MILÉNIO STADIUM 1728 - 17 DE JANEIRO

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Lealdade. Onde

À medida que um novo ano começa para as populações do mundo, surgem novos desafios que, há poucos meses, eram inconcebíveis como ameaças à nossa identidade nacional. Como emigrante de Portugal, aceitei o facto de que serei sempre português, mesmo que este não seja o país onde cresci para ser o homem que sou hoje. O Canadá proporcionou-me uma plataforma para me desenvolver sem ter de enfrentar as objeções dos senhores políticos de que fujo. Ainda assim, espera-se que eu continue a celebrar Portugal e a sua cultura à custa do Canadá.

Àmedida que os países se tornam consanguíneos com culturas diferentes, o conceito de lealdade ao lugar a que chamamos casa está a tornar-se mais difícil. Enquanto povo, os canadianos não têm um sistema de valores intrínseco que celebre o Canadá e, para mim, passámos de um país culturalmente imersivo para a aceita-

ção da formação de muitos pequenos países baseados na identidade cultural dentro do Canadá. Então, onde está a nossa lealdade a este país, se é que ainda existe alguma? Os imigrantes deixaram a sua terra natal à procura de um modo de vida melhor. Através do sofrimento e das injustiças, os imigrantes portugueses decidiram que uma democracia imperfeita era melhor do que a opressão do salazarismo. Mas será que os portugueses alguma vez adotaram a lealdade a um país onde a lealdade nacional envolve um compromisso de fidelidade que os cidadãos expressam em relação ao país onde vivem, como é o caso do Canadá? A lealdade exige que cada cidadão apoie e defenda os valores, as leis e as instituições da nação, mas embora estes valores possam ter sido respeitados por necessidade, o juramento de lealdade continuou a ser maioritariamente a Portugal e continua até aos dias de hoje. Tenho de admitir que é muitas vezes difícil continuar o meu patriotismo e os meus deveres cívicos para com este país, tendo em conta as mudanças dramáticas, tanto a nível político como social, a que assisto atualmente. No entanto, não podemos ser uma cidadania leal apenas nos bons momentos, mas também lutar pelo laço sentimental que nos une como canadianos,

especialmente face à insurreição social que visa destruir as fundações que construíram o Canadá.

Um exemplo é a atual retórica de Donald Trump, um bufão que não entende o que é a lealdade para além da auto-servidão, ameaçando chantagear países pacíficos como o Canadá, transformando-os em demagogos americanos. Os comentários incendiários sobre a perturbação dos processos democráticos têm sempre um efeito sobre os rufias que concordam com ele, confirmando que o conceito de lealdade nacional e as fronteiras que nos protegem não existem. Muitas vezes, a verdade soa muito a ódio para aqueles que odeiam a verdade e, como canadianos, temos de defender os nossos valores porque, em três curtos anos, o Canadá tornou-se um dos países mais anti-imigração do mundo. O que é que mudou? Decisões políticas baseadas na ignorância da geopolítica colocaram o nosso modo de vida em perigo. O Canadá ficou sobrecarregado por causa da nossa bondade ou por causa da nossa estupidez?

Os imigrantes costumavam sentir-se gratos por terem vindo para este país. Agora sentem-se com direitos, sendo o trabalho uma prioridade secundária. A

aquisição da cidadania é uma prioridade para beneficiar dos ganhos dos cidadãos que trabalham arduamente, sendo leais e vivendo noutro lugar. Apoiar pessoas que nos odeiam não deve ser o futuro deste país. O Canadá tornar-se-á nas pessoas que permitirmos que atravessem as nossas fronteiras. Este não é o mesmo país de há 20 anos e o esquerdismo vai governar-nos nos próximos anos. Temos de implementar o Estado de direito para sufocar o racismo que está a destruir o nosso país. Todos os seres humanos têm dignidade, e seria uma afronta à democracia se isso não fosse aceite; no entanto, a maioria dos países não pratica os princípios democráticos, por isso como é que se pode julgar que todos têm dignidade? O privilégio não é um direito, ganha-se. Radicalizar a democracia para acomodar toda a gente não resolverá os problemas sociais e os países só podem sobreviver se a contribuição exceder o lucro pessoal. Os canadianos têm de desenvolver alguma coragem e gritar, exigindo responsabilidade a cada um de nós. Começa-se por insistir na lealdade não apenas a um país, mas a um modo de vida.

Ano XXXII- Edição nº 1728 17 a 23 de janeiro de 2025

Semanário. Todas as sextas-feiras, bem pertinho de si!

Propriedade de: Milénio Stadium Inc./MDC Media Group 309 Horner Ave. Etobicoke, ON M8W 1Z5

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Manuel DaCosta Presidente, MDC Media Group Inc. info@mdcmediagroup.com

Madalena Balça

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Diretor Criativo: David Ganhão d.ganhao@mdcmediagroup.com

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Redação: Adriana Paparella, Fabiane Azevedo Colaboradores do jornal: Adam Care, Aida Batista, Augusto Bandeira, Cristina Da Costa, Daniel Bastos, Francisco Pegado, Paulo Perdiz, Raul Freitas, Rosa Bandeira, Vincent Black, Vítor M. Silva.

Traduções: David Ganhão e Madalena Balça

Parcerias: Diário dos Açores e Jornal de Notícias

A Direção do Milénio Stadium não é responsável pelos artigos publicados neste jornal, sendo os mesmos da total responsabilidade de quem os assina.

CANADÁ QUEM SOMOS E DE ONDE VIMOS?

EM 2041, METADE DA POPULAÇÃO CANADIANA SERÁ CONSTITUÍDA POR IMIGRANTES E PELOS SEUS FILHOS NASCIDOS NO CANADÁ

De acordo com o cenário de referência, a população canadiana atingiria 47,7 milhões em 2041, dos quais

EM

2041,

1 EM CADA 4

CANADIANOS TERÁ NASCIDO NA ÁSIA OU EM ÁFRICA

O retrato da população imigrante mudou muito nos últimos 25 anos, em parte devido às diferenças na origem geográ ca dos imigrantes. Tendo em conta estas tendências e o facto de o crescimento da população nas próximas décadas depender principalmente da imigração internacional, prevê-se que a população canadiana em 2041 inclua entre 9,9 milhões e 13,9 milhões de pessoas nascidas na Ásia ou em África, dependendo do cenário de projeção. Só estas pessoas poderão representar 23,1% a 26,9% da população total do Canadá em 2041, contra 13,5% em 2016.

EM 2041, CERCA

25,0 milhões seriam imigrantes ou filhos de imigrantes nascidos no Canadá, representando 52,4% da população total. Em 2016, esta população era de 14,4 milhões e representava 40,0% do total da população canadiana.

Prevê-se que a imigração continue a ser o principal motor do crescimento demográ co nas próximas décadas, prosseguindo uma tendência que começou no início da década de 1990. Consequentemente, em 2041, a proporção de imigrantes na população canadiana poderá atingir entre 29,1% e 34,0%, consoante o cenário selecionado, contra 21,9% em 2016. Este seria o nível mais elevado desde a Confederação Canadiana de 1867.

POPULAÇÃO POR GRUPO RACIALIZADO, 2016 E 2041

ESTIMADO EM 2016

PROJETADO EM 2041 (CENÁRIO DE REFERÊNCIA)

SUL-ASIÁTICOS NEGROS CHINESES FILIPINOS ÁRABESLATINO-AMERICANOSASIÁTICOSOCIDENTAIS

ASIÁTICOSDOSUDESTE COREANOS JAPONESESOUTROSGRUPOSRACIALIZADOS

DE 2 EM CADA 5 CANADIANOS FARÃO PARTE DE UM GRUPO RACIALIZADO

O conceito de população “racializada” refere-se às pessoas que pertencem a um grupo minoritário visível. Esta informação tem sido recolhida pelo instituto de estatística canadiano desde o Censo da População de 1996 para implementar a Lei da Equidade no Emprego, que visa combater a discriminação na contratação de determinados grupos (mulheres, povos indígenas, pessoas com de ciência e membros de um grupo racializado).

Desde 1996, a população racializada no Canadá tem vindo a aumentar de forma constante. Em 2016, era constituída por 8,0 milhões de pessoas. Em 2041, a população racializada poderá atingir 16,4 milhões a 22,3 milhões de pessoas, consoante o cenário de projeção. A população racializada poderá assim representar 38,2% a 43,0% da população canadiana. Em 2016, esta proporção era de 22,2%.

Entre estes grupos racializados, o grupo do Sul da Ásia continuaria a ser o maior grupo populacional em 2041, atingindo entre 4,7 milhões e 6,5 milhões de pessoas, de acordo com os vários cenários de projeção desenvolvidos.

Prevê-se que a população negra mais do que duplique, passando de 1,2 milhões de pessoas em 2016 para mais de 3 milhões de pessoas em 2041, de acordo com o cenário de referência. Pela primeira vez, a fazer fé nestas projeções, a população negra será maior do que a população indígena no Canadá, bem como a população pertencente ao grupo chinês.

PROPORÇÃO DA POPULAÇÃO RACIALIZADA NA POPULAÇÃO TOTAL POR GRUPO ETÁRIO, 2016 E 2041

EM 2016

EM 2041

DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO RACIALIZADA POR GRUPO, 2041, CANADÁ E ÁREAS METROPOLITANAS DE MONTRÉAL, TORONTO E VANCOUVER

SUL-ASIÁTICOS NEGROS CHINESES FILIPINOS

ÁRABES LATINO-AMERICANOS ASIÁTICOS OCIDENTAIS ASIÁTICOS DO SUDESTE

COREANOS JAPONESES OUTROS GRUPOS RACIALIZADOS

MADALENA BALÇA / DAVID GANHÃO

Quem somos, afinal?

A insistente e provocatória ideia de Donald Trump de os EUA anexarem o Canadá como 51º Estado, veio trazer para a praça pública uma discussão que antes seria inimaginável – querem os canadianos ser americanos? O que faz alguns deles afirmarem que até gostariam que tal acontecesse? Onde fica a lealdade ao país que os viu nascer ou acolheu de braços abertos e deu oportunidade de conseguirem uma vida segura, em paz e em muitos casos com uma razoável estabilidade económica? Esse conceito de lealdade ou sentimento de pertença faz sentido num país que tem uma população tão multicultural e multiétnica? Estas foram as perguntas que nos fizeram desenvolver o trabalho desta semana no Milénio. E vamos olhar muito para nós, portugueses residentes no Canadá, luso-canadianos ou lusodescendentes. Com a ajuda de pessoas que se dedicaram nos últimos anos ao estudo do fenómeno da imigração e emigração, vamos tentar perceber quem somos, afinal. Como nos identificamos – sou português (a), sou canadiano (a), mas com raízes portuguesas, sou canadiano (a), mas quando me perguntam respondo: “sou português” (a), ou somente sou canadiano (a)...?

Daniel Bastos é, professor, historiador e escritor. Todos o conhecem graças à sua participação regular no nosso Milénio, como autor de artigos que têm a temática da emigração portuguesa no mundo como centro de interesse. Aliás, Daniel Bastos tem vários livros já publicados que estão profundamente ligados a este assunto. Por isso, pareceu-nos interessan-

te saber qual a perspetiva que tem sobre o tema principal do nosso jornal desta semana. Na sua opinião expressa nas respostas às nossas questões Daniel Bastos afirma que os portugueses que se encontram espalhados pelo mundo têm uma caraterística reconhecida por todos – a sua capacidade de integração nas sociedades dos países que os acolhem, embora mantenham sempre Portugal no coração.

Milénio Stadium: Emigrar é ainda “a procura da concretização de um sonho” ou a luta pela sobrevivência?

Daniel Bastos: No contexto da emigração portuguesa atual, é cada vez mais percetível que os baixos salários e a crise na habitação, ou seja, os elevados preços das casas e das rendas, são molas impulsionadoras da saída de portugueses para o estrangeiro, sobretudo jovens e qualificados. Ainda que a crise da habitação não seja um exclusivo nacional, os salários muito baixos pagos em Portugal, em comparação com os países mais desenvolvidos, agravam a situação. Nesse sentido, emigrar é hoje a conjugação de realidades de quem procura a “concretização de um sonho”, como por exemplo, quem demanda melhores perspetivas de progressão de carreira, ou “a luta pela sobrevivência” de quem não tem rendimentos suficientes para viver no país.

MS: Como podemos definir o perfil do emigrante português de hoje?

DB: Não existe hoje propriamente um perfil do emigrante português. Se de facto, a emigração portuguesa é cada vez mais qualificada, resultante do incremento da qualificação da população portuguesa pós-25 de Abril, e faz-se no espaço europeu, para

países como a Suécia, Noruega ou Países Baixos. A maioria dos emigrantes que continuam a sair do nosso país não são licenciados. Um aspeto cada vez mais visível é indubitavelmente o envelhecimento acentuado dos destinos mais antigos da emigração portuguesa, como é o caso, da América do Norte.

MS: Relativamente ao país de acolhimento, que postura têm? São leais ao Estado que os acolheu? Tentam realmente integrar-se, ou sentem sempre que estão apenas de passagem?

DB: Os emigrantes portugueses, no geral, são conhecidos nos quatro cantos do mundo pela sua excecional capacidade de adaptação, integração, resiliência e empreendedorismo. Um estudo recente realizado pela associação Business Roundtable (BRT) e pela consultora Deloitte, realça que há cada vez mais portugueses a querer emigrar, sobretudo jovens, e cada vez menos a querer regressar a Portugal. A integração nas pátrias de acolhimento é, portanto, uma marca da emigração portuguesa. Ainda que nos últimos cinco anos, mais de 25 mil emigrantes já tenham voltado para Portugal no âmbito do “Programa Regressar”. É também claro que os nossos emigrantes não estão só de passagem nos países de acolhimento, onde é cada vez mais importante por parte dos mesmos estarem bem, desfrutarem do sítio onde vivem, mantendo Portugal no coração e nos projetos para a reforma.

MS: É verdade que o emigrante de hoje tem uma forma diferente de gerir a vida, nomeadamente o seu tempo de trabalho? Ou seja, a frase que tantas vezes se ouve

“agora, quem vem não trabalha como se trabalhava antes” faz sentido?

DB: Nos tempos atuais, as discussões em torno das expectativas das diferentes gerações no ambiente de trabalho são frequentes, e colocam-se também naturalmente no seio da diáspora. Eu próprio que me desloco frequentemente a várias comunidades portuguesas, ouço, por exemplo, várias vezes essa expressão ““agora, quem vem não trabalha como se trabalhava antes”, entre amigos emigrantes das primeiras gerações em França. A mudança no comportamento das gerações concorre seguramente muito para essa mundividência.

MB/MS

Daniel Bastos. Créditos: DR.
Credito: DR

A imigração e a ajuda das novas tecnologias

Sara Vieira doutorou-se na Universidade de British Columbia, após anos de investigação, com uma tese que visou compreender as intersecções entre bilinguismo, identidade e lugar para os transnacionais luso-canadianos. Antes, no desenvolvimento do seu Mestrado em Sociologia Crítica na Universidade de Brock, Sara Vieira investigou a língua portuguesa e a retenção e transmissão cultural com mães luso-canadianas.

Interessou-se também pelas experiências dos luso-canadianos transnacionais que se reintegram na Grande Área de Toronto (GTA) depois de terem vivido em Portugal. Além disso, estudou o envolvimento da comunidade e o poder organizacional da comunidade portuguesa estabelecida na GTA.

Com um perfil académico desta natureza é fácil perceber por que razão o Milénio procurou obter a sua opinião sobre o tema da semana. No fundo, podemos afirmar que gostamos de falar com quem sabe.

A sua visão trouxe-nos a perspetiva seculo XXI sobre isto de ser imigrante – mesmo a muitos quilómetros de distância do país natal ou pelo menos, do país onde moram as nossas raízes, o imigrante mantém uma enorme proximidade com a família que vive distante, através de videochamadas frequentes, tem acesso a toda a informação sobre o que se passa quer a nível nacional, regional ou local e isso marca uma muito profunda diferença para a realidade da imigração de há 70/60/50/40/30 ou até 20 anos atrás, em que o corte com o país de origem era real e dilacerante. Mas o imigrante atual é também mais capaz ou tem mais competências académicas (por exemplo, tem mais facilidade em falar inglês), e

usa as novas tecnologias para se integrar de forma mais plena na vivência do país de acolhimento. E isso faz muita diferença.

Milénio Stadium: Emigrar é ainda “a procura da concretização de um sonho” ou a luta pela sobrevivência?

Sara Vieira: As duas coisas podem ser verdadeiras em simultâneo. Para alguns, o “sonho” de um futuro melhor: carreira, segurança, educação ou casa própria requer a emigração para outros lugares para se concretizar. Para outros, a migração é forçada, sendo que alguns têm de se deslocar para garantir o seu sustento e, em casos extremos, para garantir a sua vida. No caso dos portugueses que emigram atualmente para o Canadá, trata-se de uma situação muito semelhante à anterior, em que os indivíduos optam por emigrar pelas suas esperanças imaginárias e por melhores oportunidades ou experiências.

MS: Como podemos definir o perfil do emigrante português de hoje? Quem está a emigrar, concretamente para o Canadá?

SV: O atual emigrante português para o Canadá segue muito dos mesmos padrões que vemos noutras comunidades de imigrantes para o Canadá: são normalmente jovens adultos, têm formação académica, têm um conhecimento variável da língua inglesa (provavelmente conseguem comunicar em inglês) e estão a mudar-se para os maiores centros urbanos do país: Área da Grande Toronto, Montreal ou Vancouver. Estes números diminuíram significativamente desde as nossas maiores vagas de migração para o Canadá a partir de Portugal nos anos 60-1980, mas ainda temos provas de migração para o Canadá a partir de Portugal nos últimos dados do Statistics Canada.

Também vemos luso-descendentes e outras comunidades de língua portuguesa a migrar para estes grandes centros urbanos.

MS: Relativamente ao país de acolhimento, que postura têm? São leais ao Estado que os acolheu? Tentam realmente integrar-se, ou sentem sempre que estão apenas de passagem?

SV: Falando em termos muito gerais, o emigrante dos tempos modernos é capaz de se integrar e comunicar no seu local de emigração, Canadá ou Toronto, por exemplo, mantendo ao mesmo tempo laços importantes com o “país de origem”. A utilização dos meios de comunicação e das tecnologias digitais reformulou as possibilidades de os migrantes manterem a sua vida social quotidiana com redes que podem não estar necessariamente no mesmo local. Isto também abre oportunidades para os migrantes aprenderem e se envolverem mais facilmente no seu país/comunidade de acolhimento, acedendo às redes sociais para se informarem gratuitamente sobre eventos, lojas, atividades recreativas, etc.

MS: É verdade que o emigrante de hoje tem uma forma diferente de gerir a vida, nomeadamente o seu tempo de trabalho?

Ou seja, a frase que tantas vezes se ouve “agora, quem vem não trabalha como se trabalhava antes” faz sentido?

SV: Pessoalmente, acho que estas generalizações amplas por vezes não têm mérito na realidade, mas sim em observações seletivas ou por ouvir dizer. O que sei é que os emigrantes de hoje refletem os tempos de hoje: as expectativas mais flexíveis de conciliação entre a vida pessoal e profissional mudaram de há 30 anos para cá. Sabemos que os pais dos millenials estão a passar

mais tempo com os filhos do que as outras gerações. Vemos que a maioria das famílias monoparentais tem ambos os pais a trabalhar fora de casa. Além disso, estamos todos a unir-nos depois de uma pandemia global que alterou significativamente a nossa visão do mundo. Os grandes acontecimentos mundiais têm impacto na forma como a humanidade dá prioridade ao que é importante e como quer viver. Talvez estas mudanças no trabalho dos emigrantes reflitam também algumas destas realidades.

MB/MS

Sara Vieira. Créditos: DR
Credito: DR

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As mulheres imigrantes portuguesas reconhecem que o Canadá lhes proporcionou uma vida de sucesso que provavelmente não teriam tido se tivessem ficado em Portugal - Susana P. Miranda

Susana P. Miranda é uma académica independente com um doutoramento em História pela Universidade de York. Autora de artigos académicos sobre as Mulheres de Limpeza portuguesas em Toronto, trabalha atualmente para o Ministério da Educação do Ontário e para o Ministério dos Colégios e Universidades. Historiadora pública, é co-fundadora do Portuguese Canadian History Project, que recolhe, preserva e divulga material relacionado com os portugueses no Canadá.

Susana Miranda traz para a nossa edição a perspetiva histórica da imigração portuguesa na Grande Área de Toronto

Milénio Stadium: Com o trabalho de trabalho de investigação que desenvolveu - Portuguese cleaners working in the 1970s – o que significava emigrar nesses tempos? A procura da concretização de um “sonho” ou a luta pela sobrevivência?

Susana Paula Miranda: A minha investigação consistiu em entrevistar mulheres que emigraram para o Canadá nas décadas de 1960 e 1970, na sua maioria oriundas de zonas rurais de Portugal, incluindo os Açores. Vieram para o Canadá antes da revolução de 1974 e, portanto, enfrentaram uma economia fraca, poucas oportunidades de emprego e poucas oportunidades de educação para os seus filhos no seu país natal. A decisão de emigrar foi uma decisão económica; uma estratégia familiar para melhorar a sua situação económica. Tanto os portugueses como as portuguesas trabalharam no Canadá para encontrar a estabilidade económica que desejavam e para construir uma vida mais bem-sucedida para si e para os seus filhos no seu novo país. Não diria que se tratou de um “sonho” - foi muito

difícil para muitos destes imigrantes deixarem as suas famílias e Portugal para trás. Foi, antes, uma decisão prática de segurança económica.

MS: Essas pessoas conseguiram realmente integrar-se na sociedade canadiana, ou este país foi sempre encarado como um “tempo de passagem”?

SPM: Sim, estes imigrantes integraram-se na sociedade canadiana, mesmo mantendo aspetos da sua cultura portuguesa, como a língua e a comida. Por exemplo, as mulheres que investiguei e sobre as quais escrevi no meu livro, Cleaning Up: Portuguese Women's Fights for Labour Rights in Toronto, vieram para o Canadá com muito pouca ou nenhuma educação, nenhuma experiência com política ou sindicatos, e quase não falavam inglês. No entanto, foram capazes de se organizar em sindicatos de limpeza e lutar pelos seus direitos laborais de uma forma que surpreendeu muitos canadianos. A experiência de imigrante, como lidar com empregos exploradores e/ou mal pagos ou ser tratado como cidadão de segunda classe, forçou os imigrantes a reagirem às suas condições e, portanto, a integrarem-se na sociedade canadiana. Os imigrantes portugueses não eram apenas indivíduos passivos nas suas novas casas, queriam uma vida melhor para as suas famílias e lidaram com a sociedade canadiana para o conseguir.

MS: Sei que já nasceu no Canadá, mas do que conhece dos luso-canadianos, e lusodescendentes que vivem aqui na GTA, acha que podemos afirmar que eles são realmente leais ao Estado que os acolheu ou acolheu os seus pais?

SPM: Posso falar tanto por algumas das mulheres imigrantes portuguesas que entrevistei como pela minha própria família - elas reconhecem que o Canadá lhes pro-

porcionou uma vida de sucesso que provavelmente não teriam tido se tivessem ficado em Portugal, particularmente nas décadas de 1960 e 1970. Por isso, sim, estão gratos e são leais ao Canadá. Dito isto, Portugal, ou a sua cultura portuguesa, também é muito importante.

Algumas famílias luso-canadianas construíram casas em Portugal, por exemplo, e gostam de lá ir. Mas poucos “regressam” definitivamente, pois já não é o mesmo sítio de onde partiram - tanto Portugal como os próprios imigrantes mudaram. Os luso-descendentes também construíram a sua vida no Canadá e integraram-se através do sistema escolar, por exemplo, ou casaram fora da comunidade portuguesa, sendo o Canadá a sua principal pátria.

MS: Podemos afirmar que, de certo modo, o Canadá, um país com um nível de imigração tão elevado, se transformou num país composto por “pequenos países”?

SPM: Na minha opinião, diria que não. É certo que o Canadá permite um espaço para celebrar culturas diferentes, como a Little Portugal ou a Little Jamaica, mas isso é bom. Enriquece a nossa sociedade. Mas para além da primeira geração de imigrantes que se esforça por aprender a viver e a trabalhar no seu novo país, os seus filhos integram-se muito bem na sociedade. Com o passar do tempo, os grupos de imigrantes integram-se como canadianos, embora continuem a honrar a sua herança imigrante.

MS: É verdade que o emigrante de hoje tem uma forma diferente de gerir a vida, nomeadamente o seu tempo de trabalho?

Ou seja, a frase que tantas vezes se ouve “agora, quem vem não trabalha como se trabalhava antes” faz sentido?

SPM: Não tenho a certeza de afirmar que a ética do trabalho tenha mudado, mas a sociedade mudou. Muitos dos primeiros imigrantes portugueses trabalhavam em empregos exploradores ou mesmo perigosos que exigiam deles mais do que seria aceitável, ou mesmo legal, hoje em dia. De facto, há muitas histórias de homens portugueses mortos ou feridos nos seus locais de trabalho. Felizmente, as leis laborais mudaram, tanto em Portugal como no Canadá, e penso que os imigrantes recentes estão mais conscientes dos seus direitos no local de trabalho quando chegam. Penso que agora têm a capacidade de fazer escolhas diferentes das dos primeiros imigrantes que vieram para o Canadá.

MB/MS

Susana Paula Miranda. Créditos: DR.
Credito: DR

VOX POP

De idades muito diferentes, tentámos perceber com estas duas luso-canadianas, como se sentem relativamente ao Canadá e também a Portugal. Qual o país que faz bater o coração mais forte... percebemos que cada qual tem a sua vivência e sua forma de olhar para este assunto, mas no fundo, no fundo... Portugal e Canadá são motores bem ativos na construção daquilo que foram, são e serão para sempre.

Madalena Balça/MS

Quando veio para o Canadá o que procurava?

Olhe vim há 60 anos, tinha 23 anos e vim com os meus pais e irmãos, porque em Portugal não tínhamos uma vida boa. Os meus pais queriam melhor para nós. E viemos. E felizmente conseguimos viver bem aqui.

Hoje sente-se canadiana ou portuguesa?

Sabe uma coisa... estive muitos anos sem ir a Portugal. Fui lá poucas vezes, mas não queria morrer sem lá voltar e fui no

ano passado. Vou ser sincera... não me senti abraçada por Portugal. Já não me diz nada. Nem família tenho lá, pelo menos que eu conheça. Fiz toda a minha vida aqui. Casei, tive a minha filha e netos, enviuvei... trabalhei, por isso este país abraçou-me. Se calhar sou mais cidadã do mundo (risos). Como se envolve no Canadá, interessa-se pelo que se passa no país?

Tento estar informada. E interesso-me pelo que se passa aqui e não só. Falo com muita gente, saio de casa e vou dar os meus passeios para me manter ativa e arranjo sempre alguém que vá comigo. E falamos. Desde o que se passa no trânsito, até os preços loucos de tudo... olhe agora o que

O gosto pela comida portuguesa. Gosto muito. Tento manter ainda hoje em minha casa.

mais temos falado é sobre esta história do Trump querer que o Canadá seja um Estado americano. Nunca. Nós não vamos deixar que isso aconteça. Era o que faltava.

Como vê o estado atual do país e o facto de estarem a entrar cada vez mais imigrantes?

Nós também para cá viemos, temos que acolher quem está a chegar. Respeitá-los e respeitar as suas diferenças, mas não acho bem que eles venham e queiram alterar aquilo que nós somos. Quem vier tem que se integrar e respeitar quem já cá está. Os nossos hábitos, as nossas regras. Foi isso que nós portugueses fizemos e acho que assim é que tem de ser.

lá e quero conhecer um pouco mais do país do meus pais e dos meus avós, mas no dia-a-dia só sigo o que acontece aqui no Canadá.

Já nasceste aqui no Canadá, mas tiveste uma criação sempre muito portuguesa, não é verdade?

Sim, em minha casa só se falava português. Os meus avós nunca chegaram a aprender inglês e isso “obrigava-nos” a manter o português vivo. Agora está cada vez mais difícil para mim falar português, entender até entendo, mas falar... tenho muita dificuldade.

Mas para além da língua, o que mais tens dentro de ti que te faz sentir portuguesa?

Se eu te perguntar – és canadiana ou portuguesa, o que me respondes?

Depende (risos). Se estiver num ambiente muito canadiano digo que sou canadiana com raízes portuguesas, mas quando estou entre portugueses eu digo “eu também sou portuguesa!”. Na realidade, sinto-me mesmo luso-canadiana. Tenho os dois lados.

Mas interessas-te pelo que se passa em Portugal?

Não, sinceramente, só vou sabendo o que se passa com a minha família que ainda vive lá. Interesso-me quando vou

Que dizes a esta ideia de Donald Trump de anexar o Canadá como mais um Estado dos EU?

Digo que ele é maluco. Nunca! Ele que nem pense. É só uma provocação. Muito infeliz, mas é só isso. Nós, canadianos, somos muito orgulhosos do nosso país, não queremos ser americanos.

cultura | tradição | histórias | lugares

Saturdays 7:30 am

Saturday 10:30 am

Sundays 10:00 am

Lucinda Santos – 83 anos
Mel Silva – 30 anos
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Eu tenho dois amores

Aos sábados às 7:30 da manhã

Aos sábados às 10.30 da manhã e aos domingos às 10 da manhã

Esta semana

Apreciamos a beleza da Igreja de Válega

Encantamo-nos com a magia de Luís de Matos

Visitamos a Oficina dos Violinos Mateus

Percebemos o que se passa no mundo no Insight’s

E analisamos os temas da atualidade em mais um Roundtable

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Cristina Da Costa
Cristina Da Costa

Loyalty. Where are you?

As a new year dawns on the populations of the world, new challenges show up which just a few months ago were inconceivable as becoming threats to our national identity. As an immigrant from Portugal, I have accepted the fact that I will always be Portuguese even if this is not the country that I grew up to be the man that I am today. Canada provided me with a platform to develop without having to confront the objections of political masters from which I run away from. Still, I am expected to continually celebrate Portugal and its culture at the expense of Canada.

As countries become inbred with different cultures, the concept of loyalty to the place we call home is becoming more

challenging. As a people, Canadians do not have an intrinsic value system which celebrates Canada and for me we have gone from a culturally immersive country, to the acceptance of the formation of many small countries based on cultural identity within Canada. So where are our loyalties to this country if any still exist? Immigrants left their land of birth seeking a better way of life. Through the suffering, the injustices, Portuguese immigrants decided that an imperfect democracy was better than oppression of Salarazism. But did the Portuguese ever adopt loyalty to a country where national allegiance involves a commitment of fidelity that citizens express toward the country they lived in such as Canada? Loyalty requires each citizen to support and uphold the values, laws and

institutions of the nation but while these values may have been respected out of necessity, the pledging of allegiance continued to be mostly to Portugal and still continues to this day. I have to admit that it’s often difficult to continue my patriotism and civic duties to this country in view of the dramatic changes both politically and socially that I see today. However, we cannot be a loyal citizenry just in good times but also fight for the sentimental bond that unites us as Canadians, particularly in the face of the social insurrection which aims to destroy the foundations that built Canada. An example is the current rhetoric from Donald Trump, a buffoon who has no understanding of loyalty other than self-servitude, threatening to blackmail peaceful countries like Canada into

American demagogues. Incendiary comments about disrupting democratic processes always have an effect on the bullies who agree with him, confirming that the concept of national loyalty and the borders that protect us don’t exist. Often, truth sounds a lot like hate to those who hate the truth and as Canadians we have to stand up for our values because in three short years Canada has become one of the most anti-immigrant countries on earth. What changed? Political decisions based on ignorance of geo-politics have placed our way of life in some peril. Did Canada become overwhelmed because of our kindness or because of our stupidity?

Immigrants used to be thankful for coming to this country. Now they feel entitled, with work being a secondary priority. Acquiring citizenship is a priority to benefit from the gains of hardworking citizens while being loyal and living elsewhere. Supporting people who hate us should not be the future of this country. Canada will become the people we allow across our borders. This is not the same country of 20 years ago and left-wing entitlement will rule us for years to come. We have to implement the rule of law to choke the racism that is destroying our land. All human beings have dignity, and it would be an affront to democracy if this were not accepted; however, most countries do not practice democratic principles so how can all be judged to have dignity? Privilege is not a right, it’s earned. Radicalizing democracy to accommodate everyone will not solve social problems and countries can only survive if the contribution exceeds the personal taking. Canadians have to develop some spine and scream demanding accountability from each of us. It starts with insisting on loyalty not just to a country, but to a way of life.

Apresentadora Madalena Balça

Convidados Augusto Bandeira Vítor Silva

Tema da semana: Discussão de temas da atualidade Imigração - Há lealdade ao país que acolhe?

sexta-feira às 18h

A new chapter

Most of us know the difficulties involved when packing one's bags and moving to another place. When this ‘other place’ is in another part of the country where you already reside, these difficulties are more of the more common variety such as logistics and costs. Moving to another country is altogether different, and when it’s to a place where cultures and languages are different from ours, then, as we well know, the challenges are compounded. What drives human beings want to leave their place of origin and seek other places to live their lives?

Many of those who read this publication have first-hand experience in the matter, driven by some of the greatest motivators; lack of many prospects, little, or no money, and the stories told of other lands where there existed

jobs and a promise of a better life. A few Luso-Canadians even fled possible persecution by the dictatorship, and some parents even did it to protect their sons from deployment to Africa. A great many of us are at least descendants of those who were forced to start anew, following the natural disasters in the Azores. Poor living conditions, scant work, war. To some degree, much the same reasons that millions of people are attempting to migrate around the world. It’s arguably the most “hot button” issue on the planet. There has been so much constant upheaval in certain parts of the world that people are fleeing, at any cost, the situation they find themselves in. The south of Europe and the southern coast of the United States, (not to mention the Mexican border), receive thousands of people every day. People lose their lives daily, trying to start fresh, something that

clearly, they cannot find at home. We’ve been over the politics of this. When we emigrated back in the day, we found work, lodging, and everything else we might need. Life wasn’t easy at first, but there was hope. For the people arriving in strange lands today, it’s a different place than the one we found. Everything is more scarce. The work, the lodging and the money. Also, we were, (more or less), welcomed, whereas today's newcomer might feel a bit intimidated, seeing as social media has managed to polarize the many people, and not always with the truth. We’re all more opinionated today. It’s a big thing now, and this can sometimes lead to instability among neighbours. And obviously, many of those who emigrate carry with them the longing to return home someday, like all of our ancestors did when they departed. In most cases,

loyalties ended up divided, with time, as we carved out a life for ourselves and our families, families that eventually had their own youngsters. Over time, our hearts can’t help but be divided between where it all started and where it ended up. It’s not easy. These times are very difficult, but we need to hold on to our empathy and compassion. These two are less and less seen these days, and we’ll never be the same if we lose them. The people that govern us have plenty of help to go around, it just isn’t getting channeled correctly, it keeps going to those who don’t need it. In our day, there was no trouble with immigrants because most people were reasonably content. Today, it’s a brave new world.

Fiquem bem,

Photo: DR

Loyalty of immigration

Immigration has been a defining feature of human history, shaping cultures, eco nomics, and societies around the globe. As individuals and families embark on the journey to a new country – wheth er from Portugal, Italy, or any other na tion – they bring with them not only their dreams and aspirations but their cultural identities. One question that often arises is the nature of loyalty that immigrants feel towards their new country, or do they see it merely as a temporary stop on the road of success?

Loyalty can be a multifaceted concept, especially when it comes to the immigrant experience. For many, the decision to leave their home country is often influenced by a variety of factors, including economic opportunity, safety, and the pursuit of a better life for themselves and their fam ilies. Once they arrive in a new country, their sense of loyalty can evolve based on their experiences and the opportunities presented to them.

Many immigrants initially come to a new country with the intention of improving their economic situation. Some may plan to return home once they have saved enough money. This phenomenon is particularly common among immigrants from coun tries that experience economic instability or limited job opportunities. For instance, Portuguese or Italian workers may migrate to countries like the United States or Can ada, seeking higher wages and better living

7:30 am

10:30 am

10:00 am

Insights with Vince Nigro Guest Marcel Wieder

Afinal, querem segurança ou insegurança?

Mais uma vez, a esquerda parece perdida, sem saber o que fazer.

Organizada por partidos de esquerda e por comentadores que parecem distantes da realidade e dos factos concretos, a manifestação que reuniu milhares de pessoas no sábado (11), em Lisboa, levanta uma questão essencial: afinal, protestavam contra o quê? Ficou evidente que o objetivo do protesto era condenar a atuação da Polícia de Segurança Pública (PSP) durante a operação realizada no mês passado no Martim Moniz. Recordemos que essa operação foi marcada pela imagem de imigrantes alinhados contra uma parede durante uma rusga policial.

Esse tipo de ação, contudo, não é novidade e já foi realizado sob outros governos. A própria legislação que

regulamenta tais operações foi aprovada durante mandatos de governos socialistas. Curiosamente, durante a manifestação, era possível identificar rostos conhecidos de membros do anterior governo, o que evidencia uma atitude contraditória e constrangedora. É lamentável que políticos se posicionem contra as forças de segurança, sugerindo, de forma infundada, que o atual governo ou a câmara municipal promovem discriminação contra imigrantes. É essencial compreender o contexto e a necessidade das operações policiais antes de condená-las. Do outro lado, houve também uma manifestação organizada pelo Chega que, na minha opinião, foi igualmente desnecessária. Ambas as manifestações serviram apenas para descredibilizar as forças de segurança, em vez de fortalecer a confiança pública nelas.

É importante destacar que a manifestação de partidos de esquerda foi acompanhada por discursos de políticos cujo teor, em vez de contribuir para o debate, foi mais na procura de protagonismo. Como conse-

quência, logo no dia seguinte à manifestação, ocorreu uma rixa próximo do Martin Moniz que resultou em sete feridos e na apreensão de armas brancas. Tal episódio reforça a importância da presença policial e do cumprimento da lei.

O primeiro-ministro, ao comentar sobre as manifestações, foi preciso: referiu que "os extremos saíram à rua" e enfatizou o papel moderador do PSD na sociedade. Estas palavras são acertadas, pois demonstram que tanto a extrema-esquerda quanto a extrema-direita falharam em respeitar as forças de segurança e o ideal de um país mais seguro.

A operação no Martim Moniz não foi uma ação discriminatória contra imigrantes, mas uma intervenção de rotina, como já ocorreu em mandatos do PS. É intrigante que partidos de esquerda, agora na oposição, critiquem ações que, quando no governo, não hesitaram em implementar ou manter. Se realmente fossem contrários a essas práticas, poderiam ter alterado as leis enquanto tinham apoio parlamentar

José Carlos Pereira (n.1970) tem feito o seu percurso universitário entre a filosofia, a teoria da arte e a estética. Poeta, ensaísta e professor na Faculdade de Belas Artes de Lisboa, assina neste livro de 131 páginas (edição CIEBA, capa Eduardo Chilida, design Tomás Gouveia, editor Sérgio Vicente) uma meditação acerca da estética filosófica presente no pensamento de Martin Heidegger (1889-1976), Hans-Geörg.

Gadamer (1900-2002) e Paul Ricoeur (1913-2005). O livro organiza-se como uma viagem à volta da filosofia destes três pensadores do século XX e pode ter como ponto de

do PCP e do BE, mas não o fizeram. Isto dá para pensar no tipo de políticos que por vezes se apoia, são mais populistas e sem experiência política para nos governarem. Durante a semana, assisti a debates no pequeno ecrã. Um dos comentadores, que esteve entre os organizadores da manifestação, revelou pouca capacidade de argumentação e foi refutado, (quero com isto dizer que lhe baixou a voz ao apresentar contradições reais), por um ex-secretário de Estado, que apresentou dados e estudos concretos. Esses números evidenciam o aumento da criminalidade durante governos de esquerda e expõem a realidade que muitos preferem ignorar.

É com informação clara e honesta que se abrem os olhos dos portugueses. A história recente de países vizinhos mostra como discursos inflamados e sem responsabilidade podem abrir espaço para extremos indesejáveis. Que Portugal permaneça atento aos que desejam o poder a qualquer custo. Um bom fim de semana a todos.

Estética

partida (sobre Heidegger) a página 48: «A arte é um modo de produzir, tal como os gregos intuíram, mas este modo de produzir é, em si mesmo, um saber humano que não se confunde, ou subsume, a um saber eminentemente técnico, ou artesanal, como progressivamente foi entendido. A técnica é um modo de proceder – um saber acerca do ente, ou seja, um saber que sustenta e orienta o irromper do ser humano em relação ao ente.»

Este livro é a versão revista e refundida do Relatório das Provas de Agregação do autor na Universidade de Lisboa, no ramo disciplinar das Belas Artes e na especialidade de Ciências da Arte. JCF

Augusto Bandeira Opinião

Tenho, na verdade, os anos que me restam de vida, porque os já vividos não os tenho mais.

Galileu Galilei

Dar vida ao tempo

PDe cada vez que um ano acaba, além dos habituais votos de prosperidades para o ano que se inicia, somos pródigos a fazer uma lista de intenções do que queremos ver realizado, como se delineássemos o nosso futuro num calendário por cumprir. O que na maioria dos casos acontece é vermos essa lista encurtar, à medida que o ano avança, numa progressão inversamente proporcional ao número de desejos planeados. A mim, tem-me acontecido com frequência, e por mais juras anuais de que tudo será diferente estas esbarram contra a parede da intenção que se vai esboroando com a sucessão dos dias.

or isso, neste ano de 2025, pela primeira vez, abstive-me de enumerar propósitos e fiquei-me pelo balanço do que no anterior não fiz. Achei que esse exercício de retroatividade me daria um retrato mais realista dos vazios por preencher e seria uma campainha alerta para as falhas que não gostaria de ver repetidas. Revelou-se bem mais proveitoso em termos de análise introspetiva, se bem que ainda seja cedo para avaliar da sua utilidade prática. Ao olhar para o passado, enumero não o que ganhei, mas muito do que perdi, e posso assegurar que é apenas uma migalha do muito que gostaria de não ter perdido. Sempre por falta de tempo, fazendo dele o bode expiatório que tem de remir culpas alheias. E foi tanto o que perdi! As visitas aos filhos que ficaram por fazer, porque nem sempre as viagens eram compatíveis com os intervalos, sempre escassos, entre os compromissos já assumidos. Os amigos a quem fui adiando telefonemas para, de um dia para o outro, ser confrontada com a sua irreparável perda.

Os e-mails que não escrevi por achar que não eram pertinentes, não me dando conta de como uma simples palavra pode ser um bálsamo nas horas de solidão. As mensagens a que não respondi, por o momento não ser oportuno, para as deixar esquecidas na caixa do correio. Os inúmeros filmes a que não assisti, porque outro compromisso se interpunha entre as horas a que os mesmos decorriam. As peças de teatro que não vi porque os dias em que estavam em cena não se ajustavam à minha agenda já preenchida com atividades que não permitiam cancelamento ou troca. Os convites de convívios que recusei porque se prolongavam para além da minha janela temporal. Os livros acumulados que não li porque a leitura nos exige a capacidade de concentração que uma mente demasiado ocupada deixa de ter. A organização de dossiês e papéis, eternamente adiada, por ser uma tarefa que, depois de iniciada, exige rapidez na finalização. As horas de descanso que não cheguei a ter, porque algo se atravessava no caminho do ócio. As ementas que não

preparei, atropeladas que foram pela lei do pragmatismo. As gavetas que não organizei, maldizendo o momento em que já não me lembrava onde havia guardado aquilo de que precisava. Os abraços que não foram dados por falta da minha comparência. As declarações de amor não ditas por terem ficado suspensas no estendal da espera. A falta do toque suave de uma mão que tateia as linhas da amizade. Os dias luminosos em que não senti o calor dos raios de sol, fechada que estava no meu habitáculo a finalizar textos com prazo marcado. O odor das flores do jardim que não perfumaram os meus dias de clausura.

No entanto, oiço, com frequência, pessoas dizerem que se entregam a esta ou aquela atividade para “matar o tempo”. Estranha forma de usar o verbo matar! Eu não preciso de “matar o tempo”, nem tenho “tempos mortos”. Pelo contrário, quero continuar a dar vida ao meu tempo para que me sobre tempo para a vida.

Empresário e benemérito da comunidade luso-canadiana

Uma das marcas mais características das comunidades portuguesas espalhadas pelos quatro cantos do mundo é a sua dimensão empreendedora, como corroboram as trajetórias de diversos compatriotas que criam empresas de sucesso e desempenham funções de relevo a nível cultural, social, económico e político.

Nos vários exemplos de empresários portugueses da diáspora, cada vez mais reconhecidos como uma mais-valia estratégica na promoção internacional do país, destaca-se o percurso inspirador e de sucesso de Manuel Jacinto Clementino, um dos mais ativos e beneméritos empresários da comunidade luso-canadiana.

Natural da Lomba da Maia, freguesia do município da Ribeira Grande, na ilha açoriana de São Miguel, Manuel Jacinto Clementino emigrou para o Canadá em 1969, com 19 anos de idade, na companhia dos pais e irmãos, na esteira de milhares de compatriotas que nesse período marcado pela ditadura estadonovista, demandavam no segundo maior país do mundo em extensão territorial, melhores condições de vida. A chegada a Ontário, a província central e mais populosa do Canadá, alavancou o percurso de vida de um verdadeiro “self-made man, que começou a trabalhar em várias

indústrias e concomitantemente estudava à noite a língua inglesa. Depois de trabalhar na Hallmark Housekeeping Services, tornou-se sócio e, mais tarde, comprou a totalidade da empresa que hoje emprega mais de cinco mil pessoas em três províncias (Ontário, Alberta e Columbia Britânica).

Atualmente a viver em Brampton, na região metropolitana de Toronto, o emigrante micaelense, que tem procurado passar mais tempo com a família, continua ligado à empresa que através dos valores diários do trabalho, esforço e dedicação, catapultou para uma das companhias de referência no setor de limpezas no Canadá.

O sucesso que Manuel Jacinto Clementino alcançou ao longo das últimas décadas no mundo dos negócios, tem sido constantemente acompanhado de um notável espírito solidário em prol da comunidade luso-canadiana.

Entre os vários e distintos marcos paradigmáticos de filantropia do reconhecido Presidente e CEO da Hallmark Housekeeping Services, destaca-se, entre outros, o programa anual de bolsas de 25 mil dólares que são distribuídas a dez dos seus funcionários ou respetivos filhos, que necessitam de assistência financeira para alcançar o ensino superior. E, o papel ativo, que teve na génese da SCRF (Supporting Cancer Research Foundation), em 2011, cuja investigação na área do cancro, tem sido alvo de diversos apoios de Manuel Jacinto Clementino. Assim como também, por exemplo, a doação de meio milhão de dólares que entregou, em 2021, ao Magellan Community Centre. Uma organização sem fins lucrativos, que assente essencialmente na solidariedade lu-

so-canadiana, está a edificar um lar culturalmente específico e inclusivo para a comunidade portuguesa em Toronto, onde vive a maioria dos mais de meio milhão de compatriotas e lusodescendentes presentes no Canadá. Fundamentando o emigrante e empresário de origens açorianas, o relevante apoio de forma singular: “Sozinhos, podemos fazer tão pouco, mas juntos podemos fazer tanto. É com grande honra que me junto a outros para dar á nossa comunidade”.

O apoio a projetos de cariz sociocultural e solidário luso-canadianos, contribuíram decisivamente para que o empresário benemérito tivesse, em 2003, recebido a Medalha do Jubileu da Rainha Isabel II, atribuída no Canadá a quem fez uma contribuição significativa em prol dos seus concidadãos, da comunidade ou nação, ao longo do último meio século. E, em 2016, passa-se a figurar no Portuguese Canadian Walk of Fame, que anualmente laureia portugueses que se têm destacado no território canadiano.

A dimensão generosa de Manny Clementino, como é conhecido no Canadá, que nunca olvida as suas raízes, estende-se igualmente ao torrão natal onde tem sido alvo de várias distinções. Em 2017, a Câmara Municipal da Ribeira Grande, no âmbito da homenagem que prestou a emigrantes que se têm destacado na diáspora, atribuiu a Medalha Municipal de Mérito ao ilustre filho da terra, no decurso da sessão solene comemorativa do 36.º aniversário da elevação da Ribeira Grande a cidade, no Teatro Ribeiragrandense.

A iniciativa, que procurou simultaneamente promover e divulgar a Ribeira Gran-

de, as suas gentes e culturas no continente americano, não deixou de destacar a importância de Manuel Jacinto Clementino no apoio a vários conterrâneos em Brampton. Metrópole que computa a presença de uma numerosa comunidade portuguesa, particularmente micaelense, e que tem impulsionado a edilidade açoriana a procurar estabelecer uma geminação com a cidade conhecida como a “mais portuguesa do Canadá”.

Uma das figuras mais proeminentes da comunidade luso-canadiana, o exemplo de vida do empresário e filantropo Manuel Jacinto Clementino, distinguido em 2021 na XVI Gala Audiência, com o Troféu Portugalidade 2020, inspira-nos a máxima do ensaísta e filósofo Khalil Gibran: “A generosidade não está em dar aquilo que tenho a mais, mas em dar aquilo de que vós precisais mais do que eu”.

Manuel Jacinto Clementino. Créditos: DR.
Aida Batista Opinião
Daniel Bastos Opinião
Manuel Jacinto Clementino

Agora é a vez de Mark Carney

Quem sair vitorioso da próxima disputa pela liderança liberal enfrentará um adversário Conservador com uma mensagem populista e que está em campanha eleitoral há meses. Parecia a todos certo que o ex-governador do Banco do Canadá, assim como do Banco da Inglaterra, Mark Carney, anunciaria formalmente a sua candidatura para substituir o primeiro-ministro e atual líder dos liberais Justin Trudeau, e aconteceu ontem.

Mark Carney tem, para já, granjeado grandes apoios na bancada parlamentar liberal em Otava. Mark Carney é alguém que tem estado fora do aparelho político liberal assim como dos vários Governos liderados por Trudeau e pode mesmo ser visto como um "outsider" e, no caso de ser eleito, dar um novo alento, e quase como que um recomeço, ao Partido Liberal. Liberais e Conservadores todos veem nele uma figura incontornável da política monetária com prestações muito meritórias. Não me parece que Christy Clark e Chrystia Freeland sejam tão boas opções e acho mesmo que a sua hipotética candidatura não resultará em sucesso. Christy Clark, que teve a sua participação política como Premier da British Colombia, fica logo à partida ofuscada por questões sobre a sua anterior filiação no Partido Conservador.

Chrystia Freeland, ex-ministra das Finanças, está naturalmente muito colada aos Governos Trudeau, embora tenha na reta final ”ativado o para-quedas“. Estamos na véspera das “lutas” eleitorais, primeiro dentro do Partido Liberal e depois federalmente, e algo vai marcar os diferentes debates, esse assunto chama-se – Imposto sobre o carbono. Penso que o que acabei de escrever não seja uma

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novidade para os mais atentos, este imposto começou como uma política pioneira, introduzida, pela primeira vez, para a indústria pesada em Alberta, em 2007, e para os consumidores na British Colombia, mas teve uma grande evolução no combate às alterações climáticas, sendo mesmo considerado como um símbolo de inovação ambiental.

Para Pierre Poilievre, candidato do Partido Conservador a primeiro-ministro, este será um dos tópicos mais aflorados, combatendo o imposto e prometendo eliminá-lo. As próximas eleições poderão mesmo ser chamadas de "eleição do imposto sobre o carbono". Quem conseguir explicar melhor os dados contra e a favor talvez tenha a solução para ganhar o embate eleitoral. Mas não se pense que todos os Liberais adotam a continuidade deste imposto como bandeira eleitoral, a já citada Christy Clark promete abolir o imposto se for eleita.

Numa primeira impressão não me parece que Carney e Freeland se desfizessem tão facilmente deste imposto. No que diz respeito a Carney, ele está muito ligado a políticas climáticas, defendendo que estas levem a uma redução dos riscos do aquecimento global. Mas voltando a Mark Carney, com o anúncio de ontem, em Edmonton, fica claro que este financeiro responde presente quando o Canadá precisa dele. Os desafios económicos e globais que o Canadá e o mundo vivem solicitam alguém com a experiência de Carney. Nomes como Chandra Arya, Jaime Battise, Frank Baylis e Karina Gould juntam-se aos que vos falei anteriormente. Muitos nomes vão aparecer, mas no final parece-me que Carney sairá vencedor do embate Liberal e, quem sabe, não será o próximo primeiro-ministro do Canadá.

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Declaração da situação de casas desocupadas em Toronto

Todos os proprietários de imóveis residenciais (unifamiliar, multifamiliar, ou comercial e residencial de uso misto) são agora obrigados por lei a declarar anualmente o estatuto de ocupação das suas propriedades que se localizam na cidade de Toronto.

Se precisar de assistência para completar a Declaração do Estatuto de Casa Desocupada, sinta-se à vontade para me contactar quando lhe for conveniente, antes do dia 30 de abril de 2025.

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Vítor M. Silva Opinião
Mark Carney lança campanha para substituir Trudeau “Não há tempo para a política do costume”

Após meses de especulação sobre o seu futuro, o ex-governador do Banco do Canadá, Mark Carney, lançou a sua campanha para substituir Justin Trudeau como líder liberal na quinta-feira (16), com a promessa de construir a economia que mais cresce no G7, se for eleito.

Carney, 59 anos, deu início à sua campanha para tomar as rédeas do partido no poder no ringue de hóquei da zona de Edmonton, onde aprendeu a patinar em criança, enquanto crescia nas Pradarias. “Estou a fazer isto porque o Canadá é o melhor país do mundo, mas ainda pode ser melhor”, disse Carney. Carney, formado em Harvard, disse que tem a boa fé económica necessária para conduzir o Canadá durante um período de incerteza, enquanto o país enfrenta o presidente eleito Donald Trump e a ameaça de tarifas punitivas sobre todos os nossos produtos.

Mark Carney disse que o líder conservador Pierre Poilievre é a “pior escolha possível” para colocar do outro lado da mesa de negociações com Trump. “Enquanto eu me concentro na construção da nossa economia, ele anda à caça de apoios de Donald Trump e Elon Musk”, disse sobre Poilievre. “Não sou o suspeito do costume quando se trata de política, mas esta não é a altura para a política do costume. Não é altura para políticos eternos como Pierre Poilievre”, afirmou.

Carney afirmou que a economia não atingiu o seu potencial máximo durante o mandato de Trudeau. O crescimento económico tem sido fraco e os salários não acompanharam o ritmo da inflação durante o mandato do primeiro-ministro, afirmou. “O primeiro-ministro e a sua equipa deixaram que a sua atenção se desviasse da economia com demasiada frequência”, disse Carney aos mais de 125 apoiantes que se reuniram para assistir ao seu lançamento. “Não vou perder o foco”. “Se se lembrarem de uma coisa que eu disse hoje - vou estar completamente concentrado em colocar a nossa economia de volta no caminho certo”, disse ele.

Mark Carney desempenhou funções importantes em duas economias do G7. Depois de ter estudado em Harvard e, mais tarde, na Universidade de Oxford, no Reino Unido, Carney iniciou a sua carreira como banqueiro de investimento na Goldman Sachs, sediada em Nova Iorque, antes de regressar ao Canadá para trabalhar como funcionário público sénior no Departamento Federal das Finanças. No que foi considerado por alguns como uma nomeação surpreendente na altura, Carney foi então escolhido para dirigir o Banco do Canadá como governador em 2008.

CBC/MS

Ford diz que o Canadá deve estar em primeiro lugar

O Premier de Ontário, Doug Ford, disse na quarta-feira (15), que os líderes do país devem colocar o Canadá em primeiro lugar e responder energicamente contra o presidente eleito Donald Trump se ele avançar com tarifas punitivas sobre todos os nossos produtos - enquanto destaca a Premier de Alberta, Danielle Smith, pela sua relutância em ir all-in na retaliação.

Ford disse que Smith está concentrada em proteger a zona petrolífera de Alberta. “Essa é a escolha dela. Eu tenho uma teoria um pouco diferente: protejam a vossa jurisdição, mas o país vem em primeiro lugar, o Canadá é a prioridade”, disse. “Ele está a atacar a fundo os canadianos, como um todo”, disse Ford sobre Trump. “Precisamos de estar unidos. Unidos estamos, divididos caímos”.

Em declarações aos jornalistas após uma reunião de horas entre os 13 Premiers e o primeiro-ministro Justin Trudeau em Ottawa, Ford disse que o Canadá deve unir-se para enfrentar a agressão económica proposta por Trump e a sua promessa de uma tarifa de 25% sobre as importações canadianas.

Smith não se deslocou a Otava para a reunião, tendo participado nos debates virtualmente a partir do Panamá. Também não participou na conferência de imprensa de encerramento com Trudeau e os outros Premiers, nem assinou o comunicado final. No comunicado assinado por 12 dos Premiers e por Trudeau, os Premiers afirmam que farão tudo o que estiver ao seu alcance para impedir que Trump aplique direitos aduaneiros aos produtos canadianos, mes-

mo que o tempo esteja a esgotar-se com a tomada de posse do Presidente eleito na próxima segunda-feira (20).

O documento continha uma nota anexa que indicava que “o governo de Alberta não aprovou a declaração conjunta”. Smith publicou nas redes sociais que não podia aceitar o plano canadiano para enfrentar Trump, porque os funcionários do governo federal “continuam a lançar publicamente e em privado a ideia de cortar o fornecimento de energia aos EUA e impor tarifas de exportação sobre a energia de Alberta e outros produtos para os Estados Unidos”. “Até que essas ameaças cessem, Alberta não poderá apoiar totalmente o plano do governo federal para lidar com as ameaças de tarifas”, disse ela.

Ford disse que ele e os outros Premiers estão de acordo com Trudeau que o Canadá deve estar preparado para usar “todas as ferramentas” para fazer os EUA pagarem se o país vizinho avançar com tarifas que têm o potencial de lançar a economia numa espiral.

Juíza do Quebeque autoriza ação coletiva contra o bilionário

Uma juíza do Tribunal Superior do Quebeque autorizou uma ação coletiva contra o multimilionário Robert Miller, a empresa que fundou, a Future Electronics, e supostos cúmplices, por alegadamente pagarem a menores para terem relações sexuais.

Aação foi intentada por três mulheres que, segundo a decisão, “afirmam ter sido vítimas de um sistema de prostituição juvenil organizado em benefício sexual” de Miller. “Estes atos extremamente graves terão ocorrido durante vários anos, quando tinham entre 11 e 17 anos de idade”, segundo a decisão proferida pela juíza Catherine Piché.

A juíza afirmou que o caso envolve cerca de 100 menores entre 1994 e 2006, que os queixosos dizem ter sido recruta-

Robert Miller

dos “sempre com a ajuda de vários funcionários da Future que alegadamente participaram na rede”. “O tribunal não deve, nesta fase, considerar o mérito do litígio e deve considerar os factos como provados, a menos que pareçam improváveis ou manifestamente inexatos”, escreveu Piché.

Em novembro, antes de a juíza ter tomado o caso em consideração, o advogado Jeff Orenstein, que representa os queixosos, disse ao tribunal que 51 alegadas vítimas se tinham apresentado à sua firma. O homem de negócios de 81 anos, que alegadamente pagou a dezenas de raparigas menores durante um período de 20 anos por sexo, poderá ter de pagar mais de 150 milhões de dólares em indemnizações.

Canadá envia Black Hawks e drones para a fronteira

A poucos dias da tomada de posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, o governo federal anunciou que vai enviar uma série de drones e dois helicópteros Black Hawk alugados para a fronteira comum, a fim de iniciar um reforço das patrulhas.

Trata-se de uma medida de última hora para apaziguar a nova administração. “Estamos esperançados - e continuamos esperançados - que a nova administração compreenda o quão incrivelmente sérios somos nesta fronteira norte”, disse o Ministro da Segurança Pública David McGuinty durante uma conferência de imprensa.

Ottawa introduziu 1,3 mil milhões de dólares em despesas na declaração económica de outono de dezembro, com o objetivo de interromper o fluxo de fentanil e reforçar a vigilância 24/7 da fronteira entre o Canadá e os EUA. O esforço para reforçar a segurança das fronteiras segue-se à ameaça de Trump de impor pesadas tarifas sobre os produtos canadianos, o que, segundo ele, é necessário em resposta às preocupações com a segurança das fronteiras, os migrantes e as drogas ilegais, especialmente o fentanil. McGuinty, ladeado pelo chefe da Agência de Serviços de Fronteira do Canadá (CBSA) e por um alto funcionário da RCMP, disse que o governo já implantou 60 novos drones e está a instalar torres de vigilância

perto da fronteira de 8.891 quilómetros.O comissário adjunto Bryan Larkin disse que a RCMP alugou dois Black Hawks a uma empresa de aviação, que serão utilizados a partir de sexta-feira (17) para reforçar a vigilância. Larkin disse que era o modelo que estava disponível para aluguer e que se adequa “ao que necessitamos”. O governo está também a adquirir novas tecnologias, tais como raios X e analisadores químicos portáteis para travar o contrabando de droga, disse McGuinty. Acrescentou que a quantidade de fentanil apreendida pelos EUA na fronteira norte representa uma pequena fração do que é observado na fronteira sul.

CBC/MS
Credito:

Novo orçamento de Olivia Chow prevê um aumento de 6,9% dos impostos

A primeira versão do orçamento da Presidente da Câmara de Toronto, Olivia Chow, para este ano apresenta uma proposta de aumento de 6,9% dos impostos sobre os proprietários de casas para ajudar a financiar 18,8 mil milhões de dólares em despesas operacionais que, segundo ela, se destinam a melhorar os principais serviços da cidade.

Isto inclui um aumento de 5,4% do imposto sobre a propriedade e a taxa anual de 1,5% do “fundo de construção da cidade”, um imposto introduzido em 2016 que se destina a grandes projetos de infraestruturas.

Os aumentos combinados representariam um acréscimo anual de 268 dólares para o proprietário médio de uma casa em Toronto, de acordo com os documentos orçamentais divulgados.

“Sei que o que está em jogo é elevado”, afirmou Chow numa conferência de imprensa matinal, ao delinear as suas prioridades em matéria de despesas, acrescentando que reconhece que muitas pessoas se debatem com o elevado custo de vida.

Os serviços melhorados incluirão um serviço de TTC mais frequente e fiável sem aumentos de tarifas, horários alargados aos

domingos em 67 bibliotecas públicas e piscinas e piscinas infantis com horários mais alargados durante os meses de verão, afirmou Chow. O orçamento também prevê um aumento das despesas com programas de habitação a preços acessíveis, proteção dos inquilinos e serviços de emergênciaem especial o Serviço de Polícia de Toronto, que solicitou um aumento de 46,2 milhões de dólares no seu orçamento para 2025.

“Esta proposta de orçamento significará uma mudança na vida dos torontonianos de hoje”, afirmou Chow.

O potencial aumento de impostos vem na sequência do histórico aumento de 9,5% do imposto sobre a propriedade no ano passado, o mais elevado em décadas, que foi parcialmente utilizado para colmatar um buraco orçamental de 1,8 mil milhões de dólares deixado pela pandemia da COVID. Com o aumento de sete por cento em 2023, os contribuintes terão visto um aumento de cerca de 24 por cento na sua fatura fiscal municipal nos últimos três anos.

Sem surpresas, a ideia de aumentar os impostos sobre a propriedade voltou a receber algum repúdio. O vereador Brad Bradford criticou a proposta, tendo em conta que muitos torontonianos continuam a debater-se com o custo de vida. Numa pu-

blicação no X, antigo Twitter, questionou o que é que um aumento iria realmente conseguir. “O que é que os torontonianos vão receber em troca? Custos crescentes, serviços estagnados e um governo municipal que foi invadido pela burocracia. Se o orçamento da cidade não se centra na

acessibilidade e em mudanças reais que beneficiem os residentes, o que é que estamos realmente a pagar?”

“Estamos a assistir a uns “Jogos da Fome” em Ontário” Centenas de pessoas fazem fila para ter uma oportunidade de ter um médico de família

Começaram a chegar, e a fila começou a formar-se, logo às duas da manhã. Apesar de uma queda de neve constante e de um frio de gelar os ossos, vieram para ficar no exterior e esperar pela sua vez, horas antes de as portas abrirem às 10 horas. Não se tratava de uma fila para comprar bilhetes para um concerto de Taylor Swift num quiosque na baixa de Toronto. Esta fila estava à porta de um escritório da Royal Canadian Legion em Walkerton, Ontário, e era para algo muito mais cobiçado no sitiado sistema de saúde do Canadá: A oportunidade de colocar o seu nome na lista de pacientes de um médico de família.

Quando

chegou a luz do dia e as portas se abriram no gabinete de registo temporário instalado na Legião, a fila estendia-se por todo o quarteirão.

“Não é assim que deve ser”, disse o Dr. Paul McArthur, um médico local que faz parte da equipa de busca para atrair um novo médico para Walkerton. “A resposta que tivemos mostra que temos um problema provincial que é grande”.

Na semana passada, soube-se que o Dr. Mitchell Currie estava à procura de pacientes para um novo consultório de medicina familiar na cidade de cerca de 5.000 habitantes no condado de Bruce, a três horas de carro a noroeste de Toronto. Só havia 500 lugares

disponíveis e Pam Cussen conseguiu um deles. “Todos nós nos sentimos como se tivéssemos ganhado a lotaria”, disse ela. “Quem diria que chegaria a este ponto para conseguir um médico no Canadá?” Um número crescente de canadianos não tem acesso a um médico de cuidados primários, sobretudo nas zonas rurais. O Dr. Dominik Nowak, um médico de família que é presidente da Associação Médica do Ontário (OMA), disse que é vergonhoso que as pessoas tenham de ficar ao relento no inverno só para terem uma oportunidade de encontrar um médico. Numa entrevista, Nowak referiu a investigação da OMA que sugere que uma em cada quatro pessoas no Ontário não tem um médico de família. Isto está a levar a uma intensa competição entre as comunidades para atrair médicos para as suas comunidades e para as pessoas entrarem nas suas listas de pacientes, nas raras ocasiões em que um novo médico chega à cidade. “Estamos a assistir a uma espécie de “Jogos da Fome” em todo o Ontário, com as comunidades a lutarem essencialmente por médicos de família e outros médicos”, afirmou Nowak. “Isto não é sustentável - coloca as comunidades umas contra as outras. O que realmente precisamos é de um plano em toda a província para que as pessoas recebam os cuidados de que necessitam no Ontário”. CBC/MS

Trabalhadores da Welded Tube unem-se em solidariedade

Na véspera do Natal, no dia 23 de dezembro, os trabalhadores da Welded Tube of Canada, localizada nas ruas 50 Bowes, 541 Bowes e 111 Rayette, na cidade de Vaughan, Canadá, uma das maiores fabricantes de tubos de aço do país, foram surpreendidos por um "locked out" pela empresa, deixando-os sem trabalho nas vésperas das festas. Desde então, os trabalhadores têm estado em greve, a manifestar-se pacificamente à porta das instalações da empresa, localizadas em Vaughan, Ontário.

Osindicato que está a negociar pelos trabalhadores é o USW Local 8328, liderado pelo presidente do sindicato, John Manfre, e pelo vice-presidente, Steve Carvalho.

A paragem foi motivada por um impasse nas negociações, com o sindicato USW Local 8328, liderado pelo presidente

John Manfre e pelo vice-presidente Steve Carvalho, a lutar por melhores condições para os trabalhadores. A última proposta da Welded Tube incluiu um aumento salarial de 2% ao ano durante três anos e um prémio de 2.000 dólares para cada empregado. No entanto, os trabalhadores rejeitaram a oferta, pois o sindicato tem um mandato claro de rejeitar qualquer proposta abaixo de um aumento de 4 anos de contrato com um aumento de 4% por ano. O impasse aconteceu depois de uma reunião de negociações na última segunda-feira, onde a empresa alegou ter melhorado a proposta, mas exigiu que o comité sindical aceitasse a oferta sem a apresentar aos trabalhadores antes da votação. O sindicato recusou, e ambas as partes se retiraram da mesa de negociações. Até agora, não houve mais contatos por parte da empresa.

A Welded Tube é um dos principais produtores de tubos de aço do Canadá,

fornecendo à indústria do petróleo tanto no Canadá como nos Estados Unidos. A empresa também possui instalações em Welland, Ontário, e em Buffalo, Nova Iorque, onde opera sob o nome Welded Tube USA. A instalação de Vaughan emprega quase 400 trabalhadores sindicalizados, na sua unidade de Vaughan, excluindo o pessoal administrativo e a gestão intermédia. De realçar que a maior parte dos trabalhadores são de origem portuguesa. Apesar da dura postura da empresa, os trabalhadores permanecem firmes e unidos, a lutar por um acordo justo e a exigir respeito pelas suas condições de trabalho. A liderança do sindicato continua a ser um pilar essencial nesta luta, com os trabalhadores a manterem-se vigilantes à porta da fábrica, prontos para continuar a sua luta por dignidade e justiça.

A greve na Welded Tube é um exemplo claro de como as grandes empresas, muitas vezes, ignoram as necessidades

e os direitos dos seus trabalhadores, tratando-os como meros números. A união e a solidariedade entre os trabalhadores são as suas maiores armas, e o apoio da comunidade e da imprensa têm sido cruciais nesta luta. Enquanto a empresa continua a resistir, os trabalhadores permanecem firmes, confiantes de que, no final, a justiça será feita e o respeito será conquistado.

Francisco Pegado/MS

CBC/MS

AUTONOMIAS

Funchal

avança com candidatura da calçada madeirense a Património Cultural

A Câmara do Funchal anunciou que vai candidatar a calçada madeirense ao Inventário Nacional de Património Cultural Imaterial, considerando essencial preservar os saberes e técnicas associados ao ofício, que utiliza pedras recolhidas nas praias e ribeiras da região. "Vamos preparar técnicas de salvaguarda, mediação cultural, projetos com os calceteiros, que são os detentores do saber, para podermos manter esta arte e ofício vivos, para que não se perca", explicou Sara Canavezes, técnica do departamento de Cultura do município responsável pelo projeto.

Oprocesso de preparação do dossiê de candidatura, que vai decorrer durante um ano, foi apresentado publicamente, numa conferência com a presença da equipa de oito calceteiros da Câmara do Funchal, que é a maior da região autónoma. "São muito poucos para a quantidade de calçadas que temos, mas é uma arte que não queremos deixar perder e que já existe desde o início da vila do Funchal [no século XV] até ter passado para cidade", explicou Sara Canavezes.

A calçada madeirense é elaborada com pedras recolhidas na orla marítima e nas

ribeiras locais, incluindo na ilha do Porto Santo, de onde é oriundo o calcário recifal, vulgarmente conhecido por calhau branco.

A autarquia iniciou, em novembro de 2024, o levantamento detalhado da calçada madeirense em espaços públicos e visitáveis nas dez freguesias que compõem o concelho, o mais populoso da Região Autónoma da Madeira, entre arruamentos, jardins, parques, quintas e museus, tendo já sinalizado 72 pavimentos.

A inscrição da calçada madeirense no Inventário Nacional de Património Cultural Imaterial, tutelado pelo instituto Patrimó-

nio Cultural, visa "documentar e proteger" as técnicas e os saberes que fazem parte do ofício, bem como "garantir a sua transmissão às gerações futuras".

O projeto é liderado pela Câmara Municipal do Funchal em parceria com a Direção Regional de Cultura da Madeira, a Universidade de Aveiro e a Associação Acordo Heróico.

Açores preparados para um eventual aumento das deportações dos EUA

O Governo dos Açores está a preparar um plano de contingência para acolher emigrantes açorianos que venham a ser deportados por Donald Trump, que vai tomar posse a 20 de janeiro como novo presidente dos Estados Unidos da América. "Não é o cenário previsível, mas estamos a preparar-nos para o pior", disse hoje Paulo Estêvão, secretário regional dos Assuntos Parlamentares e Comunidades, em conferência de imprensa, na cidade da Horta, admitindo que possam vir a ser deportados "centenas" de emigrantes oriundos dos Açores, que estarão sem situação ilegal nos EUA.

Segundo explicou, a região já elaborou um relatório a respeito do impacto que a "adoção de políticas mais restritivas", na sequência da eleição de Donald Trump, poderão vir a ter entre a comunidade açoriana que reside naquele país, sobretudo nos estados de Rhode Island, Massachusetts ou Califórnia.

"O que está a ser feito é preparar respostas na área da habitação, porque as pessoas

não podem ficar na rua, a preparar respostas na área dos apoios sociais, e a preparar respostas na área da inserção, ao nível do emprego, além de respostas na área da saúde e na área educativa", referiu o governante.Paulo Estêvão disse estar preocupado com as políticas anunciadas pelo Presidente republicano agora eleito, em relação à imigração, mas lembrou que foi durante o primeiro mandato de Donald Trump que menos emigrantes açorianos foram deportados para os Açores (20 em 2017, 25 em 2018, 18 em 2019, 11 em 2020 e cinco em 2021).

O secretário regional dos Assuntos Parlamentares e das Comunidades disse também estar esperançado que a Assembleia da República venha a aprovar, em 17 de janeiro, uma alteração proposta pelo parlamento açoriano, no sentido de todos os cidadãos residentes nos Açores, independentemente da sua nacionalidade, terem direito ao subsídio social de mobilidade, pago pelo Estado aos passageiros que viajam de avião entre os Açores e o continente.

Hospital modular de Ponta Delgada apetrechado com novos equipamentos

O hospital modular de Ponta Delgada foi apetrechado com novos equipamentos que colocam os cuidados de saúde prestados no Hospital Divino Espírito Santo (HDES) num "patamar superior em termos da qualidade", informou o Governo Regional.

"Este é um passo muito significativo nos cuidados de saúde à população e que não servirá apenas para suprir as

necessidades deste momento difícil, mas também põe a Região no caminho do futuro", afirma a secretária regional da Saúde e Segurança Social, Mónica Seidi, citada numa nota de imprensa. "O hospital modular passa a dispor de equipamento de neuroestimulação, nove vídeolaringoscópios, seis ventiladores não invasivos e oito invasivos, 11 ecógrafos e 130 camas articuladas que permitirão a substituição de obsoletas, seis camas de bloco de partos avançadas e

13 camas de UCI [Unidade de Cuidados Intensivos] avançadas", adiantou. Para Mónica Seidi, "tudo isto traz também aos Açores soluções de monitorização e ventilação muito mais avançadas, ao nível do melhor que, neste momento, os hospitais da Europa têm vindo a adquirir, colocando o Serviço Regional de Saúde num patamar superior em termos da qualidade dos cuidados de saúde". A secretária regional da Saúde e Segurança Social dos Açores

revelou que, na próxima semana, chegarão mais equipamentos destinados ao hospital modular de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, nomeadamente novos ventiladores e incubadoras para a neonatologia, bem como novos equipamentos de Imagiologia e para o Bloco Operatório. NM/MS

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PORTUGAL

Encostados à parede? Montenegro diz que tem de ser "mesmo assim"

Luís Montenegro disse na quarta-feira (15), no Parlamento, que, embora não goste de ver pessoas encostadas à parede como na operação do Martim Moniz, tinha de ser "mesmo assim". E "a PSP fez bem", destacou.

Conforme esperado, a polémica surgiu no debate parlamentar com o líder socialista a atacar novamente as limitações do SNS para estrangeiros. "Se uma mulher grávida em situação irregular em Portugal chegar em trabalho de parto ao hospital, o que o hospital deve fazer? Se chegar um cidadão estrangeiro em situação irregular, com uma doença infecto-contagiosa, o que deve o hospital fazer? Se uma mãe estrangeira aparece com um filho com dois meses e febre, o que deve o hospital fazer?", perguntou Pedro Nuno. "O hospital deve atender essas pessoas, é óbvio". "O que quer dizer ao mundo? Venham que a porta está sempre aberta?", atacou, por sua vez, Luís Montenegro. "Atender alguém que esteja aqui de forma irregular para essas situações é uma coisa, promover, pactuar com redes de fraude, redes criminosas que retiram capacidade ao SNS, é intolerável", disse ainda.

Também André Ventura insistiu no tema: "quem está ilegal no nosso país tem de voltar para o país deles, porque não precisamos cá de ilegais". E recorreu à ironia

para dizer que Pedro Nuno Santos, Mariana Mortágua e Paulo Raimundo deveriam ter estado com uma capa de "super-homem" no Martim Moniz enfrentar a situação de "sangue e catanadas" que diz ter surgido após a Esquerda ter afirmado que não era necessário polícia.

"A sua opinião mais contrária à de Pedro Nuno Santos é mais para teatro do que para a substância", acusou, por sua vez, o primeiro-ministro, dirigindo-se ao líder do Chega. "Se tenho prazer em ver pessoas encostadas à parede? Não tenho. Mas admito que naquelas circunstâncias tinha de ser mesmo assim", disse ainda Montenegro, instado por Ventura a clarificar o que pensa da operação no Martim Moniz.

"Eu disse e repito, da dignidade das pessoas, o que vemos visualmente, encostadas à parede, não é uma imagem agradável. Mas assumi e assumo outra vez que, apesar do efeito visual, comprendi a ação da polícia. Presumi que se inscrevia nas melhores técnicas policiais para a operação que estava a ser levada a cabo", esclareceu ainda. E "a PSP fez bem", respondeu Montenegro, quando questionado sobre se a polícia fez bem ou mal tendo em conta que já houve "dezenas" de operações semelhantes e que havia queixas de ataques a moradores com armas brancas.

JN/MS

Governo não quer Mário Centeno no Banco de Portugal

Mário Centeno não será proposto pelo Governo para cumprir um segundo mandato à frente do Banco de Portugal, segundo a SIC Notícias.

Em entrevista à RTP3, na quarta-feira à noite (15), Centeno disse que já no passado afirmou que trabalhava para fazer um segundo mandato como governador e que "esse objetivo" se mantém pois nunca trabalhou para apenas "passar com 10".

"O meu foco é completar o meu mandato, há um segundo mandato, nunca desempenhei as minhas funções para passar com 10", afirmou Centeno.

O ex-ministro das Finanças do Governos PS (de António Costa) acrescentou que sabe que essa decisão não está nas suas mãos, mas nas do Governo (PSD/CDS-PP, de Luís Montenegro).

JN/MS

Hospitais de Lisboa ativam planos de contingência

Os hospitais de Lisboa tiveram de acionar os planos de contingência, reforçar a capacidade de internamento e a ULS São José teve de adiar atividade programada para responder ao aumento da procura das urgências por doentes mais complexos.

Para dar resposta a uma maior afluência ao Serviço de Urgência, a Unidade Local de Saúde (ULS) São José ativou os níveis II e III do Plano de Contingência e adotou as medidas previstas.

A ULS São José sublinha que “todas as medidas que visam aumentar a capacidade de resposta ao doente urgente têm sempre impacto, quer para os utentes quer para a instituição, razão pela qual foram tomadas medidas criteriosas (…) para mitigar eventuais consequências”, salvaguardando os doentes oncológicos e aumentando a cirurgia de ambulatório, entre outras.

Segundo a instituição, o número de internamentos e transferências aumentou

cerca de 4% face ao mesmo período de 2024, tanto para as enfermarias como para os cuidados intensivos, o que atesta a gravidade das situações.

Acresce também o elevado número de internamentos protelados por razões sociais - cerca de 60 camas diárias, em média, estão ocupadas por utentes que já têm alta clínica, mas que continuam a ocupar camas que seriam necessárias para doentes agudos.

Sobre os motivos que levam os utentes às urgências, a instituição diz que são variados e relacionam-se, por exemplo, com o aumento da traumatologia ortopédica, descompensação de doenças crónicas e problemas respiratórios, sendo que este último está em crescendo.

Os hospitais reforçam a mensagem para, em caso de necessidade, os doentes ligarem para o SNS24 (808242424) e em caso de emergência para o 112. JN/MS

Impostos

Selo do carro vai deixar de ser pago no mês da matrícula

O Governo vai alterar a forma de pagamento anual do Imposto Único de Circulação (IUC), conhecido por "selo do carro", para que todos os condutores tenham o mesmo prazo de pagamento.

AAgenda para a Simplificação Fiscal prevê que o IUC passe a ser pago até 31 de dezembro de cada ano, deixando de ser pago no mês da matrícula, revela o "Jornal de Negócios". Em valores acima de 100 euros, será possível parcelar o pagamento em duas prestações, algo que não era possível até agora. Atualmente, o pagamento do IUC é feito até ao final do mês da matrícula dos automóveis, sem possibilidade de pagamento a prestações.

O objetivo do pacote de simplificação fiscal é reduzir custos de contexto, promover a melhoria da qualidade dos serviços prestados e promover uma maior transparência e compreensão das obrigações tributárias.

O ministro da tutela, Joaquim Miranda Sarmento, referiu os grupos de trabalho delineados pelo Governo no âmbito da política fiscal, indicando aquele que está a elaborar o código único das taxas. Segundo o ministro, "será uma mudança significativa" na forma como as mais de 600 entidades se relacionam com as famílias e com as empresas relativamente às "taxas e taxinhas", que são mais de 3.000 só na administração central. Em causa, disse, está uma revisão das taxas aplicadas pelas entidades públicas, "que tenham um contexto normativo único e em função desse normativo", sejam revistas para a sua simplificação ou eliminação. É que, precisou, há muitas destas taxas que não geram grande receita, mas que criam burocracia e têm custos para as empresas.

O ministro disse ainda que o Governo está a trabalhar num programa de combate à fraude e evasão fiscal para apresentar nos próximos meses.

Mário Centeno
Credito: DR

Freguesias Agricultura

Imigrantes são fundamentais para sucesso agrícola no sudoeste alentejano

Mais de três quartos das empresas hortofrutícolas do sudoeste alentejano consideram os imigrantes fundamentais para o sucesso da sua atividade, no âmbito da qual “mais de metade” dos postos de trabalho são ocupados por estrangeiros.

Estas são algumas das principais conclusões da 2.ª edição do Barómetro da Associação de Horticultores, Fruticultores e Floricultores dos Concelhos de Odemira e Aljezur (AHSA), que foi realizado junto de mais de 40 empresas suas associadas.

Em comunicado enviado à agência Lusa, a AHSA indicou que os dados revelam que “73% das empresas já têm mais de metade dos seus postos de trabalho preenchidos por imigrantes, que representam até mais de 75% dos trabalhadores em 45% delas.

Freguesias Imigração

Segundo o estudo, “a maioria das empresas agrícolas do sudoeste alentejano (83%) considera os imigrantes fundamentais para o sucesso da atividade”.

No que respeita aos principais países de origem dos trabalhadores imigrantes nas empresas agrícolas dos concelhos de Odemira, no distrito de Beja, e de Aljezur, no de Faro, a lista é encabeçada pelo Nepal (mencionado por 86% das empresas), seguindo-se a Índia (48%) e a Tailândia (41%). De acordo com o barómetro, foi identificada ainda a presença de trabalhadores do Bangladesh (17%), Ucrânia (14%), Moldova e Paquistão (7%), assim como da Bulgária, Brasil, Vietname e Portugal (3%), num total de 11 nacionalidades.

No entender da AHSA, estes números refletem “a diversidade e o contributo destas comunidades para o setor” agrícola neste território e obrigaram já a investimentos na

criação de condições de alojamento, uma das dificuldades apontadas pelas empresas. Por outro lado, segundo as empresas, “o principal dissuasor à contratação de mão-de-obra nacional na agricultura assenta no desinteresse generalizado pela atividade, apontado por 83% dos respondentes, seguido do envelhecimento da população local (28%) e da falta de qualificação (21%)”.

Ainda neste âmbito, os salários não atrativos, a pouca competitividade na oferta de condições comparativamente com outros países da União Europeia, a alta sazonalidade da atividade que resulta em grandes picos de necessidade de mão-de-obra e a indisponibilidade para trabalhar legalmente foram reconhecidos por 3% dos inquiridos.

JN/MS

Imigrantes vão ser portugueses e "integração não acaba quando se atribui o passaporte"

Os autores do Barómetro da Imigração, apresentado recentemente, alertaram que muitos dos imigrantes terão acesso à cidadania dentro de poucos anos, aumentando substancialmente a população portuguesa, com novos desafios de integração.

Alei da nacionalidade prevê que cada cidadão com autorização de residência e a viver em Portugal se possa candidatar, cinco anos depois do pedido de regularização do seu processo como imigrante. Isto abrange muitos dos que apresentaram as manifestações de interesse há três ou quatro anos e que só agora têm os seus processos despachados, alerta Pedro Góis, da Universidade de Coimbra e um dos autores do estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos, apresentado em dezembro. “Isso poderá ter impacto no aumento grande de novos nacionais nos próximos

anos”, apesar de os processos de atribuição de cidadania estarem também muito atrasados. Além destes casos, existem os processos de reagrupamento familiar que irão aumentar esse número total de novos portugueses. Por seu turno, Rui Costa Lopes, do Instituto de Ciências Sociais (ICS) da Universidade de Lisboa, salientou que muitos dos futuros portugueses não pretendem ficar em Portugal, já que optaram pelo país, na sequência de um “maior fechamento de fronteiras na Europa”, em particular no Reino Unido, com o Brexit.

Contudo, o facto de os censos não identificarem origens étnico-raciais vai levar à invisibilidade destes imigrantes que não estão integrados na sociedade, mas que, a partir do momento em que tenham passaporte português, não são considerados mais estrangeiros. Nos próximos anos, o nível de imigrantes em Portugal irá diminuir muito, não porque eles tenham saído

do país, mas porque obtiveram a nacionalidade portuguesa.

Segundo o estudo, apresentado em dezembro, 63% dos inquiridos querem uma diminuição dos imigrantes do subcontinente indiano, 68% dos inquiridos consideram que a "política de imigração em vigor em Portugal é demasiado permissiva em relação à entrada de imigrantes", 67,4% dizem que contribuem para mais criminalidade e 68,9% consideram que ajudam a manter salários baixos. Ao mesmo tempo, 68% concordam que os imigrantes "são fundamentais para a economia nacional".

No mesmo inquérito em que 42% dos inquiridos sobrestima o número de imigrantes em Portugal, a maioria é favorável à atribuição de direitos, como o direito de voto (58,8%), facilitação da naturalização (51,8%) ou dos processos de reagrupamento familiar (77,4%).

JN/MS

Mudanças

Ministra do Trabalho admite 40 mudanças em cargos dirigentes, sete por iniciativa da tutela

A ministra do Trabalho admitiu que, desde que o Governo tomou posse, já houve 40 mudanças em cargos de dirigentes, mas apenas sete por "iniciativa da tutela".

"Efetivamente, houve um conjunto de movimentações nos quadros dirigentes da Segurança Social e do Trabalho", disse Maria do Rosário Ramalho, que esteve na comissão de Trabalho, Segurança Social e Inclusão, na Assembleia da República. Segundo a ministra, desde que o Governo tomou posse, em abril de 2024, já houve "um total de 40 mudanças" em cargos de dirigentes da Segurança Social e do Trabalho.

A maioria dizem respeito a "nomeações feitas por cessação das comissões de serviço" e "por iniciativa da tutela foram apenas sete", assegurou. Em causa estão os cinco membros da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), o presidente do Instituto de Informática e o coordenador do plano de ação para o envelhecimento ativo e saudável.

JN/MS

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Último

discurso de Biden

"Uma oligarquia está a ganhar forma na América"

O presidente norte-americano, Joe Biden, avisou, no discurso de despedida, que uma “oligarquia está a ganhar forma na América” e referiu-se a “forças poderosas” contra a ação climática e uma população “soterrada por uma avalanche de desinformação".

No seu último discurso à nação a partir da Casa Branca, proferido na quarta-feira (15) à noite em Washington, Joe Biden alertou igualmente para uma "perigosa concentração de poder nas mãos de um punhado de pessoas ultra-ricas" que pode ter “consequências perigosas" se não for controlado.

Gaza

“Hoje, uma oligarquia está a ganhar forma na América, de extrema riqueza, poder e influência, que ameaça literalmente toda a nossa democracia, os nossos direitos e liberdades básicas, e uma hipótese justa para todos progredirem”, observou.

Em menos de 20 minutos, o líder democrata cessante, que na segunda-feira (20) transmite o poder para o republicano Donald Trump, deixou uma lista de riscos que os Estados Unidos enfrentam quando se avizinha o próximo ciclo político.

Na sua sequência, Biden apontou “o potencial surgimento de um complexo tecnológico-industrial que também pode representar perigos reais” para o país, invocando

avisos no mesmo sentido feitos quando o ex-presidente Dwight Eisenhower deixou o cargo em 1961.

Os alertas surgem após algumas das personalidades mais ricas do mundo e gigantes da indústria tecnológica se terem juntado a Trump nos últimos meses, incluindo o bilionário Elon Musk, dono da rede social X, que gastou mais de 100 milhões de dólares para ajudar o republicano a ser eleito em novembro e que vai colaborar com a próxima administração norte-americana.

Ainda a propósito das ameaças tecnológicas, o presidente cessante referiu-se aos seus concidadãos que estão “soterrados numa avalanche de desinformação" e que

corre o risco de conduzir igualmente a um "abuso de poder".

As redes sociais, frisou, “estão a desistir da verificação de factos”, numa referência ao Facebook e à sua empresa-mãe Meta, de Mark Zuckerberg, igualmente próximo de Trump. “A verdade é sufocada por mentiras contadas em busca de poder e lucro. Devemos responsabilizar as plataformas sociais para proteger as nossas crianças, as nossas famílias e a nossa própria democracia do abuso de poder”, apelou.

Biden assinalou a inteligência artificial como “a tecnologia mais importante do nosso tempo, talvez de sempre” e que “nada oferece possibilidades e riscos mais profundos” para a economia e para a segurança, para a sociedade e para a humanidade. “A menos que existam salvaguardas, a inteligência artificial pode gerar novas ameaças aos nossos direitos, ao nosso modo de vida, à nossa privacidade, à forma como trabalhamos e como protegemos a nossa nação”, referiu, sugerindo que deve ser “a terra da liberdade, a América, e não a China”, a liderar o mundo no desenvolvimento desta tecnologia.

Sobre o seu legado, Biden disse que "levará tempo para se sentir o impacto total" da sua administração e desejou sorte à equipa do seu sucessor.

O líder da Casa Branca apelou para a reconstrução de uma “classe média mais alargada”, ao mesmo tempo que afirmou que “foi exatamente” isso que fez durante o seu mandato, salientando a importância da criação de emprego e da proteção ambiental.

Durante o discurso na Sala Oval, enumerou algumas das metas alcançadas durante o seu mandato, começando com o acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza entre Israel e o grupo islamita palestiniano Hamas, anunciado algumas horas antes. JN/MS

Em 24 horas, ataques israelitas mataram 81 palestianianos

O Ministério da Saúde do Hamas em Gaza anunciou, na quinta-feira (16), que pelo menos 81 pessoas foram mortas no território palestiniano em 24 horas, 72 horas após a divulgação do acordo de cessar-fogo, anunciado ao princípio da noite de quarta-feira (15).

Em comunicado, o executivo do movimento islamita Hamas refere que, com estes novos números, o total de mortos nos 15 meses de guerra subiu para 46.788. Segundo o texto, 110.453 pessoas ficaram feridas na Faixa de Gaza devido às hostilidades desencadeadas pelo ataque sem precedentes do movimento islâmico

palestino a Israel a 7 de outubro de 2023.

Segundo as autoridades no poder em Gaza, o número de vítimas dos ataques de quarta e quinta-feira inclui apenas os corpos levados a dois hospitais na cidade de Gaza, e o número real provavelmente é maior.

Ambos os lados intensificaram as operações militares nas horas finais antes do cessar-fogo entrar em vigor como uma forma de projetar força. O acordo alcançado entre Israel e o Hamas prevê um cessar-fogo completo durante 42 dias a partir do próximo domingo, após 15 meses de uma guerra devastadora, e a troca de 33 reféns israelitas por centenas de prisioneiros palestinianos. JN/MS

Influenciadora envenenou filha de um ano para receber donativos e aumentar seguidores

Uma australiana foi detida por suspeitas de ter envenenado a filha, de um ano de idade, que dizia estar em estado terminal, para receber donativos e aumentar o número de seguidores nas redes sociais. A mulher afirmava online que a criança estava numa terrível batalha contra uma doença sem cura e filmava-a em estado de "imensa dor".

Ocaso começou a ser investigado quando a bebé foi levada para o hospital de Brisbane, no sudeste do país, em outubro. Nessa altura, os médicos descreveram que a criança apresentava sinais de "agressões severas em termos físicos e psicológicos". Os testes para a presença de drogas no corpo da bebé deram positivos no dia 7 de janeiro. A polícia de Queensland acredita que a influenciadora,

de 34 anos, drogou a criança, entre agosto e outubro, dando-lhe vários fármacos. Conseguiria obter os medicamentos de forma ilegal e chegou mesmo a utilizar a medicação de outro membro da família para envenenar a própria filha.

"Não há palavras para a infâmia destes crimes", comentou Paul Dalton, inspetor da polícia de Queensland, depois de a mulher ter sido detida. Está acusada de vários crimes de tortura, envenenamento, exploração infantil e fraude.

Através de um site de doações, a mulher angariou mais de 35 mil euros com a falsa doença, dinheiro que a organização está a tentar devolver a quem contribuiu.

JN/MS

O Papa Francisco feriu o antebraço direito, após uma queda na sua residência, mas não sofreu qualquer fratura, informou o Vaticano, na quinta-feira (16).

"Devido a uma queda na casa de Santa Marta, o Papa Francisco sofreu uma contusão no antebraço direito, sem fraturas. O braço foi imobilizado como medida de precaução", refere um comunicado, citado pela agência de notícias Reuters. O pontífice, que lidera a Igreja Católica, completou 88 anos em dezembro e usa frequentemente uma bengala ou uma cadeira de rodas para se deslocar devido a dores nos joelhos e nas costas. JN/MS

Credito: JN

No próximo dia 20 de janeiro, Donald Trump tomará posse como 47.º presidente dos Estados Unidos da América, juntamente com J D Vance como Vice-Presidente. Trump, 78 anos, substituirá o Presidente cessante Joe Biden, 82 anos. O Vice-Presidente eleito, JD Vance, será o primeiro a prestar juramento.

A cerimónia terá início às 12 horas. Perante ET. John Roberts, o presidente do Supre mo Tribunal, o novo Presidente fará o juramento, de acordo com a tradição - Trump erguerá a mão direita e colocará a esquerda sobre uma Bíblia. A Bíblia é normalmente segurada pelo cônjuge do novo presidente, que recitará o seguinte: “Juro solenemente (ou afirmo) que executarei fielmente o cargo de presidente dos Estados Unidos e que, na medida das minhas possibilidades, preservarei, pro tegerei e defenderei a Constituição dos Estados Unidos”.

Depois de uma cerimónia de assinatura e de um almoço inaugural, que frequentemente in clui cozinha dos estados de origem do Presi dente e do Vice-Presidente, Trump liderará o cortejo inaugural pela Avenida Pensilvânia. O desfile vai do Capitólio dos EUA até à Casa Branca e é sempre um acontecimento muito aguardado. O cortejo terá início aproximadamente às 15 horas locais. O dia termina com uma série de bailes inaugurais em Washington DC.

A Comissão Conjunta do Congresso para as Cerimónias Inaugurais dis ponibiliza um número limitado de bilhetes para a inauguração ao públi co através dos membros do Congresso nas semanas que antecedem o evento. Os bilhetes são gratuitos e permitem assistir à cerimónia de tomada de posse do Presidente e do Vice-Presidente nos terrenos do Capitólio dos EUA.

É habitual a presença de antigos presidentes vivos na cerimónia, tendo Biden já ordenado que as bandeiras fossem hasteadas a meia haste para homenagear Jimmy Carter - que morreu a 29 de dezembro com 100 anospara desagrado de Trump.

Um conselheiro da equipa de Trump disse à CNN: “Trump está muito ansioso por ter líderes mundiais na inauguração. Ele quer um palco global”.

Assim, Trump convidou:

*está atualmente a trabalhar para recuperar o seu passaporte, que foi apreendido no ano passado durante uma investigação sobre a tentativa de golpe de 2023. Esperam-se ainda figuras como:

A Bloomberg revelou que a Uber planeia coorganizar uma festa de inauguração em Washington, juntamente com a X, de Elon Musk, e a empresa de comunicação The Free Press.

As autoridades americanas afirmaram que não estão a prever grandes perturbações ou protestos no dia da tomada de posse, mas estão a operar num “ambiente de ameaça acrescida” devido ao ataque terrorista de Ano Novo em Nova Orleães. A Guarda Nacional do Distrito de Colúmbia destacará cerca de 7.800 soldados para a segurança, que inclui o controlo do tráfego e o patrulhamento das estações de metro. Milhares de agentes federais, policiais e outros agentes da lei também estarão presentes.

Xi Jinping Presidente da China
Carrie Underwood estrela da música country, interpretará “America the Beautiful”
Elon Musk
Mark Zuckerberg Vivek Ramaswamy
Sam AltmanDara Khosrowshahi
Christopher Macchio cantor de ópera
Lee Greenwood música country
o grupo de música disco americana vai atuar num dos bailes inaugurais de Trump e num comício em Washington no dia anterior à tomada de posse.
André Ventura Político português de extrema-direita
Giorgia Meloni Primeira-ministra italiana
Javier Milei Presidente argentino
Eric Zemmour Político francês de extrema-direita
Viktor Orban Primeiro-ministro húngaro
Madalena Balça / David Ganhão

Menino zimbabuano de 7 anos sobrevive cinco dias em parque nacional "infestado" de leões

Um rapaz de sete anos conseguiu sobreviver durante cinco dias num parque nacional com dezenas de leões, depois de se ter afastado da sua casa e se ter perdido, informou a Autoridade de Gestão dos Parques e da Vida Selvagem do Zimbabué (ZimParks).

Acriança desapareceu da zona de Marindi, no norte do país, informou a ZimParks num comunicado. A polícia, os guardas-florestais e a comunidade local estiveram envolvidos nos esforços de salvamento no Parque Nacional de Matusadona, acrescentou. As buscas foram dificultadas por fortes chuvas, que "perturbaram as pegadas da criança", disse o ZimParks.

No entanto, as pegadas foram descobertas na segunda-feira (13) na área do Vale Sakata. Isto levou a que o rapaz fosse encontrado no início do dia seguinte.

A ZimParks disse que ele sobreviveu à provação comendo frutas silvestres e cavando buracos para obter água ao longo da margem de um rio seco - uma técnica comum em áreas propensas à seca.

"Estima-se que ele tenha percorrido 49 quilómetros, desde a sua aldeia até ao local onde foi encontrado, através do terreno difícil do Parque Nacional de Matusadona, infestado de leões", afirmou a ZimParks.

A criança foi levada primeiro para uma clínica médica e depois para o hospital para exames médicos.

Mutsa Murombedzi, um político que representa Mashonaland West, disse que era um "verdadeiro milagre" o facto de o rapaz ter sobrevivido à "selva implacável" do parque nacional. Num post no X, Murombedzi escreveu que o menino de 7 anos tinha passado a "dormir num poleiro rochoso, no meio de leões que rugiam e elefantes que passavam". A comunidade

local de Nyaminyami tocava tambores todas as noites, na esperança de que a criança perdida ouvisse o som. No entanto, os seus esforços não foram bem-sucedidos, escreveu Murombedzi. Foram os guardas-florestais que o localizaram, perto do local onde encontraram "pequenas pegadas humanas frescas", acrescentou.

Pensa-se que Matusadona, que se tornou um parque nacional em 1975, alberga cerca de 40 leões. Em tempos, teve a maior densidade de leões em África, antes da pressão humana ter feito estragos, de acordo com os Parques Africanos. O parque também contém animais como elefantes, búfalos, hipopótamos e impalas. "Estamos muito gratos aos corajosos guardas-florestais, à incansável comunidade de Nyaminyami ... e a todos os que se juntaram à busca", disse Murombedzi.

PT/MS

Vários mortos em protestos em Moçambique durante tomada de posse de Daniel Chapo

Daniel Chapo foi investido esta quarta-feira (15) como quinto Presidente da República de Moçambique, numa cerimónia que decorreu no centro de Maputo sob fortes medidas de segurança, com protestos marcados por confrontos violentos entre a polícia e os manifestantes na rua. Há relatos de vários mortos em diferentes pontos do país.

Segundo um levantamento do Centro da Democracia e Desenvolvimento pelo menos seis pessoas morreram em Maputo e Matola, nos arredores da capital. Há ainda relatos de três mortes em Nampula, no norte do país, que ainda não foram confirmadas. Um jornalista também terá sido detido enquanto cobria as manifestações, afirmou a organização não-governamental.

A polícia recorreu a disparos e gás lacrimogéneo para desmobilizar um grupo de manifestantes que contestava, a cerca de 300 metros do local da investidura, no centro de Maputo, a posse do Presidente da República, Daniel Chapo.

O forte aparato policial e militar já era visível no centro da cidade de Maputo, horas antes da cerimónia. Várias artérias do centro da capital, próximas ao local da investidura, na Praça da Independência, estiveram encerradas ao trânsito por militares desde as primeiras horas da manhã. Estavam também posicionados operacionais da Unidade de Intervenção Rápida da polícia por toda a cidade. Daniel Chapo, no seu primeiro discurso enquanto chefe de Estado, apelou à união no país e disse que "a estabilidade social e política é a prioridade das prioridades". Na intervenção de quase 50 minutos, Daniel Chapo enumerou variadas reformas que prometeu implementar enquanto líder do país, entre as quais estão a redução do número de ministérios, a valorização dos serviços públicos, a transformação do sistema educativo, a responsabilização dos funcionários públicos e a criação de novas entidades na gestão da administração pública. No seu último discurso enquanto Presidente cessante de Moçambique, Filipe Nyusi também pediu união à volta do pro-

grama de governação de Daniel Chapo, defendendo que é o caminho para assegurar o desenvolvimento do país.

Atual secretário-geral da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), Daniel Chapo era governador da província de Inhambane quando, em maio de 2024, foi escolhido pelo Comité Central para ser candidato do partido no poder à sucessão de Filipe Nyusi, que cumpriu dois mandatos como Presidente da República.

A 23 de dezembro, Daniel Chapo foi proclamado pelo Conselho Constitucional como vencedor da eleição a Presidente da República, com 65,17% dos votos, nas eleições gerais de 9 de outubro, que incluíram legislativas e para as assembleias provinciais, que a Frelimo também venceu.

Desde as eleições, o país tem vivido em clima de tensão com manifestações e protestos, convocados por Venâncio Mondlane, candidato presidencial do partido da oposição Podemos, que não reconhece os resultados eleitorais.

87 mineiros morreram na mina de ouro de Stilfontein na África do Sul

O porta-voz da polícia nacional, Athlenda Mathe, especificou que 78 corpos foram recuperados na operação de salvamento ordenada pelo tribunal e que 246 sobreviventes foram também retirados das profundezas do subsolo desde o início da operação, na segunda-feira (13). Mathe indicou ainda que nove outros corpos tinham sido recuperados antes da operação de salvamento, sem dar mais pormenores.

As autoridades enfrentam uma contestação crescente e uma possível investigação sobre a sua recusa inicial em ajudar os mineiros ilegais sendo que, em vez disso, projetaram fumo para o poço da mina e cortaram-lhes o acesso a água, medicamentos e comida, de forma a atraí-los para a superfície. "Se fosse fornecida comida, água e bens de primeira necessidade a estes mineiros ilegais, a polícia estaria a permitir que a criminalidade prosperasse", disse Mathe. A polícia e os proprietários da mina também foram acusados de retirar cordas e desmantelar um sistema de roldanas que os mineiros usavam para entrar na mina e enviar mantimentos da superfície.

Suspeita-se que os mineiros tenham morrido de fome e desidratação, mas os corpos precisam ainda de ser autopsiados para se declararem as causas das mortes.

No ano passado, um tribunal ordenou às autoridades que permitissem o envio de alimentos e água para os mineiros, enquanto outra decisão judicial, da semana passada, obrigou-as a efetuar uma operação de salvamento.

Muitos testemunhos dizem que a catástrofe era evidente há semanas, quando os voluntários retiravam esporadicamente corpos em decomposição da mina, alguns com notas anexas a pedir que fossem enviados alimentos para baixo.

O segundo maior partido político da África do Sul, a Aliança Democrática, que faz parte de uma coligação governamental, apelou ao Presidente, Cyril Ramaphosa, para que abrisse um inquérito independente para descobrir "por que razão se permitiu que a situação ficasse tão fora de controlo".

As autoridades acreditam agora que cerca de 2.000 mineiros estavam a trabalhar ilegalmente na mina. Todos os mineiros que saíram da mina foram detidos e serão julgados, de acordo com as autoridades. PT/MS

Contas do governo têm déficit de R$ 4,5 bilhões em novembro; no ano, resultado negativo recua 40%

As contas do governo registraram déficit primário de R$ 4,5 bilhões em novembro deste ano, segundo dados divulgados pelo Tesouro Nacional nesta quarta-feira (15).

O déficit primário ocorre quando as receitas com tributos e impostos ficam abaixo das despesas do governo.

O resultado das contas do governo em novembro foi influenciado pelo valor da arrecadação — que somou R$ 209 bilhões, o melhor resultado para esse mês em 13 anos.

De acordo com o Tesouro Nacional, a receita líquida total somou R$ 167,78 bilhões no mês retrasado, com alta real de 22,2% contra novembro de 2023, enquanto a despesa total alcançou R$ 172,3 bilhões (queda real de 1,7%).

G1/MS

Homem cria app para agilizar entregas na praia e ganha R$ 60 mil por mês

Com a ajuda de amigos, Eduardo juntou R$ 300 mil para investir na criaçãoda plataforma que permite que os garçons registrem pedidos diretamente em seus telefones, eliminando a necessidade de anotar em papel e reduzindo erros. Além disso, o sistema oferece um cardápio dinâmico e controle de estoque, avisando quando os produtos estão acabando. Hoje, o aplicativo gera um faturamento mensal de R$ 60 mil. Eduardo diz que a tecnologia já está em todas as praias do Rio de Janeiro, Búzios, e também nos litorais norte e sul de São Paulo, além de praias no Ceará. Empreendedoras como Jane Alves de Oliveira e Ana Paula Correa, que trabalham há 18 anos com barracas de praia, destacam a rapidez da tecnologia. Segundo elas, desde a implementação, o faturamento das barracas aumentou em 100%, eliminando desperdícios e melhorando a gestão de estoque.

G1/MS

Nordeste

BRASIL

5 cidades para curtir o verão com muita praia e gastando pouco

O Nordeste brasileiro é conhecido por suas praias deslumbrantes, cultura rica e uma culinária que encanta qualquer paladar. Há muitos lugares fascinantes na região para explorar.

Se você quer descobrir novas paisagens e experiências no Nordeste, aqui estão cinco destinos incríveis e merecem estar no seu roteiro de viagem. De praias com águas cristalinas e areias brancas a desertos de dunas e lagoas, o Nordeste oferece uma variedade de cenários que satisfazem qualquer viajante. Existem destinos com um charme especial que combinam tranquilidade e beleza, proporcionando uma imersão autêntica na cultura e nas paisagens nordestinas.

1. Jericoacoara, Ceará: Jericoacoara, ou “Jeri” para os íntimos, é um paraíso es-

condido entre dunas e lagoas de água doce. Localizado no Ceará, esse destino é perfeito para quem busca relaxamento em meio à natureza no Nordeste.

2. Maragogi, Alagoas: Conhecida como o “Caribe Brasileiro”, Maragogi é um destino de sonho em Alagoas. Suas praias de águas cristalinas e mornas são perfeitas para mergulho e snorkeling. As famosas piscinas naturais, ou galés, são o grande destaque, onde é possível nadar entre peixes coloridos em meio a corais do Nordeste.

3. Lençóis Maranhenses, Maranhão: Os Lençóis Maranhenses formam um cenário único no mundo, com suas dunas de areia branca intercaladas por lagoas de água doce que se formam com as chuvas. Este parque nacional no Maranhão oferece uma paisagem surreal e é ideal para os amantes de ecoturismo e aventura.

4. Pipa, Rio Grande do Norte: Pipa é um dos destinos mais charmosos do Rio Grande do Norte. Com praias paradisíacas, falésias coloridas e um ambiente descontraído, Pipa atrai tanto quem busca agito quanto tranquilidade no Nordeste. A Baía dos Golfinhos é uma das atrações imperdíveis, onde é possível avistar golfinhos nadando perto da costa.

5. Porto de Galinhas, Pernambuco: Porto de Galinhas, em Pernambuco, é um dos destinos mais acessíveis e belos do Nordeste. Famosa por suas piscinas naturais formadas por recifes de corais, a praia é perfeita para quem busca mergulhar em águas cristalinas e observar a vida marinha de perto.

Catraca livre/MS

Milhares de brasileiros têm migrado para o Paraguai em busca do sonho de cursar medicina

O sonho de cursar medicina, que para muitos brasileiros parece impossível por conta do valor da mensalidade ou alta concorrência de uma universidade pública, tem encontrado refúgio no Paraguai.

Moradores de diversos estados têm deixado suas vidas para trás para tentar a sorte no país vizinho, e muitas vezes se estabelecem em cidades brasileiras de fronteira, como Foz do Iguaçu, no Paraná, e Ponta Porã e Corumbá, no

Mato Grosso do Sul. A migração não acontece à toa: a mensalidade mais barata do que cursos brasileiros é o principal atrativo – lá, é possível achar graduações com valores iniciais a partir de R$ 900. No Brasil, os anos iniciais giram em torno de R$ 5 mil e, ao fim da graduação, podem passar de R$ 16 mil.

Do outro lado da balança, está o desafio de se aprender medicina em espanhol, além da incerteza se, ao retornarem para o Brasil, os formados conseguirão passar no Exame Nacional de Revalidação de Di-

plomas Médicos (Revalida) e competir no mercado nacional de igual para igual com profissionais formados "em casa".

Mesmo assim, muitos brasileiros não têm se intimidado. Até julho de 2024, o Paraguai abrigava 48.196 brasileiros com visto de estudante, sendo 34.023 com residência temporária e 14.173 com residência permanente, de acordo com um relatório da Direção Nacional de Migrações encaminhado à Embaixada do Brasil em Assunção, capital do país.

G1/MS

O maior registro de voos internacionais no Brasil

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) mostrou dados da movimentação aérea do país em 2024. A divulgação ocorrerá após uma reunião da agência com o Ministério de Portos e Aeroportos, em Brasília.

OBrasil registrou 24,9 milhões de passageiros transportados em voos internacionais, uma alta de 17,23% em relação a 2023. Essa foi a maior movimentação da série histórica, iniciada no ano 2000. Os dados se

referem exclusivamente a voos comerciais. A quantidade de decolagens internacionais a partir do Brasil também cresceu. Foram 141.607 voos em 2024, uma alta de 15,57% em relação ao ano anterior. Já no mercado doméstico, houve alta de 2,10% no número de passageiros transportados em relação a 2023. Ao todo, 93,3 milhões de pessoas realizaram voos nacionais em 2024. Apesar disso, a oferta de voos domésticos teve uma redução de 0,64%. Foram 784 mil decolagens no ano.

Veja os aeroportos mais movimentados do país em 2024 (em total de passageiros):

1. Guarulhos (SP) - 42,7 milhões

2. Congonhas (SP) - 22,8 milhões

3. Brasília (DF) - 14,9 milhões

4. Galeão (RJ) - 14,2 milhões

5. Viracopos (SP) - 12,1 milhões

6. Confins (MG) - 11,9 milhões

7. Recife (PE) - 9,5 milhões

8. Salvador (BA) - 7,3 milhões

9. Santos Dumont (RJ) - 6 milhões

10. Curitiba (PR) - 5,6 milhões

Às segundas-feiras, Sérgio Esteves, do FC Porto, Vítor Silva, do SL Benfica, Sérgio Ruivo, do Sporting CP, Francisco Pegado é o árbitro desta partida onde nada, nem ninguém ficará Fora de Jogo.

Todas as segundas-feiras, às 6 da tarde, no Facebook da Camões Radio.

Não fique Fora de Jogo.

entram em campo, fazem remates certeiros e defesas seguras.

F. C. Porto perde na Madeira e falha assalto ao primeiro lugar

O F. C. Porto perdeu, no domingo (12), no terreno do Nacional, por 2-0, e desperdiçou uma oportunidade de ouro para ultrapassar o Sporting e isolar-se no comando do campeonato. A equipa de Vítor Bruno deu uma parte de vantagem aos madeirenses e quando acordou era demasiado tarde.

Depois do empate do Sporting em Guimarães, frente ao Vitória, e da derrota do Benfica, em casa, com o Braga, o F. C. Porto não conseguiu aproveitar o deslize dos rivais. Após ter sido eliminado da Taça da Liga frenre ao Sporting, o clube da Invicta somou a segunda derrota conse-

cutiva e continua a um ponto dos leões. Na retoma do último jogo da primeira volta, o pontapé inicial foi dado ao quarto de hora e, dois minutos depois, o Nacional já se encontrava em vantagem. Vasco Sousa, a única alteração no onze portista - por lesão de Alan Varela - perdeu o duelo

Luís Freire oficializado como sucessor de Daniel Sousa no V. Guimarães

Creditos: DR

físico com Isaac, Luís Esteves encontrou Gustavo García e o lateral cruzou para o cabeceamento de Dudu Teodora.

Os dragões não mostravam qualquer tipo de inspiração atacante e os madeirenses deixaram mais dois grandes avisos antes de Vítor Bruno proceder a duas alterações: Martim Fernandes, lesionado, deu o lugar a João Mário e Namaso foi lançado para o lugar de Pepê.

No entanto, não deu sequer para perceber se as substituições teriam resultado prático já que, um minuto depois, o Nacional chegava ao segundo. Pontapé de canto e Nehuén Pérez a perder o duelo nas alturas com Zé Vitor.

O treinador portistas não podia estar a gostar do que via e lançou mais dois jogadores no arranque da segunda parteGonçalo Borges e Fábio Vieira - e a verdade é que os azuis e brancos melhoraram, ligeiramente, de produção e conseguiram, finalmente, alvejar a baliza do Nacional. Namaso e Samu falharam boas ocasiões de cabeça e, pouco depois, o avançado inglês obrigou Lucas França a uma defesa muito atenta. Já o ponta de lança espanhol não estava nos seus dias e perdeu uma grande oportunidade, após passe de João Mário e voltou a falhar um cabeceamento onde devia ter feito mais e melhor.

Já nos últimos 20 minutos, Eustaquio isolou Deniz Gul, mas o sueco falhou o chapéu e, pouco depois, fez um bom cruzamento, mas o golpe de cabeça de Samu foi ao lado. O dragão deixou os três pontos na Madeira.

JN/MS

Vítor Bruno eleito melhor treinador da Liga em dezembro

Contrato é válido por ano e meio. Treinador quer recolocar os minhotos nos cinco primeiros lugares.

Luís Freire, de 39 anos, foi oficializado, na manhã de quarta-feira (15), como treinador do Vitória de Guimarães até junho de 2026. O presidente da SAD, António Miguel Cardoso, que anunciou a sua recandidatura ao próximo ato eleitoral, agendado para 1 de março, justificou a aposta no antigo treinador do Rio Ave. “Estamos convencidos que vamos entrar numa fase boa. Temos um grupo que está ferido, temos um grupo que precisa do mister Luís Freire, que precisa de ter connosco o Douglas, que tanta falta nos fez nos últimos dias. O Luís Freire é um treinador que está no radar do Vitória há muitos anos e achamos que era o momento certo para vir”, disse.

Luís Freire, no primeiro contacto com a comunicação social, não escondeu a satisfação. “É um orgulho e uma honra muito grande servir o Vitória. Podem contar com o máximo de compromisso e de trabalho. É o ponto mais alto da minha carreira. Não fazemos nada sozinhos e vamos precisar de toda a gente. O grupo de jogadores já provou que tem qualidade e capacidade, que já orgulhou os adeptos e também o país. Os objetivos são os do Vitória. É importantíssimo no campeonato recuperar terreno. Queremos estar nos primeiros cinco lugares. Estamos a seis pontos desses lugares e temos de arrepiar caminho. Precisamos de toda a gente unida. Os lugares cimeiros da tabela estão na nossa cabeça e queremos dar continuidade a uma excelente participação na Conference League”.

JN/MS

Vítor Bruno, treinador do F. C. Porto, superou João Pereira (Casa Pia) e Vasco Matos (Santa Clara), recebendo a distinção pela primeira vez esta época.

Vítor Bruno foi considerado o melhor treinador da Liga no mês de dezembro. Em comunicado, a Liga de Clubes aponta que "os técnicos principais da competição valorizaram o período de invencibilidade dos dragões, no qual somaram quatro triunfos e um empate nos cinco jogos realizados durante o período em avaliação, com um registo de 12 golos marcados e apenas um sofrido".

O treinador portista recebe a distinção pela primeira vez na carreira, tendo reunido 30,97% dos votos. João Pereira (Casa Pia), com 28,89% dos votos, e Vasco Matos (Santa Clara), com 9,63% das preferências, completam o pódio. JN/MS

TAÇA DA LIGA

Benfica reforça o estatuto de rei da Taça da Liga

Águias conquistam o troféu pela oitava vez e acabam com um jejum que durava desde 2016. Sporting perde terceira final em pouco mais de sete meses.

Afesta vestiu-se de vermelho na cidade do Lis. O Benfica conquistou a Taça da Liga 2024/25, confirmou o estatuto de grande dominador da mais recente competição do futebol português e acabou com um jejum na prova que durava desde 2016. As águias passam, agora, a ter o dobro dos troféus do Sporting, o segundo clube mais bem sucedido, e agravaram a recente crise leonina nas finais.

Foram 90 minutos de emoções fortes e um desempate por penáltis absolutamente exemplar até à 14.ª cobrança. Com

o Benfica a liderar por 7-6, a fava tocou a Francisco Trincão e o Benfica assegurou o 86.º título do palmarés (84 nacionais e dois internacionais), voltando a igualar o F. C. Porto, que festejou 79 vezes dentro de portas e sete em provas da UEFA e da FIFA. Por estranho que pareça, foi apenas a terceira vez que Benfica e Sporting decidiram um jogo nos penáltis e a equipa benfiquista venceu sempre, dando seguimento ao que tinha conseguido nos oitavos de final da Taça de Portugal de 2004/05 e na final da Taça da Liga 2008/09 e oferecendo a Bruno Lage o terceiro título da carreira como treinador.Depois do campeonato de 2018/19 e da Supertaça da época seguinte, o técnico garantiu, pela primeira vez, o estatuto de “campeão de inverno”.

SC TORONTO

O sucesso de Lage impediu, por razões óbvias, que Rui Borges festejasse o primeiro troféu da carreira, três semanas depois de trocar o Vitória pelo Sporting e de ter iniciado a caminhada no clube precisamente com um triunfo frente ao Benfica, para a Liga.

A desilusão verde e branca confirmou uma tendência que o clube tem vivido nos últimos sete meses.Depois de se sagrar campeão nacional em 2023/24, o Sporting perdeu a final da Taça de Portugal, em maio, frente aoF.C. Porto e voltou a ser derrotado pelos dragões, de forma dramática (de 3-0 para 4-3), na Supertaça. As finais têm sido mesmo para esquecer no reino do leão.

JN/MS

Craque do Real Madrid vai comprar o Alverca

Vinicius Jr., do Real Madrid, está em negociações avançadas para comprar e assumir o controlo da SAD do Alverca, da Liga 2.

Em cima da mesa está uma proposta de 10 milhões. O craque brasileiro chegou a avaliar a aquisição do Leixões, mas o dossiê não registou evolução.

A compra da SAD do emblema alverquense não está fechada, mas tem evoluído de forma bastante positiva, sobretudo porque o internacional brasileiro tem o apoio financeiro de um forte grupo empresarial.

Vinicius Jr. esteve, ontem, em destaque pela negativa, na goleada (5-2) sofrida pelo Real Madrid diante do Barcelona. O astro brasileiro passou ao lado do jogo e foi substituído já na segunda parte.

O Alverca ocupa o oitavo lugar da Liga 2, com 25 pontos.

JN/MS

HOUSE LEAGUE

• Boys & girls 4 to 18

• Weekly games & season ending tournament

• Team jersey, shorts & socks

ACADEMY PROGRAM

• Weekly soccer school

COMPETITIVE REP TEAMS

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• Boys & girls 8 to 18

• Men & women

SOCCER CAMP

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DR
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de rajada abre porta dos quartos às águias

Benfica segue em frente na Taça de Portugal após bater o Farense, por 3-1, no Algarve. Golo de Tomané anulado em seis minutos por tentos de Schjelderup, Arthur Cabral e Bah.

Fruto de uma reviravolta fulminante, operada no arranque do segundo período, o Benfica apurou-se para os quartos de fi-

Gil Vicente vence Moreirense e está nos 'quartos' da Taça de Portugal

O Gil Vicente apurou-se hoje para os quartos de final da Taça de Portugal de futebol, depois de vencer o Moreirense, por 1-0, em jogo dos 'oitavos', enfrentando na ronda seguinte o Sporting.

Em Barcelos, o único golo do duelo entre duas formações da I Liga foi apontado por Félix Correia, aos 70 minutos, assegurando o triunfo dos gilistas.

O Gil Vicente, que tem como melhor resultado na prova a presença em meias-finais, vai agora receber o Sporting, que eliminou o Santa Clara, no jogo dos quartos de final.

dnoticias/MS

giram para um segundo período de grande nível. Depois da conquista da Taça da Liga, o Benfica segue para a próxima eliminatória da Taça de Portugal, em que vai defrontar em casa o Braga ou o Lusitano de Évora, sendo que ontem a equipa voltou a mostrar uma excelente atitude e bons índices físicos, apesar do ciclo competitivo quase sem descanso.

Com o objetivo de poupar, Bruno Lage operou quatro alterações e o Benfica demorou até entrar no jogo. O golo sofrido a frio chegou depois de uma excelente oportunidade desperdiçada por Di María e a equipa teve de remar contra a maré. Registou mais ataques e posse de bola, porém faltou quase sempre discernimento no último terço do terreno.

Oliveira do Hospital (Liga 3) 1-3 São João de Ver (Liga 3)

12 de janeiro 2025

Elvas (CP) 2-1 Vitória SC  (I Liga) Casa Pia (I Liga) 1-3 Rio Ave (I

nal da prova rainha, após bater o Farense, por 3-1, com golos de Schjelderup, Arthur Cabral e Bah, obtidos no curto espaço de apenas seis minutos. O início da partida não foi fácil para as águias, que viram os algarvios marcar muito cedo por Tomané, que cabeceou sozinho na grande área depois de um canto, e perderam Di María, por lesão, perto do intervalo, mas ressur-

No segundo período, o Benfica reentrou um pouco lento mas, à semelhança da final da Taça da Liga, Schjelderup deu asas aos companheiros. Com um remate seco, depois de uma insistência individual, fez o empate e, logo a seguir, a equipa colocou-se em vantagem. Após passe de Carreras a rasgar a grande área do Farense, Arthur surgiu em boa posição e rematou de forma cruzada. Insaciáveis, as águias chegaram rapidamente ao terceiro, num lance de ressalto bem aproveitado por Bah. Agora na posição de vencedor, o Benfica limitou-se a gerir a partida frente a uma equipa algarvia que prometeu muito no início mas cujos erros defensivos acabaram por deitar tudo a perder. Triunfo justo da formação lisboeta.

JN/MS

O Elvas fez história frente ao Vitória SC

O Estádio Municipal de Elvas foi palco de um feito histórico neste domingo, quando O Elvas derrotou o Vitória SC por 2-1 nos oitavos de final da Taça de Portugal.

Aequipa da casa, com casa cheia e apoio fervoroso dos adeptos, conseguiu uma reviravolta impressionante, garantindo um lugar nos quartos de final da competição.

Logo aos 2 minutos, Dieu Michel colocou os visitantes em vantagem, aproveitando um cruzamento preciso de Telmo Arcanjo. A entrada agressiva do Vitória SC parecia definir o tom do jogo, mas O Elvas rapidamente equilibrou as ações.

O guarda-redes Pedro Víctor, com uma exibição brilhante, foi decisivo ao evitar várias oportunidades perigosas, incluindo um remate potente de Samu Silva, mantendo a sua equipa no jogo.

Na segunda parte, O Elvas mostrou mais determinação. Aos 50 minutos, Lucão igualou a partida, cabeceando com precisão após um cruzamento perfeito de Cesar Medida.

O golo deu nova vida à equipa da casa, que manteve o equilíbrio defensivo e aproveitou as oportunidades no ataque. Aos 75 minutos, Nketia, destaque do jogo, recebeu um passe de Enoh, venceu a marcação e picou a bola para consumar a reviravolta

histórica. Aos 85 minutos, um choque de cabeças forçou a saída de Lucão em maca, deixando todos apreensivos.

Nos minutos finais, O Elvas controlou o jogo, ganhando faltas estratégicas e assegurando o resultado. O ambiente no estádio foi elétrico, refletindo a paixão da cidade por este momento histórico.

Com a vitória, O Elvas avança para os quartos de final, onde enfrentará o Tirsense. Esta conquista marca um dos momentos mais memoráveis da história do clube e da Taça de Portugal.

OneFutebol/MS

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SC Braga supera Lusitano de Évora e avança na Taça de Portugal

O SC Braga garantiu ontem a passagem aos quartos de final da Taça de Portugal ao vencer o Lusitano de Évora por 2-1, numa partida emocionante disputada no Estádio Municipal de Braga. Apesar do favoritismo dos bracarenses, a equipa do Campeonato de Portugal mostrou-se determinada e dificultou a tarefa do adversário.

Ojogo começou com um Braga pressionante, mas o Lusitano, bem organizado defensivamente, conseguiu segurar as investidas iniciais. Aos 24 minutos, Ricardo Horta inaugurou o marcador com um remate colocado, após uma assistência de Pizzi. No entanto, a vantagem dos arsenalistas durou pouco. Aos 31 minutos, Tiago Mota, numa jogada brilhante de contra-ataque, surpreendeu a defesa do Braga e restabeleceu a igualdade, provocando uma explosão de alegria entre os adeptos visitantes.

Na segunda parte, o Braga intensificou o ritmo, mas encontrou no guarda-redes do Lusitano, João Silva, uma verdadeira muralha. Apesar das várias oportunidades criadas, o golo da vitória só surgiu aos 78 minutos, quando Bruma aproveitou um ressalto na área para colocar a bola no fundo das redes.

O Lusitano, que vinha de uma campanha heroica na competição, mostrou coragem até ao último minuto, mas não conseguiu evitar a eliminação. A equipa eborense saiu de cabeça erguida, sendo aplaudida pelos adeptos presentes no estádio, que reconheceram o esforço e a qualidade exibida frente a um adversário de topo.

Com esta vitória suada, o SC Braga prepara-se agora para enfrentar o SL Benfica nos quartos de final, num duelo que promete ser um dos grandes destaques da próxima fase da Taça de Portugal.

A partida de ontem não só demonstrou o valor das equipas de escalões inferiores como também reforçou a imprevisibilidade e emoção características desta competição centenária. MS

Rio Ave vence Casa Pia e segue em frente na Taça de Portugal

O Rio Ave garantiu, no domingo (12), o apuramento para os quartos de final da Taça de Portugal ao vencer o Casa Pia, por 3-1, em jogo dos ‘oitavos’, enfrentando na ronda seguinte o São João de Ver.

Em Rio Maior, ‘casa emprestada’ da formação lisboeta, os vila-condenses marcaram por Kiko Bondoso (06 minutos), Clayton (15) e Tiago Morais (81), enquanto Henrique Pereira (42) marcou o tento do Casa Pia, num duelo entre equipas da I Liga.

O Rio Ave, que já foi duas vezes finalista vencido da prova, vai receber nos quartos de final o São João de Ver, da Liga 3, que já tinha garantido o apuramento depois de vencer o Oliveira do Hospital.

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FUTEBOL

Cristiano Ronaldo será proprietário do Al Nassr se renovar contrato

Cristiano Ronaldo estará próximo de renovar contrato com o Al Nassr e quando isso acontecer será não só jogador do clube saudita mas também... proprietário. Os dirigentes do emblema saudita estarão dispostos a ceder 5% das ações do clube para manterem o avançado e tornarem a relação mais duradoura e profunda.

De acordo com o jornal "Marca", a proposta de renovação do Al Nassr inclui 5% da propriedade do clube, o que tornará CR7 um dos donos do emblema saudita, algo que vai ao encontro aos dese-

jos do futebolista português, que, recentemente, manifestou a intenção de ser "dono de um grande clube".

Para os dirigentes máximos do Al Nassr, esta é uma maneira de aprofundar a ligação com Cristiano Ronaldo e tentar mantê-lo ligado ao clube depois de terminar a carreira futebolística.

Para além dos 5% do clube, a proposta de renovação do Al Nassr mantém o salário anual de Cristiano Ronaldo nos 200 milhões de euros..

JN/MS

Neymar a caminho da MLS para ser adversário de Messi

Neymar pode deixar o Al Hilal, de Jorge Jesus, para ser adversário de Messi e companhia na Major League Soccer (MLS).

Neymar está prestes a deixar o Al Hilal, da Arábia Saudita. O jornal francês L'Équipe avança que o Chicago Fire, da MLS, está disposto a abrir os cofres para ter o craque brasileiro, que, assim, seria rival do amigo Messi, que defende as cores do Inter Miami.

O Al Hilal parece disposto a libertar Neymar, que foi contratado por 90 milhões ao PSG, e o Chicago Fire parece ter

um plano e dinheiro para seduzir o astro brasileiro, mas, segundo o jornal francês, o pai do jogador não aceitará "qualquer coisa": exigirá, por exemplo, que o filho ganhe o mesmo salário concedido a Messi no Inter de Miami.

O brasileiro, que tem contrato até junho de 2025, sofreu uma série de lesões desde que chegou ao clube, inclusive, uma das mais graves da carreira: a rotura do ligamento cruzado anterior e do menisco do joelho esquerdo. Esta época, soma dois jogos no Al Hilal.

JN/MS

Alberto Costa em Turim para assinar pela Juventus

A Juventus anunciou a contratação de Alberto Costa, lateral-direito português que vai deixar o V. Guimarães.

Alberto Costa é oficialmente jogador da Juventus. O negócio foi confirmado pelo V. Guimarães e pelo clube italiano. "A Vitória Sport Clube, Futebol SAD chegou a acordo com a Juventus, atual quinto classificado da Serie A de Itália, para a alienação da totalidade dos direitos do jogador Alberto Costa. Oriundo da formação do Vitória

Sport Clube, o lateral-direito deixa o clube após quase 12 épocas de ligação", lê-se no documento dos vimaranenses. Em comunicado, a Juventus adianta que a transferência ficou fechada por 12,5 milhões de euros, pagos em quatro anos, com um acréscimo de 1,3 milhões em custos. O negócio contempla ainda 2,5 milhões de euros em objetivos. Alberto Costa assina um contrato válido até junho de 2030.

JN/MS

Dez comissões mais altas do F.C.

Porto

passam dos 18 milhões de euros

De acordo com o relatório da auditoria divulgado pelo F. C. Porto, as dez comissões mais altas pagas pela SAD na intermediação na contratação de jogadores atingem os 18,4 milhões de euros.

As contratações dos defesas centrais Éder Militão e de Chancel Mbemba, concretizadas em 2018, custaram três milhões de euros cada, em comissões de intermediação, constituindo os valores mais altos, apurados pelo relatório da auditoria divulgado pelo F. C. Porto.

No caso do defesa brasileiro, o montante acima da prática de mercado foi de 2,3 milhões de euros, enquanto no que se refere ao central belga-congolês cifrou-se em 2,55 milhões de euros.

Éder Militão, recorde-se, custou em 2018 sete milhões de euros ao F. C. Porto, sendo que a verba na aquisição de Mbemba foi de 4,5 milhões.

Entre as dez comissões mais altas pagas pelo F.C. Porto na última década, o tercei-

ro valor mais alto foi o pago em 2021 por Eduardo Cossa, vulgo Pepê, na ordem dos 2,4 milhões de euros, sendo que 900 mil euros foi o montante acima da prática de mercado.

Tendo como ponto de partida a verba de pelo menos um milhão de euros, no relatório ainda é possível verificar as situações envolvendo as comissões desembolsadas nas aquisições de Marcano (2,2), Uribe (1,8), Gabriel Veron (1,75 milhões), Alan Varela (1,2), Nico González (1,1), Marchesín (1) e Otávio (1).

Segundo os resultados da auditoria realizada pelo F. C. Porto a 879 transferências de jogadores feitas nos últimos dez anos, a SAD pagou 155,8 milhões de euros em comissões a intermediários, quando os valores de referência, de acordo com as indicações da FIFA, defendem que deviam ter sido pagos 105,9 milhões.

Creditos: DR
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Chancel Mbemba, antigo futebolista do F.C. Porto

Portugal entra a vencer no Mundial de andebol

Portugal cumpriu com os prognósticos e iniciou com um triunfo a caminhada no Mundial de andebol, ao bater os Estados Unidos (EUA) por 30-21, no jogo de abertura do Grupo E, disputado em Oslo.

A formação lusa chegou ao intervalo já com uma vantagem de cinco golos (15-10), tendo a mesma sido ampliada no decorrer

da segunda metade, a qual fechou com uma vantagem de nove tentos (30-21).

Além dos EUA, Portugal vai medir forças neste Grupo E com o Brasil, na sexta-feira (17), e com a coanfitriã Noruega, no domingo (19), apurando-se para a ronda seguinte os três primeiros de cada grupo.

JN/MS

Andebolista português convocado para o Mundial suspenso por doping

Miguel Martins acusou positivo num controlo anti-doping e está suspenso preventivamente desde terça-feira (14).

Ojogador anunciou hoje que acusou positivo num controlo anti-doping e que está suspenso preventivamente. "Fui notificado sobre uma amostra que forneci no âmbito de um controlo antidoping que continha

uma substância proibida e que estou provisoriamente suspenso a partir de 14 de janeiro de 2025. Fiquei profundamente chocado com esta informação e farei tudo o que estiver ao meu alcance para provar que sempre agi e continuarei a agir de acordo com os valores do desporto", escreveu Miguel Martins nas redes sociais.

JN/MS

Ivan Domingues vai correr no Mundial de Fórmula 3

O piloto português Ivan Domingues assinou pela Van Amesfoort Racing e vai disputar o Mundial de Fórmula 3. A última participação lusa nesta competição data de 2013, por intermédio de Félix da Costa.

Ivan Domingues está confirmado, para correr neste ano o Mundial de Fórmula 3. O piloto natural de Leiria, que tem 18 anos, vai participar na temporada 2025 daquela competição de automobilismo. Para o efeito, assumiu compromisso contratual com a Van Amersfoort Racing (VAR), equipa com sede nos Países Baixos.

A época de 2025 arranca sensivelmente daqui a dois meses, a 14 de março, com o Grande Prémio da Austrália. A sessão de testes com o novo monolugar está marcada para Barcelona, Espanha, de 19 a 21 de fevereiro.

Ivan Domingues será o primeiro português a cumprir na totalidade o Mundial de Fórmula 3, uma dúzia de anos após António Félix da Costa ter realizado a derradeira temporada, neste segmento competitivo.

"Quero agradecer à VAR e a toda a estrutura pela confiança e apoio. Darei o meu melhor para corresponder às expectativas da equipa", afirmou Ivan Domingues, não escondendo que o grande objetivo na modalidade passa poe, a médio prazo, "correr com a bandeira de Portugal no Mundial de Fórmula 1".

"Estamos absolutamente empolgados por receber o Ivan na nossa equipa de F3 para a próxima época. O Ivan já faz parte da nossa família, desde a participação na F4 e na Fórmula Regional Europeia", disse Brad Joyce, chefe da equipa neerlandesa. JN/MS

Creditos: DR
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ATLETISMO

Pedro Pichardo deixa o Benfica devido a "divergências"

Pedro Pichardo anunciou que vai sair do atletismo do Benfica. Em comunicado, o atleta olímpico de triplo santo anunciou que chegou a acordo para se desvincular das águias.

"Devido a divergências irreconciliáveis com o Sport Lisboa e Benfica, que inviabilizam a minha continuidade, decidi deixar de ser atleta do clube, conforme comuniquei hoje (segunda-feira, 13) à entidade. O assunto está a ser levado às instâncias competentes, pelo que a partir deste dia não irei mais pronunciar-me sobre este tema, focando-me única e exclusivamente na vertente desportiva", lê-se, no comunicado de Pedro Pichardo. O atleta olímpico deixou ainda alguns agradecimentos. "Quero agradecer publica -

mente aos adeptos do Sport Lisboa e Benfica, aos meus patrocinadores, à Federação Portuguesa de Atletismo, ao Comité Olímpico de Portugal e à Câmara Municipal de Setúbal pelo apoio incondicional ao longo destes anos, sem os quais não teria sido possível atingir os objetivos".

FUTSAL

Futsalista Ricardinho volta a ser um jogador livre

Jogador português deixou o clube italiano Ecocity Genzano, quatro meses depois de ter assinado contrato.

Oantigo internacional português Ricardinho informou, esta quarta-feira, que deixou o Ecocity Genzano, equipa da Série A italiana de futsal, pelo qual assinou em agosto e fez apenas cinco jogos.

"Agradecer ao Ecocity Futsal Genzano por esta oportunidade de conhecer um país e liga diferente, pela forma como me receberam mas esta aventura não correu como queríamos", escreveu o jogador português na rede social Instagram. Ricardo, de 39 anos, seis vezes eleito o melhor jogador de futsal do mundo, disse ainda que agora é tempo para "descansar e pensar no próximo passo".

A saída do ala foi, simultaneamente, comunicada pela equipa do Ecocity, com os italianos a informarem ter sido uma decisão de comum acordo.

"O Ecocity Genzano Futsal anuncia que, em acordo com o jogador Ricardinho, foi decidido aproveitar a cláusula de rescisão pré-acordada no verão passado para a libertação do contrato", referiu o clube.

O emblema italiano foi o nono na carreira de Ricardinho, que depois de ter passado pela formação de alguns emblemas portuenses, vestiu as cores de Miramar, Benfica, Nagoya Oceans, CSKA Moscovo, Movistar Inter, ACCS, Pendekar United e Riga.

JN/MS

Creditos: DR
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BASQUETEBOL

Oliveirense perde melhor jogador da Liga por motivos de "segurança pública"

Wesley Saunders, 31 anos, estava a ser uma das figuras da liga portuguesa de basquetebol, mas rescindiu contrato devido a um delito cometido há oito anos.

Por ordem da Agência para a Integração Migrações e Asilo (AIMA), a Oliveirense foi obrigada a prescindir de Wesley Saunders, base americano contratado esta época pela equipa de Oliveira de Azeméis.

Em comunicado, a Oliveirense explica que a AIMA recusou o visto basquetebolista, de 31 anos, devido a questões de

"ordem e a segurança pública".

Em causa estarão delitos cometidos por Wesley Saunders no passado, nomeadamente um que ocorreu há oito anos, relacionado com condução perigosa.

Na mesma nota, a Oliveirense adianta que tentou vários recursos para evitar este desfecho: "Após várias semanas a recorrer da suspensão da inscrição aplicada pela FPB ao atleta Wesley Saunders, o mesmo ficou privado de continuar a jogar", lê-se no comunicado.

F. C. Porto ganha e quebra
na Europe Cup

Primeira vitória do F. C. Porto na segunda fase da Europe Cup de basquetebol, diante do Saragoça, por 86-75.

Àquarta jornada, o F. C. Porto conseguiu o primeiro triunfo na segunda fase da Europe Cup, na receção ao Casademont Saragoça (86-75), e manteve vivas as aspirações de passar aos quartos de final da prova. Sempre na frente do marcador, os dragões foram superiores à equipa espanhola, com quem tinham perdido fora no primeiro jogo desta fase e justificaram amplamente a vitória.

Com boas exibições do base Wes Washpun (21 pontos) e do poste Phil Fayne (22), a equipa de Fernando Sá esteve bem no ataque e, ao contrário do que tinha acontecido na jornada anterior, diante do Maroussi, seguraram bem a vantagem nos minutos finais.

Com este resultado, o F. C. Porto passa a somar cinco pontos, menos um do que o Saragoça. O Maroussi (Grécia) e o Tofas Bursa (Turquia) também têm cinco pontos, mas ainda se defrontam na quarta-feira, no fecho da quarta jornada do Grupo K.

JN/MS

Ticha Penicheiro distinguida para o FIBA Hall of Fame

Ticha Penicheiro, a mais conceituada basquetebolista portuguesa de sempre, que terminou a carreira em 2012, passa a integrar o FIBA Hall of Fame, distinção a jogadores com contributo significativo na modalidade.

Aex-basquetebolista, natural da Figueira da Foz, foi, na quinta-feira (16), indicada pela FIBA, numa lista de 2025 em que surge juntamente com Pau Gasol (Espanha) ou as também mulheres Dawn Staley (Estados Unidos) e Leonor Borrell (Cuba).

Ticha Penicheiro é a primeira atleta portuguesa a ter este reconhecimento histórico por parte da FIBA. Na própria página oficial, a FIBA lembra que a base portuguesa conquistou vários títulos, entre os quais a Liga norte-americana feminina (WNBA) em 2005.

Os indicados esta quinta-feira (16) pela FIBA para o Hall of Fame irão ser homenageados em cerimónia a realizar em 17 de maio, por ocasião do congresso do organismo, no Bahrain.

A indicação segue-se também à eleição de Penicheiro como candidata ao Naismith Memorial Hall of Fame, dos Estados Unidos.

Na carreira na WNBA, Ticha Penicheiro vestiu as camisolas das Sacramento Monarchs, das LA Sparks e das Chicago Fire, sempre com o número 21, e foi eleita como uma das 15 melhores jogadoras de sempre da WNBA. Foi ao serviço dos Sacramento Monarchs que Ticha se sagrou campeã, e ao longo da carreira integrou quatro vezes o All-Star, duas o All-WNBA First Team, foi All- Defensive First Team, e por sete vezes foi líder de assistências no campeonato. Em 2016, foi uma das atletas escolhidas para integrar o lote das vinte melhores atletas da WNBA. O recorde de assistências na história da WNBA prolongou-se até 2017, sendo considerada a líder com 1.121 assistências concretizadas. Nos intervalos, atuou também em várias equipas europeias, nomeadamente no Spartak Moscovo, USK Praga, Galatasaray, TTT Riga, Vallencienes, Ekaterinburgo, Gdynia ou Lavezzini Parma. JN/MS

jejum
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HOCKEY

Mid-term review of the Toronto Maple Leafs Can they keep it going?

Despite ongoing injury concerns, including the recent placement of captain John Tavares on injured reserve, the Toronto Maple Leafs have managed to stay on top of their division, playing a consistent, if somewhat uninspiring, brand of hockey. Under new coach Craig Berube, the team has found success through solid defensive play, strong goaltending, and a commitment to structure. While the season hasn’t been without its challenges, the Leafs are in a good position heading into the second half.

The typical rollercoaster ride that has defined recent Leafs campaigns seems to have flattened out this year, replaced by a steadier approach. With a reliable defense and goaltending, they’ve minimized the peaks and valleys of earlier seasons. The high points may not be as spectacular, but the team is accumulating wins consistently, and a divisional title is very much within reach.

“I like that it hasn’t been perfect,” said forward Max Pacioretty, reflecting on the first 41 games. “When things haven’t gone well, we’ve found ways to win. We’ve corrected our mistakes in games we’ve lost. The top teams don’t have everything figured out early on.”

When comparing the Leafs to other divisional leaders, such as the Winnipeg Jets, Washington Capitals, and Vegas Golden Knights, Toronto’s goal differential is modest at plus-16, significantly lower than those teams. Still, the Leafs have excelled in tight games, going 8-1-2 in one-goal contests. They’ve found success through shot-blocking, protecting slim leads, and minimizing risk, embracing Berube’s identity.

Berube is pleased with the team’s resilience in close matches. “We’ve been in a lot of tight games, which is a good thing,” he said. “We’ve learned to win those games, especially in the third period with leads.

It’s not always pretty, but we’re finding ways to win.”

Interestingly, Berube sees some parallels between this Leafs team and his 2019 Stanley Cup-winning Blues. “That team had a strong identity every night, and I’m seeing the same thing with our team now,” he explained. “It’s hard hockey, but it’s the kind of hockey we need to play down the stretch.”

Key Stats

→ Record: 26-13-2 (1st in Atlantic Division, 6th in NHL)

→ Goals per game: 3.15 (12th)

→ Goals against per game: 2.76 (8th)

→ Power play: 20.5% (18th)

→ Penalty kill: 82.7% (8th)

The positive: Top level netminding

One of the biggest unexpected positives for the Leafs has been their goaltending. For years, the team struggled with inconsistent netminding in the playoffs, but this season, Ilya Samsonov and his unproven tandem mates, Joseph Woll and Anthony Stolarz, have delivered. Despite injuries to both Woll and Stolarz, the Leafs’ team save percentage of .906 is the best in the Eastern Conference and third overall.

“It’s encouraging that we’re getting the saves we need,” said defenseman Morgan Rielly. “Great goaltending helps us block more shots and play harder in front of them.” If this level of goaltending continues into the playoffs, the Leafs could be a serious contender.

The negative: Depth scoring

While the Leafs’ offense is still potent, secondary scoring has been a concern. Despite strong individual performances from Mitch Marner, William Nylander, and John

Tavares, the team has struggled to find consistent production from other sources. Auston Matthews, dealing with an injury, has been somewhat limited, and while players like Matthew Knies and Bobby McMann have stepped up, others like Max Domi and Nick Robertson have struggled to make an impact. The Leafs may look to bolster their scoring depth before the trade deadline.

Main Concern: Matthews’ health and Tavares on injured reserve

A major question for the second half of the season is the health of Auston Matthews. Battling a nagging upper-body injury, Matthews’ status is crucial for the Leafs’ success. His health will also affect the team’s trade strategy. If Matthews is not at full strength, the Leafs may have to

adjust their plans heading into the playoffs. For now, Matthews is determined to play through the injury, and the Leafs’ management is focused on ensuring his recovery. With every game that Matthews plays, Leafs Nation will hold its breath, hoping he can return to full form for the postseason. Compounding the injury issues, John Tavares was recently placed on injured reserve after suffering an undisclosed injury. His absence leaves a leadership void on the ice, though the team is hopeful that he will return as soon as possible. For now, the Leafs will have to adjust their lines and continue their steady play in his absence. As the season progresses, the Leafs will need to continue their steady play and address their offensive issues to keep their divisional lead and make a deep playoff run. MS

Blue Jays among finalists for Japanese star Roki Sasaki

The Toronto Blue Jays have experienced their fair share of emotional ups and downs this offseason, where any excitement is often tempered by a wave of anxiety. Take, for example, their recent success in avoiding arbitration with Vladimir Guerrero Jr. — a positive step, but questions linger about securing a long-term deal. Similarly, the signing of All-Star reliever Jeff Hoffman to a three-year, $33 million contract raised eyebrows, especially after other teams reportedly walked away following his physical.

Adding to the mix, the Blue Jays have found themselves among the final three teams vying for Japanese righthander Roki Sasaki, a pitcher with ace potential who has garnered significant attention in his home country. While some might be cautious after the high-profile pursuit of Shohei Ohtani last year ended without success, the opportunity to land Sasaki is worth noting. Along with the Los Angeles Dodgers and San Diego Padres, the Blue Jays are in the running for the 23-year-old’s services, with a decision expected by January 23rd, the close of the posting window.

Sasaki’s emergence as one of the finalists is the result of years of strategic planning by the Blue Jays, who have worked diligently to establish a Pacific-Rim pipeline. Though their efforts to recruit Ohtani last winter did not

yield results, the team's continued pursuit of top international talent bodes well for their long-term aspirations. However, the franchise’s current state presents a mixed picture. With key players like Guerrero and Bo Bichette set to become free agents after 2025, the Blue Jays face uncertainty regarding their core group’s future, making any long-term gains less pressing in the immediate term.

That said, Sasaki is a rare talent, possessing an electric fastball that routinely reaches the upper 90s, along with a devastating splitter and slider. If he transitions smoothly to Major League Baseball, he could become one of the most affordable and effective pitchers in the game, earning the league’s minimum salary and progressing through the pay system. The financial flexibility that would come with acquiring Sasaki is crucial for the Blue Jays, especially given the anticipated cost of a potential Guerrero extension. Building around cost-controlled young players will be vital for Toronto as they look to maximize their competitive window.

The allure of Sasaki is clear, but given the team’s recent failures to land high-profile stars like Ohtani, Juan Soto, and Corbin Burnes, it’s understandable if fans are hesitant to get their hopes up. Toronto’s recent attempts to land marquee names have often fallen short, and the city’s sports culture has grown accustomed to managing disappoint-

ment. Still, the Blue Jays deserve credit for continuing to pursue bold moves, even if they haven’t always resulted in success. As the franchise strives to remain competitive, the next big step must come in the form of a major acquisition that will pay off on the field, much like their signings of George Springer, Kevin Gausman, and Chris Bassitt in recent years.

Meanwhile, the addition of Hoffman, following the earlier signings of Yimi Garcia and Nick Sandlin, should help solidify the bullpen, a unit that struggled significantly in 2024. Hoffman’s signing did raise some concerns, however, as reports emerged that both the Orioles and Braves had walked away from deals due to concerns over his physical. Despite these setbacks, the Blue Jays moved forward with the deal, banking on their medical evaluations. While it’s important to remember that physicals can be subjective, the franchise's decision to take a chance on Hoffman represents a calculated risk, one they hope will pay dividends in the upcoming season.

With all eyes on Sasaki and the challenges that lie ahead, the Blue Jays remain focused on making a splash in a competitive market, hoping that the next high-profile signing will finally result in the success their fans are craving.

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TENNIS

Why the Australian Open is streaming live tennis with gaming-style player avatars

Maybe attending sports events in person is too been-there, done-that in the modern age. So, apparently, is watching the actual action on a TV, laptop or phone. The Australian Open is getting in on the newest trend in the sports world by re-creating tennis matches in videogame form.

The year’s first Grand Slam tournament, which runs through Jan. 26, is streaming real-time animated feeds on its YouTube channel that mimic what’s happening in the three main stadiums.

Players are represented by characters that look like something out of a Wii game — not exactly perfect portrayals of Coco Gauff or Novak Djokovic, perhaps, but the graphics do try to show the correct outfit colors or hats and bandanas the athletes

are wearing and reflect what is happening in the matches, with about a one-point delay.

“Sometimes I think it’s a very accurate (depiction) of the actual player that’s playing. So it’s weird. It’s funny and weird,” said 2021 U.S. Open finalist Leylah Fernandez, who will face Gauff in the third round Friday. “I did not see myself just yet. Maybe I will. Now I’m curious, because I’ve seen different players ... and I think I want to watch myself, too.”

Tennis Australia created its own “skins” to represent players, chair umpires and ball persons.

“The wonderful part of it is it’s the players’ actual movement. It’s the actual trajectory of the ball,” Machar Reid, Tennis Australia’s director of innovation, told The Associated Press. “We’re taking

the real into the unreal. That’s part of the magic.”

Carlos Alcaraz, a four-time Grand Slam champion at age 21, called it “a good alternative.”

Like many players preparing for future opponents, Fernandez often scours YouTube to try to find footage of past matches to aid with scouting. That, Fernandez said with a chuckle, is how she accidentally discovered the cartoonish replays from Melbourne Park that have been creating a buzz among the competitors.

She was having trouble finding a certain match when she noticed a thumbnail photo of two players, Fernandez said.

“So I click on it and think, ’This is it! Finally! I have one,’” Fernandez said. “Nope. It’s a Wii character, which is hilarious.”

Jiri Lehecka, a Czech player seeded 24th in Australia, was checking social media the other day when he came across a “replay” of 2021 U.S. Open champion Daniil Medvedev’s avatar destroying a net camera by smacking it repeatedly with his racket during a first-round victory.

“I had no idea that something like that exists, so for me, it was quite funny to see that,” Lehecka said. “Maybe I will see myself as a game character one day. We will see.”

To get the chance, he’ll need to play a match in Rod Laver Arena, Margaret Court Arena or John Cain Arena. Tennis Australia first experimented with this on one court during last year’s tournament, hoping to attract gamers and a younger audience to the sport.

The NFL, NBA and NHL also have tried this type of approach, using animation for alternate game telecasts.

The 2024 debut in Melbourne “was kind of in stealth and didn’t necessarily capture the world’s imagination. But this year, we’ve seen that happening,” Reid said.

The streams in the first four days of the event this week drew more than 950,000 views, according to Tennis Australia; the figure for the same time period in 2024 was about 140,000.

“It’s part of our DNA to innovate and try to challenge the status quo or, in this instance, provide experiences to different groups of fans that are more personalized for them to consume,” Reid said. “We’re seeing younger kids or the gaming demographic gravitating to the sport maybe in this way. Clearly, it’s not for everyone.”

Might this eventually became the No. 1 way fans “watch” sports?

“Not in my lifetime and not in yours, I don’t think. But who knows? The world of sport and entertainment is moving so, so quickly,” Reid said. “But I think we’re always going to be drawn to the amazing athletes doing their thing in front of our very eyes.”

AP/MS

João Fonseca’s spirited Australian Open run ends in five-set thriller

João Fonseca, an 18-year-old Brazilian tennis prodigy, exited the 2025 Australian Open in dramatic fashion following a hard-fought five-set battle against Italy’s Lorenzo Sonego. The second-round match, held at Melbourne’s 1573 Arena, was a marathon encounter that ended 6-7 (6), 6-3, 6-1, 3-6, 6-3 in favor of Sonego after three hours and 36 minutes of intense play.

Fonseca, who made headlines earlier in the tournament by defeating world number nine Andrey Rublev, showcased his immense potential and resilience throughout the match. The young Brazilian’s impressive shot-making and calm under pressure during the opening set saw him prevail in a tense tiebreak. However, Sonego, a seasoned campaigner ranked 55th in the world, responded with precision and dominance in the second and third sets, exploiting Fonseca’s relative inexperience in the grueling five-set format.

The fourth set saw a rejuvenated Fonseca regain his footing, breaking Sonego’s serve early and riding the momentum to level the match. In the decisive fifth set, Fonseca had opportunities to tilt the balance in his favor but was unable to convert critical break points. Sonego’s consistency and composure under pressure ultimately secured him the win.

Despite the loss, Fonseca’s spirited performance earned widespread admiration, not only for his talent but also for his poise on one of tennis’s biggest stages. The crowd, which included a vocal contingent of Brazilian fans waving flags and chanting support, played a significant role in energizing the young star.

Fonseca’s breakout campaign at the Australian Open marked his first experience in a Grand Slam main draw. His victory over Rublev in the opening round was a statement-making result that drew praise from top players, including Novak Djokovic and Carlos Alcaraz, who both lauded his skill and potential.

Reflecting on his journey, Fonseca expressed gratitude for the opportunity to compete at this level and emphasized the valuable lessons learned from the experience. "It’s been an incredible week. Playing against such tough opponents has shown me what I need to improve to reach the next level," Fonseca said.

With his talent, determination, and composure, João Fonseca has firmly established himself as a player to watch in the years ahead. His performances in Melbourne not only delighted fans back home in Brazil but also signaled the emergence of a new force in men’s tennis.

Creditos: DR

Luis Camara

Secretary Treasurer

Marcello Di Giovanni

Recording Secretary

Jack Oliveira Business Manager

Nelson Melo President

Jaime Cortez E-Board Member

Bernardino Ferreira Vice-President

Pat Sheridan E-Board Member

Why not give skilled trades a try? Ontario attempts to tackle the labour shortage

While 2024 has come to a close, a number of different organizations remain focused on delivering programs designed to attract young people into construction and related fields as part of an overall goal to address the skilled trades shortage.

The shortage is particularly acute in the electrical sector where market research shows approximately 28,000 new employees will be required by 2028, equivalent to 25 per cent of the current labour force.

It’s the reason why Electricity Human Resources Canada (EHRC) and Electricity Canada have partnered to deliver Electricity Now!

Designed for Grade 9 and 10 students, Electricity Now! is an educational program with a large set of parallel goals. They include demonstrating the range of career opportunities available in the electricity sector as well as creating awareness of climate change.

The modules and lessons are part of a free online resource package for high school teachers that will be rolled out across Canada in the coming months, says Electricity Canada’s communications and sustainability vice-president Julia Muggeridge.

Authors of the course are David McKendry, senior fellow, Electricity Canada and William Bennett, a retired Hydro Ottawa employee. CGC Educational Communications assisted with the development of the course material.

Science teachers will teach the lessons, but the format of how and when the lessons will be conducted will be determined by the participating school boards. Electricity Canada and its member firms, such as Hydro One, will be conducting out-

reach initiatives to obtain school board participation, she says.

In some ways the teaching resource is an outgrowth of Electricity Canada’s Electricity Fundamentals in Canada, a post-secondary foundation course for anyone working in the energy sector. A New Brunswick Ministry of Education official who took that course was so impressed he suggested there should be one tailored to students, says Muggeridge.

Electricity Now! was launched in late November, almost about the same time the Ministry of Labour Immigration, Training and Skills Development was wrapping up another successful year of its Level Up series of skilled trades fairs.

Approximately 40,000 Grade seven to 12 students from 900 schools across Ontario were given a close-up view and hands-on opportunity to learn about skilled trades at the fairs.

There were 15 fairs this past fall session, which marked the third year the program has been in existence.

The concluding and largest fair was at the International Centre in Mississauga from Nov. 26 to 28. There were approximately 12,000 students and just over 60 trade exhibitors, says ministry senior manager and program lead Scott Ravary.

At the fairs, the students had a chance to try their hand at skilled trade tasks such as welding, carpentry or operating equipment. They also toured Skills Ontario’s Trades & Tech Truck. This is a custom-built mobile skilled trades classroom with heavy equipment simulators, virtual welding, a hairstyling station, a culinary area and other trade stations.

A pivotal component is the parents’ nights. As well as providing an opportunity to see what the students have learned and accomplished, these events can dis-

pel parental misconceptions about skilled trades, says Ravary.

Sponsoring the fairs requires a considerable amount of lead-time planning by the ministry, working in tandem with different contractors and trade associations, a third party vendor and the various school boards, he says.

The ministry covers the cost of bussing the fairs and secures trade exhibitors who don’t charge for their time and services. The third party vendor scouts out and books the different venues, while the school boards provide the students through a registration system.

We have to keep attendance (at the fairs) manageable.”

Key personnel in promoting the fairs are the school boards’ Ontario Youth Apprenticeship Program recruiters. The messaging, though, isn’t directed at students who are already in co-op programs or have indicated an interest in a trades career.

“They’re already sold (on a skilled trades career).”

Rather, the focus is on students who are unsure of their career paths. With those students, the message is “why not give skilled trades a try?”

To avoid conflicts with other career events, the fairs are always held in the fall. The scheduling also eliminates the risk of bussing students to the venues on icy roads in the winter, says Ravary.

Planning for the fall 2025 fairs will probably start about April, he says.

An upcoming event that will also put a spotlight on skills trades is the Skills Ontario competition May 5 and 6 at the Toronto Congress Centre. Planning is already underway, says Skills Ontario chief executive officer Ian Howcroft.

DCN/MS

Industry, labour groups form council to tackle impending tariffs

Canadian politicians, industry leaders, and labour organizations are uniting to address U.S. president-elect Donald Trump’s tariff threats.

On Jan. 10, the Canada US Trade Council (CUSTC) was launched as a voluntary initiative, involving sectors like steel, aluminum, forestry, oil and gas, agri-food, chemistry, banking, and major industry groups, alongside labour organizations.

The CUSTC’s steering committee, initially led by the CEOs of the Aluminum Association of Canada and the Canadian Steel Producers Association, aims to facilitate regular meetings to exchange ideas and information about tariff discussions and the CUSMA review. It emphasizes collaboration rather than lobbying, ensuring continuous dialogue with key government officials.

Advisers such as Steve Verheul, James Moore, Jean Charest, Laura Dawson, RJ Johnston, and Adam Taylor—all experts in Canada-US trade—will provide guidance. Government officials will also participate regularly to share updates and gather insights.

Jean Simard, president and CEO of the Aluminum Association of Canada, highlighted the importance of this initiative: “This crisis is worth all our efforts, and we must seize the moment to grow Canada stronger within a safer, more secure, and competitive business environment.”

Catherine Cobden, president and CEO of the Canadian Steel Producers Association, added, “It is crucial for the Canadian business and labour communities to reimagine our future with the United States.”

The council invites organizations to join, with support from Spark Advocacy and NorthStar Public Affairs providing secretariat services. Marty Warren of the United Steelworkers emphasized the importance of a robust Canada-US trade partnership for securing jobs and supporting industries.

The CUSTC represents a unified effort to protect Canadian interests and strengthen economic ties with its most critical trading partner.

DCN/MS

Bebe café logo de manhã? Temos boas notícias para si!

Redução do risco de mortalidade pode estar relacionada com o consumo de café no ritmo circadiano e na produção de hormonas, como a melatonina.

Ohábito de tomar café pela manhã pode reduzir o risco de morte por doenças cardiovasculares. Isso é o que aponta um novo estudo publicado na revista científica "European Heart Journal".

A pesquisa, realizada nos Estados Unidos, mostrou que aqueles que bebiam café pela manhã tiveram 16% menos probabilidade de morrer por qualquer causa e 31% menos chance de morrer por doenças cardiovasculares em comparação a pessoas que não bebiam café.

O mesmo não foi observado em pessoas que tomam café ao longo de todo o dia. Nesse cenário, não houve alteração na mortalidade. Lu Qi, professor da Escola de Saúde Pública de Harvard e um dos líderes da pesquisa, explica que esse é o primeiro

estudo que testa padrões de tempo de consumo de café e os seus impactos na saúde. "As nossas descobertas indicam que não é apenas o facto de beber café ou quanto se bebe que é importante, mas também a hora do dia em que se bebe café", analisa.

O estudo entrevistou 40.725 adultos que participaram da Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição dos EUA (NHANES) entre 1999 e 2018.

Os participantes foram questionados sobre todos os alimentos que consumiam ao longo do dia, incluindo se bebiam café, quanto e quando. "Há evidências consistentes que mostram os benefícios de beber café e uma relação próxima entre comportamentos circadianos e a saúde humana", comenta Lu Qi.

O café e o ciclo circadiano

Apesar do estudo não indicar o porquê de o consumo matinal da bebida reduzir o risco de morte por doenças cardiovasculares,

Qi levanta uma hipótese que pode explicar essa relação observada. "Uma possível explicação é que consumir café à tarde ou à noite pode interromper os ritmos circadianos e os níveis de hormonas, como a melatonina", sugere.

O ritmo ou ciclo circadiano é popularmente conhecido como relógio biológico. É o mecanismo do corpo que regula as atividades diárias do organismo dentro de aproximadamente 24 horas. As alterações nesse ritmo podem aumentar os fatores de risco cardiovascular, como mudanças na pressão arterial e aumento de inflamações.

O investigador explica que, na parte da manhã, há um aumento na atividade simpática (que prepara o organismo para responder a situações de stress ou medo) ao acordar e sair da cama – efeito que desaparece durante o dia e atinge seu nível mais baixo durante o sono. "De facto, muitas pessoas que bebem café o dia todo sofrem de distúrbios do sono. Nesse contexto, o

café parece suprimir a melatonina, um importante indutor de sono no cérebro", comenta Qi.

A pesquisa também mostrou que houve alterações nos resultados consoante a quantidade de café ingerida pela manhã: aqueles que bebem grandes quantidades (mais de três chávenas) ou quantidades moderadas (duas a três chávenas) tiveram maiores reduções dos riscos do que as pessoas que bebiam pequenas quantidades (uma xícara ou menos).

Ainda que o estudo mostre a associação entre a ingestão de café e a saúde cardíaca, o investigador ressalta que são necessários mais estudos para validar as descobertas e ensaios clínicos para "testar o impacto potencial de mudar o horário do dia em que as pessoas tomam café".

Nutrição & Bem-Estar com Ana Lucas Rebelo nutricionista

Credito:

EM REMISSÃO

Kate Middleton anuncia que cancro está em remissão: "É um alívio. Como qualquer pessoa que já tenha passado por um diagnóstico de cancro sabe, leva tempo para nos adaptarmos a um novo normal", escreveu a princesa numa publicação de Instagram. “No entanto, estou ansiosa pelo ano gratificante que tenho pela frente", acrescentou. “Obrigada a todos pelo apoio contínuo".

NOIVOS

Após sete anos de união, Kelly Bailey, de 26 anos, e Lourenço Ortigão, de 35, estão noivos. O ator fez o pedido de casamento durante as férias que passaram recentemente com o filho, Vicente Blue, de 1 ano, no México. A novidade foi partilhada por ambos nas redes sociais. No Instagram, a atriz escreveu: “Então isto aconteceu! Como assim?! Mil vezes sim! Amor da minha vida.” Kelly partilhou ainda algumas fotografias e um vídeo do momento em que aconteceu o pedido, que contou com a presença do filho.

PEDIDO DE DESCULPA

No final da semana passada, numa homenagem aos Reis Magos, Jorge Gabriel caracterizou-se de Rei Baltazar no 'Praça da Alegria', tendo surgido com a cara pintada, o que "gerou desconforto em alguns telespectadores". Assim sendo, na manhã desta segunda-feira, dia 13 de janeiro, Jorge Gabriel e a também apresentadora Sónia Araújo leram um comunicado da direção de programas da RTP. "Reconhecemos que esta situação não devia ter acontecido e, pelo facto, pedimos desculpa", disse Jorge Gabriel depois de Sónia Araújo ter introduzido o tema.

SOLIDÁRIOS

Harry e Meghan ajudam vítimas dos incêndios que deflagram na cidade de Los Angeles e no sul da Califórnia, Estados Unidos, desde dia 7 de janeiro, deixando um rasto de destruição por onde passam. Bairros inteiros foram destruídos, arderam mais de 30 mil hectares e mais de 100 mil pessoas estão a ser ou foram evacuadas, incluindo muitas caras conhecidas, estrelas de cinema e da música, que residem nas zonas mais afetadas pelo fogo.

O Príncipe Harry e Meghan, que vivem com os seus dois filhos numa propriedade em Montecito, Santa Barbara, próximo de alguns dos bairros luxuosos que foram consumidos pelas chamas, quiseram ajudar muitos dos seus amigos que perderam tudo e abriram-lhes as portas da sua casa para que se pudessem refugiar.

O filho e a nora do rei Carlos III apelam ainda a todos os que “se um amigo, ente querido ou animal de estimação tiver de ser evacuado, ofereçam a sua casa e perguntem aos vizinhos deficientes ou idosos se precisam de ajuda. Algumas famílias ficaram sem nada, por isso podem doar roupas, brinquedos e outros artigos essenciais. A Cruz Vermelha Americana está no local a ajudar os necessitados“, acrescentam.

De acordo com a revista People, a Fundação Archewell, presidida pelo casal, está também à procura de voluntários para ajudar psicologicamente quem necessitar de assistência a curto e longo prazo. Além disso, o príncipe e a mulher terão doado diversos bens essenciais.

Poucos dias antes do casamento com Diogo Amaral, a 30 de novembro, Jessica Athayde sofreu um aborto. A revelação foi feita no decorrer do podcast Voz de Cama com Tânia Graça e Ana Markl. Durante a conversa, a atriz contou que descobriu que estava grávida pela segunda vez antes do casamento, tendo, no entanto, acabado por sofrer um aborto espontâneo logo a seguir.

Jessica disse ainda que a gravidez foi recebida com muita surpresa: “Quando fui à casa de banho, mandei um grito, porque o teste deu positivo. E eu tinha duas peças planeadas, um filme a estrear, projetos… E ia casar-me daí a uma semana.”

Apesar de inicialmente ter sido um choque, acabou por aceitar: “Na primeira hora, foi tipo ‘Não, não, não’. Na segunda hora, já foi: ‘Ok, pronto. Estou. Agora, já está. Seguimos viagem. É o que é’.”

No entanto, nessa mesma noite, um desfecho inesperado trouxe-lhe um sentimento de perda profunda que a levou a ficar alguns dias de cama a processar o luto. “Casei-me e dois dias depois morri. Fiquei mesmo, mesmo, mesmo triste. Fui três dias para a cama”, confessou.

EM COMA

A noite de segunda-feira, 14 de janeiro, ficou marcada pela notícia de que Ângelo Rodrigues estaria novamente em coma induzido devido a uma complicação de saúde. O ator, de 37 anos, está internado no Hospital de São José na sequência de uma pneumonia por aspiração, uma infeção respiratória grave, de acordo com a SIC, que cita uma fonte próxima, e acrescenta que o ator não corre perigo de vida.

Adriano Silva Martins deu a conhecer novos detalhes a propósito do tema - "Aquilo que conseguimos apurar, é que o Ângelo tinha estado numa festa no sábado passado. Essa saída noturna parece que se alongou noite fora. Na manhã de domingo terá dado entrada nas urgências do Hospital de São José", contou o apresentador. As informações de Adriano Silva Martins surgem depois de um médico especialista em doenças infeciosas, Francisco Antunes, ter explicado em declarações à CNN Portugal que "estas pneumonias por aspiração ocorrem em situações em que o nível de consciência é muito baixo, impedindo, por exemplo, o reflexo da tosse. Normalmente, as pessoas que têm estes níveis baixos estão deitadas, porque caíram ou porque perderam a consciência. Pode dever-se ao excesso de álcool ou a uma convulsão, por exemplo", referiu.

Apesar de permanecer internado na unidade de cuidados intensivos do Hospital de São José, Ângelo Rodrigues encontra-se no momento estável.

Recorde-se que, em 2019, Ângelo Rodrigues esteve em coma e correu risco de vida devido a uma grave infeção generalizada, resultante de injeções de testosterona.

Credito: DR
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LUTO
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artesonora

Solange Kardinaly A Portuguesa que fez história no "America’s Got Talent"

Solange Kardinaly, uma ilusionista natural de Leiria, fez história ao tornar-se a primeira artista portuguesa a alcançar a final do "America 's Got Talent". Com sua habilidade única, Solange encantou milhões de espectadores em todo o mundo, ultrapassando barreiras e desafiando as expectativas de um dos maiores palcos do entretenimento.

Acarreira da portuguesa não é apenas uma história de talento, mas de determinação, inovação e perseverança. Solange Kardinaly nasceu em Leiria e desde muito cedo teve contato com o mundo da magia. Filha e neta de artistas, a magia é uma paixão que corre nas veias. Cresceu numa família de ilusionistas, o que fez com que o fascínio por essa arte fizesse parte da sua vida. A terceira geração de uma linhagem de magos, Solange teve como objetivo superar os limites da ilusão, ao criar números inovadores que desafiam o público. Cresceu sempre num ambiente artístico desde a infância.

O caminho de Solange para o sucesso não foi simples. A ilusionista teve que desenvolver muito as suas habilidades, pesquisar novas técnicas e dedicar-se à criação de números que fossem não só impactantes, mas também inéditos. Essa determinação foi essencial para o seu crescimento como artista e para o sucesso que conquistaria mais tarde. Cada número apresentado por Solange foi cuidadosamente elaborado, com um olhar atento aos detalhes e uma vontade incansável de surpreender. Ela queria não apenas entreter, mas também emocionar, sempre com a intenção de levar o público a uma viagem de puro encantamento. O "America 's Got Talent" é um dos programas de talentos mais prestigiados do mundo. Reúne participantes de muitas partes do mundo, sendo um dos maiores palcos para artistas de todos os tipos de talentos. Chegar à final desse programa é um feito raro, e conseguir isso como um artista de Portugal é ainda mais impressionante. Solange Kardinaly quebrou um grande tabu ao tornar-se a primeira portuguesa a chegar à final do "America 's Got Talent". A sua estreia no programa foi marcada por uma performance marcante e original que imediatamente chamou a atenção dos jurados e do público. Mas o que realmente fez Solange se destacar foi a sua capacidade de criar uma ilusão única e inovadora, algo que a fez ganhar o coração de milhões de pessoas ao redor do mundo. O número que Solange apresentou na sua audição tornou-se rapidamente viral, sendo partilhado e comentado em todas as plataformas de mídia social. Em poucas semanas, mais de 500 milhões de pessoas assistiram à sua performance, tornando-a uma das artistas mais vistas da temporada 19 do "America 's Got Talent." A sua performance viral também tornou-se o vídeo mais visto da temporada, com impressionantes 522 milhões de visualizações. Solange Kardinaly conquistou os jurados, mas, principalmente, conquistou o mundo. O impacto dessa performance foi tão grande que a própria Solange foi descrita pelo apresentador Terry Crews como "o maior sucesso viral da temporada". E a cada passo, a ilusionista portuguesa mostrava que estava destinada a grandes feitos. Em 2023, Solange Kardinaly continuou a quebrar recordes e ampliar a sua notoriedade internacional. Bateu o recorde mundial do

Guinness para as mudanças de roupa mais rápi das, realizando 25 trocas de roupas em apenas um minuto, durante uma atuação transmitida ao vivo na Itália. Esse feito impressionante consolidou ainda mais a sua imagem como uma artista inovadora e de grande talento. Com a habilidade de misturar ilusionismo com grandes momentos de destreza e rapidez mostrou uma versatilidade rara no mundo da magia. Na grande final do "America 's Got Ta lent", transmitida em 24 de setembro de 2023, Solange não apenas competiu com os melhores artistas do mundo, mas também apresentou uma performance memorável. Apesar de ter fica do em quarto lugar,a sua presença na final foi histó rica. O fato de uma portuguesa ter chegado tão longe numa competição tão disputada foi uma grande vitó ria, não só para Solange, mas para o país. Solange não se deixou abater pela posição final. Para ela, a verda deira conquista foi ter levado a magia portuguesa para um palco global, alcançando uma audiência que vai muito além das fronteiras do nosso país. Mostrou a sua arte para milhões de pessoas. Solange Kardinaly fez com que a magia deixasse de ser algo restrito a um nicho, para ser algo apreciado por todos. Com um futuro promissor à sua frente, Solange está mais determinada do que nunca a continuar uma carreira internacional. Ela acredita que o sucesso não é um ponto de chegada, mas um processo contínuo de evolução. A sua carrei ra impressionante não é apenas sobre o su cesso em si, mas sobre a quebra de barreiras culturais. Solange provou que, com muito trabalho, dedicação e paixão, é possível chegar ao topo, mesmo vindo de um país pequeno como Portugal.

A sua história é uma verdadeira ins piração para as novas gerações de ar tistas, que podem ver na Solange um exemplo claro de que o impossível não existe quando se acredita em si mesmo. Além disso, também colo cou Portugal no mapa do ilusionis mo mundial, algo que será lem brado por muitos anos. Solange Kardinaly tornou-se um símbolo do talento português, mostrando que o nosso país tem muito a ofe recer, não apenas em áreas tra dicionais, mas também nas artes mais inovadoras e desafiadoras.

O futuro da ilusionista portu guesa é, sem dúvida, brilhante. Solange Kardinaly é uma das maiores artistas do mundo do ilusionismo e uma verdadeira embaixadora da cultura por tuguesa. O melhor ainda está para vir.

Palavras cruzadas Sudoku

O objetivo do jogo é a colocação de números de 1 a 9 em cada um dos quadrados vazios numa grade de 9×9, constituída por 3×3 subgrades chamadas regiões. O quebra-cabeça contém algumas pistas iniciais. Cada coluna, linha e região só pode ter um número de cada um dos 1 a 9. Resolver o problema requer apenas raciocínio lógico e algum tempo.

1. Movimentar-se no espaço de uma parte mais alta para uma mais baixa

2. Adquirir habilidade e/ou conhecimento

3. Transferir (bem ou mercadoria) para outrem em troca de dinheiro

4. Coordenar a execução de; conduzir, liderar

5. Perceber claramente as diferenças; distinguir, diferenciar, discriminar

6. Submeter (algo) ao processo de raciocínio lógico

7. Fazer ficar ou ficar gordo; tornar(-se) gordo

8. Tornar(-se) seco, retirar de ou perder a umidade; enxugar(-se)

9. Fazer estimativa de; avaliar, calcular

Jogo das 10 diferenças

10. Transportar, levar (alguém ou algo) em direção ao lugar onde está quem fala ou de quem se fala

11. Ocupar o espaço de; ser o conteúdo de; tornar(-se) cheio

12. Reunir em uma só todas as partes que não têm ligação natural entre si

13. Sustentar-se ou mover-se no ar por meio de asas ou algum meio mecânico

14. Exprimir por meio de palavras

15. Ter veneração por (alguém ou algo); ter grande apreço por; reverenciar

P F A S I E R Y N L T K O A U

R P D M U P O R T U G A L D W

O R Y T C O N S U M O U P P Q

V D L S E R E H L U M A R M S

I R C W R V R A R E B I L F V

N O W H B E T L I J P C S O S

C G Y J H N C R A R H K D A Q

I A F B O V S E A G N A D Y W

A S N M V I E V T U E I Q Z R

L L E J M E I X W N D L T U L

G A C U L T Z A K E O V Z M U

R R A T O D A G M Z Q C T I T

M K K M P D C A N A D I A N O

J E O A D O O N R E V O G T O

Z F U Q D E P E N D E N T E H

DROGAS

LEGAL

CONSUMO

DEPENDENTE

MEDIDAS

GOVERNO

CANADIANO

ADOTAR

ACONTECER

LIBERAR

MOTIVAR

PORTUGAL

PROVINCIAL

MULHERES

Pataniscas de bacalhau

Ingredientes

• 400 grs. de farinha

• 200ml de leite

• 2 colheres de cebola picada

• 2 colheres de salsa picada

Modo de preparação

Colocar o bacalhau de molho. Quando estiver demolhado deve desfiar. Misturar os ovos a farinha o fermento, adicionar o leite aos poucos e mexer, adicionar o bacalhau lascado. Temperar com sal e pimenta.

Brisas do Lis

Ingredientes

• 300 grs. de açúcar

• 150 ml de água

• 150 grs. de amêndoa triturada

• 10 gemas

• 50 grs. de margarina

Modo de preparação

Aquecer o forno a 200 graus. Colocar o açúcar e água num tacho a ferver até obter ponto parola. Adicionar amêndoa triturada não muito grossa. Adicione as gemas batidas e depois adicione a calda de açúcar a esta mistura. Untar as forminhas individuais com a margarina e

• 1 colher de fermento em po

• 400 grs. de bacalhau desfiado

• 2 ovos batidos

• Sal e pimenta q.b.

• Oleo para fritar

Adicionar a cebola e a salsa picada Fritar as colheradas no oleo, e deixar escorrer em papel absorvente, para ficarem secas.

Bom apetite!

polvilhar com açúcar, encher com o preparo anterior e colocar as forminhas num tabuleiro com água no forno durante 20 minutos. Quando estiverem prontas desenformar com ajuda de uma faca.

Culinária por Rosa Bandeira
Caça palavras

OLHAR COM OLHOS DE VER

Meliante. Créditos: Paulo Perdiz
Multiples minds. Créditos: Fa Azevedo
Mural by Asvr. Créditos: Stella Jurden

CARNEIRO 21/03 A 20/04

Esta é uma altura propícia para fazer um balanço sobre o seu percurso profissional e um plano para a sua carreira. O período que agora atravessa é propício ao autoconhecimento, pelo que terá boas possibilidades de perceber quem realmente é e o que quer. Boa altura para olhar para o passado, verificar os erros cometidos e tentar corrigi-los.

TOURO 21/04 A 20/05

Este não é decididamente um período para se voltar para si próprio. Aliás, é muito provável que sinta uma maior necessidade de sair com os seus amigos e de participar ou organizar atividades de grupo. Em termos de trabalho é uma boa altura para organizar uma reunião importante de negócios ou uma conferência.

GÉMEOS 21/05 A 20/06

Utilize os meios de que dispõe para concretizar um objetivo a que se propôs, podendo pôr em prática um plano que tem vindo a idealizar. Poderá ser oportuno, se o fim em vista o merecer, utilizar os seus recursos materiais num empreendimento válido. Será uma boa altura para partilhar com os outros o que ciosamente guardava para si.

CARANGUEJO 21/06 A 20/07

Este é um tempo que lhe traz uma necessidade de diálogo a apoio dos amigos para poder clarificar situações e resolverem assuntos antigos. É um trânsito que favorece esclarecimentos e definições. Aproveite, portanto, a possibilidade de poder beneficiar da tranquilidade e harmonia na sua relação afetiva e do seu poder de sedução.

LEÃO 22/07 A 22/08

Poderá aproveitar estes dias para fazer uma especialização ou uma reciclagem. É uma boa época para organizar o seu trabalho e planear as suas atividades profissionais futuras. Poderá aproveitar para escrever ou para pôr os seus papéis em ordem. Dedique-se a atividades que ocupem de forma agradável o seu espírito e o seu tempo.

VIRGEM 23/08 A 22/09

Durante este período é possível que esteja mais sensível às energias e humores das pessoas que giram à sua volta, uma vez que o seu lado emocional está destacado. A sua vida amorosa está neste momento favorecida, pelo que é possível que inicie agora uma nova relação, ou simplesmente aprofunde a já existente.

BALANÇA 23/09 A 22/10

Está numa fase em que sente necessidade de proteger os outros ou de ser protegido por eles. Vai sentir vontade de se dedicar mais à sua vida familiar, íntima, e ao seu lar. Está mais sensível neste momento. Situações não resolvidas da sua vida passada podem surgir agora para serem analisadas e solucionadas.

ESCORPIÃO 23/10 A 21/11

Durante este trânsito a sua visão global da vida estará fortalecida. Poderá ser uma altura ótima para conversas plenas de significado onde os relacionamentos mais profundos podem ter um papel importante na sua vida ao ajudarem a entender o significado de situações que, no passado, lhe passaram despercebidas.

SAGITÁRIO 22/11 A 21/12

Nestes dias vai sentir necessidade de criar um ambiente familiar confortável e tranquilo. Pode querer embelezar o seu lar. Esta pode ser uma boa altura para receber amigos em casa. Para que este momento seja positivo não desperdice dinheiro com coisas muito dispendiosas ou desnecessárias. Não abuse da alimentação.

CAPRICÓRNIO 22/12 a 20/01

Energia e criatividade são as palavras-chave. O esforço com que neste momento se dedicar aos trabalhos que tenha em mãos tem boas hipóteses de conduzir ao sucesso. Tenderá a valorizar mais a sua independência do que habitualmente, pelo que a vida sentimental não está agora na primeira linha das suas preocupações.

AQUÁRIO 21/01 A 19/02

Durante este trânsito sentir-se-á com grande disposição para o trabalho. A sua energia está voltada para as obrigações e resultados profissionais e vai dedicar-se com afinco a eles. Dos resultados obtidos tirará grande prazer e satisfação. Procure fazer também um pouco de exercício para aliviar a tensão.

PEIXES 20/02 A 20/03

Durante este período poderá atribuir uma muito maior importância à amizade e às diversas formas de relacionamento entre as pessoas, as quais poderão ganhar quer pelos seus próprios valores e ideais quer pelos valores do grupo em si. Procure também dar mais atenção às necessidades individuais de cada um.

Soluções

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