MILÉNIO STADIUM 1732 14 DE FEVEREIRO

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FELIZ DIA DA FAMÍLIA!

Doutores Doolittle

Manuel DaCosta Editorial

O Canadá é visto no resto do mundo como tendo um dos melhores sistemas de saúde e, se isso for verdade, pergunto-me como é que as pessoas de outros países estão a lidar com os seus sistemas de saúde. Atualmente, o Canadá está num caos no que diz respeito ao tratamento médico dos seus cidadãos e é tempo de se dizer a verdade sobre os problemas que milhares de cidadãos enfrentam para encontrar tratamento todos os dias. Encontrar um médico de família no Canadá está a tornar-se cada vez mais difícil e, em alguns casos, quase impossível.

Há cidades em Ontário que não conseguem encontrar um médico de família e que viajam centenas de quilómetros para conseguir uma consulta. Cerca de seis milhões de adultos canadianos não têm acesso a um médico de

família, um aumento em relação aos 4,6 milhões em 2019. Nas comunidades rurais, 8% dos médicos estão a atender um quinto da população canadiana. Devido à falta de médicos como ponto de partida para os pacientes que procuram ajuda, os pacientes dirigem-se às urgências, que já estão sobrecarregadas de pessoas, e espera-se que a situação piore, pois estima-se que o Canadá terá uma escassez de 44.000 médicos, incluindo 30.000 médicos de família e clínicos gerais, até 2028. Um exemplo dos problemas em evolução na atração de novos médicos pode ser relacionado com o facto de, em 2021, 2.400 vagas terem sido anunciadas, mas apenas 1.496 médicos terem terminado a residência nesse ano. O agravamento da falta de médicos também pode ser atribuído ao facto de muitos médicos escolherem trabalhar em clínicas privadas, alegando melhores horários de trabalho e infraestruturas que lhes permitem progredir nas suas carreiras. Ser médico no sistema público de saúde é uma receita para uma combinação de desafios mentais e, frequentemente, eles tomam decisões de tratamento inadequadas, pois o tempo dedicado aos pacientes é insuficiente.

Como chegámos a este ponto de anarquia no sistema? Os governos têm subfinanciado o sistema de saúde durante muitos anos, o que, combinado com o crescimento explosivo da população, criou uma prescrição que não cura a doença, mas cobre a qualidade de cuidados de saúde em decomposição. A solução para os problemas atuais não será fácil de implementar, pois aqueles que assumiram a responsabilidade de encontrar soluções parecem não ter respostas. No Canadá, existe um sistema de quotas em que todas as 17 escolas médicas canadianas devem seguir e limitar as admissões de estudantes a 3.000 vagas por ano. Para que um estudante recém-graduado possa praticar medicina, são necessários anos de residência e especialização. Com a expectativa de um aumento da população de 7,7% até 2028, ou 3.234.000 novos imigrantes, a matemática não bate certo em como podemos cuidar da população se a quota de médicos não for aumentada. Outro problema é que cada vez menos médicos escolhem a medicina familiar como especialização preferida. Em 2014, 58% dos médicos escolheram ser médicos de família, mas esse número diminuiu para

45% em 2022. Profissionais de saúde alternativos, cuidados domiciliários e melhor educação para reduzir a pandemia da obesidade que afeta a América do Norte seriam um bom começo para reduzir o número de visitas às urgências hospitalares.

Atualmente, o Canadá ocupa o 13o lugar em termos de cuidados de saúde e Portugal não conseguiu nem sequer registar-se na OCDE. Resolver a crise do sistema de saúde não será fácil enquanto o governo federal não priorizar o financiamento e continuar a subsidiar políticas de saúde externas, tornando ainda mais grave a escassez de médicos.

Se precisar de um médico de família no Canadá hoje ou tiver de visitar o departamento de urgência de um hospital, então compreenderá a vulnerabilidade de todo o sistema de saúde.

Existe atualmente um nível de frustração e ansiedade, e não deveria ser o nosso sistema de saúde a causar isso. Os cidadãos estão à procura de uma cura, não de uma doenca.

Semanário. Todas as sextas-feiras, bem pertinho de si!

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Manuel DaCosta Presidente, MDC Media Group Inc. info@mdcmediagroup.com

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Redação: Adriana Paparella, Fabiane Azevedo Colaboradores do jornal: Adam Care, Aida Batista, Augusto Bandeira, Cristina Da Costa, Daniel Bastos, Francisco Pegado, Paulo Perdiz, Raul Freitas, Reno Silva, Rosa Bandeira, Vincent Black, Vítor M. Silva.

Traduções: David Ganhão e Madalena Balça

Parcerias: Diário dos Açores e Jornal de Notícias

A Direção do Milénio Stadium não é responsável pelos artigos publicados neste jornal, sendo os mesmos da total responsabilidade de quem os assina.

A escassez de médicos e profissionais de saúde no Canadá tem sido um problema crescente, refletindo-se especialmente no acesso a cuidados primários, normalmente garantidos com o acompanhamento regular por médicos de família e enfermeiros. Atualmente, mais de 6,5 milhões de adultos no Canadá, ou seja, mais de 1 em cada 5 pessoas, não têm um médico de família ou enfermeiro que possa consultar regularmente. Este número alarmante destaca a carência de acesso a cuidados médicos essenciais, um desafio que afeta diretamente a qualidade de vida da população canadiana. Estudos mais específicos indicam que 22% da população canadiana com mais de 18 anos não tem acesso a um médico de família ou enfermeiro regular, o que é especialmente grave em determinadas regiões do país. Por exemplo, o Quebeque, a Colúmbia Britânica e a região atlântica apresentam uma maior taxa de pessoas sem um médico de família, em comparação com o Ontário e as pradarias. Esta disparidade pode estar relacionada a vários fatores, como a distribuição desigual de recursos médicos, a densidade populacional e a infraestrutura de saúde disponível.

A situação no Ontário é particularmente crítica, com pelo menos 2,3 milhões de habitantes da província sem acesso regular a cuidados primários. Este problema é ainda mais acentuado nas zonas rurais e do Norte, onde a escassez de médicos é

mais notável. O recrutamento de médicos terá que ser uma prioridade, é absolutamente necessário suprir a demanda de profissionais de saúde na região. Contudo, a escassez de médicos no Ontário já persiste há várias décadas, e a situação tende a agravar-se com o aumento exponencial da imigração e o envelhecimento da população. A propósito, vale lembrar que as previsões indicam que, até 2046, o número de idosos na província aumentará para 22,2% da população, o que colocará ainda mais pressão sobre um sistema de saúde já sobrecarregado.

Em termos de comparação internacional, o Canadá ocupa a 23.ª posição entre 32 países da OCDE no que diz respeito ao rácio médico/população, com 2,8 médicos para cada 1.000 pessoas. Este cenário, aliado à previsão de reforma de uma significativa parte dos médicos no Ontário nos próximos anos, evidencia a necessidade urgente de políticas públicas eficazes para enfrentar a crise na área da saúde e garantir o acesso a cuidados médicos de qualidade para todos os cidadãos.

Este fim de semana, celebramos o amor e a família. Pelo amor que temos às nossas famílias é bom que todos tenhamos consciência de como é importante lutar pela defesa de um melhor sistema de saúde. Afinal, é preciso cuidar da saúde que está doente.

Os nossos cuidados de saúde

DADOS NACIONAIS

Mais de 6,5 milhões de adultos no Canadá não têm um médico de família ou enfermeiro regular - isto é, mais de 1 em cada 5 adultos

22% das pessoas no Canadá com mais de 18 anos não têm um médico de família ou um enfermeiro (NP) que consultem regularmente para cuidados.

Sabia que?

Pelo menos 2,3 milhões de habitantes do Ontário não têm acesso regular a cuidados primários.

2020 14.7 milhões 2046 20 milhões

→ A escassez é especialmente grave nas zonas rurais e do Norte;

→ As comunidades do Norte do Ontário estão a recrutar ativamente mais de 350 médicos, incluindo mais de 200 médicos de família, de acordo com a Northern Ontario School of Medicine University;

→ São necessários mais de 2.500 médicos no Ontário (de acordo com a HealthForceOntario);

→ Prevê-se que metade dos médicos do Norte do Ontário se reformem nos próximos cinco anos;

→ 40% dos médicos estão a considerar reformar-se no Ontário;

→ A escassez de médicos no Ontário existe há décadas, apesar de a população crescer em tamanho e idade todos os anos;

→ O Ontário tem 2,8 médicos por cada 1.000 pessoas;

Crescimento da proporção da população com 65 anos ou mais

→ Em comparação com outros países, o Canadá ocupa o 23.º lugar entre 32 países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) no que diz respeito ao rácio médico/população

→ Prevê-se que a proporção de idosos do Ontário aumente para 22,2% ou 20 milhões de pessoas até 2046.

Madalena Balça / David Ganhão

Falta de médicos de família

O que fazer para resolver o problema?

Permitir que os médicos de família se concentrem nos doentes e não na papelada, dando prioridade a um sistema de referenciação centralizado, para reduzir os tempos de espera para cuidados especializados e diminuir a carga administrativa dos médicos de clínica geral. Tudo isto, segundo o Ontario College of Family Phisicians, pode ajudar a resolver parte dos problemas dos ontarianos que não têm sido devidamente acompanhados por médicos de família. Segundo esta organização colegial, será necessário também pôr ao dispor dos médicos os benefícios das ferramentas de IA para assim libertarem o seu tempo para os cuidados diretos aos doentes. A OCFP defende ainda que os médicos de família devem ser remunerados de forma justa, de modo que o seu salário reflita a complexidade dos cuidados que prestam. Para além de tudo isto, a Ontario College of Family Phisicians entende ser necessário:

• a criação de um registo provincial de vacinação para melhorar o acesso aos registos por parte dos pacientes e de quem os vacina, e para reduzir a carga administrativa desnecessária.

• a criação de um Rural Coordination Centre for Northern Ontario (Centro de Coordenação Rural para o Norte do Ontário) para apoiar as necessidades de mão de obra, educação, recrutamento e retenção no Norte, com o objetivo de conseguir mais médicos e profissionais de saúde nas áreas rurais de toda a província.

O Ontario College of Family Physicians defende as seguintes soluções:

Permitir que os médicos de família aceitem mais pacientes e os atendam mais rapidamente: adicionando membros da equipa de cuidados primários que podem apoiar imediatamente uma vasta gama de necessidades dos pacientes.

Permitir que os médicos de família recebam mais pacientes e os atendam mais rapidamente: Aumentar o tempo que os médicos de família dedicam aos cuidados diretos aos pacientes, melhorando a eficiência do trabalho clínico e administrativo.

Assegurar que mais cidadãos do Ontário tenham acesso a médicos de família, acelerando o acesso de médicos formados no estrangeiro à prática clínica no Ontário e aumentando as vagas de residência em medicina familiar.

Ao implementar estas soluções, o Ontário tornar-se-á

• Garantir que todos os doentes tenham acesso atempado a um médico de família.

• Assegurar que os médicos têm capacidade para atender os seus doentes.

Assegurar que os cidadãos do Ontário no Norte, nas áreas rurais e noutras populações mais mal servidas tenham acesso equitativo a médicos de família, melhorando a escassez crónica e crítica de médicos nestas áreas.

• Proceder à retenção dos médicos de família em cuidados de saúde abrangentes baseados em consultórios.

Desenvolver os nossos atuais modelos de cuidados primários para melhor se adaptarem às necessidades atuais da população.

• Melhorar a capacidade dos médicos estrangeiros formados e dos novos estudantes de medicina para praticarem cuidados de saúde abrangentes baseados em consultórios, particularmente em áreas e populações mal servidas.

Milénio Stadium: Quais são os principais fatores que contribuem para a escassez de médicos de família na província de Ontário?

Ontario College of Family Physicians: As razões são múltiplas, incluindo o facto de muitos médicos estarem a atingir a idade da reforma e a falta de novos médicos. Ao mesmo tempo, a nossa população está a aumentar. Além disso, sabemos que as questões que afectam todo o sistema, tais como a quantidade excessiva de papelada e a falta de apoio da equipa, têm vindo a afastar os médicos de família da profissão. São necessárias mudanças em todo o sistema para que possamos manter os médicos de família que temos atualmente e recrutar para o futuro.

É por isso que o OCFP apela a que todos os Ontarianos tenham acesso a um médico de família que trabalhe com uma equipa, com a tecnologia certa.

MS: Como é que a falta de médicos de família tem afetado o acesso à saúde para os residentes de Ontário, especialmente nas áreas rurais e suburbanas?

OCFP: Os cidadãos do Ontário querem um médico de família. Para muitos, os médicos de família são o primeiro contacto que se faz quando algo não está bem. Os médicos de família conhecem os seus pacientes e o seu historial de saúde, e ajudam os pacientes a orientar os seus cuidados em cada passo e em cada fase da vida. Quando os pacientes não têm um médico de família, isso significa, por exemplo, que os cancros podem não ser detetados, que as pessoas não tomam as vacinas e que mais pessoas recorrem aos serviços de urgência dos hospitais porque não têm para onde ir. Há 2,5 milhões de ontarianos sem médico de família, e a situação é particularmente difícil nas zonas rurais e do Norte. Recentemente, em Walkerton, vimos fotografias nos meios de comunicação social de cidadãos do Ontário que faziam fila durante horas para tentar obter um médico de família. Isto não devia estar a acontecer no Ontário.

MS: Que medidas o governo de Ontário tem tomado para resolver a escassez de médicos de família?

OCFP: Antes da convocação das eleições, o Ministro da Saúde comprometeu-se a que todos os ontarianos tivessem acesso a um médico de família ou a uma equipa de cuidados primários. Sentimo-nos encorajados por este compromisso. Estamos satisfeitos por ver que o governo recrutou a Dra. Jane Philpott, uma médica de família experiente, para liderar a Equipa de Ação dos Cuidados Primários. Aguardamos com expetativa a continuação da nossa colaboração com o governo e com a Dra. Philpott para assegurar que todos os Ontarianos têm acesso a um médico de família e recebem os cuidados de saúde primários que merecem.

MS: Há iniciativas específicas para atrair médicos para regiões mais carentes?

OCFP: O Ontario College of Family Physicians (Colégio de Médicos de Família do Ontário) tem defendido a expansão de clínicas de ensino que apoiem os alunos dos cuidados primários e deem prioridade às comunidades carenciadas, para ajudar a recrutar a próxima geração de médicos de família que trabalharão nas comunidades onde aprendem.

MS: Quais são as consequências a longo prazo da falta de médicos de família para o sistema de saúde de Ontário e para a saúde da população?

OCFP: Quando os pacientes não têm um médico de família, isso significa que, por exemplo, os cancros podem não ser detetados, as pessoas não tomam as vacinas e mais pessoas recorrem aos serviços de urgência dos hospitais por não terem para onde ir. Isto exerce pressão sobre outras partes do sistema.

MS: A pandemia de COVID-19 impactou ainda mais a disponibilidade de médicos de família em Ontário, ou seja, houve alguma mudança significativa nas taxas de reformados ou no número de médicos ativos?

OCFP: Uma investigação efetuada pela Dra. Kamila Premji, do INSPIRE-Primary Health Care in 2023, revelou que 1,74 milhões de ontarianos têm um médico de família com mais de 65 anos e perto da reforma.

MS: Existem alternativas ou soluções inovadoras que estejam a ser exploradas, como o uso de telemedicina ou clínicas comunitárias, para mitigar os efeitos da falta de médicos de família?

OCFP: O OCFP apela a que todos os cidadãos do Ontário tenham acesso a um médico de família que trabalhe em equipa e que disponha da tecnologia adequada. As soluções do OCFP incluem:

• Acesso a uma equipa de cuidados primários. A melhoria do acesso aos cuidados de saúde passa por um melhor acesso a equipas de cuidados primários lideradas por médicos. Atualmente, mais de 70% dos médicos de família e dos seus pacientes ainda não têm acesso a equipas.

• Permitir que os médicos de família disponham da tecnologia certa ajuda a reduzir a carga administrativa, diminui os tempos de espera para cuidados de especialidade ou cirúrgicos e melhora a experiência do paciente.

Dois exemplos da tecnologia certa são as ferramentas de escrita da Inteligência Artificial e os sistemas de referenciação centralizados. As ferramentas de escrita da IA tomam notas para que os médicos não tenham de o fazer e possam passar mais tempo a cuidar dos seus doentes. Um sistema de referenciação centralizado significaria que os doentes ficariam ligados mais rapidamente aos cuidados especializados e de diagnóstico de que necessitam - e os médicos de família deixariam de perder tempo a andar para trás e para a frente a tentar referenciar os seus doentes. Estas soluções cria- riam um sistema em que os médicos de famí- lia exercem uma profissão gratificante e os pa- cientes recebem os cuidados atempados e interligados que merecem.

MB/MS

Saúde na província de Ontário

Há muito a fazer!

A escassez de médicos de família em Ontário é uma questão crescente que tem afetado o sistema de saúde da província, com consequências diretas para o acesso a cuidados médicos, especialmente nas zonas rurais e suburbanas. Esta problemática, que tem sido muito usada nas narrativas de campanha eleitoral, é multi-

facetada e resulta de vários fatores, como: as elevadas taxas de reforma entre os médicos, a complexidade crescente dos cuidados necessários e um financiamento e apoio administrativo insuficientes. A pressão sobre os médicos de família tem aumentado, com muitos a considerarem a reforma precoce, enquanto a formação

de novos profissionais nesta área não tem acompanhado a procura.

Oimpacto desta falta de médicos de família é particularmente visível nas regiões mais afastadas, onde a escassez de profissionais tem levado a tempos de espera mais longos e à sobrecarga dos serviços de urgência. O acesso a cuidados de saúde tem-se tornado cada vez mais difícil para muitos residentes, afetando, assim, a saúde geral da população. Embora o governo de Ontário tenha implementado algumas medidas para resolver este problema, como o aumento de financiamento para cuidados de saúde em equipa e a simplificação de processos administrativos, segundo a Ontario Medical Association ainda há muito a fazer.

resolução dos encargos administrativos e a simplificação dos processos para que os médicos possam passar mais tempo com os doentes. No entanto, estas medidas ainda estão em curso.

MS: Há iniciativas específicas para atrair médicos para regiões mais carentes?

OMA: As iniciativas destinadas a atrair médicos para regiões carenciadas incluem estratégias específicas como a Northern Physician Workforce strategy e sistemas regionais de credenciação para que os médicos possam trabalhar em várias instalações sem barreiras.

MS: Quais são as consequências a longo prazo da falta de médicos de família para o sistema de saúde de Ontário e para a saúde da população?

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Milénio Stadium: Quais são os principais fatores que contribuem para a escassez de médicos de família na província de Ontário?

Ontario Medical Association: Os principais fatores que contribuem para a escassez de médicos de família no Ontário incluem as elevadas taxas de reforma, a crescente complexidade dos cuidados prestados aos doentes e um financiamento e apoio administrativo inadequados para os médicos. Muitos médicos estão a considerar a reforma e há menos médicos novos a entrar na área.

MS: Como é que a falta de médicos de família tem afetado o acesso à saúde para os residentes de Ontário, especialmente nas áreas rurais e suburbanas?

OMA: A escassez conduziu a um pior acesso aos cuidados de saúde, particularmente nas zonas rurais e suburbanas, onde os longos tempos de espera, a falta de disponibilidade de médicos de família e a sobrecarga dos serviços de urgência pioraram os resultados em termos de saúde.

MS: Que medidas o governo de Ontário tem tomado para resolver a escassez de médicos de família?

OMA: O governo implementou medidas como o aumento do financiamento para os cuidados de saúde em equipa, a

OMA: As consequências a longo prazo da escassez de médicos incluem a desorganização da prestação de cuidados de saúde, o agravamento dos resultados em termos de saúde e a pressão sobre os serviços de urgência, o que poderá conduzir a um declínio da saúde geral da população.

MS: A pandemia de COVID-19 impactou ainda mais a disponibilidade de médicos de família em Ontário, ou seja, houve alguma mudança significativa nas taxas de reformados ou no número de médicos ativos?

OMA: A pandemia de COVID-19 exacerbou a escassez, com taxas de reforma mais elevadas e mais médicos a abandonarem a profissão. A pressão sobre os sistemas de saúde só se intensificou durante a pandemia.

MS: Existem alternativas ou soluções inovadoras que estejam a ser exploradas, como o uso de telemedicina ou clínicas comunitárias, para mitigar os efeitos da falta de médicos de família?

OMA: As soluções alternativas que estão a ser exploradas incluem cuidados baseados em equipas de médicos, telemedicina e maior disponibilidade de clínicas comunitárias para reduzir a pressão sobre os médicos de família e melhorar o acesso aos cuidados.

A saúde ou a falta dela como “arma política”

Em Ontário, a questão dos cuidados de saúde tem sido tema central nas campanhas eleitorais, especialmente por parte dos partidos da oposição ao atual Premier e recandidato ao lugar, encabeçando a lista dos Conservadores, Doug Ford.

Afalta de médicos de família na província tem, efetivamente, gerado preocupações crescentes entre os cidadãos, e muitos veem a escassez de profissionais como uma ameaça à qualidade do sistema de saúde pública. Os partidos opositores têm utilizado essa questão como uma das principais bandeiras de suas campanhas, argumentando que o atual governo conservador não tem feito o suficiente para resolver esse problema. A falta de médicos de família é um problema real e crítico e afeta milhares de pessoas, que muitas vezes se veem obrigadas a procurar serviços de emergência ou clínicas alternativas, sobrecarregando ainda mais o sistema de saúde. Para os partidos de oposição, pelo menos neste tempo de campanha, a melhoria dos cuidados de saúde é uma prioridade. Defendem um aumento no número de médicos, melhor distribuição de profissionais pelas regiões mais carentes e maior investimento em infraestruturas de saúde. A falta de médicos de família, que são essenciais para a continuidade dos cuidados e para a prevenção de doenças, é vista e usada como arma política, como sendo um reflexo de um sistema de saúde falido, que precisa de uma reestruturação urgente. Por outro lado, os Conservadores têm focado a sua campanha na defesa da economia da província, com ênfase especial para a luta contra as tarifas impostas pelos Estados Unidos, que afetarão o comércio e os negócios não apenas no Ontário, mas também de um modo global, no Canadá. Embora a saúde seja mencionada, a prioridade dos Conservadores tem sido, sem dúvida, a recuperação económica e a proteção do mercado de trabalho local. Para o partido no poder, a solução passa pela melhoria da competitividade económica e pela redução dos custos para as empresas, em vez de focar o seu discurso de campanha numa reforma profunda do setor da saúde. Para além da visão das líderes dos partidos NDP e Liberal, temos ainda para sua leitura as respostas de Mike Schreiner, líder do Green Party de Ontário, às nossas perguntas. MB/MS

O que tem dito Marit Stiles?

Marit Stiles, líder do Partido Democrático Novo (NDP) de Ontário, tem expressado preocupações significativas sobre a escassez de médicos de família e outros desafios no sistema de saúde da província. Ela destaca que, após sete anos de governo de Doug Ford, 2,5 milhões de pessoas em Ontário não têm acesso a um médico de família, uma situação que considera inaceitável. Para enfrentar essa crise, Stiles propôs a "Garantia de Saúde Familiar", um plano abrangente que visa assegurar que todos os residentes de Ontário tenham acesso a um médico de família. As principais medidas incluem:

1- Recrutamento de profissionais de saúde: a contratação e apoio a 3.500 novos médicos, com ênfase na expansão da

cobertura em no Norte de Ontário. O NDP defende a contratação de 350 médicos, incluindo 200 médicos de família e 150 especialistas.

2- Redução da burocracia: simplificação dos processos administrativos para que os médicos possam dedicar mais tempo ao atendimento aos pacientes.

3- Aceleração de soluções: implementação de medidas nos primeiros 100 dias de governo, como a criação de mais equipas de saúde familiar, redução dos tempos de espera para especialistas e oferta de opções de cuidados mais flexíveis.

4- Valorização de médicos formados internacionalmente: facilitação da integração de 13.000 médicos formados no exterior que estão prontos para servir os residentes de Ontário, além de aumentar o número de vagas de residência em toda a província.

Stiles enfatiza que o NDP está comprometido em investir 4,05 mil milhões de dólares, ao longo de quatro anos, para contratar mais médicos, com o objetivo de garantir que todos os residentes de Ontário tenham acesso a cuidados de saúde de qualidade.

Além disso, Marit Stiles tem abordado outras questões relacionadas com o sistema de saúde, incluindo a necessidade de melhorar as condições de trabalho para os profissionais de saúde e a importância de garantir que os serviços de saúde sejam acessíveis e eficazes para todos os Ontarianos. A liderança de Marit Stiles tem assumido um compromisso contínuo em enfrentar os desafios do sistema de saúde de Ontário, com foco na melhoria do acesso aos cuidados médicos e na valorização dos profissionais de saúde.

A prioridade número um de Bonnie Crombie é “curar” o nosso sistema de saúde. Crombie tem aliás utilizado este tema como principal bandeira da sua campanha política. Crombie lembra em quase todos os seus discursos que 2,5 milhões de pessoas no Ontário não têm um médico de família. Garante também que 11.000 pessoas morreram à espera de uma cirurgia no ano passado. A candidata do Partido Liberal sublinha ainda que as pessoas estão a ser tratadas nos corredores dos hospitais. Bonnie Crombie compromete-se então a resolver o sistema de saúde falido de Ontário e a conseguir que todas as pessoas desta província tenham um médico de família. Assim, e resumidamente, como Premier compromete-se a: 1- Educar, atrair e manter milhares de novos médicos de família com formação

nacional e internacional.

2- Melhorar a rede de Equipas de Saúde do Ontário, utilizando-a para expandir maciçamente o acesso a médicos de família, dentro de quatro anos.

3- Modernizar a medicina familiar, acabar de uma vez por todas com os aparelhos de fax e disponibilizar consultas à noite e aos fins-de-semana.

4- Deixar de penalizar os doentes e os médicos que procuram cuidados em clínicas de atendimento rápido.

Relativamente à possibilidade de trazer mais médicos para o Norte do Ontário e para outras zonas com procura, os Liberais do Ontário liderados por Bonnie Crombie garantem:

- Aumentar os lugares nas escolas de medicina e nas residências médicas da Northern Ontario School of Medicine, concentrando-se na medicina familiar.

- Facilitar a prática da medicina nas zonas rurais e do Norte a médicos com formação internacional, expandindo o programa Practice Ready Ontario para licenciar, pelo menos, 1.200 médicos altamente qualificados e experientes.

- Investir 250 milhões de dólares, ao longo de 4 anos, para manter os médicos de família que abandonaram a sua prática ou estão prestes a reformar-se.

- Criar grupos de cuidados em equipa com médicos, enfermeiros, assistentes sociais e pessoal para prestar apoio aos fins-de-semana, bem como cuidados domiciliários integrados para idosos e serviços de saúde mental para crianças e jovens.

O que tem dito Bonnie Crombie?
Credito: DR
Credito: DR

e desenvolveríamos um quadro para distribuir os prestadores de cuidados de saúde de forma mais eficaz nas zonas rurais.

verteríamos a privatização dos serviços de saúde pelo Governo Ford, que custa mais dinheiro por menos cuidados.

Milénio Stadium: Se for eleito Primeiro-Ministro do Ontário, como tenciona abordar a crise de falta de médicos de família na província? Que propostas específicas tem o seu partido para atrair mais médicos para o Ontário?

Mike Schreiner: O plano de cuidados de saúde primários dos Ontario Greens recrutaria mais 3.500 médicos para garantir que toda a gente tem um prestador de cuidados primários dentro de 3-4 anos. Também trabalharíamos com os prestadores de cuidados primários para reduzir os encargos administrativos e permitir-lhes passar mais tempo com os pacientes. Por último, alargaríamos o acesso a equipas de saúde familiar, incluindo enfermeiros que exercem a sua atividade em toda a província, a fim de aumentar a capacidade dos profissionais e garantir que os doentes possam

receber os diversos cuidados de que necessitam (por exemplo, de um fisioterapeuta, assistente social, etc.)

MS: O que faria para melhorar a distribuição dos médicos de família de forma mais equitativa entre as grandes cidades e as regiões carenciadas do Ontário?

Mike S: Os Verdes reconhecem que as regiões rurais e remotas estão a enfrentar uma enorme escassez de médicos que está a ter um grande impacto na saúde dos residentes. Para resolver este problema, alargaríamos o âmbito da prática dos prestadores de cuidados de saúde comunitários para que mais pessoas pudessem receber mais cuidados, garantiríamos a igualdade de remuneração em todas as comunidades e contextos de cuidados de saúde, com especial incidência nas zonas rurais e remotas,

MS: Acredita que a expansão do uso de clínicas comunitárias ou de serviços de saúde alternativos pode ser uma solução para a escassez de médicos de família? Em caso afirmativo, que estratégias utilizaria para implementar eficazmente estes serviços?

Mike S: Sim, os Verdes acreditam que precisamos de todos os intervenientes para lidar com a crise dos cuidados de saúde no Ontário. Para tal, expandiríamos as clínicas de cuidados em equipa em todas as regiões da província, alargaríamos o âmbito da prática dos prestadores de cuidados de saúde comunitários, como os enfermeiros e os técnicos de enfermagem, e alargaríamos o acesso a clínicas não urgentes financiadas e disponibilizadas publicamente 24 horas por dia, 7 dias por semana, como as clínicas de saúde comunitárias e as clínicas dirigidas por técnicos de enfermagem.

MS: Com a crescente pressão sobre o sistema de saúde devido à escassez de médicos de família, que medidas imediatas tomaria o seu partido para reduzir os tempos de espera e melhorar a qualidade dos cuidados médicos na província?

Mike S: Recrutaríamos e manteríamos mais enfermeiros e PSWs com melhores salários e condições de trabalho para garantir que os pacientes tenham acesso a níveis adequados de cuidados. Também limitaríamos os honorários das agências privadas de contratação de pessoal para reduzir os encargos financeiros dos nossos hospitais. Por último, reduziremos os atrasos nas cirurgias, na imagiologia e nos testes de diagnóstico através da criação de um sistema centralizado de admissão e encaminhamento para ligar os prestadores de cuidados primários aos especialistas e criar equipas de cuidados especializados. In-

MS: Como tenciona apoiar e encorajar os médicos de família que estão prestes a reformar-se a continuar a exercer a profissão ou a recrutar médicos para áreas com elevada procura?

Mike S: Os Verdes trabalharão com os prestadores de cuidados de saúde primários para reduzir os encargos administrativos comuns que afastam as pessoas da profissão ou as forçam a sair mais cedo. Por exemplo, deixaríamos de cobrar aos médicos se os seus pacientes se deslocassem a uma clínica e passaríamos a ter receitas eletrónicas. Também desenvolveríamos um quadro para recrutar e manter os trabalhadores do sector da saúde em áreas mal servidas, nomeadamente garantindo a igualdade de remuneração.

MS: Como tenciona garantir que as soluções propostas são sustentáveis a longo prazo e que o sistema de saúde do Ontário está preparado para enfrentar os desafios futuros relacionados com a escassez de profissionais de saúde?

Mike S: Os Verdes reconhecem os danos duradouros que a subvalorização dos nossos profissionais de saúde por Doug Ford e o impulso para a privatização infligiram ao nosso sistema de saúde. Acreditamos que a reparação dos danos começa por cuidar das pessoas que cuidam de nós, nomeadamente garantindo melhores salários e condições de trabalho a todos os profissionais de saúde. Trabalharemos para além das linhas partidárias e com todos os níveis de governo para garantir que podemos criar melhorias duradouras e sustentáveis que permitam às nossas comunidades crescer e planear o futuro.

Saturdays 7:30 am to 9 am

Sundays 10 am to 12 pm

O que diz Mike Schreiner?
Credito: DR
Credito: DR

Credito: DR

A saúde “a piorar”

Ora viva, muito bom dia e mais um fim de semana a bater-nos a porta.

Cá estamos. Pé ante pé e dia após dia. Espero que se encontrem bem e com genica e vontade de encarar este mundo, que se revela cada vez menos fácil de se viver nele.

Esta semana, em cima da mesa a equipa criativa do semanário Milénio Stadium, resolveu colocar sal na ferida. Numa feri-

da que se revela a cada passo por entre nós, na nossa província, mas também um pouco mundo fora.

Vamos lá tentar perceber o que, realmente, se está a passar.

Os especialistas em matéria de saúde alegam que a grande lacuna, ou seja, a grande falta de médicos de família na nossa província do Ontário “vai piorar” caso não haja uma intervenção imediata,. O número de cidadãos desta província sem um médico de família em 2024 ultrapassou os 2,5 milhões, de acordo com o Ontario College of Family Physicians; a lista cresceu em 400.000 desde 2020 e a maioria dos especialistas concorda que a tendência provavelmente continuará este ano. Enquanto os políticos da província continuam a esforçar-se no sentido de elaborar pla-

nos para lidar com a escassez de médicos, é bem provável que a situação “piore antes de melhorar”, afirmou o presidente da Ontario Medical Association (OMA).

Na verdade, a OMA alertou que, até 2026, poderá haver 4,4 milhões de cidadãos sem médico de família, em parte devido ao facto de que cerca de 40% dos médicos de família da província estarem a ponderar reformarem-se nos próximos anos. “Conheço pessoas quase todos os dias que não conseguem encontrar um médico de família”, disse o presidente da OMA, Dr. Dominik Nowak, ao CP24. “Quase uma em cada quatro pessoas nesta província está a passar por isso neste momento e, a menos que a província aja agora, e coloque as coisas em andamento, a situação vai piorar antes de melhorar”.

O governo Ford divulgou recentemente planos para resolver o problema, incluindo a contratação da ex-ministra da Saúde liberal federal, Dra. Jane Philpott, para liderar uma nova “equipa de ação de cuidados primários”. O “mandato” da equipa, segundo a província, é ligar “todas as pessoas da província aos cuidados primários nos próximos cinco anos”. Nowak achou a decisão de contratar Philpott de um “primeiro passo ousado”. O que o governo precisa fazer agora é implementar o que a Dra. Philpott vai recomendar”, disse ele. “Não pode ser apenas uma jogada política inteligente e um relatório daqui a alguns anos, tem que ser uma ação concreta que as pessoas sintam, que os médicos sintam dentro de 90 dias”.

Ele também aplaudiu o governo provincial por expandir o programa “Learn and Stay” (Aprenda e Permaneça), que cobre as mensalidades e outros custos educacionais para incluir estudantes que se comprometam a se tornar médicos de família na província. O preço previsto para o programa, que começa em 2026, é de $88 milhões e incluirá 1.360 estudantes de graduação elegível. A província estima que esse programa vai provavelmente ligar mais 1,36 milhões de Ontarianos aos cuidados primários. “Acho que é uma medida ambiciosa. Vai-nos ajudar a chegar lá”, disse Nowak. Bem, se estas medidas ainda se realizarem, tendo em conta a decisão de convocação de eleições precoces do atual governo, não será uma má ideia, de todo. Com o aumento anual dos números de entrada de imigrantes, a escassez notou-se ainda mais. A ver vamos o que nos aguarda. As clínicas privadas estão cada vez mais em voga e já parece que estamos num país em que é tudo mesmo primeiro mundo, onde quem mais pode recebe tratamento para o que pretende e os demais ficam nas filas a aguardar.

É o que é e vale o que vale, Até já e bom fim de semana.

Cristina

Aos sábados às 7:30 da manhã

Aos sábados às 10.30 da manhã e aos domingos às 10 da manhã

Esta semana

Ribul – Tradição e inovação da fábrica de camisas mais antiga de Portugal!

Baseado Numa História Verídica – Histórias reais e inspiradoras, conduzidas por Aurélio Gomes.

Além do Horizonte - Parte 2 – Conversa com os heróis da pesca do bacalhau.

2025 Chinese New Year Celebration – Toronto celebrou o Ano da Serpente com cor, cultura e tradição!

Marta Pereira da Costa e a sua guitarra portuguesa, cheia de alma e paixão.

Raízes do Saber – Um tributo às profissões que moldaram a nossa cultura.

Roundtable – O espaço onde o debate acontece

Apps disponíveis

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Cristina da Costa Opinião

Doctors Doolittle

Canada is viewed in the rest of the world as having one of the best medical systems in the world and if this is the case then I wonder how the people of other countries are coping with their medical systems. Currently, Canada is a mess as it pertains to medically treating its citizens and it’s time that truth be told about the problems that thousands of citizens encounter in finding treatment every day. Finding a family doctor in Canada is getting harder and in some cases almost impossible.

There are towns in Ontario who cannot find a family doctor and travel hundreds of kilometers to get an appointment. Roughly six million Canadian adults don’t have access to a family doctor, up from 4.6 million in 2019. In rural communities 8% of physicians are serving one fifth of the Canadian population. Because of the lack of doctors as a first stop for patients seeking help, patients turn to emergency departments already overwhelmed with patients and things are expected to get worse because it’s estimated that Canada will be short 44,000

physicians which include 30 thousand family doctors and general practitioners by 2028. An example of the evolving problems attracting new physicians can be related to the fact that in 2021, 2,400 positions were advertised but just 1,496 doctors exited residency that year. The exacerbation of the lack of physicians can also be traced to the preface of doctors choosing to work in private clinics, citing better hours of work and infrastructures that allow them to progress in their careers. Being a doctor in the healthcare public system is a recipe for a combination of mental challenges and often they make poor treatment decisions as insufficient time is spent with patients. How did we get to the point of anarchy in the system? Governments have been underfunding the medical system for many years, which combined with explosive population growth created a prescription not to cure the disease but to cover up a rotting quality of healthcare. The remedy to the current problems will not be easy to implement because those who have assumed responsibility for the fixes do not appear to have answers.

In Canada there is a quota system where all 17 Canadian medical schools are subjected to follow and limit student admissions to 3,000 spots per year. For a graduate student to practice medicine, it takes years of residencies and specialization. With the expectation of an increase in population of 7.7% by 2028, or 3,234,000 million new immigrants, the math does not add up to how we can take care of the population if the quota of physicians is not increased. Another issue is that there are fewer and fewer doctors choosing family medicine as their preferred specialization. In 2014, 58% of doctors chose to be a family doctor but decreased to 45% by 2022. Alternative medical practitioners, home care and better education to reduce the obesity pandemic afflicting North America would be a good start to reduce the number of visits to hospital emergency rooms. Canada is currently in 13th place in levels of healthcare and Portugal couldn’t even register within the OECD. Fixing the healthcare crisis won’t be easy as long as the Federal government doesn’t prioritize funding and keeps subsiding outside healthcare policies, making doctor shortages even worse.

If you need a family doctor in Canada today or need to visit an emergency department in a hospital, then you understand the vulnerability of the entire health care system. There is a current level of frustration and anxiety, and it should not be our health care system that causes it. Citizens are looking for a cure, not a sickness.

Manuel DaCosta/MS

Apresentador Augusto Bandeira

Convidados Jorge Ribeiro

Vítor Silva

Tema da semana:

Discussão de temas da atualidade

A falta de médicos de família no Ontário – como chegámos a esta situação?

sexta-feira às 18h

Credito: DR

Eat healthier? Exercise?

Here we are, once again, discussing another problem that has existed for decades, and nothing ever gets done. Nothing, because it’s not in the program. What is in the program? More of the same excuses. All lies. I remember in 1970, when we moved to Toronto, we were immediately directed to Dr. Vargas, whose office was at Southeast corner of College and Manning.

Twenty-five years later, when I moved with my family to the country, it took nine years to be assigned a family doctor. I know that it has always been more difficult to attract doctors to rural areas, but doing nothing is not a viable option. Once in Portugal, it took about ten years to be assigned a family doctor; a problem, I’m told, still persists today, but

more in the cities. So, I’m a little miffed to see that nothing has changed. It’s just like all the other societal woes we all face; no money, which is, of course an outright lie, in any country. Essential services cannot be run for profit, we always end up with poor quality for a high price. The underlying issue is, and has always been, funneling control of our essential services into the hands of the ultra-wealthy. They have been systematically destroying all of our public services so they can swoop in and claim that, in their hands, all will be good and fair, and safe. We all know that nothing could be further from the truth.

Miraculously, “flailing” public corporations end up producing profit and wealth, once they’re sold. We all notice, but do nothing. What can we do? Short of a revolution against these oligarchs, ab-

solutely nothing. This system is set up to funnel power and wealth to the few that are unscrupulous enough to feed off of it, and, simultaneously, they flaunt it for all to see. Also, there are many who see them as heroes, I mean no one knows the average person and how they live better that a multi- billionaire. These guys have amassed so much money, (virtual or not), that they can interfere and influence economies. Just look at what’s been coming out of the States. Elon Musk, an unofficial official, is tearing up agreements and support for everything under the son, both domestically and internationally. Trump is treating the world like his playpen, and we’re cowering in his wake because we’re afraid there won’t be any American money to go around. Screw American policy! They have their tentacles in every part of

the world and it’s time they be severed. We need to begin a movement to turn our backs on the US, but the money is so good! Are we really going to kneel at his feet for money? We, as a planet, need to ween ourselves off these vampires and chart our own path, together with all our neighbours. Many of us saw this coming, but didn’t want to believe it could ever happen. We cannot run a world where one guy can wreak havoc for billions.

Doctors? they want to go to private as much as corporations do. They’re on their side, don’t expect any changes. A government running things with the people in mind isn’t in the game plan.

Fiquem bem,

Raul Freitas

Photo: DR

Finding a Doctor in Ontario...

In the past couple of months l have had more than one person ask if l could recommend a doctor as they did not have one. l was very surprised that even some established folks still were having issues acquiring a personal doctor as opposed to walking into a clinic.

Finding a primary care physician in Ontario can be a daunting task for many residents. Despite the province’s commitment to universal healthcare, numerous factors contribute to the difficulties individuals face in securing a family doctor. Let’s explore the reasons behind these challenges, address the licensing situation in Ontario, and discuss potential solutions. Additionally, we will examine the question of whether Ontario has a two-tier medical system.

Why Is It So Difficult?

One of the primary reasons residents struggle to find a family doctor is the shortage of healthcare providers. Ontario has faced significant challenges in recruiting and retaining physicians, particularly in rural and underserved urban areas. The aging population has increased demand for healthcare services, while the number of new graduates entering the field has not kept pace.

Many existing physicians are overburdened, leading to long wait times for new patients. As physicians take on more patients, the quality of care can diminish, leaving individuals frustrated and seek-

ing alternative options. Healthcare access varies significantly across Ontario. Rural areas often face a more severe shortage of doctors compared to urban centers. Many physicians prefer to practice in cities where resources and support systems are more robust, exacerbating the gap in care for rural residents.

Ontario does license physicians, but the process can be complex. The College of Physicians and Surgeons of Ontario oversees the licensing and regulations of medical practitioners in the province. While there are pathways for internationally trained physicians to obtain licensure, the process can be lengthy and challenging. Many foreign-trained doctors encounter barriers such as language assessments, credential evaluations, and the requirement to complete additional exams. Moreover, there is a perception that Ontario’s healthcare system does not sufficiently recognize or utilize the skills of these qualified professionals, leading to underemployment and a waste of valuable resources.

What Are Some Solutions?

Addressing the physician shortage and improving access to care in Ontario requires a multi-faceted approach. Investing in medical education and training programs can help address the physician’s shortage. Expanding medical school enrollment and providing incentives for students to specialize in family medicine can encourage more graduates to enter the field.

The COVID-19 pandemic accelerated the adoption of telemedicine, providing an innovative solution to improve access to healthcare. Expanding telehealth services can alleviate some pressure on in-person visits, especially for patients in

remote areas. Implementing collaborative care models that incorporate nurse practitioners, physicians’ assistants, and other healthcare professionals can enhance patient care and reduce the burden on family doctors. This approach allows for a more holistic method of addressing patient needs.

Creating a supportive work environment for physicians, including manageable patient loads and better work-life balance, can help retain existing doctors in practice. Programs that encourage doctors to work in underserved areas through fi nancial incentives or loan forgiveness can also be effective.

The question of whether Ontario has a two-tier medical system is complex. While Ontario’s publicly funded healthcare system is de signed to provide equal access to medically necessary services, the reality can differ. Some residents seek private care options to cir cumvent long wait times for certain procedures or specialist appoint ments. This creates a per ception of a two-tier sys tem, where those with the means to pay for private care can ac cess services more quickly than those relying solely on the public system.

However, On tario’s Health Insurance Act prohibits extra billing for medically necessary services covered by the Ontario

Health Insurance Plan, aiming to maintain a single-tier system. The challenge lies in the gaps in access and wait times that push some individuals toward private solutions. Finding a doctor in Ontario can be a challenging experience, influenced by a shortage of physicians, geographic disparities, and complex licensing processes. While the province provides universal healthcare, there are significant barriers that must be addressed to improve patient access. Solutions such as increasing fund

Vincent Black Opinon
Credito: DR

Depois da tempestade, um telhado novo

Sempre que algo anormal acontece, surgem os "chicos-espertos" para dar avaliações e fazer gestão fora do relvado, autênticos treinadores de bancada. Eu gosto de ver e ouvir, porque, sem dúvidas, sabemos que onde há fumo, há fogo, eu sempre disse que quando algo vem à tona, como o azeite, é porque algo está errado, mas tenham calma! Quando temos profissionais competentes a tratar dos acontecimentos, as coisas fluem sem necessidade de "olear" os rolamentos, foi exatamente o que aconteceu, mais uma lufada de ar fresco, com luva branca.

Deram-lhe o nome de "Tutti Frutti". Engraçado, não? Um nome que remete às músicas vibrantes dos anos 50 e 60 e a um sumo de mistura de frutos que fez sucesso em tempos, e, de facto, este episódio merece um nome assim, já que envolve figuras de vários partidos (ou quase todos), empresários e outros intervenientes. O ex-presidente da Câmara Municipal, F.M., aparecia no centro deste enredo, mas pelo bem do senhor ficou de fora, que mistura, espinhos e rosas, pétalas e laranjas, que bela caldeirada!

O escândalo atinge 60 pessoas, entre autarcas de juntas importantes de Lisboa, funcionários e empresários envolvidos em esquemas de corrupção e prevaricação.

Perguntam-me se é grave? Sim, muito, mas o atual partido que governa a Câmara de Lisboa e Portugal teve uma postura

profissional na gestão deste caso, todos os membros acusados suspenderam o mandato, e o partido decidiu retirar-lhes qualquer poder na escolha de listas para as próximas eleições autárquicas.

A direção do PSD assumiu a responsabilidade de escolher os candidatos autárquicos para Lisboa, afastando qualquer influência de Luís Newton e Ângelo Pereira, ambos acusados no processo "Tutti Frutti". Essa é a forma correta de fazer política, retirar imediatamente a confiança até que se prove a inocência. Outros deveriam ter feito o mesmo em casos recentes, mas a gestão política difere de partido para partido. O PSD mostrou transparência, qualidade na resolução de problemas e colocou a honestidade em primeiro lugar, porque governar um país exige responsabilidade!

Podem ficar tranquilos, nada afetará o excelente trabalho de Carlos Moedas como presidente da Câmara de Lisboa, se os lisboetas tiverem bom senso, ele será reeleito, pois não há candidato à altura, com as mesmas qualidades e capacidade de gestão.

Parabéns a toda a equipa liderada por Luís Montenegro pela forma eficaz como geriu este processo, colocando as peças no devido lugar e retirando confiança a quem não a merece. Políticos desonestos não merecem respeito, pena que outros partidos não adotem a mesma postura, pois alguns indivíduos não deveriam estar onde estão. Tenho dito!

Que a democracia continue a trazer novidades.

Bom fim de semana!

Augusto Bandeira Opinião

Já que todos falam em presidenciais, também eu vou "saltar" as autárquicas e abordar o tema.

Ponto prévio: não conheço, no contexto político português atual, ninguém tão bem preparado como António Vitorino para ser o próximo Presidente da República Portuguesa. Tem uma vasta experiência governativa em Portugal e na Europa com altos cargos de relevo. Na sua vasta carreira destaco: Deputado da Assembleia da República; Deputado no Parlamento Europeu; Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares; Juiz Conselheiro

Artur Brás

do Tribunal Constitucional; Ministro da Defesa; Ministro da Presidência; Comissário europeu.

Para quem não sabe da seriedade de Vitorino, deixo aqui o relato de um acontecimento de 1997, e como a política precisa cada vez mais de pessoas assim:

“Com António Guterres exerceu no período de dois anos os cargos de Ministro da Presidência, primeiro, e Ministro da Defesa Nacional no XIII Governo Constitucional de Portugal, depois (1995-1997). Demitiu-se em novembro de 1997, após ser questionado pela comunicação social sobre a falta do pagamento de uma parte do imposto da sisa por um monte no Alentejo, não tendo aguardado pela publicação das notícias, apesar do apelo do primeiro-ministro, António Guterres, para que reconsiderasse a decisão. No entanto, a Direção-Geral de Contribuições e Impostos concluiu pela

António Vitorino para Belém

existência de um pagamento de 6.000$00 a mais do que o devido pelo imposto da sisa, ilibando António Vitorino.” Precisamos destes valores, precisamos desta experiência, precisamos de alguém que seja respeitado interna e externamente. Nós não somos definitivamente a Nicarágua (com todo o respeito pelo país) para termos um Presidente militar. É verdade que Ramalho Eanes era militar e foi presidente, mas eram outros anos e a política precisava de outros atores. António Vitorino, naturalmente, deveria ter o apoio do Partido Socialista, mas não só, este é, na minha opinião, o candidato de todos os portugueses. Enquanto português tenho um grande orgulho de ter um compatriota como António Vitorino e devo-lhe uma enorme gratidão, pois tem sido um dos grandes pilares da democracia no nosso país. As suas políticas abriram muitas

portas ao Portugal moderno. Se queremos a democracia como peça central do sistema político da sociedade portuguesa, criando condições para o estabelecimento de governos democráticos, temos de ter um Presidente que os suporte. Não podemos esquecer da trapalhada em que o atual Presidente Marcelo Rebelo de Sousa se envolveu com o caso António Costa, agora bem entendido por todos, desajustado da realidade. A história recente mundial está cheia de maus exemplos como líderes de países. Por que não Portugal dar o mote e ter alguém como Presidente que seja um farol, e que quem fala de Portugal tenha certeza que ali está um líder, um Presidente de todos e para todos os Portugueses? "O carácter é como uma árvore e a reputação é a sua sombra. A sombra é o que pensamos que é e a árvore é o que é real”. - Abraham Lincoln

O potencial do investimento da diáspora em Portugal

Uma das marcas mais características das comunidades portuguesas espalhadas pelos quatro cantos do mundo é indubitavelmente a sua dimensão empreendedora, como corroboram as trajetórias de diversos compatriotas que criam empresas de sucesso e desempenham funções de relevo a nível cultural, social, económico e político.

Nos vários exemplos de empresários lusos da diáspora, cada vez mais percecionados como um ativo estratégico na promoção e reconhecimento internacional do país, destaca-se o percurso inspirador e de sucesso de Artur Brás. Natural da freguesia de Rossas, situada no concelho minhoto de Vieira do Minho, onde nasceu no seio de uma família de lavradores em 1948. Artur Brás, que teve oportunidade de estudar em Braga, até à adolescência, completando o 5.º ano na Escola Industrial Carlos Amarante, partiu para França em 1965, demandando assim, na esteira de milhares de jovens portugueses, no decurso da ditadura salazarista, escapar ao tirocínio do serviço militar obrigatório na Guerra Colonial.

Com um passaporte de estudante e dominando um pouco a língua francesa, o emigrante vieirense não percorreu, ao contrário de inúmeros patrícios, os trilhos da emigração “a salto”. No entanto, a entrada legal em terras gaulesas ficou marcada inicialmente pelo acolhimento de um amigo, durante três dias no “bidonville” de Saint-Denis. Um enorme bairro de lata, com condições de habitabilidade deploráveis,

sem eletricidade, sem saneamento nem água potável, que na década de 60 albergou milhares de portugueses, tornando-se um dos principais centros de distribuição de trabalhadores de nacionalidade lusa em França.

Revelando desde muito cedo uma personalidade abnegada e profundamente comprometida com o trabalho, valores coligidos no seio familiar minhoto, o jovem vieirense, que começou a trabalhar numa empresa francesa, como ajudante na construção, rapidamente galgou os degraus do sucesso, tornando-se diretor da mesma, aos 26 anos de idade, na região de Seine-et-Marne.

Um ano depois, as saudades do torrão natal conduziram Artur Brás a Vieira do Minho, realizando vários investimentos patrimoniais e começando a sua empresa de construção civil. Porém, um acidente de trabalho numa obra fê-lo regressar novamente a França, onde criou em 1977, uma empresa especializada na construção de vivendas de luxo, e conheceu em Paris, a também vieirense Maximina da Silva, grande suporte e companheira de vida com quem casou nessa década.

A empresa “Arthur Brás Construções”, tornou-se a partir de então na região de Chantilly, a norte de Paris, onde Artur Brás empreendeu, investiu e lançou as bases do futuro da sua família, uma referência de elevada qualidade na construção e um nome carregado de seriedade e respeito. Lançando-se igualmente no setor da promoção imobiliária, o emigrante e empreendedor ainda tentou aos quarenta anos o regresso à terra mãe, mas abandonado lestamente o propósito, consolidou o “Grupo Arthur Brás” através dos alicerces de mais de uma dezena de empresas, dedicadas ao património, construção e promoção imobiliária.

A implantação no sector de construção e promoção imobiliária, e a notável capacidade empreendedora marcada pelo mérito de Artur Brás, alavancaram em 2018, no dia do seu 70.º aniversário, a inauguração da joia do grupo, o Hyatt Regency Chantilly, um hotel de quatro estrelas.

Conhecido por cultivar a discrição, assim como os valores da família e a firmeza da amizade, o emigrante e empresário vieirense, que mantém uma estreita ligação à pátria de Camões, corporaliza o ativo e potencial estratégico do investimento da diáspora em Portugal, como seja o caso, do setor da construção.

Numa época em que Portugal enfrenta um dos seus maiores desafios habitacionais, marcado pela necessidade urgente de aumentar a oferta de casas e torná-las mais acessíveis, o empreendedor de sucesso tem projetos em construção em Braga, junto à Universidade do Minho e do Hospital de Braga, com uma elevada procura por parte de professores e profissionais de saúde.

Além deste relevante investimento no município de Braga, que nos últimos anos ultrapassou a barreira dos 200 mil habitantes, sendo mesmo o território que mais aumentou a população, na última década, entre os maiores concelhos do país. O empresário luso-francês, tem também em fase de arranque, a construção de meia centena de apartamentos, no concelho de Amares, na margem direita do rio Cávado, a nordeste de Braga.

Ainda no Baixo Minho, o emigrante de sucesso tem presentemente em estudo de viabilidade, projetos de construção em Vieira do Minho. Torrão natal de Artur Brás, que em 2021, no âmbito do 507.º aniversário de elevação a concelho de Vieira do Minho, homenageou o ilustre filho da terra no Salão Nobre dos Paços do Concelho.

Expandindo assim no território nacional as suas atividades, o emigrante luso-francês, ao aproveitar o dinamismo do mercado imobiliário português, alavanca o crescimento económico do “Grupo Arthur Brás”, através do desenvolvimento económico de concelhos no norte de Portugal, criando postos de trabalho, investimentos e fixando população.

Uma das figuras mais conhecidas da comunidade portuguesa em França, a mais numerosa das comunidades lusas na Europa, a resposta do emigrante e empreendedor Artur Brás às graves carências habitacionais do país, evidencia como a vasta diáspora pode e deve constituir um importante fator de desenvolvimento do país. Como afirmava Fernando Pessoa, o maior poeta nacional do século XX: “O povo português é, essencialmente, cosmopolita. Nunca um verdadeiro português foi português: foi sempre tudo”.

Artur Brás. Créditos: DR.
Vítor M. Silva Opinião
Credito: DR

Ser ou não ser de um lugar

Em Portugal, nunca se falou tanto em imigração como agora, e não tem sido pelas melhores razões. É sabido que, através dos recentes fluxos migratórios, Portugal tem conseguido rejuvenescer a sua demografia, porque o aumento da natalidade se tem ficado a dever essencialmente às mães imigrantes. É sabido que é através do contributo dos descontos da massa salarial imigrante que temos conseguido equilibrar a nossa segurança social.

É“sou deste lugar / como as árvores / e as casas”.
Adília Lopes

sabido que tem sido através da mão de obra imigrante que certos setores da nossa economia conseguem sobreviver.

Se estes três elementos são, por si só, indicadores positivos, a pergunta que se coloca é: “Porquê, então, esta onda de má vontade, em alguns casos a roçar o ódio e a violência verbal? Ouvida a opinião de algumas pessoas, em inquéritos de rua, a resposta mais ouvida é: “Não somos contra a imigração, somos contra a imigração ilegal” ou “Queremos uma imigração controlada, em vez de uma política de portas

Uma nota prévia: além de poeta, Ruy Belo (1933-1978) é também ensaísta («Na senda da Poesia») e tradutor. Montesquieu, Jorge Luís Borges, Federico Garcia Lorca, Blaise Cendrars e Antoine de Saint-Exupéry são alguns dos autores por si traduzidos. As 666 páginas deste volume (edição Círculo de Leitores, sobrecapa Duarte Belo) reúnem poemas dispersos e os seguintes livros: «Aquele grande Rio Eufrates», «O problema da habitação – alguns aspectos», «Boca Bilingue», «Homem de palavra(s)», «Transporte no tempo», «A margem da alegria», «Toda a terra» e «Despeço-me da terra da alegria».

O ponto de partida pode ser uma advertência - «A minha poesia é por vezes mínima e mesquinha». Mesmo assim o «eu» do poeta chega ao Mundo, não se fecha em si mesmo; umas vezes afirma («Não são

escancaradas.”

Não tenho dados que me permitam afirmar que escancarámos as portas à imigração, mas adivinho que, em determinada altura, os fluxos migratórios tenham ultrapassado aquilo de que o país estaria à espera. Em muito pouco tempo, Portugal, estruturalmente um país de emigrantes, viu-se confrontado com uma onda imigratória que não conseguiu suster, nem absorvê-la sem os eventuais atropelos aos seus direitos fundamentais. É um facto! Outra coisa é vermos o discurso político de vários quadrantes associar a imigração à crimina-

lidade e insegurança, quando está comprovado que tal associação se baseia em perceções e não em dados concretos.

Quem nos estiver a ver e ouvir de fora, quando ligar a televisão, poderá, face a certas notícias, pensar que nos tornámos, de um momento para o outro, num dos países mais inseguros da Europa; e que temos na cidade de Lisboa uma rua à volta da qual seria necessário erguer um cordão sanitário, por termos a nossa vida em risco quando por lá circulamos. Refiro-me, como já deverá ser óbvio para todos, à rua do Benformoso que, para além de capa de revista, está a ser alvo de documentários em canais televisivos.

Porquê esta rua e não qualquer outra? Porque aí está concentrada uma comunidade oriunda maioritariamente do Bangladesh, Índia, Nepal e Paquistão, ao ponto de haver já quem a designe por “Banglatown.” O problema não está no berço de origem dos residentes, mas na forma como os vemos. É o nosso olhar que os aprisiona nas suas pertenças, traduzidas no linguajar incompreensível, no aspeto fisionómico, na cor da pele, na roupa que vestem, no que comem e na forma como o fazem, no odor das especiarias, nas crenças religiosas. Em suma: são uma cultura diferente da nossa. A rua do Benformoso só constitui um perigo (segundo a corrente que assim a define), porque é uma mancha escura que destoa no tecido urbano da cidade de Lisboa como uma nódoa que é preciso limpar. O que se passa com estes imigrantes não é nada de novo em qualquer contexto migratório. É o que todos fazem, portugueses incluídos, quando se fixam nos países de acolhimento. Juntam-se aos familiares, aos amigos e aos conhecidos. A argamassa que os une começa sempre por ser o aconchego da língua, dos hábitos, dos costumes e das redes de vizinhança traduzidas em toponímias de proximidade. Foi também assim que nós, portugueses, fizemos nascer os “bidonvilles” em França e os “Little Portugal” das américas de cima e de baixo. Sempre foi assim, e assim continuará a ser porque, definindo-nos nós como seres gregários por natureza, necessitamos das correntes de afetos que nos aproximam, até chegar o dia em que nos sintamos dum lugar “como as árvores”, por mais distantes que estejam as nossas raízes.

os aviões que aqui levantam voo/aqui não é metálica a imaginação. / Daqui levantam voo estes americanos/que perto matam longe o povo heróico vietnamita») outras vezes pergunta: «O sol que aqui se põe onde nasce? A quem passamos este sol? Quem se levanta onde nos deitamos?». Entre o poeta e o Mundo fica Portugal: seja a morte do ciclista «José Maria Nicolau fugiu. Quem o apanha? Nunca pedalou tanto como agora/Decerto que vai chegar antes da hora/A etapa era decisiva e está ganha»), seja a primeira cerveja («bebi a meias com o meu pai /uma cerveja vinda através do calor do dia de Verão/ nesse cesto de vime nesse poço mergulhado», sejam os estivadores («Ode marítima é que chamo à ode/escrita ali sobre a pedra do cais/A Natureza é certo muito pode/mas um homem de pé pode bem mais», seja o povo «que em vão requer curvado o que de fronte erguida já lhe pertencia», povo esse que pergunto à Senhora da Assunção: «Não te sentes feliz/ se o povo reza livremente o terço no país/e são muito cristãos os nosso governantes?». Fica como conclusão provisória uma norma de vida e de escrita: «Não costumo por norma dizer o que sinto/mas aproveito o que sinto para dizer qualquer coisa.»

JCF

Porque nós temos muitas

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Aida Batista Opinião
Credito: DR

Centro Cultural Português de Mississauga Celebração do amor e do Dia dos Namorados

O Dia dos Namorados para muitos casais é a oportunidade perfeita para celebrar o amor de uma forma única e inesquecível. E nada melhor do que um jantar especial, rodeado de charme e emoção, para tornar este dia ainda mais marcante.

OCentro Cultural Português de Mississauga organizou este evento mágico, que não só celebrou o amor, mas também marcou o retorno de um espaço renovado, após as remodelações que o edifício sofreu. Agora, com um ambiente ainda mais acolhedor, este lugar esteve preparado para receber todos aqueles que desejam viver o Dia dos Namorados de uma forma única.

Num mundo onde o amor muitas vezes é desafiado pelo tempo e pelas circunstâncias, há histórias que perduram e se tornam exemplos de dedicação, respeito e carinho. Foi isso que testemunhamos numa noite inesquecível, onde o amor foi celebrado em todas as suas formas.

Com 36 anos de convivência, Bernardino Nascimento e Adélia Nascimento partilharam um pouco da sua história de vida. “Eu agradeço à minha esposa por tudo o que ela fez por nós durante estes quase 37 anos”, afirmou Bernardino. Adélia, com um sorriso emocionado, disse: “O Bernardino foi o meu primeiro e único namorado e eu amo-o muito." O casal ainda acrescentou que este dia, que simboliza o carinho e o afeto, deve inspirar todos a valorizarem e espalharem amor.

Alfredo da Cunha e Glória da Cunha, casados há 22 anos, destacaram a importância de momentos como este. “Somos felizes e esperamos ficar juntos até aos nossos últimos dias. Desejamos paz e felicidade a todos os casais”, afirmaram.

Há 33 anos juntos, Henrique Coelho e Lucy Coelho partilharam o segredo para manter a chama acesa: “Todos os dias nos declaramos o nosso amor um ao outro, principalmente antes de dormir, dizendo ‘eu te amo’. Este é apenas um dos muitos gestos que fazemos. Queremos continuar juntos até aos nossos últimos dias", afirmaram com emoção.

Todos os casais terminaram a noite com beijos e abraços.

O evento contou com a participação do

talentoso José Alberto Reis, vindo de Portugal, que trouxe a sua voz única para aquecer ainda mais os corações dos presentes. Além disso, a banda musical Unique Touch também esteve presente, garantindo que cada momento fosse inesquecível.

José Alberto Reis subiu ao palco e encantou todos os presentes com a sua música emotiva e única. A sua performance tocou profundamente os corações dos casais, tornando esta noite ainda mais especial.

Da organização, ouvimos palavras de entusiasmo e satisfação por parte do presidente do clube, que destacou a importância do evento e o impacto positivo das remodelações do salão no público presente. Jorge Mouselo afirmou “Quero destacar as obras criadas em tão pouco tempo e de grande qualidade, as quais foram realizadas com os fundos doados pela organização Ontario Trillium Foundation, e que deram um outro visual a esta casa”

O presidente também deixou uma mensagem especial para todos aqueles que festejam esta data dedicada aos namorados: “Que o amor seja celebrado em todas as suas formas, seja através de palavras, gestos simples ou grandes momentos juntos, o importante é celebrar o amor, que nos une de forma única.

E você, como vai celebrar o seu Dia dos Namorados?

Francisco Pegado/MS Fotos: Enerson da Silva

Ministro da Defesa do Canadá “O discurso de Trump sobre o 51º Estado não é

uma

O ministro da Defesa, Bill Blair, afirma que o discurso do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a anexação do Canadá não é uma “ameaça real”, menos de uma semana depois de o primeiro-ministro ter sido ouvido a dizer numa cimeira económica que essa ameaça devia ser levada a sério.

Oministro está em Bruxelas para se reunir com os aliados da NATO e com o Grupo de Contacto de Defesa da Ucrânia, uma coligação de países que apoiam a Ucrânia contra a invasão russa. Blair e o primeiro-ministro Justin Trudeau tiveram um pequeno-almoço com o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, na manhã de quarta-feira (12).

Falando aos jornalistas após a reunião, Blair disse que, embora os comentários de Trump sejam “desrespeitosos e preocupantes”, mas que não os vê como uma ameaça séria. “Estamos certamente preocupados com esses comentários e penso que, para a esmagadora maioria dos canadianos, esses comentários são ofensivos. Estamos orgulhosos do nosso país”, disse. “Assegurámos a todos os nossos aliados que estamos preparados para defender o nosso país. Não creio que isso represente uma ameaça real para nós”.

Na semana passada, Trudeau disse aos líderes empresariais canadianos, à porta fechada, que a ameaça de Trump era “uma

“ameaça real”

coisa real”, citando o desejo de Trump de aceder aos minerais essenciais do Canadá. O Toronto Star foi o primeiro a noticiar os comentários de Trudeau, que foram reproduzidos num altifalante depois de os jornalistas terem sido convidados a abandonar a sala.

Questionado na quarta-feira (12), em Bruxelas, sobre a forma como classificaria os comentários de Trump, Trudeau reiterou a sua declaração anterior de que “não há a mínima hipótese de o Canadá vir a ser o 51º Estado”. “As conversas em torno de um 51º Estado não têm qualquer hipótese. Nunca vai acontecer”, afirmou. “Mas temos de levar a sério o que o presidente está a dizer e incluir isso no nosso pensamento enquanto continuamos a defender o Canadá”.

Os minerais críticos são materiais vitais para a segurança económica ou nacional de um país. O Canadá é um dos principais fornecedores de 13 dos 35 minerais da lista de minerais críticos dos Estados Unidos, incluindo o telúrio, o nióbio e o urânio. O Canadá exportou 29,8 bilhões de dólares em minerais críticos para os Estados Unidos em 2023 - mais do que qualquer outro país, de acordo com dados do governo. Os EUA foram responsáveis por 59 por cento de todas as exportações de minerais críticos do Canadá.

CBC/MS

Air Canada condenada a pagar 2.000 dólares a um passageiro, mas está a levá-lo a tribunal

Alaa Tannous ficou satisfeito quando a Agência Canadiana de Transportes (CTA) ordenou à Air Canada que lhe pagasse 2 079 dólares por bagagem atrasada, na sequência de um voo que ele e a mulher, Nancy, apanharam de Toronto para Vancouver em 2022. Mas em vez de receber um pagamento da Air Canada, a companhia aérea notificou-o com documentos judiciais em dezembro passado - na véspera de Natal. A Air Canada está a levar Tannous ao Tribunal Federal, numa tentativa de anular a decisão da CTA.

ACTA, a entidade reguladora dos transportes do Canadá, não é citada no processo judicial, pelo que Tannous está por sua conta. “Foi chocante”, disse ele sobre o facto de ter sido notificado na sua casa em Toronto. “É dececionante ver que a companhia aérea, depois de todo o dinheiro que gastei com ela ao longo dos anos... está a recorrer de uma reclamação de 2.000 dólares”.

Esta é a quarta decisão da CTA que as companhias aéreas contestam em tribunal em 2024, e a segunda apresentada pela Air Canada. De acordo com as regras atuais,

depois de os funcionários da CTA emitirem decisões, se os passageiros ou as companhias aéreas discordarem do resultado, podem contestar a decisão no Tribunal Federal. As companhias aéreas que contestam as decisões do CTA são raras, mas alguns passageiros afetados e defensores dos consumidores argumentam que o sistema de queixas do CTA tem de mudar, para que os passageiros nunca tenham de se preocupar em ser arrastados para batalhas judiciais. “Tem um efeito inibidor e é uma proposta assustadora” para um passageiro, disse Geoff White, diretor executivo do Public Interest Advocacy Centre (PIAC), um grupo nacional de defesa do consumidor. White diz que muitas pessoas não têm dinheiro para contratar um advogado para enfrentar uma companhia aérea. “Os advogados de contencioso não são baratos”, afirmou. “Isso coloca os clientes em verdadeira desvantagem”.

Quanto ao caso de Tannous, White diz que as dezenas de milhares de dólares que a Air Canada provavelmente gastará no desafio legal “poderiam ser melhor gastos na melhoria do atendimento ao cliente”.

Multinacionais do sector alimentar e das bebidas promovem produtos fabricados no Canadá

No meio de um impulso “Buy Canadian” inspirado pelas tensões comerciais com os EUA, algumas empresas multinacionais de alimentos e bebidas estão a trabalhar arduamente para destacar os seus produtos fabricados no Canadá.

Os espectadores canadianos da Super Bowl, no fim de semana, devem ter reparado num novo anúncio da Kraft Heinz. O anúncio, que se passa na fábrica da empresa em Montreal, foi elaborado em menos de uma semana, disse Simon Laroche, presidente da Kraft Heinz Canada. A fábrica emprega mais de mil pessoas e tem 42 linhas de produção, disse ele. “Marcas como o queijo creme Philadelphia ... manteiga de amendoim da Kraft, ketchup da Heinz, molho para salada da Kraft ou singles da Kraft, até molho para massa Classico. Todas estas marcas são fabricadas no Canadá por canadianos, e as pessoas não sabiam disso”, afirmou Laroche. “Fabricamos 70% do que vendemos no Canadá, no Canadá.”

Depois de o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter anunciado a sua intenção de aplicar direitos aduaneiros sobre as importações canadianas, o Primeiro-Ministro Justin Trudeau afirmou que o Canadá iria retaliar com os seus próprios direitos aduaneiros.

Agora, os dois lados estão a meio de uma trégua de um mês. Mas, entretanto, muitos canadianos estão à procura de formas de apoiar as empresas nacionais que poderão

ser prejudicadas se as tarifas entrarem em vigor.

“É uma boa altura para as marcas promoverem os produtos canadianos”, afirmou Rachel Thexton, da Thexton Public Relations, mas os consumidores que procuram fazer compras de forma patriótica estão a descobrir que não é fácil, disse ela. Existem vários rótulos diferentes, dependendo da forma como um produto foi fabricado, e muitas empresas internacionais, como a Kraft Heinz, fabricam produtos no Canadá, pelo que as marcas estão a tentar provar a sua identidade canadiana aos compradores na mercearia. “Estão certamente a investir muito nisto. As marcas multinacionais estão provavelmente preocupadas com o facto de as suas vendas poderem ser afetadas por não serem vistas como canadianas”, afirmou Thexton.

Muitas bebidas alcoólicas de renome também são fabricadas no Canadá. A Molson Coors, que foi criada através da fusão da empresa canadiana Molson e da empresa americana Coors, produz uma série de bebidas no país, incluindo as suas cervejas homónimas, bem como a Blue Moon, a Arizona Hard Tea, a Miller e a Rickard's. A empresa tem nove fábricas de cerveja em todo o país, empregando milhares de pessoas, disse a porta-voz Alex Sockett num comunicado. “Embora sejamos uma empresa global, a grande maioria das nossas cervejas e bebidas são fabricadas no mercado em que são vendidas.”

Credito: DR
Credito: DR

Happy Family Day from our family to yours!

We are proud to play a role in supporting health and wellness for you and those you cherish, now and for the long term.

HAPPY FAMILY DAY

Luigi Carrozzi Secretary-Treasurer
Robert Petroni Recording Secretary Brandon MacKinnon Executive Board Member
Terry Varga Executive Board Member
Carmen Principato Vice President
Joseph S. Mancinelli President
Jack Oliveira Business Manager
O que Doug Ford conseguiu na sua viagem a Washington?

Os Premiers canadianos tiveram uma reunião na Casa Branca e o líder do PC do Ontário conseguiu um impulso para a sua candidatura à reeleição.

Quando Doug Ford saiu pelos portões de segurança que rodeiam a Casa Branca, depois de uma reunião de uma hora, na quarta-feira (12), o líder dos Conservadores Progressistas do Ontário recusou-se a revelar com quem se tinha encontrado. “Não tenho a liberdade de dizer, para ser franco”, disse Ford ao lado de François Legault, do Quebeque, e Scott

Moe, de Saskatchewan, dois dos 11 Premiers canadianos que foram à Casa Branca no final da sua missão de dois dias em Washington. Ford descreveu os funcionários da administração Trump presentes na reunião como “de muito alto nível”, mas recu-

sou-se a nomeá-los. Momentos depois da saída de Ford, David Eby, da Colúmbia Britânica, nomeou-os na mesma: o chefe de gabinete adjunto de Trump, James Blair, e o diretor do pessoal presidencial, Sergio Gor.

No início do dia, durante uma conferência de imprensa, Ford foi questionado sobre o que seria o sucesso da viagem a Washington e estabeleceu uma fasquia bastante elevada com a sua resposta: “O que parece ser um sucesso é zero tarifas”. É evidente que isso não foi conseguido, nem é realista pensar que o possa ser. Ainda assim, Ford pode considerar como uma conquista o facto de ele e os seus colegas Premiers terem tido a oportunidade de transmitir uma mensagem anti-tarifária a dois altos funcionários que trabalham diretamente para o Presidente dos EUA, Donald Trump. Não mencionou como o Conselho da Federação - o agrupamento coletivo dos 13 Premiers provinciais e territoriais a que Ford preside atualmente - contratou recentemente uma empresa de lobby ligada a Trump a uma taxa de 85.000 dólares por mês para ajudar a conseguir a reunião. Se essa despesa ajudar a mudar a opinião de Trump sobre os direitos aduaneiros e contribuir para salvar a economia canadiana de uma recessão, os Premiers argumentarão, sem dúvida, que foi dinheiro dos contribuintes bem gasto.

Vale a pena ver como todo este esforço político de Ford, centrado nos EUA, se enquadra no outro grande esforço político que tem em mãos neste momento: ganhar as eleições de Ontário a 27 de fevereiro. CBC/MS

Food Banks Mississauga Despedimentos “dolorosos mas necessários” e cortes nos programas

O sistema de bancos alimentares de uma das maiores cidades do Ontário diz que foi forçado a despedir pessoal e a cortar programas para continuar a alimentar o número crescente de residentes que dependem de doações de alimentos. O Food Banks Mississauga diz que está a reduzir a sua força de trabalho remunerada em 16% e a cancelar dois programas para garantir a sua sustentabilidade a longo prazo.

A organização diz que esse era “o único caminho a seguir” para evitar a diminuição da quantidade de alimentos que pode

distribuir, com a utilização do banco alimentar local a atingir o seu ponto mais alto de sempre. Segundo a organização, um em cada 13 residentes em Mississauga, uma cidade com cerca de 800 000 habitantes, depende de bancos alimentares e espera servir 100 000 visitantes por ano até 2027.

A Feed Ontario afirma que mais de um milhão de pessoas em toda a província visitaram um banco alimentar em 20232024, e quase 40% dos bancos alimentares inquiridos foram forçados a reduzir a quantidade de alimentos que distribuem.

Os Bancos Alimentares de Mississauga afirmam que a procura de alimentos de

Reunião municipal convocada

emergência cresceu mais rapidamente do que os donativos recebidos e que o seu dinheiro não pode ir tão longe. “Fomos forçados a tomar esta decisão dolorosa, mas necessária, de despedir pessoal e cancelar programas para preservar os nossos recursos de apoio aos visitantes do banco alimentar”, afirmou Meghan Nicholls, diretora executiva do Banco Alimentar de Mississauga, num comunicado na quarta-feira (12). “Esta é uma das decisões mais difíceis que tivemos de tomar enquanto organização e, infelizmente, é o único caminho a seguir para manter o mesmo nível de serviço que prestamos à

nossa comunidade.” Nicholls disse que os bancos de alimentos têm sido uma “solução de band-aid” para as lacunas nos programas de assistência social e que o facto de se estenderem demasiado resultou na reestruturação da sua organização.

Os Bancos Alimentares de Mississauga estão a exortar as pessoas a reverem as plataformas dos partidos políticos do Ontário e a “votarem em representantes que se comprometam a lidar com a pobreza e a insegurança alimentar” nas eleições provinciais de 27 de fevereiro.

CBC/MS

Vaga de ataques de coiotes na baixa de Toronto

Um grupo de pessoas das comunidades de Fort York e Liberty Village, no centro de Toronto, que se intitula Coyote Safety Coalition, afirma ter registado mais de 40 ataques desde novembro.

Afirmam que a cidade tem ajudado a resolver o problema com patrulhas legais, mas que isso não é suficiente. “Apelamos urgentemente a um plano de ação abrangente e sustentável para resolver este problema de forma permanente”, afirma a coligação numa carta de 11 de fevereiro assinada por Ruby Kooner, uma residente de Liberty Village que diz que o seu cão morreu após um ataque de coiote em novembro. “Os residentes continuam profundamente preocupados, uma vez que o medo continua a aumentar, especialmente à noite”, diz a carta.

Os funcionários municipais disseram que receberam 64 pedidos de assistência rela-

cionados com coiotes na zona em janeiro, incluindo três mordidelas e dois ataques

a cães. De acordo com os serviços de animais, os funcionários municipais têm monitorizado a atividade dos coiotes na área desde novembro e estão a oferecer orientação ao público sobre como se manter seguro e evitar encontros com coiotes. Isso inclui manter os cães à trela, fazer barulho e ser assertivo no caso de um encontro. Esther Attard, diretora dos serviços de animais de Toronto, afirma que a maioria dos encontros com coiotes envolve cães sem trela e que a cidade está a trabalhar para manter a segurança, permitindo que a vida selvagem coexista pacificamente com as pessoas nas comunidades. “Se o comportamento dos animais se alterar de uma forma que afecte a segurança pública, tomaremos uma série de medidas adicionais depois de avaliar todas as opções disponíveis”, afirmou. Mas os membros da Coyote Safety Coalition dizem que os coiotes continuam a ser agressivos, mesmo quando as pessoas seguem as diretrizes da cidade. CBC/MS

A meio da campanha eleitoral no Ontário Alguns partidos ainda estão a desenvolver programas eleitorais

À medida que a campanha para as eleições antecipadas de inverno no Ontário chega a meio, os principais adversários dos Conservadores Progressistas continuam a esforçar-se por se apresentarem aos eleitores, enquanto as sondagens sugerem que os titulares mantêm uma vantagem significativa.

Olíder dos Conservadores Progressistas, Doug Ford, convocou a votação antecipada para 27 de fevereiro, mais de um ano antes da próxima data fixa para as eleições, naquilo que alguns observadores dizem ser uma jogada estratégica destinada a apanhar os seus rivais em desvantagem. Ford afirmou que o seu governo precisa de um mandato ainda maior dos cidadãos de Ontário, face à iminência de tarifas aduaneiras e aos quatro anos de mandato do Presidente dos EUA, Donald Trump. Mas outros

líderes partidários acusaram Ford de convocar as eleições antecipadas para seu próprio benefício, considerando-as desnecessárias e um desperdício de dinheiro. No período que antecedeu o inverno, Ford recusou-se sistematicamente a excluir a hipótese de uma votação em 2025. Enquanto alguns previam eleições na primavera, a janela para uma disputa provincial pareceu estreitar-se rapidamente depois de o primeiro-ministro Justin Trudeau ter anunciado que se demitiria do cargo de líder dos liberais e que prorrogaria o Parlamento federal até finais de março - após o que uma eleição federal parecia praticamente certa. Era amplamente esperado que Ford não se arriscasse a ter eleições ao mesmo tempo - e as tarifas americanas, que ele estava a testar como motivo para a votação, ameaçavam chegar no início do ano novo. A convocação de eleições antecipadas no final de

Para pôr termo aos cortes nos programas

janeiro deu aos partidos da oposição ainda menos tempo do que seria de esperar para elaborarem uma plataforma e convencerem os eleitores de que é altura de mudar. Philippe Fournier, analista de sondagens, diz que o curto período de campanha foi uma clara jogada estratégica de Ford. “Não há dúvida de que foi intencionalmente que os PCs decidiram ter a duração mínima para esta eleição”, disse Fournier, que é editor-chefe do 338Canada, um site de análise de sondagens e projeção de votos. Os quatro principais partidos anunciaram uma lista completa de candidatos, com o NDP a atingir esse objetivo há mais de uma semana, os Liberais no fim de semana passado e os Verdes esta semana.

Crombie e a líder do NDP, Marit Stiles, consideradas as principais concorrentes de Ford, fizeram ambos vários anúncios nas duas primeiras semanas das eleições que

Surgem apelos para um maior

não incluíam pormenores sobre o custo que as medidas teriam para os contribuintes.

Crombie afirmou que o seu partido precisa de trabalhar mais um pouco para desenvolver plenamente a sua plataforma, uma vez que tem sido “um pouco abrupto para conseguir calcular todos os custos”. Numa conferência de imprensa realizada na quarta-feira (12), afirmou que iria divulgar em breve a plataforma completa do partido. O NDP disse o mesmo. Entretanto, o líder do Partido dos Verdes, Mike Schreiner, é o primeiro e único líder a divulgar uma plataforma com todos os custos. “Queremos ser honestos e transparentes com as pessoas desta província, porque é esse o tipo de governo que elas merecem”, disse Schreiner num evento de lançamento da plataforma na quarta-feira (12).

provincial para os colégios do Ontário

Alguns especialistas afirmam que o próximo governo provincial tem de aumentar drasticamente o financiamento dos colégios do Ontário ou arrisca-se a sofrer cortes ainda maiores nos programas, à medida que os colégios se debatem com quedas acentuadas nas inscrições de estudantes internacionais.

No mês passado, o Centennial College de Toronto anunciou que está a suspender 49 programas enquanto lida com as conse-

quências financeiras do limite imposto pelo governo federal às autorizações de estudo internacionais. É apenas a mais recente instituição pós-secundária do Ontário que se viu forçada a reduzir a oferta de programas devido aos desafios financeiros causados pela repressão de Ottawa às autorizações de estudo internacionais.

O Sindicato dos Empregados dos Serviços Públicos do Ontário, que representa milhares de funcionários dos estabelecimentos de ensino superior de toda a pro-

víncia, afirma que são necessários 1,4 mil milhões de dólares para estabilizar o sistema de ensino superior da província. O presidente do sindicato, JP Hornick, diz que os cortes nos programas estão a ser acompanhados de cortes significativos no pessoal.

Hornick disse que há anos que o sindicato tem vindo a manifestar a sua preocupação com a falta de financiamento dos estabelecimentos de ensino superior do Ontário e com a sua dependência das propinas dos estudantes internacionais. “O problema é

que isto podia ter sido evitado”. A College Student Alliance está também a apelar aos partidos políticos do Ontário para que deem prioridade ao financiamento pós-secundário nas suas plataformas eleitorais, uma vez que os estabelecimentos de ensino superior enfrentam pressões financeiras “sem precedentes”, exacerbadas pelas recentes alterações da política federal, afirmou a organização numa carta dirigida aos líderes dos partidos na semana passada.

CBC/MS

A Canadian Construction Worker’s Union é um sindicato que abrange todos os sectores da indústria da construção civil. O nosso propósito é representar os que não têm representação, garantindo que os nossos sócios são devidamente tratados e protegidos, para que no final de cada dia possam regressar às suas casas e ao seio das suas famílias. Os sócios da CCWU desfrutam de bons salários, benefícios de saúde e pensão. Presidente: Joel Filipe | Vice-Presidente: Victor Ferreira | Financial Secretary: João Dias | Recording Secretary: Luis Torres | Trustee: Ana Aguiar

Marit Stiles e o Ontario NDP: do seu lado para ajudá-lo a pagar as compras

A líder do NDP de Ontário, Marit Stiles, anunciou o desconto mensal em mantimentos do NDP para ajudar a colocar dinheiro de volta no bolso e compensar o aumento do custo dos mantimentos sob Doug Ford.

Para combater os preços elevadíssimos das mercearias, Stiles está a apresentar novas medidas para manter as grandes superfícies comerciais responsáveis perante os cidadãos.

“Depois de 7 longos anos de Doug Ford, os produtos de mercearia custam mais do que nunca. Todas as semanas, as famílias estão a tomar decisões difíceis sobre o que compram na mercearia. As pessoas estão a deixar de comprar frutas e legumes frescos e a decidir se compram carne esta semana ou na seguinte.

O nosso desconto ajudá-lo-á comprar comida. Baseia-se no aumento do custo de produtos essenciais como o leite, o pão e os legumes durante a vigência do mandato do Ford. Como Premier, vou devolver o dinheiro aos vossos bolsos para que possam pagar as compras e vou trazer mais transparência aos preços das mercearias”.

O NDP do Ontário irá:

Criar um Desconto Mensal de Mercearia: Para ajudar as famílias a compensar o aumento dos custos de mercearia, iremos fornecer um desconto mensal recorrente de mercearia que cresce com base no rendimento do agregado familiar e no tamanho da família. Numa altura em que as pessoas se sentem ansiosas em relação aos seus orçamentos, o desconto mensal de mercearia dará um alívio estável a milhões de famílias.

Acabar com a manipulação de preços: Vamos trazer transparência aos preços das mercearias, que obriga os grandes retalhistas a avisar publicamente quando aumentam os preços mais de dois por cento numa semana. Vamos reprimir a fixação de preços e outras práticas desleais, criando um novo organismo de controlo para fazer cumprir as leis da concorrência e manter os preços dos alimentos justos. Podemos determinar quanto é que o preço dos essenciais aumentaram sob o Ford e devolver essa diferença aos bolsos das pessoas.

Travar o aumento dos custos

Desconto mensal de mercearia

Contratar médicos e melhorar os cuidados de saúde

Construir casas

Defender os empregos no Ontário

Arranjar escolas

Baixar a sua renda

Compre produtos canadianos!

O movimento “Buy Canadian” tem cada vez mais adeptos. A ameaça de Trump de imposição de tarifas aduaneiras (25%) à importação de produtos dos EUA, tem mobilizado os canadianos para a defesa do que é produzido “dentro de portas”. No entanto, acaba por não ser muito fácil pôr em prática essa decisão de contribuir para um reforço da economia local e nacional, já que são imensas as ofertas e as designações nem sempre são claras e objetivas. Por isso, deixamos hoje aqui algumas sugestões para lhe facilitar a vida no seu dia a dia de consumidor.

No entanto, o melhor conselho que vos podemos dar é – procurem a informação na embalagem ou rotulagem

– se for “Product of Canada” signi ca, essencialmente, que o produto foi fabricado no Canadá por canadianos, com insigni cantes elementos importados. Se for “Made in Canada”, por sua vez, signi ca que a produção foi efetuada por canadianos, com mais de metade do total dos custos diretos - pelo menos 51%, mas menos de 98%. Há ainda a designação 100% Canadian, que já diz tudo e não deixa margem para dúvidas.

Leite, Manteiga,

Procure o of Canada e comprar produto

Sumos

SunRype, Allens

Água

Naya, Clearly Pão

Dempster’s

Vinhos

Inniskillin

Cerveja Moosehead,

Maionese

Mag Myonnaise

Ovos

Procure a Ketchup

French’s

Legumes (Batatas, tomate, abóbora, De preferência

Markets

Atum

Gold Seal

Feijão, Grão Great Value, Massas

Italpasta, Mel

BeeMaid, Scandia

Café

Balzac's Co

Chá

David’s Tea

Farinha

Robin Hood

Açúcar

Redpath

Vinagre

Allen’s, Reinhart

Azeite

Mastro

Óleo

Sardo

canadianos!

Frigorí co → → →

Manteiga, Iogurtes, Queijo

logo Blue Cow da Dairy Farmers

Canada e terá a certeza de estar a produto canadiano

Allens

Clearly Canadian, Real Canadian...

Dempster’s

Moosehead, Mill Street

Myonnaise

marca Egg Farmers of Canada

(Batatas, grelos, couve, alface, abóbora, pimentos)

preferência compre nos Farmer’s Armário←

Grão Value, Primo Foods

Primo Foods, Grisspasta,

Scandia Honey Company

Co ee , Kicking Horse Co ee

Freguesias

Credito: JN

Novo secretário de Estado fez ajustes diretos de 200 mil euros a escritório de Montenegro

Silvério Regalado, enquanto autarca de Vagos, eleito pelo PSD, promoveu cinco contratos de assessoria jurídica, todos celebrados por ajuste direto, com a sociedade de advogados em que o primeiro-ministro era sócio.

Onovo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Silvério Regalado, adjudicou enquanto era presidente da Câmara Municipal de Vagos, entre 2015 e 2021, contratos de assessoria jurídica ao escritório de advogados de que Luís Montenegro era sócio e que valeram no total mais de 200 mil euros. Os cinco contratos foram firmados através de ajustes diretos, que ficaram registados no portal Base, relativo à divulgação da contratação pública.

Luís Montenegro é de Espinho, que tal como Vagos pertence ao distrito de Aveiro. Regalado, que atualmente era deputado na Assembleia da República, presidiu à autarquia durante 11 anos, sempre eleito pelo PSD. O primeiro ajuste direto tem data de 30 de março de 2015 e teve um valor de 24900 euros para pagamento da prestação de “serviços de assessoria jurí-

PORTUGAL Chega

dica”. Depois, seguiu-se outro contrato, em 2016, no valor de 23406 euros. O terceiro ajuste foi em maio de 2017. A verba em causa foi 11703 euros. Meio ano mais tarde, aconteceu o quatro contrato no valor de 74700 euros. O último de cinco contratos, de 74700 euros, foi concretizado em fevereiro de 2021. No total foram 209 409 euros nos cinco contratos celebrados entre a Câmara de Vagos e a SP & M, sociedade em que Luís Montenegro era sócio, com uma quota de 50%. Quando foi eleito presidente do PSD, Montenegro deixou a empresa. No total, este escritório de advocacia teve, desde 2014 até janeiro de 2022 um total de 15 contratos em câmaras municipais por ajuste direto, no valor de cerca de 679 mil euros.

Além dos cinco em Vagos, houve outros cinco em Espinho, quando a autarquia era presidida por Pinto Moreira, ex-deputado e antigo vice-presidente da bancada parlamentar do PSD. Moreira está acusado de corrupção passiva, tráfico de influência e violação das regras urbanísticas na Operação Vórtex.

JN/MS

Barrigas de aluguer

Carla

Rodrigues e barrigas de aluguer

Nova secretária de Estado criticou atrasos

A advogada especialista em Direito da Saúde é um dos elementos do renovado executivo do primeiro-ministro Luís Montenegro, que anunciou na quarta-feira, 12 de fevereiro, a saída de seis secretários de Estado. Carla Rodrigues, de 52 anos, vai assumir a pasta da Secretaria de Estado Adjunta e da Igualdade, sucedendo a Carla Mouro, que estava a trabalhar sob alçada da ministra da Juventude e Modernização, Margarida Balseiro Lopes.

Antiga deputada social-democrata entre 2009 e 2011, Carla Rodrigues tem sido, desde 2018, presidente do Conselho Nacional da Procriação Medicamente Assistida (CNPMA) e uma das vozes mais atentas face aos atrasos sucessivos na regulamentação da Gestação de Substituição e nos direitos relativos à PMA, como a questão do alargamento da idade dos tratamentos após restrições impostas pela pandemia.

Em abril de 2024, a presidente daquele Conselho Nacional rejeitava, aquando da tomada de posse do novo executivo de Montenegro, que a nova coligação parti-

dária eleita arriscasse mais atrasos na regulamentação das conhecidas ‘barrigas de aluguer’ para mulheres impossibilitadas de engravidar por razões médicas, e que já somava, à data, dois anos em falta. Em entrevista, em fevereiro deste ano, ao site Saúde/Sapo, Carla Rodrigues aguardava ainda, como “grande notícia para 2025”, “a aprovação da regulamentação da gestação de substituição e a aprovação de medidas de reforço da capacidade do SNS para dar resposta em tempo útil às necessidades destas pessoas que sofrem de uma doença e têm direito ao seu tratamento”. E lembrava: “O atual Governo ainda não deu sinais de querer avançar, apesar de já termos reunido com o Gabinete da Senhora Secretária de Estado, para a alertar para esta urgência”. Carla Rodrigues sublinhava tratar-se de um processo com dez anos, com avanços e recuos, e uma “lei da Assembleia da República que não foi respeitada nem cumprida pelos sucessivos Governos”. “Não nos conformamos e temos vindo a fazer o que está ao nosso alcance para reparar esta situação, infelizmente até agora, sem sucesso”, acrescentava.

JN/MS

Conselheiro do Chega acusado de destruir carro e ameaçar com faca rival interno

O conselheiro nacional do Chega e principal rosto da Concelhia de Oliveira do Hospital, João Rogério Silva, foi recentemente acusado pelo Ministério Público de crimes de dano e ameaça agravada, praticados em 2023 contra António José Cardoso, um militante que queria liderar a Concelhia. João Silva destruiu o carro de António Cardoso com este lá dentro e, apontando-lhe uma faca, prometeu matá-lo.

Oepisódio de terror vivido por António Cardoso, a 19 de março de 2023, conheceu acusação do Ministério Público há cerca de dois meses. Este antigo militante do Chega conduzia o carro da têxtil para a qual trabalha e seguia na estrada que liga Oliveira do Hospital a Mangualde,

quando um outro automóvel o abalroou por trás. João Silva, dirigente do Chega, era o condutor do carro que provocou a colisão. Após o embate, o agressor saiu do automóvel com uma faca na mão esquerda e um pedaço de mangueira na mão direita e dirigiu-se ao carro de António Cardoso, que se trancou no interior. No exterior, o conselheiro nacional do Chega “desferiu várias pancadas com força” na viatura, lê-se na acusação. Partiu o para-brisas, amassou capô e tejadilho, riscou os vidros laterais.

Temendo pela vida, António Cardoso fugiu do local, mas não sem antes ser alvo de nova investida do agressor, acusa o Ministério Público: “Enquanto João Silva se encontrava com a faca na mão, proferiu a seguinte expressão, em tom sério e amea-

çador dirigida a António Cardoso, ‘vou-te matar’, tendo de imediato passado com a faca junto ao seu pescoço, simulando o gesto de corte”. Depois deste episódio, António Cardoso apresentou queixa na GNR de Oliveira do Hospital e, agora, o Ministério Público deduziu acusação contra o conselheiro nacional do Chega, com base nas mensagens de telemóvel com ameaças, testemunho da vítima e fotografias do automóvel deformado.

O prazo de 20 dias para a abertura de instrução já foi ultrapassado, pelo que João Silva deverá mesmo ser julgado pelo crime. Numa publicação interna do portal do Chega a que o JN teve acesso, João Silva admite que cometeu “um tresloucado ato”. Contudo, diz que foi incentivado pelo

presidente da Distrital de Coimbra, Paulo Seco: “Foi ele que me impulsionou, encorajou e incentivou a cometer o ato”. Paulo Seco nega ser o mandante e diz que só soube do caso “por intermédio de grupos da internet”, pelo que nunca afastou João Silva da Concelhia. Admite, porém, que fez uma participação ao Conselho de Jurisdição do Chega contra António Cardoso, por este o ter acusado de ser mandante do crime: “O processo decorreu, não sei em que moldes. Sei que a pessoa foi ouvida, mas não sei mais”. Ou seja, o Conselho de Jurisdição e André Ventura sabiam do caso e não afastaram João Silva dos cargos que ocupava, na Concelhia e no Conselho Nacional do partido. JN/MS

Alemanha preocupada com "paz ditada"

mas EUA garantem que não traíram Ucrânia

O telefonema entre Donald Trump e Vladimir Putin, na quarta-feira (12), com a meta de arrancar as negociações sobre a guerra na Ucrânia, levantou preocupações nos aliados europeus devido às concessões admitidas publicamente por Washington. O Pentágono garantiu, porém, que isto "não é uma traição" com Kiev.

Ochanceler alemão, Olaf Scholz, afirmou que "a próxima tarefa é assegurar que não haja uma paz ditada".

Já o chefe da diplomacia germânica, Boris Pistorius, em Bruxelas para a reunião da NATO, considerou "lamentáveis" as "concessões" dos Estados Unidos antes do iní-

Guerra na Ucrânia

cio das conversações para um acordo. Logo antes da ligação telefónica entre os líderes norte-americano e russo ter-se tornado pública, o secretário de Defesa dos EUA anunciara as linhas vermelhas da Administração Trump em relação ao conflito. Pete Hegseth classificou como "irrealista" o regresso das fronteiras da Ucrânia pré-2014, quando a Rússia tomou a península da Crimeia.

O chefe do Pentágono descartou também a adesão ucraniana à Aliança Atlântica, argumentando pela independência securitária dos países europeus, que ficariam responsáveis pela ajuda a Kiev num contexto extra-NATO. Hegseth esclareceu hoje que

Gás e petróleo caem fortemente depois de telefonema entre Trump e Putin

A cotação do gás europeu e do petróleo na quinta-feira (13) desceu fortemente depois de um telefonema entre Donald Trump e Vladimir Putin para lançar negociações "imediatas" sobre a guerra na Ucrânia. Cerca das 10.05 horas, o contrato a termo do TTF holandês, considerado como a referência europeia do gás natural, caía para 53 euros por megawatts hora.

Opreço do gás baixou "depois dos apelos telefónicos de Donald Trump ao presidente russo, e depois ao presidente da Ucrânia, que poderão ser considerados como um passo para um acordo de paz", explicam analistas da Energi Danmark, citados pela AFP.

A Rússia, segundo produtor de gás natural, e os Estados Unidos vão começar "imediatamente" a negociar com o objetivo de pôr fim ao conflito, afirmou o presidente norte-americano na sua rede Truth Social, referindo uma conversa "muito produtiva" com o homólogo russo. Vladimir Putin disse a Donald Trump que quer encontrar "uma solução de longo prazo" para o conflito ucraniano através de "conversações de paz", anunciou o Kremlin, referindo-se

a uma chamada telefónica de quase hora e meia. A invasão da Ucrânia pelo Kremlin fez subir o preço do gás para preços máximos em 2022, antes de terem descido mas sempre para níveis estruturalmente mais altos do que antes do início da guerra.

A perspetiva de um encontro entre Donald Trump e Vladimir Putin também faz descer o preço do petróleo. O preço do barril de Brent do mar do Norte para entrega em abril estava a descer 1,17% para 74,30 dólares. O barril de West Texas Intermediate, para entrega em março, estava a cair 1,28% para 70,46 dólares.

"não há traição aí". "Há um reconhecimento de que o Mundo inteiro e os Estados Unidos estão investidos e interessados na paz", destacou. "Isto exigirá que ambos os lados reconheçam coisas que não querem", completou. As críticas às concessões foram repetidas, todavia, também no contexto doméstico norte-americano. "Porque é que a Administração Trump está a dar presentes a Putinterras ucranianas e a não adesão da Ucrânia na NATO - antes mesmo de as negociações começarem?", questionou Michael McFaul, ex-embaixador dos EUA na Rússia durante o Governo Obama, entre 2012 e 2014. "Eu negociei com os russos. Nunca lhes entrega nada de graça", escreveu na rede social X

Alemanha

(anteriormente Twitter). Trump tinha revelado, na segunda-feira (10), em entrevista à estação Fox News, que pediu à Ucrânia "o equivalente a 500 mil milhões de dólares [cerca de 490 mil milhões de euros] em terras-raras". O país tem grandes depósitos destes metais essenciais para a indústria eletrónica nas regiões ocupadas por Moscovo. Volodymyr Zelensky chegou a reunir-se com o secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, em Kiev, onde recebeu um rascunho de um potencial acordo por recursos naturais ucranianos.

JN/MS

Scholz promete expulsar migrante afegão suspeito de atropelamento

O chanceler alemão, Olaf Scholz, condenou na quinta-feira (13) o “ato horrível” de um requerente de asilo afegão suspeito de ferir 28 pessoas ao atropelar uma multidão em Munique, e prometeu a sua expulsão da Alemanha. “Este criminoso não pode contar com qualquer clemência. Deve ser punido e deve abandonar o país”, disse o líder alemão.

Oacidente aconteceu numa praça perto do centro de Munique, quando um homem conduziu um carro contra um grupo de pessoas que estavam numa manifestação sindical, num ato que, segundo o governador da Baviera, Markus Söder, parece ter sido um ataque planeado.

O acidente feriu pelo menos 8 pessoas, incluindo crianças, duas das quais estão em estado grave, segundo adiantou a polícia. O suspeito, que foi detido de imediato no local, é um requerente de asilo afegão de 24 anos que, de acordo com o ministro do Interior do estado da Baviera, Joachim Herrmann, era conhecido das autoridades pelo seu envolvimento em roubos e crimes relacionados com drogas.

O ministro da Justiça do estado, Georg Eisenreich, adiantou que um departamen-

em Munique

to de procuradores está a investigar o caso como um ato de extremismo e terrorismo. O incidente aconteceu três semanas depois de um menino de dois anos e um homem terem sido mortos num ataque com uma faca em Aschaffenburg, também na Baviera. O suspeito desse ataque era também um afegão, cujo pedido de asilo foi rejeitado, o que impulsionou a migração para o centro da campanha eleitoral alemã. Antes do ataque em Aschaffenburg já tinham sido registados ataques com faca em Mannheim e Solingen, no ano passado, em que os suspeitos eram imigrantes do Afeganistão e da Síria, respetivamente — neste último caso, também um requerente de asilo rejeitado.

Credito: JN

Açores vão receber dez milhões para gerir áreas marinhas protegidas

Os Açores vão receber 10 milhões de euros para ajudar a implementar o projeto de alargamento das áreas marinhas protegidas e para apoiar a reestruturação do setor das pescas, segundo um memorando assinado esta semana na ilha do Faial.

O programa Blue Azores será apoiado com um financiamento para a sua implementação de, pelo menos, 10 milhões de euros, que serão investidos nos próximos cinco anos", realçou o presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro (PSD). Segundo o chefe do executivo açoriano, este financiamento permitirá à região a "implementação efetiva" da rede de áreas marinhas protegidas, que passou a abranger 30% do mar dos Açores, na sequência da aprovação, em outubro de 2024, de um decreto regional que criou "a maior rede de áreas marinhas protegidas do Atlântico Norte", com mais de 287 mil quilómetros quadrados.

Mas, além dos 10,4 milhões de dólares já garantidos para os próximos cinco anos, os profissionais da pesca dos Açores, cujos rendimentos serão afetados pelo aumento das áreas marinhas protegidas, vão também beneficiar de um apoio extraordinário do Governo da República, através do fundo ambiental, embora os contornos desse financiamento estejam ainda a ser estudados, assegurou a ministra do Ambiente e da Energia, Maria da Graça Carvalho, também presente na cerimónia. Segundo a governante, este apoio foi "fundamental para tranquilizar" os profissionais da pesca dos Açores, a quem tinha sido prometido, desde o início do processo de criação de novas áreas marinhas protegidas, que "não seriam prejudicados" pela eventual perda de rendimentos.

O Governo dos Açores pretende também aproveitar parte dos 10,4 milhões de dólares de investimento externo na criação de um mecanismo que garanta a "sustentabilidade financeira", a longo prazo, do Parque Marinho dos Açores. NM/MS

AUTONOMIAS

Trabalhadores de IPSS dos Açores recebem aumento salarial

Os trabalhadores das instituições particulares de solidariedade social dos Açores vão beneficiar de um acréscimo salarial de 5,31%, a par de aumentos no subsídio de refeição e mais uma diuturnidade.

Na sequência da assinatura do acordo, o sindicalista Orlando Esteves, do Sintap/Açores – Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos, disse aos jornalistas que tem vindo a ser desenvolvido desde 2017 “um trabalho de melhoria da convenção coletiva de trabalho” que permite, “todos os anos, valorizar as cate-

gorias profissionais, os vencimentos e outras cláusulas de expressão pecuniária”. O sindicalista frisou que “todos os anos tem havido boa vontade por parte da URIPSSA” para a valorização dos trabalhadores, que se estimam entre 1.800 a 2.000.

Já o dirigente do Sindescom, Paulo Mota, referiu que o aumento do salário mínimo foi de 52,5 euros, valor de atualização salarial com efeitos retroativos a 01 de janeiro de 2025, sendo que há um aumento do subsídio de refeição de 8,33%, passando-se de 5,50 para seis euros, a par do aumento de uma diuturnidade.

O presidente da URIPSSA, João Canedo, declarou, por seu turno, que tem sido feito,

desde 2017, um trabalho que visa “valorizar a carreira dos trabalhadores” para dar “maior qualidade e eficiência” no nível de prestação de serviços das instituições. João Canedo salvaguardou que, em termos salariais, “já são grandes as diferenças [com os trabalhadores] da função pública”, sendo que um técnico superior, por exemplo, terá um salário de 1.300 euros. Acrescem as diuturnidades, o que “não existe na função pública”, além de haver 26 dias de férias nas instituições particulares de solidariedade social dos Açores.

JA/MS

Vírus da dengue identificado em mosquito na Madeira

O vírus da dengue foi detetado no mosquito Aedes Aegypti numa armadilha de monitorização localizada no Funchal, indicou a Secretária de Saúde e Proteção Civil, sublinhado que à data não existem casos suspeitos da doença em humanos na região. Em comunicado, a autoridade regional informa que a rede de armadilhas de vigilância entomológica foi reforçada, conforme o plano de resposta entomológica definido em articulação com os responsáveis nacionais da Rede de Vigilância de Vetores.

Ovírus da dengue foi identificado no âmbito das atividades diárias de monitorização realizadas pela Direção Regional de Saúde. "À data, não existem casos suspeitos nem confirmados de dengue em humanos na Região Autónoma da Madeira", refere a nota da Secretária Regional de Saúde e Proteção Civil.

A dengue é uma doença provocada por um vírus que se hospeda no organismo humano através da picada de um mosquito do género Aedes, sendo os sintomas mais comuns, febre, dor de cabeça, dor muscular e articular, dor em redor ou atrás dos olhos, vómitos, manchas vermelhas na pele e hemorragias.

A Madeira registou um surto da doença entre 2012 e 2013, com 1.080 casos confirmados de infeção por dengue, a maioria no concelho do Funchal, o que não ocorria em países da União Europeia desde 1920. O surto não provocou mortes, nem foram reportadas formas severas da infeção.

Considerando a identificação recente do vírus da dengue numa armadilha no Funchal, a autoridade regional de saúde apela à população para eliminar criadouros de mosquitos, nomeadamente os pequenos reservatórios de água, e prevenir picadas com recurso a repelentes e uso de peças de vestuário compridas.

NM/MS

Tribunal da Relação apreende passaporte a Pedro Calado

Foram repostos os indícios de corrupção e prevaricação imputados a Pedro Calado e aos empresários Avelino Farinha e Custódio Correia.

OTribunal da Relação de Lisboa decidiu agravar as medidas de coação do ex-presidente da Câmara do Funchal, Pedro Calado, envolvido num caso de corrupção que levou à queda do Governo Regional da Madeira, em janeiro de 2024. Segundo a CNN Portugal, o tribunal decidiu reverter a decisão do juiz Jorge de Melo, repondo os indícios de corrupção e prevaricação imputados a Pedro Calado e aos empresários Avelino Farinha e Custódio

Correia. Assim, o ex-presidente da Câmara do Funchal "terá mesmo de entregar o passaporte por perigo de fuga para Angola ou para o Dubai, onde tem ligações". Segundo o acórdão a que a agência Lusa teve acesso, a Relação de Lisboa decidiu que também o empresário Avelino Farinha terá de entregar o passaporte. O caso remonta a 24 de janeiro de 2024, quando a Madeira foi alvo de uma megaoperação policial cm cerca de 140 inspetores da Polícia Judiciária (PJ) e dez peritos da polícia científica. Da operação resultaram três detidos: o presidente da Câmara Municipal do Funchal, Pedro Calado, que renunciou ao cargo dias depois, e dois em-

presários da Madeira do setor da construção civil: Avelino Farinha, líder do grupo de construção AFA, e Custódio Correia, o principal acionista do grupo Socicorreia.

Do tempo de detenção para interrogatório destes três arguidos resultaria nova polémica, com advogados, mas não só, a criticarem a detenção por três semanas até serem decretadas as medidas de coação.

O processo viria a ter como quarto arguido o próprio presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, que não foi detido pela imunidade parlamentar conferida pelo cargo.

Credito: DR
Credito: DR
Credito: DR

CAMPEÃ DO MUNDO

4 Nations Face-Off Fans wait until 2026 for

segunda-feira às

Às segundas-feiras, Sérgio Esteves, do FC Porto, Vítor Silva, do SL Benfica, Sérgio Ruivo, do Sporting CP, Francisco Pegado é o árbitro desta partida onde nada, nem ninguém ficará Fora de Jogo.

Todas as segundas-feiras, às 6 da tarde, no Facebook da Camões Radio.

Não fique Fora de Jogo.

entram em campo, fazem remates certeiros e defesas seguras.

Anselmi quis surpreender Borges com a mudança estrutural para o 3x5x2, com o fito de existir um encaixe na zona intermediária. O FC Porto partia de um 5x3x2, com Eustáquio, a procurar ajudar a fechar o flanco mais forte do rival, e Mora, mais recuado do que seria exigível, como interiores à frente de Varela, enquanto Pepê arcava o papel de apoio acelerativo a Samu. Com Gyökeres e Morita no banco, o Sporting apresentou-se em 4x2x3x1, saindo, em momento defensivo, do 4x4x2. Hjulmand e Simões formavam a dupla de médios, com Trin-

cão, a partir da direita, Bragança, ao centro, e Quenda, desde a esquerda, a apoiarem Harder.

Os primeiros 25 minutos foram marcados pela ausência de balizas e pelo lado estratégico que subtraiu nota artística ao clássico. Os dragões afiançaram uma saída menos errática desde trás, mas sentiram arduidades para toparem o tempo certo para solicitar Pepê e Samu. Já o Sporting foi menos arrojado na pressão alta, mas mostrou firmeza sem e com bola. Aí, mostrou mais maturidade, quer ao atrair a pres-

são alta azul, conseguindo superá-la para entrar em ataque posicional, e privilegiando as ações pelo corredor esquerdo, onde Maxi, em virtude da opção portista pelo 5x3x2, recebia a bola livre e descobria soluções. Só que a lesão de Simões, substituído por Debast, e um erro garrafal de Inácio dentro da sua área, assentiram um incremento ofensivo do FC Porto, que viu Eustáquio enviar uma bola ao ferro. Mas os leões não abanaram, alargaram a posse, e a genialidade de Quenda, a passe de Maxi, permitiu-lhe superar João Mário e Zé Pedro, antes de assistir a finalização de Fresneda.

RESULTADOS - 21ª JORNADA

FC

Estoril Praia 2-1 Boavista

SC Braga 2-0 Gil Vicente

Casa Pia AC 1-0 Est. Amadora

FC Arouca 1-1 Rio Ave

22ª JORNADA (HORA EM PORTUGAL)

14 de fevereiro

Boavista 20:15 Est. Amadora 15 de fevereiro

Moreirense 15:30 Casa Pia

Nacional 15:30 Estoril Praia

Santa Clara 18:00 Benfica

Sporting 20:30 FC Arouca 16 de fevereiro

Rio Ave 15:30 AFS

Farense 18:00 FC Porto

Vitória SC 20:30 SC Braga

17 de fevereiro

Gil Vicente 20:15 FC Famalicão

A perder, o FC Porto arcou, na etapa complementar, uma postura díspar. Assumiu o jogo em ataque posicional no meio-campo ofensivo, e surgiu com uma postura muito mais belicosa com e sem bola, ante um Sporting mais baixo e expetante. O que se adensou com a entrada de Fábio Vieira, permitindo, com Mora e Pepê mais soltos, um assalto mais feroz das entrelinhas e um adensar das ligações, por dentro ou por fora, para chegar a finalização. Se os leões desgastados, mudando para o 5x4x1/3x4x2x1, assustaram com a entrada de Morita e Gyökeres, lesto a isolar Quenda na sua primeira ação, os dragões, encostaram o rival às cordas, e o experimentalismo e risco máximo de Ansaldi, que lançou Borges e William para os corredores, além de Namaso para se juntar a Samu. Seria o inglês, já nos descontos, a assinar o empate, fruindo de uma assistência no limite de Samu, após cruzamento de Fábio Vieira.

MINUTO 90’+4’ Com a equipa totalmente desequilibrada, fruto da presença de 5 jogadores na área rival, Pepê e Gonçalo Borges combinaram à direita, antes d a bola entrar em Fábio Vieira no centro-direita. Vieira foi lesto a buscar Samu ao segundo poste, de onde assistiu Namaso para o 1x1.

POSITIVO Genialidade de Quenda no 0x1. Crescimento do FC Porto na segunda parte, adensado pela entrada de Fábio Vieira, que rima com Mora. Risco máximo de Anselmi resultou no empate.

NEGATIVO O clássico terminou, mais uma vez, em conflito, com as expulsões de Matheus Reis e Diomande, e com mais uma caldeirada dispensável após o apito final. A qualidade de jogo esteve distante do bom. HOMEM DO JOGO Quenda, que ainda tentou rubricar o 1x2 aos 90’+5’, foi genial a superar João Mário e Zé Pedro através de dribles desconcertantes, e a assistir Fresneda no 0x1.

Record/MS

Fim de época para Bah e Manu no Benfica

Os jogadores do Benfica Bah e Manu sofreram uma lesão grave semelhante, rotura completa do ligamento cruzado anterior, e serão operados. Vão parar no mínimo seis meses.

Fim da linha em 2024/25 para Bah e Manu que se lesionaram gravemente - rotura completa do ligamento cruzado anterior - que, ao que apurámos, os obriga a uma cirurgia com um período de paragem no mínimo de seis, mas que pode ir até aos nove meses. Ou seja, só voltam aos relvados na próxima época, mas mesmo no melhor cenário falham a pré-época.

Ambos contraíram uma entorse no joelho esquerdo em lances no jogo com o Moreirense, numa sequência negra de três minutos: 34 e 37 de jogo.

Com o lateral e o reforço de inverno de baixa prolongada, Bruno Lage terá de gerir os atuais recursos até final da época. Tomás Araújo e Aursnes serão as duas soluções à disposição do treinador para a ala direita. Uma adaptação que já vigorava como primeira alternativa ao dinamarquês - Tomás Araújo - e outra improvisação, adotada mais na era Roger Schmidt.

Creditos:

O castigo de acabar com o credo na boca

Na noite em que se aproximou do primeiro lugar, agora à distância de quatro pontos, o Benfica obteve uma vitória sofrida, na qual misturou trunfos de grande equipa, com comprometedores sinais de displicência que conduziram a um final nada de acordo com a sua grandeza e superioridade. Na segunda parte, a equipa limitou-se a gerir vantagem de dois golos, desfeita a cinco minutos do fim, num lance em que a leveza na abordagem a uma bola junto à grande área devolveu a esperança ao Moreirense e ressuscitou um clima de emoção e dúvida que os adeptos dispensavam. As águias acaba-

ram com o coração nas mãos e esse foi um castigo merecido para o modo como a equipa agiu.

Desde o início que o onze de César

Peixoto pensou e agiu com total independência do resultado; sofreu dois golos em 15 minutos sem saber muito bem como, mas não fez disso um drama; marcou logo a seguir, mas não se empolgou. Limitou-se a jogar, a ter bola e fazê-la circular com critério, procurando equilibrar as operações, tanto quanto possível aproximando-se da grande área. Ao Benfica aconteceu o mesmo, porque não se entu-

siasmou particularmente com a vantagem cedo conseguida; não se desequilibrou com o golo sofrido, nem quando perdeu a bola e viu o adversário discutir o domínio; perdeu Bah e Manu em situações que deixam antever lesões graves, voltou a marcar, mas, até ao intervalo, viu Trubin brilhar aos 45’+5, evitando regressar ao balneário com vantagem mínima.

O segundo tempo teve menos ação, isto porque o Benfica deixou de pensar em exclusivo na baliza de Kewin. Os jogadores mais adiantados, que deviam aproximar o jogo da grande área contrária, tiveram dificuldade em receber a bola e virar-se de frente para o golo; na dúvida, dominavam e passavam para o lado ou para trás, devagar e sem grande ambição, no pressuposto de que não estavam disponíveis para correr riscos. O Moreirense também não revelou ímpeto para contrariar a tendência, razão pela qual o jogo baixou a intensidade, com o espetáculo a perder qualidade e a tornar-se pastoso. Foi nesse clima de duelo resolvido, apesar das estreias animadoras de Bruma e Belotti, que chegámos aos últimos instantes. O golo de Ivo Rodrigues devolveu níveis emocionais inesperados. Na noite em que o título ficou mais perto, a águia teve de sofrer e acabar com o credo na boca.

HOMEM DO JOGO Bisar num quarto de hora concede a PAVLIDIS o estatuto de homem do jogo. Já leva 14 golos pelo Benfica...

POSITIVO Bom aproveitamento benfiquista dos esquemas táticos; capacidade do Moreirense em discutir o jogo até final; dois golos de Pavlidis

NEGATIVO Águias sem se empolgarem, mesmo com as circunstâncias favoráveis; sofrimento final do Benfica; lesões de Bah e Manu

Record/MS

Braga-Gil Vicente, 2-0: colagem ao 3.º lugar com tinta vermelha

Um grande golo de Roger logo aos 10 minutos e a expulsão do gilista Jorge Aguirre, aos 15’, abriram o corredor para a quinta vitória consecutiva do Sp. Braga. Os arsenalistas ficam agora colados ao 3º lugar do FC Porto, a quem recuperaram 12 pontos nas últimos cinco jornadas, um feito assinalável e só concretizado com um triunfo justo, mas ainda assim sofrido frente a um Gil Vicente que chegou a ter o controlo do jogo em vários períodos da 2ª parte.

O vermelho direto ao avançado dos galos, de resto, acabou por ser determinante para uma 1ª parte enfadonha e sem ponta de emoção, com o Sp. Braga a limitar-se a controlar uma reação pouco ou nada visível do adversário, mas o discurso e correções de Bruno Pinheiro ao intervalo tiveram o seu efeito.

Com o recuo de Cáseres, o Gil Vicente desenhou-se num 5x3x1 e conseguiu equilibrar a posse de bola, levando até os adeptos dos arsenalistas a ensaiarem alguns assobios a uma equipa que estava a segurar a mão cheia de vitórias consecutivas, algo que, mesmo para o Braga, não é muito usual...

A verdade é que os galos conseguiram as duas melhores oportunidades da 2ª parte e só caíram de vez quando Roger fez o segundo golo, aos 81’, num lance de sorte para o extremo do Sp. Braga que, no entanto, a soube procurar para se tornar no homem do jogo!

Record/MS

às vitórias frente ao líder

O Felgueiras venceu o líder Tondela por 1-0, com um golo de penálti na segunda parte, e encerrou um ciclo de três derrotas consecutivas na 2.ª Liga, em desafio da 21.ª jornada.

Agrande penalidade cobrada por Vasco Moreira, aos 61 minutos, permitiu à equipa azul-grená triunfar, num encontro que dominou por mais tempo, e subir provisoriamente ao 13.º lugar da tabela, com 25 pontos.

Já os beirões, averbaram a segunda derrota no campeonato e podem ser ultrapassados no topo da classificação pelo vice-líder Penafiel, que soma os mesmos 37 pontos e recebe hoje o Paços de Ferreira. Orientado a partir do banco de suplentes pelo treinador-adjunto Pintassilgo, face à expulsão de Agostinho Bento na jornada anterior, perante o Feirense (3-2), o

conjunto atacou mais na primeira parte e ameaçou o golo num par de cantos, em que o defesa tondelense Ricardo Alves evitou calafrios maiores, e num remate de João Santos a rasar a trave.

Com as entradas de Cícero Alves e Cascavel após o intervalo, a formação auriverde esteve perto de inaugurar o marcador num cabeceamento de Roberto, travado por Bruno Pinto, aos 52 minutos, e esteve melhor em campo até à grande penalidade cometida por Bebeto sobre João Santos, aos 60'.

A equipa nortenha aproveitou o penálti convertido por Vasco Moreira, para o meio da baliza, para voltar a rondar com frequência a baliza à guarda de Bernardo Fontes e conteve a reação tondelense nos 10 últimos minutos, incapaz de se traduzir em ocasiões de golo.

MF/MS

II LIGA - CLASSIFICAÇÃO

Equipas

CD Tondela 37 21 9 10 2 38 23

FC Penafiel 37 21 10 7 4 32 27

Benfica B 35 21 10 5 6 30 24

FC Alverca 35 21 9 8 4 33 25

GD Chaves 32 21 8 8 5 24 20

Torreense 32 21 9 5 7 25 22

FC Vizela 31 21 8 7 6 26 21

Académico 30 21 8 6 7 31 28

Feirense 30 21 7 9 5 20 15

UD Leiria 29 21 8 5 8 26 20

Portimonense 26 21 7 5 9 24 29

Paços de Ferreira 26 21 7 5 9 26 32

Leixões 25 21 6 7 8 23 26

Marítimo 25 21 6 7 8 28 32

FC Felgueiras 25 21 6 7 8 26 26

FC Porto B 18 21 3 9 9 21 32

CD Mafra 17 21 3 8 10 17 28

UD Oliveirense 15 21 3 6 12 16 36

PENAFIEL-PAÇOS DE FERREIRA (1-2)

Penafidelenses falham liderança isolada

O Penafiel perdeu na receção ao Paços de Ferreira, por 2-1, desperdiçando o desaire do Tondela, que tem também 37 pontos na 2.ª Liga, para assumir uma liderança isolada na 22.ª jornada.

Os penafidelenses entraram logo a vencer, com um tento de Reko aos 16 segundos, mas o pacense Marcos Paulo restabeleceu prontamente a igualdade ao terceiro minuto, num início de jogo atípico, tendo sido depois Rui Fonte, aos 31', a apontar o golo sentenciador a favor dos forasteiros.

Depois de verem hoje o Felgueiras a derrotar o Tondela (1-0), os penafidelenses procuravam um triunfo que permitisse um distanciamento face à formação beirã para ganhar terreno no objetivo da promoção ao escalão principal e o começo não poderia ser mais prometedor nessa perspetiva.

Logo no pontapé de saída, o Penafiel bombeou a bola para o seu meio-campo ofensivo e, depois de conquistar a segunda bola, desenhou uma excelente jogada pelo corredor central, com Reko a tabelar com Diogo Batista e, no coração da área, a desferir um remate colocado junto ao poste para o 1-0.

Por sua vez, o Paços de Ferreira reagiu de forma exemplar ao percalço inicial e chegou ao empate instantes depois, a partir de um pontapé de canto cobrado de forma

21ª JORNADA

Benfica B 0-1 Feirense

Leixões 1-2 UD Oliveirense

FC Felgueiras 1-0 CD Tondela

Marítimo 2-0 Portimonense

FC Penafiel 1-2 Paços Ferreira

CD Mafra 0-0 GD Chaves

Académico 2-2 FC Alverca

UD Leiria 0-0 FC Porto B

Torreense 2-4 FC Vizela

22ª JORNADA (HORA EM PORTUGAL)

15 de fevereiro

GD Chaves 11:00 FC Felgueiras

Paços Ferreira 14:00 Feirense

CD Tondela 15:30 CD Mafra 16 de fevereiro

UD Oliveirense 11:00 Benfica B

FC Vizela 11:00 Leixões

Portimonense 14:00 Torreense

FC Porto B 15:30 FC Penafiel

FC Alverca 15:30 Marítimo 17 de fevereiro

UD Leiria 18:00 Académico

Torreense 18:00 FC Vizela

rasteira para o interior da área, que a defensiva rubro-negra não conseguiu aliviar de forma clarivendente, vendo a bola sobrar, na confusão estabelecida no interior da área, para Marcos Paulo marcar.

Os castores continuaram a ser a equipa mais perigosa e vertical dispondo de várias boas ocasiões, entre as quais o golo de Rui Fonte, à passagem da meia hora de jogo, quando o avançado aproveitou uma abordagem incompleta do guardião Manuel Baldé a um cruzamento e a passividade dos defesas adversários para consumar a reviravolta.

Costinha, logo no minuto, seguinte atirou à trave, num lance em que poderia alargar a vantagem e trazer outro conforto na gestão da partida, mas a vantagem pela margem mínima para os pacenses ajustava-se às incidências da partida ao intervalo.

No segundo tempo, os anfitriões viriam a subir de produção e Tiago Rodrigues ainda viu um golo de belo efeito, aos 54', ser-lhe negado por fora de jogo, mas o ritmo da partida baixou e as oportunidades de parte a parte tornavam-se pouco abundantes.

Aos 80', Gabriel Barbosa esteve perto de marcar de cabeça, mas Marafona conseguiu agarrar a vitória com uma excelente intervenção e fazer com que o Paços de Ferreira resistisse ao poderio atacante contrário até final.

Record/MS

Águias travaram no vermelho

Encarnados eclipsaram-se após expulsão (30') de Prioste e fogaceiros aproveitaram.

O Benfica B falhou o assalto à liderança, ao perder em casa com o Feirense, por 1-0, após travar a fundo num vermelho visto por Diogo Prioste (30’), que deixou os encarnados em inferioridade numérica durante uma hora. Os fogaceiros nem sequer tinham mostrado grande capacidade ofensiva até ao lance em que o médio dos encarnados evitou, com a mão, que Leandro Antunes se isolasse frente a André Gomes, mas após a única ação disciplinar no encontro foram crescendo e justificaram o triunfo.

A equipa de Nélson Veríssimo eclipsou-se por completo e foi permitindo que os visitantes se acercassem da baliza. Banjaqui marcou logo no primeiro minuto, mas o golo foi anulado devido a uma irregularidade no lançamento. André Gomes foi adiando o que parecia inevitável, mas, num remate de Nile John (63’) à entrada da área, foi traído pelo desvio nas costas de Francisco Domingues. Só nos instantes finais o Benfica B voltou a crescer e Tassano foi providencial (90’+2), a negar a Leandro Santos o que seria o golo do empate. Varela (90’+4) deslumbrou-se com um ressalto na área e, com tudo para marcar, rematou ao lado. JN/MS

Creditos: DR
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F. C. Porto vai regressar ao atletismo

André Villas-Boas, presidente do F. C. Porto, esteve reunido com Domingos Castro, líder da Federação Portuguesa de Atletismo. A modalidade poderá voltar ao clube já em 2026.

OF. C. Porto está a preparar o regresso do atletismo, 15 anos depois de a modalidade ter deixado de ser praticada no clube. A reunião realizada no Dragão, com a participação do presidente portista, André Villas-Boas, e de Domingos Castro, líder da Federação Portuguesa de Atletismo, foi um passo significativo para esse regresso, que irá concretizar-se no próximo ano, no início da época de

2026/27. Neste momento, a dúvida prende-se apenas com a denominação da futura equipa azul e branca, faltando definir se os dragões vão competir com o nome do clube ou como Fundação F. C. Porto. Para além de Villas-Boas e Domingos Castro, marcaram presença na referida reunião o diretor para as modalidades do clube da Invicta, Mário Santos, os vice-presidentes federativos Sara Oliveira e Sérgio Guedes, bem como Bernardino Alves, presidente da Associação de Atletismo do Porto. “Na minha candidatura à Federação, uma das prioridades passava por incentivar o regresso do atletismo ao F. C. Porto e creio que este é o momen-

to de trabalharmos em conjunto nesse sentido. Nesta reunião demos um passo importante para que aquilo que muitos desejam possa ser realidade em breve”, disse Domingos Castro.

Ao que apurámos, o projeto do F. C. Porto inclui a criação de equipas dos escalões de formação e de seniores, com especial incidência inicial no meio-fundo e fundo, mas sem entrar em loucuras orçamentais. Domingos Castro espera que este regresso ajude a Federação ao nível da adesão do público e do número de praticantes filiados.

JN/MS

HOUSE LEAGUE

• Boys & girls 4 to 16 [born 2021-2009]

FUTEBOL

FPF anuncia novo adjunto de Roberto Martínez

Austin MacPhee faz parte da equipa técnica do Aston Villa, é especialista em bolas paradas e vai ocupar a vaga de Anthony Barry.

A Federação Portuguesa de Futebol anunciou a incorporação de um novo adjunto na equipa técnica liderada por Roberto Martínez. Austin MacPhee, de 45 anos, é o mais recente membro da seleção principal de Portugal, substituindo Anthony Barry, que se juntou a Thomas Tuchel na seleção de Inglaterra.

Em comunicado, a FPF adianta que o treinador escocês é "especialista em bolas paradas e que faz parte da equipa técnica do Aston Villa, clube da Premier League inglesa com o qual irá manter o vínculo contratual, ficando ao serviço da FPF nas datas FIFA destinadas às seleções".

MacPhee já participou nos Europeus de 2026 e 2024, como treinador-adjunto da Irlanda do Norte e da Escócia, respetivamente.

JN/MS

• Season begins mid May to mid September

• Weekly games & season ending tournament

• Included with registration: team jersey, shorts, socks, trophy and soccer ball

To find out the day and location for each age group, our playing days and locations are posted here: sctoronto.ca/outdoor-houseleague

Creditos: DR

LIGA DOS CAMPEÕES

SPORTING-BORUSSIA DORTMUND

A história infeliz da bola roubada

Os leões teve 45 minutos quase perfeitos, mas os alemães foram a tempo de construir uma goleada. Um resultado pesadíssimo, injusto pela correlação de forças verificada na primeira parte, à qual apenas faltou expressão numérica ao bom futebol exibido, penalizou um Sporting que se deixou abalar a partir do momento em que o Borussia Dortmund lhe roubou a bola, tomou a iniciativa e criou problemas que nunca soube resolver. A história foi marcada pela infelicidade, desde logo

Bruno

pelas ausências de jogadores fundamentais – no onze não estavam Gyökeres, Hjulmand, Pote, Morita, Geny, Gonçalo Inácio… – mas também por contingências do próprio encontro. Os campeões surpreenderam com 45 minutos quase perfeitos, aos quais faltou apenas um golo, e continuaram a surpreender depois, quando se esvaziaram subitamente e permitiram aos alemães operar uma reviravolta que terminou em goleada de todo fora do programa.

Foi um Sporting compenetrado do papel que lhe cabia, aquele que abriu as hostilidades. Uma equipa bem posicionada em campo, perfeita no modo como imobilizou o adversário, e suficientemente atrevida para incomodar com saídas para as costas da defesa. O campeão beneficiou do acerto coletivo impecável, mas também de prestações individuais de qualidade superior, algumas delas com impacto no desenvolvimento do jogo. Com uma intermediária sólida, com a contribuição física,

tática e técnica de dois jovens como Debast (21 anos) e João Simões (17 anos), os leões beneficiaram ainda da generosa contribuição de Harder na frente de ataque, do génio inigualável de Quenda, que foi encontrando espaços no flanco direito – onde mais gosta de atuar – e de um Maxi Araújo muito consistente no flanco esquerdo. O previsível poder alemão esbarrou, assim, na solidez verde e branca. A primeira parte revelou uma equipa adulta, conscienciosa, inteligente e com soluções para o que o jogo exigiu. Houve sempre mais Sporting, com e sem bola, atrás e à frente, com o jogo mais pausado ou mais frenético. Ao intervalo, o resultado não traduzia a superioridade portuguesa, razão pela qual nada fazia prever o que aconteceu a seguir. Do balneário surgiu um Dortmund transfigurado, que começou por roubar a bola e acabou a construir a goleada, face a adversário que se desfez aos poucos, precisamente no momento em que Rui Borges lançou as cartadas que tinha guardadas no banco: Gyökeres, Morita e Bragança. MAIS Primeira parte quase perfeita do Sporting (faltou um golo ou mesmo mais); fortíssima reação alemã depois do intervalo MENOS Dortmund muito dócil até ao intervalo; desmoronamento sportinguista na segunda metade, na qual a equipa perdeu a bola

Record/MS

Lage: «Faltou marcar mais um golo»

Um grande golo de Pavlidis selou a vitória do Benfica, no terreno do Monaco, o que deixa boas perspetivas para que o Benfica possa carimbar a passagem aos oitavos de final da Liga dos Campeões, no jogo da segunda mão. Depois de no primeiro tempo o Monaco ter sido superior, o Benfica apresentou-se em campo muito bem após o intervalo e o grego fez o golo do triunfo. Pouco depois, Al Musrati foi expulso, o que facilitou o jogo à equipa de Lage, que teve algumas oportunidades, mas não conseguiu dilatar o marcador. De referir que Tomás Araújo e Di María saíram lesionados e Florentino está de fora do próximo jogo da competição, por acumulação de amarelos. Do lado do Monaco, Al Musrati, por ter sido expulso, e Zakaria e Vanderson por acumulação de amarelos, não viajam para Portugal para o jogo da segunda-mão.

Bruno Lage mostrou-se satisfeito pela vitória do Benfica sobre o Monaco, ainda que assuma que a atuação das águias merecia mais do que o triunfo por 1-0 que ficou no resultado final.

"Uma primeira parte muito tática, mesmo que a primeira oportunidade tenha sido nossa. Depois disso ficou muito tático,

houve um respeito muito grande de ambas as partes. Nós tínhamos um plano, estávamos a cumprir metade do que tínhamos planeado. A partir dos 30 minutos crescemos e tivemos duas boas oportunidades de golo. Depois, ao intervalo falámos, demos mais confiança para ir ao encontro da nossa estratégia. Tivemos uma entrada muito forte, com o golo e outras oportunidades que mereciam outro desfecho. Este jogo seria sempre importante, importante ganhar, importante o compromisso, o jogo e o resultado. Disse que a eliminatória seria discutida na Luz e é isso que vai acontecer", começou por dizer, à SportTV. “O Monaco joga muito por dentro e nós devíamos ter saído por fora. Foi esse momento que nós podíamos ter feito melhor. Fizemos com melhor qualidade na segunda parte. Temos de tratar de tudo. O que faltou foi aquilo que falei, a mentalidade assassina. Criámos oportunidades e faltou marcar mais um golo. Mas é uma vitória na Champions, uma vitória fora. Veja quantas equipas vencem fora na Champions. Voltámos a defrontar um adversário muito competente. Estivemos muito fortes na segunda parte, mesmo contra dez, até porque marcámos antes. É sairmos satisfeitos e foco já no Santa Clara" Record/MS

Creditos:

F. C. Porto empata com a Roma no Dragão

F. C. Porto e Roma empataram (1-1), esta quinta-feira, no Estádio do Dragão, em jogo da primeira mão do play-off de acesso aos oitavos de final da Liga Europa. A equipa italiana esteve em vantagem na Invicta, mas Francisco Moura, já na segunda parte, resgatou a igualdade para a formação azul e branca.

Ojogo começou com uma toada equilibrada e foi preciso esperar até ao minuto 12 para se ver um lance de perigo no Dragão. João Mário falhou um corte e a bola sobrou para Pellegrini, que não conseguiu superar Diogo costa. O F. C. Porto respondeu pouco depois, com Samu a lançar Rodrigo Mora na esquerda e o criativo serviu Gonçalo Borges, mas o extremo falhou o remate.

O duelo aqueceu, choveram cartões amarelos e já foi depois da saída de Dybala, por lesão no joelho esquerdo, que a Roma se adiantou no marcador. Ao quinto minuto de compensação da primeira parte, um mau corte de Nehuén Pérez deixou a bola nos pés de Çelik, que não perdoou.

O treinador argentino dos dragões fez as primeiras substituições à passagem da hora de jogo, prescindindo de Alan Varela e Rodrigo Mora para lançar Pepê e Fábio Vieira.

Apenas quatro minutos depois o extremo brasileiro esteve em destaque no lance do 1-1. Passe longo de Diogo Costa a lançar o contra-ataque de Pepê, que segurou a bola até à chegada de Francisco Moura. O remate do ala esquerdo desviou num defesa da Roma e só parou no fundo da baliza.

Aos 72 minutos, Cristante viu o segundo cartão amarelo e deixou a Roma reduzida a dez elementos, o que permitiu o assalto

final do F. C. Porto em busca do triunfo, mas Moura, Samu e Namaso desperdiçaram chances que poderiam ter permitido aos dragões encarar a deslocação à capital italiana em vantagem.

Francisco Moura descreveu uma "sensação única" após estrear-se a marcar pelo FC Porto, diante da Roma. No entanto, à Sport TV, o ala admitiu um sentimento agridoce depois do empate (1-1) caseiro, na 1.ª mão do playoff de acesso aos 'oitavos' da Liga Europa, pois os italianos jogaram os últimos 20 minutos com menos um, devido à expulsão de Cristante, sem que os dragões conseguissem aproveitar.

Também Diogo Costa não escondeu que o empate (1-1) com a AS Roma "sabe a pouco". Em declarações ao Porto Canal no final do jogo no Estádio do Dragão, o guardião internacional português lamentou o desempenho que a equipa teve na primeira parte, assumindo que o segundo tempo acabou por ser totalmente diferente... para melhor.

"[Empate] Sabe a pouco. Sentimos, após o empate, que depois da expulsão tínhamos uma grande chance de poder ganhar este jogo, mas continuamos na luta. Agora vamos a Roma para tentar ganhar o jogo, que é o que nos interessa", começou por dizer o guarda-redes do FC Porto, comentando de seguida a importância que acabou por ter no golo que deu o empate: "Eu rapidamente fui buscar a bola, é algo que faço constantemente, vi o Pepê com possibilidade de ganhar a frente ao jogador da Roma, acreditei no passe e ainda bem que deu golo."

JN/MS

Christopher J. Clapperton Barrister

Francisco Moura marcou o golo do empate. Creditos: DR

BASQUETEBOL

Ticha Penicheiro "orgulhosa" de apuramento inédito de Portugal para o Eurobasket

A mais conceituada basquetebolista portuguesa de sempre, Ticha Penicheiro, disse estar "super orgulhosa" da seleção de Portugal que conseguiu um apuramento inédito para o Campeonato da Europa feminino da modalidade.

"

É um feito inédito. Como boa portuguesa e ex-basquetebolista, claro que estou super orgulhosa da equipa, do técnico, da federação", declarou.

A antiga internacional portuguesa, que fez carreira na Liga norte-americana (WNBA), reagia ao triunfo da seleção ante a Sérvia, por 57-40, em Coimbra, em que Portugal garantiu um dos quatro melhores segundos lugares da fase de qualificação.

"É um feito incrível. Estou super orgulhosa. Entrámos, desde o primeiro minuto, super concentradas, com uma defesa incrível. Estamos todos de parabéns", disse Pe-

TÉNIS

nicheiro à Lusa.

Questionada sobre se este apuramento pode significar maior atenção, mediática e popular, à modalidade, e em específico à modalidade no feminino, a antiga jogadora da Figueira da Foz diz esperar esse dia "há muito tempo, que se volte a página". "Acontece de vez em quando, mas não de maneira constante. Espero que amanhã possa abrir os jornais, os telejornais, com esta notícia incrível", atirou.

Ticha Penicheiro terminou a carreira em 2012 e integra o Hall of Fame da federação internacional da modalidade, a primeira portuguesa com este reconhecimento histórico, e o Naismith Memorial Hall of Fame, dos Estados Unidos, numa carreira em que venceu a WNBA, campeonato de que foi eleita como uma das 15 melhores jogadoras de sempre.

JN/MS

Jaime Faria aproxima-se do top 100 mundial de ténis

O tenista português Jaime Faria subiu ao melhor registo pessoal de sempre no ranking mundial, ocupando o 106.º lugar, enquanto o número um luso, Nuno Borges, desceu ao 39.º posto.

Jaime Faria continua a sua progressão na hierarquia ATP e, desde o início de 2024, quando era 411.º posicionado, já subiu mais de 300 lugares, estando cada vez mais próximo de se estrear no top-100, no qual continua a haver apenas um português, Nuno Borges, que desceu dois lugares.

Henrique Rocha, o outro português entre os 200 melhores tenistas do mun-

do, também está na sua melhor posição de sempre, depois de ascender sete lugares para o 155.º posto de um ranking sem alterações no topo, com o italiano Jannik Sinner a manter-se na liderança, à frente do alemão Alexander Zverev, segundo, e do espanhol Carlos Alcaraz, terceiro.

Na hierarquia feminina, a bielorrussa Aryna Sabalenka continua a liderar e deixa os restantes lugares do pódio para a polaca Iga Swiatek e da norte-americana Coco Gauff, com Francisca Jorge a ser a melhor portuguesa, no 253.º lugar.

JN/MS

Portugal garante apuramento inédito para Europeu

Feito foi alcançado, este domingo, em Coimbra, após uma vitória sobre a Sérvia.

Portugal qualificou-se, no domingo (9), pela primeira vez para o Campeonato da Europa feminino de basquetebol, após vencer a Sérvia, por 57-40, em Coimbra, ao assegurar um dos quatro melhores segundos lugares da fase de qualificação.

Em Coimbra, a formação comanda-

da por Ricardo Vasconcelos conquistou o quinto triunfo no Grupo G, batendo a Sérvia, vencedora da 'poule', com os mesmos 11 pontos da seleção lusa, que hoje já vencia ao intervalo, por 28-27. A inédita presença portuguesa vai ocorrer na 40.ª edição do Eurobasket feminino, que vai ser disputado entre 18 e 29 de junho, por 16 seleções, entre as quais as anfitriãs República Checa, Alemanha, Itália e Grécia.

JN/MS

PATINAGEM DE VELOCIDADE NO GELO Jéssica

A portuguesa Jéssica Rodrigues sagrou-se campeã do Mundo júnior de patinagem de velocidade no gelo, na disciplina de mass start, em Collalbo, Itália, conquistando o primeiro título mundial para Portugal nos desportos de inverno.

Apatinadora madeirense, de 18 anos, entrou na história dos desportos do gelo nacionais ao conquistar o título no Campeonato do Mundo que se está a realizar em Collalbo, numa prova em que a também lusa Francisca Henriques foi quarta.

Jéssica Rodrigues acabou a competição com 32 pontos, superando a espanhola Rodríguez Cornejo (21) e a norte-americana Marley Soldan (10), com Francisca Henriques a somar seis pontos.

“A prova no início foi um bocado confusa, porque o pelotão ficou dividido em

dois grupos. Decidi resguardar-me para o sprint final e, quando faltava uma volta, saí muito bem para a reta final”, resumiu a jovem portuguesa, citada pela assessoria de imprensa da Federação de Desportos de Inverno de Portugal (FDI-Portugal).

A jovem patinadora assumiu que tinha “expectativas altas” na disciplina de mass start, agradecendo o trabalho que tem sido desenvolvido pelos seus colegas e treinadores.

Jéssica Rodrigues já tinha obtido o melhor resultado de sempre de um patinador português numa prova da Taça do Mundo de juniores, ao classificar-se na quarta posição na mass start, em dezembro, em Tomaszów Mazowiecki, na Polónia.

JN/MS

Russia continues to be left off international competition

International best-on-best hockey returns this week—sort of. As many of the world’s top players gather in Montreal and Boston for the NHL’s 4 Nations Face-Off, one major absence is impossible to ignore: Russia.

No Alex Ovechkin. No Nikita Kucherov. No Artemi Panarin, Evgeni Malkin, Sergei Bobrovsky, Andrei Vasilevskiy, or Igor Shesterkin. The round-robin tournament, running from Feb. 12-20, is limited to Canada, Finland, Sweden, and the United States. Russia and Belarus are excluded due to the ongoing war in Ukraine.

The International Ice Hockey Federation reaffirmed last week that both nations would be banned from international competition through 2025, citing security concerns. Pavel Bure, the former NHL star and current special representative for the Russian Ice Hockey Federation, criticized the decision, which also bars Russia from the 2026 World Championship.

“One of the IIHF’s arguments is safety,” Bure said. “More than 50 Russians play in the NHL. Russian athletes compete internationally without incident. We even offered to fund additional security to ensure our team’s participation, so fans worldwide could enjoy watching one of the best teams in action.”

He also threatened legal action if the IIHF did not reverse course.

“Without Russia, the quality of international tournaments has diminished,” Bure argued. “We will challenge this decision in court and fight for our right to compete.”

The International Olympic Committee will ultimately decide whether Russia can participate in the 2026 Winter Olympics in Milan. The issue will be discussed after the IOC elects its new president in March.

The Milan Olympics mark the return of NHL players to the Games for the first time

in 12 years. The 4 Nations Face-Off was designed to reignite international excitement ahead of that event. However, the absence of Ovechkin, who is just 16 goals away from breaking Wayne Gretzky’s all-time record, weakens the tournament’s “best-on-best” appeal.

Marty Walsh, former U.S. Secretary of Labor and current NHLPA executive director, has prioritized international competition since taking the role in 2023.

“At my first meeting, international hockey was a key topic,” Walsh said. “We couldn’t launch a full-scale World Cup immediately, so we created a smaller, fourteam tournament with all NHL players that wouldn’t disrupt the league schedule.”

The 4 Nations Face-Off offers a compelling, yet limited, international event. The tight schedule allows for only three round-robin games before the top two teams advance to a winner-take-all final in Boston. Expanding the field would have made it difficult to complete within the allotted break.

“We faced pushback not just from Russia, but from other countries too,” Walsh admitted. “I’d love to see Russian players compete, but geopolitical factors were beyond our control. Unfortunately, athletes sometimes become collateral damage.”

NHL Commissioner Gary Bettman echoed the sentiment, emphasizing the league’s commitment to reviving international play.

“The players wanted to return to the Olympics and restart the World Cup,” Bettman said. “The 4 Nations is a step toward that goal, a collaboration with the NHLPA that players are excited about.”

But not all of them.

Columbus Blue Jackets defenseman Ivan Provorov, who likely would have represented Russia at past Olympics had NHL players been allowed, expressed disappointment.

“Playing internationally and representing your country is special,” Provorov

said. “Hockey is a global sport, and Russia has so many great players. This would have been huge for us.

“But politics are politics.”

Minnesota Wild’s Matt Boldy (Team USA) and Filip Gustavsson (Team Sweden) echoed similar sentiments.

“It’s unfortunate,” Boldy said of Russia’s exclusion.

“It will be a great tournament, but missing some of the world’s top players is disappointing,” added Gustavsson, Sweden’s likely starting goaltender.

Wild head coach John Hynes, an assistant for Team USA, called it “a high-stakes tournament” but admitted frustration over Russia’s absence.

“Given global events, I’m not sure there was another option,” Hynes said. “But on a personal level, I feel for players like Kirill Kaprizov and other Russian stars who are

missing out.”

Canada and Sweden open the tournament at the Bell Centre on Feb. 12, with the U.S. facing Finland the following night. Canada and the U.S. clash in their round-robin game on Feb. 15.

“There’s nowhere else I’d rather be than Montreal and Boston,” said Oilers superstar Connor McDavid, Canada’s alternate captain behind Sidney Crosby. “Representing your country is special, and this will be a great event.”

Maple Leafs captain Auston Matthews leads Team USA.

“It’s going to be intense,” Matthews said. “The competition will be fierce, and everyone’s honored to represent their countries.”

For those left out, however, there is little consolation.

Reno Silva/MS

For true best-on-best, fans will need to wait for the 2026 Olympics

David Pastrnak has been the hottest player in the National Hockey League, amassing an impressive 30 points over his last 17 games. The Czech forward has been a dominant force for the Boston Bruins, yet he will not be competing in the upcoming 4 Nations Face-Off tournament.

He is not the only superstar absent from the event. Edmonton Oilers forward Leon Draisaitl, the leading candidate for the Hart Trophy as the NHL’s most valuable player, will also be missing. The German standout has been a consistent powerhouse for his team but, like Pastrnak, won’t be participating.

Another major omission is Nikita Kucherov of the Tampa Bay Lightning, one of the league’s most consistent offensive producers. He, too, will be absent from the 4 Nations tournament, along with fellow

Russian and goal-scoring legend Alexander Ovechkin, who continues to chase NHL records while leading the first-place Washington Capitals.

The 4 Nations tournament is an exciting concept, offering an almost best-on-best mid-season showcase. Players are eager to compete, and the short format leaves little room for error, making it a thrilling event for fans. However, the absence of several of the NHL’s top stars is a glaring flaw.

Pastrnak, Draisaitl, Kucherov, Ovechkin, and elite goaltenders Igor Shesterkin (injured) and Andrei Vasilevskiy will not be participating. Before his injury, Minnesota’s Kirill Kaprizov was arguably playing the best hockey of anyone. Additionally, since the major Hurricanes-Avalanche trade, Martin Necas has been among the league’s top performers. However, their countries are not included in the tournament, meaning four of the NHL’s top ten

scorers will be missing—five if Kaprizov had remained healthy.

Turning to those who will compete, one of Team Canada’s most questionable roster decisions was leaving goaltender Logan Thompson off the squad. Thompson has been stellar for the Washington Capitals, starting 29 games and losing only twice in regulation. In contrast, Canada’s selected goalies, Jordan Binnington and Samuel Montembeault, rank among the league’s leaders in losses, making Adin Hill the likely starter for the tournament.

This event will also be a major test for Auston Matthews, the captain of Team USA. He has been playing elite two-way hockey with the Toronto Maple Leafs, and now he leads a U.S. squad boasting the deepest roster in the competition. How he performs under pressure will be a key storyline.

Nathan MacKinnon continues to show-

case his brilliance, often underappreciated. In a recent showdown against the Oilers’ Connor McDavid and Leon Draisaitl, he recorded four points in a 5-4 overtime victory. His performance for Team Canada will be closely watched.

Who will McDavid play alongside? Likely Sam Reinhart or perhaps 30-goal scorer Brayden Point. Some believe Mitch Marner’s style doesn’t complement McDavid’s, making Jon Cooper’s lineup choices intriguing. Meanwhile, for Team USA, Matthews could be paired with Jack Hughes and Matthew Tkachuk, forming a formidable trio.

Even with key players missing, the 4 Nations tournament promises high-level competition. The battle for supremacy will be intense, and how teams adjust to notable absences will shape the tournament’s outcome.

Reno Silva/MS

Creditos: DR
Washington Capitals forward Alex Ovechkin, who needs 16 more goals to surpass Wayne Gretzky’s career record of 894, will not be competing at the NHL's 4 Nations Face-Off due to the absence of Russia.

CarbiCrete, Canal Block team to bring low-carbon concrete to Ontario

Montreal-based CarbiCrete, a pioneer in the development of decarbonized concrete, has announced its new Ontario manufacturing partner Canal Block will soon begin producing CarbiCrete blocks for the provincial market.

CarbiCrete’s carbon-negative process for the production of concrete masonry replaces cement with steel slag, a steel-making byproduct, and cures the product with carbon dioxide, permanently sequestering CO2 within the resulting concrete products.

Manufacturer Patio Drummond of Drummondville, Que. became the first producer of CarbiCrete products for the market in September 2023 following a period of piloting production and CarbiCrete has ramped up announcements of funding, licensing and distribution collaborations in the 18 months since.

Meta signs on

Aecon, Lafarge and tech giant Meta have all been unveiled as supporters and partners during that period and CarbiCrete has announced deals to work with licensees and distributors in the U.S. and France in recent months.

Meta utilizes significant concrete to build its data centres, CarbiCrete’s chief marketing officer Yuri Mytko said in an interview, and the firm is interested in reducing its carbon footprint.

“Decarbonizing hard-to-abate sectors like concrete is an important part of our strategy to achieve net-zero emissions across our value chain in 2030,” stated Devon Lake, head of net-zero strategy at Meta, in a release.

Mytko said Kraft Curing is making good progress at Canal Block installing curing

equipment for the production of CarbiCrete concrete blocks. He said Canal Block, located in Port Colborne, is poised to begin block production within months.

Positive momentum

“There’s lots of activity on lots of fronts, all very positive momentum,” said Mytko.

“We’re active in both Quebec and Ontario and hoping to finalize some deals in the U.S. as well, in addition to some European pilots that we’re working on.

“It’s exciting times.”

Mytko has been with CarbiCrete since its early days a decade ago. The firm’s patented technology was originally developed at McGill by Mehrdad Mahoutian. He found that steel slag could be used as a one-to-one replacement for cement when ground to the correct consistency.

Mahoutian, now CarbiCrete’s CTO, teamed up with cleantech enterpreneur Chris Stein to found the firm.

Several years ago CarbiCrete identified Patio Drummond, a hardscape manufacturer that produces patio stones, blocks and agricultural products, as its pilot partner.

The federal and Quebec governments became interested as funding partners and in 2022, CarbiCrete closed out a successful Series A funding round that included French manufacturer Saint-Gobain, which aims to take the technology to France.

Mytko said over the past 10 years the team has been relentlessly focused on product optimization.

The R&D has included research on particle size, the conditions required for the curing chamber, including heat and humidity parameters, and then struggling with the pressure requirements of the chamber.

A major breakthrough came when the process was tweaked to enable curing at

regular atmospheric pressure — all that was required was a good seal of the chamber.

“That was a real game changer for us,” said Mytko.

The early chambers were over-engineered, he said, but eventually costs were brought down to make the product competitive.

Testing to ensure the product could achieve international green building standards was also imperative. CarbiCrete blocks have been shown to achieve a Global Warming Potential 20 times lower than the industry average and they are recognized by the LEED program.

Carbicrete recently entered into a partnership agreement with 3Degrees, a climate consultant, to oversee the verification of carbon reductions.

Mytko said the Canal Block plant, on the Niagara peninsula, offers a window into the lucrative Toronto market and easy access to raw materials including steel slag.

Despite the continental market uncertainty created by the Trump administration, Mytko said CarbiCrete’s business model generally involves licensing of its technology to concrete makers, so that in most instances, CarbiCrete products for the U.S. will be produced in the U.S. by American manufacturers — thus sheltered from possible tariffs.

Mytko said over the past 10 years the concrete sector has gone from not realizing there was a carbon problem to embracing new solutions with enthusiasm.

“We’re definitely seeing a shift in the industry,” he said.

“It’s a very interesting space to be in at this moment.”

DCN/MS

Construction industry braces for U.S. steel and aluminum tariffs

U.S. President Donald Trump signed an executive order (EO) to reinstate a 25 per cent tariff on steel and increase the tariff on aluminum from 10 to 25 per cent, effective March 12.

According to the Canadian Steel Producers Association, 40 per cent of Canada’s steel imports comes from the United States; and per Global Affairs Canada, approximately 84 per cent of Canada’s primary aluminum production is exported to the U.S.

The Canadian Institute of Steel Construction proposes the Canadian Government take the following actions to protect the industry:

• Work with industry to ensure countries accused of dumping practices can no longer undercut the Canadian industry.

• Implement environmental standards for imported steel that meet or exceed the requirements placed on Canadian steel producers and fabricators.

• Ensure public projects require domestically procured products.

• Introduce domestic procurement requirements for publicly funded construction projects that leverage federal funding.

• Encourage private sector projects to use Canadian steel and steel fabricated products.

• Invest in new public construction and infrastructure products.

• Act promptly to identify markets with the greatest needs and establish agreements before other steel-producing countries fill the void.

DCN/MS

SAÚDE & BEM-ESTAR

Somos aquilo que comemos

A famosa expressão "somos aquilo que comemos" é mais do que uma simples frase popular. Ela revela uma verdade fundamental sobre a relação entre a nossa saúde física e mental e os alimentos que escolhemos consumir. O que colocamos no nosso prato não só afeta o nosso corpo, mas também influencia a nossa mente, emoções e qualidade de vida de forma profunda. Esta frase, em essência, aponta para a ideia de que os alimentos têm um impacto direto no nosso bem-estar, e que as nossas escolhas alimentares podem moldar o nosso futuro.

Quando comemos, estamos a fornecer ao nosso corpo os nutrientes necessários para manter as suas funções vitais. Proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e minerais são os elementos essenciais para o funcionamento dos órgãos, a regeneração celular, a produção de energia e o equilíbrio hormonal. Cada alimento que ingerimos passa por um processo de digestão e é transformado em substâncias que serão absorvidas pelo corpo e utilizadas conforme necessário. Se a nossa alimentação for deficiente em nutrientes essenciais,

o corpo pode começar a manifestar sintomas de carências nutricionais, levando ao desenvolvimento de doenças e condições de saúde.

Alimentos ricos em fibras, como frutas, legumes e cereais integrais, ajudam a manter a saúde intestinal, prevenindo doenças como a prisão de ventre e contribuindo para a absorção eficiente de nutrientes. Já alimentos processados, ricos em açúcares, gorduras saturadas e sódio, quando consumidos em excesso, podem sobrecarregar o organismo, afetando o sistema cardiovascular e aumentando o risco de doenças como a hipertensão, diabetes tipo 2 e doenças cardíacas.

Por outro lado, uma alimentação equilibrada, com variedade e em quantidades adequadas, fortalece o sistema imunológico, melhora a digestão e promove a longevidade. Dietas baseadas em alimentos frescos e naturais têm sido associadas a uma menor incidência de doenças crónicas, como cancro e doenças cardiovasculares, proporcionando uma vida mais saudável e plena.

A conexão entre o que comemos e a nossa saúde mental tem vindo a ser cada vez mais estudada. O cérebro, como o resto do

corpo, necessita de nutrientes para funcionar corretamente. A alimentação pode influenciar o humor, a cognição, os níveis de energia e até mesmo o comportamento. Por exemplo, alimentos ricos em omega-3, como peixes gordos e sementes, têm sido associados a uma melhor função cerebral e à prevenção de doenças como a depressão e a ansiedade.

A ingestão excessiva de alimentos ricos em açúcares refinados, por outro lado, pode aumentar os níveis de glicose no sangue, o que gera picos de energia seguidos por quedas bruscas, podendo levar a alterações no humor e na concentração. Já o consumo de alimentos com baixo índice glicémico, como grãos integrais e legumes, proporciona uma liberação mais gradual de energia, promovendo maior equilíbrio emocional.

Embora o conceito de "somos aquilo que comemos" esteja intimamente ligado à saúde física e mental, muitas vezes não estamos totalmente conscientes do impacto das nossas escolhas alimentares. No dia a dia, somos constantemente bombardeados por opções rápidas e convenientes, muitas vezes ricas em calorias vazias e pobres em nutrientes. A falta de tempo e a vida mo-

derna acelerada contribuem para a popularização de alimentos processados, que muitas vezes são mais acessíveis, mas menos nutritivos.

É essencial desenvolver uma maior consciencialização sobre o que estamos a consumir. Priorizar alimentos frescos, naturais e nutritivos é um passo fundamental para promover uma vida saudável e equilibrada. Planear as refeições, ler os rótulos dos alimentos e optar por alternativas mais saudáveis, como a prática de cozinhar em casa, pode ser uma mudança simples, mas significativa, no caminho para melhorar a nossa qualidade de vida.

A expressão "somos aquilo que comemos" reflete uma verdade inegável: os alimentos desempenham um papel crucial no nosso bem-estar físico e mental. Ao tomarmos decisões alimentares mais conscientes e equilibradas, podemos promover a nossa saúde, prevenir doenças e melhorar a nossa qualidade de vida. Afinal, o que colocamos no nosso prato é a base para o funcionamento do nosso corpo e da nossa mente, e com as escolhas certas, podemos alcançar uma vida mais saudável, plena e feliz.

João Pedro Coelho tem 25 anos, é natural de Ponte de Lima, e subchefe num dos mais prestigiados restaurantes suíços, o restaurante do Hôtel de Ville de Crissier, perto de Lausanne. No dia 10 de fevereiro, o seu talento foi reconhecido com o prémio Cozinheiro de Ouro da Suíça, competição que teve lugar no hotel Kursaal, em Berna. “Isto é resultado de um longo trabalho, sempre com este objetivo em mente!“, escreveu João Pedro Coelho nas redes sociais, agradecendo o apoio de todos aqueles que contribuíram para que fosse possível vencer este galardão.

SOLTEIRA, PARA JÁ...

Após um ano com muito trabalho, Victoria Guerra, de 35 anos, permitiu-se fazer uma viagem de quase um mês. Esteve com a família, em Inglaterra, onde passou o Natal, e seguiu com o namorado, o realizador Francisco Botelho, para a Escócia. Em relação à vida pessoal Victória tenciona continuar solteira, para já - “Casar não está fora de causa, mas nunca fui muito casamenteira. A idade pode trazer-me essa vontade, não sei. Por agora, estou muito bem assim, não tenho o desejo de me casar e prefiro gastar dinheiro a viajar”.

ORIGINAL E SENSUAL

Demi Moore, de 62 anos, apareceu na gala dos Critics Choice Awards com um vestido da coleção de alta-costura Schiaparelli outono/inverno 2024-2025. Um modelo escultural, com decote pronunciado feito com pedraria, cintura marcada e aberturas na bainha, que combinou com uns sapatos de salto vertiginoso da mesma marca. Para completar o look, que foi um dos mais comentados da noite pela sua originalidade e excentricidade, a ex-mulher de Bruce Willis optou por usar pulseiras e brincos maximalistas.

MÃES NA PRISÃO

Kate Middleton visitou uma prisão para conhecer filhos de reclusas e conversar com elas sobre as dificuldades da maternidade quando se cumpre pena, mostrando, mais uma vez, o seu afeto pela temática da primeira infância. A princesa de Gales esteve na Unidade de Mães e Bebés da penitenciária situada em Wilmslow para realçar a importância das relações fortes, amorosas e consistentes entre a mãe e o seu bebé para o bom desenvolvimento da criança, mesmo nos ambientes mais difíceis..

Kate, de 43 anos, conversou também com duas antigas reclusas, uma que deixou a prisão há seis semanas com o filho, depois de cumprir uma pena de 14 meses, e que tenta refazer a sua vida fora das grades, e outra que estava grávida quando entrou na cadeia. Foi ali que teve a sua filha. “É ótimo que se preocupem com o bem-estar da mãe. A melhor coisa para o bebé é ter uma mãe cujas necessidades emocionais e bem-estar também sejam satisfeitos”, disse, dirigindo-se depois à equipa da unidade

A Action for Children, da qual a mulher do príncipe William é patrona, gere três Unidades de Mães e Bebés dentro de prisões no norte de Inglaterra, todas elas proporcionando um local dedicado a mães recentes e grávidas que estejam a cumprir pena de prisão ou em prisão preventiva. A organização trabalha para garantir que as crianças tenham experiências regulares durante o seu crescimento, como passear, ir às compras e viajar de autocarro. Para além disso, também organiza estadias noturnas com membros da família mais alargada para reforçar a rede de apoio da criança.

É considerada um marco da cultura portuguesa e uma das artistas mais acarinhadas pelo público. Simone de Oliveira celebrou (na terça-feira, 11 de fevereiro) o seu 87.º aniversário. A diva da música nacional voltou a ser distinguida pelo seu vasto e aclamado percurso profissional. No passado dia 7 de fevereiro, recebeu o troféu Carreira na 11.ª edição dos Prémios Cinco Estrelas, que teve lugar no Pátio de Galé, em Lisboa. Ativista e defensora dos direitos das mulheres, a cantora e atriz agradeceu o galardão. “Sou livre e lutarei até ao fim pela liberdade de todas as mulheres”, disse no seu discurso de agradecimento, acrescentando: “Não estou a dizer que os homens não fazem falta, nada disso. Até porque tenho uma filha, um filho, quatro rapazes netos e um bisneto”.

Há mais de um ano que Simone de Oliveira deixou o apartamento onde viveu durante décadas e mudou-se para a Casa do Artista, em Lisboa. Uma mudança feliz que não foi esquecida no seu agradecimento. “Muito obrigada por tudo o que me têm dado. Eu moro na Casa do Artista, onde estou muito bem ao lado de grandes companheiros que foram do teatro, do cinema. E se me permitem, uma palavra muito especial para todas as empregadas da Casa do Artista que nos vestem, despem, limpam, dão banho, aturam-nos. Para elas, a minha salva de palmas”.

40

O internacional português reuniu algumas das pessoas mais importantes da sua vida para assinalar um marco igualmente relevante. Cristiano Ronaldo celebrou 40 anos na quarta-feira, dia 5. Muitos familiares (entre eles a mãe, Dolores Aveiro, os irmãos, Elma, Katia e Hugo, e os sobrinhos) viajaram para Riade, na Arábia Saudita, onde se juntaram ao aniversariante para um jantar com direito a festa. Num estilo bastante informal, o jogador do Al-Nassr divertiu-se ao som do cantor porto-riquenho Rauw Alejandro, que foi convidado para animar os presentes. E poucos minutos depois soprou as velas de dois bolos de aniversário. Às redes sociais foram chegando várias imagens da festa, entre elas um vídeo em que o craque está a dançar na pista com a mãe. Grato pela diversão e por todo o carinho que recebeu ao longo do dia, Cristiano Ronaldo usou as redes sociais para agradecer. “Obrigado pelas vossas incríveis mensagens de parabéns. Tive um excelente dia com a família e amigos. Não podia desejar melhor”, partilhou CR7 com os seus milhões de seguidores na legenda de uma foto em que aparece ao lado de Georgina Rodríguez e de outra imagem onde se mostra com parte da família.

Credito: DR
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João Pedro Pais Três Décadas de Música

Desde o lançamento do seu álbum de estreia, em 1997, o cantor e composi tor tem vindo a emocionar gerações com as suas letras sinceras. Canções como "Ninguém (é de ninguém)", "Louco (por ti)" e "Mentira" tornaram-se hinos para os seus fãs, mostrando sentimentos profundos e experiências da vida quotidiana. Com uma carreira que se estende por quase 30 anos, João Pedro Pais construiu um repertório que os fãs conhecem e amam: "As pes soas vêm aos concertos para serem felizes, e eu partilho dessa felicidade com elas", refletiu.

No seu processo criativo, destaca a importância da escrita autobiográfica, mas também encontra inspiração nas histórias de outras pessoas: "As nossas vidas são muito semelhantes, o que muda é o caminho que cada um escolhe", observou. João Pedro Pais anda pelos palcos com a sua música e a energia contagiante que lhe é característica. O artista revela sempre muita maturidade como compositor e está sempre à procura de novos desafios. No palco, gosta e tem prazer em partilhar as suas canções com quem aprecia a sua música e se identifica com o seu trabalho. Para ele, a verdadeira essência de ser músico está na interação com o público e na energia única dos concertos ao vivo: "Se não fosse para isso, ficaríamos apenas a tocar em casa", acrescentou. João Pedro Pais continua a trilhar um percurso marcado pela autenticida de e pela ligação ao seu público. Lançou recentemente um novo single, "A Nossa Hora", com imagens capturadas por Bryan Adams, o grande músico e fotógrafo canadiano. Este lançamento marca mais um capítulo na carreira de João Pedro Pais, evidenciando a sua capacidade de se reinventar e sur preender mantendo, sempre, a autenticidade nas letras que escreve. Para João Pedro Pais, a música é mais do que uma profissão – é uma paixão, uma necessidade vital. E, enquanto houver histórias para contar e sentimentos para transmitir, ele continuará a fazer aquilo que mais ama: cantar e compor, manten do-se como uma referência incontornável da música portuguesa; João Pedro Pais é um dos maiores músicos do cenário musical português, ao longo da sua carreira, tem sido um exemplo de dedicação e paixão pela música, conquistando uma legião de fãs fiéis que se identificam com as suas canções e a sua mensagem.

Sempre soube traduzir os sentimentos mais profundos em melodias que tocam o co ração do público; as suas músicas não são apenas canções, são histórias que ficam na vida de quem as ouve, e isso é o que o torna um artista único. Ao longo dos anos, João Pedro Pais foi capaz de estabelecer um equilíbrio entre manter-se fiel às suas raízes e, ao mesmo tempo, explorar novas sonoridades, mantendo-se sempre em destaque no panorama mu sical. Com projetos futuros que prometem, ainda há muito por vir neste caminho de sucesso e reconhecimento.

João Pedro Pais, juntamente com Fernando Daniel e Cremilda Medina, estão entre os ar tistas que estarão em abril na 13.ª edição dos Prémios Internacionais de Música Portuguesa (IPMA) em Providence, EUA. O evento contará com uma diversidade de géneros musicais e será realizado no Providence Performing Arts Center, a 12 de abril de 2025. Desde 2013, os IPMA têm reconhecido a música produzida no mundo lusófono, proporcionando uma plata forma para artistas emergentes e consagrados.

Paulo

Palavras cruzadas Sudoku

LISBOA ENTREVISTA 7 10 8 1 15 6 14 2 12 3 13 5 11 9 4

O objetivo do jogo é a colocação de números de 1 a 9 em cada um dos quadrados vazios numa grade de 9×9, constituída por 3×3 subgrades chamadas regiões. O quebra-cabeça contém algumas pistas iniciais. Cada coluna, linha e região só pode ter um número de cada um dos 1 a 9. Resolver o problema requer apenas raciocínio lógico e algum tempo.

1. Movimentar-se no espaço de uma parte mais alta para uma mais baixa

2. Adquirir habilidade e/ou conhecimento

3. Transferir (bem ou mercadoria) para outrem em troca de dinheiro

4. Coordenar a execução de; conduzir, liderar

5. Perceber claramente as diferenças; distinguir, diferenciar, discriminar

6. Submeter (algo) ao processo de raciocínio lógico

7. Fazer ficar ou ficar gordo; tornar(-se) gordo

8. Tornar(-se) seco, retirar de ou perder a umidade; enxugar(-se)

9. Fazer estimativa de; avaliar, calcular

10. Transportar, levar (alguém ou algo) em direção ao lugar onde está quem fala ou de quem se fala

11. Ocupar o espaço de; ser o conteúdo de; tornar(-se) cheio

12. Reunir em uma só todas as partes que não têm ligação natural entre si

13. Sustentar-se ou mover-se no ar por meio de asas ou algum meio mecânico

14. Exprimir por meio de palavras

15. Ter veneração por (alguém ou algo); ter grande apreço por; reverenciar

E U P O A C P U R R O C B O B

N E S E O P S I B L F P A P A

T I Q I E D U T N E V U J F M

R L J C S H W T I L V L M X Z

E A S O S U B A P E V E N T O

V I P Y I T F R E L I G I A O

I D Q I C S U P D F I I D X U

S N N M R P X A L I G A K C L

T U A S U E D D Q P R J T D G

A M J X O I X R X V E G R Z B

F P C B N V C E M U J V A S E

P Q X M L V A S I X A E X S J

K Q H U A O B S I L U K D P O

O A T F Z R O T S U C S X K J

Y L C Q A N L A G U T R O P L

RELIGIÃO BISPO EVENTO IGREJA PAPA

JUVENTUDE MUNDIAL CUSTO

ABUSOS PORTUGAL PADRE

CORRUPÇÃO DEUS

Serradura com

Ingredientes

• 200 ml de natas

• 200 ml de leite condensado

• bolacha Maria triturada

• 1 caixa de framboesas frescas

Deite as natas numa taça e bata até ficarem cremosas. Adicione o leite condensado à taça e misture bem.

Num copo, coloque uma camada do creme. Adicione uma camada de bolacha Maria triturada. Repita as camadas conforme desejar, terminando com creme. Finalize com uma canada de framboesas frescas.

Culinária por Rosa Bandeira
Jogo das 10 diferenças
Caça palavras
Modo de preparação
Credito:

OLHAR COM OLHOS DE VER

Glorieta de Vigo. Créditos: Paulo Perdiz
Asymmetry Créditos: Fa Azevedo.
Entertainment. Créditos: Tim Wilson

CARNEIRO 21/03 A 20/04

Durante este trânsito tenderá a lutar pelas suas convicções e ideais por vezes sem olhar a meios. Não aceita facilmente as opiniões dos outros, em especial se forem contrárias às suas. Esta postura estará mais patente no ambiente familiar. Se decidir renovar a sua casa procure envolver os outros membros da família.

TOURO 21/04 A 20/05

Este é um período em que não conseguirá manter secretos os seus problemas, estes virão a público e você ficará exposto. Analise o seu passado de modo a poder com responsabilidade e inteligência, orientar sem remorsos o seu futuro. Época de expansão e sucesso profissional, obtendo o apoio e a aprovação dos que o rodeiam.

GÉMEOS 21/05 A 20/06

Nesta semana vai sentir grande necessidade de comunicar com os seus amigos. O intercâmbio de ideias e a partilha de projetos e ideais é uma coisa que não vai querer dispensar nesta altura. No entanto, também pode acontecer o contrário e perceber que aquilo que julgava ser amor afinal é só amizade!

CARANGUEJO 21/06 A 20/07

Durante este período a sensibilidade e equilíbrio beneficiarão a sua vida profissional juntamente com um grande desejo de perfeição. Terá muita capacidade para trabalhar harmoniosamente com os outros, com um espírito liberto de opressões, e daí poderão desenvolver-se contactos de ordem afetiva inclusive com um superior.

LEÃO 22/07 A 22/08

Sentirá durante este trânsito uma grande necessidade de diálogo, o que será oportuno para sanar certos mal-entendidos ou dificuldades que têm gerado um clima de fricção e reticências. O esclarecimento de situações está grandemente favorecido. Será também uma altura de maior romantismo e intimidade, de empatia com os outros.

VIRGEM 23/08 A 22/09

Nesta semana a sua atenção está voltada para o lado prático da vida. Serão encontrados métodos mais eficazes de organização e resolução de tarefas diárias, cumprindo rapidamente as suas obrigações. Pratique desportos ao ar livre e inicie um regime alimentar equilibrado, aproveite para se libertar de vícios e limpar o seu organismo.

BALANÇA 23/09 A 22/10

Esta é a altura ideal para pôr em prática os projetos que tem vindo a planear nos últimos tempos. Sente-se com energia e com capacidade de iniciativa para tal e poderá receber a colaboração de outras pessoas. Se houver uma convergência de interesses verá que a sua carreira poderá ser especialmente beneficiada.

ESCORPIÃO 23/10 A 21/11

No seu passado poderão existir contratempos que consciente ou inconscientemente lhe estejam a provocar mal-estar e inquietação no presente. Procure concentrar-se e encontrar nas suas memórias a causa deste desconforto. Contacte os seus familiares mais antigos e aproveite para passar bons momentos a recordar a infância.

SAGITÁRIO 22/11 A 21/12

Durante estes dias vai sentir-se feliz e bem-disposto em especial no campo sentimental. As atividades criativas despertarão o seu interesse, trazendo a satisfação de ver concretizada a sua expressão pessoal. Talvez sinta que a sua autodisciplina está um pouco diminuída pois atravessa uma época de descontração e descanso das rotinas diárias.

CAPRICÓRNIO 22/12 a 20/01

É agora uma boa altura para definir quais são os seus interesses morais, psicológicos e reais, estabelecendo-lhes prioridades. No entanto, não se esqueça de ter também em linha de conta os interesses e aspirações dos outros, pois caso contrário poderá cair num egocentrismo que conduzirá ao isolamento.

AQUÁRIO 21/01 A 19/02

A sua capacidade de comunicação estará aumentada durante esta semana. Sente-se mais ativo, criativo e autêntico naquilo que diz ou escreve. É especialmente favorável para defender uma ideia, para atrair pessoas para a sua causa ou para levar adiante um projeto que lhe poderá trazer maior projeção pessoal.

PEIXES 20/02 A 20/03

Durante esta fase estarão em evidência o seu ego, a sua personalidade tal como são. Sentirá grande autossatisfação identificando-se com os outros pela maneira de agir. A energia que sente poderá ser aplicada no desporto ou em qualquer outra manifestação que contribua para o seu divertimento ou desenvolvimento físico.

Soluções

Classificados

Aluga-se apartamento num basement, todo mobilado, com 1 quarto, cozinha, sala e casa de banho. Não fumadores. Não se aceitam animais. Contactar 416-532-0504

1 Bedroom Basement apartment for rent, utilities included, area of Eglinton and Dufferin please, contact (416) 569-2571

Aluga-se apartamento num basement com um quarto, tudo incluído na zona da Eglinton e Dufferin, contatar (416) 569-2571

Agenda comunitária

Associação Migrante de Barcelos

Valentine's Night

1263 Wilson Ave, Toronto - Fev 15 - 6pm

A presença do padre Ricardo Esteves, animação com a banda Karma, além de jantar e lembranças para todos. Sorteieo de uma noite em Niagara Falls para 2 pessoas. Reservas e informações (647) 949-1390

Arsenal do Minho de Toronto Festival de Concertinas

1263 Wilson Ave, Toronto - Feb 22 - 6:30pm

Presença do padre Ricardo Esteves, banda Karma e Kassio vindo de Portugal. Sorteio da uma noite em Niagara Falls. Reservas (416) 505-0237 / (416) 917-833-6622

Associação Migrante de Barcelos

6º Festival de Marisco

7050 Bramalea Rd. Mississauga - 22 Março - 6 pm

Festival de Mariscos. Reservas e informações (647) 949-1390

Casa do Alentejo

Sueca para Seniors

1130 Dupont St. Toronto (Datas abaixo)

1ª sessão - 6 pm

31 de Jan

7, 14 e 21 Fev

Precisa-se de encarregado (Lead end) para fabrica de mobiliario de escritorio em Toronto (seção de carpintaria) deve falar ingles. Contatar (416) 787-6182

Cabeleireira licenciada Manuela - está disponível para realizar serviço ao domicílio. com 20 anos de experiência. Fala português. Atende pessoas idosas, crianças, homens e mulheres. Especializada em corte, cor e ma deixas. Área de Toronto. Contacte para todas as necessidades com o cabelo: (647) 761-9155

Casa dos Acores

Danças e Bailinhos de Carnaval

1263 Wilson Ave, Toronto Mar 1 - 4:30 pm

Muita animação com o DJ Michael Antunes, haverá as típicas malassadas, jantar. Mais informações (647) 298-8946

Associação Cultural do Minho

Convívio Arcuense

1263 Wilson Ave, Toronto - Mar 22 - 6pm

Realização para angariação de fundos para os Bombeiros Voluntários e Idosos de Arcos de Valdevez. Muitas surpresas no decorrer do evento. Presença do presidente da câmara de Arcos de Valdevez o Sr. João Manuel Esteves, representante dos bombeiros, representantes da Rádio Valdevez. Animação a cargo de Delfim Junior e imπerio Show e mais o Duo Daniel e Tania. Reservas (416) 805-1416

Associação Cultural do Minho

Páscoa

1263 Wilson Ave, Toronto - Mar 22 - 6pm

Tradicional almoço de cabrito, além dos ranchos e Bombos da ACMT. Se doar alimentos não perecíveis, terá $5 de desconto nos bilhetes. Reservas (416) 805-1416

2ª sessão - 2 pm

7, 14 e 21 e 28 Fev

Reservas e informações (416) 537-7766

245 Eglinton Avenue East Toronto

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