3 minute read

Baleado na cabeça por dupla em moto no Tijuca é acusado de ter participado de assassinato em 2022

Danielle errobiDarte

Rapaz de 21 anos baleado na cabeça por uma dupla em motocicleta na manhã desta terça-feira (14) no Tijuca responde em liberdade a processo na 2.ª Vara do Tribunal do Júri pela participação no homicídio de Alexandre Pereira Marimoto, em 24 de agosto do ano passado. Outro homem que estava com ele também foi atingido.

Advertisement

Segundo testemunhas, foram ouvidos pelo menos 10 disparos. Um tiro atingiu a cabeça de uma das vítimas. Ele foi socorrido por equipes da Ursa e do Corpo de Bombeiros. Já a outra vítima foi atingida nos membros inferiores e socorrida pelo Samu.

Testemunhas contaram que os dois homens estavam toman- do refrigerante na rua quando os autores chegaram atirando, sendo que apenas um deles seria o alvo. As vítimas correram, mas foram perseguidas, caindo na rua de cima do bairro.

Estado grave

Os autores, em uma motocicleta escura, fugiram em dire- ção à Avenida Nasri Siufi. O homem de 21 anos segue internado na Santa Casa em estado grave. Ele teria sido atingido por 2 tiros na cabeça, um no abdome e outro no tórax. Ele precisou ser intubado para ser levado à Santa Casa. Já o outro foi socorrido pelo Samu com um tiro na perna.

‘Deu fuga’

Conforme consta na denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), a participação dele teria sido em dar fuga em um VW Polo aos dois autores que estavam na motocicleta. No dia 14 de fevereiro, o juiz manteve a prisão preventiva dos dois, que aguardam julgamento.

Segundo a denúncia, a vítima do atentado desta manhã teria escondido a arma utilizada no crime, enterrando-a no quintal de sua avó. Ele foi denunciado por homicídio qualificado por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima e por porte e ocultação ilegal de arma de fogo de uso permitido.

Ele teve liberdade provisória concedida já durante audiência de custódia, no dia 27 de agosto de 2022, com cumprimento de medidas cautelares, como proibição de manter contato com os envolvidos no processo e com familiares da vítima. Além disso, deveria utilizar tornozeleira eletrônica e fazer recolhimento noturno entre as 19h30 e 5h30.

A defesa prévia do jovem alegou que ele “não sabia do homicídio e muito menos da arma que deixaram no seu veículo”. O advogado ainda afirmou no processo que seu cliente “estava no lugar errado e na hora errada”, além de ser réu primário. (DE)

This article is from: