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Menina trocada por drogas pela mãe e morta em ‘boca’ é velada na fronteira

Danielle errobiDarte

Luz Maida, a menina de 3 anos que foi trocada por 30 pedras de crack pela própria mãe e encontrada morta com sinais de violência sexual foi velada nesta segunda-feira (24) na Igreja Santo Antônio de Pádua, em Pedro Juan Caballero, na fronteira com Ponta Porã.

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A Promotoria Pública de Pedro Juan pediu a prisão preventiva da mãe e a apreensão de um adolescente de 17 anos.

Durante a madrugada, o corpo da menina chegou de Assunção, onde passou por exames que comprovaram que ela sofreu abuso sexual, segundo o médico legista Pablo Lemir.

Segundo ele, para saber se a menina foi submetida a crime sexual antes ou depois da sua morte, foram enviadas amostras de tecido para análise toxicológica e patológica.

‘Boca de fumo’ incendiada

Mais de 300 moradores do bairro Romero Cué, em Pedro Juan Caballero, invadiram a residência onde funcionava a “boca de fumo” onde a garota teria sido “trocada” e colocaram fogo no local. Os vizinhos estão revoltados com a morte brutal.

Investigações da Polícia Nacional apontam que a criança foi deixada no local pela própria mãe em troca de 30 doses de crack na sexta-feira (21) e encontrada morta no sábado (22) em uma casa abandonada.

Os requintes de crueldade que envolvem o crime aumentaram o clima de tensão entre os vizinhos e o dono da “boca”, que ameaçam fazer um linchamento da envolvida.

Domingo (23), o promotor de Justiça José Luis Torres, nomeado para trabalhar no caso, indiciou a mãe da menina e o adolescente de 17 anos.

Cerca de R$ 70

Fontes do Ministério Público do Paraguai apontam que há evidências de que a menina foi dada pela mãe ao adolescente em troca de 30 porções de crack, no valor de G$ 100 mil –pouco mais de R$ 70 na cotação atual, o que a mãe viciada teria recebido por ter

Ronda

Motorista passa mal e sofre acidente

Motorista de aplicativo se envolveu em acidente na manhã desta segunda-feira (24) na Rua Rui Barbosa, ao bater no guard-rail do corredor de ônibus. Ele seguia com uma passageira quando sofreu um mal súbito. Eles não tiveram ferimentos graves. (Thatiana Melo e Mirian Machado)

Foragido é preso 9 anos após o crime

desistido da filha.

Uma das autoridades policiais em Ponta Porã que acompanha o caso disse que a família possui um “histórico de tragédias” e que a mãe estava sob efeito de drogas e se manteve “fria”, enquanto ocorriam as buscas pela menina. A região onde a menina morava é de extrema pobreza. (DE)

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