MILÉNIO STADIUM 1733 21 DE FEVEREIRO

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Um orçamento para Chow on

A Presidente da Câmara, Olivia Chow, e o resto dos lacaios da Câmara Municipal aprovaram por unanimidade o novo orçamento de Toronto. Após a sua apresentação, a Sra. Chow preparou um vídeo que partilhou no Instagram, afirmando que a cidade está do lado dos inquilinos de Toronto e atormentando os senhorios, pintando-os como malfeitores de todos os inquilinos e sugerindo medidas punitivas para aqueles que se arriscam a aceitar inquilinos nos seus edifícios. Sendo o maior senhorio de aluguer, a cidade de Toronto deveria olhar para si própria e para o estado dos seus edifícios.

Cheira a hipocrisia o facto de esta Presidente da Câmara apontar o dedo a proprietários independentes, quando a cidade é

o pior proprietário de todos. A habitação é apenas um exemplo do vazio do recente orçamento, que nada faz pela população de Toronto, mas aumenta o sofrimento de muitos, que já era insuportável. O aumento dos impostos é uma abordagem covarde para resolver os problemas financeiros da cidade, e a falta de coragem da Câmara Municipal para utilizar a sua massa cinzenta para resolver os problemas criados por si própria é chocante.

Toronto tem muitos problemas, incluindo a crise da habitação, a crise dos transportes, o tráfico sexual, a implementação confusa da diversidade e da inclusão, a discriminação, a exclusão social e as comunidades marginalizadas, só para citar algumas questões. Aqueles que estão no escalão do poder sugerem que a cidade oferece muitas oportunidades, como uma cena cultural vibrante e uma elevada qualidade de vida, mas porque é que a maioria das pessoas na cidade tem uma atitude tão miserável?

O orçamento da cidade totaliza 18,8 mil milhões de dólares para operações e inclui

um aumento de impostos de 6,9%, para além do aumento de 9,5% do ano passado. Questiono-me continuamente sobre a razão pela qual aqueles que querem ver a cidade prosperar são os que estão a ser penalizados pela cidade, acrescentando aumentos de impostos compostos, que diminuem a acessibilidade e, com aumentos superiores à inflação, acrescenta pressão adicional sobre os residentes que já enfrentam custos de vida elevados. A burocracia dentro da Câmara Municipal paralisou esta cidade com a sua inação para resolver as necessidades dos residentes, com muitos trabalhadores a fingirem que trabalham e a optarem por trabalhar a partir de casa, ignorando as necessidades dos residentes.

A inércia do governo é a forma como Toronto funciona, liderada por um grupo de reflexão socialista que incentiva a paralisia, desde os vereadores até à Presidente da Câmara. Toronto nunca conseguirá equilibrar o seu orçamento porque não consegue equacionar a melhoria dos serviços com a responsabilidade fiscal, o que constituirá um desafio para a cidade nos próximos

anos. O futuro da cidade de Toronto como um local cosmopolita e inclusivo para viver está em perigo.

A vida em Toronto é um impasse apático em que somos desencorajados a aventuramo-nos em determinadas áreas. A combinação do aumento do custo de vida, dos aumentos de impostos, da escassez de habitação e dos desafios em termos de infraestruturas cria um ambiente complicado para os residentes, aumentando as preocupações financeiras e de estilo de vida. Se pudéssemos, pelo menos, ter esperança de que dias melhores virão, teríamos uma abordagem otimista da vida em Toronto.

Com a atitude e a liderança atual, as aspirações para esta cidade são, no mínimo, abismais.

Ah! Toronto the good. Para onde é que foste?

Ano XXXII- Edição nº 1733

21 a 27 de fevereiro de 2025 Semanário. Todas as sextas-feiras, bem pertinho de si!

Propriedade de: Milénio Stadium Inc./MDC Media Group 309 Horner Ave. Etobicoke, ON M8W 1Z5 Telefone: 416-900-6692

Manuel DaCosta Presidente, MDC Media Group Inc. info@mdcmediagroup.com

Madalena Balça

Diretora, Milénio Stadium m.balca@mdcmediagroup.com

Diretor Criativo: David Ganhão d.ganhao@mdcmediagroup.com

Edição Gráfica: Fabianne Azevedo f.azevedo@mdcmediagroup.com

Publicidade: Rosa Bandeira 416-900-6692 / info@mdcmediagroup.com

Redação: Adriana Paparella, Fabiane Azevedo Colaboradores do jornal: Adam Care, Aida Batista, Augusto Bandeira, Cristina Da Costa, Daniel Bastos, Francisco Pegado, Paulo Perdiz, Raul Freitas, Reno Silva, Rosa Bandeira, Vincent Black,

Parcerias: Diário dos Açores e Jornal de Notícias

A Direção do Milénio Stadium não é responsável pelos artigos publicados neste jornal, sendo os mesmos da total responsabilidade de quem os assina.

Vítor M. Silva.
Traduções: David Ganhão e Madalena Balça
Manuel DaCosta Editorial Credito: Olivia

QUEM GANHA E QUEM PAGA?

O Orçamento da Câmara Municipal de Toronto para 2025 revela mais uma vez (já havia acontecido em 2024) um aumento signi cativo nas taxas e impostos municipais, o que impactará a vida dos cidadãos já tão sobrecarregados com a gestão nanceira difícil dos dias de hoje. Nesta página, têm uma imagem do que é proposto e defendido pela gestão de Olivia Chow. Rapidamente podemos concluir, que os cidadãos vão, de novo, ter que pagar parte da dívida colossal da sua cidade e ainda suportar com o seu dinheiro, a manutenção de serviços que cabe à gestão municipal assegurar e que nem sempre (será que

Principais investimentos no orçamento para 2025.

devia dizer quase nunca?) são prestados com a e cácia expectável. Se fosse necessário exempli car este facto, por ironia do destino, ou talvez não, no momento de aprovação nal do orçamento, com as recentes tempestades de neve, e a lentidão e ine cácia da necessária limpeza, a cidade deixou bem evidente a sua incapacidade de responder de forma rápida e e ciente às necessidades mais básicas dos torontonianos.

Daí a pergunta – com este orçamento, quem ganha? Porque quem paga já todos nós sabemos...

O orçamento para 2025 inclui iniciativas novas e melhoradas no valor bruto de $94 milhões para:

Tornar a vida acessível

• Programas de alimentação escolar para apoiar mais de 8.000 novos estudantes

• Programa de alimentação CampTO para apoiar mais de 31.000 jovens

• Programa de banco de rendas para apoiar mais 300 agregados familiares

Fazer com que Toronto se mova

• Serviço de trânsito:

• Aumento de 5,8% nas horas de serviço (~ 0. 5 milhões de horas) para combater o congestionamento; acomodar o crescimento; aumentar a abilidade

▶ Iniciativas para atenuar a acumulação e os desvios nas principais rotas dos autocarros e dos elétricos

▶ Aumentar para 100 os agentes de trânsito para resolver os problemas dos cruzamentos bloqueados, melhorar os tempos de viagem nos principais corredores e diminuir os riscos de colisão.

2025 Proposta de aumentos das taxas de imposto sobre a propriedade por classe [propriedades residenciais]

Residencial 5,4%

• Impacto residencial médio de $210 ou $17,50 mensais

• Com base no valor de avaliação médio atual de $692.031*

Prestar serviços comunitários

• Aumentar o horário de serviço aos domingos das mais de 70 bibliotecas públicas de Toronto

• Melhorar a limpeza das instalações recreativas

• Aumentar o horário das piscinas exteriores em 2 horas diárias

• Aumentar o acesso a iniciativas culturais, incluindo artes locais, festivais e eventos

• Aumentar o acesso a iniciativas culturais, incluindo artes locais, festivais e eventos

Programas de redução do imposto sobre a propriedade Elegível para idosos com baixos rendimentos e pessoas que vivem com uma de ciência

• Programas de cancelamento ou adiamento do aumento do imposto predial

▶ Os programas apoiam mais de 10.000 agregados familiares

▶ Fornecem $44 milhões em assistência de alívio desde a sua criação

provincial da reavaliação - serão diferentes do preço médio de venda de casas em Toronto.

Multi-residencial 2,7%

• Metade do aumento residencial

• Estabelecida tendo em conta as diretrizes provinciais em matéria de taxas

Nova subclasse multi-residencial

• Redução da taxa para novas propriedades multi-residenciais (nova para 2025)

• Redução de 15% sobre a taxa residencial

Orçamento operacional bruto e líquido para 2025

Manter as pessoas seguras

• 276 postos adicionais nos serviços de emergência (bombeiros, polícia e paramédicos)

• Investimentos em programas de prevenção da violência juvenil

• Expansão dos programas de segurança rodoviária

Impostos e taxas do orçamento operacional bruto/2025: 18,8 mil milhões de dólares

Suportado por taxas $2,2 biliões (12%)

Suportado por impostos $16,6 biliões (88%)

Em 17 de dezembro de 2024, o Conselho Municipal aprovou aumentos provisórios das taxas de 3,75% para a Toronto Water e os Serviços de Gestão de Resíduos Sólidos. Estas taxas são consistentes com os aumentos nais recomendados para 2025:

3,75%

Aumento nas taxas de consumo de água e de águas residuais

Aumento médio anual dos agregados familiares com base em 230 metros cúbicos de água consumida por ano: $39

3,75%

Aumento nas taxas e tarifas dos Serviços de Gestão de Resíduos Sólidos

Aumento médio anual das residências unifamiliares variará consoante o tamanho do seu caixote do lixo: $11 - $2123

*Os valores das propriedades baseiam-se na avaliação de 2016 devido ao adiamento
Madalena Balça / David Ganhão
Este orçamento busca um equilíbrio. Ele pede aos residentes um investimento que melhore alguns dos serviços dos quais eles dependem

- Councillor Shelley Carroll

“Hoje, o Conselho Municipal de Toronto analisou os orçamentos operacionais e de capital para 2025 propostos pela Presidente da Câmara, Olivia Chow. O orçamento para 2025 irá melhorar a acessibilidade e a segurança, manter Toronto em movimento e melhorar os serviços comunitários.

A Presidente da Câmara, Olivia Chow, emitiu uma Decisão do Presidente da Câmara em PDF indicando que não exercerá o seu veto e reduziu o período de 10 dias para o Presidente da Câmara vetar quaisquer alterações. Consequentemente, o Orçamento para 2025 é agora considerado adotado.” - Toronto, 11 de fevereiro de 2025 .

Com esta declaração logo a abrir o comunicado de imprensa, a Câmara Municipal de Toronto tornava público a aprovação do orçamento para este ano de 2025. Lendo o primeiro parágrafo (e acreditando nele), seria natural ficarmos todos com um sorriso no rosto, refletindo a esperança de que a cidade de Toronto se transforme efetivamente no que ali é perentoriamente afirmado. Só que o sorriso rapidamente se esvai quando, a mais de meio do texto, encontramos uma frase que acaba com qualquer sorriso – “O orçamento de funcionamento é suportado por um aumento do imposto predial de 5,4 por cento para as propriedades residenciais.” E ainda mais esta “Para apoiar serviços essenciais como a gestão de resíduos, o tratamento de águas e os projetos de infraestruturas a longo prazo, o Conselho Municipal de Toronto aprovou também um aumento de 3,75 por cento das taxas dos Serviços de Gestão de Resíduos Sólidos e da Toronto Water”. Este dinheiro sai diretamente do bolso dos residentes de Toronto e o que se conclui è que o pensamento terá sido mais ou menos este – são necessárias melhorias nos serviços básicos da cidade? Sim! Então paga!

Se dúvidas houvesse, Shelley Carroll, principal responsável pela elaboração do orçamento da cidade, deixa tudo muito claro nesta entrevista que nos concedeu, afirmando claramente que este orçamento conta com o “investimento” dos torontonianos para que a cidade possa oferecer um melhor serviço.

Milénio Stadium: Quais são as principais prioridades do orçamento de 2025 para a cidade de Toronto?

Shelley Carroll: O orçamento de 2025 tem como foco melhorar a vida dos torontonianos enquanto mantém a cidade no caminho da estabilidade financeira de longo prazo. Nossas prioridades são claras: vida acessível, ruas mais seguras e um transporte melhor. Estamos fazendo investimentos importantes para expandir os espaços de abrigo, apoiar os locatários e construir mais moradias acessíveis. Estamos contratando mais primeiros socorros para melhorar os tempos de resposta a emergências e expandindo as iniciativas do Vision Zero para tornar nossas ruas mais seguras. E estamos adicionando milhões de horas de serviço de transporte e investindo em novos trens de metrô para melhorar a confiabilidade e a capacidade.

MS: Pode explicar como o orçamento de 2025 aborda os desafios financeiros da cidade, incluindo o déficit operacional de 2 mil milhões de dólares?

SC: Há um ano, herdamos um déficit operacional de 2 mil milhões de dólares que colocou os serviços essenciais em risco. Desde então, trabalhamos arduamente para estabilizar as finanças da cidade, protegendo os serviços dos quais as pessoas dependem. O Novo Acordo com a Província foi um passo crítico, mas sabíamos que não seria suficiente por si só. Por isso, este orçamento continua a nossa abordagem de gestão financeira responsável a longo prazo. Identificámos mais de 680 milhões de dólares em economias e fortalecemos o nosso plano financeiro de longo prazo. Recebemos uma melhoria na classificação de crédito pela primeira vez em 20 anos. Essas medidas colocam-nos numa posição mais estável, garantindo que Toronto continua a ser uma cidade que funciona para todos.

MS: O orçamento de 2025 propõe um aumento de 6,9% nos impostos sobre propriedades residenciais. A pergunta é –porquê aumentar, de novo, os impostos, sabendo que uma grande parte dos habitantes e proprietários da cidade estão já com uma evidente dificuldade para enfrentar o custo de vida?

SC: Sei que qualquer aumento de impostos é uma preocupação para os residentes, mas também precisamos ser transparentes sobre a realidade financeira da cidade. Toronto tem subinvestido em serviços essenciais por mais de uma década, e não podemos continuar adiando as decisões. Este orçamento busca um equilíbrio. Ele

pede aos residentes um investimento que melhore alguns dos serviços dos quais eles dependem, enquanto também garante a estabilidade financeira.

MS: O orçamento inclui um aumento significativo de 9,8 bilhões de dólares no plano de capital, totalizando 59,6 bilhões de dólares. Quais são as áreas prioritárias para investimento e como pode garantir que esses fundos sejam usados de maneira eficaz?

SC: O aumento do investimento no nosso plano de capital é sobre reparar a cidade que temos e construir a cidade que precisamos. As prioridades são claras: resolver o acúmulo de reparos, tornar o transporte mais confiável, expandir a moradia acessível e melhorar as instalações comunitárias. Cada dólar precisa ser gasto de forma inteligente, então estamos a reforçar a supervisão e a responsabilidade para garantir que os projetos sigam no caminho certo e tragam benefícios reais para os residentes. Também estamos a trabalhar com outros níveis de governo para garantir financiamento, para que Toronto não assuma o fardo sozinha. Investir na nossa infraestrutura agora vai salvar-nos de custos maiores no futuro e garantirá que a cidade permaneça competitiva.

MS: Quais são os investimentos estão planeados para melhorar a mobilidade na cidade?

SC: Estamos a adicionar significativamente mais horas de serviço de transporte para melhorar a confiabilidade e apostamos também na compra de 55 novas carruagens de metro para atender à crescente procura. Estamos também a tornar as nossas estações e veículos mais limpos, mais iluminados e mais seguros. Nas nossas ruas, estamos a expandir as iniciativas do Vision Zero, contratando mais guardas de trânsito para melhorar o fluxo e continuando os investimentos em infraestrutura pesada. Esses investimentos visam tornar mais fácil, seguro e eficiente para os torontonianos irem onde precisam — seja de transporte público, bicicleta, a pé ou de carro.

MS: O orçamento de 2025 garante a manutenção ou melhoria de serviços essenciais, como transporte público e serviços de emergência?

SC: Sim, isso foi uma prioridade no orçamento. Estamos a manter e melhorar os serviços essenciais, mesmo enquanto enfrentamos desafios financeiros. No trans-

porte, estamos a aumentar as horas de serviço, a atualizar a infraestrutura, como mencionei. Para os serviços de emergência, estamos a contratar centenas de novos membros para as equipas de primeiros socorros — polícias, paramédicos e bombeiros — para melhorar os tempos de resposta e manter as nossas comunidades seguras. Também estamos a investir em abrigos, programas recreativos e espaços públicos que contribuam para o bem-estar dos residentes.

MS: Até que ponto o orçamento de 2025 reflete as contribuições e preocupações dos residentes de Toronto durante o processo de consulta pública?

SC: Reflete absolutamente. Este orçamento foi construído com as contribuições de milhares de torontonianos que participaram das nossas consultas. As pessoas disseram-nos que queriam uma cidade acessível, segura e fácil para alguém se locomover — e é exatamente isso que este orçamento entrega. Estamos a investir em habitação acessível, proteção aos locatários e cuidados infantis para tornar a vida mais acessível. Estamos a contratar mais primeiros socorros e a expandir as iniciativas do Vision Zero para melhorar a segurança. E estamos a fortalecer o serviço de transporte para garantir que as pessoas possam movimentar-se pela cidade de forma mais confiável. Este orçamento reflete as prioridades que ouvimos dos residentes, e vamos continuar a ouvir à medida que avançamos.

MB/MS

Shelley Carroll. Créditos: DR.

Uma visão crítica sobre o aumento do imposto predial e a gestão financeira da cidade

Na última semana, a Câmara Municipal de Toronto aprovou o orçamento municipal de 2025, o maior da história da cidade, com um valor recorde de 18,8 mil milhões de dólares. Brad Bradford, vereador da Câmara Municipal, tem vindo a público manifestar o seu desagrado e preocupação com o aumento do imposto predial proposto pela Presidente da Câmara, Olivia Chow. Esse aumento, de 6,9%, foi aprovado com uma votação de 19 contra 5, escusado será dizer que Bradford se posicionou de forma firme contra essa medida, questionando a maneira como os recursos públicos estão a ser geridos.

Em relação à proposta e à aprovação do orçamento, Brad Braford afirmou ao Milénio Stadium que "nunca foi tão caro viver em Toronto. Foi por isso que votei contra o aumento de 6,9% do imposto predial proposto pela Presidente da Câmara Chow e manifestei a minha preocupação com a falta de responsabilidade, poupança e otimização dos recursos no orçamento deste ano". Crítico o vereador sublinhou ainda que a cidade já enfrenta uma realidade financeira difícil e que, no seu entendimento, o aumento do imposto predial é uma medida equivocada diante do cenário atual.

Nos últimos três anos, os torontonianos já viram as suas faturas de imposto predial aumentarem em 25%. Isso significa que, em termos absolutos, os moradores de Toronto têm pagado significativamente mais impostos sobre as suas propriedades, o que, para muitos, representa um fardo financeiro crescente. Bradford acredita que, ao mesmo tempo que os cidadãos pagam mais, a cidade não tem apresentado melhorias proporcionais. "Quando olhamos para a cidade, é evidente que Toronto não melhorou 25%. Os torontonianos não estão a receber o valor do seu dinheiro - estão a pagar mais e a receber o mesmo ou menos", afirmou o vereador, apontando que o

aumento da carga tributária não está refletido numa melhoria real nos serviços ou na infraestrutura da cidade.

Essa afirmação de Bradford toca num ponto sensível para muitos residentes de Toronto: a perceção de que, apesar dos impostos mais altos, os serviços municipais, como a manutenção das ruas, transporte público e segurança, não têm acompanhado o ritmo de aumento das taxas. De acordo com Brad Bradford, o aumento do imposto predial não pode ser justificado se os resultados tangíveis não forem visíveis na vida quotidiana dos torontonianos.

Outro aspeto que o vereador Bradford criticou foi a abordagem da administração de Olivia Chow em relação à gestão financeira da cidade. Na sua análise detalhada do orçamento, Bradford apontou que a administração da presidente da Câmara conseguiu identificar apenas 41 milhões de dólares em eficiências, o que ele considerou insuficiente diante do tamanho do orçamento de 18,8 mil milhões de dólares. "É evidente que esta administração sabe como tributar, mas a Presidente Chow não provou que sabe como poupar", afirmou o vereador.

Bradford argumenta que a administração de Chow se tem concentrado muito mais em aumentar os impostos do que em otimizar os recursos públicos e buscar formas de reduzir os custos operacionais. Para ele, essa abordagem não é sustentável a longo prazo e acaba por apenas sobrecarregar os residentes da cidade. O vereador acredita que a solução não deve ser a constante elevação de impostos e taxas, mas sim a busca por eficiências e por uma gestão mais responsável dos recursos municipais. Bradford também se mostra preocupado com o impacto que o aumento do imposto predial terá sobre a acessibilidade de vida em Toronto, especialmente num momento de incerteza económica. "A nível municipal, não podemos controlar o custo das compras, do gás ou do aquecimento. Mas uma coisa que fazemos na Câmara Munici-

pal é controlar a fatura do imposto sobre a propriedade", disse o vereador, destacando que uma das únicas ferramentas que o governo municipal tem para melhorar a acessibilidade dos cidadãos é o controle dos impostos.

Com a previsão de aumentos nas tarifas de serviços e uma economia ainda instável, Bradford acredita que o aumento do imposto predial será um peso adicional para muitos torontonianos. O vereador defende que a cidade deveria focar-se em tornar a vida mais acessível para seus residentes, não mais cara. Em vez de buscar soluções fáceis através do aumento de impostos, Bradford sugere que a Câmara Municipal de Toronto deveria concentrar esforços em reduzir desperdícios e encontrar formas mais eficientes de utilizar os recursos existentes.

A crítica de Brad Bradford ao orçamento de 2025 reflete um sentimento crescente entre uma parcela dos torontonianos, que estão insatisfeitos com o impacto financeiro de um aumento contínuo no custo de vida. Embora a cidade de Toronto seja uma das mais dinâmicas e cosmopolitas do mundo, ela também enfrenta desafios significativos relacionados com a habitação, infraestruturas e desigualdade social. Para muitos, a abordagem de aumentar impostos para financiar o orçamento não poderá ser a solução ideal para esses problemas.

Brad Bradford sugere que o aumento das despesas, impostos e taxas deve ser o último recurso, e não o primeiro. Para ele, o foco da administração deveria ser encontrar maneiras de otimizar os serviços públicos e fazer melhor uso dos recursos existentes, sem depender de mais impostos que possam onerar ainda mais os cidadãos. "O aumento da despesa, dos impostos e das taxas deve ser o nosso último recurso - não o primeiro", afirmou o vereador, destacando a importância de uma abordagem mais equilibrada e responsável.

O orçamento municipal de Toronto para 2025 tem gerado um intenso debate entre

os membros da Câmara Municipal e os residentes da cidade. Embora o aumento do imposto predial tenha sido aprovado, as preocupações levantadas por Bradford e outros críticos não podem ser ignoradas. Num momento de incerteza económica, é fundamental que a cidade procure soluções que equilibrem a necessidade de investimentos em serviços públicos com a realidade financeira dos cidadãos.

A gestão eficiente dos recursos e a busca por eficiências devem ser priorizadas para garantir que os residentes da cidade de Toronto não apenas paguem mais, mas também recebam o valor que merecem em troca. O desafio é muito claro: como fazer com que Toronto continue a crescer e a desenvolver-se sem comprometer a acessibilidade financeira de todos? Esse é um debate que certamente continuará a dominar a política da cidade nos próximos anos.

MB/MS
Brad Bradford. Créditos: Facebook
Vereador Brad Bradford
Credito: DR
Há um problema na Câmara Municipal que é o facto de eles pensarem que aumentar os impostos é a solução

Rob Davis

Rob Davis foi membro do conselho da cidade de York de 1991 a 1997. Foi o primeiro conselheiro municipal negro nos 200 anos de história da cidade de York. Foi eleito membro do Conselho Municipal de Toronto de 1997 a 2000. Foi também o primeiro vereador negro da Câmara Municipal de Toronto.

Em 2023, Davis candidatou-se, sem sucesso, a Presidente da Câmara de Toronto, numa eleição suplementar convocada na sequência da demissão do Presidente da Câmara John Tory. Durante a sua campanha eleitoral, entre outras coisas, Davis disse aos meios de comunicação social que os torontonianos já não se sentiam seguros nos TTC, que se debatiam com o elevado custo da habitação e pensavam que o Conselho Municipal estava a desperdiçar o dinheiro dos contribuintes na mudança do nome Dundas em vez de ajudar os sem-abrigo e as pessoas menos afortunadas. Davis comprometeu-se a tornar Toronto mais segura, mais limpa e mais amável. Mas Rob Davis não eleito Mayor da Cidade. Olivia Chow assumiu a vontade popular e tornou-se presidente da Câmara da maior cidade canadiana.

Numa conversa com Vince Nigro, no programa Insight’s que poderá ver em breve na Camões TV, Rob Davis dá-nos a sua visão do estado atual da cidade e em particular, do orçamento que impõe mais um aumento do imposto predial. Na opinião de Davis a cidade tem que primeiro identificar as ineficiências e gerir melhor o bem público, para depois poder fornecer serviços mais eficazes aos residentes de Toronto

Vince Nigro: Na semana passada, aprovaram o orçamento de 6,9%. No ano anterior, foi mais de 10% no ano anterior. Quando se somam os últimos três anos, é perto de 30%.

Rob Davis: É escandaloso. É escandaloso e tivemos estas duas tempestades de neve e ainda não conseguiram limpar as ruas como Yonge Street, quero dizer, muito menos como estradas naturais, estradas médias ou trilhos. Agora estão a falar que vai demorar 3 a 4 semanas até começarem a livrar-se destes montes de neve.

VN: Qual é a sua opinião sobre o estado da cidade atualmente?

RD: Bem, toda a gente sabe que me candidatei a Presidente da Câmara. Claro que preferia ter sido eu o presidente eleito. Bem, eu acho que há um problema na Câmara Municipal que é o facto de eles pensarem que aumentar os impostos é a solução, quando a verdadeira solução é, no fim de contas, uma melhor gestão. Podiam ter mobilizado os recursos da cidade para se certificarem de que a neve estava a ser limpa. Estas são coisas que não deviam sequer ser tema de conversa, vários dias depois de uma grande tempestade como esta. Eu não quero ser o velhote que fala sobre os boomers, e eu quando era miúdo, andávamos a pé na neve para ir para a escola ou algo do género, mas antigamente, parecia haver um nível de serviço mais elevado com impostos mais baixos. Parecia haver um sentimento de orgulho no serviço prestado pela cidade, e parecia haver uma expetativa que estava a ser cumprida pelo governo da cidade, que garantia que quando havia algo assim, a cidade fazia alguma coisa, a cidade respondia, a cidade preocupava-se o suficiente para realmente prestar o serviço, reunindo todos os recursos. E eu acho que isso está a faltar. Penso que existe esta sensação de que o contribuinte tem um pote interminável de dinheiro para dar à cidade, e não está a receber um valor. As pessoas não estão a ver um aumento de 30% na prestação de serviços, isso é certo. E acho que isso não vai ser um bom presságio para uma reeleição de Olivia Chow.

VN: A outra coisa que eu acho é que eles não se explicam corretamente. Simplesmente não comunicam corretamente o que vão fazer. É quase como se não valesse a pena dizer nada.

RD: Bem, o senhor e eu sabemos isto, que a inclinação de alguns políticos é para o silêncio. Mas eu não digo nada para que ninguém se vá queixar, quando receber queixas faz parte, de facto, do trabalho. Ouvir o que as pessoas têm a dizer é, de facto, o trabalho. Portanto, há um problema de comunicação. Mas, mais uma vez, acho que é mais do que isso, porque acho que há um

problema de gestão, se não estiverem a ser fiscalmente prudentes. Não estão a gerir o pessoal. No outro dia, saiu um relatório que sugeria que os funcionários do parque não estavam a fazer o seu trabalho, que não estavam no local de trabalho quando diziam

"... facto de eles pensarem que aumentar os impostos é a solução, quando a verdadeira solução é, no fim de contas, uma melhor gestão. Podiam ter mobilizado os recursos da cidade para se certificarem de que a neve estava a ser limpa. Estas são coisas que não deviam sequer ser tema de conversa, vários dias depois de uma grande tempestade como esta. Eu não quero ser o velhote que fala sobre os boomers, e eu quando era miúdo, andávamos a pé na neve para ir para a escola ou algo do género, mas antigamente, parecia haver um nível de serviço mais elevado com impostos mais baixos."

que estavam no local de trabalho. Não estavam a comunicar as coisas que precisavam de ser reparadas e/ou substituídas. E pagamos bem às pessoas, é um bom trabalho. Antigamente as pessoas em comunidades como a vossa e a minha, os nossos pais diziam: “Arranjem um emprego na Câmara. É um emprego que paga bem. Vais ter uma pensão, vais ter benefícios. Vais ter garantias. Não vais ser despedido”. A verdade é que não tens de te preocupar com as tarifas de Trump, não foste despedido durante a Covid... Por isso, o acordo é que devem fazer o trabalho como nós vamos fazer, vamos empregar-vos. Terás um bom salário e bons benefícios, mas esperamos que façam bem o vosso trabalho. Por isso, a culpa é de quem gere, não culpo os trabalhadores da linha da frente, apesar de serem eles que talvez estejam a roubar tempo aos contribuintes ao fazerem de gestores. A administração não está a gerir e precisa de fazer um melhor trabalho nesse sentido.

VN: Não posso deixar de lhe perguntar sobre as pistas para bicicletas. É óbvio que estamos a falar de ciclovias. E o Ford falou que vai acabar com as pistas para bicicletas na Yonge Street e outras. Isto vai realmente acontecer?

RD: Sim, vão ser arrancadas assim. Vivo perto de uma das pistas para bicicletas que é, afinal, a nova pista para bicicletas que instigou, talvez, o governo Ford a atuar que é a da Bloor West. E penso que, praticamente todos os dias que passo na Bloor Street, há cada vez menos ciclistas. E não estou a falar do tempo de inverno. Estou a falar de filas de automóveis presos no trânsito e eu conheço a reação, muitos ciclistas dizem: “Bem, se tirássemos os carros, não haveria trânsito”. A situação não é essa. As pessoas não são cegas ao que realmente aconteceu. Costumava haver estradas com quatro faixas, o trânsito fluía. Não havia congestionamento. Havia menos smog. Havia menos poluição atmosférica. Reduziram o número de faixas de rodagem para duas e o trânsito abrandou. Houve congestionamento. Há imensa poluição. Se olharmos para isto de forma empírica e científica, há uma velocidade ótima para os veículos circularem para reduzir a quanti-

Entrevista para o Camões TV, Vince Nigro e Rob Davis.
Rob Davis

dade de emissões e andar a 15 km por hora ou a dez quilómetros por hora não é a velocidade ideal. E assim, as consequências não intencionais são que reduzimos a oferta de estradas, aumentámos a oferta de veículos, como já mencionei uma vez neste programa, porque temos veículos Uber e pessoas com bicicletas elétricas que, a propósito, não podem estar nas ciclovias. Portanto, aumentámos a procura de estradas e reduzimos a oferta de estradas. Isso é parte da causa do congestionamento. O governo de Ford reagiu a isso. Sabe, numa nota pessoal, o próprio Doug Ford não estava muito longe do que está a acontecer. Ele viu o que estava a acontecer. Os seus vizinhos con

tavam-lhe o que estava a acontecer. E as pessoas que estão a promover as ciclovias querem que deixemos de acreditar. Querem que não acreditemos nos nossos olhos mentirosos quando nós próprios podemos ver que as pistas para bicicletas são subutilizadas em algumas partes da cidade e que, consequentemente, as estradas estão congestionadas. E isso não significa que não se coloquem ciclovias em lado nenhum. Significa apenas não colocar ciclovias onde elas não vão ter o efeito pretendido.

VN: E, finalmente, o nome de John Tory continua a surgir quando se fala da Câmara Municipal de Toronto. Acha que ele vai

voltar a candidatar-se de novo ao cargo de Mayor?

RD: Há pessoas que falam de John Tory, sobre uma eventual candidatura. Penso que não é descabido sugerir que ele possa fazer isso. Penso que ele está a pensar seriamente nisso. E penso que ele está a ver que as pessoas estão descontentes com Olivia Chow. Contra isso, alguns poderão dizer: “Bem, a culpa é de John Tory por termos Olivia Chow”. Por outras palavras, ele não se devia ter demitido. Há uma linha de pensamento segundo a qual, embora ele tenha admitido um certo número de irregularidades, devia ter esperado pelo relatório do

comissário para a integridade porque ela é a responsável pela prestação de contas. Deveria ter esperado que a responsável tomasse uma decisão e que lhe fosse aplicada qualquer reprimenda que lhe fosse devida e deveria ter esperado que esse processo decorresse antes de se demitir, porque talvez não tenha sido tão mau como pensámos que poderia ter sido. E isso teria poupado os contribuintes. Foram 10 milhões de dólares para o custo das eleições, e ter-nos-ia poupado 30% de aumentos nos impostos sobre a propriedade nos últimos 2 ou 3 anos. MS Camões TV APP Available NOW

7:30 am

10:30 am

10:00 am

Credito: Luciano Paparella Jr.

O preço de existir

Olá, bom dia! Cá estamos, olhe e é muito bom sinal. Mais uma sexta-feira e desejo que estejam bem.

Omês de fevereiro pequenito, quase a dizer-nos até já.

Esta semana em cima da mesa a equipa do jornal Milénio vai indagar so bre o “Fairness” dos impostos “impingi dos” pela Mayor da Cidade, Olivia Chow, no seu Budget. Não se queixam. Votaram nela. Não vou tocar no tema porque não a considero mayor, nem de Toronto, nem de parte alguma. Teve sorte e tirou partido de uma cidade com liderança precária. Pois, de resto, de Mayor muito pouco ou nada tem para mim, no entanto, cada um é como cada qual.

Falo-vos do constante aumento do cus to de vida. Pré-pandemia, sim os preços oscilavam, mas durante e pós pandemia, wow que saltos acrobáticos que não con seguimos acompanhar. A cada dia que pas sa mais impostos, itens mais caros e com maior escassez no mercado.

Andei por aqui em pesquisas sobre os custos de vida no mundo. Bora la.

De acordo com os dados de custo de vida de 2024 da Mercer, Hong Kong, Singapura e Zurique são atualmente as cidades mais caras para expatriados. Essas três cida des mantiveram as mesmas posições que tiveram no ranking da Mercer, no ano passado. Na outra extre midade do espectro, as cidades que se classificaram com o menor

custo de vida são Islamabad, Lagos e Abuja. Vários fatores importantes influenciaram a economia mundial nos últimos anos. Em 2024, esses fatores continuam a ter um impacto sobre o custo de vida nas principais cidades. Flutuações de inflação e taxa de câmbio estão a afetar diretamente o pagamento e a economia de funcionários móveis internacionais (ou aqueles que executam uma atribuição internacional).

A maior volatilidade económica e geopolítica, bem como conflitos e emergências locais, levaram a despesas adicionais em áreas como habitação, serviços públi

res mais caros e mais baratos para se viver. A classificação abrangente serve como uma bússola valiosa, fornecendo assim uma orientação através do cenário complexo de despesas de custo de vida em cidades em todo o mundo.

Fica aqui o relatório das 10 cidades mais e menos caras do mundo em 2024.

Das 10 cidades mais caras para transferidos internacionais, metade está localizada na Europa Ocidental, das quais 4 estão na Suíça. No entanto, são as cidades do sudes-

Copenhaga (11), Viena (24), Paris (29) e Amesterdão (30).

Dubai subiu na classificação e tornou-se a cidade mais cara do Médio Oriente para expatriados e foi classificada em 15º lugar no ranking global, com três posições acima em relação a 2023. A próxima cidade mais cara da região é Telavive, que caiu em oito lugares para ocupar o 16o lugar. Em seguida, Abu Dhabi (43), Riade (90) e Jeddah (97). Na América Latina, Nassau continua a ser a cidade mais cara da região, seguida pela Cidade do México. O custo de vida nas cidades mexicanas aumentou significativamente em comparação com o ano anterior. A Cidade do México ficou em 33º lugar, acima do 79º em 2023, e Monterrey ficou em 115º, acima do 155º no ano passado. São Paulo subiu 28 posições e continua sendo a cidade mais cara do Brasil, que tem um total de 5 cidades no ranking: Rio de Janeiro (150), Brasília (179), Manaus (182) e Belo Horizonte (185). A cidade de Lima, no Peru, praticamente manteve-se no ranking, subindo uma posição e ocupando o 166º lugar. Na América do Sul, a capital do Uruguai, Montevideu, ocupa o lugar mais caro para funcionários internacionais (42), enquanto diversas cidades da região passaram por mudanças significativas em relação a 2023: Santiago, no Chile, caiu 73 posições, para 160º no ranking, enquanto Bogotá, na Colômbia, subiu 40 posições,

Podíamos ficar aqui a percorrer o mundo, mas ficamos com a ideia de que o “custo de viver” está mau por todo o lado e vamos ter de nos reajustar da melhor forma possível.

Fiquem bem e até já,

Aos sábados às 7:30 da manhã

Aos sábados às 10.30 da manhã e aos domingos às 10 da manhã

Esta semana

• Vamos recordar e homenagear Pinto da Costa Aprendemos com Healthy Bites, dicas para uma vida saudável e saborosa

• Apreciamos a arte e a criatividade nas vitrines de Toronto com o Window Wonderland

• Celebramos o Amor no Clube Português de Mississauga

• Debatemos os temas que marcam a atualidade em mais um Roundtable

E vemos Além do Horizonte – Um tributo aos heróis da pesca do bacalhau

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Cristina da Costa Opinião

A budget to Chow on

Mayor Olivia Chow and the rest of the minions at City Hall have unanimously approved the new Toronto Budget. After its introduction, Ms. Chow prepared a video which she shared on Instagram, spouting that the City has the back of tenants in Toronto and bedeviling landlords painting them as evil doers to all tenants, suggesting punitive measures for those who risk accepting tenants on their building.

As the biggest rental landlord, the City of Toronto should look at itself and the condition of their buildings. It stinks of hypocrisy for this Mayor to point fingers at independent landlords when the City is the worst landlord of all. Housing is but one example of the emptiness of the recent budget which does nothing for the population of Toronto but enhances the suffering of many, which was already unbearable. Raising taxes is a coward-

ly approach to solve the City’s financial problems, and the lack of courage of the City Council to use its brain mass to solve issues created by themselves is appalling. Toronto has many problems including housing crisis, transportation crisis, sex trafficking, confusing implementation of diversity and inclusivity, discrimination, social exclusion and marginalized communities, just to name a few issues. Those in the echelon of power suggest that the City offers many opportunities such as a vibrant cultural scene, high quality of life, but why then are most people in the city so miserable attitudinally?

The City budget totals $18.8 billion for operations and includes a 6.9 percent tax increase on top of the 9.5% increase from last year. I continually question why those who want to see the City prosper are the ones being penalized by the City adding compounding tax hikes, which decrease affordability, and with increases outpacing inflation, adds additional pressure on residents already facing high living costs. The bureaucracy within City Hall has paralyzed this city with its inaction to solve residents’ needs with many workers pretending to actually work and choosing to work from home and ignoring residents' needs.

The inertia of government is how Toronto operates led by a socialist think tank encouraging paralysis from the councillors to the Mayor. Toronto will never be able to balance its budget because they cannot equate service improvements with fiscal responsibility, and this will challenge the city for years to come. The future of the City of Toronto as a cosmopolitan and inclusive city place to live is in peril. Life within Toronto is an apathetic gridlock where we are discouraged to venture to certain areas. The combination of rising living costs, tax increases, housing shortages and infrastructure challenges creates a convoluted environment for residents, increasing ongoing financial and lifestyle concerns. If we could at least hope for better days ahead, we would have an optimistic approach to life in Toronto.

With the current attitude and leadership, aspirations for this city are abysmal at best.

Ah! Toronto the good. Where did you go?

Apresentador Augusto Bandeira

Convidados

José Maria Eustáquio

Manuel DaCosta

Vítor Silva

Tema da semana: Discussão de temas da atualidade Orçamento 2025 da cidade de Toronto - quem ganha e quem perde?

sexta-feira às 18h

Photo: Olivia Chow/Twitter

UP, UP, WAY UP

We´ve seen a lot of budgets introduced. For the most part, budgets don’t come with many surprises. Property tax increases are pretty much guaranteed, (9.5% last year, 6.9 this next year), and no relief for Torontonians grappling with the ever-increasing price of food, rent, mortgage payments, insurance, and fuel.

Promises on investment in affordable housing and the TTC, (which, surprisingly, will see no fare increases), even Libraries have been highlighted. More money for police, as we continue to try and emulate the swagger of policing south of our border. The only way forward seems to be militarizing the city’s law enforcement, as is every other city in Canada. I believe that we should be looking for ways to reduce the need for police by studying

the root of the problems they are required to face, and then acting accordingly. Police exist because we have problems, and although we will never be in a position to not require any policing at all, there are certainly many areas which would benefit from some much needed and deserved attention. A happier, more educated society, doesn’t need as many watchdogs. But it’s just money and growth everyone’s interested in. Sometimes it’s beneficial to take a step, (or even two), backwards, figure out where one went wrong, and move forward with the corrected approach. But that’s in a normal world. We like to throw money at problems, but not always in the right direction.

Over the last few decades, the city has been run more for developers, and such, than for the people that make it up.

Hundreds of condos owned by foreign investment sit empty. People living on the streets, many due to the cutting of mental health budgets, (another issue whose root causes could also stand to be investigated).

My feeling is that those who control our lives don’t want us to know some of those causes, and, at the same time, we know what many of those are. We just choose to look the other way because this is all we know. It’s like religion. We are brought into it as soon as we’re born, and questioning it is difficult. All our lives we’ve been taught that if we behave, pass all of our classes, and get a job, we could live a comfortable life. Look around you. Tell that to your kids, many of which are still living with you after having done their part. The system is crumbling. This is why millionaires are now billionaires and bil-

lionaires will soon see the next level. The more money they hoard, the less there is available for the rest of us. And remember, they only print more money when it’s to distribute among themselves, definitely not for the likes of us. But I digress.

As far as the budget goes, it seems to me that there must be other ways to get operating capital. There’s always a shortfall, and it’s always the property owners that are called on to pony up. And let’s not forget that owners who rent out their assets, ultimately pass on those increases to the renters. A perfect system, as long as you’re not the average person. Fiquem bem,

Photo: DR

Toronto’s 2025 Budget… A balancing act of growth and progress

As Toronto navigates the complexities of urban governance, the 2025 budget has emerged as a focal point of discussion, making another year of significant financial increases. With a 6.9% rise compared to the previous year, the budget reflects both the city’s ongoing challenges and its aspirations for a vibrant future. Mayor Olivia Chow, who took office with a progressive agenda, finds herself at a crossroads, balancing fiscal responsibility with the needs of a diverse and growing population.

Budget Highlights

Affordable Housing Initiatives: One of the standout features of the 2025 budget is the substantial allocation towards affordable housing. With rising rents and a persistent housing crisis, the city has earmarked over $150 million for new developments and the preservation of existing affordable units. This investment aims to create more inclusive neighborhoods, reflecting Chow’s commitment to addressing the housing shortage.

Public Transit Improvements: The budget includes a significant boost for public transit infrastructure, with $200 million dedicated to expanding the subway and bus network. This move is designed to

enhance connectivity across the city, reduce congestion, and promote sustainable commuting options. The funding reflects a long-term vision for a more efficient transit system that can accommodate Toronto’s growing population.

Mental Health Services: In response to increasing demands for mental health support, the budget allocates $50 million for mental health services, integrating care into community health programs. This imitative aligns with the city’s commitment to improving public health and well-being, particularly considering the challenges posed by the COVID-19 pandemic.

Climate Action and Sustainability: As climate change continues to pose significant threats, the budget includes investments in green initiatives, such as urban forestry, energy-efficient buildings, and sustainable waste management. A total of $75 million is set aside for these projects, showcasing the city’s commitment to environmental sustainability.

While the budget has notable highlights, it also faces criticism on several fronts....... and the main one in my opinion is rising taxes. The 6.9% increase has raised concerns among residents regarding property taxes and fees. Many Torontonians are feeling the pinch, especially those on fixed incomes. Critics argue that the tax burden is becoming unsustainable, potentially leading to displacement and pushing residents out of the city.

The budget includes a continued funding allocation for police services, which has

sparked debate. While some residents advocate for strong public safety measures, others call for a reallocation of funds towards community-based safety programs. The tension between traditional policing and progressive community safety initiative remains a contentious issue.

Although there are investments in various sectors, some argue that the budget lacks a robust plan for economic recovery post-pandemic. Small businesses continue to struggle, and these are calls for more targeted support to help them thrive in a competitive environment.

Is Olivia Chow on the Right Track?

Mayor Olivia Chow’s approach to the 2025 budget reflects her progressive values, focusing on social equity, sustainability, and community well-being. Her administration has prioritized housing, public transit, and mental health issues that resonate deeply with many residents.

However, the balance between progressive ideals and fiscal pragmatism is delicate. Chow’s critics argue that her policies may lean too heavily towards progressive ideals at the expense of broader economic stability. As the city grapples with rising costs and the need for a diversified economy, her government will need to ensure that it does not alienate moderate constituents who might favor a more centrist approach. Toronto’s 2025 budget reflects the city’s evolving needs and the ongoing challenges it faces. While significant investments in affordable housing, transit, and mental health demonstrate a commitment to progressive policies, the rising tax burden, and debates around public safety present hurdles that Mayor Olivia Chow must navigate carefully. Ultimately, the success of her administration will depend on its ability to balance immediate needs with long-term sustainability, creating a city that is both livable and equitable for all its residents.

Vincent Black Opinon

Condições de vida, como se vive nos dias de hoje

Vivemos num mundo onde, cada vez mais, nos deparamos com situações inaceitáveis, a desigualdade social é uma realidade que persiste, com algumas pessoas a enfrentar dificuldades extremas enquanto outras vivem com mais conforto. Mas será que um dia haverá uma solução para tanta desigualdade? Ou será o próprio ser humano o responsável por esta miserável situação? Essas são questões difíceis de responder.

Oque podemos, sim, combater é a falta de respeito pelo ser humano, muitos trabalhadores migrantes, na esperança de melhores condições de vida, acabam explorados e abandonados à própria sorte, devemos fiscalizar rigoro-

samente a forma como essas pessoas são trazidas para o mercado de trabalho, garantindo que tenham condições dignas de vida. Ninguém merece ser abandonado e obrigado a viver em condições precárias, como temos visto em várias zonas da Grande Lisboa, infelizmente, essa realidade não se limita a Portugal, é um problema global, e poucas medidas concretas são tomadas para controlá-lo.

Atualmente, há famílias inteiras a viver em barracas sem eletricidade, água potável ou saneamento básico, muitas dessas habitações improvisadas são apenas quatro paredes frágeis cobertas por chapas de metal. Entre essas pessoas, há crianças que poderiam ter um futuro promissor se tivessem as condições adequadas. Recentemente, imagens exibidas na televisão mostraram uma realidade chocante e assustadora.

A situação habitacional na Área Metropolitana de Lisboa tem-se agravado, com um aumento de casas ilegais, para quem não conhece, Lisboa é uma das cidades

mais bonitas da Europa, mas, hoje, enfrenta problemas sociais profundos. Há cerca de dois anos, terrenos privados foram ocupados, e agora a responsabilidade recai sobre as câmaras municipais, acusadas de não oferecerem soluções eficazes, mas será justo atribuir-lhes toda a culpa? Independentemente da cor partidária, é importante lembrar que os bairros de barracas mais povoados estão em concelhos como Loures e Almada.

Além disso, algumas câmaras já anunciaram planos de demolição dessas habitações, mas para onde irão essas famílias? Muitos dos moradores dessas barracas vieram para Portugal para trabalhar, especialmente no setor agrícola, foram atraídos por agências que, irresponsavelmente, alugaram terrenos para montar essas moradias miseráveis, essas empresas deveriam ser responsabilizadas, assim como aqueles que permitiram a entrada dessas pessoas sem garantir que iriam ter condições dignas de vida, tipo onde viver com o mínimo de condições.

É revoltante ouvir mães dizerem que trabalham, pagam impostos, mas ainda assim não conseguem garantir um prato de comida para os filhos, viver numa barraca, enfrentar o frio e acabar no hospital por causa disso é uma realidade desumana e inaceitável nos dias de hoje.

É verdade que existem aqueles que não fazem esforço para melhorar a qualidade de vida e apenas esperam por auxílio, mas não se pode tratar todos da mesma forma, os que foram enganados e explorados não merecem ser descartados, precisamos de mais fiscalização na contratação de mão de obra e de medidas que impeçam o aluguer de terrenos para a construção de barracas sem conhecimento dos proprietários e das câmaras.

Como diz um velho ditado. "Não faças aos outros o que não queres que façam a ti." Bom fim de semana!

Liberdade de expressão não é fake news

A nossa incapacidade de distinguir a verdade da inverdade e a consequente formulação de juízos políticos ou económicos com base em perceções erróneas não é um efeito secundário chato mas necessário da liberdade de expressão. É mesmo um ataque à nossa liberdade de pensamento.

Sabia que há agora mais 150 mil portugueses sem médico de família do que no início de funções deste Governo? Aquilo que, noutros tempos, seria capa de jornal passou despercebido no recheio de uma notícia sobre mais uma Ministra que dá números enganadores. Foi a mesma semana em que a Ministra do Trabalho teve de reconhecer que deu o valor errado do aumento das pensões em 2025. Nessa mesma semana foi demitido o Secretário de Estado que deu valores errados ao Ministro da Educação sobre o número de alunos sem professor.

A manipulação estatística é, claro, uma prática tão antiga quanto a própria existência de indicadores estatísticos. Infelizmente é também bastante difundida, indo,

no caso português, ao topo da hierarquia governamental. O Polígrafo confirmou o que há muito era denunciado pela oposição – Montenegro tem andado a enganar os portugueses sobre o número de pessoas a aguardar cirurgia oncológica. Neste caso, o Governo opta por agendar cirurgias para além do prazo normal para a sua marcação, reduzindo assim artificialmente o número de pessoas a aguardar uma resposta. É evidente que estes erros, intencionais ou não, estão ainda a uma distância considerável das tropelias do CHEGA e de André Ventura que, não só mentem nas estatísticas que usam como também usam o grafismo de órgãos de comunicação social para dar credibilidade à mensagem que querem passar. Todavia, a sua pior influência estará na relativização dos "factos" na sociedade, onde cada um passa a ter "a sua verdade". O Ministro Adjunto, Castro Almeida, chegou mesmo a dizer numa entrevista à SIC Notícias, em que se debatia a lei dos solos e a crise da habitação, que "não lhe interessa nada a estatística".

Nalguns casos, a noção coletiva de verdade pulveriza-se perante a polarização política. Noutros, a mentira pode mesmo ganhar contornos de consenso público criado a partir de pressupostos falsos. Veja-se que, apesar de ter havido uma redução objetiva do número de crimes registados, há uma perceção crescente de insegurança a que

todos os partidos têm tentado responder. Nalguns casos, até uma boa notícia como a redução da criminalidade numa cidade [no caso, Lisboa], tanto em geral como a grave e violenta, se pode tornar, para o seu Presidente de Câmara, numa má notícia.

A normalização da inverdade num contexto de saturação informativa faz com que a sociedade civil já não consiga censurar a sua difusão. É seguramente o caso com Donald Trump e as suas constantes diatribes mas, diga-se, também é verdade em ocasiões como o Orçamento do Estado de 2025. Tanto com o famigerado corte no Orçamento do Desporto, como com a subida encapotada do imposto sobre os produtos petrolíferos ou o nível recorde das cativações, não houve oportunidade de coletivamente desmentir as afirmações em sentido contrário do Governo.

No final do dia, a nossa incapacidade de distinguir a verdade da inverdade e a consequente formulação de juízos políticos ou económicos com base em perceções erróneas não é apenas um sintoma de uma sociedade doente. Não é um efeito secundário chato mas necessário da liberdade de expressão. É mesmo um ataque à nossa liberdade de pensamento.

Diz-se que a liberdade de um acaba onde começa a liberdade do outro. É por isso que, quando o vice-presidente americano, J.D. Vance, se queixa dos ataques à liberdade

de expressão na Europa, ele não devia pensar nas restrições justas à desinformação. Tampouco deveríamos falar de "liberdade de expressão" quando se descreve a forma como o "politicamente correto" consegue conter discurso de ódio ou discriminatório. Ainda bem que já não vivemos numa sociedade onde tudo possa ser dito a uma mulher na rua.

Deveríamos talvez exigir aos Estados Unidos da América que pusessem a mão na consciência sobre estarem a impedir a agência noticiosa Associated Press de acompanhar o seu Presidente por se recusar a chamar ao Golfo do México "Golfo da América".

Devíamos preocupar-nos com a Meta ter acabado com os "fact checks" para "voltar às raízes da liberdade de expressão", como já tive oportunidade de questionar o Governo. Devemos investir cada vez mais no jornalismo e valorizar o seu trabalho na luta pela verdade, e não tirar parte das suas receitas (como o Governo pretendia fazer, tirando a publicidade da RTP).

Deveríamos, mesmo, exigir um pacto de conduta responsável aos nossos políticos, para que sejam rigorosos e objetivos na forma como usam a informação e a estatística. Afinal, entre diferentes valores e respostas alternativas, há matéria suficiente para discordarmos sem pormos em causa factos ou em risco a democracia.

Miguel Costa Matos Opinião
Credito: DR

Fazer mais por Portugal

Li algures que o cancro do mundo eram os meios de comunicação social e a corrupção, e que a cura seria a justiça social e a decência política. Os exemplos diários com que os meios de comunicação social nos têm brindado nas últimas semanas têm sido de grande preocupação.

Parece uma competição desenfreada entre Chega e Partido Social Democrata para ver qual tem mais casos de justiça e, politicamente, reprováveis, nem só o que chega ao tribunal com substância criminal e politicamente relevante. Verda-

de que o final do Governo de António Costa foi um triste espetáculo de casos e casinhos, mas agora, chegados a este fevereiro de 2025, a aceleração de má conduta por parte de governantes e membros partidários de Chega e do PSD tem passado todas as linhas vermelhas. Escrevi num dos meus últimos artigos que não vale tudo na política, ou melhor, não deveria valer, seria bom que o cidadão não se habituasse a achar que é normal um político ser contorcionista. No PSD, o caso "Tutti-Frutti" e a "Lei dos solos" têm sido verdadeiros cemitérios da regularidade política com que se devem reger os titulares de cargos políticos e públicos. Esta lei dos solos tem mesmo, depois da demissão de um secretário de estado, como protagonista o primeiro-ministro Luís Montenegro, a quem aliás o Chega acaba de brindar com uma moção de censura (que

não passará) na Assembleia da República. Muitos dizem que o Chega o fez para fazer poeira sobre as dezenas de casos que agora têm vindo a lume sobre os seus dirigentes e mesmo alguns deputados. Só um parêntesis, será urgente depois das cenas lamentáveis que temos visto na casa da democracia em Portugal alterar o código de conduta dos deputados, se assim não for a classe política perderá a pouca credibilidade que ainda lhe resta. Precisamos de grandes alterações à justiça em Portugal.

Os quadros políticos em Portugal estão inundados de cidadãos com problemas judiciais. Parece ser necessário ter um problema judicial para exercer um cargo público e não o contrário. Os portugueses querem, e precisam, como de pão para a boca, de acreditar nos órgãos de soberania, ao invés confiam muito mais num qualquer

programa de televisão de onde acham que só vêm verdades absolutas. Juntando aos meios de comunicação social, que cada vez estão mais politizados, as redes sociais que percorrem quilómetros sem travar, temos aqui um grande problema que os políticos, na verdadeira aceção da palavra, poderão resolver. Muitas das vezes, quando a verdade é reposta, já é tarde. Temos cada vez mais de distinguir o trigo do joio.

A transparência cada vez terá de ganhar uma maior importância na política em Portugal e o crivo deve ser mais rigoroso e mais exigente, pois existem muitos cidadãos com qualidade excecional em Portugal. Dê-lhe oportunidade e todos veremos que, afinal, era possível fazer mais por Portugal. “O castigo dos bons que não fazem política é serem governados pelos maus.”- Platão

Fundação Nova Era Jean Pina Uma força motriz da solidariedade

Num tempo desafiante e de grandes incertezas, marcado globalmente por riscos políticos, económicos e sociais que a todos afetam, os exemplos de solidariedade que despontam nas sociedades são, concomitantemente, o cimento que nos une e a bússola que nos norteia na esperança de um mundo melhor.

Os exemplos de entreajuda e solidariedade, os mais importantes valores que nos humanizam e dão sentido à vida, têm sido ao longo dos anos uma das marcas mais salientes das comunidades portuguesas espalhadas pelos quatro cantos do mundo. Assumindo-se como uma genuína fonte de inspiração e matriz civilizacional, a diáspora lusa mantém uma incessante dinâmica solidária, continuando a apoiar quer compatriotas no estrangeiro, assim como portugueses residentes no território nacional. Um desses exemplos paradigmáticos, é o que tem sido prosseguido, no decurso da última década, pela Fundação Nova Era Jean Pina, constituída em 2019 pelo empresário português João Pina, radicado na região de Paris, um dos mais dinâmicos e beneméritos empresários portugueses em França. Natural de Trinta, uma pequena povoação do concelho da Guarda, João Pina emigrou para França nos anos 80, com 19 anos de idade, na esteira de milhares de portugueses que procuravam na pátria gaulesa

uma vida melhor. A chegada a Paris, ainda que marcada inicialmente por um conjunto de contratempos e dificuldades, como foi o caso de um acidente grave que fez com que ficasse em coma vários dias, e que concorreu para que se tornasse um zeloso devoto de Nossa Senhora de Fátima, assinalou um percurso de empresário de sucesso na área da construção civil.

Presentemente administrador do Grupo Pina Jean, sediado nos arredores de Paris, um conjunto de várias empresas com atividades em áreas como a construção civil, limpeza e reciclagem de resíduos, o sucesso de João Pina, conhecido em terras gaulesas por Jean Pina, no mundo dos negócios, tem sido acompanhado de uma incessante dinâmica de solidariedade social para com os mais desvalidos.

Alicerçando a missão primacial da Fundação Nova Era Jean Pina, no lema da instituição “Solidariedade em Movimento”, o emigrante guardense tem dinamizado uma notável cooperação entre França e Portugal através da promoção, apoio e desenvolvimento de projetos de solidariedade para com as pessoas mais desfavorecidas e vulneráveis, como idosos, crianças institucionalizadas e desempregados.

Foi neste entrecho, que por exemplo, o empresário luso-francês esteve em 2018 na base do estabelecimento de protocolos entre instituições franco-portuguesas de apoio a deficientes. Ou no ano seguinte, na concretização de um protoloco de cooperação com o Centro Cultural Português em Paris do Instituto Camões com o Groupe Jeunesse SOS – M.E.C.S. Félix Faure, com vista à inserção de alunos franceses através

da iniciação à língua e cultura portuguesa. Dinamizador e patrocinador de várias atividades, e projetos de cariz sociocultural e solidário, o empresário e benemérito da comunidade em França, que em 2021 distribuiu pela comunidade luso-venezuelana 200 cabazes de Natal, não olvida as suas raízes pátrias.

Pessoalmente ou através da Fundação

Nova Era Jean Pina, tem sido responsável pela realização de várias iniciativas filantropas, por exemplo, no distrito da Guarda, Braga e Porto. Ações altruístas, que tem passado, entre outras, pela oferta de bens alimentares, roupa, brinquedos, bolsas de estudo e material pediátrico, que têm mitigado a realidade de dificuldades em que vivem imersas crianças e idosos em várias localidades no território nacional.

Ainda no início deste ano, a Fundação Nova Era Jean Pina lançou dois novos projetos sociais, aumentando assim o impacto e o alcance das suas causas na promoção do bem-estar de crianças e seniores. Mormente, o projeto “Raízes de Alegria”, que tem como principal objetivo levar momentos de felicidade e esperança a crianças em lares de acolhimento, hospitais pediátricos e alas pediátricas, proporcionando-lhes brinquedos e sorrisos. E o projeto “Sonhos Sem Idade – Rumo a Paris”, que tem como principal objetivo proporcionar momentos inesquecíveis a seniores que, por diferentes razões, nunca tiveram a oportunidade de fazer uma grande viagem.

Com itinerários cuidadosamente planeados para garantir conforto e segurança, permitindo, deste modo, que os participantes desfrutem da experiência ao máximo, está já ultimada a viagem de um

grupo inicial de seniores do Centro de Solidariedade Social da Reigada. Uma instituição localizada na vila raiana de Figueira de Castelo Rodrigo, pertencente ao distrito da Guarda, na região da Beira Alta, que disponibiliza cuidados residenciais especializados a seniores, que terão a oportunidade de ver a Torre Eiffel, o Sena e outros encantos da Cidade Luz.

Uma das figuras mais gradas da comunidade portuguesa em França, a mais numerosa das comunidades lusas na Europa, e o rosto mais visível da Fundação Nova Era Jean Pina, a força motriz solidária impulsionada pelo emigrante e benemérito luso-francês, abraça a importância da solidariedade e da atenção aos “marginalizados” da sociedade expressa pelo Papa Francisco, no decurso do ano transato, na Cidade do Vaticano: “A verdadeira essência das pessoas está na solidariedade e no sentido de pertença”.

O fundador e presidente da Fundação Nova Era Jean Pina, em visita, no alvorecer do presente mês de fevereiro, ao Centro de Solidariedade Social da Reigada. Créditos: DR.
Daniel Bastos Opinião
Vítor M. Silva Opinião

a poesia é pintura que fala.

Simónides de Ceos, poeta grego

A PINTURA FALA NA PÓVOA

No nosso calendário coletivo estão averbadas as festas móveis como o Carnaval, a Páscoa ou o Corpo de Deus. No meu calendário, porém, há uma que não consta dos oficiais, mas que eu faço questão de assinalar de um ano para o outro – a semana da festa literária mais importante do país – as Correntes d’Escritas.

Iniciada no ano 2000, no âmbito da celebração do centenário de Eça de Queirós, na Póvoa de Varzim de onde o escritor era natural, é lá que se realiza, sem interrupção, a 26ª edição. O mar da Póvoa é, desde então e durante uma semana, o estuário para onde afluem todas as correntes de expressão do pensamento em línguas ibéricas – português e castelhano

– com autores provenientes da Península Ibérica, América Central e do Sul e da África Lusófona.

Fevereiro é o mês mais curto do ano, mas, na Póvoa, ele agiganta-se e ganha um tamanho maior do que todos os outros porque a intensidade dos dias vividos, sob a égide das palavras, lhe acrescenta em qualidade o que lhe falta em quantidade. A entidade promotora e organizadora do evento, a Câmara Municipal da Póvoa de Varzim em parceria com outras entidades, programa toda a logística com muita antecedência. Dir-se-ia, como é habitual, que se começa a preparar o ano seguinte no exato momento em que o anterior acaba. Só assim se entende que, ao longo dos anos, o evento tenha atingido a qualidade e a dimensão que hoje lhe reconhecem. Os simpatizantes, entre os quais me incluo, fazem o mesmo. Como numa romaria, declaram a intenção de lá voltar e, de agenda na mão, bloqueiam as datas de um ritual obrigatório a cumprir, a partir da vez primeira em que fazem a jura de voltar. Neste rito que

Maria Cacilda Marado

(De) Ver e Ouvir o Mundo

Com o subtítulo de «Crónicas Literárias», este livro de 165 páginas (Editora Booklink, foto e prefácio de Manuel Ferreira Rodrigues, nota de Ivan Silva) parte de um conceito: "Reler um livro é ter a oportunidade de reinventar as palavras, dando-lhes vida. De viajar com elas no ontem, no hoje e poder projectar novos voos."

Maria Cacilda Marado (n.1946) publicou no «Diário de Aveiro» de 2018 a 2023 duas evocações (Sebastião da Gama e Sophia de

se repete, damos por nós a fazer telefonemas aos amigos repetentes e a convencer os hesitantes, que ganharam já o estatuto conferido pela toponímia – os amigos da Póvoa – porque, entregues à rotina acomodada das nossas vidinhas, é lá que nos reencontramos.

Curiosamente, algumas dessas amizades nasceram nas filas de espera, antes das portas do teatro Garrett abrirem, entre triviais conversas em que se descobrem geografias, gentes e interesses comuns. Porque a Póvoa é também isto – uma força subterrânea que nos enrola nesta onda de proximidades por descobrir.

As diversas mesas de conversa e debate têm-se subordinado a um verso ou a uma frase de um autor homenageado, sobre o qual os intervenientes convidados devem discorrer de acordo com a sua interpretação e leituras próprias. Este ano, contudo, o mote não será um verso, nem uma frase, mas um quadro emblemático da pintura mundial, num jogo em que literatura e pintura dialogam em sincronismos (ou não) de

ideias. Recorrendo à máxima de que “uma imagem vale mais que mil palavras”, veremos quantas palavras serão necessárias para que cada convidado se debruce sobre o quadro que lhe é proposto. Estou expectante, já que será a primeira vez que terei oportunidade de assistir a este modelo. Foi a escritora Lídia Jorge quem, numa entrevista, afirmou que “estamos sempre nus diante do futuro”. Partindo da metáfora da nudez como o estado mais puro da inocência, direi que estou aberta a todas as novidades para delas retirar a roupagem com que me hei de vestir no regresso. Uma certeza tenho – chegarei a casa muito mais bem vestida! E de onde me vem essa certeza?

De um saber de experiência feito de vivências anteriores, em que as correntes percorrem toda a semântica da palavra para ganhar outros significados: do inicial que amarra e prende, e depois se soltar na força de um pensamento revolto em espuma branca de criatividade a espraiar-se no areal da originalidade e da erudição.

Mello Breyner Andresen) e 53 notas de leitura de livros dos seguintes autores: Isabela Figueiredo, Germano Almeida, Teixeira de Pascoaes, Joel Neto, Saul Bellow, Feliciano Ramos, Rosa Montero, Franz Kafka, Eric Viullard, Herman Melville, Miguel Torga, Vergílio Ferreira, João Ricardo Pedro, Afonso Reis Cabral, José Luís Peixoto, José Cardoso Pires, Julieta Monginho, Olga Tokarczuk , Sónia Louro, Manuel Ferreira, Luís Sepúlveda, José Régio, Rodrigo Guedes de Carvalho, Isabel Rio Novo, Javier Marías, Valter Hugo Mãe, Miguel Sousa Tavares,

Manuel Jorge Marmelo, João de Melo, João Tordo, Aquilino Ribeiro, Edna O´Brien, Vasco Graça Moura, Dulce Maria Cardoso, Paulina Chiziane, Agustina Bessa-Luís, Mário de Carvalho, João Habitualmente, Gustave Flaubert, Jon Fosse, Itamar Vieira Júnior, Vigdis Hjorth, Leïla Slimani e Cristina Carvalho.

A diferença entre o número de autores e o número das notas de leitura tem a ver com seis nomes com mais de um livro no índice geral. A autora estreou-se no ano de 2006 («Retalhos da minha infância») e este é o seu sétimo livro publicado.

JCF

Aida Batista Opinião

A Casa do Alentejo de Toronto foi o palco de um concerto memorável com Marta Pereira da Costa, em homenagem ao centenário de nascimento de Carlos Paredes, uma das figuras mais emblemáticas da música portuguesa. Marta Pereira da Costa, a primeira mulher a tocar profissionalmente a guitarra portuguesa, subiu ao palco para interpretar algumas das peças mais marcantes do repertório do mestre da guitarra, com a sua maestria e sensibilidade características.

Oevento foi uma ocasião única para a comunidade portuguesa em Toronto, reunindo uma audiência de apreciadores da música tradicional e da guitarra portuguesa. O centenário de Carlos Paredes, celebrado em 2025, serviu

como um pretexto para refletir sobre o legado duradouro do mestre da guitarra, cuja obra transcendeu fronteiras e influenciou gerações de músicos. Com técnica impecável e uma profunda compreensão do estilo de Paredes, Marta Pereira da Costa prestou-lhe uma homenagem emocionada, ao mesmo tempo que trouxe à tona a sua própria abordagem inovadora ao instrumento. A sua presença e talento evidenciam a contínua evolução da guitarra portuguesa, símbolo da cultura portuguesa, ao mesmo tempo que abrem caminho para novas interpretações e experimentações.

A Cônsul-Geral de Portugal em Toronto, Ana Luísa Riquito, expressou a satisfação de o Consulado Geral ser co-patrocinador deste evento: “conseguimos um pequeno orçamento no nosso plano anual de ativi-

dades culturais, e esta foi a primeira das nossas iniciativas culturais deste ano, organizada em conjunto com o Instituto Camões, o Centro da Língua Portuguesa na Universidade de Toronto, com a professora Anaísa Gordino e com a Casa do Alentejo. Esta é uma atividade que nos fala muito ao coração, porque é uma homenagem ao grande Carlos Paredes. Ele foi muito mais do que um compositor e músico virtuoso; era um artífice, um poeta das 12 cordas da guitarra portuguesa, que marcou profundamente o nosso imaginário sonoro da 'portugalidade'. Ter aqui uma discípula dele, que é mulher e tem dado novas latitudes à guitarra portuguesa, é particularmente emocionante para nós, porque Carlos Paredes é de todos nós e das nossas comunidades, em primeiro lugar."

Concertos que destacam a diversidade da música portuguesa

Em conversa sobre o concerto, Marta Pereira da Costa partilhou a sua emoção e gratidão por poder prestar homenagem a Carlos Paredes no centenário do seu nascimento. “Foi uma noite inesquecível, muito especial, até porque já não vinha cá há 13 anos. Na altura, estava a dar os meus primeiros passos na guitarra portuguesa. Em 2012, fiz a minha estreia e foi o meu primeiro concerto a solo em Toronto. Voltei em 2013 aqui à Casa do Alentejo, e agora, em 2025, depois de muita aprendizagem, muitas viagens e muitos palcos pelo mundo, voltar aqui, onde fui tão feliz, tem um sabor especial. E fazer isso numa data tão importante, o centenário do nascimento da grande referência do instrumento que toco, a guitarra portuguesa, que é o Carlos Paredes, é ainda mais significativo”, afirmou Marta, visivelmente emocionada. Sobre a responsabilidade de interpretar Carlos Paredes, a guitarrista e compositora disse que “Carlos Paredes é uma referência incontornável na guitarra portuguesa, e poder levar a sua música até à comunidade portuguesa em Toronto é uma honra. “A sua obra tem sido uma enorme inspiração ao longo da minha carreira e, ao interpretar as suas composições, sinto-me como se estivesse a continuar um legado precioso".

Marta também falou sobre as dificuldades de ser mulher num campo artístico tradicionalmente dominado por homens. "A luta ainda não acabou, mas já existem mais mulheres a tocar guitarra portuguesa, e isso é um reflexo das mudanças que estamos a promover. No início, foi difícil, mas acredito que estamos a quebrar barreiras e a criar espaço para que mais mulheres sigam o mesmo caminho. Isso é um orgulho e uma responsabilidade enorme."

Marta Pereira da Costa enfatizou a relevância de eventos como este, que permitem à comunidade portuguesa no estrangeiro manter a ligação com as suas raízes culturais. "A música tem o poder de aproximar as pessoas, de contar histórias e de celebrar a nossa identidade. Em Toronto, a Casa do Alentejo tem um papel fundamental nesse processo, e é um privilégio poder partilhar este momento com todos."

Francisco Pegado/MS

Descubra os Sons de Portugal

O festival de música portuguesa arrancou em Toronto na sexta-feira (14), com artistas a trazerem consigo sons que combinam tradição e experimentação. A série de concertos denominada “Why Portugal” está a apresentar 10 artistas portugueses que irão subir ao palco oferecendo ao público uma experiência única e envolvente da rica paisagem sonora de Portugal no Lighthouse ArtSpace, no número 1 Yonge St. em Toronto, nos dias 14, 17, 22, 25 e 26 de fevereiro.

Ofestival está a ser organizado pela Why Portugal e Starvox Entertainment é uma celebração que convida a descobrir os sons de Portugal, destacando a diversidade da música portuguesa, graças a uma ampla gama de artistas musicais portugueses, desde o pop ao folk e indie. Além dos concertos, serão também exibidos dois documentários que celebram a música e a cultura portuguesa, proporcionando uma imersão completa neste evento imperdível. Tivemos a oportunidade de conversar com O Bicho Carpinteiro, uma banda composta por Rui Rodrigues e Diogo Esparteiro. Os dois músicos utilizam instrumentos clássicos portugueses, combinando-os com métodos modernos. A banda atuou no

dia 12 de fevereiro em Toronto e, em conversa com a nossa equipa, disseram: “Foi uma experiência incrível partilhar o palco com estes artistas em Toronto e mostrar

um pouco da nossa música, com inspiração tradicional mais rural, mas misturada com algumas abordagens mais modernas, sempre respeitando a tradição.”

Quem também falou connosco foi Joana Alegre, cantora e compositora conhecida pela sua voz expressiva e pela fusão de sons tradicionais portugueses com influências modernas. A sua música mistura elementos de pop, folk e música tradicional, criando uma sonoridade única e emocionalmente envolvente. Perguntámos a Joana como era cantar distante de casa, e ela respondeu: "Sinto uma comoção e um orgulho imenso. Às vezes é preciso sair para relembrar aquilo que é mais forte e essencial em nós. Quando estamos no nosso país, desconectamo-nos um pouco da nossa essência, por vários motivos, mas depois, quando saímos, vemos que somos um povo muito resiliente, muito corajoso, muito unido quando estamos em dificuldades, porque fazemos comunidades fortes, onde todos os estrangeiros se sentem bem-vindos e enriquecidos com a nossa cultura. Portanto, é uma grande inspiração sair e estar com as comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo."

O convite foi feito, então não perca a oportunidade de explorar a música nova e vibrante de Portugal.

Marta Pereira da Costa celebrou Carlos Paredes em Toronto
Credito: Francisco Pegado

Fórum Motivacional com Padre Ricardo Esteves

Uma experiência transformadora

O fórum motivacional com Padre Ricardo Esteves atraiu uma casa cheia (na New Casa Abril) e proporcionou momentos de reflexão e inspiração. Conhecido em Portugal pelo seu trabalho carismático e transformador, o sacerdote partilhou uma mensagem de fé, esperança e superação com todos os presentes.

Durante o evento, Padre Ricardo Esteves incentivou os participantes a se tornarem construtores de um mundo melhor, começando pelas suas próprias ações. "Gostaria que as pessoas entendessem que a mudança começa em cada um de nós", afirmou. Ao longo de sua palestra, ele enfatizou a importância de cuidarmos uns dos outros com amor, alegria e genuíno interesse. “Saio daqui com o coração cheio e agradeço a este povo pelo amor e pela presença”, declarou o padre, que terminou a sua fala com uma mensagem de carinho e cuidado. “A maior prova de amor é cuidarmos uns dos outros, mais do que nunca, com gosto e alegria”, afirmou. Além de sacerdote, Padre Ricardo Esteves é um renomado orador motivacional, destacando-se pela sua abordagem carismática e pela capacidade de tocar os corações dos ouvintes. Durante o evento, ele abordou temas como resiliência, gestão de desafios pessoais e como encontrar significado nas adversidades da vida. A sua partilha de experiências pessoais, tanto enquanto sacerdote como ser humano, fez com que os participantes se sentissem mais próximos da sua própria jornada de superação. A nossa equipa teve a oportunidade de conversar com alguns participantes que se mostraram profundamente satisfeitos com a experiência. "Foi um momento de muito aprendizado e mudanças. Tenho uma per-

ceção melhor de muitas coisas da vida", disse Yasmin Saidi, uma das participantes. Carlos Vilarinho também compartilhou sua experiência: "Vim para conhecer o padre e também ouvir sua palestra. Posso dizer que mexeu comigo", afirmou. Já Cristina Marques destacou a importância do amor próprio, um dos temas abordados durante o evento. "A mensagem que o padre trouxe foi muito valiosa. Apenas ouvi-la já fez a diferença", concluiu.

A organização também expressou grande entusiasmo com o sucesso do fórum, destacando a relevância dos temas abordados. “Estamos felizes em ter a casa cheia. O mais importante foi ver a interação e o envolvimento de todos os participantes. O padre trouxe uma dinâmica única e novas perspetivas sobre como podemos enxergar a vida”, comentou Gilda Cardoso, organizadora do evento.

O evento culminou com um momento de fotos e autógrafos, onde os participantes puderam levar para casa livros do Padre Ricardo Esteves, aprofundando ainda mais a mensagem transmitida durante o dia. Este Fórum Motivacional não foi apenas um simples encontro, mas um convite à reflexão profunda, desafiando todos os presentes a reavaliar suas vidas e a buscar uma nova forma de viver com mais amor e propósito.

Texto e fotos: Francisco Pegado/MS

Extremistas violentos estão a usar o antissemitismo para recrutar no Canadá

De acordo com um relatório da agência de espionagem canadiana, grupos extremistas violentos com motivações ideológicas estão a utilizar o antissemitismo numa tentativa de recrutar seguidores e inspirar a violência.

Orelatório, datado de maio de 2024 e divulgado ao abrigo da lei de acesso à informação pelo Serviço de Informações de Segurança do Canadá (CSIS), afirma que os grupos extremistas estão também a aproveitar acontecimentos atuais, como o conflito entre Israel e o Hamas, para obter apoio. “Os extremistas violentos ideologicamente motivados incluem habitualmente comentários antissemitas nas suas narrativas, a fim de inspirar

a violência e recrutar indivíduos”, afirma o relatório. “Estes novos adeptos, por sua vez, usam comentários antissemitas, muitas vezes adaptados aos acontecimentos atuais, para disseminar mensagens violentas”. “Assim, as crenças antissemitas, com conotações violentas, são divulgadas conjuntamente a um círculo cada vez maior de destinatários”.

O relatório, obtido pela Clínica Canadiana de Política da Internet e Interesse Público Samuelson-Glushko, da Universidade de Otava, diz que grande parte desse conteúdo antissemita circula através das redes sociais. “As redes sociais são a principal via para o consumo de conteúdos extremistas violentos e antissemitas, seja através da retórica popular disponível nos principais

Autoridades de Toronto dizem

Segundo as autoridades, as equipas de Toronto mudaram a sua atenção da limpeza para a remoção da neve, na sequência de duas grandes tempestades que cobriram a cidade na semana passada.

Isto significa que as equipas da cidade, que têm estado a salgar e a arar as ruas e os passeios, estão a recolher a neve com camiões basculantes e a transportá-la para cinco locais designados. A cidade tem mais de 450 camiões basculantes que fazem parte da sua operação de remoção de neve.

Numa conferência de imprensa realizada na quarta-feira (19), os funcionários municipais afirmaram que as equipas estão a trabalhar 24 horas por dia. “Sabemos que esta é uma altura difícil para a cidade, em que não se pode deslocar como normalmente se faria”, disse Barbara Gray, diretora-geral da divisão de transportes

da cidade, aos jornalistas. “Pedimos apenas que sejam pacientes e que estejam seguros. Dê a si próprio tempo extra para chegar onde precisa de ir.”

A remoção da neve, que é uma operação “bastante lenta”, deverá demorar até três semanas, disse Gray. “Temos esperança de o conseguir fazer mais cedo. Estimámos esse período de tempo com base no volume de neve que recebemos”, disse. “Mas, como referimos com as nossas equipas, mesmo com as nossas equipas a trabalhar 24 horas por dia, 7 dias por semana, é uma operação lenta.”

Os residentes podem ver sinais temporários cor de laranja nos bancos de neve, dizendo-lhes para retirarem os seus veículos da rua antes das operações de remoção de neve. As equipas podem bater à porta das pessoas para lhes pedir que retirem os seus veículos.

fornecedores, seja através de influenciadores que transmitem ativamente conteúdos antissemitas ou teorias da conspiração”, diz o relatório. “As narrativas encorajam os crimes de ódio, a violência e o terrorismo”.

O relatório afirma que o aumento contínuo de incidentes contra a comunidade judaica normalizará o antissemitismo na sociedade canadiana e será provavelmente exacerbado pelo conflito no Médio Oriente. Afirma também que os protestos pró-palestinianos e os acampamentos universitários “não são suscetíveis de conduzir a atos extremistas violentos ou de servir de palco para os mesmos”.

A agência coloca uma série de grupos diferentes na categoria de Extremistas Violentos com Motivação Ideológica (IMVE),

incluindo extremistas de extrema-direita, grupos anti-autoritários, anarquistas, violência xenófoba e violência relacionada com o género, como os incels e os grupos anti-2SLGBTQ+. Os grupos extremistas violentos com motivação religiosa (RMVE), como os que apoiam a Al-Qaida ou o Daesh, também conhecido como Estado Islâmico, são classificados numa categoria separada. Embora o relatório diga que é difícil medir o nível exato de antissemitismo no Canadá, afirma que o número de incidentes motivados pelo ódio dirigidos às comunidades judaica e árabe/muçulmana comunicados à polícia desde 7 de outubro de 2023 aumentou.

CBC/MS

Universidade de York suspende temporariamente novas admissões em 18 programas

A Universidade de York está a suspender temporariamente novas admissões em 18 programas devido ao baixo número de inscrições e às pressões financeiras, segundo um porta-voz. A pausa destina-se a ajudar a universidade a “alcançar a sustentabilidade financeira à luz de orientações políticas inesperadas a nível provincial e federal que afectam o ensino superior”, disse o porta-voz da universidade, Yanni Dagonas. Segundo ele, a suspensão temporária dará tempo ao

corpo docente para rever e melhorar estes programas de modo que possam ser oferecidos de forma “sustentável”.

Os alunos já matriculados nesses programas podem continuar os seus estudos e serão apoiados para atender aos requisitos de graduação, disse Dagonas. Entre os programas afetados encontra-se o de Estudos portugueses e brasileiros.

A Universidade de York é a mais recente instituição pós-secundária a dar conta de

Janela de 3 dias de votação antecipada do Ontário já abriu

A janela de votação antecipada do Ontário abriu na quinta-feira (20) de manhã às 10h00 ET. A votação antecipada nestas eleições provinciais dura apenas três dias, devido à decisão do líder do PC, Doug Ford, de convocar uma votação antecipada. Pode ir a Elections Ontario e introduzir o seu código postal para saber onde pode votar antes do dia das eleições. As assembleias de voto estão abertas das 10h00 às 20h00 durante o período de votação antecipada.

Odia da eleição é quinta-feira, 27 de fevereiro. As urnas estarão abertas das 9h às 21h, horário de Brasília, nesse dia. Os cartões de voto estão a ser enviados pelo correio, de acordo com a Elections Ontario, no entanto, não precisa do seu cartão para votar. Visite o sítio Web para saber que documento de identificação deve trazer.

Para ser elegível para votar, tem de ser: Um cidadão canadiano, um residente de Ontário e ter mais de 18 anos.

Se for elegível, por favor vote. Apenas 43% dos eleitores elegíveis votaram nas últimas eleições, e algumas pessoas expressaram a sua preocupação de que esse número possa descer durante estas eleições de inverno. CBC/MS

dificuldades financeiras, na sequência da recente repressão do governo federal aos vistos de estudantes internacionais. Mas é a primeira universidade do país a anunciar suspensões significativas de programas, disse Alex Usher, presidente da Higher Education Strategy Associates, um grupo de consultores que se dedica ao ensino pós-secundário.

Em setembro, o governo federal anunciou que iria reduzir em 10% o número de vistos que emite. O novo objetivo para 2025

e 2026 será de 437 000 autorizações, enquanto em 2024 o objetivo era de 485 000 autorizações.

As universidades e os estabelecimentos de ensino superior têm vindo a registar quebras significativas nas inscrições de estudantes internacionais, com alguns a preverem quebras orçamentais associadas à perda de receitas provenientes das propinas dos estudantes internacionais.

Mau tempo e muita publicidade na última semana das eleições

O Ontário está a entrar na última semana das eleições provinciais, com o aumento da publicidade na campanha, o esforço de angariação de votos e a preocupação com o feroz clima de inverno.

Os especialistas dizem que todos os principais partidos passarão os próximos sete dias a apresentar os seus argumentos aos eleitores uma última vez, tentando agressivamente romper um cenário mediático ruidoso.

Os três partidos e o Partido Verde confirmam que, durante a próxima semana, vão aumentar os seus anúncios nos meios de comunicação social tradicionais e sociais.

em Ontário

das pessoas do Queen's Park, diz Melanie Richer, estratega do NDP. “É muito difícil de ultrapassar”, afirmou. “Há tantos fatores externos a que as pessoas estão a prestar atenção.”

Chegar aos eleitores é um desafio para todos os partidos neste momento, com Trump e as tarifas, a mudança do cenário político federal e as questões gerais do custo de vida a desviarem a atenção

Richer, diretora da Earnscliffe Strategies, diz que esse ambiente caótico também torna difícil para os partidos garantirem que os seus eleitores comparecerão às urnas no dia 27 de fevereiro. Todas as campanhas estarão concentradas em passar da identificação de potenciais eleitores para o encorajamento das pessoas a votar, disse ela. “Trata-se de garantir que todos os eleitores estão nos locais onde podem ganhar e de concentrar a sua energia e os seus recursos nesses locais”, afirmou. CBC/MS

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Credito: CBC

A “chamada de atenção” de Mélanie Joly à Europa

A ministra dos Negócios Estrangeiros, Mélanie Joly, concluiu a sua recente visita à Europa afirmando que fez uma “chamada de atenção” aos aliados do Canadá do outro lado do Atlântico sobre a ameaça económica e política que a administração Trump representa para o Canadá. “Com base nas minhas conversas com muitos colegas europeus, muitos deles não estão necessariamente completamente cientes do que está a acontecer, primeiro nos EUA e depois no Canadá”, disse ela durante uma chamada de volta de Bruxelas na terça-feira.

Joly disse que os europeus não se manifestaram em voz alta contra a ameaça do presidente dos EUA, Donald Trump, de anexar o Canadá ou sobrecarregar a nossa economia com tarifas, porque “a Europa tem os seus próprios desafios” ao lidar com Washington. “Era necessário que eu estivesse na Europa para lhes dizer exatamente o que se passa, para garantir que nos coordenaríamos em qualquer forma de resposta às tarifas e que estaríamos juntos a

defender a nossa segurança nacional e soberania”, disse.

“Nesse contexto, foi uma chamada de atenção para os europeus ouvirem o que estamos a passar”.

Joly fez os comentários em Bruxelas, depois de concluir uma viagem de uma semana a França, Alemanha e Bélgica. Durante a sua estadia na Alemanha, participou na Conferência de Segurança de Munique, de 14 a 16 de fevereiro, onde se reuniu com homólogos dos EUA e da Europa para debater os esforços de paz na Ucrânia e no Médio Oriente e para colaborar na soberania do Ártico.

A eurodeputada canadiana afirmou que a viagem tinha dois objetivos principais: o primeiro era reunir-se com os aliados europeus para debater o reforço do comércio, a proteção do emprego e a luta contra as tarifas dos EUA; o segundo era debater o futuro da segurança europeia e canadiana e encontrar formas de trabalhar mais estreitamente com a Europa em matéria de defesa e partilha de informações. CBC/MS

Cabo submarino de fibra ótica cortado deliberadamente pela segunda vez entre N.S. e N.L.

O gigante das telecomunicações Bell está a explorar opções de vigilância no Golfo de São Lourenço, depois de um dos seus cabos submarinos de fibra ótica entre a ilha de Cape Breton e a costa oeste da Terra Nova ter sido recentemente cortado pela segunda vez.

David Joice, diretor de redes da empresa, afirmou que se suspeita que uma âncora ou uma peça de equipamento, como uma rede de arrasto, tenha prendido o cabo no passado dia 24 de dezembro. O cabo foi então trazido à superfície juntamente com o equipamento e cortado deliberadamente por alguém. “O sinal revelador que temos é que há quase como um corte, ou como um corte de rebarbadora, através do cabo”, disse Joice numa entrevista recente ao programa Information Morning Cape Breton da rádio CBC. “É uma

coisa muito difícil de fazer, porque ... não é como um cabo de fibra ótica que se vê nos postes ou que vai para casa, mas está realmente envolto em aço. Por isso, é preciso muito esforço para o cortar”. O cabo de 140 quilómetros, que vai de Dingwall, N.S., a Codroy, N.L., também foi cortado de forma semelhante em dezembro de 2023. Quem cortou o cabo e porquê continua a ser um mistério em ambos os casos. Agora que o cabo foi reparado, Joice disse que a Bell está a trabalhar para evitar que haja outras manipulações, incluindo enterrar a linha no fundo do mar. Está também a considerar a utilização de imagens de satélite para monitorizar a área.

Entretanto, David Joice disse que a empresa está a cooperar com a RCMP na sua investigação.

CBC/MS

Linha ferroviária de alta velocidade Comboios de 300 km/h entre Toronto e a cidade do Quebeque

O governo liberal lançou um plano de conceção e desenvolvimento de seis anos, no valor de 3,9 mil milhões de dólares, que o Primeiro-Ministro Justin Trudeau diz que acabará por ligar a cidade do Quebeque a Toronto com uma linha ferroviária de alta velocidade. “Hoje anuncio o lançamento do Alto, o maior projeto de infraestruturas da história do Canadá”, disse Trudeau a partir de Montreal. “Uma rede ferroviária fiável, eficiente e de alta velocidade será um fator de mudança para os canadianos”.

Trudeau disse que a nova rede ferroviária terá comboios totalmente elétricos ao longo de 1.000 quilómetros de via, atingindo velocidades até 300 km/ hora, com paragens em Toronto, Peterborough, Ottawa, Montreal, Laval, Trois-Rivières e Quebec City.

Segundo um comunicado do Governo, o projeto estimulará a economia, “aumentando o PIB até 35 mil milhões de dólares por ano e criando mais de 51 000 postos de trabalho bem remunerados durante a construção”.

Trudeau afirmou que, uma vez construída, a nova rede ferroviária de alta velocidade levará os passageiros de Montreal a Toronto em três horas - cerca de metade do tempo necessário para conduzir e com o dobro da velocidade dos atuais comboios da Via Rail.

A construção da nova linha só começará quando a fase de projeto estiver concluída, o que poderá demorar quatro a cinco anos. Os fundos deverão ser atribuídos no final desse período, pelo que é possível que um futuro governo modifique ou cancele o projeto.

'Um tsunami de triliões de dólares' Os canadianos enfrentam uma transferência de riqueza sem precedentes

OCanadá está no meio de uma transferência de riqueza sem precedentes que, segundo os peritos, poderá ter implicações sociais e económicas significativas para o país.

Em 2023, a Chartered Professional Accountants of Canada afirmou que, de 2023 a 2026, se previa a transferência de um bilião de dólares de riqueza entre os baby boomers canadianos e os seus filhos da geração do milénio e da geração X. Grande parte desse dinheiro resulta do património imobiliário, uma vez que muitos baby boomers beneficiaram do aumento acentuado dos preços das casas e de outros investimentos.

Keith Willoughby, diretor da Edwards School of Business da Universidade de Saskatchewan, afirma que esta transferência de riqueza poderá ter um impacto generalizado na economia e na sociedade em geral. “Estamos a falar de um tsunami de triliões de dólares que está prestes a atingir esta nação, algo sem paralelo na nossa história”, afirmou.

A situação é especialmente visível em cidades como Toronto e Vancouver, onde o valor das casas aumentou mais, mas Willoughby disse que Saskatchewan também está a viver este fenómeno. Willoughby afirmou que o dinheiro voltará a entrar no mercado da habitação à medida que os mais novos comprarem casas com esses fundos doados ou os pais contribuírem diretamente para o pagamento da entrada.

Tendo em conta a escassez de habitação no Canadá, esse afluxo de dinheiro está provavelmente a exercer uma pressão de

aumento da procura no mercado imobiliário. “Partindo do princípio de que não há aumento da oferta de casas, da oferta de casas de campo, da oferta de veículos e afins, o preço de equilíbrio vai efetivamente aumentar”, disse Willoughby. De acordo com a CIBC, 31% dos compradores de casa pela primeira vez no Canadá em 2024 receberam ajuda financeira de familiares para comprar uma casa. Este valor é superior aos 20 por cento registados em 2015. O CIBC também relata que o valor médio dos presentes monetários aumentou dramaticamente, para $ 115,000 em 2024 de $ 66,000 em 2019.

Credito: CBC
CBC/MS

Pedro Duarte lembra

Relação Portugal-EUA é “absolutamente fundamental”

O ministro dos Assuntos Parlamentares afirmou que a relação diplomática entre Portugal e os Estados Unidos da América é “absolutamente fundamental” e não depende de “contextos momentâneos”, considerando que o atual contexto internacional exige “cabeça fria”. “Para nós, a relação com os Estados Unidos é uma relação que continuamos a considerar absolutamente fundamental e que deve ser pensada, em primeira instância, nos cenários de médio e de longo prazo. É uma relação que não depende, não pode depender, de mudanças circunstanciais, seja na própria administração da Casa Branca ou de declarações, opiniões ou tomadas de posição assumidas em cada momento em concreto”, defendeu Pedro Duarte.

Ogovernante português falava na Assembleia da República durante um debate, agendado pelo Bloco de Esquerda (BE), intitulado “As ameaças da administração Trump e a reação do Governo português no contexto europeu”. Na reta final da discussão, Pedro Duarte salientou que a relação com os EUA “não depende de conjunturas” ou “contextos momentâneos” e o Governo PSD/CDS-PP pretende “manter e reforçar” a aliança “política e militar” entre os dois países. “Exige-se, assim, de todos os governos, e também ao governo português, aquilo que eu chamaria de cabeça fria nestes tempos desafiantes que estamos a viver. Particularmente quando falamos de política externa, exige-se serenidade, sobriedade, descrição muitas vezes, particularmente

Caso das gémeas

quando estamos a falar de temas tão complexos como alguns do que já foram aqui abordados hoje, por exemplo, como a crise no Meio Oriente ou a crise na Ucrânia”, realçou.

Pedro Duarte salientou que o governo português “não se dedica a fazer análise política”, ou “avaliações no espaço público sobre governos estrangeiros”. “Este é um tempo que, se calhar mais do que em qualquer outro, exige firmeza na política externa, com certeza, mas exige também a reafirmação dos nossos valores, independentemente de impulsos ou reações mais epidérmicas”, defendeu.

O ministro afirmou ainda que o executivo “não vai vacilar na busca do equilíbrio, com uma posição ativa, seja nas relações bilaterais com os Estados Unidos da América, seja no âmbito da União Europeia, ou da própria NATO”.

Pedro Duarte salientou, a este respeito, que o primeiro-ministro português, Luís Montenegro, está hoje a participar, à distância, na segunda reunião de emergência convocada esta semana pelo presidente francês, Emmanuel Macron, depois de os Estados Unidos e a Rússia terem mantido na terça-feira as primeiras conversações diretas desde a invasão russa da Ucrânia, a 24 de fevereiro de 2022. “Mas estamos também dentro da União Europeia a defender que o próprio Conselho Europeu aborde esta matéria concreta da Ucrânia, que nos parece crítica e acerca da qual a Europa não pode, evidentemente, passar ao lado de qualquer esforço em prol da paz”, realçou.

JN/MS

Entrega do relatório preliminar sobre as gémeas adiada para o final da próxima semana

A deputada que vai elaborar o relatório com as conclusões da comissão de inquérito ao caso das crianças luso-brasileiras pediu o adiamento do prazo para a entrega da versão preliminar, estimando apresentá-la no final da próxima semana.

A7 de fevereiro, o presidente da comissão de inquérito disse que o relatório preliminar seria entregue até a quinta-feira (20) e começaria a ser discutido a partir de 5 de março.

De acordo com informação à qual a Lusa teve acesso, a deputada relatora – Cristina Rodrigues, do Chega – pediu a extensão do prazo para envio do relatório com as conclusões de vários meses de audições, prevendo a entrega do documento no final da próxima semana. O presidente da comissão, o deputado Rui Paulo Sousa (também do Chega) confirmou esta informação. Em declarações à Lusa, o deputado disse que este adiamento, “em princípio, não” irá alterar o calendário de apreciação do relatório.

Após dezenas de audições realizadas pela comissão parlamentar de inquérito, a deputada relatora está a elaborar a versão preliminar do relatório com as conclusões. Os partidos poderão depois apresentar propostas de alteração e a versão final do

documento terá de ser aprovada pelos deputados da comissão até 25 de março, para o documento ser depois debatido e votado em plenário da Assembleia da República. Ao longo de 37 audições e sete depoimentos escritos, vários dos inquiridos pela comissão responsabilizaram o ex-secretário de Estado da Saúde António Lacerda Sales pelo caso. Entre 17 junho de 2024 e 24 janeiro de 2025, os deputados ouviram Lacerda Sales ser acusado de alegadamente ter interferido no pedido de marcação da primeira consulta das crianças com atrofia muscular espinal, que receberam em 2020 um dos medicamentos mais caros do mundo, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa.

A comissão de inquérito ao caso das gémeas luso-brasileiras viu-se obrigada pelo Supremo Tribunal Administrativo (STA) a mudar o nome e a passar a usar a designação oficial completa: "Comissão Parlamentar de Inquérito para verificação da legalidade e da conduta dos responsáveis políticos alegadamente envolvidos na prestação de cuidados de saúde a duas crianças (gémeas) tratadas com o medicamento 'Zolgensma'".

A Assembleia da República recorreu da decisão do STA, considerando que o tribunal invadiu competências do parlamento. JN/MS

PORTUGAL

Educação

Luís Montenegro

“Portugal tem todo o interesse em recrutar professores brasileiros”

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, afirmou esta quarta-feira que Portugal tem todo o interesse em recrutar professores brasileiros, referindo-se em particular ao ensino básico, e que o Governo está a tentar agilizar o reconhecimento de habitações em geral.

Luís Montenegro falava em conferência de imprensa conjunta com o Presidente Lula da Silva, no fim da 14.ª Cimeira Luso-Brasileira, no Palácio do Planalto, em Brasília, durante a qual foi questionado sobre os problemas que os imigrantes, em especial professores, enfrentam para conseguir exercer a sua profissão em Portugal. "Nós temos tido, sucessivamente, vários casos de profissões cujos processos de reconhecimento são lentos, são demorados e são muitas vezes complexos e burocráticos. Nós estamos a tentar que sejam mais ágeis", respondeu.

Parlamento

Segundo o primeiro-ministro, além da atuação "no contexto legislativo", o Governo português pretende que haja "uma maior interação" entre estabelecimentos de ensino nesta matéria, "para que comece logo, na relação entre eles o enquadramento para esse reconhecimento".

Quanto ao caso dos professores, afirmou: "Nós temos todo o interesse, temos mesmo todo o interesse em recrutar professores, nomeadamente professores para o ensino primário, o ensino do ciclo básico, do primeiro ciclo, como hoje se designa, que é muito desse segmento que nós estamos a falar, no caso dos professores brasileiros". "Mas mesmo nos outros, nós temos toda a abertura e tentaremos, cada vez mais, aprofundar os mecanismos para que isso seja mais expedito", acrescentou o chefe do Governo PSD/CDS-PP.

JN/MS

Aprovada nova audição a Hernâni Dias devido a declarações contraditórias

O parlamento aprovou, com os votos contra do PSD, a audição ao ex-secretário de Estado Hernâni Dias, solicitada pelo BE, devido a afirmações contraditórias do antigo governante sobre a criação de duas empresas. A audição ao ex-secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território foi aprovada pela comissão de Poder Local e Coesão Territorial da Assembleia da República, segundo confirmou à agência Lusa o presidente da comissão, Bruno Nunes (Chega).

Opedido de audição a Hernâni Dias foi feito pelo BE e surge depois de a Entidade para a Transparência ter contrariado o antigo governante, que disse no parlamento ter o aval deste órgão para a constituição de duas empresas. Em 04 de fevereiro, durante uma audição parlamentar, o ex-secretário de Estado rejeitou qualquer conflito de interesses na constituição de duas empresas, dizendo ter contactado previamente a Entidade para a Transparência para perceber se a sua posição como governante permitia a atividade. Hernâni Dias acrescentou ainda que a resposta da Entidade para a Transparência foi afirmativa, com algumas condições. Contudo, um dia de-

pois, a Entidade para a Transparência negou ter dado qualquer aval a Hernâni Dias antes da constituição de empresas, ao contrário do que tinha sido assegurado pelo ex-governante no parlamento. “Foi-nos respondido em comissão pelo ex-secretário de Estado, Hernâni Dias, de que teria obtido um parecer favorável da Entidade da Transparência. Parece-me que, intencionalmente ou não, o ex-secretário de Estado mentiu nos esclarecimentos que prestou à comissão e que, por essa mesma razão, vale a pena voltar a ouvir o ex-secretário de Estado”, justificou em 06 de fevereiro, em declarações aos jornalistas, a deputada bloquista Joana Mortágua. Uma vez que Hernâni Dias já não é governante, a sua presença no parlamento não é obrigatória e será enviado um convite para nova audição.

Em 28 de janeiro, Hernâni Dias demitiu-se do cargo de secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, depois de ter sido noticiado pela RTP que criou duas empresas imobiliárias já enquanto governante e responsável pelo recém-publicado decreto que altera o Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial, a polémica lei dos solos.

MAIS PRÓXIMO DE FICAR (QUASE) TUDO NA

QUEM DISSE O QUÊ NO DEBATE?

A construção de um mega-túnel sob a autoestrada 401 ou um novo spa em Ontario Place é de quem tem uma grande visão para a província - uma visão que irá estimular a economia. Com os Liberais e o NDP, não se construiu nada. A economia irá pelo cano abaixo com vocês os três. DOUG FORD

Quero destacou o fundo de infraestruturas de vários milhares de milhões de dólares e os incentivos que o meu governo introduziu para que os municípios cumpram os seus objetivos em matéria de habitação. Os meus rivais só acreditam nos impostos. Os PCs são o partido do “sim” e os nossos rivais são todos do “não”.

Doug, tenho uma pergunta para ti e apenas uma pergunta - após sete anos de mentiras, porque é que alguém há-de confiar numa palavra do que dizes?

Não se percebe a situação das pessoas reais porque se foi criado com privilégios, com uma colher de prata na boca. Não tiveste de trabalhar para nada. Recebeste uma empresa de mão beijada, Doug, por isso não percebes como as coisas são caras hoje em dia. Aposto que não me saberias dizer quanto custam os ovos.

Estou a pedir àqueles que votaram no NDP nas últimas eleições, que votem no Partido Liberal, que votem num governo que vai corrigir o nosso sistema de saúde e que vos vai arranjar um médico de família

44.1% ▼ 1.7 30.7% ▲ 1.0

BONNIE CROMBIE

NA MESMA

Pode afirmar-se que o debate da passada segunda-feira, dia 17 de fevereiro, Dia da Família, teve algum impacto nos resultados apontados pelas diversas sondagens de opinião. Com a líder dos Liberais. Bonnie Crombie, mais aguerrida, a curva de intenção de voto no Partido Liberal acabou por subir, diminuindo a margem para os quase certos vencedores, os Conservadores. Fica também mais claro o novo desenho da oposição provincial, com o NDP a perder o lugar de líder que passará a ser assumido pelos Liberais.

MARIT STILES

O governo de Ford contratou mais professores? Os pais que têm filhos nas nossas escolas neste momento sabem que isso não é verdade. As turmas são enormes. Na verdade, reduziu o financiamento em 1.500 dólares por aluno.

Fiquei chocada ao descobrir que a líder liberal Bonnie Crombie e o seu partido receberam $25.000 em donativos de organizações privadas de cuidados de saúde.

Doug Ford diz uma coisa ao público - se é que se atreve a aparecer num debate - e outra à porta fechada

(PÓS-DEBATE)

Penso que o povo do Ontário... merece saber: como é que vão pagar as vossas promessas?

Penso que o Primeiro-Ministro não quer responder a perguntas difíceis. E penso que o povo do Ontário merece líderes partidários que sejam honestos, transparentes e que respondam a perguntas difíceis - essa é uma parte importante do processo democrático Quero construir coisas, mas apenas coisas que façam sentido

A sondagem da Nanos Research tem uma margem de erro de mais ou menos 3,2 por cento, 19 vezes em 20.

06-FEV-2507-FEV-2508-FEV-2509-FEV-2510-FEV-2511-FEV-2512-FEV-2513-FEV-2514-FEV-2515-FEV-2516-FEV-2518-FEV-2519-FEV-25

MIKE SCHREINER
Madalena Balça / David Ganhão
Doug Ford Marit Stiles
Bonnie Crombie Mike Schreiner

Donald Trump criticado por ter dito que Ucrânia começou guerra

Vários políticos republicanos, incluindo Mike Pence, que foi vice-presidente dos Estados Unidos durante o primeiro mandato de Donald Trump, criticaram o presidente norte-americano por ter dito que a Ucrânia começou a guerra com a Rússia. "Sr. presidente, a Ucrânia não 'começou' esta guerra. A Rússia lançou uma invasão brutal e não provocada que custou centenas de milhares de vidas. O caminho para a paz deve ser construído sobre a verdade”, escreveu Mike Pence numa publicação no X em que anexou um artigo da Fox News sobre a invasão russa de fevereiro de 2022.

Pence respondeu às declarações de Trump, que acusou falsamente a Ucrânia de ter iniciado o conflito com a Rússia: “Ouvi dizer que eles (na Ucrânia) estão chateados por não terem um lugar (nas negociações). Bem, eles tiveram um lugar durante três anos e muito antes disso (...) Nunca o deviam ter começado”. O antigo vice-presidente está a emergir como um dos poucos republicanos a opor-se abertamente ao presidente, com quem rompeu relações depois de este se ter recusado a aceitar os resultados das eleições de 2020, em que perdeu para o democrata

Joe Biden. Outros republicanos também se manifestaram contra a nova explosão de Trump.

Liz Cheney, uma das vozes mais críticas do espetro conservador e filha do vice-presidente de George W. Bush, Dick Cheney, atacou Trump no X pela sua “devoção a Putin, o seu abandono da Ucrânia e as suas mentiras sobre a história”. “É a antítese de tudo o que Ronald Reagan defendeu”, acrescentou Liz Cheney referindo-se a Trump, que considera estar a alinhar a “América com os inimigos da liberdade que gerações lutaram e morreram para

defender”. John Bolton, ex-conselheiro de segurança nacional dos EUA durante parte do primeiro mandato de Trump, considerou as “caracterizações de Zelenski e da Ucrânia” de Trump “algumas das mais vergonhosas já feitas por um presidente americano”. Adam Kinzinger, antigo congressista republicano, foi mais longe, utilizando linguagem rude para classificar no X Trump como um “traidor” (“traitorous piece of shit” na publicação original em inglês). “Está na altura de todos os republicanos no Congresso escolherem um lado e deixarem de fingir que estão a jogar xadrez. Tomem o partido de Putin e Trump ou da Ucrânia. Ponto final”, acrescentou.

Os comentários de Trump, que surgiram após as negociações entre os EUA e a Rússia em Riade para pôr fim ao conflito, mas sem incluir a Ucrânia, foram seguidos de outra acusação contra Zelenski, que ele descreveu como um “ditador”. Trump, em conferência de imprensa, disse que o chefe de Estado da Ucrânia é impopular, rejeitando as posições tomadas por Zelensky após os contactos diplomáticos entre os Estados Unidos e a Rússia.

O presidente norte-americano, questionado pelos jornalistas na residência de Mar-a-Lago, no estado da Florida, criticou Zelensky, que disse que as conversações russo-americanas realizadas na Arábia Saudita foram contactos "sobre a Ucrânia sem a Ucrânia". "Estou muito desiludido" com estas observações, respondeu Donald Trump, antes de ter acusado Zelensky de ter iniciado o conflito na Ucrânia. "Hoje ouvi dizer 'não fomos convidados'. Bem, vocês [Ucrânia] estão lá há três anos. Deviam ter acabado com isto há três anos. Nunca o deviam ter começado", disse Trump sobre o conflito na Ucrânia.

A guerra foi desencadeada pela Rússia que invadiu o país em fevereiro de 2022.

JN/MS

França Terrorismo

Macron vai encontrar-se com Trump na Casa Branca

O presidente francês, Emmanuel Macron, deverá reunir-se com o presidente norte-americano, Donald Trump, em Washington, “no início da próxima semana” para negociar a resolução da guerra na Ucrânia, anunciou um responsável norte-americano.

Opresidente francês é esperado na Casa Branca “no início da próxima semana”, disse Mike Waltz, conselheiro de segurança nacional dos Estados Unidos da América (EUA), referindo ainda que Macron deverá acompanhar o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, em reuniões destinadas a pôr fim à guerra no território ucraniano. “Estamos a envolver todos os lados e, em seguida, o próximo passo é apresentar equipas técnicas para começar a falar com mais detalhe”, afirmou Waltz numa entrevista ao canal Fox News. O plano dos Estados Unidos prevê que a Ucrânia desista de aderir à NATO (Organização do Tratado do Atlântico-Norte, bloco de defesa ocidental) e aceite a anexação de parte dos territórios ocupados à Rússia, desde o início do conflito em 24 de fevereiro de 2022. Macron e Trump estiveram reunidos pela última vez em Paris no início de dezembro, antes da tomada de posse do presidente norte-americano, durante uma reunião tripartida no Palácio do Eliseu com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. Macron prossegue com reuniões informais com os parceiros europeus para encontrar

uma posição comum sobre a Ucrânia e a defesa coletiva, como ocorreu hoje em que reuniu 20 chefes de Estado e de Governo da União Europeia, incluindo o primeiro-ministro português Luís Montenegro, e da NATO, como o Canadá, por videoconferência e presencialmente (Roménia e Luxemburgo), segundo o Eliseu. “Nas próximas duas ou três semanas”, o chefe de Estado francês quer falar com todos os 27 Estados-membros da UE, numa altura em que deve apenas faltar contactar com a Hungria e a Eslováquia, países anteriormente com posições pró-russas, a Áustria e Malta. Estas reuniões ocorrem depois de Donald Trump ter deixado claro, na Conferência de Segurança de Munique, que a Europa não teria lugar à mesa das negociações dos Estados Unidos com a Rússia para pôr fim à guerra na Ucrânia, o que perturbou os países europeus, fortes aliados de Kiev.

A guerra na Ucrânia, que teve início em 24 de fevereiro de 2022 com a invasão russa, deverá voltar a estar na ordem do dia em Washington, numa altura em que Donald Trump apela para o fim do conflito e as suas equipas iniciaram negociações com o seu homólogo russo, Vladimir Putin. Antes da reunião de emergência em Paris "com os principais países europeus", Macron conversou com Trump por telefone durante cerca de 20 minutos, em que discutiram sobre a Ucrânia e a segurança europeia, segundo o Eliseu. JN/MS

Marrocos detém 12 membros de uma célula do Estado Islâmico

As autoridades marroquinas desmantelaram uma célula terrorista com 12 membros que planeavam assassinatos e incêndios “sob ordens diretas e incitamento” de um líder da filial do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) na região do Sahel.

Em comunicado, o gabinete de segurança marroquino referiu tratar-se de “uma conspiração terrorista muito perigosa”, acrescentando que a detenção dos membros da célula, com idades entre os 18 e os 40 anos, decorreu em Casablanca, Fez, Tânger, Azemour, Taunat, Guercif, Ulad Tayma, Tamesna, arredores de Rabat e El Aiun, no Saara Ocidental.

Os membros da célula “juraram fidelidade” ao EI e “estavam envolvidos na preparação e coordenação da execução de projetos terroristas perigosos”, segundo a informação citada pela agência marroquina MAP. Segundo a mesma fonte, o ramo do EI na região do Sahel tinha planos “iminentes” para atacar membros das forças de segurança que pretendiam “atrair, liquidar fisicamente e profanar os seus corpos”.

Na lista estavam ainda ataques contra “instalações económicas e de segurança sensíveis” e “interesses estrangeiros” em Marrocos, bem como “cometer atos terroristas danificando o ambiente através de fogo posto deliberado”.

A operação de segurança foi levada a cabo pelas forças especiais da Direção Geral de

Vigilância do Território (DGST) que “aplicaram o protocolo de segurança para ameaças terroristas graves” com o destacamento de atiradores furtivos em diferentes locais, bem como de técnicos de deteção de explosivos e de equipas caninas da polícia. A polícia retirou os habitantes dos apartamentos próximos dos locais da operação de segurança “como medida preventiva para evitar todos os riscos”. As forças de segurança marroquinas apreenderam engenhos explosivos que estavam a ser montados na casa de um dos suspeitos na cidade de Tamesna.

As investigações mostraram que a célula optou por uma forma de organização “precisa” e os seus membros realizaram operações de identificação de possíveis alvos em várias cidades marroquinas antes de obterem “a bênção” do EI na região do Sahel. “Receberam um vídeo com a bênção e a incitação para realizarem esta operação”, acrescentou a fonte.

JN/MS

AUTONOMIAS

Paulo Pereira anuncia regresso da Conferência de Turismo

Na presença do secretário regional Eduardo Jesus e do bastonário António Mendonça, Paulo Pereira tomou posse para o seu terceiro mandato na presidência da direção regional da Ordem dos Economistas, tendo como vogais Fátima Miranda e Paulo Vieira. E como vogais suplentes Helena Pereira e Carlota Cavaco. Já a Assembleia Geral é agora liderada por André Barreto, tendo

como secretários Gonçalo Monteiro e Rosário Veiga França. Carolina Catanho e André Barreto são os representantes da delegação regional na Assembleia Representativa.

Na cerimónia, que decorreu nas instalações do Campo de Golfe do Palheiro Ferreiro, o reeleito presidente, reiterou que após a pausa de 2024, a Conferência de Turismo,

um dos pontos altos da calendarização de eventos, está de volta este ano, estando aprazada para 29 de maio. Eduardo Jesus, que foi já presidente da delegação regional, lembrou o espírito de missão de cada um dos membros, à semelhança do que António Mendonça e Paulo Pereira já haviam feito, frisando ser esta uma entidade “vocacionada para dar muito mais do que aquilo que recebe”. Com a fasquia mais elevada, e esse facto foi também destacado pelos três oradores, foi enfatizado que a participação cívica também se faz a partir das ordens e que a causa pública não é um serviço exclusivo de um órgão de poder.

JM/MS

ATSF contra a redução de voos da SATA na época alta

A Associação de Turismo Sustentável do Faial (ATSF) está preocupada com a possível redução no “número de voos diretos da Azores Airlines entre Lisboa e a Horta” durante os meses de época alta.

Em comunicado, a ATSF, refere que a ilha do Faial tem sido prejudicada pela gestão da SATA desde que “esta assumiu a rota Lisboa-Horta em exclusivo, em 2015. Desde então, a oferta de voos na época alta tem sido insuficiente, limitando gravemente o desenvolvimento económi-

co e turístico da ilha”. Para a associação e após anos de “esforço da comunidade faialense para reforçar as ligações aéreas nestes meses cruciais, a redução anunciada pela SATA, que passará de 10 voos semanais para nove, representa “um retrocesso sem precedentes e está em completo contraciclo com as necessidades da ilha”.

Desta forma, a ATSF exige a “reversão imediata desta decisão e o cumprimento do prometido reforço de ligações aéreas para a Horta”. A Associação de Turismo Sustentável do Faial recorda que “há ape-

Milhares de açorianos ilegais no Estado do Massachusetts

Milhares de açorianos indocumentados vivem atualmente em clima de apreensão no Estado de Massachusetts, nos Estados Unidos. Senador Michael Rodrigues garantiu estar atento à situação e reforçou compromisso de ajudar a comunidade açoriana

São milhares os emigrantes açorianos indocumentados que moram no Estado de Massachusetts, nos Estados Unidos da América, e que hoje vivem dias de grande preocupação devido à política anti-imigração de Donald Trump. “Na diáspora açoriana poderá haver milhares que não têm os documentos necessários. Mas são bons membros da sociedade: trabalham arduamente, pagam as suas contas, pagam impostos e contribuem para as comunidades”, afirmou o senador Michael Rodrigues, eleito pelo Estado de Massachusetts, após uma audiência com o presidente do Governo Regional.

De acordo com o lusodescendente, atualmente a comunidade entre Fall River, New Bedford (Massachusetts) e East Providence (Rhode Island) “está muito ansiosa”, sendo que se trata de “uma comunidade trabalhadora, composta por indivíduos empenhados, famílias e crianças”, na qual, para já, estas políticas anti-imigração ainda

não se fazem sentir. Mesmo assim, o senador afirma que tanto ele, como os restantes membros da comitiva que está na Região, estão atentos à situação, revelando “querer fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para ajudar”, como vincou ontem a José Manuel Bolieiro.

E sobre os motivos que levam estas pessoas que em alguns casos estão nos EUA há décadas a permanecer numa situação de indocumentados, Michael Rodrigues afirma que “talvez se tenham sentido demasiado confortáveis”. “Nós sempre apoiámos programas de apoio à cidadania, para ajudar no processo, na preparação para o exame de cidadania, que é caro, prestando assistência onde for possível. Mas agora acho que as pessoas se estão a aperceber de que deviam ter tratado da sua situação, e o que podemos fazer é ajudá-las neste processo”, afirmou “não estamos apenas a falar de pessoas que chegaram há poucos anos, mas também de algumas que estão aqui há quatro décadas”, reforçou. No final da audiência com a comitiva de senadores estaduais eleitos pelo Estado de Massachusetts, José Manuel Bolieiro afirmou estar tranquilo com o cenário traçado por estes representantes políticos.

nas três meses, a secretária regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas, Berta Cabral, afirmou, no debate do Orçamento Regional para 2025, que o turismo nos Açores estava no seu ponto mais alto de sempre e que o Governo Regional havia solicitado à SATA um estudo detalhado sobre as necessidades de transporte aéreo na Região, indicando que em breve seriam anunciados aumentos de voos para várias ilhas, incluindo o Faial”.

Os deputados do PS, eleitos pelo Faial, Inês Sá e Lúcio Rodrigues, demonstraram

preocupação face à possibilidade de redução do número de voos entre Lisboa e a Horta. Em nota de imprensa, os deputados alertam “para o impacto negativo que terá na economia local, no setor do turismo e na mobilidade dos faialenses”.

Inês Sá, que falava à margem de uma visita ao Aeroporto da Horta, disse ainda que “o turismo não se trata com três meses de antecedência. Precisamos de previsibilidade e estabilidade na oferta de voos”.

AO/MS

Museu Etnográfico da Madeira promove oficina de iniciação ao tricot

O Museu Etnográfico da Madeira promove, no próximo sábado (22), a última oficina no âmbito do projeto “Onde Vive a Lã”. A atividade, sob o tema “Iniciação ao Tricot – Método Português”, realiza-se entre as 11h30 e as 12h30 e as 13h30 e as 16 horas deste sábado, dia 22 de fevereiro.

As inscrições são gratuitas e limitadas a sete participantes, devendo ser feitas através do email semuseuetnografico@gmail.com ou do telefone número 291145326. A formadora será Filipa Marques Romeira, que descobriu o mundo do tricot em 2019. “Desde então, tem se dedicado a tricotar, criando peças para as suas filhas, para os bebés das amigas e para si própria. Filipa gosta de explorar novas técnicas e experimentar diferentes ferramentas, que enriquecem as suas criações e aprofundam o seu conhecimento sobre o artesanato madeirense”, pode ler-se numa nota da Secretaria Regional de Economia, Turismo e Cultura.

A oficina é destinada a quem deseja aprender a fazer malha, utilizando o método português, conhecido, também, como “fio ao pescoço”. Os participantes aprenderão a montar as malhas e a executar os pontos básicos. Na Madeira, este método de tricot tem sido, principalmente, preservado pelas artesãs tradicionais, que continuam a confecionar peças com lã regional.

Recorde-se que, a 17 de outubro de 2024, foi inaugurada a exposição temporária, “Onde a Lã Vive”, no Museu Etnográfico da Madeira (MEM). “Trata-se de uma exposição temporária, que se insere num projeto mais vasto, que tem sido desenvolvido, nos últimos anos, pelo MEM, o qual, para além do projeto expositivo, procura contemplar outras vertentes de divulgação cultural. Este ano, o projeto resulta de uma parceria com o Coletivo Enfia o Barrete (Irina Andrusko e Luz Ornelas) e teve, ainda, a colaboração da escritora Rafaela Rodrigues”, adianta a mesma nota. “É o resultado da recolha e estudo prático à volta de dois rebanhos em regime silvipastoril (ACGSP), duas fiandeiras de lã Isabel da Eira e Isabel Ferreira e o repertório de tricot/malhas. Tem como objetivo dar a conhecer a lã, uma matéria-prima regional, ao longo do seu ciclo completo, desde a pastagem até à sua transformação em objeto. A mostra estará patente no MEM até 12 de abril.”

Credito:

PINTO DA COSTA 1937-2025

Às segundas-feiras, Sérgio Esteves, do FC Porto, Vítor Silva, do SL Benfica, Sérgio Ruivo, do Sporting CP, Francisco Pegado é o árbitro desta partida onde nada, nem ninguém ficará Fora de Jogo.

Todas as segundas-feiras, às 6 da tarde, no Facebook da Camões Radio.

Não fique Fora de Jogo.

entram em campo, fazem remates certeiros e defesas seguras.

Entrar no elevador de St. Juste e descer

Nervos,

Anselmi quis surpreender Borges com a Antes que pergunte, caro leitor, a resposta é não. O lance do 0-1 não foi o único problema do Sporting no empate diante do Arouca que deixa o Benfica mais próximo da liderança leonina no campeonato. Mas foi o início de um filme estranho e com final descolorido para os leões, mas animador para lobos... e águias. St. Juste voltou a tombar, mas desta feita o central agravou tudo com uma intervenção desastrada num momento do qual Rui Silva não se saiu melhor. O holandês foi rendido de seguida e o leão nunca resolveria o problema. E o empate instala novas ondas de ansiedade num plantel fustigado por lesões, ausências... e nervos. Muitos nervos.

Com o Sporting praticamente a entrar a perder, logo depois Daniel Bragança também teve de ser rendido por lesão. Alvalade via tudo estarrecido e o Arouca aproveitava. Vasco Seabra foi vivo: posicionou bem a equipa e o leão parecia preparado para entrar em colapso físico e psicológico. Os centrais falhavam em demasia nas saídas e a equipa demorou a estabilizar. Boa notícia foi a entrada de Harder para o lugar de Bragança. O esquerdino fez o empate aos 17’, assistido por Gyökeres, e o Sporting voltou a ter ascendente sem que o Arouca deixasse, porém, de criar perigo. A equipa investiu muito no eixo central, onde os alas dobraram bem (que o diga Fukui...) e os médios assumiam maior capacidade construtiva. O que faltou foi gelo na veia... sobretudo a um nórdico de mérito reconhecido. Hjulmand fez penálti antes do intervalo sobre Henrique Araújo (o qual não perdoou) e na segunda parte meteu-se a jeito e foi expulso após hesitação e má abordagem. Antes, no reatamento, o

Sporting reentrara desesperado na tentativa de empatar rápido, mas Vasco Seabra ia colocando cimento no meio-campo e na defesa, particularmente com a entrada de Loum, que se posicionava entre os centrais. Valha a verdade, o Sporting não desistiu mesmo reduzido a 10 e Harder voltou a brilhar, ao passar atrasado para Trincão empatar. Mas não dava para mais.

O final foi frenético, sobretudo nos descontos, com Rui Silva a redimir-se entre oportunidades flagrantes para as duas formações e o Sporting a entrar em curto-circuito. E a águia sorri... POSITIVO Bravura e muito coração dos lobos arouquenses, que até rondaram a vitória. Harder e Quenda foram leões a tempo inteiro.

RESULTADOS - 22ª JORNADA

Boavista

Rio

1-1 AFS

Farense 0-1

Vitória

Famalicão

23ª JORNADA (HORA EM PORTUGAL)

21 de fevereiro

SC Braga 20:15 Nacional

22 de fevereiro

Casa Pia AC 15:30 Gil Vicente

Benfica 18:00 Boavista

Estoril Praia 20:30 Rio Ave

23 de fevereiro

FC Arouca 15:30 Farense

Est. Amadora 15:30 Santa Clara

AFS 18:00 Sporting

FC Famalicão 20:30 Moreirense

24 de fevereiro

FC Porto 20:15 Vitória SC

NEGATIVO Bravura e muito coração dos lobos arouquenses, que até rondaram a vitória. Harder e Quenda foram leões a tempo inteiro.

HOMEM DO JOGO Central de cristal, ST. JUSTE cedeu e comprometeu. O 0-1 não diz tudo, mas diz muito sobre o quadro geral. Record/MS

Jogador do Farense pede desculpa por lesionar portista

Vasco

Sousa

Zé Carlos foi expulso após entrada dura sobre o médio do F. C. Porto, que enfrentará um longo período de paragem.

O jogador do Farense, Zé Carlos, recorreu às redes sociais para se desculpar pela entrada dura que provocou uma lesão grave ao jogador do F. C. Porto, Vasco Sousa, no jogo entre as duas equipas, disputado no domingo (16). "Quando entrou em campo, faço-o com o objetivo de dar tudo pelo emblema que represento e nunca com a intenção de prejudicar um colega de profissão. Peço as minhas desculpas aos meus colegas mas, sobretudo, ao Vasco Sousa, pelo lance em questão, fazendo votos de uma rápida recuperação", escreveu o médio brasileiro, que foi expulso na sequência do lance.

O médio do F. C. Porto Vasco Sousa fraturou o perónio da perna direita e falha, no mínimo, o resto da presente temporada. O jogador, de 21 anos, sofreu uma entrada dura nos instantes finais do jogo do passado domingo com o Farense.

SANTA CLARA-BENFICA (0-1)

Mesmo a poupar, águia enche o balão

Bruno Lage descansou ataque habitual, estreou 4 jogadores a titulares e Bruma resolveu

O Benfica conseguiu respirar entre jogos europeus e trouxe três pontos dos Açores, vencendo num dos estádios mais complicados da Liga – e onde o relvado escorregadio e até o vento prometiam ser adversários. A meio da eliminatória com o Monaco, com diversas baixas por lesão e outros futebolistas de rastos, Bruno Lage fez uma revolução no ataque, lançando pela primeira vez no onze os reforços Dahl, Bruma e Belotti, bem como o miúdo Leandro Santos.

As mudanças no onze do Benfica resultaram também num sistema tático altamente maleável, muitas vezes difícil de definir. Partindo de um 4x1x3x2 , com Bruma junto a Belotti na frente, as águias passaram muito tempo em 4x3x3, quando Amdouni deixava o flanco direito para se juntar aos homens da frente e Dahl fechava por dentro. E também construíram em 3x4x3, quando Leandro Santos subia pelo flanco, deixando Carreras na linha de Otamendi e António Silva.

O relvado, extremamente escorregadio, foi o primeiro obstáculo que o Benfica teve de enfrentar. Carreras, por duas vezes, perdeu a bola e permitiu contra-ataques perigosos aos açorianos, valendo ao Benfica a rapidez de Trubin. Apesar do

FARENSE-FC PORTO (0-1)

arranque aos soluços, os encarnados foram pegando no jogo, empurrando o adversário para trás. Belotti, por duas vezes, e António Silva estiveram muito perto de marcar, mas a verdade é que faltou sempre qualidade na zona de criação.

Lage percebeu isso e, ao intervalo, lançou Kökçü para o lugar de Florentino. O turco foi decisivo, dando critério ao ataque, como na jogada que decidiu o encontro: descobriu Amdouni solto pela direita, este cruzou rasteiro e Bruma só teve de encostar, enchendo pela primeira vez o balão do festejo ao serviço do Benfica. A vantagem ficava bem aos lisboetas, que viram o adversário reduzido a 10 por expulsão de Sidney Lima. Mas o Santa Clara não se rendeu e, após as mexidas de Vasco Matos, manteve-se vivo no jogo, quase chegando ao empate, quase sempre a explorar o desgaste do miúdo Leandro Santos no lado direito. O Benfica acabou a esconder a bola no canto e respirou de alívio após o apito final.

POSITIVO Gestão de Bruno Lage deu frutos; Trubin sempre seguro; boas indicações de Dahl; reação do Santa Clara mesmo com 10.

NEGATIVO Péssimo estado do relvado; expulsão desnecessária de Sidney

Lima; incapacidade do Benfica de “matar” o jogo.

HOMEM DO JOGO Titular pela primeira vez, BRUMA resolveu à boca da baliza,

num jogo em que nem esteve particularmente inspirado.

Record/MS

Ganhar foi a prioridade para Anselmi

Mesmo sem realizarem uma exibição convincente, os dragões venceram pela margem mínima com justiça.

O ambiente de luto profundo, fruto da perda da maior figura da história do clube, que rodeou a deslocação do FC Porto a Loulé, para enfrentar o Farense, não subtraiu a perceção de Anselmi em diligenciar uma rotação no onze com o pensamento na deslocação a Roma, onde jogará o futuro na Liga Europa. Uma opção arrojada face às poucas soluções disponíveis em várias posições, mas com a vitória, mesmo que fosse pela margem mínima e sem grande nota artística, a assumir-se como prioridade. O que sucedeu.

Estruturados em 3x5x2, com Fábio Vieira, o mais disponível para oferecer linhas de passe, construir e criar, e Mora, finalmente a atuarem em simultâneo, como interiores-ofensivos, suportados por Franco, novidade pouco radiosa como médio-defensivo, e no apoio a Gül, com movimentos atraentes desde a direita, e a Namaso, os dragões experimentaram complexidades para se imporem através de um futebol associativo. O que os obrigou a recorrerem a uma construção mais direta, que não afiançou aproximações perigosas a zonas de finalização, até por várias precipitações na tomada de decisão no assalto ao último terço, que não são novidade. Ante um rival que defendia em 5x4x1, expondo grande belicosidade nos duelos – por vezes, roçou a violência – e na pressão, para depois desdobrarem-se em 3x4x2x1, com Yusupha, sustentado por Ronny e Matias, a surgir como referência ofensiva móvel e muito sagaz, em momento defensivo, ao colar-se a Franco.

Sem qualquer remate enquadrado na etapa inicial, esperava-se muito mais da segunda parte, que praticamente se iniciou com o tento que valeu o triunfo ao FC Porto. Um livre lateral de Fábio Vieira foi o mote para uma ação de antecipação de Moura, que desfraldou as debilidades do Farense na defesa de bolas paradas laterais. Através de um jogo mais direto, suportado pela busca de finalizações aéreas após pontapés de canto e livres laterais, os algarvios, sempre muito agressivos e faltosos nos lances divididos, tentaram reagir, mas seriam os dragões, com Fábio

Vieira, bem apoiado por Pepê, que foi, até aos 62 minutos, ala-direito, a manifestarem mais lucidez com bola e a namorarem o 0x2, num lance em que o criativo português enviou uma bola ao ferro, com Mora a falhar a recarga. Com o passar dos minutos, e a vantagem mínima a manter-se, o Farense, mesmo com limitações nas ligações, espreitou, em duas ocasiões o empate. Diogo Costa, aos 83 minutos, foi decisivo, a realizar uma intervenção superlativa a negar uma finalização aérea de Falcão.

MINUTO Minuto 49

Uma entrada duríssima de Falcão sobre Fábio Vieira foi o mote para um livre lateral que o português viria a assumir. A defesa mista do Farense foi desfeita por uma ação de antecipação, ao primeiro poste, de Francisco Moura, que, de cabeça, se impôs a Falcão e bateu Ricardo Velho.

POSITIVO Fábio Vieira esteve nos melhores lances de ataque do FC Porto. Assistiu o golo de Moura, numa falta que conquistou, enviou uma bola ao ferro, e foi quem melhor construiu e criou.

NEGATIVO Jogo fraco. Excesso de entradas duras, com o Farense a sobressair nesse sentido, como ficou atestado na lesão de Vasco Sousa que rendeu a expulsão de Zé Carlos nos descontos.

HOMEM DO JOGO Fábio Vieira não marcou, mas foi quem mais se destacou pela qualidade que embutiu num jogo pobre.

Creditos: DR

II LIGA

Tondela vence e lidera, Mafra não vence há oito jornadas

O Tondela isolou-se na liderança da II Liga portuguesa, ao vencer em casa ao Mafra, por 1-0, em jogo da 22.ª jornada, graças a um golo de Ricardo Alves, na conversão de uma grande penalidade.

Aformação beirã regressou às vitórias, após o desaire em Felgueiras, e destacou-se no primeiro lugar, com 40 pontos, mais dois do que o Alverca e mais três do que o Penafiel, segundo e terceiro classificados.

O Mafra continua sem ganhar há oito jornadas, a segunda sob o comando de Paulo Alves, ocupando agora o 18.º e último posto, com 17 pontos, e podia ter começado o jogo praticamente a perder, não fosse o guarda-redes Fraisl ter defendido a grande penalidade marcada por Xavier, logo aos sete minutos.

A resposta surgiu num tiro de Gui Ferreira rente à trave da baliza de Bernardo Fontes, sem que a igualdade fosse desfeita durante a primeira parte.

Após o reatamento, o capitão Ricardo Alves aproveitou o castigo máximo e marcou o único golo da partida, aos 58, incutindo mais ritmo e intensidade ao jogo.

Até ao apito final foi o Tondela que assumiu o jogo, uma atitude que levou a formação de Luís Pinto a criar as oportunidades mais perigosas.

Talocha atirou primeiro à barra, aos 71, e, dois minutos depois, cabeceou junto à baliza, para defesa de Fraisl, enquanto Cícero e o recém-entrado Hélder Tavares, aos 79 e 88, respetivamente, também falharam o alvo.

O Jogo/MS

II LIGA - CLASSIFICAÇÃO

CD Tondela 40 22 10 10 2 39 23

FC Alverca 38 22 10 8 4 38 25

FC Penafiel 37 22 10 7 5 34 30

Benfica B 35 22 10 5 7 32 27

GD Chaves 35 22 9 8 5 26 20

Torreense 35 22 10 5 7 27 23

Feirense 33 22 8 9 5 22 16

FC Vizela 32 22 8 8 6 26 21

Académico 31 22 8 7 7 32 29

UD Leiria 30 22 8 6 8 27 21

Leixões 26 22 6 8 8 23 26

Portimonense 26 22 7 5 10 25 31

Paços de Ferreira 26 22 7 5 10 27 26

Marítimo 25 22 6 7 9 28 37

FC Felgueiras 25 22 6 7 9 26 28

FC Porto B 21 22 4 9 9 24 34

UD

Alverca foi exemplo do poder da eficácia

Seis remates, cinco golos frente ao Marítimo, que teve mais bola mas nada conseguiu fazer com ela.

Aposse de bola não ganha jogos, as oportunidades, só por si, também não. O que ganha jogos é, pois claro, marcar golos, e o Alverca provou isso mesmo frente ao Marítimo: com seis remates, aplicou uma goleada de 5-0.

Os insulares começaram com perigo nos primeiros minutos, a tentar rondar a baliza de João Victor, mas isso não assustou o Alverca que, logo ao minuto 6, chegou à vantagem: um cruzamento de Brenner encontrou Wilson Eduardo em deslize para o remate certeiro. Aos 20', o mesmo Wilson Eduardo foi chamado à cobrança de grande penalidade para fazer o 2-0 e, logo a seguir, Diogo Martins fez o terceiro com novo cruzamento de Brenner.

O terceiro acabou por não contar, porque o extremo dos anfitriões estava fora de jogo, mas o 3-0 foi uma questão de minu-

22ª JORNADA

GD Chaves 2-0

FC Felgueiras

Paços Ferreira 1-2 Feirense

CD Tondela 1-0

CD Mafra

UD Oliveirense 3-2 Benfica B

FC Vizela 0-0 Leixões

Portimonense 1-2 Torreense

FC Porto B 3-2 FC Penafiel

FC Alverca 5-0 Marítimo

UD Leiria 1-1 Académico

23ª JORNADA (HORA EM PORTUGAL)

21 de fevereiro

FC Penafiel 18:00 Portimonense

22 de fevereiro

FC Felgueiras 11:00 FC Porto B

Benfica B 14:00 Paços Ferreira

CD Mafra 14:00 FC Vizela

Marítimo 15:30 UD Leiria

Feirense 18:00 UD Oliveirense

23 de fevereiro

Torreense 11:00

19

GD Chaves

Leixões 14:00 FC Alverca

Académico 15:30

CD Tondela

tos, graças a finalização de classe de Andrezinho em cima da meia hora de jogo. Foi o terceiro do Alverca (e desta vez contou) no terceiro remate que a equipa de Vasco Botelho da Costa havia feito na partida. Do outro lado, morava a posse de bola e, dos pés de Guirassy, surgiu a melhor jogada do Marítimo no primeiro tempo, mas o disparo de Blanco foi intercetado. Era exemplo perfeito daquilo que se passava: a bola estava do lado dos visitantes, a eficácia ficava com os anfitriões.

Na segunda parte, mais do mesmo: Brenner conseguiu chegar ao golo logo após o intervalo e, à hora de jogo, Alysson Silva fechou a contagem, depois de defesa incompleta de Tabuaço na sequência de um canto. 36% da posse de bola, menos oito remates que o Marítimo e, mais importante, três pontos conquistados. O Alverca continua na luta pela subida e está a dois pontos do líder Tondela.

A Bola/MS

Dragões estão na melhor série da temporada

O FC Porto B venceu o Penafiel, por 3-2, em jogo a contar para a 22.ª jornada da Liga 2. Antes do início do jogo, respeitou-se um minuto de silêncio em memória de Jorge Nuno Pinto da Costa. Os dragões jogaram com fumos negros nas mangas.

A primeira parte foi morna, com as duas equipas sempre à procura da baliza contrária, mas sem grande perigo. Tudo parecia demasiado embrulhado, com muitas dificuldades em desatar o jogo. O arranque no segundo tempo foi muito diferente, em comparação com os primeiros 45 minutos, já que os azuis e brancos entraram com o pé direito. Logo ao primeiro minuto do segundo tempo um mau atraso de Reko permitiu que Vonic abrisse a contagem, à segunda tentativa. Seguiram-se mais dois golos, de rajada: aos 52’, Filipe Silva, de cabeça, deu sequência a um canto bem batido da esquerda, para dois minutos depois André Oliveira, em velocidade, isolar Gonçalo Sousa para o 3-0. O Penafiel reduziu por Gabriel Barbosa, após cruzamento de Robinho, e ao cair do pano a equipa visitante ainda beneficiou de um penálti, para o bis de Barbosa aos 90+8.

Com esta vitória, o FC Porto soma a melhor série da temporada, com quatro jogos sem perder: duas vitórias e dois empates. JN/MS

Creditos: DR
Creditos: DR

Hino, lágrimas e palmas na despedida a Pinto da Costa

O Estádio do Dragão abriu, na segunda-feira (17), para uma última homenagem do F. C. Porto a Pinto da Costa, cuja urna foi recebida com comoção por milhares

de adeptos, após a missa, na igreja das Antas. Já por volta das 15.50 horas, o carro fúnebre chegou ao cemitério Prado do Repouso, onde o corpo será cremado.

Cerca das 13.20 horas, os restos mortais entraram no relvado do recinto para o ponto mais alto de um cortejo fúnebre pleno de aplausos, cânticos e lágrimas da multidão, que se tinha iniciado após uma missa celebrada perante múltiplas personalidades na Igreja das Antas.

À medida que o carro funerário ia descendo a Alameda das Antas, ponto de ligação entre a igreja e o estádio, a multidão acelerava o passo em direção ao Estádio do Dragão, onde outros milhares já se reuniam desde que, às 10.45 horas, o F. C. Porto confirmou a passagem da urna pelo relvado, tendo aberto portas na bancada central poente e nos topos norte e sul.

A homenagem ainda demorou algum tempo a começar, mas as palavras introdutórias do speaker do recinto prenunciariam o fim do silêncio na plateia e a chegada em ovação do caixão, coberto por uma bandeira do F. C. Porto e transportado a partir do túnel de acesso aos balneários, sob a proximidade de familiares e do cardeal Américo Aguiar, bispo de Setúbal e amigo do antigo líder portista.

A expressão “o presidente dos presidentes”, cunhada pelo sucessor André Villas-Boas, predominava nos dois ecrãs do recinto e servia de pano de fundo na bancada nascente, a única sem público, enquanto a urna ia repousando durante quase cinco minutos junto aos principais troféus nacionais e internacionais vencidos pelo F. C. Porto com Pinto da Costa.

Ausente no funeral, por respeito ao pedido feito em vida pelo seu antecessor, Villas-Boas assistiu à homenagem no estádio, tal como os futebolistas da equipa principal, cumprindo um minuto de silêncio - quebrado pelos ininterruptos cânticos da claque Super Dragões - e outro com prolongados aplausos.

No final do hino do F. C. Porto, a urna aproximou-se da bancada sul, reservada aos Super Dragões, com diversos adeptos a chegarem até perto do relvado para um último adeus carregado de emoção e pirotecnia, que cobriu o relvado com uma névoa azul e branca.

Os restos mortais de Pinto da Costa permaneceram no relvado cerca de 10 minutos, mas parte da multidão viria a seguir o carro funerário que chegou ao Cemitério do Prado do Repouso, na freguesia portuense do Bonfim, por volta das 15.50 horas, debaixo, uma vez mais, de vários cânticos dos adeptos. Neste local, o corpo será cremado em cerimónia reservada à família.

Antes da derradeira homenagem do F. C. Porto, o estádio já estava envolvido por faixas e panos gigantes das claques do clube, bem como milhares de mensagens escritas, coroas de flores, velas, cachecóis, bandeiras e camisolas, sendo transformado desde a noite de sábado num memorial em honra do ex-dirigente, que morreu aos 87 anos, e tornou-se o dirigente mais titulado e antigo do futebol mundial à frente dos dragões, de 1982 a 2024.

Pinto da Costa tinha sido diagnosticado com um cancro na próstata em setembro de 2021 e agravou o seu estado de saúde nas últimas semanas, menos de um ano depois da derrota para a presidência do clube frente a André Villas-Boas.

Empossado pela primeira vez em 23 de abril de 1982, seis dias depois de ter sido eleito sem oposição como sucessor de Américo de Sá, o ex-dirigente exerceu funções durante 42 anos e 15 mandatos consecutivos, levando o F. C. Porto à conquista de 2.591 títulos - 69 dos quais no futebol sénior masculino, incluindo sete internacionais.

JN/MS

LIGA DOS CAMPEÕES

BENFICA-MÓNACO (3-3)

Roleta vermelha num casino louco

Visitantes meteram a Luz em sentido, mas Kökçü decidiu apuramento em mais um jogo invulgar.

Missão cumprida. O Benfica está nos ‘oitavos’ da Champions – onde medirá forças com Liverpool ou Barcelona – e com isso

DORTMUND-SPORTING (0-0)

embolsou mais 11 milhões de euros, fazendo com que o total de prémios esta época já esteja acima dos 70 milhões. O que não estava no programa, depois da clara (apesar de escassa) vitória no principado e de Aktürkoglu ter aberto o marcado ontem, foi o sofrimento a que a equipa (e os adeptos) foi sujeita diante de um Mónaco corajoso e atrevido.

Obrigados a ganhar para poder seguir em frente, os forasteiros surgiram na Luz com uma postura muito diferente face à exibida, uma semana antes, quando perderam em casa (0-1) a 1ª mão. E assim condicionaram o jogo do Benfica. Não tanto devido ao sistema de três centrais, mas essencialmente por causa do reforço do meio-campo, já que os laterais, em posse, eram mais dois elementos de cariz ofensivo. Depois, o sensacional Akliouche, veloz e tecnicamente diferenciado, provocava desequilíbrios na estrutura encarnada. Ben Seghir e Minamino (principalmente mas não só) eram outras setas apontadas à baliza. A ausência de Florentino era por demais evidente, até porque Barreiro (sem o mesmo sentido posicional) cedo revelou dificuldades a fechar espaços. Paradoxalmente, foi após uma recuperação do luxemburguês que o Benfica fez o 1-0. A tarefa parecia facilitada, mas pouco depois Trubin – que até realizara boas intervenções aos 4 e 7 minutos – não fez (tal como os colegas da defesa) o que

Milagre não chegou e aventura europeia

Na Alemanha o Sporting lutou contra o favoritismo, contra os azares e ainda viu o meio-campo sair antes da segunda parte, com queixas de Hjulmand e João Simões.

Onulo deixou uma boa imagem final da formação de Rui Borges, com os miúdos a assumirem o papel principal no maior palco do futebol mundial, mas a aventura termina no play-off.

Rui Borges falou em gestão na conferência antes do encontro e as escolhas iniciais trouxeram maior certeza à afirmação inicial do técnico, com a estreia a titular de Biel e as titularidades de Esgaio e Matheus Reis, em detrimento de Fresneda e Maxi Araújo.

No Signal Iduna Park (lotado), o Dortmund entrou confortável no encontro e com razão, perante uma vantagem de três golos na eliminatória. Do outro lado, os leões regressaram ao conhecido sistema de três centrais e apostaram no contra-ataque para ferir o adversário.

Ora, como tem sido hábito nos jogos recentes do Sporting, os problemas físicos voltaram a assombrar Rui Borges, que viu Hjulmand cair no relvado aos 20 minutos e mais tarde foi a vez de João Simões também sentir queixas. O dinamarquês conseguiu manter-se em campo, mas o português

teve de ser substituído e entrou Debast para o seu lugar. Quanto a oportunidades de golo, apenas registar uma excelente defesa de Rui Silva, ainda antes da meia-hora de jogo. Sabitzer teve tempo e espaço para almejar a baliza do internacional português, que se teve de esticar para evitar o 1-0. Até ao intervalo, o Dortmund conseguiu chegar até à área do Sporting em algumas ocasiões, mas sem relativo perigo. Este resultado não servia para os leões e Rui Borges decidiu não arriscar, retirando Hjulmand do encontro e colocando o jovem Alexandre Brito, ao intervalo. As entradas de Duranville e Reyna trouxeram maiores dores de cabeça ao lado direito da defensiva leonina, com Matheus Reis e Maxi Araújo a terem dificuldades para segurar o talento individual de ambos os jogadores. Em cima do minuto 70, o internacional norte-americano surgiu na cara de Rui Silva e apenas o poste evitou que o resultado sofresse alterações.

O maior sufoco do Dortmund quase resultou em golo pouco depois, quando Emre Can respondeu da melhor forma ao cruzamento de Ryerson e cabeceou para o fundo da baliza. Só que após revisão do VAR, o lance acabou por ser anulado por fora de jogo do internacional germânico.

lhe competia e veio o 1-1. O Mónaco ficou ainda mais confiante, criou ocasiões e, ao intervalo, o empate era simpático para a formação de Bruno Lage.

O técnico benfiquista não mexeu no descanso, mas reagiu depressa após o 1-2. As entradas de Dahl e Amdouni tornaram a equipa mais coesa. Passou a defender melhor, a ter mais posse e a conseguir rematar. Até que apareceu o penálti do 2-2. Teriam acabado as dúvidas? Pura ilusão, pois Ilenikhena entrou e logo de seguida já estava a festejar o 2-3, com Trubin a ficar outra vez mal na fotografia.

Temia-se que a águia já não tivesse fulgor para a reação, mas Carreras descobriu Kökçü no coração da área e o jackpot saiu no vermelho. Há dias felizes!

POSITIVO A exibição monegasca com destaque para Akliouche; as substituições de Lage aos 58’ e a crença encarnada na parte final.

NEGATIVO As dificuldades das águias em toda a 1ª parte e as fífias de Trubin. De que servem boas defesas seguidas de erros infantis?

HOMEM DO JOGO Não fez uma exibição de encher o olho, mas KÖKÇÜ teve a arte suficiente para resolver a eliminatória e ser o herói.

Record/MS

termina na

«Muralha Amarela»

Entre os postes, Rui Silva foi impedindo males maiores para a eliminatória e o nulo acabou por se manter até final, com destaque também para a estreia de Lucas Anjos na equipa principal do Sporting. A tarefa na Alemanha era ainda mais complicada da que a equipa teve na última terça-feira e os leões caem no play-off de acesso aos «oitavos» da Champions.

Rui Borges aponta agora atenções para este domingo, com a deslocação ao reduto do AVS e as incertezas quanto aos jogadores que estarão disponíveis para dar o contributo. MF/MS

Creditos:

Na Europa uns andam de bicicleta, outros Dybala…

FC Porto esteve em vantagem em Roma, mas o génio argentino assegurou a reviravolta ainda na primeira parte. Dragões, a jogar com 10 desde os 51 minutos, sofreram aos 83' e mal celebraram o 3-2 aos 96'

Os treinadores esperavam um jogo 50/50 e até devem ter passado os últimos dias focados num plano coletivo, mas é impossível sair de Roma sem a impressão de que Paulo Dybala pratica uma modalidade muito específica, à parte dos comuns mortais que correm, suam as camisolas, dão o seu melhor, mas claramente não nasceram com este talento. O FC Porto não fica isento de erros, mas sobretudo deixa a sensação de que não tinha armas (individuais ou não...) para ir mais longe nesta competição.

Curiosamente, a Roma começou por apostar mais no jogo aéreo (cabeceamentos de Pellegrini aos 5’ e Shomurodov aos 14’ e 24’), sobretudo enquanto Otávio conseguiu desarmar Dybala pelo chão (por vezes fora das regras, e daí o cartão amarelo para o central portista logo aos 26’). O FC Porto tentava responder com a ajuda do pé esquerdo de Fábio Vieira e a rapidez de desmarcação de Pepê, mas atrás voltou a ser notória a dificuldade dos centrais na primeira fase de construção.

Até aqui, Martín Anselmi não tinha explicação para os dragões não marcarem nas primeiras partes desde que chegou, mas Samu fez questão de arrumar o assunto: aos 27’, recebeu e marcou de pontapé de bicicleta! Estava desde dezembro à espera deste momento e celebrou-o tanto que os adeptos italianos ficaram a assobiá-lo durante o resto da partida.

Só que o entusiasmo dos azuis e brancos durou pouco tempo, e muito por culpa de

Paulo Dybala, que bisou em apenas quatro minutos (35’ e 39’). Quem tem jogadores assim, pode dar-se a estes luxos...

Se o cenário já estava difícil para o FC Porto, pior ficou logo aos 51’, com a expulsão de Eustáquio, pouco depois de os dragões terem pedido a de Dybala. Não mexeu logo Anselmi e ficou à espera de ver como a equipa se conseguia equilibrar sem um médio, mas o que viu foi o compatriota argentino da Roma insistir nos estragos na defesa portista: assistiu Shomurodov (55’) e Angeliño (56’) e só por muito pouco não

sofreram os visitantes de novo (houve até um golo anulado aos da casa, por fora de jogo. E sim, seria assistência de Dybala). Entrou então Gonçalo Borges para o lugar de Pepê, e mais tarde Anselmi arriscou mesmo, tirando Otávio e fazendo entrar Rodrigo Mora. Ainda a equipa estava a assimilar as mudanças e Samu teve oportunidade de ouro: em frente a Svilar, atirou ao poste da baliza! Havia alguma esperança no FC Porto e a tripla substituição aos 82' era prova disso mesmo, mas um minuto depois Pisilli marcou e os corações azuis

e brancos sentiram o adeus aos oitavos de final da Liga Europa. E não pense que por momentos me esqueci: Dybala esteve na jogada, pois claro. Saiu debaixo de ovação do Olímpico, tamanha foi a evidência da diferença que fez, e nem o 3-2 para os dragões (marcou Rensch, na própria baliza) estragou a noite em que o argentino carimbou o passaporte da Roma para os oitavos de final da Liga Europa. Ao FC Porto, só resta agora o campeonato... JN/MS

Irmãos Oliveira conseguem bronze

no Madison

e Ivo

conquistaram a medalha de bronze no Madison. Com a sexta subida ao pódio nos Europeus de ciclismo de pista, Portugal iguala a melhor participação de sempre

Oliveira é seguramente um dos apelidos da família do ciclismo de pista português. Assim sendo, no Madison, com a medalha de bronze nos Europeus, Rui e Ivo renovaram razões para que tal aconteça.

Se há algo que esta vertente nos ensinou foi que a química do par é fulcral. Não existe melhor do que sugar esse requisito a quem o tem desde o berço. Como se fosse insuficiente, não é a primeira vez que a dupla se testa nesta disciplina. Nos últimos Mundiais, os gémeos terminaram o no quarto lugar, pouco tempo depois de Rui Oliveira e Iúri Leitão se terem sagrado campeões olímpicos.

Nas 200 voltas, com sprints a cada 10, Rui e Ivo conseguiram angariar 96 pontos.

Terminado o corrupio ao velódromo, com trocas entre os ciclistas feitas através de pegas nos pulsos, apenas os Países Baixos (Yanne Dorenbos e Vincent Hoppezak119) e a Alemanha (Tim Torn Teutenberg e Roger Kluge - 105) colecionaram mais. Em Heusden-Zolder, os irmãos já tinham sido medalhados. Ivo ficou em segundo lugar na perseguição, a mesma posição que Rui conseguiu na eliminação. Já Iúri Leitão sagrou-se campeão europeu na corrida por pontos e no scratch. Maria Martins (corrida por pontos) contribuiu com um bronze para a colheita da seleção nacional.

As seis medalhas em 2025 igualam o recorde de Portugal numa só edição dos Europeus. Há cinco anos, em Plovdiv, o desfecho foi o mesmo. Por essa ocasião, na Bulgária, em 2020, Rui e Ivo alcançaram a prata no Madison. Só em Europeus, nos últimos oito anos, Portugal conquistou 25 medalhas no ciclismo de pista.

TE/MS

RÂGUEBI

Portugal sobe uma posição no ranking mundial Lobos sobem ao 15.º lugar

Portugal subiu uma posição no ranking mundial de Râguebi e ocupa agora o 15.º lugar, informa a World Rugby. A subida da seleção portuguesa foi a única alteração registada no top 20, depois da vitória frente à Roménia (346) na terceira jornada do Rugby Europe Championship 2025.

Os Lobos ultrapassam assim os Estados Unidos e recuperam uma posição. A melhor classificação de sempre dos lobos foi o 13.º lugar, alcançado depois da primeira vitória num

Mundial, frente às Fiji (24-23), no Mundial 2023 em França.

De recordar que Portugal apurou-se este mês para o Mundial de Râguebi de 2027, que será disputado na Austrália, depois de vencer Bélgica (40-30) e Alemanha (56-14), resultados estes que asseguraram um dos primeiros lugares no Rugby Europe Championship 2025.

A seleção das Quinas defronta agora a Espanha, a contar para as meias-finais da competição no início do mês de março.

A Bola/MS

HOUSE LEAGUE

• Boys & girls 4 to 16 [born 2021-2009]

• Season begins mid May to mid September

• Weekly games & season ending tournament

• Included with registration: team jersey, shorts, socks, trophy and soccer ball

To find out the day and location for each age group, our playing days and locations are posted here: sctoronto.ca/outdoor-houseleague

Rui Oliveira
Oliveira
Creditos:

NBA All-Star Game brings up the debate of “Trying”

The All-Star Game used to spark debates over LeBron James' clutch performances, like in 2012 when he passed on a game-winning shot in favor of a turnover, drawing Kobe Bryant's criticism. This year, James barely participated, citing foot and ankle issues as he prioritized the Lakers' playoff push.

The passion that once surrounded these discussions may have been excessive at times, but it reflected genuine investment in the game. Now, the consensus is that All-Star Weekend isn’t what it used to be, and no one seems to know how to fix it.

Holding the event in San Francisco instead of Oakland felt symbolic. Oakland’s energy and competitive spirit were evident in the fans who showed up for practice. Meanwhile, Chase Center, with all its Silicon Valley luxuries, felt somewhat devoid of excitement. The atmosphere lacked urgency—players were more concerned with avoiding embarrassment on social media than competing.

“We’ve got our pride on the line every night,” Kevin Durant said. “Nobody wants to get crossed up or dunked on, but that shouldn’t stop us from playing hard.”

James has faced criticism for never participating in the dunk contest, which some argue contributed to the decline of All-Star Weekend. However, given his contribu-

BASEBALL

tions to the game, continuing to scrutinize him seems unnecessary. The event’s competitive spirit has diminished, leading to a third consecutive dunk contest win for Mac McClung, who has nothing to lose.

Rising Stars players, on the other hand, push themselves because they have everything to gain. Established stars, with massive contracts and a looming new mediarights deal, lack financial incentive to exert maximum effort. While their athleticism remains incredible, the narrative around the game has turned toxic, fostering a perception of boredom rather than excellence.

Perhaps the decline of All-Star Weekend is a response to constant criticism. Maybe it will take emerging stars like Anthony Edwards or Victor Wembanyama to reignite the competitive fire, shaming others into stepping up. No format tweaks or gimmicks can fix what’s ultimately an effort issue.

Some players would rather take a midseason break than fulfill obligations during a grueling season. “Is it extra work? Sure. But it’s an honor,” Edwards said. “It’s my third time, and I’m super happy, but everything is mandatory.”

Blaming Commissioner Adam Silver is easy, but he genuinely loves the game and has tried various changes—from the Elam Ending to live team selections—to encourage competitiveness. Yet, players still don’t take the game seriously. As Giannis

Antetokounmpo put it, “You can’t force anyone to play hard.”

The NBA wants All-Star Weekend to matter because it’s a major revenue generator. Entertainment elements like performances from Bay Area legends add spectacle, but the game itself needs to regain its significance. Steph Curry acknow-

ledged the challenge of maintaining tradition while adapting to new ideas.

The league will keep experimenting, but real change will only happen when the players themselves decide to compete again.

Blue Jays inability to sign Vladimir Guerrero Jr. could have been avoided

The Toronto Blue Jays’ inability to secure a long-term contract extension with

should not come as a shock. Over the past six years, the organization has repeatedly mishandled negotiations with their four-time All-Star first baseman, failing to establish a solid foundation for a lasting partnership.

Guerrero is set to hit free agency at the end of the season after he and the Blue Jays were unable to agree on a deal before his self-imposed deadline—Tuesday, the day of the team’s first full-squad workout. While Guerrero has not ruled out re-signing with Toronto, he will be a highly coveted free agent at just 27

years old. Given the potential interest from teams like the New York Mets and New York Yankees, the Blue Jays risk losing him to the highest bidder.

General manager Ross Atkins assured reporters that the team made significant efforts to retain Guerrero. However, as club president Mark Shapiro bluntly stated, “When it comes to getting a deal done, it’s either done or not done.” Neither executive disclosed details about the negotiations.

The Blue Jays originally signed Guerrero out of the Dominican Republic at age 16 under then-GM Alex Anthopoulos. If the team struggles this season, they may consider trading him at the deadline. More likely, however, they will lose him in free agency—a disappointing outcome for fans who have embraced Guerrero as a homegrown star. This development is even more frustrating given the team’s failure to land Shohei Ohtani, Juan Soto, and other marquee free agents in recent years.

Guerrero’s relationship with the current front office has been strained. The team manipulated his service time early in his career, took him to arbitration in 2024, and repeatedly offered contract extensions that failed to reflect market trends. According to a source familiar with Guerrero’s negotiations, Toronto’s offers did not account for the rising value of elite players. Had

they acted earlier, they could have secured Guerrero for significantly less than his current market value.

The Blue Jays’ miscalculation is evident when comparing their approach to that of the San Diego Padres, who signed Fernando Tatis Jr. to a 14-year, $340 million extension in 2021. More recently, Juan Soto secured a record-breaking 15-year, $765 million contract with the Mets. Given these precedents, Guerrero is likely seeking a long-term deal in the $500-600 million range—well above any past Blue Jays offer.

Additionally, Guerrero’s durability strengthens his case for a lucrative contract. He has never been placed on the injured list and has consistently played nearly every game. His offensive potential, coupled with his age, makes him one of the most attractive free agents in recent memory.

The Blue Jays’ missteps have put them in a difficult position. With Shapiro entering the final year of his contract and Atkins having just two years remaining, their legacy may be defined by their inability to secure Guerrero’s future in Toronto. Now, with both Guerrero and Bo Bichette set to reach free agency, the team faces the possibility of losing two cornerstone players—a situation that could have been avoided with better foresight and planning.

Reno Silva/MS

Vladimir Guerrero Jr.
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Yes, there was a lot of standing around at the 2025 NBA All-Star Game.
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Moss concrete covering many urban construction challenges

Could moss concrete be the simple green answer to many of the climate change challenges that construction design is attempting to mitigate?

Researchers at universities in Spain, London, Pakistan and the Netherlands, for more than a decade, have been looking at bio-receptive concrete, commonly known as moss concrete, to green up walls, foil graffiti, lessen heat mitigation, capture CO2 and even water management. Moss roots (rhizoids) do not invade the concrete but cling and some claim this root network also improves concrete durability.

While the concept has been gaining traction in Europe, it has had little exposure in North America.

“Moss, if it has been done correctly, can be very durable and beautiful as a biophilic installation,” said Bill Browning, managing partner of Terrapin Bright Green, an environmental strategies and consulting firm based in Washington, D.C.

But, Browning is not aware of any uses of bio-receptive concrete using moss in North America. His firm tried growing moss on crushed glass on walls, but that experiment went nowhere.

Bio-receptive concrete, according to research papers, is mainly a term for concrete that has been either mixed to encourage moss growth or has a face-design (ripples) that encourages the plant growth such as moss.

“The construction of moss concrete involves a conventional concrete layer that serves as the structural component of the building, a waterproof layer that acts as a barrier and an outer layer of moss concrete designed to allow rainwater to penetrate and boost the growth of the organisms,” according to researchers Muhammad

Awais and Safeer Ullah Khattak from the Department of Civil Engineering at the Capital University of Science and Technology at Islamabad, Pakistan.

Their 2023 paper, Exploring the potential of moss concrete as an eco-friendly solution to mitigate urban heat island effect, which was presented at the fifth Conference on Sustainability in Civil Engineering, found moss can mitigate the urban heat island effect, improve building material durability, retain moisture to regulate surface temperatures and can absorb 20 times its weight in water.

Stephen Peck, president of the Green Roofs for Healthier Cities in Toronto, said moss concrete is in its preliminary stage right now and there are no installations in North America that he is aware of.

“It is emerging technology that we are keeping an eye on,” he said. “There are lots that they don’t know and there is a lot we don’t know.”

But Peck points out moss is not a panacea for water management on sites.

What is emerging today instead is a municipal holistic strategy that considers applications to buildings, sites, streets and other catchment areas such as parks that can sustain flood run-off. “They are called sponge cities,” he said.

Just as the concept of using moss concrete is evolving, so are the formulas for mixing and preparing the surface of the concrete for installation.

Researchers Max Veeger, Marc Ottele, and Alejandro Prieto for the Netherland’s University of Technology looked at the challenge of making an affordable bioreceptive concrete substrate.

They looked at four possibilities: changing the aggregate to crusted expanded clay (CEC), adding bone ash, increasing the water cement factor and

using a surface retarder (prolonging set time).

Their findings, published in the Journal of Building Engineering (December 2021), determined “of these measures, changing the aggregate to CEC (p = 0.024), the addition of bone ash (p = 0.022) and the use of a surface retarder (p < 0.001) were found to significantly increase bioreceptivity.”

The researchers also found “whereas it was previously thought a pH below 10 is necessary for biological growth to take place, this does not appear to be the case.”

London’s Bartlett School of Architecture professor of innovative environments Marcos Cruz has looked at a shift to bio-integrated architecture, where hydrophilic conditions are embedded in building and material design such as panels.

The design is not geared to conventional plants but toward poikilohydric plants – algae, mosses and lichens. A series of pilots were initiated in the U.K. looking at the texture designs that could provide water capture (waves) and ridges (protection from wind).

The Netherland’s Respyre is the company that has taken the moss concrete research to the market, using recycled concrete in its manufacturing and completed projects on European multi-unit residential structures, industrial buildings as well as used moss on wind turbines bases, sound barriers and underpasses for bridges, which are prone to graffiti.

Respyre has drawn from the Delft University of Technology research but originated its own medium – a gel – for growing moss.

“At the moment we are setting up our first large-scale commercial projects,” Respyre said via e-mail. No other details were provided.

DCN/MS

Trump eyeing spring start for lumber tariffs; could new levy stack on current one?

The list of potential American tariffs that could affect Canada grew Wednesday night when U.S. President Donald Trump dropped the idea of a 25 per cent levy on lumber and forest products.

Speaking to the media onboard Air Force One, Trump said his administration was eyeing some time around April for the latest announced duty. Earlier this month, Trump paused until March 4th his initially planned 25 per cent tariffs on all Canadian goods and a lower 10-per-cent levy on imports of Canadian energy.

Canada’s forestry sector recently described the threatened tariffs as unnecessary and unwarranted, given that the U.S. currently meets only about 70 per cent of its homebuilding lumber needs domestically and uses Canadian lumber to fill the gap. If the threatened 25 per cent tariff is added on top of current duties already in place, the combined total on softwood exports to the United States will be closer to the 50 or 55 per cent estimate.

The U.S. last raised duties on softwood lumber from Canada in August 2024 from 8.05 per cent to 14.54 per cent.

DCN/MS

Creditos: DR
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Nomeados para os 2025 IPMA revelados

Os International Portuguese Music Awards (IPMA) anunciaram os nomeados para a sua 13ª edição anual, que se irá realizar no dia 12 de abril no Providence Performing Arts Center. Desde 2013, este evento, transmitido internacionalmente, celebra a rica diversidade e excelência da música dos artistas de origem ou expressão portuguesa a viver em qualquer país do mundo, homenageando o incrível talento lusófono em várias vertentes musicais. Coapresentado por Ricardo Farias e Daniela Ruah (conhecida atriz e realizadora portuguesa), a noite promete ser uma celebração inesquecível de música, cultura e alegria.

Uma lista de artistas de renome irá subir ao palco, incluindo Fernando Daniel, João Pedro Pais, Augusto Canário, Cremilda Medina, Jorge Silva, The Manic Boys and Girls Club, e Tito Paris. Os bilhetes estão disponíveis em: IPMAawards.com

Eis os nomeados, provenientes de sete países diferentes:

VÍDEO MUSICAL DO ANO

“Quicksand” - The Blues Emergency, realizado por Vincenzo Buggea (Canadá)

“Amor de Ferro (ft. Pedro Abrunhosa)” - Diogo Piçarra, realizado por André Tentúgal (Portugal)

“Overthinking” - TY Falcoa, realizado por Mitch Francis (EUA)

“Dois” - Fernando Daniel, realizado por Xander Da Silva (Portugal)

INSTRUMENTAL

“Limitless” - Marco Filipe Gomes Santos (Portugal)

“Dia de Feira (ft. Iván Melon Lewis)” - Marta Pereira da Costa (Portugal)

“Speak French” - Louis Simão & Carlos Bernardo (França)

“Zaragata” - TerraSul (Portugal)

MÚSICA DO MUNDO

“Energia” - Vargas Monteiro (EUA)

“Mana” - Abiu Eduardo (Angola)

“Algo Mais” - Milhanas (Portugal)

“KEM Mi É” - Denis Mota (EUA)

TRADICIONAL

“Perfeita” - Joana Alegre & Elisa Rodrigues (Portugal)

“Meninas do Minho” - Os Pêgas (Portugal)

“Imperial é Fino (ft. Cláudia Pascoal)” - Ana Bacalhau (Portugal)

“Perdidamente” - Tiago Nacarato (Portugal)

FADO

“Ó Mar” - Diogo Clemente (Portugal)

“Tão Triste” - Beatriz Felício (Portugal)

“Saias de Chita” - Ana Margarida Prado (Portugal)

“Canoas do Tejo” - Marco Rodrigues (Portugal)

RAP/HIP-HOP/DANCE

“Povo (ft. Soraia Ramos)” - Supa Squad (Portugal)

“Try Again” - Nick Souza (Canadá)

“Mood 111 (ft. Dino D'Santiago & June Freedom)” - Branko (Portugal)

“Não Te Devo Nada” - Aragão (Portugal)

ROCK

“The Right Way” - It Can Happen Again (EUA)

“Hang On” - Nelson Sobral (Canadá)

“Never Leave Again” - Silva Lining Band (Portugal)

“Save Me” - VAXXO (Canadá)

POP

“Amor de Ferro (ft. Pedro Abrunhosa)” - Diogo Piçarra (Portugal)

“Bad Boys” - Sohayla Smith (Canadá)

“Como É Linda” - Carolina Deslandes (Portugal)

“Blue Eyed Baby” - Emily Nawrocki (EUA)

“Hate Myself For Loving You” - Mackenzie Arromba (Canadá)

“Stars (ft. Tamzie)” - Marcy Brown (Países Baixos)

MÚSICA POPULAR

“Josézito” - Edmundo Inácio (Portugal)

“Cerveja d´Alegria (ft. Adriana Lua)” - 4 Mens (Portugal)

“O Negócio” - Quim dos Apitos (Portugal)

“Toma, Toma, Toma, Toma, Toma” - Toy (Portugal)

CANÇÃO

DO ANO

“Boys Don’t Cry” - The Black Mamba, escrita por: Tatanka, The Black Mamba (Portugal)

“Algo Mais” - Milhanas, escrita por: Milhanas, Jon (Portugal)

“Chelas (ft. Gloria Groove)” - Sara Correia, escrita por: Carolina Deslandes, Diogo Clemente, Gloria Groove (Portugal)

“Imperial é Fino (ft. Cláudia Pascoal)” - Ana Bacalhau, escrita por: Capicua, Ana Bacalhau, Cláudia Pascoal, João Só (Portugal)

NOVA PROMESSA

Luizinho (EUA)

Serena Kaos (Reino Unido)

Os finalistas de Nova Promessa irão cantar ao vivo no evento, com um painel secreto de jurados espalhados pela plateia. O vencedor do “Novo Talento” receberá um prémio de 2000 dólares, oferecido pela MDC Music em Toronto. Contato: press@ipmaawards.com

PRINCESA

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A princesa Iman da Jordânia, de 28 anos, deu à luz a sua primeira filha, Amina, no dia 16 de fevereiro de 2025. A notícia foi anunciada pela rainha Rania nas redes sociais, onde expressou a sua alegria: “A minha querida Iman agora é mãe. Estamos gratos e muito felizes por conhecer Amina, a mais nova bênção da nossa família. Parabéns Jameel e Iman – que Deus vos abençoe”. Amina é a segunda neta dos reis Abdullah II e Rania da Jordânia, que já são avós da princesa Iman, filha do príncipe herdeiro Hussein e da princesa Rajwa, nascida em agosto de 2024.

NOVA FASE

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Dono de uma personalidade e opiniões vincadas, tem no amor e na família o seu ponto frágil. Procurando por momentos conter a emoção, que rapidamente disfarça com um sorriso, Cláudio Ramos falou sobre a fase feliz que vive. Despe-se do papel de apresentador e é apenas um alentejano que planeia regressar por inteiro às suas raízes nos próximos anos. A principal cara dos maiores programas de entretenimento da atualidade na TVI está pronta para abrandar o ritmo profissional e viver uma nova paixão. Mas não ainda para ser avô.

GRÁVIDA

DR

Gabriela, que se encontra no Rio de Janeiro com o marido, Miguel Thiré. partilhou um curto vídeo em que dá uns passos de dança enquanto assiste aos ensaios para o famoso Carnaval do Rio. “Sextou, carnavalou e não, não estou mascarada de grávida… Estamos mesmo à espera de outra/o little [pequeno] Barros Thiré!“, escreveu na legenda da publicação. Recorde-se este será o segundo filho do casal de atores, que já são pais de Laura, que nasceu a 26 de agosto de 2023.

AMIZADE

Depois de ter zarpado do porto de Cádiz a 11 de janeiro, o veleiro chegou no dia 14 de fevereiro, a Salvador da Bahia para uma escala que coincide com as celebrações do 400.º aniversário da tomada da cidade pelos holandeses.

Durante os cinco dias que irão estar atracados em Salvador, Leonor e os seus companheiros deverão participar em algumas atividades oficiais, embora não tenha sido divulgada a agenda de compromissos. Esta é a primeira de muitas escalas internacionais do navio, que também passará pelo Uruguai, Chile, Peru, Panamá, Colômbia e República Dominicana.

Nas imagens divulgadas pela Casa Real espanhola, a princesa surge sorridente e integrada ao grupo, mostrando o seu lado mais humano enquanto realiza tarefas como içar velas, posicionar o navio com um sextante e participar nos serviços de guarda.

A bordo, Leonor veste o uniforme típico dos cadetes, adaptado ao clima tropical com calções e camisa de verão.

Com esta viagem, Leonor não só reforça os laços com os países que irá visitar, mas também mostra ao mundo um lado de liderança inspirador, destacando a tradição marítima da Espanha.

EMBAIXADORA

Conheceram-se no Conservatório Nacional, onde Catarina Furtado era aluna de dança e Diogo Infante estudante de teatro. Mas foi em 1995 que trabalharam juntos pela primeira vez em Amor & Alquimia, a curta-metragem do malogrado realizador Fernando Fragata.

A estrela da RTP e o ator e diretor Artístico do Teatro da Trindade são amigos há mais de 30 anos. Após trabalharem juntos pela primeira vez, protagonizaram ainda filmes como Fátima (1997) e Pesadelo Cor de Rosa (1998). Desde então tornaram-se cúmplices e presenças regulares na vida um do outro.

“O Diogo não é apenas um amigo, é um irmão. O que eu acho que ele tem de especial é a forma como me olha, que faz com que eu o olhe da mesma forma. Somos protetores um do outro”, revelou a apresentadora da estação pública.

O ator teve uma irmã chamada Catarina que morreu quando era ainda bebé. Já adulto, criou com Catarina Furtado uma ligação especial. “A Catarina Furtado tem uma luz, energia e capacidade de acreditar em si e nos outros com a qual me identifico. A ideia de que, partindo do nosso mundo, podemos mudar o mundo”, conta o ator, recordando o momento em que se conheceram: “Senti que a tinha de proteger”.

Ana Marta Ferreira irá dedicar-se à divulgação e promoção do trabalho desenvolvido pela associação Turn On Success. Entre as ações em destaque estão doações de máquinas de costura a Cabo Verde, a distribuição de pensos higiénicos reutilizáveis para mulheres e meninas cabo-verdianas em situação de carência económica e a entrega de material escolar e de basquetebol no mesmo país.

“É com um enorme orgulho que me junto a esta causa e a uma associação que cada vez mais desenvolve trabalho em prol de comunidades mais desfavorecidas. Ser embaixadora de uma ONGD não foi uma decisão tomada de ânimo leve. Num mundo como o de hoje, mais do que sermos solidários, é necessário sermos empáticos com o que está à nossa volta e, se assim for, um bocadinho do caminho já está feito”, afirma Ana Marta Ferreira.

Com o objetivo de promover uma sociedade mais justa e inclusiva, apelando à intervenção de todos os cidadãos, a Turn On Success destaca-se pelo seu papel ativo em Portugal e nos países onde atua. Fundada em 2020 por um grupo composto inteiramente por mulheres, a organização trabalha para garantir que todas as pessoas possam viver com dignidade em ambientes seguros e saudáveis.

Atualmente, a Turn On Success está envolvida em cinco campanhas solidárias: doação de brinquedos, recolha de gangas para o projeto Afrowema no Quénia, recolha de material desportivo, recolha de roupa e calçado, além de outros projetos de cariz educacional e empreendedorismo social, principalmente em Cabo Verde e Guiné-Bissau.

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artesonora

Rita Guerra regressa com 'Nas Pontas dos Pés'

Rita Guerra está de volta às novas músicas com uma nova canção que promete emocionar tudo e todos. "Nas Pontas dos Pés" é uma balada intensa, onde a ar tista expressa, como bem sabe, tudo do amor e os desafios que ele impõe. Com um registo romântico esta música está destinada para os mais sentimentalistas. “Nas Pontas dos Pés” simboliza o quanto, por vezes é sinuoso o caminho de uma relação e se vale a pena percorrê-lo, sempre com consciência de que ninguém é perfeito. Os choques de personalidade onde só havendo amor, humildade e enten dimento é que se consegue seguir em frente e aprender a viver melhor a dois.

Anova música tem a letra de Gonzalo Tau e da própria Rita Guerra, enquanto a com posição ficou a cargo de Gonzalo Tau, Rui Carvalho e Guerra. A produção decorreu nos Ruela Music Recording Studios, sob a responsabilidade de Rui Carvalho e da artista. Nos instrumentos, destacam-se Rui Carvalho no piano e na bateria, Guilherme Marino na guitarra elétrica e Madalena Guerra nos coros. A edição da música está a cargo da Kavi Music Portugal. Com uma carreira que atravessa mais de três décadas, Rita Guer ra continua a encantar o público com a sua voz única e interpretações marcantes. Desde muito jovem, encontrou no piano um refúgio e uma extensão natural da sua expressão artística. Ao longo dos anos, a sua carreira contou com colaborações memoráveis, tanto no panorama nacional como internacional. Artistas como Michael Bolton e Ronan Kea ting já tiveram o privilégio de dividir o palco com ela, realçando ainda mais a sua versa tilidade e talento.

O regresso com "Nas Pontas dos Pés" marca uma fase especial na sua carreira, trazen do consigo a promessa de um novo trabalho discográfico ainda para 2025. Com uma equipa que lhe é bastante próxima e inspirada por uma nova geração de artistas, Rita Guerra continua a reinventar-se e a produzir músicas que continuam a tocar profundamente o público. A artista, conhecida pela sua capacidade de transmitir emoção e autenticidade em cada interpretação, mantém-se fiel à sua essência, ao mesmo tempo que explora novas abordagens sonoras. "Nas Pontas dos Pés" é um reflexo dessa maturidade artística. Desde o início da sua carreira, Rita Guerra sempre se destacou pela sua capacidade de contar histórias através da música.

A sua voz é um instrumento poderoso, que transmite emoção e intensida de em cada nota. Com "Nas Pontas dos Pés", a artista reforça o seu estatuto de Diva das baladas, criando uma canção que promete ficar na memória dos fãs por muito tempo. Além do talento inegável, Rita Guerra tem con quistado uma base de fãs fiel ao longo dos anos, que acompanha de perto a sua carreira e se emociona a cada lançamento. O entusiasmo em torno desta nova música é prova disso. As primeiras reações do público e da crítica têm sido extremamente positivas, apontando "Nas Pontas dos Pés" como uma das melhores canções do seu repertório recente.

O lançamento desta canção também reforça a relevância da música romântica na atualidade. Num momento em que muitos estilos ga nham espaço e as tendências mudam rapidamente, Rita Guerra prova que o romantismo ainda tem um lugar especial no coração do público. A simplicidade e a beleza de uma melodia bem composta, com uma interpretação sincera, são suficientes para criar um impacto dura douro.

Com "Nas Pontas dos Pés", Rita Guerra reafirma-se como uma das vozes mais emblemáticas da música portuguesa. A esperança é que este novo lançamento seja apenas um aperitivo para o que estará por vir no seu próximo álbum, que já gera grande expectativa entre os seus admiradores. O futuro de Rita Guerra continua a ser promissor. A artista tem provado, ao longo dos anos, que a música é uma paixão e que a sua voz continua a emocionar e a inspirar e que vale a pena ser ouvida e sentida mesmo "nas pontas dos pés".

Paulo Perdiz

Palavras cruzadas Sudoku

O objetivo do jogo é a colocação de números de 1 a 9 em cada um dos quadrados vazios numa grade de 9×9, constituída por 3×3 subgrades chamadas regiões. O quebra-cabeça contém algumas pistas iniciais. Cada coluna, linha e região só pode ter um número de cada um dos 1 a 9. Resolver o problema requer apenas raciocínio lógico e algum tempo.

1. Cuja temperatura varia entre o quente e o frio; pouco aquecido

2. Comportamento que tende a negar à mulher a extensão de direitos do homem

3. Utensílio de mesa e cozinha, composto de um cabo em cuja extremidade se forma uma parte côncava

4. Ato estúpido, erro tolo; asneira, tolice, besteira

5. Peça ou conjunto de peças de vestir; traje

6. Usar de artifícios para adiar a resolução de um negócio; enrolar

7. Peça contendo elementos letras, números ou figuras em relevo, usada para marcar ou autenticar documentos

8. Canto solene em honra da pátria e/ou de

Jogo das 10 diferenças

palavras

seus defensores

9. Suspensão temporária de ação ou movimento

10. Móvel composto de um tampo horizontal, geralmente se destina a refeições, jogos, apoio etc

11. Utensílio de mesa, de três ou quatro dentes em uma das extremidades

12. Trazer à memória; recordar

13. Aquilo que possui baixa temperatura

14. Aquele que tem dignidade; honrado, digno

15. Desprovido de beleza, de aparência desagradável

V M U S I C A L D X D Y O F N

R A I L I M A F L L A W E V X

O S K K C K T J X D H R E S T

P A A G L A N O I C I D A R T

E N C T B N U V W A A W O U K

Ingredientes

• 3 cafés expresso

• 6 ovos

• 1 lata de leite condensado

• 340 ml de leite gordo ou meio gordo

• 1 pacote de natas

• 6 bolachas maria

• 6 colheres de açúcar

• Canela em pó

Fazer 3 cafés expresso. Separar as gemas das claras e colocar em recipientes separados. Colocar num tacho o leite condensado,

o leite e as gemas misturar tudo com umas varas. Cozinhar em lume brando, mexer sempre até engrossar. Colocar 3 colheres deste creme em cada taça, molhar as bolachas maria no café expresso e colocar por cima do creme. Cobrir com creme. Deixar arrefecer e levar as tacas ao frigorifico.

Bater as claras em castelo até formarem picos. Bater as natas com açúcar até obter um creme firme, envolver as claras neste creme. Colocar um pouco por cima do creme nas taças salpicar com canela em pó.

Pode servir e deliciar-se!

E A H L U D I O E O O Q P T S

T N F V D T A G M N H W I U O

G A R N S X L D T S O D H J T

M C K E H E G O E O I C Y G N

Y X F P A R Q U E S

EVENTOS

FAMILIAR PARQUE BRINQUEDOS TRADICIONAL TORONTO FESTIVIDADES TURISMO

GELADO FESTA

Culinária por Rosa Bandeira
Caça
Modo de preparação

OLHAR COM OLHOS DE VER

Vintage. Créditos: Paulo Perdiz
Aprisionadas. Créditos: Madalena Balça
Toronto street wall arts. Créditos: Fa Azevedo

CARNEIRO 21/03 A 20/04

Nesta semana sentir-se-á impelido a guardar as suas opiniões, expondo-se o menos possível. Uma certa inquietude e ansiedade deixá-lo-ão cada vez mais inseguro e nervoso, escondendo-se na sua concha. Procure reagir, distraia-se e enfrente a realidade sem fugir às responsabilidades. Só assim obterá respeito e consideração.

TOURO 21/04 A 20/05

Durante este trânsito, é a relação com os amigos e com toda a sua esfera social que pede a sua atenção. Não é altura para se isolar ou para trabalhar isoladamente. Aliás, verá que o seu trabalho se torna mais eficaz e que obtém maior rendimento se chamar alguém das suas relações para colaborar consigo.

GÉMEOS 21/05 A 20/06

Poderá sentir nesta altura que a sua situação financeira vai influenciar a maneira como se vê a si próprio e a sua segurança. Se estiver numa situação difícil, não desmoralize e empenhe-se para conquistar aquilo que deseja. É uma boa altura para se dedicar a um plano financeiro pois tem o empenho necessário para o sucesso.

CARANGUEJO 21/06 A 20/07

É altura de procurar melhorar as relações com as pessoas que trabalham consigo e a sua carreira poderá sair beneficiada. Os negócios e os assuntos de ordem profissional estão em foco neste período. Dos seus contactos profissionais poderá surgir um envolvimento afetivo que lhe proporcionará boas oportunidades de evolução.

LEÃO 22/07 A 22/08

Nesta semana encontrará dentro de si forças das quais não tinha consciência. Os poderes sobrenaturais e o lado oculto da vida, são áreas que lhe despertarão a curiosidade e interesse. Período de algum pessimismo e fatalismo. Aceite a vida como ela é, obtendo o máximo de proveito. Viva o presente sem receio e com positivismo.

VIRGEM 23/08 A 22/09

Este é um período em que se sentirá livre para expressar a sua individualidade e mostrar-se como realmente é. Grande energia criativa, vitalidade e necessidade de reconhecimento, levá-lo-ão a traçar os seus objetivos e a criar as suas próprias prioridades opondo-se com vigor a quem não o deixar seguir o rumo desejado.

BALANÇA 23/09 A 22/10

Esta é uma época muito positiva em termos afetivos. Esta é a fase do amor e da comunhão de sentimentos. Se tiver alguém de quem goste, aproveite para lhe expressar a sua estima. Irá certamente sentir um maior desejo de intimidade, de expressar e de receber amor, o que lhe trará grande satisfação.

ESCORPIÃO 23/10 A 21/11

Durante este período terá maior necessidade de se dedicar a jogos ou ocupações lúdicas, podendo mesmo dar a impressão de ser demasiado brincalhão. Tenha, por isso, alguma atenção com as situações que provoca, pois as outras pessoas nem sempre poderão estar recetivas e corre o risco de não ser levado a sério.

SAGITÁRIO 22/11 A 21/12

Neste momento, a sua criatividade vai estar no auge, quer seja no trabalho quer seja nas artes. Como tal, basta que solte a imaginação e ouse. O romantismo e a paixão vão ser as notas dominantes na relação a dois, que agora atravessa um período bastante positivo e até mesmo favorável ao aprofundamento.

CAPRICÓRNIO 22/12 a 20/01

Durante esta fase prestará maior atenção ao que se passa com os outros. É uma altura em que todas as relações podem ser influenciadas de uma forma positiva ou negativa, dependendo da sua atitude. Utilize as boas energias de que dispõe para desenvolver um relacionamento sem conflitos.

AQUÁRIO 21/01 A 19/02

Procure dar ao seu corpo a atenção que ele merece. Que tal um regime alimentar mais adequado à sua idade e ao seu estilo de vida? Se trabalha, está agora a atravessar uma boa fase nessa área. Tenha, no entanto, cuidado com algum egocentrismo e não pretenda identificar-se, em exclusivo, com aquilo que faz.

PEIXES 20/02 A 20/03

Durante esta semana o Sol exercerá sobre si toda a sua benéfica energia, aumentando-lhe a criatividade que será aplicada em todos os trabalhos que tenha pendentes ou que agora inicie. Com o seu empenho e as energias positivas deste astro, obterá sucesso e poderá mesmo, sem o saber, ajudar alguém que lhe é chegado.

Soluções

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Agenda comunitária

Arsenal do Minho de Toronto Festival de Concertinas

1263 Wilson Ave, Toronto - Feb 22 - 6:30pm Presença do padre Ricardo Esteves, banda Karma e Kassio vindo de Portugal. Sorteio da uma noite em Niagara Falls. Reservas (416) 505-0237 / (416) 917-833-6622

Associação Migrante de Barcelos 6º Festival de Marisco

7050 Bramalea Rd. Mississauga - 22 Março - 6 pm Festival de Mariscos. Reservas e informações (647) 949-1390

Casa do Alentejo

Sueca para Seniors

1130 Dupont St. Toronto (Datas abaixo)

1ª sessão - 6 pm

31 de Jan

2ª sessão - 2 pm 7, 14 e 21 e 28 Fev

7, 14 e 21 Fev Reservas e informações (416) 537-7766

Casa dos Acores

Danças e Bailinhos de Carnaval

1263 Wilson Ave, Toronto Mar 1 - 4:30 pm

Muita animação com o DJ Michael Antunes, haverá as típicas malassadas, jantar. Mais informações (647) 298-8946

Associação Cultural do Minho

Convívio Arcuense

1263 Wilson Ave, Toronto - Mar 22 - 6pm

Realização para angariação de fundos para os Bombeiros Voluntários e Idosos de Arcos de Valdevez. Muitas surpresas no decorrer do evento. Presença do presidente da câmara de Arcos de Valdevez o Sr. João Manuel Esteves, representante dos bombeiros, representantes da Rádio Valdevez. Animação a cargo de Delfim Junior e imπerio Show e mais o Duo Daniel e Tania. Reservas (416) 805-1416

Associação Cultural do Minho Páscoa

1263 Wilson Ave, Toronto - Mar 22 - 6pm

Tradicional almoço de cabrito, além dos ranchos e Bombos da ACMT. Se doar alimentos não perecíveis, terá $5 de desconto nos bilhetes. Reservas (416) 805-1416

Basement privado para alugar - Perto de escola pública e católica. Com 3 quartos, sala, cozinha e lavandaria. Área da Wilson e Dufferin. Contactar 416-659-4555

Apartamento no 1º andar para alugar, na área da Rogers e Caledonia. Com 2 quartos ,1 casa de banho, cozinha, sala comum, la vandaria. Todas as contas incluídas, com internet. Se precisar pode ter camas, so fás, e mesas. Está disponível a partir de 1 de março. Contatar 647-829-1039.

Contentor para Castelo de Neiva, Viana do Castelo. Carrega dia 26 e 27 de Abril. Local de carregamento, perto da área da Keele e Eglinton. Contactar 647-515-0391 ou 416997-1268

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