O jornalismo especializado na sociedade da informação ∗ Ana Carolina de Araújo Abiahy Universidade Federal da Paraíba Introdução
Índice 1 Contextualização: A Sociedade da Informação 2 Jornalismo especializado: informações para todos os gostos 3 O perfil do jornalista: especialista em generalidades? 4 A velocidade das mídias e a sobrecarga de informações 5 A segmentação do público e da informação 6 A mídia e a busca do seu público: ampliando as tensões 7 O multifacetado mercado de revistas 8 Conclusão 9 Bibligrafia
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Este ensaio foi orientado pelo professor Dr. Wilfredo Maldonado e resultou na obtenção do grau de bacharel em Comunicação Social, habilitação em Jornalismo, na Universidade Federal da Paraíba. O levantamento realizado sobre os meios de comunicação leva em consideração o ano de 2000.
“Esse é o nosso mundo: o que é demais nunca é o bastante” (Renato Russo) Vivemos na Sociedade da Informação. Mas isto não significa que o acesso às informações tornou-se plenamente democrático, apenas que nunca tivemos tanta informação disponível quanto agora. Esta constatação nos leva a refletir a respeito das mudanças ocorridas na produção informativa e que não são só avanços tecnológicos. Consideramos que há modificações na relação do público com as produções informativas além de uma transformação no perfil do profissional da área. Como pontos de análise consideramos o trabalho do jornalista e as produções segmentadas. Este ensaio, portanto, se propõe a analisar o desenvolvimento do jornalismo especializado. Para tanto, faz-se necessário considerar a tendência da segmentação do público que ocorre em paralelo às fusões dos conglomerados da área comunicativa. Um fenômeno paradoxal que traz a monopolização dos meios de comunicação, porém utiliza a diversificação nos veículos de informação como meta. A lógica de diferenciar as produções informativas, por um lado atende