Jaid black- serie trek mi q'an #05 sem medo

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SEM MEDO SÉRIE TREK MI Q’AN 05

JAID BLACK

Revisão inicial: Rosania Revisão final e formatação: Evânia Amorim



Argumento: Uma tímida bibliotecária de hoje em dia, Brynda Mitchel, não leva uma vida muito excitante... Ainda. O 5º livro conta-nos a história de Jek Q'an Ri e a captura de sua Companheira Sagrada. Ela deve aprender a conviver com ele através de uma viagem pela Terceira dimensão, onde Jek esta buscando suas primas desaparecidas, uma dimensão perigosa e com povos estranhos.


Prólogo: Palácio dos Espelhos Lua Vermelha de Morak, Sétima dimensão 604965 E.E. (anos Yessat) — Minhas sobrinhas poderiam estar em qualquer lugar. —Suspirou, passando a mão distraidamente pelo cabelo negro meia-noite. — É tudo o que te peço. Um último pedido antes que te libere de tua instrução e possas governar sobre teus próprios setores. O Alto Senhor Jek Q’an Ri reconheceu as palavras do Rei de Morak com um assentimento mal perceptivo da cabeça. —Se fugiram à primeira dimensão, Poderoso, é um voto que as encontrarei. Kil grunhiu enquanto passeava com Jek para a asa oeste da fortaleza. Tinha só uma plataforma de lançamento dentro dos limites do palácio o suficientemente grande para acolher a partida de uma nave tão imensa como um cruzeiro de gastroluz. —É mais provável que as garotas tenham ficado dentro desta dimensão, mas há também uma possibilidade, ainda que pequena, de que tenham buscado refúgio na terra de suas manis. Jek parou antes de entrar na câmera e enviou um subordinado a trazer-lhe suas armas. Girou para olhar a seu primo Kil, o caudilho que tinha sido seu mestre, enquanto um jovem guerreiro na instrução fechava os zorgs nos antebraços cheios de veias de Jek. —Sairá com teus irmãos para rastrear a sétima dimensão então?


—Shh! Os olhos azuis resplandecentes de Kil percorreram cuidadosamente o corredor de cristal negro enquanto assegurava-se que as palavras de seu primo não tivessem sido ouvidas de casualidade por sua sempre astuta nee’ká. Franziu o cenho. Segundo o ponto de vista de Mari, suas sobrinhas não deveriam ser devolvidas forçadamente a Tryston, ainda que fosse isso precisamente o que ele e seus irmãos planejavam fazer. Assim Kil não disse nada mais sobre esse tema quando se despediu dela, preferindo abster-se de outra conferência sobre porcos no poder e paradigmas

dominantes

transtornados.

Inevitavelmente,

pensou

enquanto estreitava os olhos e franzia os lábios, conversas como esta acabariam com que o Rei de Morak não visse ação nos couros vesha por uma saída de lua ou duas. Ele grunhiu. Definitivamente não era legal. —Sim. —Kil cochichou, sentindo-se como um burro por temer a ira de uma esposa cuja altura mal superava seu umbigo—. Ainda que Mari ache que viajo ao planeta Meridiano da quarta dimensão numa missão de paz e boa vontade. Jek sacudiu a cabeça ligeiramente, os princípios de uma careta atirando de sua boca. Não era um guerreiro conhecido por sorrir muito, assim que o fato de que sorrisse foi todo um sinal para Kil de quão engraçada era sua situação. Jek era muito mais alegre do que Kil tinha sido ou jamais seria, mas tinha aprendido durante anos Yessat que era desejável permanecer estóico em aparência, pelo menos com outros


guerreiros. Só com um Companheiro Sagrado estava permitido baixar a guarda um pouco. Kil suspirou, exasperado. —Que terias que me dizer dela? —queixou-se—. Já sabes como malditamente irritável se põe quando se monta num de seus arranques de femilismo. —Feminismo —murmurou Jek, seus olhos piscando— Chama-se arranque feminista. —Sim? —Sim. Kil grunhiu. Sua mão acenou distraidamente. —Femilista, feminista… não há diferença. Pelo menos, a mulher pode irritar-me como nenhum outro com seu maldito falatório. As sobrancelhas de Jek subiram minimamente, mas não disse nada enquanto retomava seu passeio para a plataforma de lançamento. Somente sacudiu a cabeça outra vez, então acompanhou o passo de seu primo. Uma servente cativa sem a parte superior adiantou-os no corredor, olhou buscando Jek enquanto caminhava a passos largos. Ele a ignorou, não por insensibilidade, mas porque sinceramente não tinha percebido sua presença. Tendo sido criado toda sua vida entre a maioria dos privilégios, estava arrogantemente acostumado a ter serventes cativas que vinham por cada necessidade sua. Quiçá tivesse-a advertido se tivesse sido sua favorita do harém, enquanto passeava com seus grandes seios

que

balançavam

enquanto

caminhava,

mas

inclusive

então


seguramente não. Não era como se pudesse sentir emoções por uma servente cativa nem sequer por sua favorita. O faria se pudesse. Faria sua dura vida um pouco mais tolerável. Dado que não estava permitido por lei que Jek abandonasse seus deveres com o Rei de Morak a favor de buscar sua Companheira Sagrada, teria dado as boas-vindas a ser capaz de sentir alguma emoção em todos esses longos anos Yessat passados por alguma das serventes cativas. Mas ele ia ser liberado de seus laços logo, recordou. Então, finalmente, podia buscar nas galáxias à mulher que tinha nascido para lhe pertencer. Mas primeiro estava o dever. Ainda que Jek tivesse sido criado com uma colher de cristal na boca, tinha pagado um preço excessivo. Porque um dia seria rei em virtude de seu nascimento e não em virtude de seu próprio poder, tinha descoberto que eram necessários anos Yessat para ser mais duro, mais forte, mais poderoso que todos os outros guerreiros, que deveria provar sua valia para mandar. Certamente era irônico. Seu bom amigo Cam K’ao Ra tinha seguido o mesmo curso de vida que Jek, mas pela razão contrária. Cam tinha querido demonstrar que ele, o filho de um baixo trelli mineiro, era digno da mão da filha do Imperador, enquanto Jek tinha querido demonstrar que ele, o amado filho mais velho do primo do Imperador, era digno de governar sobre seus próprios setores não porque tinha nascido para governá-los, senão porque era poderoso por direito próprio.


Assim que a uma idade muito adiantada Jek tinha implorado a seu senhor que lhe permitisse ir com o Rei de Morak, um guerreiro tão temido que fosse comum para os inimigos se renderem ante ele sem combate. Mal o mero cochicho de seu nome era suficiente para fazer que muitos insurgentes abandonassem suas atividades ilegais a mudança de seguirem vivos. Jek não tinha estado desiludido, os rumores tinham sido verdade. Kil era tão mortal, se não mais, como a lenda o permitia. O rei tinha maturado nestes últimos anos desde o nascimento de seus meninos, pelo menos na superfície por consideração à Rainha Mari, mas para a maior parte da tutela de Jek, Kil tinha sido tão frio e insensível como sua lenda. Tinha aprendido com o mais poderoso, o mais forte, o mais letal. Nenhum temor. Um guerreiro débil perguntava. Um guerreiro forte tomava. Nenhum temor. Um covarde ia-se quando seus inimigos o ultrapassavam. Um herói permanecia e lutava inclusive se lhe custava sua vida. Nenhum temor. E desta maneira Jek Q’an Ri chegou a ser a imagem de Kil Q’an Tal, duro, insensível, frio e implacável. Rara vez sorria, não era dado a caçoar e nunca se jogava para trás uma vez que se punha a caminho. Pelo menos entre outros guerreiros. Enquanto visitava as mulheres de sua linhagem permitia que sua guarda baixasse um pouco e assim ter liberdade de rir e caçoar em sua presença. Quiçá todos os guerreiros fossem dados a tal dupla conduta. Era difícil ser verdadeiramente severo e estóico a cada hora de


cada dia, assim que era provavelmente uma necessidade da natureza que permitia aos guerreiros relaxar-se em presença de mulheres. Não estava se queixando. Tudo tinha um preço. O preço do respeito dos subordinados era excessivo, mas Jek tinha-o pago. —Tens suficiente gastroluz armazenado a bordo para que dure as dez vidas que deverias precisar. Kil moveu-se para a nave espacial enquanto acercavam-se à plataforma de lançamento. — Tem cuidado de que o piloto não golpeie nada, o choque resultante levaria tua vida no piscar de um olho. Jek assentiu. —Levo Yar’at. Não há melhor piloto que ele. —Tem nomeado Yar’at como primeiro no comando quando sai para teus próprios setores então? —Sim. Kil inclinou a cabeça. —Uma boa eleição. Não teve mais palavras entre ambos os guerreiros até que atingiram seu destino. Olharam distraidamente enquanto um subordinado dirigia o harém de Jek a bordo do cruzeiro gastroluz, levando-as para suas câmeras. Kil grunhiu.


—Estás tomando suficientes serventes cativas como para vinte buscas. Pelo menos não se canse muito na longa viagem. — disse secamente. Os olhos de Jek piscaram, mas não sorriu. —Sim Poderoso. Kil assentiu. —Está preparado para dar a volta se ouço que minhas sobrinhas estão em alguma outra dimensão ou galáxia. Até que a lei de sucessão me force a te liberar de teu dever para mim és ainda o primeiro no comando. —Uma sobrancelha elevou-se arrogantemente. —Quero-te preparado o tempo todo. O olhar de Jek desviou-se para o cruzeiro gastroluz que esperava. Suspirou, esperando realmente que o rei lhe chamasse. Ao menos, a viagem estava destinada a provar falhas, um aborrecimento. Nada de guerrear. Nada de caçar a Companheira Sagrada. Nada de nada. —Sim, Poderoso. —Olhou às costas de seu primo—. Sempre estou pronto.


Capítulo 1 Houston, Texas, Estados Unidos de América, Primeira dimensão 9 de setembro, 1986 A.D. (Anno Domini)

As sobrancelhas de Brynda Mitchell dispararam-se para cima enquanto seu curioso olhar desviava-se para o idoso parado no lado oposto de seu escritório. A cabeça caiu para trás, seus olhos fecharamse em êxtase como se acabasse de atingir o nirvana, enquanto abria seu abrigo e lhe dava um primeiro plano de seu corpo de 70 anos nu e extremamente enrugado. Exibicionismo pensou distraidamente, permitindo mentalmente que o termo psicológico se deslizasse por sua língua. Acabava de estudar a seção de desordens sexuais em seu livro de texto de Psicologia e podia marcar todo tipo de malvados problemas mentais a vinte passos. Nem sequer este era especialmente desafiante. O abrigo e a nudez mais ou menos lhe delatavam, concedeu com um suspiro. Brynda sacudiu a cabeça ligeiramente, suprimindo o impulso de suspirar um pouco mais dramaticamente. Tendo trabalhado numa biblioteca desde que foi suficiente maior para manter um trabalho, tinha visto de tudo. Exibicionistas, drogados, prostitutas. Uma vez teve que chamar à polícia por um artista mímico chato que chegou a encolerizar-


se quando não pôde averiguar que infernos significavam seus gestos. Tinha informado calmamente ao mímico do fato que ele era um fracasso, o qual o tinha enfurecido o bastante para romper a regra cardinal do mímico e tinha falado com ela. Bramado realmente. E não de forma agradável, recordou. O público em general tendia a pensar nas bibliotecas como em lugares tranquilos onde pouco ou nada curioso podia suceder, mas ao invés, o estranho era tão comum que parecia bastante normal para ela. Desde os casais que queriam fazer mais picante suas vidas sexuais o fazendo num corredor da biblioteca até prostitutas buscando um refúgio de seus cafetões, Brynda tinha visto tudo. Supunha que toda a estranheza ajudava a agitar a monotonia de sua séria existência, assim que não lhe importava nada disso. Nem sequer este homem de 70 anos e seu nu, e talvez um pouco repugnante, corpo. —É agradável George —disse baixando o olhar ao livro de texto que estava lendo. Tinha um exame de psicologia na universidade mais tarde essa noite e queria estar segura de aprová-lo—. Viu o livro que queria ou preciso chamar a sua filha para que venha te recolher? George fechou seu abrigo num arranque de fúria, o nirvana esquecido tão rapidamente como tinha sido encontrado. —Não, não quero que chame Emmy —disse bruscamente com uma divertida voz irritada que só os homens do sul podem falar. Moveu um dedo magro para ela—. Não vou ser enviado ao meu quarto outra vez, senhorita Brynda, e isso é um fato.


Ela piscou sobre as bordas de seus óculos. —Então sugiro que mantenha, o Senhor faz tremer, em segredo. E significa isso literalmente. Seu olhar voltou ao livro. Este capítulo em particular era bastante interessante, não só tratava de várias desordens sexuais e seus remédios, senão que estava acompanhado de fotografias. —Há uma nova série de livros de OVNIS que entrou hoje —disse distraidamente—.Você pode achá-los interessantes. Ele vacilou. —Têm fotos? —perguntou George de má vontade, seu interesse capturado. Ela olhou para cima e sorriu. —Interpretações artísticas. Eu não acho que ninguém fotografasse realmente a um alien ainda. Corredor D5, George. Ele grunhiu, curioso apesar de tudo. —Ah bem maldita seja, irei dar uma olhada. —As sobrancelhas espessas estreitadas, formando uma criatura parecida a uma lagarta longa—. E nada de fofocar sobre mim a Emmy enquanto estou olhando o livro de aliens, ouviu? —Alto e claro—disse ela indulgentemente enquanto virava a página de seu livro. Uma hora mais tarde, quando se preparava para fechar a biblioteca pela tarde, Brynda parou e se dirigiu ao banheiro das mulheres para estar apresentável para a aula dessa noite. Desejava ter tempo para ir a


casa e trocar para uma roupa mais cômoda, mas as visitas ao escritório do doutor diretamente após o trabalho faziam seu tempo livre entre a biblioteca e o colégio inexistente. Quando chegou ao banheiro das mulheres, foi direto ao espelho, querendo se arranjar tanto como fosse possível. Estudou a imagem sensível e confiável que apresentava enquanto se punha direita sua pequena echarpe. Arranjou a fita vermelha, tinha lido numa revista de mulheres que uma pequena e elegante echarpe era uma parte integral da imagem que uma mulher moderna de negócios dos anos oitenta devia apresentar. Acompanhado de uma camisa de algodão com listras, um par de sapatilhas negras e de uma saia prática que terminava embaixo dos joelhos, se sentia pronta para tomar o mundo. Ou se não o mundo, concedeu, ao menos se sentia pronta para tomar o exame de psicologia na universidade esta noite. Às vezes, especialmente durante momentos como este quando ela estava cansada e não se sentia bem, se perguntava se valia a pena... Por que se molestar em ir a classes noturnas quando sabia que nunca viveria para ver no dia de sua graduação? Mas ao final sempre se empurrava e continuava com sua vida, porque queria se manter tão cerca da normalidade como fosse possível. Com trinta e seis anos, Brynda se dava conta de que nunca se casaria e teria meninos. Uma pequena parte dela se afligia pela perda do que poderia ter sido se somente Harry não tivesse morrido, mas ele se tinha ido, e ela tinha suas razões para não querer enredar-se com outro


homem em sua vida. Harry tinha sido um bom homem, um especialmente fascinante. Ele tinha cuidado de Brynda incondicionalmente, e enquanto ela tinha desejado dele um pouco mais no lado inventivo, divertido, ele tinha sido um querido amigo e um amante atento. Pouco imaginativo, às vezes nem sequer complacente, mas atento a tudo. Não que ela fora particularmente fascinante ou divertida. Ao invés, sabia que era um vaso, que as pessoas tendiam a pensar nela como um pequeno rato chato. Estava interessada em seu trabalho na livraria, seguia seu curso noturno avançado de psicologia na universidade local, e isso, desafortunadamente como lhes soava a outros, resumia toda sua existência. Mas era feliz. Em ocasiões pode se sentir chata com seu status quo, e de vez em quando desejava levar uma vida mais selvagem, mais excitante, mas após tudo estava contente com a vida que tinha. Preferia a previsibilidade. Buscava a estabilidade e a normalidade, e não lhe preocupava muito se alguém ou algo agitava sua ordenada, sensata vida. Harry tinha sido bom a sua maneira. Tinha sido tão ratonil e sensato como ela, o qual implicou a um rápido e um pouco aborrecido casal. Só quarenta, tinha sido um golpe duro quando Harry morreu de um infarto. Tinha-lhe levado quase dois anos recuperar-se de sua perda, mas finalmente o período de pena tinha terminado e agora quando pensava em sua lembrança era mais com um pequeno sorriso nostálgico que ela recordava os bons tempos, que com


lágrimas como recordava a dor e a solidão do perder. Mas tinha sido difícil. Sempre tinha esperado que fosse ela a que se iria primeiro e não Harry. Agora que entendia o que se sentia ao perder alguém a quem quer, sabia que nunca faria atravessar a ninguém por um acontecimento tão horrível como o que ela tinha atravessado. Assim que o status quo permaneceria. Continuaria com sua vida, dirigida na maneira em que ela sabia, e não teria lamentações, desejos de que Oxalá não tivesse arrastado a alguém mais a sua vida só para abandonar e romper seu coração. Tomou um profundo fôlego enquanto estudava sua imagem no espelho. Era uma mulher na média, supunha. Nem feia nem magnífica. Possuía uma longa e rubra cabeleira, claros olhos azuis parecidos aos de um lobo, mas pareceria bastante ordinária. Ainda, estava segura que se quisesse podia encontrar outro homem para um compromisso. Mas, recordou-se, não queria. Ela seria uma solitária, terrivelmente solitária que não faria a um homem inocente o que Harry lhe tinha feito. Não permitiria que um homem cuidasse dela, só para ter que morrer em menos de um ano. Terminou de arranjar a echarpe ao redor do pescoço, empurrou o óculos em seu rosto e pegou sua carteira. Queria sair cedo antes do horário de pico de tráfico, dando-se conta enquanto fazia-o que o tráfico as sextas-feiras era terrível. Tinha só duas horas antes do exame desta noite e o escritório do doutor estava cruzando a cidade. O


médico, ela pensou, enquanto respirava fundo e exalava lentamente. Perguntou-se por que perdia ainda o tempo conduzindo através do transito. Sabia o que ele ia dizer, sabia também que os resultados das provas provavelmente iam confirmar o que seu corpo já lhe estava contando. O câncer tinha voltado. O que tinha começado como um pequeno tumor no estômago tinha se espalhado através do resto do corpo, devorando lentamente os órgãos internos até que estivessem podres. Tinha remetido durante algum tempo, duas vezes de fato, mas a cada vez que seu corpo tinha começado o processo de cura, o câncer tinha regressado em meses, mais forte e mais mortal que antes. Deu-se conta de que seu tempo na terra era muito limitado, entendeu e aceitou o fato de que ela nunca viveria para ver seus trinta e sete anos. Nenhum temor. Fechou os olhos e tomou um fôlego constante. Tinha vivido uma vida completa e tinha sido uma boa pessoa. Tinha dado seu amor livremente a outros e não tinha esperado nada em troca. Morreria sem lamentações. Nenhum temor. Abriu lentamente seus olhos. Olhou-se no espelho. Exceto uma lamentação, admitiu caladamente. Por mais que tratava de se convencer, por muitas vezes tratasse de negar o desejo profundamente enterrado em seu coração, sabia a verdade. Lamentava o fato de que nunca viveria o suficiente para se apaixonar. Lamentava também a perda do menino que nunca teria.


Pôs direito os ombros e manteve a cabeça alta enquanto punha-se em ordem. Precisava valor e força para suportar os próximos meses, não um sentimento de pena por ter perdido coisas que realmente nunca tinha tido. Não existiam os milagres. Não teria avanços de tecnologia de último minuto para salvá-la de seu destino iminente. Não existiam os contos de fadas. Não teria mágicos beijos concedidos pelo Príncipe azul que a acordasse dentro de seu ataúde de cristal. Não tinha ataúdes de cristal. Só a caixa de frio aço que já tinha comprado e pago, esperando pacientemente sua chegada ao cemitério. Ela ia morrer. Nenhum temor. Saiu do banheiro das mulheres com sua carteira na mão, determinada prudentemente a continuar com sua vida o melhor que pudesse. E se secretamente sonhava com o impossível, se secretamente rezava por um milagre, não o admitiria nunca ante ninguém. Nem sequer a si mesma. Especialmente a si mesma


Capítulo 2 Cantarolando baixinho enquanto olhava os folhetos das selvas da América Central que seu agente de viagens lhe tinha dado, Brynda sorriu quando encontrou o hotel perfeito para permanecer durante suas férias de duas semanas da biblioteca. O hotel tinha uma temática da selva, cada apartamento individual feito para parecer-se a uma pequena cabana. Perfeito. Após ver ao médico na sexta-feira passada e tendo-lhe confirmado o pior, tinha decidido gastar seu último mês de vida vivendo-o a topo. Não tinha intenção de deixar seu trabalho, ela era do tipo confiável e seguro, mas isso não dizia que um pequeno respiro do viver dia a dia não fosse correto. O primeiro era o primeiro, queria explorar a selva antes de morrer. Bem, concedeu, não era tanto a selva o que tinha chamado sua atenção como o desejo de ver e experimentar uma cultura e um habitat muito diferente do seu próprio. Índios nativos. Animais depredadores. Ruínas maias. Bichos grandes… Perfeito, sorriu. O bater de seu coração acelerou-se quando chegou à parte do folheto que listava as datas de várias expedições de visitas guiada deste ano. Advertiu imediatamente que a seguinte visita planificada nas selvas de Belize e Guatemala começaria dentro de três dias. Os preços de


último minuto estariam pelas nuvens, considerou enquanto mordia seu lábio inferior. Provavelmente

poderia

consegui-lo,

mas

duas

semanas

de

permanência na selva lhe custaria à metade de sua poupança. Hesitou. As férias seriam divertidas, admitiu, mas ela não era realmente o tipo que gastava dinheiro como se crescesse nas árvores. Era uma mulher sensata. Uma mulher prática… Uma mulher agonizando. Seu olhar moveu-se rapidamente para a mesa de centro onde os resultados das provas tinham estado colocados desde que os tinha lançado ali durante a noite da sexta-feira. Respirou fundo enquanto endireitava os ombros. É hora de soltarse e viver um pouco, Brynda se repreendeu. Nenhum temor. Determinada a dar uma nova oportunidade à vida, pegou o telefone e chamou seu agente de viagens. Concentrando-se Brynda piscou os olhos enquanto estudava o livro de tradução do inglês ao espanhol que tinha comprado para levar durante as férias. Sentada em seu escritório na biblioteca, repassava as frases que pensava que era provável que usasse. —Por favor, senhor — disse com acento sulino —Por onde está o serviço de damas? —Sorriu cortesmente enquanto fingia que um nativo falando espanhol tinha respondido a sua pergunta — Obrigada —diria — Muito, muito obrigada. —Ela franziu o rosto—Tomara que um "Muito" baste. —murmurou . —Oh, Deus, Júnior… oh Deus meu… sim!


Brynda levantou a cabeça. Seu olhar voou ao Corredor K7 onde estava um casal quarentão. Localizada em algum lugar entre o último romance em rústica de Krentz e a nova novela de terror de King, o casal texano estava aparentemente mais interessado em animar sua vida sexual que no sistema métrico decimal de Dewey. As calças do homem estavam abaixadas até os joelhos enquanto empurrava por detrás repetidas vezes a sua colega. O vestido de verão estava desabotoado completamente de cima embaixo, mostrando tudo o que tinha para ver de seu corpo. —Merda bendita —disse Brynda entre dentes enquanto deixava distraidamente o livro de consulta inglês-espanhol—. ¡Merda santa! —Oh siiiiiiiiiimmm. —Júnior metade grunhiu, metade gemeu enquanto empurrava mais duas vezes, então se esgotou dentro dela. Seu chapéu de vaqueiro caiu no empurre. —Foi uma boa fodida a que me deu Cindy Ann. Sua parceira bufou. Aparentemente ela não estava de acordo. —Parou antes que eu começasse. Maldição Júnior, sempre faz isso! As sobrancelhas de Brynda uniram-se pensativamente. Ejaculação precoce, decidiu, o termo psicológico dando voltadas na língua. Pobre Cindy Ann. —Isso não é verdade. —Júnior queixou-se enquanto colava seu chapéu de vaqueiro na cabeça, cobrindo efetivamente suas entradas— Agora saiamos daqui e vamos à casa de minha mãe por alguma cerveja e churrasco.A partida de beisebol é esta noite.


Cindy Ann pôs os olhos em branco. Apertou os lábios rosa num cenho. —Meu maldito coração ainda está batendo. Brynda olhou distraidamente o casal ajustar-se a roupa e fugir da biblioteca. Cindy Ann murmurava entre dentes o tempo todo seu óbvio descontentamento. Brynda não sabia se devia se compadecer da mulher ou a invejar. Afinal de contas, pelo menos Cindy Ann tinha uma vida sexual da que se queixar. Pára Brynda, castigou-se. Fez suas eleições e as fez sabiamente. Ademais, consolou-se, tinha uma viagem de duas semanas à selva da América central que a esperava. Faltavam aproximadamente quinze minutos para deixar o trabalho hoje, então iria para casa, arrumar-se-ia e iria ao primeiro vôo que saía de Houston para a Cidade de Belize amanhã pela manhã. Perfeito! Um frio golpe de ar golpeou-a diretamente no peito, interrompendo seus pensamentos. Engasgou enquanto o vento golpeava-a, fazendo que seus mamilos se endurecessem em pontas apertadas. Franziu a testa com confusão enquanto ocorria-lhe que estava categoricamente fria. Bem isso não era inteiramente verdade. A maior parte de seu corpo estava quente, mas o peito… Lentamente, muito lentamente, baixou o olhar . Por favor, Deus, implorou silenciosamente, recuperando a batida do coração e suando. Por favor, diga-me que meus medicamentos não afetaram a minha mente.


Diga-me que quando me vesti esta manhã para trabalhar recordei pôr… Os olhos de Brynda se abriram de horror quando olhou seu peito e se deu conta de que estava completamente despida da cintura para cima. Os seios estavam ali para que todo mundo os visse, os mamilos duros pelo frio do sistema do ar condicionado da biblioteca. Oh. Deus meu. O coração bateu-lhe freneticamente e as bochechas tingiram-se de vermelho escarlate quando se deu conta de que sua indecência não tinha passado despercebida. Alguém está aqui, pensou histericamente. Alguém me olha. Mortificada,

perguntou-se

quantas

outras

pessoas

tinham

presenciado sua humilhação pública de hoje enquanto empurrou as mãos sobre seus seios para protegê-los o melhor que podia. Com sua respiração trabalhosa, levantou-se rapidamente da cadeira, preparandose para precipitar-se ao banheiro. Só… que não se podia mover. —Oh, Deus querido —exalou— Que me acontece? — Nesse momento o resto de sua roupa voou ante seus olhos. Ela suspirou enquanto olhava como primeiro sua saia e depois sua calcinha voavam fora de seu alcance e aparentemente se desintegraram. Nua. Estava completamente nua. Merda santa! —Alucinações ópticas! —gritou ela num ataque de pânico, a reiteração verbal do termo de Psicologia a aliviando de algum modo— Produzidas pelo uso repetido de certos fármacos. Capítulo cinco, seção três da Tese de Heinrick —Uh, senhorita Brynda…


Brynda fechou os olhos para estabilizar-se brevemente quando o som familiar da voz de George lhe atingiu os ouvidos. Está alucinando Brynda, recordou-se freneticamente. Não está realmente nua. George é o único exibicionista ao redor da biblioteca. Dirija-se a ele como se nada estivesse mau, para de gritar! Pôs um sorriso e forçou os ombros a porem-se direitos. —Sim, George? Ele a estudou como o faria com uma obra de arte abstrata. —Odeio ser eu quem te diga mas, uh… —Sua cara arrugada pela confusão—. …Por que inferno não leva roupas? Mortificada, confusa e sentindo mil outras coisas, tampou freneticamente os seios o melhor que pôde com uma mão enquanto a outra mão voava para proteger seu monte. —Que quer dizer? — gritou - Não estou nua. George parecia tão confuso como ela horrorizada. O exibicionista de setenta anos estava a ponto de comentar seu estado de nudez quando ambos foram interrompidos pela chegada de cinco homens imensos que avançaram para rodear por todos os lados o escritório de Brynda. Com a mandíbula boquiaberta, Brynda olhou como o maior dos homens andava lentamente para ela. Era bonito, concedeu-lhe em algum lugar de sua mente mortificada. Alto, musculoso e… Ela engoliu. E imenso, pensou com pânico. Pelo menos 2,30 de altura e tão musculoso que provavelmente pesava uns 180 quilos ou mais. E seus olhos. Deus bendito no céu…


—Quem é? —sussurrou ela. Empurrou nervosamente seus óculos ainda mais acima da ponta do nariz. O homem alto ergueu a cabeça como se não pudesse entender o que dizia. Pareceu pensar sobre isso durante um momento, então levantou lentamente suas grandes mãos para o pescoço e soltou um estranho colar que levava ao redor. Manteve-o acima, então voltou lentamente a caminhar para ela… _Merda Santa! — Ela sussurrou. —Merda santa! —George anunciou, indicando efetivamente os pensamentos de Brynda em voz alta—Vamos daqui! Tenho um abrigo onde posso te levar, senhorita Brynda… vamos! Ela tratou de assentir, tratou de seguir George enquanto o idoso escapulia, mas entendeu para seu crescente pânico que ainda não podia se mover. Não podia se mover, podia escapar desses homens colossais que a rodeavam por todos os lados… todos eles vestidos com roupas de couro semelhantes a seu líder. Ainda que os gigantes tivessem permitido que George passasse, algo dentro dela lhe dizia que nunca seria tão afortunada. Os homens eram estranhos por não dizer outra coisa. Não só eram os homens mais esculpidos em massa que tivesse visto, mas seus olhos resplandeceram como algo de um filme de terror, suas maneiras de vestir eram estranhas. Pareciam com os Anjos do Inferno de alta tecnologia vestidos de couro enquanto levavam aparelhos não identificados como armas.


E os cabelos… nunca tinha visto um grupo de homens que trançavam os cabelos nas têmporas. Em 1986 os homens simplesmente não faziam isso. O líder do grupo de bárbaros parou a uns poucos metros dela, estudando sua face e seu corpo com tal intensidade que a assustou. Quando seu olhar misterioso chocou com o seu ela tratou de não parecer como se estivesse assustada, mas falhou. Tratou de manter o contato visual para não parecer submissa e dócil como era o instinto natural para muitas pessoas quando enfrentavam um inimigo maior, mas ela sabia que outra vez tinha falhado. O olhar intenso de seus olhos foi tão possessivo como para estar alarmada. Não sorriu, não mostrou sinais de ter emoções, nem sequer em seus olhos… Ele murmurou suavemente uma só palavra numa voz profunda e masculina que soou quase computadorizada, uma palavra que ela não tinha a menor ideia do que significava… —Nee’ká. Brynda deu uma olhada para cima e encontrou a seus olhos azuis resplandecentes. Seus olhos se arredondaram e a mandíbula abriu ainda mais quando, pouco depois, o gigante de cabelo escuro se golpeou no peito, soltou um grito de guerra feroz e tirou o resto da escassa distância para ela. —Oh. Deus. Meu. - Ela sussurrou, sua mente finalmente assustada o bastante para fazer o inconcebível e lhe permitir desmaiar. Tinha só uma palavra da psicologia que lhe veio à mente enquanto seus olhos


retrocediam e seu corpo caía para trás como uma tabela dura. Sociopata. E um gigantesco Meeeeerda santa…


Capítulo 3 Jek impulsionou-se desde a alta cama onde tinha estado olhando a sua adormecida nee’ká e seguiu ao guerreiro da guarda até a sala de controle, selando a câmera desde onde seu piloto pilotava o cruzeiro gastroluz. Ao entrar na cabine notou imediatamente que o humor dentro do centro de comando era tenso. Jek tinha ordenado que não lhe molestassem com assuntos triviais enquanto estava atendendo a sua Companheira Sagrada assim sabia sem perguntar que alguma classe de problema estava em marcha. Levantou uma sobrancelha. —Que passa aqui, Yar’at? O piloto girou em sua cadeira de cristal talhado e começou a falar. Jek esperou pacientemente seu relatório, não querendo que o gigante de voz suave se sentisse como se pensasse que era um guerreiro menor por causa de seus problemas de fala. Efetivamente, Jek sabia que classe de nomes eram cochichados a respeito de Yar’at as suas costas como se fosse uma grande piada: idiota, lento, burro, ele os tinha ouvido todos e tinha repreendido severamente a qualquer um que pensasse em debochar de seu gigantesco amigo. O olhar de Yar'at chocou com o de Jek. —N..nós… —Respirou fundo e o expulsou, então pronunciou lentamente as palavras para que não tropeçassem umas com outras— Recebemos uma holo-telefonema do Rei de Morak, meu senhor. Jek assentiu.


—E? —E —continuou suavemente—, ele deseja que partamos para a terceira dimensão a toda pressa. Os olhos de Jek se estreitaram enquanto considerava a ordem do rei. A terceira dimensão não era um lugar seguro para sua nee’ká. Não era um lugar seguro para ninguém, muito menos para deixar sozinha a uma esposa não treinada nas artes opostas. Protegeria a sua Companheira Sagrada com sua vida, igual a seus homens, mas a necessidade disso lhes impediria sem dúvida alguma, o qual lhe faria achar que sua partida de caça era imprópria para uma viagem como esta. —Disse a meu primo sobre minha Companheira Sagrada? — perguntou, surpreendido de que Kil lhe pedisse para ir sabendo que uma nee’ká estava entre seus membros. Os guerreiros nunca jogavam com a vida da mulher que era biologicamente capaz de criar aos de sua classe, nem sequer uma vez. —Não — admitiu Yar’at—. A c... conexão cortou-se. —Por segurança tratamos de contatar com o rei. —Um guerreiro caçador chamado Kaz apoiou-lhe. Kaz era outro dos favoritos de Jek entre os guerreiros. Era mais jovem que Yar’at e não tão mortal como o gigante, ainda que o jovem tivesse se provado como um caçador digno nestes passados três anos Yessat. —E mais, não sabemos se nosso holo-telefonema foi recebido.


Jek suspirou enquanto passava uma mão sobre a mandíbula. Era possível que suas pequenas primas estivessem em problemas na terceira dimensão, ainda era uma certeza que não tinha desejos de levar a sua nee’ká a um universo atormentado de depredadores, traficantes de escravos, ladrões e algo mais. —Restringiu o rei nossa busca a um planeta específico ou…? Yar’at assentiu. —Sim. É aos três p... planetas isolados aonde temos de ir. Óbvio, pensou Jek mal humoradamente, seriam os três planetas aos que menos desejava se aventurar aos que tinha sido ordenado ir à caça. Sua mandíbula apertou-se tensamente, dando-se conta enquanto fazia-o de que não tinha outra opção que a de levar a cabo a tarefa. Sem uma afirmação verbal de Kil que o liberasse do dever, era traição simples e singelamente não fazer nada exceto aderir à ordem de seu primo. Se rompesse seu juramento de lealdade e negava-se a aventurar-se na terceira dimensão, seria sentenciado automaticamente pela Lei Santa à morte nos buracos do precipício, Alto Senhor ou não. E então que seria de sua nee’ká? Jek pensou brutalmente. Os guerreiros nunca a devolveriam a sua dimensão de nascimento se ele fosse sentenciado à morte nos buracos do precipício . Pelo menos, sem ter dado a luz a um filho, eles a manteriam em Trek Mi Q’an tão inútil como uma servente se o seguinte irmão mais velho não a reclamasse a tempo. Era feito desta maneira para não se infiltrar numa


dinastia real a semente de outro homem com a nee’ká do irmão mais velho. Jek nunca tinha visto a sabedoria de manter este costume. Faz muitos milhões de anos Yessat tinha sido necessário, mas agora após tanta evolução, tivesse resultado simplesmente impossível para um homem impregnar a uma mulher que os destinos não tivessem decretado como sua companheira. Apesar de tudo, para os outros guerreiros, sua mulher era só uma potencial servente cativa até que seu filho tivesse nascido. Não. Jek estreitou seus olhos com o mero pensamento disso. Desde o primeiro momento em que seus olhos pousaram nela, seus corações tinham palpitado simultaneamente. Seu semblante de pedra nunca tinha variado, tinha sido ensinado demasiado bem para ser a classe de guerreiro que nunca mostrava uma debilidade, nem sequer era seguro que tivesse sentido toda a vertigem de um jovem simplesmente por um olhar dela. Apertou a mandíbula. Com segurança ninguém exceto ele jamais tocaria a sua nee’ká. Nunca aconteceria que sua mulher fosse passada de guerreiro em guerreiro, forçada a prover seus caprichos sexuais. E assim facilmente sua decisão foi tomada. Não seria sentenciado a morrer nos buracos do precipício. Sua constituição biológica não lhe permitiria fazer outra coisa senão assegurar sua sobrevivência de maneira que sua nee’ká nunca conheceria os couros de ninguém exceto os dele. Jek cedeu, ainda que com grandes reservas


—Leva adiante o decreto do rei. ***** Com os olhos abertos e assustada, Brynda envolveu ao redor de seu corpo nu o estranho couro de animal e correu rapidamente de um lado ao outro da cabine onde tinha sido encerrada. Tenho que sair daqui, pensou histericamente. Antes que o gigante volte. Quando Brynda acordou, tinha tido a sensação de que o imenso e aterrador homem que a tinha carregado da biblioteca, acariciava suas partes privadas da maneira mais íntima imaginável enquanto a olhava fixamente com uma intensidade que tinha sido tão terrível que tinha tido medo de abrir os olhos e lhe permitir saber que estava acorda. Não tinha que lhe ver para saber que era ele, nem tinha que confirmar visualmente que a estava olhando fixamente, só sabia. E então, para seu desgosto, outro homem tinha entrado na habitação e viu o que o gigante tinha estado lhe fazendo. Os olhos de Brynda tinham estado fechados, mas tinha sabido que ele a podia ver. Como não poderia? Considerou com muita gravidade. Tinha estado tombada de costas com suas pernas abertas de par em par enquanto o líder dos Anjos do Inferno esfregava seu clitóris e lábios em círculos lentos e metódicos. O segundo homem tinha chamado o líder longe, para alívio de Brynda. Para

sua

confusão

tinha-o

feito

num

idioma

que

soava

completamente estrangeiro a qualquer língua conhecida da Terra, e ainda mais… ela tinha entendido o que estava dizendo. Tão logo o líder saiu,


Brynda levantou correndo da cama e buscou suas roupas para levar a cabo sua iminente tentativa de escape. Mas não encontrou nada. A estrutura parecida a um armário dentro da cabine albergava somente conjuntos de couro para o colossal macho e essas saias transparentes, pequenas, raras e partes de cima de biquínis para que os levasse alguma puta. Insegura do que fazer, mas sabendo que precisava fazer algo, Brynda tinha tentado tirar o estranho colar que tinha sido abotoado ao redor de seu pescoço. Não sabia por que estava tão obcecada com o colar, só que alguma intuição feminina lhe dizia que essa estranha peça de joalheria estava conectada com toda essa sórdida experiência. Assim a tinha puxado, retorcido e rangido os dentes enquanto tratava de lhe tirar à força, mas não funcionava. Não pôde encontrar nenhum fechamento, e não importava quão duro tentasse romper, a maldita coisa era impenetrável. Após render-se a seu assalto com o colar, Brynda investiu suas atenções em escapar. Com nada mais exceto uma espécie de folha para envolver seu corpo nu, estava mortificada pelo pensamento de escapar assim, mas se dava conta de que não tinha outra opção. Era escapar nua ou ficar ali nua, em qualquer caso ainda estaria nua. Dois desses estrangeiros tinham visto todo seu corpo nu e aberto, um desses a tinha tocado intimamente sem permissão. E se o líder decidisse violenta-la, pensou enquanto engolia com dificuldade, e então… e se decidisse a compartilhar com os outros?


Pálida e aterrorizada, Brynda ignorou a estranha voz em sua cabeça que seguia sussurrando-lhe que tudo estaria bem e que o gigante não queria lhe fazer dano. Ela apertou os lábios enquanto apontava que a estranha voz em sua cabeça era pelos efeitos secundários de seu medicamento e a deixou nisso. De jeito nenhum esse tipo imenso era inofensivo enquanto sua mente dizia que o era! Determinada a escapar a qualquer custo, levantou o queixo enquanto estudava a complexa e estranha porta negra brilhante ante ela. Se os homens pegavam-na e matavam-na durante a tentativa de fuga então realmente não importaria, disse a si mesma com mais entusiasmo do que sentia. Ela estava, após tudo, morrendo. Ser assassinada simplesmente aceleraria as inevitáveis boas-vindas à cripta de sua família. Não seja mórbida Brynda, se castigou. Somente consegue sair daqui! Resolvida a fazer justo isso, ela apertou os dentes e levou a mão para a porta. Estou saindo daqui! Jurou em silêncio. Estou fugindo deste lugar! Estou… merda… Onde inferno está o trinco da porta? Seu coração palpitava rapidamente, os olhos abriram-se enquanto suas mãos subiam e baixavam por toda a longitude da porta que era capaz de atingir num fútil esforço por encontrar o trinco. Faz favor, Deus, pensou histericamente, por favor deixa-me encontrar um modo de abrir esta porta! Assustada, em pânico e


pressentindo de algum modo que o gigante se preparava para voltar, golpeou a palma da mão contra a porta com frustração. —Deixe-me sair daqui! Deixe-me… - Seus olhos alargaram-se quando a brilhante porta zumbiu se abrindo, o som de ar comprimido liberando causando que sua face momentaneamente se enrugasse em confusão. Sacudiu a cabeça. Nunca tinha visto uma porta como esta exceto nas repetições de Star Trek. Esqueça ¡sso Brynda, saia daqui! Forçando bruscamente a sua mente para tratar o tema que tinha em mãos, deu um passo pela porta, jogou uma rápida olhada em ambas as direções, então correu a toda velocidade corredor abaixo. Sua

respiração

era

trabalhosa,

seu

coração

bombeava

dramaticamente, sustentou-se a pele de animal firmemente ao redor de seu corpo enquanto corria tão rápido como seus pés podiam a levar e não sabia onde. Ignorou as misteriosas luzes pulsantes que via em cada poucos passos enquanto corria pelo longo corredor, ignorou as estranhas escrituras hieroglíficas nas paredes enquanto virava à direita e corria por outro. Sua cabeça estava batendo, uma sensação de náusea pressionava-a, e entendeu pela experiência que precisava chegar a casa e conseguir seu medicamento antes que piorasse e não fosse capaz de sair de seu leito de doente durante dias. De todas às vezes para me pôr doente, pensou freneticamente, por favor não permita que aconteça aqui. Determinada a escapar, ignorou a cabeça palpitante e concentrou-se em localizar uma via de escape.


Correu durante o que pareceram horas, mas só podiam ter sido minutos, o suor ponteava sua fronte e a dor a atravessava o tempo todo. E então ao final, por fim viu… algo abaixo do corredor que parecia que levava ao exterior assim poderia ver a noite e as estrelas por uma janela grande na boca do largo corredor. Sorriu pela primeira vez, correndo para ela, esquecendo a pele de animal enquanto caía ao solo durante seu louco arranque para o que assumiu que era a saída do edifício onde estava prisioneira. —Mais rápido! —Alentou-se verbalmente, negando-se a sucumbir a cega dor que sentia bater na cabeça—. Corre mais… - Parou bruscamente quando atingiu o final do corredor e olhou fixamente para a grande vigia. —… rápido — sussurrou. Não sabia o que fazer, não sabia o que pensar, enquanto olhava a cena surreal do espaço ante ela. A vigia não era uma porta ao exterior, senão uma mera janela para mostrar o que esperava ao outro lado dela… —O espaço exterior? —murmurou, seus olhos abrindo-se como luas cheias. Inclusive a aguda dor que se disparava em seu crânio foi esquecida por sua confusão—. Isto não é possível —sussurrou. Sacudiu a cabeça ligeiramente, demasiada emudecida para fazer algo exceto olhar fixamente. — Não é possível. A noite mais escura que tinha visto alguma vez se estendia ao outro lado da vigia, alguma estrela cintilante ocasional rompia a extrema escuridão da atmosfera. E então, espantosamente, a estrutura em que


estava fez uma suave virada para a esquerda e a imagem de um… planeta?... apareceu ante ela. Era grande, tão grande, e uma metade tinha…suspirou. Uma mancha vermelha gigantesca. —Esse é chamado Júpiter pelos primitivos desta dimensão, milord —explicou Kaz a Jek—. Yar’at e eu realizamos uma análise dos compostos químicos da grande mancha vermelha. É seguro que a atmosfera interior está bastante carregada para criar a necessária velocidade para a transferência de dimensão. Jek levantou uma sobrancelha a Yar’at, satisfeito quando o gigante assentiu com a cabeça em acordo. —A tormenta química está bastante carregada para criar o buraco negro? —Sim - confirmou Yar’at suavemente. Jek assentiu então se virou para sair. Teve uma estranha premonição que lhe disse que devia voltar a toda pressa com sua nee’ká. Estava assustada, confusa e… Caminhou mais rápido para a saída. —Continua então —disse acima de seu ombro—. Entra na mancha vermelha. Sua mandíbula se afrouxou, Brynda olhava fixamente com crescente horror ao planeta e à mancha vermelha que estava mais perto, mais perto a cada momento que passava. Nunca tinha estado particularmente interessada em ciência no colégio, mas um par de cursos obrigatórios que tinha feito tinham sido de astronomia. Recordava


demasiadamente bem o que os professores tinham pontificado com respeito à atmosfera dentro da mancha vermelha de Júpiter… Nada... nada poderia sobreviver dentro. Os gases e a química dentro da grande mancha eram como uma violenta e nociva tormenta que nunca cessava. Nenhuma vida de nenhum tipo podia entrar aí e sobreviver. E a estrutura-nave na que estava ia entrar… Oh. Deus. Meu. Os olhos de Brynda quase saíram das órbitas enquanto via que a mancha vermelha se aproximava mais, tão perto que poderia marear-se com as imagens da violenta tormenta dentro dela. Sussurrou, a mão voando para sua garganta, merda santa! Pensou histericamente. Merda saaanta! Frenética, desesperada e não segura se estava sonhando ou se tinha sido raptada verdadeiramente por aliens suicidas, fechou os olhos fortemente, sem saber que mais fazer, gritou o bastante alto, o bastante lúgubre como para acordar a um morto. Jek deteve-se bruscamente ante sua estridente nee’ká e deixou sair o ar com alívio. Quando não a tinha encontrado onde a tinha deixado, dormindo dentro de sua câmera, quase se assustou. Mas estava aqui ante ele e estava bem, se assegurou a si mesmo, permitindo que seus músculos relaxassem pela primeira vez. Não tinha se ferido com a ignorância de como funcionavam os mecanismos dentro do cruzeiro gastroluz. Ela parecia… terrivelmente assustada, pensou Jek, um sentimento de empatia lhe percorreu. Sozinha, assustada e em pânico. Não tinha tido cuidado com ela à hora de experimentar sentimentos como estes, mas a tinha esperado toda sua vida e só queria sua felicidade. Caminhou


para ela devagar, se aproximando como faria com um animal assustado. Só pensava em consolar, em lhe dizer que tudo estaria bem, quando ela de repente levantou o olhar, talvez porque advertiu sua presença, e lhe olhou fixamente como se ele fosse uma vista tão horrível como uma besta-heeka faminta. A recusa doeu mais do que desejava, provocando que seus corações se afundassem e seus olhos se apagassem. Manteve controle de suas emoções, dizendo-se que ainda que sua Companheira Sagrada não o encontrasse agradável à vista, ainda lhe pertencia. Como se ela entendesse o que ele sentia e estivesse confundida por isso, sua face se encolheu enquanto continuava lhe olhando. Não disse nada durante um longo momento, simplesmente o olhou fixamente, seus olhos piscando sobre sua face enquanto se acalmava inequívoca e lentamente. —Não é desagradável à vista… —Parou suas sussurradas palavras, então sacudiu sua cabeça ligeiramente, como se lhe surpreendesse ter admitido

tanto,

de

querer

restaurar

seu

orgulho.

Seus

olhos

resplandeceram, ainda que não sorriu. —Quem é? —Sussurrou, seus formosos olhos azul claro arregalados — Que é você? O olhar de Jek arrastou-se sobre seu rosto, sobre seus seios e acima outra vez para encontrar seus olhos. —Seu — disse suavemente—. Como você é minha. Ela fechou os olhos brevemente como se estabilizasse. —Não entendo…


—O fará —lhe prometeu com uma voz que foi tão gentil como brusca—. É uma promessa entre Companheiros Sagrados que o fará. Parecia como se ela quisesse comentar algo mais quando de repente, como se tivesse dor, empurrou uma mão até sua cabeça, fechou os olhos e começou a suar. Jek entrecerrou os olhos enquanto estudavaa, inseguro quanto a que doença padecia, mas querendo pôr fim. —Nee’ká? - Seus olhos abriram-se de repente e chocaram com os seus. —Preciso dos meus medicamentos — disse com voz estrangulada, sua respiração trabalhosa—. Por favor… O olhar de Jek se estreitou ainda mais em confusão, então se alargou quando seus olhos retrocederam e começou a entrar em colapso ante ele. O ritmo de seus corações elevou-se enquanto esticava um musculoso braço e agarrava-a no último momento possível. Emudecido pelo que acabava de ocorrer, colocou seu corpo débil dentro de seu abraço e andou vigorosamente para sua câmera.


Capítulo 4 Enquanto, isso no planeta Tryston…

A Alta Princesa Zara Q’ana Tal olhou cautelosamente para o encadeado macho que era seu. Um mero humanóide e não um guerreiro, ela tinha sido ensinada pelos melhores toda sua vida a pensar em qualquer macho, não um guerreiro, como inferior a sua espécie e, portanto não digno de sua atenção. Ao menos, não era arrogância por sua vez, nem por um verdadeiro sentimento de superioridade que teve que ocultar seu interesse por este macho… era simplesmente o modo em que a vida funcionava em Tryston. Os machos inferiores tinham sido capturados em batalhas e levados ao palácio para que as princesas que viviam ali pudessem aprender como servir a seus futuros Parceiros Sagrados com machos a quem os guerreiros não importavam que lhes tocassem. Ao menos antes da reclamação. Depois, a uma mulher Trystonni não lhes permitia tocar a nenhum macho, exceto o corpo do guerreiro que a possuía. Se ela não ia às cobertas vesha virgem, e uma virgem era considerada uma mulher que não tinha aberto os músculos para um guerreiro, castigos terríveis eram dados. Castigos tais como… Bem, não se atreviam a pensar nisso. —Pelo amor da deusa — sua irmã ligeiramente mais velha, Zora, suspirou. —Isto é chato.


Zara mordeu o lábio enquanto olhava rapidamente longe do macho cativo que lhe tinham dado para praticar. Pelas areias sagradas de Tryston não sabia como superaria esta lição de aprendizagem sem revelar seus pervertidos sentimentos. Encadeado ao muro diante dela, o macho atado e amordaçado parecia a olhar através de seus cobertos olhos enquanto ela acariciava seu longo pedaço de carne masculina com um movimento de cima para baixo. Ele parecia como se fosse consciente do que lhe estava fazendo, pensou suspeitamente… e gostava muito. Mas não, recordou Zara, se consolando com os fatos. Era impossível para o macho inferior saber o que estava fazendo. Todos esses machos eram mantidos cativos por feitiços das sacerdotisas, as correntes e mordaças ofereciam só uma proteção secundária. Eles podiam sentir prazer sexual, sim, mas não eram capazes de processar inteligentemente o que lhes sucedia. Quando ela e suas irmãs terminassem sua aprendizagem os machos seriam liberados onde tinham sido capturados, sem saber nenhum deles o que lhes tinham feito. Assim era a maneira. Sempre fora assim. E era este conhecimento o que evitava que Zara apartasse sua mão com mortificação por causa de sua reação física a este macho inferior. Ele era diferente para ser só um macho inferior, se disse. Tão grande e poderoso… Isso era certamente pelo que seu corpo reagia ao seu com lascívia, assegurou ela a seu alterado orgulho. Ele era alto como um guerreiro, de músculos sólidos e fortes como um guerreiro e seu


pênis… Respirou fundo. Com segurança possuía o grande pênis de um guerreiro. —Sim —murmurou Zara a sua gêmea—. Estou a ponto de dormir de tédio. Oh, pensou enquanto acariciava a parte dura do homem de cima abaixo, gostaria que fosse verdade. Mas diferente de Zora e de sua irmã mais jovem Klea, ela desfrutava de seus deveres. Queria tocar esse grosso pênis e seguir tocando-o e… Não o sabia que. Só que almejava fazer algo com ela. Zara sentia seus mamilos endurecendo-se enquanto lentamente, metodicamente, trabalhava a mão acima e abaixo pela longitude masculina. O fôlego atado em sua garganta ante a seda, e encontrava-se com a outra mão subindo para acariciar inquisitivamente o saco masculino que estava apertado de excitação. O macho inferior gemeu suavemente. Zara apartou as mãos enquanto pensava que tinham estado ardendo. Seu olhar voou acima e chocou com o do gigantesco macho. Parecia saber o que ela estava fazendo, pensou preocupada. Parecia entender o efeito que sua cercania tinha nela… Não, se repreendeu violentamente. É impossível que o macho rompa o feitiço da sacerdotisa. Esta atuando como uma burra, Zara! Arrastou lentamente o olhar por todo seu corpo. Mordicou o lábio inferior. Nunca tinha contemplado a um homem tão magnífico como este. Seu corpo estava talhado em suaves músculos bronzeados, as pernas longas e poderosas, os braços com músculos pesados. Seu rosto fora esculpido


pela deusa em ângulos planos e masculinos, elegante em sua beleza áspera. O cabelo era cor da noite, mais negro do que jamais tinha visto antes. Caía no meio de suas costas, ondas suaves e sensuais, tinha sido amarrado com uma correia de vesha cor jade na nuca. E seus olhos… tão vividamente verdes, tão agudos e penetrantes, tão… alertas. Sua mandíbula caiu. Seus olhos olhavam-na como se soubesse… Não, Zara, pela última vez, deve cessar tuas malditas tagarelices mentais. É impossível que saiba o que está fazendo. Ela tomou um profundo fôlego e o expeliu. Estava próxima à loucura, concedeu-se mal-humoradamente. —Será melhor que siga acariciando o pênis do seu cativo — murmurou Zora a seu lado desde onde estava acariciando o membro de um macho pequeno de 1,80 —Sabe como a sacerdotisa se torna desagradável quando não vê que nossos estudos avançam. Zara mordeu o lábio. Seu senhor tinha decidido que suas filhas tomassem aulas privadas de todos os assuntos sensuais por uma das mais aclamadas sacerdotisas na Cidade de Areia. Sumamente hábil na arte das relações sexuais, sua tutora não era outra que a segunda ao comando da Sacerdotisa Principal. De fato, os serviços de Pali tinham custado ao Imperador mais créditos dos que Zara se sentia cômoda pensando. Se desiludisse seu senhor após todo esse preço que tinha concedido à sacerdotisa… Ela suspirou. Ficaria com raiva com toda segurança. Zara assentiu a sua gêmea, depois reassumiu seu exame do corpo do macho inferior. Os olhos


alçaram-se cautelosamente para buscar os do cativo, e quando pareceu ser ignorante do que lhe estava fazendo, relaxou-se e permitiu desfrutar da íntima exploração. Fascinada pelo membro que mantinha na palma, suspirou suavemente. Era como a seda vesha mas finamente girando sobre o cristal inflexivelmente duro, pensou enquanto acariciava seu teso membro acima e abaixo. Sentia sua respiração acelerando-se e seus olhos estreitandose com desejo enquanto olhava fixamente ao membro com o que estava jogando. Queria fazer mais que isso, queria… Fechando os olhos, inclinou a cabeça para colocar um beijo doce em sua bolsa apertada de homem. O macho conteve o fôlego. Zara se imobilizou, momentaneamente assustada de que ele fosse consciente de suas ações. Mas sabia que era impossível que rompesse o feitiço da sacerdotisa, assim que se forçou a relaxar-se e se permitir reassumir à exploração. Incapaz de resistir, abriu a boca ligeiramente e envolveu os lábios ao redor da ponta de sua virilidade. Sentiu-o estremecer-se em resposta, o que lhe fez se sentir estranhamente mais próxima a ele que assustada. E, perversamente, quase desejou que fosse possível para o macho inferior saber que era ela quem lhe estava fazendo se sentir assim. Seus olhos permaneceram fechados, chupou a cabeça de seu inchado pênis lenta e completamente. Sentiu os músculos tensos e apertados, mas ignorou-os, decidindo que não era mais que uma resposta normal do corpo aos estímulos sensuais.


—Excelente Zara! Zara

saltou

ante

as

palavras

de

elogio

da

sacerdotisa.

Envergonhada, liberou o pênis do cativo e apartou o olhar dele. —Não, não pare —disse Pali enquanto passeava até onde Zara estava sentada ante o macho inferior—. Verdadeiramente, está pondo um sentimento em amamentar um pênis que tuas irmãs ainda não dominaram. —Alçou uma sobrancelha de maneira significativa a Zora, induzindo à criança mais velha do Imperador a ruborizar-se—.Deveria continuar, assim Zora e Klea poderiam olhar e aprender. Klea pôs os olhos em branco ante o castigo, mas Zora, a gêmea diligente e estudiosa, olhou longe com vergonha, mordendo o lábio. De fato, quando eram jovens e estudavam juntas matemática e ciências, sempre tinha sido Zora quem tinha se sobressaído caladamente enquanto Zara tinha bocejado mais que com frequência em todas as lições. As janelas do nariz de Zara estalaram em ira ante a censura pouco sutil, os sentimentos de sua gêmea eram suaves por natureza e seus corações feriam-se facilmente. Sinceramente, além da cabeleira cor de fogo que compartilhavam, os resplandecentes olhos azuis da linhagem Q’an Tal e a pele cremosa, as irmãs gêmeas não compartilhavam nada mais em suas personalidade. Onde Zara era coquete e sociável com os guerreiros, Zora sempre ficava em suas habitações preferindo a companhia de seus holo-livros à gente. Onde Zara era sempre a alma dos banquetes, Zora era o oposto, se mantendo numa esquina e o mais longe possível da atenção dos espectadores. Onde Zara desfrutava viajando as


galáxias com seu senhor e sua mani, Zora preferia permanecer detrás ao cuidado de seu irmão mais jovem Jor enquanto seus pais estavam fora. Se Jor não estava disponível para cuidar de Zora, então se ia à lua de Sypar para se combinar com seu tio e tia favorita, mas nunca se desviava para além da lua. E assim tinha sido sempre, Zara era violentamente protetora com sua gêmea mais velha. Conhecia-a melhor que ninguém, respeitava a timidez de sua natureza e preferia que os outros a respeitassem também. Seu tio Rem e sua tia Giselle entendiam e aceitavam Zora por quem era, também seu irmão Jor, mas ninguém mais a entendia, o qual fazia que Zara se sentisse triste por sua irmã gêmea. Inclusive sua mani e seu senhor, por muito que quisessem a sua irmã, com frequência comentavam que desejariam que fosse diferente, desejaria que fosse mais sociável e amante das diversões como Zara, sem se dar conta de que a criança estava contente com quem era. Era triste verdadeiramente que nem o Imperador nem a Imperatriz entendessem quanto a feria sua rejeição à verdadeira natureza de Zora. Zara nunca a tentaria mudar, amava sua irmã profunda e sinceramente. De fato, as observações da sacerdotisa fizeram-na enojar-se violentamente em nome de sua tímida gêmea. As costas de Zara puseram-se direita. Sorriu doce e falsamente à sacerdotisa. —Verdadeiramente, gostaria de demonstrar o que aprendi. — Suspirou dramaticamente—. Ainda que a verdade seja dita eu nunca


amamentarei uma verga tão bem como Zora, foi ela quem me mostrou como o fazer faz quase duas saídas de lua no Buraco dos Cativos. Os olhos de Zora alargaram-se ante a mentira. Quando os olhos da sacerdotisa fizeram o mesmo, sorriu a sua gêmea. —Vocês duas têm estado vendo vossos estudos? —perguntou Pali, claramente suspeitando. Para valer não tinham estado fazendo seus deveres no Buraco dos Cativos enquanto tinha sido subastados, a suspeita também não foi um grande choque para as gêmeas. —Bem então — disse a sacerdotisa incrédula, os braços cruzados sobre a qi’cá dos seios—. Mostra-nos o que tua gêmea te ensinou, Zara. Zora parecia preocupada ante a ordem da sacerdotisa, pelo que sabia, nem sua gêmea nem nenhuma delas tinham visto os deveres. Ao menos, supunha-se que tinham que visitar o Buraco dos Cativos pelo menos uma vez a cada saída da lua para praticar o que tinham aprendido nas leituras entre as visitas de Pali. Mas até hoje Zara não tinha sentido grande desejo de visitar o Buraco e em mudança tinha evitado os deveres, justo o que tinha feito quando era mais jovem. Agora algo dentro dela admitia que estaria visitando o Buraco esta saída da lua… e a cada saída da lua até que seu cativo fosse sacado do palácio. Zara podia sentir a pena de sua gêmea, sabia que Zora achava que falharia na tarefa que a sacerdotisa lhe tinha imposto. Mas então Zora não sabia que ela quase almejava amamentar o pênis do macho inferior e que Pali sem querer lhe tinha dado a desculpa necessária para dar-lhe


beijos do modo que seus corações desejavam. Zara passou as mãos sobre o ventre do cativo, ignorando a maneira em que os músculos se tencionaram por seu toque. Suspirou, já sem se molestar em negar mentalmente a atração que sentia para este macho inferior. —Estaria feliz de mostrar. —disse quase mal-humoradamente. A expressão de Zora era culpada, assumindo que sua gêmea estava molesta porque sabia que falharia na prova quando aliás a pena de Zara provia do conhecimento de que sabia que não o faria— Bastante feliz —murmurou, enquanto inclinava a cara para o pênis. Não perdeu o tempo, para ela era quase desesperante estar o mais perto dele que fosse possível. Agarrou sua grossa virilidade entre as mãos e imediatamente introduziu a cabeça na boca. Os músculos do macho se tencionaram. Zara tomou-o ainda mais profundamente, até que sentiu a ponta de seu pênis contra a garganta. Trabalhou acima e abaixo pela longitude dele lenta e metodicamente, seus olhos fechados enquanto sua cabeça se balançava diante dele. Mais rápido. Zara piscou, seus lábios sujeitos firmemente ao redor da verga do macho. Não sabia de onde tinha vindo o pensamento mas o desejo de succioná-la mais rápido a oprimiu. Seus músculos estão tão tensos, pensou, enquanto passava as mãos por suas coxas. Tão poderoso… Fechou os olhos e começou a chupar mais rápido enquanto esfregava as mãos sobre seu ventre. Sentia os músculos tensos enquanto trabalhava acima e abaixo febrilmente, emitindo fortes sons de sucção com cada carícia ascendente. O chupou mais rápido e mais duro e… A


respiração do macho voltou-se difícil. Todo seu corpo se enrijeceu. Zara pegou o ritmo de sucção, um suave gemido escapou de sua garganta no mesmo momento em que outro escapava dele. Sentia-se quase louca pelo desejo de levar-lhe a culminar enquanto sua cabeça balançava-se de aqui para lá ante ele, seus lábios, boca e garganta trabalhando seu pênis com um ritmo constante. O chupou mais rápido e mais duro e mais rápido e… O macho inferior gemeu enquanto todo seu corpo estremecia e convulsionava. Zara abriu os olhos de repente enquanto ele arrojava um líquido quente e doce em sua boca, o qual engoliu lascivamente. Bebeu tudo o que ele lhe deu, seus mamilos enrijecidos fortemente com o conhecimento de que o tinha feito se sentir assim. E com o conhecimento de que era ela a quem ele queria para lhe fazer sentir assim outra vez. Não sabia como entendia tanto, só que o fazia. Respirando pesadamente, Zara retirou os lábios do redor de seu pênis e cautelosamente olhou-lhe. Seu olhar queimava, fazendo que se desse conta então que sabia precisamente o que lhe acabava de fazer. Avisa à sacerdotisa, burra! Sancionou-se, com o coração batendo dramaticamente. Avisa a a… Sua respiração voltou-se mais trabalhosa enquanto sustentavam-se os olhares. Nesse momento soube que nunca revelaria seu segredo, nunca contaria que ele tinha arranjado para romper o feitiço de Pali.


—Excelente! —Elogiou a sacerdotisa, induzindo Zara a piscar e apartar o olhar do cativo— Estou surpreendida, tuas palavras eram verdade. Ambas têm estado vendo seus estudos. Desmaiarei de susto. —Acabou. - sua voz tão desconcertada como sarcástica. Zara olhou cautelosamente a sua gêmea cuja mandíbula estava frouxa e seus olhos talvez mais arredondados que os seus. Expulsou o fôlego. Em que me converti? gritou em silêncio. Zara girou a cabeça lentamente e enfrentou o olhar do macho inferior. Mordicou o lábio enquanto olhava-o fixamente, dando-se conta que o olhar que lhe estava dirigindo dizia tudo. Sua cabeça não se movia, seu corpo nunca variava de sua rígida postura, inclusive seus intensos e vívidos olhos verdes diziam tudo. Ele sabia o estranho poder de atração que esgrimia sobre ela. Sabia também que ela visitaria o Buraco dos Cativos cedo. Sentindo-se um pouco sacudida, Zara pôs-se de pé, sua respiração pesada. Enquanto afastava-se rapidamente do cativo, ignorou a voz irritada em sua mente que lhe ordenava uma e outra vez que viesse a ele a esta saída da lua.


Capítulo 5 Brynda acordou sentindo-se melhor do que tinha se sentido em anos. Não sentia nenhuma dor, nenhum torpor em sua cabeça, inclusive sua pele se sentia jovem e com uma sensação de formigamento. E, pensou enquanto suas pálpebras abriam-se lentamente, tinha a sensação de que a razão de que tivesse tão boa saúde hoje tinha algo que ver com o gigante alien com olhos azuis brilhantes que estava tombado sobre um cotovelo ao seu lado. Tremeu enquanto uma de suas grandes mãos percorria lentamente acima e abaixo por todo seu corpo, o tempo todo a olhando como se ela fosse uma deusa. Perguntou-se suspeitamente se seu formoso e pecaminoso exterior era um disfarce e realmente tinha um lagarto embaixo de sua pele… justo como nessa nova série de televisão V. pensou cautelosamente. O V maiúsculo significava Visitantes. Grandes aliens visitantes com sexy exteriores humanóides quem eram realmente viciosos lagartos verdes com uma inclinação a comer carne humana. Seus olhos se estreitaram enquanto estudava-o suspeitamente, esperando que em qualquer momento uma língua bífida saísse como uma seta dentre seus lábios. —Mmmm, Nee’ká —rugiu, sua voz justo como um som digitalizado dos Visitantes. Ela engoliu — Tua pele sente-se tão maravilhosa embaixo


de meus dedos. - Pressionou sua ereção contra seu quadril para que soubesse que estava ali. —Fricção —gritou, sentindo-se um pouco histérica. Fechou os olhos, sentindo-se mais segura assim—. A incapacidade de parar de acariciar-se a si mesmo contra outras pessoas. Capítulo sete, página… oh querido. —Seus olhos abriram-se de repente enquanto ele lhe tocava os mamilos com a palma da mão. —De

que

está

falando,

menina

?

—Sorriu

e

mexeu

as

sobrancelhas—. É verdade que não posso parar de te esfregar. —Eu… uh… Umedeceu os lábios e olhou nervosamente ao longe enquanto sua mão reassumia a exploração de seu corpo. Considerou ociosamente a possibilidade de que ele estava tratando de encontrar a parte mais gorda de sua carne para comer primeiro, mas encontrou para sua surpresa que simplesmente não podia o ver prejudicando-a só para fazer uma comida dela. De fato, silenciosamente admitiu, seus pensamentos confusos, quanto mais a tocava mais se sentia como se lhe conhecesse. Raro, muito, muito raro. —Que está fazendo? —gaguejou, sua voz irregular. Seus olhos azuis alargaram-se—. Eu, um… não te dei permissão para me tocar — disse rapidamente. Que coisa mais estúpida para dizer, Brynda! Aparentemente, não lhe preocupa se tem tua permissão, ou não te teria raptado para começar! Sua grande mão quieta, a palma cobrindo um de seus seios.


—Pensava que encontrava meu semblante agradável à vista —sua voz retumbou—. Mentiu-me então ou agora, ty’cá? Sua mão continuou com a lenta exploração de seu seio, excitando suavemente ao mamilo até que apontou para cima contra a palma, fazendo-a esquecer totalmente o caminho de seus pensamentos. Aspirou o fôlego, insegura do que fazer. Ele sorriu, se sentindo mais alegre do que o tinha estado em anos. —Fiz uma pergunta, meus corações —disse firme e suavemente—. É melhor que responda. Olhou-o boquiaberta. Ninguém a tinha chamado nunca por um nome carinhoso assim que não estava do todo segura como deveria responder. Harry nunca tinha usado nomes carinhosos… tinha sido bem mais reservado, que descanse em paz sua alma, em coisas dessa natureza. Ela hesitou. Estava dividida entre um desejo louco de fugir tão rápido como seus pés pudessem a levar e o estranho desejo de ruborizar-se convenientemente e bater os cílios. Na contramão de sua vontade ruborizou- se e os cílios bateram, um pequeno sorriso puxado dos cantos de seus lábios. Para de sorrir-lhe, idiota! Deixa de incitar-lhe! Franziu o cenho com desaprovação quando se deu conta de que ele tinha alentado suas ações. O olhar dele se encontrou com o seu. Acariciou-lhe o mamilo com os calos da palma, sacando um gemido suave dela. —Conta-me — disse com voz profunda, seus olhos estreitando-se— Responde a minha pergunta, ty’cá.


Inclinou sua escura cabeça e atraiu um mamilo ao calor de sua boca, então o succionou duramente. Merda santa! —É…É agradável à vista —gritou, decidindo-se a contar-lhe a verdade. O batimento de seu coração acelerou-se rapidamente, tentou empurrar sua cara longe de seu seio. Não se moveu. — Pe…mas oh querido Senhor! Gemeu mentalmente enquanto o rosto dele abandonava seu seio e se dirigia diretamente ao interior de suas coxas, todo seu corpo sentiu como se tivesse sido posto no fogo. Os mamilos estavam dolorosamente duros, sua respiração era difícil, e estava disposta a apostar que seus olhos estavam vidrados pelo desejo. Que inferno estava mau nela? Este homem tinha-a sequestrado e ela estava quase babando. Golpeou-se a frente com uma mão e gemeu. Que demônios passava! Ele sorriu enquanto traçava beijos para baixo por seu corpo, deixando de repente uma covinha em sua bochecha. —Mas o que, nee’ká? —murmurou. Assentando a face entre suas coxas, a língua saiu como uma seta e lambeu repetidas vezes seu inchado clitóris. A mandíbula dela caiu, sacudida. Lambeu-a mais rápido, então gemeu e sorveu ruidosamente seu clitóris com a boca. A mão caiu à cama, intumescida. Ele chupava duramente, sons de prazer saindo de sua garganta. Oh. Meu. Deus. Luta contra ele, Brynda, luta! Por que demônios não está lutando contra ele? Ele gemeu outra vez, então começou a apunhalar sua vagina com a língua. Succionou os lábios inteiros na boca,


brincando com eles um pouco, depois se lambuzou uma vez mais em sua carne e amamentou vigorosamente de seu clitóris. Ela cruzou os olhos enquanto jazia ali boquiaberta, sem dúvida parecendo tão louca como se sentia. Por outro lado sou uma mulher, não há nada mau em viver um pouco! —Qual é teu nome? —ouviu-se perguntar enquanto instintivamente abria mais as pernas. Não tinha ideia de porque queria saber ou porque inclusive se preocupava, mas ali estava. Suspeitava que ele tinha realizado algum ritual alienígena estranho enquanto dormia, sem dúvida alguma classe de cerimônia vodu hocus-pocus que provocava que não lhe tivesse medo. Estou louca! Perdi minha maldita mente! Fui sequestrada, fui hipnotizada, fui tocada contra minha vontade, e agora estou abrindo minhas pernas ainda mais. Sua cabeça caiu com um gemido enquanto ele aplicava ainda mais pressão em seu clitóris e succionava mais duramente. —Sou Brinda —gemeu. Como se lhe preocupasse qual é meu nome! É um louco alienígena que te sequestrou, idiota! Por que não lhe conta sobre ser o capitão de tua equipe de debate do instituto enquanto está nisso! Jek sorriu ao redor de seu clitóris, seu resplandecente olhar azul dirigindo-se para cima para ver seus mamilos eretos. Não podia lhe ver a cara, porque seu pescoço estava arqueado mas a vista de seus eretos mamilos

lhe

fazia

desejar

montá-la

ali

e

agora.

Perguntou-se

ociosamente como faziam os guerreiros para esperar ao Banquete de Consumação antes de reclamar completamente a sua nee’ká.


—Jek Q’an Ri. —Respondeu-lhe, com os dentes rodeando seu clitóris. Sabendo que tinha muitos, muitos anos Yessat para passar a seu lado e chegar a conhecer, estava menos interessado nas formalidades que ela… e mais interessado em tocá-la e saboreá-la. Era uma sensação tão vertiginosa, como um alucinógeno aditivo. Pelo menos, sabia que podia falar com ela e lhe contar coisas sobre ele e a nova vida que a esperava em seus setores à volta a Tryston, agora tudo no que podia pensar era no tocar, saborear, passar suas mãos sobre ela toda. Sentia-se como louco. As emoções que esta menina acordava nele eram tão oprimidas como para ser dolorosas. Era como estar com uma grande sede durante centenas de anos Yessat e ao final encontrar matpow para beber. Queria bebê-la toda de uma vez, a cada pedaço dela. Queria lambê-la por todas as partes, depois introduziria seu pênis dentro dela e a tomaria uma e outra vez até que se sentisse por fim repleto. —Oh querida, oh deusa. - O som entrecortado de suas próprias palavras murmuradas assustou Brynda. Saiu bruscamente da neblina sensual onde tinha estado se afogando e experimentou um momento de temor ante o que lhe estava fazendo. Mas quando jogou um olhar a seu corpo e viu que ele estava apunhalando sua vagina com sua língua, se sentiu tão acesa que a preocupação foi instantaneamente esquecida. Olhou-lhe chupar-lhe o clitóris duramente, as maçãs do rosto sensualmente delineadas com o movimento de sucção. —Oh, Deus —gemeu, sua cabeça caindo nas suaves almofadas.


Girou os quadris, instintivamente empurrando-as acima para pressionar sua carne mais a cerca de sua face. Ele grunhiu algo imperceptível contra seu clitóris a respeito de que seu canal lhe pertencia, lhe fincou os dedos na carne dos quadris e pressionou sua face o mais perto possível de sua vagina. —Oh sim, oh Deus. - Ele a lambia e bebia, gemidos saindo de sua garganta enquanto pensava que nunca tinha provado nada melhor, enquanto pensava que não queria parar nunca. Os dedos afundaram-se mais dentro em seus quadris enquanto lambia-a, os sons de seu clitóris sendo repetidamente sorvido em sua boca enchendo a câmera. —Sim, mais, sim. - As costas de Brynda se arquearam e seus mamilos se enrijeceram enquanto continuava lambendo-lhe. A cabeça começou

a

golpear

enquanto

gemia,

os

quadris

corcoveando

violentamente para pressionar seu rosto impossivelmente mais perto de seu sexo. Jek gemeu baixo em sua garganta enquanto chupava sua carne, outra vez gemendo contra seu clitóris que sua vagina era sua e de nenhum outro. —Eu, oh Deus. - Os olhos de Brynda fecharam-se fortemente e todo seu corpo se enrijeceu em preparação do orgasmo. Gemeu longa e ruidosamente enquanto começava a tremer involuntariamente, suas costas arqueando-se e seus mamilos apunhalando para cima enquanto ele a lambia possessivamente. —Toda minha —grunhiu enquanto chupava —. Toda minha. —Oh. Meu. D... Jek.


Brynda envolveu as pernas ao redor de seu pescoço e apertou a cabeça mais perto de sua carne enquanto estalava com um forte gemido. O sangue apressou-se instantaneamente a sua face, então baixou para alongar seus mamilos. Gemeu e gemeu enquanto cavalgava a longa onda de prazer, seus quadris movendo-se sem controle. Ele a lambeu com satisfação o tempo todo, então suavemente chupou ao redor de seu clitóris inchado enquanto o pico começava a diminuir. Ela tremia enquanto o fazia, tomando ar quando uma de suas mãos se esticou e agarrou um mamilo entre seus dedos. Quando acabou, quando foi capaz de formar pensamentos coerentes, suas bochechas estavam vermelhas, a vergonha a enchendo pelo que acabava de passar. Olhou ao longe enquanto ele se levantava dentre suas coxas e se tombava sobre o cotovelo a seu lado. —Nee’ká — murmurou. Sua mão agarrou-lhe o queixo e virou-a suavemente para ele para que encontrasse seu olhar outra vez—. Que te preocupa? Brynda tratou de virar sua face longe, mas a mão não se movia. Dirigiu seu olhar para a veia de seu antebraço. —Não... deveria ter feito isso —sussurrou, mortificada—. Não deveria… Reagir dessa maneira. - acabou silenciosamente. Bom Deus, pensou mal-humoradamente, aborrecendo-se, que classe de maldita mulher depravada reagia assim com este homem que a tinha sequestrado? Deveria ter lutado com ele. Deveria ter-lhe dado chutes e socos mais que gemer e rosnar como uma…


Jek suspirou enquanto lhe apartava suavemente uma mecha de cabelo rubro longe de seus olhos. —Meus corações, nee’ká, olha-me. Quando não obedeceu, mordicou seu lábio inferior e lhe disse outra vez num tom não ameaçador, porém mais fortemente desta vez. —Olha-me. - Lentamente, cuidadosamente, seu olhar encontrou-se com o dele. O fôlego abandonou seus pulmões enquanto olhava-o, não entendendo nem gostando especialmente do fato de que se sentia tão segura e a salvo com ele. Quanto mais o olhava, mais estudava seus olhos, mais conectada sentia-se a ele. Era mal reagir desta maneira doente e depravada e… —Estou arrependido —murmurou—. De não ter tomado tempo para te explicar às coisas. —Seus olhos buscaram seu rosto. Sorriu-lhe ante seu olhar confuso—. Mas gostaria de remediar isso, se o deseja. Inclinou a cabeça e a beijou suavemente nos lábios. —Tudo estará bem — lhe prometeu, seus beijos descendo de modo sedutor contra sua boca—. Não deve temer nada de mim. —Alçou a cabeça e grunhiu com arrogante satisfação quando ela se acomodou instintivamente mais perto dele—. Pelo menos, não tem nada que temer de mim —admitiu. Os olhos de Brynda abriram-se um pouco enquanto seu olhar chocava com o dele. Negou com a cabeça ligeiramente. —Não entendo. —Te explicarei.


Sua grande mão arrastou-se sobre seu seio, então se assentou ali para brincar com um mamilo. Ela engoliu. Ele sorriu. Ela se perguntou com indecisão se não teria sido melhor ser alimento de lagarto. Uma escura sobrancelha subiu ligeiramente enquanto olhava-a. —E te explicarei logo.


Capítulo 6 Levou a Brynda um dia ou dois assimilar tudo… Trek Mi Q’an, colares nupciais, Companheiras Sagradas, guerreiros, nee’kás, escravas Kefa, serventes obrigadas. Banquetes de consumação, buracos de precipício, primas reais perdidas, execuções, involuções… Maldição. Alguém realmente precisava escrever um guia turístico de tudo isto. Quem sabe um que viesse completo com desenhos e linhagens de família, explicações das várias subculturas e… Bem, em qualquer caso, pensou com desdém enviando essa ideia longe. O ponto era que ela finalmente entendia. Sabia por que tinha sido capturada, sabia que a nave era guiada ao que Jek se referia como a terceira dimensão, sabia também que esse imenso e belo guerreiro tinha se casado com ela de acordo com os costumes de sua raça. Tinha-lhe contado tudo, sem lhe negar informação, sabia que deveria ter se sentido excitada por sua aventura ao menos, mas maldição se não se sentia…

Deprimida. Desesperadamente, terrivelmente,

espantosamente deprimida. No curso dos últimos dias, Brynda tinha começado a preocupar-se por este homem, este guerreiro, de uma maneira que nunca tivesse pensado que fosse possível se preocupar por qualquer macho, muito menos um que anunciava que vinha de um planeta diferente, de uma galáxia diferente. Tinha tentado lutar contra os sentimentos… oh, como o tinha tentado, mas era como se sempre


tivessem existido, como se estivessem adormecido dentro dela toda sua vida, somente esperando para sair. Se tentava ser reservada com Jek, ele lhe sorria com uma cara que lhe fazia sentir como uma adolescente. Se tratava de apartá-lo física e emocionalmente, a olhava profundamente nos olhos e lhe falava dos bebês que teriam algum dia e quão maravilhosa seria sua vida juntos. Contar-lhe-ia o profundo amor de seus corações por ela e quanto a queria acima de todos os demais e… Deixou sair o fôlego. E cria-lhe. Se as palavras tivessem saído da boca de qualquer outro homem exceto do que as tinha pronunciado, teria posto os olhos em branco, sacudido a cabeça e nunca creria uma palavra disso. Nunca. Se tinha uma coisa que Brynda podia dizer sem perigo sobre si mesma era que não era o tipo de mulher dada ao melodrama, também não o tipo de mulher propensa a criar carinho em sua mente entre duas pessoas que não existia realmente. Era uma pensadora lógica, calculista… em absoluto a classe de mulher que vive com a cabeça nas nuvens. Mas queria Jek e isso a aterrorizava. Pior ainda, estava começando a temer que se sentia da mesma maneira a respeito dele. Suspirou. A quem enganava? Sentia-se da mesma maneira a respeito dele. Mas até quando? Pensou tristemente, dando-se conta que seus dias eram limitados. Jek tinha-lhe dado na noite que tinha desmaiado algum tipo estranho de areia armazenada na nave que a ajudou a pôr seu corpo em ordem uns quantos dias.


Mas podia sentir a lânguida dor regressar e sabia pela experiência que cresceria para pior em vez de melhor. E ele me ama. Fechou os olhos brevemente e respirou de forma constante. Esta era precisamente a situação que tinha esperado evitar na Terra. Não queria que lhe amasse, não queria que se preocupasse por ela, porque não queria ser responsável de ferir a ninguém quando morresse. Não morrerá, nee’ká, tinha dito quando ela lhe revelou a realidade de sua doença. Isso não será permitido. Matar-me-ia ou me conduziria à involução. Ele tinha parecido tão sério, recordou, tão certo do fato de que nunca permitiria que morresse que tinha lhe sorrido e a sua arrogância. Era a primeira vez na história de seu câncer onde podia recordar-se rindo ante a morte mais que se submetendo humildemente a ela. E isso radicava o problema. Jek dava-lhe o único desejo que tinha levado profundamente em seu coração nesses passados anos, a única coisa que tinha desejado secretamente mas nunca tinha expressado em voz alta… Esperança. Fazia-lhe sentir esperançosa de viver, de amar, de desafiar às probabilidades, de vencer a morte. Fazia-a sentir esperançosa e odiava-o por isso. Suspirou enquanto parava ao final do cruzeiro gastroluz, olhando fixamente pela vigia ao espaço sideral. Meteu uma mecha de cabelo por trás da orelha e passou as mãos de alto abaixo por seus braços para varrer o frio que sentia se arrastar pelos ossos. Desejava poder odiar-lhe, admitiu, considerando seus pensamentos só um pouco. Faria-lhe as coisas bem mais fáceis. Mas não o


odiava. A cada dia, a cada hora, a cada momento, a conexão entre eles crescia até que tomou vida própria. Respirou fundo. Não te dá conta de como me rompe o coração cada vez que fala de ter teus bebês, grande bruto? Não entende que a cada momento que estou contigo, a cada vez que olho esses olhos azuis resplandecentes, me faz desejar coisas que Deus nunca quis que tivesse? Maldito! —Bryn? - Acordou ao som de sua profunda voz, não se tendo dado conta que estava por trás dela. Mas quando a envolveu em seus braços, se encontrou relaxando-se com seu toque, lhe permitindo a sujeitar e a consolar. —Nee’ká, deste-me um susto. Não estava em nossa câmera onde te deixei. —Murmurou contra seu pescoço antes de beijá-lo. —Sinto-o —sussurrou enquanto olhava sem ver o espaço—. Não podia dormir. Ele riu entre dentes suavemente. —Sim. Eu também não. —Quando sentiu o quão tenso estava seu corpo entre seus braços, seu sorriso se evaporou. Sua postura era rígida, sua pele fria—. Que te sucede, meus corações? Tens necessidade de mais areia? - Quando não disse nada, quando ela somente deixou sair o fôlego e continuou olhando fixamente pela vigia, ele suavemente a virou para que o encarasse. Seu olhar encontrou-se com o dela e sujeitou-a. — Quero mostrar algo. Posso? Ela deu de ombros. —Suponho… Ele sorriu.


—Vêem —disse, tomando sua mão e entrelaçando seus grandes dedos com os seus proporcionalmente bem menores—. Por aqui. Os olhos de Brynda abriram-se enquanto caminhava com ele por um longo corredor. O corredor inteiro tinha janelas, dando a impressão de um aquário subterrâneo onde tinha que pagar para andar por ele. Só que em vez de criaturas marinhas para admirar, tinha uma vasta coleção de estrelas e planetas se movendo lentamente para cativá-la. —Isto é formoso —murmurou—. Tão indescritivelmente formoso. Ele assentiu, depois assinalou para um planeta em forma de órbita que emitia um matiz púrpuro lânguido. O planeta era grande e tinha ao menos vinte luas satélites pelo que podia contar ela. —Vê o planeta Kampor? —perguntou Jek. Ante seu assentimento continuou—. É muito antigo. Creio que uns quinze milhões de anos mais velho que tua Terra. —Uauh. —Brynda sorriu enquanto acercava-se ao muro de cristal que protegia o cruzeiro gastroluz do espaço sideral. Tinha que admitir que até agora esta aventura mandasse ao inferno os passeios pela selva de Belize— Isto é tão bonito. Ele colocou uma mão em seu ombro e olhou fixamente fora do cristal com ela. —Minha gente considera aos habitantes deste planeta seres primitivos. —Contou-lhe—. Porque a segunda dimensão é de longe menos avançada que a sétima em termos de evolução e tecnologia. - Ela assentiu devagar, se perguntando ociosamente onde queria chegar com esta


conversa. Jek não era do tipo de mostrar algo só por mostrar. Nos passados poucos dias tinha aprendido muito sobre ele. —E dá-se conta — disse brandamente por trás dela—, que a tecnologia das pessoas de Kampor é aproximadamente mil vezes mais avançada que a tecnologia encontrada na Terra? Ela congelou, vendo ao final aonde ia com esta conversa. Se os alienígenas de Kampor eram milhares de vezes mais avançados que os Terrícolas, e se os Trystonnis eram mais avançados que… Esperança. Fechou os olhos e lutou contra ela. Dava-lhe esperança a propósito. —Jek —sussurrou, seus olhos abrindo-se, afligidos—. Por favor, não… —Não, Bryn —a repreendeu—. Não ficarei em silêncio quando obviamente ainda não confia em minhas promessas. —Girou-a em seus braços e esperou pacientemente que lhe olhasse—. Não permitirei que morra —jurou, seu olhar bebendo seus rasgos—. É um voto que manterei. Ela respirou fundo e o expulsou, seus olhos acariciando seu corpo pesadamente musculoso. Olhou fixamente a seu antebraço atado, não o bastante acima para fazer contato visual. —Jek… - Metade suspirou e metade grunhiu. —Brynda, dê-me algo verdadeiro. —Esperou que elevasse a cabeça e lhe olhasse nos olhos antes de continuar—. A verdade é que foi criada entre primitivos num mundo onde os machos não têm nossos progressos biológicos e ainda… —Suspirou—. Como pode não sentir em seu ventre que a conexão entre nós está forjada pela evolução, pelo destino, antes


que qualquer um de nós tivesse nem sequer nascido? Não se sentiu conectada a mim desde o começo? Não me converti em seu melhor amigo como se sempre o tivesse sido? - Ela mordeu o lábio, hesitando. —É estranho para mim —admitiu cuidadosamente, querendo que entendesse que não estava tratando de ser contrária—. Minha gente não se emparelha desta maneira. —Sei-o. E não o farão, pelo menos durante milhões e milhões de anos. Ela suspirou. —Quero crer — sussurrou, seu tom tão pesado como seu coração. —Não entende que quero crer? Ele colocou uma mão curtida em seus ombros e os esfregou suavemente. —Entendo que a deusa Aparna não me teria feito esperar centenas de anos por uma companheira, só para encontrá-la e ter sua morte sobre mim. Este não é o modo de Sua sabedoria, nee’ká. —Uma de suas mãos abandonou o ombro para cortar o ar—. Será curada, deixa que a Sacerdotisa Principal o faça. É minha promessa para você. Sorriu lentamente, a esperança reavivando-se dentro dela apesar de seus melhores esforços por frustrá-lo. —Está determinado a fazer-me confiar em você, verdade? Suas sobrancelhas dispararam para cima. —É surda? Ou lenta de mente? Não o disse talvez umas cem vezes nas passadas saídas da lua?


Ela meio ofegou e meio riu. —Não sou tal coisa! Meu ouvido é excelente e minhas faculdades mentais são todo o que devem ser e mais! - Sorriu. —E sim, tem dito muitas vezes — admitiu. Ele grunhiu. —Se não é surda nem débil, então é insolente. —Suas mãos arrastaram-se pelos ombros, para as costas, depois mais abaixo ainda até que pegou suas nádegas. As amassou suavemente, seus olhos pondose vidrados— Ainda te preciso —disse espessamente, sua ereção óbvia. Ela sabia que o fazia, e este singular fato a surpreendia e a atemorizava. Era a classe de mulher que os homens tendiam a deixar passar porque era lânguida e tímida, mais simples que bonita. Mas Jek… Era o homem mais sexy que tinha visto. Alto, muito alto! Pesado com músculos, sem mencionar pesado com as emoções que tinha encontrado necessário suprimir durante mais anos dos que ela ou inclusive a avó de sua avó tinham vivido. E, pensou com um ofego enquanto suas mãos avançavam para abaixo entre eles e começava a massagear-lhe os peitos e os mamilos, também era o homem mais sensual que tinha encontrado em sua vida… se os combates de sexo oral que lhe tinha estado dando noite e dia fossem indicadores. Seu corpo respondia a seu toque imediatamente, seus mamilos se punham de ponta enquanto seus olhos se vidravam.


Ele começou a girar sensualmente os quadris como se dançasse lentamente, sua grossa ereção golpeando contra a exposta pele de seu ventre que a qi’cá não cobria. —Pensava —sussurrou ela, sua voz delatando seu estado de excitação— Que fazia parte da Sagrada Lei ou o que seja esperar até o Banquete de Consumação se era possível. Ele gemeu com a recordação, suas palmas esfregando seus mamilos. —É uma lei tonta se pergunta. —Ante seu suave risinho ele sorriu com satisfação enquanto continuava massageando-a— Tratarei de honrar-te esperando. Mas Brynda não queria esperar e ser honrada. Queria-o tomando-a e quanto antes. Rogou aos céus que ele estivesse sendo verdadeiro e as areias puras dentro das antigas dunas de Tryston pudessem a curar, mas se estava equivocado… —Para —grunhiu ele. Ela piscou, tendo esquecido momentaneamente quão bom era ele adivinhando seus pensamentos. —Que pare o que? —Quando ele lhe dirigiu um olhar severo, ela suspirou e olhou ao longe. —Jek, por favor… Não. - Ela grunhiu. —Não entende... Ele pôs a qi’cá a um lado e aprofundou a massagem dos mamilos. Girando as pontas entre o polegar e o indicador, esperou até que sua respiração tivesse ofegante e seus olhos se estreitaram antes de continuar.


—Sim, faço-o. Entendo que é ou surda ou lenta. - Os olhos abriramse de repente e chocaram com os seus. Um sorriso puxou do canto de seus lábios. Ela bufou. —É impossível, sabia isso? - Ele sorriu, liberando seus seios a favor de empurrá-la mais perto, mas não o bastante que não pudesse fazer contato visual. —Assim que segue me recordando. —Seu sorriso desvaneceu-se, substituída por uma expressão séria e penetrante—. E ainda me ama — murmurou. Seus olhos abriram-se. Mordeu o lábio e o mordicou enquanto estudava suas feições. —Admite-o. —Meio perguntou e meio ordenou, alçando-a e fazendo-a envolver as pernas ao redor de sua cintura. Empurrou-a contra uma parede de cristal, depois girou os quadris lentamente, golpeando com sua ereção dura como o aço abaixo de sua roupa de couro contra sua exposta vagina—. Admite-o —disse profundo contra sua orelha, golpeando seu pênis contra ela em círculos sensuais e metódicos. Brynda envolveu seus braços ao redor de seu pescoço inclusive enquanto apertava suas pernas ao redor de sua cintura. —Admito-o —sussurrou, arqueando o pescoço para que pudesse beijá-la ali—. Amo você. - Gemeu quando ele começou a mordicar o pescoço, sem se envergonhar quando ouviu três guerreiros da guarda real passando por trás deles pelo corredor.


—Amo-te tanto —disse ele com voz rouca, seu quadril mantendo seu lento, sensual assalto—. Isto está me torturando, ter que esperar para te demonstrar o quanto. —Então não espere — exalou—. Estou me oferecendo a você agora. Ele gemeu, enterrando sua cara contra seu pescoço. Ela podia sentir o suor que brotava de sua fronte. —Gostaria que pudesse te ter ordenhando a semente de meu pênis, ty’cá, mas será mais fácil para sua primeira vez comigo ter à sacerdotisa para te ajudar. Ela levantou a cabeça e colocou as mãos ao redor das tranças. —Posso

sentir

sua

dor,

sabe?

—sussurrou.

Ele

sorriu

retorcidamente. —Se um homem da Terra tivesse me dito algo parecido nunca lhe teria acreditado, mas sei que quando diz que é uma tortura, quer dizer em sentido literal. E passa isso… por mim. - Sacudiu a cabeça. —Como posso protestar furiosamente contra meus sentimentos por você quanto segue fazendo coisas como essa? Jek grunhiu, arrogantemente apaziguado por suas palavras. —Não pode lutar contra mim. É a verdade, estou próximo à perfeição. Ela bufou ante isso, seus olhos brilhando. —Sabe o que acabo de decidir? —Hmm… talvez tirar suas pernas do redor de minha cintura antes que te penetre como uma besta amorosa do pântano?


—Embromação. - Ela riu entre dentes enquanto ele a deixava em pé. —Não, é algo mais. —Sim? —Empurrou-a mais perto, amassando suas nádegas—. Que então? - Brynda sorriu, seu olhar regozijando-se nele. —Decidi confiar em você —sussurrou. Jek se imobilizou. Seus olhos se estreitaram. —Quer dizer isso? —murmurou—. Ou dizê-lo com a esperança de apaziguar-me? —Quero dizê-lo —disse ela rapidamente, assentindo. Sorriu completamente— Vamos à terceira dimensão, encontrar suas primas se estão ali verdadeiramente, e então e só então nos preocuparemos por meu câncer. —Respirou fundo e expulsou-o—. Pela primeira vez, estou realmente excitada por tudo isto. —Excitada? —grunhiu—. Pela verdade da Deusa, não conheço a nenhuma outra nee’ká em qualquer parte que se excitaria por uma viagem através da terceira dimensão. Está perto do inferno, esse lugar. Brynda riu, levantando os braços para que ele a recolhesse. —Não vou me render, sabe. —Hmm? —Lhe beijou a ponta do nariz, depois olhou-a outra vez—. Não se render sobre o que? —Sobre seduzir-te —disse descaradamente. Envolveu as pernas ao redor de sua cintura, depois golpeou sua carne contra sua ainda dura ereção. Um primitivo sentimento de poder feminino rodou sobre ela


quando ele rangeu os dentes—. Não vou esperar por esse maldito banquete —anunciou malvadamente. As narinas alargaram-se. —Está me matando — disse com voz rouca—. Rogo-te que não me enfeitice. —Não.

—Mexeu

as

sobrancelhas—.

Nós

as

bibliotecárias-

estudantes-de-psicologia sabemos tudo sobre as condutas sexuais depravadas. —Girou os quadris, sorrindo ante seu rosnado—. E planejo usar todo meu conhecimento para te arrancar as calças . Literalmente. —Mulher insolente. —Jek arrancou-a de sua cintura e atirou-a sobre o ombro, fazendo-a uivar—. Tem que me contar todas essas coisas sujas e malvadas que planeja me fazer enquanto te banho nas areias — resmungou enquanto andava a passadas rapidamente pelo corredor—. Mas advirto que está jogando com fogo, zorra. - Brynda contorceu deliberadamente seu bumbum contra o lado de sua cara, sabendo que faria que sua mandíbula se apertasse. —Promessas, promessas.


Capítulo 7 Enquanto, na Cidade de Areia... —De jeito nenhum… —Mary olhou boquiaberta a sua cunhada, surpreendida. Podia sentir a ira construindo-se, ameaçando erupcionar—. Fala sério? Por que não nos contou isto antes? —ladrou. Kyra esfregou as têmporas e suspirou. —Porque não estava segura. Porque não estava cem por cento segura até que Geris me enviou um holo-telefonema. —Baixou a voz e passeou vigorosamente para Mary e Giselle—. A moléstia favorita de Ger. Duas de suas filhas perdidas, inclusive Dak recusa-se a permitir-lhe acompanhá-lo e encontrá-las. —Bufou —Porque como é geralmente o caso quando as mulheres estão envolvidas, pensa que seria mais um estorvo que uma ajuda para encontrar Jana e Dari. —Por que não estou surpreendida? —A mão de Mary fechou-se num punho a seu lado—. Meu porco mentiroso de marido disse-me que ia a uma missão de paz e boa vontade ao planeta Meridian —desabafou— Não posso acreditar que mentiu! Inferno sangrento. Giselle sacudiu a cabeça. — E pensar que acreditei em Rem quando me disse que saía com seus irmãos para ir ao holodados durante uma noite fort. —Mordeu os lábios com um cenho—. Se nem sequer gosta do holodados.


Kyra fechou brevemente os olhos e respirou fundo. —É pior —murmurou. Mary e Giselle trocaram um curioso olhar antes de olhar a Kyra. Ambas pensaram que era estranho quando a Imperatriz começou a mordiscar o lábio inferior e a andar de aqui para lá. —Pior? —Perguntou Giselle cuidadosamente—. Como precisamente? Mas era como se a Imperatriz não tivesse ouvido a pergunta por que seu passeio se voltou frenético. —Kyra? —disse Mary suavemente—. Que passa? - Ela girou para encará-las, parando bruscamente. Seus olhos pareciam selvagens e preocupados. —Creio

disse

Kyra

caladamente,

retorcendo

as

mãos

nervosamente diante dela—, acho que a mulher que ajudou as garotas a escapar era… - Quando não pareceu como se fora a terminar a oração, Mary esticou uma mão para ela. —Era o que? —perguntou—. Kyra… que passa? —Creio… —Kyra respirou fundo e expulsou-o— Acho que a mulher que ajudou as garotas a escapar é minha irmã Kara —sussurrou. —Inferno sangrento. —Giselle sacudiu a cabeça ligeiramente, insegura do que dizer a maneira de consolo. Desgraçadamente não muito podia ser dito. As três mulheres entendiam o bastante as maneiras de Tryston para dar-se conta do que provavelmente viria dessa situação. Mary assentiu lugubremente.


—E tem medo de que Zor terá que a enviar aos buracos do precipício se a pega? —Aham. —Kyra agarrou o estômago, parecendo como se fosse vomitar—. Ele pode ser tão fodidamente rígido. Que lhe importa que Kara seja de minha carne e de meu sangue? Que se a única coisa sobre a que se preocupa —murmurou, seu olhar longínquo—, é conseguir a vingança sobre a mulher que ajudou a nossas filhas a escapar de Tryston, e de Cam? —Sacudiu a cabeça—. Não posso permitir que isso aconteça. Durante todos estes anos tenho me apenado… —levantou o olhar, olhando a suas cunhadas—. Não posso correr o risco de perde-la. Outra vez não. -As três mulheres permaneceram ali em silêncio durante um longo momento, sem dizer nada enquanto olhavam fixamente a uma à outra. Foi Giselle quem rompeu finalmente acalmando-a. —Quer que façamos o que acho que quer que façamos? —perguntou cuidadosamente. Kyra não fingiu não entender exatamente o que queria dizer. —Sim —disse simplesmente. Giselle respirou fundo e expulsou-o. —Inferno sangrento. Isto está se voltando interessante. —Geris está nisto também? —perguntou Mary, seus olhos estreitando-se. —Oh, sim. —Kyra riu sem humor—. Ger está tão enfadada e assustada como eu. Kara a criou enquanto crescia e suas filhas estão perdidas. Acha que quer esperar em casa a volta do marido esperando


contra toda esperança que ele seja capaz das encontrar mas sem o saber realmente? —Ondeou uma mão no ar, a mandíbula apertada—. De jeito nenhum! Mary bufou seu acordo, mas não disse nada. —Olha —disse Kyra, esfregando as têmporas outra vez—. Odeio arrastar vocês para meus assuntos pessoais sem bem mais que uma advertência, mas — disse desesperadamente—não posso pensar em que mais fazer! Sabia que meu filho Jor suspeitaria e me tem vigiada como um falcão se deixo o palácio com Geris, passando despercebido enquanto falamos. —Um pensamento correto. —Gisella assentiu—. Ninguém suspeitará de Mary e de mim se de repente tem o desejo de visitar Sypar e Morak. —Suspirou—. E ainda… Kyra, sou uma crente e farei o que possa para te ajudar mas como propõe que percamos aos guardas? —Ondeou uma mão significativamente para as portas da câmera e baixou a voz—. Para além dessas portas todas nós temos guardas que se colam em nossos talões como guerreiros não emparelhados a Kefas. Como abandonaremos Tryston? —Alçou as mãos no ar—. Inferno sangrento. Como conseguirá Geris abandonar Ti Q’won? —Não sei —admitiu Kyra mal-humoradamente. Ela caiu de bruços sobre um banco vesha—. Não resolvi essa parte ainda. Giselle suspirou, desconcertada. —Quem sabe Jor possa ser razoável? —perguntou otimista.


—Imagine! —Kyra sacudiu a cabeça—. Talvez tenha sido um garoto de mani de menino, mas agora que cresceu é o filho de seu pai. —O que significa que não é de confiança. —Os olhos de Mary se estreitaram enquanto contemplava várias maneiras de subverter o paradigma dominante que estava encarando. Duvidou que um protesto de conscientização lhes rendesse qualquer resultado numa galáxia como Trek Mi Q’an. Bem, o que conseguiriam é que lhes enviassem a suas habitações como meninas recalcitrantes—. Nenhum guerreiro com mais de treze anos pode ser de confiança. Conseguem um harém e tudo vai abaixo a partir de ali — disse comedidamente. Kyra bufou ante isso. —Isso não é verdade. Por que se molestar em agitar o status quo quando te dá conta de que à idade impressionável de treze anos, o status quo funciona de maneira malditamente boa para ti? —Suspirou—. Jor quer-me o bastante para sacrificar sua vida por mim, mas não, não é de confiança. Não nisto. —Tenho-o —exalou Mary, atraindo sua atenção. Sorriu lentamente. Kyra disparou-se para acima desde o banco vesha, sua expressão tão otimista como desesperada. —Que? —perguntou Giselle, tão curiosa como Kyra — Diga-nos já. Mary olhou-lhe de maneira significativa em seguida deitou de barriga pra cima e sorriu. —Digamos que tenho conexões.


Capítulo 8 Brynda estava receosa, mas entusiasmada enquanto eles saíam do cruzeiro gastroluz no primeiro planeta de sua partida de caça. O planeta era chamado Wassa, isolado do sistema estelar Kabka da terceira dimensão, e de acordo com Jek bastante pequeno. Verdadeiramente, tinha feito menção de que todo o planeta levaria uns poucos dias para verificar, não era maior em massa que a Europa continental. Advertiu imediatamente ao sair do cruzeiro que a atmosfera de Wassa era muito fria. Mas então Jek tinha-a preparado, dando-se conta que o fez porque o planeta ao estar isolado e o bastante longínquo dos quatro sóis de seu sistema solar, tinha tendência a ser frio. Brynda imediatamente gostou da atmosfera diurna de Wassa, parecida à do Ártico mas sem neve. Podia imaginar-se muito bem quanto frio se sentiria quando a noite caísse sobre o pequeno planeta. Tiritou, agradecendo a Yar’at com um sorriso quando envolveu uma pele cálida ao redor de seu corpo vestido com uma qi’cá. Yar’at tomou sua mão e colocou-a em seu avultado antebraço, depois a guiou para onde Jek estava parado, alugando o uso de um transporte submergível A maior parte das estruturas de Wassa eram submarinas, pelas grandes chuvas que nunca retrocediam e caíam dos céus desde anos.


—Isto é assombroso —murmurou Brynda, seus olhos abertos—. Viajaremos realmente embaixo d’ água, inclusive passaremos a noite ali? Yar’at assentiu. —Sim. Nunca ouvi que tivesse terra em Wassa salvo o p... porto de embarque do planeta no qual estamos agora. Seus músculos se tencionaram e um rubor subiu-lhe pela face ante sua gagueira, mas quando Brynda não pareceu se dar conta de sua aflição imediatamente relaxou-se. —Suponho que isto é emocionante para uma m... mulher da Terra. Brynda riu-se tontamente enquanto seus dedos fincavam-se em seu antebraço. —Melhor crer nisso! - Yar’at sorriu-lhe e depois retomou seu passeio para Jek. —Também para mim. —Seu sorriso vacilou um pouco enquanto um pensamento golpeava-o—. Teu C... Companheiro Sagrado advertiu-te que…? —Que os humanóides aqui parecem peixes? —Assentiu, depois deixou sair o fôlego—. Desejaria ter tido minha câmera comigo quando Jek me pegou —disse entre dentes. Ele riu disso. —Temos o que chamamos holo-câmeras aqui que f... fazem o mesmo trabalho senão melhor. Ela parou bruscamente.


—Para valer? —perguntou com entusiasmo enquanto levantava o olhar para encontrar o seu—. Tem alguma? —Sim. —Assentiu—. Mas deve ser discreta en...enquanto toma as holo-imagens dos nativos. A maioria deles vive de comerciar ilegalmente escravos como o faz a g... gente do seguinte planeta que registraremos. A eles não interessa ter suas atividades documentadas. Brynda engoliu um pouco. —Comércio de escravos? —Vacilou, temendo a resposta, mas decidindo perguntar de todos os modos—. Que classe de escravos? —Mulheres —admitiu Yar’at. Suspirou—. Não tem nada que temer. Nunca deixaria… —Está bem. —Tomou um profundo fôlego e assentiu—. Sei que todos vocês me manterão a salvo. Mas… —franziu a testa—. Por que não têm essas Kefas das que me falou Jek? Por que escravizam mulheres? Yar’at encolheu os ombros. —Não têm areias trelli das zonas fronteiriças aqui. —Suspirou—. E sinceramente, se interessaria uma m... mulher humanóide, abrir as pernas para um homem peixe? - Ruborizou-se ante sua franqueza, mas deu-se conta enquanto fazia-o que eram guerreiros, assim que se recuperou rapidamente. —Suponho que não —murmurou. Mordiscou os lábios franzindo o cenho—. Mas não têm nenhuma, não sei, mulheres peixes aqui? —Sim.


Yar’at encolheu os ombros. Sua dificuldade ao falar diminuía cada vez mais enquanto encontrava-se gradualmente mais tranquilo em sua presença. —Mas não são tão valiosas como as mulheres humanóides para os Wassans. Brynda bufou, sentindo-se estranhamente indignada em nome das mulheres peixe. —Isso é terrível. Completamente. Yar’at suspirou. —É a vida. Em cada cultura há pessoas que são valorizadas, e — murmurou—, pessoas que não. Brynda mordeu o lábio enquanto seguia seu percurso para Jek. Perguntou-se se Yar’at tinha estado falando em geral… ou se tinha estado usando duplo sentido para falar de si mesmo. Quando o grupo se sentou para comer a comida noturna essa noite, Brynda estava tão cansada como excitada. Era tão incrivelmente raro estar nesse planeta diminuto verde lima com seu mundo submarino azul. As águas eram comparáveis às da Terra mas um pouco mais violentas, e por suposto, a vida marinha era inteligente. Para o final do primeiro dia Brynda entendeu que ainda que os Wassans pareciam humanos que tinham sido cruzados com peixes, as pessoas eram em realidade anfíbios que passavam parte de sua vida nas águas e parte dentro das câmeras dos portos de embarque.


O porto de embarque onde passariam a noite era chamado Taberna Doze pelos locais e não era maior que uma pequena pousada. Tendo sido convidados a comer pelo dono da Taberna Doze, Brynda tentou não olhar fixamente aos machos anfíbios dispersos através da câmera debilmente iluminada, todos sentados em várias mesas, enquanto olhavam uma mulher humana nua realizando um espetáculo sexual para seu prazer num pequeno palco. Voyerismo, lembrou-se do capitulo oito, perguntando-se ociosamente quando tinha feito o último exame de psicologia. Brent Tallmadge tinha-a superado no teste do capitulo sete, tirando cinco pontos a mais que ela, assim que estava desejando o ter superado. Pôs os olhos em branco. Como se importasse, Brynda! Tenta não ser uma menina tão estudiosa. Suspirou, sua atenção voltando à cena a seu redor. Os machos não eram grandes comparados com os guerreiros, mas para

os

padrões

da

Terra

eram

bastante

grandes,

tendo

aproximadamente 1,90 de altura. Pareciam mais humanos que anfíbios, a única feição de sua raça era a tinta azul de suas peles e as brânquias laterais. Mas de outro modo pareciam homens humanos com músculos, bonitos homens humanos. A atenção de Brynda foi atraída um momento depois por uma mulher humana a qual foi trazida à câmera e colocada diante de um grupo de homens Wassans que deviam comer suas comidas. Nua e amordaçada, a mulher humana tinha sido atada à mesa, as coxas abertas, vários alimentos colocados estrategicamente por todas partes de seu corpo. Ela


engoliu enquanto olhava, envergonhada quando se deu conta de que os machos ali comiam usando os corpos de mulheres como pratos. Ouviu o riso masculino de um grupo de homens Wassans, depois ouviu o gemido da mulher desde por trás de sua mordaça quando as faces dos machos caíram sobre seu corpo e começaram a comer. Durante ao menos quinze minutos Brynda olhou, com a boca aberta, enquanto os machos anfíbios lambiam a comida do corpo da escrava. O macho sentado entre as pernas da mulher usou as mãos para separar ainda mais as coxas. Olhou enquanto o macho submergia a cabeça na carne da escrava, seus olhos abriram-se quando sua longa língua saiu como uma seta e lambeu a vagina até a limpar. A escrava gemeu o tempo todo, obviamente de má vontade, tão excitada pelos homens Wassans como aterrorizada por eles. A humana começou a convulsionar-se com orgasmos, seus gemidos crescendo mais e mais altos enquanto os machos continuavam alimentando-se. Os lábios estavam por todo seu corpo, se sujeitando ao redor de seus mamilos eretos, envolvidos ao redor de seu clitóris, mordicando sua vagina… O corpo da mulher tremeu violentamente enquanto o macho Wassan sentado entre suas coxas empurrava a longa língua profundamente dentro de sua vagina e a retorcia numa série de golpezinho rápido. A escrava gozou violentamente, todo seu corpo convulsionando-se, enquanto gemia por trás da mordaça. Os mamilos da mulher dispararam-


se notavelmente, o que causou que os machos se amamentaram deles entre murmúrios apreciativos e succionaram as peças de carne humana ainda mais duramente. A escrava gozava uma e outra vez. Seus olhos retrocederam na cabeça e praticamente permaneceram ali enquanto era trazida ao orgasmo mais vezes das que Brynda podia contar. Quando o maior dos machos se pôs em pé e empalou à escrava com seu pênis, ela olhou aos seios da mulher balançando com cada empurrão. A escrava gemia, as coxas tremendo enquanto o macho anfíbio a fodia. Os olhos de Brynda alargaram-se com surpresa quando a escrava começou a convulsionar-se mais violentamente que antes, os orgasmos crescendo mais e mais fortes. Quando o macho sacou brevemente e depois empurrou seu pênis ereto profundamente dentro da escrava outra vez, Brynda se deu conta de porque a mulher estava gozando tão violentamente. A ponta do pênis de um macho Wassan trabalhava como um vibrador. Brynda mordeu o lábio, hesitou e depois pegou a holo-câmera. Mas tarde essa noite na câmera que tinham alugado, Jek se sentou num dispositivo como um divã e colocou Brynda sobre seu colo, acariciando suavemente sua vagina enquanto a olhava. —A qi’cá deveria ser proibida — queixou-se—. É demasiada roupa para uma mulher. Os olhos de Brynda puseram-se vidrados enquanto os dedos se alinhavam nas bordas de sua carne macia.


—Acho que o que precisa é foder-me —disse audazmente, sua voz um sussurro gutural. As narinas de Jek alargaram-se enquanto deslizava um dedo em sua abertura. —Acho que está enfeitiçando-me, nee’ká, mas é seu interesse e não o de outro o que tenho em meus corações. —Mas por quê? —perguntou pelo que se sentia por centésima vez. Aspirou o fôlego enquanto ele começava a fodê-la devagar com o dedo. —Teu canal está apertado — disse espessamente, seus olhos estreitando-se enquanto deslizava repetidamente um dedo fora e dentro dela—. E meu pênis é bem maior que o de um macho humano. - Ela engoliu meio nervosa meio excitada. —Posso vê-lo? —sussurrou — Posso tocá-lo? Ele hesitou, claramente lutando contra si. —Temo que se o vê te assustará e te esconderá nas peles vesha o tempo todo. É melhor que espere até a saída da lua da consumação quando terá à sacerdotisa para aliviar teus temores. Seus olhos abriram-se. —Bom senhor, Jek, faz que soe tão grande como se fosse anormal. Ele riu entre dentes, seus olhos brilhando. —Não tão grande como isso, mas é verdade que a vista de minha masculinidade causou que mais de uma servente desmaiasse. Ela pôs os olhos em branco. —Vá, que ego.


—É verdade —inalou—. Ao menos, após que me una contigo, estará dando graças à deusa por te dar um senhor da guerra com um membro tão luxurioso e tão grande como o meu. —Prova-o —disse a maneira de desafio—. Mostra-me. Uma sobrancelha escura elevou-se. —Acho que me enfeitiçou… —Não —mentiu sem se sentir culpada. Tinha chegado a uma decisão faz algum tempo e essa decisão era viver a vida a topo. Queria estar tão perto de Jek como fosse possível, queria sentir o prazer e a cercania de tê-lo dentro dela—.Por favor —sussurrou. As narinas de Jek brilharam enquanto guiava sua mão para a tesa ereção oculta embaixo da roupa de couro e apertou-a contra ele. Seus dentes rangeram enquanto movia seu pênis contra sua mão, o desespero que sentia por querer estar dentro dela era uma coisa palpável. —Toma-me —murmurou ela, a mão masturbando-o o melhor que podia sem ter contato pele contra pele—. Deixa-me sentir-te dentro de mim. Ela se sentia tão desesperada por ele como podia supor que ele estava por ela. Sua respiração era trabalhosa, sua ereção era tão dura como era possível, e se sentia realmente rogando que a fodesse. Durante quase uma semana inteira, a cada noite, tinha feito todo o possível por lhe seduzir e lhe fazer amor, mas a cada noite ele suavemente a tinha afastado, lhe recordando que doeria e que precisaria da ajuda da sacerdotisa.


—Por favor — exalou, incorporando-se em seu colo e empurrando os peitos adiante para sua face. Gemeu quando mergulhou neles, seu rosto achatando-se em seus seios, sua boca se fechando desesperadamente ao redor de um mamilo — Por favor, foda-me. —Nee’ká — disse com voz rouca ao redor de um mamilo—. Não me faça isto. —Fechou os olhos e chupou duramente. —Por favor —rogou outra vez, movendo sua saia de tal maneira que pudesse cavalgar sobre seu colo e esfregar sua carne molhada contra seu contida pênis —. Jek preciso de você… Sentia-se louca por estar perto dele, reconhecendo que estava desesperada e louca. Pensou que estava a ponto do conseguir, pelo modo de apertar os dentes e que se esticou para baixo para acomodar suas roupas de couros e liberar sua ereção que estava a ponto de unir seu corpo ao seu, quando no último momento possível seus olhos se abriram de repente e suavemente a alçou e a pôs de pé longe dele. Ela respirava com dificuldade, sua qi’cá torcida expondo todas suas partes privadas, colocou as mãos em punhos a um lado e gritou. —Está me matando! —gritou—Está determinado a matar-me! As narinas de Jek estalaram. —É você quem está determinada a conduzir-me a minha involução! —Grunhiu, alçando-se de repente do divã—. Estou tratando de ser um cavalheiro, estou tratando de ter cuidado de não te partir em pedaços com meu malvado pênis enorme... - Os olhos de Brynda abriram-se. Um


sorriso saiu dos cantos de seus lábios. —… e mesmo assim enfeitiça-me dia e noite com seus encantos luxuriosos! - O coração de Brynda alçouse. Até que tinha conhecido Jek, nunca tinha se sentido formosa, nunca tinha se sentido sexy. Sua mão cortou o ar. —Não posso suportar mais, mulher. Esteja segura de que se pensa me tentar outra vez, conseguirá o que busca tão desesperadamente. —Baixou os couros e sua ereção saltou livre. Ela engoliu — Se está desejosa de ser partida em pedaços, sou o único guerreiro que te tocará desta maneira! —Pára! —Brynda o fez calar, seu bom humor restaurado—. E espera justo aqui —disse-lhe sobre o ombro enquanto fugia para a câmera adjacente. Jek ainda estava excitado, quente e faminto, precisado de um canal. —Por quê? —grunhiu, a mandíbula tão apertada como seus músculos. Ela reapareceu um momento depois, com a holo-câmera na mão. Sorriu. —Sorria e diga “xis”. Ele bufou. E então obedeceu.


Capítulo 9 O seguinte planeta que o grupo viajou era chamado Dementia, o segundo mais longínquo do sistema solar de quatro sóis. Tinham que registrar só este planeta, depois viajar ao planeta mais longínquo chamado Brekka, e sua busca estaria completa. Brynda não sabia se era feliz porque o final da viagem significava ser tomada pelas areias curativas ou triste porque a busca terminava e estava passando tão bem. Ambos, Jek e Yar’at lhe advertiram repetidamente antes que a partida saísse do cruzeiro gastroluz que Dementia era um lugar tão malvado como soava. Fortes substâncias alucinógenas podiam ser encontradas na vida vegetal depredadora em todo o planeta, animais carnívoros andavam sem rumo fixo pelas frias selvas, e os humanóides que moravam aqui tinham a aparência de gorilas. Jek e Yar’at tinham esperado que tivesse medo, mas Brynda tinha estado assombrada em vez disso, notavelmente ansiosa por explorar o planeta exterior que soava como se parecesse a seu filme favorito de menina, o Planeta dos Macacos. Hesitando sobre levá-la terra adentro, Jek tinha previsto mantê-la perto dele, de Yar’at ou Kaz o tempo todo, porque Dementia era um lugar hostil muito dado ao combate e ao derramamento de sangue. Pior ainda, os machos gorilas de Dementia mantinham a mulheres humanas como escravas sexuais justo como os Wassans, e não recusariam a oportunidade de escravizar Brynda, Alta


Lady ou não, se a pudessem capturar longe da vigilância dos guerreiros. Nenhum dos guerreiros tinha nenhum conhecimento concernente a se os dois planetas tinham similares costumes ou além disso, mas todos duvidavam. Os Wassans eram devotos da deusa propensos à paz, enquanto os Dementians veneravam a um deus gracioso macho e eram propensos à guerra. Segundo a experiência de Jek e Yar’at um planeta governado pelas regras da deusa sempre tendia a ser menos hostil que os de um deus, enquanto planetas politeístas como Kahn-Gor tendiam de alguma maneira para o médio. Não sabiam por que, só que era assim. E foi assim com muito medo, misturado com muito entusiasmo, que Brynda saiu do cruzeiro gastroluz com seu Sagrado Companheiro a um lado, Yar’at ao outro e guerreiros armados até os dentes os rodeando. A atmosfera era um pouco mais fresca que em Wassa, assim Jek lhe jogou imediatamente uma pele sobre os ombros, como proteção dos elementos e para evitar que os gorilas-homens pesadamente musculosos que olhavam a cada movimento vissem todos seus “encantos” como Jek sempre se referia a eles. Com os olhos abertos, Brynda engoliu enquanto a partida andava a passadas por um bloco de comércio de escravos, onde garotas humanas jovens e assustadas que não pareciam ter mais de dezoito eram estendidas nuas para que os compradores potenciais inspecionassem seus corpos. Os pulsos e tornozelos das garotas escravas levavam correntes que as asseguravam a um pedaço de pedra, as deixando completamente indefesas às mãos dos gorilas que as tocavam e examinavam por todas as


partes. O corpo de Brynda se tencionou, estava sinceramente horrorizada pelas jovens. Os machos deste planeta eram enormes e aterradores. Ainda que não tão grandes como os guerreiros, os machos superavam pelo menos 2,10 de altura e eram tão grossos com músculos como qualquer guerreiro. Ainda que o cabelo do corpo dos machos era bastante curto, os cabelos sobre suas cabeças eram longos, como guerreiros medievais do passado. Possuíam dois incisivos mortais, seus outros dentes eram similares aos dos humanos, também seus olhos, os quais resplandeciam com um presságio verde. Suas formas de vestir eram bastante similares às dos guerreiros, ainda que todos os machos levavam uma vestimenta de couro negro em vez de couro de várias cores para significar o grau. A cor da pele do corpo variava de marrom ao negro, justo como a maioria dos gorilas. A maioria das caras tinha definitivamente aparência de gorila, os narizes eram planos e largas, a pele de suas caras era parecida ao plástico marrom escuro ou negro dependendo da cor de seus corpos. Supunha que aqui, num tipo de machos perigosamente viris, escabrosamente masculinos podiam ser considerados bastante belos. Personificava a masculinidade em suas horas mais primitivas, o perigo de que fossem capazes em seus corpos bem afiados era tangível. Em muitos sentidos suas aparências tinham reminiscências desses guerreiros, inclusive a maneira em que se moviam indicava uma ascendência humanóide.


Ou quem sabe era o revés. Talvez os guerreiros da sétima dimensão tivessem evoluído dos machos da terceira dimensão. Ou não foi, senão que poderia ser, pensou para si mesma, que os guerreiros e os Dementians compartilhavam um ancestral evolutivo comum, mas também não tinham sido engendrados uns dos outros. O planeta mesmo era bastante escuro e lúgubre, as noites de Dementia eram mais longas que nos dias. Uma névoa tênue de cor vermelha no céu cinzento, fazia que o planeta parecesse nublado perpetuamente, como se sempre estivesse preparado para chover, ainda que Jek lhe tivesse contado que mal chovia aqui. Brynda mordeu o lábio enquanto olhava como uma das garotas mais bonitas tinha os lábios da vagina bem separados por um dos soldados gorila que pensava a comprar do comerciante de escravos, o qual a tinha roubado de seu planeta de origem. O soldado gorila baixou sua cara até sua carne, cheirou-a e depois lambeu-a, uma lambida longa que começou em seu ânus e terminou em seu clitóris. A garota escrava ofegou quando a áspera língua golpeou seu clitóris, seus olhos se abriram e se espantou. O macho, pesadamente musculoso, grunhiu algo imperceptível contra seu clitóris, depois tomou o broto na boca e chupou duramente. A cabeça da garota começou a mover-se, seu desejo de não ter um orgasmo para o macho era óbvio. Mas ao final o potencial comprador ganhou e a garota gemeu enquanto gozava violentamente para ele. Brynda sentiu-se estranhamente excitada enquanto olhava como os mamilos da jovem escrava se punham eretos e apontavam para cima, depois olhou os


dedos masculinos beliscando e puxando-os enquanto continuava chupando seu clitóris. Olhou brevemente longe da cena, envergonhada de sentir-se excitada a expensas da garota, mas voltou a olhar enquanto a partida continuava pelo caminho de terra que lhes levava ao que suspeitava era a casa de alguém. O soldado gorila levou à garota humana a atingir o orgasmo mais duas vezes antes que levantasse sua cara dentre suas coxas e se parasse de joelhos. Tomando-a pela cintura, afundou seu grosso pênis profundamente dentro dela, fazendo que a escrava gemesse. Três ou quatro machos riram, olhando como o outro macho de sua espécie fodia a uma fêmea humana. —A menina tem umas tetas magníficas — ronronou um dos machos, seu olhar chocando-se com o de Brynda. Ela engoliu. Ocorreu-lhe mais tarde que ele tinha falado provavelmente em Trystonne a propósito para que ela entendesse o que estava dizendo. Assim era mais fácil a intimidar. —A mulher humana indigna deveria sentir-se abençoada de ter a um macho de nossa espécie montando-a. Mas seu amigo não lhe fazia caso, o soldado estava acariciando luxuriosamente dentro e fora do corpo da escrava, seu pênis golpeando uma e outra vez dentro de sua vagina. Quando o macho rival se inclinou e tocou os seios da escrava, o soldado gorila bramiu fortemente, então lhe deu um golpe com tal força que o outro macho caiu ao solo, o sangue


jorrando de sua boca. Os olhos da garota alargaram-se com crescente temor, ao igual que os de Brynda. O macho que montava à garota murmurou algo que pareceu a consolar um pouco porque pareceu menos assustada. Suas grandes mãos pousaram-se de maneira possessiva em seus seios e os espalmou enquanto empurrava mais profundo e mais rápido em sua carne. A garota gemeu, o momento de sua libertação óbvio, seus mamilos se tencionaram escandalosamente enquanto seus olhos retrocediam em suas órbitas . O gemido do macho seguiu-a, jogando sua cabeça atrás e rugindo espantosamente enquanto jogava sua semente profundamente dentro de seu corpo. Brynda cobriu as orelhas, atemorizada. —Não olhe fixamente, nee’ká — advertiu Jek—. Os machos aqui pensarão que é uma valente mulher desejosa e tentarão te roubar. Ela engoliu, seu olhar voltando imediatamente para diante, as mãos caindo aos lados. Pensou no macho com quem tinha feito contato visual, o que tinha falado com seus aliados em Trystonni para que ela pudesse lhe entender. —Não quero estar aqui —exalou. O coração batia-lhe a uma velocidade alarmante—. Mudei de opinião. Jek atraiu-a mais perto para tranquilizá-la. —Tudo estará bem, meus corações. Deve saber que não posso te devolver

ao

cruzeiro

gastroluz

agora

que

os

machos

aqui

te

contemplaram —murmurou —. O despedaçariam para chegar a você. - Ela fechou os olhos brevemente, se sentindo como se estivesse doente.


—E sobre as outras mulheres, as serventes obrigadas…? —Shh —disse ele suavemente, lhe recordando manter sua voz baixa— O sentido do olfato é poderoso, tanto que inclusive podem cheirar através de um aparelho tão grosso como esse. Por segurança nunca saberão que você não trairá o segredo. Brynda assentiu como uma marionete. Ignorava os olhares fixos que os soldados lhe dirigiam enquanto a partida continuava adiante. —Aonde vamos? —cochichou, esperando que atingissem um destino mais seguro. Seus olhos piscaram sobre as selvas que os rodeavam por ambos os lados—. Não aí, espero. Jek suspirou, depois apertou-lhe a mão. —Não sei ainda —murmurou—. Pelo menos, nesta saída da lua permaneceremos na choça do General Zaqari. É o líder da reserva das terras onde estamos. Até que rompa o pão com ele é impossível para mim saber a rota que devemos tomar, se há alguma. - Ela lhe sustentou apertadamente, um sentimento sinistro que não podia localizar com toda precisão se assentava nela. —Tenho medo, Jek —cochichou—. Tenho muito medo. Ele lhe apertou a mão outra vez. —Sem temor, Bryn. —Baixou suavemente a face, então lhe levantou a mão até seus lábios e a beijou—. Morreria para proteger-te, nee’ká. Brynda engoliu com dificuldade, seu coração batendo. Parecia-lhe que isso era precisamente do que tinha medo.


**** Jek estreitou seu olhar no Tenente Zaab enquanto escutava o General Zaqari expor alguns fatos políticos recentes que tinham sucedido dentro de Dementia. O soldado gorila conhecido como Zaab o desafiava claramente pelo direito sobre Brynda, o qual fazia que Jek sentisse ira e um ódio que ia para além de nada que tivesse experimentado jamais antes. Queria matar ao tenente com as mãos nuas, desafiar-lhe a lutar nos buracos como dois machos primitivos sem armas. Zaab girou seu olhar fixo, impassível, enquanto duas garotas escravas nuas esfregavamlhe os ombros por detrás. —Ouviu uma palavra do que disse, Lord Q’an Ri? —O general pousou o olhar verde primeiro em Jek, depois em Zaab. Era um dos machos mais velho, se o cabelo eram uma indicação da idade, mas seus olhos verdes indicavam agudeza mental. Girou-se para a garota escrava nua que estava a seu lado, lhe deu um beijo no ventre que estava maduro com seu menino, depois lhe murmurou que se fosse a sua câmera e lhe esperasse ali. Voltou a encarar aos homens enquanto ela se balançava se afastando. — Que passa aqui? —perguntou. Sentada cerca de Jek na choça ao redor da mesa retangular feita de pedra, Brynda mordeu o lábio enquanto o olhar submissamente baixo, com medo de olhar a qualquer dos soldados gorila excessivamente. As


garotas humanas escravas nuas corriam ao redor da mesa, parando para rechear os copos ou os pratos a cada poucos minutos. Do que Brynda tinha ouvido por acaso, supôs que a única maneira em que uma fêmea humana pudesse perder seu status de escrava e chegar a ser parceira de um dos soldados gorila era provando seu mérito ante ele portando seu filho. Verdadeiramente, Brynda tinha escutado os cochichos das garotas escravas com a metade de uma orelha enquanto uma delas tinha anunciado com entusiasmo que estava quase segura de que tinha sido impregnada pelo irmão do geral. Um momento depois a garota escrava tinha cochichado com timidez o que ela cria verdade no ouvido do irmão de Zaqari. O grande macho tinha-a olhado arrogantemente comprazido enquanto mandava-a sentar-se em seu regaço e compartilhar sua comida com eles. Inclusive agora a garota escrava estava o alimentando do prato que compartilhavam enquanto estava sentada nua sobre seu regaço, as pernas abertas de par em par enquanto ele possessivamente esfregava seu abertura para que todos o vissem. A garota estava sorrindo tontamente, colocando pedacinhos de fruta em seus mamilos para que os lambesse, logo arquejando e gemendo quando ele inclinou a cabeça e cedeu com um rosnado baixo. Brynda olhou para Yar’at quem notou tinha a mão agarrada apertadamente ao redor de um arma de algum tipo, como se esperasse a usar em qualquer momento. O segundo ao comando de Zaab estava fazendo o mesmo, ambos


preparados para dar um passo e proteger a seus respectivos lideres como se alguma classe de luva tivesse sido atirado entre eles. Engoliu nervosamente, a tensa situação estava-lhe ganhando ao final. As vendas do nariz de Jek se inflamaram, mas seus resplandecentes olhos azuis nunca se desviaram dos verdes de Zaab. —Deveria perguntar a seu tenente —murmurou. —Zaab?

—O

general

esticou

uma

mão

para

ele,

olhando

distraidamente à escrava nua que estava sentada em seu regaço lhe alimentando—. Ou lança o desafio pela mulher e luta até a morte por ela a nossa maneira, ou a deixa ir. —Dobrou seus pesadamente musculosos braços sobre seu maciço peito, depois, pensando-o melhor, envolveu um deles ao redor da escrava para a manter firme enquanto ela simultaneamente lhe alimentava e lhe massageava o peito—. A eleição é tua mas a faz rapidamente. Merda! Brynda arquejou, atraindo todos os olhares. Sentiu terror por um momento ao ser o centro das atenções, mas ignorou-o. —Por favor não —exalou—. Se fiz algo mau, ou de alguma maneira te provoquei, me desculpo por minha ignorância a tuas maneiras, mas por favor… —Fique fora disto, Brynda! —Ordenou-lhe Jek suavemente, seus olhos voltando a fixar-se nos de Zaab—. Isto é entre o tenente e eu. As narinas brilharam . —Isto é ridículo —lhe murmurou, sem saber que os Dementias possuíam um agudo sentido do ouvido—. Não vou permitir matar a este


homem só porque não entendi que estava flertando com ele fazendo contato visual. Os olhos de Zaab alargaram-se. Seu olhar percorreu Brynda. —Acha

que

está

salvando-me,

mulher?

—perguntou

com

incredulidade, seu tom assombrado—. Pensa que não posso enfrentar um senhor da guerra? Brynda mordeu o lábio, aterrorizada de que inadvertidamente tivesse feito algo ofensivo. —B... bem… —gaguejou. Zaab dobrou seus braços sobre seu peito. Era um homem malvadamente bonito, aparência de gorila ou não, ela lhe daria esse crédito. —Diga-me só a verdade. – Exigiu Zaab. Ela esticou-se para empurrar nervosamente seus óculos acima pela ponta do nariz, só então recordando que os tinha abandonado fazia dias. —Bem, humm, a coisa é, veja… — engoliu —. Não —gemeu —. Não acho que possa ganhar. A atmosfera dentro da cabana era tão silenciosa que tivesse podido ouvir um alfinete. Brynda mordeu o lábio enquanto olhava Jek, notando ociosamente o olhar de arrogância que cobria seus traços. E tinha algo mais ali. Algo perigoso e primitivo. Suspeitava profundamente que ele não esperaria ao Banquete de Consumação para se lançar sobre ela após os acontecimentos dessa noite. Bem ao final algo bom tinha saído de tudo isto, pensou com uma careta. O silêncio mortal dentro da choça foi rompido um momento depois quando o Tenente Zaab jogou para


atrás sua cabeça e riu. Seus homens uniram-se, todos eles achando que Zaab surgiria vencedor de qualquer desafio em que tomasse parte. Jek explodiu pelo insulto, grunhindo enquanto saltava da cadeira e lançava-se sobre Zaab. As escravas saltaram fora de seu caminho, parecendo como se estivessem acostumadas às brigas. Jek levantou ao tenente da cadeira e sustentou-o sobre sua cabeça, seus pesados músculos sobressaindo, depois lançou-o através do andar de terra da choça. Zaab saltou sobre seus pés no momento em que aterrizou, grunhindo a Jek, depois carregou para ele com um rosnado gutural. Seus corpos chocaram enquanto lançavam-se um para o outro, dois potentes machos em combate corpo a corpo. Oh. Deus. Meu. Brynda olhou boquiaberta, decidindo que ela devia ter feito algo muito, muito equivocado para ter causado isto. —Oh, Deus meu. —Tudo estará bem —lhe assegurou o general, lhe tocando a mão—. Só estão treinando, querida, o desafio não foi lançado. - Ela respirou profundamente enquanto lhe olhava, ruborizando-se quando notou que duas garotas escravas estavam ajoelhadas ante ele, alternando-se para chupar-lhe o pênis. —Ninguém morrerá então? —perguntou com cansaço enquanto olhava à cabeça de uma das escravas bombeando acima e abaixo ante o general, gemendo enquanto lhe chupava. Brynda suspirou enquanto esfregava as têmporas. A estranheza da semana passada finalmente estava-a atingindo.


—Não. —O general Zaqari sacudiu a cabeça—. Um pouco de sangue e machucados, talvez, mas nada mais. - Ela expulsou o fôlego que tinha estado contendo. —É isto normal aqui? —perguntou secamente. —Sim. - Suas sobrancelhas dispararam-se para cima. Não sabia se queria dizer o sexo ou a luta. —Nunca encoraje aqui —murmurou. Uns poucos minutos mais tarde quando a briga se agravou, Brynda moveu os olhos pela choça para se assegurar de que ninguém lhe prestava muita atenção. Quando esteve quase segura de que ninguém o fazia, se encolheu de ombros, mordeu o lábio e atingiu a holo-câmera… A luta continuava, as escravas fugiram à cozinha da choça para sair da linha de fogo. —Por que a mulher te defende, guerreiro? —perguntou Zaab enquanto dava-lhe um murro na mandíbula—. Não posso cheirar teu cheiro sobre ela, assim que é óbvio que não a montou. - As narinas de Jek se alargaram enquanto perfurava ao olho de Zaab, rompendo a carne. —Porque me ama, burro. Talvez se tua classe tentasse amar em vez da escravatura entenderia — replicou sarcasticamente. Chutou-lhe no estômago—. Ao menos, cheirará meu cheiro sobre ela amanhã, soldado. Isso é seguro. Zaab grunhiu, depois agarrou-o, ambos os machos caindo ao solo da cabana. A boca de Brynda abriu-se o tempo todo, não tendo visto nunca tal desenvolvimento de masculina força bruta antes.


—Isto é positivamente bárbaro — disse num tom de desaprovação inclusive enquanto sustentava a holo-câmera e obtinha umas poucas imagens boas. A frente de Zaab franziu-se antes de golpear Jek. —Por que tua mulher toma holo-gravações? —perguntou perplexo. Jek encolheu os ombros antes de golpear-lhe a sua vez. —Vem da primeira dimensão —disse a modo de explicação. Zaab assentiu como se isso explicasse tudo. —Vá ao coração da selva, guerreiro, e dentro encontra a choça do líder Mantus. —Grunhiu quando o seguinte soco encontrou a linha da mandíbula de Jek, a cortando—. Se alguém ouviu algo sobre as mulheres reais, o velho o saberá. —Agradeço — rosnou Jek enquanto lhe chutava a cara—, a informação —Advirto-te agora, guerreiro —disse Zaab enquanto se punha de pé, cuspindo o sangue de sua mandíbula. Deixou o treinamento e esticou a mão para estreitá-la—. O líder Mantus não é conhecido por jogar limpo. Monta a sua mulher antes de ir para que seu cheiro esteja sobre ela, penetrando sua pele e seu canal. Não lhes dê razão para lançar um desafio por ela. —Está feito — grunhiu Jek, seus olhos percorrendo Brynda. O olhar intensamente possessivo que lhe deu a fez engolir, e fez que a holo-câmera caísse a um lado esquecida. —Está feito —murmurou enquanto o Tenente Zaab pegava a duas escravas e caminhava para a câmera para foder a ambas.


Capítulo 10 Jek sabia que Brynda estava assustada enquanto fechava inesperadamente a porta de madeira que dividia a câmera que lhes tinham dado para usar separado do resto da choça. Pelo menos, quando girou para encará-lo, começou a retroceder lentamente como se temesse que ele a ferisse. Ele andou para ela, as botas batendo no andar aprisionado de terra, seu olhar nunca a abandonou. Convocou seu qi’cá, mentalmente atirando-a ao andar e fazendo-a arquejar. A mandíbula apertou-se. —Morreria antes que te ferir, nee’ká — disse com voz rouca, seus olhos percorrendo seu corpo—. Sabe. - Ela molhou os lábios e olhou nervosamente ao longe. —Então deixa de olhar-me tão fixamente —exalou—. Está se comportando como um louco. Ele deu-se conta de que talvez o fosse, se dando conta também que provavelmente não a deveria tocar esta saída da lua quando se sentia como uma louca besta do barranco no zelo, inclusive sabendo também que não tinha oportunidade de que ela deixasse esta câmera sem ser tomada por ele. O desafio próximo de Zaab, inócuo ou não, tinha trazido ao predador espreitando dentro dele bem mais mortal que nunca. —Preciso unir-me a você, ty’cá — disse. As narinas dilatando-se enquanto parava adiante dela, enredando-lhe possessivamente as mãos


no cabelo—. Preciso que esses machos cheirem meu cheiro em você. - Os olhos de Brynda abriram-se. —Quer marcar-me —exalou. As mãos de Jek se desenroscaram do cabelo e arrastaram-se por seu corpo nu. Passou as grandes mãos por seus seios, as calosas palmas roçando os mamilos. —Sim —grunhiu. Ela molhou os lábios. E então sorriu. —Oh, Jek… essa é a coisa mais sexy que um homem me disse! — Alçou os braços, rindo quando ele instintivamente a pegou. Ele suspirou, parecendo desorientado. Ela lhe envolveu os braços ao redor de seu pescoço e colocou uma série de rápidos beijos por toda sua cara. —É tão sexy — disse entre beijos—. E quero que me marque incrivelmente mau. —É talvez a nee’ká mais estranha que existe —gemeu enquanto a levava à câmera de madeira, para a oculta cama de ramos e a esticou. Sorriu enquanto convocava seus couros fora de seu corpo e situava-se em cima dela—. Graças à deusa —murmurou. Ela acariciou seus antebraços, sentindo sua pele abaixo dos dedos enquanto os arrastava para cima, depois envolveu os braços ao redor de seu pescoço outra vez. Seu amplo sorriso desvaneceu-se enquanto uma expressão séria ocupava

seus traços. Buscou seus olhos, seus

sentimentos por ele ali, para vê-los, para senti-los.


—Obrigada —sussurrou ela. Os olhos de Jek resplandeceram enquanto se estreitaram de desejo. Apartou-lhe uma mecha de rubro cabelo da linha de visão enquanto estudava seus olhos. —Sabe quão solitário tenho estado todos estes anos, esperando que nascesse? —murmurou. Quando considerava que ele tinha vivido centenas de anos de acordo a suas normas de tempo e que tinha estado sujeito a uma solidão absoluta durante a maioria deles, esteve malditamente perto de chorar. Em vez disso respirou profundamente, não era do tipo que se rompia. —Não —admitiu, ainda que um pouco tremulamente—. Não sei como é isso. —Expulsou o fôlego que tinha estado retendo—. Não posso começar a imaginar. —Sim, pode. —Olhou-a fixamente aos olhos—. Tinha o consolo de saber em todos esses anos que um dia te encontraria —admitiu, seu corpo cobrindo o seu por completo enquanto se assentava entre suas coxas—. E com frequência desesperava-me, deixando que os humores negros se assentassem sobre mim. Mas você… — Inclinou a cabeça e lhe deu um beijo na ponta do nariz—. Não sabia nada de minha existência, achou que morreria sozinha e sem conhecer o amor de meus corações, mais nunca se debilitou, nunca deixou que sua luz interior deixasse de brilhar. —Para — sussurrou, as lágrimas derramando-se apesar de seus melhores esforços por frustra-las. Respirou fundo—. Talvez fosse


estóica por fora, mas no interior eu… rezava a cada noite para que me encontrasse — murmurou. —Eu também —murmurou. Girou os quadris um pouco, pondo a ereção sobre a entrada da vagina—. Amo-te, Bryn. Ela sorriu. —Eu também te amo. —Então golpeou-lhe—. Agora deixa de me pôr toda chorosa e sentimental, grande bruto. Está arruinando meu humor luxurioso — lhe embromou. Ele sorriu. —Se me ama então talvez me perdoe. A testa dela se enrugou. —Por queeeee? —gritou. Ele gemeu enquanto afundava seu pênis profundamente dentro dela, entrando completamente. Apertou os dentes, o suor ponteando a fronte. —Por isto —disse com voz rouca. Merda! Brynda piscou umas poucas vezes em rápida sucessão, os dedos fincando-se em suas nádegas duras como o aço enquanto se ajustava à longitude e à largura dele. —Nenhum problema —murmurou. Jek apoiou-se nos cotovelos, espalmou os seios e suavemente os amassou enquanto começava a mover-se lentamente dentro e fora dela. Fechou os olhos com um gemido enquanto empurrava dentro e fora, os quadris golpeando em círculos lentos e metódicos.


—Ouve o som que sua vagina faz para mim? —Murmurou contra seu ouvido—. Está molhada por sua necessidade de mim. —Sim —arquejou. Envolvendo as pernas ao redor de seus quadris, Brynda arqueou, querendo mais—. Por favor —lhe pediu—. Estou bem agora. Esperamos demasiado por isto. O nariz de Jek se dilatou enquanto continuava empurrando lentamente dentro e fora dela. —Não me tente, Bryn — disse com voz rouca—. Ainda me sinto quase louco pela cercania do desafio de Zaab. - Seus olhos alargaram-se quando se deu conta de que ele não mentia. Podia sentir a controlada raiva ainda fervendo a fogo lento baixo a superfície. Cada músculo de seu corpo estava tenso, sua mandíbula apertada, sua respiração pesada. —Quero entrar dentro de ti como uma besta marcando seu território — murmurou. Os olhos de Brynda se estreitaram luxuriosamente enquanto arqueava as cadeiras e movia seu sexo contra ele. Quando lhe ouviu rosnar, excitou-a mais. —Melhor marcar-me —desafiou-lhe descaradamente, desejando fazer-lhe romper-se, querendo que se soltasse — Antes que tenhamos que ir mais profundamente à selva… Gemeu enquanto ele se colidia contra ela, as cadeiras se movendo rapidamente como um pistão acima e abaixo. Ele grunhiu enquanto golpeava profundamente sua carne, seus empurrões possessivos para marcar.


—Oh Deus —gemeu ela, sua cabeça caindo e fechando os olhos—. Oh sim. —Minha — disse perigosamente, seus dentes apertados—. Toda minha. Juntou-se com ela mais duramente, mexendo-se dentro e fora com velocidade, os músculos das nádegas se apertando e se contraindo uma e outra vez enquanto empurrava seu pênis profundamente dentro dela. Ela gemia e gemia, as unhas fincando em seus braços enquanto alçava seus quadris para ele, encontrando empurrão com empurrão, os seios sacudindo pelo açoitamento duro. —Mais duro —pediu ela—. Mais. Ele grunhiu contra sua orelha enquanto se enterrava dentro dela, seu pau balançando-se dentro e fora de sua abertura. Girou as cadeiras para a esquerda, depois rapidamente à direita, serrando de aqui para lá, depois golpeou para diante uma e outra vez fazendo que o corpo de Brynda tremesse e seus gemidos crescessem mais e mais fortes. Ela arquejou enquanto seus olhos se abriram de repente, o som da carne que golpeava reverberando através das paredes ocas da câmera da choça. Apertou as pernas ao redor de sua cintura tão forte como pôde, se agarrando com tudo o que tinha enquanto a montava mais duro. —Diga-me que nenhum outro macho te foderá jamais —empurrou fora enquanto girava os quadris contra sua vagina—. Diga-me —grunhiu. —Nenhum outro homem — sussurrou enquanto arqueava os quadris, levantando-os para conseguir quanto mais fricção pudesse contra seu


clitóris—. Nunca — gemeu, fechando os olhos enquanto sentia um orgasmo se acercando rapidamente. A sensação de seu corpo montando o seu, a sensação de seu pênis golpeando possessivamente em sua carne, o som de seu acasalamento quando seus sexos golpeavam juntos, a perigosa excitação de estar com um homem que sabia mataria a outro só por te tocar… O corpo de Brynda se preparou instintivamente para o orgasmo, os quadris se elevando selvagemente para encontrar seus arremessos profundos. A cabeça caiu com um gemido baixo, seu pescoço descoberto para ele

enquanto

a

fodia

mais

e

mais

duro,

golpeando

seu

pau

possessivamente dentro dela, uma e outra vez. —Oh, Deus. - Rompeu-se com um gemido, o sangue apressando-se a sua cara para esquentá-la. As costas se arquearam enquanto seus mamilos apunhalaram para acima e seus olhos fechados enquanto remontava a onda de extraordinário prazer. Ele gemeu enquanto golpeava, sentindo seus tremores e sua vagina começava a ordenhar a semente de seu pau. —Nee’ká — grunhiu seus olhos fechando-se fortemente com os dentes apertados. Agarrou-se a seu corpo possessivamente enquanto se estrelava contra ela uma vez, duas, mais três vezes e… —Brynda. Gozou com um gemido que soou meio delirante, os olhos se abrindo com um primitivo rosnado enquanto a montava duramente, drenando a semente de suas bolas. Não parava, a tomava uma e outra vez, bramando quando o colar nupcial começou a pulsar. Os olhos de Brynda alargaram-


se quando a onda de choque a golpeou, não se tendo dado conta que isto ia suceder quando se juntassem. Agarrou-se a ele apertadamente e lhe montou, a mente abrumada fazia que seus gemidos soassem histéricos e atormentados. Quando tudo acabou, quando jaziam um nos braços do outro relaxados após a intensa libertação, Jek sorriu ante a expressão escrita por toda sua cara. Elevou uma sobrancelha. —Foi o bastante malvado? - Ela só podia lhe olhar boquiaberta. Ele riu entre dentes. —Pensa que têm um termo psicológico para nosso emparelhamento? Os dentes dela fecharam-se com um clique. Negou com a cabeça como se estivesse aturdida. —Não. Mas estou segura como o inferno que não me queixaria se tivesse esta desordem.


Capítulo 11 Enquanto isso, na cidade de Areia...

Nua, Kyra afundou-se nas mornas e calmantes águas da piscina de sua câmera. Sorriu para Giselle que já estava na piscina, seu filho de três anos Kalïq sentado entre suas pernas enquanto lhe penteava o cabelo. —Tem os cachos mais doces. —Sorriu—. É um inferno sangrento trabalhar com um pente de cristal através deles. —O levará conosco? Negou com a cabeça. —Não. O deixarei aqui com o resto dos meninos agora que está desmamando. - Os olhos de Kyra moveram-se rapidamente sobre o bebê, depois ao outro lado da piscina onde Zy’an e Zari riam tontamente e se salpicavam uma à outra. Suspirou. —Gis... —Não nos arrasta a nada — interrompeu sem levantar o olhar de seu trabalho. Assentiu definitivamente—. Mary e eu fizemos nossa eleição. —levantou o olhar—. Ademais, não é como se não tivéssemos proteção. Esses guerreiros Wani… —Sorriu—. Wow. Kyra sorriu.


—Wow está bem. —Mordicou o lábio e olhou ao longe—. Mas, sintome um pouco culpada. —Zar —chamou Giselle—, vêem e pega Kalïq. —Deixou o pente de cristal a um lado da piscina e suspirou enquanto olhava Kyra—. Não o faça. Dari e Jana são minhas sobrinhas e de Mary também. E se podemos ajudar a tua irmã enquanto encontramo-las, então muito melhor. —Espero que a encontremos — murmurou Kyra, seu olhar longínquo—. Não é porque suponho que a vou encontrar, só que o farei. Subiu a uma suave pedra gel e se tombou sobre seu estômago, sustentando-se nos cotovelos. Giselle beijou a cabeça do bebê antes de entregá-lo a sua irmã mais velha e a sua prima. Zari e Zy’an andaram com ele até o outro lado da piscina e lhe puseram numa versão Trystonni de um brinquedo flutuante. Sorriram tontamente enquanto ele sorria e salpicava água, seus pés sapateando energicamente embaixo dele. Nesse momento Mary entrou, com um sorriso arrogante em sua face. Eliminou rapidamente seu qi'cá e andou na água, parando na suave pedra onde Kyra descansava. Franziu a testa olhando para seus seios, murmurando algo a respeito de gigantescas maçãs. —Bem? —perguntou Kyra. Mary sorriu. —Bem, minhas queridas, acabo de falar com Jor e todos estamos prontos. Kyra mordeu o lábio. —Merda, sinto-me tão culpada mentindo a meu filho. —O qual é pelo que não o fez e eu sim?


—Todas nós temos permissão para visitar Morak, sempre com nossos guardas para nos escoltar —uma sobrancelha se levantou—. Nossos guardas, nesse dia serão, por suposto, Tulipa, Gardinia e Flora. Kyra deixou escapar o fôlego. —Bom trabalho — murmurou—. Espero que Jor não se meta em problemas com o grande zoquete se nos pegam. —Não o fará. —Mary ondeou a mão—. Pensaremos em algo. Kill sempre me acusa de ser manipuladora e astuta, assim que neste caso estarei segura de o ser. —E Geris? —perguntou Giselle—. Falou com ela hoje? Resolveu a maneira de fugir de Dar e encontrar-se conosco no ponto de reunião? —Sim. Disse-te, estamos prontas. —Mary sorriu—. Isto é tão fodidamente estupendo. - Os lábios de Giselle curvaram-se para cima. —Como Thelma e Louise exceto que, já sabe, somos quatro. —Ante o olhar desconcertado de Mary, ondeou uma mão com desdém—. Não importa. Esquecia que é posterior a tua época. —Subvertendo

o

paradigma

dominante

—disse

Mary

nostalgicamente enquanto subia à pedra-gel ao lado de Kyra—. Demasiado mal que não tenhamos um porro para nos levar. - Kyra riu entre dentes. —Talvez não, mas Death enviou algum matpow luz de lua faz tempo. —Mexeu as sobrancelhas—. Tenho-o estado guardando para a ocasião correta.


—Fantástico. —Mary sorriu enquanto se tombava—. Traga-o, irmã.

****** Zara sujeitou as mãos sobre as orelhas, o contato mental do macho inferior conduzindo-a à loucura. Durante toda a noite tinha estado chamando-a, e a cada saída da lua tinha chegado a ser mais dura que a seguinte para resistir à isca de visitar o Buraco dos Cativos. Queria-o. Violentamente. De maneira possessiva. Loucamente. Mas tinha… algo raro a respeito dele, algo demasiado estrangeiro a respeito da ideia de emparelhar-se com ele. Algo que lhe advertia que mudaria seu destino para sempre se o montava. Zara pôs-se de costas sobre a cama elevada e começou a massagear freneticamente a vagina, a necessidade de culminação maior que a necessidade de respirar. Gemeu. Com segurança algo não estava bem.


Capítulo 12 —Kan-Gor? —bramou Jek— Toma-me por tonto, idoso? - O líder da reserva de Mantus grunhiu baixo em sua garganta enquanto levantava-se, seus músculos tensionando-se. Ele e Jek se olharam aos olhos. —Fui chamado de muitas coisas em minha vida, mas mentiroso nunca tem estado entre elas. —Esse planeta não é nada mais que uma fábula — sibilou Jek, suas palavras precisas. —Diz a verdade, Lord Q’an Ri —disse o Tenente Zaab detrás dele. Encolheu-se de ombros quando Jek girou para lhe olhar—. Ou pelo menos quanto ao que sabe. Jek suspirou. Tinha confiado no julgamento de Zaab a passada noite fora que tinham estado viajando pela selva das traiçoeiras terras altas. O tenente tinha tomado sobre si mesmo o serviço de guia e guardacostas de sua partida de viagem. Quando ao princípio Zaab tinha feito à oferta Jek tinha se sentido insultado, assumindo que o tenente estava tratando de difamar suas habilidades guerreiras em presença de sua nee’ká. Mas o soldado gorila tinha-lhe assegurado que não era o caso e que só queria lhe ajudar. Ao

final, Jek tinha

estado

de acordo, achando

que era

provavelmente melhor ter a um macho familiarizado com a selva entre seus membros. Pelo menos, tinha sido correto à hora de contar que o


acidentado terreno das terras altas estava cheio de predadores dos que nenhum dos guerreiros tinha ouvido falar jamais. Zaab tinha se mostrado muito útil. Por não mencionar de confiança. Ele comprimiu a ponta do nariz, por um momento indeciso, depois girou para o General Kwall. —Esses Brekkons que

capturou

—disse com

um

suspiro—.

Declararam ter visto a duas moças reais? —Não. Jek franziu a testa. —Então… —Declararam ter visto uma moça real, acompanhada por uma mulher de baixo nível. —O general voltou a se sentar e uma escrava nua retomou a massagem de seus ombros—. Uma moça com pele de ônix e os olhos de tua linhagem… - Jek se imobilizou. —… acompanhada por uma moça com o cabelo de fogo. —Ondeou uma mão desdenhosamente—Os olhos da moça de cabelo flamejante não assinalavam linhagem real. —Mencionaram os Brekkons a uma moça real com corpo e cabelo dourado? —perguntou Zaab ao general enquanto passeava até parar-se ante ele. O general Kwall arranhou o queixo enquanto pensava nisso durante um momento. —Não. Só um macho. Jek suspirou. Era melhor se Gio não era informado da esperança de que o guerreiro que levavam tivesse sido tirado da presença de Dari.


—E estes Brekkons puderam convencer a minha prima da existência de Khan-Gor? —Suspirou e sacudiu a cabeça—. Dari ou está assustada de ser capturada ou os Brekkons mentem sobre ela — murmurou a Zaab. —General — entoou o tenente Zaab—, meu amigo aqui me assegura que a princesa não é uma moça facilmente enganável. Que prova lhe ofereceram os Brekkons a ela? Contaram-te? —Não —o idoso soldado gorila suspirou enquanto aceitava o cálice de infusão alucinógena de uma escrava. Acariciou-lhe os grandes seios com o nariz, esperando que ela risse tontamente antes dos encarar—. Se é importante para você saber, então pergunta você mesmo. Jek assentiu. —Tem minha gratidão. Os caçarei em Brekka e lhes farei falar. O general riu entre dentes. —Isso não é necessário. Quando Jek levantou uma sobrancelha, ele ondeou uma mão para a porta da choça. —Meus presos penduram ainda na jaula, guerreiro. Pode interrogarlhes quando queira. Jek não esperou ouvir nada mais. Girou o salto da bota e saiu a passadas da choça, Yar’at e Zaab fechando a marcha. —Agora então — disse o general Kwall enquanto atirava da escrava para a acercar —. Mmm — grunhiu —, que mamilos mais jovens e eretos tens, mulher. - Usou sua áspera língua para lambê-los completamente —


Agora —disse arrogantemente—, põe meu grosso pênis de gorila dentro de teu pequeno e apertado sexo humano. Brynda engoliu nervosamente enquanto a partida avançava pela misteriosa selva de Dementia. Gritou quando um bicho carnívoro aterrizou sobre o braço de Jek e lhe mordeu, elevou a mão para cobrir a boca quando seu marido o golpeou com tal força que explodiu, estalando como um balão cheio de sangue. —Isso foi brutal — disse entre dentes baixo a mão. Ele suspirou e lhe tomou a mão, entrelaçando os dedos. —Uma noite mais e estaremos a caminho de casa. - Os olhos de Brynda rastrearam o lento movimento de uma vida predadora. Curvou-se ao redor de um ramo baixo, depois relaxou como se estivesse se preparando para dormir. Ou para olhar. —Duas semanas não podem passar o bastante cedo —murmurou. Grogue pelo sono, a testa de Brynda franziu-se pela confusão enquanto acordava no meio da noite com a sensação de ser amordaçada. Seus olhos abriram-se de repente. Seu coração começou a palpitar rapidamente. Não há ninguém aqui, pensou, estupefata. Estou sonhando ou… Uma vida se enredou ao redor de uma perna, sobressaltando-a. Outra enlaçou seus braços, atando seus punhos juntos sobre sua cabeça. Um grito histérico morreu em sua garganta, desesperada por expulsá-lo mas incapaz de fazê-lo. A mordaça, deu-se conta com horror, era parte da mesma enredadeira. Seu corpo tremeu e sua cabeça golpeou de um lado a outro enquanto tentava gritar, tentava acordar seu marido que estava


dormindo a seu lado. Por favor acorda, Jek! - gritou mentalmente. - Por favor! Girou a cabeça e seus olhos alargaram-se inesperadamente quando, um momento depois, uma espinha dentro da vida se disparou a sua coxa, injetando alguma classe de substância, depois se retraiu dentro da planta tão rápido como tinha emergido. Estou sendo drogada, pensou histericamente. Oh Deus estou… Brynda sorriu sonhadoramente, a necessidade de rir tontamente era esmagadora como se as propriedades alucinógenas da droga da planta surtiram efeito. Fechou os olhos e dormiu feliz, sem inteirar-se quando as enredadeiras a puxaram do alojamento de couros de animais e a meteram no coração da selva.


Capítulo 13 Enquanto isso, na longínqua Galáxia de Zyrus…

Kari Gy’at Li, nascida Kara Summers, estreitava seu olhar ante o gigantesco planeta revestido de gelo que parecia como se levasse uma eternidade atingir. Suspirou enquanto ligava o piloto automático do cruzeiro gastroluz, depois se recostou no assento. —Parece

bem

mais

próximo

do

que

está

—anunciou

monotonamente—. Levará dias antes que atinjamos seu perímetro se a holo-leitura é correta — disse cansadamente. A Princesa Dar Q’ana Tal assentiu a sua colega. Girou a cabeça para diante, seu olhar ausente sobre o planeta Khan-Gor. —Descansa enquanto pode —murmurou—. Tenho o pressentimento que não durará. Kari girou a cabeça, seus olhos estudando o perfil de Dari. Esteve silenciosa durante um momento, simplesmente olhando-a fixamente, mas depois murmurou: —Conta-me sobre ele. Dari se tencionou, sabendo precisamente a quem referia-se. —É inútil falar de Gio —disse quebradamente. Kari bufou —Não me diga. —Ante a vista da princesa disse: —Vamos, Dari. Conta-me sua história e contarei a minha.


Dari girou a cabeça o bastante como para lhe sorrir. —Ah. Como dois guerreiros de velhas reminiscências de batalhas ganhadas e perdidas. —Algo como isso —disse com um sorriso. Esteve calada um momento, depois suavemente a cutucou outra vez—. Não sabemos o que vai suceder ali abaixo. Uma de nós pode morrer ou todas —disse suavemente—. Encaremos ao menos o desconhecido como amigas. O olhar cauteloso de Dari dirigiu-se para ela. —Mantenho-te na escuridão não por falta de respeito, Kari, senão… —Sei. —Kari sorriu—. E obrigada por tentá-lo. Mas estou demasiadamente enredada agora para voltar. - As mulheres sentaram-se em silêncio durante um longo momento, o único som era o do lânguido girar do sistema de navegação do piloto automático do cruzeiro gastroluz. Kari quase dormiu quando Dari cochichou. —Por onde deveria começar? Ela abriu seus olhos lentamente e sorriu. —Pelo princípio......


Capítulo 14 Brynda acordou lentamente, com a mente aturdida, como se tudo ao redor dela sucedesse numa planície surreal. Era a metade da noite. Fazia muito frio. E mesmo assim sentia-se morna, efervescente e… excitada. As enredadeiras. As enredadeiras estavam… Seus olhos abriram-se quando se deu conta de que seu clitóris estava sendo lambido.

Fechou

os olhos com um gemido, sem precisar olhar abaixo para saber que de algum modo eram as plantas que lhe faziam isto. Sua mente estava nublada, tão incrivelmente aturdida… —Tem cuidado com as enredadeiras, moça — tinha-lhe advertido o Tenente Zaab—. Alimentam-se do suco das mulheres. Ela engoliu nervosamente. —Bebem sangue? —Não. —Riu entre dentes, seu olhar varreu seu corpo nu—. É o intoxicante suco da vagina o que almejam. Ela se ruborizou, mas sorriu. —Isso não soa tão mau… —Não, moça. —Zaab sacudiu a cabeça, sua expressão séria—. Entre a quantidade de suco que tomam e os alucinógenos com que te alimentam… —Suspirou—. Permite-nos só dizer que este é o método com o qual minha gente submetem aos escravos humanos a nossa demanda. — Seus olhos arrastaram-se para abaixo onde Jek esfregava de maneira possessiva sua vagina, seu marido lhe tinha ordenado que abrisse as


pernas para que o macho gorila pudesse cheirar facilmente seu cheiro sobre ela —. As enredadeiras podem te deixar louca. Brynda jogou um olhar a seu corpo, confirmando visualmente que as palavras do soldado gorila eram verdadeiras. Duas enredadeiras tinhamna envolvido, estendendo-a no solo da selva, uma das flores da enredadeira sujeitava-se em seu clitóris, succionando-o com um bico de delirante excitação. Gemeu por trás da mordaça da planta, incapaz de mover-se, incapaz de fazer nada exceto ficar aí e se submeter com as coxas abertas de par em par e os braços empurrados acima de sua cabeça. Pôs os olhos em branco e arqueou as costas enquanto a boca das flores succionava mais forte. Gozou com um gemido baixo, seus mamilos apontando acima no ar frio da noite, depois gemeu quando duas flores se engancharam neles e se amamentaram vigorosamente. Choramingou por trás da mordaça, outro orgasmo acercando-se rapidamente. O broto da flor que trabalhava em seu clitóris succionou mais duramente ainda, chupando e chupando e chupando e… Estalou em outro orgasmo, seu corpo tremendo enquanto gozava violentamente, o bonito broto vermelho absorvendo o suco de sua vagina enquanto os dois brotos rosados que estavam sujeitos em seus eretos mamilos se amamentavam ainda mais duramente. —Só se porá pior —murmurou Zaab, sua ereção óbvia enquanto olhava o corpo de Brynda convulsionar-se num orgasmo ao redor do pau de Jek. Jek a tinha colocado em seu colo, as costas contra seu peito, e ordenou-lhe que o montasse diante dos soldados gorila aos que devia dar


prova da reclamação de propriedade de acordo com seus próprios costumes. Seus peitos sacudiam-se enquanto gemia e montava-o. —Quanto mais suco dá às enredadeiras, mais almejarão. —Grunhiu enquanto duas escravas começavam a chupá-lo. Fizeram turnos para comprazer-lhe, uma chupando-lhe o membro enquanto a outra chupava suas apertadas bolas—. Dia e noite, sem parar em sua paixão… - Ele derramou-se com um forte rosnado que reverberou. —… bebendo de tua poção de bruxa até que te volte louca… O corpo de Brynda tremeu violentamente enquanto gozava mais forte do que o tinha feito a última vez. Nesse ponto seu sistema tinha sido bombeado cheio de alucinógeno como para experimentar pânico, mas estranhamente, saber que deveria o sentir lhe servia para assustá-la. As flores das continuaram seu assalto, amamentando mais e mais forte, fazendo-a arder e gemer, uma e outra vez, repetidamente. Mantiveram o ritmo durante mais três horas. Três abrumadoras, inexoráveis, violentas horas de orgasmos.

Quando Jek

a encontrou, quando matou às enredadeiras e desenredou as débeis fibras de seu corpo, os olhos de Brynda eram selvagens, seu corpo tremulo, sua mente abalada pelo efeito combinado dos alucinógenos e o clímax. —É melhor que te monte — lhe assegurou Jek suavemente enquanto afundava seu pênis ereto em sua vagina. Seus dentes rangeram—. Meu pênis fará que se sinta melhor, nee’ká.


Brynda choramingou enquanto ele a fodia longo e duro, sua mente meio louca, não inteiramente consciente do que sucedia. Tudo o que sabia era que precisava de seu pau enterrado dentro, sabia também que seu marido tinha grande dor porque se negava ao orgasmo por temor a que desencadeasse o calor nupcial. —Por quê? —cochichou debilmente, o mundo a seu redor torcido. Não podia enfocar nada, ver nada, assim que se concentrou na voz de seu Companheiro Sagrado e seu pau que bombeava dentro dela. —Zaab diz que as enredadeiras te bombearam afrodisíacos — grunhiu, seus olhos fechados enquanto a fodia mais duramente, seu pau batendo contra sua vagina uma e outra vez—. É como submetem as escravas, as fazendo famintas de sexo. - Girou os quadris e afundou-se mais profundamente, os suaves gemidos de Brynda dizendo-lhe que estava dando a quantidade apropriada da suave libertação sem que fosse demasiado. —Deve permitir tanta libertação suave como precise, ty’cá — disse com voz rouca—. Sei que não te enviarei à loucura te permitindo mais do que pode. Suas palavras não faziam sentido para ela. Nada fazia sentido para ela. Só sabia que se sentia bem, que precisava seguir sentindo o grosso pau se afundando nela, que precisava da fricção. A fodeu durante o que pareceram horas e provavelmente foi, lhe dando libertações mornas e que serviram para acalmá-la. Gemeu e gemeu enquanto seu pau, que almejava desesperadamente, a fodia, bombeando em seu canal uma e


outra vez. Surrealista como o estado do sonho. Quando finalmente acabou, quando ela esteve débil e exausta mas momentaneamente se sentindo racional e sensata, Jek a levantou em seus pesadamente musculosos braços e a levou pela selva, determinado a não parar até que o cruzeiro gastroluz pudesse ser visto ao longe. Os alucinógenos duraram bastante, levou dois dias de constante sexo antes que se sentisse completamente acalmada e normal outra vez. Os profundos empalamentos que Jek lhe deu não tinham funcionado para mais que uma hora quando se sentiu desesperada e louca outra vez, precisando ser aliviada. Mas agora tinha acabado. Brynda estava na vigia enquanto o cruzeiro dava balanços ao decolar, dizendo adeus ao tenente Zaab e ao general Zaqari. Por estranho que soasse considerando o que lhe tinha sucedido na selva, ia ter saudades de Dementia. E dos Dementians. —Tenho o pressentimento de que os veremos outra vez —murmurou Jek à maneira de consolo enquanto dizia adeus também. Ela sorriu. —Isso espero. — disse suavemente, olhando enquanto os caçadores gorilas desapareciam na selva. Olhou Jek—. Se não tivesse sido pelo quase desafio de Zaab ainda estaria esperando que fizesse amor comigo. Ele riu entre dentes enquanto plantava um beijo em cima de seu cabelo. —Talvez — disse—Mas duvido.


Capítulo 15 Jek franziu o cenho. —Com total certeza que não entendo porque está de mal-humor. — grunhiu enquanto esticava uma mão para ela, olhando desde a pedra-gel onde estava recostado enquanto ela penteava o cabelo na câmera da piscina—. Ao menos, acabou-se. Está curada. Venceu à morte. —Seu olhar era perplexo—. Por que a tristeza? Brynda suspirou enquanto deixava o pente. —Não sabe? Realmente não sabe? —Não —disse como se falasse com um lerdo—. Não sei. Ela andou para ele na água tranquila. Quando atingiu a pedra-gel apoiou os cotovelos e sujeitou o queixo com as mãos. —Eu também não. —Admitiu. Jek bufou. —Ah, pelo menos faz sentido o que faz, nee’ká—. Inclinou o pescoço e lhe beijou a ponta do nariz. Ela sorriu. —Suponho que isso foi só tão… tão… —Tão o que, Bryn? —Tão… Decepcionante. —Suspirou—. Tenho estado lutando contra esta doença durante anos e anos. Estava tão débil, de fato, que teria morrido em poucos meses se não tivesse aparecido e me levado longe. —Ah. —Assentiu ele—. Vejo o que quer dizer. Ela gemeu.


—Sei que estou sendo ridícula! Quero dizer, o ponto é que estou viva e bem e preparada para viver anos e anos, mas… —… mas — acabou Jek por ela—, talvez quisesse um pouco mais de cura dramática que a Ari ondeando a mão sobre ti e anunciando que estava feito. —Exato! —Apertou os lábios numa careta—. Maldição sou uma imbecil. Ele riu entre dentes, dobrando o pescoço para beijá-la na ponta do nariz outra vez. —Mas é minha imbecil, Lady Q’ana Ri. Ela bateu-lhe no peito sorrindo. —Caramba, obrigada. Sujeitou-lhe a mão contra seu peito, logo grunhiu quando sentiu a outra mão se envolvendo ao redor de sua ereção. —Está brincando com fogo, zorra. Ela riu entre dentes enquanto seus lábios se encontravam, sorrindo enquanto se entrelaçaram num duelo de línguas. Apertou sua mão contra seu membro inchado, amando-o quando assoviou em resposta. —Por favor — provocou-lhe —, parte-me em pedaços logo, grande garoto. Jek sorriu enquanto levantava a cabeça. Mexeu as sobrancelhas. —É malvadamente grande, verdade? Ela pôs os olhos em branco. —Vá que ego. —Sorriu—. Mas sim, o é.


O sorriso de Jek desvaneceu-se enquanto sua expressão fazia-se séria. —Sabe de uma coisa, Bryn? —Hmm? —sorriu ela. —Acho que se curou — admitiu—, antes inclusive de que tivesses a audiência com Ari. Ela franziu a testa. —Não entendo… —Sim o faz. — murmurou ele. Ela pensou durante um momento. —Por que me permiti crer? Jek assentiu. —A mente é um aliado bastante poderoso. Ao menos, viu o que posso fazer com a minha. Ela inclinou a cabeça, lhe concedendo esse ponto. —Acho que pode ter razão — disse com um sorriso. —Era isso ou… — sorriu Jek, a provocativa luz voltando a seus olhos enquanto agarrava a sua virilidade pela base—. Ou era este malvado grande pau. Brynda riu, dando-se conta que ele estava tratando de mantê-la animada. O passado não importava mais. As velhas batalhas não importavam mais. Só o presente e o futuro eram importantes agora. —Por sinal, que passa com todas as crianças que me prometeu?


Jek arrancou-a da água, fazendo-a gritar, depois a colocou montada sobre seus quadris. —Tive a sensação de que terá as minhas panis esta saída da lua, meus corações. —Mexeu as sobrancelhas — Melhor pegar a gravadora, Bryn. Tenho a sensação de que é um momento holo-câmera. Ela riu entre dentes enquanto envolvia seu pau dentro dela, depois sorriu quando a ondulação lenta de seus quadris fez Jek rosnar. E mais tarde, quando os tremores em seu ventre começaram, soube que tinha tido razão. Tinha sido um momento de holo-câmera.


Epílogo Encadeado a uma estreita cama elevada, Vandor ordenou-se não mover nem um músculo enquanto a Alta Princesa de cabelo flamejante se dirigia devagar para ele, sua expressão derrotada. Tinha sentido sua pena em cada ocasião em que ela tinha desobedecido sua convocação mental, e verdadeiramente, lhe tinha pagado pedágio. Ela parecia cansada. Cansada, débil e derrotada. —Que quer de mim? —sussurrou desfeita. Débil, demasiado débil. Deveria ter forçado sua vontade sobre ela fazia dias, semanas. Ela estava ante ele nua, não se tendo molestado em pôr o vestido de costume de sua gente, verdadeiramente devia ter sabido que ele lhe tiraria de todos os modos. Quando uma de suas mãos encadeadas se elevou e seu polegar começou a dar massagens em seus eretos mamilos, ela estremeceu entrecortadamente, sem tentar se proteger mais dele como se tivesse se dado conta agora que não lhe faria dano. O olhar verde jade dele encontrou a azul resplandecente dela. Um lado de sua boca elevou-se mostrando as presas —Tudo — ronronou.

******

Yar’at tratava de manter sua atenção no que estava sendo dito junto a ele pelo Alto Rei Jor Q’an Tal. Tinha viajado à Cidade de Areia,


ao Palácio das Dunas esta saída da lua para informar da missão à terceira dimensão baixo o comando do Alto Lord Jek Q’an Ri, governante de Tryston. E ainda, tentava como podia enfocar-se no Alto Rei, mas era a formosa moça de cabelo flamejante parada caladamente por trás dele a quem se dirigia seu olhar continuamente. Podia dizer pela postura de Jor que o Alto Rei era ferozmente protetor com sua irmã mais velha, porque a mantinha um pé por trás dele, protegendo-a da necessidade de falar com outros. Yar’at tinha ouvido rumores da beleza de Zora Q’ana Tal e podia ver por si mesmo que era verdade. Mas também tinha ouvido bromas cruéis porque era diferente das outras moças. Dizia-se que não era dada a flertar com os guerreiros e o que tinha ouvido entre rumores se dizia também que rara vez falava com algum deles exceto os machos de sua linhagem. E agora encontrava seu tímido olhar se desviando constantemente para se encontrar com o seu… Yar’at sujeitou fortemente as emoções que sentia, dizendo que tinha delírios se alguma vez pensava que a filha do próprio Imperador se preocupava por seu carinho. Era ridículo ao extremo ter inclusive esperança, para permitir-se prová-la. Assim se preparou para sair do Palácio das Dunas após seu relatório verbal ter terminado. Quando o Alto Rei acabou de repartir suas instruções, o olhar de Yar’at se desviou uma última vez para chocarse com o de Zora. Inclinou a cabeça respeitosamente ante ela,


armazenando a expressão inocente e o sorriso sincero que fez mais a seus corações do que tivesse desejado. Girou o salto da bota e andou vigorosamente pelo vestíbulo por temor a fazer algo insensato que causaria que os outros fizessem mais bromas sobre ele, tais como comprovar à criança do Imperador e a habilidade para emparelhar-se com ele. Sabia que poderia ser verdade. Mas ele era lento de língua, se recordou. E se alguma vez a Alta Princesa tinha ouvido aos fofoqueiros falando dele, também o creria lento de mente.

*****

—O começo — suspirou Dari, a cabeça arqueada para trás na almofadinha vesha do assento. Olhava distraidamente como o legendário planeta Khan-Gor assomava mais e mais próximo no horizonte—. É duro decidir onde e quando começou tudo. Um couro vesha envolveu-se ao redor dela, Kari colocou sua cabeça no acolchoado do assento do piloto e sorriu. —Quantos anos tinha quando foi enviada a viver com Gio em Arak? —murmurou. Dari jogou-lhe uma olhadela. —Catorze. - Kari assentiu. Esteve silenciosa durante um momento. —E quantos anos quando se apaixonou por ele?


Os olhos de Dari abriram-se. Sorriu suavemente enquanto apartava o olhar, olhando fixamente à noite. —Catorze e um dia —sussurrou— Catorze e um dia.

FIM


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