Charlie Richards Um amor paranormal 07 cativando seu lince arisco

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Cativando seu Lince Arisco Um Amor Paranormal 07 Charlie Richards No mundo paranormal: Nunca tenha vergonha de uma cicatriz. Significa simplesmente que você era mais forte do que tudo o que tentou prejudicá-lo. Durante os últimos 25 anos, o lince ibérico Roland tinha sido usado como atração em um show de curiosidades. Uma noite, estranhos o levam embora. Ao acordar, ele está desorientado e com medo... até que reconhece o cheiro de seu velho amigo, Vane. Separados quando Roland foi vendido e seu amigo não, Vane tinha sido resgatado, e agora oferecia a mesma liberdade para Roland. Com a força de toda embreagem gárgula de Vane atrás dele, Roland, finalmente, sente que pode ter um novo começo. Exceto que, uma das gárgulas afirma que eles são companheiros. Mas Roland não pode senti-lo, revelando um segredo que ele nunca quis expor. Tobias está feliz ao descobrir que Roland é seu companheiro, até o shifter lince negar sua ligação. Quando o shifter declara que não pode se relacionar com ninguém, e Tobias descobre a razão - ele promete que não importa. Ele vai estar perto e cuidar de seu companheiro por meio de qualquer dificuldade. Sua devoção é, rapidamente, posta em causa quando os perigos do passado de Roland fazem Tobias passar o tempo garantindo a segurança de seu companheiro, em vez de passar o tempo com Roland. Pode Tobias


provar a seu companheiro que ele, realmente, o quer, e que nĂŁo considera Roland apenas mais um dever?


Capítulo 1 Roland despertou lentamente, a consciência penetrando em sua mente, puxando-o do abismo escuro em que estava flutuando alegremente. Ele estava quente e relaxado, o que o assustou. E se ele tivesse feito alguma coisa errada, alguma coisa para irritar seus captores? Se o tivessem drogado de novo? Abrindo uma pálpebra, Roland espiou em torno. Em vez da gaiola fria e úmida que esperava ver, viu... uma lareira, o brilho das chamas iluminando o quarto escuro. O que o... Ele virou a cabeça um pouco e percebeu que estava deitado em um colchão almofadado enorme e alguém tinha colocado um cobertor sobre ele. Isso explicava a origem da sensação calorosa e confortável. Mas onde eu estou? O que está acontecendo? Roland se perguntou se tinha sido vendido novamente. Deveria ser isso. Então, as memórias, imprecisas pela desnutrição e qualquer droga que ainda estavam limpando a partir de seu sistema, vieram à tona em sua mente. Ruídos puxaram Roland de um cochilo inquieto. Ele viu uma enorme sombra, em seguida, uma criatura de algum tipo aparecendo para fora da escuridão. Com um movimento de uma mão com garras, a besta vestida de tanga abriu a gaiola. A enorme criatura abriu a porta e andou com cautela para dentro com ele.


Ele estava agachado em um canto e rosnou, mais de medo do que em advertência. O que diabos estava acontecendo? Em seguida, a criatura se agachou diante dele e disse: "Eu fui enviado por Vane, Roland. Meu nome é Geoffrey. Eu sou uma gárgula, assim como Vane. Estou aqui para ajudá-lo." Vane? Quem é, espere, esse nome era familiar. Gárgula? O que é isso? A criatura deve ter tomado sua confusão como aceitação, por que ele acenou para outra pessoa entrar em sua jaula. Um ser humano... que segurava uma seringa. Medo deslizou por Roland e ele assobiou novamente, curvando os lábios para trás em um rosnado baixo. Ele pressionou as costas contra as grades da jaula atrás dele e bateu a pata para fora . Os guardas cortavam suas garras regularmente, mas o poder por trás de seu golpe ainda poderia machucar. "Merda." o ser humano guinchou, tropeçando para trás alguns passos. "Ei, fácil, Roland," a criatura-gárgula-Geoffrey murmurou. "Nada disso, agora. Nós vamos tirar você daqui, mas para a segurança de todos, precisamos de você sedado. Nós não podemos correr o risco de você entrar em pânico enquanto estamos voando para a segurança." Ele levantou uma mão com garras e apontou. "Este é Leroy. Ele é um enfermeiro. Ele não vai te machucar."


Roland sussurrou novamente. Ele não conhecia estas pessoas. Ele não confiava neles. Geoffrey suspirou e balançou a cabeça. "Acho que nós vamos ter que fazer isso da maneira mais difícil. Desculpe, amigo." Essa foi á única advertência que Roland recebeu antes que Geoffrey investiu contra ele. Roland bateu, mas o golpe mal parecia se registrar para o enorme macho. A gárgula atacou-o. Caindo sobre as costas de Roland, Geoffrey passou os braços ao redor dele e suas pernas por sua frente. Com o peso e o abraço apertado, Roland tinha pouca chance de se mover. Ele abriu a boca, com a intenção de uivar, mas rapidamente o homem aplicou a agulha em seu pescoço. Em vez disso, ele sussurrou e tentou agarrar o humano. Geoffrey soltou sua perna direita e agarrou suas mandíbulas em um aperto forte. Lamentandose, ele raspou suas garras embotadas no antebraço de Geoffrey. A gárgula grunhiu, mas não soltou seu aperto. Então, tudo o que o ser humano tinha injetado nele entrou em vigor. Sua visão nadou e letargia inundou seus membros. Vagamente, sentiu diminuir o aperto de Geoffrey sobre ele, mas ainda não podia se mover. A última coisa que se lembrava, foi que a gárgula na verdade coçou a cabeça e inclinou-se para sussurrar: "Desculpe, amigo." Então... onde eu estou agora? Enquanto os aromas da gárgula e do humano que o trouxeram ali flutuavam no ar, Roland observou que aromas de várias outras


pessoas permeavam a área também. Ele olhou ao redor do quarto, vendo a cama grande de dossel, a cômoda e criados-mudos. O local gritava dinheiro. Dinheiro significava que o povo se achava privilegiado. Roland não gostava de pessoas que se sentiam privilegiados. Bud Wallice, o proprietário do show de curiosidades, onde Roland viveu como um lince ibérico, aceitava o pagamento de pessoas ricas para que ele desfilasse ao redor como um gato de estimação. Roland achou degradante, pior ainda do que ter que deitar em uma gaiola durante todo o dia para que os clientes pudessem andar por aí, e olhar para ele. Ele não era apenas um lince ibérico. Ele era um shifter, um homem que poderia se transformar em um gato, que compartilhava seus instintos e habilidades. Ele agarrou-se a essas ideias, ajudando-o a manter são. Infelizmente, o medo de mostrar que shifters existiam para os seres humanos, o manteve preso em sua forma de lince. Ele não podia permitir o gato fora do saco, por assim dizer, e tinha sido vendido e revendido várias vezes. Ocasionalmente, ele se perguntava se o seu antigo orgulho havia se mudado depois de ter sido sequestrado... se às vezes eles se perguntavam onde ele estava sendo mantido. Não querendo pensar sobre o seu orgulho, seus pais ou seus irmãos e irmãs, Roland empurrou esses pensamentos de sua mente. Ele se perguntou por anos porque ninguém tinha vindo para resgatálo, em vão entre temendo o pior e se sentindo traído.


Roland lutou para ficar de pé. Ele ainda se sentia fraco, mas podia se mover, o sedativo facilitando. Olhando lentamente em direção às portas da varanda, ele brincou com a ideia de mudar. Fazia tanto tempo. Será que se lembra de como? Ele fez uma pausa e olhou para fora das portas envidraçadas. O sol brilhava, iluminando um gramado verde. Para a direita, que terminou em sebes no jardim, enquanto para frente, uma floresta de pinheiros acenou. O queixo de Roland caiu, mesmo em forma de gato. Será que ele poderia fazê-lo? Assim como fez a sua mente para tentar- inferno, quando ele iria ter outra oportunidade?- o barulho de uma porta se abrindo chegou a ele através da parede. Depois, passos soaram, dizendo a Roland que ele tinha perdido sua oportunidade. Temendo o que estava por vir, Roland rastejou para debaixo da cama e se enrolou contra a parede. Outra porta se abriu e uma fresta de luz iluminou um triângulo no chão. A inconfundível silhueta de uma pessoa atravessou a luz, então se derreteu nas sombras escuras do quarto. A voz rouca rosnou: "Roland? Onde você está, amigo?" Roland ficou tenso. Essas pessoas sabiam seu nome. Como isso era possível? Ele não tinha dito o seu nome a ninguém. Os seres humanos o tinham capturado enquanto ele tinha estado correndo com sua família. Isso foi há anos atrás, e ele tinha vivido em forma de lince desde então. Espere, não teve uma vez...


Pernas vermelhas que terminavam em preto, com garras que pareciam mortais, apareceram no lado da cama. Lentamente, o homem abaixou-se para o chão e um rosto que parecia vagamente familiar apareceu. Órbitas submersas, chifres pretos e um rosto esquelético-que deveria ser assustador, mas os olhos vermelhos olhando para ele provocou uma memória há tempos enterrada. Vane! Quando os seres humanos haviam capturado Roland, ele tinha vendido a um homem chamado... Larson Goldman. Ele foi jogado dentro da jaula do que Larson chamava de demônio. Ao ver a magra criatura vermelha, Roland tinha pensado que ele estaria morto, com certeza. Em vez disso, uma vez que Larson saiu, o demônio tinha falado com ele. "Eu não quero te machucar, gato, mas se você atacar, vou me defender." Roland tinha mudado, revelando a existência shifter para a criatura. Eles se tornam amigos. "Vamos, saia daí, Roland," Vane insistiu. "Você está seguro aqui. Ninguém vai te machucar." Ele se sentou no chão ao lado da cama e acenou com uma mão com garras. "Você tem a minha palavra." Sentindo as primeiras gotas de algo que não tinha sentido em anos, a esperança, a tensão de Roland acalmou. Ele se arrastou para frente alguns passos, em seguida, um pouco mais. Ele manteve o olhar fixo em Vane, com medo que se desviasse o olhar, seu amigo


iria desaparecer. Finalmente, ele conseguiu sair de debaixo da estrutura da cama. Roland não perdeu tempo rastejando no colo do amigo. Com um suspiro, ele se deitou com a cabeça na coxa de Vane. O demônio tinha crescido desde que eles tinham sido forçados a se separarem décadas atrás. Suas coxas estavam mais grossas, o que fez a posição muito mais confortável, e ele esfregou e amassou, expressando seu prazer. Quando Vane passou o braço em torno dele com uma mão e acariciou sua cabeça com a outra, Roland soltou um suspiro de satisfação. Finalmente, ele se sentia seguro. "Vai mudar?" perguntou Vane. Roland nunca tinha ouvido o cara falar baixinho, como fez agora. Ele imaginou que deveria estar horrível e agindo, completamente, patético para obter este tipo de tratamento, mas ele, simplesmente, não conseguia ajudar a si mesmo. Depois de tanto tempo sozinho e com medo, Roland precisava do conforto. Não querendo se mover, ele balançou a cabeça e ronronou. Vane riu em silêncio, por alguns segundos, então ficou em silêncio. Depois de alguns minutos, onde Vane apenas o acariciava e segurava, ele declarou: "Eu acho que vou começar do início. Em primeiro lugar, quero pedir desculpas por ter demorado tanto em encontrar você. Eu..." Ele fez uma pausa, sua voz engatando. "Perder


você como eu fiz, então apanhando, eu..." Ele soou como se as lembranças lhe doíam. "Eu perdi minha memória." Roland ficou tenso. Foi uma coisa boa que suas garras foram cortadas e a pele de Vane era grossa, caso contrário, ele tinha certeza de que teria, inadvertidamente, espetado o macho. Vane suspirou. "Deuses, eu sinto muito." Choramingando, Roland tentou tranquilizar o amigo. Ele coçou a cabeça na coxa de Vane. Ele tinha sido o destinatário de muitos espancamentos nas mãos de Larson. Já para não falar, ele fechou esse pensamento, com vergonha até mesmo de pensar nisso. "Eu fui resgatado quase vinte anos atrás por Maelgwn e vários outros", Vane sussurrou. "Ele é o líder aqui. Eles me sentaram e explicaram que eu sou uma gárgula, é por isso que me transformo em pedra durante o dia e tenho essa aparência. Eu aprendi sobre a nossa cultura. Eles pagaram pela minha educação e forjaram uma identificação para mim. Não foi até que eu encontrei o meu companheiro que me lembrei de você." ele admitiu. "Eu, hum, meu companheiro e eu tivemos um mal-entendido e... bem, no final, eu tive um ataque de pânico e um flashback e..." O aperto de Vane na pele de Roland aumentou por alguns segundos. "Assim que me lembrei de você, eu o procurei, e os meus companheiros de embreagem me ajudaram a livrá-lo e os outros shifters naquele lugar." Mais uma vez, ele suspirou. "Eu sinto muito." Roland cheirou o desgosto de Vane - huh, uma gárgula, vai entender - e não gostou de cheirá-lo em seu amigo. Essa gárgula se


lembrou dele. Essa era a coisa mais importante. Tinha que dizer isso a ele. Ele chamou a sua forma humana e sentiu um alívio que, depois de tanto tempo, não teve problemas com a mudança. Demorou mais tempo do que no passado, mas ele o fez. Parecia estranho ter dedos, pés e pele, em vez de pelo, depois de viver como um gato por décadas. Lentamente sentando, Roland apreciou que Vane lhe permitiu ficar em seu colo. Ele não tinha perdido a parte em que Vane disse que encontrou seu companheiro. Ele aprendeu sobre companheiros de seus pais quando começou a mudar com a idade de doze anos, sabendo que eles eram possessivos. Seu pai tinha sido tão orgulhoso, dizendo que porque se transformou cedo, ele ia acabar um lince forte. Agora, isso nunca seria assim. "Não é sua culpa", disse Roland, sua voz enferrujada por falta de uso. "Se isso faz você se sentir melhor, os lugares em que fui preso após Larson não eram tão ruins." Isso era verdade, também. Claro, as condições de vida sempre eram doloridas porque todos o tratavam como um animal, e enquanto a comida não era tanto como um shifter necessitava para viver e crescer adequadamente, pelo menos eles não batia nele. Vane suspirou. "Isso não ajuda." Roland deu de ombros. "Minha mãe costumava dizer que tudo acontece a seu tempo para a sua própria razão. Não devemos questionar o destino."


Balançando a cabeça, Vane o abraçou. "Você é bem-vindo aqui, desde que você precise. O nosso médico é o melhor e nosso líder é paciente. Eu sei que você provavelmente vai querer entrar em contato com sua família, mas..." Vane parou de falar. Talvez ele não tivesse certeza do que ele quis dizer ou como pedir o que precisava. Roland se lembrou de que seu amigo não tinha sido sempre o mais eloquente. Ele apoiou a cabeça no peitoral duro de Vane e admitiu: "Eu não sei se quero encontrar minha família. E se eles nunca sequer procuraram por mim?" "Tenho certeza que eles fizeram." Vane parecia tão confiante. Precisando pensar em outra coisa, Roland murmurou: "Então, eu estou realmente livre? O senhor Wallice não vai vir atrás de mim?" "Você está realmente livre", Vane assegurou. "E se ele sabe o que é bom, ele não vai te procurar em tudo", acrescentou, com a voz caindo para um rosnado furioso. "Você está sob a proteção de nossa embreagem. Você está seguro." Suspirando, Roland fechou os olhos e deixou seu corpo relaxar pela primeira vez no que parecia ser para sempre. "Obrigado." Depois de alguns segundos, ele sorriu e murmurou: "Parabéns por encontrar o seu companheiro. Ele está aqui?" "Ele está", afirmou outra voz. Roland arregalou os olhos, surpreso. Ele não tinha ouvido ninguém entrar. Ele realmente perdeu isso? Possivelmente... entre os efeitos prolongados de qualquer sedativo que estava em seu


sistema, juntamente com o choque e alívio de realmente ser resgatado, Roland imaginou que seu corpo não poderia lidar com muito mais estresse. Girando sua cabeça ao redor, ele viu não um, mas vários... machos. Roland achou que cheirou irritação ou talvez raiva de alguém e imaginou que encontrar um estranho nos braços de seu companheiro certamente iria fazê-lo. Varrendo o seu olhar sobre os três homens, Roland percebeu o conjunto tenso dos ombros do humano. Enquanto os lábios tinham um sorriso tenso, ele estendeu a mão em direção a Roland. "Sou Matthew Beakman", afirmou o ser humano. "Eu sou o companheiro de Vane. Fico feliz em vê-lo acordado e..." Com isso, suas palavras pareceram parar e ele fez uma careta. Roland realmente não queria, mas ele não poderia, em sã consciência sair do colo de seu amigo... Especialmente nu. Enquanto isso não foi uma grande coisa para shifters, ele sabia que era para os seres humanos. Deslizando para os lados, a bunda de Roland bateu no chão. Ele trouxe os joelhos e passou os braços ao seu redor, protegendo-se dos estranhos. "Prazer em conhecê-lo," Roland sussurrou. "Parabéns". "Obrigado", respondeu Matthew. Assistindo a mão de Matthew abaixar lentamente para o lado dele, Roland sentiu-se um pouco ruim. Ainda assim, ele não conseguia tocar o outro homem. Ele voltou sua atenção para as duas gárgulas que estavam atrás de Matthew. Ambos tinham a pele malhada verde, uma gárgula muito mais leve do que a outra. Quanto


ao mais escuro dos dois, na verdade, tinha os braços cruzados e ele fez uma careta. A incerteza preencheu Roland, e seu controle sobre suas pernas apertaram. "Hum, o- obrigado por me resgatar, hum... nós." Ele se lembrou de Vane dizendo que mais de um shifter tinha sido libertado. "Você é bem-vindo, Roland," o mais leve dos dois respondeu. Seu sorriso parecia genuíno. Ele deu um passo para frente e se agachou na frente dele. "Eu sou o Doutor Perseus. Eu e o enfermeiro Leroy, o ser humano que foi com Geoffrey para você, estaremos trabalhando com você em toda a sua reabilitação". Roland balançou a cabeça lentamente. "Como eu vou", disse o segundo homem. "Eu sou o segundo no comando da embreagem, Tobias. Vamos levá-lo para minha suíte o mais rapidamente possível." A boca de Roland se abriu. Ele varreu seu olhar sobre o homem enorme, observando seus ombros largos e torso musculoso. Ele tinha pernas grossas que terminam em garras negras. Atrás dele, Tobias tinha um par de grandes asas negras. "P-p-por quê?" Roland gaguejou. Tobias, realmente, pareceu insultado. Ele se endireitou quando retrucou: "Você é meu companheiro. Como pode pensar que eu faria outra coisa?" Sentindo o sangue fugir de seu rosto, Roland sabia que ele empalideceu. Seu coração parecia saltar uma batida e ele lutava para


conseguir ar suficiente em seus pulmões. Seu companheiro? Ele não poderia ter um companheiro. Não mais. "Não." ele choramingou. "Não, não, não, não". Roland rolou para o lado e enrolou-se em posição fetal quando desespero o encheu.


Capítulo 2 Tobias não entendia. Seus olhos se arregalaram em choque. Seu companheiro estava rejeitando-o? Levando-se em conta o cabelo escuro do homem, pele pálida, e forma magra, ele sabia que o jovem shifter- inferno, Roland não parecia ter muito mais do que dezenove anos- iria precisar de algum tempo para se recuperar. Tobias sabia que Roland tinha sido mantido como um animal por muitos anos, mas com certeza ele entendia a importância de encontrar se companheiro. Em seguida, o cheiro de seu companheiro o acertou. Medo. Desesperança. Angústia. Que porra era essa? "Eu não vou fazer um mau companheiro", ele rosnou, plantando seus punhos nos quadris, ofendido além de qualquer coisa que se lembrava de ter sentindo antes. A boca aberta e os olhos vermelhos arregalados de Vane falavam de seu próprio choque. Ele descansou a mão no ombro de Roland. "Roland?" Ciúme rasgou o sistema de Tobias, forte e rápido. Tinha sido ruim o suficiente entrar e ver que outro homem segurava e confortava seu companheiro nu. Não havia nenhuma maneira no inferno que ele permitiria que isso acontecesse novamente. "Não toque nele", ele rosnou.


Tobias caiu de joelhos e puxou a mão de Vane, empurrando-o para longe. Em seguida, ele fez uma pausa quando olhou em seu companheiro claramente traumatizado. Droga, ele realmente deveria ter abordado isso de uma maneira melhor, mas Roland era um shifter. Shifters conheciam seus companheiros pelo cheiro, certo? Lutando contra um suspiro de frustração, segundos no comando não mostravam frustração, nunca, Tobias colocou sua mão direita levemente no ombro de Roland. Ele estremeceu com o contato. Deuses, eu realmente estou tocando o meu companheiro. Em mais de 400 anos de idade, Tobias tinha esperado muito tempo para encontrar alguém especial. Droga, eu não posso estragar tudo! A necessidade de tocar mais do jovem macho magro diante dele atravessou-o e Tobias colocou sua outra mão no lado de Roland. Ele esfregou lentamente ao longo do osso do quadril que se projetava de seu lado magro, e de volta para baixo novamente. Droga, ele queria explorar cada centímetro deste shifter delgado. "Roland", Tobias retumbou, tentando manter seu tom de voz leve e calmo. "Fale comigo. Eu entendo que você é jovem. Esperei mais de quatrocentos anos para encontrá-lo, então eu posso ser paciente. Se você precisa de tempo..." Ele fez uma pausa, procurando as palavras certas. Enquanto poderia ser paciente, não era exatamente o seu ponto forte. Tobias não estava certo quanto tempo ele seria capaz de esperar e não queria criar falsas esperanças. "Nós podemos resolver isso", ele terminou sem jeito.


Ele odiava ter uma audiência, mas percebeu que enviar todos para longe seria contraproducente. Por fim, Roland parou de tremer. Tobias manteve o afago leve, apreciando que seu companheiro parecia estar respondendo ao seu toque, pelo menos. Mesmo que ele vocalmente negou sua ligação, o corpo de Roland sabia a verdade. Roland virou a cabeça um pouco e olhou para ele, piscando as lágrimas de seus grandes olhos verdes. Normalmente, Tobias sentiria desprezo por tal fraqueza. Tudo o que ele sentia naquele momento, no entanto, era um profundo desejo de apagar a dor estragando o rosto oval e fino do homem diante dele. "Nós podemos resolver isso", repetiu Tobias, esperando que não soasse muito como se estivesse implorando. Roland fechou os olhos por alguns segundos, e Tobias pensou que ele estava rejeitando-o novamente. Então, sem olhar para ele, Roland sussurrou: "Não é que eu não queira um companheiro. Eu não posso ter um companheiro." Confusão encheu Tobias, fazendo-o parar de esfregar o lado de seu companheiro. Felizmente, Roland continuou. "Eu não sou uma criança", disse Roland. "Eu estou provavelmente em torno de quarenta anos ou mais, e eu não sou fisicamente capaz de acasalar." Com essas palavras enigmáticas, Roland pôs-se de pé e correu por uma porta do lado esquerdo.


Tobias olhou para a bunda de Roland em estado de choque, assim como seu pênis engrossou sob sua tanga. "Que diabos?" Levantou-se, tendo a intenção de segui-lo. Droga, ele queria uma explicação, mesmo que tivesse que arrombar a porta para entrar e pegar. "Espere," Perseus insistiu. Quando Tobias se virou e rosnou para ele, Perseu ergueu a mão: "Por favor, segundo. Acho que posso ajudar com a sua confusão." Tobias cruzou os braços sobre o peito. "E então?" Perseus fez uma careta e esfregou a mão com garras sobre seu couro cabeludo. "Você reparou que o seu companheiro parece... jovem, mas ele disse que está em torno de 40 anos de idade?" "Sim", Tobias retumbou. Quando ele entrou e viu o shifter magro nos braços de Vane, num primeiro momento, ele se sentiu mal por Matthew, uma vez que ele e Vane já tinham trabalhado tão duro por tantos malentendidos. Em seguida, o cheiro do jovem shifter tinha batido nele, e ele tinha tomado um segundo olhar para o macho. Selvagens mechas escuras caíram em desordem em torno de um rosto magro. O corpo do homem parecia muito magro, os botões de sua coluna, mostrando claramente para baixo em suas costas. Tobias queria traçar os botões proeminentes, segui-los para o fundo de sua bunda alta e arredondada. Quanto à carne adicional, parecia que tudo permaneceu na bunda do rapaz.


O sangue de Tobias tinha fluído para o sul, aquecendo em suas veias. Choque misturou-se com excitação e prazer quando ele percebeu que este shifter era seu companheiro há muito aguardado. Roland tinha posicionado seus braços magros e pernas de tal forma que seus órgãos genitais foram escondidos. Tobias tinha verificado, porque enquanto seu próprio pênis engrossava por trás de sua tanga, traindo sua atração para o jovem macho, ele não podia cheirar qualquer excitação do jovem shifter. "Quantos anos tinha Roland quando ele foi jogado em sua gaiola, Vane?" perguntou Perseus, suas palavras bruscas. Tobias fez uma careta para a foto que essas palavras criaram. Vane não o corrigiu, respondendo, "Quinze e ele ficou comigo por dois anos. Ele esteve em cativeiro uns bons 25 anos." Tobias fez uma careta. "O que isso tem a ver com alguma coisa?" Perseus suspirou e balançou a cabeça. "É algo que Leroy notou, Tobias, e depois de ver como Roland parece jovem, eu estou um pouco preocupado com qual será o impacto se você reclamá-lo como seu companheiro." "O quê?" Tobias rosnou. "O que Leroy notou?" Por que não poderia o homem só cuspi-lo? O cheiro excessivamente picante de desconforto fluía de Perseus, e Tobias mal resistiu ao impulso de bater o homem contra a parede e exigir respostas. Finalmente, Perseu olhou para ele através de seus cílios e murmurou: "Em algum momento, Roland foi


castrado, e por sua aparência, foi antes de completar a puberdade. Essencialmente, seu corpo está preso na adolescência, razão pela qual seus sentidos olfativos não se desenvolveram o suficiente para reconhecer o cheiro de um companheiro." "Pelos deuses," Tobias sussurrou. Ele lutou para envolver sua mente em torno dessa ideia. Lambendo os lábios, ele murmurou, "E sua afirmação de que ele não é capaz de acasalar?" "Bem", Perseus desenhou a palavra enquanto varreu seu olhar sobre Tobias, provavelmente, à procura de como suas palavras estavam o afetando. Tobias rosnou. "Roland é a porra do meu companheiro, se ele pode farejar ou não. Eu quero ajudá-lo." Perseus assentiu. "Bom. Ele vai precisar disso... e paciência." acrescentou. "Por causa da observação de Leroy, eu verifiquei uma terapia de reposição de testosterona, e acho que vai ajudá-lo. Especialmente, depois de seu comentário sobre não ser capaz de acasalar... o que me leva a acreditar que ele não produz testosterona suficiente para sustentar uma ereção." Oh, merda. Meu companheiro não fica duro? Não era à toa que ele parecia tão chateado sobre encontrar um companheiro. E se ele nunca me reconhece como seu companheiro? Como isso afetará a nossa união? Tobias não sabia, mas havia apenas uma maneira de descobrir. Ele olhou para Vane. "Eu vou encontrar uma maneira de fazer isto funcionar." prometeu, sem saber se falou as palavras mais para si


mesmo ou para assegurar a outra gárgula que ele não faria mal ao amigo de Vane. Os olhos de Vane estreitaram. Ele abriu a boca, mas fechou-a com a mesma rapidez. Finalmente, ele optou por um aceno de cabeça afiado. Depois de dar alguns passos em direção à porta do banheiro fechada, Tobias fez uma pausa e olhou para Perseus. "Faça o que puder para criar um programa amigável shifter. Eu vou falar com Roland e, quando ele estiver pronto, leve-o com você para... o tratamento." "Eu vou pensar em algo", Perseus prometeu. Balançando a cabeça, Tobias dirigiu-se para a porta fechada. "Boa sorte", disse Matthew, sua tentativa de tom agradável. Tobias olhou por cima do ombro do companheiro humano de Vane. "Obrigado", respondeu. Varrendo o seu olhar sobre Matthew, Tobias viu como ele pressionou as costas no peito de Vane e puxou os braços da gárgula em torno de si. Matthew até entrelaçou os dedos com as garras de seu companheiro gárgula. Tobias descobriu que o desejo de fazer isso com Roland, para segurá-lo assim mesmo, era inegável. Ele percebeu que Matthew tinha sido persistente, paciente e forte em ganhar a confiança de Vane. Tobias lembrou mentalmente a si mesmo que ele precisava ser do mesmo jeito. Os outros saindo da sala o tirou de seus pensamentos.


Voltando sua atenção para a porta do banheiro fechada, Tobias bateu suavemente. Quando não obtiver uma resposta, ele bateu mais forte. Desta vez, depois de alguns segundos, ele ouviu um som aguado, ‘vá embora’. Oh, foda-se. Tobias estendeu a mão e segurou a macaneta. Ele não ficou surpreso ao encontrá-la trancada, mas isso não o impediu. Usando sua força de gárgula, ele empurrou o punho e quebrou a fechadura, abrindo a porta. Empurrando a porta, Tobias entrou no pequeno quarto. Ele olhou ao redor, à procura de seu companheiro. Seu coração se apertou em seu peito quando o achou sentado no chão, encravado entre o vaso sanitário e a parede. Mais uma vez, os joelhos estavam pressionados contra o peito e os braços enrolado em torno deles. Permitindo que um suspiro escorregasse entre seus dentes e lábios, Tobias se moveu lentamente em toda a área espaçosa e baixou-se de joelhos diante do shifter. Ele não conseguia se lembrar da última vez em que se ajoelhou diante de um homem uma vez, muito menos duas vezes em uma noite. Ao detectar o tremor no corpo magro de Roland, ele não podia deixar de chegar para o macho. Roland se encolheu. Tobias escolheu ignorar isso. Agarrando braços de Roland, ele sentiu a pele do seu companheiro fria e úmida. Não gostando nem um pouco, especialmente com o quão pouco encimento Roland teve


para segurar calor em seu corpo, Tobias tirou seu companheiro de seu esconderijo tão delicadamente quanto podia. Roland choramingou e resistiu um pouco, se contorcendo em seu aperto. Grunhindo mais em aviso que irritação, Tobias rugiu: "Venha aqui, Roland." "Isso não vai funcionar", Roland sussurrou. Pelo menos, ele parou de lutar e veio para frente, da sua prisão autoimposta. Tobias tomou isso como uma pequena vitória. "Você tem aversão a mim como seu companheiro." ele perguntou, verdadeiramente curioso. "Ou apenas um companheiro em geral?" Para choque total de Tobias, Roland, realmente, continuou se aproximando. Ele chegou perto e se enrolou em seu colo, semelhante ao que tinha feito com Vane. Tobias o deixou. Ele balançou para trás sobre sua bunda, que, felizmente, aterrissou de costas contra uma parede. Lutando contra um arrepio no frio repentino, Tobias lançou os braços de Roland para que pudesse envolvê-los em torno do homem muito menor. "Fácil, pequeno. Eu tenho você." sussurrou Tobias, o carinho facilmente saindo de sua língua. "Você não me quer." Roland murmurou. "Estou bem danificado." Tobias fechou os olhos. Sua garganta se contraiu. Por apenas um segundo, sentiu alfinetadas atingindo o fundo seus olhos. Danese tudo, ele não iria chorar... não quando sabia que as palavras de


seu companheiro não eram verdadeiras. "Quem se importa se você não tem testículos?" Tobias rosnou. Roland ficou rígido em seus braços, mas ele não o deixou ir. "O médico pode ajudá-lo." ele sussurrou. Quando Roland debruçou em si mesmo, Tobias queria morder a própria língua fora. Em vez disso, ele pensou rapidamente e desabafou: "Eu sei por que você acha que não pode ter um companheiro." Ok, talvez não a melhor coisa a dizer também, mas... "Podemos trabalhar por isso. Se o destino não quisesse que ficássemos juntos, eu não reconheceria o seu cheiro como o meu primeiro e único." Tobias esperou por alguma resposta de Roland. Ele esforçouse para não aumentar seu aperto quando cada segundo passou em silêncio, lutando contra o desejo de manter o homem até que ele concordasse em ser seu. Em vez disso, Tobias afrouxou seu aperto o suficiente para acariciar uma mão para cima e para baixo na espinha do homem... homem nu. Ele teve que mudar Roland para a esquerda um pouco para manter seu pau de repente doendo de raspar a bunda arredondada de seu companheiro. Oh, mas era difícil. Ele poderia facilmente imaginar puxando os laços sua tanga, liberando sua ereção, e deslizando-a entre os montes da bunda de seu companheiro. Droga, ele poderia montar aquela bunda até o fim, derramando seu esperma por todas as costas, marcando-o. Em seguida, cada paranormal que cheirasse Roland saberia que ele foi reivindicado.


Roland trocou seu peso, fazendo sua intenção de se afastar aparente. Recusando-se a permitir que o shifter fugisse, Tobias perguntou: "Diga-me os seus pensamentos." Será que seu companheiro se recusaria completamente se comunicar? O que ele faria em seguida? Seu companheiro estava preso em uma mentalidade adolescente, também? Da forma como se arrastou para o seu colo e se agarrou a ele, Tobias não ficaria surpreso. Não que Tobias não gostou de estar segurando e tocando Roland, mas que poderia ficar um pouco estranho ao tentar cumprir os seus deveres. Para sua surpresa, Roland ergueu a cabeça e olhou-o diretamente nos olhos. "Eu quero que você me liberte." "Por quê?" Tobias fez a pergunta sem pensar. Ainda segurando o seu olhar, Roland fez uma careta, então lhe disse: "Porque é injusto esperar conforto de você quando eu não tenho nada para lhe oferecer em troca." Com o cenho franzido, Tobias apertou os seus lábios . Ele não tinha estourado para esta sala apenas para ser mandado embora. No entanto, observando a sujeira incorporada nas dobras e nós dos dedos de Roland e reconhecendo o cheiro de sujeira e suor que impregnava o cheiro do macho, Tobias decidiu que outra tática poderia ser benéfica. Em vez de liberar Roland, ele usou sua força impressionante para levantar-se, ainda segurando seu companheiro em seus braços. Roland chiou e começou a se contorcer. Tobias embalou o macho muito menor para o seu peito. "Fácil, pequeno." ele rugiu.


Roland ficou de boca aberta para ele. "O que você está fazendo?" "Eu vou te mostrar que você tem algo a oferecer a mim." afirmou Tobias, a voz firme. Ele precisava de Roland para começar a ouvir. Roland bufou. "Como o quê?" Ele resmungou, finalmente mostrando um pouco de espírito. Sorrindo, Tobias entrou no chuveiro de grandes dimensões. Porque a maioria das gárgulas era muito grande, quando a embreagem tinha comprado e renovado esta propriedade, eles tinham a certeza de que cada chuveiro e cada banheira fossem enormes. Na época, Tobias se perguntava da lógica do líder de sua embreagem, Maelgwn. Agora, ele apreciava a previsão da gárgula. "Vamos deixá-lo quente e limpo. Quanto tempo se passou desde que você teve um chuveiro bem quente?" Roland olhou os chuveiros duplos. "Eu não sei." Ele sussurrou. Havia perfumes demais na pele de Roland para o gosto de Tobias, e se ele pudesse usar a desculpa de aquecer o seu companheiro no chuveiro para removê-los, ele o faria. Então, Tobias planejava substituí-los pelo seu próprio cheiro. Depois de ligar a água e encontrar a temperatura certa, Tobias colocou Roland sob o spray. Ele pegou o sabonete e ensaboou um pano. Voltando seu foco para Roland, declarou: "Ter um companheiro não é tudo sobre sexo, Roland. Trata-se de


companheirismo. Uma das coisas que companheiros fazer um para o outro ĂŠ simplesmente estar lĂĄ para cuidar um do outro".


Capítulo 3 Roland tinha congelado ao sentir o spray aquecido bater nele. As palavras de Tobias mal registraram a ele quando a percepção de que estava tomando seu primeiro banho quente em quase 25 anos o atingiu. Lágrimas frisaram nos cantos de seus olhos e ele lutou contra um gemido enquanto ele só... Apreciava. Então, a sensação de um tecido úmido e sabão sendo esfregado sobre sua pele o levou a gritar e pular para o lado, debaixo do fluxo celestial de água e ele bateu com o ombro em uma parede coberta de azulejos. Assobiando, ele esfregou seu ombro, tentando aliviar a dor. "Fácil, Roland." Tobias murmurou, pegando-o com a mão vazia. Ele colocou seus grandes dedos com garras no seu ombro, substituindo sua mão e massageando suavemente. Roland tinha que admitir, ele gostou do toque suave. Ele virou as costas para o macho maior e pressionou no toque. Se estivesse em forma de gato, ele teria arqueado e ronronado. Tobias puxou-o suavemente de volta sob o spray. "Eu não vou te machucar. Só quero ajudar." No pedido no tom de Tobias, Roland sentiu a luta deixá-lo. Ele não queria confiar na grande gárgula, mas Tobias parecia tão sincero... e tinha sido muito tempo desde que alguém tinha tomado conta dele. Roland assentiu com a cabeça. "Ok", ele sussurrou.


Mais uma vez, Tobias pressionou o pano macio e sabão contra sua pele, desta vez sobre o ombro oposto de onde ele ainda esfregava, apagando a dor. Roland suspirou e fechou os olhos, apreciando a agradável sensação do pano deslizando sobre sua pele úmida. Tobias esfregou os ombros de Roland, acrescentando sua segunda mão para o trabalho. Ele desceu primeiro um braço, em seguida, fez o mesmo com o outro, antes de começar a trabalhar o pano nas costas. Durante todo o tempo, ele fez um estranho estrondo, um ruído cantarolando, que Roland achou estranhamente relaxante. De repente, ocorreu a Roland que ele não tinha sido lavado por outro desde que sua mãe parou de dar-lhe banhos, com a idade de seis anos. Timidez diferente de tudo o que tinha experimentado antes o inundou. Ele cobriu sua virilha, escondendo seu pau flácido por trás de suas mãos. Roland curvou seus ombros. Ele fechou os olhos. Sabendo que era magro pequeno e desnutrido, ele temia que o outro homem seria desligado por seu corpo. Então, novamente, ele não sabia o que deveria fazer se Tobias estivesse excitado também. Depois de ter sido preso desde a idade de quinze anos, não era como se tivesse alguma experiência com qualquer coisa de natureza íntima. Naquela época, ele só começou a admitir a si mesmo de qualquer maneira, que achava a forma masculina mais emocionante do que a forma feminina. Ele certamente não tinha admitido a ninguém, e ainda, o Destino sabia.


Evidentemente, Tobias sentiu seu mal-estar, pois ele fez uma pausa em suas ministrações de limpeza das costas para murmurar: "Ei. O que é isso agora?" Encolhendo em si mesmo ainda mais, incapaz de esconder seu constrangimento, Roland balançou a cabeça com força. Fortes, braços musculosos enrolaram em torno do tronco de Roland. Tobias segurou o pano azul claro com sabão em uma das mãos contra o peito magro, enquanto as garras, por outro lado repousava sobre seu estômago. Elas moveram-se lentamente, ritmicamente raspando e acariciando seu abdômen afundado. Tobias esfregou sua cabeça contra a têmpora de Roland. "Eu não posso melhorar se não sei o que está errado", Tobias murmurou. "Eu só quero ajudar." Com a forma como a gárgula envolveu-o, Roland sentiu a pressão de algo longo e duro contra a parte de baixo de suas costas. Ok, que respondia a uma pergunta. Agora, o que diabos ele deveria fazer sobre isso? Será que Tobias esperava que ele o agradasse de alguma forma? O medo inundou-o quando Roland registrou o quão grande a ereção pressionada contra ele realmente era. O corpo de Roland ficou tenso com tanta força, que seus músculos realmente doeram. Através de uma mandíbula apertada, ele conseguiu perguntar: "Você, hum... você me espera..." Isso foi tudo que podia sair, constrangimento em guerra com o medo dentro dele. Tobias congelou durante vários segundos, seu corpo grande ainda envolto em torno de Roland. Finalmente, ele disse: "Eu acho


que sei o que você está falando, mas só para esclarecer... se eu espero que você deixe-me foder?" Audível, explicado de modo franco, as bochechas de Roland esquentaram. Ele esperava que o vapor da água quente escondesse sua reação, então percebeu que era estúpido, porque Tobias só iria pegar seu cheiro. Não era possível obter a sua língua para o trabalho, então ele conseguiu assentir, seus movimentos bruscos. "Não, pequeno," Tobias disse a ele. "Você não está em condições para esse tipo de atividade." Uma emoção estranha percorreu Roland, e levou alguns segundos para perceber que se parecia muito com indignação. "Será que é porque, porque estou..." Mais uma vez, as palavras não saíam, então ele moveu uma mão de sua virilha só para acenar para ele mesmo, onde ainda usava a outra para cobrir seu pênis. A risada de Tobias soou um pouco áspera antes de ele retumbar, "Ahh, Ro." Ele fez uma pausa e esfregou a têmpora de Roland. "Isso não tem nada a ver com isso." Se não, então, "Por quê?" Merda! Acabei de perguntar isso? Eu realmente quero que ele enterre esse pau enorme que eu sinto, no meu... Ele não poderia mesmo terminar o pensamento em sua cabeça, embora sentisse o seu corpo aquecer com a imagem em sua mente. Mesmo sua virilha aqueceu um pouco. "Porque, meu companheiro", Tobias respondeu. "Nós só resgatamos você do cativeiro. Você está desnutrido, cansado, e precisa de um pouco de carinho. Você não me conhece e eu não o conheço." Mais uma vez ele acariciou a coluna do pescoço de Roland.


Gostando de como Tobias escondia a mandíbula na pele de seu pescoço, Roland inclinou a cabeça para lhe dar mais espaço, esperando por mais. Tobias deve ter recebido a mensagem, pois ele esfregou um pouco mais. Em seguida, ele pressionou beijos de boca aberta, até mesmo chupando a carne, desde o canto do ombro por todo o caminho para trás da orelha. Então, Tobias murmurou: "Uma vez que conhecermos um ao outro, haverá tempo suficiente para o sexo." Esse aquecimento estranho na virilha de Roland realmente se intensificou. Para sua surpresa, seu pênis realmente mudou por conta própria por trás de suas mãos. Excitação de um tipo diferente o preencheu. Ele não tinha tido uma erecção desde antes de sua captura. Depois de ser castrado por aquele idiota do Goldman, ele acreditava que nunca faria isso novamente. Poderia Tobias realmente fazer o seu corpo responder? Isso foi a coisa puxão-companheiro que seus pais tinham lhe dito sobre, oh, há tanto tempo? Lembrando as palavras que Tobias tinha falado antes, Roland virou a cabeça um pouco e olhou através de seus cílios na figura verde escuro. "Você disse que o médico pode ser capaz de ajudar com, hum... coisas?" Tobias levantou a cabeça e encontrou seu olhar. Seus olhos cinzentos escuros o fitaram constantemente quando ele respondeu: "Sim. Devemos ir vê-lo depois do nosso chuveiro. Eu gostaria de consultá-lo sobre os alimentos, também." "Alimentos?"


Balançando a cabeça, Tobias pegou o sabonete e uma vez mais ensaboou o tecido. Quando voltou para sua limpeza, ele respondeu: "Sim. Enquanto você não parece horrivelmente mal nutrido, você definitivamente deveria estar carregando mais peso." Roland assentiu com a cabeça e voltou seu foco para a parede. Como ele deveria interpretar as palavras de Tobias? Isso significava que a gárgula não gostou da maneira como ele era? Roland não tinha interação com outros ao longo de décadas, e ele realmente não sabia como interagir com os adultos. Ele tinha sido apenas um garoto quando foi enjaulado. Inadequação o encheu. "Levante os braços, pequeno," Tobias ordenou, interrompendo a confusão de pensamentos de Roland. Enquanto o tom de Tobias soou suave, ele ainda tinha muito comando, e Roland viu-se obedecendo instantaneamente. Ele levantou os braços. Tobias ensaboou a primeira axila, depois a outra. A sensação da raspagem do pano sobre a pele surpreendentemente sensível levou-o a tremer. Quem sabia que se sentiria tão bom? Ele estava quase desapontado quando Tobias se movimentou para o seu peito, mas depois ele esfregou o pano com sabão sobre seus mamilos. Roland engasgou quando calor floresceu em seu peito. Seus mamilos enrijeceram. A pele do peito apertou. "Oh!" Rindo, Tobias levemente raspou a garra-dedo polegar da sua mão livre sobre a protuberância endurecida. Faíscas de prazer pareciam seguir os poucos cabelos que percorriam seu peito até a virilha.


"Como, como se sente?" Roland engoliu em seco ao ouvir pergunta de Tobias. "Hummhmm", admitiu. Foi muito bom. "Estou ansioso para explorar cada centímetro do seu corpo", afirmou Tobias, sua voz profunda de alguma forma, soando ainda mais profunda. "Mas o meu tempo com você está curto. O sol vai se por em algumas horas, e ainda temos muito a fazer antes disso." Franzindo a testa em confusão, Roland murmurou, "O sol?" "Sim", respondeu Tobias. "Eu sou uma gárgula. Até que o nosso acasalamento seja completo, eu vou virar pedra durante o dia, em seguida, despertar para cuidar de você durante a noite." Enquanto falava, suas mãos varriam para baixo o peito de Roland, lavando seu estômago. Distraído por suas palavras, Roland não considerou o destino das mãos de Tobias, até que ele segurou seu pênis flácido em uma das mãos e gentilmente esfregou o pano sobre ele com a outra. Roland guinchou, seu corpo dando solavancos. Tobias soltou seu pau e apertou a mão ao estômago e peito de Roland. Ele o segurou contra seu peito enquanto continuava a usar o pano para limpar sua virilha. "Silêncio, Ro," Tobias acalmou. "Estamos apenas limpando. Explorar e dar prazer será outro dia." Acalmando no abraço de Tobias, Roland ofegou. Ele lutou para diminuir a corrida do seu pulso. Nunca tinha sido tocado assim, como se fosse algo a ser apreciado. Não, era mais como... querido, talvez?


Se Roland achou que era bom Tobias tocar seu pênis, a sensação do pano sobre a pele enrugada do seu saco vazio sentiu-se ainda melhor. Na verdade, ele sentiu seu pau se contorcer por isso. Uau, talvez com bastante trabalho, ele poderia realmente ter uma ereção. Será que Tobias estaria disposto a trabalhar duro, embora? Tobias mudou-se para as pernas, lavando primeiro uma, depois a outra. Ele mesmo pegou cada pé e limpou entre os dedos. Isso foi estranho. Finalmente, Tobias jogou a toalha em uma pequena prateleira e pegou uma garrafa. Ele esguichou o líquido espesso na palma da mão e começou a trabalhar isso no cabelo de Roland. Shampoo. Oh, quando foi a última vez que seu cabelo tinha sido lavado? Tobias massageou o couro cabeludo, esfregando e esfregando. Roland suspirou. Maravilhoso! Finalmente, Tobias pediu a Roland para entrar no spray, virando-o desta maneira e enxaguando fora todo o sabão. Depois de desligar a água, Tobias abriu a porta do chuveiro e pegou uma toalha grande e envolveu-a em torno de Roland, então começou a secá-lo. "Vamos lá", ele insistiu. "Vamos para o quarto. Existem moletons e camisetas nas gavetas. Encontre algo que se encaixe bem. Eu estarei lá." Roland assentiu com a cabeça e seguiu as instruções do grande gárgula. Dirigiu-se para o quarto e abriu a gaveta de cima. Ele tirou o primeiro moleton e vestiu. Achando muito grande, ele verificou a


etiqueta. XL. Abrindo e fechando gavetas, verificando as etiquetas do moletom, ele procurou um M. Assim que encontrou e começou a puxá-los, Roland ouviu um estrondo da porta sendo aberta e alguém chamando, "Ei, Tobias. Você está por aqui? Maelgwn Lookin está procurando por você". Roland puxou a primeira perna do moleton, em seguida, mudou de posição e levantou a outra perna, dobrando-se para o buraco. A porta que dava para o quarto se abriu e entrou uma gárgula vermelha com garras brancas. Roland congelou, incerteza enchendo-o. Quem era essa gárgula? Ele era um amigo? Olhando em volta, o olhar do homem pousou em Roland. A boca dele se alargou em um grande sorriso, mostrando a abundância de dentes afiados. "Ei, olá, shifter bonito." A saudação do cara tirou Roland fora de sua neblina. Ele enfiou a segunda perna, mas perdeu o equilíbrio no processo e pousou em seu bumbum. Grunhindo de dor, ele se esforçou para obter a perna da calça agora enroscada em sua perna. "Ei, desculpe te assustar", o homem disse, vindo em sua direção. "Sou Kort. Estou à procura de Tobias, que é o segundo da nossa embreagem. Você sabe, um bocado como um beta shifter." Ele parou e se ajoelhou em frente a ele. "Você está bem? Precisa de alguma ajuda?" Quando Kort foi em direção a ele, Roland finalmente conseguiu puxar o moleton sobre sua bunda e na cintura. Ele não


perdeu tempo, realizando manobras para trás, longe da mão estendida da gárgula. Ele não podia dizer por que estava tudo bem para Vane ou Tobias tocá-lo e não este gárgula, apenas era assim. Kort puxou sua mão para trás e descansou o antebraço sobre o joelho. "Você está bem?" Ele perguntou de novo. "B- bem", Roland conseguiu dizer. Com vários metros entre eles, ele parou de andar para trás e apontou em direção ao banheiro. "Tobias é..." Vendo a outra gárgula sair do banheiro, sua pele seca, seu cabelo preto ainda molhado, e sua tanga de volta no lugar, Roland terminou: "Não". Virando-se, Kort disse: "Ei, Maelgwn enviou..." "Por que meu companheiro está no chão com você ajoelhado sobre ele?" Tobias rosnou, cortando a outra gárgula. Ele andou para frente, os olhos cinzentos brilhando escuro, com a promessa de retribuição. "O que você fez com ele?" Kort ergueu as mãos para os lados. "Nada, eu juro." Sua voz chiou um pouco. Roland percebeu que, se o olhar furioso gravado nas características escuras de Tobias fossem destinadas a ele, sua voz, provavelmente quebraria também. Junto com essa realização, entendeu que Tobias estava com raiva em seu nome... Injustamente, mas ainda assim. "Eu estou bem", garantiu Roland, levantando-se lentamente. Tobias voltou sua atenção para Roland, sua expressão atenuando para uma de preocupação enquanto varria o seu olhar


sobre ele como se procurasse por lesões. Ele estendeu a mão com a palma para cima. Sabendo o que a gárgula silenciosamente solicitava, Roland contornou Kort ainda de joelhos e cruzou para a sua... gárgula, companheiro, amigo? Ele não tinha certeza do que chamar Tobias nesse ponto. Deslizando sua mão para Tobias, Roland permitiu o homem puxá-lo e guardá-lo fechado contra o seu lado. Usando a outra mão, Tobias segurou o queixo de Roland e inclinou a cabeça para que seus olhares se encontrassem. "Por que você estava no chão com Kort ajoelhado em cima de você?" Enquanto a voz de Tobias permanecia rude, Roland cheirou a preocupação rolando fora dele. Ele só sabia que se dissesse a coisa errada, Tobias rasgaria Kort membro a membro. O medo atravessou-o e ele rezou para que nunca esse tipo de agressão fosse dirigido a ele. Engolindo em seco, ele admitiu: "Ele me surpreendeu quando entrou e eu caí quando tentava vestir o moleton. Ele só estava tentando ajudar." Tobias baixou a cabeça e abertamente cheirou seu pescoço. "Você está chateado, com medo", ele sussurrou. "Ele fez alguma coisa que te magoou?" "N-não." "Então, por quê?" Tobias exigiu.


"V-você está com raiva." ele desabafou. Pesquisando rosto de Tobias, tentando entendê-lo, ele continuou: "As pessoas batem quando estão com raiva." A boca de Tobias se abriu. Sua respiração engatou e seu rosto, na verdade, de alguma forma, empalideceu. "Eu nunca bateria em você. Você é meu companheiro." Engolindo em seco, Roland assentiu. Certo, a gárgula acreditava que eles eram companheiros. Ele tinha esquecido. Exceto... "Meu pai disse que ele e a mãe eram companheiros, mas quando eles brigavam, batiam e jogavam coisas um contra o outro ou em nós. Aprendi a ficar fora do caminho." ele sussurrou. Roland observava o pomo de adão de Tobias sacudir, enquanto esperava, ansiosamente, por uma resposta.


Capítulo 4 Cada instinto em Tobias gritou para ele fechar seu companheiro em seus braços e prometer-lhe que nunca o machucaria, não importa o quê. Infelizmente, a partir do medo e confusão escorrendo do jovem shifter, não achava que ele acreditaria nele, não importa o que seu próprio perfume pudesse projetar. A partir do som dele, confiança nos outros tinha sido quebrada, muito antes que ele tinha sido sequestrado. Ainda assim, Tobias não podia deixar de tentar. Continuando a embalar a mandíbula e nuca de Roland, ele lhe disse: "Embora eu não possa prever o que o futuro trará, eu nunca vou te machucar intencionalmente, Roland." Roland continuou apenas a olhar, seu olhar varrendo o rosto de Tobias algumas vezes. Tobias esfregou o polegar sobre os lábios finos de Roland e sorriu. "Vamos ver o doutor", ele murmurou, antes de se inclinar para baixo e pressionar um beijo leve no canto da boca de seu companheiro. Enquanto ele teria gostado de se envolver em um beijo adequado, ele não pretendia ter seu primeiro beijo verdadeiro com seu companheiro, enquanto na frente de outra gárgula. Voltando-se para Kort, que sabiamente desviou os olhos do torso nu de Roland, Tobias perguntou: "Por que Maelgwn envioulhe?"


Kort lentamente levantou-se quando respondeu: "Ele está pedindo uma atualização de status sobre os shifters resgatados." Tobias fez uma careta. "Eu estou descendo com Roland para ver Perseus. Deixe-o saber que vou verificar antes do poleiro." Apesar de um lampejo de surpresa atravessar seu rosto -que ele rapidamente escondeu- Kort assentiu. "Sim, Segundo. Vou relatar de volta." Depois de correr o braço em volta do tronco de Roland possessivamente, Tobias levou seu companheiro para frente e para fora da sala. Acordando do poleiro, Tobias deu a si mesmo um tremor de corpo inteiro. Ele abriu as asas para cima e longe dos seus lados e esticou os braços sobre a cabeça. Enquanto queria rastrear seu companheiro de imediato, ele sabia que precisava verificar com Maelgwn primeiro. Tobias tinha acabado de chegar aos parapeitos antes que o sol tivesse subido. Ele só teve uma chance de verificar com seu chefe devido ao tempo que estava com Roland e o médico. Ele odiava sair e acabou chamando Vane para vir sentar-se com seu companheiro, para que ele pudesse ir ver o seu chefe. Saltando fora do telhado, Tobias dirigiu-se para os seus aposentos. Ele fez uma rápida parada em seu banheiro para fazer xixi e escovar os dentes e pentear os cabelos. Ele puxou seus cabelos escuros em uma fila na nuca de seu pescoço, em seguida, saiu do quarto.


Decidindo pular a refeição da manhã, por agora, na esperança de que pudesse falar com seu companheiro para acompanhá-lo em uma refeição mais privada, Tobias caminhou rapidamente em direção ao estúdio de Maelgwn. Ele bateu bruscamente na porta só para esperar impacientemente por alguns segundos. Finalmente, ouviu seu grito chefe para entrar. Tobias abriu a porta e o cheiro de sêmen bateu em seus sentidos. Sorrindo, ele olhou para a mesa e viu o companheiro humano de Maelgwn, Bobby, enrolado no colo do chefe. As bochechas do humano ostentavam um brilho rosado. "Boa noite para vocês dois," Tobias retumbou, divertindo-se com o escurecimento das bochechas de Bobby. "Ouvi dizer que temos que lhe dar os parabéns", Bobby respondeu corajosamente. "O pequeno lince, certo?" Concordando, Tobias atravessou a sala e se sentou em uma das grandes cadeiras na frente da escrivaninha. "Roland, amigo de Vane". "Ter um shifter como um parceiro torna tudo mais fácil, não é?" Perguntou Bobby, inclinando a cabeça e olhando para o rosto de Maelgwn, oferecendo-lhe um sorriso tímido. O chefe sorriu para ele, enquanto passava a mão pelo seu braço. Bobby se inclinou para o toque da gárgula e o sorriso rapidamente se transformou em aquecido.


Caramba, será que eu terei esse tipo de olhar dirigido a mim por Roland? Tobias com certeza esperava que sim. "Normalmente, eu diria que sim, uma vez que já sabemos sobre o mundo paranormal e companheiros, mas há circunstâncias atenuantes...", ele admitiu. Quando passou pelo escritório de Maelgwn na noite anterior, ele não teve a chance de explicar tudo para o seu chefe, apenas dizendo-lhe que todos os shifters estavam começando a acordar e Perseu estava tratando Roland, seu companheiro, por último. Depois disso, ele prometeu voltar logo ao acordar e foi para a sua varanda. "Explique", Maelgwn ordenou. Suspirando, Tobias passou as mãos sobre as coxas, mostrando sua inquietação para Maelgwn. "Certamente não é tão ruim", comentou Maelgwn. Tobias observou os músculos do braço de seu chefe tensos como ele apertou ainda mais seu próprio companheiro. Apreciando o sinal revelador de que Maelgwn entendia de problemas com um companheiro, ele explicou: "Meu companheiro foi castrado antes de terminar

a

puberdade.

Ele

não

me

reconhece

como

seu

companheiro." Ele viu o sangue fugir do rosto de Bobby e como Maelgwn moveu a mão que estava descansando em sua mesa para baixo dele. Tobias adivinhou que era para envolver suas bolas ou talvez as de seu companheiro. "Oh, Deus." Bobby sussurrou. "Pobrezinho!"


"Eu prefiro que essa informação seja mantida em segredo." Tobias solicitou. "É claro." garantiu Maelgwn instantaneamente. "É necessário que eu saiba." Bobby assentiu, rapidamente, com os olhos verdes grandes como pires em seu rosto pálido. Limpando a garganta, Tobias continuou, "Vozes altas o assustam, o que não é surpreendente. Descobri isso quando gritei com Kort. Quando assegurei a Roland que eu não iria machucá-lo, lembrando-lhe que ele é meu companheiro, ele disse que seus pais eram companheiros e não só batiam um no outro quando estavam com raiva, mas jogavam coisas um no outro." Ele fez uma pausa e abanou a cabeça. Ele não entendia como companheiros poderiam agir dessa forma com o outro... a menos que não fossem companheiros de fato. Talvez Tobias precisasse fazer com que Roland entendesse a diferença. "Ele não tem confiança no puxão de companheiro." Maelgwn meditou. "Interessante." Tobias rosnou. "Interessante? Isso é o que você pensa?" Ele pôs-se de pé e começou a andar. "Eu tenho um temperamento, Maelgwn. Você sabe disso." ele retrucou. "Sem brincadeira." Maelgwn comentou secamente. Rosnando, Tobias curvou os lábios de frustração. "Roland não só não acredita que nós somos companheiros, por isso mesmo se eu


conseguir conquistá-lo, ele não vai acreditar que quando eu expressar minha raiva, nunca iria machucá-lo." Esfregando a parte de trás do seu pescoço, Tobias fez uma pausa em seu ritmo e fez uma careta para seu chefe. "Que porra é que vou fazer?" Maelgwn sorriu, mostrando a abundância de dentes afiados. "Você vai ser você mesmo, Tobias. Você é o meu segundo, e eu sei que é um bom homem. Você vai mostrar-lhe que será assim, mesmo se você escorregar", afirmou com firmeza. Em seguida, ele ofereceu um sorriso. "E não faz mal lembrar que seus amigos vão ajudar. Tudo que você tem a fazer é dizer alguma coisa." Tobias empurrou um aceno de cabeça. Ele se esquecia disso muitas vezes. Pedir ajuda em qualquer coisa não era algo que ele escolheu fazer, se possível. Poderia ele fazê-lo, porém, para o bem de seu companheiro? Provavelmente. "Eu ficaria mais preocupado com o acasalamento, na verdade", afirmou Maelgwn, cortando seus pensamentos. "Pode ele..." Ele parou, fez uma careta, em seguida, tentou novamente. "Roland pode ter uma ereção? Ele pode alegar você?" Tobias sabia que se o azul da pele de seu chefe não tivesse sido tão escuro, a grande gárgula teria corado. Enquanto sabia de onde surgiu a preocupação de Maelgwn, as bochechas se apertaram com a lembrança de que a maneira mais fácil para completar uma ligação gárgula foi por ter seu companheiro transando com ele. Se Roland não poderia reclamá-lo, ele não poderia passar pela muda. Isso


significava que ele nunca iria ganhar uma forma humana, e que estaria fadado sempre a transformar-se em pedra durante o dia, ter metade de uma vida com seu companheiro. "Perseus o colocou na terapia de reposição de testosterona. Ela funciona para os seres humanos, para que eles possam ter uma vida sexual normal", explicou Tobias. "A única coisa que ele não sabe é a dosagem correta, por isso está começando com o que seria dado a um ser humano. Ele vai verificar os níveis de Roland diariamente e lentamente aumentar, até que esteja onde deveria estar." "Como é que ele sabe qual é o nível normal de um shifter?", perguntou Bobby curiosidade. Voltando sua atenção para o ser humano, Tobias lembrou ao homem: "Há uma abundância de shifters aqui. Ele trabalhou com eles muitas vezes." Bobby levantou a mão com a palma para fora, provavelmente expressando um pedido de desculpas por interrogá-lo. "Eu realmente espero que dê certo." "Obrigado", respondeu Tobias. Ele com certeza esperava que funcionasse também. Só de pensar em ereções e acasalamento teve seu pênis engrossando em sua tanga. Além de sua mão direita, ele não tinha intenção de fazer nada sobre isso, no entanto. Ele se recusou a tomar seu companheiro até que soubesse que Roland poderia apreciá-lo também. Nunca tinha sido conhecido pela paciência, mas, neste, ele se recusou a ceder. "Ok, me fale sobre os outros shifters", Maelgwn ordenou.


Encostando para trás na cadeira, Tobias colocou seus braços sobre o rosto e esfregou o tecido com suas garras. "O jacaré albino ainda tem que mudar. Vane e eu asseguramos a ele que só desejamos ajudá-lo e ele pareceu entender. Ele permitiu que Perseus retirasse sangue e não deu ao doutor nenhum problema quando ele e Leroy lhe seguraram como podiam, enquanto ele estava em sua forma animal. Ele está atualmente se hospedando perto da lagoa sudoeste da casa." As gárgulas que monitoravam a segurança foram instruídas a manter um olho sobre o jacaré, por isso eles tinham, pelo menos, que saber se ele fez um movimento para sair, mudar, ou mesmo entrar na mansão. "A jibóia mudou assim que acordou ontem, em algum momento durante o dia. O nome dele é Caladon O'Hara. Ele esteve em cativeiro por seis anos e foi importado de uma ilha no Mar do Sul", explicou Tobias. "Eu ofereci Raymond e os serviços de Vane para auxiliá-lo na localização de sua mochila ou o que ele chama. Quando ele pareceu incerto, eu até mesmo ofereci a Caladon acesso aos nossos computadores da embreagem para que ele pudesse procurar por si mesmo. Não tenho certeza se ele vai levá-lo, no entanto." Com o cenho franzido, ele cruzou os braços sobre o peito, enquanto pensava, "tenho a impressão de que ele não está certo se quer voltar." Maelgwn assentiu. "Bem, se eu acabasse perdido e ninguém viesse me procurar, não tenho certeza que me incomodaria em voltar, também." Tobias concordou mentalmente.


"Atribua uma gárgula para Caladon, talvez Kort ou Holden. Ou tenha um cronograma claro, no momento," Maelgwn sugeriu, fazendo referência a um par de gárgulas não acasaladas que trabalhavam em turnos na limpeza da mansão ou na cozinha. "Pergunte a Gus se ele estaria interessado em passar algum tempo na lagoa. Talvez piqueniques com Tible e seu filho." Balançando a cabeça, Tobias fez uma nota mental para passar pela suíte do casal acasalado. Como um shifter rinoceronte, Gus provavelmente gostaria de nadar com o jacaré, e Tobias sabia que era por isso que o seu líder lhe havia sugerido. O companheiro de Gus, Tible, era uma pequena gárgula cinzenta e juntos eles tiveram um filho recém-nascido, Vaclar. "Eu vou perguntar a ele," Tobias assegurou. Inclinando-se para frente, ele começou a levantar-se, quando Maelgwn levantou a mão para pará-lo. Lutando contra sua necessidade de completar seus deveres para que pudesse ir ver o seu companheiro, Tobias levantou a cabeça e levantou um cume em questão em silêncio. "Recebi um relatório do Greg hoje cedo," Maelgwn disse a ele. Tobias endireitou-se em seu assento. Greg tinha permanecido em Idaho para monitorar Bud Wallice e seu povo. Bud possuía um show de curiosidades em Idaho. Foi lá que eles encontraram Roland, Caladon, e o jacaré. O companheiro de Vane, Matthew, tinha arranjado para comprar Caladon em sua forma de cobra, e Tobias e alguns outros tinham usado a distração para escorregar em campo e resgatar os outros dois.


Ele havia roubado o jacaré enquanto a gárgula Geoffrey tinha levado Roland. "E então?" "Uma queixa foi feita para o lince e o jacaré em falta, e Wallice lhes deu o nome de Prentiss", Maelgwn afirmou. "A polícia descobriu que era uma falsa identidade e eles rastrearam a empresa da caixa que foi utilizada para mover a serpente." "Porra, pelo menos nós pagamos por tudo com dinheiro", murmurou Tobias. "Bem, agora eu tenho a polícia de lá vindo aqui, sendo escoltado pelo Detetive DeSoto para falar com Einan, já que seu nome estava no contrato de locação", Maelgwn disse a ele. Ele passou a mão sobre o rosto e suspirou. "Preciso de um aquário enorme e eu preciso de Caladon nele. Então, preciso de todos os que não podem aparecer na forma humana para ficar em seus quartos". Tobias fez uma careta. "Porra, Caladon não vai gostar disso." O shifter não iria querer subir voluntariamente em uma gaiola, mesmo que tendo sido assegurado que estaria saindo com rapidez suficiente. "Espere um minuto", ele murmurou, uma ideia vindo para ele. "E se a gente usar o arboreto como sua gaiola? Então, não temos que construir qualquer coisa. Inferno, ele provavelmente vai adorar lá para tomar sol de qualquer maneira." Maelgwn inclinou a cabeça. "Hmm, eu gosto dessa ideia."


"Eu vou configurá-lo. Vou ter Cornelius fazendo um acordo de cuidado com a jiboia ou algo assim", acrescentou Tobias. Em seguida, ele se levantou. "E os outros shifters?" "Se eles não podem ficar humanos, precisam ficar escondidos," Maelgwn avisou. Tobias assentiu novamente. "Eu vou espalhar a palavra. Quando estamos esperando por eles?" "DeSoto me avisou que o vôo deveria pousar hoje cedo. Eles vão vir na parte da manhã." "E Prentiss? Como explicar a ele?" Deuses, poderia minha vida ficar mais complicada? "Vane com certeza não vai permitir que o seu novo companheiro seja colocado na linha de fogo." Maelgwn assentiu. "Eu sei. Deixe isso para mim. Vou pensar em alguma coisa." Tobias realmente sentiu alívio. Por isso ele era o líder. Ele começava a corrigir a merda difícil. "Então eu vou encontrar Caladon e deixá-lo saber o que se passa, em seguida, pedir a Cornelius para fazer essa configuração e dar Einan uma direção sobre o que está acontecendo." Após dar um beijo na testa de Bobby, Maelgwn soltou seu amante fora de seu colo e se levantou. "Eu vou falar com Vane e Matthew." Virando-se, Tobias dirigiu-se para a porta. Depois de puxar a porta abrindo, ele segurou-a para os outros dois homens. Ele viu o


jogo tenso dos ombros de Maelgwn. Estendendo a mão, Tobias tocou o braço de seu chefe para ganhar sua atenção. A outra gárgula se virou para ele, com uma expressão de questionamento. Tobias sorriu. "Nós já passamos por coisa pior que isso." Maelgwn inclinou a cabeça antes de rir e concordar. "Você se lembra dos dias que tivemos de contar com os seres humanos para nos proteger? Agora, com tantos de nós e tendo amigos ao nosso lado, não temos que confiar em estranhos." "Sim," Tobias concordou. "A vida está ficando melhor e melhor o tempo todo." "Isso é verdade." Caminhando em direção à ala sul, o estômago roncando de Tobias o fez se arrepender de não parar por pelo menos um burrito rápido no balcão de café da manhã. Enquanto se movia rapidamente pelo lugar, o fato de que se movia em direção a seu companheiro entrou em sua mente. Tobias fez uma pausa na porta de Roland. Ele colocou a mão sobre o painel de madeira, sabendo que tudo o que ele tinha a fazer era entrar e poderia vê-lo, tocá-lo. Inclinando a cabeça, ele envolveu suas asas com força em volta dele e puxou sua mão. Tobias virou-se e caminhou até a porta ao lado. O dever o chamava.


Capítulo 5 Roland levantou a cabeça do travesseiro criado por seus antebraços e escutou. Por apenas um instante, pensou ter ouvido um arranhão na porta. Ele inclinou a cabeça, quando o cheiro de Tobias flutuava oh-assim - ligeiramente através de seus sentidos. Para sua surpresa, ele realmente sentiu seu pênis se contrair ao sentir o cheiro... ou talvez fosse a memória da maneira doce como Tobias lhe havia lavado no chuveiro, tocando cada parte dele. Quando não bateram, Roland baixou a cabeça para trás para seus braços. Ao voltar para sua suíte com Vane naquela manhã, depois que seu amigo havia lhe escoltado até a sala de jantar e teve certeza de que ele comesse até que estivesse cheio, Roland tinha visto a lareira na sala da frente. O tapete em frente à lareira havia chamado para ele. Vane o ajudou a acender o fogo. Então, depois que ele saiu, Roland tinha se enrolado na frente dele e não se preocupou em levantar, a não ser para usar o banheiro. Ele achou que teria sido mais confortável ficar lá em forma de gato, mas depois de viver como um lince há décadas, ele não podia convencer-se a mudar de volta ainda. Mais uma vez, o cheiro que Roland reconheceu como de Tobias fez cócegas em seus sentidos. Confuso, ele se levantou e foi até a porta. Roland apertou o ouvido na porta e sua audição shifter elevada facilmente captou o som de passos e o murmúrio de vozes baixas.


Com a curiosidade aguçada, Roland deu um passo para trás, agarrou a maçaneta, e abriu a porta. Ele olhou para o corredor, em seguida, enfiou a cabeça através da abertura e olhou ao redor. Roland viu as formas de dois machos recuando, um muito alto e extremamente magro e o segundo, que estava alguns centímetros mais curto, mas era muito mais amplo, e era uma gárgula vermelho escuro. "Tobias." Ele não poderia ter dito o nome da gárgula em mais do que um sussurro, enquanto inconscientemente deu um passo adiante. Ainda assim, a gárgula virou-se, confirmando sua suspeita. Ele levantou a mão, obviamente, pedindo ao outro homem para esperar. Tobias caminhou em direção a ele, e por um instante, Roland estava preocupado que a gárgula estivesse chateada que ele tinha interrompido. Então, Tobias sorriu, mostrando alguns de seus dentes afiados. "Roland". A maneira como Tobias disse que seu nome fez um calor estranho encher o seu peito. Ele nunca tinha sentido nada parecido e não tinha certeza do que fazer com ele. "Ei, eu, hum..." Roland não estava certo sobre o que dizer. Ele nem estava totalmente certo por que queria saber se Tobias estava próximo. Tobias descansou a mão em seu ombro. Ele apertou levemente, em seguida, usou seu polegar para massagear a clavícula de Roland. "Eu tenho algumas tarefas para fazer, então eu tinha planejado


procurá-lo depois", disse Tobias. "Você vai se juntar a mim para uma refeição daqui a pouco?" "Hum, que horas são?" Roland perguntou timidamente, sem saber a quanto tempo ele tinha comido com Vane. Olhando para o outro homem, ele se perguntou o que eles estavam fazendo juntos. Tobias disse que eles eram companheiros, então ele não deveria tê-lo procurado primeiro ao acordar de seu sono? Poleiro, é o que Vane tinha dito. "São 10:30," Tobias disse a ele. "Você se foi por um tempo", Roland murmurou. Tobias assentiu. "Eu tive que ver Maelgwn e dar-lhe o meu relatório", disse ele. "Eu corri contra o tempo ontem." Ele piscou. "Muito tempo com o doutor, eu receio." Roland recuou um pouco, sentindo como se tivesse levado um tapa. Muito tempo com o doutor? Isso realmente significava que Tobias sentiu que tinha passado muito tempo com ele, não é? É por isso que não tinha vindo por ele? Ele pensou que sua missão era mais importante? Foi porque ele não tinha reconhecido a atração companheiro entre eles? Irritação preencheu Roland. Não era sua culpa ter sido capturado, preso, castrado. Nada disso foi culpa dele. Inferno, se alguém tinha culpa, eram seus pais e seu orgulho por não ajudá-lo. "Não", Roland respondeu suavemente. "Eu tenho um compromisso com o doutor Perseus em pouco tempo." Tobias assentiu. "Entendo. Devo encontrá-lo lá?"


Roland deu de ombros, desejando que nunca tivesse cedido à curiosidade e saído pela porta. Ele não queria saber que Tobias pensou que seus deveres eram mais importantes do que ele. Estou muito danificado. E se eu ficar bem? Será que ele estaria mais interessado? "Não, obrigado", Roland sussurrou. Ele precisava se curar em primeiro lugar. Então, talvez Tobias gostaria de passar mais tempo com ele. "Eu gostaria de ver o Doutor Perseus sozinho." "Oh". Tobias tirou a mão do ombro de Roland. "Eu entendo". Ele inclinou a cabeça. "Então, eu vou me encontrar com você mais tarde." "Ok", Roland sussurrou, dando um passo para trás, para a porta de seu quarto. "Boa sorte com seus deveres." Sem esperar por uma resposta, Roland deu mais um passo para trás e fechou a porta. Ele não entendia a dor estranha no peito. Ele sabia que não sentia o puxão-companheiro para a gárgula, mas o macho tinha sido tão bom, tão atencioso. Pena que não durou muito tempo. Bem, não era como se ele entendesse o puxão-companheiro de qualquer maneira. Talvez ele devesse apenas seguir em frente. Encontrar seus pais seria um bom começo. Vane tinha dito que iria ajudá-lo. Seu velho amigo disse que se tornou bastante especializado em computadores, que foi como ele tinha encontrado Roland. O orgulho de Roland tinha um computador no seu pavilhão principal, mas ninguém no seu orgulho tinha sido rico o suficiente


para ter um computador pessoal. Enquanto em sua jaula, ele tinha visto pessoas cutucando seus telefones e entendia o conceito de que aqueles eram os computadores minúsculos. A tecnologia tinha percorrido um longo caminho desde que ele foi preso. Será que ele realmente quer enfrentar seus membros do orgulho? Talvez ele se sentisse melhor sabendo que tinha uma escolha. Decisão tomada, Roland reabriu a porta e espreitou para fora, esperando que Tobias tivesse ido. A gárgula o confundiu. Atencioso um minuto e muito ocupado no próximo. Empurrando os pensamentos de Tobias à distância, Roland caminhou lentamente pelo corredor. Vane tinha lhe dado as direções, então ele sabia como chegar ao quarto do amigo. Em pouco tempo, parou diante de uma porta, esperando que fosse o caminho certo. Ele bateu na porta. Depois de um momento, ela foi aberta e Roland viu-se olhando para um homem alto que parecia nativo-americano. "Oh," Roland murmurou, dando um passo para trás. "Eu sinto muito. Devo estar no quarto errado." "Roland, ei," o homem o cumprimentou. "Você está no quarto certo. Entre." O nativo-americano abriu mais a porta, e foi aí que o cheiro do homem chamou a atenção de Roland. Sua mandíbula caiu aberta em estado de choque. "Vane?"


O homem olhou para si mesmo, em seguida, olhou para Roland e fez uma careta. "Sim, muito. Eu esqueci que você não me viu assim ainda. Venha." Ele abriu a porta mais e chamou-o para frente com uma mão bronzeada. Roland avançou, seu olhar varrendo Vane da cabeça aos pés. Enquanto o homem usava uma tanga como uma gárgula faria, a forma humana de Vane parecia muito com um nativo-americano que decidiu assumir a construção do corpo. Seus longos cabelos negros eram longos até as omoplatas e ele tinha muito músculo em exibição. "Ei, Roland," Matthew o cumprimentou mais no interior da sala. O ser humano se levantou de onde estava sentado no sofá. "Como você está hoje?" "Uh... bem," Roland decidiu. O som da porta se fechando chamou sua atenção, e ele olhou por cima do ombro a tempo de ver a troca de olhares de Vane com seu companheiro. Vane voltou seu olhar para Roland e, passando o braço em volta dos ombros dele, o levou para o sofá. "Sente-se, amigo," Vane insistiu. "O que está acontecendo em seu cérebro?" Roland viu-se sentado sobre o sofá. "Eu estava pensando em pedir que me ajude a encontrar minha família. Eu não poderia contatá-los, mas gostaria de pelo menos ter a opção." Matthew deu um tapinha no ombro dele. "Eu vou tomar um café e pegar o laptop."


"Eu não bebo café", Roland murmurou. Ele tentou naquela manhã e achou horrível. "Oh, tudo bem. Desculpe. Isso não me ocorreu", comentou Matthew. "Acho que nós temos um pouco de suco de laranja." Roland apreciava a oferta e sua boca salivava realmente com a ideia de provar a bebida picante. Tinha sido... sim, anos. "Eu adoraria!" Vane estatelou-se no sofá ao lado dele, sorrindo. "Porra, camarada. Suco de laranja o deixa animado, mas você correu da perspectiva de ter um companheiro ontem". Vane esfregou as mãos sobre o rosto, em seguida, estendeu a mão e agarrou a mão de Roland. Gentilmente, ele massageava seus dedos e tendões, então, perguntou: "Fale comigo. Eu sei que você acabou de chegar aqui e tudo é, provavelmente, uma confusão em sua cabeça. Você precisa de tempo para se ajustar. O que podemos fazer para tornar esta transição mais fácil?" Engolindo em seco, Roland olhou longe da expressão de Vane para onde suas mãos humanas apertavam as suas própriaa. "Eu realmente não tenho certeza", admitiu. "Meus pais disseram que eram companheiros, mas eles eram um casal muito volátil. Quero dizer, eles nem sequer paravam a briga quando meus irmãos e eu estávamos no quarto. Talvez seja por isso que não se incomodaram em me procurar. Porque eles tinham outros filhotes." Essa ideia feria, mas fazia sentido. Seus pais sempre pareciam mais preocupados com copular e produzir filhotes, na verdade, não cuidar deles.


"Eu sinto muito, Roland," disse Vane. "Isso não é como todos os acasalamentos são. Inferno, você vai ver um monte de grandes exemplos de boas relações aqui se você tomar o tempo para conhecer os caras." Ele encolheu os ombros. "O destino sabe o que está fazendo, mesmo que seja a maior parte do tempo." Roland franziu o cenho. "O destino? O que você está falando?" Vane arqueou uma sobrancelha. "O destino. A pessoa que escolhe companheiros predestinados. Seu par perfeito". "Combinação perfeita? O que você quer dizer?" Carrancudo, Vane perguntou: "Será que ninguém explicou a você sobre companheiros predestinados?" Roland encolheu os ombros e balançou a cabeça. "Meu orgulho não tinha um grande número de membros, de modo que a maioria das pessoas achava alguém com quem poderiam fazer filhotes bons e fortes, e acoplavam. Às vezes, o amor ainda não era envolvido." "Ah, eu sinto muito", Vane retumbou. "Encontrar seu companheiro predestinado é como... encontrar a outra metade da sua alma quando você nem percebeu que estava faltando." Ele sorriu para a porta onde Matthew tinha desaparecido. "Seu corpo anseia estar com o seu companheiro, mesmo quando você não entende o porquê. Você quer tocar essa pessoa, ter certeza de que está seguro, cuidado, feliz." Ele voltou seu olhar para Roland, uma luz brilhando em seus olhos castanho-avermelhados. "Você ainda tem que trabalhar duro para criar um relacionamento, mas as recompensas valem mais do que o esforço."


"Oh," Roland murmurou. Se companheiros desejavam estar um com o outro, por que Tobias foi com aquele outro cara? Ainda cheio de dúvidas, ele murmurou, "Mesmo que Tobias me garantiu que somos companheiros, não sinto o cheiro dele como o meu. Perseus disse que é por causa de..." Ele deixou a frase morrer quando acenou para sua virilha. Ele não queria admitir que queria estar em torno do homem, mesmo que só para sentir seus braços ao redor dele, porque isso o fazia se sentir seguro. "Eu penso que Tobias entendeu isso," Vane afirmou. "Claro, em teoria," Roland resmungou. Ele tirou a mão do aperto de seu amigo e cruzou os braços sobre o peito. "Ontem ele esteve o tempo todo atento e ao redor, mas hoje ele nem mesmo veio me ver. Eu o vi na sala e ele estava com outra pessoa. Ele me disse que tinha algumas coisas a fazer em primeiro lugar, mas queria alcançar-me mais tarde. Que diabo é mais importante do que um companheiro se recuperando?" Ele percebeu que parecia uma criança petulante. Nossa, não ter terminado a puberdade significava que ia acabar agindo como um adolescente a vida inteira? Ele realmente não queria isso. Vane inclinou a cabeça e estreitou os olhos. "Olha, eu quase fodi meu próprio acasalamento ao não me comunicar, por isso o meu conselho é que fale com ele", disse. "Você já passou por muita coisa", reiterou. "Considere isso. Tobias é o nosso segundo. Ele tem instintos poderosos e agressão mantidos cuidadosamente em xeque por Maelgwn. Roubamos você e o jacaré da propriedade de Bud". Ele deu de ombros. "Se tivesse sido comigo e Tobias, eu provavelmente


teria matado Bud e seu povo." Ele sorriu ironicamente. "Maelgwn é um bom líder. Ele nos impede de fazer coisas que não devemos. Coisas que poderiam nos marcar como desonestos ou chamar a atenção desnecessária para a nossa raça", admitiu. "Então", Roland sussurrou. "Você está dizendo que ele é violento e que eu deveria ter cuidado com ele?" Por que diabos seu amigo iria dizer-lhe isso? Foi porque ele se preocupava com sua segurança? Ele viu a forma como a mandíbula de Vane cerrou, e Roland tentou descobrir a intenção do amigo. Mateus voltou, rindo e balançando a cabeça. "Não, não é isso que Vane quer dizer, em absoluto." Vane levantou-se e pegou a bandeja de bebidas. Matthew murmurou seu agradecimento, em seguida, colocou o laptop na mesa de café. "Então, o quê?" Roland perguntou, cansado de enigmas e não entendendo o que estava acontecendo ao seu redor. Talvez ele devesse ir para a cama por alguns dias até que tudo fizesse sentido. "Ainda

um

pouco

enferrujado

nessa

coisa

toda

de

comunicação, Vane", disse Matthew, entregando a Roland o copo de suco de laranja. Ele então colocou a mão vazia no braço de Vane e esfregou, provavelmente com a intenção de suavizar as palavras. Após Vane dar ao seu companheiro um sorriso até os olhos e encolher os ombros, Matthew voltou seu foco para Roland. "Vane quer dizer que os instintos muito fortes de Tobias o levam a cuidar das pessoas sob sua proteção, de sua família, com foco e determinação quase obstinada." Ele sorriu para Roland, seus olhos castanhos brilhando. "Tobias acredita que você é seu companheiro,


por isso, é ainda mais importante do que a sua família, sua embreagem." "E ele está fazendo seus deveres antes de me ver, é?" Ele calmamente pressionou. Não conseguia evitar. Tobias afirmou ser seu

companheiro,

então

que

essas

coisas

machucavam...

provavelmente mais do que deveriam. Era isso o puxãocompanheiro? Roland não sabia. "Cuidando de você", disse Vane, pegando seu café. "Tobias faz o seu dever primeiro para garantir a sua segurança, Roland." Ele tomou um gole de café, então suspirou. Com o cenho franzido, Roland ergueu a cabeça. "Huh?" Mateus e Vane trocaram um olhar. Então, Vane rosnou baixo e passou um braço possessivo ao redor de seu companheiro. "É por isso que estou em forma humana, no momento," Vane disse a ele. "Policiais de Idaho estão voando para cá e Detetive DeSoto irá escoltá-los até aqui. Agora, eles não têm qualquer jurisdição real, mas acho que o chefe de DeSoto tem uma boa história de cooperação entre delegacias." "Oh, Deus", Roland sussurrou. Quando algo frio espirrou em sua mão, ele olhou para baixo e percebeu que suas mãos tremiam. Ele envolveu sua segunda mão em torno do copo também, tentando firmá-lo. Seu coração batia em seu peito e ele lutava para engolir o nó na garganta. Trazendo o copo aos lábios, ele engoliu várias vezes, rapidamente terminando. Uma vez que sentiu que não estava saindo de sua pele, ele sussurrou, "O que eu faço? Eu deveria me esconder?"


Vane balançou a cabeça. "Você precisa ficar em forma humana, Roland. Eu me ofereceria para ficar com você ficar aqui, mas porque eu e Matthew estamos diretamente envolvidos na compra da jibóia de Bud, temos que nos encontrar com os detetives", explicou. "Oh". "Eles não devem ficar aqui por muito tempo", Matthew assegurou. "Se você quiser, podemos ter alguém para ficar com você. Talvez Sapian e sua companheira, Missy. Eles são super agradáveis." De repente, três dias de cochilo soou melhor. Ele balançou a cabeça. "N- não, obrigado." Ele com certeza não queria ter algumas pessoas que não conhecia vindo sentar-se com ele, como se ele precisasse de uma babá. "Obrigado pelo suco de laranja", ele murmurou, levantando-se. "Eu tenho que ir." Matthew pegou o copo vazio de sua mão enquanto Vane colocou a mão em seu ombro. "Você está bem?" "Sim, claro", ele mentiu. Pela carranca de Vane, Roland imaginou que a gárgula também sabia disso. Ainda assim, ele forçou um sorriso e disse: "Eu tenho que ir ver o Doutor Perseus. Ele ia fazer mais alguns testes." Isso pelo menos era verdade. Vane assentiu. "Sinta-se livre para me ligar se precisar de alguma coisa." Roland assentiu com a cabeça e caminhou em direção à porta. "Obrigado mais uma vez", ele murmurou, forçando um sorriso, olhando entre o par, vendo olhares idênticos de preocupação em


seus rostos. Com um aceno, ele se dirigiu para a suíte do médico.

Se Tobias estava colocando seus deveres em primeiro lugar para mantê-lo seguro, obviamente achava que ele precisava de proteção. Talvez, se Roland provasse que não estava tão danificado, ele receberia mais atenção em seu lugar. O que posso fazer para acelerar minha cura?


Capítulo 6 Tobias caminhou através da mansão, usando seus longos passos para comer a distância entre ele e seu companheiro. Ele estava tentando rastrear seu jovem shifter desde o encontro com Einan e Cornelius. Isso foi mais de uma hora atrás. Não o fez mais feliz que a criação do arboreto, para manter uma jibóia, tinha tomado um pouco mais do que tinha planejado, e ele teve que encontrar alguém para consertar três vidros quebrados. Primeiro Tobias tinha verificado o quarto do seu companheiro, mas ele não estava lá. Quando saiu, ele viu Kort passando pelo corredor. Por mais que o irritava perguntar à gárgula, Tobias tinha apreciado que o homem foi capaz de dizer-lhe que tinha visto Roland entrar no quarto de Vane. Infelizmente, quando ele foi lá, a grande gárgula lhe dera um olhar engraçado, então disse-lhe que Roland tinha saído um tempo antes para ver Perseus. Quando chegou à ala hospitalar, Roland já tinha ido embora de lá, também. Com mais de metade da noite ido, ele queria passar o resto de seu tempo disponível para conhecer seu companheiro. Ele não podia fazer isso, no entanto, se ele não conseguia encontrar o pequeno homem, e estava ficando frustrado. Se Roland não estava em seu quarto, ele não sabia mais para onde olhar. Mais uma vez na suíte atualmente atribuída a Roland- isso seria muito mais fácil se ele tivesse seguido seus instintos e imediatamente mudado seu companheiro para a sua própria suíteTobias bateu levemente. Ele queria dar tempo para seu companheiro


aceitá-lo, mas ter que localizá-lo era intolerável. Ele ansiava por acordar do poleiro e ver seu companheiro esperando por ele. Inferno, ele deveria estar segurando o homem em seus braços todas as noites. Bem, quando eles dormissem de qualquer maneira. "Quem é?" O chamado suave de Roland através da porta arrancou Tobias de volta para o assunto em questão... cortejar seu companheiro. "É Tobias", respondeu ele. Durante vários segundos, nada aconteceu. Por fim, Roland respondeu: "Eu sei." Com o cenho franzido, Tobias descansou uma mão com garras na porta. Ele esforçou-se para encontrar uma maneira aceitável para responder. Como uma gárgula dominante, ele poderia exigir que o seu lince - provavelmente muito mais submisso- o deixasse entrar, mas ele não queria forçar seu companheiro a permitir-lhe a entrada. Ele queria seu companheiro para recebê-lo. Ele abriu a boca, então a fechou. Balançando a cabeça com força por um segundo, ele se perguntou o que tinha feito para ser barrado na entrada. Em seguida, ocorreu-lhe que, talvez ele precisasse perguntar. "Roland", ele murmurou. "Pequeno, você vai me deixar entrar?" "S-sim." Mesmo com a confirmação gaguejada de Roland, ele ainda levou alguns segundos para abrir a porta. Assim que o shifter abriu,


o cheiro pesado da excitação de Roland bateu Tobias como um soco no estômago. Choque bateu em seu sistema em primeiro lugar, seguido rapidamente por luxúria afiada e pungente. Seu sangue corria para o sul muito rapidamente, deixando-o tonto por alguns instantes. Rosnando baixo em sua garganta, Tobias entrou pela porta entreaberta. Quando chutou a porta fechada com o pé, ele notou uma toalha enrolada no chão. Suas sobrancelhas se uniram, então ele lentamente deslizou-a contra a porta, pressionando para preencher a fenda entre a parte inferior da porta e o chão. Isso explicava por que eu não senti o cheiro dele em tudo. Isso não explicava o que diabos estava acontecendo com Roland. Quando ele tinha levado seu companheiro para Perseus ontem, o médico alegou que levaria dias, talvez até semanas antes que eles descobrissem o nível necessário para ver os resultados. Do cheiro que permeiava o ambiente, Perseus tinha sido enganado. Tobias varreu lentamente seu olhar sobre a sala escura, seu olhar finalmente desembarcando em Roland. Seu companheiro descansava no sofá, costas pressionadas no canto criado pela parte de trás e no braço, os joelhos e os pés na almofada diante dele. Roland tinha seus braços em volta dos joelhos e balançava um pouco no lugar. Preocupação guerreou com o ardor que corria pelas veias de Tobias, permitindo-lhe ignorar sua ereção dura como pedra. Enquanto sabia que a tenda na tanga deveria ser obscena, ele ainda


manteve seus movimentos lentos enquanto andava em direção ao seu companheiro. Roland viu-o com cautela. O suor escorria na testa do shifter. Quanto mais perto Tobias veio para o shifter, mais grosso o cheiro de sua excitação pairava no ar, quase enjoativo em sua intensidade. Roland sacudiu a língua para fora, lambendo seu lábio inferior. Seu olhar fixo em Tobias, e ele começou a ofegar baixinho. Reprimindo sua luxúria, Tobias lentamente se ajoelhou diante do macho obviamente perturbado. "Fale comigo, Roland", insistiu ele, tentando soar reconfortante. Estendendo a mão, ele descansou a mão esquerda suavemente sobre a perna de seu companheiro ao colocar a outra mão em seu ombro, sentindo a pele quente e úmida. "O que está acontecendo?" "Eu não quero que você fique com raiva", Roland murmurou, seu olhar deslizando para longe. Seus dedos retorciam apertados, os nós dos dedos ficando brancos, e ele balançou um pouco mais. Tobias raspou sua unha do polegar sobre o tendão, que corria entre sua mandíbula e clavícula. "Eu não posso prometer não ficar chateado", ele murmurou, escolhendo as palavras com cuidado. "Mas não posso ajudar se você não confia em mim... e isso é tudo que eu quero fazer." "Eu usei extra." Roland sussurrou a admissão, olhando para ele através de seus cílios. Tobias quase deixou escapar o extra, mas depois lhe bateu. "Mais gel?"


Roland assentiu com a cabeça, arregalando os olhos, que dominaram seu rosto, mesmo na baixa iluminação. "Muito." Perseus prescreveu uma dose equivalente a um humano para os primeiros dias, para ver se afetava Roland. Ele não queria ferir o shifter se a reposição de testosterona em gel tópico humano não estivesse de acordo com o seu sistema. Evidentemente, seu companheiro não tinha sido tão paciente como ele parecia ontem na consulta. Droga. "Eu não estou com raiva", assegurou. "Eu pensei que, se eu não fosse... não fosse tão danificado..." Sua voz engatou em suas próprias palavras. Antes que Tobias descobrisse uma maneira de convencer seu companheiro que ele não o considerava danificado, Roland continuou. "Se eu estivesse bem, não precisava de você para certificar de que estou seguro. Então, você poderia passar mais tempo comigo." Tobias lutava para entender de onde esta admissão estava vindo. "Eu sempre vou querer ter certeza de que você esteja seguro", admitiu. "Está ligado ao meu sangue. Isso nunca vai mudar." As sobrancelhas de Roland apertaram juntas e ele fez uma careta para as rótulas. "V-você sempre...", ele fez uma pausa e abanou a cabeça. Suas mãos apertaram e soltaram, fazendo linhas brancas aparecem e desaparecem em suas juntas. "Mas eu quero..." Suas palavras engataram novamente, Roland gemeu um pouco, seu corpo enrijecendo sob os dedos de Tobias.


Tudo o que ele estava tentando dizer, Tobias prometeu descobrir isso mais tarde. Agora, algo estava muito errado. "Eu só quero saber como ajudar," Tobias assegurou. "Deixe-me ajudá-lo." Olhando para ele, o olhar angustiado de Roland fitou o seu. "Eu me machuquei." "Onde,

pequeno?"

Tobias

respondeu

instantaneamente.

Instinto o levou a descobrir como acalmar seu companheiro. "O que eu posso fazer?" Lentamente, Roland esticou as pernas, uma pendurada na ponta do sofá, outra contra a almofada do encosto. "Tentei me masturbar, mas apenas doeu mais", Roland sussurrou. Tobias olhou para o pênis fino, talvez cartoze centímetros, projetando-se a partir de uma cama de cachos negros. Da fenda escorria pré-sêmen a partir do centro de uma glande vermelha e levou todo seu autocontrole para não se inclinar para frente e lamber o líquido. Puta merda! Forçando o olhar mais alto, perscrutando os olhos de seu em breve-a-ser amante, Tobias viu a confusão e... esperança, brilhando nas profundezas âmbar de Roland. "Deixe-me saber como isso se sente," Tobias murmurou enquanto deslizava sua mão esquerda para cima da perna de seu companheiro e ao longo de sua coxa. Tobias descansou as pontas dos dedos na dobra da virilha de Roland, acariciando delicadamente a pele sensível. Ele estendeu as pontas de suas garras para fora um pouco, enfiando através de seus


púbis e ao longo de sua pele. Para seu prazer, Roland suspirou e empurrou sua ereção. "Oh!" "Hmm," Tobias cantarolava a essa resposta. Muito bom. Deslizando a outra mão até a nuca e mandíbula de seu companheiro, Tobias se inclinou para frente. Desejo por um gosto dos lábios de seu companheiro subiu em suas veias. Ele queria engolir os sons do desejo de seu amante, senti-los tremer em seus lábios, fazer cócegas em sua garganta. Tobias fechou a distância final e provou o primeiro gosto de seu companheiro. Ele abriu a boca um pouco e passou os lábios em torno do lábio inferior de Roland, sugando de leve. Passando a língua ao longo da costura da boca, ele mordiscou de leve no lábio que beijou. Roland suspirou baixinho, o movimento abrindo a boca um pouco. Foi o suficiente. Tobias pressionou a língua no espaço, obrigando Roland a abrir mais amplo. O gosto masculino de seu companheiro explodiu através de suas papilas gustativas. Tobias queria mais, muito mais, mas também não queria assustar seu amante inexperiente. Lambendo ao redor da boca de Roland, Tobias explorou. Ele mapeou sua boca, os dentes de Roland, deslizou ao longo de sua língua e massageou. Tobias sentiu perto a mão de Roland em seu braço, pressionando mais perto, tentando conseguir mais, e seu coração


bateu com a forma como o seu companheiro se derreteu em seu toque. Plantando o pé esquerdo ao lado do sofá, ele usou a mão na parte interna da coxa de Roland para encorajá-lo a mover a perna esquerda sobre seu joelho levantado. O movimento abriu mais as pernas do seu companheiro, dando a Tobias mais espaço para jogar. Raspando suas garras suavemente sobre a pele sensível sob o púbis de Roland mais uma vez, ele trabalhou com os dedos cada vez mais perto do pau pingando de seu companheiro. Tobias chegou à base e massageou suavemente a pele esticada, onde o eixo encontrava a virilha, correndo os dois primeiros dedos para trás e para frente, depois para cima um primeiro centímetro da parte inferior. Roland guinchou e puxou sua boca longe, olhando para baixo, para onde Tobias o tocava. Tobias seguiu o olhar de seu companheiro. Ele viu o tom rosado colorindo o pescoço e peito de seu companheiro enquanto seu shifter respirava ofegante. Ele observou os músculos abdominais apertarem e seu pau empurrar e bater contra eles. Vários fios de présêmen desciam da cabeça, quase translúcidos como fios de seda para seu abdômen. "Dói." Roland choramingou. "Faça parar." "Tudo bem, pequeno. Eu tenho você." Tobias assegurou. Agarrando a base do pau de seu companheiro, Tobias levantou o eixo longe do abdômen de Roland, fazendo-o apontar para cima. Ele abaixou a cabeça e engoliu a ereção de seu companheiro até a raiz. Ciente de seus dentes, ele sugou, depois foi para a direita de


volta para baixo. Ele passou a língua sobre a cabeça inchada, saboreando um pouco de pré-sêmen salgado e doce. Delicioso. Tobias soltou a base do pau de seu companheiro, não precisando mais estabilizar o pênis em sua boca. Movendo a mão para baixo, ele gentilmente acariciou a pele macia do seu saco. Roland suspirou, dizendo a Tobias que mesmo não tendo mais testículos, acariciar seu saco ainda deu prazer a seu amante. Tanto assim que, sem aviso, Roland gritou e gozou. A primeira explosão forte atingiu a parte de trás da garganta de Tobias, mas ele conseguiu puxar para cima o suficiente para provar a segunda e a terceiro. Ele engoliu o sêmen ligeiramente amargo do seu companheiro rapidamente, ainda sugando de leve, fazendo o seu melhor para prolongar o prazer de seu amante. Enquanto o eixo em sua boca parou de disparar, ele não amoleceu. Ele ouviu a respiração ofegante de seu companheiro por vários segundos antes de levantar a cabeça. Ele moveu a mão de volta para a ereção de Roland, novamente jogando com a base agora molhada de saliva. Tobias observou como Roland lentamente desceu da alta de endorfina. Sorrindo, ele perguntou: "Você está se sentindo um pouco melhor, meu companheiro?" Roland abriu os olhos devagar. Ele piscou

algumas vezes,

obviamente lutando para mudar o foco. "Uau", ele sussurrou. "Masturbar quando eu era criança nunca me fez sentir assim."


Assim que as palavras saíram de sua boca, Roland corou. Tobias sabia que, desta vez, foi causado por constrangimento. Ele imaginou que Roland, provavelmente, não tinha a intenção de dizer isso em voz alta, mas as pessoas deixam as coisas mais estranhas escorregar quando estão flutuando em êxtase pós-orgásmico. Querendo relaxar seu amante, Tobias sorriu. "Estou feliz que você tenha gostado." De repente, Roland mudou seus quadris quase sem descanso. Ele franziu o cenho para seu pênis, depois para Tobias, em seguida, ele fechou os olhos e estremeceu. Arrepios irromperam em seus braços. "O que é, Ro?" Tobias podia adivinhar, vendo como o pau de seu companheiro não tinha amolecido um pouco. "O seu corpo aliviou? Ou você precisa de mais?" Quando Roland abriu os olhos e olhou para ele, Tobias engasgou. Os profundos olhos verdes de Roland viraram ferais e ele rosnou baixo em sua garganta. Tobias sabia que ele olhava para o lince de seu companheiro. Roland segurou seu corpo tenso onde ele estava deitado no sofá, a perna envolta em Tobias... tudo, exceto seu pau ainda balançando e mais uma vez chorando. Atuando em seus instintos para cuidar e acalmar o seu companheiro, Tobias vibrou suavemente, o som vibrando sua garganta e no peito. Segurando o olhar de seu amante, ele se inclinou para frente, até que a sua proximidade obrigou-o a olhar para o seu destino, a têmpora de Roland e ouvido.


Acariciando o rosto de Roland, Tobias continuou a trinar. Ele pressionou seu peito para Roland esperando que o contato fosse acalmar o jovem shifter. Lentamente, a tensão diminuiu a partir do corpo magro. "Esse é o caminho." cantarolou Tobias. "Eu nunca vou te machucar. Você é meu e eu sou seu. Nós vamos passar por isso juntos." "Juntos." A palavra sussurrada de Roland não soou como uma pergunta, mas Tobias afirmou de qualquer maneira. Qualquer coisa para ajudar e sossegar seu amante. "Sim. Juntos." Ele sabia que ainda deveria estar doendo- inferno, o pau de Tobias não se sentia melhor. Ele não queria empurrar, mas precisava desesperadamente de alívio e nada soava melhor do que deslizar o pau dolorido em seu companheiro nu. "Meu." "Mmm-hmm, seu." Tobias assegurou. "Meu." Roland repetiu, muito mais rispidamente. A cabeça de Roland moveu contra Tobias, movendo-se para frente e para baixo. Caninos perfuraram seu ombro. Dor espetou e ele abriu a boca para gritar de surpresa. Então, felicidade diferente de tudo o que havia sentido antes bateu através de seu corpo. A sensação viajou direto para suas bolas. Elas puxaram rente ao seu corpo e esperma jorrou de seu pau, cobrindo o interior de sua tanga, quando o orgasmo inundou seus sentidos.


Lutando para recuperar algum controle permaneceu difícil para Tobias, desde que Roland continuou a mamar em seu pescoço. A forte sensação da sucção foi transferida direto para seu pênis, mantendo-o duro e pronto. "Santa porra." Tobias murmurou, puxando o lubrificante da bolsa ligada à sua tanga. "Você começou o nosso acasalamento." Puxando as cordas de sua tanga, Tobias mal conseguiu manter-se de devolver a mordida quando libertou seu membro latejante. Em vez disso, com Roland ainda preso em seu pescoço, ele colocou seu shifter de lado, fora do sofá, e em seus braços. Levantouse e sentou os dois no sofá, Roland montando seu colo neste momento. Tobias assobiou com a sensação do eixo rígido de Roland pressionado contra o seu próprio. Roland gemeu ao redor de sua boca cheia de carne e começou a balançar seus quadris. Grunhindo, Tobias rapidamente esguichou lubrificante em seus dedos e jogou o tubo de lado. Deslizando os dedos para a fenda de Roland, Tobias segurou seus quadris com a outra mão. Ao ouvir o gemido de frustração de Roland, ele pediu: "Espere só um segundo, Ro. Eu tenho que esticálo e não quero te machucar com minhas garras." Ferir ou magoar seu companheiro de qualquer forma não era uma opção para Tobias. Ele queria que seu companheiro aberto e implorando por seu pau. Roland tinha começado o processo, inundando

Tobias

com

uma

necessidade

de

dominar

seu

companheiro, mostrar a ele quem seria o alfa do par. Ao mesmo


tempo, ele sabia que não podia enfiar seu pênis dentro e reivindicar seu amante. Roland precisava de algo suave esta primeira vez. Os instintos beligerantes de Tobias fizeram suas mãos tremer enquanto lutava para se controlar. Felizmente, Roland obedeceu, tremendo sob seu toque. Deslizando suas garras para baixo na rachadura de seu companheiro, Tobias se deleitava com a pele macia sob seus dedos. Ele encontrou a abertura e fez uma pausa, massageando a entrada. Trabalhando o músculo, ele relaxou a abertura, preparando-o para a sua invasão. Quando Roland gemeu e balançou o rabo para seus dedos questionadores, Tobias não podia mais esperar. Ele deslizou seu dedo indicador dentro do corpo quente caído sobre seu peito. No mesmo instante, o corpo de Roland apertou em seu dedo invasor. Tobias gemeu ao sentir o torno quente em torno de seu dedo. Seu pênis flexionou onde estava pressionado contra Roland. Necessidade bateu através de Tobias, precisando obter seu pau em seu amante o mais rápido possível.


Capítulo 7 Sentindo o dedo grosso entrando e saindo de sua bunda finalmente arrancou Roland da névoa agradável na qual flutuava. Ele suspirou e virou a cabeça para cima. Tobias grunhiu e acalmou o dedo, encontrando seu olhar. Roland desviou o olhar de Tobias, a expressão de surpresa ao ver o ferimento que tinha acabado de tirar os dentes de... nada suave, a julgar pelas bordas irregulares da marca de mordida. Vendo o sangue vazar, ele lambeu os lábios e engoliu em seco. Incapaz de ajudar a si mesmo, Roland inclinou a cabeça para frente e passou a língua sobre a marca de acasalamento. Ele choramingou, o gosto do sangue em sua língua fazendo com que seu pênis se contraísse, surpreendendo-o com a intensidade de sua luxúria. Quando Tobias havia tocado seus saco vazio, o choque dele realmente tocá-lo havia combinado com o prazer que tinha causado. Ele gozou em segundos, aproveitando o orgasmo mais intenso que já teve. Roland não conseguia se lembrar da última vez que seu gato queria tanto algo e seu controle tinha escorregado. Lambendo a língua sobre a marca de alegação, sentiu o desejo de afundar seus caninos mais uma vez e mais uma vez, desfrutando do sabor requintado do sangue de Tobias. Tobias começou a se mover o dedo em sua bunda novamente. Roland pensou que uma sensação curiosa. Não dolorosa, realmente,


apenas... estranha. No entanto, olhando para o pênis

grosso

esfregando contra o seu próprio, ele não tinha ideia de como algo tão grande caberia dentro dele. Evidentemente, alguma coisa deve ter dado a Tobias uma pista sobre seus pensamentos, pois ele suavemente disse: "Não se preocupe, Roland. Eu vou ter certeza de que você é bom e pronto. Então, eu vou mostrar-lhe como me levar". "Você, hum, você balança para os dois lados?" Roland engasgou. Esse cara era o segundo da embreagem. Certamente ele não fazia parte inferior. Ele corou com a ideia que criou em sua mente. Tobias riu quando deslizou um segundo dedo no canal de Roland ao lado do primeiro. "Normalmente não, mas a maneira mais fácil e rápida para uma gárgula para completar sua ligação com um companheiro masculino, é sendo fodido por ele", afirmou sem rodeios. Roland engasgou, mas não de ouvir a explicação contundente de Tobias. O ardor adicionado a partir do segundo dedo era mais do que um pouco desconfortável, enviando uma sensação de queimação por meio de sua bunda. Tenso, o corpo de Roland apertou o cerco contra os dígitos invasores. Deslizando os dedos um pouco, em seguida, de volta, Tobias pediu: "Fácil, Roland. Apenas relaxe. Eu tenho você." De repente, Tobias tocou algo dentro do canal de Roland que enviou as faíscas mais maravilhosas que disparam por seu pau. Arrepios irromperam sobre sua virilha. "Oh, mais," ele chorou.


"É isso aí, pequeno," Tobias rosnou, seus lábios se curvando em um sorriso de satisfação quando seus olhos escureceram para um cinza tempestuoso. Tobias começou a trabalhar esse ponto dentro a cada vez que enfiou os dedos nele. Roland agarrou os ombros de Tobias e pendurou-se, ofegando. Depois de vários acessos a esse ponto, ele não poderia ficar parado por mais tempo. Ele balançou para trás querendo os dedos mais fundos, precisando de algo mais. "Mais", Roland insistiu. Ele não tinha certeza do que precisava, mas seu corpo queimava. Seu pênis vazava, e a pele de sua virilha formigava. "Eu vou te dar o que você precisa, meu companheiro," Tobias rosnou. "Só mais um dedo. Não quero machucar você." Enquanto Roland apreciava a preocupação da gárgula, ele nunca se sentiu assim antes, com fogo subindo pelo seu corpo. Os arrepios que tinham começado em sua virilha viajaram até seu peito. Seus mamilos estavam duros e realmente doíam. Incerto se isso era normal, ele levantou a mão para o próprio peito e tocou um mamilo, choramingando na dor estranha que parecia abater seu peito. "Ah, mamilos sensíveis," Tobias murmurou rispidamente. "Bom saber." Ele passou a mão que estava descansando no quadril de Roland, deslizando ao longo de sua caixa torácica, enviando espinhos de sensação através de sua pele.


Roland não conseguia parar de balançar os quadris, movendose entre os dedos enchendo seu rabo e a pressão do pau da gárgula contra o seu próprio. Gemendo, ele desabafou: "Isso é normal?" Tobias cantarolava. "Alguns são mais sensíveis do que outros", murmurou. Oferecendo um sorriso que prometia prazer, ele declarou: "Eu aprecio um amante sensível." Alguma emoção que Roland não reconheceu bateu por ele, e ele rosnou: "Você é meu!" Ele só se manteve de afundar seus caninos de volta no ombro de Tobias. "Sim", Tobias ronronou. "Eu sou seu." Enquanto falava, Tobias beliscou um dos mamilos endurecidos de Roland, enquanto deslizou um terceiro dedo na bunda dele e atrelava esse ponto quente dentro dele. Entre as palavras e ações do homem, todas as preocupações com os amantes anteriores fugiram. "O que é isso?", Ele lamentou. Faíscas dançavam através de seu sistema, definindo seu sangue em fogo e fazendo seu corpo sacudir nos braços de seu amante. "Isso, meu pequeno companheiro doce," Tobias cantarolou. "É a sua próstata." Ele atrelou esse ponto novamente. "Isso pode trazerlhe muito prazer. Então, isso também pode", acrescentou, beliscando e torcendo seu mamilo inchado. Roland miou enquanto seu pau empurrou e jorrou muito présêmen. "Mmm," Tobias retumbou, liberando seu mamilo.


Ofegante, os olhos arregalados, Roland observava a mão de Tobias descer entre eles. Tobias bateu seu polegar sobre a cabeça do seu pau e pegou a gota de fluido. O toque através de sua cabeça sensível fez um gemido escapar dele. Então, ele viu Tobias colocar sua língua para fora e lamber o fluido de seu dígito. A boca de Roland se abriu. Tobias piscou. "Você tem um gosto delicioso, pequeno." Sem nunca ter se provado, Roland não poderia realmente dizer. "Agora, meu companheiro. Vou reclamar você", afirmou Tobias. Roland pensou que a voz da gárgula parecia tensa. Ele viu as linhas de tensão no rosto, pescoço e braços. No entanto, quando Tobias guiou-se um pouco e tirou os dedos de seu canal, seus movimentos permaneceram gentis. Sem os dedos nele, o canal de Roland sentia-se vazio. Ele apertou seu buraco e gemeu. "Por favor", ele murmurou. "Enchame." Tobias rosnou baixo. "Claro que sim". Roland sentiu algo forçar contra sua abertura, algo grande e sem corte. Engolindo em seco, ele ficou boquiaberto com Tobias. O pau de sua gárgula sentia-se tão enorme pressionando contra sua abertura, mas Roland sentia-se tão vazio. "Empurre para mim, Roland," Tobias pediu. "Deixe-me entrar"


Balançando a cabeça, ele fez o possível para obedecer. Respirando fundo, empurrou para fora e pressionou contra o pênis de Tobias. Depois de alguns segundos, a cabeça entrou dentro dele. Dor atravessou sua bunda. Ofegante, ele ficou tenso. Tobias resmungou. A expressão tensa atravessava seu rosto, mas ele ainda deu a Roland um sorriso tranquilizador. "Respire fundo e se concentre no relaxamento", Tobias pediu. "Tome seu tempo. Não há pressa." Roland engoliu em seco, lutando para obedecer. Forçando seus pulmões para levar a primeira respiração lenta e profunda, e depois outra, ele se concentrou em relaxar seu corpo. Roland sabia que queria isso, queria esta gárgula para ele, cujo perfume enchia seu corpo com necessidade. Fixando o seu olhar sobre Tobias, Roland empurrou para fora novamente e afundou um pouco sobre o pau de seu amante. Deuses, eu tenho um amante. Tobias me quer, mesmo que eu esteja danificado. Querendo agradar esta gárgula que o queria, não importa o que, Roland começou a se mover a sério, balançando para frente e para trás, lentamente tomando mais e mais do pênis de seu amante. O suor escorria em sua testa e ele arquejou difícil, mas sua bunda finalmente descansou nas coxas de Tobias.

O aperto de Tobias nos quadris de Roland aumentou, segurando-o no lugar. "Fique quieto, pequeno", ele disse ofegante. "Deuses, você se sente bem."


Roland fez como ordenado. Ele permaneceu no local e respirava através da queimadura. Tobias manteve uma mão em Roland e esfregou suas costelas levemente com a outra. "Tão sexy", ele rugiu, passando a outra mão superior. Tobias jogou sua garra-polegar sobre seu mamilo. Assobiando, o corpo de Roland empurrou. O grande pênis espetando empurrou dentro dos limites de seu corpo e pressionou contra esse ponto dentro dele, enviando rajadas de prazer por meio dele. "Oh," ele engasgou. O desejo de mover-se, sentir mais, queimava por ele. Ele se contorceu no colo de Tobias, tentando conseguir a ereção de seu amante para ir a esse ponto novamente. "Ah, essa é a maneira de me mostrar que você está pronto," Tobias rosnou. "Mãos nos meus ombros, Ro." Roland obedeceu ao comando, seu polegar desembarcando na marca de alegação. Esfregando sobre a ferida, ele resistiu ao impulso de se inclinar para frente e lambê-la. Droga, ele não poderia resistir aos instintos de seu gato para lamber, apertar, e morder. As grandes mãos de Tobias levantando-o lentamente puxaram a atenção de Roland de volta ao rosto de seu companheiro. Bem, merda, finalmente admitiu. Seu gato sabia antes dele. Encontrando o olhar de Roland, Tobias segurou sua bunda a vários centímetros acima de sua virilha. Ele começou a empurrar lentamente. Roland engasgou com o atrito de seus músculos internos. Formigamento trabalhou a partir de seu canal através de sua virilha. Uma sensação estranha vibrou na base de sua espinha.


"Ah, mais", suplicou ele. "Sente... sente bem." "Isso vai torná-lo ainda melhor", Tobias assegurou. Tobias estalou os quadris para cima, dirigindo sua ereção dentro dele. Ele bateu a glândula de Roland, arrancando um gemido de sua garganta. Sua mandíbula caiu aberta quando faíscas dispararam através de seu sistema. Tobias construiu um ritmo constante e rápido, levando-o mais e mais. Roland sentiu como se todo o seu corpo estivesse em chamas e sua cabeça pendeu, seus olhos se fechando. Êxtase cobriu seu sistema. Seu orgasmo quebrou sobre ele como uma onda sobre a areia. Ele uivou enquanto pulso após pulso de êxtase percorria seu sistema. "Tão bonito!” Tobias retumbou. "Sim, agarre meu pau. Vou fazer de você meu lince. Vou cuidar de você." Roland conseguiu abrir suas pálpebras e olhá- lo. Segurando o olhar de Tobias, inclinou a cabeça e sorriu, antecipação correndo por ele. Tobias não o deixou esperando. A gárgula puxou-o para perto, enterrando seu pênis profundamente e se inclinando para frente. Sentindo os dentes afiados de Tobias afundar em sua pele, Roland abriu a boca para gritar, mas ao invés de dor, fogo de prazer percorria por ele. As sensações moviam-se diretamente para sua virilha e Roland viu-se surpreendido por um segundo orgasmo. "Tobias!" Seu amante rosnou, enviando vibrações através do ombro e no peito, fazendo-o vibrar.


Bom. Roland caiu contra o peito de seu amante, ofegando, ofegando e lutando para recuperar o fôlego. Quando tinha cedido à tentação e usou o gel de testosterona mais e mais, querendo ver algum tipo de resposta de seu corpo, ele nunca teria imaginado isso. Não sabia se seu amante estava respondendo à sua excitação ou porque já não achava que ele estava quebrado. Exceto que, Tobias tinha tocado o saco vazio de Roland. Ele sabia que não era um homem total. O que isso significava? Tobias rosnou baixo. "Tudo o que você está pensando, pare", ele ordenou. Colocando a mão na nuca de Roland, Tobias obrigou-o a inclinar a cabeça para que pudesse olhar em seus olhos. "Pare de pensar tanto. Nós somos companheiros. Nós pertencemos um ao outro. Para melhor ou pior. É você e eu, Ro." Suspirando, Roland acariciou o pescoço de Tobias. "Sim", ele respondeu simplesmente, sem saber o que dizer. Depois de perder Vane, ele não tinha ninguém para contar por mais de vinte anos. Qual seria a sensação de realmente confiar em outra pessoa? Os dedos de Tobias enrolaram em torno de seu pênis. Ele olhou para baixo, ofegando com a visão e a sensação da mão verde escuro da gárgula acariciando para cima e para baixo seu pau ainda duro. Caramba, como é que eu ainda estou duro?


"Eu acho que é uma combinação de overdose e feromônios," Tobias disse-lhe em voz baixa, fazendo Roland perceber que ele tinha dito o seu pensamento em voz alta. A gárgula deslocou seus quadris e sua ereção empurrou e deslizou dentro do canal de Roland. "Veja, pequeno. Eu ainda sou duro por você, também. A necessidade de completar a nossa união é um instinto natural." Ofegando quando o aperto de Tobias em seu pau levou sua excitação a crescer maior, Roland tentou processar isso. "S- assim para suavizar, precisamos completar nosso vínculo?" Tobias sorriu, mostrando a abundância de dentes. "Eu gostaria de ver se isso vai fazê-lo. A menos que você queira que eu o leve para ver o doutor?" Rindo baixinho, Roland admitiu, "eu prefiro tentar a opção um em primeiro lugar, por favor." Rindo, Tobias assentiu. "Eu também." Tobias passou os braços firmemente em torno de Roland e empurrou-se para frente, em pé, facilmente carregando seu peso. Roland guinchou e agarrou-se aos largos ombros de seu amante. O pau na sua bunda mudou e deslizou dentro e fora apenas um pouco com cada um dos passos de Tobias. Gemendo no passeio requintado, Roland murmurou, "Oh, caramba. Isso é bom." Girando seus quadris um pouco, sentiu o pau deslizar mais profundo com cada passo e uma imagem dele gozando com isto surgiu em sua cabeça. "Você sempre anda em seu escritório?"


Os cumes da testa de Tobias dispararam, sua surpresa evidente. "Às vezes." Ele parou ao lado da cama, fazendo Roland perceber que tinham chegado ao quarto. "Por quê?" Lutando contra um suspiro de decepção com a parada da estimulação, Roland admitiu, "Eu aposto que poderia gozar enquanto andava seu escritório", ele murmurou, seu rosto aquecido em sua admissão. Ainda assim, por algum motivo, ele não poderia tirar a imagem da cabeça ou manter a língua de continuar: "Você andaria para trás e para frente, para trás e para frente." Ele gemeu em sua imagem mental. "Eu pularia para cima e para baixo sobre seu pênis até que gozar, marcando-lhe com o meu fluido." Quando Tobias rosnou, o eco retumbou em seu peito e até mesmo em seu pau, vibrando Roland dentro e por fora. Roland resmungou. "Oh, uau." "Sim, uau", afirmou Tobias. "Eu gosto do som disso. Teremos..." Parando, Tobias resmungou. "Porra, eu posso sentir a força do sol. Nós não temos muito tempo." Preocupado, Roland perguntou: "Não há muito tempo? Para quê?" Tobias retirou seu membro, tirando um gemido de perda de Roland, e deitou-o sobre a cama. Segurando o olhar de Roland, ele declarou: "Eu me transformo em pedra durante o dia, Roland. Vou fazer isso até que nossa ligação esteja completa. Então, eu vou passar por pela muda, o que me permitirá assumir uma forma humana e só precisar virar pedra, ocasionalmente, para descansar."


Quando Tobias olhou para a janela, Roland seguiu seu olhar e ele percebeu que já não era um breu lá fora. "Você quer foder-me duro e rápido, completando a ligação, ou vamos ter que esperar até amanhã à noite?" Tobias aproximou-se, com o rosto sério. "Esta é sua descisão, Roland. Eu odeio deixar você precisando, mas se precisar de mais tempo, é seu. Tudo que você precisa fazer é pedir." Para Roland, não houve decisão para fazer em tudo. Ele sabia que seu companheiro queria completar sua ligação. Ele esteve à frente sobre isso desde o primeiro dia. "Eu quero você", respondeu, descobrindo que era verdade. Ele não sabia tudo sobre o homem, ainda, mas queria descobrir. "Diga-me o que fazer." "Eu vou me preparar rapidamente", Tobias disse a ele, abrindo o lubrificante e derramando um pouco sobre seus dedos. Roland nem tinha percebido que a gárgula tinha trazido com ele. Ele observou fascinado como Tobias chegou atrás de si e resmungou. Querendo ver, Roland se contorceu para fora sob o macho e se arrastou ao redor de seu amante. Ao ver um dos dígitos grossos de Tobias espetando o próprio rabo, Roland engasgou. Seu pau empurrou e escorria, de repente sentiu-se quente por toda parte. Quando Tobias empurrou um segundo dedo e começou a torcer a mão, puxando-os dentro e fora em pequenos aumentos, Roland segurou a base do seu pau e gemeu. Tobias olhou para ele e sorriu. "Você está pronto, Ro?"


Roland gostava do apelido e gostava da qualidade gutural da voz de seu companheiro ainda mais. "Sim". "Lubrifique-se

e

fique

atrás

de

mim.

Leve-me,

meu

companheiro." Agarrando o tubo que Tobias indicava, Roland não precisou ouvir duas vezes. Ele rapidamente tirou a tampa e regou seu pau balançando. Assobiando, Roland apertou a base novamente enquanto cobria-se com o lubrificante. Tobias agarrou seu pulso, ganhando a atenção dele. Ele piscou. "Cuidado. Não quero que você goze até entrar em mim." "Sim. Certo." Roland andou de joelhos para frente, ficando atrás de seu amante. Enquanto observava, Tobias deslizou os dedos para fora do buraco e baixou para os cotovelos, oferecendo-se. Por apenas um segundo, Roland olhou para o buraco lubrificado, excitação percorrendo-o. Lambendo os lábios, ele guiou seu pênis para abertura oferecida de Tobias. Ao primeiro toque de sua cabeça sensível ao músculo firme causou-lhe um arrepio. Excitação e antecipação corriam dentro dele, e ele empurrou... duro. Quando a cabeça do seu pau deslizou através do músculo, esticando-o, Roland gemeu com a pressão requintada. Querendo, precisando de mais, ele continuou empurrando. Calor e pressão engoliram seu comprimento. Roland gemeu de prazer. Ele agarrou os quadris de Tobias e usou como alavanca para começar a mover


seus quadris. Ele viu seu pau dentro e fora de sua gárgula, sentiu a força de seus músculos internos o massageando. Seu corpo estava tão quente que temia que entrasse em combustão. "Tobias", ele gemeu, sabendo que, de alguma forma, inacreditavelmente, ele inclinava-se na borda novamente. "Faça isso," Tobias rosnou. "Encha-me, amante." Ao ouvir o tom contundente, Roland gemeu e obedeceu. Ele afundou em águas profundas, na medida em que poderia ir, em seu companheiro. Seu pau inchou dentro dos limites de seu amante e líquido jorrou dele, enchendo o canal. Inclinando-se sobre o dorso de Tobias, seu corpo trêmulo, Roland afundou seus caninos o mais alto que poderia alcançar, na carne grossa sob a omoplata. Quando a essência da vida de seu amante mais uma vez fluiu sobre sua língua, ele sorriu ao sentir seu amante gemer debaixo dele. Roland juntou-se ao seu amante, gemendo quando sentiu a massagem rítmica em seu pênis ainda enterrado. Roland cantarolava e deslizou seus caninos livres, depois lambeu a ferida, selando-o. "Uau". Tobias riu embaixo dele. "Com certeza." Felizmente, o pênis de Roland finalmente começou a amolecer. Quando ele se afastou, não pôde deixar de notar o fluido e lubrificante em torno de seu pau e escorrendo pelas coxas de Tobias. Por que diabos isso o fez tão orgulhoso?


Tobias rolou para suas costas, agarrando Roland e arrastandoo contra o peito. Ele pegou a boca de Roland com a sua própria e enfiou a língua em profundidade. Abrindo rapidamente para seu companheiro amoroso, ele se sentia como uma minuciosa reivindicação. No momento em que Tobias parou o beijo, Roland estava ofegante, lutando para recuperar o fôlego. Sorrindo para ele, Tobias murmurou: "Obrigado, meu doce Ro". Roland riu. "Não sou eu que deveria estar agradecendo?" Encolhendo-se, Tobias respondeu: "Mutuamente benéfico, então." Ele enfiou suas garras nos cabelos de Roland, massageando suavemente. "Quando eu passar pela muda, será doloroso, mas não tenha medo. Eu vou ficar bem." Roland assentiu com a cabeça. "Tudo bem." Tobias fechou os olhos e suspirou. "O sol nasce. Logo, eu vou ser capaz de mantê-lo, ter o prazer de mantê-lo seguro em todos os momentos." Ele sorriu levemente. "Eu não quero que você veja isso." Ele entortou um dedo. "Beije- me. Então, por favor, saia. Eu vou sair em poucos minutos." Sem saber o que dizer, Roland assentiu. Ele se inclinou e deulhe um beijo suave, demorando-se nos lábios de Tobias, em seguida, acariciou o peito de seu amante e se levantou. Caminhando em direção à porta da varanda, Roland fez uma pausa com uma mão na maçaneta das portas francesas. Ele olhou por cima do ombro e sorriu, então foi para a varanda.


Enquanto o ar da manhã estava frio em sua pele nua, Roland caminhou até a grade de qualquer maneira. Ele descansou as mãos na pedra e olhou para fora, vendo o sol nascer. Ele pensou sobre as mudanças na sua vida em apenas 48 horas. "Obrigado, Vane", ele sussurrou. Enquanto tinha tomado um longo tempo, seu amigo havia chegado até ele. Ele conheceu uma espécie de gárgula dominante, que parecia querer cuidar dele. Seqüestrado aos quinze anos, Roland nunca tinha aprendido a cuidar de si mesmo, e enquanto parte dele queria essa chance, ele gostou da ideia de não tê-la imposta a ele de uma vez ainda melhor. Tobias o ajudaria a aprender. Pensando em seu amante, Roland olhou por cima do ombro para as portas. Ele tinha se esquecido de perguntar quanto tempo a muda iria durar. Depois de alguns minutos olhando para as portas, ele foi em direção a elas. Roland hesitou apenas um instante antes da curiosidade levar a melhor sobre ele. Ele abriu uma porta e espreitou para o quarto. Roland viu forma de Tobias na luz da manhã, ainda na cama. Movendo-se lentamente em direção ao seu amante, ele franziu a testa. Poucos passos depois, Roland engasgou. Ele andou os últimos passos e se ajoelhou ao lado da cama. Estendendo a mão, ele descansou a mão no lado de Tobias. "Oh, não." ele sussurrou, lutando contra as lágrimas. Tobias era pedra.


Seu acasalamento nĂŁo funcionou.


Capítulo 8 Envolvendo seus braços em volta de si mesmo, Roland balançou em seus pés. Ele lutou contra uma onda de tontura. Incidindo sobre onde tocou em seu companheiro, ele se concentrou em sua respiração até que as manchas pretas diminuíram. Ele sabia que deveria ter comido mais. O lanche de canela que o doutor Perseus lhe dera há muito havia desaparecido, como tinha a refeição que tinha desfrutado com Vane. Ele tinha sido instruído a comer depois de aplicar o seu gel, mas... bem, isso não tinha saído como tinha planejado. Então, ele tinha gasto demasiadas calorias apreciando sua primeira ereção em vinte e cinco anos, com Tobias. Não que ele estava reclamando sobre isso. Droga! Por que não deu certo? A ideia de que eles não eram realmente companheiros surgiu em sua cabeça, mas seu lince rosnou instantaneamente nisso. Ele coçou preguiçosamente no sêmen secando em seu peito. De repente, sua mão congelou e seu olhar baixou para sua mão, em seguida, sua virilha. Sua mão tremia quando levantou o pau flácido e olhou para o saco vazio embaixo. Engolindo em seco, Roland lutou contra as lágrimas que picavam atrás de seus olhos. Roland levantou-se e caminhou para o telefone ligado à parede. Pegando o fone, ele segurou-o contra seu ouvido enquanto


examinava a lista de números. Ele discou o número do médico e ouviu o tom de linha duas vezes. "Enfermeiro Leroy. Como posso ajudá-lo?" "Eu- Doutor Perseus está?" perguntou Roland. Ele não sabia se queria falar seus problemas com o enfermeiro humano. Será que ele seria capaz de ajudar? "Receio que não. É Roland?" "Sim." Roland olhou por cima do ombro para Tobias. Ele não podia esperar. Ele queria respostas antes de seu companheiro acordasse. "Você sabe alguma coisa sobre acasalamentos gárgulas?" Leroy permaneceu em silêncio por um momento, então disse: "Estive aprendendo. Você, hum..." Leroy parou por um segundo, então lhe disse: "O médico disse que haveria complicações por causa de sua incapacidade atual para obter uma ereção. Isso deve resolverse no tempo. Você só tem que ter paciência." "Uh, isso não é realmente o problema", ele murmurou, lutando para manter o calor do seu rosto, mesmo sabendo que o outro homem não conseguiria vê-lo. "Oh, bem o que está acontecendo?" Roland fez uma careta com a curiosidade aberta do ser humano. Enquanto shifters não eram puritanos por naturezainferno, eles estavam nus juntos muitas vezes para mudar e correrele mal teve a conversa sobre os pássaros e as abelhas antes de ser sequestrado. Ele com certeza não falou abertamente sobre sexo com ninguém.


"Ei", disse Leroy, cortando seus pensamentos. "Eu não posso ajudar se não sei qual o problema." Suspirando, Roland fez uma careta. Porra, que soou familiar... tantos problemas. Ele respirou fundo e deixou escapar: "Eu transei e afirmei Tobias, e ele fez o mesmo comigo, mas ainda assim ele não atravessou a muda." Ele disse as palavras tão rápido que não estava certo de que Leroy conseguiu entender. "Uh," começou a Leroy. "Você poderia reduzir o ritmo um pouco para mim? Você disse que já começou a ligação?" "Não, nós completamos a nossa união... bem, de acordo com Tobias," Roland disse a ele. "Ele pensou que ia passar pela muda esta manhã, mas não o fez, e agora há uma gárgula de pedra esticada na minha cama." "Droga", Leroy murmurou. "Eu sou bastante novo para trabalhar com gárgulas. Não entendo todas as nuances, ainda." Esfregando a mão sobre o rosto, Roland se esforçou para descobrir com quem falar. Ele sabia que Vane e Mateus estavam ocupados trabalhando com Maelgwn, porque os detetives deveriam chegar em breve. "Merda, os detetives. E se eles entrarem nos quartos para pesquisar? Eles vão encontrá-lo!" "Ei, fácil, Roland," Leroy o acalmou. "Não vá aumentar o problema." Roland ouviu o ser humano respirar por alguns segundos, mas ele não sabia mais o que dizer. Finalmente, Leroy disse, "Eu vou encontrar Einan e Cornelius. Talvez eles estejam


disponíveis. Se não, eles vão ser capazes de me dizer quem tem tempo para chegar até você. Basta sentar-se e aguardar. Não deixe entrar ninguém que não conheça, ok?" "Sim, está bem. Obrigado." "Claro", Leroy assegurou. "Eu estarei lá assim que puder com ajuda." Depois disso, a linha desligou. Lentamente, Roland desligou o telefone. Ele se virou e olhou para Tobias novamente. Ele nem sequer lutou contra a vontade de ir para seu companheiro. Rastreando as pontas dos dedos sobre o que ele sabia que era uma sobrancelha-cume verde escuro quando não estava dormindo como pedra, Roland inclinou-se e deu um beijo suave nos lábios congelados de seu companheiro. Roland se endireitou e varreu seu olhar sobre a forma de seu amante. Seu olhar foi para sua virilha pedra e onde seu pau descansava contra a coxa esquerda, impressionante mesmo quando flácido. Espere, onde ele tinha deixado sua tanga? Ele realmente deveria limpar as manchas brancas de sua virilha, abdômen e peito. Avançando para a sala da frente, Roland olhou em volta e viu a tanga no chão, perto do sofá. Seu rosto aqueceu enquanto pensava sobre o que eles fizeram lá, um sorriso vindo espontaneamente aos lábios. Balançando a cabeça para si mesmo, ele pegou o pequeno pedaço de tecido e dobrou-o enquanto voltava para o quarto. Ele colocou-a no pé da cama, tocou levemente o pé-garras de Tobias, então se dirigiu ao banheiro.


Desde que tinha alguns minutos, ele imaginou poderia se limpar. Ele não gostava da ideia de ver alguém com esperma nele. Sabia que um chuveiro não iria limpar o cheiro de Tobias de sua pele, e ele descobriu que gostava desse fato, mas pelo menos queria estar limpo quando Leroy chegasse. Ele tomou um banho, em seguida, levou alguns minutos para limpar sua gárgula antes de jogar um cobertor sobre ele, cobrindo-o da cintura para baixo. Parvo, talvez, mas uma vez que era a única coisa que podia fazer para o cara... Finalmente, ele vestiu um moleton, subiu na cama e apertou-se perto do corpo quente de pedra de seu amante. O sono pegou-o rapidamente. A batida forte na porta despertou Roland. Ele esfregou o rosto grogue, antes de balançar as pernas para o lado da cama. Ele suspirou e olhou para o relógio. Dez da manhã. Não poderia ter adormecido por mais de uma hora, e a fadiga pesava sobre ele. Alguém

batendo

na

porta

novamente

o

colocou

em

movimento. Roland resmungou enquanto se levantava. Depois de rodear a cama, ele se inclinou e deu um beijo rápido na boca de Tobias, então caminhou para a sala da frente, assim que outra série de batidas sooaram, seguidar por uma voz profunda que ele não reconhecia, chamando seu nome. "Quem é?" ele perguntou. "Einan e Cornelius", Roland ouviu a voz profunda dizer.


"E Leroy. Abra," Leroy falou também. Desbloqueando a porta, Roland abriu-a e olhou para um homem de pele bronzeada, que parecia humano, mas cheirava como gárgula. Ele tinha a mão envolta protetoramente em torno de um homem com uma barriga saliente, cujo perfume parecia shifter misturado com outra coisa. Roland decidiu que deveriam ser Einan e Cornelius, porque reconheceu Leroy a partir de quando ele foi resgatado. "Entre, por favor", Roland ofereceu, dando um passo para trás. Ele não podia deixar de olhar para a barriga enorme de Cornelius. Se ele não soubesse, acha que o cara parecia... "Sim, estou grávido", Cornelius comentou. Roland puxou o olhar a partir da barriga do homem e encontrou seus olhos. Ele corou de vergonha por ter sido pego olhando. Felizmente, os olhos verdes de Cornelius brilharam e ele sorriu. "Doutor Perseus me diz que isso só vai durar mais alguns dias antes de eu estar no tempo para colocar nosso ovo." Ele sorriu para Einan que usava uma expressão tanto orgulhoso como nervoso ao ouvir as palavras de seu companheiro. Arregalando os olhos, Roland murmurou, "G-grávido? Ovo?" Que porcaria? Cornelius suspirou quando abaixou-se para o sofá. "Sim, gárgulas podem deixar os seus companheiros masculinos grávidos, por isso esteja atento." Ele balançou as sobrancelhas.


"Puta merda!" Roland chiou. Leroy balançou a cabeça de cabelos loiros e descansou a mão magra no braço de Roland. "Não deixe que Cornelius te assuste, lindo. Eu sei por um fato que Doutor Perseus lhe deu torradas com canela hoje cedo. Contanto que você coma algumas fatias por dia, você vai ficar bem." Roland assentiu com a cabeça rapidamente. "Vou me lembrar", ele murmurou. Ele se perguntou por que Tobias não tinha contado a ele. Será que a gárgula queria, uh, filhotes? Einan bateu-lhe no ombro. "Tenho certeza que Tobias não deixou de dizer-lhe de propósito. Agora, por que você não nos diz o que aconteceu e vamos ver o que podemos fazer para ajudar?" Imediatamente, Roland sentiu seu rosto em chamas. Ele teve que limpar a garganta duas vezes antes de conseguir balbuciar: "Nós, uh, nós nos ligamos. Você sabe?" Ele cortou uma olhada para Einan, esperando a ajuda da gárgula. As sobrancelhas escuras da gárgula em forma humana dispararam. "Tobias lhe permitiu transar com ele? Huh. Eu não sabia que ele tinha isso nele." O comentário confundiu Roland, já que seu amante não parecia nem um pouco reticente sobre assentamento. Ele tinha pensado que tinha feito isso antes... claro, eles meio que estavam em uma pressa. Ainda assim, Roland assentiu. Einan grunhiu, em seguida, foi até a porta do quarto e abriu-a, olhando para dentro. "Então, você transou com ele, ele transou com


você, e vocês trocaram mordidas de acasalamento", ele meditou lentamente. Apoiando-se na porta, ele se virou para olhar para Roland. "E, contudo, ele não muda." "Sim", Roland sussurrou. Ele trocou um olhar com Leroy que lhe ofereceu um sorriso tranquilizador. Suspirando, Roland admitiu: "Há circunstâncias atenuantes". "Oh?" Einan cruzou os braços sobre o peito. "O que seria isso?" Depois de um suspiro, Roland sussurrou: "Eu fui castrado." Pelo canto do olho, Roland viu Cornelius ficar pálido e cobrir suas bolas. Na frente dele, Einan mudou para longe da parede, inquieto e suas mãos apertadas. O homem franziu a testa. "Então, você, uh..." Ele limpou a garganta, em seguida, terminou: "Então, você não tem as bolas? Como é que isso funciona?" Leroy, felizmente, respondeu por ele. "Sem a quantidade certa de testosterona, é difícil para um homem obter e manter uma ereção. Doutor Perseus e eu vimos com a terapia de reposição de testosterona para ele. Eu não sei por que ele reagiu tão rápido, mas evidentemente ele fez." Leroy sorriu e levantou uma sobrancelha, mas não o questionou ainda mais sobre isso, o que Roland apreciou. Em vez disso, com sua voz clinicamente isolada, ele continuou: "Enquanto o testículo cria o sêmen e uma maioria da testosterona, só representa cerca de cinco por cento do que ejaculamos. O resto é criado e armazenado em outro lugar e se mistura com o sêmen quando um homem tem orgasmos." Os olhos escuros de Einan pareceram um pouco vidrados, como se ele não entendesse alguma coisa ou tudo o que o enfermeiro


tinha acabado de explicar. Foi Cornelius que realmente falou. "Oh, bem, então ele só vai demorar mais tempo, isso é tudo." Roland focou no shifter, esperança enchendo-o ao descobrir uma possível resposta. "Você acha?" "Eu não faço topo e Einan não faz inferior", afirmou Cornelius com naturalidade, balançando a cabeça enquanto falava. Um sorriso sugestivo curvou um lado de sua boca quando ele lhe disse: "Mas ele ama o meu gosto e me chupa muitas vezes." Ele piscou. "Basta ter Tobias chupando-o fora algumas vezes. Sua muda será mais dolorosa, mas isso vai acontecer." Mesmo quando o sangue fluiu para seu rosto, aquecendo-o no que ele sabia que era um rubor feroz, Roland sentiu a esperança através dele. "Sim", ele murmurou. "Você acha?" "Totalmente", Cornelius respondeu, parecendo completamente confiante. "Mas, querido, você tem de sêmen em sua ejaculação", Einan apontou. Cornelius revirou os olhos e bufou. "Então. E sobre Sapian e Missy? Sapian passou pela muda." Roland não sabia quem eles eram, mas Einan parecia saber, pela compreensão cruzando sua expressão. "Certo", Einan desenhou a palavra enquanto se concentrava em Roland. Ele explicou: "Sapian é uma gárgula acoplado à mulher humana, Missy". Sorrindo, ele ressaltou: "As mulheres não têm sêmen e, obviamente, não podem foder seu companheiro."


Não entendendo, Roland juntou as sobrancelhas. "Então, como é que funciona?" "Uma gárgula acasalada com uma fêmea faz sexo oral em sua companheira, como nós em nossos companheiros", disse Einan com um encolher de ombros. "As mulheres produzem fluidos durante o sexo. Não há sêmen envolvido, por isso não é quase instantâneo como com um homem, mas acontece. Eventualmente, a gárgula consome o suficiente de seu fluido para iniciar a muda." Enquanto Einan falava, Roland sentiu seu rosto ficando mais e mais quente. Ele passou os braços ao redor de seu torso e murmurou: "Hum, tudo bem." Leroy lhe deu um tapa no ombro. "Não pense muito nisso." Felizmente ou não, Roland não teve a chance de se debruçar sobre isso. Uma batida soou na porta, seguida pela voz de Maelgwn, "Roland? É Maelgwn. Você tem um minuto?" Antes que qualquer um deles pudesse falar, Einan ergueu a mão, pedindo silêncio. Avançando para o sofá, pegou o cobertor fora das costas e enrolou-o em torno de seu companheiro, escondendo seu estômago. Em seguida, ele fez um gesto para o par segui-los. No quarto, ele foi até a cama e pegou a forma congelada de Tobias em seus braços. "Leroy, abra a porta da varanda. Roland, vá para a cama e aja como doente". Sem

dúvida,

Roland

obedeceu.

Einan

manobrou

cuidadosamente para fora da porta e no ar da manhã. Muito ocupado colocando os lençóis, ele não entendeu o que Einan disse a Leroy, mas quando caminhou de volta para o quarto, ele ofereceu a


Roland uma piscadela, então foi para frente da porta onde Maelgwn chamava novamente. Roland apurou os ouvidos e ouviu Leroy cumprimentar Maelgwn e os homens com ele, que foram introduzidos como detetives. Com sua audição shifter, Roland foi capaz de ouvir Leroy alertar os homens para ficarem quietos porque Roland estava doente e Leroy estava lá cuidando dele. Sabendo que seu companheiro estava seguro- inferno, não havia nenhuma maneira que Einan permitiria que nada acontecesse com seu segundo Roland fingiu estar doente.


Capítulo 9 Tobias acordou do poleiro lentamente, como fazia todas as noites. Exceto que, algo parecia desligado, diferente. Memórias vieram a ele em uma corrida. Ele afirmou Roland. Seu companheiro havia lhe reivindicado. Exceto que, Tobias não tinha passado pela muda. Sentando-se,

ele

olhou

ao

redor

freneticamente.

Ele

reconheceu o parapeito superior. "Como o inferno..." "Bem-vindo de volta", Einan cumprimentou. "Roland foi um pouco preocupado." Einan sorriu e jogou algo para ele. Tobias franziu a testa, pegando-o no reflexo. Segurando-o, ele percebeu que era a tanga. "Eu deveria ter passado pela muda. O que aconteceu? Como vim parar aqui?" "Quando você não começou a muda, Roland chamou o consultório do doutor procurando ajuda. Desde que Perseus também foi para o poleiro, ele falou com o enfermeiro Leroy", explicou Einan. "Leroy entrou em contato comigo, então eu e Cornelius nos dirigimos para a suíte de Roland com o enfermeiro. Depois de ouvir sobre o que aconteceu e as circunstâncias únicas de Roland, fomos capazes de chegar a uma explicação e colocar a mente de seu companheiro mais tranquila." Eles fizeram? "Como?" Einan riu. "O seu companheiro não tem sêmen. Vai levar mais tempo para iniciar a muda. Seja paciente."


"Porra, eu não tinha pensado nisso." resmungou Tobias, passando a mão sobre o rosto. "Só sugue-o fora algumas vezes," Einan disse. Então, batendolhe no braço, ele acrescentou: "E explique a gravidez masculina para ele. Tive Cornelius comigo e meio que chocou a merda fora dele." Roland. Gravidez. Sexo. Merda! "Eu transei com ele e não tomei precauções." Tobias murmurou. Einan ficou de pé e estendeu a mão. Tobias pegou e - um pouco atordoado - permitiu que o aplicador o ajudasse a levantar-se. "Não se preocupe com isso." Einan disse, usando a mão livre para acariciar seu ombro. "Perseus alimentou-o com torradas de canela antes de deixá-lo sair de seu escritório na noite passada. Você está coberto." Ele sorriu e apontou para sua virilha. "Nessa área de qualquer maneira. Apenas tenha certeza de continuar alimentando-o com isso ou algo equivalente." Depois de revirar os olhos, Tobias apertou sua tanga em torno dele. Ele não conseguia se lembrar de um momento em que ele entrou no poleiro sem ela... talvez quando ele ainda era um filhote. "Sem brincadeira. Eu gostaria de um pouco de tempo para conhecer meu companheiro antes de jogar um filhote na mistura." Descendo as escadas do parapeito, ele falou por cima do ombro, "Como Cornelius está, por falar nisso? Ele está perto, certo?" Grunhindo sua confirmação, Einan lhe disse: "Perseus pensa em uma semana." Ele zombou. "Droga. Eu! Um pai. Apenas... caramba!"


Tobias riu. "Melhor você do que eu, amigo." "Não quer ter filhos?" Ao chegar à parte inferior da escada estreita, Tobias abriu a porta e entrou, então esperou o executor. "Talvez um dia", admitiu. "Neste momento, eu só quero fazer o meu companheiro feliz e saudável." "Uma boa meta, com certeza", Einan concordou, segurando seu ombro e apertando levemente. Sua expressão ficou séria quando ele lhe disse: "Você está fodidamente pesado em forma de pedra. Eu tive que levá-lo da cama de Roland e voar até o parapeito. Caso contrário, você teria sido descoberto pelos detetives. Eles queriam falar com Roland desde que ele era um recém-chegado." Tobias rosnou baixo em sua garganta. "Maldição. É por isso que se apressei a porra do acasalamento. Queria estar lá para ele!" Então, lembrando-se de como ele tinha encontrado Roland na noite anterior, duro e com tesão, ele acrescentou: "Bem, uma das razões. Ele está bem?" Sem se importar em esperar por uma resposta, Tobias caminhou rapidamente pelo corredor. Levou todos os pedaços de autocontrole que tinha para manter-se caminhando através do lugar. Como era, ele achou que teria sido mais rápido voar para varanda de Roland e deixar-se dessa forma. Oh bem. Einan caminhou ao seu lado enquanto respondeu: "Não se preocupe. Ele está bem. Leroy disse aos nossos hóspedes que ele


estava doente, então tudo que Roland tinha a fazer era deitar amontoado na cama, responder a algumas perguntas, e agir doente. Não demorou muito para os detetives seguir em frente." "Bom", respondeu Tobias. Ainda assim, ele queria, precisava ver por si mesmo. Finalmente, ele bateu na porta de seu companheiro. Mais uma vez, o pensamento de que precisava mover seu amante para sua própria suíte entrou em sua mente. Ele chegou a apostar que agora seu amante seria favorável. "Quem é", perguntou Roland. Tobias sorriu ao ouvir o som da voz suave de Roland. Ouvindo a fala de seu companheiro foi direto para suas bolas. Seu pênis engrossou em sua tanga mesmo quando alívio o encheu, desde que significava que Roland era de fato seguro. "Sou eu e Einan." A porta foi aberta e Roland olhou para ele. Vendo Roland usando apenas um folgado moletom cinza, Tobias bebeu nos quilômetros de pele clara e suave. Enquanto as costelas de Roland ainda se projetavam um pouco, como fizeram os ossos do quadril, Tobias nunca tinha encontrado outro ser mais sexy. Ele deu um passo para afrente e enterrou uma mão com garras no cabelo preto desgrenhado de Roland, usando o aperto para inclinar a cabeça de seu amante de volta. Tobias olhou para olhos verdes profundos de Roland quando passou o outro braço em volta da cintura de seu companheiro e puxou-o homem corado contra ele. Deleitando-se com a forma como


Roland veio de bom grado, Tobias quase se perdeu nos expressivos olhos verdes. Ele viu preocupação, alívio e até mesmo afeto. Um dia, ele esperava ver amor, porque ele sabia que estava bem em seu caminho para cair duro para seu pequeno lince. Paciência. Olhando seu pequeno companheiro, Tobias pressionou o shifter na parede. Ele abaixou a cabeça e apoiou a testa contra o seu companheiro enquanto murmurou: "Ei. Você está bem?" Roland assentiu com a cabeça, com o rosto em movimento contra o de Tobias. "Melhor agora", respondeu ele, oferecendo um sorriso tímido. Depois do que eles tinham feito na noite anterior, Tobias pensou que era o olhar mais sexy porra que ele tinha visto em mais de um século. "Ótimo". Tobias lambeu toda a costura da boca de Roland, degustando traços de suco de laranja, gordura de bacon, e seu companheiro. "Mmm, você tem um gosto bom." Rindo baixinho, Roland respondeu: "Fico feliz que você pense assim." Tobias se deu conta de que seu companheiro sentiu-se confortável o suficiente para provocá-lo, dizendo-lhe o homem tornou-se mais à vontade com ele. Espalmando sua bunda, ele levantou Roland contra ele. Ele pressionou as costas do shifter contra a parede, em seguida, liberou sua mandíbula e usou a mão agora livre para incentivar seu amante a embrulhar as pernas em torno de sua cintura, alinhando suas virilhas.


Finalmente, ele cedeu ao desejo que nunca parecia estar longe quando estava com Roland. Ele pressionou seu pênis contra o seu amante, o prazer de encontrar o pau de seu companheiro pelo menos meio duro. Capturando boca do shifter, ele passou a língua em profundidade, os sabores que tinha experimentado anteriormente explodindo através de suas papilas gustativas sensíveis. Rosnando baixo em sua garganta, Tobias balançou os quadris, contra seu companheiro num ritmo lento. Ele enfiou a língua na boca de Roland, em uma paródia do que queria fazer com o seu pau na bunda dele. Necessidade de sentir o canal de seu amante preso em torno dele novamente, aqueceu seu sangue. Tobias sentiu os braços de Roland apertar, os dedos cavando os tendões de seu pescoço e ombro. Os calcanhares de seu companheiro pressionavam em sua bunda. O pau de Roland engrossou, encheu e endureceu contra o seu próprio. "Bem, eu acho que essa é a nossa deixa para sair." Puxando os lábios de Roland, Tobias arquejou duramente quando olhou por cima do ombro em um Cornelius sorridente. O shifter ficou envolto nos braços de Einan. Ambos os homens sorriram para eles. Tobias ainda não tinha tido conhecimento de que Cornelius estava na sala, mas Einan ter andado todo o caminho com ele finalmente fez sentido. Também mostrava que seu companheiro era uma distração. Ele teria que aprender a ser mais cuidadoso. Logo em seguida, porém, Tobias queria que eles se fossem. "Obrigado por cuidar do meu companheiro quando eu não podia."


Ele tentou manter o grunhido de sua voz, mas sabia que não teve muito sucesso. Einan levantou uma sobrancelha enquanto Cornelius riu. "Nosso prazer", Cornelius respondeu. "Nós vamos conversar com vocês dois mais tarde." Ele apontou para Roland e piscou. "Não esqueça o seu lanche." O rosto de Roland corou, virando cor-de-rosa como ele murmurou, "eu não vou." Tomando a mão de Cornelius, Einan levou seu companheiro do quarto. Assim que a porta clicou fechada, Tobias estendeu a mão e apertou o bloqueio no local. Voltou a mão para a bunda de Roland enquanto se concentrava no rosto de seu companheiro. "Peço desculpas por não ter contado sobre gárgulas e a coisa da gravidez. Eu não esperava que nada disso acontecesse rapidamente, mas isso não é desculpa." Roland ofereceu um sorriso de compreensão, embora seu rosto ainda tivesse um tom rosado. "Só uma pessoa tem que se lembrar. Felizmente, o doutor fez isso por você." "Eu vou ter a certeza de agradecê-lo", afirmou Tobias. "Não que eu seria avesso a fazer um bebê com você, eu gostaria de mais tempo só com você em primeiro lugar." Na verdade, sorrindo, Roland brincou: "Isso é porque você não é o único que tem que carregar o ovo." Então, ele ficou sério. "Eu


admito a ideia de passar o que Cornelius está prestes a me assustar um bocado." "Compreensível",

Tobias

respondeu.

Inferno,

a

ideia

assustava-o e ele cresceu com ela. Baixando a cabeça, ele bicou um rápido beijo nos lábios de seu companheiro. "Então, por mais que eu quero voltar para o que estávamos fazendo, eu gostaria de ter uma chance de conhecê-lo, também. Você já comeu?" Roland assentiu com a cabeça, mordiscando o lábio inferior. "Eu não sabia se você viria assim que acordasse ou iria fazer algum trabalho em primeiro lugar." Tobias odiava que foi ele a colocar essa dúvida em seu companheiro. Fazendo uma careta, ele abaixou Roland para o chão, em seguida, levou-o até a lareira acesa. Sentado no tapete, ele encostou-se ao sofá e incentivou seu amante a sentar-se em seu colo. "Peço desculpas que eu fiz isso", murmurou Tobias. Segurando o queixo de Roland, ele sorriu para o seu homem e disse: "Eu não vou cometer esse erro novamente. Gostaria de levá-lo para a minha suite, para que eu possa vê-lo a primeira coisa a cada dia. Então, quando eu finalmente passar pela muda, nós podemos nos enrolar juntos. Tenho certeza de que temos muitas coisas para compartilhar um com o outro." "Eu gostaria disso," Roland respondeu, o sorriso iluminando seus olhos e face. "Você acha que nós temos muitas coisas para discutir?" "Claro que fazemos", Tobias respondeu imediatamente, sorrindo de prazer em ter seu companheiro concordando com ele.


"Por exemplo, eu estava com 157 anos quando deixei a minha embreagem de nascimento. Eu era um bebê tardio, e meus pais haviam passado mais de um século antes disso", explicou. Ele sorriu com a lembrança de seus pais. Eles estavam tão apaixonados. Tobias esperava ter esse tipo de conexão com Roland um dia. Continuando, ele explicou: "A maioria das outras gárgulas na embreagem não foram acasalados, por isso, quando o chefe decidiu mudar nossa embreagem para o Canadá, não houve muita resistência. Ele queria as noites mais longas," Tobias acrescentou com um encolher de ombros. Depois de quase dois séculos, ele raramente sequer pensou em sua velha embreagem. "Eu conheci Maelgwn anos antes, quando nossas embreagens negociaram informações e nos tornamos amigos. Ele tinha acabado de assumir esta embreagem naquela época e ainda tinha um pouco de agitação, quando ele ouviu que a minha embreagem estava se movendo. Maelgwn se aproximou de mim sobre me perguntando sobre tornar-me o seu segundo. Eu gostei da ideia de ganhar a posição, mas eu confiava e respeitava-o como um líder. Então, eu vim aqui, e aqui fiquei." Roland sorriu. "Assim, não houve drama familiar, só que... você teve uma melhor oferta de emprego?" "Exatamente", respondeu Tobias, mesmo sabendo que Roland brincava. Ele piscou. "E quanto a você? Você disse que seus pais eram companheiros, mas eles não se davam bem? Como cerca de irmãos. Você mencionou irmãos e irmãs. Quantos deles? Você pretende encontrá-los?"


Rindo, Roland aconchegou contra ele, esfregando a cabeça contra o pescoço de Tobias, onde ele mordeu. "Uau, cheio de perguntas." Tobias deu de ombros e deu um beijo na testa de seu companheiro. "Eu quero saber tudo sobre você." "Nós vamos chegar lá", garantiu Roland calmamente. "Por enquanto, vamos apenas dizer que, Vane e Matthew explicaram o que são companheiros predestinados, e meus pais não eram. As pessoas em meu orgulho buscavam os melhores jogos de genes", acrescentou, curvando os lábios e balançando a cabeça. "Eu tenho três irmãs, todos mais velhos, e um irmão mais novo, e eu gostaria de encontrá-los." Fazendo uma pausa, franziu as sobrancelhas quando e lhe disse: "Eu não sei se realmente quero falar com eles. Quero dizer... tem sido 25 anos. Por que eles nunca me procuraram?" Odiando o desânimo que de repente encheu o cheiro e o tom de Roland, Tobias rosnou. "Eu sinto muito que você passou por tudo isso", ele rugiu. "Se eu pudesse ter de volta o seu rapto e ainda mantê-lo, eu iria fazê-lo num piscar de olhos." Roland assentiu com a cabeça, encontrando seu olhar. Tobias olhou para seu companheiro de olhos verdes. Seu coração sentiu como se pulasse uma batida quando viu as emoções girando em suas profundezas. Roland nada lhe encobriu, não a sua crença nas palavras dele, seu alívio que Tobias se sentia assim, ou sua afeição crescente por ele.


Ajustando sua posição, Roland montou no colo de Tobias e segurou seu queixo. "Eu sei", ele sussurrou. "Eu iria levá-lo de volta também." Roland deslizando seus polegares através dos lábios de Tobias, enviando um arrepio por sua espinha. "Isto é muito melhor", continuou Roland. Ele se inclinou e deu um beijo suave, demorando apenas no lábio inferior dele. "Eu gosto da ideia de companheiros predestinados. Gosto de ter você se importando comigo. Gosto de como me sinto quando estou envolvido em seus braços." O sangue de Tobias batia cada vez mais rápido em suas veias, quanto mais Roland admitiu. Caramba, como mesmo ele chegou a ter tanta sorte? Decidindo que tinham feito o suficiente de falar, Tobias apertou os braços onde eles estavam envolvidos em torno Roland, liberando seus corpos juntos. "Chega de falar", afirmou Tobias bruscamente, sua voz profunda com o desejo crescente. "Vamos voltar ao que estávamos fazendo quando entrei, eu acredito que temos um pouco mais de união para fazer." "Ok", Roland sussurrou sem fôlego. "Bom", Tobias retumbou. Ainda segurando seu amante apertado, ele ficou de pé e caminhou em direção ao quarto. A maneira como eles esfregaram a cada passo lembrou-o da fantasia que Roland tinha admitido a ele. Sorrindo, ele fechou a porta atrás de si, então se inclinou contra ela. "Eu me lembro de você dizendo que queria montar meu pau enquanto eu andava, não é?" Ele viu os olhos de Roland aumentar, então ele baixou a voz para um ronronar gutural e ofereceu: "Gostaria de um passeio ao luar no jardim?"


A boca de Roland se abriu, expressando seu choque com clareza. A dilatação de seus olhos traía o quanto seu companheiro gostou da ideia. Piscando o olho, Tobias baixou seu amante para o chão, em seguida, fez um rápido trabalho de remover sua tanga. Ele estendeu a mão, pedindo silêncio. Uma risada ofegante escapou de Roland quando ele estendeu a mão e pegou a mão de Tobias, olhando timidamente através de seus cílios. Sorrindo, o coração batendo com antecipação, Tobias perguntou: "O que aconteceu com o lubrificante, Ro?" Roland puxou levemente em sua mão e Tobias permitiu que seu companheiro o levasse para a cama. Depois de olhar por cima do ombro para ele, ainda sorrindo e corando, Roland chegou debaixo do travesseiro e tirou o tubo. Tobias pediu a seu companheiro para deitar na cama com as pernas penduradas. Ele gentilmente agarrou um dos tornozelos de Roland e colocou-o à beira da cama. Dando um sorriso malicioso, Tobias estendeu a mão e, usou uma garra, cortando e abrindo a virilha da calça de moletom, abrindo sua virilha para o seu olhar. "Então você não ficará frio", ele sussurrou, piscando para a expressão chocada de Roland. Mais uma vez com foco na virilha de seu companheiro, Tobias manobrou cuidadosamente o pênis semiduro de Roland fora do buraco. Ele gentilmente acariciou a base, em seguida, deslizou suas garras levemente sobre a pele macia do seu saco vazio.


A respiração de Roland engatou, chamando a atenção de Tobias de volta ao rosto de seu amante. Seu sexy shifter descansou em seus cotovelos. Com o rosto e peito corados, ele arquejou respirações entre os lábios entreabertos. "Bonito, sexy, incrível. Amo como você responde ao meu toque," Tobias cantarolou. Lambendo os lábios, Roland engoliu em seco o suficiente para balançar o pomo de adão. "Eu- você não se importa de tocar o meu... o meu..." Roland olhou para sua virilha. Demorou um segundo para Tobias entender a que ele se referia, mas então ele sorriu, esperando que parecesse reconfortante. "Eu amo cada parte de você", assegurou. "Acho que você é perfeito do jeito que é." Com suas sobrancelhas atirando para cima, Roland parecia não estar convencido. Tobias sabia como seu companheiro via-se a menos de um dia e esperava que seu doce shifter acreditasse nele. Nesse meio tempo, ele planejava dar a Roland tanta atenção e prazer quanto possível. Com esse pensamento em mente, ele abriu a tampa do lubrificante e aplicou uma quantidade generosa sobre os dedos de sua mão direita. Ele estendeu a mão e colocar um dígito molhado contra a estrela de Roland, massageando a abertura. Pressionando suavemente, ele cuidadosamente mergulhou a ponta do dedo em sua bunda. "Oh!"


No suspiro de Roland, Tobias olhou para cima e procurou o rosto de seu companheiro. Ele rosnou de prazer no olhar de pálpebras pesadas do shifter. Sorrindo, ele deslizou seu dedo um pouco mais para frente, enquanto apoiava a outra mão sobre a cama. Ele colocou a boca sobre os lábios de Roland. Tobias manteve a metade de sua concentração em esticá-lo enquanto enfiava a língua na boca dele. Envolvendo sua longa língua em torno de apêndice de Roland, ele acariciou o músculo enquanto massageava o buraco de seu companheiro. Quando Roland gemeu em sua boca, Tobias se deleitou com os sons que seu companheiro fez. Ele aumentou seus esforços, lambendo e acariciando a língua, dentes e gengivas. Ele deslizou um segundo dedo no canal de Roland ao lado do primeiro, depois entortou os dedos tortos e esfregou sobre sua próstata. Roland resmungou e gemeu e Tobias bebeu os sons para baixo. Ele adorava que pudesse causar tanto prazer a seu amante. Roland começou a balançar seus quadris no tempo dos golpes dos dedos de Tobias, seu corpo inconscientemente implorando por mais. Tobias não o deixou implorar. Ele deslizou um terceiro dedo em seu amante, esticando-o mais, preparando-o para seu pau grosso. Tobias mal podia esperar para enterrar seu membro latejante dentro de Roland novamente. Seu pau balançava e empurrava, parecendo dançar no tempo com os barulhos que seu companheiro lhe dava, se projetando para fora de sua virilha.


Precisando de algum atrito, Tobias pressionou seu corpo mais perto. Ele grunhiu quando sentiu a cabeça molhada de seu pau deslizar em toda a parte interna da coxa de Roland. Virando a cabeça, quebrando o beijo, Roland engasgou. "Agora. Eu sinto você contra a minha perna. Eu quero você em mim agora. Por favor." Seu companheiro praticamente sussurrou as palavras e Tobias não podia negar-lhe. Ele deslizou seus dedos para fora da bunda de seu amante, em seguida, agarrou seu eixo com a mesma mão e deuse um golpe rápido, espalhando o lubrificante restante. Guiando seu pênis ao buraco esticado e lubrificado, Tobias voltou seu foco para o olhar de Roland. Ele descobriu Roland olhando para baixo, vendo a mão dele onde ocupava-se contra a estrela de Roland. Assistindo Roland, como

seu

companheiro

o

assistia,

Tobias

lentamente,

insistentemente, impulsionou para frente. Roland engasgou. Seus olhos se arregalaram, mas suas pupilas dilataram, expressando prazer em vez de dor. Tobias empurrou lentamente, para frente e para trás, afundando cada vez mais em seu companheiro. Lambendo os lábios, Roland ofegou e levantou uma mão. Ainda em movimento, Tobias viu seu amante abaixá-la. Quando Roland timidamente tocou onde eles estavam ligados, as pontas dos dedos deslizando ao longo do pênis dele, assim como no próprio músculo alongado de Roland, Tobias começou a tremer. O


olhar de espanto no rosto de seu companheiro combinado com seu toque sensual quase o empurrou sobre a borda. Tobias agarrou o pulso de Roland suavemente na mão ainda parcialmente lubrificada, segurando-a. O olhar de Roland agarrou ao seu, dando-lhe um olhar interrogativo. Sorrindo, ele piscou quando admitiu: "Se você continuar fazendo isso, eu vou gozar, que vai arruinar completamente os meus planos." Um

sorriso

chocantemente

presunçoso

cruzou

as

características bonitas de Roland. "Nós certamente não iríamos querer isso." "Não. Definitivamente não," Tobias retumbou, lutando pelo seu sorriso. "Vamos dar um passeio." Sem preâmbulos, Tobias passou os braços em torno de Roland, o abraçou apertado, e levantou aos dois. Roland passou os braços em volta do pescoço dele, inclinou sua coluna, e envolveu as pernas firmemente em torno de seus quadris. Tobias grunhiu enquanto seu pênis deslizou o resto do caminho para seu companheiro. Roland gemeu e se contorceu um pouco em seus braços. Tobias rosnou sua aprovação quando os músculos do reto de seu companheiro massagearam seu pênis. "É tão bom". "Sim", respondeu Roland sem fôlego. Movendo-se pelo chão, Tobias foi para as portas francesas da varanda, abriu-as, e dirigiu-se para fora. Ele ergueu Roland um pouco mais alto em seus quadris, protegendo-o no lugar com um braço ao redor dele apenas sob seus ombros. Com o braço direito sob


a bunda de Roland, ele enfiou a mão no corte que tinha feito no meio das pernas do moleton, dando-lhe uma melhor aderência. Tobias subiu em uma cadeira, em seguida, sobre a borda varanda, abriu as asas e decolou. Roland rangeu e se agarrou a ele com mais força. Com o sangue cantando em suas veias, Tobias sentia-se quase intoxicado com a sensação inebriante de ter seu pau no rabo de seu companheiro enquanto disparava pelo ar. Tobias voou lentamente pelo pátio. Inclinando o ângulo da batida de suas asas, ele firmou-os no ar logo acima das copas das árvores. Desse ponto de vista, ele podia ver a extensão do grande labirinto do jardim abaixo deles. "Dê uma olhada em volta, Ro", ele insistiu. "Veja o mundo de cima."


Capítulo 10 Roland gemeu e estremeceu. Ele sentiu Tobias começar a balançar seus quadris lentamente, mantendo-se no tempo com a suave elevação e queda causada pelas batidas de asas de seu amante. O pau de sua gárgula deslizou dentro e fora de seu canal, massageando sua próstata apenas do jeito certo. Reunindo sua coragem, ele ergueu a cabeça de onde tinha escondido o rosto contra a curva do pescoço de Tobias. Ele inclinou a cabeça para trás e olhou para o rosto de seu amante por alguns segundos. O carinho e prazer feral gravado em suas feições, todas dirigidas a ele, tirou seu fôlego por um momento. "Tobias." Roland sussurrou. "Olá, sexy." ele sussurrou. Roland soltou o aperto de morte que tinha nas costas de Tobias, conseguindo deslizar sua mão até que segurou nuca da gárgula. Ele esforçou-se para manter sua respiração firme quando seus nervos lutaram com as sensações deliciosas vindo de seu reto para queimar através de sua virilha. Segurando o olhar de seu companheiro, Roland começou a se mover contra ele timidamente. Ele engasgou quando apenas um pouco permitiu cabeça do pau de Tobias esfregar sobre a sua glândula ainda mais difícil. "Tobias", ele suspirou.


Tobias sorriu presunçosamente, em seguida, empurrou o queixo para a direita. "Confira a vista, Ro. Prometo que não é tão alto e eu nunca iria deixá-lo cair." "Eu sei que você não iria," Roland rapidamente o tranquilizou. Roland tinha fé completa em seu companheiro... algo que ele não tinha sentido por ninguém desde antes de seu sequestro. Esta gárgula, porém, sempre vinha para ele, cuidava dele, o tesouro dele. Tobias nada escondia com sua expressão, deixando Roland ver tudo. O coração de Roland trovejou em seu peito por um novo motivo, ecoando a palavra não dita brilhando nos olhos de seu companheiro. Ofegando baixinho, Roland provou sua fé em seu companheiro e lentamente olhou para a direita. Ele engasgou quando um sorriso esticou seus lábios. Ele olhou para seu amante, vendo o orgulho no rosto de sua gárgula, em seguida, voltou para olhar ao redor do pátio escuro. Eles pairavam apenas sobre as copas das árvores, que eram cerca de vinte metros de altura. Isso foi mais do que aquilo que Roland considerava ‘não tão alto’, mas desde que Tobias era uma gárgula, ele sabia que suas percepções eram um pouco diferentes. A lua quase cheia iluminava a área com a ajuda de esporádicas luzes exteriores, duas lanternas em postes de luzes a metros de altura. Como Roland olhou, Tobias trocou o movimento das asas e eles começaram a se mover ao longo da linha das árvores. Ele viu as sebes do jardim criando uma série de parede, enquanto, a partir de seu ponto de vista, ela fazia uma série de treliças com várias vinhas penduradas, criando uma variedade de outros. Embora as flores


fossem em sua maioria fechada para a noite, seus sentidos de lince deu-lhe excepcional visão noturna e ele viu uma variedade de cores que espreitavam por entre as bordas das folhas que se fecharam ao redor dos botões. Todo o conjunto parecia ser um labirinto com um número de pequenas e grandes fontes e bancos intercalados. "É incrível", Roland sussurrou. "Nós vamos explorar isso juntos algum dia," Tobias disse a ele. Ele se inclinou mais perto e sussurrou com voz rouca em seu ouvido. "Nós vamos encontrar os melhores locais secretos para roubar um momento íntimo." A respiração de Roland ficou presa na garganta. Era o efeito da ideia que as palavras de Tobias criaram em sua mente: de procurar uma área pouco usada, encontrar um banco do parque isolado e ter seu companheiro dobrando-o e transando com ele, combinado com a forma como Tobias tomou esse momento para ajustar o ângulo e a velocidade de seus quadris, cravando sua glândula em frente. Faíscas dançavam por seu corpo e ele mal conseguiu dizer, "Vnão conhece o labirinto?" "Não", respondeu Tobias, sua voz rouca e profunda. "Goshen, nosso jardineiro, muda a cada ano. Ele preenche algumas aberturas e cria outras. Vai ser divertido descobrir todas as frestas, não é?" Gemendo, Roland assentiu. "S- sim." Um estalo especialmente contundente dos quadris Tobias o levou a grunhir. "V- vou gozar."


Ele tentou desesperadamente segurar, essa experiência tão maravilhosa e íntima, que ele queria que durasse para sempre. "Essa é a ideia, meu companheiro," Tobias retumbou. "Depois que você gozar, eu vou te deitar em um banco do parque e lamber todo o sêmen fora de você. Vou explorar seu corpo, descobrir cada lugar que te faz gemer e gritar, então eu vou chupar seu pênis e fazêlo gozar tudo de novo. Eu vou deixá-lo seco." Na descrição gráfica de seu companheiro, Roland não tinha esperança de controlar a si mesmo. Ele gemeu quando Tobias atrelou sua glândula mais uma vez, e foi isso. Ele caiu de cabeça no orgasmo, jorrando sua ejaculação entre eles, seu corpo sacudindo e se contorcendo na segurança dos braços de seu companheiro. Rosnando, Tobias agarrou Roland perto. Roland se deleitava com os movimentos suaves ao longo de sua coluna vertebral, a vibração agradável do trinado de seu companheiro, e a massagem da mão em sua bunda. "Tobias", ele murmurou, seus sentidos rodopiando com a felicidade. Ele acariciou o pescoço de seu companheiro, deixando beijos ao longo dos tendões. "É tão bom". Por um segundo, Roland sentiu como se seu estômago caísse, em seguida, ele sentiu algo contra suas costas. Ele abriu os olhos, incerto de quando os fechou, e olhou para seu amante. Percebeu que Tobias havia pousado em algum lugar do jardim e colocou-o sobre a superfície lisa de um banco de mármore. Tobias levantou seus quadris, empurrando para ele mais e mais. Roland gemeu,


balançando-se ao encontro de cada impulso, mais do que feliz em receber o seu companheiro em seu corpo. Olhando para Tobias, vendo sua expressão feroz, as linhas de tensão no rosto de seu companheiro, Roland agarrou-o pelo queixo e trouxe-o para um beijo. Ele enfiou a língua em profundidade, provando seu amante, combinando impulso com impulso. Tobias rosnou na boca de Roland, beliscando sua língua. Seus quadris tremeram. Roland sentiu o grosso eixo de seu amante inchar em seu reto, então Tobias pressionou sua testa contra a clavícula de Roland enquanto gozava dentro dele, inundando-o com seu esperma. O calor encheu-o de dentro para fora e Roland não pôde deixar de sorrir. "Mmm", ele murmurou. "Amo como me sinto quando você me enche. Então, completo." Gemendo, Tobias saiu lentamente dele. Ele sorriu. "Você e eu, pequeno." Uma vez livre do corpo de Roland, Tobias abaixou a cabeça e lambeu o seu caminho para sua boca. Roland foi muito feliz em abrir-se a seu amante, dando boasvindas a língua e chupando o apêndice. Tobias retumbou, um som contente, enchendo Roland com orgulho que ele pudesse agradar seu amante. Tobias terminou sua lenta sessão de amassos, então deu um beijo leve para o canto de sua boca, então seu queixo. Ele deslizou os lábios ao longo da linha da mandíbula, enquanto suas garras traçavam cada costela. Atingindo a pele atrás da orelha de Roland, ele chupou a carne macia.


Choramingando, Roland inclinou a cabeça, oferecendo mais espaço. Renovado calor disparou por suas veias. A sucção molhada parecia transferir diretamente para seu pênis, fazendo com que seu pau engrossasse e sua virilha formigasse. Roland moveu os seus quadris inquieto e passou uma mão em concha no crânio de Tobias, enfiando-a pelo cabelo. "Mmm," Tobias cantarolava. A vibração arrancou um gemido de prazer da garganta de Roland. "Ponto quente." seu amante sussurrou. "Vou me lembrar disso." "Oh, sim." Roland murmurou, mudando inquieto. "Mais." Tobias riu. "Há pontos mais quentes para encontrar", ele murmurou, roçando seus lábios para baixo na coluna de seu pescoço, beliscando. Roland observava através de olhos meio abertos como Tobias continuou abaixo da clavícula, em seguida, para baixo em seu peitoral. Sua respiração ficou presa na garganta enquanto observava o progresso da descida. Um gemido escapou de sua garganta quando Tobias finalmente pairou sobre seu mamilo. Olhando para ele, o olhar de Tobias entrou em confronto com o seu próprio. Um sorriso curvou os lábios finos da gárgula logo antes que ele apertou-os e soprou. Roland engasgou quando o hálito quente causou arrepios em seu peito e seu mamilo endurecido


apertou quase dolorosamente. Tobias lentamente deslizou a língua para fora e rodou-a em todo o botão endurecido. "Aargg!" Roland resmungou entre os dentes cerrados. "Isso dói, mas eu gosto", ele lamentou, a confusão inundando-o. "P- por quê? Nunca gostei de dor antes." "Fácil, sexy," Tobias acalmou, esfregando os quadris. "Nem toda dor é ruim. É exatamente como nós estamos ligados. Se o seu amante usá-lo da maneira certa, ele pode fazer o prazer muito melhor." Roland franziu a testa, ainda incerto, mas ele confiou em seu amante. "Oh, bem." Tobias sorriu para ele. "Nós vamos ficar com lambidas e beliscões leves por agora", disse ele. "Talvez vamos trabalhar até morder ou mesmo furá-los." Ele piscou. "O tempo vai dizer." Ele beliscou o mamilo oposto de Roland para dar ênfase. Roland engasgou quando isso enviou uma picada de prazer inconfundível disparando por sua espinha. "Oh!" Sim, isso foi muito melhor. Balançando a cabeça, como se estivesse pensando em algo, Tobias se inclinou e abriu a boca, levando o mamilo que tinha soprado ar sobre em sua boca. O refúgio acolhedor em torno de sua pérola apertada sentia-se quase tão maravilhoso como quando Tobias tinha chupado seu pau. Eu aposto que poderia gozar apenas com isso.


Tobias soltou seu mamilo e riu. "Não tenha medo, meu companheiro. Vou encontrar muitas maneiras de fazer você gozar." As palavras rudes de seu amante fez Roland perceber que tinha falado em voz alta. Em vez de constrangido, ele bufou e sorriu. "Eu vou te cobrar isso." Piscar o olho, Tobias respondeu: "Estou ansioso por isso." Ele começou a lamber e beliscar em cada costela, a partir do lado de fora, trabalhando para seu esterno, em seguida, movendo-se através do outro lado, só para começar tudo de novo no outro lado. Enquanto traçava cada osso, ele murmurou: “Agora, eu estou indo para limpar seu sêmen fora de seu peito, como prometi." Roland viu como ele fez exatamente isso. Seus lábios macios acariciando sua pele, suas mãos calejadas amassando seus mamilos, e seu hálito quente criando arrepios em sua pele. Antecipação enrolou em seu intestino, construindo um prazer diferente de tudo o que ele poderia ter imaginado. Tobias lambeu e limpou o peito de Roland e mudou-se para o estômago. Ele soltou os mamilos, e Roland apenas conseguiu manter seu gemido de consternação. Então, Tobias deslizou o elástico sobre sua ereção balançando, deslizando o moleton arruinado para baixo e fora de suas pernas. Olhando com admiração, o coração de Roland correu como Tobias lambeu a última gota de esperma de seu abdômen afundado. Ele se contorceu longe da língua questionadora de seu companheiro quando aprofundou o mergulho de seu quadril esquerdo.


Rindo, Tobias olhou para cima, com os olhos ardendo. "Cócegas?" "Parece que sim", respondeu Roland sem fôlego. Tobias cantarolou e retomou a sua limpeza. A respiração de Roland acelerou enquanto ele se aproximou mais perto de seu pau escorrendo. Em vez de chupá-lo, seu companheiro lambeu em torno da base e os lados de seu eixo e Roland quase engoliu a língua. Em seguida, essa mesma língua talentosa bateu por cima do saco vazio. Com seu corpo em chamas, além da sua resistência, Roland abriu a boca em um grito silencioso. Seu corpo se contraiu e seu pau entrou em erupção, esguichando mais alguns fios de esperma enquanto seu orgasmo o inundou. Na crista de ondas de felicidade, Roland flutuava com prazer. Ele sorriu ao som do zumbido presunçoso de Tobias e a raspagem da língua de seu amante mais uma vez, lambendo seus fluidos. Segundos depois, o rosto de Tobias apareceu acima dele, sorrindo. Roland sentiu a cutucada do pau duro de seu amante em seu buraco. "Pronto para mais um?" Ele perguntou enquanto pressionou insistentemente e deslizou seu pau de volta para ele. Levantando as pernas e envolvendo-as em torno da cintura de seu amante, Roland soltou um gemido gutural. "Eu não acho que


posso", admitiu. Seu corpo já se sentia como uma pamonha, saciado e relaxado. "Você, meu amor," Tobias, prometeu. "Você vai." Então, Tobias começou um ritmo de impulso e recuo rápido, dirigindo-se repetidamente em seu corpo. Roland gemeu, deleitando-se com a tomada de seu amante. Ele não achava que seu pau amolecido iria engrossar novamente, mas com certeza amava como se sentiu quando seu companheiro o tomou. Tobias se inclinou para perto de seu ouvido e rosnou: "Provar você, vendo você responder ao meu toque, me deixa selvagem. Estou tão perto, Ro, e eu insisto em levá-lo comigo." Lamentando-se, Roland balançou a cabeça. "N- não- posso", ele arrastou. "Você pode," Tobias insistiu. Então, seu amante abriu a boca, prendeu seu ombro, e cravou os dentes profundamente. Roland gozou, gritando o nome de Tobias como ele fez. Enquanto seu pau empurrou e jorrou, pontos negros dançavam em sua visão. O êxtase causado pelo orgasmo final varreu-o embora, sua visão ficou escurecida, e Roland percebeu que seu companheiro tinha razão. Tobias o tinha feito voltar a gozar.


Capítulo 11 Gemendo, ele rolou em sua cama. Espere, minha cama? Sentando-se, Roland olhou em volta. Suas sobrancelhas dobraram. Ele não reconheceu sua localização. Ok, não minha cama. Ele sabia que permanecia na mansão gárgula, desde que o quarto, enquanto maior, ainda tinha um traçado similar à sua própria suite. Ainda assim, ele não reconheceu nada. Roland acalmou-se e deu um suspiro longo e profundo... então, ele sorriu. "Tobias". O cheiro de seu companheiro estava pesado no ar, dizendo que ele se encontrava no quarto dele. O sol que entrava pelas janelas lhe dizia que ele tinha dormido durante a noite, e uma vez que Tobias não estava lá, ele adivinhou que o seu companheiro ainda não havia passado pela muda. Debatendo-se na cama, Roland sentiu sua bunda doer e lembrou-se da noite maravilhosa de amor que tinha desfrutado com seu companheiro. Ele não conseguia parar o seu sorriso. Droga, seu companheiro era doce. Suspirando, ele olhou para o teto e só sabia que ostentava um sorriso bobo. Ficou ali por vários minutos antes de seu estômago roncar, puxando-o para fora do cochilo que tinha afundado. Decidindo que queria comida o suficiente para se aventurar, Roland procurou o chuveiro, em seguida, vestiu-se com moletom e uma camiseta que encontrou no armário. Eles se encaixavam confortavelmente, o que


disse a Roland que seu companheiro teve a certeza de que tivesse coisas disponíveis em seu tamanho. Mais uma vez, ele viu-se sorrindo. Droga, ele gostava muito! Balançando a cabeça, Roland abriu a porta e olhou ao redor. Ele não reconheceu a ala em que estava hospedado, mas reconheceu alguns dos aromas. Cheirava como se Einan e Cornelius muitas vezes andassem neste corredor. Roland seguiu seu nariz para encontrar a porta mais provável e bateu, esperando que seu novo amigo estivesse em casa. Mudando inquieto de pé para pé, depois de um curto tempo ele pensou em sair. Então, seus ouvidos sensíveis ouviram passos. Segundos depois, Einan abriu a porta. Seus escuros cumes da testa cinza dispararam e ele inclinou a cabeça. "Roland? Posso ajudá-lo?" Mais uma vez, Roland mudou seu peso. Ele passou os braços ao redor de seu estômago e admitiu: "Eu adormeci com Tobias ontem à noite e ele me deixou em sua cama. Hum..." Ele levantou a cabeça e admitiu: "Eu estou meio com fome e queria saber se Cornelius estava disponível para qualquer refeição que esteja sendo servido agora?" Einan sorriu, sua risada baixa iluminando seus olhos cinzentos. "É claro, Tobias gostaria de você em sua cama. Com o seu vínculo incompleto, ele provavelmente vai sair de sua mente com


instintos territoriais." Einan disse por cima do ombro: "Você está a fim de uma viagem para a sala de jantar, garanhão?" A voz de Cornelius falou: "Claro, o que foi?" "Nós temos um convidado que precisa de uma turnê", Einan respondeu, obviamente, falando com seu companheiro. Cornelius apareceu ao lado de Einan. Ele sorriu ao ver Roland. "Ei!", ele cumprimentou. "Claro. Isso soa como uma grande distração." Ele se concentrou em Roland enquanto apalpava a barriga saliente. "Eu juro. Se o pequeno Buckley não quiser sair em breve, vou começar a ler sobre o que as mulheres fazem para tentar induzir o parto." Roland lutou contra um sorriso enquanto Einan passou o braço em volta dos ombros de Cornelius e puxou-o para perto. Ele bicou um beijo na testa de seu companheiro e murmurou: "Em breve, querido. Seja paciente." Revirando os olhos, Cornelius zombou. "Sim. Tenho certeza de que você estaria dizendo o mesmo, se você fosse a pessoa que transportasse o ovo". "Você sabe que se eu pudesse tirar esse fardo de você, eu iria", Einan murmurou. Cornelius virou-se para seu companheiro e passou os braços ao redor de seus ombros. Na ponta dos pés, ele deu um beijo na boca de seu companheiro. "Eu sei", ele respondeu. "A paciência não é meu forte." Ele fez uma careta. "Você sabe disso." Einan riu. "Eu sei."


A gárgula capturou a boca de Cornelius por alguns segundos em um beijo que fez Roland corar e desviar o olhar. As palavras rudes do macho chamaram sua atenção de volta para o casal. "Vá comer. Eu tenho algumas coisas para terminar. Falo com você mais tarde." "Parece bom. Eu sempre posso usar outra refeição", Cornelius brincou, piscando. Einan riu, deu um tapinha na bunda de seu amante, então se afastou. Cornelius voltou-se para ele e passou o braço em torno da cintura delgada de Roland. "Vamos comer." "Você já teve sua canela hoje?" perguntou o enfermeiro Leroy. Roland sentiu calor lavar seu rosto. "Sim", ele murmurou, incapaz de encontrar o olhar do ser humano. Mesmo as orelhas queimavam. Depois que ele e Cornelius tinham terminado uma refeição de onde ele tinha comido muito mais do que jamais se lembrava de comer de uma só vez, e ele quase podia sentir seu lince feliz lambendo suas patas em sua mente, o seu amigo lhe mostrou ao redor da mansão, em seguida, levou-o à sala do médico para seu check-up diário. "O que eu recomendei duplo", Cornelius saltou, diversão colorindo seu tom. Os lábios de Leroy curvaram-se para os lados, traindo sua própria alegria. "Bem, é melhor exagerar do que não fazê-lo."


Cornelius riu. Ele estendeu a mão e deu um tapa sobre o joelho de Roland. "Sim, Roland aqui parece não querer ter filhos." "Não agora", Roland respondeu defensivamente. "Talvez, eventualmente." "E assim você não deve", Leroy afirmou, dando a Cornelius um olhar trocista, antes de voltar sua atenção para Roland e dando-lhe um sorriso ensolarado. "Você está caminhando para ser saudável, mas não está cem por cento, ainda. Não há necessidade de sobrecarregar o seu corpo com algo que você tem anos para decidir". Roland sorriu para o curto e delgado humano. Ele não contava que o ser humano estaria de acordo com ele. "Obrigado." Leroy encolheu os ombros. "Só lhe dando um ponto de vista médico." Ele olhou para Cornelius, seu olhar passando rapidamente sobre a forma do macho. Ele fez uma careta. "Pessoalmente, a ideia de levar uma criança me assusta. Quero dizer... os homens não foram projetados para transportar crianças, então para a semente de alguma gárgula foder com meu corpo e mudar as leis da natureza? Não, obrigado." Seu sorriso parecia forçado como ele olhou para Cornelius novamente. "Sem ofensa." Felizmente, Cornelius riu. "Não se preocupe." Ele encolheu os ombros. "Eu sempre planejei usar uma barriga de aluguel, por isso não era muito de um problema para mim." "Bem, você está fazendo muito bem", disse Leroy a Roland, batendo-lhe na coxa. "Saia e tome um sol. Os jardins são belos aqui." O rosto de Roland corou com a menção de jardins.


"Mmm", Cornelius cantarou, olhando-o especulativamente. "Eu acho que alguém já sabe como os jardins são encantadores." "Cale a boca," Roland murmurou. A queimadura chegou aos seus ouvidos. Cornelius riu. "Bem, eu tenho que fazer um pouco de exercícios todos os dias", disse ele. "Por que não vamos dar um passeio no bosque atrás dos jardins? O seu lince já saiu desde que você chegou aqui?" Agitação e receio inundaram Roland. "Deixar a segurança da mansão?" "Não se preocupe", Cornelius assegurou. "Os jardins são garantidos. Lotes de câmeras." "Hum, bem," Roland admitiu. Seu gato gostaria disso. "Bem, se divirtam", Leroy disse, levantando-se. "O exercício é sempre uma boa ideia." Ele piscou. "Você sabe... que não seja o que você está fazendo." Mais uma vez, Roland sentiu seu rosto esquentar. Cornelius riu e agarrou seu braço, puxando-o de pé e em direção à porta. "Você vai se acostumar a nós", disse. "Sim, claro", Roland respondeu distraidamente. Virando-se, ele acenou para Leroy. "Obrigado por tudo." "Sem problema", respondeu Leroy. "Vejo você amanhã". Depois de Cornelius acrescentar sua própria despedida, ele liderou Roland em direção à parte traseira da casa. Pisando fora,


Roland não pôde deixar de sorrir como o sol aquecia seu rosto. Protegendo os olhos, ele olhou para o céu azul claro e sorriu. Seu gato esticou-se em antecipação. Sim, eu acho que preciso sair. "Ei, pessoal, veja o seu caminho", uma voz profunda chamou. Roland puxou o olhar do céu e encontrou um loiro alto, bem construído, de pé a poucos metros de distância. Ele apontou para os pés de Roland. Olhando para baixo, ele viu um cruzamento de linhas vermelhas suspensas cerca de seis centímetros do chão por estacas, e uma deles atravessava as quatro etapas na frente dele. "Oi, Marty," Cornelius cumprimentou. "O que você está fazendo?" O macho, Marty, empurrou o lápis que segurava atrás da orelha. Ele passou por cima da corda vermelha e caminhou em direção a eles, seu andar de pernas longas e soltas. Sorrindo, ele acenou em volta para a grade maciça. "Maelgwn quer uma plataforma." "Oh, sim", respondeu Cornelius. Ele apontou para uma grade muito menor para o lado. "E isso?" "Área de um mirante e uma banheira de hidromassagem," Marty respondeu. "Bom". Cornelius alguma forma dançou na ponta dos pés. Roland não tinha ideia de como o shifter grávido mudou assim. Cuidadosamente, ele desceu as escadas e passou por cima dos fios. "Isso vai ser bom". Ele teria um pouco de grama sob seus pés ou


suas patas e iria até a linha das árvores. Quando foi a última vez que realmente tinha estado em uma corrida? Lembrando, ele fez uma careta. Com os meus pais. Eu preciso de uma nova lembrança. Ele preferia ter feito isso com Tobias, mas agora que estava lá fora, respirando o ar fresco, o solo de terra úmida, e os pinheiros perfumados, a necessidade de correr quase o dominou. Pisando com cuidado sobre os fios restantes, seu foco somente em uma coisa, ele se dirigiu para a floresta, tirando sua camiseta sobre a cabeça. "Ei," Cornelius chamou. "Está com pressa?" "Sim", respondeu Roland, olhando por cima do ombro para o outro shifter onde ele parecia estar conversando com Marty. "Eu preciso de..." Ele voltou sua atenção para a floresta, incapaz de explicar. "Eu entendo", disse Cornelius, apressando para acompanhá-lo. "Seu lince o chama." "Sim", Roland admitiu. Depois que ele se despiu, Roland não perdeu tempo em iniciar sua mudança. Sobre o som de seus músculos e tendões realocando, ouviu Marty dizer: "Não há nenhuma maneira que eu posso deixar você ir sozinho. Einan me mataria." "Por quê? Seu próprio companheiro tem o lugar totalmente seguro", Cornelius argumentou. "Roland precisa correr, por isso vou vagar atrás dele."


"E se você entrar em trabalho de parto?" Marty apontou. Com a mudança completa, Roland virou-se e bateu a cabeça contra o lado de Cornelius, tentando expressar sua gratidão por esta oportunidade. Cornelius sorriu e bagunçou seu pêlo antes de puxar um tufo no ouvido. "Eu pensei que linces fossem laranja", Marty disse, olhando para ele. "Ele é todo preto?" "Ele é ibérico", afirmou Cornelius. "A sua coloração é um pouco diferente." Roland miou e virou-se, pronto para correr. Evidentemente, Marty deve ter pensado que ele havia ofendido Roland, pois chamou: "Ei, amigo. Nenhum insulto pretendido. Você é um gato muito bonito...". Virando-se para olhar para o ser humano, Roland miou novamente, então saiu correndo. "Desculpas aceitas", disse Cornelius atrás dele. "Vamos." Por algumas horas, Roland delimitou a floresta, subiu nas árvores, e até pulou de galho em galho. Ele se deliciava com a sensação da sujeira e agulhas de pinheiro sob suas patas. Gostava de como o vento quente arrepiava sua pele. Sua parte favorita, porém, era a liberdade de correr novamente. Ocasionalmente, ele cheirava Cornélio e Marty. Parecia que o shifter rinoceronte grávido tinha convencido o ser humano a ir com ele. Andando pela floresta, Roland fez lentamente seu caminho na direção geral do aroma do amigo.


Ele se encontrou sentado em uma clareira. Fazendo uma pausa na borda, ele rolou em suas costas e as linhas de tensão visíveis através de seus ombros e pescoços. Ele se perguntou o que estava errado e uma coisinha de preocupação trabalhou por seu corpo. Fazendo uma pausa, Roland tentou descobrir se deveria ir até eles ou voltar para a mansão e obter Einan. "Aqui, gatinho, gatinho", uma voz que soa nasal cantava. Roland reconheceu aquela voz e medo cortou-o dentro. Ryker, guarda do show de curiosidades que ele tinha sido resgatado, saiu dos arbustos à sua esquerda. Em sua mão, ele segurava uma arma, uma arma tranquilizante. Uivando, Roland girou sobre os calcanhares e se lançou na direção do homem. Ele sabia que não poderia fugir, mas talvez se os outros... Ryker disparou a arma. Um dardo verde de penas perfurou o ombro de Roland. Ainda assim, seu impulso levou-o para o guarda. Com o último de sua força, ele afundou os dentes no ombro do homem, depois caiu no chão quando a escuridão engoliu seus sentidos. "Ei, Roland, acorda." Roland choramingou e tentou erguer uma pálpebra aberta. Ele queria dizer a pessoa a sacudi-lo para deixá-lo sozinho, para que ele pudesse dormir, mas tudo o que saiu foi um miado ininteligível. "Cornelius, ele está acordando", esse mesmo cara disse.


"Vamos lá, Roland," a voz inconfundível de Cornelius pediu. "Agite o tranquilizante. Você é mais forte do que isso." Tranqüilizante... o quê? Memórias deslizaram através de sua mente nebulosa e sem foco. Correndo através da floresta, subindo em árvores, pensando que precisava encontrar Cornelius e agradecer-lhe. Estava ficando tarde e ele estava ficando cansado. Então Roland gemeu e empurrou-se. A clareira, o guarda da feira de curiosidades, Ryker, e a arma tranquilizante. Pelo menos eu dei uma boa mordida nele, Roland pensou maliciosamente, um rosnado rasgando sua garganta. "Ei, sou eu, Cornelius. E você se lembra de Marty. Nós somos seus amigos", a voz de Cornélio veio de novo, preocupada e urgente. Percebendo que ele ainda rosnava, Roland cessou o barulho. Desta vez, ele conseguiu abrir as pálpebras. Piscando algumas vezes, ele olhou em seus arredores. Uma caverna, ele estava em uma caverna... com Cornelius e Marty. O grande ser humano parecia irritado e cheirava ligeiramente acre. A mandíbula de Marty estava cerrada, seus olhos se estreitaram, e seu olhar constantemente varria a abertura da caverna. Roland seguiu seu olhar e percebeu que deveriam estar em uma mina ou algo assim, a julgar pela idade da grade enferrujada com um novo cadeado brilhante. Cornelius, no entanto, parecia extremamente pálido, com suor em seus lábios e testa.


Roland começou a perguntar se o amigo estava bem, em seguida, percebeu que ainda estava em forma lince. Rapidamente, ele iniciou o seu turno. Assim que era humano o suficiente, ele rolou para seu amigo, terminando de reformular seus membros em movimento. Alcançando Cornelius, ele agarrou a mão do outro shifter. "Você está bem?" Cornelius inclinou a cabeça para encontrar seu olhar, olhando para ele com os olhos cheios de dor. "Eu estou em trabalho de parto." "Merda!" Roland assobiou. "Fique calmo", disse ele, embora sentisse seu próprio pulso disparar. Pelo menos seu amigo assentiu bruscamente. Marty ajoelhou-se ao lado deles. "Eu posso abrir a fechadura", ele disse em voz baixa. "Nós podemos sair daqui." "Eu não acho que posso correr," Cornelius choramingou. Ele agarrou seu estômago durante vários longos segundos agonizantes, então disse ofegante: "Filho da puta." Esfregando a mão sobre o rosto, Marty encontrou o olhar de Roland. "Podemos levá-lo?" Roland balançou a cabeça. "Eu ainda estou muito fraco", ele admitiu. "Eu estou supondo que estamos bastante perto?" Marty assentiu. "Um par de milhas. Esses caras não são muito inteligentes, mas eles estão bem armados. Eles têm balas que atravessam armaduras, que irá trabalhar muito bem em gárgulas."


"Droga... oh, droga". Roland sacudiu a cabeça com força. "Não, não, não..." "O quê?" Cornelius estalou pouco antes de gemer de dor. "Algo que eu ouvi uma vez, mas realmente nunca pensei sobre porque realmente não conhecia gárgulas," Roland admitiu. "Bud Wallice, ele é o dono do show, ele estava falando com Ryker. Ele disse ao cara que se você controla a pessoa a quem o demônio está ligado, então você pode controlar o demônio. Eu realmente nunca pensei sobre isso novamente, mas...", ele fez uma careta e virou-se para Marty. "Se você pode sair daqui, faça-o. Traga ajuda. Eles não vão nos prejudicar". Marty olhou para trás e para frente entre os dois. "Tem certeza?" Cornelius empurrou um aceno de cabeça. "Olha, eles estão vindo se você vai ou não, mas desta forma será mais rápido e você vai ser capaz de avisá-los sobre as balas que perfuram armaduras." Ele parou e agarrou o estômago. "Respire através da dor", Roland pediu. "Ela vai passar mais rápido." Carrancudo, Cornelius franziu os lábios. Roland pegou a mão dele, em uma demonstração de apoio e olhou para Marty. "Vá. Tranque-nos atrás de você. É melhor assim. Vamos dizer-lhes que vagamos até o poço da mina." Marty fez uma careta e olhou entre eles. Cornelius assentiu. Finalmente, ele se levantou e foi até o portão. Ele puxou um canivete


de sua bota e algum tipo de pequeno arame no final, depois passou a trabalhar na fechadura. Não demorou muito tempo e o ser humano abriu o portão e deslizou através dele. Olhando para trás, para eles, Marty deu um sorriso apertado e fechou o bloqueio de volta no lugar. Em seguida, ele se foi. Roland voltou seu foco para Cornelius.


Capítulo 12 A primeira coisa que Tobias se tornou consciente era a dor. Ela rasgava através de seu corpo como fogo líquido em suas veias... e não do tipo bom. Ele não conseguia parar o rugido de angústia, mesmo se tivesse tentado. Sua pele senia-se como se alguém estivesse tentando fatiá-lo com uma faca enferrujada e seus músculos doíam como se tivesse corrido uma maratona. Mesmo os seus ossos doíam. Finalmente, Tobias conseguiu abrir os olhos e ofegar por ar. Pontos negros dançavam em sua visão, mas era a luz brilhante que o obrigou a fechar os olhos novamente. Ele focou em tomar um fôlego após o outro. Depois do que pareceu uma eternidade, a sensação de queimação ondulante sob sua pele começou a se dissipar. Gemendo, Tobias esperava que o fim estivesse perto. Ele estalou os olhos abertos novamente e olhou no céu azul acima dele. Choque percorreu-o. Céu azul? Com a mandíbula aberta em estado de choque, Tobias olhou para cima, pela primeira vez em um céu diurno. "Como?" "Você vem com a gente, então?" Tobias empurrou sua cabeça para a esquerda e viu Vane sentado ao lado dele no telhado. Sua pele vermelho-sangue brilhava à luz do sol e as suas mãos-garras negras estavam cerradas... como foi sua mandíbula.


"O que diabos aconteceu? Por que eu estou acordado?" Vane suspirou, e algo na expressão da grande gárgula fez Tobias achar que não ia gostar da resposta. "Eu ouvi gritos e percebi que era você. Ninguém nunca mencionou que uma gárgula poderia passar pela muda no meio do dia, enquanto pedra." Isso foi o que aconteceu? Por quê? "Eu nunca ouvi falar disso também", admitiu. "Talvez algo em você sentiu que o seu companheiro estava com problemas, e isso provocou a conclusão de seu vínculo." "Roland?" O coração de Tobias apertou no peito. Levantandose ele olhou para a outra gárgula. "Onde diabos está o meu companheiro?" Vane se levantou lentamente, e enquanto a gárgula vermelha era alguns centímetros mais alto, ele desviou o olhar. "Nós estamos tentando descobrir isso. Marty e Cornelius estão sumidos, também." Levantando os braços para os céus, Tobias soltou um grito angustiado, gritando o nome de seu companheiro. Seu corpo se sentia como se estivesse em chamas novamente, mas desta vez só por um segundo ou dois, quando ele voltou para a forma gárgula. Baixando seus braços, ele olhou para o belo céu acima dele. Sempre quis compartilhar a primeira vez que viu o céu com seu companheiro e agora... Ele cortou essa linha de pensamento. Recusava-se a ceder ao desânimo. Seu companheiro precisava dele. Encarando Vane, ele rosnou: "Diga-me tudo", em seguida, abriu as asas negras e saltou do telhado.


Vane o seguiu. Ele falou enquanto voavam. "Leroy disse que Cornelius escoltou Roland para vê-lo, em seguida, saíram um pouco depois das duas. Eles falaram sobre ir para uma corrida. Marty estava no quintal trabalhando no esboço para o convés que Maelgwn quer construído, e por alguma razão, ele deve ter decidido ir com eles." "Provavelmente, porque ele sabia que Einan iria entrar em um acesso de raiva se descobrisse que Cornelius foi caminhar sozinho", Tobias resmungou. Ele sabia que estava tão zangado com Roland pela mesma coisa. Assim que encontrasse seu companheiro, estava indo para amarrá-lo à cama até que ele prometesse nunca fazer uma coisa assim novamente. "Mas ele estava com Roland. Eles não estavam sozinhos." Tobias lançou um olhar para a outra gárgula e viu verdadeira confusão em seu rosto. "Roland estava, provavelmente, correndo em forma de lince. Por causa de quão grávido Cornelius está, ele não pode mudar. Isso significa que os dois estavam sozinhos... e o companheiro de Einan é bastante lento se movendo no momento." Vane grunhiu na compreensão e acenou com a cabeça uma vez. Pousando no pátio, Tobias escancarou as portas e entrou rapidamente através da mansão. Ao chegar à sala de segurança, ele bateu as portas abertas, encontrando o quarto quase lotado. Maelgwn ficou contra a parede, olhando por cima do ombro de Raymond, um dos gurus da tecnologia da embreagem. Sendo acoplado a Marty, Raymond expressou sua agitação tocando furiosamente as teclas do seu computador e olhando rapidamente


entre quatro monitores. Matthew, companheiro de Vane e irmão de Marty, estava sentado contra a parede esquerda, com a cabeça entre as mãos. Também foram agrupados em torno Sapian, Leroy, Einan e Greg. Einan estava atrás de uma cadeira em vez de sentado, e suas garras estavam profundamente enfiadas na almofada de pelúcia. Maelgwn puxou seu olhar para longe de seu foco das telas e seus cumes da testa dispararam. "Tobias?" "Eu estava vindo para cá, quando o ouvi passando pela muda", explicou Vane atrás dele. "Como..." "Olhe para isso! É Marty!" Raymond gritou, apontando para a tela. Einan empurrou ao redor da mesa enquanto Tobias empurrou entre as gárgulas. Vane se dirigiu para o lado de Matthew, cuja cabeça tinha levantado para olhar para Raymond, com os olhos arregalados. Eles se aglomeraram ao redor da mesa. Tobias fez uma careta enquanto olhava Marty correndo por tudo o que valeu a pena através da floresta. De início, ele não entendia por que o ser humano se esquivou ao redor de árvores e se manteve ziguezagueando de um lado para outro. Tudo ficou claro quando dois seres humanos apareceram na borda da tela. Eles perseguiam Marty, armas nas mãos, como se estivessem tentando tirar uma foto. Raymond saltou em pé. "Marty!" "Onde é isso?" Einan estalou.


"Um, dois quadrante B", disse Raymond, recuando um passo, obviamente, sentindo o mesmo desejo que Tobias sentia... ir para Marty. Claro que, no caso de Tobias, ele estaria perguntando ao ser humano onde Roland estava, em oposição a agarrando-o perto. "Vane, assuma aqui", Maelgwn ordenou. "Fique com seu companheiro." "Espere, eu quero ir!" Matthew chorou. Maelgwn balançou a cabeça. "Não, eu preciso de você e Vane para ficar de olho nos monitores. Ver se alguém aparece. Ligue e deixe-nos saber." Por sua voz firme, Tobias sabia que o chefe deveria ser obedecido. "Sim, senhor", respondeu Vane. A grande gárgula deu ao seu companheiro um olhar de advertência quando Matthew parecia que iria protestar novamente. "Olhe!" Einan apontou para o monitor. Tobias olhou para baixo a tempo de ver um grande jacaré branco lançar-se entre dois arbustos, travar suas mandíbulas fortes em torno da coxa de um dos caçadores e levá-lo para baixo. Reconhecendo a área, Tobias não esperou para ver o que aconteceu em seguida. Ele fugiu da sala e correu para a varanda, por onde entrou. Não parando, ele abriu as asas e saltou sobre a borda, batendo duro, voando o mais rapidamente possível para o local no monitor.


Quando avançou pelo meio das árvores e viu o grande lago tomando quase quatro hectares a uma milha de sua mansão, ele viu o movimento do outro lado. Ele voou rapidamente na direção deles. Quanto mais perto ficava, mais pesado o cheiro de sangue pairava no ar. Finalmente, ele viu Marty sobre os joelhos, obviamente, à procura de algo nas folhas e agulhas de pinheiro perto da costa. Outro homem estava deitado de costas, o sangue escorrendo de ambas as coxas e ele usava as mãos para se afastar. Um segundo homem tinha uma faca e tentava enfiar no jacaré albino, que Tobias reconheceu como um dos shifters resgatados. Enquanto observava, o jacaré caiu e mudou. A transição foi suave, em questão de dez segundos. O queixo do humano caiu aberto em estado de choque, provando que ele nunca tinha visto uma mudança de shifter antes. Foi o suficiente. O homem de cabelos claros plantou um pé descalço, girou, e deu um pontapé para trás, derrubando a faca da mão do humano surpreso. Ele seguiu-o com um chute no peito, mandando o atacante caindo sobre sua bunda. O loiro olhou por cima do ombro para Marty. "Você está bem?" ele perguntou em um tenor acentuado. A cabeça de Marty abocanhou. Ele olhou nos homens caídos e no shifter macho, então olhou e viu Tobias. Inspecionando as proximidades, Tobias reconheceu uma arma de tranquilizantes que Marty segurou. "Sim. Obrigado", disse Marty, parecendo sem fôlego, mas sincero.


Tobias ouviu os outros chegando atrás dele enquanto se inclinou com um olhar agradecido e acenou para o shifter jacaré antes de ir em direção a Marty. "Onde eles estão?" "N- noroeste, talvez quatro quilômetros", Marty arquejou. Ele olhou para Einan. "Você precisa se apressar. Nós teríamos tentado fugir juntos, mas Cornelius está em trabalho de parto. Roland está ajudando-o, mas... Eu não acho que ele sabe o que está fazendo." "Quantos homens? Quem você viu?" Einan exigia. "Bud Wallice e vários de seus guardas. Vi oito." "Bem, bem," Tobias rosnou. "Eu fico para atender e enfrentar o carinha de merda." Ele estalou os dedos, ansioso para isso. Rosnando, Tobias começou a se virar, mas Marty agarrou seu pulso. "Há mais", disse Marty, esforçando-se para falar em torno de seus suspiros. "Esses caras têm utilizado tranquilizantes sobre nós", disse, segurando a arma. "Mas eles têm balas que perfuram armaduras e as pistolas para usá-las. Você precisa ser cuidadoso." "Vamos," Maelgwn assegurou. "Obrigada por esta informação. Vá com seu companheiro. Nós vamos cuidar disso." "Eu deveria ajudar", Marty respondeu. "Mostrar-lhe onde eles estão." "Nós podemos sentir o seu cheiro, Marty", afirmou Tobias. "Você já fez a sua parte." Ele observou que Einan já tinha começado a mover-se e virou-se rapidamente para segui-lo. "Obrigado, por ajudar o meu companheiro", disse Raymond.


O shifter jacaré ofereceu um aceno. "Seu povo me ajudou. Eu retribuí o favor". Então, o homem nu começou a correr pela floresta. Surpreendentemente, ele encontrou-se e passou por Einan, e Tobias, na verdade, achava difícil manter-se com o macho delgado de um metro e sessenta. "Droga, ele é rápido", Sapian resmungou. Tobias concordou mentalmente. Ele, na verdade, achava mais fácil chutar fora da terra, abrir as asas, e correr entre as árvores dessa maneira. Pela conversa com o shifter, ele declarou sem rodeios: "Isso é pessoal para você." O cara acenou com a cabeça uma vez, mas não olhou para ele. "Nome?" "Tristan". "Bem-vindo a bordo", afirmou Tobias. Tristan resmungou. Tobias focou em farejar o rastro de Marty e movendo-se tão rapidamente quanto possível. Quando o cheiro de outros começaram a serem sentidos em sua língua sensível, Tobias desacelerou. Ele caiu no chão e parou. Os outros se reuniram em torno. Enquanto eles estavam fora de sua propriedade, que era muito perto para o conforto de Tobias. Ele não sabia como eles tinham perdido o fato de que Bud Wallice e seus amigos tinham voado para a área e ficado tão perto. A raiva que a porra do humano se atreveria a tomar o seu companheiro fervia. Ele ia fazer o idiota presunçoso pagar.


"Controle-se, Tobias," Maelgwn advertiu rispidamente. "O seu companheiro precisa de você. Não perca a sua cabeça." Tobias assentiu. Olhando ao redor, ele observou que Tristan tinha ido embora. Ele levantou um cume em questão. Sapian se aproximou e disse: "O jacaré está ficando o mais próximo possível. Você e eu vamos dar a volta ao acampamento para a esquerda. Einan e Maelgwn circularão." "Nós vamos tirar os guardas que pudermos e obter um reconhecimento do terreno", Maelgwn retumbou. Com os cumes atirando para cima, Tobias levantou a cabeça. Foi seu chefe lhe dando a permissão ele achava que era? O sorriso de Maelgwn pareceu duro e selvagem. Tobias soltou um suspiro longo e lento. Ele envolveu suas asas ao redor dele e se afastou. Sapian o ladeava. O par mudou-se lentamente, deslizando entre as árvores. Abrindo a boca um pouco, ele permitiu que as correntes de ar passassem através dos receptores em sua língua. Um cheiro de mofo lhe chamou a atenção. Ele trocou um olhar com Sapian e no assentimento da outra gárgula, sabia que o executor cheirava o ser humano também. Ambos começaram a se mover novamente, circulando em torno da fonte do cheiro. Tobias viu um lampejo de vermelho em meio às árvores em frente. Espalhando suas asas, ele saltou e voou direto para o ar. Usando garras e pés, ele facilmente subiu ao pinheiro grosso ao lado dele até que se equilibrou a seis metros no ar.


Espalhando suas asas buscando o equilíbrio, Tobias se arrastou ao longo de um galho grosso, em seguida, saltou para um próximo. Ele chegou mais perto e viu o guarda humano, que parecia estar vigiando o perímetro. Tobias balançou a cabeça ao ver que o vermelho que ele observou era um casaco xadrez vermelho e preto. Cuidadosamente, ele fez o seu caminho ao longo dos galhos de árvores até que se empoleirou quase diretamente acima dele. Tobias olhou para a esquerda e para a direita. Algo azul a cerca de quarenta metros de distância chamou sua atenção. Olhando para cima, ele observou que Sapian fazia o mesmo que ele nas árvores acima do outro homem. Ele chamou a atenção do aplicador, em seguida, levantou três dedos e contou para baixo. Tobias caiu silenciosamente da árvore. Ele desembarcou diretamente atrás do macho, estendeu a mão, agarrou a cabeça do homem surpreendido, e torceu. Liberando o guarda, Tobias recuou e permitiu que o humano caísse ao chão. Ele olhou à direita novamente e viu o guarda aos pés de Sapian. Após assentir uma vez, ele virou as costas para Sapian e sabia que a outra gárgula fez o mesmo com ele. Eles lentamente afastaram-se um do outro, e Tobias sabia que Sapian foi fazer a verificação de outro guarda dentro dos próximos cinqüenta passos. Tobias encontrou um, e tirou-o fora da mesma forma que matou o primeiro. Escalando outra árvore, ele caminhou lentamente na direção que, adivinhou, era o centro do acampamento. Ele não viu ninguém até que as árvores terminaram em uma grande


prateleira de dejetos das minas. Ele viu quatro homens que estavam em torno de uma fogueira. Dois dos homens tinham suas cabeças juntas, aparentemente elaborando estratégias. Tobias reconheceu o sujeito corpulento como Bud, mas não reconheceu o segundo homem. Um terceiro homem estava em um saco de dormir perto do calor da fogueira. Ele tinha uma bandagem em volta do seu ombro e braço que estava em uma tipóia. O cheiro de sangue pairava no ar. O quarto homem estava ali perto, olhando em volta furtivamente, parecendo tão nervoso e curvado com a aparência de um cão amedrontado. Um cheiro chamou a atenção de Tobias e ele virou-se para assistir Sapian fechar a distância entre eles. "Há uma mina de quinze metros acima do monte", o executor lhe disse. "É aí que Cornelius e Roland estão sendo mantidos." Tobias engasgou e seu olhar foi bruscamente para essa direção, como se ele pudesse ver sobre a crista da pilha. Sapian colocou a mão em seu ombro e assentiu. "Vá. Resgate-os. Eu vou cobrir para você por dez minutos... ter certeza de que você não será perturbado. Então, eu vou encontrar os outros para que eles saibam que os companheiros estão seguros". Rasgado, Tobias olhou para cima da colina, depois de volta para o quarteto de pessoas. Sapian agarrou seu braço e apertou. "Tobias, seu companheiro precisa de você." Engolindo em seco, Tobias empurrou um aceno de cabeça. Por mais que desejasse ser o único a matar Bud, ele sabia que Sapian


estava certo. Seu companheiro precisava dele. Seu dever era primeiro com a segurança do seu companheiro... e seu coração se apertou em seu peito em poder ter a certeza de que seu companheiro estava a salvo. Afastando-se, Tobias cuidadosamente deslizou por entre as árvores, ficando tão ao norte como possível até que correu para fora do acampamento. Largando a árvore, ele manteve seu corpo baixo e um olhar atento sobre o horizonte. Ele alcançou a abertura da mina sem incidentes. Quando espiou para dentro, ele avistou um único guarda. O único problema era que não havia cobertura entre ele eo humano. De repente, Cornelius gritou. Os olhos de Tobias se arregalaram e seu queixo caiu. Soou como se o companheiro de Einan estivesse morrendo. O guarda se encolheu, virou-se para o portão trancado da gaiola, e bateu nas barras quando gritou: "Calese aí dentro." Isso colocou as costas do humano para Tobias, e ele não perdeu tempo capitalizando. Saltou para frente, espalhando suas asas um pouco para aumentar o comprimento de seu salto, e caiu nas costas do humano. Tal como aconteceu com os outros, Tobias não ofereceu misericórdia e agarrou seu pescoço. Afastando-se do humano caído, ele deu um passo para a porta da gaiola e abriu a fechadura com suas garras. O metal caiu no chão da caverna. Quase instantaneamente, ele encontrou-se com os braços cheios de seu companheiro. Abraçando Roland perto, Tobias capturou sua boca e enfiou a língua profundamente. Ele se permitiu


o prazer de saborear seu companheiro, tocar

seu corpo,

assegurando-se de que seu companheiro não se machucou. Ambos pareceram acordar ao mesmo tempo e se afastaram. Ainda assim, Roland sorriu para ele, então olhou para a luz do sol no fim do túnel. "Você passou pela muda", ele sussurrou. "Sim", Tobias retumbou. "Nada poderia me impedir de vir para você." Roland parecia extremamente satisfeito com suas palavras, mas não lutou quando Tobias baixou-o de volta para o chão. "Você pode andar, meu companheiro? Vou levar Cornelius, e vamos dar o fora daqui." "Claro que sim." Tobias se voltou para Cornelius e viu o rosto suado do companheiro do executor. Seus olhos estavam dilatados na dor e sua respiração ofegante. Pisando perto, ele deslizou os braços sob os joelhos do shifter e tronco. "Eu sinto muito. Isso pode doer." alertou. "Eu vou te levar para casa. Obter um pouco de ajuda." Cornelius assentiu. "Por que porra você demorou tanto?" Tobias escolheu ignorar a irritação do shifter - inferno o cara estava em agonia - e não respondeu. Em vez disso, ele levantou o homem em seus braços, segurou-o contra o peito, e voou o inferno fora de lá. Tobias preferia estar em sua suíte com Roland, mapeando todas as fendas do corpo de seu companheiro e se certificando de que ele estava bem. No entanto, quando chegaram à mansão, na


enfermaria, e eles souberam que Einan ainda estava fora, Roland tinha insistido em ficar com Cornelius. Leroy tinha dado ao shifter rinoceronte alguns analgésicos e eles apenas começaram a fazer efeito, quando Gus, amigo de Cornelius e também um rinoceronte shifter, e seu companheiro Tible, chegaram com seu filho, Vaclar. Enquanto eles se sentaram e cuidavam de Cornelius, o shifter em trabalho de parto ainda se recusou a soltar a mão de Roland e ele não tentou se afastar. Assim que a noite tinha caído, Perseus chegou e assumiu as ações trabalhistas. Leroy parecia mais do que feliz em abrir mão do controle, mas ele ficou por ali e atuou como ajudante do médico. Einan chegou correndo quando Cornelius estava gritando em seu empurrão final. Sapian e sua companheira Missy chegaram com ele e pararam ao lado de Tobias. Com metade de sua atenção sobre o seu companheiro, que ainda segurava seu amigo através do nascimento do ovo, Tobias não pôde deixar de perguntar: "Vocês acabaram com todo mundo?" Sapian assentiu. "Sim, mas não da maneira que você quer dizer. Um dos guardas, um cara chamado Walter girou sobre seus amigos e levou um tiro destinado a Maelgwn. Ele está com Leroy, que está preparando-o para a cirurgia. Ryker também espera para que o ombro seja olhado." Sapian olhou para ele e sorriu. "Parece que o seu pequeno lince teve um inferno de um pedaço dele." Antes que Tobias pudesse sorrir com orgulho, Sapian acrescentou: "Nós também

trouxemos

Wallice.

Ele

está

sendo

contido

para

interrogatório. Algumas das coisas que ele sabe sobre nós..." Sapian


fez uma pausa e abanou a cabeça. "Precisamos saber como ele sabia sobre nós." Rosnando baixo, Tobias fez uma careta. Ele não gostava de ter esses babacas tão perto de seu companheiro... o inferno, perto de ninguém de sua embreagem, mas ele entendia a necessidade. "Obrigado", ele finalmente declarou. "Eu estou interessado em ajudar com o interrogatório." Bufando, Sapian assentiu. "Eu aposto que você está." Roland apareceu ao seu lado e aconchegou-se a ele. Tobias passou os braços ao redor dele. "Ei, companheiro sexy", ele saudou, tão feliz por ter Roland seguro com ele novamente. Baixando a cabeça até que seus lábios estavam a um milímetro da orelha de seu companheiro, ele quase ronronou, "Vou trancá-lo no nosso quarto para a próxima semana." Tobias assistiu os arrepios em erupção sobre a pele sensível atrás da orelha de seu amante. Roland abriu a boca e respirou duro. Ele olhou para através de seus cílios. "Ah, é?" "Sim". "E então o quê?" Tobias sorriu. Seu companheiro não parecia ser avesso ao seu plano em tudo. Piscando o olho, ele murmurou, "Eu vou te mostrar por que é uma boa ideia você estar sempre ao meu redor." "Mmm, estou ansioso para você provar isso", Roland sussurrou.


Qualquer resposta que Tobias teria dito foi cortada por um grito pungente de Cornelius, e ele observou como Perseus colocou um ovo manchado roxo e azul nos braços do shifter rinoceronte. Tobias sorriu ao ver o rosto de Einan- Tobias só sabia que ele nunca iria admitir que estivesse piscando rápido para afastar suas lágrimas, e beijou seu companheiro com alegria. "Isso é realmente incrível", Roland sussurrou. Tobias assentiu. "É." Roland estendeu a mão e tocou o rosto de Tobias suavemente, atraindo a atenção dele. Ele parecia nervoso enquanto lambia os lábios, mas declarou: "Eu não sou avesso à crianças, mas estou muito feliz de que é ele e não eu." Sorrindo, Tobias respondeu: "Eu também." "Talvez algum dia?" Balançando a cabeça, Tobias acariciou a bochecha de seu companheiro, deixando seu cheiro. "Talvez um dia", ele sussurrou. Cornelius chamou o nome de Roland e seu companheiro se mudou para cabeceira do shifter, suspirando enquanto deslizava os dedos sobre o ovo. De pé contra a parede, Tobias sorriu, enquanto observava seu companheiro interagir com o grupo. O grande coração de Roland o surpreendeu, especialmente depois de tudo o que tinha passado. Seu companheiro tinha vindo de tão longe, tinha forjado amizades fortes, mesmo indo tão longe a ponto de ficar com Cornelius, em vez de fugir com Marty.


Não que Tobias pensava mal de Marty. Inferno, sem a sua ajuda e aviso, teria levado muito mais tempo para localizar os companheiros ausentes. Eles também teriam corrido às cegas para a situação, fazendo com que a probabilidade de lesão, ou mesmo acidentes, fosse alta. Não, Tobias apreciava a inteligência de Marty. Em vez disso, Roland tinha ajudado Cornelius, e o mais provável, feito um amigo para a vida, não apenas o pequeno shifter rinoceronte, mas os amigos do cara, Gus e Tible, para não mencionar Einan. Depois de apenas alguns poucos dias, Roland tinha provado o seu coração, o seu valor, e nada poderia ter feito Tobias mais orgulhoso, ou amá-lo mais. Apenas alguns dias e eu o amo. Sorrindo para os seus pensamentos, Tobias não podia esperar pela oportunidade de puxar o seu companheiro para longe. Ele estava ansioso, para levar Roland para o quarto e, não só dizer, mas mostrar ao seu lince sexy tudo o que sentia por ele.

Fim


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