Morta pelo ex, Albina havia o denunciado e tinha medida protetiva

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Renata PoRtela

Exatos 21 dias antes de ser assassinada pelo ex-companheiro, Albina Freitas Ribas Luiz Gonçalves, que completaria 50 anos nesta quarta-feira (1.º), registrou boletim de ocorrência por violência doméstica contra o autor, de 52. Ela havia solicitado medidas protetivas contra ele.

Albina foi velada nesta quarta. Ela era servidora da Secretaria Municipal de Educação e, apesar de ter sido socorrida, morreu na Santa Casa. Familiares e amigos não quiseram falar com a imprensa.

No depoimento à delegada Karen Viana de Queiroz, na Deam, o autor contou que não tinha planejado matar Albina. No entanto, tinha saído com uma faca, que estava na casa do ex-cunhado.

Ele disse que, ao abordar a vítima, queria reatar o relacionamento. O suspeito abordou Albina no Nova Lima, quando ela seguia para o trabalho. Segundo o autor, Albina teria dito que estava com outra pessoa e feliz e não pretendia reatar o relacionamento com ele.

A prisão preventiva foi pedida pela polícia. Albina tinha medida protetiva contra o ex.

Terminou após agressões

Albina havia terminado o relacionamento no dia 7 de fevereiro deste ano, após ser agredida a socos e ameaçada de morte pelo autor. No dia em questão, ela havia saído de casa para caminhar e, ao voltar para a residência, foi acusada pelo autor

Corpo de Albina, vítima de feminicídio; foi sepultado nesta quarta-feira de “querer se mostrar para homens na rua”.

Ele passou a agredi-la com socos e fez a ameaça. “Se você me denunciar, a polícia vai encontrar corpos na casa”, disse o homem. O autor disse que sabia dos registros de boletins de ocorrência contra ele por Albina –2 ao todo.

No entanto, alegou que se sentia deprimido desde o fim do relacionamento e queria reatar com a vítima, que negava. Quando registrou a ocorrência contra o autor, Albina revelou na delegacia que o relacionamento estava desgastado e que pedia para o homem deixar a casa, mas ele se negava.

Fingiu sequestro para pagar bar

Na terça-feira (28), caso de falsa comunicação de crime foi descoberto após denúncia de sequestro em Três Lagoas. Um homem de 28 anos acionou a polícia relatando que tinha sido sequestrado no sábado (25) e, um posto de combustível.

Ele contou que foi encapuzado, ameaçado de morte e obri- gado a entregar o dinheiro e o celular. O SIG identificou que o relato era falso. Na realidade, o homem teria passado a noite bebendo e não tinha dinheiro para pagar a conta. Então, inventou o sequestro para pedir dinheiro ao patrão e familiares.

Com isso, pagou a conta. Ele mora em Campo Grande. (RP)

Estuprou a neta por cerca de 3 anos

A Justiça de Mato Grosso do Sul decretou a prisão preventiva de um homem de 60 anos que estuprou a neta por cerca de 3 anos, quando ela passava férias na casa do acusado.

A menina tinha 8 anos, mas o crime só foi registrado em dezembro de 2020. A vítima relatou que não falou antes sobre os estupros porque tinha vergonha e medo de que sua mãe não acreditasse nela.

Ela disse que, quando passava as férias na casa do avô, o homem aproveitava a ausência da avódrasta para estuprá-la. Ela reveou o caso à avó, que por sua vez contou à mãe da vítimax.

(Thatiana Melo)

Mulher em cárcere pede ajuda a amiga

Mulher de 28 anos foi resgatada ontem (1.º) em Corumbá após ser mantida em cárcere pelo marido, de 29, que a agrediu com o cabo de uma faca. Ele foi preso. Policiais receberam ligação de uma amiga dela por volta da 1h. A mulher aproveitou distração do autor para mandar áudio pelo WhatsApp à amiga. (TM)

Com faca, marido ataca a esposa

Na noite de terça-feira (28), uma mulher de 36 anos foi agredida pelo marido, de 34, que estava armado com uma faca na Rua Ciro Melo, no Jardim Ouro Verde, em Dourados. Ela teve que se esconder na casa de vizinhos para se proteger. A Polícia Militar prendeu o agressor, que estava embriagado. (Marcos Morandi)

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