Com Amor Com ou Sem 01
J. L. Langley
Com Amor Disponibilização e Tradução: Rachael Moraes Revisora Inicial: Vania Revisora Final: Claudia Braga Formatação: Rachael Moraes Logo/Arte: Suzana Pandora
Resumo
Os cavalheiros de armadura branca nem sempre vêm em forma humana. Tudo o que Devlin quer fazer é encontrar um novo e bom lar para seus negócios e seu grupo. Não está procurando complicações, porém ele encontra algo que nunca esperou: um companheiro. Um companheiro com um montão de energia que parece atrair os problemas como um imã. Laine Campbell nunca teve a intenção de saltar em óleo quente, mas sempre parece estar em apuros e mais do que um companheiro, ele precisa de um salvador. Quando Dev aparece em uma reunião de seu grupo, Laine descobre que não só ambos são homens lobos, mas se sentem imediatamente atraídos. Só que… o Alfa está determinado a manter Laine para si mesmo. Dev logo percebe que a única maneira de proteger seu companheiro é brigando, não só pelo lugar mais alto da manada, mas também pela sua vida e só há um pequeno problema: seu companheiro propenso a acidentes está determinado a ajudá-lo.
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Revisora Vania: Bom este livros tem duas das coisas que eu mais gosto de ler, tem lobos e é homo. Vale pelo menos umas três cuecas. Uma história bem doce, leve, muito gostosa de ler. Um lobão grande e forte que encontra seu companheiro quando menos espera e que companheiro! O menino é desastrado e atrai problemas como imã! Muito bom espero que gostem!
Revisora Claudia: Gostei bastante, é uma estória de lobos, mas é bem romântica, leve e com trechos divertidos. Classifico com 02 corações.
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Capítulo Um Dev se aproximou da beira da estrada isolada e estacionou junto a três brilhantes carros esportivos que estavam estacionados ali e abriu sua porta. Havia uma linha de árvores e ervas daninhas em frente a ele e sua reunião devia ser do outro lado, ele não tinha idéia do que esperar. Quando o próprio Alfa entrevistava os novos membros, o fazia em sua casa sem a presença de outros membros da manada. —Nãããooo! Ele parou com um pé ainda na caminhonete e farejou o ar. Os aromas de lobo, medo e excitação quase o derrubaram, suas tripas se apertaram e seu membro se encheu de sangue. Que demônios! Seus olhos se deslocaram mudando para a sua forma de lobo; seus dentes caninos desceram e a mudança repentina de partes de seu corpo o deixou sem respiração. Ele não podia recordar alguma vez ter tido este tipo de reação, era como se seu corpo não soubesse se queria matar ou foder. Merda! Um forte grito rasgou o ar seguido de uma risada e do farfalhar de folhas e tecidos rasgados. Merda, merda, merda! Alguém estava claramente em problemas. Em que ele estava a ponto de se meter? Dev fechou a porta lentamente e respirou profundamente, seu estômago voltou a se apertar e seu membro se sacudiu com força. Controlou-se para mudar seus olhos de lobo para humanos, mas não se incomodou com seus dentes e farejou seis aromas diferentes, todos menos poderosos que ele, mas não queria caminhar através dessas árvores sem alguma defesa. Flexionou seus dedos e se concentrou em trocá-los para garras. Garras e presas feitas como lindas armas. —Oh não, por favor, não. Sinto muito, não quis ser insolente — falou uma voz quase de menino. —Você é o maldito ômega da manada, como se atreve a me questionar? Dev reconheceu a última voz como uma que tinha ouvido por telefone, o Alfa da manada. Grandioso.
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Ouve algumas gargalhadas após a declaração do Alfa. —Qual é o problema? Você gosta dos paus, só relaxe e desfruta! — burlou uma terceira voz. Oh demônios, não só era uma surra, mas também um estupro! Maravilhoso. Dev se apressou através das árvores, não ia permitir que o violassem. O ômega brigava uma batalha perdida, era uma coisinha pequena, de um metro e sessenta se permanecesse parado com uma postura perfeita, cheirava a medo, mas tinha determinação. Seu escuro cabelo castanho avermelhado foi despenteado sobre seus olhos e cobria sua pele pálida. Os valentões já haviam conseguido rasgar a metade de sua camisa azul clara e estavam quase conseguindo removê-la do seu peito magro. Um homem trabalhava em suas calças cáqui, enquanto outros dois retinham os braços da pequena fera. Outros dois homens olhavam, jogavam um olhar de soslaio e riam e o menor dos observadores esfregava sua muito evidente ereção. Dev não sabia por que, porém estava certo que o que manuseava a si mesmo era o Alfa. Ninguém o havia notado ainda. Dev olhou ao redor e tomou nota de tudo, tratando de decidir o melhor ponto de ataque. O local estava rodeado de árvores e era apenas do tamanho de meio campo de futebol, devia ser onde a manada se reunia antes de caçar na lua cheia. O ômega se deixou cair, quase conseguindo com que os homens que o retinham o soltassem. Não funcionou, mas os surpreendeu o suficiente para permitir dar ao ruivo um bom pontapé e golpeou o terceiro homem que estava lutando com suas calças enquanto a cabeça do homem se movia para um lado. O sangue salpicou o Alfa. —Pequeno filho da puta. O homem contra o que arremeteu, levantou seu punho e o estrelou contra a têmpora direita do ômega. O ruivo desmaiou e sua cabeça ficou pendendo diante de seu pescoço. Dev ficou vermelho, um grunhido brotou violentamente de sua garganta e chamou a atenção dos cinco homens. Eles deixaram o ômega cair e se viraram para Dev. —Quem demônios você é? — reclamou o homem de camisa verde. O Alfa o observou e pôs a mão no ombro do homem que estava puxando as calças do ômega.
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—Este, imagino, é o Sr. Devlin Johns. A razão pela qual nos reunimos aqui em primeiro lugar — o homem levantou a cabeça — algum problema, senhor Johns? —Certamente poderíamos. Dev olhou para o ômega que estava com o corpo dobrado e caído na grama, ele não tinha idéia se o homem ainda estava vivo. Um golpe na têmpora como aquele podia matar um humano, mas o homem era um lobo, mesmo que fosse um dos mais débeis. —Poderia alguém me explicar porque vocês cinco estão dando uma surra em um homem muito menor e débil? O maior dos homens franziu o cenho. —Quem pensa que é senhor? Este é um assunto da manada. —Desde que estou considerando unir-me a sua manada, diria que tenho direito de saber o que está acontecendo, de onde eu venho tratamos nossos semelhantes com um pouco mais de respeito do que vejo aqui e se este rapaz estiver morto... —Que fará imbecil? —o grandalhão caminhou para Dev. Dev estava preparado para ele. Interceptou o punho com uma mão e golpeou a outra contra o abdômen do homem, dobrando-o amplamente. O homem cambaleou para trás com seus olhos abertos, agarrado a seu estômago. Os dois homens que seguravam o rapaz atacaram Dev que os despachou sem esforço, apunhalando a um em seu estômago com suas garras e rasgando a cara do outro. Foi pateticamente fácil, ele era muito mais rápido que eles. Olhou para o Alfa e o homem da camisa verde, enquanto os outros três se contorciam aos pés de Dev. —Quem continua? — gritou para o homem de camisa verde. O homem começou a se mover, mas a mão do Alfa no seu ombro o impediu. — Agora não. —Mas — murmurou o homem. O Alfa sacudiu sua cabeça e seus olhos nunca deixavam de olhar para Dev. —Disse que agora não, Peter. Recolha-os e vamos. Dev olhou furiosamente para o líder e mantendo os outros em sua visão periférica. Estavam feridos, mas eram lobos e saravam extremamente rápido.
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Peter batalhou para pôr os outros três em pé e dirigi-los para os carros. O líder da manada passou junto a Dev com a cabeça erguida. Dev se virou e os observou partir, mantendo-se de frente para os cinco lobos. —Espero que saiba o que fez senhor Johns, por que desafiou a minha autoridade e não posso permitir isso, tome cuidado, saberá de mim. O Alfa seguiu seus homens através das árvores para os carros estacionados. Dev duvidou, entre segui-los para assegurar-se que não fizessem algum dano a sua caminhonete e ficar com o rapaz para ver se estava bem. Não poderia fazer muito pelo menino se não pudesse tirá-lo dali. Então seguiu os homens, permanecendo na linha das árvores observando-os até que se amontoaram nos três carros. Foram-se sem nenhum incidente, mas certamente não tinha visto o último deles. Sacudiu sua cabeça e se apressou a voltar para a clareira tão logo o último carro esteve fora de sua vista. Dev tinha aprendido desde muito jovem que os ômegas eram respeitados, não maltratados por serem mais fracos. Eles eram quem mantinha unida a manada, eles se desfaziam dos obstáculos, coordenavam e escutavam as queixas e as entregavam ao Alfa, eram os embaixadores da manada, eram os que mantinham a paz. O que fez esse ruivinho para encolerizar tanto o seu líder? Ele ajoelhou-se junto ao homem menor, tocando suas costas. Só então se deu conta que suas mãos eram ainda garras. Relaxou-se e se concentrou para que retornassem à normalidade. Seus dentes caninos permaneceram e seu olhar mudou, voltando-se branco e negro provavelmente pela rajada de adrenalina. Passaria eventualmente e ali não havia ninguém que o visse. O movimento do peito pela respiração do pequeno ômega era facilmente observável. Graças a Deus! Ele inclinou-se querendo virá-lo suavemente e, ofegando, logo sentiu o seu aroma. A essência do homem era algo que Dev não tinha cheirado antes. Cheirava como um lobo e definitivamente era mais débil, um lobo submisso, mas era… cativante? Era a única palavra que lhe vinha à mente. Seu penis ainda duro começou a pulsar.
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Vamos Dev, é um deslize. Ele virou o pequeno homem e quase engoliu sua língua. Maldito São Valentim, o ômega era lindo!
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Capítulo Dois —Deixa de rir imbecil — Dev empurrou a ponta do nariz e tirou o telefone de seu ouvido. Cole estava seriamente começando a deixá-lo nervoso. —Certo, certo, sei que não é divertido, mas, merda Dev, como você se coloca nestas situações? Eu o enviei a Asheville e alguns povoados próximos a fim de ampliar nossos negócios e termina desafiando o Alfa local? Dev caminhou de volta para sua cama de hotel. Deteve-se, observando o ainda inconsciente ruivo que jazia nela. Seus dentes, até agora, não haviam voltado à normalidade e seus estúpidos olhos permaneciam mudados, tão logo percebiam a falta de controle, eles mudavam e estava lhe dando dor de cabeça pelo ir e vir. Maldita dose de adrenalina! O pior disso era o iminente caso de bolas azuis, seu maldito pênis ainda estava tão duro que doía e ele ia ter que fazer algo assim que pendurasse o telefone. Dev suspirou e seguiu caminhando. —Olhe o lado positivo, Dev. Você gosta de toda a cidade, exceto o Alfa, correto? Se você só for lá e chutar o traseiro do homem pode ser o Alfa e então nosso problema se resolve. —Como isso resolve o nosso problema? Dev voltou a olhar para a cama e um brilho dourado atraiu seu olhar. Anéis para mamilos, em ambos os mamilos. Não os tinha notado até que pôs o homem na cama e sua camisa esfarrapada tinha se aberto descuidadamente. Foi surpreendentemente sexy, ele nunca antes tinha conhecido a alguém com piercings e seus dedos formigaram de vontade de tocá-los. Grandioso! Suas bolas se apertaram mais fortes, parecia que cada vez que pensava no pequeno ruivo, seu corpo respondia. Devia ser o constante aviso de seu enfrentamento com os outros homens ou talvez fosse só porque o garoto tinha um peito realmente lindo. Esbelto, pálido e bem definido, não era musculoso ou algo tao imaginativo mas o que tinha era vigoroso. —Dev? Está escutando? “Não, estava estudando a coisinha jovem e quente em minha cama, muito obrigado”
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—O que disse? —Disse que então nos apropriaremos da manada local. —O que? —De que demônios eles estavam falando? —Se chutar o traseiro do Alfa e tomar o controle, sabe que nós só temos duas semanas. Eu não vou esperar em volta e deixar que minha companheira se mude sem mim. Sabe que Caroline se reportará para sua transferência em doze dias e devemos conseguir um lugar adequado para transladar Construções J&M. Dev gemeu, ajustou seu membro e se sentou na cama, cuidando de não empurrar o homem ferido. Ele entendia o que Cole queria dizer, Caroline não era só a esposa e companheira de seu melhor amigo, ela era também amiga de Dev e era um pouco mais que protetor com ela. Ela era absolutamente um anjo, mas tinha uma estranha habilidade para meter-se em problemas. Levantando-se e cruzando o quarto, ele moveu as cortinas e olhou para fora. Asheville era um povoado lindo com uma vista impressionante das montanhas ao longe. —Talvez possamos mover o quartel general da companhia daqui e viver em uma das cidades vizinhas. —Viu alguns dos povoados vizinhos? Dev soltou o pesado, e retrátil tecido cor de vinho. Vinho? Estava com os olhos humanos novamente. Cara, estava tão acostumado a mudanças constantes, que inclusive tinha perdido o enfoque de quando haviam mudado. Ele gemeu e voltou para a cama. Maldição, o homem é bonito. Dev estendeu a mão para tocar o rosto pálido, mas parou ali mesmo e retirou a sua mão começando a caminhar lentamente novamente. —Não, realmente estive ocupado com isto, até encontrei um grande lugar para os escritórios. —Bem, você consegue. Comece procurando um negócio por departamentos agora e terreno para melhorá-los. Eu não rebaixaria a uma aquisição hostil, se o Alfa nos incomodar, lhes daremos uma surra até fazê-lo uma polpa sangrenta e tomaremos sua manada. Disse que é mais forte que ele certo? Bom, nos encarregaremos, não é grande coisa.
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Cole poderia brigar, mas não estava perto de ser tão forte como Dev. Qualquer aquisição hostil seria feita por Dev e não por ele. —Nós? Tem algum rato em seu bolso? Apesar de sua altura, Dev era avesso a uma boa e velha luta. Ele era abertamente homossexual há muito tempo e sua estatura não intimidava a todos e Deus sabia que, durante anos, Cole havia se metido em suficientes lutas nos bares por causa de sua boca. Cole grunhiu: —Não seja difícil, Devlin. Dev terminou retornando à cama, girando para o ômega. —Cole, não preciso dirigir uma manada depois de tudo o que tenho que fazer. Faço tudo o que você faz e administro os nossos livros. —Bem, vá e chute o traseiro dele, tome a manada e eu me encarrego dos livros. Dev se deitou ao lado do homem menor. Seu estômago se apertou e seu membro palpitou, ele pressionou suas têmporas com uma mão e fechou seus olhos. Cole começou a tagarelar sobre como tomaria parte da carga de trabalho de Dev para colocar Caroline e como poderia dar uma mão. Dev respirou profundamente, tentando relaxar. O homem ao seu lado se moveu um pouco como se despertasse e Dev deixou cair sua mão, estudando o homem menor. Não, ainda estava inconsciente. O que tinha o homem para que Dev se voltasse para ele? Ele não podia parar de olhá-lo. O homem era bonito, sim, mas, raios! Dev já tivera a sua cota de homens bonitos. O homem suspirou em sonhos e rolou para o lado dele. Sua franja reta e escuroavermelhada caía sobre um olho e de um lado do nariz. O menino tinha um nariz lindo, nem muito pequeno, nem muito grande e com a ponta erguida. Ele tinha uma pele de uma brancura suave e sem uma sarda à vista, o que era uma peculiaridade agradável considerando-se o cabelo vermelho. Será que todos os ruivos tinham sardas? Dev não sabia, mas ele gostou deste ruivo não ter uma única sarda. Em uma inspeção mais próxima Dev decidiu que o homem estaria por volta dos 25 anos e era tão bonito e delicado! Não exatamente feminino, ou infantil, mas... Frágil. Seu rosto era quase andrógino, mas não inteiramente. Dev sentiu a necessidade de abraçá-lo e
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protegê-lo. Este homem, este ômega, precisava de proteção. Seus olhos mudaram novamente e pelo inferno, seu pênis não poderia ficar mais duro e, pelos demônios, mais pulsante. —O que foi? Dev, você está me escutando? Por que está suspirando desse modo? Atua como se não pudesse administrar dinheiro ou algo assim. Cole soava irritado. Bem? Oh merda, Cole. Dev não tinha idéia do que ele havia dito. —Desculpe homem, eu estava distraído. Não é isso, você não vai bem com o dinheiro. Você sabe que eu confio em você. Dev desabotoou o botão de suas calças liberando espaço antes que seu membro rompesse o tecido tentando sair e perdeu toda a esperança em seus olhos. Ele ia deixá-los ficar como de lobo, pois estava cansado de lutar contra isso. O nariz do homem se crispou, farejando e sua cara se enrugou um pouco. Dev gemeu. Que foi isso tão lindo? Ele tinha uma súbita necessidade de esticar a mão e suavizar as linhas da testa dele. Os lábios do ômega se dobraram em um sorriso e as pontas de suas presas estavam de fora. Isso foi estranho e ele estava desconcertado. Por que teriam descido seus dentes? O pequeno nariz arrebitado se meneou e o homem farejou outra vez. Dev inalou também e o cheiro de excitação quase o esmagou. Não era surpreendente, considerando quão duro que estava. Se não obtivesse um pouco de alívio logo, suas bolas iam cair, ou explodir ou diabos, talvez ficassem roxas. Espere! Não era só isso, ele cheirou e olhou o corpo magro. Tinha certeza! O membro do ômega estava claramente delineado nas calças que usava. O ômega suspirou em seus sonhos soando contente e maravilhado e sua mão se estirou, aterrissou no braço de Dev e começou a acariciá-lo. Um formigamento correu por sua coluna, suas entranhas se retorceram e os dentes inferiores se uniram com os superiores. —Santa fodida!
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Ah homem, isso não podia ser devido à adrenalina. Não, agora que ele pensava sobre isso, a adrenalina o havia deixado cansado, muito cansado. —O que é? — Cole soava desconcertado. Ah? Esqueceu-se totalmente de Cole outra vez. —Eu… Cole tenho que desligar. Começarei a procurar o terreno e os apartamentos e vou falar com o corretor de imóveis sobre o edifício de escritórios. Eu, eu o farei garoto. —O que? Dev o que está acontecendo? Parece estranho. —Eu, é só que… sabe o homem que resgatei? —Sim? —Tenho certeza de que ele é o meu par. **** Laine piscou seus olhos e ao abri-los encontrou um dos mais bonitos homens que houvesse ficado a centímetros de seu rosto. O homem sorriu e o estômago de Laine deu um pulo. A sensação de que ele estava bem o atravessou e seguiu-se um sentimento de excitação e emoção. O seu membro estava mais duro que uma barra de aço, seus caninos eram amplamente difundidos e estava vendo em preto e branco. —Condenados olhos. Eu odeio não ver a cor e eu realmente queria ser capaz de... Este homem é o meu companheiro! Ele não sabia como, mas sabia que assim era. —Você é o meu companheiro. Raios! Ali estava ele outra vez, soltando qualquer coisa que estava em sua mente. E se o homem ainda não soubesse? Os sentidos de Laine diziam que ele era um lobo, mas... —Parece que sim. A voz era linda, profunda e sexy. Como ele tinha um companheiro e não havia notado? O que tinha estado fazendo? Laine se levantou sobre um braço e olhou ao redor. Condenados olhos! A visão noturna era agradável, mas sem cor? Droga. Estava em algum tipo de quarto de hotel, um quarto de hotel sem cor. —Onde estou e como cheguei aqui e de onde você veio? O homem se sentou.
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Yupi! Laine esfregou as mãos. O homem era grande. Ele era lindo com grandes músculos e ombros largos, Uau! Desejou dizer qual era a cor do cabelo, dos olhos e da pele do homem. Seu cabelo era escuro como seus olhos, mas Laine não podia distinguir a cor definitiva provavelmente seu cabelo era negro e os olhos cor de café, mas eram café chocolate ou um café avermelhado? Cara, se esse era seu companheiro, realmente ele queria saber dessas coisas. —Você está em meu quarto de hotel, eu ia me encontrar com o seu líder e quando me apresentei... —Oh sim. Outra vez tinha meu traseiro chutado por Vitor e seus capangas. Ele agitou sua mão, mas os olhos do grande homem baixaram para seu peito antes de apanhar seu olhar de novo. —Igual a sempre. Pensei que aprenderia a manter a boca fechada, mas não, tinha que dizer que estava mal. Você me salvou? Deve ser o tipo que eles foram dar uma surra… Laine sorriu até que não pôde conter sua risada mais tempo, então caiu na gargalhada. Este era o homem que Vitor estava querendo bater? Seu companheiro franziu o cenho. —Que demônios é tão divertido? —Sinto muito, não é você, só que desta vez Vitor se ferrou, você é malditamente grande e também forte, posso sentir isso. É mais forte que ele. Estalou em risadas outra vez, antes de pôr uma mão sobre sua boca e tentar se deter. Finalmente, o homem também começou a rir e olhou para baixo. O aroma de excitação no quarto aumentou. Laine olhou para baixo e notou que sua camisa estava rasgada. Seus anéis de ouro para os mamilos estavam visíveis. O homem gostava de seus anéis? Laine adorava os anéis, brincando com... Espere, eu vi o que meus anéis eram de ouro, meus olhos mudaram. Laine virou-se para ver o homem. Seus olhos eram cor de âmbar e o seu cabelo negro e macio, também era bronzeado e tinha um queixo quadrado. Seu rosto inteiro se transformava quando ria. Este homem poderia ser grande, forte e feroz, mas ele era gentil. —Oh!
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Os dedos de Laine coçavam para tocá-lo. Ele se esticou vacilante para tocar no rosto de seu companheiro, mas mordeu os lábios, a mão ligeiramente trêmula. O homem apanhou a mão de Laine e a pôs junto a sua bochecha. Maldita seja se o membro de Laine não se sacudiu ao contato. —Você tem um rosto adorável quando sorri. Seus olhos brilham. Com seus dedos, desenhou o queixo e estudou a cara do homem, tocando-o. —É muito bonito. O grande homem se apoiou sobre a carícia. —Obrigado você também não é nada mal, como se chama? —Laine. Meus amigos me chamam Lainey. E você? Laine ficou de joelhos, agora ambas as mãos riscavam o rosto de seu companheiro e ele não podia parar, estava enfeitiçado. Este grande, bonito e másculo homem era dele. —Dev. Na verdade é Devlin, mas todos me chamam Dev. Laine se inclinou para frente ligeiramente e sua respiração correu através do rosto de Dev e suas mãos foram para seus ombros. —Dev. Eu gosto. Você parece como um Devlin. —Sim? Dev também se inclinou para frente. —Certo. Eles baixaram a cabeça do mesmo lado ao mesmo tempo, em seguida, inclinando-se para o outro lado no mesmo instante e depois fizeram isso de novo. Laine franziu o cenho e soprou levantando sua franja da testa. —Quero beijar você. Dev sorriu e apanhou o queixo dele, inclinando-o para o lado oposto. Laine suspirou e fechou seus olhos. Sim era isso o que ele queria! Dev riu calmamente. Os olhos de Laine se abriram de repente. —Por que não está me beijando? —Porque está balançando sua cabeça.
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Laine sentiu o calor subir em suas bochechas. Raios, um dia tinha que aprender a não dizer e fazer tudo o que passava em sua cabeça. Ele a sacudiu ante sua própria idiotice. Dev envolveu sua mão livre ao redor do pescoço de seu pescoço. —Lainey? —Sim? —Fica quieto! Dev o puxou e devorou sua boca.
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Capítulo Três O pênis de Dev se sacudiu ante o abandono com que Laine se entregou ao beijo. Laine foi só suavidade e complacência depois que Dev pôs seus lábios. Suspirou e gemeu, inclinando-se para ele, lhe retornando o beijo, mas deixando o comando para Dev. Laine era sensual e bem receptivo. Ele não recordava ter tido um amante que se entregasse tão completamente e fez o que tinha estado querendo fazer a noite toda, suas mãos foram direto para aqueles aros de ouro no peito de Laine puxando-os e torcendo-os suavemente. Laine se separou e gemeu contra seus lábios, arqueando as costas, pondo-se mais perto. Praticamente ofegou e desistiu de tentar devolver o beijo, só ficou onde estava deixando-o ter sua boca. O homem era muito receptivo e isso era totalmente excitante. Laine se jogou para trás, seu rosto estava ruborizado e seus lábios inchados. —Se continuar fazendo isso, eu vou gozar. Isso era algo que Dev amaria observar. —Só por brincar com os anéis de seus mamilos? Laine mordeu seu lábio inferior e assentiu. —Gozo facilmente. Talvez eu deva tocá-lo por algum tempo, porém isso possivelmente não ajude, posso gozar também por isso, mas estou morrendo para te tocar. Dev gemeu. Deus, que confissão. O homem era grandioso para seu ego. —Tenho uma idéia melhor, porque não se despe? Então decidirei o que faremos. Laine gemeu e o aroma da excitação aumentou. Sim. Então ele gosta que lhe digam o que fazer? Dev gemeu novamente. Não estava completamente surpreso — Laine era um lobo ômega acima de tudo, porém não era o único que estava excitado, Dev sempre quis assumir o comando. Ele deu aos mamilos de Laine uma puxada forte. —Você gosta? A mim dizendo o que tem que fazer? Laine gemeu de novo, assentindo com entusiasmo.
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—Bem, então tire a roupa, se deite e ponha as mãos por cima de sua cabeça. Laine se apressou a descer da cama e começou a tirar seus sapatos, ansioso por agradar. Dev sorriu e começou a tirar a roupa. Quando terminou, Laine estava no meio da cama, com mãos em cima de sua cabeça e as pernas estendidas, olhando cada movimento dele. Seus olhos quase lhe saltaram. Maldição, seu companheiro era um bom espécime. Laine era todo pálido; seu corpo era tonificado e magro e um pouco desajeitado. Por ser um homem baixo, tinha pernas surpreendentemente longas e os músculos em seu estômago eram tão evidentes que poderia lavar alguma coisa neles. Um pêlo vermelho, um pouco mais escuro que sua cabeça, seguia uma linha entre seus proeminentes quadris e seu pênis, bom Deus! O homem não era pequeno. Raios! De fato era maior que Dev, mas não muito grosso. Tinha uma linda cabeça acompanhada de uma atrativa veia descendente,… uaau. A boca de Dev encheu de água. —Você gosta do que vê? —Demônios sim, Lainey, você é um homem bonito, não há duvida sobre isso. —Você também. Posso tocá-lo? Por favor? Dev subiu na cama, ficando escarranchado sobre os quadris de Laine. —Ainda não. Laine choramingou, mas não se moveu lindo e obediente. —Há algo que você não goste? Laine sacudiu sua cabeça. —Não, isso não é aceitável, preciso saber se há algo que não goste de fazer. — Eu não gosto de dor extrema e preferia que não tivesse nada de defecar ou urinar, para o mais, estou muito aberto. Sim, Dev tampouco assumiria esse tipo de coisa. —E monogamia. A testa de Dev se enrugou antes que pudesse evitar, isso poderia ser um problema. Já se sentia mais possessivo com o Laine que com qualquer outro. —Quer uma relação aberta?
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—Não! O nó que tinha se formado no estômago de Dev se aliviou. —Digo, quero monogamia — Laine falou — nunca tinha me importado antes, mas… não quero compartilhar você Dev. Digo preferiria... Digo eu não… digo… Dev pôs um dedo sobre os lábios de Laine. —Sei o que quer dizer e está bem para mim, você é meu companheiro e não pretendo te compartilhar. Daqui em diante, seremos só você e eu. Laine assentiu sorrindo... —Deus! Podemos transar agora… por favor? Dev sorriu calmamente. —Ponha suas mãos em cima de sua cabeça. Laine deu um pequeno gemido, seu pênis se sacudiu e suas pernas se moveram impacientes, mas pôs suas mãos em cima de sua cabeça. Ao homem realmente gostava que lhe dissessem o que fazer. Dev riu. Isto tinha realmente possibilidades e ele ia desfrutar disso imensamente. —Agora, por onde começar? Oh merda, tinha estado duro toda a noite, suas bolas estavam preparadas para explodir e ele ia fazer uma curta estimulação. Deslizou-se para baixo, ficando entre as pernas de Laine. Laine se moveu impacientemente, soltando um pequeno gemido. Senhor, o homem era formoso, toda aquela pele branca como o leite. Inclusive a pele de seu pênis e suas bolas era mais clara que a dele. Ele se recostou em seu estômago, levantando-lhe os joelhos quando se moveu. Não ia perder mais tempo. Inclinou-se e lambeu-lhe as bolas, sentindo a pele suave e enrugada em sua língua, então a arrastou para mais baixo. Quando sua língua tocou o buraco, ele se retorceu e gemeu. Dev inalou profundamente o forte aroma de seu companheiro. Seus dentes baixaram e seus olhos mudaram, mas ele não se importou, ao que parece isso ia ser normal com aquele homem ao redor. Rodeou sua língua pela pequena abertura e se voltou para as bolas.
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Os quadris se arquearam e seus testículos se contraíram fora do alcance de Dev, então ele soltou um gemido esgarçado. O aroma do sêmen alagou seu nariz e ele girou a tempo para olhar as primeiras gotas de sêmen cair-lhe no estômago. Os olhos de Laine, seus olhos de lobo, abriram-se repentinamente, fazendo contato com os seus e suas presas se estenderam até seu lábio inferior e se retorceram. Caralho! Isso foi excitante. Fechou seus olhos, pondo sua testa contra a coxa de Laine. O menino não tinha brincado quando disse que chegava ao clímax facilmente e ele não recordava alguma vez que algum amante tivesse chegado ao clímax por algo tão simples e isso quase o fez gozar também. Respirou profundamente contra o colchão e se deteve antes de gozar. —Sinto muito. Laine corou. Estirou-se para baixo, passando suas mãos entre o cabelo de Dev e sobre suas bochechas. Dev se recostou sobre a carícia por uns segundos e beijou a mão de Laine, sentandose. —As mãos em cima de sua cabeça. Golpeou gentilmente a coxa de Laine como reprimenda. Laine gemeu. Seus olhos se agitaram e então se fecharam. Suas mãos se agarraram juntas em cima de sua cabeça. Dev mergulhou sua cabeça, desfrutando do sabor salgado do sêmen de seu companheiro. Os olhos dele se abriram amplamente. — Oh Deus! —Oh sim, Oh Deus. Dev ficou escarranchado sobre ele deleitando-se nos suaves e duros vales de seu estômago, esfregando suas bolas e seu traseiro nu no corpo dele enquanto subia. Então pegou o pênis na mão, guiando-o para sua boca e Laine agradecido, abriu a boca com um gemido ofegante. —Devagar Lainey. As presas… lembre das presas.
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Laine assentiu e suas mãos se enroscaram em seus quadris, puxando-o para mais perto. Laine o engoliu, gemendo feliz ao redor de seu pênis. Ele lhe apertou o traseiro, aproximando-o mais, não deixando outra opção a não ser empurrar em sua boca. Dev não ia agüentar. Bom Deus, seu companheiro sabia chupar um pênis. Estava fazendo aqueles sons de suaves e pequenos gemidos, feliz e excitando-o como o inferno. Os olhos de Laine ficaram bem abertos e seu corpo ficou rígido por uns segundos e então Dev cheirou o seu gozo outra vez. —Oh caralho, Oh caralho, Oh maldição! Envolveu a mão ao redor de seu pênis e suas bolas, apertando-os fortemente, tirando-os da boca de Laine. Não queria gozar ainda. Estava morrendo para enterrar-se no pequeno e apertado corpo e queria gozar no traseiro de seu companheiro, mas maldito seja se seu orgasmo não o tinha deixado à beira do abismo. O homem não tinha exagerado sobre gozar com pouca estimulação. Demônio, nunca diria ser possível gozar outra vez tão rapidamente se não houvesse presenciado. —Foda-me… por favor, — os olhos de lobo estavam fixos nos seus. —Maldição, isso é bom para meu ego — Dev riu calmamente — diga-me que não é assim com todos. Laine sacudiu sua cabeça. —Usualmente não permaneço duro, tenho um tempo curto de recuperação, mas não. Dev gemeu, deslizando-se para baixo, pelo magro e ágil corpo. Recolheu o sêmen de seu estômago, usando-o para lubrificar seu pênis. Laine passou suas mãos sob seus joelhos, abrindo-se mais. Seu pênis estava ainda duro como uma rocha, gotejando outra vez. Ou foi da última vez que gozou? Dev se estirou, tentando capturar o grosso pedaço de carne, Laine chiou e rápido como um raio segurou a sua mão. —Não ainda. Foda-me! Por favor, por favor, por favor. A súplica era mais do que ele podia suportar e agachou-se, rondando o pequeno buraco com seu dedo indicador antes de empurrá-lo dentro, então decidiu que ao demônio com aquilo, com o tanto que Laine estava excitado, provavelmente não necessitasse muita
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preparação. Acrescentou outro dedo e depois outro. Quando a única resposta que teve dele foi gemer e se empurrar apontou seu pênis para o pequeno buraco rosa. Empurrou-se para dentro e Laine se impulsionou para ele. Dev mal o notou. Só queria colocar tudo dentro do apertado e quente traseiro de seu companheiro. De fato estava perplexo e soltou um assobio, suas mãos se tornaram garras nos quadris de Laine. Estrelas dançaram atrás de seus olhos e um formigamento percorreu sua espinha e se esvaziou naquele corpo. Nunca tinha gozado tão forte em sua vida. Laine gritou debaixo dele, apertando-se. Finalmente, quando se recuperou, notou que Laine tinha gozado também. —Jesus, você vai me matar. Laine riu e se agachou, envolvendo-o em um abraço. —Ah..., Lainey? —Sim? —Sabe que deve ter suas mãos em cima de sua cabeça. —Ops! Ele não soava arrependido. —Lainey? Dev retirou a franja acobreada e escura da testa dele e o beijou. —Sim? Laine suspirou e se aconchegou mais perto, seu dedo enredado no pêlo de seu peito. —Por que o líder, uh, Vitor queria me dar uma surra? Eu falei para fazer uma entrevista com ele dois dias antes e me ignorou. Então ontem à noite, estava em La Gruta do Ganimedes desfrutando de uma cerveja e vendo o espetáculo quando ele me chamou como caído do céu. Os olhos amarelos de Laine se agitaram enquanto olhava para Dev. —Porque é um verdadeiro bastardo e sempre inicia novos membros da manada dessa maneira. Diz que isso o mantém em forma e lhes faz saber quem é o chefe. Até agora ninguém lhe tinha posto resistência, mas você o fará, não é mesmo?
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Dev não queria brigar, sempre deixava a violência como última opção, mas se condenaria se ficasse sentado só olhando enquanto um tirano espancava gente inocente. Estava surpreso de que ninguém tivesse desafiado o imbecil. Quantas pessoas Vitor tinha abusado? E o que Laine tinha dito para que chutassem uma vez mais seu traseiro? —Lainey, carinho, ele estava tentando te espancar e te violentar. Tinha tentado violentá-lo antes daquela noite? Obviamente o havia golpeado. O pensamento fez com que os dentes de Dev chiassem, mas não podia perder seu temperamento, não com Laine a seu redor. Não era culpa dele e parecia que já tinha tido o suficiente de cólera e hostilidade. Laine subiu em cima de Dev e uniu seus dedos em seu peito, pousando o queixo em suas mãos entrelaçadas. —Nunca tinha tentado me violentar até ontem à noite. A propósito, obrigado por me ajudar — Laine se estremeceu — Ele sempre tentava… — Inclinou sua cabeça como se encolhendo de ombros — Não sei, flertar? Abordar-me? Mas nunca havia forçado, ele não é homossexual, mas… — outra vez Laine encolheu os ombros e desta vez sua franja muito comprida caiu em seus olhos — realmente não sei, nunca tinha dito algo em publico. Cada vez que nos vimos, sempre tínhamos sido só ele e eu exceto ontem à noite. Dev assentiu e penteou para trás o cabelo de seu companheiro, gostava de ver seu rosto e não é que não gostasse do cabelo vermelho, mas o rosto dele era fascinante. As ações de Vitor tinham perfeito sentido, na verdade, não estava de acordo com ele, mas Laine era um homem bonito. À noite passada tudo tinha estado bem claro. Tinha sido a maneira de Vitor de obter duas coisas ao mesmo tempo: o doce e pequeno corpo de Laine e castigá-lo em frente aos outros por sua desobediência. —O que fez para incomodá-lo? Laine sorriu grandemente, seus olhos dançando. —O que faço sempre. Abri minha grande boca e lhe disse o idiota que era. Parece que não posso evitar isso. Dev riu calmamente. Oh Deus, Laine era um sacana de coragem.
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—Ninguém falou pra você que se supõe que o ômega não contradiz? Seu trabalho é apoiar seu Alfa silenciosamente e se assegurar de que a manada seja feliz. Supõe-se que é um embaixador de classes, um mediador entre o Alfa e a manada. Laine bufou e girou seus olhos. —Sim, como uma Primeira Dama. Eu entendo, mas não posso apoiar com o que não estou de acordo. O homem é um diabo, simples e claramente. —Tive essa impressão. Você está bem? Digo, ontem à noite foi muito horripilante… Laine piscou, parecendo surpreso, então seu rosto mudou para um grande sorriso mostrando ainda uns dentes longos e brancos. —Estou bem. Estarei ainda melhor se me disser que vai estar nos arredores. Quero dizer… Abaixou sua cabeça e começou a desenhar círculos com seus dedos no cabelo do peito de Dev, tímido de repente. —Sei que você vai se mudar daqui, mas digo… Um Laine tímido? Estava surpreso de que a pequena fera pudesse ser tímida, Laine tinha um pouco do lado submisso na cama, mas o homem não era introvertido, para dizer verdade, era justamente o contrário. Dev estava seguro que qualquer pensamento automaticamente saía por aqueles lábios bonitos e era algo que ele tinha que ver. Algo lhe dizia que essa grande boca de Laine chegava a colocar seu lindo e pequeno traseiro de girino em problemas. Oh sim, Dev era bom com os bagunceiros. —Carinho, está tentando me perguntar se ficarei com você? Ele mordeu o lábio inferior com aqueles atrativos dentes brancos enquanto olhava-o com atenção sob suas pestanas e para um pequeno assentimento. —Infernos, sim, eu não vou a nenhum lugar. Por que o faria? Os companheiros dos lobos são para toda a vida. Sinto muito Laine, mas você está apegado a mim e, além disso, Vitor vai ter que me responder por que se equivoca com você. —Sim. Laine se jogou para cima tentando beijá-lo e golpeou suas cabeças —Ouch!
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Dev alisou sua cabeça e depois a de Laine. —Sinto muito, estava tão feliz que Vitor ia receber o que merece, sinto como se dançasse e cantasse ao redor do quarto. Dev riu. Sua vida nunca ia voltar a ser a mesma, Laine era um deleite. —Só se o fizer nu. Laine riu nervosamente e sacudiu a cabeça. —Não posso dançar. De fato, talvez devesse te advertir que sou um pouco desajeitado. Dev ia ter suas mãos cheias. Laine era uma fera desajeitada e dizia tudo o que vinha em sua mente, vigiá-lo ia ser um trabalho de tempo integral. Dev tentou esconder um sorriso, mas falhou completamente. —Fico feliz que esteja rindo, mas é serio — Laine o beijou suavemente —Melhor me limpar. Ele levantou e se dirigiu ao banheiro. Só que não chegou lá, o lençol se enroscou na coxa de Dev e ele aterrissou no chão com um ruído surdo. Dev se sentou, preocupado por seu companheiro e antes de olhar ao lado da cama escutou as risadas. Laine estava estirado no chão, rindo dissimuladamente e seus pés ainda estavam emaranhados nos lençóis. —Ops!
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Capítulo Quatro Dev deixou o hotel na manhã seguinte e levou suas coisas para a casa de Laine que vivia perto do trabalho e o escritório do agente imobiliário estava só a uma rua abaixo. Apesar de estar frio lá fora, decidiram caminhar e deixaram a caminhonete de Dev na casa de Laine. Isso deu a Dev a oportunidade de ver realmente o povo de maneira lenta, confirmando uma vez mais que Asheville era um lugar agradável. —Vamos tomar uma xícara de café. Laine assinalou para a cafeteria, Café Noctem, a alguns metros a frente deles e estava praticamente pulando. Dev estava quase assustado de ver o que a cafeína poderia lhe fazer. Laine tinha estado borbulhante toda a manhã e ele tinha atribuído isso ao sexo matutino a princípio, mas agora não estava tão seguro. Possivelmente ele fosse sempre tão cheio de vida. Bem, podia ser uma pessoa madrugadora. Dev não era um resmungão nas manhãs, mas tampouco era tão alegre e luminoso como Laine. Talvez o café ajudasse a despertá-lo, precisava disso se ia a continuar com seu companheiro. —Está bem, de acordo, sempre caminha para o trabalho? Laine assentiu, sorrindo. —Sim, exceto quando o clima está ruim. Eu gosto de caminhar e por isso me mudei para meu condomínio, está perto da loja. —Outra vez, o que é que você faz? —Sou florista. O sorriso de Laine era contagioso. —Um o quê? Dev perguntou enquanto mantinha a porta da cafeteria aberta, permitindo ao homem menor entrar primeiro. —Você sabe, flores. Tenho uma floricultura.
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Um florista. Foi um pouco surpreendente a princípio, mas quanto mais pensava nisso, de certa forma era algo que se ajustava a Laine. Era alegre, uma pessoa otimista, as flores pareciam ir com sua personalidade. —Como se meteu nisso? Laine se encolheu de ombros. —Era de minha avó. Quando ela se retirou, eu me encarreguei e eu gosto das flores. Ele aproximou-se do mostrador, pediu um expresso duplo e então se voltou para Dev. —O que quer Dev? Quer um donuts ou alguma outra coisa? Sinto muito, não tive tempo de preparar o café da manhã. Eu o farei amanhã, prometo. —Está bem, não tomo café da manha, só quero uma xícara de café normal. Dev nunca tinha gostado de café com leite e essas coisas semelhantes, tomava café preto e só. Tentou dar algum dinheiro para pagá-los, mas Laine negou com a cabeça e o rechaçou. Dev não discutiu, acreditava firmemente na filosofia de que o que é meu é seu agora que eram companheiros, também compraria coisas para Laine e isso os igualaria. Deixaram o Café Noctem e caminharam três quadras até a loja de Laine, só desfrutando da companhia do outro, falaram sobre as pessoas da cidade e os compromissos de Dev para o dia. Depois de cruzar a rua, Laine tropeçou e o café voou por todos os lados, copo caiu e fez ruído uns metros a frente deles. Felizmente não se salpicaram com o líquido quente. —Ufa! Ele deu a volta e examinou o piso por onde estavam caminhando. Dev olhou também, mas não havia nada ali. Quando voltou a olhar para trás, a cara de Laine estava mais vermelha que seu cabelo e reprimiu a vontade de rir. Algo lhe dizia que haveria muitos acidentes como esse homem, ele não tinha brincado quando disse que era bem desajeitado. Laine sorriu timidamente. —Ao menos desta vez não o derrubei sobre alguém. Dev jogou sua cabeça para trás rindo.
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—Oh Lainey, já fez isso antes? —Oh sim, já fiz. Duas vezes, eu acho, o segundo rapaz não foi tão compreensivo como a senhora e sua irmã da primeira vez. Agora tento me assegurar de permanecer longe de outros enquanto caminho. Dev mordeu seu lábio para deter a gargalhada. —Quer o meu café? —Não. Provavelmente haverá um pouco na loja. Tomara que eu tenha lembrado de comprar café. Laine inclinou o rosto refletindo. Era um aspecto adorável que o fazia sorrir. Caroline ia amá-lo. Deus! Cole vai me matar, Laine e Caroline juntos iam se meter em muitos problemas. Dev começou outra vez a rir entre dentes. —Não é tão divertido Dev. As bochechas de Laine ainda estavam rosadas e Dev tomou a mão de seu companheiro. —Não é isso, só estava pensando que você e Caroline vão se adorar. Vocês dois vão manter a mim e a Cole ocupados. A testa de Laine se enrugou e sua cabeça se inclinou ligeiramente. —Quem são Caroline e Cole? —Cole é meu melhor amigo e companheiro de negócios e Caroline é sua namorada. Dev tomou o último gole de seu café e lançou o copo em um cesto próximo sem deter seus passos. Laine balançou as mãos de ambos. —Que tipo de negócio você tem? Dev se deteve um momento, deixando de mover seus braços. Não pensou que Laine tivesse notado que começou a mexer suas mãos. —Temos uma construtora. —É um empreiteiro?
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—Sim e não. Sou, mas temos nosso próprio pessoal que faz a maior parte do trabalho. Não tenho pessoas contratadas para ares condicionados e aquecedores ou bombeiros, nós os contratamos. Cole e eu fiscalizamos o local de trabalho e em algumas ocasiões, sujamos as mãos e ajudamos. Nós começamos como eletricistas antes de decidir iniciar nossa própria companhia. —E faz o trabalho elétrico? Laine parecia interessado sinceramente. Dev não pôde evitar sorrir. Aquilo era uma novidade. A maioria dos homens com os quais tinha saído não se importava com os detalhes aborrecidos de seu trabalho. Eles só queriam saber uma coisa, se tinha feito muito dinheiro e essa era a razão pela qual tinha rompido com a maioria deles. Não é que tivesse sido muitos homens, a maioria foi coisa de uma noite. —Não, usualmente não. Temos eletricistas e de vez em quando ajudo. De fato Cole ajuda mais que eu. A contabilidade e o gerenciamento dos lugares de trabalho tomam a maior parte de meu tempo. —Não é perigoso ser eletricista? Laine soava preocupado e Dev se encolheu de ombros. —Suponho que não mais que qualquer outra coisa. Laine apertou a mão de Dev e tentou voltar a balançar seus braços. —Bem, não estou preparado para perder você. Dev esticou seu braço, detendo-lhe o movimento. —Ótimo, porque ainda não estou preparado para deixar você ir. E não estava. Tinha estado meio assustado de não ter um companheiro. Não daria a Laine o mundo, mas já estava muito apegado a ele. Laine chocou seu quadril contra o dele e golpeou a cabeça contra seu ombro. —Ótimo. Laine se deteve, voltando-se para vê-lo. —Aqui estamos. Dev olhou o letreiro e sorriu.
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—Floricultura Laine? Laine se encolheu de ombros. —Minha avó a nomeou assim quando eu era um bebê, lindo né? —Sim, realmente lindo. Você é o único neto, ou é o mais velho ou algo assim? —Sou o único e foi vovó que me criou. Meus pais morreram quando tinha três meses de idade. Quando falava sobre sua avó seu rosto inteiro se iluminava. —Na verdade acabo de me mudar. Estive vivendo com vovó até novembro passado, ia me mudar antes, mas então perdemos o vovô ha dois anos e não a queria deixar sozinha. Sabe? Penso que não está tão velha; não que esteja doente ou algo assim, mas ela é tudo que tenho. Ele beijou a testa de Laine. Tinha que amar a um homem que obviamente adorava sua avó. —Então, quando conhecerei sua avó? —Esta noite? — o sorriso de Laine era deslumbrante — penso fazer um jantar para todos nós. —Que tal se eu levar você e sua avó para jantar? Uma mulher morena e quarentona colocou sua cabeça fora da porta da loja. —Lainey? A senhora Barker da casa de hóspedes da rua de cima quer fazer um pedido e não quer falar comigo. Ela olhou para Dev e lhe estendeu uma mão. —Olá, sou Serena. Laine agitou a mão de Dev que não estava estendida para Serena. —Este é Dev e ele é meu companheiro. Serena abriu a boca, seus olhos ficaram bem abertos e então juntou suas mãos. —Oh Deus! Prazer em conhecê-lo. Ela girou para Laine. —Ele conheceu sua avó? Laine negou com a cabeça.
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—Ainda não. Estávamos discutindo isso. Vá e diga à senhora Barker que já vou. Serena vacilou, piscou o olho e voltou rapidamente para a loja. Laine suspirou dramaticamente, mas não havia nada mais que afeto em sua expressão. —Esse é o problema com uma mulher que me conhece desde que tinha dois anos. Aposto que ela deixará a senhora Barker esperando e chamará vovó. Dev riu e beijou seu nariz. —Vá e trabalhe. Pegarei você e sua avó para o jantar esta noite. Ainda tem meu número de celular? —Sim, eu o programei na chamada rápida em meu celular, esta manhã. —Ótimo. Não é que pensasse que Laine poderia precisar dele, mas preferia estar seguro. Vítor definitivamente era do tipo vingativo. —Se acontecer algo… se precisar do que quer que seja ligue, tenho algumas entrevistas, mas durante todo o dia estarei na área. Estarei pronto às três. Laine assentiu. —Nem tente me deter. Deu a Laine um último beijo e se encaminhou para encontrar-se com o agente, sorrindo todo o caminho. Laine flutuou para Floricultura sorrindo de orelha a orelha. Serena beijou sua bochecha e afastou o telefone quando ele caminhou para o balcão principal. —Quero detalhes Lainey e vovó está na linha dois, depois que você falar com a senhora Barker —Sabia que chamaria vovó, até disse a Dev que você o faria. Laine tentou lhe arrebatar o telefone, mas Serena se burlou e aprisionou o mesmo contra seu peito. —Eu não o fiz.
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Beth apareceu na parte de trás, a parte superior de sua cabeça loira em cima de um grande arranjo de flores que pôs no balcão. —Não, eu o fiz. Lainey, carinho, ele é bonito! Ela mostrou o arranjo para Laine e moveu suas sobrancelhas. —Isso está tão bom como parece? Laine sacudiu a cabeça, rindo abobadamente. —Está muito bom, eu gosto das margaridas e das tulipas juntas. E se ele é, ou não é, não acho que seja de sua incumbência. Laine agitou diabolicamente suas pestanas e estendeu sua mão para pegar o telefone. Serena articulou a palavra — detalhes — e lhe passou o telefone. Laine pressionou o botão que piscava no telefone e seu olhar não se separou de suas empregadas. —Olá senhora Barker, desculpe per tê-la feito esperar. Que posso fazer por você? Laine fez um gesto com suas mãos, separando-as cerca de 30 centímetros. De acordo que era um exagero — Dev só tinha ao redor de 20 centímetros —porém Serena e Beth estavam se divertindo ao brincar e ele não pôde evitá-lo. Os olhos de Serena se abriram comicamente e Beth riu dissimulada, correndo para a parte traseira da loja. Laine escutou que ela começou a falar excitada e viu a luz laranja — a etiquetada com o número dois no telefone fixo. Golpeou sua mão na testa. Grandioso! Como se ele realmente quisesse que sua avó soubesse o tamanho de Dev. —Sim senhora Barker. Posso tê-lo pronto em duas horas. Rapidamente se despediu e pressionou o botão da linha dois. —Olá vozinha. —Trinta centímetros? Santo Deus, Lainey! — disse sua avó com a voz muito divertida. Beth começou a rir estridente e pendurou o telefone. Uns segundos depois, ela colocou sua cabeça pela porta e mostrou sua língua e Laine lhe mostrou a sua, também rindo. —Lainey me fale sobre ele. Você o quer, carinho? Ele é bonito? Tem trabalho? Qual é o nome dele?
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Ele sorriu tanto que seu rosto doeu, só de pensar em Dev. —Vovó ele é maravilhoso. Alto, moreno e bonito, é realmente alto, mais ou menos de um e noventa e cinco e seus ombros são tão largos. Laine tremeu ao pensar nisso. —Tem sua própria companhia de construções vovó, se chama Devlin e é do Texas e é realmente lindo. Ele me resgatou de Vitor e seus capangas. Sua avó gemeu no telefone. —Lainey, o que você estava fazendo com Vitor e seus bandidos? A excitação dele diminuiu um pouco, esta era uma velha briga entre ele e sua avó. Ela não podia entender porque tinha que fazer algo com Vitor. —Vovó, realmente não posso evitá-los. Vitor é meu Alfa e tenho que escutá-lo. —Seu avô nunca teria agüentado esses disparates e você tampouco deveria. Laine suspirou. —Vovó, não sou tão forte como papai era, mas Dev é e ele não vai deixar que Vítor me chateie. Talvez isso ajudasse. —Então já gosto dele. Quando conseguirei conhecer este jovem homem? —Que tal esta noite? Dev quer nos levar para jantar para conhecê-la. —Parece como um homem considerado e de fato eu adoraria conhecê-lo, carinho. Outra vez, qual é seu sobrenome? Sabe que eu estava acostumada a conhecer alguns lobos no Texas, talvez... Seu sobrenome? Oh homem. Não tinha idéia de qual era o sobrenome dele. Que embaraçoso! —Uh, vovó, o Texas é grande. Não conhece nenhum parente de Dev, ele é dos arredores de Dallas. Todos os que você conhece do Texas são de Beaumont. —Bem. Suponho que saberemos esta noite. Onde te encontro? —Nós passaremos para pegá-la por volta das sete horas. —Você dirige? —Vovó, não tive uma batida por quase quatro meses.
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Ela zombou e Laine suspirou. —Dev dirigirá. Nós a pegaremos. —Nesse caso, eu o verei às sete. Amo você Lainey. —Também te amo vovó. Laine engenhou as flores para conseguir ter um dos arranjos da senhora Barker feito e estava a ponto de começar outro, mas já não podia agüentar, tinha que ligar para Dev. Ele baixou a tesoura e a fita floral e foi para fora da porta, alcançando o telefone na parede. Marcou o número do celular de Dev, que de fato tinha memorizado e se encostou contra a parede ainda ao lado do telefone. —Olá? Laine tremeu pela tensa e sexy voz arrastada e pensou que provavelmente poderia gozar só escutando a voz de Dev. —Dev? —Laine perguntou hesitantemente. —Sim, Lainey? Dev parecia feliz. Laine girou as espirais do cordão em seu dedo, desenrolando-as e as enrolando outra vez. —Uh, isto vai parecer realmente estúpido, mas qual é seu sobrenome? —Johns. Qual é o seu? —Campbell. Senhor, aquela voz era sensual! Laine se retirou de perto da parede voltando-se para olhar ao redor da sala. Talvez pudesse travar a porta e ter Dev lhe falando sujo. —Lainey, acho que encontrei um grande lugar para construir uma casa. Levarei você para vê-la depois do jantar desta noite. Oh! Dev queria que ele visse onde ia construir sua casa. —Com certeza eu adorarei vê-la. —Se você gostar, nós poderemos fazer uma oferta e começar a falar com os arquitetos. Pense sobre o que quer em uma casa. Laine girou ao seu redor, apenas detendo seu grito de alegria. Dev queria sua ajuda.
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—Quer dizer que quer que te ajude a desenhá-la? —Também vai ser sua casa Lainey. Laine rodopiou, fazendo uma pequena dança feliz. Desta vez nem tentou deter a risada e Dev riu alegremente. —Como foi com sua avó? Vai jantar conosco esta noite? —Sim. Vovó diz que jantar seria adorável. Está emocionada por te conhecer e isso foi o que me fez pensar sobre seu sobrenome. Vovó queria saber qual era. Senti-me um verdadeiro tonto por não saber, digo, parece algo que deveríamos saber certo? E ai como vai sua reunião? Você gosta do edifício de escritórios por dentro tanto como por fora? —Ainda estou olhando, até agora está bem. Acredito que o edifício vai servir, só preciso verificar umas coisas mais. —Oh! Estou incomodando? Laine estava caminhando em círculos e a seguinte coisa que soube, foi que estava enrolando contra a parede pelo fio do telefone. —Demônios! —Lainey? —Sim, estou aqui. Baixou a vista para o cordão enrolado e apertado através de seu peito. Como o tinha arrumado para enredar-se tanto? Girou para o outro lado e esteve perto de cair com o traseiro no chão. —Droga, Serena! —Lainey, você não está me incomodando, amor. Eu gosto de falar com você, se está seguro, tudo está bem, agora vou voltar a falar com o corretor. —Sim, sim. Eu, eu sim, eu um… droga. —Lainey, está acontecendo alguma coisa? Laine soltou um suspiro. Ia soar como um descerebrado dizendo a Dev o que tinha feito. Como se metia nessas situações? A risada de Serena interrompeu qualquer explicação que pensasse oferecer. Laine franziu o cenho.
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—Pára de rir e me ajude Serena. Talvez se sacudisse… Agora, como ele conseguiu fazer um nó na maldita coisa? —Lainey? —Uh, estou um pouco atrapalhado com o fio do telefone. —Você não tem um telefone sem fio? —Não, temos um dos velhos telefones de parede com cordão comprido na parte traseira da loja e eu estava... bem, rodopiando um pouco — Laine estremeceu. —Rodopiando? Dev sussurrou, o humor era evidente em seu tom. Para lhe dar crédito, ele se conteve tanto quanto pôde — o que foi mais ou menos uns cinco segundos — então estalou em gargalhadas. Laine gemeu. —Realmente não é tão divertido Dev. —Sim, é divertido. Nunca vou me aborrecer com você por perto, não é amor?
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Capítulo Cinco Depois de pôr uma oferta pelo edifício de escritórios, Dev retornou à Floricultura Lane. Ainda não tinha tomado o café da manhã e já eram duas em ponto. Talvez pudesse convencer Laine a sair cedo e procurar algo para comer, quem sabe poderia levá-lo para ver a terra e poderiam fazer uma oferta também se ele gostasse. Na metade do caminho, seu telefone tocou e pelo identificador do celular viu que era Cole. —Olá, o que aconteceu? —Não vai acreditar se lhe disser. Cole estava rindo? —Tente. —Eu disse a Caroline que você tinha encontrado seu companheiro, então tomamos o primeiro vôo do Aeroporto de Dallas que pudemos encontrar. —Caralho, espera um minuto, está dizendo que vocês estão em Asheville? —Sim. Tomamos um vôo de Charlote essa manhã, depois tomamos um até Asheville. Alugaremos um carro e... —Maravilhoso. —Por quê? —Por que, o quê? Para poder ter um meio de transporte. Dev reprimiu a necessidade de rodar seus olhos, Cole estava sendo obtuso a propósito. —Isso não. Por que vem a Asheville em primeiro lugar? —Porque Caroline e eu queríamos conhecer seu companheiro. Dev não podia decidir se chorava ou ria. —De acordo, onde estão? —A um lado da estrada.
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—Estão parados? O carro quebrou? Se chamarem o escritório de aluguel de carro eles levarão um outro. Oh não, Uggh, não tiveram um acidente, não é? —Não, não. —Tudo bem, por que estão no lado da estrada? Cole suspirou. — Caroline estava comendo um cone de sorvete. Dev não podia imaginar o que estava acontecendo. —E? —E decidiu que fazia muito frio para tomar sorvete. Dev ainda não via o problema que tinha feito com que Cole estivesse parado a um lado da estrada. —Ela deixou cair o cone de sorvete no mapa? —Não, atirou-o pela janela. —E? —perguntou Dev. —E o cone foi bater no carro da polícia. Dev abriu a boca, mas depois começou a rir tão forte que quase solta o telefone. Teve que parar fora da loja de Laine e se compor. Senhor! Minha vida serviria para uma grande comedia. —Tudo bem, escute depois que estiverem em um hotel ou numa pousada ou o que seja, me ligue. Levarei Laine e sua avó para jantar esta noite e vocês dois podem unir-se a nós então. Amanhã, levarei você para ver o edifício de escritórios e podemos agendar entrevistas com o agente imobiliário para ver os lotes de terra. Estou pensando em pôr uma oferta em uns quatro hectares de terreno, fora do povoado, se Laine gostar. —De acordo, podemos fazê-lo. Você já se encontrou com algumas companhias para os aparelhos de ar condicionado e aquecedores, sabe que temos que encontrar alguns bons para contratá-los. Ele não tinha dado seu itinerário a Cole?
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—Ainda não, tenho quatro entrevistas amanhã e também um possível contrato. O escritório da imobiliária com o qual estou trabalhando quer fazer algumas remodelações maiores. Têm quatro escritórios nesta área. —Que bom! —Sim, muito bom. Estou na loja de Laine, então vou desligar. Tenta manter Caroline fora da cadeia e me liga depois. O bom humor de Dev durou até que abriu a porta da Floricultura Lane. Parou seus passos, o sorriso dissolvendo-se de seus lábios. O lugar era um desastre. As flores sujavam o piso, junto com pedaços de vidro e cerâmica de vasos quebrados. Animais de pelúcia estavam jogados de um lado a outro da loja e a água cobria o piso. Parecia que um tornado tinha passado pelo lugar. —O que…? Oh Deus, Lainey. O coração de Dev caiu no chão e seus olhos passaram rapidamente ao redor da loja enquanto inalava profundamente, tentando encontrar a essência de seu companheiro sobre o forte aroma das flores. Laine estava sentado atrás do mostrador com a cabeça entre as mãos. Ele olhou para cima e deu um sorriso débil a Dev, mas seus olhos estavam um pouco úmidos. —Olá, como foi na reunião? —Ao caralho com isso. O que aconteceu? Caminhou sobre os escombros em linha reta até seu companheiro, levantando-o, o colocou sobre o balcão que estava à altura de sua cintura, pondo o rosto ao nível do queixo dele. Então o abraçou o suficientemente forte para deixá-lo sem respiração. —Está bem? Lainey, o que aconteceu? Inclinou-se para trás para ver os olhos âmbar marejados. Laine piscou. Olhou para o céu por uns segundos e depois para ele. —Os valentões de Vitor vieram nos dar uma mensagem Dev gemeu e entrecerrou os olhos. Por dentro sabia que isto ia ocorrer. Laine passou seus dedos por um lado de seu rosto.
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—Não é sua culpa. Eu o iniciei e sou o único que abriu a boca para protestar por seu plano em primeiro lugar. Dev o abraçou outra vez. —Ah, Lainey, não é um engano de nenhum de nós dois, isto não é um comportamento normal. O homem é um lunático. É um tirano faminto de poder e tem que ser detido. Dev verdadeiramente acreditava. Gente como Vitor não se detinha,
continuava
amedrontando até que os detivesse ou alguém morresse e ele não ia permitir que isso continuasse. Devia cuidar e proteger Laine e só por isso ia pôr um basta, ainda que não estivesse envolvido em nada, ele nunca voltaria a machucar Laine outra vez. O homem não tinha nenhum pingo de maldade em seu corpo, obviamente era uma alegria para todos ao redor dele. Por Deus, era um florista e maldito seja, estava a um bom caminho para ser o mundo de Dev. Laine bufou. —Ele não vai brigar limpo, Dev. Abraçou-o outra vez, acariciando-lhe o rosto. —Então nós tampouco. Ele não escapará disso. Uma lágrima aflorou em Laine e ele a secou rapidamente. —Não quero que firam você por minha culpa. Dev usou seu polegar para secar outra lágrima e beijou-lhe o pescoço que era a parte mais próxima que podia alcançar. —Você é meu, se há algo que o afete, agora também me afeta e não é sua culpa. Você não fez nada de mal, além disso, eles iam me espancar lembra? O lábio inferior de Laine tremeu. —Se contra-atacarmos provavelmente isso ficará pior. Dev o levantou do balcão, não lhe deixando mais opção que envolver suas pernas ao redor de seu peito. —Deixe eu me preocupar com isso. Prometo que terei cuidado e você não vai ter que participar com Vitor e seu grupo.
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Laine assentiu e baixou a cabeça para seu ombro. Serena saiu de trás da loja e lhe deu um sorriso triste. —Por que não o leva para casa? Beth e eu podemos limpar esta desordem. Uma senhora pequena e loira que Dev não tinha visto antes, veio de trás. —Sim, leve-o para casa. Fecharemos pelo resto do dia e limparemos tudo. Teremos um novo envio amanhã, então não é uma grande perda. Ainda temos muitas lá atrás e as únicas coisas danificadas estão aqui. Laine girou a cabeça, provavelmente para protestar, mas Dev não lhe deu oportunidade. Ajeitou a cabeça dele em seu ombro e esfregou suas costas. —Obrigado senhoras. Deu a elas o número de seu celular e se foi. Laine levantou a cabeça do ombro de Dev, franzindo o cenho. —Posso caminhar. —É mesmo? Porque vi você caminhar e... Laine grunhiu, mas seus lábios se crisparam em um débil sorriso. —Olhe, eu o adverti que era um pouco desajeitado. Dev o pôs de pé, beijou seu nariz e segurou sua mão. —Está bem. Realmente tenho carinho pelos ruivos desajeitados. —Uau! Lainey, por que você tem uma cama tão grande? Laine olhou de sua cama tamanho king para o homem sentado nela e sorriu. —É bom que eu a tenha, você não cabe em uma cama normal. —Sim, isso é verdade, tive que dormir na diagonal naquela cama fedida do hotel. Laine assentiu, isso era bastante certo. Dev tinha se movido agitado quase a metade da noite, então finalmente o agarrou pondo-o encima dele, e assim pôde estender-se sem tirálo da cama. —Geralmente me movo muito. Não fico quieto ao dormir, por certo essa é uma advertência. Provavelmente possa despertar com contusões por dormir comigo. —Então suponho que só terei que deixar você dormir embaixo de mim como ontem à noite, que não se moveu muito. —Laine colocou outras calças de Dev no armário e se estirou
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para pegar uma camisa da mala — isso pode funcionar, somente não sei se poderíamos dormir. —Lainey venha e sente-se. Esteve perdendo tempo desde que entramos, você não tem que pendurar minha roupa. —Não posso me sentar — Laine suspirou, se não se mantivesse ocupado até a hora do jantar, outra vez começaria a pensar na loja e então se sentiria aborrecido e choroso — Suas roupas se amassarão. —Não, não irão se amassar, ficaram na mala por quase uma semana. E o se amassarem? Tenho um ferro para viagens. Laine se encolheu de ombros e agarrou a ultima calça dele. —Não é um problema. Eu gosto da idéia de suas roupas em meu armário. —Bom, porque muitas de minhas coisas vão estar aqui, basta que tenhamos a casa construída. Você vai para Dallas comigo quando eu tiver que ir para me ajudar a empacotar? Laine fechou o armário. Precisava limpar a gaveta da penteadeira para as meias e a roupa interior de Dev. —Sim. Posso fazer com que a vovó cuide da loja por algumas semanas. — Talvez pudesse se permitir pagar alguns guardas para ficarem fora da loja e protegerem sua avó e as mulheres dos bandidos de Vitor. Suspirou e se dirigiu para a cômoda, não queria pensar nisso ainda. Dev ficou reto na cama, apanhou-lhe a mão e o puxou para baixo, aterrissando em cima dele com um pequeno grito. Dev mordeu seu lábio inferior. —Muito melhor. Laine deu um débil sorriso, beijou seus lábios e tentou se levantar, mas Dev aumentou a pressão. —Não, não vou deixar você ir. Esteve abatido desde que chegamos e se tudo o que for fazer é limpar, podíamos ter ficado e ajudado Serena e Beth. Fale, sei que está aborrecido pela loja. Você não me deixou ir rasgar a cabeça de Vitor dizendo que precisava voltar para casa e aqui estamos. Vitor ainda está por aí e eu não estou batendo os pés fazendo birra, então fale comigo.
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Laine sorriu. Que Dev não matasse Vitor imediatamente era espantoso e ele tinha querido… fazê-lo. Laine o deteve lhe dizendo que não se sentia bem e que realmente precisava ir para casa; o que não era uma mentira, não se sentia — ainda não estava — muito bem. Então ele o tinha trazido ali. Laine deixou cair a cabeça no peito dele, escutando o batimento do coração de seu companheiro. —Sinto-me… violado. Sei que parece como clichê, mas é assim. —Sim, posso imaginar. Se me deixar matar Vitor se sentiria melhor. —Esse é o problema, Dev. E se não puder? Ele não vai jogar limpo e provavelmente está esperando você. Provavelmente mandou destroçar a Floricultura Lane só para que depois você o atacasse. Dev assentiu. —Estou certo que isso é exatamente o que ele planejou. Deixe de tentar me dissuadir de ir, não sou estúpido, Laine — Dev grunhiu. Laine levantou a cabeça. —Não penso que seja. Mas tratei com Vitor e... Laine sacudiu a cabeça, as lágrimas ameaçaram cair outra vez. Maldito Vitor! —Vamos deixá-lo. Por que não me mudo para o Texas contigo? —Se ele escapar disso, você lamentará. —Estive escapando disso desde que começou, o único que lamento é não ter corrido mais rápido, devia ter me mudado há anos. Sentou-se direito, sentando-se escarranchado nos quadris de Dev, rogando com seus olhos para que ele o entendesse, não queria que seu companheiro achasse que era um covarde, mas preferia que ele pensasse que se acovardava para não ser assassinado. Dev sorriu e se ajeitou, acariciando-lhe a bochecha. —Você agora me tem, não tem que escapar. Além disso, se fugir passará todo o tempo preocupado pelas pessoas que deixou aqui. Não pode mudar a todos que você se preocupa.
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Laine suspirou e se recarregou na grande mão de Dev. Ele tinha razão, ia se preocupar. Isso foi o porquê de não ter se mudado da cidade em primeiro lugar. Tinha a avó, Beth e Serena, e bom, tinha a resto da turma. Gostava de sua turma e era necessário muito maltrato para permitir o abuso de ter que confrontá-lo. Ele era um bom ômega, cuidava das pessoas. Assentiu e fechou os olhos. E maldito seja se as lágrimas não começarem a deslizarse. Dev o puxou para baixo, pressionando a cabeça contra seu peito rude e forte. —Shhh. Cuidaremos disso. Já não tem que tentar controlá-lo sozinho porque estou aqui agora. Dev beijou-lhe a testa e suas mãos começaram a vagar. Aquilo era agradável. Ele tinha umas boas mãos, fortes, mas gentis. Seu membro começou a endurecer apesar do seu estado de ânimo. Laine sempre tinha tido um apetite sexual saudável, mas com Dev ao redor? Não podia lembrar quando tinha gozado tanto como nas últimas vinte e quatro horas. Dev mordeu seu pescoço enquanto lhe tirava a camisa. Imediatamente a boca encontrou os anéis de seus mamilos. O homem estava obcecado com seus anéis, não que ele se importasse. Arqueou as costas, pressionando o peito contra o rosto dele. —Mmm. Dev pegou o anel com os dentes, rodou abaixo dele e se levantou. Laine gemeu com a perda. Por que tinha parado? Ele desabotoou-lhe as calças e as tirou, golpeando-lhe ligeiramente no quadril e mergulhando sua cabeça. —Pra cima da cama, Lainey. A excitação correu através de Laine e ele rapidamente se acomodou na cama como havia sido ordenado. Amava aquela voz dominante, o tom que Dev usava quando esperava que ele o obedecesse. Deus! Ele amava os homens dominantes. Sempre e quando eram compreensivos e justos, não alguém que tomasse vantagem dos mais fracos… alguém como Dev. Dev assumia o comando e tomava as decisões que ele não tinha que fazer. Podia
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relaxar-se e concentrar-se no prazer e no dar prazer. Laine amava agradar por isso era um grande ômega se tivesse o Alfa adequado. Uh! Não queria pensar em Alfas... —Nada disso. Dev sacudiu sua cabeça. —Não permito que pense em nada agora mesmo. Só tem permição para sentir. Dev engatinhou na cama, prendendo uma mão de Laine e depois a outra as posicionando sobre sua cabeça e segurando-as sobre o colchão. Laine tremeu, seu pênis ficando mais duro. Dev riu e beijou-lhe gentilmente nos lábios. Laine tentou aprofundar o beijo, abrindo sua boca, golpeando os lábios dele com a ponta de sua língua, mas ele se jogou para trás. —Você gosta de ser amarrado? —perguntou Dev. Laine assentiu outra vez. —Só me toque. —Você não está em posição de pedir coisas. Dev lhe piscou os olhos. O homem era um maldito brincalhão. —Por favor, Dev? Laine suplicou, contemplando dentro daqueles profundos olhos marrom chocolate. Depois, o rosto de seu amante ficou confuso. Ele piscou e viu que seus olhos não tinham mais cor. —Caralho, não sei o que é mais sexy. Você suplicando ou seus olhos mudando. Dev usou o polegar de sua mão livre para abrir-lhe a boca e introduziu sua língua passeando sobre a ponta dos caninos. Laine choramingou e sacudiu seus quadris, seu corpo inteiro era uma massa de sensações e estava a ponto de gozar mesmo sem havê-lo tocado. Queria beijá-lo, entrar em ação, mas não podia. Sentia-se tão bem. Fechou seus olhos, relaxando-se no cuidados de Dev, só ficando ali com sua boca aberta deixando-o fazer o seu trabalho. Oh, aquilo era tão bom! Quem teria pensado que alguém acariciando seus dentes com a língua poderia ser tão excitante? Suas bolas formigaram.
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—Uhh... Suas bolas se encheram e ambos os caninos superiores e inferiores se alargaram. Ele ofegou e seus olhos se abriram amplamente quando seu amante baixou a cabeça. Os olhos de Dev também tinham mudado, ele sorriu e baixou sua cabeça para agarrar um dos anéis de seus mamilos. Sugou e lambeu o mamilo enquanto a mão livre se envolvia ao redor do latente membro. Começou a impulsionar fortemente, masturbando-o. Suas costas se arquearam da cama e sua cabeça golpeava de um lado a outro da cama. Ele gemeu e grunhiu. Gemia como um louco, mas Dev não parecia se importar. Laine estava no céu. Dev manteve seus braços firmes, não lhe permitindo parar. Mordeu-lhe ao redor do mamilo, seus dentes beliscando um pouco. Laine gozou, desfalecendo, suas bolas se contraíram e sua voz saiu como um gemido rasgado enquanto seu corpo ficava tenso e gritou enquanto gozava e olhava os olhos de Dev. Sêmen quente golpeou contra seu estômago. —Isso Lainey, goze para mim. Dev ficou ali sussurrando e ofegando, dizendo coisas eróticas enquanto acariciava seu pênis. Sentiu como se fosse uma eternidade até que desceu de seu grande orgasmo. Quando o fez, Dev lhe sorriu. Ele o beijou lenta e longamente e continuou acariciando-lhe o membro não deixando que se suavizasse. Quando se jogou para trás, lhe sorriu, seus dentes estavam estendidos e seus olhos ainda mudados. Seus próprios olhos tinham voltado para a normalidade, mas vendo os olhos e dentes de seu amante, fez com que os seus mudassem novamente. Dev massageou-lhe as mãos onde o tinha apertado, assegurando-se de que não ardessem. —Está preparado para a segunda rodada? Deus, sim, sempre! Dev riu calmamente.
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Oh! Havia falado em voz alta — Laine encolheu os ombros —Bom, estou. Deixe-me chupá-lo. —Demônios, sim, venha! Dev soltou-lhe os braços e levantou-se da cama parando ao lado. Desabotoou suas calças e as tirou, liberando seu grande e maravilhoso pênis. Laine gemeu, lambeu seus lábios e engatinhou para a beira da cama. Tentou sentar-se na beirada, mas antes que o fizesse, Dev colocou o pênis contra seu rosto. —Chupe, agora, assim como está e não se mexa! Laine abriu a boca e tragou o lindo membro permanecendo sobre suas mãos e joelhos. Amava chupar um pênis. Um dia antes, se lhe dessem qualquer um para brincar, haveria sido um homem feliz, mas agora só queria esse em particular. Sabia que parte disso era a química de seus corpos, porém não podia deixar de pensar, que mesmo que fosse humano Dev o haveria arruinado para os outros homens. Dev grunhiu quando seu pênis foi tragado, suas mãos agarrando e soltando-lhe o cabelo. Laine esticou uma mão e alcançou a de Dev, empurrando em sua cabeça, incentivando-o a agarrar-se. Ao que parece era o único ânimo que Dev necessitava. Agarrou firmemente sua cabeça e começou a empurrar, impulsionando em sua boca. A força era um grande aquecedor para Laine. Seu maldito membro estava gotejando outra vez. Ia gozar só por dar aquela mamada, como na primeira noite. Oh! Homem, Dev já o tinha e de fato estava movendo seus quadris. Dev soltou uma mão e a dobrou para ele. —Estou perto, Lainey, bem perto. Tome tudo, amor. Sua mão se arrastou para baixo segurando o pênis de Laine. Ele quase se descontrolou, aquilo era muito bom. Gemeu ao redor do membro e seguiu trabalhando. Sua cabeça subia e baixava e tomava todo o comprimento em sua garganta. Não sabia quem gemia mais alto quando Dev começou a bombear o punho em seu pênis.
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Dev gozou primeiro, mas só por uns segundos. Laine provou o sabor salgado e picante de seu companheiro e se uniu a ele no clímax. Disparou na sua mão, na cama e em suas próprias coxas, enquanto o tomava até o fundo. Não perdeu uma gota. —Mmmm… Finalmente Dev o soltou e descansou o peito contra as costas de seu companheiro. Beijando-lhe a coluna. —Sente-se melhor? Laine assentiu e tirou sua boca, aconchegando-se para uma sesta. O telefone soou e ambos gemeram. Dev ficou de pé, pondo suas calças. —Deus, Cole tem um sentido de oportunidade horrível. Suponho que se foi a nossa sesta? Laine sorriu. —Justamente pensava o mesmo.
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Capítulo Seis —Devlin, o que pensa da situação do grupo de lobos daqui? Meu Lainey não foi feliz desde que esse vândalo, Víctor, tomou o controle de tudo. Dev deu as costas aos ruivos cochichando em frente dele e olhou para a avó de Laine. —Não tenho certeza, senhora Campbell. Quanto tempo Vítor foi o Alfa? A mulher mais velha tocou a mão dele e sorriu. —Agora, Devlin se supõe que deve me chamar de vovó. Somos sua família. Tomou um sorvo de seu chá gelado e sorriu para Laine e Caroline que tinham suas cabeças juntas rindo sobre algo, então retornou a olhar para ele. —Ele tem o poder por somente três anos. George Marshal, o Alfa anterior a Vítor foi o líder por vinte e cinco anos. Cole agarrou um pouco do prato no centro da mesa, sua testa franzida. —Vovó, como Vítor obteve a posição? Da maneira tradicional? Ou foi escolhido ou votado? A avó se dirigiu a Cole, quem recordou usar seu apelido e se esticou por um nacho. —Acredito que desafiou o George da maneira tradicional e ele não aceitou para evitar o derramamento de sangue. —E ninguém o deteve? Cole perguntou enquanto agarrava sua cerveja. —Não, Cole. Ninguém queria causar um distúrbio. Somos um grupo pacífico, ou melhor, éramos até Vitor. Meu Edward foi um Beta de George por muitos e muitos anos. Mas Lainey? Ele não é suficientemente forte para ser algo mais que um ômega. Lainey não nasceu lobo, como meu Edward era. O gene se saltou a meu filho Donald, o pai dele. Interessante. Nunca tinha conhecido um homem lobo ‘feito’, olhou para Laine e não pôde evitar sorrir. Ele estava rindo sobre algo que Caroline disse. —Vovó, como Lainey se “fez” lobo? A avó franziu o cenho e tomou um rápido gole de seu chá.
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—Edward o salvou do acidente que matou seus pais. Edward e eu estávamos retornando de uma viagem que tínhamos feito a Charlotte. Um motorista bêbado bateu neles ao passar e Donald e Elaine morreram instantaneamente. Laine era uma criança. Cole soltou um assobio baixo e comprido, sacudindo sua cabeça. —Sinto muito, vovó, deve ter sido horrível. Suponho que você viu tudo? A avó assentiu. —Sim, Cole, eu vi, mas ao menos salvamos Lainey. Certo? Dev o olhou outra vez e sorriu. —Sim vovó, pelo menos o salvaram. Laine levantou a vista, seus olhos estavam muito abertos. —Eu? O que estão falando de mim? O que seja que vovó está dizendo, não fui eu. Dev riu. A avó gargalhou. —Lainey, está acusando a sua vovozinha de mentir? Cole agarrou o último pedaço, sorrindo como um idiota. —De certa forma duvido que seja inocente. Eu o conheço por... — olhou seu relógio — três horas e quase posso dizer que é pura travessura e provavelmente propenso a acidentes como Caroline. Caroline se burlou. —Não sou propensa a acidentes, Cole, retire isso. Elevou uma sobrancelha para Dev. —Dev? Dev levantou suas mãos. —Oh não, não vá me arrastar nisso. A avó se inclinou e deu uns tapinhas nas mãos de Caroline. —Está tudo bem, querida. Se for um pouco como meu Lainey, é uma moça especial. Caroline assentiu, fazendo com que seu brilhante cabelo vermelho caísse sobre seus ombros. —Vejam, sou especial.
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Lainey riu. —Lembraremos da próxima vez que fizermos algo bobo. Caroline olhou brava para ele, mas era evidente que tentava não rir. —Silêncio Lainey, não está ajudando em nosso caso. Todos riram. A garçonete chegou com a comida, silenciando a conversa por uns minutos. Dev teve uma sensação. Realmente gostava da avó de Laine e Cole e Caroline pareciam gostar dele. De fato, Laine e Caroline não tinham deixado de conversar desde que se conheceram naquela tarde. Tinha tido razão ao pensar que Laine e Caroline ficariam amigos rapidamente. Laine levantou a vista e encontrou seus olhos enquanto a garçonete dava seus bifes. Sorriu, seus olhos brilhando, e disse — obrigado — a Dev. Dev baixou a cabeça, feliz de pôr aquela expressão em seu rosto. Laine amava sua loja, e o saque e a ameaça o tinham sacudido bastante. Ele finalmente tinha confessado que Vítor dirigia sua raiva nas coisas que o assustavam. Vítor tinha desforrado sua cólera em Laine, agora tinha medo de que fosse só questão de tempo antes que a fúria do Alfa caísse em cima de alguém e alguém que ele amava. —Lainey, tenho de dizer que estou feliz que Dev o encontrou. Caroline assentiu, tomando uma parte de sua batata ao forno e um rápido gole de seu chá. —Realmente pensei que você não teria um namorado ou que seria uma mulher. Não teria sido isso uma confusão? Laine riu e pegou o molho de carne do meio da mesa. —Oh Senhor, sim. De fato tinha o mesmo medo por mim. Não é que não goste das mulheres, mas… Laine se encolheu de ombros e puxou a tampa do que era uma garrafa nova e a coisinha de plástico ainda estava presa. —Uhh... Fico me perguntando o que teria feito se esse tivesse sido o caso. Puxou fortemente a tampa que, de imprevisto, saiu de sua mão voando através do restaurante e pegou um garçom que andava por lá.
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Às escondidas, ele olhou para trás e então girou a cabeça, olhando para a mesa, seus olhos estavam muito abertos enquanto o garçom olhava ao redor vendo quem o tinha golpeado. Caroline o olhou, olhou para a garrafa e de novo para sua mão, antes que rompesse a rir. Laine golpeou sua testa com a palma da mão, gemendo, mas também já estava rindo. Dev e Cole trocaram olhares e riram incontrolavelmente. A avó riu calmamente. —Esse é meu menino. Cole cortou um pedaço de seu bife. —Isso lembra a vez que Caroline jogou a garrafa de ketchup através do restaurante. Caroline gemeu e tomou um bocado de bife. Laine pôs um pouco do molho de carnes em seu prato e deixou a garrafa sem tampa encima da mesa. —Conte. Dev sorriu, recordando o incidente de que Cole estava falando. Caroline e Cole estavam saindo. —Estava tentando pôr ketchup em seu hambúrguer e sacudindo a garrafa tentando fazê-lo sair. —Conseguiu fazê-lo sair. Depois que o mesmo saltou sobre seu ombro, — disse Cole. Um grande sorriso se estendeu pelo rosto de Laine e ele aproximou-se de Caroline com o ombro. —Como você fez isso? Cole riu bobamente. —Estava sacudindo-o como o inferno e só deslizou. Havia ketchup por todos os lados, e a garrafa se quebrou quando caiu, ao terminar estava com ketchup em suas costas, meu braço e sobre as pessoas na mesa que estava ao nosso lado. A avó cobriu sua boca para amortecer a risada. —Deveriam mantê-los longe um do outro porque isso parece exatamente como algo que Lainey faria. Seria uma equipe perigosa.
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Dev assentiu. —De fato estava pensando nisto esta tarde, talvez precisemos adicioná-lo ao orçamento da companhia Cole. Necessitamos um fundo de “fiança para manter Lainey e Caroline fora da cadeia” ou talvez um fundo “pago para as coisas que Lainey e Caroline quebrarem”. Laine bufou, seus olhos brilhavam com regozijo. —Oh, qual é não somos tão ruins. Seu pé esfregou a panturrilha de Dev sob a mesa. Cole tomou um gole de sua cerveja e beijou a bochecha de sua esposa. —Se Laine dirigir como Caroline, definitivamente necessitamos um fundo para “multas de transito”. Caroline o golpeou com o cotovelo. —Que tipo de carro dirige Lainey? Ele se ruborizou e olhou para sua avó. Dev não sabia se ria ou chorava. Aparentemente Laine dirigia tão mal quanto Caroline. —De acordo, vovó, me deixe adivinhar. Vai me custar um pé e um braço se confirmar? A avó se virou para ele. —Só se puder assegurá-lo Devlin. Cole começou a rir dissimuladamente. —Não sou tão mau — protestou Laine — sou um bom motorista — olhou ao redor da mesa — realmente — suspirou e sacudiu sua cabeça e os cílios avermelhados e longos caíram sobre seus olhos — as coisas simplesmente tendem a saltar na minha frente. A avó sorriu. —Tive que trocar a porta da garagem três vezes e o ferrolho seis. Estava acostumada a comprar um novo jogo de aros a cada seis meses porque ele saia batendo e se esfregando contra as sarjetas. Teve um total de oito carros desde seus dezesseis anos. Os olhos de Dev se abriram amplamente.
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—Muito bom Senhor Lainey. Graças a Deus Lainey era um lobo e não morria tão facilmente. Não que isso fosse deixar de preocupar Dev... Ele se virou para a avó e muito seriamente perguntou. —Vovó, Asheville tem algum tipo de transporte público? Cole riu tão forte que seu rosto ficou vermelho. Caroline se esticou e pressionou o ombro do Lainey. —Veremos. Amanhã não irei dirigir para o centro enquanto os meninos têm suas entrevistas de negócios. Laine começou a rir —Caroline, vejo que você está do meu lado. Resmungou algo mais e tomou um rápido gole de sua bebida. Dev arqueou uma sobrancelha para seu companheiro e subiu o seu pé com botas para a perna dele. —Lainey, o que foi isso? —Disse que de qualquer maneira meu carro está na oficina. Todos riram incluindo ele mesmo. Laine se desculpou enquanto a avó, Caroline e Cole estavam terminando suas sobremesas e Dev estava esperando para pagar a conta, não se lembrava a última vez que tinha tido um momento tão agradável. Provavelmente parecia um bobo por sorrir tanto, mas não podia deter-se. A tarde tinha sido melhor do que tinha imaginado. Sabia que sua avó amaria Dev e como não poderia fazê-lo, Dev era... Seu companheiro era um homem maravilhoso. Quando ele lhe disse que tinha convidado Cole e Caroline, Laine teve um sério caso de mariposas no estômago. Ficou aterrorizado de não dar uma boa impressão aos amigos dele. Dev não tinha família e Cole e Caroline eram a sua família, e para Laine era importante que o aprovassem. Sacudiu sua cabeça, rindo de si mesmo. Não devia se preocupar. Puxa, eles tinham ido especificamente à cidade para conhecê-lo, haviam estado ansiosos por conhecer o companheiro de Dev.
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Dev lhe tinha contado como Caroline sempre o tinha metido em encontros às cegas. Pelo que havia dito, Caroline não podia deixá-lo sem compromisso. Estava convencida de que já que ele era gay não teria um companheiro como os outros homens lobos, então se tinha dado a missão de lhe encontrar um. De acordo com ele, o último encontro às cegas em que ela o havia posto, não tinha confirmado de antemão que o homem fosse gay. Só havia convidado o homem para jantar lhe dizendo que queria apresentá-lo a um amigo. Resultou que o homem não era gay. Garoto, o que Laine teria dado para ver isso. Dev e Cole com certeza levariam um golpe por contar a história. Laine abriu a porta do banheiro dos homens, chocando-se com um homem que ia saindo. —Com licença... O homem seguiu caminhando. Laine se encolheu de ombros e foi ao banheiro. Quando estava subindo o zíper, voltou-se para ir lavar as mãos e se chocou contra alguém. —Olá Laine. Caralho, caralho, caralho. Merda e maldição. Laine olhou fixamente os olhos de Vítor e lhe disse furiosamente. —Saia de meu caminho, imbecil. Víctor sustentou-lhe o queixo fazendo um ruído de estalo. —Agora, Lainey, essa é a maneira de falar com seu Alfa? Laine golpeou sua mão e afastou-se para trás. —Não me toque, você mandou seus lacaios destruir minha loja hoje. Espere que eu diga a Dev que esta aqui. Estava enfurecido. Desta vez não havia forma de parar Dev de danificar seriamente o imbecil. O safado tinha nervo. Laine tentou rodeá-lo, mas seu braço foi agarrado e ele foi aprisionado e empurrado contra o peito dele. —Me deixe ir! Vítor riu abobadamente. —Não, com certeza não farei.
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Laine lutou, agitando-se e sacudindo-se, em vão. Vítor era muito mais forte e maior que ele. Maldição! O homem mais velho o prendeu contra a parede, rindo, lhe dando menos espaço para se mexer. —Eu gosto da forma como luta, Laine. Pode ser um fracote, mas não é um covarde. —Que se foda! —Sim Laine, me deixe fodê-lo e tratarei com mão suave seus seres queridos. Falando nisso, onde está seu namorado? A boca de Vítor caiu com violência sobre a dele. Laine torceu sua cabeça para um lado, esticando-se. —Sabe, se você somente tivesse calado essa boca. —Foda-se! Se você não fosse um idiota com todo mundo, eu teria calado a boca. Uma vez mais, ele tentou beijá-lo. A porta chiou ao abrir-se e naquele instante Laine aproveitou para morder-lhe o lábio, lhe tirando sangue. Vítor uivou e soltou uma mão, levantando-a e empunhando-a. —Pequeno merda! —Não acredite nisso, imbecil — uma voz profunda grunhiu. Vítor foi puxado bruscamente enquanto um punho descia sobre ele, perdendo Laine por poucos centímetros. Laine piscou, vendo Cole golpear a cara do homem com seus punhos. Suspirou de alívio. Odiava admiti-lo, mas estava começando a se preocupar. Finalmente, depois de uns golpes, Vítor escapou pela porta. Enquanto saía, se voltou e o olhou apontando com o dedo. —Lamentara isto, Laine. Saiu correndo pela porta do banheiro. Laine se curvou contra a parede, respirando profundamente. —Lainey, você está bem? Cole foi para ele, enquanto assentia. —Obrigado Cole.
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Cole franziu o cenho. —O Alfa? Outra vez Laine assentiu. —Sim, é ele. A porta se abriu de repente e bateu na parede com um grande ruído. —Lainey! Dev entrou correndo, olhando ao redor. Seu olhar caiu em Cole e depois foi para ele. Arrojou-se, puxando-o para seus braços, praticamente esmagando-o. —Vi Vítor fugindo e pensei… você está bem? —Sim, graças a Cole. Abraçou Dev e depois se voltou para trás. —Estou bem, realmente. Dev olhou para Cole sem soltá-lo. —Está bem, menino? —Sim, estou bem. Temos que deter aquele tipo, Dev. Dev assentiu. —Sim… sim, temos que fazê-lo.
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Capítulo Sete —Oh merda, Oh merda, Oh merda! Dev se levantou da cama piscando e olhando ao redor. Laine não estava à vista. Ele não tinha dormido bem na noite passada. Que diabos estava fazendo o homem já de pé? —Oh merda, oh merda, oh merda! O aroma da fumaça combinado com o crescente alarme na voz dele fez Dev apressar o passo. O aroma vinha do outro lado do condomínio. Dev deu um passo para dentro da cozinha e reprimiu uma risada. Laine estava em frente ao forno com um pijama branco e em frente dele, uma pequena caçarola estava na boca do fogão. De fato, Laine não estava quieto, estava saltando de um pé a outro, e ambas as mãos se batendo a seu lado. —Oh merda, oh merda! Ele dizia enquanto saltava de um pé a outro. Dev olhou de um lado a outro procurando por uma tampa para pô-la sobre a frigideira. Não havia nenhuma sobre o balcão. —Lainey. —Arhg! Laine gritou e saltou ao redor para olhá-lo, uma mão voou para seu peito enquanto a outra sacudia a espátula. —Por Deus santo, Dev, você me deu um susto de morte. Ele riu. —Onde estão as tampas das frigideiras e das panelas? Laine usou o utensílio para mostrar o armário mais baixo à esquerda. O detector de fumaça se apagou antes que ele abrisse a porta do armário. Laine gritou outra vez, saltando.
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Dev se sobressaltou enquanto se agachava para o gabinete e pegava uma tampa que parecia o suficientemente grande. Passou para ele, quem, todavia estava ricocheteando ao redor, agora com as mãos nos ouvidos. —Abra algumas janelas. —É tão ruidoso. Laine correu para o detector de fumaça e começou a golpeá-lo com a espátula. Dev abriu a janela sobre a pia e a porta de cristal corrediça que dava para o balcão. Ele estava nu, mas, oh bem, os vizinhos iriam obter uma boa vista, porque queria que o maldito assobio parasse. Finalmente parou depois que Laine o bateu fortemente. Dev girou para encontrá-lo se sobressaindo sobre o detector de fumaça desativado, estava agitando os braços ao redor, tentando se desfazer da fumaça e tossindo. Isso foi muito para ele. Começou a rir descontroladamente, riu tão forte que seus olhos se encheram de lágrimas. Aquele homem ia ser sua morte. —O que foi? —Lainey, você é um desastre. Vou ter que te proibir de cozinhar além de dirigir? Laine bufou, mas logo estalou em risadas nervosas. Levantou suas mãos e colocou a espátula na pia. —Como se sente a respeito de ir lá fora nu? Seu olhar se fixou sobre o pênis de Dev e ele lambeu os lábios. O membro decidiu alardear para seu companheiro, enchendo-se instantaneamente ante aquele olhar quente. Deu uma pausa e imediatamente tossiu, abanando seus braços tentando mover o ar. —Vamos, antes que nos sufoquemos. Laine pôs ambas as mãos nos ombros de Dev e se agachou, preparando-se para saltar às suas costas. —Cuidado com… Agachou-se para guiar-lhe as pernas ao redor dele.
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As coxas e joelhos se agarraram por seus quadris, os pés nunca se aproximando de sua anatomia mais sensível. —Com seu pênis? —Laine beijou sua bochecha. —Sim. Levantou-lhe os pés e os segurou ao redor de seu peito enquanto os braços se envolviam em seu pescoço. Ooh, o peito nu amassando-se contra suas costas era agradável. E, Oh homem! Ele também estava duro. Tempo do recreio. —Mmm, não quero machucá-lo, eu gosto muito dele. Dev riu. —Está louco. —Sim, também gosto de suas bolas. Dev sorriu e girou a cabeça para beijá-lo na bochecha, começando a caminhar de retorno à sala. Deu um olhar rápido para as portas corrediças de cristal na sala; Laine tinha também corrido as cortinas que obstruíam a vista. Dev riu e sacudiu sua cabeça. —Se eu soubesse que você tinha aberto cada cortina, tinha vestido minhas calças. —Eu gosto da luz do sol. —Estou vendo. Amanhã vamos despertar com o condomínio vazio, todos os seus vizinhos serão espantados para longe. Laine bufou. —Mas, bem estarão batendo na minha porta, querendo saber se o garanhão está ocupado. —Agora sei que você está louco. Ele se voltou e o deixou cair na cama. Laine se deitou no colchão com braços e pernas estendidos, seu olhar estendendo-se pelo corpo do amante. —Absolutamente certo. Não se importa não é? Levantou suas mãos para Dev.
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—Não, nem um pouco. No entanto, é um louco com muita roupa. Agarrou o cós do pijama de Laine e o tirou. Ele levantou seu traseiro da cama para ajudar, seu pênis estava grosso, duro e pronto. Dev se deitou de um lado, o rosto ainda contra seu quadril, a cabeça sustentada na mão. Seu dedo riscou para cima e para abaixo os cinzelados abdominais, maravilhando-se pela maneira como os músculos de Laine saltavam sob seus dedos. Olhou para cima para encontrá-lo com os olhos cerrados e o lábio inferior entre os dentes. O olhar se arrastou para baixo pelo corpo de seu amante, nos aros dourados dos mamilos — os quais Dev queria alcançar e tocar ligeiramente — mais à frente no estômago, para aninhar-se sobre aquela grossa e dura seta. Realmente ele era um homem bonito, esbelto e em forma. O corpo esguio e a pele de marfim eram um contraste com seu próprio corpo, que era maior, e seu bronzeado mais escuro. Dev se inclinou para frente, riscando com a língua o oco a um lado do osso do quadril. A cabeça e os ombros de Laine se levantaram da cama, as risadas soaram imediatamente. Oooh um lugar com cócegas! Empurrou-o outra vez sobre a cama e fez aquilo de novo. As mãos de Laine voaram para seus quadris, cobrindo aquela parte, ainda rindo como louco. O homem era tão malditamente lindo. Dev acariciou-lhe mão com o nariz e quando conseguiu tirá-la de seu caminho, lambeu outra vez. Laine sacudiu seu quadril de novo na cama e o pênis se chocou com sua bochecha. Dev se congelou. Nunca tinha sido muito de chupar, mas teve a repentina urgência de prová-lo. Empurrou-lhe o quadril e agarrou aquele membro inchado. Laine suspirou e se relaxou contra a cama. —Dev… —Shh…
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Dev contornou um lado do membro de seu companheiro com a língua depois mais para baixo e pelo outro lado. Então se posicionou tomando a cabeça vermelha entre seus lábios. *não é nada mal* a pele era suave, quente e salgada. —Dev, não tem que fazê-lo. —Eu quero. Laine assentiu. —De acordo. Dev explorou gradualmente. Tinha feito aquilo uma vez ou duas, mas sempre tinha sido apressado, um caso de sentir-se obrigado, nunca para seu próprio deleite. Desta vez fez sem pressa aprendendo e desfrutando de seu amante e entregou-se às carícias. Tomou um testículo em sua boca, depois o outro, antes de lambê-los juntos. Quando estava preparado para ficar sério e começar a chupar, Laine estava se retorcendo por toda parte, sua respiração se tornando ofegante. Laine levou a mão para a boca e depois, tudo o que Dev pôde escutar foram gemidos. Olhou para cima para encontrá-lo mordendo sua mão. —O que está fazendo? —Tentando não gozar. Aquilo saiu como um suspiro e ele teve que conter o sorriso, não sabia de ninguém que pudesse gozar tão rápido como seu companheiro. Era surpreendentemente sexy em tudo. O fato de ele ter um período tão curto de recuperação também era bastante sensual. Nem sequer Dev gozava tão rápido quando era adolescente. Sabia que alguns meninos o faziam, mas ele nunca foi um deles. —Vá em frente! Acredito completamente que vai levantar outra vez. —Mmm, tudo bem. Deixou cair sua mão para um lado. Dev beijou a mão onde ele havia deixado marcas com os dentes depois colocou o membro em sua boca, sugando e espremendo a base em sua mão. Não podia ir muito longe sem se sufocar, mas isso não pareceu importar para Laine. Dev usou sua mão e sua boca, olhando a reação dele todo o tempo.
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Todo o rosto se apertou. Não demoraria. Os quadris se arquearam contra sua boca, quase o sufocando. Ele gemeu e suplicou. Dev agarrou os magros quadris, detendo-os, e chupando na seguinte vez em que se moveram. Foi tudo o que tomou. As costas de Laine se arquearam da cama, suas súplicas e gemidos se converteram em grunhidos, enquanto golpeava sua boca. Dev deixou que o sabor picante se acumulasse em sua boca depois tragou cada gota. —Eu… uh… OH… Laine piscou para ele. Dev sorriu e deslizou o corpo de seu companheiro até acomodá-lo contra o seu. Agarrou sua própria seta, moldando-a contra o esguio quadril. —Mmm, uau! Inclinou-se e o beijou nos lábios. As mãos de Laine se ergueram e os dedos se enredaram em seu cabelo, aprofundando o beijo. Gemeu e girou seu corpo de lado, pressionando-se enquanto envolvia a mão no membro de seu amado, sem romper o beijo, e o acariciava suavemente. Maldição aquilo era tão bom! Laine tinha umas mãos maravilhosas. Não tão maravilhosa como sua boca ou seu traseiro, mas nada depreciável. Soltou seu pênis, permitindo-o se deslizar para tomar seu peito quando encontrava os pequenos anéis de ouro, Laine gemeu em sua boca. Ele os devorou gentilmente e os torceu. Ele começou a endurecer-se outra vez contra a coxa de Dev. E maldito seja se isso não fosse sexy. Amava saber que podia deixá-lo outra vez duro tão rapidamente. Ele próprio se sacudiu com força ante o renovado interesse. Laine se jogou para trás ofegando. —Me deixe chupá-lo… por favor. Dev se agachou e golpeou o anel do mamilo com a língua, depois ficou de costas, arrastando-o com ele. —Que tal se em vez disso você me montar? —Oh sim, posso fazer isso. Com certeza!
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Laine se sentou e tomou o pote de lubrificante da mesinha ao lado. —Quer que o faça? O pensamento de Laine com os dedos em seu próprio traseiro fez seu pênis saltar. Dev assentiu e agarrou o bonito e ofegante pênis, bombeando-o ligeiramente. Deixando cair o pote, Laine o retomou e bateu na tampa para abri-lo, pondo um pouco em seus dedos antes de fechá-lo. Gemeu e fechou seus olhos, endireitando-se enquanto se alcançava por trás. Dev o achava lindo e sensual, e aquilo era um maldito sonho molhado se fazendo realidade, enquanto era preparado para ele. —Uau, carinho! Dev o agarrou em sua mão e puxou mais forte, bombeamento um pouco mais rápido, enquanto o olhava cavalgar seus próprios dedos. Os olhos de Laine de abriram de repente, um olhar de surpresa em seu rosto. —Oh, Pare! Pare, pare, senão vou gozar outra vez. Dev se acalmou e o soltou. Não queria parar, mas realmente queria senti-lo gozar se apertando fortemente ao redor de seu pênis. Então assentiu. —Se apresse. —Sim. Laine agarrou o pênis de Dev, abriu a garrafa de lubrificante e lançou um jorro na cabeça, em seguida jogou a garrafa de lado. Dev começou a dizer que ele tinha esquecido de fechar a garrafa, mas suas mãos o distraíram, esfregando-o para cima. Oh bom, eles podiam limpar o desastre depois. Laine mordeu o lábio inferior, os olhos cor de âmbar perfurando os seus enquanto se alinhava com ele, afundando-se lentamente. —Maldição! Dev conteve a respiração. Aquele pequeno e apertado buraco era como uma prensa devorando a cabeça de seu pênis. Seus olhos se embaçaram repentinamente e a cor se foi. Laine ofegou, suas próprias íris se pulverizaram, tragando o branco. Seus caninos baixaram enquanto se empalava na ereção. —Dev…
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Seu traseiro finalmente descansou sobre os quadris de Dev e ele permaneceu quieto por alguns segundos tentando controlar sua respiração. Laine estava se concentrado em não gozar tão rápido, podia ver aquilo em seu rosto. Não importava. Ele também estava malditamente perto. —Está bem Lainey, mexa-se! Laine assentiu e se levantou para voltar a baixar. Encontrou um ritmo, um passo rápido que o deixou com os olhos girando e não demorou muito tempo até que seu corpo inteiro se esticou e esteve gritando sobre Dev. O quente jorro de sêmen golpeou seu abdômen e os músculos de Laine se apertaram ao redor dele. Dev agarrou-o pelos quadris e se empurrou para ele, impulsionando-se ante seu clímax. O rouco gemido de seu amante e a visão de seu êxtase, unindo-se com o calor estreito que apertava seu pênis, ventilou vertiginosamente a Dev dentro de seu próprio orgasmo. Laine se paralisou em cima dele, sem respiração. Dev o abraçou confortavelmente, esfregando sua bochecha contra a dele. Sim, Vítor era um homem morto. Não havia maneira que o fizesse correr o risco de perder Laine. Raios, nem sequer o queria aborrecido, portanto o Alfa tinha que desaparecer. Esfregou as esbeltas costas, saboreando o sentimento da cálida respiração em seu ouvido. Laine volteou sua cabeça e beijou-lhe o ouvido, sem mostrar sinais de mover-se. Não que isso importasse. Ele não era pesado, eram um peso e um sentimento reconfortante. Se ele estava ali com ele, ele estava bem, não estava se metendo em travessuras ou sendo atacado por lideres de manadas. A respiração de Laine se recuperou e se tranqüilizou lentamente, começando a roncar suavemente. Dev continuou acariciando suas costas. Ele precisava dormir. Tinha estado acordado desde o choque com Vítor na noite anterior e não tinha dormido nem um pouco. Dev sabia por que ele tinha se sacudido e se virado a noite inteira, despertando algumas vezes. Quando despertou às três da manhã, o
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encontrou ainda acordado e ele fodeu o pequeno e lindo traseiro até a inconsciência. Só Deus sabia como homem se levantou para cozinhar e queimar o café da manhã. Dev riu recordando a cena que o tinha saudado na cozinha aquela manhã. Laine se agitou um pouco em cima dele e ressonou, sacudido por sua risada. Ele rapidamente se deslizou por baixo de Laine apalpando e esfregando suas costas até que ele se tranqüilizou. Quando os roncos começaram outra vez, ele se levantou e foi ao banheiro. No caminho levantou a garrafa de lubrificante aberta, felizmente não tinha jorrado tudo no piso. Ele tomou banho, barbeou-se e comeu uma barra de granola como café da manhã. Enquanto comia, limpou o desastre que Laine fez na cozinha, depois voltou para checá-lo. Ainda estava dormindo e não havia maneira de que ele o despertasse. Tomou o telefone e ligou para Cole, agendando uma reunião para uma hora depois. Isso daria ao Laine tempo para dormir antes que Caroline viesse e o levasse às compras, e também lhe daria tempo para esclarecer algumas coisas com Vítor.
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Capítulo Oito Dev correu descendo as escadas com as chaves de sua caminhonete na mão e quase se chocou com o homem mais velho que subia. O homem parou, surpreso e olhando a porta principal de Laine. —Você é Devlin Johns? —Sim senhor, sou eu. Eu o conheço? Dev sabia que não, mas o homem obviamente o conhecia, ou pelo menos tinha ouvido falar dele. —Bem, você é muito forte. Um lobo poderoso. O homem estendeu sua mão. —Sou George Marshal, sou amigo da Margaret. —Quem? Espere, não era George o nome do antigo Alfa da turma de Laine? Quer dizer da vovó? Estreitou a mão do homem. O cavalheiro mais velho assentiu com sua cabeça cinza. Dev supunha que o homem devia andar ao redor da mesma idade da Avó, na primeira metade dos setenta. —Sim, a avó de Laine. —Se quer falar com Lainey, ele está... —Não. Vim para vê-lo senhor Johns. É sobre Margaret, a avó dele. —Ela está bem? —Vítor está com ela. Dev piscou. —Ele está com ela? Seqüestrou a vovó? —Sim. Eu estava a caminho da casa de Margaret esta manhã e os vi pô-la no carro. Segui-os até a casa de Peter e então vim procurá-lo. Temos que ir atrás dela. Um milhão de coisas passaram pela cabeça de Dev de uma vez. Laine ficaria arrasado. Tinha que dar a notícia, mas não queria ver a dor em seu rosto quando acontecesse.
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Tinha que recuperar a avó. Precisava saber onde esse Peter vivia. George Marshal tinha sido enviado como armadilha? Dev não acreditava, o homem parecia ser uma boa pessoa. —Não posso ganhar contra Vítor, tampouco alguém em minha manada pode, mas você pode e preciso de sua ajuda. Tenho lobos que nos ajudarão, mas… preciso saber quais são seus planos. Se não for atrás de Margaret então eu… —Aposte seu traseiro que vou atrás da vovó. Dev se sobressaltou. Não tinha querido gritar. —Sinto muito, senhor Marshal. É que quero muito pegar Vítor. Apreciaria qualquer ajuda que possa me oferecer. O senhor Marshal sorriu brevemente. —Bem, isso era o que eu queria ouvir. É um lobo forte e Margaret pensa que você seria um excelente Alfa à noite passada quando falei com ela por telefone e isso é bastante bom para mim. Estou doente e cansado de ver a manada que construí ser devastada. E por favor, me chame George. —Somente se você me chamar de Dev. O homem mais velho inclinou a cabeça uma vez em reconhecimento. —O que sugere? Está o suficiente instável para machucar a vovó? Ele atacou Lainey no banheiro ontem à noite. —Sim, escute, não acredito que a faça dano, pelo menos nada permanente. Ele quer alguma coisa e Laine é minha melhor hipótese. Esteve atrás desse menino desde o início. —Também, essa é minha hipótese. Mas ele não terá Lainey nem a avó, falando nisso. Deixa chamar o meu... Bom, supondo que se eu for ser Alfa, então Cole é meu Beta 1. —Margaret também o mencionou, Vá chamá-lo. O homem tentava atuar como se tivesse o controle, mas Dev escutou o pequeno tremor quando mencionou Margaret, o homem tinha claramente sentimentos pela avó. Dev pressionou o número do celular de Cole. Perguntava-se se Lainey saberia que sua avó estava saindo com o George. Pelo menos pensava que esse era o caso. Se não fosse,
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Alfa é o líder e Beta, seu braço direito.
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ele tiraria o chapéu e logo apostaria no casamento. George obviamente estava louco pela avó e parecia um homem bom e decente. Cole respondeu o telefone sem ar. —O que foi? Ops! Parecia que Caroline também estava respirando pesadamente perto do telefone. —Preciso que venha ao apartamento de Laney agora. —Tudo bem, me dê... —Cole, é uma emergência. Cole suspirou, mas ouvia sussurros, como se Cole estivesse se vestindo. —De acordo, e o que faço com Caroline? —Traga-a com você. Não ia dar oportunidade ao Vítor de seqüestrar mais alguém que lhe importasse. Desligou seu telefone e encontrou os olhos de George. —Estão vindo. Cole e Caroline estão a caminho e tenho que acordar Lainey. George assentiu e o seguiu para dentro. Laine se endireitou quando a porta foi fechada. Oh, não tinha querido ficar dormindo. Olhou ao redor procurando Dev, então se deu conta que havia alguém mais na porta. Quem seria? Ninguém tinha as chaves exceto a avó. Dev tinha algumas entrevistas hoje, talvez fosse sua avó. Olhou a porta do quarto enquanto se remexia sob os lençóis cobrindo seu peito como uma virgem relutante quando Dev entrou totalmente vestido. Laine deixou sair um suspiro de alívio e deixou cair os lençóis. —Por que voltou? Não é que me importe, mas pensei que você e Cole iam se reunir com a senhora da imobiliária? Raios! Laine tinha perdido a hora. Supunha-se que Caroline ia estar por ali em três minutos. Ele saltou e se dirigiu para o banho. —Diga a Caroline que estarei... Uff. Dev o segurou pelo peito, detendo seu progresso. —Lainey...
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Oh! Realmente não gostava daquele tom de voz. —O que está acontecendo? Dev se sentou na beira da cama, pondo-o em seu colo. —George Marshal está aqui e... —Só está dando voltas. Diga o que houve. —Vítor seqüestrou a sua avó. Laine saltou a seus pés. —O que? Dev agarrou sua mão e tentou trazê-lo de volta. Ele a golpeou. —Ele pegou a vovó? Como? —Ele e seus Betas a apanharam esta manhã. Está na casa de Peter... Dev seguiu falando, mas Laine não o escutava, sacudiu sua cabeça, não! Eles não podiam ter sua avó. Por que a queriam? Ela não era um lobo. Caminhou ao redor da cama e levantou o telefone da base, marcando o número da avó. Dev veio atrás dele e lhe tirou o telefone. Sacudiu-o e o empurrou para a cama, depois o girou para ele. Estirou-se e secou uma lágrima que ele não havia ter se dando conta que estava lá. —Temos que recuperá-la, Dev. Dev o abraçou, sua mão sustentando-lhe o rosto. —Nós o faremos Lainey. George está aqui e Cole e Caroline estão a caminho. Vamos decidir a melhor maneira para trazer a sua avó de volta. Ele olhou para a porta fechada do quarto e baixou sua voz a apenas um sussurro. —Laine, preciso saber… há alguma razão pela que não deveria confiar no George? —Não, George é um bom homem. Pode confiar nele. Foi amigo da família por anos. Dev assentiu. —Vá tomar um banho e depois um pouco de café enquanto esperamos Cole e Caroline. Fará com que se sinta um pouco melhor.
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Laine começou a protestar, mas Dev tinha razão, precisava ter a cabeça limpa para ajudar a planejar. Deixou que ele o guiasse até o banheiro, depois ligou o chuveiro para ele e foi fazer o café. Laine se lavou rápido. Sabia que Vítor estava atrás de algo. Dev o tinha impedido de atormentá-lo, então que se moveu pela seguinte melhor coisa. Machucaria a avó? Talvez deixaria sua avó, se Laine aceitasse tomar seu lugar. O que estava pensando? Vítor não ia desistir até que obtivesse uma parte de sua carne. Só ardia por maltratá-lo pela insolência que tinha mostrado na outra noite. Fechando o chuveiro, Laine saiu enquanto Dev ia entrando no banheiro. Dev tirou a toalha da prateleira e a segurou aberta para que desse um passo a ela. —Estão aqui, Lainey e o café está feito. —Obrigado. Lainey entrou no círculo dos braços de seu amante e deixou que o secasse. Recarregou-se no toque dele, agradecido de que alguém estava ali para ele. Dev o secou e de algum modo se arrumou para colocá-lo no quarto e vesti-lo. Sua mente girava do noventa ao zero, pensado “como isso aconteceu? E por quê? E como?” Quando entrou na sala Cole, Caroline e George estavam todos lá. Aparentemente Cole e Caroline estavam sendo postos a par e apresentados ao Alfa anterior, porque depois de que George o saudou imediatamente perguntou. —Vítor ligou? —Ligou? Laine olhou a cadeira vazia do lado de George e o lugar vazio ao lado de Caroline. Depois cruzou para Dev e se sentou em seu colo. Não lhe importava o que todos pensassem. Precisava estar perto dele. Dev o puxou para seus braços, mantendo-o perto. —Não, não ligou. Caroline mudou de posição para um pouco mais perto de seu companheiro. —Quer dizer como um pedido de resgate? —Sim, quis dizer isso. Até onde Vítor sabe, nenhum de nós sabe que você tem uma avó.
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Dev olhou para George. —Ou ele o viu? George sacudiu sua cabeça. —Não, não me viu. Suspeito que ligarão em breve. Laine não queria pensar sobre o que Vítor poderia querer para devolver sua avó sã e salva. Estava seguro que seria algo que não estava disposto a pagar. Eles… Dev ia ter que brigar com ele. Laine suspirou e descansou sua bochecha contra ele. Não queria ter que lhe pedir isso. Dev esfregou seu braço. —Precisamos ter nosso plano antes que ele ligue. Com quantos lobos podemos contar para nos ajudar, para manter os Betas de Vítor fora de cena? Não me importaria que dois ou três lobos agrupassem contra os Betas para mantê-los distraídos enquanto eu o pego, mas não quero que alguém interfira com minha batalha com ele. Laine se endireitou olhando para ele. —Vai brigar com ele? Dev sorriu e acariciou-lhe a bochecha. —Sabe que não há outra maneira. Laine assentiu, sabia, mas ainda não gostava. —Sei. —Pelo que Dev tem dito, posso provavelmente com dois dos Betas, mas não posso pegar os quatro ao mesmo tempo — disse Cole. George se inclinou para frente. —Sim, deveria poder, mas, seria melhor se pudéssemos mantê-los à distância para que só tenha um de cada vez e deveríamos ter os lobos suficientes para isso. Laine aceitou que nem todos os lobos se misturariam, mas apoiariam qualquer movimento contra Vítor. —Ninguém gosta de Vítor. Não temos que nos preocupar com qualquer resistência exceto com os quatro Betas. Dev beijou-lhe a testa.
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—Bem, se pudermos ter suficientes membros da irmandade para assegurar que seja uma batalha justa então é tudo o que necessitamos. Não quero que tentem ajudar a mim e ao Cole a lutar, se for ser o Alfa preciso saber que ganhei eu mesmo em uma batalha justa. George assentiu. —Aceito. Teoricamente a briga deveria ser concluída quando vencê-lo, mas eu não contaria com isso. Peter é um bastardo arrogante e pode querer te desafiar. —Então Cole deveria ir primeiro para Peter — disse Dev. Caroline franziu o cenho. —Eu não gosto disso. O telefone soou. Todos o olharam, exceto Laine que olhou para Caroline. —A mim tampouco, Caroline, mas Dev tem razão, Vítor tem que ser detido.
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Capítulo Nove —Lainey, não é necessário que vá. Laine parou em seco. Oh, de nenhuma maneira! Não ouviu aquilo. —Vou olhar o meu companheiro retornar e é tudo o que tenho que dizer disso. A mão de Dev foi para seu ombro e o fez girar-se. —Lainey… —Não, Dev. Preciso ir. —Não, amor, não precisa. Laine abriu a boca para discutir, mas ele pôs um dedo em seus lábios. —Só escute. Se for ganhar de Vítor, preciso me concentrar. Não posso fazê-lo se estiver me preocupando com você e me preocuparei se estiver lá. Não posso evitá-lo, você é meu companheiro e é minha responsabilidade. Laine sacudiu sua cabeça. Não era um completo idiota, conhecia suas limitações, não era um guerreiro, sabia, mas podia estar lá e ser os olhos de Dev. —Não quero ser uma carga, mas preciso ir e ajudar. Posso cuidar de suas costas. Posso... —Nunca será uma carga. Você é... Laine suspirou. —Mas sou uma carga, se não pode confiar em mim. Os lábios de Dev pousaram nos seus. Só quando Laine estava caindo nele, Dev se jogou para trás. —Não tem nada a ver com confiança. Confiaria minha vida a você. Tampouco estou chamando-o de fraco, é só que não é tão forte como Vítor. É um fato. Sei que morreria tentando, mas é só isso, Lainey, não posso perder essa oportunidade. Uau. —Eu… Eu…
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Não podia deixar de ir e saber como ele estava. Perguntando-se se as coisas tinham saído bem. Tinha que ir e ter um olho em seu companheiro. Se pudesse só olhar, saber que ele estaria bem. Poderia permanecer fora da batalha se isso o fizesse se sentir melhor, mas... —Prometa que permanecerá aqui. Preciso que faça isto por mim, Laine. Laine não estava seguro de querer fazê-lo, mas não podia prometer e mentir, não para ele, então cruzou seus dedos e assentiu. Felizmente, Dev pareceu satisfeito com isso. —Ligarei tão logo tudo termine, de acordo? —De acordo. Dev o beijou uma última vez e foi para a porta da frente do condomínio. —Dev? O grande homem parou com a mão na maçaneta da porta. —Sim? — voltou-se para ele. Eu te amo! —Tenha cuidado. Dev sorriu. —Terei, Caroline subirá em um segundo. Feche a porta depois que ela entrar. Laine foi para a porta e o olhou descer. Cole e Caroline estavam de pé ao final das escadas. Cole agitou os braços e Caroline subiu. Deu um passo no portal e se voltou para ver Cole e Dev irem embora na caminhonete. Quando as luzes traseiras desapareceram dobrando a esquina, Laine bateu a porta. —Quanto tempo daremos a eles antes de segui-los? — perguntou Caroline. Laine riu suavemente. —Caroline, se eu gostasse das mulheres, acredito que teria um desentendimento com Cole por sua causa. Beijou o sardento nariz de Caroline e ela o abraçou. —Estou nervosa Lainey. Sei que são fortes e capazes e toda essa merda, mas preciso ir.
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Laine suspirou. Sabia como ela se sentia, mas não podia levá-la. Cole nunca o perdoaria e Dev ficaria zangado como o Inferno. Era suficientemente mau que Laine fosse desafiar seu companheiro, mas não levaria, em seu são juízo, um desarmado e não lobo para uma briga por domínio. Ela não tinha as habilidades de cura rápida que os lobos tinham. —Caroline… —Não se atreva. Soltou-se de seu abraço e o olhou. —Tudo bem, me dê as chaves e vamos. Eu dirijo. Arrebatou as chaves das mãos de Caroline, pensaria em algo para quando estivessem lá. Ele sabia muito bem que ela não o ia deixar ir sozinho, mais do que o faria. Se a deixasse, ela encontraria uma maneira de segui-lo, porque isso era exatamente o que ele faria. Uma coisa que podia dizer de Caroline, era fácil de entender. Caroline subiu para o assento do passageiro —Está seguro que não quer que eu dirija? Laine gemeu e ligou o motor. —Sim. Deu marcha à ré, de algum modo arrumando-lhe para subir sobre a sarjeta. Caroline agarrou seu cinto de segurança, pondo-o e mordendo o lábio. —Não digo nada. Só tem aí de uma só peça. Sim, tê-los de uma só peça era a parte fácil. Uma maneira de frear Caroline era… espere... Frear. Isso era o que ia fazer, tinha que encontrar um modo de amarrá-la. —Caroline, há algum tipo de corda no carro? —Para que, precisaremos de corda? —Uma arma? —Não. Não a menos que aja algo que possamos usar como arma na caminhonete. Isso, aquilo era uma idéia ainda melhor, amarrá-la na caminhonete. Laine golpeou a sarjeta quando dobrou a esquina muito rápido, fazendo-a chiar. —Uh, Laine, odeio ser grosseira, mas carinho, realmente dirige como uma merda. Sim, ela ia ficar na caminhonete por isso se supunha que estava de seu lado.
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Dev e Cole saíram da caminhonete e olharam ao redor. Estavam acima na altitude e ali estava bastante fora. Ajudava a centrar seus pensamentos. Podia cheirar alguns lobos, todos através das árvores. Inclusive podia captar a essência de Vítor. —Eu o cheiro. Cole tirou a camisa, lançou-a contra o fundo da caminhonete e começou a tirar os sapatos. —Sim, eu também. Está preparado para isso menino? Sabe, que não... —Não comece com essa merda Dev. Temos sido amigos por quase trinta anos. Alguma vez não estive aí quando precisou de mim? —Não. Nem uma vez. E isso era realmente tudo o que teria que dizer, ele sabia que Cole estaria até o final. Tirou suas botas e as pôs sobre o fundo da caminhonete. —Rápido. Vamos entrar e veremos o que ele quer. Terminaram de se despir em silêncio e caminharam através das árvores lado a lado. Vítor igualmente ainda estava em forma humana. Permanecia de pé no meio do círculo de seus Betas, os outros quatro homens já haviam se transformado. O resto do grupo, em sua maioria na forma humana, permanecia fora do caminho. George esperava completamente vestido, em uma linha de lobos. A avó estava a seu lado, sua mão na dele. George apanhou o olhar de Dev e lhe deu um assentimento, ele assentiu de volta. Alguns lobos perto da avó e George se dispersaram, rodeando os Betas, grunhindo. Vítor sorriu para eles. —Como pode ver, estive à altura e cumpri minha parte do trato. Devolvi a avó do patético Alfa. Olhou ao redor, depois levantou seu nariz, farejando. Franziu o cenho para Dev. —Onde ele está? Onde está Laine? —Isto é entre você e eu. Laine já não tem nada que fazer nisto. Vítor grunhiu. —Quero o ômega. Eu falei que o trouxesse.
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Dev lhe estendeu os braços. —Me vença e poderá tê-lo. Cole bufou. Um dos lobos, Peter, grunhiu e se lançou para Dev e Cole. Três dos lobos de George o interceptaram. —Aqui vamos nós. Cole se transformou e saltou para o combate. Imediatamente, um dos outros Betas fez o mesmo, seguido por dois mais dos outros membros. Vítor os olhou, encolhendo-se de ombros. —Parece que de fato tem seguidores, vou castigá-los depois de matá-lo. Vítor se transformou. Dev o seguiu, de fato arrumando-se para terminar de se transformar antes dele. Os olhos de Vítor se abriram de surpresa. Sem uma advertência ele e seus dois Betas restantes avançaram contra Dev. Dev removeu o primeiro lobo facilmente, apanhando-o pela garganta. O pescoço do homem trovejou entre seus dentes e o sangue foi por todos os lados. O lobo tremeu e Dev o deixou ir. Caiu no chão e se transformou de volta a sua forma humana instantaneamente, tentando curar-se a si mesmo. A atenção de Dev o deixou, aquele não ia ser mais um problema. O homem não era o suficientemente forte mudar outra vez e reintegrar-se à briga. Uma dor cortante instantaneamente cintilou em um flanco de Dev onde os dentes de outro Beta haviam se encaixado. Enquanto estava tentando deslocar o Beta, Vítor foi para sua garganta. Dev saltou fora de seu alcance. Vítor gritou agudamente e se voltou pronto para defender-se. Pela extremidade do olho, Dev pensou que tinha visto um lobo de pelagem vermelha. É melhor que esse não seja Lainey. Ignorou o segundo de pânico e aproveitou-se da distração de Vítor. Foi para a garganta do Alfa e o teve imobilizado no chão, o outro lobo ainda em suas costas, foi então que Cole se juntou a ele encarregando-se da peste obstinada em suas costas.
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Vítor gemeu e permaneceu debaixo dos dentes de Dev. Ele o deixou e retrocedeu um passo para a rendição do homem. Então se transformou, permanecendo sobre ele. —Quero-o fora daqui. Quero que tome seus Betas e deixe Asheville. Se vir algum de vocês de volta por aqui, eu o matarei. Vítor olhou ao redor, divisando seus Betas vencidos e afundou sua cabeça em derrota. Dev olhou, notando o resto do grupo permanecendo ao redor. —Alguém tem algum problema comigo sendo Alfa? Todos sacudiram suas cabeças. Um homem na parte de trás gritou: —Bem vindo ao grupo. Outro encontrou seu olhar e assentiu. —Sempre e quando mantiver Laine como ômega, pode ficar. Dev sorriu. —Considero que posso fazer isso. Para aqueles que ainda não sabem, Laine é meu companheiro. Um homem mais velho riu. —Bem, talvez possa mantê-lo longe dos problemas. —Não contaria com isso, mas tentarei. Falando em Laine… Dev olhou ao redor. Tinha certeza de ter visto a pelagem vermelha. Farejou o ar. Vítor saltou do chão com os dentes descobertos, grunhindo. Dev reagiu por instinto. Sua mão direita mudou, apanhando-o pela garganta. Suas garras percorreram-no de um extremo a outro pelo pescoço. Debateu-se o segurando ali por alguns segundos. O homem certamente merecia sangrar até a morte, mas Dev não era tão cruel. Podia lamentá-lo depois, mas o lançou para longe, permitindo-o se transformar para curar-se a si mesmo. —Está é sua última advertência, Vítor. Eu o matarei na próxima vez.
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Vítor voltou a mudar, engasgando-se com seu sangue. Olhou para Dev com os olhos abertos e assustados e assentiu. Peter e um dos outros Betas vieram e o ajudaram a levantar-se. O grupo começou a aplaudir. Dev sorriu e olhou para Cole, que encolheu de ombros. —Acredito que devia matá-lo. Dev bufou. A avó se esticou e abraçou seu pescoço. Dev deu um passo atrás, os olhos abertos. —Uh, vovó, estou nu. Ela riu suavemente e deu um tapinha em suas costas. —Sim, carinho, posso ver, Laine é um homem sortudo. Cole e George lhe sorriram. George se aproximou do ombro de Cole. —Você quase é a mesma cor do cabelo de Laine. Dev gemeu e se afastou deles. Ia vestir-se e ir para casa. Precisava ligar para Laine e lhe deixar saber que... Dev piscou e olhou para o homem nu em frente dele. Oh sim, esse era definitivamente Lainey. Conheceria aquele traseiro em qualquer lugar. Deu um passo para o homem e o agarrou pela parte de atrás de seu pescoço. —Pensei que tivesse dito que permanecesse em casa. Laine chiou, aquelas pestanas vermelhas se agitaram e seus olhos âmbar suplicaram. —Você o derrotou? —Oh, demônios sim, eu o derrotei. Você gostaria de explicar por que mentiu pra mim? Lainey olhou sobre ele para Cole. Dev voltou sua cabeça a tempo para ver o sorriso de Cole e sacudir sua cabeça. —Não olhe pra mim. Voltou a olhar Laine e levantou uma sobrancelha.
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—De fato não menti. —Não? —Tinha meus dedos cruzados atrás de minhas costas. Dev abriu sua boca e depois a fechou. Que demônios isso queria dizer? Escutou Cole, a avó e George rindo atrás dele e repentinamente aquilo o tocou. Realmente, realmente devia ter esperado algo como isso. Riu suavemente e envolveu o braço ao redor dos ombros de Laine, e os fez mover-se para seus carros. Quanto mais cedo tivesse vestido, melhor. —Lembrarei disso. Não funcionará da próxima vez. Beijou a testa de Laine. Laine resplandeceu. —Entretanto fiz bem, não foi? De fato não entrei e fiquei fora do caminho… a maior parte. Dev sacudiu sua cabeça. Sim pelo menos Laine tinha permanecido fora de problemas. Isso em si mesmo era sua maior façanha. Dev pressionou seu companheiro. —Sim, Lainey, você fez bem. Quando chegaram à caminhonete, ele e Cole tomaram suas roupas e se vestiram. Surpreendentemente, Laine recolheu sua roupa de sua caminhonete também. Deve ter se despido ali também. Dev se perguntou brevemente como ele tinha chegado ali e porque não tirou a roupa no veículo que tinha chegado, mas rapidamente desprezou isso a favor de olhálo se vestindo. Maldição, o homem era tão bonito pulando e vestindo as calças. Dev largou suas próprias calças e esticou-se para agarrar-lhe o ombro antes que ele caísse. Laine subiu as calças e as fechou. —Obrigado. Quando finalmente estavam vestidos de novo, Cole o tocou em suas costas. —Demônios, Lainey, estou impressionado de que Caroline não o tenha seguido. A cara pálida de Laine ficou ainda mais pálida e seus olhos se abriram amplamente. —Lainey, o que é esse ruído? —perguntou a avó. Ruído de estalo sucessivo? Laine deixou cair sua cabeça em suas mãos.
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—Deixei Caroline na caminhonete. Dev piscou, —Você, o que… — não pôde evitá-lo, começou a rir. Ainda não podia imaginar. Então Cole caiu contra ele, gargalhando. O homem estava rindo tão forte que não podia manter-se em pé. O qual não ajudou de algum modo a risada de Dev. Muito em breve ele e Cole caíram um sobre o outro rindo completamente como tolos. O pobre Lainey não sabia se ria com eles ou chorava. A avó e George não tiveram problema em decidir, uniram-se ao lado da risada. Alguns minutos depois e um par de caras chorando da risada Dev e Cole ficaram um ao lado do outro no fundo da caminhonete com suas pernas penduradas pela porta traseira. A avó se recostou e beijou a bochecha de Dev, e depois a de Cole. —George vai me levar para casa meninos. Obrigada Devlin, estou muito orgulhosa de chamá-lo de meu neto. Ela se endireitou e abraçou Laine com batidas suaves em suas costas. —Amo você carinho. Estava rindo quando caminhou afastando-se. George tomou sua mão e se despediu. —Vejo-os logo meninos. Todos se despediram. Cole endireitou-se, deu uma última risada e cedeu, tocando Laine enquanto ria. —Você fez bem. Agora, se eu fosse você, me daria as chaves e afastaria meu traseiro daqui. Laine olhou para Dev, uma sobrancelha arqueada. Dev sorriu, estava a ponto de rir outra vez, mas endireitou-se e o abraçou tomando as chaves de sua mão e as lançando para Cole. Beijou-o nos lábios e o conduziu à caminhonete. —Vamos querido. Nem o inferno tem tanta fúria e tenho planos para seu traseiro antes que Caroline tome uma parte dele. Laine entrou rapidamente na cabine sem uma palavra e encostou a cabeça em seu ombro enquanto ele ligava a caminhonete e dirigia caminho abaixo da montanha.
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—Obrigado, Dev. —De nada, amor. Laine o acariciou no ombro com seu nariz. Ficou calado por um longo tempo, depois perguntou. —Quanto tempo você acha que Caroline vai ficar com raiva? Dev riu suavemente, sacudindo sua cabeça. —Lainey, você não existe.
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Epílogo Um ano depois, dia de São Valentin…
Dev caminhou para a Floricultura Lane um pouco depois das cinco com uma caixa de doces sob seu braço e uma bolsa com comida na outra. Lainey não o esperava até às seis, então esperava dar a ele uma pequena surpresa por seu aniversário. Esperava que ele não tivesse que trabalhar até tarde, mas pelo menos podia ficar lá com ele. Beth estava no telefone em frente ao balcão. Com a mão, fez gestos e assinalou para a parte traseira da loja. Ele deslizou para seu lado e beijou-lhe a bochecha antes de ir procurar seu companheiro. Tinha se tornado próximo dos empregados da Floricultura Laine no último ano. Sorriu e parou fora da porta ante o som da voz de Caroline. —Você me deve isso Lainey! —De maneira nenhuma, aquilo foi há um ano e você me tem feito pagar de mais pelo incidente da caminhonete. —Não, nem de perto, mas se me levar contigo ficaremos quites. Chegou mais perto da parede. Podia ouvi-los bem, mas tinha a suspeita de que começariam a sussurrar. De acordo, as seguintes palavras mal foram audíveis. —Estou fazendo isto como uma surpresa para Dev. Além disso, é um clube gay, como demônios espera que a leve lá? Caroline bufou. —Bom, mmmm, diremos que vou como um travesti. Dev piscou, retendo sua risada. Oh, isso estava ficando interessante. —Uma rainha travesti grávida? A voz de Laine foi um sussurro. —Por que não? — assobiou Caroline.
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“Sim, por que não Lainey? Essa seria boa”, Dev sorriu, deveria entrar e de fato deter seu plano, mas morria de curiosidade para escutar como ele ia se sair desta. Laine gemeu. —Tudo bem, de acordo, isto é o que vamos fazer. Pode se vestir como um menino. Talvez possamos ocultar o bebê como se fosse uma barriga de cerveja. Mas, o que vai fazer com Cole? É dia de São Valentin, acredito que ele notará se não estiver em casa. —Ooh, Lainey, você é um gênio. Ao invés de me fingir de travesti realmente irei como travesti e não se preocupe por Cole, pensarei em algo. Caroline riu. —Não acredito que se chame de travesti quando uma mulher se veste como homem. Lainey soava como se realmente estivesse contemplando a situação. —Por que não? —Não sei. Dev sorriu, quase podia vê-lo encolhendo-se de ombros. Aquilo estava muito divertido e por mais que ele odiasse arruinar a surpresa, ia ter que detê-la, tudo isto tinha a marca de problemas. Deu um passo e ficou à vista, esclareceu sua garganta e andou a passos largos. Ambos os conspiradores voltearam suas cabeças para a porta. Caroline estava apoiada sobre a mesa de trabalho de Laine olhando-o fazer um arranjo floral. —De maneira nenhuma vocês vão a esse clube. Caroline vá pra casa. Caroline girou ao redor, seu cabelo vermelho voou para seus olhos e sua barriga bateu contra um vaso de metal comprido que Laine estava enchendo com flores. Quando o vaso caiu, aterrissou justo no pé direito dele antes que golpeasse o linóleo com um som metálico. As pétalas das flores se esparramaram pelo piso. Os grandes olhos âmbar de Laine abriram-se amplamente e ele mordeu seu lábio inferior. Dev tinha que lhe dar crédito, permaneceu ali por dez segundos completos antes que começasse a uivar pulando de um pé só. —Ouch!
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Caroline se sobressaltou depois olhou para Dev e se encolheu de ombros. —Ops. Ela o empurrou e abriu a porta. —Ligue depois Lainey. Feliz aniversário! Laine se sentou no chão segurando seu pé. —Deus, mal posso esperar até que ela tenha esse bebê. É a terceira vez em um dia que derruba algo sobre mim. Dev se recostou contra a porta, sorrindo como um idiota. Graças a Deus Lainey não podia engravidar. Tão desajeitado como era de fato, Dev teria que amarrá-lo para mantê-lo a salvo de matar a si mesmo. Laine o olhou sob suas pestanas longas e avermelhadas. —Realmente não ia levá-la, mas... —Com certeza, não vai fazê-lo. Dev se separou da parede, pôs a comida e os doces na mesa de trabalho e ofereceu uma mão a seu companheiro. Laine tomou sua mão. —Não ia fazer… é sério. Só tenho uma entrada extra e é para você. Ele o levantou, pondo-o de pé. —Nós tampouco vamos ao clube. —Mas… O lábio inferior de Laine fez um pequeno bico antes que retornasse, apertasse-os e levantasse seu rosto confuso. —Olhe Dev... Oh-Oh Dev reconhecia aquele tom. Ele estava atrás de alguma coisa. —Sim. —Mmm… Eu te amo. Dev sorriu. —Lainey?
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—Sim? — Laine envolveu os braços ao redor de seu pescoço e pressionou a bochecha contra a sua, acariciando-o com seu nariz só um pouco. —Também te amo, mas a resposta continua sendo não. Não vai a esse clube. —Maldição! As largas pestanas bateram sobre os preciosos olhos dourados. —Mas tenho uma surpresa de São Valentin para você. Dev gemeu. —Não pode me dar aqui? —Mmm… Laine beijou sua têmpora e outra vez acariciou seu rosto com o nariz. —Não. —Por que não? Retirou seus braços do pescoço de Dev e agarrou-lhe o rosto em suas palmas. Seu lábio inferior se projetou outra vez, mas desta vez não tentou encobrir o bico. —Mas, Dev… —Laine… Deixando cair sua testa contra o peito de Dev, Lainey resmungou. —Tem uma noite amadora hoje durante o festival anual do deus Lupercales em La Gruta do Ganimedes. —Noite amadora? Para que? Olhando para Dev, bateu suas pestanas e sorriu sedutoramente. —Se lhe disser arruinaria a surpresa. Laine era tão malditamente sexy, aquilo quase o distraiu, mas ele conhecia o homem tão malditamente bem. Se não se inteirasse disso agora, se arrependeria depois, quando a loja fechasse e Lainey brigasse para ir no último minuto. —Para que é essa noite amadora? Laine mordeu seu lábio inferior e correu a mão por seu peito puxando um dos anéis de seus mamilos através da camisa, um óbvio estratagema para distrair, como se Dev nunca
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tivesse visto um. E estava funcionando, seu pênis estava ficando duro e levantando-se. Deus, Laine era uma coisa, pequeno e provocador. —Lainey, solte-o. A mão de Laine se deslizou para baixo, roçando sobre sua calça a sua muito evidente ereção. —Nus. Agarrou a dureza de suas calças e deslizou sua outra mão sob a camisa verde, procurando o anel que acabara de soltar. O pênis de Dev saltou. Sabendo que Laine estaria a só uns segundos antes que uma agradável mancha molhada aparecesse em seu jeans. Era extremamente sensual, quão fácil Laine gozava. Quase como os pequenos gemidos que se iniciavam, enquanto ele esfregava mais forte seu pênis e puxava o anel sob a camisa. Dev estendeu a mão e… Espera. —Quer ir ver gente comum se despir? Laine manteve suas mãos ocupadas, seus quadris arremetiam contra seu próprio toque. —Não. Quero me despir… para você. Se não o conhecesse tão bem, tinha caído no chão. Mas esse era seu Lainey e Dev se precaveu que não era uma idéia tão atordoante. Bom sim, era atordoante, mas Laine realmente tinha pensado nisso. Sentimentos conflitantes correram através dele. A idéia de Laine nu era sempre uma coisa boa, mas ele não estava tão entusiasmado de outros vendo seu companheiro sem roupas. —Este é meu presente do dia de São Valentin? Laine lhe sorriu amplamente. Deixou cair suas mãos, cessando seu tato e assentiu. —Estive tomando lições. Conhece o Keegan? Trabalha em La Gruta do Ganimedes. Ele vem à loja semanalmente. Estávamos falando um dia sobre presentes e seu companheiro realmente gosta de vê-lo dançar. Então lembrei quando disse que tinha visto o espetáculo de nus em La Gruta do Ganimedes o ano passado antes de ir para seu encontro com o Vitor e já que foi interrompido e não desfrutou de seu último Dia de São Valentin, pensei em fazer isto pra você. Keegan se ofereceu para me ensinar a me despir e pensei que seria bom.
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O homem tinha estado ensinando-o a tirar a roupa? O bailarino o tinha visto quase nu. Dev grunhiu, seus olhos estreitaram em pequenas esferas. Agarrando-lhe a mão, ele o apertou em seus braços. Aconchegou o pequeno e doce estômago contra sua ereção e envolveu os braços ao redor de suas costas. —Você é meu. Rindo, Laine se esfregou contra ele. —Ah. Todo seu. Podemos ir? —Não. Laine se congelou. —Mas... —Não! Os ombros de Laine baixaram bruscamente. Dev beijou sua bochecha. —Lainey, tive o melhor Dia de São Valentin o ano passado. Conheci você e não há nada que compensar. Mas não discutirei se quiser se despir para mim depois em casa. Laine ficou nas pontas dos pés. —Não será tão espetacular em casa. —Será com certeza e depois que fizer… Saltando para trás Laine mudou de posição para ele, seu rosto outra vez radiante. —Oooh, eu gosto dessa idéia. De acordo… — Olhou ao redor. —Música. Não temos um estéreo aqui. Mmmm. Simplesmente o farei. Dev o agarrou antes que pudesse deixá-lo. —Alto lá, espera um minuto. Esqueceu onde estamos? Não pode fazer isso aqui. —Claro que posso, aqui foi onde Keegan me deu as lições. Trancarei a porta. Os olhos de Dev se abriram amplamente. Ele tinha estado tomando lições de baile nos fundos da loja? Laine trancou a porta e puxou uma cadeira do escritório da parte traseira. —Sente-se aqui. Vou cantar. Dev ia começar a discutir, mas deteve a si mesmo. Aquilo seria interessante.
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—De acordo. —Preparado? Uma delicada sobrancelha se arqueou para ele. —Estou preparado. Laine começou a cantarolar. Supunha-se que tinha que ser uma canção sexy, ao invés disso a toada soava mais como música de circo. Enrolando-se ao redor da cadeira, Laine tropeçou com o vaso que Caroline tinha derrubado. Fez uma careta, mas seguiu cantando. O pênis de Dev saltou. Por que o gesto desajeitado o excitava ele não sabia, mas o fazia. Só porque era parte de seu companheiro. Laine retirou a sandália. A toada de circo parou e o quadril girou lentamente, a tempo suficiente para ter a camisa sobre sua cabeça… bom quase sobre sua cabeça. Ficou preso nela, com um braço na camisa e outro fora. —Raios! Laine lutou para liberar-se da camisa e quando finalmente conseguiu, seu cabelo vermelho estava levantado de um lado. Penteou seu cabelo para trás e recomeçou a dança. Dev mal conteve a risada. O problema era que ele não era o suficientemente coordenado para fazer duas coisas ao mesmo tempo. Jogando a camisa verde para ele, deslizou a mão para seu esculpido abdômen. Os anéis dos mamilos prenderam sua atenção e Laine sorriu triunfante. Abriu o zíper de suas calças, fazendo um pequeno impulso com seus quadris. Dev esfregou o pênis por cima de suas calças, em nenhum momento retirando seus olhos da ágil figura em frente dele. Se Laine não se apressasse, não ia ser o único a gozar com apenas aquela estimulação. Tinha que estar fora de seu juízo para estar pensando em ter sexo na sala dos fundos da loja de Lainey, mas isso era exatamente o que estava fazendo, se Laine se apressasse. Um giro rápido e uma sacudida no lindo traseiro o deixaram gemendo. —Se apresse Lainey!
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Ele lhe deu as costas e baixou o zíper de suas calças. Oscilando para fazê-las cair e deu um passo para fora com uma graça surpreendente. Por baixo, vestia uma sedosa cueca boxer branca com pequenos corações vermelhos. Seu pênis fazendo uma tenda no tecido, esticando-se para Dev. De fato havia um ponto úmido na seda onde estava a cabeça do pênis. O aroma de sua excitação fez baixar os caninos de Dev. Ele gemeu. Graças a Deus o tinha detido de fazer aquilo em público. Teria tido uma briga em suas mãos para afastar os homens velhos e pervertidos de seu companheiro. Laine fechou os olhos e arrastou suas mãos para baixo por seu peito, a todo o momento rebolando de lá para cá, e enganchou os polegares no cós. Abrindo de repente seus olhos, revelou seus olhos de lobo, depois empurrou a cueca boxer para baixo, seu pênis oscilando livre, golpeando contra seu abdômen. Rindo, ele deixou cair a seda no chão ao redor de seus tornozelos. Caralho! Dev esticou sua mão para seu companheiro. —Venha aqui carinho. Laine deixou de cantarolar e caminhou para ele. —Ouch! O vaso de metal escorregou e golpeou contra o pé da cadeira, esparramando mais pétalas e Laine caiu no chão pesadamente. Dev saiu a toda pressa, tratando de alcançar seu companheiro. Grandes olhos dourados o olharam. —Ops. Laine se encolheu de ombros. —Esqueci esse vaso. A risada brotou dele e ofereceu uma mão para Laine. —Lainey? —Sim? Dev se endireitou e o derrubou para seu colo, beijando-o nos lábios. —Te amo.