EDITORIAL
Credito: Manuel DaCosta
Credito: Manuel DaCosta
“As palavras são a droga mais poderosa utilizada pela humanidade” - Rudyard
Manuel DaCosta Editorial
O Tik Tok enfrentou uma proibição nos Estados Unidos no passado domingo, mas adiou-a temporariamente na segunda-feira (20). Para a maioria de nós, esta proibição é irrelevante, uma vez que a aplicação não faz parte das nossas vidas, mas para muitos é parte integrante da sua autoestrada de informação e negócios. Por que razão deveríamos preocupar-nos com esta proibição quando tantas outras proibições aconteceram no passado?
Como não utilizador da aplicação Tik Tok, não deveria ter importância para mim, mas tem. A liberdade de expressão não deve ser manchada pela censura só porque alguém acredita que o mundo se deve comportar de acordo com um conjunto de normas.
Esta proibição é uma injunção contra todos os que acreditam que a informação não deve ser prescritiva para se adequar aos tabus de cada um. Há uma guerra cultural moldada pelo pensamento de que a maneira de evitar uma guerra armada é impedir que os inimigos distribuam ou adquiram informações que possam se enraizar nas populações. Uma dessas guerras é entre a China e os EUA e é uma expansão de antigas diferenças que incluíram a Huawei e agora a Tik Tok. Embora a proibição possa aplicar-se apenas aos EUA, pode ter a certeza de que serão feitas exigências para que os aliados dos EUA também implementem a proibição por alegadas razões de segurança. Sempre que a palavra segurança é utilizada, espera-se que outros países ligados pelo comércio cumpram as restrições impostas. Embora possam existir preocupações de segurança devido ao facto de a aplicação ser controlada pelo governo chinês, no fim de contas, isto parece ser mais uma dança de gigantes para ver quem ultrapassa e rouba mais ao outro.
Os EUA estão prestes a embarcar em quatro anos de Donald Trump, com muitos prevendo incertezas nas ações decorrentes do gabinete de Trump, que serão uma ocorrência diária. O Milénio já opinou sobre as incertezas e realidades que o mundo pode enfrentar, mas a montanha-russa pode ser muito pior do que o esperado em relação às políticas mundiais. Todos devemos estar preparados para o inesperado, pois atualmente os EUA são um caso perdido em termos políticos e o fundo do poço pode estar prestes a cair com o peso das medidas corruptas. Esta proibição, se aplicada, poderá aumentar as tensões entre os EUA e a China, influenciando as relações diplomáticas.
Esta ação poderá abrir um precedente de fragmentação da Internet mundial e afetar as relações comerciais internacionais, pondo em evidência questões mais vastas de soberania digital e de regulamentação das empresas tecnológicas, o que levanta questões sobre a forma como os países podem proteger os dados dos seus cidadãos e, ao mesmo tempo, equilibrar a abertura no mundo digital.
A propagação do isolacionismo relacionado com as plataformas dos meios de comunicação social, que se verificou parcialmente no Canadá, não serve o objetivo de proteger os cidadãos, porque não vivemos em cúpulas isoladas. Parece-me que estamos a entrar numa era de guerras intelectuais em que os governos tentarão dizer-nos o que é melhor para nós. Que a liberdade das nossas palavras seja o nosso principal guia para compreender o que é melhor para nós e não permitir que os autocratas sociais orientem as nossas doutrinas de integridade.
As palavras têm poder.
Ano XXXII- Edição nº 1728
24 a 30 de janeiro de 2025
Semanário. Todas as sextas-feiras, bem pertinho de si!
Propriedade de: Milénio Stadium Inc./MDC Media Group 309 Horner Ave. Etobicoke, ON M8W 1Z5
Telefone: 416-900-6692
Manuel DaCosta Presidente, MDC Media Group Inc. info@mdcmediagroup.com
Madalena Balça
Diretora, Milénio Stadium m.balca@mdcmediagroup.com
Diretor Criativo: David Ganhão d.ganhao@mdcmediagroup.com
Edição Gráfica: Fabianne Azevedo f.azevedo@mdcmediagroup.com
Publicidade: Rosa Bandeira 416-900-6692 / info@mdcmediagroup.com
Redação: Adriana Paparella, Fabiane Azevedo Colaboradores do jornal: Adam Care, Aida Batista, Augusto Bandeira, Cristina Da Costa, Daniel Bastos, Francisco Pegado, Paulo Perdiz, Raul Freitas, Rosa Bandeira, Vincent Black, Vítor M. Silva.
Traduções: David Ganhão e Madalena Balça
Parcerias: Diário dos Açores e Jornal de Notícias
A Direção do Milénio Stadium não é responsável pelos artigos publicados neste jornal, sendo os mesmos da total responsabilidade de quem os assina.
Como e quando nasceu?
Como e quando nasceu?
Como e quando nasceu?
O TikTok surge em 2017, propriedade da empresa chinesa ByteDance, fundada por um ex-funcionário da Microsoft. Entretanto, a ByteDance adquiriria a aplicação Musical.ly, desenvolvida por uma outra empresa chinesa, e incorporá-la-ia, assim como aos seus utilizadores, no TikTok.
que distingue esta rede social?
Dentro do TikTok, na página principal, conhecida como “For You”, cada pessoa tem acesso a um feed personalizado, com vídeos adequados ao seu interesse, selecionados com base no algoritmo. O formato do conteúdo publicado na plataforma - vídeos de curta duração, que podem ir dos 15 segundos aos 3 minutos – distingue-a de outras redes sociais.
utilizadores tem?
1,5 1,5 1,5 mil milhões
aplicações de redes sociais que tem crescido mais rápido.
Quem são os seus utilizadores? utilizadores tem?
Quem são os seus utilizadores? utilizadores tem?
O TikTok é utilizado quer por indivíduos a título pessoal, quer por marcas e empresas para criar campanhas de marketing e conectar-se com potenciais clientes.
Dados de 2023 referentes à audiência da publicidade do TikTok, sugerem que 38,5% da audiência global da plataforma tenha entre 18 e 24 anos e 32,5% entre 25 e 34. O mesmo estudo indicava que, em abril de 2023, 53,4% dos utilizadores era do sexo feminino.
são os países com mais utilizadores? Quais são os países com mais utilizadores?
A Índia tinha, de longe, a maior audiência do TikTok, com cerca de 200 milhões de utilizadores registados. No entanto, a aplicação, juntamente com 58 outras aplicações móveis chinesas, foi permanentemente proibida na Índia desde 2021.
A Arábia Saudita tem a maior taxa de penetração do TikTok, com 87,9% de todos os adultos a utilizarem a aplicação. O crescimento mais rápido, com base no número de downloads do aplicativo, é no Brasil, que responde por 10,4% de todos os downloads.
No ano passado, os EUA aprovaram uma lei que obrigava a ByteDance a vender o TikTok até 19 de janeiro de 2025, dia anterior à tomada de posse de Donald Trump como Presidente dos EUA. Caso a empresa não venda as suas operações nos EUA, o TikTok pode ser proibido no país.
Em dezembro, Donald Trump instou o Supremo Tribunal a adiar a decisão sobre o TikTok até à sua tomada de posse, a 20 de
Em média, os utilizadores do TikTok no Canadá passam
horas por mês
janeiro, para dar tempo aos responsáveis da empresa chinesa para procurarem uma solução.
No final do primeiro mandato, em 2020, Donald Trump tentou proibir o TikTok, alegando questões de segurança nacional, voltando depois atrás, afirmando ter "um fraquinho" pela aplicação e pelo público jovem da mesma.
As mulheres têm mais probabilidades de utilizar o TikTok do que os homens
12,1 12,1 12,1
milhões de utilizadores
Mais de
Enquanto o mundo tem as atenções viradas para os EUA e a eventual proibição da plataforma social TikTok, a Austrália tornou-se, recentemente, o primeiro país a proibir as crianças de usar as redes sociais. O Senado aprovou um projeto de lei que proíbe o acesso de crianças com menos de 16 anos a plataformas como o TikTok, Instagram, Reddit, Snapchat, Facebook e X. Essas plataformas enfrentarão multas pesadas se não conseguirem provar que estão a tomar medidas reais para manter os utilizadores mais jovens fora dos seus sites.
Está previsto que esta proibição entre em vigor no final de 2025. Isso dá às plataformas um ano para entrar em conformidade. Os críticos dizem que a proibição está a ser apressada e que tem uma grande motivação política. Dizem também que a proibição pode fazer mais mal do que bem. Na verdade, não torna as redes sociais mais seguras para os jovens, e isso é o mais devastador. As implicações desta nova lei para os jovens utilizadores das redes sociais e para o resto do mundo ainda não são claras.
Emma Duerden é investigadora canadiana em Neurociências e Distúrbios de Aprendizagem, professora associada na Western University e Canada Research Chair in Neuroscience & Learning Disorders. Tem dedicado o seu programa de investigação ao estudo do impacto da adversidade precoce na capacidade cognitiva que começa no início da vida fetal, bem como em bebés e crianças em idade escolar com perturbações do espetro do autis-
mo ou que nasceram muito prematuras. O objetivo é identificar fatores de risco para a adversidade precoce, bem como fatores que promovam a resiliência ao stress precoce, o desenvolvimento saudável do cérebro e o sucesso académico das crianças. Emma Duerden acolheu com satisfação esta notícia que chegou da Austrália e explicou porquê “fiquei bastante satisfeita por saber da proibição. Não se trata apenas de um regulamento que foi posto em prática para restringir o acesso de menores às redes sociais. Isto proíbe totalmente que os adolescentes tenham contas nas redes sociais com menos de 16 anos”.
Há quem questione a eficácia e até os fundamentos científicos para que esta decisão tivesse sido tomada. A investigadora canadiana ajuda a perceber por que razão, no seu entender, esta medida faz todo o sentido – “a investigação científica indica que as redes sociais atuam realmente no cérebro em desenvolvimento, de uma forma muito específica no sistema de recompensa do cérebro, e isto pode realmente ter impacto no tipo de centro de controlo do cérebro, onde as crianças e os adolescentes podem ser realmente mais suscetíveis a recompensas, mas não têm realmente os mecanismos cerebrais para poderem pousar o telefone para poderem regular a sua utilização, e particularmente se estiverem online, nas redes sociais. São apanhados numa espiral de consumo digital. Podem ficar expostos a muitos conteúdos negativos e inapropriados e sem a capacidade de regular as suas emoções. Isto pode colocá-los em risco de ansiedade e depressão. Relativamente à idade escolhida como limite
(16 anos), outros países que escolheram idades mais jovens, por volta dos 14 anos, 15. No entanto, esta é uma altura realmente vulnerável para o desenvolvimento do cérebro. E não só os ajudará a evitar a exposição à utilização excessiva das redes sociais e a muitos dos efeitos negativos que daí advêm, como também os ajudará a criar hábitos realmente saudáveis. Estes jovens ganharão competências que lhes vão permitir, quando fizerem 18 ou 19 anos, quando estiverem num local de trabalho ou num ambiente profissional, não estarem constantemente ao telemóvel, estarem atentos aos outros, participarem em conversas. Percebem que não podem estar enterrados nos seus telemóveis”.
No entanto, alguns críticos dizem que uma lei como esta não é exequível, que os miúdos vão descobrir formas de a contornar e que vão acabar nas redes sociais na mesma. Emma Duerden admite que essa é uma realidade incontornável já que, atualmente, os adolescentes sabem como aceder a redes privadas virtuais para aceder a todo o tipo de conteúdos. A esperança é que decisões como esta ajudem a passar a mensagem de que há algo com que nos devemos preocupar seriamente no que se refere às redes sociais em termos dos seus efeitos nas crianças e nos adolescentes. Por fim, a questão que se pode colocar é - será que vamos ver mais leis como esta noutros países? Duerden não hesita e responde – “sim, absolutamente. Esta nova lei é, de facto, uma novidade mundial, porque é uma proibição geral das redes sociais. Enquanto noutros países, como a Noruega ou mesmo a União Europeia, apenas existem
regulamentos, diretrizes e recomendações. Por isso, acredito que outras jurisdições vão estar atentas a isto, e penso que vamos ver mais leis destas no futuro. Mas penso que também envia uma mensagem muito importante a estas empresas de redes sociais de que não vão poder continuar a ter acesso livre e sem restrições aos dados das crianças”.
MB/MS
Anna Ho começa todos os seus vídeos no TikTok com a seguinte frase: “Vivo em Vancouver e não tenho amigos”.
Anna tem 23 anos, viveu em Vancouver toda a sua vida, mas diz que depois de terminar o liceu e não prosseguir os estudos pós-secundários, descobriu que não há muitas oportunidades para conhecer pessoas na cidade que tem a reputação de ser pouco amiga de quem quer construir amizades.
Ho decidiu que tinha que fazer algo e resolveu desafiar-se. Propôs-se fazer 30 atividades que pudessem ajudá-la nessa tarefa de fazer amigos em Vancouver. Para além disso, Ho decidiu documentar a sua viagem no TikTok, o que lhe valeu centenas de milhares de visualizações. Bem, já está a ganhar alguma coisa com a iniciativa, pode não ter consiguido amigos reais, mas pelo menos tem muitos “amigos” virtuais.
Em busca do amigo perdido, Ho já foi a um festival de música eletrónica com desconhecidos, fez uma aula de pintura sozinha no meio de desconhecidos e tentou encontrar amigos através da aplicação Bumble BFF e até agora... conseguiu conhecer menos de cinco pessoas.
Anna Ho começou esta experiência, que tenta manter o mais segura possível, porque precisava de sentir “que não havia nada de errado” com ela própria. Descobriu que há quem se identifique com aquilo que sente – isolamento social e solidão - e isso acabou por transportar para os seus vídeos a missão de ajudar outros que, como
ela, têm esta dificuldade em interagir com os outros e consolidar uma amizade.
Anna Ho reconhece que lhe faltou na sua infância e início da juventude desenvolver competências sociais na vida real. Por isso, reconhece que a proibição das redes sociais em idades mais jovens pode fazer todo o sentido – assim os mais novos são “obrigados” a estabelecer ligação com outros como eles, de carne e osso. Assim, talvez cresçam a apreciar os amigos e, de uma forma mais ampla, a interação social.
Milénio Stadium: As redes sociais e o Tik Tok, em particular, são o sítio certo para fazer amigos?
Anna Ho: É possível fazer amigos em qualquer sítio, tanto online como outline. Não há sítios certos ou errados para fazer amigos. De certa forma, fazer amigos online pode ser um pouco mais difícil devido a várias razões.
MS: Em todos os teus vídeos começas por dizer: “Vivo em Vancouver e não tenho amigos”. Podes explicar-nos porque é que alguém com 23 anos não tem amigos?
AH: Como expliquei nos meus vídeos anteriores, a vida acontece. Por vezes, afastamo-nos, perdemos pessoas ou ultrapassamos a amizade. Muitas vezes não se fala sobre isso e, por isso, encontrar alguém que é muito aberto sobre o assunto pode parecer duvidoso. Penso que as pessoas se esquecem muitas vezes que se trata de uma fase que acontece a algumas pessoas na vida e que não é motivo de vergonha.
MS: O que aprendeste com a tua experiência de encontrar amigos na rede social Tik Tok? Podes contar-nos como tiveste a ideia e como tem corrido até agora?
AH: Só conheci menos de 5 pessoas online e, na verdade, arranjei tempo para estar com elas e para as conhecer melhor. Pode ser difícil, porque a segurança é a minha prioridade número um. Comecei toda esta documentação como uma forma de me manter responsável, mas também para que aqueles que estão a ver possam encontrar algum tipo de conforto e inspiração naquilo que estou a fazer. Não tinha qualquer saída para me sentir identificável e pensava que havia algo de verdadeiramente errado comigo por não ter amigos.
Tendo isso em conta, até agora tem corrido muito bem. Ainda assim, é muito stressante colocar-me em situações que nunca teria vivido.
MS: A ilusão de que se tem amigos (virtuais) pode, de alguma forma, piorar a capacidade de interação dos utilizadores das redes sociais?
AH: Não sei se compreendi bem esta pergunta, mas se quer dizer que ter uma presença online afeta a minha capacidade de interagir com as pessoas online e fora do online. A resposta é não. É claro que tentar interagir com as pessoas que me contactam online pode ser complicado. Tenho de ter em mente a minha segurança em primeiro lugar e, por isso, é difícil conhecer toda a gente que me envia mensagens ou e-mails.
MS: O que pensas do facto de na Austrália todas as redes sociais serem proibidas para menores de 16 anos?
AH: Eu não sabia disso! Foi uma coisa nova que aprendi hoje. Penso que ter redes sociais numa idade jovem tem os seus prós e contras. Não posso ter uma palavra a dizer sobre isto porque não sou australiano. No entanto, penso que se as crianças com menos de 16 anos puderem desenvolver competências sociais na vida real, isso é ótimo! Mesmo sendo agora um jovem adulto, ainda estou a aprender a melhorar as minhas competências sociais.
MB/MS
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Soluções de dívida empresarial
Michael Adorjan é Professor Associado de Sociologia na Universidade de Calgary. A sua investigação e ensino centram-se nas respostas da sociedade à criminalidade juvenil, nas perceções públicas do policiamento e, mais recentemente, na juventude e no risco cibernético, incluindo o ciberbullying e o abuso sexual baseado na imagem, bem como nas respostas dos pais e educadores.
Para este professor universitário a proibição de redes sociais, seja qual for a plataforma, não é eficaz, nem desejável. Quando se fala da proibição de uma rede social que tem os mais novos como a imensa maioria dos seus usuários, Michael Adorjan lembra como é fácil para os jovens migrarem para uma outra rede que pode ter exatamente os mesmos problemas de segurança. Ou seja esse é um argumento que não tem fundamento. Adorjan considera mesmo que as redes sociais deviam ser consideradas um direito humano dos adolescentes.
Milénio Stadium: No Canadá, e a nível mundial, o TikTok é uma rede social utilizada maioritariamente por jovens e até crianças. Qual é a sua opinião sobre os efeitos desta rede social nos jovens? Podemos dizer que o TikTok tem caraterísticas que o podem tornar mais viciante ou prejudicial do que as outras plataformas de redes sociais mais populares?
Michael Adorian: A popularidade do TikTok aumentou em 2020, durante o início da pandemia de Covid-19 e os subsequentes confinamentos, com muitos, incluindo jovens que frequentam a escola em casa, a passarem muito mais tempo em casa e em várias plataformas de redes sociais (PRS). Como qualquer plataforma de redes sociais, o TikTok procura captar a nossa atenção numa economia da atenção mais alargada. A sua página “For you” é orientada por algoritmos rapidamente treinados através do seu formato de vídeo de clipes curtos (um formato entretanto popularizado noutras plataformas de rede social, e é fácil passar períodos substanciais de tempo em qualquer uma dessas plataformas com recursos semelhantes ou caraterísticas técnicas que influenciam a forma como nos
relacionamos com ela. No entanto, em vez de perguntarmos apenas quanto tempo os jovens utilizam plataformas como o TikTok, temos de fazer perguntas mais amplas sobre as suas capacidades de literacia mediática crítica, os conteúdos que procuram e a forma como os conteúdos lhes são dirigidos através dos algoritmos das redes sociais. Como em qualquer plataforma de rede social, os jovens podem ser expostos a desinformação e desinformação que pode ter impactos graves e prejudiciais na sociedade. É importante notar que os jovens também se envolvem com PRS como o TikTok para participarem na comunidade e na sensibilização e ativismo políticos.
MS: Faz sentido proibir o Tik Tok por razões de segurança nacional?
MA: Mesmo que uma proibição tivesse um impacto mensurável na melhoria da segurança nacional, o que é discutível, os efeitos dessa proibição são provavelmente, para os jovens utilizadores em particular, uma deslocação para outras plataformas que surgem como oportunidade e que podem ter os mesmos problemas de segurança.
MS: A Austrália foi o primeiro país a proibir o acesso de crianças com menos de 16 anos ao TikTok, X, Facebook, Instagram e outras plataformas de redes sociais. Como é que acolheu esta medida? Acha que o Canadá deveria seguir o exemplo?
MA: O acesso às redes sociais deve ser um direito humano protegido dos adolescentes. A proibição pura e simples das PRS para adolescentes a partir dos 16 anos não é suscetível de ser eficaz nem de ser aplicada. Tais proibições ignoram os muitos benefícios cruciais que os jovens recebem por serem usuários de redes sociais, incluindo as ligações sociais e comunitárias (especialmente para os jovens que são marginalizados nas suas comunidades offline), a consciencialização e a mobilização políticas. Além disso, os jovens podem utilizar os PRS de forma secreta, não para criar dispositivos ou violar leis intencionalmente, mas para se ligarem aos seus pares e continuarem a receber conhecimentos essenciais sobre o mundo. Em vez de proibir, os governos, as direções das escolas e o sector sem fins lucrativos podem trabalhar em
conjunto para criar ferramentas adequadas à idade para uma sensibilização crítica para os meios de comunicação social, dirigidas tanto aos jovens como aos pais.
As restrições às plataformas de redes sociais nas escolas, para crianças com menos de uma certa idade, fazem sentido. Algumas escolas do ensino básico e secundário têm políticas de “ausência durante o dia” que, na minha opinião, podem ajudar os alunos a concentrarem-se em atividades nas suas salas de aula durante o horário escolar (a investigação neste domínio ainda está a surgir). As crianças mais novas (cerca de 7 ou 8 anos ou menos) podem beneficiar de dispositivos partilhados pela família, como os tablets, para verem vídeos e jogarem jogos, embora provavelmente não tenham maturidade suficiente para avaliar as complexas implicações de privacidade e vigilância da utilização de PRS.
MS: Com a falta de regulamentação e controlo sobre discursos de ódio, racistas ou violentos, podemos dizer que este é um território cada vez mais perigoso? Que danos concretos podem as redes sociais causar aos seus utilizadores?
MA: Longe vão os dias em que podíamos analisar os efeitos do que ocorria online versus os impactos offline. A falta de responsabilidade empresarial das redes sociais, especialmente no que diz respeito à transparência dos algoritmos e de outros mecanismos concebidos para dirigir a nossa atenção, amplifica absolutamente os riscos e os perigos que nos afetam a todos a nível local, regional e global. Se não forem controladas, as plataformas de redes sociais podem amplificar os danos, incluindo o racismo, a homofobia, a misoginia e as dinâmicas de grupo que corroem a nossa capacidade de nos relacionarmos uns com os outros de forma produtiva e civilizada.
MS: O que devem os pais fazer na ausência de medidas governamentais para manter as crianças afastadas das redes sociais?
MA: Os pais desempenham um papel vital na mediação do acesso e da utilização das redes sociais pelos filhos. As crianças com cerca de 7 ou 8 anos ou menos não estão provavelmente equipadas com as competências críticas de literacia mediática es-
senciais para abordar as redes sociais de forma produtiva. No entanto, à medida que as crianças crescem, especialmente entre os “tweens” e os adolescentes, podem criar contas de PRS para se ligarem aos colegas na escola, colaborarem nos trabalhos escolares e encontrarem entretenimento. Em vez de considerar restringir o acesso dos filhos mais velhos às redes sociais, os pais devem discutir ativamente não só os conteúdos que os seus filhos estão interessados em encontrar nas PRS, mas também as próprias plataformas, como são acedidas e por que motivos. Os pais beneficiam muitas vezes do conhecimento de competências críticas de literacia mediática, que são importantes não só para ajudar a promover a confiança e ambientes de apoio para os seus filhos, mas também para a sua própria utilização das redes sociais, que eles modelam para os seus filhos.
MB/MS
“Words are the most powerful drug used by mankind” – Rudyard Kipling
Tik Tok faced a ban in the United States last Sunday but temporarily postponed it on Monday. For the majority of us this ban is inconsequential as the app is not part of our lives but for many it is integral on their information and business highway. Why should we care about this ban when so many other prohibitions have happened in the past?
As a non-user of the Tik Tok app, it shouldn’t matter to me, but it does. Freedom of expression should not be tainted by censorship just because someone believes that the world should behave according to a set of standards.
This ban is an injunction against all who believe that information should not be prescriptive to suit each other’s taboos. There is a cultural war shaped by thinking that the way to prevent a weaponized war is to prevent your enemies from distributing or acquiring information which may become entrenched in populations. One such war is between China and the USA and is an expansion of old differences which have included Huawei and now Tik Tok. Although the ban may apply only to the USA, you can be certain that demands will be forthcoming that USA allies also implement the ban for so-called security reasons.
Anytime the word security is used, other countries connected by trade generally are expected to comply within the restrictions imposed. While security concerns may exist because the app is controlled by the Chinese government, in the end this seems to be more of a dance of giants to see who outlasts and steals more from the other.
The USA is about to embark on four years of Donald Trump with many predicting un-
certainty in actions arising out of Trump’s office, which will be a daily occurrence.
Milenio has already opined on the uncertainties and realities that the world may face, but the rollercoaster ride may be much worse than expected in relation to world policies.
We should all be prepared for the unexpected as currently the USA is a political basket case, and the bottom could be about to fall off with the weight of corruptive measures. This ban, if implemented, could heighten tensions between the US and China, influencing diplomatic relations. This action could set a precedent of fragmentation of the global internet and affect international trade relations; highlighting broader issues of digital sovereignty and the regulation of tech companies, which raises questions about how countries can protect their citizens’ data while balancing openness in the digital world.
The propagation of isolationism related to social media platforms, which has partially occurred in Canada, does not serve the purpose of protecting citizens because we do not live in isolated domes. It would appear to me that we are entering an era of intellectual wars where governments will try to tell us what’s best for us.
Let freedom of our words be our principle guide to understand what’s best for us and not allow social autocrats to guide our integrity doctrines.
Words have power.
Apresentadora Madalena Balça
Convidados Manuel DaCosta
Vítor Silva
Tema da semana:
Discussão de temas da atualidade
Tik Tok – porque é tão temido?
Quais são os perigos que pode carregar?
sexta-feira às 18h
Manuel DaCosta
Tik Tok, a crowd favourite, small wonder the US wants to control it. They want it so badly that an avalanche of suspicion was unleashed over what malevolence the Chinese government could possibly be cooking up, using an app created at home; an app that is among the most popular in the world. And they did it, US courts ruled that it could be shut down in the US, unless the company was sold to a US bidder. But even so, the carrying out of the decision isn’t an easy one.
Tik Tok has 170 million users in the States, and many Americans make a living off the app, so that could possibly cause Mr. Trump some pain right off the bat. So, before he was inaugurated as President, he announced he was going to
postpone the enforcement of the ban in order to find a deal for the company that owns the app, ByteDance. The switch was turned off, but quickly turned on again. So there you have it, The US is afraid China is spying on them. I agr\ee, but we also know that all of these players have been spying on each other for decades. The United States are, as usual, accusing other of doing exactly what they themselves do. These guys all have spy agencies with huge budgets and countless operatives. The United States has spied and mettled in every corner of the globe, as have China, Russia, Britain, probably even Portugal. I thought that maybe they could come up with a better strategy, in their march toward global social media dominance. With Apple, Meta, Google, YouTube,
X, and Microsoft, it’s just about there, but wouldn’t it be nice to have it all. From what I’ve read, there could be legal challenges to his decision. Even if he declares the company is not breaking US law, it still sounds to me like it could bring arguments. Another thing about this ban, is it may be one of the biggest reasons Musk is so cozy with the newly sworn- in President. One quick bank transfer and he owns the whole lot! Yet there are two elephants in the room that, stangely aren’t getting any publicity, Tik Tok’s Chinese parent company, ByteDance, still refuse to sell, and it’s also speculated that the Chinese government will never approve the sale, which would have to include and app’s algorithm. It will be interesting watching it play out. My guess is that most of this will end up as it was. If
Trump is anything like his last term, much of what he threatens will be nothing but that; lots of finger pointing and deflecting, and more money for him, his billionaire family and his billionaire ‘friends’. But we already know that, he tells us so, all the time. This charade is, as it always is, about money and power, it’s right there in front of our faces, they aren’t fooling anybody that doesn’t want to be fooled.
<<Tik Tok becomes American so the Chinese can’t use it to spy on the US. The US controls Tik Tok. At last, nothing to worry about.>>
Fiquem bem, Raul Freitas
TikTok provides a platform for users to create and share short videos, fostering creativity and self-expression. The algorithm allows content to go viral quickly, giving users the chance to gain a large following in a short time. It encourages community building around interests, trends, and challenges. Offers a wide range of entertainment options, from comedy to educational content. Brands can effectively reach younger audiences and engage in innovative marketing strategies.
Like everything in life, there are good things and bad things that are asso ciated with social media platforms and much more.... TikTok has faced scru tiny over its data collection practices and how user information is handled. This app can easily lead to excessive screen time and distraction. Like other social media platforms, it can spread misinformation quickly. There is a risk of exposure to in appropriate or harmful content, especial ly for younger users. As with many social platforms, there is a risk of harassment and cyberbullying.
Reasons for banning TikTok in North America according to government agen cies is that they have national security concerns. Governments argue that TikTok, owned by a Chinese company, could share user data with the Chinese government, posing a national security risk. Concerns about how user data is collected, stored, and potentially accessed by foreign enti
ties. Questions about the platform’s ability to effectively moderate content to prevent misinformation and harmful behavior.
The potential for user data to be accessed by unauthorized parties is a significant threat, especially given the app’s widespread use among minors. The possibility of foreign influence through targeted misinformation campaigns is a real concern for many authorities. Some argue that TikTok can negatively influence youth culture and societal norms, though this is subjective.
TikTok’s design – short, engaging videos, endless scrolling, and personalized algorithms – can lead to addictive behavior. Users often report spending hours on
other user – generated content and short videos, appealing to a younger demographic. In retro there are many other app’s that can be replaced by TikTok, however, this app has also some formulations that mesmerises many people’s brains.
TikTok is particularly popular among younger audiences, especially Gen Z ages...16 – 24. However, its user base is expanding to include older demographics as well including myself. TikTok has millions of active users worldwide, making it one of the most downloaded apps globally. This app is also used by many as a financial tool to generate revenue....it has established a creator fund to financially support popular
suits regarding data privacy and copyright issues, further complicating its standing in certain markets. TikTok has rapidly influenced music charts, fashion trends, and even language, with many songs gaining popularity through viral challenges. The platform has been used to promote social causes and movements, allowing users to raise awareness and mobilize support for various issues.
The question of whether China is using TikTok to its advantage involves several dimensions, including geopolitical strategy, economic interests, and cultural influence. Many feel especially on the government side that the platform allows for the widespread dissemination of Chinese culture and ideals, TikTok can be seen as a tool for enhancing China’s soft power globally. On a personal level for me the youth question and its influence are my beef and can have long term effects. By appealing to younger audiences worldwide, TikTok can influence cultural trends and conversations, aligning them more closely with Chinese narratives.
While it is difficult to definitively state whether China is using TikTok as a direct tool for state advantage, the app’s global presence certainly aligns with broader Chinese interests in technology, culture, and geopolitics. The concerns raised by various governments highlight the complexities surrounding data security and influence in the digital age.
I personally have no issues with TikTok and its use in Canada and the United States, as a matter of fact my usage of this site has increased, and l have never had any reservations that l was being compromised. If used properly, it’s one of the best sites out there.
Viajamos no tempo na Radiolândia
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Visitamos a impactante exposição de Paula Rego
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Opinião
Há quem chame a presidência de Donald Trump de "a idade de ouro dos EUA". A tomada de posse foi marcada por momentos positivos e negativos. Trump assumiu o cargo com confiança e otimismo, garantiu no discurso inaugural que colocaria a América em primeiro lugar e anunciou o início de uma nova era. Todos estão à espera de mudanças significativas na forma de governar os Estados Unidos.
No entanto, os próximos anos não serão fáceis, especialmente para países aliados ou que dependam de ajudas norte-americanas. Apesar disso, é fundamental focarmos no futuro. Durante a pos-
se, atitudes controversas deixaram muitos apreensivos, pois indicavam que qualquer coisa pode vir acontecer, as atitudes e a forma como Trump as apresenta são más e nada profissionais.
Como é costume nos EUA, novos presidentes geralmente emitem os chamados "perdões presidenciais". No caso de Trump, ele assinou a libertação de indivíduos, alguns dos quais envolvidos na invasão do Capitólio durante a posse do ex-presidente Joe Biden. Para muitos, isso foi uma afronta à democracia norte-americana.
Houve momentos curiosos e até irónicos durante o evento. Algumas promessas de Trump, feitas em tom sério, geraram risadas entre os convidados, que aparentemente não acreditavam que ele conseguiria cumprir o que prometia. Como sempre, o Congresso tem um papel determinante, e as promessas de campanha nem sempre se traduzem em realidade. Entre as ideias
mais polémicas de Trump estavam propostas como transformar o Canadá no 51º estado dos EUA ou assumir o controle do Canal do Panamá e da Gronelândia. Ideias exageradas que, felizmente, enfrentaram resistência internacional.
O aspeto económico também preocupa. As taxas sobre importações que Trump pode implementar podem afetar negativamente a economia de vários países, incluindo o nosso, o Canadá.
Outro episódio marcante foi o comportamento do seu aliado, Elon Musk, que gerou indignação ao fazer um gesto interpretado por muitos como uma saudação nazista. Em resposta às críticas, Musk ironizou dizendo que os críticos precisavam de "truques sujos melhores" e que a comparação com Hitler estava ultrapassada. Essas atitudes levantam desconfianças sobre a relação entre figuras de extrema-direita e empresários poderosos como Musk. É preocupante
que Musk, que começou como empresário, agora tenha influência no governo. É fundamental que ele e outros não usem o poder político para interesses próprios.
Quanto às promessas de campanha, Trump já começou a cumpri-las. Na quarta-feira passada (22), assinou uma ordem executiva suspendendo a entrada de migrantes pela fronteira sul com o México, uma medida que ele justificou como forma de combater o crime. Além disso, enviou 1.500 soldados adicionais à divisa entre os dois países. Essas ações fazem parte de seus planos para uma operação de deportação em massa, o que pode preocupar comunidades de imigrantes, incluindo os portugueses ilegais que vivem nos EUA.
O novo governo americano traz incertezas. Enquanto aguardamos os desdobramentos, esperamos também por dias melhores. Bom fim de semana!
Editado pela Fonte da Palavra, com prefácio de Elsa Andrade, capa de Tânia Marques, revisão de Branca Vilallonga e nota de contracapa de Luciano Reis, este é o segundo livro de Adelina Soares (n.1959) que se estreou em 2011 com «Fonte das Escadinhas».
Oponto de partida é a história de Xavier que arranca num Hospital com a remoção de um papiloma e termina com a descoberta do seu amor perdido na adolescência. Fruto de uma ligação clandestina entre a mãe e um homem casado, Xavier vai sofrer um ciclo de medo e terror bem diferente das aparências do padrasto que «parecia bem formado». Paulo era afinal violento e manipulador,
ameaçador e agressivo mas o vizinho Joaquim foi amigo, conselheiro e confidente de Xavier e tudo fez para o jovem acreditar na honra, na virtude, na palavra e na esperança. Num país cinzento que aderiu à OTAN em 1949 e à ONU em 1955, era cada vez mais notória a diferença entre fachada e interior. Tal como Paulo, o monstro de Santa Comba Dão ia à missa todos os Domingos mas mandava prender e torturar (Aljube, Caxias, Peniche, Tarrafal) os adversários políticos. Havia uma sua frase muito repetida «Está tudo bem assim e não podia ser de outra forma». Ao longo de 132 páginas, esta narrativa particular espelha outra, mais geral, com as prisões cheias e as ruas sossegadas. O falso
herói da história é mentiroso, violento e cínico além de repugnante e chulo pois vende a mãe dos seus filhos todos os Domingos à tarde ao contrário da mensagem do Evangelho da missa da manhã. Não por acaso a mãe de Xavier veio de Lamego que não fica longe de Santa Comba Dão – é este o terreno das maiorias absolutas de tempo do cavaquistão. Adelina Soares assina um retrato pessoal mas a moldura é geral; a história não é um caso isolado no país onde o morto fala, o cantor não canta e o juiz trabalha para a TV –a mesma TV onde pontificou o filho do chefe do massacre de Pidjiguiti em Bissau. JCF
Também as palavras têm/ as suas passagens secretas:/ Quando atingem as profundezas/ toda a voz se torna eco José Mateos, escritor e pintor espanhol
Aida Batista Opinião
Em setembro de 1989, quando iniciei as minhas funções de Leitora de Português na Finlândia, foi a primeira vez que me senti completamente afastada da minha língua. Imaginem-me nos meus circuitos diários, apenas a ouvir falar finlandês e toda a toponímia, sinalética, mensagens na sala de professores estarem escritas numa língua que nada tinha em comum com a minha, nem com as outras que havia estudado e com as quais estava mais familiarizada. Vivia numa clausura de silêncios.
Recordo bem que, ao fim de uns dias, quando fui recebida na Embaixada de Portugal, exclamei com uma enorme satisfação: “Que bom ouvir falar português!”
A resposta do embaixador não se fez esperar: “Então, não fala português com os seus alunos?”
Não levei a mal o tom em que a sua observação foi formulada e, muito diplomaticamente, tentei explicar-lhe que as quatro paredes de uma sala de aulas não são propriamente um espaço onde se tem uma conversa fluente e natural sobre os mais diver-
sos assuntos, mas estamos condicionados pelo programa que tem de ser cumprido.
Não adiantei muito mais porque achei que seria obrigação de qualquer diplomata saber a diferença entre uma aula de gramática, fonética ou literatura e os contextos informais e naturais dos diálogos em que se aplica a máxima “As conversas são como as cerejas”, apanha-se uma e as outras vêm de seguida.
Considerando que o Português estava integrado no Departamento das Línguas Românicas, mas ligado ao Instituto Ibérico, uma grande parte dos estudantes de português já havia também estudado espanhol, tendo já visitado Espanha ou qualquer outro país da América Latina. Era, portanto, normal que falassem castelhano.
Numa daquelas tardes em que nos reunimos num local público, uma das alunas precisou de usar uma cabine pública (não havia ainda telemóveis) para contatar alguém. De repente, uma outra aluna do grupo foi perentória: “Olha, ela está a falar espanhol!”
Surpreendi-me porque do lugar onde estávamos não conseguíamos ouvir nada.
Veio, então, a observação pertinente. “Vê como ela mexe os braços e as mãos!”
Não deixava de ter razão. Os finlandeses, quando conversam, são muito contidos na expressão corporal. Além de não falarem alto, também não têm o hábito de gesticular como os latinos, nem de tocarem no corpo uns dos outros.
Sempre soube que nos comportamos de forma diferente consoante a língua em que nos expressamos. Esta questão, no entanto, ganha maior destaque quando vivemos uma época em que numa grande parte das famílias se vivem situações de bilinguismo ou até mesmo de multilinguismo. Apesar de este tema não ser propriamente uma novidade para aqueles que estão familiarizados com estas questões, um artigo de Helena Lopes, publi cado no passado dia 17 (no jornal online ZAP), traz-nos elementos que o confirmam.
Estudos feitos, à luz da psico linguística, psicologia cognitiva e antropologia linguística, pro vam que as várias línguas em que comunicamos moldam não só a nossa perceção do mundo, mas também a de nós próprios. Assim, saltar de uma língua para outra, leva a que também nos comportemos de forma pendu lar, em função da língua que es tamos a utilizar. O mesmo acon tece com os interlocutores, que são igualmente condicionados. Do ponto de vista emocional, sa
bemos que quando queremos exprimir determinados sentimentos estes ganham forte carga emotiva se forem expressos na língua materna. O mesmo se passa com as nossas memórias mais recuadas. É na língua em que elas foram armazenadas que conseguem ser descritas de forma mais pormenorizada e com maior expressão emotiva.
Se é um lugar-comum dizer-se que “somos aquilo que comemos”, poderemos agora também dizer que “somos a língua em que vivemos”, porque só nela encontramos as passagens secretas para as emoções.
Daniel Bastos Opinião
Uma das marcas mais características das comunidades portuguesas espalhadas pelos quatro cantos do mundo é seguramente a sua dimensão solidária, uma genuína marca genética da diáspora lusa, constantemente expressa em gestos, campanhas e iniciativas fautoras de valores humanistas e altruístas.
Dentro da centelha filantropa que brilha incessantemente no seio da dispersa geografia das comunidades portuguesas, destaca-se ao longo das últimas décadas, a criação e dinamização de fundações assentes nos princípios da filantropia, instituídas por iniciativa de emigrantes de sucesso com o propósito de dar expressão organizada ao dever moral de justiça, e de solidariedade nas pátrias de acolhimento e de origem.
Uma das latitudes paradigmáticas da diáspora onde avultam os exemplos de fundações, instituídas por emigrantes portugueses, que desempenham um papel fundamental no cenário filantrópico, é indubitavelmente os Estados Unidos da América (EUA).
A cultura filantropa, profundamente enraizada na nação mais influente do mundo, onde o impacto social do investimento benemérito feito por empresas e entidades é reconhecido na sociedade, tem ao longo das últimas décadas inspirado vários emigrantes luso-americanos a instituir fundações sem fins lucrativos, dedicadas à beneficência, à cultura, ao ensino e a outros fins de interesse público.
No seio da numerosa comunidade lusa nos EUA, segundo dados dos últimos cen-
sos americanos residem no território mais de um milhão de portugueses e luso-americanos, destaca-se por exemplo, desde a primeira década do séc. XXI, o papel incontornável da Fundação António Amaral, em Palm Coast, cidade localizada no estado da Flórida, na promoção da cultura e língua portuguesa.
Instituída em 2006, pelo empresário no sector da construção e imobiliário Tony Amaral, benemérito e fundador da comunidade portuguesa de Palm Coast, e radicado há mais de meio século na América, a Fundação António Amaral tem como missão principal a atribuição de bolsas de estudo a jovens de origem portuguesa na Flórida. No decurso das últimas décadas, a Fundação António Amaral, através do espírito empreendedor e ação solidária do emigrante natural de Ovar, entrega bolsas de estudo a alunos lusodescendentes na Flórida, tendo até ao momento, distribuído 250 bolsas, num montante de quase meio milhão de dólares.
Uma missão e valores que perpassam outras áreas em prol da comunidade luso-americana, porquanto a Fundação António Amaral tem apoiado ao longo dos anos, com milhares de dólares, diversas instituições na Flórida e em Portugal, assim como agregados carenciados que têm tido na generosidade da família Amaral uma bússola e um porto de abrigo.
Um outro exemplo paradigmático, encontra-se plasmado na magnanimidade do emigrante luso-americano Manuel Carvalho, natural do concelho de Anadia. Em 2017, o conhecido empresário na área da restauração em Mineola, no estado de Nova Iorque, em conjunto com a sua esposa Jackie, criou a Fundação Família Carvalho. A notável filantropia do empresário luso-americano tem possibilitado, através da Fundação Família Carvalho, encontrar for-
mas e meios para apetrechar ao longo dos anos, entre outros, os Bombeiros Voluntários de Anadia.
Ainda no verão passado, a Fundação Família Carvalho, deu um importante contributo na promoção e preservação da língua, costumes e tradições portuguesas em Long Island, entregando dois donativos no montante total de 16 mil dólares, à Escola Portuguesa Júlio Dinis e ao Rancho Folclórico “Sonhos e Juventude de Portugal”.
Na Califórnia, o estado com maior diáspora de origem portuguesa nos EUA, onde residem mais de 300 mil luso-americanos, na sua maioria oriundos dos Açores, este espírito filantropo encontra-se vertido na “Carlos Vieira Foundation”. Uma instituição oficialmente fundada em 2010 pelo empresário luso-americano e automobilista Carlos Vieira, sediada em Livingston, no condado de Merced, cuja missão e visão assentam em três áreas essenciais de atuação: autismo, abuso de drogas e estigma de saúde mental.
Ao longo dos últimos anos, a Fundação Carlos Vieira, na esteira dos valores coligidos no seio do patriarca da família, o comendador Manuel Eduardo Vieira, o maior produtor mundial de batata-doce biológica e uma das figuras mais proeminentes da comunidade luso-americana, apoia famílias em mais de duas dezenas de municípios no Vale Central da Califórnia, através por exemplo, de subsídios, assistência financeira ou apoio de necessidades médicas. Um outro relevante eixo de ação da Fundação Carlos Vieira está ligado à preservação da cultura e tradições da comunidade lusa na Califórnia, como evidencia a criação, em 2019, do Festival Português do Vale de São Joaquim, e que desde então, tem unido anualmente milhares de luso-americanos em torno da herança portuguesa, mormente a gastronomia, arte, comédia e mú-
sica tradicional.
Fora da geografia da diáspora lusa norte-americana, é possível também encontrar organizações filantrópicas criadas por emigrantes empreendedores de sucesso. Como por exemplo, em França, a mais numerosa das comunidades portuguesas na Europa e uma das principais comunidades estrangeiras estabelecidas no território gaulês, rondando um milhão de pessoas.
Desde 2019, ano em que o empresário português João Pina, radicado na região de Paris e presentemente administrador do Grupo Pina Jean, que se tem destacado em atividades em áreas como a construção civil, limpeza e reciclagem de resíduos, constituiu a Fundação Nova Era Jean Pina. Tem sido dinamizado um intenso conjunto de atividades e projetos de solidariedade luso-franceses para com pessoas desfavorecidas e vulneráveis, como idosos, crianças institucionalizadas e desempregados. A benemerência do emigrante natural do concelho da Guarda, expressa através da ação perseverante da Fundação Nova Era Jean Pina, tem carrilado inúmeros géneros alimentares, brinquedos e roupa, entre outros bens, para agregados familiares e instituições no território nacional. Como seja o caso da região da Guarda, onde têm sido várias as ceias de Natal organizadas pela Fundação Nova Era Jean Pina, para as quais convida crianças institucionalizadas e idosos isolados. Ou, mesmo noutras latitudes da diáspora portuguesa, como em 2021, quando através da assinatura de um protocolo de colaboração entre o Ministério dos Negócios Estrangeiros, a Fundação Nova Era Jean Pina e a Federação Iberoamericana de Luso Descendentes, foram oferecidos 200 cabazes de Natal a agregados familiares, carenciados, de nacionalidade portuguesa ou luso descendentes, residentes na Venezuela.
A ameaça de Donald Trump de deportar 11 milhões de imigrantes deve ser levada a sério, por mais cruel e insensata que possa ser, e não diz apenas respeito a cidadãos latino-americanos mas também a portugueses, muitos dos quais vivem, trabalham e pagam impostos nos Estados Unidos há muitos anos. O contexto mudou relativamente ao primeiro mandato de Trump, que substituiu o slogan “construam o muro” por “deportação em massa”, tendo feito do combate à imigração uma das principais bandeiras da sua campanha, com a promessa de fazer a maior deportação em massa de sempre, dizendo coisas como “somos um depósito de lixo para o mundo”, além de humilhar frequentemente os migrantes e os associar à criminalidade, como sempre faz a extrema-direita, mesmo que não existam razões para o fazer.
Agora, neste seu segundo mandato, o presidente americano está mais livre para cumprir os seus objetivos, porque possui comunidades locais. Além disso, a deportação em massa custará ao erário público vários biliões de dólares e tem um impacto brutal nas remessas dos emigrantes nos seus países de origem. Só para o México, as remessas cifram-se em algo como 60 mil milhões de dólares anuais.
A xenofobia aumentou de tal forma que não são apenas visados os indocumentados que desempenham trabalhos pouco qualificados, mas também os que vão para opaís com elevadas qualificações. A polémica estalou recentemente, quando setores mais extremistas dentro do Partido Republicanocontestaram a facilidade com que estavam aser atribuídos os vistos H-B1, concedidos a imigrantes altamente qualificados, que têm sido muito utilizado por Elon Musk para captar trabalhadores para as suas empresas de elevadíssimo componente científico e tecnológico.
E é por todo este contexto que também a comunidade portuguesa nos Estados Unidos está a passar por momentos de grande ansiedade, como aconteceu no primeiro
mandato de Donald Trump, quando abriu caminho à deportação de imigrantes, pondo fim ao Programa DACA (Deferred Action Childwood Arrivals), uma medida implementada em 2012 pelo presidente Obama que protegeu da deportação várias centenas de milhares de imigrantes que chegaram em criança aos Estados Unidos e lhes permitiu viver, estudar e trabalhar legalmente no país. Pela sua desumanidade, esta política cruel foi interrompida em 2018, havendo, ainda assim, cerca de 1400 crianças que não ainda conseguiram ser devolvidas aos pais.
Apesar da presença histórica dosportugueses nos Estados Unidos, que rondará um milhão e meio entre nacionais e luso descendentes, e da relação transatlântica ser desde sempre um dos eixos centrais da nossa política externa, isso em nada significa que os nossos compatriotas estejam prote gidos. Pelo contrário, responsáveis associa tivos afirmam que há alguns milhares de portu gueses em risco de serem deportados.
do Governo português é, portanto, fazer tudo para minorar o impacto desta polí tica anunciada pelo Presidente dos Estados Unidos de concre tizar a deportação em massa. um poder sólido no Congresso e por ter nomeado pessoas fiéis, com perfil para os
traram no país irregularmente, e de Thomas Homan, que foi nomeado diretor do Immigration and Customs Enforcement, conhecido como o “czar” das fronteiras.
nas remessas dos emigrantes nos seus países de origem. Só para o México, as remessas cifram-se em algo como 60 mil milhões de dólares anuais.
xão, e que já tinham sido responsáveis na pri meira administração por algu mas das medidas mais polémi cas contra a imigração. É o caso de Stephen Miller, defensor da proibição de entrada nos Estados Unidos de cidadãos de países mu çulmanos, da construção do muro na fronteira com o México e da paração dos filhos dos pais que en
Como a extrema-direita sabe, o discurso contra os imigrantes rende votos, por mais falso e manipulador que seja. Nos Estados Unidos, como em Portugal – só que agora toca aos portugueses verem-se na situação que os extremistas defendem para os estrangeiros no nosso país.
Os Estados Unidos tornaram-se um país muito mais xenófobo e racista, apesar da taxa de desemprego se ficar apenas pelos 4 por cento. O que significa que os imigrantes que fazem parte dos 11 milhões a deportar são necessário para fazer a econo
A sério que a Presidente da Câmara de Toronto, Olivia Chow, vai aumentar em 6.9% os impostos sobre a propriedade? Durante a semana, tomamos conhecimento de um primeiro delineamento do orçamento para 2025 no que diz respeito à cidade de Toronto, este inclui o referido aumento proposto de 6,9% nos impostos sobre a propriedade. Se assim for, e este orçamento for aprovado, o aumento acrescentaria perto de 300 dólares à despesa fiscal anual do dono de uma propriedade (em média).
Desmultiplicando esse aumento, agora sugerido, tem intrínseco um aumento de 5,4% nos impostos sobre a propriedade residencial e um aumento de 1,5% no fundo de construção da cidade (apoio a projetos de construção de infraestruturas da cidade). Mesmo espelhando uma diminuição em relação ao ano passado, na minha opinião, é um exagero e um ataque ao bolso dos cidadãos. Relembre-se que no ano passado tivemos um aumento nunca visto de 9,5 por cento. Ainda haverá lugar a consultas e discussões sobre este, mas o impacto que terá nos residentes da cidade de Toronto será negativo como a prestação da Mayor da cidade o é. A sério Sra. Chow?
A sério que Trump vai dar um indulto a quem atacou o Capitólio em Washington? Todos estamos a par que Donald
Trump foi empossado como o 47.º presidente dos Estados Unidos, esta semana, sem uma invasão ao Capitólio em Washington. Ao contrário da tomada de posse de Biden). Este segundo mandato na Casa Branca fica marcado por uma série de declamações emblemáticas para o que este quer que seja a sua governação. Uma coisa é certa Trump quer deportar milhões e milhões de estrangeiros que vivem atualmente nos Estados Unidos, assim como mobilizar o exército americano para as fronteiras. Preocupa ainda o provável abandono de políticas climáticas. O Presidente Trump deveria saber que mais importante que chegar a Marte será respeitar valores sociais e democráticos conquistados com o sangue e suor de tantos. Estes primeiros dias de governação ficam marcados por uma ligação direta à esfera de influência de Elon Musk. Já agora, taxar os outros países, inclusive o Canadá, ainda paira no ar. A sério Sr. Trump?
A sério que o Premier da Província do Ontário está a usar uma eventual taxa de 25%, decretada por Donald Trump, para marcar eleições antecipadas para o Governo do Ontário? Todos ouvimos
A xenofobia aumentou de tal forma que não são apenas visados os indocumentados que desempenham trabalhos pouco qualificados, mas também os que vão para o país com elevadas qualificações. A polémica estalou recentemente, quando setores mais extremistas dentro do Partido Republicano contestaram a facilidade com que estavam a ser atribuídos os vistos H-B1, concedidos a imigrantes altamente qualificados, que têm sido muito utilizado por Elon Musk para captar trabalhadores para as suas empresas de elevadíssimo componente científico e tecnológico.
E é por todo este contexto que também a comunidade portuguesa nos Estados Unidos está a passar por momentos de grande ansiedade, como aconteceu no primeiro mandato de Donald Trump, quando abriu caminho à deportação de imigrantes, pondo fim ao Programa DACA (Deferred Action Childwood Arrivals), uma medida implementada em 2012 pelo presidente Obama que protegeu da deportação várias centenas de milhares de imigrantes que chegaram em criança aos Estados Unidos e lhes permitiu viver, estudar e trabalhar legalmente no país. Pela sua desumanidade, esta política cruel foi interrompida em 2018, havendo, ainda assim, cerca de 1400 crianças que não ainda conseguiram ser devolvidas aos pais.
Apesar da presença histórica dos portugueses nos Estados Unidos, que rondará um milhão e meio entre nacionais e lusodescendentes, e da relação transatlântica ser desde sempre um dos eixos centrais da nossa política externa, isso em nada significa que os nossos compatriotas estejam protegidos. Pelo contrário, responsáveis associativos afirmam que há alguns milhares de portugueses em risco de serem deportados. O dever de Portugal e do Governo português é, portanto, fazer tudo para minorar o impacto desta política anunciada pelo Presidente dos Estados Unidos de concretizar a deportação em massa.
Ford dizer que precisava de um mandato forte e que uma eleição seria necessária, fruto das ameaças tarifárias de Trump. Eu não creio que essas tarifas vão ser uma realidade, se o fossem, concordo que prejudicam e muito o Canadá e os canadianos. Talvez Trump, antes de aplicar essas taxas, faça uma investigação sobre supostas práticas comerciais e cambiais menos claras por parte do Canadá, México e China. Também é verdade que, em novembro passado, Trump ameaçou aplicar tarifas de 25% ao Canadá que se realizaria através de uma ordem executiva no seu primeiro dia de volta ao cargo, algo que não aconteceu até à hora que escrevo este artigo. Mas Ford quer apressar umas eleições devido ao crescimento dos liberais de Bonnie Crombie, percebo a estratégia, mas não vale tudo. A sério Sr. Ford?
“Aprenda a levar a sério o que merece ser levado a sério, e a rir de tudo mais!”- Hermann Hesse (pacifista que se opôs aos nazis)
O Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, realizou uma visita oficial à cidade de Toronto, na província de Ontário, com o objetivo de reforçar os laços com as comunidades portuguesas locais.
Durante a sua estadia, José Cesário foi recebido pelo Embaixador de Portugal no Canadá, António Leão Rocha e pela Cônsul-Geral de Portugal em Toronto, Ana Luísa Riquito.
O Secretário de Estado visitou a escola The First Portuguese Canadian Cultural Centre of Toronto e participou da celebração dos 25 anos da Casa das Beiras Cultural Community Centre of Toronto.
As visitas visam abordar questões relativas ao fortalecimento da presença portuguesa no país e o apoio à promoção da língua e cultura portuguesas.
A primeira visita aconteceu no “First Portuguese Canadian Cultural Centre of Toronto” é uma organização sem fins lucrativos e uma instituição de caridade registada, localizada no 60 Caledonia Rd. O centro cultural tem raízes e história na comunidade portuguesa como um local onde se ajuda os recém-chegados ao Canadá, fornecendo serviços educativos, recreativos e sociais à comunidade portuguesa e canadiana desde 1956.
O Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, comentou a im-
portância do momento: “Tudo isso traduz o nosso empenho em apoiar iniciativas da comunidade. Esta é uma escola comunitária que resulta exatamente do grande envolvimento que a comunidade sempre teve nas questões de educação dos seus filhos em língua portuguesa.” O dirigente sublinhou ainda que a língua portuguesa desempenha um papel fundamental não só na preservação da identidade cultural, mas também no mercado de trabalho. “A língua portuguesa é também um instrumento de trabalho, tal e qual como qualquer outro idioma”, afirmou, destacando a relevância da língua portuguesa em contextos profissionais e internacionais.
Antes do ato oficial de renovação do protocolo, os alunos e professores prepararam várias surpresas para os convidados, destacando-se a interpretação do Hino Nacional de Portugal, que emocionou todos os presentes. Com esta demonstração, expressaram o seu orgulho pela herança portuguesa, reforçando os laços culturais e a importância da preservação da identidade lusa no Canadá.
José Cesário, em companhia do Embaixador de Portugal no Canadá, da Cônsul-Geral de Portugal em Toronto e da Coordenadora do Ensino da Língua Portuguesa no Canadá, Maria do Rosário, presenciou a renovação do protocolo de cooperação entre o Instituto Camões e o centro comunitá-
rio First Portuguese, que confere à escola o estatuto de escola associada.
O protocolo, assinado pela diretora-geral do “First Portuguese Canadian Cultural Centre of Toronto”, Carina Paradela e pela Cônsul-Geral Ana Luísa Riquito, visa reforçar o ensino e a promoção da língua e cultura portuguesas, consolidando a parceria entre as instituições e garantindo apoio contínuo ao ensino do português no Canadá.
Durante a cerimónia, Carina Paradela fez um apelo emocionado aos pais: “Faço um convite a todos os pais, não só para que nos visitem, mas também para que conheçam a nossa escola e as outras escolas existentes. Façam um esforço para que os vossos filhos aprendam a língua portuguesa, não apenas como uma língua estrangeira, mas como uma língua de herança.”
Para a Coordenadora do Ensino da Língua Portuguesa no Canadá, Maria do Rosário, o protocolo de cooperação entre o Instituto Camões e o First Portuguese Canadian Cultural Centre é uma oportunidade de fortalecer ainda mais o apoio às escolas que ensinam português. “É uma forma do Instituto Camões poder apoiar, nomeadamente quando há provas de certificação, ou quando há manuais a serem distribuídos. Apesar de distribuirmos materiais para todas as escolas que ensinam português, quer de forma paralela ou integrada, ter um protocolo
de cooperação estabelece uma relação mais estreita e eficaz”, afirmou.
A visita do Secretário de Estado reflete a contínua atenção do Governo de Portugal às comunidades lusas no estrangeiro, com especial foco na sua integração e no apoio a iniciativas que promovam a educação e a preservação da identidade cultural portuguesa.
Francisco Pegado/MS
A Casa das Beiras de Toronto celebrou no sábado, dia 18 de janeiro, as suas bodas de prata, assinalando 25 anos de promoção da cultura beirã e fortalecimento da comunidade portuguesa no Canadá.
Oevento, realizado no salão da LiUNA Local 183, reuniu membros da comunidade, amigos e várias figuras de destaque, que se uniram para comemorar este marco significativo na história da associação.
Durante a cerimónia, o presidente Bernardino Nascimento agradeceu a todos os presentes e destacou o papel da Casa das Beiras na preservação das tradições beirãs e na integração da comunidade portuguesa em Toronto. “Estou muito feliz e orgulhoso com tudo o que está a acontecer hoje. Gostaria de agradecer aos fundadores, aos voluntários e a todos aqueles que, ao longo destes 25 anos, têm acompanhado e contribuído para que a Casa das Beiras pudesse dar o seu contributo à continuidade da cultura portuguesa em Toronto. O mais bonito de tudo isso é vermos não só beirões, mas também pessoas de outras partes de Portugal e do Canadá.”
Vários dignitários deixaram mensagens de apoio e parabéns pelo aniversário do centro, enaltecendo o trabalho da Casa das Beiras na preservação e promoção da cultura portuguesa em Toronto.
“Fico feliz por ver que esta casa continua a atrair tanta gente, por ver que a comunidade está aqui reunida, com representantes de vários clubes e associações, e com a presença das nossas autoridades. É, portanto, um momento de felicidade e alegria podermos estar todos juntos. Con-
tinuando, José Cesário fez um apelo para que todos os portugueses se mantenham unidos, independentemente de qualquer associação ou centro cultural, e que consigam continuar a trazer gente nova, mantendo-os sempre ligados a Portugal, porque Portugal é um grande país.” - José Cesário - Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas
“Primeira coisa, eu não sou beirão, mas hoje, sinto-me beirão. Isto é tão emocionante, tão poderoso, que hoje também sou beirão. E, de facto, é uma alegria estar aqui. Ainda não tinha estado em nenhum evento da Casa das Beiras, e é uma grande honra, um grande prazer e um enorme gosto, porque 25 anos é uma grande festa.” - António Leão Rocha - Embaixador de Portugal no Canadá
“25 anos é um quarto de século, e a minha mensagem à Casa das Beiras é que venham mais três quartos de século para chegarmos aos 100 anos. Sei que foram anos em que ajudaram as pessoas a manter o seu sentido de identidade, a sua ligação a Portugal. Por isso, saúdo todo o movimento associativo e a sua vitalidade.” - Ana Luísa Riquito - Cônsul-Geral de Portugal em Toronto
“é importante que casas como a Casa das Beiras continuem a crescer com o apoio dos voluntários, mostrando o orgulho português na área de Davenport e na nossa cidade. Parabéns pelos 25 anos.”Alejandra Bravo - Vereadora pelo distrito eleitoral de Davenport
É para aquecer a noite, a Karma Banda, subiu ao palco e o Tiago Silva, vindo de Portugal, encerrou com muita música.
Foi uma noite de celebração intensa e de emoção coletiva, onde se renovou o orgulho pelas raízes beirãs e se celebrou a riqueza de uma história que atravessa gerações. A Casa das Beiras, com a sua dedicação incansável à preservação da cultura portuguesa, reafirmou, mais uma vez, o seu papel fundamental na comunidade de Toronto.
Lembrando que o contributo da comunidade portuguesa neste país, transformou o mês de junho, no Mês da Herança Portuguesa no Canadá celebrado por quase meio milhão de portugueses e lusodescendentes e também por cidadãos canadianos de diferentes origens.
Francisco Pegado/MS
Donald Trump carregou a arma do comércio. Apontou a arma. Ainda não puxou o gatilho num dia do seu último mandato presidencial. Mas insiste que será na próxima semana.
Sentado na Sala Oval pela primeira vez em quatro anos, Trump disse que está a planear seguir em breve com as tarifas maciças que ameaçou contra o Canadá e o México. “Estamos a pensar em 25 por cento sobre o México e o Canadá”, disse Trump aos jornalistas na segunda-feira (20), enquanto assinava várias ordens executivas, repetindo as suas queixas sobre a fronteira e o fentanil. “Penso que a 1 de fevereiro... penso que o faremos a 1 de fevereiro. Em cada um.”
O calendário continua a ser pouco claro. Embora Trump tenha ameaçado fazer algo na próxima semana, na realidade assinou uma ordem executiva exigindo um relatório até 1 de abril sobre a fronteira, a migração e o fentanil. A ordem selecionou o Canadá, o México e a China, mas disse que poderia aplicar-se a outros países.
Os vizinhos dos Estados Unidos receberam agora um lembrete rápido de que a vida sob Trump é uma montanha-russa interminável de ameaças reais, ameaças não cumpridas e negociações. No entanto, ao contrário do seu primeiro mandato,
Trump não está a limitar as ameaças à ação económica. Pelo menos na retórica, ele foi um passo além e começou a ameaçar a soberania das nações.
Houve três palavras extraordinárias no discurso de tomada de posse de Trump, suficientemente profundas numa frase longa que corriam o risco de passar despercebidas. Ele apelou à expansão do território americano - algo que os EUA não faziam há gerações, e não é totalmente claro a que é que ele se estava a referir. A frase fazia parte de uma lista de promessas ensanduichadas entre referências à recuperação do Canal do Panamá e à colocação da bandeira dos EUA em Marte. Foi uma frase notada, dadas as suas repetidas reflexões ultimamente sobre o Panamá, a transformação do Canadá num Estado e a anexação da Gronelândia.
Pode ser uma piada, ou uma manobra negocial pouco séria, dada a profunda impopularidade que parece ser a anexação do Canadá e da Gronelândia. No entanto, a ideia ganhou força suficiente na consciência pública que, quando os membros da milícia Proud Boys marcharam por Washington, D.C., na segunda-feira, pela primeira vez em quatro anos, ao passarem pela embaixada canadiana, gritaram: “Quinquagésimo primeiro estado!”
CBC/MS
A Amazon anunciou na quarta-feira (22) que vai encerrar as suas instalações no Quebeque nas próximas semanas e cortar mais de 1.700 postos de trabalho.
Um porta-voz da empresa disse que a Amazon irá subcontratar entregas a empresas mais pequenas. O porta-voz insistiu que a decisão estava ligada à poupança de custos - e não à recente sindicalização de cerca de 300 empregados num armazém de Laval, no Quebeque. “Após uma revisão recente de nossas operações em Quebeque”, disse o porta-voz num comunicado enviado por e-mail, “descobrimos que retornar a um modelo de entrega de terceiros apoiado por pequenas empresas locais, semelhante ao que tínhamos até 2020, nos permitirá oferecer o mesmo serviço excelente e proporcionar economias ainda maiores aos nossos clientes a longo prazo”.
Não ficou imediatamente claro quando é que a Amazon vai encerrar as suas instalações, mas o porta-voz disse à Radio-Canada que isso vai acontecer nos “próximos dois meses”.
O Quebeque alberga a única força de trabalho sindicalizada da Amazon no Canadá. Os trabalhadores de Laval sindicalizaram-se no ano passado, dizendo-se insatisfeitos com o que descreveram como um ritmo de trabalho agitado, salários baixos e medidas de saúde e segurança inadequadas.
A CSN, a federação sindical que representa os trabalhadores, divulgou um comunicado denunciando os encerramentos. “Esta decisão não faz qualquer sentido”, declarou a presidente da CSN, Caroline Senneville, num comunicado. “Nem do ponto de vista comercial, nem do ponto de vista operacional”.
Nas instalações da Amazon em Laval, onde os trabalhadores se sindicalizaram, Nedim Sab, um supervisor, disse que os trabalhadores estavam a chorar. “O que é que vamos fazer agora? Temos de começar de novo”, disse ele e culpou o sindicato pelo encerramento. O trabalhador afirmou ainda que a Amazon estava muito descontente com os esforços de sindicalização e ele próprio que não via a necessidade de um sindicato.
CBC/MS
O líder conservador Pierre Poilievre afirma que um governo liderado por ele reduziria o número de funcionários públicos federais - mas não se importa que trabalhem a partir de casa.
questionado pela Radio-Canada, se a ordem executiva do Presidente dos EUA, Donald Trump, que manda os funcionários federais de volta ao escritório cinco dias por semana é uma boa ideia, Poilievre disse que o que importa é se os funcionários públicos fazem o trabalho. Segundo ele, o trabalho não está a ser feito atualmente no governo federal.
Apelou a que os funcionários públicos recebam tarefas claras e sejam monitorizados para garantir que estão a cumprir as suas tarefas.
Poilievre disse que também iria reduzir o serviço público federal, argumentando que o Canadá tem demasiados burocratas. Segundo ele, os liberais federais aumentaram
o défice em parte através da contratação de 110.000 funcionários públicos.
A ameaça de uma guerra comercial entre o Canadá e os Estados Unidos voltou a colocar o projeto de oleoduto, há muito morto, no centro das atenções políticas - com pelo menos um antigo opositor a manifestar agora o seu apoio à ideia de transportar mais petróleo através de BC.
Opresidente da União dos Chefes Índios de BC, o Grande Chefe Stewart Phillip, disse que está agora pronto para considerar o apoio ao gasoduto Northern Gateway - um projeto proposto que enviaria crude de Alberta para a costa norte de BC, perto de Kitimat, para exportação para o exterior. O projeto foi efetivamente morto em 2016, quando o governo federal, sob a égide do recém-eleito Justin Trudeau, anunciou uma moratória sobre o tráfego de petroleiros ao largo da costa norte da Colúmbia Britânica, a fim de proteger o ambiente costeiro, embora o projeto já tivesse sido colocado em segundo plano na altura.
O oleoduto tinha sido anteriormente aprovado pelos conservadores de Stephen Harper, mas a aprovação foi anulada quando o Tribu-
nal Federal considerou que Otava não tinha consultado adequadamente os povos indígenas ao longo do percurso de 1 177 quilómetros
do projeto - o que provocou celebrações entre os que tinham combatido o projeto. Mas “isso foi numa altura diferente”, disse Phillip numa reunião do gabinete provincial de B.C. e dos líderes das Primeiras Nações em Vancouver. “Estamos a olhar para o abismo da incerteza” devido à combinação das alterações climáticas e da ‘ameaça americana’ representada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, disse ele. “Penso que, se não construirmos este tipo de infraestruturas, Trump fá-lo-á. E não haverá qualquer consideração pelo ambiente, pelo Estado de direito ou por qualquer outra coisa do género. Penso que podemos fazer melhor”.
O seu apoio à ideia surge dias depois da Premier de Alberta, Danielle Smith, ter argumentado que o Canadá precisa de começar a construir oleodutos domésticos em resposta à ameaça de tarifas e de uma guerra comercial do presidente dos EUA, Donald Trump.
A diretora executiva da agência responsável pelos cuidados ao domicílio no Ontário foi despedida.
Cynthia Martineau, antiga diretora executiva da Ontario Health atHome, foi despedida depois de os problemas de abastecimento no sector terem persistido durante meses, deixando as pessoas - incluindo os doentes paliativos - sem artigos necessários para os seus cuidados.
Ontario Health atHome confirmou em um comunicado que Martineau não está mais com a empresa, acrescentando que os funcionários “continuarão a tomar medidas para melhorar a prestação de cuidados de alta qualidade, acessíveis e conectados”.
Um porta-voz do Ministério da Saúde não respondeu quando questionado por e-mail por que razão Martineau foi dispensada.
No outono, a Ontario Health atHome lançou novos contratos de fornecimento para a entrega de artigos médicos - uma
medida que teve como resultado o facto de alguns artigos cruciais para os cuidados ao domicílio não aparecerem quando deviam. Maxine Laing, que trabalha na central de encomendas da agência em Halton-Peel, chamou a essa mudança “um desastre” que ainda está a afetar os doentes. “Todos os dias que encomendo material é uma frustração, porque tudo está esgotado”, afirmou. “Por isso, os nossos doentes não estão a receber os materiais de que necessitam para os seus cuidados.”
Os artigos afetados incluem produtos médicos básicos, como agulhas, material intravenoso, cateteres e kits de tratamento de feridas, afirmou. A incapacidade de fornecer adequadamente estes e outros artigos aos doentes está a aumentar as visitas ao domicílio dos enfermeiros, as visitas às urgências e pode também afetar a segurança das altas hospitalares, acrescentou Laing.
CBC/MS
Construção de um lar de idosos de 11 andares
Uma casa de cuidados prolongados no bairro de Yorkville, em Toronto, ultrapassou mais um obstáculo para acrescentar camas, tão necessárias, à sua propriedade, uma medida que foi elogiada pelos defensores da habitação, mas à qual se opuseram os habitantes locais preocupados com o impacto no bairro.
Aadição de 11 andares à Belmont House foi aprovada numa reunião do Conselho Comunitário de Toronto e East York na semana passada. Se for aprovado pela Câmara Municipal de Toronto no próximo mês, o projeto acrescentará mais de 200 lugares às instalações, numa altura em que Ontário enfrenta uma escassez de mais de 40.000 camas para cuidados de longa duração.
Os defensores da habitação afirmam que o projeto, que incluirá 168 camas para cuidados de longa duração e 30 unidades de vida assistida, ajudará a enfrentar uma crise crescente e a diminuir a lista de espera do Ontário. “É uma vitória geral”, afirmou Mark Richardson, diretor técnico da HousingNowTO. “Precisamos de 9.000 camas para cuidados de longa duração só na cidade de Toronto. Esta é uma opção para reutilizar um espaço”.
A população do Ontário está a envelhecer rapidamente, disse ele, e é necessário espa-
ço extra para os cuidados de longa duração onde quer que seja possível encontrá-lo. Um relatório de 2024 realizado por economistas da área da saúde concluiu que o número de pessoas com 75 anos ou mais na província deverá aumentar em 350 000 até 2029. Mas o plano tem suscitado forte oposição, sobretudo por parte dos moradores de Belmont Street. Na reunião do Conselho da semana passada, muitos dos residentes vizinhos manifestaram a sua preocupação com o facto de a nova construção poder abrandar o tráfego durante a construção, eliminar espaços verdes e trazer sombras indesejadas para outras casas da rua. Vários disseram que o acrescento também não se enquadrava nas casas históricas do bairro.
CBC/MS
Doug Ford poderá desencadear eleições no Ontário já na próxima semana, segundo confirmaram duas fontes próximas do Governo à CBC News. Ambas as fontes disseram que esperam que as eleições sejam convocadas na primeira semana de fevereiro, mas que poderão ocorrer mais cedo.
Ford tem dito repetidamente que acredita que precisa de um novo mandato dos ontarianos para responder à potencial devastação económica que poderia ser provocada pela imposição de uma tarifa de 25% sobre os produtos canadianos pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump - isto apesar de deter uma grande maioria no Queen's Park, onde o governo está atualmente em pausa.
Na segunda-feira à noite (20), o chefe de gabinete de Ford, Patrick Sackville, enviou um e-mail aos funcionários do PC dizendo-lhes que o governo precisa de um “mandato forte” para defender Ontário, acrescentando: “Quanto mais forte for o mandato, melhor”.
Ford disse aos jornalistas para “ficarem atentos” quando questionado sobre a convocação das eleições. “Precisamos de um mandato do povo, precisamos de um mandato para possivelmente gastar milhares de milhões de dólares para proteger os empregos das pessoas, para proteger as empresas e para proteger as comunidades, e só há um grupo de pessoas, quero dizer, um grupo que me vai dar o mandato e esse é o povo. Isso é democracia”, disse Ford. Quando se dirigia para o seu gabinete, o primeiro-ministro acrescentou: “Não oficial, vocês vão adorar." Os líderes da oposição do Ontário
contestaram a justificação de Ford para a convocação de eleições antecipadas, argumentando que ele já tem um mandato forte, faltando mais de um ano para o fim do seu mandato e ocupando o cargo de presidente do Conselho da Federação, que representa os Premiers do Canadá.
“Ele tem um mandato, é o Premier de uma província, tem um governo maioritário, pode aprovar qualquer legislação que queira”, disse a líder do NDP do Ontário, Marit Stiles.
Stiles acusou Ford de tentar “enganar o povo do Ontário”, lançando a possibilidade de eleições antecipadas em pleno inverno para distrair os ontarianos de outras questões, como o sistema de saúde da província. “Não se trata de fazer frente ao Sr. Trump, trata-se do Sr. Ford querer ganhar mais assentos”, disse Stiles na quarta-feira (22). A líder liberal de Ontário, Bonnie Crombie, disse que uma eleição agora criaria “caos” em um momento crítico em que a província precisa apresentar uma frente unida.
“As tarifas do presidente Trump devem ser tratadas como uma ameaça, não como uma desculpa para convocar uma eleição antecipada desnecessária”, disse Crombie. As próximas eleições de Ontário deveriam ter lugar em 2026, mas a especulação de que Ford irá convocar uma votação antecipada tem estado a circular desde a primavera passada - muito antes de Trump ter ganho as eleições nos EUA. Entretanto, os cidadãos do Ontário receberão em breve cheques de “desconto” de 200 dólares do governo, que a líder liberal Bonnie Crombie apelidou de “suborno pré-eleitoral”.
CBC/MS
O Centennial College de Toronto diz que está a suspender um número substancial de programas à medida que lida com as consequências do limite imposto pelo governo federal às autorizações de estudo internacionais.
Ocolégio está a suspender 49 programas, o que representa uma redução de cerca de 28% em relação à sua anterior oferta de 177 programas. Uma publicação no sítio Web da escola
descreve a lista de programas suspensos, que inclui áreas de estudo como negócios e gestão de moda, turismo, gestão de projetos de construção, jornalismo e televisão e cinema avançados.
Os atuais alunos inscritos nesses programas ainda terão a oportunidade de se formar, de acordo com a publicação.
O Presidente do College, Craig Stephenson, anunciou a medida numa carta dirigida aos funcionários na terça-feira (21), referindo que “as decisões difíceis de redução
de pessoal são inevitáveis”, uma vez que se espera que as inscrições de novos estudantes internacionais diminuam 43% no atual ciclo da escola, entre o verão de 2024 e o inverno de 2025.
O Centennial é apenas a mais recente instituição pós-secundária a enfrentar grandes desafios financeiros devido à decisão de Ottawa relativamente às autorizações de estudo internacionais, que leva à redução do número de novos vistos de estudante em mais de um terço em 2024.
A Comissão de Economia do parlamento dos Açores aprovou ontem, por unanimidade, um pedido de audição urgente do presidente do Conselho de Administração do grupo SATA, Rui Coutinho, para explicar o novo plano de sustentabilidade da companhia aérea.
A iniciativa foi proposta pelo deputado socialista Carlos Silva, que entende que as medidas anunciadas pelo CEO da SATA –
que poderão ter um impacto financeiro superior a 65 milhões de euros – devem ser devidamente explicadas na Assembleia Legislativa dos Açores.
“Parece-me uma matéria bastante relevante que suscita, obviamente, esclarecimentos adicionais”, realçou o deputado do maior partido da oposição no arquipélago, recordando que “está em curso um plano de reestruturação” na SATA.
“Estas novas medidas revelam desvios significativos face àquilo que foi negociado, portanto, justifica-se, claramente, a audição do presidente do grupo SATA”, afirmou.
Rui Coutinho apresentou em 9 de janeiro um plano de sustentabilidade financeira para a companhia aérea açoriana, com um conjunto de 40 medidas para aplicar ao longo de 2025, com as quais pretende poupar cerca de 65 milhões de euros.
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Declaração da situação de casas desocupadas em Toronto
Todos os proprietários de imóveis residenciais (unifamiliar, multifamiliar, ou comercial e residencial de uso misto) são agora obrigados por lei a declarar anualmente o estatuto de ocupação das suas propriedades que se localizam na cidade de Toronto.
Se precisar de assistência para completar a Declaração do Estatuto de Casa Desocupada, sinta-se à vontade para me contactar quando lhe for conveniente, antes do dia 30 de abril de 2025.
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“Estamos plenamente conscientes de que vamos pôr as empresas [SATA Air Açores e Azores Airlines], no curto/médio prazo a andar noutro sentido, que é aquilo que nós pretendemos, [que é] pôr a SATA a voar mais alto”, admitiu na altura o CEO da SATA.
O plano elaborado pelas equipas de gestão do grupo SATA visa aumentar receitas e diminuir custos, incrementar a eficiência operacional e modernizar a gestão dos recursos internos.
A reavaliação tarifária e a otimização do plano operacional (que inclui a exclusão de algumas rotas), a disponibilização de espaços publicitários no exterior e no interior das aeronaves e aumento de lugares disponíveis nos aviões A320 NEO são algumas das medidas previstas para aumentar as receitas.
A conclusão da renovação da frota, a reestruturação das operações de manutenção e o aumento da utilização das energias verdes nos equipamentos de solo são outras das medidas anunciadas pelo CEO da SATA.
Já no que diz respeito à reestruturação dos serviços de suporte, destaca-se a modernização do ‘contact center’ (com um impacto financeiro de 4 milhões de euros) e do site corporativo, e ainda a realização de compras conjuntas com empresas parceiras para otimização de custos e reorganização de processos internos para aumento de produtividade.
A SATA também vai avançar com vendas a bordo e proceder à otimização de processos para reduzir o tempo de rotação das aeronaves e melhorar a pontualidade, bem como proceder à otimização de sinergias e de complementaridade entre as companhias SATA Air Açores e Azores Airlines.
O grupo SATA manteve nos primeiros nove meses de 2024 a tendência de crescimento já registada no ano passado, mas o resultado líquido acumulado é negativo em 43,6 milhões de euros. DA/MS
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A BBC, maior empresa de comunicação da Inglaterra, escolheu os Açores como um dos 25 destinos do mundo a visitar no próximo verão.
Osite da empresa classifica os Açores em 21º lugar das suas escolhas internacionais, descrevendo a nossa Região como “um dos destinos mais isolados da Europa e é conhecido pelas suas fontes termais naturais fumegantes, lagos cor de joia e tubos de lava cintilantes”.
Descreve ainda os Açores como uma das maiores oportunidades de observação
de baleias, classificando-o como ”o maior santuário marinho protegido da Europa”. “Numa legislação inovadora aprovada em Outubro de 2024, a recém-designada Área Marinha Protegida dos Açores estende-se por 287.000 km2 (uma extensão maior do que toda a Grã-Bretanha) e salvaguardará os corais de profundidade, os tubarões e as 28 espécies de baleias e golfinhos que aqui se encontram. A proteção a longo prazo da saúde e da biodiversidade destes recifes de coral será uma vantagem para os viajantes ansiosos por participar em expedições de observação de baleias e
de investigação marinha sustentável nos próximos anos”, afirma a BBC.
As Furnas, na ilha de S. Miguel, merecem uma maior atenção por parte da BBC, com os seguintes conselhos: “Passe algum tempo a saltitar nas termas através do borbulhante vale geotérmico, passeie pelos luxuriantes jardins botânicos ou desfrute de um passeio no Parque Terra Nostra, sem dúvida um dos mais belos parques da Europa”.
Assinado pela jornalista Michelle Gross, o texto conclui:
“Datado de 1775, o Terra Nostra Garden Hotel é um refúgio verde genuíno que ofe-
recerá aos hóspedes acesso 24 horas às suas piscinas termais e jacuzzis recentemente melhoradas a partir de Janeiro de 2025. Não saia sem provar o cozido das Furnas – um cozinhado de carne enterrado no subsolo e cozido lentamente usando o calor natural das fontes termais vulcânicas. Nas proximidades, experimente o chá vulcânico roxo no Chalet da Tia Mercês ou planeie uma visita à Fábrica de Chá Gorreana, de propriedade familiar, a mais antiga (e única) plantação de chá da Europa”.
DA/MS
O Governo da Madeira pagou 33 mil euros aos armadores de embarcações profissionais de pesca da região relativos ao apoio à gasolina de 2023, indicou esta segunda-feira o executivo madeirense. “Acabou de ser pago, a 23 armadores de embarcações profissionais de pesca da região, o montante de cerca de 33 mil euros relativo ao apoio à gasolina do ano de 2023", adianta a
Secretaria Regional de Agricultura, Pescas e Ambiente, em comunicado.
Atutela salienta que este apoio, previsto em resolução do Conselho do Governo Regional e destinado a armadores de pesca profissionais cujas embarcações possuam motores a gasolina, "constitui um ato de justiça e equidade aos armadores da pequena pesca costeira
A Madeira comercializou 24,5 mil toneladas de banana no ano passado, menos 745,4 toneladas face a 2023, representando um decréscimo de 3%, indicou hoje a Direção Regional de Estatística.
Em comunicado, a autoridade regional de estatística sublinha que, apesar da redução de 3% face ao ano anterior, a comercia-
lização de banana em 2024 foi "a segunda mais elevada desde 1999, apenas superada pelo registo de 2023".
Em 2024, a produção de classe Extra, que representou 83% do total, caiu 5%, e a banana de segunda classe registou uma quebra de 17,2%, enquanto a banana de primeira classe foi a única que registou um aumento (21,5%).
Do total produzido, 84,4% foi expedido, sobretudo para o continente português (85,7% em 2023), e os restantes 15,6% foram comercializados no mercado regional (14,3% no ano anterior). Setembro foi o mês com maior volume de banana comercializada (3,1 mil toneladas) e dezembro o menor (1,2 mil toneladas). Em termos homólogos, fevereiro destacou-se com um
da Região Autónoma da Madeira e visa compensar o custo com os combustíveis, a exemplo do que já acontece com as embarcações com motores a gasóleo".
O Governo da Madeira já pagou cerca de 84 mil euros aos armadores com embarcações que utilizam gasolina como combustível.
NM/MS
Christopher J. Clapperton Barrister &
Solicitor
aumento de 44%, indica a Direção Regional de Estatística, referindo, por outro lado, que junho sofreu a maior queda (-26,8%).
M/MS
1
Willingdon Blvd, Etobicoke | 416-443-1200 cmlaw.ca | cclapperton@cmlaw.ca
Governo garante que não sabia da acumulação de funções do diretor-executivo do SNS
A secretária de Estado da Saúde, Ana Povo, assegurou, na quarta-feira (22) no Parlamento, que o Governo não tinha conhecimento da acumulação de funções por parte do diretor-executivo do SNS, que pediu a demissão do cargo na semana passada.
Ao contrário da ministra da Saúde, que ontem não respondeu se tinha conhecimento da acumulação de funções de António Gandra d' Almeida enquanto era diretor da delegação regional do Norte do INEM, a secretária de Estado da Saúde foi mais assertiva no Parlamento. Pressionada pelos deputados da Oposição, Ana Povo deixou uma certeza e algumas dúvidas. "O Governo não tinha conhecimento da acumulação de funções por parte do senhor diretor-executivo do SNS, Dr. Gandra d' Almeida", afirmou a governante. Acrescentando que, não havendo dúvidas sobre a acumulação de funções, "as dúvidas colocam-se nos termos do regime de acumulação em que poderia ser realizado".
Ana Povo sublinhou que "não se podem tirar conclusões antecipadas" e que o problema divide-se em dois patamares: o legal, que está a ser investigado pela Inspeção-Geral das Atividades em Saúde, sobre a legalidade ou não dos termos da acumulação de funções; e o político, no qual "o Parlamento fará o seu escrutínio".
Recorde-se que o diretor-executivo do SNS se demitiu na sexta-feira passada (17) após uma notícia da SIC ter revelado que acumulou, durante mais de dois anos, as funções de diretor do INEM do Norte, com sede no Porto, com as de médico tarefeiro nas urgências de Faro e Portimão e que terá recebido por esses turnos, e através de duas empresas, mais de 200 mil euros. Depois foi tornado público que, no mesmo período, entre novembro de 2021 e janeiro de 2024, Gandra d' Almeida terá trabalhado em pelo menos mais três hospitais, nomeadamente Gaia, Matosinhos e Guarda.
JN/MS
Bastonário diz que há falta de médicos no SNS e defende "um verdadeiro plano" de atração
O bastonário da Ordem dos Médicos (OM) afirmou esta quarta-feira que faltam especialistas no Serviço Nacional de Saúde e defendeu “um verdadeiro plano” para atrair médicos, especialmente de Medicina Geral e Familiar e de Ginecologia Obstetrícia. “Há planos para tudo, mas não há um verdadeiro plano de atração para o Serviço Nacional de Saúde. E eu estou extremamente preocupado com aquilo que tem acontecido nestes últimos tempos, em que os médicos não escolhem sequer uma vaga de especialidade, em que os médicos saem do SNS”, declarou.
Segundo o bastonário, não há menos médicos no SNS: “Temos mais, mas a medicina, como é feita hoje, é muito mais exigente e necessita de muito mais recursos, nomeadamente humanos, e aquilo que eu gostava de ver é uma verdadeira política de incentivo para a contratação de médicos, nomeadamente, e neste caso em concreto, da Medicina Geral e Familiar e da Ginecologia Obste-
trícia”. Presente na audição, o presidente Colégio de Ginecologia Obstetrícia, José Furtado, afirmou que o problema de acesso ao SNS “é comum aos centros de saúde e aos hospitais”, apontando como motivos a escassez de médicos e a “falta de organização dos serviços”.
TSF/MS
Parlamento recorre e considera que Supremo invadiu as suas competências
A Assembleia da República vai recorrer da decisão do Supremo Tribunal Administrativo (STA) que impôs a mudança do nome da comissão de inquérito ao chamado caso das gémeas, considerando que este tribunal invadiu competências do parlamento. Esta decisão de recorrer do acórdão do STA foi transmitida aos jornalistas pelo porta-voz da conferência de líderes, o deputado social-democrata Jorge Paulo Oliveira, adiantando que foi aprovada por maioria, apenas com a oposição do Livre.
Por outro lado, a deliberação assumida nesta conferência de líderes dá “luz verde” ao teor de um parecer do presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, sobre esta matéria. Perante os jornalistas, o porta-voz da conferência de líderes sustentou que o acórdão do STA acaba por constituir "uma ingerência" nas competências da Assembleia da República enquanto órgão de soberania. Acrescentou, ainda, que a conferência de líderes, entende que são inclusivamente ultrapassados os limites do pedido de intimação por parte da mãe das crianças que levou a esta decisão.
No passado dia 09, a secção administrativa do STA ordenou à Assembleia da República que deixe de utilizar a designação “Comissão Parlamentar de Inquérito – Gémeas tratadas com o medicamento Zolgensma”, após intimação da mãe das crianças. José Pedro Aguiar-Branco alega depois que a referência a “gémeas” não deixa de ser “um termo genérico que não permite, por si só, e sem elementos adicionais, a identificação das crianças de forma individualizada, suscetível de constituir um dado pessoal que torne uma pessoa identificada ou identificável”.
Na sequência da notificação do acórdão do STA que condena a Assembleia da República “a deixar de utilizar formal, informal e comunicacionalmente, a designação Comissão Parlamentar de Inquérito – Gémeas tratadas com o medicamento Zolgensma”, a CPI deliberou então solicitar ao presidente da Assembleia da República que recorresse da decisão do STA, nomeadamente na parte da alteração do nome da comissão («suprida a referência entre parêntesis “Gémeas”»).
JN/MS
Chefe de gabinete do presidente da Câmara de Vila Flor julgado por desvio de subsídios
O Tribunal de Bragança começou a julgar quatro elementos da mesma família, entre eles o atual chefe de gabinete do presidente do município de Vila Flor, por suspeita de fraude e desvio de subsídios públicos, relacionados com a construção de um parque aquático em Cabanas de Baixo, Torre de Moncorvo.
Oprocesso teve origem numa denúncia. Em causa está uma candidatura ao Instituto de Turismo de Portugal, em 2012, que beneficiou de financiamento do Fundo Europeu de Desenvolvimento Rural (FEDER), em março de 2013, para a construção de um empreendimento turístico.
A candidatura aos fundos europeus foi feita pela empresa Sebelcaturis Animações Lda, mas a proprietária do terreno onde o empreendimento foi construído era outra empresa da mesma família, designada Sebelcaturis, Lda. As empresas haviam assinado um contrato de comodato, em 2010, mas essa informação não foi reportada ao Instituto de Turismo de Portugal. Além disso, em dezembro de 2015, as construções do parque aquático deixaram de ser propriedade da Sebelcaturis Animações e
passaram para as mãos da Sebelcaturis, o que, segundo o Ministério Público, aponta para um crime de fraude na obtenção de subsídio ou subvenção, segundo adiantou fonte judicial à Lusa.
A acusação considera ainda a existência de movimentos bancários suspeitos com um valor superior a 800 mil euros, provenientes de fundos europeus, que o Ministério Público acredita terem sido utilizados para outros fins que não a construção do parque aquático, e, neste caso, os arguidos incorrem num crime de desvio de subvenção, subsídio ou crédito bonificado.
Na altura do lançamento da primeira pedra do empreendimento turístico, em 2013, foi anunciada a construção de um parque aquático e de um hotel resort com investimento privado, de cerca de nove milhões de euros, com financiamento comunitário de perto de quatro milhões, com a promessa de criar 35 empregos e mais 70 postos de trabalho sazonais. O parque aquático, chamado na altura Aquafixe, foi construído, mas o resto do projeto não foi concretizado.
Miguel Arruda, o deputado do Chega que foi constituído arguido por furtar malas no aeroporto de Lisboa, é suspeito de vender parte das roupas roubada nas bagagens num site de venda de artigos em segunda mão, na Internet.
Apágina, intitulada “miguelarruda84”, foi criada há alguns meses no site Vinted, mas o perfil foi esta quinta-feira (23) à tarde apagado pelo administrador, que tinha colocado 56 artigos à venda. Eram calças, camisas, chapéus e sapatilhas por preços que oscilavam entre um e cinco euros. As suspeitas de vender roupa furtada nas malas já estão a ser investigadas pelas autoridades.
Nascido em 1984, Miguel Arruda foi constituído arguido na terça-feira, depois de ter sido alvo de buscas por parte da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Lisboa.
O deputado do Chega, que entretanto anunciou a desvinculação do partido de André Ventura, estava a ser investigado desde novembro, por suspeitas de furtar malas semanalmente, na zona de recolha de bagagens do aeroporto de Lisboa, sempre que chegava dos Açores para cumprir a semana de trabalho na Assembleia da República.
Depois de ter sido várias vezes identificado através das imagens de videovigilância do aeroporto, acabou por ser apanhado em flagrante a furtar a mala de outro passageiro e a sair com esta do aeroporto Humberto Delgado para se dirigir para sua casa, no centro de Lisboa. Foi abordado pelos investigadores, munidos de mandados para realizar as buscas. Simultaneamente, na ilha de São Miguel, outros polícias entravam na casa açoriana do deputado. Foram apreendidas 12 malas e artigos furtados. JN/MS
O secretário-geral da NATO vai viajar até Lisboa na segunda-feira para se encontrar com o presidente da República, com o primeiro-ministro e com os ministros dos Negócios Estrangeiros e da Defesa Nacional, segundo foi anunciado esta quinta-feira (23).
Em comunicado, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) anunciou que Mark Rutte, ex-primeiro-ministro dos Países Baixos, estará em Lisboa na segunda-feira (27), com uma agenda que inclui encontros com o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, com o primeiro-ministro, Luís Montenegro, e com os ministros com as pastas dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, e da Defesa Nacional, Nuno Melo. Estão previstas declarações conjuntas com Luís Montenegro.
A viagem faz parte dos contactos que o secretário-geral da Aliança Atlântica promove junto dos Estados-membros, nomeadamente para começar a preparação da cimeira da NATO, que este ano se realiza em Haia.
Portugal é um dos países fundadores da NATO, organização político-militar que foi criada a 4 de abril de 1949. Entre os temas a abordar nesta deslocação deverá estar o repto feito por Mark Rutte para que os Estados-membros invistam mais em defesa, mas também a posição defendida pelo novo presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, que exige um investimento do Produto Interno Bruto (PIB) em defesa na ordem dos 5%. Portugal planeia atingir os 2% do PIB em defesa em 2029.
Os deputados manifestaram, esta quinta-feira, o apoio à proposta do Governo de alargar o período de proteção temporária para os ucranianos que fugiram para Portugal, após a invasão russa.
No debate da sessão plenária, o ministro da Presidência explicou que a alteração legal agora proposta retira o limite temporal da proteção temporária que existia e que poderia colocar muitos ucranianos em situação irregular nas próximas semanas.
Esta é “uma oportunidade para este parlamento discutir o acolhimento de cidadãos estrangeiros em Portugal com moderação e sem polarização”, em particular “proteger cidadãos ucranianos que procuraram o nosso país quando a sua terra e a sua pátria foi agredida ilicitamente pela Federação Russa”, disse Leitão Amaro.
A proposta permite prolongar o prazo de proteção temporária, um recurso jurídico para conceder o estatuto temporário de refugiado, “com fundamento na subsistência das razões que justificam a sua manutenção, reconhecida por decisão do Conselho da União Europeia”.
O ministro salientou que hoje Portugal quer também dar uma “mensagem à Ucrânia e ao seu povo heroico” que está do seu lado.
No total, Portugal acolheu, ao abrigo deste recurso jurídico 54 mil ucranianos desde 2022, dos quais 14 mil crianças e jovens e 37 mil mulheres.
Presente no debate esteve a embaixadora da Ucrânia em Lisboa, Maryna Mykhaylenko, que foi saudada por quase todos os grupos parlamentares.
JN/MS
O chanceler alemão, Olaf Scholz, avisou que o presidente norte-americano, Donald Trump, “será um desafio” com o qual a Europa saberá lidar, antes de um almoço de trabalho em Paris com o presidente francês, Emmanuel Macron.
“Nesta semana, nós estamos frente a uma nova administração americana e o presidente Trump – empossado na segunda-feira - será um desafio, mas nós sabemos pelo menos o quanto”, disse Scholz em declarações aos jornalistas no
Palácio do Eliseu, junto do chefe de Estado francês.
A Europa quer “continuar a construir" com os Estados Unidos da América (EUA), país com o qual tem uma amizade de longa data, mas segundo o líder alemão, os países europeus têm uma posição “muito clara” e vão analisar “as decisões anunciadas e já tomadas pelo presidente Trump”.
O chefe de Estado francês, Macron, pediu “maior unidade, audácia, ambição e independência para os europeus”, apelando aos dois países para desempenharem
“plenamente o seu papel” na construção de uma Europa “forte” e “unida”, capaz de defender os seus “interesses”, nomeadamente face aos EUA de Donald Trump, com o qual a União Europeia (UE) “conhece os riscos”. “Mais do que nunca, cabe aos europeus, e portanto aos nossos dois países, desempenhar plenamente o seu papel na consolidação de uma Europa unida, forte e soberana”, afirmou Macron, defendendo que a UE é capaz de “afirmar os seus próprios interesses e de os defender com os seus valores e instrumentos”.
A prioridade da UE deve ser a competitividade das suas empresas, através de “uma agenda de simplificação” da burocracia, com destaque para os setores-chave da indústria automóvel, química e siderúrgica, bem como a inteligência artificial e o espaço, mas também garantir a sua própria segurança, “reduzindo a dependência” estratégica e a concorrência desleal, segundo Scholz.
JN/MS
O Governo panamiano manifestou a sua preocupação ao secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, sobre a intenção do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de controlar o Canal do Panamá.
Numa carta enviada a Guterres, a missão do Panamá na ONU afirmou que as declarações de Trump “são motivo de preocupação”.
O Panamá referiu que a Carta das Nações Unidas proíbe qualquer membro de “ameaçar ou usar a força” contra a integridade territorial ou a independência política de outro membro. “Solicitamos os vossos bons ofícios para transmitir esta comunicação aos 15 membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas”, do qual o Panamá é membro desde 1 de janeiro, disse o Governo na carta enviada a Guterres. No discurso de posse, na segunda-feira, Trump repetiu a ameaça de retomar o controlo do Canal do Panamá, que disse ser controlado pela China.
O Canal do Panamá, uma via navegável
entre os oceanos Atlântico e Pacífico, foi construído pelos Estados Unidos e inaugurado em 1914. O canal foi transferido para o Panamá em 1999. “Fomos muito maltratados por este presente sem sentido que nunca deveria ter sido feito. A promessa que o Panamá nos fez não foi cumprida”, disse Trump, afirmando que os navios norte-americanos são “severamente sobretaxados”. “Acima de tudo, a China opera o Canal do Panamá e não o demos à China, demos ao Panamá. E vamos recuperá-lo”, afirmou, sem especificar como.
O presidente do Panamá, José Raul Mulino, respondeu ao homólogo norte-americano durante uma mesa-redonda no Fórum Económico Mundial em Davos, na Suíça, rejeitando os argumentos de Trump. “Rejeitamos na totalidade tudo o que o senhor Trump disse, em primeiro lugar porque é falso e, em segundo lugar, porque o Canal do Panamá pertence ao Panamá e continuará a pertencer ao Panamá. O Canal do Panamá não foi uma concessão ou uma dádiva dos Estados Unidos”, afirmou. JN/MS
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na terça-feira (21) que perdoou Ross Ulbricht, o homem por detrás do mercado online "Silk Road", que facilitou a venda de milhões de dólares de droga.
Em 2015, Ulbricht foi condenado a prisão perpétua depois de ter sido condenado por ser o mentor da plataforma da "dark web", lançada em 2011, na qual cerca de 200 milhões de dólares
(cerca de 192 milhões de euros no câmbio atual) em estupefacientes foram vendidos a clientes em todo o Mundo.
Ulbricht, que dirigia a "Silk Road" sob o pseudónimo de “Dread Pirate Roberts” e que também tinha sido acusado de ter encomendado cinco homicídios, foi condenado a duas penas de prisão perpétua por distribuição de estupefacientes e empreendimento criminoso. A plataforma era uma espécie de "marketplace" para o crime, onde era transacionada a compra de droga, armas e
até homicídios, com o pagamento realizado apenas através da criptomoeda Bitcoin.
No ano passado, durante a campanha eleitoral, Trump prometeu libertar Ulbricht durante um discurso na Convenção Nacional Libertária, na tentativa de obter o apoio do partido.
“Acabei de telefonar à mãe de Ross William Ulbricht para lhe dizer que, em honra dela e do Movimento Libertário, que me apoiou tanto, tive o prazer de assinar o perdão total e incondicional do seu filho”,
disse Trump numa publicação da sua rede social, Truth Social, um dia depois de ter tomado posse. “A escumalha que trabalhou para o condenar eram alguns dos mesmos lunáticos que estiveram envolvidos no ataque moderno do governo contra mim”, disse Trump na terça-feira. Trump tem afirmado repetidamente que as acusações criminais federais e estaduais apresentadas contra ele foram politicamente motivadas.
JN/MS
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou a desclassificação dos arquivos do Governo sobre os assassínios do ex-líder norte-americano John F. Kennedy em 1963 e do ativista dos direitos civis Martin Luther King Jr. em 1968.
“Muitas pessoas têm estado à espera disto há anos, há décadas”, disse Trump aos jornalistas enquanto assinava a ordem na Sala Oval da Casa Branca. “Tudo será revelado.” Depois de assinar a ordem, Trump passou a caneta que usou a um assessor, dizendo: “Dê isso a RFK Jr”, o nomeado pelo presidente para se tornar secretário do Departamento de Saúde e Serviços Humanos.
Nos últimos anos, o Arquivo Nacional divulgou dezenas de milhares de registos relacionados com o assassinato do presidente Kennedy, a 22 de novembro de 1963, mas reteve milhares, alegando preocupações de segurança nacional. Na altura da última divulgação, em dezembro de 2022, o Arquivo Nacional afirmou que 97% dos registos sobre Kennedy - que totalizam cerca de cinco
milhões de páginas - já tinham sido tornados públicos.
A Comissão Warren, que investigou o assassinato do carismático presidente de 46 anos, determinou que o crime foi cometido por Lee Harvey Oswald, um antigo atirador dos fuzileiros navais, atuando sozinho. Esta conclusão formal pouco fez, no entanto, para acalmar a especulação de que uma conspiração mais sinistra estaria por detrás do assassinato de Kennedy em Dallas, Texas, e a lenta divulgação dos ficheiros do Governo veio alimentar várias teorias da conspiração.
Joe Biden disse na altura da divulgação de dezembro de 2022 que um número "limitado" de documentos continuaria a ser retido a pedido de “agências” não especificadas. Pedidos anteriores de retenção de documentos vieram da CIA e do FBI.
Milhares de documentos dos Arquivos Nacionais relacionados com o assassinato de Kennedy foram divulgados durante o primeiro mandato de Trump, mas este também reteve alguns por razões de segurança nacional.
Está na altura de satisfazer os seus sentidos e seduzir as suas papilas gustativas. De 31 de janeiro a 13 de fevereiro, desfrute de um menu de três pratos a preço fixo em mais de 220 restaurantes de Toronto. As reservas já estão abertas – reserve cedo para garantir o seu lugar!
Visite winterlicious.ca para mais informações e a lista completa de restaurantes participantes.
David Ganhão /MS. Fotos: DR
A dolce vita está viva neste restaurante italiano em Corktown, conhecido pelo forno a lenha e pratos únicos. No menu fixo deste ano, destacam-se carpaccio de vaca, arancini, risotto e, claro, pizzas irresistíveis. Uma celebração autêntica dos sabores italianos.
501 King St E 416-477-5647 gusto501.com
Corktown
Italiana
$34 Almoço, $45 Jantar
Este restaurante jamaicano em King West é referência em cozinha caribenha sofisticada em Toronto. O menu inclui favoritos como bolinhos de ackee e bacalhau, sopa de rabo de boi e ervilha vermelha, frango jerk, bolo de cenoura e pudim de farinha de milho. Uma verdadeira delícia!
104 Portland St 416-792-8105 chubbysjamaican.com
Entertainment District
Cozinha: Caribenha, jamaicana
$34 Almoço, $45 Jantar
Cozinha asiática moderna com influências francesas, reinterpretando receitas tradicionais com técnicas inovadoras. Destaque para pratos icónicos como tacos de polvo crocante, dumpling Pissaladière e sorvete de aloe e saquê, celebrando sabores ancestrais com um toque contemporâneo.
503 College St 647-341-8882 dailoto.com
Little Italy
Este restaurante de fusão coreana em Queen West combina sabores tradicionais com um toque moderno. No menu fixo, destacam-se opções como abóbora com queijo azul, costelas estufadas e bacalhau com kimbap. Experiência completa com cocktails artesanais ou whisky especial, num ambiente ousado e contemporâneo.
490 Queen St W 416-350-5556 commatoronto.com
Amal oferece uma experiência culinária libanesa moderna no coração de Yorkville. Com pratos generosos e partilháveis, combina especiarias tradicionais e sabores costeiros, enquanto revela uma visão contemporânea da cozinha. O ambiente acolhedor, com interior luxuoso e terraço exterior, remete para paisagens mediterrâneas.
131 Bloor St W, 2nd Floor 416-551-9929 amaltoronto.com
Famoso pela cozinha tailandesa do norte e frequentado por celebridades em Toronto, este restaurante atrai com pratos como grabong, pad Thai, Khao Soi e bolo de coco com pandan. Este ano, a localização em Yonge e Eglinton participa no Winterlicious com estas delícias.
2335 Yonge St 416-901-4724 paitoronto.com
Bairro: Midtown
Cozinha: Asiática, tailandesa Menus: $34 Almoço, $45 Jantar
Uma fusão requintada da cozinha indiana com um toque moderno, onde pode desfrutar de caris saborosos, biryanis aromáticos, especialidades tandoori e muito mais. Uma experiência gastronómica que combina tradição e inovação de forma única e inesquecíve
2088 Yonge St 416-322-6227 kadak.ca
Bairro: Midtown Cozinha: Indiana Menus: $27 Almoço, $35 Jantar
Este restaurante reflete uma filosofia de amor pela comida, pelas pessoas e pelos prazeres simples da vida. Com ingredientes sazonais e locais, preparados com sofisticação e simplicidade, oferece um ambiente acolhedor, industrial e íntimo, deixando uma impressão duradoura nos seus clientes.
18 Elm St, 416-977-6748 bangkokgarden.ca
Bairro: Liberty Village Cozinha: Canadiana Menus: $45 Jantar $34 Almoço
Recomendado pelo Guia Michelin, este bistrô francês em King West combina técnicas clássicas com sabores globais. No menu fixo deste ano: sopa de cherovia, carpaccio de veado, bourguignon de costela de vaca e tarte de manteiga tostada. Uma experiência culinária criativa e apaixonante.
642 King St W 416-479-4414 lapinoubistro.com
Bairro: Entertainment District Cozinha: Europeia, francesa Menus: $65 Jantar
Desfrute de uma experiência gastronómica nas alturas, no coração de Yorkville, com vistas incríveis sobre o horizonte de Toronto! No AP Restaurant, saboreie pratos inspirados na cozinha japonesa e pan-asiática, criados pelo Chef e parceiro Antonio Park. Uma experiência verdadeiramente única.
55 Bloor St W, 51º andar 416-967-0000 aprestaurants.com
Bairro: Yorkville Cozinha: Japonesa, coreana, sushi Menus: $75 Jantar
A cozinha é baseada em receitas tradicionais mexicanas, preparadas de forma caseira com ingredientes frescos para criar sabores vibrantes e pratos deliciosos. Além da excelente comida e bebidas, o restaurante destaca-se por um ambiente descontraído e pessoal que reflete o espírito e a vida do México.
2901 Dundas St W 647-348-6555 clandestina.ca
O primeiro país a receber as doses deste programa de vacinação foi os Camarões e, um ano depois, um período considerado curto do ponto de vista epidemiológico, "as autoridades sanitárias estão a monitorizar o seu impacto e os primeiros indicadores são promissores", de acordo com um comunicado de imprensa da Gavi, a Aliança para as Vacinas.
Até à data, 17 países africanos introduziram a vacina contra a malária nos seus programas de imunização e mais de 9,8 milhões de doses foram distribuídas, salientou a Gavi.
Os dados publicados em janeiro pelo "Programa Alargado de Imunização dos
Camarões" mostram que 57% dos distritos que receberam a vacina registaram uma diminuição das mortes relacionadas com a malária entre as crianças com menos de 5 anos. "Num país com uma elevada incidência como os Camarões, onde a malária causa mais de 13.000 mortes por ano e é responsável por quase 30% de todas as consultas hospitalares, cada ponto percentual de redução nos casos, mortes e consultas representa vidas transformadas", comentou a diretora da Gavi, Sania Nishtar. Esta doença, transmitida pela picada de certos mosquitos, matou 597.000 pessoas em 2023. A utilização de duas vacinas contra a malária é agora recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) nas
zonas em causa. A Gavi estima que cinco milhões de crianças puderam receber a vacina e planeia introduzi-la em mais seis a oito países este ano, incluindo o Uganda, a Etiópia, a Guiné-Conacri, o Mali e o Burundi, a fim de proteger mais 13 milhões de crianças.
"Entre 2026 e 2030, a Gavi, presidida pelo antigo primeiro-ministro português Durão Barroso, pretende ajudar os países a proteger mais 50 milhões de crianças com quatro doses da vacina contra a malária", afirmou a organização com sede em Genebra.
NM/MS
O Zimbabué aboliu oficialmente a pena de morte depois de o presidente Emmerson Mnangagwa ter assinado, na terça-feira, um projeto de lei que irá comutar as sentenças de cerca de 60 prisioneiros no corredor da morte por penas de prisão. A última execução foi há quase duas décadas, em 2005, em parte porque, a certa altura, ninguém estava disposto a assumir o cargo de carrasco do Estado.
O próprio presidente Mnangagwa enfrentou a pena de morte na década de 1960, durante a guerra de independência do Zimbabué. A Amnistia Internacional
saudou a nova lei. Numa publicação no X, antigo Twitter, a organização de defesa dos direitos humanos classificou a medida como um grande progresso para o país e um marco importante no fim das "penas cruéis, desumanas e degradantes". A organização também descreveu a medida como um "farol de esperança para o movimento abolicionista na região".
Outros países africanos, como o Quénia, a Libéria e o Gana, também deram recentemente "passos positivos" no sentido da abolição da pena capital, mas ainda não a transpuseram para a legislação, de acordo com o grupo, que faz campanha contra a pena de
morte. De acordo com a Amnistia, a nível mundial, 113 países, incluindo 24 em África, aboliram totalmente a pena de morte. O grupo afirma ter registado cerca de 1.200 execuções conhecidas em todo o mundo em 2023, um aumento acentuado em relação aos menos de 900 casos registados no ano anterior. O Irão e a Arábia Saudita foram responsáveis por quase 90% de todas as execuções conhecidas registadas pela Amnistia em 2023. A Somália e os EUA foram os dois países que se seguiram. O grupo afirma que continuará a fazer campanha contra a pena cruel até que esta seja totalmente abolida. PT/MS
Presidente moçambicano pede que embaixadores promovam investimentos no país
O Presidente de Moçambique, Daniel Chapo, pediu que os embaixadores moçambicanos promovam a atração de mais investimentos para o país, defendendo que se priorize a “diplomacia económica”. “Achamos que é muito importante cada um de nós trabalhar para trazer mais investimentos para o nosso país, porque só assim é que vamos continuar a desenvolver este nosso país, Moçambique”, disse Daniel Chapo, durante um encontro com diplomatas moçambicanos na Presidência da República, em Maputo.
Onovo chefe de Estado moçambicano, empossado há uma semana, disse que os investimentos em Moçambique vão possibilitar a criação de mais empregos, além de se poder construir novas infraestruturas públicas no país, a partir da cobrança de impostos às empresas.
“A diplomacia económica tem de ser uma prioridade por parte de todos nós. Como sabem hoje em dia, como se diz na gíria, é o que está a dar, a diplomacia económica”, acrescentou o Presidente. O estadista disse ainda aos embaixadores que é preciso continuar a proteger e prestar as-
sistência aos moçambicanos nos países em que estão acreditados, além de incentivar a “cultura do amor a pátria”, ainda que estejam fora do país.
Daniel Chapo avançou também que se está a refletir, junto do Ministério das Finanças, sobre a criação de uma rubrica de apoio aos moçambicanos no estrangeiro.
Os embaixadores moçambicanos, por sua vez, saudaram o chefe de Estado pela investidura e manifestaram disponibilidade para trabalhar.
O Níger, o Burkina Faso e o Mali vão criar uma força conjunta contra terrorismo
O Ministro nigerino da Defesa, Salifou Mody, explicou que esta nova força vai dispor dos seus próprios meios aéreos, equipamentos bem como recursos de inteligência e que iria cobrir a totalidade do território dos três países que no ano passado assinaram um pacto de defesa mútuo ao formar a Aliança dos Estados do Sahel (AES).
Ao referir que "a força unificada da AES está quase pronta, com um efetivo de 5.000 pessoas", o governante nigerino referiu que "é só uma questão de semanas até que esta força não seja visível no terreno". De acordo com o Ministro nigerino da Defesa, algumas operações conjuntas contra grupos jihadistas já foram realizadas de forma pontual, nomeadamente na "zona das três fronteiras", onde os ataques são particularmente numerosos.
Os três países da Aliança dos Estados do Sahel constituem um vasto território de 2,8 milhões de quilómetros quadrados que enfrenta constantes ataques de grupos jihadistas ligados à Al-Qaeda ou ao grupo Estado Islâmico há mais de uma década. Durante este período, a violência tem vindo a agravar-se depois dos golpes militares destes últimos anos no Mali, Burkina Faso e Níger. De acordo com a ONU, os ataques provocaram 2,6 milhões de deslocados na região. Apesar de a França estar militarmente presente na região há décadas e apesar dos seus contingentes terem sido reforçados em 2013 no âmbito da operação Serval e em seguida Barkhane, os ataques dos jihadistas e de outros grupos criminosos não conseguiram ser impedidos. Os golpes militares que a partir de 2021 ocorreram no Mali, Burkina Faso e Níger, marcaram uma mudança radical da sua estratégia, cada uma das juntas que tomaram o controlo desses países decidindo prescindir da presença militar francesa nos seus respetivos territórios, antes de oficializar a sua intenção de sair da CEDEAO em Janeiro do ano passado. Com esta decisão, efetiva a partir do próximo dia 29 de Janeiro, os países da AES pretendem definitivamente virar costas à CEDEAO que acusam de estar ao serviço dos interesses da França, antiga potência colonial.
RFI/MS
"Ainda estou aqui" foi indicado à principal categoria do Oscar 2025, de Melhor Filme, nesta quinta-feira (23). É a primeira vez na história que um filme brasileiro disputa a maior categoria do Oscar.
Aprodução também tem outras duas indicações: Filme Internacional e Melhor Atriz (Fernanda Torres). O filme dirigido por Walter Salles e estrelado por Fernanda Torres é o primeiro longa original Globoplay.
O Oscar 2025 acontece em 2 de março em Los Angeles, com apresentação de Conan O'Brien.
"Emilia Pérez", drama musical francês, foi o campeão de indicações com 13. O segundo mais indicado foi "O Brutalista",
Maya Gabeira anuncia aposentadoria do surfe
“Está na hora de eu me afastar do surfe profissional e do surfe de ondas grandes”. Foi o que disse Maya Gabeira ao anunciar a aposentadoria em um vídeo, em inglês, nas redes sociais. Ela está com 37 anos – 20 deles dedicados a essa modalidade do esporte. Maya começou a surfar aos 14 no Rio de Janeiro, onde nasceu. Aos 17, ela se mudou para o Havaí. E foi lá que se encantou com as ondas grandes, dando início a uma trajetória de coragem e pioneirismo.
Maya venceu sete vezes a categoria feminina do maior prêmio dado a surfistas de ondas grandes. Em 2013, veio o momento mais difícil. Maya caiu enquanto surfava em Portugal e perdeu a consciência. Passou alguns minutos embaixo d'água e precisou ser reanimada pelos médicos.
Apesar do trauma, ela voltou para o mar e, em 2018, o Guinness Book, o livro dos recordes, criou uma categoria para reconhecer mulheres surfistas de ondas grandes depois que Maya pegou uma onda de quase 21 m na praia de Nazaré, em Portugal. Dois anos depois, também em Nazaré, ela bateu o próprio recorde que dura até hoje, com uma onda de 22,4 m. Toda essa trajetória já rendeu um livro e um documentário.
G1/MS
Credito: DR
com 10 menções. Fernanda Torres concorre ao Oscar, 26 anos após a indicação de sua mãe, Fernanda Montenegro, por "Central do Brasil" (1998), também dirigido por Walter Salles. Foi a última vez em que o Brasil apareceu em categorias de atuação.
O Brasil já foi indicado outras quatro vezes na categoria de filmes internacionais, mas nunca venceu.
"Ainda estou aqui" é uma adaptação do livro de mesmo nome de Marcelo Rubens Paiva. No filme, o público acompanha a transformação da mãe do escritor – uma dona de casa dos anos 1970, mãe de cinco filhos – em uma das maiores ativistas dos Direitos Humanos do país após o assassinato do marido, o ex-deputado Rubens Paiva (Selton Mello), pela ditadura militar.
"É um orgulho imenso ver nosso primeiro filme original concorrer à maior premiação cinematográfica do mundo, enaltecendo o cinema e o talento nacional", disse Manuel Belmar, Diretor de Finanças, Jurídico, Infraestrutura e Produtos Digitais da Globo.
"Esse reconhecimento reafirma a missão do Globoplay, como uma plataforma brasileira, de contar com qualidade grandes histórias que reflitam o Brasil, nossa cultura, sociedade e história".
Indicações do Brasil ao Oscar Até esta edição, o Brasil já tinha sido indicado a prêmios do Oscar em 13 cerimônias, considerando filmes nacionais e coproduções com outros países. Foram vá-
rias categorias, mas nunca ganhamos uma estatueta.
Na categoria Melhor Filme Internacional, o Brasil agora tem cinco indicações:
• "O Pagador de Promessas", em 1963;
• O Quatrilho", em 1996;
• "O Que É Isso, Companheiro?", em 1998;
• "Central do Brasil", em 1999;
• "Ainda Estou Aqui", em 2025.
G1/MS
Roubos de medicamentos caros, principalmente usados para emagrecer, têm feito as farmácias da capital paulista reforçar a segurança e reduzir seus estoques. Os remédios acabam abastecendo depois um mercado ilegal.
Além das câmeras de vigilância e do segurança na porta, práticas já adotadas antes, esses medicamentos de alto ficam em uma sala fechada e só saem do local depois que o cliente tiver pagado. "A gente os deixa separados para, quando passar no caixa, levar um formulário de medicamento de alto custo. A operadora vem e retira direto no balcão. Não sai direto na mão do cliente", explica Ariana Freira, subgerente de farmácia.
Na madrugada de segunda-feira (20), um homem e dois adolescentes foram detidos em flagrante ao tentarem levar remédios de alto custo de uma farmácia no Carrão, na Zona Leste de São Paulo. A ação do grupo e a chegada dos policiais foram registradas por câmeras de segurança. Os PMs suspeitaram do roubo porque esse tipo de ação se tornou comum na região.
A presidente do sindicato disse que já foi pedido às farmácias que encontrassem uma forma de dar mais segurança aos trabalhadores, mas que as empresas alegam ser um problema de segurança pública.
G1/MS
No Brasil, grande parte da população não consegue se comunicar em inglês, por diversos fatores. De acordo com o levantamento mais recente da EF English Proficiency Index, ranking mundial de 133 países proficientes na língua, o país sofreu uma queda de quase 16% na quantidade e qualidade de brasileiros que dominam o inglês.
Esse cenário coloca o país em desvantagem no mercado global, já que o domínio de uma língua estrangeira, sobretudo o inglês, é uma habilidade essencial para o desenvolvimento profissional e acadêmico.
Com o objetivo de transformar essa realidade, a Fluency Academy, uma das prin-
cipais referências em ensino de idiomas no Brasil, firmou uma parceria estratégica com a Quero Bolsa, maior marketplace de bolsas de estudo do país, com o objetivo de ampliar o acesso ao ensino de inglês no Brasil.
O propósito da colaboração é impactar mais de 150 mil pessoas nos primeiros meses do Programa Quero Inglês 2025, promovendo a inclusão e o desenvolvimento profissional por meio da educação bilíngue.
A oferta consiste em bolsas de estudos de idiomas com 90% de desconto no acesso completo ao inglês da Fluency Academy por 12 meses. Além disso, os participantes contarão com benefícios extras, como três meses de aulas de conversação em grupo, com encontros duas vezes por semana.
Também estarão incluídos o Fluency Pocket, um curso de inglês em áudio, e um curso de inteligência artificial. Para os 100 primeiros inscritos, haverá mentorias exclusivas de carreira, proporcionando uma experiência ainda mais enriquecedora. Entre os dias 20 e 22 de janeiro, interessados poderão participar de aulas gratuitas com professores renomados da Fluency Academy e garantir sua inscrição para o Programa Quero Inglês 2025, cuja matrícula oficial ocorre no dia 27 de janeiro. Inscrever neste site: https://go.fluency.io/br/ fa/querobolsa/na/convite-org?utm_source=direct
Às segundas-feiras, Sérgio Esteves, do FC Porto, Vítor Silva, do SL Benfica, Sérgio Ruivo, do Sporting CP, Francisco Pegado é o árbitro desta partida onde nada, nem ninguém ficará Fora de Jogo.
Todas as segundas-feiras, às 6 da tarde, no Facebook da Camões Radio.
Não fique Fora de Jogo.
entram em campo, fazem remates certeiros e defesas seguras.
O F. C. Porto perdeu frente ao Gil Vicente, por 3-1, na terceira derrota consecutiva. O desfecho levou ao despedimento do técnico Vítor Bruno, numa época que, até ao momento, tem sido atribulada e marcada por vários constrangimentos.
Vivem-se tempos bem difíceis no universo azul e branco. Depois de um mês de dezembro que dava sinais positivos, o F. C. Porto entrou numa série negativa, tendo sido afastado da decisão da Taça da Liga e perdeu espaço para os rivais na luta pelo título. Além disso, fora das contas está a Taça de Portugal e a prestação europeia já teve melhores dias. Posto isto, há uma série de questões que estão a tramar o emblema portuense, desde a incapacidade para dar respostas em determinados jogos até às debilidades defensivas.
Num ano de mudança para o F. C. Porto, a época desportiva está um pouco instável, assumindo contrastes entre períodos positivos e negativos. Depois da emblemática vitória na Supertaça e de uma entrada firme no campeonato, os azuis e brancos tremeram, assumiram o controlo do barco em dezembro mas, infortunadamente, por pouco tempo, voltando a oscilar no arranque de um novo ano.
O primeiro alerta surgiu logo na quarta jornada do campeonato, em Alvalade, frente ao Sporting. Nos clássicos, o F. C. Porto mostrou diversos problemas de criação de jogo contra os rivais, registando, até à data, uma vitória contra três desaires - com especial destaque para a humilhação na Luz, por 4-1. No entanto, o cenário não se fica por aqui. Nos jogos europeus a situação está muito debilitada, e os dragões ocupam o 18.º lugar da fase regular, em zona de playoff, com duas vitórias, dois empates e duas derrotas.
Se por um lado os comandados de Vítor Bruno defenderam a casa com vigor, o
mesmo não se pode dizer para lá do Dragão. O quadro não se mostra nada famoso e nos últimos oito jogos, os azuis e brancos apenas venceram um encontro, numa deslocação até ao reduto do Moreirense, em Moreira de Cónegos, por 0-3. Um registo assustador e que colocou em xeque os resultados para a restante temporada. Aliado aos dois primeiros pontos surgem, inevitavelmente, os problemas defensivos. Os 10 golos concedidos na Liga Europa e os quatro sofridos na Luz são um esboço das dificuldades no setor mais recuado do campo. Até certo ponto, este era um não assunto nos restantes compromissos, mas os cinco golos contra o Nacional e o GIl Vicente expuseram lacunas a todos os níveis. Aquele que era um feito positivo quase virou negativo. Se olharmos para os
dados, o F. C. Porto já sofreu 14 golos em 18 jornadas. Para verificar números superiores é preciso recuar à temporada 2020/21, sob a liderança de Sérgio Conceição, com 19 golos concedidos em 18 jornadas.
Ao longo destes cinco meses, certos jogadores oscilaram entre o onze e a ausência na ficha de jogo. Em certas circunstâncias, a gestão poderá ter potencializado algum mal-estar. O caso mais gritante foi o de Pepê. O internacional brasileiro, em quebra de rendimento, foi cortado do grupo de trabalho para a deslocação até Barcelos. O criativo chegou a levar um "puxão de orelhas" do técnico e reagiu, momentos depois, nas redes sociais, tendo apagado mais tarde a publicação.
São vários os casos de sucesso de treinadores que sem grandes trabalhos assumem
RESULTADOS - 18ª JORNADA
Benfica 4-0 FC Famalicão
Santa Clara 2-3 Estoril Praia
projetos rigorosos, de grande exigência, e dão cartas. Contudo, este esteve longe de ser um desses momentos. Em situação de aperto, André Villas-Boas e a restante equipa apostaram num adjunto com sete anos de casa, mas sem provas dados como técnico de autoria. Um capítulo que mostrou ser determinante para ditar o insucesso, ligado, claro, a um plantel que pareceu curto a nível de soluções. Uma série de fatores que ditou as complicações do F. C. Porto ao longo de uma temporada que promete ser agitada e longa. Resta saber qual será o futuro dos portistas e como irá se comportar daqui para a frente. No horizonte estão, ainda, dois títulos em jogo, embora, convém realçar, com as contas bastante complicadas.
JN/MS
Vítor Bruno esteve no Olival horas depois de ter sido despedido
Moreirense 0-0 Farense
Est. Amadora 0-1 SC Braga Gil Vicente 3-1 FC Porto
Boavista 2-3
Casa Pia AC
19ª JORNADA (HORA EM PORTUGAL)
24 de janeiro
FC Arouca 20:15 Moreirense
FC Famalicão 15:30 Est. Amadora
Farense 15:30 Rio Ave
Casa Pia AC 18:00 Benfica
Sporting 20:30 Nacional
26 de janeiro
Estoril Praia 15:30 Vitória SC
FC Porto 18:00 Santa Clara
SC Braga 20:30 Boavista
27 de janeiro
Vítor Bruno deslocou-se até ao Olival, na manhã de segunda-feira (20), e abandonou o local pouco depois do meio-dia. O treino da tarde foi comandado por José Tavares, que, na sequência, foi anunciado como treinador-interino.
Algumas horas após ter sido anunciado o divórcio com o F. C. Porto, Vítor Bruno, e a equipa técnica, estiveram no Centro de Treinos do F. C. Porto, no Olival, tendo abandonado as instalações às 12.20 horas.
A sessão da parte da tarde, agendada para as 18 horas, foi comandada por José Tavares, coordenador de formação dos azuis e brancos, que, no seguimento dos mais recentes acontecimentos, foi nomeado treinador-interino até que se encontre o substituto para Vítor Bruno.
Internacional luxemburguês faz hat-trick na goleada (4-0) do Benfica frente ao Famalicão. Águias colocam pressão sobre o Sporting e o F. C. Porto.
Leandro Barreiro vestiu o fato de marcador de serviço no regresso do Benfica às vitórias no campeonato, após os desaires com o Sporting e o Braga, contribuindo, ontem à noite, com um hat-trick para o êxito da equipa na Luz. Foram os primeiros golos do internacional
luxemburguês ao serviço dos encarnados - estreia em grande estilo -, numa vitória mandona e justa do Benfica, confirmando que a equipa atravessa um bom momento e que também sabe jogar e ter inspiração mesmo quando não tem Ángel Di María.
O jogo tinha especial relevância por se realizar num meio de um ciclo competitivo intenso e por serem esperadas muitas trocas no onze. Na verdade, Bruno Lage operou cinco alterações, merecendo realce a ausência de Aursnes, e a equipa respondeu muito bem, com destaque para Schjelderup, o grande desequilibrador.
Desde a Taça da Liga, o avançado norueguês ganhou confiança e ontem teve enorme preponderância, ao abrir espaços na defesa minhota e ao fazer as assistências para o segundo e o terceiros tentos.
Num duelo de sentido único, o primeiro golo, concretizado logo aos 11 minutos, não foi uma surpresa. Na esquerda, Pavlidis assistiu com açúcar Leandro Barreiro que, com um remate em jeito, assinou o primeiro da noite. Pouco depois, foi a vez de Schjelderup servir o luxemburguês para novo golo e a vantagem ao intervalo até podia ter sido maior, tamanha era a superioridade das águias.
No segundo período, o Benfica continuou no mesmo ritmo ofensivo e Pavlidis protagonizou um festival de golos perdidos. Sempre que pegava na bola, a Luz puxava pelo grego, mas na única vez em que marcou o golo foi invalidado, devido a fora de jogo. Já perto do fim, mais dois tentos: Schjelderup voltou a assistir Barreiro, que selou o hat-trick, e Kokçu fechou a contagem, num remate de fora da área a passe de Akturkoglu. A noite terminou em beleza para o Benfica, que coloca pressão sobre os rivais Sporting e F. C. Porto.
JN/MS
O treinador do Sporting, Rui Borges, ficou muito satisfeito com a vitória, por 3-0, frente ao Rio Ave, em Vila do Conde. “Acima de tudo, a equipa quis muito ganhar. O jogo não foi fácil, nós é que o tornámos fácil, fomos sérios, tivemos uma alma e crença enormes, frente a uma equipa que não perdia em casa há 20 jogos”.
“A equipa foi incrível do início ao fim, controlámos sempre com imensa qualidade, o Rio Ave teve um remate e nós tivemos imensas oportunidades. A malta esteve ligada e estou muito feliz por aquilo que a equipa deu”, acrescentou Rui Borges, neste sábado, no fim da partida. No plano global, continuou os elogios. “Fomos bastante pressionantes, a equipa quis mandar e foi intensa, nunca quis que o Rio Ave ganhasse confiança. Um agradecimento especial aos adeptos pelo carinho,
temos de estar todos juntos”, realçou. Debast jogou como médio. “Se corresse mal iam chamar-me maluco. Ele tem uma visão acima da média, é um miúdo que gosta de ouvir e de aprender, fez um belíssimo jogo em termos estratégicos, só saiu por cansaço. O Inácio também entrou e fez um bom jogo”.
Rui Silva fez o primeiro jogo ao serviço dos leões. “Não teve muito trabalho mas houve boas leituras de profundidade. Estou feliz pela sua estreia. Franco Israel também esteve bem nos últimos jogos, acima de tudo quero sentir o grupo unido”. Harder falhou muitos golos mas foi elogiado por Borges. “É um miúdo muito especial, intenso e obcecado pela baliza. A intensidade e a pressa de fazer golo fazem parte do crescimento. Gyokeres fez um golo, fiquei feliz por ele e com toda a gente”, salientou.
JN/MS
• Boys & girls 4 to 16 [born 2021-2009]
• Season begins mid May to mid September
• Weekly games & season ending tournament
• Included with registration: team jersey, shorts, socks, trophy and soccer ball
To find out the day and location for each age group, our playing days and locations are posted here: sctoronto.ca/outdoor-houseleague
Na primeira partida da segunda volta, que marcou o regresso de Ivo Vieira ao comando técnico do conjunto da Madeira – quarto treinador da temporada – o Tondela e o Marítimo não foram além de um nulo (0-0). Este empate aumenta para quatro, em ambos os conjuntos, a sequência de jogos sem vencer. Bom ritmo, pouca objetividade! Depois de um primeiro quarto de hora intenso, previa-se que a primeira parte fosse mais animada. No entanto, e apesar dos vários duelos individuais que mantinham o jogo vivo, as equipas continuaram a pecar no
último terço do campo e faltou mais objetividade na procura da baliza. Numa das poucas distrações, sensivelmente a meio dos primeiros 45 minutos, Rodrigo Ramos roubou a bola a Danilovic no interior da área e ofereceu-a a Roberto, que acabou por desperdiçar uma grande oportunidade, a única digna de registo. O encontro foi-se mastigando e quando os beirões tentaram crescer, o Marítimo castigou-o com sucessivas faltas que interromperam, constantemente, as intenções dos da casa. Ainda assim, os maritimistas jogaram sempre de forma personalizada e terminaram por cima antes de recolher aos balneários.
No regresso ao tapete verde, a atitude renovada dos auriverdes valeu uma entrada quase fulminante. O Tondela assumiu expressivamente as rédeas e beneficiou de um castigo máximo à hora de jogo. Na conversão, Tabuaço levou a melhor sobre Roberto ao adivinhar o lado e manteve tudo em aberto para os restantes minutos. Luís Pinto não estava satisfeito e ia alterando peças do seu xadrez para continuara a olear a sua máquina, que continuava a carregar sobre o conjunto insular.
A verdade é que depois daquela entrada em grande no tempo complementar, as ocasiões de golo esfumaram-se e permitiram ao Marítimo que reagisse, embora que de forma tímida. O duelo ficou divido na reta final, e as melhores ocasiões pertenceram aos tondelenses, na sequência de cruzamentos venenosos de Talocha e Miro. Em ambas as situações, Gonçalo Tabuaço esteve irrepreensível, sacudiu o perigo e manteve o resultado intacto.
Os comandados de Ivo Vieira passam a somar 20 pontos, na 15ª posição, enquanto o Tondela mantém o terceiro lugar (33 pontos).
ZeroZero/MS
O Benfica B goleou na sexta-feira (17) na receção ao Leixões por 4-0, resultado que valeu a subida provisória ao segundo lugar da 2.ª Liga, após a partida inaugural da 18.ª jornada.
Gerson Sousa, autor de dois golos, aos 35 e 76 minutos, foi a figura de um jogo em que Gianluca Prestianni inaugurou o marcador, aos nove, e José Melro fechou o resultado, aos 81, num duelo em que os comandados de Nélson Veríssimo tiveram mais posse de bola e foram mais rematadores.
Superiores em toda a primeira parte, os benfiquistas inauguraram o marcador à passagem do minuto nove, por intermédio de Prestianni, com um remate de meia distância, que surpreendeu Stefanovic, após assistência de Rafael Luís. A perder, o conjunto de Matosinhos respondeu, aos 21 minutos, por Ricardo Valente, que só não repôs a igualdade porque, isolado, não foi capaz de ultrapassar a 'mancha' de André Gomes.
Benfica B 4-0 Leixões
GD Chaves 3-0 Académico FC Alverca 2-0 FC Porto B
Portimonense 3-2 FC Felgueiras
Feirense 1-1 Torreense
FC Vizela 1-0
Paços Ferreira 2-1
UD Leiria
CD Mafra
CD Tondela 0-0 Marítimo
UD Oliveirense 2-2
FC Penafiel
24 de janeiro
Académico 18:00 Feirense
25 de janeiro
FC Felgueiras 11:00 FC Alverca
Leixões 14:00 GD Chaves
Marítimo 15:30 Paços Ferreira
26 de janeiro
FC Penafiel 11:00 FC Vizela
CD Mafra 14:00 UD Oliveirense
FC Porto B 15:30 CD Tondela
UD Leiria 15:30 Portimonense
27 de janeiro
Torreense 18:00 Benfica B
O Benfica B segurou a vantagem e, num lance de ataque bem executado, aos 35 minutos, Hugo Félix assistiu na esquerda Gerson Sousa, que derivou para o meio e desferiu um remate colocado, apontando o segundo tento das 'águias'. Antes do intervalo, aos 45+2 minutos, o Leixões ainda festejou o golo, num cabeceamento ao segundo poste de Ricardo Valente, mas o lance foi invalidado pelo VAR, por fora de jogo.
Na segunda parte, o Leixões voltou a não conseguir materializar em golo nenhuma das ocasiões e os benfiquistas, já na reta final, dobraram a vantagem, por Gerson Sousa, de calcanhar, após um canto, aos 76 minutos, e pelo suplente José Melro, aos 81. Com a conquista dos três pontos no Seixal, o Benfica B soma agora 34 pontos e ocupa a segunda posição, com mais um ponto que o terceiro, o Tondela, e a dois do líder Penafiel.
Record/MS
UD Oliveirense-Penafiel, 2-2
Durienses tiveram de correr atrás do prejuízo face à exibição muito corajosa da Oliveirense em casa. Foi sob chuva torrencial que a partida de ontem se iniciou no Carlos Osório, estádio cujo relvado estava claramente afetado pelo clima adverso, embora estas condições não tenham impedido que a Oliveirense começasse bem ambiciosa em jogo, obstante ao facto de estar a enfrentar o líder isolado do campeonato, o Penafiel. Desta forma, Diogo Casimiro inaugurou o marcador logo aos 13 minutos para a formação de António Torres Campos, que foi surpreendendo até ao intervalo.
A chuva deu algumas tréguas e, com isto, a forte qualidade dos durienses notou-se, já que o goleador Gabriel Barbosa igualou a partida (52') e até operou a reviravolta (54'), porém, vendo o seu tento ser anulado por falta sobre Luís Bastos.
A Oliveirense continuou a pressionar, até que o criativo Kotaro Nagata, de apenas 19 anos, marcou um golo de primeira à entrada da área (64'), voltando a fazer tremer a equipa de Hélder Cristóvão, que puxou dos galões e empatou novamente 20 minutos depois, por Ewerton. Apesar de muita luta de parte a parte, o 2-2 no marcador final e honra repartida entre o primeiro e último classificado da Liga Meu Super. JN/MS
Pavlidis faz hat-trick em noite em que Benfica esteve a vencer por dois golos, em duas ocasiões, e viu Raphinha selar reviravolta dramática nos descontos.
Do céu ao inferno em menos de vinte minutos. Benfica e Barcelona fizeram história na décima batalha entre ambos, que terminou com um impensável 4-5 para os espanhóis, que garantiram os oitavos na penúltima jornada do novo formato da competição.
Num jogo vibrante, frenético e entusiasta, com mais de 63 mil adeptos na Luz, os encarnados entraram eletrizantes e assinaram uma primeira meia hora demolidora, chegando a vulgarizar os catalães e a estar a vencer por 3-1. Lage estudou bem Flick e a forma de atacar de um rival no limite do risco e sem rigor defensivo para a energia, qualidade e empolgamento do onze da Luz.
A vantagem de dois golos manteve-se no segundo tempo, embora com mais um para cada lado. Tudo se conjugava para um final feliz para as águias, só que os catalães nunca desistiram e deram a volta num final trágico e talvez imerecido. Di María ainda ameaçou manter essa felicidade, mas, no fim, Raphinha gelou a Luz.
O Benfica assinou uma entrada épica com um golo que acentuou a atmosfera escaldante das bancadas. Pavlidis quebrou um jejum longo. O lançamento de Tomás Araújo e o cruzamento de Carreras, que antecederam a ação do grego, mostravam o caminho para explorar uma linha defen-
ação caricata de Trubin, só que Araújo também enganou Szczesny. A diferença de dois golos desapareceria na parte final, com os golos de Lewandovski (78) e Eric Garcia (87), tendo Raphinha gelado a Luz (90+6) na sequência de uma queda de Barreiro na área, em que se pediu penálti. JN/MS LIGA DOS CAMPEÕES
siva do Barça muito subida. Os catalães sentiram a atmosfera, mas até empataram sem criar grandes ocasiões, depois de uma precipitação de Tomás Araújo. Da fase de sofrimento, o Barça passou a controlar um Benfica algo tímido, mas confiante no plano. Otamendi lançou Akturkoglu e, na autoestrada para a baliza catalã, Szczesny e Balde chocaram com
aproveitamento de Pavilidis. O tento incendiou as bancadas e renovou a bateria das águias, que ampliariam a diferença, de novo pelo grego, de penálti. No segundo período, o Barcelona regressou forte e empurrou as águias para área. No meio das ameaças, parecia que quem marcasse primeiro podia escrever a narrativa final. Raphinha foi feliz, numa
Derrota do Sporting em Leipzig (2-1) adia as decisões de uma eventual passagem ao play-off da Champions para a última jornada.
ORB Leipzig ainda não tinha pontos na Liga dos Campeões, mas quebrou o jejum na quarta-feira (22), com uma vitória tangencial sobre o Sporting (2-1).
Sem Gyokeres de início, os leões estiveram quase sempre a perder e saíram da Alemanha com um desaire que os obriga a pontuar no jogo em casa com o Bolonha, na última jornada, para passar ao play-off. Uma vitória valerá o apuramento e um empate também deve chegar.
O Leipzig foi melhor na primeira parte e abriu o marcador aos 18 minutos, com um golo do avançado esloveno Sesko, que surgiu na pequena área para finalizar de forma fácil.
Pouco depois, a equipa alemã chegou a festejar o segundo golo, marcado por
Raum, mas o lance seria anulado com recurso ao VAR, devido a uma posição irregular de Openda, que não tocou na bola mas teve interferência na jogada, pois atrapalhou a ação de Fresneda.
Na segunda parte, Rui Borges mexeu na equipa leonina, depois ter feito uma substituição forçada ainda na metade inicial (Gonçalo Inácio rendeu St. Juste), lançando Gyokeres para o lugar de Harder, mas também Morita e Daniel Bragança para o meio-campo.
O atacante sueco mostrou depressa ao que vinha e restabeleceu mesmo a igualdade aos 75 minutos, numa jogada com marca registada, após assistência de Bragança.
O Sporting não conseguiu, no entanto, aguentar o empate durante muito tempo e o Leipzig voltou a adiantar-se aos 78 minutos, num lance confuso em que o dinamarquês Poulsen bateu Franco Israel com alguma sorte à mistura.
JN/MS
F.C.Porto volta a cair e soma a quarta derrota seguida
F. C. Porto é surpreendido, em casa, pelo Olympiacos em jogo da Liga Europa. Jogo amargo na estreia do interino José Tavares no comando técnico da equipa azul e branca, após o despedimento de Vítor Bruno.
OF. C. Porto continua em maré negativa e registou a quarta derrota consecutiva no jogo de estreia de José Tavares como treinador interino, após o despedimento de Vítor Bruno. Um golo de El Kaabi, aos 77 minutos, deu a vitória ao Olympiacos, em jogo da Liga Europa, num lance em que a defesa dos dragões foi bastante permeável com culpas para Martim Fernandes e Nehuén Pérez. O técnico interino apostou em Pepê no onze, depois do brasileiro ter ficado de fora em Barcelos, mas o avançado acabou por sair no início da segunda parte
com uma exibição discreta, mas foi muito aplaudido pelos adeptos no momento da substituição. Ao intervalo, o F. C. Porto até tinha mais posse de bola do que a equipa grega, mas era incapaz de materializar esse volume de jogo em situações reais de perigo.
No segundo tempo, o Olympiacos foi acreditando que podia roubar pontos ao F. C. Porto e acabou por fazer o único golo do jogo perante uma equipa que está sem confiança anímica e que, depois do golpe, reagiu mais com o coração do que com a cabeça. No período de compensação, Yaremchuk, que já jogou no Benfica, ainda fez o 0-2, mas o golo seria anulado por fora de jogo.
É a terceira derrota dos dragões na Liga Europa esta época.
JN/MS
Foi uma das imagens marcantes deste duelo. Ainda nos minutos iniciais, Kamiel Van de Perre ficou sem chuteira e não conseguia desatar o nó para a voltar a calçar. Bruma tentou ajudar, mas também não foi feliz. No fundo, uma analogia personificada do que se tornou este duelo entre Union St. Gilloise e SC Braga. Na Bélgica, o SC Braga começou melhor, foi a vencer para o intervalo, mas Franjo Ivanovic foi o grande herói de uma reviravolta que deixa os arsenalistas de coração nas mãos nesta Liga Europa, após a derrota por 2-1.
Era expectável a noite difícil que a turma de Carlos Carvalhal teria pela frente. A vida tem sido algo complicada para o conjunto minhoto nesta Liga Europa. Duas vitórias, um empate e, agora, uma quarta derrota. A esperança para conseguir uma vaga no play-off fica delegada para a última jornada da fase de liga. Afinal, na Bélgica, o desafio era claro. Um relvado muito difícil, uma equipa adversária bem oleada e, ainda, o histórico recente na prova. Mesmo assim, foi preciso poucos mais de um quarto de hora para El Ouazzani concretizar o lance que viria a ser o primeiro de grande perigo para a baliza belga. Daí em diante, o jogo equilibrou, mas num ritmo pouco apelativo. Lento, sem grande controlo de bola parte a parte e sem balizas à vista. Até chegar perto do intervalo, onde os unionistes chegaram a um golo que viria a ser invalidado por posição ilegal de um daqueles que viria a ser um dos heróis da noite - Franjo Ivanovic. Foi o primeiro aviso e um possível presságio do que acabaria por acontecer. Foi um autêntico desafio para um SC Braga que, no pouco que chegou à baliza, não conseguia verdadeiramente incomodar Anthony Moris. Era preciso mais
para conseguir alcançar os três pontos, mas acabou mesmo por ficar pela necessidade. Nó muito apertado O nó apertou quase por completo. Os gverreiros permitiram a reviravolta, mas não sem antes criar frissom. Aos 50 minutos, Ivanovic empatou o marcador. Pouco depois, o guardião belga foi obrigado a fazer três defesas consecutivas em curto espaço e curto tempo. Os ânimos acabaram por aquecer e o árbitro teve um
critério mais apertado na marcação de faltas - não obstante, as expulsões de Vítor Carvalho e Koki Machida mostraram-se justificadas. As formações acabaram por se ver reduzidas a dez elementos, mas, imediatamente antes, o jovem avançado croata mostrou ser um autêntico graúdo na área e consumou a reviravolta. Até final, o Union St. Gilloise poderia mesmo ter aumentado a vantagem, mas o árbitro voltou a invalidar
o lance e, no final, houve esperança para o SC Braga. Robson Bambu não conseguiu ter a pontaria como certeira. Agora, resta a esperança da árdua última jornada para a formação de Carlos Carvalhal. A esta altura, os gverreiros estão fora das competições europeias. Segue-se a Lazio para desatar o nó. JN/MS
Avançado português Cristiano Ronaldo assinou dois dos três golos com que o Al Nassr derrotou o Al Khaleej (1-3), na terça-feira (21).
Cristiano Ronaldo voltou a estar em destaque, ao conduzir o Al Nassr à conquista dos três pontos no duelo com o Al Khaleej, da 16.ª jornada da liga saudita.
Depois do empate com o Al Taawon (1-1), o Al Nassr viu a vida facilitada à meia-ho-
ra de jogo, quando o Al Khaleej, que contou com Pedro Rebocho e Fábio Martins, ficou em inferioridade numérica devido à expulsão de Al Hamsal.
A partir daí, o domínio do Al Nassr acentuou-se e resultou no primeiro golo, com Ronaldo a abrir o marcador aos 65 minutos, após passe de Otávio. O Al Khaleej ainda empatou, de penálti, mas CR7 fixou o resultado final aos 90+8 minutos.
JN/MS
Ex-treinador do F. C. Porto faz parte da lista de potenciais sucessores de Artur Jorge no comando técnico do Botafogo.
Poucas horas depois de ter deixado o F. C. Porto, Vítor Bruno está a ser apontado ao comando técnico do Botafogo.
O campeão brasileiro e sul-americano continua à procura do sucessor de Artur
Jorge e o facto de Vítor Bruno ter ficado livre no mercado fez dele um nome apetecível para a Direção do clube carioca, liderada por John Textor.
De acordo com a ESPN, Vítor Bruno é um dos três nomes equacionados pelo Botafogo, numa lista na qual também consta o nome de Vasco Matos, atual treinador do Santa Clara.
JN/MS
A equipa de sub-19 do F. C. Porto fez história ao tornar-se na primeira equipa feminina do clube a conquistar um troféu.
As jovens portistas venceram o campeonato distrital, depois de golearem o Freamunde, por 9-1, e receberam o troféu das mãos de José Manuel Neves, presidente da Associação de Futebol do Porto.
“É um marco histórico que está alicerçado no trabalho desenvolvido por vários
elementos. Eu sou o responsável, mas há uma estrutura dedicada que tem feito um trabalho fantástico. É um momento importante e deixa-nos muito orgulhosos do que temos feito. É lógico que queremos mais, ainda temos outras batalhas e títulos para vencer, como é lema do F. C. Porto, um clube ambicioso e ganhador”, reagiu José Manuel Ferreira, o diretor do futebol feminino do F. C. Porto, em declarações ao site oficial.
JN/MS
Médio do Braga cobiçado e F. C. Porto atento a extremo do São Paulo
André Horta volta a estar nos planos do Olympiacos e pode deixar os "arsenalistas". William Gomes desperta interesse no Dragão.
Porto: William Gomes, extremo de 18 anos, estará na mira dos dragões. O jogador brasileiro é um dos nomes que o F. C. Porto tem em cima da mesa para incluir numa possível ida de Wendell para o São Paulo. O portal “R7” avançou, inclusivamente, que os portistas já fizeram uma proposta de 9 milhões de euros mais a cedência de Wendell.
Braga: André Horta continua nas cogitações do Olympiacos e um regresso ao clube grego pode acontecer nos próximos dias. O médio já esteve para rumar ao Olympiacos no início desta temporada, mas a mudança gorou-se. No entanto, o interesse do Olympiacos e particularmente do treinador José Luis Mendilibar não esmoreceu e o regresso de André Horta continua a ser desejado no Pireu.
Quer um casaco ou o bloco de notas de Eriksson? Família leiloa bens para pagar dívida milionária
A morte de Sven-Goran Eriksson, a 26 de agosto de 2024, abalou o mundo do futebol e uma biografia do sueco, publicada postumamente, deixou a descoberto uma enorme dívida do ex-treinador, na ordem dos 10 milhões de euros, que deixou, inclusivamente, a família sem direito a herança.
Oinventário do património do antigo treinador e selecionador, elaborado pela Autoridade Tributária da Suécia, foi conhecido recentemente e, contas feitas, ativos bancários e bens (casas, carros, …) ascendiam a 66 milhões de coroas suecas, cerca de 5,7 milhões de euros, valor que não é, pois, suficiente para cobrir o valor da enorme dívida, contraída sobretudo quando Eriksson foi burlado por um empresário, em 2007, em 10 milhões de euros. Para começar a pagar estes valores, a família do antigo técnico do Benfica (esteve nas
águias entre 1982 e 1984 e, mais tarde, entre 1989 e 1992) já colocou à venda a mansão junto ao lago Fryken, em Varmland, onde Eriksson passou os últimos meses de vida, por 2,18 milhões de euros e, agora, soube-se que também irá leiloar vários artigos relacionados com a carreira do falecido treinador. Numa leiloeira sueca, é possível ver 90 objetos que Eriksson venceu ou utilizou ao longo dos muitos anos em que esteve nos bancos, e vários deles relacionados com o Benfica ou com Portugal, como por exemplo: 1. O galardão Cosme Damião, atribuído pelo Benfica na gala de aniversário, em 2024
2. A placa alusiva ao Troféu Vítor Santos, atribuído por A BOLA, em outubro de 1990
3. Casacos de fato da seleção inglesa, um deles com o bloco das notas escritas por Eriksson durante o Inglaterra-Equador, no Mundial 2006
4. A placa comemorativa do Portugal-Inglaterra do Euro 2004, atribuída pela Federação Portuguesa de Futebol
5. Uma camisola de Didier Drogba, autografada e com dedicatória, da altura em que Eriksson foi selecionador dos africanos
6. Uma medalha de ouro da Serie A ganha pela Lazio (2000)
7. Uma salva de prata oferecida pela federação inglesa, a 22 de maio de 2004, por ocasião da final da Taça de Inglaterra, entre Man. United e Millwall
A base de licitação de todos os artigos é de 100 coroas suecas (8,72 euros) e o leilão começará a 25 de março. Até lá, os objetos estarão disponíveis para consulta na página online da Bernt Nilsson Auktioner. A Bola/MS
Benfica anuncia o médio Manu Silva Manu Silva foi oficializado como o mais recente reforço das águias. A contratação do médio, de 23 anos, foi oficializada pelo Benfica, adiantando que o ex-jogador do V. Guimarães assinou um contrato válido até 2030. Formado no Feirense, Manu Silva tem sido um dos destaques do futebol português esta época e dá, assim, o salto na carreira. O negócio renderá aos vitorianos cerca de 12 milhões de euros.
JN/MS
Seleção portuguesa continua sem perder no Campeonato do Mundo e a igualdade com os suecos (37-37) permite manter a esperança de passar aos quartos de final.
Suécia e Portugal empataram na quarta-feira (22), em Oslo, na primeira jornada da "Main Round" do Mundial de andebol (37-37). Num fantástico jogo de andebol, a equipa lusa somou um ponto que pode ser precioso na luta pela passagem à fase seguinte da prova.
Os portugueses estiveram na frente nos primeiros 15 minutos, mas os suecos, habituados ao mais alto nível mundial, viraram o marcador e chegaram a liderar por três golos na primeira parte, antes de a seleção das quinas recuperar e forçar a igualdade ao intervalo (18-18). A segunda parte teve uma qualidade altíssima de parte a parte e nenhuma das equipas teve sequer dois golos de avanço. Nos minutos finais, a Suécia passou para a frente, mas Portugal nunca tremeu e conseguiu empatar a 37 no último ataque que teve, conseguindo depois travar o último remate dos nórdicos.
Com este resultado, a seleção portuguesa continua a liderar o Grupo III da "Main Round", com cinco pontos, fruto deste empate e das duas vitórias que trouxe da primeira fase, sobre o Brasil e a Noruega. A Suécia tem
quatro pontos, tantos quantos o Brasil, que venceu já esta quarta-feira o Chile (28-24). Noruega e Espanha ainda jogam esta noite. Portugal volta a entrar em ação na sexta-feira, frente à Espanha, e se ganhar carimba uma inédita passagem aos quartos
de final. O empate também pode chegar aos portugueses e uma derrota faz com que a equipa de Paulo Jorge Pereira dependa de terceiros para se apurar, mesmo que vença o Chile no domingo.
JN/MS
O andebol português deu um salto qualitativo em 2020, que está agora a ser confirmado no Mundial que se está a disputar na Noruega, Dinamarca e Croácia, com o apuramento em 1.º lugar para a main round.
Desde 2020, os Heróis do Mar não falharam qualquer fase final de Europeus ou Mundiais, tendo ainda marcado presença nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2021 e falhado por pouco o apuramento para Paris 2024.
FÓRMULA1
Mas esses sucessivos apuramentos têm sido alcançados sempre a jogar longe de Lisboa. Desde 2016 que o público da região da capital não tem oportunidade de ver ao vivo o jogo de uma das seleções que tem alcançado melhores resultados internacionais nas modalidades portuguesas. Uma realidade que vai mudar em março. A Federação de Andebol de Portugal (FAP) anunciou que o jogo com a Polónia, de apuramento para o Europeu 2026 e agendado para o dia 16 de março, vai realizar-se em
Odivelas. «Após nove anos, os Heróis do Mar estão finalmente de regresso ao distrito de Lisboa. No dia 16 de março, o Pavilhão Multiusos de Odivelas vai ser palco de um grande desafio para a qualificação do Europeu de 2026, com Portugal a defrontar a Polónia, pelas 17h30», informou a FAP. Recorde-se que, ao fim de dois jogos, Portugal lidera o grupo 8 de qualificação, com quatro pontos, seguido de Polónia (3), Israel (1) e Roménia (0).
JN/MS
O piloto britânico Lewis Hamilton iniciou esta segunda-feira (20) uma “nova era” como piloto da escuderia Ferrari, no Mundial de Fórmula 1, depois de 11 anos com a Mercedes, na qual assume estar a "cumprir um sonho".
Numa publicação partilhada nas suas redes sociais, o britânico, sete vezes campeão mundial (2008, 2014, 2015, 2017, 2018, 2019 e 2020), postou uma fotografia à porta da sede da Ferrari, em Maranello (Itália), dizendo estar a cumprir “o sonho de correr de vermelho”.
“Tive a sorte de alcançar feitos na minha carreira que nunca pensei conseguir, mas parte de mim sempre teve o sonho de correr de vermelho”, escreveu Lewis Hamilton, acrescentando: “não podia estar mais feliz por tornar esse sonho realidade”.
O piloto britânico, de 40 anos, referiu que “há dias que ficam na memória para sempre e o primeiro dia como piloto Ferrari, é um desses dias”.
Lewis Hamilton, o piloto com mais vitórias na Fórmula 1 (105), substitui o espanhol Carlos Sainz na escuderia do Cavallino Rampante, tendo sido substituído na Mercedes pelo jovem prodígio italiano, Andrea Kimi Antonelli, de 18 anos.
JN/MS
NBA: Neemias soma três pontos e Celtics humilham Warriors
Após deslize com os Hawks, os Celtics regressaram aos triunfos, impondo categórica derrota aos Golden State Warriors (125-85), no Chase Center, em São Francisco — a maior derrota caseira (40 pontos de diferença) com o treinador Steve Kerr na liderança.
Numa partida em que o poste português Neemias Queta jogou sete minutos e fez três pontos, foi Jayson Tatum a comandar a equipa de Boston (22 pontos, nove ressaltos e sete assistências), com o apoio de Kristaps Porzingis (18 pts e 7 ress) e Jaylen Brown (17 pts).
Stephen Curry (18 pontos) foi o melhor pontuador do conjunto da casa. Acertou quatro triplos em 12.
JN/MS
Taça de Portugal de ténis de mesa feminino
O Mirandela venceu, este domingo, a Taça de Portugal de ténis de mesa feminino, ao bater o Sporting, na final, por 3-0. Foi o sexto troféu consecutivo para a equipa e a 28ª Taça de Portugal do clube transmontano. A equipa venceu todos os jogos disputados na fase final por 3-0: primeiro o AE Mundão, depois o GDCS Juncal e, por fim, o Sporting. Os leões são a segunda equipa com mais Taças de Portugal femininas, com 13.
JN/MS
The Caitlin Clark effect shows no signs of slowing down. The WNBA superstar has not only elevated the Indiana Fever to unprecedented heights but also outshone rivals like Angel Reese and even teams across the NFL, NBA, and MLB in one key area: audience engagement. Clark’s impact is driving a wave of enthusiasm for women’s basketball that continues to grow as the league prepares for its next chapter—including the arrival of the Toronto Tempo in 2026.
The WNBA enjoyed a record-breaking 2024 season, with regular-season attendance up by 48% and viewership on ESPN soaring by an incredible 170%. At the heart of this success is the 2024 rookie class, led by No. 1 overall pick Caitlin Clark. Of the 31 WNBA games that averaged over one million viewers, 22 featured Clark, with nearly every one of her games broadcast on national television. Her team, the Indiana Fever, saw a remarkable 320% rise in attendance, leading the league with an average of 17,000 fans per game.
This surge in popularity has translated into tangible investments in the Fever’s future. The team recently announced a $78 million state-of-the-art training center set to open in downtown Indianapolis in two years. The facility will include two full-size courts, strength and conditioning spaces, and advanced media production studios. These media-focused additions come as no surprise, given the Fever’s record-breaking performance on social media. In 2024, the Fever led the WNBA in social media engagement, video views, followers gained, and total followers. This dominance also resulted in the team securing the most sponsorships in the league.
What’s even more impressive is how the Fever’s reach extends beyond the WNBA. Between April and July 2024, the team’s video content garnered over 800 million views, outpacing every NBA, NFL, MLB, and NHL team during that period. A report by brand analytics firm Zoomph highlighted the Fever’s total social value at $71.9 million and a staggering 635% growth compared to 2023. Four WNBA teams dominated the top five in social growth, with the Chicago Sky, featuring Angel Reese, ranking second.
This surge in popularity isn’t confined to the United States. The WNBA’s growth has laid the groundwork for international expansion, with the Toronto Tempo set to join the league in 2026. As Canada’s first WNBA franchise, the Tempo is poised to capitalize on the league’s momentum and bring professional women’s basketball to a passionate new fan base. The prospect of Caitlin Clark playing in Toronto, whether as an opponent or even as a future member of the Tempo, has already generated excitement among Canadian fans.
Looking ahead to the 2025 season, the WNBA aims to sustain its record-breaking growth. The season tips off on May 16 with a highly anticipated rematch between Clark and Reese, who faced each other five times last year. Their rivalry, combined with Clark’s transcendent star power, is a driving force behind the league’s increasing visibility.
Caitlin Clark is not just transforming the Indiana Fever; she’s redefining what’s possible for the WNBA as a whole. As the league prepares to expand its footprint with teams like the Toronto Tempo, Clark’s influence will undoubtedly continue to inspire fans and players alike, proving that women’s basketball is a force to be reckoned with.
MS
On Tuesday afternoon, Anthony Santander officially became a Toronto Blue Jay, slipping into that crisp white jersey for the first time. This move feels like a perfect match for an organization that needed a boost after a challenging year. There's nothing complicated about his five-year, $92.5 million deal—no caveats, no negativity. It’s a pairing that has always made sense, and now, it's official.
“We had a jersey with your name on it all offseason,” said GM Ross Atkins, addressing Santander directly.
From the moment Santander hit free agency following a 44-homer season with the Orioles, Toronto has been the talk of the town for him. Santander is close with several people tied to the Blue Jays, including Victor Martinez, now a special assistant with the team, and Venezuelan teammate Andrés Giménez. He’s also built a rapport with Vladimir Guerrero Jr. and has had discussions with Alek Manoah, who trains at the same offseason facility. This move feels natural—no need for a hard sell. Santander
already knows Toronto well from his eight seasons in the AL East, including 27 games at Rogers Centre, which he considers his "favorite park."
“It’s important to me to make this move,” Santander said. “They want to win, and they have a winning mentality. The city and the environment at Rogers Centre are amazing. I’ll bring what I learned in Baltimore, especially in the playoffs, and share that with my new teammates.”
Santander’s connection to the Blue Jays front office goes back to 2011, when Atkins believed in him during his time with Cleveland. "Ross trusted me, even when I had injuries," Santander said. "That gave me comfort."
Now, Santander will join forces with Guerrero Jr. in the lineup. Atkins believes he’s exactly what the team needs—a consistent power hitter. And despite the offseason's challenges, this deal positions the Blue Jays for future success, with financial flexibility still in place for further moves.
Reno Silva/MS
Edmonton Oilers issue bizarre response to Connor McDavid suspension
Edmonton has been in an uproar since Connor McDavid was handed a threegame suspension on Monday for crosschecking Vancouver’s Conor Garland in the head. The punishment, which mirrored that given to Canucks defenceman Tyler Myers for a similar offense, was deemed fair by the NHL's Department of Player Safety. However, many in Edmonton, including local media, have expressed outrage, calling it a grave injustice.
Sportsnet’s Marc Spector defended McDavid’s actions, framing the incident as a case of him “taking justice into his own hands,” and even interviewed Corey Perry to justify the behavior. Oilers commentator Bob Stauffer also criticized the NHL for not protecting its stars, suggesting McDavid should cease promoting the league. Fans went so far as to call for McDavid to skip the Four Nations tournament in protest, prompting TSN's Ryan Rishaug to clarify that McDavid had no intention of doing so.
This reaction was echoed on social media, with many Oilers fans overreacting, even calling for violent retribution against Garland. It's worth noting that Garland, though guilty of holding and interfering with McDavid, never crosschecked anyone in the face. McDavid’s overreaction, along with the extreme response from fans and media, was excessive.
The most embarrassing response came from the Oilers organization itself, which issued an official statement expressing disappointment over the suspension. The statement included the line, “We support him through this process,” which felt tone-deaf. What "process" are they referring to? McDavid was suspended for three games—hardly a major ordeal.
Canucks head coach Rick Tocchet, however, saw the situation for what it was: a missed call that resulted in a fair suspension. He criticized the grandstanding from Edmonton, stressing that the focus should be on moving forward. "It’s a three-game suspension—it is what it is," he said.
JN/MS
Canadian soccer fans have a new reason to celebrate as Quinn, the trailblazing midfielder and Olympic gold medalist, joins the Vancouver Whitecaps FC. Their arrival marks a significant milestone for the club and the Canadian soccer landscape.
who made history as the first openly transgender and nonbinary athlete to compete in the Olympics, brings a wealth of experience and skill to Vancouver’s midfield. Known for their tactical intelligence, calm under pressure, and leadership both on and off the pitch, Quinn’s signing is not just about bolstering Vancouver’s roster—it’s about inspiring inclusivity in the sport.
“Joining Vancouver is a dream come true,” Quinn shared in a recent press release. “Canada is my home, and playing here gives me the chance to give back to the community that has supported me throughout my journey.”
Quinn’s illustrious career includes a key role in Canada’s historic gold medal win at the Tokyo 2020 Olympics, where they helped anchor a defense that stymied some of the world’s top teams. At the club level, their time with teams like OL Reign in the NWSL showcased their versatility and ability to adapt to the game’s highest demands.
For the Whitecaps, Quinn’s arrival signals a commitment to elevating the women’s game in Canada. The club is gearing up for exciting developments, including stronger ties with grassroots programs and a focus on fostering homegrown talent.
Fans in Vancouver are already buzzing, eager to see Quinn in action. As a role model and a world-class player, Quinn’s presence promises to inspire the next generation of Canadian players while elevating the club’s ambitions on the pitch.
With Quinn in Vancouver, Canadian soccer takes another step forward, both in skill and representation, ushering in a new era of growth and progress. MS
Luis Camara Secretar y Treasurer
Marcello Di Giovanni
Recording Secretar y
Jack Oliveira Business Manager
Jaime Cor tez E-Board Member Nelson Melo President
Bernardino Ferreira Vice -President
Pat Sheridan E-Board Member
Canada appears to be leaning toward hitting the United States with matching tariffs if President Donald Trump makes good on his threats, but not all of the country’s premiers support that approach.
The premiers met virtually with Prime Minister Justin Trudeau and other federal officials on Wednesday morning to talk about Trump’s early moves as president and the looming threat of tariffs, which could come as soon as next week.
Trump signed an executive order on Monday directing his government to study alleged unfair trade practices by Canada and Mexico and file a report by April 1.
Later that day, he mused about imposing 25 per cent tariffs on both countries by Feb. 1.
Ontario Premier Doug Ford, who currently chairs the Council of the Federation, said Wednesday that premiers want to ensure Canada has a “solid plan.”
“We know these tariffs are coming Feb. 1. We need to match those tariffs dollar-for-dollar, tariff-for-tariff, and make sure that it hurts the Americans as much as it hurts Canadians,” he told reporters in Toronto.
The federal Liberal cabinet spent two days at a retreat this week, waiting to see what Trump might do and hammering out the details of its response.
The shifts in Trump’s rhetoric and timelines are par for the course, Trudeau told reporters on Tuesday. He said his government has plans for a variety of scenarios and is ready to retaliate, and that he supports “the principle of dollar-for-dollar matching tariffs.”
Saskatchewan Premier Scott Moe said Wednesday that while he is on board with the Team Canada approach, “broad-based tariffs, dollar-for-dollar tariffs with the U.S. is not in Canadians’ best interest, nor should export tariffs ever be considered by our government.”
Export taxes on energy were the key sticking point for Alberta Premier Danielle Smith after last week’s meeting. She refused to sign a joint statement coming out of that meeting because the federal government would not exempt energy exports from its list of possible retaliatory actions.
Smith posted on social media on Wednesday that the meeting was “more positive this week” and that there’s a growing consensus that Canada needs to commit to improving security at the border and boosting defence spending.
When he initially threatened to impose the tariffs, Trump said they were
a response to what he called inaction by Canada and Mexico on illegal drugs and migrants entering the U.S. Canadian officials say less than one per cent of fentanyl or migrants entering the U.S. come from Canada.
The federal government still announced a $1.3-billion plan to boost security at the border in December, and this week the RCMP deployed two new helicopters to surveil the boundary.
Trump also has said the tariffs are a way to put pressure on Canada over the United States’ trade deficit with this country.
Smith said there was also “general agreement on the need to focus more on constructive, proactive diplomacy with U.S. lawmakers rather than escalating rhetoric” at Wednesday’s meeting.
Ford said Smith “understands we need to be united, and I understand that she wants to protect her main commodity.”
“But country comes first, over anything, and you can’t throw a tool away from the tool box,” he added.
When asked whether Smith was now on-side with her colleagues, Ford said, “I think we’re moving her along.”
Quebec Premier François Legault said he was happy to see Smith at the meeting.
“It’s important that if we ask a province to make a special contribution, that the province agrees,” he said outside a caucus meeting in Quebec’s Laurentians region.
“As for retaliatory measures, we agreed on certain steps, but we are not going to
reveal them,” he added. “We’ll wait for Mr. Trump to file tariff increases before filing reprisals.”
Trudeau’s office said in a statement on Wednesday that preventing tariffs is still the government’s top priority.
The group also agreed to tackle long-standing issues around trade within Canada.
Nova Scotia Premier Tim Houston said he’ll stand behind the federal government’s retaliation against what he called “the Trump tax,” adding the looming trade war should be a signal that Canada needs to strengthen its own economy.
“That means looking at our own internal trade policies across the country, and asking ourselves simple questions like, ‘Why is it so hard to send a bottle of wine from one province to another?'” he said.
The Committee on Internal Trade, a group that includes representatives from all provinces and territories and Internal Trade Minister Anita Anand, has agreed to convene an urgent meeting to talk about ways to ease the movement of goods within the country.
Anand posted on social media that “removing trade barriers within Canada could add up to $200 billion to our economy and mitigate the impact of tariffs.”
The first ministers have committed to weekly meetings now that Trump has been installed in the White House.
DCN/MS
New REDI pilot program aims to attract highlyskilled immigration for rural areas
The Ontario government has launched the Regional Economic Development through Immigration (REDI) pilot program, which is meant to target highly-skilled immigration for four rural and northern regions with a high demand for skilled labour: Lanark, Leeds and Grenville, Sarnia-Lambton and Thunder Bay.
The program enables local employers to attract up to 800 additional workers for in-demand careers in health care, technology and the skilled trades, which includes construction, a release reads.
The new REDI pilot will be delivered through the Ontario Immigrant Nominee Program (OINP). Through the pilot, the four participating regions have 200 additional nominations each through the OINP’s Employer Job Offer streams to strengthen local economic growth, the release reads.
Internationally trained workers interested in applying for permanent residence under the REDI pilot, who have a job offer from an Ontario employer for a position located in one of the pilot communities, are encouraged to scan the QR code to visit the OINP website.
Todos os anos, o pingo no nariz, a dor de garganta e o cansaço invadem-nos. É o primeiro sinal de que o inverno chegou e se instalou. Sabe como pode proteger-se das “doenças da estação”? Se calhar até sabe, mas não custa dar alguns conselhos e orientações, pela sua saúde.
Alimentação equilibrada é fundamental
A imunidade está mais ameaçada nesta época do ano. Assim, deve efetuar-se uma alimentação equilibrada, não haver uma exposição excessiva às baixas temperaturas, evitar bebidas geladas e não fumar.
A importância das vacinas
As vacinas são administradas para reforçar a imunidade sem causar a doença. Em resposta à vacina, o organismo aumenta o número de anticorpos específicos, capazes de reconhecer e destruir o vírus ou a bactéria.
As doenças mais comuns
Durante o inverno, o aumento da incidência de patologias respiratórias é uma preo-
cupação comum. Entre as doenças mais frequentes, destacam-se a gripe, a constipação comum, a bronquite e a amigdalite. O frio, associado à aglomeração de pessoas em ambientes fechados, favorece a propagação de vírus e bactérias responsáveis por estas condições.
A gripe
Causada pelo vírus influenza, a gripe é caracterizada por sintomas como febre, tosse, dor de garganta e dores musculares. A vacinação anual é uma das principais formas de prevenção. Além disso, é essencial manter uma boa higiene das mãos e evitar o contacto próximo com pessoas infetadas. O tratamento consiste em repouso, hidratação e no tratamento de sintomas como a febre.
Todos os anos são raros os casos de alguém que “passou” imune a esta doença. A maior parte das pessoas recupera em uma a duas semanas. A gripe pode ser mais perigosa nas crianças pequenas, nos idosos – com mais de 65 anos de idade –, nos doentes com problemas do sistema imunitário – infetados pelo VIH ou transplantados – ou com
doenças crónicas – pulmonares, renais ou cardíacas. Nestes grupos de doentes, a gripe pode levar a complicações graves, originando o maior número de hospitalizações e de mortes.
A constipação comum
Frequentemente provocada por rinovírus, a constipação apresenta sintomas semelhantes aos da gripe, mas é geralmente menos severa. O tratamento, para além de medidas como o repouso e hidratação, pode incluir o uso de descongestionantes ou medicamentos para a tosse. A prevenção é similar à da gripe, com foco na higiene e distanciamento social.
A bronquite
Pode ser aguda ou crónica, sendo a forma aguda de bronquite, muitas vezes, resultante de infeções virais. Os sintomas incluem tosse persistente, produção de muco e, nos casos mais graves, dificuldade em respirar.
A avaliação e o tratamento da bronquite incluem:
• a exclusão de causas secundárias de tosse, como a pneumonia;
• explicar aos doentes a evolução natural da doença;
• tratamentos sintomáticos, nomeadamente com estratégias para aliviar a tosse e;
• evitar o uso desnecessário de antibióticos.
A amigdalite
Pode ser causada por vírus ou bactérias e é uma inflamação das amígdalas, frequentemente caracterizada por dor de garganta intensa, dificuldade em engolir e, nalguns casos, febre.
O tratamento depende da causa: a amigdalite viral é tratada com cuidados sintomáticos, incluindo medicamentos para o alívio da dor e inflamação da garganta; enquanto a amigdalite bacteriana pode exigir o uso de antibióticos.
& Bem-Estar com Ana Lucas Rebelo
nutricionista
Credito: DR
Rod Stewart celebrou o seu 80.º aniversário em grande, com uma festa de dez dias a bordo de um superiate de três andares que viajou pelas Caraíbas. A celebração contou com a presença da mulher, Penny Lancaster, e de sete dos seus oito filhos: Kimberley, Sean, Ruby, Renée, Liam, Alastair e Aiden. “Que incrível jornada tem sido – momentos inesquecíveis dentro e fora do palco a receber algumas honras verdadeiramente especiais ao longo do caminho. Mas, acima de tudo, a minha maior alegria sempre foi atuar para vocês. Saúde às memórias que fizemos e às que ainda estão por vir”, escreveu nas redes sociais o cantor, expressando a sua gratidão pelas mensagens de aniversário que recebeu dos fãs.
A novidade foi divulgada pela mãe da atriz, Alexandra Solnado, que partilhou uma imagem onde se vê um pormenor das mãos da bebé recém-nascida. Joana Solnado, de 41 anos, foi mãe pela segunda vez de uma menina que, ao que tudo indica, se chamará Amora, e se vem juntar a Flor, de 12 anos. Este é o primeiro filho que nasce da relação da atriz com o empresário brasileiro Vinícius Mariano.
William e Kate deixaram os deveres reais por alguns dias e tiraram umas miniférias na neve com os filhos, George, de 11 anos, Charlotte, de 9, e Louis, de 6. Poucos dias depois de ter feito a sua primeira visita oficial este ano, soube-se e que Kate, de 43 anos, juntou-se ao marido, o príncipe William, de 42, e aos três filhos de ambos e viajaram até aos Alpes logo após o Natal, passado junto do rei Carlos III e grande parte da família Windsor, em Sandringham.
A Duquesa de Edimburgo fez 60 anos e partilhou novas fotos tiradas no seu refúgio familiar. Sorriso rasgado, postura confortável, mas confiante, inclinada contra uma janela na sua bela casa em Bagshot Park, em Windsor, Sophie parece verdadeiramente intemporal numa nova imagem partilhada pela Casa Real britânica para assinalar o seu 60º aniversário.
Para a sessão fotográfica, a cargo da fotógrafa de moda e retratos Christina Ebenezer, Sophie vestiu uma elegante camisola de malha preta, que conjugou com uma longa saia plissada em tons pérola e delicadas joias de ouro.
Conhecida por defender a causa feminina e a igualdade de género, sobretudo em países onde as mulheres e meninas não têm força de expressão, a mulher do príncipe Eduardo escolheu Christina, nascida na Nigéria e residente em Londres, porque estava interessada no seu estilo criativo de fotografia e queria apoiar uma fotógrafa em ascensão.
De acordo com o transmitido na página oficial da família real, a duquesa, mãe de Louise, de 21 anos, e de James, de 17, começa uma nova década com “um renovado sentimento de entusiasmo e compromisso com o seu trabalho em torno da igualdade de género e espera abraçar e defender ainda mais esta questão nos próximos anos.”
Antes da cerimónia de tomada de posse, o 47.º presidente dos EUA, Donald Trump, e a nova primeira-dama, Melania Trump, foram recebidos pelo casal Biden para o tradicional chá. Um encontro que simboliza a transição pacífica de poder, e no qual as primeiras-damas dos Estados Unidos tiveram mais uma vez oportunidade de demonstrar que o estilo vai muito para além da moda: é uma forma de comunicação não verbal que reflete valores, posicionamentos e mensagens políticas.
Jill Biden apostou num visual num vibrante tom roxo bipartidário – misturando o azul associado ao Partido Democrata e o vermelho associado aos Republicanos – composto por luvas, sapatos e um casaco desenhado por Ralph Lauren, o estilista que recentemente foi homenageado com a Medalha Presidencial da Liberdade.
Já Melania Trump usou um look que evocava poder, glamour e algum distanciamento. Um casaco azul-marinho Adam Lippes, chapéu de aba larga Eric Javits, que permita que escondesse o seu olhar, e luvas de pele pretas foi a sua aposta.
Escolhas que refletem não apenas os seus estilos pessoais, mas também as suas prioridades e o momento político atual. Afinal, a moda neste contexto não é apenas uma questão estética. É uma ferramenta poderosa de comunicação.
O ator da SIC recebeu alta hospitalar na manhã de terça-feira, 21 de janeiro. Usou as suas redes sociais para comunicar com os seus seguidores e dar a conhecer o que aconteceu na madrugada de dia 12 de janeiro no hotel Evolution, em Lisboa.
“Pessoal, tive alta. Estou a fazer este vídeo só para que não pensem que desapareci. Eu estou aqui, vivo, de bom astral e tal como a vida é, com os seus picos e vales. Eu tive um grande percalço, é verdade, tive uma pneumonia grave e uma mistura infeliz de substâncias psicoativas, atiraram-me para uma cama de hospital, mas, felizmente, tudo isso é passado”, disse Ângelo Rodrigues, de 37 anos, confirmando as notícias que vieram a público e davam conta de abusos e excessos na madrugada de dia 12.
O artista esteve nove dias internado, chegado a estar em coma induzido. “Eu quero só deixar aqui um pequeno apelo. Todos nós travamos uma grande luta e nunca sabemos, realmente, o que está do outro lado. Por isso, mais amor, mais empatia, sejamos mais gentis uns com os outros. Gosto muito de vocês, especialmente aqueles que torceram por mim e trataram da minha recuperação”. Por fim, Ângelo Rodrigues deixou uma última mensagem, garantindo que está pronto para esta nova fase da sua vida. “Agora é lamber as ferias, levantar a cabeça e viver”, concluiu o ator da SIC com um sorriso no rosto.
Paulo Perdiz
Tito Paris, uma das maiores referências da música cabo-verdiana, é conhecido pelas suas melodias cativantes e pela sua guitarra, com os ritmos tradicionais de Cabo Verde com jazz e estilos contemporâneos. Este grande artista é a mais recente entrada no lineup dos International Portuguese Music Awards (IPMA), que este ano também contará com Fernando Daniel, João Pedro Pais, Cremilda Medina, Augusto Canário, The Manic Boys and Girls Club e Jorge Silva.
Amúsica de Cabo Verde, com a sua alma quente e profunda, finalmente voltou a encontrar o seu lugar no panorama global como uma expressão cultural única. A viver em Lisboa há décadas, Tito Paris tem desempenhado um papel importante nesta transformação, não apenas como músico, mas também como embaixador cultural. Com um estilo bem inconfundível, Tito Paris transporta a melancolia e a alegria da sua terra natal para os palcos, enquanto celebra um Portugal rico em diversidade da comunidade africana na capital portuguesa. A história de Tito Paris começa no Mindelo, a principal cidade da Ilha de São Vicente, onde nasceu no dia 30 de maio de 1963. Numa família profundamente ligada à música, era inevitável que Tito seguisse este caminho. Desde criança, mostrou um talento extraordinário, absorvendo a essência musical que circulava nos bares locais, muitas vezes
às escondidas da mãe, enquanto o pai, marinheiro, estava ausente. Ainda muito jovem, começou a tocar guitarra, aprendendo os primeiros acordes com a sua irmã. Mais tarde, tocaria com os irmãos e o primo Bau, que também se tornou um músico conhecido. Nomes como Luís Morais e Chico Serra foram mentores importantes, ajudando Tito a desenvolver o seu estilo único. Aos 19 anos, Tito Paris viaja para Lisboa, onde Bana, um dos grandes nomes da música cabo-verdiana, convidou-o a entrar no grupo Voz de Cabo Verde. Este foi o início de uma nova fase na sua vida. O tempo passou e Tito Paris tornou-se um dos músicos mais procurados da comunidade cabo-verdiana em Lisboa, colaborando com artistas como Dany Silva e Rui Veloso. Em 1985, lançou o seu primeiro álbum, um trabalho instrumental onde se pode ouvir o seu virtuosismo na guitarra.O álbum Dança Mi Criola, lançado em 1994, foi um marco na carreira de Tito Paris, estabelecendo-o como um nome reconhecido em toda a diáspora cabo-verdiana. Este tema tornou-se um clássico, solicitado em todos os concertos. Em Lisboa, Tito brilhava na cultura africana na cidade. Ao longo dos anos, lançou outros trabalhos que o levaram a palcos internacionais, de Oslo a Nova Iorque, da Luisiana a Paris, conquistando o coração de fãs em todo o mundo. Agora, Tito Paris junta-se aos IPMA 2025, que acontecerá no dia 12 de abril no Providence Performing Arts Center, em Rhode Island, nos Estados Unidos. Este
evento anual celebra a riqueza da música lusófona e reúne artistas de descendência portuguesa de todo o mundo. Os IPMA são conhecidos por serem um palco que reconhece tanto artistas emergentes como os mais consagrados, promovendo a diversidade cultural dos países de língua portuguesa. Tito Paris, com a sua carreira inspiradora, é uma escolha perfeita para este evento. Os bilhetes para o evento já estão disponíveis para compra no site ou na bilheteira do Providence Performing Arts Center. Os International Portuguese Music Awards são mais do que um espetáculo de música; são uma celebração da cultura lusófona e uma homenagem aos artistas que continuam a enriquecer as suas comunidades. Ao destacar artistas como Tito Paris, os IPMA ajudam a manter viva a herança cultural de Cabo Verde e dos outros países de língua portuguesa.
Para Tito Paris, esta é mais uma oportunidade de partilhar a essência da música cabo-verdiana com um público global, reafirmando o papel de Cabo Verde como um polo cultural no mundo. Com quase cinco décadas de carreira, Tito continua a ser uma figura essencial na música cabo-verdiana e um símbolo de perseverança e paixão. A sua participação no IPMA 2025 promete ser um dos momentos mais emocionantes da noite, levando ao palco a alma e o coração de Cabo Verde.
Palavras cruzadas
1. Precipitar-se a chuva sobre a terra
2. Submeter (algo) ao processo de raciocínio lógico
3. Esforçar-se por achar ou descobrir (alguém ou algo)
4. Sustentar-se ou mover-se no ar por meio de asas ou algum meio mecânico
5. Balançar criança no berço ou aconchegando-a no colo, para fazê-la dormir
6. Tornar(-se) seco, retirar de ou perder a umidade; enxugar(-se)
7. Provocar alguém amorosamente, demonstrar interesse amoroso por; azarar
8. Usar de artifícios para adiar a resolução de um negócio; enrolar
das 10 diferenças
palavras
9. Extrair ou raspar os pelos de 10. Exercer ação restritiva sobre; conter, regular
11. Imprimir grande velocidade ao deslocamento do corpo, pelo contato rápido dos pés ou das patas com o solo
12. Coordenar a execução de; conduzir, liderar
13. Fabricar manualmente ou em máquina caseira
14. Reunir em uma só todas as partes que não têm ligação natural entre si 15. Exprimir por meio de palavras
C C S T R P Z A Q A K M B S C
Q O T S A C D O P V E R J V W
N W S A T S I V E R T N E I O
F E D I V D I T C R I A R D U
K N T L Y J J T B B Z Z S E V
N P E H O W T N O X J R E O I
H R F A I U S J O R N A L C R
S H D L A R I V V A J S B A J
S A M R O F R W B O S H O T R C C O M U N I C A R G U N K B
X Y I K O S S E
Sudoku
O objetivo do jogo é a colocação de números de 1 a 9 em cada um dos quadrados vazios numa grade de 9×9, constituída por 3×3 subgrades chamadas regiões. O quebra-cabeça contém algumas pistas iniciais. Cada coluna, linha e região só pode ter um número de cada um dos 1 a 9. Resolver o problema requer apenas raciocínio lógico e algum tempo.
PODCAST
VIDEOCAST
COMUNICAR
SUCESSO
VIRAL
OUVIR VER SOM ONLINE
FORMAS JORNAL
ESCOLHA CRIAR
LIBERDADE
ENTREVISTA
Ingredientes
• 100g de massa cabelo de anjo
• 400ml de leite
• 100g de açúcar
• 2 pedaços de casca de limão
• 1 pau de canela
• 1 colher de sopa de manteiga
• 3 gemas de ovo
• Canela em pó (para decorar)
Numa panela, coloque o leite e adicione a casca de limão, o pau de canela e a massa. Cozinhe durante 10 minutos. Depois de cozida, adicione o açúcar, a manteiga e as gemas de ovo. Coe as gemas através de uma peneira fina. Deixe as gemas cozinhar durante 3 minutos. Coloque a mistura numa travessa e decore com canela. Sirva e delicie-se! Bom apetite!
CARNEIRO 21/03 A 20/04
Dedique-se à sua profissão, planeando e delineando objetivos, pois a sua mente clara, concisa e trabalhadora, ajudá-lo-ão ao sucesso neste campo. Trate dos assuntos realmente importantes, pondo de lado a burocracia. Esta não é altura para divagações, mas sim de esforço concentrado na concretização de negócios.
TOURO 21/04 A 20/05
Durante este período o seu lado social vai estar mais em evidência. Aproveite para se aproximar e conviver mais com os seus amigos, participando em atividades e projetos de grupo. Sente maior facilidade em entrar em acordo com as outras pessoas e maior capacidade para as ajudar a atingir os seus objetivos.
GÉMEOS 21/05 A 20/06
Nesta altura dará uma especial atenção aos bens materiais de que dispõe sejam eles propriedades, dinheiro ou status. Isso será importante para que o seu ego se sinta realizado. Sentirá um grande impulso para adquirir bens, mas terá de ter cuidado para não cair em excessos que poderão originar despesas inoportunas.
CARANGUEJO 21/06 A 20/07
Esta não é a altura indicada para fazer planos sozinho. Possivelmente sentirá que está mais sensível aos outros. É uma boa altura para conversar com o seu parceiro e esclarecer eventuais problemas que tenham vindo a afetar a vossa relação. Através do diálogo terá agora a possibilidade de ultrapassar certos atritos e dificuldades na sua relação, alcançando uma maior harmonia.
LEÃO 22/07 A 22/08
A passagem do Sol pela Casa VII poderá trazer-lhe algum problema. Depois de o resolver vai ver que pelo menos aprendeu a conhecer-se melhor, saber os seus limites e sobretudo adquiriu um conhecimento daqueles que estão a seu lado. Neste momento também poderá ter de tratar de assuntos diretamente ligados com a lei.
VIRGEM 23/08 A 22/09
Neste período vai ter uma grande criatividade ao nível mental e intelectual. É uma excelente altura para transmitir os seus conhecimentos aos outros. Aproveite, portanto, o momento para ler, escrever e para exercitar a sua agilidade mental. Verá que se sentirá bastante melhor consigo próprio e terá maior prazer naquilo que fizer.
BALANÇA 23/09 A 22/10
É a altura ideal para pôr em prática um plano profissional que há muito planeia. Tem a ambição, iniciativa e a perseverança necessárias para levar avante, com sucesso, um grande projeto. No entanto, tente não se tornar demasiado egocêntrico e não menospreze o esforço e o apoio daqueles que trabalham consigo.
ESCORPIÃO 23/10 A 21/11
Nesta altura as atividades criativas, quer no trabalho quer nas artes, despertarão o seu especial interesse trazendo a satisfação de ver concretizada a sua expressão pessoal. Talvez sinta que a sua autodisciplina esteja um pouco diminuída pois atravessa uma época de descontração e descanso das rotinas diárias.
SAGITÁRIO 22/11 A 21/12
Esta passagem de Marte pela sua Casa VIII relaciona-se com os valores que partilha com os outros, nomeadamente familiares ou sócios. Tenha alguma atenção e cuidado nessa área. Altura pouco favorável para contrair empréstimos. Algumas mudanças, que poderão ser positivas, fazem também parte da lista de acontecimentos prováveis.
CAPRICÓRNIO 22/12 a 20/01
Poderá ter nesta altura boas ideias para melhorar a sua vida no campo material e financeiro. O aplauso dos outros relativamente ao que faz vai trazer-lhe segurança e estabilidade interior. Não deve querer possuir bens só para alimentar a sua vaidade. Aproveite esta situação favorável para presentear aqueles que ama.
AQUÁRIO 21/01 A 19/02
Astrologicamente Vénus está bem colocado na Casa II, a Casa referente à posse e aos bens materiais. Poderá sentir necessidade de prestar mais atenção à sua vida financeira e obter ganhos vindos de negócios ou sociedades que tenham a ver com arte, com objetos de luxo e que poderão vir a enriquecer o seu património.
PEIXES 20/02 A 20/03
Com o Sol a passar neste momento pela sua Casa XII, uma inquietação aparentemente injustificada, uma hipersensibilidade e até, talvez, alguma nostalgia poderão surgir e provocar-lhe alterações de comportamento ou variações de humor. Apetecer-lhe-á, muito provavelmente, uma boa leitura em vez do convívio com os amigos. Dê uma especial atenção ao seu mundo interior.
Soluções
Classificados
Aluga-se apartamento no segundo andar com: 2 quartos, sala, cozinha, casa de banho e lavandaria. Com tudo incluido, menos internet. Na zona da Rogers e Caledonia. Contactar (416) 418-6207
Precisa-se de encarregado (Lead end) para fabrica de mobiliario de escritorio em Toronto (seccao de carpintaria) deve falar ingles. Contatar (416) 787-6182
Aluga-se casa na area de Brampton, para uma ou duas famílias, tem dois estacionamentos e quintal privado. Contatar 647-570-8520
Basement Apartment for rent. One bedroom, kitchen, bathroom and coin laundry. Area of Caledonia and Eglinton. Contact (416) 516-3815
Restaurante português precisa de senhora para a copa, com inglês básico e é necessária experiência de balcão (take away). Contactar Sr. Costa (416) 540-9114
Apartamento no 2o. piso para alugar com entrada privada, sala, cozinha, 1 quarto, casa de
Agenda comunitária
Arsenal do Minho de Toronto Festival de Concertinas
1263 Wilson Ave, Toronto - Feb 22 - 6:30pm
Presença do padre Ricardo Esteves, banda Karma e Kassio vindo de Portugal. Sorteio da uma noite em Niagara Falls. Reservas (416) 505-0237 / (416) 917-833-6622
Casa do Alentejo Festival das Sopas
1130 Dupont St. Toronto - 24 Jan - 7 pm Festival das Sopas. Reservas e informações (416) 537-7766
Casa do Alentejo
Sueca para Seniors
1130 Dupont St. Toronto (Datas abaixo)
1ª sessão - 6 pm
2ª sessão - 2 pm 7, 14 e 21 e 28 Fev
31 de Jan 7, 14 e 21 Fev Reservas e informações (416) 537-7766
banho e lavandaria. Não animais e não fumadores, na zona da Blackcreek e Lawrence. Disponível Fevereiro 1. Contacte 647-688-6348
Cabeleireira licenciada Manuela - está disponível para realizar serviço ao domicílio. com 20 anos de experiência. Fala português. Atende pessoas idosas, crianças, homens e mulheres. Especializada em corte, cor e madeixas. Área de Toronto. Contacte para todas as necessidades com o cabelo: (647) 761-9155
Apartamento à renda na zona da Rogers e Caledonia. É um apartamento num basement, recentemente pintado, com 2 quartos, cozinha e lavandaria. Só devem ligar os interessados. Estará disponível no dia 1 de março 2025. Por favor, ligar para 416-580-7477.
Apartment for rent in the area of Rogers and Caledonia. Basement 2 bedroom, freshly painted, new kitchen, laundry included. Serious inquiries only. Will be vacant on March 1st 2025. Please contact 416-580-7477
Casa dos Acores
Danças e Bailinhos de Carnaval
1263 Wilson Ave, Toronto Mar 1 - 4:30 pm
Muita animação com o DJ Michael Antunes, haverá as típicas malassadas, jantar. Mais informações (647) 298-8946
Associação Cultural do Minho Convívio Arcuense
1263 Wilson Ave, Toronto - Mar 22 - 6pm
Realização para angariação de fundos para os Bombeiros Voluntários e Idosos de Arcos de Valdevez. Muitas surpresas no decorrer do evento. Presença do presidente da câmara de Arcos de Valdevez o Sr. João Manuel Esteves, representante dos bombeiros, representantes da Rádio Valdevez. Animação a cargo de Delfim Junior e imπerio Show e mais o Duo Daniel e Tania. Reservas (416) 805-1416 / (647) 388-7936 / (416) 937-1892