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Tabela 7: Análise de SWOT da Ecovila Clareando

2.6.2.6 Legislação pertinente à tipologia e sua aplicação

Apesar da ecovila estar inserida em uma Área de Proteção Ambiental, está dentro de uma zona classificada como zona rural de expansão urbana, permitindo a comunidade de se estabelecer no local.

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2.6.2.7 Sustentabilidade

• Sistema de Captação de Águas Pluviais • Sistema de Energia Elétrica • Uso de Painéis Solares em algumas residências • Pavimentação de vias com cascalhamento e bloquetes ecológicos • Utilização de canos verdes (PPR e PEAD) ao invés dos canos de PVC • Utilização de técnicas construtivas alternativas

2.6.2.8 Referenciais

A ecovila utiliza de referência a agenda 21, além de cumprirem padrões definidos na Rio92 para a construção e o desenvolvimento de ecovilas.

2.6.2.9 Matriz SWAT

Tabela 7: Análise de SWOT da Ecovila Clareando

ANÁLISE DE SWOT Aspectos Positivos Aspectos Negativos

 Ambientes e locais comunitários como horta e pomar  Utilização de técnicas construtivas alternativas  Sistema de Captação de Águas Pluviais  Sistema de Energia Elétrica  Pavimentação de vias com cascalhamento e bloquetes ecológicos  Utilização de canos verdes (PPR e PEAD) ao invés dos canos de PVC  A ausência de um sistema de tratamento de esgoto na ecovila

Aspectos Ameaças Aspectos Oportunidades

 Ampliação e rotatividade de membros  Aplicação de outras técnicas e soluções sustentáveis Fonte: Autoria Própria (2021)

3 O LOCAL DE INTERVENÇÃO

3.1 MUNICÍPIO DE MOGI DAS CRUZES

Figura 117 – Mapa do Município de Mogi das Cruzes

Fonte: Prefeitura de Mogi das Cruzes (2021), com anotações da própria autora

O município de Mogi das Cruzes fica localizado no estado de São Paulo, próximo a capital com 46km de distância entre eles. Mogi das Cruzes pertence a região do alto Tietê, com uma extensão de713 km² e uma população de 387.779 de habitantes, definida pelo último censo de 2010 realizado pelo IBGE, com previsão de 450.785 habitantes para o ano de 2020.

Seu clima predominante é o tropical de altitude, com temperaturas predominantemente mais baixas que as registradas em áreas típicas de clima tropical, e seus ventos predominantes seguindo para sudeste.

O município possui muitos elementos naturais, como a Serra do Itapeti e a Serra do Mar, além de que 60% de seu território é composto por áreas de proteção aos Mananciais. É banhado pela bacia Alto Tietê Cabeceiras, sendo o Rio Tietê um de seus destaques, assim como a Área de Proteção Ambiental do Rio Tietê. Mogi das Cruzes ainda possui três maiores represas: Represa Taiaçupeba, Represa Biritiba Mirim e Represa Jundiaí. Possui ainda um caráter de

serviço, pois serve aos demais regiões e caráter agrícola, fazendo parte do Cinturão Verde de São Paulo.

A área urbana predominante do município é linear com vetores de crescimento sentido Oeste Leste, representado pelas manchas em cinza, como ilustrado pela figura 117 com a presença da linha férrea que corta a cidade, Mogi das Cruzes é interligada com as demais regiões pelas vias: Rodovia Ayrton Senna (SP 70), Rodovia Mogi-Dutra (SP 88), Rodovia SP 66 (antiga estrada Rio-São Paulo), Rodovia Mogi-Salesópolis (SP 88) e Rodovia Mogi-Bertioga (SP 98), e faz divisa com os municípios de: Bertioga, Biritiba Mirim, Guararema, Itaquacetuba, Santa Isabel e Suzano.

Figura 118 – Visão Parcial do Município de Mogi das Cruzes

Fonte: Santiago (2012)

3.2 DISTRITO DE COCUERA

O terreno para estudo fica localizado dentro do distrito de Cocuera. Segundo o Plano Diretor vigente de Mogi das cruzes, o município está dividido em 11 distritos, sendo um deles o de Cocuera, evidenciado pela figura 119. O distrito de Cocuera é predominante mais agrícola

e rural, com áreas de proteção ambientais como a Área de Proteção Ambiental do Rio Tietê e as Áreas de Proteção aos Mananciais.

O município de Mogi das Cruzes é marcado pela imigração japonesa, O distrito pode servir como um exemplo de representação da influência da cultura japonesa na cidade, e possui nome de ruas característicos da cultura, assim como algumas famílias e equipamentos urbanos que representam essa cultura.

O casal formado por Shiguetoshi Suzuki e Fujie Suzuki, saíram de Sabaúna em destino ao bairro de Cocuera nos anos de 1919, buscando melhores condições de vida e de trabalho. Em 1927 havia mais de trinta famílias habitando o novo bairro. (KUNIYOSHI, C; PIRES, W. 1984)

Existem relatos e depoimentos de que os imigrantes japoneses chegavam até Mogi das Cruzes por indicação do médico Sentaro Takaoka, que tratava dos japoneses atingidos pela malária contaminada no Vale do Ribeira, além da promessa de a cidade era uma terra livre de doenças, devido as suas condições climáticas e sua altitude de 700,0 metros acima do nível do mar. (KUNIYOSHI, C; PIRES,W. 1984)

Figura 119 – Distrito de Cocuera

Fonte: Prefeitura de Mogi das Cruzes (2021), com anotações da própria autora

3.3 LOCAL DE INTERVENÇÃO

3.3.1 Índices Urbanísticos

Figura 120 – Local de Intervenção

Fonte: Google Earth (2021), com anotações da própria autora

Segundo o Zoneamento Municipal do município de Mogi das Cruzes, junto da Lei de Uso de Ocupação, o terreno é caracterizado como ZDU-2, Zona de Urbanização Urbana 2, ZUC-2, Zona de Uso Controlado 2, e ZCM, Zona de Cinturão Meândrico.

Figura 121 – Zoneamento Municipal do Município de Mogi das Cruzes com local de intervenção

Fonte: Prefeitura de Mogi das Cruzes (2021), com anotações da própria autora

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