Em 16 de julho de 2024, Toronto e Ontário sofreram outra inundação de 100 anos que, segundo as estimativas, causou mil milhões de dólares em danos a propriedades, conteúdos e infraestruturas. Estes danos podem ser medidos porque podem ser vistos e calculados para efeitos de avaliação. O que não pode ser medido e calculado são os milhões de dólares perdidos em atividades econômicas para empresas que mantiveram empregados sem qualquer produtividade devido ao corte da rede elétrica em vastas áreas da cidade de Toronto.
Embora a perda de objetos pessoais e a angústia mental das pessoas sejam incalculáveis e mostrando-nos que temos de continuar a viver sem o que tínhamos ontem, ninguém considera as implicações das perdas para as empresas que
dependem das infra estruturas e de governos que protegem os seus cidadãos. Há muitas questões que têm de ser colocadas aos nossos protetores eleitos se quisermos continuar a viver nesta cidade e nesta província. Talvez haja uma atitude de que os seguros nos protegem, repondo algumas perdas, mas como é que estamos protegidos contra as nossas ansiedades e incertezas em relação à próxima tempestade e à próxima e… devemos simplesmente aceitar que é uma realidade da vida e não fazer perguntas? Uma realidade é que o tempo está a mudar e a tornar-se imprevisível e poderoso. A segunda realidade é que vivemos numa cidade com infra estruturas antigas, que foram ignoradas durante muitos anos pelos sucessivos governos. Em terceiro lugar, não há genuinidade em nenhum nível de governo para dar respostas sensatas aos tremendos danos causados por esta última tempestade. Os políticos e muitos cidadãos estão mais preocupados em conseguir abrir as lojas de bebidas do LCBO do que com a angústia sentida pelos seus concidadãos.
Os especialistas alertam para o facto de nos podermos preparar para tempestades
mais violentas e com maior frequência, mas com que tipo de danos temos de viver e o que deve ser inaceitável? Cada cidadão tem a responsabilidade de proteger a sua vida e os seus bens. É uma realidade que a maioria das pessoas não mantém as suas propriedades em bom estado de conservação e, muitas vezes, não faz um seguro adequado contra uma calamidade como a de 16 de julho. No mínimo, os proprietários devem olhar para a sua propriedade como o seu bem mais precioso, que deve ser objeto de uma avaliação anual minuciosa e de medidas de proteção implementadas. As inspeções de todos os aspetos da propriedade devem ser realizadas por profissionais que compreendam os problemas de penetração da água e as medidas corretivas a implementar.
Todas as casas desta cidade têm alguma deficiência que deve ser corrigida. Há muitas pessoas que ignoram componentes críticos, como os telhados e a periferia do solo das estruturas, para poupar dinheiro. Esta nunca é uma boa abordagem. Os covardes do condado voltam sempre à questão das alterações climáticas porque não têm respostas para os fatores contributivos. Certa-
mente, vão inventar outro imposto chamado “imposto da chuva” e aplicá-lo noutra burocracia que nada fará.
Uma coisa são as inundações causadas por negligência dos políticos e dos proprietários, outra é a perda de eletricidade e de telecomunicações. Temos um sistema hidroelétrico que nem sequer consegue manter as caixas de eletricidade estanques. 167 mil clientes ficaram sem eletricidade e tudo o que sugerem é que são necessárias investigações para descobrir as causas e evitar futuras ocorrências.
A incompetência existe a muitos níveis, incluindo por parte dos residentes, mas deveria ser melhor que as agências pagas pelos nossos impostos mostrassem um nível mínimo de competência, mas isso simplesmente não existe. Vamos manter vivo o diálogo sobre as inundações e pressionar aqueles que têm o poder de mudar as coisas.
Eleger pessoas melhores é um bom começo.
Ano XXXII- Edição nº 1703 26 de julho a 1 de agosto de 2024
Semanário. Todas as sextas-feiras, bem pertinho de si!
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Redação: Adriana Paparella, Fabiane Azevedo. Colaboradores do jornal: Adam Care, Aida Batista, Augusto Bandeira, Cristina Da Costa, Daniel Bastos,
Francisco Pegado, Paulo Perdiz, Raul Freitas, Rosa Bandeira, Vincent Black, Vítor M. Silva.
Traduções: David Ganhão Parcerias: Diário dos Açores e Jornal de Notícias
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Manuel DaCosta Editorial
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Canadian Press/Winston Neutel
A TEMPESTADE E O CAOS
O que aconteceu?
A estação meteorológica do Aeroporto Internacional Pearson registou 97,8 milímetros (38,5 polegadas) de chuva num espaço de 4 horas, e o centro de Toronto registou 87,0 milímetros (34,3 polegadas) de chuva durante o mesmo período. Este registo colocou o dia 16 de julho de 2024 no top 5 dos dias mais chuvosos de sempre em Toronto.
A precipitação rápida e intensa foi mais do que su ciente para causar graves inundações repentinas e ribeirinhas.
Porquê?
A resposta é – tempestade em cima de tempestade. David Phillips, climatologista sénior do Environment and Climate Change Canada, a rmou que o sistema que provocou a precipitação foi “único” do ponto de vista meteorológico.
Na verdade, foi uma série de tempestades separadas que consecutivamente encharcaram a GTA, mas particularmente a cidade de Toronto, disse Phillips. “Havia uma linha de tempestades desde London até à parte ocidental de Toronto que se alinhavam como um des le, como jatos jumbo na pista do aeroporto. E havia tempestade em cima de tempestade, uma após a outra, deixando cair a sua carga de precipitação”.
Pedidos de ajuda (dados de Toronto)
Impactos rodoviários em Toronto
• A Lake Shore Boulevard encerrada em ambas as direções entre a Strachan Avenue e a British Columbia Road.
• Vários encerramentos na Don Valley Parkway.
• Circulação fechada em ambas as direções entre a Gerrard Street e a Dundas Street.
• Faixas de rodagem no sentido Sul encerradas entre Bayview/Bloor e a Gardiner Expressway.
• Faixas de rodagem no sentido Norte encerradas entre a Gardiner Expressway e a Dundas Street.
• Gardiner Expressway encerrada entre a Jarvis Street e a Don Valley Parkway.
• Bayview Avenue encerrada entre a River Street e a Pottery Road.
• Rampa de Park Lawn para a Gardiner Expressway encerrada.
Transportes públicos (dados de Toronto)
• A linha de emergência 311 registou mais de 700 chamadas relativas a inundações em caves.
• Os bombeiros de Toronto resgataram 12 pessoas das inundações na Don Valley Parkway, incluindo uma pessoa que foi tirada pelo tejadilho do seu carro.
• Os bombeiros de Toronto informaram ainda que as suas equipas retiraram várias pessoas que caram fechadas em elevadores.
Falha de energia em Toronto
• 167,000 clientes da Toronto Hydro caram sem luz elétrica
Prejuízos estimados
O Insurance Bureau of Canada (IBC) calcula que o total dos prejuízos económicos provocados pela forte precipitação em Toronto poderá ascender a 1 000 milhões de dólares.
Quem paga?
É improvável que o mercado de seguros privados venha a suportar perdas avultadas, uma vez que as apólices normais de seguro de habitação não cobrem os danos causados pelas inundações.
• Devido às inundações na Union Station, os comboios da TTC contornavam a Union Station.
• Não houve serviço entre as estações Islington e Jane na linha dois dos TTC,
• Vários elétricos e autocarros foram afetados.
Este verão está já (e apenas com os dados até ao dia 16 de julho, inclusive) posicionado nos lugares cimeiros do ranking dos mais chuvosos de sempre.
A chuva caiu em Toronto numa pequena janela de 4 horas
Toronto num dia
O aviso estava feito pelo Environment Canada e os meteorologistas estavam a ver a tempestade a alinhar-se para desabar na Grande Área de Toronto. Tudo apontava para o alerta vermelho – aproximava-se um verdadeiro dilúvio. E foi o que realmente aconteceu. Num espaço de cerca de 4 horas, a chuva intensa e ininterrupta apanhou milhares de pessoas desprevenidas e demonstrou à evidência que há muito trabalho para se fazer ao nível das infraestruturas para tornar a cidade de Toronto, numa cidade resiliente e protegida para enfrentar grandes intempéries.
Aacrescer ao trânsito caótico, com várias vias de tráfego importantes fechadas, às inúmeras inundações, aos danos causados em viaturas automóveis, em casas e negócios, a precipitação provocou ainda cortes de eletricidade generalizados atingindo o pico de 167 000 clientes.
A pergunta que se impõe é: será que os avisos foram levados em devida conta pelas entidades que devem garantir a segurança de pessoas e bens na cidade de Toronto? E mais, será que a cidade está preparada para enfrentar os eventos climáticos extremos que, aparentemente (segundo os entendidos), vão ser cada vez mais frequentes?
Laura McQuillan, Senior Communications Advisor, Media Relations & Issues Management, Strategic Public & Employee Communications da cidade de Toronto, respondeu às nossas perguntas e realçou que, sim, foram tomadas medidas, mas não a cidade ainda não está preparada, embora o plano já exista e até esteja orçamentado para um espaço temporal que vai de 2024 a 2033. Ou seja... ainda vamos ter que esperar muito. Por fim, Laura McQuillan deixa a promessa de que o município vai trabalhar para melhor enfrentar, de uma forma mais coordenada e eficaz, estes eventos gerados pelas mudanças climáticas.
Nesta entrevista encontra ainda alguma informação útil, especialmente dirigida a quem foi vítima dos danos causados pela tempestade. Milénio Stadium: Que medidas preventivas foram tomadas pela cidade de Toronto antes do que sucedeu na passada terça-feira (16), uma vez que o Environment and Climate Change Canada tinha emitido um aviso de chuva intensa?
Antes da forte precipitação da semana passada, os funcionários do Município de Toronto mobilizaram-se proactivamente em toda a cidade para limpar os detritos das estradas e limpar as bacias de retenção para reduzir o risco de inundações. Na segunda-feira à noite e na terça-feira de manhã, o município monitorizou ativamente o sistema meteorológico e reuniu divisões, agências e empresas de toda a cidade, bem como parceiros externos, para coordenar as informações relativas aos potenciais impactos da forte precipitação e preparar-se para responder. O Ministério do Ambiente e das Alterações Climáticas do Canadá previu inicialmente 15-25 mm de chuva na terça-
-feira, com um máximo de 50 mm. Na realidade, caíram mais de 100 mm até ao meio-dia de terça-feira. Devido ao planeamento, preparação e coordenação da cidade, esta e os seus parceiros estavam bem posicionados para responder à precipitação e aos seus impactos, incluindo a garantia da segurança dos residentes e a minimização da interrupção dos serviços.
MS: Como procedeu a cidade para acudir a esta situação de emergência, quando uma grande parte da cidade teve importantes inundações?
A cidade ativou o seu Centro de Operações de Emergência para coordenar divisões, agências e empresas de toda a cidade, bem como parceiros externos. Algumas destas ações (não se trata de uma lista exaustiva) incluem:
• Os funcionários da Câmara e o pessoal dos serviços de emergência fecharam rapidamente as estradas inundadas para garantir a segurança dos automobilistas.
• O pessoal da cidade trabalhou 24 horas por dia para reabrir a Don Valley Parkway às 5h30 da manhã de quarta-feira, a tempo da hora de ponta matinal, e todas as estradas da cidade foram reabertas na tarde de quarta-feira.
• Os Serviços de Bombeiros de Toronto responderam a mais de 50 resgates de elevadores e chamadas de água, bem como resgataram mais de 20 outras pessoas de carros e edifícios.
• As divisões da cidade prestaram apoio aos parceiros de trânsito afetados pelas inundações nas estações de metro e pelos cortes de energia.
• O 311 Toronto recebeu um volume de chamadas consideravelmente superior ao normal, incluindo mais de 1500 pedidos de assistência relacionados com inundações em caves e bacias de retenção bloqueadas. Mais de 85% desses pedidos foram resolvidos pelo Município até ao início da tarde de terça-feira, 23 de julho.
• A Toronto Hydro trabalhou em estreita colaboração com a Hydro One para restabelecer a energia aos clientes afetados pelos cortes de energia, num pico de 167.000 clientes.
MS: Que tipo de apoio os habitantes da cidade de Toronto, que sofreram danos, podem obter da cidade?
Toda a cidade é elegível para o Programa de Subsídios para Proteção contra Inundações de Caves. Os proprietários de uma casa residencial unifamiliar, duplex, triplex ou fourplex podem candidatar-se online a um subsídio de até $3.400 por propriedade para instalar dispositivos de proteção contra inundações. O trabalho elegível inclui: instalação de uma válvula de refluxo; instalação de uma bomba de drenagem; corte e tapagem do esgoto pluvial de uma casa ou ligação externa de telha de choro. Várias propriedades são elegíveis para o Rockcliffe No Fault Grant, um pagamento
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de tempestade
único de $7.500 por propriedade. Os candidatos têm de residir na cidade de Toronto e têm de ser proprietários registados de uma propriedade elegível que tenha sofrido danos de inundação de caves não segurados em resultado de um evento de tempestade. Uma propriedade elegível é uma habitação unifamiliar ou uma habitação multifamiliar constituída por uma propriedade duplex, triplex ou quádrupla localizada na Área de Política Especial de Rockcliffe e na captação de esgotos hidraulicamente ligada, onde foram identificadas obras benéficas através de um Estudo de Avaliação Ambiental de Inundações na Cave concluído, mas as obras ainda não foram encomendadas.
Os inquilinos não são elegíveis para se candidatarem, uma vez que o proprietário deve garantir que o seu edifício e quaisquer unidades de aluguer nele existentes são habitáveis e estão em bom estado de conservação. Isto é coerente com os critérios utilizados para a elegibilidade no programa de subsídios para inundações de caves. Para além destes programas específicos, para se preparar para condições meteorológicas extremas e para preparar a infraestrutura, o plano de capital a 10 anos da Toronto Water para 2024-2033 inclui $4,5 mil milhões para a gestão de águas pluviais, com:
• $2,1 mil milhões para o Basement Flooding Protection Program para melhorar a capacidade dos esgotos e reduzir a quantidade de águas pluviais que entram no sistema para lidar com tempestades maiores.
• $2,4 mil milhões para a gestão das águas pluviais, incluindo o Wet Wea-
ther Flow Master Plan e o projeto Don River and Central Waterfront, que visa melhorar a qualidade das águas pluviais que são lançadas nos cursos de água da cidade e no Lago Ontário.
Foram implementados muitos projetos para ajudar a gerir as águas pluviais e melhorar a qualidade da água nos cursos de água locais, incluindo o Lago Ontário. Isto inclui o Programa de Desconexão Obrigatória de Downspout, novas infraestruturas, tais como lagoas de águas pluviais, tanques e túneis, e operações municipais, tais como a limpeza de bacias de captação e a monitorização de emissários. Pode encontrar uma visão geral abrangente dos programas e projetos de gestão de águas pluviais aqui: https://www.toronto.ca/ services-payments/water-environment/ managing-rain-melted-snow/what-the-city-is-doing-stormwater-management-projects.
MS: Podemos afirmar que a rede de escoamento de águas pluviais da cidade de Toronto não está preparada para situações de chuva intensa?
As inundações podem ocorrer por muitas razões diferentes. Embora a cidade de Toronto esteja a trabalhar para melhorar as suas infraestruturas, estas melhorias não podem, por si só, evitar completamente as inundações. Durante eventos de chuva intensa como o de 16 de julho, os esgotos podem ficar sobrecarregados. A combinação de chuva intensa e superfícies duras que cobrem a cidade resulta em mais água a entrar no sistema de águas pluviais. Demasiada água no sistema de águas pluviais da cidade pode sobrecarregá-lo, levando a
• caves inundadas
• inundações de superfície, incluindo ruas
• má qualidade da água nos cursos de água locais, incluindo o Lago Ontário.
Para se preparar para condições meteorológicas extremas e para preparar as infraestruturas, o plano de capital a 10 anos da Toronto Water para 2024-2033 inclui $4,5 mil milhões para a gestão de águas pluviais, com
• $2,1 mil milhões para o Basement Flooding Protection Program para melhorar a capacidade dos esgotos e reduzir a quantidade de águas pluviais que entram no sistema para lidar com tempestades maiores.
• $2,4 mil milhões para a gestão das águas pluviais, incluindo o Wet Weather Flow Master Plan e o projeto Don River and Central Waterfront, que visa melhorar a qualidade das águas pluviais que são lançadas nos cursos de água da cidade e no Lago Ontário.
Foram implementados muitos programas e projetos para ajudar a gerir as águas pluviais e melhorar a qualidade da água nos cursos de água locais, incluindo o Lago Ontário. Isto inclui o Programa Obrigatório de Desconexão de Downspout, novas infraestruturas, tais como lagoas de águas pluviais, tanques e túneis, e operações municipais, tais como a limpeza de bacias de captação e a monitorização de emissários. Pode encontrar uma visão geral abrangente dos programas e projetos de gestão de águas pluviais aqui: https://www.toronto. ca/services-payments/water-environ -
A cidade irá efetuar uma análise do desempenho da nossa infraestrutura, da resposta do serviço ao cliente e de numerosas áreas operacionais durante e após o evento de chuva de 16 de julho. O Presidente da Câmara também vai apresentar uma moção à Câmara Municipal esta semana sobre a redução do escoamento e a atenuação das inundações, que, se for adotada, dará mais orientações ao pessoal da Câmara. A moção pode ser consultada aqui: https://secure. toronto.ca/council/agenda-item.do?item=2024.MM20.24.
MS: O que pode ser feito para evitar que ocorrências desta natureza, impacto e abrangência ocorram de novo na cidade? A cidade está a tomar medidas proactivas para se preparar para as novas condições climáticas, realizando uma avaliação do risco climático e da vulnerabilidade em toda a cidade, com dados atualizados de projeções climáticas futuras, para que possamos preparar-nos para as condições meteorológicas futuras, incluindo chuvas fortes e inundações.
Estamos a trabalhar no sentido de uma abordagem mais coordenada, integrada e equitativa em toda a cidade para tornar os bens, serviços e comunidades da cidade mais resistentes aos efeitos das alterações climáticas.
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Não há dinheiro que pague... Mas ajuda muito ter um bom seguro
Não há dinheiro que pague, essa é a verdade, o facto de chegar a casa e ver o que é nosso - móveis, roupas, eletrodomésticos, sistemas de aquecimento, ar condicionado, fotos, recordações - parte da nossa vida, afinal, a boiar. Não há dinheiro que pague o susto de, numa viagem “normal” de ida para o trabalho, ver-se subitamente rodeado de água, com o carro imerso e sem perceber como vai conseguir sair dali.
Não há dinheiro que pague, mas perante a desgraça, pelo menos, que haja quem ajude. Neste caso, até será melhor dizer quem nos recompense por tantos anos a pagar seguros elevados, sem haver quaisquer registos de incidentes ou acidentes (ou seja, só lucro para as companhias de seguros). O problema é que depois do sucedido, há a constatação por parte de muitos, de que a sua apólice afinal não cobre eventos desta natureza. As seguradoras são uma das componentes mais importantes do pós-desastre. São elas que devem apoiar os seus segurados e garantir que os seus direitos não são também levados pela água abaixo.
O Insurance Bureau of Canada é a associação nacional do sector que representa a grande maioria das companhias de seguros de habitação, automóveis e empresas do Canadá. Pareceu-nos, por isso, importante ter a sua visão de tudo o que aconteceu no dia 16 de julho na Grande Área de Toronto e Brett Weltman, Manager, Media Relations, do Insurance Bureau of Canada, respondeu às nossas questões.
Milénio Stadium: Amanda Dean, Vice-Presidente para o Ontário e o Atlântico do Insurance Bureau of Canada, garantiu que as seguradoras do Ontário “estão aqui para ajudar (os cidadãos do Ontário cujos bens foram danificados)”. Como é que esta ajuda é concretizada?
As seguradoras atuam como “segunda resposta” no período de recuperação após a ocorrência de uma catástrofe. A IBC enviou rapidamente o seu Pavilhão Móvel de Assistência Comunitária Virtual (V-CAMP) durante as inundações repentinas de 16 de julho. O V-CAMP da IBC é composto por pessoal treinado do sector dos seguros que está disponível no Centro de Informação ao Consumidor da IBC através do número 1-844-2ask-IBC (1-844-227-5422) para ajudar a responder às perguntas gerais dos consumidores sobre as suas apólices de seguro de casa, empresa ou veículo. Nas próximas semanas e meses, a recuperação e a reconstrução serão contínuas. Os avaliadores de seguros têm-se reunido com os residentes e inspecionado as proprieda-
des danificadas; no entanto, após acontecimentos desta magnitude, o processo de reclamação pode demorar algum tempo. Não estamos a reconstruir uma casa ou uma empresa. O sector dos seguros estará a ajudar a reconstruir bairros inteiros. Os problemas atuais da cadeia de abastecimento e a escassez de mão de obra qualificada no sector da construção influenciarão inevitavelmente o tempo necessário para a reconstrução. O sector dos seguros estará ao lado dos tomadores de seguros, orientando-os ao longo do processo, um dia de cada vez.
MS: Que medidas devem tomar as vítimas das inundações para ativar a cobertura do seguro?
Contactar o representante ou a companhia de seguros. Embora legalmente tenha dois anos a partir da data do incidente, recomenda-se que comunique um pedido de indemnização ao seu representante de seguros e forneça detalhes completos e precisos o mais rapidamente possível após os danos materiais. A maioria das companhias de seguros tem um serviço de reclamações 24 horas por dia.
Quando apresentar o seu pedido de indemnização, a sua companhia de seguros pedir-lhe-á que preencha um formulário de “prova de perda”. Este formulário enumera todos os bens ou objetos danificados ou perdidos com o valor ou custo dos danos ou perdas. Deve assinar e jurar que as declarações que faz são verdadeiras. Se alguma das declarações for falsa, o seu seguro pode ser anulado. Normalmente, uma prova de perda deve ser preenchida e devolvida à sua companhia de seguros no prazo de 30 dias. Depois de participar o sinistro, falará com um perito que o acompanhará ao longo do processo. Podem ser fornecidas muitas informações num curto espaço de tempo, por isso, tome notas e peça ao perito para fazer o acompanhamento por escrito (um e-mail) para o lembrar do que tem de ser feito. Quando isso acontecer, o perito do seguro guiá-lo-á pelos passos seguintes do processo de sinistro. O representante do seguro ou o perito de sinistros pode responder a quaisquer perguntas específicas que possa ter.
MS: Na qualidade de organização que representa a maioria das companhias de seguros no Canadá, que conselhos podem dar aos nossos leitores que pretendem tomar medidas preventivas para fenómenos meteorológicos semelhantes ao que ocorreu na passada terça-feira (16)?
Embora não se possa impedir que uma tempestade danifique bens, há algumas coisas
que se podem fazer para ajudar a reduzir o risco. Aqui estão as 10 dicas da IBC para ajudar a proteger a sua propriedade contra danos causados pela água:
1. Mantenha os ralos do chão dentro da sua casa e as grelhas de esgotos pluviais na sua rua livres de obstruções. Considere a possibilidade de instalar uma válvula de refluxo sempre que possível.
2. Certifique-se de que as calhas estão livres de detritos e que direcionam a água para longe da sua casa para ajudar a evitar danos causados pela água na cave.
3. Retire os objetos de valor da cave para níveis mais elevados da sua casa.
4. Se tiver uma bomba de drenagem, certifique-se de que está a funcionar corretamente e que tem uma fonte de energia de reserva.
5. Peça a alguém que verifique regularmente a sua propriedade se estiver ausente de casa durante um período prolongado.
6. Se precisar de conduzir durante ou após uma tempestade, conduza de acordo com as condições e não conduza em estradas inundadas.
7. Durante períodos de chuva intensa, limite a utilização de água em sua casa (o que inclui limitar a utilização de aparelhos como máquinas de lavar louça e máquinas de lavar roupa).
8. Considere a utilização de barris de chuva para ajudar a reter e gerir o excesso de água da chuva na propriedade.
9. Quando estiver iminente uma inundação, desligue a eletricidade das áreas da sua casa que possam ser afetadas e utilize sacos de areia ou instale proteções contra inundações ou barreiras construídas para impedir a entrada de água pelas janelas e portas da cave.
10. Considere a possibilidade de elevar os grandes eletrodomésticos, o forno e o termoacumulador do chão da cave sobre madeira ou blocos de cimento. Isto deve ser feito por profissionais muito antes de uma potencial inundação. Se estiver iminente uma inundação, considere a possibilidade de fixar estes aparelhos e de os proteger com uma parede ou escudo contra inundações.
MS: Os segurados que foram afetados pelo fenómeno meteorológico e que dispunham de uma apólice que cobria as inundações, e que, por conseguinte, verão o custo dos danos suportado total ou parcialmente pelo seu seguro, sofrerão um aumento do custo anual do seu seguro? Em caso afirmativo, pode explicar porquê?
Nenhum acontecimento climático grave tem impacto nos prémios de seguro. O sector dos seguros está bem capitalizado para apoiar os seus clientes, e é para este tipo de acontecimentos que nos planeamos. Além disso, o sector dos seguros é um mercado muito competitivo, o que beneficia os consumidores que podem procurar a melhor tarifa e a cobertura mais adequada às suas necessidades. No entanto, em todo o país, estamos a assistir a um aumento da frequência e da gravidade dos fenómenos meteorológicos graves. As seguradoras fixam o preço em função do risco. O Canadá está a ficar mais arriscado e isso pode ter um impacto nas taxas de seguro no futuro. Eventos climáticos severos em 2023 causaram $3,1 bilhões em danos segurados em comunidades em todo o Canadá, registando um dos maiores totais anuais nas últimas quatro décadas. O IBC continua a defender nos governos em todos os níveis sobre a necessidade urgente de fazer mais para priorizar investimentos que construam nossa resiliência e protejam melhor nossas famílias e comunidades de um clima em mudança.
O Canadá deve melhorar as defesas climáticas em geral. Isto inclui a defesa do investimento em novas infraestruturas para proteger as comunidades das inundações e dos incêndios, a melhoria dos códigos de construção, um melhor planeamento da utilização dos solos e, cada vez mais, a criação de incentivos para afastar o desenvolvimento de casas e empresas das zonas de maior risco.
MB/MS
Brett Weltman. Créditos: DR.
Credito: DR
PARA NUNCA MAIS ESQUECER...
Tudo estragado. Memórias perdidas. Um cheiro nauseabundo, dias sem água quente, ar condicionado... eis apenas alguns dos imensos prejuízos que tanta gente sofreu com o evento climático do passado dia 16 de julho. Tudo isto para além da angústia de procurar respostas que nem sempre chegam com as melhores notícias. O tempo de espera que, para quem está de fora é quase nenhum, mas para quem sofre na pele é sempre demasiado.
Conversámos com três pessoas das muitas (milhares) que foram severamente afetadas pelas inundações. Felizmente, a vida continua, mas a experiência fica marcada para sempre, e a aprendizagem também.
MB/MS
Que danos teve na sua casa, decorrentes da chuva intensa de terça-feira, dia 16 de julho? Pode dar-nos uma estimativa dos custos?
Tudo o que existia na cave ficou destruído, desde mobília, eletrodomésticos, máquina de aquecimento etc. depois de obras concluídas e repor tudo o que se perdeu, pode ultrapassar os cem mil.
Que tipo de apoio teve ou está a ter por parte da sua seguradora ou outras entidades (por exemplo a Câmara Municipal?
Da parte da seguradora vamos ver, até ao momento têm sido muito atenciosos e prontos para ajudar. No meio de tudo isto, tem de haver alguma paciência porque só na minha rua, isto afetou todas as casas, deve ter acontecido em outros lugares e as seguradoras devem estar cheias de pedidos de ajuda para limpeza. No nosso caso, esse trabalho foi feito por nós próprios, não esperámos pela seguradora. Da parte da câmara nada.
Mesmo sabendo que choveu uma enorme quantidade de água num espaço curto de tempo, acha que poderia ter havido algum tipo de prevenção por parte da Camara de Mississauga?
Claro que podia, se tivessem um plano adequado e se colocassem as prioridades em primeiro lugar, tipo, manutenção e
atualização das infraestruturas, coisa que infelizmente não acontece. As câmaras municipais são responsáveis e devem ser penalizadas.
O que aprendeu, para o resto da sua vida, com o sucedido?
Aprendemos sempre, casa roubada trancas à porta, vou alterar coisas que julgava que não faziam sentido.
O que pensa do facto de ir sofrer um agravamento no custo com o seguro de proteção do imóvel e bens? E ainda do facto de, sendo apoiado pela seguradora este ano, não ter direito a mais nenhuma indemnização, se por um acaso infeliz voltar a acontecer algo semelhante?
Nesta altura, e com toda a preocupação em limpar tudo e dar início a obras, não há tempo para pensar em nada, mas com certeza que vai haver um agravamento, só se vai sentir depois. Também não quero imaginar um dia chegar a casa e ver o que vi no dia 16 de julho.
Que danos teve na sua casa, decorrentes da chuva intensa de terça-feira, dia 16 de julho? Pode dar-nos uma estimativa dos custos?
Os danos maiores foram causados pela água debaixo dos azulejos e nas paredes. Não me foi fornecida nenhuma estimativa, graças ao alto volume de reclamações.
Que tipo de apoio teve ou está a ter por parte da sua seguradora ou outras entidades (por exemplo a Câmara Municipal de Toronto?
A minha companhia de seguros tem apoiado bastante. Estão sempre a contactar-nos para saber se precisamos de alguma coisa e a companhia de seguros vai cobrir todos os danos
Mesmo sabendo que choveu uma enorme quantidade de água num espaço curto de tempo, acha que poderia ter havido algum tipo de prevenção por parte da Camara de Toronto?
Absolutamente! Etobicoke é já conhecido pelo risco de inundação por isso já deveria ter um melhor saneamento de águas pluviais.
O que aprendeu, para o resto da sua vida, com o sucedido?
Aprendi que tenho de comprar uma bateria de backup para a minha bomba de drenagem de água subterrânea. E aprendi também a não usar, nunca mais, caixas de papelão para arrumação.
O que pensa do facto de ir sofrer um agravamento no custo com o seguro de proteção do imóvel e bens? E ainda do facto de sendo apoiado pela seguradora este ano, não ter direito a mais nenhuma indemnização, se por um acaso infeliz voltar a acontecer algo semelhante?
Não é justo. Nós já pagamos seguros bem elevados e, se nada disto aconteceu por nossa culpa, o seguro não deveria ser aumentado.
Que danos foram causados na sua casa pela forte chuva de terça-feira, 16 de julho?
Pode dar-nos uma estimativa dos custos?
Toda a nossa cave ficou inundada, pelo que perdemos tudo o que estava no chão, uma vez que a água tinha cerca de 30 cm de altura. Incluía toda a mobília, o depósito de água quente e outros objetos, como roupa, botas de inverno, malas, etc. Infelizmente, incluiu objetos que não podem ser substituídos e que não têm preço, como fotografias e recordações.
Ainda não sabemos o custo total, mas é de vários milhares de dólares. Acabámos de renovar a nossa cave há cerca de 3 anos, pelo que todo o pavimento, acabamentos, etc., têm de ser substituídos.
Que tipo de apoio tiveram ou estão a ter da vossa companhia de seguros ou de outras entidades (por exemplo, a cidade de Mississauga)?
Estamos muito desiludidos com a falta de apoio da cidade e da região de Peel. A Região só está a ajudar a recolher os materiais inundados e ainda nem sequer começou a fazê-lo (o primeiro dia de recolha será 10 dias depois do acidente).
Não têm um plano de emergência para estas situações, para que possam enviar camiões de resíduos adicionais o mais rapidamente possível? Alugámos o nosso próprio caixo-
te do lixo, pois temos de começar a tratar da eliminação. A falta de cobertura dos meios de comunicação social e de informação para os residentes também - a Presidente da Câmara de Mississauga - Carolyn Parrish - apenas publicou isto no X no dia da tempestade - “Muito obrigado a todo o pessoal da cidade e da região por terem trabalhado durante esta incrível tempestade e as consequentes inundações.
As minhas condolências a todos os que ficaram com as caves inundadas e com mobiliário e equipamento danificados. O marido está a usar um aspirador de pó para evitar que as janelas transbordem.” Como é que isso nos ajuda? Outros presidentes de câmara de cidades vizinhas partilharam mais informações e apoio aos seus residentes.
Mesmo sabendo que choveu uma enorme quantidade de água num curto espaço de tempo, acha que poderia ter havido alguma prevenção por parte da cidade de Mississauga?
Havia definitivamente algo de errado com os esgotos da nossa rua e da rua atrás, pois foi a única secção do loteamento que foi afetada. Se fosse apenas devido à chuva forte, então todo o loteamento deveria ter sido inundado.
O que é que aprendeu com o que aconteceu?
Não guardem nada no chão da cave ou no nível mais baixo das cómodas ou prateleiras de arrumação! Quando renovarmos a nossa cave, manteremos o conteúdo armazenado a uma altura mínima de 1 metro do chão.
O que pensa do facto de ter de pagar mais pelo seguro para proteger a sua propriedade e os seus bens? E o que pensa do facto de uma vez que a companhia de seguros o apoia este ano, não ter direito a mais indemnizações se algo semelhante voltar a acontecer por um infeliz acaso?
É lamentável que o que aconteceu não tenha sido culpa nossa, mas vamos pagar o preço por isso. Mas é assim que o sistema funciona, pelo que não há nada que possamos fazer. Ouvi alguém mencionar que vai ser iniciada uma petição, mas não sei o que vai acontecer.
Augusto Pires – Mississauga
Rosie I. - Etobicoke, Toronto
Leslie A. – Mississauga
Credito: David Ganhão
O sistema de recolha de águas
- Irene McCutcheon, Câmara de Mississauga
Embora a situação não tenha atingido a dimensão de Toronto, a cidade de Mississauga e os seus munícipes também foram severamente afetados pelo ocorrido no passado dia 16 de julho. Foram inúmeras as ruas cortadas, as inundações impediam a livre circulação de veículos e pessoas. Foram muitas as residências que, de repente, passaram a ter autênticas piscinas à porta e até dentro de casa. O desespero de ver os bens pessoais (alguns, daqueles que não há dinheiro nenhum que pague) a irem, literalmente, por água abaixo.
Do município de Mississauga, por ser mais recente, esperava-se que tivesse infraestruturas mais bem preparadas para fenómenos extremos, mas a verdade é que, pelos vistos, ainda é preciso fazer mais. Muito mais. Isto apesar de Irene McCutcheon, Senior Communications Advisor, Media and Business Communications do municipio nos dizer que o sistema de recolha de águas pluviais fez “o seu trabalho durante a tempestade da semana passada. (...) em particular os tanques de retenção e os sistemas de armazenamento subterrâneo, funcionaram como uma forte linha de defesa”. É caso para dizer – caramba, se mesmo assim foi o que foi, então que seria de nós sem essa “forte linha de defesa”?
Milénio Stadium: Que medidas preventivas foram tomadas pela cidade de Mississauga antes do que sucedeu na passada terça-feira (16), uma vez que o Environment and Climate Change Canada tinha emitido um aviso de chuva intensa?
A cidade de Mississauga trabalha em estreita colaboração com os seus parceiros para se preparar, atenuar, responder e recuperar das inundações.
Durante o evento climático severo de 16 de julho, a cidade de Mississauga aderiu e ativou o seu Plano Climático Severo. O pessoal do Gabinete de Gestão de Emergências da cidade de Emergência monitorizou os alertas meteorológicos e de bacias hidrográficas emitidos por parceiros como o Environment Canada, Credit Valley Conservation e a Toronto & Region Conservation Authority.
O Gabinete de Gestão de Emergências empenhou-se numa comunicação bidirecional consistente entre todas estas agências durante a manhã de 16 de julho. Estes alertas e as informações adicionais fornecidas por estas agências foram transmitidos aos membros da Equipa de Gestão de Incidentes e a outras divisões municipais de apoio. Embora os meteorologistas e o Environment Canada tivessem emitido avisos sobre a tempestade, os modelos meteoro-
lógicos não tinham previsto o volume de chuva que acabou por cair. O Environment Canada emitiu um aviso de trovoada severa para Mississauga às 8:35 da manhã de 16 de julho de 2024, precisamente quando a chuva estava a chegar a Mississauga. Como resultado, não houve muito tempo para se preparar para este evento em particular. Quando se tornou evidente que as quantidades de precipitação iriam exceder as inicialmente previstas, a Equipa de Gestão de Incidentes da Cidade foi reunida para coordenar a resposta entre várias Divisões internas da Cidade e parceiros regionais. O pessoal foi enviado para responder às preocupações relacionadas com as inundações e às situações de emergência à medida que estas surgiam.
MS: Como procedeu o município para acudir a esta situação de emergência, quando uma grande parte da cidade teve importantes inundações?
A cidade de Mississauga registou um evento de tempestade de 100 anos em 16 de julho de 2024 com aproximadamente 100 mm de chuva em certas zonas da cidade - um mês de chuva num só dia (durante quatro a seis horas). Embora os meteorologistas e o Environment Canada tivessem emitido avisos antes da tempestade, os modelos meteorológicos não tinham previsto o volume e a intensidade da chuva que acabou por cair. Houve muito pouco tempo para se preparar para este evento. Como resultado da intensidade e do volume de chuva, Mississauga registou inundações localizadas em toda a cidade, tanto nas nossas estradas como ao longo dos nossos riachos, rios e ribeiros. Estes impactos obrigaram-nos a encerrar uma série de estradas, campos desportivos e trilhos de parques em toda a cidade. É importante notar, no entanto, que é normal ver água a correr ao longo das estradas durante tempestades intensas, uma vez que as nossas estradas são concebidas como parte da nossa infraestrutura de águas pluviais para ajudar a transportar a água para uma saída como um tanque de águas pluviais, vala ou curso de água.
A cidade implementou uma resposta abrangente ao evento climático de 16 de julho que incluiu respostas de vários departamentos/divisões da cidade através da ativação da Equipa de Gestão de Incidentes (IMT). As nossas equipas de emergência trabalharam incansavelmente na realização de salvamentos e verificações de bem-estar, garantindo a segurança dos residentes. Entretanto, as equipas que gerem infraestruturas críticas, tais como obras, parques, marinas e silvicultura, trabalharam diligentemente para resolver as inundações, limpar os destroços e res-
taurar a nossa cidade. O nosso centro de atendimento telefónico 311 atendeu cerca de 2.000 chamadas e o nosso Gabinete de Gestão de Emergências e Comunicações Estratégicas trabalhou para transmitir mensagens eficazes e oportunas aos meios de comunicação social e à segurança pública. Em caso de inundações, os residentes puderam receber várias formas de apoio da Cidade de Mississauga:
Serviços de emergência
• Assistência à evacuação: Os Bombeiros de Mississauga, os Serviços Paramédicos de Peel e a Região prestaram assistência na evacuação dos residentes de Tyndall Seniors Village incluindo autocarros MiWay para transportar os idosos para uma relocalização temporária.
• Operações de salvamento: Os Bombeiros de Mississauga e as suas equipas de busca e salvamento foram de busca e salvamento foram destacados para ajudar nas operações de salvamento.
• Assistência médica: Os serviços paramédicos de Peel prestaram assistência médica a todos os que precisavam.
Comunicação e atualizações
• Atualizações regulares: Foram fornecidas atualizações regulares aos meios de comunicação social locais e foram partilhadas informações nas redes sociais e no sítio Web da cidade para manter os residentes para manter os residentes informados sobre o estado dos esforços de resposta às cheias da cidade, os passos que podiam dar e as medidas que podiam tomar, onde obter mais informações e os esforços de recuperação.
Informações e recursos
Linhas diretas: O 311 forneceu informações aos residentes sobre a situação das inundações, recursos disponíveis e esforços de recuperação.
Coordenação com outras agências
Colaboração com as partes interessadas: Mississauga colabora com os nossos parceiros regionais e provinciais durante os esforços de resposta, juntamente com as ONG para apoio e recursos adicionais quando necessário.
Limpeza e recuperação
Remoção de detritos: Parques, silvicultura e obras removeram detritos de propriedades da cidade.
Reparação de infraestruturas
Infraestruturas públicas: A cidade tem estado a trabalhar na reparação e restauração de infraestruturas públicas, como estradas e pontes, para garantir a segurança e a acessibilidade.
A cidade de Mississauga continua a desenvolver a resiliência às inundações. A resiliência às inundações é a capacidade de um sistema, comunidade ou sociedade exposta a riscos de inundação para resistir, absorver, acomodar, adaptar-se, transformar, transformar e adaptar-se ao risco de inundação, acomodar, adaptar-se, transformar e recuperar de tais eventos de forma atempada e eficiente, incluindo através da preservação e restauração das suas estruturas e funções básicas essenciais através da gestão de riscos. As comunidades aspiram a um equilíbrio entre a proteção das pessoas e das infraestruturas contra as inundações e a preservação das bacias hidrográficas naturais e dos ecossistemas das planícies aluviais, salvaguardando-os da exploração e das alterações artificiais dos terrenos ribeirinhos.
MS: Que tipo de apoio os habitantes da cidade de Mississauga, que sofreram danos, podem obter da cidade?
Os residentes que tenham sofrido inundações nas suas propriedades são aconselhados a consultar o Residential guide to flood prevention (Guia residencial para a prevenção de inundações), documento publicado conjuntamente pelos municípios da Região de Peel. Este guia fornece informações úteis para a prevenção de inundações, bem como informações sobre como lidar com inundações que já ocorreram.
Além disso, a Região de Peel oferece um desconto para a instalação de válvulas de refluxo sanitário, se uma propriedade tiver sido sujeita a inundações devido a precipitação excessiva.
MS: Podemos afirmar que a rede de escoamento de águas pluviais da cidade de Mississauga não está preparada para situações de chuva intensa?
A infraestrutura de águas pluviais de Mississauga fez o seu trabalho durante a tempestade da semana passada. O sistema de águas pluviais da cidade, e em particular os tanques de retenção e os sistemas de armazenamento subterrâneo, funcionaram como uma forte linha de defesa. Nos últimos dez anos, foram construídas instalações adicionais de gestão de águas pluviais na bacia hidrográfica de Cooksville, por baixo dos parques existentes, que apoiam a redução dos picos de caudal em grandes tempestades. Estas incluem instalações por baixo do Eastgate Park, do Sandalwood
pluviais fez o seu trabalho
Park e do Mississauga Valley. Estas melhorias foram fundamentais para reduzir significativamente o impacto das inundações.
Lake Saigon - o lago de gestão de águas pluviais na Matheson Blvd. East e Hurontario Street foi concebido para reter fluxos que resultam numa maior proteção das terras mais suscetíveis a inundações a jusante na bacia hidrográfica de Cooksville Creek.
Projetos como o Lago Saigon e outros investimentos semelhantes servem para realçar a importância da taxa de águas pluviais da cidade, que constitui um investimento fundamental para proteger a nossa comunidade contra tempestades imprevisíveis desta dimensão.
Contexto das infraestruturas de drenagem de águas pluviais
A infraestrutura de drenagem pluvial é normalmente dimensionada para transportar as águas pluviais subterrâneas até uma tempestade de 10 anos em Mississauga. Para além disso, os fluxos pluviais destinam-se a fluir por terra para escoamentos seguros em riachos e rios - que foi o que aconteceu na semana passada. É normal ver água a correr ao longo das estradas durante tempestades intensas. Nos bairros mais antigos, pode não haver rotas definidas de escoamento terrestre, caso em que pode haver risco mais elevado para a propriedade.
A infraestrutura de águas pluviais é dimensionada para transportar caudais com base na “intensidade de pico”. Por exemplo, 50 mm de chuva que caem intensamente durante 2 horas têm mais probabilidades de causar problemas no ambiente urbano do que se 50 mm de chuva caíssem lentamente durante 2 dias. Para além da intensidade de pico intensidade, a quantidade total de chuva pode sobrecarregar os sistemas de drenagem pluvial. Estes dois factores (ou seja, a intensidade e a precipitação total) ajudam a definir as tempestades, atribuindo-lhes um período de retorno. Ou seja, as tempestades mais intensas e de maior volume ocorrem com menos frequência enquanto as tempestades menos intensas e de menor volume podem ocorrer várias vezes por ano.
A escala utilizada para estes períodos de retorno das tempestades varia entre uma tempestade de 2 anos e uma tempestade de 100 anos. Uma tempestade de “2 anos” é um evento pluviométrico de certa duração que tem uma probabilidade de 50% de ocorrer num determinado ano, ou seja, com uma frequência relativamente maior. Enquanto que, em teoria, uma tempestade de “100 anos” tem uma probabilidade
de 1% de ocorrer num determinado ano, ou seja, relativamente menos frequente. É importante compreender que, embora estes períodos de retorno nos ajudem a compreender a natureza de uma tempestade, eles são valores teóricos. Por outras palavras, uma tempestade de 100 anos pode ocorrer duas vezes num ano. O que acontece é que é menos provável que aconteça. As tempestades durante verão são geralmente mais localizadas, podendo ter impacto apenas numa determinada parte da cidade. MS: O que pode ser feito para evitar que ocorrências desta natureza, impacto e abrangência ocorram de novo na cidade?
A cidade de Mississauga investiu e continua a investir em infraestruturas destinadas a atenuar os impactos das chuvas fortes e das inundações. A cidade está empenhada em manter o sistema de águas pluviais em boas condições de funcionamento e em efetuar as melhorias e reparações necessárias, conforme necessário. Embora não possamos influenciar o clima, podemos tomar medidas para garantir que a nossa infraestrutura seja planeada, construída e mantida para gerir as inundações.
As inundações têm sido historicamente o risco ambiental mais provável de ocorrer tanto no sul do Ontário e no Canadá como um todo. Prevê-se que as inundações se tornem mais comuns à medida que fenómenos climáticos extremos, incluindo precipitações extremas, ocorrem com maior frequência no sul do Ontário.
A cidade de Mississauga é obrigada, ao abrigo da Lei de Gestão de Emergências e Proteção Civil de Emergência e Proteção Civil para realizar uma Avaliação de Identificação de Perigos e Riscos (HIRA), em que o Gabinete de Gestão de Emergências o Gabinete de Gestão de Emergências identifica os principais riscos para a cidade em termos de probabilidade e consequência. As inundações localizadas podem ocorrer em Mississauga durante todo o ano, e são influenciadas por várias condições e eventos meteorológicos, incluindo trovoadas, precipitação, geladas e níveis elevados de água no Lago Ontário. As inundações também podem aumentar o risco de outros perigos, como a erosão.
A cidade de Mississauga trabalha em estreita colaboração com os seus parceiros para se preparar, atenuar, responder e recuperar de vários tipos de emergências, incluindo inundações e recuperar de vários tipos de emergências, incluindo inundações. Isto inclui o desenvolvimento de vários planos de emergência internos, como o Plano de Emergência da Cidade e o Plano para Condições Meteorológicas Severas, bem como
a colaboração com parceiros em planos e procedimentos conjuntos, como o pacote de risco de inundação específico do sítio Dixie-Dundas das Autoridades de Conservação de Toronto e da Região Dixie-Dundas Site Specific Flood Risk Package, e o Cooksville Creek Protocol da Credit Valley Conservation.
A Cidade de Mississauga também dá formação regular aos membros da Equipa de Gestão de Incidentes da Cidade e aos parceiros regionais. Estas incluem a realização de cursos sobre o Sistema de Gestão de Incidentes do Ontário e cursos de Gestão de Emergências, bem como cursos específicos desenvolvidos pelo Gabinete de Gestão de Emergências. De facto, no dia 16 de julho, o Gabinete de Gestão de Emergências estava a ministrar um curso de Sistema de Gestão de Incidentes a parceiros regionais, incluindo os Serviços de Incêndio e Emergência de Mississauga, Serviços de Incêndio e Emergência de Brampton, Serviços de Incêndio e Resgate de Milton, Polícia Regional de Peel, Trillium Health Partners, a Região de Peel e ONxpress. Estes cursos fornecem aos parceiros regionais conhecimentos teóricos e práticos sobre como gerir incidentes complexos, especialmente quando requerem a colaboração entre várias agências.
A cidade de Mississauga também efectua e participa regularmente em vários exercícios de emergência para testar, praticar e melhorar as operações de resposta a emergências. No outono passado, a cidade de Mississauga associou-se à Enbridge Gas para realizar um exercício de emergência em grande escala no Centro Garry Morden. No início desta primavera, a cidade de Mississauga também participou no Exercício Heatwave, um exercício de emergência a nível provincial com o objetivo de reforçar a resposta de emergência de todo o governo em todo o Ontário. A cidade também participa em exercícios anuais de emergência à escala real e de mesa com a Greater Autoridade dos Aeroportos da Grande Toronto, bem como em vários outros exercícios com outros parceiros na Região. Todos estes exercícios incluem representantes de uma vasta gama de diferentes agências que estariam envolvidas numa resposta de emergência.
O Gabinete de Gestão de Emergências da Cidade, em parceria com a Credit Valley Conservation, tem estado a trabalhar há vários meses no planeamento de um exercício de emergência de cenário de inundação a ter lugar no outono de 2024.
Várias divisões da cidade, incluindo o Gabinete de Gestão de Emergências, Am-
biente e os Serviços Ambientais, fornecem regularmente informações específicas aos membros da comunidade sobre os riscos de mau tempo e inundações em Mississauga, e como se preparar melhor para este tipo de eventos.
Representantes de várias divisões da cidade estão atualmente a trabalhar em estreita colaboração com a Credit Valley Conservation e outros parceiros regionais e comunitários na implementação do Cooksville SNAP, que tem como objetivo tornar o riacho Cooksville e o bairro circundante mais saudáveis e preparados para um clima em mudança.
Em 2022, o Programa de Gestão de Emergências da cidade foi reconhecido com dois prémios de gestão de emergências, o Prémio Comunidade Preparada 2022, atribuído pela Associação Internacional de Gestores de Emergência (IAEM) - Capítulo Canadiano, e o Prémio de Serviço Exemplar de Gestão de Emergências - Comunidades Resilientes, apresentado pela Public Safety Canada e pelos oficiais superiores responsáveis pela gestão de emergências (SOREM).
A cidade de Mississauga fornece recursos para ajudar os residentes a prepararem-se para/prevenirem inundações:
• Guia residencial para a prevenção de inundações
• Sugestões essenciais de limpeza de exteriores para evitar inundações, poças e poluição
• Como preparar a sua casa para inundações na cave MB/MS
Irene McCutcheon. Crédito: Linkedin
Photo: DR
Quem nos perde?
Olá, boa tarde. Como foi esta semana? Espero que tenham passado bem e com muita saúde e boa disposição. Cá estamos a lidar e arar contra um calendário que não dá tréguas e continua a acelerar o passo.
Desejo também que as intempéries que assolaram Toronto por estes dias, não o tenham aborrecido e que esteja bem.
Esse é, precisamente, o assunto em cima da mesa e a ser tratado pela parte da equipa do jornal Milénio.
Afinal, o que se perde? E o que fazem as seguradoras para nos proteger?
Bem, na minha humilde opinião, creio que se perde um pouco da nossa essência, para não dizer muita. As cheias que assolaram, há pouco tempo, o estado do Rio Grande do Sul, no Brasil, foram mostra disso, mas a solidariedade daquele povo ressalvou tudo o resto. “Foram se os anéis e ficaram os dedos“, já diz o velho ditado. Há uma urgência humana quando se trata de tragédia e catástrofe. Pena que o ser humano se esqueça rapidamente da dor alheia. Sim, perde-se por vezes o pouco ou
o muito que se alcança na vida, seja o que for, cada um tem o que pode ter. Perdemos o senso de querer lutar, ou não, talvez voltemos à carga com mais garra. Isto hipoteticamente falando.
Graças ao Divino que nunca passei por isso, mas ninguém está imune. Deve ser uma sensação de perda, de falha de tudo. Sinto muito por todos os que perderem bens, casas. E, nos piores cenários, as próprias vidas. Há que lidar e remar em frente, sem baixar braços. Já as seguradoras... pois é, o seguro nunca perde. Até morre de velho.
É o que é e vale o que vale. De ora em diante e com as transformações climatéricas, o aquecimento global, a incerteza e o não saber onde se pode estar bem e em se-
Esta semana
gurança será cada vez mais uma constante. Daí que, olhe... deve viver a vida dia após dia com fé e dignidade, porque o resto vem por acréscimo. Viver num mundo, pelo menos isso desejo eu, sem maldade alheia, sem inveja e sem cobiça. Cada um que viva com o que tem e se precisar de ajuda, também se arranja. Haja boa vontade. Às 6 da tarde, horas de Toronto, junte-se a Manuel DaCosta e a mais um RoundTable, onde a falar é que a gente se entende.
Até já e cuidem-se.
Cristina
Conversamos com Gabriel, O Pensador sobre a sua vida na música
Conhecemos a história de vida de Anne de Melo
Caminhamos por aquilo que será em breve a Expofacic 2024
Visitamos o Abrigo Centre com a Angolan Community of Ontario
Aos sábados às 7:30 da manhã
Aos sábados às 10.30 da manhã e aos domingos às 10 da manhã
Percebemos o que se passa no mundo no Here’s The Thing
E analisamos os temas da atualidade em mais um
Roundtable
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Cristina da Costa Opinião
Drowning in the darkness of Toronto
On July 16, 2024, Toronto and Ontario experienced another 100-year flood which is estimated to have caused 1 billion dollars in damages to property, contents and infrastructure. These damages can be measured because they can be seen and estimated for assessment purposes. What cannot be measured and estimated are the billions of dollars lost in economic activities and companies who kept employees on payroll without any productivity due to the shutdown of the electricity grid across vast areas of the City of Toronto. While the loss of personal items and the mental anguish of people’s losses are humbling in showing
us that we go on without what we had yesterday, no one considers any implications of the biting losses for companies who depend on infrastructure and governments to protect its citizens.
There are many questions that need to be asked of our appointed protectors if we are to continue living in this city and this province. Perhaps there’s an attitude that insurance will protect us by replacing some losses but how are we protected against our anxieties and uncertainties about the next storm and the next… Should we just accept that it’s a reality of life and not ask any questions? One reality
is that weather is changing and becoming unpredictable and powerful. The second realism is that we live in a city with old infrastructure, which has been ignored for many years by successive governments.
Thirdly, there is no genuineness by any level of government in providing sensible answers to the tremendous damage this latest storm caused. Politicians and many citizens are more preoccupied with getting booze stores open than the anguish being experienced by fellow citizens.
Experts are warning that we should prepare for more violent storms more often, but what kind of damage do we need to live
with and what should be unacceptable? Each citizen has a responsibility to protect their lives and property. It is a reality that most people do not keep properties in a good state of repair and often they do not properly insure against a calamity such as the one on July 16th.
Minimally, owners should look at their property as their most prized asset, which should have a thorough yearly evaluation and protective measures implemented. Inspections of every aspect of the property should be conducted by professionals who understand water penetration issues and remedial measures to be implemented.
Every home in this city is deficient in something that should be corrected. There are many who ignore critical components such as roofs and the ground periphery of structures in order to save money. This is never a good approach. The cowards of the county always revert to the climate change issue because they have no answers for contributing factors. Surely, they will come up with another taxation called “rain taxes” and apply these taxes to another bureaucracy which will do nothing.
Flooding because of negligence of politicians and owners is one thing, losing power and telecommunications is inexcusable. We have a hydro system where they can’t even keep hydro vaults watertight. 167 thousand customers were without power and all they suggest is that investigations are needed to find out why and to prevent future occurrences.
Incompetence exists at many levels, including residents, but it should be better within the agencies being paid by our taxes to minimally show a level of competence, but it simply doesn’t exist. Let’s keep the dialogue about flooding alive and pressure those that have the power to change things.
Electing better people is a good start.
Manuel DaCosta
da semana:
de
da atualidade
sexta-feira às 18h
Credito: The Canadian Press/Winston Neutel
RUDE AWAKENING
Disasters of this magnitude don’t usually occur for just one reason, in fact, I’m pretty sure the causes for the recent flooding in Toronto, excepting, of course, the titanic amount of water that hailed upon the city in so relatively little time, were already known as possible contributors to such an occurrence. I don’t propose to know them all, but a couple do shout out, and are in plain sight. I Question ths effect of thousands of condominium complexes that have been popping up on seemingly every scrap of available land on the capacities of the sewage and drainage systems that have served the GTA for so many decades.
As a younger man I imagined how they managed the residuals of so many homes piled up on such a small area. Sure, I’m no engineer, but it got my imagination go-
ing. Fastforward to today and the number of high-rises have multiplied at almost the rate of prices of local real estate, or rents. People need a place to live, but they need to be more spread out. Naturally, this would have much less impact, but profits are higher in the core, so naturally, that’s where the attention lies. Fine, corporations need to make money, but at the cost of the many.
Our choices are declining along with some of our basic freedoms and there doesn’t seem to be any deceleration any time soon. I don’t know much about the state of the city’s sewage and drainage system, but I do remember hearing a lot of talk over the years regarding the subject, and it was never great, and from I see on postflood reports, Mayor Chow is also now wanting to make some improvements. The problem, though, is when they start to dis-
cuss the distribution of contribution to aid Canada’s largest city with its inadequacies, which is a great contributor in itself to the problems that plague large cities like Toronto. Little or nothing gets done because they spend all their time disagreeing, and competing for air time. Even in those momentous moments where the three governments actually agree, it can take years for any program to get off the ground, by which time the costs will have increased exponentially. Back to the drawing board.
We all know the devastation a flood can cause, not only to our homes and our other belongings, but to experience something like that, that is what I think causes the most damage. In Toronto, I would think most people don’t expect such a thing to happen. It can change you, and it certainly makes you appreciate what you have. I assume most people who were directly af-
fected had insurance, and that those who didn’t will get help from the latter. People do tend to create special bonds in times like these.
The insurance company may reluctantly pay, but it’s of little comfort to the aftershocks from the experience that flash in their heads. Don’t feel bad for the insurance companies, that’s what they get paid for. They’re more than prepared to handle it. Sure, they’ll tell their sad tale and then up everyone’s rates so that balance is restored. One last thing, what’s with the electricity grid? Watching from here, it seems Ontarians lose their power every time the wind blows. Wonder what needs to happen in order to force those improvements.
Fiquem bem,
Raul Freitas
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United States presidential election… a look ahead!
Joe Biden has finally succumbed to the pressure to step aside and have the current vice president to replace him as a candidate. This announcement on Sunday afternoon was not shocking and needed to be done if the Democrats were to have any chance of reelection against the Republican ticket.
As the United States gears up for the highly anticipated 2024 presidential election, the political landscape is buzzing with anticipation, speculation, and uncertainty. With the current political climate being as charged and polarized as ever, all eyes are on the candidates, issues, and potential outcomes that will shape the future of the nation.
The race for the presidency now becomes an even more high-stacked game. The Democrats and Republican parties are expected to play the election in next 120 days with no holds barred. On the Democratic side Pamela Harris appears to be the Democratic candidate even if a convention is still to occur. The parties will likely focus on key issues such as the border, healthcare, climate change, social
justice, and economic equality in their bid to win the White House.
For Republicans, the post-Trump era continues to shape the party’s identity and direction. Traditional conservatives, Trump loyalists, and emerging voices within the party are all vying for dominance and the opportunity to challenge the Democrats in the election this coming November. This 2024 election is expected to resolve a host of critical issues that have dominated the national discourse in recent years. The biggest being the southern border.
The ongoing COVID-19 pandemic and its aftermath are also expected to play a significant role in shaping the election narrative. How Trump and his opponent are going to address the serious issues that have crippled the United States from once being the major power base to a laughingstock globally. This upcoming election will be a global game changer that we are all watching for its outcome and the new direction it will be taking.
As the 2024 US presidential election approaches, the stakes have never been higher. The outcome of this election will not only determine the course of American politics for the next four years but also have far-reaching implications for the nation’s future trajectory. Whether you’re a seasoned political observer or a casual onlooker, this election in November will affect us all and how future business is done
Uncovering the why, where and how things unfold with Vince
in Canada. Technology, energy and the migration spilling into Canada are all areas that will affect many Canadians.
Political polarization has been a defining feature of American politics in recent years, with deep divisions along ideological, cultural, and partisan lines. The 2024 election presents an opportunity for the candidate to bridge these divides and promote a message of unity and inclusivity.
Both Democrats and Republicans will need to navigate these turbulent waters carefully, appealing to their respective bases while also reaching out to independent voters and swing states. How candidates strike a balance between energizing their core supporters and appealing to a broader coalition will be crucial in determining the election’s outcome.
The ongoing geopolitical rivalry with China, the tumultuous situation in the Middle East, and the urgent need for international cooperation on issues like cybersecurity and the southern border are just a few of the critical issues that will shape the foreign policy debate in the coming months.
Regardless of where this election goes, especially for the Democrats, Barack Obama’s fingerprints the chopping of Biden out of the race. One of the thought processes is that Obama has been running the United States for the past three years as Biden was not capable of running the
country. And based on what has happened this past week, the media and Biden’s close associates have been covering up for Biden.
It seems that the VP Kamala Harris will be the nominee and will be sacrificed as the candidate to take on Trump who is riding an unbelievable high after the assassination attempt on his life. Obama and others are waiting to see what happens this November and then the new vultures will be out to take Trump out should he be fortunate to win. This race could be closer than most may expect and when you have America basically split anything could happen.
So, it looks like a Trump, Harris matchup and in such a contest it would likely be a highly contentious and polarizing election, with both candidates having strong support from their respective political bases. Trump’s appeal to his base, which includes many conservatives and supporters of his policies, would be a significant factor in the election. Harris, as a prominent figure in the Democratic Party and the first female Vice President of the United States, would also have strong support among Democrats and those who support progressive policies.
The outcome of the election would depend on a variety of factors, including the political climate at the time, the candidates campaign strategies, their policy positions, and how they are perceived by the American electorate.
Trump versus Harris!
Saturdays 7:30 am Saturday 10:30 am Sundays 10:00 am
Vincent Black Opinion
Nigro
Credito: The Times
Mais uma vez a culpa vai morrer solteira
As fortes enchentes em Toronto e outras cidades vizinhas e a responsabilidade das Câmaras Municipais na manutenção das infraestruturas.
Nos últimos anos, Toronto tem enfrentado um aumento significativo de enchentes, com mais frequência. As mudanças climáticas têm sido um fator contribuinte, no entanto, a situação é agravada por uma falha das câmaras municipais na manutenção e atualização das infraestruturas urbanas, falta de planeamento e capacidade para envolver as pessoas. Relativamente ao problema das enchentes em Toronto na semana passada, como em muitas outras grandes cidades no seu
redor, a responsabilidade não pode morrer solteira, nem se pode dizer que é devido à sua localização geográfica e densidade populacional, podíamos estar aqui a apontar o dedo a muitas coisas, mas uma e das mais importantes é o facto de haver falta de manutenção, falta de cuidado nos projetos que se assinam. É bonito construir e mostrar obra acima do solo, dá votos, mas esquecem-se que o mais importante são as infraestruturas, especialmente, esgotos e drenagens. O que aconteceu na semana passada causou danos consideráveis a muito cidadão, muitos deles os seguros não cobrem os prejuízos, não é o valor monetário, causa mais sofrimento é o valor que as coisas têm para as pessoas, não há valor que pague a perda de certas peças, há coisas que não tem valor monetário, têm um valor que não há dinheiro que as pague. As infraestruturas de drenagem e esgoto na área de Toronto e arredores é antiga
e, em muitas áreas, não foi projetada para lidar com as condições climáticas atuais, nem com tanta construção, que tem crescido em muito pouco tempo. Há zonas em que os sistemas de esgoto são combinados, isto é, recebem tanto águas pluviais, como esgoto sanitário, isto é comum em certas áreas de Mississauga e em Toronto muito pior. Há zonas de Toronto que os seguros não pagam nada. Em dias como o que aconteceu na semana passada, com chuvas intensas durante pouco tempo, os sistemas ficaram sobrecarregados, e o resultado acabou em transbordamentos e enchentes e com prejuízos elevados.
As câmaras municipais são responsáveis pela manutenção e atualização dessas infraestruturas. Na realidade, o que acontece em várias câmaras é que os orçamentos são insuficientes, e pior de tudo é priorização inadequada de projetos e falta de planeamento a longo prazo, e estes são alguns dos
fatores que contribuem para a situação das enchentes.
O futuro pode vir a ser muito pior, os políticos, em geral, gostam de obras que se vejam e as obras subterrâneas não se veem e não dão votos. Será que se pode pedir responsabilidade às câmaras municipais pelo que aconteceu? Na minha opinião pode e as câmaras devem ter parte da responsabilidade. A falta de limpeza e falta de saber priorizar as coisas ajuda a este tipo de coisas. Agora o pior é que nem todos os cidadãos vão ter possibilidade de reaver tudo o que perderam, tudo o que foi pela água abaixo. A curto prazo e as seguradoras vão desviar o rabo em tudo o que puderem. Preparem-se para mais enchentes e com mais frequência, isto é, um início, a continuar assim ainda vamos ver muito pior. Bom fim de semana.
Augusto Bandeira Opinião
Valorizar o interior como política central
A distância entre Toronto e a minha “Terra”, em Portugal, são cerca de 7000 quilómetros. Sou de uma grande aldeia chamada Carlão, que fica no concelho vinhateiro de Alijó, no coração do Douro, no distrito de Vila Real, em Trás-os-Montes e Alto Douro. Quem não tem vontade nesta altura do ano de abraçar os seus familiares e calcorrear os lindos caminhos do nosso cantinho à beira-mar plantado - Portugal?
Este nosso interior merece ser olhado com outros olhos pela administração central, o Governo de Portugal. O interior do país não pode ser visto como um “coitadinho”, mas sim como uma mais-
-valia para a economia portuguesa. Um dos grandes motores da economia duriense é exatamente o Vinho do Porto e temos más notícias. Na Região Demarcada do Douro só seremos autorizados a produzir 85 mil pipas (550l cada pipa) de mosto destinado a fazer Vinho do Porto, atente-se que são menos 19 mil pipas do que em 2023. Curioso que nos últimos 50 anos, só por três vezes, aconteceu esta descida dramática, em 2011, também com 85 mil pipas; em 1992, com 81.301; em 1981, com 78.733. Todos estes anos tão nefastos para a economia do interior têm uma coincidência – Governos do PSD. Aqui temos uma discriminação negativa do interior, gravíssima, por parte do primeiro-ministro, Luís Montenegro. Merecemos mais respeito, como por exemplo aconteceu nos tempos de José Sócrates, o túnel do Marão, a “autoestrada da justiça”, onde se respeitava e fazia evoluir este pedaço de terra de ouro que é Trás-os-Montes e Alto Douro. Qualquer despesa pública,
investimento ou decisão, que vise melhorar o interior deve ser levada com determinação. O país, no seu todo, deve respeitar quem vive e trabalha no interior, não são estes mais que ninguém, mas também não são inferiores a quem mora em Braga, no Porto ou em Lisboa. A concentração da população não deve ser desculpa para nada. Já muito foi feito, principalmente nos governos PS, no que diz respeito a acessibilidades e autoestradas, agora devemos ter um grande e necessário investimento na ferrovia, importantíssima para ligar o interior. O interior de Portugal desapareceu do discurso do Governo de Portugal – a palavra “interior” não aparece sequer no discurso do ministro da Coesão. Esta semana o Sr. Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, aprovou uma iniciativa legislativa do Partido Socialista para a eliminação de portagens em ex-SCUTS do interior do país. Assim, Pedro Nuno Santos está coerente com o seu slogan de cam-
panha - Portugal Inteiro. É urgente ainda descentralizar, fazendo da regionalização uma realidade para valorizar o interior e todos os territórios. A agricultura e as florestas, com inovação e investimento, serão certamente uma das grandes locomotivas económicas nacionais e regionais, dando particular atenção ao biológico, claro. O nosso, o meu, interior tem grandes recursos e capacidades. Vamos valorizar o interior como política central. Agora convido o meu fiel leitor a acompanhar-me a comer um pão de Favaios, a sair do forno, com manteiga, e a beber um cálice de vinho do Porto – Saúde!
“Desde logo é preciso investimento, precisamos de habitação, de mais mobilidade e de empresas, esta é a única forma de trazermos mais gente para trabalhar no interior. Estes territórios, não podem ficar sempre para depois”. - Pedro Nuno Santos
Amadeu Baptista
Danos Patrimoniais
Publicado pelas Edições Afrontamento, com posfácio de Henrique Manuel Bento Fialho, desenho de Margarida Santos e colagem de António Ferra, este livro de Amadeu Baptista (n.1953) junta em 922 páginas uma escolha pessoal de 40 anos de actividade literária iniciada com «As Passagens Secretas de 1982.
Oponto de partida é (pode ser) o poema «Mil novecentos e cinquenta e três», assim: «Logo no primeiro ano/estou só/e não me consigo manter de pé./Se suspeitasse sequer/que iria ser assim para toda a vida/ não me riria/com estas gargalhadas /cristalinas.» O ponto de chegada é (pode ser) o poema «Dois mil e oito», assim: «Se sou
poeta, ou não, interessa pouco/O que escrevo é só um tempo breve/em que os mortos e os vivos se procuram/para que haja testemunho e não seja longa a espera/do fim que há em tudo».
Pelo meio fica um percurso que, sendo um poema, é também uma oração: «Com as lágrimas nos olhos, Senhor, e a cabeça coroada de espinhos,/pedimos-Te a libertação do nojo que ocultamos nos nossos corações/o nojo intemporal/que geramos no nosso ventre e ao nosso ventre voltará/sob a forma de cal/purificadora».
Amadeu Baptista tem poemas traduzidos para alemão, castelhano, catalão, croata, francês, grego, hebraico, inglês, italiano, mandarim e romeno.
A sua colaboração em jornais e revistas, livros colectivos e antologias estende-se a vários países: Alemanha, Áustria, Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, E.U.A., Espanha, França, Grã-Bretanha, Itália, Luxemburgo, México, Portugal, Roménia e Uruguai. JCF
Vítor M. Silva Opinião
Uma viagem de afetos
Às vezes, os avós sentem-se frágeis e desencaixados do mundo, tal como os netos uns por terem anos a mais, os outros por terem anos a menos.
Raquel Patriarca, in “Os avós são as pessoas preferidas dos pássaros”
Hoje, 26 de julho, é celebrado em Portugal, e em muitos outros países, o Dia Mundial dos Avós. Foi escolhida esta data por ligação à comemoração do dia de Santa Ana e São Joaquim, que, segundo a tradição da igreja católica e evangelhos apócrifos seriam pais de Maria e, portanto, avós maternos de Jesus. Para o celebrar, nada melhor do que a publicação de mais um livro sobre a temática, cuja organização e recolha de narrativas foi, pela terceira vez e à semelhança das anteriores, feita por mim e Manuela Marujo.
Não se estranhe, por isso que, entre os convidados que nele participam com os seus testemunhos, o Canadá se encontre representado por Ana Luísa Silva, Bill Moniz, Carl Cassel, Carmen Carvalho, Clara Abreu, Esmeralda Cabral, Domingos Marques, Eduardo Bettencourt, Madalena Balça, Manuel da Costa e Manuela Marujo, cujos textos, tendo em conta o contexto migratório, lançam um outro olhar sobre as relações entre avós e netos. Já no circuito comercial, a obra poderá ser facilmente adquirida se bem que o seu lançamento em Toronto esteja anunciado apenas para o mês de setembro, por ser nesse mês que se celebra o Dia dos Avós. Para vos despertar o “apetite” pela leitura, deixo-vos com a Nota de Abertura” das organizadoras. [Depois do sucesso de “Avós - Raízes e Nós”, que obrigou a uma 2.ª edição, impunha-se a publicação de um segundo livro com esta temática que nunca se esgota.
“Avós e Netos – Uma Viagem de Afetos”, hoje dado à estampa, tem um formato diferente. Enquanto o primeiro contemplava apenas testemunhos de netos, este contém 30 narrativas de netos e outras tantas de avós, num diálogo intergeracional de reciprocidades. Se os avós marcam de forma indelével a vida dos netos, estes, de igual forma, marcam a vida dos avós. Entre ambos – avós e netos – estabelece-se uma relação biunívoca, como um sistema de vasos comunicantes por onde circula a densidade dos sentimentos que enriquecem os dois lados da equação.
Este conjunto de 60 narrativas, diversificadas na forma, no conteúdo e na proveniência, ao facultarem a entrada na intimidade confessional dos testemunhos, é a tradução fiel dessa combinação.
Na capa da 1.ª publicação, a árvore era a metáfora da expressão da nossa ancestralidade que nos permite trepar pelo tronco das sagas familiares, onde se encontram as mais arreigadas tradições, consubstanciadas nos sabores, nos odores, nas lengalengas, nas crenças, nas superstições, no conjunto de vivências distantes tornadas presentes por força do convívio entre avós e netos. Nesta, temos a água, a viagem, a passagem da vida – a dos netos e a dos avós – banhadas por um rio comum de vivências. Durante a travessia que une as duas margens do tempo, ficam os vestígios de um vasto repositório cultural que, à luz da Convenção da UNESCO de 2003, é considerado Património Imaterial da Humanidade e, em muito, contribui para a definição de uma trajetória familiar identitária.
Se, como escreveu Oscar Wilde, “a memória é o diário que todos trazemos connosco”, então podemos concluir que a condição de avós e netos preenche muitas das páginas do nosso diário interior, válido para qualquer etnia, credo, estatuto social, latitude ou longitude, porque a geografia dos afetos ou a falta deles paira acima de qualquer nomenclatura que categorize as emoções. Assim, este livro é seguramente uma ponte entre presente e passado, modernidade e ancestralidade, numa troca interativa de saberes entre avós e netos.]
Para o caso de terem disponibilidade para assistir à apresentação on-line, às 18.30 h (hora de Portugal), aqui fica
o link: https://us05web.zoom.us/j/85969816882?pwd=Z0oARbv0ZFrb3D5e5m4E0oINItdTPi.1
A homenagem na terra-mãe ao comendador Batista Sequeira Vieira
No início do presente mês, a Casa de Repouso João Inácio de Sousa, uma instituição de solidariedade social vocacionada para a prestação de apoio aos idosos da comunidade de Velas, na ilha açoriana de São Jorge, promoveu uma singela homenagem ao comendador Batista Sequeira Vieira, um dos mais ilustres filhos deste torrão arquipelágico, e uma das figuras mais gradas da numerosa comunidade portuguesa na Califórnia.
Natural dos Rosais, freguesia do Município de Velas, Batista Sequeira Vieira emigrou nos anos 50 para São José, uma das mais populosas cidades do estado americano da Califórnia. Tendo encetado, a partir de então, um percurso de genuíno “self-made man”, que à base
de trabalho hercúleo, esforço infatigável e mérito resiliente, transformou o emigrante açoriano num empresário de sucesso no ramo da construção e imobiliário.
O sucesso que alcançou ao longo das últimas décadas no mundo dos negócios, tem sido constantemente acompanhado de um generoso apoio a projetos emblemáticos da comunidade luso-americana da Califórnia, a quem devota um forte sentido público de empenho cultural e identitário. Assim como, à terra que o viu nascer, que visita amiudadamente, e onde apoia prodigamente agremiações, mormente, a Casa de Repouso João Inácio de Sousa, que ao longo dos anos tem recebido do empresário e filantropo doações a nível monetário e de equipamentos.
Contexto, que já em 2018, impeliu uma deliberação unânime da Assembleia Geral do estabelecimento de solidariedade social jorgense, de nomear por acalmação o emigrante açoriano, “Sócio Honorário, pelo seu já longo, cuidado com esta Instituição e perseverante contribuição”.
Foi no mesmo sentido de reconhecimen-
to, que no decurso da sua recente estadia nos Rosais, onde não deixou de participar nas festas de São João Batista, e uma vez mais apadrinhar um jantar de amigos da comunidade e uma tourada à corda. Os responsáveis da Casa de Repouso João Inácio de Sousa, durante a visita do insigne benfeitor à instituição, homenagearam singelamente Batista Sequeira Vieira pela sua generosidade constante na melhoria da qualidade de vida dos utentes, no apetrechamento do lar e na valorização dos seus profissionais.
Com o nome gravado no coração dos seus conterrâneos, e associado a ruas e instituições no torrão natal que há três anos lhe descerrou um busto, bem como portador justíssimo da Insígnia Autonómica e da Ordem de Mérito, o percurso de vida e a constante generosidade do comendador Batista Sequeira Vieira, inspira-nos a máxima do poeta Friedrich Schiller: “Não temos nas nossas mãos as soluções para todos os problemas do mundo, mas diante de todos os problemas do mundo temos as nossas mãos”.
Aida Batista Opinião
Daniel Bastos Opinião
Comendador Batista Sequeira Vieira. Créditos: DR.
Capa do livro. Créditos: DR.
Centro Abrigo e a Comunidade Angolana de Ontário de mãos dadas
O Centro Abrigo, em parceria com a Comunidade Angolana de Ontário (ACO), realizou um evento comunitário no sábado, dia 20 de julho, na sede do Centro Abrigo, com a entrada gratuita e aberta ao público para informar a comunidade angolana sobre os programas e serviços que o Abrigo tem para oferecer.
OCentro Abrigo é uma instituição sem fins lucrativos e tem como objetivo a integração dos recém-chegados ao Canadá, assim como outras pessoas com necessidade de ajuda, consciencializando a comunidade sobre os problemas de cariz social, nomeadamente os jovens, idosos e pessoas vítimas de violência doméstica.
O Centro Abrigo existe desde 1990, tendo ajudado indivíduos e famílias a atingirem todo o seu potencial em diferentes áreas sociais, prestando serviços também para os falantes de língua portuguesa.
A co-diretora executiva do Centro Abrigo, Gila Raposo, disse que “já estava na
hora de formalizarmos esta parceira”. “É o princípio de abertura de portas e criação de pontes, que eu creio que pode ser o princípio de muitas coisas bonitas”. Quem também realçou a importância do evento, foi Joyce Santos, presidente da Comunidade Angolana de Ontário “a ACO e o Centro Abrigo, já há um tempo têm tentado formar uma parceria e finalmente estamos a chegar na altura de estarmos no mesmo plano e falarmos das coisas que nos identificam e nas coisas que podemos trabalhar juntos para podermos crescer juntos. Temos uma comunidade em fase de crescimento e aprendizagem, é muito importante termos esta parceira neste momento”. Fundada como uma das associações comunitárias dirigida à população angolana, a ACO é uma organização comunitária voluntária e sem fins lucrativos. O objetivo da organização é desenvolver e fornecer uma ampla gama de programas de serviços comunitários para atender às diversas necessidades da comunidade. Os presen-
tes tiveram a oportunidade de conhecer as instalações, confraternizar e desfrutar de uma variedade de entretenimento enquanto estavam no local. “Foi um grande evento do ponto de vista social e cultural onde a ACO e o Abrigo criaram uma ponte para prestarem informações detalhadas, sobre os serviços e programas que as duas organizações oferecem, em especial o Abrigo. Foi bom saber que existem vários programas e serviços oferecidos pelo Abrigo sem nenhum custo para os membros da comunidade” frisou Kito Aragão.
Os voluntários são uma força única e poderosa na cooperação para o desenvolvimento do centro e das comunidades. Valeria Sales, a líder da equipa de aconselhamento de integração e desenvolvimento comunitário e coordenadora de voluntários partilhou ao jornal Milénio que “o trabalho voluntário esta muito ligado no ser bom para os dois, não só para o Abrigo, que precisa dos voluntários para continuarmos os programas, mas principalmente para
o voluntário, para ele crescer, quem sabe encontrar uma profissão aqui. Temos umas oportunidades é só entrar em contato com a nossa equipa ou comigo”.
Foi possível ainda ouvirmos depoimentos de vários outros membros da comunidade angolana:
“Eu conheço a história de muitos angolanos que chegaram ao Canadá. Eu fui um dos primeiros na província de Ontario, a se estabelecer na cidade de Toronto. Sei das dificuldades e estou muito satisfeito e orgulhoso em fazer parte deste evento e testemunhar o esforço da nossa comunidade para um futuro melhor. -Manuel de Sousa André
“Sou entusiasta de ações comunitárias em especial com jovens. Tudo que foi apresentado eu levarei para a nossa comunidade”. -Estefania Bernardo
Os mais novos também deram o ar de sua graça:
“Foi uma oportunidade de partilhar um pouco de mim e conhecer novas pessoas.” -Kiesse
“Eu vim porque o meu pai falou-me sobre o dia de hoje. Posso dizer que valeu a pena.” -Victor
“Estava em casa sem fazer nada. O meu pai disse-me seria algo importante e poderia conhecer novas pessoas e aprender sobre o Abrigo.” -Makiesse
Os meus pais falaram-me sobre este evento e eu achei interessante. Foi uma oportunidade de partilhar ideias com os outros participantes.” -Jossyrena
Durante a apresentação, Joyce Santos, a dirigente máxima da ACO, recordou o compromisso comunitário e exortou a comunidade angolana a participar das atividades comunitárias.
Texto e fotos: Francisco Pegado/MS
CANADÁ
Uma parede de chamas
O incêndio que invadiu a histórica cidade turística, Jasper (Alberta), transformado numa tempestade de fogo por ventos intensos, ardeu com tal intensidade e velocidade que lançou plumas de cinzas e chamas a centenas de metros no ar.
James Eastham, um oficial de informação sobre incêndios florestais da Parks Canada, disse que os bombeiros foram confrontados com uma parede de chamas que se revelou impossível de conter. “As equipas de bombeiros estavam a testemunhar chamas de 300 a 400 pés num incêndio contínuo e totalmente envolvido na coroa e uma taxa de propagação do fogo de aproximadamente 15 metros por minuto.”
A extensão dos danos é desconhecida, mas os funcionários do parque dizem que se perderam numerosos edifícios na cidade histórica no coração do Parque Nacional de Jasper. Imagens e vídeos partilhados durante a noite nas redes sociais mostram vários edifícios, incluindo casas e empresas,
consumidos. Os funcionários do parque referiram “perdas significativas” em Jasper, mas não especificaram os danos em edifícios ou bairros específicos.
As infraestruturas críticas, incluindo a estação de tratamento de águas residuais, o hospital, as instalações de comunicações e o oleoduto Trans Mountain, encontravam-se entre os edifícios ameaçados.
Foram emitidas ordens de evacuação obrigatórias, quando os incêndios deflagraram, forçando a saída de cerca de 25 000 residentes e visitantes.
O incêndio do Norte foi detetado a cinco quilómetros de Jasper na quarta-feira (24), mas continuou a aproximar-se da cidade. O incêndio do Sul foi detetado a oito quilómetros da cidade, mas, em poucas horas, chegou aos arredores da comunidade.
A situação só piorou com o passar das horas. As tentativas de combate com baldes de água lançados por helicópteros falharam. As equipas que utilizavam equipamento pesado para construir guarda-fogos
não conseguiram concluir o trabalho antes de terem de recuar por razões de segurança. Os bombardeiros de água não puderam ajudar devido a condições de voo perigosas. Um último esforço para utilizar queimadas controladas para redirecionar o fogo para barreiras naturais como a autoestrada 16 e o rio Athabasca falhou.
Os primeiros socorristas acabaram por ser obrigados a abandonar a cidade. Só ficaram os bombeiros de estruturas equipados com respiradores pessoais.
Semanas de calor implacável criaram condições de fogo na floresta, uma mistura volátil de combustíveis extremamente secos que alimentaram as chamas em direção à comunidade. Quando as chamas atingiram o centro da cidade, foi uma batalha impossível, mesmo com centenas de pessoas e máquinas no solo e no céu a trabalhar para proteger a comunidade.
CBC/MS
Profissionais de saúde refugiados Fortes competências e corações cheios
Nove meses após a sua chegada ao Canadá, depois de terem sido recrutadas num dos maiores campos de refugiados do mundo, Abdifatah Sabriye e Patricia Omar Kamssor estão a adaptar-se à vida de profissionais de saúde, cuidando dos idosos residentes num novo lar de idosos numa cidade costeira da Nova Escócia.
“Gosto muito deles. Sempre que vou para casa, tenho saudades deles”, disse Kamssor sobre os residentes numa entrevista no lar de idosos de Mahone Bay, situado na costa sul da Nova Escócia.
“Na nossa cultura, se alguém é idoso, é como se fosse nosso pai, por isso estou sempre a tratá-los como meus pais”, disse Sabriye numa entrevista. Sabriye e Kamssor estão entre as 300 pessoas - 135 trabalhadores e 165 dos seus dependentes - que vieram para o Canadá através de um programa federal que visa colmatar o fosso entre as pessoas deslocadas qualificadas e a escassez de mão de obra. Não se trata de um programa humanitário.
A MacLeod Cares, que é proprietária do Mahone Bay Nursing Home, contratou 24 empregados através do programa, provenientes de três campos de refugiados diferentes - dois no Quénia e um na Jordânia. São assistentes de cuidados continuados (também conhecidos como trabalhadores de apoio pessoal nalgumas províncias), que prestam assistência aos residentes em questões como higiene, alimentação e mobilidade.
Dois desses trabalhadores já deixaram a Nova Escócia para se juntarem a familiares ou amigos noutras províncias.
O projeto-piloto “Economic Mobility Pathways Pilot” (EMPP), lançado em abril de 2018, é único na medida em que os refugiados se tornam residentes permanentes assim que chegam ao Canadá. Isto significa que podem deslocar-se pelo país como desejarem e não estão vinculados a uma província ou local de trabalho específicos.
Prometeu trazer 150 médicos para Manitoba
Um ano depois, ainda não chegou nenhum
Um ano depois de o governo de Manitoba ter contratado uma agência de recrutamento de pessoal para trazer 150 médicos para trabalhar na província, ainda não chegou um único médico.
A Shared Health, que supervisiona a prestação de cuidados de saúde na província, disse que nenhum médico foi levado para a província e não respondeu se há algum candidato na fila de espera. O Ministro Provincial da Saúde, Uzoma Asagwara, disse que a falta de progressos da empresa de recrutamento Canadian Health Labs (CHL) é lamentável. “Obviamente, é dececionante que o governo anterior tenha assinado um contrato com uma empresa que não conseguiu médicos para Manitoba”, disse Asagwara. A província pode rescindir ou atrasar o contrato, mas Asagwara disse que o governo não vai impedir a empresa de continuar o seu trabalho.
O governo só tem de pagar à Canadian Health Labs se esta entregar um médico, e a província seria penalizada financeiramente se cancelasse o contrato, disse o ministro.
Asagwara disse que é lamentável que o CHL não tenha conseguido recrutar nenhum médico até à data, “mas também quero ter a certeza de que não estamos a desperdiçar dinheiro bom com dinheiro mau”, disse Asagwara. “Vamos continuar a avaliar este acordo enquanto tomamos medidas reais para recrutar mais médicos”.
A campanha de recrutamento, ainda infrutífera, afasta-se do otimismo que os responsáveis provinciais manifestaram numa conferência de imprensa realizada há um ano. Na altura, Audrey Gordon, a antiga ministra da Saúde do Partido Conservador Progressista, disse estar confiante de que a Canadian Health Labs atingiria os seus objectivos. O contrato, que se seguiu a um processo competitivo de pedido de propostas, destinava-se a recrutar 50 médicos em Winnipeg, 50 no norte de Manitoba e 50 noutras comunidades rurais - tudo num prazo de dois anos.
A Canadian Health Labs é a mesma empresa que foi objeto de uma investigação do jornal Globe and Mail pelas suas práticas comerciais. CBC/MS
Em Jasper
Credito: DR
Credito: DR
Ministra da Saúde de Manitoba, Uzoma Asagwara. Créditos: Ron Dhaliwal/CBC
Ontário pondera autorizar os farmacêuticos a tratar mais doenças
O Ontário está a tentar alargar as responsabilidades dos farmacêuticos para lhes permitir tratar mais doenças. A Ministra da Saúde, Sylvia Jones, afirma que a província está a consultar a indústria sobre o tratamento de 14 doenças mais comuns, tais como dor de garganta, herpes zoster e alguns distúrbios do sono.
Jones diz que o governo também está a considerar a possibilidade de permitir que os farmacêuticos encomendem e efetuem testes para a garganta inflamada e administrem vacinas adicionais contra o tétano, difteria, pneumococo e herpes zoster.
A província também está a considerar dar aos técnicos de farmácia o poder de administrar vacinas contra a hepatite, a raiva e a meningite.
Jones diz que as alterações estão a ser contempladas num esforço para aliviar a carga sobre os médicos de família e os hospitais, e para dar aos doentes mais acesso aos cuidados de saúde.
A província alargou o âmbito da prática dos farmacêuticos em 2023, permitindo-lhes tratar e prescrever medicamentos para 19 doenças, incluindo conjuntivite, herpes labial e infeções do trato urinário.
CBC/MS
Sem condenação
Anos depois de dois agentes da polícia do Ontário se terem envolvido numa violenta altercação em plena luz do dia, que terminou com um deles a disparar 10 vezes sobre o outro, ambos saíram sem qualquer condenação.
OSargento-Detetive Shane Donovan, que pertencia ao Serviço de Polícia Regional de Niagara (NRPS), foi absolvido da acusação de perjúrio - a última acusação relacionada com a saga de seis anos com o Const. Nathan Parker, que envolveu várias agências policiais, investigações e julgamentos. “A lei é muito clara”, disse o juiz Joseph Nadel a um tribunal de Hamilton em maio. “Se eu acreditar no Sargento Donovan, tenho de o absolver”. Em 29 de novembro de 2018, Donovan e Parker estavam a investigar um acidente de carro num cruzamento rural perto de Niagara Falls, Ontário. Parker estava a dirigir o trânsito, mas saiu para ir à casa de banho. Quando regressou ao seu posto, Donovan confrontou-o e seguiu-se uma luta. Donovan testemunhou mais tarde que Parker o empurrou e bateu-lhe e puxou do bastão. Quando Parker pegou na sua arma, Donovan sacou da sua e começou a disparar em legítima defesa.
Parker foi atingido na face, no nariz, no ombro, na coxa, na barriga da perna, na anca, no abdómen e no pé, mas sobreviveu.
“Este incidente foi um pequeno-almoço de cão para o serviço de polícia”, disse Nadel. “Temos dois agentes a lutar entre si. Um é baleado. Foi um incidente horrível”. Inicialmente, Donovan foi acusado de tentativa de homicídio e agressão, tal como recomendado pela Unidade de Investigações Especiais (SIU), o órgão de controlo da polícia que investigou o incidente. Mas, à medida que foram surgindo provas de que Donovan estava a agir em legítima defesa e de que não havia uma perspetiva razoável de condenação, a Coroa decidiu retirar as acusações.
CBC/MS
Residentes a ressentirem-se dos danos causados
pelas cheias de Toronto
Os residentes do bairro Rockcliffe da cidade estão a debater-se com as consequências da forte tempestade da semana passada, que inundou o seu bairro, já de si propenso a inundações.
Em 16 de julho, Toronto foi atingida por cerca de 100 milímetros de chuva, o que fez com que a rua em frente à casa de aluguer de Brandon Price, na Cordella Avenue, se parecesse mais com um rio. Rockcliffe-Smythe, uma área que a Toronto and Region Conservation Authority classificou como vulnerável a inundações, situa-se a oeste de Weston Road e a norte de Dundas Street W. Segundo Price, muita coisa ficou estragada na propriedade que partilha com a mulher e a filha de dois anos, que esteve “a banhar-se em água durante várias horas”.
Toronto está a trabalhar na implementação de uma estratégia de mitigação de inundações para o bairro, mas, de acordo com os prazos da cidade, ainda faltam muitos anos para que haja mudanças concretas. Num e-mail, um porta-voz disse que a cidade também estudou 67 áreas - Rockcliffe incluída - para determinar a causa das inundações nas caves e desenvolver planos
de melhoria para os esgotos. No entanto, ainda não foi efetuado qualquer trabalho. Entretanto, foram oferecidos aos residentes subsídios pelos danos causados pelas inundações. Mas várias pessoas disseram que o processo tem sido confuso, deixando-as sem saber como obter ajuda.
Price calcula que cerca de meio metro de água tenha entrado na sua garagem, deixando um cheiro a esgoto que, segundo ele, ainda não se dissipou.
Apesar de Price ter recebido esta semana uma carta da vereadora da sua cidade, Frances Nunziata, a avisar os proprietários de casas de que podem candidatar-se a um subsídio de 7.500 dólares pelos danos causados por inundações na cave, diz que isso pouco o ajuda.
Price disse que o seu senhorio teria de se candidatar e que o dinheiro não iria para ele como inquilino.
Segundo ele, a inundação provocou milhares de dólares em danos materiais, incluindo objetos do seu casamento, brinquedos de bebé e objetos de coleção. O seguro do casal só cobre até $5.000, o que Price disse não acreditar que cubra o que foi perdido.
CBC/MS
Esquema de fixação de preços do pão Loblaw e George Weston pagarão 500 milhões de dólares
A Loblaw Cos. Ltd. e a sua empresa-mãe George Weston Ltd. afirmam ter concordado em pagar 500 milhões de dólares para resolver uma ação judicial colectiva relativa ao seu envolvimento num esquema de fixação de preços do pão.
Aação coletiva foi intentada contra um grupo de empresas que inclui a Loblaw e as empresas Weston, Metro, Walmart Canada, Giant Tiger e Sobeys e o seu proprietário, Empire Co. Ltd. Os queixosos alegam que estas empresas participaram numa conspiração de 14 anos de fixação de preços em todo o sector, entre 2001 e 2015, que conduziu a um aumento artificial dos preços do pão embalado. A George Weston pagará 247,5 milhões de dólares em numerário, enquanto a Loblaw pagará 252,5 milhões de dólares, constituídos por 156,5 milhões de dólares em numerário e um crédito de 96 milhões de dólares anteriormente pagos aos clientes pela Loblaw no âmbito do programa Loblaw Card.
O presidente do Loblaw, Galen Weston, que também é presidente e diretor executivo da George Weston, pediu desculpa em nome das empresas. “Este comportamento nunca deveria ter acontecido”, afirmou Weston. “Temos o privilégio de servir os canadianos de costa a costa. Esse privilégio tem de ser conquistado todos os dias. Chegar a um acordo sobre este assunto foi
a coisa certa a fazer em resposta a um comportamento anterior que não correspondia aos nossos valores e normas éticas.”
Os advogados que representam os queixosos afirmam que o pagamento, sujeito à aprovação do tribunal, é o maior acordo antitrust da história do Canadá. “Trata-se de um marco significativo na história das ações coletivas canadianas e envia uma
mensagem forte de que o comportamento que prejudica os consumidores não será tolerado”, declarou Jay Strosberg, sócio-gerente da Strosberg Wingfield Sasso LLP, num comunicado de imprensa separado. Os advogados afirmaram que a sua atenção passará agora a centrar-se na preparação do julgamento das ações coletivas em curso contra a Canada Bread, a Sobeys, a Metro, a Walmart Canada e a Giant Tiger.
O Gabinete da Concorrência começou a investigar a alegada fixação de preços do pão em janeiro de 2016. A Weston Foods e a Loblaw, ambas subsidiárias da George Weston na altura, tinham admitido anteriormente a sua participação num “acordo de fixação de preços em todo o sector” e receberam imunidade de acusação em troca da sua cooperação.
Pelo menos 1,50 dólares foram acrescentados ao preço de um pão durante a conspiração de 16 anos, alegou a agência em documentos judiciais.
Shane Donovan. Créditos: CHCH
Indemnizações por abusos sexuais na
Igreja serão
analisadas por duas comissões
A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) publicou, esta quinta-feira (25), o regulamento que define, entre outras matérias, quem pode pedir a compensação financeira e quais os critérios para a atribuição da indemnização.
Segundo o regulamento, o processo terá duas fases, que ficarão a cargo de duas comissões distintas. A Comissão de Instrução analisará o pedido e elaborará um parecer final que reconhecerá, ou não, a probabilidade de prática do abuso, pronunciando-se sobre a atribuição de compensação financeira. Num momen-
to imediatamente seguinte, uma segunda comissão, a Comissão de Fixação de Compensação, composta por sete elementos, maioritariamente juristas com experiência na área, determinará os montantes das compensações a atribuir.
O regulamento prevê que o pedido formal deve ser apresentado até 31 de dezembro de 2024, mencionando que caso existam pedidos após este período serão tratados à luz do procedimento que a CEP, os Institutos Religiosos e as Sociedades de Vida Apostólica estabeleçam como “mais conveniente”. Sobre quem pode pedir a compensação financeira, o regulamento
esclarece que são “pessoas que declarem ter sido vítimas que sofreram abusos sexuais, quando crianças ou adultos vulneráveis, no contexto da Igreja Católica em Portugal ou pelo seu representante legal”. O pedido de compensação financeira “deve ser apresentado a uma destas entidades: Grupo VITA; Comissão Diocesana de Proteção de Menores e Adultos Vulneráveis do local onde a pessoa agressora exercia regularmente funções, ou junto dos Institutos Religiosos e Sociedades de Vida Apostólica, caso o abuso tenha acontecido neste âmbito”. Segundo a CEP, o regulamento publicado representa “um caminho conjunto percor-
rido pela Igreja Católica em Portugal que, em comunhão com o sofrimento das vítimas, deseja falar a uma só voz e assumir o firme compromisso de tudo fazer para a sua reparação, continuando o trabalho de formação e prevenção”.
A CEP recebeu, em fevereiro de 2023, um relatório da Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais de Crianças na Igreja Católica em Portugal, que validou 512 testemunhos, num total de 564 recebidos, relativos a casos ocorridos entre 1950 e 2022.
JN/MS
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, afirmou à saída da Reunião da Força-Tarefa do G20 para o Estabelecimento de uma Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, promovida no Rio de Janeiro pelo Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, que Portugal está aberto à ideia da presidência brasileira no G20 de criar um imposto global para super-ricos, mas frisou que faltam definir contornos para a sua operacionalização.
OBrasil, que detém a presidência do grupo das 20 maiores economias do mundo (G-20) até finais de novembro, encomendou o relatório e espera que este seja apoiado pelo máximo número de países. As conclusões do relatório indicam que um imposto mínimo de 2% sobre os bilionários seria a opção mais indicada para restaurar a progressividade tributária globalmente e arrecadar mais de 250 mil milhões de dólares por ano. De acordo com o
Observatório Tributário da União Europeia existem menos de 3.000 bilionários em todo o mundo.
Para Paulo Rangel, a existir tal imposto este deve ser alocado numa “causa humanitária global, deve reverter a favor dos mais vulneráveis”. Essa questão é a mais fácil de se resolver, “a questão mais difícil é a questão de alinhavar, definir os contornos exatos, de forma a criar um consenso global”. Porque, frisou, tal imposto “precisa ter uma grande adesão internacional, porque se forem só meia dúzia de países isso não vai funcionar”.
Caso contrário, verificar-se-á os mais abastados “a fugirem para aqueles países que terão imenso gosto em atraí-los porque cobrarão uma taxa muito menor”. Essa foi precisamente umas das questões colocadas por Portugal quando esta ideia do importo aos super-ricos surgiu. JN/MS
Abusos sexuais
Credito: DR
Credito: DR
Visita
Montenegro contra “lengalenga” de que “está tudo bem” na atratividade fiscal em Portugal
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, falava aos jornalistas no Porto do Lobito, na província de Benguela, no último dia da visita oficial a Angola e foi questionado se tenciona aplicar já a descida do IRS nas tabelas de retenção da fonte este ano, após a promulgação de um diploma do parlamento com origem no PS. “Teremos ocasião de nos próximos dias falar sobre isso”, afirmou, dizendo querer concentrar-se no enquadramento da sua visita a Angola.
Oprimeiro-ministro preferiu destacar que Portugal quer criar um quadro fiscal mais atrativo para que
mais empresas estrangeiras, incluindo angolanas, possam investir no país e deixou recados com leitura nacional. “Se nós perdermos o comboio da competitividade, nomeadamente fiscal, nós estamos a condenar o país a ter menos investimento. Tendo menos investimento, cria menos riqueza, é mais pobre e terá mais dificuldade em fixar os seus próprios quadros, nomeadamente os seus jovens quadros”, disse. Luís Montenegro apelou a que em Portugal “as pessoas parem para refletir” se querem ou não ser mais competitivos que os outros.
“Se nós quisermos estar na lengalenga de que está tudo bem, de que a atratividade fiscal sobre as empresas é para beneficiar
os proprietários das empresas, nós estamos a prestar um mau serviço. Não é aos proprietários das empresas, é aos trabalhadores, é às pessoas que querem subir na vida, é às pessoas que andaram a estudar e que querem transformar o conhecimento que adquiriram em capacidade de produzir”, avisou.
“É isto que eu quero para Portugal e é esta mensagem de esperança e de confiança que eu também digo e afirmo e reafirmo a partir de Angola”, frisou.
JN/MS
Professores
Fenprof
exige casas
dignas para docentes
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) alertou o Governo para a necessidade de criar “habitações minimamente dignas” para os professores, sem os pôr a “viver ao monte, em quartos, casernas ou em salas de retiro”.
Mário Nogueira reagia à notícia da Rádio Renascença que revelou que o Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI) está a contactar dioceses, autarquias, instituições da sociedade civil e militares para encontrar casas a preços acessíveis para os professores colocados longe de casa. “Esperamos que, se
não terem de “viver ao monte”
os professores forem colocados numa caserna, não os façam pagar nada”, afirmou Mário Nogueira, em declarações aos jornalistas no final de uma reunião no MECI para discutir o plano para reduzir o número de alunos sem aulas.
“Em Fátima há muitos espaços de retiros, há quartéis que têm vindo a ser desaproveitados, mas estamos a falar de professores que têm direito a uma habitação minimamente digna. Não têm de viver ao monte, em quartos, em casernas, em salas de retiro”, criticou o sindicalista.
O secretário-geral da Fenprof saúda o trabalho que está a ser elaborado para ten-
tar encontrar solução para os milhares de docentes deslocados, mas sem esquecer que “os professores, assim como todas as outras pessoas, têm direito a uma habitação condigna”.
Os elevados preços do arrendamento têm sido apontados como um dos motivos que levam os professores a recusar a colocação em escolas longe de casa, em especial nas regiões de Lisboa e do Algarve, que são apontadas como as que têm mais alunos sem aulas por falta de professores.
Manuel DaCosta e Vitor Silva trazem para a conversa temas que
Sábado às 10h30 e Domingo, às 10h
Sábado às 7h30 da manhã
JN/MS
Credito: DR
Credito: DR
MUNDO
Beyoncé autoriza Kamala Harris a usar a sua canção “Freedom” na sua campanha presidencial
A vice-presidente Kamala Harris fez uma grande entrada durante a sua primeira visita oficial à sede da sua campanha, ao som da canção “Freedom” de Beyoncé. Uma fonte próxima de Harris disse à CNN que a sua equipa obteve a aprovação dos representantes de Beyoncé para utilizar a canção durante a sua campanha presidencial.
Beyoncé, que é conhecida por manter uma linha de autorização rigorosa em relação à sua música, deu rapidamente a sua aprovação à campanha de Harris quando esta pediu autorização para usar “Freedom” - apenas algumas horas antes de Kamala Harris sair ao som da canção, acrescentou a fonte.
Embora Beyoncé não tenha oficialmente apoiado Harris desde que o Presidente Joe Biden anunciou que não iria candidatar-se a um segundo mandato, o facto de lhe ter dado autorização para usar “Freedom” como canção de campanha indica que Harris tem o apoio da superestrela.
A mãe de Beyoncé, Tina Knowles, apoiou Harris, pouco depois do anúncio de Biden. “Nova, jovem, com energia !!!!” Knowles postou no seu Instagram com uma foto de si mesma ao lado de Harris. “Colocando o ego pessoal, o poder e a fama de lado. Essa é a definição de um grande líder. Obrigada, Presidente Biden, pelo seu serviço e pela sua liderança. Força, vice-presidente
RÚSSIA
A Rússia está disponível para negociar com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, apesar de questionar a sua legitimidade, e não exclui “várias variantes” de negociações, afirmou o porta-voz do Kremlin (presidência russa), Dmitri Peskov.
Alegitimidade de Zelensky à frente da Presidência da Ucrânia tem sido uma questão levantada pela Rússia, que argumenta que o mandato do governante ucraniano terminou no passado dia 20 de maio. O porta-voz russo afirmou que além dos “problemas de legitimidade de Zelensky”, existe também “o problema da proibição de estabelecer qualquer contacto ou negociação com o lado russo, pois essa proibição permanece em vigor”. “Portanto, ainda há muito para esclarecer e precisamos de ouvir algumas explicações”, afirmou Peskov.
Na sequência das recentes declarações de Zelensky sobre a sua disponibilidade para negociar uma solução pacífica para a guerra na Ucrânia, o porta-voz da presidência russa sublinhou que “a Rússia está geralmente aberta ao processo de nego-
Kamala Harris para presidente. Vamos lá”. Beyoncé tem um historial de apoio a candidatos democratas. Em 2013, cantou o Hino Nacional na tomada de posse do Presidente Barack Obama. Em 2016, Beyoncé e o marido Jay-Z encabeçaram um concerto pré-eleitoral para Clinton em Cleveland, Ohio, com os seus dançarinos de apoio vestidos com fatos azuis para homenagear a mulher que poderia ter sido a primeira mulher presidente. “Quero que a minha filha cresça a ver uma mulher a liderar o nosso país e a saber que as suas possibilidades são ilimitadas”, disse Beyoncé na altura. “E é por isso que estou com ela”. Em 2020, Beyoncé apoiou Biden-Harris, postando no seu Instagram para incentivar seus seguidores a votar.
“Freedom”, com Kendrick Lamar, estreou no álbum de 2016 de Beyoncé, ‘Lemonade’. A canção, nomeada para um Grammy, tornou-se um hino em muitas manifestações após a morte de George Floyd em 2020.
Na segunda-feira (22) à noite, na sede da sua campanha, Harris saiu ao som da seguinte letra: “Liberdade, liberdade / Onde estás? / Porque eu também preciso de liberdade / Eu quebro correntes sozinha / Não vou deixar a minha liberdade apodrecer no inferno / Ei! Eu vou continuar a correr / Porque um vencedor não desiste de si próprio”.
JN/MS
Trump apresenta queixa contra Kamala por causa dos fundo
A campanha de Donald Trump apresentou queixa na comissão eleitoral, alegando que Kamala Harris não tem direito a usar o dinheiro angariado por Joe Biden. Sobem de tom os ataques insultuosos, a ponto de dirigentes do Partido Republicano pedirem para que o foco sejam as políticas e não as pessoas.
Enquanto Kamala Harris continua a somar pontos, em termos de apoios políticos e financeiros, como substituta de Joe Biden na corrida presidencial norte-americana, a campanha de Donald Trump endurece o discurso e o modo de agir. Os republicanos não querem que a candidata democrata use os fundos recolhidos anteriormente e apresentaram queixa. No universo online, movimentos de extrema-direita já começaram com insultos e teorias da conspiração.
A Comissão Eleitoral Federal recebeu uma queixa da campanha de Donald Trump, que alega que Harris não pode, legalmente, ficar com os fundos angariados quando Joe Biden era o candidato. Para os republicanos, a vice-presidente dos EUA – que apenas precisa da nomeação formal como candidata na convenção do Partido Democrata que decorre em agosto, visto que já conseguiu o apoio da maioria dos delegados – fez um “roubo descarado de dinheiro”. Acusam-na mesmo de protagonizar “a maior violação de financiamento de campanha da história americana”, segundo o documento, a que a Reuters teve acesso.
Juristas contactados pela agência noticiosa dizem que, uma vez que Kamala Harris já fazia parte da campanha “Biden a presidente”, como “número dois”, o dinheiro arrecadado antes deve poder ser usado por ela. Por outro lado, é improvável que a entidade reguladora consiga pronunciar-se antes das eleições, marcadas para 5 de novembro.
Algumas figuras do Partido Republicano mais alinhadas com a agressividade de Donald Trump já fizeram da candidatura de Kamala uma questão de raça e de género. De tal forma, que Mike Johnson,
líder da Câmara dos Representantes, deixou recados no sentido de a campanha se concentrar apenas “em políticas e não em personalidades”. Também o congressista Richard Hudson pediu a membros do partido que se limitem a criticá-la pelo seu papel nas políticas da Administração Biden. Indiferentes e indomáveis, os movimentos de extrema-direita na Internet não se coíbem de lançar insultos racistas (Harris é filha de um jamaicano e neta de um indiano), misóginos e antissemitas. Alguns ataques visam diretamente o marido de Kamala, o advogado Doug Emhoff, que é judeu. Logo que Biden desistiu da corrida à Casa Branca e manifestou apoio à sua vice-presidente, figuras de topo do Partido Republicano – a começar por Trump e pelo seu “número dois”,J . D. Vance – apressaram-se a dizer que a mudança foi uma tentativa de “golpe”. Vance, no seu primeiro comício a solo, falou sobre os debates televisivos. “E agora, o presidente Trump vai debater com ela? Estou um pouco aborrecido com isso”, disse o senador do Ohio.
ciações, mas é necessário perceber até que ponto o lado ucraniano está preparado”. “Para já, como podem ver, ouvimos declarações muito diferentes, até agora as coisas
não estão muito claras”, acrescentou. Peskov recordou que o presidente russo, Vladimir Putin, tinha afirmado que “Zelensky perdeu a legitimidade” após o fim do seu mandato, o que “é um fator que pode dificultar consideravelmente o processo de paz”. O porta-voz sublinhou ainda que a Rússia irá garantir a defesa dos seus interesses e a segurança em qualquer caso, seja através das negociações ou das armas. “A operação militar especial foi iniciada como um recurso extremo para atingir os nossos objetivos”, disse Peskov, frisando que “qualquer guerra termina com negociações de paz”.
Nos últimos dias, Zelensky reforçou a necessidade de negociações para colocar fim à guerra o mais rápido possível. O presidente ucraniano manteve recentemente contactos com representantes políticos favoráveis a um cessar-fogo imediato, como o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, o candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, ou o secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolin.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, deslocou-se esta semana à China para abordar potenciais conversações de paz entre a Ucrânia e a Rússia.
Trabalhadores de terra da SATA decretam greve em agosto e setembro
Em reunião de apresentação do novo Conselho de Administração (CA) do Grupo SATA, o SINTAC (Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil) apresentou novamente as reivindicações dos seus associados, nomeadamente no que diz respeito à atualização salarial de todas as carreiras do Grupo, com valores em linha com o que já foi negociado com as estruturas sindicais para os trabalhadores de voo, anunciou ontem o sindicato.
AGreve ao trabalho suplementar, já marcada antes da nomeação deste CA, “resulta da incapacidade negocial do anterior CA e da injustiça criada com a disparidade de aumentos salariais entre os trabalhadores de terra e os de voo, da SATA”. Segundo o sindicato, a SATA não se aproximou, até hoje, da proposta do SINTAC, nem parece interessada em mitigar os problemas da desigualdade salarial criados por si, alegando que precisa de paz social para trabalhar, mas fazendo o caminho contrário, promovendo a desigualdade e a parcialidade negocial.
“Espera-se que o atual CA perceba, a tempo, que tem de adotar uma gestão justa das relações laborais, que perceba que os bons resultados laborais só existem se existir paz social e que a paz só existe quando há igual-
dade de tratamento”, sublinha o sindicato.
“Neste momento, o que encontramos por parte da Empresa é uma clara tentativa de divisão dos trabalhadores de terra, explorando o medo e a incerteza. Com medidas extemporâneas, sem a necessária ponderação, de cunho autoritário, não vão resolver nenhum problema, antes os vão agudizar, como já se começa a perceber pela Comunicação Social e nos discursos dos Agentes Políticos”, prossegue.
Greve a tempo inteiro
“Os trabalhadores de terra não são menos necessários e nem merecem tratamento inferior aos outros! O SINTAC não pretende mais que uma atualização salarial de todas as carreiras (no vencimento base), justa e honesta, para todos os trabalhadores, que reconheça o enorme esforço que é feito todos os dias e sem o qual a SATA não existiria”, avança.
Assim, o SINTAC convocou para o dia 24 de julho o início de greve ao trabalho suplementar, “mas face à negligência dos negociadores da SATA, certamente mandatados pelo CA, já está a planear uma greve com maiores impactos, de vários dias a tempo inteiro, durante agosto e setembro”.
DA/MS
Semana Gastronómica de Machico com maior investimento de sempre
Já está quase tudo pronto para a 37.ª edição da Semana Gastronómica de Machico, que acontece entre 26 de Julho e 4 de Agosto, na baixa da cidade.
Este ano, conforme salientou Ricardo Franco, a Câmara de Machico fez o maior investimento de sempre num dos mais antigos eventos do género da Região. São mais de 300 mil euros, cuja maior parcela recai na animação. Calema (26 de Julho), Nuno Ribeiro (31 de Julho) e Ana Moura (1 de Agosto) são cabeças-de-cartaz, aos quais se juntam dezenas de artistas regionais, que vai animar o evento ao longo de 10 dias. Novidade, este ano, é a disponibilização de transportes gratuitos de diferentes pontos do concelho, nos dias ‘mais fortes’, coincidindo com a atuação dos referidos artistas nacionais. Os autocarros sairão do Porto da Cruz, com passagem pela Ribeira de Machico, mas também do Caniçal. Haverá, ainda, transporte gratuito
nesses mesmos dias a partir do Parque Desportivo de Água de Pena. Quanto ao evento gastronómico propriamente dito, Ricardo Franco destacou a aposta nos produtos locais e no peixe. Serão 27 os stands presentes, onde se incluem 11 restaurantes e cinco bares. Existirão três momentos de cozinha ao vivo, protagonizados pela conhecida Biqueira e pelo Chef Octávio Freitas.
O evento volta a ostentar a certificação de sustentabilidade, atribuída pela SGS, desde 2022. A abolição do plástico volta a ser uma realidade, com a aposta repetida no ‘eco-copo’.
O presidente da Câmara Municipal de Machico acredita ter cumprido com os objetivos ao longo dos 10 anos em que tem assumido a responsabilidade da organização do evento, que disse, visa promover a comida e as bebidas do concelho, mas também da Região.
DA/MS
Governo
AUTONOMIAS
Padre açoriano ordenado no Canadá celebra missa nova nas Feteiras
O bispo William Crosby ordenou no fim de semana na Basílica do Cristo Rei, catedral de Hamilton, Canadá, o padre Luís Cordeiro Inácio, 59 anos, natural das Feteiras, ilha de São Miguel.
No momento imediatamente antes da ordenação, pediu aos dois novos sacerdotes que sejam “misericordiosos e compassivos” com todos os que se cruzarem nas suas vidas.
O bispo titular, que está nesta diocese a segundo maior do Canadá desde 2010, convidou ainda os dois presbíteros a “nunca descurarem a sua vida espiritual”.
“Leiam o evangelho e sigam-no; ensinem o que creem e executem o que Deus vos manda. Sejam misericordiosos e compassivos à semelhança do Bom Pastor”.
Em entrevista ao Sítio Igreja Açores, esta semana o ainda diácono Luís Cordeiro Inácio afirmou que o sacramento da ordenação não alteraria o meu nome, pois “não traz alteração ontológica: aquilo que fui, o que sou e o que serei, com as minhas fraquezas e virtudes, com a minha história”.
“Estou feliz porque sinto que estou a realizar o que sempre desejei, mas ao que sempre resisti, e o sacramento não atuando sobre o modo de ser poderá modificar a minha forma de viver”, disse o diácono açoriano.
O futuro sacerdote nasceu e foi criado nas Feteiras, no Município de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel (Açores), foi para a capital portuguesa para estudar na Faculdade de Direito, da Universidade de Lisboa; depois transferiu-se para Filosofia,
na Faculdade de Letras, a proximidade à Igreja Católica foi aprofundada pela ligação à família dominicana.
“Estudei, estive sempre implicado na liturgia, nomeadamente como organista e diretor de dois grupos corais, mas resistia a dar um passo mais; a minha ligação aos dominicanos levou-me até ao Canadá para fazer o doutoramento na Universidade de Otava, entrei para a Congregação e professei”, explica, sobre a viagem realizada há 15 anos para o continente americano.
“As vocações nunca são tardias, elas são chamamento de Deus e, desde tenra idade, dizia que gostaria de ser padre. Fui-me desviando, a mãe foi contra, mas sempre estive ligado à Igreja e atividades da Igreja. Pensei que seria o suficiente para mim e para satisfazer a vontade de Deus, mas na verdade a minha resistência vinha do facto de eu querer fazer a minha vontade e não a vontade de Deus”, desenvolveu.
O padre Luís Cordeiro Inácio, após a ordenação sacerdotal, celebra no domingo a primeira Missa de Ação de Graças, às 15h30, na Paróquia canadiana de São José, onde vai ficar como pároco coadjutor, a partir de 26 deste mês, lê-se no site da paróquia da Diocese de Hamilton.
Celebrará uma Missa de Ação de Graças nas Feteiras, onde nasceu, na ilha de São Miguel, no dia 18 de agosto, às 12h30 locais. “É um regresso à comunidade que me viu nascer e me acompanhou na formação para a fé. É uma forma de agradecer e dizer-lhes que estamos juntos, em comunhão”, concluiu.
aprova contratação do hospital modular por 12 milhões de euros
O Conselho do Governo regional decidiu ontem aprovar a Resolução que autoriza a realização da despesa e contratação da empreitada de conceção e construção do hospital modular contíguo ao Hospital do Divino Espírito Santo (HDES), mediante procedimento de ajuste direto, com preço base de 12.000.000,00 euros, a que acresce IVA à taxa legal em vigor, com o prazo de execução máximo de 90 dias.
“A retoma do funcionamento do HDES pressupõe a identificação e adoção de um conjunto de medidas de reação diferida que deem resposta, no imediato, às disfunções de funcionamento provocadas pelo incêndio ocorrido naquela unidade hospitalar e no Serviço Regional de Saúde, bem como medidas reparadoras dos danos
materiais existentes, seja por substituição dos mesmos, seja adotando um modelo de funcionamento transitório para determinados serviços”, justifica o executivo de José Manuel Bolieiro.
“Ora, as referidas medidas passam, no imediato e num brevíssimo espaço de tempo, por promover a aquisição e montagem de uma estrutura modular com uma configuração que permita dar resposta a situações de urgência/emergência (Hospital Modular), e que venha permitir o regresso à atividade de diversas especialidades que são exercidas no HDES, determinando como premissa principal a funcionalidade espacial e a máxima rapidez de implantação do edificado”, conclui.
DA/MS
Como funciona o ciberespaço?
Ficar online é bastante simples, certo? Liga-se um router e o resto é virtual: introduz-se uma palavra-passe, abre-se um browser e escreve-se um endereço. Mas espere. Não tão rápido. Escondida a oito quilómetros abaixo do nível do mar e até vinte e dois mil quilómetros acima da superfície da Terra, uma grande e complexa rede de cabos e satélites permite-lhe encontrar o seu caminho num novo bairro, transmitir o último programa da Net ix, enviar mensagens aos seus avós estrangeiros ou percorrer fotogra as no Instagram. Numa era de conetividade sem os e dispositivos de bolso, dependemos, em última análise, de uma rede de instalações físicas maciças. Mas quem o controla?
Esta infraestrutura é maioritariamente desenvolvida e mantida por organizações privadas e está sujeita a regulamentação limitada por vários grupos com diferentes níveis de autoridade. A maioria das pessoas no mundo está online, mas nenhuma entidade reguladora internacional e centralizada controla o que acontece na Internet ou a forma como o ciberespaço é estruturado e gerido. E com as novas tecnologias a avançarem tão rapidamente como um tweet, a paisagem está a tornar-se cada vez mais complicada.
O apagão de 19 de julho?
Um erro na atualização do CrowdStrike provocou um apagão informático. A atualização defeituosa fez com que os computadores com Windows, da Microsoft, apresentassem o chamado “ecrã azul da morte”. A atualização não afetou os computadores com Mac ou Linux.
A “nuvem” não está no céu. Está debaixo de É isso mesmo: quase 99% de todos os nossos dados nos que utilizam tecnologia de bra ótica. Isto signi publicações no Instagram e vídeos de cachorros
O primeiro projeto de cabo transatlântico de bra 400 cabos circundam o mundo, cobrindo uma distância te, enviam e recebem terabytes de dados num piscar velocidades de dados dezasseis milhões de vezes
Esses cabos submarinos são os principais portadores quantidade de dados de forma rápida e relativamente normalmente instalados junto a autoestradas e entanto, eles não trabalham sozinhos.
Como funciona a internet por satélite
Este exemplo de satélite orbita a mais de 35.405 km pelo que paira sobre uma posição xa.
Inicie sessão no seu dispositivo e introduza o endereço de um sítio Web
O que é a CrowdStrike?
→ empresa global de segurança cibernética e inteligência site, o produto é "uma solução de agente único
→ alimentada por Inteligência Arti cial, aproveitando equipa com visibilidade instantânea.
→ nativa em nuvem, elimina a complexidade e simpli operacionais.
→ trabalha com um agente único, oferecendo tudo
O CrowdStrike pode trabalhar online ou of ine. Os sistemas de operacionais Windows, Mac ou Linux,
O que é a Crowdstrike Falcon?
Uma plataforma antivírus, usada para proteger “pontos teis, servidores, dispositivos móveis e sistemas de nais em busca de software malicioso e atividade nível profundo ao sistema operativo do dispositivo. para impedir violações — ou seja, ataques de piratas uni cado de tecnologias, a saber:
→ antivírus de última geração (NGAV).
→ deteção e resposta de endpoint (EDR).
→ inteligência de ameaças cibernéticas.
1. LIGAR À WEB
2. ENVIAR UM PEDIDO Através de um modem, a sua antena recebe o pedido, que envia para um satélite
3. TRANSMITIR O satélite de rádio este pedido de Internet
de água!
dados são transmitidos através de cabos submarisigni ca que tudo, desde transações nanceiras a no YouTube, viaja através do fundo do oceano. ótica foi concluído em 1988. Atualmente, mais de distância de cerca de 750.000 milhas. Coletivamenpiscar de olhos, com um cabo moderno a apresentar vezes mais rápidas do que o seu router em casa. portadores de dados, pois transmitem uma grande relativamente barata. (Em terra, os cabos subterrâneos, caminhos-de-ferro, continuam o trabalho). No
acima do equador e move-se de acordo com a Terra,
EQUIPAMENTO E BATERIA PAINÉIS SOLARES
ANTENA
Mas lá no espaço... há ainda muita tecnologia
Enquanto lê isto, milhares de satélites estão a orbitar a Terra. À medida que a tecnologia de bra ótica foi melhorando, os satélites caíram em desuso, porque são mais caros e várias vezes mais lentos do que os cabos. No entanto, não são obsoletos. Por exemplo, o sistema de posicionamento global (GPS) depende de satélites, que também monitorizam o tempo e permitem comunicações por rádio e televisão. Os satélites são particularmente úteis para os países menos desenvolvidos que não dispõem de capacidade de bra ótica e podem também facilitar o tráfego por cabo. Por exemplo, um vídeo captado por um drone militar é primeiro transmitido para um satélite, que o envia depois para um cabo que entrega as imagens ao computador do operador.
De quem é a propriedade das infraestruturas?
A Internet liga milhares de milhões de pessoas. Como a conetividade é tão essencial para a vida moderna como a eletricidade ou a água corrente, a Internet é por vezes referida como um serviço de utilidade pública. A realidade, porém, é que a sua infraestrutura básica é quase inteiramente gerida por empresas privadas.
Os perigos
Ao mesmo tempo, o espaço digital pode ser vulnerável a pessoas mal-intencionadas que perturbam a vida quotidiana através de pirataria informática. Um ataque ao sistema de Internet poderia, por exemplo, impedir o bom funcionamento da rede elétrica, prejudicando potencialmente os sistemas de segurança e o acesso a serviços básicos de milhões de pessoas. Por esta razão, os governos e o público em geral podem ter um grande interesse em reforçar a segurança e a estabilidade dos sistemas em linha das empresas privadas.
4
TRANSMITIR A INFORMAÇÃO
satélite utiliza ondas rádio para enviar pedido ao fornecedor Internet
TELETRANSPORTE
CENTRO DE OPERAÇÕES DE REDE
4. INVERSÃO O endereço e as informações do sítio são enviados de volta para o utilizador através da mesma infraestrutura
inteligência de prevenção de ameaças. Segundo seu para interromper ataques". aproveitando o poder do big data e da IA para capacitar a sua simpli ca a implementação para reduzir os custos tudo o que é preciso para interromper ataques.
Os serviços da empresa podem ser instalados em Linux, para plataformas de desktop ou servidores
“pontos nais” (endpoints) como computadores portáde pontos de venda. Para monitorizar estes pontos suspeita, o software CrowdStrike tem acesso de Esta ferramenta de segurança foi lançada em 2013 piratas informáticos (hackers) — através de um conjunto
→ recursos gerenciados de caça a ameaças.
→ higiene de segurança.
Mas este é um território sem lei?
Há dois grandes acordos internacionais que regem as infraestruturas cibernéticas. Para os satélites, existe o Tratado do Espaço Exterior de 1967. Redigido no auge da Guerra Fria, com a corrida espacial a todo o vapor, o tratado não estabelece especi camente diretrizes para os satélites, mas defende que o espaço exterior pertence a todos, deve estar livre de armas de destruição maciça e deve ser utilizado para ns pací cos.
Relativamente aos cabos submarinos, aplica-se a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (UNCLOS) de 1982. Nos termos da UNCLOS, qualquer país tem o direito de instalar cabos em águas internacionais. Mesmo dentro das águas territoriais de um país, que se estendem até doze milhas náuticas da costa e constituem território soberano, o país não pode proibir a instalação de cabos, mas pode tomar medidas para os regulamentar.
Que consequências teve o apagão?
→ várias companhias aéreas paralisaram todos os seus voos.
→ vários os aeroportos no mundo foram afetados, com todas as operações paralisadas.
→ vários países fecharam o tráfego aéreo.
→ viagens de comboio foram atingidas nalguns países, como aconteceu, por exemplo, no Reino Unido.
→ os serviços de pagamento automático deixaram de funcionar em vários países.
→ vários canais de televisão no mundo estiveram fora do “ar”.
→ os serviços de farmácias hospitais e clínicas médicas também foram afetados, tendo sido canceladas as cirurgias programadas na Alemanha.
→ vários bancos também perderam a possibilidade de trabalhar, durante as horas do apagão.
Madalena Balça | David Ganhão
Leilão de diamantes brutos rende a Angola quase 20 milhões de euros
Foram licitadas, em leilão, 46 pedras especiais de produções de diamantes brutos das Sociedades Mineiras do SOMILUANA, LULO, KAIXEPA, LUELE E CATOCA. De acordo com um comunicado da empresa, as sessões de avaliação decorreram de 15 a 23 deste mês, nas instalações da Sodiam em Luanda, sendo que as licitações foram submetidas por via eletrónica, até às 10h00 de hoje.
Todas as pedras apresentadas para leilão foram vendidas, refere a Sodiam, gerando para a Sociedade Mineira do LULO uma receita de 12,4 milhões dólares, a maior entre as empresas, seguida da Sociedade Mineira do CATOCA com 4,6 milhões de dólares. Já a Sociedade Mineira do KAIXEPA arrecadou 2,6 milhões de dólares e a Sociedade Mineira do LUELE 1,1 milhões dólares, enquanto a Sociedade Mineira do SOMILUANA embolsou 838 mil dólares. No leilão participaram 36 empresas, representando as principais praças e centros diamantíferos mundiais.
O administrador para Comercialização da Sodiam, José Neves Silva, citado no comunicado, referiu que “os últimos três meses demonstraram claramente que o mercado internacional de diamantes apresenta fraca demanda e elevados níveis de stock nas principais praças, fruto de vários fatores endógenos e exógenos à indústria diamantífera mundial que têm influenciado o mercado desde o ano passado”. José Neves Silva sublinhou que as sociedades mineiras participantes consideraram “animadores” os resultados deste décimo leilão, superando as suas expectativas, “o que dá um certo alívio à pressão sobre a sua gestão corrente de tesouraria”.
“Apesar dos desafios enfrentados, a Sodiam continuará a acompanhar o mercado internacional com muita atenção e expectativa, reforçando o seu compromisso institucional para continuar a agregar valor à indústria diamantífera nacional em geral e à economia angolana em particular”, frisou.
NM/MS
Líder paramilitar aceita proposta dos EUA para negociações de paz
Mohamed Hamdan Dagalo, líder das Forças de Apoio Rápido, uma das duas fações em guerra no Sudão, aceitou o convite do secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, para participar em conversações de paz destinadas a pôr fim ao devastador conflito que dura há 15 meses no país. Até ao momento, não houve qualquer reação do líder das Forças Armadas Sudanesas, Abdel Fattah al-Burhan, a outra fação, sobre a proposta americana de um encontro na Suíça.
Em comunicado divulgado na terça-feira, 23, Blinken disse que a Arábia Saudita será co-anfitriã das conversações previstas para 14 de agosto, em que participarão também representantes dos Emirados Árabes Unidos, Egito, União Africana e Nações Unidas como observadores.
Em abril de 2023, o Sudão entrou numa violenta guerra civil entre o general do exército Abdel Fattah al-Burhan, que também dirige o Conselho de Transição Governamental, e Mohamed Hamdan Dagalo, vice-chefe do Conselho de Transição e líder dos paramilitares. Os dois lados envolveram-se em conversações indiretas em Genebra, na semana passada, mediadas por Ramtane Lamamra, enviado pessoal do secretário-geral da ONU, António Guterres, para o Sudão. Lamamra descreveu as conversações, que se centraram em medidas para proteger os civis e garantir a distribuição de ajuda humanitária, como “encorajadoras”.
A guerra provocou a saída de milhões de pessoas das suas áreas de residência, tendo muitas delas fugido do país.
VP/MS
Músico maliano Toumani Diabaté,
do kora, morre aos 58 anos
O músico do Mali Toumani Diabaté, apelidado de “rei do kora”, um instrumento musical africano, morreu na sexta-feira (19), aos 58 anos, divulgou a família.
“O meu querido pai partiu para sempre”, escreveu o seu filho e artista Sidiki Diabaté numa publicação no Facebook. Segundo a AFP, que cita um outro membro da família (que não é identificado), o músico morreu numa clínica privada em Bamako, capital do Mali, vítima de uma “doença rápida”.
Toumani Diabaté, nascido em 1965 na cidade de Bamaco, capital do Mali, era conhecido pela sua arte de tocar Kora, um instrumento de cordas africano semelhante a uma harpa. O músico tocou com grandes estrelas do Mali, incluindo Ballaké Sissoko, outro tocador de kora, e Ali Farka Touré, famoso guitarrista deste país da África Ocidental.
OB/MS
Gâmbia
Parlamento
rejeita fim da proibição da mutilação
genital feminina
O Parlamento da Gâmbia rejeitou um projeto de lei que teria posto fim à proibição da mutilação genital feminina (MGF) depois de os legisladores terem rejeitado todas as cláusulas da lei proposta, disse o seu presidente, Fabakary Tombong Jatta.
Oprojeto de lei para anular a proibição desencadeou um debate público sobre a mutilação genital feminina pela primeira vez naquele país da África Ocidental que dividiu aldeias, famílias e Parlamento.
O legislador que levou a proposta ao parlamento, Almaneh Gibba, disse que estava a defender as prerrogativas culturais e religiosas no país de maioria muçulmana, onde a MGF é generalizada e profundamente enraizada. Muitos estudiosos islâmicos contestam os seus argumentos.
A Organização Mundial da Saúde afirma que a MGF não traz benefícios à saúde e causa sangramento excessivo, choque, problemas psicológicos e até morte. VP/MS
Pelo menos 146 mortos no
deslizamento
de terras no sul da Etiópia
O porta-voz das autoridades da zona de Gofa, Habtamu Fetena, adiantou que até ao momento foram encontrados 146 corpos no local e especificou que entre eles há um número ainda não especificado de crianças.
Azona administrativa de Gofa situa-se a cerca de 450 quilómetros da capital etíope, Adis Abeba.
“Os trabalhos de busca e salvamento continuam ativos na zona”, disse Fetena, alertando que o número de vítimas mortais deve aumentar nas próximas horas.
O deslizamento terá sido provocado pelas chuvas que caíram na região. A Etiópia está atualmente na estação das chuvas, que começa em julho e geralmente dura até meados de setembro.
Sudão
Prêmio LED vai dar R$ 1,2 milhão a 6 iniciativas de educação
A 4ª edição do Prêmio LED vai distribuir R$ 1,2 milhão entre iniciativas inovadoras na área da educação. Os interessados em concorrer aos prêmios podem se inscrever até 12 de agosto.
Para fazer a inscrição, é preciso acessar o site www.movimentoled.com. br, preencher o formulário e enviar os documentos solicitados. Serão classificadas iniciativas que se baseiem nos quatro principais pilares da premiação: Inovação, Impacto, Escala e Replicabilidade e Rigor Metodológico. O Prêmio LED faz parte do Movimento LED, criado pela Globo e Fundação Roberto Marinho para iluminar práticas transformadoras no ensino. Podem concorrer, gratuitamente, organizações, estudantes, educadores ou criadores de conteúdo. O prêmio será distribuído entre seis vencedores e cada um sairá com R$ 200 mil.
Etapas de seleção
As etapas para seleção e apresentação dos vencedores são:
• Seleção dos projetos elegíveis, a partir dos formulários e dos vídeos enviados: 21 de junho a 12 de agosto.
• Avaliação inicial das iniciativas inscritas e classificação para a próxima etapa: 28 de setembro a 3 de novembro.
• Formulário de aprofundamento para complementação da inscrição: 17 a 30 de setembro.
• Avaliação dos inscritos pelo comitê técnico: 1º a 25 de outubro.
• Entrevista para a definição dos finalistas: 28 de outubro a 18 de novembro.
• Avaliação dos finalistas pelo júri e conversa com beneficiários:28 de novembro a 6 de dezembro.
• Programa de premiação na TV Globo: abril de 2025.
Não é possível estar no século XXI, discutir IA e debater fome’, diz Lula
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a defender nesta quarta-feira, 24, a melhor distribuição de renda no mundo e a mostrar indignação com a disparidade dos avanços tecnológicos ao mesmo tempo em que o globo ainda enfrenta a fome.
Ochefe do Executivo participou do pré-lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, plataforma que vai ligar regiões necessitadas a países e entidades que se propõem a financiar projetos locais.
O evento ocorre às margens das reuniões do grupo das 20 maiores economias
do mundo (G20), que ocorrem no Rio de Janeiro.
De forma improvisada e emocionada, após ler um longo discurso no evento, Lula pediu mais comprometimento dos governantes. “Essa gente precisa ser olhada e não é possível que, na metade do século XXI, quando a gente está discutindo até inteligência artificial sem conseguir consumir a inteligência natural que temos, ainda seja obrigado a fazer uma discussão dizendo para líderes políticos do mundo inteiro: por favor, olhem para os pobres, porque eles são seres humanos, eles são gente e querem ter oportunidade”, afirmou. G1/MS
Uniformes dos atletas do
Brasil
levam artes de bordadeiras do Rio Grande do Norte
Bordadeiras de Timbaúba dos Batistas , cidade de pouco mais de 2,3 mil habitantes no interior do Rio Grande do Norte, foram as responsáveis por confeccionar as artes das roupas que serão utilizadas pelos atletas do Brasil na abertura dos Jogos Olimpícos de Paris, evento que ocorre nesta sexta-feira (26).
Otrabalho foi feito nas jaquetas que serão usadas pela delegação, tendo sido bordadas imagens que representam a fauna brasileira, como tucanos, araras e onças.
Tudo foi feito de forma artesanal - peça por peça - pelas mãos das trabalhadoras da região Seridó do RN, polo desse tipo de atividade no estado. Os atletas vão usar as roupas em barcos que passarão pelo Rio Sena. Esse, no entanto, não é o primeiro trabalho de relevância feito pelas bordadeiras, que já haviam confeccionado o vestido de casamento da primeira-dama Janja, em 2022, e a roupa que a socióloga usou na posse do terceiro mandato de Lula como presidente, em janeiro de 2023.
Segundo a Associação das Bordadeiras de Timbaúba dos Dantas, fundada em 1984, o trabalho foi feito por 80 trabalhadoras da cidade - que usaram lápis, agulha, goma e máquinas de costura. O trabalho inicialmente havia sido iniciado por 18 profissionais, mas aumentou devido à demanda. Foram, ao todo, mais de 2.484 peças confeccionadas e entregues em cerca de cinco meses - sendo o último lote em abril. As bordadeiras de Timbaúba dos Batistas foram as responsáveis por reproduzir os desenhos - que já haviam sido criados pela Riachuelo, empresa fornecedora do uniforme - e depois bordá-los para que fossem enviados à fábrica, onde as artes foram aplicadas nas jaquetas.
Além das jaquetas jeans com os animais bordados, os uniformes também são compostos por saia, calças e camisetas com as cores da bandeira do Brasil. Tudo feito em fábrica e com matéria-prima reciclável.
G1/MS
Como funciona o Voa Brasil 2024
O programa Voa Brasil, que anteriormente prometia democratizar o acesso às viagens aéreas por meio de passagens subsidiadas, passa por mudanças significativas que impõem restrições e redefinem seus beneficiários.
Oanúncio dessas alterações foi feito pelo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, durante uma sessão na Bolsa de Valores brasileira (B3), trazendo à tona uma nova dinâmica para o programa.
O que é o programa Voa Brasil
O Voa Brasil é um programa do Governo Federal que oferece bilhetes aéreos com
preços mais acessíveis fora da alta temporada, durante dois períodos: de fevereiro a junho e de agosto a novembro. Nessas épocas, historicamente, ocorrem uma média de ociosidade de 21% nos voos domésticos.
Novos beneficiários do Voa Brasil
Uma das principais mudanças é a definição de novos beneficiários para o programa. Agora, o Voa Brasil será direcionado exclusivamente a dois grupos específicos: aposentados do INSS com renda de até dois
salários mínimo.
Também serão beneficiados estudantes do Programa Universidade para Todos
(ProUni) que não tenham realizado viagens de avião no último ano.
Quais companhias áreas fazem parte do Voa Brasil?
As companhias áreas que fazem parte do Voa Brasil são Gol, Azul e LATAM. Talvez, em um segundo momento outras companhias também entrem no programa, mas por enquanto são essas maiores que atuam no território nacional.
Catraca Livre/MS
G1/MS
Credito: DR
NUNO BORGES
PRÉ-EPOCA
Sporting salva mais uma vitória entre contratempos e remendos
Golos de Rodrigo Ribeiro e Trincão derrotam adversário espanhol no sexto ensaio para a nova época. Expulsão de Diomande e lesões de Nuno Santos e St. Juste foram as notas negativas da noite no Algarve.
Se nestes jogos preparativos para a competição a sério é normal desvalorizar o ganhar e o perder e ouvir, entre outras coisas, que “o importante é ninguém se lesionar”, então este, que até terminou com mais uma vitória do Sporting na pré-época (a quarta em seis particulares), causou mais problemas do que era suposto a Ruben Amorim, ele que nem sequer es-
tava a contar mexer muito na equipa, tendo em conta a escassez de alternativas, em quantidade e diversidade: como suplentes, estavam dois guarda-redes, três defesas e um médio. O que é certo é que primeiro Nuno Santos e depois St. Juste tiveram que ser substituídos devido a problemas físicos e isso quase relega para segundo plano a exibição leonina, que teve altos e baixos, piorou depois do intervalo, mas chegou a ter momentos de brilhantismo. Apesar das três alterações em relação ao onze que defrontou o St. Gilloise - St. Juste, Daniel Bragança e Rodrigo Ribeiro - e de apresentar uma equipa totalmente diferente da que venceu o Farense de manhã (ver
ecos), o Sporting foi a jogo com apenas duas caras novas em relação à época passada e isso notou-se perante um adversário que começou a trabalhar mais tarde e está em processo de reformulação. Aos 15 minutos, os leões marcaram e não foi por acaso que a finalização de Rodrigo Ribeiro surgiu depois de uma série de combinações desde a baliza de Kovacevic. A dinâmica leonina, os passes curtos e a construção desde trás causaram muitos problemas ao Sevilha, que quando se ajustou ao adversário já era tarde.
O Sporting acabou a primeira parte em queda, mas entrou na segunda da melhor maneira, com o segundo golo, logo nos primeiros segundos, a revelar-se decisivo para o triunfo. É que depois disso o Sevilha cresceu, beneficiou de ter mais soluções no banco (substituiu todos os jogadores de campo) e ainda acabou o jogo em superioridade numérica, por expulsão de Diomande. Logo a seguir, Martínez reduziu e com os leões em evidentes dificuldades físicas e apenas com um central em campo ainda ameaçou a invencibilidade sportinguista na pré-temporada. Ainda assim, e apesar de todos os contratempos e os infindáveis remendos, a equipa de Amorim segurou o que não é de desvalorizar: outro triunfo. JN/MS
F. C. Porto vence Sturm Graz no adeus à Áustria
Os dragões fecharam, esta terça-feira, o estágio de pré-época fora de Portugal, vencendo o campeão austríaco, por 2-0. A equipa de Vítor Bruno continua a somar por triunfos os encontros de preparação disputados neste início de 2024/25.
Depois dos sucessos sobre Sanjoanense, Chaves, Nacional, Al-Arabi, Áustria Viena e Tatabánya, a nova versão do F. C. Porto respondeu de forma positiva ao mais duro teste que enfrentou até ao momento, com Grujic e Danny Namaso a marcarem os golos da vitória frente ao Sturm Graz.
Os dragões apresentaram-se no Merkur Arena em 4x2x3x1, com Nico González a jogar no apoio ao ponta de lança Danny Namaso, enquanto Gonçalo Borges e Iván Jaime ocuparam, respetivamente, as alas direita e esquerda.
Com João Mário a defesa direito e Martim Fernandes adaptado à esquerda, foram os laterais que começaram a dar nas vistas, já depois de dois remates sem grande perigo de Gonçalo Borges.
Aos 23 minutos, uma grande arrancada de João Mário merecia melhor finalização de Namaso e, dez minutos depois, foi do lado oposto que nasceu o primeiro golo da partida. Excelente cruzamento de Martim
Fernandes e Grujic, no coração da área, a cabecear para o 0-1.
Iván Jaime parecia ausente do jogo, mas bastou ao espanhol pisar zonas mais centrais para dar nas vistas, com um excelente passe a lançar João Mário, que proporcionou uma grande defesa ao guarda-redes do Sturm Graz.
O técnico dos austríacos mudou a equipa para a segunda parte, Vítor Bruno manteve a confiança nos mesmos jogadores e, aos 55 minutos, o F. C. Porto ampliou a vantagem. Excelente jogada e cruzamento de Gonçalo Borges para uma finalização simples e eficaz de Namaso.
O Sturm Graz ainda ameaçou reduzir a vantagem portista, quando um desvio de calcanhar de Grigc passou ligeiramente ao lado da baliza de Cláudio Ramos, mas a verdade é que a equipa azul e branca dominava e só não festejou o terceiro golo porque, aos 82m, Namaso, em excelente posição, permitiu o corte de um defesa.
O F. C. Porto regressa, esta quarta-feira, à cidade Invicta, tendo agendado o jogo de apresentação aos sócios e adeptos para o próximo domingo, frente ao Al Nassr, antes de abrir, oficialmente, a época com a disputa da Supertaça frente ao Sporting, no dia 3 de agosto.
Creditos: DR
Benfica derrota Almería por 3-1
O Benfica derrotou, neste domingo, o Almería, por 3-1, em mais uma partida de pré-temporada. Pavlidis, Arthur Cabral e João Mário marcaram os golos da equipa portuguesa.
Num duelo realizado em Thonon-les-Bains, em França, o treinador Roger Schmidt apresentou dois onzes diferentes. Na primeira parte, os encarna-
IMIGRAÇÃO
dos alinharam com a seguinte equipa: Trubin; Tiago Gouveia, Tomás Araújo, Morato e Álvaro Carreras; Florentino Luís e Leandro Barreiro; David Neres, Marcos Leonardo e Fredrik Aursnes; Pavlidis. O Benfica entrou pressionante, com bola de posse de bola, no entanto, o Almería chegou à vantagem após um erro defensivo de Pavlidis, que permitiu a González fazer um passe para o golo de Melamed. No en-
tanto, ainda antes do intervalo, os encarnados chegaram ao empate: Neres lançou Marcos Leonardo no lado direito e serviu Pavlidis para o 1-1.
No segundo período, Roger Schmidt estreou Beste e lançou vários jovens. Num lance espetacular, Arthur Cabral aproveitou um erro da defesa espanhola para fazer um belo chapéu de 40 metros que colocou o Benfica em vantagem. Mais tarde, Beste
assistiu João Mário para o 3-1. Na segunda parte, as águias alinharam com Samuel Soares, João Rêgo, Gustavo Marques, Bajrami, Beste, Martim Neto, João Mário, Diogo Spencer, Prestianni Tengstedt e Arthur Cabral.
JN/MS
Governo apresenta solução para diluir impacto da lei da imigração no desporto
O Governo apresentará na terça-feira uma solução para diluir o impacto da nova legislação sobre a imigração no desporto, numa reunião que vai ter a presença da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), informou o organismo.
OGoverno apresentará na terça-feira uma solução para diluir o impacto da nova legislação sobre a imigração no desporto, numa reunião que vai ter a presença da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), informou o organismo. Numa nota de imprensa publicada no seu sítio oficial na Internet, a entidade liderada por Pedro Proença revelou que foi convocada pelo Executivo presidido por Luís Montenegro para uma reunião, que começará às 17:30, na qual o Governo “se propõe a apresentar a solução” para resolver os efeitos provocados pelo decreto-lei n.º 37-A/2024 no desporto.
“A LPFP e os clubes continuam a acreditar numa solução sustentada e eficaz, capaz de dar resposta estrutural ao impacto da recente alteração à legislação, que está já a afetar gravemente a capacidade de atuação de clubes no mercado, mas reforça igualmente a necessidade de urgência na resolução de uma matéria que ameaça a sustentabilidade e competitividade do futebol profissional, sobretudo no panorama internacional”, observou.
Creditos: DR
permanência em consulados ou embaixadas lusas.
Doze dias depois, numa carta dirigida ao secretário de Estado do Desporto e ex-dirigente federativo, Pedro Dias, a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) mostrou-se apreensiva com essa alteração legislativa, que foi ratificada em Conselho de Ministros, e lembrou os seus efeitos, interrogando a hipótese de “ser utilizado um regime de exceção já previsto”.
Já a LPFP pediu uma “solução urgente”, após ter estado reunida de emergência com os clubes e participado numa sessão com o secretário de Estado do Desporto, o secretário de Estado-Adjunto da Presidência do Conselho de Ministros, o Ministério dos Negócios Estrangeiros e cinco federaçõesfutebol, andebol, basquetebol, patinagem ou voleibol.
De acordo com a entidade de Pedro Proença, o desporto exigiu nessa reunião “que seja respeitada a sua especificidade e liberdade para desenvolver a sua atividade de forma ágil, em concorrência justa e leal com os demais intervenientes, incluindo internacionais”.
Fonte da secretaria de Estado do Desporto disse à agência Lusa que a sessão vai contar igualmente com a participação de vários Ministérios e das federações desportivas, tendo em conta a extinção da manifestação de interesse na nova legislação sobre a imigração.
semanas até ao encerramento da janela de transferências de verão, previsto para 02 de setembro.
Já na quarta-feira, a LPFP reunirá com as 34 sociedades desportivas da I e II Ligas para discutir a proposta do Governo, numa altura em que restam sensivelmente seis
Em 03 de junho, o Governo pôs termo à manifestação de interesse na regularização dos estrangeiros em Portugal, ao exigir aos imigrantes que iniciem antes da sua chegada ao país o processo de regularização da
Na semana passada, o secretário de Estado do Desporto disse que o Governo estava a solucionar as preocupações de federações e clubes desportivos ocasionados pelo fim da manifestação de interesse na regularização de estrangeiros, recurso legal que permitia a normalização dos processos para quem chegasse com visto de turista ao território luso.
JOGOS
OLÍMPICOS
Associação argentina apresenta queixa junto da FIFA
A Associação de Futebol da Argentina (AFA) apresentou, esta quarta-feira, uma queixa junto da FIFA em relação ao jogo frente a Marrocos, na estreia no torneio olímpico de Paris2024, que terminou com uma derrota, após uma suspensão de duas horas.
“A Associação de Futebol da Argentina já apresentou uma queixa ao Comité Disciplinar da FIFA para que sejam tomadas as medidas regulamentares adequadas e seja imposta uma sanção a quem quer que seja ou seja qual for o caso”, escreveu o
presidente da AFA, Claudio Tapia, nas redes sociais.
O jogo entre Marrocos e a Argentina foi retomado quase duas horas depois de as equipas recolherem aos balneários, na sequência de incidentes e de um golo argentino, que acabou anulado, com os marroquinos a venceram por 2-1.
O jogo foi marcado pela invasão do relvado do estádio Geoffroy-Guichard, em Saint-Etienne, por cerca de 20 adeptos marroquinos, além de garrafas e copos que foram arremessados, segundo relata a agência France-Presse, levando os jogado-
res a recolherem aos balneários, depois de a Argentina ter empatado (2-2) nos descontos, aos 90+16.
Mais de uma hora depois, o sítio oficial dos Jogos indicou que os jogadores iriam regressar ao relvado para disputar três minutos em falta, já sem público nas bancadas.
Pouco depois, surgiu a indicação que o árbitro anulou o golo da Argentina por fora de jogo e que a partida foi retomada com Marrocos a vencer por 2-1, resultado que se manteve até final.
“Esperar quase duas horas no balneário para que, após a invasão do campo por
espetadores marroquinos e a violência sofrida pela delegação argentina, os nossos jogadores tenham de voltar a aquecer e continuar a jogar uma partida que deveria ter sido suspensa pelo árbitro principal, é realmente um absurdo que vai contra as regras da competição”, disse Tapia.
A Argentina enfrentará Iraque e Ucrânia nas próximas rondas do Grupo B do torneio de futebol.
JN/MS
britânica banida dos Jogos Olímpicos por chicotear cavalo “24 vezes num minuto”
A atleta britânica Charlotte Dujardin foi banida dos Jogos Olímpicos de Paris e retirada do cargo de embaixadora de uma instituição de caridade animal por alegadamente ter chicoteado um cavalo “24 vezes num minuto” como se fosse “um elefante num circo”.
Dujardin, tricampeã olímpica de 39 anos, desistiu de todas as competições devido a um vídeo em que surge a chicotear repetidamente um cavalo durante uma sessão de treino com uma aluna de 19 anos. O incidente aconteceu num estábulo particular há quatro anos.
A Federação Internacional de Desportos Equestres (FEI) suspendeu a cavaleira com efeito imediato, poucos dias antes do início dos Jogos. O órgão regulador disse ter recebido um vídeo “que retrata Dujardin numa conduta contrária aos princípios do bem-estar dos cavalos”.
Pouco antes de ser suspensa, Dujardin já se tinha retirado das competições. A atleta reagiu ao vídeo, admitindo ser “um erro de julgamento”.
“Compreensivelmente, a Federação Internacional de Desportos Equestres (FEI) está a investigar e tomei a decisão de me
retirar de todas as competições, incluindo os Jogos Olímpicos de Paris, enquanto este processo decorre”, afirmou. “O que acon-
teceu foi completamente estranho e não reflete a forma como treino os meus cavalos ou treino os meus alunos. No entanto, não há desculpa. Estou profundamente envergonhada e deveria ter dado um exemplo melhor naquele momento”.
Dujardin foi também afastada do cargo de embaixadora da instituição de caridade para o bem-estar dos cavalos Brooke. “Ficámos profundamente perturbados ao saber deste vídeo. Todo o nosso espírito gira em torno da bondade e da compaixão para com os cavalos e ver o oposto disso vindo de alguém com um perfil tão importante é mais do que dececionante. Nunca poderá haver uma justificação para maltratar animais”, disse a organização.
Dujardin tem seis medalhas olímpicas, sendo três de ouro. A competidora ganhou duas medalhas de ouro em Londres, em 2012, e uma no Rio de Janeiro, em 2016; uma medalha de prata no Rio de Janeiro e duas medalhas de bronze em Tóquio, em 2020.
Atleta
TÉNIS
Nuno Borges ganha final ATP a Rafael Nadal
Mais um dia histórico para o ténis português. Nuno Borges estreou-se a ganhar um torneio do circuito ATP, ao bater Rafael Nadal, por 6-3 e 6-2, em Bastad, na Suécia. Primeira final, primeiro título ATP para Nuno Borges, que não deu quaisquer hipóteses a Rafael Nadal. Perante o rei da terra batida, vencedor de 22 títulos do Grand Slam e que agora se situa na 261.ª posição da hierarquia mundial, Borges (51.º) impôs-se pelos parciais de 6-3 e 6-2, num encontro que durou uma hora e 27 minutos.
Omaiato tornou-se no segundo jogador português a ganhar uma final do circuito principal do ténis mundial, após João Sousa (Kuala Lumpur, em 2013, Valência, em 2015, e Estoril Open, em 2018).
O português entrou bem na partida, chegando a 30-0, mas o espanhol foi o primeiro a ter a possibilidade de fechar o jogo. Não o fez e foi Nuno Borges, à segunda vantagem, a ganhar o ponto. Com Nadal a servir, o
maiato esteve imperial e quebrou-lhe o serviço, para fazer o 2-0. Nadal respondeu-lhe da mesma moeda e o português ripostou também, situação que se o que se repetiu nos dois jogos seguintes, até que Borges serviu para o 5-2, ficando com três pontos de set. Nadal negou-lhe o primeiro, mas Borges finalizou o set no serviço seguinte, fazendo o 6-3, ao fim de 46 minutos.
O equilíbrio com que começou o segundo “set” só foi quebrado ao quinto jogo, com o “break” de Nuno Borges, para o 3-2. O maiato aumentou para 4-2 e conseguiu o segundo “break” ao sétimo jogo. E fez história logo à primeira oportunidade, selando o 6-2 num parcial em que Nadal ficou em branco.
Nuno Borges atinge posição histórica no ranking mundial de ténis
A vitória de Nuno Borges sobre Rafael Nadal permitiu-lhe subir nove lugares no ranking mundial e alcançar a melhor classificação de sempre do tenista português, ao atingir a 42.ª posição na hierarquia.
O tenista português Nuno Borges subiu ao 42.º lugar no ranking mundial, a melhor classificação de sempre, impulsionada pela conquista do torneio de Bastad, segundo a lista divulgada esta segunda-feira, que continua a ser liderada pelo italiano Jannik Sinner.
Nuno Borges, de 27 anos, que tinha como melhor colocação na hierarquia da ATP o 46.º posto alcançado em fevereiro, subiu nove lugares, graças ao triunfo alcançado no domingo sobre o espanhol Rafael Nadal, antigo número um mundial, na final do torneio sueco, em terra batida.
O tenista português conquistou o primeiro título no circuito principal, ao impor-se, na sua primeira final no circuito, por 6-3 e 6-2 ao veterano jogador espanhol, de 38 anos, vencedor de 22 títulos do Grand Slam, que subiu 100 posições no ranking, para a 161.ª.
Nuno Borges, que reforçou o estatuto de número um português, tornou-se apenas segundo tenista luso a vencer um torneio
ATP, depois de João Sousa, que conquistou o título em Kuala Lumpur, em 2013, Valência, em 2015, Estoril Open, em 2018, e Pune, em 2022.
O antigo tenista vimaranense, que esteve num total de 12 finais, é também o detentor da melhor posição de sempre de um português no ranking mundial, com o 28.º lugar alcançado em 16 de maio de 2016.
Os tenistas nacionais também melhoram o posicionamento na hierarquia fora do top 100, com Jaime Faria a subir quatro postos, para o 166.º, e Henrique Rocha a ascender 10, para o 172.º, em ambos os casos as melhores colocações da carreira.
Sinner manteve-se no comando, à frente do sérvio Novak Djokovic e do espanhol Carlos Alacaraz, segundo e terceiro classificados, respetivamente, num top 10 que se manteve inalterado, à exceção da subida do norueguês Casper Ruud do nono para o oitavo lugar, por troca com o russo Andrey Rublev.
JN/MS
Nuno Borges à chegada a Lisboa: “Estou muito feliz”
O tenista português Nuno Borges, que no domingo venceu o torneio ATP de Bastad, Suécia, frente ao consagrado espanhol Rafael Nadal, chegou na tarde desta segunda-feira a Lisboa.
Apesar do entusiasmo pelo triunfo, garantiu que se mantém com os pés bem assentes na terra. Após conquistar o primeiro título ATP da carreira, Nuno Borges voltou
a Portugal muito satisfeito, mas fez questão de salientar que, após bater Rafael Nadal, nada muda: “Estou com os pés bem assentes no chão”, frisou o tenista português.
Nuno Borges admitiu estar “muito feliz” por vencer Nadal e pelo “entusiasmo dos portugueses”, tendo ainda agradecido o carinho com que foi recebido em Lisboa, numa receção a que não faltaram familiares e amigos.
“Já era uma raridade encontrar o Rafael Nadal a jogar. Sinceramenrte, eu não esperava estar na final e muito menos frente contra quem foi”, disse Nuno Borges, no Aeroporto Humberto Delgado, no dia seguinte ao brilharete obtido na Suécia, que lhe possibilitou a subida no ranking mundial, para o 42.º lugar.
“É possível que as pessoas tenham expectativas grandes em relação a mim
e ao que possa fazer, mas digo que não houve segredos. Saio daqui com os pés bem assentes na terra e digo que não sou um jogador diferente”, acrescentou o maiato Nuno Borges. JN/MS
CICLISMO
João Almeida: Top-5 no Tour desbloqueia marca histórica no ciclismo nacional
João Almeida (UAE Emirates) tornou-se no primeiro ciclista português da história a fechar as três Grandes Voltas (Itália, Espanha e França) no top-5.
Ociclista natural das Caldas da Rainha, de 25 anos, ainda tem muita estrada pela frente para pedalar, mas apesar da tenra idade, revela-se cada vez mais como uma das figuras mais importantes do desporto nacional. Na tarde deste domingo, concluído o contrarrelógio final da Volta à França, no qual foi quinto, garantiu o quarto lugar da geral da compe-
tição e desbloqueou mais um feito: primeiro ciclista português a fechar as Grandes Voltas com top-5.
A conquista por terras francesas igualou o quarto lugar obtido no Giro, em 2020, e na Vuelta, em 2022, sendo que na competição italiana, na qual, curiosamente, despertou mundialmente, agrafou ao currículo um terceiro lugar, em 2023. No que corresponde à Volta à França, o melhor resultado ainda continua a pertencer a Joaquim Agostinho, que foi terceiro em 1978 e 1979.
JN/MS
ANDEBOL
Espanha renova título ao vencer Portugal na final do Europeu de andebol sub-20
Portugal falhou o título europeu de sub20 de andebol ao perder na final da competição com a Espanha, por 35-31, que, em Celje, na Eslovénia, renovou o título conquistado há dois anos frente aos lusos, em Matosinhos.
Aaté então invicta seleção portuguesa, que na ‘main round’ (fase principal) tinha vencido a Espanha (38-37), foi incapaz de repetir a exibição e perdeu o único jogo que estava proibida de perder, falhando, pela terceira vez, a conquista do inédito título.
A Espanha, que iguala, com quatro troféus, a Dinamarca no ranking dos países com mais títulos, foi superior, nas ações ofensivas e a cometer menos erros, e liderou o marcador desde o inicio, em que Portugal só conseguiu equilibrar nos 15 minu-
tos iniciais.
A seleção espanhola ‘disparou’ para uma vantagem de sete golos até ao intervalo (20-13), que geriu e aumentou para oito, aos 22-14, e nove, aos 30-21, sem que Portugal conseguisse contrariar o seu jogo mais eficaz, e que lhe permitiu fechar aos 35-31.
Miguel Oliveira, com 11 golos, foi o jogador em destaque na concretização e o que mais se empenhou em contrariar o avolumar do marcador para os espanhóis, que tiveram em Ferran Castillo, também com 11, o principal concretizador.
No jogo de atribuição dos terceiro e quarto lugares, a Dinamarca venceu a Alemanha, por 26-23, e conquistou a medalha de bronze.
JN/MS
TORONTO
Creditos: DR
Creditos: DR
FÓRMULA 1
Oscar Piastri vence o GP da Hungria na dobradinha da McLaren
Oscar Piastri (McLaren) venceu o GP da Hungria, após o colega Lando Norris, por indicação da equipa, ter cedido o primeiro posto a duas voltas do término. Já Lewis Hamilton colidiu com Max Verstappen, saiu ileso e fechou no terceiro lugar.
Lando Norris (McLaren) partia pela segunda vez esta temporada da pole, à semelhança da Espanha, mas não teve um arranque feliz, foi ultrapassado por Oscar Piastri (McLaren) e viu Max Verstappen (Red Bull) ‘atirá-lo’ para terceiro. No entanto, a ultrapassagem do tricampeão mundial foi realizada por fora da pista. O neerlandês, para não arriscar uma penalização, abriu mão da posição e voltou a ocupar o terceiro posto.
Na volta 48, Norris, perspicazmente, ultrapassou Piastri quando este se encontrava a sair da box, retomando, novamente, o primeiro posto no GP da Hungria. Contudo, a história estava longe de terminar. Até ao final, a equipa insistiu, repetidamente, para que o britânico cedesse a posição ao colega de equipa. Por fim, na volta 68, de 70, consumou-se a ‘ultrapassagem’ e o piloto australiano estreou-se a vencer na Fórmula 1.
Por sua vez, Lewis Hamilton (Mercedes) cruzou a linha da meta em terceiro, depois de ter escapado ileso de uma colisão com Verstappen. Já o neerlandês não foi tão feliz, viu o carro ‘voar’ para fora do asfalto, perdendo terreno e concluindo num frustrante quinto lugar, logo atrás do monegasco Charles Leclerc (Ferrari).
JN/MS
Miguel Oliveira perto de se tornar piloto da Yamaha
A notícia foi avançada, esta segunda-feira (22), em Itália. Miguel Oliveira terá tudo praticamente acertado para ser piloto da Yamaha a partir de 2025, fechando o ciclo de duas temporadas ao serviço da Aprilia.
Segundo adianta a SkySports Itália, o piloto português prepara-se para assinar um contrato válido por dois anos com o construtor japonês, passando, muito provavelmente, a integrar a equipa-satélite Pramac onde fará dupla com o italiano Tony Arbolino.
O anúncio oficial da mudança deverá ser feito no primeiro fim de semana de agosto, durante a realização do Grande Prémio da
Grã-Bretanha, em Silverstone. Miguel Oliveira ascendeu à categoria rainha do motociclismo em 2019, ao serviço da Tech 3, conquistando as duas primeiras vitórias da carreira em MotoGP em 2020, o que lhe permitiu subir, no ano seguinte, à equipa principal da KTM, pela qual conquistou mais três triunfos.
Em 2023 rumou à equipa-satélite da Aprilia - a atual Trackhouse -, tendo como melhor resultado o quarto lugar alcançado no Grande Prémio da Grã-Bretanha do ano passado, sendo que na atual temporada conquistou um segundo posto na corrida sprint da Alemanha.
JN/MS
WRC Kalle Rovanperä vence na estreia da Letónia no Mundial de ralis
Kalle Rovanperä (Toyota Yaris) venceu este domingo o Rali de Letónia, oitava ronda do Campeonato do Mundo (WRC), conseguindo a segunda vitória consecutiva.
Rovanperä, que este ano participa no Mundial apenas a meio tempo, concluiu a prova letã com o tempo de 2:31.47,6 horas, deixando o francês Sébastien Ogier (Toyota Yaris) na segunda posição, a 39,2 segundos, com o estónio Ott Tänak (Hyundai i20) a conseguir o degrau mais baixo do pódio na derradeira especial, terminando a 1.04,5 minutos do vencedor. O azarado do dia foi o piloto local Martins Sesks (Ford Puma), que chegou a ameaçar a liderança de Rovanperä no primeiro dia e aguentou o terceiro lugar confortavelmente até à entrada na derradeira especial.
No entanto, um problema mecânico fê-lo perder mais de um minuto e cair do terceiro para o sétimo lugar final.
“Foi logo na primeira curva. Não sabemos se é um problema sério ou não, mas percebemos que tinha acabado aí. Mas mostrámos o nosso ritmo e deixámos toda a gente feliz”, sublinhou o piloto de 24 anos, que fez nesta prova a sua estreia aos comandos de um carro híbrido de Rally 1.
Desta forma, Tänak ascendeu ao terceiro lugar e, com isso, subiu a segundo no campeonato, por troca com o britânico Elfyn Evans (Toyota Yaris), que não foi além do quinto posto.
Com este triunfo, o terceiro da temporada, segundo consecutivo, Kalle Rovanperä chegou às 14 vitórias no WRC.
“Foi um grande fim de semana para mim. É espetacular conseguir aqui uma primeira vitória, pois a Letónia é um país importante para mim”, disse o piloto finlandês, de 23 anos.
Rovanperä começou a competir pre-
Power
cisamente na Letónia, aos 12 anos, e hoje tornou-se no primeiro piloto a vencer este evento, que integra, pela primeira vez, o calendário mundial.
O belga Thierry Neuville (Hyundai i20), que abriu a pista na sexta-feira, nunca mais conseguiu recuperar do tempo perdido na primeira etapa e fechou o rali na sétima posição. Ainda assim, foi o terceiro da ‘power stage’ final e minimizou a perda de pontos, mantendo a liderança do campeonato. Rovanperä somou 23 pontos, contra os 25 de Ogier, que foi segundo no rali e na ‘power stage’.
O líder Neuville tem agora 145 pontos e oito de vantagem sobre Tänak, enquanto Evans desceu a terceiro, com 132. No Mundial de construtores, a Hyundai mantém o comando, mas agora com apenas um ponto de avanço sobre a Toyota, com 351 contra os 350 dos japoneses. A próxima ronda será o Rali da Finlândia, de 01 a 04 de agosto.
JN/MS
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Laryea’s goal lifts Toronto FC to 1-0 win over CF Montreal
Toronto FC took a major step forward in their pursuit of a Major League Soccer playoff position with a 1-0 victory on Saturday over Eastern Conference rival CF Montreal 1-0.
Richie Laryea’s first-half goal at Stade Saputo allowed Toronto (9-14-3) to gain three points of separation, ending Montreal’s (6-10-9) home unbeaten run at nine games in the process.
“I think there was a maturity in the performance tonight, particularly in the first half,” said Toronto head coach John Herdman, who has now won both games against Montreal.
“Just thought collectively it was a real team performance, there’s not one man I could single out that I could say he was brilliant tonight,” added the coach. “That’s the tightest I’ve seen the group; they maintained a clarity right until the end.”
This is the first time since 2019 that Toronto has won both MLS ties in the same
season and it came with significant playoff implications.
Entering the game level on points, Toronto has given itself some breathing room with eight games left in the regular season. The match kicked off with a timid and cautious tempo as neither team looked to lose their shape and leave room for any kind of attack. As the game progressed, Montreal became increasingly adventurous, spurred on by the home crowd and a desire to avenge a 5-1 rout in the reverse fixture earlier this season.
The first chance came their way when Josef Martinez was played in beautifully by Joaquin Sosa. Alone with the ‘keeper, Martinez was unable to put the home side ahead as he hit the side of the net.
As the scoreless game continued, tensions began to boil over in the typical fashion of a rivalry game. With the physicality reaching a crescendo, Toronto would draw first blood with five minutes to play in the first half.
After a quick combination play between Federico Bernardeschi and Lorenzo Insigne, the latter found Laryea at the back post for a tap into the open goal.
“As soon as Lorenzo had the ball, I just threw myself on the ball and scored,” said Laryea who scored for the first time since returning to the club. “The double over Montreal is very positive, I think we definitely needed that in the moment.”
After conceding the goal, Montreal controlled the play to close out the half, looking to head into the break level, but were unable to find a breakthrough.
Montreal opened the second half with a much higher tempo, forcing Toronto to drop into a more defensive shape and protect the one-goal lead. The organization was crucial as they allowed the home side a single shot on target that did little to trouble the ‘keeper.
“We denied with everything we had. It was about doing whatever it took to get the result,” said Herdman. “(Montreal)
had some good moments, no doubt. But we just didn’t let the game get away from us, even when they had spells of possession, we had good control.”
Despite several half chances and loads of possession, Montreal struggled to create any real danger until the 80th minute. After a failed clearance, Bryce Duke jumped on a loose ball and fired a shot that ended up being deflected off the crossbar.
“I don’t think it was a lack of effort. A lack of audacity maybe, because I think we spent too much time preparing and not enough time causing chaos,” said Montreal head coach Laurent Courtois.
“In the second half we tried a little more, but we still need to create more danger in the penalty area.”
Just a minute before regulation time ended, Montreal found another golden opportunity to draw level as Martinez was played in alone but could not convert under pressure, sending a chip over the bar. CP/MS
OLYMPICS
Canadian
soccer coach Priestman to miss Olympic opener after staffers alleged to have spied on opponent
Two staff members on the outs. A head coach taking herself off the sideline. Now FIFA’s disciplinary committee is involved and more developments could be coming.
The Canadian women’s soccer team’s Olympic title defence is off to a rocky start due to a drone scandal on the eve of the Paris Games.
“Obviously it’s not ideal, especially with such a big tournament on the horizon,” said Canadian centre back Vanessa Gilles. “But at the end of the day we’re all professionals. We’re all going to make the most out of the situation we’re put in.
“We’re going to lean on each other.”
In a statement, the Canadian Olympic Committee announced a list of “sanctions and consequences” after reviewing a drone incident Monday and learning of another last Friday at a New Zealand team practice.
It’s believed a “non-accredited” staff member used an aerial device to record the New Zealand team during practice, the COC said.
Canadian assistant coach Jasmine Mander and analyst Joseph Lombardi were “sent home immediately,” the COC said, adding it had accepted the decision of head coach Bev Priestman to remove herself from coaching the opening match against New Zealand on Thursday.
Priestman held a brief media availability after guiding her squad through a one-hour practice session at Stade Auguste Dury.
“My reaction was you feel like this program has let the country down,” she said. “That, for me, that’s why I took the proactive step to do what I felt was the right thing. Irrespective of the details, I’m ultimately accountable for this team.”
Analysis of the images captured by Lombardi showed New Zealand players applying instructions given by their coach, but also images captured on July 20, when they were training at the Michon stadium in Saint-Etienne.
He admitted to the acts committed on July 20, which had initially been kept under wraps, while Mander was also
interviewed but said she had nothing to do with the acts committed and was therefore exonerated.
The detainee accepted a suspended sentence of eight months’ imprisonment and the confiscation of his drone, the release said, after he was tried under a procedure of Appearance on Recognition of Guilt and charged with maintaining an unmanned aircraft over a prohibited area.
FIFA opens disciplinary case
FIFA, the sport’s governing body, said later Wednesday it had opened proceedings against Canada Soccer, Priestman, Lombardi and Mander.
“The matter will be submitted for the consideration of the disciplinary committee in the [coming] days,” the news release said.
Canada Soccer announced an external review will address the drone incidents and “seek to understand the historical culture of competitive ethics within all of our programs.” The governing body said the results would be shared publicly.
The COC said Canada Soccer staff will be required to undergo mandatory ethics training. The committee added it has been in contact with the IOC and FIFA and further action may be taken if necessary.
“On behalf of our entire team, I first and foremost want to apologize to the players and staff at New Zealand Football and to the players on Team Canada,” Priestman said in the COC release. “This does not represent the values that our team stands for.”
Both Mander and Lombardi were included on the team’s six-member coaching staff list at the Games. Lombardi, who the COC called an unaccredited analyst, reports to Mander.
“By no means did I direct the individuals,” Priestman said. “I’m still learning the details and obviously this is all unfolding. But again, I think the important thing right now is to look forward, put the actions in place and take the sanctions.”
MLB
‘When you know, you know’: Blue Jays’ Kiermaier says this season will be last
Between the way his body feels, a Toronto Blue Jays season completely off the rails, an uncertain future after passing through waivers unclaimed and a third child due in December, Kevin Kiermaier’s done a lot of reflecting lately.
The 34-year-old outfielder with 1,120 big-league games of hard-nosed play on the ledger came into the year thinking 2024 was probably going to be it for him. As the season has played out, that’s been confirmed for him.
“It hasn’t gone my way personally and that’s not part of it, I promise you,” he said Wednesday after going 0-for-3 in a 6-3 Blue Jays victory over his former team, the Tampa Bay Rays. “I could be having a way better season and if my body still felt this way — I’ve just had seasons for the last three or four years now and there are times where I’m like, I don’t know how much longer I can put my body through this. Throughout this whole year and how it’s played out, it’s one of those things where when you know, you know, and I know it’s time.”
Kiermaier first revealed his plans to Marc Topkin of the Tampa Bay Times before Wednesday’s outing, on what turned out to be a day he “felt great out there.”
There have been so many fewer of those this year than last, when he batted .265/.322/.419 in 129 games — tied for the second most appearances in his 12 big-
league seasons, despite working through recurring issues in his hips, back and feet.
All those have been worse this year, compounded, he said, by the extra work he’s put in trying to right a swing that’s produced a .191/.235/.309 hitting line in 77 games. Regardless, the four-time Gold Glove winner remains an elite defender, with eight outs above average — tied for 17th most in the majors, despite only 524.1 innings in the field — even as “trying to get ready each and every day, is the hardest it’s ever been.”
“I knew that coming in the season, as the years go by, it’s going to get harder and harder,” he continued. “But it’s deflating in a way at times where you’re just like, man, I sit here and I feel like I take such good care of my body and trying to get ready, it’s difficult. Once I get a good sweat and adrenaline, it’s fine. But there are just some days where it’s hard to get it going and that’s just how it’s been as of late, the last few years, this year, harder than ever.”
All of which further clouds what’s immediately ahead for him.
The Blue Jays placed Kiermaier on waivers just before the all-star break and he cleared, meaning no team wanted to assume what remained of his $10.5 million salary to acquire him.
They kept him on the roster and it’s possible that between now and the July 30 trade deadline, a team in need of de-
fensive help in centre field and speed on the bases — his sprint speed is still in the 85th percentile — would want him if the Blue Jays paid down enough of his salary. He’d certainly make sense as a finishing piece in a specific defensive replacement/ pinch-runner role, but he might end up being some team’s final-hour move once other alternatives peter out, too.
Kiermaier was cautious in his reply when asked if he wanted to close out this season with a contender, saying, “I don’t want to jump the gun because I don’t have a whole lot of control over that and whatever the team is going to try to do with me and other guys, potentially within the next week.”
“If that were to happen,” he added. “I’m going to do everything in my power to try to keep my body as best as it can be. I know I can still help and contribute in certain ways, but certainly it’s been a lot tougher, especially this year in so many ways.”
No matter how it plays out, Kiermaier’s enjoyed a remarkable career, willing himself from a 31st-round pick by the Rays in 2010 into his generation’s top defensive centre-fielder, which when combined with a career .710 OPS allowed him to produce 36.1 WAR.
Blue Jays manager John Schneider said that as an opponent, Kiermaier “was easy to hate because he took so many hits away and he was a pain in the ass. And knowing
him as a player, as a husband and father over the last year and a half and as a guy in the clubhouse, he’s like the ultimate professional. He’s meant a lot to this group, and he is probably one of the best centre-fielders of this era over the last 10 years or so, if not the best.”
Kiermaier laughed at being described as a pain in the butt, called joining the Blue Jays a “blessing” and pointed out how appreciative he was for the opportunity for a reset they provided him after he parted with the Rays, initially in 2023 and again this year.
“None of us envisioned this season going the way it has,” he said. “We thought we were going to win a lot more ballgames and be in the thick of everything from April to September. But crazy things happen in this game. I love the people in there regardless of what happens from here on out and always, forever grateful for every opportunity thrown my way. And I leave here every day feeling like a lucky man. …
“I know all I put my body through throughout the years and it’s been a heck of a journey, I’ve learned so much about myself physically, mentally,” he added later. “What a ride it’s been. It’s not done yet. We’ll see what happens.”
NBA Toronto Raptors waive Javon Freeman-Liberty and Sasha Vezenkov
JFL was the only Raptor on a partially guaranteed contract and on the books for $100,000 this year. His salary was set to increase to $150,000 tomorrow, $800,000 on opening night, and the full $1.9 million on January 10, 2025. Freeman-Liberty had a fairly good Summer League performance, averaging 14.3 points on 39/36/77 shooting, 3.3 rebounds, 1.5 assists, and 0.8 steals per game.
Javon led all Raptors in Summer League scoring, despite only starting 1 of the team’s 5 games. The problem with being one of the few holdovers (and not being a Kansas Jayhawk alum, apparently) is that the team gave a longer look at the incoming rookies.
Jamal Shead, Ja’Kobe Walter, and Branden Carlson (Two-way) started all 5 games. Jamison Battle (who secured an Exhibit-10 contract after a solid start to Summer League), Ulrich Chomche (Twoway), and DJ Carton (Two-way from last season) all had as many starts as JFL. With the influx of guards and wings added to the roster, Freeman-Liberty was likely to be cut.
Vezenkov’s situation was not so clearcut. Let’s quickly recap the saga and tenure that was Sasha Vezenkov’s Toronto Raptors journey.
On June 27, mere minutes before the Raptors were set to kick off the second round of the NBA draft, Toronto traded Jalen McDaniels to the Sacramento Kings for Davion Mitchell, Vezenkov, a 2024 second-round pick (hello, Jamal Shead), and a 2025 second-round pick (via the Portland Trailblazers).
For Toronto, getting any return for McDaniels, let alone draft capital, was a huge win for the Raptors because the McDan-
iels experiment was a complete failure. For Sacramento, they cleared some space from their books, albeit at the cost of a former top-10 pick, two future picks, and a former Euroleague MVP.
Ah yes, the Euroleague MVP. Vezenkov achieved European basketball’s highest individual honor as a member of Olympiacos. He parlayed that success into an NBA contract with the Kings. Unfortunately, the season didn’t turn out as ex-
pected for both parties, as Vezenkov requested a trade in early June.
Sasha’s wish for a change of scenery came true, but apparently, not to the right country. Two days later, rumours swirled that Vezenkov had signed to return to Olympiacos. Or did he?
The awkward will-he-or-won’t-he between stemmed from a very simple fact: Vezenkov was under contract with Toronto. He couldn’t just sign with Olym-
piacos while totally neglecting his contractual obligations to the Raptors. So, if Vezenkov were to leave the NBA, he was left with two options:
Agree to a buyout with the Raptors where he could salvage some of his $6.6 million salary while Toronto paid off the remaining amount
Sacrifice his salary entirely
The problem with option #1 is that Toronto would sacrifice salary cap space to accommodate a player who has given nothing to the organization. The problem with option #2 is that Vezenkov would be giving up a lot of money.
Rock meet hard place.
In the end, the rock won (or maybe the hard place) because the allure of returning to Greece — or repulsiveness of the NBA — made Vezenkov choose option #2. Getting Vezenkov to give up all of his $6.6 million salary means the Raptors owe him nothing and clear him entirely from the books.
Toronto now has 1 open roster spot and 1 open training camp spot (likely for an Exhibit-10 and a chance to join the 905). As Blake Murphy notes above, these moves create flexibility for the Raptors. They can sign someone from the surprisingly fruitful free agent class, keep the open spot to take back an extra player in a Bruce Brown deal, or dangle a roster spot for training camp battles.
What would you like to see Toronto do next? Sign Tyus Jones? Bring back Precious Achiuwa or Christian Koloko? Trade Brown and bring in an extra player? There’s a bit of irony if releasing two wings gives Toronto the leverage to trade away the one wing in every Raptors-related trade machine deal.
RHQ/MS
Christopher
J.
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Toronto on the cusp of a major modular housing transition
The City of Toronto is taking concrete action to accelerate modular and rapidbuild construction of housing.
Within a few months, the municipality will have an expanded roster of pre-qualified vendors who can quickly build housing that can be accessed and used by all municipalities in Ontario.
Recently, city staff were directed to increase the list of vendors and make them available to other jurisdictions. Council also took it a step further, ordering Toronto’s chief building official to review and strengthen guidelines, checklists and tools that help facilitate approvals and support those who manufacture buildings partially or completely off-site in a facility.
A report is expected to be brought back to the planning and housing committee by the end of September.
Staff have also been ordered to review and streamline a current program that certifies plans meet the requirements of the Ontario Building Code and report back to the committee with any necessary Toronto Municipal Code amendments by the end of the third quarter of this year.
The move was initiated in response to separate letters from Coun. Brad Bradford, vice-chair of the planning and housing committee, a representative of an Ancaster-based modular manufacturing facility and a coalition of advocates who support building housing of all types.
“To increase the supply of housing — and restore affordability — municipalities like Toronto must take steps to unlock rapid-build construction technologies that will help us build the housing that we need,” Bradford stated in his letter. “Through programs like the Rapid Housing Initiative, we’ve seen the benefits of modular construction and other rapid-build technologies.”
With such technologies, projects like the modular supportive housing site at 540 Cedarvale can be fully constructed within days and with far less impact to the surrounding community, he noted.
“We must continue to pull every policy lever available to us as a municipality to encourage and foster this growing industry.”
Bradford said one of the most important steps Toronto can take is to invite both established and emerging builders of rapid-build construction to do business in the city.
“That means expanding the city’s pre-qualified roster of vendors so that a greater number of builders will be eligible to bid on city-led housing projects. In addition, the city should engage with Infrastructure Ontario to establish a province-wide roster of vendors that all municipalities may have access to.”
More importantly, Bradford wrote, Toronto should also create pathways for builders of modular and other rapidbuild construction technologies to have
their designs pre-approved.
With adjustments to the city’s existing process for plan certification, builders will be able to achieve efficiencies and drive down costs on their projects by using the same building designs on lots across Toronto, he said, and building permit applications submitted to Toronto Buildings with certified designs will receive approvals in record time.
“All options must be on the table to build the homes needed to house all those who call Toronto home, now and in the future. These are a series of actions that Toronto can take today to secure that future.”
Ali Ozen, CEO of BECC Modular, said in a letter there is an urgent need for high-quality housing that can be manufactured at scale across all of Canada.
“With a maturing modular housing industry in Ontario and innovation in other modern methods of construction, this is an opportune time for the City of Toronto to seize on this opportunity and to align its efforts with ongoing work taking place to advance a federal housing catalog and a provincial modular housing strategy.”
He said BECC Modular alone will have the production capacity to deliver 2,200 modular structures per year within the next few months and noted point-of-manufacturing inspections save municipal staff time and months or years of time savings for housing providers.
“With industry peers developing other CSA-compliant products and supportive
partners in the government and private sectors, there has never been a better time for policy innovation to unlock this potential.”
Zakere Farah, of the volunteer organization More Neighbours Toronto, said modular construction offers a promising solution to expedite the creation of new homes.
“By reducing noise, dust and traffic associated with traditional onsite construction, modular homes offer a more neighbour-friendly building solution for our communities. Additionally, modular construction can be more environmentally sustainable than traditional methods.
“With less waste generated and optimized material usage, modular homes help minimize their carbon footprint, contributing to our collective efforts to combat climate change and preserve our planet for future generations.”
Furthermore, said Farah, the emergence of modular building sites presents an opportunity to create numerous new construction jobs and provide stable employment opportunities.
“These jobs won’t be as affected by weather and seasonal closures and should bring competitive wages. These jobs not only benefit the local economy but also contribute to the socioeconomic vitality of our community.”
COMO ALIVIAR AS DORES NAS ARTICULAÇÕES?
Sente dores quando subitamente se levanta da cadeira ou quando sobe ou desce escadas? Provavelmente, está a sentir os efeitos da osteoartrose, deterioração progressiva da cartilagem articular, que surge com a idade e provoca atrito ósseo e dor. E, especialmente nas articulações, a dor pode afetar (e muito) a qualidade de vida da pessoa, atrapalhando as atividades diárias, a mobilidade, o sono e outros aspetos emocionais.
Acartilagem serve de amortecedor ao choque e ao atrito, mas quando se desgasta perde a capacidade protetora. Podemos, no entanto, proteger as nossas articulações – sem medicamentos ou cirurgia. O tratamento adequado, incluindo exercícios, medicação e terapias, é essencial para lidar com esse desconforto. Mas, atenção, a prevenção ainda é um dos principais cuidados para manter a saúde diante de condições que causam dor. A dor pode surgir de inúmeros fatores, mas ela sempre está ligada a aspetos físicos, lesões, doenças ou outras condições, e mentais, a perceção da dor. Ambos podem ser modulados pelos tratamentos disponíveis ou prevenidos com alguns cuidados específicos.
GLUCOSAMINA E CONDROITINA: NUTRIENTES ESSENCIAIS PARA A CARTILAGEM ARTICULAR
A ciência descobriu que a combinação de sulfato de glucosamina e condroitina permite travar a deterioração da cartilagem articular e até recuperar parte da cartilagem degradada.
A glucosamina é extraída do marisco (normalmente, da casca do camarão), ao passo que a condroitina é produzida a partir da cartilagem do tubarão ou pode ser de origem bovina. Quando tomadas na forma de sulfato como suplemento, favorecem a síntese da cartilagem, deste modo impedindo a progressão da degradação da cartilagem articular.
Há alguns anos, um grupo de médicos reumatologistas e outros profissionais de saúde europeus decidiram fazer uma revisão de todos os estudos científicos realizados com o sulfato de glucosamina. E ficaram admirados com a solidez e a amplitude da documentação, pelo que decidiram recomendar o sulfato de glucosamina como terapêutica de primeira linha do tratamento da osteoartrose do joelho, ligeira a moderada.
MELHORES EFEITOS COM SELÉNIO?
Recentemente, a ciência tem-se concentrado no selénio, um oligoelemento essencial que, ao que tudo indica, tem importância na fase inicial da osteoartrose.
Num estudo americano, com 940 participantes, investigadores concluíram que as pessoas com os níveis mais elevados de selénio apresentavam uma redução de 40% do risco de desenvolver osteoartrose do joelho, quando comparando com as pessoas que tinham níveis mais baixos.
Atualmente é seguro afirmar que o sulfato de glucosamina, juntamente com o sulfato de condroitina, é uma solução altamente eficaz e com efeitos comprovados na prevenção e tratamento da osteoartrose. E o selénio, um micronutriente essencial, tem uma função protetora.
Ao adquirir um suplemento, escolha aquele que combina estas substâncias e certifique-se que contém uma dose diária de 800mg de sulfato de condroitina (a dosagem que demonstrou resultados nos estudos científicos).
5 DICAS PARA PREVENIR
1. Pratique exercícios físicos regulares, de baixo impacto, para fortalecer os mús-
culos da região das articulações. O ideal será a natação ou caminhadas.
2. Ao sentar, levantar, carregar pesos ou ficar muito tempo na frente do computador a trabalhar, certifique-se de que mantém uma postura adequada, para diminuir a pressão nas articulações, principalmente, da coluna e dos joelhos.
3. Evite movimentos repetitivos, como por exemplo, digitar, costurar e escrever. Todo este tipo de movimento pode provocar lesões. É recomendável fazer pausas e alternar as atividades para evitar o desgaste exagerado das articulações.
4. Use equipamentos de proteção, como joelheiras ou cotoveleiras, ao praticar desportos que possam causar impacto nas articulações.
5. Consulte um profissional. Um bom acompanhamento médico e check-ups periódicos são essenciais para garantir a deteção precoce de problemas articulares e a adoção das medidas terapêuticas corretas, evitando que as dores evoluam.
MB/MS
Camila Rebelo já conquistou o seu lugar na história da natação portuguesa, mas tenciona continuar a lutar – ou, no seu caso, nadar – pelos seus sonhos, que parecem não ter limite. Com apenas 21 anos, a atleta é a atual detentora do recorde nacional de 200 metros costas e, há duas semanas, em Belgrado, alcançou o melhor resultado de sempre de uma nadadora portuguesa ao sagrar-se campeã europeia da mesma modalidade. Os pais, os treinadores e o namorado, o nadador olímpico Gabriel Lopes, de 27 anos, fazem parte da sua rede de apoio. Camila, a par da carreira desportiva, tem conseguido prosseguir os seus estudos de forma notável, estando atualmente no 3.º ano do curso de Medicina na Universidade de Coimbra.
SEM PITT
Shiloh Jolie-Pitt – por enquanto -, filha biológica mais velha do ex-casal de estrelas de Hollywood Angelina Jolie e Brad Pitt, não quer manter uma ligação com o pai e assim que completou 18 anos, a 27 de maio, apresentou na justiça um pedido de remoção do apelido “Pitt” do seu nome, para passar a ser chamada de Shiloh Nouvel Jolie (os apelidos da mãe). Depois da polémica de violência doméstica entre Brad Pitt e Angelina Jolie, que se separaram em 2016, Maddox, de 22 anos, e Zahara, de 18, (filhos adotivos), também já retira o apelido do pai dos seus nomes.
HOSPITALIZADO
PRIORIDADE
Depois de ter estado quase um ano dedicada às gravações da novela da TVI, Cacau, Inês Castel-Branco prepara-se para abraçar, no final deste ano, um projeto no teatro. “Nunca acumulo trabalhos, quando faço teatro só faço teatro, quando faço televisão só faço televisão, senão não consigo ter vida pessoal, não consigo estar com o meu filho e para mim não dá. Fiz um ano de televisão e agora faço um de teatro. Estabeleço prioridades e o meu filho está sempre em primeiro lugar”. Simão, de 13 anos, é o único filho da atriz, de 42, fruto da sua relação – entretanto terminada – com Filipe Pinto Soares.
A atriz vai gozar para já um período de descanso. “Em agosto vou de férias com o meu filho, com a família e amigos, vamos sempre um grupo grande. Vou para a costa alentejana e para o Algarve, como tem sido habitual nos últimos anos”, revelou. Será então com as baterias carregadas que começará os ensaios para A Médica, uma peça tem encenação de Ricardo Neves-Neves e que será protagonizada por Custódia Gallego, contando ainda com os desempenhos de artistas como Adriano Luz, Maria José Paschoal, Pedro Laginha, Sandra Faleiro, entre outros. Trabalhar com estes atores será para Inês um enorme prazer, principalmente com a estrela da peça, Custódia, de quem é amiga há muitos anos.
À PROCURA DE COMIDA NAMORO
Credito: DR
Meryl Streep celebrou o seu 75.º aniversário a 22 de junho, precisamente o dia em que a sua filha mais nova, Louisa Jacobson, assumiu publicamente o namoro com a produtora Anna Blundell. A jovem atriz, de 33 anos, recorreu ao seu Instagram para partilhar uma série de imagens em cuja legenda escreveu: “Abençoada por entrar por entrar na Nova Era Alegre”, fazendo alusão a um artigo do The New York Times com o título “Estamos a entrar numa Nova Era Alegre da Moda Lésbica”.
Rui Reninho sentiu-se mal durante um concerto no Festival EA Live, na Adega da Cartuxa, em Évora. O vocalista da banda GNR foi conduzido ao hospital pelos bombeiros e, no dia seguinte, foi o próprio cantor quem atualizou o seu estado de saúde, assegurando estar a recuperar. “Bem bom, quase. Obrigado a todos pela preocupação, aos bombeiros de Évora pelas sirenes e atenção e a todo o pessoal do hospital de Évora pela observação – duas horas de carinho e estima para todos os pacientes na sala”, escreveu o cantor nas redes sociais.
Reininho atuou com a sua banda sem aparente dificuldade e, no final do concerto, quando faltava apenas o encore, o cantor ficou no camarim e foram os restantes elementos da banda que regressaram ao palco e desafiaram o público a cantar a última música, o tema de Dunas, visto que o vocalista já se encontrava mal-disposto.
A imprensa local falou com os músicos Toli César Machado e Jorge Romão, que se mostraram surpresos com o sucedido. “Foi a primeira vez que isto aconteceu”, asseguraram, adiantando que o vocalista da banda ainda não tinha recuperado totalmente de uma recente infeção de COVID, “Ele apanhou COVID numa viagem que fizemos aos Açores e não recuperou a 100%” explicaram.
David Banda, um dos filhos adotivos de Maddona, acaba de completar 18 anos, de terminar o ensino secundário e de sair de casa da mãe. E, em tom de brincadeira, publicou nas redes sociais que anda “à procura de comida”. A viver com a namorada, a modelo Maria Atuesta, de 21 anos, o filho da cantora continuou a brincar dizendo aos seus seguidores como está a ser o seu estilo de vida longe da mãe: “É muito agradável viver a experiência de estar às 9 horas da noite, ter fome e aperceber-me de que não tenho dinheiro suficiente para comprar comida, não ter comida suficiente em casa e ter de andar a vasculhar.” Isto não significa que a rainha da pop tenha descurado o filho. Madonna já desabafou nas redes sociais sobre o que sente por ver os filhos seguirem as suas vidas longe dela: “Eles crescem muito depressa e seguem em direções diferentes. E sim, tenho dificuldade em deixar ir o David e a Mercy…” , escreveu a estrela nas redes sociais.
David, que é guitarrista e participou na última digressão da mãe, a Celebration Tour – que passou por Portugal em novembro último -, é atualmente professor de guitarra e cobra 200 dólares por aula, além de já ter trabalhado como modelo. Não se sabe exatamente quando é que o seu romance com Maria Atuesta começou, mas já duraria há algum tempo quando decidiram ir viver juntos. De recordar que a rainha da pop tem seis filhos: Lourdes Maria, de 26 anos, fruto do seu relacionamento com o treinador físico Carlos León, Rocco, do casamento terminado com o produtor britânico Guy Ritchie, David e Mercy, ambos de 18, e as gémeas Stella e Esther, de dez, estes quatro adotados.
Credito: DR
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De Táxi pela história da música Portuguesa
João Grande, o vocalista icônico da banda Táxi, partilhou memórias e reflexões sobre a carreira da banda e da música portuguesa.A evolução da banda, a transformação da cena musical em Portugal, e os desafios e esperanças para o futuro.
Anos 80: O Início de Uma Revolução
Musical
Nos anos 80, Portugal vivia uma época de mudanças. João Grande lembra com uma mistura de nostalgia e realis mo sobre as condições adversas que enfrentaram. “Não havia auto estradas, os palcos eram uma porcaria autêntica, não ha via condições técnicas, não havia boas aparel-hagens, não havia nada,” afirma.
Apesar dessas dificuldades, ele reconhece a emoção de fazer parte de uma mu dança significativa no ce nário musical português. Naquela época, a música moderna não tinha muito espaço e reconhecimento. Bandas como Rui Veloso, UHF e Heróis do Mar, juntos com os Táxi, foram pioneiras ao quebrar essa barreira, tra zendo a música portu-guesa para o mainstream e o respeito e audiência. João menciona que essa foi uma era ir-repetível na história da música portuguesa, um tempo de descobertas e ino vações.
Influências e Sonoridade
Questionado sobre as influên cias musicais da banda, João fala a ampla gama de estilos que moldaram a sonoridade do Táxi. “Uma pessoa que seja ligada à música passa a vida a ouvir rádio, ouvir discos,” comenta. Ele cita a influência de bandas internacio nais como Rolling Stones e Ge nesis, além do movimento punk e New Wave. Esses estilos foram absorvidos pela banda e refleti dos nas composições, tornando a sua música rica e variada.
“O Cairo”: Um Álbum Icô nico
“O Cairo”, um dos álbuns mais conhecidos da banda, ainda é bem relembrado pelo público
de hoje. João atribui parte do sucesso do álbum à sua capa icônica, que se tornou um marco na carreira da banda. “Eu prefiro muito mais o primeiro álbum,” admite João, mas reconhece que “O Cairo” teve um impacto duradouro, em parte devido à sua apresentação visual atraente. Numa lata redonda.
Fãs de Todas as Gerações
Ele vê e sente com entusiasmo a presença de jovens fãs nos concertos, al-guns com apenas 15 ou 16 anos, que sabem todas as letras de cor graças às plataformas digi-tais como Spotify e YouTube. Isso, para ele, é extremamente gratificante e demonstra a longevi-dade da música da banda.
A Dinâmica da Banda Hoje
pais compositores, mas ele menciona que a inclusão de novos músicos, especialmente uma segunda guitarra e um coro feminino, forta-leceu o som da banda. “Nós nunca estivemos com um som tão bom como agora,” declara João, destacando a importância desses novos elementos para a profundidade e densidade da música.
A Realidade do Rock em Portugal e no
João oferece uma visão franca sobre o estado atual do rock, tanto em Portugal quanto global-mente. Ele acredita que o gênero está moribundo, com poucas bandas a manter o espírito do rock vivo.
“A mudança e a criação de novos tipos de música vêm sempre, ou quase sempre, depois de uma grande guerra,” reflete, sugerindo que a inovação musical pode estar ligada a grandes eventos históricos.
Planos Futuros
Apesar dos desafios, osTáx,i não mostram sinais de desaceleração. João revela que a banda está a trabalhar num novo álbum, com lançamento previsto para o próximo ano. Enquanto isso, continuam na estrada, com uma agenda de concertos intensa, especialmente durante o verão. João expressa o seu desejo de tocar no Canadá, um lugar que ele ainda não visitou, e faz um apelo aos fãs da comunidade da Camões TV para que ajudem a tornar isso possível.
João Grande oferece um vislumbre fascinante da história e evolução do Táxi e da música por-tuguesa. Desde os desafios dos anos 80 até a adaptação às mudanças do cenário musical atual, a banda continua a ser um símbolo de perseverança e inovação. Com novos projetos no horizonte e uma base de fãs diversificada e dedicada, os Táxi permanecem uma força vital na música portuguesa. E, como João expressa, a esperança de expandir seu alcance internacion-almente, incluindo um possível concerto no Canadá, mantém a banda motivada e ansiosa pelo futuro.
Este caminho pelo tempo e pela música dos Táxi não é apenas uma reflexão sobre o passado, mas também um testemunho do impacto duradouro que a banda teve e continua a ter na vida de fãs e na cena musical
Paulo Perdiz
Palavras cruzadas Sudoku
O objetivo do jogo é a colocação de números de 1 a 9 em cada um dos quadrados vazios numa grade de 9×9, constituída por 3×3 subgrades chamadas regiões. O quebra-cabeça contém algumas pistas iniciais. Cada coluna, linha e região só pode ter um número de cada um dos 1 a 9. Resolver o problema requer apenas raciocínio lógico e algum tempo.
1. Fazer trepidar ou trepidar; fazer estremecer ou estremecer; tremer
2. Empregar as mãos no uso de; mover com as mãos
3. Fazer ficar ou ficar gordo; tornar(-se) gordo
4. Tornar compreensível; esclarecer, elucidar, explicar
5. Não aprovar; recusar algo
6. Descansar em estado de sono
7. Coordenar a execução de; conduzir, liderar
8. Imprimir grande velocidade ao deslocamento do corpo, pelo contato rápido dos pés ou das patas com o solo
9. Sustentar-se ou mover-se no ar por meio de asas ou algum meio mecânico
10. Usar de artifícios para adiar a resolução de um negócio; enrolar
11. Expressar-se vocalmente por meio de (frases melódicas)
12. Pôr para trás, fazer recuar; retrasar
13. Ter veneração por (alguém ou algo); ter grande apreço por; reverenciar
14. Ir ou conduzir (alguém ou um animal) a algum lugar, para (se) entreter ou exercitar
15. Transferir (bem ou mercadoria) para outrem em troca de dinheiro
T A B V R A D I V N O C W K H
D L S O D A G L A S B L Z G R
O I H S D U J C P H P V N A E
T M W L J X O Z D M Q F I C Z
Q E R R F U V M A J M H X P A
J N R N G N E O U Q N Y O E F
E T E B B X N R W C K W I Y A
T A C R M A S Z F A L T U R A
N R E L K A S O D A H L E R G
E O H Y E R R A D O C O R P O
U T L S A D I B E B C Z Z E I
Q R E Q T O X C J W V C O K U
X E V K K S A S E M E R B O S
S C N Q H Z L R Y C G T N N H
I K E C R E T N A M W L U O E
SEGUROS
AFETADOS
COMPANHIAS
AGRAVAR
CLIMA
EXTREMOS
PLUVIAIS
CIDADES
TORONTO CUSTO
HORAS
CHUVA
FOGO
PROTEGER
PAGAR
Vitela recheada
Ingredientes
• 1 peito de vitela com 1kg
• 2 cenouras grandes cortadas ao meio
• 6 ovos cozidos
• 200 grs de grelos
• 6 fatias de fiambre
• 6 fatias de queijo
• 1 cebola grande picada
• 2 dentes de alho
• 1 folha de louro
• 100 ml de polpa de tomate
• 200 ml de vinho branco
• Sal e pimenta q.b.
• Fio para atar
Modo de preparação
Temperar o peito com sal e pimenta, colocar o fiambre por cima do peito, colocar as fatias de queijo por cima do fiambre, colocar os ovos cozidos sem casca, ao lado colocar as cenouras e os grelos. Enrolar a carne e atar o rolo com o fio.
Num tacho colocar o azeite, a cebola, os alhos e a folha de louro deixar refogar. Adicionar a polpa de tomate, e o vinho branco. Adicionar alguma agua ate cobrir a carne. Deixar refogar durante 1 hora, ate ficar tenra. Virar durante a cozedura. Depois de refogada. Retirar do tacho e retirar of fio e cortar em fatias Servir com o molho do refogado e acompanhar com pure . Bom apetite!
Bolo de limão e mirtilos
Ingredientes
• Manteiga para untar a forma
• 200 grs de farinha
• 1 colher de bicarbonato de sódio
• 200 grs de açúcar
• 80 grs de manteiga
• Sal
Modo de preparação
Aquecer o forno a 180 graus. Untar uma forma de bolo ingles, com manteiga. Num recipiente adicionar 200 grs de farinha, o bicarbonato e o sal. Noutro recipiente misturar 80 grs de manteiga derretida, o açúcar, os ovos a raspa e o sumo do limão, misturar ate obter uma mistura homogênea. Adicionar devagar a mistura da farinha, alternando com o leite. Colocar uma colher de farinha nos mirtilos e adicionar a massa e envolver. Colocar a massa na forma untada e levar ao forno durante 40 minutos. Verificar se esta cozido. Retirar do forno e deixar arrefecer. Bom apetite!
• 2 ovos
• 1 limão
• 100ml de leite
• 20 grs de farinha
• 250 grs de mirtilos
Culinária por Rosa Bandeira
Jogo das 10 diferenças
Caça palavras
OLHAR COM OLHOS DE VER
Triciclo. Créditos: Francisco Pegado
Parking spot. Borden-ON Créditos: Fa Azevedo
Lines. Créditos: Tim Wilson
Refletir sempre. Créditos: Enerson da Silva
CARNEIRO 21/03 A 20/04
Está numa fase em que sente necessidade de que os outros o apreciem pelas suas ações generosas e pela sua simpatia. Faça nesta altura uma introspeção e auto analise para que, conhecendo-se melhor, desenvolva as suas qualidades e rejeite os seus pontos negativos. Este poderá ser um momento criativo.
TOURO 21/04 A 20/05
Durante esta fase é possível que procure algum isolamento e reflexão, preferindo guardar para si as suas ideias ou valores. Certas recordações do passado poderão agora vir ao de cima, causando alguma melancolia que deverá evitar. Cuide de si, o que poderá fazer simplesmente relaxando-se e dormindo mais.
GÉMEOS 21/05 A 20/06
Aproveite esta altura para fazer aquela viagem, tirar aquelas férias em que há tanto tempo anda a pensar e, se julga que não se pode ausentar por ser insubstituível, é altura de dar um voto de confiança aos seus colaboradores mais próximos e deixá-los em substituição. Lembre-se de que há sempre um telefone para situações particulares.
CARANGUEJO 21/06 A 20/07
Neste momento poderá querer aplicar o seu dinheiro em domínios relacionados com a comunicação. Este pode ser a altura de pôr em marcha um projeto que tem vindo a estruturar e que está relacionado com as suas posses e bens materiais. A segurança material é um fator que nestes dias absorve a sua atenção.
LEÃO 22/07 A 22/08
Este é um excelente período para um trabalho em equipa. Procure não se isolar, verá que o trabalho conjunto não lhe tira mérito, antes pelo contrário: serão várias as pessoas a confirmar o seu mérito. Se possível pratique desporto ou dedique-se a uma atividade que lhe permita aliviar o excesso de stress.
VIRGEM 23/08 A 22/09
Embora neste período se sinta com vontade de ajudar os outros, não imponha a sua ajuda. Certifique-se de que a sua colaboração é desejada e se o faz por desinteresse. Se atuar com o objetivo de obter algum benefício a sua insistência pode pôr fim a uma relação que era tida por espontânea, amorosa e sincera.
BALANÇA 23/09 A 22/10
Este é um tempo de convívio, procure os seus amigos e não fique só, partilhe a sua vida com os outros mesmo que estes tenham ideais diferentes dos seus. Exponha os problemas e verá que no debate de ideias, poderá encontrar as respostas e soluções de que precisa, pois, várias cabeças pensam melhor do que uma só.
ESCORPIÃO 23/10 A 21/11
Durante este trânsito a sua capacidade de estratégia e espírito crítico estarão muito desenvolvidas podendo ocorrer mudanças de fundo no seu ambiente profissional. Pode ser uma boa altura para corrigir ou mudar uma determinada situação ou voltar à carga em relação a um processo pendente. Se necessário use de subtileza.
SAGITÁRIO 22/11 A 21/12
Durante este período irá sentir vontade de viajar, conhecer novos sítios, novas culturas, principalmente se for na companhia de pessoas com quem tenha grande ligação afetiva. Desses momentos poderá retirar um grande prazer pelos novos conhecimentos adquiridos, os quais lhe poderão ser úteis no futuro.
CAPRICÓRNIO 22/12 a 20/01
É uma boa oportunidade para organizar o seu trabalho ou o seu ambiente doméstico. Poderão surgir alguns conflitos com colegas ou subordinados. Se puder optar por um trabalho individual, tanto melhor, visto que neste caso a iniciativa apenas depende de si. Tente controlar a tendência que sente nesta altura para uma certa hipocondria.
AQUÁRIO 21/01 A 19/02
Durante este período é possível que esteja mais sensível às energias e humores das pessoas que giram à sua volta, uma vez que o seu lado emocional está destacado. A sua vida amorosa está neste momento favorecida, pelo que é possível que inicie agora uma nova relação, ou simplesmente aprofunde a já existente.
PEIXES 20/02 A 20/03
Atravessa um momento em que se sentirá obrigado a um maior trabalho para conseguir equilibrar as suas finanças e para satisfazer as necessidades dos outros. Esta pode ser uma forma de amadurecer e aprender a controlar as suas reações. Além de resolver possíveis conflitos interiores, ganha experiência para o futuro.
Soluções
Agenda comunitária Classificados
Magellan Community Charities Golf Tournament
Lebovic Golf Club - Sep 11- 11 am.
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Associação Migrante de Barcelos Festival do Leitão
1621 Dupont St. Toronto - Sep 21- 5 pm.
More information coming soon. Contact (437) 914-9110
Associação Cultural do Minho de Toronto Santoinho
40 Titan Rd, Toronto 28 Sep - 4 pm
Save the date and celebrate Santoinho. more information soon. Contatos e informações (416) 781-9290
Magellan Community Charities Telethon/Radiothon
640 Lansdowne Av. Toronto - Oct 19 - 9 am
More information coming soon. Contact (437) 914-9110
Associação Migrante de Barcelos
26º Aniversário Associação Migrante Barcelos
LiUNA Local 183 1263 Wilson Ave, Toronto - Oct 19
Guarde em sua agenda e comemore os 26º Aniversário da Associação Migrante de Barcelos. Para mais informações (416) 652-6354
Magellan Community Charities Gala
Universal Event Space - Nov 2nd - 6pm.
More information coming soon. Contact (437) 914-9110
First Portuguese 60 anniversary
LiUNA Local 183 1263 Wilson Ave, TorontoNov 02 - 7 pm
Guarde em sua agenda e comemore os 60 anos do Portuguese Canadian Community and Senior Centre. Para mais informações (416) 531-9971
Associação Migrante de Barcelos Jantar Minhoto
1621 Dupont Street Toronto - Nov 16
More information coming soon. Contact (416) 652-6354
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