Golegã em Notícia N.º 17

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GOLEGÃ em NOTÍCIA! BOLETIM MUNICIPAL | Nº 17 | Dezembro 2011 Edição do Município de Golegã . Distribuição Gratuita. Em cumprimento da Lei 169/99, de 18 de Setembro on-line em www.cm-golega.pt

CIDADANIA EFECTIVA E ACTIVA. MAIS QUE COMUNICAR, PARTILHAR!

PRIMEIRO-MINISTRO TESTEMUNHOU O SUCESSO DA FEIRA E ELOGIOU O RUMO DA CAPITAL DO CAVALO EMBAIXADORES DOS PAÍSES ÁRABES NO PALÁCIO DO PELOURINHO

FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE TURISMO EQUESTRE E A EQUESTRIAN EDUCATIONAL NETWORK ESTIVERAM NA GOLEGÃ

CENTENÁRIO DO NASCIMENTO DE ALVES REDOL

MISERICÓRIDA DE AZINHAGA NOS 25 ANOS DA SUA REACTIVAÇÃO

GOLEGÃ, EM COMUNICAÇÃO NA UNIVERSIDADE AUTÓNOMA DE MADRID 3ª SEMANA DA FOTOGRAFIA


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GOLEGÃ EM NOTÍCIA - FICHA TÉCNICA Bole m Municipal, Dezembro 2011 . Responsabilidade e Coordenação - Presidência da Câmara Municipal . Grafismo, Paginação, Montagem e Edição - Secretária do Gabinete de Apoio ao Presidente . Propriedade - Município de Golegã. Impressão - A Persistente. Tiragem 4.000 exemplares. Depósito Legal nº 313546/10


A CAPRIOLA . . .

O

s Ares Altos constituem o primor máximo da Equitação Barroca. A Capriola é um desses exercícios, ao longo do qual o Cavalo se concentra, puxando bem o peso atrás, flectindo os curvilhões, saltando energicamente, elevando-se no ar, distendendo os membros posteriores e planando uns momentos na atitude de Pégaso. Mas, para que este “ar alto” seja executado de forma exímia, o animal teve de se sujeitar a várias etapas, desde o seu desbaste em poldro e aos primeiros ensinamentos, com o objectivo, desde logo, de lhe desenvolver com correcção os seus três andamentos espontâneos – o passo, o trote e o galope, para depois evoluir para todos os exercícios que lhe vão sendo solicitados, conforme as tarefas a que foi destinado. A Capriola, ou outro “ar”, como o Piaffer (trote no mesmo terreno, com elevação e cadência), principal exercício preparatório dos “altos”, como a Balotada, significará para o Picador ou Cavaleiro, um desafio, fruto de um acto de vontade, seguramente imbuído de confiança e de esperança. Se a confiança lhe advém do conhecimento, transmitido de geração em geração, desde a Academia Equestre da Corte Portuguesa, do séc. XVIII, a esperança estar-lhe-á enraizada, pelos que o precederam nos nossos oito séculos de história, sentimento esse perpetuado pelo verde da nossa bandeira. Ao longo do ensino do Cavalo deparar-se-á com vicissitudes e contingências, que só essa confiança e esperança, o farão ultrapassar. Do mesmo modo e com o mesmo sentimento, que nós portugueses teremos de construir, ou melhor, reconstruir Portugal! Até chegar à execução da Capriola, muitos não imaginarão o rigor e a disciplina que o Picador emprestará ao seu trabalho. Nem mais que o mesmo rigor e disciplina, que o nosso País terá de ter nas contas do Estado, no controle da despesa pública, na reestruturação da Administração ou na qualidade e eficácia da Justiça, para melhores condições sócio-económicas no futuro! No decorrer dos vários exercícios a que vai sujeitando o Cavalo, o seu Equitador exaltará o seu empreendedorismo, igual capacidade que terá de estar em cada um de nós, tal como a persistência e a insistência, para que possamos corroer a nossa actual instabilidade, mas, sobretudo, para que Portugal se redefina e se reoriente!

No dia-a-dia, o Cavaleiro pela sua acção irá ganhando o crédito, a confiança do Cavalo, que se lhe vai afeiçoando e gradualmente responderá ao que lhe vai sendo exigido e ao que dele esperavam. Da mesma forma, que terá de ser recriada a confiança entre os nossos cidadãos e os decisores políticos, na sua maioria oriundos de partidos, que na generalidade se vão descredibilizando, quer por “subsidiarem” muitos dos seus acólitos e até de lhes “comprarem” as suas consciências, quer também pelos seus financiamentos e acima de tudo por não fazerem da política um instrumento de valores, tais como a dignidade, o respeito, a solidariedade, a coesão, o mérito e a qualidade, indispensáveis ao interesse e bem públicos. E à falta de proximidade entre eleitores e eleitos, ou seja, a precária representatividade ou participação, veio-se associando a falta de qualidade das elites políticas. Ah!... mas o Equitador, o Picador ou o Cavaleiro, até chegar ao patamar de excelência com o seu Cavalo foi sendo assolado pelo pessimismo dos interpares, que o iam rodeando e lhe miravam o trabalho. Com abnegação, com algum sacrifício, e porque não por orgulho, contrariarou esse defeito, ou talvez feitio, tão português. De igual feição teremos de acreditar que Portugal o irá também contrariar, através de uma mudança de espírito, a qual terá de incluir a abertura às reformas necessárias e indispensáveis para gerar rendimentos sustentados que nos mantenham e fortaleçam, que terá de promover recursos humanos tão qualificados, como produtivos, e acima de tudo motivar e estimular muitas das boas capacidades e valores que uma grande maioria de portugueses ainda acusa! E assim, acontecerá o Portugal desejado, de que estamos ávidos, e merecido pelas novas gerações actuais e vindouras. Mas isso apenas será possível com trabalho, inteligência, vontade e determinação, tão só os mesmos atributos que determinaram que o nosso Equitador (na fotografia ao lado) tenha conseguido os progressos do seu Cavalo, até à Capriola. Paços dos Concelho de Golegã, aos 7 de Dezembro de 2011

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SOCIEDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DE PORTUGAL PROMOVEU DEBATE TÉCNICO-CIENTÍFICO NA GOLEGÃ ESPECIALISTAS NACIONAIS NA ÁREA AGRONÓMICA DEBATERAM A CONCILIAÇÃO DA RENTABILIDADE MÁXIMA DAS CULTURAS COM A PRESERVAÇÃO DO MEIO-AMBIENTE

Na sessão de abertura do 1º Simpósio Nacional de Fertilização e Ambiente, o Prof. Eng. Quelhas dos Santos, do Instituto Superior de Agronomia; o Presidente da Câmara Municipal da Golegã, Dr. José Veiga Maltez; o Presidente da Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal, Eng. Manuel Augusto Soares; e o Director Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo, Eng. Nuno Russo.

Registaram-se mais de duas centenas de par cipantes no Simpósio realizado no auditório do Gil Vicente, na Golegã, organizado pela Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal (SCAP), por docentes do Ins tuto Superior de Agronomia, pela Agrotejo e Agromais, que apoiaram com a Câmara Municipal da Golegã, a realização deste evento nacional, que a Golegã recebeu no passado dia 24 de Novembro. Segundo o Presidente da SCAP, “a agricultura portuguesa encontra-se perante o enorme desafio de responder à necessidade de aumentar a produção, para reduzir a nossa grave dependência alimentar do estrangeiro, e contribuir simultaneamente, para combater o abandono e o empobrecimento do País (...). Não pode deixar de se reconhecer que uma visão estritamente económica é suscep vel de conduzir a excessos em termos de uso de factores de produção”.

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Ao longo do encontro foram deba dos, entre outros temas, “Fer lização e Evolução na Agricultura”, pelo Prof. Quelhas dos Santos; “Caracterização Edafoclimá ca da Região do Ribatejo”, pelos Profs. António Azevedo e Ana Dúlio; “A Fer lização Mineral e o Uso Eficiente dos Nutrientes”, pelos Profs. Ernesto Vasconcelos e Cardoso Pinto; “A U lização dos Resíduos Orgânicos na Agricultura - Consequências Agroambientais”, pelo Prof. João Paulo Carneiro; “Carcterização Socio-Económica da Agricultura do Ribatejo”, pelo Eng. Mário Antunes; “A Fer lização da Cultura do Milho”, pelo Eng. José Maria Falcão; “Fer lização da Cultura do Tomate para Industria”, pelo Eng. Gonçalo Escudeiro; “Fer lização da Cultura da Batata”, pela Engª. Suzete Matos; “Fer lização da Cultura do Brócolo”, pelo Eng. Luís Russo e “O Impacto da Zona Vulnerável na Agricultura do Ribatejo”, pelo Eng. Manuel Augusto Soares.


CÂMARA MUNICIPAL DA GOLEGÃ ENTREGOU MEDALHA À SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE AZINHAGA, POR OCASIÃO DO 25º ANIVERSÁRIO DA SUA REACTIVAÇÃO A Vice-Provedora e o Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Azinhaga com o Vice-Presidente da Câmara Municipal da Golegã

No dia 25 de Novembro a Santa Casa da Misericórdia de Azinhaga festejou os seus 25 anos de reac vação. Após a apresentação de um vídeo ilustra vo sobre o percurso daquela Ins tuição de Solidariedade Social, entre 1986 e 2011, o respec vo Provedor Eng. João Saldanha Oliveira e Sousa proferiu palavras plenas de emoção, de orgulho e de esperança, ao rever o passado, ao comentar o presente e ao projectar o futuro da Santa Casa. Aquele acto comemora vo integrou ainda uma “viagem teatral por memórias e tradições sobre a Aldeia mais Ribatejana” através do espectáculo Azinhaga,

Rio da Lezíria, encenado por João Cou nho, que a sala esgotada aplaudiu. No final da sessão, teve lugar a entrega de medalha da Câmara Municipal, pelo seu Vice-Presidente, Eng. Rui Medinas, o qual teceu palavras de louvor aos desígnios e acções da Santa Casa da Misericórdia de Azinhaga, referindo a salutar e pro"cua relação existente na úl ma década, com a Autarquia, inscrevendo ainda no seu discurso, a con nuidade e o reforço desse diálogo, quer pela polí ca da acção social da municipalidade, quer ainda pela actual situação sócio-económica do País. Fotografias de Diogo Narciso

A BANDA FILARMÓNICA 1º DE JANEIRO LEVOU A GOLEGÃ A OLHALVO E A BENAVENTE E A AZINHAGUENSE MUSICAL 1º DE DEZEMBRO FESTEJOU O SEU 115º ANIVERSÁRIO

CONCERTO ANUAL À PADROEIRA E NATAL Excelente momento cultural promovido pelo “Cantar Nosso”, na Matriz da Golegã, no passado dia 8 de Dezembro.

A Sociedade Filarmónica Goleganense 1º de Janeiro par cipou nos concertos das suas congéneres de Olhalvo e de Benavente, por ocasião dos respec vos aniversários, à semelhança daquele que decorreu na Azinhaga e que contou com a presença do Vereador António Pires Cardoso nos festejos da Socieade Recreio Musical Azinhaguense 1º de Dezembro.

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Na Biblioteca Municipal da Golegã desenvolveram-se as principais acções de um evento que integra já o calendário cultural promovido pela Câmara Municipal

3ª SEMANA DA FOTOGRAFIA “RECUPERAÇÃO DE COLECÇÕES FOTOGRÁFICAS” Evento que se quer anual, a 3ª Semana da Fotografia, promovida pelo Pelouro da Cultura e Divisão Municipal de Intervenção Social, integrou Workshops na Biblioteca Municipal da Golegã, Conferência no Equuspolis e Exposição na Casa-Estúdio Carlos Relvas, nos dias 23,24, 25 e 26 de Novembro. Temas como “Conservação e Restauro de Nega vos em Vidro”, por Luís Pavão e Ana Coelho, e “Preservação de Colecções de Fotografia”, por Carina Fonseca e Joana Mota foram desenvolvidos ao longo dos Workshops. O auditório Eng. Ricardo Magalhães recebeu os conferencistas que abordaram a “Recuperação de Colecções Fotográficas”, destacando-se Luís Pavão, do Arquivo Fotográfico da Câmara Municipal de Lisboa, Rosina Herrera Garrido, da Universidade Politécnica de Valencia, Catarina Mateus, do Arquivo Histórico Ultramarino e Assunción Domeño, da Universidade de Navarra. “Lusitano on Focus” foi a Exposição inaugurada na Casa-Estúdio Carlos Relvas, que fica agora patente ao público.

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DOS 12.000 NEGATIVOS DO ESPÓLIO DE CARLOS RELVAS

7.500 NEGATIVOS (!)

ESTÃO

JÁ TRATADOS E ACONDICIONADOS

RESPONSABILIDADES ASSUMIDAS E CUMPRIDAS! Depois do restauro e da reabilitação do Estúdio de Carlos Relvas, culminado no ano de 2007, ao qual se devolveu a traça e a génese original de 1875, urgia tratar e acondicionar o espólio fotográfico que havia sobrevivido até aos nossos dias. A Câmara Municipal da Golegã, através do seu Pelouro da Cultura, logo equacionou com a Divisão Municipal de Intervenção Social, a contratação de serviços que visassem a conservação de fotografia dos nega vos em vidro e em película da colecção, procedendo à abertura de um concurso para uma equipa técnica de conservação, fornecimento dos materiais de conservação e equipamentos necessários à boa execução do trabalho. O objec vo geral da intervenção foi o tratamento da totalidade das fotografias da colecção, incluindo os nega vos em vidro e em película e as provas fotográficas e fotomecânicas, trabalho previsto para cerca de dois anos. Actualmente, quatro profissionais em conservação e restauro, conservação em fotografia e fotógrafos, trabalham em espaços definidos para o efeito, na Biblioteca Municipal da Golegã, procedendo à limpeza, à numeração e ao acondicionamento em envelope e caixa dos nega vos; ao registo em base de dados, da condição sica e dos tratamentos efectuados aos nega vos tratados; à estabilização e restauro de nega vos quebrados ou com emulsão levantada; aos testes de compa bilidade para o restauro das emulsões de gela na soltas. Impunha-se então a construção de uma câmara/ depósito que garan sse as condições ambientais ideais para a Colecção com valores regulares man dos a uma temperatura de 10 ºC + 1 ºC e humidade de 40% HR + 5 %, a qual se encontra já concluída, num anexo da Casa-Estúdio, assim como terminado está o Atelier Digital.

Sala de tratamento e acondicionamento de negativos

Acesso Câmara Fria

Atelier Digital

Câmara Fria / Depósito da Colecção

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Xenakis Din Biarritz, Campeão de Campeões do Campeonato de Portugal do Cavalo Puro-Sangue Árabe

NO PALÁCIO DO PELOURINHO, O PRIMEIRO-MINISTRO PROFERIU UMA SENSATA REFLEXÃO SOBRE AS INICIATIVAS E CRIATIVIDADE DO CONCELHO, E A SUA IMPORTÂNCIA PARA A REGIÃO E PARA O PAÍS A nossa realidade despertou o interesse dos Embaixadores dos Países Árabes presentes Só no recinto da Feira registaram-se cerca de 2.000 Equinos e mais de 200 Carros de Cavalos

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A XXXVI Feira Nacional do Cavalo, XIII Feira Internacional do Cavalo Lusitano e Feira de São Mar nho 2011 ficaram marcadas pela presença do Primeiro-Ministro, Dr. Pedro Passos Coelho e pela Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, Doutora Assunção Cristas. Os governantes veram oportunidade de testemunhar algumas das acções e realizações que integraram o evento, aproveitando, aquando da sua visita, para ouvir e dialogar com os expositores, nomeadamente com aqueles ligados ao mundo agro-pecuário.


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O MEDIATISMO DA GOLEGÃ É INCONTORNÁVEL ! ! Cadeias televisivas nacionais, assim como, jornais diários, semanários e revistas noticiaram com intensidade a Feira Nacional do Cavalo

A Feira da Golegã considerada um dos maiores e melhores eventos do género, quer a nível nacional, quer internacionalmente, granjeou um lugar de destaque e de referência, comprovado pelo interesse dos media. A Rádio e Televisão de Portugal dedicou-lhe mais de quatro horas de emissão, assim como foi divulgada pelas cadeias SIC e TVI. Quinta do Bill, Mónica Sintra, Teresa Tapadas, entre outros integraram o programa em directo “A Festa é Nossa”, apresentado por Júlio Isidro e Cris!na Alves, que levaram a Golegã pelo país e pelo mundo.

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DIVERSIDADE DE OFERTA CULTURAL ! Na úl ma década o certame conseguiu congregar, em torno do Cavalo, uma oferta de eventos culturais apela vos, que vêm atraindo uma vasto público, tais como o workshop “A Selecção do Cavalo Lusitano - Osteocondrose um factor limitante, um problema clínico, ou um problema económico?”, pela Associação de Médicos Veterinários de Equinos, em cuja abertura esteve presente o recém empossado Director Geral de Veterinária, Dr. Nuno Vieira e Brito (1); a apresentação do livro “Índia

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- Antologia de Textos sobre a Civilização e Cultura Indianas”, por Amanda de Sousa (2); a conferência “Cavalos e Cavaleiros desde a Pré-história à Idade Média”, por Fernando Coimbra(7); as exposições de pintura “Cavalos e Cavaleiros ao Longo dos Tempos”, de Maria do Rosário Sousa, “Nobre Liberdade”, de Stefanie Pullin(5) e “O Cavalo e o Campo”, de Serrão de Faria(10); as exposições de fotografia “Lusitano on Focus”, da responsabilidade de Rita Fernandes(8) e “Síntese e Preto e Branco”, de Ana Sousa Pereira.

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Marcada também esta Feira pela presença dos representantes dos vários países que integram a Federação Internacional de Turismo Equestre(6), recebidos pela Associação Nacional de Turismo Equestre; pela visita de representantes das Escolas Nacionais de Equitação Europeias, que par ciparam no mee ng anual da “Equestrian Educa onal Network”; e pela Assembleia Geral da EuroEquus. De salientar, entre as modalidades hípicas na Feira, a inscrição de 200 conjuntos no Concurso de Saltos de Obstáculos, que teve como Director de Pista, Bernardo Costa Cabral(4), que irá integrar o Colégio de Directores de Pista, nos Jogos Olímpicos 2012, em Inglaterra. O Corpo Diplomá co dos Países Árabes inaugurou a Delegação do Ribatejo do Ins tuto Luso-Árbe para a Cooperação, no Palácio do Pelourinho, com a presença do Primeiro-Ministro(9). Também o Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Eng. Daniel Campelo(3), fez questão de visitar a Feira.

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Parque Municipal de Campismo concluído . . . . . . investir em equipamentos com retorno !

540.000.00€ CONSTRUÇÃO DE BALNEÁRIOS, SALA DE CONVÍVIO, CHURRASCO, ESTAÇÃO DE SERVIÇO PARA CARAVANAS, PIMENTEIROS, CIRCUITO DE MANUTENÇÃO E PARQUE INFANTIL

Alteração da entrada principal, renovação do pavimento betuminoso e reabilitação dos apartamentos, com colocação de telha portuguesa e de sistema avac, dotação de condições de acesso e alojamento para pessoas com mobilidade reduzida e requalificação do edi cio do restaurante.

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Uma centena de pessoas associou-se às Comemorações do Centenário do Nascimento de Alves Redol, ao Largo da Machada e no Equuspolis, onde ficou patente a exposição

“UM FANGUEIRO FICCIONA O PAÍS” António Mota Redol, filho do escritor, sensibilizado e muito emocionado com a homenagem da Golegã! Alves Redol (anos 60)

No passado dia 26 de Novembro o Largo da Machada encheu-se por ocasião do seu rebap smo com o nome do célebre escritor português, cujos avós paternos, os goleganenses João Redol e Ana da Guia, certamente calcorrearam muitas vezes aquele local, que a par r de agora ostenta o nome do seu ilustre neto, numa homenagem justa e per nente da Câmara Municipal da Golegã. Entre os presentes, encontravam-se muitos descendentes dos Redol, que segundo Henrique Silva, co-organizador do acto, têm como ascendentes dois irmãos filandeses, de apelido “Rdl”, que haviam integrado o exército de Napoleão Bonaparte, aquando das Invasões Francesas, os quais se fixaram e cons tuíram família na Golegã. Após o descerramento da placa toponímica foi inaugurada a exposição na Galeria de Arte João Pedro Veiga, durante a qual foram tecidas algumas palavras sobre o percurso e carreira literária de Alves Redol, nomeadamente aquando da sua vivência na Golegã, sede e cenário da “Fanga” (anos 40, séc. XX), obra básica do nosso neo-realismo.

João Redol, avô do escritor

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ALTRUÍSMO E MECENATO Agromais substituiu-se ao Ministério da Educação entregando o valor pecuniário aos alunos distinguidos

“CARTIER” CAMPEÃO

EMBAIXADOR SAQER NASSER ARAISI CONVIDOU A GOLEGÃ A ESTAR PRESENTE NO 40º ANIVERSÁRIO DOS EMIRADOS ÁRABES UNIDOS

No Hotel Ritz Four Seasons, o Presidente da Câmara Municipal da Golegã, por ocasião da comemoração do Dia dos Emirados Árabes Unidos com o respectivo Embaixador (em cima) e ainda com a Embaixadora do Reino de Marrocos e com o actual Ministro da Educação e Ciência.

SOLIDARIEDADE CABAZES DE NATAL

O Hotel Lusitano, à semelhança dos anos anteriores, cedeu a Sala Lusitânia para a Venda de Natal, que reverteu a favor de famílias carenciadas da Golegã. Na foto o Reverendo Padre António Júlio, a Dra. Rita Bonacho, a represente da Junta de Freguesia da Golegã, Engª. Nair da Luz, e o Presidente da Câmara Municipal.

LIVROS PARA CABO VERDE A docente Filomena Teixeira Rabaça, da E.B.1 da Golegã, sensibilizou os seus alunos para doarem livros, que se juntarão aos da Câmara Municipal, a qual enviará para as crianças da Cidade Velha, Ribeira Grande de San!ago, connosco geminada.

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Conforme no!ciado no úl!mo “Golegã em No"cia”, a Escola E.B. 2,3/S Mestre Mar!ns Correia da Golegã foi palco da sessão de entrega de Prémio e Diplomas de Mérito, assim como de Quadro de Excelência, aos quais sempre vinham associadas verbas, que o Governo, pelas circunstâncias económicas, deliberou des!nar a outros projectos. A desilusão dos premiados, Adriana Filipa Soares Narciso e Bruno Alexandre Félix Vedor, foi contrariada pela entrega do valor dos prémios por parte da Agromais - Entreposto Comercial Agricola C.R.L., que a Golegã integra através do elevado número dos seus agricultores. PEDRO MADEIRA Multi-Medalhado O atleta natural e residente na Golegã, onde treina com a equipa do Núcleo Spor!nguista, obteve em Coimbra, no Campeonato da Europa de Síndrome de Down, duas medalhas de ouro e uma medalha de prata, obtendo ainda um novo record nacional nos 25 metros costas.

1º BTT TRILHOS DO PAUL E DA LEZÍRIA No passado dia 20 de Novembro a Secção Despor!va da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Golegã levou a efeito uma prova de BTT que contou com três percursos: de 60, 30 e 15 Km.

A Direcção da Feira Nacional do Cavalo entregou à Coudelaria Inácio Ramos o Prémio “Campeão da Raça Puro Sangue-Lusitana 2011”, por ocasião da XIII Feira Internacional do Cavalo Lusitano

XIV OPEN TÉNIS FNC’ 11 Um prova única no Distrito de Santarém e já considerada, por muitos, como uma das mais importantes a nível nacional, decorreu de 5 a 13 de Novembro, nos Courts de Ténis Municipais. Na foto, Jiri Binder, representante do Município de Pardubice (República Checa), integrante da Rede EuroEquus, na entrega de prémios do Open.


Comunicação apresentada na Universidade Autónoma de Madrid, por ocasião do Seminário Ibero-Americano de Museologia, de 27 a 29 de Outubro de 2011

“Uma Família de Fotógrafos: Carlos e Margarida Relvas” por Cátia Salvado Fonseca, Técnica Superior, Casa-Estúdio Carlos Relvas, Golegã(1) RESUMO Nesta comunicação procede-se à análise da actividade enquanto fotógrafo de Carlos Relvas, bem com da sua filha menor Margarida, durante muitos anos votada ao ostracismo e menorizada face à actividade artística de seu pai. Fotógrafo de nomeada, Carlos Relvas foi medalhado em vários certames internacionais e introduziu o processo da fototipia em Portugal. O eminente fotógrafo instalou entre os anos de 1871 e 1876, na vila de Golegã um atelier com características únicas a nível mundial, pela sua singular traça arquitectónica de templo consagrado à fotografia. É importante salientar, que embora diversos autores tenham referido o nome de Margarida Relvas, nas suas obras, como fotógrafa, nunca excluíram a hipótese de as fotografias assinadas pela fotógrafa terem sido executadas por seu pai. A comunicação terá como finalidade contextualizar e analisar a produção artística de Carlos e de Margarida Relvas e, de certo modo, responder a certas ideias feitas que pesam sobre os dois fotógrafos

Palavras chave: Museu da Fotografia, Casa-Estúdio Carlos Relvas, Carlos Relvas, Margarida Relvas, Fotografia. ABSTRACT This communication will analyze Carlos Relvas activity while photographer as well as his young daughter Margarida photography activity (that was underestimated during many years due to her father’s talent). Carlos Relvas was a very important photographer, with several medals in many International events and introduced the phototype process in Portugal This eminent photographer installed between the years 1871 and 1876 a studio in Golegã village with a unique worldwide architectural design of temple devoted to photography. Is important to note that although some authors have mentioned the name of Margarida Relvas in Carlos Relvas work, as a photographer, never excluded the possibility that the photographs signed by Margarida Relvas could be executed by his father. The communication pretends to context and analyze the artistic production of Carlos and Margarida Relvas, and in a certain way answer to conceived ideas about these two photographers.

Keywords: Photography Museum, Home-Studio Carlos Relvas, Carlos Relvas, Margarida Relvas, Photography 1 - CARLOS RELVAS UM FOTÓGRAFO DE DIMENSÃO INTERNACIONAL Nos primórdios da década de cinquenta do século XIX, a evolução da técnica fotográfica permitiu a ascensão dos artistas fotógrafos, uma vez que os utensílios necessários à sua prática passaram a ser fabricados por indústrias especializadas e a preparação das soluções de revelação e fixação deixou de exigir conhecimentos químicos particulares. O fotógrafo já não necessitava de fabricar os seus próprios aparelhos, passando a partir de então, a recor-

rer aos fabricantes destes instrumentos. Intensificam-se, a partir desta década os estúdios fotográficos e destacam-se os artistas fotógrafos dos quais sobressaem Nadar, Carjat, Le Gray, Hill, Adamson e Júlia Margareth Cameron, entre outros. Estes fotógrafos distinguiam-se dos seus antecessores por valorizarem a “captação da interioridade do modelo”, aproximando-se dos ícones da pintura. A invenção da carte-de-visite por André Disdéri (1819 -1889), em 1854, transformou a fotografia numa verdadeira indústria e vai possibilitar a sua aquisição por parte de uma vasta camada social. Verificou-se a partir de então, que os artistas fotógrafos começaram a ser destronados pelos fotógrafos profissionais sobrepondo-se os interesses económicos aos artísticos. A fotografia tornou-se, a partir da segunda metade do século XIX, não só objecto de estudo, actividade de cientistas e estratégia na modernização do Estado-Nação, como também foi apreciada por amadores que viam nesta arte uma forma de auto-promoção e culto da personalidade. É neste contexto que teremos que integrar a obra do nosso fotógrafo. Carlos Augusto de Mascarenhas Relvas e Campos, filho de José Farinha Relvas e Campos (1791-1865) e de Clementina Amália de Mascarenhas Pimenta (? – 1859), nasceu no ano de 1838, na Golegã (distrito de Santarém a 100 km de Lisboa). No dia 26 de Agosto de 1853, com 14 anos de idade, contrai matrimónio com Margarida Amália de Azevedo e Vasconcelos (1838-1887), natural de Viseu, filha dos Viscondes de Podentes, Jerónimo Dias de Azevedo Vasques de Almeida e Vasconcelos (1805 – 1885) e de Maria Liberata da Costa Mendes de Azevedo, naturais de Viseu. Desta união matrimonial nasceram cinco filhos: Francisco (1856-1876), Maria Clementina (1857-1928?), José (1858 – 1929), Maria Liberata(2) (1864 – 1864), finalmente, no ano de 1867,nasceu a filha mais nova, Margarida, a nossa fotógrafa, que acabaria por falecer em 1930. Carlos Relvas terá sido iniciado, na adolescência, na prática dos vários desportos adequados a um jovem fidalgo: a equitação, o toureio, a caça, a esgrima, o jogo do pau e o manuseio de carabina. Contudo, foi a fotografia que iria imortalizar o seu nome. No início dos anos 60 do século XIX foi fundado o Clube Fotográfico. Não se sabe quando é que Carlos Relvas foi introduzido na arte fotográfica, embora alguns autores, entre os quais José Augusto França e António Sena, sejam da opinião que terá sido iniciado, por volta de 1860, por Wenceslau Cifka. Na verdade, a partir de 1863 Carlos Relvas começou a adquirir livros e revistas especializados na temática da fotografia. Foi precisamente nesta década que construiu o seu primeiro atelier fotográfico num celeiro que existia nos jardins da sua residência do Outeiro. A fotografia deste primeiro atelier foi publicada no Archivo Pittoresco, no ano de 1867. Num artigo sobre a vila da Golegã, Vilhena Barbosa refere-se a Carlos Relvas, como o autor de “(…) duas gravuras (…) cópias fiéis de duas excelentes fotografias tiradas e oferecidas à empresa deste jornal pelo distinto

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curioso de fotografia, o Sr. Carlos Farinha Relvas de Campos (…) a vista da Vila mostra no primeiro plano parte dos jardins da casa do senhor Relvas, nos quais avulta um pequeno mas gracioso edifício, que é uma galeria fotográfica”(3) . Ora, se o artigo de Vilhena Barbosa data de 1867, afigura-se-nos possível concluir então que o primeiro atelier de Carlos Relvas terá sido edificado no início da década de 60 do século XIX, quando o eminente fotógrafo começou também a formar a sua biblioteca sobre a temática da fotografia. Carlos Relvas percorreu o país de norte a sul documentando o património histórico e arquitectónico, bem como recolheu informações sobre os usos e costumes das diferentes regiões do nosso país, fazendo muitas vezes no seu atelier recriações, através de modelos, do modo de trajar das diferentes regiões de Portugal. A nível da recolha do património histórico e arquitectónico, executou, no ano de 1867, um álbum intitulado “Vistas de Coimbra Photographias de Carlos Relvas, Abril de 1867”, tendo também feito, nesse ano, um conjunto de estereoscopias de Coimbra e Condeixa(4) . Carlos Relvas colaborou também com algumas albuminas na publicação conimbricense intitulada O Panorama Photographico de Portugal (1869-1875), dirigida por Augusto Mendes Simões, ao lado de fotógrafos como Francisco Teixeira de Araújo, Thurston Thompson e Francisco Rocchini(5). Sobre a participação de Carlos Relvas em exposições, Osório de Vasconcelos elogia-o nos seguintes termos: “Tem Carlos Relvas enviado os seus trabalhos sobre papel, sobre vidro, sobre lâminas metálicas, as provas a carvão etc. a várias exposições internacionais (…) Diremos apenas que em 1870 alcançou (…) a medalha da Sociedade Francesa de Fotografia, em 1873 a medalha do progresso em Viena de Áustria [ao inventar uma câmara fotográfica que chegou a ser comercializada nos E.U.A]; no mesmo ano a medalha de prata na exposição de Madrid (…) Em 1874 foi-lhe concedido o rappel de médaille da Sociedade Francesa de Fotografia. Por aqui se pode já avaliar qual o grau de perfeição que atingiram os trabalhos deste benemérito compatriota (…)”. No entanto, Carlos Relvas não se limitava a utilizar os processos de impressão mais modernos, mas também os corrigia e aperfeiçoava: “Foi (…) o primeiro fotógrafo que empregou o processo de provas a carvão inalteráveis. O inventor, o Sr. Marion, escreveu ao senhor Relvas cartas as mais encomiásticas gabando-lhe o modo como aplicou o novo processo, dizendo-lhe que era inexcedível a perfeição das provas”(6). No que respeita à colecção de máquinas fotográficas acrescenta: “A colecção de instrumentos fotográficos que o Sr. Relvas tem adquirido é riquíssima e nada deixa a desejar. Como diz o notável português estas máquinas mais são para arquivar do que para o uso comum, como as preciosas objectivas Dalmeyer, Ross, Hermagis, Wisgthander, Steinheil, Busch, Daslot, etc”(7) . Em 1875, Carlos Relvas edita o álbum Phototypias, após ter adquirido a patente do processo de fototipia, a Carl Jacoby (Áustria), nesse mesmo ano, o álbum parece demonstrar um carácter experimental, através da manifestação de diversas repetições de algumas fotografias, impressas com escassas diferenças. Foram estas experiências que, ao que tudo indica, teriam permitido ao fotógrafo realizar um ensaio geral, para o conhecido Albúm de Phototypias da Exposição Retrospectiva de Arte Ornamental Lisboa MDCCCXXXII, publicado em 1883(8), uma iniciativa luso-espanhola que tinha como objectivo a melhoria das relações entre Portugal e Espanha.

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No ano de 1876, quando concluiu o seu segundo atelier fotográfico, Carlos Relvas encontrava-se no auge da sua vida. Para além de ser considerado um fotógrafo de renome internacional, também era um desportista famoso, acumulando sucessos como cavaleiro e como toureiro, sempre na categoria de amador, tendo uma sua introdução na sela à Portuguesa e no selim, levado aqueles aparelhos de montar a serem denominados “à Relvas”. A nível político, tinha conseguido elevar a Golegã a sede comarcã, transferindo-se o tribunal da Chamusca para esta localidade, não obstante vila da Golegã ser apenas, à época, um concelho, com uma única freguesia com a área de 25 Km2. Em 1883, impressionado com um naufrágio que assistira na Foz do Douro, construiu um bote salva-vidas denominado de “sempre-em-pé”, uma vez que o chumbo que constituíra o fundo do barco não permitia que este se voltasse. Baseava-se na constituição dos actuais veleiros, mas foi uma grande inovação para a época. Embora a ideia da sua construção tenha partido de Carlos Relvas, o autor do projecto foi Joel da Silva Pereira, da cidade do Porto. Essa invenção é publicitada não só em periódicos nacionais como estrangeiros, entre os quais a revista francesa Nature e no suplemento da revista Scientific American, New York(9). O ano de 1887 foi marcado pela morte da sua esposa Margarida, a 22 de Março de 1887, vítima de cancro, aos 49 anos de idade. Vivendo já há algum tempo com Mariana do Carmo Pinto Correia, (viúva do Dr. Hertz(10)) Carlos Relvas casa no dia 23 de Julho de 1888, não tendo comparecido ao enlace os seus filhos José, Clementina e Margarida. No ano de 1889, Relvas participou com a sua segunda esposa na Exposição Universal de Paris, recebendo uma medalha de ouro, enquanto a sua mulher Mariana foi galardoada com a medalha de bronze. O seu operador Augusto Fonseca recebe a medalha de prata. Carlos Relvas recusa o prémio por o considerar insuficiente. No mesmo ano viajou com a esposa por Espanha, França e Suiça, dando origem ao álbum de fototipias, Hespanha, França e Suissa, Marianna e Carlos Relvas Phot., 30 fototipias de vistas registadas nessa viagem, tendo regressado a Portugal ainda no mesmo ano. No ano seguinte começou a colaborar com a Revista Ilustrada, com fotografias sobretudo sobre o património português. Participaria ainda no II Congresso Internacional de Fotografia. Neste encontro pretendia-se uma interligação entre as sociedades fotográficas de cada país. Acabará por falecer a 23 de Janeiro de 1894 na Golegã vítima de uma infecção contraída num acidente a cavalo, na vila da Golegã. 2 – CARLOS RELVAS E A SUA “CATEDRAL” DA FOTOGRAFIA O segundo atelier de Carlos Relvas, actualmente designado por Casa-Estúdio Carlos Relvas que reabriu as suas portas ao público em 2007, após ser restaurado e lhe ser devolvida a sua traça original. Foi construído no século XIX, nos anos de 1871 e 1876, tendo sido os projectos da autoria de Henrique Carlos Afonso, embora a ideia do projecto do atelier tenha partido da mente do eminente fotógrafo Carlos Relvas. A Casa-Estúdio Carlos Relvas foi, contudo, um dos primeiros chalets a serem construídos em Portugal e difere de todos os outros pelo facto de ter sido edificado para ser um atelier fotográfico e mais tarde uma residência de artista, assumindo as características arquitectónicas de um templo austríaco ou suíço. Da sua análise pode-se concluir que Carlos Relvas procurou con-


jugar elementos opostos, ao pretender associar no seu segundo atelier, um templo austríaco, com o formato arquitectónico de um chalet. Tratava-se de um estilo e de arquitectura pouco ou nada funcional. Porém, no seu interior aplicou o funcionalismo próprio da engenharia modernista, numa tentativa de junção entre elementos opostos. Relvas pretendeu demonstrar, que a arquitectura não tinha nacionalidade, o que interessava era o local onde era executada, assumindo a nacionalidade do país onde era edificada. Tanto o Salão Árabe do Palácio da Bolsa do Porto, como o palacete Ribeiro da Cunha, em Lisboa e a Casa-Estúdio Carlos Relvas, na Golegã, não se inspiraram em obras executadas por arquitectos estrangeiros, mas sim nacionais. A Casa-Estúdio Carlos Relvas inspirou-se em importantes obras da arquitectura portuguesa, que marcaram o arranque da indústria no nosso país, como foi o caso, por exemplo dos Palácios de Cristal e da Bolsa, na cidade do Porto, e da Estufa Grande do Jardim Botânico de Coimbra. Carlos Relvas não pretendeu, pois, edificar um simples chalet, mas um “monumento” dedicado à ciência, à técnica, à arte e à indústria. Influenciado pela ideologia socialista de Ruskin e pelo Movimento Arts & Crafts de William Morris, que surgiram nas décadas de 50 e 60 do século XIX, em Inglaterra, Carlos Relvas procurou aliar no seu atelier-escola áreas tão divergentes e que por esse motivo, normalmente não se associavam com a fotografia: a arquitectura, a engenharia, a escultura, a natureza (os vegetalismos presentes nos estuques), a economia e a política, pretendendo, desta forma, acabar com a distinção entre “artes maiores” e “artes menores”. O segundo atelier de Carlos Relvas insere-se no contexto de afirmação da indústria nacional, que se verifica em Portugal, principalmente a partir da segunda metade do século XIX, por Fontes Pereira Melo. Pretendia-se, através de uma política de desenvolvimento dos transportes e de apoio à indústria, ou pelo menos, ao ensino técnico, combater a supremacia económica e industrial inglesas que asfixiava a nossa produção nacional. Ao construir um atelier com 33 toneladas de ferro, Carlos Relvas pretendeu demonstrar a Inglaterra que Portugal não necessitava de importar ferro de Glasgow, porque existiam fábricas de fundição do ferro, nomeadamente na cidade do Porto. Não será por acaso que coloca os bustos de Niépce e de Daguerre na fachada do seu atelier, considerando-os os inventores da arte fotográfica. Carlos Relvas participa na polémica, que então se vivia no mundo da fotografia, que consistia em saber quem tinha de facto inventado a fotografia, se Daguerre, de nacionalidade francesa, ou Talbot, inglês. A Inglaterra reivindicava a invenção da fotografia, por ter sido neste país que se tinha iniciado a Revolução Industrial. Carlos Relvas, ao escolher os bustos daqueles criadores, toma claramente uma posição que não é só cultural, mas também, política e económica. Ao acentuar a origem francesa da fotografia, Carlos Relvas manifestava-se contra a supremacia inglesa, que impedia o desenvolvimento industrial do nosso país. Deste modo, edifica na Golegã um edifício que não pretendeu só ser uma homenagem à arte, como uma obra que pretendia que estivesse ao serviço da indústria e do progresso, essenciais ao desenvolvimento do país. Este projecto só teria consistência através do ensino da fotografia. Ora a junção da indústria com o ensino das artes e ofícios e a criação de um lugar de director técnico, preenchido por um artista, sugere-nos a ideologia de Williams Morris e o seu movimento Arts & Crafts. É neste contexto de desenvolvimento da indústria fotográfica que Carlos Relvas compra, no ano de 1875, a Carl Jacoby a patente da fototipia, e procura transformar o seu atelier, numa “fábrica-escola” da arte fotográfica. Este atelier não foi o berço da fotografia, mas,

o impulsionador da arte fotográfica, procurando internacionalizá-la. O atelier foi construído com a função de vir a ser futuramente um museu em honra de Carlos Relvas, ou seja, uma manifestação de culto da personalidade, uma obra em honra de si próprio, a sua “catedral” da fotografia.

Carlos Relvas e sua filha Margarida

3 – A FILHA: MARGARIDA RELVAS FOTÓGRAFA Margarida Augusta de Azevedo Relvas nasceu na Golegã a 19 de Fevereiro de 1867. Era filha de Carlos Augusto Mascarenhas Relvas e Campos, natural da Golegã e de Margarida Amália da Silva Mendes de Azevedo e Vasconcelos Relvas, natural de Viseu e descendente dos condes de Podentes. Casou no ano de 1886 com o médico Alberto de Campos Navarro, teve três filhas: Margarida de Jesus Relvas Navarro, Maria Clementina Relvas Navarro e Maria Liberata Relvas Navarro. Morreu em 1930, na sua Quinta dos Pinheiros em Riachos (distrito de Santarém) vítima de uma síncope cardíaca. Começou a sua actividade como fotógrafa muito jovem, com apenas 11 anos de idade já participava em exposições internacionais ao lado se seu pai e abandona a arte fotográfica no ano de 1886, ao casar com Alberto de Campos Navarro, dedicando-se à pintura a óleo e a aguarela. Ao contrário de seu pai, a obra fotográfica de Margarida Relvas tem que ser inserida, necessariamente num contexto diferente. Por um lado não está presente na sua obra qualquer intenção política, as suas albuminas assemelham-se a verdadeiras pinturas a aguarelas; por outro lado, a fotografia, a partir da segunda metade do século XIX começa também por ser apreciada por senhoras pertencentes

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às classes mais abastadas, que utilizavam esta arte como um “passatempo charmoso”. Margarida Relvas foi uma fotógrafa de cariz internacional, distinguiu-se a sua obra da de seu pai Carlos Relvas, por sofrer influências pictóricas da Escola de Barbizon (França). Margarida é uma artista fotógrafa que utiliza as lentes das câmaras fotográficas, como uma forma de prologar o olhar, uma vez que o seu objectivo não era a fotografia em si, mas o desenho e a pintura a aguarelas e a óleo. Na sua obra fotográfica encontramos frequentemente estudos sobre a natureza e a influência da pintura flamenga, que valorizava as naturezas mortas, representações interiores, a descrição pormenorizada da paisagem, por vezes desprovida de qualquer personagem, numa tentativa de captar aquele instante fugidio que é o próprio crepúsculo. A fotógrafa valoriza a luz, elemento essencial na pintura, destacando e enaltecendo os pormenores de uma determinada paisagem ou cenas da vida quotidiana, fazendo lembrar, as pinturas naturalistas de Anunciação, de Lupi, de Silva Porto, de José Malhoa e as aguarelas de Roque Gameiro. Margarida Relvas evidencia-se como artista fotógrafa, pela “escolha da situação”, “pelo uso racional da luz e sombra”, pela harmonia e pelo equilíbrio” e pela utilização meticulosa do pormenor. As suas fotografias distinguem-se das de seu pai por assumirem o papel de telas desenhadas por um olho mecânico. CONCLUSÃO A obra fotográfica que Carlos Relvas enviava para as grandes exposições internacionais tinha um carácter político nacionalista “de uma monografia em honra do país” nas palavras de Albert Firmin. Outra manifestação de afirmação da cultura nacional está presente na forma como assina as suas fotografias Carlos Relvas Photographo Amador Gollega-Portugal. A fotografia para Carlos Relvas está constantemente a assumir uma atitude política, ora valorizando o nosso país no estrangeiro, ora afirmando que Portugal não se circunscreve a Lisboa. Através de uma recolha não só paisagística como etnográfica, o fotógrafo pretende valorizar o país de norte a sul com todas as suas singularidades. Carlos Relvas esteve presente no arranque industrial não só das cidades do Porto e de Lisboa, como em Coimbra, numa tentativa de valorizar as industrias locais que contribuíam para a grande indústria nacional, de modo a que o nosso país pudesse evoluir dependendo dos seus próprios recursos naturais e tecnológicos. Carlos Relvas aproxima-se mais da fotografia enquanto indústria, embora nunca renuncie à fotografia como uma expressão artística e procura através da reprodução em série que a fotografia se torne acessível às classes menos abastadas e a todas as áreas científicas, ao serviço da indústria e do progresso nacional. Ao contrário de seu pai, a obra fotográfica de Margarida Relvas tem que ser inserida, necessariamente num contexto diferente. Não se encontra presente na sua obra qualquer intenção política, as suas albuminas assemelham-se a verdadeiras pinturas a aguarelas. A nossa comunicação Uma família de fotógrafos. Carlos e Margarida Relvas, procurou contextualizar e valorizar dois estilos opostos, dois estilos extremamente importantes na afirmação e na valorização industrial e artística do nosso país.

BIBLIOGRAFIA BARBOSA, Vilhena, Archivo Pittoresco, Lisboa, 1867, p. 163. Carlos Relvas e a Casa da Fotografia, catálogo, M.N.A.A., Lisboa, Junho de 2003. Catalogue de la Deuxième Exposition International de Photographie, Bruxelles, 1883. Catalogue de l’Exposition Internationale de Photographie et Concours Annuel, Gand, 1880. “Exposição Nacional de Photographia (A)”, Boletim Photographico, número extraordinário, 2 de Fevereiro de 1900, pp. 19-20. FIRMIN, Alfred, “La Photographie”, Le Papier III Groupe de l’Exposition Tecnologique, Paris, Libraire Firmin-Didot et Cie, 1883. FONSECA, Cátia Salvado, Uma Família de Fotógrafos: Carlos e Margarida Relvas, Dissertação de Mestrado, no âmbito do III Curso de Mestrado em Museologia e Património cultural, orientada pela Professora Doutora Irene Vaquinhas, Faculdade de Letra da Universidade de Coimbra, 2008 (edição policopiada). HERMAGE, Emmanuel, “Des Femmes Photographiques et Photographiées. 1889-1880, Femmes dans la cité (1815- 1871), France, Éditions Créaphis, 1992. MENDES, Alves, D. Margarida Relvas, Typographia de A. J. da Silva Teixeira, Porto, 1888. MONCKOVEN, D. Van, Traité General de Photographie, Paris, 1863. RAMIRES, Alexandre, Revelar Coimbra – Os inícios da imagem fotográfica em Coimbra, catálogo, Coimbra, MNMC, 2001. RUSSEL, M. C., Le Procédé au Tanin, Paris, 1864. VASCONCELOS, Osório, Maravilhas da Fotografia, Lisboa, 1875. VICENTE, António Pedro, Carlos Relvas Fotógrafo: Contributos para a História da Fotografia em Portugal no século XIX, Lisboa, INCM, 1984. VICENTE, António Pedro, “Os Primeiros 75 anos da Fotografia em Portugal”, História de Portugal Dos Tempos Pré-Históricos aos nossos dias, direcção de João Medina, volume XX, Adenda (II), Ediclube, Lisboa. VIDAL, Léon, Traité Pratique de Phototypie, Paris, 1879.

(1) Licenciou-se em História, no ano de 2004, na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra com a tese “Almeida Garrett e a Imprensa Teatral”. Começou a sua carreira profissional no ano de 2005, como estagiária, no Museu Nacional de Machado de Castro (Coimbra), onde abordou de forma pormenorizada a temática da Conservação e Restauro das colecções presentes no museu, com especial incidência para a conservação preventiva. Ao estágio em Conservação e Restauro realizado no Museu Nacional de Machado de Castro, acrescentou o Curso de Restauro Urbano Integrado. Iniciou funções na Câmara Municipal da Golegã, no ano de 2007, como Técnica-Superior na Casa-Estúdio Carlos Relvas. Em 2009 concluiu o Mestrado em Museologia e Património Cultural, na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, com a dissertação intitulada “Uma Família de Fotógrafos: Carlos e Margarida Relvas”. (2)Faleceu com apenas 6 meses de idade. (3)Vilhena Barbosa, Archivo Pittoresco, Lisboa, 1867, p. 163. (4)Alexandre Ramires, Revelar Coimbra, catálogo, Coimbra, MNMC, 2001, pp. 12-13. (5)Idem. (6)Osório de Vasconcelos, Maravilhas da Photographia, Lisboa, 1875, pp.109-113. (7)Idem. (8)Idem. (9)June 14, de 1884. (10)Aparecem várias referências na correspondência epistolar entre Carlos e José Relvas, a Mariana Correia como sendo viúva de um Dr. Hertz (personalidade da qual nada se sabe), e não, erradamente como alguns referem, uma governanta de Carlos Relvas.

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. . . actas e deliberações Excertos das Actas das Reuniões do Executivo Municipal que poderão ser consultadas na íntegra e com maior detalhe, on-line em www.cm- golega.pt/autarquia/actas e deliberações. REUNIÃO DE 01/09/2011 Ponto 4 – Alteração ao PDM da Golegã - Centro de Alto Rendimento da Golegã – Desportos Equestres. Parecer Final da CCDRLVT – Envio de proposta final à Assembleia Municipal. INFORMAÇÕES/PARECERES: Foi presente à Câmara o O cio S10127-20110800.05-03776-VP, datado de 22 de Agosto de 2011, em que se emite o parecer final favorável da CCDRLVT rela vamente à alteração ao PDM da Golegã - Centro de Alto Rendimento da Golegã – Desportos Equestres, acompanhado de uma Informação da DOUA, datada de 29 de Agosto de 2011, sobre o mesmo assunto. DELIBERAÇÃO: A Câmara deliberou, por unanimidade, nos termos da informação em apreço e com os fundamentos da mesma, submeter o assunto à aprovação da Assembleia Municipal. REUNIÃO DE 21/09/2011 Ponto 2 – Unidade de Saúde de Golegã. Abertura do concurso – caderno de encargos. 2.1 - Escolha do Procedimento 2.2 - Peças do Procedimento 2.3 – Cabimento 2.4 - Júri do Procedimento INFORMAÇÕES/PARECERES: Foi presente à Câmara a Informação nº 22/2011/ DOUA, datada de 16 de Setembro de 2011, a propor a abertura de procedimento por concurso público para a Empreitada de Construção da Unidade de Saúde da Golegã, nos termos da alínea b) do ar go 19º do Código dos Contratos Públicos, bem como a aprovação do Programa de Procedimento e do Caderno de Encargos, com fundamento na alínea a) do nº 1 do ar go 40º do Código de Contratos Públicos. A previsão da despesa é de 584.521,58€ (quinhentos e oitenta e quatro mil quinhentos e vinte e um euros e cinquenta e oito cên mos), aos quais acresce o valor do IVA à taxa legal em vigor. Nos termos do nº 1 do ar go 67º do Decreto-Lei nº 18/2008, de 29 de Janeiro, propõe-se designar para júri do procedimento o Vereador Rui Manuel Lince Medinas – Presidente; Vereador António Pires Cardoso – Vogal Efec vo; Chefe de Divisão Municipal de Obras, Urbanismo e Ambiente Acácio Galrinho Nunes – Vogal Efec vo; Técnico Superior António Francisco da Costa Duarte – Vogal Suplente; Assistente Técnico Paulo Manuel de Matos Caixinha – Vogal Suplente. DELIBERAÇÃO: A Câmara deliberou, por unanimidade, proceder à abertura de procedimento por concurso público para a Empreitada de Construção da Unidade de Saúde da Golegã, nos termos da alínea b) do ar go 19º do Código dos Contratos Públicos, bem como aprovar o Programa de Procedimento e o Caderno de Encargos, com fundamento na alínea a) do nº 1 do ar go 40º do Código de Contratos Públicos. REUNIÃO DE 28/09/2011 Ponto 7 – Protocolo entre a Câmara Municipal da Golegã e o Ins!tuto Luso-Árabe para a Cooperação. INFORMAÇÕES/PARECERES: Foi presente à Câmara um protocolo entre a Câmara Municipal da Golegã e o Ins tuto Luso-Árabe para a Cooperação. DELIBERAÇÃO: A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a minuta de Protocolo a celebrar entre a Câmara Municipal da Golegã e o Ins tuto Luso-Árabe para a Cooperação. Mais deliberou, por unanimidade, autorizar o Excelen!ssimo Presidente a outorgar o referido documento. REUNIÃO DE 07/10/2011 Ponto 1- Empreitada de Concepção e Construção do Centro de Alto Rendimento da Golegã – Desportos Equestres. Aprovação do Relatório Final. INFORMAÇÕES/PARECERES: Foi presente à Câmara a informação nº140/2011 da DAF – Serviço de Aprovisionamento, Património e Armazéns, datada de 04 de Outubro de 2011, solicitando a aprovação do Relatório Final do Procedimento por Ajuste Directo da Empreitada de Obras Públicas – “Centro de Alto Rendimento de Golegã – Desportos Equestres”. DELIBERAÇÃO: A Câmara deliberou, por unanimidade, nos termos da informação em apreço e com os fundamentos da mesma, aprovar o Relatório Final do Procedimento por Ajuste Directo da Empreitada de Obras Públicas – “Centro de Alto Rendimento de Golegã – Desportos Equestres” e consequentemente: Indeferir a reclamação apresentada pelo concorrente José Cou nho, S.A, uma vez que a mesma foi apresentada fora do prazo concedido em audiência prévia nos termos do nº1 do ar go 123º do Código dos Contratos Públicos; dar provimento à reclamação apresentada pelo concorrente Fragoso e Filhos, Lda; excluir o concorrente Aquino Construções, S.A, nos termos e com os fundamentos aludidos no Relatório Final; adjudicar a Empreitada de Obras Públicas – “Centro de Alto Rendimento de Golegã – Desportos Equestres”, ao concorrente Fragoso e Filhos, Lda., pelo montante de € 2 473 485,88 (Dois milhões quatrocentos e setenta e três mil quatrocentos e oitenta e cinco euros e oitenta e oito cên mos),

com um prazo de execução de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias. REUNIÃO DE 09/11/2011 Ponto 5 – Taxa Municipal pelo Direito de Passagem. Aplicação – Lei das comunicações electrónicas. INFORMAÇÕES/PARECERES: Foi presente à Câmara a Informação n.º 29/2011 da Divisão de Obras, Urbanismo e Ambiente, datada de 20 de Outubro de 2011, a propor a aplicação da Taxa Municipal pelo Direito de Passagem (TMDP) no valor de 0,25%, de acordo com a alínea b) do n.º 2 do ar go 106º da Lei n.º 5 /2004, de 10 de Fevereiro. DELIBERAÇÃO: A Câmara deliberou, por unanimidade, aplicar a Taxa Municipal pelo Direito de Passagem (TMDP) no valor de 0,25%, bem como submeter a presente proposta à aprovação da Assembleia Municipal. REUNIÃO DE 23/11/2011 Ponto 6 – Unidade de Saúde da Golegã. Adjudicação da obra. INFORMAÇÕES/PARECERES: Foi presente à Câmara uma informação nº 154, datada de 28 de Outubro de 2011, da DAF – Serviço de Aprovisionamento, Património e Armazéns a propor que, dos concorrentes que cumpriram com todos os requisitos legais, com o Programa de Concurso e Caderno de Encargos, nos termos dos quais o critério de adjudicação è o preço mais baixo, e de acordo com a alínea b) do ar go 155º do Código dos Contratos Públicos a Adjudicação da Empreitadas de Obras Públicas “Unidade de Saúde de Golegã”, ao concorrente Miraterra – Obras Públicas, Lda., pelo montante de € 468 192,76 (quatrocentos e sessenta e oito mil cento e noventa e dois euros e setenta e seis cên mos), acrescido de IVA à taxa legal em vigor no valor de € 28 091,57 (vinte e oito e noventa e um euros e cinquenta e sete cên mos), totalizando a importância de € 496 284,33 (quatrocentos e noventa e seis mil duzentos e oitenta e quatro euros e trinta e três cên mos). DELIBERAÇÃO: A Câmara deliberou, por unanimidade, informar a ARSLVT (Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo) que caso nada haja a opor da parte desta en dade está esta Câmara Municipal em condições de proceder à adjudicação da Empreitada para Construção da Unidade de Saúde da Golegã. Mais deliberou, não proceder à referida adjudicação sem obter resposta no sen do de poder proceder à mesma por parte da ARSLVT. Ponto 7 – Empreitada de Concepção e Construção do Centro de Alto Rendimento de Golegã – Desportos Equestres. Relatório Final do Júri do Procedimento. INFORMAÇÕES/PARECERES: Foi presente à Câmara o relatório final do júri do procedimento por ajuste directo, propondo a adjudicação da empreitada de obras públicas por concepção/execução do Centro de Alto Rendimento de Golegã – Desportos Equestres à candidata Fragoso & Filhos, Lda., pelo montante de 2.473.485,88 (dois milhões quatrocentos e setenta e três mil quatrocentos e oitenta e cinco euros e oitenta e oito cên mos). DELIBERAÇÃO: A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar o relatório final da empreitada de obras públicas por concepção/execução do Centro de Alto Rendimento de Golegã – Desportos Equestres.

CORRECÇÃO DO NOTICIADO NO ÚLTIMO “GOLEGÃ EM NOTÍCIA” "Nº 16#, NO ARTIGO “ATRELAGEM DE TRADIÇÃO E TRADIÇÃO AUTOMÓVEL” Aquando da descrição dos premiados no tema em epígrafe, por lapso, foram enunciados erradamente os primeiros prémios das várias classes do CIAT. Assim, o vencedor da classe 1 Cavalo foi Vasco Lima, a de Parelhas foi a Fundação Alter Real, com Rui Quin!no, na de Tandem, Javier Viches Quesada, na de 3 Cavalos, Ricardo Bap!sta, e na de 4 Cavalos, Carlos Apolinário. Pelo ocorrido pedimos desculpa a estes concorrentes, que aliás figuraram em fotografia no ar go. O rigor e a precisão que queremos para este Bole m Municipal impõe-nos este esclarecimento.

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