Serie Mi Trek Q'an 01 - A NOVA ROUPA DA IMPERATRIZ Jaid Black
Série em revisão com o grupo Pégasus Lançamentos 1
Primeira Revisão................: Rosania Segunda Revisão................: Anelise Revisão Final e Formatação: Graco Comentário do revisor final Graco
A história é leve e divertida, com personagens interessantes. Se tivesse que usar duas expressões para definir o livro, seriam uma de cada membro do casal que dá vida aos personagens principais -Kyra e Zor. Kyra diria: 'Santo céus!' e Zor diria: ' Pelas areias sagradas!'.
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Resumo Como se apaixonar por um guerreiro vindo de outra galáxia, quando Kyra pensava que seu mundo havia desabado. Mas coisas incríveis e assustadoras aconteceram na saída de Kyra do retiro. O que será que aconteceu?
Dedicado a meus pais por seu firme apoio a mim. Dedicado a meu melhor amiga por estar orgulhosa de mim. Dedicado a meus fanáticos em jaidblack.com por me animar. Este livro não existiria se não fosse por todos vocês.
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Capítulo 1 Kyra Summers tomou um gole do chá de ervas e passou a taça a sua melhor amiga Geris Jackson. Geris aceitou a taça em forma plácida, tomou um gole e com calma a passou a seguinte pessoa do círculo de meditação. Quando a taça tinha dado uma volta inteira, a líder muito tranqüila de Los Rostos Sorridentes e o Retiro de Los Corações de Paz, a senhora Feliz - na verdade se dava a conhecer assim - sorriu ao grupo. Ela fazia Kyra se lembrar de uma esposa Stepford (uma esposa tão perfeita que parece irreal). -Sentem-se todos relaxados?- perguntou a senhora Feliz, em forma melodiosa. -Nossos rostos estão sorridentes hoje? Geris franziu o cenho. Deu um olhar frio para Kyra e lhe disse com seu olhar: -Vai me pagar isso por isso. Kyra se deu conta, em forma distraída, que o cenho franzido do Geris não mostrava tranqüilidade. Ela só esperava que a senhora Feliz não se desse conta da aparência de sua melhor amiga. Do contrário, era possível que as faria fazer algum tipo de projeto extra como mudar-se por tempo indefinido ao Mister Rogers Neighborhood, O Bairro do Senhor Rogers -
programa americano educativo onde os vizinhos não têm
problemas e tudo é felicidade]. A senhora Feliz fechou seus olhos e inspirou pelo nariz e exalou pela boca. Ela elevou uma mão ao ar serpenteando de um lado ao outro com movimentos suaves. respiremos. Encontremos a pazzzzzz. Os que pagaram para ir ao retiro fizeram como fazia a diretora e, não obstante, um pouco céticos, fecharam seus olhos, respiraram e tentaram a todo custo encontrar a paz. O grupo da Kyra constava de Geris, ela e outros quatro. Ao lado de Geris estava Fred, um gerente executivo extraordinário de 4
cinqüenta anos cujo médico lhe recomendou Os Rostos Sorridentes e o Retiro de Meditação de Los Corações de Paz depois de uma operação de triplo desvio de artérias. A senhora Feliz lhe tinha negado o uso de seu fax portátil e telefone celular, mas Fred tinha sido surpreendido quebrando os regulamentos umas vezes com pretexto de assegurar-se que ainda funcionavam. Até agora, Fred não tinha encontrado a paz. Ao lado do Fred estava Prue, uma dona-de-casa de quarenta e três anos, mãe de cinco filhos, quem teve uma crise de nervos depois que seu filho maior lhe revelou no outono passado sua tendência homossexual. Ela veio em busca de paz quando tratou de ser uma boa mãe ao apoiar seu filho e seu novo marido. Como já era normal ver Prue chorar a qualquer hora em que dessem uma olhada para ela, era provável que tampouco tivesse encontrado a paz. Entre o Jameson e a senhora Feliz se sentava Arthur, um monge. Quem pensaria que haveria algo na vida de um monge que lhe produziria tanta tensão que o mandaria a este lugar! Mas, enfim, aí estava. Um monge que precisava encontrar paz. Se os movimentos nervosos do irmão Arthur e seus balbucios incoerentes indicavam algo, também lhe fazia falta encontrar a paz. Paz, isso parecia ser algo difícil de encontrar. Kyra inalava pelo nariz e exalava pela boca enquanto escutava a voz com um timbre alegre dando ordens. Este era seu terceiro dia consecutivo e o de Geris no acampamento e até agora não estava mais serena que na chegada. Talvez este retiro ao qual convenceu Geris a assistir com ela não tenha sido uma de suas melhores idéias. Pareceu uma boa idéia quando o pessoal do EAP [Employee Assistance Program – Programa de assistência ao empregado], no trabalho, lhe deu um folheto com muita informação do acampamento. Parecia ser a maneira perfeita de deixar para trás a tensão do ano passado na cidade, enquanto ela encontraria a paz nas montanhas do Catskill por uma semana. Agora não estava tão certa. 5
Pois, já não importa. Geris e ela já estavam aqui. Melhor aproveitá-lo! Kyra fechou seus olhos e respirou, tentava com desespero encontrar a paz. Ela sentia como se estivesse sendo arrastada pelas correntes, agarrando-se por ajuda. Sentia-se como um galho que passava e orava para que mantivesse a flutuação. Ocorreu a Kyra que encontrar a paz era uma tarefa de muita tensão. -Custa-me acreditar que perco uma semana inteira de férias muito merecidas neste maldito lugar. Geris lhe fez uma careta de tristeza. -O prato de saladas de verduras esta excelente! - vinagre de alinho. Kyra elevou o olhar do serviço de comida para coelhos e foi o suficiente para franzir o cenho. -Porquê
tem
que
desprezar
todas
minhas
idéias?
Isso
incomoda muito. -Não quis dar a entender nada por isso - Geris moveu a mão com um gesto desdenhoso. -Eu só estava brincando. Ela se aproximou da mesa e captou o olhar de sua melhor amiga. -Recorda o que é brincar, certo? Lembra, isso que fazíamos antes que se convertesse na Morticia Adams aqui presente? Kyra
fez
uma
careta
de
dor.
Não
lhe
importou
quão
inapropriado fora esse apelido nesse momento. Ela colocou o garfo sobre a mesa e suspirou, fechou seus olhos e se deu uma pequena massagem nas têmporas. -Me desculpe Gerita. Sei que não quis insinuar nada com isso. Não sei o que me passa ultimamente. Sinto que perdi o controle. Geris estendeu sua mão até tomar a de Kyra. -Amor, deve seguir adiante - disse-lhe em voz baixa. -Foi um ano muito difícil. Kyra abriu seus olhos, mordeu seu lábio inferior e assentiu fazendo um gesto com sua cabeça. Sabia o quanto precisava seguir adiante! Sua irmã menor, Kara, completou um ano de desaparecida ontem e não parecia que ia voltar jamais. 6
-É tão difícil aceitá-lo, Gerita. O que digo é que de todos os lugares, Disney World! - Quem raios cai do The Pirates of Penzance [Os Piratas do Penzance] e nunca mais se sabe dessa pessoa de novo?- Ela resmungou -Raios! Essas coisas não acontecem. Geris lhe apertou a mão. -Tem meu apoio, Coração, como sempre. Com um sopro, Kyra separou de seus olhos seu cabelo vermelho como veio no processo. Ela em resposta também apertou a mão de Geris. -Sei, Gerita. Sei. - Ela se endireitou mais em seu assento e deu uma risada sem vontades. -Meu Deus, sou terrível! Você tem feito todo por mim este último ano e lhe agradeço isso, por criticar cada palavra que sai da minha boca. - Ela assentiu com um movimento de sua cabeça. -Como me suporta? Geris grunhiu. -Não é fácil. -Ele vacilou um sorriso enquanto apertava a mão de Kyra outra vez. -Mas sinto. Você sabe, por desprezar este lugar. Eu jamais... -Não!- insistiu Kyra e moveu sua cabeça com vigor assinalando algo negativo. -As coisas têm que voltar a ser como eram. Eu necessito um pouco de sentimento de normalidade outra vez. Na verdade, ter Geris velando cada palavra que ela sussurrasse não era normal. Elas tinham sido melhores amigas desde cedo em sua infância e, devido a esse fato, sempre tinham compartilhado um companheirismo singelo que algumas amizades, apesar quão bom, podiam proclamar. A maioria das vezes sabiam o que a outra pensava antes mesmo de ser falado. Geris assentiu com um movimento da cabeça. Nada mais tinha que ser dito sobre esse assunto. -Com que?-, perguntou, efetivamente ao trocar o tema, -isto está cheio de diversão, e sem dizer o apetitivo - ela olhou seu prato e mostrou descontentamento com seus lábios - ajudou-te que todo a excursão ao Green Acres? -Na verdade não. 7
Ela tirou a vista do prato de salada. -Oh! Porquê não? Kyra encolheu seus ombros. -O respirar me aborrece. Dou-me conta que em lugar de relaxar, isso só me dá tempo para pensar em meus problemas. -Como…? -Você sabe. Como temos que respirar durante nossas sessões de massagens? -Sim. -Eu respiro profundamente e durante todo o tempo que estão me fazendo uma massagem imagino Denzel Washington e Mel Gibson em lugar destes bebês que nos fazem as massagens. Kyra elevou uma sobrancelha. -Com ambos? Geris grunhiu. -Ah, sim. Só um deles não servirá. Há algo da combinação de Washington - Gibson que pode fazer que uma mulher respiiiiiiiiiiiiiiire. Moça! Nesses momentos encontrei a paz! Kyra riu. Isso era como um som musical aos ouvidos de Geris. Oh, Geris, é tão má! -Seus olhos tremeram enquanto ela se mordiscava o lábio. -Mas acredito que tentarei da próxima vez. Funciona alguma outra combinação ou só a de Washington - Gibson? Geris assentiu com um movimento de sua cabeça. -Só Mel e Denzel, coração. Eu o chamo a técnica Mel - zel. Kyra grunhiu. -Então será a técnica Mel - zel! -Está bem. Geris riu entre os dentes. Dois dias depois, Kyra confessou a sua amiga que a técnica Mel - zel lhe tinha feito maravilha. Era estranho. Geris tinha razão nisso tanto como em que a técnica não era boa com outra combinação. Só funcionava com o Mel e Denzel. Mel tinha que lhe dar uma massagem em seu lado esquerdo e Denzel em seu lado direito. Era um tremendo descobrimento! Nem dizer quão raro era essa combinação! Ao sair do quarto de massagens, Kyra e Geris se serviram duas taças de porcelana cheias com chá de ervas e encontraram uma mesa para tomar em goles. A elas se uniu Prue, a dona-de-casa que
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tinha o filho homossexual e Jameson, o lorde inglês que nunca deixava de franzir o cenho. Geris deu uma olhada em Jameson e com elegância elevou uma sobrancelha. -Jaimecito, coração, quase te vejo mais contente esta manhã. Kyra desviou o olhar para não rir. O nobre inglês sempre tinha o cenho franzido. Como Geris podia distinguir um ânimo do outro, não entendia, mas o podia fazer. Notava-se que Jameson não se incomodou de todo. De fato, é possível que até o aceitasse, já que era tão evidente que o aristocrata casado tinha começado a gostar um pouquinho da sua melhor amiga. Mas quem o poderia culpar! Geris Jackson era deliciosamente bela. Ela tinha um corpo longo e lânguido, como esportivo e tinha uma pele escura como mogno. Tal como Kyra imaginou que a rainha Nefertiti se via em seus bons dias. O cabelo tinha cor negra e chegava ao meio das costas em tranças pequenas, contornando o rosto de uma mulher que poderia ser comparável a uma super modelo. Olhos com forma de amêndoas, e grandes lábios vermelhos. A mulher era deliciosa. Mas de todos seus atributos, não era seu rosto o que mais gostava em Geris. Ao invés disso, ela se orgulhava de seu cabelo. Não o tinha cortado nem uma vez em sua vida e jurava que jamais o faria. Kyra tampouco cortou as mechas do cabelo de cor vermelha. Cabelo longo e estatura maior que a média era a única coias que Geris e ela compartilhavam de um ponto de vista físico. Em todas as outras formas, suas aparências estavam em extremos opostos. Enquanto Geris era de pele escura, Kyra tinha uma tez cremosa que todas as mulheres em sua família possuíam. Valha que sua cor marfim, contrastava bem com seu cabelo vermelho e os olhos azul prateado que havia bastante nas mulheres da família Summers. Suas figuras também eram distintas. Enquanto Geris tinha uma figura perfeita de moda com seu busto pequeno e seu corpo esculpido 9
majestoso, Kyra era mais cheia de quadris e mais exuberante de busto. Eram duas mulheres, duas melhores amigas, quem a sociedade classificavam como belas. Distintas, mas belas. O milagre maior é que nenhuma delas o sentia ou na verdade acreditava. Mas essa era a maneira das norte-americanas. Ninguém está contente com sua própria sorte e o espelho do banheiro alheio reflete uma melhor reflexão. Kyra controlou seu humor e se virou para o Jameson e Geris. Ela inclinou sua cabeça ao cavalheiro britânico com solenidade. -De certo, Jameson, parece que por fim encontra sua paz. Jameson então franziu o cenho - nada fora do comum. -Toda esta maldita tolice de encontrar a paz de um foi uma perda de libras esterlinas. - Seu cenho franzido se fez mais profundo. -Tenho dito! Não tenho mais paz que ao chegar. Geris cacarejou sua língua. -Jaimito, tem que relaxar, coração. Deve respirar. Deve encontrar a pazzzzzzz. Kyra tiria rido, mas Prue escolheu esse preciso momento para estalar em pranto. Ela tirou um lenço do bolso de sua bata e passou pelos olhos. -Sinto tanto. Mas acredito que Jameson tem razão. Eu tampouco posso encontrar a paz e só falta dois dias para encontrá-la! Ela estalou em pranto outra vez. Jameson franziu o cenho. Pelo menos mais que o normal. Kyra estendeu seu braço e deu palmadas na mão de Prue. -Tudo vai ficar bem. -Ela jogou uma breve olhada para o Geris e grunhiu. -Talvez lhe devamos apresentar a Prue a técnica do Mel zel. Geris lhe sorriu em resposta. -Não é uma má idéia. -Ela elevou suas sobrancelhas e considerou Jameson. -Ensinaria-lhe isso aqui, Jaime, mas duvido que faça maravilhas. 10
O lorde inglês inclinou sua cabeça. -E que técnica é essa, senhora Jackson? Abriram-se os olhos com forma de amêndoa de Geris. -Coração, me deixe te dizer algo…
Capítulo 2 Sand City no Planeta Tryston, Galáxia Meu Trek Q’an Sétima dimensão 6023 Y.Y. (Anos Yesssat) Zor Q’an Tal, o Rei Maior, Imperador da galáxia Meu Trek Q’an, Guardião das Areias Sagradas, e o homem mais temido em seiscentas galáxias e em sete dimensões se meteu um Cheesy Doodle em sua boca. Mascou com vontades fazendo ruído, pensativo por um momento enquanto que o aparelho de queijo se convertia em uma substância como massa antes de deslizar-se em sua garganta real. Era quase asqueroso, pensou com rapidez. Franzindo o cenho à sacerdotisa, com telecinésia chamou um frasco de jóias de matpow da mesa real alta para não tragar a massa infernal em seco. A Chefe sacerdotisa observava Sua Majestade tomar a garrafa plaina do ar e beber dela, os músculos de sua garganta trabalhavam com seus goles. Ao beber, duas garotas escravas Kefa nuas lhe davam massagem aos grandes ombros desde as costas. Aos lábios da Chefe Sacerdotisa observava com desprezo. Se fosse tão somente umas centenas de anos mais jovem, ela estaria deitada sobre suas costas, rogando que o Muito alto Rei a agarrasse 11
aqui e agora, com público ou sem público. Ela sorriu em forma aberta por sua musa mental. Pela deusa!, a futura Rainha Maior era uma mulher afortunada! Mas que mulher humana não desejaria o privilégio de montar-se em um guerreiro como O Excelente todos os dias e noites? Cabelo tão escuro como a noite de pântano mais escura na décima lua do Tryston. Olhos tão azuis e transparentes como pedras gera. Pele de um marrom dourado como o caro couro vesha. Sete pés e quatro polegadas, de trezentas e setenta libras de puro músculos poderosos. Sim, a futura Alta Rainha do Tryston e Imperatriz de Meu Trek Q’an era mais afortunada que todas as demais. O Alto rei terminou de beber do frasco, então fez um gesto para que a garrafa tomasse seu lugar na mesa elevada. Com isso realizado, uma terceira escrava nua lhe secou as últimas gotinhas de matpow de sua boca. Zor se virou para a Chefe Sacerdotisa. Sua voz era profunda e pura, retumbante e escura. -Que mais me trouxestes deste mundo primitivo de primeira dimensão?- O olhou atrás dela para certificar-se que ela estava só. Você mencionou minha noiva mas acaso não a vejo seu lado? A Chefe sacerdotisa assentiu com um movimento da cabeça. -Você sabe igual a mim que embora minhas visões quase sempre aconteçam, houve algumas vezes desafortunadas em que estive equivocada, Sua Majestade. Ele fez uma careta enquanto recordava esse fato muito bem. Trouxe para seu lado a Muda, a escrava que acabava de lhe secar a face do matpow. Ao apertar suas nádegas com sua mão grande, ele se dirigiu à Chefe Sacerdotisa com a outra. - E o que quer dizer? -Você deve ir entre os primitivos da primeira dimensão para coletá-la você mesmo, se for na verdade seu Companheira Sagrada.
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Só um guerreiro trystoni pode levar a cabo as provas necessárias para conjeturar se uma mulher é sua pela lei. Ele assentiu. -Isso é verdade, Oh, Muito santo! Considera esta viagem à primeira dimensão digna do tempo de seu Alto Rei? A Chefe Sacerdotisa coincidiu com o olhar do Excelentíssimo. -Assim o considero. Zor assentiu com um gesto da cabeça. Ele se virou para seu irmão Dak, o Rei da quinta lua de Você Q’won - Tryston a que o mandasse. -Acompanhará-me em minha busca, irmão. Dak inclinou sua cabeça. Ele se virou para o primeiro homem ao lado e lhe ordenou que preparasse o veículo de gastroluz para sua partida. Com isso levado a cabo, Dak coçou a cabeça enquanto girava sobre seu calcanhar para estar de frente a Zor. -Será melhor que eu traga Kita comigo. Meu amigo se zanga um pouco quando faço buscas sem ele. Zor deu um suspiro. Suportaria a presença dos pugmuffs durante sua viagem pelo bem de seu irmão, com ou sem a criatura cheia de gases. De toda forma, eles não estariam fora por mais do que a saída de seis luas. As flatulências do pugmuff fariam que seus olhos ardessem mas só até tal grau no tempo da saída de seis luas. As flatulências do pugmuff podiam fazer que seus olhos ardessem até tal grau no tempo de seis dias. -Pois, assim seja. Zor virou sua cabeça para o peito de Muda e mamou do mamilo gordinho que lhe ofereceu. A moça escrava movia seus dedos pelo cabelo denso do amo. A puxou a seu colo, sua vara muito ereta. O pugmuff entusiasmado chamou a atenção de Zor e o tirou de suas intenções luxuriosas. Kita saltava e saltava de gozo, e soprava do entusiasmo de ser incluído na busca de seu chefe.
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Zor apertou seu rosto nos seios de Muda para aliviar a peste vil que se elevava como resultado dos flatulências do muito entusiasta, Kita. Ele deu uma olhada para seu irmão e grunhiu. -Nada de permitir ao pugmuff que tenha feijões enquanto nós estejamos em nossa busca. Dak assentiu com um movimento da cabeça, seus próprios olhos lhe ardiam -Sim, irmão. Nada de feijões. Zor deu um pernil brincalhão a Muda. Ela era a favorita de seus joguinhos. -Me espere na sua antecâmara. Eu me encarregarei de você antes de que vá. Muda se levantou do colo do Alto Rei para fazer sua vontade. As duas Kefas escravas restantes seguiram a Muda como sua sombra, caso o amo estivesse muito luxurioso a esta saída da lua. Zor se virou para a Chefe sacerdotisa. -Dou-te obrigado, Muito santo. Pode se retirar do Palácio das Dunas e ir para tua morada. A Chefe Sacerdotisa inclinou sua cabeça. -Eu retornarei a saudar a Muito alta Rainha, Sua Majestade. Até então. Desejo-lhe paz e prosperidade. -E eu a você também. Ela desapareceu sem rastro ao dizer essas palavras de despedida, desvaneceu-se como o vento tal como veio. Zor ficou em pé e lhe deu uma palmada nas costas de seu irmão. -Que esteja pronto dentro de três horas. Nós partiremos logo que o veículo tenha sido carregado e abastecido. Grunhindo, Dak elevou suas sobrancelhas. -Espero fazer a busca contigo, irmão. O rei deu uma olhada pensativa para a porta da antecâmara de Muda. -Já é hora de se estabelecer. 14
Zor grunhiu. Por acordo ou por desacordo, ninguém sabia. Inclinou sua cabeça para Dak e Kita, e então tomou seu caminho corredor abaixo. Seus passos eram tão ruidosos e mandavam como o resto dele. Ao chegar a seu destino, Zor, com telecinésia ordenou que as portas da antecâmara se abrissem com um giro leve de seu punho. O se deteve, sua vara crescia em forma rígida assombrosa ao ver o que o recebia. Três moças Kefas. Uma azul, uma verde, e uma vermelha. Todas deitadas na cama de Muda. Todas com as pernas abertas. Todas preparadas para seus empurrões. As esquinas dos lábios do Zor se enrolaram com ironia. Era bom ser o Alto Rei.
Capítulo 3 Já no último dia do retiro, até o Prue e Jameson tinham encontrado sua paz. Não obstante, não ao grau que Kyra o tinha feito, entretanto, tinham encontrado um pouco. Prue ainda chorava de vez em quando e Jameson ainda franzia o cenho, mas a técnica do Mel zel tinha conseguido fazer maravilhas em ambos. Não que Jameson estivesse contente por esse fato. Ele franzia o cenho mais do que nunca desde que provou a técnica de respirar de Geris e se deu conta que na verdade funcionava. Era aparente que o aristocrata tinha decidido imediatamente depois, que iria direto deste 15
balneário a um desses retiros masculinos carregados de testosterona no bosque onde os homens soam tambores e ficam em contato com o animal dentro deles. Cada um na sua! Kyra e Geris, ambas vestidas com ligeireza com um pulôver e calças jeans, deram-se as mãos com seus companheiros de retiro e lhes desejaram bem. -Muito obrigado por tudo o que tem feito, Senhora Feliz. Sintome como outra pessoa agora. Kyra sorriu com afeto à instrutora serena. Ela soltou sua mão e recolheu sua esteira. Suas malas e as de Geris já estavam dentro do baú do BMW de Geris colocadas pelos trabalhadores do retiro. -Alegra-me lhes haver podido servir, Senhorita Summers. Por favor, sinta-se a vontade para voltar para nosso retiro quando necessitar de nossa ajuda. Kyra inclinou sua cabeça. -Farei-o. Apos cinco minutos, as duas amigas se dirigiam lentamente para o carro, ambas se sentiam rejuvenescidas,
ambas com
sinceridade. Só lamentavam ver que sua semana de férias, de meditação, tinha chegado ao seu final. Geris viu sua BMW a esquerda do estacionamento e indicou com um gesto de mão que elas precisavam trocar direções. Kyra reacomodou sua trança pesada, levantando-a sobre seu ombro esquerdo para descansar o direito. Ela assentiu com a cabeça e seguiu. Geris deu uma cotovelada brincalhona em Kyra, nas costelas, enquanto caminhavam. -Moça, não foi tão mau. Eu passei um tempo muito bom já pelo final da semana. Kyra soprou. -Que lástima que nos demoramos mais da metade de nossas férias para nos acalmar até obtê-lo!- Ela grunhiu mostrando seus
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lindos dentes brancos. -Mas estou de acordo. Eu passei um tempo agradável também e me dava conta de algo importante também. -Sim? Ela assentiu com a cabeça. -Por
fim
me
dava
conta
que
me
pressionar
pelo
desaparecimento da Kara não a vai trazer de volta. Eu continuarei procurando, mas me perder em tristeza não vai fazer bem a nenhuma de nós. Kyra inalou em forma profunda e encolheu seus ombros. -Kara desejaria que eu me mantivesse forte. Enfim, sou a irmã mais velha. Geris sorriu. -Ela te admirava, coração. Sempre. -Sei… Geris titubeou por um momento antes de terminar de pensar. -Kyra, eu nunca disse isto antes porque não queria te dar falsas esperanças, mas acredito que está curada o suficiente para te falar agora. Kyra arqueou uma sobrancelha mas sem dizer coisa alguma. Geris suspirou. Ela levou Kyra a um elevado e lhe deu meia volta para ficar de frente. -Vamos ver Kara outra vez. Simplesmente sei. -Posso sentir. Ela se encolheu de ombros e grunhiu depreciando-se. - Como e onde, não tenho idéia, mas estou certa que a veremos, balbuciou. Kyra riu entre os dentes e, então dirigiu um sorriso a ela. -Eu também. Com isso decidido, as mulheres continuaram seu passeio para o BMW. Geris encontrou suas chaves dentro de sua carteira e com um botão, fez que destravasse as portas do carro com um controle remoto. Ela abriu seu baú e colocou sua esteira junto com suas malas e, então assinalou a Kyra que fizesse o mesmo. -Sabe o que me parece bom, Geris? -O que?
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Kyra esperou que Geris fechasse o baú com força e a olhasse antes de responder. -Pizza! Os olhos do Geris se abriram mais do que o normal. -Uma semana de comida de coelhos faz pizza me soar como maná do céu. Oooooh! Boa idéia! -Eu vi um restaurante estrada abaixo quando viemos para cá. Façamos uma parada lá em nosso caminho a Manhattan. Geris grunhiu. -Amiga, tem que... - Seus olhos tomaram uma forma redonda. Ela se deteve, seu sorriso vacilava enquanto dava uma olhada pelo ombro da Kyra. -Trato feito- sussurrou ela. Kyra enrugou seu nariz ao ver a expressão da Kyra com os olhos muito abertos. Ela deu meia volta para ver o porquê sua melhor amiga lhe abria os olhos. Então engoliu forte. Seus próprios olhos prateados se abriam, e também abriu a boca um pouquinho. Por Deus! Dois homens velavam cada movimento delas. Dois enormes, gigantescos, homens que pareciam bárbaros. Um era loiro, o outro tinha cabelo da cor de um corvo e ambos tinham olhos azuis horripilantes que pareciam fosforescentes. Os bárbaros com facilidade passavam os sete pés de estatura e eram tão grossos de músculos como altos. Os homens tinham o peito nu, com nada nessa área salvo uma medalha de ouro com pedras preciosas que brilhavam incrustadas nela. O ouro e as pedras faziam um precioso contraste em sua pele muito bronzeada. Calças de couro negro e botas negras completaram o conjunto. O queixo de Kyra caiu quando se deu conta que o mais alto, de cabelo escuro a olhava de cima abaixo como uma prostituta. E lhe sorria como se tivessse uma sabedoria esotérica da qual ela não tivesse dado conta. Ela tentou desviar o olhar, mas se deu conta que
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para seu desgosto, não podia. Ela continuou a olhar de forma fixa para o gigante enquanto sussurrou entre seu fôlego para Geris. - Será melhor irmos. Eu não gosto dos olhares desses tipos. Geris engoliu seco. -Santo céu! O loiro está me comendo com os olhos como se eu fosse um caramelo. -A preocupação se notava no tom da voz, mas não lhe tirou seu olhar. As mulheres ficaram imóveis como estátuas, em espera para ver o que aconteceria. Elas se dariam conta muito em breve. Kyra suspirou da impressão quando sentia que sua roupa se desabotoava. Ela chiou quando sua camisa e jeans se quebraram de seu corpo em pedaços por forças sem precedentes e a atirava pelo ar, deixando-a completamente
nua
em presença dos homens
bárbaros. O grito de Kyra quebrou o feitiço que o loiro tinha sobre Geris. Geris moveu com rapidez sua cabeça para prestar atenção a sua melhor amiga. Ela suspirou. -Moça, que diabos faz! Está em couro! Um calafrio percorreu o longo da coluna de Kyra, endureceu seus mamilos e os fez pontos duros. -Ele fez - disse entre o fôlego, sem poder tirar o olhar do homem horripilante de cabelo escuro. - Ele fez isto. -E nem está perto de você!- Assinalou Geris com histeria. Kyra assentiu com um movimento da cabeça como uma marionete. Uma gota de suor se acumulou em sua sobrancelha enquanto ela se concentrava em quebrar o feitiço hipnótico em que o gigante a tinha. Ela não sabia como era possível, mas ela sabia sem sombra de dúvida que o trambolho que estava de pé a tão somente uns pés de distância tinha feito isto. Outro calafrio se disparou por sua coluna enquanto observava a expressão de triunfo que agora ele adquiriu por seus esforços. Os olhos da Kyra se abriram e ambas as mulheres ofegaram enquanto o
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homem deu um grito ensurdecedor de guerra, bateu no peito e correu para elas a toda velocidade. Zor e Dak chegaram a uma parada até que viram as duas jovens que se dirigiam para um dispositivo com figura de caixa, metálico. Ambas as mulheres eram muito encantadoras, com suas longas mechas e pele de cores raras. Enquanto que as mulheres livres se espalhavam pela galáxia Meu Trek Q’an e, em especial no planeta Muito triste, estavam acostumados a ter tezes parecidas com as suas, estas jovens luziam distintas tonalidades de pérola sekta e ônix profundo. Os olhos de Dak comiam a jovem com pele negra. Seu sexo estava a ponto de explodir ao tão somente pensar que lhe colocava suas múltiplas polegadas dentro dela. Grunhiu com desgosto ao recordar que estava aqui para ajudar seu irmão a encontrar sua Companheira Sagrada, e não para satisfazer seus próprios desejos. Mantinha cativo o olhar sem dar-se conta que o tinha feito. Zor imediatamente ficou em ponto com a jovem do cabelo de fogo. Todos seus sentidos, físicos e metafísicos concentrados nela. Era ela. Tinha que ser ela. Não podia haver outra. Nunca tinham revolto tanto seus sentidos. Nunca lhe havia seu próprio sangue cozido tanto à vista mais mínima de uma mulher. Seu sexo estava ereto a ponto de causar muita dor. A mulher que era como a pérola sekta foi chamada a sua presença por sua amiga. Quando deu a volta para ver o que a mulher de ônix estava boquiaberta, Zor capturou seu olhar e a manteve. Sorriu com a satisfação de um predador ao confirmar a primeira prova de Companheira Sagrada de um guerreiro trystonni. Apesar todo seus esforços, e na verdade tratava com todas suas forças, não podia lhe separar a vista. Ela estava capturada. Ela tinha que ser dele. Assim Companheira
se
sentia
Sagrada.
quando Zor
um
tinha
guerreiro ouvido
encontrava
outros
sua
guerreiros 20
descreverem a sensação, mas nunca o havia sentido. Pela deusa! Não havia o que lhe desse mais prazer ou lhe causasse mais dor em toda a existência. Mas, então teria que ser. Do que outra maneira os homens luxuriosos poderiam abandonar as camas de todas as jovens quando haviam escravas kefa e faxineiras em abundância, clamando pela atenção de um guerreiro? Fabricavam-se as kefas para dar prazer o atraíam do todo depois de ver esta mulher que seria seu nee’ k. Zor mantinha preso o olhar de sua Alta Rainha. Continuou a sua segunda fase de provas, e rezava às Areias Sagradas que esta jovem fosse sua pela Santa lei inquebrável. Enfocou todas as suas forças, convocou todos os seus poderes e os direcionou em sua tarefa de lhe tirar a roupa. Era só sobre si mesmo ou sobre o corpo de uma Companheira Sagrada
que
um
guerreiro
trystonni
podia
manipular
objetos
inanimados. Em todas as outras criaturas, o corpo com vida bloqueava o uso da telecinésia no inanimado. Porquê era assim, ninguém sabia. Era tanto um mistério como porquê as santas areias podiam curar. Oh, sim, ele podia ter confirmado que ela era sua ao lhe tirar tão somente alguma jóia ou outro objeto inanimado do corpo da jovem, mas sua roupa o incomodava muito! Não era o vestuário que um guerreiro gostava em sua mulher. Enquanto a roupa da jovem era rasgada de seu corpo com lindas curvas, Zor experimentou um eufórico erotismo que era indescritível em sua intensidade. Fez tudo menos derramar a substância de sua vida. Era tão prazeiroso o sentimento! Ela era dele. Pela deusa, era dele! Ao guardar a tradição antiga de proclamar sua Companheira Sagrada, Zor deu um rugido de vitória, bateu no peito e seguiu adiante para proclamar sua esposa. Era hora de levar a sua Alta Rainha para casa. 21
Kyra fez tudo menos urinar nas calças ao ver o homem gigantesco que se deslocava para ela. Urinaria nelas se pelo menos tivesse calças para urinar-se, pensou com desalento. Seus músculos gigantescos se flexionavam enquanto atacava para ela como um touro na Pamplona. Santo
céu!
O
bárbaro
ia
mata-la
aqui
mesmo,
no
estacionamento de Los Rostos Sorridentes e o Retiro De Meditação de Los Corações De Paz! Despreocupada considerou o fato que esta não era uma forma tranqüila de morrer. Em algum lugar em sua mente Kyra se deu conta que Geris gritava. Ela também entendeu que suas pernas estavam enfeitiçadas tanto como seu olhar, pelo bruto de cabelo escuro. Kyra não poderia se mover embora sua vida dependesse disso. Uma gota de umidade correu por sua frente quando ela apenas considerou a possibilidade de que era provável que sua vida dependesse disso. Porque acreditava que era um fato, ela tentou outra vez liberar-se das correntes com que o gigante a tinha enlaçada. De nada servia. Ela era uma mulher morta. Zor de momento se deteve ante sua Companheira Sagrada. Suas orelhas quase a ponto de explodir pelos gritos agudos da jovem de ônix ao lado de sua Alta Rainha, tomou um momento de cuidado para não quebrar o transe de sua Companheira Sagrada no que o fazia ao olhar de sua amiga. A força imediatamente se deteve. A jovem desmaiou. Usando todas as forças outra vez em sua mulher, Zor agüentou a corrente matrimonial que trouxe consigo de Tryston e a colocou no pescoço. Já parecia. Seu vínculo jamais poderia ser quebrantado. Sorrindo para sua jovem, que se via tão perplexa como hipnotizada, Zor a pegou nos braços de músculos pesados. Ela dormiria por horas depois de soltá-la do transe. Pelo menos assim lhe 22
tinham declarado outros guerreiros. Para não arriscá-lo, sustentou a sua Sagrada Companheira forte junto a si, apertando suas nádegas de pérolas enquanto a olhava nos olhos e deixou que se quebrasse o feitiço. Ela deu um suspiro. Com seus olhos muito abertos de azul prateado e caiu em um sono profundo.
Capítulo 4 Dak fez rugir o motor do veículo de gastroluz até a hiper velocidade à maneira normal de andar. Era difícil pilotar, o primeiro buraco que encararam ia da primitiva
primeira
dimensão
a
seguinte.
Quando
já
estavam
satisfeitos da maioria dos obstáculos ter ficado para atrás, deu uma olhada em Kyra, que se encontrava sentada a seu lado na cadeira do co-piloto e sorriu. -Sim, amigo, a jovem de ônix na verdade era formosa. Minha vara quase explode ao lhe dar uma olhada. O pugmuff atirou alguns gases que fizeram com que saíssem aromas nocivos ao ar. Dak franziu o cenho enquanto considerava à criatura com dois traseiros e pintas amarelas e vermelhas. -Te acalme, amigo. Outra vez está fazendo com que meus olhos ardam. Kita parou de emitir gases. Falou com o Dak em uma série de sons de clique que o Rei de Você Q’won entendia. Dak sorriu.
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-Me acredite Kita, tenho me feito a mesma pergunta uma e mil vezes nas últimas horas desde que partimos da Terra, da primeira dimensão. -Assentiu com um movimento da cabeça e deu um suspiro. –Devia ter feito a prova para ver se era possível que tal jovem fosse minha. Os sons de clique de Kyra se faziam mais velozes. -Não sei se retornarei para prová-la, -Dak assentiu com lentidão, -Devo pensar. Kita atirou um gás de incredulidade. Fez um clique sarcástico que fez que Dak franzisse o cenho. -Eu sei que não tenho fama por pensar em tais coisas, mas eu devo considerar o assunto antes de que se faça qualquer viagem outra vez - E encolheu seus ombros. Além disso, é meu dever como seu novo irmão ajudar a nossa Alta Rainha a se localizar. Kita fez sons de clique com rapidez, pedindo que trocassem o tema. Dak grunhiu. -Sim, a Alta Rainha é tão atraente como se gabava meu irmão. Talvez, ainda mais. O pugmuff fez um gesto com ânimos com suas mãos enquanto continuava fazendo sons de clique. -Sim - respondeu Dak. -Zor está com ela agora - Suas sobrancelhas se elevaram. -Espera que se levante, é o que imagino. Zor estava deitado de lado na cama elevada, seus cotovelos mantinham sua cabeça acima enquanto estudava a forma de dormir de sua Companheira Sagrada. Sua mulher, ela estava perto da perfeição. Pele como a pérola sekta, com cabelo de fogo, seios gordinhos com uma tampa de mamilos rosados transparentes e, um emplastro de pêlo de fogo em sua entre pernas que poderia provocar em qualquer guerreiro derrar sua força de vida somente ao vê-lo. Esse pensamento fez que franzisse o cenho. Não gostava da idéia de que outros guerreiros a desejariam, mas não havia remédio. Ela era uma beleza de pele rara, certamente. Nenhum homem se atreveria a seduzir a nee’ k do Imperador de MEU Trek Q’an e Alto 24
Rei de Tryston, mas se sentiria melhor depois de que se efetuasse a união. Zor moveu sua mão grande sobre os seios da jovem. Beliscou um mamilo gordinho e grunhiu com satisfação enquanto
lhe
endurecia, então inclinou sua cabeça para chupá-lo. O sentimento do mamilo em sua língua era muito. Grunhiu enquanto se endurecia seu órgão viril e se engrandecia, pensou que era melhor não tentar-se com o que não podia ter até que chegassem ao palácio. Zor soltou o mamilo e um leve som de explosão ecoou na antecâmara silenciosa a bordo do veículo de gastroluz ao fazê-lo. Com um bocejo se deu conta que estava à beira da fadiga como sua pequena Alta Rainha. Viajar e proclamar uma companheira era tarefa que cansava. Sem poder resistir, sua mão se deslocou pela barriga dela e roçou o emplastro de fogo entre suas pernas. Brincou com isso distraidamente enquanto descansava sua cabeça nos seios e se acomodou para uma soneca. Era felicidade. Kyra despertou quando sentiu por todo seu corpo um orgasmo devastador. Respirava em forma profunda para acalmar-se, tratou de levantar para poder averiguar que raios acontecia. Então se deu conta que não podia. O corpo pesado de alguém estava sobre seu corpo frouxo. Kyra fechou os olhos com força, com temor de olhar para baixo, com terror de ver o corpo de quem tinha o seu sujeito à cama. Enfim, estava acordando dos acontecimentos do dia. Os homens gigantes no estacionamento. O olhar hipnotizante do homem com cabelo escuro. Suas roupas que se rasgaram e se foram aonde só sabe Deus, os gritos de Geris e o bárbaro que a atacava… Ela abriu seus olhos e se deu conta que necessitava saber se dito bárbaro era o responsável por capturá-la e trazer seu corpo adormecido a um clímax ao despertar. Santo céu! Tinha sido violada? 25
Não! Não era possível! Ela logo se assegurou com desespero que pelo menos sentiria ternura entre suas pernas se a tivessem violado. Mas isso não significava que ela não seria violada. Ela engoliu seco, tinha os olhos muito abertos e com muito pavor ao pensar nisso. Ela convocou até a última gota de sua vontade e valentia, Kyra respirou fundo e deu uma olhada corpo abaixo. Era ele. Estava dormido. Kyra estava boquiaberta pelo atrevimento do homem. O estava dormido, sim, mas ainda dormido, maltratava-a. Sua boca estava obstruída em seu mamilo direito enquanto que seus dedos em forma distraída roçavam o pêlo entre suas pernas como um mascote exótico. A ponta de seus dedos serpenteantes de vez em quando faziam contato com seus clitóris e causavam que pequenas sensações de calor que se dissipavam por usa barriga. Ela franziu o cenho. Era-lhe claro agora que tinha sido levada ao orgasmo. Santo céu! O homem podia realizar enquanto dormia o que seu ex - namorado não podia fazer acordado. Sem saber o que fazer nem o que pensar desta situação estranha, Kyra estudou o perfil do gigante adormecido sobre seus seios. Era um homem que causava medo ao vê-lo, atraente mas que por sua vez, causava terror. Ainda assim, quanto mais o olhava, menos medo tinha e mais perto se sentia dele. Era um sentimento estranho. Sem lugar a dúvida, horripilante. Ela queria lhe temer, dava-se conta que pelo menos devia lhe temer, mas por alguma razão estranha, em forma simples não lhe temia. Seu cabelo denso e negro era sedoso e caía sobre os ombros. Ela se deu conta pela primeira vez que era trançado de três em três desde suas têmporas e então fluíam por sua nuca. Quanto mais o estudava, mais atraente parecia ficar. Para seu maior desgosto depois dessa conclusão, decidiu tratar de menear-se para tira-lo de cima e fugir sem ser vista. 26
Kyra fez movimentos mínimos, com desespero tratando de livrar-se de estar sob o gigante pouco a pouco. Era evidente que o bárbaro
reagiu
a
cada
movimento.
Balbuciou
algo
incoerente
dormido, obstruiu-se outra vez em seu mamilo e começou a amamentá-lo em forma distraída. Calor se disparou desde seu seio a sua barriga, que fez que ela emitisse um grunhido. Isto não estava funcionando. O trambolho era um desconhecido! Kyra respirou fundo e então fez outro intento de separar seu corpo da forma da enorme silhueta. Só que esta vez ela girou seus quadris em lugar de seu peito. Movimento ruim. Ou bom movimento, segundo o ponto de vista de um. O arqueamento leve de seus quadris não lhe serviu a não ser para lhe dar maior acesso ao gigante na região pélvica. Ele balbuciou outra vez, e seguiu lavando com sua boca e chupando com distração seu mamilo, além disso, agora acariciava seus clitóris em forma direta. Kyra sussurrou enquanto que uma sensação excitante a encheu. Isto simplesmente não era certo! Aqui estava, sujeita na cama de um homem desconhecido e não só seu corpo reagia ao dele, mas suas emoções também. Ela não gostava de força de qualquer tipo. As violações não eram algo corriqueiro. Mas então este homem não a tinha violado. De algum jeito sabia que tampouco o faria. Desgostada pela aceitação inata deste desconhecido, sua mente lutou por manter algum aspecto de normalidade. - Coisas como esta simplesmente não aconteciam- disse-se Kyra. - Homens assim simplesmente não aconteciam. Deu uma olhada no rosto do gigante e então deteve sua respiração. Agora estava acordado. Muito acordado e a olhava. Seus olhos azuis inesquecíveis a olhavam e fizeram que a grande e estranha diferença das distintas partes do quebra-cabeças desta situação se unissem. Ela deu um suspiro.
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Homens como este não aconteciam porque ele não era um homem. Nem sequer era de sua espécie. Olhos prateados muito abertos e fosforescentes se encontravam com uns azuis. O queixo de Kyra caíu. O bárbaro não era humano. Zor girou um pouquinho para levantar-se com seu cotovelo outra vez. O sorriu ao olhar desconcertado de sua nee’ k. Continuou em forma distraída a roçar seu emplastro de fogo, e desfrutava da intimidade de tocar a sua Alta Rainha. Logo poderiam juntar-se. Mas antes do banquete de consumação, a Zor pareceu que era importante aprender mais da mulher que ia ser mãe de seus futuros filhos. Pareceu-lhe que aprender seu nome seria um bom princípio. -Saudações a você, Sagrada Companheira de Zor Q’an Tal. Como te faz chama? Kyra fechou sua boca aberta até que fez um som de clique com seus dentes. Santo céu! O gigante declarava que ela era a companheira de um tal Zor! Ela teria que lhe esclarecer as coisas sobre isso. Em primeiro lugar, talvez era por isso que a tinha capturado. Talvez estivesse tratando de vingar desse tal Zor e pensando que ela era sua esposa, seqüestrou-a em forma de vingança contra ele. Pelo menos assim sempre acontecia nos tempos medievais das novelas românticas. -Kyra - sussurrou. - Kyra Summers. O gigante moveu sua cabeça. -É Summers e nada mais, nee’ k. -É Q’ Ana Tal agora. Kyra Q’Ana Tal. Companheira Sagrada de Zor Q’an Tal, Alto Rei de Tryston e Imperador de Meu Trek Q’an. A boca de Kyra se abriu. De que diabos falava. - Você se equivoca gritou ela.
-Eu não sou nada de
Companheira Sagrada. - Ela moveu sua cabeça com frenesi, com histeria revolvendo-se dentro dela. -Eu nem sei o que é uma Companheira Sagrada! 28
Zor seguiu roçando o emplastro de pêlo entre suas pernas e aumentava a agitação. Fechou um pouco seus olhos e pareciam raios azuis ameaçadores, que fizeram que sua nee’ k engolisse seco. -Ousa mentir ante mim e negar que se fez a reclamação?- Sua voz profunda se elevou em decassílabas enquanto se acendia seu furor. -Ousa me dizer que não te roubei o olhar, que não controlei o inanimado de seu corpo? Kyra não tinha idéia do que tinha a ver uma coisa com a outra, mas ela sentia que seria melhor ela não se atrever a fazer tal coisa. -Não o nego! -disse entre os dentes. -Mas tampouco entendo por que isso me faz a Companheira Sagrada deste tal Zor. Podia-se ver que Zor estava acalmo. -Não era que o negasse. Sua nee’ k tão somente ignorava as formas dos trystonnis. Sorriu outra vez enquanto continuava roçando-a, roçando seu dedo sobre o inflamado entre suas coxas. Ela deu um suspiro. Ignorou-a. -Essas são as provas que um guerreiro de Tryston realiza para saber se uma mulher está atada a ele pela lei Santa. Encolheu seus ombros em forma distraída. -Aprovou a prova, por conseqüência, é minha Companheira Sagrada. Os olhos da Kyra se abriram com esse anúncio. -Você quer dizer que você é… -Zor- respondeu. Ela sacudiu sua cabeça para tirar isso da mente. -E você é rei? Se sentiu insultado por isso. -Eu sou mais que um rei, nee’ k. Eu sou Alto Rei de todo Tryston. Sem mencionar Imperador de Meu Trek Q’an. -Já entendo. Ela na verdade não entendia. Kyra começava a temer que tivesse sido seqüestrada por um extraterrestre de mais de sete pés de altura, com delírios de grandeza. Ela exalou forte, que fez que uma mecha de cabelo de cor de fogo em sua frente se movesse para
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o lado. Se respirava com dificuldade pela louca declaração de Zor ou do fato de que esfregava seus clitóris, era difícil saber. -Então no que isso me torna? Zor se inclinou e em uma forma muito terna, beijou a ponta do nariz da Kyra. -Isso te faz minha Alta Rainha e Imperatriz. - Beliscou seu queixo e então lambeu seu mamilo, e fez com que um gemido lhe saísse do mais profundo de sua garganta. Kyra tratou de empurrar sua face para o lado, mas o efeito era igual ao de uma mariposa que luta contra uma parede de tijolos. Ela não podia acreditar o que ele fazia. Nem acreditava as bobeiras que ela ouvia. Nenhuma mulher passa de uma contadora de impostos a Alta Rainha em somente um dia. Isto já era muito! - Você d - deve est - tar eq – quivocado.- Ela gemeu enquanto Zor a beijava desde seus seios até sua barriga. Eu não seria uma boa Alta Rainha - afirmou ela. -Eu - ooooh! Ela inalou enquanto que a cabeça do Zor se perdia entre suas pernas. Ela pensou com ligeireza que ela necessitaria outra semana no acampamento de meditação quando tudo isto acabasse.
Capítulo 5 Zor grunhiu enquanto elevava sua cabeça de entre as pernas de sua nee’ k. -O que, no nome das Areias Santas, está fazendo, mulher? -Medito. Outra vez grunhiu. 30
-O que é meditar? É alguma idéia de prazer da primitiva primeiro dimensão? Kyra abriu um olho para lhe dar um olhar cheia de ódio, mas seguiu respirando profundo. -Faço-o para relaxar. Ela fechou seu olho outra vez, inalava pelo nariz e exalava pela boca. Ela evocou uma imagem do Mel Gibson e Denzel Washington que lhe faziam uma massagem nos ombros até um feliz relaxamento. Ela deu um sorriso sereno. Justo quando Kyra pensou que tinha recuperado o controle de seus furiosos nervos, Zor deu um rugido que podia fazer um predador faminto se deter em seu caminho, deixar sua presa e sair correndo. Seus olhos se abriram de susto. -Q - o que foi isso? O gigante levantou seus joelhos e a olhou com um olhar cheio de ódio e ameaça. -A pedra vermelha que tem dentro de seu colar de noiva me fala, murmurou. Os olhos da Kyra quase lhe saíam. Ela deu uma olhada para baixo ao dito colar, do que nem se deu conta que levava. De certo estava aí. Não parecia falar, mas de certo resplandecia em cor vermelha. -E o que? Os orifícios do nariz do Zor se alargaram a tamanhos terríveis. Seu rosto se avermelhou com furor. -Suas emoções desejaram acasalar-se com outro homem! Os olhos da Kyra se abriram. -Não desejaram tal coisa! Ai, caramba, isto era horrível! Diria-lhe o colar se a imagem de outro homem lhe vinha à mente? Em primeiro lugar, teria que desfazer-se dessa jóia. -Somente imaginava que me faziam uma massagem nos ombros. Faço isto durante meus exercícios de meditação! 31
Grunhiu algo imperceptível e então deu um murro na palma de sua outra mão. -Não pensará em que outro te toque, a não ser eu! Eu sou seu Alto Rei e Imperador! -Eu sou seu Companheiro Sagrado! Kyra aproveitou do enfoque de Zor em seu -pecado- pelo suficiente tempo para escapar de debaixo dele e sentar-se em seus joelhos para estar frente a ele. Ela cruzou seus braços sobre seu peito para os tirar de sua vista. Estirou seus lábios franzindo o cenho e ela o olhou com o cenho franzido. -Eu não acordei nada!, disse ela enfurecida. O moveu sua mão rápida e em forma lacônica pelo ar. -Isso não importa! Ainda é minha! -Eu nem te conheço! Zor grunhiu. -Conhecerá-me bem na saída de duas luas. Nossos corpos se unirão em dito momento. O queixo de Kyra caíu. Embora era pela má sorte, ficar abismada era algo fora do comum enquanto se estava na presença do bárbaro. -Não serei obrigada a fazer sexo contigo! -É seu dever pela lei Santa se submeter a mim e me dar herdeiros. Se recusar honrar nosso vínculo, desonrará-me ante nosso povoado. Moveu sua cabeça, sem entender. Pela primeira vez nos quarenta e dois anos Yessat, sentiu-se vulnerável. -Faria-me isto? - lhe perguntou em voz baixa. Bom, tão calado como um rei Alto Rei gritalhão fica. Kyra fez uma careta de dor. Era evidente a dor em seu rosto. Enquanto ela se preparava para uma boa desculpa, o grande caipira tinha que arruiná-la. E porquê se devia sentir culpada? Ela era a parte ofendida nesta situação! Foi a ela a quem se espreitou, a quem se despiu, e a quem casaram sem seu saber nem consentimento, seqüestraram-na!
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E ainda assim, aí estava… a culpabilidade. Era o mais estranho. Porquê o sentiria? Tinha-os vinculado a cerimônia estranha em uma forma mental espantosa? -Jamais te envergonharia - ouviu-se dizer, embora um pouco fria. Desconcertada e zangada pelo fato que ela tinha feito sequer essa leve concessão, Kyra apertou seus lábios com força e lhe franziu o cenho de solteirona o melhor que pôde em desaprovação. -Zor, eu nem te conheço - ela elevou seu queixo. -As coisas simplesmente não são assim de onde sou eu. Inclinou sua cabeça, ignorando sua arrogância. -Tratei que me conteria, e é por isso que estou tratando de tolerar - Zor atirou sua mão com um movimento ligeiro pelo ar. -Mas não te permitirei que imagine a outros homens enquanto relaxe, seja ou não seja uma hábito primitivo. Kyra fechou seus olhos um pouco. -Queria que deixasse de se referir a minha gente como primitivos! - pensou que isso era o de menos importância nesse momento, mas um insulto era um insulto. Zor lhe deu um olhar feroz. -Eu usaria sua palavra. Não terá pensamentos de outro homem, mas sim de mim. Cruzou seus braços grossos sobre seu peito de igual grossura. -Jura-o agora, nee’ k. Kyra deu um suspiro. Ela se deu uma massagem em suas têmporas cansadas e fechou seus olhos, em seguida ondeou sua mão em forma distraída pelo ar, deixando exposto à vista um seio. -Juro-o. Zor grunhiu. Alcançou seu peito de preciosa pérola sekta e capturou seu mamilo rosado com seu dedo. -Lembre-se, mulher, eu saberei de seus pensamentos. Kyra abriu seus olhos. Suas mãos se moveram rápido para o colar matrimonial, inconsciente da carícia íntima do gigante. 33
-Eu quero suas coisas fora de meu corpo e quero ir para casa! Agora mesmo!- gritou ela. Moveu sua cabeça dizendo que não. -Isso não posso fazer! -Porquê não? O encolheu seus ombros. -Qual pergunta me faz? Porquê não posso te tirar este colar ou porquê não posso te devolver a sua primeira dimensão primitiva? -Ambas! E não sou uma primitiva! Zor suspirou. Na verdade sua jovem era uma prova. -Kyra, nee’ k - disse em forma melodiosa - nem na morte podemos tirar a medalha de nossos pescoços, é símbolo de nosso vínculo eterno. Kyra suspirou por incredulidade. Ela lembrou do gigante que levava esta mesma medalha quando o viu. Porque agora seu mesmo pescoço estava nu, ela imaginou que fosse a mesma. -Eu não vejo uma destas em seu pescoço! Porquê devo suportar ter uma babá que joga para adiante cada sentimento pequeno a você de cada ‘emoção’ que sinto e você não?- Outra vez lhe veio à mente que considerando suas circunstâncias do momento, isso era algo sem importância, mas um insulto era um insulto. Zor grunhiu. Ah, mas sua Companheira Sagrada era uma interessante garota. -Porque você é uma mulher e eu sou um guerreiro. Ela suspirou outra vez. Com sinceridade, pensou Zor que seu rosto estava o suficiente vermelho para acender um fogo com ele. -É, isso é uma boa razão? - chiou ela. O riu entre seus dentes. -Sim. -Eu quero ir para casa! - Kyra se deu conta de sua mão que acariciava seu seio quando tratou de cruzar seus braços sobre seu peito outra vez. Zangada, com violência separou sua mão de seu corpo e cobriu o peito com os braços cruzados o mais que pôde. Como uma contadora de impostos, era-lhe normal ter esta postura 34
ante os agentes de Imposto de Renda com quem lidava. Imaginava que seria menor o efeito nua. -Quero ir a casa agora mesmo-! Zor embranqueceu seus olhos ao movê-los para o forro do teto e rezava à deusa por paciência. -Seu lar agora é na minha cama. E minha cama está no planeta Tryston na galáxia Meu Trek Q’an da sétima dimensão. - e à força lhe tirou os braços de seu peito e seguiu jogando com seus mamilos. -Chega desse assunto, nee’ k - Kyra olhou com o cenho franzido para o grande caipira. Ela tratou de lhe tirar as mãos de cima à força outra vez - não estava com vontade de ser excitada mas se rendeu quando ele nem sequer piscou. Era como mover uma montanha com o dedo mindinho. -Meu lar está na Terra. Todos meus amigos estão lá. Zor dobrou seu pescoço e lhe deu com a língua em um mamilo cor rosada. Ela sustentou o fôlego. -Farás novos amigos. Kyra tratou de virar o rosto. De nada serviu. -Eu gosto dos que já tenho. Deu um suspiro. -Pela teta da besta heeka, sabe como tirar as boas vontades. Se levantaram suas sobrancelhas. -Você precisa estar comigo. Eu sou seu Alto Rei, seu Imperador ,
seu
Companheiro
Sagrado
-
lhe
terminou
a
oração.
Kyra
embranqueceu seus olhos. -Sim. Sim. Sim - Ela deu um suspiro. Zor soltou seu mamilo para lhe grunhir. -Não se preocupe, chegará a me amar. É nosso destino. Logo te dará conta que precisa de mim. Ela arqueou uma sobrancelha de cor de fogo. -Oh? E porquê preciso de você?- perguntou presunçosamente, colocando suas mãos na cintura.
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Zor franziu o cenho. Porquê tinha que ser sua mulherzinha de mundo primitivo onde não entendiam? Porquê tinha que lhe explicar tudo quando tudo lhe seria revelado logo mediante a união? Estava cansado de discutir. Os olhos do Zor em uma piscada olharam para o colar matrimonial que Kyra agora levava enquanto se perdia em seus pensamentos. Queria terminar esta conversação desesperadora de uma vez e por todas. Mas como ... Veio-lhe a resposta à mente. Ele sorriu com lentidão. O olhou em forma fixa à jóia carregada uma vez mais enquanto pensava em um plano para atacar. Em primeiro lugar, a ignorância de sua nee’ k das formas dos trystonis seria uma vantagem. Demoliria toda reticência contra ele, seu lar e seu toque até a hora em que sua Companheira Sagrada já não quereria deixá-lo. -Seu colar matrimonial. Kyra franziu o cenho quando mencionou a coisa delatora. Seus olhos se entrecerraram com um desacordo desalentador. -Que tem ele? Zor pensou procurando uma mentira pequena. -Está… possuído por minha força de vida. Ela deu um suspiro. Ela tinha sido despida, seqüestrada e
a
casada com um extraterrestre bicéfalo. E para o cúmulo, o grande caipira tolo quase nem era compreensível. -Sua força de vida? Assentiu com a cabeça. -Isso é correto. Minha força de vida. -Zor deslizou seus dedos de uma mão ao longo das jóias do colar matrimonial enquanto tratava de atrair o olhar da Kyra. -Mas não dura muito. Portanto o símbolo com jóias de nossa união deve ser novamente preenchido com minha força de vida. Kyra esfregou as têmporas. O homem lhe estava dando uma dor de cabeça. -De que diabos falava! Zor moveu sua cabeça como se contar isso lhe doesse muito. 36
-Sem minha força de vida em você, seu colar morreria. Se morrer, você morre com ele, nee’ k. A cabeça da Kyra se moveu com rapidez. Seus olhos se abriram. -M - morrer? Moveu a cabeça com vigor, assentindo. -Temo que é assim. A boca de Kyra se abriu. -Como o preenchemos-? Ah, pensou Zor, de repente sua Companheira Sagrada pensou em nosso termo. De certo, uma boa tática que acabava de executar. -É preenchido… cada vez que nos acasalarmos. -Acasalar? -Temos que nos acasalar ou morrerei? - Sim. O olhar chapeado de Kyra se estreitou de suspeita. -De quanto em quanto tempo devemos nos acasalar? Zor não perdeu tempo em aproveitar-se de sua ignorância. -Pelo menos uma vez a cada saída da lua. Kyra sustentava suas suspeitas, mas não tinha razão de duvidar sua palavra. O que ela sabia de colares matrimoniais suicidas era como o que ela sabia de Zor, que era o mesmo que nada. Assim engoliu seco em forma áspera. Com freqüência tinha ouvido que o sexo podia matar, mas nunca se precaveu que o mesmo podia acontecer ao abster-se. -O que acontece se não nos acasalamos todos os dias? - perguntou insistindo. Zor a considerou com severidade. Ficou feliz ao dar-se conta que podia colocar seu rosto pálido quando queria. -O colar matrimonial te enforcará - sussurrou-lhe rouco. Com a boca completamente aberta, as mãos de Kyra se moveram com rapidez a seu pescoço. Ela fechou sua boca e seus dentes chocaram o um com o outro. -Santo céu! Isso é deplorável! Zor deu um suspiro. Estendeu sua mão para esfregar a juba de sua nee’ k de cor de fogo. 37
-Agora vê que só penso em você? Kyra assentiu distraída com a cabeça. -S - Sim-. Ela mordiscou seu lábio enquanto considerava o que lhe acabava de dizer. Tinham que ter sexo todos os dias, não menos, ou ela morreria. Uma parte dela não acreditava, mas o instinto primitivo de sobrevivência, a parte de seu ser que faria o que fosse para manter-se viva, deu-se conta que ela não tinha opção a não ser acreditar na palavra do Zor. Kyra se lembrou que, fora ou não um grande esteira, não tinha razão para duvidar dele. Ele havia dito a verdade do canto do colar matrimonial - ela tinha estado pensando em outro homem, embora não na forma que seu Companheiro Sagrado se imaginou. Assim porquê duvidar de sua palavra agora? O que outra opção tinha a não ser acreditar? Kyra confessou desaprovando a si mesma que poderia pensar em piores destinos. Incomodasse-a ou não o bárbaro, ela estava atraída por ele. Né? Não! Não! Não! Não lhe tinha nenhuma atração em absoluto! Santo céu! Tinha. Kyra se deu uma palmada na frente e gemeu com desânimo. Ela não entendia o que lhe acontecia. Sua mente não tinha aceito Zor, tal e como não devesse - ela apenas conhecia o homem - até o momento seu corpo e emoções já tinham deixado de resistir. O que tinha feito a ela? Kyra inspirou profundamente e expirou. Não havia razão de lutar com o tema. Por agora teria que aceitar as coisas, ou pelo menos até que encontrasse uma maneira de voltar para casa. Um pensamento espantoso ocorreu a Kyra de repente. Seus olhos quase saltaram enquanto que o considerava. -Não devemos nos acasalar agora ou algo assim?
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O sexo de Zor pensava que sim. Parou-se ao mencioná-lo. Por má sorte, o ritual dispunha de outra coisa. -Não. Uniremo-nos pela primeira vez quando chegarmos a Tryston. -Mas você disse que isso seria em outros dois dias! - chiou ela. -E se eu morrer antes de chegar? Eu com sinceridade acredito que devemos ter sexo agora! - Kyra não ia arriscar que a despertassem como um cadáver. Zor sorriu com a satisfação de um caçador. Talvez tivesse exagerado a verdade para que sua Companheira Sagrada se deitasse por sua própria vontade, mas quando acontecesse, jamais quereria ir-se. Disto estava certo. -Não, nee’ k. Seu colar matrimonial não vai necessitar minha força de vida a cada saída da lua até que a união tome lugar. Kyra pensou nesse pedacinho de informação por um momento. -Então possivelmente nem nos devamos unir. Então não será necessária sua força de vida. O sorriso do Zor era tremente. Sua jovem era muito inteligente para ser uma primitiva. Pensou com rapidez, ricocheteando como um verdadeiro Alto Isso Rei, bem… ainda será necessária minha força de vida. A força de vida dura o tempo da saída de três luas na primeira vez que te coloca o colar no pescoço, depois disso, se não haver união… - deixou que suas palavras fossem de mau agouro enquanto passava um dedo por seu pescoço e fez um som infernal de gorgoteo. Kyra franziu o cenho. -Santo céu! Chegaremos a Tryston a tempo para me salvar? Ele assentiu com um gesto da cabeça. Ela exalou. -Graças a Deus por isso! Satisfeito por ter levado a cabo o que dispôs fazer, Zor se estirou na cama ao lado de sua Companheira Sagrada e a puxou para que se deitasse em seu peito. Ele ignorou seu chiado de desgosto.
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-Toda a fala de morte me desgastou. Agora durmamos, nee’ k, então despertaremos e te darei de comer. Também conhecerá meu irmão. Kyra respirou forte de incredulidade e também se impulsionou para o peito de Hércules de Zor contra sua vontade. Localizou seu corpo em seu muito musculoso e plano estômago, e começou a apertar sua nádega. Ofegando, chateava-a mais ainda quando dava uma olhada a seu rosto só para vê-lo sorridente em forma enlevada, com seus olhos fechados. Sentiu-se como Fay Ray [atriz que participou do filme do King Kong]. O bruto odioso segurou-a firmemente e recusava se a devolvê-la. Suspirando em forma dramática, Kyra se rendeu. Ela baixou seu rosto à área de seu peito, mais acima de seu coração e deixou que terminasse de cair com grande peso um golpe sem brincar. -Está bem, já ganhou-, disse cansada. -Eu dormirei. Mas primeiro, quero-me vestir um pouco. Zor grunhiu. Seus olhos permaneceram fechados. -Sempre permanecerá nua enquanto estiver só em minha presença, mas te permitirei o vestido das mulheres trystonitas enquanto na presença de outros. Kyra deu um suspiro. O homem zangava, mas ela de repente, estava aflita pela enormidade de toda a situação para continuar brigando
com
ele.
Dormir
talvez
não
fosse
uma
má
idéia.
Possivelmente, quando despertasse, teria as forças para discutir com o Alto King Kong do vestuário, ou a falta do mesmo. -Alguma vez lhe disseram o quão imbecil é? - lhe perguntou amargurada. Kyra não se pôde agüentar um último golpe. -O que me diz-? perguntou em forma estridente. -Já lhe disseram isso? Quando sua única resposta foi um som leve de um ronco, os orifícios de seu nariz se abriram mais agitados. Vencida, Kyra se rendeu na briga, acomodou sua cabeça no vale entre seu pescoço e seu ombro e fechou seus olhos.
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Ela estava muito cansada, pensou Kyra ao momento. Este tinha sido o dia mais cansado de sua vida. Bocejou e seu corpo se desabou sobre a de Zor. Em poucos segundos, Kyra Q’Ana Tal ficou adormecida com o toque de seu marido que acariciava suas nádegas com toques suaves como
suspiros.
Em
alguma
parte
de
sua
mente
rondava
o
pensamento inquietante que nunca havia sentido maior paz que enquanto a seguravam os braços de certo bárbaro. O que? Não! Não! Não! Deus, sim, sim, sim.
Capítulo 6 -Acredita que isto é roupa! Eu posso ver através dela! Kyra franziu cenho a seu Companheiro Sagrado no espelho holográfico abordo da antecâmara principal do veículo de gastroluz, e então continuou seu exame detido da imagem displicente que apresentou. Santo céu! Mesmo que cem anos, nunca em toda sua vida se acostumaria a vestir-se tão escassamente. E todas as mulheres de Tryston estavam vestidas assim? Raios! O lugar era o sonho Realizado do Hugo Heffner[criador da revista Playboy]. Zor se inclinou e beijou a parte de atrás do ombro. -Vê-te mais preciosa que qualquer mulher que alguma vez tenha visto, nee’ k-.
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Lhe franziu o cenho para tomar uma medida - e porque lhe deu a vontade - então se virou para o espelho holográfico. Seus dentes se enterraram em seu lábio inferior. -Zor, eu não posso usar isto, me sinto como uma idiota com isso. -Às mulheres não é permitida outra vestimenta salvo o qi’k, meus corações. Deve usar isto. Kyra se girou. -Zor, insisto -
Ela parou de falar de repente. Seu queixo se
abriu. Ela ficou boquiaberta por algum momento prolongado. -Espera um momento. Porquê me chamou seus corações, no plural? - Ao pensar melhor, ela fechou seus olhos e elevou a mão aberta para silenciar qualquer explicação que viesse. -Esquece, estou certa que não quero saber - sacudiu sua cabeça para rechaçar a demência, Kyra respirou profundo e se virou rápido outra vez de frente para o espelho holográfico. Santo céu! Como poderia usar isto! O conjunto, se em realidade pudesse exagerar o significado da palavra para chamá-lo como tal, consistia de duas partes de tecido transparente. A primeira parte era parecido a um corpete de biquíni sem suspensórios estava amarrado em um nó no vale entre seus seios. A segunda parte era de tecido era uma saia sarong que começava justo sob seu umbigo e amarrado em um nó no lado esquerdo de seu quadril, expondo seu perna esquerda inteira e baixava até seus pés com sandálias. A área entre as duas peças estava completamente nua. Ainda isto, vergonhoso como era, Kyra poderia ter suportado, se não fosse pelo fato que o material era virtualmente transparente. O qi’k que Zor lhe escolheu para hoje era de uma seda chapeada transparente, era aparente que para que fizesse jogo com seus olhos. Embora o jogo de roupa oferecesse amparo mínimo, seguia sendo suficiente transparente para que qualquer que a visse acertasse seu
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mamilo e a cor de seu pêlo púbico. Santo céu! Até ela podia ver a sombra de cor vermelha entre suas coxas! Os ombros de Kyra caíram por desalento. -Não me sinto muito bem. Acredito que preferiria comer aqui esta noite - murmurou. Zor estendeu sua mão para ela em simpatia e lhe deu umas palmadas nas nádegas. Ela uivou. -Estará bem, nee’ k. -É melhor que te acostume a levar o qi’k enquanto estiver na presença de meu irmão, se não, sentirá-se pior quando tiver que usá-lo ante todo nosso povoado. De pé atrás dela, deu a volta com a mão e lhe esfregou a coxa. -Aqui, só está meu irmão, rei Dak e seu amigo Kyta, o pugmuff para vê-la. Quando chegarmos a Tryston, centenas de milhares quererão conhecer sua Alta Rainha. Kyra se encolheu de ombros só de pensar. Um calafrio correu por sua coluna, até seus mamilos se endureceram. Ela não queria pensar disso. Forçou-se a pensar em coisas menos apavorantes, Kyra encontrou o olhar de seu marido no espelho holográfico. -Porquê se vestem assim as mulheres em Tryston? Zor estirou seu pescoço para baixo para beijar sua têmpora. Ele estendeu seu braço e acariciou seus mamilos através do tecido transparente. -Porque lhe dá prazer aos guerreiros. Ela fechou seus olhos e inalou. As sensações que suas mãos produziam eram deliciosas. Ela não queria desfrutar destes toques, mas o desfrutava. Qi k - em algum lugar na bruma do prazer, ocorreu a Kyra que a tradução literal da palavra significava “meu prazer”. Agora entendia que quando um trystoni dizia “meu”, isso sugeria “de um guerreiro”. Qi’ k - meu prazer, ou prazer de um guerreiro. Esse conhecimento a chateou muito. Determinada em descordar em tudo possível, Kyra tratou de tirar a mão do Zor de seus seios. Ele não cedeu. 43
-Tudo o que há em Tryston é feito para o prazer dos guerreiros? - lhe perguntou com amargura. Zor lhe respondeu sem envergonhar-se. -Sim. Ele seguiu manuseando seus mamilos através do corpete. -Assim é a maneira de todas as coisas em Trystón, nee’ k-. Nee’ k - meu desejo, ou desejo de um guerreiro. Nee’ k se podia substituir; também significava esposa. -E o que é de suas mulheres-? Kyra insistiu, seus olhos o observavam pela estimulação física. -O que é de seu prazer?perguntou em voz baixa. Zor lambeu os subúrbios de sua orelha com sua língua. -Um guerreiro vive só para satisfazê-la em troca. Kyra inalou. Ela fechou seus olhos e deixou que seu pescoço se dobrasse, caindo em forma involuntária a meio peito de seu marido. Brigar contra sua excitação não funcionava. -Oh. Zor deu um grunhido enquanto seguia acariciando os seios e mordiscava em forma sedutiva seu ouvido. -Pelas areias, não vejo a hora de me unir contigo - disse entre sua respiração. Isso era certamente evidente. Se suas palavras sussurradas com voz profunda não delatavam seus desejos, a maior ereção que a apertava nas costas o delatava. Kyra detestava confessá-lo, mas quando Zor a beijava e a acariciava desta maneira, ela se sentia como ele se sentia. Ela se consolou que era só porque ela necessitava esta força de vida para previnir a morte por estrangulamento. Zor lhe rodeou com seus braços e olhou em forma detida seus olhos prateados muito abertos. Ela deu um suspiro e colocou suas mãos em seu peito enorme como um gesto para se proteger, tentando afastá-lo. Entendendo a confusão que todas as novas noivas que não se criavam em Tryston guardavam quando se enfrentavam com o conflito natural entre a união de seus corpos com o companheiro que reconhecia e o aborrecimento da mente pela luxúria de um guerreiro 44
que elas desconhecem, Zor não se insultou pelo tentativa de Kyra em sair de seu abraço, mas também não a soltou. Tomando a parte de atrás de sua cabeça em suas grandes mãos, Zor baixou sua boca para sua nee’ k e bebeu de seus lábios. Kyra deu um gemido enquanto se soltou um golpe de calor desde seus lábios até seu barriga e seguiu até sua virilha. Como se tivessem livre-arbítrio, seus braços se envolveram ao redor da cintura de seu marido o mais que puderam, e então ela abriu seus lábios para convidá-lo a entrar. Zor aceitou. Ele mergulhou sua língua faminta na boca de sua Companheira Sagrada, desejando que fosse já a hora de mergulhar outras partes de seu ser dentro dela também. Ele lambeu e esfregou, mergulhou e tomou, excitando a sua nee’ k até o êxtase sem mais que um beijo. Não, foi mais que um beijo. Toda sua fome, todo seu desejo, toda sua paixão nele ia contido. Centenas de anos de espera, espera e desejo. Talvez jamais entenderia o significado do que ele sentia. Kyra lhe beijou as costas com todo o seu ser. Nunca antes tinha sido assim. Nenhum homem tinha feito que cada célula de seu corpo formigasse assim. Só Zor. Só este guerreiro. Tão louco como parecia, é como se ele tivesse sido feito para ela e ela para ele. Ela inalou profundo quando seu marido a contra gosto terminou seu beijo. Sua reação para ele só serve para confundi-la mais em uma situação já confusa. Ela estava envergonhada por sua reação no princípio, mas não depois que viu que Zor estava tão surpreso como ela. Sua respiração era igualmente dificultosa, seus sinais de excitação igualmente evidentes. -Ah nee’ k - grunhiu Zor enquanto apertava suas nádegas. Será melhor que paremos. Kyra respirou profundo outra vez. Isto simplesmente era demais. -Boa idéia.
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Zor lhe sorriu. Ele passou suas mãos cabelo de cor de fogo, girou o queixo a ela para lhe dar um olhar em seus olhos. -O que pensa? Ela encolheu seus ombros outra vez. -Eu meio que pensava em como é que nossa comunicação, entendo-te e posso te falar em uma língua que não é a minha língua - ela colocou seus olhos entreabertos um pouquinho. -Como pode ser isso? Zor passou um dedo sobre o colar matrimonial. -No momento em que lhe coloquei isso, você entendeu. O símbolo de nossa união o faz isso acontecer. Kyra fez uma careta. -Não me lembre desta horrível coisa assassina. Um remorso de culpa açoitou através de Zor. Ele com prontidão o jogou de lado. -Foi você que perguntou. Ela assentiu com a cabeça por isso. -Suponho que o fiz. Zor inclinou seu pescoço e roçou seus lábios sobre Kyra uma vez mais. Ele desejou que não lhe tivesse mentido sobre o colar matrimonial. Ele queria que ela se orgulhasse por isso, e não que o temesse. Ele jurou fazer emendas depois de que fossem unidos. -Há pelo menos dez vezes a quantidade de guerreiros que mulheres livres em Tryston. Por isso, os guerreiros com freqüência devem acasalar fora de nossa raça com mulheres que não falam nossa língua - Ele esfregou com seus dedos o colar matrimonial outra vez. -Isto ajuda. -Imagino que sim. -Podemos conhecer meu irmão agora, nee’ k?- Zor lhe apertou as nádegas enquanto as seguia amassando. Kyra deu um suspiro. Ela não gostava da idéia de andar por toda parte nua, mas viu pouca opção no assunto. Zor tinha razão. Era melhor acostumar-se ante seus irmãos e o amigo de seu irmão que ter que acostumar-se a usar o qi’ k ao estar rodeado de milhares de pessoas com quem se encontraria em Tryston. Além disso, este tal Dak, certamente estava acostumado a ver mulheres vestidas assim. O mais provável é que não se daria conta 46
de nada de seu corpo. -Está bem - assentiu, embora um pouco hesitante -vamos. -Pelas areias!, tem seios magníficos! Kyra se encolheu um pouquinho mais baixo em seu assento na mesa dourada de cristal, e depois de pensar que Dak de nada se daria conta em seu corpo. Ela olhou enfurecida a seu alegado cunhado, esperando que isso pudesse silenciá-lo. Não houve tal sorte… Dark inclinou sua cabeça para o Zor. -Eu juro irmão, os mamilos de nossa Alta Rainha têm a aparência de frutas taka amadurecidas. O queixo aberto da Kyra emitiu um som baixo. Ela queria morrer. O peito do Zor se inflou com arrogância. Em lugar de defender sua honra, o grande bárbaro se via satisfeito pelas palavras de seu irmão. O ogro em realidade estendeu sua para ela e pegou uma das ditas frutas takas. -O gosto deles é muito mais doce, irmão. Kyra olhou enfurecida para o homem que se chamava seu marido, mas ele não se deu conta. Seu irmão e ele estavam muito ocupados rindo com luxúria um do outro como os selvagens que eram. Até a criatura pugmuff desfrutava da aparência dela. Kyra abanou suas mãos ante seus olhos, quase desmaiando do aroma que acompanhava os sons de roncos da estranha criatura. Santo céu! Ela pensava que já tinha visto tudo no mundo. Um ser com dois traseiros, um de ditos traseiros estava onde se supunha que estivesse seu rosto, tinha que ser! Zor franziu o cenho. -Pela deusa, Kita! Controla seu alegria. Ele apertou seu nariz com o polegar e o indicador. Kyra se deu conta que os olhos de seu ogro estavam de um vermelho aceso. Que bom! Pouco lhe importava, ele merecia por falar dela como se fosse um joguete recém adquirido, e por seqüestrá-la, e por vestila como se fosse uma modelo de roupa íntima e por, ah! - poderia pensar em razões toda a noite. 47
Kyra tomou os utensílios de comer, um objeto de cristal dourado, e colocou uma parte de carne em sua boca. Ela mastigou com vigor. A carne estava muito boa, confessou com inveja. A conversação continuou e na verdade acabou ficando mais interessante. Zor e Dak fizeram perguntas de sua terra natal e lhes deu todas suas respostas. Ela tratou disfarçar quando os olhos de Dak de vez em quando percorriam seus seios. Em troca, os guerreiros responderam todas as perguntas que ela tinha de Tryston e o que se esperaria dela lá. Para o maior desgosto de Kyra, embora ela não soubesse porque lhe importava já que ela não planejava estar lá mais do necessário, logo se deu conta que não se esperava que as mulheres fizessem coisa alguma em Tryston salvo dar prazer a seus guerreiros quando eram chamadas e criar herdeiros. Que existência sem propósito se alguma vez houve alguma! Zor e ela teriam que falar mais disso quando estivessem a sós. Não é que planejasse ficar em Tryston. Se pudesse encontrar alguma maneira de tirar o colar matrimonial, também encontraria a maneira de voltar para casa. Mas ainda assim, um toque do movimento feminista poderia fazer muito neste planeta pela maneira que soavam as coisas. A conversação continuou ainda depois de terminar a comida. Zor estendeu seu braço ao redor da cadeira de Kyra e escutava quando seu irmão o informava da situação política da colônia que governava. Zor assentia com um movimento da cabeça de vez em quando, arranhava seu queixo agora e outra vez e, escutava atento. Durante todo esse tempo, sua mão com continuidade esfregava e beliscava o mamilo esquerdo em uma forma de prazer. Primeiro, Kyra se tinha envergonhado. De fato, ela esteve à borda das lágrimas em um momento. Mas então deu um olhar forte à expressão ignorante de seu cunhado e se deu conta que ele na verdade não pensava no sovar do Zor. Mesmo os comentários de seus seios haviam ditos sem ânimo de ofender. Ela se perguntava se 48
qualquer de ambos os homem se dera conta que ela se envergonhou por suas palavras. Ela duvidava. Santo céu! Como seria Tryston? Uma imagem das garotas de programa lhe veio à mente. Era provável que o fizessem em qualquer lugar que queriam sem ses importar que os outros vissem. Isto era simplesmente demais. Por Deus! Ela era uma contadora de impostos. Dando um suspiro, Kyra levantou sua taça de vinho de cristal dourado e bebeu com doçura, continha vinho fosforescente cor turquesa. A bebida tinha um sabor excepcional. Logo, ela perguntaria de que tipo de fruta poderia existir para fazer um vinho fosforescente de suas uvas. Por agora, entretanto, a única coisa que ela queria fazer era voltar para sua antecâmara para pensar. Kyra estava mais aflita de emoções que nunca, mesmo nos primeiros dias extenuantes depois do desaparecimento de Kara, sua irmã. Tantas perguntas tinham que ser respondidas, mas confiar no Zor não era algo que queria fazer nesse momento. Ela necessitava descansar. Precisava meditar. E mais que qualquer outra coisa, precisava encontrar alguma maneira de tirar o colar matrimonial e ir para casa. Ela só desejava que ao deixar Zor para atrás se sentisse tão bem como lhe parecia.
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Capítulo 7 -O que acontece, meus corações? Kyra levou um tempo para apertar os lábios, franzir o cenho e lançar um olhar de ira a Zor antes de que ela puxasse o cobertor suave de couro até seu queixo e virar de lado. O grande bárbaro tolo tinha cumprido com sua palavra, fazendo com que tirasse sua roupa já pequena no momento em que estavam com as portas fechadas. Lhe mostrou o que merecia. Ela nunca se levantaria da cama outra vez se isso não fosse o necessário. Ela ficaria sob o cobertor de vesha para sempre. E maldito seja! -
o que era isso de corações? Porquê era
plural? Kyra temia já saber a resposta, o que só dava mais perguntas a sua mente. Por exemplo, quantos dos órgãos do Zor vinham em pares? Santo céu! Tão grande como sua ereção se encostou em suas costas hoje, só podia rezar para que certo órgão masculino muito único não tivesse réplica. Jamais sobreviveria a esta união de outra maneira. -Estou cansada, tive um dia longo e difícil e preciso descansar. Kyra fechou seus olhos e deu um suspiro enquanto Zor começou a lhe acariciar o cabelo. Ela detestava como se sentia bem com os dedos dele em seu couro cabeludo. Era muito fácil acostumarse ao selvagem e ao cômodo com ele. Zor com suavidade movia seus dedos por seus sulcos. -Está zangada comigo. Foi uma declaração, não uma pergunta, mas Kyra tomou como tal. Ela abriu seus olhos e lhe deu um olhar enfurecido por seu ombro. -Seqüestrou-me! É obvio que estou zangada contigo! -Porquê?
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Kyra piscou. Ela piscou outra vez. Porquê? Porquê você acha? gemeu-lhe. -Se soubesse isto, lhe perguntaria? - gritou Zor. Em forma limpa passou suas mãos por seu cabelo e grunhiu. -A Companheira Sagrada está tratando de zangar! -Tra - tratando-? balbuciou Kyra. -Tratando-? Ela sustentou o couro de vesha seguro sobre seus seios enquanto virou na cama e se sentou de joelhos. -Não sabe o que é tratar! Assim me deixe te dizer algo desse estado de ser, Oh, exaltado Alto Rei! Tratar é ser seqüestrado por um homem que vem de um planeta que nem sabia que existia! Quando Zor abriu sua boca para responder, Kyra interrompeu com a palma de uma mão elevada. -Tratar é dizer a alguém que o casaram sem que recorde o casamento! Tratar é dizer a alguém que tem que andar em roupa transparente a todas partes que vá e quando não tiver isso tem que estar nu. Ela chiou seus dentes e fechou um pouco seus olhos. -Tratar é dizer a alguém que tem que fazer amor com o mesmo homem que fez todas essas coisas ou morrerá com uma morte violenta de estrangulamento pelo maldito colar! Kyra se desabou para seu lado. Ela fechou seus olhos e respirou profundo. -Tratar é dizer a alguém que jamais verá sua casa outra vez- sussurrou com depressão - e que você jamais irá rir com seus amigos outra vez. Zor inalou com firmeza. Suas palavras o estremeceram muito, mas ainda sabia que jamais a deixaria ir. Ele não podia. Ele tinha esperado quatrocentos anos Yessat por esta jovem, quatrocentos vinte anos em termos do contagem do tempo da dimensão dos primitivos de onde vinha ela. Não, jamais deixaria que se fosse. Pelo menos, um Alto Rei necessitava um herdeiro. Um Alto Rei portanto precisa de uma Alta Rainha. -Humilha-me seu tristeza, meus corações. De certo, não é meu desejo ser a causa de sua dor. -Então deixe que eu volte para casa. 51
-Não posso. Já parece. Você leva o símbolo inquebrável de meu juramento. Quando Kyra não respondeu, Zor ficou em pé para partir. Era provável que fosse melhor que a deixasse para que pensasse que talvez ela teria que ajustar-se às mudanças em sua vida a sua própria maneira. -Podemos falar logo, nee’ k, porque entendo que precisa de tempo. Mas é melhor que entenda isto. Zor caminhou ao lado da cama elevada e se sentou ao lado de sua Companheira Sagrada. Ela estava aconchegada em uma vontade inconsciente de consolar-se. Ele com delicadeza lhe elevou o queixo e lhe deu um olhar nos olhos prateados. -É por seu bem que aceite seu destino, pani, porque jamais permitirei que me deixe - ele deu um suspiro. -Não digo isto para te dar temor, mas sim porque quero sempre a verdade entre nós. Zor se inclinou e roçou seus lábios com os de Kyra. E também porque não podia resistir uma última olhada, ele baixou o cobertor de veshka até a barriga e deu uma olhada em seus seios com desejos. Com lentidão e com reverência, esfregou seus seios com a ponta de seus polegares. Olhos azuis resplandecente e prateados se uniram. -Você me pertence. Agora e para sempre - depois de um último beijo em seus lábios, ele ficou de pé e foi para a porta. Kyra o olhou enquanto se afastava, olhava em forma fixa ainda depois que Zor desapareceu por ela. Ela apertou ao couro de vesha e tiritou. Dando gemidos como um animal moribundo, voltou a desabarse e chorou pela primeira vez desde que toda esta situação terrível e traumática começou. Chorou pela perda de Geris, por sua irmã Kara quem possivelmente retornaria só para ver que não estava, agora desaparecida sem um rastro.
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Em seu interior, Kyra se deu conta que Zor não lhe mentia. Ele só tinha dito a realidade de seu futuro. Não havia mais Geris. Não havia mais Kara. Kyra jamais voltaria a ver a Terra. -Por amor à deusa!, não posso imaginar porque a Alta Rainha desejaria retornar a uma terra tão primitiva! - Dak franziu o cenho em forma pensativa enquanto olhava seu irmão beber sua quinta porção de matpow. -É quase asqueroso, esse lugar que chamam Terra. Zor deu um grunhido. Ele atirou a taça de vinho para baixo da mesa. -Eu estou de acordo, mas é o lugar natal de minha nee’ k. Ela tem memórias de sua vida lá com muito carinho. As sobrancelhas de Dak se elevaram. Se alguma de suas memórias é da bela jovem de ônix, poderia compreender o porquê sentia saudades do horrendo lugar. Ainda, não era o momento de considerar seus apetites luxuriosos. Seu irmão necessitava apoio. Ela entenderá quando se der conta que não pode voltar para esta terra de primitivos, irmão. Não pense nisso até que vem a dor de cabeça. Quem disse que terei dor de cabeça? Dak esfregou suas têmporas e fechou seus olhos. -Era só uma adivinhação. Meu cérebro já sente de falar de tudo isto. Zor franziu o cenho. Ele cruzou seus braços grandes sobre seu peito de igual tamanho e lhe franziu o cenho a seu irmão. -Você sente dor só de respirar. Os olhos do Dak se abriram. Ele deu um tremendo golpe com o punho e com insolência na mesa. -Não se indigne com isso pois estou tratando de te ajudar! -Sei - os olhos de Zor se fecharam rápido, lhe colocando um freio mental a sua língua enquanto isso. -É um homem bom, um bom rei, um bom irmão, Dak. Não tinha o direito de desforrar meus problemas em você com cruéis falsidades.
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Dak assentiu com a cabeça, apaziguado. Na verdade, estava mais que apaziguado; ele estava surpreso. Zor nunca lhe tinha pedido desculpas até agora. -Dou-te obrigado por isso, irmão. Incômodo com tal amostra de afeto de um guerreiro que pelo normal não era sensível, ele moveu suas sobrancelhas e sorriu em forma aberta. -Agora, o que acha de um joguinho? Zor soprou com segurança. Ele estava tão contente com a mudança de tema como seu irmão. -Como disse papai uma vez, um rei e seus créditos logo partirão. -Quando disse isso? Acredito que depois de uma vez que partiu de casa para ir ao mercado. Kyra rolou pela boa quantidade de qi’ ks que Zor havia lhe trazido de Tryston como presentes matrimoniais. Se não fosse pelo fato do vestuário a deixar toda nua, talvez tivesse apreciado mais as peças que haviam em tantas cores - cores que nenhum olho humano possivelmente jamais tinha visto. As cores brilhantes, transparentes e sem palavra para descrevê-las em língua que ela conhecesse salvo no Trystonni. Kyra sustentou o qi’ k que Zor lhe pediu que ficasse e o estudou. A cor ao que mais se aproximava em forma fonética que podia lembrar de sua própria dimensão para descrevê-lo era negro. E ainda assim, não o era. Ela sorriu para si mesma. Se alguma vez tivesse a felicidade de enviar algum tipo de mensagem para casa, não teria a menor idéia de como faria para expressar as coisas que via neste mundo. Kyra brevemente debateu consigo sobre se valia ou não a pena desafiar Zor e levar um qi’ k de outra cor. Emfim, ela decidiu contra isso, porque pensava que seria melhor escolher suas batalhas com cuidado. Não era como se os outros qi’ ks impressionassem mais os olhos vagos masculinos. Cada um desses trajes, até o último, era obsceno como algo sem comparação.
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Kyra respirou profundo, então em sua mente se resignou diante do fato que sua contrariedade não tinha efeito algum em Zor. Ele não se comoveu nem um pouco por sua declaração de que ela queria levar roupa de sua própria casa, em seu próprio estilo. -nãodeclarou-lhe - Não serei envergonhado ante minha gente por tal vestimenta aborrecível de plebeus. -Mas porquê esta qi’ k em particular? - lhe perguntou. -Porquê não a de azul prateado de ontem, nesse caso? -Por sua pele de muito valor. Kyra moveu sua cabeça um pouquinho, sem compreender. Minha pele tem muito valor? -Sim-. -Porquê? -É raro em Meu Trek Q’an possuir uma fêmea com pele como a pérola sekta. A qi’ k escuro se vê bem com pele tão distinguida, meus corações. Ah! Então esta era a versão trystonni de exibir a companheira. Raro era que a cor da pele fosse um motivo de louvor. -Esqueça! - Ela tinha discutido com um movimento de sua mão. -Não vou levar! Zor se via ferido, mas ele tinha cedido inclinando sua cabeça. Leva o que desejem seus corações, nee’ k - Com isso dito, ele a deixou só. Outra vez. Assim, agora Kyra estava ante o espelho holográfico e tratava de convencer-se que não se via cem por cento escandalosa com qi’ k de cor como negro, e que ela não se ruborizava das raízes de seu cabelo de cor de fogo. Kyra tinha que sobrepor-se a sua vergonha, queria sobrepor-se. Tinha passado a maior parte dos últimos três dias abatida pelo quarto e sentia-se muito pressionada e que se aproveitavam dela. Ela queria sair da maldita antecâmara. Era da natureza de Kyra ficar com cara boa até mesmo em tempo ruim. É por isso que foi ao retiro de meditação em primeiro 55
lugar. Era cômico mas seu tempo com o Geris agora parecia ter sido em outra vida, quando em realidade deixou seu lado fazia apenas três dias. Ela piscou seus olhos rápida e em forma sucessiva para jogar a de lado as lágrimas que podiam derramar-se quando a imagem do rosto de sua melhor amiga viesse a sua mente. Era hora de cobrar controle de si mesma. Kyra analisou brevemente sua vestimenta em um espelho holográfico. Seus olhos se abriram quando se deu conta que as jóias que brilhavam em seu colar matrimonial se viam… tristes? Ela sacudiu sua cabeça para tirar-lo da mente. Como poderia um colar sentir emoções? Como poderia ver-se tão sombrio? Ah, bom, ela poderia averiguar essa parte do mistério logo. Ela tinha fome e queria comer antes de aterrissar em Tryston, que Zor lhe assegurou estaria a três dias terrestres. Atirando-se em cima umas sandálias que brilhavam, Kyra se dirigiu para as portas.
Capítulo 8 -Não jantará a Alta Rainha conosco esta saída da lua? Dak fez a pergunta a Zor enquanto recolhia sua colher - garfo de cristal para comer com isso. Ele notou a tensão, a forma quase deprimida de andar do Alto Rei, mas nada disse disso. Sabia que seu irmão se envergonharia se ele comentasse do estado ao que o tinha levado a Imperatriz.
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E porquê, em primeiro lugar, desejaria Kyra tal coisa. Não se dava conta da honra que lhe tinha outorgado? Não entendia ela quantas milhares de fêmeas de diversas espécies tinham caminhado à galáxia dos guerreiros para ver se elas teriam a suficiente fortuna de que seus destinos as proclamassem Alta Rainha, a Companheira Sagrada do Imperador e Zor, o Alto Rei. Dak limpou a garganta. -Era clarol que a garota estava doida. Não acredito que queira participar esta noite nas coisas desta tarde comigo, irmão-. Zor ficou de pé para tomar a garrafa de matpow da mesa elevada no outro lado da antecâmara, então andou de volta e se deixou cair em seu assento. Era estranho a Dak que Zor não tivesse usado seus poderes, mas sim feito em forma física. Só um guerreiro cujos ânimos estavam deprimidos em excesso se dignava de tal tarefa de pouca importância como essa. -Pela deusa! - Zor confiou a seu irmão com um gesto de movimento da cabeça - pode-se dizer com certeza que minha nee’ k me aborrece. -Eu não acredito que tanto. Está muito zangada contigo, sim, mas te aborrecer? - Não. Zor e Dak giraram sua cabeça em uníssono ao som da voz de neblina. Os olhos do Zor se abriram, fosforescentes de aprovação com uma emoção que ele escolheu sentir forte. Enfim, era um guerreiro. Não era o tipo de pessoa cujo coração se extasiaria com somente a vista de uma jovem, fosse ou não Companheira Sagrada. No que Kyra passeava com tranqüilidade, mais e mais, à vista de Zor, ele se percebeu que seus corações estavam a ponto de arrebentar de gozo. Sua mulher vestia a qi’ k escuro de pedras com faces brilhantes. Ela tinha braceletes colocados ao longo de ambos os braços. Não só estava mais bela do que ele pudesse imaginar, mas Kyra o honrava ao usá-lo.
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Zor sabia que ela não se deu conta disso, mas a cor do qi’ k não só complementava sua pele rara, mas também a proclamava a todo Q’Ana Tal, uma mulher da linha direta do Imperador e Alto Rei. Não importava que ela o usasse sem saber de seu significado profundo; o fato era que ela na verdade o provava. -Boas vindas, nee’ k. Honraria-me se juntasse a nós. Zor ficou de pé com rapidez, fez um gesto para que se sentasse na cadeira a seu lado. O passo de Kyra vacilou um momento de incredulidade quando Zor com telecinésia lhe puxou a cadeira para que se sentasse nela, então a empurrou para a mesa com puxões distraídos de seu punho. Ela tinha esquecido que ele podia fazer coisas como essas. A razão dessa negligência não sabia, era provável que ela não quisesse lembrar. Fazia Zor ser tão diferente para ela. Não que houvesse algo ao que estivesse acostumada em toda esta situação. -Obrigado. -De nada. Kyra sorriu um pouquinho para seu marido quando se deu conta o quão feliz o tinha feito ao vir à sala de jantar para comer com Dak e ele. Seus olhos estavam fosforescentes de uma cor brilhante, azul contente. Um brilhante, azul contente. Ela logo entendeu. Kyra olhou para baixo para seu colar matrimonial para confirmar suas suspeitas. Efetivamente, a jóia macabra se via contente agora. De algum jeito, o colar sabia lhe dizer os sentimentos de Zor. Um descobrimento espantoso mas entretanto, interessante. -Bom - perguntou Kyra, dando um sorriso vacilante -vamos beber dessa bebida turquesa fosforescente esta noite? Os olhos de Dak se dispararam da vista vaga analisadora de seus seios. -Bebida turquesa?
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Ela assentiu com um movimento da cabeça, fazendo que não se deu conta da direção de onde os olhos de seu cunhado estiveram cravados. -Essa bebida que foi usada ontem à noite. Zor riu entre dentes. -Chama-se turquesa em sua dimensão? Kyra coincidiu com os olhos de Zor e lhe deu um sorriso tentador. -Não temos bebidas como essa na Terra. Como se chama em Tryston? -Matpow. Ela assentiu com a cabeça. -Dariam-me um pouco por favor? Zor nunca deixou que seus olhos se separassem do rosto de sua nee’ k enquanto ele deu um golpe rápido com seu punho e convocou a garrafa de matpow para que derramasse um pouco de seu conteúdo na taça de vinho da Kyra. -Pode beber tudo o que deseje, meus corações. Ele pigarreou e se deu conta de que suas palavras
sussurradas
tinham
saído
como
as
de
um
homem
apaixonado. -Há bastante matpow - emendou com uma voz mais escura, um som varonil. De toda forma, a Dak não enganava. Deu um sorriso em direção a seu irmão, piscando os olhos. Zor grunhiu. -Chegaremos em Tryston o antes possível - disse entre dentes. Melhor será que comamos. Kyra assentiu com a cabeça para mostrar sua aprovação, então passou as próximas duas horas desfrutando da comida deliciosa que tinham preparado em algum tipo de aparelho que cozinhava as refeições como a máquina de Los Supersônicos. Kyra tratou de não ruborizar-se quando os dedos do Zor esfregavam seu mamilo. Ela se lembrava que assim eram as coisas em Tryston, assim portanto, nada como estar consciente de si mesma. O gesto de Zor era sem pensamento, enfim, como se fosse um gesto de afeição que todos os guerreiros faziam a suas
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Companheiras Sagradas quando estavam perto delas, como carícias ou apertos de mão. Kyra conseguiu convencer-se que esse fato estava esclarecido até o momento em que o braço do Zor deixou o dorso do assento e se localizou em sua perna. Logo, seus dedos fizeram um rastro de cima a baixo em sua coxa e dentro da saia transparente do qi’ k. Kyra começou a entender porque o lado esquerdo de todas as saias qi’ k tinham uma fenda até o nó. Era acesso fácil. -Na verdade acredita que os rebeldes de Tron serão tão tolos de tentar vencer a quantos guerreiros coloquei em suas colônias? Kyra não podia acreditar com quanta calma Zor perguntou isso a Dak enquanto que ela estava sentada a seu lado, desejando que os dedos do Zor não deixassem o pouquinho de friso entre suas pernas e aventurar mais abaixo a - Ai, santo céu! -Sim irmão, eu acredito que sim. São um punhado de ladrões odiosos, a turma. Kyra escutou a resposta de Dak prestando pouca atenção. Seu pulso se fazia ligeiro, seus mamilos se alargavam e endureciam. Ela só podia esperar que Zor deixasse de esfregar seus clitóris antes de que chegasse ao clímax alí mesmo na sala de jantar. Ela tratou de atirar sua mão de lado. Ele nem piscou. Então enviarei mais guerreiros. Kyra sabia que lhe dificultava a respiração. Ela se deu conta com toda segurança que seus olhos estavam frágeis da necessidade, nebulosos dos nós agudos de prazer que se entreteciam em sua barriga. Seu olhar foi rápido ao rosto de Dak, esperando que seu cunhado não tivesse idéia do que Zor fazia. Ela devia sabê-lo. Os homens estavam enredados em seus argumentos políticos. Dak nem lhe tinha dado um olhar distraído. -Não há necessidade. Os guerreiros que já estão em Tron podem encarregar-se da rebelião. Zor assentiu com um movimento de sua cabeça.
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Kyra inalou com agudez, sabendo que se aproximava um orgasmo com rapidez e sem a menor idéia de como afastá-lo. Os dedos do Zor tinham ido dar esfregues lentos em círculos vagos, e era suficiente para deixar qualquer mulher louca. Ela se perguntava se gritar deteria esta cena vergonhosa de se desenvolver, mas duvidava. Além disso, só atrairia a atenção de Dak para ela. Kyra podia ouvir a conversação de algum lugar longínquo em sua mente, mas lhe prestava pouca atenção. Ele vinha. Ela sabia que ele se vinha e que não havia nenhuma coisa que ela poderia fazer para preveni-lo. Seu prazer chegou a um ponto inevitável em que já não lhe importava. Ainda um pouquinho consciente de seu ambiente, Kyra se mordeu o lábio para não gritar. Atingiu-a. Duro. Sem misericórdia. O nó na barriga da Kyra se soltou enquanto que seu clímax passava por seu corpo. Ela deu um grito suave, mas conseguiu suprimir os desejos de gritar. Ela engoliu seco com força, sua respiração saía em ofegos. Ela não via mas não acreditava. Ela recusava acreditar, mas era verdade. Ela acabava de gozar em uma sala de jantar com testemunhas, nada menos. Mortificada, Kyra deu um olhar a Dak para testemunhar sua reação. Seus olhos se abriram. Nada. Isso era até mais difícil acreditar por Kyra. O homem que aparentava tão acostumado a que as mulheres tivessem seu clímax na sala de jantar que nem pensou que era algo digno de chamar sua atenção. Sua cabeça virou-se rápido para fixar-se em Zor. Igual. Ele falava com bons ânimos com seu irmão, sem lhe prestar a mais mínima atenção. Santo céu! Se isto dava a entender como seria a vida em Tryston, ela pensava comer as refeições em sua antecâmara a sós. Cada um delas. Isto era mais que passar vergonha. Que a humilhação era dela e de importância de ninguém mais. Tryston 61
soava como um lugar horrendo. Era a mansão do Playboy do Hugo Heffner a nível planetário, possivelmente até galáctico. Bom, Kyra pensou com fatalidade, possivelmente o que este lugar precisava era uma mulher que arrumasse as coisas um pouquinho, que recusasse permitir que a bolinassem na sala de jantar ante estranhos. Então seus pensamentos pararam enquanto Zor começou o processo outra vez, e o calor em sua barriga se amontoava como fogo. Enfim, muitos minutos depois, e depois de três clímax terríveis, Zor acariciava os cachos na junção de suas coxas, como se elogiasse seu corpo por reagir a seu toque. Cansada e vergonhosamente satisfeita, Kyra só assentiu com sua cabeça sua cumplicidade quando Zor sugeriu que se retirasse à antecâmara para uma sesta antes que fizessem aterrissar o veículo de gastroluz. -Necessitará
suas
forças,
nee’
k
-
sussurrou
Zor
com
provocação no lóbolo de seu ouvido. -Uniremo-nos a esta saída da lua. Com os olhos muito abertos, Kyra elevou rápido a cabeça. Seu olhar se encontrou com o de seu marido. Enfurecida por essa decisão, mas resignada pelo fato que havia pouco que pudesse fazer sem desafiar
uma
morte
horrenda,
Kyra
inclinou
sua
cabeça
majestosamente, ficou em pé e partiu. Foram necessárias três tentativas para que Zor pudesse despertar
sua Companheira Sagrada de seu sonho. Riu entre seus
dentes, ele puxou em forma brincalhona o montinho de pêlo, esperando que se abrissem seus olhos. -Acorda, meus corações. Kita jogou sua bola do veículo à área de aterrissagem. Desceremos ainda agora. -Mishtaayll smska dkfrr- Kyra abriu seus olhos pelo suficiente tempo para balbuciar uma oração incoerente, então se virou sobre sua barriga e continuou roncando. -Meus corações? Nee’ k? É hora de levantar, meu amor.
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Zor franziu o cenho, inseguro do que fazer para despertar Kyra. Sua sonolência era culpa dele, com certeza. Tiria sido melhor se não a tivesse levado até seu gozo de mulher a noite anterior, mas ele pensou que seria prudente fazê-la sensível a seu toque. Enfim, esta saída da lua traria consigo a consumação, e nem um Alto Rei podia quebrar a lei em uma tentativa de dar mais tempo a sua garota para acostumar-se a seu destino. Todos dentro do palácio esperariam ver as jóias no colar de Kyra completamente adaptadas a ele amanhã. Deu-lhe um tapa em seu bumbum muito bem redondo, Zor decidiu deixar de entreter a sua nee’ k. O tempo era imprescindível. Havia muito a preparar para este dia em caminho à cerimônia. -Ai! Chiou Kyra no que se deitou de costas e deu um olhar feroz ao Zor. -Porquê me deu um tapa? O grunhiu. -Estive tentando te despertar por muitos momentos, mulher. Já estamos aqui. É tarde em Tryston-. A expressão da Kyra trocou de incômoda a angustia em um abrir e fechar de olhos. Sua cabeça se elevou rápido . -Aqui-? Ela engoliu seco de forma brusca e então lambeu seus lábios secos. -Tão rápido? Zor estava hipnotizado pelo toque da língua de Kyra em seu lábio superior. O sacudiu sua cabeça para desfazer de pensamentos lascivos. Haveria suficiente tempo para isso nesta saída da lua. -Sim. Ficando de pé, estendeu sua mão a sua Companheira Sagrada. -Vêem pequena. Dak e Kita nos esperam nass portas da baía. Kyra bobamente ficou sobre seus joelhos e sacudiu sua cabeça fazendo gesto do negativo. Deu um olhar a seu marido de cima a abaixo, nada além de calças de couro negro, ele agora levava um aparelho; algo como um colete negro. Se algo fazia, o fazia mais sinistro que o que aparentava enquanto tinha o peito nu, atraindo a atenção para seus gigantescos braços musculosos. -Por favor, Zor. Não estou preparada. Não podemos ficar aqui um pouco mais? 63
Zor deu um suspiro. O medo era natural mas a resolução não era boa. Não havia mais tempo de que dispor. Muito tinha que ser feito este dia. - Se houvesse, daria-lhe isso, pani - lhe disse com gentileza. -Mas não podemos ficar aqui. Pani -
ocorreu a Kyra que a palavra significava “infantil” ou
“bebê”. Ela, pensativa, franziu o cenho. -Porquê me chamou de Pani? É a segunda vez que usa essa palavra. Diz que me comporto como criança? Perguntou resolvida. Zor deu um grunhido. -À vezes sim. Quando Kyra inalou insultada, ele riu entre dentes em forma suave. -Mas não, não te chamei Pani porque se comporta como criança, mas sim porque é uma, em relação a idade. -Tenho trinta e dois - esclareceu com razão. Ela estendeu suas mãos à frente com as Palmas para o fronte. -Longe de ser criança, e muito menos um bebê. Zor sorriu entretido, e olhando para Kyra reforçou. -Como disse, ainda um bebê. Ela arqueou uma sobrancelha. -OHh E que idade tem você? -Quarenta e dois anos Yessat. Kyra disse sem acreditar. -Oh sim, quatrocentos é tão mais mundano e sofisticado que trezentos. Ela colocou seus olhos em branco e fingiu aborrecimento com um bocejo. -Vamos, Zor! Zor estendeu sua mão e acariciou com afeto o cabelo de sua nee’ k. Incomodava a Kyra o quão segura e amada o gesto a fez sentir. O bárbaro podia fazer tudo menos antecipar todas suas necessidades. -Tem trinta e dois anos, pani - enfatizou a palavra
-
em troca, eu tenho quarenta anos Yessat, o padrão pela qual usam para medir o tempo todas as galáxias da sétima dimensão. Até o ar da antecâmara pareceu deter-se quando Kyra contemplou essa pequena informação. Ela mordeu seu lábio, então lhe pediu mais detalhes. -Quantos, bem…, quantos anos terrestres compõem um ano Yessat-?
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Zor coincidiu com o olhar de sua Companheira Sagrada. Aproximadamente dez. O lábio inferior da Kyra tremeu um pouquinho. Zor tinha um desejo ardente de chupá-lo. -Então isso quer dizer que são… -Quatrocentos anos terrestres. -Já vejo. Já vejo. Santo céu! Quatrocentos e vinte! Na verdade ela era infantil comparada com ele. Era roubar do berço! -Isso é incrível, confessou sem respiração, momentaneamente lhe esqueceu seu temor de ver Tryston. -Quanto tempo vivem aproximadamente os tristonnis? Zor coçou o queixo. Porquê estava acostumado a fazer isso, Kyra não tinha a menor idéia. O homem sempre estava muito bem barbeado. -Além disso duzentos e cinqüenta anos Yessat, e algumas vezes trezentos. Kyra tirou a conta, calculando os números em sua mente. Sua boca abriu de assombro. -Desde dois mil quinhentos e três mil anos terrestres? Santo céu! Estará vivo e saltitantes milhares de anos depois que eu tenha morrido! Zor a olhou como se tivesse se tornado louca. Ele meneou sua cabeça. -Não, meus corações, não é certo. Kyra lhe perguntou com um olhar fixo, mas nada disse. -Envelhecerá como uma trystonni quando nos unirmos. Ela deu um suspiro. -Sério? -Sim. Zor franziu o cenho com um mau pensamento que lhe ocorreu. Ele apontava um dedo acusador no ar. Enfim, ele não podia imaginar alguém tão interessado no fenômeno tão conhecido através das galáxias. -Você só está nos atrasando com essa conversa. Devemos partir imediatamente. Ele moveu seu punho para o enorme vestuário e com telecinésia chamou a qi’ k escuro de sua Companheira Sagrada. Quando chegou à cama, ele cruzou seus braços sobre seu peito 65
encaixado e deu um olhar a Kyra que não deu espaço para discussão. –Te veste de uma vez, pequena. Muitos dos reis menores e seus nee’ ks estarão aí para saudar sua Imperatriz e Alta Rainha. Kyra, que não se deu conta que estava nua até então, cruzou também os braços. -Quando me tirou a roupa? chiou ela. -Ao chegar à antecâmara. Zor grunhiu, sem oferecer desculpa. -Já te falei isto, mas é claro que não me atendeu nesse momento, assim será melhor que me escute agora: enquanto estamos a sós, jamais me insultará ao levar vestimenta - ele moveu sua mão pelo ar em um gesto de domínio. -Pela Santa lei, tenho o direito ver o que me pertence à hora que eu goste. Enfurecida e raivosa, o rosto da Kyra parecia manchado de vermelho e os seus ânimos enfurecidos em forma cômica. -Oooooh! Ela apertou seus dentes e colocou a bochecha fixa. Zor apenas riu, pensando que sua nee’ k era a mais formosa das esposas pani. Permitindo suas palhaçadas com um risada entre dentes e com um movimento da mão, fez que a qi’ k ficasse no corpo de Kyra. Kyra inalou profundo, então inalou profundo outra vez quando força invisíveis a moveram da cama elevada e a mandaram aos braços do Zor. -Vulva! Zor não lhe deu atenção. -Agora - seu marido a agarrou na maneira mais condescendente em um tom que sugeria - sejamos razoáveis. - Caminhará nosso caminho ou devo te levar? -Parece-me que caminharei. Kyra subiu seu queixo a um ângulo de teimosia. -Como já te disse, não sou uma criança. Quando Zor riu entre dentes, ela lhe deu um olhar furioso, fechando os olhos um pouco, com desafio. - És inteligente ou não? Zor baixou a sua esposa a terra, inclinou-se burlescamente. -É obvio, nee’ k, vamos. Seu palácio a espera.
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Capítulo 9
Enquanto as portas da baía se abriam e Zor entrelaçava seus dedos com os dela, Kyra distraidamente se deu conta que haviam guerreiros alinhados de ambos os lados do caminho com incríveis cristais vermelhos que conduziam a área de aterrissagem a algum tipo de carruagem vistosa no final do caminho. O primeiro pensamento de Kyra foi que ela nunca tinha visto tantos homens enormes em toda sua vida. Ela se sentia como Thumbalina [caricatura de um filmede pessoas do tamanho de um dedo] Seu segundo pensamento foi que, de dia, todos estes bárbaros sem dúvida podiam ver o que estava debaixo do qi’ k sem esforço. Por sorte, esse pensamento horrível foi substituído com rapidez por um terceiro – Kita, que devia estar muito próximo porque havia um aroma como se alguém tivesse atirado uma bomba de gás. Kyra segurava sua respiração e deu uma olhada em Zor para ver se também sentia o cheiro da peste. Embora seu marido permanecesse calmo por fora e sem emoção, deu-lhe uma satisfação desalentadora notara que o branco de seus olhos estava vermelho ardente, lhe dando um contraste horripilante com as órbitas de seus olhos fosforescentes. Ótimo! Enquanto o aroma fétido cedia, Kyra prestou atenção outra vez nos homens perfeitamente alinhados que esperavam abaixo. Todos estes guerreiros eram quase da mesma cor, estatura e musculatura. Todos levavam calças como de couro e vestimenta como um colete, embora as cores eram distintas das de Zor e Dak. 67
Kyra se lembrou que Dak mencionou durante o jantar que as cores tinham muito significado em Tryston. Só a Chefe Sacerdotisa dos trystonni, tanto como esses da linha sangüínea do Alto Rei podiam vestir a cor como negro que tinha seu qi’ k. Dak, por exemplo, tinha direito de vestir-se de negro, mas ao final do caminho quando se casasse e tivesse um filho, seu filho, quando começasse sua própria família, não poderia. Os filhos de seus filhos usariam a cor branca, o emblema dos reis menores não diretamente da linha de sucessão do Imperador. Dak, ainda depois que tomasse uma esposa, poderia escolher usar negro ou branco, como poderia sua Companheira Sagrada. Um pouco confuso, mas Kyra entendia o essencial. Dak também a tinha informado que como Imperatriz e Alta Rainha, era o dever de Kyra usar “a noite”, seu termo translatorial da cor como negro, em todas as funções reais, mas também lhe ocorreu usar em forma combinada as cores de várias outros clãs. É isso! Cansada de estar em pé na área de aterrissagem como uma modelo de roupa íntima em exibição, Kyra apertou a mão de Zor, lhe transmitindo seu desejo de que tudo isto acabasse e começassem a seguir. Ele deu um grunhido, mas não fez nem um movimento para ir. Com um pigarro de pompa, ela se rendeu. Ele agora não lhe prestava atenção de forma alguma. Todo seu enfoque estava nos guerreiros reunidos em ambos os lados do caminho vermelho cristalino. Abafando o desejo de enterrar suas unhas na palma da mão de Zor,
não que o gigante fosse sentir ou se importar, Kyra esperou
com uma quietude estranha até que enfim seu marido quebrou o silêncio. Elevando a união do apertão de suas mãos, Zor gritou seu decreto. -Apresento Kyra Q’Ana Tal. A Alta Rainha de Tryston e Imperatriz de Meu Trek Q’an. 68
Com todos os guerreiros presentes, e tinha que haver cem ou mais, inclinados em um joelho como respeito a sua posição, Kyra mordeu seu lábio, insegura se deveriam esperar que ela se inclinasse a eles, ou lhes fazer algum gesto com a cabeça ou algo. Bom. Se esperariam que ela se inclinasse, então Zor lhe teria dito, assegurouse como defesa. Ocorreu a Kyra que inclinar-se sobre um joelho colocaria a estes guerreiros à altura de seu olhar. De fato, a parte superior de sua cabeça apenas chegava à parte superior do abdômen de Zor quando estava a toda sua estatura. A parte superior de sua cabeça! Santo céu! Tudo
ao
mesmo
tempo,
Kyra
se
sentiu
afligida
pelos
acontecimentos dos últimos dias, ser seqüestrada, ser casada sem saber, chegar ao clímax na sala de jantar - era muito. Ela queria ir para casa. Ela desejava a normalidade de manipular números e franzir o cenho aos agentes do Imposto de Renda. Entretanto, ela se conformaria por simplesmente ir ao palácio e trancar-se atrás das portas. Então de repente o grupo se movia, Kyra e Zor encabeçavam, Dak e Kita ocupavam a área traseira. Falando de traseiros, Kyra teve uma estranho pressentimento de que seu cunhado abominável estava olhando o seu, obtendo um bom ângulo do seu ponto de vista, sem sombra de dúvida. Dando uma olhada por seu ombro, deu-lhe um olhar que fulminava quando confirmou sua suspeita. Dak somente sorriu em forma aberta, com uma piscada de um olho sem arrepender-se. Kyra deu um suspiro. O homem era descarado como o diabo, mas era difícil ficar zangada com ele. Trocou a atenção para o caminho vermelho cristalino ante ela, Kyra estava envergonhada ao descobrir que todos os guerreiros a comiam com os olhos como tinha feito Dak. Ela tinha pensado que todos seriam imaturos ao ver mulheres ligeiramente vestidas. Porquê permite que me vejam assim? - Sussurrou a Zor. 69
-Como? Zor foi desconcertado pela dor irradiada pelo colar de Kyra. -Todos os guerreiros sem acasalar-se observam uma mulher desejável assim. Deveria estar contente, já que diz muito de sua beleza. -Não estou contente - sussurrou Kyra em forma lacônica, seu rosto enfurecido com vergonha. -Estou envergonhada. Foi como um golpe em Zor a diferença da maneira em que foi criada sua Companheira Sagrada e as mulheres livres que conhecia. Embora se desse conta de que os pensamentos lascivos de guerreiros sem acasalar jamais amainariam, Zor de repente teve o desejo irrefreável de impedir uma maior irritação de sua mulher. Kyra se acostumaria com o tempo. Por agora, ele não podia fazer outra coisa para facilitar a situação. Ao apressar o passo do casal real, Zor apertou a mão de sua Companheira Sagrada para lhe expressar seu respeito a seus sentimentos. Kyra lhe deu um olhar de agradecimento, dando apóio a sua determinação de levá-los ao passeio de Q’Ana Tal o quanto antes. Na verdade, agora que Zor estava acasalado, já não lhe importava a lascívia de outros guerreiros por sua nee’ k tanto como a sua nee’ k, o desejo de ser injuriada por eles. Seu corpinho era dele, feito para seu prazer somente. Ainda, Zor sabia por seus próprios quarenta e dois anos Yessat quão luxuriosos alguns dos trystonnis eram antes de acasalar-se. Ele tratou de não sentir-se ofendido enquanto era testemunha do exame, sem ocultar de tantos olhos a sua esposa. Os músculos de Zor ficaram tensos com uma onda de territorialismo. Ele podia sentir os olhares de seus guerreiros que observavam cada detalhe do corpo de sua mulher. Das jóias brilhantes incrustadas nas sandálias de Kyra, à saia com o talho que revelava a pele cremosa como de pérola sekta de sua perna esquerda, o quadril e a mecha de pêlo encaracolada cor de fogo que
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cobriam seus genitais, o gordinho de seus seios grandes e seus mamilos sobressaltantes… Zor sentiu todas as olhadas e se surpreendeu ao descobrir que sua vontade era pegar Kyra e fechá-la em sua antecâmara onde ninguém salvo as kefas escravas poderiam ver seus encantos. No passado, os guerreiros acasalados tinham declarado que ele um dia sentiria uma forte impulso irrefreável, que era natural antes de assegurar uma mulher mediante a união e, possivelmente ainda depois. Zor tinha rido, afirmando que nenhuma jovem poderia fazê-lo sentir tanto por ela. Quão equivocado estava! Depois do que pareceu a Zor uma interminável oração nas chamas do inferno de Nukala - o conhecido solstício invernal lar da Aparna, a escura deusa onipotente da guerra e o prazer - a festa real por fim terminou no caminho de Q’Ana Tal. Dando um suspiro de alívio, Zor deu uma palmada em Kyra com afeto no bumbum, e então a sentou a seu lado no assento de frente da carruagem de cristal dourado. Dak e Kita tomaram os assentos atrás deles. Kyra lhe deu uma olhada que dizia muito, seus lábios se enrolaram
mostrando
desaprovação
de
seu
comportamento
patenteado. Ele somente riu entre dentes. -Partamos. -Aonde -
Oh!, santo céu-! Kyra deu um suspiro enquanto a
carruagem recarregada saiu flutuando pelo ar. De repente, estava se divertindo muito para ficar zangada com seu marido. Até o fato de que seu grande braço com veias como sogas a cobriam pelos ombros, que o permitia esfregar seus seios para seu prazer, estavam perdidos sobre ela. -Zor, isto é maravilhoso! Zor deu um grunhido com satisfação, satisfeito sobremaneira que sua nee’ k aprovava o veículo que lhe tinha comprado como um presente de acasalamento antes de ir reclamar a ela. Esta era a primeira vez que o tinha visto. Tinha que admitir que a carruagem conversível valia os oitenta mil créditos que o artesão de cristal tinha exigido como pagamento sem outra razão, a não ser ver o olhar feliz 71
impregnado em cada detalhe do rosto de sua esposa pani. -Adquiri-o para você, meus corações. Este caminho é Q’Ana Tal e seu para fazer como gosta. O rosto da Kyra brilhava como um raio de luz. Ocorreu a Zor que nunca uma olhada lhe tinha tirado tanto o fôlego até esse momento. Seu prazer era mais formoso que as fases da lua, um fenômeno dos astros que ocorre só uma vez cada dez anos Yessat. Durante as mudanças de fases da lua, os céus se convertem em noite e cada uma das dezessete luas são visíveis em Sand City [Cidade de Areia] por quatro dias sucessivos. Sempre foi um tempo de grande banquete e farra para os trystonnis, porque a mudança de fases da lua é o que renova os poderes metafísicos das areias místicas. Sim, ela era ainda mais formosa que isso. Kyra simplesmente não podia acreditar o que viam seus olhos. Tryston era lindo, em uma forma entristecedora. As cores aqui tinham tanta vida e como jóias. Até o mesmo ar que os rodeava parecia brilhar com pedaços de dourado. Ela olhou em forma detida para baixo dos limites da carruagem flutuante e observou lá embaixo. Agora que estavam sobre o que Zor disse ontem que se chamava Sand City, ela pôde observá-lo todo com perspectiva. Parecia haver um centro mercantil grande no centro da mesma cidade, onde ainda agora ela podia ver às pessoas que negociavam por suas mercadorias. Ao redor do mercado, onde o que deviam ser casas - milhares de casas enfileiradas, todas centradas em tal maneira que circulam a área de comércio principal. E cada estrutura, já seja um mercado ou uma residência própria, eram feitas de cristal de todas as cores inimagináveis do arco íris e mais. Kyra estudou as ruas, e então olhou com assombro. -Zor! São calçadas pavimentadas com dourado? -Não, meu amor, todas calçadas, salvo uma de cristal vermelho que conduz a nosso palácio são feitas de trelli, que se compõe de areia trystonni. 72
-Areia? Os olhos da Kyra se abriram mais de incredulidade. Mas brilha como o ouro. -Não é como a areia de sua Terra, irmã - respondeu-lhe Dak detrás deles. -As areias trystonnis são diferentes. Kita disse algumas palavras com sons de clique, que fez que Kyra desse um suspiro. -Sério? É incrível! As areias curam? -Sim- confirmou Zor com orgulho. -Têm muitas propriedades especiais, que é a razão por que nossa sacerdotisa elaborou feitiços para encantá-la e nossos guerreiros a cuidam com cuidado dos estrangeiros. Os olhos da Kyra se abriram mais, sobressaltada enquanto que a carruagem foi para centro mercantil e para uma série de dunas de areia que brilhavam com ouro real. Havia um caminho vermelho de cristal que levava a essas dunas, assim sabia que estavam se aproximando do palácio. Kyra não se importou que era provável que ela parecia uma criança desejosa na véspera do dia dos Reis Magos - esta viagem era muito emocionante. Saber que era provavelmente ela era a única da Terra que foi testemunha disso só acrescentava mais a seu estado de atordoamento. -Como se chama nosso lar? - perguntou retorcendo-se com resistência em seu assento enquanto girava sua cabeça de atrás para frente, sem fazer nada e observando tudo. Os corações de Zor batiam em seu peito com força de prazer. Sua pequena o tinha chamado “nosso lar”. Sem dúvida, ela não se deu conta das palavras que usou, mas não importava. -Chama-se Palácio das Dunas. -Palácio das Dunas- disse ela com um murmúrio. O veículo subiu outros setenta e cinco pés para cima, e se preparava para passar por cima do topo de uma duna montanhosa que parecia ter cinqüenta ou mais guardas em seus postos ao pé dela. O brilho no ar que os rodeava se fez mais denso. -O que vigiam esses guardas? - perguntou Kyra enquanto apontava ao pé da duna brilhosa. 73
-A única entrada possível que leva ao palácio - respondeu Zor. Há um túnel esculpido no coração da duna que os trystonnis podem usar quando lhes outorgar permissão para entrar. Kyra, pensativa fechou seus olhos. -Mas se um inimigo quisesse entrar no castelo, não poderiam simplesmente voar sobre o caminho como nós agora? -Não- respondeu Dak do assento traseiro. -A estrutura de seu caminho foi enfeitiçado pela mesma Chefe Sacerdotisa, Kyra, e isso permite que esta carruagem passe ileso pelo hemisfério. Nenhum homem ou mulher com vida enfrentar os poderes de La Santa. Se uma embarcação inimiga se aproximasse a cem jardas da duna pela qual passamos agora, o mesmo ar que nos rodeia dissolveria em um instante. Kyra deu um suspiro de surpresa e ficou extasiada enquanto estudava o ar denso com brilho que se fez mais espesso no topo das dunas montanhosas que separam o palácio do resto de Sand City. Entendo! Isso é o mais impressionante que já ouvi! Jamais vi algo como isso nem em Star Trek! Zor riu entre dentes com ironia. Ele se virou e piscou para seu irmão. -Jovem sedenta de sangue, minha nee’ k-. Quando Dak riu, Kyra lhe deu um olhar de pouca paciência. Ambos têm que admitir, isto é muito impressionante!. -Sim, nee’ k. O que você disser, meus corações-. Kyra franziu o cenho com o tom condescendente de Zor. Quando a risada de Dak se fez mais forte às costas dela, ela o agradeceu com o dedo maior sem nem se virar. Era aparente que o símbolo não era universal, mas seu cunhado luxurioso achou divertido em lugar de ofensivo. Ela queria que o incomodasse. Zor puxou a mão de Kyra para baixo e a beijou com doçura. Tratava de parecer sereno, ele a advertiu por exibir tal gesto grosseiro.
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-Uma imperatriz não faz coisas como essa, pani. Fará com que as esposas dos altos senhores fiquem incomodadas se fizer isso na presença delas enquanto estamos na corte. Zor moveu sua mão com um gesto desdenhoso. -Isto te será ensinado pelas mulheres nobres com quem fará amizade, ou talvez a nee’ k de meu irmão Rem se nos visitarem. Rem é o irmão menor que Kil, Dak e eu - explicou-lhe - e é rei de Sypar, uma das luas menores do Tryston. Kyra riu entre dentes. Sua cabeça revoava de diversão e incredulidade. -Rem é um nome semi - normal, suponho, mas como disse que se chama o outro? -Kil-. [pronuncia-se igual a -matar- em inglês] -Na verdade tem um irmão que se chama Kil-? Santo céu! Espero não seja tão feroz como paresse. -Ele é, ou talvez pior. Não havia diversão na confissão de Zor, só o que pareceu um sussurro como de remorso e muita culpabilidade pelo que era seu irmão. O olhar em seu rosto fazia que o coração de Kyra ficasse apertado - uma condição empática em que decidiu não pensar. Ela pigarreou e apontou para fora do veículo, esperando trocar de tema. -Parece que a névoa encantada está passando. A ponta do dedo polegar de Zor continuou seu movimento de esfregação no excitado mamilo de Kyra, que sem palavras lhe dizia que seus ânimos se restauraram. Era estranho que se importasse. Sim. Quase passamos a barreira que a Chefe Sacerdotisa ergueu. Do outro lado está o Palácio de Las Dunas. Sem pensar, a mão de Kyra agarrou o joelho de Zor por espera. Ele deu um sorriso em seu cabelo, e lhe deu um beijo suave na cabeça de cor de fogo. Completamente excitado, Zor inalou em forma profunda, porque sabia que não era o tempo da luxúria. -Estamos quase chegando, nee’ k. Kyra respirou fundo quando o Palácio de Las Dunas apareceu. Jamais tinha visto algo tão maravilhoso como isto. Aconchegada em 75
um claustro de enormes dunas de areia dourada, havia um gigantesco castelo feito de cristal negro que brilha. O brilho somente da estrutura era suficiente para fazer cair o queixo de qualquer um. As torres que se sobressaíam feitas de jóias, de cores que exaltavam a intensidade do efeito. O palácio era magnífico. -Meu deus! - Kyra sussurrou sem fôlego. -Jamais vi algo parecido. Zor assentiu com um movimento da cabeça com lentidão em acordo, enquanto olhava o palácio pelos olhos de sua esposa pani em lugar de por seus próprios, olhos de um homem que tinha vivido dentro do perímetro do castelo todos os anos de sua vida. -Acredita que é digno de você? As sobrancelhas da Kyra subiram como um disparo de surpresa. -Digno de mim? Ela sacudiu sua cabeça. -Eu não sou digna disso balbuciou. Zor se sentiu imediatamente humilhado por suas palavras. Ele não estava de acordo com a Kyra, é obvio, mas satisfeito que ela pensasse que o palácio era uma beleza. A nee’ k de Rem sempre tinha considerado horripilante, estava sempre agradecida quando saía para retirar-se a seu próprio castelo em Sypar. O abraço de Zor em Kyra se apertou de forma considerável. Aproximando-lhe sua mão direita continuou esfregando seu mamilo, enquanto que sua mão esquerda serpenteava para cima em sua perna e desapareceu sob a saia de seu qi’ k. - Estou contente que eu sou o que você gosta. O rosto de Kyra se ruborizou completamente. Ela estava a ponto de lhe pedir que parasse, e então decidiu o contrário. Ela não queria chamar a atenção ao que Zor fazia - ela preferiria esperar e ter essa conversa a sós. Quando Kyra se deu conta que ele não a ia obrigá-la a ir a seu clímax, seus nervos alterados se acalmaram outra vez. A mão de Zor ficava quieta, e acariciava seus cachos com distração, mas sem ir mais longe. Ela decidiu guardar seu fôlego para quando importasse. 76
Ela tirou isso da cabeça e focou sua mente no palácio que estava adiante. Estavam quase lá. Ela não sabia como e tampouco compreendia porquê, mas de repente, ela se deu conta que jamais teria permissão de sair deste lugar. Gostasse ou não, ela olhava seu novo lar permanente em forma estúpida.
Capítulo 10 A chefe sacerdotisa foi primeira a dar as boas vindas a Kyra e a Zor ao chegar. Outros estavam amontoados lá, enchendo os olhos com a pequena Alta Rainha, mas nenhuma palavra disseram. Todos se davam conta que era o direito de La Santa falar com ela primeiro. Até Zor lhe deferiu e ofereceu a mão de Kyra à mística mais exaltada. Dirigiu à nova Imperatriz e Alta Reina, afastando-a de seu Companheiro Sagrado por um corredor esculpido de cristal verde, e a Chefe Sacerdotisa entrelaçou sua mão com a da Kyra e a levou a uma câmara de cristal azul, onde as mulheres poderiam falar com confiança. Kyra se maravilhou pela câmara que a rodeava. A câmara despendia um azul encantado fosforescente que se podia apreciar, mas que não fazia doer os olhos. Mais para dentro da câmara, matas altas com árvores que brilhavam e rodeavam o que aparentava ter uma estrutura de piscina com curvas, com água que brilhava. -Tomaremos parte no banheiro cerimonioso? Kyra moveu sua cabeça com rapidez para prestar atenção, havendo lhe esquecido por um momento que não estava só. Ela se
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virou para estudar à Chefe Sacerdotisa quem agora se despia de seu qi’ k escuro. Kyra não estava certa do que ela esperava – possivelmente alguém que parecesse maior e mais onipotente -
mas uma loira
bronzeada, como estátua com seios grandes e gordinhos, com mamilos rosados sobressalentes e o traseiro mais lindo que Kyra jamais tinha visto, não era com certeza. Como se lesse seus pensamentos, a Chefe Sacerdotisa sorriu em forma aberta, sua risada vibrante entre dentes que ressonavam ao longo da câmara de cristal azul. A mulher poderia se comparar a ela e ganhar de Pámela Sue Anderson. -Vêem- sorriu. -Tomemos o banho cerimonioso juntas e eu tentarei responder suas perguntas. Kyra assentiu com um movimento da cabeça com lentidão. Está bem. Um pouco envergonhada de estar completamente nua na presença de qualquer pessoa, embora fosse de outra mulher, ela tomou seu tempo para despir-se. A Chefe Sacerdotisa esperou com paciência e lhe deu tempo para que se acostumasse à situação. Depois de um curto lapso, ela estava nua e seguia às mística águas chapeadas. -Eu me chamo Ari - anunciou a Chefe Sacerdotisa por cima de seu ombro. Então ela tomou assento na branda pedra como jóia dentro da água. -Honraria-me se me chamasse por meu nome de nascimento. Posso-te chamar Kyra, minha Alta Rainha? -Sim, é obvio. Kyra se colocou na pedra adjacente a de Ari, e se deu conta com certa quantidade de acanhamento que as águas tranqüilas chegavam só até a altura da cintura, deixando expostos ambos os pares de seios à vista de outros. Ela inalou profundo e tratou de não parecer mortificada. -Que sabão usamos aqui? Ari sorriu entre dentes, o que fez com que Kyra imaginasse, não pela primeira vez, exatamente que idade a linda Chefe Sacerdotisa tinha. A mulher poderosa tinha o corpo firme de uma de dezoito anos, mas Kyra duvidava que quem quer que pudesse encantar areia, predizer o futuro e enfeitiçar pudesse ser tão jovem. 78
-Tem razão. Eu tenho cem anos Yessat. Kyra deu um suspiro. Seus olhos se abriram tão redondos que a delatavam. -Mas como? -Eu posso ler seus pensamentos. Ari sorriu em forma aberta. Não se preocupe com isso. Quando sairmos desta câmara sem nossos temores, eu não vou me meter em sua mente outra vez. Agora eu fiz só para que não duvide de minhas habilidades. Kyra soprou, coisa que não é de imperatrizes. -Como se isso pudesse acontecer. Ari riu em voz baixa entre dentes. Ocorreu a Kyra que o som de sua risada era encantado como o era seu corpo. -Obrigado. Kyra, envergonhada mordeu o lábio e virou sua cabeça para o lado. Imediatamente, contrita, Ari estendeu sua mão e lhe acariciou a juba de cabelo de fogo. -Está tudo bem, nós não coibimos prazer em Tryston como você em seu planeta. Nem as mulheres aqui se envergonham de exibir seus encantos. - Já percebi. -Ah. Então se deu conta das nee’ ks dos reis menores e os altos senhores juntos por aí, não é mesmo? Kyra
franziu
o
cenho
ao
pensar.
Ela
se
lembrava
especificamente de uma mulher, a de cabelo castanho e corpo pequeno que levava um qi’ k branco, completamente transparente, que lhe passou ao lado em direção à antecâmara azul que não parecia envergonhar-se de ser exibida. Ela tinha gozado da atenção dos guerreiros luxuriosos e até se deleitava por isso. Kyra a invejava, se por nada mais, por sua habilidade de não ter inibições. -Sim, me dei conta. Porquê estão aqui? Esperam que termine seu banho para que possam jantar com você na saída desta lua no banquete de consumação. Veio-lhe um tic no queixo de Kyra. -B - banquete de c consumação-? Não esperam que faça sexo com Zor na frente deles, certo?
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-Pelas areias, não! Ari jogou sua cabeça para trás e riu. Quando minguou um pouco sua diversão, sacudiu sua cabeça e sorriu entre dentes. Uma covinha lhe saiu. -Só eu serei testemunha da união. Kyra trouxe sua mão a sua frente com uma palmada. -Você tem que ver? Santo céu! Ari tomou sua mão e se deu um apertão tranqüilizador. -Estará bem, Kyra. Me acredite, ira me querer lá no primeiro acasalamento. -Sim? Para que? Ela perguntou apreensivamente. Uma imagem do membro viril do Zor que a partia pela metade arrebentou em sua mente. Ari tratou com desespero não rir, porque parecia que era tudo o que tinha feito desde que conheceu a Alta Rainha. Ari mordeu o lábio e moveu sua cabeça. -Não será partida em pedaços, amiga, mas para as virgens, a abertura pode ser difícil. Eu irei imediatamente quando o membro viril do Alto Rei esteja completamente encravado em seu canal. -Mas não sou virgem. -Acasalou com um guerreiro trystonni? -Não. Ari moveu sua mão em forma distraída. -É uma virgem. -Santo céu! Kyra sentiu que se desmaiava. Ela cruzou seus braços sobre seus seios para proteger-se, e ela estremeceu. -Tem-no tão grande os guerreiros-? Ari passou sua língua por seus lábios como se recordasse algo que tivesse satisfeito em algum momento no passado. -Sim. O
único
som
de
Kyra
foi
um
de
gargarejos
e
de
estrangulamento. Ari riu entre dentes outra vez. Ela não podia se conter de gostar da nova divertida Alta Rainha. -Agora, para responder sua pergunta anterior… Kyra franziu seu nariz. Sorriu pela primeira vez e sacudiu sua cabeça. -Me perdoe, mas estou tão sobressaltada de emoção que não tenho a menor idéia de que pergunta fiz. 80
Está bem. Você me perguntou que tipo de sabão usamos. -Ah, sim. Que tipo de sabão é? Ari apontou as águas frescas convidativas em que as mulheres estavam mergulhadas até a cintura. - A sacerdotisa menor de Sand City encantou as instalações de banho dentro do Palácio das Dunas. Uma substância de limpeza nas águas, que lava as impurezas agora, enquanto falamos. -Isso é tão impressionante. Kyra afagou suas mãos sob o líquido prateado e então fez com que a água salpicasse em seus seios. -Nem sequer precisamos de esponjas? Ari encolheu seus ombros. -Não, mas nós seremos lavadas melhor em um momento. Escravas Kefa chegarão logo para fazê-lo. -E - escravas? Kyra, ofendida colocou as mãos em seus quadris. -Isso é deplorável! -Não, em absoluto. -Como pode dizer isso? Ari sorriu. Ela estava agradecida que diferente de todas as outras pessoas em Sand City, machos e fêmeas, Kyra não se dirigia a ela com criancice, temendo que a convertesse em uma titzy. -Não são seres que pensam, as Kefas são encantadas. Ao ver a sobrancelha enrugada da Alta Rainha, a Chefe Sacerdotisa tratou de explicar. -Eu leio seus pensamentos e vejo o passado de seu planeta neles. Fazer de uma Kefa uma escrava não é como fazer um escravo humano de uma raça distinta - ela fez um gesto distraído. -É como fazer de uma máquina, um escravo. Kyra se mordeu o lábio. -Então são máquinas? -Sim, mas não da maneira que pensa. Não são partes mecânicas possuídas. Ari deu um suspiro, insegura pela primeira vez em mil anos terrestres de como lhe explicar suas palavras. -Kefas são feitas de areia de cores que se encontram nas terras fronteiriças. Elas foram encantadas por sacerdotisas, criadas com o único fim de dar prazer. Elas não pensam, não sentem, não têm emoções. Só fazem o
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que é ordenado. Uma ameba em sua Terra teria um maior inteligência. Kyra deixou que isso passasse. -E Zor tem muitas destas mulheres encantadas? -Mais de trezentas. -Entendo - seus ombros se abaixaram um pouquinho. Pensar que Zor tinha sexo com mulheres irreais não a devia incomodar, mas incomodava. E então, quando seis escravas Kefas nuas entraram na câmara de cristal azul e se juntaram a elas nas águas, Kyra decidiu que a incomodava muitíssimo. Talvez não pensassem, mas estas mulheres encantadas eram lindas. As
escravas
tinham
corpos
que
brilhavam
na
cor
que
quisessem. De pé nas águas com elas estavam duas mulheres feitas de amarelo que brilhava, duas feitas de vermelho que brilhava, uma feita de uma cor lilás que brilha e a última de um azul lhe piscava. Todas eram lindas. Todas apetitosas. E todas as sacerdotisas se pareciam com Pámela Sue Anderson. Isto definitivamente era o sonho do Hugh Heffner feito realidade. Kyra apertava seus dentes e fez um sinal para Ari. -Todas estas Kefas tiveram sexo com meu marido? -É obvio. Ari se encolheu de ombros como se não importasse. É assim que um guerreiro faz quando se uni com sua Companheira Sagrada - como o estará você na saída desta lua depois do jantar de consumação -
Zor só virá a você para suas necessidades de
acasalamento - ela sorriu, o gesto foi como bálsamo refrescante. -Na verdade não há razão para que fique zangada sobre fêmeas no passado de seu Companheiro Sagrado, porque se o fizer, ficará sempre zangada. Ela sacudiu sua cabeça e sorriu em forma aberta. Acredito que o Alto Rei levou a sua cama cada uma de suas seiscentas escravas serventes. -Santo céu!
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Kyra deu um suspiro enquanto a mulher azul espalhava água em seus seios e então esfregava o líquido em seus poros. Sentir as mãos das Kefas que esfregavam sobre seus mamilos fazia com que se endurecessem. Outro par de mãos se acrescentou e lhe fazia a festa em sua vagina. Envergonhada por sua excitação, Kyra mordia seu lábio e desviou o olhar. -É uma reação normal à estimulação física - objetou Ari, enquanto fechava seus olhos e se deleitava com os três pares de mãos que esfregavam cada fenda de seu corpo. Os mamilos gordinhos
e
rosados
da
Chefe
Sacerdotisa
ficaram
firmes
e
avermelharam. Sem envergonhar-se por seu prazer, ela abriu suas coxas com amplitude, o que facilitava o acesso às mãos aventureiras das Kefas para que lhe dessem massagens íntimas. Ari deu um gemido e um grunhido, seus olhos se fecharam, seus lábios se ampliaram em um pequeno sorriso. Esta era uma mulher que se glorificava em sua sexualidade. E quando os tremores de prazer de Ari começaram, Kyra entendeu como funcionava o voyeurismo que impulsionava os jovens adolescentes e os homens adultos lá na Terra a comprar filmes atrevidos. Não podia haver uma vista mais erótica ou excitante que ver uma mulher tão bonita como Ari chegar a seu clímax. Seus mamilos ficaram maiores, grossos e rígidos enquanto um olhar de total felicidade se via em seus traços. Até o aroma acre de sua excitação embriagava. Não era necessário estar sexualmente atraída por mulheres para apreciar a vista em forma estética. Antes que se desse conta completamente do que fazia, Kyra abriu
suas
próprias
coxas
amplas
e
permitiu
que
as
Kefas
acariciassem sua intimidade. Ela fechou seus olhos e deu um suspiro, ao sentir tantas mãos que jogavam com seus mamilos e entre suas pernas, era difícil ficar indiferente. Quando sentiu uma boca que se afundou em seu clitóris, ela se sacudiu, e gemeu de prazer. Quando Kyra por fim abriu seus olhos, viu seis pares de traseiros das Kefas nuas saírem das águas relaxantes da piscina. Era 83
aparente quando tinham terminado seu trabalho, elas se foram. Santo céu! Que vergonha! Ari cacarejou sua língua e fez um som de estalo. -Será melhor que deixe o acanhamento de lado, minha amiga, porque terá seu clímax em cada banho. Uma Kefa não pode fazer outra coisa - ela encolheu seus ombros. -Pelo menos é comum que as mulheres se banhe juntas em Tryston. É assim como fazemos nossos vínculos de afeto emocional. Kyra não teria se surpreendido se seus olhos lhe tivessem saído de uma vez de suas órbitas, quase saíam dançando. -Ao ter o clímax juntas? - chiou ela. Ari sorriu entre dentes de travessa. -Sabe de alguma maneira melhor? O queixo frouxo de Kyra se fechou com um som de clique. De repente, não pôde agüentar. Teve que rir. Sucumbiu a uma gargalhada, cobriu sua boca com sua mão. -Me deixe adivinhar. As que gozam juntas são as duas asas de um mesmo pássaro? A risada de Ari soava como um canto através do câmara cavernosa. -Algo parecido, amiga minha. -Qual é a razão de toda a felicidade aqui? - retumbou a pergunta de Zor com sua voz profunda enquanto ia para a piscina. Quando ficou de pé, Ari estendeu a mão a Kyra e então saiu das águas com a Companheira Sagrada de Zor a tira colo. Deteve-se para ficar de pé na frente dele, a Chefe Sacerdotisa inclinou sua cabeça por respeito. -Somente nos conhecíamos, sua majestade. Os olhos de Zor percorreram rápido o corpo de Ari. -Está bem, como sempre. -Eu te dou obrigado - inclinou a cabeça para Kyra, ela sorriu. Nós falaremos mais logo. Por agora, seu Companheiro Sagrado e o banquete de consumação esperam seu presença. Kyra mordeu o lábio, mordiscando-o suave. Ela não queria que sua única amiga aqui a deixasse. -Não comerá conosco? - perguntou em voz baixa. 84
-Não - negou Zor enquanto movia sua cabeça. -Por enquanto é nosso dever jantar e nos alegrar com os nossos convidados, a Chefe Sacerdotisa é muito exaltada para fazê-lo. Ela nos esperará em nossa câmara para a união. Com isso dito, Zor estendeu a mão e apertou um dos mamilos de Ari entre dois dedos, o que fez os olhos de Kyra se abrirem impressionados. -Pode ir, minha Santa. Ari inclinou sua cabeça. -Paz e prosperidade para você. -Assim como para você também. Kyra lhe deu um olhar descontente por tocar o seio de Ari, mas rapidamente se esqueceu. Ela deu um suspiro em seu lugar enquanto a silhueta de Ari brilhava e então se dissolveu no ar. -Santo Céu-! Como fez isso? Zor sorriu a sua nee’ k, seus olhos brilhavam de paixão. -Não posso dizer. Enquanto levantava Kyra, empurrou-lhe o peito contra sua face e mamou de um mamilo gordinho. -Deram-lhe muito prazer as Kefas que te atribuí, meus corações? Kyra assentiu com a cabeça. Ela não queria falar disso. Era-lhe suficiente difícil falar disso com outra mulher. -Não devemos ir comer? - chiou ela, um pouco nervosa enquanto Zor seguia mamando seus seios. -Mmm. Suponho que sim. Ele mamou ambos os mamilos uma última vez, e então resistente a baixou. -Vamos. Deixe que lhe vistamos em forma apropriada antes de nos unir em nosso banquete de consumação.
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Capítulo 11 Kyra rapidamente se tornou amiga da formosa e vivaz Tia, de cabelo castanho, a quem tinha visto no palácio antes. Tia era uma rainha menor e prima por matrimônio de Zor. Seu Companheiro Sagrado se chamava Jik e era soberano de uma colônia em Tryston a uma distância de três dias de Sand City. Tia não só mostrou ser muito confiável e amistosa, mas também uma educadora inestimável. -Vê essas mulheres que usam a qi’ k mas sem corpete? - sussurrou. -Sim - Kyra franziu o cenho, nada contente com a presença delas. Uma dessas mulheres sem corpete, quem estava muito animada e extrovertida, usava seus grandes seios como travesseiro para que Zor deitasse sua cabeça. Ela estava de pé atrás de sua cadeira e lhe fazia uma massagem em seus grandes ombros enquanto ria das piadas sexuais que algum guerreiro acabava de fazer. -Elas não são escravas, nem tampouco são livres. Elas sempre são muito belas e são adquiridas nas guerras e obrigadas à servidão pelo tempo de cinco anos Yessat - Tia encolheu seus ombros elegantes. -Embora a maioria decida ficar em Tryston mesmo depois que seu tempo passou, para cumprir com as necessidades dos guerreiros sem acasalar. -Já entendo - Kyra não deu valor a esse pouquinho de informação. Pelo menos Tia havia dito os guerreiros sem acasalar, o que excluía Zor por completo depois desta noite. E obvio, por que devia se importar? Kyra franziu o cenho enquanto olhava a expansão do quarto, enquanto se deu conta que o homem bárbaro apertava as nádegas de duas Kefas que estavam de pé uma de cada lado. Primeiro a Chefe Sacerdotisa e agora estas escravas. Não podia o ogro segurar suas 86
mãos? -Por que a mulher sem corpete que não é uma Kefa faz uma massagem em Zor se essas faxineiras só dão prazer aos guerreiros sem acasalar? -Pela mesma razão que uma faxineira sem corpete faz uma massagem agora em meu Jik - Ela sorriu em forma aberta atraindo atenção favorável. -É o único momento em que os guerreiros se distraem nos banquetes de consumação. Ah. É a versão trystonni de uma despedida de solteiro. Só que aqueles que não são solteiros permitiam que outras mulheres fossem seus fantoches justo diante dos olhos de suas esposas. -Não te incomoda? Tia deu uma olhada na mesa do outro lado do quarto onde os homens estavam sentados, segregados de suas mulheres como era o hábito em todos os banquetes de consumação. Que Jik permitisse que duas Kefas situadas de joelhos, em ambos os lados, lhe chupassem seu sexo inchado, parecia não parecer importante à de cabelo castanho de corpo pequeno. Ela se encolheu de ombros. -Não é mais do que as Kefas de nosso lar lhe fazem na câmara de banho, certamente. As mãos da Kyra se atiraram a seu coração. -Ari, a Chefe Sacerdotisa, me disse que quando um guerreiro se une, procura suas necessidades só com sua Companheira Sagrada. Tia assentiu com a cabeça. -Certo. Meu Jik nunca cravaria uma Kefa, nem outra fêmea atada a ele pela Santa lei. Só eu. -Você não considera isso - Kyra moveu sua mão como fazendo uma onda para a mesa de homens -procurar suas necessidades com outras? Tia na verdade parecia surpreendida. -Pelas areias, não! Ela moveu sua cabeça e riu em forma tola. -Não lhe levaram as Kefas a seu gozo de mulher no banheiro? Kyra teve a boa sorte de ruborizar-se. Tia tinha razão, mas ela ainda se importava ao pensar que uma dessas mulheres encantadas pudesse fazer sexo oral em Zor. Assim quando duas Kefas se 87
atiraram de joelhos e desapareceram sob a mesa ante seu marido, seu coração se encheu de dor em seu peito. Em primeiro lugar, era certo que ela não tinha querido vir a Tryston, mas vulva, agora que estava aqui e não tinha outra opção enquanto isso a não ser ficar quieta, ela começava a pensar que o homem era dela. Tia sentiu a dor da Alta Rainha. Lhe acariciou com a mão o seu braço para acalmá-la. -Kyra, de certo está zangada, ou não? Ela assentiu com a cabeça. -Ai, querida! Tia tomou as mãos da Kyra entre as suas, contente porque nenhuma das outras nee’ ks ao redor da mesa das mulheres prestava atenção alguma. Ela sabia que dar-se conta só humilharia mais à Alta Rainha. -Queridíssima Kyra, não dê mais valor a isso do que é. Olhe. São só brinquedos. Tia riu entre dentes, enquanto tratava de elevar o ânimo e fazer que seu amiga entendesse. -Sentiria-se ferida porque uma criatura
sem
vida
chupou
seu
Companheiro
Sagrado?
Ou
simplesmente uma faxineira como a que lhe serve de travesseiro com seus seios em Zor? - deu umas palmadas na mão de Kyra para acalmá-la. -Me esqueço que ainda não conhece os prazeres que só uma Companheira Sagrada pode trazer para seu guerreiro. Quando for atravessada pelo membro viril de Zor, não se preocupará sobre jogos inofensivos em banquetes de consumação; me acredite. Kyra deu uma olhada à mesa. Ela mordeu o lábio sem querer. -As Kefas não são reais – sussurrou no ouvido de Kyra. -Não são mais que uma obra de magia, que nos engana às sentir como se fossem reais. E as faxineiras que não têm corpete não melhores que isso. -Não estou muito certa que isso seja algo bom. São mulheres, enfim. -São baixas de guerra. Assim é a vida. Kyra detestava admitir, mas quando via desde ponto de vista, o peso em seu coração se aliviava um pouco. Tia tinha razão. O ciúmes de uma mulher encantada era como sentir-se ameaçada de um jogo 88
de realidade virtual. E quanto à faxineira, Zor não parecia colocar mais atenção a ela do que à suavidade de seus seios acolchoados. Com um sorriso tentador, ela virou-se para sua amiga. -Obrigadodisse em voz baixa. -Não é nada - Tia sorriu em forma aberta, procurando com seus olhos. -Só é assim nos banquetes de consumação, os quais se dão em raras vezes de qualquer forma, quando nossos homens ficam tão a vontade com as faxineiras e as Kefas. Ela se aproximou e baixou sua voz até um sussurro. -Além disso, nós teremos nosso turno para mudar os ânimos de nossos homens. -O que quer dizer? Tia piscou um olho. -Dentro de um momento verá, então quando se acalmar saberá. Enquanto Zor gritava seu clímax por todo o salão da sala de jantar, Kyra decidiu que ela não queria sabê-lo. Meia hora depois, Kyra descobriu exatamente o que Tia lhe quis dizer. E ela se deu conta com uma satisfação presunçosa que Zor parecia
como
se
quisesse
matar
alguém,
especificamente
ao
guerreiro sem acasalar em cujo colo ela estava montada. -O Rei Dak tem o direito a isso, minha Alta Rainha. O guerreiro atraente continuou esfregando sua coxa enquanto sorria em forma aberta com descaramento. -Seus bagos de mulher têm o aspecto de frutas taka amadurecidas. Kyra lhe sorriu em forma encantadora. Era curioso como faz dois
dias,
possivelmente
faz
tampouco
tempo
como
ontem,
possivelmente faz até uma hora, tal comentário a tivesse mortificado. Era estranho o que ter o clímax na sala de jantar e excitar-se com gente desconhecida enquanto se banhava podia fazer às maneiras de uma mulher. Kyra deu uma olhada por cima de seu ombro para assegurar-se que seu marido odioso visse cada movimento desta cena. Oh sim. Ele
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via cada movimento. - Muito obrigado, CAM. -É muito generoso de sua parte! -É só a verdade. Ele tocou uma fruta taka com seu dedo polegar, o que fez que Kyra uivasse. Kyra deu um sorriso assegurador quando ele considerou com atenção suas perguntas. Está bem, assim não ignorava por completo a mortificação. Outro guerreiro foi para onde estava Kyra reclinada cruzada no colo de CAM e se inclinou sobre seus joelhos a seu lado. Enquanto ele deslizava
sua
mão
por
suas
coxas
e
deu
um
grunhido
de
agradecimento. Kyra se deu conta que o novato estava muito excitado. -Eu juro, minha Alta Rainha, jamais vi pele como a sua. Kyra deu uma olhada pela antecâmara. Zor não prestava atenção alguma às faxineiras sem corpete que se esfregavam contra ele, que esperando seduzi-lo, pressionavam seus seios no rosto do jovem guerreiro apaixonado, que ria em forma tola enquanto a agarrou pela cintura e as mamou. Outro guerreiro se reclinava a seu lado, que lhe esfregava o clitóris e sorria em forma aberta. Jik, um homem grande na flor de sua vida, sentava-se no outro lado da antecâmara olhando furioso para homens valentes mais jovens. Kyra seguia surpreendida de que isto acontecia. Ela estava tão perdida em seus pensamentos que ela nem se deu conta quando CAM separou seu qi’ k, deixando exposto seus outros lábios à vista de todos os guerreiros sem acasalar do lado das mulheres do salão da sala de jantar. Ela quase não se deu conta do fato de que os dedos de Jek se enredaram em seu pêlo púbico e a acariciavam como a uma gatinha. Tia tinha explicado que esta parte dos costumes antigos se fazia para provocar frenesi nos guerreiros. Ela se gabava porque ela e Jik sempre tinham as melhores uniões sexuais quando iam a suas antecâmaras depois dos jantares de consumação. Era como se seu guerreiro tivesse que comprovar algo e, é obvio, Tia só estava muito contente para obrigá-lo. 90
O sentimento dos dedos do Jek que roçavam seus clitóris trouxe Kyra para a realidade outra vez. Deu-se conta que estava deitada no colo de CAM completamente despida de seu qi’ k, suas pernas agora abertas para o prazer da vista de todos os guerreiros sem acasalar e, ligeiramente excitada. -Cor de fogo - sussurrou Jek com voz profunda - também é verdade. -Cor de fogo? - ruminou Kyra sem fôlego. Enquanto pigarreava, ela forçou que seu tom baixasse para que soasse um pouquinho menos excitada. -Cor de fogo? - perguntou ela com mais calma. -Sim. Aconchegado entre suas pernas abertas, ele lhe recostou e fez um movimento longo da abertura de sua vagina até a parte superior de seus clitóris. Ele torcia sua língua antes de responder mais. Ela inalou. -Dak declarou que seu emplastro de pêlo era de cor de fogo. -É verdade, agora vejo. -Oh-. Para seu grande desgosto, Kyra se deu conta que ele estava fazendo bastante difícil ter um pensamento em sua mente. Jek tinha talento, isso tinha que admitir. O seguinte de que se deu conta Kyra é que ela estava rodeava por todos lados de gigantes como torres, que estavam excitados e que Dak era um deles. Ainda com CAM lhe chupando o mamilo direito e grunhindo suas vontades, um guerreiro atraente a quem ainda não tinham apresentado pegou com a língua o esquerdo, o que fez com que a ponta de seu mamilo esquerdo entrasse em sua boca. Kyra queria gritar. Ela queria dizer a estes homens que ela não era assim, que ela não desfrutava disto, mas não o podia fazer; teria sido uma mentira. Era erótico em forma hedonística. Era mais excitante do que poderia admitir estar deitada nua com as pernas abertas enquanto que um clã de homens atraentes luxuriosos a acariciavam em forma íntima. Era mil vezes melhor que o incidente na câmara de banho. -Permita que eu seja o escolhido, Sua Majestade. 91
Dem alguma forma Kyra conseguiu abrir seus olhos frágeis pelo suficiente para olhar fixo no rosto expectativo do excitado Jek. -O escolhido? - exalou. -Sim - Jek movia sua língua em forma espiral ao redor de seus clitóris, e então o chupava enquanto seus dedos escavavam em seus cachos de cor de fogo. Kyra agarrou o dorso de sua cabeça, e movia seus dedos entre seu cabelo negro. Jek elevou o olhar e sorriu em forma aberta. -O guerreiro sem acasalar que te dê seu gozo de mulher antes que o Alto Rei te introduza. Sua boca se enterrou entre suas coxas e a mamou em forma minuciosa antes de sair para respirar. Ela deu um gemido lascivo. -Tenho fama de ter levado até dez faxineiras a seu gozo de mulher em uma saída de lua, minha Alta Rainha. Minha mãe ouviu as histórias. Lhe constam minhas escapadas luxuriosas. Santo céu! Imagine pedir a uma mãe terrestre que catalogue quão bem seu filho faz sexo oral. Isto era muito. Kyra parecia não poder pedir a Jek que deixasse de lamber sua vulva como tampouco podia deixar de respirar. Seu corpo excitado de certo pensava por si mesmo. Tia tinha mencionado que nas cerimônias de consumação, as parceiras não iam para as suas antecâmaras até que servissem aos guerreiros as faxineiras e que suas nee’ ks fossem provocadas a seu clímax pelos guerreiros sem acasalar. Os jovens esperavam sua parte da tradição, porque era a única vez que tinham permissão de tocar a uma mulher acasalada. Se em outro momento se aproximassem, o Companheiro Sagrado os atingiria até matá-los. -Sou eu seu escolhido? - perguntou Jek com voz brusca. Kyra o olhou fixo através de suas pálpebras entrecerradas. Ela ainda podia ver CAM e o guerreiro cujo nome ela não sabia, chupando seus mamilos como pirulitos. Os outros guerreiros se reuniram em seu redor - Dak também - olhavam tudo, sem deixar de perceber nada da cerimônia. Com seus olhos lhe comiam o corpo, devoravam
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os lábios de pão-doce de Kyra como se fossem eles os que estivessem de joelhos ante suas coxas. A cena tentadora de tantos homens erguidos, completamente vestidos, reunidos ao redor de uma mulher nua, excitada em extremo era uma que faria qualquer um pensar. Kyra se sentia mais erótica e deliciosamente lasciva do que as palavras poderiam expressar. Sem pensar mais, ela baixou seu rosto do filho de seu amigo entre suas pernas, convidando-o sem palavras a que a levasse a seu clímax. Jek gemeu, seu rosto se enterrou entre suas coxas. Ele lambeu, mordiscou e chupou seu clitóris como se fosse um doce preferido. De alguma parte do fundo de sua consciência, Kyra ouviu Tia gritar enquanto que o gozo de seu amiga vibrava por todo seu corpo. Ela percebeu sons de risada tola, e a voz de um homem quem só podia ser Jik que levantava sua Companheira Sagrada em seus braços e lhe dizia que lhe ensinaria o que em realidade era prazer. Ela ouviu essas coisas, mas prestou pouca atenção. Ela estava muito entretida no que filho de Tia fazia entre suas pernas. Os braços de Kyra ficaram sem força enquanto os sentimentos de êxtase se faziam agudos, mais intensos. Gemia e tremia, ela fechou seus olhos e simplesmente sentia. Bocas, línguas e dente em seu mamilo. Lábios, língua e dentes chupavam em seus clitóris cheio de sangue até seu limite. Outra mão esfregava sua coxa de cima abaixo. Línguas em sua barriga. Dedos esfregavam
entre
seus
cachos.
Palavras
sussurradas
de
agradecimento por espectadores. Era entristecedor. Gritando, os mamilos de Kyra se sobressaíam e se fizeram mais grossos, endureceram nas bocas agradecidas de quantos guerreiros mamavam neles, enquanto ela com violência tinha seu clímax. Seus lábios se fizeram de uma cor vermelha deliciosa, que abocanharam para dizer a Jek sem palavras que tinha feito bem.
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Então Kyra era levantada nos braços do excitado e feroz Alto Rei que tinha algo por demonstrar. Ela fechou seus olhos e se aconchegou no peito de Zor enquanto que se dirigia à antecâmara. -Nenhum guerreiro te fará gritar como eu te farei, nee’ k. Nenhum guerreiro. Seus
olhos
se
abriram
de
repente.
Ela
de
repente
se
perguntava quão boa tinha sido a idéia de soltar os instintos de ciúmes de Zor. Ela engoliu seco com força. Ari tinha tido razão. Kyra estava contente de que ela estivesse alí para a união.
Capítulo 12
Zor tinha querido matar os guerreiros jovens que se atreveram a tocar a sua esposa pani. Entre luxúria e temperamento, estava tão afligido, que se fez necessário respirar profundamente algumas vezes. Sua nee’ k estava deitada na cama elevada, com seus braços sobre sua cabeça e suas pernas abertas para a união. Seu olhar estava cativado, tal e qual quando a reclamou, o que fez com que ela não pudesse resistir sua vontade. Não que parecesse que ela queria resistir. Zor com rapidez se desfez de sua roupa de guerreiro, então uniu-se a Kyra na cama alta. Ele se situou em seus joelhos entre suas pernas, o que dava a sua Companheira Sagrada o primeiro olhar de sua ereção. 94
Kyra deu um suspiro por seu tamanho. Era grosso e longo e ela não tinha idéia de como pensava colocá-lo todo dentro dela. Ainda assim, estava tão ansiosa para que Zor a invadisse que era inútil negar desejá-lo. Justo então, a forma da Chefe Sacerdotisa se cristalizou ao lado da cama elevada. Nua como tinham estado em seu banho, Ari passeou tranqüila até acima da cama elevada e tomou seu lugar ao lado de Zor. -Precisa se acalmar, ou vai machucar sua nee’ k. Zor fechou seus olhos e deu um suspiro de cansaço. Ele cheirava a excitação de Kyra, viu com seus próprios olhos quão cheia e viva estava sua vulva por seu sexo. Sobressaltava-o em uma forma que ele desconhecia e o fazia sentir-se primitivo, mais animal que homem. Ele precisava de controle. -Tem o direito disso, Oh Santaconfessou titubeando. -Doerá se lhe faço uma ranhura como uma besta maki. Kyra pressentiu o que estava a ponto de fazer a Chefe Sacerdotisa antes que o fizesse. Deu a volta no corpo de Zor para que ficasse de frente para ela, Ari tomou seu longo e grosso pênis em sua boca e o chupou com a destreza de uma mulher de mil anos bem acostumada à luxúria de um guerreiro. Zor fechou seus olhos e gemeu, as veias de seu pescoço ficaram aparentes. Ele agarrou ambos os lados do rosto da Chefe Sacerdotisa, metendo-lhe e tirando-lhe com ferocidade. Ela adotou seu passo, e lhe deu tudo o que necessitava. Kyra se assombrou ao se dar conta que em lugar de sentir ciúmes de Ari, ficava excitada ao ver a Chefe Sacerdotisa fazer sexo com seu marido. Era como testemunhar um rito místico e pagão onde ela era apontada a ser o sacrifício virgem. De algum jeito, Kyra por instinto soube que Ari jamais tocaria Zor outra vez depois de que a união tomasse lugar. Isso só fez a cena mais erótica, saber que ela podia ver até satisfazer-se, deleitar-se em prazer do que só tinha lido em livros, sem ter que jamais preocupar-se que eles seguiriam a suas costas quando terminasse a noite. 95
Não é que se importasse. Mas Deus - se importava! Zor se soltou da boca da Chefe Sacerdotisa momentos depois, deu
um
bramido
que
ecoou
na
câmara
de
cristal
vermelho
fosforescente. Ari o estimulou até que estava seco, então soltou seu pênis e se dirigiu ao corpo muito excitado de Kyra. Sorriu a ela enquanto colocava um travesseiro suave e sedosa sob as costas de Kyra, levantando seus quadris ao ar e tirando seus lábios com mais proeminência. Zor bramou. Kyra sorriu para Ari, então virou seu pescoço para ficar de frente para seu marido. Ela não podia acreditar, mas o homem estava mais ereto que nunca. -Está o suficiente satisfeito para preencher sua esposa com carinho ou ainda se sente fora de controle? Ari engatinhou em suas mãos e joelhos para unir-se a Zor na parte baixa da cama ante as pernas abertas de Kyra. Zor não respondeu. Sua sobrancelha gotejava com transpiração enquanto ele fazia um esforço que se via para frear em sua necessidade de conquistar e reclamar. Ari se virou para Kyra e arqueou uma sobrancelha dourada, como se lhe pedisse permissão para acalmar Zor. Kyra fechou seus olhos brevemente e se perguntava o que lhe passava. Ela deu um gemido pela antecipação de ver, sentindo-se deliciosamente excitada e sem arrepender-se lasciva. Era tudo o que Ari necessitava. Engatinhando ao redor de Zor na imensa cama e até onde Kyra estava deitada, Ari deitou de costas ao lado da Alta Rainha e abriu suas coxas como um sinal. -Venha para mim, Sua Majestade. Doume gratuitamente para acalmar seu corpo. Com um grunhido, Zor elevou os quadris da Chefe Sacerdotisa da cama e entrou em sua vulva em um último e longo empurrão. Inconsciente de tudo menos saciar-se, Zor calou sobre seu corpo,
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mamando seus mamilos enquanto que dava empurrões rápidos e fortes. Ari deu um gemido, chegando a seu clímax rápido. Kyra não podia deixar de pensar em quão apaixonante era a cena. Ela olhou, completamente enfeitiçada, enquanto ela se levantou em um cotovelo e sentia um líquido quente que se amontoava em sua barriga. Os olhos de Zor estavam fechados enquanto obstruía um dos mamilos rosados de Ari e mamava com frenesi, investindo duro durante todo o tempo. Os músculos em suas costas largas e bronzeada movimentavam de forma fenomenal. Os de suas nádegas se moviam em uma série de contrações e se soltavam, contrações e se soltavam. Ari chegou a seu clímax uma, duas, três vezes mais, antes que Zor por fim chegasse a seu clímax. Ele nunca soltou o mamilo. Então Kyra soube porque. O processo começava outra vez. Pelos seguintes vinte minutos ou mais, a excitação de Kyra aumentava cada vez mais pesada e mais lhe urgia enquanto olhava os empurrões de Zor no corpo da Chefe Sacerdotisa uma e outra vez, de novo e de novo. Seus olhos nunca se abriram enquanto soltava seu mamilo durante todos os vinte clímax de Ari, molhando-a outras duas vezes antes de que sentisse controle suficiente para tomar a sua esposa com suavidade. E então se deteve. Deu graças à Chefe Sacerdotisa por sua generosidade de corpo, Zor murmurou que estava inteligente para seguir com a união. Ambos tomaram suas posições anteriores, Zor sobre seus joelhos entre as coxas abertas, Ari a seu lado. Ari estendeu sua mão para baixo e ajustou o travesseiro, trocando de posição o corpo excitado de Kyra, movendo seus quadris para sua primeira posição, tirando como de um empurrão seus lábios. Zor gemeu. -Pela deusa, desejo-te nee’ k.
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A Chefe Sacerdotisa enterrou a palma da mão pela abertura no pêlo púbico de Kyra, fazendo que ela gemesse. Meteu em sua pele inchada e ficou satisfeita com a quantidade de orvalho que saturava seus dedos quando ela o tirou. Ela sorriu com ironia. -É hora. A Chefe Sacerdotisa foi ao lado de Zor, tomou seu grande pênis em uma mão e lhe deu uma massagem em suas nádegas com a outra. -Meta-se nela lento, sua majestade. Entre suave. Os mamilos de Kyra se alargaram bastante em reação ao que estava a ponto de acontecer. O que aconteceu não saiu da mente de Zor. Respirou profundo, os orifícios de seu nariz se moviam nervosamente, ele fechou seus olhos com rapidez para dominar seu apetite. -Requer outra chupada, sua senhoria? -Não, Ari. Eu me encarregarei esta vez. Zor sorriu de agradecimento e pegou a aureola. -Embora o agradeço. Esta vez Kyra se alegrava por isso. Ela estava preparada para ser mais que uma observadora. Ela queria participar. Ela moveu seus quadris com sabedoria para participar e deu um gemido. -Por favor Zor, me agarre agora. Zor gemeu em um tom baixo em sua garganta, fechou seus olhos e passou seus dedos por seu cabelo negro. Gotinhas de transpiração apareceram outra vez em sua frente e fizeram seu cabelo úmido. Por sorte, as três tranças em ambas as têmporas mantinham a massa sedosa impedindo que caíssem em sua vista. Está preparada para se unir comigo, pani? -Sim- sussurrou com voz profunda. Zor permitiu que Ari dirigisse sua vara à abertura do calor de suaeu nee’ k. A Chefe Sacerdotisa lhe seguiu dando uma massagem nas nádegas com sua outra mão, o que produziu um efeito de bálsamo em sua necessidade ardente. -Então se una a mim se o desejar. Com um empurrão de um quarto do caminho dentro dela, Zor sufocou um juramento pelo sentimento delicioso. Ele precisava 98
derramar sua força de vida o quanto antes possível, sem ter que abrir Kyra como um animal silvestre em seu cio. Kyra deu um suspiro, arqueando seus quadris para a introdução de seu Companheiro Sagrado. Zor tomou sua cintura. -Não o faça, meu amor. Sua respiração era dificultosa e esporádica. Ele podia sentir que perdia o controle. Fica deitada sem se mover até que minha vara esteja completamente metida em você. Sentindo seu grande impulso de ter controle, Kyra ficou sem mover-se. Ele era enorme - só enorme. Ele na verdade a teria machucado se não tomasse cuidado sempre. Kyra assentiu com a cabeça, embora seu temor se fisesse inevitável. -Por favor tenha cuidado - murmurou. Zor gemeu enquanto empurrava seu sexo mais dentro dela. O canal de veludo estava a ponto de matá-lo. Nunca tinha pensado necessitar o corpo de uma mulher assim. Ele tinha se acasalado com mais mulheres que as que poderia contar, Kefas e faxineiras também, mas jamais tinha sido tão rigorosamente provado seu controle. As veias no pescoço do Zor se pareciam amarrar-se enquanto rogava à deusa por controle. Com empurrões outra vez, ele se meteu até que a única parte dele que ficava visível era a que Ari tinha em sua mão segurando tudo o que podia ao redor de sua base grosa. Kyra deu um gemido. Seus olhos muito abertos, ela procurava o rosto de Zor. Era evidente que ela começava a sentir medo de virgem. -Há mais? sussurrou ela. -Quase estou completamente em seu canal, meus corações-. -Ela tem medo - Ari moveu uma mão para Zor. -Não se meta mais ainda. Soltando sua vara, a Chefe Sacerdotisa deu sua atenção completamente a Kyra. -Será mais felicidade do que te pode imaginar, minha Alta Rainha. Deixe que ajude a prepará-la. Kyra a viu com atenção e em forma inquisitiva, então olhou para baixo onde ela e Zor quase estavam completamente unidos. Ari usou ambas as mãos para abrir amplamente os lábios de Kyra. 99
Quando a língua da Chefe primeiro Sacerdotisa tocou seus clitóris, a cabeça da Kyra caiu nos travesseiros enquanto ela começou a gemer em êxtase. Zor se balançou para trás e para diante com a vagina de Kyra, sem meter-se mais do que já estava metido. A língua de Ari formou redemoinhos e dançava, lambia e mamava, criando uma magia que logo teria a vulva Kyra alagada com umidade. Mas a Chefe Sacerdotisa não se deteve. Ela se manteve ao passo, mordiscando no clitóris inchado de Kyra, então alternava com chupadas. Kyra se deu conta que Ari não pensava deter-se até que ela se gozasse. Zor continuou a balançar-se para trás e frente em seu canal apertado, suprimindo os impulsos irrefreáveis de derramar sua força de vida. -Faz muito bem, Ari. Ele alcançou ao redor dela a suas costas e começou a esfregar seus lábios íntimos. -Meu nee’ k vai ter seu gozo quanto antes puder. O grunhiu enquanto que em forma implacável se metia a golpes em Kyra. -Se tivesse sabido o valioso serviço que hoje daria na cama, teria te recompensado com mais sexo antes da união. Ari não subiu o olhar para fazer um comentário, mas Kyra sabia que ela estava excitada pelas palavras de Zor. Ela podia sentir que endureciam os mamilos da Chefe Sacerdotisa em sua barriga. Ela podia ver as nádegas que se levantavam de Ari que convidavam aos dedos em busca, como gato que deseja a carícia de seu amo. Zor deslizou três dedos dentro da Chefe Sacerdotisa, insistindo que fosse investida por sua mão enquanto continuava cravando com força em Kyra. -Toma seu prazer de mulher, Ari. Você bem mereceu isso. Ele esfregou a ponta de um dedo em seus clitóris inchado enquanto que seus três dedos colocados continuavam a meter-se mais profundo. Ari aceitou os chamados, sendo investida de cima abaixo em gozo, gemendo no clitóris de Kyra, vibrando nele.
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-Ai, Deus! - gritou Kyra, agarrando aos couros de vesha que a rodeavam. -Ai, Deus! -Faça-o, nee’ k-, ordenou Zor. Encontre seu prazer. Kyra estalou. Ari arrebentou. Zor se enterrou em Kyra completamente. Ele tirou seus dedos pegajosos da vulva de Ari, os lambeu e deixou limpos. Esmagou com um golpe em forma brincalhona o traseiro, ele sorriu em forma aberta quando ela deu um uivo e se desabou em suas costas. -Fez bem a esta saída da lua. Ele deslizou a palma de uma mão sobre seu seio e apertou um mamilo. -Eu posso me encarregar do que falta sozinho. Com uma inclinação da cabeça, a forma da Chefe Sacerdotisa brilhou e se dissolveu. Zor deu um grunhido de satisfação, dando toda sua atenção a sua nee’ k. Completamente atravessada, ela se via mais formosa que o que suas palavras poderiam dizer. Zor colocou suas mãos em ambos os lados de sua cabeça e lhe aproximou do corpo satisfeito. Ele não fez menção de mover-se dentro dela, só permaneceu quieto, vendo o que fariam suas emoções. Kyra estava completamente saciada, sorria como se encantada, seus braços sobre sua cabeça, seus mamilos saíam com picardia. Zor sorriu entre dentes com a vista. -Está preparada para verdadeiro prazer, pani? As pálpebras da Kyra se bateram e abriram. Zor beijou a ambos, então lhe sorriu. -Quer dizer que há mais? Ele sorriu em forma aberta -Com certeza. Kyra estreitou suas pernas ao redor da cintura de seu marido, convidando-o a lhe mostrar o que tinha em mente. -Então vamos lá, não deixe que eu te detenha - sussurrou ela.
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Com grunhidos, Zor saía e se mergulhava em sua vulva até o fim uma vez mais. Kyra arqueou suas costas e deu um suspiro, suas pernas apertadas na cintura de seu marido. Teve seu clímax em forma instantânea, Kyra gemeu enquanto dava uma série de golpes largos e grossos. -meu deus - queixou-se, -Zor, ai, Meu deus! Sua queixo travou, Zor seguiu a seu passo implacável. -Pela deusa! - grunhiu, as veias de seu pescoço e braços proeminentes, sua vulva pequena me dá as boas vindas como o de nenhuma outra. Kyra gritou ao chegar a seu clímax outra vez. Suas pernas ainda presas ao redor da cintura de Zor, ela deu golpes com sua cintura para ele também, em antecipação de seus golpes. -Sente-me melhor que suas faxineiras? - perguntou com malícia. -Mil vezes melhor - grunhiu Zor. -Melhor que Ari? -Sim- grunhiu enquanto se enterrava mais profundo em sua vulva. -Oh, sim? - insistiu Kyra com picardia. Zor conseguiu meter-se em sua vulva ainda mais dentro. Fechou seus olhos com o delicioso prazer - dor, ele se martelou no canal da Kyra até que uma vez mais alagava seu sexo com umidade. -A passagem de Ari é apertada e tentadora como a fome, mas a tua, meu amor, foi criada pela deusa para me servir. Ele lhe deu mais duro. -Seu canal- grunhiu -É o banquete de um Alto Rei. Kyra se desbaratou a seu redor, gritando de prazer. -Dê-me tudo - rogou-lhe, -Que nada te detenha. -Seu prazer é meu, nee’ k. Os
orifícios
de
seu
nariz
se
moviam,
seus
músculos
proeminentes, Zor tomou Kyra por seus quadris e deu golpes metendo-se em seu corpo com golpes fortes, uma e outra, e outra, e outra vez. -Eu te uno a mim pela Santa lei - disse, atingindo sua vulva sem piedade. -Kyra Q’Ana Tal. Com um tiro de sua cabeça para trás, rugiu como uma besta selvagem enquanto seu clímax veio sobre ele e jorrou sua força de vida no ventre de Kyra. 102
As jóias do colar matrimonial davam pulsos rápidos. Ela não tinha tempo para decifrar esse evento antes que viesse apoderasse dela sem cessar, tornando-a louca em sua intensidade. As jóias piscavam ritmadas com o pulso de seu clímax, em ritmo com os golpes de Zor que gozava. Kyra gritou, gemia de prazer - dor da decolagem que tudo consumiu. Parecia seguir e seguir, sem piedade em sua ferocidade. Zor rugia - primário, territorial. Como um animal. O clímax foi tão forte para ele como para Kyra. Quando tudo tinha passado, suas pálpebras tremiam ao querer abrir-se. Ela olhou para Zor, uma mulher muito e verdadeiramente apaixonada por seu marido. Ele olhou com atenção seus olhos como um homem que sentia as mesmas emoções intensas, um homem que sabia que nunca desejaria meter-se em outro canal salvo o de Kyra. Zor tirou seu sexo semi - flácido do canal de sua nee’ k. Esgotado, desabou-se a seu lado na cama, então puxou Kyra sobre seu peito e lhe pediu que descansasse seu corpo alí. Nenhum deles estava em condições para dizer ao outro quão forte suas emoções se entrelaçaram na união. As novas sensações sobressaltavam a ambos. Sem dizer coisa alguma, o Alto Rei e a Alta Rainha de Tryston dormiram nos braços do outro.
103
Capítulo
13
Kyra despertou uma hora mais tarde, ainda estendida no peito de Zor. Ela se sentou apoiada em seus cotovelos, estudando seu rosto. Dormido profundo, ele parece tão inocente. Lembrando em nada o homem que se teve seu prazer com duas escravas, uma sacerdotisa e uma esposa num período de duas horas. Com um sorriso aberto, ela moveu sua cabeça. Ainda a assombrava que ela, Kyra, a contadora de impostos tranqüila, tivesse sido levada ao clímax tantas vezes e em tantas formas nos dias passados. Ela se sentia como outra mulher. Uma mulher provocadora e lasciva. Kyra decidiu explorar a antecâmara dos apartamentos reais enquanto Zor dormia, levantou-se de cima dele e desceu ao piso. O fresco cristal vermelho podia ser sentido maravilhosamente nas plantas de seus pés. Olhou ao redor, o primeira coisa que se deu conta é que a antecâmara era gigantesca; era maior que a casa em que vivia na Terra. De um lado estava uma câmara de banho particular. Kyra podia distinguir as águas chapeadas que se dobravam em forma hipnótica nas paredes da piscina de cristal vermelho. Estavam chamativas. Ela sabia que se banharia quando chegasse a manhã. Ao lado da piscina havia camas de armar da sala de estar feitos de algum tipo de couro escuro de vesha. Por que estavam alí quando a cama estava apenas do outro lado da antecâmara? Não tinha a menor idéia do porquê. No lado distante da câmara imensa, uma instalação de armazenagem esculpida no cristal vermelho, que albergava as qi’ ks de Kyra e as vestimentas de guerreiro de Zor. Havia também cofres de jóias preciosas e materiais crus dentro dela.
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Em outra esquina da câmara, o que parecia ser uma minicozinha estava esculpida na estrutura de cristal vermelho. Quando se dirigiu para examiná-la, descobriu ser uma unidade de refrigeração que tinha provisões de garrafas de matpow antigo. O lugar exclusivo das garrafas carregadas de jóias indicava seu alto valor. Embora a melhor parte da câmara era sem dúvida a cama tipo harém em que a tinham investido fazia uma hora, o mesmo Zor dormia contente agora. Estava elevada a uma grande distancia do piso, sem dúvida para compensar pela estatura superior de um guerreiro. Negra, suave como couro de vesha que se usava para dormir nelas e para aconchegar-se com elas. Travesseiros fabricados de um material mais suave que a seda e feitos de toda cor de Tryston estavam
jogados
em
toda
parte.
Jóias
grandes
e
brilhantes
incrustadas em sua base. Era uma vista maravilhosa. Era quase tão magnifica como o bárbaro atirado sem cuidado nela. Com um sorriso aberto, Kyra estava a ponto de unir-se a Zor, despertando-o de forma prazeirosa, quando um raio de luz lilás veio em seus olhos. Hipnotizada, ela com lentamente viro-se e caminhou para um jogo de portas que se abriam no balcão. Entrando pelas portas, Kyra tomou fôlego enquanto se dirigia ao balcão esculpido de cristal negro. A luz vinha de uma das luas de Tryston. Uma lua lilás. Era mais linda que -Quem é a próxima? O olhar da Kyra saiu da lua e foi para baixo, ao andar de baixo onde um guerreiro estava em jogos luxuriosos com cinco faxineiras nuas. Quando fechou seus olhos um pouquinho, ela se deu conta que o guerreiro, que deitava comodamente, não era outro se não Jek, o guerreiro que com sua boca a tinha levado ao clímax no banquete de consumação. Tia e o herdeiro de Jik. -Sou eu! Uma das faxineiras riu em forma tola sem ter vergonha enquanto se sentou no sexo de Jek e grunhiu. Kyra sentia como se não devesse olhar, mas parecia não poder deter-se. Era
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como se um mundo inteiro de prazer e desejo se tivesse aberto no dia que passou e ela queria aprender e desfrutá-lo todo. -Eu posso com mais de uma - disse Jek com pompa. -Que outra jovem deseja seu prazer? Uma loira que ria em forma tola com seios monstruosos se sentou nos dedos da mão esquerda de Jek. Uma de cabelo castanho com encantos iguais se sentou em sua outra mão dentro dela. Uma terceira faxineira se sentou em sua face, seus lábios se retorciam enquanto que Jek aparentemente chupava seu clitóris. A primeira faxineira seguia montando acima e abaixo em seu sexo, gemendo de prazer. Sim, o moço tinha talento. Aparentemente
em
abubdância.
A
quinta
riu
enquanto
encontrou uma maneira de se dar prazer em um dos pés de Jek. Chamou o que aparentemente era uma amiga para que se unisse na diversão, uma sexta faxineira correu das sombras, seus seios se balançavam de cima abaixo, encontrou seu êxtase no outro pé de Jek. A cena erótica fez que Kyra ficasse molhada. Havia mulheres agarradas a cada protuberância que Jek pôde encontrar, torcia-se e gemia, tinha seu clímax uma e outra vez. Kyra deu um suspiro enquanto seu corpo era levantado e ela era atravessada por trás em uma ereção rígida. Gemendo da excitação, ela atirou sua cabeça para trás no peito de Zor. Zor tomou os quadris de Kyra, sem fazer força deslizou sua vulva para cima e para baixo em seu sexo. -Abre seus olhos, meu amorzinho - sussurrou-lhe rouco. -Abre seus olhos e veja às faxineiras chegarem a seu prazer de mulher. Kyra deu um suspiro. Zor escolhia movê-la para cima e para baixo em sua ereção com lentidão, como tortura. Ao abrir seus olhos, ela olhou com atenção à mulher abaixo, olhando com olhos lustrados enquanto gemiam e se contorciam, atravessando-se intencionalmente em cada parte do corpo de Jek. Entre a visão de tais prazeres 106
hedonísticos, o lento acasalamento que Zor lhe dava e o calor de uma de suas mãos em seus mamilos, Kyra se sentiu presa em uma bruma de necessidade sedutora. -Está tão apertada e quente, pani. Zor grunhiu suavemente enquanto Kyra continuava ordenhando seu sexo com seu calor pegajoso. -Você adora olhar, não? Com o gemido dela, ele puxou um dos casulos inchados de seus mamilos. -Sim, eu sei. Gozou quando me acasalei com Ari, não? -S - sim-, ela confessou sem fôlego, e lambia seus lábios. -Eu adorei o momento pícaro. Zor grunhiu, movendo seus quadris de tal forma que Kyra deu um suspiro. -É tão apaixonante, nee’ k-. Ele aumentou dos movimentos só um pouco, mas foi o suficiente para que ela gemesse outra vez. -Eu quase me arrependo de que agora não posso desejar derramar minha força de vida em outro canal a não ser o seu. Só por ver seu excitação…. A cena abaixo se intensificava. Kyra gritou em reação. -Lembra se da faxineira de amplos encantos que me serviu de travesseiro
para
a
cabeça
com
seus
seios
no
banquete
de
consumação? -Sim. Os quadris de Zor se giraram outra vez. Kyra gemeu. -Ela era uma de minhas favorecidas antes de nos acasalarmos. Eu a tive todas as noites. -Oh. A palavra lhe saiu sem fôlego, excitada. A imagem de Zor acasalando-se com outra mulher já não a incomodava da maneira que a incomodou antes de Ari, pelo menos não em fantasia. Agora a excitava. -Ainda mais importante, era Muda, a Kefa azul. Zor grunhiu enquanto apertava os mamilos de Kyra e pediu que a intensidade aumentasse. -Meu apelido para ela era a chupadara - ele girou seus quadris. -Ela me levou ao clímax entre cinco e seis vezes a cada saída da lua, sem falta. Com o gemido de Kyra, ele continuou sem 107
misericórdia. -Em muitas saídas de lua eu as chamei ambas a minha câmara, hora após hora de boa transa. -Ai deus! Zor apressou o passo do acasalamento até o frenesi, induzindo Kyra a ter seu clímax no balcão. Ela deu um grito. O grupo luxurioso de baixo seguia, embora as faxineiras agora tivessem trocado de posição, cada uma tomando um turno na ereção de Jek. -Você gostaria que uma de minhas coisinhas de jogo nos acompanhassem no banheiro alguma manhã, nee’ k? Zor sussurrou incentivos na espiral da orelha de Kyra enquanto ele seguia metendose nela por trás. -Você gostaria de ver muda chupar meu sexo enquanto Myn, a faxineira, se encarregue de meu saco? Kyra teve um clímax violento, um fato que quase fez que a ereção do Zor saísse de seu canal. -Você gostaria de vê-la me trazer para meu gozo de homem, meus corações? -S - sim- Kyra confessou a caminho de seu terceiro clímax. Sim. Ai, Deus! Oh, sim. Zor girou seus quadris e se meteu em sua vulva a golpes sem piedade enquanto que foram a tropeções do balcão de volta a sua cama. Sem sair de seu canal apertado, ele colocou Kyra de quatro, ainda de pé a toda estatura enquanto dava golpes nela sem piedade por trás. -Desejas que eu as convoque amanhã, nee’ k? Desejas ver seu Companheiro Sagrado chupar os mamilos gordinhos azuis e que saboreie os encantos rosados entre as coxas de Myn? Kyra recebeu seus golpes, chegando ao clímax pela quarta vez. -Zor. -Me diga - disse entre dentes, os golpes sem fim dentro dela a levaram a quinta vez que gozava. -Diga seu desejo, pequena. -Sim - grunhiu ela entre soluços do prazer assustador. -Queroas em nosso banho. Quero vê-las chupá-lo e você a elas. Cada músculo no corpo de Zor se retesou. As imagens em sua mente eram vivas. Sentir a sexta do clímax de Kyra foi embriagante 108
ao extremo. O pulsar de sua vulva pegajosa era encantador. -Então amanhã, é o que terá - grunhindo, investiu em Kyra forte. Com um giro de seus quadris, Zor se meteu a golpes dentro dela umas vezes mais antes de entregar-se ao prazer - dor e jorro de sua força de vida em seu ventre. As jóias no colar matrimonial piscavam. Seu clímax se intensificou e fez que ele rugisse. Kyra gritou, arqueando sob seu marido enquanto a onda detrás, onda de dor e prazer intenso, veio sobre ela. Ela se estremeceu e pulsou com o goxo que veio de trás, gozo que lhe enchia o ventre. Repleta, Kyra gemeu enquanto caía de barriga para baixo na cama. Respirando profundo, ela fechou os olhos. Zor lhe deu um tapinha brincalhão no traseiro. -Pensa em ser omissa a seus deveres, jovem? Os olhos de Kyra ficaram fechados enquanto que um sorriso leve estava sobre seus traços. -O que quer dizer? Zor não lhe respondeu. Ele mostrou em troca. Colocando Kyra de quatro outra vez, meteu-se nela outra vez por trás e com força. Kyra grunhiu. Ela decidiu não queixar-se. Kyra despertou na manhã seguinte ao som da risada dele. -Vejo que lhe deu completo prazer, primo - declarou a voz de um homem assombrado. -Sua vulva está inchada e dorme o sonho dos mortos. Zor riu entre dentes. Kyra sentiu a ponta de seus dedos roçar em forma possessiva sobre seus lábios vaginais. -Sim. Eu me acasalei com ela cinco vezes mais depois que partiu a Chefe Sacerdotisa. A Alta Rainha está, sem dúvida, repleta - disse com pompa. Ouviu-se risada por toda a antecâmara. -Tem certeza que devemos despertar-la para um banho? perguntou Tia, enquanto baixava o tom de sua voz. -Está exausta. Kyra não deu tempo a Zor para que respondesse isso. Com uma piscada se abriram suas pálpebras, e então os fechou um
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pouquinho enquanto tratava de acostumar sua vista à luz do novo dia. -Bom dia, dorminhoca - disse pensativo. Kyra lhe sorriu com ternura. Respirou profundo enquanto ela se dava conta de seus arredores. Ela ainda estava na cama com Zor, ambos nus, mas Jik e Tia estavam aqui por razões que ela não podia entender. Kyra estava estendida nos couros de vesha sem cobertura, com um braço sobre sua cabeça e uma perna dobrada pelo joelho, dando ampla vista de sua vagina inchada a seu amiga e o primo de Zor. Alarmada, mas com esperança de passar como indiferente, sorriu para Jik e Tia, e se moveu para fechar suas pernas de suas vistas. Aparentemente alheio à vergonha que ela sentia, Zor continuou acariciando os lábios de sua vulva na frente deles mesmo depois que ela tentou fechar suas pernas. Suas coxas permaneciam abertas. Olá. O que fazem aqui? Jik sorriu com ternura para Kyra, seus olhos percorriam agradecidos o corpo de Kyra, sobre sua vulva. -Zor nos convidou para tomar banho, minha Alta Rainha. Espero seja de seu gosto? Kyra lhe devolveu o sorriso, enquanto estudava seu rosto atraente. -É obvio. E por favor, me chame de Kyra. Jik assentiu com um movimento da cabeça. -É uma honra que você nos dá - declarou Tia contente, com um sorriso aberto para Kyra. -Obrigado a você por me convidar a ser a primeira parceira acasalada a banhar-se com você e o Alto Rei. -De nada. Kyra não estava certa de como os tinha honrado, mas ela em sua mente se encolheu de ombros, decidindo deixar acontecer. Zor pigarreou sua garganta. -Começe você com sua nee’ k sem nós. Nós iremos daqui a pouco, primo. Jik inclinou sua cabeça, tomou a Tia pelo braço e a levou para o outro lado da imensa antecâmara. Quando já estavam onde não poderiam ouvir-los, Zor se virou outra vez para Kyra, deu-se conta que ela o estudava com uma 110
expressão de dúvida em seu rosto. -Sim? - perguntou com voz bastante brusca, temendo que ele soubesse o que ela pensava. -Pensei…- Kyra mordeu seu lábio, indecisa em prosseguir com o tema ou interrogar sobre sua boa sorte. -Sim-? -Eu penei que você fosse convidar Muda e Myn para banhar-se conosco esta manhã. Zor deu um suspiro. Para o assombro de Kyra, seu rosto verdadeiramente estava possuído pelo que na maioria das pessoas seria vergonha. -Nee’ k…- disse em um suspiro outra vez, então inclinou sua cabeça. Kyra se sentou com uma postura reta. Ela esfregou sua mão em suas costas de forma calma. -O que? - ela sussurrou. -Kyra- ele disse outra vez - os guerreiros trystonni não são como os homens de sua Terra, assim imagino. Quando ela tinha sua sobrancelha elevada, ele respirou profundo e seguiu adiante. Quando nos unimos, nós não temos o desejo de procurar os encantos em outras fêmeas. Ele moveu sua mão pelo ar. -Confesso que entre a emoção do banquete de consumação, o frenesi da união, etcétera, que me emocionei muito possivelmente, mas eu…- ele deu um suspiro e grunhiu em forma cômica. Kyra se mordeu o lábio para não rir em voz alta. Deu um beijo em Zor e expressou seu sentimento. -Na verdade, alegra-me que se sinta assim. Sua cabeça se levantou de um puxão. -Mesmo? Ela assentiu com a cabeça. -Acredito que estava entretido na fantasia de tudo isso também - Kyra lhe alisou o cabelo para trás de seus ombros. -Mas agora que estou acordada, estas fantasias que me sussurrou ontem à noite não soam muito excitantes; elas soam como que partiriam o coração. Zor sorriu em forma aberta, completamente aliviado. -Você não quer me ver com outra mulher?
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-Não! - Kyra franziu o cenho e lhe deu uma palmada brincalhona nas costas. Ele riu. -De fato, eu não quero nem Muda e nem Myn em nenhuma parte perto de você outra vez. -Certo? -É sério, Zor - Kyra se mordeu o lábio. -Não as quero pertoconfessou em uma voz baixa. Zor assentiu com um movimento de cabeça, satisfeito por ser possessiva. É como se supunha que devia ser entre verdadeiros companheiros. -Parece - ele se abaixou e a beijou com doçura nos lábios. -Além disso- disse - Tryston é um lugar luxurioso. Vão haver muitas oportunidades para que se satisfaça em seu encanto de ver outros fazerem amor sem que o outro seja eu. Kyra riu em forma tola. -Faz com que eu pareça uma pervertida. Zor colocou uma mão sobre seus corações fingindo dor. Jamais, meu amor. Sorrindo em forma ampla, beijou-a outra vez. Então estamos de acordo. Nenhum de nós, salvo em momentos de acalmar ou quando estivermos em banquetes de consumação tomara que fossem algo raro agora que eu me acasalei – tocará em outro. E jamais, em nenhuma circunstância, uniremo-nos com outros. -Certo? -Sim-, concordou Kyra com ânsias, muito aliviada. Ela pensou em lhe perguntar mais sobre o que era o de acalmar, porque Tia também o tinha mencionado, mas se distraiu por seu sorriso aberto. Ela saltou e o beijou profundamente nos lábios. -Mas e os banhos, pensei que as Kefas… -Não haverá outra - interrompeu-lhe Zor, enquanto movia sua cabeça. -Você sabe, pani. Mas só porque as Kefas não fazem outra coisa a não ser trazer prazer aos que banham, não é necessário as tocar em resposta. -E não usará a Muda? -Não, é um juramento entre Companheiros Sagrados. Não usarei a Muda. Zor moveu sua mão com distração. -A darei a um de 112
meus irmãos, ou como um presente a um rei favorecido ou possivelmente a um senhor. Depois de um momento longo, Kyra assentiu com a cabeça sua aceitação de seu pacto. -Está bem. Posso respeitar isso. Zor esfregou sua coxa, em agradecimento por entender. Ótimo. Agora vamos para o banho com nossos amigos, você gostaria de um café da manhã? -Tenho um pouco de fome. Zor balançou Kyra em seus braços enquanto ficava em pé para caminhar com ela à piscina de banho. -Depois, pensei te ensinar mais de Sand City. Kyra chiou emocionada, fazendo com que Zor risse. -Podemos ir em um carro flutuante? -Seu prazer é o meu, nee’ k.
Capítulo 14 Kyra tinha que confessar que banhar-se com outros na verdade ajudava a fortalecer o vínculo que alguém sentia com eles. É obvio, provavelmente porque era difícil sentir-se mal diante de pessoas que presenciavam seu clímax. Ela ainda não podia acreditar que não teve inibições em seu banho. Quando as Kefas quiseram massagear suas coxas, Kyra abriu suas pernas com amplitude e o desfrutou, sem se importar que Jik e Tia estivessem alí, ou que Jik estivesse rígido de excitação por vê-la. De certo, ela e Zor tinham desfrutado testemunhar às Kefas fazerem o mesmo a Tia. Zor tinha colocado a mão de Kyra sobre sua ereção e 113
lhe pediu que o masturbasse enquanto Tia açoitava e gemia, chegando a seu clímax violentamente. Então Kyra tinha dado conta para que serviam as camas de armar suaves e reclináveis ao lado da piscina. Nenhum dos guerreiros podia esperar para levar suas Companheiras Sagradas à cama. Em vez disso, desfrutavam de suas mulheres bem e por completo, placidamente ao lado da piscina. Depois, o grupo de quatro pessoas tomou o café da manhã junto na antecâmara em pele de couro de vesha. Ainda nus, eles se tinham rido e comido e tinham tomado parte em uma grande conversa. Nada tinha envergonhado Kyra. Nada a tinha surpreendido. Nem os contínuos esfregues de posse distraídos de Zor entre suas coxas. Kyra inclinou sua cabeça e sorriu de forma aberta. Ainda não acreditava de que forma drástica sua vida tinha mudado. De pé em frente ao espelho holográfico, ela tinha uma qi’ k uma vezo que Zor tinha lhe pedido que vestisse, declarando que era hora para a troca de cores do que ela usava diariamente. Em funções oficiais, Kyra continuaria usando uma qi’ k de cores variadas por respeito aos muitos clãs de Tryston. Hoje era por dourada. A qi’ k dourada era muito mais transparente que as outras que tinha usado até este momento. Não haveria dúvida para ninguém de quão grande eram suas aureolas ou de que cor era o emplastro de pêlo entre suas pernas. Dava no mesmo para Kyra se estivesse nua. O colar matrimonial estava completamente empático a Zor agora, era visível e transmitia a Kyra segundo seus desejos a cada passo. Ela pensou que era um pouco valente, já que ele não usava nada que transmitisse seus desejos a ela, mas como já tinham passado por isso e ela tinha perdido a briga, decidiu não pensar mais nisso. Ela se olhou uma última vez no espelho holográfico, então deu a volta e saiu da antecâmara. O passo que fixou foi um rápido. Ela estava ansiosa de esperanças de ver mais de Sand City. 114
Com suas sandálias caras de jóias incrustadas que faziam um som de clique no piso de cristal negro, Kyra saudou com um movimento de mão entusiasmada cada guarda que encontrou no caminho à câmara pelo grande corredor. -Boa tarde! -Paz e prosperidade, minha Alta Rainha - disse em voz alta um guerreiro. Kyra sorriu com um sorriso grande, então se virou para ele com um olhar zombador em seu rosto. Ela o olhou de cima abaixo e deu-se conta que havia algo que reconhecia no homem de cabelo castanho dourado com olhos verdes fosforescentes. -Não te conheço? -Sim - confirmou o guerreiro atraente com um sorriso aberto. Sentou-se em meu colo enquanto eu me encarregava de uma de suas frutas de mulher no banquete de consumação. O rosto de Kyra ficou vermelho. -Oh- balbuciou e de repente se lembrou de tudo. Seu nome era CAM e tinha uma língua talentosa. Não se chama CAM? Ele se inclinou. -A suas ordens, excelência. Kyra inclinou sua cabeça um pouquinho, confusa. Enquanto tivesse vida, ela duvidava que se acostumaria que a chamassem uma Alta Rainha, uma Imperatriz, ou qualquer outra coisa pela qual se referiam a ela por aqui. -Maravilhoso. Poderia-me responder uma pergunta, CAM? Seus olhos deram uma breve olhada por seu corpo. Certamente. -Estou ficando louca ou este piso não era vermelho ontem? CAM entreabriu os olhos como se não entendesse, então riu quando se conta da realidade. -Você deve ter entrado em seu apartamento pela porta do sul ontem, ao qual se vai pelo cristal vermelho. Este é o lado do norte, Sua Majestade, cuja pavimentação é como a noite. -Entendo- Kyra se mordeu o lábio. -Se quiser- lhe ofereceu CAM cordialmente - eu posso escoltar a Sua Majestade enquanto explico melhor o formato do palácio. 115
-Isso seria maravilhoso! - Disse Kyra entusiasmada - Esperam que eu me encontre com ele em alguma antecâmara onde a gente pode se refrescar com matpow enquanto espera que lhe traga um veículo. Conhece este lugar? CAM estendeu sua mão e a ofereceu. -Certamente. Enquanto desciam pelo corredor, ele a elogiou por seu qi’ k. -É bonito. E exibe seus encantos muito melhor que o de ontem. É certo que Sua Majestade gostará de ver seu nee’ k este dia, sabendo que todos vão ver o raro emplastro de cor de fogo que pertence a ele. -Obrigado - balbuciou Kyra, seu rosto se ruborizou outra vez. -De nada-. -Bom- perguntou ela com serenidade, trocando o tema - qual é a câmara de matpow? -Essa seria a câmara de cristal dourado. Kyra inclinou sua cabeça. -Eu não sei como se lembra de todos. -É mais fácil que parece, possivelmente. CAM fez um gesto a grande parede enquanto entraram. Kyra saudou os guerreiros e serventes que apareceram pelo caminho com um sorriso e inclinar a cabeça. -Este é o coração do palácio e por isso, a câmara maior dentro do mesmo. Chama-se o grande corredor ou o salão de jantar, e como você pode ver, é feito do mesmo cristal negro de que os subúrbios do palácio e o corredor do norte são feitos. -Porquê negro? -É o emblema de Q’an Tal, o negro. CAM encolheu seus ombros em forma distraída. -Possivelmente o grande corredor é negro como as paredes do palácio para lembrar às visitas de quem é que governa aqui, já que aqui é onde passarão a maior parte de seu tempo oficial. -Suponho que isso tem sentido. Kyra apertou o músculo pesado no braço do CAM. -Então isso quer dizer que o corredor do norte é feito de cristal negro porque leva a nossos aposentos, estou certa? -Sim. -Então porquê o piso do sul é vermelho? Porquê minha antecâmara é vermelha? 116
CAM riu entre dentes. -Quase nada acontece sem que você se dê conta, certo-? Com o olhar incômodo de Kyra, lhe deu uns tapinhas em sua mão e continuou. -Em primeiro lugar, as câmaras de propriedade particular, mesmo as reais, são construídas ao gosto pessoal, não para servir como emblemas. -Assim diz que meu quarto é vermelho só porque é a cor preferida de Zor? -Sim. O olhar de CAM se encontrou com o dela e piscou um olho. -Ele sempre gostou das uvas de cor de fogo. Kyra moveu sua cabeça e sorriu em forma aberta. O guerreiro a lembrava de Dak - terrivelmente insolente, mas muito interessante ao falar para zangar-se com ele. -Voltemos para a primeira pergunta: -Porquê é vermelho o piso do sul? -Porque não leva exatamente a seus aposentos, assim não é oficialmente Q’an Tal. Com o olhar confuso de Kyra, CAM se apressou para explicar. -A porta que usou ontem, a do lado do sul, na verdade é uma porta secreta da qual muito poucos sabem. Se o Alto Rei não o explicou, estou certa que ele o fará antes que chame qualquer visita política que não permita a você passar por essa porta quando ninguém, a não ser família, esteja presente. -Interessante - disse Kyra. Ela saudou com a mão a uma faxineira amistosa sem corpete chamada Leha que lhe tinha levado o café da manhã esta manhã. Leha lhe sorriu em resposta e a saudou com a mão. -Então que mais existe no lado do sul, além da porta secreta? - perguntou ela enquanto continuavam seu passeio. -Na maior parte, câmaras de senhores de alta fila e também alguns teatros. -Teatros-? -Sim. Muitos atores caminham para Sand City, com esperança de entreter o Alto Rei. Kyra apertou o braço do CAM enquanto seguiam caminhando. Que emocionante! Que tipo de atuações?
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-De todos tipos, suponho, embora a maioria seja dotada nas artes eróticas. -Artes eróticas? - lhe abriu a boca de Kyra. Ela moveu sua cabeça sem acreditar. -O que quer dizer por isso? CAM lhe sorriu em forma aberta, então moveu seu punho para que se abrissem um par de portas duplas, pesadas. -As mulheres que são bem versadas no esporte da cama, com certeza. Lembro-me de uma atriz que o ano passado pôde levar dez guerreiros a seu prazer de uma vez-. -Dez? -Sim. -Uau! Uma mulher dotada. CAM assentiu com um movimento de sua cabeça. Acredito que ela vai entreter aqui outra vez na saída de três luas - ele franziu o cenho, então balbuciou algo de práticas injustas. Kyra elevou uma sobrancelha de cor de fogo. -Injustas? O que quer dizer? -Nada, Sua Majestade - o rosto do CAM se ruborizou, o que indicava que tinha revelado mais do que queria. Kyra se deteve, intrigada. Ela se virou para o ter de frente. -Me diga o que quer dizer. CAM deu um suspirou, então se encolheu de ombros um pouquinho, pensando que não era sábio recusar a responder o que aparentava ser uma ordem direta da Alta Rainha. -É só que quando os atores pedem voluntários do público, os guerreiros mais velhos, de alta fila sempre ganham. -Não entendo - Kyra moveu sua mão entre eles. -Lutam pelas honras de acasalar-se com as atrizes ou algo assim? -Faria-o se pudesse! - CAM riu. Ele moveu sua cabeça e sorriu em
forma
aberta.
-Não,
os
jovens
em
fila
nunca
têm
tal
oportunidade, porque se um guerreiro de maior colocação escolhe ser voluntário, nada podemos fazer, a não ser aceitar.
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-Em outras palavras, os guerreiros jovens não se acasalam e os guerreiros maiores as agarram todas? -Precisamente - CAM deu um suspirou, claramente agitado. -Os guerreiros maiores tem tudo. Todos têm pelo menos uma Kefa atribuída a seus apartamentos, e quase sempre várias. Os guerreiros mais jovens que vêm para Sand City para treinar sob o Alto Rei e Imperador não tem nenhuma, salvo, é obvio, que venham de um grupo rico e tenham sido presenteados com algumas escravas por seus pais para que trouxessem consigo. -Interessante-. -Sim. O único esporte que os guerreiros mais jovens têm é quando nós podemos seduzir uma faxineira que nos deixe provar seus encantos - CAM se ruborizou como um tolo. -Já falei demais, Sua Majestade - ele fez um gesto para a porta. -Venha. Esta porta conduz à ala do leste, que é onde está a câmara dourada. Kyra se tocou o queixo enquanto seguia analisando CAM, evidentemente frustrado. A imagem de certa mulher encantada, bela, de azul que brilha com o apelido de chupadora lhe passou pela mente. Ela sorriu com lentidão. -Depois poderemos falar mais, por agora, tem razão, devemos ir. Kyra tomou o braço de CAM, sentindo-se muito aliviada agora que ela sabia o que fazer com Muda. E se Zor concordasse com seus desejos, CAM se sentiria muito aliviado em breve. O veículo conversível em que foram na viagem o Sand City não era o de propriedade de Kyra, mas era o veículo flutuante oficial do Alto Rei. Feito de cristal negro e de jóias incrustadas, era uma grande amostra de decadência. -Temia que meu primo Jik quisesse passear conosco - Zor disse enquanto balançava Kyra em seu colo e mordiscava seu pescoço. Certamente, estou contente de te ter para mim para um feitiço.
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-Mmmm - Kyra fechou seus olhos e desfrutou do sentimento dos lábios de seu marido e dentes que a roçavam em lugares sensíveis em sua pele. -Eu também. -Já que mencionamos estar a sós - Zor disse enquanto moveu seu punho para invocar a qi’ k do corpo da Kyra - não te disse que estivesse nua quando fôssemos só você e eu? Ele atirou seu qi’ k ao assento vazio traseiro e então continuou mordiscando. Kyra inalou profundo, seus mamilos se endureciam. -E se nos encontrarmos com outros depois de que passarmos pelo perímetro do palácio? - perguntou ela sem respiração. -Possivelmente me verão nua. -E? -Sua cabeça se levantou com rapidez. -E? -Sente timidez de repente, meus corações? - Zor sorriu em forma aberta com picardia, dando um amasso nas nádegas de pérola sekta enquanto analisava seu rosto. -Depois de gozare com a Chefe Sacerdotisa em sua câmara de banho e outra vez quando nos unimos? Depois de gozar com guerreiros na festa de consumação – melhor não falar disso. Depois de gozar pelo Jik e o prazer de Tia? depois de ... -Está bem! Está bem! Kyra lhe colocou a palma de uma mão sobre sua boca. O beijou e sorriu em forma aberta atrás de sua mão. -Mas é sério, o que pensarão outros se vierem para nós enquanto estou nua? -Eles pensarão que é uma nee’ k leal e respeitosa. Kyra franziu o cenho. Isso soava muito submisso para que gostasse. Zor resmungou algo dos primitivos da primeira dimensão, podendo ler suas emoções muito mais fácil agora que se uniram. Não importa como eram as coisas em seu lar anterior. Aqui, as mulheres procuram o prazer de seus Companheiros Sagrados. Kyra soprou quando lhe disseram isso. Ela cruzou seus braços sob seus seios e com teimosia, franziu o cenho. 120
-Oh? - Zor elevou uma sobrancelha negra real enquanto alcançava um dos mamilos de Kyra e a fazia dar voltas entre seu dedo polegar e indicador. -E me dar prazer foi tão mal? -N – Não - Kyra agüentou sua respiração. -Claro que não. Zor falou mais suave enquanto o veículo conversível se dirigia ao perímetro do palácio encantado. -Então porquê não desejaria me dar prazer? -Eu - ai, Deus-! Sua outra mão agora estava ocupada esfregando entre suas pernas. -Eu, sim, desejo te dar prazer confessou com um suspiro. -Boa garota. Zor virou Kyra para trás para que as costas dela estivesse em seu peito. Zor abriu seus joelhos para lhe abrir as pernas com amplitude, ele liberou seu sexo ereto e fez que a atravessasse. Ela deu um grito, seus lábios lisos se envolviam ao redor dele, e o aceitava completamente dentro dela. Zor continuou seu esfregue íntimo, uma mão fazia círculos distraídos ao redor de seus clitóris enquanto que a outra jogava com seus mamilos, e se acomodaram para uma longa viagem a Sand City. Entre mais de um clímax, Kyra pôde ver muito e fazer muitas perguntas. Ela estava especialmente impressionada com a duna encantada na qual Zor disse que vivia a sacerdotisa e seus escravos masculinos . -Quantos homens são próprios de Ari? A última vez que se contou, mais de quatrocentos. Kyra riu entre dentes. -Boa, Ari. Quando o veículo se dirigiu outra vez ao palácio três horas depois, Kyra lamentava ver que sua excursão chegava ao fim. Ela passou um tempo maravilhoso, deitada nos braços de Zor, fazendo amor lentamente com ele enquanto brincavam. Ela sabia que todos os dias não seriam como este. Ele lhe havia dito com cautela, embora ele tivesse se ausentado de seus deveres e que continuaria a fazê-lo por uns dias mais por respeito a ela e seu novo matrimônio, ele
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mesmo teria que se encarregar do treinamento de seus guerreiros muito em breve. Kyra tinha assentido com a cabeça, lhe dizendo que ela entendia. Depois que uns dos guerreiros de Zor levantou Kyra pela cintura e a colocou sobre o cristal vermelho da área de aterrizagem, Zor invocou a qi’ k outra vez ao corpo de Kyra. Tomando sua nee’ k pela mão, ele a conduziu ao palácio.
Capítulo 15
Depois de três dias, enquanto Zor estava ocupado fora treinando a seus homens, Kyra perambulava deprimida pelo palácio, perdida em seus pensamentos, pensando no que Geris fazia nesse mesmo momento, perguntava-se se sua irmãzinha Kara seguia viva. O fato de não ter Zor passeando-se ao redor dela as quarenta e cinco horas de um dia Trystonni dava a Kyra muito tempo para pensar em tudo o que tinha perdido. Alguns minutos depois, Kyra se encontrou com Dak no grande corredor. A primeira coisa que se deu conta de como seu cunhado gigante de cabelo claro se via triste hoje, em nada como era normal nele, alegre. Pensando em que o amargura leva a amarga, ela se deslocou para seu lado e o saudou. -Bom dia, Dak. Dak tirou seu olhar analítico de sua taça de vinho e em um abrir e fechar de olhos, percorreu de cima abaixo o corpo de Kyra. Ela
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se ruborizou, sabendo de que a qi’ k que ela hoje usava era transparente como filme transparente para cobrir mantimentos. -Bom dia, irmã. Hoje está excepcionalmente bonita. -Obrigado - Kyra deu um suspiro que disse muito. -Queria me sentir excepcionalmente bonita hoje. -Sentimentos de depressão? -Sim. Dak soprou, fez um gesto para que se sentasse a seu lado. Então veio ao lugar certo - Dak convocou a uma taça de vinho vazia da mesa elevada a seu lado, então a encheu de matpow e a colocou na frente de Kyra. -Agora, me conte o que te incomoda e eu te direi o que me incomoda. Kyra sorriu. -É como, me mostre o teu e eu te mostro o meu? Dak rebolou suas sobrancelhas. -Já vi seus encantos em exposição, bela Kyra, mas estaria agradecido, é obvio, se me mostrasse outra vez. -Ai, deixa isso! - ela riu e deu um tapinha em no braço de Dak. Ele fez como se sentisse. Kyra levantou sua taça de vinho e a ofereceu brindando. -Por você, por me fazer sorrir. Dak inclinou sua cabeça, então analisou seus olhos. -O que a incomoda, irmã? Kyra se encolheu de ombros, bebendo rápido da taça de vinho cheia com matpow azul turquesa fosforescente. -Estou sentindo falta de meu lar - ela inclinou sua cabeça, enquanto franzia o cenho. -Não, não é exatamente a verdade. Eu sentindo falta de certas pessoas de meu lar, mas sobretudo de minha irmã e munha melhor amiga. -Quer que vá pegá-las para você? Os olhos da Kyra se iluminaram. -Você poderia... -É obvio, nunca poderiam voltar quando chegassem aqui. Seus olhos escureceram, seus ombros caíram. -Eu não lhes tiraria a escolha como Zor me tirou. Dak coçou seu queixo pensativo. -Tem... raiva de Zor por te reclamar? 123
Ela pensou na pergunta. -É difícil, mas não, não desde que nos unimos - ela tragou outra vez da bebida, então colocou a taça de vinho na mesa a seu lado. -É difícil, mas do primeiro momento em que fixei meus olhos nele, embora estivesse aterrorizada, uma parte de mim sempre soube que eu era parte dele, que ele me precisava de mim e eu precisava dele - ela passou uma mão por seu cabelo. Estranho, não? Dak sorriu em forma aberta e movia sua cabeça. -As noções de acasalamento não são muito racionais. O que acaba de descrever é o que lhe dirão todas as nee’ ks, o que elas sentiram no primeiro olhar de seu Companheiro Sagrado. -Como… -Duas metades de um todo. Kyra assentiu com a cabeça com lentidão. -Sim, duas metades de um todo. Sinto-me assim - ficou em pé movendo sua cabeça. Ela não estava preparada para tratar com as implicações disso ainda. Caminharia pelos jardins comigo enquanto falamos? -Certamente. Enquanto se levantava, Dak a tomou pelo braço e conduziu pelo grande corredor. -Não deve sentir muito por deixar aquele planeta lúgubre, irmã. O padrão de vida aqui é muito superior. -Já te disse, é das pessoas que eu sinto falta. Lembra-se da mulher com quem eu estava quando Zor me pegou? -Sim - Dak se excitou imediatamente com a lembrança viva. Suas largas mechas trancadas, sua pele rara de ônix, seu ... -Ela foi…- o lábio inferior de Kyra começou a tremer. -Ela foi minha melhor amiga desde que eu era - ela piscou um olho para não chorar - criança. Respirando profundo, ela olhou para cima e sorriu convincente para Dak. -Desculpe, disse em um murmúrio. -Não se desculpe - disse em voz baixa. Apertando sua mão, Dak lhe perguntou - Como se chama a jovem? -Geris.
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-Geris - repetiu, permitindo que o som passasse por sua língua. -E o que acha da bonita Geris? Acredita que gostaria da vida em Tryston? Kyra se encolheu de ombros. -Estou certa que aprenderia a amá-lo depois de que se acostumasse, mas não se trata disso. -Oh? - Dak arqueou uma sobrancelha dourada castanha enquanto lhe prestava atenção. -Então do que se trata? -Eu quereria que ela tivesse a escolha. Dak convocou a que se abrissem as portas pesadas que conduziam a um átrio cheio de matas frondosas e estrangeiras. -O que diria se te dissesse que é possível que Geris seja minha Companheira Sagrada? -Q - Que? Kyra tropeçou, agradecida quando Dak a amparou. Ela se virou para confortá-lo, tomando seus bíceps salientes. -É ela? chiou. -Eu não sei, confessou Dak, mas é verdade que tenho todos os sentimentos que se diz que os guerreiros possuem quando conhecem suas Companheiras Sagradas, mas são separados por guerras ou outros acontecimentos. Kyra moveu sua cabeça, sua sobrancelha enrugada. -Não entendo. -Estou deprimido! -Oh - Kyra mordeu o lábio e sorria em forma aberta. -Mas não saberia quando a viu se era ela? -Em
circunstâncias
normais,
sim
-
explicou
Dak
-
mas
estávamos em uma dimensão que não conhecíamos, encarando possíveis inimigos dos quais não podíamos estar certos - ele se encolheu de ombros, embora o gesto era tudo menos normal. -Eu estava muito ocupado procurando ameaças para prestar toda a atenção à linda jovem de ônix, como agora queria ter feito. Kyra não interessava por isso. Ela enterrou suas unhas em seus braços. -Mas é muito possível que Geris seja sua companheira; que ela pertença a Tryston? 125
-Embainhe suas garras, irmã - Dak sorriu em forma aberta, uma covinha atraente lhe saiu. -Mas sim, quanto mais penso nisso, mais me convenço disso. Kyra pulou para cima e para baixo, seus seios se sacudiam com sua emoção. -Isso faria de Geris uma rainha, não? -Sim - Dak analisou os olhos de Kyra como se procurasse respostas - Já que mencionamos títulos, eu sou rei e tenho uma colônia a qual devo voltar o quanto antes. Assim, se vou, devo ir já, irmã. O que pensa disso? Kyra soprou, lhe dando voltas. -Obrigaria ela a vir a aqui se ela não fosse sua Companheira Sagrada? -Não. Eu daria a jovem a opção se ela não me pertencesse, mas se for minha…- Dak moveu uma mão pelo ar mostrando que o livre-arbítrio de Kyra não existiria. -Entendo - Kyra soltou a pressão que tinha feito em seu braço e deu uma olhada pelo átrio, analisando em forma distraída a quantidade de plantas. Ela considerou o muito que tinha acontecido com ela através da união com Zor, que só estava somente umas horas separada dele e quão melancólica ficava por causa disto. Isto é o que eram os Companheiros Sagrados são um para o outro, ele havia lhe dito. A mente de Kyra estava decidida. -Então vá até Geris. Veja se ela é sua - ela girou e lhe apontou um dedo ameaçador. -Mas se não for, dê-lhe a opção! A tropa de atores viajantes que se especializam nas artes eróticas fez uma atuação no palácio a essa saída de lua. O teatro em que atuariam as jovens estava repleto, cheio de guerreiros luxuriosos quase duas horas inteiras antes do espetáculo. Acima, nos balcões, os camarotes individuais estavam cheios com os homens de maior fila de Tryston, os reis menores e os altos senhores. Diferente da parte de baixo, onde só havia assentos para descansar, cada camarote continham uma cama gigantesca, de onde 126
os guerreiros podiam ver as atuações ao gosto deles, tomando seus próprios prazeres quando lhes dava a vontade. Enquanto Kyra caminhava para seu camarote com o Zor, ela imediatamente se deu conta que os camarotes não eram exatamente privativos. A única partição que separava um camarote do outra era uma cortina fina como jóia. Sua atenção foi capturada pelo guerreiro no camarote ao lado do seu. Era evidente que não se acasalou, porque havia dez faxineiras em sua cama, que o beijavam e o acariciavam por toda parte, o que incluía a infame Myn, quem agora chupava seu pênis. Embora seus olhos estivessem fechados, as feições do guerreiro só poderiam ser descritas como severas. Seu cabelo era negro como o de Zor, sua pele do bronzeado profundo dos homens trystonni, e sua estatura parecia ser a mesma de seu marido. Uma única cicatriz dentada estava esfaqueada por sua face direita, o que lhe dava uma aparência mais Bárbara que a de Zor. O homem lhe dava calafrio. -Ah
Myn
-
elogioue
com
maneiras
grosseiras,
enquanto
respirava para dentro. -Vejo que não perdeu sua destreza enquanto eu estive ausente. Gret, chupa meu saco de homem enquanto Myn atende minha vara - sem abrir seus olhos, ele virou sua cabeça e enrolou sua língua ao redor do mamilo apresentado por outra faxineira. Quando o guerreiro teve seu clímax um minuto depois, Kyra estava desconcertada para dar-se conta que ela imediatamente foi excitada. Zor tinha razão. Ela gostava de olhar. -Vê
algo
que
você
gosta?
-
Zor
sussurrou
em
forma
provocadora em seu ouvido enquanto ficava atrás dela. Kyra sorriu com lentidão, enquanto ainda olhava a cena. Os seios abundantes de uma faxineira cobriam a cabeça do guerreiro, mas Myn ficou em pé para atravessar-se em sua vara, ela se dava conta que ele estava completamente ereto outra vez. -Tem razãoconfessou em uma voz baixa - sou uma pervertida.
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Zor riu entre dentes em voz baixa. -Eu nunca disse isso, você o disse, meus corações. É normal desfrutar de ver se me pergunta isso. Os seios enormes de Myn se balançavam acima e abaixo enquanto montava seu guerreiro, o que Kyra detestava confessar, o fazia com perícia. O gemido dela aumentou enquanto seu passo se fazia mais rápido e frenético. Esta mulher evidentemente sabia dar prazer. Zor riu entre dentes e convocou a qi’ k de Kyra ao chão. -Sim, pani, Myn é uma excelente fodedora, mas não o faz nem perto de quão bem você faz. Ele alcançou ao redor de seu corpo e deslizou os dedos de uma mão pelo emplastro de pêlo íntimo. - Está molhada de necessidade, pequena. Vamos a nossa própria cama. Kyra se virou no abraço de Zor e elevou seus braços para que a levantasse. Ele grunhiu, agradecendo a de uma vez. Suas línguas se encontraram enquanto Zor apertava as nádegas de Kyra, gemendo em sua boca enquanto se saboreavam. Ele tinha sentido saudades de tocar o corpo dela enquanto treinava hoje. A música começou a tocar, o que indicava que o espetáculo logo começaria. Zor caiu na cama com Kyra em seus braços, então quebrou o beijo. -Te deite de frente ao cenário para que não perca, nee’ k. Eu me deitarei atrás de você. -Está bem - Kyra se virou a seu lado, reclinada em um cotovelo. Ela respirou fundo quando o longo e grosso pênis de Zor entrava nela por trás. -Mmm. Isso é maravilhoso - confessou ela com um ofego. -Fará com que meus mamilos dêem voltas entre seus dedos? - perguntou ela em forma provocadora. -Jovem luxuriosa, disse Zor em brincadeira. Ele aproximou-se de Kyra de tal maneira que permitia que ele deslizasse seu braço esquerdo baixo ela, lhe dando acesso a essa mão ao mamilo esquerdo
dela.
Sua
outra
mão
alcançou
por
cima
de
Kyra,
descansando com cômoda enquanto lhe colocava atenção no mamilo direito. -Melhor? - lhe disse entre um fôlego em seu ouvido. Ele
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redemoinhou sua língua ao redor da espiral até que ela se estremeceu. -S – Sim - Kyra rodou seus quadris, atravessando-se e então atravessando-se outra vez em forma lenta em seu sexo. Agora era Zor quem inalava. -Você gosta disso? -Mmm Kyra. Sim, pani - Zor fechou seus olhos e desfrutou das sensações da vulva com que sua nee’ k o premiava. Quando lhe deu golpes em resposta, então girou seus quadris com um movimento moedor, ele gemeu. -Ah Kyra. Me dê mais desse canal doce, amor. Tome inteiro. -Zor. O clímax de Kyra foi rápido. Ela deixou que os sentimentos se apoderassem dela, sem tentar reprimir seus gemidos de êxtase. -Zor- queixou-se. Os golpes de Zor se fizeram mais fortes, mais rápidos. -Me dê mais, nee’ k. Eu demando mais do corpo que me pertence - ele girou seus quadris e deu golpes mais fortes. Ela gemeu mais forte. Negaria-me isso? -N – Não - Kyra encontrou seus golpes com entusiasmo pícaro. Sabendo que os outros dos camarotes próximos a eles poderiam ver tudo, ouvir seus gemidos, era um afrodisíaco enorme. Ela se arrebentou, gozando com violência. -Mais forte - gritou, açoitando contra ele como louca. -Quero mais. -Merece ser mais premiada? - Pediu Zor enquanto se metia nela a golpes mais rápidos e duros, beliscando seus mamilos. -Tratou de me dar prazer em tudo o que fez hoje? - ele girou seus quadris e se enterrou nela, obtendo outro gemido. -Sim -
ai Deus- Kyra se montou sobre ele, contraindo seus
músculos vaginais de propósito enquanto que gulosa aceitava a transa que lhe dava. O rugido de seu marido lhe mostrou que ele gostava do que ela fazia. -Faça com que as jóias em meu colar pisquem - suplicou com frenesi. -Por favor. -É ambiciosa por minha força de vida? - inquiriu Zor com dentes fechados, movendo seus quadris e dando golpes com rapidez. 129
Quando Kyra se descontrolou e teve outro clímax outra vez, ele não pôde mais. -Seu prazer é meu, nee’ k - com um último golpe ele jorrou sua semente dentro dela. O colar matrimonial piscou. Kyra gritou. Zor fez jogou sua cabeça para trás e rugiu. Onda após onda de gozo delicioso percorria por seus corpos, unindo-os mais, unindo-os para sempre em uma forma que palavras humanas jamais poderiam explicar. As luzes no teatro com lentidão se atenuaram e focos brilharam sobre o cenário. Zor lambeu o ouvido de Kyra enquanto a intensidade das ondas em forma suave baixou. -Ah nee’ k. Você me dá tanto prazer - confessou com um sussurrou forte. Com o suspiro contente de Kyra, ele se sentou, com cuidado para não tirar seu sexo do corpo de Kyra, e colocou Kyra entre suas pernas - ainda atravessada - suas costas em seu peito. -Vejamos o espetáculo. -Sim - Kyra estendeu sua mão e percorreu seu rosto. Zor a esfregou, então beijou a palma da mão de Kyra antes de soltá-la. -Tenho necessidade de algo suave para me reclinar nisso. Incomodaria-se muito se eu chamasse uma faxineira para que me sirva de travesseiro? -Não - confessou com veracidade -sem problema. Uns minutos depois, começou o espetáculo e Zor tinha seu travesseiro. A faxineira lhe fazia uma massagem em seus ombros maciços enquanto ele recostava sua cabeça para trás nos seios enormes e sedosos. Kyra se recostou outra vez na resistência dos braços do Zor, seu pênis completamente metido dentro dela. -Isto não é muito peso para Leha? - perguntou Kyra. -Não, pani. Eu tomo cuidado para não machucá-la. Tranquila, Kyra colocou sua atenção nos atores que entravam no cenário. Ela quase não podia esperar para ver exatamente em que a atuação das artes eróticas implicava. 130
CAM
se
perdeu
da
vista
dos
outros
em
suas
próprias
acomodações, decidindo que preferia não ver as atrizes quando ele sabia que nunca provaria de seus encantos. Era melhor não se excitar quando não tinha meios para aliviar a luxúria do corpo, ele ficou como estava. De fato, depois do banquete de consumação, ele havia sustentado uma ereção dolorosa durante os próximos dois dias. O passo do CAM titubeou enquanto dava a volta no corredor, surpreso quando encontrou com uma faxineira que saía de sua câmara. -O que faz aqui? - perguntou em forma analizadora, mais por curiosidade, porque nenhuma faxineira teria o atrevimento de roubar um guerreiro. A faxineira se inclinou, então se endireitou, expondo seus seios amplos com orgulho. -Eu fui enviada pela Alta Rainha para trazer um presente a sua antecâmara. Como você não estava, um guarda me deixou entrar. Ela sorriu com um gesto para a porta da câmara. -A Alta Rainha pediu que eu transmitisse suas saudações e lhe dissesse que o presente é dela. CAM arqueou uma sobrancelha, sem ter idéia do que alguém como Sua Majestade pudesse desejar lhe dar de presente. -Então eu a agradeço. -Aproveite - A faxineira sorriu em forma faceira, virou-se e se foi tranqüilamente. CAM a olhou quando se foi, desfrutando da vista de seu belo traseiro sob a qi’ k transparente enquanto se balançava ao ir embora. Enquanto sacudia sua cabeça para clarear a mente, ele passou pelas portas de sua suíte, as fechou e trancou. Procurou de cima a baixo por seu presente misterioso, mas nada viu. Em sua mente se encolheu de ombros, despiu-se de sua roupa de guerreiro enquanto se lembrava de perguntar amanhã, à Alta Rainha, o que tinha pensado em lhe dar.
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Nu, CAM foi a sua antecâmara e se deixou cair cansado na cama elevada. Ele virou de costas, colocou suas mãos atrás de seu pescoço para servir de travesseiro e fechou seus olhos. Alguém começou a acariciar seu pênis. Os olhos do CAM se abriram de surpresa. Sentada
em
seus
joelhos
a
seu
lado,
havia
uma
surpreendentemente linda Kefa com pele azul brilhante e seios tão grandes que estavam completamente sobre ela até seu umbigo. Sua ereção se fez rígida imediatamente. A Kefa emitiu um pequeno som de gemido, satisfeita pela resposta de seu corpo. -Quem é você? perguntou com uma voz rouca. A Kefa lhe entregou uma nota, então inclinou sua cabeça e meteu seu sexo em sua boca. CAM inalou entre seus dentes e quebrou o pergaminho que mostrava a marca da Alta Rainha. Esta é Muda. Seu apelido é a chupadora. Aproveite. CAM colocou a nota com reverência na cama enquanto olhava para baixo vendo Muda em forma fixa, enquanto observava como seu grande sexo desaparecia em sua boca voraz. -Pelas areias murmurou entre seus dentes fechados, enquanto a Kefa trabalhava nele de uma forma que ele nunca pensou que fosse possível. No transcurso das seguintes horas, CAM chegou a entender como Muda tinha adquirido seu apelido. Quando a maioria das Kefas deixavam a antecâmara quando levam ao gozo seus amos, o fluxo de vida de um guerreiro parecia só obter um maior desejo de chupar em Muda. Duas horas depois, CAM se deu conta que ainda não tinha metido sua vara no canal de Muda. Ele duvidou que o faria esta noite, mas sorriu, sabendo ela era dele e que poderia provar essa parte de seu encanto na próxima saída de lua, ou quando o desejasse. Ao cabo de sete horas e dez clímax, CAM começou a pensar se era possível morrer pelo talento de Muda. Nunca lhe tinham dado um prazer tão profundo. Ele permitiu que ela o chupasse até gozar uma
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última vez, e então lhe pediu que lhe servisse de travesseiro enquanto ele dormia. CAM se aconchegou nos seios de Muda, chupando de um mamilo azul gordinho enquanto ficava no sonho mais profundo de sua vida. Ele sorriu, seus pensamentos voltaram para Kyra. Viva a Alta Rainha.
Capítulo 16 Quando Kyra foi tomar o café da manhã na manhã seguinte, ela estava por perceber que o guerreiro no camarote adjacente ao seu e de Zor ontem a noite não era outro, a não ser Kil, o segundo maior da família real de Q’an Tal. Os dois irmãos se abraçavam e batiam nas costas com afeto, quando Kyra entrou no grande corredor. -Dak se arrependerá por não vê-lo - disse Zor, com um sorriso de têmpora a têmpora. -E quanto a Rem? - perguntou Kil, seus olhos azuis como os de Zor. -Ora, ele sempre está em Sypar, onde a puta de sua nee’ k lhe pediu que fique. Kil soprou, um gesto que abrandou um pouco seus traços severos. -Elogia-a com louvor imerecido. O som de clique das sandálias de Kyra no piso de cristal negro capturou a atenção de Zor. Ele deu meia volta e sorriu ao vê-la, seus olhos devoravam seu corpo que hoje vestia uma qi’ k azul transparente. -Nee’ k, vêem - ele fez um gesto com sua mão lhe pedindo que se unisse a eles. -Apresento meu irmão, Kil. 133
Kyra respirou profundamente para acalmar-se, então foi para onde estavam em pé ambos os gigantes. Kil tomou seu tempo em analisar sua forma, seus olhos se moviam sobre cada polegada de seu corpo, sem pressa em suas partes mais íntimas. Ela fez que não percebeu. -Olá. Meu nome é Kyra - lhe sorriu, embora seus olhos ainda examinassem com atenção seu corpo. Kil por fim levou seu olhar a encontrar-se com os olhos de Kyra. Ele inclinou sua cabeça, mas não lhe sorriu. Ela sentiu que sorrir era algo que não estava acostumado a fazer muito. -Lembrome have-la visto ontem à noite no camarote ao lado do meu. Eu sou Kil. -Kil viajou para cá desde Tron onde esteve ocupado desfazendo uma insurreição - explicou Zor para Kyra, enquanto estendia a mão para esfregar com a ponta do dedo polegar um de seus mamilos. -Ele está muito cansado, imagino, assim jantaremos com ele em particular. Pode pedir às faxineiras que enviem um jantar a nossa suítes, meus corações? -É óbvio - Kyra assentiu com um movimento da cabeça, contente
por
ter
uma
desculpa
para
afastar-se
da
presença
desconcertante de Kil, embora fosse por um instante. Ela sorriu com graça aos homens, então se virou e saiu. -Ela é bonita - confessou Kil. -Ainda mais agora que posso ve-la na forte luz do dia. -Sim- disse Zor com orgulho - isso é verdade. Ele deu uma palmada nas costas de seu irmão. -Imagino que não se oporia em cumprir com seus deveres se algo me acontecesse? -Não- não teria objeção - confessou Kil sem modéstia -mas não quero pensar em algo tão ruim como isso, seja ou não brincadeira. -Sinto muito- Zor se sentiu contrito imediatamente. -Me esqueço que acaba de ver muitas mortes. Me perdoe, irmão. -Não há nada para perdoar - Kil lhe deu um pancada nas costas e um abraço outra vez. -Não há nada para perdoar.
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Kyra aprendeu muito da cultura trystonni no café da manhã a sós em suas antecâmaras, muito coisa surpreendente, o que a deixava sem sensibilidade mais e mais. Por exemplo, devido a suas leis de sucessão, esperava-se que Kyra se referisse a Kil como um tipo de marido de menor grau. Não se esperava que tivessem relações sexuais, mas ela seria entregue a Kil em matrimônio se Zor morresse -
um pensamento que a horrorizava - esperava-se que
tivesse coisas íntimas com ele que até agora só tinha compartilhado com Zor. Seu qi k foi tirado enquanto estava na presença de Kil, o que foi dito que aconteceria cada vez que estivessem sós, estivesse Zor presente ou não. Kyra tinha comido nua com Jik e Tia na câmara deles antes, mas isso foi parte do banho, assim não tinha parecido muito estranho. Isto agora parecia estranho. Isto parecia o que era, a forma das leis de Tryston de estabelecer outro domínio masculino sobre ela. Também se esperava que Kyra se banhasse com Kil a pedido de Kil… outra intimidade dada aos homens sem seu consentimento. Ela também aprendeu o que era acalmar. Kil e Kyra se fechariam sozinhos na antecâmara, enquanto que se requeria pelas leis de sucessão que Kil a tocasse até que gozasse até que ela já não temesse o seu toque, e por fim, acalmá-la. Esta relação foi estabelecida mais como símbolo que qualquer outra coisa. Kyra estava furiosa com Zor por não prepará-la para um evento tão espantoso. Ela também estava um pouco mais que horrorizada. O semblante de Kil era tão severo que até dava calafrios que corriam pelas costas. Ela não podia imaginá-lo ser muito bom para ela. Não havia muitos aspectos bons para esta situação temerosa, Kyra já tinha notado, mas alguns existiam, apesar de tudo. O primeiro era que, durante o acalmar, não se permitia que Kil fizesse coisa alguma com suas partes íntimas, salvo toca-las. Em outros termos, a lei o permitia fazer qualquer coisa que ele quisesse com
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suas mãos enquanto a acalmava, mas sua língua e seu pênis se excluíam. O segundo bom aspecto era que havia um final hipotético à situação em consideração: quando já a tivessem acalmado em forma apropriada, Kil nunca poderia acalmá-la outra vez. Requeria-se que ainda se tirasse seu qi’ k quando estivesse só com ele, e se banhasse com ele a pedido, mas esse era o limite de seus privilégios quando este rito muito raro chegasse a cabo. O último bom aspecto era que Kil já não lhe poderia dar direitos de um marido de menor grau, salvo o de tirá-la qi’ k, quando Kyra desse a luz ao herdeiro de Zor. Como resultado de tudo o que tinha aprendido na hora passada, ficar grávida e dar a luz tinham chegado à parte superior da lista de coisas que era o momento de considerar fazer. Quando Zor ficou de pé para retirar-se da câmara com desculpa de que precisava treinar seus homens, Kyra ficou em pé também, desesperada para ir com ele. -Não- lhe tinha sussurrado em voz baixa - deve se familiarizar com meu herdeiro vigente, nee’ k. -Mas Zor... -Não, pequena - ele a admoestou com um movimento de sua cabeça. -Está tudo bem. Ele não te fará mal. Mas deve ser acalmada a seu toque, caso algo me aconteça e eu não possa cuidar de você. Eu não te deixaria a mercê do destino. -Eu não quero - puxando sua mão. -Estará bem - insistiu Zor, sem fomentar a discussão. -Lembra-se quando me disse que desfrutou de Ari em nosso tempo porque era parte de um rito tão antigo como o tempo? -Sim- confessou ela vacilando. -Isto também é, nee’ k. É um rito e nada mais. Depois de explicar que Kil não lhe permitiria sair da antecâmara até que ela não temesse suas ministrações, ele se virou e saiu. Um guarda bloqueava a porta da antecâmara para assegurar que ela não pudesse ir.
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Kyra tinha visto Kil, então correu ao outro lado da antecâmara e se fechou no armário mais próximo. Levou uma hora para persuadila a sair, lembrando-a que quanto mais cedo começassem o acalmar, mais cedo terminariam. Ao fim, ela concordou e destrancou a porta do armário. Assim, agora Kyra estava sentada em uma mesa elevada pernas abertas na frente de Kil - o que permitia que inspecionasse seu corpo até que lhe bastou, querendo acabar logo. Agarrou seus seios em com ambas as mãos, apertou os mamilos e os beliscou, esfregou-os e fez que girassem em seus dedos até que estivessem bastante duros. Para o maior desgosto de Kyra, seu corpo traiçoeiro se excitava. -Abra mais suas pernas para mim. Quero te conhecer toda. Sua voz era um ruído surdo, misterioso e escuro, como ele. A ferida em sua face direita brilhava na câmara com pouca luz, o que lhe dava uma aparência malévola. Kyra fez como lhe pediu, sua excitação se fazia mais aguda. Ela descobria outro aspecto de sua sexualidade que ela desejava nunca ter descoberto, sobre tudo que este jogo de dominação e submissão a excitava com ferocidade. -Usa seus dedos para abrir os lábios de seu vulva - ordenou - me mostre o que é meu se a deusa o ordenar. Os olhos de Kil comiam os lábios vaginais e o clitóris inchado. Ele continuava amassando seus seios e beliscando suavemente seus mamilos enquanto seus olhos observavam tudo. O aroma de sua excitação era embriagante e lhe pedia que provasse o que não podia ter. Ela sabia que ele se iria a sua antecâmara com suas faxineiras, possivelmente sem aparecer por alguns dias, quando esta sessão de tortura chegasse ao fim. Kil percorreu com a mão livre até embaixo de sua barriga quando soltou um seio e seus dedos foram por seu emplastro de cachos de uvas de cor de fogo. -É mais suave que a vesha, seu emplastro.
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Kyra inalou, fechando seus olhos contra o prazer que suas palavras lhe davam. -Não- disse-lhe como reprimenda -abra seus olhos e veja quem é que te leva a seu gozo de mulher. Kyra tomou um fôlego para tranqüilizar-se, então obedeceu. Os dedos de Kil traçavam mais abaixo, com suavidade roçava a borda das ondas de seus lábios vaginais inchados. Ela gemeu, queria que lhe tocasse o clitóris, necessitava que o tocasse. -Ainda não, luxuriosa. Quase. Kil lhe beliscou um de seus mamilos, então o fez rodar entre seu dedo polegar e indicador, uma e outra vez, sem parar, glorificando-se
em
seus
gemidos.
Sua
outra
mão
quase
não
esfregava o ovalado das ondas de seus lábios outra vez, seus dedos saturados. -Quer que toque o seu casulo de mulher? - perguntou com voz áspera, sua voz rouca. -Sim- confessou sem pensá-lo duas vezes. -Por favor. -Por favor o que? -Por favor toque meu casulo de mulher - rogou-lhe em voz baixa, usando a palavra trystonni para seu clitóris. -Diga meu nome - grunhiu Kil, atirando de seus mamilos, então o rodou outra vez. -me diga quem quer que toque seu casulo de mulher. Kyra grunhiu, quase em seu clímax. -Kil - suspirou ela, com mais e mais dificuldade de manter seus olhos abertos. -Por favor, Kil, toque meu casulo de mulher. Kil colocou a ponta de seu dedo polegar em seus clitóris. -Me olhe, Kyra. Quero que saiba quem te traz para seu prazer. Enquanto se abriram suas pálpebras, ele começou a mover a ponta de seu polegar em círculos, lento e agonizante. Ela gemeu enquanto olhava com atenção os olhos azuis fosforescentes durante todo o tempo. Seus quadris atiraram para tocá-lo. -Quer mais, preciosa Kyra? -Sim.
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Kil começou a esfregar seus clitóris com rapidez, o que fez com que ela convulsionasse, gemendo. Ela deu um grito, enquanto se descontrolava, enquanto um clímax lhe percorria o corpo com violência. Quando
pensava
que
tudo
tinha
terminado,
Kyra
se
surpreendeu quando Kil a levantou em seus braços e a carregou à piscina de banho. Lhe abrindo as pernas amplamente em uma pedra suave encrustada de jóias, ele repetiu o processo inteiro, obrigando-a a que tivesse vários clímax de forma repetida, ordenando-a que o olhasse durante todo o tempo. Depois, Kil carregou Kyra até uma cama de armar reclinável perto da piscina e começou seu ritual outra vez. Uma Kefa o chupou até que ele tivesse seu clímax violento enquanto continuava ordenhando o corpo de Kyra de tudo o que tinha para lhe oferecer. Ele tocou e esfregou, apertou e atirou, acariciou e cravou. Ele não aceitou menos que o gemido de render-se por completo, sabendo que quando se fosse da antecâmara, o corpo de Kyra se lembraria e responderia a seu toque se se fizesse necessário. Kil a levou ao clímax umas vezes mais do que na verdade era necessário, e se dizia que era para assegurar-se que o acalmá-la se levou a cabo por completo e bem, mas sabia que era porque nunca lhe permitiria ter outra sessão de acalmá-la outra vez depois de retirar-se da antecâmara. Com avareza se encheu do que era seu direito pela lei, Kil ordenou que Kyra se montasse em três de seus dedos enquanto ele seguia estimulando seus clitóris com a ponta de seu polegar. Ela gozou assim, com soluços da força com que gozava, então gozou duas vezes mais antes que a soltasse. Kyra desabou em seu peito, o que lhe indicava sua confiança em Kil para que a cuidasse. Ele ficou em pé, carregou-a esgotada, com o corpo repleto à cama e, com cuidado, a colocou dentro dos couros de pele de vesha. Naquele momento ela dormia profundo.
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Nos campos de treinamento, a mente de Zor perigosamente não estava focada. Sua atenção não estava em suas tarefas, mas sim no que fazia sua nee’ k e seu irmão em sua antecâmara até agora. Pensando que era imprudente praticar as artes da guerra enquanto estava distraído, ele chamou para que se apresentasse um guerreiro maior em idade chamado Tym, para que ele o substituísse em seus deveres. Zor convocou uma garrafa de matpow e se foi em seu veículo flutuante, montando sem rumo por Sand City durante horas, bebendo mas sem encontrar alívio dos sentimentos. Ele só esperava que seu irmão seguisse a lei e não procurasse prazer entre as coxas de Kyra. E só esperava que sua esposa o perdoasse por tudo isso. Aturdia, tentar uma forma de converter uma mulher da primeira dimensão nas tradições da cultura da sétima dimensão, em especial quando essa cultura era a dominante de Tryston. Sua vida nova era tão diferente que a de seu passado. Zor não podia declarar que tinha conhecimento de primeira mão do planeta anterior de Kyra além dos poucos minutos que esteve lá, mas ele não duvidava que era um mundo muito diferente. Todo lá que envolvesse o corpo era visto de um ponto de vista negativo, conforme tinha mencionado Kyra. Sua nee’ k tinha parecido ter medo não natural do acalmar, um rito que qualquer mulher nascida em Alta realeza e criada em Tryston não só teria esperado, mas também era provável que o tivesse antecipado. Era evidente que Kyra nem o tinha antecipado nem o tinha recebido bem. E por mais que Zor desejasse que fosse de outra maneira, estava agradecido à deusa que sua pequena não quisesse que as mãos de outro guerreiro a tocassem, a não ser as suas. Pelas areias, queria que tudo isto terminasse, sabendo bem que ele não teria que suportar mais tortura como esta por muitas saídas de lua. Depois do acalmar, nenhum outro ousaria acariciar sua mulher outra vez, salvo
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nos banquetes de consumação reais quando todos se sentissem brincalhões. Um sentimento de que prestava muita atenção ao que não tem importância seguia dando voltas na mente de Zor. Pela união, sua mente e seus corações se afinavam às emoções de Kyra a cada hora que passava. Ele sentia a vergonha de Kyra, sua vergonha em encontrar prazer na ministração de outro. Ele sentia sua dor, sem dúvida pensando em que outros aspectos da cultura trystonni ela teria que suportar sem antes saber. A culpa consumia Zor, devorava-o. Ele devia ter preparado melhor Kyra para isto. Ele devia ter sido mais compreensível de sua ignorância das formas dos trystonnis, e lhe ensinar tudo o que havia para saber, em lugar de ser arrogante de pensar que sua maneira era melhor, para acreditar que ela devia aprender tudo por si mesma. Zor ordenou ao veículo flutuante que voltasse para palácio, e uma desculpa se formava em seus lábios. Ele não estava certo de tudo o que diria a sua nee’ k, mas uma coisa era certa: ele se asseguraria que ela entendesse que nunca teria que suportar tal coisa de novo. Ele nunca cederia, e até iria contra os costumes dos seus ao permitir a ela que não se apresentasse em festas de consumação reais se fosse seu desejo. Algo. Zor faria algo para sua pequena o perdoasse.
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Capítulo 17 Kyra despertou com lágrimas sulcando em suas bochechas. Os fatos que aconteceram há algumas horas açoitavam sua mente com frenesi enquanto descia de quatro da cama elevada e usava uma qi’ k azul que Zor convocou de seu corpo depois de trazê-la a sua antecâmara com seu irmão. Zor a tinha dado a Kil, a tinha dado a ele. Como podia um homem que ama a sua esposa entregar seu corpo a outro, em especial a seu próprio irmão? Lágrimas grosas caíam como diamantes dos olhos de Kyra enquanto ela considerava a possibilidade que Zor não a amava de todo. Para ele, ela era sem dúvida só um instrumento, um corpo para que se esvaziasse na noite, um corpo para procriar herdeiros para a linha de Q’an Tal. Humilhação a percorria, dava-lhe uma surra, enquanto ela fugia de seu apartamento pela porta secreta e corria pelo corredor longo e vermelho que era um caminho curto ao lugar de aterrissagem do veículo. Saberiam todos do palácio o que Kil lhe tinha feito hoje? Teriam contado as muitas faxineiras que tinham entrado e saído como se nada acontecesse durante o acalmar para atender a Kil, de seus gritos, de que a deixou rendida, de ser humilhada até inclinar-se, de ser humilhada a rogar por seu toque? Seria dito a Zor da forma em que tinha gemido? De como ela tinha suplicado mais? De quão violento tinha sido seu clímax nos braços de outro guerreiro? Kyra correu pelo corredor, seus seios balançavam para cima e abaixo, lágrimas cursavam suas bochechas, sem deter-se para falar com ninguém. Na zona de aterrissagem quando cinco guardas do palácio tinham pensado lhe perguntar de seu destino, ela lhes deu as costas como uma besta feminina, preparada para atacar a qualquer 142
um que estivesse em seu caminho. -Eu sou a Imperatriz! - disse em forma brusca, lágrimas caíam. -A nenhum de vocês devo satisfação! Os guardas estudaram suas lágrimas, então se olharam com um olhar interrogante. Pensando que não era mais que uma rixa com o Alto Rei, eles lhe pediram que seguisse em seu caminho, assinalando a um guarda que abrisse a escotilha. -Siga! - ordenou Kyra em forma oral a seu veículo. -Conduz aos subúrbios de Sand City! Não me importa onde vá, só siga em frente! De repente, todo era muito. Sua nova vida era muito. Kyra queria Geris, queria Kara, ela precisava estar com gente que a entendia, que tinham sido criados em sua cultura, que conhecessem o que ela considerava aceitável e ou não. Ela estava cansada do hedonismo dominado pelos homens de Tryston, cansada de tudo o que representava. Kyra tinha acostumado a usar as qi’ ks e assim expor seu corpo não a incomodava, mas o resto era te difícil suportar. Havia sexo em todas as partes, feito com todos. Acariciar era tão natural como respirar. -Sou uma contadora de impostos! - gritou para a noite, rindo com histeria. -Uma maldita contadora! A lua que brilhava esta noite era a lua Trystonni vermelha dominante. O fosforescente dava uma cor que atirava cor aos traços de Kyra. Ela olhou para a lua com ódio porque não era amarela, detestava-a porque não pertencia à Terra, a seu lar. Cobrindo seu rosto, Kyra não suportou mais e soluçou em suas mãos. Ela tinha que encontrar uma forma para sair daqui. Ela tinha que encontrar alguma forma de voltar para seu lar. Zor atrasou a confrontação com Kyra por todo tempo que permitiu sua consciência. Pensando analisar quão ruim era a situação a que se dirigia pela qual era responsável, ele primeiro foi à antecâmara de Kil para considerar seu ponto de vista sobre isso. Zor não se surpreendeu ao encontrar a cama de Kil cheia de faxineiras, muitas das quais tinha adquirido durante sua última 143
guerra
em
Tron,
aparentemente
deixava
que
as
faxineiras
experientes ensinassem às iniciantes o que se esperava delas. A luxuriosa Myn, com quem Zor mesmo tinha compartilhado muito esporte de cama, agora chupava seu irmão até que gozasse, o que era aparente que não foi a primeira vez. -Isso é lamber com sete línguas - rugiu Kil enquanto tinha um clímax. Ele apontou para uma mulher loira que parecia penosa com seios enormes magníficos. Acredita que seu canal me possa dar mais? A mulher loira colocou deu um olhar reservado ao piso, assentindo com a cabeça com lentidão. -Venha a mim - ordenou-lhe Kil. -Te encarregue de minha descarga como é seu dever. Vacilando, a loira subiu em cima de Kil e atravessou seu corpo com o seu. -Suba - ordenou a ela. -Me ordenhe - lhe agarrou os seios que balançavam enquanto que seus quadris açoitavam em uma série de incrustações, atirando de seus mamilos. Ela fez como lhe pediu, montando-o duro e rápido. -Amo - ofegou. -Amo. Enquanto tinha seu clímax em seu sexo, seus tremores se disparavam com os de Kil. Zor sorriu com ironia. Ele nunca tinha tido a paciência de domar as faxineiras com seus deveres, por isso ele sempre tinha enviado Kil à tarefa. Seu irmão era um verdadeiro aficionado do esporte aborrecido. A diferença, Zor as preferia já domadas, ou pelo menos antes de acasalar-se. Agora não queria outra, salvo Kyra. -Queria falar contigo, irmão. Kil olhou para cima onde estava Zor em pé. Ele se acomodou nos seios da faxineira que o serviam de travesseiro, e então assentiu com a cabeça. -Certamente. Com um gesto da mão para a de cabelo castanho, indicou-lhe que era seu turno. Zor foi para aonde estava deitado seu irmão, sem prestar mais atenção à faxineira que montava e grunhia que Kil lhe prestava. Kyra está bem? -Ainda não a viu? - Kil parecia surpreso. 144
-Não- confessou Zor, aborrecido. -Temo que esteja enfurecida comigo por não lhe dizer do acalmar. -Porquê não a preparou para isso? -Suponho que por arrogância. Pensei que minha forma era melhor. Pensei que devia aprender tudo de Tryston por si mesma. Zor encolheu seus grandes ombros. Com distração, mais por hábito que por qualquer outra coisa, ele alcançou os seios da faxineira loira que acabava de montar Kil até que gozasse, jogando com seus mamilos enquanto confiava em seu irmão. -Só espero que Kyra me perdoe. - Sua nee’ k te ama. Ela te vai perdoar. - Como pode saber? Kil se encolheu de ombros. Em reação à primeira vez que gozou a de cabelo castanho enquanto o montava, ele automaticamente lhe esfregou o clitóris como recompensa, mas não prestou mais atenção que isso. Demorou-me várias horas acalmá-la. -De verdade? O coração de Zor se fez bastante leve. Ele ficou em pé mais reto, com cuidado separou a loira de si, que agora tratava de liberar seu pênis para uma chupada. -Sim - Kil sorriu em forma aberta, algo raro no irmão do Zor. -A mente dela estava feroz contra mim, irmão, odiava-me. -Arggggg- [som de pigarrear]. -É verdade, certamente - Kil moveu sua cabeça. -Pela deusa te juro que eu fui acalmado muito antes que Kyra. Zor não conseguiu agüentar. Ele moveu sua cabeça para trás e riu. Ele imaginava sua Kyra fazendo isso a um guerreiro, levá-lo quase até a loucura. Ele moveu sua cabeça e sorriu em forma aberta. -Obrigado, irmão. Kil grunhiu. -Não falemos mais disso, sim? -Sim - Zor inclinou sua cabeça para Kil, acariciou um mamilo da loira uma última vez, e se foi da antecâmara de seu irmão. Kil voltou a prestar atenção à tarefa em suas mãos. A maioria destas faxineiras daria como presente, assim que ele queria domá-las 145
o quanto antes. Embora possivelmente ficasse com uma ou duas para si. A de cabelo castanho era certamente uma montadora luxuriosa, mas é obvio, a loira também o era. Possivelmente as outras dez iniciantes poderiam mostrar-se igualmente lascivas. -Vem, Myn - disse-lhe com um gesto de sua mão - ensine a estas jovens outra vez como chupar. Indicou a de cabelo castanho que terminasse de montar. -Fez bem, Frey. Agora fique de lado e olhe para Myn. Gret, ensine-as os como chupar meu saco de homem enquanto Myn trabalha em minha vara. Kil inalou com um grunhido. -As demais, olhem enquanto contemplam novas formas de me dar prazer. Os grandes passos de Zor para sua antecâmara indicavam o quanto necessitava de sua nee’ k. O bate-papo com o Kil lhe tinha aliviado bastante os ânimos. De algum jeito, ele faria com que sua pequena o perdoasse e eles seguiriam adiante com suas vidas. Por certo foi preocupação para os ânimos quando Zor encontrou sua antecâmara vazia. Kyra sempre o esperava aqui à saída da lua, tão ansiosa por seu afeto físico como ele pelo dela. Ele colocou sua mão sobre seus quadris e respirou profundo. Onde poderia estar? Estava tão zangado com ele? Com um grunhido, Zor saiu com passos grandes e ligeiros de seu apartamento, indo primeiro em direção aos aposentos de CAM. Ele
sabia que
Possivelmente
Kyra tinha tomado ela
o
visitaria
se
afeto seus
ao jovem guerreiro. ânimos
estivessem
excessivamente ásperos. Com sentimentos de culpa, ele deu fortes golpes na porta de CAM. Não houve resposta. Atreveria-se um Alto Rei a tomar a liberdade de entrar na suíte de CAM. Ao pensar nele, lembrou que o guerreiro jovem não tinha estado no treinamento esta manhã, foi a primeira vez que ele faltou a uma prática das artes da guerra. Então Zor soube porque. 146
Sacudindo sua cabeça pela cena ante ele, sorriu em forma aberta ao vê-lo. CAM roncava tão forte como um veículo que não funcionava bem, estirado sobre suas costas, muito desgastado. Muda ainda trabalhava na semi - flácida vara, estivesse ou não dormido. Zor pôde ouvir os sons conhecidos de chupar mesmo antes de vê-la. -Acordada, CAM. É seu Alto Rei. Os olhos do CAM se abriram lentamente. Quando pôde dar-se conta quem estava em pé ante ele, fez um movimento para sentarse, e então se lembrou de Muda quando não o pôde fazer. Zor elevou sua palma. -Não se levante. Eu pensei em te perguntar se tinha visto sua Alta Rainha, mas é evidente estive ocupado. -Sinto muito - disse CAM. Tão desgastado como estava, sua bandeira ainda se elevava a toda haste para a boca de Muda. Ela deu um pequeno gemido. Ele deu um gemido, e então se virou para ficar de frente para Zor. -Desapareceu? - perguntou ele com ânsia. -Não, não exatamente, mas se vier aqui, lhe diga que preciso falar com ela. - Certamente, Sua Majestade. Zor assentiu com a cabeça e então fez menção de sair. Ele vacilou. -Mais uma coisa, CAM. -Sim-? - Esteja no treinamento amanhã. O rosto do CAM ficou vermelho. -Sim, Sua Majestade - disse em um murmúrio. Quando a porta se fechou atrás de Zor, CAM estirou seu pescoço para contemplar Muda. Ela era tão linda, perfeição azul. Ele quase não acreditava que pertencia a ele por todos os tempos. -Ainda tem fome, meu doce? - Com o som do gemido de Muda, ele se acomodou atrás nos couros de vesha e fechou seus olhos com felicidade. -Então se alimente, minha linda. Me ordenhe de tudo o que tenho. É seu.
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Capítulo 18 Passou uma hora antes que Zor confirmasse suas piores suspeitas: Kyra não estava em nenhuma parte do perímetro do palácio. -Sentimos muito, Excelência- objetou-lhe um guarda guerreiro que parecia feroz. -Não tínhamos ordem de deter a Alta Rainha sair e ela se recusou a nos dizer de seu destino. -No futuro, irá segui-la se sair sem mim! - rugiu Zor, os orifícios de seu nariz tremiam. -Fui claro? -Sim Sua Majestade. Outra vez, peço-lhe desculpas por tudo. Zor elevou uma enorme mão. -Não tenho tempo para palavras. Soe o alarme. Envie quantos caçadores pudermos dispor. Em alguns segundos ruidosas cornetas estridentes soaram pelo palácio. Os guerreiros que se espalhavam pelas suítes do palácio saíram de suas camas, rapidamente colocaram suas roupas e correram a toda velocidade para hangar dos veículos. Zor esperou até que localizou ambos, Kil e CAM entre a multidão, sabendo que eram os últimos por quem esperava. Por seus aspectos despenteados era aparente que ambos convergiram para o hangar de veículos com a devida pressa. Zor se pronunciou, seu grito forte, que ia pela área gigantesca de aterrissagem. -A Alta Rainha desapareceu - ao som do ruído de incredulidade ele acrescentou - é possível que ela procure sair de Tryston, o que é obvio, não se pode permitir. Ele caminhava de um lado ao outro na área de aterrissagem elevada, seus traços lúgubres. -Eu quero que todos vocês vão à caça. Vocês devem se reportar à torre e fazer que meus homens saibam no mesmo momento em que ela for localizada. 148
-Tomem cuidado em não machucá-la enquanto a trazem, mas sem importar com o que ela lhes diga, as ameaças que ela lhes dirija, devem traze-la de volta. Vocês me devem satisfação mais que a todos outros, entendido? -Sim- repetiram os guerreiros. Zor respirou profundo para tranqüilizar-se. Ele precisava destes homens - os melhores guerreiros que existiam, os melhores caçadores de todas as dimensões conhecidas - que fossem logo, mas também necessitava que eles entendessem quão grave era a situação. -A maioria dos rebeldes em Tron foram dominados, mas há alguns tão imprudentes entre eles que tentariam um seqüestro se chegassem clandestinos em Sand City, localizassem sua Imperatriz distraida. Um ruído surdo de escândalo percorreu toda a área de aterrissagem de veículos, ao qual Zor elevou uma mão ordenando silêncio. -Cada líder de esquadrão é responsável por organizar e distribuir seus homens em vários pontos de Sand City e mais à frente. Ele parou de andar e se deteve no centro da aglomeração mostrando cada polegada do temido e orgulhoso guerreiro que era. Quem entre vocês me trouxer minha nee’ k será recompensado ricamente, sem importar sua patente. -O que nos dará-? disse um jovem macho valente, o que incitou ataques de risada de luxúria soando pela área de aterrissagem. Zor teve que lhe sorrir. Então ele elevou sua voz com muita seriedade e vociferou -Uma suíte de honra particular na ala sul - os guerreiros começaram a assobiar com seus dentes - e cinco de minhas
Kefas
preferidas
para
que
se
encarreguem
de
suas
necessidades. Os lábios de Kil se torceram com ironia enquanto o som dos gritos
de
entusiasmo
e
os
alaridos
ressoaram
pela
área
de
aterrissagem. Com um sentimento inesperado de uma onda que não conhecia
culpa
pela
parte
que
inconscientemente
teve
no
desaparecimento de Kyra, ele saltou no lugar de aterrissagem 149
elevada onde estava Zor. Deu um assobio estridente para chamar a atenção de todos e então gritou - homens, eu aumentarei a recompensa de meu irmão. Isso lhes chamou a atenção. -Ao guerreiro que encontrar a nee’ k de meu irmão, duas faxineiras, cada uma com cinco anos Yessat de trabalho para cumprir. Zor lhe deu uma palmada nas costas enquanto uma série de murmúrios de assombro ecoavam pela área de aterrissagem. -Elas estão recém domadas, recém capturadas em Tron - vociferou Kil - e têm muita fome por ministrações de um guerreiro. Alvoroço disparou entre os homens. Guerreiros correram para alcançar seus líderes de esquadrão. Faxineiras eram até mais caras que Kefas e todos sabiam. Porque elas eram normalmente dadas como presentes de boa vontade a reis menores e altos senhores, o guerreiro normal em Tryston raramente era dono de tal prêmio. -Agora vão - gritou Kil, com um movimento lacônico pelo ar. -A caça está em marcha! Kyra tomou outro gole da garrafa de matpow brilho da lua, então passou seu braço por sua boca, arrotando, ela colocou seus dedos em seus lábios e lhe deu soluço. -Desculpa. -Não peça desculpa, Imperatriz. A saudou com sua garrafa de brilho da lua um muito grande e muito tatuado que respondia pelo nome -Death- [Morte]. Kyra olhava atentamente a grande caveira tatuada em sua frente, pensando que era o mais fascinante que tinha visto. É obvio, ela também estava bêbada. Death assentiu com um movimento de cabeça. -Este moonshine é mais doce que a teta de uma besta heeka, não é mesmo? Kyra apertou seus dentes com um som de clique quando se deu conta de quão tola provavelmente parecia, sua boca caiu e abriu enquanto escutava falar com o Death. Ela tinha dificuldade em lhe
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seguir o fio de um só pensamento. -Eu não sei - confessou - eu nunca provei uma. Risada rugiu por toda a antecâmara cheia de fumaça do Pika’s Place, um estabelecimento no lugar de abastecimento de refeições para os de espécie mais baixa de clientela nos subúrbios de Sand City. Homens bêbados, valentões e que tinham vistas menos que respeitáveis, compunham a maior parte do patrocínio da cantina. A estrutura de cristal azul da cantina puída tinha mais vãos nela que em um pedaço de queijo suíço. Os sistemas de ventilação podiam ser melhores, mas um ventilador sobre a cabeça seria para refrescar a atmosfera da câmara a um nível aceitável. -Eu nunca soube que as jovens reais podiam ser tão divertidas, outro personagem sombrio chamado Glok chamou. Era aparente que ganhava a vida importando brilho da lua, ou algo assim. Kyra lambeu seus lábios, enquanto pensava que fazer brilho da lua ilegal era uma lei tola. Quase tão tola como era isso de acalmar. -Eu não tive criação real - confessou Kyra aos homens reunidos por alí. -Eu era uma contadora de impostos no planeta de onde venho. -Oh,
sim?
Perguntou
Death,
seus
bíceps
monstruosos
flexionavam enquanto pegava um mooka aceso, um aparelho como charuto para fumar, para Kyra. -Parece-me algo bom. A jaula necessita uma obra de arte valiosa como você para alegrar as coisas um pouco. Kyra sugou a ponta da mooka, balançando-se para trás e para frente no tamborete em compasso com a música que se parecia com o blues [um gênero musical norte-americano] que se ouvia no fundo. -Eles não querem que eu alegre as coisas, Death. Eles querem que me conforme. -Ao diabo com o estabelecimento! - clamou Glok com um murro no bar. -Como é que não podem ver a mulher boa que é? -Sim - concordou um tremendo homem chamado Hod, com um movimento de cabeça. -Pela deusa, eu a quereria tal e como é. 151
A mão de Kyra foi para sua garganta. Ela deu um gemido. -Isso é o mais doce que um homem já me disse - soluçou, bêbada e emocional. -Acredito que vou voltar a chorar. -Não faça isso, uva pequena de cor de fogo - ordenou-lhe Death em forma áspera, evidentemente contente por ter deixado isso para trás. Lhe deu uma palmada nas costas em uma forma rara de tentar consolá-la, quase tombando-a do tamborete no processo. Fará que seus olhos se manchem e que seu nariz se dispare em um arrebatamento de mucos outra vez. Kyra considerou a questão que lhe colocaram enquanto ela bebia e sugava da ponta da mooka. -É provável que tenha razão. Então podemos cantar outra canção juntos? -Sim-, respondeu Glok por todos eles. -Eu gosto especialmente dessa canção que você nos ensinou. Agora… como se chamava, Sua Majestade? -YMCA- [uma canção muito famosa dos finais da década dos setenta]. -Sim, o YMCA. Tomemos parte dessa canção. -Está bem - Kyra tomou outro gole de brilho da lua, então saltou de seu tamborete ao piso. -Você gostaria que te ensinasse a coreografia que a acompanha? -Certamente - Hod saiu disparado, saltou para unir-se a ela na pista de baile. Kyra se balançou, olhando de cima abaixo para Death. -Não vai se unir a nós? -Sim - resmungou Death enquanto ficava em pé e se dirigia para ela. -Mas é melhor que seja cuidadosa comigo esta vez, uva pequena de cor de fogo. CAM e outros dois do mesmo esquadrão foram os primeiros a chegar ao Pika’s Place, tendo localizado o veículo dourado da Alta Rainha do ar. A equipe era a mais jovem do palácio e por isso um
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grupo iniciante. CAM era o único entre eles que possuía uma Kefa e tinha obtido Muda só um dia antes. O trio de amigos tinha combinado entre eles antes de começar a caça compartilhar seus caprichos. Devido ao fato que uma suíte na ala sul era quase tão grande como dez suítes unidas dos barracos comuns, eles decidiram antes da caça que se eles ficassem juntos e ganhassem, todos eles se mudariam para a antecâmara de honra da nova suíte, compartilhando os deleites de suas novas Kefas e faxineiras. -Pelas areias- sussurrou- Mik para CAM -minha vara está a ponto de explodir só de pensar no que nos espera ao retornar ao palácio. -Seu vara sempre está a aponto de arrebentar - replicou afavelmente. -Como estava a tua - respondeu-lhe Mik com um sorriso aberto -antes de estar perto de ser chupado quase até a morte por seu Kefa na última saída da lua. CAM sorriu enquanto uma visão de Muda lhe vinha à mente. Ela é repleta de talento - maravilhou-se, sentindo saudades e sentindo sua boca calorosa que se movia para cima e para baixo em seu sexo. -Muda foi um presente da Alta Rainha, claro que se lembra. Com alegria compartilharei contigo seus encantos, mas se alguma vez sair do palácio, ela é minha para que a leve. -É obvio. Assentiu Mik com um movimento de cabeça, dando-se conta que era algo já combinado. Ansioso de retornar ao palácio, ele olhou ao redor para seu amigo. -Gio voltou para avisar à torre? -Não, ele - bem, aí vem ele. A forma de sete pés com três polegadas, com trezentas e três libras, na qual estavam desenhados os mesmos músculos e aspectos atraentes esculpidos em CAM e Mik, uniu-se a eles sorridente. Terminou a caça, amigos. Nós ganhamos.
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Com palmadas que se deram nas costas, os três sorriram em forma aberta como três crianças verdes que foram a seu primeiro jantar de consumação. -Então nos dê nossas ordens, urgiu Mik ao Gio, cauteloso de manter seu tom baixo, para que as pessoas que estavam dentro do Pika’s Place não alertassem à Alta Rainha. -O Alto Rei deseja que nós não alertemos a sua nee’ k de nossa presença. Não devemos entrar se as coisas não parecerem estar fora de controle na cantina. Gio se encolheu de ombros. -De outra maneira, devemo-nos ficar fora. O Alto Rei e seu irmão estão a caminho. -Então ganharemos! - Mik riu, dando palmadas a seus amigos nas costas. -Teremos seis Kefas entre nós três, incluindo a Muda, mais duas faxineiras e uma suíte de honra! Gio
sorria
em
forma
aberta
de
têmpora
a
têmpora.
Infelizmente, CAM não estava. Seu sorriso vacilava um pouco, Gio deu uma olhada para ele. -O que acontece, meu amigo? O que te incomoda? CAM se encolheu de ombros, incômodo de falar de seus sentimentos com os outros guerreiros. -É só que… - ele suspirou enquanto passava uma mão por suas mechas douradas. -A Alta Rainha não foi outra coisa a não ser boa comigo. Não posso evitar sentir que a traí em uma forma fundamental. Falas de coisas incertas - consolou-o Mik, com uma palmada em suas costas. -E se ela tivesse doente - usada pelos rebeldes de Tron? Diria isso então? -Não, mas… -Então não se sinta assim agora, interrompeu Gio. -Alguém tinha que encontrá-la. Porquê nos sentir culpados de mostrar que somos homens de caça capacitados? CAM suspirou, mas no momento cedeu ao assentir com a cabeça. -Tem razão. Era necessário encontrar à Alta Rainha. Ele só esperava que a Imperatriz pensasse assim. 154
Zor nunca se havia sentido tão aliviado em sua vida como quando seu homem na torre fez a chamada a seu veículo de alta velocidade avisando que Kyra tinha sido se localizada por CAM e outros dois guerreiros. Ele sentiu tanto gozo por ouvir que ela estava bem e ilesa que decidiu adicionar outra faxineira à recompensa, assim cada um dos guerreiros jovens possuiria duas Kefas e uma faxineira cada um. Gio havia dito à torre de guarda que Kyra estava dentro da Pika’s Place, um estabelecimento sujo nos subúrbios de Sand City. A cantina sórdida ganhou um pouco de reputação por sua má fama. Zor não estaria completamente tranqüilo até que sua nee’ k estivesse segura debaixo do teto dentro do perímetro do palácio. Ele só podia imaginar que classe de valentões e estelionatários freqüentavam um lugar como o Pika's. -Nós chegamos - disse Zor a Kil enquanto aterrissava no veículo. Kil desembarcou do veículo ao lado de Zor, seus traços mais severos do que o normal. -O que acontece aí? - perguntou aos três guerreiros mais jovens enquanto se aproximavam. CAM deu um passo à frente para que chegassem ao mesmo tempo. -Não ouvimos gritos, nem chiados, só música e risada. Não podemos saber com certeza o que acontece sem alertar-los de nossa presença, mas estivemos escutando por meio de vãos nas paredes puídas de cristal e nada encontramos de errado. Zor assentiu com a cabeça. -Fizeram bem. Nos acompanhem dentro como reforço, porque não sabemos o que nos espera. -Sim, Sua Majestade. Um minuto depois, as portas da frente do Pika’s Place foram partidas por patadas e cinco guerreiros armados até os dentes se apressaram em entrar na decrépita cantina de cristal. Era tão escandaloso dentro que nenhum dos clientes habituais os ouviu.
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Os guerreiros estavam em pé alí, boquiabertos, sem poder acreditar no que viam. A Alta Rainha estava sentada sobre o ombro de um homem gigantesco que mostrava as marcas de uma caveira em sua frente. Ela tinha uma garrafa de brilho da lua ilegal em uma mão e uma mooka acesa na outra. A Imperatriz parecia dirigir aos quarenta clientes habituais na cantina em algum tipo de rito de baile primitivo. Os elementos criminais no Pika’s agora contorciam seus braços e corpos para fazer formas estranhas enquanto cantavam algo de algum Ys do MS, Cs e Ás. Zor captou os olhos de seu irmão para que observasse sua reação. Era evidente que Kil estava tão atônito como ele. A risada de Kyra fez que Zor lhe voltasse a colocar atenção a ela. O homem grande com a tatuagem agora lhe dava voltas ao redor, aparentemente muito ao deleite de sua nee’ k. As mãos do homem estavam grampeadas ao redor de Kyra, uma delas justo sobre suas coxas de sekta cremosa. Os orifícios de seu nariz tremiam, Zor deu um grito de guerra.
Capítulo 19 -Esqueça! - Anunciou Kyra em tons arrastados. -Eu não vou a nenhuma parte contigo, mesmo! Zor tentou controlar seu temperamento enquanto sua nee’ k o desafiou uma e outra vez, ante uma câmara cheia de nada menos que esta gente. -Kyra - grunhiu, o músculo em seu pescoço fazia tic,
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-falaremos de nossos problemas em casa. Agora virá comigo para que não haja derramamento de sangue. -Não - Kyra cruzou seus braços sob seus seios e elevou suas sobrancelhas em desafio. -Death, aqui presente diz que eu posso ficar com ele - deu umas palmadas no homem enorme suavemente em cima de sua cabeça brilhosa, um fato que obteve um grunhido de aprovação do gigante que era como uma torre de oito pés. -Ele é simpáááático -
disse arrastando a palavra- - para mim. lhe
interessam meus… bem… -Sentimentos - supriu-lhe Death. -Isso - anunciou Kyra, seu queixo colocado em um ângulo teimoso. -Lhe importam meus sentimentos. Durante uma série de soluço, ela estudou o maldito tic no queixo de seu marido, notou o tamanho lúgubre dos orifícios de seu nariz que tremiam, mas decidiu que não se importava. -Death jamais me enviaria à cama de outro homem. Zor se ruborizou com os sons do CAM, Gio e Mik que inalaram respiração de afronta. -Ela fala de ser acalmada - ouviu Kil murmurar como explicação. -Kyra - disse Zor entre dentes, deixando pausas iguais entre as palavras. -Eu te dou um minuto para vir para mim, se não, eu irei a você. Ele moveu sua cabeça e sorriu sem ânimos. -Não será lindo se te tiver que leva-la, isso o posso assegurar. Glok e Hod tiraram alguma tipo de arma, um tipo que Kyra nunca
tinha
visto.
Eram
largas,
negras
e
tinham
uma
cor
fosforescente pulsante que as percorriam. -Lindo - anunciou ela, enquanto passava seus dedos sobre o canhão da arma de Glok. Os guerreiros agiram rápido, tirando as armas dos homens que ajudavam Kyra. Kil apontou sua vista diretamente para caveira na frente do Death. -Se quiser ficar com seu amigo, Kyra - murmurou ele -não impedirá que ele morra esta saída de lua. Esse anúncio lhe deu um calafrio que lhe correu a coluna e a colocou um pouco sóbria. Ela não sabia o que fazer. Ela estava 157
bêbada, emocional e conhecia a prisão do palácio. -Eu não posso viver sem você, Zor! - gritou ela, com esperança de tirar a atenção de Kil do Death. -Me deixe assim. Vá embora. Me ouve? - Chiou ela. Vá embora! Zor a escutou muito claro. Ele sentiu que cada palavra transpassava seus corações. Seus traços permaneciam impassíveis, mas como um animal ferido gravemente, ele fez um pequeno som de morrer do fundo de sua garganta. -Sua nee’ k está bêbada - lembrou-lhe Kil em voz baixa, sua arma ainda apontando para Death. -Não escute suas palavras, irmão. -Não deixe que estes homens lhe dêem medo! - um fugitivo ao lado de Hod grunhiu, enquanto apontava seu zykifat para Kil. superamos eles em número. Mais rápido que o que Kyra pensou ser possível, Kil tirou uma segunda arma de suas calças de couro e sem sequer tirar seus olhos de Death, lançou a arma ao outro lado da câmara atingindo seu pescoço. O fugitivo soltou sua arma e agarrou seu pescoço, morto antes de cair no chão. A mão de Kyra foi para sua garganta enquanto deu uma baforada. Ela não acreditava. Ela estava muito pasma para acreditar. Um homem tinha morrido por ajudá-la. Kyra olhou no rosto do gigante que se fez amigo dela, o mesmo homem que a separou do perigo e a quis por quem era, e soube que ela não podia fazer nada para colocar em perigo sua vida. Elevando a palma de uma mão, ela se rendeu, lágrimas sulcavam por seus socos. -Você ganhou, maldito seja! Como sempre! Eu irei com você! -Tem certeza uvita de cor de fogo-? perguntou Death com calma, indisposto a deixar que Kyra se fosse sem uma briga salvo se fosse por sua escolha. -Não - gritou Zor entre os dentes apertados -chame minha nee’ k por esse nome. Death não prestou atenção ao Alto Rei. Todo seu enfoque estava em Kyra. 158
-Tenho certeza- disse Kyra em voz baixa. -Por favor me coloque no chão. Eu não lhe pagaria seu carinho assim - fez um gesto para os guerreiros, enfatizando o que disse. -Nós brigaremos porque você merece - disse Hod. -Não vá se for só por pensar em nós. -Sim - acordou Glok. -Não - Kyra negou com a cabeça. Primeiro dando uma olhada a Zor e então a Kil, deu-se conta quais seriam os ganhadores desta escaramuça, apesar do número a favor da oposição. Encontrando primeiro o olhar de seu marido e então de seu cunhado, ela disse em um murmúrio - ambos são desumanos. Zor se estremeceu por dentro, mas não fez gesto para corrigila. Assim para Kyra, ele era desumano. Ele olhava com uma satisfação lúgubre enquanto ela se deslizava do ombro de Death e ficava de pé. Kyra partiu estoicamente até o outro lado da cantina, sem deter-se para falar com nenhum guerreiro até que se deu conta de CAM. Ela ficou boquiaberta de surpresa de vê-lo alí. Sem acreditar, ela respirou para dentro. -Sua Majestade - começou a dizer CAM, evidentemente aborrecido por ela pensar que a tinha traído. Kyra elevou a palma da mão. -O que recebeu por isso? O olhar do CAM foi para o piso da cantina. -Sua Majestade por favor - murmurou ele. -O que- gritou -recebeu? -Cinco Kefas e duas faxineiras. Kyra enxugou a lágrima que caía de seu olho. -Bom- ela disse tristemente -felicidades. Dando a volta ela se foi da cantina. Kyra foi para sua antecâmara, deixando Zor fora de sua suíte por três saídas de lua completas. No princípio, seu plano tinha sido trancar-se dentro e, como mártir de uma novela trágica, deixar que morresse
uma
morte
violenta
e
mórbida
quando
seu
colar 159
matrimonial a estrangulasse pela falta de reabastecimento da força de vida de Zor. Quando ela despertou viva na manhã seguinte também, Kyra se deu conta que o bárbaro de dois corações tinha mentido disso também. Furiosa, ela ficou em sua antecâmara outros dois dias, recusando a conversar com qualquer um, incluindo tia. À saída da terceira lua de seu exílio voluntário fechada na suíte real, Kyra agarrou uma garrafa de moonshine de contrabando e saiu para sentar-se no balcão. CAM havia contrabandado o brilho da lua de matpow ilegal a sua antecâmaras enquanto ela dormia, junto com uma nota de desculpa lhe pedindo que o perdoasse. Usando uma qi’ k transparente, ela caiu em uma cama de armar fora no balcão e se deitou para trás para ver a lua verde fosforescente que brilhava. Ela se surpreendeu um pouquinho quando, poucos minutos depois, Kil caiu do teto e caiu sobre seus pés ante ela. -O que quer? - gritou ela, lhe franzindo o cenho brava. -Não vê que estou ocupada? Kil elevou uma sobrancelha presunçosa. -Fazendo o que? Bebendo
matpow
para
garantir
que
carcomerá
suas
paredes
estomacais? -Se eu o quiser - respondeu a contra gosto, sabendo que ela falava como uma criança, sem lhe importar. -Porta-se
como
uma
criança
mimada,
não
como
uma
Imperatriz. Kyra arqueou uma sobrancelha de cor de uva de fogo. Zor morreu? -Não. -Então vai à merda. Não te tenho que te prestar contas. A boca do Kil se abriu de indignação. Por muitos momentos, ele esteve muito indignado para responder. Enfim, ele moveu sua cabeça para trás e riu.
160
-Isso se supunha que fosse um insulto, idiota! - gritou Kyra, ofendida. Ela se sentou reta no cama de armar reclinável com um pigarro de desaprovação, enquanto colocava um travesseiro atrás de suas costas para como apoio. Kil agarrou a garrafa de brilho da lua do piso ao lado de Kyra e tomou um longo trago. Ao dar um suspiro luxurioso, passou-se o braço por sua boca e sorriu em forma aberta. -Sei. Deixando-se cair na cama de armar ao lado de Kyra, ele brincou, -Acredito que te acalmei muito bem se me falar com tanta falta de respeito. Ela soprou a isso. Eles estiveram calados por um longo momento até que Kil por fim quebrou o silêncio. -Está machucando ele, Kyra. Ela se estremeceu, mas recusou baixar a guarda. -E quanto a mim? - perguntou ela. -Ah, esqueça, meus sentimentos não importam. Me esqueci - Ela agarrou a garrafa de brilho da lua de Kil e bebeu um gole. -É obvio que importam - discutiu-lhe Kil, agarrando outra vez a garrafa à primeira oportunidade. -Mas você não deixa que se aproxime para que lhe dê suas desculpas. -Ele quer pedir desculpa? - perguntou ela, com esperança de não parecer muito curiosa. -Sim - Kil bebeu um gole da garrafa, então a passou outra vez a ela. -Ele esteve freqüentando minha antecâmara pela saída de três luas, perto de me levar a loucura. Embranquecendo seus olhos, ele continuou. -O homem se castiga ao recusar até seu prazer. Desculpa. O que? -Ele não leva nenhuma Kefa para o banho, recusando liberar sua força de vida. A Kyra desgostava quão bem isso a fazia sentir. Ela franziu o cenho em troca quando queria sorrir. -E nenhuma faxineira? -Não! - negou Kil, evidentemente insultado, o homem está unido com você! - Ele moveu sua cabeça. -Eu tenho dez faxineiras luxuriosas e descaradas que esperam sua transferência a seus novos 161
amos - e sem falar da sempre preparada Myn - que suplica a cada hora para que Zor lhes dê seu gozo de mulher. Ele moveu sua cabeça outra vez. -Meu irmão apenas se dá conta de sua presença, muito menos lhes responde. -Sério? - lhe perguntou Kyra em voz baixa, com esperanças. -Sim, sério. Eles se sentaram em silencio por um momento ou mais até que Kyra suspirou, fazendo um gesto para o Kil. -Porquê veio aqui? perguntou ela simplesmente. -Porque eu amo meu irmão - respondeu Kil sem vacilar - e porque meu irmão ama você. Ele inclinou sua cabeça para baixo para ela, observando sua expressão. -Acredita em outra coisa? Quando Kyra se encolheu de ombros, ele a empurrou para que revelasse mais. -Porquê acredita nisto? Kyra inalou profundo, jogando sua cabeça para trás e olhando à lua
verde
suspensa
baixa.
-De
onde
eu
venho,
um
homem
apaixonado jamais deixaria seu irmão fazer o que você me fez. Jamais. -E você acredita que Zor não sofreu por isso? -Sofreu? -Sim - Kil moveu uma mão pelo ar. -Ele fez seu dever, embora o ferisse em pedaços por dentro, sem saber o que eu o fazia a você aqui. Sim, é contra as leis de sucessão que um marido menor introduza sua vara na nee’ k de seu irmão, mas não pensa que há quem o faria de todas formas, presos no frenesi do acalmar? Os lábios de Kil se torceram em um grunhido, torcendo sua cicatriz em forma ameaçadora. -você crê que meu irmão estava no treinamento, passando um bom dia? Grunhiu ele. -Ele se deu às garrafas, de tão incomodado que estava. Kyra se mordeu o lábio. -Então, em primeiro lugar, por que permitir - insistir nisso? -É a lei Santa. -Ele é um Imperador, um Alto Rei. Ele pode trocar a lei. 162
Kil moveu sua cabeça. -Não. Como posso fazer que você entenda? Respirando profundo e murmurando algo das noções dos primitivos da primeira dimensão, ele começou outra vez. -Por todos os que procuram prazer em Tryston, nós também somos um povo excessivo em tradição, algumas tão antigas que não nos lembramos quando ou onde começaram. As leis de sucessão estão entre essas tradições antigas. O que você, Kyra, comparou com uma bofetada na face, era a mesma tradição que Zor usou para comprovar seu carinho por você. Kyra colocou seus olhos em branco, sem acreditar por um momento. Kil a pegou pelo queixo, seus orifícios tremiam. -Não - disse em voz baixa - faça isso. Ele fez um movimento sutil de esfregue em seus rosto para abrandar a ferocidade de suas palavras, então a soltou. -Estou sendo muito sério - disse ele enquanto se acomodava outra vez no cama de armar. -Como assim? - perguntou em uma voz baixa, sentindo-se um pouco contrita. -Quando uma mulher é uma nee’ k do maior da linhagem, mas já não tem um guerreiro que a ordene, seja um homem ou marido ou um filho, ela pode ser dada a outro como uma faxineira obrigada ou pior para proteger a linha de infiltração da semente de outro rei. Possivelmente você não esteja de acordo com a lei, mas segue sendo a lei e nem um Alto Rei a pode mudar. Kil manteve o olhar de Kyra, obrigando-a a escutar. -As leis de sucessão previnem que isso aconteça. -E o acalmar? - perguntou em voz baixa. -É um guerreiro que prova que quer mais a felicidade de sua Companheira Sagrada que a sua. É um homem que mostra a sua nee’ k que ela jamais terá que temer de seu futuro se algo lhe acontecesse, por quanto seria cuidada e muito querida. Kyra se mordeu o lábio. Ela o mordiscou por um momento. Entendo. 163
Ela se sentou em silencio por um momento, então, tomando a decisão de trocar o tema, perguntou a Kil o que tinha acontecido no Pika’S. -Foi necessário matar aquele homem? - inquiriu ela enquanto estudava o piso. -Sim. Sua cabeça se levantou de um puxão. -Porquê? -Ele não era como outros outros aí. Reconheci-o imediatamente como um rebelde com quem tropecei enquanto estive em Tron. Kyra assentiu com a cabeça. Ela inclinou a garrafa de brilho da lua em seus lábios e bebeu profundo dela. Com um suspiro, ela considerou o assunto por um momento interminável -Está bem. Eu irei a ele. -Bem - Kil lhe deu umas palmadas no joelho, então ficou em pé, lhe estendendo a mão para levantá-la. -Mais uma coisa. -Sim? Kil a olhou de cima abaixo. -Eu nada disse nesta saída da lua devido a sua ignorância de nossas maneiras de ser, mas agora que você foi informada, eu espero que honre seus deveres. Kyra se ruborizou, sabendo que ele se referia a tirar a qi’ k enquanto estivesse a sós com ele. Ela assentiu com a cabeça lentamente, cedendo. -Está bem. Ela moveu sua cabeça. -Mas eu não vejo a diferença - disse em um murmúrio atrás de sua respiração. As malditas coisas são transparentes. Kil sorriu sem desculpar-se. -Eu penso assegurar que meu irmão viva uma vida longa e luxuriosa. Negaria-me o pouco prêmio que eu posso reclamar pela lei? Kyra moveu sua cabeça e sorriu em forma aberta. -Posso-te fazer uma pergunta? Só uma por curiosidade. -Sim. -O que aconteceria se Zor morresse e você já tivesse reclamado uma
Companheira
Sagrada?
Seríamos
ambas
seu
esposa?
-
perguntou com fria formalidade.
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Kil moveu sua cabeça lentamente, encontrando seu olhar. -Eu nem posso começar a procurar uma nee’ k, se é que tenho uma por aí, até que você engendre um herdeiro. Se Zor morrer, seu colar matrimonial nos uniria por toda vida quando nos uníssemos. De algum jeito o destino saberia e, embora possivelmente seja místico, qualquer possível nee’ k que eu pudesse ter reclamado de outra maneira encontraria uma verdadeira parceria com outro. -Uau- Kyra disse exalando, que raro! Kil se encolheu de ombros em forma negligente. -Para você possivelmente; não para nós. Ela assentiu com a cabeça, então respirou profundo. -Vou encontrar Zor - lhe sorriu, em forma vacilante. -Graças a você, Kil. Ele assentiu com a cabeça, então virou-se e se foi pelo caminho em que tinha vindo.
Capítulo 20 Kyra encontrou Zor na câmara de cristal azul onde ela se banhou com Ari em sua chegada a Sand City. Ele estava só na piscina de banho, deitado em suas costas em uma pedra de jóia suave, sem uma Kefa à vista. Deixando cair seu qi’ k ao piso, Kyra se deslocou às águas frescas chapeadas onde ele estava deitado. A cabeça de Zor se moveu para o lado quando se deu conta que não estava só. -Kyra - sussurrou ele rouco, seus olhos normais fosforescentes opacados de dor - o que faz aqui? -Tudo bem que eu esteja aqui? - perguntou ela com cuidado, enquanto se aproximava. 165
-Certamente. Quando Zor fez um movimento para sentar-se, Kyra o empurrou no peito e lhe pediu que permanecesse deitado. Ela olhou por cada polegada de seu duro corpo musculoso, olhando com agradecimento enquanto ele se excitava por apenas vê-la. -Deixe que eu te lave. -Faria isso? - Perguntou Zor com uma voz abafada. -É meu marido - simplesmente disse ela - e eu te amo. -Kyra - Oh pani, eu... -Silêncio! Eu sei. Ela usou suas mãos para tomar a água encantada, liberando-a sobre o peito do Zor. -Não diga nada. Ela colocou sua palma na expansão enorme, então as passou em forma refrescante sobre ele. Seus mamilos planos se endureceram a seu toque, o que fez que ele inalasse. -Nee’ k - sussurrou ele, sua ereção se fazia mais grosa e larga. -Senti falta de... -Eu sei. Eu também te senti falta. Kyra passou os seguintes vinte minutos limpando cada parte do corpo de Zor à mão limpa, tocando e esfregando tudo menos sua ereção. Quando ela por fim o tocou lá, ele quase se tirou da pedra. Melhor será que não me limpe aí, pequena, ou serei responsável por jorrar. -É meu dever me assegurar que cada parte de você esteja bem lavada - disse Kyra com picardia. -Não brigue comigo. Zor inalou quando ela começou a lhe dar massagem em seu saco de homem. -Oh pani - grunhiu ele. Fechando seus olhos, ele se rendeu na briga e desfrutou de cada momento da atenção de sua mulher. -Está apertada pela necessidade de você - sussurrou com voz áspera. -Precisa de mim? - perguntou Kyra em forma charmosa enquanto ela inclinava sua cabeça para lamber seus ovos. Quando Zor rugiu, ela se deu conta que necessitava dela. Chupando seu saco
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com sua boca, ela acariciou com suas mãos para cima e para baixo o sexo de seu marido enquanto chupava seu saco de homem. -Pela deusa - suspirou Zor, sua cabeça caiu para trás na pedra. Respirando profundo, sentou-se, levantou Kyra em seus braços e se deslocou para meia piscina. -Não posso suportar mais tortura, mulher. Abrindo seu corpo amplo em uma pedra suave e plana de jóia que colocou seu canal no ângulo perfeito para que aceitasse sua vara, Zor elevou os quadris de Kyra e se meteu a golpes. -Nee’ k. Ele se meteu nela a golpes, fortes e violentos, com necessidade de ser um com ela. -Vê o que me faz, jovem luxuriosa? Vê como meu corpo demanda o teu? -Zor - Kyra encontrou os golpes do Zor desejosa, seus músculos vaginais ordenhavam seu sexo. -Mais forte- suplicou ela -Te necessito todo. Zor atingiu sua vulva rápido e duro, longo e profundo. Quando Kyra arqueou suas costas e teve seu clímax, ele a agarrou por seus seios apresentados, amassando-os e atirando de seus mamilos sobressalentes. -Me dê mais, nee’ k. Eu ordeno mais de você. Moendo seus quadris ao meter-se nela, ele a colheu com ferocidade, recompensando-o por sua abstinência. Quando Kyra chegou a seu clímax outra vez, Zor trocou de feroz a animal. Ele continuou dando golpes em seu escorregadio e alagado canal enquanto lhe dava uma massagem em seus clitóris com seu polegar. -É isto o que quer? - perguntou ele com arrogância. -Ai, deus - sim. Kyra teve um clímax violento, seus quadris açoitavam para fora por mais. -Por favor, Zor. Farei algo. - só faça. -O que quer que eu faça? - Zor grunhiu entre seus dentes apertados, martelando-se nela. -Que jorre minha força de vida? Tem sede por minha semente? -Sim - ai deus - sim. Quando Kyra chegou a seu clímax outra vez, seu marido a premiou com o prêmio que ela pediu. Jorrando muito dentro de seu 167
canal, as jóias em seu colar piscavam. Zor fechou seus olhos, os músculos de seu pescoço pressionavam apertados. -Minha- rugiu ele, seu rugido passava por toda a câmara de banho. -Toda minha. Ele continuou a meter-se a golpes profundos enquanto Kyra gritava e as ondas incessantes trouxeram clímax detrás clímax de alucinantes clímax. Ninguém do palácio ouviu ou viu que o Alto Rei e a Alta Rainha mostrassem os rostos durante a saída de mais de três luas. Enfim, sentindo-se um pouco preocupado, Kil entrou no apartamento para assegurar-se que tudo estivesse bem. Seus lábios formaram um sorriso semi-aberto quando ele chegou à cama elevada e soube com segurança que seu irmão estava de feliz. Era evidente que o pobre guerreiro estava muito apaixonado com sua nee’ k. Kyra estava adormecida, seus braços postos sobre sua cabeça, seus seios empurravam para cima, mamilos rosados se sobressaíam para cima em forma deliciosa. Uma de suas pernas estava dobrada pelo joelho, dando uma vista explícita de seus lábios inchados e clitóris. Zor roncava com o sonho dos mortos, estirado com a metade dele sobre ela, sua cabeça recostada sobre seus seios, sua boca obstruída em um de seus mamilos dilatados. Uma das mãos do Zor descansava perto do emplastro de pêlo de cor de uva de fogo de sua nee’ k, seus dedos de vez em quando roçavam a mecha de cachos. Kil moveu sua cabeça e sorriu em forma aberta. Seu irmão tinha o olhar de desgastado, com o olhar de estar contente em extremo de um guerreiro que acaba de ganhar seu primeiro brinquedo para que se encarregue de seus prazeres. Ele se lembrou que fazia muitos anos quando, pela primeira vez, seu pai lhe tinha dado três Kefas para que se encarregassem de seus banhos. Kil, sem dúvida tinha sido o moço mais limpo de toda Tryston. Quando as Kefas lhe foram verdadeiramente dadas, o que permitiu que o 168
acompanhassem em sua antecâmara, ninguém tinha visto Kil durante um bom tempo. -Despertem dorminhocos - disse Kil enquanto deu uma patada com seu pé no piso de cristal vermelho. -Tem visita. Zor resmungou algo imperceptível enquanto abria seus olhos, e então, ao ver seu irmão, fechou-os outra vez. -Vá embora. Estou quase morto. -Tão más maneiras - comentou Kil com imitação de dor. -E logo quando eu viajei todo o caminho do grande corredor só para ver seu rosto atraente. Zor se sentou e esfregou seus olhos. Seu cabelo estava despenteado e parecia ter as marcas de dentadas de amor que tinha em manchas em seu peito. Kil queria rir, mas imaginou que seu irmão não o agradeceria. -Vejo que sua nee’ k dorme bem também. Ao mencionar Kyra, os olhos do Zor se acenderam com seu azul fosforescente normal. Ele arqueou seu pescoço para olhar seu sono. Ele sorriu, tão doce e inocente olhando a sua pequena dormindo. Em nada lembrando a besta mulher no cio que tinha sido à saída da última lua. -Sim. Ele dobrou sua cabeça e passou sua língua por seu sexo, começando pela abertura de seu canal e terminando em seus clitóris inchado. -Lhe amou bem estas últimas saída da lua-. Com os olhos entreabertos, ele olhou para o Kil. -A propósito, quantas saídas da lua foram? Kil soprou. -Três. -Verdade? -Sim. Zor se sentou, estirou seus músculos e bocejou. Mande chamar umas Kefas. Temos uma bendita necessidade de nos banhar. Banhará-te conosco, irmão? -Será uma honra - Kil inclinou sua cabeça com formalidade, então se virou para chamar as escravas.
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Kyra estava deitada de lado, elevada sobre um cotovelo, tomando parte do café da manhã com o Zor e Kil. Acabava de sair do banho, ela se sentiu lânguida, adormecida e distraída enquanto estava deitada na suave cama de couros de vesha. Os homens também estavam nus, posto que era normal quando se tomava o café da manhã junto depois de banhar-se. Kyra sorriu em forma discreta, perplexa pelo fato de depois que as Kefas levaram ela gozar para o prazer da vista dos homens, tinham tomado cinco clímax de Kil antes que se sentisse sedado o suficiente para jantar. Pobre homem. Quando ela viu a situação do ponto de vista de Kil, pensou ser difícil ser obrigado pela lei a observar todas as formalidades de um marido e não receber nenhum dos benefícios disso. Eles jantaram com matpow antigo, queijos cremosos, e fatias grosas de pão fresco. Sem falar do cheiro de uvas doces de cor de fogo e algum tipo de guisado. Era a primeira refeição que ela e Zor tomavam em dias. Leha, uma faxineira bonita com pele bronzeada, cabelo loiro sedoso
e
seios
grandes
que
exibiam
mamilos
perfeitamente
redondos, veio correndo rapidamente para a antecâmara, seus seios balançavam para acima e para abaixo. Acontece que Kyra gostava muito da mulher e por fim, em segredo, planejava convencer Zor a ajudá-la nas finanças quando seus cinco anos Yessat de serviço terminassem. -Sua Majestade! - ela disparou, sorrindo a Kyra enquanto corria para ela. -Tenho excelentes novas! Kyra sorriu, sentada. Houve algo no fosforescente dos olhos de Leha que lhe disse que ela não exagerava. -O que é? -É o Rei Dak! Os olhos de Kyra se ampliaram. -Está aqui? - ela ficou de pé, com um sorriso de têmpora a têmpora. -O que é isto? disse Zor, o cenho franzido cobriu seus traços. Não acredito que fique tão emocionada de ver meu irmão, nee’ k. 170
-Sim - acrescentou-se Kil, piscando para Kyra. -Sobre tudo quando ela me trata com falta de respeito. -Silêncio, vocês dois - Kyra moveu uma mão, em indicação de que deviam calar. Os irmãos se olharam e sorriram em forma aberta. Kyra se virou para Leha. -Bom, me diga! Leha riu. -Ele trouxe sua Companheira Sagrada! Isso causou um murmúrio entre os homens. Kyra elevou a palma de sua mão para silenciá-los. -E? - insistiu ela, agarrando a faxineira pelos braços. -É Geris? É minha melhor amiga? -Sim! Kyra chiou, saltando de cima abaixo emocionada - um fato que causou a ambos os guerreiros uma ereção dolorosa. -Ai, meu deus! disse ela. -Leha, por favor me ajude a procurar uma qi’ k. Eu quero ir vê-la agora mesmo! -O que é isto? - perguntou Zor, um pouco desconcertado. -Fala da linda jovem de ônix que estava com você quando eu te reclamei? Kil se sentou, evidentemente intrigado. Dois de seus irmãos tinham encontrado suas mulheres na primeira dimensão? - Hmm. -Sim! - Kyra aplaudiu com suas mãos e saltou de cima abaixo outra vez. Ambos os homens resmungaram. -Dak disse que pelo fato de esta muito ocupado procurando ameaças, ele não pôde provar Geris para ver se era sua Companheira Sagrada. Nós nos falamos outro dia, imagino que faz uma semana, e ele me disse que planejava voltar para a Terra da primeira dimensão para ver se ela era sua! - suas palavras se cambaleavam uma com a outra por sua emoção. -E ela é! Leha trouxe uma qi’ k negra em seus braços. Ela ajudou Kyra a se arrumar. -A Rainha Geris não acredita na insistência do Rei Dak que pertence a ele. Tampouco se importa com o uso de seu qi’ k. Kyra sorriu em forma aberta. -Eu acredito. -Ela esteve resmungando de certos direitos inalienáveis no grande corredor - o que seja que, pelas areias, seja isso - e ordena
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falar com o filho da puta encarregado - Leha se ruborizou enquanto se virou para Zor. -Esse seria você, Sua Majestade. Zor grunhiu. -Sua melhor amiga está louca, nee’ k, se ela acredita que vou permitir que ela abandone Dak e se vá. Kyra moveu sua mão distraidamente. -Eu me lembro de ter estado zangada da mesma forma, Zor. Isso passará. Além disso - ela deu uma volta e sorriu em forma aberta - eles não devem ter se unido ainda.
Capítulo
21
Kyra, Zor e Kil entraram no grande corredor a tempo de testemunhar a Rainha Geris ter um estouro temperamental. Ela estava em pé sobre a mesa elevada, e se preparava para atirar uma garrafa de matpow antigo muito caro ao piso. Seu colar matrimonial brilhava em cor vermelha de má sorte, o que indicava que seu marido estava chateado. -Geris - disse Dak em reprimenda com voz muito rabugenta, guarde a garrafa de matpow de meu irmão agora, a não ser, que queira ser castigada sem seu gozo de mulher por uma noite inteira depois da união. Ele cruzou seus braços sobre seu peito e franziu o cenho em forma formidável. Kyra estava entretida ao dar-se conta que sua melhor amiga na verdade vacilou. Então, com o cenho franzido, Geris levantou a garrafa mais alto no ar, enquanto se preparava para fazê-la em fragmentos.
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-Por favor, não - Kyra sorriu amplamente, fazendo-se notar esse é da minha safra preferida. Atônita, depois de pensar que tinha sido enganada por Dak a vir a Tryston, Geris se virou. -Kyra? - perguntou ela em voz baixa, sem acreditar no que ela via. -Geris? - Kyra deu um passo à frente. -Kyra! - gritou Geris, com um sorriso de têmpora a têmpora. -Geris! Ambas as mulheres chiaram, correndo uma para a outra a toda velocidade. Quando se encontraram, elas dançaram em um círculo, abraçadas, e riam. Dak agarrou a garrafa de matpow da mão de sua mulher recalcitrante enquanto ela estava distraída. -Kyra! - riu Geris enquanto deslizava sua mão pelo lado do rosto de sua melhor amiga para assegurar-se que na verdade ela estava lá. -É você, garota! -E é você - lhe gritou Kyra, lágrimas sulcavam seu rosto. -Eu senti tantas saudades! As duas mulheres conversaram sem parar, tomando assento na mesa elevada. Dak se virou para seus dois irmãos, e foi na direção deles, entreabriu seus olhos. -Se pensava que o acalmar de Kyra foi uma prova, então sua dor de cabeça será muito maior para o acalmar de minha nee’ k. Zor riu entre dentes do fundo de sua garganta. -Ela é, bem, tenaz. -Sim. -Mas
encantadora
-
Adicionou
Kil,
seus
olhos
azuis
fosforescentes deram uma breve olhada em sua forma escura como estátua. -Muito encantadora. -Sim - respondeu Dak, encantado enquanto abraçava seu irmão que não tinha visto há mais de um ano Yessat. -Minha pequena é uma beleza certamente. Kil lhe deu uma palmada nas costas enquanto movia sua cabeça. - Todas as mulheres da Terra possuem pele tão rara? 173
-Não - respondeu Zor por seu irmão - embora muitas sim. -É verdade - expôs Dak, ruminando sobre o que ele tinha visto. -Há ainda as belezas cujas cores se encontravam entre a sekta e o ônix, elas têm uma cor muito diferente que a das mulheres bronzeadas daqui. -Interessante - disse em murmúrio Kil. Com o suspiro de Dak, ambos os irmãos se viraram em forma de pergunta, empurrando-o para que desse informação. -O que te incomoda? - perguntou Zor. -Precisamos ter um banquete de consumação esta noite. Zor franziu o cenho, sabendo que isso significava que os guerreiros sem acasalar estariam tocando a sua nee’ k. Ele não tinha pensado que teria que suportar isto tão cedo depois do que aconteceu. Em troca, Kil lambia seus lábios e esfregava sua Palmas juntas. -E como é isto um problema? -Eu temo dizer a minha nee’ k o que acontece em um banquete. Você a viu de mau humor - Dak grunhiu enquanto se deu uma palmada na frente. -E isso foi uma pequena amostra. Kil riu entre dentes. -Então não lhe diga. Deixe que Kyra a prepare. -Ou Ari - disse Zor. -Ari, sem dúvida, estará aqui o quanto antes para banhar-se com ela. Ah - sorriu ele em forma aberta - aí vem a Chefe Sacerdotisa agora. Kyra tinha pensado em dizer a Geris sobre o que ia acontecer esta noite no banquete de consumação quando ela viu Ari indo na delas. Havendo esquecido essa parte do rito, umedeceu seus lábios enquanto ficava nervosa de como devia proceder. Na verdade, ela não sabia o que Geris pensaria de ter um clímax com uma sacerdotisa enquanto recebia uma massagem íntima de uma Kefa. Ela pensou que a reação não seria boa se ela soubesse o que a esperava antes que acontecesse. 174
Kyra pressentia que Geris já tinha sentimentos por Dak. Sua melhor amiga repetidamente o negava, é obvio, mesmo enquanto seus olhos procuravam o guerreiro de cabelo dourado e lhe davam um olhar repentino de forma apaixonada. Kyra entendeu exatamente o que ela sentia e porque o sentia, podia compreender sua melhor amiga de todo coração. É obvio, ela também sabia que quando Geris se
unisse
com
Dak,
ela
nunca
mais
o
deixaria.
Matá-lo,
possivelmente, mas nunca deixá-lo. Fosse por egoísmo para mantê-la aqui ou por um desejo altruísta de ver sua melhor amiga feliz, Kyra decidiu não fazer coisa alguma que pudesse causar turbulência. Se somente pudesse passar por este dia e Geris e Dak se unissem com êxito, tudo estaria bem. Assim, em vez de lhe dizer alguma coisa que pudesse fazer Geris tirar suas garras como um animal, simplesmente lhe deu umas palmadas em sua mão e lhe sorriu, imaginando que deixaria o resto para Ari. -Aí vem a Chefe Sacerdotisa - Kyra pigarreou - imagino que ela irá querer falar com você em particular. Kyra fez uma careta de dor quando ela viu o olhar de Geris que vinha ao seu encontro. Fingindo ignorância, ela fingiu que não a viu, enquanto assobiava e olhava ao redor do grande corredor cavernoso. A cerimônia da consumação acabava de começar, mas nada tinha acontecido ainda, enquanto todos esperavam que chegasse a convidada de honra. Agora ela estava aqui, indo sentar-se ao lado de Kyra. Kyra não o pôde agüentar mais. Ela se deu por vencida na briga e riu bobamente. -Geris! - sorriu em forma aberta com picardia. Desfrutou do banho? Geris pigarreou incômoda. Cruzando seus braços sob seus seios, ela colocou seu queixo em um ângulo de teimosia. -Como perguntou ela enquanto ela se aproximou de Kyra e lhe sussurrou entre dentes apertados -não me preparou para isso?
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Kyra teve a boa graça de ruborizar-se. -Temi que não reagisse bem. -Que não reagisse bem? - chiou ela. -Garota, você sabe que sou uma batista do sul. Minha mãe tremeria em sua tumba se soubesse o que eu fiz alí com essa mulher sacerdotisa! A mente de Kyra se adiantou de repente ao que Geris possivelmente poderia terminar fazendo esta noite durante a união. Ela dizia para si que ela guardava silêncio pelo bem de Geris e não porque se acovardava, ela decidiu não mencionar. -Sim, bem, essa é a última vez que terá que se banhar com Ari. Isso era verdade. -É verdade isso das escravas? - São mulheres encantadas? Não têm cérebro nem sentimentos? -É verdade - Kyra assentiu com a cabeça sucintamente. Geris deixou sair um fôlego, um pouco relaxante. -Graças a Deus por isso. Mas e aquelas? - Sua mão se moveu para o outro lado do corredor de jantar onde as faxineiras sem corpete começavam a ficar em fila para ver os guerreiros, acasalados e os não acasalados também. -Não pode me dizer que não são verdadeiras. Kyra brevemente explicou o que era uma faxineira. Geris ou aceitou sua resposta melhor que do que Kyra tinha pensado que faria, ou a nova noiva se sentia muito sobressaltada pela enormidade de tudo para lhe fazer mais perguntas. Kyra tirou a atenção de Geris ao lhe apresentar Tia, tanto como a alguns dos outros conhecidos reais. A maior parte, no lado da noiva, já acasaladas, embora algumas das mulheres sem acasalar tomariam parte nas festividades também. Quando a atenção de Geris estava completamente metida na conversa, os olhos de Kyra passaram rápidos para o lado da festa do namorado, do outro lado da antecâmara. Todos
os
homens
tinham
Kefas
e
as
faxineiras
lhes
administravam. Zor, é obvio, era em quem estava enfocada a atenção de Kyra, percebendo o olhar
dele
detrás
dos olhos
176
entrecerrados. Ela estava ciumenta. Sem dizer excitada. Dois sentimentos voláteis quando se juntavam. Zor não tinha uma Kefa que administrava a ele, só mulheres obrigadas esta noite. Uma de cabelo castanho lhe servia de travesseiro atrás dele, suas mãos lhe davam uma massagem em seus amplos ombros, enquanto que Leha se sentava em seu colo e ria bobamente. Zor, em resposta sorriu a ela, então chupou seus mamilos, deixando um som de pequena explosão que ecoou quando ele a soltou. Exibiu o ninho de cachos loiros a Kil ao abrir a qi’ k dela. Bastante tentador - sorriu-lhe em forma aberta enquanto passava sua mão por seus pêlos íntimos. Zor lhe esfregou os lábios vaginais e o clitóris até que ela gemeu, enquanto ela tinha um clímax em sua mão. Kyra não podia acreditar quanto se excitava ao ver a mesma cena
desenrolar-se.
Na
verdade,
ela
podia
acreditar,
tendo
descoberto sua luxúria ao ver a noite que ela e Zor se uniram. Ela também sentiu ciúmes, mas se fazia menos e menos agudo, e ia enquanto que o prazer se apoderava dela. Leha foi dada ao Kil, ele a tinha desejado desde que primeiro a viu
e
seus
seios
que
se
balançavam
quando
entravam
nas
antecâmaras reais esta manhã. Leha descansava em seus braços com suas pernas abertas, sorria-lhe enquanto o guerreiro acariciava seu casulo de mulher, colocava-lhe pressão com a ponta de seu polegar. Ela grunhiu, e gozou por causa dele três vezes antes de falar com ela outra vez. -Eu juro, bela Leha, que é uma jovem linda. Você gostaria de ser minha durante o resto de minha estadia aqui e compartilhar os couros de vesha comigo? - rugiu ele. -Sim - disse entre um fôlego que saía. -Se me tivesse, seria a você a quem eu chamaria amo enquanto estiver aqui.
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-Então me chame de amo - grunhiu Kil, enquanto esfregava seus lábios vaginais inchados. -E te encarregue de minha vara antes que solte minha força de vida em minhas calças. Leha riu bobamente, então fez como lhe pediu. Zor agora agüentava a duas gêmeas sensuais em seu colo, alternava em chupar seus mamilos enquanto elas acariciavam sua vara liberada. Era o entendimento de Kyra que o dueto tinha sido obtido por Kil enquanto fazia guerra em Tron. Kyra sentiu o calor conhecido em sua barriga que se juntava enquanto Zor fechava seus olhos e deitava sua cabeça em uma das de cabelo castanho que lhe servia de travesseiro. As gêmeas agora ficavam de joelhos, uma delas chupava para cima e abaixo ao longo de seu sexo enquanto a outra se encarregava de seu saco. -Mmmronronou ele - é felicidade, suas bocas. A de cabelo castanho que servia de travesseiro a Zor começou a acariciar seu peito, deslizando a ponta de seus dedos por seus bicos do peito enquanto as gêmeas continuavam chupando. Uns minutos depois, Zor estava tendo seu clímax e as gêmeas vorazes trocaram o que faziam. -Não sejam muito ambiciosas por minha semente provocou-as - preciso ter algo para minha nee’ k. -Que caralho…- entoou Geris em um murmúrio -… está acontecendo alí? Sem excitação pelo susto, Kyra dobrou seu pescoço para analisar a Geris. Sua melhor amiga agora olhava a cena do outro lado do corredor do jantar com um olhar fascinado de horror em seu rosto. - É parte da cerimônia de consumação - disse em um murmúrio. -Os guerreiros são levados a seu clímax pelas faxineiras e escravas. -Santo céu! - São esses os guerreiros sem acasalar? -Bem, não. Geris entreabriu os olhos, então se deu conta que ela via um jorro de orgasmo na boca de uma faxineira -Garota, seu marido 178
acaba de… acaba de… acaba de…- Quando caiu o queixo de Geris, Kyra se mordeu o lábio, sabendo de que sua melhor amiga tinha localizado Dak. -Bode! - gritou Geris, saltando em seus pés. Animal chifrudo! Dak empalideceu, fez uma careta de dor enquanto tinha seu clímax. -Não é mais que tradição, meus corações! - disse ele em um gemido do outro lado do grande corredor. -Ao diabo com as tradições! - Geris gritou, seus olhos o suprimiam onde ele estava sentado. -Tire essa puta azul de cima de você agora! Kyra e Tia puxaram Geris até seu assento. -Ficará bem – informou-lhe Tia em forma refrescante. -Kyra teve uma reação muito parecida, embora não em voz tão alta. Com o cenho franzido de Geris, Tia se apressou em acrescentar - terá seu vingança muito em breve. -Oh, sim? Geris franziu o cenho, e cruzou seus braços sob seus seios. -Como? Kyra e Tia se olharam e então para Geris, riram bobamente e em forma simultânea lhe informaram - já verá.
Capítulo 22 Geris, ao que parecia, levou a vingança muito a sério. Quando a maioria das novas esposas estariam contentes por sentar-se com os guerreiros sem acasalar na cama de armar reclinável, Geris tinha ordenado que a mesa fosse limpa para que se pudesse deitar lá, 179
assegurando-se que Dak e todos os outros guerreiros no outro lado do grande corredor tivessem uma excelente visão dela, Jek, Mik, Gio e outro guerreiro que Kyra desconhecia, que seguiam nisso. Dak estava em pé do outro lado da câmara, seus braços cruzados em seu peito maciço, um tic nervoso em seu rosto batia com furor. Kyra sorria, virou para voltar a seu assento mas em vez disso, encontrou-se sendo levantada nos braços maciços de CAM. Deitou-a em uma cama de armar reclinável, ficou junto a Kyra e apoiado sobre um cotovelo para olhá-la em baixo. -Espero que ainda não esteja zangada comigo - suplicou-lhe CAM em um tom de voz calado. Ele deslizou seus dedos pelo emplastro de pêlo de cor de uva de fogo ao lhe abrir a saia qi’ k e grunhiu. -Mata-me por dentro. -Sim? - respirou e inalou rápido quando CAM começou a tocá-la de forma íntima, massageando seus clitóris. -Você gosta disso? - lhe sussurrou em voz áspera. -Pela deusa, como queria colocar minha vara em você! Não tem idéia de quantas saídas da lua eu cheguei a gozar só pensando em você. -Oh, CAM - Kyra passou sua mão por seu queixo bonito, insegura do que dizer. Isto era evidentemente a versão Trystonni do primeiro amor e era evidente que ele o estava levando a sério. Abrindo suas pernas em forma ampla para receber os dedos aventureiros de CAM, ambos gemeram quando ela girou seus quadris. -Já fez amor com suas novas faxineiras? - lhe perguntou sem fôlego. -Não. Creio que nós vamos escolher as que queremos em umas saídas da lua, mas não posso gostar quando está zangada comigo. Os dedos de CAM ainda exploravam dentro de sua vulva, CAM usava sua outra mão para se separar o corpete da qi’ k frágil e a tirava para se separar dele. Ele grunhiu. -Eu pensei nestas uvas duras a cada saída da lua desde a última vez que chupei elas - ele fechou seus olhos enquanto inclinava sua cabeça e enrolou sua língua ao redor de um mamilo ereto, e chupava avidamente.
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Kyra mordeu o lábio. CAM na verdade estava muito apaixonado por ela. Ele era um amor e o que ela menos queria era que ele a andasse desejando. A parte racional dela discutia que o amor de CAM, sem dúvida tinha raízes no fato de que ela era a única fêmea humana em contato constante com ele. Andar quase nua enquanto estava perto dele não poderia ter melhorado as coisas muito. CAM definitivamente tinha que ir escolher suas faxineiras. -Não estou zangada com você, CAM - confessou-lhe Kyra, inalando enquanto o guerreiro aumentava o ritmo em seus seios, seus dedos açoitavam com frenesi dentro dela. -Oh – CAM - Teve seu clímax, seus mamilos duros ressaltavam dentro da boca de CAM. CAM grunhiu enquanto chupava mais forte o pico rígido. Ele tirou seus dedos da passagem e os chupou até deixá-los limpos enquanto elevava sua cabeça um minuto depois. -Sim. -Bem - seus olhos devoravam o corpo excitado de Kyra enquanto ele agarrou um seio e apertou. -Deixe que eu me encarregue de você outra vez, Sua Majestade. Seu corpo me leva quase a loucura. Kyra sorriu em forma aberta. -Com frases como essa, chegará longe com as mulheres. -É a verdade - disse CAM, enquanto lhe sorria também em forma aberta, entretanto, sério. -Eu decidi não brincar muito em seu banquete de consumação porque eu não tinha a Muda como alívio naquela época, mas agora -
ele meneou sua sobrancelha dourada
em forma pícara - estou pronto para me atracar. -Vá comer das outras jovens - uma voz conhecida lhe ordenou suave - eu passarei este tempo com a Alta Rainha. Kyra se surpreendeu ao ver que Kil se baixava a seu lado. Sem querer formar um espetáculo, ela se virou para CAM e lhe deu um sorriso e um pequeno golpe. -Vá. Eu sei que quer. Desfruta com as outras mulheres acasaladas daqui. -Sério? 181
-Sim. Vá. CAM sorriu, então ficou em pé para diferir com os desejos dos reis menores. Quando ele estava fora do alcance audível, Kyra se virou para o Kil e procurou em seu rosto. -O que faz aqui? -O que parece? - Kil tomou o lugar que a partida de CAM deixou aberta. Ele começou a lhe dar uma massagem nos lábios inchados da vagina de Kyra. -Vejo que o jovem a preparou para minhas ministrações. -De fato - confessou Kyra em um suspiro, -Já gozei duas vezes, assim que eu certamente devo ir para Zor. -Não te ouvi gozar. -Bom, de qualquer forma, gozei. -Se você o diz - sorriu Kil em forma aberta. Colocando dois dedos em seu canal apertado a golpes, ele continuou a esfregar seus clitóris inchado, algo que CAM, muito mais jovem não tinha a suficiente experiência para saber fazer automaticamente. -Mas Zor não deixará o lado da câmara até que te ouça ter seu clímax. -Ele veio por mim a vez passada. -É meu entender que você gritou a vez passada. -Sim - disse Kyra entre seu fôlego, girando seus quadris em reação natural a procurar de prazer. -Mas a vez passada que eu estive no lugar de Geris no centro do cenário, eu tive todas as mãos sobre mim. Kil colocou seus dedos mais profundos a golpes, continuava lhe dando uma massagem em seu casulo sensível. -Me acredite, luxuriosa, eu poderei levar a cabo o que somente quatro ou cinco destes jovens machos poderiam fazer. Kyra não duvidava, e isso é o que a preocupava. Colocando uma mão em seu punho para detê-lo, ela se incomodou quando não funcionou. -Kil - gemeu ela -Por favor, para. Isto não parece correto. -O que não me parece correto - disse Kil em forma descarada enquanto lhe dava uma massagem em seu canal alagado - é ter uma tradição que me obriga a provar seus encantos, mas não me permitir 182
saboreá-los. Seus lábios se contornaram sem arrependimento. -Assim vou remediar isso só um pouquinho. Kyra estava a ponto de ter seu clímax quando Kil deteve suas ministrações em uma parada abrupta. Suas pálpebras se abriram piscando em forma interrogativa. -Não escapará assim fácil - informou Kil a ela em brincadeira porque eu lhe disse, eu te saborearia primeiro. -Mas ... Ele elevou uma mão para silenciar. -É meu direito como marido de menor grau fazer isto nos banquetes de consumação se assim o desejar. Ele situou seu corpo entre as pernas abertas de Kyra e alimentou seus olhos em seus seios pesados. Ela devia sentir sua ereção. -Nega-me meus direitos? Kyra ruborizou, lembrando-se da promessa que tinha tirado ela, fazia uns dias, do balcão. Agora tinha que imaginar-se quão planejada estava esta situação por parte de seu cunhado urdidor. Não. É obvio que não. Kil grunhiu, satisfeito. -Agarre seus dois seios para mim, então agüenta seus mamilos para minha inspeção. Me dê eles, deixe vê-la fazê-lo. Kyra fez como lhe pediu, a excitação em sua barriga se fazia um nó. Ela se sentiu culpada por um momento, mas deixou que o sentimento passasse quando ela ouviu Zor ter seu clímax pelo que devia ser a quinta vez no outro lado da antecâmara. -Leha - dizia ele em voz melódica - se tivesse sabido de seu talento de chupar, eu mesmo tiria aproveitado antes. Os orifícios do nariz tremiam, Kyra empurrou seus mamilos alargados em sua face direita e o torcia. -Se pensa ter uma vida feliz em Tryston, é importante aprender que a luxúria e o amor não estão sempre juntos. Pelo menos não nos banquetes de consumação. Ele dobrou seu pescoço, lambendo ambas as pontas rosas, então elevou sua cabeça para encontrar o olhar dela outra vez. -Mas sim, eu gostaria de colocar ciúmes em Zor por sua causa. 183
Com um grunhido, Kil baixou sua boca aos mamilos gordinhos e aproveitou. Ela inalou forte, roçando seus quadris junto a ele. Kil lhe roçou seus quadris junto a ela, em simulação do fato da união. -Mmm - disse ele em um gemido sob uma e outra vez, enquanto ele continuava a atirar de seus mamilos e balançar-se para frente e para trás entre suas coxas. -Mmm-. -Mmm - Kil girou seus quadris, levando Kyra mais e mais perto de gozar. E quando ela quase chegou a ele, ele se deteve -
outra
vez. Kyra o atingiu nas costas. -É a segunda vez! -Chega! Ele elevou seu rosto de seus seios e sorriu em forma aberta com descaramento. -Frustra-te, luxuriosa? Ele dobrou seu pescoço para roçar com sua sua língua dois mamilos com um longo tempo, então elevou sua cabeça outra vez. -Eu prefiro saborear mais de você antes de te dar seu gozo de mulher. -Tal como o que? Kyra inalou enquanto Kil se movia para baixo em seu corpo, e lhe dava beijos molhados em seu caminho. Atrás dela ouviu Geris gritar com sua liberação, então ouviu Dak grunhir para quão guerreiros o provocaram enquanto ele a levantava e a levava para a antecâmara. -Está preparada para gritar assim? - lhe perguntou Kil com arrogância, abrindo as pernas de Kyra de lentamente ele fixou sua cabeça entre elas. Ele a tentou com uma coxa ligeira em sua vulva, induzindo-a a gemer. -Me responda. -Sim. -Meu irmão está olhando? Kyra sorriu em forma aberta sem tirar o olhar de Kil. -Sim. -Como sabe? -Meu colar matrimonial resplandece com vermelho e verde fosforescente. -Ah - Kil lambeu outra vez, saboreando o doce e limpo sabor de sua pele. -Ele está nervoso e luxurioso - uma combinação excelente. 184
Kyra girou seus quadris, roçando seus lábios vaginais pela boca de Kil. Agora era seu cunhado que grunhia. -Belisca meus mamilos enquanto me saboreia - disse entre seu fôlego em um sussurro áspero. -Pela deusa, é uma coisa muito luxuriosa - Kil agarrou os dois mamilos de Kyra e os fazia dar voltas entre seus dedos. -Ai deus - sim. O pescoço de Kyra ficou fraco e sua cabeça caiu para trás na cama de armar reclinável. Quando Kil grunhiu profundo dentro de sua garganta e sua boca se atirou para comer sua vulva molhada, ela de fato se levantou da cama de armar um pouco. Ohhh-. Sabendo que seu marido olhava, que logo ele transaria com ela até deixá-la sem sentido, só aumentava o efeito da habilidade estelar de Kil que tinha nela. -Sim. Kil. Chupa mais forte – Oh sim, aí. Kil jantou de sua pele rosada inchada como um animal faminto. Ainda atirando de seus mamilos, ele lambeu e chupou seus lábios vaginais e seu clitóris, fazia ruído que ecoavam por todo o grande corredor. -Deus - Kyra envolveu uma perna ao redor do pescoço de Kil sem pensar, pressionando sua face em seus lábios escorregadios. -Mmmmm - disse em um ruído surdo, vibrando no clitóris de Kyra com o som -Mmmmmm. Foi tudo o que ela podia agüentar. Arqueando seus quadris, Kyra envolveu ambas as pernas ao redor do pescoço de Kil e esmagou sua face em sua pele tremente, jogou sua cabeça para trás, e deu um grito que trouxe as vigas para baixo. Momentos depois Kil se sentou, respirando em forma áspera. Kyra deu a volta até estar de barriga, então ficou de quatro, fazendo o mesmo. Esperando que Zor a levantasse e a levasse a sua antecâmara, ela se surpreendeu quando em seu lugar ela sentiu suas mãos agarrarem seus quadris e seu imenso e grosso sexo meter-se nela por atrás. -Zor - O que - ohhhhhh!
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Os olhos de Kyra se entreabriram enquanto um rápido clímax feroz prevaleceu sobre sua mente. Ela encontrou os golpes de seu marido com gemidos, ansiosa e descuidada. Kil se deitou de lado, levantou-se em um cotovelo, e seus lábios se contornaram com ironia, olhando o espetáculo. Mais guerreiros se uniram ao redor até que se formou um grande círculo ao redor de Kyra e Zor. Não seria todos os dias que lhes dariam a oportunidade de ver um acasalamento real e todos sabiam bem. Um Alto Rei só colocava em sua nee’ k em exposição ao público quando ele queria mostrar seu domínio sobre ela, quando ele queria comprovar a seus guerreiros que era ele que tinha domínio completo sobre seus prazeres. Zor penetrou seu sexo em Kyra por trás, uma e outra vez, uma e outra vez. Quando ela teve seu clímax, ele deu mais duro. Quando ela suplicou por mais, ele atingiu sem misericórdia. Quando ela suplicou que ele fizesse que as jóias matrimoniais piscassem, ele o negou. Ele fez que ela suplicasse por isso. Ele fez que ela o pedisse. Ele fez que ela se humilhasse por isso. E ainda, Zor o negou. Depois que o seguinte clímax terrível a convulsionou, Zor deu grandes golpes metendo-se em sua pele enquanto que ele, com arrogância perguntava -Quem é dono deste pedaço de carne luxuriosa entre seus coxas? Ela gozou outra vez, com soluços por sua semente. -Quem? - gritou ele. -Você. Ai Deus - Você. Zor girou seus quadris, roçando-se na vulva de Kyra até que ela gritou. Com outro giro, ele se martelou nela por trás, seus seios se sacudiam no ritmo de seus golpes. -Que guerreiro transou este canal doce, a não ser eu? - grunhiu em forma possessiva. -Ninguém. -Diga-o outra vez. 186
-Ninguém. -Mostrarei a estes homens porquê? - perguntou Zor com arrogância, atingindo mais forte, atingindo mais rápido. -Sim - ai deus sim. Os guerreiros acasalados se aquietaram, os olhos muito abertos, penis eretos, todos eles ansiosos por ver o que acontecia quando o colar de uma esposa piscava. Até Kil, tão sem entusiasmo como estava, não pôde chapinhar sua implacabilidade crescente. Todos eles ouviram contos. Nenhum tinha visto de primeira mão. Músculos tensos e coordenados, Zor agarrou os quadris de Kyra e se meteu a golpes nela. Duro. Rápido. Implacável. Uma e outra vez. Outra e outra vez. Ela se montou e arqueou, gritou e pediu, suplicou e soluçou. E justo quando ela pensou que já não o poderia agüentar, os orifícios do nariz do Zor tremeram e ele rugiu - Então toma minha semente. O colar matrimonial piscou. Kyra gritou. Zor rugiu. Os espectadores empalideceram. Kyra e Zor convulsionaram e ela sacudiu forte, ele rugia ambos montavam clímax detrás clímax, detrás clímax de clímax, incessantes, sem fim, arrepiantes. Seguia e seguia, onda detrás onda, intensidade que deixava louco. Quando afinal as ondas baixaram, Kyra caiu ao chão, vazia. Zor ficou sobre ela respirando forte. Kil foi o primeiro a sair do estado de transe e voltar a um pouco a razão. Ele ficou em pé enquanto inalava profundo e se separou dos guerreiros do grande corredor para dar a seu irmão e cunhada sua privacidade. -Homens, procurem uma jovem luxuriosa e vão a suas antecâmaras - ordenou Kil enquanto jogava uma baforada de ar. -Eu sei que encontrarei algumas.
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Dak arrastou seu olhar de onde estava a Chefe Sacerdotisa nua sentada a seu lado e o colocou em sua noiva. Ele observou o corpo tentador estirado de ônix e totalmente aberto, inteligente para acomodá-lo, os orifícios de seu nariz tremiam com a satisfação de um caçador realizado. Sua respiração era constante, seu controle era maior. Era hora. Dak invocou a roupa de seu próprio corpo, uma sobrancelha dourada arqueava com arrogância quando ele ouviu o fôlego curto de sua nee’ k ao ver sua grande ereção. -Sim? Geris lambeu seus lábios. Seus olhos em forma de amêndoas olhavam incrédulos. -Santo Céu- disse ela em murmúrio. Dak sorriu em forma aberta. -Sabe o que dizem meus corações. -Q - o que dizem? -Quando for com o Dak, nunca voltará.
Capítulo 23 Na manhã seguinte, Kyra saiu de sua antecâmara para o café da manhã só para dar-se conta que não só o evento de ontem à noite tinha reafirmado o amor de CAM por ela, mas ela também tinha uns recrutas adicionais para acrescentar a seu número. Mik, Gio e dois guerreiros a quem le não tinha sido apresentada até agora, que seguiam seu caminho como cachorros que clamavam por atenção. -Sou eu quem deve escoltá-la ao café da manhã - declarou CAM.
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-Não - franziu o cenho Mik - você a escolta quase todas as manhãs. -Acredita que é você quem deve fazê-lo? - Gio lhe falou de forma brusca a Mik. Assim foi a conversa até que Kyra elevou a palma de uma mão e pediu a todos que a escoltassem ao café da manhã. Quando eles quase se deram golpes para ver quem estaria de que lado dela, aí foi demais. Kyra agradeceu, então ela atribuiu CAM a sua esquerda, Gio a sua direita e os outros três atrás dela. No princípio, os “perdedores” pensaram em queixar-se, mas então tiveram uma visão de perto do que perder lhes oferecia e fecharam suas bocas. CAM e Gio eram os mais contentes, embora, por estarem de ambos os lados da Alta Rainha era mais fácil olhar para baixo e ver seus seios sacudirem-se enquanto ela caminhava. Com um sorriso doce, Kyra perguntou a sua escolta se já tinham mudado para sua nova suíte. -Não - Gio disse primeiro, sua sobrancelha bonita se enrugava. -Possivelmente algumas noites passarão antes que nos preparem a suíte. -Isso significa que não tiveram suas mulheres ainda? -Não - responderam todos em uníssono. -Salvo CAM - disse Gio - quem tem a Muda. Kyra assentiu com a cabeça, enquanto imaginava. Ela decidiu fazer que seu próximo projeto fosse um truque de mago -
ela
averiguaria como converter algumas noites em um dia. Por favor, ela suspirou para si mesma, permita que seja possível. -Ah - Kil zombou de Zor. -Aí vem sua nee’ k. E olhe, cinco guerreiros rígidos estão com ela. Com um rugido de risada por seu trocadilho, ele agarrou o estômago e riu de gargalhadas.
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Zor entreabriu seus olhos, evidentemente não assombrado pelo jeito alterado, embora era bom vê-lo rir mais e mais estes dias. Cesse sua gargalhada, burro. Eles só estão escoltando-a à mesa. -Certo. Isso explica que suas calças se estirem no meio das pernas. Argg. [Pigarreou em desaprovação]. -Eles não o estão… eles estão. -Vejo o que quer dizer. Os olhos de Zor foram de forma possessiva de cima abaixo no passar do corpo de sua nee’ k. Ela estava resplandecente hoje em um qi’ k verde que acendia seu pêlo de cor de uva de fogo, ambos, em sua cabeça e entre suas coxas. Quase não existia o qi’ k, era tão transparente que ele entendeu a reação que tiveram os guerreiros jovens. Para ser honesto, tinha o mesmo efeito nele. -Sou eu quem separará a cadeira para ela. -Não, imbecil, sou eu. -Chaga! Não acredito que seja algum de vocês. Eu acredito... -Basta - Zor franziu o cenho a seus guerreiros que davam objeções enquanto ele ficou de pé. -Eu separarei a cadeira para minha nee’ k esta manhã. Quando eles viram ele ficar em pé de forma estranha e baixarem seus olhares ao chão, ele se deu conta que eles entenderam bem. -Qual de vocês cuidou da Alta Rainha até agora? -CAM - respondeu Gio com inveja. -Então CAM vai se encarregar dela de agora em diante, certo? -Sim - responderam em uníssono. -Agora saiam e vão para o treinamento. Kil lhes ensinará mais manobra ofensivas hoje. Quando os guerreiros se foram e Zor ainda não lhe tinha feito um gesto para que ela sentasse, Kyra pigarreou com delicadeza, chamando a atenção de seu marido. Ele a olhava fixamente de forma territorial e, se não tivesse outras intenções, ele queria unir-se com ela, mas havia algo mais. Um brilho em seus olhos que Kyra não reconheceu. 190
-Sim? - perguntou Zor em um sussurro áspero. -Minha cadeira - sussurrou ela. -Ah. É obvio, pani. Com telecinesia fez que a cadeira saísse. Quando Kyra se sentou, ele moveu seu punho para movê-la outra vez. -Bom - disse em forma fria enquanto ele mesmo se sentava - do que se tratava esse cenário péssimo? Kyra se encolheu de ombros, assinalando a Kil para que lhe servisse o suco de taka. -O que sei eu! Onde estão Geris e Dak? -Eles ainda não emergiram de sua antecâmara. Porquê lhe seguiam esses jovens assim? Kyra deu um olhar a Kil que era como lhe dizer Não me diga! Porquê será? -Eu não sei. Alguém os viu? Tudo foi bem na união? -Eles transam como duas bestas maki em pleno cio. Porquê eles te seguem - rugiu Zor. O grande corredor se silenciou muito. As faxineiras trataram de não olhar enquanto passavam pela mesa elevada com coisas de comer e bebidas. O rosto de Kyra se ruborizou. Ela moveu seu olhar para sua taça de vinho. -Suponho que eles estão apaixonados por mim. -Entendo. E porquê será isso? Perguntou Zor mal intencionado. -Deixava-os que lhe tocassem antes de acordar? Abriu seu qi’ k e os deixou te acariciar o canal? -Irmão - disse Kil em murmúrio - envergonha sua nee’ k. -Não se intrometa! - Zor elevou uma mão para calar Kil sem tirar o olhar de Kyra. -Bem, fale, minha devota nee’ k. Me diga porquê. Me diga qual deles esteve lhe dando seu gozo de mulher, ou foram todos eles? -Vai à merda! Kyra ficou em pé, viro-se e se foi do grande corredor. Kil tomou um fôlego para tranqüilizar-se antes de atacar Zor. Olhe o que aconteceu, irmão! Suponho que você gosta de ter sua
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nee’ k contigo. Parece-me que nem acabou de voltar a estar em boa graça com ela e já saiu delas. Zor atingiu seu punho na mesa, tombando taças de vinho e pratos de cristal. -Como se atreve a defendê-la! -Ela não fez nada! -Oh? - E como sabe disso? Por que ela te oferece todos seus encantos? -Você - gritou Kil – passou dos limites. -Não tanto como você com ela ontem à noite. -Foi um banquete de consumação! Zor moveu sua mão pelo ar em forma lacônica. -Não me importa o que tenha sido - fez tudo menos transá-la alí mesmo no chão! - Eu não fiz mais a Kyra, e possivelmente muito menos que o que você fez a nee’ k do Rem durante seu banquete de consumação. E como só a nee’ k do maior precisa ser acalmada, ambos sabemos que não foi marido menor a ela. Quando Zor se ruborizou, Kil sorriu desgracioso. -Agora vejo do que se trata seu temperamento. -Agora entendo o que quer dizer - grunhiu em forma defensiva. -Sim irmão, entende - Kil ficou em pé, preparando-se para ir ao treinamento campos. -Sente-se pior que uma besta heeka por abrir seu mulher e transá-la como um cão na frente dos guerreiros comuns- Kil moveu sua cabeça e suspirou. -Deve estar agradecido porque ela ainda fala com você, mais ainda porque ela foi tão boa que te perdoou, você a castiga por isso em lugar de lhe agradecer. Zor fechou seus olhos e baixou sua cabeça entre suas mãos. Ela jamais me perdoará agora - sussurrou ele. -Jamais. Eu sei. Kil suspirou forte. -Equivoca-te, irmão - deu uma palmada nas costas de Zor. -Se somente abrir seus olhos tolos, talvez se dê conta quanto a jovem pequena te ama. Zor encontrou Kyra na Pika’s Place, sentada com desalento em uma tamborete de cantina tentando embebedar-se. Graças a Deus! 192
Nem Death nem Glok estavam em nenhuma parte a vista, Zor não estava seguro de que pudesse se controlar se isso acontecesse. De fato, não havia muitos à vista a esta hora do dia, salvo uma parceira de uns atrasados por aí. Quando Kyra elevou seu olhar da garrafa de brilho da lua e o viu, ela rapidamente se separou seu olhar, dizendo em murmúrio algo de que existiam todos os antros e ela tinha a sorte de que ele chegasse ao seu. Ele não estava certo, mas Zor pressentiu que era seu sarcasmo da primeira dimensão em ação outra vez. -O que faz aqui, Zor? - Kyra fez a pergunta com um suspiro enquanto esfregava suas têmporas, como se ela estivesse muito cansada para discutir com ele. -Vim por você, nee’ k. -Porquê? -Pertence a mim- disse Zor em voz baixa. Kyra soprou. -E como diz, a todos os outros - resmungou ela. Zor se estremeceu, odiando-se pelo que disse no grande corredor. -Pani, por favor. Eu não fiz de propósito. Eu só… só… -Só o que-? -Estava furioso comigo mesmo. Kyra se virou no tamborete. Lhe deu um olhar de cima abaixo com curiosidade. Ao abrir sua boca para dizer algo, ela fechou seus dentes de repente e o considerava melhor. Quando deu uma volta a como estava antes, ela estava a ponto de beber outro gole de brilho da lua, mas vacilou quando sentiu que a barriga lhe dava volta. Era a quarta ou quinta vez que sentia isto nas últimas semanas. -Por favor, meus corações - suplicou Zor em voz baixa por trás dela. Estreitando-a e apertando-a com seus braços grossos de músculos ao redor dela, ele esfregou o rosto liso como seda de Kyra com seu próprio rosto áspero. -Por favor venha em um passeio em meu veículo e conversaremos. Eu me desculparei e explicarei meu comportamento. -Zor…- vacilou Kyra, evidentemente indecisa. -Eu não sei. Eu... 193
-Por favor - Ele a apertou, abraçava-a como se temesse soltála. -Eu não posso - disse em voz rouca - passar nenhuma saída mais da lua como fiz quando me encerrou fora de nossa antecâmara. Quando ele a balançava para frente e para trás no tamborete, Zor lhe implorou uma vez mais. -Por favor, pequena - sussurrou ele áspero Eu te outorgarei qualquer bênção, salvo me deixar, se vier comigo agora. Não era necessário Kyra adivinhar se Zor se sentia tão mal como parecia, porque suas jóias matrimoniais lhe diziam que era provável que até se sentisse pior. Ele tinha medo de que ela não o perdoaria, tinha medo de que tinha prejudicado a relação em forma irreparável e completamente aterrorizado que ela procuraria alguma forma de deixá-lo. -Ai, está bem - Ela suspirou e decidiu render um pouquinho e escutá-lo. -Eu andarei contigo em seu veículo e escutarei o que tem para dizer. -Obrigado - respondeu Zor em uma voz baixa. Sem lhe dar a Kyra tempo para mudar de opinião, ele a levantou e a balançou em seus braços enquanto se foram do Pika’s a passos grandes. -Pensei que queria falar. Zor não havia dito nenhuma palavra do momento que a levou a seus assentos no veículo Q’an Tal. Em vez disso, o que tinha feito era mostrar que era muito mais afetuoso com Kyra, entretanto: Com suas costas junto a seu peito, ele simplesmente a segurava. Despida de seu qi’ k com o maciço pênis de Zor encravado com firmeza nela, Kyra ficou surpresa no princípio quando ele não tinha feito intenção de dar-se prazer com ela. Ele não fez movimento, nada que lhe desse liberação, simplesmente estava sentado aí e segurava Kyra apertada, como se temesse soltá-la. Estava-a afetando. Só estar sentada em seu colo, ser segurada por este primitivo que precisava aproximar-se o mais possível fisicamente de sua 194
parceira, esmorecia pouco a pouco sua defesa. Era como se não pudesse suportar o pensamento de ser tirado dela nem pelo tempo em que ela se sentasse a seu lado. Zor abraçou seu o corpo apertado enquanto o veículo de cristal negro serpenteava sem rumo por Sand City. Ele nada disse, não fez gestos nem movimento. Kyra começava a pensar que Zor nunca começaria a falar, nem para responder sua pergunta, mas com o tempo o fez. -Não vejo propósito às palavras, meus corações, salvo dizer me arrependido, porque foram minhas palavras que lhe machucaram em primeiro lugar. Ele suspirou, seu tom atenuado em forma não natural. -Mas ‘me arrependo’ quase nem chega perto da dor, não é? -Eu não sei - disse Kyra em murmúrio com voz doce - mas eu gostaria de ouvir as palavras de qualquer forma e saber que é de verdade. -Ah pani, é obvio que me arrependo, e é obvio que é verdade. Ele inalou profundo, o perfume do cabelo de Kyra chegava aos orifícios de seu nariz. -Eu estava zangado comigo mesmo, mas nunca tive o direito de me desforrar em você. -Eu não entendo - Kyra moveu sua cabeça um pouquinho, sem entender - Porquê estava zangado você mesmo? -Porquê? - Zor ficou boquiaberto. Atônito, ele piscou duas vezes antes de responder. -Por deixar que o ciúmes apodrecessem meu cérebro, por ser um Companheiro Sagrado animal que precisa comprovar que podia te dar melhor prazer que qualquer outro ante meus homens na saída da lua passada. -Está zangado por isso? - Kyra se mordeu o lábio. -De verdade? -Não estava? - perguntou ele incrédulo. -Em realidade, não - Com sua forte inalação de fôlego, ela não se pôde agüentar e riu bobamente. -O que a entretém tanto? - rugiu ele. - Só tem que entender como é de onde venho. Kyra recostou sua cabeça outra vez no peito do Zor e estava sobressaltada de 195
sentimentos de sua criação. -Na terra, os prazeres sexuais se vêem de uma forma má e alguns feitos eróticos são amorais. De fato, em meu próprio país - bem, colônia - lá há vários estados - digo, setores - em que estimulação oral é ilegal. -Pela deusa - queixou-se Zor – teria sido preso no mesmo dia que sua senhoria me trouxesse uma Kefa. -Não temos Kefas na Terra, mas entendo sua razão. Kyra olhou distraidamente as casas bonitas de cristal das quais passavam por cima enquanto continuava sua explicação. Quando eu vim a Tryston eu me senti como a primeira vez que seu pai te deu de presente uma Kefa. Ela moveu sua cabeça e sorriu em forma aberta. -Eu queria provar tudo, me repor por todo o tempo que perdi, descobrir por mim mesma o que me excitava e o que não me excitava. Zor viu seu primeiro sorriso. -Você está parecendo ser mais do que um guerreiro pudesse esperar. Uma mala perdida - disse ele em brincadeira. Kyra estendeu sua mão atrás de si e passou sua mão pelo queixo de Zor. Ele cedeu à carícia e acariciou com o nariz sua palma contente. -Mas eu adoro, Zor. Todos os dias aprendo algo de mim sexualmente. Agora entendo minhas necessidades de uma forma que que nunca fiz antes de que viesse para minha vida, ou possivelmente devo dizer, correu para minha vida. Ele sorriu com a lembrança da reclamação. -Então, eu me alegro que tenha sido eu que te tenha dado este tempo para experiências - Tomou a mão e a beijou suavemente. -Eu também- confessou Kyra. Zor a apertou forte. -Então o que diz é que viu nosso acasalamento na festa de consumação na última saída da lua como outra destas experiências? -Sim. Ele grunhiu. -Eu queria vê-lo assim, e possivelmente assim tivesse te pego pelas boas razões. Com o pescoço dobrado, ele a
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beijou com doçura em seu ombro. -Mas eu te agradeço por não me odiar por isso - disse ele em voz baixa. -Eu jamais poderia te odiar - Kyra moveu sua cabeça. -Jamais. -Ah, nee’ k - Zor lhe beijou uma face, então virou seu rosto um pouquinho para beijar a ponta de seu nariz. -Eu não mereço uma tão linda como você. Quando Kyra indicou que ela queria dar volta em seu colo, Zor de algum jeito o fez sem quebrar sua união íntima. Com uma risada tola por sua habilidade extravagante, ela afagou as mãos em seu rosto. Beijou-o primeiro nos lábios, então deslizou sua língua dentro de sua boca, ela começou a balançar seus quadris para frente e para trás em cima dele. -Ah, nee’k - Zor deixou o beijo por um momento e lhe agarrou uma nádega com sua mão. -Fica quieta, minha doçura, e eu usarei meus poderes para te balançar. -Mmmm-.
Com
os
olhos
fechados,
Kyra
sorriu
com
o
sentimento conhecido da ereção saliente enterrado dentro dela, que lhe dava prazer. Ela o beijou outra vez antes de adicionar, -A propósito… -Sim? Eu descobri algo mais de mim mesma ontem à noite. -Oh? - Zor invocou seu corpo, balançava-a mais rápido. Ela gemeu em forma hedonística, enquanto respirava para dentro. -E o que foi isso, luxuriosa? Kyra sorriu em forma aberta sem abrir seus olhos. -Sou uma exibicionista.
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Capítulo 24 -Porquê não o confessa de uma vez? - Kyra sorriu de forma aberta para Geris, que agora estava reclinava a seu lado na cama real. Ela continuou pressionando a sua melhor amiga para que confessasse a verdade. -Você está apaixonada por seu marido. Não é um crime dizê-lo! Deitada, apoiada sobre um cotovelo, Geris estirou seus lábios e franziu o cenho. -E como sabe que estou apaixonada pelo homem? -Mmm… me deixe pensar-. Mantida elevada sobre um cotovelo, de frente a Geris, Kyra se tocou o queixo e fingiu considerar a sério o assunto. -Será porque esta é a primeira vez que alguém te vê em sete- ela elevou seus dedos - dias? Não é, entretanto, a primeira vez que alguém te ouça- respondeu ela presunçosa. Geris suspirou. Sua mão foi a seu coração. -A pessoas escutavam da porta? -As faxineiras falam. -Santo céu! O que disseram? Kyra piscou suas pálpebras com rapidez e caiu de costas, os braços postos sobre sua cabeça. -Oh Dak - imitou com sua melhor imitação de Geris, -Faz que as jóias me cantem, papaizinho, faz que caaaaantem. -Ai Deus. Mortificada, Geris se deu uma palmada nos olhos. -Eu estou tão envergonhada. Com risada, Kyra separou a mão de Geris de seu rosto. -Não fique. Isso é o lindo de Tryston, entende? Ela se encolheu de ombros. -Se te ajuda a te sentir melhor, eu transei com o Zor em uma antecâmara cheia de guerreiros e supliquei por ele. -Uuuhh garota, não o fez. -Definitivamente fiz. -Porquê pressinto que está orgulhosa disso? 198
Kyra sorriu de forma aberta. -Porque o estou. Levantando-se outra vez em seu cotovelo, ela fez um gesto a sua melhor amiga com sua outra mão. -Lá na Terra, eu nunca teria tido o atrevimento de fazer algo como isso, embora eu tivesse fantasias de fazê-lo ante outros, milhões de vezes. Mas aqui é diferente. Ninguém pensa mal de você por te satisfazerte com seus fantasias. Em Tryston eu me sinto… -Bonita. -Erótica. -Pecaminosa. -Malvada. Ambas
as
mulheres
riram,
desfrutando
das
brincadeiras
femininas que sentiram falta durante sua separação. -Então, está bem, confesso. Geris grunhiu em forma cômica, enquanto caía de costas e atirava suas mãos em sua cabeça em forma dramática. -Estou apaixonada pelo homem. Está bem? Já está satisfeita? -Certo-. Kyra sorriu em forma aberta. -Eu não poderia estar…Se arredondavam os olhos, seu sorriso vacilou um pouco. -Eu não poderia… Geris se sentou rápido, o olhar de dor a alarmou. -Garota, o que está acontecendo? Quando a única resposta de Kyra foi empalidecer e apertar o estômago, Geris se alarmou até o desespero. -Kyra! - gritou ela. -Por favor, coração - me fale! Kyra agarrou o estômago e se arrastou até meia cama. -Gerissuspirou entre fôlegos, -Ajude… Por favor. -O que quer que eu faça! Kyra moveu sua cabeça, realmente sem saber o que ela precisava, mas se dava conta que ela precisava de algo. -Me seguresuspirou ela. Geris balançou a cabeça de Kyra em seu colo e acariciava seu cabelo em forma refrescante. Ela fez isso por uns quinze minutos
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mais, com esperança de que a dor tivesse ido embora. -O que acontece, Coração? Foi algo que comeu? A respiração de Kyra se dificultava mais e mais. Com gemidos, ela agarrou o braço do Geris. -Garota, vou pedir socorro! -Não! - Kyra fechou seus olhos e gritou quando uma dor aguda surgir em sua barriga. -Não me deixe. Sem poder se controlar, Kyra gemeu como um animal moribundo enquanto sentia uma corrente de líquido morno transbordar por suas pernas. Geris gritou enquanto algo como uma substância azul de plasma empapou a ambas. -Santo Céu! Kyra, devo ir pedir socorro! Agora! Kyra moveu sua cabeça ainda enquanto gemia, lutando por fôlego. -Não. Deixe-me. Só. Para. Morrer… Por favor - resfolegou entre soluços. Geris separou Kyra dela e saltou da cama, correndo para as portas. -Eu não te deixarei! - gritou ela, lágrimas sulcavam por seus socos. -Eu só direi a um guarda que chame Zor! Geris abriu as portas de repente e saiu correndo pelo corredor de cristal negro. Localizou CAM e Gio estacionados do outro lado do corredor, ela gritou a todo pulmão, -Tragam socorro! Kyra está morrendo! CAM e Gio ficaram pálidos. Embevecidos olhando à rainha de Q’won e então olhando o um ao outro, e então se foram. -Nós alertaremos o Alto Rei! - CAM disse por cima de seu ombro. Sem perder tempo, Gio e ele correram a toda velocidade para o grande corredor. Geris correu outra vez à antecâmara, e parou ante a cama elevada. -Santo céu que tudo pode- ela disse em murmúrio, agarrando o pescoço, seus olhos se sobressaídos. -Me ajude, Geris! - Kyra soluçou, agarrando o estômago e abrindo suas pernas enquanto ela começava a tirar uma estrutura de tamanho colossal ovalada de seu corpo. 200
Com vontade de desmaiar, Geris se deu uma palmada na cara. -Garota, está pondo um ovo! Desesperada, não tendo visto alguém colocar um ovo antes, Geris começou a gritar com histeria, e corria para as portas outra vez. Quando abriu as portas de repente, ela gritou -Auxílio. Precisamos ajuda! Ela está colocando ovos aqui! Ai, meu deus, ela está colocando ovos! Zor, Kil e Dak tinham compartilhado uma garrafa de matpow antigo no grande corredor quando os três encontraram de forma simultânea CAM e Gio que corriam a toda velocidade para eles. De instinto, deram-se conta que algo estava errado, o trio de irmãos correu. -O que acontece? - Rugiu Zor. CAM chegou primeiro à mesa elevada. Ele a agarrou para estabilizar-se enquanto ofegava, ainda enquanto Gio chegava a seu lado. -Rainha Geris diz…- CAM agarrou seu estômago, tratando de recuperar sua respiração. -O que? - rugiu Dak. -O que diz minha nee’ k? -É a Alta Rainha- suspirou Gio. -Sim - confirmou CAM entre ofegos - está morrendo. Zor e seus irmãos não tinham idéia do que encontrariam ao chegar na suíte real. Pensamentos tão fatais que trouxeram lágrimas a seus olhos e revoaram pela mente de Zor, mas nada -
nada -
poderia tê-lo preparado para isto. A nee’ k de Dak estava em pé ao lado da cama elevada gritando com histeria, agarrando um ovo de pani junto a seus seios enquanto Kyra gemia e soluçava, no processo de colocar outro. Seus corações se alagavam com alívio e euforia, Zor respirou profundo para tranqüilizar-se. -Pela deusa - disse em murmúrio, sobressaltado de emoção. -Está a ponto de se converter em um pai! - Kil sorriu em forma aberta, e lhe deu uma palmada nas costas. 201
-Por duas criaturas! - disse Dak entusiasmado enquanto tampava com sua mão a boca de sua nee’ k que gemia e tomou o primeiro ovo de pani dela. -Tudo bem, meus corações - Dak sorriu a sua esposa. -Estes não são mais que crianças, jovem pueril. Os olhos de Geris se arredondaram. Depois que Dak entregou um ovo de pani a Zor, que sorria encantado, ela tirou a mão de Dak de sua boca e pisoteou seu pé. -Ai! -C – Crianças! - balbuciou Geris. -Eu pensei que ela estava morrendo! Porquê ninguém nos disse que vocês colocam ovos para ter crianças por aqui? Cristo Santo no céu- soluçou ela -Eu jamais terei um... -Basta, nee’ k - ordenou Dak, os orifícios de seu nariz tremiam. -Certamente incubará minhas crianças! -Bom- choramingou ela, seu queixo se moveu um pouquinho para cima com teimosia - veremos isso! -Sim, certamente veremos! Veremos quando estiver deitada na cama e incubando! -Basta, vocês - Kil moveu uma mão próximo a eles. -Kyra segue dando a luz ao outro ovo de pani. Contrita imediatamente, Geris se aproximou por cima da cama e tomou a mão de Kyra. Kyra levou um tempo para sorrir a sua melhor amiga entre gemidos de dor e más palavras dirigidas a seu marido. -Isto é o mais desprezível que já fez! - gemeu ela. -Como pôde não me preparar! Como pôde não me dizer que eu tinha ovos! -Mas meus corações, eu não sabia. Devia ter me dito quando sentiu as primeiras revoadas da barriga. -Ai meu deus! - gritou Kyra, agarrando o braço livre do Zor. Cenas do filme Alien passaram-lhe pela mente. De repente, ela estava mais que abalada e com medo, ela estava completamente aterrorizada. -Vão a ser humano? - gemeu ela. Com olhos muito abertos, Geris rapidamente debateu mãos para cima e para baixo e gritou detrás da mão de Dak. Então ao fim, 202
sem poder suportar mais surpresas, os olhos dela se entreabriram em sua cabeça e ela caiu sobre seu marido, desmaiada em seus braços. -Elogiada seja a deusa - disse Dak em murmúrio. Ele moveu sua cabeça enquanto levantou sua pequena nee’ k e a balançou em seus braços. -Ela estava a ponto de me levar até a loucura. -Serão eles humanos? - gritou Kyra. -Não - vociferou Zor com arrogância, seu queixo rígido com orgulho da linha Q’an Tal. -Minha força de vida não faz mais que trystonnis. Kil lhe deu uma palmada nas costas de Zor, com cuidado de não incomodar o ovo de pani que seu irmão agarrava contra seu peito com reverência. -Acredito que o que ela quer dizer é se as crianças se parecerão conosco, não como um pugmuff, ou uma besta heeka ou alguma outra criatura. -OH, sim- Zor moveu sua mão distraidamente. Kyra exalou um fôlego de alívio enquanto inalava uma de dor. Ai deus- gemeu ela -a coisa azul vem outra vez! -Kil! - rugiu Zor. -Sim? -Pegue-o. Duas horas depois, Geris estava sentada em uma cama recém feita ao lado de Kyra e Zor, cantando às crianças que cada pai tinha em seus braços. Dak estava em pé atrás dela e sorria em forma aberta. -Minhas sobrinhas são adoráveis! - exclamou ela enquanto esfregava um dedo suave na palha de cachos de cor de uva de fogo na cabeça de ambas. Kyra, que ainda estava maravilhada do fato de que acabava de dar luz a duas filhas belas depois de as haver levado por não mais que umas semanas, moveu sua cabeça e sorriu em forma aberta às crianças. -São mesmo. Veja só - disse com orgulho ela como uma verdadeira mãe, uma lágrima se formava em um olho.
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-São perfeição pura - confessou Zor com um suspiro de contentamento enquanto esfregava seu queixo suavemente sobre a cabeça. -Deixe que eu a carregue, irmão - Kil fez plaf ao cair junto a Geris e estendeu suas mãos grandes. Zor franziu o cenho, enquanto dava um olhar altivo a seu irmão. -Justo agora que consegui tirá-la de sua tia burra. Além disso, a pequena Zora precisa ficar um tempo com seu papai - deu uma olhada em Kyra e franziu o cenho. -Agora que pensei nisso, a pequena Zara não se encheu de mim ainda. Nee’ k, devolva-me isso. Kyra ofegou enquanto lhe dava um olhar enfurecido que fez com que se afastasse imediatamente. Em troca, Geris não aceitava um não. Ela imaginou que a culpa funcionaria onde as ordens autocráticas de Zor não o tinham feito. Depois de toda a preocupação que me fez passar, garota, pelo menos poderia deixar que eu carregue Zara por um minuto. Kyra entreabriu seus olhos e sorriu em forma aberta. -A última vez que disse isso, monopolizou Zara por uma hora. Zor grunhiu em acordo, mas não tirou o olhar da criança em questão. -Não fui só eu - disse Geris majestosamente, -Dak também a carregou. -Sim - disse Dak em forma sentimental enquanto abraçava a Geris por trás. -Quando eu balançava à pequena Zora em meus braços, fez que eu quesesse levar minha nee’ k outra vez aos couros de vesha e não deixar que se levantasse até que ela incubasse. Kil pigarreou. -Devo recordar a todos que eu ainda não carreguei a nenhuma de minhas sobrinhas ainda? Ele entreabriu seus olhos. -Pela deusa, Zor nem se quer me deixou carregar os ovos de pani enquanto estavam encubados. Ele se agarrou a elas como um miserável que acumula créditos. Zor soprou com arrogância. -O homem tem direito de carregar o fruto que suas vísceras férteis produziram. 204
Kyra grunhiu e entreabriu seus olhos pelo egoísmo de Zor. -Venha aqui! - Geris aproveitou a oportunidade para sua vantagem, tomando Zara com cuidado em seus braços. Kyra sorriu e se rendeu. -Seu tio Kil não a carregou ainda- Geris lhe falava cantando enquanto balançava à criança em seus braços, e fazia sons infantis. Kil sorriu para sua sobrinha. -Ambas têm nossos olhos, irmão informou-lhe ele aos homens de linhagem Q’an Tal com orgulho. -Sim- respondeu Dak enquanto se inclinava para esfregar o rosto de Zara. -E o cabelo de cor de uva de fogo de Kyra. Zor grunhiu como se fosse de dor. -Pela deusa, eu estarei brigando com guerreiros por todos lados quando tiverem idade. -Elas precisam casar-se com apenas reis menores de muitos recursos - anunciou Kil ao inclinar sua cabeça. -Sim - queixou-se Dak - nenhum alto senhor bonito, que tenham medo de controlar seus próprios setores. -Por favor - Kyra contornou seus olhos e grunhiu. -As crianças têm duas horas! -Nunca é demais - disse Zor friamente - preparar-se para estas coisas com antecipação. -Sim- Kil e Dak resmungaram em acordo. -Isto é maravilhoso - Geris se aproximou de Kil e dobrou seu pescoço para beijar Zara na parte de acima de seu cabecinha. -De onde nós viemos, as mulheres carregam suas crianças por nove meses antes de dar a luz. -Nove meses! - Kil fez uma careta de dor. -Pela deusa, os ovos devem ser muito grandes. -Nós não incubamos ovos - disse Geris com arrogância. -Nós damos a luz a crianças pré-encubadas. Ela estirou seus lábios até franzir o cenho. -Embora em retrospecto, confesso - concedeu ela que eu o prefiro assim. Kil grunhiu. -Mais se prepare. Dak te vai fazer você colocar os seus o quanto antes, certamente - seus lábios saíram até fazer um 205
sorriso aberto irônico. -Depois de ver você em ação com Kyra incubando, eu não perderia o teus por todos os reino de Tryston. Kil só riu quando Dak grunhiu e Geris lhe jogou um olhar de “que gracioso”. -Já que falam de como se faz as coisas na Terra…- Kyra se mordeu o lábio, lhe dando um primeiro olhar a uma filha e então à outra. Um alarme soou dentro dela enquanto considerou algo do que não tinha pensado antes. Agarrando-se um de seus mamilos e cravando-o, ela se aterrou quando confirmou suas suspeitas. -Garota, o que está fazendo? - perguntou Geris. -Eu não tenho leite em meus seios - disse Kyra em murmúrio, com medo. -Ai, não! - Geris lhe deu umas palmadas no joelho, e então olhou para Zor. Como as alimentará? -Leite? - Zor tirou o olhar de Zora, sua sobrancelha se enrugou. -Que tipo de leite? -Eu disse - repetiu Kyra - eu não tenho leite em meus seios para alimentar às crianças com ele. Huy! - estremeceu-se Dak, seus lábios se contornaram de desgosto. -Rezarei-lhe à deusa que não. Kil se olhava apavorado. -Quer dizer que quando você concebe o fruto de um homem humano, seus seios se abarrotam com leite? Quando ambas as mulheres assentiram com a cabeça, ele moveu sua cabeça. -Pelas areias, isso é quase asqueroso. -É nutritivo! - chiou Kyra, ofendida. Ainda preocupada, ela se virou para Zor. -Então como alimentarei a nossas filhas? Zor entreabriu seus olhos como se sua resposta fosse evidente. -Da mesma forma como se alimentaram quando estavam dentro de seu ventre antes de incubar. Suco doce. -Suco doce? -Sim.
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Os lábios de Geris se estiraram até formar um de seus famosos franzidos de cenho. -Quer dizer essa coisa azul fosforescente que saiu derramando-se fora dela como algo em um filme de horror? -Sim. Quando Zor não expôs com sua resposta, Kyra moveu a mão para ele. -Então não se alimentam em meus seios? -É obvio que os alimentará com o peito, nee’ k - Zor moveu sua cabeça e suspirou, como se o forçassem a lhe dar as costas à tarefa importante de aconchegar Zora para explicar a forma das coisas a alguém simples. -Mas quando der o fruto de um guerreiro Trystonni presumiu com orgulho - seus seios se abarrotam com suco doce, não com leite. Ele fez uma careta, em imitação à reação de seu irmão. Quem, pelas areias, ouviu algo tão absurdo? Leite - Wákala! Kyra e Geris compartilharam um franzido de cenho de intriga. Com falta de paciência, Kyra cruzou seus braços sobre seus seios e franziu o cenho a seu marido. -Quando virá o suco doce, Zor? Eu não tenho. -Não tema, nee’ k. Zora e Zara são minhas primeiras, e ouvi dizer
de
outros
guerreiros
que
leva
umas
horas,
depois
do
nascimento, para que se abarrotem os seios de mani. Mani - mãe em Trystonni, pensou Kyra. -Mas virá? -Certamente - Kil assentiu com a cabeça sucintamente. Ele lambeu seus lábios e sorriu em forma aberta quando deu um olhar a Zor. -Como te invejo, irmão! Zor e Dak riram bobamente com luxúria, fazendo com que Kyra e Geris se olhassem e arqueassem suas sobrancelhas. -Porquê? perguntou Geris sem rodeios. Kil moveu suas sobrancelhas com picardia, seus olhos piscavam pela silhueta do corpo de Geris. -Diz-se que é um guerreiro ao não montar sua nee’ k a cada hora do dia enquanto ela está abarrotada de suco doce. Geris se deu uma palmada na frente. -Vocês me estão dando uma dor de cabeça. 207
-Droga - choramingou Kyra. -Ninguém daqui me pode dar uma resposta direta? Falar em adivinhações é tolice. Os lábios de Kil se contornaram em forma irônica. Se olhe em um espelho holográfico daqui umas horas e terá a metade da resposta de sua adivinhação. -E a outra metade? -Mmm- disse Kil em murmúrio. -Está nas mãos de meu irmão te ensinar.
Capítulo 25 Kyra estava de pé com suas mãos em seus quadris, dava toquezinhos com seu pé no chão, usando a sandália, com impaciência enquanto Geris dava voltas na alta cama real e apontava para os seios de Kyra e uivava de risada. -Não é engraçado, Geris! - Ela ofegou enquanto franzia o cenho para sua melhor amiga. -Agora que as crianças estão dormindo, eu gostaria de ir ao grande corredor para o café da manhã. Ela elevou uma sobrancelha real de cor de uva de fogo. -Se pude controlar seu risada por um tempo. -Ai. Geris enxugou as lágrimas de risada de seus olhos enquanto ela se sentava. -Já comi. -Bom, eu não. Seu rosto ameaçava um sorriso aberto, Geris à força estirou seus lábios em um cenho franzido. -Zor já viu - ela assinalou o peito de Kyra - isso? -Não- respondeu Kyra diretamente. -Meu suco doce veio um pouquinho tarde. Demos a elas suco taka ontem à noite. 208
-Possivelmente tenha chegado tarde, coração- respondeu-lhe Geris com um amplo sorriso - mas quando chegou, chegou de repente! Kyra cruzou seus braços sob suas carnes colossais e franziu o cenho. -Sim, bem, parece que as crianças gostam mais de do suco doce do que do de taka. -Graças a Deus por isso. Geris moveu sua cabeça e ficou séria. -Eu não gostaria de ver quão grandes eles ficariam se não tivesse a Zora e Zara para lhe aliviar algumas vezes ao dia. Kyra fez uma careta de dor, sem lhe importar com a verdade por trás desse pensamento. Seus seios agora eram do tamanho de melões médios. Ela não podia imagina-los maiores. De repente ela se sentiu envergonhada, sentou-se na cama ao lado de Geris e mordeu seu lábio. - Só faça que me tragam o café da manhã aqui em cimadisse em voz baixa. Com o rosto envergonhado por rir do desconforto evidente de Kyra, Geris lhe deu umas palmadas no joelho. -Arrependo-me de zombar de você, coração. Não deixe que seus seios ditem seu vida. -Ai deus. A cabeça da Kyra se inclinou entre suas mãos. -Eu me pareço com aquela artista de strip-tease de quem falava nosso amigo Mike. Como era seu nome artístico? Geris se mordiscou o lábio inferior. Nancy Knockers. -Ai deus. -Possivelmente isto era do que falava Kil ontem à noite. Geris alisou o cabelo de Kyra e o separou de seu rosto. -Possivelmente Zor goste muito destas, bem, mudanças. A cabeça de Kyra se levantou de repente. -Acredita nisso? perguntou ela esperançada. -Não me surpreenderia em Tryston. -Certo - Kyra assentiu com a cabeça e então moveu uma mão para Geris, querendo trocar o tema. -Tem certeza que não quer tomar o café da manhã?
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-Não, vá você - Geris suspirou. -Dak quer que visitemos Q’won amanhã, assim preciso arrumar as coisas. -Isso é uma lua, não é verdade? Que impressionante! É a rainha de uma lua, Geris! - Kyra, pensativa, apertou o rosto. -Qual lua é sua? Geris inalou profundo e então exalou. -É a verde que se vê mais para baixo. Kyra alcançou sua mão e a apertou. -Está nervosa? -Um pouquinho. -Não fique- Kyra analisou o rosto de Geris. Sua melhor amiga parecia mais que um pouquinho nervosa, ela se mostrava muito nervosa. -Eu farei que Zor nos leve lá para uma visita muito em breve. -Promete? -Definitivamente. Geris exalou em alívio. -Bem - ela se preparou para ir quando lhe deu umas palmadas no joelho de Kyra. - Você, vá comer. Eu irei arrumar as coisas e depois passaremos mais um tempo juntas. Kyra sorriu em forma aberta. -Feito. Zor estava sentado com pompa na mesa elevada no grande corredor, ainda com sentimentos de arrogância pelo fato de que sua força de vida tinha sido tão potente. Não só tinha engendrado duas crianças, mas também suas panis pequenas eram ambas meninas. Em um planeta onde as fêmeas incubadas eram uma raridade, era freqüentemente considerado entre os guerreiros com filhos que sua semente era superior a de outros guerreiros. De fato, nem a linhagem toda poderosa Q’an Tal tinha gerado uma menina incubada em quase cem anos Yessat. -Olhe, irmão - Kil fez um gesto para Zor enquanto falava com Dak. -Pensa que ele é o primeiro guerreiro a ser pai de uma pani feminina.
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-Sim - Dak cruzou seus braços sobre seu peito e sorriu em forma aberta. -Não me surpreenderá se depois desta proeza sua vara se transformar em ouro. -Argg-
[Pigarreou com pompa] Zor
moveu a mão com
arrogância. -Embora eu mereça, certamente, acredito que minha nee’ k prefira como é. Kil grunhiu enquanto entreabria seus olhos. -Pelas areias, me leva a loucura com seus reclamações de poderes superiores. -Duas - Zor elevou dois olhos, enfatizando suas palavras. Duas panis femininas. E - inalou ele pelo nariz - não são idênticas, nem do mesmo ovo. Ele se endireitou mais em seu assento, invocando com telecinesia sua colher de cristal. -Agora me diga, a semente de quem pode se orgulhar disso, salvo o Alto Rei de Tryston e Imperador de Meu Trek Q’an? - deu um olhar arrogante e girou seu pescoço para trás e para frente do mesmo modo que Geris, e disse Estou esperando. Kil e Dak simplesmente entreabriram seus olhos e grunhiram. -Argg- [pigarreou com pompa]. Zor pegou uma uva de cor de fogo e a elevou a seus lábios. -Como eu pensava. Dak sorriu de forma aberta a Kil enquanto elevava sua taça de vinho de suco de taka e tomou um grande gole. Ele perguntou, suspirando com luxúria, -Já chegou o suco doce de Kyra? Ela parecia preocupada com isso na passada saída de lua. -Tomara que sim - Zor respondeu a sério. Eu tive que sair de nosso apartamento cedo para ir reclamar ao mestre grenial esta manhã. Por fim vão terminar ele e seus artesãos a suíte prometida na ala sul para os jovens. Kil grunhiu. -Já é hora. Eu terei que ir ver minhas colônias o quanto antes e gostaria que os guerreiros escolhessem suas faxineiras imediatamente. -Certamente os jovens também gostariam disso - Dak moveu a cabeça. -Eu ouvi por acaso Gio queixar-se com CAM que se não
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compartilhasse os encantos de Muda com ele, ele temia que sua vara caísse. Zor riu bobamente. -O mestre grenial jurou que sua suíte estaria preparada antes da saída desta lua. -Dê graças à deusa - resmungou Kil. -Eu passo o suficiente com minhas
próprias
faxineiras
sem
ter
que
escutar
as
petições
constantes e luxuriosas dos novatos. -Você até deixaria Myn sem assistência? - perguntou Zor perplexo. -Sim - Kil entreabriu seus olhos. -Ela pode fazer tudo menos envergonhar Muda a deliciosa. As sobrancelhas de Dak se dispararam em arcos. Ele se virou para o Zor. -Eu não sabia que deu Myn a Kil. -Sim - respondeu Zor de forma distraída. -Kyra não a queria em nossas suítes. -De fato, onde está sua nee’ k de qualquer forma? - respondeu Kil. -Ainda não a vi esta manhã. Zor se encolheu de ombros. -Eu enviei CAM para que a trouxesse, o que é obvio, o guerreiro brincalhão estava mais que desejoso por fazê-lo. Dak riu bobamente com ironia. -Acredita que é verdade que os seios de uma nee’ k ficam maiores que os de um alce enquanto mamam os panis? - Ele moveu sua cabeça. -Eu temo que CAM vai derramar sua força de vida no mesmo momento vir Kyra se o estiver. Zor grunhiu. -É verdade? - Kil se sentou mais reto em sua cadeira, lambendo seus lábios em forma inconsciente enquanto escutava Zor. -Como eu saberia? - disse maravilhado, sua voz um ruído surdo. -Zora e Zara são minha primeira cria - Ele moveu sua cabeça indicando o negativo enquanto pensava no assunto um pouco. -Pelo menos, eu duvido. Seria uma má jogada da deusa Aparna se os seios de uma nee’ k chegassem perto de arrebentar enquanto seu
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Companheiro Sagrado ficasse sem seus prazeres pela primeira quinzena disso. Kil se estremeceu. -Eu não sei como fará sem te acasalar por duas semanas inteiras. -Kefas - sorriu Dak em forma aberta. -Zor vai ser o Alto Rei mais limpo do reinado Tryston. Kyra e seus seios caminharam à porta da antecâmara para abri-la a CAM. Ele batia forte, gritava do outro lado da porta que o Alto Rei desejava sua companhia no café da manhã. Kyra se deteve tempo pelo suficiente para fazer uma inspeção rápida da imagem que ela apresentava no espelho holográfico, exibia um qi’ k transparente em honra a Dak e Geris ontem à noite no Sand City. Santo céu. Kyra não sabia se ria ou chorava por suas novas carnes de tamanho de melões, ainda bem que eram temporárias. Ela sempre tinha sido exuberante, mas isto estava do outro extremo de obsceno. Seus seios envergonhariam a Ana Nicole Smith. E seu decote - santo céu! Como se não fosse suficiente espetáculo caminhar por aí em um qi’ k não deixava nada para a imaginação, agora tinha suficiente decote para abafar a dez homens nele. CAM bateu mais forte, o que tirou Kyra de seus pensamentos. Ela caminhou rápido para as portas da câmara quando suspirou com um chiado sem querer despertar de seus seus sonhos antes de ter uma oportunidade de comer. Sorriu para CAM, enquanto abriu às portas de repente. -Bom dia - disse CAM em forma afável. -Eu vim para te felicitar por incubar às Altas Princesas e te escoltar.... CAM engoliu seco com força quando se deu conta do peito da Alta Rainha pela primeira vez. -Pelas areias - grunhiu ele. Ruborizada, Kyra fez como se não se desse conta da atenção que ele colocava, ou de sua grande ereção. -Obrigado - respondeu ela sorridente. -Vamos? - quando o guerreiro ficou alí parado com um 213
olhar embevecido em seus seios e não fazia movimento para escoltála, ela o tocou no ombro. -CAM? -O que? Oh, sim - CAM forçou seus olhos a se desviarem do peito de Kyra para seu rosto, enquanto movia sua cabeça para tirarse todo dela. -Nós, bem, devemos ir. Eu, bem… - ele a tomou pelo braço e suspirou. -Vamos - grunhiu ele. Kyra, CAM e seus seios gigantescos caminharam pelo corredor de cristal negro que conduzia ao grande corredor. Kyra manteve sua cabeça elevada, sua coluna ereta, mesmo enquanto ela queria encolher-se e morrer pelos olhares excitados que guerreiros, com olhos muito abertos, davam quando passavam por ela. Quando por fim chegaram ao grande corredor, o primeiro a vêlos foi Kil. Kyra fez uma careta de dor enquanto olhava seu cunhado reagir tardiamente, e então com olhos redondos de incredulidade, sobressaltados, ou ambos, ele disse algo em murmúrio que fez com que Zor e Dak girassem suas cabeças para ela. Kyra estava enfurecida pelas expressões boquiabertas, com olhos frágeis, mas que nada disseram. Respirando pelo nariz em forma real, ela foi tranqüila para a mesa, CAM e seus seios a reboque. -O que tem para o café da manhã? - perguntou Kyra o mais despreocupada que podia, com esperanças de desalentar a seu marido e seus dois irmãos de olhá-la atentamente como algum tipo de atriz de artes eróticas. -Há algo de bom? Eles tão
somente
seguiam boquiabertos. Ruborizada, ela
levantou um prato de cristal e se serviu de uma seleção de pães doces e frutas. -É um lindo dia hoje - disse ela puxando conversa. Não é? Eles nada disseram Os orifícios do nariz da Kyra tremiam, Kyra arqueou uma sobrancelha e lhe franziu o cenho a seu marido. -Não é? - chiou ela.
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-O que? - Perguntou Zor com voz áspera. O fosforescente de seus olhos diziam sem palavras que ele queria acasalar. -OH sim, pani, bem, digo - sim, mani. -Eu já não sou sua pani? - provocou ela, com esperanças de trocar o tema. Uma mani é muito melhor- disse ele com voz rouca. -Pela deusa, certamente é melhor. -Eu devo ir - Dak ficou de pé, seus olhos nunca se separavam do peito de Kyra. Sendo sincero como sempre com o irmão, ele confessou. -Eu preciso levar minha nee’ k aos couros de vesha para trabalhar em nossas crias. Kyra contornou seus olhos - não que alguém se desse conta. Dez minutos depois da partida de Dak, nenhuma palavra tinha sido falada na mesa elevada. Furiosa, Kyra atirou para baixo seu garfo, cruzou seus braços sob seus seios monstruosos e franziu o cenho. -Pare! Kil se dignou a olhar aborrecido, mas Zor tratou de se fazer de desentendido. -Pare o que, meus corações? Eu não fazia mais que admirar seu formoso qi’ k. É novo, não é? Kil soprou. -Não fazia! Kyra fumegava, deu uma palmada na mesa. -Você olhava meus horríveis seios! -Horríveis-? Repetiu Kil incrédulo. Ele moveu sua cabeça. Muitas palavras vêm à mente para as descrever, mas ‘horrível’ não se encontra entre elas. -Elas estão cheias de suco doce para alimentar suas crianças atacou Kyra, movendo seu dedo para seu marido. -Como ousam vocês dois me fazer sentir como se eu estivesse em exibição! - Ela colocou suas mãos em seus quadris enquanto ficava em pé, carrancuda aos homens odiosos. -Eu vou para minha antecâmara! Com isso, Kyra e seus seios se balançaram e foram. Zor e Kil grunhiram.
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-Entre - Kil inclinou sua cabeça para CAM, Mik e Gio enquanto os deixava entrar em sua antecâmara. -Vocês podem escolher uma faxineira cada um entre elas - disse por cima de seu ombro enquanto ele os levava por um corredor. -Eu as tenho colocadas dentro do salão de acordo com quantos anos Yessat de serviço ficam. No lado esquerdo da câmara estão as jovens que devem cinco anos, no meio quatro e na direita três. Ele lhes deu um olhar irônico enquanto seguia caminhando. -A nenhuma falta menos de três. Os guerreiros mais jovens se olhavam e sorriam de têmpora a têmpora. -Podemos escolher até de seu própria reserva? - perguntou CAM. -Sim - Kil encolheu seus ombros. -Eu tenho muitas para que me importe. Enquanto
dava
um
olhar
em
seus
camaradas,
que
evidentemente disseram esperar ser endinheirado um dia, Gio exalou um sopro. -Espero não seja uma decisão tão difícil - disse ele em murmúrio. -Eu imagino você nos queira fora de sua suíte quanto antes, Sua Majestade. Quando o grupo chegou às portas da sala, Kil se virou para prestar atenção aos guerreiros mais jovens. Seus lábios dispararam em um sorriso meio aberto de sabedoria. -Eu lhes dou o resto da saída da lua para escolher - ele inclinou sua cabeça, então se virou para passa a sua própria antecâmara onde suas favoritas o esperavam - provar de seus encantos e desfrutar - falou por sobre seu ombro. -Elogiem à deusa - sussurrou Mik entusiasmado, esfregando sua Palmas juntas. -Nos deixe ver quantas temos para escolher entre elas. Gio deu uma palmada nas costas. -Será quase a felicidade se houver possivelmente dez ou vinte.
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-Sim - confirmou CAM com um sorriso aberto. -Entremos e provemos. Ao queixos dos três guerreiros se afrouxaram enquanto seus olhos comiam a recompensa ante eles enquanto abriam as portas da sala. Tinha que haver cem faxineiras dentro - todas bonitas, todas boazudas, todas completamente despidas de seus qi’ ks e todas elas deitadas com suas pernas muito abertas. -Pelas areias- disse Gio em murmúrio. -Pelas santas areias. Pelas seguintes cinco horas, os guerreiros tiveram o tempo de suas vidas. Gio terminou escolhendo a Myn por si mesmo, tendo sido enlouquecido em forma literal por seus encantos. Mik escolheu Frey, uma de cabelo castanho recém domada que comprovou sua voracidade ao acomodar-se aos desejos de Mik. CAM era o único que ainda não tinha decidido. Estirado em suas costas, deitado nu para pensar no assunto, CAM se surpreendeu quando ele sentiu mais uma mão envolver-se ao redor de sua vara que me sobressaía. Ele estudou o rosto da bela faxineira como se recordasse dela de algum lugar quando olhou para baixo. -Conhecemo-nos? -Sim- a beleza loira esfregou para cima e para baixo ao longo de sua vara. CAM inalou. -Meu nome é Mara. Fui eu quem te levou Muda como um presente da Alta Rainha. A respiração de CAM se fazia forte e mais forte. -Não é faxineira do Alto Rei? -Sim- respondeu ela suavemente, suas pálpebras revoavam em forma charmosa -mas foi dada permissão para que viesse aqui hoje. Se me quiser, eu te chamarei de amo. A mão de CAM se estirou para cobrir um dos grandes seios de Mara. Ele dobrou sua cabeça e pegou um mamilo, fazendo que a faxineira grunhisse. Ao desfrutar do sentimento da enebriante seio em sua boca, ele o saboreou um momento antes de elevar sua cabeça para lhe prestar atenção. -Eu te vi passar muitas vezessussurrou o com voz áspera -e sempre está me olhando. Porquê? 217
-Sempre quis me acasalar contigo- confessou Mara, sorrindo em forma aberta. -E o faria se pudesse contigo agora. CAM lhe sorriu em resposta. -Quer comprovar seu desejo por me dar prazer? -Sim - Mara subiu em sua ereção e se atravessou em um esfregue de seu longo e grosso pênis. CAM grunhiu, inalando forte. Se me escolher como tua- sussurrou Mara -eu passaria cada momento pensando em novas maneiras de te dar prazer. Ela montou para cima e para baixo ao longo dele, seus seios se balançavam em forma deliciosa. -Quando retornar dos campos de treinamento, cansado e necessitado, eu chuparia seu vara até que dormisse, então estaria preparada para seus golpes quando despertasse luxurioso. CAM grunhiu, com um golpe de seus quadris para cima para acesso mais profundo em seu canal. -Desejaria isto mais que todo o resto, Mara? Ele agarrou os quadris de Mara e se incrustou mais, fazendo que ela gemesse com descuido. -Sim- confessou ela em um clímax -Oh - sim. CAM atingiu mais duro, chiando seus dentes. -Não daria acesso de seu canal a outro sem minha permissão enquanto eu treino ou escolto à Alta Rainha? -Não. -Quantos anos Yessat faltam para você? Mara dava a boas vindas aos golpes profundos de CAM enquanto ela fechava seus olhos. -Quatro. -Oh? - CAM deu a volta em suas costas e se mergulhou nela outra vez, atingindo a vulva de Mara sem misericórdia para o clímax. -E porquê devo escolher uma faxineira que fica quatro anos quando posso escolher uma que fica cinco? Os olhos de Mara se contornaram em sua cabeça enquanto gozou uma, duas, três vezes sob CAM. -Porque eu estou disposta a te jurar cinco anos mais, te dando nove anos Yessat de serviço.
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Os olhos do CAM se abriram muito enquanto ele atingia sem misericórdia em sua vulva alagada. -Está assim de luxuriosa por minha vara? - grunhiu ele. -Sim. Oh - sim. CAM se empurrou mais profundo, mais duro, mais rápido premiando Mara por sua resposta. -Então me chame de amo, jovem luxuriosa, porque é minha.
Capítulo 26 Depois de alimentar as crianças na hora do jantar, Kyra caiu exausta em sua cama. Tinha sido um dia longo. Zor agora estava na creche agasalhando às crianças na cama, algo que planejava fazer todas as noites. -Certamente meu rosto será a última coisas que minhas pequenas desejarão ver em cada saída da lua- disse com pompa. Kyra colocou seus braços sobre sua cabeça e fechou seus olhos quando bocejou. Ela sorriu ao pensar nos acontecimentos do dia. Era divertido ver o Fanfarrão ser esforçar nas novas tarefas por dois coraçõezinhos. Pela maneira que tinha carregado Zora e Zara, balançando-as para frente e para trás para tranqüiliza-las em seus braços grossos musculosos, a forma em que lhes sorriu e os sons para adormecer - olá ty’ks, papai ama vocês- Zor só as fazia apaixonar-se mais por ele.
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Kyra deve ter adormecido por alguns minutos enquanto esperava seu marido vir para cama, porque ela despertou não muito depois ao sentir que seus mamilos eram chupados. Só que esta vez não havia panis que mamassem dela, mas sim um guerreiro. Seu guerreiro. Isso lhe deu à experiência um tom erótico. -Zor?perguntou ela sem fôlego. -Shh, nee’ k, disse em murmúrio enquanto passeava sua língua de forma refrescante por seus mamilos rosados inchados. Ele tomou um casulo ereto em sua boca, bebeu a goles dele e então grunhiu. Agora me toque, mani. Ele alternou em beijar cada mamilo quando acomodou seu corpo entre as pernas de Kyra e sua cabeça entre os seios dela. -É meu direito como seu Alto Rei e Companheiro Sagrado te aliviar o inchaço a cada saída da lua. Kyra grunhiu enquanto se arqueava junto a ele. -Eu queria poder acasalar - confessou ela entre suspiros. -Oh Zor, isso é tão bom. -Tenho bom sabor? - perguntou ela com picardia. -Mmm, nunca provei algo melhor, pequena. Ele enrolou sua língua ao redor de uma ponta dura, chupou dela e fechou seus olhos. Kyra girou seus quadris debaixo dele e inalou profundo. -Kyra, meus corações - sussurrou Zor de forma áspera - não há algo melhor para um guerreiro que o sabor dos seios abarrotados de sua mani. -Eu não sou seu mãe - tentou-o. Zor separou seu olhar do que fazia pelo tempo suficiente para sorrir de forma aberta a ela. -É uma palavra de duplo sentido e você sabe muito bem, jovem nefanda. Ela riu bobamente. -Você é a mãe de minhas incubadas, disse ele com reverência enquanto se inclinava para lamber seus mamilos - mas você é minha posse. Mmm. Isso parece um pouco pesado - disse Kyra - usar a mesma palavra mãe e posse. Zor grunhiu. -É uma injustiça das galáxias pensar assim.
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Kyra franziu o cenho e lhe deu uma palmada nas costas. -Então sou seu posse, sou? -Mmm - Ele inclinou sua cabeça enquanto saboreou o suco doce. -Sempre. Eu nunca permitiria seu ausência. Ela inalou e fechou seus olhos com um gemido. A maneira que Zor chupava de seu peito era responsável por leva-la às nuvens. -Eu te amo - suspirou ela. -Ah nee’ k - Zor elevou sua cabeça dos seios de Kyra pelo suficiente para beijar com doçura seus lábios. -Eu te amo mais do que podem expressar as palavras, meus corações. Ele se abarrotou quando baixou sua cabeça no peito de Kyra. Zor não sabia por quanto tempo mais poderia seguir sem unirse com o corpo de Kyra, mas era certo que ele estaria em cima dela, deslizando-se dentro de sua vulva deliciosa no mesmo momento em que uma noite Fort terminasse. Só piorava sua ereção como praga quando se abarrotava em seu suco doce durante as saídas da lua. A ida à câmara de banho perdia sua habilidade de aliviar a agonia de sua luxúria. Zor queria, ou melhor, necessitava, atender sua vara dentro de um canal quente e luxurioso. Mas é obvio, não só qualquer canal. Nenhuma passagem o atraía salvo o de Kyra e o êxtase que sua união produzia. Algumas das faxineiras mais descaradas o tinham testado com esperanças de tentá-lo e levá-lo aos couros de vesha enquanto o corpo de Kyra se recuperava. Todas tinham aceito sua resposta com cortesia, embora quando ele com cuidado as separava de si mesmo, rechaçava-as. Zor necessitava de Kyra, só sua nee’ k. Ela ainda tinha três dias em seu confinamento e ele não temia, mas sim estaria tão louco como uma besta heeka antes do tempo em que ela pudesse abrir suas pernas e o convidasse a provar de seus encantos. Assim quando Zor entrou no apartamento de Kil para falar com ele, não era o que desejava ver, seu irmão em cio em cima de uma 221
faxineira da maneira em que ele precisava estar em cio em cima de sua esposa. Zor moveu sua cabeça com um suspiro. Pela primeira vez em todos seus quarenta e dois anos Yessat, ele começava a acreditar que os guerreiros trystonni se aproveitavam de canais quentes muito freqüentemente. É obvio, ele era suficientemente inteligente para dar-se conta de que era provável que ele não se sentiria assim se estivesse agarrando o canal ele mesmo. Kil agora atingia sua vara em Leha que se queixava e gemia enquanto lambia a vulva de outra faxineira. Zor permitiu a liberação da força de vida de Kil na passagem de Leha antes de fazer sua presença notável. -Queria falar contigo se puder, irmão. O olhar de Kil foi onde estava Zor em pé. -Certamente. Os músculos em seus braços e costas se flexionavam, ele se levantou de entre as pernas abertas de Leha. -Foi uma excelente transada que me deu, coisinha doce- disse ele em murmúrio em voz baixa. -Fica com as pernas abertas e preparada para mim enquanto falo com meu irmão. Kil desceu da cama, mas não sem antes lhe fazer cócegas nos lábios da vulva com uma lambida em Leha que ria bobamente. -O que posso fazer por você? - Uma sobrancelha negra se elevou um pouco enquanto ele cruzava para um lado da antecâmara onde Zor estava em pé. -E porquê areias está tão sombrio? Zor grunhiu. Com mãos em ambos os quadris, franziu o cenho para Kil. -Porquê acredita, burro? Eu não posso compartilhar os couros de vesha pelas saídas de três luas - Grunhiu ele enquanto movia sua cabeça. -Cento e trinta e cinco horas Yessat, dez minutos e dois segundos núbicos precisamente. Kil não sorriu, mas seus olhos se moviam entretidos. -É como se diz? - Tomar o suco doce piora? -Pelas areias, sim- Zor fechou seus olhos brevemente como se tivesse dor, o que na verdade tinha, pelo menos na área de baixo de
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sua anatomia. -É uma má jogada da deusa Aparna- disse ele cansado; verdadeiramente uma má jogada. Tirou uma mão de seu quadril para fazê-la um punho, Zor grunhiu. -Cada vez que eu me viro, Kyra e seus seios me infestam. Eles se balançam pelo palácio sem nenhum problema, enquanto eu sofro as agonias de um homem torturado. Seus dentes fechados enquanto seu punho fechado mais forte. -Esses mamilos rosados riem de mim de seu grande assento, me levam a mamar eles e me oferecem todas as tentações de mil Kefas, mas não me permitem liberação. Os lábios de Kil se contornaram meio franzidos. -Fala dos seios de sua nee’ k como se eles fossem outra entidade além dela. -E são; estou dizendo- Zor fez um gesto distraído com sua mão. -Pelo menos eu acredito que estão encantados, como uma meditação de areia que atrai um viajante que não espera sua morte. Kil moveu sua cabeça. Essa foi a analogia mais ridícula que ele já tinha ouvido. Louvada seja a deusa por ele não ter uma nee’ k para torturar-se com ela. Ele sempre tinha sido como era agora, um homem que caminhava só, capaz de encontrar seus prazeres entre qualquer sem número de pernas. Ainda, ele duvidava que fosse a intenção de Kyra torturar o pobre guerreiro. Seu irmão aparentemente era exposto à tentação enquanto era obrigado ao celibato. -Eu acredito que morrerei - Zor se deu uma palmada na cara e grunhiu. -Sinta minha cabeça, irmão. Me diga se estou como um homem que tem uma febre ameaçadora de morte. Kil entreabriu seus olhos, mas deu um tapa na cara de Zor de qualquer jeito. -Não. Você se sente como um homem que não está agarrando canal algum. -É verdade - respondeu ele em forma sombria. -Eu me lembro de um guerreiro de nossa juventude que se chamava Velho Og. Og morreu desta mesma condição, sua vara arrebentou por falta de uso. Certamente é um presságio que se repete. 223
Kil fechou seus olhos enquanto apertava seu nariz. Ele inalou profundo duas vezes antes de responder a Zor. -Og morreu porque sua senhora de alta linhagem o encontrou acasalando-se com dez de suas faxineiras. Ela estorou sua vara em pedaços com uma zykif. Zor fez uma careta de dor. -Mesmo? -Sim. Ele grunhiu. -Esqueça-o - Zor fez um gesto de falta de paciência com sua mão. -Eu não vim esta manhã para falar de acasalar. Eu vim para te informar que nosso irmão Rem e sua nee’ k estão aqui. Kil franziu o cenho. -Ele trouxe Jera consigo? -Sim- Zor moveu sua cabeça quando dava um suspiro. -E ela certamente não gosta de minha nee’ k. Kil cruzou seus braços sobre seu peito. -Eu temo já saber a resposta, mas perguntarei. Porquê? -Jera está sendo uma besta raivosa pelo que é conhecida. Fez insinuações a Kyra ontem de manhã, informando-a sem palavras de nossos devaneios passados, antes que ela se acasalasse com o Rem. Kil entreabriu seus olhos. -A cadela nunca muda. Seus pensamentos passaram para Rem, ele fez uma careta de dor. -Nosso irmão já viu Zora e Zara? -Não- As sobrancelhas de Zor se elevaram de repente. -Porquê pergunta? -Porquê pergunto? - Repetiu Kil com tom incrédulo. Pasmado, ele moveu sua cabeça. -Sem dúvida será difícil para ele, sabendo que jamais será pai de nenhuma ninhada própria. -O que está falando? Ele tem alguma enfermidade estranha da que ninguém me informou? Os olhos do Kil se abriram enquanto seu queixo se abriu. -Na verdade não sabe, não é? -Não sei o que? - grunhiu Zor enquanto franzia o cenho a seu irmão. Talvez se deixar de falar em adivinhações possa saber.
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-Talvez Rem não quer que Você e Dak saibam. Pensando na saída da lua em que ele tinha descoberto o segredo de seu irmão menor, Kil suspirou. -Eu me inteirei por pura casualidade quando ouvi ele e a Jera discutindo. -Kil - gritou Zor, seus dentes apertados - como seu Alto Rei, eu te ordeno que me diga do que é que está falando. Kil olhou fixo os olhos de Zor, sem querer perder sua reação. Rem e Jera- retrocedo em tons distinguidos - não são verdadeiros companheiros. -O que? -É verdade - Kil moveu uma mão enquanto movia sua cabeça. Nunca lhe tinha importado a nee’ k de Rem. -Jera embebedou Rem com matpow até nã poder ficar de pé, então o conduziu aos couros de vesha, enganando-o para que fechasse seu colar matrimonial em seu pescoço ardiloso. -Pela deusa- disse Zor em murmúrio, aturdido. Porquê fez isto? Ao roubar de Rem sua Companheira Sagrada, ela se roubou do seu também. Kil riu sem humor. -Acredita que Jera se importa com o amor dos corações e uniões da carne? Não. Ela só queria aumentar suas próprias riquezas. -Pela deusa- disse Zor em murmúrio. Ele estava muito pasmado para dizer mais. -Eu estou disposto a apostar cinqüenta de minhas Kefas mais luxuriosas que ela te tinha conduzido aos couros de vesha com a mesma intenção - Kil franziu o cenho, seus lábios se contornaram em um grunhido. -Quando enganar não funcionou com você, ela voltou seu olhar para nosso irmão menor, que embora seja um guerreiro agora, na época era um moço brincalhão e inocente, luxurioso pelo esporte da cama. -Pobre Rem - Zor inalou profundo, seus olhos fixos em seu irmão. -Ser condenado a uma vida inteira sem esperança de uma
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verdadeira companheira. Pelas areias, eu não poderia querer uma vida sem Kyra e minhas panis. -Sim, é triste, certamente. Sua única esperança seria a morte de Jera, mas Rem é muito nobre para desejar algo assim, mesmo que para ela. -Nem se queira então, Kil. Um colar matrimonial não se tira na morte. -Permanece atado a uma verdadeira companheira - emendou Kil -mas se tirará dos companheiros que são falsos. -Tem certeza? -Sim - Kil se encolheu de ombros. -Quando eu ouvi deste conto asqueroso, eu fui à sacerdotisa por orientação. Elas me informaram que eu nada podia fazer, a não ser rezar a Aparna, dizendo que Rem seria solto com a morte de Jera - ele seguiu explicando. -Assim como vê, é por isso que perguntei se já tinha visto as diabinhas de cabeça de cor de uva de fogo. Zor se coçou o queixo. -Acredita que devo tirar Zora e Zara de sua vista? -Não sei - Kil inalou profundo. -Eu não sei. O que seja que Zor estava a ponto de dizer do assunto de suas incubadas, chegou a uma pausa enquanto Kyra e seus seios vinham balançando-se na antecâmara, seu rosto vermelho de fúria. Zor franziu o cenho. -Ah, aqui vem minha nee’ k e seus seguidores agora. Kil sorriu às palavras de Zor sobre os seios de sua esposa. -Vêse que está chateda, irmã. O que te incomoda? - disse em brincadeira de inocência. Kyra franziu o cenho enquanto seus seios chegaram a um alto pela metade ante ambos os guerreiros. -Kil, está nu - com uma olhada à cama onde Leha e outra faxineira esperavam deitadas, ela entreabriu seus olhos e apertou seus lábios em desaprovação. -Como você deve estar em nossa presença, com nada, a não ser faxineiras como testemunhas. Tire seu qi’ k.
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Kyra pensou discutir com o Kil, mas não perdeu seu tempo. No que envolvia os costumes Trystonni, estes guerreiros não eram maleáveis. Sobre tudo quando dito hábito envolvia ver mulheres nuas. Ela fez como lhe pediu, ao atirar seu qi’ k ao chão com um ofego. Com isso feito, ela voltou para o motivo de sua visita. -Zor! chiou ela enquanto dava a volta para olhar seu marido. -Eu quero essa mulher fora de meu palácio e a quero agora! -Mas ela é a nee’ k de Rem, meus corações. Como posso fazer que Jera se vá obrigando meu irmão que também se vá? -Não me importa! - gemeu ela enquanto pisoteou com um pé fazendo com que seus seios se sacudissem com descuido e ambos os guerreiros grunhissem. -Pense em algo! No curto tempo que esteve aqui, conseguiu enfurecer o cozinheiro, tombar uma garrafa de matpow antigo de sua prateleira e insultou Jik e Tia - dois de nossos melhores amigos, que de fato são tão amáveis que cuidam de nossas crianças enquanto eu vim aqui para resolver isso contigo porque Kil está ocupado tratando da babá que as devia estar cuidando! Quando os orifícios de seu nariz tremiam, Kyra se virou para outro assalto com o Kil. -Kefas, e faxineiras também, tem mais de duzentas aqui para que se encarreguem de seus necessidades e só sabe Deus quantas mais tem em seu próprio palácio! Porquê insiste em acasalar com a que eu preciso? Quando Kil abriu sua boca para falar, Kyra sustentou uma mão em alto que indicava silêncio. -Eu quero Leha de volta e ponto final. Se Leha e você querem fazer o seu, façam-no de noite, quando eu não necessito de sua assistência com suas sobrinhas - mostrou um dedo acusador para ele - para situar seus sobrinhas em meus seios colossais. Kyra suspirou e fechou seus olhos, a ponto de sair de controle completamente. -Se eu faço sozinha às vezes eu perco meu balanço - disse com a garganta apertada. -Ah, nee’ k - disse Zor de forma provocadora e refrescante, sentindo-se culpado por não ter considerado como Kyra devia se 227
sentir ao carregar suas duas malvadas tentadoras. -Eu irei te ajudar a alimentar nossas pequenas panis. Mas ela tem razão, Kil, nós precisamos
de
Leha
durante
os
dias
porque
eu
estarei
em
treinamento a maior parte do tempo. Kil assentiu inteligente com um movimento de sua cabeça. Seus olhos piscaram sobre a silhueta fértil de Kyra, sem pressa nas melhores parte. -Arrependo-me por qualquer desconforto que eu sem querer te tenha causado ou a seus, bem - ele tossiu em sua mão
-
seios. -Eu não sei por quanto tempo mais poderei suporta-las - ela soluçou e caiu em uma cadeira atrás dela. - Doem-me e estão inflamadas. Em forma inconsciente, ela lhes deu uma massagem tentando diminuir a dor. Sua sobrancelha se elevou de repente quando ela ouviu ambos os homens grunhir. -O que acontece? Estão ambos bem? -Agora vê do que falo? - Zor disse ao Kil em murmúrio. -Vê como suas carnes cantam canção das sereias de areia, que conduzem a minha morte? -Sim- disse em voz rouca, sua ereção rápida e grande. -Santo céu, Kil, guarde isso - Kyra franziu o cenho a sua ereção e moveu sua cabeça. -Eu preciso voltar para as crianças. Alguém me ajude a me levantar e me vestir. Ambos os homens grunhiram. Quando Zor recusou fazê-lo, balbuciando algo de ter febre palúdica, só restou a Kil cuidar dela. Kyra aceitou sua ajuda e ditou suas necessidades a ele. -Tome cuidado ao colocar o corpete do qi’ k sobre meus mamilos, sentem-se especialmente sensíveis esta manhã. -É obvio- disse Kil, querendo terminar e deixar esta sessão de tortura para tirar a luxúria com uma faxineira. Com tudo dito e feito, Kyra partiu de sua antecâmara, Kil se virou e se dirigiu direto à cama sem desvio. -Diga a Rem que o verei no jantar desta noite- disse ele sobre seu ombro para Zor. -Eu preciso me aliviar imediatamente.
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Zor grunhiu. Deu uma olhada no relógio holográfico na parede. -Cento e trinta e quatro horas Yessat, cinqüenta minutos e quinze segundos nuba - balbuciou ele com um suspiro de desânimo.
Capítulo 27 Apoiada em um cotovelo, Kyra estava deitada na cama e falava de forma provocadora a Zora e Zara que sorriam, ambas se preparavam para serem alimentadas. -Olá meus coraçõezinhos. Ela dobrou
seu
pescoço
e
colocou
seus
lábios
sobre
suas
duas
barriguinhas um pouquinho bronzeadas, o que as fez sorrir de forma tola e arrotassem. -Dê um beijo na mani, Zora. E agora você, Zara. Ainda
surpreendia
a
Kyra
que
faltando
um
dia
para
completarem duas semanas de idade, as crianças já tinham o tamanho, força motor e acuidade dos bebês de seis meses na Terra. Quando Ari passou para ver as princesas novas incubadas e lhes dar sua bênção no dia seguinte ao de seu nascimento, tinha advertido Kyra de quão rápido as gêmeas se desenvolveriam em seu primeiro ano. Ari sem dúvida não tinha exagerado a verdade. Zora e Zara cresciam a saltos e saltos. A Chefe Sacerdotisa tinha informado a Kyra que diferente dos mundos “primitivos” como a Terra aonde os bebês eram mais vulneráveis durante seu primeiro ano, os trystonnis incubados evoluíam de outra forma, cresciam fora de seu indefeso primeiro ano no espaço de seis noites Fort, ou três meses terrestres. Depois disso, envelheciam como crianças normais da terra até que se 229
diminuía o processo, quase parando, muito perto do tempo em que chegam à estatura de sua beleza física. -Quais são as crianças mais lindas de toda Tryston? - Kyra deu um sorriso muito amplo a seus bebês e então lhes fez cócegas outra vez. Zora apertou sua mãozinha ao redor de um dos dedos de Kyra e riu de forma tola. Zara fez borbolhas e deu um sorriso aberto. -Quem é a mani mais linda em toda Tryston? Kyra inclinou sua cabeça para estudar Zor e sorriu. -Eu não sabia que estava aqui. -Quando chegou do treinamento? Zor se deixou cair na cama ao lado da Kyra. Ele dobrou seu pescoço para beijar seus lábios, então se virou para ver suas filhas. Papai acaba de voltar - ele cantou com voz suave, uma voz que usava só para suas panis. Ele balançou a cada uma em seu braço de Hércules. Zor deu um beijo doce sobre suas cabeças felpudas, então sua voz voltou ao normal, seu olhar piscou para Kyra. -Eu não estive no treinamento hoje. Kil e eu passamos nosso tempo com o Rem. Ele inclinou sua cabeça. -Ele agora sabe que eu sei de seu segredo. -Está brincando? As sobrancelhas de Kyra se elevaram de repente. Zor tinha contado a ela a história de como Jera tinha enganado Rem para acasalar-se com ela no mesmo dia em que soube de Kil. -O que ele disse? Ele se encolheu de ombros. -O que podia ser dito? - Ele confessou, mas pediu que a história jamais seja repetida aos outroa por medo de parecer tolo. -Eu não posso culpa-lo por isso - Kyra moveu sua cabeça enquanto dava um suspiro. É de dar pena, Zor. Rem é um homem bonito e sem falar que é um homem genuinamente bom. Ele merece mais que Jera. A mulher me dá calafrios. Zor grunhiu. -Acha ele atraente? Kyra entreabriu seus olhos. -De tudo que lhe falei, é disso que escolhe fazer um comentário? - Ela sorriu em forma aberta. -Você nunca mudará, não é? 230
Zor parou um momento para dar mais beijos sobre as mechas de cor de uvas de fogo. -É pouco provável. Ele estreitou seu olhar a Kyra. - Trocaste o tema, jovem, e bem sabe. -Acha que meu irmão é atraente, não é? -Sim, acho. Ele se parec com Dak, como Kil se parece com você. -Quem é o mais atraente dos irmãos, pergunto a você? Kyra passou seus dedos pelo lábio superior de Zor. -Quer saber mesmo? -Sim-. Ela riu em forma tola. -Pelo menos é honesto. Sentada em seus joelhos, ela se inclinou nele e passou sua língua pelas bordas de sua boca. Ele grunhiu profundo em sua garganta. -É o homem mais atraente que meus olhos já viram, e isso é um juramento entre Companheiros Sagrados. Ele grunhiu. - É bom gosto de sua parte, mani. Kyra moveu sua cabeça a seu ego. - Já que falou em mani, é hora desta alimentar suas panis. -Pode me ajudar? - Certamente, meus corações. Zor olhava enquanto Kyra se sentava de forma cômoda para a última alimentação da saída da lua, e colocou uns travesseiros atrás de suas costas no processo. Ele inalou quando ela tirou seu corpete do qi’ k. -Não temos mais que trinta horas faltando - sussurrou ele em forma áspera, seus olhos devoravam em seu peito fértil. -Me convidará a provar de seus encantos enquanto me abarroto de seu suco doce? -Zor - sussurrou-lhe Kyra em resposta com voz rouca, seus olhos se faziam frágeis - falaremos disto depois que tiver colocado as crianças na cama e eu possa desfrutar mais da conversa. Seus olhos piscaram para Kyra e viram tudo. -Sim. Ele colocou Zora em um dos mamilos de sua nee’ k. Quando suas incubadas se pegaram e começaram a beber do suco doce de
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sua mãe, ele então colocou Zara no outro e ajudou sua outra incubada a pegar o casulo em sua boca ao redor do mamilo. Então Zor simplesmente olhou para suas panis alimentando-se. Era a vista mais linda da criação da deusa. Antes da manhã seguinte, o rumor se espalhou por toda Sand City, assim como dentro dos perímetros do Palácio das Dunas, que os rebeldes de Tron tinham conseguido penetrar o espaço aéreo trystonni. Zor enviou um aviso para Dak e depois que o Rei de Q’won tinha informado com arrogância que Geris tinha começado com as revoadas
na
barriga,
Zor
ordenou
que
retornasse
a
Tryston
imediatamente com sua rainha, temendo pela segurança de qualquer criança que ela incubasse. Ele não arriscaria qualquer um da linhagem de Q’an Tal até que os rebeldes se rendessem ou fossem aniquilados. No café da manhã com Zor, Kil, Rem e sua cunhada Jera - uma mulher que não suportava mesmo depois de muitas tentativas para se aproximar dela -
Kyra estava aprendendo que Tron era um
planeta nos subúrbios da galáxia Meu Trek Q’an. Por mais de vinte anos
Yessat,
terroristas,
os
rebeldes
algumas
vezes
tinham
trabalhado
chegando
até
a
com
atividades
incinerar
setores
completos para mostrar sua opinião. -Eu não entendo porquê simplesmente não dá aos rebeldes o que eles querem e acabar com isso. Jera se abanava com um leque de mão adornado. Porquê ela fazia isto quando o grande corredor se mantinha a uma temperatura agradável, Kyra não sabia, mas a incomodava. Tudo na mulher voluptuosa loira a incomodava. Podia ser bonita, mas Jera também era mal-humorada. A mulher arrogante parecia sempre ter um brilho de malícia em seus olhos. -Jera - disse Rem em murmúrio - já basta. Não sabe o que está falando. Rem
tinha
cabelo
dourado
e
possuía
o
mesmo
azul
fosforescente em seus olhos como seus irmãos. Ele tinha um aspecto 232
tão formidável quanto seus irmãos, mas guardava uma severidade interior que Zor e Dak não tinham. Nem se quer Kil era tão sério e de aspecto tão severo. É obvio, Kyra se tinha dado conta que o aspecto brusco e sem misericórdia de Kil, era mais aparência, pelo menos no tocante a família. O homem tinha cicatrizes, tanto físicas como emocionais, das quais Zor se recusava a falar com ela. Mas onde Kil tinha se mostrado mas frágil, em especial no que dizia respeito a suas duas sobrinhas adoradas, Rem parecia mais morder do que latir. Ele tinha uma tristeza em si, uma melancolia concentrada. Era algo que Kyra não notou nas primeiras vezes que tinha conversado, mas era mais difícil não observá-la. No princípio, Kyra pensou que a dureza de seu cunhado se devia ao fato de ser um guerreiro e um rei menor formidável, mas enquanto ela passava mais tempo com ele e viu em primeira mão como ele reagiu na intimidade entre Zor e ela mesma, Kyra percebeu que Rem era assim simplesmente porque tinha perdido toda esperança de um futuro com felicidade. Rem jamais experimentaria a intensa emoção e uniões físicas que compartilhavam Kyra e Zor, e por isso, ele nunca saberia o que era carregar seus bebês em seus braços. -Eu sei perfeitamente bem do que falo! - Jera farejava enquanto atirava seu leque na mesa. -Eu acredito que todos vocês têm que abrir seus olhos. Os rebeldes penetraram o espaço aéreo Trystonni. Acreditam que vão parar aí? - Ela moveu uma mão pelo ar e gesticulou com desdém real. -Dê a eles o que procuram e acabem com isso. Kyra reparou no rubor do rosto de Zor. Ele tentava controlar seu temperamento. -Os rebeldes não são mais que senhores grandes por nascimento que desejam reclamar setores que lhes foram tirados à força depois que eles abusaram das pessoas que viviam dentro desses setores - ele falava em uma voz baixa enquanto elevou a taça
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de vinho, dando voltas com a taça entre seus dedos. -Eu não posso entregar as vidas de inocentes a monstros. -Eles torturaram mulheres e seus panis - gritou Kil, seu tom mortal. Era visível que ele lutava por controle, como se tentasse extinguir uma memória que o comia sem misericórdia. -Incluindo à Imperatriz que foi nossa mãe. De repente, Kyra sabia. Por fim ela compreendia a angústia que consumia Kil, que o levava a caminhar só pelo que Zor havia dito que algumas vezes equivaleria a anos de uma vez. Kil tinha estado lá. Ele tinha testemunhado o assassinato de sua mãe e ele não pôde protegê-la. Ela se perguntava se foi aí que ganhou sua cicatriz - em Tron, enquanto tentava ajudar sua mãe. Kyra não sabia se Zor estava deixando que seus sentimentos transbordarem sem se dar conta, transferindo-os por seu colar matrimonial ou como era que ela sabia o que sabia, mas ela estava certa. Kil tinha sofrido muito. E ainda pior, ele se culpava por isso. Kyra fez com que Kil soubesse que ela o apoiava ao alcançar sua mão e apertá-la com cuidado. Kil fechou seus olhos como se espantasse a dor e então quando ele se tranqüilizou, olhou para ela e assentiu seu obrigado. Ela elevou sua mão e lhe deu palmadas nas costas, um gesto de afeto entre duas pessoas que tinham chegado a ser amigos. O fato não passou desapercebido por Rem. Ele se virou para Jera e a colocou em seu lugar com seu olhar sombrio. -Disse que já basta. Agüente sua língua ou será enviada a sua antecâmaras. -Ótimo - disse Jera jogando fumaça e ficou de pé de um salto. Talvez já me senta cansada de qualquer jeito. A deusa sabe que meu sonho foi interrompido muitas vezes na saída da lua passada pelos gritos de suas - ela moveu sua mão para Kyra - pequenas molecas incubadas! Antes que ele pudesse reagir, Kyra tomou o punho de Zor com sua outra mão e apertou. -Não - disse ela em murmúrio -ela não vale a pena. 234
Kyra não sabia se tinha melhorado o assunto ou não, mas uma coisa era certa - seu marido estava furioso. Ninguém, absolutamente ninguém, podia falar de suas filhas nessa maneira e sair ileso, estava por comprovar. Até os olhos de Kil se aumentaram, em espera para ver como se desembrulharia esta cena. -Tire de ela minha presença imediatamente - Gritou Zor, cada palavra distinguida e precisa enquanto seu olhar cintilava em Jera. Você ficará em sua antecâmara enquanto estiver aqui, trancada como está agora de minha vista. Jera se ruborizou e era claro que se deu conta do que aconteceu, mas ela continuou a fazer exigências. Kyra não podia acreditar no atrevimento da mulher. Ela, ou era descarada como o diabo ou mais estúpida do que qualquer coisa. Kyra pensou que fosse uma combinação de ambas as coisas. -Não pode esperar eu que fique em minha antecâmara durante toda nossa estadia! - gemeu ela. -Eu tenho necessidade de sair em algum momento! Assegure-se que eu não te veja - respondeu Zor com um ruído surdo e então enfatizou -de nenhuma maneira. Jera franziu o cenho, mas assentiu seu consentimento com a cabeça e então se foi pelo grande corredor. -E Jera - disse Zor, seu tom tranqüilo e remoto. -Se falar de minha nee’ k ou minhas panis com termos tão traiçoeiros será condenada como um traidor qualquer. Com o suspiro dela, ele disse em forma singela - Lembre-se quem possui todo o poder sobre a vida e a morte neste mundo, de fato na totalidade da galáxia, antes que saiam mais palavras de seus lábios e seu coração negro. Rem olhou enquanto sua esposa pisoteava sua suíte, então se virou para o Zor e deixou sair um fôlego. -Eu te peço desculpas, irmão, pelas palavras de Jera. Ela não tem uma alma boa, como teria que ter imaginado. -Zor não te responsabiliza pela língua de Jera, informou Kil, o irmão menor deles. 235
Zor grunhiu seu consentimento. -Se eu fizesse isso, vocês dois teriam sido jogados de um precipício há muitas saídas da lua. Ele moveu sua cabeça com tristeza. -A deusa sabe que segurei a língua mais de uma vez por respeito porque ela é sua nee’ k. Pelo menos, fiz isso antes de saber como ela chegou a ser sua nee’ k. Os olhos de Rem se voltaram para a Kyra. Seu olhar piscou sobre sua figura, sem pressa em seus seios abarrotados. -Foi burrice minha e devo pagar por isso. -Nenhum guerreiro deve pagar por toda uma vida, Rem - disse Kil. -Eu juro, porquê não mandou essa cadela para um palácio separado, para que não tenha que sua cara ardilosa? Rem deu um suspiro, seus olhos se moviam dos seios de Kyra para o rosto de Kil. -O palácio principal de Sypar é enorme. Quase nunca a vejo. Ela fica em sua antecâmara com seus amantes e eu fico com as minhas com minhas faxineiras e Kefas. Zor moveu sua cabeça e deu um suspiro. -Isso é triste. Rem se encolheu de ombros em forma distraída. -É a vida. E então adicionou com um sorriso aberto de sarcasmo. -Pelo menos em minha vida. Enquanto se silenciava o grande corredor e os homens terminavam sua comida, Kyra mordia seu lábio inferior e pensava na situação de Rem de todos os ângulos. Com rezas para que seu marido não a estrangulasse pelo que estava a ponto de dizer sem pedir permissão antes, suspirou. Ela fez como melhor lhe pareceu e seguiu adiante. -Rem? -Sim? - Ele tirou seu olhar de sua comida. -Você gostaria de conhecer Zora e Zara? Kil deixou de mastigar a meia mordida, seus olhos se abriram. E sim, Zor certamente parecia que queria estrangula-la. A barriga de Kyra apertou. Talvez ela tivesse interpretado mal a Rem. Talvez ele não quisesse conhecer crianças, mesmo as de seu próprio irmão. Ela na verdade devia ter falado primeiro com Zor.
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-Nee’ k - começou Zor em um tom de arreganhar, -Eu acredito... -Sim. Queixos caídos, Zor e Kil se viraram para Rem. -S - sim? perguntou Zor vacilante. -Sim - Rem inclinou sua cabeça e brindou um sorriso aberto a Kyra. -Começava a me perguntar se alguma vez me perguntariam isso. Kyra deixou sair um fôlego de ar. -Então me escoltaria a meu apartamento? - Ela sorriu, na tentativa de diminuir a intensidade do momento. -Talvez possa visitar as crianças enquanto eu me encarrego de umas coisas. Eu quero me preparar para a chegada de Geris amanhã para que ela possa incubar com mais comodidade que eu. Ela deu um olhar para Zor deixando evidente que ela ainda o responsabilizava por sua própria experiência de incubar horrorosa. Zor fez uma careta de dor, sem incomodar-se em discutir com sua nee’ k quando faltavam poucas horas para que ele pudesse provar de seus encantos. -Honraria-me te escoltar - respondeu Rem em um tom galã enquanto ficava de pé. -Fiquei sabendo pela conversa de minhas faxineiras que minhas sobrinhas possuem sua rara juba de cabelo, mas têm os olhos de Q’an Tal e a tez bronzeada. -Um bronzeado claro, mas sim - Kyra sorriu em forma aberta. São muito lindas. -Eu irei ver as crianças também - anunciou Kil enquanto se elevava para ficar de pé. -A pequena Zara fica zangada comigo se me afasto de sua vista por muito tempo. Zor riu em forma tola. -É verdade, ela fica. Ele inclinou sua cabeça em um gesto de senhorio. -Embora minhas duas incubadas prefiram o rosto atraente de seu papai mais que tudo -
Kyra
entreabriu seus olhos à declaração arrogante, fosse verdade ou não é certo que a pequena Zara vê algo no burro que ninguém mais pode ver. 237
Kil grunhiu. Kyra riu em forma tola. -Você só está com ciúmes porque, diferente de Zora, tem competência assim que envolve Zara. Zor se zombou da idéia. -Este imbecil? Bahh. Depois de vinte minutos, Zor cruzava seus braços sobre seu peito franzindo o cenho a seus incubadas traidoras. Ambas. Assim como Zara tinha se afeiçoado a Kil, Zora também se afeiçoou a Rem. -Ingratas - disse ele em murmúrio, embora sorria em forma aberta quando o disse. Zor sabia que suas panis preferiam a ele sobre todos os outros, assim não havia mal em compartilhar seu amor com dois guerreiros endurecidos que precisavam com desespero.
Capítulo 28 Quando a contagem final tinha terminado e uma noite Fort inteira tinha passado, Zor estava mais que um pouquinho aborrecido ao não encontrar sua nee’ k na cama real, nua e o esperando com suas pernas abertas e seu canal ansioso para aceitar seus golpes. Todos os músculos do
corpo
de Zor
estavam retesados em
antecipação, seu queixo estava rígido, sua ereção dolorosa. E Kyra e seus malditos seios não estavam no único lugar onde devia estar. Zor deu um suspiro, enquanto grunhia ao cair na cama. Ele tinha chegado aos momentos finais das duas semanas de tortura, só para ser enrolado por sereias de areia até sua morte. Ele se deu um tapa no rosto e gemeu. Ele certamente morria.
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-Todos esses gemidos soam como se tivesse começado sem mim. Os olhos de Zor se abriram de repente à deliciosa vista de sua nee’ k que subia na cama, ficando a seu lado. -Ah, pequena- suspirou ele -quanto sonhei com esta saída de lua. Kyra sorriu de forma charmosa para ele, enquanto se sentia completamente feminina e carnal. Estava encantada com este novo poder que ela tinha sobre Zor. Nunca falhava em assombrá-la que um guerreiro tão poderoso queria a ela, simplesmente a ela como era, a contadora de impostos. Simplesmente Kyra com, bem, as carnes grandes. Ela sentiu seu estomago dar um nó com a excitação do som do grunhido profundo quando ela esfregava seus lábios para um lado e o outro sobre a ereção em forma redonda da calça de couro de seu marido. -Você gosta disso? - sussurrou ela com voz áspera. -Oh - pani, sim. Ela sorriu. -Senti falta de que me chamasse assim. Zor agüentou sua respiração quando Kyra girou seus quadris, roçava sua pélvis mais profunda na de Zor. -Você não gosta de mani, meus corações? -Sim, mas não na cama. Kyra roçou mais forte, enquanto esfregava suas mãos em seus seios abarrotados. Ela fechou seus olhos e fez uma massagem por toda volta de seus seios abarrotados. Ela fechou seus olhos e se deu uma massagem por todos seus seios, exibia um sorriso quando ela ouviu que sua respiração se fazia mais entrecortada. -Na cama - confessou ela sem fôlego -eu gosto que me faça sentir suja e malvada, total e dominada. -Brinque com seus mamilos - ordenou-lhe Zor com um murmúrio profundo. -Mmm. Você gosta disso? - Kyra tomou cada mamilo entre seus polegares e indicadores, de forma experiente massageava neles enquanto ela continuava a roçar seus quadris na excitação rígida de Zor. Ele inalou e agüentou sua respiração e roçou em resposta. 239
Sempre é tão rápido em convocar a roupa fora de mim, marido. Porquê não convoca a sua? Rápido como um raio, suas posições se trocaram, Kyra deitada plenamente em suas costas e a figura de Zor completamente vestido que ficava entre suas pernas abertas. Devolvia a tortura que Kyra lhe tinha
dado
ao
roçar
sua
ereção
contra
seus
lábios
vaginais
empapados e ao oferecer suficiente fricção em seu clitóris para excitá-la, mas não o suficiente para a liberação. Kyra jogou sua cabeça para trás e gemeu de deliciosa agonia. -Está você ambiciosa por meu sexo, jovem? - Zor fez a pergunta com um ruído surdo. Ele se enterrou nela o suficiente para aprofundar a fricção em seu clitóris quando Zor girou seus quadris. Ela deu um suspiro. -Me responda. -Sim. Ai deus - por favor. -Suplica-me que prove de seus encantos? -Sim. Zor enterrou seus quadris nela outra vez, o couro de suas calças se empapavam da excitação de Kyra. - Não me convenceu, me suplique outra vez. -Por favor - Ela se agarrou nos antebraços de Zor enquanto ela se contorcia de necessidade debaixo dele, suas unhas se enterravam na pele de Zor. -Por favor. Por favor. Por favor. Zor usou uma enorme mão para segurar as duas menores de Kyra cativas sobre sua cabeça. Ela tratou de se liberar, desesperada por lhe arrancar a roupa. Zor sorriu com a satisfação de um predador enquanto sua pequena nee’ k tratava de se soltar de seu punho. Eram como as mãos de uma criança que tentavam retirá-lo. Ele girou seus quadris outra vez e se revelou a seus gemidos de súplicas. -Merece sentir os golpes de minha vara em seu canal apertado? - perguntou ele com arrogância. -Todos os seus pensamentos hoje foram de como me dar prazer?
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-Sim! - Zor por favor - eu já não posso agüentar! - Kyra gemeu em agonia. Zor
encurvou
sua
cabeça
para
lamber
uma
lágrima
desencaminhada, convocou para que a roupa fosse tirada no processo. Ele colocou sua ereção na junta do canal de Kyra, ainda segurando as mãos de Kyra prisioneiras sobre sua cabeça. -É isto o que quer, nee’ k? - perguntou ele com voz áspera. -Sim - Kyra grunhiu quando Zor encurvou sua cabeça outra vez,
esta
vez
para
passar
sua
língua
por
seus
mamilos
sobressalentes. -Por favor. -Então é seu - Zor se meteu na vulva de Kyra com um golpe longo enquanto apertava seu queixo. Ela teve um clímax em forma instantânea. -Mmm. Sim, pani. Ordenha meu sexo com seus tremores de mulher - Sua respiração se dificultou com o aperto delicioso ao oferecer ao corpo de Kyra uma série de fortes golpes profundos. -Kyra. Kyra moveu seus quadris para cima, ansiosa por mais. -Ai, sim - ai Deus, sim. Com necessidade de senti-lo encravado mais profundo dentro dela, Kyra envolveu suas pernas ao redor da cintura de Zor e se preparou para uma montada dura. -É isto o que quer? - grunhiu Zor enquanto atingia em seu canal mais rápido e mais rápido, de forma possessiva. Ele arqueou seu pescoço e tomou um mamilo em sua boca para chupar. Ele se abarrotou do mesmo enquanto grunhia. -Ai deus - Sim! - Kyra gozou com violência enquanto gemia o suficiente forte para ser ouvida pelos corredores do palácio. Ela encontrou cada golpe que lhe dava com necessidade primitiva. -Eu necessito de mais- suspirou ela. -Faça. Você sabe o que eu quero. Zor atingiu seu canal alagado mais rápido, mais forte e sem misericórdia. Seus golpes eram primitivos e territoriais. O som da pele empapada de transpiração que atingia contra sua pele soava pela antecâmara. -Suplica por minha semente, nee’ k? Quer que o
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Alto Rei que é dono deste canal luxurioso te dê outra de suas incubadas? -Sim. Ai, por favor, dêem-me isso. Zor atingiu como um animal dentro de Kyra enquanto chiava seus dentes. Ele a agarrou em forma desumana, ao unir a pele dela a dele enquanto o colar matrimonial tinha unido seus sentimentos e vidas. -Seu prazer é o meu, nee’ k - Zor jorrou sua força de vida profundo dentro do ventre de Kyra enquanto baixava sua cabeça para abarrotar-se de seus seios, induzindo às jóias do colar a pulsar. Kyra
atirou
sua
cabeça
para
trás
e
gritou
enquanto
convulsionava com os clímaxes incessantes que seu marido, que se abarrotava, fazia ainda mais ferozes que o normal. Zor rugiu profundo em sua garganta, seu corpo gozava com violência enquanto ele continuava a abarrotar-se. Enquanto a intensidade da união se reduzia, Zor grunhiu com a satisfação de uma besta maki masculina que tinha pego sua presa e comido bem. Ele se manteve encravado com firmeza dentro de sua Companheira Sagrada enquanto ele se virava em suas costas e pediu a Kyra que descansasse sobre ele. -Mmm. Kyra sorriu em forma aberta, e apoiada em seus cotovelos para olhá-lo em forma fixa. -Isso foi maravilhoso. Zor lhe deu uma massagem em suas nádegas como pérolas de sekta enquanto ele estudava o rosto de Kyra com uma intensidade que quase deu medo a ela. Os orifícios do nariz de Zor tremiam, os músculos de seu pescoço estavam contraídos e apertados. -Zor? O que está acontecendo? O que está errado? -Nem pense em me deixar, nee’ k. Eu não vou permitir. Eu te caçaria e retornaria a minha cama sempre. Me diga que jamais me obrigaria fazer isto. Kyra estava assustada por sua petição apaixonada com ferocidade. Embora tenha sido feita na forma típica e autocrática de Zor, ela o reconheceu o que era… insegurança. Porquê se sentiria ele assim, ela não tinha nem idéia, mas ela recusava a permitir que se 242
preocupasse com algo que jamais aconteceria. -Zor - sussurrou ela enquanto passava uma mão sobre o queixo dele - Eu nunca, jamais, te deixaria. Jamais. Ele grunhiu, um pouco tranqüilizado. -Diga que me ama. -Eu te amo. Muito, muito, muito - Kyra franziu o cenho quando sua única resposta foi outro grunhido de egoísmo. -E? - gemeu ela. Zor encontrou seu primeiro sorriso aberto. -Você bastará. -Eu bastarei? - Kyra lhe deu um soco no braço enquanto ofegava. Com risada, Zor lhe agarrou o punho enquanto o apertava com a mão e ria. Ele sussurrou com muita seriedade -Eu te amo, nee’ k. Agora e por sempre, só existe você. -Oh, Zor - Kyra arqueou sua nuca ao encurvar-se para lhe beijar toda a boca. Ela colocou sua língua entre os lábios de Zor e o beijou em forma lânguida quando ela suspirava contente. Eles se saborearam por longos minutos e então Zor começou a usar seus poderes para movê-la para cima e para baixo ao longo de sua vara. Mmm. De fato, na Terra nós temos um nome para isto. -Sim? Kyra assentiu com a cabeça. -Dureza. O que é? -Um homem duro é duro de encontrar. Zor sorriu em forma aberta. -A sua sorte é que eu me aproveitarei de seu canal luxurioso todos os dias e em cada saída da lua pelas próximas três semanas. A sobrancelha da Kyra se contornou. -Só pelas próximas três semanas? Ele suspirou como um mártir. -Sim. Zor continuou a amassar suas nádegas enquanto um olhar pensativo impregnava seus traços. -Embora depois de incubar esta vez, eu quero esperar possivelmente outros seis meses ou algo assim antes de te dar outro pani.
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-Q - Que-? Kyra se levantou de repente. Ainda empalada, ela estava sentada completamente a seu lado. -Deu-me outro bebê? Ela chiou. -Sim - Zor assentiu com a cabeça com arrogância. -O que lhe parecem mais dez ou onze? -Dez ou onze - Zor! - Acabo de parir faz duas semanas! -Foi felicidade, não foi? -Não! - chiou ela. -Isso doeu como o caralho! - ofegou Kyra, seus braços cruzados sob seus seios. -Santo céu. Porquê não me perguntou? -Eu perguntei! - rugiu Zor, ferido pelo que ele percebia que era um rechaço de sua ninhada. -Eu te perguntei se queria outra, você disse que sim, e por isso me abarrotei enquanto eu te dava minha força de vida. -Eu pensei que era uma pergunta retórica para me dar tesão! Kyra passou a mão no rosto, estava lhe dando uma dor de cabeça. Espera um momento. Diz que me engravidou por te abarrotar enquanto gozava dentro de mim? -Sim. -Então como me engravidou a primeira vez? Zor deu um suspirou. Era a única vez que ele ressentia a criação primitiva de sua nee’ k, quando era obrigado a responder perguntas tão tolas. -Nos acasalamos, pani. -Isso eu sei! - Kyra farejou e ofegava seu descontentamento. Ela elevou a palma de uma mão como um talismã por prudência. -O que quero dizer é, como me engravidou se precisa te abarrotar para fazê-lo? -Ah, isso - Zor moveu uma mão em forma distraída. -Não há forma de controlá-lo a primeira vez, pelo menos nenhuma que eu conheça. Simplesmente tem um ovo de pani quando o tem, imagino que é muito parecido como é em sua Terra. Ele continuou quando Kyra assentiu com a cabeça. -É depois que incubaste e é abarrotada que nós podemos controlar quantos panis incuba quando os colocar. 244
Kyra estava curiosa, apesar do que sentia. A sobrancelha da Kyra se enrugou de curiosidade. -Como é isso? Zor se encolheu de ombros em forma distraída. -Na verdade, é simples. Se eu abarrotar enquanto te dou minha força de vida, terá outro saco de pani. Se não o fizer, não terá. -Fascinante - disse em murmúrio. -E quando nós decidamos que não queremos mais ninhadasZor moveu uma mão em forma lacônica pelo ar - que não acontecerá por muitos, muitos ovos de pani por vir - Ele ignorou o cenho franzido de Kyra - então eu simplesmente cesso de abarrotar enquanto nos acasalamos até que venha o tempo em que se seque seu suco doce. Kyra estava tão assombrada que esqueceu de estar zangada. Isso é incrível! Isso é incre – espera! - A mão da Kyra foi a sua garganta enquanto lhe ocorreu um pensamento horroroso. -Quer dizer que eu vou ter estes enormes seios até que nós deixemos de ter bebês em definitivo? Um som luxurioso de ronrono emitiu a garganta do Zor. -Mmm… sim, mani. -Ai deus- A mão da Kyra foi outra vez a sua frente. Ela realmente estava tendo uma dor de cabeça. -Zor! Nós temos que parar depois deste próximo pani. Eu não posso suportar estes seios por muito mais tempo! Ele grunhiu. -Em Tryston, nós temos uma frase para isto, nee’ k. -Mesmo, Zor? O que é? -Que pena! Dak que tinha estado pavoneando por Q’won desde que as revoadas da barriga de Geris tinham começado, chegou com sua rainha na manhã seguinte. Depois de escoltar a sua nee’ k ao apartamento de Kyra, Dak se sentou na mesa no grande corredor com seus irmãos, ele trazia consigo notícias de que alguns de seus guerreiros de maior confiança 245
acabavam retirar informações do interrogatório de um rebelde de Tron que tinham capturado dentro do espaço aéreo de Meu Trek Q’an. -Eles querem seqüestrar à Alta Rainha. Dak tirou um comunicador, um aparelho pequeno que projetava imagens holográficas, e o colocou para voltar a reproduzir uma memória armazenada. -Aqui está a mensagem que o líder dos rebeldes esteve passando entre seus seguidores. Zor, Kil e Rem olharam com fúria enquanto a mensagem holográfica do líder dos rebeldes conhecido só como Ty reproduzia para eles. Ele era um homem grande, embora não tão grande como o guerreiro normal. Ele tinha um físico baixo e robusto, vigoroso em sua força e musculatura. O cabelo tinha sido raspado de sua cabeça e ele exibia somente um corte de barba muito baixo. - Saudações a vocês, meus companheiros anarquistas. O momento finalmente chegou para que reclamemos o que é por nosso por direito e em virtude de nascimento. Não mais sucumbiremos a ordens injustas do imundo Imperador Q’an Tal, ao fugir de nossos setores por temor de suas represálias. Não há o que temer, meus amigos. O Imperador é somente um homem… - Ty sorriu em forma selvagem - e como homem, pode ser morto… Zor escutou quão perturbador cuspia por uns minutos antes de fazer uma pergunta ao Dak. -Seus guerreiros verificaram de onde este líder rebelde falava? Não sabemos muito de Ty, a não ser o fato de que ele não é nativo de Tron. -Não - Dak assentiu com a cabeça. -Mas não é de Tryston certamente. -Como sabe? - Perguntou Kil com curiosidade. -Olhe esta parte que vem a seguir- disse Dak em murmúrio enquanto fazia um gesto para a imagem holográfica do Ty. -Deu se conta que ele se refere a Kyra como ‘a Imperatriz’, mas nunca como Alta Rainha. Quando a parte da memória guardada a que se referiu Dak terminou de reproduzir, Rem foi o primeiro a comentar. -Eu entendo 246
sua razão, irmão. Se Ty fosse trystonni de nascimento, sua primeira inclinação seria por referir-se a ela como a Alta Rainha. Que só a chame de Imperatriz insinua que ele é de outra parte de Meu Trek Q’an, mas não de Tryston. Zor inclinou sua cabeça em assentimento. -Não há muito mais para analisarmos, mas pelo menos descarta este planeta e suas dezessete luas. -É um ponto de partida - disse Kil em um ruído surdo em tom baixo. Dak apagou o comunicador e considerou a seus irmãos -Assim a pergunta é, cruzamos os braços e esperamos o louco fazer sua jogada, ou vamos caça-lo? Zor tomou um longo e profundo gole de seu matpow. Os orifícios do nariz de Zor tremiam, ele atingiu a taça de vinho na mesa provocando o derramamento do líquido turquesa pelos lados da mesa. -Caçamos.
Capítulo 29 Na seguinte saída de lua, Geris tinha dado a luz a uma criança com olhos azuis fosforescente, de cabelo dourado que era o retrato de seu pai. Dak estava mais orgulhoso do que qualquer um que Kyra conhecesse, movendo-se como um pavão, balançava sua pani feminina em seus braços maciços. Kil, que tinha desfrutado de forma imensa ver Kyra incubar ele nunca tinha ouvido tantos palavrões de uma vez - agora estava
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sentado na cama ao lado de sua nova mani, e tentava tranqüilizá-la, enquanto Zor, Rem e Kyra olhavam. -Desista, Kil! - Os lábios de Geris se estiraram em um cenho franzido. -Não me importa o que quer meu marido e eu ligo se era o nome de sua avó. Eu me recuso a dar o nome de Pyg a minha filha! -É um bom nome trystonni! - rugiu Dak enquanto ele caminhava de um lado ao outro com sua incubada. -É estúpido, isso sim. Geris cruzou seus braços sobre seus seios ainda de tamanho normal e franziu o cenho. -Kyra, diga a ele garota. Kyra -
tentava a todo custo não rir -
deu uma olhada onde
estava Dak que caminhava e movia sua cabeça. -Na terra, esse nome se refere a um pequeno animal gordo que ronca como Kyta e come muito. -Em Tryston - respondeu com um desdém - é o nome de uma antiga mística a quem se credita ar descoberta das areias que curam. -Esqueça! - O cenho franzido de Geris se converteu de estirados a apertados em um segundo. -Não vou permitir. Virando-se para Kil, o cunhado que ela tinha permitido segurar seu peito enquanto ela colocava o ovo de pani para fora, ela agarrou seu ombro e lhe deu um olhar suplicante. -Por favor, fale com ele. Eu não poderia suportar dar o nome de Pyg a minha filha! Kil deu um suspiro. Não lhe tinha passado desapercebido que, no que se referia a suas duas cunhadas da primeira dimensão, ele era um verdadeiro medroso. -Dak, não pode concordar com um nome que ambos gostem? Porquê tem que chatear sua nee’ k desta forma? -Pyg é um bom nome! - Ele atirou um braço com muitos músculos para o Zor e Rem. -Não é? Ambos os irmãos resmungaram algo, e recusaram a se meter. Dak se virou para Geris e cedeu o suficiente para escutar algumas de suas sugestões. -Que nome deseja você, meus corações? Geris lhe olhou. Ela confessou enquanto sorria feliz. -Bom, eu sempre gostei de Helena- comentou ela com pompa. Ao Dak grunhir,
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ela pigarreou com desaprovação. -Está bem, então lhe dê outro nome. Mas nenhuma maldita Pyg! -O acha de Mif? -Mif? - Geris passou a mão no rosto. -É muito feio, é o que me parece! Dak grunhiu. -Sig? -Não! O que acha de Suka? -Não! -Argg! Kyra elevou uma mão para silenciar sua discussão. Ela se virou para seu cunhado e pôs a mão a seus lábios. -Dak, todas as suas sugestões foram na verdade atrozes. Eu quase nem posso culpar Geris por odiar esses nomes. -São bons nomes trystonnis, todos eles. Ele moveu sua mão pelo ar, os orifícios de seu nariz tremiam. -Certamente é melhor que Palena! -Helena- corrigiu Geris. Ela franziu o cenho. -E não é! Ele apenas grunhiu. Sem poder suportar muito mais suas brincadeiras e com desejos desesperadores de deitar-se com sua nee’ k nos couros de vesha, Zor se meteu entre seu irmão que discutia com pouco peso e sua cunhada para declarar seu veredicto. -Como Alto Rei de Tryston e Imperador de Meu Trek Q’an, eu declaro meu direito pela Santa lei. Ele deu olhadas penetrantes a ambos antes de rugir sua decisão. -Eu te dou cinco minutos nubios para escolher um nome para minha sobrinha com que estejam ambos de acordo, ou então eu mesmo a nomearei. Que Geris inalasse rápido dissuadiu Dak de qualquer outro ataque de teimosia, que era precisamente o que Zor tinha desejado. Dak não queria que sua nee’ k se sentisse ferida se houvesse outra opção.
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-Está bem, está bem. O novo papai entregou sua pani a Rem que sorria em forma aberta e se dirigiu para a cama para sentar-se ao lado de Geris. Ele olhou dentro de seus olhos ao tomar sua mão na sua. -Acordemos um nome juntos, meus corações. O que você gosta além de Helena? Geris o contemplou por um momento prolongado. O silêncio da antecâmara era ensurdecedor. -Mmm. Ela tocou com um dedo o braço de Dak enquanto ela considerava a pergunta. E então ela sorriu. -Eu gosto do nome de sua mãe - disse ela em voz baixa. A cabeça de Kil se elevou de um tiro. Um gesto de dor lhe passou pelo rosto. Ele olhou para sua sobrinha e então para Geris. Então, com lentidão, seus lábios se converteram em um sorriso. -Ela tem o cabelo de nossa mani. Zor grunhiu. -Sim, e é de mani que nós tiramos nossos olhos. -Ela também tem sua pele café dourada, disse Rem em murmúrio. -Então está bem! - Kyra aplaudiu suas mãos juntas e sorriu em forma aberta. -Está decidido. -Sim. Dak beijou a mão de sua nee’ k. -Vamos Chama-la de Jana. Várias semanas passaram rápido sem nenhum incidente. Quatro grupos de caça tinham sido enviados para explorar por Meu Trek Q’an em busca de algum sinal de Ty e seus rebeldes. Todos os quatro esquadrões de caça tinham retornado sem novidade. As mulheres logo se cansaram de estar cercadas dentro dos limites do palácio, ambas com desejos de uma excursão de qualquer tipo para aliviar a monotonia do que se converteu, na verdade, em uma prisão real. Os homens não o foram tolerar. Kyra tinha tranquilamente dado a luz a uma terceira criança quase três semanas depois do parto de Geris. A esta chamaram Kara, em nome da amada irmã desaparecida de Kyra. 250
Assim como Zora e Zara possuíam a juba de sua mani de cabelo de cor de uva de fogo, Kara era o retrato de seu papai; exibia mechas negras e olhos azuis. A nova Alta Princesinha era muito amada e foi recebida com satisfação por todos, inclusive por suas duas irmãs maiores que ainda se desenvolviam de forma rápida, ambas agora com a mente e físico equivalente a de crianças de um ano na Terra. Quando a sentença de celibato de Zor terminou duas semanas depois de Kara ser incubada, com veemência ele combinou com sua nee’ k que eles deviam esperar vários meses mais antes de dar a ela outro ovo de pani. Apesar de quão erótico e estimulante a experiência era, abarrotar durante a união era evitado, dando à parceira tempo para si e melhorando os vínculos que compartilhavam com as três filhas que já tinham tido juntos. Do ponto de vista de Kyra, a única desvantagem de postergar mais incubadas era que a decisão obrigaria Kil a seguir atado a seus deveres como marido menor, enquanto ela não desse a luz a um filho. Até que Kyra engendrasse um herdeiro, Kil não podia procurar sua própria nee’ k, uma situação que a angustiava profundamente. Entretanto, Kil a assegurou que não lhe importava. -Eu tenho muito com o que me preocupar- havia dito ele -sem a distração de uma nee’ k. Quando Kyra pensou em retomar a questão, Zor a beijou até silenciá-la. -Deixe-o assim - lhe sussurrou no ouvido. -Meu irmão prefere andar só. Kyra tinha cedido aos desejos de Zor, sobre tudo porque ele melhorava e melhorava em ceder aos seus há muito tempo. Salvo na questão de permiti-la e a Geris ter uma excursão fora dos perímetros do palácio. Isso, ele não aceitava e nem mesmo considerava. E por isso, Kyra tinha decidido que ela precisava de alguém que ajudasse a persuadir seu marido em sua maneira de pensar. Uma manhã, depois de alimentar seus bebês com suco doce, Kyra foi ao apartamento de Kil para falar com ele. 251
Kil elevou uma sobrancelha de curiosidade quando abriu as portas a Kyra, mas lhe pediu que entrasse. Fez um gesto para que tomasse um assento enquanto lhe mostrava o salão. Ele ficou contente quando ela tirou seu qi’ k antes de aproveitar a cadeira, sem ter que lhe lembrar -
por uma vez – de seu dever de fazê-lo. Ele
teve que pensar sobre esse repentino cumprimento da tradição. A mulher certamente queria algo. Kyra deixou que o ouro de seu qi’ k brilhasse no piso, então tomou seu assento e ficou de frente para Kil. -Como se sente hoje? Os olhos de Kil se passaram pelos seios abarrotados de Kyra, então foram à mecha de cor de uva de fogo entre suas coxas antes de por fim o olhar para cima para encontrar seu olhar. -Eu estou bem. E você? Ela deu um suspiro. -Eu estou muito impaciente, Kil. Muito impaciente. -Esqueça, Kyra. Ela pigarreou com desaprovação. Kyra cruzou seus braços sob seus seios e lhe deu um olhar penetrante. -Por que Jera pode ir às compras no meracado- choramingou ela - quando Geris e eu nos convertemos em prisioneiras virtuais aqui? Os olhos de Kil se estreitaram em especulação. -Jera saiu do palácio? -É obvio - Kyra moveu uma mão pelo ar com desdém -Nem eu posso culpar à horrenda mulher por sair às escondidas. O palácio é aborrecido quando é a única coisa que vê por semanas sem fim! Kil ignorou a reclamação. -Quantas vezes ela saiu? Quando viu ela sair? Kyra deu um suspiro. Era evidente que seu cunhado não tinha intenção de ajudá-la. -Eu não sei quantas vezes, por Deus, eu não sou sua sombra. -Trate - disse ele com uma voz cuidadosa - de lembrar. Os braço de Kyra estavam de cada lado da cadeira, Kyra cruzou uma perna sobre a outra e a balançou para frente e para trás. Ela se 252
mordeu o lábio enquanto procurava em sua memória. -Me deixe pensar. Ela começou a dar toquezinhos no rosto em forma distraída com seu dedo indicador enquanto se apertava na face. -Oh, é obvio! Sorriu ao Kil. -Eu sei com certeza que ela saiu às escondidas na tarde em que Kara nasceu. Tem certeza? -Sim. Kyra assentiu com a cabeça. -Eu me lembro ter tropeçado em meu caminho para a cozinhas. O cozinheiro tinha feito para mim um pouco desses caramelos de maçã que eu adoro, assim eu fui pegá-los. Eu me lembro com clareza de haver me sentido um pouco magoada porque Jera planejava sair às escondidas para compras que não estão escritas, quando ela nem pôde tomar um segundo para me felicitar pelo nascimento de Kara. Kil soprou. -Como se esperasse cortesia comum de alguém tão cruel. Ela se encolheu de ombros. -Talvez não. -E quanto às outras vezes? Ele se inclinou para frente e colocou seus cotovelos em seus joelhos. Ele fez uma ponta ao juntar a ponta de seus dedos. -Pode se lembrar delas? Kyra deu um suspiro mal-humorada. -Não vai me ajudar a convencer Zor a nos deixar sair do palácio, não é? -Não. Ela pigarreou com desaprovação. -Está bem. Então não me lembro- declarou ela mal-humorada, seu queixo subiu um pouco. -Kyra - grunhiu Kil. -Me dirá o que sabe imediatamente. Ela tomou um momento para ofegar por sua moléstia antes de ceder. -Houve pelo menos dois incidentes, mas o único que posso colocar em um marco de tempo foi o dia que Zora e Zara deram seus primeiros passos, deu a ele uma data em anos Yessat. Kil assentiu com um movimento de cabeça. Com o incubo de Kara, foi razoável que uma mani se lembrasse bem dos momentos que rodearam tal acontecimento. -Continue.
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-Eu estava com as crianças no átrio principal do grande corredor. Nós olhávamos as flores e as plantas lá. Kyra descruzou suas pernas, o que distraiu por um momento a Kil. Sua visão estava outra vez pega pela mecha de cachos vermelho escuro no ápice de suas coxas. Ele deu um suspiro. Às vezes, ser um marido menor era mais incômodo que uma honra. -Continue. -Você sabe que o átrio tem um corredor que serve de atalho para a área de aterrissagem? Kyra continuou ruminando com o assentimento feito com um movimento de cabeça de Kil. -Jera veio correndo para o átrio dessa direção, e estava, bem - ela tossiu com discrição em sua mão - despenteada. -Acabado de transar? Kyra se ruborizou. -Sim. Ela voltou a cruzar suas pernas e em forma distraída balançou uma delas para frente e para trás. -Eu lhe perguntei onde tinha estado e ela me disse que não era da minha conta, mas que se quisesse saber, ela tinha estado em outra excursão de compras. -Interessante - disse Kil em murmúrio. -O que foi? -Nada - Kil estendeu a mão a Kyra enquanto ficou de pé. Venha. -Venha. Eu preciso ir dar um recado. Kyra franziu o cenho a seu cunhado, mas de qualquer forma ficou em pé. -Você não ajudar em nada, não é? Ele
moveu
sua
cabeça
com
lentidão.
Seus
lábios
se
contornaram em um sorriso aberto. -Não. Kil decidiu que não gostou do olhar ameaçador que brilhava de repente dos olhos de Kyra. -O que? - perguntou ele com receio. -Nada. Ela deu meia volta e ainda com suas pernas abertas no piso, inclinou-se lentamente para recolher seu qi’ k que havia tirado, expondo tudo a ele. Kyra se sentiu um pouco justificada quando ela ouviu o Kil inalar. Ela piscou suas pálpebras e estendeu seu qi’ k a ele. -Tome cuidado - anunciou ela em com um pouco de doçura
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enquanto ela passava suas mãos sobre seus seios abarrotados estão muito sensíveis esta manhã. -É obvio - disse Kil, seu olhar se estreitou. -Sensível. Kil encontrou seus irmãos no campo de treinamento. Enquanto Zor estava observando com suas mãos em seu quadril, Dak e Rem instruíam os guerreiros no combate corpo a corpo, uma estratégia usada somente quando o combate de telecinésia não fazia efeito devido a feridas na cabeça ou a rupturas nas condições atmosféricas do ambiente de batalha. Era um dia perfeito para instrução defensiva sem armas, enquanto o brilho no ar de Tryston estava muito leve. Na última noite Fort eles tinham enfrentado o brilho denso, o que tornava difícil até mesmo ver a própria mão na frente do rosto. Hoje o sol ocidental tinha um desdobramento claro, vermelhodourado, e raios puros de luz. Bestas gulch voavam por cima da cabeça, saindo dos pântanos para encontrar suas presas dentro de buracos. Kil sorriu com a satisfação de um guerreiro. Era um dia feito para as artes. Kil inclinou sua cabeça ao chegar onde estava Zor em pé. -Eu queria falar contigo se pudesse, irmão. E sobre esse assunto, com Dak e Rem também. E então ele enfatizou, -em particular. Zor o estudou com curiosidade, mas cedeu com um grunho. Ele rugiu para que os guerreiros dessem um intervalo enquanto fazia um gesto de uma taça com suas mãos sobre sua boca, então ordenou a Dak e a Rem que viesem se juntar a ele. Quando toda a linhagem de Q’an Tal estava presente, Zor assentiu com a cabeça para Kil. -Agora, o que é que desejas nos falar? -É Jera. Kil inalou profundo enquanto três pares de sobrancelhas se elevaram em especulação na esperança de que o que estava a ponto de dizer não fosse no extremo da paranóia. Ele não era um homem 255
em quem se confia com facilidade, enfim, essa desconfiança era natural para alguém como ele. Ele deu um olhar para Rem enquanto cruzava seus braços sobre o peito. -Sabia que Jera deixou o palácio algumas vezes em várias semanas passadas? Os olhos do Rem se abriram. -Não. Não é possível. Ela esteva vigiada. Kil deu um suspiro e sem mais rodeios ele foi diretamente ao assunto. -É possível que ela esteja transando com seu guarda? Rem grunhiu. Ele confessou a verdade enquanto sorria com sarcasmo. -Qualquer coisa é possível quando se fala de minha amada nee’ k. -Do que se trata, Kil? Zor considerou a seu irmão com mente aberta. -Porquê acha que Jera entrou e saiu do palácio a sua vontade? -Kyra. Kil sorriu em forma aberta quando Zor elevou suas sobrancelhas. -Sua habilidosa nee’ k veio a minha antecâmara esta manhã na intenção de conseguir minha ajuda. Ela esperava que eu te dissuadisse em sua postura firme, que deixasse Geris e ela sair do palácio por mágica. -Imagino que lhe disse que não? Rugiu Zor. Ele moveu sua cabeça e deu um suspiro. -Pelas areias, a pequena mulher é uma prova constante. Sempre me provoca. -Você não conhece uma prova - disse Dak em murmúrio -até que tenha desagradado a minha nee’ k. Só o cenho franzido da mulher quase pode transformar os membros de um homem em pedra, e sem considerar as palavras que acompanham esses malditos franzidos de cenho. Rem riu entre dentes, uma covinha muito parecida com a de Dak apareceu. -Suas emoções são piores do que quando ela estava gestante. -Sim. Grunhiu Dak. -A noite Fort depois que Jana nasceu foi um pesadelo terrível. Nem se quisesse poderia calá-la.
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Zor não pôde deter o sorriso aberto que se espalhou em seu rosto. -Não se sinta mau, irmão. Kyra faz a mesma coisa comigo. Ela só o faz de uma forma diferente. -O que ela faz? - Perguntou Rem. Ele estava um pouquinho ciumento das relações que seus irmãos maiores tinham com suas Companheiras Sagradas, mas não tanto que não pudesse desfrutar destas brincadeiras. -Se ela estiver fora de si especialmente, ela faz justamente o contrário que Geris - Soprou Zor de incredulidade, como se as memórias ainda o agitassem com profundidade. -Minha nee’ k recusa-se a falar comigo ou se quer a reconhecer minha presença se eu entrar na câmara enquanto ela está presente. Ele chiou seus dentes e empunhou a mão. -Uma vez quando ela me perguntou se eu pensava que ela estava gorda e lhe disse que eu gosto que minha mulher seja carnuda, ela recusou a se acasalar pela saída de duas luas, dizendo que eu era idiota - o que quer que pelas areias seja isso. Os homens Q’an Tal se viam horrorizados. -Ela te negou seu direito como marido de unir-se com sua companheira? - perguntou Dak sem acreditar. -Sim. Zor moveu sua cabeça e parecia cada polegada dele era o mártir da família. -Digo-lhes que foi uma tortura. Kil soprou enquanto movia sua cabeça. -Foi tortura para mim também. Você freqüentou minhas antecâmaras muito como fez a vez que ela te proibiu depois do acalmar. Ele entreabriu seus olhos. -Eu poderia viver sem agarrar nenhum canal nas saídas de lua se não tivesse me pedido para checar sua temperatura para ver se morria de febre palúdica a cada minuto. -Era possível- insistiu Zor, sua coluna rígida na defensiva. -Eu via manchas na frente de meus olhos e ouvia vozes de guerreiros caídos que me sussurravam sobre minha morte. Kil movia sua mão com irritação da memória enquanto grunhiu. -Nos afastamo muito do assunto. 257
Dak se coçou seu rosto. Seu sorriso era triste. -Uma vez mais, qual era o asunto? Me esqueci do que falávamos. -Jera. Depois que seus três irmãos murmuraram seus 'ohs', Kil moveu uma mão para Zor. -Pelo menos, quando sua nee’ k veio falar comigo e eu lhe disse não, que eu não ajudaria- ele ignorou o grunhido de aprovação do Zor - ela se queixou que não era justo que Jera pudesse ir às compras enquanto ela e Geris estavam confinadas ao palácio. -Compras? - entoou Rem. -Como assim, compras? Kil repetiu palavra por palavra tudo o que Kyra havia dito, então deu um olhar a seus irmãos em forma de interrogatório. Acreditam que sou paranóico ou é muita coincidência que em todas as vezes que Jera desapareceu, rebeldes de Tron foram vistos perto do mercado, e se dizia que era com uma mulher de alta linhagem? Zor passou uma mão por seu queixo. Ele arqueou sua nuca para trás e olhou distraído o céu dourado. Ele voltou seu olhar a Kil enquanto dava um suspiro. -Não, não acredito que esteja paranóico. -Nem eu - disse Rem em murmúrio. Ele se deu conta dos olhares penosos que seus irmãos lançavam para ele e franziu o cenho. -Não sintam pena por meu destino – disse ele. Parece. -Eu a quero vigiada por guerreiros de confiança em todo momento - disse Zor em um tom de conspiração baixo. -A próxima vez que Jera pensar em sair, deixe que se vá, mas faça com que seja seguida. Kil assentiu com a cabeça em forma lenta com remorso. Ele não desejava que nada disso fosse levado para Rem carregar. -Parece.
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Capítulo 30 Kyra não podia deixar de pensar em sua irmã. Cada vez que ela olhava o rosto de Zora ou Zara - que eram a pintura de sua irmã, salvo a cor de seus olhos e a cor de sua tez dourada - e cada vez que ela falava o nome de sua filha Kara em voz alta, lembranças da mulher de quem recebeu o nome pesavam muito em sua mente até que era tudo do que podia pensar. Depois de uma noite inteira vendo sua nee’ k sofrer de emoções deprimentes, Zor já não podia suportar vê-la com dor. Ele insistiu que ela visitasse Ari, a qual, como Chefe Sacerdotisa, era a conselheira espiritual do trono. Kyra concordou imediatamente. Não só ver Ari significava passar tempo com uma amiga sábia, mas também significava sair do palácio, ou pelo menos assim pensava ela. Zor ficou muito feliz em dizer para sua nee’ k que havia uma barreira encantada pela qual ela podia cruzar transposta,
alí mesmo no apartamento real -
levava
diretamente
para
dentro
da
que quando duna
onde
a
sacerdotisa e seus escravos masculinos viviam. Em vez de reagir de forma ruim à novidade de Zor, Kyra estava eufórica. Talvez não saísse diretamente do palácio durante sua visita com Ari, mas na verdade, ela também nunca tinha visto uma barreira mística antes e por isso não agüentava de vontade de experimentar. Zor, que estava muito acostumado às provas de magia, tinha pensado que sua emoção era ingênua, mas tinha decidido não comentar sobre isso. Ele simplesmente se considerava afortunado, aliviado de que sua nee’ k e ele não teriam outra discussão sobre a vida de restrição que os rebeldes a obrigavam a ter. Ele já se sentia bastante mal por seu confinamento, com a falta de êxito de seus caçadores em deter Ty e seus seguidores até agora.
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Assim aqui estava Kyra, seu coração palpitava rápido de antecipação, enquanto ela se preparava para tirar a tranca da porta dentro da câmara do palácio real, a qual ela nunca havia percebido. Diferente da maioria das portas de cristal e jóias dentro do palácio, que se abriam e fechavam como as que se vêem na Terra - embora aqui houvessem muitos guerreiros para as invocar a abrir e se fechar para você - a porta que levava à barreira encantada era como as do veículo de gastroluz, que se abriam e fechavam de forma automática quando sentiam a chegada e saída do calor corporal. Kyra elevou sua palma ao dispositivo de reconhecimento e esperou com olhos muito abertos enquanto as portas com trancas fizeram um som de clique e se abriram. Um momento depois, a porta de sensores deslizou e abriu ampla, e pediam sua entrada no outro lado. Kyra deu passos lentos para dentro, atordoada pela ansiedade. Ela se sentia como se estivesse em um mistério do Nancy Drew onde ela mesma era a estrela no papel mais importante. O quarto estava escuro, um pouquinho frio, semelhante como a temperatura no centro de uma caverna. As escadas de cristal dourado brilhavam conduzindo a um piso abaixo, Kyra foi em forma desconfiada para ele, percebendo que este tinha que ser o caminho já que ela não podia ver outra forma de sair da câmara. Enquanto ela ia para baixo nas escadas em caracol que se enrolavam, os sons de uma mulher que gemia podiam ser ouvidos à distância. Kyra o seguiu curiosa, e para falar a verdade, um pouquinho excitada por ele. Abaixo na escada estava um círculo dourado fosforescente onde devia estar o piso, mas nada mais. Era como se a escada de caracol e o círculo que brilhava em seu final estivessem localizados em um vácuo onde nada mais existisse. Kyra tremia, seus mamilos se sobressaíam para fora, enquanto ela passava suas mãos para cima e abaixo por seus braços para prevenir os calafrios. A cena a sua frente mudou da aparência de um 260
mistério do Nancy Drew e passou
a ser como um episódio do The
Twilight Zone [um programa de TV sobre ciência - ficção da década de sessenta - onde aconteciam coisas estranhas]. Com medo ridículo de que um vampiro ou uma pessoa macabra ou algo assim estivesse a ponto de sair, Kyra apressou seus passos e se dirigiu ao círculo dourado que estava em espera. Com receio, ela primeiro colocou um pé com sandália e então o outro na grande estrutura plaina com forma de disco. Outra porta apareceu. Construída de cristal vermelho pulsante, a porta estava incrustada com jóias trystonni ao redor de seu marco. Os dentes de Kyra se afundaram em seu lábio enquanto com lentidão o girava quando estirou o braço para alcançar a estrutura parecida com diamante que só poderia ser uma maçaneta, então puxou sua mão para atrás quando a porta começou a abrir por conta própria. A porta se abriu. Os gemidos se faziam mais fortes. Ela passou pela soleira e seguiu os sons. Kyra recuperou o fôlego da abundância do que era, de fato, o reino de Ari. Tudo dentro era feito da mesma coisa, do cetim ao piso e até as paredes era feito de areia dourada. Com uma exceção, ela em silêncio emendou, depois de chegar a uma bifurcação dentro da duna onde a pessoa tinha que decidir qual caminho se tomaria. Todos os caminhos estavam pavimentados com trelli de dourado, salvo uma pavimentação de areia vermelha que brilhava. Por instinto, Kyra soube que este caminho era o que a levaria à Chefe Sacerdotisa de Tryston. Kyra sorriu em forma aberta. Ela tinha se sentido como se estivesse em uma novela do Nancy Drew, depois tev medo que tivesse entrado no The Twilight Zone e agora ela seguia o caminho de tijolo amarelo -
ou areia vermelha -
que conduzia diretamente à
Chefe Sacerdotisa de Oz. Sempre e quando nenhum macaco voador
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atrapalhasse seu caminho, ela imaginou que poderia suportar o resto de sua aventura. Kyra passou para o caminho vermelho com um passo de precaução, prestando atenção a sua volta. O caminho brilhava e era estreito. Os sons de mulheres a quem ses dava prazer se faziam mais fortes. Quando ela por fim chegou ao final do atalho, Kyra se encontrava na entrada da enorme caverna dourada. Com olhos muito abertos, seu olhar tomou cada detalhe até que por fim parou na parte superior. Uma escritura Trystonni antiga parecida com hieroglífos estava incrustada com firmeza no túnel que brilhava. Q’i Liko Aki Jiq - Ela que é nascida da Deusa. Kyra vacilou na boca da duna quando de repente se sentiu indigna de estar em um lugar que tinha um ar onipotente, com cautela de seguir adiante. Ela tomou um fôlego profundo e o exalou. Ela endireitou sua coluna e caminhou pela soleira da caverna quando se disse que deixasse de agir como uma galinha com peito imenso. No coração da duna estava o paraíso. As sacerdotisas nuas estavam espalhadas por todas partes e se reclinavam em fendas dentro da duna com telhado de travesseiros de seda. Escravos masculinos nus exibiam físicos perfeitos e penis enormes se encarregavam de seus gemidos. Algumas sacerdotisas eram alimentadas, outras faziam amor e ainda a outras, ambas as coisas de forma simultânea. O olhar de Kyra foi direto para a fenda maior que estava no centro da duna, diretamente onde terminava o corredor vermelho. Esta fenda era elevada sobre as outras por uma formação de areia trelli e claramente declarava que a sacerdotisa dentro dela era exaltada mais que as outras. E, é obvio, o era, porque dentro dos travesseiros coloridos atirados na fenda estava Ari reclinada, e vários escravos lhe davam serviço naquele momento.
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Quanto mais Kyra se aproximava da cena erótica ante ela, mais excitada ela ficava. Ari gemia enquanto estava deitada em suas costas. Suas pernas estavam abertas com amplitude, seus mamilos rosados se sobressaíam de forma sedutora para cima com excitação. A boca de um escravo estava fechada sobre um mamilo, pegava ao redor dele e puxava. Outra boca estava no outro mamilo de Ari, se apegava à protuberância e mamava. Desejo surgia pelo corpo de Kyra, se fazia mais e mais agudo enquanto a cena se desenvolvia. A vulva de Ari era tão rosada como seus mamilos, inchada e inflamada de necessidade. Duas línguas serpenteavam ao redor de seus lábios finos enquanto uma terceira língua capturava seu clitóris. Os olhos da Chefe Sacerdotisa estavam fechados em sua paixão e um olhar de felicidade carnal pura gravava suas feições. Por uma bruma de desejo, ocorreu a Kyra que 'Ela Que É Nascida da Deusa' era a arte erótica em carne. Os
passos
de
Kyra
eram
leves
e
metódicos
enquanto
continuava a caminhar para onde Ari estava deitada. As subidas e descidas rítmicas dos seios da Chefe Sacerdotisa sob bocas que chupavam assinalaram que seu clímax se aproximava. Suas costas arqueadas e sua cabeça caíam nos seios maciços de uma Kefa dourada bonita que lhe serviam de travesseiro sendo evidente que era de areia trelli encantada, em lugar das areias coloridas que se encontravam nas terras fronteiriças. As mãos ternas da Kefa faziam massagem nas têmporas de Ari, o que refrescava à Chefe Sacerdotisa enquanto se aproximava de gozar. Os gemidos de Ari se faziam mais fortes, sua respiração mais forte. Ela abriu suas pernas mais amplamente e dava a seus escravos masculinos tanto acesso a suas genitálias quanto era possível. Os escravos seguiam chupando cada parte íntima de seu corpo. Bocas estavam coladas em seus mamilos que pulsavam mais forte agora
que
o
clímax
de
Ari
apontava
no
horizonte.
Línguas 263
serpenteavam mais rápido nos lábios de sua vulva brilhante. Uma língua que atendia a seus clitóris colocou o casulo inflamado em sua boca e o mamou com vigor. Ari gemeu mais forte, sua cabeça açoitava os seios da Kefa. A Kefa a acalmou e virou seu rosto perfeito para um mamilo sobressalente dourado. A boca da Chefe Sacerdotisa se agarrou a ele e mamou. As convulsões orgásmicas começaram um momento depois. Seu corpo tremia com violência, tremia de seu alívio enquanto ela gemia nos seios dourados da Kefa. Sempre voyeur, os olhos de Kyra observavam tudo, estava enfeitiçada e excitada. -Vêem, Kyra. Tire seu qi’ k e se deite comigo. A cabeça de Kyra ficou instantaneamente em atenção. Ela não se deu conta que a Chefe Sacerdotisa sabia de sua chegada, mas uma vez mais, Ari parecia saber de tudo. Kyra tirou seu qi’ k negro como lhe instruiu que fizesse e permitiu que caísse nos degraus dourados que conduziam à guarida de Ari. A Chefe Sacerdotisa sorriu com serenidade enquanto seus escravos masculinos e Kefa continuavam lhe dando uma massagem por todo corppo. -Se deite nos travesseiros a meu lado e permita que meus escravos se ocupem de sua necessidade. Kyra negou com sua cabeça. Ela não podia imaginar que Zor não importasse que mãos de homem esfregassem e a acariciassem de forma íntima. Era verdade que ambos levavam Kefas ao banho, mas não eram gente verdadeira. Estes escravos masculinos eram bastante verdadeiros, suas aparências eram de homens de carne e sangue. Ari sorriu em forma aberta, suas covinhas ressaltavam. Eles são encantados como as Kefas, minha Alta Rainha. Quando os olhos de Kyra se abriram em forma de pergunta, a Chefe Sacerdotisa completamente sorriu, seus dentes brilhavam contra sua pele bronzeada. -Meus homens são das areias. 264
-Então como é que se vêem assim… -Verdadeiros? - Ari explicou sem vergonha quando Kyra moveu a cabeça. -O feitiço de seu encanto é mais poderoso; dá-lhes o aspecto puro de guerreiros trystonni. Fascina-me o aspecto dos guerreiros. Ela se encolheu de ombros distraída. -Eu tenho os poderes de escravizar aos verdadeiros - os jovens pelo menos - se decidisse fazê-lo, mas não acredito em atar o espírito de um humanóide. Possuir serventes obrigados também vai contra minhas crenças. Uma ruga de descontentamento apareceu no rosto de Kyra. -Eu estou de acordo contigo de todo coração! - Ela se elevou sobre um cotovelo quando se sentou nos travesseiros e se virou para encontrar o olhar de Ari. -Eu tentei dizer a meu marido mil vezes que eu não gosto de ter mulheres atadas a nós, mas chega para ouvidos surdos. Ele já nem fala do tema comigo - confessou ela. Ari riu em forma tola em voz baixa. -De alguma forma, isto não me surpreende. Kyra deu um suspiro. -Sim, bom, isso não quer dizer que eu não seguirei tentando - ohhhh. Ela respirou para dentro e fechou seus
olhos
brevemente
enquanto
quatro
escravos
masculinos
apareceram em forma virtual do nada e começaram a lhe dar uma massagem em todas partes. -Está tudo bem - disse em murmúrio a Chefe Sacerdotisa. Toma prazer e podemos falar com liberdade depois. Mas Kyra quase não a ouviu. Ela já tinha caído em suas costas, suas coxas se abriam e aceitavam as carícias íntimas que os escravos lhe davam. As mãos grandes de guerreiros lhe faziam massagem em cada seio cheio até o limite, agarravam e deixavam cair seus mamilos. Ela gemeu com delírio e excitação. Com olhos frágeis, Kyra olhou o rosto do escravo masculino que lhe dava uma massagem. Seus olhos eram a única parte dela que delatava o fato de que ele era encantado. Embora fosse fabricado
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com cuidado de azul celeste, os olhos do escravo estavam tão sem vida como os de uma pedra - como a uma Kefa. Como se tomar conhecimento disso lhe outorgasse permissão de lascívia, Kyra fechou seus olhos e permitiu aos sentimentos eróticos que a sobressaltassem, agora que ela estava segura que vida não morava dentro dos corpos dos guerreiros. Areia. Não eram a não ser areia encantada. Sííí. Kyra elevou seus braços sobre sua cabeça e os apoiou nos travesseiros de seda atrás dela. Mãos a acariciavam em todas partes. Seus seios. Suas coxas. Sua barriga. Seus lábios vaginais. Até os dedos de seus pés. Ela gemia de necessidade e desejo enquanto uma chama líquida que se amontoava e dormia em sua barriga se acendeu em vida. Kyra inalou sua respiração e a conteve enquanto abria suas pernas, e dedos masculinos se retiravam e línguas tomaram seu lugar. Molhadas, duras, línguas insistentes serpenteavam por toda parte dentro dos lábios de sua vulva. A boca de um escravo se agarrava em seu clitóris inchado e tirava gemidos dela com seu jogo íntimo. Em um grunhido, as costas de Kyra se arquearam e suas pernas se abriram incrivelmente mais amplas, e dava às criaturas bonitas sem vida acesso completo ao centro de sua necessidade. Uma língua feminina se enrolou ao redor de um de seus mamilos sobressalentes, e chupavam ele. Ela não teve que abrir seus olhos para saber que era a formosa e provocadora Ari que mamava em seu mamilo e cuidava da base de sua ereta ponta até a ponta inchada. Uma e outra vez. Outra e outra vez. Os gemidos de Kyra se faziam mais fortes. Ela precisava ter seu clímax, mas não queria o sentimento erótico e urgente de estar em uma receita erótica até o final. Depois de uns deliciosos momentos roubados a mais, seu corpo tomou a decisão e atingiu com ferocidade o clímax. O grito de liberação de Kyra soou pela cavernosa guarida, enquanto cada célula 266
de seu corpo formigava com êxtase. Sangue quente corria para seu rosto e seus mamilos saíam em forma tentadora para cima. Todo seu corpo se sentia vivo. Enquanto a intensidade com que gozava se reduzia e a refrescante calma lânguida se apoderava de seu corpo, Kyra suspirou encantada, então se virou outra vez para estar de frente a Ari. A Chefe Sacerdotisa estava deitada de lado frente a ela, sorria em forma aberta sem vergonha, seu corpo mantido acima por um cotovelo. Kyra lhe respondeu com um sorriso aberto. Com um gemido de fadiga, ela se girou sobre seu estômago e situou seus seios para baixo de tal forma que fazia reclinar-se possível. -Mmm. Ela sorriu em forma lenta, seus olhos meio fechados enquanto os escravos começavam a deslizar suas mãos sobre suas costas. -Isso está muito bom. -Eu sei. Ari fez o mesmo; desabou-se em sua barriga e permitiu a seus homens encantados que cuidassem dela. -Do que desejava me falar? -Mmm? - Kyra contornou sua sobrancelha, sem poder recordálo por um momento. O toque que não era sexual a fazia sentir-se bem, o elixir perfeito depois de seu clímax. Por estes poucos minutos preciosos, lhe tinham esquecido todas suas preocupações e dores, mas finalmente se lembrou. -É minha irmã. Kara - Kyra moveu sua cabeça um pouquinho e deu
um
suspiro.
Brevemente
descreveu
os
eventos
do
desaparecimento de sua irmã à Chefe Sacerdotisa, então lhe fez a pergunta que mais ocupava sua mente. -É não saber que me mata, Ari. Kara foi assassinada? Ou está viva e bem? Voltarei a vê-la alguma vez? Seus olhos se umedeceram ao pensá-lo. -Eu sinto tanto a falta dela - disse com voz abafada em pranto. Ari alcançou e com ternura esfregou sua mão para cima e para baixo no braço de Kyra. -Ela não está morta - disse ela.
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-O que? De verdade-? A cabeça de Kyra se levantou de repente. Seus olhos tinham esperança, seu sorriso melancólico. Voltarei a vê-la? O olhos de Ari se fecharam, ocultando-se brevemente enquanto ela tomava um fôlego profundo. - Eu queria poder dizer isso que você deseja ouvir, minha bela Alta Rainha, mas eu simplesmente não sei com certeza. Eu a vejo tomada por um vórtice de tempo, muito parecido como você foi. Mas ela está nesta dimensão ou em outra? Ela deu um suspiro. -Eu simplesmente não sei. A
Chefe
Sacerdotisa
fechou
seus
olhos
completamente
enquanto ela dava volta em suas costas e ficou mais perto de Kyra. Ari colocou suas mãos atrás enquanto lhe balançava a nuca, o que servia para empurrar seus mamilos para cima. Kyra parecia não poder resistir a uma de suas mãos sobre os seios gordinhos, seu dedo fazia um caminho sobre a ponta do mamilo. Kyra tirou sua mão como se tivesse sido queimada no momento em que ficou ciente do que ela acabava de fazer. Ela havia tocado outra
mulher.
Em
particular.
De
forma
íntima.
Com
desejo.
Horrorizada, seu rosto se ruborizou. -Não há porque estar envergonhada - disse Ari em murmúrio quando tomou a Kyra pela mão e com cuidado a colocou outra vez sobre seu seio. -Não tenha vergonha - sussurrou ela. Kyra se mordeu o lábio. Ela vacilou por um momento, então tomou seu tempo em sentir, explorar, saber o que era segurar o seio desejável de uma mulher em sua mão e sentir que o mamilo se aperta sob seu toque. O casulo rosado se sobressaiu, empurrando a palma de sua mão. A mulher a quem lhe pertencia exalou em forma tremente e o desfrutou. Kyra baixou sua boca ao mamilo de Ari com lentidão, em forma tentadora, e enrolou sua língua ao redor dele. Ela o colocou e inalou a goles enquanto chupava e lambia, excitada pelos gemidos da Chefe Sacerdotisa. -É tão bonita - disse Ari em murmúrio. -Tão bonita… 268
Ela na verdade nunca tinha pensado assim, mas a Chefe Sacerdotisa a fazia sentir assim. Ela sabia que ela podia parar, mas havia uma coisa mais que ela queria experimentar antes de fazê-lo. -Nem a metade de quão bonita você é - sussurrou Kyra enquanto sua boca soltou o mamilo de Ari. Sua cabeça se elevou e lhe sorriu, seus olhares se cruzaram enquanto ela com lentidão baixou sua boca para a mística. Seus lábios se encontraram em um beijo suave. Kyra colocou sua mão como em uma taça nos seios de Ari e passou sua palma sobre o mamilo ereto enquanto ela atingia com sua língua entre os lábios da Chefe Sacerdotisa. Ari gemeu em sua boca, sua mão passava sobre a barriga de Kyra e encontrava seu caminho para baixo a sua vulva excitada. Ela jogou com seu clitóris, esfregava-o em círculos até que Kyra grunhiu e gozou. Kyra tirou seus lábios, com ofegos fortes, pensamentos de enterrar seu rosto entre as pernas de Ari e possuí-la. Por instinto se deu conta que ela não estava preparada para uma lição em indulgências carnais ainda, ela decidiu parar agora em vezr de excitar mais a esta mulher, uma mulher a quem ela chamava de amiga. Ela inclinou seu rosto e lhe deu um beijo suave na ponta do mamilo de Ari. -Sinto muito - disse ela em murmúrio suave, elevando seu rosto dos seios de Ari. -Sinto tanto. Ari sorriu, seus olhos brumosos de desejo. Suas pálpebras estavam pesadas, cansadas. O sentimento de mãos masculinas vagar sobre suas costas e pernas, nuca e nádegas tinha um efeito agradável. Com lentidão, sem pensar, ela baixou seu rosto aos seios de Ari e caiu em um sonho profundo.
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Capítulo 31 Kyra despertou com o sentimento de clímax em seu corpo. Desorientada, ela respirava forte, levou alguns momentos para oerceber onde estava e o que acontecia. Ela ainda estava deitada em sua barriga, os travesseiros faziam que seus seios coubessem com comodidade debaixo dela. Ela estava muito excitada, mas Ari e seus escravos não estavam ao alcance de sua vista. Kyra estava a ponto de levantar seus joelhos, quando uma vara grande e grossa deslizou em sua vulva por trás. Ela inalou seu fôlego e o exalou em um gemido. -Mmm. Me fez falta - sussurrou ela em forma provocadora. -Mesmo? - Zor se meteu nela de forma lenta, tomando seu tempo para deslizar-se dentro e fora de seu canal molhado. -Mmmm. Ele girou seus quadris enquanto roçava forte dentro da carne de sua nee’ k por trás. Quando Kyra grunhiu com apreciação, ele a premiou com golpes mais fortes, enquanto a alcançava acima e ao redor de ao mesmo tempo para esfregar seus dois mamilos entre seus dedos. Seus gemidos se faziam mais fortes. Os golpes de Zor se fizeram mais rápidos. -Eu pude sentir seu excitação durante o treinamento - disse Zor, sua respiração se dificultava. Kyra girou seus quadris, atingindo para trás para encontrar seus mergulhos. Ele grunhiu. -Sim, pani me dê esse canal luxurioso. Assim mesmo, meus corações. -Oh - sim. Oh Deus - Zor. -Os escravos de Ari lhe deram seu gozo de mulher? - Ele atingiu com mais força dentro dela, mais rápido. Ela gemeu mais forte enquanto atingia para trás com desejos. -Me responda- grunhiu ele. -Nunca pense em me mentir. 270
-Sim- admitiu Kyra, sua preocupação atravessava sua bruma de desejo um pouco - deram. Zor enterrou seus quadris até que ela gemeu outra vez, preocupação esquecida. -E você gostou? - demandou ele. -Fizeram se sentir como se sente agora, nee’ k? -Sim - não. Kyra fechou seus olhos e gemeu forte enquanto um clímax delicioso quebrava por sua barriga. -Sim! - clamou enquanto lhe dava - Eu gostei… mas não, nunca foi assim, nunca poderia ser como isto. Os golpes de Zor se faziam rápidos e desumanos, primitivos e que marcavam. -A quem pertence? - perguntou ele com arrogância, seu queixo rígido de reter sua liberação. -A quem permite que transe este canal apertado? -Você. Oh deus - só a você. -Boa resposta. Ele pessionou de forma possessiva os mamilos de Kyra, com golpes dentro dela por trás até que sua vulva começou a tremer ao redor de seu membro viril. Ele permitiu que ela se beneficiasse de sua liberação como recompensa por gozar. -Para você, pani - grunhiu ele. Kyra gemeu e se queixou, se contorcia de dor de prazer enquanto seu clímax delicioso incessante atingia implacável por todo seu corpo. A semente de seu marido era viciante, as vezes que gozou com violência que lhe provocaram atordoamento mental por sua intensidade. Ela sabia que ela tinha falado a verdade quando lhe disse que nenhum outro homem jamais a poderia fazer sentir desta maneira. Uns minutos depois, enquanto Kyra estava deitada na área dobrada dos braços de Zor, uma linha enrugou a sobrancelha de Kyra. Ela procurou em seu olhar a verdade quando se levantou para analisar seu rosto. Os olhos fosforescentes de seu marido estavam um pouco escuros com… Tristeza? Machucado? Traído? -Zor? Ele tomou um fôlego profundo. -Sim, nee’ k? 271
-Você não está zangado comigo, ou está? Ela passou uma mão sobre seu queixo, os olhos de Kyra se encheram de pesar. -Eu juro que jamais tiria deixado que esses homens encantados me tocassem se tivesse pensado que isso te machucaria ... -Encantados? Zor tomou Kyra pelo queixo, com cuidado de não machucá-la ao fazê-lo. Ele procurou nos olhos dela. Com esperança. Com rezas à deusa. -Eles não eram de carne? - perguntou ele com voz rouca. -N - Não-. Kyra franziu o cenho por tristeza. Deu um soco no peito de seu marido. -Você pensou que eu deixei um homem de carne verdadeira me tocar? - ela chiou. -Eu acredito que conheço a diferença entre um banquete de consumação no qual você está presente e todo o resto. Ela soltou um fôlego de ar. -Como pode! Zor estava muito tranqüilizado pelas palavras de sua nee’ k para estar preocupado com sua língua arpía. Ele forçou sua cabeça outra vez abaixo em seu peito e a abraçou apertada contra si. -Ah, pani - me perdoe. Eu estava sobressaltado com ciúmes e pena. -Oh Zor - balbuciou ela, seu rosto apertado contra seu peito, Eu - pigarreou com pompa - deixe que me levante. -Zor? - Ah, sim. -Obrigado. Kyra olhou fixamente em seus olhos enquanto procurava respostas que ela não encontrava. -Fez amor comigo pensando que eu tinha permitido a um homem que me tocasse. Ela moveu sua cabeça com lentidão, sem entender. -Porquê? - perguntou ela em voz baixa. Zor inalou profundo. Ele fechou seus olhos brevemente e deu um suspiro enquanto enrolava uma mecha de seu cabelo de cor de uva de fogo ao redor de seu dedo indicador. -Eu não poderia suportar te perder, meus corações, apesar do que tivesse acontecido neste lugar. Eu necessitava saber que ainda era minha, que nenhum outro tinha estado dentro de seu canal. Ele deu um beijo sobre a cabeça de sua esposa. -Eu não posso suportar te perder - repetiu ele com voz rouca. 272
-Oh Zor. Kyra analisou seus traços enquanto ela esfregava sua mão em forma calmante pelo peito de Zor. Ele tinha o olhar de um homem que ela uma vez conheceu na Terra, que pensava ter perdido a sua família em um tornado violento, e então estava muito sobressaltado de alívio para falar quando se deu conta que não os tinha perdido. -Eu preciso de sua confiança - disse ela com voz suave. -Eu te amo e preciso de sua confiança. Posso tê-la? Ela se inclinou para baixo e beijou a covinha em seu queixo. -Por favor? disse ela em murmúrio. Zor
esteve
calado
por
um
momento
extenso
enquanto
esfregava os ombros de Kyra e colocava beijos amorosos sobre sua cabeça. -Eu confio em você mais do que já confiei em outras pessoas- admitiu ele com voz atenuado -por favor me dê tempo, minha amada nee’ k, para fazer essa confiança perfeita. Kyra sorriu um pouquinho. -Irá tentar? -Sim- confessou ele, suas emoções genuínas. Ela sorriu outra vez. -Isso é tudo o que posso pedir. Dois meses depois, Zor, Kyra e suas três pequenas passeavam pelo átrio principal para pegar um pouquinho de ar fresco. Zora e Zara pegaram seu pai por ambas as mãos e o guiaram à árvore pizi. -Wuk papai. Zora apontou com entusiasmo para os arbustos de folhas azuis. Seus olhos fosforescentes azuis se acenderam. -Wike mani. Zor riu em voz alta. -Sim, meus corações. É como Zora e como você também. Ele se inclinou e agarrou uma fruta de uva de fogo da árvore pizi, então a estendeu a sua primogênita, a mais velha por cinco minutos nuba. -Zara e você têm cabelo de cor de uva de fogo também. Não é certo, Zara? Zara olhou seu pai e sorriu de forma aberta. Enquanto Zora era a mais sensível das gêmeas, a que era contemplativa e refletiva, Zara era o contrário, de coração sensível e cândido. -Zara coma ele! Seus dedos gordinhos pegaram a fruta da mão de seu papai. Sempre 273
pensando em sua irmã, ela partiu a bola suculenta no que poderia passar como metades, e deu a Zora um pedaço. Zor riu em forma tola e voz baixa enquanto esfregava a abeça de Zara. -Não se importa com a cor, simplesmente o que sabe, certo? Antes que Zara pudesse responder, ele ouviu Kara chiar atrás deles. Quando se virou, Zor sorriu de forma aberta pelo olhar exasperado no rosto de sua nee’ k. Kara era a travessa real e se metia em problemas desde que aprendeu a engatinhar quase na noite Fort de idade. Agora, dez semanas depois de seu nascimento, a pequena diabinha começava a caminhar. Infelizmente, isto só lhe dava mais oportunidades para meterse em problemas com mani. -Não toque nisso, querida- censurou Kyra. -Tem folhagens afiadas. Zor entreabriu seus olhos. -Pelas areias, como se a bebê soubesse o que é uma folhagem. Ele ficou em pé e caminhou para onde estava Kara de pé. Ela agora agarrava tudo o que estivesse à distância de agarrar. -Venha para o papai, meus corações. Kara estendeu seus braços e chiou. Seu sorriso aberto de dois dentes dava um significado novo à palavra intratável. Zor riu de forma tola enquanto movia a cabeça. -Um pequeno terror. Kyra foi para aos lados de Zora e Zara. Ela pegou mais cinco uvas de fogo da árvore pizi e entregou duas a ambas. -Vocês dão um pedacinho para mani? Ela riu quando ambas negaram com a cabeça. -Papai, pega. Zora olhou seu pai enquanto o instruía a pegar uma fruta de uvas de fogo para sua mani. Ela tinha se acostumado a ser uma Alta Princesa até fazê-lo parecer uma arte. Zor inclinou sua cabeça com solenidade. -É obvio, Sua Majestade. Ele agarrou três frutas enquanto lhe piscava para Kyra e entregava uma a ela e ficou com dois, para Kara e para si mesmo. Acredita que Kara sinta muita saudade de Jana? - perguntou ele com voz seria. -Minha sobrinha a acompanhava em suas caminhadas. 274
Desde que os rebeldes de Tron desapareceram de Meu Trek Q’an, Dak, Geris e Jana tinham retornado a Q’won, já fazia umas semanas. Rem e Kil permaneceram em Sand City, vacilantes em ir até que eles estivessem seguros que a ameaça havia terminado de verdade. Embora com um pouquinho mais de liberdade dentro dos perímetros do palácio, Kyra ainda não tinha permissão para sair por mais que uma expedição de compras, e pior ainda, Zor se recusava a explicar o porquê - a maçã da discórdia entre eles. -Eu sei que Kara sente falta de Jana- respondeu Kyra pensativa. -Mas Jana não caminhou conosco durante toda semana passada de sua estadia. -Oh? - Zor elevou uma sobrancelha. -Porquê não? Onde estava ela? -Com problemas- disse Kyra enchendo a boca com uvas de cor de fogo. Ela engoliu e então sorriu de forma aberta. -Jana deu a maior dor de cabeça com seu comportamento neste lado de Meu Trek Q’an, assim Dak a trancou em sua suíte. -Ah-. Zor entendeu imediatamente. Já era evidente a todos que enquanto Zora e Zara eram gêmeas por nascimento, Kara e Jana eram gêmeas por amor mútuo em fazer travessuras. Essas duas sempre manteriam os homens de Q’an Tal em alerta. Zara puxou a mão de Zor, chamando sua atenção. -Sim, meus corações? -MA’ papai. Seus olhos azuis fosforescentes se acenderam quando lhe entregou outra fruta. -Zora agora. Zor entregou a Zora outra uva de cor de fogo. -Agora vocês têm duas e chega. Vai tirar o apetite na hora do almoço. Kyra analisou o horizonte, seus olhos deram uma olhada com olhos meio fechados como se ela quisesse enfocar algo em particular. O brilho no ar estava um pouquinho denso esta manhã, brindando visibilidade menos que perfeita. Entretanto, com o tempo, ela reconheceu. Deu um murro no lado de Zor que não sustentava Kara.
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-Aí vai Jera outra vez. Juro, não é justo que ela possa sair enquanto eu e suas filhas estamos trancadas. -O que? -Bem, Jera - O olhar de Kyra se foi aonde estava seu marido. Vai. Porquê está gritando? -Segure, Kara. -Hã? Zor!- Kyra colocou Kara em seu quadril enquanto franzia o cenho à costas de seu marido que se retirava. -Eu explicarei logo, meus corações! - O rugido de Zor se foi por cima de seu ombro, enquanto ele corria a grande velocidade para o grande corredor. -Vou esperar- disse Kyra em murmúrio. Ela respirou profundo e despediu o comportamento estranho de seu marido de sua mente enquanto
movia
sua
cabeça.
-Bom
queridas,
aonde
devemos
caminhar hoje? CAM, recém promovido ao posto de Comandante, voltou com o resto de seu grupo de caça essa saída de lua. Ele tinha estado ausente por pouco mais de oito semanas, vasculhando Meu Trek Q’an por sinais dos rebeldes. Eles nada encontraram. Sua promoção lhe garantiu uma suíte própria no lado sul, ele já não compartilhava quartos com o Gio e Mik, embora estivesse bem ao lado. CAM sentia saudades viver com seus amigos às vezes, mas pela maior parte, ele pensou o mesmo da nova situação. Ele estava cansado, faminto, com temperamento tosco, e tendo estado fora de Mara e suas duas Kefas portanto, ele também estava em especial, luxurioso. Foi com grande prazer e muito agradecimento que ele encontrou Mara que o esperava em sua antecâmara, nua e com as pernas abertas. CAM chiou seus dentes enquanto ele atingia sua vulva molhada. Ele fechou seus olhos e saboreou o sentimento de sua carne pulsante que se envolvia em sua vara. Ele agarrou um seio gordinho em
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ambas as mãos enquanto tomou o que necessitava, se balançando para frente e para trás dentro de Mara. -Mmm, amo. Como senti saudades do sentimento de você dentro de mim. -Mesmo? - perguntou ele com voz áspera. -Passaste seus dias pensando em novas formas de me trazer prazer? -Sim. Mara envolveu suas pernas ao redor da cintura de CAM enquanto agarrava a maior sensação da montada que lhe deu. -Você gostaria que eu procurasse Muda e Frig para que se unam a nós nos couros de vesha? -Sim- disse CAM enquanto atingia mais rápido. -Depois que eu gozar, pode trazer minhas belezas a mim. Cinco horas depois, CAM ficou dormido nos seios grandes de Frig. Muda continuou chupando ele, dormindo ou não. Seus lábios azuis brilhantes se moviam para cima e para baixo ao longo de sua vara, que mesmo enquanto dormia permanecia meio dura. Mara se retirou para sua própria antecâmara dentro da suíte enquanto se sentia muito farta, mas um pouco apreensiva do futuro. Ela tinha seduzido o atraente guerreiro dourado com um propósito, atando-se a ele porque ela tinha pensado que ele seria mais fácil de controlar que o onipotente Alto Rei, sobre o qual ela nunca tinha exercido
nenhum
poder
porque
ele
tinha
tantas
outras
para
encarregar-se dele e seus prazeres para tomar uma companheira. Porque ela acreditava que ele era manejável, tinha jurado nove anos Yessat de serviço a CAM. Enfim, não havia vida mais fácil que ser uma faxineira de um guerreiro luxurioso, dando o tempo livre que ela não tinha quando se obrigava a trabalhar como ofício antes de ser capturada pelo Alto Rei em guerra. Sua mãe a tinha chamado de preguiçosa, mas Mara não se importava. Ela era mais contente quando estava livre para fazer como ela fazia, sem responder a ninguém. Em seu modo de pensar, ser faxineira de um guerreiro dava todos os prazeres sensuais de uma nee’ k sem nenhuma das responsabilidades associadas com tal 277
status. Não ter filhos ou administrar uma casa, nenhuma função política ou deveres de hospedar. Só transar e ter liberdade. Mara se desabou na cama com um grunhido. Ela estava dolorida entre suas coxas, tendo trazido para o amo o prazer muitas vezes esta saída de lua. Ela fechou seus olhos quando suspirou. Se tudo estava seguindo segundo o plano, CAM devia estar mais dependente dela em seus sentimentos a esta altura, sendo Mara a única humanóide em cujo canal ele tinha acesso constante. Era necessário ter vínculos a fim de reter poder. Mara
preocupava
seu
lábio
enquanto
estava
deitada
na
escuridão e voltava a pensar o que ela tinha feito. Ela começava a se preocupar se o que diziam as intrigas era verdade… só uma Companheira Sagrada podia ter esperanças alguma vez de que um guerreiro fizesse segundo seus desejos.
Capítulo 32 Uma semana depois, CAM despertou enquanto montava um canal luxurioso para cima e para baixo ao longo de sua vara. Era um canal do qual não se aproveitou em duas saídas de lua, pois favorecia mais a boca de Muda. Mara parecia especialmente lasciva este dia. Ela o montava forte. Ele premiou sua faxineira por seu apetite ao esfregar seu clitóris enquanto ela continuava roçando-o forte, o que a mandava a uma série de clímax que quase o ordenhavam de sua força de vida. Quase. Mas não. 278
Montou muito, mas ao fim CAM pôde jorrar sua semente profundo dentro do canal de Mara. Deu palmadas nas nádegas por seus esforços e então se levantou para exibir sua vestimenta de guerreiro. CAM deu um suspiro enquanto olhava o espelho holográfico em sua câmara de banho. Ele entendeu agora porque os guerreiros compravam tantas faxineiras quanto o dinheiro permitia antes de encontrar e reclamar suas Companheiras Sagradas. Ele se cansava de Mara. E ele tinha pensado em ficar com ela por nove anos Yessat? Pelas areias, quão ingênuo tinha sido! Sem sombra de dúvida, ele não faria que Mara cumprisse esse juramento. Uma Kefa sempre podia obter a atenção de um guerreiro, mas não
uma
faxineira.
Provavelmente
porque
chamadas aos couros de vesha uma vez
as
Kefas
só
eram
a cada muito tempo,
enquanto que a obrigação primária de uma faxineira era fazer-se sempre disponível para transar. Na maior parte, as Kefas se mantinham relegadas aos banhos, salvo se um guerreiro não pudesse comprar suas próprias faxineiras, ou como Muda, a Kefa em questão tinha um talento particular que a maioria das faxineiras humanóides não possuíam. CAM quase detestava os destinos que impediam um guerreiro de
poder
sentir
algo
mais
pelas
mulheres
com
quem
eram
sexualmente íntimos, salvo que as Companheiras Sagradas. Talvez os sentimentos pudessem fazer uma transa ser mais luxuriosa. Ia custar a CAM uma fortuna se ele desejasse comprar outra faxineira para aliviar seu aborrecimento. Mas ao pensar melhor, não havia dúvida de que não se envolviam seus sentimentos. A deusa em toda sua sabedoria onipotente provavelmente tinha feito assim para que uma nee’ k jamais tivesse que competir com uma rival. CAM saiu de sua suíte e passou no apartamento real com presentes para a Alta Rainha e suas incubadas em seus braços. Ele 279
quis trazer os presentes quando assim que retornou da caçada, mas por ter sido promovido a Comandante recentemente, ele tinha estado muito ocupado em treinamento com seu esquadrão para ter tempo. Quando Sua Alta Rainha abriu as portas e lhe deu um sorriso radiante, CAM soube que esperar sua Companheira Sagrada valeria a pena. Ele ainda podia lembrar claramente o olhar de puro êxtase genuíno que passou pelo rosto do Alto Rei depois de encher à Alta Reina com sua força de vida durante o banquete de consumação passado. E isto de um homem com tanta falta de entusiasmado, um guerreiro que tinha mais de trezentas Kefas e faxineiras. -CAM! - Kyra lhe deu as boas vindas com entusiasmo, sem havê-lo visto por mais de dois meses. -Como está? O que é isso em seus braços? -São presentes para você e a Alta Princesa. CAM sorriu de forma aberta à pequena Alta Rainha que hoje se via radiante com um qi’ k avermelhado. -Que consideração! Não precisava ter feito isso! Kyra moveu uma mão para o interior do apartamento real. -Entre. -Obrigado. CAM seguiu Kyra pelo corredor que conduzia a uma sala de jogos, uma câmara em que ela sem dúvida agora passava muito tempo, agora que tinha três panis para cuidar. -Ainda me faz falta conhecer sua incubada mais jovem, acredito que é Kara. -Sim. Kyra deu um olhar irônico por sobre seu ombro. -Zor tem dois apelidos para ela, ‘o demônio’ e ‘pequeno terror’. Ela riu de forma tola. -Isso te dá alguma pista do quanto ela me deixa exausta? CAM riu com bons ânimos. -Sim. Ele moveu sua cabeça enquanto seguia Kyra. -Espero que goste de meu presente à pequena Kara. Eu estou um pouquinho temeroso de desagradá-la agora. Kyra riu de forma tola. -Estou certa que gostará. Com efeito, CAM não precisou se preocupar porque Kara dormiu rápido, estava adormecida em sua antecâmara. Assim pelos próximos quinze
minutos,
ele
entregou seus presentes e
desfrutou do
sentimento que lhe deu ver tantos sorrisos. 280
Zora e Zara adoraram os jogos holográficos que ele tinha comprado para elas no Myrak, um planeta entre Tryston e Galis dentro do espaço aéreo Meu Trek Q’an. Ele também tinha adquirido três kazis novas para cada uma, uma kazi que era uma saia colorida mas conservadora e corpete que as crianças usavam até que crescessem aos dezoito anos Yessat e passassem a usar mazis. Uma mazi tinha o corpete transparente de um qi’ k, mas a saia protetora de um kazi. Os qi’ ks estavam proibidos até que a criança tivessem idade para poder ser reclamada aos vinte e cinco anos Yessat. Kyra estava igualmente satisfeita com seus presentes. Para ela, CAM havia trazido dois braceletes com jóias de Tron, assim como uma cesta cheia com caramelos doces variados que um talentoso confeccionador em Galis tinha preparado. -São maravilhosos- disse Kyra em murmúrio com uma boca cheia de migi. Seus olhos se entreabriram em sua cabeça de felicidade. -Simplesmente maravilhosos. -O que é isto? Nada para mim? - Zor lhe sorriu de forma aberta a CAM enquanto ele passeava na sala de jogos e estendeu suas mãos para que suas incubadas corressem a elas. Zora e Zara se deleitaram em mostrar a seu papai tudo o que CAM lhes tinha comprado. -São kazis formosas por certo, meus corações. Talvez Zara e você devam guarda-las para as celebrações nas fases da lua. -Oh- balbuciou Kyra com a boca cheia de caramelo – eu tinha me esquecido. -Sim. CAM assentiu com a cabeça. -Faltam só três meses, Sua Majestade. Então os céus se converterão em noite e todas as sete luas serão visíveis em Sand City por quatro dias trystonni inteiros. Zor deu uma palmada nas costas de CAM enquanto trocava o tema. -Felicidades por sua promoção, Comandante. Se seguir mostrando que é um caçador merecedor e líder, é minha esperança
281
te fazer um alto senhor ou possivelmente até um rei menor algum dia. CAM ficou em pé. -É minha esperança também - confessou ele em voz baixa. -Bom - disse Zor em um suspiro. -Eu preciso chegar ao campo de treinamento. Nee’ k, onde está Kara? Ela não tem beijos para mim esta manhã? Kyra ficou em pé e engoliu o resto de seu migi. -Leha disse que ela acordou cedo e não conseguiu dormir novamente, assim ela está em seu berço... espere. Ela sorriu de forma aberta. -Aí vem o pequeno demônio agora. CAM deu um olhar distraído para as portas onde Leha sem corpete entrava na câmara com a mais jovem da linhagem de Q’Ana Tal, e rapidamente desviou o olhar. Ele teve uma reação tardia. Ele prendeu sua respiração. Os olhos de CAM se ampliaram enquanto ele olhava à Alta Rainha pegar a pequena Kara e balançá-la junto a seu peito. Ele não podia acreditar. Ele simplesmente estava atônito. CAM estava de pé alí pelo que lhe pareceram horas, mas era provável que não fosse mais que alguns segundos, pensava consigo mesmo o que devia fazer. E por fim, sem poder resistir a tentação de saber o que o futuro lhe reservava, ele procurou na figura pequena de Kara até que ele localizou um bracelete com jóias pendurado em seu braço. Ele fechou seus olhos brevemente e então os abriu. Ele fixou toda sua atenção, todos seus poderes em invocar o bracelete pequeno. CAM ouviu a Alta Rainha rir enquanto ela beijava Kara que ria de forma tola. Ele ouviu Zara mostrando entusiasticamente seus novos tesouros para Leha. Ele ouviu tudo, mas lhe parecia a um milhão de milhas de distância. Como se fosse em câmara lenta, cada fibra de seu ser, cada célula de seu corpo estava fixado no punho 282
gordinho da pequena Alta Princesa. Ele suava. Sua respiração era atalhada. Sua garganta se sentia insuportavelmente seca. Ele enviou suas invocações. O bracelete respondeu ao soltar-se e cair no piso. CAM fechou seus olhos e inalou de forma profunda. Pelas santas areias, era verdade. Como, ele não sabia. Mas era verdade. Em vinte e cinco anos Yessat, a moça criança seria uma mulher grande, e pertenceria a ele. -Pela deusa- disse Zor em murmúrio. O olhar de CAM se foi para o Alto Rei, a única outra pesseo que se encontrava na câmara e que aparentemente agora também sabia. Os orifícios de seu nariz tremiam, ele controlou seu temperamento e o considerou. -Eu sei que sou de nascimento comum- disse ele em voz baixa e privada -mas nem um Alto Rei tem o direito de negar a um guerreiro sua verdadeira companheira. Quando Zor nada disse, só continuou procurando seus traços, CAM inclinou sua cabeça. -Não é minha intenção ser insolente, Sua Majestade, mas eu a reclamarei como é meu direito pela Santa lei em vinte e cinco anos Yessat. Zor não falou por um momento prolongado e suspenso que pareceu a CAM durar uma eternidade. Mas ao fim, o Alto Rei disse em murmúrio e voz baixa. -Então passará os seguintes vinte e cinco anos tentando se tornar um caçador que é a elite entre os da elite. Não me importa o que diga a lei, porque eu não entregarei minha criança a não ser a um rei menor. Seu olhar foi para Kara e então outra vez a CAM. -Fui claro? CAM inclinou sua cabeça em forma lenta. -Sim, Senhor- disse ele em murmúrio. Zor assentiu com a cabeça enquanto tomava um fôlego profundo. Ele não tinha pensado em enfrentar esta situação por muitas e muitas saídas de lua por vir. Por mais que não quisesse admitir, ele
admirava o
guerreiro mais
jovem.
Muito
poucos
chegavam ao posto de Comandante, ainda mais com tão poucos
283
anos, não era uma façanha pequena. CAM se mostraria merecedor. Disto estava certo. -É melhor que esteja de saída, Comandante. Zor olhou com atenção nos olhos de CAM. -Eu lhe outorgo permissão para dar a Kara seus presentes se escolhe fazê-lo, mas deste dia em adiante suas reuniões serão limitadas. CAM não esperava menos. Kara seria guardada dele até com mais vigilância, durante anos, até que viesse para reclamá-la. -Sim Senhor. CAM foi até aonde estava a Alta Rainha e suas panis enquanto tomava um fôlego profundo. Sorriu para Kyra. -Posso segurá-la por um momento? - disse ele em murmúrio com respeito. As sobrancelhas de Kyra dispararam. -É obvio! - sorriu de forma aberta para sua filha enquanto entregava sua filha mais jovem ao guerreiro. -Kara, seja boazinha. Este é CAM. CAM olhou atentamente o rosto da garotinha, e estudava seus traços. Ela teria cabelo pretos como a noite mais escura e olhos de azul fosforescente associados com a linhagem sangüínea Q’an Tal. Era um azul raro, pálido e bonito, como se pudesse através deles ver dentro da alma. -Olá Kara. Ele sorriu. -Talvez você também goste de umas kazis? As mãozinhas de Kara agarraram ambos os lados do rosto do CAM. Deu um sorriso aberto com dois dentes que fez com que ele risse de forma tola. Então ela fez algo que levou a questionar o sentido de humor da deusa. A pequena Kara chutou seu saco de homem. Zor, Kil e Rem não falaram nenhuma palavra enquanto estudavam a matança ao redor deles. Mulheres, crianças, artesãos, mestres, avós… todos mortos. O setor inteiro destruído, acabado, completamente aniquilado, seus restos ainda queimavam na terra. Ty.
284
O nome do líder rebelde gravado em sangue, gravado no peito de um dos altos senhores, quem, ao que tudo indicava, tinha sido torturado por longas horas antes de sucumbir à morte piedosa. Ty. O
nome
estava
rabiscado
com
sangue
no
peito
pouco
sobressalente de uma criança jovem que tinha sido violentada com brutalidade antes que a morte lhe chegasse. Ty. O nome estava gravado em sangue pelas nádegas de um garoto que tinha sido sodomizado repetidas vezes e então deixado para morrer de suas lesões. Ty. Uma memória holográfica dele tinha sido deixada para trás. O homem sádico sorriu com veneno enquanto a memória reproduzia uma e outra vez, o líder dos rebeldes cruzava seus braços sobre seu peito e ria. -É a Imperatriz que agora procuro… É a Imperatriz que agora procuro… É a Imperatriz que agora procuro… Kil ouviu a orgulhosa gravação de Ty de alguma parte no fundo de sua mente, mas não prestou atenção. Sua atenção estava enfocada na criança jovem deitada, violada e assassinada a seus pés, sua kazi esmiuçada em pedaços. Tão jovem. Ela era tão jovem. E se ela tivesse sobrevivido mais de doze anos, talvez tivesse sido uma beleza com guerreiros que tropeçariam sobre seus pés para fazer a vontade da moça. Kil inalou em forma profunda, a vista do corpo pequeno e quebrado lhe recordava outro corpo pequeno com o qual ele se deparou anos atrás, como este -
sem poder devolver a vida outra
vez a ela. Sua mãe, Jana, pelo menos tinha conhecido muitos anos preciosos de matrimônio e deu a luz antes de encontrar a morte horripilante, esta criança jovem não teve a mesma sorte. Kil se inclinou de joelhos sobre o corpo da criança. Ele colocou sua mão sobre o rosto dela com cuidado e com reverência, fechoulhe os olhos enquanto segurava as lágrimas. 285
-É a Imperatriz a quem agora procuro… É a Imperatriz a quem agora procuro… CAM recolheu o comunicador que os rebeldes deixaram para atrás e o desativou. A memória holográfica de Ty desvaneceu em forma instantânea enquanto despertava um silêncio horripilante. Enquanto caminhava em forma estóica até onde estava o Alto Rei em pé, ele deu um suspiro profundo e lhe entregou o comunicador desativado. -Eu reconheço esta peça, Senhor-. Zor tomou o instrumento da mão de CAM e estudou suas características. -O que diz? - disse ele em murmúrio. Não parecia respeitoso a nenhum de seus súditos, gente que tinha dependido dele para proteção - gente a quem ele falhou - falar em qualquer outra forma salvo uma voz baixa. Qualquer outra coisa soaria como um rugido em um cemitério. -Eles estavam tão seguros de si mesmo desta vez, tão ansiosos por deixar pra trás a memória de Ty, que eles cometeram um pequeno, mas significante engano tático. Diante da sobrancelha elevada do Imperador, CAM se apressou para explicar. -Este comunicador é de Morak, certamente. Zor podia ouvir Kil se enrijecer atrás dele. Ele sentiu a aproximação de seu irmão antes de ouvi-lo falar. -Me deixe ver isso, Comandante. Zor entregou o aparelho a seu irmão. -Está comigo- disse ele em voz baixa -não com CAM. Kil investigou o comunicador por todos os ângulos, virava-o para aqui e para lá, inspecionava-lhe cada fenda e fissura. Ao fim, ele fechou seus olhos e deu um suspiro. Os orifícios de seu nariz tremiam, suas mãos agarravam o comunicador até que seus nódulos ficaram brancos. -Todo o tempo- disse ele -estes ladrões assassinos estiveram escondidos dentro dos limites de Morak, minha própria colônia. Rem, quem se encontrou com seu irmão quando assim que CAM tinha dado as novas, colocou uma mão com cuidado no ombro 286
de Kil. Se não fosse pelo banho de sangue que os rodeava, a prova de que a malignidade de Ty não conhecia limites, ele quase podia sentir-se mal pelo traidor. CAM tinha razão… o líder rebelde tinha cometido um grave engano tático. Rem entendeu, tão logo outros se reuniram, que esconder-se em Morak, a lua vermelha dominante, era o engano mais perigoso que o assassino podia fazer. Não havia melhor caçador vivo que Kil, nem guerreiro que detestasse mais a Ty. E agora, o líder rebelde tinha insultado o rei de Morak com sua ousadia. -Nós o pegaremosdisse Rem em voz baixa. -Ele será nosso antes da seguinte saída de lua. Kil desbaratou o comunicador com seu punho, um ato de força que fez as sobrancelhas de todos os que foram testemunha se levantarem de repente de incredulidade. -Ele será meu- grunhiu Kil enquanto dava pisões para seu veículo -todo meu. Zor olhou a retirada de Kil com um sentido do destino iminente. Na verdade, o louco Ty havia acabado de selar seu destino. Ele inclinou sua cabeça enquanto se virava para Rem. -Chame o Dak. Eu quero Geris e Jana dentro do Palácio das Dunas sem mais demora. Rem assentiu com a cabeça, então se virou para fazer como lhe tinha ordenado. Zor esteva em pé, calado, no mesmo lugar por um longo momento, antes de virar para CAM e lhe dar uma palmada nas costas. -Bom trabalho. Ele estudou seu rosto. -Continue assim. Na seguinte saída de lua, o esconderijo dos rebeldes em Morak tinha sido completamente aniquilado. Kil mesmo se assegurou disso, tal como o tinha jurado. Infelizmente, Ty, o sempre escorregadio tinha conseguido escapar mais uma vez. Mas não importava. Eles se encontrariam outra vez. Disto Kil tinha certeza. O destino tinha uma maneira de encaminhar a tudo, e o destino de Ty, recordava-se Kil com uma satisfação e sorriso aberto, era
287
morrer em suas mãos, como Jana a Imperatriz morreu nas do líder rebelde.
Capítulo 33 Enquanto usava uma vestimenta de couro de seu marido que ela tinha furtado do armário real e diminuído -
muito -
para
acomodá-lo a seu tamanho menor, Kyra caminhava na ponta dos pés ao redor da área de aterrissagem de veículos, certificando-se de que nenhum guerreiro vigilante rondava perto. Ela tomou cuidado em ter todas as suas formas e principalmente seus seios debaixo da roupa, e se assegurava que nenhum deles saísse para fora na ponta dos pés e denunciasse a Zor seus planos. Não havia inimigos a vista. Tal como ela sabia que estaria a esta hora do dia. Kyra ligou seu comunicador e fez um sinal para Geris. Quando a imagem holográfica de Geris apareceu, ela estava contente por darse conta que Geris também pôde atacar o armário. Não só isso, mas também também tinha tido tempo de colocar pintura de camuflagem negra sob seus olhos como Kyra tinha feito. Porquê tinham pensado em fazer isto, nenhuma delas sabia. A maquiagem simplesmente parecia combinar bem com o papel de escapadas da prisão. -Não há inimigos a vista- sussurrou Kyra. -Como estão as coisas pela área de aterrissagem? -Eu o acabo de colocar o plano em ação- respondeu-lhe Geris em um sussurro. -Estou a caminho da área de aterrissagem enquanto falamos. 288
-Afirmativo. Kyra assentiu, sua expressão séria. Ela se sentiu como uma integrante de um esquadrão de forças especiais que se preparava para atacar o inimigo com uma manobra tática genial. Sua emoção era evidente. Elas até tinham feito pseudônimos pelos quais se chamarem. Isto era simplesmente excitante -Troco e fora, Rambo. -Mudança e fora, garota - digo! Comando. Kyra desativou o comunicador. Era hora. Ela sentiu uma mão em seu ombro. Maldito seja. Preparava-se para dar uma desculpa verossímil por sua vestimenta e por ser pilhada quando se movia sigilosamente na área de aterrissagem, Kyra girou e terminou chocando com ninguém mais que sua melhor amiga. Geris tratou de acalmá-la, mas a volta brusca de Kyra fez que ambos os pares de seios colossais ricocheteassem um no outro, e jugassem às mulheres ao chão com um golpe brusco surdo. -Jamais
passaremos
por
guerreiros-
disse
Geris
em
um
murmúrio enquanto ela e Kyra se ajudavam a ficar em pé. Kyra assinalou para Geris com sua mão que seguisse atrás dela enquanto iam sigilosamente para a área de aterrissagem de cristal embarcar no veículo Q’Ana Tal flutuante. -Você não pode ter certeza disso-. -Temos peitões! - sussurrou ela em forma áspera. Geris esperou até que ela estivesse acomodada ao lado de Kyra no assento dianteiro do veículo antes de estreitar seus lábios e um franzido de cenho. -E em comparação com os verdadeiros guerreiros, nós somos notavelmente pequenas. -Possivelmente eles só pensarão que temos deficiências de crescimento ou algo assim, como Gary Coleman do Different Strokes [programa americano onde Gary Coleman, um homem do tamanho de um criança que é um protagonista], ou aquele criança Webster. Ela moveu uma mão em forma distraída. -Se parecermos com eles de longe, estaremos bem, Geris.
289
Kyra colocou sua palma no dispositivo de reconhecimento, que fez o veículo se sacudir para cima da área de aterrizagem e passar pela escotilha. Ela aplaudiu e sorriu de forma aberta com regozijo. Aqui vamos nós! Geris se esqueceu dos medos pelo tempo suficiente de perderse na emoção do momento. Tal como Zor tinha feito a Kyra, Dak também não tinha permitido a Geris sair dos limites do palácio em que ela estava escondida. Semana após semana de confinamento sem fim a incomodava. -Nós conseguimos! - Ela saltou para cima e para baixo em seu assento e riu. -Na verdade conseguimos! -Eu sei! Geris riu por uns momentos de triunfo antes que a realidade lhe chegasse. Ela mordeu o lábio e o mordiscou. Por dois dias Dak a tinha castigado de seu prazer de mulher por desobedecê-lo semana passada, o fato seguia fresco em sua mente. De repente, ela estava um pouco apreensiva. -Está certa que não vão nos pegar, garota? Kyra não deu muita atenção à preocupação de sua melhor amiga, soprou e moveu uma mão no ar. -Eu estive olhando o horário da pista de aterrizagem por um mês inteiro. Me acredite, desde que nós retornemos em exatamente cinco horas, ninguém vai saber. Ela se encolheu de ombros. -Nos entramos outra vez e aterrissamos enquanto os patrulheiros trocam de turno, colocamos nossos qi’ ks, tiramos a maquiagem de nossos rostos e passeamos ao entrar outra vez. -E teremos cinco minutos inteiros para aterrissar o veículo? -Teremos. Sem dúvida. Geris
pensou
por
um
momento.
Depois
de
uma
pausa
prolongada, ela assentiu com a cabeça sucintamente e sorriu em forma aberta. -Então Pika’s Place, aí vamos nós! O guerreiro guardião entrou na câmara de estratégia de artes de guerra feita de cristal negro e se aproximou da mesa de dentro com passos pesados. Ia ter que confessar ao Alto Rei que ele tinha 290
permitido que a Alta Rainha escapasse do palácio outra vez. Além disso, a Alta Rainha de Q’won tinha ido com ela, o que não o colocaria em graça com o Rei Dak tampouco. Ao redor da mesa estavam sentados o Alto Rei, seus três irmãos e cinco comandantes de caça. Eles bebiam matpow juntos e falavam de seus planos de capturar o líder rebelde Ty. -Eu acredito que Jera nos levará diretamente a ele- declarou Rem, seus traços lúgubres. -É só questão de tempo. -Sim- concordou Kil -a cadela nefanda não poderá ficar longe dos couros de vesha de seu amante por muito tempo. O guerreiro guardião estava a ponto de fazer que sua presença fosse notada, quando o Comandante CAM veio a toda velocidade à câmara de estratégia e alertou a seus superiores e companheiros do paradeiro de Jera. -Ela saiu outra vez! - rugiu ele enquanto se aproximava da mesa. -Um dos caçadores de meu esquadrão a seguiu até Kogar, uma área de terreno silvestre nos subúrbios de Sand City onde não há mais que bestas gulch e outros predadores sortidos. -Em casa afinal- disse Rem em murmúrio. -Está ela só? - rugiu Zor enquanto se elevava para ficar em pé. -Não. Sorriu CAM em forma aberta. -Ela está acompanhada por um rebelde que tem a descrição de Ty. Kil deu um pancada com seu punho na mesa. -Pela deusa, já era hora. -Sim. Dak ficou em pé e amarrou sua zykif na correia de couro ao redor de sua cintura. -Vamos. -Sua Majestade, eu queria falar com você. O guerreiro guardião esperou até que ele tivesse toda a atenção da câmara antes de apertar seu nervosismo e confessar a verdade. Ele se virou para Zor e assentiu em forma lúgubre. -É a Alta Rainha- disse ele em forma calada -ela e a Rainha Geris fugiram. -Eu certamente vou mata-la. Com o luxo de seu veículo de alta velocidade, Zor e seus irmãos olharam a memória holográfica da fuga 291
matreira de Kyra e Geris do Palácio das Dunas. Parecia que sua nee’ k ardilosa não tinha considerado a possibilidade de holo-câmaras ambulantes quando fez sua trama néscia para sair dos perímetros do palácio sem que ele se inteirasse disso. -O traseiro da jovem vai levar a marca de minha mão por quase um ano Yessat- disse ele. -Como a de Geris. Dak apertou e soltou seu punho, os nódulos de sua mão brancos como a morte. -Por amor às areias, eu me perguntava o que lhe tinha acontecido com minhas roupas! -Porquê exibem essas raias estranhas sob seus olhos? - Kil perguntou com curiosidade, um pouco assombrado pela fuga de suas cunhadas. -Eu não tenho idéia- disse Zor, seu olhar ardia. -Possivelmente é uma hábito primitivo da primeira dimensão. Talvez todas as jovens que pensam zombar de seus Companheiros Sagrados levem essas linhas estranhas. -Não é possível que elas pensem que alguém acredite que são guerreiros- entoou Rem. Ele moveu sua cabeça, atônito da audácia das mulheres. -Ambas estão abarrotadas de suco doce. -Ambas estão abarrotadas de idiotice! - Rugiu Zor. Ele deu um puxão pelo ar. -É óbvio que Kyra precisa ser posta a incubar outra vez. É a única hora que ela não pensa em me enlouquecer, quando ela acaba de colocar um ovo pani e muita cansada para fazer travessuras. -Geris colocou minha filha faz só uma noite Fort- disse Dak em murmúrio. -É óbvio que colocar não funciona com minha nee’ k. -Onde vamos? - gritou Rem do assento traseiro ao lado de Kil. Onde acredita que foram? Kil lhe deu uma palmada nas costas do Rem. Seus lábios se contornaram em meia sorriso. -Pika’s. -Pika’s? -Sim. Zor trocou o comunicador de canal, trocando a memória gravada e abriu uma freqüência sem uso. -Elas se foram faz mais de 292
duas horas Yessat- anunciou ele. -Se elas já retornaram ao veículo de Kyra, será meu prazer lhes dar o susto de suas vidas. Kil elevou uma sobrancelha. -Kyra não sabe que você pode ligar o comunicador dentro de seu veículo? -Kyra nem sabe que há um comunicador dentro do veículo. Kil e Rem se olharam e sorriram em forma aberta. -Então, como não! Dê o sinal- animou-lhe Kil, enquanto tratava de manter a risada fora de seu tom de voz. -Olhe se suas nee’ ks estão no veículo de Q’Ana Tal. Kyra entregou a sua melhor amiga uma mooka acesa enquanto ria a gargalhadas de uma piada que Geris lhe acabava de contar, então tomou outro gole da garrafa de matpow de brilho da lua. Death e Glok tinham assegurado a ambas que seu suco doce não seria afetado pela bebida, pois não tomava mais que -uma urinada-, como o disse em forma tão linda Death, para tirar os conteúdos do sistema. Brilho da lua. Tem que se encantar. Um pouquinho embriagadas depois de ter saído do Palácio do Pika's, as mulheres passavam o melhor momento de suas vidas, flutuavam sem rumo nos subúrbios de Sand City enquanto bebiam seu brilho da lua e fumavam seus mookas. -OH Geris! - Kyra sorriu em forma aberta enquanto devolvia a garrafa a ela. -Isso é muito engraçado! -Sei. Esse tipo, Hod foi um encanto. Geris moveu sua cabeça, e sorriu em forma perplexa. -E a propósito, quantas horas ficamos? -Um pouquinho mais de duas e meia. Kyra aceitou a garrafa de brilho da lua outra vez de Geris e soprou de incredulidade. -Não que esteja preocupada. Eu estive pensando nisso e decidi que não me importa o que diga meu marido. -A mim tampouco. Geris tomou uma tragada do mooka, então franziu o cenho de tristeza. -É hora de que eu dê ordens. Esta garota faz o que diabos ela quiser - seguiu o pronunciamento com uma série de estalos e um giro de seu pescoço. -A - ihihihi! A mão de Geris 293
disparou para seu coração enquanto que a imagem com o cenho franzido, furioso, de Dak enfurecido aparecia ante seus olhos bêbados. -Eu entendo o que você diz - disse maravilhada, alheia do chiado de aviso de sua melhor amiga. Ela estava muito bêbada para dar-se conta que era importante. -Zor só vai ter que aceitar o fato de que o que eu digo é lei. Ela pigarreou com pompa. -Eu acredito que isso - caraaaamba! Os olhos de Kyra saíam de órbita em forma notável enquanto ela olhava de forma fixa à projeção holográfica ante ela. Se queixo se abriu e caiu. Zor estava chateado. Ambas as mulheres se olharam, então a seus maridos, então outra vez a elas mesmas enquanto se apontavam. -Foi sua idéia! uivaram em forma simultânea. -Kyra! - rugiu Zor. -Dê a volta no veículo imediatamente e retorne para esperar minha volta. -Você tem as mesmas instruções- disse Dak a Geris, o tic letal em seu rosto. Ele continuou esse anuncio com uma série de estalos e giros de pescoço em imitação. -Agora. Kyra deu um olhar às imagens de Kil e Rem a quem ela via claramente sentados atrás de Zor e Dak. Ambos os guerreiros tinham as mãos sobre suas bocas e riam atrás deles. - Zor, seja razoável. Eu - ai meu deus! -Kyra? - gritou Zor, preocupação sobrepondo a sua irritação no momento. -Pani, o que é? O que aconteceu? - Quando ele ouviu uma pancada e viu as mulheres gritarem, ele rugiu. -Kyra! O que está acontecendo? Kyra voltou a se virar para a imagem holográfica de seu marido. Seus olhos azul - prateados estavam muito abertos de medo. -Nos ajude! Disparam em nós! -Ai meu deus! - gritou Geris. -Nosso veículo está caindo.
294
O ritmo cardíaco de todos os irmãos Q’an Tal se acelerou de forma
rápida
quando
caiu
a
freqüência.
Kil,
Rem
e
Dak
imediatamente tiraram suas zykifs, preparando-se para devolver o disparo quando o veículo Q’Ana Tal e seus perseguidores estivessem a vista. Zor acelerou o veículo de alta velocidade ao híper-modo, disparando e deixando um rastro de faísca de gastroluz ao passar, ele deu suas ordens em voz baixa. -Cada um de vocês olhe do seu lado do veículo. Me digam quando encontrarem Kyra e Geris. Tudo esteve em calma mortal por um minuto nuba inteiro até que Rem rugiu a localização das mulheres. -Rem tem razão. Alí estão! - Kil apontou para a área de bosque alto para onde o veículo Q’Ana Tal descia rápido. -Geris tinha razão! Elas caíam! -Por amor à deusa, disse Dak em murmúrio. -Não me diga que elas não caem em... -Temo que sim- disse Zor. -Elas vão cair em… -Kogar.
Capítulo 34 -Está bem? - Kyra ajudou Geris a ficar de pé. Ambas tiveram sorte de estar vivas pelo que podiam ver. O veículo tinha sido se arrastado pelo menos vinte ou trinta jardas quando se chocou. -Está machucada?
295
-Não -
estou bem. Os olhos de Geris muito abertos e
alarmados. -Mas Kyra, onde estamos? - Este lugar parece uma versão trystonni do Parque dos Dinossauros. Kyra tomou Geris pela mão e a apertou. Ela deu uma olhada profunda nos arredores e não se importou com o que via. O lugar era horripilante.
Dava-lhe
calafrios.
-Muito
parecido
ao
Bosque
Enfeitiçado- disse ela em murmúrio. Árvores altas nodosas tão escuras com folhagens que as rodeava até onde a vista alcança. Areia negra como lodo estavam sob seus pés. Até os ventos neste mundo de pesadelos pareciam gemer. As mulheres sabiam que ainda era de dia em Tryston, mas o terreno de bosque em que estavam perdidas estava privado de luz. A única razão pela qual elas podiam ver algo era porque uma seiva horripilante, que gotejava na casca torcida das árvores, jogava uma luz opacada azul fosforescente no processo. O grito de um humano ecoou pelo bosque. Foi rápido e afogado pelos sons de assobios, um som estranho e malicioso, e um forte rangido. Os gritos cessaram. Geris tampou sua boca com ambas as mãos e deu gemido suave. -Porquê parou? Geris moveu sua cabeça, em indicação de que ela não sabia ou que não se importava em saber a razão depois do silêncio repentino. O mais provável era que fosse um pouquinho ou muito de ambas as coisas. Kyra com lentidão deu um olhar para cima enquanto engolia seco de nervosa. Ela normalizou sua respiração e colocou uma mão sobre sua boca antes que gritasse. Com um golpe nas costelas de Geris, disse com olhos amalucados que olhasse. Bestas predadoras com asas moravam sobre suas cabeças. Seus corpos de répteis poderosos estavam muito armados com uma substância azul - negra metálica. Se as criaturas estavam eretas em pé, Kyra não duvidava por um momento que tivessem mais de oito 296
pés de altura. Unhas como lâminas de doze polegadas saíam de cada um dos dedos das bestas. Como os seres humanos, possuíam duas mãos e cinto dedos como projéteis em cada uma. A musculatura das criaturas era em grossa e de forma onipotente e ágil. Kyra só podia agradecer que aparentemente os monstros não tinham captado seu olfato… ainda. -Geris- sussurrou ela, seu corpo tremia de medo. -Precisamos começar a caminhar, coração. -Está bem? -S - Sim. Seus olhos se moviam de um lado a outro sem descansar. -Mas por onde vamos? Kyra moveu sua cabeça. -Eu não sei. Ela tomou um fôlego profundo e olhou em forma fixa para Geris. Em meio ao bosque negro, era impossível fazer uma estimativa de que lado ficava Sand City e qual caminho os levaria mais dentro no coração do inferno. Pedra, papel e tesouras? - disse ela. -S - Sim. Geris inclinou sua cabeça, assentiu com a cabeça em forma distraída. -Bem. Se eu ganhar- sussurrou ela -nós vamos ao oeste, se você ganhar, vamos ao leste. -Bem. Uma melhor de três? -Sim. Uns segundos depois, as mulheres se dirigiram ao oeste. Ambas duvidavam que a direção importasse, já que não podiam encontrar prova de luz de nenhum lado. Se saíssem daqui, ambas as mulheres perceberam que seriam resgatadas ou com sorte iriam pelo caminho que as conduziria a uma clareira. Meia hora depois, Kyra e Geris circularam um caminho estreito que levava a uma mecha de árvores negras mais densas. A seiva azul que saía era mais densa, iluminava a seção quase não cruzada de bosque com mais luminosidade. Um reflexo de luz vermelha chamou a atenção do olho de Kyra. Sua cabeça se virou na direção que viu o reflexo da cor com emoção, mas ela já não podia discernir gestos de vida mais que das árvores
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negras e a seiva azul fosforescente. Ela moveu sua cabeça e continuou quando engoliu forte. -Eu sinto que sempre estivemos caminhando- disse Geris em murmúrio -só que não nos estamos mais perto de sair deste lugar horrível. Outro reflexo de vermelho passou em forma fugaz. Kyra inalou profundo e apertou a mão de Geris. -Viu isso? - sussurrou ela, com os olhos muito abertos. -Se vi o que? -Esse reflexo de vermelho. Kyra apertou sua mão mais forte. Eu sinto como se algo estivesse nos olhando. Ela tomou um fôlego para acalmar-se. -Possivelmente algo que nos está caçando. -Ai, Cristo santo, por favor não diga isso, garota. Geris tirou sua mão de Kyra pelo tempo suficiente para enlaçar seus dedos juntos e apertar o mais humanamente possível. Outro reflexo de vermelho passou rápido. -Viu desta vez? - perguntou Kyra com tensão. Os olhos muito abertos de terror, sua cabeça se girava para olhar para trás e para frene em tentativas inúteis de localizá-lo. -S - Sim. Geris esperou que Kyra a olhasse antes que tomasse seu olhar no seu e engolisse em seco de nervosa. -E ouviu esse murmúrio e som malicioso que fez? Os ventos aumentaram, e gemiam como um homem velho que dava seu último suspiro de vida antes de sucumbir à morte. A mão livre de Kyra pousou em seu coração. -S - Sim. E - eu o ouvi. Foi justo como antes quando… -O grito cessou- disse Geris em murmúrio, enquanto terminava o pensamento por ela. -Temos que correr, Geris. Kyra se sentiu surreal, seu corpo separado em forma estranha de sua alma. -Comecemos a correr. Só corramos e - ai meu deus. -Cristo Santo. Geris agarrou a mão de Kyra forte enquanto a outra se foi para sua boca e a impedia de gritar. 298
Um corpo. Muito destroçado e decapitado, havia um cadáver ao pé de uma árvore negra torcida, e a seiva azul absorvia os restos do homem assassinado. Era evidente agora que a seiva era algum tipo de carniceiro que se alimentava do que um predador tinha deixado. -Geris- disse Kyra de forma suave -saiamos daqui. Geris moveu sua cabeça para cima e para baixo em acordo. Passemos o corpo desse pobre homem e... O som de um assobio em tom alto fez que ambas as mulheres deixassem de falar, e - pelo menos no momento - de respirar. Kyra conhecia esse som. Embora ela não fosse exatamente uma aficionada das artes de guerra, ela reconheceu esse assobio estridente de um zykif que se ligava, lembrando de sua breve farra com a arma do Glok no Pika's quando ela tinha fugido de Zor. De algum modo não a surpreendeu muito quando se virou e viu… -Jera. -Não há sinal delas. Rem caminhou onde seus irmãos estavam em pé e assentiu em forma implacável. Seus traços eram severos. Este é sem dúvida o veículo Q’Ana Tal, mas não estão na vizinhança. -Onde poderiam estar? - Balbuciou Dak enquanto coçava sua cabeça em agitação e mais que um pouquinho preocupado. -Eu não sei- disse Zor com um ruído surdo em um voz baixa, sua voz profunda mais baixa que um eco que se perde. -Embora as possibilidades que vinham a mente não valiam a pena pensar. Kil moveu sua cabeça com um suspiro. Não, as possibilidades que vinham a mente não valia a pena pensar certamente. Nenhum dos guerreiros presentes conseguiam desviar dos pensamentos horrorosos que atingiam sem piedade suas mentes. Talvez os rebeldes tivessem levado as mulheres. Ou talvez bestas gulch as tivessem comido. Ou, a deusa não queira, bestas heeka. Pelo menos uma besta gulch mataria e se levaria sua presa com piedade. Uma besta heeka não tinha piedade. G gostava de matar,
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desfrutava despedaçar a presa e lhe comer os miolos, e então a deixava à seiva gulch para que o comesse. Zor respirou profundo e recusou sucumbir à pena profunda. Ele se assegurou que saberia se ela tivesse ido com a deusa a seu reino. Como seu Companheiro Sagrado, ele saberia. -Vamos nos dividir em dois grupos. Kil e Rem, vão para o leste, façam um círculo e voltem. -E quanto ao norte e o sul? - perguntou Rem. -Kyra não faria isso- informou-lhe Zor. -As árvores são muito densas. Elas ou foram para o leste ou para o oeste, certamente. -Então vamos nos por a caminho. -Jera, o que faz? Está louca? Kyra manteve as mãos ara cima como sinal universal de rendição antes de fazer a pergunta a sua cunhada que tramava. -Eu não posso imaginar que Rem gostaria que matasse a Geris e a mim. De fato, eu diria que é provável que ele te atiraria no calabouço mais próximo. Pensar que era provável que Rem certamente jamais saberia o que tinha acontecido passou por sua mente, mas se ela recusou a pensar mais nisso. Jera deu um bufo de pompa. -Acredita que eu me preocupo com o diga Rem? Não, quando meu Ty amado se apoderar de Sand City eu serei Imperatriz e Alta Rainha, e você- ela moveu o zykif em forma ameaçadora- já estará morta e comida e não poderá ser testemunha. Ela sorriu em forma aberta com malignidade. -É uma lástima. -Quem é Ty? - perguntou Geris, irritação tomava o lugar de qualquer preocupação por seu dilema, pelo menos no momento. -E porquê trairia seu próprio Companheiro Sagrado por ele? -Ty é o líder dos rebeldes- respondeu a Geris com orgulho -e ele é meu verdadeiro Companheiro Sagrado. -Por alguma razão não me surpreende isso- disse Kyra em murmúrio mais para si mesmo que para qualquer outra pessoa, embora ambas, Jera e Geris a tenham ouvido. 300
-E o que acha que significa isso? - disse Jera entre dentes apertados. -Significa que você é a cadela que Zor disse que foi! -Só por isso- disse Jera em murmúrio com um tom apertado em sua garganta -você vai morrer primeiro. Kyra
engoliu
seco.
Se
ela
sobrevivesse
a
esta
terrível
experiência por algum milagre do destino, ela trabalharia em controlar sua língua. -Jera, eu... Uma reflexo vermelho relampejou e capturou a atenção de Kyra por completo. -Ai deus -viu isso? - sussurrou ela em forma histérica. -Sim. Geris apertou a mão de Kyra e apertou seu corpo junto ao dela. -Santo céu, sim. Jera entreabriu seus olhos e riu em forma tola de brincadeira. As bestas gulch com asas não olharão aos poços por suas presas por possivelmente outras duas horas. Não trate de te zombar de mim porque não acontecerá. - Mas não parecia ter asas- disse Kyra com desespero -era vermelho e não voava sobre a cabeça. Jera, eu sei que me odeia pela razão que for, mas isto já saiu de controle. Todas morreremos se não sairmos daqui! -Você morrerá de qualquer jeito, minha querida Imperatriz, atrevo-me a dizer… Jera continuou a divagar com suas palavras de vômito venenosas, mas nem Kyra nem Geris prestavam atenção a suas palavras. Com os olhos muito abertos e sem palavras, elas olhavam com horror enquanto a criatura vermelha que murmurava com o corpo de cobra do umbigo até abaixo e corpo de mulher do umbigo para cima serpenteava atrás de Jera e se precipitava enquanto a louca seguia falando. A criatura era larga e forte, vermelha por todo redor, e se deslizava para Jera em uma cauda que mantinha seu corpo superior ereto. Os olhos da besta eram dourados, fosforescentes e pálidos que pareciam acender-se mais, aparentemente em antecipação, enquanto 301
se aproximava mais de sua presa. Quando a besta abriu sua boca, três fileiras de dentes muito afiados brilhavam a mesma cor dourada. Por mais que odiasse Jera, ela não podia deixar que a mulher morrera assim. Ela conseguiu usar sua voz e gritou um aviso. -Jera! Atrás de você! -Eu não serei enganada com isso- disse Jera. Ela apontou a mira do zykif à frente de Kyra. -Saúde a deusa, doce Imperatriz. Menos de um segundo depois, Jera olhou horrorizada enquanto a mão que sustentava o zykif mirando para assassinar à Alta Rainha foi arrancada de seu braço. O grito de Jera em agonia soou pelo bosque cavernoso. Ela direcionou sua mão intacta para Kyra e Geris e soluçou em forma incontrolável. -Me ajude! - gritou ela. -Por amor à deusa, ajude... Kyra e Geris tamparam com suas mãos seus ouvidos e tremeram com violência enquanto ouviram a risada maliciosa da mulher-cobra arrancar cada uma das extremidades de seu corpo, uma por uma, como se jogasse com ela e o desfrutasse. Os gemidos de Jera em agonia eram sons que ambas sabiam que jamais esqueceriam. Não importava que Jera fosse má. Simplesmente não importava. -Corre! - Gritou Geris, o que tirou ambas de sua inércia. Então quando o torso decapitado de Jera voou pelo ar e caiu a seus pés, ela gritou outra vez. -Corre! Kyra olhou da mulher-cobra para o torso. Ela parou só um momento para agarrar o colar matrimonial de Rem do corpo a seus pés antes de correr da cena junto com sua melhor amiga. Amado Deus nos céus, rezou Kyra calada, por favor, nos deixe viver. Kil parou sobre o corpo morto de Ty, o mesmo corpo que havia lhe trazido morte e o analisou. Os orifícios de seu nariz tremiam, seu olhar ardia. Parecia. 302
Ty tinha violado e assassinado à Imperatriz Jana e agora ele tinha pago o preço maior. A morte lhe tinha chegado. -Acabou- disse Rem em voz baixa enquanto ele se aproximava de seu irmão por trás. Colocou a mão suave em um ombro de Kil e apertou em forma suave. -Acabou. -Sim. -Está bem? Kil inalou um fôlego irregular. O homem cuja casca de ovo de corpo estava ante ele tinha sido a obsessão de sua vida desde que tinha memória. Ele tinha vivido só para caçá-lo, levantou-se inteiro e curado de muitos leitos de morte que deviam tê-lo reclamado só para chegar a este momento. E agora que estava aqui se sentia… vazio. Era como se sua vida já não tivesse propósito nem rumo. Ele agora era um nômade, um estrangeiro mesmo para si mesmo. Ele não tinha filhos, nem filhas e era provável que jamais os tivesse. Embora Kyra recusasse um herdeiro ao império, ele não podia imaginar entregar seus sentimentos aos cuidados de outra pessoa, e lhe dando o poder de destruí-lo se ela morresse, como seu pai antes dele tinha sido destruído depois da morte de Jana sua mãe. Não. Ele não poderia e não o podia conceber. Por outro lado, era só com o pensamento de obter sua Companheira Sagrada que sua dor era esmagada um pouco. Isso era um dilema estranho, e um que ele preferia pensar agora. Kyra, enfim, faltava ter um filho. Ele podia sobrepor-se a estes sentimentos estranhos e premonições logo. -Sim- respondeu finalmente Kil. -Levará algum tempo, mas eu estarei bem. Rem assentiu com a cabeça, embora Kil não pudesse vê-lo porque estava de costas para ele. -Vamos.
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Capítulo 35 Os quatro irmãos se encontraram no veículo Q’Ana Tal. Nenhum grupo tinha encontrado sinal nem de Kyra nem de Geris. Mas Zor e Dak tinham encontrado os restos de Jera. Eles não podiam evitar perguntar-se se a suas nee’ ks haviam compartilhado o mesmo destino. Você está certo que era ela? - perguntou Rem, seus olhos em nada delatavam seus sentimentos. -Sim. Dak inclinou sua cabeça. -Sem dúvida, irmão. Ela está morta. -E o colar? -Nós tentamos achá-lo- disse Zor com voz baixa em forma de desculpa -mas não conseguimos. Nenhum sinal dele em nenhuma parte. Ele desejava poder restaurar a felicidade de seu irmão já que parecia que a sua e a de Dak seriam arrebatadas com violência, mas não havia esperança. Jera estava morta e o colar desparecido. Rem nunca poderia encontrar e reclamar uma Companheira Sagrada. Rem fechou seus olhos e inalou profundo. Quando ele os abriu por fim, desconcertou a todos os guerreiros Q’an Tal que observaram a leve prova de lágrimas neles. Rem não se deu a tal extremo de emoção. Rem não se deu a nenhuma emoção. -Obrigado por tentarem- disse ele em murmúrio. -De nada- ofereceu Zor em voz baixa. O silêncio seguiu por longos minutos. Enfim, Kil olhou para cima aos céus negros no bosque e disse o que tinha que ser dito. -Nós rastreamos minuciosamente o bosque, não deixamos para trás nenhum precipício ou ninho de heeka sem procurar em forma cuidadosa nele antes. Ele respirou profundo um fôlego e encontrou 304
primeiro o olhar de Dak e então o de Zor. -Elas não estão aqui- disse ele em forma sombria. O silêncio prevaleceu outra vez. E então, com pesar, com remorso, Zor se virou para Kil e deu um suspiro. -Eu sei. Kyra e Geris saltaram para cima e para baixo e chiavam de ambos,
emoção
impressionante
e
alívio
de
Death
enquanto e
Glok
olhavam acelerado
o
veículo
que
fazia
muito uma
aterrissagem na clareira do bosque a seu lado. Este tinha sido um dia feito de pesadelos. Mas elas tinham sobrevivido. Kyra deu um olhar para cima ao sol dominante de Tryston que brilhava. Enquanto se enterrava contente no horizonte, diminuía a cor vermelha dourada do dia em só vermelho. Não era precisamente sua cor preferida depois de seu encontro com a mulher-cobra, mas ainda se alegrava ao vê-lo. Não tinha pensado em voltar para ver outra vez. -Ouça, uvinha de cor de fogo. Você e a neném de ônix querem uma carona? Kyra e Geris se deram um olhar e depois a Death e Glok. Elas sorriam de têmpora a têmpora e pareciam não poder deixar de fazêlo. Elas estavam vivas. -Claro que sim! - Geris riu em voz alta. Nunca estivemos tão contentes em ver dois rostos atraentes como neste momento! Glok na verdade se ruborizou. -Então entrem, pedacinhos de arte quente. Ele contornou suas sobrancelhas. -Porque nós, como dizem vocês, estamos aqui. Cinco minutos depois, Kyra localizou o veículo de Zor à borda da clareira do bosque a várias milhas debaixo de onde ela e Geris tinham emerso. -Death! - gritou ela. -Meu marido está lá! Pode aterrissar esta coisa e me ajudar a encontrá-lo? -Sim, uvita de fogo- respondeu-lhe com um ruído surdo enquanto
dirigiu
o
veículo
no
modo
de
flutuação
para
uma 305
aterrissagem. -Mas só podemos ficar por no máximo uma hora, depois disso, haverão muitas bestas gulch aí abaixo. Ocorreu a Kyra que Death falava sério, porque era a maior quantidade de palavras que lhes tinha pronunciado em uma oração. Está bem- respondeu-lhe ela -se não o encontramos, podemos tentar o comunicador outra vez. Os irmãos Q’an Tal caminhavam em forma estóica do veículo caído Q’Ana Tal e se dirigiam para a borda do bosque. Tinha levado um bom momento a Zor e Dak aceitar a única explicação lógica que existia, mas com o tempo Kil e Rem tinham convencido a seus irmãos que se retirassem antes que o bosque de Kogar trouxesse morte a todos eles. O tempo, em palavras singelas, já não estava a seu favor. As bestas gulch e heeka estariam a toda caça em uma hora. Ao começar o dia, quando a maioria das bestas hibernavam, eles poderiam começar a procurar os restos de Kyra e Geris. Muito
dentro
do
bosque,
nenhuma
das
mulheres
tinha
possibilidade de sobreviver sem ter sucumbido à morte. Não era possível. Nem um guerreiro armado até os dentes poderia ter sobrevivido. -Eu devia ter explicado meus temores- disse Zor. Era a primeira coisa que tinha falado em muitos minutos. Ele se deteve na borda do bosque, o que induziu aos outros que também se detivessem. -Eu devia ter explicado porquê não queria que ela saísse do palácio, em lugar de só procurar protegê-la por preocupação das ameaças de Ty. -Sim. Se enxugou Dak uma lágrima, então bateu rápida suas pálpebras até abri-los e os fechou para evitar que caíssem mais. -Eu também devia ter feito isso. -Não façam isto, irmãos. Kil estava em pé entre eles, enquanto dava uma palmada nos ombros de ambos. -Suas nee’ ks os amavam. Ele deu um suspiro, lágrimas próprias ameaçavam transbordar-se. Elas não iriam querer que fizessem isto. 306
-Pela deusa- disse Rem com um fôlego. Ele entrecerrou seus olhos para assegurar-se que sua vista não lhe falhasse. E então ele soube que não o fazia. Ele sorriu em forma lenta. -Por amor à deusa, olhem! Os irmãos Q’an Tal seguiram a direção do dedo com que apontava Rem. Dois guerreiros muito baixos com seios muito abarrotados desembarcavam de um veículo que parecia ser operado por Death e Glok da famosa Pika's. As guerreiras lindas ainda foram para eles, com os braços abertos, lágrimas sulcavam suas bochechas. -Kyra- disse Zor em murmúrio. -Kyra. Zor partiu e correu para sua nee’ k. Ele a agarrou quando se encontraram, temeroso de jamais soltá-la outra vez, a atirou em seu abraço enquanto a apertava junto a seu peito. Zor podia ouvir os soluços de Geris nos braços de Dak de monstros com asas e uma mulher cobra vermelha. Ele podia ouvir Kil e Rem rir com triunfo atrás dele. Ele ouvia tudo, mas não lhe importava. Era sentir Kyra em seus braços que formava seu mundo inteiro. -Eu pensei que te tinha perdido- disse ele. -Pela deusa, eu pensei que te tinha perdido. -Estamos aqui- respondeu Kyra, sua garganta apertada da emoção. Ela aproximou o rosto de seu marido para baixo e o beijou. Estamos bem. -Eu te amo, nee’ k. -Eu também te amo, Zor. Uns minutos depois, após Zor e Dak soltarem suas esposas, Kyra e Geris expuseram de sua aventura angustiosa a todos os quatro irmãos, sem lhe faltar nada. Elas falaram de bestas gulch sobre suas cabeças, de como Jera tinha morrido com o tempo. -Jamais o esquecerei- disse Kyra, seus olhos sem piscar. Enquanto eu estiver viva, o olhar no rosto de Jera para sempre estará gravado em minha memória. -Nem eu tampouco- confessou Geris em forma simultânea enquanto se balançava para frente e para trás em seu abraço. -Vocês 307
duas são boas na verdade por chorar alguém como Jera. Ela pensava em matar vocês. -Sim. Zor moveu sua cabeça, seus dentes apertados. -Teve o que merecia pelo que fez a vocês, como a você, meu irmão. -Já terminou- disse Rem em forma singela, sem lhe importar sentir-se mal pela morte de Jera. -Não é necessário dizer mais nada. -Eu ainda ainda lamento que nós não pudéssemos arrumar as coisas para você, Rem. Dak tirou Geris dos braços de Kil com um ofego de indignação, o que induziu seu irmão a rir em forma tola. Ele apertou Geris com firmeza a seu lado, então lhe assentiu com a cabeça a Rem. -Queria que tivéssemos podido te trazer paz. -Oh. Kyra sacudiu sua cabeça e sorriu em forma aberta. -Quase me esqueci. -O que se esqueceu, nee’ k? - Zor abriu suas mãos em seus quadris e a escutou. -Tem mais para dizer? - Eu espero que meus corações o possam suportar- disse ele em murmúrio. -Bom, algo parecido. Kyra se afastou do abraço de Kil e se virou para estar de frente a Rem. Ela procurou em seu bolso - nos couros de Zor e tirou um colar matrimonial cujas jóias se viam… esperançadas. -Para você. O queixo de Rem se abriu enquanto ele analisava a peça oferecida de jóia. Atônito, seu olhar se disparou e se encontrou com o de Kyra. -Mas como? Kyra deixou sair um fôlego. -Eu, bem… Ela se afastou e abraçou Zor enquanto se encolhia de ombros e procurava conforto nos braços de seu Companheiro Sagrado ao redor dela. Ela tomou um fôlego profundo e purgante e disse a Rem como tinha acontecido. -Eu o tirei de sua… sua…- Ela moveu sua cabeça. -Eu o tirei de seu torso desmembrado antes que Geris e eu corrêssemos. -Oh, nee’ k. Zor a apertou forte, como se para afastar memórias más. -Obrigado, irmã. Rem procurou em seus olhos, ainda sem acreditar que o colar outra vez era dele, ou que durante tudo o que 308
tinha ocorrido, ela pensou em tirar-lhe. -Jamais lhe poderei agradecer isso o suficiente por isso. Kyra sorriu. -Pode começar tirá-lo de minha mão. Ela tremeu em forma que dizia tudo. -Sem intenção de ofender, Rem, mas a maldita coisa traz tantas memórias para mim como para você. Rem não pôde se agüentar. Ele riu. -Eu espero remediar isso. Kyra lhe sorriu em forma aberta a ele. -Por favor faça-o. Enquanto Rem tirava o colar matrimonial da mão de Kyra, Death e Glok se aproximaram do grupo para assegurar-se que tudo estivesse bem. -Está bem uvita de cor de fogo? -Sim. Kyra para Death e Glok e os abraçou forte. Geris se uniu uns momentos depois, enquanto dava um abraço nos homens grandes o melhor que podia. Zor franziu o cenho de tristeza, mas nada disse. De fato, os homens tinham tomado parte no resgate de suas nee’ ks. Se não tivessem tropeçado com Kyra e Geris, bestas gulch poderiam ter devorado às mulheres inteiras antes se pudessem vasculhar Kogar enquanto a noite não caía. Zor se aproximou após se acalmar até onde os homens estavam em pé, ainda abraçando às mulheres. Havia algo do gigante chamado Death, uma suspeita molesta que lhe dizia que havia mais que o que podiam ver seus olhos. Ele inclinou sua cabeça com agradecimento. -Eu te devo tanto. -Não. Death moveu sua cabeça. -Foi o mínimo que pudemos fazer, Sua Majestade. -Possivelmente- respondeu Zor em forma considerável -mas de todas formas eu gostaria de lhes pagar. -Oh, sim? Perguntou Glok entre tragadas de seu mooka. -Como?
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Capítulo 36 -Mmmm-. Kyra fechou seus olhos e gemeu suave enquanto seu marido com lentidão lhe dava a boas vindas a sua vulva. Houve muitas vezes hoje quando ela pensou que nunca sentiria isto outra vez. -Oh Zor. Você me faz tão bem. -Nem a metade do bem que você me faz, meus corações. Kyra secretou um sorriso. Ela podia se lembrar de um tempo em que as palavras carinhosas a tinham incomodado muito, mas agora era um dos sentimentos mais doces que tinha ouvido falar. Ela gemeu com sofreguidão enquanto ele continuava metendo-se e saindo dela enquanto suas mãos deslizavam por suas nádegas musculosas. -Eu te amo, Zor Q’an Tal. Alto rei e homem comum, só pode existir você. -Ah, nee’ k. Kyra sorriu de forma completa. Ela abriu seus olhos e fez um estudo profundo de seus traços. -E obrigado, por certo, pelo que fez pelo Death e Glok. Zor grunhiu enquanto se deslizava no canal de Kyra e enterrava seus quadris junto às dela. -Não falemos deles enquanto nos acasalamos, pani. -Mas falo sério. Kyra grunhiu seu louvor dos poderes de Zor antes de voltar para o tema que ela escolheu. -Isso foi tão amável de seu parte, fazer a ambos altos senhores. Eu não posso acreditar mmmm. Zor a silenciou com um longo beijo embriagador que veio completo com língua, lábios e um montão de amor. Enquanto apressava o ritmo do acasalamento, ele atingiu a vulva de Kyra mais rápido e mais rápido, suas bocas nunca quebraram o contato.
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Quando se aproximou o momento da verdade e Zor se deu conta que lhe faltavam momentos para jorrar sua força de vida, soltou-se do beijo para olhar Kyra nos olhos. Ele atingiu nela mais forte em forma possessiva. -Sim ou não?, disse Zor, seus quadris atingiam contra a sua. -Sim ou não, nee’ k. Os quadris de Kyra foram para cima para encontrar as de seu marido, seus próprios golpes desejosos e necessitados. -Sim- gemeu ela. -Sim, Zor - faça-o. -Seu prazer é o meu, nee’ k. E com essas palavras proféticas, do Alto Rei de Tryston e da Imperatriz de Meu Trek Q’an, baixou sua cabeça e se abarrotou.
Epílogo
Três semanas depois
O Alto Rei e a Alta Rainha de Tryston tiveram uma festa íntima para celebrar a chegada de sua quarta incubada, outra criança chamada Klea. Zor estava satisfeito de forma eminente, porque o nascimento da Klea era outra prova de que sua semente era muito potente. E como Kil tinha parecido aliviar-se com a incubada de Klea - provavelmente porque ele não estava disposto a brigar com as emoções intensas que uma Companheira Sagrada traz consigo - Zor estava eufórico em tudo, sua felicidade não decresceu. 311
A junta incluiu todos os irmãos Q’an Tal e sua ninhada, além de Kyra, Geris e CAM. Para grande desgosto de Zor, porque ainda não estava preparado para aceitar o fato de que ele estaria aliviado de Kara no mesmo dia que tivesse vinte e cinco, Kyra insistiu em convidar CAM à celebração e não aceitaria discussões ao contrário. Se ele ia converter-se em seu genro, ela tinha declarado, então ele também seria um assistente regular nas funções da família. Kyra mais ou menos tinha persuadido Zor a sua maneira de pensar, enquanto debatia com ele que as reuniões familiares seriam só umas vezes ao ano, não havia mal em incluir CAM. Ela queria, em resumidas contas, que Kara não tivesse medo do guerreiro, um guerreiro que segundo as intrigas sem dúvida alguma chegaria ao posto de alto senhor em um ano. A propósito de altos senhores, dois convidados mais chegaram à festa. Kyra sorriu de forma radiante enquanto ambos os homens a quem agora lhes referia como senhor Death e senhor Glok foram à mesa. Eles
tinham
recuperado
o
controle
de
seus
setores
escassamente faz duas semanas, os dois altos senhores únicos, mostraram ser líderes bastante populares entre os que protegiam. Death tinha mostrado precisão militar enquanto tomava controle de seu próprio setor primeiro e então em ajudar Glok, o que só tinha aceso a curiosidade de Zor com o histórico do gigante. De todas formas, os setores dos altos senhores agora estavam sob seu controle com firmeza. Em seus setores, Kyra estava contente de notar, brilho da lua matpow tinha sido declarado legal. Ela planejava visitar ambos muito em breve. Death também tinha anunciado suas intenções de caçar sua Companheira Sagrada, para a alegria de Kyra e Geris. Nunca lhe tinha emprestado muita atenção ao conceito, havia dito ele, mas agora ele necessitava herdeiros, e ele decidiu que já tinha passado o tempo.
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As mulheres apenas assentiram com a cabeça enquanto retinham sorrisos e tratavam de imaginar o olhar de pânico puro que cruzaria o rosto de sua nee’ k quando Lorde Dak atingisse seu peito tatuado e viesse correndo para ela como um predador que investe. Se a esposa sobrevivesse ao susto, Kyra pensava perplexa que ela sem dúvida chegaria a amar o gigante de oito pés de altura. Por todas as atitudes de Death e olhares ferozes, ele era bastante doce e atraente em forma masculina e sua forma ligeiramente musculosa. A festa de jantar privado se deu perto do princípio da saída da lua em uma mesa de cristal redonda no balcão real. A lua de Sypar estava no alto e dava uma luz azul magnífica. Abajures de cristal de gelatina tinham sido acesos para lhe acrescentar mais iluminação à reunião. Death e Glok repartiram mookas aos guerreiros e forneceram às escondidas um par a Kyra e Geris enquanto seus maridos não olhavam. Rem, que o tinha visto, só moveu sua cabeça e sorriu. Rem se preparava para retornar a Sypar antes de ir a caça de uma noiva com o Death em uma noite Sen. Igual a Death, reclamar sua verdadeira Companheira Sagrada era algo que ele não desejava deixar para mais tarde, embora suas razões eram distintas que as de seus amigos recém encontrados. Rem nunca tinha pensado ter esta oportunidade; ele nunca tinha pensado que lhe daria outra oportunidade de realizar seu gozo de ter uma verdadeira esposa ou a alegria de ter seus próprios panis em seus braços. Agora que ditos acontecimentos estavam sobre o horizonte, Rem estava ansioso por encontrar sua Companheira Sagrada e reclamá-la como Q’Ana Tal. Kyra
quase
sentia
pena
pela
mulher
que
seu
cunhado
reclamasse. Rem estaria tão sobressaltado de posse para deixar a nee’ k, ainda por conhecer, fora de sua vista quando a encontrasse. Agora, esse seria um matrimônio interessante para ver florescer, pensava ela em forma irônica. Mas a esposa se acostumaria, estava segura. Enfim, Rem não permitiria algo menos. 313
Kil planejava ir do Palácio das Dunas na manhã seguinte também. Ele precisava voltar para Morak e reunir-se com os altos senhores que controlavam seus vários setores para certificar-se que tudo estava bem e para assegurar-se que nenhum novo indício de atividade dos rebeldes tinha sido achado. Mas sua permissão de ausência era mais que um desejo por governar e todos sabiam. Kil necessitava de tempo, ele precisava caminhar só outra vez. Ele precisava compor-se e averiguar que direção ele queria tomar na vida agora que sua obsessão por Ty chegou a um fim de repente. Kyra suspeitava que mesmo quando ela colocasse um filho, seu cunhado teimoso não se dignaria a começar uma caça por uma esposa. Esse teria que tropeçar com sua Companheira Sagrada por acidente para encontrá-la. Mas uma vez que o destino a trouxessem para ele… Salve deus a pobre mulher! Kyra entendia que em muitas maneiras Kil era como um cão com um osso. Uma vez que enterrasse seus dentes em algo, era dele, e só dele. Ela não podia imaginar um guerreiro como Kil poder sentar-se e cruzar os braços enquanto olhasse a guerreiros mais jovens colocar suas garras sobre toda sua Companheira Sagrada em um banquete de consumação. Ele sentiria a necessidade de marcá-la por todos os tempos, possuir seu corpo e alma, matar a qualquer um que se atrevesse a tocar seu osso, ou bem, nee’ k. Dak e Geris estavam em Sand City até que Geris colocasse na seguinte semana. Porque ambos os maridos perceberam que Kyra mandaria que ela estivesse alí quando sua melhor amiga colocasse, ambos, Dak e Zor pensavam que não tinha sentido ir para Q’won até que Geris estivesse aliviada de seu ovo de pani. Zor e Dak riram em forma tola enquanto olhavam Kara e Jana enlouquecerem CAM ao chiar e rir enquanto o Comandante as perseguia pelo balcão e fingia ser uma besta gulch. O incubado mais jovem de Dak, seu filho Dar, estava sentado no colo de Dak e mostrava um sorriso atraente e cômico enquanto olhava suas irmãs e primo passarem como setas por CAM. 314
Zor esperava que Kyra beijasse o tufo de cabelo escuro antes que entregasse seu incubada adormecida a Leha e pedisse que colocasse à pequena na cama. Ele grunhiu quando se deu conta que todos estavam ocupados quando pensava aconchegar-se com outra de suas panis. Kara ainda brincava do jogo da besta gulch com o CAM e Jana, e Zora e Zara estava aconchegadas nos colos de seus tios preferidos. Zora mostrava ao tio Rem seu novo bracelete de braço, enquanto Zara colocava beijos no nariz do tio wKil. Zara colocava um -w- no som do nome de Kil mas ele estava muito enlouquecido com a diabinha para que se importasse. Zor moveu sua cabeça entretido e colocou sua atenção em sua nee’ k. Kyra e Geris estavam ocupadas tagarelando a mil com Death e Glok. Death mostrava como era possível fazer que a caveira em sua frente piscasse os olhos quando ele franzia sua frente. Glok lhe passava -com discrição- um pouco de seu brilho da lua caseiro, seguro como estava de que ninguém o olhava. Zor só se podia rir disso. Kyra, alegrava-se Zor de dizer, agora estava muito mais contente agora que Ty estava morto e ela tinha a liberdade de ir aos postos de lojas quando tivesse vontade. Quatro vezes nas passadas duas semanas sua nee’ k tinha pedido a Gio e Mik que a escoltassem, Geris, e sua prole de incubados ao mercado. As mulheres e panis tinham retornado com tesouros escondidos a cada vez, e obrigaram aos irmãos Q’an Tal que olhassem às crianças provar seus kazis novos e os modelavam em forma individual, um por um, para seus papais e tios. O processo entretinha como tortura, longo e interminável como era. Mas, de algum jeito as crianças conseguiam fazer os compromissos obrigatórios divertidos, sua emoção se transbordava para enlouquecer a todos. Zor captou o olhar de Kyra quando lhe pôs os olhos. Ela mordeu seu lábio e sorriu em forma sedutora, e reconheceu que esse olhar com seus olhos azul fosforescente que com claridade anunciavam que 315
le queria acasalar-se. Mas é obvio, acasalar-se estava proibido pelas seguintes duas noites Fort, assim teria lhe bastar abarrotar-se esta saída da lua. Não que não fosse a felicidade abarrotar-se. Era só que Zor preferia jorrar sua força de vida dentro do corpo que dava a boas vindas a Zor, em troca, dentro dos limites de seus couros. Sim, ele se podia levar Kefas ao banho se o desejasse, mas mesmo isso já não o atraía. Zor acreditava que era interessante que quanto mais que se acasalava, menos podia suportar o pensamento de qualquer outra pessoa, a não ser Kyra que o tocasse, mesmo quando essa outra pessoa não fosse mais que areia encantada. Assim tinha sido desde que Kara se incubou, Zor só levava uma Kefa à câmara de banho quando Kyra estava com ele. Mesmo então era só pelo deleite de ver sua nee’ k gozar, como se tinha convertido em um desejo não participar. Dak tinha confessado o mesmo, o que fez que Zor se sentisse melhor, porque ele nunca antes tinha ouvido contar desta estranha necessidade de abster-se de outros guerreiros. Zor sorriu a Kyra, então contornou seu dedo, com telecinesia e a convocou a seu colo. Ela deu um chiado apagado, mas sorriu em forma aberta de bons ânimos, e então se acomodou em seu abraço. - Muito melhor. Se ele não podia se aconchegar com suas panis, então Zor pelo menos saberia o gozo de aconchegar-se com mani. -Você colocou outra filha bonita com a qual me enlouquecerdisse ele em murmúrio com um tom de privacidade. Ele colocou um beijo doce em sua têmpora. -Obrigado, nee’ k. -De nada. Kyra tomou um olhar largo ao redor do balcão, e desfrutava da vista de todos os que ela amava sorrirem e terem um tempo tão bom, antes de que seu olhar divagasse outra vez a Zor e ficasse aí. -Absolutamente de nada. -Eu te amo tanto, meus corações. Ela sorriu. -E eu te amo muito. Agora e por sempre, só existe você. 316
FIM
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