GTB. E a transmissão automática de sete velocidades e dupla embreagem desenvolvida na equipe de Fórmula 1. Com esse equipamento, a Ferrari afirma que a 488 Spider é capaz de atingir os 100 km/h em três segundos e os 200 km/h em 8,7 segundos. A velocidade máxima é de 327 km/h. Desenvolvida pela Scaglietti, a estrutura da 488 Spider é composta por 11 tipos diferentes de alumínio, combinados com outros materiais
Conectividade
leves, como magnésio. O resultado é uma rigidez equivalente à do modelo cupê, e 23% maior que a de sua antecessora, a 458 Spider. O esportivo tem teto rígido retrátil de vidro com três ajustes de posição e que pode ser totalmente aberto ou fechado em 14 segundos. Leve, com menos de 25 quilos, ele permite três níveis de proteção contra o barulho e detritos quando abaixado, graças a um escudo de vidro com três diferentes posições.
Outra novidade anunciada pela Ferrari em Frankfurt foi a adoção do Apple CarPlay em toda a linha de modelos da marca. O sistema funciona em conjunto com o sistema de entretenimento do veículo e permite espelhar a tela de um iPhone que esteja conectado. Até então, a funcionalidade estava disponível apenas no modelo FF (que foi o primeiro veículo do mundo a adotar o Apple CArPlay), seguido pela Califórnia T agora os modelos 488 GTB, 488 Spider e F12 Berlinetta também são equipados com o sistema de espelhamento.
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Custos
Economia Está difícil lidar com os preços dos combustíveis? Veja dicas para economizar
O
s sucessivos aumentos dos combustíveis têm pesado no orçamento dos brasileiros. O pior é que, diferentemente de outras despesas, para muitas pessoas essa é impossível de cortar, porque elas não têm alternativa para deixar o carro na garagem. Por isso, listamos aqui algumas dicas que podem ajudar a diminuir o consumo de gasolina – e a dor no bolso. Confira o que especialistas consultados por Auto Revista Ceará recomendam:
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Velas de ignição Se você nem conhece esses componentes do veículo, saiba que a manutenção periódica garante a queima correta da gasolina e evita desperdícios. A vela exerce papel fundamental no consumo, pois ela é responsável pela fagulha que aciona o processo de combustão no motor. Se as velas estão muito desgastadas, as principais consequências são consumo excessivo e perda de força do motor (você acelera e ele “engasga”). Se você
notar dificuldades na partida e falhas durante retomadas, é recomendável ir ao mecânico. Além disso, as velas têm vida útil, em média de 10 mil km. Após essa rodagem, também vale a pena fazer uma revisão. Sensor de oxigênio Também conhecido como sonda lambda, esse componente compara a concentração de oxigênio nos gases do motor com o ar ambiente, possibilitando o ajuste da quantidade de
combustível injetado na câmara de combustão. Este processo promove a melhor relação entre desempenho, consumo e emissões. A sonda com funcionamento irregular pode acelerar a deterioração de outras peças, como o catalisador. Sistema de injeção Diferente dos carros antigos, fabricados antes de 1998, que usavam carburador, os modelos são equipados com bicos de injeção que são controlados eletronicamente e fazem a dosagem de combustível para ser queimado (existe uma proporção ideal para a mistura de ar e combustível). Se esses bicos estiverem com problema, irão comprometer a quantidade de gasolina ou álcool enviada, ocasionando mau funcionamento do motor e aumento do consumo. Óleo do motor Para quem não sabe, um motor de veículo é feito de componentes metálicos que, se não fosse o óleo lubrificante, simplesmente travariam pelo atrito e pelo superaquecimento ao entrar em contato uns com os outros. É o óleo que garante que o motor irá funcionar a contento, seja frio ou quente. Mas para que isso aconteça, ele precisa ter a viscosidade ideal para cada tipo específico de motor. Quando o óleo envelhece, vai perdendo suas características, o que pode causa aumento de temperatura ou de atrito. Como resultado, o motor precisa trabalhar mais para produzir a mesma potência, o que resulta em aumento do consumo de combustível. Além disso, óleo velho gera vapores que acabam entrando na mistura de combustível com ar, empobrecendo-a. Isso também causa mais gasto. A periodicidade de troca de óleo varia de acordo com o motor e as condições de uso do carro, mas em média o recomendável é a cada 10 mil km.
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Pneus O que pneus têm a ver com consumo? Tudo! Os veículos, quando saem da fábrica, são projetados para rodar com pneus calibrados a uma pressão específica, ideal para seu peso e motor. Se esses pneus perderem ar, a área de atrito da borracha com o solo aumenta, dificultando o movimento do veículo. Por isso, mante-los calibrados também ajuda a evitar mais gasto com combustível. O ideal é fazer a regulagem uma vez por semana – e sempre com os pneus frios, porque o calor dilata o ar e aumenta a pressão, mascarando o nível correto. De preferência, quando sair com o veículo de manhã, vá ao posto mais próximo de casa para fazer a calibragem. Catalisador A principal função do catalisador é “filtrar” os gases que saem do motor para evitar que eles poluam o meio ambiente. Mas se ele estiver obstruído, isso também pode causar perda de força do motor, levando o
motorista a acelerar mais e aumentar o consumo de combustível. Nos carros mais modernos, fabricados a partir de 2010, alterações nesse componente são comunicadas ao condutor através da luz da injeção, que acende no painel. Portanto, se o seu veículo tem mais de cinco anos, é bom conferir com o mecânico o estado do seu catalisador. Direção consciente Se o seu carro tem câmbio manual e você pensa que trocar as marchas o mais rápido possível é a melhor forma de economizar combustível, saiba que não é bem assim. Os motores são projetados para trabalhar com rotações pré-determinadas (em média, a rotação ideal para trocar de marcha é 3 mil giros). Trocar a marcha antes pode fazer com que o motor precise trabalhar sem potência suficiente, forçando-o. Isso também pode aumentar o consumo. Portanto, resista à tentação de fazer as trocas constantes, especialmente com tráfego lento.
Componente
Diesel: Vilão ou mocinho? Bastante eficiente no processo de combustão, o diesel precisa de rígidos controles de emissão de poluentes. Saiba mais sobre suas características nos motores
R
ecentemente, foi noticiado um caso envolvendo a montadora Volkswagen, que admitiu ter desenvolvido um software que programava os motores dos seus carros a diesel para alterar o funcionamento e emitir menos poluentes quando detectavam algum aparelho de medição. Diante disso, o diesel, mais uma vez, saiu como vilão entre os combustíveis. Mas será que ele realmente polui mais que a gasolina ou o etanol? Isso já foi verdade um dia. Qualquer brasileiro com pelo menos 20 anos de idade, aliás, tem na memória a imagem de um caminhão ou de uma van soltan-
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do aquela fumaça preta densa e malcheirosa do escapamento. Bastante eficiente no processo de combustão, o diesel entrega aos motores muita energia, entre outros motivos porque não precisa da faísca de uma vela para queimar: basta ser comprimido junto com o oxigênio que ele já dispara o processo de queima. Como resultado, quem dirige um veículo a diesel nota de cara que ele responde melhor em baixas rotações que o motor a gasolina ou flex. Isso se traduz em menos gasto de combustível e mais durabilidade do motor, que trabalha com menos giros. No entanto, o hidrocarbonetos
Diesel no Brasil: atraso de 40 anos
(compostos de carbono) que compõem a gasolina são mais leves do que e os do diesel, porque são formados por moléculas com cadeias menores de átomos de carbono. Como consequência, motores a diesel tendem a ser mais poluentes. Além disso, o teor de enxofre, elemento altamente tóxico, é maior no diesel que na gasolina. Para aproveitar a eficiência do diesel como combustível e eliminar sua desvantagem em relação à gasolina na emissão de poluentes, a indústria automobilística e os governos entraram em acordo para desenvolver o “clean diesel”. Para isso, foram feitas mudanças em duas frentes: o processo de refino do petróleo passou por melhorias para gerar diesel com cada vez menos enxofre e os motores e sistemas de escapamento passaram e controlar mais os gases gerados pela combustão. Hoje, os carros a diesel modernos têm motores silenciosos, eficientes e pouco poluentes. Não é à toa que, na Europa, esse tipo de veículo de passeio está entre os preferidos pelos consumidores. Mas para que essa baixa emissão de poluentes atenda os rigorosos padrões do continente, os sistemas eletrônicos e mecânicos dos carros precisam ser muito bem ajustados, senão isso é detectado pelos instrumentos de medição. Foi por isso, inclusive, que a Volkswagen apelou para o artifício de mascarar os resultados. O que aconteceu com a montadora, no entanto, não tira o mérito do diesel como combustível eficiente e viável. A Aliança Pró-Veículos Diesel, organização sem fins lucrativos que promove, no Brasil, as vantagens do uso de veículos de passeio com motores de ignição por compressão, destaca que a tecnologia “clean diesel”, “se corretamente aplicada, é suficiente para fazer com que carros e veículos comerciais atendam com segurança aos limites das leis de emissões mais exigentes e ainda assim mantenham sua característica eficiência energética e desempenho superiores, com conformidade ambiental no uso real”.
56 - Auto Revista Ceará
Único país no mundo a proibir o uso de carros de passeio a diesel, o Brasil mostra, nesse caso, mais um exemplo da sua defasagem tecnológica. O combustível sofreu essa restrição na década de 1970, quando houve uma crise global de petróleo e o combustível era totalmente importado e o país começava a investir no etanol como fonte alternativa. Por isso, foi liberado apenas para veículos de carga e transporte. Como o mundo evoluiu e o país não, a indústria desenvolveu os SUVs, veículos com grande capacidade de carga que se enquadram nas exigências da lei brasileira mas que atendem apenas a consumidores endinheirados. Essa incoerência se mantém até hoje, mas há anos existem iniciativas tentando acabar com ela. Uma das mais recentes é o Projeto de decreto legislativo nº 84, de 2015 de autoria do senador Benedito de Lira (PP/AL). De acordo com o parlamentar, “ao longo dos últimos anos, os motores movidos a óleo diesel passaram por profundos avanços que os tornaram mais econômicos, menos poluentes, mais silenciosos, e com maior potência. Em outras palavras, os modernos motores movidos a esse combustível em quase nada lembram seus congêneres de vinte anos atrás”. O projeto, atualmente, está na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania. Resta a nós torcer por ele.
Informação
Rodrigo Ferreira Editor dos WebMotors e MeuCarango rferreira@webmotors.com.br
Você já ouvir falar em Lead?
U
m dos principais problemas de todo lojista é descobrir qual a melhor maneira de vender o carro que está parado em seu estoque. Afinal de contas sem venda não há negócio, certo? Na tática para atrair a clientela vale de tudo. Fazer panfletagem, colocar urso de pelúcia em cima do veículo para chamar a atenção das crianças, apostar em um belo layout da concessionária, capacitar os vendedores, fazer propaganda em rádio, boca a boca, ... Ao longo dos anos os donos das revendas se transformaram em verdadeiros mágicos especializados na arte de atrair compradores. Mesmo assim a situação não está nada fácil. A concorrência é alta (lembre-se que todos os seus concorrentes usam basicamente os mesmos truques) e o mercado está em baixa, combinação perfeita para fazer qualquer um perder o sono. E se a lógica se invertesse? E se o consumidor fosse atrás do lojista e não o contrário? Pode parecer piada, mas não é. Explico, uma regra do mercado não foi e não será alterada. Há aquelas pessoas que tem um produto e querem vender e aquelas que buscam comprar, mas não sabem onde procurar. A famosa lei econômica da
58 - Auto Revista Ceará
oferta e da demanda. A maioria das “mágicas” feitas atualmente pelos lojistas são para facilitar que o consumidor encontre o produto ofertado. Nesta configuração, o risco é gastar um caminhão de dinheiro e mesmo assim ter que ficar na torcida para que haja um retorno satisfatório. Através do meio online este jogo começa a mudar. Antigamente não havia como majorar o impacto de uma ação, seja ela a melhora na fachada do negócio ou o uso de um gorila de pelúcia sobre o carro. Atualmente a história é outra. Pela internet é possível medir, acompanhar e até interferir no caminho online feito pelos consumidores, entre a decisão e a efetivação da compra. Saber exatamente o que foi buscado, quando foi feita a pesquisa e de que forma se comportou até decidir pela aquisição. Por exemplo, o cliente X pesquisou por um Ford Fiesta, na sequência ele foi para o site da montadora e lá escolheu uma versão, depois entrou em um site de classificados, encontrou o carro que desejava adquirir e enviou uma proposta de compra. O site MeuCarango, por exemplo, maior portal de classificados de automóveis do Nordeste, tem atual-
mente como mensurar quantos consumidores visualizaram um anúncio, saber que horas isso acontece com mais frequência, quais acessórios chamaram mais a atenção e até identificar quem enviou uma proposta de compra. Além disso, é possível saber qual o preço médio que gera mais conversões e até que cor é a preferida para determinado modelo. A boa notícia para os lojistas é que os sites estão começando a trabalhar com pagamento por leads. No caso de uma revenda, por exemplo, isso significará pagar por uma exposição apenas quando receber um telefonema ou um e-mail de um interessado em comprar um veículo do seu estoque. Comparando, seria como pagar apenas quando uma pessoa interessada em comprar um veículo exposto na sua loja entrar e pedir informações sobre o carro. Sem mágica ou malabarismo. Ou seja, não importará o tamanho da loja, a sua localização ou então a quantidade de carros no pátio. O único propósito do lojista será tratar bem o consumidor e oferecer a ele o melhor veículo para compra. Lead será o novo jeito de vender carros e, garanto, não vai demorar para acontecer.
TABELA PREÇOS SEMINOVOS
O
MeuCarango é o site automotivo Nº1 do Nordeste. Reflexo de sua atuação no mercado nacional há 15 anos. Nosso banco de dados é um dos mais atualizados e utilizados para a precificação de veículos 0km, seminovos e usados em todo o país. Os valores publicados fazem parte do Índice WebMotors, que é tabulado a partir de critérios estatísticos e com base nos anúncios de veículos praticados no portal. O MeuCarango conta com mais de 17 mil anúncios ativos, sendo o maior acervo deste tipo na região. As informações aqui publicadas devem ser consideradas apenas como referência e são de propriedade do Grupo WebMotors, sendo vedada a sua reprodução sem o consentimento da marca.
Marca/Modelo
2011
Versão
2012
2013
2014
Marca/Modelo
AUDI
A4
320I
2013
2014 135960
2.0 Gp 16v turbo gasolina 4p automático
96600
104816,95
1.8 Tfsi sportback 16v gasolina 4p automático
96139,17
2.0 Sport gp 16v turbo gasolina 4p automático
111900
113745,63
1.8 Tfsi sportback ambition 16v gasolina 4p automático
94375
84562,25
2.0 Tfsi sport 16v gasolina 2p s-tronic
63264,83
68700
2.0 Tfsi sportback 16v gasolina 4p s-tronic
68423,95
81733,33
2.0 Tfsi 16v 183cv gasolina 4p multitronic
89350
75300
2.0 Tfsi ambiente 183cv gasolina 4p multitronic
75700
77026,8
2.0 Tfsi attraction 180cv gasolina 4p multitronic
87262,5
80216 134940 121930
2.0 Plus sedan 16v gasolina 4p automático 96990
108848,5
2.0 Sport gp 16v gasolina 4p automático X1
94960
98798,43
123300 120780
2.0 Sedan 16v gasolina 4p automático 89945,82 108447,5
86663,33
73230,75
2.0 Gp 16v gasolina 4p automático 2.0 Modern sedan 16v gasolina 4p automático
88325
2.0 Tfsi ambition 211cv gasolina 4p s tronic
77115
2.0 Top 16v gasolina 4p automático 328I
116042,14 123899
2.0 18I gp 4x2 16v gasolina 4p automático
80133,33
141378,4 106900
2.0 18I s-drive 4x2 16v gasolina 4p automático
72162,28
80691,67
89483,33
2.0 18I top 4x2 24v gasolina 4p automático
74330
79222,5
94097,5
92225
104300
110720
242578
272590
102622,5
2.0 Tfsi ambiente quattro 4p gasolina s tronic
110975
2.0 Tfsi ambition quattro 4p gasolina s tronic
126632,22 135960
3.0 28I 4x4 24v gasolina 4p automático
90305
104962,73
2.0 Tfsi attraction quattro 4p gasolina s tronic
108150
3.0 35I 4x4 coupé 6 cilindros 24v gasolina 4p automático
205470
218195
4.4 50I 4x4 coupé 8 cilindros 32v bi-turbo gasolina 4p automático
211325
246733,33 288966,67 314630
4.4 M 4x4 coupé v8 32v bi-turbo gasolina 4p automático
260999,75 305778
125466,67
117410,2
2.0 20I gp 4x2 16v gasolina 4p automático X6
BMW 118I
2012
89266,67
2.0 Tfsi avant 183cv gasolina 4p multitronic Q3
2011
97146,25
1.8 Tfsi sport 16v gasolina 2p automático
A3
Versão 2.0 16V turbo gasolina 4p automático
1.6 16V turbo gasolina 4p automático
79417,78
84548,63
91666,85
1.6 Sport gp 16v turbo gasolina 4p automático
78135,45
84980,56
97785,71
1.6 Urban line 16v turbo gasolina 4p automático
76621,54
80566,67
364722,5
4.4 M sport 4x4 coupé v8 32v bi-turbo gasolina 4p automático
382166,67
1.4 Mpfi effect 8v flex 4p automatizado
43650
CHEVROLET
1.8 Ue71 16v gasolina 4p automático
57527,67
66642,86
2.0 Top hatch 16v gasolina 4p automático
58633
66330
1.4 Mpfi effect 8v flex 4p manual
2.0 16V gasolina 4p automático
68906,46
78520
1.4 Mpfi lt 8v flex 4p manual
Agile
1.4 Mpfi ltz 8v flex 4p automatizado
38620 26284,62
31411,25
32675 30900
É MUITO MAIS CHEVROLET
www.dafonteveiculos.com.br
60 - Auto Revista Ceará
www.jangadarenault.com.br
www.newland.com.br
38912,71
Marca/Modelo Astra
Camaro
Captiva
Versão
2011
2012
1.4 Mpfi ltz 8v flex 4p manual
28087,6
31398,78
2.0 Mpfi 8v flex 4p automatico
32663,33
43000
2.0 Mpfi advantage 8v flex 4p automático
30547,14
2.0 Mpfi advantage 8v flex 4p manual
29463,14
2.0 Mpfi advantage sedan 8v flex 4p automático
29496,67
2.0 Mpfi advantage sedan 8v flex 4p manual
28795
3.6 Lt conversível v6 gasolina 2p automático
161630
3.6 Lt coupé v6 gasolina 2p automático
125300
138330
6.2 2Ss coupé v8 gasolina 2p automático
139225
146560
6.2 Ss conversível v8 gasolina 2p automático
174483,33 196000
6.2 Ss coupé v8 gasolina 2p automático
124533
2.4 Sfi ecotec fwd 16v gasolina 4p automático
50814,65
2014
Marca/Modelo
36498
Prisma
37665,67
1.0 Mpfi ls 8v flex 4p manual
30577,27
31272,5
1.0 Mpfi lt 8v flex 4p manual
32603,72
34797,27 41695,9
1.4 Mpfi lt 8v flex 4p manual
37170
37926,78
1.4 Mpfi ltz 8v flex 4p manual
40381,67
41024,63
1.0 Mpfi lt 8v flex 4p manual
35700
39296,67
37999,57
40596,55
42770
44880
1.0 Mpfi vhce joy 8v flex 4p manual
20876,15
1.4 Mpfi lt 8v flex 4p manual
23613,33
25360,25
1.4 Mpfi ltz 8v flex 4p manual 154474,75
1.4 Mpfi maxx 8v flex 4p manual
22333,64
2.4 Mpfi advantage 4x2 cs 8v flex 2p manual
37478
141355,83 156326,9
2.4 Mpfi executive 4x2 cd 8v flex 4p manual
45742,5
62960
2.8 Executive 4x2 cd 12v turbo electro65335 nic intercooler diesel 4p manual
S10
65179,52
2.8 Lt 4x4 cd 16v turbo diesel 4p manual
84773,75
91260
3.0 Sfi fwd v6 24v gasolina 4p automático
55021,9
65116
2.8 Ltz 4x2 cd 16v turbo diesel 4p automático
95592
106394
3.6 Sfi awd v6 24v gasolina 4p automático
57685,71
1.8 Lt 8v flex 4p automático
41927,6
45900
1.0 Mpfi life 8v flex 2p manual
18623,33
1.8 Lt 8v flex 4p manual
41075
42713,45
Spin
1.8 Advantage 8v flex 4p automático
49830,83
1.0 Mpfi ls 8v flex 2p manual
21100
19656,67
19278
1.8 Ltz 8v flex 4p automático
48182,86
50915
1.0 Mpfi ls 8v flex 4p manual
22233,33
22922,5
26300
1.8 Ltz 8v flex 4p manual
45622,63
47822,5
Tracker
1.8 Mpfi freeride 4x2 16v flex 4p manual
Vectra
2.0 Mpfi elegance 8v flex 4p automático 35589,23
21866,67
20822,5
22263,33
26863,33
22980
23922,5
26536,25
1.0 Mpfi advantage 8v flex 4p manual
27130 22203,75
21797,91
24240
25296,67
1.4 Mpfi ltz 8v flex 4p manual
36900
42116,67
1.4 Sfi ls 8v flex 4p manual
31626,92
33222,5
1.4 Sfi lt 8v flex 4p manual
31960
34529,38
1.4 Sfi ltz 8v flex 4p manual
36283,33
36413,75
1.8 Mpfi lt 8v flex 4p automático 1.4 Mpfi maxx 8v flex 4p manual
Zafira
42315 23691,5
23833
1.4 Mpfi premium 8v flex 4p manual 1.4 Mpfi premium sedan 8v flex 4p manual
62988,38
2.0 Mpfi elegance 8v flex 4p manual
36496,67
2.0 Mpfi elite 8v flex 4p automático
36673,44
2.0 Mpfi expression 8v flex 4p automático
32461,67
2.0 Mpfi expression 8v flex 4p manual
32433,33
2.0 Mpfi colletion 8v flex power 4p automático 2.0 Mpfi comfort 8v flex 4p manual
1.4 Mpfi maxx sedan 8v flex 4p manual
48666,33 33798,75
36470
2.0 Mpfi elegance 8v flex 4p automático 37385,29
40324,12
2.0 Mpfi elite 8v flex 4p automático
39107,37
43457,35
2.0 Mpfi expression 8v flex 4p automático
35747,48
40050
CITROËN 24590
25963,33
32373,63
38075
34232,86
1.8 Lt 16v flex 4p automático
50315
56365,22
66027,27
1.6 Exclusive 16v flex 4p automático
27607,22
30924,09
42741,85
46536,73
1.8 Lt 16v flex 4p manual
51820
50926,36
53622,7
1.6 Exclusive 16v flex 4p manual
26798,57
30348
39704,65
43424
1.8 Lt sport6 16v flex 4p automático
52322,85
57366,67
63172
37812,07
41475
44618,33
1.8 Lt sport6 16v flex 4p manual
51233,33
51758,68
61095,6
1.6 Picasso exclusive 16v flex 4p automático
1.8 Ltz 16v flex 4p automático
55249
60625,51
66260
1.6 Picasso exclusive 16v flex 4p manual
34566,67
39995
44596,67
1.4 Mpfi joy 8v flex 4p manual
26968,72
27838,67
1.4 Mpfi maxx 8v econo.Flex 4p manual 28233,33
32383,17
1.8 Mpfi expression 8v flex 4p automatizado
27790,64
30233,33
1.8 Mpfi premium 8v flex 4p automatizado
27791,38
29857
C3
C4
1.8 Mpfi ss 8v flex 4p automatizado Montana
2014
34270
1.4 Mpfi lt 8v flex 4p automático
1.0 Mpfi vhce 8v flex 4p manual
Meriva
2013
53630
1.0 Mpfi ls 8v flex 4p manual
Cruze
2012 30985
1.8 Mpfi sport cs 8v flex 2p manual
1.0 Mpfi life 8v flex 4p manual
Corsa
2011 26900
3.0 Sfi awd v6 24v gasolina 4p automático
1.0 Mpfi lt 8v flex 4p manual
Cobalt
Versão 1.4 Mpfi sport cs 8v flex 2p manual
70510
1.0 Mpfi lt 8v flex 2p manual Classic
31953,33
Onix
2.4 Sidi 16v gasolina 4p automático
Celta
2013
2.0 Exclusive 16v flex 4p manual
32979,5
35607,5
39148,33
2.0 Exclusive pallas 16v flex 4p automático
36654,76
37296,67
44133,33
2.0 Glx 16v flex 4p automático
32572,18
35897,72
38967,5
2.0 Glx pallas 16v flex 4p automático
32630
36616,43
45233,33
2.0 Glx pallas 16v flex 4p manual
33448,33
35508,57
41120
FIAT
1.4 Mpfi arena cs 8v econo flex 2p manual
500
1.4 Mpfi combo cs 8v econo flex 2p manual 1.4 Mpfi ls cs 8v flex 2p manual
1.5 Picasso gl 8v flex 4p manual
27100
28223,81
31485,27
1.4 Cabrio 16v flex 2p automático
55316,67
1.4 Cabrio 8v flex 2p automatizado
28990,91 30240
1.4 Cult 8v flex 2p automatizado
59323,75 54260
38250
40521
44582,95
Auto Revista Ceará -
61
Marca/Modelo
Versão
2011
1.4 Cult 8v flex 2p manual
2012 34316,5
2013 37917,43
1.4 Sport air 16v flex 2p automático Bravo
Doblò
Idea
Linea
Marca/Modelo
40439,17 50226,67
1.4 16V t-jet gasolina 4p manual
49100
50729,87
56445,45
46395,83
50298,33
1.8 Absolute 16v flex 4p automatizado
37197,5
40327,71
1.8 Absolute 16v flex 4p manual
38565,71
39286,88
1.8 Essence 16v flex 4p automatizado
33908,78
36555,6
39130
1.8 Essence 16v flex 4p manual
34665
38831,5
39700
49720
37592,22
42160,77
47120
35043,33
39072,5
1.4 Mpi attractive 8v flex 4p manual
Uno
Siena
Stilo
Strada
2012
2013
40445
46957,14
51293,33
1.8 Mpi adventure ce 16v flex 2p manual
34808,57
37213,95
40500
45971,29
1.0 Evo vivace 8v flex 4p manual
22322,33
23751,54
26026,36
28011,43
1.0 Mpi mille fire economy 8v flex 2p manual
16440
16120,43
18758
1.0 Mpi mille fire economy 8v flex 4p manual
18509,44
18763,81
21201,89
1.0 Mpi mille way economy 8v flex 2p manual
16550
18575
18696,32
1.0 Mpi mille way economy 8v flex 4p manual
20322,22
20725
21375
1.6 Freestyle 16v flex 4p manual
37054,25
39075
52696,25
1.6 Xls 8v flex 4p manual
33946,67
39400
1.6 Xlt freestyle 8v flex 4p manual
38150
38735,64
2.0 Xlt 16v flex 4p automático
35333,33
37348,33
1.8 Mpi adventure locker 8v flex 4p manual
42572,73
47466,66
1.8 Mpi cargo 16v flex 2p manual
31519
34130
36822,5
39816,44
43832,72
53263,33
1.4 Mpi 8v flex 4p manual
33798,63
37763,33
1.4 Mpi 8v tetrafuel 4p manual
37097,5
40925
1.4 Mpi attractive 8v flex 4p manual
35543,85
37145
1.6 Mpi essence 16v flex 4p automatizado
37191,76
41138,18
2.0 Xlt 16v flex 4p manual
36194,29
39056
1.6 Mpi essence 16v flex 4p manual
38512,86
39623,4
3.5 Limited awd v6 24v gasolina 4p automático
85293,33
107600
139410
95933,33
100433,33
1.6 Mpi essence 16v flex 4p automatizado
31336,67
32083,75
37317,5
43433,33
1.6 Mpi essence 16v flex 4p manual
30652,29
33031
34980
41061,67
1.8 Mpi adventure 16v flex 4p automatizado
35643,18
39945
41840
45705
1.8 Mpi adventure 16v flex 4p manual
36008,82
37731
40453,33
47410
1.8 Mpi adventure 8v flex 4p manual
36239
38449,83
42181,13
1.8 Absolute 16v flex 4p automatizado
32388,82
38283,33
40748,89
50222,5
1.8 Essence 16v flex 4p automatizado
34261,13
39540
46963,33
1.8 Essence 16v flex 4p manual
34311,25
39080
44345
FORD Ecosport
Edge
3.5 Limited fwd v6 24v gasolina 4p automático
F-250
Fiesta
3.5 Sel 2wd v6 24v gasolina 4p automático
75650
86973,33
3.5 Sel awd v6 24v gasolina 4p automático
79192,35
96715
3.9 Xlt max power 4x2 cs diesel 2p manual
85140
3.9 Xlt max power 4x4 cd diesel 4p manual
108700
3.9 Xlt max power 4x4 cs diesel 2p manual
96266,67
1.0 Rocam hatch 8v flex 4p manual
20939,8
25236,25
25212,5
1.6 Mpi hatch 8v flex 4p manual
24100
27355,71
26936
1.6 Mpi sedan 8v flex 4p manual
27330
27400
29420
1.6 Rocam hatch 8v flex 4p manual
25475,56
26559,97
27569,8
28860,63
1.6 Rocam sedan 8v flex 4p manual
26300
28084,07
29425
32550
1.6 Glx 16v flex 4p manual
35087,22
36222,5
39782,86
20650
20600,45
22066,67
1.0 Mpi fire economy 8v flex 4p manual 23540
24238
24354
25959
1.4 Mpi attractive 8v flex 4p manual
28100
31093,33
32910
34445
1.6 Trekking weekend 16v flex 4p manual
30215
31252
32500
37372,5
1.8 Mpi adventure weekend 16v flex 4p manual
36153,22
38806,67
45266,67
45446,36
2.0 Glx 16v flex 4p automático
35889,13
38066,67
46900
1.4 Attractive 8v flex 4p manual
28325
29959,09
36222,5
37166,15
2.0 Glx 16v flex 4p manual
37596,67
39197,5
40211,67
1.4 Mpi 16v t-jet gasolina 4p manual
40422,5
48563,33
51475
2.0 Glx sedan 16v flex 4p automático
34596,43
38255,31
40744,67
1.6 Essence 16v flex 4p manual
31227,5
30900
34849,33
39196,33
2.0 Glx sedan 16v flex 4p manual
34481,67
35827,5
41225
1.8 Sporting 16v flex 4p automatizado
32947,5
36307,5
40866,5
46638
1.8 Sporting 16v flex 4p manual
32252,86
36400
41274,09
43292
2.0 Titanium fwd 16v gasolina 4p automático
1.0 Mpi el 8v flex 4p manual
25099,17
27960
29518,75
33263,33
1.4 Mpi attractive 8v flex 4p manual
27377
Focus
Fusion
34021,76
35728
40925
89200
2.5 16V híbrido 4p automático
70925
74563,33
2.5 Sel 16v gasolina 4p automático
51816
53266,67
3.0 Sel awd v6 24v gasolina 4p automático
54987,69
59260,35
3.0 Sel fwd v6 24v gasolina 4p automático
54710
57903,64
1.0 Mpi 8v flex 2p manual
18218,13
19844,67
1.4 Mpi el 8v flex 4p manual
25834,17
28430
1.4 Mpi elx 8v flex 4p manual
27466,67
29375
1.6 Mpi essence 16v flex 4p automatizado
28821,11
28896,67
1.8 Mpi 8v flex 4p automatizado
26625
1.8 Mpi 8v flex 4p manual
29530
1.8 Mpi attractive 8v flex 4p manual
27469,09
1.8 Mpi blackmotion 8v flex 4p automatizado
36180
1.6 Mpi sport 8v flex 2p manual
1.8 Mpi sporting 8v flex 4p automatizado
35583,33
3.7 Coupé v6 24v gasolina 2p automatico
142666,66 149447,5
1.4 Mpi working cd 8v flex 2p manual
37850
39133,33
38492,5
34190
3.7 Coupé v6 24v gasolina 2p manual
139656,67
1.4 Mpi working ce 8v flex 2p manual
27778,33
30100
32638,82
38120
1.4 Mpi working cs 8v flex 2p manual
26080
28466,67
28643,44
35014,83
62 - Auto Revista Ceará
32237,65
Ka
1.0 Mpi fly 8v flex 2p manual
Mustang
55179,97
3.9 Xlt 4x2 cs diesel 2p manual
1.0 Mpi fire economy 8v flex 2p manual 18518,75
31625
2014
38976
32145,56
1.9 Mpi lx 16v flex 4p manual
Punto
2011
29518
1.9 Mpi absolute 16v flex 4p automatizado Palio
Versão 1.8 Mpi adventure cd 16v flex 2p manual
1.4 Mpi cargo flex 2p manual
1.8 Mpi essence 16v flex 4p manual Grand siena
2014
24121,97 21990
1.0 Mpi tecno 8v flex 2p manual
18325,56
1.6 Mpi 8v flex 2p manual
21263,33 26495,71
28326,67 171633,33
4.6 Gt coupé v8 24v gasolina 2p manual 5.0 Gt premium coupé v8 32v gasolina 2p automático
209926,67
26808,57
95657,14
Marca/Modelo
Ranger
Versão
2011
2012
2013
2014
5.4 Shelby gt 500 coupé v8 32v gasolina 247800 2p manual
255725
2.3 Limited 4x2 cd 16v gasolina 4p manual
48263,33
53600
2.3 Xls 4x2 cs 16v gasolina 2p manual
38752,71
42966,67
2.3 Xlt 16v 4x2 cd gasolina 4p manual
47865,56
48893,33
3.0 Limited 4x4 cd 16v turbo eletronic diesel 4p manual
61378
66442
3.0 Xlt 4x4 cd 16v turbo eletronic diesel 4p manual
64340
63296,67
1.5 Dx 16v flex 4p manual
35650
37921,25
38875
1.5 Ex 16v flex 4p automático
41168,82
43391,33
49586,4
1.5 Ex 16v flex 4p manual
38600
1.5 Lx 16v flex 4p automático
39489,13
42818
47429
1.5 Lx 16v flex 4p manual
36584,25
41150
42001,93
1.8 Exs 16v flex 4p automático
50399,86
60725,61
65266,67
1.8 Lxl 16v flex 4p automático
49698,75
57960
57502,41
1.8 Lxl 16v flex 4p manual
43965,83
53130
55928,33
1.8 Lxs 16v flex 4p automático
46962,38
55780
57722,5
60840
1.8 Lxs 16v flex 4p manual
42261
50825
53506,4
55792,87
2.0 Exl 4x2 16v gasolina 4p automático
61533,33
84566,67 94938
111616,67
Marca/Modelo
Santa fé
Civic
Crv
2.0 Exl 4x4 16v gasolina 4p automático
60715,38
Fit
51990,51
85882,13
97248,33
2.0 Lx 4x2 16v gasolina 4p automático
56417,97
79293,33
1.4 Dx 16v flex 4p manual
37263,33
35417
39768,75
42501,43
1.4 Lx 16v flex 4p automático
38050
38231,67
44275
46950
1.4 Lx 16v flex 4p manual
34652,75
38201,82
42518
44402,33
1.5 Ex 16v flex 4p automático
39766,67
41925
46824,74
51241,7
1.5 Ex 16v flex 4p manual
36996,67
40220
42822,5
Hb20
Hb20s
I30
Ix35
68138
2.0 Mpi 4x2 16v flex 4p automático
67167,5
2.0 Mpi 4x4 16v gasolina 4p automático 65338
72494,75
2.4 Mpi 2wd 16v gasolina 4p automático
68090,38
78440
81927,11
71133,33
136677,14
64920
72084,17
83812,5
3.5 Mpfi gls v6 24v 285cv gasolina 4p automático
61422,5
74258
86766,67
Sonata
2.4 Mpfi v4 16v 182cv gasolina 4p automático
62088
63611,11
74891,25
Tucson
2.0 Mpfi gl 16v 142cv 2wd gasolina 4p automático
43738
2.0 Mpfi gl 16v 142cv 2wd gasolina 4p manual
39423,89
42084,93
47270
2.0 Mpfi gl 16v 2wd gasolina 4p automático
44340
48697,5
2.0 Mpfi gls 16v 143cv 2wd flex 4p automático
Veloster
47420
55421,11
2.0 Mpfi gls 16v 143cv 2wd gasolina 4p automático
46233,33
45842,31
47250
1.6 16V gasolina 3p automático
49599,75
53236,92
61350
88246,9
60350
Grand cherokee
3.0 Limited 4x4 v6 24v turbo diesel 4p automático
167861,46 238076,41
3.6 Laredo 4x4 v6 24v gasolina 4p automático
92491
95373,75
173176,67
3.6 Limited 4x4 v6 24v gasolina 4p automatico
97123,53
109496,25
195071,43
KIA 3.0 Mpfi gls v6 24v gasolina 4p automático 3.3 Mpfi gls sedan v6 24v gasolina 4p automático
Elantra
68263,33
2014
JEEP
HYUNDAI Azera
2.0 Mpfi xls 4x2 16v gasolina 4p automático
2013
3.5 Mpfi gls 7 lugares v6 24v 285cv gasolina 4p automático
54771,82
109166
2.0 Lx 4x2 16v flex 4p automático
2012 65916,67
3.3 Mpfi 4x4 7 lugares v6 270cv gasolina 4p automático
43600
2.0 Exl 4x4 16v flex 4p automático
2011 55699,67
2.7 Mpfi gls 7 lugares v6 24v gasolina 4p automático
HONDA City
Versão 2.0 Mpfi xls 16v gasolina 4p manual
76920 50476,67
116300
99963,33
Cerato
81383,33
1.8 Gls 16v gasolina 4p automático
60367,27
1.8 Gls 16v gasolina 4p manual
52591,58
1.6 E.221 Sedan 16v gasolina 4p manual 37130
38950
43580
1.6 E.283 Sedan 16v gasolina 4p automático
41933,33
45300
39947,5
1.6 Sx 16v flex 4p automático
61833,99
45050
54293,33
1.6 Sx3 16v gasolina 4p automático
38620
40525
45233,33
1.6 Sx3 16v gasolina 4p manual
36350
40088,08
44598,33
2.4 S.253 4X2 16v gasolina 4p automático
56967,5
66198,75
71290
3.5 S.555 V6 4x2 24v gasolina 4p automatico
68900
77830
58721,16
2.0 Gls 16v flex 4p automático
64496,67
68154
1.0 Comfort style 12v flex 4p manual
35625
37820
1.6 Comfort 16v flex 4p manual
37459,8
40810,44
1.6 Comfort plus 16v flex 4p manual
36033,33
40975
1.6 Comfort style 16v flex 4p automático
43866,67
44616,36
3.5 S.558 V6 4x2 24v gasolina 4p automático
70886,06
77479,95
89300
1.6 Premium 16v flex 4p manual
43440
43275
3.5 S.658 V6 4x4 24v gasolina 4p automático
91850
80094,29
96200
80196,67
96199,75 51092,86
59388,89
90866,67
91739,99
77600
77699,29
85900
68716,39
77307,27
1.0 Comfort plus 12v flex 4p manual
37566,67
1.0 Comfort style 12v flex 4p manual
40131,67
1.6 Comfort plus 16v flex 4p manual
40175
1.6 Comfort style 16v flex 4p automático
46138,21
1.6 Comfort style 16v flex 4p manual
42548,75
1.6 Mpfi 16v flex 4p automático
64650
2.0 Mpfi gls 16v gasolina 4p automático 44057,14
43699,75
2.0 Mpfi gls 16v gasolina 4p manual
36600
39935,63
2.0 Mpi 16v gasolina 4p automático
38783,68
2.0 Mpi 16v gasolina 4p manual
38572,5
2.0 Mpfi gls 4x2 16v gasolina 4p automático
67593,13
Sorento
3.5 S.660 V6 4x4 24v gasolina 4p automático Soul
64807 Sportage
1.6 Ex 16v flex 4p automático
37998,33
43905,6
1.6 Ex 16v flex 4p manual
36670
38358,73
1.6 Ex 16v gasolina 4p automático
39169,33
42933,33
1.6 Ex u.163 16V flex 4p manual
37600
38600
1.6 U.111 16V flex 4p manual
37300
39642,5
2.0 Ex 4x2 16v flex 4p automático
79456,47
2.0 Ex 4x2 16v gasolina 4p automático
73466,67
77940
2.0 Ex 4x2 16v gasolina 4p manual
64130
65380
2.0 Lx 4x2 16v flex 4p automático 74128
79060
2.0 Lx 4x2 16v gasolina 4p automático
64663,29
Auto Revista Ceará -
63
Marca/Modelo
Versão
2011
2012
2013
2014
LAND ROVER Discovery 4
3.0 Hse 4x4 v6 24v bi-turbo diesel 4p automático 3.0 Hse 4x4 v6 24v turbo diesel 4p automático
250260
Freelander 2
Range rover evoque
Range rover sport
74945
88576
3.2 Glx 4x4 cd 16v turbo intercoler diesel 4p manual
73800
73626,08
79300
289300
84457,14
93424,78
110833,33
77240
83146,67
81347,49
100300
3.5 Hpe 4x4 cd v6 24v flex 4p automático
65127,69
67994,18
75698,13
87950
2.0 16V gasolina 4p automático
55266,67
54425,2
2.0 16V gasolina 4p manual
45225
48167,14
54836
54919,47
58034
2.2 Hse sd4 16v turbo diesel 4p automático
113299,17 119266,67 152933,33
2.0 Cvt 16v gasolina 4p automático
2.2 S sd4 16v turbo diesel 4p automático
89630
2.0 Evolution x 4x4 16v turbo intercoo113735 ler gasolina 4p automático
126008,89 160140
2.2 Se sd4 16v turbo diesel 4p automático
121966,67 112933,33 129839,9
2.0 Gt 16v gasolina 4p automático
58108,18
58598,04
66378,3
2.0 16V gasolina 4p automático
61020
69440
87186,25
3.2 S 6v 24v gasolina 4p automático
74192,5
94226,67
3.2 Se 6v 24v gasolina 4p automático
76248,34
99600
88811,43
114800
168966,67
104827,59 123727,27
154475
174960
147633,33
Outlander
197300
2.4 4X4 16v gasolina 4p automático
55345,38
3.0 4X4 v6 24v gasolina 4p automático
66618,89
83266,67
3.0 Gt 4x4 v6 24v gasolina 4p automático
64548,08
68533,33
2.0 Dynamic coupé 4wd 16v gasolina 3p automático
147659,8
2.0 Dynamic tech 4wd 16v gasolina 4p automático
161035,45 190161,19 214676
2.0 Prestige 4wd 16v gasolina 4p automático
142970
183966,67 183888
3.2 4X4 16v turbo intercooler diesel 4p manual
2.0 Pure tech 4wd 16v gasolina 4p automático
133100
143499,09
3.2 Hpe 4x4 7 lugares 16v turbo intercooler diesel 4p automático
3.0 Hse 4x4 v6 24v biturbo diesel 4p automático
215985,71 250996,67 350696
3.0 Gt4 4x4 v6 24v gasolina 4p automático
165352
3.0 Hse 4x4 v6 24v turbo diesel 4p automático
189913
3.0 Se 4x4 v6 24v biturbo diesel 4p automático
174022,29 199985,71 228847,42 348750
253300
361914,29
Pajero dakar
Pajero full
451633,33 186158
246633,33
1.6 Cgi sport 16v turbo gasolina 4p automático
88938
96080
3.2 4X4 16v turbo intercooler diesel 4p automático
86037,5 97577,14
97263,33
3.5 Hpe 7 lugares 4x4 v6 24v flex 4p automático
M-BENZ Pajero sport
98680
3.8 Hpe 4x4 v6 24v gasolina 4p automático
103482,86 117778
3.8 Hpe 4x4 v8 24v gasolina 2p automático
85933
2.5 4X4 8v turbo intercooler diesel 4p automático
69347,5
2.5 Hpe 4x4 8v turbo intercooler diesel 65118 4p manual
1.8 Cgi classic special 16v gasolina 4p automático
69476,9
78682,72
62300
63920
1.6 S 16v turbo gasolina 2p automático
71286,25
93780
1.6 S cabrio 16v gasolina 2p automático 80983,85
87900
1.6 S cabrio 16v turbo gasolina 2p automático
78384,3 94784,29
1.6 S coupé 16v turbo gasolina 2p automático
84240
92965
3.5 Hpe 4x4 v6 24v flex 4p automático
55640,76
2.0 4X2 16v 140cv flex 4p automático
48250
2.0 4X2 16v 140cv flex 4p manual
144325
122400
152084,29
129166,67
126266,67
50326,36
52579,1
60555,45
49138
50231,73
56330
60400
63747,5
2.0 4X4 16v 140cv flex 4p automático
50471,43
53175
2.0 4X4 16v flex 4p manual
45854,55
50280
2.0 Gls 4x4 16v flex 4p manual
44547,5
48860
2.5 Le 4x4 cd turbo eletronic diesel 4p automático
81146,67
83408,8
86554
2.5 Le 4x4 cd turbo eletronic diesel 4p manual
74155
76266,67
88156
2.5 Se strike 4x4 cd turbo eletronic diesel 4p manual
69681,67
72597
2.5 Xe 4x2 cd turbo eletronic diesel 4p manual
62674,62
65926,33
72266,67
2.5 Xe 4x4 cd turbo eletronic diesel 4p manual
66213,17
74171,67
69330
1.0 16V flex 4p manual
23486,13
24690,77
28925,71
1.0 S 16v flex 4p manual
24226,67
24945
29900
NISSAN 114538
Frontier
102833,33
MITSUBISHI 2.0 4Wd 16v gasolina 4p automático
61626
66805
2.0 4X2 16v gasolina 4p automático
59433,33
61300
68444,64
74966
2.0 4X2 16v gasolina 4p manual
52400
58400
63844,55
66133,33
2.0 4X4 16v gasolina 4p automático
66320
66580
2.0 4X4 awd 16v gasolina 4p automático
61350,63
67628
76098,44
86524,32
64 - Auto Revista Ceará
98235,31
127633,33 151961,25 161266,67
76970,3
1.6 16V gasolina 2p automático
90015
132926,66
88558
64080
MINI
123447
108275
79196,67
100214,29
108075
3.8 4X4 v6 24v gasolina 2p automático
67416
93866,67
94299
3.2 Hpe 4x4 16v turbo intercooler diesel 4p automático
1.8 Cgi classic 16v gasolina 4p automático
Pajero tr4
87500
105376,67
1.6 Classic kompressor special gasolina 4p automático
88685,56
103211,43 107166,67 122599,66
3.2 Hpe 4x4 16v turbo intercooler diesel 2p automático
2.5 Hpe 4x4 8v turbo intercooler diesel 68096 4p automático
1.8 Cgi touring 16v turbo gasolina 4p automático
Asx
84214,29
3.2 Hpe 4x4 cd 16v turbo intercooler diesel 4p manual
150980
2.0 Dynamic 4wd 16v gasolina 4p automático
Lancer
3.2 Hpe 4x4 cd 16v turbo intercooler diesel 4p automático
3.0 Se 4x4 v6 24v turbo diesel 4p automático
5.0 Hse supercharged 4x4 v8 32v gasolina 4p automático
Cooper
2014
72247,5
206543,64 258965
5.0 Hse autobiography dynamic 4x4 v8 32v gasolina 4p automático
C 180
2013
L200 triton
170837,78 211866,67 240300
3.0 Se 4x4 v6 24v bi-turbo diesel 4p automático
2012
Versão 3.2 Gls 4x4 cd 16v turbo intercoler diesel 4p manual
176333,33 216963,33
3.0 S 4x4 v6 24v bi-turbo diesel 4p automático
2011
Marca/Modelo
March
Marca/Modelo
Sentra
Versão
2011
2012
2013
2014
Marca/Modelo
Versão
2011
2012
Logan
1.0 Authentique 16v flex 4p manual
19575,38
23136
21524,28
30345
34146,67
1.0 Expression 16v flex 4p manual
21922,5
22713,33
25933,33
36677,78
32488,18
1.0 Up 16v flex 4p manual
23192,5 28766,67
38600
1.6 S 16v flex 4p manual
25900
27711,43
30398,67
1.6 Sr 16v flex 4p manual
27525
28320
1.6 Sv 16v flex 4p manual
28460
28817,5
35146,67
37588,46
41930
1.6 Expression 8v flex 4p manual
25431,67
24031,67
2.0 16V flex 4p manual
31835
34134,55
37080
1.6 Expression 8v hi-flex 4p manual
24650
25318
2.0 S 16v flex 4p automático
34558,9
37958,75
41527,35
1.0 Authentique 16v flex 4p manual
25066,67
22565,56
25628,57
26539,58
35842,78
38199,67
50724
1.0 Expression 16v flex 4p manual
22566,67
24930
25990
29821,9
42336,7
45103,85
61783,8
1.6 Expression 8v flex 4p manual
23322,5
25361,4
31350,69
32545,02
1.6 Privilége 16v flex 4p manual
25938,57
28881,88
31030
1.6 Privilége 8v flex 4p manual
25361,67
27627,4
29957,5
36307,79
2.0 Sl 16v flex 4p automático
38032
Sandero
PEUGEOT 1.4 Sensation 8v flex 2p manual SUBARU
1.4 Sensation 8v flex 4p manual 207
208
307
308
1.4 Xr 8v flex 2p manual
20484,67
22966,67
23766,36
2.0 4X4 16v gasolina 4p automático
47919
1.4 Xr 8v flex 4p manual
24074
22960
25263,33
2.0 4X4 16v gasolina 4p manual
48460
1.4 Xr passion 8v flex 4p manual
22720
24416
26147,78
1.4 Xr passion sport 8v flex 4p manual
23671,81
24950
27500
2.5 Wrx hatch 4x4 16v turbo intercooler gasolina 4p manual
82215
1.4 Xr sport 8v flex 4p manual
23225
25883,33
27143,85
Impreza
2.5 Wrx sedan 4x4 16v turbo intercoo- 102465 ler gasolina 4p manual
1.5 Active 8v flex 4p manual
35590
1.5 Active pack 8v flex 4p manual
38182,86
1.5 Allure 8v flex 4p manual
41731,67
TOYOTA
1.6 Griffe 16v flex 4p automático
46933,33
Corolla
1.6 Griffe 16v flex 4p manual
43850
50485,71
51249,08
55724,17
61670
1.8 Gli 16v flex 4p manual
43921,11
47713,33
50920
54065
1.8 Xli 16v flex 4p automático
46820,63
50481,71
52913,25
1.6 Presence pack 16v flex 4p manual
32555,56
32281,25
2.0 Altis 16v flex 4p automático
56933,33
63300
62870,63
69469,71
2.0 Xei 16v flex 4p automático
51133,33
56600
60997,14
66180
1.3 X 16v flex 4p manual
31128,89
33410
1.3 Xs 16v flex 4p manual
31323,33
32530
1.5 X sedan 16v flex 4p manual
33250
35540
1.5 Xls 16v flex 4p manual
33930
38354,55
1.5 Xs sedan 16v flex 4p manual
35233,33
36768
1.6 Presence pack sedan 16v flex 4p manual
28450
1.6 Presence sedan 16v flex 4p manual
30242,5
2.0 Feline 16v flex 4p automático
32822,5
Etios
1.6 Active 16v flex 4p manual
37228,24 37066,66
45509 47057
44829,16
42014,29 48781,82
2.0 Feline 16v flex 4p automático
50792,27 48873,22
Hilux
49681,5
PORSCHE 3.6 4X4 v6 24v gasolina 4p tiptronic
215825
272966,67 305750
3.6 Sport 4x4 v6 24v gasolina 4p tiptronic
212450
214966,67
4.8 4X4 v8 32v turbo gasolina 4p tiptronic
287224,75
307120
4.8 Gts 4x4 v8 32v gasolina 4p tiptronic 4.8 S 4x4 v8 32v gasolina 4p tiptronic
247550
305178
1.0 16V flex 2p manual
15670
17843,5
1.0 16V flex 4p manual
20450
20345
438714,3
486633,33
371180
377666,67
Hilux sw4
RENAULT
1.0 Authentique 16v flex 2p manual
Fluence
1.8 Gli 16v flex 4p automático
29630
2.0 Allure 16v flex 4p manual
Duster
153224,75
29511,11
2.0 Allure 16v flex 4p automático
Clio
2.5 Wrx sti sedan 4x4 16v turbo intercooler gasolina 4p automático
1.6 Presence 16v flex 4p manual
1.6 Allure 16v flex 4p manual
Cayenne
2014
2.0 16V flex 4p automático
2.0 S 16v flex 4p manual
206
2013
20006,36
1.0 Campus 16v flex 2p manual
16350,61
17896,13
1.0 Campus 16v flex 4p manual
21085,5
20358,76
20898
40296,67
44374,29
47450
1.6 Dynamique 4x2 16v flex 4p manual
42584,29
43695
49233,33
1.6 Expression 4x2 16v flex 4p manual
40763,33
42119,95
47534
2.0 Dynamique 4x2 16v flex 4p automático
47098
48938,57
55478
2.0 Dynamique 4x2 16v flex 4p manual
46250
47825
53975,56
40656,67
45016
2.0 Dynamique 16v flex 4p automático
39044,55
43237,5
47762,86
56541,43
2.0 Dynamique 16v flex 4p manual
41866,67
39093,33
41547,5
50408,18
58200
64930
50544
60880
2.0 Gt 16v turbo gasolina 4p manual 2.0 Privilége 16v flex 4p automático
47192,33
45712,22
71563
83586,25
3.0 Sr 4x4 cd 16v turbo intercooler diesel 4p manual
85225
92465
3.0 Srv 4x4 cd 16v turbo intercooler diesel 4p automático
100225
112983,33 122000
3.0 Srv 4x4 cd 16v turbo intercooler diesel 4p manual
94447,5
107900
93447,5 133540
112307,5
3.0 Srv top 4x4 cd 16v turbo intercooler diesel 4p automático
114465,76 123327,08 132111,25
2.7 Sr 4x2 16v flex 4p automático
91061,63
3.0 Sr 4x4 16v turbo intercooler diesel 4p automático
133600
3.0 Srv 4x4 16v turbo intercooler diesel 119875 4p automático
134963,33 146780
161242,5
3.0 Srv 4x4 7 lugares 16v turbo intercooler diesel 4p automático
129475
147318
161792,86
2.0 4X2 16v gasolina 4p automático
88833,45
99991,27
2.0 4X4 16v gasolina 4p automático
101750
111106
131780
95175,29
99597,5
4.0 Srv 4x4 v6 24v gasolina 4p automático
1.6 4X2 16v flex 4p manual
1.6 Expression 16v flex 4p manual
2.5 Std 4x4 cd 16v turbo diesel 4p manual
Rav4
2.4 4X2 16v gasolina 4p automático
58873,04
68997
2.4 4X4 16v gasolina 4p automático
67333,33
73225
2.5 4X4 16v gasolina 4p automático
107784,29 124160
VW Amarok
2.0 4X2 cd 16v turbo intercooler diesel 70663,33 4p manual
73566,67
86933,33
2.0 4X4 cd 16v turbo intercooler diesel 71986,56 4p manual
76100
82273,75
83045
2.0 4X4 cs 16v turbo intercooler diesel 2p manual
68633,33
70200
72233,33
Auto Revista Ceará -
65
Marca/Modelo
2011
Versão 2.0 Se 4x4 cd 16v turbo intercooler diesel 4p manual
75500
2.0 Trendline 4x4 cd 16v turbo interco- 71642,5 oler diesel 4p manual Crossfox Fox
Fusca
2012
Golf
Jetta
2014
Marca/Modelo
Passat
Polo sedan
2013
87562,5
79472,73
86630
97528,57
1.6 Mi comfortline 8v flex 4p manual
31468,57
33205,38
37277,06
2.0 Mi comfortline 8v flex 4p manual
31142,5
35422,86
37892,25
1.6 Cross ce 8v flex 2p manual
36611,11
36643,47
41325
1.6 Mi ce 8v flex 2p manual g.V
28525
29768,76
33277,67
1.6 Mi cs 8v flex 2p manual g.V
1.6 Mi flex 8v 4p automatizado
42045
45542,8
1.6 Mi flex 8v 4p manual
36577,78
40139
42440,71
45958
1.0 Mi 8v flex 2p manual
23631,82
27572,5
25892
31190
1.0 Mi 8v flex 4p manual
27235
30718
31293,33
35399,52
1.6 Mi 8v flex 4p automatizado
28043,53
30098,75
33870,87
37601,76
1.6 Mi 8v flex 4p manual
28659,77
31296,67
33358,75
35505,82
1.6 Mi prime 8v flex 4p manual
30392,94
32534
34463,98
36913,33
2.0 Tsi 16v gasolina 2p automático
Saveiro
Spacefox
79928 79912,57
2014
30800
33138
37302,61
45373,75 40266,67
25288,13
28366,67
30772,73
1.6 Mi trooper ce 8v flex 2p manual g.V 31387,78
35414,29
37778
1.6 Mi trooper cs 8v flex 2p manual g.V 30110
30250
31748
1.6 Mi 8v flex 4p manual
30337,5
34600
39281,67
1.6 Mi sportline 8v flex 4p automatizado
31930
36041,43
40332,22
46925
42423,33
1.6 Mi sportline 8v flex 4p manual
33167,5
37048
39296,25
1.0 Mi 8v flex 2p manual g.Iv
21300
18279,09
21332,5
22100
1.6 Mi trend 8v flex 4p automatizado
31530
33693,13
38333,75
41633,33
1.0 Mi 8v flex 4p manual g.Iv
20541,25
25375
25010
24962,58
1.6 Mi trend 8v flex 4p manual
34633,33
37200
38158,44
42493,06
1.0 Mi 8v flex 4p manual g.V
22721,72
26260
26661,25
27307,14
1.6 Mi 8v flex 4p manual g.V
28016,67
30150
30068,84
34300
65754,29
85045
92141,6
1.6 Mi power 8v flex 4p manual g.V
30450
28521,79
33900
1.6 Mi 8v flex 4p manual
37269
39195
42724,75
85933
98750
1.6 Mi sportline 8v flex 4p manual
38548,62
43974
48200
2.0 Mi 8v flex 4p tiptronic
38981,43
39300
44825
2.0 Mi black edition 8v flex 4p tiptronic 40017,14
43525,57
49947,5
2.0 Mi gt 8v flex 4p tiptronic
41633,33
44300
54348,33
2.0 Comfortline flex 4p manual
47349,12
53633,33
62415
2.0 Comfortline flex 4p tiptronic
50666,67
52150
59997,62
2.0 Tsi highline 200cv gasolina 4p tiptronic
58325
65887,22
72730,75
Tiguan
59444,55
57531,53
1.4 Mi furgão 8v flex 3p manual
22200
27615,36
1.4 Mi std 8v flex 3p manual
28885,63
29605,5
1.4 Mi std 8v flex 4p manual
27635,27
29455,44
1.4 Mi std lotação 8v flex 3p manual
28562,38
33542,71
34713,33
1.6 Mi 8v flex 4p manual g.Iv
26800
29299
29200
1.6 Mi surf 8v flex 4p manual g.Iv
29630
1.6 Mi titan 8v flex 4p manual g.Iv
28100
2.0 Fsi comfortline 16v turbo gasolina 4p tiptronic
66950
2.0 Fsi dsg gasolina 4p automático
72300
98466,67
93266,66
2.0 Tsi 16v gasolina 4p automatizado
67330
81766,67
84365
33160 36963,33
2.0 Fsi 16v turbo gasolina 4p tiptronic 2.0 Tsi 16v turbo gasolina 4p tiptronic 2.0 Tsi r-line 16v turbo gasolina 4p tiptronic
52097,6
Up
1.0 Mpi high up 12v flex 4p manual
35598,18
1.0 Mpi move up 12v flex 2p manual
34133,33
1.0 Mpi rbw 12v flex 4p manual Voyage
35536
1.0 Mi 8v flex 4p manual
25245,77
29065,83
29177,02
30925
1.6 Mi 8v flex 4p manual
29650
31338
33015,45
35156
1.6 Mi comfortline 8v flex 4p manual
30533,33
30233,33
34663,33
1.6 Mi comfortline i-motion 8v flex 4p automatizado
29184,88
30477,6
35407,78
1.6 Mi trend 8v flex 4p manual
28375
30052,26
35560
2.0 T5 comfort fwd turbo gasolina 4p automático
76667
80700
101263,33
37275
2.0 T5 dynamic fwd turbo gasolina 4p automático
86795
104626
106491,11 128336
44800
2.0 T5 r design turbo gasolina 4p automático
65296,66
Xc60
2.5 I variant 20v 170cv gasolina 4p tiptronic
38963,33
3.6 Cc r-line 24v gasolina 4p tiptronic Polo
2012
77149,44
1.4 Mi std escolar 8v flex 3p manual Parati
2011
70860
2.5 I 20v 170cv gasolina 4p tiptronic
Kombi
Versão 1.6 Mi comfortline 8v flex 4p automatizado
2.0 Tsi sport 16v gasolina 2p manual Gol
2013
40530
35233,33
Spacefox
113863,33
161929,67 156534
3.6 Fsi cc v6 24v gasolina 4p tiptronic
100225
107333,33 125076
1.6 Mi 8v e-flex 4p manual
29130
32195
1.6 Mi 8v flex 4p automatizado
29163,33
33408,89
36964,08
1.6 Mi 8v flex 4p manual
29000,7
32274,29
35900
1.6 Mi sportline 8v flex 4p automatizado
30518,76
35828,33
38010
41256,67
1.6 Mi sportline 8v flex 4p manual
29268,57
37952,86
37520
42111,67
1.6 Mi 8v flex 4p automatizado
30271,25
34254,29
35895
1.6 Mi 8v flex 4p manual
31095
32700
35631,52
42423,33
39417
Tiguan
103226,67 114384,14 143940
3.0 Comfort awd turbo gasolina 4p automático
79058,5
3.0 T6 top awd turbo gasolina 4p automático
90523,57
128483,33
1.6 Mi 8v flex 4p manual
35.230
35.976
39.929
1.6 Mi sportline 8v flex 4p automatizado
34.205
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32.300
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43.051
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Sindivel-Ce
Bons ventos, apesar da crise Convenção de revendedores realizada em Fortaleza celebra crescimento nas vendas e discute temas para o ano que vem
C
om a dificuldade dos consumidores de comprar um carro zero km, o mercado de veículos conhecidos como seminovos, com até três anos de uso, apresentou um crescimento expressivo em 2015. De acordo com a Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto), o percentual de aumento foi de 37%, entre janeiro e outubro deste ano em relação a 2014. Com isso, o setor de revenda de usados conseguiu ir na contramão da economia e registrar, considerando todos os segmentos, um resultado positivo de 1%. O índice só não foi maior porque houve queda nas vendas de faixas de veículos com outros tempos de uso. Como manter esse resultado positivo em 2016 foi um dos debates da Convenção da Fenauto realizada em Fortaleza na segunda semana de novembro último. O evento contou com a presença de representantes de 15 entidades de revendas de usados vindos de diferentes regiões do Brasil. Segundo Ilídio dos Santos, presidente da Fenauto, o ano que vem é a principal incógnita para o setor, por causa das incertezas da economia. Mesmo assim, pelo menos uma no-
68 - Auto Revista Ceará
vidade boa para o setor está garantida. É a entrada em vigor, a partir de março, do Registro Nacional de Veículos em Estoque (Renave). Trata-se de um sistema que vai integrar a nota fiscal eletrônica do automóvel ao seu registro no Detran estadual, colocando fim ao comprovante físico de transferência da propriedade do veículo durante a sua permanência como estoque na loja. Na prática, de acordo com a Fenauto, no momento em que o consumidor revender seu automóvel à concessionária, a transferência será realizada no mesmo instante para o estabelecimento e ele não terá mais nenhuma responsabilidade sobre o veículo, incluindo penalidades, taxas e encargos de trânsito incidentes. O mesmo acontecerá no caso da compra de um modelo usado. Assim que a loja emitir a nota fiscal eletrônica da venda do seminovo, o veículo será automaticamente transferido para o novo dono. Não será mais necessário realizar a transferência do veículo nem pagar taxas ou reconhecer firma do Certificado do Registro do Veículo (CRV). “O Renave foi um dos principais temas da convenção”, destacou Ilídio. As convenções são realizadas a cada três meses para acompanhar o dina-
mismo do setor de revenda de veículos e a sua grande movimentação. A expectativa é de sejam comercializados 13,5 milhões de carros em 2015. Segundo Ilídio, atualmente é muito vantajoso comprar um modelo seminovo, com até três anos de uso, e o mercado consumidor percebeu isso. “Você compra um veículo até 30% mais barato que o zero km e a maioria deles ainda está na garantia de fábrica”, explica. Volante de Ouro Durante a convenção da Fenauto também foi realizada a entrega do troféu Volante de Ouro, a maior comenda do setor automotivo do Ceará. Em 2015 os agraciados com o troféu foram: Coronel Ronaldo Viana, secretário executivo da Polícia Militar, Ilídio dos Santos, presidente da Fenauto, Deputado José Ailton Brasil, Ferrucio Feitosa, presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico do Ceará. Ainda foram homenageados, como reconhecimento por relevantes contribuições em prol do setor automotivo, o empresário e consultor Enilson Espínola Sales de Sousa e Wilson José Assis Diniz, superintendente do Banco Pan.
Clássicos
A história do antigomobilismo no Ceará
Arnóbio Tomaz
A paixão dos cearenses por veículos históricos conta, há várias décadas, com muitos aficionados. Conheça um pouco dessa trajetória
O
Antigomobilismo no Ceará começou oficialmente no dia 20 de abril de 1973 quando seis aficionados por automóveis antigos se reuniram na Pizzaria Miramar, na Avenida Aquidabã, na Praia de Iracema. Neste dia nasceu o “Clube do Calhambeque do Ceará”. A partir dali os primeiros colecionadores de automóveis antigos de Fortaleza passaram a se reunir semanalmente, mostrando suas relíquias recém adquiridas, vindas principalmente de São Paulo ou do Rio de Janeiro. Naquela época os automóveis antigos eram quase todos das décadas de 1920, 1930 ou 1940, sendo a grande maioria exemplares do Ford Bigode e do Chevrolet da década de 1920. Com o passar dos anos, foi aumentando gradativamente o número de admiradores por carros antigos e, consequentemente, o número de automóveis adquiridos fora de nosso estado. As reuniões semanais passaram a ser realizadas todos os sábados na Praça do Bosque, na Avenida Desembargador Moreira, em frente ao Hospital Geral da 10a. Região Militar (Hospital do Exército). Após alguns anos foi mudado o título de “Clube do Calhambeque” para “Clube de Automóveis Antigos do
70 - Auto Revista Ceará
Ceará”, sendo ainda filiado ao Veteran Car Clube do Brasil. Com essa mudança, o clube teve mais notoriedade no cenário nacional e os antigomobilistas começaram a viajar para participar de encontros de automóveis antigos nas regiões Sul e Sudeste, e consequentemente, adquirir novos veículos antigos daquelas regiões, trazendo-os para o nosso estado e aumentando o nosso acervo que já era bem substancial. Com o grande aumento do número de colecionadores de carros antigos em Fortaleza - e de automóveis -, foi levantada, na época, a possibilidade de construção de um Museu do Automóvel para abrigar todo esse acervo. O sonho se tornou realidade em 10 de julho de 1981. O Museu do Automóvel de Fortaleza, hoje, tem em seu acervo cerca de 57 automóveis antigos, compreendendo o period entre as décadas de 1920 e de 1980. Só para lembrar: O automóvel é considerado antigo a partir de 30 anos de fabricação, desde que tenha pelo menos 80% de originalidade. O Clube de Automóveis Antigos do Ceará é filiado à Federação Brasileira de Automóveis Antigos. Hoje temos em todo o estado do Ceará em torno de 600 veículos antigos nas mãos de colecionadores e
admiradores de carros antigos, compreendendo automóveis, pick-ups, jeeps, caminhões e ônibus. Além do Clube de Automóveis Antigos do Ceará e do Museu do Automóvel de Fortaleza, temos no Ceará vários clubes de carros antigos e clubes específicos de algumas marcas que marcaram época. A seguir temos os principais do nosso Estado: - Clube de Automóveis Antigos do Ceará (Museu do Automóvel de Fortaleza) - Clube do Volks do Ceará - Puma Clube do Ceará - Clube do MP Lafer - Clube do Opala - Fortal Clube - Fusco-Mania - Rat Clube - Jeep Clube de Fortaleza - Eusébio Classic Car (Eusébio/CE) - Clube do Fusca e Automóveis Antigos de Sobral/CE - Clube de Autos e Clássicos Dr. Floro Bartolomeu (Juazeiro do Norte/CE) - Clube de Automóveis Antigos de Crato/CE - Clube de Automóveis Antigos do Sertão Central (Quixadá/CE) - Clube de Automóveis de Tauá/CE - Clube de Automóveis Antigos de Nova Russas/CE.
Componente I
e De olho no estep Pneu sobressalente é a maior vítima de furto e roubo de equipamentos veiculares; populares são os mais visados, e soluções foram criadas para evitar surpresas
O
roubo de estepe, nos últimos anos, tem sido o principal foco dos ladrões. Segundo levantamento feito em todo o Brasil pela Carglass - especialista em reparo e troca de vidros automotivos -, de 2011 a 2015 o “sumiço” da roda sobressalente cresceu 186% no País. Assim, subiu de terceiro colocado no ranking de itens mais roubados e furtados para a primeira posição. Isso mesmo! De acordo com a pesquisa realizada pela empresa, hoje o estepe é o item mais roubado dos carros no Brasil, com 40% em média dos registros. Isso, conforme relato de especialistas, se deve a grande facilidade de recolocação do item no mercado brasileiro, uma vez que a
72 - Auto Revista Ceará
distribuição de pneus e de rodas nas borracharias e lojas do Brasil não é fiscalizada regularmente, o que abre essa brecha para o comercio de produtos ilegais. Nos dados aferidos, 42% dos roubos ou furtos acontecem durante o período da noite, 36% pela manhã e 22% à tarde. Em 93% dos casos, o carro estava estacionado quando ocorreu o furto; nos outros 7%, o carro estava no trânsito e o motorista foi abordado, na maioria das vezes, com truculência física e armada. Mas ao contrário do que se deve pensar, não são os estepes instalados na parte externa do veículo – ou na porta traseira, casos do Volkswagen CrossFox, do Ford EcoSport, do
Fiat Dobló, do Citroën AirCross, do Suzuki Vitara, entre outros; ou sob (junto ao chassis) a carroceria, como ocorre, por exemplo, no Ford Ka, no Peugeot 207 e no Renault Sandero que são os mais roubados. O maior índice de “sumiço” de rodas e pneus sobressalentes acontece em carros em que este importante equipamento fica no porta-malas do carro, local onde presumivelmente se acreditava que estava mais protegido das ações funestas do ladrão. Na verdade, os veículos que têm os estepes mais furtados são os de entrada, casos do campeão de roubos Fiat Uno (modelos antigo e novo), do Volkswagen Gol e do Chevrolet Classic. Isso, justamente pela facilidade
que os larápios encontram para entrar no carro e levar o estepe embora. Como exemplo, vale ressaltar a experiência desagradável vivida pelo jornalista Jota Vasco quando, ao sair de uma vista a um amigo próximo, reparou que o encosto do banco traseiro de seu Fiat Novo Uno, recém-tirado da concessionária, estava abaixado. “Na hora, veio o frio na barriga e já a certeza do prejuízo”, afirmou. Segundo ele, o ladrão estourou a fechadura da porta dianteira direita, conseguiu adentrar ao veículo, abaixar o encosto do banco traseiro e roubar o estepe. Nem o trabalho de levar chave de roda, macaco e triângulo o “danado” teve“. Foi só o estepe! Mas um prejuízo daqueles! Além da perda da roda e do pneu, o jornalista gastou um bom dinheiro, cerca de R$ 600,00 para arrumar – funilaria e pintura - o estrago feito na lataria da porta, com uma nova fechadura e para que o chaveiro pudesse fazer uma única chave compatível com as demais portas – esquerda e traseira – e com a ignição. “Gastei mais para arrumar o estrago do que com a roda e com o pneu propriamente ditos”, ressaltou. Justamente pelo recorrente número alarmante de roubo de estepes, os proprietários de veículos vêm buscando alternativas para que o equipamento obrigatório não seja levado embora. Uns utilizam métodos, vamos dizer caseiros, como colocar correntes e cadeados entre as rodas e a base de sustentação – principalmente com carros com estepes externos. Outros gastam um pouco mais para ter mais segurança e atrapalhar a vida dos bandidos e buscam no mercado ferramentas desenvolvidas recentemente por empresas que viram neste segmento a possibilidade de lucro. A Smartfix, em parceria com a McGard, por exemplo, comercializa travas antifurto (estepe exposto, estepe interno, parafuso antifurto para
74 - Auto Revista Ceará
rodas e para estepes de picape) para veículos de todos os modelos. Outra opção que vem se mostrando eficaz contra os gatunos é o alarme Step Safe. Ele consiste de um módulo, conectado à parte elétrica do carro, um fio que envolve o pneu, um LED para sinalizar o funcionamento e um botão para ativar e desativar o sistema. Ao se mexer no estepe e soltar o fio verde nele instalado, é acionada uma sirene muito com volume ensurdecedor. Mesmo que o ladrão corte o fio antes por a mão no estepe, a sirene é acionada. Sem estepe - Algumas montadoras, com o objetivo de melhorar o desempenho do carro, aproveitar melhor seu espaço interno e facilitar a vida dos motoristas, estão optando por tecnologias que dispensam o pneu reserva. Algumas companhias chegam a ter todos os seus modelos vendidos sem o componente. O sistema run-flat (ou “correr com pneu furado”, em tradução livre) é o mais conhecido e usado pelas fabricantes. A tecnologia existe há pelo menos cinco anos e permite que o carro rode mesmo que o pneu apresente algum problema. No caso, quando há perda de pressão, o motorista é avisado por meio de sistema eletrônico no painel de seu veículo. Os pneus run-flat possuem as bordas mais reforçadas. Por isso, o condutor consegue dirigir até 150 quilômetros, em uma velocidade de no máximo 80 quilômetros por hora, antes de fazer o reparo.
Serrafest Automotivo
SSA-CE impulsiona Serra de Ibiapaba Feira realizada para fomentar o setor na região abriu espaço para os varejistas e registrou aumento nos negócios em cerca de 15%
O
Sistema Sincopeças/Assopeças-CE (SSA-CE) realizou, nos dias 16 e 17 de outubro, a segunda edição do “Serrafest Automotivo”, que aconteceu no polo de lazer da cidade de Tianguá, no interior do Ceará. O evento, que contou com a parceria da Rede Ibiautos, apresentou mudanças importantes este ano. Foi registrado aumento nos negócios em cerca de 15% e público de mais de duas mil pessoas. A feira, que nasceu com o foco na linha pesada, desta feita abriu espaço para a exposição de produtos e serviços também da linha leve e de motopeças. Assim, não só distribuidores participaram como expositores, mas também o comércio varejista dos municípios da Serra da Ibiapaba. “Essa região é muito promissora para o setor automotivo de um modo geral. A intenção foi prestigiar as empresas da própria região e, com isso, fomentar os negócios locais”, explicou Ranieri Leitão, presidente do Sistema Sincopeças/Assopeças-CE. A abertura do “Serrafest Automotivo” contou com a presença do prefeito de Tianguá, Jean Azevedo. Ele teve
76 - Auto Revista Ceará
a oportunidade de visitar todos os estandes e se declarou bastante satisfeito com a estrutura do evento e com interesse do público participante. Outra novidade foi a presença da “Carreta Ursa”, que prestou atendimento aos visitantes com um equipamento da Texaco que oferece avaliações de saúde, exame de glicemia, verificação da pressão arterial e palestras. Tudo, de forma gratuita! Ao todo, 14 expositores fizeram parte do II Serrafest Automotivo, que teve o Sebrae como patrocinador oficial, copatrocínio da TM Mídia e apoio da Prefeitura de Tianguá e dp Senac: - Auto Escola Método - Auto Peças & Mecânica Zé Maria - Auto Peças e Oficina O Joaquim - Catatau Pneus - Cequip - Gagliardi - GC Pneus - Logo Distribuidora - Lubnorte - Nova Indy Pneus - Retífica Assis Diesel - SD Pneus - Suriel - Trevo Auto Peças
Auto Revista Cearรก -
77
78 - Auto Revista Cearรก
Câmara Automotiva
Unindo forças Câmara setorial automotiva reúne representantes do setor e de órgãos públicos com uma grande pauta de demandas e projetos a médio e longo prazo
U
m único carro é composto por milhares de componentes vindos de centenas de fabricantes diferentes. E depois que ele vai para as ruas, movimenta outra dezena de setores da economia, como combustíveis, autopeças, lava-jatos e oficinas. Diante desse quadro, mesmo em um estado que não
80 - Auto Revista Ceará
sedia montadoras, como o Ceará, é inegável a importância do segmento automotivo para a economia (na qual ele representa 5,7% do PIB nacional e emprega mais de 400 mil pessoas em todo o País) e a necessidade de que ele participe mais de decisões de órgãos governamentais ligadas às suas atividades.
Para isso foi criada, oficialmente, no dia 11 de novembro último, na Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece), a Câmara Setorial da Cadeia Automotiva (CS Automotiva). Foram eleitos os seguintes representantes para dar início às ações da câmara: Cristiano Rocha, representante do Sindicato
dos Revendedores de Veículos Automotores do Estado do Ceará (Sindivel-CE), como presidente, Fernando Pontes, da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave-CE), primeiro secretário, e Ranieri Leitão, do Sistema Sincopeças/Assopeças-CE, segundo secretário. Para Cristiano Rocha, a criação da CS Automotiva representa um marco para o segmento automotivo, que ainda se ressente da falta de acesso a vários órgãos de controle do Ceará. “Teremos muito trabalho pela frente, mas vamos procurar a melhor maneira de resolver os gargalos e desafios propondo ações para o desenvolvimento do setor, que é tão importante para a economia do Estado”, afirma. O presidente da CS Automotiva lembra que um dos principais problemas a serem debatidos é a criação de taxas que incidem sobre o processo de compra e transferência dos veículos e que são criadas sem que o setor seja consultado ou comunicado. “Cobranças como a taxa da Cecaf (Central Estadual de Registro de Contratos de Alienação Fiduciária) e DUT eletrônico influenciam
o preço do carro e o IPVA”, explica. Ele acredita que a partir de agora, como o processo de autorização dessas taxas passa pela Assembleia Legislativa e a entidade tem um representante na CS Automotiva, o diálogo será maior. Uma das demandas mais urgentes, na avaliação de Fernando Pontes, é a participação dos representantes do setor em decisões dos órgãos públicos ligadas a temas como mobilidade urbana e educação de trânsito. Um das propostas, de acordo com ele, será a presença mais efetiva, por exemplo, de servidores do Detran e da AMC nas escolas. Ele também ressalta que a CS Automotiva poderá ajudar a enfrentar outra dificuldade do setor de revenda de veículos. “Hoje estamos em busca do cliente. Às vezes é preciso fazer feirões em espaços públicos, em Fortaleza ou municípios vizinhos, mas é mais complicado usa-los. Por isso, os eventos atualmente são realizados apenas em shopping centers”, explica. Ranieri Leitão vê a CS Automotiva com muito otimismo. “Tenho certeza que ela vai ajudar muito a resolver os grandes problemas do setor automotivo”, assegura. Ele cita
como temas a serem discutidos compromisso com meio ambiente, gestão das empresas, qualificação dos trabalhadores do setor, tributação e a possibilidade de instalação de indústrias de autopeças no entorno do Polo do Pecém. A Assopeças está empreendendo esforços para a instalação das fábricas. Se elas entenderem que estamos unidos, isso vai contribuir para a decisão de vir para cá”. Para o presidente da Adece, Ferrúcio Feitosa, a Câmara será um canal de diálogo permanente onde todos os assuntos poderão ser debatidos. “Toda e qualquer propositura em pauta será discutida”, garante. Ele também acredita que a entidade poderá ajudar o Ceará na concretização de um polo automotivo. “Um dos sonhos do Estado é ter uma montadora. Estaremos aqui, unindo forças para isso”, conclui.
Auto Revista Ceará -
81
Mercado Total
Ainda em queda...
Roberto Pierantoni
Emplacamentos de veículos continuam em queda tanto em relação ao mês passado quanto no acumulado do ano e deixam empresas do setor automotivo em alerta
O
s números apresentados no levantamento mensal realizado pela Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) mostram nova queda no desempenho do setor automotivo em outubro e no acumulado de 2015. De acordo com levantamento realizado pela entidade com base nos emplacamentos de veículos registrados pelo Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), no décimo mês do ano foram comercializadas 292.802 unidades, entre automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros, como carretinhas para transporte. Este valor representa retração de 5,68% no comparativo com o mês de setembro, quando foram registradas vendas de 310.436 unidades. Na comparação entre os meses de outubro 2014 (442.351 unidades) e o mesmo mês de 2015, o setor teve queda de 33,81%. No acumulado do ano, a queda foi de 20,71% para todos os setores somados. Nos primeiros dez meses de 2015, foram emplacadas 3.300.400 unidades, contra 4.162.685 no mesmo período de 2014. Esse resultado
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está abaixo ao registrado no acumulado de janeiro a outubro de 2007 (3.366.770 unidades). Segundo a Fenabrave, os emplacamentos retrocederam quase uma década em ternos de volume e a situação preocupa concessionários de todos os segmentos automotivos, que estão tendo dificuldade em manter os resultados de suas empresas, o que impacta, negativamente, nos empregos. Os segmentos de automóveis e comerciais leves, somados, apresentaram queda de 3,8% em outubro. Foram emplacadas 185.291 unidades, contra 192.605 em setembro. Se comparado com outubro do ano passado (291.378 unidades), o resultado aponta queda de 36,41%. No acumulado do ano, esses segmentos caíram 23,31%. Foram comercializadas 2.066.947 unidades de janeiro a outubro de 2015, contra 2.695.334 no mesmo período de 2014. A Fenabrave diz que os fatores que impactam negativamente o setor permanecem inalterados, como a alta da inflação e das taxas de juros, o alto índice de endividamento das famílias, o aumento do desemprego e, ainda mais acentuadamente, a falta de confiança dos consumidores e investidores.
Na avaliação da Fenabrave, a queda nas vendas se mantém conforme a previsão da entidade, que não acredita em uma recuperação de mercado nos dois últimos meses do ano, considerando a atual situação política e econômica do País. No mundo - Os dados de veículos vendidos mundialmente até setembro mostram alta mensal de 1,3% e acumulada no ano de 3,8%. A informações são da JATO Dynamics do Brasil, líder em fornecimento de informações automotivas. A China permanece na liderança absoluta, seguida dos Estados Unidos que, mesmo com uma significativa variação positiva mensal de 15,5%, permanecem na segunda colocação. A Grã Bretanha aparece em terceiro lugar com alta de 9,7% se comparado ao mesmo período do ano passado. O ranking que considera números acumulados não sofreu alterações para as três primeiras posições: seguem a China, os Estados Unidos e o Japão, respectivamente. É importante destacar que os dados chineses incluem apenas veículos de passeio. Para o restante dos países os números englobam carros e comerciais leves.
Novo Olhar
Pesquisa pós-venda: satisfação do cliente e estratégia de negócio
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m nosso último artigo, iniciamos uma reflexão acerca da importância da prática da “Pesquisa de Mercado”, ferramenta decisiva na busca da manutenção de um elo verdadeiro entre a sua empresa, o mercado consumidor e o cliente. Fazer uma leitura da realidade pode, em muito, contribuir com a eficiência das ações estratégicas e operacionais de seus negócios. Abordaremos a importância da pesquisa no pós-venda, cuja trata-se da aplicação de um questionário ao usuário consumidor do serviço e/ou produto em um momento subsequente à conclusão da transação comercial, tendo como sua função principal a obtenção do feedback, além do fechamento do ciclo PDCA na relação comercial das organizações. Como resultado, se tem a conquista de informações seguras acerca de rodo o processo experimentado pelo cliente e, quando validados estatisticamente, os permitirão assegurar o direcionamento de seu plano estratégico. Alguns detalhes devem ser tratados com extrema importância no processo de aplicação de uma pesquisa de pós-venda. Entre eles, podemos destacar o momento em que o questionário é aplicado, em que, no caso de centros automotivos, sugere-se que a pesquisa seja somente realizada após uma semana a realização do serviço. Assim, se permite ao cliente ter uma
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real noção de suas respostas, uma vez que o mesmo já fez o uso de seu veículo e possivelmente já terá sua opinião formada. Em outros ramos de atividades, portanto, este tempo pode ser distinto, sendo crucial permitir ao cliente ter uma experiência entes da avaliação. O formato da pesquisa e o canal comunicativo também podem fazer a diferença. A aplicação da pesquisa deve promover o menor nível de pressão possível, pela qual o cliente deve ter liberdade para dispor suas críticas sem achar que este fato seja descortês. Atenta-se, ainda, que um dos principais objetivos da pesquisa é obter as fragilidades do processo comercial, a fim de que se possa desenvolver ações corretivas imediatas. Nos casos em que a aplicação do questionário seja realizada no próprio estabelecimento, procure utilizar-se de aparatos eletrônicos como tablets e smartphones no intuito de isentar a possibilidade do pesquisador identificar as respostas. Essa ação fará o clima de segurança crescer e permitirá ao cliente usar toda emoção diante da experiência de consumo vivida. A condição na qual o questionário estará formatado é outro detalhe vital para o sucesso da pesquisa. Deve existir o cuidado, portanto, que não seja elaborado um questionário muito extenso e/ou preenchido com
Claudio Araujo claudioaraujo@secrel.com.br www.exitotreinamento.com.br
questões irrelevantes. Nessa hora, ressalta-se a importância da empresa conhecer os FCS (Fatores Chave de Sucesso), em que, através deste conhecimento, a pesquisa torna-se fácil e objetiva, solicitando avaliações em uma escala de zero a cinco para os FCS e logo a empresa receberá o boletim do cliente. Na parte final do formulário, é interessante disponibilizar algum espaço para sugestões de forma subjetiva, em que as informações obtidas devem ser trabalhadas, permitindo entender a linguagem de seus clientes. Ao final do processo, tem-se a tabulação dos resultados da pesquisa. Após esse momento, e com os resultados em mãos, a liderança passa a ter material rico e confiável para trabalhar junto de sua equipe. Nesta hora, no entanto, existem duas linhas de condução: caso a pesquisa apresente resultados positivos, será a hora de promover a celebração, brindar com toda a equipe e potencializar a motivação com base em motivos concretos, reforçando a importância de manter a estratégia vencedora. Em caso de resultados negativos, a liderança dever usar o caminho do aprendizado, juntar a equipe e rever a estratégia, jamais sendo necessário buscar culpados ou muito menos gerar abatimento ou apatia. Descobrir o que não está funcionando deve ser encarado como vitória, mesmo que sejam necessários imediatos ajustes de rota.
Recursos Humanos
Atuação do líder já No momento atual, em que a crise está no foco e na realidade, é a hora de se movimentar, reagir, ser criativo e fazer diferença para alcançar o sucesso
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odos nós sabemos que o momento atual é de crise em nosso país e, consequentemente, vivemos dificuldades em nossas organizações. Permeiam sentimentos de incertezas, frustrações, medo do que estar por vir. E, como consequência, nos deparamos com a falta de motivação, com o descrédito de que algo possa vir a melhorar, com o que ocasiona uma tendência à paralisação, e, assim, se manter na zona de conforto, deixando a situação sob a condução dos fatores externos, gerando também uma crise moral e psicológica. Muito pelo contrário! É o momento de se movimentar, reagir, ser criativo, fazer diferente. Se existe algo de positivo em situações de crise, ele é justamente a sinalização do momento e o impulso para a mudança, segundo o professor Eugênio Mussak. Ou seja, é a hora de se reinventar, pois, se algo deu errado, talvez tenha sido justamente porque não estávamos fortalecidos o suficiente para atravessar momentos difíceis. É aí, que está o grande desafio da “Gestão de Pessoas”. Principalmente no desempenho do papel dos líderes. Se realmente quisermos falar sobre crise, teremos muitos assuntos para pouco tempo e podemos citar muitos culpados. A começar por cada um de nós. Só que, adotando essa postura de arranjarmos desculpas e culpados, não seguiremos adiante e não chegaremos a lugar algum. Esse será o grande diferencial do “líder” como gestor de pessoas. Está na hora de fazer um “Stop/Pare”, e
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se permita a ter uma visão de fora por alguns momentos (ferramenta desenvolvida por Tim Gallwei ) utilizada nos processos de “coaching”. S - Saia, dê um passo para trás; T tome consciência; O - organize seus pensamentos, ações; P – Prossiga, e atue de modo mais consciente. Desta forma, você vai perceber que diante de crises se faz necessário repensar e descobrir novas oportunidades em todas as condições da organização. Então, está na hora de mudar, entrar em AÇÂO, pensar de forma mais otimista e realista sobre a situação e as pessoas que estão envolvidas no seu negócio, sair da crise moral e psicológica e fazer a sua parte. Hora de fazer um “Grow”, outra ferramenta utilizada no processo de “coaching” para metas de curto prazo e elevar a performance. G- Goal / Gol ou meta - qual a sua meta? Que mudança hoje é mais importante a ser feita? Qual resultado gostaria de obter nos próximos 90 dias? Qual foco você gostaria de trabalhar? R- Reality / Realidade. Exploração e conhecimento da realidade, contexto atual. Qual a sua maior preocupação sobre isso? Que obstáculos existem para enfrentar pelo caminho? Quais recursos já possui para fazer a mudança desejada? Quem está envolvido nesta situação além de você? Quais são os elementos mais importantes desse cenário? O- Options / Opções para se chegar ao resultado esperado. Quais as diferentes maneiras para lidar com esse assunto? Quais as alternativas, peque-
Izabel Bandeira Psicóloga e Coach izabelband@hotmail.com
nas ou grandes, completas ou parciais para você chegar aonde deseja? O que mais pode fazer, além do que já faz? W- WrapUp / Planejamento para fazer o plano acontecer. Quais são as ações necessárias para se alcançar o objetivo pretendido? Quais ações devem ser de sua inteira responsabilidade? Quais ações serão delegadas? Quais ações são fundamentais? Quem precisa ser informado do seu plano? O que fazer para buscar o apoio necessário? Perguntas como essas farão a grande diferença no momento atual e ajudarão você a pensar, a sair da zona de lamentação e a partir para explorar as suas competências de Líder e de seus liderados, colocando-se em AÇÃO, através da comunicação, sendo transparente com sua equipe, informando a missão da organização onde todos deverão saber a importância do seu papel e o compromisso que deve ser assumido, engajando-se em prol do resultado e como uma equipe bem mais fortalecida e alinhada em busca da meta. Lembre-se, um grande “líder” mostra o quanto é competente nos momentos de turbulências e acredita que as pessoas são as grandes geradoras do resultado. Boa sorte e muito sucesso em sua missão! Feliz 2016! Até breve!
Autódromo
INDIANÁPOLIS Mais de 100 anos de glórias
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s 500 Milhas de Indianápolis é uma das provas mais tradicionais do automobilismo internacional e, por isso mesmo, faz com que o autódromo da cidade norte-americana do estado de Indiana seja um dos mais conhecidos e admirados do planeta. O evento, anunciado como The Greatest Spectacle in Racing (o maior espetáculo das corridas), é considerado parte da Tríplice Coroa do Automobilismo, composta por três dos mais prestigiados eventos do esporte a motor no mundo (GP de Mônaco de F1 e 24 Horas de Le Mans completam a lista). As 500 milhas de Indianápolis é realizada anualmente no Indianapolis Motor Speedway, circuito oval de 2,5 milhas ou quatro quilômetros,
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com capacidade para mais de 250 espectadores. Os pilotos percorrem 200 voltas, em sentido anti-horário em torno do circuito, para uma distância de 500 milhas ou aproximadamente 800 quilômetros. Os treinos livres e de classificação são realizados nas duas semanas que antecedem a corrida. A corrida inaugural foi vencida por Ray Harroun, em 1911. Em 1912, o grid de largada foi limitado para 33 carros, o que permanece até hoje. Os pilotos mais bem sucedidos são A. J. Foyt, Al Unser e Rick Mears, cada um com quatro vitórias nas Indy 500. Rick Mears detém o recorde de pole positions: seis. O dono de equipe mais bem sucedido é Roger Penske, proprietário da Team
Penske, com 16 triunfos e 17 poles. As 500 Milhas de Indianápolis fizeram parte do Mundial de Fórmula 1 de 1950 a 1960 e também da extinta CART/Champ Car. Depois de duas décadas ausente, os fabricantes europeus retornaram a Indianápolis, pouco antes da II Guerra Mundial, com a competitiva Maserati 8CM pilotada Wilbur Shaw, que se tornou o primeiro piloto a vencer consecutivamente as 500 Milhas em 1939 e 1940. Como a prova fazia parte do calendário do mundial de F-1 entre 1950 e 1960, a Ferrari fez uma aparição discreta no evento em 1952 com Alberto Ascari, um dos poucos europeus a participar da prova nesse período. Ironicamente, depois que a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) removeu a prova do calendário da Formula 1, muitos pilotos europeus – em sua maioria britânicos –passaram a participar com frequência da prova. Em 1963, Colin Chapman trouxe a sua equipe Lotus para Indianápolis pela primeira vez, atraído pelo alto valor dos prêmios, muito maiores do que o habitual em um evento europeu. Correndo com um carro de motor central, o escocês Jim Clark foi o segundo em sua primeira tentativa em 1963, Em 1964, dominou a prova até sofrer falha da suspensão na
a competir nos Estados Unidos. O brasileiro Emerson Fittipaldi - bicampeão mundial de F1 -, o italiano Teo Fabi e o colombiano Roberto Guerrero obtiveram bons resultados, assim como o holandês Arie Luyendyk, vencedor em 1990 e 1997. O campeão da temporada de 1992 da F-, o britânico Nigel Mansell correu na CART em 1993 e venceu o campeonato. Porém, nas 500 Milhas, sua inexperiência em circuitos ovais o fez perder a liderança da prova para Emerson Fittipaldi, logo na relargada. O brasileiro venceu a corrida pela segunda vez em sua carreira
volta 47. A vitória veio em 1965. No ano seguinte, Indianápolis viu mais uma vitória britânica, desta vez com Graham Hill em uma Lola - Ford. As 500 Milhas de Indianápolis, assim como a Formula Indy, eram amplamente dominadas por pilotos americanos até a metade dos anos 1980, quando estrangeiros passaram
(a primeira foi em 1989, em um duelo emocionante com Al Unser Jr). No período de 1996 até 2013, nove pilotos estrangeiros venceram as 500 Milhas de Indianápolis: o holandês Arie Luyendyk, em 1997; o sueco Kenny Bräck, em 1999; o colombiano Juan Pablo Montoya, em 2000; o brasileiro Helio Castroneves, em 2001, 2002 e 2009; o brasileiro Gil de Ferran, em 2003; o inglês Dan Wheldon, em 2005 e 2011; o escocês Dario Franchitti, em 2007, 2010 e 2012; o neozelandês Scott Dixon, em 2008, e o brasileiro Tony Kanaan, em 2013.
Maiores vencedores A. J. Foyt / EUA (1961, 1964, 1967 e 1977) Al Unser / EUA (1970, 1971, 1978, e 1987) Rick Mears / EUA (1979, 1984, 1988 e 1991) Brasileiros no topo Emerson Fittipaldi (1989 e 1993) Hélio Castroneves (2001, 2002 e 2009) Gil de Ferran (2003) Tony Kanaan (2013)
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Automec 2017
Evento unificado 13ª Feira Internacional de Autopeças, Equipamentos e Serviços irá reunir o mercado de veículos leves, pesados e comerciais; São Paulo Expo será o novo espaço para receber os 70 mil visitantes esperados
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Automec - Feira Internacional de Autopeças, Equipamentos e Serviços - tem uma série de inovações para a sua 13ª edição, que será realizada em São Paulo (SP), de 25 a 29 abril de 2017. Organizada pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, o maior evento de equipamentos de reposição da América Latina volta a reunir os setores da indústria de veículos pesados, leves e comerciais – as feiras eram realiza-
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das separadamente desde 2007. Além disso, a nova edição do evento de alcance internacional acontecerá no mais moderno e renovado espaço de exposição da cidade, o São Paulo Expo Exhibition&Convention Center, localizado na rodovia dos Imigrantes, Km 1,5. Há 18 meses do evento cerca de 40% da área total pavilhão foi comercializada no lançamento. O anúncio aconteceu em evento voltado ao mercado que contou com a
participação das empresas e de entidades ligadas ao setor de reposição, o chamado aftermarket, no dia 27 outubro, na capital paulista. Participaram do lançamento da Automec 2017 representantes da Andap (Associação Nacional dos Distribuidores de Autopeças), Sincap (Sindicato do Comércio Atacadista, Importador, Exportador e Distribuidor de Peças, Rolamentos, Acessórios e Componentes Industriais e Automotivos).
Também marcaram presença, representantes do Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores), do Sincopeças (Sindicato do Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos) e do Sindirepa Nacional (Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios). O novo espaço reservado para a feira merece destaque, segundo seus organizadorezs: são mais 90 mil m2 do
São Paulo Expo, onde serão esperados mais de 70 mil visitantes e 1.500 marcas nacionais e internacionais. Entre as marcas que já confirmaram participação na Automec 2017 estão Bosch, ZF Service, Schaeffler, Continental, Dana, Dayco, Magneti Marelli, Mann+Hummel, TEM Thomson e Valeo. Segundo a Reed Exhibitions Alcantara Machado, 82% dos que visitaram a Automec nas edições
anteriores, participam do processo de compra, 50% ocupam cargos de liderança, enquanto que 53% desejam encontrar parceiros de negócios. A imensa maioria dos visitantes (65%) tem como ramo de atividade as oficinas e distribuidoras. Quanto à nacionalidade, 78% dos visitantes internacionais são da América Latina, com o contingente de visitantes da Ásia ocupando a segunda colocação (7,6%).
Serviço Automec 2017 – 13ª Feira Internacional de Autopeças, Equipamentos e Serviços Data: 25 a 29 de abril de 2017 Local: São Paulo Expo Exhibition&Convention Center. Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5 Mais informações: www.automecfeira.com.br
Inteligência de Mercado
Porque conhecer o tamanho do mercado em que você atua é tão importante? - Parte II
Alexande Costa é consultor, palestrante, diretor da Alpha Consultoria e MBA em inteligência competitiva com dezoito anos de experiência no segmento automotivo alpha@alphaconsultoria.net
Não saber a real dimensão do mercado no qual atua é o primeiro passo para a limitação de suas vendas
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a Coluna anterior vimos como nosso mercado se comporta de forma passiva. Não nos planejamos e apenas reagimos às demandas que nos são impostas. Não que isso seja ruim, mas entendo que esse conceito está ultrapassado e nos condena a um futuro de margens de lucro menores e custos maiores. Mas você pode fazer algo. Dedique-se a partir de agora a conhecer o mercado em que você atua. Mas não falo superficialmente, mas sim a fundo, fazendo uso de informações que estão disponíveis a qualquer um, mas que poucos têm a visão de extrair delas algo relevante ara o negócio. Sendo assim, apresento quatro indicadores que com certeza tem o poder de mudar a forma como sua empresa atua no mercado. Idade média A idade média é fundamental. Veículos entre cinco e quinze anos de uso são os com maior potencial de
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manutenção. Modelos mais novos não se tornam tão atrativos, seja pela cobertura da garantia, seja pela necessidade de apenas cumprir itens de revisão programada. Os veículos mais velhos apresentam maior dificuldade de encontrar peças para reposição, o que não é nada interessante nos dias de hoje. Acima de trinta anos de uso temos um mercado menor mais bastante rentável se bem trabalhado. Frota Circulante A quantidade de veículos que circula em sua cidade ou região é fundamental para conseguir estimar o potencial do seu negócio. Se a praça onde você atua circulam entre 200 mil a 500 mil veículos podemos dizer que há um mercado maduro para ações de varejo. Para empresas atacadistas, cujo mercado atendido é maior, poder atender uma região cuja frota é superior a um milhão de veículos é uma garantia de boas oportunidades de negócio.
Crescimento da Frota Acompanhar periodicamente o ranking de vendas de veículos novos divulgados por algumas entidades nos dá uma boa visão de como será o mercado nos próximos quatro ou cinco anos. Os modelos mais vendidos nesse ano precisarão de manutenção no futuro, e é importante estar atento a isso. Novos Entrantes São modelos novos, lançados no mercado, que não substituem outro modelo ou, ao serem lançados, criam um novo segmento ou nicho. Esses novos modelos costumam figurar entre os mais vendidos, mudando o cenário da frota nos próximos anos. O desafio é ajustar o estoque as novas peças que acompanham esses modelos. Em muitos casos é necessário também investir na qualificação da Mão-de-obra a fim de acompanhar a tecnologia embarcada nesses novos veículos.
Trinta e duas equipes disputam o certame que tem arbitragem da Federação Cearense de Futebol
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om o objetivo de integrar seus associados, o Sindgel Ceará promove a sua primeira Copa de Futebol 7. Até 12 de dezembro a competição movimenta 640 atletas, treinadores e comissão técnica. Com apoio da União Geral dos Trabalhadores (UGT), o certame ocorre no campo Toque de Bola da Lagoa Redonda, às segundas, terças e quartas-feiras à noite. A participação é de 32 equipes com exclusivamente jogadores associados ao Sindgel-CE. O Congresso Técnico, que definiu o regulamento da Copa e sorteou os grupos aconteceu, em 29 de outubro, no auditório do Sindgel-CE, com a participação de representantes das equipes. Houve uma demanda de mais de 100 times, mas limitou-se ao número de 32. Só participam da Copa associados ao Sindgel- CE. O Sindicato foi bastante rigoroso neste quesito para evitar a
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inscrição de jogadores profissionais.e que não fossem do setor. O certame começou em três de novembro. Cada equipe inscreveu 20 pessoas, sendo 15 jogadores e cinco da Comissão Técnica. As inscrições foram gratuitas. O coordenador da Copa Sindgel, David Lopes, destaca que os quatro primeiros colocados receberão premiação. Para o campeão tem troféu, medalhas e R$ 1 mil. Para o vice-campeão: troféu, medalhas e R$ 750,00. O terceiro lugar terá direito a troféu, medalhas e R$ 500,00. Já o quarto colocado recebe medalhas e R$ 250,00. Premiação ainda para o artilheiro (troféu e R$ 250,00) e para o melhor goleiro (troféu e R$ 250,00). No dia das finais terá ainda quatro sorteios: um cheque de R$ 1 mil e três cheques de R$ 500,00 para os associados presentes.
A arbitragem da competição está a cargo de profissionais da Federação Cearense de Futebol/Confederação Brasileira de Futebol. Na primeira fase são oito grupos de quatro times cada: Grupo A: Padre Cícero Visconde, Padre Cícero Messejana, Gerardo Bastos Parangaba e Frigelar. Grupo B: Ceará Eletro, Campina Grande, Fortaleza das Baterias e Sotintas. Grupo C: Gerardo Bastos Maracanaú, Padre Cícero Bezerra, Imperauto e Real Motopeças. Grupo D: Autofort, Padre Cícero Montese, Bouticão e Cuminns Distribuidora. Grupo E: Gerardo Bastos Centro, Padre Cícero Monsenhor Salazar, O Borrachão e Lojão do Volks. Grupo F: Coldar, AMS Frio, Imperial e Ceará Autos Aguanambi 1386. Grupo G: Beto’s Car, Padre Cícero Maracanaú, Evaldo Auto Peças e Auto Norte. Grupo H: Inovar, Ceará Autos Aguanambi 570, GC Pneus e Padre Cícero Matriz.
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Gestão
Líder coach Este profissional explica com objetividade e exemplos o que espera de sua equipe e chama para si a responsabilidade pela formação e o aperfeiçoamento das pessoas
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s melhores definições de liderança que encontramos na literatura , são de como ir à frente de um grupo, mostrar o caminho, organizar, dirigir, ser a razão ou motivo para alguma ação, devido a experiência, grande conhecimento sobre gestão , pessoas e carisma. É importante notar que em todas as definições, a liderança tem um caráter espontâneo, ou seja, a pessoa que lidera deve relacionar-se bem com o assunto e com as pessoas na organização e no mercado. O líder coach explica com objetividade e exemplos o que espera de sua equipe, chama para si a responsabilidade de formação e aperfeiçoamento das pessoas, direciona o grupo para o aumento da performance por meio da identificação do que cada um faz
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de melhor, define as metas e obejtivos com clareza e guia os colaboradores para que as atinja. A palavra coach foi emprestada do meio esportivo e significa técnico ou treinador do time. O líder coach que as organizações precisam, é aquele que cria condições para que o liderado aprenda e se desenvolva aumentando sua iniciativa, criatividade e resultados. Ele é, acima de tudo, aquele que proporciona desenvolvimento antes de cobrar resultado. Um líder coach nos ouve , nos dá feedback, nos orienta , nos ajuda a descobrir nosso potencial e áreas de interesse , pode até nos ajudar a abrir oportunidades profissionais e pessoais e nos encoraja a tomar decisões quando nos sentimos inseguros ou em dúvida. O líder coach olha para a pessoa e
Antônio de Pádua Executivo, professor universitário, administrador de empresas com especialização em Marketing e Planejamento e Gestão, com formação em Coaching
não para o grupo, área ou organização, não trata o profissional como recurso humano e sim como uma pessoa especial e única. Houve um tempo em que a sociedade e as organizações necessitavam de gestores capazes de organizar, planejar e entregar resultados.Por outro lado, as pessoas precisavam de direção, o conhecimento era para poucos e a solução dos problemas previsíveis exigia gestores que tinham o poder formal da decisão. Seguimos para um mundo muito mais desenvolvido e participativo, pois a evolução do conhecimento e necessidade de aprimoração nos indicadores de gestão e resultados serão uma busca constante. Precisamos trabalhar para que esse conhecimento seja compartilhado com e para todos.
CESSÓRIOS
> RACKS DE TRANSPORTE > AAPEX E SEMA SHOW
Componente
Estética e funcionalidade Os racks são úteis tanto para embelezar o carro quanto para aumentar a capacidade de carga, transformando o teto em mais um espaço para bagagens
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ara quem não tem uma picape com sua ampla caçamba, transportar algum objeto maior pode não ser possível – principalmente se o veículo for um sedan. Isso vale, por exemplo, para pranchas de surf, bicicletas ou bagagens maiores. Por isso, seja para uso profissional ou doméstico, os racks automotivos podem ser acessórios bastante úteis no dia-a-dia. Eles também têm uma função estética: ajudam a “encorpar” o carro, deixando-o com aparência de maior e mais robusto. Por isso, inclusive, algumas montadoras já incluem os componentes como itens de fábrica ou, pelo menos, fazem a preparação para que eles possam ser colocados. Exemplos disso são o Novo Uno, a Hilux SW4 e versões da minivan Spin, entre outros. Segundo Cleirton Rios, vendedor do Borrachão, os racks são compostos de duas partes básicas, as longarinas (peças que são fixadas no teto ou na área da lataria que se encontra com a parte superior das portas) e
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as travessas, que ficam dispostas perpendicularmente entre um lado e o outro. Alguns modelos podem vir de fábrica com tudo já instalado. Outros vêm com as longarinas, o que facilita a colocação das travessas. Há também os que não têm nenhuma preparação, o que obriga a furar o teto para fazer a fixação dos componen-
tes. “Mas eles podem ser instalados em qualquer modelo”, explica Cleirton, ressaltando que o instalador irá indicar o método e o equipamento mais apropriado. Basicamente, os racks são feitos de plástico, nas áreas de acabamento, e metal, na parte de estrutura. Este último pode ser ferro ou alumínio. No
caso de cidades litorâneas como Fortaleza, o segundo material é o mais indicado, porque não sofre a ação da maresia. O benefício, no entanto, tem um custo: enquanto o rack de ferro sai por 250 a 350 reais, o de alumínio custa entre R$ 450,00 e R$ 750,00 (esses valores são médios, o preço varia bastante e depende do modelo onde o componente é instalado). Nos casos em que é preciso furar o teto, o montador Agamenon Aragão, da C2 Acessórios, explica que é feita uma vedação com silicone e uma bucha para impedir a entrada de ar ou água – o que poderia causar ferrugem na carroceria. Ele garante
que, como o silicone vira uma espécie de borracha, o isolamento contra fatores corrosivos é total, mas alerta: “depois de furar o teto, não pode mais tirar o rack”, a não ser para colocar outro no lugar e preencher o buraco na lataria. Um cuidado importante com esse componente é que todos têm uma limitação de peso, descrita no manual do usuário, a ser respeitada. De acordo com os entrevistados, o valor máximo costuma ficar entre 40 kg e 50 kg. Cleirton explica que um dos motivos para esse limite é o risco da carga se desprender do rack em uma freada brusca. “Quando o car-
ro passa de 100 km por hora, o peso dobra”, ressalta ele, lembrando que uma carga de 100 kg, por exemplo, representaria 200 kg sendo jogados para a frente em uma batida forte. Outra razão, de acordo com Agamenon, é que o próprio teto do carro também tem um peso máximo de capacidade para suportar e uma carga exagerada pode amassar a lataria. Se forem tomadas as medidas de precaução necessárias, no entanto, o rack pode ser bastante útil. “Os que mais recebem esse equipamento são os populares, como o Gol e o Uno Mille. As pessoas compram para trabalhar com o carro”, diz Cleirton.
Bagageiro de teto é boa opção Para quem precisa de mais segurança e espaço para cargas do que o rack oferece, uma alternativa é usar o bagageiro de teto. Completamente fechado, ele tem como principal vantagem proteger os objetos do contato com sol, água ou elementos corrosivos. Além disso, o equipamento conta com fechadura, garantindo a segurança do transporte. Segundo Willian Pinto, gerente comercial do Borrachão, o bagageiro de teto pode ser colocado em qualquer veículo e é de fácil instalação: fica acoplado ao rack através de garras giratórias e pode ser retirado a qualquer momento. Uma das principais utilidades do bagageiro, segundo Willian, é nos carros de sete lugares, que geralmente ficam com o porta-malas bastante limitado por causa dos dois lugares extras. “Para viajar, por exemplo, ele ajudar a aumentar a capacidade de carga”, explica. Mas também há procura pelo equipamento por parte de empresas, representantes comerciais e até aficionados por pesca. Há várias marcas, volumes e preços para os bagageiros. Uma das mais usadas é a Thule, principalmente pela confiabilidade e qualidade dos materiais que usa. Já a capacidade pode chegar a até 510 litros. Os preços partem de 900 reais e vão até R$ 4 mil, em média. Um cuidado importante para quem coloca o equipamento, de acordo com Willian, é dar atenção à altura do bagageiro. “Ele aumenta a altura do carro em até 40 cm”, afirma Willian, destacando que isso deve ser lembrado principalmente em garagens. Como esses locais costumam ter teto mais rebaixado, existe o risco de bater o bagageiro.
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Perspectiva de Mercado
AAPEX e Sema Show Eventos realizados em Las Vegas (Estados Unidos) reunem o que há de melhor no mercado de acessórios e mostram as tendências que o Brasil deve seguir
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m novembro, estive presente em dois grandes eventos mundiais que aconteceram simultaneamente em Las Vegas, nos Estados Unidos. Anualmente, a AAPEX e a SEMA apresentam todas as novidades para o nosso setor. Vamos iniciar esta matéria falando sobre a Feira de Reposição Automotiva, representada neste evento pela AAPEX. Por mais de 25 anos a Automotive Aftermarket Products Expo (AAPEX) tem sido o principal evento global representativo da indústria de autopeças automotivas para o mercado de reposição. Um segmento que, em 2014, fomentou negócios da ordem de mais de US$ 447 bilhões. Neste ano, a AAPEX contou com mais de 2.200 fabricantes de peças automotivas, que apresentaram produtos inovadores em serviços e tecnologia para mais de 39.000 compradores mundiais. Fizeram parte da organização deste evento a Auto Care e a Automotive Aftermarket Association (AASA). Na AAPEX, os fabricantes automoti-
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vos de peças de reposição apresentam seus novos produtos e inovações. Algumas fábricas são muito conhecidas do nosso mercado, como Bosch, TRW, Valeo, Marelli, SYL, Mahle, entre outras. Este grande evento envolve os seguintes segmentos automotivos: acessórios, químicos / “Car Care”, iluminação, ferramentas, lubrificantes, filtros, segurança e tecnologia em equipamentos de diagnósticos. Para um evento global deste peso, poder se relacionar com os principais fabricantes mundiais é o principal fator que levam executivos e comparadores para Las Vegas. Empresários de todo mundo se encontram nesta cidade “mágica” para desenvolver ações globais, discutir tendências, resolver problemas comuns e fazer conexões com montadoras. Neste ano, os treinamentos realizados durante a feira abordaram as questões e desafios atuais que envolvem o setor automotivo, incluindo negócios, gestão de vendas, tendências tecnológicas, melhores práticas e outros grandes temas vitais para o setor.
Flávio Portela é executivo e palestrante. Formado em Administração de Empresas com MBA em Gestão de Negócios pela Fundação Dom Cabral-SP, flavio.portela@globo.com
A Sema (Specialty Equipment Market Association) é realmente um grande show para aproximadamente 140 mil apaixonados por automóveis que visitam Las Vegas todos os anos. Este evento nos faz entender melhor as tendências do segmento do mercado de acessórios, pois, como os veículos americanos são cada vez mais “completos”, sempre será um grande desafio manter vivo e aquecido este imenso mercado de customização automotiva. Neste país, formador de tendências, as montadoras investem muito e competem diretamente com as empresas de customização, principalmente japonesas, fazendo releituras de seus principais modelos de automóveis, picapes e alguns clássicos esportivos que encantam os consumidores de todo o mundo. Para nós brasileiros, fica muito claro que as transformações do mercado de acessórios no Brasil acontecem muito rapidamente e se faz necessário ficar cada vez mais “antenados” com as inovações que certamente chegarão em solo nacional brevemente. Para apaixonados por auto-
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móveis, cada vez mais “ter um veículo único”, com um toque pessoal de esportividade e requinte, será uma busca frequente e, para isso, a Sema é o lugar certo. O mercado de acessórios estará muito forte em 2016 nos seguintes produtos: som automotivo, rodas esportivas (em que as cores foscas será moda em 2016), pinturas especiais (cada dia mais utilizada) e lLeds , como principais ferramentas de customização. Um dos pontos altos do evento é o Sema Cruise, em que os mais de dois mil veículos espetaculares que ficaram em exposição durante a feira desfilaram para os convidados, causando grande euforia entre os participantes. Sem dúvida, o maior evento de carros preparados do Planeta! *Flávio Portela é palestrante e executivo da SK Automotive; formado em Administração de Empresas, pós-graduado pela FGV-SP em “Inovação no Relacionamento Sustentável com Clientes” e em “Gestão de Qualidade em Serviços” – UFPE/PE, e MBA em Gestão de Negócios – Fundação Don Cabral/SP
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Carro para elas
Quilômetros de felicidade!
Por Michelle J. contato@michellej.com.br
A alegria extrema de dirigir um Golf GTI para quem já teve a oportunidade de pilotar máquinas como Ferrari, Maserati, Porsche, Lamborghini...
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esolvi me libertar dos números, dados, estatísticas e parâmetros. Esta não é uma simples avaliação para falar do peso, da potência, da capacidade do porta-malas, do torque, enfim. Vamos deixar de lado a briga com os concorrentes da máquina e a alta desvalorização quando compramos um carro zero quilômetro. Sem pretensão, vínculo, ou qualquer lado racional, quero relatar o meu primeiro contato com o mais novo integrante da família! Adquiri um Golf GTI básico, branco, com o banco xadrez... Demorei um pouco para resolver qual compraria e, sem dúvida, achei um que combinava comigo e que caberia no meu bolso. Afinal, além do carro, tem o custo do seguro (que é uma “bica”!) e o da documentação, que não foi lá uma pechincha. Enfim, ele é meu! Voilà! Mais que qualquer outra coisa, o sabor da conquista é único. Guardadas as devidas proporções, é o mesmo que um atleta olímpico sente ao su-
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bir ao pódio; nós sentimos quando realizamos um sonho. Seja na via pessoal e espiritual, na vida profissional e com os bens materiais. O segredo da felicidade está na construção diária da busca pelo sonho. A rotina, os afazeres, as obrigações e tudo que cerca uma vida, para mim, é a tradução da felicidade. Sem deixar de viver o hoje, olhar para o futuro com carinho e tranquilidade, fazer o melhor para chegar lá. E chegar lá é exatamente onde? Talvez o mesmo lugar onde estamos hoje! A felicidade é a caminhada, a escalada, o trabalho até o seu ponto final. Para muitos, provavelmente, tenho o emprego mais legal do mundo (e tenho!): piloto, testo carros e viajo o mundo inteiro em busca da próxima máquina a ser desvendada. Ferrari, Lamborghini, Porsche, Maserati e todas as marcas que lhe vierem à cabeça neste momento, talvez eu já tenha testado. Então, como eu poderia sentir ta-
manha emoção ao volante de um singelo GTI? Saí da concessionária a 20 km/h e, sem que eu percebesse, 23 km depois, o estacionei em casa, sem passar a sexta marcha do carro. Estava em êxtase e não conseguia acelerar, apenas apreciar, andar em baixa velocidade para ouvir o silêncio da felicidade. Sentir o cheiro do material, o som do motor, o toque do couro no volante, o encaixe ergométrico do banco, a “espirradinha” da troca de marchas do turbo e ainda a sensação de ter 220 cv embaixo do capô! Para eu usar como bem entender, apenas soltando o pé da direita na pedaleira em aço escovado e acabamento emborrachado. Foram alguns minutos de pura alegria; o sorriso era de orelha a orelha. O Golf GTI agora faz parte da minha vida e com ele irei passar os próximos quilômetros de felicidade. E você? Como tem passado seus quilômetros de felicidade? Um beijo e até a próxima!
O RN AL D E E CI CA SP E
> TUDO SOBRE A FENATRAN 2015 > O VERSÁTIL MERCEDES-BENZ ACELOR 1316
Peso pesado Conta-giros Scania Euro 6 no México A Scania realizou no México um road show para apresentar ao mercado local o modelo de 12 metros de ônibus a gás equipado com motor Euro 6. O evento reforça o objetivo da empresa sueca em tornar-se líder no segmento de transporte sustentável no país latino-americano. A ação ocorreu no momento em que a discussão no país em torno da implantação de um sistema de mobilidade urbana sustentável está em evidência, sobretudo a migração da norma Euro 4 para Euro 6 até 2018.
Cummins cresce no mercado nacional A Cummins South America registrou aumento de participação no mercado brasileiro de caminhões mesmo em ano de retração econômica. O marketshare da fabricante independente de motores Diesel, componentes e grupos geradores, de janeiro a agosto, ficou em 31,2% contra 24,8% registrados no mesmo período de 2014. Segundo dados da Anfavea, o mercado de caminhões sofreu queda brusca de 44,7% entre janeiro e agosto, período no qual registrou apenas 49.481 unidades comercializadas. Deste montante deste ano, 15.438 unidades trazem motorização Cummins, equivalentes a 31,1%.
Programa de serviços Ford A Ford lançou novo programa de serviços completos que combinam proteção do veículo e motorista e suporte técnico nos negócios de transporte. Através de uma campanha publicitária de abrangência nacional, a marca destaca a oferta do sistema FordTrac de rastreamento e monitoramento, o plano Ford Service de manutenção, a assistência SOS 24 horas e o suporte técnico Disk Ford, produtos criados para aumentar economia, segurança, agilidade e rentabilidade do transportador. Os novos serviços foram desenvolvidos pela Ford Caminhões com base na experiência e parceria com os clientes.
Mudanças na Meritor A Meritor, fornecedora de eixos e sistemas para o drivetrain de veículos comerciais, anuncia as novas mudanças organizacionais realizadas na América do Sul com intuito de promover alinhamento maior das estratégias e ações junto ao mercado. A primeira delas é que Luís Marques, gerente de Marketing e Vendas, assume a unidade de negócios de aftermarket da companhia. O executivo continua responsável pela área de Marketing da divisão OEM. Porém, transfere as suas funções da área de vendas OEM para Leandro Carvalho, antigo gerente de estratégia e produtos.
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Mercedes-Benz Accelo 1316 6X2
sce
Família cre
Novo modelo com terceiro eixo suspensor original de fábrica reúne características de um caminhão leve com a plataforma e a capacidade de carga de um médio
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família de caminhões Accelo Mercedes-Benz cresceu e ganhou mais força e capacidade de carga. Além dos já conhecidos modelos 815 e 1016 - do segmento de leves -, chega ao mercado o novo 1316 6x2, com terceiro eixo suspensor original de fábrica e 13 toneladas de PBT (peso bruto total), que se enquadra no segmento de médios. O terceiro eixo, da fabricante Suspensys, destaca-se pela resistência e
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robustez. O fato de já vir montado de fábrica evita gastos e tempo com a instalação de um eixo de apoio no veículo. Mais que isso: os eixos traseiros têm garantia de um ano sem limite de quilometragem, além de possuir sistema de freios equilibrado, já projetado para a aplicação 6x2. O fato do sistema de terceiro eixo do Accelo 1316 contar com suspensor pneumático confere maior flexibilidade ao veículo. O acionamento é
feito por meio de uma chave seletora, posicionada no console central no interior da cabina, com fácil acesso ao motorista. Disponível com duas distâncias de entreeixos (3.700 e 4.400 mm), permite a montagem de carroçarias de até oito metros, a maior do mercado. Entre os implementos indicados incluem-se baú e sider, carroçaria aberta carga seca, baú frigorífico e plataforma autossocorro. Desta forma, atende o transporte de cargas resfriadas e frigorificadas, geral fracionada ou paletizada, automóveis, hortifrutigranjeiros, flores, móveis e eletrodomésticos, entre outros. O Accelo 1316 6x2 chega oferecendo uma série de vantagens em relação a um caminhão médio. Maior capacidade de carga Com8.720kgdecargaútil+equipamento (entreeixos de 3.700 mm) e 8.620 kg
(entreeixos de 4.400 mm), chega a transportar até 800 kg a mais do que um caminhão médio da concorrência. Maior plataforma de carga Outro destaque é a dimensão da plataforma de carga: sete metros (entreeixos de 3.700 mm) ou oito metros (entreeixos de 4.400 mm). Isso pode significar até um metro a mais de comprimento para acomodação da carga em comparação com um caminhão médio. Baixa plataforma de carga Modelo oferece plataforma de carga baixa, até 200 mm menor na comparação com um veículo médio. Isso agiliza as operações de carga e descarga de mercadorias. Dimensões compactas O novo Mercedes-Benz é ideal para entregas e coletas em lugares onde as dimensões do veículo impõem restrições. Melhor manobrabilidade O círculo de viragem do Accelo 1316 6x2 é até 3,5 metros menor em relação aos concorrentes. Isso proporciona mais agilidade nas manobras e maior produtividade no transporte. Menor custo de manutenção preventiva O Accelo 1316 6x2, segundo a montadora, proporciona reduzido custo operacional do veículo, o que resulta em mais rentabilidade. O novo membro da família Accelo vem equipado com o potente motor Mercedes-Benz OM 924 LA, com tecnologia BlueTec 5, de alta capacidade volumétrica (4,8 litros). Durável e superdimensionado para o segmento – o OM 924 LA é utilizado em caminhões Mercedes-Benz de até 17 toneladas –, este motor oferece potência de 156 cv a 2.200 rpm e torque máximo de 610 Nm entre 1.200 e 1.600 rpm.
O câmbio Mercedes-Benz G-56 de seis marchas maximiza o desempenho, o que contribui para a economia no consumo de combustível e a elevada capacidade de carga. Engates precisos propiciam bom escalonamento de marchas, ótimas arrancadas e retomadas de velocidade. A embreagem reforçada do Accelo 1316, com diâmetro do disco de 362 mm, proporciona alto coeficiente de atrito e maior durabilidade. O conjunto do trem de força é complementado pelo eixo traseiro Mercedes-Benz HL-2 (com relação de redução i=4,30) e os pneus 235/75 R 17,5, que também contribuem para a configuração de um conjunto robusto. O quadro do chassi e as travessas do novo caminhão também têm como base o Accelo 1016, mas ganha os reforços para a capacidade de 13 toneladas de PBT. As longarinas são de material LNE 50, aço especial leve, com resistência e elasticidade. O layout do chassi foi otimizado para receber o terceiro eixo e as longarinas mantêm as características da linha Accelo. O eixo traseiro de tração é o Mercedes-Benz HL-2, já utilizado com êxito no Accelo 1016. O conjunto de
eixos traseiros (tração e apoio) oferece capacidade técnica admissível de dez toneladas. A suspensão traseira Também fornecida pela Suspensys - é do tipo “balancim”, com molas trapezoidais. Foi especialmente desenvolvida para essa aplicação, resultando num conjunto robusto e com muita resistência, ideal tanto para as aplicações urbanas, quanto rodoviárias. O freio de serviço do Accelo 1316 6x2 possui dois circuitos totalmente a ar, com tambor nas rodas dianteiras e traseiras. Com regulador automático das lonas de freio, dispensa paradas para verificações e regulagens, preserva a eficiência de frenagem e aumenta a disponibilidade do caminhão. O Accelo 1316 conta ainda com sistema antitravamento de rodas ABS, o que proporciona mais eficiência e segurança nas frenagens. Além disso, dispõe de sistema auxiliar de frenagem, freio motor e o Top Brake, exclusividade Mercedes-Benz. Isso resulta em uma elevada potência de frenagem, com maior vida útil dos componentes dos freios e pneus, além da economia de combustível..
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Fenatran 2015
Para driblar a crise! Evento da cadeia de transporte rodoviário de carga reuniu 320 marcas, que apostaram em lançamentos e em novas soluções para espantar a difícil situação econômica do País
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20ª edição da Fenatran 2015 - Salão Internacional do Transporte Rodoviário de Carga -, realizada entre 8 e 13 de novembro, no Pavilhão de Exposição do Anhembi, em São Paulo (SP), reuniu 320 marcas do Brasil e internacionais e teve como um dos principais objetivos pensar no futuro e, assim, criar oportunidades de negócios com foco em inovação, produtividade, novas tecnologias, produtos e serviços de última geração. E, claro, mostrar ao mercado profissional e ao consumidor alternativas para se driblar e, porque não, crescer com a crise. Segundo os organizadores, mais de 50 mil pessoas – boa parte compradores - visitaram o evento palco dos principais lançamentos do mercado para 2016, que reuniu toda a cadeia do “Transporte Rodoviário de Carga” (TRC), incluindo caminhões e veículos comerciais de carga, implementos rodoviários, combustíveis e derivados, autopeças, pneus, produtos e serviços voltados para gestão, rastreamento e manutenção de frotas. Mais de 60 países foram representados dentro da feira. Volvo, DAF Trucks, Randon, Noma, Librelato, Guerra, Autotrac, Posi-
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tron, Truckvan, ValeCard e Continental Pneus, Embreagex foram alguns dos presentes e, de acordo com levantamento feito pelos promotores da feira, mais de 95% dos expositores apresentaram lançamentos de produtos, serviços e soluções que vão ao encontro das necessidades das empresas de transporte. A Alcoa, por exemplo, mostrou produtos em alumínio que atendem da cabine ao reboque e são capazes de proporcionar redução de peso que pode chegar até uma tonelada por caminhão. A Embreagex, fabricante de embreagens, apostou em seu vasto
portfólio para manter o crescimento de vendas que vem conseguindo no ano. “Para nós, não existe crise, pois sempre tivemos competitividade de mercado por causa da qualidade e do custo/benefício de nossos produtos”, ressaltou Marcello Assumpção,
diretor Comercial da empresa. Já a Frum, expôs sua linha de tambores e discos de freio, cubos de roda, suportes em geral, conjuntos cubo e tambor montados e eixos rodoviários. “A Fenatran, para a indústria de caminhões e implementos, é o maior evento do País. È a oportunidade de apresentar ao mercado novos produtos e se relacionar com o enorme contingente de pessoas do setor”, ressalta o diretor Comercial Roberto Del Papa. A Parker, empresa que desenvolve soluções para o movimento e controle, apresentou a RunWise, primeiro sistema híbrido hidráulico de transmissão para veículos comerciais (de 12 a 25 toneladas). Outra tecnologia da empresa foi o BEM, sistema projetado para equipar veículos comerciais leves (até 18 toneladas). A Pósitron mostrou a nova plataforma para segurança de carga, com maior praticidade de comunicação via Bluetooth e dispositivos que incorporam o sistema Android, e o Amigão Caminhoneiro - ferramenta online de agenciamento de frete para os autônomos. O rastreador RT 180 protege o carregamento e fornece informações de logística, segurança e telemetria para a central de monitoramento. O Amigão Caminhoneiro foi projetado para atender proprietários de caminhões que pretendem aumentar sua produtividade. Montadoras A Volvo destacou em seu estande o lançamento no Brasil e nos demais países latino-americanos o cavalo mecânico FH 6x4 com o eixo suspensor, tecnologia que desengata e levanta o segundo eixo de tração. A solução é indicada para operações de transporte que têm trajetos com pouca ou nenhuma carga. “É mais uma inovação para proporcionar menor consumo de combustível e mais conforto nas operações de transporte”, disse Bernardo Fedalto, diretor
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Curtas da Fenatran • O Salão Internacional do Transporte Rodoviário de Carga teve como novidade, em seu terceiro dia, o Congresso Fenatran. Ele reuniu importantes especialistas e entidades representativas para o setor de transporte rodoviário de carga (TRC), além de um público altamente especializado, buscando soluções para seus negócios. O ambiente macroeconômico e cenários até 2018 foram analisados por nomes como Frederico Turolla, sócio da Pezco Microanalysisl. • A cerimônia de abertura da feira contou com anúncio vital para o segmento. Durante seu discurso, o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Luiz Moan Yabiku Junior, revelou decisão do Governo de reabrir a linha Finame PSI do BNDES. A informação foi efusivamente aplaudida pelo público presente, que contava com autoridades, executivos do setor, empresários e imprensa, dentre outros participantes. A presidente da Caixa Econômica Federal, Miriam Belchior, visitou o evento e assinou convênio com a Anfir (Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários). Ela garantiu que o piso do programa de financiamento será de ao menos R$ 500 milhões. “Podemos chegar a R$ 1 bilhão, e até mais”. Entre os serviços que serão firmados, está linha de giro com antecipação de recebíveis da cadeia produtiva e financiamento de até 90% dos produtos. • A NTC&Logística lançou na exposição o aplicativo Frete Empresa NTC. A ferramenta desenvolvida pela entidade, com conteúdo do departamento técnico (Decope), traz a facilidade de calcular referenciais de valores do frete em relação ao peso. Disponível para Android - em breve, para iOS -, o aplicativo é o primeiro produto de um projeto maior, o NTC Digital, que contará com e-books e cursos online e toda uma plataforma pensada nos profissionais do setor. • A Anrap (Associação Nacional dos Remanufaturadores de Autopeças) anunciou na Fenatran 2015 que suas dez associadas recuperam anualmente uma média de 2,6 mil toneladas de matérias-primas, como o alumínio e o ferro. O levantamento é fruto de um estudo conduzido pela entidade, que também mostrou que o crescimento médio do setor de remanufatura de peças no País tem sido de 10% ao ano.
de caminhões da Volvo no Brasil. Já DAF, aproveitou a feira para apresentar o CF85. Ele chega ao País para inaugurar a entrada da montadora em novos segmentos e aplicações. O modelo, produzido na fábrica de Ponta Grossa (PR), é oferecido em cavalo mecânico nas versões 4x2 e
6x2, equipados com o motor Paccar MX 12.9 litros, capaz de gerar potências de 360 cv ou 410 cv, além de duas opções de cabine: Sleeper e Space Cab. O torque máximo na versão de 360 cv é de 1.775 Nm, e na 410 cv, 2.000 Nm, ambos em rotações de 1.050 a 1.410 rpm.