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‘Surto’ de doenças em crianças faz demanda crescer 30% nos postos de Saúde da Capital e causa lotação

Priscilla Peres

Se você foi a uma unidade de Saúde de Campo Grande nos últimos dias, notou o aumento na busca de atendimento. A situação, apesar de recorrente, é explicada pela disseminação de doenças respiratórias entre as crianças.

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De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, nos últimos 15 dias, houve aumento de 30% na demanda por atendimento nos postos de Saúde. A volta das aulas é o que explica o pico nos atendimentos.

Boletim da Secretaria Estadual de Saúde mostra que em 2023 foram registrados 903 casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), em alta entre crianças de 1 a 9 anos. Outro grupo com alta incidência é de crianças menores de um ano. O registro da doença em pessoas entre 10 e 59 anos é bem baixo, elevando-se em idosos com mais de 60 anos.

Além disso, nas últimas 3 semanas, o número de pessoas hospitalizadas por Covid-19 no Estado mais que dobrou.

Unidades lotadas

“As pessoas estão sentadas no chão, teve gente que passou mal esperando e teve que ser socorrido às pressas”, disse um leitor.

Na UPA Coronel Antonino, a cena era a mesma: unidade lotada, com pessoas esperando em pé. “Tem muita gente, tudo tumultuado. Tem idoso em pé, mãe com criança no colo em pé”, relatou outro leitor.

Outro lado

Em nota, a Sesau informou que a escala médica da unidade apresentava 5 responsáveis pelo atendimento a adultos e 6 para crianças. A equipe é dividida em vários setores –existe o profissional destacado para o atendimento às urgências que chegam via serviço de socorro, como Samu e Corpo de Bombeiros; outro está responsável pelo monitoramento dos pacientes na ala vermelha; e mais um que cuida daqueles em observação.

Apenas parte da equipe es- tava no atendimento em consultório, onde é realizada a consulta do paciente que chega ao local por meios próprios. Também ressalta que o atendimento em unidade de urgência e emergência não acontece de acordo com a ordem de chegada, e sim com a regulação de risco do paciente, sendo que aqueles com maior gravidade possuem prioridade. Ou seja, um paciente com classificação laranja será atendido antes que um com classificação azul ou verde, que, por sua vez, têm tempo protocolar de espera de até 4 horas. (PP)

amplia vacinação contra o novo coronavírus Covid mata mais 5 pessoas em MS

A Prefeitura de Campo Grande ampliou mais uma vez o acesso de moradores à vacina contra a Covid-19. Desde esta terça-feira (14), podem receber o imunizante crianças de 6 meses a menores de 3 anos, sem comorbidades. A dose bivalente também está liberada para trabalhadores da Saúde de qualquer idade.

O reforço também está liberado para idosos de 60 anos ou mais, imunocomprometidos, indígenas aldeados e quilombolas com 12 anos ou mais, segundo

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