Experiência alien #2 reivindicando seus homens Eva Evans

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Grath e seu irmão gêmeo, Zlade, têm enfrentado muitos obstáculos para obter passagem para a Terra para encontrar seu companheiro. Quando finalmente chegam, não encontram um homem, mas gêmeos idênticos. Com o mesmo sangue tentador, sabem que terão que manter os dois. James e Adam estão no fim de sua corda quando descobrem uma nave alienígena no fundo da floresta fora do seu parque de campismo. Quando são sequestrados pelos dois homens mais sexys que já viram, eles não têm certeza

do

que

esperar.

A

oferta

apresentada

a

eles

é

tentadora,

especialmente quando os homens alienígenas tentam provar-se através de favores sexuais. Eles devem ter medo ou ficar excitado? Pode o quarteto aprender a amar um ao outro ou é um potencial relacionamento destinado ao fracasso?


Capítulo Um Grath ficou olhando a pilha organizada de dinheiro sobre a mesa. Ele tinha acabado de contar o ultimo dólar, e finalmente tinham o suficiente. — Eu quero ir ao amanhecer. — Zlade disse. Ele balançou a cabeça, não tão espontâneo como o seu irmão gêmeo. — Não é tão simples, mesmo depois de comprarmos a nave espacial temos um monte de planejamento a fazer. Precisamos de mapas, combustível, suplementos. — O oráculo afirmou que ele esta na terra, isso é bom o suficiente para mim. Zlade sempre foi apressado, sempre ia de cabeça nas situações sem testar as águas. Grath era mais sensato, mas até mesmo ele estava ficando impaciente. Seria bom sair de Mythios antes do eclipse lunar. Todos os anos uma das duas luas deixava a população em um frenesi sexual, todos os mandorians teriam que sofrer sobre os seus efeitos. O eclipse seria em poucos meses assim o tempo era essencial. — Vamos esperar alguns dias, pelo menos para reunir informações e suplementos. Não sabemos nada sobre os seres humanos. Se quisermos ser bem sucedidos, temos que descobrir tudo sobre a cultura e costumes do nosso


companheiro. — Grath já tinha ouvido muitas histórias de raptos de companheiros porque o mandorian não teve a paciência de estudar os costumes dele. — Tudo bem. — Zlade se virou indo em direção á porta. — Ponha o dinheiro no esconderijo até que entre em contato com o vendedor, farei isso hoje há noite. Ele balançou a cabeça e viu a porta se fechar atrás do seu irmão. Grath não podia culpar Zlade por sua excitação. O objetivo da vida de cada Mandor era encontrar seu companheiro. Desde que os mandorians eram incompatíveis, o oráculo os guiava pelo universo ao encontro de seus companheiros. A profecia lhes disse que seu companheiro estava em um planeta distante e primitivo nomeado de terra, que tinha uma delicada espécie de pele macia. Pelo menos agora eles não precisavam apenas sonhar, pois agora já tinham conseguido dinheiro suficiente para comprar a própria nave espacial. Havia chegado a hora. Eles seriam capazes de viajar para a terra e trazer o seu companheiro para casa. Todo o trabalho duro, sofrimento e horas extras de trabalho nas minas valeram a pena. Grath guardou o dinheiro em uma mochila que mantinha escondida sobre o assoalho. Muitos roubos aconteciam em Mythios e nem toda a segurança era suficiente. Ele escondeu a bolsa e saiu de casa para se dirigir ao trabalho. Havia muito a ser feito se iriam sair viajando por toda a galáxia em busca de seu companheiro. Ele podia ver seus vizinhos que moravam a uns 400 metros, todos os três. Eles trouxeram seu companheiro no ano passado e não podiam estar mais felizes. O alienígena roxo era um homem estranho, mas em pouco tempo se ajustou a vida em Mythios. Grath estava feliz por seus amigos, mais não podia evitar o ciúme que sentia de vez em quando. O que ele queria era o seu pequeno humano em sua casa. Zlade e Grath estavam começando a bater


de frente se irritando um com o outro. O estresse de querer estar com seu companheiro e não ter dinheiro para comprar a nave que era necessária para ir buscá-lo estava deixando os dois estressados. Agora as coisas ficariam melhores.

— Nós já tínhamos acordado o preço! — Zlade gritou, batendo com o punho na mesa de madeira. O vendedor deu de ombros. — Há a oferta e a procura. Zlade estava cansado de lidar com comerciantes desonestos. O fato é que ele pagaria mais se tivesse, mais tinham apenas conseguido juntar o suficiente para comprar a nave e alguns poucos suplementos. Esse bastardo estava tentando enganá-lo. Estava quase perdendo a paciência com esse vendedor, pois ele estava entre ele e seu companheiro. O velho e enrugado Mandor deu de ombros. — Traga-me para casa um ser humano e eu te vendo a nave pelo preço original. Ele balançou a cabeça. — Você não pode simplesmente abocanhar qualquer homem que quiser. Se você não tem uma profecia do oráculo, você não tem o direito. Agora, você quer fazer o acordo, ou não? O Mandor coçou o queixo. — Há muita coisa a fazer nas docas espaciais. Suponho que você poderia trabalhar lá para conseguir o dinheiro que falta. — Zlade tinha conhecimento dos trabalhos que esse velho mandorian oferecia e era o tipo que ninguém queria executar, mas Zlade assentiu. Nada iria impedi-lo de chegar ao seu companheiro. Ele precisava dele,

o

queria.

Zlade

sempre

sonhou

como

seria

reivindicar

o

seu


companheiro, e a liberação sexual que teria. Era muito tentador para desistir agora. Ele e seu irmão gêmeo moravam juntos para poderem economizar o máximo para viajarem atrás de seu companheiro. Era seu único foco desde que o oráculo previu que iriam ter o mesmo companheiro. Só em pensar no ser humano faziam suas bolas formigar. Eles ouviam muitas vezes a vida amorosa de seus vizinhos, mesmo com toda a distancia entre suas casas, o que tornava a situação mais indigesta. Não era natural viver sem um companheiro. Depois de horas degradantes trabalhando no cais espacial, Zlade chegou em casa exausto e humilhado. Seus ombros doíam, seus dedos foram queimados, e ele estava coberto de graxa de motor e de resíduos de um lavatório. Pelo menos tinha garantido que seria capaz de comprar a nave espacial. Ele foi recebido na porta por Grath, ao invés de encontra-lo dormindo no quarto. — Ele se foi. A mente de Zlade estava muito cansada e num primeiro momento não entendeu o que seu irmão estava querendo dizer. — Mova-se para o lado, estou indo para a cama. Grath pressionou a palma da mão contra o peito. — Ele se foi, todo o dinheiro, sumiu. A névoa sonolenta se desfez quando conseguiu absorver o que seu irmão estava dizendo. — Que diabos você esta falando? Será que você não guardou o dinheiro como mandei? Os olhos do seu irmão ficaram cristalinos de frustração. — Fiz tudo como sempre faço, saí para trabalhar e quando cheguei a porta estava semiaberta. Quando chequei, o dinheiro havia sumido.


Zlade engoliu em seco, esperando acordar de um sonho ruim. Eles juntaram o dinheiro durante anos. O trabalho duro quase os matou, e agora tinham que começar tudo do zero? Eles não seriam capazes de reivindicar seu companheiro por muitos anos. No momento que o encontrassem era provável que já estivesse se restabelecido com outro ser humano, talvez até mesmo uma fêmea. Ele deu um passo para dentro da casa, e bateu com o punho na porta, estilhaçando a madeira. A dor em suas juntas não foi o suficiente para superar a dor em seu coração. — Sinto muito. — Grath disse. Ele sabia que não era culpa do seu irmão, mas nesse momento não se importava. Ele precisava se embebedar para poder esquecer o pesadelo que estava vivendo. — Não posso ficar aqui. — Ele disse. — Estou saindo, não sei quando volto. Zlade saiu de casa sem um destino em mente. Ele começou a correr, na esperança de limpar a mente queimando até a última gota de energia, mas sabia que nada seria capaz de diminuir a dor e a desilusão que estava sentindo. Ele correu pelos campos banhados de dourado e pela floresta verdejante. As duas luas sobre sua cabeça. Mythios era sua casa, e ele a amava, mas sem o seu companheiro, sempre faltaria algo. Com a emoção tentando sufocá-lo ele correu mais rápido. Sua mente vagando. Seria tão fácil desistir agora. Suas economias se foram. Eles até tinham um acordo firmado por uma nave espacial, para não mencionar que passou metade do dia no sétimo reino do inferno para garantir isso. Quando se aproximou de uma das docas menores ao redor do planeta, ficou admirando as naves ancoradas. Se eles não tivessem sido


roubados, estariam viajando para a terra em poucos dias. Embora tivesse escondido seu entusiasmo de Grath, essa viajem era o que mais desejava no mundo. Ele só manteve as emoções sobre controle, pois nada na vida era garantido, e precisava ser forte. Abrandou o ritmo, recuperando o fôlego enquanto se aproximava. Todas as docas eram protegidas por patrulhas. Era uma necessidade já que havia tantos mandorians desesperados por uma nave espacial, inclusive ele. Elas estavam estacionadas lá, sem uso. Era lógico que as naves eram utilizadas já que existia uma alta demanda. Seria mesmo um crime se pegasse uma nave emprestada? Zlade

exalou

profundamente

e

começou

a

se

afastar.

Sabia

exatamente o que aconteceria se roubasse um item tão valioso, ficaria sem ver seu irmão pelo resto da vida, seu companheiro e até mesmo as duas luas. Ele reconheceu o Mandor que estava se aproximando dele. Já tinha o visto ao redor da cidade, mais não o conhecia pessoalmente. O Mandor balançou a cabeça em saudação, Zlade se sentiu compelido a detê-lo. Se estiver indo para o banco dos réus, bem que poderia saber algo sobre as naves espaciais que ficavam estacionadas lá. — Já te vi de passagem, mais não lembro seu nome. — Ele disse. — Kross. — Você já voou num desses? — Ele acenou para as naves. — Voltamos da terra há apenas algumas semanas atrás. — Terra? — Sua curiosidade ficou aguçada. — Como é lá? Kross deu de ombros. — Não é muito diferente de Mythios, fiquei surpreso quando há vi. — Suponho que você estava destinado a um ser humano.


O Mandor sorriu. — Ele esta em casa agora, e esta se estabelecendo muito bem.

No começo tive medo dele não aceitar vir comigo, mas

aparentemente não era só eu que sentia um vazio no peito. Zlade era um homem orgulhoso, mais nesse momento era inútil se preocupar com orgulho e honra, quando todos os seus sonhos estavam desabando ao redor. — Você consideraria alugar sua nave? Kross estreitou os olhos. — A manutenção e administração de uma nave desse porte não são baratas, principalmente se levar em consideração o quão difícil é navegar por toda a galáxia. A atmosfera na terra é extremamente volátil, não seria sábio de minha parte correr esse risco. — Mas você já esta com o seu companheiro. Esta pretendendo viajar pela galáxia em breve? — É um bom negocio para nós dois. — E você tem o dinheiro agora? Ele estava pedindo para alugar uma nave, quando não tinha um centavo em seu nome. Ele não tinha nada. Os ladrões não deixaram nenhum centavo para a alimentação. Como pode pedir para alugar uma nave? — Não, não tenho. — Ele não poderia mentir. Zlade ficou tentado a contar tudo que tinha acontecido, mais ficou de boca fechada. — Sinto muito, mas quem sabe você tem sorte com uma das naves de estudo. — Kross seguiu seu caminho, deixando Zlade sozinho com seus pensamentos. Tudo estava tão quieto a essa hora da noite, sem a luz solar que dá vida a terra. Suas preocupações se concentraram em seu irmão gêmeo. Ele ficaria de coração partido e cheio de culpa, mesmo que o roubo não fosse culpa dele. Após

muito

tempo

iniciou

a

caminhada

de

volta

para

casa,

considerando as palavras de Kross. Naves científicas saiam de Mythios duas vezes por mês para estudar a vida em outras galáxias. Eles estudavam culturas estrangeiras, calculavam os níveis de ameaça, e observavam todas as


formas de vida. Ás vezes permitiam que mandorians viajassem com eles por um preço. Só esperava que eles aceitassem outro tipo de pagamento que não fosse dinheiro.

Capítulo Dois James se inclinou sobre a mesa de bilhar, olhou para a caçapa do canto e encaçapou a bola. O som da bola entrando no buraco era música para os seus ouvidos e para sua conta bancária. Depois de ser demitido da fábrica de automóveis, ele tinha que arrumar dinheiro de qualquer jeito. Seu irmão, Adam, trabalhava num bar em Yuppie servindo mesas. O dinheiro que conseguiam era o suficiente apenas para pagarem a casa e a alimentação. Não importa o quão duro trabalhassem, mal conseguiam sobreviver. — Deixe-me ter uma revanche. — Disse um dos motociclistas que tinha vencido durante a noite. James tinha todo o dinheiro que precisava para as despesas do mês, e não tinha planos de perdê-lo. — Talvez numa próxima vez. — Ele disse contando o dinheiro e se dirigindo para a porta. James não tinha percebido a tensão concentrada no ar até que uma mão pousou em seu ombro. — Você não parece ter entendido? Eu disse que quero uma revanche. Se você não está disposto a jogar significa que esta escondendo algo. Ele tirou a mão do homem do seu ombro. — Como o que? Estou jogando com o mesmo taco que você, e usando o mesmo giz. Você só esta sendo um mau perdedor.


Em poucos minutos estava cercado. Os amigos do motociclista o cercaram por todos os lados. Era como um mar de couro preto e bandanas vermelhas. — Que tal mostrarmos o que fazemos com trapaceiros por aqui? James examinou o ambiente. Não havia a menor possibilidade de haver um desfecho feliz para ele. Então, ao invés de sair correndo, ele deu o primeiro soco. Depois disso, todas as apostas estavam fora. Mesas foram derrubadas, óculos caíram e socos pousaram em seu corpo vindo de todos os lados. Ele treinava regularmente, e era até mais alto que alguns dos homens que estavam ali, porém cinco contra um era uma luta injusta. Moviam-se como uma maquina bem oleada, batendo a merda fora dele. Ele deu uns bons socos, mais era uma luta perdida. No momento que o jogaram no estacionamento, estava dolorido da cabeça aos pés e o dinheiro havia sumido. James se ergueu, e limpou um pouco da sujeira do jeans. Que noite, primeiro ele ganhou o que precisava, e agora tinha perdido tudo. Não tinha certeza

de

como

daria

a

notícia

a

Adam.

Preocupações

financeiras

continuamente roubavam o entusiasmo deles e os faziam discutir como um casal de velhos. A verdade é que eram adultos que dividiam uma casa. Essa situação estava ficando patética. A maioria dos seus amigos tinham se casado e estavam vivendo o sonho americano. Eles eram como nômades, vivendo um dia após o outro sem planos para o futuro. Estava bem com essa situação quando era mais jovem, mas agora sentia uma espécie de vazio no peito. Pegou um táxi e foi para casa, ficou surpreso que ao chegar nela encontrou Adam em casa quando abriu a porta. Era suposto seu irmão trabalhar toda a noite até o fim de semana. — Você chegou cedo em casa. — James disse, jogando as chaves na bancada do lado do sofá, se deitando nele e fechando os olhos.


— Que diabos aconteceu com você? — Adam se ajoelhou na sua frente, virando seu rosto de um lado para o outro. — Quem fez isso? — Um bando de motociclistas, não se preocupe vou viver. — Eles acharam que você era gay? Ele golpeou a mão do seu irmão longe. — Jesus, Adam. Dá um tempo. — James se levantou e foi em direção ao banheiro. Ele odiava quando seu irmão trazia a tona o tema tabu. Eles nunca discutiram sobre sua sexualidade, apesar de serem irmãos não se sentiam confortáveis em falar sobre ela, era apenas algo que ambos sabiam sobre o outro. Talvez fosse uma coisa de gêmeos. Depois de jogar um pouco de água fria sobre o rosto, ele se olhou no espelho. Seus olhos estavam vermelhos e ele realmente parecia uma merda. Homem ou mulher ninguém iria querer um prêmio como ele. A realidade da situação pesava em seus ombros como um albatroz. Ele queria o que seus amigos tinham, mais não era homem o suficiente para isso.

Adam continuou a olhar para a porta branca do banheiro, com uma mão apoiada nela. Ele odiava ver seu irmão chateado, mais isso estava pior que o normal.

Seu lábio estava cortado, o olho inchado e tinha outros

ferimentos pelo corpo. James tinha se envolvido em outra briga de bar. Adam queria o melhor para o seu irmão. Ele era inteligente, engraçado e espirituoso, mas continuamente jogava as oportunidades fora por fazer más escolhas. — Abra a porta. — Falou batendo nela com o punho fechado.


— Estou bem. Deixe-me sozinho por um tempo, ok? Ele exalou e voltou para a sala de estar. Não podiam continuar a viver sem expectativa de melhora. As coisas deveriam estar mais fáceis agora. Seus pais haviam morrido num pequeno acidente de avião a quase uma década. Uma pequena fortuna foi deixada de herança para eles, e tudo que tinham agora era esse pequeno apartamento. Viver inconsequentemente havia lhes custado muito. Pelo menos Adam aprendeu que o dinheiro não comprava o amor. E não ter dinheiro também não os fazia felizes. Ele tinha certeza que um relacionamento a longo prazo estava fora de questão para um homem como ele. Enquanto estava sentado no sofá, perdido em pensamentos percebeu que precisava ir embora. A cidade iria comê-los vivos. O barulho, o caos e o drama estavam chegando a níveis críticos. Ambos precisavam relaxar antes de se perderem completamente. Quando James finalmente saiu do banheiro, ele parecia estar quebrado e não apenas fisicamente. — Precisamos ficar longe por um tempo, nem que seja apenas pelo fim de semana. — Adam disse. — O que você quer dizer? Férias não são para pessoas ferradas como nós. Ele deu de ombros. — Ás vezes um homem precisa se afastar de tudo. Agora é a nossa hora James. Uns dias sem fazer nada a sombra de árvores e água fresca vai nos fazer bem. Especialmente se ele tinha acabado de perder o emprego. A economia estava difícil, trabalhadores estavam perdendo o emprego, pois pequenas empresas não estavam conseguindo manter as portas abertas. Ele não conseguia suportar ter que dizer a James sobre isso hoje. — O que podemos fazer?


— Nada. Esse é o ponto. Espero que voltemos revigorados dessa viajem. — Ele usou um esforço hercúleo para manter as emoções sobre controle. — Podemos começar de novo. Adam se surpreendeu por seu irmão ter concordado, embora com relutância. Agora era a hora de aproveitar, pois Adam sabia que quando voltasse das suas miniférias teria que se arrebentar a procura de um novo emprego. Se não pagassem o condomínio, perderiam a única coisa de valor que ainda tinham. Era tarde demais para voltar no tempo e desfazer todos os seus erros, então tinham que se concentrar no controle de danos. No dia seguinte, arrumaram as malas, encheram o tanque de gasolina e foram em direção ao norte. Não fizeram nenhum tipo de plano ou reserva em hotéis. Essa viajem era para escaparem da selva de concreto e se conectarem com a natureza. Independente da negação de James, Adam sabia que seu irmão estava machucado por dentro. O consumo de bebidas, gastos excessivos, e as festas eram apenas um pobre substituto da família que foi tirada deles há muito tempo. Adam sentiu que apenas a ligação deles como gêmeos era o que estava mantendo James vivo. Ao cair da noite já tinham montado a barraca, acendido uma fogueira e estavam deitados na grama olhando para as estrelas. — Você pode ver tudo daqui. — Adam disse. Tudo ao seu redor estava escuro como breu, as estrelas pintavam o céu como se fossem lindos diamantes. O universo era tão grande que lhe trouxe a perspectiva de vida que precisava. — Lembro-me de quando éramos crianças. E eu costumava fingir que tinha visto naves alienígenas. — James disse. — E, claro, eu acreditei em você. — Eram apenas estrelas cadentes, mas foi divertido ver a sua reação.


— Gostaria de saber se há mais lá fora. Quer dizer, olhe para elas, será que só nós existimos no universo? Houve um momento de silêncio. — Se houvesse, acredito que saberíamos até agora. — James se sentou. — A vida não é um conto de fadas Adam, não há motivos para sonhar. James se levantou e entrou na tenda. Adam se sentou e cutucou o fogo com a vara, observando a chama envolver os galhos que tinha acrescentado há um tempo atrás. O estalo e o cheiro o encheram de lembranças de dias melhores. Houve um tempo em que seu irmão era despreocupado, cheio de vida e divertido de estar ao redor. Agora ele vivia com um humor negro perpétuo, sem perspectiva que algo de bom pudesse surgir em sua vida. Quando se levantou para se juntar a James um barulho ensurdecedor foi ouvido vindo da floresta, como se a terra tivesse sido dividida ao meio. Ele se agachou e cobriu a cabeça com os braços. Árvores foram esmagadas, e galhos caíram, madeira sendo destruída era um dos sons mais horríveis que tinha ouvido. A escuridão da noite tornava impossível de ver o que tinha acontecido, apenas podia ouvir. Em poucos minutos a noite ficou silenciosa. — O que diabos foi isso? — James correu para fora da barraca depois de abri-la. Ambos ficaram perto da fogueira, como se a luz da fogueira pudessem protegê-los do pé grande. — Não sei o que foi que aconteceu. Será que foi um meteoro? James balançou a cabeça. — Talvez um acidente de avião? — Então pode haver sobreviventes. Eles tomaram uma decisão precipitada, embora tola, considerando que só estavam armados com uma lanterna, e foram pesquisar o local do acidente. A julgar pelo barulho que ouviram o problema não estava tão longe do seu acampamento. Adam andou noite adentro cego, nervoso e com medo.


Ele estava acostumado com as noites brilhantes da cidade grande, mesmo na calada da noite. Não conseguia se lembrar da última vez que tinha visto as estrelas. — O que foi isso? — Adam sussurrou. — Silêncio. Eles continuaram em frente. Eles definitivamente podiam ouvir alguma coisa. Se estavam perto do local do acidente, com certeza havia sobreviventes. Adam não sabia quem mais poderia estar no meio da noite em uma floresta. Eles tinham conduzido durante horas para garantir total isolamento. Havia um pouco de luz vindo dentre as árvores. — Olhe! James lhe deu uma cotovelada, antes de puxa-lo para baixo. Pouco mais a frente, rodeada por carvalhos derrubados, havia uma nave espacial.


Capítulo Três — Idiotas! — Grath se inclinou sobre o painel de controle para verificar os danos. Ele concordou em viajar para a terra numa nave científica para que pudessem encontrar o seu humano. Parecia bom demais para ser verdade. A tripulação só estava interessada na experiência de voo dele, e nas habilidades de mecânica de Zlade invés de pagamento em dinheiro. Agora ele sabia por quê. Eles estavam a bordo de uma nave de cientistas em treinamento. Os jovens mandorians não tinham a menor ideia do que fazer, e continuamente lhe olhavam por liderança, uma vez que tinham pousado na superfície da terra. Inúmeros alarmes dispararam o que tornava difícil ser ouvido sem gritar. Os sensores principais quebraram, eles estavam cegos num ambiente estranho. — O que vamos fazer? — Um dos três tripulantes perguntou. Zlade começou a colocar a nave em modo de proteção. — Estou fazendo uma verificação visual do perímetro. Precisamos saber se essa merda nos levará de volta a Mythios. — Ele jogou a cautela ao vento e bateu na lateral do painel para abrir a escotilha exterior. Estava escuro lá fora, mas Grath era capaz de ver o contorno das árvores. Desde que a equipe de cientistas não tinha um destino específico para realizar seus estudos, eles definiram as coordenadas para o destino que o oráculo tinha lhes dado. Seu companheiro tinha que estar perto. Ele viu seu irmão gêmeo deixar a segurança da nave sozinho. Não é inteligente explorar um ambiente desconhecido sozinho. Grath rapidamente vestiu o equipamento de segurança e seguiu seu irmão. Felizmente os três estudantes permaneceram na nave. Voltou-se para olhá-los antes de fechar a escotilha. — Espere! — Grath disse.


Zlade olhou para a lateral da nave, passando a mão ao longo das marcas criadas durante a aterrisagem. — Não foi nada de mais. — Zlade disse. — O pouso pareceu pior do que realmente foi. — Isso é uma boa notícia. — Grath falou, olhando ao redor observando a densa floresta. Não é muito diferente de Mythios, a única diferença é que ao invés de duas luas iluminando a noite há apenas uma. Onde eles poderiam começar a procurar? Se essa floresta fosse parecida com as que tinham em casa, poderiam caminhar por horas antes de encontrar uma cidade. Ele tinha ficado desesperado quando o dinheiro que tinha guardado para comprar a própria nave tinha sido roubado, e agora tinha começado a sentir a mesma inquietação. Como eles conseguiriam encontrar seu companheiro nessa imensa vastidão. — Desde que não tenho reparos a fazer, podemos começar a procurar o nosso humano. — Você não acha que é melhor esperar até o amanhecer? Pouco tempo depois, seu irmão assentiu relutante. Com certeza Zlade estava ansioso para começar a busca, mas tinham que ser cautelosos em sua procura. Enquanto caminhavam de volta para a entrada da nave, Grath ouviu um ruído nos arbustos. Ele se virou e observou a pequena área. Sua visão não era tão boa durante a noite, mas mesmo assim conseguiu ver as duas figuras agachadas nos arbustos. O calor de seus corpos, e o brilho de seus olhos fez com que fosse possível detectá-los. — Olha. — Ele sussurrou não querendo assustar os aliens. Há essa distância os dois podem ser animais ou criaturas menores que os terráqueos. Então, se fossem humanos, eles poderiam guiar-lhes até o que vieram


procurar. Depois de viajarem por toda a galáxia, havia chegado a hora de encontrar e reivindicar o seu humano. — Porque eles se acovardaram? — Zlade perguntou. — Se uma nave desconhecida desembarcasse na minha terra sem ser convidada eu estaria pronto para matar. — OS humanos não são como nós, eles são simples. Seu gêmeo exalou em desgosto. — Vou dar uma olhada. — Ele foi para os arbustos, e puxou os dois humanos, que eram machos por sinal, pela camisa. Grath rangeu os dentes enquanto examinava os dois humanos. A forma como o seu corpo reagiu ha presença deles, o deixou bastante confiante que um dos dois era o seu companheiro. Que sorte ter feito um pouso praticamente em cima de sua meta? Era o melhor que poderia acontecer com eles depois de terem perdido o dinheiro suado que juntaram durante tantos anos. — Por favor, não nos machuque. — Disse um dos homens. Eles pareciam ser bem semelhantes. Grath não tinha certeza de como os seres humanos poderiam distinguir os dois homens a sua frente. — Um deles é nosso. — Grath se atreveu a dizer. — Traga os dois para dentro. Ele correu na frente, com o coração palpitando de emoção. Após abrir a escotilha, saiu do caminho para que Zlade entrasse com os humanos. Os três mandorians os assistiam com admiração nos olhos. — Estamos aqui apenas para observá-los. — Um dos alunos disse. — Você não pode trazê-los a bordo. Grath empurrou o Mandor de lado. — Se você não quer se envolver nisso saia do caminho, pois temos experiências para conduzir.


Zlade colocou os homens no chão uma vez que chegaram há sala de pesquisa. Todo o material era de aço inox. E as paredes eram brancas. Seu irmão trancou a porta. — Onde estamos? — Perguntou um dos seres humanos. — O que vão fazer com a gente? Os dois homens tinham fortes características faciais, cabelos escuros, e músculos bem desenvolvidos que eram evidentes sobre a roupa. Era difícil para Grath dizer qual dos dois estava destinado a eles. Ele esperava saber pela sua reação, mas seu pênis estava duro pelos dois belos espécimes. — Um de vocês vai para a casa com a gente. O outro poderá ir embora, assim que descobrirmos qual nós queremos. — Grath disse. Zlade olhou para ele, por cima da cabeça dos homens, um olhar de confusão em seu rosto. — Será que o oráculo lhe deu mais alguma informação? Ele balançou a cabeça. — Você sente alguma coisa? O oráculo guiava os mandors até seu companheiro. Uma vez que conseguem encontra-lo deveria ser simples. A chamada do acasalamento era uma força poderosa, impossível de ignorar ou refutar. Então porque ele sente a mesma coisa pelos dois humanos? — Eu quero os dois. Ele resmungou, porém não ficou impressionado por seu irmão revelar seus sentimentos na frente dos dois humanos. Grath sabia pouco sobre os seres humanos, e não estava disposto a confiar neles. — Então temos que experimentar para saber qual é o nosso humano. Seu sangue terá a resposta.


Pânico inundou as veias de James. Ele tinha que proteger seu irmão e tirá-los dessa situação de qualquer jeito. Aliens do caralho! Bem eles não eram os homenzinhos verdes que tinha imaginado quando avistou a nave. Esses eram grandes homens musculosos do caralho e com rostos devastadoramente bonitos. Só a maneira que olhavam faziam suas bolas apertarem. Ele deveria estar apavorado, mas alguma coisa sobre eles o deixava a vontade, apesar das circunstâncias. — Está ferido. — Disse um dos alienígenas. Seus olhos e rosto estavam machucados da luta no bar, mais ele tinha esquecido. O alienígena se aproximou de James e correu com o dedo por sua bochecha. James não podia deixar de se inclinar para o toque, como se houvesse uma espécie de atração magnética. — Qual é o seu nome, humano? — James. — Ele respondeu sem pensar. Não tinha certeza se deveria ceder aos seus desejos ou lutar. — O que aconteceu com o seu rosto? James deu de ombros. — Estive numa luta. O alienígena assentiu antes de examiná-lo ainda mais. — Você tem companheiro? James franziu a testa sem saber como responder. Era um teste? Será que eles iam machuca-lo ou a Adam? Tão confortável e desperto como se sentia, ele tinha que lembrar que foi abduzido por criaturas que não deveriam


existir. Tanto quanto sabia, os seres humanos desembarcaram décadas atrás na Lua, e recentemente enviaram uma nave não tripulada a Marte. Isso é o que existia. Se naves espaciais e alienígenas fossem de conhecimento público, ele teria visto no noticiário. — Um companheiro? — Ele não entende Grath. — Disse o outro homem. Ambos eram idênticos, e James suspeitava que na raça dele todos fossem iguais. Se existir milhares desses adônis no planeta deles é um sonho que se torna realidade. — Silêncio Zlade. — Grath falou inclinando a cabeça em direção de James. — Você tem um companheiro, um homem ou mulher a qual esteja ligado? Ele balançou a cabeça. Apesar da sua idade ele estava dolorosamente sozinho. O Fato de apenas há pouco tempo essa situação ter começado a incomodá-lo, mesmo sendo gay, o quebrou emocionalmente, o que não ajudava a encontrar um parceiro a longo prazo. — Acho que ele é o único. — Grath disse. — Quero ficar com ele. — Vamos testar os dois para ter certeza. — Zlade agarrou Adam pelo braço puxando-o até a mesa de metal. Levantou-o e o obrigou a se deitar sobre ela. — O deixe em paz! — James gritou. Ele sempre sentiu necessidade de proteger seu irmão gêmeo, e não iria ficar parado enquanto Adam fosse torturado. Grath o segurou no lugar, era impossível lutar com ele. O homem era construído como uma casa de tijolos, todo músculo sólido. — Ele é seu amante, humano? — Zlade riu, apertando o braço de Adam com força. Ele pegou uma seringa de uma gaveta e se preparou para perfurar o braço dele. — Ele é meu irmão! Meu gêmeo! — James lutava em vão para se libertar do agarre de aço de Grath. — Leve-me em seu lugar! Não toque nele, porra!


Zlade congelou, inclinando a cabeça para o lado para olhar para o outro alienígena na sala. — Pode ser verdade? — Basta fazer os testes. Não vou correr riscos.

Zlade olhou para o homem deitado na mesa de exame. Ele precisava de uma amostra de sangue para determinar qual dos dois era que levaria por toda a galáxia para Mythios. Um erro seria devastador, e não apenas para eles. Mas estes homens eram gêmeos idênticos, isso significava que eles compartilhavam o mesmo sangue, assim como ele e Zlade. Isso pode significar que os dois homens estão fadados a ficar com eles. Quando pensou na profecia do

oráculo,

percebeu

que

as

coisas

faziam

sentido,

irmãos

gêmeos

companheiros de irmão gêmeos. Tinha que ser verdade, pois desejava muito esses seres humanos, tanto o que estava amarrado na mesa, como o outro que estava sobre o agarre de Grath, mesmo assim seu irmão queria que os testes fossem realizados para não haver dúvidas, por isso ele começou a coletar uma pequena amostra de sangue do seu paciente. O ser humano se encolheu quando a agulha penetrou a sua pele, surpreendeu a Zlade o fato de querer fazer ele se sentir melhor. Pela primeira vez na vida, ele queria proteger alguém que não era seu irmão gêmeo. — Deixe-o em paz! — James gritou. — Não se preocupe você é o próximo. — Zlade disse.


Ele andou ao redor da mesa, e se aproximou de James, embora ele parecesse chateado, o cheiro do seu desejo preencheu suas narinas. — Dê-lhe o braço. — Grath disse. — Só vai levar um segundo. O peito de James levantou e caiu numa respiração rápida. Ele se mexia como um animal selvagem na fila do abate. — Lute comigo o quanto quiser humano. Para mim será mais divertido. — Zlade segurou uma nova seringa em uma das mãos e com a outra mão pegou o braço de James. Ele tinha cabelos escuros, e belas feições como seu irmão gêmeo. Os seres humanos eram bem semelhantes com os mandorians apesar do seu tamanho menor. Zlade estava desesperadamente atraído pelos dois, o que solidificava o fato que tinham encontrado o homem certo. Ou os homens, neste caso. O braço de Grath serpenteava em torno da frente de James por trás, ele sussurrou no ouvido do ser humano. — Não lute contra o meu irmão. Não quero que se machuque. James permaneceu imóvel, enquanto Zlade tirava uma amostra de sangue. — O que querem de nós? — Viemos para a terra em busca do nosso companheiro. — Zlade disse. — Acredito que encontramos o que estávamos procurando. — Seu companheiro? Eu? Adam? — Se vocês são gêmeos, então talvez os dois. James bateu no ombro de Grath e caminhou para longe deles, com um olhar selvagem em seus olhos. — Deixe-o livre.


— Tudo bem. — Zlade disse, com a voz calma para não assustar mais o humano. Ele tirou a restrição do braço de Adam. — Ele não é nosso prisioneiro. — Esperamos que um de vocês ou os dois venham conosco de boa vontade.

Grath

acrescentou.

Estivemos

esperando

por

nosso

companheiro por anos. Essa foi a nossa única missão na vida desde que ficamos adultos. Adam se levantou, esfregando o braço onde Zlade tirou a amostra. Os dois homens os encararam, recuando lentamente para a porta da sala. — Vocês são aliens certo? Quero dizer, vocês na verdade são aliens que vieram do espaço. O que podem querer com um par de seres humanos? — James perguntou. — Nós não somos compatíveis com os homens do nosso planeta, por esse motivo viemos a terra atrás do nosso companheiro. — Zlade disse. — E quando você encontra-lo? — Vamos levá-lo para o nosso planeta, Mythios. E estaremos ligados para sempre. James balançou a cabeça. — Isso é uma loucura, você nem nos conhece. Isso não faz nenhum sentido. Zlade estreitou os olhos e se aproximou. Ele podia ouvir a incompatibilidade na voz de James. Ele desejou que o ser humano pudesse ler seu coração para saber o quão puras e nobres eram a suas intenções. Depois de anos de luta para poupar dinheiro para poder encontrá-lo, finalmente o seu sonho se tornou realidade. Doía o fato que seus companheiros não se sentiam do mesmo jeito que ele imediatamente, mais ele podia ser paciente quando necessário. Ele tinha que provar a esses homens que o lugar deles era ao seu lado e do de Grath.


— Nós não somos como os seres humanos em todos os sentidos. — Ele explicou. — Nossos corpos são mais fortes, e nossos sentidos mais refinados. Por exemplo, eu posso cheirar sua excitação enquanto falamos. — Ele olhou para baixo da cintura de James e viu sua ereção pressionando contra o denim da calça. O homem seguiu seu olhar e engoliu em seco, sem falar. — Não há nenhuma vergonha em nos querer, se estivermos certos você é nosso companheiro. — Grath disse. — A atração é certa e esperada. Adam falou. — Mas nós somos machos, vocês perceberam que somos homens? Zlade sorriu, e foi bem para perto de Adam. Á distância de um passo era apenas o que os separava. — Tire as calças. O homem ficou de boca aberta, mas, surpreendentemente, o ser humano fez o que foi solicitado. Ele desabotoou a calça e baixou o zíper. Dessa vez seu irmão não protestou em seu nome. — Muito bem, Adam. — Durante muitas noites, Zlade sonhou em estar com o seu companheiro. Os anos de abstinência fez dele um Mandor irritado. Agora ele tinha sua fantasia sexual pronta e disposta. Teria bastante prazer em mostrar a esses homens o que estariam perdendo se recusassem a voltar para Mythios com ele. Ele se abaixou e puxou para baixo a calça de Adam revelando a sua ereção. Seu pênis era impressionantemente grande para um homem pequeno. Ele estava duro como um martelo. — Parece que você esta tão excitado quanto o seu irmão. Você quer ter meu pênis em sua bunda, humano? Ou será que esta almejando a minha boca em seu pênis? Zlade não recebeu uma resposta. Ele podia ouvir a respiração pesada de Adam, ele viu uma gota de pré-sêmen sair do pênis dele. Zlade acariciou o


pênis, admirando sua forma. Ele se perguntou se o de James seria igual, ou se teria outras características. — Você perguntou se estávamos a procura de um macho. Bem, não há mulheres em Mythios. Nós não temos nenhum desejo, ou necessidade delas. — Zlade se ajoelhou e lambeu a cabeça do pênis de Adam. O homem soltou um gemido, seguido de um suspiro. — Não lute contra isso, se você não estiver gostando é só me dizer. — Eu gosto disso. — O quê? — James gritou. Zlade deu a Adam o que ele queria. Ele engoliu todo o seu belo pênis, pressionando-o entre sua língua e sua garganta, oferecendo a pressão necessária para que o homem se sentisse bem. Adam soltou a respiração, enfiando as mãos no cabelo de Zlade. Ele estava bem consciente que James e Grath estavam assistindo o show, e esperava que essa situação despertasse James o suficiente para que ele quisesse participar. Ele saboreou o gosto azedo do pênis do humano, o chupando longo e duro, decidido a trazer Adam para um precipício de desespero. Não havia nenhuma maneira

desses

homens aceitarem viajar

para

Mythios com

estranhos, se não houvesse nada para eles. Sexo poderia vir em primeiro lugar, e o amor poderia se desenvolver com o tempo. Para Grath e ele seus destinos já foram selados. Assim que mordessem seus companheiros, o vínculo os conectaria para sempre. Nada poderia ficar entre eles. — Oh meu Deus. — Adam gritou. Era um aviso de que ele estava prestes a gozar. Zlade se afastou, não permitindo que o ser humano gozasse. Ele se levantou e esperou por uma reação. Adam parecia confuso, balançando seu pênis inchado e brilhante. Seus lábios estavam entreabertos, seus olhos semicerrados. Era o mais belo espetáculo que Zlade já tinha visto. Quando tinha descoberto que seu


companheiro era humano tinha tido reservas. Ele esperava um homem fraco, sem atrativos, não um adorável homem atraente com uma forte sexualidade. — Você não está curioso sobre nossa anatomia? — Grath perguntou a James. A tensão sexual na sala estava subindo. — Suponho que seja como a nossa. Grath riu. — Similar, mas não igual. — Ele pegou a mão de James e a pressionou sobre sua roupa. Ao invés de se afastar como Zlade esperava, ele apertou o pênis de Grath. Sua bravata estava indo para baixo, seu desejo sexual estava aumentando, e em breve ele iria ceder. — Você é grande. — James falou. — Você quer ver? O ser humano desafiador assentiu, mais um passo foi dado para que ele cedesse. Grath abriu a frente do seu uniforme, permitindo que o seu pênis saísse do confinamento e ficasse amostra. Era quase o dobro do tamanho do pênis de um homem, a cabeça era maior, e a ereção mais dura. Todos os mandorians eram construídos da mesma forma. — Toque. — Grath disse com os dentes cerrados. Ele sabia o quanto seu irmão estava desesperado, pois estava sentindo o mesmo. James se moveu lentamente, envolvendo os dedos ao redor do seu pênis.

Ele

acariciou

timidamente

Grath

no

começo,

com

movimentos

cautelosos e contidos. — Por que nós? — Vocês estavam destinados a serem nossos mesmo antes de nascerem. Você acredita em destino? — Eu não acreditei por muitos anos. — James se aproximou de Grath, com algo escuro piscando em seus olhos. Ele usou a mão livre para acariciar o corpo de Grath, levando-a em direção ao pênis dele.


— Eu quero que você acredite em nós. Viajamos por todo o universo atrás de vocês. — Grath sussurrou as palavras, enquanto segurava o rosto de James com as mãos. Zlade seguiu seu exemplo, puxou Adam de encontro ao seu corpo antes de iniciar um profundo beijo. Foi perfeito. Adam correspondeu ao beijo, como se eles tivessem sido feitos para serem amantes. Tudo parecia tão certo e natural, apesar de serem de planetas diferentes. O oráculo mais uma vez estava certo, como sempre esteve.

Capítulo Quatro Adam sabia que vivia uma vida protegida. Depois de passar pela morte de sua família, lutou para sobreviver com seu único irmão. Seu trabalho no

bar

deixou

pouco

a

desejar,

mas

tinha

perdido

sua

posição

permanentemente. Suas vidas eram uma bagunça. Ele vivia de salário em salário, sem sexo, sem amor e sem ambição. Desde que escondia sua sexualidade de todos, menos de seu irmão gêmeo, estava essencialmente vivendo uma mentira. Ele odiava. A maioria dos dias se sentia como um escudo de um homem, tentando ser algo que não era. Agora, literalmente, do céu, esses homens mostraram-se alegando querer ele por quem ele era. Adam não estava totalmente convencido de que estivesse acordado. Era demais de um sonho para ser real. Quando Zlade envolveu seus lindos lábios em torno do seu pênis era como o céu na Terra.


Ele nunca tinha experimentado a intimidade com um homem fora de suas fantasias. Era viciante. Seu pau ainda latejava dolorosamente, ansioso por mais atenção. — Diga-me o que você quer, humano. A mente de Adam correu solta com maus pensamentos. Sua libido tinha sido desencadeada e era impossível controlar novamente. Após o delicioso beijo com Zlade, jurou que seu coração bateria para fora do peito. Parecia que eles compartilhavam uma conexão mais profunda do que apenas um fugaz momento de paixão. — Eu não sei. Eu nunca estive com um homem. — Admitiu. Zlade gemeu.

— Eu gosto disso. Você será nosso. Só nosso.

— Eu quero ver os nossos seres humanos nus. — Disse Grath. Adam ficou animado de novo, sua virilha em chamas com vida renovada. Toda essa conversa sobre sexo o estava deixando voraz. Ele queria que as coisas fossem para o próximo nível de sujo para que pudesse explorar todos os atos que só tinha imaginado. Ele se virou para ver se James estava cumprindo, mas isso não o impediu de retirar a própria camisa. Seu corpo estava praticamente vibrando, ansioso para o orgasmo roubado dele minutos antes. — Lindo. — disse Grath, olhando-o de cima a baixo, uma vez que ele arrancou suas calças. Parecia exclusivamente excitante estar de pé na sala estéril a bordo de uma nave espacial com dois seres estranhos olhando para ele nu. Sabia que seu pau estava apontando para frente, mais espesso do que nunca tinha estado. Depois de uma hesitação inicial, o seu irmão se juntou a ele retirando suas roupas. Sendo idênticos, seus corpos eram exatamente iguais. Ele se perguntou se os alienígenas eram semelhantes em todos os sentidos. A ereção de Grath ainda se projetava de seu traje espacial, enorme e


intimidante. Mesmo que ele não fosse nada em comparação com o outro homem, Grath ainda o fez sentir-se desejado e impressionante. — Algum de vocês já foi penetrado? — Perguntou Grath. Os dois balançaram a cabeça. Até mesmo James havia escondido sua sexualidade do mundo. Parecia libertador ser aceito por quem eles eram. Estes aliens o fizeram se sentir mais normal do que a humanidade. — Bem, eu vivi por muitos eclipses lunares, e eu não quero esperar mais um dia para desfrutar de meus companheiros. — Grath enrolou o dedo para Adam, chamando-o para mais perto. Movia-se como um robô, consciente de cada passo e cada vez que respirava. Era estranho ter todos esses momentos íntimos em exposição, mas ele estava muito perdido para se importar.

— Se curve sobre a mesa. Adam apoiou os antebraços sobre a mesa de exame de metal frio,

sem saber o que esperar. Grath chutou seus pés afastados, o ar frio soprou entre as pernas uma vez que se separaram. Em seguida, ele sentiu um choque quando o lubrificante frio estava sendo aplicado a sua entrada. Ele pulou no início, não estava acostumado com tamanha explosão de sensações. Ele estava nervoso, mas ainda ansioso para continuar. O pau do alien era enorme, e ele só podia imaginar como seria a sensação gratificante dele enchendo sua bunda. Ele nunca se sentiu tão vazio e dolorido. — Eu sou grande e você é pequeno, Adam. Tente relaxar enquanto eu o reivindico. Reivindicar parecia muito mais íntimo do que transar. Ele queria ser desejado, ser percebido em um mundo que parecia tê-lo esquecido. A cabeça do pau enorme de Grath cutucou sua bunda para entrar. Ele fechou os olhos e se preparou para o pior. ele antes de prender a respiração.

— Eu estou pronto. — Disse


Ao invés de levá-lo, ele sentiu os dedos de Grath arrastando ao longo de sua espinha dorsal.

— Você está com medo. Eu quero que você

relaxe, para que isso possa acontecer. — Eu consigo. — Disse ele. Grath segurou o seu ombro com uma mão e com a outra lhe introduziu dois dedos. A invasão era nova e intrigante. Milhões de novas células ganharam vida de uma vez, quase o fazendo ofegar. Grath jogou com a sua entrada, tesourou seus dedos, e mexeu em pontos tão sensíveis que pensou que gritaria de prazer. — Você é muito apertado. A sensação de tê-lo abraçando o meu pau será incrível.

— A respiração de Grath estava quente em suas costas, sua

voz profunda e masculina. Adam não podia acreditar que isso estava acontecendo. Estava prestes a perder a virgindade com uma porra de um alienígena. Depois

de

esticar

ele

por

alguns

minutos,

Grath

removeu

gentilmente seus dedos. Seu pênis os substituiu, pressionando na entrada preparada. A pressão e plenitude eram esmagadoras. Adam ofegava enquanto Grath forçava todos aqueles longos centímetros na sua bunda. Ele gritou.

— Merda! —

— Você está fodendo enorme! — Leve tudo, um pouco de cada vez. Relaxe e deixe que isso

aconteça. Ele respirava através da invasão desconfortável, permitindo que seus músculos aceitassem o pau enorme do alienígena. Grath permaneceu parado uma vez que estava totalmente encaixado, seu pênis pulsando dentro dele como se tivesse vida própria. Depois que alguns minutos se passaram, todas as memórias da pressão desconfortável foram substituídas por um desejo cru e avassalador.


Ele mexeu contra Grath, apertando e soltando os músculos anais. A sensação de estar cheio a ponto de transbordar era tão boa. — Você está bem? — Perguntou seu irmão gêmeo. Ele não tinha certeza se poderia falar com tanto pau o enchendo. Adam conseguiu rolar para fora.

— Porra, sim.

Grath agarrou seus quadris e começou a empurrar em um ritmo lento e sensual. Cada vez que deslizou seu pênis para fora, os olhos de Adam rolaram para trás em sua cabeça. Era tão bom, as sensações poderosas corriam por suas veias como eletricidade. Quando ele metia o pau grande de volta para dentro dele, balançando seu corpo contra a mesa, ele grunhiu como um animal. — Você gosta disso agora? — Deus, sim. É tão bom. Tão bom...

— Ele descansou a bochecha

em cima da mesa, saboreando cada bombear dos quadris de Grath. — Zlade, prepare James. Anda logo. É hora de reivindicá-los.

Disse Grath.

Zlade levou James para a mesma mesa onde Adam estava sendo fodido na bunda pelo outro alienígena. Ele o pressionou para baixo ao lado de seu irmão gêmeo e afastou suas pernas. Seu pau imediatamente saltou para a vida uma vez (que) sua entrada foi tocada. Era como nada que já havia experimentado, e sabia que era cem por cento gay e estava feliz por isso. — Você vê como o seu irmão se adaptou? Vai doer no começo, mas logo você vai implorar por mais.

— As mãos de Zlade viajaram para


baixo em suas coxas quando ele se inclinou para trás. Ele estava esperando que a mesma pomada que Grath tinha aplicado em Adam, mas em vez disso uma língua lambeu um padrão ao redor da borda da sua entrada. Ele imediatamente ficou tenso, seu cérebro dizendo-lhe que isso estava errado, embora seu corpo gritasse por mais. — O que você está fazendo? — Não resista James. Você sabe que você quer isso.

— Zlade deu

a cada coxa um aperto forte e penetrou seu anel apertado com a língua firme. Era maior do que a de um ser humano, e o perfurou alguns centímetros. Sentia-me tão sujo, mas tão certo. Ele continuou a lutar, travando uma guerra dentro de sua cabeça. Os sons da foda próximo a ele não estavam ajudando na sua resolução. Grath bateu na bunda de Adam, e seu irmão gritou como se lhe tivesse sido dado um pedaço do céu. O quarto cheirava a sexo e suor masculino limpo. — Ele precisa de mais persuasão. — Disse Grath. Zlade rodou sua língua até seu vinco, mordendo umas das bochechas de sua bunda e lambeu suas bolas. Era irreal a generosidade do outro homem lhe dando tanta atenção. Ele queria mais, sua determinação de resistir rapidamente se esvaiu. — Você gosta quando eu lambo sua bunda? Ele queria dizer não, porque parecia que era a resposta certa, mas cada fibra do seu ser queria que Zlade continuasse, que fizesse o que quisesse com seu corpo. — Eu lhe fiz uma pergunta. — A voz de Zlade foi mais dura do que antes. Em vez de ter medo, ela fez seu pênis ficar ainda mais duro. Quando ele não respondeu, o alien lhe deu um tapa forte em umas das bochechas. Doeu no início, até que suas bolas rolaram apertadas e ele soube que queria mais do mesmo castigo erótico.


— Você prefere o meu pau dentro da sua bunda? Quer ficar cheio de pau como Adam? Ele propositalmente não respondeu, esperando por mais dominação. James conseguiu o que queria quando Zlade espancou sua bunda várias vezes. Ele sabia que sua pele devia estar vermelha agora. A mistura de prazer e dor o emocionou. A umidade fria do lubrificante aliviou a picada quando Zlade esfregou a pele ferida.

— Desde que você quer ser difícil, eu vou levá-lo duro,

em vez de dar-lhe tempo para se ajustar como seu irmão. O alien não estava mentindo. A enorme circunferência foi forçada até o cabo em sua bunda, lhe roubando o fôlego. Apenas alguns centímetros entraram antes de Zlade parar, segurando sua posição. — Porra! — Bad boys são levados duro. Você gosta de duro? — Só dê para mim. Foda-me duro.

— O pau de James estava

latejando, estava muito próximo de gozar. Ele estava receoso devido ao tamanho do Zlade, mas não iria parecer um covarde na frente dele. Mesmo Adam tinha tomado Grath sem muita reclamação. O alienígena segurou suas mãos as, protegendo-o contra a mesa. Zlade empurrou contra ele, seu pau afundando a um ritmo incrível. Em poucos segundos, todo o comprimento estava enterrado profundamente em sua bunda, os pelos pubianos de Zlade raspando sua pele nua. — Sim. — Zlade repetiu várias vezes.

— Eu estive esperando por

este dia por muito tempo. Ele começou a bombear dentro e fora, a textura do lubrificante fazendo o sexo suave e fácil. O choque inicial de ter sua virgindade arrancada foi substituído por uma fome feroz. Ele queria mais pau.


Zlade pegou o ritmo, fodendo-o como um garanhão. Gotas de suor caíram em suas costas, os dedos cavando em seus quadris enquanto ele as usava para alavancagem. — Agora.

— Disse Grath com uma voz ofegante.

— Coloque

James na posição. Ele não sabia do que eles estavam falando, mas parecia urgente. — Espere pequeno humano.

— Zlade colocou seus braços sob

estômago de James e o içou para que estivesse de costas para o peito do alienígena. O pau grosso ainda estava dentro dele, afundando enquanto se moviam. Zlade o levou preso ao seu corpo, até que estivessem diretamente atrás Grath. — Entre nele. — Ordenou Zlade. — O quê? Zlade deixou ir a sua parte superior do corpo para agarrar seus quadris, então James foi forçado a se segurar nas costas de Grath ou ter o pau quebrando na sua bunda. Seus pés mal tocavam o chão, mesmo com Grath e Zlade flexionados na altura dos joelhos. Ambos os homens eram enormes, a essência da masculinidade. — Pegue a raiz do seu pau e entre bunda de Grath. Estaremos ligados em uma cadeia. A mera ideia fez o seu pau vazar pré-sêmen, sua respiração engatou quando imaginou tudo isso. Era nojento e perfeito. Ele tinha estado desesperado

para

transar

com

um

homem.

A

bunda

do

alienígena

perfeitamente musculosa na frente dele fez sua fantasia ainda mais doce. Ele fez o que lhe foi dito, apontando a cabeça de sua ereção na entrada de Grath. — O lubrificante. — Disse ele.


— Confie em mim, ele não quer. Ele é um Mandor, não um ser humano.

— Zlade assegurou. Foi difícil marcar seu alvo com Grath ainda ansiosamente fodendo

Adam. — Eu vou gozar. — Seu irmão gêmeo gritou. — Ainda não! — Disse Grath. No momento seguinte, ele conseguiu alinhar com o alienígena e empurrou para frente. Quando afundou na bunda incrivelmente apertada do alien, Zlade o fodeu com força por trás. A estimulação dupla tocou a sua mente, cada célula transbordando de satisfação erótica. Ele gemeu quando se perdeu no outro homem, usando toda a sua energia para dar o mesmo prazer que estava recebendo. Moveram-se como uma dança sincronizada, cada homem transando com outro em um ritmo perfeito. Era demais. Ele sabia que não seria capaz de segurar por muito tempo. Não esta noite. — Diga-me o que nós queremos James. Diga-me que você nos quer para sempre. — Sim. — Ele gritou quando o orgasmo o bateu com tal poder que perdeu o controle nos próximos segundos. Então Zlade o mordeu.


Capítulo Cinco Grath sabia que tinha que agir antes que todos atingissem o orgasmo. Ele inclinou-se e afundou suas presas alongadas no pescoço de Adam, seu sangue imediatamente banhou sua língua. Grath quase chegou às lágrimas quando provou o seu companheiro pela primeira vez. O gosto do sangue de James cimentou o fato de que tinham direito aos homens. O vínculo havia sido iniciado, e Zlade precisava terminá-lo. Quando James suspirou, ele sabia que seu irmão também tinha marcado o outro gêmeo humano. Isso foi feito, e quase imediatamente depois de marcar o seu homem, um orgasmo poderoso detonou de dentro de sua virilha. Ele bombeou seus quadris algumas vezes mais enquanto enchia o pequeno ser humano com sua essência. Exaustão e satisfação correram por ele, um sentimento de finalização trouxe um sorriso ao seu rosto. Quando sentiu o sêmen quente de James jorrar profundamente dentro de sua bunda, ele estava completo. Os quatro se estabeleceram no chão estéril da sala de pesquisa, a respiração difícil, todos lutando para ganhar alguma aparência de controle. — Você está bem? — Perguntou Adam. O pequeno ser humano se inclinou para ele e balançou a cabeça sonolenta. Grath acariciou seus cabelos e o beijou ternamente na testa. Não havia nada que não faria por qualquer humano. O senso de propriedade e a força do amor haviam crescido dez vezes desde a reinvindicação de Adam. Era surreal. Ele agora entendia o desespero de cada Mandor para encontrar seu companheiro predestinado. Isso fez toda a diferença. — O que acontece agora?

— Perguntou James. Ambos os seres

humanos foram esculpidos com perfeição, seus músculos magros e definidos. Grath tinha muitos planos para desfrutar de ambos ainda mais completamente, uma vez que chegassem em Mythios. O eclipse lunar logo estaria sobre


Mythios, e desta vez eles tinham os seus companheiros para apreciá-la, em vez de passar pelo sofrimento através do frenesi sexual sozinhos. — Nós vamos para casa. — Deixar a Terra? — Vai ser difícil no começo, mas você vai se ajustar como outros. Só pode haver um lugar para vocês dois agora, e é ao nosso lado.

— Disse

Grath. Ele se preocupava se os seres humanos iriam resistir ao serem retirados da Terra. Eles teriam que deixar tudo o que conheciam, família, amigos, casa, tudo o que uma vez conheceram. Grath se sentia como um idiota por ter de fazer os homens sofrer, mas nunca os deixaria para trás. Ele não podia. Eles eram seus, os companheiros perfeitos para ele e seu irmão gêmeo. Não havia como voltar atrás agora. — Como pode ser isso? Nós mal nos conhecemos. Não sabemos nada sobre o seu planeta, seus costumes ou qualquer coisa. — Nosso mundo é como a Terra. Nós somos companheiros para a vida, e vocês sempre serão os únicos para nós. Alguns mandorians passam a vida inteira em busca de seus companheiros, sem sucesso. É uma tragédia, mas nós encontramos os dois. Nosso único desejo é fazê-los felizes e mantêlos satisfeitos. Adam virou-se para o seu irmão.

— A propósito, eu perdi meu

emprego. — Bem, se não é apenas a cereja no topo do bolo. — Disse James. — O que você tem a dizer sobre tudo isso? — Eu acho que estou apaixonado. — Ele brincou. — Você não quer ir com eles? — Eu quero dizer que sim. — Disse Adam.

— Eu só me preocupo se

eles vão mudar as suas mentes com o tempo, e então nós vamos estar presos em seu planeta.


Grath balançou a cabeça. Ele beijou Adam no rosto, passando a mão sobre o peito.

— Nunca questione a nossa lealdade. Ela será sempre sua.

Houve uma batida na porta. Grath correu para seus pés e fixou os painéis antes de atender a chamada.

— O que é isso?

Um dos cientistas estava no corredor, o rosto pálido.

— Os seres

humanos ainda estão vivos? — Eles estão bem. Nós encontramos nossos companheiros. Assim que Zlade fizer uma verificação final da nave e sistemas, podemos definir o curso para Mythios. cientista.

— Ele entregou os frascos de sangue para o jovem

— Gaste o restante do seu tempo examinando o sangue humano. É

o que você veio fazer, então esta é a sua chance. — O sol da Terra vai subir nesta região em cerca de meia hora. Estamos estritamente proibidos de sair depois que o sol se levanta. Os motores estão definidos para iniciar em 28 minutos, assim como o curso para Mythios.

— O outro homem pegou os frascos e voltou do jeito que veio. Por

mais que a tripulação de três homens o irritasse, ele nunca teria encontrado seus companheiros, se não fosse pela nave dos cientistas. Ele ficaria eternamente grato. Dentro de uma hora eles estariam voltando para casa como uma família completa. — Há chuveiros na primeira sala no final do corredor à esquerda. — Disse ele depois de fechar a porta. Zlade já estava completamente vestido, auxiliando os dois irmãos aos seus pés.

— Estejam limpos e vestidos, e

depois podemos conversar mais. Os homens levaram suas roupas e fizeram o que pediu, deixando Grath sozinho com seu irmão. — Você marcou James? — Sim, ele é definitivamente o único. — Disse Zlade. — Sim. Fizemos bem em nossa viagem.

— E Adam?


— Eu pensei que tínhamos perdido nossa chance quando o nosso dinheiro foi roubado. — Zlade estava olhando para o nada, assim como Grath com admiração.

— E nós temos dois quando viemos por um.

Os dois riram. Mesmo o Oráculo não os tinha advertido sobre a possibilidade. Eles vieram à procura de um, e receberam dois machos em seu lugar. Foi um presente que jamais imaginaram.

James foi o primeiro a sair do banheiro. Ele se vestiu e usou a toalha para secar o cabelo enquanto caminhava de volta até o corredor. Ele riu para si mesmo, não sendo capaz de acreditar no grande passo que estava prestes a tomar. Ele sempre foi um jogador, assim que viajar para outro planeta por amor deve ser esperado dele, mas ainda era um risco, um grande salto de fé. James se lembrou de que não havia mais nada para ele e Adam na Terra. Talvez finalmente encontrassem a paz e a felicidade em Mythios. Ele chegou a sala de exame, quando ouviu vozes. — Estas amostras não são tão semelhantes como eu esperava. Eles são muito diferentes em muitos níveis.

— Disse um dos homens.

Seu coração se afundou. Ele sabia que Grath tinha dado ao outro cientista Mandorian suas amostras de sangue. Se não houvesse nenhuma dúvida sobre a sua herança, Grath não teria lhes pedido para ser testado. Seus dois amantes alienígenas só reivindicaram os dois porque assumiram que eram gêmeos idênticos com o mesmo perfil de sangue, mas se eles eram realmente gêmeos fraternos, sem o


conhecimento deles, então isso significava apenas que um deles estava destinado a ser o companheiro para os dois lindos irmãos alienígenas. James sabia que não era ele. Ele sempre foi a ovelha negra, e Adam merecia mais do que ele. Se um deles tivesse que ir embora do paraíso, não deveria ser o seu gêmeo. A vida de James já era uma piada. Afastando seu desespero e decepção, James se arrastou pelo corredor e usou o painel de controle para abrir a escotilha exterior da nave espacial. Ele olhou para trás uma vez, desejando que não tivesse ouvido a notícia devastadora, mas foi melhor descobrir agora, em vez de ouvir a rejeição de Grath ou Zlade após ouvir a notícia dos cientistas. Uma vez em terra firme, ele começou a correr e não pretendia parar. Ele iria sobreviver, como sempre fez, sem trazer Adam para baixo. Quando olhou para as estrelas, imaginou seu irmão com o amor e a segurança que sempre procurou.

Zlade voltou para verificar banheiro depois que Adam havia retornado. James não estava lá. Ele se dirigiu para a sala de controle para ver se conseguia encontrar o outro ser humano, mas só encontrou os cientistas no trabalho. — Você já viu um dos humanos passar por aqui? Um deu de ombros. Outro mencionou que a escotilha exterior recentemente tinha sido aberta. — Você não acha que era importante me dizer isso? — Ele gritou.


— Nós pensamos que você estava fazendo as verificações finais antes da decolagem. Você não estava pensando em tomar os dois homens de volta para Mythios de qualquer maneira, não é? Zlade bateu um punho sólido contra a moldura da porta, criando um eco estranho.

— Eles são gêmeos idênticos. O seu sangue é o mesmo, de

modo que ambos são nossos companheiros. — Se ele se foi agora, não há tempo para recuperá-lo. A nave está programada para decolar em 21 minutos. Ele não quis contar para Grath para não partir seu coração com a notícia. Por que James fugiu quando ele parecia animado para começar uma nova vida com eles? Por que iria deixar o seu próprio irmão gêmeo para trás? Nada fazia sentido, mas Zlade se sentia desesperado para recuperar o humano. Os dois homens, cada um segurava um pedaço de seu coração agora que estavam ligados. Sem um, seu coração nunca estaria completo. — Você o encontrou? — Perguntou Adam. — Ainda não. Ele deixou a nave. Vou ter de encontrá-lo a pé. Adam olhou perplexo, suas sobrancelhas se unindo.

— Eu não

posso acreditar que ele iria embora. — Fique nesta sala até que voltemos. Não vamos deixar a Terra sem James.

— disse Zlade.

Grath o seguiu para fora da sala parando ao lado dele.

— Você vai

me dizer o que diabos está acontecendo? — Temos menos de 20 minutos para encontrar James, convencê-lo a vir para Mythios com a gente, e ter nossas bundas de volta antes da nave decolar. — Por que ele foi embora? estivesse tudo bem.

— Perguntou Grath.

— Pensei que


Zlade não respondeu por que não tinha resposta para dar. Sua mente estava processando todas as possibilidades, se perguntando onde errou. Grath não o empurrou ainda mais, não com a gravidade da situação. Ainda era noite na Terra, por isso seria difícil para James percorrer o terreno acidentado com a sua pobre visão humana. Zlade e seu irmão, como todos os mandorians, foram treinados extensivamente em combate e rastreamento em sua juventude. Encontrar James seria apenas uma questão de tempo, mas convencê-lo de que o amavam seria o mais difícil. O mato era denso. Zlade usou uma de suas facas longas para cortar as silvas indisciplinadas enquanto seguiam o cheiro do seu companheiro. Ele conferiu o relógio em seu pulso para o tempo. Como poderiam encontrá-lo a tempo? Zlade acelerou o passo, o desespero subindo em cima dele. — James! — Ele gritou. Eles deveriam manter a sua presença invisível, movendo-se com discrição para evitar a detecção, mas o tempo estava passando e ele não podia sair sem seu segundo companheiro. — Por aqui. — Disse Grath, empurrando através de alguns arbustos densos para a esquerda. Quando Zlade se juntou ao seu irmão, ele examinou a área. Vários pares de olhos amarelos olharam para ele. Eram animais selvagens em modo de caça. Normalmente, tal visão não faria nada para ele, mas seu alvo era James. Ele havia se jogado contra uma grande árvore de carvalho, o cheiro do medo contaminando o ar. — Onze minutos. — Alertou Grath. — Vamos fazer isso acontecer. Zlade

focou

no

primeiro

lobo.

Nada

poderia

prejudicar

seu

companheiro enquanto estivesse por perto. O medo de James provocou uma raiva nele tão forte que tomou o seu controle, alimentando-o em sua tarefa. Grath estava perto dele, agarrando a nuca de um lobo rosnando.


— Não os mate. — Disse Grath.

— São apenas animais. — Ele

jogou um dos lobos, mas voltou como uma vingança, saltando contra estrutura sólida de seu irmão. Zlade colocou seu corpo entre os lobos e James, também tentado agarrar o pescoço dos cães. Um deles o mordeu no braço, sacudindo a cabeça em uma tentativa pobre de infligir mais danos. Zlade abriu suas mandíbulas e bateu sua cabeça contra o chão, derrubando-o inconsciente. Ele podia ouvir latidos perto de Grath, o número de lobos diminuindo a cada segundo. — Vamos lá.

— Disse ele, estendendo a mão para James. O

sentido de urgência estalou no ar. — Mas... Ele olhou para o monitor no pulso.

— Cinco minutos. Merda.

Zlade agarrou a mão de James e correu pela floresta em direção a nave.

Grath! Mexa-se! — O que está acontecendo?

— Perguntou James enquanto

corriam. Ele mal podia manter-se, mas Zlade continuou puxando-o junto. A nave ficou à vista, a superfície do metal brilhando sob a luz da lua. A qualquer momento, o sol começaria a subir, sinalizando a partida da nave. — Corra! Quando chegaram a nave, Zlade não perdeu tempo para abrir a escotilha externa. Ele estava sem fôlego, mas agradecido que tinham feito isso com apenas alguns minutos de sobra. Ele olhou para a escuridão, se perguntando por que Grath não estava bem atrás deles. De repente, o pensamento de deixar seu gêmeo para trás o golpeou como uma faca no intestino. Apresse-se, Grath! Os motores começaram a ligar.


— Onde está Grath? — Perguntou Adam. Ele olhou para trás e viu ambos os seres humanos. — Ele vai estar aqui.

— Assegurou, mas quando olhou para o

monitor, ele mostrou que havia apenas um minuto, até que partissem para Mythios. Se ele saísse da nave e ficasse na Terra? Ele não teria nenhuma maneira de voltar para pegar Grath. — Temos que ir. — Disse um dos cientistas. Zlade ficou na frente da escotilha pronto para puxar seu próprio cabelo em frustração. Então ele viu seu irmão gêmeo atravessando ao longo da clareira em frente da nave. — Depressa! — Ele gritou. No momento em que seu irmão rolou para a nave, as portas começaram a se fechar em preparação para a decolagem. Segundos depois, eles estavam saindo da atmosfera da Terra. Os quatro se reuniram em torno de um painel de controle para ver o planeta verde e azul ficando cada vez menor enquanto entravam na escuridão calmante do espaço. Zlade furtivamente olhou ao longo dos monitores, todas as suas preocupações drenaram através de seu corpo. — Vocês dois cometeram um erro.

— Disse James.

— Vocês

deveriam ter me deixado para trás. — Você é nosso companheiro.

— Disse Grath.

— Não há

nenhuma dúvida em nossas mentes. — Eu ouvi os cientistas anteriormente. Eles disseram que as amostras de sangue não eram iguais. Isso significa que apenas um de nós é o seu companheiro. Zlade riu, balançando a cabeça em descrença.

— Eles estavam

aqui para comparar o sangue humano aleatório com o sangue Mandorian. Os


cientistas não têm interesse em comparar o sangue dos gêmeos. Temos o suficiente deles em Mythios. — Então, você quer dizer... Zlade assentiu.

— Sim. E nós estamos indo para casa.

Adam bateu em seu irmão no ombro.

— Eu lhe disse que precisava

ficar longe por um tempo, embora eu não esperasse que fossemos ir tão longe. James sorriu, seu rosto se tornando ainda mais bonito.

— Você

estava certo, como sempre. Desta vez eu não vou tomar a nossa bênção concedida. Zlade e Grath trouxeram seus homens para perto enquanto viram seu planeta desaparecer entre as estrelas. Seria um novo começo para todos eles, qualquer desafio seria suportável, enquanto estivessem juntos.

Fim


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