SÉRIE COALIZÃO VAMPIRO 02: A COMPANHEIRA DE RORY Disponibilização e Revisão Inicial: Mimi Revisão Final: Beatriz Gênero: Hetero / Sobrenatural
Callie Marks nunca imaginou que quando pegou o buquê no casamento de sua melhor amiga... também iria cumprir seu destino no mesmo lugar. Rory Hale era o homem mais bonito, mais doce que já conhecera. Ele também era o mais inatingível. Lindo, rico e inteligente, Rory nunca estaria interessado nela. Ele não iria para uma mulher gorda, chata, que era uma chef e sofria a rejeição de seu passado. Quem queria uma enjeitada que nunca tinha sequer conhecido quem eram seus pais? Mal ela sabia... ele estava muito interessado. Infelizmente, ele também era um vampiro que era governado pelo destino no departamento de acasalamento. Sua companheira não seria sua escolha.
Rory Hale tinha gostado de Callie Marks desde que a conhecera no casamento de seu irmão. Embora não pudesse sentir desejo por ninguém, exceto sua companheira de verdade, ele e Callie tinham uma conexão. Eles se tornaram amigos cautelosos e ele desejava que pudesse oferecer-lhe mais. Debaixo de seu exterior confiante, Rory tinha suas próprias inseguranças, mas Callie parecia pensar que ele era especial. Seu coração dizia sim... mas seu corpo estava sem resposta. Até que a tocou e descobriu que ela era sua companheira!
Rory foi atingido por instintos de acasalamento e sua necessidade de possuir e dominar Callie. Callie poderia recusar quem ela realmente era e o que significava ser a companheira de um vampiro? A guardiã de sua alma. Rory está determinado a convencê-la... de qualquer maneira possível!
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COMENTÁRIOS DA REVISÃO
Mimi Muito gostoso é a definição desse livro. Rory é irremediavelmente TDB. Os irmãos sabem como tratar uma mulher e dar o que ela precisa. Homens que quando acham suas companheiras pegam no laço. kkkk
Beatriz Este instinto possessivo para dominar a companheira é viciante! Rory e Callie, cada qual com suas inseguranças, que se encaixam perfeitamente, são perfeitos um com o outro.
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CAPÍTULO UM
Callie Marks suspirou quando olhou para o bolo de casamento na mesa ao lado dela. Ela realmente queria um pedaço. Era de uma das melhores cozinhas de pastelarias da cidade de Denver. Mármore de chocolate com recheio de mousse e cobertura de chocolate. Não. Nenhum bolo. Ela já tinha comido o suficiente do buffet incrível nesta recepção, para alimentar um exército. A última coisa que precisava era de um pedaço desse bolo com calorias suficientes para adicionar um pouco mais a sua bunda. Callie tinha sido sempre o que uma de suas mães adotivas mais agradáveis havia chamado de ‘curvilínea’ quando era uma adolescente. Callie chamava-o do que era... era gorda. Ela estava constantemente lutando contra um extra de 6 kg que não precisava em seu corpo e geralmente era derrotada pelo chamado delicioso chocolate, alimentos ricos e aperitivos deliciosos. Eu certamente entrei em um dos melhores campos para manter meu peso. Eu só tinha que ser um chef. Ela era chefe de cozinha de um restaurante muito conceituado. Um grande feito para uma mulher que tinha apenas 27 anos de idade. Ela amava seu trabalho. Gostava de alimentar as pessoas. Não havia nada melhor do que criar um novo deleite gastronômico. Callie empurrou o prato para longe dela. Estava completamente vazio. Ela sentou-se em sua cadeira na mesa da noiva para assistir a dança da noiva e do noivo. Brianna Cole era sua melhor amiga. Ela tinha acabado de se casar depois de um namoro rápido com Ethan Hale, um homem rico, lindo e encantador. Eles pareciam tão incrivelmente felizes. Ethan parecia totalmente encantado com sua linda, esbelta noiva de cabelo louro. Callie soltou um longo suspiro e tentou não sentir uma pontada de inveja. Ela amava Brianna como uma irmã e queria a sua felicidade mais do que qualquer coisa. Bri tinha sido angellicas.blogspot.com
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vítima de uma forma rara de leucemia, que parecia estar em remissão. Callie rezou para que não voltasse. Ela ainda tinha pesadelos sobre os dias negros da doença de Brianna e tentando chegar a termos com a perda da única pessoa que tinha, que era como uma família para ela, mesmo que não estavam relacionadas ao sangue. Estar ainda um pouquinho ciumenta era apenas egoísta depois do que Brianna passou. Ela merecia este casamento de conto de fadas e o homem dos seus sonhos. Callie reconheceu que estava um pouquinho egoísta. Simplesmente não podia ajudálo. Mas realmente estava extremamente feliz por ter sua melhor amiga feliz e saudável. Ela alisou as saias de seu vestido azul de dama de honra. Ele era de um azul pálido, com adoráveis acentos cintilantes de rosa. Brianna tinha deixado-a escolher o estilo, um fato para o qual Callie era muito grata. Ela escolheu um estilo de cintura alta, de comprimento no cotovelo que iria esconder a sua figura rechonchuda. Callie amou vesti-la. Pena que provavelmente nunca o usaria novamente. Ela franziu a testa com o pensamento, chegando a puxar um cacho perdido de seu cabelo escuro, rebelde. Ela o tinha prendido em um coque, mas era encaracolado e longo. Elos escaparam e enrolaram em torno de seu rosto. Não tinha olhado no espelho, mas tinha certeza de que seu cabelo estava um desastre. Com seus olhos e cabelos castanhos escuros, pele clara era difícil detectar quais eram as suas origens. Callie realmente não sabia por que ela foi uma criança abandonada. Abandonada em um parque local e nunca reclamada, ela foi levada até os serviços para crianças e tinha passado por vários pais adotivos. Nunca tinha sido aprovada. Callie saltou quando uma mão grande e escura deslizou um prato sobre a mesa que parou em frente a ela. Ela tinha estado tão absorta em seus pensamentos, que não tinha visto o homem sequer se aproximar da mesa. Seus olhos se levantaram para ver Rory Hale sentar diretamente em frente a ela, um pedaço de bolo grande o suficiente para alimentar 10 pessoas em frente a ele. Ele deslizou um pedaço menor ‒ talvez apenas grande o suficiente para alimentar cinco pessoas perto dela.
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"Eu não quero isso." Disse a ele, irritada agora que tinha que realmente olhar para o bolo em frente a ela. "Por que não?" Rory levantou a cabeça e lançou-lhe um sorriso estou tão confuso quando começou a comer seu pedaço com prazer óbvio. "Está fantástico." Callie revirou os olhos, tentando não se encantar com a amostra incrivelmente linda de masculinidade. Pelo Amor de Deus, o homem tinha que parecer tão malditamente perfeito? Ele tinha comido mais em uma noite do que qualquer homem normal comeria em um mês, e ele ainda não parecia que tinha uma grama de gordura em seu corpo. Era nojento. Ainda assim... ela tentou ser educada. Ele era o novo cunhado de Brianna. "Eu estou tentando não comer doces, Rory. Tenho que cuidar com o que como." Rory continuou a sorrir enquanto consumiu o seu pedaço de bolo de tamanho gigante. "Por que olhar quando pode comer isso?" Ele fez uma pausa para atirar-lhe um olhar curioso. "Como sabe que sou Rory? Liam estava sentado aqui mais cedo." "Quem mais seria? Fomos apresentados durante o ensaio." Ela empurrou o pedaço de bolo para o meio da mesa quando respondeu. "Liam e eu somos gêmeos. Nós somos idênticos." Ele respondeu, polindo a massa gigantesca e colocando seu garfo no prato. Olhou para ela com curiosidade. Eles não eram idênticos, Callie pensou. Não é verdade. Embora ambos fossem incrivelmente bonitos, com cabelo preto meia-noite que apenas tocava a traseira de seu colarinho e os olhos muito escuros, Rory era apenas... diferente. Sim... eles estavam vestidos de smokings parecidos e eles estavam muito parecidos... mas ela nunca confundiu um do outro. Ela balançou a cabeça, quando respondeu, "Não são realmente exatamente iguais." Rory parecia perplexo. "A maioria das pessoas não pode nos diferenciar." Sério? Liam era atraente, como era seu irmão Nathan, mas Rory... era uma tentação andando. Ela olhou em torno para Liam, mas não o viu no meio da multidão. Não tinha nada para comparação, mas duvidava que jamais fosse confundir os dois. Liam não a deixava
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nervosa. Rory definitivamente fazia. Era como se ela pudesse sentir os hormônios masculinos que vinham do outro lado da mesa, fazendo-a querer saltar a mesa e atacar. Callie cruzou os braços na frente dela e respondeu defensivamente, "Eu só acho que você não é igual, isto é tudo." "Isso significa que eu sou o único bonito?" Ele perguntou esperançosamente, sorrindo. Era estranho, mas não estava flertando. Era quase como se quisesse validação. Callie se recusou a dar-lhe isso. Sua cabeça era, provavelmente, inflada o suficiente. "Sem comentários." A cara de Rory caiu. "Acho que isso significa que não sou." Callie procurou em seu rosto sinais de vaidade, mas não viu nada exceto honestidade crua. Quando fixou em seus traços perfeitos e olhou para a sua massa ondulada de cabelo escuro com uma pequena vertente perdida que parecia separar-se das outras, ela quis chegar e escová-la de volta no lugar. Vamos, Callie. Caia na real. O cara tem que saber que é incrivelmente lindo. Não sinta pena dele. "Acho que não." Respondeu ela, sentindo-se ainda mais culpada quando ele parecia ainda mais abatido. Querendo vê-lo sorrir novamente ela ofereceu. “Pegue o meu bolo." Ela empurrou-o na frente dele. Ele empurrou-o de volta. "Eu sei que você quer." "Eu não." Respondeu com firmeza. "Você quer." Ele começou a sorrir novamente. "Não." Ela insistiu. "Vamos, Callie. Estava olhando para a mesa do bolo como um tigre olha para a carne crua. Você queria. É por isso que eu trouxe." Oh, merda. Ela gemeu interiormente. Seria ela realmente óbvia? "Eu sou um chef. Estava apenas verificando a concorrência."
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"Você queria provar a competição. Admita-o.“ Ele pegou o prato e colocou-o em frente a ele. Pegando um garfo limpo, ele pegou um pedaço do bolo irresistível, chegou em cima da mesa e segurou à boca. Ela abriu automaticamente e ele largou-o suavemente entre os lábios. Callie fechou os olhos, enquanto o chocolate de seda deslizou sobre seu paladar. Ela quase gemeu. Era a perfeição. Ela abriu os olhos para vê-lo segurando outra mordida. Ela deslizou a cadeira para trás. "Não, Rory. Não posso." Ele parecia perplexo. "Por quê?" Callie estava ficando chateada. Será que precisava ser clara para ele? "Caso você não tenha notado, não posso pagar as calorias." Rory se sentou em sua cadeira, deixando o garfo sobre o prato. "Eu não percebi. Você está bem para mim." Se eu parecesse tão bem, você estaria me pedindo o número do meu telefone. Poderia convidarme para dançar. Por que você teve que dizer, com nada além de confusão e interesse individual? Não era culpa dele. Ele simplesmente não estava interessado. Callie não podia nem culpar o fato de que ele estava ligado. Brianna tinha dito que todos os irmãos eram solteiros e desapegados. Rory só não a queria. Ela agarrou o prato de bolo e puxou-o para sua frente. Que diabo! Ela teria cuidado amanhã. Rory pegou um copo limpo e encheu-o com champanhe, saudando-a antes que o elevou a sua boca. Ele não chegou a sorrir, mas seus lábios tremiam. Deus, ele era irresistível. Rory podia não estar interessado, mas era doce. Seus instintos lhe diziam que era completamente genuíno, o que era certamente incomum. Ela podia ver uma certa insegurança nele quando falou com ela e sabia o que isso era. Não importava que ele era escandalosamente atraente, encantador, espécie genuinamente. Ele simplesmente não acreditava que era nada de especial. "Rory?" Ela perguntou suavemente entre suas mordidas gostosas do bolo. "Sim." Ele respondeu em voz baixa quando encheu seu champanhe e deu a ela.
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Ela inclinou-se ligeiramente sobre a mesa, como se estivesse prestes a revelar um grande segredo. Ele se inclinou ligeiramente. "Você é o mais bonito de todos os irmãos Hale." Ela sussurrou suavemente, apenas alto o suficiente para ele ouvir. Seu sorriso começou com nos lábios e se mudou para os olhos. Todo o seu rosto se iluminou e seus olhos brilhavam maliciosamente, quando se inclinou e ela se inclinou para ouvir o seu segredo. "Callie... você não precisa perder peso. É a mulher mais linda e encantadora aqui." Ainda sem interesse, mas sua voz era sincera. Ele poderia ter dito isso com naturalidade, mas realmente quis dizer isso. Ele não tinha dito isso de uma maneira, suave, artificial que ela teria duvidado. Olhou-a diretamente nos olhos, o olhar quase tímido, mas simples. Ela corou e tentou olhar para outra direção, envergonhada que estava ruborizando como uma adolescente. Quando seu rosto arrefeceu, ela furtou um olhar em sua direção. Ele estava olhando para ela. Rory ergueu a taça de champanhe e ela levantou a taça para a sua em uma saudação silenciosa, um acordo silencioso. Com o tilintar dos copos, uma tentativa de amizade nasceu.
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CAPÍTULO 2
Três semanas mais tarde...
Rory Hale acordou de seu sono diurno de muito bom humor, sabendo que não ia estar só para a noite. Sentou-se e esticou, flexionando seus músculos estagnados para iniciar a sua circulação sanguínea. Embora os vampiros não dormissem como morto, o sono de dia era quase como hibernação. Sua respiração e frequência cardíaca ficavam quase inexistentes, e nada nem ninguém poderiam despertá-los, exceto sua companheira. Era um momento vulnerável para qualquer um de seus irmãos e Rory colocou ultra-alta segurança em torno de sua casa. Ele vivia fora da cidade e a propriedade de 500 hectares de terra ao redor da casa espaçosa de dois andares. Sua terra era cercada por cercas metálicas altas com apenas um portão de entrada e ele guardava sua casa com magia. Persianas metálicas mergulhavam a casa em total escuridão ao amanhecer. Ele saiu da cama completamente nu, seu pau totalmente flácido. Ele não tinha que se preocupar com a ereção matutina por 300 anos, perdendo toda a função sexual depois que passou dos cem anos de idade. Ele tinha 400 agora e nem se lembrava da sensação de ter um pau duro na manhã. Ele usou sua magia para acionar as persianas metálicas e abri-las, tendo na tranquilidade da noite. Era uma noite de primavera perfeita, excepcionalmente quente, e podia sentir o cheiro da profusão de flores que cercava sua casa e jardim. Os grilos cantavam alegremente e em voz alta. Deus, como amava os sons da noite. Ele foi tentado a ficar na janela grande, mas entrou no banheiro e ligou seu grande chuveiro. Ele colocou a cabeça para trás, deixando o fluxo do jato massagear sobre seu corpo. angellicas.blogspot.com
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Vampiros podiam limpar-se, mas Rory adorava a sensação da água. Quando ele ensaboou seu corpo musculoso, sua mão correu a sua marca de acasalamento. Ele cobria-a com magia a maior parte do tempo e não a via muitas vezes, mas agora olhou para ela, perguntando o que tinha acontecido com sua companheira. A marca era um dragão intrincado, não maior do que metade de um dólar. Seus irmãos tinham marcas semelhantes, pois o dragão era marca de sua família, mas cada um tinha algumas variações sutis, tornando-o único a cada irmão. Enquanto inspecionava a marca foi atingido por uma pontada de solidão, desejando saber por que sua companheira nunca o tinha chamado. Ethan tinha falado a todos os seus irmãos para não perder a esperança. O irmão de Rory suspeitava que a razão pela qual ele estava tão atrasado para sua companheira Brianna, era porque ele não estava mais aberto a ouvi-la. Ethan tinha jogado a toalha e tornou-se resignado com o fato de que suas possibilidades de acasalamento se foram. Felizmente, Ethan estava errado e tinha encontrado sua companheira, agora sua esposa, Brianna, antes de morrer. Rory cobriu a marca com sua magia, suspirando quando ele lavou o sabão de seu corpo. Não queria desistir da esperança. Ele tentou ficar aberto às possibilidades. Mas era muito pouco provável que sua companheira iria mostrar-se depois de todos estes anos. Quando ele saiu do chuveiro e secou-se, lembrou a agonia que Ethan tinha sentido depois de ter encontrado Brianna. Será que ele realmente queria passar por isso? Inferno, sim... ele queria. Encontrar sua companheira seria extraordinário. A pessoa que nasceu para ele. A guardiã de sua alma. Qual seria a sensação de estar conectado a uma mulher? Ele era solitário. Era provavelmente por isso que estava tão feliz de estar indo jantar com Brianna e Ethan esta noite. Ele adorava ver Brianna. E iria ver Callie. Ethan estava fazendo churrasco, mas Callie iria fazer todos os acompanhamentos, e ninguém sabia cozinhar melhor do que Callie. A mulher era uma deusa gourmet.
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Rory adorava a companheira de Ethan, Brianna. Ela mimava todos os irmãos, e isso era algo que seu irmão Nathan não tinha conhecido, desde o fim de seus pais 400 anos atrás. Ele e Liam nunca tinham conhecido o sentindo em tudo, tinham sido bebês, mas Ethan e Nathan lembravam o ataque que caiu, e tinha levado seus pais. Sua mãe e seu pai tinham sacrificado a própria vida para seus filhos. Quando o grupo de caídos havia passado a magia protegendo sua casa de infância, seus pais tinham transportado os quatro a distância para enfrentar os caídos. Suas ações tinham comprado o tempo suficiente para que os caídos não pudessem seguir sua trilha direto para as crianças. Nathan ainda odiava os amigos de seu pai até hoje, por não deixá-lo voltar para ajudar seus pais, entrar na briga com os caídos. Rory era grato. Se Nathan tivesse voltado, ele teria sido morto junto com seus pais. Ele tinha tomado uma coleta de 10 Antigos para destruir o bando de caídos... e não sem baixas. Eles haviam perdido três Antigos nessa luta. Nathan tinha de bom grado se juntado à Coalizão quando cresceu, e Rory sabia que ele tinha grande prazer em destruir os caídos. O ódio de Nathan pelos caídos era quase uma obsessão. Rory fez uma pausa no meio do seu quarto, debatendo como se vestir. Ele franziu o cenho, perguntando por que se importava. Seu traje habitual era calça jeans, uma camiseta e botas de couro preto. Ele nunca tinha pensado sobre se eram ou não atraentes. Mas Callie estaria lá. Rory a contragosto admitiu que gostava dela. Ele gostava dela. Não conseguia sentir desejo físico por qualquer mulher, mas queria impressioná-la. Havia apenas... algo sobre ela. Eles tinham apenas se encontrado algumas vezes no Ethan, mas de alguma forma se tornaram amigos. Ele a viu... e ela o viu. Eles eram como almas gêmeas que entendiam um ao outro. Ele queria que ela gostasse dele, e confiasse nele. Ela olha para mim como se eu fosse alguém especial.
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Rory nunca tinha sido especial. Seu irmão gêmeo era um curandeiro com poderes extraordinários. E Rory... era apenas o gêmeo. Ele não invejava seu irmão. Sendo um curandeiro levou enorme dedicação e era um peso enorme nos ombros de Liam. Mas Liam era especial e, por vezes, Rory desejou que pudesse ser visto por si mesmo, em vez de ser apenas o outro gêmeo. Ele estava orgulhoso de Liam. Admirava-o. Eles estavam muito perto, porque eram gêmeos. Mas às vezes... só às vezes... sentia-se eclipsado por Liam. Talvez fosse por isso que valorizava a amizade de Callie. Ela nunca olhou para Liam do jeito que olhava para ele. Ela não falava com Liam ou Nathan da mesma forma. Ele vestiu-se em um terno caro. Não. Parece que eu estou tentando muito duro. Ele tentou calça casual e uma camisa de seda com uma grossa corrente de ouro. Cristo! Eu pareço um cafetão. Ok... bons jeans pretos. Camisa polo Armani. Sapatos casuais de couro italiano. Relógio Rolex. Nada mau. Melhor que o meu habitual. Rory riu de si mesmo enquanto pegava as chaves do carro e entrava na garagem. Ele não podia transportar-se para a casa de Ethan com Callie lá. Além disso, gostava de dirigir. Ele deslizou em seu Navigator, amando e sentindo o cheiro dos bancos de couro personalizados. A tração quatro rodas era apropriada para o inverno nas Montanhas Rochosas e Rory gostava do espaço. Ele precisava para acomodar confortavelmente seu corpo. Ele puxou para fora da garagem e garantiu a casa quando saiu do portão da frente. Enquanto dirigia ao longo da estrada particular que o levaria para a estrada principal, ele começou a assobiar uma melodia atual. A música favorita de Callie.
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Ele empurrou o acelerador. A casa de Ethan ficava a 25 minutos. Talvez pudesse fazêlo em 15.
Callie tinha chegado a casa no rancho de Brianna e Ethan mais de uma hora atrás. Ela trouxe alguns pratos de lado com ela e alguns que estava atualmente correndo ao redor da cozinha de Bri tentando concluir. Ela tinha feito as tortas de creme de banana com antecedência e estavam gelando na geladeira. A favorita da Rory. Merda! Ela poderia parar de pensar em Rory? Ele não era para ela. Ele era muito bonito, muito atraente... demasiado tudo. Ele não tinha interesse nela... mas gostava dele. E sabia que ele gostava dela. Eles poderiam falar. Ele não tinha interesse sexual por ela, mas havia... alguma coisa. Algum tipo de conexão. Eles não tinham se visto tanto assim, mas quando fizeram, foram capazes de falar como velhos amigos. Ele dava-lhe a sua atenção e parecia pairar sobre cada palavra sua. Mas a atração sexual estava faltando. Por seu lado de qualquer maneira. Pessoalmente, ela gostaria de ir a seus ossos e pegá-lo de um milhão de maneiras diferentes. Infelizmente, o sentimento não era mútuo. Ela não sentia o desejo de sua parte, e ele parecia totalmente alheio ao seu. Ela suspirou quando acabou com a salada de Chef especial. O homem não tinha qualquer vaidade, e ela não conseguia descobrir como ele nunca tinha adquirido pelo menos um pouco. Ele poderia agir arrogante, às vezes, mas era uma fachada. Ela sentiu a insegurança escondida no fundo do homem, e era realmente estranho para um homem que parecia como uma fantasia secreta sexual de cada mulher.
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Brianna veio para a cozinha procurando fôlego. Ethan a pegou de novo. Ela teve que virar os olhos, lábios inchados de beijo, parecendo uma mulher que tinha acabado de ser beijada sem sentido. Ela e Ethan não conseguiam manter suas mãos longe um do outro. "Como está indo?" Brianna perguntou alegremente. Muito brilhantemente. "Tudo bem, Bri. Ethan pegou você de novo?" Callie riu levemente quando observava o rosto de Bri ruborizar. "Ele é mau, às vezes. Mas tenho que admitir que não tento muito duro ficar longe." Bri piscou para ela e abriu a geladeira, pegando uma jarra de margaritas. Ela puxou três taças do freezer. "Acho que é hora de coquetel." "Posso te perguntar uma coisa, Bri?" Callie questionou hesitante. "Pergunte." Respondeu Bri enquanto enchia os copos congelados com margaritas. "Eu estava pensando... Rory é gay?" Bri estava apenas começando a tomar um gole de sua bebida e quase engasgou. "Rory? Oh Deus, não. Por que você pergunta?" Callie pegou sua bebida e tomou um gole, saboreando o sabor frutado. "Nada. Eu só queria saber." Risque o que pensava. Ele está perfeitamente em linha reta e apenas não interessado. "Callie, está interessado em Rory?" Bri levantou a cabeça e deu-lhe um olhar curioso. "Não, não. Nem um pouco. Eu estava apenas curiosa. Quer dizer... gosto dele. Ele é muito legal. Mas eu sei que não há interesse para ele." Ela respondeu. Tentou esconder seu rosto corando de Bri. Bri estudou Callie por um momento antes de responder com cuidado. "Ouça querida... as coisas são complicadas com Rory. Com todos os irmãos. Não é você." "Você não tem que dar desculpas, Bri. Esta sou eu. Sua BFF1. Não tem de adoçar as desculpas. Estou acostumada a não ter homens interessados." Callie respondeu, cruzando os braços na frente dela. 1
Best Friends Forever – Melhor Amiga para Sempre
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Bri agarrou seus ombros e sacudiu-a delicadamente. "Você é uma mulher bonita, Callie. Dentro e fora. Eu gostaria que percebesse isso. Qualquer homem teria sorte de ter você." Bri olhou diretamente nos olhos antes de acrescentar: "Repito... não é você." "Não é nada, Bri. Não se preocupe com isso. Era só curiosidade." Callie rompeu com Bri enquanto falou, voltando-se para os seus legumes no fogão. "Ele gosta de você, Callie. pergunta sobre você o tempo todo. Não é falta de interesse... é só..." Bri fez uma pausa como se estivesse procurando as palavras certas. "Merda, Callie. É realmente complicado." Bri terminou, soando exasperada e frustrada. Callie ficou aliviada quando a conversa foi interrompida por uma voz potente. "Você fez minhas tortas?" Rory. Ela virou-se do fogão para vê-lo entrar na cozinha. Oh Senhor, ele parecia bom o suficiente para comer no jantar. Ela ficaria feliz em dar-se a comida, se pudesse ter um pedaço dele. Engolindo o nó em sua garganta, respondeu suavemente. "É claro. Recebi sua mensagem de Bri." Ele abriu um grande sorriso, fazendo seu coração dar um flip flop. Ele pegou um copo gelado e serviu-se para as bebidas. "Como você está, Callie?" Perguntou com interesse genuíno quando Bri foi em frente e abraçou-o com força e sem hesitação, dando-lhe um forte tapa no rosto. "Ótima. Só que passei a manhã na cozinha fazendo suas tortas de creme de banana a partir do zero. É que deveria ser o meu dia de folga." Brincou com ele levemente. Ele deu de ombros e ergueu a sobrancelha, prendendo-a com os olhos. "A culpa é sua. Você trouxe a última vez e agora estou passando por revogação." Bri lançou a Rory e deu-lhe uma vez mais. "Parece agradável esta noite, Rory." Rory explodiu o comentário respondendo. "Não tão bom quanto vocês duas." Bri parecia deslumbrante em suas calças vermelhas capri de um vermelho brilhante e alcinhas com padrão azul. Ela tinha um par de sandálias de tiras que mostrava suas panturrilhas finas.
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Callie tentou duro. Ela estava com um vestido amarelo com mangas cobertas e um par de sandálias brancas, no entanto, a maior parte dela estava coberta atualmente por um avental grande que usava enquanto estava cozinhando. Seu longo cabelo espesso puxado para trás com um laço de cabelo amarelo, que deixou a massa de cachos marrom escuro arrastando para baixo em seu pescoço. Rapidamente tirou o avental. Estava quase pronto e estava horrível com o vestido amarela dela. Callie colocou-o suavemente na cadeira da cozinha, tentando não ser óbvia sobre o desejo de parecer melhor. "Sedutor!" Bri pegou a bebida e pegou uma extra em sua outra mão. "Acho que deveria ir dar ao meu marido sua bebida. Ele se escravizou sobre o churrasco. Você vem ver Ethan?" Bri perguntou a Rory quando fez seu caminho pela cozinha. "Eu vou sair em poucos minutos, Bri." "Tudo bem. Fique à vontade. Nós estaremos no pátio." A voz de Bri sumiu quando saiu da cozinha. Rory pegou a bebida de novo e se encostou no balcão, a poucos metros de Callie. "Você precisa de ajuda?" Oh, Deus. Ela podia sentir o cheiro dele, e o seu cheiro era tão malditamente... macho. Ela não tinha certeza de que colônia usava, mas a deixava louca. Ela tentou manter a distância, tanto quanto possível. "Não, tudo está sob controle. Se Ethan não queimar os bifes, tudo será perfeito." "Tudo vai ser perfeito de qualquer maneira. Você está aqui. Realmente senti falta de falar com você." Sua voz era casual, mas genuína. Maldição. Odeio quando diz coisas como essa. Aturdida, Callie deixou cair a colher em uma panela de molho e foi recuperá-la sem pensar. Ela assobiou quando o líquido quente queimou a mão. Rapidamente puxou a mão fora do calor e deu a volta em Rory para chegar à pia. Ela virou-se sobre a água fria e deixoua funcionar sobre seus dedos. Ela queimou, mas foi acostumada para o pior. Foi apenas um menor escaldar aem seus dois dedos. "Callie, está bem? Queimou-se?" A voz de Rory estava cheia de preocupação.
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"Eu estou bem. Foi uma coisa estúpida de se fazer. É apenas uma queimadura pequena. Isso acontece muito na minha profissão. Risco ocupacional." Ela deixou a água correr sobre seus dedos, a queimadura já flexibilizando. Rory veio para a pia, os olhos cheios de angústia, quando ela o olhou. E então aconteceu. Ele estendeu a mão para levantar a mão para fora da água e olhar isto... e tudo desabou.
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CAPÍTULO 3
Rory nunca soube o que o atingiu. Em um momento ele estava alcançando a mão de Callie e a próxima coisa que sabia era que seu corpo inteiro estava em chamas. Minha! Sua marca de acasalamento queimou quando segurou a mão pequena de Callie em sua maior. Ele a olhou e viu seu destino. Sua companheira. Sua mulher. Seu corpo queimava e seu pau era pedra dura, pronto para reclamá-la... agora! Ela era tão linda. Tão... dele. Ele puxou-a em seus braços e levou-a quente, lavou com seu corpo feminino. Ele alegou sua boca, descendo, a necessidade de sua marca, a necessidade de possuí-la. Sua boca estava quente, abrindo em seu abraço persistente. Seus instintos primitivos se alegraram com sua rendição. Ele colocou a mão atrás de sua cabeça e puxou a boca mais apertada contra a sua. Ele capturou sua língua e começou a deslizar, o movimento, imitando o que queria fazer com seu pênis. Não sabia quanto tempo a beijou. Ele manteve a posição sem se mover, conquistando a boca de todos os ângulos. Suas mãos se moveram possessivamente sobre seu corpo, agarrando seu traseiro e puxando-a com força contra seu quente e palpitante membro. Eu preciso estar dentro dela. Preciso tê-la. Ela é minha. Eu preciso fazê-la gemer de prazer. Preciso que ela me queira. Seus pensamentos foram quebrados, suas ações instintivas. Ele puxou seu vestido de verão leve, precisando sentir seu centro úmido. Ela se sentiu tão perfeita, tão quente, tão feminina. Suas mãos deslizavam sobre sua calcinha, pegando sua bunda. Ele a levantou e sentou na mesa da cozinha, sua boca nunca parando seu ataque implacável.
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Callie estava gemendo em sua boca, seus braços em volta do seu pescoço. Ele exigiu e ela respondeu. Rory podia sentir seu desejo, sua necessidade. Ele precisava saciá-la. Sua necessidade. A necessidade dela. Ambos bateram nele duro. Ele correu uma de suas mãos ao longo de suas coxas, acariciando sua pele macia. Sua outra mão foi para seus generosos seios perfeitos. Precisava sentir sua pele suave. Ele agarrou o pescoço do vestido e puxou. Os botões cederam e abriram o vestido na frente. Ele não se preocupou em procurar o fecho de seu sutiã. Não era tão apertado e puxou-o para libertar os seios. Sua mão percorria os dois seios, tocando cada centímetro da carne macia. Seus dedos beliscaram e acariciaram seus mamilos. Sua outra mão deslizou para seu núcleo quente, mergulhando sob a calcinha. Foda-se! Ela está quente e úmida. Pronta para ser tomada. Para mim. Só para mim. Minha. Ele tirou sua boca da dela. "Abra." Ele exigiu, necessidade de tocá-la. Ela respondeu abrindo as pernas, respondendo a seu domínio e quase o deixou louco. Seus dedos imediatamente mergulharam em seu núcleo, macio e úmido. Colocou-a de volta na mesa e trouxe sua boca para seus seios. "Rory." Ela gemeu seu nome com paixão e enviou-o em um frenesi. Ele precisava satisfazer suas necessidades. Queria ver seu clímax. Para ele. Só para ele. Ele arrancou sua calcinha para baixo de suas pernas e caiu em seus tornozelos. Ele levantou o vestido até a cintura, expondo-a para seu olhar. Abriu mais as pernas e enterrou os dedos em seu calor, liso, molhado. Ele continuou a lamber e beliscar seus seios enquanto seus dedos trabalhavam sua boceta. Ele colocou dois dedos em seu canal necessitado, enchendo-a. Usou a outra mão para deslizar ao longo de seu clitóris. Ele sabia que estava suando. As gotas estavam escorrendo de seu rosto e caindo em seus seios. Mas não dava a mínima, tudo que queria era vê-la gozar. Ela estava gemendo, batendo a cabeça para trás e para frente. Tão perto. Tão perto.
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Ele arquejou quando uma mão trabalhou seu canal, a outra deslizando ao longo de seu clitóris. Ela estava tão lisa que seus dedos deslizaram facilmente e ele pegou o ritmo, ela precisava se tornar sua. Seus dedos estavam coordenados, batendo em sua abertura dolorida e trabalhando seu broto sensível em sincronia. Rory podia sentir seu corpo inteiro tremendo, seu início do clímax. Ele ergueu a boca de seus seios enquanto a observava. Cristo... ela era linda. Alguns de seus cabelos tinham se soltado sedosos emaranhados ao redor da face. Ela estava mordendo o lábio, os olhos fechados. Estava colocada em cima da mesa, aberta para lhe dar prazer e parecia a melhor festa que já tinha visto. Ele sentiu o início de seu clímax. Pulsava sobre seus dedos, apertando os dois em seu canal estreito. Ela arqueou suas costas enquanto murmurou seu nome mais e mais. Euforia que tinha satisfeito a companheira tomou conta dele em ondas. Podia sentir seu clímax quase como se fosse o seu. Ele ficou tentado para cobri-la e foder com ela assim, mas estava hipnotizado, observando e sentindo-a encontrar sua libertação. Ele não parou seus dedos persistentes de seu ataque e ela continuou a gozar, impotente para detê-lo, completamente à sua mercê. E Rory queria prolongar seu prazer, esticá-la tanto quanto possível. Quando ele sentiu diminuir as contrações a puxou para cima e para seus braços. Ela fechou os braços em volta dele como um torno. Ela ofegou: "Rory, Oh Deus. Isso nunca aconteceu antes. Não dessa forma." Ele segurou-a com força, lutando com seus instintos. Queria bater no peito com primitiva satisfação. Ele foi o único a fazê-la gozar duro, isto era bom. Minha! Ele continuou a manter seu corpo tremendo, sentindo sua respiração quente contra seu pescoço, enquanto ela se recuperava.
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Rory lutou com seus instintos para levá-la. Ele precisava dela, queria-a macia e quente embaixo dele. Queria que o calor úmido aceitasse seu pau duro, até os dois estarem sem fôlego. Esta mulher era dele. Sua companheira. E ele precisava fincar seu nome nela. "Rory, o que diabos aconteceu?" Ela perguntou-lhe baixinho, com a voz trêmula enquanto se afastava dele. Ele sabia que seus olhos estavam ardendo de desejo e anseio. Sem fazer nenhum esforço para esconder o seu olhar, ele a viu se tornar consciente de sua necessidade, seus desejos, e quando ela se afastou, ele quase rosnou. Callie deslizou para fora da mesa e puxou sua calcinha de volta. Ela alisou seu vestido e puxou o sutiã para baixo, franzindo a testa para os botões de seu vestido rasgado. Ela segurou o topo, juntamente com uma mão. Ela estava com medo. Rory podia senti-lo e podia ver o medo em seus olhos. Seus olhos passaram sobre ele, sua expressão horrorizada. Merda, ele sabia que parecia selvagem, e estava obviamente, com medo. Ele lutou por controle, apenas capaz de manter-se de chegar novamente e levá-la. Mas ele não gostava de vê-la com medo. Não tenha medo. Por favor, não se assuste. Ele estendeu a mão para ela com sua mente. Sabia que ela podia ouvi-lo. Eles já haviam se tocado. A intimidade mental estava lá. Ela não respondeu. Suas mãos tremiam enquanto seus olhos pousaram em sua marca de acasalamento. Assim que ele a havia tocado a marca tinha sido revelada e sua magia já não podia cobri-la. Ela olhou para ele, terror em seus olhos. Ela deu uma última olhada para ele assustada e fugiu, pegando sua bolsa e as chaves e começou a correr para a porta, como se sua vida dependesse disso. "Não! Callie!" Sua voz era alta e desesperada. Ela estava fugindo dele. Ele não poderia deixá-la ir embora.
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Rory correu atrás dela, quase a pegando na porta. Ele a teria pego... se não tivesse sido contido por três conjuntos de mãos fortes segurando-o de volta. Nathan, Liam e Ethan puxaram-no. Ele rosnou para eles, mas seguraram-no rápido quando lutou para se soltar. Ele precisava chegar a Callie. Ela não podia ir. Callie já estava fora da porta, como se sua bunda estivesse em chamas, deixando a porta aberta. Correu para o seu carro, nunca olhando para trás. Rory lutava para sair do agarre de seus irmãos, enquanto a via ir embora. "Callie! Volte." Sua voz estava angustiada e ele quase se soltou da contenção, tão desesperado era a sua necessidade por ela. Ele caiu de joelhos, mas seus irmãos mantiveram seu domínio sobre ele. Tudo dentro dele precisava encontrá-la, precisava possuí-la, precisava explicar e confortá-la. Seus irmãos arrastaram seu corpo para o sofá, soltando-o, mas nunca lançando do seu aperto. "Rory." Ethan latiu agudamente. "Não pode perseguir a mulher como um cão atrás de um coelho. O que o diabos aconteceu?" Ele sentou-se no sofá, com a respiração ainda vindo forte e rápida. "Minha. Minha companheira." "Oh, merda. Callie?" Ethan franziu a testa quando soltou seu aperto e olhou para Bri que acabara de entrar na sala, um olhar preocupado sobre o seu rosto. Rory sabia que Bri e Ethan estavam conversando em silêncio... mas não se importava. "Calma, Rory. Precisamos conversar sobre isso. Se você fugir... vou pegá-lo." Nathan ameaçou. Rory sabia que Nathan podia e o faria. Ele era 200 anos mais velho e mais poderoso. Rory tomou algumas respirações profundas, sentindo seus irmãos liberarem seu agarre. Ele ainda queria ir atrás de Callie, mas tinha recuperado algum senso comum. Ethan estava certo. Ela já estava com medo. Não podia ir atrás dela como um perseguidor maníaco. "Rory, encontrou sua companheira." Liam falou, sua voz cheia de alegria e admiração.
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Quando ele se acalmou, Rory estava bastante admirado mesmo. Callie era sua companheira. Callie. Uma mulher que eu já me preocupava, uma mulher que era provavelmente muito boa para mim. Brianna veio sentar-se ao lado dele no sofá, cutucando o marido para fora de seu caminho. Ethan moveu de modo que Brianna pudesse sentar-se entre eles. Os outros dois irmãos sentaram em duas das cadeiras da sala. "Callie parecia chateada. O que aconteceu, Rory?" A voz suave de Brianna acalmou-o. Ela afastou uma mecha de seu cabelo, um gesto carinhoso que acalmava mais. Ele perdeu o controle e atacou sua melhor amiga, mas não podia dizer-lhe isso e sentiu-se envergonhado. Não só Callie era sua companheira, mas não a respeitou. Ele respondeu com cautela: "Ela se queimou. Eu peguei a mão dela para olhar e eu... perdi." Sua voz era rouca. "Eu nunca a tinha tocado antes. Não sabia." Brianna suspirou. "Ela vai entender, Rory... eventualmente. Mas Callie vive no mundo real. Não será fácil para ela aceitar que existe outro mundo além do qual ela vive. Ela teve uma vida difícil." "O que você quer dizer?" Rory estava curioso agora. Empurrou seus instintos de acasalamento para baixo, interessado em saber tudo sobre Callie, a necessidade de realmente conhecê-la. Brianna parecia hesitante. Depois de um momento, ela respondeu: "Realmente não é o meu lugar para dizer muito sobre Callie. Mas há algumas coisas que deve saber. Ela vai ter que dizer-lhe os detalhes uma vez que confie em você. Sua infância e adolescência foram difíceis. Ela foi abandonada ainda bebê. Nunca conheceu os pais. Ela foi transferida de orfanato para orfanato. Ela quer segurança. Precisa de segurança." "Vou dar-lhe segurança. Vou dar-lhe uma casa que ela pode ter para sempre. Qualquer coisa que ela precise ou queira é dela." Rory respondeu com firmeza. Ele iria envolvê-la em estabilidade.
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"Ela tem outras necessidades além da segurança financeira, Rory. Ela tem a síndrome da criança abandonada. Ela sofre com isso há anos. Ela fez o seu melhor para superá-lo... e está chegando lá. Mas precisa de pessoas ao seu redor que se importe com ela. Ela acha que ninguém a quer. Não se sente desejável ou atraente. Culpa-se pelo fato de que nunca foi adotada." Brianna terminou, obviamente feita em revelar toda a informação que se sentiu confortável em dar sobre sua melhor amiga. Rory ficou boquiaberto com Brianna quando ela terminou. Sua Callie, doce, adorável. Quando ela poderia pensar que ninguém a queria? Ele queria estar com ela, mesmo antes de descobrir que era sua companheira. Não que duvidasse que Brianna dissesse era verdade. Brianna tinha sido uma assistente social antes de se acasalar com Ethan. Ela sabia sobre essas coisas, e tinha sido amiga de Callie desde a infância. Seu coração doía por ela. Sabia como era querer ser especial. Era difícil ouvir que sua companheira tinha sofrido tanto, tinha a sua confiança sido corroída por anos de rejeição? "Você precisa ter cuidado, Rory. Ela é vulnerável, mesmo que não possa agir assim. Ela se tornou um mestre em esconder suas emoções." Brianna avisou com uma careta. "Eu sei que seus instintos de acasalamento são fortes, mas vai ter que ir devagar. Ela não vai acreditar em você em primeiro lugar." Rory acenou com a cabeça, "Eu sei." "Mas precisa convencê-la, Rory. Não posso vê-la passar por aquilo que passei. Eu a amo. Ela é como a irmã que nunca tive." A voz de Brianna estava embargada pelas lágrimas. Ethan pegou a mão de Brianna, confortando-a silenciosamente. "Você não tem que se preocupar com ele empurrando as coisas longe demais. Isso não vai acontecer, a menos que o chame para ela." A voz de barítono de Nathan cortou o silêncio, poderosa e cheia de um pouco de diversão ligeira. "O que está falando?" Rory perguntou, irritado com o sorriso conhecedor de seu irmão.
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"Significa que pode tocá-la enquanto ela estiver apreciando, mas você não pode ter relações sexuais, a menos que ela peça isso." Liam respondeu, falando em voz clínica. "É verdade. A mulher tem a escolha final. Ela tem que pedir-lhe para vir. Literalmente." Ethan sufocou uma risada e respondeu. Brianna bateu Ethan no braço com uma careta, obviamente, não apreciando o humor de seu companheiro. "Mas nós quase fizemos. Quase fiz." Rory respondeu, confuso. "Se você tivesse chegado perto o suficiente para iniciá-lo..." Nathan ergueu seu dedo indicador e deixou-o inclinar para baixo com um sorriso maligno. Droga. Ele não tinha pistas para o fato de acasalamento. Ethan teve pena dele. Provavelmente porque ele tinha passado por isso também. "Antes que o ato possa ser concluído, ela tem que chamá-lo para ela. Ela vai pagar com sua mente subconsciente enquanto está dormindo." Ethan sorriu maliciosamente. "Enquanto isso... você vai pensar que está no inferno. Não vai querer outros homens ao redor dela, falando com ela, tocando-a." Ok... talvez Ethan não fosse tão simpático. Rory se amaldiçoou pela forma como tinha puxado a cadeia de Ethan com Brianna, quando Ethan tinha sido governado pelos instintos de acasalamento. "O que devo fazer agora?" Rory estava falando para si mesmo, mas falou em voz alta. Brianna colocou a mão em seu ombro e sugeriu suavemente. "Vá para casa, Rory. Eu vou falar com ela. Só não force muito." Levantou-se do sofá e tirou as chaves do bolso. Seu corpo queimava e seu pau ainda estava duro. Cada instinto que ele tinha estava ordenando-lhe em ir para Callie, mas não o fez. Ele queria mais do que foder. Queria-a como um companheiro real. Ele saiu sem dizer uma palavra. Balançou para o banco de seu SUV com um único assunto em sua mente. Dirigir para casa foi uma das coisas mais difíceis que já tinha feito.
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CAPÍTULO 4
Ele mandou flores até que ela pudesse abrir a própria loja. Ligou para seu telefone celular. Chamou-a com sua mente, falando com ela, embora nunca respondesse. Graças a Deus Rory não tinha chegado a sua porta. Ela poderia tê-lo deixado entrar. Ele era forte o suficiente para resistir quando ela não podia vê-lo, não tinha certeza se poderia ignorá-lo se estivesse de pé na frente dela. Callie mexeu a sopa que estava fazendo no fogão e deixou continuar a ferver. Ela havia estado cozinhando por dias. Ela cozinhava, depois do trabalho, em seus dias de folga e a qualquer momento que estava se sentindo confusa. Isso era muito continuamente, a menos que estivesse dormindo. Todo recipiente Tupperware que possuía estava cheio de comida. Seu freezer estava cheio, mas sua mente ainda estava em tumulto. Ela poderia limpar... mas já tinha feito isso também. Seu apartamento pequeno estava tão imaculado que ela não achava que poderia encontrar uma partícula de poeira. Deus... ela estava uma bagunça. Caiu sobre seu sofá e pegou um romance que estava ansiosa para ler, antes da cena com Rory. Agora, ela não poderia manter sua mente focada nele. Fazia duas semanas desde o incidente com Rory no churrasco. A única pessoa que tinha visto fora de trabalho era Bri. Sua melhor amiga tinha estado falando com Callie algumas vezes e ela ainda não podia acreditar nas fantásticas histórias que Bri contou a ela sobre os irmãos e suas origens. Vampiros? Sério? Bri tinha sido tão prosaica e ela odiava duvidar de suas palavras. Elas tinham sido melhores amigas, desde que estavam na escola. Tudo parecia muito inacreditável. Ela tinha visto a marca de Bri e quase desabou. Era tão semelhante com a de sua nádega esquerda. Callie nasceu com a marca, tanto quanto ela sabia. Tinha conseguido o
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seu nome por causa da marca que havia coberto a bochecha inteira do bumbum quando ela era um bebê. Callista Marks. Ela não tinha certeza que pessoa fantasiosa sugeriu esse nome, mas se encaixava. A marca era bonita. Será que realmente acreditava que tinha a alma de Rory, que tinha sido a guardiã da sua alma desde seu nascimento? A história toda era inconcebível e inacreditável. No entanto, não era. Ela não tinha qualquer racionalização para o que estava acontecendo. As marcas correspondentes, a conversa na mente. Como poderia explicar isso? Como explicar o inexplicável? Ela lidava com fatos. No entanto, muito do que Brianna disse a ela fazia sentido em uma espécie estranha de forma. Bri explicou sua misteriosa leucemia e o que realmente era a causa de sua condição. Os médicos certamente não poderiam explicar a remissão rápida de Bri, e verdadeiramente, Callie queria acreditar na versão de Bri. Isso significaria que a sua melhor amiga nunca teria medo da doença voltar. Callie estremeceu. Se a explicação fantástica era verdade, isso significava que Callie iria sofrer o mesmo destino muito em breve. Ela era um ano e meio mais nova que Bri, não estava longe. Ela fechou o livro e colocou-o sobre a mesa lateral ao lado do sofá. Não podia ler. Sua mente não focava. Ela deitou no sofá. Esperou. O sol estava se pondo e Rory estaria começando a falar logo. Ele nunca se deu, falando com ela em sua mente, como se estivesse lá. Ele disse a ela sobre sua vida, sobre a cultura dos vampiros. O que estava em sua mente... ele compartilhava com ela. Ela nunca respondeu, mas o ouviu. A única vez que ele fechava sua mente era quando estava fazendo o seu trabalho com a Coalizão, porque não a queria contaminada pela violência.
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Apenas o som de sua voz em sua mente fez muito por ele. Ela podia sentir seu desejo. Seu anseio. Ela já o queria, mas agora precisava dele com um anseio que quase a destruiu aparte. As lágrimas corriam pelo seu rosto. Ela nunca teve ninguém que a viu como especial, exceto Bri, mas percebeu que Rory sempre teve. Tinha pensado, que ele não sentia desejo físico por ela, quando em vez, a verdade era que não era capaz. Cada outra ação havia lhe mostrado que ele gostava dela. Realmente gostava dela como pessoa. Poderia ser verdade que era sua companheira? Que pertencia a ele? Ela quase acreditou, na verdade, queria acreditar. Se o fizesse, isso significaria que pertencia a algum lugar, ela pertencia a Rory, o homem mais incrível, ou vampiro, que já conhecera. Sua mente vagou muitas vezes para a noite do churrasco. Seu corpo aqueceu e ela gemeu interiormente. Ela não podia pensar sobre aquela noite, sem tocar-se, imaginando que era Rory dominando seu corpo. Ele tinha lhe dado mais prazer, sem sequer fazer amor com ela, do que nunca tinha sentido em suas poucas experiências com relações sexuais. Como seria fazer amor com um homem assim? Ela podia ver as vulnerabilidades que Rory tentou esconder dos outros, mas ele ainda era um macho Alpha dominante. Não tinha inseguranças no departamento de fazer amor. Ele tinha estado louco de desejo e sabia exatamente como fazê-la sem sentido. Tinha sido emocionante e um pouco aterrorizante ao mesmo tempo. Foi suas próprias emoções avassaladoras que fizeram sua corrida. A idêntica marca que ele tinha como a dela, sua voz em sua cabeça, o encontro súbito e esmagador sexual. Tudo tinha chocado e confundido tanto que ela precisava recuar, descobrir o que tudo isso significava. Boa noite, Callie. Rory. Ele estava acordado e sua voz baixa de barítono fluiu em sua mente como um bom vinho, inebriante e delicioso.
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O que está fazendo esta noite, amor? É sexta-feira. Você tem amanhã livre. Eu sei que você está provavelmente acordada. Estou entrando no chuveiro. Callie sabia que ele sempre entrava no chuveiro depois que acordava. Imaginou-lhe nu, a água quente acariciando seu corpo incrível e ela não aguentou. Estava vestindo uma camisa de noite que tornou fácil deslizar a mão em sua calcinha. "Eu desejava estar aí." Ela respondeu-lhe em voz alta, mas sabia que ele podia ouvi-la em sua mente. Ela estava fraca e precisava dele tão mal. Sentia falta dele, sofria por ele com uma intensidade que era dolorosa. Recebeu silêncio total quando deslizou os dedos ao longo de suas dobras molhadas, provocando a si mesma. Callie, você está bem? Sua voz era rouca e cheia de alarme. Não, ela não estava bem. Ela estava queimando e fora de controle. Abriu as pernas e mergulhou na boceta dela, deslizando seus dedos do comprimento total no seu monte dolorido, circulando o clitóris. "Eu estou me tocando. Imaginando-o no chuveiro. Eu não posso me ajudar. Estou pensando sobre a noite do churrasco." Ela respondeu-lhe, incapaz de parar agora que havia começado. Ela ouviu-o rosnar, um som baixo torturado que se sentia rolar através de seu corpo inteiro. Deixe-me ir saciar você, Callie. Por favor. Eu preciso. Você é minha companheira. Posso sentir a sua necessidade. E você está sentindo algumas das minhas. Sinto muito, Callie. Tento contê-lo. Acordei duro. Estava pensando em você. Estava apalpando meu pau. Não estava pensando. Callie não tinha certeza de que algo poderia saciá-la. Ela sentia como se estivesse no cio perpétuo. Revirou os quadris para cima e os dedos acariciavam seu clitóris. "Oh Deus. Venha a mim, nu, Rory. Eu preciso ver você." Ela não tinha que dizer as palavras e Rory estava lá. Ele estava seco, mas gloriosamente nu. O fôlego deixou seu corpo enquanto ela o viu de pé ao lado do sofá, a olhando. Seus olhos estavam selvagens e necessitados enquanto a assistia tocando-se,
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tentando aliviar seu corpo em chamas. Ela sabia que estava olhando para ele exatamente da mesma maneira. Seu corpo era perfeito, todo músculo ondulando e pele dourada. Seu pênis estava duro e... enorme. Ele pegou-a, tomando-lhe a mão, impedindo-a de se tocar. "Não." Ela gritou, precisando de estímulo para o clitóris, quando ele começou a caminhar em direção ao seu quarto. Ele encontrou primeiro o banheiro e entrou. "Eu satisfaço a minha companheira. Não precisa fazer isso sozinha." Ele parecia exigente e possessivo quando puxou a camisola sobre a cabeça. Puxou-a e deixou-a cair ao chão, deixando-a apenas de calcinha minúscula. Ele gemeu quando colocou as mãos sobre a cabeça e empurrou-a contra a parede do banheiro. Ele segurou os pulsos com uma mão sobre sua cabeça, enquanto sua cabeça mergulhou para provocar seus seios. "Você é tão bonita, Callie." Seu comentário era abafado enquanto devorava, mordendo e acariciando seu mamilo com a língua e os dentes. Sua outra mão escorregou para o outro seio, apertando e acariciando, até Callie quase gritar de frustração. Ela se contorcia enquanto ele brincava com seus seios, seu toque deixando-a mais fora de controle. Ele parou e se ajoelhou, empurrando a calcinha por suas pernas. Ela saiu, deixando-a completamente nua. Ela não teve a chance de se preocupar com o seu corpo estar exposto. Ser gorda a maior parte de sua vida a tinha deixado tímida sobre estar nua na frente de alguém, mas o olhar, o ardor intenso nos olhos de Rory a fez chiar. "Você é fodidamente perfeita." Sua voz era rouca, pingando com a necessidade. Ele levantou-a como se fosse pequena, virou o chuveiro com sua magia e trouxe-a para dentro. Ele a colocou de pé e envolveu-a com força em seus braços. Sua boca cobriu a dela em um beijo que sugou o fôlego de seu corpo. Ele a prendeu contra a parede, seu corpo cobrindo-a, pressionando-a contra o azulejo, agora quente da água quente. Sua boca tomou a
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dela com intensidade. Era um beijo de desespero, de posse e sua língua acariciou a dela mais ou menos quando as mãos moldaram seu corpo, tocando-a em todos os lugares. Ela gemeu em sua boca, precisando dele, precisando de mais. Como se sentisse a necessidade dela, ele levou as mãos em seus seios e amassou-os, enviando uma sacudida direta para o seu núcleo. Sua boca deixou a dela e vagou pelo corpo em um deslizar erótico, para garantir que seus corpos se tocassem quando ele fez sua descida. Ele levantou a perna até a borda, forçando-a a abrir as pernas. Quando ele abaixou seu corpo de modo que ficou ajoelhado diante dela, ela podia sentir o spray de água quente acariciando sua pele. Ele encheu as mãos com ela lavando o corpo cremoso e correu o fluido de seda sobre o interior de suas coxas quando baixou a cabeça entre as pernas. A sensação sobrecarregou e ela gemeu seu nome, sua boca cobrindo sua boceta dolorida, sua língua invadindo-a. Ele teve acesso perfeito com a perna engatada alta na borda e ela estava aberta e exposta. Suas mãos continuaram deslizando sobre suas coxas, a espuma tornando-se uma lâmina erótica contínua. Sua língua lambia, deslizando através de suas dobras, espetando em seu canal quente. Ele enterrou seu rosto, sua língua transando com ela, os dentes raspando seu clitóris, enquanto ele inclinava a cabeça para ter acesso completo. As mãos dela bateram contra o azulejo, tentando equilibrar-se quando sensação girou através de seu corpo. Era muito... muito. "Rory." Ela ofegou seu nome, seus sentidos fora de controle. Suas mãos deslizaram até a bunda ensaboada, acariciando os globos ou abaixo quando sua língua deslizou para o clitóris sensível, lambendo e beliscando. Ele agarrou sua bunda e puxou-a confortável contra sua boca, sua língua firmemente contra o dolorido broto dela. Ele jogou e lavou, duro e rápido. Ela sentia como se estivesse girando, tendo vertigem, agarrando para algo sólido. Suas mãos pousaram nos ombros de Rory, segurando-se para não cair. "Sim, Rory, sim. Faça-me gozar. Por favor." Ela estava gritando enquanto jogou a cabeça para trás. Ela sabia que estava
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implorando, mas não se importava. Este homem tinha posse total de seu corpo e ela precisava dele para ter a sua libertação. Ele tirou uma de suas mãos da bunda, segurando-a firmemente com a outra. Deslizou dois de seus grandes dedos em seu canal vazio, deslizando suavemente em sua entrada que implorava. Seus dedos encheram, iniciando um ritmo furioso que combinava com os movimentos de sua língua. Mais rápido e mais rápido. Cada vez mais duro. Tanta estimulação. Também muito estímulo. O bater da água quente em seus seios. A língua de Rory atacando o clitóris, os dedos de Rory fodendo com força. Seu clímax bateu-a. Ela arqueou as costas e gritou quando as pulsações explodiram através de todo o seu corpo. Rory não parou. Ele continuou seu prazer perpétuo, puxando-a para fora do orgasmo, fazendo golpes separados. Quando ele finalmente se levantou, ela estava tremendo da cabeça aos pés. Ele se posicionou na sua frente, deixando-a sentir a força da água que fluía sobre seu corpo. Ele segurou-a firmemente, de costas para a sua frente. Ela podia sentir sua respiração irregular, vindo dura e rápida, e seu peito arfando. Ele levantou-a para fora do chuveiro e pegou uma toalha grande e macia da prateleira ao lado do chuveiro. A água desligou sem ninguém tocar as alças do chuveiro. Ela estava atordoada e um pouco tonta. Ele segurou-a com um braço ao redor de sua cintura quando a secou. Quando a pegou e a levou para o quarto, Callie podia senti-lo tremer. Ele estava respirando duro, mas não era de esforço. Ela sabia que ele estava tentando ter o controle. Ela tinha aprendido muito com Bri e sabia o que ele estava sentindo. Ela podia sentir um pouco de sua tensão, sua vontade, embora tivesse completamente saciada. Ele colocou-a na cama, beijando-a com ternura. "Eu tenho que ir, Callie." Ele murmurou quando se virou na cama.
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O coração de Callie doía. Sabia que estava se sentindo torturado, mas não queria que ele fosse. "Fique comigo." Ela sussurrou. Era egoísta, mas o queria aqui. Ela iria se sentir tão sozinha sem ele. Com sua expressão torturada, Rory voltou para a cama.
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CAPÍTULO 5
Ethan estava certo... Rory se sentia como se estivesse no inferno. Sentia-se assim desde o primeiro toque de sua companheira, mas a situação era pior. Ele não podia negar a sua companheira. Se ela quisesse, ele iria ficar. Queria ficar. Seu coração parecia que estava sendo arrancado de seu peito. Sua intensa solidão e desejo de estar ao seu lado consumia quando estava sem ela. Seu ardente desejo de possuí-la quase o matou quando estava com ela. Ele estava completamente fodido de qualquer maneira. Agradar sua companheira era uma compulsão. Não queria deixá-la. Ele queria estar com ela. "Se você não quiser... eu entendo, Rory. Sinto muito." Ela estava mordendo o lábio e o olhar de vulnerabilidade primal em seus olhos causou dor no peito. Ele deslizou para a cama, puxando seu corpo nu e quente contra ele. "Não é que eu não quero, Callie. Quero estar com você a cada minuto. Quase me matou não ouvir a sua voz nas últimas semanas. É só..." Sua voz interrompeu-se, baixa e suave. "Sei que não podemos fazer sexo. Bri explicou. Eu não te chamei para mim." Ela aconchegou-se contra o seu peito poderoso. "Você vai, Callie." Ela tinha... ou ele ficaria louco. Ela ficou em silêncio e Rory podia senti-la lenta, mesmo respirando em seu pescoço. Ele precisava se alimentar. Callie tinha tomado uma ligeira vantagem fora de sua insanidade, porque a sua necessidade não estava batendo com ele, mas tinha vindo para ela antes de se alimentar. Seria útil estar em plena força. Vampiros maduros poderiam passar uma semana sem alimentação, mas estar no processo de acasalamento e não ser capaz de reivindicar a sua companheira tomava uma
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grande quantidade de energia. Alimentava-se pelo menos uma vez por dia para manter seu animal na baia. Ele deslizou lentamente da cama, odiando a perda de seu corpo quente contra seu sedoso. Ouviu-a gemer levemente, chegando para ele. Ele deslizou um travesseiro macio em seus braços e ela agarrou-o e voltou a dormir. Deu uma olhada nela uma última vez, o desejo de dormir em paz antes que ele se retirasse para uma área mais escura de Denver. Era um lugar onde criaturas, humanos e imortais, percorriam a noite com nenhuma boa intenção. Ele encontrou sua fonte rapidamente, alimentando-se do traficante sem remorso. Ele limpou a mente do homem, deixando-o apenas com um olhar confuso. Ele piscou de volta para o apartamento de Callie. Enquanto estava ao lado da cama, sentiu uma sensação familiar. Caído! O mal era quase palpável. Tinha de haver mais do que um. Nathan! Ele chamou pelo seu irmão mais velho. Nathan iria receber o sinal de socorro. Ele não chamou Ethan ou Liam. Ethan não queria deixar sua companheira e Liam estava curando. Eram gêmeos e ele podia sentir o fraco zumbido de poder de Liam quando estava no trabalho, que era quase a cada hora que Liam estava acordado. Rory tentou sentir o mal, imobilizar o local. Ele não estava dentro do apartamento, mas estava perto. Transferiu-se para o lado de fora do edifício e sentiu uma forte presença. Ele amaldiçoou-se por não rodear em torno do edifício com a magia. Quase não conseguia proteger Callie. Mal teve tempo de levantar o braço para fabricar sua espada, antes do caído estar sobre ele.
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Três caras feias apareceram diante dele. Eles podiam senti-lo tão bem como podia sentir seu mal. Os três atacaram juntos, provavelmente pensando que poderiam dispor dele rapidamente para tirá-lo do caminho. Rory virou-se para sair do alcance de suas garras afiadas, mas recebeu um corte na parte de trás e em seu peito enquanto se movia. Ele balançou sua espada em direção a um dos caídos, cortando seu peito. Líquido preto fluiu da ferida do caído, mas isso não o parou. Os atacantes circularam Rory, pondo fim a ele com suas garras, tentando drená-lo de seu sangue. Rory bateu tão bem quanto teve. Líquido preto e sangue fluíram para o chão. Ele não estava disposto a perder. Sua companheira estava próxima e nunca iria deixálos chegar mais perto dela. Ele se transportou, tendo-se fora do círculo. Apareceu por trás de um dos caídos, espetando o inimigo no peito. Seu objetivo foi perfeito. O coração do caído rompido. A criatura caiu no chão contorcendo-se. Logo seria nada além de poeira. Rory teria levado um golpe no pescoço, que provavelmente teria arrancado sua cabeça, se não fosse Nathan. Seu irmão apareceu completamente armado e furioso. Com a violência desenfreada e raiva, Nathan cortou através do caído sobre atacar seu irmão. Cortou a cabeça de sua vítima e enfiou a espada em seu coração. Rory virou-se para o último caído, determinado a extingui-lo. O bastardo precisava morrer. Rory estava vendo vermelho. Literalmente. Sua mente era volátil com a ameaça de sua companheira. Ele se aproximou o suficiente para o caído levar alguns poucos golpes para ele, mas Rory nem sequer sentiu. Destruir. Matar. Remover a ameaça da minha companheira. Ele e Nathan atingiram, ao mesmo tempo. Rory na parte dianteira, Nathan na parte de trás, o encontro de espadas com uma força tão forte que mandou vibrações através do corpo de Rory. Rory cambaleou e caiu no chão. Ele ouviu a maldição de Nathan.
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"Por que diabos você não se armou?" Nathan perguntou em voz alta, irado. "Poderia ter acabado sem cabeça." "Não houve tempo. Pegaram-me de surpresa." Rory respondeu fracamente. "Você deveria ter feito a merda do tempo." Resmungou Nathan quando se ajoelhou ao lado de Rory e começou estancar o sangramento das feridas dele. "Perdeu muito sangue." Rory já sabia disso. Ele podia sentir a dor e fraqueza, agora que a adrenalina havia se dissipado. Nathan removeu o que restava da camisa de Rory e trabalhou em todas as feridas, impedindo a sangramento, mas os cortes eram profundos. Rory precisava de sangue e sono do dia. Nathan tinha escapado sem um arranhão. Ele estava vestido com seu traje de combate que incluía uma camisa preta e luvas desenhadas por Liam, para impelir alguns ferimentos das garras dos caídos. Era uma gola alta de mangas compridas, de material elástico leve. O inferior do corpo de Nathan estava em jeans, botas grossas e um cinto que segurava uma grande variedade de armas. "Você está bem?" Rory questionou seu irmão. "É claro que estou bem. Fui inteligente o suficiente para vir armado e não me joguei no caminho direto das garras dos caídos. O que diabos estava pensando, Rory?" Os dedos de Nathan estavam no rosto de Rory, contendo o sangramento. "Proteger Callie." Respondeu ele, como se isso devesse explicar seu comportamento bizarro. "Da próxima vez prepare-se para protegê-la." Nathan balançou a cabeça, ainda com raiva. "Você é um guerreiro treinado pelo amor de Cristo. Você sabe melhor." "Não importa. Eu precisava levá-los para longe dela." A voz de Rory estava ficando mais fraca. Ele sabia que a perda de sangue estava pegando-o. "Uma companheira faz isso? Merda! Não pode qualquer um de vocês manterem a cabeça no lugar quando encontram sua companheira?" Nathan murmurou com veemência.
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Rory olhou para a expressão feroz de Nathan e deu-lhe um sorriso fraco. "Não." Ele disse simplesmente. Ele não conseguia pensar em nada além de Callie. Rory. Venha para mim. A voz suave, feminina derivava por sua mente. Ele apontou quando sentiu sua voz suave obrigando-o. Eu preciso que você venha para mim. Ele soube instintivamente que era o chamado de acasalamento. Acenava para ele. Seduzia. Era seu inconsciente e era hipnótico. "Leve-me para Callie." Rory comandou seu irmão, sabendo que estava fraco demais para se transportar. Ele precisava da ajuda de Nathan. Nathan revirou os olhos, exasperado. "Você precisa de sangue. Agora." "Ela está chamando. Eu tenho que ir até ela." A voz de Rory estava desesperada. Nathan parecia que ia argumentar, mas tocou no braço de seu irmão e transportou-o para Callie. Rory apareceu ao lado da cama, Nathan segurando-o. As pernas de Rory não o seguravam. Ele sentou-se ao lado da cama com Nathan apoiando-o. Callie acordou a voz pesada com sono, "Rory?" Nathan banhou o quarto com a luz, ligando a lâmpada de cabeceira. Então usou sua magia para limpar o excesso de sangue de Rory e vestiu-lhe em jeans limpo. Deixou-o sem camisa por causa de suas lesões não cicatrizadas. Callie sentou-se e engasgou quando viu Rory. "Oh meu Deus, o que aconteceu?" Callie olhou para o tronco e tocou gentilmente seu rosto com seus dedos. Rory sabia que estava rasgado e, provavelmente, uma visão muito feia. Ele teria esperado... mas Callie tinha chamado... e a vontade de ir até ela era irresistível.
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"Ele teve uma pequena briga com alguns dos caídos. Se acha que ele parece ruim... o caído perdeu." Nathan respondeu casualmente. "Ele precisa de sangue." Ele puxou uma faca da cintura e cortou seu próprio pulso, sem hesitação. Estendeu-o para Rory. Rory pegou com gratidão, sabendo que estava fraco. Ele tomou tanto de Nathan que podia enfraquecê-lo e parou o corte com um toque de seu dedo. Rory sentiu o barulho do poderoso fluxo de sangue de Nathan em suas veias. Não estava com força total, mas se tornou significativamente mais forte. Os cortes grandes doíam menos e ele poderia mover-se sem muito esforço. Ele se virou para Callie e informou-lhe em voz baixa, "Você me chamou. Lembra-se?" Ela parou por um momento e depois balançou a cabeça. Ele colocou a mão em seu rosto, olhando em seus olhos. "Lembre-se, Callie." Era um comando, uma sutil sacudida a seu subconsciente. Ela balançou a cabeça lentamente antes de responder: "Eu me lembro. Podia sentir que precisava de mim. Eu precisava vê-lo. Chamei por você." Ela franziu o cenho enquanto olhava seus ferimentos. "Você precisa de mais sangue? Pode tirar isso de mim?" Antes que ele pudesse abrir a boca Nathan respondeu: "Ele poderia usá-lo." Nathan e Callie trocaram um olhar, uma comunicação silenciosa. Nathan pareceu satisfeito que Callie iria cuidar de seu irmão. "Eu tenho que ir fazer o controle de danos e limpar. Tenho certeza que algumas pessoas notaram a luta. Eles precisam esquecer." "Meus ferimentos estão fechando por seu sangue. Vou terminar de curar durante o sono do dia." Disse Rory a Nathan. Os olhos de Nathan avaliaram os cortes. Ele acenou com acordo. "Você vai se curar. Da próxima vez que tentar, arme-se antes de assumir três caídos de uma vez, irmão." Ele deu a Rory uma expressão de zombaria antes que desaparecer. Nathan se foi antes de Rory poder agradecer-lhe. Não que Nathan iria reconhecê-lo. "Ele sempre tem que ter a última palavra." Murmurou para si mesmo e se virou para Callie.
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“Deite-se, Rory. Pode tirar suas calças?" Callie começou a agitação, acariciando seus cabelos, sua expressão em causa. Ele ergueu as sobrancelhas e deu um sorriso travesso. "Se eu disser que não posso, você vai fazer isso por mim?" Callie deu-lhe uma expressão de repreensão. "Isso não é hora para brincadeiras, Rory. Você está gravemente ferido." Ela estava desabotoando sua calça e puxando para baixo o zíper, antes de Rory ter a chance de removê-la. Ele era perfeitamente capaz de fazer isso agora, mas seus dedos estavam roçando seu pau e ele gostava do sentimento. Seus instintos de acasalamento queimavam. Seu pênis estava duro e pronto e Callie estava lutando para mover o zíper sobre seu membro alargado. Estava deitado de costas na cama, apoiando as mãos atrás da cabeça e deixando-a agitar sobre ele. Seus ferimentos doíam... mas tinha sofrido ferimentos muito piores com o seu trabalho na Coalizão. Isto era nada mais do que um incômodo temporário. Seus instintos de acasalamento eram outro problema. Enquanto observava Callie abrir seu zíper e começar suavemente puxar a calça jeans, seu corpo estava em chamas. Minha. Preciso levá-la. Fodê-la sem sentido. Rory viu seus olhos se arregalarem quando tirou seus jeans. Ele não usava cueca e seu pau estava totalmente ereto. Ela lambeu os lábios e ele quase gemeu. Ele podia sentir seu desejo e sabia que ela estava tentando não olhar para seu pênis, sua preocupação para ele vinha antes de seu desejo. Mas estava lá. Ela deslizou de volta o seu corpo, examinando seus ferimentos, quando fez. Preciso tê-la. Quando ela chegou à cabeceira da cama, beijou suavemente e segurou o braço sobre seus lábios, dizendo-lhe ansiosamente. "Aqui, Rory. Tome meu sangue. Precisa disso."
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Rory começou a sorrir para a expressão séria, e em seu pulso tremendo pendurado na frente de seu rosto. Ele a puxou contra o seu corpo e rolou, prendendo-a debaixo dele, dizendo-lhe em voz baixa, ímpia. "Não querida, isso não é exatamente o que eu tinha em mente."
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CAPÍTULO 6
Rory tinha se mudado tão rápido que ele estava em cima de Callie, antes que ela pudesse piscar, o movimento acontecendo em um desfoque. Seu corpo ficava tão bem em cima dela. Forte, quente e sedutor. "Não, Rory. Você está ferido. Não pode fazer isso." Ela se contorcia sob ele, tentando fugir. Ela o queria, mas não quando poderia agravar seus ferimentos. Sua boca tomou a dela, dura e exigente. Suas mãos seguraram a cabeça dela, segurando-a a aceitar a sua reivindicação possessiva. Sua língua exigiu entrada e ela deu-lhe, incapaz de lutar com ele. Ela aceitou a molhada intrusão erótica de sua língua, seu corpo em chamas. Um toque, um beijo... e ela estava perdida para ele. "Não é a minha lesão que está doendo, amor. É a minha necessidade de transar com você." Disse-lhe em voz baixa e rouca quando puxou a boca da dela e colocou-a perto de sua orelha. "Eu tenho que ter você." Lambeu sua orelha e ao lado de seu pescoço, sua boca movendo-se sobre a grande veia. Ela sentiu uma dor aguda e, em seguida, seu corpo inflamou. Ela foi inundada com o calor erótico sensual, seus quadris balançando-se contra ele quando ele tirou de seu pescoço. Seu desejo escalando e sua necessidade por ele batendo por seu corpo. Ela segurou a cabeça, passou as mãos através de seu cabelo ondulado de seda. Ela gemeu. "Foda-me, Rory. Preciso de você." Ele estendeu a mão entre seus corpos, acariciando entre as coxas. Terminou a sucção e parou seu fluxo de sangue com o dedo, enquanto dois dedos da outra mão deslizavam em seu núcleo, quente e úmido. Ela estava lisa e sensível, seu corpo sacudindo enquanto seu dedo deslizava sobre seu clitóris. "Você está tão quente e úmida. Preciso estar dentro de você." Sua voz era torturada e rouca. Ele prendeu os braços sobre a cabeça facilmente, tendo seus pulsos em uma mão. Sua angellicas.blogspot.com
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respiração quente e ofegante em seu ouvido. "Diga que me quer. Implore-me para transar com você." Seus instintos primitivos tinham assumido... e por isso teve o dela. Ela queria soluçar com a necessidade. Queria se submeter a ele o quanto quisesse conquistá-la. "Por favor, Rory. Preciso de você. Leve-me." Ele tomou o seu pênis enorme na mão, provocando-lhe a carne ensopada com a cabeça. Deslizou ao longo de seu clitóris, molhando-se com seus sucos abundantes. Ela batia cabeça, precisando dele para enchê-la. "Por favor, Rory. Sinto-me tão vazia." "Minha." Ele respirou em sua orelha com um rosnado. "Sim. Sua. Sempre sua." Sua mente estava em crise, focada apenas em seu vazio e a necessidade dele em possuí-la. Ele deslizou seu pênis nela suavemente, violando-a completamente em um impulso duro. Ele queimava. Ele estendeu-a, abriu-a. Ela nunca tinha sido preenchida assim antes, mas se alegrou com o sentimento de sua união. Suas paredes apertaram e ela o ouviu fazer um som estrangulado. "Tão apertada. Tão molhada. Tão minha. Coloque as suas pernas em volta da minha cintura." Ele engasgou quando sua boca se moveu para reivindicá-la. Ela enrolou as pernas em volta dele, prendendo-as ao redor de seus quadris. Ele começou a se mover como o impulso de sua língua em sua boca. O atrito sedoso a deixou selvagem. Ele não era lento ou suave. Dominava-a, tomandoa com força, bombeando dentro dela com golpes profundos e rápidos. Sua língua fodia sua boca enquanto seu pênis invadia seu núcleo. Suas mãos seguravam seus pulsos com firmeza. Ela tentou afastá-las de modo que pudesse tocá-lo, mas ele a tinha cativa. Seus quadris subiram para encontrá-lo, colidindo com sua virilha com intensidade feroz. Pele batia pele e ela podia ouvir a união molhada.
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Rápido... duro... mais profundo. Ele tirou sua boca da dela, a respiração estava superficial e rápida. Ela podia sentir seu clímax se aproximar, seu corpo tremia e seus músculos se contraiam. "Rory!" Gritou seu nome, seu corpo começando a ter espasmos. "Sim, Callie, goze. Goze para mim." Seu peito arfava quando continuou a dirigir seu pênis em casa, sua voz exigente. Ela rompeu quando o orgasmo assumiu o controle, aproveitando seu corpo. Seus músculos apertaram seu pênis e jogou a cabeça para trás. "Minha." Ele soltou um gemido torturado. Rory enterrou-se profundamente em seu interior, liberando-se em uma corrente quente, enquanto Callie ordenhava-o com suas contrações. Ele caiu em sua parte superior, o corpo suado e quente. Soltou-lhe os pulsos e rolou imediatamente fora dela. Callie perdeu seu calor. Ela estava sem fôlego e passou enquanto estava deitada ao lado dele. Ele pegou a mão dela na sua, puxando para a boca e beijando sua mão. Eles não falaram enquanto tentavam se recuperar. Rory levantou a cabeça e olhou para ela, passando os olhos sobre seu corpo. "Eu machuquei você?" Ele parecia ansioso. Ela sorriu fracamente quando encontrou seu olhar nervoso. "Estarei com músculos feridos, pois não os tenho usado por um tempo." Ele franziu a testa e amaldiçoou. "Eu não deveria tê-la levado. Nós não temos trocado sangue. Você não é forte suficiente para lidar com os impulsos sexuais de um vampiro. Tentei segurar uma vez que pensei sobre isso, mas eu estava muito longe. Tentei não te machucar." Sua voz estava arrependida, quase agonizante. "Rory, você não me machucou. Pelo amor de Deus, nunca tive um orgasmo assim. Eu queria muito." Ela acariciou sua bochecha levemente, evitando qualquer de seus ferimentos. "Estou preocupada com você."
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Ele sorriu. Seu sorriso brilhante, maravilhoso que fez seu coração acelerar e saltar uma batida. Este homem era tão extraordinário, e era dela. Ela sentiu as lágrimas vazando de seus olhos quando o viu sorrindo, mas ainda o rosto preocupado. Ele tinha arranhões em sua cintura que faria alguém gritar de dor, mas sua única preocupação era para ela. Ele estendeu a mão suavemente e limpou as lágrimas, mas elas continuaram a cair. "Callie? Bebê, qual é o problema? Por favor, não chore. Eu te machuquei. Sinto muito." Seu rosto inteiro expressava tristeza e culpa. "Não, Rory. Não é isso." Ela soluçou enquanto tentava encontrar palavras para explicar. "Eu te amo, Rory. Provavelmente quase desde o dia em que nos conhecemos no casamento. Você tem sido uma pessoa especial desde aquele dia." Isso não era o que ela queria dizer, mas tinha vindo de seu coração. Ele enterrou seu rosto no lado de seu pescoço, seu corpo tremia. "Eu também te amo, Callie. Minha mente e coração adoravam você, mesmo que meu corpo não podia responder. Eu temia que você era realmente minha companheira." Sua voz era completamente sincera. Ele a amava. As lágrimas escorriam mais difíceis. Este homem maravilhoso e sensacional realmente a amava. "Toda a minha vida, tudo que eu queria era alguém que me quisesse." Rosnou quando a puxou contra ele. "Eu quero você, Callie. É minha companheira, e eu a quero. Eu sempre tenho. Você é tudo para mim agora. Eu nunca vou parar de precisar de você, ou de te amar. Você enche o vazio dentro de mim. Sinto-me como alguém especial, porque você me ama." Ele era tudo o que ela realmente precisava. Todos os solitários, tristes dias pareciam deslizar para o passado, incapaz de machucá-la mais. O amor de um homem bom... ou um vampiro bom... era melhor do que a adoração de muitos. Talvez ela tivesse intencionalmente se fechado, à procura de desculpas, esperando por esse homem.
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"Oh, Rory. Não entendo como você não poderia saber o quão especial é." Ela acariciou seu cabelo enquanto enxugava as lágrimas. Seus dias de choro acabaram. Ele se afastou e olhou para ela. "Eu sou um gêmeo. O gêmeo de um curandeiro muito poderoso. Amo Liam. Eu morreria por ele. Mas às vezes me sinto como se andasse na sua sombra. Nunca tive um talento próprio que me fez destacar. Ele sempre foi especial. Eu só era... seu irmão gêmeo." Seu coração doía e ela de repente entendeu que Liam tinha conseguido muita atenção, porque era um curandeiro poderoso e Rory foi deixado em segundo plano. Rory doce, que trazia a luz do sol todos os dias com seu sorriso. O homem que gostava de fazer outras pessoas felizes só porque o agradava. Talvez para ele que não era nada de especial, mas Callie sabia que era, ela sabia que era um homem incomum. Ela colocou os braços em volta do pescoço e beijou-o ternamente. Quando terminou, olhou-o nos olhos e disse-lhe solenemente, "Você tem seus próprios talentos e sua própria personalidade, Rory. Tem traços que Liam não tem. Vocês são gêmeos... mas muito diferentes. Vocês são separados, cada um com suas próprias forças. São muito especiais. Eu nunca poderia ter caído de amor por Liam." Ele apertou, puxando-a mais apertada contra ele, quando respondeu em tom possessivo, "É uma boa coisa que você não o amaria ou eu teria de cometer fratricídio. E realmente prefiro manter Liam ao redor." Ela riu. Não podia ajudá-lo. Rory a fazia mais feliz do que jamais esteve em sua vida. Ele levou embora a dor de seu passado e a fez perceber que ela realmente não tinha sido rejeitada. Ela só não tinha se deixado viver uma vida livre de culpa, autoculpa e depressão. Ela fechou-se fora do mundo porque se sentia rejeitada. "Não foi você, Callie. Foram os seus pais. Não sei por que eles te deixaram, mas era problema deles, não seu." Rory falou com ela como se tivesse ouvido seus pensamentos. Talvez ele tivesse.
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"Eu sei. Apesar de minha vida ter sido instável, era melhor do que viver com viciados em drogas ou coisa pior. Eu posso ver isso. Poderia ter sido pior." Ela respondeu com sinceridade. Estava começando a acreditar em destino. Algumas coisas acontecem por uma razão. "Poderia ter sido um inferno de muito melhor, também. Vou fazer isso para você, Callie. Vou dar tudo que precisa e muito mais. Você está se acasalando com um vampiro muito rico agradecido a Nathan e seu hobby de construir todos os nossos investimentos." Ele atirou-lhe um sorriso malicioso. "Estou carregado. E sou um vampiro. Posso comprar ou fazer qualquer coisa que você quiser." Ela caiu na risada. Ele pode ter inseguranças às vezes, mas ainda tinha um toque da arrogância Hale. "Você se esqueceu de bonito e muito bem dotado." Ele inflou seu peito para fora. "Isso também. Eu tenho autoridade muito boa para dizer que sou o melhor de aparência dos irmãos Hale." Ela não podia discutir com isso. "Sim, você é, Rory. Definitivamente é." Disse a ele com o riso ainda em sua voz. O rosto dele mudou, tornando-se sério e intenso. Ele ergueu a mão, fazendo um punho e fechou os olhos. Quando os abriu, ele perguntou em uma voz de esperança, "Isso significa que vai ficar comigo, Callie? Será que acasalará comigo? Quer se casar comigo?" Seus olhos se encheram de lágrimas novamente. Droga. Rory poderia fazê-la rir e chorar no mesmo fôlego. Ela adivinhou que seus dias chorando não seriam bem mais... mas pelo menos eram lágrimas de alegria. "Eu não quero mais ninguém." Ele abriu seu punho e na mão estava um lindo anel. Ele se mudou para deslizá-lo em seu dedo. Ele se encaixou perfeitamente. Sabia que ele tinha feito para ela, visualizando na sua mente o que ele queria e o que ela poderia gostar. Ele era maravilhoso, tudo o que teria procurado em um anel dado com amor. Dois corações pequenos entrelaçados, decorado com
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diamantes perfeitos. Uma grande pedra no meio trazendo os corações e outros menores ao redor e no meio dos corações. Era encantador. "É lindo." Ela suspirou baixinho. "Nunca tão belo quanto à mulher o usando." Ele brincou de volta, sorrindo amplamente. "Se continuar dizendo essas coisas vou ter que fazer uma torta de creme de banana." Ela disse-lhe, sorrindo para ele, os olhos ainda brilhando com lágrimas. Seu sorriso se tornou sedutor e soprou em seu ouvido: "Eu poderia pensar em algo melhor do que uma torta de creme de banana. Gostaria de trocar um pouco de sangue?" Ela estremeceu quando suas palavras quentes acariciaram seu ouvido. Ela poderia pensar em todos os tipos de coisas que gostaria de fazer por esse homem. "Absolutamente não, Rory. Você precisa se curar." Ele lambeu sua orelha e viajou lentamente para o seu pescoço. Droga. Ela teve que endurecer em sua determinação. "Rory, nós não vamos fazer isso agora." "Eu me sinto bem, Callie." Sua voz era como veludo, deslizando sobre seu corpo e fazendo-a estremecer. Sim... ele se sentia fabuloso. Ela podia sentir seu membro quente e duro pressionando contra sua coxa. Ela protestou. Ele seduziu. Ele ganhou-a sobre a sua maneira de pensar, fazendo-a esquecer tudo sobre a torta de creme de banana.
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CAPÍTULO CAPÍTULO 7
Uma semana depois... Rory acordou de seu sono dia, alcançando a sua companheira. Ele sentou-se, reconhecendo o entardecer de que esta era a noite de seu acasalamento. Ele tinha levado Callie para a sede vampiro, antes de voltar para casa e ter o seu colapso de sono dia. As persianas abriram, deixando entrar os cheiros e os sons da noite. A sua vez e de Callie tinha finalmente chegado. Eles estariam eternamente juntos depois desta noite. A semana passada tinha sido a mais feliz de sua vida. Ele só podia imaginar o que seria a vida, passar a eternidade com Callie. Sua companheira tinha tomado uma licença de seu emprego, dizendo-lhe que estaria eventualmente, voltando em tempo parcial. Ela não poderia imaginar não ser uma chef em tudo. Eles tinham viajado o mundo e ele tinha visto a sua excitação, enquanto mostrava lugares como o Taj Mahal, na Índia, e as Pirâmides do Egito. Ela tinha mostrado prazer infantil de tal forma que ele se dividiu em suas emoções. Era quase como ver as coisas pela primeira vez por si mesmo. Não... era ainda melhor. Ele estava compartilhando-as com sua companheira. Seus irmãos zombaram dele sem piedade. Ethan foi o pior, pagando a Rory dobrado de volta por Rory alfinetar quando foi acasalar com Brianna. Rory odiava que alguém tocasse sua companheira agora e seus irmãos sabiam. Eles abraçavam, apertavam-na na bochecha, colocavam um braço ao redor dela a cada chance que tinham. Sorriam quando Rory franzia a testa ou o rosto tornava-se volátil. Rory não tinha dúvida de que eles adoravam Callie, tanto como fizeram com Brianna, mas também gostavam de atormentá-lo. Os bastardos! Rory rolou para fora da cama, querendo chegar para Callie, mas sabendo que não deveria. Ambos, seu amigo Adare e Ethan tinham avisado para ele não falar mentalmente. Isso faria o seu desejo de possuí-la ainda maior. angellicas.blogspot.com
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Quando Rory olhou para seu pau dura como pedra, se perguntou como seu desejo poderia ser maior. Ele poderia tê-la várias vezes por dia e ainda precisava dela constantemente. Tinham trocado sangue, pelo menos, uma vez por dia e Callie estava forte. Forte o suficiente para passar por uma cerimônia de acasalamento áspera. Rory riu quando fez o seu caminho para o chuveiro. Callie questionava sobre sua figura curvilínea. Ela pensava que estaria em condição física superior se ela se estivesse mais magra. Para Rory, ela era a perfeição. Ele lhe disse isso a cada dia e ela reclamava cada vez menos. Sua necessidade de fazê-la sua era implacável e ele estava muito feliz por estarem acasalando esta noite. Seus instintos animais eram fortes e quase irresistíveis. Ele sabia que não podia esperar muito mais tempo. Quando a água quente do chuveiro bateu em seu peito, ele espalmou seu pênis. Teria que fazer isso pior ou melhor? Com um gemido imaginou sua companheira, sendo despida para seu prazer, liberando seu pênis. Ele queria satisfazê-la de todas as necessidades, até que ela pudesse pensar em nada a não ser ele. Não mais pensando nos benefícios ou problemas de ter-se fora, ele acariciou seu eixo mais duro. Ele inclinou a cabeça para trás e fechou os olhos, apoiando-se contra o azulejo do chuveiro enquanto sua mão bombeava furiosamente. Rory, você está bem? A voz de Callie veio a ele hesitante. Ela estava estendendo a mão para ele, porque estava sentindo sua necessidade. Merda! Ele não deveria estar fazendo isso, mas era incapaz de parar. Eu estou... tentando... me acalmar. Estou no chuveiro. Ele sabia que estava gemendo em sua resposta, sua mão ainda acariciando seu pau furiosamente. Você está se masturbando. Posso senti-lo. Alivie-se, Rory, antes que me deixe louca. Não posso porque estou rodeada de mulheres.
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"Sinto muito, amor." Ele gemeu, incapaz de parar de empurrar seu próprio pênis. Sua voz suave escalou sua necessidade e ele precisava gozar. Não se desculpe, Rory. Imagine meus lábios em torno de você. Adoro chupar o seu pau, lambendo-o de cima a baixo. Você é tão grande, tão duro. Oh, Cristo! A visualização quase o matou. Imaginou-a de joelhos, envolvendo seus lábios em torno dele, sugando seu membro como seu pirulito favorito. Você tem um gosto tão bom, Rory. Goze para mim. Solte em minha boca. Estou morrendo de vontade de provar você. Suas palavras lhe enviaram sobre a borda. Entre suas palavras, sua imaginação e os golpes furiosos ao seu pau... ele explodiu. Ele gozou com um gemido alto que chegou com uma intensidade tão forte que o seu fluxo bateu na parede de azulejos do chuveiro. Recostou-se contra a parede, sua respiração áspera. Tudo bem, agora, meu amor? Sua voz veio a ele e seu coração doía. "Eu amo você, Callie." Sua voz era crua e áspera. Eu também te amo. Logo, Rory. Estou quase pronta. "Estou mais do que pronto." Ele respondeu secamente quando saiu do chuveiro e secou-se. Ele ouviu um rastro de riso leve quando sua comunicação desapareceu. É melhor ser malditamente em breve! Ele jogou a toalha no cesto perto do chuveiro e se vestiu. Em seguida, transportou-se para a sede vampiro.
Callie encontrou os olhos ferozes de Rory quando estava diante dele nu. Suas assistentes haviam partido. Os irmãos de Rory e Brianna tinham saído. A cerimônia estava começando. Ordenou que fosse até ele e ela tinha ido disposta. Tinha consentido. Ele seria dela.
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Seus olhos nunca deixaram os dela quando sua voz, baixa e robusta começou a recitar os votos do acasalamento em sua língua nativa. Mesmo que ela não entendesse, as palavras fluíram sobre ela e sentiu a força, o poder nos votos. Era como se todo o quarto estivesse pulsando forte com a magia, em torno deles. Callie estremeceu, embora o quarto não estivesse frio. A voz de Rory sumiu e ele passou os braços em torno dela. Um em torno de suas costas e outro ao longo da bochecha de sua bunda... encontrando as suas marcas idênticas. Ela sabia que ia doer. Estava preparada para a sensação de ardor das marcas unidas. Ambas, Brianna e Kristin tinham advertido. O que ela não estava pronta, era para o calor erótico. Ela jogou a cabeça para trás enquanto sentiu a sua alma se abrir, Rory quebrando de sua proteção. Quando suas almas separaram e reconectaram, seu corpo inteiro estava em chamas. Ela sentiu a alma de Rory passando e a dela recriando e escorregando em seu corpo através do toque de suas marcas de acasalamento. Ele apontou quando sua alma entrou em seu corpo. A dela se acomodou no lugar. Ela olhou para cima e viu seus assombrados olhos brilhantes enquanto sua alma lutava para ficar em seu corpo. Era instável e ficaria caminhando até que encontrasse sua companheira. "Minha!" Sua voz era áspera. Seus olhos brilhantes revelavam a fome de um predador. Callie estremeceu quando ele tomou sua boca, seus braços como aço ao redor de seu corpo. Ela podia sentir sua necessidade de possuir, para levá-la. Ele levou a mão atrás de sua cabeça mais ou menos, controlando o abraço, exigindo sua submissão. Ele resmungou quando puxou a boca da dela. "Liberte meu pau." Sua voz exigente a incendiou. Suas necessidades eram combinadas, não havia nenhuma maneira de saber quais eram dela e quais eram dele. Ela só sabia que precisava dele. Ela se abaixou e sentiu pelas cordas que iria libertar seu membro. Seus dedos roçaram seu pênis inchado, duro e exigente para ficar livre de seu confinamento. Quando tirou o pano ele pegou-a e levou-a para a cama de seda, decorada em preto e branco em um padrão leopardo.
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Rory apertou um botão na cabeceira da cama e ela viu algo reduzir do teto alto. Colocou sobre seus pés ao lado da cama e levou seus braços acima de sua cabeça. Ela sentiu as restrições apertarem em torno de seus pulsos e gemeu. Ele tinha sobre seus pés e garantiu, com apoios de cima. "Minha." Seus olhos brilhavam escarlates, examinando-a em sua posição vulnerável. Callie puxou as restrições. Eram de metal, exceto para os fechos do pulso e tinham muito pouco a dar. Estavam apertados e ela era sua prisioneira. Sua boceta já úmida inundou. Suas mãos percorriam seu corpo possessivamente. Ela engasgou enquanto suas mãos beliscaram seus mamilos eretos, a sensação vertiginosa reta entre suas coxas. "Rory... preciso de você para me foder." Seu corpo queimava para sentir seu pau batendo nela. Ele a ignorou. Sua boca se juntou a seus dedos para atormentar seus seios, sua língua lambendo e beliscando. Sua mão encontrou seu caminho entre as pernas, deslizando em seu centro úmido, onde ela já estava lisa e molhada. "Molhada. Quente. Tenho que prová-la." Rory grunhiu enquanto se movia por seu corpo. "Abra suas pernas. Agora." Ela abriu as pernas, mas ele puxou-as mais abertas ainda. Ele atacou seu monte com a boca, dentes e os lábios, enviando-a para uma espiral de necessidade e desejo. Ela puxou contra as restrições, querendo puxar sua cabeça em sua boceta dolorida. "Rory, por favor. Faça-me gozar." Cada pensamento estava focado no alívio desta agonia de seu corpo ardente. Sua língua magistral escorregou ao longo de seus lábios inferiores. Seus polegares a separaram e saquearam seu clitóris sensível, fazendo seu corpo estremecer. Ela tinha que gozar. Ela não aguentava mais. Com um torturado gemido ela tentou mover contra sua boca, precisando de mais para que ela pudesse gozar.
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Sua mão desceu sobre seu traseiro com um tapa. Foi firme e enviou uma sacudida para seu núcleo. Ele bateu na outra face e ela gemeu, completamente fora de controle. Sobre a borda, sua dominação estava dirigindo-a insana, alimentando sua necessidade erótica. Ele levantou uma de suas pernas para a cama, abrindo-a completamente. Agarrou a bunda dela e enterrou seu rosto entre suas pernas, comendo-a como um homem faminto. Sua língua sacudiu aproximadamente sobre o clitóris. Mais rápido. Depois mais rápido ainda. E ela podia sentir seu clímax construir. Inconscientemente, empurrou seus quadris em direção a sua boca devoradora. Ele bateu no traseiro novamente várias vezes, enviando-a para um poderoso orgasmo. Ela jogou a cabeça para trás e gritou seu nome, incapaz de controlar-se enquanto estava sob o domínio de sua posse poderosa. Ela montou as ondas de seu orgasmo enquanto Rory estendeu, com a sua língua impiedosa. Ela ainda não estava recuperada antes de sentir os postes de retenção rebaixando. Rory levantou-se e empurrou-a para seus joelhos. Ela foi voluntariamente, com as pernas fracas. "Chupa-me." Sua voz era dura e selvagem. Ela sabia que ele estava completamente consumido pelos instintos de acasalamento e ela também. Estava morrendo de fome pelo gosto de seu pênis. Embora tivesse apenas gozado, sua necessidade... ou era a sua?... Bateu nela. Suas mãos ainda confinadas acima de sua cabeça, ela abriu a boca e pegou seu pau duro em sua boca, rodando sua língua em torno da cabeça. Rory agarrou a cabeça de ambos os lados, espetando a boca dela com a sua vara. Ele exigiu: "Duro. Rápido." Suas mãos agarraram a cabeça e ele fodeu sua boca furiosamente. Seus olhos lacrimejaram enquanto tentava engolir seu pênis enorme. Podia ouvir seu torturado gemido enquanto ele deslizava dentro e fora de sua boca. Ela queria fazê-lo gozar. Sua necessidade? Necessidade dela? Ela não se importava. Precisava fazê-lo gozar.
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Seus quadris se sacudiram duro quando ela apertou os lábios e achatou sua língua confortável contra seu pênis. Ele segurou seu rosto com força contra ele, enquanto encontrou a sua libertação, atirando fluido quente em sua garganta. Ela o engoliu ansiosamente, amando o lançamento quente em sua língua. Ele soltou suas mãos e puxou-a, só para deixá-la no meio da cama, descendo em cima dela. Seu corpo cobrindo o dela. "Minha, Callie. Minha. Preciso foder você." Oh, Deus, sim. Seu canal estava apertado com o pensamento de seu pênis enorme enchendo-a. Precisava dele. "Sim, Rory. Foda-me. Por favor." Implorou ela. Ele a prendeu com o seu corpo, segurando as mãos ao lado do rosto. "Não mova suas mãos." Ele latiu. Ela olhou para o seu rosto devastado, os olhos ainda brilhando. Ele era tão feroz. E queria que sua necessidade selvagem fosse extinta e seu desejo feroz satisfeito. O corpo dela estava desejando, implorando por seu tempestuoso acasalamento. Ele abriu as pernas largas e reivindicou seu canal em um golpe duro. Ela apertou a seda ao lado de sua cabeça, a necessidade de tocá-lo, mas também a necessidade de obedecer aos seus comandos. Ela segurou duro quando Rory começou a transar com ela. Ele empurrou profundo e os dois juntos gemeram quando começou a um ritmo exigente. "Preciso que seja minha." Seu rosto e corpo estavam derramando suor quando a declaração foi arrancada de sua garganta. Callie ergueu os quadris para satisfazer seus impulsos frenéticos. Tudo sobre sua adesão era elementar e primal, nada existia, exceto os corpos aquecidos esforçando para a liberação. Ela virou a cabeça, segurando a seda duro com as mãos. Oh, Deus. Seu corpo estava em chamas, com chamas eróticas que queimavam. Rory inclinou-se e lambeu o pescoço. Ela sabia o que estava por vir, e sabia que ia jogá-la sobre a borda. Seus dentes afundaram nela com quase dor nenhuma, a atração erótica de sua boca trabalhando em conjunto com seu pênis.
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Presas irromperam de suas gengivas e ela estremeceu. Sua sede por ele bateu nela e afundou suas presas em seu ombro. Seu corpo foi inundado com um calor escaldante. Eles sugaram para o outro, afogando em eróticas sensações. Ele puxou suas presas em seu pescoço e passou o dedo sobre elas. Ela relutantemente soltou de seu ombro e ele sacudiu um dedo descuidadamente sobre os furos. Com seu sangue misturado, Callie estava submersa em seu desejo. Rory agarrou sua bunda firme e acariciou seu pênis duro nela, puxando-a para encontrar suas estocadas golpeando. Ele se sentia tão... incrível. Ele puxou as pernas até os ombros, tendo mais profundo acesso. "Sim, Rory, sim. Foda-me duro." Ela foi pega em sua urgência ao clímax. Podia sentir isso construindo enquanto ele martelava sem abrandar. Seu estômago se apertou quando seu orgasmo afligiu. Seu canal espremeu, quando seu corpo balançou sob o seu. "Rory, Rory, Rory." Ela cantou seu nome em um grito quando seus quadris resistiram e seu corpo tremeu. Ela podia sentir Rory tenso quando puxou o traseiro duro contra sua virilha. Ele deixou escapar algo entre um grunhido e um gemido quando se enterrou profundamente dentro dela, lançando-se em suas profundezas. Ambos estavam sem fôlego, ambos incapazes de se mover. Rory caiu e rolou, puxando-a em cima dele enquanto seu corpo vibrava e ele lutava duro para conseguir sua respiração sob controle. Ela podia ouvir seu coração acelerado quando descansou a cabeça em seu peito, seu corpo tremia. "Está feito." O peito de Rory ainda estava subindo e descendo rápido, mas sua voz estava de volta ao normal. Ela olhou em seus olhos escuros, não mais atados com vermelho. "Está tudo bem, Callie?" "Estou mais do que bem. Sou sua." Ela lhe deu um sorriso trêmulo. "Isso foi... intenso. Como se sente?"
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Ele deu um sorriso largo. "Contente. Incrivelmente feliz... e como se pudesse dormir por uma semana." Ambos estavam gastos. Rory tirou um lençol sobre eles e ela deslizou para o lado dele, enrolando em seu corpo. Ela tentou manter os olhos abertos, mas suas pálpebras se fecharam. Podia sentir o puxão do sono acenando a ela. "Isso foi incrível. Acho que lhe devo um jantar gourmet com pizza." Callie murmurou baixinho enquanto flutuava para a escuridão. Sua risada era a última coisa que ouviu antes de deixar a escuridão levá-la para baixo. Rory pouco depois.
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EPÍLOGO
Outro dia. Outro casamento. Mas desta vez era diferente para Callie. Ela estava tendo o casamento conto de fadas onde era a bela noiva. Ela escolheu um vestido de seda branco com acentos azul claro e uma cintura abraçando. Havia algumas semelhanças com o casamento de Bri, no entanto. A noiva estava radiante e seu noivo era incrivelmente bonito. Callie sorriu para o marido, ainda temendo de que Rory fosse dela. Tudo começou com um casamento... o casamento de Brianna. Callie sentiu como se tivesse o círculo completo. Cada dia era uma aventura com Rory. Ele era o homem mais pensativo que já tinha conhecido. Raramente havia um dia em que ele não fazia algo tão incrivelmente doce, que trazia lágrimas de alegria para os olhos. Ela tinha voltado a trabalhar em tempo parcial, embora realmente não precisasse. Quando Rory tinha dito que ele era carregado... não estava brincando. Mas ela gostava de trabalhar e enchia as noites quando Rory estava fazendo seu trabalho com a Coalizão. Ela olhou ao redor da mesa da noiva e do noivo onde estava sentada ao lado de Rory. Liam, Nathan, Ethan e Bri. Kristin e Adare também estavam lá. Todos tinham sido parte da festa de casamento e eles eram como a família que ela nunca teve. Ela olhou para Liam e Nathan, desejando que eles pudessem encontrar suas companheiras. Ela se preocupava com todos os irmãos de Rory e queria sua felicidade. Humm... talvez Nathan. Ele era mais velho. Ela amava Nathan como um irmão, mas ele seria um homem difícil de quebrar. Era um ancião. Seria volátil. Levaria uma mulher especial. Levaria uma santa, amor. Ela ouviu o comentário irônico de Rory em sua mente. Rory. Ela já havia se acostumado com o fato de que podiam se comunicar sem falar.
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Ele não precisa de uma santa. Precisa de uma mulher que vai se levantar para ele. Sacudi-lo um pouco. Ela respondeu com certeza. Nathan Hale precisava de uma mulher forte. "Ele não iria gostar." Rory refletiu em voz alta. "Mas seria bom para ele, secretamente amaria." Ela insistiu. Rory olhou desconfiado e ela sorriu. "Acho que vamos ter que esperar e ver o que está destinado para ele." "Ele está certo de que não vai acasalar." Rory avisou. "Acho que ele vai. Basta chamar de intuição feminina, mas acho que Nathan terá uma companheira." Ela disse a ele com confiança. "Isso seria algo que não gostaria de perder." Rory respondeu com risada em sua voz. "Às vezes... ele só terá a mulher certa." Callie tomou um gole de champanhe, pensativa. "Sim, não, amor. Eu sei que fui um sortudo." Rory virou o rosto para ela e beijou-a suavemente. Seu coração derreteu quando ela olhou nos olhos do seu destino. Ele estendeu a mão e encheu sua taça de champanhe e depois recarregou a dela. Eles já tinham tido um brinde oficial, mas isso foi só deles. Ergueu o copo e ela levantou o dela para tocar o seu. Com o tilintar de copos, um amor que duraria para sempre foi selado.
~ * ~FIM~ * ~
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