J.C. Owens ( The Emperor's Wolf ) lobo do imperador

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Resumo: Os ecos de uma guerra passada há quatro anos ainda ressoam nas mentes de quem sofreu. Jaden anseia encontrar sua irmã, ele está preso nos grilhões da escravidão. Quando é dado ao homem que conquistou seu país, ele está preso em seu próprio ódio, e ainda fascinado pelo mistério de seu novo mestre, o Imperador do Tranaden, que todos dizem que é demoníaco, sem misericórdia. Preso na armadilha da beleza de seu mestre, Jaden começa a perceber que há muito mais abaixo da superfície... Dersai é o Imperador para a ponta dos dedos, ele é usado para comandar e ser obedecido. Ele vai sacrificar qualquer coisa para ver seu país seguro. Abaixo, ele é bem informado, muito inteligente e muito avistado no modo como ele vê os outros. No entanto, Dersai tem um demônio interior, um demônio que mantem seu reino livre e seguro de conquistadores, apenas em seus sonhos imagina que existe alguém forte o suficiente para amá-lo. Agora seu escravo pode ser o único que pode libertá-lo. Página 2 de 126


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(Elaine:) Dersai o grande imperador, que aterrorizava a todos os povos, apresenta para o seu escravo Jaden um outro lado, outra personalidade. Jaden, como escravo era submisso, porém, ao descobrir-se amando o seu mestre se torna valente, capaz de lutar até contra o demônio que quer tomar o seu imperador. O que eu poderia dizer mais sobre o livro? Já deu para perceber que a história é ótima, hot e cheia de emoção. Mais um livro revisado com prazer. Divirtam-se com sua leitura!

(Bela:) O que posso falar? Simplesmente sensacional, uma variação de romance, lúxuria, amor, possessividades. Amei revisar, e com certeza reforça a premissa de que não podemos julgar um livro pela capa, nesse caso as pessoas pelas primeiras impressões que nos passam.

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Capítulo Um Black sentou-se na janela no canto iluminado da sala comum do harém, as barras de arabescos sobre a fundição das janelas curvas, formavam sobras ao longo da página do livro que estava lendo. Este era o seu lugar especial, separado do restante dos escravos de sua amante. Os outros homens sentavam ou descansavam sobre o quarto grande, ricamente decorado, conversando, dormindo, jogando para passar o tempo até a próxima convocação da patroa. Quando um intercâmbio entre os homens cresceu de forma chamativa, Black levantou os olhos do livro. Ele olhou para as portas do harém e viu os guardas do lado de fora abrir um pequeno painel em uma das portas e olhar para ver o que era a comoção. Eles não iriam interferir em nada, desde que ninguém ficasse ferido o suficiente para comprometer sua eficiência. A hierarquia do harém era de pouca importância no esquema das coisas. Black deixoubem claro no passado que não tinha interesse na política do harém. Ele guardava para si. Foi á melhor maneira de evitar um confronto e ficar são e vivo. Não poderia haver fraqueza aqui. O harém não era um lugar para exibir qualquer coisa, mas força. A força mantinha Black de ser vítima dos ciúmes e amargura de seus companheiros escravos, voltadas para ele, porque Black era o favorito da patroa. E também o impediu de ser destruído, consumido pelas sombras tanto de seu passado como do seu presente. Sentiu um sorriso triste ir e vir. Ele não tinha nenhum medo de sua amante, dos guardas, ou do que seus companheiros escravos escolheriam fazer-lhe agora. Às vezes encontrava-se desejando a santidade da morte, a libertação do que estava para além desta vida, mas o soldado nele e em seu dever para com sua irmã não o deixousucumbir. Embora a escravidão forçou-o a se submeter, em seu coração ainda era Jaden não Black, como à senhora havia escolhido chamá-lo e ele ainda era um lutador. Mesmo que não pudesse retirar isso dele. Seus pensamentos foram dispersos quando as portas ornamentadas abriram-se e os guardas empurraram um menino de talvez 15 anos ou mais para os confins do harém. O rapaz olhou os guardas fecharem as portas com um baque forte, então virou se para o quarto. Ficou ali tremendo, os braços em volta do seu tronco fino, no que parecia ser uma vã tentativa de auto-conforto. Seu olhar correu ao redor da sala antes de se decidir sobre os homens no seu centro.

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O engate na respiração do menino era audível quando um após outro, todos os homens na sala viraram para inspecionar esta nova adição. Eles avaliaram-o, julgando-o tanto como presa ou rival. Ele era bonito, com cabelos loiros encaracolados e olhos azuis, em forma delicada. Observando a cena se desenrolar a partir de seu lugar no canto, Black desejou que o rapaz se mantivesse erreto e em seus pés. Sem demonstrar nenhum medo. Levou apenas alguns momentos para o resto dos homens visualizar a presa. Warnar líder auto-proclamado e valentão do harém olhou preguiçosamente do seu pequeno grupo de admiradores e passeou em direção ao recémchegado. Um sorriso pequeno e cruel espalhou por seus lábios bonitos. Os olhos do menino se arregalaram de apreensão quando o outro homem se ergueu sobre ele. "O que temos aqui?" Warnar perguntou. "Um pouco de penugem nova para a minha coleção?" Chegou agressivamente perto do menino, agarrou seu queixou, e inclinou o rosto de um lado para o outro. O garoto recuou, franzindo a testa, tentando cobrir o medo quando os outros se levantantaram e vieram se juntar à diversão. Tentou fazer-se de forte, mas o outro homem desceu as mãos em seus ombros e segurou-o rápido. Ele começou a suar frio quando encontrou os olhos cinzentos de Warnar brilhando com malícia. "Meu nome é um só, Warnar. Estou ansioso para ouvir você usá-lo, implorando." Os dedos de Black seguraram o livro duro, forçou-se a olhar para longe da cena que se desdobrava e tentou se concentrar nas palavras na frente dele. Ele não se envolvia na política do harém. Não era da sua conta o que aconteceria com o menino, mais um inocente jogado aos lobos. Assim como Yamina. Assim como sua irmã mais nova...

Os sons e odores do mercado de escravos fizeram Jaden querer vomitar. Uma base e o cheiro do medo primitivo permeavam o ar, ver as pessoas passando, olhando e discutindo sobre os vários escravos que estavam a venda era verdadeiramente aterrorizante para o jovem soldado. Ele segurou sua irmã, Yamina, mais perto, escondendo os olhos contra seu peito. Expor ela para essa farsa da natureza humana fez a raiva nele subir, mas que uso tinha a raiva na sua situação? "E o par que temos aqui, meus amigos,” disse o leiloeiro do palco. "Irmão e irmã. Jovem, formação militar, em forma e forte, bonito. Olhem para a inclinação exótica daqueles olhos verde-ouro, a cor castanha do cabelo. Aproximadamente 23 anos. A menina tem oito anos e é bem bonita, cabelos dourados, grandes olhos azuis para fazer o que desejar. Eu ouvi 20 mil liras pelos dois?" Página 5 de 126


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Quando Jaden percebeu que o leiloeiro estava se referindo a ele e Yamina, endureceu com raiva, um rosnado contorcendo seus lábios, enquanto olhava para os compradores que ousaram olhar para sua irmã. Pelos deuses, ninguém iria tocá-la. "Separá-los. Eu só quero a menina." A voz masculina da multidão estava calma e forte, não se incomodando com a sua proposta. Jaden tenso em descrença até mesmo quando Yamina soltou um gritinho e se agarrou a ele com mais força. Os guardas vieram para frente, e Jaden preparou-se para lutar, colocando Yamina para baixo e empurrando-a para trás de seu corpo. "Não seja estúpido, menino,” o primeiro guarda retumbou quando mais homens saíram de trás da cortina. "Não há nenhum lugar para ir." Jaden rangeu os dentes, tentando voltar para uma parede, mas os guardas sabiam melhor que isso. Eles o cercaram, encurralando-o dentro, quando um deles saltou para frente e agarrou Yamina, Jaden se voltou contra ele, e os outros moveram dentro. Jaden deu um bom número de socos, mas era cinco contra um. Ele não tinha chance. Ele podia ouvir o choro de Yamina, soluçando seu nome. Mesmo quando os guardas pegaram-no, e prenderam-no ao chão, ele continuou a lutar cegamente, chamando o nome de Yamina. Quando conseguiu virar a cabeça, ele viu-a sendo levada para frente da base de madeira. A licitação começou de novo. "Não!" ele gritou em horror. Isso não poderia estar acontecendo, isso não poderia... Ele sentiu a picada de uma agulha e se remexeu mais difícil, amaldiçoando-os todos quando ele tentou segurar as lágrimas indefesas de raiva e medo. A multidão de mãos segurando Jaden firmemente quando o que quer que eles injetaram nele começou a trabalhar. Ele observou impotente, Yamina ser vendida, o som do toque do martelo do leiloeiro em seus ouvidos como uma sentença de morte. Quando o guarda pegou e levou-a, seus olhos com o medo e marejados se fixaram em Jaden. Ela levantou os braços estendidos... Yamina. "Não." A voz de Black soou forte e clara. "Deixe a criança sozinha." Silêncio mortal caiu sobre o harém. Os homens voltaram, e os olhos do menino se arregalaram ainda mais longe. "Fique fora disso, Black." Warner zombou. "Esta não é uma preocupação sua." "Você não tem bundas suficientes que lhe é apresentado, Warnar? O que nos infernos que você precisa de outro? Deixá-lo sozinho, ele é apenas um garoto." Black manteve sua voz suave, Página 6 de 126


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apesar de sua raiva crescente. Embora se meter nesta situação era fortemente contra o bom senso, ele não poderia ficar de braços cruzados e ver como Warnar e seus seguidores destruíriam o que restava da inocência do rapaz. Os homens pareceram congelar no lugar, indecisos enquanto o rosto de seu líder se torcia em ódio. Eles eram compreensivelmente cautelosos com Black, ele era forte e tinha treinamento militar, uma combinação potencialmente letal. Warnar rosnou. "Quer ele para você mesmo, Black?" Os olhos inexpressivos de Black pairaram sobre o menino, então os homens. Ele levantou uma sobrancelha e enrolou o lábio com nojo. Por longos momentos houve silêncio absoluto antes de Black levantar-se com agilidade, como um animal selvagem quando a sua curiosidade finalmente despertou. Os homens pareciam derreter, todos, mas o líder, que realizou a sua terra, um rosnado meio enrolando em seus lábios, embora seu corpo balançasse com a tensão. Black deu-lhe um olhar, e ele arqueou as sobrancelhas, mas lentamente e com relutância cedeu e deu um passo atrás para uma distância segura. O garoto balançou, olhando. "Qual é seu nome?" Black questionou sem nenhum indício de emoção em seu tom. "Rem, senhor,” respondeu o rapaz hesitante, olhando de lado para os outros, talvez se perguntando se tinha ido de um inferno para outro. Black lentamente circulou Rem, silencioso em seus movimentos. O menino olhava para frente, parecendo querer saber desesperadamente se teria sido melhor com os outros. Black parou na frente do garoto e olhou dentro dos olhos dele. Seu estômago se apertou na inocência ainda evidente lá. Apesar de sua intervenção, Black sabia que na vida de um escravo, a inocência não duraria quase tão longo quanto deveria. Rem piscou e olhou para trás. Um arrepio acumulou no corpo esguio do menino. Black fez um leve ruído na garganta e recuou, encolhendo ligeiramente quando sua mente se esquivou de adicionais memórias duras. "Sua escolha garoto. Venha ou fica. Não faz nenhuma diferença para mim." Ele virou as costas, então, e houve um silêncio hostil no harém quando cruzou de volta para sua janela. Rem hesitou apenas um segundo antes de seguir os passos de seu novo protetor, olhando nervosamente aos outros homens. Black reinstalou-se a si mesmo, enquanto Rem pairava na incerteza, esperando obviamente para o homem mais velho indicar o que ele queria. Black fez uma careta para ele, uma inclinação irritada das sobrancelhas. "Sente-se rapaz. Pare de olhar como um cachorrinho chutado. Não admira que você atraia a atenção de pessoas erradas." Ele pegou o livro novamente. Página 7 de 126


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Rem olhou para ele, então lentamente sentou-se e afundou em algumas almofadas perto o suficiente de Black para estar a salvo dos outros, ainda não o suficiente para ficar fora do espaço pessoal do homem. Depois de alguns momentos, Black sentiu mais do que viu os tremores do garoto lentamente diminuir, então, sentiu o olhar do menino sobre o seu rosto. Ele amaldiçoou a si mesmo por ter se envolvido em tudo. Ele dificilmente poderia sobreviver por si mesmo, muito menos proteger um inocente. Memórias de Yamina e do passado ameaçou ultrapassar seus pensamentos mais uma vez. Vestígios de um sonho que tinha morrido em seu primeiro ano no harém piscaram. O sonho que em algum lugar, depois dos últimos quatro anos, Yamina ainda vivia e estava esperando por ele para encontrá-la. Em algum lugar, muito além de qualquer país que ele conhecia, eles iriam encontrar a liberdade, um lugar onde um homem poderia ter trabalho honesto e construir sua própria vida com a força de suas mãos e da mente. Em algum lugar em que as devastações da guerra e da escravidão não poderiam tocá-los. Lágrimas pairavam sob seu controle, e ele rangeu os dentes. Respirando fundo, ele empurrou os dois pensamentos e as lágrimas de lado. Olhou para baixo e encontrou Rem olhando para ele. Definindo suas características em uma máscara fria, desviou o olhar. Não havia espaço para a fraqueza nesta vida. Quanto mais cedo o menino aprendesse isso, melhor. Mais tarde, a senhora veio para o harém. Imediatamente os homens caíram de joelhos onde quer que estivessem. Rem seguiu o exemplo, o rosto pálido. Black podia sentir a descrença do menino e nervosismo quando Black lentamente pousou o livro e depois e só então afundou graciosamente para sentar em cima de seus saltos, olhando para o chão. Os pensamentos preocupados de Rem eram claros sobre o seu rosto. Certamente Black seria punido. A senhora atravessou o harém, acariciando a cabeça aqui e ali. Pela primeira vez, seu rosto parecia relaxado, sem o domínio malicioso que muitas vezes caracteriza as suas relações com o harém. Ela chegou a sentar-se nas almofadas que Black tinha apenas desocupado e afagou-lhe a perna. Ele se aproximou e pôs a cabeça sobre a coxa. Ela suspirou com prazer e acariciou seus cabelos. "O meu homem bonito,” ela sussurrou, um carinho muito grande em seu tom que certamente teria surpreendido um grande número que a conhecia. "Você vai assistir-me esta noite, meu Black. Eu preciso de você." A suavidade enganosa deu lugar ao aço quando ela olhou para os outros. "Temos clientes importantes, clientes potenciais. Você vai se vestir de acordo e tudo se apresentará bem." Seu olhar duro examinou todos os escravos do harém, que se inclinaram com a cabeça ao chão como ela preferia. Página 8 de 126


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Em sua posição de privilégio, Black controlava suas emoções, sua aversão ao seu toque. Nunca houve uma escolha na matéria, e ele há muito havia sido ensinado seu lugar. Embora ele parecesse passivo sob a mão de sua amante, não havia nenhum respeito no conjunto de sua expressão, olhou para a distância, os olhos frios e vazios, quando se lembrava muito bem como ele tinha chegado a estar lá, o primeiro momento que tinha visto esta mulher pelos estábulos dos escravos, sem saber como ela mudaria sua vida, tirando tudo o que ele achava forte em si mesmo. Mesmo agora, os ecos do passado foram tão claros, tão real ... Black fechou os olhos, os dedos lentamente apertados, desejando que pudesse bloquear a sensação dos dedos de sua amante enquanto ela acariciava seus cabelos. A possessividade em seu toque fez crescer a ardência em sua garganta. Uma vez ele tinha sido livre, um soldado hábil de Astoria, um irmão carinhoso, agora ele era menos do que um homem, apenas um corpo a ser usado.

A festa naquela noite foi longa e barulhenta. A Senhora Mailyn tratava os visitantes com toda a hospitalidade e riqueza que ela tinha na ponta dos dedos. Como a filha de um rico senhor da guerra e da cabeça de seu próprio exército de mercenários, ela tinha os meios para conquistar aliados para um melhor comércio de suprimentos, a passagem pelo território disputado e conexões com aqueles que contratam seus serviços. Vinho fluía livremente, e pelo meio da noite, os foliões há muito havia descartado suas inibições. Três homens do harém tinham sido escolhidos para o serviço de estudos para produzir as mulheres dos convidados como servo. Black foi colocado em exposição para o entretenimento da platéia; eles tinham feito arranjos para ele e a mulher queria que ele transasse em uma das mesas. Black era alheio a tudo. Ele sentiu o suor escorrendo pelo seu corpo contra o calor cheio de fumaça do salão grande, mas seu foco era a mulher em suas mãos e joelhos abaixo dele. Ele estocava fortemente nela. Seus olhos fechados quando ignorou os convidados que passavam suas mãos sobre ele, admirando a sua forma elegante. Ao mesmo tempo teria lutado contra isso, teria sentido vergonha, mas esse tempo foi perdido há muito tempo. Agora, havia apenas a obediência e o prêmio de auto-satisfação. Página 9 de 126


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Quando ele finalmente chegou, soltou o menor dos suspiros, e seu corpo congelou por longos momentos. Em seguida, retirou-se da mulher, seu pênis liso e brilhante. Deslizando para baixo da mesa, se ajoelhou de cabeça para baixo, ao lado de sua amante, sua respiração áspera e irregular. Os olhos de Mailyn eram quentes quando ela acariciou sua cabeça, sua própria respiração rápida de observá-lo. Então ela puxou seu cabelo e o guiou para os joelhos debaixo da mesa para atender a suas necessidades. Quando ela chegou, com os olhos fechados flutuava, e sua respiração saiu em um suspiro trêmulo, um grito suave de conclusão. Ela não se moveu por longos momentos, seu corpo completamente relaxado, sua respiração gradualmente diminuindo. Então ela chamou Black para levantar e se ajoelhar ao lado de sua cadeira e retomou a conversa enquanto acariciava seu cabelo delicadamente. Black desejava que tivesse algo para beber, não só estava realmente com sede, mas desejava lavar o gosto da mulher da sua boca. O ódio subiu mais uma vez, então sob o seu mau humor veio á aceitação usual. Há muito tempo havia aprendido bem que a resistência significava dor inevitável, alma destruída, agonizar de dor. Em suas primeiras lições, a brutalidade tinha quebrado-o ao seu toque, manteve-o o suficiente para domar seu gosto. Ele ainda trazia as cicatrizes na mente e no corpo. Os espancamentos, fome, isolamento, o chicote em suas costas, e o contraste do seu toque suave, aparentemente depois, repetido até que a sua vontade tinha quebrado e ele tinha aceitado o seu toque ao invés de suportar as consequências. A voz de sua amante, de repente perdeu a descontração agradável de momentos atras. "Nós não temos escolha, Sayra. Nossa tarefa fica a leste, temos de passar por território Tranaden." A conversa sobre a sua cabeça lhe chamou a atenção integral, de repente, com o advento desse nome temido: Tranaden. Seu corpo enrijeceu quase sem o seu conhecimento, o nome veio de forma cruel contra a sua mente. Memórias voltaram sobre ele com dura clareza. O ódio percorria a mente de Black quando ele se lembrava da crueldade do comandante Tranaden, seus soldados, e máquinas de guerra quando haviam destruído a cidade capital de Astoria, sua casa e o capturado. Punhos cerrados se abriram. Então, seus pensamentos se afastaram bruscamente. Essa linha de pensamento não levaria a nada, mas a loucura e não serviram para nada em sua situação atual. Sua atenção se desviou de volta para a conversa. Sayra, a segunda no comando de sua amante, respondeu bruscamente, profunda preocupação em seu tom, "Você sabe que ele terá grande homenagem. Nós não ficamos em boas condições após a última batalha." Página 10 de 126


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Black podia sentir a tensão em sua amante. Seus dedos apertaram cruelmente em seus cabelos por um momento até que ela lembrou-se e soltou o toque. "Ele pode ser razoável se ele desejar. Vamos ser cuidadosos em nossos negócios, recuperar a sua boa vontade. Ele não era ganancioso nas homenagens que pediu no passado." Sayra bufou sua opinião sobre o imperador Tranaden. Ainda assim, ela segurou seu conselho e não falou mais do assunto. Black tremeu contra a sua vontade de fechar os olhos. O medo, escuro e imcomparável, enrolado em sua mente. Memórias do comandante frio que havia capturado, matando o seu capitão a sangue frio, e vendendo Black e sua irmã para a escravidão nunca estavam longe de seus pensamentos. Algum instinto dentro dele gritou que o guerreiro poderia facilmente ter quebrado Jaden de alguma forma e faria se eles nunca se encontraram novamente. E ali estavam eles, aparentemente prestes a entrar no território de seu inimigo. Black respirou fundo, arrastando-se à força de volta ao presente. A paz em curso de inverno havia terminado, e o exército mercenário de Mailyn seria colocado em movimento novamente. Ele odiava estes tempos, pois muitas vezes Mailyn era dura e cruel quando em seu modo de batalha, e ele muitas vezes sofreu em suas mãos. Certamente ele carregou as cicatrizes de seu uso nele para aliviar suas tensões. Agora, como se isso não bastasse, eles realmente iria entrar no reino odiado de Tranaden. A tensão tomou conta de seu corpo. Ele respirou fundo e tentou se acalmar e deixar de lado o medo inominável em suas memórias do comandante Tranaden. A loucura que brilhava naqueles olhos, a sede de sangue... Cair em suas mãos seria uma morte em vida. Mas Jaden era forte. Ele podia mover-se após as lembranças, o medo. Só precisava manter-se dizendo isso.

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Capítulo Dois Cerca de quatro semanas mais tarde, o exército estava em movimento, e uma tempestade de inverno no final da passagem da montanha emprestou miséria para a marcha. Tremendo, Black colocou seus braços em torno de si. Suas botas tinha sido há muito encharcadas, e a neve parecia se arrastar em cada passo seu. Ele não reclamou, o resto dos homens era tão miserável, se escravo ou livre soldado. Apenas os líderes andavam em seus veículos. Ao lado dele, de feltro preto Rem tropeçou e caiu de joelhos. Black parou e se virou para o menino, indo contra o fluxo da humanidade para arrastá-lo para cima. O rapaz inclinou-se contra ele, ofegando com o esforço, e Black praguejou baixinho. O menino era demasiado fraco para uma viagem como esta. Ele deveria ter sido deixado para trás na sede de inverno. Rem tremia de frio, cansaço, miséria. Black passou o braço em torno da cintura do rapaz. "Não estamos muito longe, menino. Nós vamos montar acampamento em breve." Ele certamente esperava que sim. Rem pareceu ganhar algum tipo de força de suas palavras, porém, e isso era tudo que importava. Eles caminharam juntos e compartilharam o calor do corpo da melhor forma possível. Black só poderia dar um suspiro de alívio quando viu Mailyn levantar a mão e pedir uma paralisação. Ele puxou Rem para o lado, e eles esperaram a caravana pessoal de Mailyn alcançá-lo. Como se estacionado no meio do acampamento emergente, eles se amontoram no lado mais gelado, tentando sair do vento. Apesar de não ser permitido auxilio na instalação do acampamento, eles não deveriam estar em nenhum outro lugar quando ela voltasse. Os outros escravos lentamente se reuniram, e pela primeira vez não houve argumentos ou discussões de status ou lugar. Estavam todos muito miseráveis para se cuidar, na verdade eles até se aproximaram um do outro, em um esforço para se aquecerem. Black baixou a cabeça nos braços cruzados, tentando esquentar o seu rosto, e conscientemente o seu corpo relaxou, sabendo que seria mais quente desse jeito. Deuses, ele odiava este lugar maldito. O conhecimento de que a cada dia chegava mais perto de Tranaden comeu-o, alimentou seus medos. Fechou os olhos com mais força, tentando forçar longe as imagens em suas mentes, os horrores de sua captura, o dia em que seu mundo desabou e sua escravidão havia começado.

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Ele não conseguia afastar a sensação de que o destino não foi feito com ele, e com o medo de que ele voltaria a encontrar esse homem. O comandante. O monstro que, diante dos olhos de Jaden, havia esmagado a garganta do seu capitão com uma mão. O pensamento não trouxe nada, mas que o medo irracional, ele não conseguia controlar. Foi apenas dois dias depois que seu medo se tornou realidade. Após a descida das montanhas frias, o clima quente e rica beleza de Tranaden foi um alívio para as forças de Mailyn. Mas Black manteve os olhos para baixo e sua atenção focada em cada etapa que o levou mais perto de um lugar que ele não tinha vontade de ir. Fechou os olhos e o coração para os arredores luxuriantes que o cercava. Não podia sentir nada além de ódio e uma consciência tremenda de... que alguma coisa, uma sensação de mudança o deixoupouco à vontade. Um grande contingente do exército Tranaden e essas máquinas odiadas cercaram o exército de Mailyn na fronteira. Black só poderia estremecer ao ver os uniformes dos soldados. Eles foram escoltados para o palácio com pequena cerimônia e em silêncio. O palácio era uma estrutura formidável construído ao lado de uma das montanhas de modo que pairava sobre o vale abaixo. Mailyn e um pequeno contingente, incluindo Black e Rem, foram permitidos dentro das grandes paredes do palácio. Black estremeceu quando ouviu as portas maciças se fecharem atrás deles com um boom audível, aprisionando-os dentro. Horas mais tarde, Black podia sentir a impaciência da patroa de onde se ajoelhou ao lado dela, a cabeça baixa em uma pose submissa adequada. Rem se ajoelhou, tremendo, ao lado dele, seu rosto inchaço de um dos punhos de Mailyn, um sinal tangível de sua frustração. Mais cedo naquele dia, eles tinham finalmente sido escoltados para dentro do palácio para se encontrar com o imperador do Tranaden, onde foram mantidos à espera a maior parte do dia, algo que não estava colocando Mailyn em um bom estado de espírito. Eles tinham acabado de ser informados de que iriam estar presentes na festa na primeira noite e encontrar com o imperador depois. Mailyn e Sayra silenciosamente se irritaram, mas seus rostos não tinham nenhuma expressão em tudo. A opulência de seus arredores parecia não fazer nada para distrair as duas mulheres, embora Black não tivesse sido capaz de resistir, sutilmente olhou para as glórias da sala de espera. A pedra sob seus joelhos era o melhor mármore, incrustado em locais com a crista do imperador do lobo, lembrando Black muito bem do comandante do imperador Lobo de Tranaden. Mármore e ouro preto cruzaram a grande extensão do piso em padrões lineares, suavizando a vastidão. O mobiliário escuro era totalmente masculino e enorme na sua concepção, entalhes Página 13 de 126


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proeminente nas pernas. Tetos elevados arqueado a cima, enquanto bestas míticas esculpidas em pedra negra cobriam as paredes, os seus olhos pareciam realistas a olhar para baixo nos quatro intrusos. Os guardas ficaram em torno dos cantos da sala, em silêncio e imóvel como as estátuas. Apenas a sua respiração marcava-os como humanos. Murais enormes de batalhas passadas se erguiam do teto ao chão, muitas delas mostrando imperadores passados, seus rostos cheios de loucura quando eles enfrentaram seus inimigos. Se a intimidação era a premissa do projeto da sala, tinha certamente funcionado. Black pode sentir o desconforto de Mailyn, e certamente ele próprio se sentia pequeno e insignificante sob a glória do império, evidente como aqui representados. Ele se encolheu quando sua amante acariciou seu cabelo, então ela puxou violentamente para aliviar sua tensão. Ele não se afastou, apenas preparou-se com a dor, tentando fazer sua mente cansada não pensar em mais nada. Mailyn tinha sido tensa durante dias antes. Ele quase podia sentir o cheiro dela com medo deste imperador, de seu poder e força e o que ele poderia fazer para seu pequeno exército de mercenários. Ela tinha descontado o seu temperamento em Black, ele tinha as várias contusões e marcas de chicote de suas frustrações. Ele só podia rezar para que a próxima reunião fosse bem, porque se não... Black ficou aliviado quando eles finalmente foram convocados e orientados através das portas imensas duplas para o grande salão onde a festa aconteceria. A festa em si era alta e alegre. As pessoas falavam e riam em uma atmosfera geral de felicidade e boa vontade. Música formava um cenário agradável e combinado com o temperamento das pessoas, parecia em desacordo completo com o que esperava Black de Tranaden e sua corte. Os rumores do temperamento temível do imperador, sua arrogância, e sua loucura foram bem divulgados. A atitude despreocupada presente no salão de festa não fazia sentido algum. O enredo agradável só serviu para irritar ainda mais Mailyn. Por um anúncio feito anteriormente, Black sabia que o imperador estava presente, embora não pudesse vê-lo de sua posição no chão. O homem não tinha falado tanto quanto ele poderia dizer. Isso por si só o deixouainda mais misterioso e mais alguém a temer. Black poderia literalmente sentir a presença do homem, como uma energia que pulsava contra sua mente. Black engoliu em seco, com sede e fome em igual medida. Não haveria alívio hoje à noite, não com Mailyn no humor que ela estava. Fechou os olhos, tentando aliviar as dores de estômago. Página 14 de 126


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Ouviu um gemido pequeno ao lado dele a partir de Rem. Era óbvio que o menino não estava acostumado a esse tratamento. Na sua idade, ele ainda estava crescendo, ainda precisando de alimento regularmente. Mailyn acariciou delicadamente Black, em seguida, sacudiu a cabeça para trás de repente puxando pelos cabelos para que ela pudesse ler seus olhos. Ele manteve-os em branco, submisso, desenhando um suspiro trêmulo de alívio quando os dedos em seu cabelo soltaram, e ele conseguiu respirar corretamente novamente. Sua amante voltou a comer, e ele abençoou o alívio de suas atenções. Houve uma pausa repentina nas conversas, e Mailyn e Sayra se levantaram abruptamente, como se em um sinal. Black e Rem obedientemente levantaram-se, seguindo no encalço de sua amante com as cabeças curvadas. Quando entraram em um quarto menor, mais intimista, tornou-se evidente que a reunião de Mailyn com o imperador finalmente ia acontecer. A escolta gesticulou para Mailyn e Sayra sentarse. Black e Rem ajoelharam-se ao lado direito de cada mulher, em silêncio e imóvel. "Sua Majestade Imperial, temos vindo a discutir o comércio para o direito de atravessar suas terras." Mailyn, sua voz era humilde, sua arrogância freou de uma vez. "E o que é que você oferece para nós?" A voz do imperador era profunda e calma, com uma borda fria que exigia respeito. Essa voz não podia ser. Black se enrijeceu, cegamente olhando para o chão de mosaico ornamentado sob seus joelhos. Sua mente voou de volta para o dia da sua captura e a ordem do comandante: "Leve-os para a área de espera. Eu quero eles marcadas e marcados com o sinal do lobo." A realização roubou o fôlego. Deuses queriam... o comandante. Aquele homem tinha sido o próprio imperador. Black começou a tremer. Ele não podia impedir-se de olhar para cima, seu do corpo congelou inteiro no lugar nos olhos escuros do imperador, estranhamente vazio, Black com loucura tinha visto o fatídico dia de sua captura, de repente virou-se contra ele. Black não podia afastar seus olhos, ficou paralisado com a memória e o medo de quem este homem era, se ele era um homem em tudo. Pela primeira vez em sua vida, Black sentiu que poderia desmaiar. A morte era uma presença ao lado, este homem era a única coisa que Black temia. Se ele morresse... o que de sua irmã? Caros deuses não. A morte de seu capitão, tão simples, tão fácil, dançou diante dos olhos de Black. Esse homem, esse demônio, matou sem consciência e se deleitava com a morte. Os olhos escuros do imperador diminuíram em cima dele, a incerteza em suas profundezas. Página 15 de 126


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Então ele se inclinou para frente, as mãos apertando os braços do trono em descrença, então fúria deu lugar em sua expressão. "Jaden,” sussurrou ele incrédulo. O som desse nome quebrou o comportamento congelado de Black. Lançou-se a seus pés para correr, mas uma onda de mão do imperador tinha guardas em todas as direções. Jaden tentou desviar deles, sentindo-se como um animal encurralado, mas lutou com eles, mas foi finalmente preso, segurando seu suor, ofegante seu corpo contra o chão de mármore frio. Black poderia vagamente ouvir as perguntas iradas de Mailyn, mas suas próprias respirações duras tocaram em seus ouvidos, ensurdecedora para o confronto com raiva entre o imperador e sua amante. Por fim, os guardas diminuíram o peso sobre ele um pouco, permitindo-lhe respirar, mas eles permaneceram alerta e prontos caso ele tentasse outra fuga. Só que agora poderia Black entender o que estava sendo dito. "Você vem aqui, para meu próprio tribunal, e exibi o que você roubou?" A voz do imperador era gelo. A tensão na sala era amarrada, pronto para explodir a qualquer segundo. "Eu não roubei nada. Ele foi vendido para mim, pelos mercados de Isnai. Ninguém me disse de qualquer reclamação anterior." A voz de Mailyn era estridente e defensiva. Ela e Sayra estavam de pé juntas, mãos apoiadas levemente sobre as armas, seus olhos piscavam com medo, sobre o anel de pedra enfrentando os guardas cujas armas já estavam desembaiadas e prontas. "Deve haver algum engano." O imperador ficou em silêncio por longos momentos, sua ira morrendo lentamente até uma calma fria que provocou arrepios das duas mulheres. "Não, eu tenho que admitir que você não seria tão tola a ponto de trazê-lo diante de mim. Você sabe muito bem do que eu sou capaz." Ele sentouse lentamente mais uma vez no trono. "Você tem a sua resposta. Você pode passar minhas terras. Eu tenho o meu pagamento." Mailyn ficou boquiaberta com ele por um momento, e então seus olhos foram para Black de forma segura. O medo fez seu coração bater enquanto ele olhava paralisado em seu novo proprietário. "Pergunte-me para mais nada. Ele é..." "Meu,” o imperador cortou, frio e afiado. Seus olhos se estreitaram. "Não tente meu temperamento mais. Você tem sorte que eu liberte-o em tudo. Eu reivindico ambos os escravos como tributo. Deseja discutir isso?" Sua mão foi para descansar amorosamente sobre a arma ao seu lado e acariciou a arma bem-vestida.

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Mailyn obviamente desejava a disputa, mas Sayra não era tola. Nenhum escravo valia à ira do imperador, e seu temperamento era claramente uma faca de ponta como era. Eles tiveram a sorte de escapar com apenas essa perda. Ela agarrou o braço de sua líder, assobiou para ela ficar em silêncio. Os lábios de Mailyn com uma fúria que ela não ousava expressar. Ela assentiu com a cabeça uma vez, lançando um último olhar agoniado a Black antes que ela girasse nos calcanhares e saisse da sala com Sayra nas costas. Black viu-a ir, o medo e o suor corria-lhe a espinha, o frio o fez tremer. Ele lutou brevemente quando os guardas puxaram-no para cima, lutando contra as várias mãos que o prendiam. Fúria subiu como uma maré dentro dele quando o imperador se aproximou; uma expressão de satisfação e de posse clara sobre o rosto duro. Jaden pulou, ansiando por uma arma, qualquer arma. Qualquer sentimento de auto-preservação, de repente parecia fugir. “Bastardo! Assassino!" Jaden cuspiu, pouco importando de nada além do que ele precisava para magoar este homem. Ele precisava de vingança pelo que este homem tinha tirado dele. Sua explosão não trouxe nenhuma satisfação. O imperador apenas arqueou uma sobrancelha como se a resposta de Jaden o tivesse intrigado ao invés de irritá-lo. Seus dedos longos vieram abaixo do queixou de Jaden e inclinou a face para cima para que pudesse cumprir esses olhos frios e escuros. O que Jaden viu mexendo em suas profundezas era assustador e puncionado, aumentando até a raiva de Jaden. "Nós nos encontramos de novo, Jaden. Desta vez você vai usar a minha marca,” disse o imperador, em seguida, acenou para os guardas, que acorrentaram Jaden e as mãos de Rem e levaram-os da sala. A mente de Jaden era uma massa de confusão, medo e raiva quando os guardas escoltaramnos mais profundamente no complexo do palácio. Choque o prendeu em cativeiro. Isso não poderia estar acontecendo, não poderia. Como pôde o destino ser tão cruel a ponto de dar-lhe de volta para as mãos do homem que transformou sua vida em um pesadelo? Antes, teria tido o prazer de encontrar alguma maneira de escapar de Mailyn, agora só queria voltar para lá. Em seu pior humor ela nunca tinha feito ele se sentir tão ameaçado como o imperador fazia, sem sequer tentar. Seu medo instintivo do que o imperador era, foi temperado com a confusão em sua menção de marcação. Se não foi o homem que vendeu Jaden e Yamina? Para tanto ódio Jaden tinha pensado que era ele o responsável pelo seu sofrimento que agora não podia conciliar o que o imperador poderia ter significado para ele. Fúria levantou-se com seus pensamentos, e mais uma vez tentou resistir, mas os dois guardas que seguravam seus braços simplesmente apertaram o agarre e o levaram rapidamente para frente. Página 17 de 126


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Eles não eram brutais em seus apertos, mas deixoubem claro que ele iria se manter em movimento. Ele não poderia cavar em seus pés sobre os pisos de mármore, e ao invés de ser arrastado, admitiu que no momento ele não tinha escolha. Quando tivesse, prometeu que iria tentar escapar. Talvez essa mudança de circunstâncias levsse a uma situação em que finalmente pudesse ser livre, podendo regressar ao seu país e encontrar sua amada irmã. O pensamento impulsionou-o e impediu-o de entrar totalmente em pânico. Eles entraram em uma sala grande e úmida, e Jaden ficou tenso quando percebeu que estavam levando-o para os quartos de banho. Os guardas o levaram para uma área com ganchos no teto. Eles puxaram um mecanismo de baixo e fixaram suas algemas para ele antes de elevá-la novamente. Suas mãos estavam agora voltadas acima de sua cabeça, mas não de forma cruel, não tão alta para punir, mas não baixa o suficiente para permitir que se movesse em qualquer direção. O mesmo foi feito para Rem, cujos olhos aterrorizados viram os homens como se ele esperava vencê-los a qualquer momento. Não que Jaden era menos esperançoso, mas escondeu-o bem, sua mandíbula apertada e os olhos em desafio. Que mais poderia o imperador fazer para ele que já não tivesse sido feito por Mailyn? Levar a sua vida, sua própria alma, se ele é o demônio que eles dizem que ele é, uma voz interior sussurrou maliciosamente. Os guardas retiraram-se para a entrada, alguns deles deixando, outros estavam perto da porta. Com os nervos na borda, Jaden e Rem esperaram pelo que viria. Jaden se obrigou a relaxar, para salvar a sua força. Seu choque e fúria começaram a se desgastar, o que lhe permitiu pensar, esperando que de alguma forma essa mudança de circunstâncias pudessem levar a coisas melhores. Se só jogasse bem e fosse obediente... Se a raiva não conseguia nada, então talvez a submissão, não importa quão falsa podia ser. Se dobrou pela metade, ficando apenas parcialmente consciente de seu entorno. Ele teve que aperfeiçoar esta técnica para salvar a sua sanidade quando teve que se ajoelhar ao lado Mailyn por horas sem nada para fazer. Ele podia ouvir Rem mudando de pé para pé ansiosamente e meditou em silêncio para si mesmo que teria que ensinar a paciência ao garoto se ele fosse sobreviver a vida como um escravo. Rem tinha sido atraído para este horror, nas mãos do imperador, por causa de sua ligação com Jaden. Jaden jurou que não permitiria que seu próprio comportamento colocasse Rem em perigo ainda mais, não importa o que Jaden tivesse que fazer. Ele poderia fazer isso. Se decidisse, seria complacente e submisso... O imperador, obviamente, queria ele de uma forma ou de outra, ou ele não teria afirmado isso. E Jaden iria usar isso como qualquer vantagem magra que podia.

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Vozes na porta o fez abrir os olhos. Seu corpo veio à tensão instantânea quando viu o imperador entrar, era como se os pensamentos de Jaden haviam conjurado ele. O líder do Tranaden caminhou lentamente e silenciosamente em torno de Jaden, com o rosto completamente sem expressão. Então, sem pausa, sacou a faca e começou a cortar suas roupas de escravo, não às pressas, mas em graus lentos. Antecipação acendeu seus olhos. Jaden não lutou quando era manifestamente inútil, mas estremeceu com a necessidade de protestar. Ele manteve os lábios fechados contra as palavras que desejava arremessar a este velho inimigo e desejava que estivesse livre com uma arma na mão. Lembrando sua estratégia para ser compatível, para oferecer a si mesmo, Jaden se obrigou a relaxar. Ele não era virgem a temer o que estava por vir. Se a sua apresentação faria o imperador suave, levaria uma chance de escapar ou até mesmo se vingar, então que assim fosse. Quando, finalmente, Jaden estava completamente nu, o imperador fez mais um lento circuito, desta vez os dedos à deslizar sobre a pele pálida de Jaden. Fez uma breve pausa em cada uma das marcas deixadas pela crueldade de Mailyn, algumas ainda estavam cruas e abertas. Um rosnado silêncioso saiu de seus lábios, fazendo Jaden inclinar longe, estremecendo. O imperador pegou o queixou de Jaden, em suas grandes mãos calejadas, enquanto olhava intensamente nos olhos de Jaden, sua carranca aprofundou. Ele murmurou uma maldição sob sua respiração, depois se afastou. Com total desrespeito para os homens perto da porta, ele começou o árduo processo de desabotoar seu uniforme ornamentado. Os soldados imediatamente se viraram, ao invés de respeitar o medo que Jaden teria esperado mostrando em cada linha de seus corpos. Os olhos de Jaden se arregalaram. Apesar de toda a sua determinação e todas as suas experiências anteriores, sentiu um arrepio através dele. A jaqueta do uniforme deslizou para o chão, revelando uma camisa branca bem adaptada a um tronco bem formado. O imperador desfez lentamente cada botão, calor subindo em seus olhos quando viu a expressão de Jaden. A força possessiva nos olhos do homem falou alguma coisa em Jaden. Jaden sacudiu a cabeça para trás, chocado com seus próprios pensamentos. Não havia nada para admirar nesse homem, se ele era mesmo um homem. A camisa escorregou para o chão, o movimento mostrando ombros largos do imperador para fora. Músculos revestiam o peito, ondulando com cada movimento dessas poderosas armas, e levou para baixo a uma cintura fina e barriga rígida. Em seguida, o Imperador tirou as botas com uma graça que Jaden só poderia invejar. Jaden sentiu sua respiração pegar quando os dedos de seu captor

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começaram a trabalhar nas rendas das calças apertadas, em seguida, empurrou a seda lustrosa para baixo dos quadris magros. Jaden respirou fundo. Galen uma vez um escravo colega e mentor de Mailyn do harém tinha sido o único a quebrar o seu corpo, e que tinha sido com algum pequeno grau de carinho que tinha crescido em amizade verdadeira. Este homem sentia nada disso, e sua brutalidade estava perto de ser lendária. Se Jaden tivesse que ser ardil, demosntrando uma submissão verdadeira, ele teria de participar, não é? Jaden flexionou as mãos impotentes em suas correntes, desejando que fosse livre dos laços, assim poderia oferecer para tocar o imperador, acalmar a fera. Ou será que seu novo mestre desejava apenas um corpo, como Mailyn desejou? O imperador derramou a última peça de roupa, chamando a atenção de Jaden de volta para ele. O homem era todo castanho escuro e lindo. Várias cicatrizes serviram como testemunho do fato de que ele era tanto guerreiro como líder político. Como exemplo, o rosto era alto desossado, afiado e aristocrático, marcado apenas por essa cicatriz em seu queixou à direita. Seu longo cabelo negro caia pelas costas, densos e viçosos. No momento, seus olhos eram claros da loucura que Jaden lembrava em seu encontro anterior, a sua cor flutuava de mogno a quase preto quando seus humores mudaram. Ele era alto e intimidador, de pé quase 30cm maior do que Jaden, que nunca tinha se sentido curto entre os outros homens. Mas foi a mera presença do homem que intimidava mais: seu comportamento frio, a sensação de poder que literalmente saia-lhe em ondas. Jaden só poderia olhar para ele como a presa assiste a um predador, esperando a greve ainda admirando a beleza da besta. Engoliu com dificuldade, seus olhos caíram no pênis do imperador, seu comprimento impressionante orgulhoso e grosso na sua emoção, sua ponta já brilhando com a umidade. Bolas pesadas penduradas por baixo, já se estabelecendo na expectativa do que estava por vir. Oh deuses... Ele tinha que convencer o homem a levá-lo suavemente. Jaden corou profundamente e virou o rosto, uma mistura de raiva, medo, excitação impensável vibrando em suas veias. O imperador baixou o mecanismo acima de sua cabeça e lançou seus pulsos acorrentados a partir dele, embora eles ainda estivessem unidos. "Venha,” ele ordenou e Jaden não resistiu. Os guardas estavam à mão e resistência a essa altura seria uma tolice. Ele só podia esperar que o bom comportamento fosse apaziguar o homem e reduzir o nível de qualquer tortura que ele tinha planejado. Que seria sexual era evidente pelos toques de seu captor, mas poderia sobreviver a isso. Ele esperava. Lançou um último olhar sobre o ombro em Rem. O garoto estava tremendo enquanto observava Jaden sendo levado embora, temendo que fosse o próximo, sem dúvida.

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O imperador levou Jaden pela cadeia entre os pulsos, e enquanto Jaden seguia, ele não fez nada que pudesse ser interpretado como cruel. Eles passaram por dentro de um arco baixo e para os quartos de banho. A umidade foi pesada no ar e impregnada com os perfumes de óleos e sabonetes. Sem pausa, o imperador dirigiu para o mais próximo, o maior dos banhos e tomou Jaden descendo os degraus de mármore ornados que levaram para as águas fumegantes. Jaden prendeu o fôlego no calor da água e quase recusou, mas o imperador puxou-o era insistente. Ele obedeceu, relutantemente pisou mais fundo na água. Ele assobiou um pouco quando o calor subiu alto o suficiente para encaixar as bolas dele e o pênis, a pele sensível. Ao chegar ao meio da água sua cintura foi aprofundada. Em seguida, quando se aproximaram do outro lado, o nível de água voltou para baixo para dos quadris. Engolindo com dificuldade, Jaden observou o imperador anexar suas algemas a um anel e uma corrente incorporada no ornamentado fixado que adornava o banho. Uma vez certo de que Jaden foi devidamente garantido, o imperador se virou para ele com uma expressão que causou Jaden a tremer. "Então você é um pouco irritado." Um leve sorriso inclinou nos lábios do imperador, embora não houvesse verdadeiro humor em sua expressão. "Você vai aprender a controlar isso. Você vai aprender a obedecer, não há nada dentro de mim que tolera desobediência. Você faria bem em lembrar-se disso." Seu tom era perturbadoramente macio, mas não havia nada de suavidade em seus olhos, só um calafrio e posse pensando que prometia dor. Suas mãos finas traçaram as linhas do rosto de Jaden. Jaden fechou os olhos em sinal de protesto mudo, tentando esconder o ódio que ele sabia que devia existir em sua própria expressão. Estremeceu quando os dedos do imperador rastrearam até seu pescoço e circulou como se para medir o colar que logo daria graça à sua garganta. A partir daí, seu toque viajou para baixo através da clavícula de Jaden, sobre o anel de músculos em sua parte superior do tórax, em seguida, se deteve sobre um de seus mamilos. Jaden sibilou quando o imperador rolou e beliscou o cerne para a borda da dor, mas ele cortou abruptamente quando percebeu que tinha feito um som. Ele queria ser estóico, em silêncio, indiferente, queria oferecer-se apenas como um escravo faz, sem emoção. Se apenas o seu ódio e medo deste homem não estivessem andando com tanta força. Por alguma razão, se o passado ou o presente, sem nem mesmo tentar, este homem tinha a capacidade para perfurar a casca que Jaden havia construído em torno de si. Jaden se sentiu vulnerável, exposto tanto mentalmente como fisicamente. Ele tinha sido capaz de ser frio e indiferente com Mailyn, mas não aqui. Aqui, cada toque era como o fogo sobre a sua carne. Alguma premonição, algum instinto dentro dele gritou que esse homem tinha a capacidade de destruí-lo. Jaden não entendia como, mas o sentimento era forte demais para ignorar. Ele Página 21 de 126


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estremeceu em negação, horrorizado quando as sensações traziam uma resposta em seu corpo que ele não tinha controle. O imperador se abaixou e começou a mamar na protuberância agora avermelhada, fustigando-a com a língua, depois beliscando. Jaden tentou atrair de volta os pulsos de formigamento que iam direto para sua virilha, mas não havia para onde ir. Um gemido saiu do fundo de sua garganta, segurou-o por pura determinação quando o mamilo abusado começou a pulsar com calor e ardor, roendo o imperador meio dentes em cima dele. Ele puxou impotente em seus títulos, ficou sem fôlego, quando o imperador lançou seu prêmio ao ar quente e úmido antes de transferir sua atenção para o outro mamilo. Até o ar parecia muito duro sobre a carne avermelhada de Jaden, e ele tentou resistir melhor que pôde, quando o imperador tratou seu outro mamilo ao abuso com a mesma intensidade. Ele rangeu os dentes, como a intensificação de sucção, era como se o homem buscasse a sua própria essência dele. Um suspiro escapou de seus lábios enquanto ele foi abruptamente libertado. Seus mamilos latejavam a tempo de seu batimento cardíaco. Ele não conseguia reunir forças quando os dentes fortes do imperador continuaram a beliscar em seu peito, deixando marcas avermelhadas em toda parte. Então, possessivo, como se afirmando. Se o imperador queria proclamá-lo tão mal, por que ele deixouJaden ir? Por que permitiu que ele fosse vendido? Jaden tenso, começou a lutar contra suas algemas quando os lábios do imperador cauterizaram a sua barriga. Sua língua rolando com ternura sobre o quadril de Jaden, em seguida, como um ângulo para dentro, um zumbido de antecipação escapou do imperador, quando se aproximava o seu prêmio. Sua mão grande bronze capturou o pênis de Jaden, e quando Jaden tentou torcer para longe, ele apertou duramente. Jaden congelou então, metade ofegante de medo. Seus olhos se encontraram com o seu captor. O imperador sorriu novamente, uma lenta curva dos lábios que nada fizeram para tranquilizar o seu prisioneiro. Seus olhos castanhos escureceram quase ao preto, nunca deixando de olhar hipnotizado Jaden quando ele deslizou lentamente a se ajoelhar diante dele. Então ele viu todas as nuances de expressão de Jaden quando ele se inclinou para tomar o pênis de Jaden em sua boca. Jaden jogou a cabeça para trás quando o calor e a umidade engoliram o pênis. A sensação era quase insuportável. O braço poderoso do imperador veio ao redor dos quadris de Jaden, segurando-o firmemente, quando ele teria puxado de volta a partir do contato muito íntimo, e ele

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varreu a língua ao redor do perímetro de Jaden. Para espanto de Jaden, ele começou a endurecer e responder. Um grito agudo deixouos seus lábios, ele foi além de tentar esconder o que o imperador estava fazendo com ele. Ele começou a lutar. Ele não sentiria prazer. Este era seu inimigo, seu... Mas era como se uma barra de ferro segurou-o no lugar. Suas lutas finalmente diminuíram. Tremendo, ele esperou que os dentes selvagens dessem-lhe dor. Mas o imperador era muito mais insidioso do que isso. Em vez disso, ele pressionou a língua sobre a parte inferior do pênis de Jaden, deslizando da raiz para a cabeça antes de mergulhar a ponta da sua língua delicadamente na fenda do pênis, jogando no primeiro, e depois mergulhando tão profundamente quanto podia, forçando a pequena área abrir mais plenamente. Os olhos de Jaden revertiam em sua cabeça, e seus joelhos tremeram quase deformados. Um grito agudo de lamento deixouseus lábios quando o imperador começou a mamar até mesmo como sua língua continuou seu tormento celestial. O pênis de Jaden endureceu para o aço imediatamente e começou a latejar. Certamente não parecia se importar que o mantivesse, só que o intenso prazer-dor continuou. A mão inteligente do imperador pegou os testículos de Jaden, rolando-os, apertando a sua base, em seguida liberando quando se tornou muito. Jaden não podia mais pensar, ele foi reduzido à respirações ofegante, seu corpo estremeceu com a sensação, sua mente sem lutar. Deuses não. Por favor não. Ele não podia... Ele não devia se sentir assim... Ele não devia responder como este. A língua do imperador retirou-se, em vez de sondar sob sua cabeça, circulando a pele sensível lá até que Jaden estava pronto para gritar. Seus quadris puxaram antes do tempo, em seguida, um dedo molhado rapidamente perfurando a sua entrada, e ele veio desfeito. Um grito rouco e imperceptível arrancou de sua garganta quando ele teve um orgasmo como nunca tinha experimentado antes. Era como se ele se rendesse a alguma coisa, alguma parte dele fluía de seu pênis na boca do imperador, que aceitou tudo o que ele deu, bebeu, roubou. Braços fortes o pegaram quando ele teria entrado em colapso, e ele se viu dobrado para baixo sobre o mármore frio do lado da banheira, a sua metade inferior ainda na água. Ele estava lá ofegante, olhos arregalados quando sentiu os beijos em suas costas, em vez das mordidas que ele esperava. Lembrando a sua estratégia de obediência e aceitação, abriu as pernas convidativas e soltou um gemido que não era inteiramente falso. Foi tão bom... tão certo de uma forma que não fazia sentido. Ele doía, tão quente que ele não conseguia pensar. O que nos infernos estava errado com ele? Ele não podia sequer entender seus próprios pensamentos. Ele devia estar com raiva e

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com medo, sentindo absolutamente nada, exceto necessidade e prazer. Este homem era um demônio... Jaden ouviu a inalação de ar acentuada do imperador atrás dele, e preparou-se para o pênis motriz imenso, profundo... Mas, novamente não havia nenhuma dor. O imperador, em vez trouxe um dedo bem lubrificado para a abertura de Jaden e com suavidade o aprofundou. A mente confusa de Jaden foi intensamente grata por essa pequena concessão. O dedo saiu e voltou com um segundo, torcendo e tesourando, preparando-o para o que viria. Jaden com a mente voltada para a desordem. Não lutou, só poderia ficar ali tremendo quando o imperador preparou-o como um sacrifício para a tomada. Ele gemia quando três dedos traspassaram e torceram. Em seguida, eles tocaram algo profundo dentro dele. Um choque percorreu todo seu corpo, e ele gritou, afiado mais uma vez, os olhos em branco com o choque. O que em nome dos deuses que foi isso? Galeno nunca lhe mostrou isso. Os dedos invadindo impiedosamente voltaram a esse ponto, escovou sobre ele, esfregando-o entre eles, fazendo de Jaden um macho impotente. Seus gemidos e gritos tornaram-se mais alto, mais desesperados a cada toque. Inacreditavelmente, o seu pênis endureceu de novo, flutuando na água, a sua ponta esbarrava contra a borda do mármore do banho. Quatro dedos fez gemer de dor leve. Sua entrada se contraiu em protesto, mas alguns cursos sobre esse ponto novamente ele tinha calafrios com as sensações, e seu corpo esqueceu-se de ficar tenso. Ele ficou mole quando os dedos finalmente saíram, deixando-o sentir-se estranhamente vazio. Quando alguma coisa cutucou em sua abertura, ele arqueou para ele, tentando se mover para a perfuração iminente. A mão poderosa do imperador pegou seu ombro e segurou-o firmemente para o que estava por vir. A ponta, grande brusca do pênis do imperador pressionando contra ele, deslizando um pouco, então centrou a sua entrada quando começou a dar sob a pressão, relutantemente na abertura. Jaden prendeu a respiração, imaginando o grande poder desse homem, levando em seu toque muito que fez Jaden querer isso mesmo que ele sabia o que estava por vir. A mão dele com firmeza, e pressionando Jaden contra o mármore, ele não tinha recurso, mas para sentir o intruso trabalhar lentamente seu caminho dentro dele. Por fim, o chefe conseguiu furá-lo. Os músculos de sua entrada fixados em torno dele, em protesto, espasmos em torno de sua circunferência pura. Ele fez um som longo e baixo, congelando no lugar, seu coração batendo. Agora com certeza o imperador levaria seu prazer egoísta e cortaria-o para além... Página 24 de 126


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Mas era mais sutil do que isso, aparentemente. O pênis enorme começou a centimento o seu caminho dentro dele, empurrando um pouco mais de cada vez, retirando-se, em seguida, subindo para frente, afastando-o, esticando-o incrivelmente. Seus dedos cerrados e se abriram, impotentes, o imperador trabalhou seu pênis enorme cada vez mais fundo em sua essência. Sua entrada espasmo e pulsava como foi esticado cada vez mais firmemente em torno do perímetro maciço até que sentiu que certamente seria dividido. Galen tinha sido longe desse tamanho, nem circunferência nem comprimento. Jaden choramingou quando a invasão continuou de novo, território virgem, muito além do que ele havia conhecido antes. É pressionado sobre esse ponto, Jaden gritou incompreensivelmente, seus sentidos atirando faíscas por todo o corpo. O imperador fez uma pausa lá por um tempo, puxando para trás assim que a cabeça de seu pênis esfregou impiedosamente sobre a essência, então avançou, pressionando-o mais e mais até que Jaden era uma massa trêmula de sensação. Seu corpo inteiro sacudiu, com as mãos algemadas impotente arranhando no mármore. O pênis pressionado ainda mais profundo, impossível isso, para que suas vísceras apertadas e torcidas em uma tentativa desesperada de expulsar o intruso. Quando finalmente ele sentia as grandes bolas do imperador contra suas coxas, Jaden deu o menor soluço. Sua entrada se contorcia impotente em torno do que a perfurou, esticada até ao limite. Ele podia sentir as bolas grandes pressionando contra ele mover-se como que pulsando e tremendo em sua ânsia de preenchê-lo com seus conteúdos. Ele fechou os olhos, tentando fazer-se acreditar que este era nada mais do que um sonho de proporções épicas, mas as sensações eram muito intensas, real demais para ignorar como nada além da verdade. A mão em seu ombro lançou seu alcance quase brutal, em seguida, lentamente percorriam suas costas, traçando todos os músculos. Ele podia sentir o imperador endireitar lentamente, quase podia sentir os olhos intensos avidamente beber a vista de onde ele se juntou com Jaden, vendo seu próprio trabalho. O primeiro impulso verdadeiro fez grunhir Jaden e tentar torcer para longe, mas quando o ritmo começou a se estabelecer em algo lento, mas profundo, ele só poderia ofegar. Sua resistência vacilou quando o imperador mudou de ângulo, sem piedade escovando sobre esse ponto dentro de Jaden. Jaden literalmente viu estrelas, seu corpo tremia. Tudo foi esquecido, e seu cumprimento tornou-se verdade. Havia apenas uma sensação, e depois de um tempo para seu completo horror, ele encontrou-se empurrando de volta, tentando ganhar mais. Tentou parar, mas era como se seu Página 25 de 126


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corpo tinha tomado o controle de sua mente. Ele queria o que estava sendo dado. Ele queria mais pressão, mais, mais calor. Mesmo assim, uma parte dele poderia ter resistido ainda se o imperador não tivesse chegado até o seu pênis, semi-rígido como ele era, e começou a acariciá-lo forte e rápido em sintonia com os seus impulsos. Jaden estremeceu, abrindo a boca em um grito silencioso e arquiou seu corpo. Seu pênis tornou-se forte o suficiente para machucar. Ele girou em seus títulos, incrivelmente desesperado por uma conclusão. Ele ouviu uma voz vagamente pedindo liberação em um grito, sem fôlego necessitados que certamente não poderia ser dele ... O pênis dentro dele bateu mais forte, mais rápido. A mão dele apertou. Em seguida, ele mergulhou sobre a borda com um grito, sentindo vagamente a sensação de esperma quente inundando dentro dele quando o imperador mergulhou em suas profundezas uma última vez. A lança quente de carne pulsando dentro dele ... O mundo de Jaden escorregou em relevo na escuridão após uma abençoada sensação esmagadora. Jaden acordou com uma suavidade celestial e ficou imóvel por longos momentos, a mente cansada não conseguia processar o como e o porquê de tal luxo debaixo de seu corpo. Nunca em sua vida tinha sentido nada parecido. Levou tempo para perceber que era real, não um produto de sua imaginação. Quando finalmente chegou a essa conclusão, foi rapidamente seguido pelo medo de sua inteligência aguçada e as memórias da noite anterior vieram à tona. Seu corpo todo enrijeceu, e ele estava deitado, imóvel, ouvindo atentamente o seu entorno. Ele ouviu o som dos pássaros à sua direita e um som suave, gentil de tecido escovando sobre algo. No começo, assumiu que uma pessoa estava por perto, mas o som parecia demasiado aleatório para isso. Por fim, estalou os olhos abertos, cauteloso e pronto para qualquer coisa. Ele rapidamente estudou seus arredores. Não parecia estar nos confins de um harém, não havia bares, nem outros homens. Não havia nada que parecesse perigoso, apenas portas de vidro abertas que davam para uma varanda enorme e cortinas de escovar suavemente sobre o piso de mosaico. A luz solar brilhante entrava pela janela, parando um pouco abaixo da cama, ele estava deitado, e fora podia ouvir os pássaros voando alegremente sobre o seu dia sem se preocupar com medos e preocupações humanas.

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Lentamente virou-se e verificou o resto da sala. Ninguém estava à vista, mas seus olhos se arregalaram com o tamanho do quarto e da cama. Ambos eram enormes. O quarto era maior do que o piso térreo de toda a casinha onde Jaden havia crescido e os seus compromissos de luxo e bom gosto irradiava riqueza. Belos enforcamentos adornavam as paredes de pedra grandes, grossos e ricos tapetes forravam o chão de mosaico intrincado; e a mobília parecia ter gerações de idade e era de qualidade, como Jaden nunca tinha visto. A cama era grande o suficiente para seis pessoas, pelo menos, e sentiu-se perdido nela, como uma criança. Seus revestimentos, em tons ricos de cobre e marrom, sentiram como seda contra sua pele, e pelos olhares do material, poderia ser realmente algo de seda, ele só tinha tido o privilégio de tocar uma vez na sua vida. Sentou-se então, escancarado tudo como o menino pobre, sempre tinha sido. Mesmo Mailyn e as pessoas ricas que conhecia não tinham possuído nada como isto. Era como outro mundo completamente diferente. As portas abertas do terraço chamando por ele, a possibilidade de fuga sempre presente em sua mente. Começou a deslizar para fora da cama enorme, com alguma dificuldade, a cabeça girava. Não foi até que ouviu o tilintar fraco de metal que, finalmente, sentiu seus vínculos. Olhou para baixo e congelou no lugar quando viu o manguito ornamentado que amarrou seu tornozelo, preso a uma corrente de prata que serpenteava pelo chão a um anel embutido na parede. Estendeu a mão para puxar sobre ele, pois parecia tão delicado e incapaz de segurá-lo. Foi então que viu o manguito correspondente no outro tornozelo e as pulseiras delicadas sobre os seus pulsos. Cautelosamente colocou a mão na garganta, e com certeza um colar de filigrana marcou o que ele era. Os olhos de Jaden se arregalaram de horror e ele puxou a todas as suas ligações, com repulsa profunda. Embora fossem delicados, foram feitos de um metal que era extremamente forte, seus melhores esforços não fazê-los render-se em tudo. Lutou com eles por algum tempo, teimoso demais para desistir de imediato, mas no final, permaneceu exatamente onde havia começado, em cadeia à mercê de seu novo mestre, ligado a um homem que tinha fama de não ter nenhuma piedade. Tomou uma respiração profunda, trêmulo e tentou pôr-se sob controle. Qualquer coisa poderia acontecer, havia sobrevivido à primeira tomada, e com certeza já era alguma coisa. Corou um pouco quando a memória veio em ondas vivas do que exatamente tinha acontecido no banho na noite anterior. Sobreviver talvez não fosse á descrição perfeita. Apesar de sua própria relutância, o imperador não tinha batido nele, nem lhe dado dor indevida. Com a memória veio o conhecimento de desconforto. Seu traseiro latejava quando se mexeu, e fez uma careta de desgosto ao perceber que a semente de seu mestre provavelmente ainda residia no fundo de seu corpo, marcando-o, contaminando-o. Ainda assim, havia conhecido Página 27 de 126


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dor verdadeira nos últimos anos. Apesar de seu ódio e medo de seu novo mestre, ele não poderia dizer que tinha sido deliberadamente prejudicado mais do que era necessário na tomada. Certamente, até agora o líder do Tranaden tinha sido mais misericordioso do que Mailyn. Não que isso pudesse continuar. Jaden trêmulo ganhou seus pés, tentou ignorar suas obrigações, e com passos vacilantes fez o seu caminho através do assoalho para a recepção aberta das portas de vidro. Ficou apenas dentro deles, interrompido pelo comprimento da sua corrente. Puxou violentamente nela e sentiu a mordida de metal no tornozelo. Olhou cegamente para fora por longos momentos até que poderia voltar para si mesmo, tomando a beleza diante dele. Percebeu rapidamente que mesmo sem sua corrente, não haveria fuga desta sala. O som dos pássaros veio por baixo da varanda. Podia ver os maciços carvalhos de Tranaden que tanto ouvira falar. Se aquelas árvores estavam abaixo dele, em seguida, o quarto era notavelmente alto e ele certamente não seria capaz de libertar-se. As correntes provavelmente seriam para garantir que ele não iria atirar-se sobre os trilhos. Seus lábios torceram amargamente. Esse não era seu pensamento... ainda. Tirar sua própria vida seria mero egoísmo. Tinha o dever de viver por sua irmã. De alguma forma, tinha de suportar, para encontrar uma maneira de libertar-se e encontrá-la. Se pudesse encontrar uma maneira de acalmar seu captor e o fazer acreditar que ele era compatível, então talvez as correntes fossem removidas. Por Yamina, ele faria qualquer coisa para escapar. Como o tempo passou e ninguém apareceu, Jaden arrebatou um travesseiro da cama e sentou de pernas cruzadas em cima dele perto das portas abertas como a corrente permitiu. A partir daqui, podia ver o céu e sentir a brisa em sua pele. Podia ouvir os pássaros e, ocasionalmente, vê-los girando no ar com alegria em seus movimentos. Só podia invejar sua liberdade. Seu estômago roncou infelizmente. Como se fosse um sinal, de repente as portas duplas em toda a suíte se abriu e vários criados apareceram carregando bandejas de comida. Eles ignoraram Jaden, e cuidaram do seu negócio com sincera obstinação, quando definiram o alimento para baixo, sobre uma mesa grande e ornamentada no lado direito da sala. Os cheiros tentadores flutuavam para Jaden e ele começou a babar, apesar de seus orgulhosos esforços para ignorar tudo isso. Ele estava tão desesperado com fome e sede. Toda essa atividade parecia orquestrada por um pequeno homem de idade indeterminada, que se movimentava em volta, aumentando sua voz quando fazia os servos se apressar para fazer tudo perfeitamente.

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Jaden viu uma das meninas rolar os olhos nas costas do homem. Ele teve que se afastar para ocultar uma repentina onda de humor. O homem era muito semelhante no temperamento a muitos dos servos de Mailyn no harém auto-importante e infeliz, tentando forçar os outros a vê-los como líderes. Seus pensamentos vagaram quando retornou para sua contemplação silenciosa do exterior e sua atração de liberdade. Um golpe na nuca de Jaden enviou-lo fora do travesseiro e de joelhos. Girou sobre as quatro patas, parecendo um animal de rapina quando rosnou sua raiva. O homem pequeno não tinha, obviamente, esperado uma reação tão violenta, pois saltou para trás com um grito, seus grandes olhos fitando o homem besta diante dele. Se recuperou rapidamente, endireitou seu uniforme com empurrões irritados de suas mãos e olhou para Jaden. "Então, você é o seu novo brinquedo. Eu teria pensado que Sua Majestade Imperial poderia ter tido melhor à sua disposição do que você. Seu harém contém apenas os mais belos escravos de cultura." O rosnado de Jaden ecoou na sala, quando se levantou a sua altura total, seus olhos se estreitaram com fúria. Nenhum servo filho da puta estava indo para tratá-lo como merda, independentemente do sua situação nesta casa. Jaden provavelmente levaria uma surra por isso, mas no momento nada parecia valer a pena. O pequeno homem soltou um eep de alarme e dançou para trás com alguma pressa em direção à porta. Obviamente, sabendo exatamente o quão longe a corrente de Jaden chegaria, ele parou lá e zombou, tentando recuperar seu orgulho esfarrapado. "Imundo Astorian. Seu tipo não deveria estar aqui; Astorians trazem nada além de tristeza e angústia. Quando disser ao imperador o que você fez..." "Dizer-me o que, Ignis?" A voz do imperador, calma e fresca acabou com a tensão do momento, fazendo com que ambos Ignis e Jaden congelassem no lugar. O estômago de Jaden se apertou quando prendeu a respiração. O imperador caminhou casualmente até a sala, tirando suas luvas de couro. Seus olhos se concentraram na mesa cheia de comida. "Existe um problema que eu deveria saber ?" Jaden respirou fundo, estremecendo quando fixou seu olhar em cima de seu novo mestre. À luz do dia o imperador parecia tão... normal. Ele não estava prestando atenção em Jaden, era evidente que ele estava com fome como qualquer homem poderia estar. Ainda irradiava o poder que era parte dele. Seu rosto ainda não tinha nenhum calor, mas aqui e agora, ele não parecia o demônio que Jaden acreditava que fosse.

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Recuperado, Ignis deu um sorriso malicioso na direção de Jaden. "O seu novo escravo tentou me atacar Sua Majestade Imperial. Eu acho que..." O imperador sentou-se à mesa com graça ágil e se virou para os outros ocupantes da sala, seu olhar marrom frio passou tanto em Jaden e Ignis quando arqueou uma sobrancelha na consulta. "Jaden, isso é verdade?" Os punhos de Jaden cerraram, mas os tormentos de Mailyn lhe tinham ensinado bem. Para um escravo falar de volta, mesmo a um servo... Ele sabia muito bem as penas envolvidas. Levou tudo o que podia para abaixar a cabeça em submissão, sua mandíbula apertou com a raiva que ele lutou para esconder. "Sim... Mestre". “Ah!” A única palavra parecia conter um significado muito maior. O Olhar do imperador perfurou Jaden, o considerando com uma intensidade legal. "Olhe para mim Jaden." Com uma respiração profunda e desenhada, Jaden olhou para cima, convidando toda a sua coragem para enfrentar esses olhos e esperando o castigo que certamente seria infligido. O imperador observou sua expressão em silêncio diante de um pequeno sorriso inclinado nos cantos de sua boca. O coração de Jaden deu um sobressalto de medo. O olhar de falcão do imperador balançava a Ignis, que estava assistindo o enredo com uma expressão presunçosa, aguardando ansiosamente a punição do escravo. "Você não fez nada para incitá-lo, Ignis?" A pergunta pairou no ar por um longo momento. Ambos Jaden e Ignis olharam para o imperador em descrença. O grito de indignação de Ignis perfurou o ar. "Eu não fiz nada disso, meu senhor. Eu só..." O imperador ergueu a mão, silenciando seu servo imediatamente. Seu tom era calmo e tranquilo, mas com uma mordida leve que deu o alerta. "Não confunda Jaden com os outros, Ignis. Ele não é nada como eles. Ele é um lobo, e eles são cordeiros." Jaden estava sem palavras com a confusão, e Ignis foi reduzido para desculpas crepitantes e nutrindo sua indignação com mais protestos de inocência. “Já chega.” O comando do imperador perfurou as efusões de Ignis como uma espada. "Você vai respeitar o seu espaço. Você vai dizer aos outros também. Ele é perigoso, e você vai tratá-lo com o respeito devido a qualquer coisa selvagem. Ficou claro?” Ignis se inclinou, tremendo. Ficou claro para Jaden que o servo soube do tom plano do imperador muito bem e teve bom senso suficiente para tentar evitá-lo. "Sim, meu senhor. Vou informar os outros das suas recomendações." Ele inclinou-se respeitosamente e recuou até a porta, atirando um último olhar em direção a Jaden, quando o imperador voltou para seu alimento. Página 30 de 126


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Jaden enrolou um lábio em resposta. Seus punhos se abriram lentamente quando as portas se fecharam e ele foi deixado sozinho com seu novo mestre. Seu olhar cheio de perguntas quando se voltou para o imperador. Esperava que a degradação, a ser feita a curvar-se até mesmo ao menor dos servos. Mas, com essas poucas palavras, o homem tinha dado a Jaden mais do seu auto-respeito do que mesmo Galeno havia conseguido. "Venha Jaden. Eu sei que você tem fome e sede." Jaden deu um passo hesitante em frente, tomando cuidado com o comando do imperador, mas com fome suficiente para obedecer. Enquanto fosse obediente, seu novo mestre parecia bastante brando, mas ele não tinha dúvidas do que aconteceria se fosse um pouco desrespeitoso. Ignis foi prova disso. O imperador era um governante para a ponta dos dedos, e ninguém tinha permissão para questionar isso. O imperador fez um gesto com a mão para um descanso aos seus pés, e apesar de Jaden querer sentir raiva na posição, conhecia o seu lugar aqui. Tudo o que ele próprio sentia por dentro, por este homem, ele era escravo e era melhor agir como um, ou a clemência do imperador rapidamente desapareceria. Jaden não era um tolo, não importa o que acreditasse de si mesmo. Havia batido a loucura dele há muito tempo. Agora, havia apenas a sobrevivência. Afundou-se cautelosamente sobre o travesseiro e arranjou-se de joelhos. Sabia o caminho dele. Era esperado beijar a mão que o alimentava, se curvar ao chão para cada sucata. Mas ele piscou em confusão quando o imperador entregou a ele um prato de pão, queijos diversos e uma omelete simples, juntamente com uma caneca grande de água. Depois de colocar a água no chão, Jaden equilibrou o prato em seu colo, tenso quando o imperador se inclinou em direção a ele... para oferecer um garfo. Jaden olhou para o utensílio na mão de seu mestre por longos momentos antes de olhar para ele sem compreender. "É um garfo, Jaden. Isso é tudo." O imperador apertou-o em sua mão, e depois voltou para sua própria refeição. Jaden não conseguia tirar os olhos do utensílio que segurava entre os dedos. Era apenas um garfo... e ainda assim era muito mais do que isso. Foi a primeira vez que foi autorizado a comer como um homem civilizado desde sua escravização. Lágrimas subiram por trás de suas pálpebras. Lutou contra elas, com raiva de si mesmo por sua fraqueza. Ele abaixou a cabeça e focou em comer sua omelete fofa devagar, apreciando cada garfada saborosa. Era o paraíso puro, e ele não sabia que tinha vocalizado seu prazer até que o imperador pegou no seu queixou e se inclinou para beijá-lo. Página 31 de 126


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"Se você continuar com esses ruídos intensamente eróticos, meu lobo, eu tenho medo que você não vai terminar a sua refeição. Nem vontade." Um leve sorriso curvou seus lábios e seus olhos castanhos se divertiam, sem escuridão interior para esse momento no tempo. Jaden podia sentir um calor liberando suas bochechas quando percebeu o que estava fazendo, mas não se empurrou para longe do contato casual. Sua vida valia demais para desobedecer. Seu mestre estava sendo bom em todos os tipos, mas isso poderia mudar num piscar de olhos. Olhou para aqueles olhos intensos e engoliu em seco. Seus músculos tremiam levemente quando se preparou para ser transportado para a cama grande. Desejava pelo menos ter bebido pelo menos uma parte da água... O imperador se inclinou para trás e passou seus longos dedos demoradamente pelo rosto de Jaden antes de voltar para sua refeição. "Coma Jaden. Você é muito magro. Eu sei que a cadela não alimenta corretamente seus escravos." Jaden rapidamente tomou um gole de água com tonturas de alívio, em seguida, agarrou o garfo novamente, mas fez uma pausa quando um pensamento lhe ocorreu. “Mestre!” O imperador olhou para ele quando partiu um bolo de pão ao meio para passar manteiga. "Sim, Jaden?" Jaden saboreou o uso de seu próprio nome, quando há tanto tempo ele tinha sido forçado a responder a outro. "Com todo o respeito Mestre, o que foi feito do outro escravo que veio comigo? Rem. Ele está bem?" Os lábios do seu mestre torceram, e ele passou os dedos pelos cabelos de Jaden em uma carícia suave que parecia desmentir seu rosto normalmente frio. "Ele está bem meu lobo. Ele tem que comer antes de você, mesmo que não tenha sofrido atividades pesadas, como você fez..." Jaden teve que olhar para baixo novamente, sentindo o calor subir ainda mais para as suas bochechas. Como poderia conciliar o comportamento do imperador com o que ele tinha esperado tanto tempo? Ele não parecia corresponder em tudo...Os dedos deram um ultimo puxão suave em seu cabelo, depois à esquerda dele. Havia apenas o som de dois homens famintos que comiam, então uma paz quase calmante no quarto. Alguns minutos depois, Jaden ainda sentia fome mas já havia varrido o prato impecavelmente limpo. Sentou-se olhando melancolicamente para o pedaço de louça como se de repente pudesse produzir mais alimentos. Nada parecia escapar do imperador, ele riu um pouco quando pegou o prato dos dedos de Jaden. "Em breve vou dar-lhe mais Jaden, mas por agora, você deve ser um pouco cuidadoso. Alimento muito rico depois do que você suportou só vão fazer você desesperadamente doente. Isso não é exatamente como eu quero você se sentindo agora." Ele se inclinou e casualmente abriu a Página 32 de 126


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corrente do tornozelo de Jaden. Jaden tinha sido absolutamente incapaz de libertar-se, e este homem fez isso tão facilmente. Foi mais um lembrete da força lendária que o imperador possuía. O imperador presenteou Jaden com outra caneca de água limpa e fria, que ele avidamente bebeu-a, sua sede aparentemente interminável. Quando terminou, limpou a boca com as costas da mão. Seu senso de paz interior desapareceu quando viu a ascensão do imperador e o caminhar até a cama, soltando seu uniforme enquanto ia. Jaden tenso, na esperança de que desta vez seria livre da brutalidade como tinha sido na sala de banho. Ainda estava dentro de concurso para uma difícil tomada. Ainda assim, não havia nada a fazer mais enfrentar o que seu mestre havia planejado, então levantou-se, esperando que o imperador não houvesse notado sua breve pausa. Seu mestre terminou de se despir, remexeu na gaveta de uma mesinha ao lado da cama, e tirou uma garrafa de óleo, que colocou estrategicamente ao seu alcance. Em seguida, com uma graça ágil, deitou-se sobre a cama, seu cabelo preto espalhamento ao longo dos lençóis cor de cobre. Ele rolou para o lado dele e apoiou a cabeça com uma mão para que pudesse assistir Jaden. Sua expressão vigilante quando chamou seu escravo para se juntar a ele. Com o coração batendo e suor umedecendo as palmas, Jaden fez, tentando engolir o seu próprio medo ou controlá-lo. Ele poderia fazer isso. Este homem tinha mostrado mais cuidado com ele até agora do que qualquer outra pessoa, apenas Galeno. Se Jaden o mantivesse satisfeito com sua obediência, talvez, apenas talvez sua misericórdia continuaria. Jaden não era tolo o suficiente para testar as águas e ver até onde o imperador poderia ser julgado. Ele poderia suportar o vinha, era muito melhor ao que ele tinha sofrido com Mailyn. Jaden ajoelhou-se sobre a maciez da cama, os olhos incertos encontraram seu mestre quando esperou por ordens. O imperador virou de costas, suas pernas longas confortavelmente alastrando, obtendo a atenção de Jaden. Sua mão direita acariciou a bochecha do escravo, então deslizou firmemente em seus cabelos, fechando-o quando puxou Jaden para baixo. Jaden inclinou-se para o comando silencioso, desviando sua atenção para sua nova tarefa. Diante dele estava o pênis maciço do imperador, deitado semi-duro contra sua coxa escura. Ele contraiu-se quando Jaden olhou para ele aguardando ansiosamente o seu toque. Engolindo em seco, Jaden estendeu a mão e agarrou-o suavemente. Ficou surpreso com o calor puro e o peso dele contra a sua palma. A pele deslizou sobre a dureza baixa, de seda sobre o aço, e as veias tornou-se proeminente quando começou a inchar todo o seu potencial.

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Jaden congelou quando o imperador tocou em sua outra mão, mas era só para despejar um pequeno frasco de óleo em seu aperto, nada mais perigoso. Jaden estava bastante orgulhoso de sua habilidade de controlar o seu fraco tremor suficiente para colocar o óleo na palma da mão sem derramar nos lençóis finos. Esquentou um pouco, em seguida, delicadamente segurou sua presa mais uma vez. Começou a bombear lentamente o pênis, soltando a mão sobre o movimento ascendente e aperto no descendente. Ele pulsava sob seus dedos como uma entidade própria. O imperador deixouescapar um suspiro pequeno quando o calor engoliu o comprimento aquecido, com as mãos amassando os lençóis entre os dedos espasmódicos com Jaden lentamente bombeando o pênis de seu mestre. "Sim" o imperador sussurrou, seus olhos semi-fechados com o prazer, enquanto observava Jaden. Seu olhar faminto foi fixado na expressão incerta de seu escravo. "Leve-o em sua boca Jaden. Mostre-me o que você pode fazer." Jaden engoliu com dificuldade, se perguntando por que não sentia mais repulsa pelo comando. Cuidando para não olhar para o seu mestre, inclinou a cabeça para lamber delicadamente na ponta, onde já havia uma pequena pérola de líquido brilhando. Não era um gosto tão amargo como a semente de Galeno, era mais doce, mais masculina de uma forma que Jaden não poderia descrever. Depois de sua primeira tentativa de lamber, procurou por mais e se viu querer prová-lo novamente, então se amamentou suavemente sobre a cabeça larga e continuou acariciando a base maciça. O imperador flexionou os quadris, e um zumbido fraco de aprovação soou em sua garganta enquanto seu olhar ávido continuou a observar as ações de seu escravo. A ponta da língua de Jaden encontrou uma mancha pequena nova de sêmen e avidamente seguiu a fonte, mergulhando na fenda, buscando mais. O mestre de Jaden ofegou quando sua língua mergulhou mais fundo, gradualmente, forçando o pequeno buraco ampliar. A mão do imperador mergulhou no cabelo de Jaden, pedindo-lhe mais. Jaden cumprindo, abandonou o sabor tentador e gradualmente engoliu o pênis quente de seu mestre em sua boca. Sentiu o pulsar das veias em sua língua, como um coração batendo. Tinha um sabor almiscarado, intensamente masculino, com algo que era exclusivo deste homem. Jaden respirou fundo pelo nariz, mal sabia que estava fazendo isso, mas de alguma forma querendo, precisando absorver o cheiro. Página 34 de 126


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Ele fechou os olhos, saboreando o gosto e o cheiro. Quando se aproximou, descobriu que não era mais relutante, mas em vez disso curioso. Na verdade, sentiu seu próprio pênis endurecer sem toque, algo que não conseguia se lembrar de ter acontecido desde sua captura. Jaden choramingou a resposta de seu próprio corpo e apertou sua língua ao longo da veia grande na parte inferior do pênis do imperador. O órgão pulsante saltou sob o estímulo. A mão do imperador acariciou seu cabelo. Não puxando, não forçando, mas acariciando! Jaden se dobrou mais na recompensa e engoliu seu mestre para baixo tanto quanto foi capaz, delicadamente girando e bombeando o resto com a mão. Seu mestre arqueou quando Jaden começou a chupar, sua língua, simultaneamente, acariciando e pressionando. Jaden sentiu-se endurecer ainda mais só de ouvir o fôlego dos gemidos do homem que ele foi dar prazer. O som era doce aos seus ouvidos, e os empurrões pequenos abortados dos quadris poderosos sob seu rosto mostrou que o que estava fazendo era muito apreciado. Em vez de se sentir rebaixado e humilhado, pela primeira vez Jaden sentiu-se um pouco forte, um pouco como se tivesse o controle. O homem que o resto do mundo temia estava reagindo a Jaden. Jaden era o único em sua cama. Jaden lhe dava prazer, fazendo-o reagir. Foi emocionante para um homem que durante tanto tempo não tinha controle algum, nenhum incentivo ou elogios. Jaden sabia que isso não poderia durar, mas por este momento, isso era bom. Muito bom. Lembrando o que Galeno havia feito a ele e como tinha se sentido bem no passado, começou a balançar sua cabeça, em seguida, no movimento ascendente, ele parou logo abaixo da cabeça e provocou a ternura lá com a aspereza de sua língua. O imperador gemia e se contorcia, flexionando os dedos no cabelo de Jaden, mas nunca dando dor verdadeira. Jaden suavemente embalou as bolas pesadas do imperador em sua outra mão, rolando-as em seu saco, sentindo o calor e o peso deles. Observou, fascinado, como as ondulações atravessaram a carne enrugada em resposta ao seu toque. Sentiam-se maduro e cheio de sêmen. Jaden estremeceu ao pensar que em breve, muito em breve, aquela semente estaria dentro dele, seja na boca ou no seu ânus. Pela primeira vez a ideia não parecia tão terrível. Chupou mais, deixando sua língua cercar a cabeça de ameixa em forma ampla, sentindo a sua textura esponjosa e maravilhando-se com o seu tamanho. Jaden achou muito difícil acreditar que esse monstro tinha estado dentro de seu próprio corpo e que realmente se encaixavam. Como se sentia agora, tocá-la intimamente, uma coisa parecia totalmente impossível. O imperador deixouescapar um gemido baixo e profundo na garganta e puxou Jaden á distância. Seus olhos escuros brilhavam de tesão quando puxou o novo escravo e beijou-o, parecendo divertindo experimentando sua própria semente. Com um grunhido, ele virou Jaden Página 35 de 126


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abaixo dele. Jaden respondeu sem pensar, e aprofundou o beijo. Suas línguas duelaram e lutaram com o outro em combate agradável, então o imperador ajoelhou-se, facilmente pegando os quadris de Jaden e organizando-os em seu colo. Jaden prendeu a respiração, observando quando o imperador aplicado mais óleo para o seu pênis se contorcendo, fazendo-o brilhar na luz, como ele pulsava, preparando-se. As mãos poderosas do imperador colocaram as pernas de Jaden sobre a sua. Em seguida, apontou seu pênis, colocando-o contra o ânus de Jaden. A entrada para o corpo de Jaden lentamente cedeu à pressão, o pequeno furo alongou para acomodar a invasão, permitindo que a cabeça desaparecesse gradualmente no canal aquecido de Jaden. O imperador jogou a cabeça para trás por um momento, de olhos fechados em êxtase evidente. Então olhou para trás em seu escravo com os olhos brilhantes. Jaden tentou reunir-se ao olhar, o lábio inferior apertado entre os dentes enquanto tentava suportar o súbito alongamento. O pênis de espessura continuou a pressionar a entrada de Jaden por longos momentos, cuidadosamente espalhando o óleo. Em seguida, começou um slide, lento e inexorável no corpo de Jaden, nunca parando. Jaden se contorcia e agarrou-se desesperadamente aos lençóis, os olhos arregalados quando se concentrou sobre a invasão dentro dele. Arquejou e tentou controlar os espasmos quando seu corpo reagiu e tentou expulsar o intruso maciço. Não havia esperança de expulsão, o imperador agarrou os quadris de Jaden com firmeza, puxando-o para baixo, espetandolhe ainda mais profundamente do que antes, se isso fosse possível. Quando finalmente as grandes bolas quentes do imperador situaram firmemente contra Jaden, só então fez a parada de antecedência. A visão de Jaden se limpou gradualmente, o suficiente para que pudesse encontrar os olhos de seu mestre, e o que e viu fez uma contração em seu próprio pênis, apesar da dor. Posse. Posse, ardente e total. Nunca ninguém olhou para Jaden assim, quando eles o possuíam, possuiam apenas o corpo. Lá se viu claramente através de sua alma e diria mesmo isso. Medo passou pela mente de Jaden, que não era homem para se contentar com apenas um corpo. Ele exigiria muito mais, muito, muito mais. Sua posse seria tão completa que Jaden perderia os últimos vestígios de seu ego, sua alma. Terror fez arrepiar Jaden com a negação, mas, ao mesmo tempo, sentiu um tremor de algo completamente diferente. Algo que respondeu a essa intensa presença dominante, com uma necessidade que foi para as profundezas de sua mente. Este homem o faria dar tudo, mas o que o imperador daria em troca? Qualquer coisa mesmo? Ou será que ele deixaria Jaden em um homem com a concha quebrada? Com Tal cuidado Página 36 de 126


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que o imperador tinha mostrado até agora não pareciam os atos de um louco. Quem era esse homem realmente? Era cada vez mais difícil conciliar o homem com o qual Jaden estava lidando, com o homem que falam com tanto ódio, o homem que havia conquistado seu país. Jaden olhou mais para tentar ver dentro daqueles olhos, mas eles estavam sem fundo e não davam nada de graça. As mãos duras do imperador puxaram com força contra as bolas quando ele enfiou duro e profundo. Jaden arqueou e soltou um gemido de lamento que foi perfurado até a alma, seu corpo esticado sem piedade. Cada impulso era mais lento na retirada, ainda duro e rápido no empalamento. Um movimento de torção de quadril do imperador fez seu pênis invasor esfregar contra esse ponto no corpo de Jaden, o que o fez chorar mais alto, o que o fez ver estrelas. O prazer era tão intenso que parecia dor, ou seria o contrário? Suas pernas penduradas impotente sobre as pernas do imperador, e ele podia sentir o flexionar dessas pernas quando ele facilmente puxava rígido para cada impulso. Os lençóis arrastavam sobre sua coluna com cada movimento, seu corpo estremeceu e foi para trás quando foi ferido várias vezes. Ele não conseguia libertar seus olhos do olhar de seu mestre. Era como se o estivesse controlando de alguma forma, e ele não conseguia parar de olhar para as expressões que passavam pelo rosto normalmente frio do imperador. Quando um surdo ruído soava da garganta do imperador, ele se inclinou para Jaden, fechou os dentes dolorosamente ao pescoço de Jaden, e mordeu-o para uma dura marcação dele. Jaden não conseguia parar, veio mais difícil ainda do que na noite anterior, o seu corpo pulsava impotente em torno do pênis ainda batendo nele. Seu sêmen quente espirrou em sua barriga e no peito, e ele gritou quando sentiu o imperador com prazer esfregar seu corpo sobre Jaden, de modo que o sêmen banhou ambos em calor. Os dentes do imperador apertaram com mais força. Doeu, mas Jaden não lutou. Seu corpo estava mole e saciado, sua mente atordoada com o que acabara de acontecer. Seu mestre, finalmente soltou seu aperto brutal e lambeu a ferida. Um som de aprovação retumbou em sua garganta quando observou a maracá viva no pescoço de Jaden. Então se inclinou para trás e bombeou mais para o corpo mole de Jaden. Suas baforadas rápidas e nitidas de respiração escaparam de seus lábios e seus dedos flexionaram sobre os quadris de Jaden. Seus movimentos de repente tornaram-se errático, seu corpo tremeu. Então ele deu um grito agudo de triunfo, fixando sua semente profundamente no corpo de Jaden. Calor se agrupou nas profundezas do corpo de Jaden. Jaden só podia assistir muito desgastado para se mover, quando o imperador lentamente desceu de seu orgasmo. Os dedos do homem acariciavam lentamente, possessivamente sobre a forma de Jaden, em seguida, se inclinou um pouco para trás e mudou seus quadris lentamente. Página 37 de 126


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Jaden podia imaginar o que o Imperador viu quando seu pênis gradualmente amolecido moveu-se dentro e fora da entrada avermelhada de Jaden. Jaden gemeu, debilmente tentando afastar-se das sensações, pois elas eram muito confusas em seu estado atual. O imperador sorriu mais suavemente do que Jaden teria imaginado ser possível, então, gradualmente, puxou mais longe. Ele jogou um pouco na entrada de Jaden, talvez aproveitando as sensações sobre a cabeça do seu pênis, antes de se retirar totalmente. Jaden sibilou quando seu canal foi finalmente libertado, sentiu que lentamente contraiu-se enquanto tentava se recuperar de seu desnorteamento. Para sua surpresa, um beijo pousou em sua testa, e o imperador o puxou para perto contra o seu corpo moreno e colocou a cabeça de Jaden contra seu peito duro. Jaden ouviu o bater do coração do imperador gradualmente lento e embora realmente não pudesse racionalizar o porquê, se sentiu aliviado pelo som e caiu lentamente no sono.

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Capítulo Três Jaden acordou com um gemido. Quando tentou rolar, dor explodiu em sua parte traseira. Ele ficou mole quando abriu os olhos. Demorou longos momentos para seu cérebro limpar o suficiente para que pudesse observar ao seu redor. Através das janelas podia ver o que parecia ser a meia luz do amanhecer, significando que tinha dormido por um tempo, bom tempo em sua exaustão. Estremeceu um pouco, em seguida, sentou-se, tentando rolar o quadril ao invés de seu traseiro. Levantou-se e percebeu que a corrente tinha sido recolocada em seu tornozelo. Mas isso não era de primordial importância no momento. Outra necessidade era proeminente. Com um gemido, se levantou da cama para atender a suas necessidades, cambalheando o mais rapidamente que seu corpo dolorido permitia em direção ao banheiro ornamentado. Jaden fez suas necessidades com um grande suspiro de alívio. Lavar as mãos e seu rosto pareceu reanimá-lo um pouco, voltou para o quarto com os pensamentos mais claros. As portas de vidro que davam para a varanda estavam fechadas contra o frio da noite, e apesar de Jaden desejar abri-las, sabia melhor. Teria que saber se tal coisa era permitida em primeiro lugar. Não viu nenhum sinal do imperador, que era obviamente muito cedo pela manhã. Não havia calor residual deixado na cama também. Ele havia ido embora a um bom tempo. Pensamentos do dia anterior fizeram Jaden fraco. Mal podia acreditar que tinha agido de forma tão carente... tão devasso. Tinha sido tão intenso, tão ... Balançou a cabeça, sentindo um aumento de pânico em seus próprios pensamentos. Teve que ficar com a cabeça em linha reta, tinha que recordar do que o imperador havia feito. Tinha que ficar forte se ia escapar e começar a procurar Yamina. Vagou pela sala, tentando esticar seus músculos doloridos e tentando encontrar coisas que pudesse ajudá-lo a compreender o enigma que era seu novo mestre. Uma parede inteira do quarto estava forrada com uma estante de madeira maciça escura repleta de livros. Jaden traçou os entalhes das arestas da estante de livros com um dedo, impressionado com o talento do escultor desconhecido. Quando voltou sua atenção para os livros, e os encontrou em sua maioria sobre política e história. Alguns eram sobre o tema da Tranaden, outros sobre os países que faziam fronteira. Parecia que o imperador gostava de saber sobre a história e cultura de seus inimigos. Página 39 de 126


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Não havia nenhum tirano insensato, isolado aqui. A maravilhosa Tranaden era a perdição do mundo ocidental. Um líder inteligente era a metade da batalha. Nos vários livros sobre a história de Tranaden, o mesmo nome parecia ser proeminente. Jaden inclinou a cabeça para lê-lo mais claramente. Quando reconheceu o brasão estampado ao lado e lia a data, percebeu com uma sacudidela que o próprio imperador tinha escrito. Um homem de muitos talentos... Jaden não poderia deixar de ficar impressionado e leu o nome novamente, meio sussurrando-o. "Dersai Ansel Melisande IV." Colocou um dedo longo e traçado sobre as palavras, uma carranca se formou entre as sobrancelhas. Saber o nome do imperador, fez com que o homem parecesse real, e menos uma lenda. "Você leu?" Jaden engasgou em horror. Virou imediatamente ao redor, caiu de joelhos no chão duro, e inclinou-se para tocar a cabeça na pedra fria. Seu coração batia de medo, e ficou tenso, à espera do castigo que sabia que merecia por tocar um objeto sem permissão. Ouviu as botas no chão se aproximando, e fechou os olhos, perguntando-se freneticamente como não tinha ouvido a abordagem de seu mestre. Estava ficando frouxo. Quando as botas pararam diante dele, Jaden se preparou, apenas para congelar quando os dedos arrepiaram os cabelos e as botas seguiram em frente. "Não há necessidade de tais dramas, Jaden. Vou dizer-lhe se você não tem permissão para tocar certas coisas. Levante-se agora." Jaden levantou a cabeça, olhando para seu mestre com uma combinação de choque e medo residual. O imperador suspirou um pouco. Ele parecia cansado, Jaden pensava inconsequentemente, como se ele já tivesse feito muito nesta manhã. Em outro movimento impaciente de uma das mãos do imperador, mãos de dedos longos, Jaden subiu na incerteza, esperando que a generosidade fosse um truque. Se aproximou de seu mestre com o corpo tenso e os olhos desconfiados, mas o imperador apenas fez um gesto para o travesseiro a seus pés. Jaden ajoelhou-se, ainda à espera de um golpe, mas este nunca veio. Em vez disso, o imperador puxou suavemente os cabelo de Jaden, organizando-o para que se inclinasse sobre a perna de seu mestre. Jaden ouviu um huff fraco de ar acima dele e sentiu o imperador relaxar para trás na cadeira enquanto suavemente acariciava a cabeça de seu escravo como o acalmando. Jaden gradualmente se acalmou, sentindo uma certa admiração. Talvez seu novo mestre só estivesse tentando enganá-lo à Página 40 de 126


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obediência, mas a sua bondade e tolerância, parecia ser contínua. Jaden iria levá-la como veio. Este toque era tolerável, mesmo agradável, e era muito diferente do que Jaden havia sofrido no passado. Neste momento, decidiu aceitar as coisas como elas vinham, porque milagrosamente, as suas circunstâncias ... por este espaço de tempo, pelo menos ... parecia haver melhorado sensivelmente. "Eu vou enviar-lhe para o treinamento a partir de hoje Jaden. Será ensinado a você à tarefa de um servo pessoal, e seu lugar vai ser estar aqui comigo." O imperador usou seus dedos para inclinar o queixou de Jaden até que ele pudesse olhar para aqueles olhos escuros. "Eu espero que você faça bem em sua prendizagem. Ficou claro? Jaden engoliu em seco, depois assentiu. O imperador sorriu, mas o cansaço nos olhos e nas maneiras não diminuiram. Ele colocou a cabeça para trás novamente, ainda acariciando os cabelos de Jaden. "Aqui você não vai pensar em mim como imperador. Você vai pensar em mim como Dersai ou Mestre. Eu não vou ter o meu título aqui em meus aposentos privados. Eu não o quero me seguindo aqui." Seu tom era severo com convicção. Embora estivesse confuso, Jaden assentiu. Por acaso seu senhor não se orgulhava do título? Ele não deveria usá-lo a cada momento para confirmar quem ele era? Todo mundo teria sido martelando o título de imperador para baixo na cabeça de todos, usando-o para jogar seu peso ao redor. Este homem era um enigma completo. Não agia nada como o temido líder do Tranaden que Jaden havia encontrado no passado. Ele certamente reconhecia sua presença, mas suas ações não correspondiam com a sua reputação em tudo. Jaden suspirou, sentindo o calor da perna de seu mestre ao longo de suas costelas. Este homem estava o deixando confuso para dizer o mínimo. Jaden só esperava que pudesse encontrar uma maneira de ser obediente o suficiente para manter essa leniência atual no lugar. Naquele momento percebeu que faria quase qualquer coisa para manter a forma como era tratado por este homem. Endureceu com o pensamento. Por que estava se tornando mais difícil se lembrar de seu objetivo? Fez uma careta para si mesmo. Não se sentia como um lobo, o imperador tinha-lhe dado esse nome. Estava cansado e domado, e até agora este homem não havia lhe dado nada para se lutar contra. Não era um homem gentil, mas ele tinha, até agora tratado Jaden melhor do que qualquer outro antes. Não havia nada para alimentar a raiva e o ódio de Jaden. O lobo do imperador parecia mais um cão de estimação. Página 41 de 126


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Ele fez uma careta. Era um idiota, se acreditasse que a bondade do imperador era verdadeira. Cedo ou tarde, as verdadeiras cores do homem iriam se mostrar. Era necessário que Jaden mantivesse isso em mente e nunca baixasse a sua guarda. Era a única esperança de um escravo para a sobrevivência.

A formação ao longo das próximas semanas lhe ensinou tudo o que precisaria fazer para manter seu mestre feliz. Tudo a partir de massagem, banho, vesti-lo com uniformes formais. As partes eram bastante fáceis, embora Jaden tivesse que suportar o ciúme dos servos que eram seus professores. Felizmente o tamanho e força de Jaden pareciam intimidá-los um pouco, mais eles ainda pareciam desconfiar dele; Ignis provavelmente tinha estado a falar. Então, o problema estava limitado a comentários e risos de zombaria. Ele poderia sobreviver. Eles não eram piores do que aqueles no harém de Mailyn. Mas o mais importante, o tempo que passou na formação deu-lhe oportunidade de estudar o povo, o próprio palácio, seu funcionamento interno e externo. Observou cada detalhe e armazenou em sua memória. Se tivesse a oportunidade de escapar, tais informações seriam vitais. Quanto ao harém de seu mestre, Jaden não conheceu nenhum deles. Os servos com o qual ele tratou pareciam ser da laia ordinária, nenhum dizia-se do harém, e se fossem, certamente que este pequeno detalhe teria sido arremessado para ele como o passar das semanas. Pela primeira semana, o mestre de Jaden havia ficado com ele na cama pelo menos duas vezes por dia, mas para as duas últimas semanas, ele havia ido a algum lugar com a sua guarda de elite, e Jaden tinha dormido sozinho. Para sua confusão e surpresa, encontrou-se sentindo falta do calor do outro homem. Perdeu seus toques, não necessariamente os sexuais, mas o toque de quando seu mestre iria segurá-lo e Página 42 de 126


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acariciá-lo para dormir. Jaden nunca tinha conhecido tanta suavidade em sua vida, e sua mente desejava a proximidade do outro. Não era o mesmo que tinha sido com Galeno. É verdade, Jaden tinha sido enviado para cuidar do outro homem, mas tinha sido por necessidade e conflitos. O que o imperador sentia por Jaden era muito mais complexo. Poderia ter odiado o imperador como ele odiava Mailyn. Na verdade, deveria ter o odiado, afinal, se ele não tivesse capturado Jaden em primeiro lugar e vendido ele e sua irmã para a escravidão há tanto tempo. Se ele não tivesse matado o capitão de Jaden. Mas parecia haver tão pouca ligação desses acontecimentos para o estado atual de Jaden, e após o inferno que Jaden tinha atravessado nesse meio tempo, sentiu fome da necessidade de normalidade, para alguma coisa, qualquer coisa que não fosse dor todos os dias. Havia se rebelado contra Mailyn a única maneira que podia em sua mente. Mas aqui... aqui achou difícil lutar quando tudo era muito melhor do que já tinha antes. Não conseuia entender seu mestre ou este lugar, mas até agora sua escravidão era leve e estranha, no caso do imperador, sem humilhação ou dor. Com esta Jaden poderia sobreviver, mas quando estava na presença de seu mestre, havia algo mais, algo hesitante e cauteloso entre eles, mas foi insistente tudo a mesma coisa. Jaden não conseguia entender o que esse algo era, mas não era rebelião, medo ou raiva, e o confundiu muito. Neste dia particular, Jaden tinha terminado suas lições e estava vagando pelo quarto de seu mestre, inquieto, precisando de mais exercícios, o desafio mais físico do que poderia encontrar em aposentos de escravos, onde foi assistido e julgado todos os momentos. Finalmente, em desespero, se deitou no chão e se distraía fazendo alongamentos, em seguida, correndo através de exercícios de força diferentes de treinamento que havia aprendido como um soldado. Flexões e abdominais esvaziaram o excesso de energia, então fez exercícios alongamento. Se alegrou com a liberdade de fazer isso de novo. Por muito tempo não tinha tido privacidade para fazê-lo. Nunca ousara baixar a guarda no harém de Mailyn por um momento, certamente não o suficiente para fazer isso. Depois se levantou, sentiu os músculos de suas pernas e as costas de suas coxas protestarem, se inclinou e tocou os dedos dos pés. A queimadura se sentiu bem. "Os deuses estão alegres hoje, já que recebo essa visão sobre o meu retorno." A voz do imperador estava fervorosamente provocando, mais leve do que Jaden tinha-o ouvido falar.

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Jaden se endireitou tão rápidamente que sentiu uma vertigem e teve que chegar à parede para se firmar. Podia sentir seu rosto em chamas com a cor que não podia controlar quando pensava em como se apresentava, o traseiro virado para a porta e ‘tudo’ pendurado. Seu mestre riu um pouco, não zombeteiro, mas com provocação. Então veio para frente, empurrando as costas de Jaden contra a parede, e inclinou-se para reivindicar seus lábios. Jaden gemeu sob o assalto e encontrou suas próprias mãos chegando a agarrar o uniforme do Imperador, de própria vontade beijou sua boca de volta quando não se conteve. Dersai cantarolou com aprovação, e Jaden sentiu um enorme tensão em seu corpo quando seu mestre aprofundou o beijo, sua língua invadindo cada porção da boca de Jaden e o alegando com a sua própria. Calor atingiu a virilha de Jaden, e ele não podia deixar de gemer no beijo. "Eu perdi você meu lobo,” sussurrou Dersai quando quebrou o beijo para morder na garganta de Jaden. "Eu realmente tive uma razão para voltar mais rapidamente com você aqui." Calor se espalhou através de Jaden com as palavras, e ele arqueou para cima, respondendo de forma mais ativa para o seu mestre. "Sim..." Dersai assobiou, seus olhos brilhando com fogo. Com uma onda de força que deixouJaden abismado, ele ergueu o escravo aparentemente sem esforço e colocou-o contra a parede. Jaden instintivamente colocou seus pés em torno dos quadris de Dersai e sentiu quando o outro homem alcançou entre seus corpos, abriu as calças de seu uniforme, e libertou o seu pênis. Ele pulsava contra Jaden, quente e duro, e para seu espanto, ele queria. Queria senti-lo dentro de si, queria ser fodido forte e profundo. Dersai cuspiu na mão e enfiou os dedos na entrada de Jaden preparando-o, então cuspiu novamente para lubrificar o seu próprio pênis antes de posicioná-lo e pressionar dentro quando Jaden gemeu, jogando a cabeça para trás. Não tinha sido tomado por duas semanas e estava um pouco apertado. Esta era a primeira vez que seu mestre o havia levado sem esticá-lo primeiro, mas a queimadura parecia certa, a dor apenas um precursor para o prazer que viria. Quando Dersai baixou Jaden sobre seu pênis, seu olhar ávido se fixou na expressão de seu escravo, seu corpo tenso de desejo e necessidade. Quando estava sentado na medida em que podia ir, abaixou Jaden um pouco mais sobre a parede, então começou a empurrar para cima duro e rápido, gemendo a cada movimento. Jaden gritou suavemente, sentindo a sensação incrivelmente erótica de ser levado desta forma. A força de seu mestre o impressionou. Podia sentir o frio da parede contra a sua volta e à Página 44 de 126


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queimação leve que cada impulso criava. Seu sentimento de impotência não era desagradável, sabia que este homem não tiraria vantagem de sua vulnerabilidade para feri-lo. Fixado como era, não poderia realmente se mover, só podia se contorcer em seu empalamento e vocalizar sua aprovação. Ele apoiou as mãos sobre os braços de Dersai e sentiu a flexibilidade dos músculos com cada impulso. Finalmente, não podendo esperar mais se inclinou para frente, tanto quanto a sua posição permitia. Tocou o rosto de seu mestre, antes de beijá-lo ardentemente. Dersai gemia e amamentou a língua de Jaden. Seu corpo esfregando sobre o pênis endurecido de Jaden com cada movimento, e Jaden sentiu o aumento de calor engoli-lo e consumi-lo. Terminou o beijo para respirar de novo e arqueou. Seu choro de lamento ecoou pela sala. "Vem Jaden. Vem em mim." A voz de Dersai era rouca de paixão e necessidade, e ele deu um golpe particularmente profundo que foi direto para o núcleo de Jaden e derrubou-o sobre a borda. Jaden deixouescapar um grito estrangulado. Seu canal pulsava em torno do pênis de Dersai. O outro homem cerrou os dentes, para enfrentar fortemente com sensação. Dersai engasgou, e Jaden fracamente ecoou o som quando sentiu o sêmen quente jorrando entre seus corpos aquecidos. Dersai se lançou irregularmente várias vezes, ofegante. Quando a liberação de Dersai explodiu, ele congelou, e Jaden sentiu os pulsos e o calor do sêmen de Dersai profundo dentro de seu corpo. Dersai fechou os olhos por um momento, deixando os efeitos colaterais lavar sobre ele, então gentilmente se retirou de Jaden e baixou-o até que ele pudesse ficar em pé com as pernas trêmulas. Com um braço em volta de seu escravo, Dersai levou-o para a cama, onde caiu em uma pilha suada e enrolada em torno de si. O silêncio reinou por alguns momentos. Em seguida, o tom irônico de Jaden derrubou-o. "Bem-vindo de volta, meu mestre." Dersai riu, satisfeito com este sinal de humor natural de Jaden, e beijou-o suavemente. "Um bem-vindo, de fato."

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À tarde, Dersai acenou para Jaden segui-lo e abriu uma porta no lado distante do quarto. Além dela, havia uma área destinada, obviamente, para as artes marciais e exercícios. Houve um piso de tapete e várias armas de madeira dispostas em uma parede. Pesos e equipamentos de execução alinhados a outros. Jaden parou em espanto, e então olhou interrogativamente para seu mestre. "Você é um homem de ação, meu lobo. Mantê-lo escrito sem nada para fazer é crueldade mesmo. Com o tempo..." Dersai fez uma pausa, depois parou tudo o que tinha ido a dizer. "Até então, isso vai ajudar. Você recebeu treinamento quando estava no serviço militar, sim?" Dersai fez um gesto para as armas de madeira. Jaden endureceu um pouco a este lembrete do passado, era a primeira vez que Dersai tocou no assunto, mas ele estava muito chocado com esse dom súbito de ser capaz de levantar verdadeira raiva. "Eu fiz, Mestre, mas..." Mal sabia como responder a esse desenvolvimento surpreendente. "Ótimo. Eu gosto de treinar na parte da manhã e aterrar-me com o exercício para o dia. Eu vou trabalhar com você. Com o tempo, você estará de volta ao combate de guarnição e muito mais feliz." Avançou para cima e inclinou o queixou de Jaden para um beijo. "Sinta-se livre para usar isso sempre que quiser." Acariciou com seu polegar a bochecha de Jaden. Um sorriso iluminou o rosto de Dersai quando se inclinou e sussurrou no ouvido de Jaden, "Eu vou gostar de ver você aqui, o suor brilhante, os músculos em esforço. Sim, vou gostar muito..." Jaden sentiu uma cor rente suas bochechas, e amaldiçoou em voz baixa, completamente incapaz de reter um sorriso quando Dersai realmente riu. Era um riso lindo, e Jaden tinha a forte sensação de que era raramente ouvido. A sensação de calor crescia no peito ao saber que ele próprio o provocou. Não importa o que este homem mostrou ao mundo, havia um homem sob o manto do imperador, um homem muito, muito diferente do que o mundo conhecia. Jaden não demorou a aproveitar o presente maravilhoso que lhe tinha sido apresentado. Apenas alguns minutos depois de seu mestre deixá-lo no negócio, estava na sala, circulando ao Página 46 de 126


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redor, tocando objetos e colocando-os para trás, incapaz até mesmo de decidir por onde começar. Foi como voltar outra parte de si mesmo, e era estranho que o homem que ele odiava por tanto tempo era o único que tinha começou a juntar Jaden novamente, começou a curá-lo. Era tão distante o que havia sofrido sob o regime brutal de Mailyn de que ele não podia deixar de ser grato. E ainda aqui... Quem teria pensado que iria encontrar uma parte de si mesmo retornando pelo imperador temido de Tranaden, a quem todo o mundo temia? Como poderia haver uma diferença entre o que o mundo percebia e o que Jaden tinha experimentado em primeira mão? Jaden suspirou profundo e longo. Mais uma vez, o desejo de apreciar apenas o que tinha agora lavado por ele. Não sabia quanto tempo essa agradabilidade continuaria, mas estava muito bem indo para deleitar-se com ela, usá-la para construir a sua força interior. Quando fosse forte o suficiente, falaria com Dersai. Talvez, apenas talvez, o seu mestre pudesse se importar o suficiente para ajudá-lo com Yamina. Talvez sua fuga não fosse a única opção à mão. Sua mente recuou da ideia de deixar por um motivo que ainda não podia imaginar, e com um acesso de raiva e exasperação interior, mudou-se para os pesos. Depois de um regime completo de trechos e preparar a si mesmo, começou com pesos leves, sabendo que teria que construir-se para trás até que retornasse ao que tinha sido antes. O trecho de gravação se sentiu bem, e seu corpo zumbia com aprovação. Havia sido privado de exercício apropriados por muito tempo. Quando finalmente considerou suficiente, não querendo ferir seus músculos enfraquecidos, se mudou para o equipamento em funcionamento. Que definia seu ritmo para um trote leve, sentiu um sorriso raro chegar a seus lábios. Era como voltar para si mesmo, derramando o que tinha sido forçado a se tornar. Sim, ainda era um escravo, disse a si mesmo, seu sorriso desaparecendo um pouco. Mas havia graus de slavehood, e agora, sentiu-se este grau como sendo bom e correto. Haveria tempo suficiente para se preocupar depois com outras coisas, o agora pertenciam ao seu corpo, sentindo-se mover novamente, em trecho da corrida, sentindo as pernas bombeando com o equilíbrio e graça que tinha sido forçado a negar, retornado. Era muito tarde quando teve que parar, tonto e exausto, mas feliz com isso. Finalmente cessou seus esforços, rindo um pouco de suas pernas de borracha, então congelou de repente, quando percebeu-se nos espelhos que corriam o comprimento da sala. Era como olhar para um estranho. Tinha tão raramente a oportunidade de ver a si mesmo durante seus anos com Mailyn, e agora ... Colocou a mão em seu rosto, e a figura no espelho imitava o movimento. Parecia tão ... maduro, mais velho. Seus olhos eram escuros com as coisas que tinha visto e feito.

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Jaden tinha sido apenas um menino quando tinha sido levado e vendido, mas agora parecia um homem. Um homem que guardava segredos. Um homem cujos olhos estavam cheios de dor. Virou-se abruptamente, seu contentamento breve despedaçado. Nunca conseguiria encontrar o menino que tinha sido novamente; o menino havia sido destruído há muito tempo, vítima da guerra e da brutalidade de uma mulher. Havia apenas o homem agora e a esperança de algo melhor para o futuro. Jaden dormiu um pouco para a noite, desgastado pelos seus próprios pensamentos e preocupações, apenas para acordar uma hora mais tarde, quando ouviu vozes na borda de sua consciência. Grogue e desorientado forçou-se a ficar acordado, pensando que Dersai estava no quarto com ele. Mas depois de um momento confuso, percebeu que a voz vinha de fora e a alguma distância. Talvez da outra varanda. Foi para as portas da varanda e estava prestes a sair quando a brisa leve parecia fazer as palavras mais claras. Uma voz que Jaden não reconheceu estava falando com alguma força. "Sua Majestade Imperial, eu não entendo a sua relutância. Astoria tem sido um espinho no nosso lado desde o início. Temos que fazer algo sobre os seus ataques. Não pode ser permitida, esta impertinência. Só vai dar ideias a outros países que olham para a superação das nossas fronteiras. Isto deve ser tratado, de preferência com força." Jaden congelou seus dedos apertando em cima da moldura da porta. Prendeu a respiração e esperou pela resposta de Dersai. O tom de Dersai detinha um certo cansaço, como se tivesse tratado com tais palavras muitas vezes antes. "Não tenho nenhum interesse em mais conflitos com Astoria. Nós vamos lidar com suas ações tolas quando eles vierem, mas não vejo necessidade de mais do que isso. Eles estão reconstruindo, e seus líderes lutam por controle. Tranaden lá dentro só levará a mais instabilidade. Isso não faz bem para ninguém." A primeira voz escondeu a frustração em meio ao tom de respeito. "Este último ataque em cima de sua pessoa..." A voz de Dersai cresceu completamente fria. "Vai ser tratadas com..." Jaden respirou instável. Era bom saber que Dersai não queria conflito, mas quanto tempo antes de seus assessores o convenceram ao contrário? Jaden enviou uma breve oração ao seu país de origem. Segure suas fronteiras. Não tente se vingar. Vocês não tem nenhuma ideia do que você vai acordar com tal insanidade. Então, seus pensamentos se moveram em uma direção surpreendente. Por favor, não prejudique Dersai. Jaden passou o resto da noite em um estado de depressão, seus pensamentos incorporados no passado. O que nos infernos que ele estava fazendo? Estava quase começando a cuidar de Dersai. Às vezes era tão difícil se lembrar que ele era o imperador de Tranaden. Os dois pareciam quase Página 48 de 126


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opostos polares. Às vezes, encontrou-se realmente a gostar de Dersai, algo que não conseguia conciliar em sua própria mente. Deitou sua cabeça contra o encosto da cadeira e olhava fixamente para algum outro lado da sala. Como poderia Dersai ser o mesmo homem que fez chover tal destruição em Astoria? Não parecia possível. Jaden arrastou os dedos sobre o tecido ornamentado da cadeira, torcendo seus pensamentos desta forma e, finalmente, se fixaram em Yamina. O nó no estômago apertado, como sempre acntecia quando pensava do destino de sua irmã. Onde estava ela? Por favor, pelos deuses, orou, não permita que ela tenha passado pelo que Jaden passou. Deixe seu mestre ser gentil. Como Dersai ... Seus pensamentos tinham um círculo completo. Perguntou com a menor centelha de esperança se Dersai iria ajudá-lo a encontrar sua irmã. Será que ainda se preocupava com os sonhos e desejos de um escravo, ou seria a unica esperança de Jaden escapar e fazer tudo por conta própria? Esperava que fosse o primeiro, pois estava se tornando cada vez mais difícil querer sair. Rangeu os dentes, tentando colocar sua própria vontade á distância. Se a fuga fosse possível, teria que tomar essa oportunidade, apesar de seus sentimentos por Dersai. Sua irmã tinha que vir em primeiro lugar, sempre.

Dersai não retornou aos seus aposentos até muito tarde naquela noite. Quando Jaden ouviu o som de passos e a porta se abrir, olhou para cima imediatamente de onde havia se enrolado em uma cadeira, lendo. Seu mestre olhou... diferente. Estava pensativo, olhos escuros e turbulentos, sua expressão triste e apertada. Não olhou para Jaden, era como se estivesse tão centrado em seus pensamentos desagradáveis que não estava ciente de seus arredors em tudo. Momentos depois, uma batida na porta anunciava a chegada de funcionários com os alimentos. Página 49 de 126


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Obviamente Dersai não tinha comido. Ninguém se preocupou em trazer nada para Jaden naquele dia. Estava absolutamente faminto, então, após os servos sairem para fora da sala, se aproximou de Dersai quase ansiosamente, seu estômago roncando. Ficou em silêncio com a cabeça baixa e esperou por seu mestre observá-lo, mas Dersai permanecia imóvel. Suas mãos pendiam molemente sobre os braços da cadeira, e ele olhava para o espaço. Tornando-se interessado, Jaden mexia. “Mestre!” questionou em voz baixa. “Voce esta bem?” Lembrou da conversa que tinha em cima e à menção de um ataque contra o imperador. Dersai piscou lentamente, como se voltando de uma longa distância em seus pensamentos. Virou a cabeça, e por um momento algo queimou em seus olhos, algo cruel e frio que fez Jaden dar um passo para trás com medo. Em seguida, tinha ido embora tão rapidamente quanto havia surgido. Dersai fechou os olhos e balançou a cabeça como se quisesse livrar-se de algo. Só então parece reconhecer Jaden. "Jaden,” disse debilmente, estendendo a mão. Jaden encontrou-se correndo para frente para agarrá-lo, com medo de por seu mestre ao invés de medo dele. Algo se sentiu muito errado aqui. Se ajoelhou, encostou-se na perna de Dersai, e acariciou a mão escura de pele que ocupou, sem tirar os olhos do rosto de seu mestre. Dersai tomou uma respiração profunda, estremecendo, em seguida, clareza pareceu voltar para seus olhos. Tentou sorrir, mas foi fraco na melhor das hipóteses. "Meu lobo" sussurrou, Jaden levantou de modo que montou no colo de Dersai. Suas mãos escorregaram para os cabelos grossos de Jaden e segurou-o lá quando se abaixou e colocou seus lábios sobre o seu escravo com um fervor quase desesperado. Jaden gemeu e empurrou para a lateral de seu mestre, respondendo sem pensar para a necessidade do beijo. Foi algum tempo antes que eles vieram para cima para o ar, tanto ruborizado, desgrenhado, e atordoado. Dersai deu uma risada curta, mais se parecia. "Você me deu fome de muitas coisas, Jaden, mas por agora vou ter de se contentar com alimentos. Eu percebi que eu estou morrendo de fome." Jaden olhou ansiosamente para a comida, lambendo os lábios, em seguida, pegou uma careta no rosto do Dersai. "Será que eles não o alimentaram hoje?" Houve uma certa impaciência no tom. Na resposta negativa de Jaden, o homem mais velho jurou em profundidade. Jaden levantou uma sobrancelha de espanto e respeito. Esse era um repertório impressionante de palavrões, alguns que Jaden ainda não tinha ouvido durante seu tempo no exército.

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Dersai balançou a cabeça e acariciou o cabelo de Jaden. "Idiotas. Tenho que encomendar tudo sozinho?" Um rolo de olhos proclamou sua aversão total. Ele puxou uma cadeira perto. "Sente-se aqui Jaden." Jaden congelou e olhou para os móveis em questão, depois de volta para seu mestre. Certamente devia haver algum engano ou truque. Os escravos não se sentavam ao nível dos seus mestres. Essa regra tinha sido perfurada nele. Lábios de Dersai se inclinaram ligeiramente em uma careta irônica quando percebeu a questão de Jaden. "Por agora meu lobo, estou sem humor. Basta sentar-se. Estou muito cansado para encontrar comida para você." Jaden hesitou, então cautelosamente deslizou do colo de seu mestre na cadeira, onde empoleirou desconfortavelmente. Dersai não disse nada e não fez nada para confortá-lo. Apenas escorregou os pratos mais perto e começou a servir comida em seu prato. "Pegue o que quiser Jaden. Escolha o seu próprio." Jaden lançou um olhar desconfiado para ele e, em seguida, fez como foi ordenado, sentindo a irrealidade do momento. Não conseguia se lembrar que da última vez que se sentou em uma mesa para comer, muito menos na companhia de seu dono. E ser capaz de escolher sua própria comida... Talvez estivesse sonhando. Deu uma mordida e fechou os olhos em agradecimento fervoroso quando o sabor explodiu sobre sua língua. "Você começa a fazer uso da sala de exercício?" A voz de Dersai era casual quando encheu seu prato. Jaden olhou para ele um momento, pesando a sua resposta, então balançou a cabeça. "Foi tão bom ser capaz de esticar meus músculos novamente. Vai levar tempo, apesar de tudo." Esfregou em um ponto sensível em sua coxa com tristeza. Dersai rolou os olhos em entendimento entre os soldados. Sem dúvida, também tinha tido mais do que seu quinhão de dores musculares quando testou a si mesmo. Comeram em silêncio, mas não foi um incômodo, não quando eles não tinham necessidade de falar. Jaden lentamente relaxou quando percebeu que Dersai foi sincero em seu desejo de ter seu escravo sentado confortavelmente. Mais uma vez se viu pensando sobre este homem. O que havia de errado quando Dersai tinha entrado no quarto? Por breves momentos, houve um toque de loucura que Jaden tinha visto há muito tempo. Não tão muito que Jaden não sabia, e o

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conhecimento que muitas vezes eram coisas desconhecidas coisas perigosas pairava sobre as bordas de sua consciência. Dersai não usou Jaden sexualmente naquela noite, o que era estranho em si mesmo. Ao contrário, apenas colocou Jaden possessivamente perto e não dormiu bem, muitas vezes acordou de repente com um suspiro ou um grito rapidamente sufocado. Jaden tornou-se mais preocupado e tentou acalmar seu mestre, acariciando-lhe reconfortante. Finalmente, Dersai virou para seu estômago, e Jaden, em seguida, massageou-o com firmeza, sentindo a grande tensão nos músculos afiados de Dersai gradualmente relaxar. Jaden fez uma pausa depois. Enquanto ouvia se seu mestre estava mesmo respirando, percebeu com uma sensação de grande alívio que Dersai tinha finamente sucumbido à exaustão e adormeceu. Deitado ao lado dele com um huff cansado, Jaden encontrou-se escovando para trás o cabelo longo que parecia uma nuvem de escuridão sobre o belo rosto de Dersai. Se aconchegando perto, tentou encontrar o sono que lhe tinha sido recusado anteriormente e sentiu a certeza de que não entendia nada.

O incidente parecia formar um novo vínculo entre os dois homens. Era tímido e cauteloso de ambos os lados, mas lá estava tudo a mesma coisa. Dersai começou a trazer um pouco de sua papelada para o quarto para que pudesse falar com Jaden enquanto trabalhava. Descobriram que tinham um bom número de interesses em comum. Jaden se tornou mais aberto com Dersai, mais capaz de discutir um assunto sem medo de represálias, e Dersai parecia gostar disso, pareceu gostar que Jaden tivesse seus próprios pontos de vista, sua própria mente. Um dia, algumas palavras sobre os papéis de que Dersai estava lendo chamou a atenção de Jaden. A tensão tomou conta dele quando percebeu que a mensagem trazida para Dersai naquela manhã estava relacionada a Astoria. Página 52 de 126


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Dersai deve ter sentido a reação de Jaden, porque se recostou na cadeira e observou a expressão Jaden com uma certa quantidade de interesse. Um silêncio que ambos não estavam dispostos a quebrar caiu, mas Jaden precisava saber, precisava entender. Embora não esperava que Dersai lhe disesse alguma coisa, tinha que pelo menos tentar. Acenou com a mão para os papéis. "Isto é sobre o meu país." Sua voz saiu rouca com o sentimento. Dersai acenou com a cabeça, nem mesmo tentando refutar o que ele perguntou. "O meu povo está lutando para trás?" Jaden não poderia ajudar a esconder o pequeno grau de satisfação que vazou em sua voz. Dersai apenas observou-o, uma certa reserva caindo sobre seu rosto quando o passado parecia deslizar entre eles como uma força física. "Eles estão lutando por seu próprio rei." Jaden olhou para Dersai em confusão. "Mas você... Tranaden...?" Dersai se levantou, ajeitou os papéis em sua mesa, e colocou vários livros de volta nas prateleiras ornamentadas. "Tranaden não tinha nenhum desejo de conquistar. Nós protegemos a nós mesmos e atacamos a ameaça. Nós depusemos o rei, ele não era digno de liderar. Seu filho agora lidera como rei de Astoria, mas parece não ser suficiente." Jaden estava sem palavras. Tinha que estar em algum lugar em suas palavras. Tranaden era o inimigo de todos os países que estavam na costa ocidental, e não apenas Astoria. Para tentar anunciá-lo só queria paz Dersai se virou para olhar para ele. Seu rosto era sombrio, e os músculos de sua mandíbula se contraíram. Algo cintilou à vida em seus olhos que não tinha nenhum calor em tudo, só uma vigilância resfriada. "Tranaden nunca fez nada, além de proteger-se. Os Astorianos nos atacaram, há quatro anos, Jaden. Não o contrário. Nós fizemos o que tinha que fazer. Seu rei definiu todo o movimento, eu não, meus compatriotas, o que você poderia ter sido dito. Quanto às atrocidades, você acha que Astoria teria feito menos? Certamente o seu rei nunca teria autonomia se tivesse vencido." Se virou e caminhou para as janelas, uma mão no batente enquanto olhava para fora. "Eu não tenho mais interesse em Astoria, ainda assim eles tentam me atacar, destruir a minha liderança." Seus olhos caíram sobre Jaden. Fosse o que fosse que estava em seus olhos era mais evidente agora sombrio e escuro, aparentemente despertado pela conversa de guerra e conflito.

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Então ele piscou, e se foi mais uma vez. "Orai a seus compatriotas para aprender a deixar Tranaden sozinha Jaden, ou haverá guerra mais uma vez. Vamos proteger as nossas fronteiras de todas as formas necessárias, e desta vez não haverá misericórdia em tudo. "

Jaden acordou na manhã seguinte, faltando o calor do corpo do Dersai. Ontem à noite, o mestre não o havia tocado. Tinham dormido com uma distância preocupante entre eles. Jaden virou olhos turvos e viu quando Dersai subiu e desapareceu silenciosamente ao banheiro. Caindo para trás com um gemido de cansaço, Jaden ponderou o dia para vir. Alguma coisa estava para acontecer hoje. Sentiu, quase podia sentir o gosto. Tinha a ver com o porquê Dersai tinha se comportado de modo estranho ultimamente, e não era nada bom. Quando seu mestre retornou, os pensamentos de Jaden foram confirmadas pela severidade no rosto de Dersai e seu comportamento rígido. Ele começou a vestir-se e, em seguida, fez uma pausa e olhou para Jaden. "Você vai ter que me acompanhar hoje." As próprias palavras eram potentes. Estranho. Mas, combinado com o que tinha acontecido na noite anterior, Jaden não encontrou nenhuma emoção nesta liberdade súbita do quarto, apenas um certo medo. Dersai tinha sido tão distante na noite anterior. Por que esse desejo repentino de levar seu escravo para fora? Tentou jogar á distancia a dor de dentro do seu peito com a distancia cada vez maior entre eles. Jaden engoliu com dificuldade. Era aqui e agora que ele finalmente encontraria o verdadeiro Imperador? A todos temido? O qual Jaden tinha visto em ação em Astoria? O que iria transformar e tratar Jaden como o verdadeiro escravo que era?

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Dersai se virou, meio vestido, e foi para as portas duplas que levaram para a sala enorme onde ficavam pendurados os uniformes junto com trajes mais casuais. Vasculhou vários antes de encontrar uma camisa e calças, todos negros. Atirou-os para Jaden, juntamente com um cinto. "Veja se estes lhe cabem." Virou-se para a tarefa de vestir-se. Jaden tirou a roupa na pressa e sentiu alívio por ter sido coberto corretamente. Temia que talvez teria que desfilar nu perante o tribunal do imperador. As calças eram um pouco longas demais, mas rolou-los adequadamente e enfiou a camisa, prendendo os punhos para que as mangas não ficassem longas demais. Sentiu-se um pouco como uma criança experimentando roupas de seu pai. A evidência da diferença de tamanho entre Dersai e ele era bastante óbvia, como se necessitasse de qualquer lembrete. Quando estava recatadamente coberto, se virou e sem avisar começou a ajudar seu mestre com seu uniforme complicado. Prendeu os botões enfeitados na jaqueta preta, ouro trançado através das fixações, e alisou o alto colarinho-preto com bordados de ouro intrincadas-no lugar. Dersai sentou-se para puxar as altas botas pretas sobre as calças brancas. Seu rosto foi suavizado em neutralidade inexpressivo, quando aceitou a ajuda de Jaden com calma silenciosa. Jaden não falou, no entanto. Este não parece ser o momento. Portanto, ficou surpreso quando seu mestre estalou os dedos como se lembrando de algo. Voltou para a sala de roupas e voltou com um par de botas bem-vestida, menor do que o seu e um par de meias macias. Colocou Jaden sentado, e inclinou-se para abrir as algemas de metal de seus tornozelo, deixando-as livres para colocar as botas. "Use estas. Meu pai fez para mim, e eu nunca tive coragem de eliminá-los, embora eu cresci há muito tempo." O tom de Dersai, era sem nenhuma inflexão particular, mas Jaden não podia acreditar na oferta. "Eu estou honrado... Mestre, mas" Dersai se virou abruptamente, suas botas soando alto no chão de mármore. "Eu quero que você as usasse." Suas palavras não tinham nenhum compromisso. Jaden engoliu suas objeções, perguntando amargamente se isso daria uma desculpa para o imperador finalmente descartar as botas depois que um escravo havia tocado os seus pés sujos nelas. Sacudiu a introspecção. Agora não era o momento.Puxou as meias e botas, e estes se encaixam perfeitamente. Ele nunca tinha usado um par tão bem. Eles poderiam ter envelhecido, mas sua qualidade era evidente.

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Jaden levantou-se, sentindo-se mais com a adição de vestuário e calçado. A ausência das correntes do tornozelo sentiu-se um pouco estranho, mas para ser livre deles... Dersai não o tinha acorrentado após a primeira semana, indicando uma relação de confiança, então talvez esta fosse uma parte dela. Ou talvez ele simplesmente os colocasse novamente quando voltassem para a sala. Jaden sentiu uma pontada quando seus pensamentos se voltaram para a sua esperança de fuga, algo que certamente quebraria sua confiança para sempre. Dersai veio para ficar diante dele e ajeitou o colarinho da camisa de Jaden, quase ausente. Seus olhos escuros formados sobre Jaden. "Você vai me seguir para a sala do trono e ficar atrás de mim com meus guardas." Jaden assentiu e esperou obter mais instruções, mas não havia nenhuma. Não estava a ser dito de que tudo isso significava, então. Seu mestre se virou, puxando as luvas formais. Seus lábios estavam tão apertados que parecia quase sem sangue. Ele respirou fundo, então, como se preparando para alguma coisa, fez um gesto para Jaden segui-lo para fora das portas duplas. Guardas de elite do imperador em pé no corredor saudaram Dersai e cairam em formação atrás dele, deixando Jaden em segurança fechada entre as duas forças. As pessoas passavam por eles nos grandes corredores, assim Jaden tentou não se embasbacar com as coisas. Só tinha sido um rapaz de bairro, nunca entrando na parte principal do palácio, além do que no primeiro dia. Suas impressões daquela época eram realmente embaçadas. Houve esplendor silenciado em toda parte. Nada muito ornamentado, mas tudo gritava luxo, dinheiro e poder. Ninguém vivia como este, a menos que fossem poderosos. Fizeram uma pausa em uma das galerias enormes, onde muitas pessoas se reuniram. Vários vieram para frente para falar com o imperador, curvando-se profundamente. Jaden permaneceu em silêncio atrás dele, observando e ouvindo com os guardas de elite aparecendo atrás dele, perguntando novamente porque estava lá. Olhou ao redor, então notou imensas pinturas na parede. Depois olhando para eles por alguns momentos, percebeu que eram retratos dos imperadores anteriores. Antepassados de Dersai? Eram muito tristes. Não havia um sorriso para ser visto, entre eles, e seus olhos eram intensos e encapuzados, com uma pitada de escuridão em suas profundezas. Jaden estremeceu. Seu olhar mudou para o fim dos retratos reais, e ali, como um farol, estava o retrato de um jovem, muito jovem, talvez 14 ou assim. A luz da vida brilhou nele, brilhante e feroz. Seus olhos eram claros e com um senso de humor neles. Este retrato em contraste com as outras pinturas era surpreendente, quase perturbador. Página 56 de 126


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Jaden olhar os traços e características, percebendo com um sentimento de descrença de que este era um retrato de Dersai. Não poderia haver enganos, quando Jaden tinha tocado eles, sabia-o agora, talvez, quase tão bem como o seu próprio. Olhou de volta para seu mestre e sentiu uma tristeza bem dentro dele. Como este lindo menino virou o homem cuidadoso e desgastado que Jaden tinha em seus braços a cada noite? Eram os encargos de ser imperador que pesada? Com um último olhar para o retrato, Jaden seguiu quando seu mestre avançou em seu caminho através da multidão, parando aqui e ali para falar por um momento, mas em seguida, continuou com uma certa determinação. Houve, obviamente, algo que precisava ser feito. As grandes portas antes deles começaram a abrir quando os guardas do palácio viram seu imperador se aproximar. Jaden prendeu em uma respiração profunda, quando passavam por eles e para a sala do trono. Aqui a opulência era projetada para impressionar. O chão era de ouro de mármore raro na extrema-intercalado com mosaicos pretos. Em um extremo era o trono, que foi esculpido em madeira escura com incrustações de ouro, que subiu acima do piso em um estrado de negro mármore. Para a traseira, atrás do trono, levantou bandeiras em profusão, mas o mais proeminente era uma maciça do chão ao teto e um preto, com um lobo de ouro, mandíbulas de largura. Bordado dourado bonito afiado, e uma jóia enorme formando o olho do lobo, que parecia real o suficiente para piscar. Murais e pinturas cercavam toda a sala, e de um breve vislumbre Jaden só poderia supor que eles eram de batalhas passadas e eventos de Tranaden. Com uma profunda amargura, perguntava se havia um retratando a queda de suas próprias terras sob o poder do exército Tranaden. Conseguiu mascarar sua expressão quando o seu mestre mudou-se com passo decidido para o trono, Jaden e as elites logo atrás dele. O imperador sentou-se no trono maciço com uma fácil familiaridade e viu como sua nobreza começou a se apresentar, Jaden estava em repouso desfile atrás do ombro direito de Dersai, observando tudo. Os guardas cercaram em torno tanto dele quanto do imperador, fazendo Jaden se sentir um pouco encurralado, mas os homens não indicaram nenhuma surpresa ou desagrado diante dele, então achava que podia confiar neles em suas costas. Enquanto observava os nobres, Jaden logo discerniu que eles estavam nervosos e desconfortáveis, como se soubessem o que ia acontecer. Estranhamente, no entanto, quando olhou

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para seu imperador, muitos não temê-lo. Na verdade vários pareciam simpáticos, alguns até desviaram o olhar com o que parecia ser lágrimas em seus olhos. Jaden não conseguia entender isso. Este homem era à entidade mais temida no mundo conhecido. Não seria o seu povo á saber disso mais do que ninguém? Talvez a bondade que tinha visto em Dersai nestas últimas semanas era à verdadeira alma do imperador. Se sim, onde estava o tirano, o assassino que tinha encontrado em Astoria? Essas pessoas pareciam saber, e Jaden resolvido para os outros de interrogação quando podia. O silêncio então caiu, o que era impressionante, com tantas pessoas presentes. Todos os olhos estavam fixos no imperador. Sua Majestade Imperial acenou com a mão, e uma porta para o lado da sala do trono enorme se abriu. Quatro homens escoltados por guardas foram trazidos através. Cada um dos homens estavam preso e amordaçado, e eles pareciam estar em forma grosseira; talvez espancados. A mente de Jaden empacou. Seu coração começou a lhe contar onde isso estava levando, e queria negar. Certamente não... Os prisioneiros foram levados diante do trono e forçados a ajoelhar-se. Os guardas, então, forçaram sua cabeça para trás pelos cabelos para que não pudessem fazer muita coisa, mas olhar para o imperador. Três dos homens parecia ter mais ou menos trinta anos de idade; o outro prisioneiro era muito jovem. Dezessete talvez? Era difícil dizer. O jovem parecia muito mais aterrorizado do que os outros, que olhou para o seu captor com o desafio de pedra. Por sua parte, o imperador assistiu com interesse calmo, o silêncio e o olhar encapuzado o fez muito parecido com o lobo em sua bandeira retratado. Quando finalmente falou, sua voz era calma, embora fácil de ouvir, no silêncio gritante da sala. "Vocês vieram em meu país, mataram dois dos meus guardas, e tentaram atacar a minha pessoa real. Eu acho que vocês estão bem ciente da pena por isso." Um dos homens tentou cuspir através de sua mordaça, com os olhos em fúria. O imperador esperou por longos momentos, então se inclinou para frente, e as pessoas começaram a mudar para trás como se enxergassem alguma coisa subindo dentro dele. Os prisioneiros congelaram, suas expressões traindo seu medo crescente. Jaden soube então que o que tinha visto nos olhos do imperador, no passado, estava de volta. O imperador levantou-se com graça preguiçosa, tirou as luvas com movimentos lentos e precisos, e foi para o chão quando desceu as escadas do palanque como o predador que era. "Você não vem para o covil do lobo e espera viver." Deixou sua mão percorrer pelos cabelos loiros do menino, acariciando-o da mesma forma como muitas vezes acariciou os cabelos de Jaden. Página 58 de 126


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Jaden estremeceu. O menino se encolheu de distância, o olhar aterrorizado trancado em seu captor. O imperador apenas sorriu e se afastou, movendo-se através dos homens, parando para capturar o queixou de cada homem e forçá-lo a encontrar o olhar escuro do imperador. Cada homem era desafiador por um momento, então parecia que eles viram por si mesmo o que estava dentro do imperador. Em seguida, eles ficaram de fato pálidos. Quando o imperador virou de frente para Jaden, Jaden procurou os olhos e estremeceu. Agora podia ver o que tinha aterrorizado todos os outros. Mais uma vez reviver memórias dolorosas de Jaden, houve uma besta lá, algo sem piedade ou compaixão, mas estava acordado e mexendo, sentindo-se presa. E possuía Jaden. Percebeu então que tinha tanto a temer, como os prisioneiros. O imperador fez um gesto para um dos seus guardas, e o guarda trouxe uma espada. O assobio quando ele desenhou a partir de sua bainha era alto e ameaçador no silêncio. O brilho do aço refletido na luz, e várias pessoas estremeceram em resposta. O imperador segurou a lâmina com amor em suas mãos, tornando-o mais e mais, deixando os prisioneiros dar uma boa olhada nele. Permitiu a lamina cortar o polegar, em seguida, lambeu o sangue com longas varreduras lentas de sua língua. Fez uma pausa. O próprio tempo pareceu parar, em seguida, com uma barra invertida de seu braço, o imperador decapitou o primeiro homem tão rapidamente que ninguém conseguia sequer reagir antes que a cabeça rolasse para o chão, sua expressão para sempre congelado no mesmo medo com raiva de seu dono havia usado momentos antes. O corpo tombou para o lado, e várias pessoas no meio da multidão deram pequenos gritos sufocados, muitos quase vomitando, no entanto, Jaden observou que tinham pratica em ver isto. Que indicou que esta não era a primeira vez que algo assim tinha ocorrido. O imperador se agachou ao lado do corpo do homem e viu com ávido interesse enquanto o sangue jorrava do pescoço cortado, o coração do homem ainda bombeamento. Colocou um dedo para pegar um pouco do sangue, provando-o, e cantarolou em aprovação. Jaden congelou. Aquela mão que o havia tocado, mas pouco tempo antes tinha sido gentil e amável... Como poderia ser isso? Os restantes dos três prisioneiros se afastaram com horror, choque e pesar sobre os seus rostos. As expressões dos homens ficaram furiosas quando o choque começou a passar, mas o menino parecia que ia desmaiar. Página 59 de 126


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O imperador olhou para eles, um rugido feroz emitido de sua garganta. Seus olhos brilhavam, cheios de sede de sangue, toda a humanidade velada. Ele se levantou e sem nova pausa, meteu a espada através do coração do homem ao lado e depois o outro. Eles caíram no chão, contorcendo-se por alguns momentos, então lentamente a vida foi sendo extinta tão facilmente. Tudo teve apenas momentos. O garoto balançou restante. Seu rosto estava branco como a neve, e seus olhos estavam presos com fascínio desamparado sobre o imperador, enquanto esperava pela sua própria morte. O imperador curvou-se sobre cada homem e passou a mão pelo seu sangue em algum tipo de ritual do sinal da vitória. Sua longa língua disparou para fora para prová-lo antes que a criatura-doimperador pairasse sobre o menino. Um dos guardas levantou o menino aos seus pés, e ele estava tremendo, com lágrimas escorrendo pelo seu rosto pálido. O imperador lentamente traçou sangue em torno dos olhos do menino e da boca e, em seguida, forçou o seu polegar entre os lábios trêmulos do menino e manchas de sangue sobre sua língua. O menino engasgou com os olhos cheios de lágrimas. Uma das mãos e grandes do imperador embalou o queixou do rapaz e virou o rosto para atender aqueles olhos assustadores. "Você vai meu filho, e conte ao seu povo para nunca entrar no domínio do lobo. Se o fizerem, este será o resultado. Você me entende?" A voz do imperador, era surpreendentemente suave, mas como o aço, como para inspirar mais terror. O menino conseguiu acenar com a cabeça, os joelhos meios trementes. O imperador de Tranaden bateu na bochecha do menino com os dedos curvados como garras, em seguida, apontou para a guarda levá-lo embora. Em seguida, retornou ao trono com as mangas do uniforme manchadas de sangue e sentou-se com precisão e calma. Houve silêncio por um momento antes que ele fizesse um gesto com a mão, e as pessoas se voltaram para saírem, com os rostos pálidos e sombrios. Mas ainda não havia medo neles. Jaden não conseguia entender. Não tinham visto o que este homem tinha acabado de fazer? Não podiam ver os três corpos ainda sangrando no chão, massacrados como animais? Jaden apertou as mãos juntas, seu próprio medo crescendo. Por que o imperador queria Jaden para atendê-lo aqui? O capitão da guarda de elite se adiantou e fez uma reverência. "Você quer que fiquemos Sua Majestade Imperial?"

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O imperador não se mexeu por longos momentos Então falou baixinho, tão em desacordo com o que havia ocorrido. "Deixe Rafe. Agradeço-vos pela vossa presença." O capitão assentiu com a cabeça, sua expressão plena de reverência e amor. "Dize-nos quando precisarem de nós, Eminência." O imperador concordou, mas seu olhar permaneceu fixo sobre o sangue que continuou estragando o chão bonito. Jaden viu os guardas começaram a sair. Deveria ele ir com eles? Deuses como queria ir com eles. Não queria ficar com este monstro. O silêncio absoluto na sala do trono se abateu sobre Jaden quando uma presença física, tão espessa que sentiu que não consegueria respirar para a força dele. Esperou por algo para quebrá-lo, para o imperador para fazer um movimento, um som qualquer que indicasse o que ele esperava de Jaden. Nada Finalmente Jaden não aguentou mais. A espera foi pior do que qualquer outra coisa que sua imaginação vívida fornecido mais e mais imagens chocantes do que seu mestre havia planejado para ele. Se adiantou, não mascarando o som de seus passos, que pareciam ecoar na sala cavernosa. Quando tinha circulado em torno longe o suficiente para que pudesse ver o rosto do imperador, curvou-se com cautela, mas manteve os olhos treinados sobre o perigo ante ele. “Mestre!” Olhos frios lentamente se levantaram para atender a Jaden. Não havia absolutamente nenhum reconhecimento em suas profundezas. Jaden estremeceu, mas puxou mais perto a coragem. "Mestre, o que você deseja de mim?” Não houve resposta, apenas que olhar em branco intenso que perfurou ele como o gelo. "Mestre... Dersai?" Seus olhos cintilaram. Jaden respirou. Tomando uma chance de que seria espancado por sua temeridade em proferir o nome de seu mestre sem um título honorífico, falou. "Dersai?" O imperador pôs a mão na cabeça, apertando os olhos fechados como se em dor. Jaden colocou mais força em sua voz. "Dersai!" O imperador suspirou e jogou a cabeça para trás contra o trono, olhos bem abertos. Seu rosto se contorceu, seu corpo congelou. Então ele pareceu ceder e ficou mole. Jaden deu um passo adiante, então hesitou, a mão estendida mas com medo de tocar, sem saber o que iria despertar a besta. Quando os olhos escuros, finalmente, piscaram e olharam para ele, Jaden soltou um suspiro trêmulo. Eram são novamente, cheio de sombras, mas com o pensamento por trás deles agora. Página 61 de 126


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"Mestre... Dersai?" Dersai estendeu uma mão revestida com sangue. "Jaden,” sussurrou com tanta dor em seu tom que Jaden não se conteve. Apesar de sua delicadeza, deu dois passos rápidos para frente, tomou a mão em sua própria e se ajoelhou ao lado do trono. Dersai soltou um suspiro ao toque de Jaden. Estava inerte, olhando para o teto ornamentado, segurando a mão de Jaden como uma tábua de salvação. "Quantos?" sussurrou suavemente. Uma lágrima correu pelo seu rosto lentamente. Jaden sentiu o espasmo do coração com a visão, e inclinou-se sobre os joelhos e enxugou-la com sua manga. "Quantos?" questionou intrigado. "Quantos eu matei esse tempo?" A desolação cansada na voz de Dersai fez Jaden ter vontade de chorar. Olhou para seu mestre por um momento, então, sobre os três corpos. Fazendo uma decisão rápida, se levantou e se posicionou entre Dersai e a visão da carnificina. "Venha Senhor. Nós vamos limpar-lo e deixá-lo descansar. Tudo bem?" Dersai olhou para ele com tanta confiança em seus olhos, tal franquia, que Jaden teve que respirar fundo para controlar suas emoções. Não entendia o que estava acontecendo aqui, mas sabia em seu coração que Dersai não era a besta violenta que havia visto. Fosse o que fosse que poderia estar dentro dele não era Dersai. "Venha,” disse com gentileza dolorida. Pegou as mãos de seu mestre em sua própria e puxou Dersai a seus pés, virando-o, ao mesmo tempo para que não pudesse ver o sangue. Venha comigo!” Dersai balançou a cabeça, obediente como uma criança, deixando Jaden levá-lo às portas. Jaden balançou-os a abrir com uma mão e parou quando viu os vários membros da guarda de elite andando ansiosamente fora. Eles olharam para ele e o imperador com espanto evidente. Jaden olhou para Rafe, o capitão. "Eu estou levando o imperador de volta aos seus quartos para se limpar." Pediu mentalmente que o homem não ousasse protestar. Sentiu-se um aumento de proteccionismo grande dentro dele, e percebeu que não iria deixar nada ficar em seu caminho de conseguir Dersai de volta para si mesmo. Rafe assentiu incerto, os olhos espantados correndo entre Jaden e o imperador. Jaden acenou com a cabeça abruptamente, nada de trabalho escravo em seu comportamento naquele momento. Sua mandíbula firmada com determinação.

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Envolvendo um braço em volta de Dersai, Jaden ajudou a orientar os seus passos inseguros quando fizeram seu caminho lentamente até os lances de escadas que davam para as vastas salas do imperador. Lá, Jaden o levou para as câmaras de banho imediatamente. Sentou Dersai em uma cadeira, depois que a protegeu com uma toalha para evitar que o sangue a manchasse. Então começou a desabotoar o uniforme de seu mestre. Escorregou-o sobre os ombros de Dersai, então cuidadosamente tirou suas botas, tentando ignorar o sangue que revestidas as mãos com tudo o que tocava. Desfez as calças de seu mestre e tentou não estremecer com o sangue que manchava a brancura grotescamente intocada, em seguida, delicadamente puxou Dersai até trabalhá-los para baixo em seus quadris largos. Dersai obedeceu todos os seus mandamentos, docilmente, mas quando estava com nada além de sua camisa, começou a tremer incontrolavelmente. Jaden virou-se para encontrar Dersai olhando para suas mãos revestidas de sangue com horror em seus olhos. Jaden pegou as mãos em suas próprias, forçou-as para baixo e puxou Dersai mais perto. "Precisamos tomar banho. venha agora.” Dersai olhou para ele com lágrimas nos olhos, e Jaden tentou controlar-se. Agora não era o momento de se emocionar. Agora era hora de fazer algo construtivo. Depois de retirar a camisa de Dersai e joga-la de lado com desgosto, puxou Dersai com ele e desceu para o menor dos banhos. Dersai estava em uma das baixas sob a água, virou-se para obter sabonetes. Primeiro esfregou as mãos de Dersai mais e mais para que nem uma mancha de sangue permanecesse em seus calos ou sob as unhas. Então gentilmente pegou um pano e lavou o rosto de Dersai, limpando todos os respingos, cada dica do que tinha acontecido. Dersai sentou-se imóvel sob suas ministrações, mas seus olhos seguiram passo a passo Jaden. Havia tanta tristeza em suas profundezas que Jaden encontrou lágrimas vinda de seus próprios olhos apesar de suas lutas. "Vai dar tudo certo,” sussurrou em uma ladainha macia, mais e mais, tanto para convencer a si mesmo como Dersai. Dersai não respondeu, e havia tal carência de esperança em seus olhos que era muito claro que ele não podia acreditar nessas palavras. Eventualmente, pareceu voltar para dentro de si um pouco e tirou o pano dos dedos de Jaden, ensaboava-a com sabão e começou a esfregar-se em toda parte. Seus movimentos se tornaram cada vez mais frenéticos, até que ele quase foi esfolando a pele de seu corpo. Jaden teve que forçar suas mãos para fazê-lo parar.

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Foi então que Dersai desistiu totalmente e se inclinou para frente, colocando sua cabeça no ombro de Jaden. Passou os braços em torno de Jaden no apelo desesperado e começou a soluçar profundamente, os soluços o estremecendo-o, e foram direto para seu coração. Jaden abraçou-o com braços protetores em torno de seu mestre e pousou a cabeça na de Dersai. A ferocidade subiu dentro dele. Precisava proteger este homem. Parecia a coisa certa, como se fosse isso que estivesse destinado a fazer para sempre. Como se este fosse o seu destino.

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Capítulo quatro Jaden estava na penumbra, olhando para o luar refletido no chão através das portas da varanda. Na sua luz, podia ver o rosto de Dersai, ainda manchados de lágrimas, mas agora finalmente relaxado durante o sono. Levou horas para acalmá-lo a este ponto, e horas para fazê-lo parar de tremer. Agora Jaden estava o vigiando, incapaz de dormir quando os acontecimentos do dia rolaram por sua mente em uma procissão interminável de imagens. Pensou na reputação de Tranaden e seu imperador... e dos imperadores do passado. Jaden tinha certeza de que tinha ouvido falar de Tranaden ser uma força impenetrável muito antes do tempo de Dersai. Se não fosse uma grande força militar a milhares de anos? O conhecimento de Jaden da história de qualquer país, inclusive o próprio, era um pouco superficial. Nunca tinha realmente sido de interesse para ele... até agora. Todos esses anos os imperadores tiveram mais do energia normal e força para ajudá-los a orientar ao seu país? O que era essa coisa, Jaden só conseguia pensar nisso como o que estava dentro Dersai e por quê? Era deliberado ou era alguma loucura na linhagem real? Jaden olhou para os livros, querendo ir e ler, para tentar descobrir agora o que estava enfrentando. Então olhou para baixo, arrastando o dedo delicado sobre a bochecha de Dersai. Seu mestre murmurou em seu sono, então rolou, buscando calor em Jaden. Jaden colocou um braço reconfortante em torno dele, em seguida, estabeleceu-se, fechando os olhos. Haveria tempo suficiente na parte da manhã para isso. Ele tinha um imperador para proteger.

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Jaden foi acordado de manhã com o som da abertura de portas. Levantou-se sobre um cotovelo, Dersai, deu um rosnado meio estrondoso de seu peito. As pessoas na porta congelaram quando ouviu e olhou para ele com os olhos arregalados. Quando a mente se desanuviou de Jaden o suficiente deu para perceber que era apenas servos trazendo comida, se acalmou um pouco e acenou para eles. Surpreendentemente, eles não o desprezaram para agir acima de si mesmo, eles simplesmente trouxeram a comida e timidamente pôs sobre a mesa, dando olhares interessados a seu imperador, quando eles assim fizeram. Parecia assegurar-lhes que ele dormia, e suas expressões um tanto apagadas, como se tivessem esperado para ver algo completamente diferente. Eles saíram tão silenciosamente como chegaram, sem falar uma vez. Jaden franziu a testa enquanto as portas se fecharam atrás deles. Pareciam ter esperado algo terrível, que Dersai não teria sido em boa forma ou pelo menos não teria dormido. Olhou para seu mestre e sentiu um aumento de sensação de mal estar dentro dele. Quem havia confortado Dersai antes? Isto deve ter acontecido muitas vezes. Quem o amparava quando ele chorou, quem limpava sua pele, quem estav com ele quando não conseguia dormir com as imagens em sua cabeça? E se não tivesse havido ninguém? Jaden estremeceu de horror. Deitou-se novamente e puxou Dersai mais perto, sentindo um aumento raiva nele. Como eles poderiam deixá-lo assim? Sua mente fez ver o sentido. E se Dersai ordenou-os? E se ele não queria que ninguém o visse assim, em um estado que poderia ser considerado fraqueza? Jaden rosnou mais uma vez e colocou um beijo suave na testa do Dersai. Bem, isso não aconteceria novamente. Dersai nunca estaria sozinho nessa de novo. Jaden iria protegê-lo... mesmo do que estava dentro dele. Não foi muito tempo antes que os cheiros da comida flutuando atravessasem a sala e trouxessem Dersai à consciência. Ele se mexeu, gemendo. Seus olhos se abriram lentamente, e então pareceu fazer uma pausa de espanto, com a mão chegando a tocar Jaden com admiração. Inclinou a face para cima e encontrou os cautelosamente os olhos de Jaden. "Você ficou,” sussurrou com alegria lenta, e algo em seus olhos se abriram totalmente para Jaden no passado. Jaden corou um pouco, virando o rosto. Tinha sido diferente quando Dersai era impotente, então tinha sido incapaz de ajudar a si mesmo, mas agora ... Uma mão suave trouxe de volta seu rosto para que pudesse encontrar os olhos escuros de Dersai. Eles olharam um para o outro por um longo momento. Então Dersai chamou Jaden para Página 66 de 126


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baixo e beijou-o ternamente. O beijo era... alguma coisa a mais. Jaden fechou os olhos, levou a mão até a bochecha de seu mestre, e bebeu no gosto de Dersai. Eles tinham beijado tantas vezes na luxúria, na paixão, mas nunca como isso. Esta parecia uma renovação, uma promessa... Um começo. Jaden recuou lentamente, zombando em seu interior de suas próprias fantasias. Mas Dersai sorriu para ele, e sua mente ficou em branco. Suas dúvidas vacilaram. "Meu lobo,” Dersai murmurou, escovando os cabelos de Jaden. "É verdade, você é o único." Jaden inclinou a cabeça em perplexidade, tentando entender, mas Dersai desviou o olhar, quase desconfortável como Jaden nunca o tinha visto. "Vou explicar tudo Jaden, eu prometo. Mas primeiro vamos comer." A mandibula de Jaden caiu. Ele iria explicar? Como escravo, não esperava receber qualquer informação. Assistiu a Dersai passear inconscientemente nu através do quarto e suspirou. O que este homem poderia fazer com ele... Jaden estava confuso e atraído e com raiva e nojo e atraido, em seguida, atraído novamente. Não parecia que iria mudar tão cedo. "Droga,” Jaden murmurou para si mesmo por um momento. Talvez não fosse o imperador que era louco; talvez fosse Jaden em si mesmo. Eles comeram em silêncio o suficiente, apesar de Jaden assistir com espanto como Dersai roçou através do alimento como uma coisa selvagem. Parecia faminto, desesperadamente assim, como se a coisa dentro dele tinha esgotado todos os bits da sua própria energia e teve que substituílo. Jaden terminou sua própria comida e observou fascinado e confuso. Somente quando todos os pedaços haviam sido consumidos e Dersai se posicionou, seu corpo acalmando agora que tinha o seu sustento. Lançou um olhar bastante embaraçado em Jaden, em seguida, olhou para os dedos como se fossem totalmente fascinantes. "Por onde você quer que eu comece?" Agora que tinha chegado o momento de falar, olhou assombrado novamente, como se quisesse desesperadamente discutir qualquer outra coisa. "É só você?" Dersai balançou a cabeça. "Se isso fosse verdade. Chegou por meio de dois mil anos de domínio da minha família. Meu antepassado viveu em um mundo atormentado pela guerra, e lutou desesperadamente para proteger Tranaden de forças externas. Diz-se que ele fez um pacto com um demônio, para dar aquela força ao imperador em guerra, para torná-lo invencível. Funcionou. As Fronteiras de Tranaden foram garantidas, da mesma forma como são hoje, nem maior nem menor Página 67 de 126


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em tamanho. Mas depois que o imperador descobriu exatamente o que tinha feito. O demônio não ia embora. O pacto era para a eternidade. O demônio dorme até Tranaden estar em perigo, se a terra, o povo, ou o imperador. Em seguida, ele sobe para destruir a ameaça, sempre deixando um vivo para contar o conto, para difundir a história do Lobo de Tranaden e quem atravessar ele encontrará a morte. Os nobres são obrigados a testemunhar os acontecimentos, de sempre lembrar que seu imperador sofre em seu nome." "Você quer dizer que essa maldição passa de pai para filho abaixo de sua linha inteira?" Jaden se sentiu mal. "Sim. Se a linha está sempre quebrando, Tranaden vai cair." "Mas... você não tem filhos que eu já vi ou ouvi,” Jaden protestou em confusão. "Imperadores não tem permissão para casar. Seria demasiado cruel para a mulher ter que testemunhar..." Dersai parou e assobiou um fôlego. "Uma amiga minha, uma senhora nobre, ofereceu-se, porém ela sabia que não seria permitido ser sua mãe em nada, mas nome. Outros levantam crianças reais, como eu nunca soube de minha própria mãe. Tenho dois filhos. Não são permitidos aqui, eu nunca os vi. Eles são mantidos em segurança, crescendo e aprendendo o seu dever com Tranaden e como um dia, um deles vai tomar o meu lugar e ter a besta dentro deles. É por isso que eu rezo para continuar o maior tempo possível, de modo que eles não vão ser crianças quando sofrerem isso." Jaden franziu a testa, pavor de repente apertando seu estômago. "O que você quer dizer? Voce esta doente?” Dersai parecia mais velho de repente. Fechou os olhos com força por um momento, antes de abri-los lentamente para encontrar o olhar preocupado de Jaden. "O demônio dentro de mim lentamente nos impulsiona a insanidade. A paz, pode levar um longo tempo. Em tempos de guerra, como agora, ele pode chegar sem aviso, superar o portador antes que ele possa controlá-lo. Houve tempos...” olhos de Dersai escureceu com a memória e medo. Ele continuou com um esforço evidente. "Com alguns imperadores é mais cedo, alguns mais tarde, mas finalmente todo imperador perde sua mente, e quando o faz, a única coisa que as pessoas podem fazer, em misericórdia e para sua própria proteção, é matá-lo. É o único caminho." Jaden fitou-o em descrença sem palavras. Dersai subiu sem descanso para seus pés e ritmo, indiferente de sua nudez. "Eu tinha apenas 14 quando assumi o trono. Eu tive que ver o meu amado pai levar um tiro. Essa é a única maneira que um imperador pode morrer pela mão de um de seus próprios povos. O demônio não pode proteger-se contra isso. Meu pai estava delirando como uma coisa louca, e seus olhos..." Dersai Página 68 de 126


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estremeceu e abraçou-se. "Ele era um homem bom, Jaden. Um homem gentil. Ele amava os livros e a leitura, e ele me ensinou muito. Ele se recusou a ter-me levantado em outros lugares como era tradição. Ele me trouxe a si mesmo, e eu o vi morrer." Dersai virou a cabeça e encontrou o olhar de Jaden. "Eu não posso ter isso para meus filhos. Eles não devem ver essas coisas. É melhor que eles nunca saibam sobre isso." Jaden engoliu em seco. "E você?" "A situação está piorando. Costumo delirar por dias após o demônio fazer uma aparição. Às vezes eu..." Ele tomou uma respiração profunda, agitado, parando curto em suas palavras antes de sussurrar: "É por isso que Astoria deve deixar-nos sozinhos, Jaden. Se eles continuam em seu caminho de conflito com a gente, o demônio vai subir, e desta vez... desta vez eu não tenho certeza se posso controlá-lo em tudo. Se ele se levantar e me controlar, não terá nenhuma misericórdia ... Ele matará todos os inimigos em seu caminho. " Seu olhar deslizou para Jaden. "Alguns anos atrás, eu tive um sonho. Um sonho, um poderoso presságio. Nele, eu era um lobo como símbolo dos imperadores proclama, e eu estava livre com minha mochila, correndo e caçando. Mas então algo aconteceu, e eu me tornei uma coisa louca, prejudiquei aos outros, corri como louco. Quando eu pensei que eu iria virar e rasgar tudo ao meu redor, de repente, apareceu outro lobo que eu não sabia. Ele estava diante de mim e gritou, me disse para parar. Surpreso, eu fiz assim, e o outro lobo se aproximou. Tocamos o nariz para cheirar, e de repente a insanidade foi embora de volta para dentro. Controlável. Eu estava sozinho de novo. Por um instante, o lobo se tornou um homem, mas eu estava tão surpreso que só avistei um vislumbre de olhos verde-ouro. Então ele foi embora, e eu acordei. Apesar de ser apenas um sonho, senti fortemente que esta pessoa era real, que ele vinha e me salva-va. Mantem-me saudável, me torna mais forte." Jaden levantou-se, não sendo capaz de manter distância mais. "É por isso que você me chama de seu lobo?" ele perguntou timidamente, incerto. "Você acha que eu sou esse homem?" Dersai colocar uma mão no quadril de Jaden, chamou-o perto e se inclinou para beijá-lo. "Eu sei que você é,” murmurou contra os lábios de Jaden. "Você me tirou do que aconteceu dentro de um dia? Isso nunca aconteceu Jaden, nunca. Você é o que eu previa." Jaden queria protestar, quis negar que poderia ser este salvador. Era apenas o velho e liso Jaden. Um escravo de uma nacionalidade inimiga, não uma aposta adequada para um homem do calibre de Dersai. Dersai lentamente deixouo beijo, sua língua dando um último golpe dentro da boca de Jaden e um zumbido de aprovação soando em sua garganta. "Foi um dos piores momentos da minha vida Jaden." Dersai segurava a cabeça de Jaden, em ambas as mãos, olhando profundamente em seus olhos. "Quando o rei atacou e eu reuni o nosso exército e fui para seu país, o demônio estava constantemente presente." Se abaixou e colocou a Página 69 de 126


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testa contra Jaden, deixando escapar um suspiro trêmulo. "Eu pensei que não iria chegar são em casa, mas eu tinha que garantir que o meu país era seguro, que o rei foi derrubado do poder e já não podia colocar em risco tudo o que eu amava." Jaden lembrava aquele tempo muito bem e estremeceu com ele, tentando se afastar do toque Dersai, relembrando o que este homem tinha feito. Mas Dersai o segurou, recusando-lhe a liberdade, seu meio-olhar suplicante. "Eu não queria fazer isso com o seu povo Jaden. Eu nunca quis fazer isso. Lembro-me tão pouco dela... Eu nunca me lembro. Tudo o que eu me lembro é uma vaga lembrança de repente vendo olhos verde-ouro olhando para mim... Era você Jaden." "Se eu era tão importante para você, então por que eu fui vendido para Mailyn?" Jaden não poderia ajudar a amargura em seu tom. "Eu disse a um dos meus capitães para levá-lo para a área dos presos, e de alguma forma um erro foi cometido. Quando eu vim para te pegar, você se foi, reivindicado por alguns dos mercenários e levado para ser vendido. Tentei segui-lo, tentei desesperadamente encontrar você, mas" "Eles venderam minha irmã, porra! Vendeu-me para aquela cadela. Você não tem ideia do inferno." Jaden tentou desviar, seus olhos ardendo com lágrimas, os dentes cerrados, a ponto de quebrar. Dersai não o liberou, apenas segurou-o mais próximo, ignorando quando Jaden se esforçou para escapar. "Lamento Jaden. Estou tão, tão triste. Eu nunca quis que nada disso acontecesse. Eu nunca quis..." Dersai respirou, em seguida, afastou-se, caminhando em direção à varanda, e abriu as portas duplas. Ficou lá, com os braços reforçados na abertura, a cabeça baixa. "O que diabos são o uso de desculpas depois do que você passou? Boas intenções significam muito pouco diante de tudo isso. Pois o que vale a pena, lamento profundamente o que aconteceu em seu país. Se eles não tivessem atacado..." Balançou a cabeça, impotente, então saiu e deixoua luz do sol lavar sobre sua pele nua. Inclinou a face para cima como se o toque do sol fosse uma bênção. Jaden estava tremendo, a raiva impotente lavando em cima dele. Queria. Não sabia o que queria. Ele estava tão fodido de raiva, mas de quem? Deste homem que não queria nada disso? Do próprio rei de Jaden, que trouxe isto para as cabeças de pessoas inocentes por libertar o demônio no imperador de Tranaden? No destino que o havia deixado acabar com Mailyn quando ele e sua irmã poderia ter ficado com Dersai desde o início? Queria chorar, gritar sua raiva para os próprios deuses.

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Em vez disso, avançou em direção ao sol para ficar ao lado Dersai, não tocando-ainda não, mas perto o suficiente, podia sentir o calor do outro homem. Olhou para Dersai, que olhou para ele sobriamente, seus olhos escuros, com pesar, que não tinham maneira de absolver. Seu mestre foi até a beira da varanda e inclinou-se sobre o parapeito ornamentado, seu olhar pensativo enquanto olhava para baixo, para muito longe abaixo. Jaden se juntou a ele um pouco hesitante. Não gostava particularmente de altura, e esta era uma altura das alturas. Muito abaixo, uma vista de Tranaden se espalhou; eles podiam ver por quilômetros, até o próprio ar turvar a visão muito, muito à distância. "Esta é a minha responsabilidade Jaden," Dersai disse suavemente. "Todo homem, mulher e criança, cada centímetro desta terra. Ela existe por causa do meu sacrifício. Um homem não quer dizer muita coisa, mas uma raça inteira de pessoas? Como posso reclamar? Minha vida, minha morte, são deles. Sempre. Como meus ancestrais, como os meus filhos e seus filhos. Eu sou fraco para desejar mais, por buscar consolo." Seus lábios torceram, e seus ombros se curvaram. Jaden ficou em silêncio, olhando para baixo, sentindo o peso da responsabilidade que este homem suportou com tanta graça. Tal força de ter sobrevivido todos estes anos sob o julgo, sozinho. Esta linhagem tinha de ser forte na verdade para suportar a dor e aceitar qualquer coisa parecida. Jaden sabia que não poderia ter feito isso. Ele nunca poderia ter dado a sua vida pelos outros de uma maneira tão altruísta. O que eles ensinam a essas crianças reais? Como eles moldam as suas mentes em homens que dariam tudo por seu dever? Não podia imaginar. Só sabia que não estava nele. Ainda assim, houve respostas de que precisava. "Minha irmã..." "Eu já havia colocado pessoas procurando por ela desde que você chegou." Jaden se virou para olhar para ele com espanto. "Você... você sabia que isso era importante para mim?" Dersai virou um olho em seu caminho, uma inclinação triste nos lábios. "Eu posso ser um monstro Jaden, mas até eu entendo a lealdade da família e do amor." Jaden corou e olhou para suas mãos apertando as grades, mordendo o lábio ferozmente. Algo cresceu em seu peito, a descrença que, mesmo sem ele nunca ter dito nada sobre Yamina, o homem soubesse, tinha feito alguma coisa. Ninguém nunca tinha feito tal coisa antes, ninguém jamais queria fazer Jaden feliz, queria dar-lhe...o quê? Era isso que o amor entre as pessoas era? Era isso que Jaden sentia quando olhou para o rosto magro de Dersai, esses olhos afiados, esses lábios que muitas vezes foram gentis como o resto de Dersai não podia ser. No entanto, ele deve saber. Página 71 de 126


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"Você já ouviu falar alguma coisa dela, de Yamina? Qualquer.” O desespero que sentia fez o som de sua voz rouca. Dersai colocou uma mão suave sobre Jaden sobre o parapeito de pedra. "Nada ainda. Eu tenho os melhores homens sobre isso. Eles irão encontrá-la. Eu prometo que vou trazê-la para você. Algum dia eu vou lhe dar de volta o que você perdeu. Vou conceder-lhe a felicidade Jaden, eu juro." Jaden piscou as lágrimas, então inclinou a cabeça para o lado. "Diga-me outra vez, meu país... O que aconteceu com Astoria? Como não é parte de Tranaden agora? Você me disse isso, mas não faz sentido..." "Astoria rege-se mais uma vez. Segui o seu rei sem trono e coloquei seu filho mais novo no poder. Ele é um jovem bom, homem inteligente, bem lido, com visão de futuro. Ele entendeu a atrocidade que seu pai tinha cometido e ele se esforça muito para endireitar as coisas, mesmo que pareça haver pessoas que não entendem isso." Dersai inclinou-se com o quadril na parede e olhou pensativo para baixo para a enorme árvore que cresceu abaixo da varanda, sua ponta alguns comprimentos abaixo. "Eu não conquisto países Jaden. Eu tiro a ameaça de Tranaden de qualquer maneira para o demônio entender então eu volto para casa. Tranaden não quer nem precisa de mais terra. Nossas fronteiras continuarão a ser as nossas fronteiras, desde que a minha linha respira. Se apenas os outros países pudessem entender." Balançou a cabeça e voltou para o quarto, movendo-se pesadamente. "Por que desejo para a lua?" Jaden ficou olhando para ele, os dedos apertados sobre a pedra.

Eles treinaram mais tarde naquele dia, e ajudou a mentalidade de Dersai. Ele parecia menos melancólico, menos mal-assombrado, como se o desafio físico consumiu ele. Jaden fez um bom show de si mesmo, sempre tinha sido muito bom no wrestling. Mas não era páreo para Dersai, Página 72 de 126


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sabia disso. A força do outro homem e agilidade seria difícil para qualquer um viver até. Portanto, não sentiu vergonha quando acabou preso, ofegante, e sentindo o calor do corpo nu de Dersai pressionado contra o seu, o suor escorregadio fazendo escorregar uma pele contra a outra. Dersai segurou os pulsos Jaden acima de sua cabeça, seus olhos brilhando com a vitória e claro, naquele momento, sem todas as sombras. "Eu ganhei" sussurrou. "Eu recebo o meu prêmio?" Jaden não poderia deixar de sorrir. Este era, em vez de divertimento, uma forma arrepiante. "Qual prêmio você quer guerreiro?" "Você..." A boca de Dersai desceu sobre Jaden, não para beijar, mas para devorar a boca de Jaden como se ele não se cansasse de seu gosto, sua essência. Jaden gemeu e arqueou-se, sentindo Dersai, o musculoso corpo pressionado ao longo do comprimento do seu, pele a pele. Uma das pernas de Dersai cutucou entre Jaden, separando-os, em seguida, esfregou tentadoramente de cima para baixo sua virilha apenas forte o suficiente para ser perigoso e só leve o suficiente para ser intensamente prazeroso. “Eu quero voçê.” Jaden ofegou, seu corpo dolorido com a necessidade. De repente, não se importava com o passado ou o que o futuro poderia trazer. Queria este homem agora, neste momento, e tudo o mais. Sentia-se como um lobo precisando de seu companheiro. Empurrou o pensamento á distância com pressa. Nunca poderia ser isso para o imperador, para Dersai, mas... Este era o agora. Os olhos de Dersai brilharam com um fogo interior que coincidia com Jaden. Deu um beijo prolongado em Jaden antes de subir para os pés e recuar de volta para o quarto para pegar oleo. Jaden estava em uma expansão desenfreada e viu-se refletido nos espelhos que cobriam as paredes. Corou com a expressão no rosto do homem jovem. Tão carente, sem vergonha. Virou-se quando Dersai retornou e assistiu a dupla imagem de seu amante abordá-lo com olhos predatórios. Jaden prendeu o fôlego quando Dersai se ajoelhou entre as pernas estendidas e mergulhou os dedos no pote de óleo. Os dedos, em seguida, mudaram-se entre as pernas de Jaden, e Jaden engasgou com a sensação de frescor quando ele tocou por trás de suas bolas. Seus dedos agarraram nas esteiras abaixo dele quando Dersai lentamente traçou sua entrada. Dersai assistiu-o, olhos semicerrados quando pegou todas as nuances da expressão de Jaden e as reações de seu corpo. Jaden gemia quando o dedo parou de provocações e deslizou profundamente. Arquejou com a dor do prazer que percorria ele, completamente absorto nas Página 73 de 126


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sensações, ligado pela maneira que Dersai o observava com aqueles olhos intensos que nunca vacilavam. Fez Jaden se sentir vivo, querido, precisado. Sua pele parecia queimar com o desejo, formigando quase dolorosamente. O dedo ficou parado por longos momentos, mas Jaden não podia esperar. Começou a se contorcer em cima dele, um gemido vergonhoso se libertando dele. Não era suficiente, não o suficiente. Empurrou-se para a mão de Dersai, exigindo mais. E lhe foi dado; espetou dois dedos nele. Jaden gritou, fecho os olhos, o suor escorrendo pelo seu rosto e de partilha no oco de sua garganta. Dersai inclinou-se, então, rodou-o com varreduras lentas de sua língua. Jaden estendeu a mão para capturar o rosto de seu amante, o chamou para ele e mergulhou sua língua profundamente na boca de Dersai, metade rosnando em necessidade. Dersai deu a ele, mas acrescentou outro dedo. Jaden goleou contra ele, tornando-se negligente com o prazer de esfregar os dedos e brincando sobre seu cerne interior. Quando Dersai retirou totalmente seus dedos, Jaden não podia esperar mais. Empurrou Dersai, surpreendeu-se de costas e montou sua cintura, posicionando-se sobre o pênis maciço. Ele pulsava com o calor quando o segurou, visando a verdade. Forçou seu peso para baixo, perfurou-se com alguma força. Tanto ele quanto Dersai gritaram ao mesmo tempo, misturando as suas vozes com seus corpos unidos. Jaden choramingou. Baixou a cabeça por um momento, tentando deixar seu corpo ajustar em torno da lança de carne dentro dele. Dersai tocou a face de Jaden, e Jaden olhou para seu mestre, que tinha uma expressão preocupada no rosto e em seus olhos. Jaden piscou rapidamente para mascarar as lágrimas que ameaçavam em seus olhos. Foi a tanto tempo que alguém havia se preocupado com ele. Respirou fundo e mudou-se, perseguindo os sentimentos de distância. Engasgou com a sensação do enorme órgão de Dersai deslizando profundo, pressionando duramente sobre o quadril com cada impulso, estendendo-o para as profundezas. Atirou a cabeça para trás e seguiu seu mestre rígido, deliciando-se com a sensação das mãos duras de Dersai que agarravam seus quadris, deixando marcas, alegando que ele lhe pertencia. Aquelas mãos o ajudaram subir e cair, estabilizou, deu-lhe liberdade para fazer o que quisesse. Viu a sua imagem nos espelhos, incapaz de acreditar que essa criatura devassa, livre de iniciar seu próprio prazer pudesse ser ele. Dersai era muitas vezes quase silencioso durante o sexo, mas desta vez era como se também estivesse livre. Sua profunda onda de gemidos e grunhidos fizerram tremer o estomâgo de Jaden e suas bolas apertarem. Os movimentos de Jaden tornaram-se errático, seus movimentos firmes e de Página 74 de 126


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repente ele estava de costas, sendo estocado profundo. Dersai segurou as pernas de Jaden com os braços para que pudesse colocar força em seus golpes. Dobrado no meio, Jaden não tinha nenhum recurso, mas aceitar o segurar poderoso desses quadris, sentir a pressão de seu mestre mais profundo dentro de si, a construção de calor e pressão dentro do seu canal. Gritou sem dizer nada, os olhos fixos em Dersai, cujos olhos pareciam brilhar e cujos lábios foram puxados para trás de seus dentes em um grunhido em silêncio. Naquele momento, ele parecia completamente o lobo da sua linhagem. Eles tiveram orgasmos simultâneos, e como o lobo que se assemelhava, Dersai pulou para frente e afundou os dentes no pescoço de Jaden. Jaden virou a cabeça e aceitou-a em submissão total, gloriando-se com a sensação de ser desejado, necessário, afirmado. Ficaram assim por algum tempo, ofegantes. Então Dersai liberou lentamente sua mordida e lambeu o local calmamente. Um estrondo de satisfação soava em seu peito enquanto via que a marca não iria desaparecer por muitos dias. "Algum dia" sussurrou macio e baixo e beijou a testa de Jaden, "talvez você possa ter a minha marca permanentemente." Jaden sorriu cansado, mas um pensamento fraco correu em sua mente: por que Dersai simplesmente não ordenou a fazê-lo?

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Capítulo Cinco A primeira incursão de Jaden do lado de fora do palácio segurou-o encantado com a beleza dos seus arredores. Admirava as grandes árvores do topo, mas eram temor ainda mais inspirador do fundo, parecendo subir até o infinito. A vegetação abaixo deles era rico e verdejante. Havia muitas árvores e arbustos todas elas fundidas em uma massa de cor e beleza. O ar estava úmido e rico com o cheiro da terra e do perfume de várias flores. Não havia lugar que não fosse verde, nenhuma parcela de terra nua. Tudo era beleza quase inacreditável, como uma idéia de paraíso. O pescoço de Jaden doía de esticando-la em vários ângulos para ver tudo de uma vez. Astoria não era linda com esta. Sim, houve culturas ricas e vastas terras de capim para pastagem, mas nada de incrível diversidade. Tranaden parecia um sonho bonito. As pessoas que o encontravam no caminho pareciam ecoar; suas expressões eram quentes e abertas ao seu imperador, respeito e amor evidente em suas maneiras. Todos o olharam, mesmo aqueles que trabalhavam sob o sol nos jardins. Eles não pareciam se sentir com medo ou usados. Eles pareciam idolatrar o imperador de uma forma que Jaden tinha raramente visto em seu país de origem. Respirou o ar úmido profundamente e sentiu seus espíritos aliviar a resposta. Ser livre dos limites do palácio, mesmo que brevemente, parecia um presente de grandes proporções. Dersai segurou sua mão, não liberando-o, mesmo quando se depararam com os outros no caminho. Onde Jaden teria esperado desprezo ou reprovação, aqueles que se encontraram algumas vezes olharam espantados mas depois um sorriso inclinavam em seus lábios e balançavam a cabeça para ambos seu imperador e Jaden com uma certa satisfação em sua maneira. Jaden estava começando a pensar que Tranaden tinha um monte de pessoas que não eram muito corretos em suas mentes. Não podia imaginar o seu próprio povo, aceitando assim que seu líder escolhesse outro homem e ostentasse essa escolha tão abertamente. Após os primeiros encontros com algumas dessas pessoas, Jaden começou á relaxar um pouco. Dersai apertou os dedos, dando-lhe um sorriso cheio de malícia. Jaden bufou como tinha feito várias vezes antes. "Você não pode apenas me dizer para onde estamos indo?” Dersai balançou a cabeça enquanto tinha às vezes anteriores, irritantemente determinado a manter o segredo do seu destino. Jaden resmungou um pouco, mas adorava a sensação da mão de Dersai ligado a sua, e era um dia muito lindo para ser irritado com tão pouca coisa. Página 76 de 126


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Eles passaram por um bosque de árvores menores que arqueavam sobre a via, encontrando sobrecarga para que tornou-se um túnel verde, uma coisa de admiração. Dersai parou aqui, chamou Jaden contra o peito, e colocou um beijo suave em seus lábios. Seus olhos eram suaves quando acariciou a bochecha de Jaden. "Muitas vezes eu quis compartilhar essas coisas com o outro, a caminhar com eles, para lhes mostrar as maravilhas deste lugar... e aqui está você." inclinou a cabeça para mais uma reunião de lábios, desta vez com mais intensidade e necessitadade. Quando se afastou desta vez, Jaden sentiu a garganta apertar a expressão no rosto de seu amante. "Obrigado,” foi tudo que Dersai disse, mas as palavras foram direto ao coração de Jaden. Ele teria falado, mas Dersai se virou e continuou andando. Jaden não pôde deixar de sorrir. Seu amante se abria para momentos depois seguir em frente, então não utilizado para expressar-se. Não importava; Jaden sabia o que quis dizer, sabia o que estava por trás das palavras. Era o suficiente. Eles passaram pelo túnel arborizado e se aproximaram de um enorme edifício. Entrando as portas imensas, sentindo-se completamente ofuscado pelo seu tamanho, Jaden fez uma pausa para deixar que seus olhos ajusta-se à escuridão. Sua expressão rapidamente passou para conseguir acreditar enquanto finalmente viu a razão para tão grande caixa um. "Você so pode estar brincando comigo!" Jaden virou-se para enfrentar seu amante, incrédulo. "Eu não tenho grandes lembranças exatamente dessas coisas, você sabe." Dersai colocou um braço em volta de seu ombro e riu. "Você já sabe como desativá-los de novas maneiras, se você se lembra. Você não deve ter medo deles em tudo!" Jaden resmungou sob sua respiração. Durante a batalha, em que viu a rendição da cidade de Jaden, Jaden tinha conseguido desativar uma das máquinas de guerra imensas de Tranaden empurrando a faca na costura de uma das juntas da máquina e torcendo tão duro quanto podia. A mão tinha sido danificado, estremeceu, e abriram, faíscas voando quando Jaden tinha caído no chão. Apesar de suas dúvidas, deixouDersai guiá-lo mais perto de uma das máquinas enormes. Pousou sobre um joelho, continua aparecendo como um gigante sobre eles.

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Não queria admitir que fosse fascinado. Essas coisas eram instrumentos de morte... ou como Dersai disse, instrumentos de segurança de Tranaden. Eles conquistaram o país de Jaden, trouxeram a morte ... mas agora vê-lo do ponto de vista de Dersai, teve de considerar a sua beleza mortal. Tudo ao seu redor, em silêncio e imóvel, ajoelhou-se mais de mil dessas armas grandes, esperando. Dersai lhe tinha dito que não tinha sido usado desde daquela batalha há muito tempo. Alguns estavam cobertos de lonas, outros estavam em um estado de desordem, como se a manutenção estava sendo feito sobre eles. Era estranho vê-los tão benigno. Alguns até tinham um pouco de pó sobre elas, como relíquias de uma era passada. Mas Jaden tinha visto em ação, não havia nada benigna sobre eles quando estavam em movimento. Ele sempre quis saber como eles eram por dentro, e sua curiosidade superou o medo inicial. Essas coisas eram assim muito acima de qualquer arma que já tinha usado que não poderia ajudar um temor masculino, a necessidade de saber. Dersai sorriu para ele e apontou para a escada. Jaden franziu a testa para ele antes de se inclinar para frente e estabelecer um beijo sobre os lábios tentadores. Sabia o porquê Dersai queria que ele fosse primeiro. Sofreu com o tatear seu mestre e comentários obscenos todo o caminho até, rindo de algumas das mais sensacionalistas, e estava sem fôlego pelo tempo em que meio que caiu no assento. Lá respirou de espanto. Dersai se juntou a ele, o traseiro de Jaden bateu, então esfregou-o melhor e ignorando o toque de seu amante levou para ele. Ele delicadamente tomou Jaden pelos ombros, e levou-o para a cadeira do piloto sentado e ele. Jaden tentou ignorar sorriso de Dersai do com a forma como Jaden parecia perdido nele, muito menor do que Dersai em si mesmo. Dersai se inclinou sobre o ombro de Jaden e começou a mostrar-lhe os controles e o que cada um deles fazia. Jaden ouviu atentamente, amando a sensação da altura e poder que aqui sentado lhe deu. Qual deve ser o gosto de operar tal coisa... Dersai riu, em seguida, deu uma cotovelada nele. "Saia de lá, um pouco, e vamos levá-la em algum lugar para você pode jogar." Jaden estava chocado demais para sequer protestar contra o "pequenino" comentário. Deixouvago o lugar e ficou com as mãos abraçadas nas costas dele, observando atentamente quando os dedos de Dersai voou sobre os controles, seu rosto se tornando a intenção e os seus olhos

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refletindo a iluminação dos instrumentos. Jaden ofegou quando a máquina de repente começou a subir em ambos os pés. O sentimento era estonteante. Em seguida, se virou e começou a andar. Demorou a Jaden alguns minutos para ajustar-se ao movimento de balanço. Cerrou os dedos na parte de trás do assento, e sentiu seus olhos se arregalam com a emoção de estar dentro e ver como funcionava. As mãos de Dersai manobraram habilmente a máquina enorme, com a facilidade da familiaridade. O pequeno sorriso no rosto sugeriu que ele gostava muito de estar no controle de algo tão grande e complicado. As grandes portas para o hangar se abriram. As pessoas abaixo deles pareciam tão minúsculas, que deu a Jaden um ponto de referência quanto ao tamanho da máquina e como alto que realmente era quando estava em pé na altura total. Ficou completamente espantado e bastante impressionado por suas memórias de realmente atacar esta coisa. Tinha que ter sido totalmente louco para até ter pensado. Atravessaram as portas e sairam para as almofadas em massa de concreto fora que foram cobertos em borracha dura para amortecer o impacto do peso da máquina monstro. Jaden estava um pouco decepcionado quando eles pararam, podia ter continuado por horas, apenas vendo o cenário de uma altura segura. Dersai se levantou da cadeira e gesticulou para Jaden. "Agora, isso é para o braço esquerdo, este para a direita. Isto é para andar." Ele pacientemente foi através dos controles, tendo tempo para garantir que Jaden sabia qual era qual. Ele era um bom professor, nunca correndo ou impaciente. Sua voz profunda e lenta encorajando Jaden a tentar. O coração Jaden bateu com tanto receio e excitação. "Agora gentilmente empurre o bastão para a direita" De repente, a paisagem desfocada. Dersai caiu de joelhos quando o assento começou a girar descontroladamente. O grito de Jaden de choque ecoou pelo pequeno espaço, com a mão congelada na vara de controle quando os alarmes soaram, metade ensurdecedor deles. Dersai avançou e bateu a mão de Jaden fora dos controles. A cabine parou lentamente rotativo. Jaden sentou-se congelado, os olhos arregalados. Ouviu um som abafado ao lado dele e lentamente virou a cabeça, com medo que Dersai estaria com raiva dele. Em vez disso, seu amante tinha a mão sobre sua boca e seu rosto lentamente mudando de cor quando lutou para se conter. O medo de Jaden se transformou em aborrecimento, depois raiva quando Dersai ficou de joelhos, com os braços envoltos em torno de si, uivando em gargalhadas não podendo mais se conter. Voltando-se para enfrentar a tela, Jaden caiu para trás no banco, rosnando para si mesmo enquanto olhando fora. Cruzou os braços sobre o peito. Tinha feito o que Dersai lhe tinha dito. Página 79 de 126


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Não era culpa dele que não tinha funcionado. Máquina estúpida. Chutou mal-humorado no armário de metal sob os controles. Dersai finalmente conseguiu respirar novamente e arrastar-se a seus pés. "Isso foi... interessante Jaden. Mas vamos tentar novamente." "Eu não quero tentar novamente. Isso é estúpido." Sua carranca aprofundou. Então olhou para Dersai. "Não ajuda que o meu amante está rindo em seu traseiro..." o sorriso de Dersai foi suavizado em carinho que Jaden queria ignorar, como ele mesmo tentou ignorar o fato de que estava fazendo beicinho muito descaradamente em seu desempenho. Se Dersai ousasse abrir os lábios salientes, Jaden iria matá-lo se diria algumas coisas ao mestre ou nenhum mestre. Dersai obviamente teve que lutar contra um sorriso quando os olhos em punhais de Jaden olharam para ele. Tossiu na sua mão e começou novamente. "A vara é muito delicada, como você acabou de demonstrar. Só precisa de mais ínfimo dos movimentos na direção que você procura. Pense nisso como segurar um ovo delicado com um pintinho dentro, você não quer empurrar o pinto muito ou esmagar o ovo, então você deve ser muito gentil e se mover apenas pequenos graus." Jaden olhou para ele com uma expressão preconceituosa, obviamente, incrédulo. Dersai estendeu as mãos para cima. "Isso é o que o meu mentor me disse, e ele era o melhor, então..." Jaden bufou, mas voltou-se para os controles depois de tomar uma respiração profunda para fortificar os nervos. Não queria desapontar Dersai. Isso era importante para o outro homem, era uma grande parte de sua vida e, se Jaden fosse honesto consigo mesmo, com a forma como a sua relação estava acontecendo, esperava que um dia fosse capaz de proteger Dersai na batalha. Para isso, teria que ser capaz de sair e lutar com ele, ficar com ele, mantê-lo seguro. Não contra Astoria, rezava para os deuses, mas qualquer outro que possa ver Tranaden como alvo. Jaden precisava ser capaz de lidar com estes monstros ou pelo menos entendê-los mesmo que nunca chegasse a habilidade de um piloto. Apertou sua mandíbula. Pô, não era estúpido, e esta máquina não estava indo para obter o melhor dele. Máquina estúpida. Quando finalmente parou duas horas mais tarde, Jaden poderia ter torcido sua camisa, estava tão encharcado de suor. Não conseguia fazer o seu caminho descendo a escada e cambaleou ao atingir o solo abençoado por fim. Encostou a perna mais próxima do metal maciço e respirou fundo. Duas horas de balançar ao redor como um marinheiro bêbado foi suficiente para dar o

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estômago de qualquer homem um julgamento. Convulsionando instável, não tendo certeza se para trazer o seu almoço ou não. Olhou para Dersai, que falava com um dos homens no hangar. Ele estava doente? Não, claro que não. Deve ser uma coisa de imperador. Jaden resmungou sob sua respiração. Ainda assim, sentiu um calor que viu Dersai deixar o outro homem e dar um passo em direção a ele, formando um sorriso em seus lábios quando se aproximou. Aquele sorriso, tão raro antes, era para ele. Era um presente especial. Era difícil ficar mal-humorado quando Dersai varreu-lo na curva de seu braço. Pelo menos até o traseiro mencionando o jantar.

Naquela noite, depois de fazer amor longo e suave na varanda, estavam ao luar com um cobertor puxado sobre eles, entrelaçado. Ambos estavam tranquilos enquanto observavam as estrelas. Ficou em silêncio e imóvel. Um vento muito fraco soprou sobre eles, bagunçando seu cabelo e trazendo um perfume suave de uma árvore florida nas proximidades. Tranaden parecia um paraíso, quente e úmido, rico e verdejante. Era difícil lembrar as temperaturas de inverno que Jaden tinham sofrido no caminho para cá. Abrigado em vales férteis com ventos quentes que saiam da linha da costa, Tranaden tinha um clima suave com terras ricas que foram bem cuidadas e prósperas. Não era nenhuma maravilha assim que muitos países tiveram a chance de tentar conquistar e possuir. Jaden estremeceu e sentiu Dersai puxá-lo para mais perto em resposta. De alguma forma, depois de estar aqui, vendo as pessoas e ouvir histórias da terra e sua generosidade, e a felicidade que parecia prosperar aqui, Jaden estava começando a compreender o significado desses monstros de metal. Se tudo isso fosse seu, faria qualquer coisa para protegê-lo também. "O seu pai projetou suas máquinas de guerra?" Dersai suspirou, sem tirar os olhos do céu. "Não, meu avô fez, e eu melhorei em cima deles. Esse é o meu desenho que você vê no hangar. Nós refizemos os antigos e criamos o novo."

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Jaden se virou para olhar para ele, inclinando-se sobre um cotovelo em fascínio. Não havia fim aos talentos que este homem realizava? Dersai encolheu os ombros como se sentisse a questão de Jaden. "Eu sempre me interessei em mecânica quando criança, sempre esgueirando-me para estar com os homens no hangar. Meu pai descobriu o meu interesse de ser algo para promover, e me encorajou. Eu trabalhei sobre os planos por muitos anos e terminei seis anos depois que ele morreu." Ele respirou fundo, tentando sorrir um pouco. "Espero que ele tenha ficado orgulhoso deles. Ele estava sempre interessado, sempre escutou, mesmo que não fosse nada do que ele realmente queria saber." Jaden acariciou no peito de seu amante em conforto. "Você amava muito o seu pai."Dersai teve os dedos da mão esquerda de Jaden e beijou. "Eu fiz". Declarou simplesmente. "Ele era um homem fácil de amar. Todos que o conheceram, pelo menos em Tranaden, o amavam também." Jaden tentou se imaginar crescendo e tendo que dividir seu pai com tantas pessoas, mas não podia. Sua infância foi muito mais simples. Como se a mente de Dersai fosse seguindo os mesmos canais, ele rolou até que pudesse ver o rosto de Jaden mais claramente. "O que aconteceu com seus pais, Jaden? Você nunca falou deles." Jaden encolheu os ombros. "Eles eram pessoas boas, muito pobres. Eles só realmente nunca deveriam ter tido filhos. Eles não sabiam o que fazer comigo, eu acho, muito menos com Yamina. Ambos morreram de febre negra quando eu tinha 19 e minha irmã tinha seis anos." Dersai se inclinou e beijou o seu ombro, alisando a mão suavemente para baixo sobre os músculos de seu braço. "Eles devem ter percebido o que eles tinham. Aposto que você era uma criança bonita." Jaden corou, ainda não acostumado com elogios. "Eu era uma criança selvagem.Com pouca supervisão, corri as ruas e começou a ter todos os tipos de corruptores. É por isso que quando minha irmã veio, eu estava muito certo de que eu não iria deixá-la fazer." "Nós vamos encontrá-la Jaden. Prometo-lhe isso.” "Deuses, eu espero que sim,” Jaden sussurrou. "Penso nela o tempo todo, me preocupo com ela. Se eu passei por tanta coisa" Sua garganta se fechou para as imagens que passou pela sua mente. Dersai tirou todo o seu corpo para mais perto e puxou a cabeça de Jaden para seu peito. "Não pense nessas coisas Jaden. Vamos trabalhar para trazê-la para casa." Homem... estava em casa aqui? Jaden suspirou suavemente contra a pele de Dersai. O conceito de casa era um pouco vago no momento.

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Dersai acariciou seu cabelo. "Eu queria te dizer que eu libertei os escravos do meu harém e enviei-os em seu caminho com uma compensação adequada." Jaden piscou em confusão, depois inclinou a cabeça para olhar para o outro homem. “Por que você fez isso? Ignis disse que você tem alguns dos escravos mais belos e cultos... Por que você deixou-os ir?" Seu amante balançou a cabeça e colocou um dedo sobre os lábios de Jaden quando ele teria questionou ainda a declaração bizarra. "Tenho tudo que preciso aqui..." Os lábios de Dersai eram quentes contra Jaden, distraindo-o. Dersai deitou e pairava sobre ele, sorrindo um pouco. "Eu acho que eu preciso tomar sua mente fora das coisas." “Ah.” Jaden arqueou uma sobrancelha na consulta, esperando um beijo. Em vez disso, tomou o braço esquerdo de Dersai e colocou os dedos em torno da braçadeira de metal ornamentado que encerrado seu pulso. Ele fez algo, e de repente se abriu. Jaden congelou, olhando incrédulo quando Dersai suavemente puxou-o pelo braço e pôs de lado, em seguida, estendeu a mão para o outro a fazer o mesmo. O coração de Jaden bateu como trovão no peito ao ponto que teve que respirar por um momento. Sim, Dersai há muito havia removido as restrições de seu tornozelo e certamente nunca tinha Jaden acorrentado desde aqueles primeiros dias, mas ... isso era algo muito mais. Sua respiração parou todos juntos quando Dersai o beijou de novo, depois pegou o colar. Quando se afastou e se juntou aos punhos no chão com um tilintar suave, Jaden colocou a mão na garganta em maravilha, sentindo a nudez sem entendimento. "Por que..." Ele não conseguiu terminar. Dersai escovou o cabelo de Jaden de volta e colocou-o atrás da orelha com os dedos delicados. "Você é muito para mim Jaden. Você é meu amante, e meu lobo e não deve nunca ser enjaulado. Eu o livrei esta noite e amanhã irei torná-lo oficial. Você não é um escravo para mim, e amanhã todos saberão disso." Ele sorriu gentilmente. "Como vou liberar seu jovem amigo Rem". Jaden estava sem palavras. A muito tempo desistiu da esperança de ser livre, jamais seria nada, mas escravo. Tornara-se satisfeito com o seu lugar ao lado de Dersai, descobriu que as cadeias da escravidão eram leve, suportável. Dersai o havia tratado como muito mais, mas Jaden nunca tinha pensado ...

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Sentiu as lágrimas subir para os olhos e tentou piscá-las. Começou a virar o rosto para Dersai não podia ver sua fraqueza, mas seu amante segurou o queixou de Jaden e transformou-o de volta para que pudesse ver as lágrimas que escorriam pelo seu rosto. "Nunca se afaste de mim Jaden," Dersai sussurrou, beijando as lágrimas em seguida, lambendo-as com a língua. "Tudo o que você sente é especial para mim, o bom e o ruim. A alegria e a tristeza. Não acredite que eu iria pensar menos de você por essas coisas. Você não me viu no meu pior? Como você poderia sempre achar que eu iria julgá-lo duramente?" Sentaram-se, e Jaden jogou seus braços ao redor do peito de Dersai e começou a soluçar. Tudo de repente se tornou muito. Seu passado, presente e futuro se reuniram em uma mistura de emoção, e pela primeira vez, deixou. Não teria que ser forte; Dersai estava aqui. Pela primeira vez não estava sozinho e tentando ser corajoso. Dersai segurou-o e sacudiu-o, sussurrando bobagens suaves em seu ouvido, envolvendo-o nos braços fortes. Jaden deixouisso tudo passar, e era como uma limpeza, pura e doce, lavando tudo o que tinha sofrido. Suas experiências estariam sempre com ele, sabia, mas talvez agora pudesse começar a se curar, pudesse tornar-se parte do passado e algo que não tinha que carregar todos os dias. Quando a tempestade interna acabou, estava embalado no colo de Dersai, dormente e ainda estranhamente satisfeito. Poderia ficar assim para sempre e nunca ter o mundo se intromentendo entre eles. Apenas os dois. Virou o rosto no peito de Dersai e respirou fundo, tendo o perfume de seu amante, o homem que estava começando a acreditar que ele estava caindo no amor. Ignorou a voz baixa, quase inédita dentro dele, que sussurrou que nunca era sábio amar algo tão selvagem como um lobo.

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Jaden se esforçou para manter uma expressão neutra no rosto enquanto estava no ombro do imperador, onde este estava assentado sobre o trono. Realmente acreditava que Dersai não tinha a intenção de cumprir o que disse na noite anterior, sobre dizer ao mundo. Mas Dersai sem rodeios e sem cerimônia disse ao tribunal montado que Jaden e Rem haviam sido libertados e deviam ser considerados e respeitados como homens livres. A resposta em geral tinha sido surpreendentemente positiva, e se alguns criados pairando no fundo incluindo Ignis, fizeram uma careta... bem, Jaden poderia viver com isso. Os nobres realmente pareciam satisfeitos, sem dúvida que tinha algo a ver com o fato de que seu imperador parecia um homem diferente. Se Jaden era o único a mantê-lo são, mantê-lo no trono por mais tempo, então poderia ter sido um burro e eles o teriam recebido de braços abertos. Jaden inclinou os lábios um pouco a essa imagem. Era chato, ficar parado ali quando o tribunal zumbia enquanto os negócios era tratados, e as disputas eram manipuladas. Se levantou quando os guardas de pé em repouso desfile, os olhos frente e no centro. Era bastante irônico que a formação de Jaden como um escravo e como militar agora estava em bom lugar. Sabia como manter toda a emoção de seu rosto, ser paciente, e usar sua própria mente para manter-se divertido. Dersai estava relaxado no trono, com as pernas abertas pela metade em uma expansão. Jaden olhou para o bojo quiescente no ápice de suas coxas poderosas e então teve que tirar os olhos longem quando o seu próprio corpo começou a reagir. Quanto tempo este tribunal estúpido iria durar? Jaden tinha um imperador para agradecer. Ainda assim, poderia passar o tempo agradavelmente suficiente, imaginando as diferentes formas que demosntrar a gratidão dentro dele, teve que parar quando percebeu que, embora o trono pudesse esconder a ereção crescente nas calças, mais cedo ou mais tarde teria que se mover , e então ... Maldição. Tribunal estúpido. As pessoas estúpidas e seus problemas estúpidos. Não eram capazes de resolver as coisas por si mesmas? Por que eles têm que vir para Dersai, mesmo com a mais trivial das questões? Jaden viu seu amante no trabalho e estava muito impressionado. A paciência de Dersai parecia não ter fim, embora quando sentiu que alguém estava sendo menos do que verdadeiras ou ficar fora de teimosia pura, um franzir formariam na testa, e as partes envolvidas teriam que encontrar uma maneira rápida de resolver suas diferenças. Página 85 de 126


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Dersai nunca levantava a voz. Não precisava. Um olhar daqueles olhos penetrantes convencia a todos consertar seus caminhos rapidamente. E, no entanto, era óbvio para qualquer um que o imperador realmente se importava com o seu povo. Mesmo uma pequena questão era discutida com seriedade e completamente, e resolvido de uma forma justa e equitativa. Jaden se perguntou o que o resto do mundo, tão aterrorizado com este homem, diria se eles pudessem vê-lo agora. Por favor, deuses; rezou com fervor, não deixe que a guerra venha sobre nós mais uma vez. Não dê o demônio rédea cheia novamente. Quando terminaram no tribunal, voltaram para seu quarto. Jaden atirou-se sobre Dersai , a porta desligando-os do resto do mundo. Dersai pegou com um ooomf, surpreso com sua contundência súbita, em seguida, começou a sorrir quando Jaden rasgou impacientemente seu uniforme ornamentado. "Os deuses malditos como você pode usar tudo isso? Estúpido." Dersai suavemente libertou o seu uniforme dos dedos destrutivos de Jaden e começou a despir-se quando defendeu-se de seu amante, de repente agressivo. Jaden olhou para ele, então pareceu perceber que ele próprio estava vestido. Com entusiasmo começou a remover suas próprias roupas, sem tirar os olhos de Dersai. "Você é uma provocação,” rosnou o homem mais velho. "Sentado no trono, todo real, com esse condenado uniforme com as calças apertadas, mostrando tudo." Puxou o rosto de Dersai para um beijo, então liberou para tirar suas próprias botas. “Meu. Você é meu. Para de mostrar seus ativos para o resto da condenada população. Eu queria arrancá-lo do trono e ter você ali, bem na frente de todos eles. E mostrar-lhes." Percebendo que Dersai estava finalmente nu Jaden se distraíu por um momento. Rapidamente envolveu-se em torno de seu amante e empurrou-o para trás em direção à cama. Quando as costas e pernas de Dersai bateram na enorme cama, Jaden empurrou-o menos do que suavemente e seguiu-o para baixo se esparramado sobre o corpo do homem maior. Choveu beijos e sobre a pele escura de seu amante marrom. Quando finalmente montou a cintura de Dersai, sentou-se, as mãos percorriam incessantemente sobre o peito de seu amante quando encontrou a expressão divertida de Dersai. "O quê?" rosnou. "Meu lobo está se sentindo um pouco dominante hoje,” Dersai murmurou, seus olhos brilhando quando esticou um pouco, exibindo uma musculação magra deslocamento sob sua pele. "Droga de provocação,” Jaden murmurou de novo, franzindo a testa.

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As sobrancelhas de Dersai subiram. Travessura brilhava em seus olhos quando levantou os quadris e começou a moer sua ereção crescente sob a de Jaden. Jaden gemeu, perdendo-se nas sensações do momento. Em seguida, agarrou os pulsos de Dersai, puxou-os sobre a cabeça de seu amante, e colocou-os lá. Dersai estava quieto, aceitando o domínio de Jaden, apenas levantando a cabeça para um beijo. Jaden aceitou de bom grado a oferta, saqueando a boca completamente, colocando a reivindicação. "Meu." Nunca quis ninguém como queria este homem. Seu corpo cantou com a necessidade, que pulsava com ele. Em todas as vezes que tinham ficado juntos, Jaden realmente nunca tinha tido a oportunidade de apreciar o magnífico corpo de seu amante; Dersai sempre oprimiu Jaden ao ponto que ele simplesmente aceitou o que foi feito para ele e nunca completamente participou porque seus sentidos tornavam-se impotentes. Hoje à noite iria mudar isso. Estava completamente determinado a esse respeito. Ia levar tempo e explorar cada centímetro deste corpo delicioso. Pela primeira vez, sentiu-se livre para fazê-lo. Não era mais escravo. Dersai já não era o seu mestre, era seu amante. Jaden inclinou-se e depois de um comando rosnou para deixar os pulsos, onde eles estavam e então começou a passar a língua nos mamilos de Dersai, que eram um marrom mais escuro do que o seu peito. Jaden sorriu dos suspiros rápidos de seu amante e tocou os bicos dos seios com a língua, depois soprou ar fresco em cima deles. Dersai gemia baixinho. Seus dedos flexionados, inquietos, mas obedeceu Jaden e não moveu as mãos de cima de sua cabeça. Jaden amamentou um mamilo túrgido. Amava os arrepios que corriam através do grande corpo de seu amante e a respiração acelerada que mostrou as necessidade de Dersai. Fez Jaden se sentir poderoso, confiante e livre. Podia sentir a ereção enorme de Dersai crescendo cada vez maior em seu próprio nome, e de vez em quando esfregou seu corpo sobre ele, saboreando a dureza pressionada contra ele. Então abandonou os molhados mamilos rígidos para o ar fresco da sala e começou a beliscar e lamber o seu caminho para baixo no estômago tenso de Dersai. Saboreou o gosto da pele de seu amante e viu com satisfação que cada área apresentou suas marcas sobre a carne escura. "Meu". O corpo de Dersai se contraiu com antecipação quando Jaden deslizou para baixo, encontrando o comprimento total entre as pernas estendidas de seu amante. Jaden lambeu os lábios antes de olhar todo o caminho até o corpo longo e encontrando o olhar ardente de Dersai. Só então Página 87 de 126


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lentamente baixou a cabeça e suavizou sua língua sobre a cabeça do pênis do Dersai. Rodou até as pérolas de semem que estavam lá, tomando a essência de seu amante em seu próprio corpo. Dersai deu um grito suave que se transformou no nome de Jaden. Sua cabeça inclinada para trás, e seus dedos rasgavam as capas quando Jaden engoliu-o tão profundamente como o tamanho permitia. Jaden era impiedoso. Cantarolava e pressionou sua língua ao longo da parte inferior do pênis, que pulsava e se contorcia em seu ministério. Uma de suas mãos bombeava na base onde sua boca não podia chegar, às vezes torcendo um pouco ou pressionando duramente. Dersai se contorcia sob ele, os olhos arregalados, mas não vendo nada, os lábios abertos, e peito arfante com calças curtas. O suor começou a brilhar no rosto e no peito. "Deuses ... Jaden. Tão bom, tão... por favor... preciso de você... por favor..." Jaden assistiu os testículos de Dersai começarem a elaborar, e ele apertou a base do pênis de seu amante, segurando o pináculo que Dersai estava voando em direção. "Não." O protesto de Dersai era fraco. Arquejou enquanto tentava se concentrar em controlar seu corpo. "Jaden, por favor..." O próprio pênis de Jaden era tão duro, pulsando tanto e querendo que sentiu que se movesse poderia perfurar a cama. Queria seu amante dentro dele, do jeito que era para ser. Queria que o pênis quente e grosso enterrado tão profundamente dentro de si que poderia prová-lo. Isso não poderia se longo e arrastado; ambos estavam muito necessitados, também carregados de emoção para ser racional. Jaden chegou para o lubrificante e subiu de joelhos, em seguida, arqueaou quando afundou os dedos trêmulos dentro de seu próprio corpo. Dersai assistia-o, seu olhar derretido. "Lindo... Deuses, você é tão lindo, meu lobo, meu Jaden..." Suas mãos na última deixaram suas ligações invisíveis e se mudou para os quadris de Jaden. "Leve-me, meu amor..." As palavras fizeram Jaden arquear mais longe. Fracas lágrimas vieram aos olhos, e só o fez querer mais seu amante. Tirou os dedos livres de seu canal, sentindo-se vazio e necessitado, antes de agarrar o pênis de Dersai e apresentá-lo à sua abertura esticada. Ambos gemeram em uníssono quando Jaden se abaixou, deixando a cabeça enorme trabalhar sua maneira em seu calor apertado. Ficaram imóveis por um momento, deixando Jaden ajustar. Então, de repente Jaden deixoucair o peso, espetandose na haste de carne. Os dois homens gritaram, em um total prazer, prazer e dor; ambos imersos nas reações de seus corpos. Dersai acariciou até costelas de Jaden, seus olhos vidrados tentando se concentrar. “Você esta bem?” Página 88 de 126


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Sua preocupação fez Jaden inclinar para frente e colocar um beijo suave nos lábios dispostos. Então sentou-se, com o rosto tenso com a necessidade e determinação. Fez os primeiros golpes poucos fáceis, dando ao seu corpo tempo para ajustar ao invasor. Então, subiu de joelhos para que apenas a ponta permanecesse em seu corpo. Girou os quadris, provocando a cabeça do pênis de Dersai e deixar o resto com calma. Em seguida, mergulhou para baixo. Dersai quase gritou, com a cabeça arqueada para trás na cama e seus olhos giraram para cima, apertou os dedos sobre os quadris Jaden até o ponto de dor. Jaden não se importava, seus olhos estavam fixos no rosto de seu amante quando se levantou para fazer a manobra mais uma vez. Rise, Círculo, Círculo, Círculo, mergulho. Dersai com olhos selvagens. Seu peito arfava para a respiração, não conseguia se encontrar enquanto cavalgava as ondas de prazer e de calor e frio que tomou conta dele. "Meu,” Jaden assobiou quando se inclinou para frente para beliscar em lábio inferior de Dersai."Você é meu .. Diga!" "Seu... só seu. Sempre seu..." Jaden olhou para Dersai com os olhos febris quando seus quadris começaram a se mover mais rápido, quase batendo-se para cima e para baixo em seu empalamento. Dersai rosnou. Seus lábios se afastaram de seus dentes, seu olhar se tornando ferozes. Com uma onda de força, ele inverteu as posições, pairando sobre Jaden agora, e beliscado o seu caminho até o pescoço de seu amante. Usando os dentes, Dersai chamou a pele, onde o ombro e pescoço de Jaden se uniam. Seus quadris fizeram curtos, golpes afiados, como se não conseguisse se controlar mais. "Meu,” Dersai rosnou, em contrapartida, exigindo que as palavras fossem devolvidos quando a necessidade de saber que os seus sentimentos não eram unilaterais. Jaden estendeu a mão com os dedos trêmulos e encontrou a bochecha de Dersai, acariciou-a com um toque suave, tentando colocar tudo o que sentia naquele gesto simples. Encontrou o olhar feroz de seu amante com seu próprio fogo. "Eu sou seu, sempre seu, Dersai." O aperto no peito de Jaden parecia libertar as palavras, e ele sorriu com uma sensação de alívio tão grande que sentiu as lágrimas picar seus olhos. O rosto de Dersai relaxou, e seus olhos se encheram de triunfo, embora nunca o seu olhar deixouJaden. Seus impulsos se tornaram duros e profundos. Jaden torceu sob o seu amante, sentindo como se não conseguisse respirar, não agüentava mais, não poderia ... Jaden avançou para comprimir ambos os mamilos duros de Dersai, e Dersai veio desfeito. Página 89 de 126


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"Jaden!" gritou para os céus. Seu corpo arqueando como um arco, espetando Jaden totalmente quando Dersai jorrou para os quentes e úmidos recessos de seu corpo. Jaden veio a partir da visão de Dersai sozinho, seu rosto se contorceu de prazer, seu corpo travado com a força de seu orgasmo. Jaden nunca tinha visto nada tão bonito, forçou seus olhos a ficar aberto para que não pudesse perder um momento da vista diante dele. O pênis de Jaden pulsava e se contorceu. Seu sêmem jorrou sobre o estômago de Dersai, esperma branco, em pele castanha. Estremeceu com a estimulação visual, em seguida, caiu e puxou Dersai em cima de seu peito. Podia sentir a umidade de sua própria semente contra a sua pele, mas não se importava. Arquejou no pescoço de Dersai, então deu uma alfinetada fraca, suspirando quando seu corpo ficou mole. Dersai deslizou seu peso de cima dele, mas o envolveu pelas costas para segurá-lo perto. "Meu,” Jaden suspirou com a saciedade. "Seu,” concordou Dersai, sua voz macia com amor, satisfação e realização. Eles fecharam os olhos. Para este momento, tudo estava certo.

Liberto dos grilhões da escravidão, tanto física quanto culturalmente, Jaden encontra uma abertura no novo mundo diante dele. O medo e a raiva que tinha se tornado uma parte dele começou a diminuir e já não tinha o destaque que teve. Amou e era amado de uma forma que nunca tinha experimentado, e nunca achou possível. Poderia agora deixar o quarto de Dersai e ir para onde quisesse. Na maioria das vezes estava em companhia de Dersai, mas seu amante encorajou-o a fazer coisas que lhe interessavam, para que explorasse o palácio enorme, que era construído na encosta de uma montanha. Milhares de anos de idade, continha tantas coisas de interesse a partir de livros e mapas para pinturas e tapeçarias. A história era parte do presente aqui, e Jaden amava reverentemente tocar as Página 90 de 126


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coisas antigas, imaginar quem os havia criado muito tempo atrás. Estudou o passado de Tranaden, sentindo que esse conhecimento lhe daria uma melhor visão sobre seus imperadores e, portanto, a compreensão do atual imperador. Muitas vezes vagou pela grande galeria que estava antes da sala do trono, de pé e olhando para cada retrato. Agora que sabia de sua história, seus rostos eram muito mais pungentes. Tinha lido os jornais de cada um, sabia quais as questões que haviam enfrentado no seu dia, ouviu falar da progressão da sua loucura ... sabia como e quando eles morreram. O retrato do pai de Dersai era o pior, e Jaden silenciosamente enviou pensamentos para que soubesse que seu filho não estava sozinho agora, que ele iria ser cuidado. Na maioria das vezes, porém, Jaden, de pé, olhou para o retrato de Dersai quando jovem. E sempre se entristecia ao ver a diferença entre aquele menino e homem que era agora. Era um abismo de tempo e dor e descoberta. O garoto parecia ter desaparecido, embora agora e depois, com Jaden, o sorriso maroto raiou apenas para uma fração de segundo. Mas talvez, apenas talvez, a verdade era que o menino ainda estava no homem. Talvez o amor pudesse apagar um pouco do passado ... Para ambos. Jaden esperava que sim.

Dersai levou Jaden com ele quando foi para praticar com seus homens na sala de armas que aderiram para o quartel. Foi um pouco desconfortável no início, Jaden sentiu como se os soldados fossem julgá-los. Mas logo houve quem se abriu para ele, cuidando mais da felicidade de seu imperador do que qualquer ideia de posição ou nacionalidade. Jaden logo descobriu que pelo menos nesta área de Tranaden, as pessoas pareciam muito mais abertas do que em Astoria. Era uma mudança tranquila e ele poderia falar de todos os tipos de assuntos e não ser ridicularizado por seus pontos de vista. Logo a arma de treino se tornou um lugar de paz para Jaden, e ia para lá sem Dersai quando o imperador estava muito ocupado. Página 91 de 126


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Era agradável lá com os homens, não havia pretensões ou obrigações, simplesmente boa convivência. Vários homens estavam ali em um relacionamento de longo prazo. Jaden assistiu-os e aprendia. Ver os outros aceitarem essas coisas com calma e sem prejuízo, fez Jaden ver a sua própria ligação com Dersai em uma luz diferente. Alguns desses homens eram mais velhos e estavam juntos por mais da metade de suas vidas. O amor entre eles era verdadeiro e profundo. Eles eram totalmente comprometidos. Seria possível que tal coisa pudesse aguardar Jaden e Dersai? Parecia tão improvável que o que era forte agora pode se esticar tão longe, mas aqui existiam exemplos que Jaden não podia refutar. Isso o fêz refletir sobre muitas coisas e desejar coisas que não tinha pensado antes. O futuro parecia ser mais esperançoso do que poderia ter pensado apenas há pouco tempo. Tinha estado em Tranaden por mais de seis meses agora. Parecia como um flash de tempo breve, tanto que tinha acontecido. Tinha quase se tornado uma pessoa completamente diferente.Olhou para trás nas coisas que tinha acontecido com o outro "ele" e parecia que tudo tinha acontecido com outra pessoa. Talvez fosse um um sinal de que estava realmente começando a se curar. Rem, explorando sua própria liberdade muitas vezes, seguiu os passos de Jaden para a sala. Jaden ultimamente tinha notado uma pitada de interesse em um soldado muito jovem e bonito, e Rem desviava os olhos sempre que o outro homem olhava para ele. Jaden só poderia sorrir. Desejava sua sorte para seu amigo mais jovem; Rem certamente merecia, e era melhor o soldado tratá-lo bem, ou Jaden faria ... Zombou de si mesmo. Estava começando a soar como um pai. Jaden sorriu. Logo esperava convencer Dersai a trazer seus filhos para casa. Se isso acontecesse, Jaden queria muito fazer parte de suas vidas. Tinha experiência na criação de sua irmã, não seria um estiramente demasiado incluir dois meninos. Até agora Dersai resistiu a seus fundamentos. Seu medo da loucura era muito potente, as lembranças da morte horrível de seu pai muitos vívidas. Jaden esperava que com o tempo ele iria amolecer sobre esta questão. Quando descobrissem Yamina, seriam verdadeiramente uma família. Jaden ansiava com tudo dentro dele. Nunca, nem por um dia deixoude pensar em Yamina e pedir por noticias a Dersai. Mas até agora... nada. Dersai não parecia abatido sobre isso ainda. Parecia confiante de que iria encontrá-la. Jaden desejava se sentir tão positivo. Mas, por agora, as coisas eram maravilhosas. Passaram os dias a uma distância apropriada, mas se estavam juntos, os olhos raramente deixaram o outro. Jaden sentia o olhar quente de Dersai Página 92 de 126


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em cima dele, e quando o imperador realizava seus negócios, Jaden iria assistir. O poder absoluto e a presença de seu amante o fazia babar e ficava impacientemente, ansiando pela noite. Às vezes, eles comiam no grande salão, e era sempre agradável, a felicidade e a camaradagem do povo, a música, a atmosfera da cultura e refinamento. Cantar e dançar eram a norma, após a refeição terminada e bebida suficiente consumida, fazia as pessoas perdem suas inibições. Isso era muitas vezes quando Jaden e Dersai poderiam escapar despercebidos para suas próprias celebrações privadas. Outras vezes comiam nas salas particulares de Dersai, apenas os dois. Estas eram às vezes que Jaden mais gostava. Conversaram sobre uma ampla gama de assuntos, muitas vezes argumentando mais ou menos amigavelmente sobre o atual, e então deslizavam para uma apaixonada relação sexual, às vezes selvagem e forte, às vezes suave e prolongada, até que ambos estavam saciados e abraçados uns nos braços do outro. A nuvem de guerra parecia distante e irreal. Certamente não podia tocar o que eles tinham agora. Certamente, não poderia vir entre eles, apesar de rodea-los. Quando Jaden estava em causa, à vida simplesmente não poderia estar melhor do que isso. Talvez fosse por isso que uma pequena parte dele esperando por algo para vir e destruí-lo. Quase esperava. Seu tempo juntos teria sido perfeito se o mundo lá fora não tentasse penetra-los. Várias vezes Jaden ouvia os assessores comentando sobre a agitação em Astoria e da ameaça que representava. Cada incidente fazia Jaden ter mais medo pelo futuro de seu país. Dersai parecia inflexível em sua recusa a tomar medidas contra a rebelião, mas às vezes quando as pessoas lhe falaram da violência engendrada tão perto de suas fronteiras, a sombra nos olhos de Dersai crescia, e Jaden via o demônio olhando para ele por longos momentos. Se a ameaça se tornasse muito grande... Dersai mesmo disse que poderia não ser capaz de controlá-lo neste momento. Jaden tentou manter sua fé viva em Dersai. Agora seu amante estava encarregado, e não o demônio dentro dele, e Jaden estava aqui para ajudá-lo a lutar. Juntos, eles poderiam encontrar um caminho através disso.

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Em resposta aparente para a possível ameaça a suas fronteiras, Dersai logo se tornou rígido em sua necessidade de treinamento constante de suas forças armadas. Jaden suposta instabilidade de Astoria definitivamente deu origem a tal preparação, mas deu-lhe um calafrio ao ver as grandes máquinas em grupos. Eles nunca foram levados muito longe, porque custava muito para alimentálas, então eles praticavam perto as manobras palácio de perfuração de poços e simulações de batalhas que testaram os reflexos do piloto e aperfeiçoou a sua preparação mental. Jaden descobriu que havia máquinas menores, cerca de metade do tamanho dos maiores. Elas eram mais leves e mais rápidas e regularmente patrulhavam as fronteiras do país. Raramente foram estas em casa, a menos que estavam sendo reparados. Eles poderiam correr muito mais rápido do que qualquer cavalo e mais rápido do que a maioria dos veículos terrestres em terra plana. Eles eram ágeis em terrenos difíceis, com longos braços que poderiam bloquear as máquinas e equilibrálo em situações perigosas. Estas máquinas menores realizadas poder de fogo significativo para o seu tamanho, e sua reputação só foi por isso que os maiores eram tão raramente usados. Pelo que Jaden se reuniram e ler, parecia que os grandes só foram postas em jogo se as hostilidades verdadeiras eram esperadas. Determinado a acreditar que seu país não seria tão tolo a ponto de repetir o erro de atacar Tranaden em primeiro lugar, Jaden acreditava que seu amante estava exagerando, embora nunca diria tal. Dersai realizou um dever para com seu povo, e eles precisavam ver que suas forças estavam preparados para qualquer coisa. Jaden ainda decidiu continuar seu treinamento nas máquinas. Depois de suas primeiras tentativas pouco inspiradas no assento, finalmente concordou em praticar suas habilidades. Dersai encorajou o seu entusiasmo, elogiando os seus tempos de reação e capacidade de raciocinar seu caminho por meio de recursos da máquina. Neste dia de treinamento, Dersai guiava Jaden para pilotar a máquina grande para um campo de tiro. Quando Jaden percebeu onde estavam, só poderia sentar-se em silêncio, ouvindo os ensinamentos factuais de Dersai com apenas meio ouvido. Seu pulso batia em seus ouvidos e ele

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olhou para o alvo. Imagens da sua cidade sendo saqueada, a devastação e a morte passaram pela sua mente. Seus dedos tremiam sobre os controles, e sentiu uma onda de vergonha por estar ali, empunhando a arma de um inimigo. Não conseguia disparar as armas grandes para real. "Basta pressionar o botão Jaden." O tom de Dersai, mostrava a sua falta de conhecimento da agitação interna em Jaden, e alguma coisa ferveu em Jaden com a falta de premeditação de Dersai quando as memórias do passado voltaram como uma vingança. "Não." Jaden lutou para manter seu nível de voz, lutou para manter sua raiva de transbordar em Dersai. Podia sentir os olhos de seu amante nele. "É apenas um alvo " "Não é sobre o destino do caralho!" Jaden ouviu a sua própria fúria com uma espécie de horror distante, mas não seria contido, não poderia ser retido. "Você não entende, não é?" Dor cravou em seu peito quando viu Dersai retirar. O rosto de Dersai endureceu e retornou a máscara que mostrava ao mundo, a máscara que havia baixado somente para Jaden. Assistiu Jaden em silêncio por longos momentos, os olhos um pouco tristes, depois assentiu. "Talvez seja melhor pararmos este exercício agora. Obviamente, não serve para nada, mas para reabrir velhas feridas." Sua voz era firme como madeira. Eles voltaram ao hangar em silêncio, uma vez que a máquina foi desligada, Jaden se virou na cadeira e pegou a mão de Dersai. "Sinto muito" sussurrou, beijando a palma da mão frouxa que segurava. "Eu não tive a intenção de lançar-me em você. Você não fez nada para merecer isso. É apenas..." Dersai estava imóvel por um tempo. Então, suspirou fundo e longo se ajoelhou diante de Jaden no assento do piloto. "Não, eu sou o único a me arrepender. Eu esqueço às vezes. É muito fácil acreditar que você sempre foi meu, sempre foi parte da minha vida. Eu acho que parte de mim só quer esquecer o nosso passado, quer ter nada, mas o aqui e agora. Isso não é possível..." Jaden se inclinou para frente, segurou o rosto Dersai, e beijou-o suavemente. "Vamos tornálo possível,” prometeu ferozmente. Mas nos próximos dias a sombra da ocorrência continuou a situar-se entre eles, silenciosa e mortal. Ambos tentaram ignorá-lo e seguir em frente. Jaden só pensava que o uso de suas habilidades recém adquiridas era um desejo de estar com Dersai, para estar ao seu lado, para Jaden poder protegê-lo. Mas agora, depois de ter sido solicitado que realmente dispasse as armas... Página 95 de 126


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Semanas depois, acordou no meio da noite, suando, os olhos arregalados na escuridão. Percebeu que realmente envolveu com o inimigo que tinha destruído a cidade e rasgou sua vida separada. Pensou nos muitos de seu povo que tinha morrido no ataque, em seu capitão esmagado por Dersai. Tentou empurrar os pensamentos de lado, racionalizar a si mesmo que Dersai não tinha escolha. Nesse ponto, não tinha sido ele mesmo. Jaden já sabia disso. Não era culpa de Dersai. Mas as pessoas assassinadas que assombram os sonhos de Jaden não pareciam concordar.

Jaden sabia que Dersai sentiu que havia algo errado nos dias seguintes ao sonho horrível. Costumava perguntar o que estava incomodando Jaden e se poderia ajudar, mas Jaden sempre balançou-o, disse que não era nada de importante. Dersai olhava nos olhos de Jaden e depois beijava-o, mas andava com uma carranca na testa estes dias, e não parecia convencido de que Jaden estivesse sendo totalmente honesto. Jaden desejava poder tranquilizar seu amante, mas seu próprio coração pareceu rasgado. A própria aceitação de suas ações e planos para o futuro começou a entrar em conflito com seu passado mais e mais a cada dia quando Dersai parecia cada vez mais tenso. Jaden podia ver um desespero em seus olhos. Vários mensageiros chegaram ao palácio e levavam Dersai para reuniões reservadas. Jaden não era informado da finalidade desses encontros, só sabia que o temperamento de Dersai piorou ainda mais depois deles, o demônio cada vez mais perto da superfície. Isso fez com que Jaden se afastasse mais. A tensão entre eles e a crescente ameaça da guerra que os rodeava o separavam também. A cada dia, Jaden sentiu suas convicções da verdadeira natureza de Dersai começar a vacilar, se o demônio só saia quando Dersai ou o país estava ameaçado, então existia uma ameaça e seu amante não estava falando? Foi Astoria arriscar uma rebelião apesar de todo bom senso ao contrário? Página 96 de 126


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Perguntou-se como poderiam enfrentar os equívocos que pareciam com demasiada frequencia agora.

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Capítulo Seis Por isso, foi em uma manhã de cerca de seis semanas após o seu argumento sobre a gama de armas, Jaden acordou para assistir em confusão com os olhos turvos quando seu amante se levantou da cama e começou a vestir seu uniforme. Jaden franziu a testa. Não tinha ouvido falar de nenhum evento oficial naquele dia. Levantou-se, e passou os braços em volta da cintura magra de seu amante, sem interferir completamente com a arte de se vestir. Dersai virou-se e ofereceu-lhe um beijo, mas foi superficial e abstrato. Jaden recuou, confuso. Um frisson de preocupação o balançou quando viu o quão completamente Dersai estava focado dentro de si. Ele raramente era assim. Exceto antes da última vez que o demônio estava completamente à tona... Jaden respirou rápido, seu olhar movendo-se rapidamente a face de Dersai. Os olhos de seu amante pareciam claros, mas ele estava obviamente ponderando algo profundamente. E estava tenso, exatamente como da última vez. O estômago de Jaden apertou e ele permaneceu em silêncio, simplesmente avançando e ajudando Dersai com o uniforme complicado. Quando Dersai ficou vestida em todo o esplendor do uniforme empírico de Tranaden, colocou um beijo suave na testa de Jaden e ergueu a mão para escovar seus cabelos. "Eu preciso de você comigo hoje, Jaden. Eu tenho uma coisa que preciso fazer, e envolve você." Jaden levantou uma sobrancelha em consulta, mas Dersai parecia estranhamente reticente. Franzindo a testa de novo, Jaden encontrou suas próprias roupas vestiu-as com certa pressa e pavor, encontrando um porto em sua mente. O que isso poderia ser? Comeram o café da manhã em silêncio. Jaden podia ver Dersai repassar algo em sua mente, como estivesse verificando algo para falhas. Quando finalmente terminou e saiu da sala, as elites, liderado por Rafe-estavam à espera. Rafe olhou para o nada, mas infeliz, o triste olhar que deu em cima de seu imperador parecia indicar uma discordância sobre alguma coisa, mas Dersai levantou a mão e Rafe engoliu tudo o que queria dizer. Passaram pelos corredores em silêncio, atravessaram o grande pátio, em seguida, as portas maciças. Jaden congelou. Oito das máquinas maciças estava em formação cerrada, o que para o primeiro plano de joelhos, à espera. O que nos infernos? "Dersai" Jaden começou. Ele tinha que saber. Página 98 de 126


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Seu amante se virou para olhar para ele com um sorriso apertado. "Eu não posso te dizer, Jaden. É uma surpresa, por isso você deve esperar. Eu tenho que ter certeza" Balançou a cabeça em algum pensamento interior. "Se ele não funcionar..." Jaden engoliu suas perguntas, mas o medo dentro dele rolou apertado. Seguiu Dersai no cockpit e ficou atrás do assento, com as mãos tremendo um pouco quando se firmou. As mãos de Dersai voaram sobre os controles, o rosto estabelecendo-se ao estado de alerta, o frio calmo que parecia caracterizar a conduta de um piloto. Jaden estremeceu. Uma das mãos de Dersai veio para cobrir a sua própria por um momento. "Tudo vai ficar bem Jaden. Eu gostaria de poder dizer-lhe" Ele parou, balançou a cabeça e levantou novamente a máquina para ambas as pernas. Se viraram e deixaram a vizinhança do palácio pela primeira vez na experiência de Jaden, a vibração das pernas da máquina em concreto dando lugar à batida mais suave baque da estrada de terra que levava para cima e para fora do vale ... para Astoria. Jaden engoliu a bile. Olhou sobre o ombro de Dersai e para baixo, para as telas, onde viu outras sete máquinas seguir em formação militar perfeita. Por trás das máquinas haviam vários veículos menores. Se houvesse um ataque? Astoria teria feito alguma coisa para o imperador do Tranaden, para finalmente despertar a ação? Isso não se sentia bem.

Levou mais de três horas, mesmo com os avanços para a cobertura do solo as grandes máquinas, para chegar ao seu destino, a fronteira Astorian. Quanto mais se aproximavam, Jaden se tornou mais tenso. E quando percebeu que estavam na verdade indo para Astoria, seus pensamentos explodiram com conjecturas e medo. Página 99 de 126


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Percebeu com dura clareza que não conhecia verdadeiramente a mente deste homem que era imperador. Teve o líder de Tranaden repensado sua posição sobre Astoria não conquistada? Ou será que ele mentiu para Jaden desde o início? Afinal, qual a melhor coisa do que ter um ex-soldado do inimigo ao seu lado para trair os segredos de seu país? E se não estava se rebelando Astoria em tudo, não planeja atacar o Tranaden? E se isso tudo tinha sido apenas um truque elaborado para retomar o país e eliminar qualquer oposição todo esse tempo? Jaden olhou para a cabeça do imperador, de onde estava atrás dele, e uma grande raiva explodiu dentro dele. Memórias e suspeitas subiram como nuvens escuras dentro dele, cegando-o e ensurdecedo-lo a qualquer voz da razão que se manteve. As máquinas pararam, e a deles foi a um joelho diante do imperador para baixo e apontou para Jaden segui-lo e descer a escada. Jaden fez isso, sua face sombria. Em compensação ficaram na parte que era bonita, e agora que as máquinas tinham desligado, Jaden podia ouvir a água que flui no rio que se formava a fronteira entre os dois países. Seus movimentos suaves podem ser ouvidos no silêncio repentino, assim a água borbulhava sob as finas camadas de gelo. A frescura do ar a esta altitude fazia o som transportar lindamente. Pássaros cantavam na floresta de coníferas que circundavam a clareira. Um dos assessores vieram para frente para oferecer o imperador um manto. Dersai aceitou colocá-lo sobre os ombros, e bateu os seus vestidos de couro nas mãos contra o frio. Parecia menos ninhado agora que aparentemente chegaram ao seu destino. Um pequeno sorriso inclinando seus lábios enquanto olhava para o outro lado do rio. Dersai virou para Jaden, o sorriso ainda no local e expectativa em seus olhos. As dúvidas de Jaden se solidificando. Dersai pôs a mão no ombro de Jaden, em seguida, o sorriso deslizou quando Jaden encolheu os ombros. Raiva encheu o seu coração por seu amante mostrar diversão em um momento como este. Isso só confirmou a garantia do crescimento. "Eu não vou fazer isso." Jaden enfatizou sua fúria com um baixo chiado, irritado. Dersai piscou, então fez uma careta de preocupação. "Jaden" “Como voce poderia... Como você poderia mentir para mim?" Jaden engasgou com as palavras, furioso consigo mesmo por exibir emoção agora, quando queria tanto estar no controle. Dersai encarou em confuso silêncio, no rosto, nos olhos. "Foi tudo uma mentira, tudo que você disse tudo que você fez. Tudo para me fazer isso."

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Dersai estendeu a mão, mas Jaden recuou, cerrando os punhos, querer magoar este homem como estava magoando Jaden. "Você que os deuses condenaram como monstro. Você realmente acha que eu iria ajudá-lo a assumir o meu próprio país? Você realmente acha que me fodendo ia me fazer pensar da sua maneira? Bem, você e seu demônio pode se estragar-se. Eu não vou fazê-lo. Assim, seu plano não dá em nada." Vários suspiros soaram chocados em torno deles, mas por aquele momento, havia apenas os dois, olho no olho. O imperador ficou em silêncio, a mão dele caindo para o lado. Por uma fração de segundo, uma dor inimaginável brilhou nos olhos escuros. Então algo se fechou na expressão de Dersai. Toda a emoção sangrou por seu olhar, até que fosse exatamente como Jaden lembrava no início de sua associação, frio e sem fundo. Seu rosto tornou-se apertado e desenhado quando olhou em silêncio sobre o ombro de Jaden. Ele então tomou uma respiração profunda, estremecendo e se afastou. Caminhou até Rafe, que também estava com um dos veículos. O rosto do capitão era escuro, com raiva, enquanto olhava incrédulo para Jaden. "Os planos mudaram Rafe. Mantenha Jaden aqui até eu voltar. Vou levar o número original." A voz do imperador estava completamente sem tom. "Sua Majestade... Por favor, tome uma das máquinas. Eu tenho um sentimento..." "Não." O imperador cuspiu a palavra com força. Rafe finalmente balançou a cabeça, o rosto pálido de preocupação. "Leve-me com você, então." "Não, eu tenho os outros. Eles são habilidosos, você sabe por si mesmo. Eu preciso de você para cuidar das coisas aqui." Rafe lutava visivelmente dentro de si mesmo e, finalmente, inclinou a cabeça. "Sim, Vossa Majestade Imperial." Seus lábios estavam apertados com a desaprovação que não podia expressar. Jaden assistiu a suspeita de oito homens subiram no veículo, com Dersai no assento do motorista. Dersai deu um último olhar para Rafe e colocou a mão em seu braço. "Tudo vai ficar bem, meu amigo. Eu estarei de volta dentro de uma hora." Não olhou na direção de Jaden em tudo. Rafe balançou a cabeça, mas a preocupação em seu rosto não diminuiu à medida que o veículo lentamente afastou-se, cuidadosamente negociando as águas rasas do rio, antes de ligar a subir a encosta íngreme por entre as árvores. O som de seu motor ecoou pela área. Quando chegou Página 101 de 126


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ao cume e desapareceu, o som começou lentamente a desvanecer-se até que houvesse silêncio mais uma vez. Os homens falavam baixinho entre si, sua tensão nos rostos, seus corpos inquietos. Jaden sentou-se onde estava, de pernas cruzadas, ignorando o chão frio, só agora começava a sentir os efeitos da sua descoberta. E agora? Estava preso? Ou será que voltaria a ser escravo, mas sem a máscara? Respirou fundo, sentindo o aumento do medo ao lado da fúria. O que seria seu futuro agora? Olhou para os outros homens, muitos dos quais havia se tornado amigável com o passar dos meses, mas eles não quiseram olhar para ele. Talvez também tivessem sido falsos, pensou amargamente. Quando o tempo se estendeu, Jaden começou a notar inconsistências nos eventos que o cercavam, e sua confusão aumentou. Por que ele só trouxe oito das máquinas? E por que eles estavam aqui sentados, à espera? Por que o imperador continou com tão poucos homens? Não fazia sentido. Finalmente levantou-se e espreguiçou-se, começou a ser infectado pela ansiedade que possuía os outros homens. Um dos tenentes, um jovem sobre a idade de Jaden, chamado Yuris, veio para ficar na máquina do imperador e distraidamente acariciou sua perna com uma mão enquanto olhava cegamente outro lado do rio com trepidação em seus olhos. Suspirou então, longo e baixo, e se virou para olhar para Jaden, algo perigosamente perto de ódio em seus olhos. "Você não o merece. Você nunca o fez." Jaden levantou uma sobrancelha quando a realização veio à tona. Este homem adorava o imperador, mas de uma maneira muito mais pessoal do que os outros. "Ele é todo seu agora," zombou Jaden, cruzando os braços sobre o peito defensivamente. "Você é um tolo,” disse o outro homem com força. "Para ter o que ele te ofereceu em suas mãos, algo que muitos de nós daríamos um braço para ter e lançá-lo fora de forma tão descuidada" Cuspiu no chão aos pés de Jaden. "Deuses ajudá-lo quando você percebe seu erro. E os deuses nos ajudar quando aparecem as repercussões." Se virou e caminhou para fora, a raiva em cada linha de seu corpo. Jaden resmungou em voz baixa, uma parte dele perturbado por perceber que havia outros que queriam Dersai. Balançou-se livre dos pensamentos. O que era para ele? Eles poderiam tê-lo. Não havia nada do homem que Jaden amava, era tudo uma mentira, uma invenção. Uma dor no seu peito cresceu, e esfregou-a com raiva. Página 102 de 126


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Virou-se irritado e começou a andar. Queria que tudi isso acabasse, que pudesse descobrir qual seria o seu destino e seguir em frente. Esperar era terrível. Horas se passaram, e ainda não havia nenhuma palavra. Pela expressão no rosto de Rafe, o homem daria qualquer coisa para ir atrás dos outros. Isto, obviamente, não tinha sido parte do plano. A grande tensão aumentou em Jaden. Algo tinha acontecido, mas o quê? Eram suas pessoas morrendo nas mãos do monstro de Tranaden agora mesmo? Um grito do cume fez tudo começar e balançar a cabeça naquela direção. Muitas das mãos dos homens foram para as suas armas. Três figuras apareceram e começaram uma descida desajeitada na encosta, escorregando e deslizando para baixo. Jaden podia ver que um deles estava segurando o corpo de alguém envolvido em um cobertor ou alguma outra cobertura e foi protegêlos com o seu corpo enquanto lutava para manter o equilíbrio. Como Rafe e os outros correram ao encontro deles, Jaden encontrou-se arrastando para trás, tentando descobrir o que estava ocorrendo. Chegou a eles, assim quando os três homens estavam conversando, sem fôlego para Rafe. Jaden prendeu a respiração ao ver lágrimas nos seus olhos. "Foi como você suspeitava Rafe. Uma armadilha. O imperador ordenou-nos para fora ou teríamos ficado. Gostaríamos de ter lutado, mas..." O homem olhou para o pacote que carregava. "Ele disse que a primeira preocupação era a criança.". Jaden inclinou a cabeça, intrigado quando o homem gentilmente definiu a figura leve em seus braços retos. Mãos esguias agarraram o cobertor, e em breve os recursos da criança veio à tona. Jaden quase desmaiou. "Yamina?" Adiantou-se incerto. Muito tempo tinha passado, mas talvez... A criança, uma menina de talvez 12 ou assim, virou a sua voz. Alegria inundando seu rosto enquanto ela se lançou para ele. Envolvendo os braços em volta de seu pescoço, ela chorou. Deuses, oh deuses. Primeiro Jaden não podia acreditar, correu as mãos sobre ela, acariciando seus cabelos, tocando seu rosto e costas, incrédulo. Então sentiu lágrimas cruzando seu rosto, quente e úmido. "Jaden." Foi só quando ouviu a voz dela que tudo afundou, e ele chorou, abraçando-a com força, balançando ela, incapaz de falar por tudo o que estava em seu coração naquele momento. Então, pego na intensidade de seu alívio e alegria, levou algum tempo para Jaden ouvir os homens discutindo. "Eu digo foda-se o tratado. Nós vamos atrás dele e os outros. Eu não estou deixando-o lá para ser torturado!" A Voz do tenente Yuris era estridente, que perfurou os pensamentos de Jaden, de modo que foi convocado para o presente. Torturado? O que nos infernos é ele falando sobre...? Página 103 de 126


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Pequenas mãos puxaram para ele e ele olhou para Yamina. "Seu amigo Dersai, ele foi baleado,” disse ela. "As pessoas vieram e atacaram-no quando estávamos saindo. Ele foi muito bom para mim Jaden. Eu não quero que ele se machuque." Olhos de sua irmã encheram de lágrimas frescas. Seu amigo... A realidade caiu sobre ele em ondas. Ele havia traído Dersai da pior maneira possível. Não houve nenhum ataque planejado. Esta era simplesmente a culminação dos planos que Dersai muitas vezes falaram, a esperança de que eles poderiam encontrar Yamina. Caros deuses, o que ele tinha feito? Dor no peito espremido de Jaden com tanta força que pensou que pudesse desmaiar. Tinha pensado que as máquinas lá... E se tivesse sido apenas a prática, uma oportunidade para fazer o treinamento? Ou até mesmo para proteger Dersai? Por que Dersai guardou esse segredo? Por que não disse a Jaden? "Eu não posso te dizer Jaden. É uma surpresa, por isso você deve esperar. Eu tenho que fazer. Se não funcionar..." as palavras anteriores de Dersai vieram de volta para assombrar Jaden. Seu amante lhe tinha dito, mas Jaden tinha se atolado no passado. Lançou-se aos seus pés, segurando perto Yamina. Torturados. Eles tinham seu amante. Eles tinham seu Dersai. Os imperadores não poderiam ser mortos por um atacante, viveriam até a loucura ou morreriam pelas mãos de seu próprio povo em misericórdia. Estas pessoas não poderiam fazer nada para Dersai, e ele, de alguma forma viveria em agonia até que o demônio encontra-se uma maneira de se libertar e destruir seus inimigos. O sangue de Jaden começou a ferver. Dersai tinha ido lá em paz. Não tinha tomado as suas armas de guerra. Honrou o tratado entre os dois países, mas os outros não tiveram. O próprio povo de Jaden não tinha honrado sua palavra. Segurando Yamina firmemente contra o peito, marchou até Rafe, não vacilou quando os soldados olharam para ele com reprovação acentuada. "Bem, quando você vai buscá-lo?" A voz de Jaden voz era cortada e dura com suas próprias emoções. Rafe fez uma careta para ele, uma espécie de desespero em seus olhos. "Temos ordens estritas. Sob nenhuma circunstância devemos cruzar a fronteira ou violar o tratado." "Você vai deixá-lo lá?" Jaden teve que impedir-se de atacar o capitão. Eram essas pessoas loucas? "Nós demos a nossa palavra a ele. Ele nos fez jurar." O rosto contorcido de Rafe disse o quanto queria quebrar sua palavra. Página 104 de 126


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Jaden ergueu o queixou. "Bem, eu não jurei por ele, e ele não me disse nada de permanecer deste lado. Não tenho nenhum juramento para quebrar." Girou nos calcanhares e se dirigiu para a máquina de Dersai, esperando sentir um tiro de um dos soldados furá-lo. Segurou Yamina mais perto, incapaz de suportar a deixá-la para trás e saber que ela não gostaria de suportar o que quer. Atingiu a perna de metal maciço e gentilmente disse Yamina para subir. Quando deu o primeiro passo atrás dela, uma mão pegou seu casaco. Yuris olhou para ele. “O que está fazendo? Tentando ser um grande herói agora depois de destruí-lo?" Jaden apertou a mão fora e devolveu o brilho cem vezes. "Eu estou tentando corrigir um erro, e pelos deuses, Dersai não é aquele que vai pagar pela minha estupidez!" Sua veemência pareceu assustar o outro homem, que recuou e permitiu que Jaden continuasse sua escalada. Chegou ao assento, seu coração batendo forte, e conseguiu sorrir quando Yamina olhou ao redor com fascínio. "Você pode conduzir isto Jaden?" A maravilha em sua voz fez arrepiar os cabelos e tomar uma respiração profunda. "Sim minha irmã, eu posso." Deslizou no assento familiarizado com uma pontada de perda. Pela primeira vez, Dersai não estava lá para gentilmente perguntar, e rir de seus erros .. Seus lábios diluídos quando ligou os motores grandes. Dersai... Na primeira, depois de se moverem, Jaden quase teve que voltar quando percebeu que não tinha ideia de onde estava mesmo indo. Mas quando olhou para os mapas brilhantes na tela, viu o ponto pulsante que indicava o veículo que Dersai tinha tomado. A partir daí, era simples guiar a máquina naquela direção. As mãos de Jaden tremiam com a adrenalina. Era tudo o que podia fazer para recuperar a formação de Dersai e manter sua mente em uma miríade de tarefas que deviam ser realizados para manter a máquina em movimento. Yamina mantinha-se o tocando, e ele se viu forçado a fazer o mesmo, queria ter certeza e se convencer de que ela era real. Havia tanta coisa que queria lhe perguntar, temia suas respostas, mas precisava saber. O que ela tinha sofrido? Que cicatrizes mentais e talvez físicas ela suportou, como Jaden fez?

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Balançou a cabeça. Tinha que se concentrar agora na tarefa diante dele. Haveria tempo suficiente para mais tarde. Tinha um imperador para recuperar. Olhou para os monitores novamente, arregalando os olhos quando viu sete pontos atrás dele. Estavam perseguindo-o ou vieram para ajudar? Cerrou os dentes, empurrou a máquina mais rápido. Não importa, pois eles seriam malditos se fossem impedi-lo agora. As longas pernas da máquina encurtaram a distância com eficiência rápida, e em um momento, Jaden estava em uma colina com vista para a cidade que se atreveu a tocar o imperador de Tranaden. Respirou fundo quando sua ira subiu. O fato de que tinha sido realmente desta cidade quando mais novo, significava muito pouco neste momento. Já não importava que ele fosse de Astoria. Não importava que o imperador fosse um nativo de Tranaden. Só importava seu amor por Dersai. Seus lábios torceram amargamente. Por descobrir esse fato agora, e ter sua mente limpa de todos os impedimentos, era uma piada cruel. Amava Dersai mais que a vida, mais que sua, mais do que seu passado. Triste perceber agora, quando era claramente tarde demais... Jaden fechou os olhos brevemente, então se virou para olhar para Yamina. "Eu quero que você se sente ali e segure firme ok?" Sua irmã balançou a cabeça e foi fazer o que ele pediu. Jaden hesitou, em seguida, percebendo que não havia criado um grande problema para si mesmo, trazendo-a. "Yamina, eu vou estar um pouco irritado enquanto eu faço isso. Não é raiva de você ok? Esta é para as pessoas que magoaram meu amigo, mas quando ficar muito pesado, ccubra seus ouvidos." Yamina inclinou a cabeça quanto Jaden fez muitas vezes, um leve sorriso curvando seus lábios. "Você vai usar palavrõesJaden?" Maldição. Jaden corou um pouco. "Eu poderia... alguns. Talvez.” Oh infernos. Jaden virou para olhar para ela com firmeza. "Basta lembrar que você não faz isso só porque eu estou fazendo isso. É só por causa dessas pessoas, tudo bem? Não é certa fazer normalmente." Yamina balançou a cabeça, mas a diversão ainda estava em seus olhos, e de repente ela parecia muito sábia para seus 12 anos. Jaden rosnou um pouco baixinho. Tinha esquecido como complicado o papel irmão-pai poderia ser. Voltou-se para os controles, tentando deixar de lado seus pensamentos perturbados e configurar a máquina em movimento. Levou o declive suave para baixo facilmente. Podia ver as pessoas nas ruas, mas no momento em que sentiram a vibração da arma Tranaden chegando, fugiram em vários edifícios.

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É melhor vocês correrem, Jaden pensou cruelmente. Seus lábios diluídos com seriedade. Estava começando a compreender os pensamentos de Dersai mais claramente. Neste momento, Jaden também faria qualquer coisa para proteger aquela que ele amava, assim como Dersai protegeu seu país e seu povo. Se era isso que o imperador sentia, então fazia sentido que fizesse qualquer coisa, até matar. Jaden mordeu o lábio, tentando manter a razão em face da sua própria raiva. Não queria prejudicar ninguém, mas não havia nenhuma razão para não destruir a propriedade. As pessoas desta cidade não tinham ideia quem era Jaden e não tinha razão para acreditar em suas vida sagrada. Eles simplesmente acreditar no que haviam experimentado no passado, que os pilotos destas máquinas eram impiedosos. Talvez neste caso, essa crença poderia salvar suas vidas. Talvez Jaden pudesse blefar o seu caminho através deste. A máquina enorme veio até a beira da cidade e parou; a cabine girou lentamente, pois viu o layout dos edifícios. Onde é que possuem um imperador? O veículo que tinha tomado Dersai sentou-se completamente a uma distância de volta das portas principais, como se Dersai e os outros tinham ido a pé. Ninguém saiu para negociar, e Jaden percebeu que teria que fazer mais impacto do que isso. Examinou os arredores e viu uma torre do relógio em uma ampla praça aberta. “Perfeito!” Ele mirou e disparou. A torre explodiu em uma nuvem satisfatória de pedra e argamassa. Jaden sentiu uma onda de orgulho que tinha realmente batido a coisa maldita. Seu treinamento com Dersai pagou mais do que poderia ter imaginado no momento, mesmo que houvesse se recusado a disparar um tiro. Se inclinou e examinou os controles, à procura de um botão que Dersai lhe mostrara uma vez. Apertou-o e falou, sua voz amplificada ressoou sobre a cidade. "Eu vim para o imperador. Traga ele para mim. Agora." Esperou por exatamente cinco minutos, depois virou o revólver de novo e escolheu um novo alvo. Parecia o moinho de farinha com uma roda d'água ao lado. Levou mais tempo com esta meta, uma vez que foi um pouco mais complicado. Momentos depois, a roda de água explodiu em pedaços, espalhando em todas as direções e, em seguida, espirrando no rio abaixo. Jaden bombeado um soco de triunfo, sentindo-se bastante orgulhoso de si mesmo. Falou de novo. "A cada cinco minutos, eu vou destruir alguma outra coisa. Vou levar esta cidade para além peça por peça até que vocês tragam-o e os seus homens para mim." Esperou mais cinco minutos. Desta vez, seu alvo era a estrada pavimentada, que levava muito bem até os portões pretensiosos da cidade. Esta explosão foi mais espetacular ainda. Sujeiras, pedras e detritos em cascata para baixo em uma chuva barulhenta durante uma boa parte dos edifícios. Isso deve chamar a atenção deles, mesmo se fossem surdos. Página 107 de 126


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Jaden descobriu que gostou bastante de explodir coisas. Até agora, tudo bem. Ninguém tinha se machucado, e estava fazendo o seu ponto bastante bem. Mas ainda não via o imperador. Finalmente, assim quando ia encontrar outro alvo, um homem correu para acenar com uma bandeira branca. Jaden balançou a volta da torre para que o recém-chegado olhasse para o cano da arma maciça principal da máquina. Viu o rosto do homem corpulento pálido, e a bandeira pendia um pouco antes de seu portador se lembrar de sua tarefa. Essa tarefa parecia um pouco perigosa, porém, quando se enfrentou um desses monstros tão intimamente. "Mantemos o seu imperador. Afaste-se ou vamos matá-lo." Jaden queria destruir ele e tinha que resistir à tentação. Sua determinação de não matar pareceu um pouco fraco no momento. "Você vai me ouvir,” Jaden rugiu, sua raiva inchando. "Eu sou o lobo do imperador, e eu vou destruir em seu nome. Ele não vai morrer seu tolo. Ele é invencível. Você só vai trazer a sua própria morte não fazendo o que digo. Ele veio na paz, na boa vontade. Qualquer que seja o passado pode ser, você vai trazer a morte à sua porta com suas ações." O homem tentou reunir sua coragem. "Você violou o tratado pela sua presença." "Foda-se o tratado!" A voz de Jaden, realizada implacabilidade fria. "Você o quebrou no momento que você o levou. Você trouxe o lobo em cima de sua cabeça, trouxe essa destruição sobre si mesmo. Dê-lhe para mim ou eu vou tomar esta cidade para além de pedra por pedra até que eu encontrá-lo." A grande arma girou e os portões da cidade se desintegraram para realçar a realidade da situação. O homem saiu correndo com restos de pedras chovendo em torno dele. Jaden sorriu obscuramente e esperou. Quanto ódio movido a estupidez eram essas pessoas capazes de? Ele olhou de volta para seus monitores e respirou fundo, como ele percebeu que as outras sete máquinas tinham crista do morro e agora estava em uma fileira, perfeitamente posicionado para obliterar ele. Jaden fechou os olhos brevemente, em seguida, desviou o olhar. Sua mandíbula apertada com tanta força que os músculos saltou. Não podia fazer nada para influenciar os homens. Se eles escolhessem para matá-lo, então ele e Yamina não sofreriam. Suas mortes seriam rápidas. Enquanto isso, Jaden estava indo para se condenar também e conseguir Dersai fora, com ou sem a ajuda de Rafe, Yuris, e os outros. Se era por causa das ações anteriores de Jaden ou o aparecimento repentino de sete destróieres mais, as pessoas pareciam chegar a uma decisão. Havia um movimento fora do maior Página 108 de 126


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dos edifícios de pedra, e Jaden viu três homens do imperador emergem cautelosos e de proteção em seus movimentos. Então, por trás deles veio Dersai, em seguida, os dois últimos homens. Todos seguros. Todos vivos. Jaden podia ter chorado, mas manteve a cabeça e manteve a arma de sua máquina treinada naquele edifício. Dersai estava mancando e sangrando de diversas áreas, e pelo menos dois dos homens ficaram feridos, bem como, um no braço direito e o outro segurando seu lado. Mesmo com essa distância Jaden podia ver como os olhos de Dersai brilharam. Seu rosto estava congelado no frio, linhas duras. Era evidente que nenhum de seus homens ousou tocar seu imperador, apesar de suas feridas. Caminhava sozinho no meio deles, a escuridão ao seu redor quase uma coisa física. O demônio estava de volta. Eles fizeram o seu caminho lento e doloroso de volta para o veículo. Um dos homens ficou ao volante. Quando o motor começou e virou-se para voltar para casa, as outros sete máquinas mudou-se para cercá-lo protetor, enquanto Jaden pisou por trás, colocando-se na linha de qualquer ataque esperado. Parecia que a cidade não era completamente estúpida, principalmente porque não tentaram retaliar. Sem dúvida, eles ainda estavam tentando lidar com a poeira da destruição que pairava como uma mortalha sobre a área. Jaden sentiu uma satisfação viciosa. Esperava que eles lembrassem disso, embora esperava que Dersai nunca colocasse os pés em Astoria novamente. A única razão para voltar seria a própria guerra, e que Jaden nunca queria experimentar. Ele tinha feito isso. Tinha Dersai para fora, e ninguém havia sido ferido ou morto. Não havia traído o seu povo, embora sem dúvida não pensasse dessa forma se soubessem que o lobo do imperador tinha sido um deles. Jaden minimizou a culpa leve com irritação. Havia sido a coisa certa a fazer. O restante da caminhada de volta para o palácio parecia interminável. Podia ver claramente o veículo aberto, podia ver a parte de trás da cabeça de Dersai, mas o imperador nunca olhou para trás, nunca fez qualquer reconhecimento da presença de Jaden em tudo. Talvez não soubesse que Jaden estava na máquina. Talvez pensasse que um dos outros pilotos... A mente de Jaden rodava e rodava, seus pensamentos cada vez mais tomados de pânico à medida que se aproximava de seu destino. Não tinha nenhuma distração de suas imaginações; Yamina tinha adormecido em seu cobertor, sua expressão pacífica e confiante na presença de seu irmão. Página 109 de 126


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Jaden só esperava que pudesse viver com esta confiança. Seu futuro, e, portanto o futuro de sua irmã, bem, era muito incerto. Certamente não podia ver esperança em permanecer dentro de Tranaden. Depois do que havia feito, mal podia esperar o perdão de qualquer um que tivesse temunhado, muito menos a quem tida sido dirigido. Dersai podia ter misericórdia em seu coração, mas o demônio não o fez. Se tivesse tomado melindre com as palavras de Jaden, vista suas ações como uma ameaça, então podia muito bem virar em cima dele, destruí-lo, uma vez que chegou ao Tranaden. Se fosse esse o caso, Jaden só podia esperar que alguém teria misericórdia e cuidria de Yamina. Ela, pelo menos era inocente em tudo isto. Seu desespero e medo fizeram a viagem desagradável. Ele só queria que tudo acabasse. O que quer que possa acontecer, só queria essa culpa abrangente e avassaladora ao fim. Mesmo se fosse pela morte em si. Nunca poderia reparar o que tinha dilacerado. Finalmente, os jardins do palácio vieram à tona. Com um coração cansado e dolorido, Jaden seguiu as outras máquinas para o hangar e cuidadosamente estacionaou antes de se abaixar em um joelho. Foi difícil despertar Yamina do sono profundo. Ela estava tão sonolenta que ele tinha que carregá-la por cima do ombro para baixo da escada. Atingiu o chão e deslizou cuidadosamente sua irmã para baixo em seus braços, onde ela simplesmente choramingou um pouco e enfiou a cabeça em seu ombro. Assim, confiando na sua capacidade de protegê-la, Jaden pensou amargamente. Se ela soubesse. Virando-se, viu Rafe se aproximando, a face cruel. O coração de Jaden gelou. Ainda assim, com o queixou subindo, enfrentou o outro homem com orgulho, recusando-se a ser intimidado. Não era um escravo mais, e seria condenado se deixasse qualquer homem tratá-lo assim de novo. Rafe parou diante dele, em silêncio, os olhos com força. Jaden não falou, mas esperou, tentando controlar sua respiração calma em algo próximo. Finalmente Rafe respirou fundo e virouse, gesticulando Jaden a segui-lo. "Ordenei uma sala para você e sua irmã..." Respiração de Jaden assobiou para fora. Então eles não estavam indo para serem expulsos ainda. "Dersai. Como ele está?" Lábios de Rafe diluído, mas ele não olhava para Jaden. "Ele foi baleado com uma dose de medicamento que teria matado um homem comum para tentar mantê-lo baixo. Eles devem ter Página 110 de 126


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vindo com algo apenas por este incidente para tentar contê-lo. Ele tinha dois tiros através de sua perna esquerda, mas ele não vai deixar ninguém perto dele." Fez uma pausa e todo o seu rosto apertado. "O demônio está no controle agora. Eu não tenho visto nenhum sinal de Dersai ainda." Jaden respirou estremecendo profundo. "Eu posso ajudar, Rafe. Ele pode ouvir..." Rafe não abrandou o seu ritmo. "Ele proibiu-o em seus quartos." As palavras não deveriam ter doído tanto. Jaden sabia que ele era improvável de ser perdoado, mas... A banda em volta do peito apertado, à respiração era difícil de encontrar de repente, e ele tropeçou. A mão dura veio em seu cotovelo, firmando-o, e Jaden olhou com surpresa, incapaz de acreditar que Rafe havia tocado, ajudando-o. Este homem devia odiá-lo completamente. Rafe examinou o rosto de Jaden por um momento, algo semelhante à pena passou por seus olhos por um breve momento. Então se afastou. "Ele precisa de ajuda, Rafe. Por favor, não deixe-o sozinho." Jaden sabia que o seu tom estava implorando, mas não conseguia ajudar a si mesmo. O pensamento de Dersai sozinho, sem ninguém para protegê-lo do demónio... "Ele não vai deixar-nos nos quartos, as portas estão trancadas por dentro. O demônio é violento agora. Talvez mais tarde..." A voz de Rafe parou de falar, e Jaden sabia que o outro homem não tinha qualquer esperança real para Dersai. Rafe tinha visto isso, experimentou isso há anos. Ele sabia. Mas, novamente, estava preso pela ordem e o dever. Jaden não. Rafe deslizou um olhar de soslaio, e Jaden sabia então. Foi por isso que Rafe tinha chegado para ele. Ele não tinha permissão para indicar qualquer coisa, mas ele estava esperando que Jaden pudesse fazer algo, qualquer coisa para ajudar Dersai. A mandíbula de Jaden se apertou. "Mostre-me o meu quarto novo. Yamina precisa de seu sono." Após Jaden colocar Yamina em seus novos aposentos e definir Rem para vê-la, voltou sua atenção para tentar chegar a Dersai. As elites estavam agrupadas fora da sala, com Rafe andando para trás e para frente, a testa franzida em preocupação. Ele não olhou para Jaden, não indicava de forma alguma que tinha falado com ele antes. Jaden ignorou todos eles, embora percebeu que nenhuma delas o impediu de ir para a porta. Bateu nela, não bater educado de forma educada. "Dersai!" gritou ele. "Deixe-me falar com você. Eu preciso falar." Havia apenas o silêncio. Esperou, esperou e esperou. Sem som, a ansiedade de Jaden cresceu. Bateu com os punhos neste momento. "Dersai!" Ele odiava a nota de medo que crescia em sua voz. Página 111 de 126


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A falta de som era ameaçador, e Jaden foi ficando cada vez mais preocupado, seu coração batendo em seu peito. Bateu a porta mais e mais e continuou gritando até que sua voz estava perto indo e seus punhos estavam em carne viva e sangrando. Então ficou ofegante com a testa contra a madeira ornamentada, de olhos fechados. "Dersai,” sussurrou com voz rouca, "por favor." Em sua imaginação, podia ouvir o riso do demônio.

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Capítulo Sete Rafe finalmente tomou Jaden longe, enfaixou as mãos sangrando, e deu-lhe alguma coisa para fazê-lo dormir. Jaden não protestou de forma alguma. De que adiantava era assim mesmo? Dersai, ou o demônio, obviamente não iria deixá-lo entrar, era tão indefeso como todos os outros. A bebida potente que Rafe deu-lhe fez Jaden dormir profundamente e bem, e quando acordou, sentiu como se alguém lhe tivesse dito o que fazer. Ele não iria desistir. Não deixaria Dersai com essa coisa no controle. Mesmo Dersai não querendo mais ele, Jaden tinha que tentar. Jaden se lavou e se vestiu, em seguida, olhou para si mesmo por longos momentos no espelho e viu o novo conhecimento que brilhava em seus olhos. Realmente amava Dersai. Era tão claro agora que Jaden perguntou como poderia ter sido tão completamente cego antes. Como poderia ter duvidado, mesmo por um segundo, o que estava crescendo em seu coração? Como não poderia ter entendido a profundidade dele? Se tivesse, nunca teria dito aquelas palavras, nunca teria ferido seu amante de tal forma. Mas era tarde demais para isso. Seu rosto no espelho mostrou resignação e tristeza. Por sua própria estupidez, sua própria incapacidade de deixar o passado, tinha destruído algo tão infinitamente precioso que sabia que nunca poderia ser completamente inteiro novamente. Esta era a sua punição justa. Mas antes de sair, teria certeza que Dersai estava de volta, o demônio não destruiria esse imperador, como tinha destruído tantos outros. Jaden não deixaria Dersai à loucura. Não desta vez. Deixando Rem tomar o café da manhã com Yamina, Jaden foi mais uma vez para os quartos reais. Rafe estava sentado lá, com a cabeça nas mãos. A arma estava na mesa ao lado dele. O coração de Jaden quase parou. Ele olhou ao redor para os outros homens, em suas faces devastadas, e ele sabia. "Queridos deuses,” sussurrou, olhando para a arma e se sentindo mal. "Eu ouvi, ele falando esta manhã." A voz de Rafe era monótona com a dor, e seus olhos estavam sombreados e velhos. "Ele está em silêncio agora, mas ele vai começar novamente. Todos eles fazem. A hora está chegando." Sua voz embargada, ele teve que desviar o olhar. Respirou fundo várias vezes, então olhou para trás para Jaden, sua voz áspera. "Eu tenho que fazê-lo,

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ninguém mais. Tem que ser rápido e limpo." Lágrimas subiram em seus olhos, e Jaden colocou uma mão no ombro do capitão, os seus próprios olhos não muito secos. "Dê-me uma última chance Rafe. Por favor. Tem que haver outra forma, qualquer coisa." "Ele iria matá-lo, Jaden. Ele não é ele próprio, as regras são do demônio agora." "Eu criei isso Rafe!" Jaden se encolheu com o volume de sua voz. "Deixe-me tentar." Olhou para o outro homem suplicante. "Eu tenho que tentar,” murmurou mais uma vez. Rafe o estudou por um momento, avaliando a sua determinação, talvez, em seguida, ele concordou. "Pode haver uma maneira."

Jaden olhou com cautela para baixo, amaldiçoando o vento que puxou seu cabelo e soprou em seus olhos. Lançou um olhar de soslaio para Rafe. Ficaram juntos em um dos telhados de ardósia do palácio. "É isso?" Rafe balançou a cabeça, sua expressão em preocupação. "É a única maneira que eu posso pensar." "Claro,” Jaden murmurou, olhando para trás para baixo com um olhar invejoso. "Tem que envolver alturas." Amarrou a corda na cintura, puxou o nó várias vezes para testar sua força. A mão de Rafe desceu no braço de Jaden, e eles se entreolharam por um longo momento. "Ele poderia muito bem matá-lo Jaden. Você sabe que... Se ele fizer, nós sabemos as regras do demônios, a loucura o teria levado. Eu não tenho escolha, então. Jaden balançou a cabeça, bateu o outro homem no ombro, e deu um esgar irônico. "Eu sei Rafe. Basta fazer o que você precisa. Eu estou esperando por uma melhor resolução do que isso se está tudo bem com você." Rafe deu um sorriso cansado e desgrenhado o cabelo Jaden. "Vá em frente garoto. Eu tenho você." Jaden balançou a cabeça, sentiu a corda apertar quando Rafe se preparou para a ação, onde tinha enrolado várias vezes em torno de uma barra de metal. Deitado de Página 114 de 126


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bruços, Jaden avançou para trás, engolindo em seco quando seus pés se afastaram do telhado e no ar. Congelou por um momento, tentando reunir coragem e continuou até a parte inferior do corpo pendurado e somente seu tronco ainda estava no telhado impassível. Seus dedos enfaixados eram brancos à corda, e teve um momento para fazer uma oração para que os Deuses o ouvissem. Rafe afrouxou a corda um pouco, e Jaden tomou uma respiração profunda, preparando antes de empurrar-se fora. Caiu sobre três pés, e era tudo o que podia fazer para não gritar como uma menina com a sensação da queda. Bateu a ponta da corda e ficou pendurado lá, girando ao vento, olhos espremidos fechados, o coração batendo forte o suficiente para vir para a direita fora de seu peito. Ok. Ok, então. Tinha feito isso. Ainda estava vivo. Não olhe para baixo, ainda não. Oh deuses, não olhe para baixo... Puxou a corda forte e sentiu Rafe começar a tarefa de reduzi-lo para a varanda abaixo. O vento soprou, fazendo-o balançar. Mordeu de volta uma maldição, cautelosamente observando as paredes de pedra brutas por perto. Se começasse a balançar muito selvagem, sua pele iria decorar aquela rocha. Calma, calma, cantava para si mesmo, enquanto o resto de sua mente estava gritando, você está fodidamente louco? Estamos aqui por nada, sendo reduzido para conhecer um homem louco que mais do que provavelmente vai nos fazer em pedaços, e você quer que a gente tenha calma? Acho que não. Basta manter a calma e ir. Rafe baixou-o mais rapidamente agora, e Jaden jogou um olhar a varanda abaixo. Mais perto agora, não tão longe para ir. A corda foi mais veloz, e Jaden ofegou quando a varanda de repente estava lá. Atingiu a superfície sólida e rolou como tinha sido ensinado. Maldito seja. Estava lá e colocou a mão sobre o coração, pensando que era possível morrer de susto. Quando colocou a mão e sentiu a pedra firme abaixo dele, o alívio inundou todo o seu ser. Tinha feito isso! Deixe os idiotas de volta à sua escola de formação militar ver isso, os que pensavam que era um fracasso, porque tinha medo de altura. Vê-los fazer isso por alguém. Prendeu a respiração, então, lentamente começou a se libertar do nó ao redor de sua cintura. Durante todo o tempo seus olhos estavam fixos nas portas de vidro que levaram às salas de Dersai.

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Meio que esperava que o demônio viesse cobrar para fora; Jaden não tinha sido exatamente tranquilo em seu desembarque. Mas nada e ninguém se mexeu ou fez um som. Os medos de Jaden voltaram dez vezes maior. Tropeçou em seus pés, sem a corda no passado. Olhou para o teto, mas não havia nenhum sinal de Rafe. Não que o outro homem pudesse ajudá-lo agora. Jaden estava por conta própria. Eram apenas dois ou três passos para as portas, mas parecia milhas para Jaden. Quando chegou a eles, parou e olhou através do vidro, tentando antecipar o que o esperava. Os reflexos do céu impediam de ver muito, e percebeu que não tinha escolha a não ser tomar a mergulhar e abrir a porta. Fê-lo rapidamente, sentindo que ser furtivo neste ponto foi provavelmente fazer mais mal do que bem. A brisa se aproveitou e tocou suavemente as cortinas sobre o chão, fazendo um ruído farfalhante macia que irritavam os nervos já desgastados de Jaden. Ficou imóvel, ouvindo atentamente, procurando a escuridão interior depois do sol brilhante lá fora. "Dersai?" Inclinou a cabeça, tentando perceber o menor dos indicadores quanto à presença do imperador. Silêncio. Jaden entrou no quarto, fazendo uma pausa para deixar que seus olhos se ajustassem. Quando o fizeram, chupou em uma respiração rápida. A sala estava totalmente e completamente destruída. Tudo estava esmagado ou dilacerado. Cacos de vidros espalhados pelo chão e pedaços de pano voaram com o vento. O colchão havia sido cortado e jogado para fora da cama, e toda a peça de mobiliário se inclinou bêbado como se o quadro maciço tinha sido agarrado. Outros móveis leigos espalhados como se algo de grande força física tinha jogado ele. Jaden sentiu uma grande tristeza dentro dele. Este quarto tinha sido tão bonito, Dersai o tinha em sua graça e dignidade. Agora estava em ruínas. As implicações eram muito assustadoras. Pisando com cautela sobre os escombros, Jaden se mudou para dentro da sala, procurando. "Dersai?" chamou baixinho. "É, Jaden. Eu só quero conversar. Por favor, só fale comigo. Deixe-me ajudá-lo.” A atmosfera na sala era silenciosa e tensa como se as próprias paredes prendessem a respiração, esperando o final deste capítulo da história de Tranaden onde mais uma vez um Página 116 de 126


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imperador morreria. Jaden sacudiu a fantasia e rangeu os dentes enquanto se movia cautelosamente em direção ao armário. Havia pilhas de de roupas espalhadas por todos os lados, atirados em uma raiva muito óbvia. Jaden inclinou-se na porta por um momento, a digitalização da destruição, o seu coração pesado dentro dele quando imaginou a cena. Oh, Dersai, eu deveria ter estado aqui... Empurrando-se afastado, Jaden foi até as portas da sala de exercícios, parando para ver o dano lá. Vidro por toda parte. Cada espelho havia sido destruído. Máquinas ficaram de lado. A força necessária para empurrar sobre a máquina de peso foi inspiradora em si mesmo. Com passos pesados, Jaden finalmente se aproximou do banheiro. Aqui parecia uma ilha de sanidade em um mar furioso. Nada foi destruído, nada fora do lugar, exceto o sangue. Uma marca mão sanguinolenta aqui, uma toalha avermelhada atirada para o lado. O chão estava salpicado de gotas de sangue, e aqui e ali a pegada de um pé para fora sobre o azulejo, orlado em vermelho. Jaden sentiu seu estomago despencar como em um desfiladeiro, e era tudo o que podia fazer para manter o alimento em seu estômago. Poderia muito bem imaginar as ações de Dersai; O próprio Jaden o tinha impedido-o da última vez. Desta vez não houve ninguém e a julgar pela destruição em outro lugar, tinha sido muito pior desta vez. Jaden procurou pela sala grande, mas não podia encontrar o imperador. Chupando em uma respiração, virou as costas, correu de volta para o armário, e jogou de lado as pilhas de roupas. "Dersai!" jogou as coisas com naturalidade, desesperado, o congelando quando os dedos de repente encontraram carne. Carne, que era fria ao toque e não se mexia... Seu coração quase parou, e era tudo o que poderia fazer para tornar-se a continuar, aos poucos expondo o que havia embaixo. Quando empurrou de lado as últimas peças de pano, se tornaram pegajosas em suas mãos, e ele parou por um momento, vendo o sangue que revestia seus dedos. Pelos deuses... lambendo os lábios e correndo em determinação, finalmente desmascarou a última barreira. Dersai esteve nu ao seu lado, enrolado em torno de si, com os braços em volta do seu peito, como se para o calor ou conforto. Sangue revestido por toda parte, sua pele estava em carne viva e sangrando em dezenas de lugares. Vidro brilhavam em alguns dos cortes, sua pele intercalada com riscos profundos, como se tivesse atacado a si mesmo com suas próprias unhas. Os ferimentos de Página 117 de 126


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bala na perna esquerda estavam em carne viva e vermelha, apesar de terem parado o sangramento. Seus olhos estavam fechados, e ele estava muito pálido. Não... Jaden se inclinou mais perto, as lágrimas reunindo em seus olhos. Os olhos do imperador se abriram, e ele girou sob toque de Jaden, se movendo com velocidade natural quando seus dedos se enroscaram em torno da garganta de Jaden e apertou. As mãos de Jaden voaram para os dedos, tentando desesperadamente soltá-las. Selvagens, olhos escuros olharam para Jaden, nenhuma racionalidade neles, sem misericórdia. Eles eram totalmente demônio. "Você é um tolo." Mesmo a voz do imperador parecia diferente, estridente e áspera, sem nenhum dos belos tons baixos de Dersai. Seus olhos brilharam com malícia, um sorriso cruel curvando os lábios amados. "Eu nunca precisei de você, e agora nem ele. Ele é meu agora, como todos eles foram, como todos eles serão. Sua loucura me alimenta, me mantém forte." Seus lábios recuaram em um rosnado. "Você não vai interferir nisso..." Seu aperto se aprofundou, sufocando Jaden, sua respiração rascante. Com firme determinação, olhava para os olhos do demonio, desejando que um milagre acontecesse. Que não morresse como o capitão Ilya. "Dersai!" engasgoum suor escorrendo na testa enquanto lutava para respirar, seu corpo lutando desesperadamente, as mãos agarrando os braços que o aprisionaram. Era como lutar contra a própria pedra. "Dersai, por favor. Ouça-me. Eu te amo. Acredite nisso. Eu amo você... e você pode muito bem controlar melhor esse demônio porra, ou eu vou assombrá-lo para a eternidade!" Foi um último esforço e então não poderia falar mais nada, não mais respirar. A escuridão começou a descer, e então de repente, ele foi liberado. Caiu no chão e colocou a seu lado, e sugando o ar doce, não sendo capaz de se mover por longos momentos. Finalmente, conseguiu se empurrar até um cotovelo, à outra mão tocando sua garganta machucada provisoriamente. O imperador estava agachado a alguma distância, as costas contra a parede. Seus olhos castanhos olhando para Jaden cautelosamente. Jaden tentou duas vezes falar. Em seguida, conseguiu, "Dersai?" O imperador inclinou a cabeça, escutando. Então se sentou e encolheu os braços em volta dos joelhos como uma criança. Assistiu Jaden atentamente por um momento, e depois colocou um dedo sobre os lábios. Jaden franziu a testa em confusão no gesto.

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"Você tem que ficar quieto, ou ele vai ficar com raiva." Era a voz de Dersai, mas não sua entonação. Ele parecia tímido, infantil, não como seu próprio poderoso. Jaden sugou em um suspiro de choque, olhando. Não... "Ele fere as pessoas quando ele fica irritado. Você não pode deixá-lo saber que você está aqui, tudo bem?" Os olhos de Dersai estavam arregalados e claro como uma criança. Colocou um dedo e tocou o rosto de Jaden, então pegou a mão para trás, curvando-se mais uma vez. "Eu conheço você? Você esta no meu quarto? Ele disse que ninguém estava por vir dentro. Por que você está aqui?" O nervosismo e o medo rolando sobre Jaden. Era assim errado, e não era Dersai de qualquer forma. Jaden não poderia responder por longos momentos. Então estendeu a mão e gentilmente segurou o queixou de Dersai, inclinando-se para ele, olhando olho no olho. "Eu sou aquele que te ama Dersai." Os olhos castanhos se arregalaram, e então um sorriso floresceu sobre aqueles lábios familiares. "Meu pai também me ama!" Jaden queria gritar, chorar, para desabafar seu desespero crescente, mas tinha que manter o foco. Tinha que continuar tentando. Tentando não sentir como se estivesse molestando uma criança, Jaden se inclinou para frente novamente e colocou os lábios sobre os de Dersai. Aqueles belos olhos se arregalaram e ficaram confusos, mas Jaden não parou. Ao contrário, aprofundou o beijo. Sua língua dentro da boca varreu para revindicar Dersai, o possuir. Quando Jaden finalmente puxou para trás, os dois estavam sem fôlego, e Dersai olhou atordoado. Jaden teve o rosto de Dersai, entre as palmas das mãos e deu uma última lambida para aquela boca tentadora. "Olhe para mim, Dersai. Lembre-se de quem você é. Lembre-se de quem eu sou. Empurreo de volta onde ele pertence. Você é forte. É o imperador, não ele, nunca ele. A gente te ama! Tantos te amam. Você tem que lutar pelo o seu povo, lembra?" Dersai olhou para ele, a confusão estampada na sua expressão. Jaden beijou-o novamente em voz baixa, depois recuou. "Lembre-se do sonho Dersai. Eu sou o seu lobo. Lobo do imperador. Eu vim para te salvar, você tem que voltar para mim." Dersai franziu a testa, e o coração de Jaden caiu, mas depois o imperador sussurrou. "O sonho... Você veio..." um olhar de alegria tomou conta do seu rosto, então, Jaden teve vontade de chorar. "Você me salvou..." "Eu fiz, e vou fazê-lo novamente." Jaden lutou para manter sua voz firme e verdadeira. Página 119 de 126


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"Volte para mim Dersai. Não é tempo para ele. Ele não pode ter você." Chamou a forma alta de Dersai perto dele e passou os braços ao redor do corpo frio de seu amante. "Você é meu, e eu nunca vou deixar você ir. Não para ele, não para qualquer um." Dersai olhou para ele em silêncio, pensando, obviamente. Então, de repente agarrou sua cabeça e gritou. Arrancou-se dos braços de Jaden e caiu para trás, contorcendo-se. Jaden se inclinou sobre ele, apertando-lhe, sua voz áspera com medo. "Lute com ele Dersai. Seu povo precisa de você." Lágrimas corriam pelo seu rosto. "Eu preciso de você Dersai. Eu te amo. Volte para mim. Por favor... por favor." Foi assim por diante, cruel além da crença, e então de repente, como tinha começado, Dersai ficou mole e olhou para o teto. Apenas o peito movendo quando ofegou por ar. Jaden estendeu provisoriamente, o seu próprio medo crescente. Era este o demônio... ou a criança... ou Dersai? Seus dedos pairavam sobre o corpo de Dersai, então lentamente, com medo, desceu para o peito largo, acariciando suavemente. Não se atreveu a falar, estava com muito medo da resposta. Dersai não respondeu ao toque para diversos momentos de tortura. Sua pele era tão fria ao toque. Em seguida, a mão arrastou até cobrir Jaden. Jaden congelou, não sabendo o que esperar. Dersai soltou um suspiro longo e baixo do centro do seu ser, então lentamente inclinou a cabeça para encontrar o olhar preocupado de Jaden. Não houve expressão nos olhos de Dersai, nem no rosto. Ele estava completamente em branco. Só olhou para Jaden por muito tempo, carregados de tensão por minutos. Nada era evidente em seus pensamentos, apenas a mão que nada indicava. Então, muito lentamente os dedos longos e escuros flexionando mais de Jaden. Por outro lado Dersai subiu com esforço tremendo para acariciar a bochecha do jovem. A respiração de Jaden pegou. Tremendo, deu um salto de fé. Se inclinou sobre Dersai e muito suavemente e gentilmente colocou seus lábios sobre a boca amada. Não houve resposta para os momentos de partir o coração. Então, de repente Dersai arqueou abaixo dele e beijou de volta. Seu gemido vibrava na boca de Jaden. Era como se uma barragem rompesse entre eles, não havia nenhuma maneira de chegarem perto o suficiente, toque suficiente. Suas respirações eram rasas e quebradas, carentes e desesperadas, e que segurava firmemente um ao outro, desesperados por contato, apesar de Dersai ferido. Jaden recuou apenas ligeiramente, necessitando, querendo olhar nos olhos de seu amante.

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A tristeza e devastação, o desespero, exaustão fizeram Jaden recuar, o fizeram querer chorar. Seu Dersai estava de volta, mas a que custo? O olhar do imperador, afundado e assombrado falou do incrível esforço que tinha tomado para derrotar o demônio dentro, para voltar... e para quê? Para o amante que o traíra na mais cruel das formas. O peso da culpa crescia dentro de Jaden, esmagando-o, roubando a sua própria respiração. Não houve maneira de aliviar isso, ele tinha trazido esse respeito. Merecia tudo e qualquer coisa que Dersai escolhesse lhe fazer. Se ele expulsá-lo ou fê-lo escravo outra vez, tratou-o duramente, nada disso seria suficiente para expiar a vergonha de Jaden. Pegou a mão de Dersai e beijou a palma quixotescamente, rezando para qualquer deus que pudesse estar ouvindo para pelo menos tentar aliviar o dano ao coração do Dersai. Pelo menos devia a Dersai uma explicação do porquê. Jaden respirou fundo, reunindo coragem para chegar dentro de si mesmo para dizer o que estava certo, ao menos parcialmente, emendar o que ele tão descuidadamente feriu. "Eu te amo Dersai, para o que você pode sentir que vale a pena neste momento. Eu era, inequivocamente, um idiota cego. Eu deixei o passado superar-me, deixei minhas experiências com os outros substituir meu bom senso e acima de tudo, o meu coração. Você me deu de volta o meu auto-respeito e me abriu a possibilidade de um amor que eu nunca poderia ter previsto, nem sequer imaginado. Você tem feito muito, mas meu passado chegou a atingir-me no chão, fez-me chicotear para fora em uma pessoa que se importou o suficiente para tentar me curar, me entender. Eu não posso pedir que me perdoe, eu não posso sequer conceber de me perdoar. Tudo que eu quero é que você entenda que ele veio de algum lugar profundo, escuro dentro de mim. Você não tinha feito nada para provocá-lo. Você não tinha feito nada para merecê-lo. Mesmo o seu amor não pode purificá-lo de mim. Ou talvez eu não saiba como deixá-lo corretamente, para derrotá-lo uma vez por todas. Eu estou verdadeiramente, profundamente arrependido pela mágoa que causei a você." O corpo de Jaden tremeu um pouco, em seguida, caiu com o alívio que sentia por finalmente ter dito as palavras necessárias. Acariciou os dedos de Dersai, que ocupou suavemente dentro de seu próprio, incapazes de sequer atender aos olhos e enfrentar a condenação, que tinha certeza de estar lá. Forçou-se a continuar, a necessidade de expressar plenamente sua vergonha. "Você nunca foi, nem nunca será, o que eu disse com raiva, e não no meu coração, que sabe muito, muito mais do que a minha mente. Eu não posso nem pensar essas palavras que eu arremessei em você sem aplicá-las para mim. Eu sou o monstro." Não poderia dizer mais nada; seu peito se sentiu tão apertado que ele só queria Dersai para terminá-lo, demiti-lo, dar-lhe qualquer castigo para Jaden, Página 121 de 126


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então poderia afundar em desespero, onde ele pertencia. Palavras cruéis eram menos do que ele esperava e merecia. Em vez disso, Dersai sorriu. Era abatido, cansado e instável na melhor das hipóteses, mas era um sorriso. E era a coisa mais linda do mundo para Jaden. Compreensão, compaixão... e sim o amor brilhou nos olhos de Dersai. Era claramente Dersai e nenhum outro olhando para Jaden. "Meu querido amor, como eu poderia julgá-lo? Se foi ou não foi proposital, o início de minhas ações tiveram um impacto grande em cima de você. Você sofreu muito, nada disso por sua própria escolha. Mesmo quando eu tive você no passado, não foi por sua escolha." Dersai colocar um dedo sobre os lábios de Jaden, quando o jovem ia falar. "É verdade. Não me defenda. Eu deveria ter cortejado você desde o início, mas em toda a minha vida Jaden, eu nunca tinha me apaixonado antes. Eu queria você, precisava de você, mas eu não entendia e isso me confundia. Tudo que eu conseguia pensar era que você não devia deixar-me. Eu não podia perdê-lo quando eu tinha tão miraculosamente o encontrado. Então eu acorrentei você, o obriguei a ficar..." Lágrimas subiram em seus olhos. Jaden parou as palavras com um beijo, incapaz de aguentar mais. "Mas então você me deu de volta o meu eu, Dersai. Nós dois cometemos erros, tanto dado mal." Jaden fez uma pausa. Seu coração estava na garganta, e ele tremeu com a menor esperança que surgiu com as palavras de seu amante, a sua falta de culpa, e com a forma como se dirigiu a Jaden-seu querido amor. Dersai o amava. Caros deuses, Dersai amava Jaden, um homem tolo e impulsivo com um passado cheio de dor e um corpo contaminado e alma. Mas Dersai sabia de tudo isso, e ainda o amava. Era difícil de compreender. Onde é que eles iam a partir daqui? O que tinha sido quebrado seria capaz de ser consertado ou até mesmo construído de novo? Jaden quase não tinha a coragem de ter esperança. "Fique comigo Jaden. Seja meu consorte, meu amor, meu parceiro em tudo. Seja meu lobo para o tempo que os deuses dêem a nós. Nunca me deixe." Dersai sorriu carinhosamente quando as lágrimas de Jaden finalmente transbordaram e começou a rastrear as bochechas, os olhos arregalados com tudo o que ele sentiu- toda a esperança e o amor que parecia tão longe meros momentos atrás. "Vamos trazer os meus filhos para casa, criá-los, amá-los e sua irmã e Rem e quem mais você julga precisar de cuidados. Vamos ser uma família, e o nosso amor vai fazer Tranaden mais forte do que nunca. Não haverá imperador louco, não no meu tempo." Reuniu Jaden em seus braços e segurou-o quando o homem mais jovem chorou de alegria e descrença. Página 122 de 126


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Ali, abraçados, assegurando uns aos outros, começaram a acreditar verdadeiramente no amor que agora fluía tão livremente entre eles, não mais oculto e incompreendido. Riram finalmente quando se livraram de tudo o que tinha ido antes. Os lábios de Dersai inclinaram-se um pouco ironicamente quando acariciou os cabelos de Jaden. "Devemos ir falar com Rafe, colocar o pobre homem à vontade. Ele pode colocar a arma bem longe agora." Jaden beijou. Riu com a vertigem de puro alívio e alegria, se levantaram para enfrentar o futuro. Juntos.

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Epílogo Jaden observava com olhos críticos o presente de aniversário que tinha dado a Dersai e estavam preparado o seu lugar. Havia muitas pessoas na sala enorme, e era um pouco caótico, com todas as celebrações que tinham lugar. À direita, Rem estava encostado em seu amante soldado, ambos apaixonados. Do outro lado da sala, Jaden podia ver Yamina flertando com Yuris, de todas as pessoas, e não parecia ser desagradável ou indesejável para o jovem. Jaden franziu a testa um pouco. Tinha que prestar atenção em sua na irmã. Desde que chegou aos 15 anos... O mundo não estava preparado para ela. Tinha sido uma bênção no fim descobrir que ela não tinha sido abusada durante a sua escravidão. Ela tinha sido companheira de uma garota nobre e nunca tinha sofrido nenhuma crueldade. Jaden deu graças diárias aos deuses por isso. Jaden manteve-se atento em Dersai e seus filhos, que estavam correndo aqui e ali na queda dos corpos, e perseguiam as outras crianças. Eles estavam começando a ficar fora de mão. Jaden tinha que intervir... Uma grande mão desceu e parou o filho mais velho em suas trilhas. Ele olhou para o rosto de seu pai e cedeu um pouco. Jaden viu Dersai dizer algo para o moleque, mas depois o imperador sorriu e curvou-se para beijar o topo da cabeça desgrenhada. O garoto balançou a cabeça, sorrindo carinhosamente para o pai antes de deslizar para fora a uma velocidade mais lenta, em seguida, levando seu irmão na mão junto com as outras crianças. Eles desapareceram em uma sala adjacente para iniciar outro, sem dúvida jogo mais seguro. Sua energia era surpreendente. Dersai olhou para cima, encontrou o olhar de Jaden e deu a seu amante uma piscadela malandra. Jaden balançou a cabeça, mas estava sorrindo, no entanto. O palácio estava vivo com o ruído de vida e felicidade, e ressoou em Jaden e aqueles em torno dele. Tanta coisa tinha mudado, crescido e melhorado em Tranaden nos últimos três anos, como se a força de seus líderes, o seu amor e sua dedicação ressoavam através das terras. Outros países, até Astoria, tinham-se tornado mais conscientes da possibilidade de uma paz verdadeira e com o engodo do comércio com Tranaden anteriormente temido quando viram o seu líder tão feliz, se ainda inacessível. Mas o consorte, era um homem para falar à popa ainda Página 124 de 126


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apessoado e com o apoio do imperador. Jaden tornou-se extremamente bom com as relações públicas e formou uma equipe de diplomatas para manter um olho em ambos os potenciais aliados e ameaças, muitas vezes, beliscando um problema pela raiz antes que o imperador ainda tivesse conhecimento desse fato. Mas tudo isso estava longe da mente de Jaden no momento. Gesticulou para Dersai, tirando seu imperador para um beijo que tinha a multidão aplaudindo e assobiando de uma forma mais indigna para aqueles de sangue nobre. Dersai nem sequer teve a graça de corar. Apenas sorriu e levantou Jaden contra ele para um rápido tatear que tinha o homem mais jovem corado e sem fôlego. Libertando-se, Jaden bateu em Dersai por causa da aparência, mantendo-o o homem em linha, então pegou sua mão e levou-o para onde os homens estavam levantando o presente de aniversário. Jaden e Dersai estavam juntos com as pessoas à sua volta, observando quando a pintura era presa em seu lugar de honra no final da fila de retratos, o mais novo a ser acrescentado, mas nunca o último. Dersai puxou Jaden na frente dele para que ficassem de frente em um abraço íntimo, sentindo o carinho e amor um do outro. Acima deles, a pintura era brilhante e nova. Nela, Dersai em um de seus uniformes oficiais e botas altas era retratado sentado em seu trono, com as pernas abertas em sua habitual posse formal, com o rosto calmo e tranquilo. Mas seus olhos eram claros, com apenas um pouco de sombra, e a sugestão um sorriso no canto de seus lábios carnudos. Sua mão esquerda cruzou-se sobre o peito e segurou os dedos do homem uniformizado atrás dele, o homem com cabelos castanhos e olhos verde-ouro havia sido retratado com um sorriso nos lábios e amor em seus olhos. Em seu pescoço, em negrito e evidente, estava uma tatuagem de um lobo estilizado. Uma descrição de bronze bonita pendurada ao lado do novo retrato dizia: Imperador Dersai Ansel Melisande IV com seu consorte, Jaden Naraith, O lobo do Imperador. O que certamente merecia um beijo.

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