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INTOLERÂNCIA À LACTOSE?

A intolerância à lactose já afeta cerca de 65% da população mundial. Entretanto, apenas 2% dos afetados possuem de fato os sintomas extremamente nocivos à saúde, necessitando uma dieta alimentar diferenciada.

Esta parcela possui o transtorno desde a infância, quando da troca do leite materno por leites de prateleira.

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A incidência desta condição bioquímica varia significativamente entre as regiões globais. No Brasil chega a atingir 40% da população. Em Portugal, o percentual é de 33%. Já na Europa do Norte, o índice cai para menos de 10% e aumenta muito, chegando a 95%, em algumas partes da Ásia e do continente africano.

A doença tem geralmente início no fim da infância ou no início da idade adulta e é causada pela insuficiência da enzima lactase, que faz parte da secreção do intestino delgado.

Algumas bactérias probióticas do intestino grosso, como os Lactobacillus acidophilus são capazes de consumir parte da lactose, transformando-a em enzima Lactase.

A enzima lactase é essencial para digerir a lactose no intestino, separando-a em glicose e galactose, um açucar monossacarídeo.

Leite e seus derivados afetam diretamente os intolerantes à Lactose

@Microflora | Pixabay

Segundo especialistas, existem quatro tipos de intolerância à lactose: primária, secundária, congênita e do desenvolvimento.

A primária é causada pela diminuição da quantidade de lactase no intestino, à medida que a pessoa envelhece. A secundária, por lesões no intestino delgado, como as resultantes de infecções intestinais. Já a intolerância à lactose do desenvolvimento pode ocorrer nos bebês prematuros e geralmente melhora rapidamente.

Ao contrário disso, a intolerância à lactose congênita é genética, em que desde o nascimento é produzida pouca ou nenhuma lactase pelo organismo.

Os sintomas mais comuns da intolerância à Lactase incluem dor abdominal, diarreia, flatulência, caimbras, gases, assaduras, inchaço abdominal, náusea e vômito. Eles aparecem entre 30 minutos a 2 horas após a ingestão dos derivados do leite, que contém lactose. Mudanças na dieta costumam ser suficientes.

Composição da Lactose

@Microflora | Pixabay

Casos mais severos podem exigir eliminar a lactose da alimentação por vários anos. Nesses casos é recomendado substituir as fontes de cálcio.

Para quem sofre de intolerância, uanto mais consumo de lactose piores são os sintomas.

Nas fezes ela aumenta o acúmulo de água tornando-as aquosas, resultando em uma evacuação similar a de uma diarreia leve.

O teste laboratorial utilizado na prática clínica para o diagnóstico consiste em monitorar a glicose sanguínea após uma dose oral de lactose.

É também possível realizar um exame genético com uma simples coleta de sangue.

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