MILÉNIO STADIUM 1705 - 9 DE AGOSTO

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Mentes Iluminadas

Neil Young canta uma canção chamada “Old Man”. A canção compara a vida de um jovem com a de um velho e mostra que o jovem tem, até certo ponto, as mesmas necessidades que o velho. Esta canção resume os desafios que todos nós enfrentamos desde o dia em que nascemos até à nossa morte. Abraçar o envelhecimento pode ser um desafio, dependendo se aceitamos ou não as experiências que nos são apresentadas e os ajustamentos necessários para desfrutar de uma vida plena.

Aquestão de ser “velho” depende da nossa visão do mundo. Muitos de nós, que nascemos nos anos 40 e 50, estamos agora a experimentar os resultados das nossas vidas passadas e a forma como as nossas decisões influenciam o nosso condicionamento mental atual. Sim, muitos dir-lhe-ão que fazer 70 anos

é apenas um número e que ainda tem uma vida plena à sua frente. O problema é que a maioria não planeou esta mudança chamada reforma e, por isso, é nesta altura que começam muitas novas lutas. Aqueles de nós que nasceram nos anos 50, como eu, viveram uma infância analógica e uma idade adulta digital. Assistimos à revolução biológica com a biologia molecular ou as moléculas da vida que incluíam o ADN, o ARN, etc., com a terapia genética, as impressões digitais dos genes e outras descobertas que mudaram o mundo.

A nossa geração viveu e testemunhou mais do que qualquer outra em todas as dimensões da vida, adaptando-se à mudança com uma singularidade que nenhuma outra geração experimentou. Continuamos a ser a geração que contribui para assegurar a funcionalidade económica e a dinâmica de mudança de um mundo que parece querer autodestruir-se. Todas as bênçãos impostas às minhas gerações e às gerações mais velhas deveriam ter assegurado a prosperidade económica e o respeito por parte daqueles que hoje assumem o manto da governação; no entanto, olham para os idosos como um inconveniente nas suas vidas, possivelmente à espera, impacientes,

de colher os frutos do seu árduo trabalho. A esperança de vida dos idosos é muito maior, mas a sociedade não fez o suficiente para garantir a criação de condições que permitam a adaptação dos idosos a uma existência respeitosa até ao fim da vida. Os idosos podem amar a vida como qualquer outra pessoa, tudo o que precisam é do respeito de uma sociedade que beneficiou do seu trabalho árduo e da compreensão de que a vida é feita de sacrifícios para garantir que aqueles que vieram depois tenham as plataformas para serem bem-sucedidos. Embora muitos idosos levem uma vida plena e positiva, muitos vivem em isolamento social, muitas vezes sentindo solidão, depressão e um declínio na saúde física e mental. Embora tenham vivido muita história e uma incrível evolução tecnológica e social, muitos enfrentam desafios económicos que afetam a sua qualidade de vida e o acesso a serviços essenciais. Há falta de acesso a cuidados de saúde e os idosos dependem de membros da família que, muitas vezes, enfrentam encargos significativos que afetam o seu próprio bem-estar, emprego e estabilidade financeira. No cerne do envelhecimento está o conceito de os idosos viverem com dignidade.

Os governos, as famílias e as comunidades têm de enfrentar os desafios em conjunto para garantir a igualdade de participação, reduzindo assim os obstáculos ao cumprimento das nossas obrigações para com os nossos idosos. Temos de aceitar a responsabilidade pelas nossas vidas, planeando a nossa velhice. Não podemos partir do princípio de que haverá alguém que cuidará das nossas necessidades.

As estratégias relativas ao planeamento financeiro, à saúde, ao alojamento e ao estilo de vida social são da responsabilidade de todos. A maioria das pessoas começa a planear a sua reforma 5 anos antes, garantindo que nunca terão fundos suficientes para viver a vida a que se habituaram. A melhor abordagem é manter uma mente jovem, mantendo-se ativo, assegurando que a contribuição para a sociedade criará um mundo melhor. O envelhecimento é uma condição inevitável, mas tornar-se velho é uma escolha.

Isaac Newton disse: “Se já vi mais longe, foi apoiando-me nos ombros de gigantes”.

Ano XXXII- Edição nº 1705

9 a 15 de agosto de 2024

Semanário. Todas as sextas-feiras, bem pertinho de si!

Propriedade de: Milénio Stadium Inc./MDC Media Group 309 Horner Ave. Etobicoke, ON M8W 1Z5

Telefone: 416-900-6692

Manuel DaCosta Presidente, MDC Media Group Inc. info@mdcmediagroup.com

Madalena Balça

Diretora, Milénio Stadium m.balca@mdcmediagroup.com

Assistente de Direção: Carlos Monteiro c.monteiro@mdcmediagroup.com

Diretor Criativo: David Ganhão d.ganhao@mdcmediagroup.com

Edição Gráfica: Fabianne Azevedo f.azevedo@mdcmediagroup.com

Publicidade: Rosa Bandeira 416-900-6692 / info@mdcmediagroup.com

Redação: Adriana Paparella, Fabiane Azevedo. Colaboradores do jornal: Adam Care, Aida Batista, Augusto Bandeira, Cristina Da Costa, Daniel Bastos,

Francisco Pegado, Paulo Perdiz, Raul Freitas, Rosa Bandeira, Vincent Black, Vítor M. Silva.

Traduções: David Ganhão

Parcerias: Diário dos Açores e Jornal de Notícias

A Direção do Milénio Stadium não é responsável pelos artigos publicados neste jornal, sendo os mesmos da total responsabilidade de quem os assina.

ENVELHECIMENTO E SAÚDE

Porque é que é difícil aceitar que estamos a envelhecer?

O envelhecimento não é, por si só, um problema. A questão é que, à medida que envelhecemos, (pelo menos a maioria de nós) começamos a sentir uma série de problemas comuns relacionados com a saúde. Acima de tudo, tornamo-nos mais vulneráveis, física e cognitivamente. Isto significa que, mesmo quando os nossos corpos e mentes se sentem bastante bem, a verdade é que todos envelhecemos (uns mais rápido do que outros) e esse facto incontornável torna mais fácil que sejamos afetados por doenças, lesões ou incapacidades. O desgaste provocado pelo envelhecimento, em parte pode dever-se a fatores relacionados com o estilo de vida - como o stress, a nutrição e o exercício físico -, e em parte pode dever-se a danos lentos provocados por uma doença crónica, como a diabetes ou a hipertensão arterial. Seja por que motivo for, o que interessa é que se torna necessário agir, estabelecer um plano para garantir que não falta ajuda e apoio adicionais, em caso de lesão ou doença. Se o seu familiar idoso cair e não se conseguir levantar, como é que alguém vai saber? Se uma doença provocar delírio em alguém com demência ligeira, como é que a sua família se aperceberá e oferecerá apoio adicional? À medida que as pessoas envelhecem, é comum terem várias doenças crónicas já declaradas ou em curso, e isto significa mais “cuidados de saúde próprios” para acompanhar (por exemplo, tomar medicamentos, monitorizar os sintomas e tomar medidas quando necessário, etc.). Mesmo para um idoso mais jovem que não tenha problemas cognitivos ou físicos, gerir várias doenças crónicas pode ser um desafio. Embora algumas pessoas sortudas consigam viver até aos 90 anos sem praticamente nenhuma incapacidade, a maioria acabará por desenvolver alguns problemas crónicos nas suas condições físicas, mentais ou em ambas. Isto significa que os idosos e as suas famílias devem considerar a forma como as tarefas diárias - e os prazeres - podem ser geridos, no caso de limitações físicas ou problemas de memória. Mas como proceder quando o nosso familiar ou amigo não tem consciência das suas limitações, rejeitando, portanto, qualquer alteração na sua “vida normal”? Eis a grande questão para a qual vamos tentar encontrar respostas nesta edição do jornal Milénio. Para já deixamos um quadro da Organização Mundial de Saúde que nos ajuda a perceber a importância de se estabelecer uma relação entre o envelhecimento e a saúde. Concluímos, facilmente, que devemos estar todos atentos e conscientes do papel de cada um neste processo (idosos e familiares ou cuidadores). Para o bem de todos!

Madalena Balça/Carlos Monteiro/MS

Entre 2000 e 2050, prevê-se que o número de pessoas com 60 anos ou mais duplique

Em 2050, mais de uma em cada cinco pessoas terá 60 anos ou mais

CADA PESSOA IDOSA É DIFERENTE

Algumas têm o nível de funcionalidade de uma pessoa de 30 anos

Algumas necessitam de assistência a tempo inteiro para as tarefas básicas do dia a dia

A SAÚDE É CRUCIAL PARA A FORMA COMO VIVEMOS A VELHICE

O QUE

QUESTÕES INDIVIDUAIS

Comportamentos

INFLUENCIA A SAÚDE NA VELHICE

Alterações relacionadas com a idade

Genética

Doenças

AMBIENTE EM QUE VIVEM

Habitação

Tecnologias de assistência

Transportes

Equipamentos sociais

O QUE É NECESSÁRIO PARA UM ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL

Uma mudança na forma como pensamos o envelhecimento e as pessoas idosas

Criação de ambientes favoráveis à idade

Alinhamento dos sistemas de saúde com as necessidades das pessoas idosas

Desenvolvimento de sistemas de cuidados prolongados

Envelhecimento saudável... ser capaz de fazer as coisas que valorizamos durante o maior tempo possível #yearsahead

Envelhecer e ver envelhecer

Podíamos dar o exemplo do copo meio cheio ou meio vazio, para falarmos do que se sente quando se entra num processo de envelhecimento. Na verdade, se é certo que envelhecer traz uma série de inconvenientes, de coisas desagradáveis ou mesmo tristes, também é certo que a forma como olhamos para nós próprios pode fazer toda a diferença. Eu explico – se nos focarmos nas dores que sentimos, ora aqui, ora ali, se nos concentrarmos na tristeza, no isolamento, estamos a olhar para o envelhecimento como olhamos para o copo e o vemos meio vazio. Mas podemos optar (porque é uma opção que na mente de cada um se pode fazer), por ver que o copo está meio cheio, ou seja, que apesar de tudo o que possamos estar a sentir e a viver, ainda estamos vivos e temos uma história de que nos podemos orgulhar. É sinal de que temos algo valioso que deve ser bem aproveitado, por nós e, principalmente, por quem nos rodeia – a experiência de vida, o saber de experiência feito.

Se para quem tem idade avançada este processo não é nada fácil, também é difícil para quem cuida ou pelo menos assegura os cuidados necessários e vê/ acompanha a degradação progressiva dos seus familiares, as pessoas que amam e que gostariam de ver sempre bem. É, aliás, muito difícil, porque à vontade de estar perto, de fazer o melhor possível, tem que juntar a necessidade de continuar a trabalhar, de continuar a ter vida própria, o que não raras vezes se torna um exercício de complicada resolução.

Tulia Ferreira é CEO da Surge Learning, uma empresa que se dedica ao treino de profissionais que têm por missão cuidar de idosos. Especializou-se como enfermeira e há mais de 30 anos que trabalha com cuidados continuados.

Com a sua aprofundada experiência e saber nesta área de atividade, Tulia Ferreira ajuda-nos a perceber melhor como devemos lidar com os nossos mais velhos e, ao

mesmo tempo, não nos esquecermos de cuidarmos de nós próprios.

Como membro do Board da Magellan Community Charities, Tulia Ferreira também nos mostra a importância de todos contribuirmos para que este Lar dedicado aos mais idosos da comunidade portuguesa, seja uma realidade.

Milénio Stadium: Com o envelhecimento, verifica-se normalmente um declínio das capacidades físicas e mentais. Que efeito tem a consciência deste facto na saúde mental das pessoas idosas?

Tulia Ferreira: É importante estar consciente de algumas das alterações que ocorrem com o envelhecimento. Pode haver um declínio na capacidade de realizar algumas das atividades da vida diária, como a mobilidade, vestir-se e tomar banho. Além disso, a capacidade de recordar certos acontecimentos ou de lembrar certas palavras (declínio cognitivo) pode tornar-se mais difícil à medida que envelhecemos. É essencial estar consciente de algumas destas alterações que podem estar a ocorrer e tentar minimizar ou atenuar o seu impacto. Pode ser útil modificar o ambiente doméstico para promover a mobilidade, como a reorganização do mobiliário, dispositivos de adaptação como assentos de sanita elevados ou barras de apoio. Trata-se de medidas simples que promovem a mobilidade e a independência e melhoram a qualidade de vida dos idosos.

Do ponto de vista da saúde mental, é importante manter-se ativo e envolver-se com outras pessoas, como familiares, amigos e programas disponíveis na comunidade. Há uma série de programas diurnos que oferecem uma variedade de atividades diferentes. Aprender um novo passatempo ou uma nova atividade é ótimo e estimula o funcionamento do cérebro. Os adultos mais velhos que encaram o processo de envelhecimento como parte da jornada da vida desfrutam de uma melhor qualidade de vida e continuam a viver vidas significativas.

O envelhecimento não é uma doença; é um processo normal que acontece à medida que os anos passam e o facto de estarmos conscientes das mudanças que ocorrem prepara o adulto mais velho para lidar com essas mudanças de uma forma mais positiva. É importante continuar a envolver-se com os adultos mais velhos como indivíduos com experiências e pontos fortes únicos e vê-los pelo que são e não pela sua aparência física.

MS: Como podemos apoiar as pessoas idosas quando elas têm relutância em aceitar o facto de que já não podem fazer certas coisas?

TF: O envelhecimento afeta os idosos de diferentes formas. Muitos idosos permanecem ativos e continuam o seu percurso de vida com pequenas alterações físicas e cognitivas. No entanto, há idosos que sofrem alterações físicas e cognitivas moderadas a importantes à medida que envelhecem. Muitos idosos escondem o seu declínio físico e cognitivo porque têm medo de serem tratados de forma diferente pelos seus entes queridos. Podem ter relutância em reconhecer que estão a perder a independência e a capacidade de realizar tarefas que costumavam ser muito simples, como preparar uma refeição ou fazer a cama. Existe um estigma associado ao envelhecimento e muitos não querem ser chamados de velhos, frágeis e algumas das generalizações que fazemos quando nos dirigimos aos adultos mais velhos.

Muitos idosos receiam que os cuidados domiciliários constituam uma violação da sua privacidade ou alterem as suas rotinas diárias. Envelhecer pode ser assustador, esmagador e assustador, e muitos adultos mais velhos respondem com a sua própria força e exercem controlo sobre o que podem - quer se trate dos seus suplementos de venda livre ou do que comem ao pequeno-almoço.

Depois de uma vida inteira a cuidar dos outros, é incrivelmente difícil admitir que se pode precisar de ajuda da família e/ou

amigos, ou de ajuda formal de instituições comunitárias, ou de cuidados prolongados. Também se preocupam com o facto de serem um fardo para o seu parceiro ou para os seus filhos.

Um grande estudo da Alzheimer’s Society indica que 70% dos idosos se preocupam com o facto de serem um fardo para a sua família. O mesmo estudo sublinha também que a maioria aceita a ajuda dos seus entes queridos e quer facilitar-lhes a vida o mais possível e não ser uma fonte de preocupações.

Enquanto prestador de cuidados ou membro da família, é realmente importante reconhecer o declínio de uma forma solidária e carinhosa, sem fazer com que a pessoa se sinta inútil ou descartável. Compreender as rotinas diárias do idoso e apoiá-lo, por exemplo, ajudando-o na preparação das refeições, modificando o ambiente para promover a independência e a mobilidade. Envolvê-lo em atividades e eventos familiares são alguns exemplos de apoio à pessoa idosa sem que esta se sinta um fardo. É importante dar-lhes um sentido de objetivo e encorajá-los a participar em atividades que lhes sejam úteis e agradáveis.

MS: A solidão é uma das principais causas de depressão nos idosos. Como podem eles ser aconselhados a ultrapassá-la e a viver com o facto de os seus filhos e netos terem dificuldade em acompanhá-los no dia a dia?

TF: À medida que envelhecemos, começamos a perder as pessoas que amamos e que nos são próximas, como a cara-metade, os irmãos, os familiares e os amigos. O círculo de apoio diminui e, como tal, o isolamento instala-se para muitos adultos mais velhos que vivem sozinhos. O isolamento e o retraimento podem levar à depressão e, subsequentemente, à perda de apetite e à perda de interesse pela aparência. Sim, podem ter filhos e netos que telefonam e visitam regularmente. Não podem ser a sua única fonte de apoio.

Os adultos mais velhos precisam de procurar atividades fora de casa de que gostem, como juntar-se a um grupo de caminhada, um clube, ioga, grupos da igreja e outras atividades de que tenham gostado no passado e que tenham deixado de fazer devido ao isolamento. O primeiro passo é reconhecer o isolamento e a depressão. Por vezes, o idoso pode precisar do apoio e do incentivo de um ente querido para procurar apoio profissional para o ajudar a ultrapassar esta fase difícil. Não existe um conselho específico que se possa dar, uma vez que cada situação é única e cada pessoa reage de forma diferente ao isolamento. O essencial é estar presente e apoiar a pessoa sempre que necessário, permitindo-lhe tomar decisões de acordo com as suas capacidades.

MS: Como podem os prestadores de cuidados a familiares idosos proteger a sua própria saúde mental?

TF: Cuidar de um idoso que necessita de cuidados pode ser muito gratificante para o prestador de cuidados, mas também pode ser stressante, especialmente se se tratar de um ente querido. É fundamental permitir que o idoso tome decisões sobre os seus cuidados e apoiar essas decisões. O envolvimento com o idoso a um nível pessoal e significativo pode tornar a experiência mais gratificante e menos exigente. Dito isto, é importante reconhecer que os prestadores de cuidados precisam de alívio ou de tempo longe dos cuidados prestados aos seus entes queridos. O alívio do prestador de cuidados é fundamental e existem várias formas de o conseguir. As instituições de cuidados ao domicílio podem disponibilizar pessoal de apoio e as camas de descanso também podem ser utilizadas para este fim. Mais uma vez, cada pessoa é diferente e os prestadores de cuidados têm de reconhecer que cuidar de si próprios lhes dá a energia e as ferramentas necessárias para poderem continuar a cuidar dos seus entes queridos. Também é importante reconhecer que pode chegar uma altura em que o prestador de cuidados já não pode cuidar do adulto

idoso e que é necessário tomar decisões diferentes para apoiar o adulto idoso em ambientes mais supervisionados.

MS: Ficar em casa ou ir para uma instituição é sempre uma decisão difícil de tomar, mas o que é melhor do ponto de vista da saúde mental da pessoa idosa?

TF: Esta é uma pergunta muito difícil de responder. Cada pessoa é única e requer uma avaliação aprofundada para determinar o que é melhor para a situação. É fundamental envolver a pessoa idosa neste processo e ouvir realmente os seus desejos e necessidades. Se existirem fortes apoios, o idoso poderá continuar a viver na sua casa com o apoio da família, dos amigos e das agências comunitárias que poderão oferecer os serviços necessários. Se for tomada a decisão de que os cuidados de longa duração podem ser a melhor opção, é fundamental que o idoso tenha tempo para compreender e processar o que está a acontecer. Oferecer tempo e apoio durante esta fase difícil pode aliviar alguns dos receios do que lhes poderá acontecer quando forem colocados num lar de longa duração.

Queremos que o Magellan Community Center seja a sua casa

MS: A comunidade portuguesa está finalmente a construir o Magellan, um centro de cuidados continuados culturalmente dedicado. Que importância poderá ter esta instituição para os idosos da comunidade portuguesa?

TF: Este é um marco importante para a comunidade portuguesa. É um sonho tornado realidade. Digo isto porque já cuidei de muitos idosos portugueses em vários lares de longa duração e testemunhei os sorrisos quando alguém falava com eles em português, ou quando a família trazia uma comida portuguesa familiar, como bolos de

bacalhau ou pastéis de nata. No Magellan Centre, teremos pessoal que poderá falar em português com os idosos que chamarão ao Centro a sua casa. Ofereceremos alimentos que são portugueses e cozinhados à maneira portuguesa. Respeitaremos as suas tradições e cultura e honraremos as contribuições que deram à comunidade. Queremos promover um sentido de comunidade e envolveremos a comunidade em geral para participar na honra das tradições e eventos especiais.

Estamos a adotar um modelo de cuidados que se centrará menos nas tarefas e mais em cada pessoa, realçando os seus interesses, pontos fortes e quem são como indivíduos. Queremos envolver cada pessoa de uma forma significativa e objetiva para que possamos apoiar o seu percurso de vida. Queremos que o Magellan Community Center seja a sua casa.

Os fundadores da Magellan Community Charities têm trabalhado durante anos para que isto aconteça e, finalmente, estamos em condições de o concretizar.

MS: Como pode a comunidade participar ativamente na “construção” deste lar de idosos? Sei que estão a ser preparados alguns eventos importantes de angariação de fundos, pode falar-nos sobre eles?

TF: Somos uma organização sem fins lucrativos e temos tido muita sorte em contar com o apoio político e financeiro dos níveis municipal e provincial do governo. O Ministério da Saúde dos Cuidados de Longa Duração atribuiu 256 lugares à comunidade portuguesa e irá financiar parte da construção através de um fundo de subsídio à construção. A cidade também está a financiar algumas das 57 unidades de habitação a preços acessíveis.

Contactámos a comunidade portuguesa e conseguimos angariar, até à data, cerca de 8 milhões de dólares. O nosso objetivo é angariar mais 7 milhões nos próximos dois anos. Estamos a planear uma série de eventos para este outono. Vamos organizar um

torneio de golfe em setembro, uma maratona televisiva em outubro e um jantar de gala em novembro. Pedimos-lhe que apoie estes eventos, ou que contribua da forma que puder, fazendo um donativo à Magellan Community Foundation. Isto pode ser feito através do nosso sítio Web (https:// magellancommunityfoundation.com).

Queremos que cada um de vós se lembre que são necessárias centenas de milhares de tijolos para construir o Magellan Community Centre e as unidades de habitação a preços acessíveis. Coletivamente, como comunidade, podemos fazer com que isto aconteça. Ajude-nos a tornar este sonho uma realidade.

Tulia Ferreira. Créditos: Mike Neal
Credito: DR

A solidão é uma preocupação crescente entre os idosos

Não é fácil envelhecer. As dores físicas vão massacrando o dia-a-dia, de uma forma progressiva, mas constante, retirando qualidade de vida. Mas são as dores da alma as que, normalmente, doem mais. A dor de perceber que “já não sou aquilo que era”, que se vão perdendo capacidades que demos sempre como naturais e inerentes à nossa forma de viver. É fundamental, para quem está a envelhecer, ter a consciência de que essa é uma consequência natural do passar dos anos, e não deixar que tal facto afete a perceção do que sempre foi e continua a ser. Seja qual for a circunstância da vida, sejam quais forem as condições físicas em que se encontrem, os mais velhos serão sempre pessoas merecedoras de toda a atenção e respeito.

Asaúde mental dos idosos, quando mostra fragilidades, está muito relacionada com a solidão que sentem, com a falta de carinho, e com o facto de, na maior parte dos casos, terem vivido demasiadas perdas de pessoas que sempre fizeram parte da sua história, mas que partiram para outra dimensão, deixando um rasto de tristeza.

Com a psicóloga Natália Russo, entendemos melhor o processo de transformação da mente, o que nos pareceu essencial incluir nesta edição que dedicamos ao envelhecimento e suas implicações. Para que saibamos todos lidar, de forma adequada, com os nossos velhos e com o nosso próprio envelhecimento.

Milénio Stadium: O envelhecimento está normalmente associado à diminuição das capacidades físicas e mentais. Que efeito a consciência desse facto tem na saúde mental dos mais velhos?

Natália Russo: No meu consultório em Montreal e nas consultas online, o cuidado com familiares idosos é um tema constante, independentemente da nacionalidade dos pacientes. Para mim, que tenho parentes na terceira idade, isso é um assunto de grande impacto pessoal.

Eu sinceramente acredito que a percepção da redução das capacidades físicas e mentais pode realmente afetar a saúde mental dos idosos. Com o envelhecimento, muitos percebem uma perda de habilidades e uma sensação de vulnerabilidade, o que pode intensificar sentimentos de solidão e isolamento. A Organização Mundial da Saúde (OMS) projeta que, até 2030, uma em cada seis pessoas no mundo terá 60 anos ou mais, e cerca de 14% dos idosos viverão com transtornos mentais.

Geralmente esses sentimentos de perda e vulnerabilidade resultam em baixa autoestima, aumentando o risco de depressão e ansiedade. Além disso, o estigma associado aos transtornos mentais pode levar os idosos a hesitar em buscar ajuda, agravando suas dificuldades. O abuso aos idosos também é uma questão séria e facilmente observada e constatada todos os dias através da midia social. Segundo a OMS, uma em cada seis pessoas idosas é vítima de maus-tratos, o que pode aumentar ainda mais o estresse e a ansiedade dessas pessoas.

Portanto, sempre alerto aqueles que me procuram sobre a importância de criar um ambiente de apoio e compaixão para os idosos. Ajudar os mais velhos a lidar com essas mudanças, incentivar o diálogo aber-

to e buscar suporte profissional são passos cruciais para manter a qualidade de vida e o bem-estar mental.

MS: De que maneira podemos apoiar os idosos quando há, da parte deles, alguma resistência para aceitarem a evidência de que já não podem fazer determinadas coisas?

NR: Considero que a aceitação de ajuda domiciliar por idosos é um tema amplamente estudado, e as pesquisas mostram que a forma como a assistência é oferecida e recebida pode impactar significativamente o bem-estar e a qualidade de vida dos idosos. A percepção da ajuda e a disposição para aceitá-la são influenciadas por fatores como autonomia, orgulho e a natureza da relação com o cuidador. Pesquisas mostram que a percepção de perda de autonomia é um dos principais fatores que contribuem para a resistência à ajuda domiciliar. Muitos idosos temem que aceitar ajuda signifique perder a independência, o que pode causar frustração e resistência. Estudos, como os publicados na Journal of Applied Gerontology, indicam que quando os idosos têm a oportunidade de participar das decisões sobre o tipo e o momento da ajuda, eles são mais propensos a aceitá-la de forma positiva.

Acredito que a qualidade da relação entre o idoso e o cuidador também é fundamental. A escolha de um cuidador com quem o idoso possa estabelecer uma relação amigável e respeitosa pode melhorar a aceitação da ajuda. Além disso, a introdução de um período de experiência com a ajuda domiciliar pode facilitar a aceitação, permitindo que o idoso experimente a assistência antes de tomar uma decisão final. Assim, a ajuda domiciliar deve ser oferecida de maneira sensível e respeitosa, reconhecendo e abordando as preocupações dos idosos para promover uma aceitação mais positiva e eficaz.

MS: A solidão é uma das principais causas de quadros depressivos nos idosos. Como podem ser aconselhados a contorná-la e a saber viver com o facto de os filhos e netos terem dificuldade em os acompanhar diariamente?

NR: Eu entendo que a solidão é uma preocupação crescente entre os idosos, especialmente quando a família não está por perto com frequência. John Cacioppo, um renomado pesquisador sobre o tema, descreve a solidão como “um sentimento avassalador de desconexão e isolamento” (Cacioppo & Patrick, 2008).

Com o envelhecimento da população, muitos idosos enfrentam essa sensação, que pode se intensificar durante datas festivas (aniversários, Natal, Páscoa, etc.) mas também pode estar presente no dia a dia. Não devemos subestimar a solidão, pois ela pode ter efeitos profundos na saúde e no bem-estar.

Penso que há várias maneiras de ajudar os idosos a enfrentar a solidão, mesmo que a família possa não estar todo o tempo presente:

• Participar de Atividades Sociais: Envolver-se em grupos comunitários, clubes de hobbies ou atividades voluntárias pode fazer uma grande diferença. Estudos do National Institute on Aging (NIA) mostram que estar em contato com outras pessoas melhora a saúde mental e reduz a sensação de solidão.

• Utilizar a Tecnologia: A tecnologia pode ser uma grande aliada. De acordo com uma pesquisa publicada na Gerontologist, videochamadas e redes sociais ajudam a manter o contato com a família e amigos, mesmo à distância. Ensinar os idosos a usar essas ferramentas pode facilitar a comunicação e fortalecer os laços afetivos.

• Buscar Ajuda Profissional: A terapia psicológica pode ser muito útil para oferecer suporte emocional e desenvolver estratégias para lidar com a solidão.

• Participar de Programas de Enriquecimento: Atividades como aulas de arte ou música não só trazem prazer, mas também ativam áreas do cérebro ligadas à criatividade e socialização.

• Manter-se Ativo Física e Mentalmente: Caminhadas, leitura e jogos de quebra-cabeça são ótimas maneiras de manter o cérebro saudável e reduzir a sensação de solidão, conforme indica o American Journal of Preventive Medicine.

• Encontrar Maneiras Criativas de Conectar-se com a Família: Mesmo que virtualmente, manter o contato com a família pode fortalecer os laços e diminuir a sensação de distância.

Com essas estratégias, é possível amenizar um pouco a solidão e viver de maneira mais equilibrada e satisfatória, mesmo com o contato diário com a família limitado.

MS: Como podem os cuidadores de familiares idosos proteger a sua saúde mental?

NR: Eu vejo que cuidar de familiares idosos pode ser uma jornada desafiadora, frequentemente resultando em níveis elevados de estresse. Estima-se que muitos cuidadores enfrentam essa carga emocional, que é descrita como Transtorno de Carga de Cuidador (TCC). Embora o TCC não esteja listado no DSM, ele ilustra o impacto do estresse acumulado sobre a saúde mental dos cuidadores.

A falta de suporte pode comprometer não só a saúde mental dos cuidadores, mas também a qualidade do cuidado prestado. Felizmente, existem maneiras de mitigar esses efeitos. Buscar apoio em grupos, procurar aconselhamento e adotar técnicas eficazes para gerenciar o estresse são estratégias essenciais. Como destacam Schulz e Beach em seu estudo na Journals of Gerontology (2008), “o suporte adequado pode fazer uma diferença significativa na saúde mental dos cuidadores e na qualidade do cuidado que oferecem” (Schulz, P. J., & Beach, R. C., 2008). Adotar essas abordagens pode ajudar a criar um ambiente mais equilibrado e sustentável para quem cuida.

MS: Permanecer em casa ou ir para uma instituição é sempre uma decisão difícil de tomar, mas o que é melhor na perspetiva da saúde mental do idoso?

NR: Eu considero que a maioria dos idosos prefere permanecer em casa em vez de se mudar para um lar de idosos. Manter o cuidado domiciliar é, frequentemente, a escolha dos familiares, que desejam que o idoso continue em seu próprio ambiente. E sim, eu acredito que isso pode ajudar a preservar o bem-estar e a saúde mental do idoso. Respeitar a preferência dos indivíduos e considerar o cuidado em casa como a primeira opção é essencial, desde o início e ao longo do processo.

No entanto, infelizmente, essa escolha nem sempre é a mais adequada para todos. Para que o cuidado em casa funcione bem, é importante que certas condições sejam atendidas. O idoso deve estar em boa saúde, contar com o apoio da família e a casa precisa ser adaptada às suas necessidades. As finanças também devem permitir essa organização de forma segura.

Laura Carstensen, professora de psicologia na Universidade de Stanford, destaca que estar em um ambiente familiar pode oferecer um senso de continuidade e segurança emocional, essencial para o bem-estar mental do idoso. Apesar das vantagens do cuidado em casa, é importante garantir que a casa seja adequada e que o suporte seja suficiente para evitar sentimentos de solidão e frustração. Apenas quando o cuidado em casa não é realmente viável, deve-se considerar as necessidades do idoso ao escolher uma instituição.

MS: Atualmente a população envelhece mais tarde, mas vive mais anos depois de sentir as suas capacidades diminuídas (pela velhice). Será por isso que cada vez se ouve falar mais de problemas de saúde mental na população idosa?

NR: Acho que sim, pois à medida que vivemos mais, enfrentamos um período mais longo de desafios relacionados à saúde mental. Mesmo que a expectativa de vida tenha aumentado, muitos idosos lidam com problemas como depressão e ansiedade, exacerbados por mudanças físicas e o isolamento social.

O envelhecimento traz alterações no cérebro e pode aumentar a vulnerabilidade a essas condições. É essencial que a sociedade promova suporte e crie ambientes que ajudem na manutenção da saúde mental, como programas de socialização e cuidados médicos adequados.

Como destaca o artigo de Lins et al. (2023) em “Saúde Mental na Terceira Idade: Desafios e Intervenções”, a integração de cuidados médicos e psicológicos é crucial para a qualidade de vida dos idosos.

Para encerrar, deixo uma citação do autor brasileiro Rubem Alves: “A velhice é um sonho que a gente tem que viver para ser feliz.” Assim, precisamos garantir que nossos idosos possam viver esses anos adicionais com dignidade e bem-estar.

MB/MS

Natália Russo. Créditos: DR.

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Envelhecer é inevitável. Tornar-se velho... é uma escolha

Procuram no First Portuguese o que não têm em casa – alguém para conversar, sentirem-se acompanhados, durante o dia. Tomam o pequeno-almoço e almoçam juntos, ouvem música, jogam o bingo e tentam que o tempo passe, mas que vá deixando sorrisos e momentos de boa disposição. As dores que sentem, sendo de cada um, são, em muitos pontos, comuns a todos. As histórias de vida marcam-lhes o presente e do futuro apenas esperam saúde, carinho e atenção. Foi um prazer enorme conversar com eles e aprender, por exemplo, que pelo menos a solidão pode e deve ser contornada. Afinal, como está escrito na capa do nosso jornal desta semana - Envelhecer é inevitável. Tornar-se velho... é uma escolha.

Quando é que a senhora começou a sentir que estava a envelhecer?

Talvez a partir dos 70 anos. Talvez a partir dessa idade, porque eu até essa idade, mais ou menos, ainda ia limpar apartamentos e já estava reformada, portanto, eu praticamente parei há cerca de cinco anos.

Quando começou a pandemia em 2019 2020, o meu falecido marido, que faleceu fez em março três anos, não podia ficar em casa sozinho. E então a minha filha veio para a beira do pai, porque ela faz catering e não só isso, e fechou tudo nessa altura. E eu ainda ia trabalhar - uma semana, três dias, quatro dias.

Eu penso que foi a partir daí que eu comecei a dizer, até muita vez, “a primavera vai e volta, mas a mocidade vai e não volta mais”.

O que é que sente de diferente?

Sinto a falta do meu marido? Também foram muitos anos que eu estive casada. No ano de 2021 fiz 60 anos de casada e ele já tinha falecido. Porque eu também, quando casei, já tinha a primeira filha com três meses, que é a que está em Portugal. Tem 63 anos também, quer dizer, casei muito

nova. Enfim, e sinto um bocadito a falta dele, não é? Apesar que ele era muito mau, ele batia-me e insultava-me muito.

E mesmo assim sente falta dele?

Porque também tive momentos bons, sou franca. Claro que tive. Mas a maior parte deles também sofri bastante, a sério. Eu sofri bastante porque ele era aquele tipo de homem - eu quero, posso e mando. E eu era, com licença, uma porcaria. E eu sempre trabalhei, tanto em Portugal como aqui. Cheguei aqui e comecei logo a trabalhar. E comprámos um apartamento. Moro ali há 12 anos. Mas pronto, lá está, sempre sozinha. Eu venho cá para baixo. Tenho lá amigas do prédio e venho até cá abaixo, à beira delas e blá, blá blá.

Vejo a televisão em casa, ponho música e também gosto de vir para aqui, porque eu nunca andei nestas casas. Nunca. A minha filha, após o pai falecer, é que me veio inscrever no First Portuguese porque ela já conhecia, estava um bocadinho dentro. Eu gosto de vir porque me ajuda a passar o tempo. Porque convivo com as pessoas. Ouço muito. Tenho ouvido histórias de vida incríveis, também, que eu nunca na minha vida imaginei.

O que eu tenho ouvido... toda a gente tem a sua história de vida, não tenha a menor dúvida, de uma maneira ou de outra. E gosto de vir porque ajuda-me a passar o tempo. Faço bingo, ouço música, faço aquele livro de palavras que também puxa bem pela memória.

Enfim, essa coisa toda. Ainda ontem fui ao banco pagar uma bill, se preciso de dinheiro, levanto e essa coisinha toda. Enfim, até ver, graças a Deus.

Eu também só peço a Deus que me dê sempre, que me ajude e que me dê sempre boa memória, porque isto faz muita falta, muita falta mesmo para uma pessoa saber o que faz ou o que diz, para onde vai, para onde não vai.

Se um dia essa sua filha ou um dos outros filhos lhe dissesse assim “Mãe, já não tem capacidade para fazer isto ou aquilo”, como vai ser? A senhora vai aceitar isso?

Por muito que me custe, tenho que aceitar ou ir para um lar ou ir morar com ela, para a casa dela. Ou não? Não sei. Acho que tenho que aceitar, não é? Só Deus sabe.

Photo: DR
Photo: Madalena Balça
Maria Albertina, 81 anos

Quando é que o senhor notou que havia algo diferente em si e pensou “estou a envelhecer”. Em que altura da sua vida é que isso aconteceu?

Lembro-me sempre de os meus velhos, de antigamente, dizerem: dez, 20, 30 é sempre a subir.

Nos 30, 40, começa a descer de 40 ou 50, o dobro é maior. Eles estavam certos, hoje vejo a diferença.

O Sr. Ricardo sente então que está a descer, mas a nível físico, porque de cabeça...

A cabeça está bem, mas nos últimos quatro anos eu tenho sofrido muito porque morreu o meu filho com 36 anos.

A minha esposa, ao fim de dois anos, morreu com 69. É a vida...

Esse sofrimento por que está a passar ainda e que nunca vai acabar, está a puxá-lo mais para baixo. É isso?

Já se sabe que não leva para cima. Mas pronto, temos de pensar que a vida é assim mesmo.

O meu pai morreu com 49, o meu irmão mais velho com 65, minha mãe com 60.

O meu irmão mais velho que eu morreu

Quando é que a senhora começou a sentir que, de facto, a idade já estava a começar a pesar?

Olhe, não na minha memória, não na minha capacidade de fazer a minha vida, de ter as minhas coisas certas.

Mas o problema é que a gente não sabe o inglês e quando precisa de um médico, precisa de alguém que vá, uma filha ou alguém, que nos ajude. É o que sinto. Tenho tido problemas de saúde. Já fiz a operação ao coração e enfim, o que me queixo agora, nesta minha idade, é das pernas que às vezes não querem andar.

Mas a D. Maria Luísa contraria essa situação, quer dizer, faz por ultrapassar essas limitações?

Sim, sim, porque na minha idade ainda costuro. Ainda faço croché e ainda faço trabalhos.

Venho para aqui com a minha cabecinha certa, faço as minhas contas, vou ao banco... portanto, na minha idade, já com 86 anos, só as pernas é que não me ajudam. Mas do resto... sabe a família já está muito fora de mim. Os filhos já estão longe e quando é preciso de alguma coisa, tenho que os incomodar. E é isso.

Porque é que decidiu passar a vir para o First Portuguese?

Porque quando eu fiquei viúva, sentava-me no basement a olhar só para as fotografias,

com 59 e o irmão abaixo de mim morreu com 63 e o meu irmão que morreu em Scarborough, tinha 65...

Portanto, o senhor já viu morrer muita gente que lhe era querida, não é isso? Isso dói muito e perturba...

E nunca se esquece.

Mas Sr. Ricardo, para além da desse sofrimento da alma, fisicamente pode dizer-me quando é que disse a si próprio – “Ah! Bom, agora estou a ficar velho para determinadas coisas.”?

Eu trabalhei 40 anos na construção. E naquele tempo, era tudo às costas, de qualquer maneira, subia e descia.

E, claro, os joelhos, a anca e depois isto e aquilo... pronto, mas lá vou andando. Sabe há uma quadra que diz: “Mocidade, tempo santo, para mim foi um encanto, que passou em tom de corrida.

Para sempre. Porque tudo passa. Agora bebemos da taça, o fel amargo da vida.”

E está certo, é a velhice.

O que é que faz para contrariar o facto de

estar a ficar velho?

Sabe a minha família era pequena. O meu filho morreu, depois a minha esposa, e eu fiquei com uma filha e uma neta.

E eu venho para aqui. A gente conversa, a gente faz amigos em vez de estar em casa sozinho, porque a minha filha é professora, agora está em casa, mas quando começar a escola tem que sair e eu venho para aqui para me distrair.

Alguma vez a sua filha lhe disse assim “Pai, o Sr. já não está em condições de conduzir ou de fazer isto, ou fazer aqueloutro”?

Já há anos que não conduzo.

O doutor disse-me que tinha que parar de conduzir, porque uma vez fui a casa da minha filha, e quando voltei para minha casa, no caminho, eu fiquei sem saber onde estava.

Consegui chegar a casa, entrei para a garagem, parei o carro e comecei a chorar.

Depois do médico dizer que eu tinha que parar, nunca mais conduzi.

eu estava sozinha na altura, e era só estar ali, pasmada a olhar e com a dor da perda. E vim para aqui. Eu estou aqui há 13 anos, fiz amizades, tenho amigas e tudo isso.

Isto é um ânimo para si?

Quer dizer, é uma saída, estar aqui é obrigar-me a sair de casa. Porque quando a gente está em casa, quando não sai, às vezes não apetece fazer nada.

Assim, a gente arranja-se, a gente veste-se, a gente ainda tem aquela coisa de fazer algum, trabalho, como seja, às vezes, uma jovem quer fazer qualquer coisa com um retalho, enfim.

Há quantos anos está no Canadá?

Há 35 anos, vim para aqui já tinha 50 e tal. Foi difícil a adaptação?

Não, porque vim trabalhar para uma fábrica que a supervisora era italiana e era casada com um português.

Entendíamo-nos muito bem e eu já trabalhava de costura. Foi fácil adaptar-me porque a minha filha estava comigo.

Não foi difícil, não. Trabalhei sete anos, até que o meu marido adoeceu e vim para casa, porque ele caía. Vendi a minha casa lá em

São Miguel e comprei esta minha aqui.

E por aqui vai ficar...

A gente nunca sabe o dia de amanhã. Gostava de me refugiar, sabes? Porque tenho

uma irmã freira no Porto, e se elas me aceitassem na velhice, e pudesse ficar lá até à minha ida deste mundo, eu gostaria, porque este mundo, para mim, já não vale nada. Já não me diz nada.

Imagine um filho ou uma filha dizerem-lhe assim: “Mãe, a Sra. já não pode fazer isto ou aquilo. Vai aceitar bem?

Aceito bem, porque tenho uma irmã que está em São Miguel, está num Lar e ela está melhor, do que estaria se estivesse em casa. Está bem cuidada, tem medicação à hora certa.

Toda a família vai lá visitá-la, está num lar lindíssimo, fresco, lindo. E eu sinto que a gente convive. É melhor que estar em casa sozinho.

A minha irmã caía muita vez, muita vez o filho foi lá levantá-la. E assim ela está sempre acompanhada. Eu também não sei o meu futuro.

O que é que lhe dói mais, D. Maria Luísa? A parte física ou a alma?

Eu penso que as duas coisas.

Ricardo Cabral, 75 anos
Maria Luísa Olveira, 86 anos
Photo: Madalena Balça
Photo: Madalena Balça

Os anos dourados

Ora viva, muito bom dia. Boa sexta-feira e bom fim de semana.

Agosto dentro, cá vamos nós embalados nesta tola vida e, menos mal, é bom sinal. Vamos deixando anos para trás e estamos a aproveitar ao máximo? É claro que não.

Pensamos que somos imortais, que não vamos deixar de ser tão ativos como podemos ser hoje etc. Mas a realidade é bem diferente. Um dia deixamos esta azáfama

para trás e deixamos de “servir” para aquilo que tanto lutamos hoje. Esta semana o tópico é mesmo esse. Como encarar a “Idade dourada“?

Bem, pode ser algo de muito positivo também. A ver se conseguimos lá chegar, pelo menos, com saúde e muita dignidade. Vou tentar relatar alguns dos aspetos positivos do envelhecimento que são: a experiência de vida; a sabedoria; a maturidade e a tranquilidade. Essas caraterísticas podem contribuir para uma melhor qualidade de vida, autoestima e satisfação pessoal. Esperamos todos poder envelhecer naturalmente com saúde e paz, mas nos dias que correm, nem sempre isso se torna possível. O envelhecimento é um processo natural que toca todos os seres humanos. Os que conseguem lá chegar, claro está.

Com o passar dos anos, o nosso corpo e a nossa mente sofrem alterações que podem trazer limitações, desafios e oportunidades. O respeito é uma atitude fundamental para lidar com o envelhecimento, tanto para quem envelhece, quanto para quem convive com pessoas idosas. Respeitar significa reconhecer o valor, a dignidade e os direitos de cada pessoa, independentemente da sua idade, condição física, mental ou social. Respeitar também significa oferecer apoio, cuidado e afeto, sem infantilizar, discriminar ou excluir as pessoas idosas. Respeitar é valorizar a experiência, a sabedoria e a contribuição que as pessoas idosas podem oferecer à sociedade. Os idosos possuem a sua própria biblioteca, importante para as comunidades. Respeitar seu conhecimento é construir-se também. O envelhecimento

Esta semana

é um tema importante que deve ser discutido e promovido em todos os âmbitos da vida, desde a família até as políticas públicas. Só assim poderemos construir uma sociedade mais justa, solidária e inclusiva para todas as gerações. Mas também e mais fácil falar do que agir. Em muitos dos casos a terceira idade é encarada como “empecilho” e uma chatice. Bom, bom, seria podermos ficar nas nossas próprias casas e usufruir do nosso espaço, até que chegue a hora de deixar esta “balbúrdia” e passar pela ponte da luz. Um dia de cada vez e sim... sempre com muito respeito.

Até já e fiquem bem, Cristina

Aprendemos com a partilha de Marcos Pontes, o primeiro astronauta brasileiro

Recordamos o artista Manuel Flores, que dedicou uma vida ao fado e à balada

Conhecemos os 25 anos de carreira dos irmãos Némanus

Aos sábados às 7:30 da manhã

Aos sábados às 10.30 da manhã e aos domingos às 10 da manhã

Apresentamos a naturopata portuguesa Christina de Ávila

E propomos uma alimentação e vida equilibrada com mais um Healthy Bites

Apps disponíveis

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Cristina da Costa Opinião
Credito: DR

Enlightened Minds

Neil Young sings a song called “Old Man”. The song compares a young man’s life to an old man’s and shows that the young man has, to some extent, the same needs as the old one. This song epitomizes the challenges that we all confront from the day we are born and our path to death. Embracing aging can be challenging depending on whether or not you embrace the experiences being presented and adjustments necessary to enjoy a fulfilling life.

The question of being “old” depends on our view of the world. Many of us who were born in the ‘40s and ‘50s are now experiencing the results of our past lives and how our decisions influ-

ence our mental conditioning today. Yes, many will tell you that turning 70 is only a number and another full life is still ahead of you. The problem is that most did not plan for this change called retirement and thus it’s at this juncture that many new struggles begin. Those of us born in the fifties like me, experienced an analog childhood and a digital adulthood. We witnessed the biological revolution with molecular biology or the molecules of life which included DNA, RNA, etc., with gene therapy, gene fingerprints and other discoveries that have changed the world.

Our generation has lived and witnessed more than any other in every dimension of life, adapting to change in a uniqueness that no other generation has experienced.

We continue to be the contributing generation that ensures functionality economically and the changing dynamics of a world which appears to want to self-destruct. All the imposed blessings on my generations and older, should have ensured economic prosperity and respect from those who are taking the mantle of governance today; however, they look at the aged as an inconvenience in their lives, possibly waiting impatiently to grab the fruits of their arduous labour. Life expectancies for seniors are a lot longer, but society has not done enough to ensure conditions are created to accommodate the adaptation of seniors into a respectful existence until the end of life. Old people can love life just like anyone else, all

they need is the respect of a society that has benefited from their hard work and understanding that life is about sacrifices to ensure that those who came after have the platforms to be successful.

While many seniors lead full and positive lives, many live in social isolation often experiencing loneliness, depression and a decline in physical and mental health. Although they lived much history and an incredible technological and societal evolution, many face economic challenges impacting their quality of life and access to essential services. There’s a lack of caregiving access and seniors rely on family members who often experience significant burdens impacting their own well-being, employment and financial stability.

At the crux of aging is the concept of seniors living with dignity. Governments, families and communities have to approach the challenges together to ensure equal participation thus reducing the obstacles to fulfilling our obligations to our elders. We have to accept responsibility for our lives by planning for our old age. We cannot assume that there will be someone who will take care of our needs. Strategies regarding financial planning, health, accommodation and social lifestyle is everyone’s responsibility. Most people start planning for their retirement 5 years prior, ensuring that they will never have sufficient funds to live lives they became accustomed to. The best approach is to keep a young mind by keeping active, ensuring that contributing to society will create a better world. Ageing is an inevitable condition, but getting old is a choice.

Isaac Newton said: “If I have seen further, it is by standing on the shoulders of giants”.

Manuel DaCosta e Vitor Silva

Sábado às 10h30 e Domingo, às 10h

Sábado às 7h30 da manhã

Manuel DaCosta
Credito: DR

Too old for this

With the rise of the industrial revolution came a huge change in the paradigm that is family. I don’t think anyone, (except maybe the captains of industry), foresaw the complete transformation the family unit would suffer. Yes, there would be more money coming in, and steady, but it would change the way we think of family. When most of the population lived a rural lifestyle, the family had to deal with day-to-day life internally, meaning any situation, good or otherwise, would be handled by the family. Full-time work changed all that.

This week we’re talking about growing old and the complications of that in modern society. There’s basically no more family unit when it comes to caring for your own. We’ve become “too busy” now, our daily chores, our endless toil for income has left those who can no longer toil behind. To an extent, even children are paying that price. We naturally seek to distance ourselves from such matters, these days, because we simply don’t have the time. What a situation we’ve grown in to. That’s to say nothing about the elderly. In modern society, if you can’t produce, you get put out to pasture, only we’re not horses, or cattle. We have active minds. I’m not far from retirement age and I can tell you that in my head I’m still 35. And I’m not alone, I´ve had many a conversation with others in similar situations that feel exactly the same way. So, when an 80-year-old says they want to keep driving, if they still can, they’re not being defiant, they are speaking the truth. When you’re trying to tell your senior parent that you don’t think they should be driving, for example, you’re not seeing what they see. Of course, there are many cases where older folks need to give certain things up

Bem-vindo a este bungalow geminado de tamanho familiar no desejável bairro de Rathwood. A casa possui 3 quartos no andar de cima, uma grande cozinha, sala de estar e sala de jantar. Entrada separada para o basement com um apartamento secundário, devidamente legalizado, com 2 quartos e uma grande cozinha. Perto da Square One, Go Station, Sheridan College e 403/401/ QEW/Highways.

that they used to take for granted, but I think it’s more due to the fast-paced life of the city, which, unfortunately, where most people find themselves these days. I’ve lived in a small town, (about 1000 people), for many years now. My take on society and its inner workings is somewhat different from that of a city dweller. Here there are a couple of active cabbies that are in their eighties! We have many drivers in fact, that are quite long in the tooth, which makes sense, considering that much of the population is elderly. Yes, we have retirement homes too, lots of them and they’re still not enough, because here, the non-retired are also “too busy”, but there are still many living with family, or on their own. My mother-in-law will be 93 this month and still lives on her own. She has her meals delivered every day, through a government agency, but she still manages her life on her own. She also lives in a small town, where the neighbours are always on the look-out for any anomalies. If she doesn’t go through her usual routine, a neighbour will notice and check on her. We have two neighbours on either side of us who are 86 and 93 respectively, and we are the ones who are there for them whenever the need arises. They both work their gardens every day and share the harvest with their city family, and us. We are surrounded by active older people who, if they lived in a city, would probably be in a care home, in a comfy chair, watching TV, because, in the rat race, they have been replaced by someone younger, and there is no room for them anywhere else.

We have to take into consideration that just because they are old, they cannot think for themselves. We coax them into taking their freedoms away, and simply move on. They are not a burden, they are a source of knowledge, a lifetime of learning

Esta é uma bela casa com quatro quartos que está virada para um espaço verde. O piso principal tem um conceito aberto com uma cozinha e uma área de pequeno-almoço que dá para o quintal. A espaçosa sala de estar/jantar tem vista para o quintal e para o espaço verde atrás da propriedade. A cave está acabada e tem uma entrada separada, uma cozinha, uma área de estar e uma sala de criação com um fogão a lenha.

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for themselves, not from the internet, and we owe them. They were us a few years back. Today’s old folks were all hands- on, and what they know they learned from experience. I believe that as long as they’re of sound mind, their wishes should take precedence over our needs. We have to stop

treating them like old people and remember that they are our fathers, mothers, our grandparents, they are people, like the rest of us.

Fiquem bem, Raul Freitas

Uma casa inteira para alugar para uma única família. Esta deslumbrante casa de 3 quartos, com belos pisos de madeira, cozinha de sonho do chef, com aparelhos de aço inoxidável, armários bonitos e tectos altos. Cave acabada com casa de banho 3pc, e sala de recreação. Inclui garagem anexa para 1 carro + driveway privado. Muito perto da estação Eglinton LRT, parques, escolas, lojas. A m nutos da Yorkdale Mall e rodovias principais.

Apartamento luminoso e espaçoso, com dois quartos e duas casas-de-banho. Cozinha moderna, em conceito aberto, com balcão em granito. Uma sala de estar espaçosa com saída direta para a varanda e vista para a cidade. Quarto principal com casa-de-banho privada de três peças. Com fácil acesso a autoestradas, lojas, parques, escolas, a poucos minutos da estacão da Kipling e a uma curta distância da Islington.

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Aging Gracefully and enjoying your golden years

As we journey through life, one inevitable reality is we all face the process of aging. As individuals grow older, their abilities and limitations may shift, promoting the need for a reevaluation of what they can safely and comfortably handle. When it comes to addressing these changes with the elderly, it is crucial to approach the topic with sensitivity, respect, and a focus on empowerment. By understanding what the elderly are capable of, guiding them on what they should be doing, and knowing when to set limits, we can help them age gracefully and maintain a high quality of life.

When discussing capabilities with the elderly, it is essential to acknowledge their life experiences, strengths, and values. Avoid making assumptions based solely on age, as everyone’s capabilities vary. Engage in open conversations to understand their current abilities, interests, and preferences. By taking a person-centered approach, you can identify areas where they excel and areas where they may need additional support.

One should always notice signs of physical or cognitive decline, changes in

behaviors, or safety concerns. When necessary, collaborate with healthcare professional, caregivers, and family members to establish appropriate limits and make necessary adjustments to ensure the elderly’s well-being. Encourage open communication and involve the elderly in decision-making processes to respect their autonomy and dignity.

In addition to understanding capabilities, guiding activities, and setting limits, addressing the health and wellness of the elderly is paramount in enabling them to age gracefully. Encouaging regular medical check-ups, adherence to prescribed medications, balanced diet, and appropriate physical activity to maintain overall health and prevent chronic conditions. Discuss the importance of mental health, stress management, and seeking support when needed. By prioritizing their well-being, the elderly can enhance their quality of life and resilience as they age.

We all need a purpose in life, doesn’t matter how big or small and especially with the elderly. Fostering a sense of community, connection, and care. Encourage family members, friends, neighbors, and caregivers to engage with the elderly regularly, provide emotional support, and assist with practical needs. Promote social activities, group outings, or community programs that offer opportunities for interaction and engagement. Ensure that their living space is safe, comfortable,

and adapted to their needs to promote independence and mobility.

We always seem to underestimate the wisdom of seniors and their experiences which can be very beneficial if you listen and take some recommendations. Encouraging storytelling, reminiscing, and sharing wisdom with younger generations to pass on valuable lessons and insights. Help them create opportunities to leave a lasting impact through volunteering, mentorship, or sharing their talents and knowledge with others. By honoring their life journey and contributions, the elderly can find fulfillment and purpose in their later years.

Aging is a natural process that we all must face and doing it gracefully and with dignity is the best way to proceed. It is essential to understand that aging gracefully is not about trying to defy the inevitable, but rather about embracing the changes that come with time and grace, dignity, and positivity.

Cultivating a positive mindset is a must. Maintaining a positive outlook on life can significantly impact how we experience the aging process. Embrace each stage of life with gratitude and a sense of acceptance, focusing on the wisdom and experiences gained over the years.

As l have stated l can’t emphasize enough the maintenance of strong social connections being vital for emotional well-being as we age. Nurture relation-

ships with friends and family and seek out opportunities to engage with others in your community. Mindfulness techniques, such as meditation and deep breathing exercises, can help reduce stress, increase self-awareness, and promote a sense of calm and balance in your life, incorporate mindfulness practices into your daily routine to enhance your overall well-being. As we age, our priorities, interests, and abilities may shift. Embrace these changes as opportunities for growth and self-discovery. Stay open to new experiences, learn new skills, and adapt to the evolving landscape of your life with resilience and flexibility.

Aging gracefully is a journey that requires self-reflection, self-care, and a positive attitude towards the changes that come with time. By cultivating a mindset of acceptance, prioritizing self-care, staying socially connected, practicing mindfulness, and embracing change, you can navigate the aging process with grace and dignity. Remember that aging is a privilege denied to many, and each year that passes is an opportunity to embrace the beauty of life in all its stages.

Together, let us support and honor the elderly as they continue to enrich our lives and communities with their wisdom, experience, and presence.

Listen to our seniors!

Saturdays 7:30 am Saturday 10:30 am Sundays 10:00 am

Vincent Black Opinion
Nigro
Credito: DR

Qualidade do Atual Governo e a Falta de Experiência Política na Oposição em Portugal. Expectativas e Realidade.

Muitos dos leitores percebem e dá para ver a frustração em certos políticos que, já o escrevi e repito, ainda não conseguiram digerir a derrota, mas têm de perceber que as últimas eleições legislativas em Portugal representaram um autêntico terramoto político. Olhando bem para trás nos resultados, colocou-se um termo ao tradicional bipartidarismo que caracterizou a democracia portuguesa nas últimas décadas.

Aforte votação no Chega, grande vencedor das eleições, que se colocou como a terceira força política mais votada foi um fenómeno, simbolizou um claro descontentamento com as forças tradicionais e um apetite por novas soluções políticas. As pessoas queriam uma mudança e o Chega só chegou onde está com os votos de protesto. As coisas acontecem não por acaso, e não deixa de ser estranho que,

no ano em que se celebrou meio século de liberdade e democracia, os votos de protesto chegaram para colocar 50 lugares na Assembleia de protesto e populismo, que é mesmo o que o Chega sabe fazer, mas isso aconteceu e, não foi por acaso, foi por culpa de alguém.

A oposição é tão inexperiente que se esquece que o atual governo está sob uma obrigação e respeito pelo povo português, isto é, está a governar para o bem de todos e o bem do país. Mas a oposição que, em muitos casos, carece da experiência necessária para entender a complexidade do processo de governar e cria a expectativa de que o governo resolva, em três meses, o que não foi resolvido em oito anos. É irrealista e reflete, em parte, a falta de maturidade política da oposição. No entanto, isso não exime o governo de responsabilidade. É crucial que o atual governo melhore a sua comunicação e gestão de expectativas, abordando os desafios de forma transparente e realista. Por outro lado, a oposição deve concentrar-se em desenvolver uma compreensão mais profunda dos problemas enfrentados pelo país e em oferecer alternativas políticas concretas que pos-

sam ser implementadas de forma eficaz e sustentável. Só mesmo assim será possível criar um debate político saudável, que beneficie verdadeiramente o país e os seus cidadãos. Não é isso que a oposição está a fazer.

O Partido Socialista, esteve no poder mais de oito anos consecutivos, a transição para o governo atual trouxe expectativas elevadas, tanto da parte da população quanto dos partidos da oposição, que esperavam que mudanças substanciais fossem implementadas num curto espaço de tempo, só que não nos podemos esquecer que o debate sobre a qualidade deste governo e a experiência, ou falta dela, da oposição levanta questões sobre a viabilidade dessas expectativas. Eu acredito que o governo atual assumiu o poder com a promessa de reverter e corrigir o que muitos consideravam serem falhas e insuficiências do governo anterior, no entanto, ao fim de três meses, muitos críticos e membros da oposição começaram a questionar a eficácia das ações tomadas, alegando que pouco mudou em relação à era socialista. Desculpem, mas essa maneira de pensar e de ver as coisas por parte de alguns pode

estar enraizada numa série de fatores, por exemplo, os governos herdam uma série de desafios dos seus antecessores, como questões económicas, sociais e de infraestrutura, as expectativas de mudanças rápidas ignoram o facto de que tais problemas requerem tempo para serem abordados de forma eficaz e vê-se que o atual governo tem-se esforçado para equilibrar todas as questões e problemas que encontrou, mas enfrenta a realidade de que a implementação de políticas estruturais muitas vezes se move a um ritmo mais lento do que o desejado, e tem o problema de ter de governar com uma oposição fraca e sem capacidade de ser alternativa. Muitos já lá estiveram e nada, a não ser desgraças, fizeram. O novo governo está a operar dentro de um contexto de restrições, económicas e burocráticas, que limitam a sua capacidade de realizar mudanças rápidas. A oposição e alguns sindicatos estão a estagnar a capacidade deste governo. Bom fim de semana.

Augusto Bandeira Opinião

(…) não quero ficar com o que vivi. Não sei o que fazer do que vivi, tenho medo dessa desorganização profunda.

Clarice Lispector

Descoberta à primeira vista

Decorridas mais de três décadas desde a minha primeira missão de Leitora de Português na Universidade de Helsínquia, ao serviço do então ICALP (Instituto de Cultura e Língua Portuguesa), decidi voltar à Finlândia com a família mais próxima: filhos, nora e netos. Tem sido meu propósito levá-los aos países por onde andei durante a minha carreira profissional no estrangeiro, tendo começado por Toronto, quando passámos o Natal e o Fim do Ano de 2022.

Estando eu tão envolvida na problemática das ligações intergeracionais entre avós e netos, sempre interiorizei que eles entenderiam melhor o meu percurso de vida se tivessem a possibilidade de, na minha companhia, visitarem os es-

paços a que afetivamente fiquei ligada. Não escondo, portanto, a emoção que senti por poder partilhar com eles as experiências que vivi, num tempo em que as tecnologias ainda ensaiavam os primeiros passos e as ausências pesavam muito mais nos nossos quotidianos, tanto mais que foi neste país que soube que iria ser avó.

Para que tudo fosse ainda mais plausível, era importante que apanhássemos um voo Finnair, como fizemos. Retenho a memória olfativa do que para mim representava entrar num avião daquela companhia, a exalar um intenso odor a endro (erva aromática muito utilizada na confeção das refeições), que me dava logo a sensação de estar num espaço finlandês. Infelizmente, não foi o que aconteceu desta vez porque as companhias aéreas cada vez menos servem refeições quentes, mesmo quando a duração do voo ultrapassa as quatro horas. Por isso, hoje estar num voo Finnair é o mesmo que voar num avião de uma qualquer outra companhia que faça o mesmo percurso. Para outras pessoas, este facto passaria despercebido, mas eu senti as minhas expecta-

tivas completamente defraudadas, porque as nossas memórias não são um quarto vazio. As suas paredes estão impregnadas das mais variadas sensações, sendo as olfativas a chave que nos abre a porta para um passado que teimamos em manter intacto no nosso subconsciente.

Aterrámos por volta da meia-noite e dirigimo-nos para a casa que havíamos alugado. Essa, sim, era uma casa tipicamente finlandesa, onde não faltava a sauna, um culto a que os finlandeses se entregam com a mesma devoção que a uma religião. O espaço da sauna tem também um odor caraterístico e inconfundível que só quem lá viveu o consegue identificar.

Seguiram-se os vários passeios numa romaria pelos lugares que, passados tantos anos, continuam a fazer parte de mim e que, revisitados, dão a sensação de me sentir em casa. Este é um sentimento que se reparte por todas as geografias que me marcaram, e onde deixei também as minhas marcas, sempre que falo com quem recorda episódios que fazem parte de vivências comuns.

Por isso, sentirmo-nos em casa é não nos sentirmos estranhos, porque reconhecemos o chão que começámos a percorrer num ritual iniciático, tropeçando em códigos desconhecidos com os quais nos fomos familiarizando. É ouvir sons que dantes achávamos bárbaros, mas que aprendemos a descodificar. É olhar para a variedade da sinalética toponímica e perceber para onde nos leva. É reconhecer nos corpos e rostos, com que nos cruzamos, traços identitários que denunciam a inclusão num grupo, por mais que se diga que somos todos europeus. É identificar atitudes e comportamentos sabendo de antemão que fazem parte do ser e estar de um povo. É constatar o que permanece imutável, mas também notar todas as alterações ao tecido urbano que lhe dão um ar mais cosmopolita.

Em suma, emigrar continua a ser tudo isto: partir e voltar a um chão que, não sendo nosso, o continuamos a amar com a mesma força com que nos entregámos ao jogo da descoberta à primeira vista.

João Carlos Lopes um novo livro

SENHORES DE FÁTIMA

João Carlos Lopes, fundador, director e colaborador do Jornal Torrejano (desde 1994) apresenta neste livro de 121 páginas os quatro senhores de Fátima: Gilberto Fernandes, Carlos Azevedo Mendes, Alberto Dinis da Fonseca e Benevenuto de Sousa.

Com o segundo título de “Torres Novas e os acontecimentos da Cova da Iria», este ensaio (Editora Âmago

da Questão, Prefácio de Luís Filipe Torgal, Paginação de Cristiano Abegão) não deixa de fora os outros senhores de Fátima: Nunes Formigão, Correia da Silva e Gonçalves Cerejeira. O ponto de partida é a distância geográfica (“Torres Novas estava, como está, a cerca de vinte quilómetros de Fátima.”) e a força do analfabetismo: “O concelho de Ourém tinha em 1920 74% de analfabetos e a freguesia de Fátima registava 88% de

analfabetos. Fátima era uma aldeia isolada do mundo e do país.” O ponto de chegada pode estar na página 108: “…não restam dúvidas de que foram o cruzamento e as acções conjugadas destas personagens, em conjunto com outras figuras de Ourém e Leiria, que definiram as circunstâncias ,as oportunidades e as condições em parte até fortuitas para que esta epifania místico-religiosa acabasse por ganhar a dimensão e o efeito que teve em vez de se diluir em mais um episódio caído no esquecimento, como aconteceu noutros lugares e ocasiões.” O ensaio é dedicado a Carlos Tomé e Carlos Simões Nuno. JCF

Aida Batista Opinião

Meu querido mês de agosto...

Chegou agosto e, a par do que já acontecera em julho, a grande maioria dos portugueses a residir no estrangeiro volta a Portugal, para rever a família, mas também para usufruir do bom tempo e... das festas de verão. Compreendemos que cada vez mais o planeamento das férias dos portugueses coincide com festivais, romarias e festividades espalhados pelo continente e ilhas.

Estes eventos, “religiosamente” planeados, assumem um papel cada vez maior na economia. O sucesso destas demonstrações culturais e gastronómicas, mas na sua maioria de cariz religioso, depende da forma como conseguem fazer face às expectativas e experiências dos vi-

sitantes com a oferta de serviços e produtos cada vez mais diversificados, juntando o tradicional ao contemporâneo, o religioso ao profano, a música clássica aos grupos populares (com muito pimba), nunca descurando, nesta organização de eventos, as últimas tendências num ambiente em constante renovação e criatividade, satisfazendo, ou mesmo superando, as expectativas de quem viaja tantos quilómetros para visitar a terra natal, sejam jovens ou menos jovens. Esta volta à casa dos portugueses está transformada numa verdadeira indústria de eventos que muito enriquecem a economia portuguesa.

Assim, será muito avisado que os organizadores dos eventos atrás referidos se adaptem continuamente a novas estratégias, para manter a sua qualidade num mercado muito competitivo, tornando-se necessário melhorar os serviços para júbilo dos milhares de emigrantes que todos os verões regressam a Portugal.

As comissões de festas, câmaras municipais ou associações organizadoras de eventos estão cada vez mais profissionais desde a criação de expectativas ao planeamento, execução e avaliação. Os visitantes são motivados para participar. Em contrapartida, nos locais onde estes portugueses trabalham todo ano sente-se nestes meses um vazio cultural e festivo parecendo que tudo se transfere para aquele belo retângulo à beira-mar plantado, onde as paisagens “asfixiantes” e o bom sabor da comida nos deixam enfeitiçados e a desejar regressar com todas as forças, que cada um dos portugueses emigrados detém. Cresci nas festas de Verão e vejo claramente aquilo que estas evoluíram. De dois dias, quase todas passaram para uma semana de festejos, onde ninguém dorme e a única coisa que interessa é usufruir o mais possível de tudo de bom que só o nosso Portugal nos pode dar. As marcas associam-se cada vez mais, tornando-se mesmo financiadoras de eventos. Só para

Comendador Manuel Eduardo Vieira

termos uma noção do quanto estes eventos são importantes para a economia, no ano de 2020 (COVID) o cancelamento das ‘Festas” em Portugal resultou numa perda na economia portuguesa de milhões de euros. Cada português que vai de férias a Portugal gasta em média em cada “Festa” cerca de 500 euros (750 CAD). O “meu querido mês de agosto” é uma marca cada vez mais a explorar e uma grande ajuda ao Ministério da Economia e Finanças português. Desejo a todos os que estão por lá e aos que já voltaram, um excelente querido mês de agosto. E, se estiver por Portugal, visite Carlão (Vila Real) na semana de 14 a 20 de agosto, para viver as melhores festividades de Portugal .

“Meu querido mês de agosto

Por ti levo o ano inteiro a sonhar

Trago sorrisos no rosto

Porque sei que vou voltar “

Dino Meira - Cantor popular português

A emigração como força civilizadora

O verão em Portugal é sinónimo de regresso a casa para milhares de emigrantes, que vindos de vários pontos do mundo, retornam à terra-mãe para gozar um merecido período de férias, e simultaneamente matar saudades da família e dos amigos.

As aldeias de Portugal continental e insular enchem-se por esta altura de vida, de dinâmica no comércio, de ânimo nas festividades, de abraços reconfortantes e de casas que se abrem, quando ao longo de quase todo o ano se encontram fechadas, a aguardar a visita de muitos dos seus donos que demandam no estrangeiro melhores condições de vida. Um cenário de bem-estar que nesta época estival olvida momentaneamente o acentuado despovoamento e envelhecimento dos territórios de baixa densidade. De facto, muitos dos emigrantes, os mais genuínos embaixadores de Portugal nos quatro cantos do mundo, mantém um profundo apego aos seus torrões de origem, e nos verões, mas também ao longo de todos os anos, têm dado um contributo fundamental para a subsistência da cultura, da economia e das dinâmicas sociais das suas povoações.

Um desses exemplos paradigmáticos encontra-se plasmado na figura empreendedora e filantropa do comendador Manuel Eduardo Vieira. Natural da Silveira, povoado da ilha do Pico, arquipélago dos Açores, Manuel Eduardo Vieira antes de se fixar na América, emigrou em 1962, no início do deflagrar da Guerra do Ultramar, para o Rio de Janeiro. A estadia no Brasil, que durou cerca de uma década, serviu de trampolim para um percurso de self-made man que encetou no começo dos anos 70 no estado norte-americano da Califórnia. Com uma trajetória de notável mérito e trabalho hercúleo, tornou-se, a partir do Vale de São Joaquim, através da sua empresa A.V. Thomas Produce no maior produtor de batata-doce biológica do mundo. Contexto que, levou inclusive, na década de 90 a cadeia de supermercados Safeway a oferecer a Manuel Eduardo Vieira uma placa de matrícula personalizada com as palavras King Yam “Rei da Batata-Doce”. O emigrante picoense tem mantido um constate apego ao seu torrão natal através de um extraordinário sentimento filantropo. Na sua terra natal, onde tem passados nos últimos anos cada vez mais tempo, entre outros exemplos notáveis de empreendedorismo e filantropia, alavancou a construção do supermercado Lajes Shopping, hoje Âncora, com o lema “por amor ao Pico”. Assim como, generosos apoios à Igreja Paroquial de São Bartolomeu da Silveira;

Igreja Paroquial de São João; Sociedade Filarmónica Liberdade Lajense; Sociedade Filarmónica União e Progresso Madalense; Sociedade Filarmónica União Artista de São Roque; Sociedade Recreio União Prainhense; Clube Boa Vista de São Mateus; Grupo de Chamarritas e Bailes de Roda da Casa do Povo das Ribeiras.

A dimensão benemérita do comendador Manuel Eduardo Vieira na sua terra-mãe encontra-se ainda singularmente patente no Centro Social da Silveira, onde foi o principal benemérito da obra, inaugurada em 2003, do Salão do Centro Social, Cultural e Recreativo.

Uma estrutura polivalente, com capacidade para 700 pessoas e parque de estacionamento, que ao longo das últimas décadas tem desempenhado uma missão fundamental na promoção da música de instrumentos de corda, no apoio aos seniores, à juventude e às irmandades estabelecidas no território arquipelágico.

Por isso, não é de admirar que em 2017 tenha sido inaugurada pela Câmara Municipal das Lajes do Pico, uma estátua do comendador Manuel Eduardo Vieira, concebida pelo artista natural do Pico, Rui Goulart, e colocada na praceta do Centro Social da Silveira.

No decurso da cerimónia de inauguração, encorpada pelas forças vivas da comunidade, do poder local e regional, todos foram unânimes em reconhecer a distinta generosidade que o ilustre filho da terra tem distribuído pelas instituições

da ilha do Pico, extensíveis a várias coletividades da comunidade luso-americana. Uma das figuras mais gradas da imensa comunidade portuguesa na Califórnia, latitude da diáspora onde se encontra radicado há meio século, o percurso de vida e a devoção do comendador Manuel Eduardo Vieira à sua terra-mãe, concorre para que o entendimento oitocentista de Eça de Queirós, “a emigração como força civilizadora”, se mantenha atual no âmago das comunidades portuguesas.

Comendador Manuel Eduardo Vieira. Créditos: DR.
Daniel Bastos Opinion
Vítor M. Silva Opinion

Atrasos afetam a implantação de novos radares de trânsito

As novas medidas de segurança rodoviária em Brampton, que deveriam estar operacionais este verão, foram adiadas para o outono.

Acidade anunciou em dezembro passado que iria mais do que triplicar o número de radares de velocidade nas estradas locais até 1 de julho e abrir um centro de $46 milhões para processar as multas resultantes.

O Presidente da Câmara, Patrick Brown, afirma que houve um atraso porque a cidade “não obteve a aprovação do Procurador-Geral com a rapidez suficiente”, mas

um porta-voz do ministério disse que não é esse o caso.

A cidade assinou um acordo com a província para o centro de processamento de bilhetes em 21 de junho e apresentou um pedido em 25 de julho para que 32 agentes da autoridade trabalhassem no centro, disse a porta-voz do ministério Tanya Blazina numa declaração enviada por correio eletrónico. A aprovação final do centro ocorrerá no final deste verão, disse Blazina. Mas Brown diz que planeia inaugurar o centro este mês, apesar de a cidade ainda estar a trabalhar no seu pessoal. Atualmente, as 50 câmaras existentes na cidade só funcionam

durante duas horas por dia, o que, segundo os funcionários municipais de Brampton, se deve à falta de capacidade de processamento no centro de processamento conjunto de Toronto (JPC). “Com o novo centro de processamento, a cidade terá maior capacidade para processar as imagens das câmaras e aumentar significativamente o número de horas de funcionamento das mesmas”, afirmou a porta-voz de Brampton, Kennisha Petgrave, numa mensagem de correio eletrónico.

CBC/MS

Agente da polícia de Toronto acusado de agressão agravada

O organismo de vigilância da polícia do Ontário declarou que um agente da polícia de Toronto foi acusado depois de um homem ter ficado gravemente ferido em janeiro.

Num comunicado de imprensa divulgado na quarta-feira (7), a Unidade de Investigações Especiais (SIU) afirmou que o seu diretor, Joseph Martino, tem motivos razoáveis para acreditar que o agente cometeu uma infração penal que resultou no ferimento grave de um homem de

48 anos em Toronto. A SIU confirmou que o incidente ocorreu quando o homem estava sob custódia policial, mas não forneceu mais pormenores. “A legislação da SIU Act proíbe-nos de divulgar informações adicionais para além do nome do agente, da(s) acusação(ões) apresentada(s) e da informação sobre a comparência em tribunal”, disse a porta-voz da SIU, Kristy Denette. Como resultado da investigação da agência, o agente foi acusado de uma acusação de agressão agravada. A sua comparência no tribunal de Toronto está prevista para

Polícia de alta patente de Toronto considerada culpada de má conduta

Uma agente sénior da polícia de Toronto foi considerada culpada de duas acusações de atos policiais depois de ter ido a um local de um acidente na zona oeste, em que o seu sobrinho foi interveniente direto.

Segundo a acusação, o sobrinho da inspetora Joyce Schertzer, foi autorizado a sair do local, cerca de 10 minutos depois de falar com o Const. Braden Doherty, um agente da Divisão 11, que é a unidade da agente, contornando o procedimento policial em benefício da sua família. A Inspetora Joyce Schertzer, que é agente há mais de três décadas, foi considerada culpada de uma acusação de conduta desacreditada e de

outra acusação de negligência do dever. Depois de ter sido informada do acidente do seu sobrinho, Schertzer providenciou para que um agente da sua divisão fosse enviado para a 14ª Divisão, onde o incidente ocorreu. Geralmente, os agentes respondem a chamadas dentro das suas respetivas divisões - embora um mapa apresentado pela defesa, durante os procedimentos, mostrasse que a Divisão 11 e a Divisão 14 se situam uma ao lado da outra, com a barreira entre elas perto do local onde ocorreu o acidente.Schertzer testemunhou anteriormente que não sabia que o local onde ocorreu o acidente se situava fora desse limite.

CBC/MS

Contaminação de leites à base de plantas atribuída a uma fábrica do Ontário

A Agência Canadiana de Inspeção Alimentar afirma que a recente contaminação por Listeria de vários leites à base de plantas ocorreu numa fábrica de Pickering, Ontário. Segundo a agência, a contaminação ocorreu numa “linha de produção dedicada” da Joriki, que é uma instalação de embalagem de bebidas de terceiros utilizada pelo fabricante de leite vegetal Danone Canada. A agência diz que a linha de produção foi “completamente desmontada enquanto a inspeção nas instalações está em curso”.

A Agência de Saúde Pública do Canadá confirmou anteriormente 18 casos de listeriose ligados ao leite de amêndoa, leite de coco, leite de amêndoa-coco e leite de aveia da marca Silk, bem como ao leite de amêndoa da marca Great Value. Os casos confirmados ocorreram em Ontário, Quebeque, Alberta e Nova Escócia e incluíram 13 hospitalizações e duas mortes. O Ministério da Saúde do Ontário declarou que as mortes ocorreram nessa província, que as unidades de saúde locais especificaram como sendo Toronto e Peel.

A Joriki afirmou que tem estado a trabalhar com a Danone e com a agência federal de inspeção alimentar à medida que a inspeção prossegue. A empresa afirmou que suspendeu imediatamente a produção dos produtos na fábrica de Pickering depois de tomar conhecimento da potencial contaminação.

5 de setembro. “Dado que o assunto está a ser apreciado pelos tribunais e tendo em conta os interesses do arguido num julgamento justo, a SIU não fornecerá mais comentários sobre a investigação”, refere o comunicado.

A SIU é uma agência governamental independente que investiga a conduta dos agentes da polícia em incidentes que possam ter resultado em morte, ferimentos graves, agressão sexual ou disparo de arma de fogo contra uma pessoa. CBC/MS

“Ficámos profundamente tristes ao saber que dois canadianos morreram devido a infeções por Listeria e desejamos apresentar as nossas mais profundas condolências às suas famílias e entes queridos, bem como a qualquer canadiano que tenha sido prejudicado pelo surto”, afirmou a Joriki num comunicado na quarta-feira (7). “Não temos indicação de que quaisquer outros produtos tenham sido afetados, uma vez que os produtos recolhidos estavam limitados a uma linha dedicada na nossa fábrica de Pickering.”

Homem acusado após agressão a uma mulher no campus da U of T Mississauga

A polícia de Peel acusou um homem de 31 anos depois de uma mulher ter sido agredida no campus de Mississauga da Universidade de Toronto, no domingo (4).

Oincidente ocorreu por volta das 14h30 no segundo andar do edifício de Comunicação, Cultura e Tecnologia, de acordo com um alerta emitido na segunda-feira (5) pela equipa de segurança do campus de Mississauga, da Universidade de Toronto.

A polícia de Peel diz que o homem agrediu a mulher e obrigou-a a entrar num quarto. A vítima conseguiu escapar e pedir ajuda, disseram os polícias num e-mail.

A polícia do campus e a polícia de Peel identificaram o homem, que se entregou na terça-feira (6), segundo a polícia. Des-

de então, foi acusado de agressão, agressão sexual e confinamento forçado, segundo a polícia. Será também proibido de entrar em qualquer campus da Universidade de Toronto, informou a UTM.

A polícia diz que a vítima sofreu ferimentos ligeiros e que não se acredita que o incidente tenha sido motivado por ódio. CBC/MS

Brampton
Credito: CBC Credito:

Toronto Caribbean Carnival Grand Parade 2024

Um dos eventos mais populares do ano voltou às ruas de Toronto, no passado sábado, dia 3 de agosto, com cores vibrantes, fantasias elaboradas e os belos sons da música Soca, transformando a capital de Ontário em sede do maior Carnaval da América do Norte.

Acidade recebeu mais de um milhão de pessoas no desfile deste ano. Todos juntos, os participantes e os que desfrutavam da vibrante festa colorida, celebraram a 57º edição do Carnaval anual em Toronto, que este ano teve como tema: Regressar a casa para o amor e a união. O Carnaval do Caribe acontece em Toronto desde 1967 e marca a emancipação, o fim da escravidão. Vários países das Américas e das ilhas do Caribe celebram o festival todos os anos.

Texto e Fotografias: Francisco Pegado

CANADÁ

Campanha de bots online a favor de Pierre Poilievre leva o comissário eleitoral a pedir uma investigação

O NDP apelou ao comissário eleitoral para que descubra o que está por detrás de um exército de bots nas redes sociais que apoiam o líder conservador Pierre Poilievre. Os novos democratas afirmaram que a plataforma de comunicação social X foi inundada com mensagens após a digressão de Poilievre pelo Norte do Ontário, em julho.

Essas mensagens diziam ser de pessoas que participaram num evento de Poilievre em Kirkland Lake, Ontário. Na realidade, foram gerados por contas na Rússia, em França e noutros locais, e muitos deles têm mensagens semelhantes.

Charlie Angus, um dos deputados do NDP da região, sugeriu que os conservadores estavam por detrás da operação e que esta tinha falhado.

Pelo menos uma pessoa disse que teve de “enfrentar o frio para assistir” ao comício em Kirkland Lake. “Isto foi feito de uma forma tão má que estes bots afirmaram que tiveram de enfrentar o frio no Norte do Ontário numa altura em que havia uma enorme onda de calor”, disse Angus. “Acho que os fez parecer ridículos”.

Os conservadores negaram qualquer papel na campanha do bot. “Não é surpreendente que o NDP esteja mais uma vez a espalhar teorias da conspiração sem fundamento e que a CBC esteja a escolher

amplificá-las”, disse Sarah Fischer, diretora de comunicação do Partido Conservador do Canadá. “O CPC não paga por bots e não tem ideia de quem está por trás dessas contas. Estamos a procurar o apoio de canadianos reais, como testemunhado pela grande afluência de pessoas aos nossos eventos”.

Na sua carta ao comissário eleitoral, Angus apelou ao gabinete para garantir que nem o Partido Conservador do Canadá nem o distrito eleitoral local pagaram o que, nos termos da lei, poderia ser considerado publicidade de terceiros.

A carta diz que o NDP quer que o comissário se certifique de que quem criou as mensagens residia no Canadá e cumpria as regras de publicidade previstas na Lei Eleitoral do Canadá. A carta também sugere que atores estrangeiros poderão estar por detrás da atividade em linha.

O gabinete do comissário eleitoral do Canadá confirmou que recebeu a carta, mas não disse que medidas está a tomar, se é que está a tomar alguma.

“Dito isto, como fazemos com qualquer queixa enviada ao comissário, todas as alegações são levadas a sério e avaliadas caso a caso”, disse Myriam Croussette, porta-voz do comissário das eleições do Canadá. “Isto serve para determinar se a questão se enquadra no nosso mandato e se se justifica uma análise ou uma investigação.”

CBC/MS

Pat King, do Freedom Convoy, foi banido do festival que promoveu

O organizador do Freedom Convoy, Pat King, foi banido de um festival de música no centro de Alberta, que estava a promover há semanas, juntamente com outras angariações de fundos para a sua defesa legal em Otava.

King tem incitado os seus 336 000 seguidores online a comprar bilhetes para o festival de música “Rock the Track”, que conta com a participação de Nazareth, Headstones, Bif Naked, Northern Pikes e outras bandas de rock.

Mas os organizadores do evento de três dias em Rimbey, Alta, dizem que King não será autorizado a participar no local. “Parece que Pat conhece alguém que faz parte do nosso grupo de voluntários e estava a planear oferecer-se como voluntário”, escreveu a promotora Courtney Yuchtman num e-mail enviado à CBC News em nome da Rock the Track. “Ele estava a usar esta ligação para promover o evento e dar a impressão de que estava mais envolvido do que apenas um voluntário. Parece que ele estava a usar isto para aumentar a sua popularidade, potencialmente. Não tenho a certeza”.

King está atualmente preso em Otava por ter violado as condições da sua fiança enquanto aguardava a sentença de um julgamento criminal recente, que terminou em julho.

O homem de Red Deer, Alta., que completou 47 anos na passada sexta-feira (2), declarou-se inocente de danos, intimidação e outras acusações relacionadas com o que ficou conhecido como o Freedom Convoy no início de 2022, quando milhares de indivíduos levaram os seus veículos para o centro de Otava e protestaram durante quase um mês contra os mandatos governamentais de vacinação.

King não conseguiu pagar sua defesa legal depois de ser abandonado pelo movimento anti-mandato mais amplo, que agora é apoiado por grupos libertários e outros. King foi autorizado por um tribunal de Ontário a angariar fundos online para pagar ao seu advogado.

Nos seus vídeos e publicações, King nunca declarou explicitamente que o evento Rock the Track se destinava a angariar dinheiro para ele. Mas, ao falar sobre o evento de Rimbey, citou muitas vezes as suas próprias angariações de fundos, usou “nós” para descrever o evento e agradeceu às pessoas o seu “apoio”.

CBC/MS

Uma mulher de Edmonton que alega ter sido agredida sexualmente num campo de trabalho no norte de Alberta, e depois despedida por ter denunciado o abuso, está a processar o seu antigo empregador e o homem que considera responsável pelo ataque.

Aação judicial de Leah McLeod, no valor de 18 milhões de dólares, nomeia a ATCO, a ATCO Frontec Corp. e Darrell Brian Tennant, um homem que trabalhou no campo. As empresas e Tennant negam todas as alegações e pediram que a ação fosse indeferida.

Em 2008, McLeod estava a trabalhar como empregada de limpeza em Barge Landing, a norte de Fort McMurray, quando denunciou à RCMP que tinha sido drogada e agredida sexualmente por um cozinheiro do campo. McLeod, 44 anos, disse que espera que se faça justiça e que se chame a atenção para o risco de violência sexual que as mulheres enfrentam em campos de trabalho remotos. Ela disse que, 16 anos depois, ainda se sente presa ao trauma que sofreu. Tennant, o suposto agressor de McLeod, foi acusado criminalmente da agressão, mas considerado inocente em 2021. Sete meses após sua absolvição, a RCMP pediu

desculpas formalmente a McLeod por não investigar adequadamente suas reivindicações e por não considerar e preservar as principais evidências no início do caso. O ADN foi recuperado do corpo de McLeod, mas Tennant só foi testado e considerado compatível uma década mais tarde.

O caso viu a polícia e os tribunais debaterem-se com questões de consentimento e com a força das provas de ADN. As alegações de McLeod acabaram por desencadear uma investigação interna da RCMP que concluiu que a polícia falhou na sua investigação inicial.

Credito: DR Credito:

PORTUGAL

São duas as medidas urgentes do Plano de Emergência e Transformação na Saúde, apresentado no final de maio, que o Governo dava como concluídas até ao final da tarde desta quarta-feira (7). De acordo com a monitorização disponível no portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS), trata-se da linha SNS Grávida, integrada no SNS 24 e que presta assistência às grávidas, e do OncoStop, o programa de regularização das listas de espera por cirurgia dos doentes com cancro.

De um total de 15 medidas urgentes para o setor da Saúde em Portugal, elencados pelo Governo em maio

Violação

deste ano, a criação de um canal de atendimento direto para as grávidas, por via do SNS 24, foi implementada. A monitorização do Plano de Emergência e Transformação na Saúde mostrava, ao final da tarde desta quarta-feira (7), que também a regularização das listas de espera por cirurgia em doentes oncológicos estava concluída, apesar de ainda haver 1500 pessoas a aguardar a operação.

Há 10 medidas urgentes que estão em curso. É o caso da criação dos centros de atendimento clínico (CAC) para situações agudas de menor complexidade, de forma a libertar as urgências dos casos não urgentes, e a atribuição de médicos de família aos utentes sem equipa de saúde familiar.

Na semana passada, abriu o primeiro CAC em Lisboa. Contudo, de acordo com o semanário “Expresso”, apenas atendeu 143 doentes nos primeiros quatro dias, abaixo dos 80 a 100 utentes que o Hospital de Santa Maria esperava encaminhar, todos os dias, para esta unidade. O CAC do Porto deve abrir no final de agosto, segundo a ministra da Saúde.

Há ainda três medidas urgentes do plano “por iniciar”, nomeadamente a requalificação dos serviços de urgência geral e de psiquiátrica, a contratação de psicólogos para os centros de saúde e a criação de um programa de saúde mental para a PSP e a GNR. Além das 15 medidas urgentes, o plano inclui 15 estruturantes e 24 prioritárias.

No total, são 54 medidas de cinco eixos para resolver os problemas do SNS. Depois de um fim de semana de constrangimentos nas urgências de obstetrícia e ginecologia, o líder do PS disse, na segunda-feira (5), que o plano de emergência do Governo “está a falhar”.

Na quinta-feira (8) estavam fechadas cinco urgências de obstetrícia e ginecologia: Caldas da Rainha, Leiria, Garcia de Orta, Setúbal e Santa Maria (está apenas encerrada a obstetrícia). No Hospital de Beatriz Ângelo, em Loures, está fechada a urgência pediátrica.

JN/MS

Barragem de Castelo de Vide

Jovens baleadas também foram alvo de tentativa de violação

As duas jovens atingidas por tiros de caçadeira disparados por um antigo militar, na terça-feira à noite (6), junto da Albufeira da Barragem da Póvoa e Meadas, em Castelo de Vide, no distrito de Portalegre, também terão sido vítimas de tentativa de violação.

Osuspeito, que tem 74 anos e vive numa caravana, junto à referida barragem, foi já presente a primeiro interrogatório de arguido detido, no Tribunal Judicial de Nisa. As jovens de 17 e 22 anos, uma residente em Castelo de Vide e

outra em Lisboa, foram de carro até ao Parque de Merendas da Barragem e seguiram a pé cerca de 150 metros, até serem surpreendidas pelo suspeito, que as manietou, com a alegada intenção de as violar, e as baleou. Uma foi atingida na zona lombar e a outra numa mão.

O alerta foi dado pelas 23.50 horas, por uma amiga das vítimas, quando uma das vítimas ficou incontactável, depois de ter enviado várias mensagens a um primo. Nestas mensagens, alertava para um homem armado. Por se tratar de uma zona erma, de terra batida, os militares da GNR

tiveram dificuldades encontrar as vítimas, que estavam manietadas com abraçadeiras de plástico e sem roupa da cintura para baixo. O suspeito estaria em roupa interior e fugiu, mas veio a ser encontrado nas águas da barragem. Além da caçadeira, tinha uma pistola. Feridas, as vítimas foram transportadas para a Unidade Local de Saúde (ULS) do Alto Alentejo.

A investigação passou para a alçada da Polícia Judiciária.

JN/MS

7:30 am

10:30 am

10:00 am

Cientistas descobrem que vacina BCG destrói células cancerosas

Uma equipa da Fundação Champalimaud, em Lisboa, desvendou os primeiros passos na destruição de células cancerosas com a vacina BCG, usada contra a tuberculose, e que pode ser utilizada para tratar o cancro da bexiga em fase inicial.

Avacina Bacillus Calmette-Guérin (BCG) está a ser testada em células de cancro da bexiga injetadas num modelo animal designado “avatares” de peixe-zebra e desenvolvido no Laboratório de Desenvolvimento do Cancro e Evasão Imunitária Inata da Fundação Campalimaud (FC). A investigação está a ser liderada por Rita Fior e Mayra Martínez-López, ex-aluna do doutoramento do laboratório.

Os resultados divulgados esta quinta-feira (8) mostram que os macrófagos, a primeira linha de células imunitárias ati-

Incêndios

vadas após a infeção, destroem as células cancerosas e eliminam-nas. A análise foi feita através depois de retirar células tumorais de um doente com cancro e injetá-las em embriões de peixe-zebra. Os tumores crescem, então, no interior dos embriões, que assim se tornam de facto avatares desse doente oncológico. O teste foi desenvolvido e estudado com amostras de doentes com cancro colorretal.

A vacina BCG foi utilizada pela primeira vez contra a tuberculose na década de 1920 e, por volta de 1976, foi a primeira imunoterapia a ser utilizada contra o cancro. Nos anos 1890, William Coley, um cirurgião que trabalhava no Hospital de Nova Iorque, já tinha testado uma mistura de diferentes bactérias, designadas por “toxinas de Coley”, como imunoterapia contra o cancro.

Mulher andava de noite a incendiar mato na Póvoa de Lanhoso

A Polícia Judiciária (PJ), em colaboração com a GNR, deteve uma mulher, com 45 anos, suspeita da autoria de sete incêndios florestais, ocorridos entre os dias 23 de julho e dia 7 de agosto, em diversas freguesias do concelho de Póvoa de Lanhoso. A detida ateava os fogos à noite, enquanto circulava de carro.

Segundo a PJ, durante aquele período várias freguesias do concelho da Póvoa de Lanhoso, designadamente Brunhais, Oliveira, Travassos, bem como as freguesias vizinhas de Anissó e Soutelo, em Vieira do Minho, “foram sistematicamente atingidas por uma onda de incêndios florestais, que causou alerta entre a população local e consumiu várias dezenas de hectares de floresta”. Das diligências realizadas pelo Departamento de Investigação

Criminal de Braga, resultou a identificação da mulher, que usava um automóvel para “circular por aquele território e proceder a inúmeras ignições através de chama direta, o que ocorria sobretudo durante a noite”.

A Judiciária destaca que os vários locais onde os incêndios ocorreram se situam em “zonas com condições de propagação a manchas florestais de grandes dimensões”, gerando enorme risco, exponenciado pela carga combustível ali existente e pela oro-

grafia da região, “o que se traduziu em elevadíssimo perigo concreto para as pessoas, para os seus bens patrimoniais e para o ambiente. Foi vasto o acervo probatório recolhido, que levou à detenção fora de flagrante delito da arguida”, que irá agora ser levada a tribunal para primeiro interrogatório judicial e aplicação de medidas de coação.

JN/MS

PAN diz que obra na Cascata do Tahiti “desrespeita a natureza”

O partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) defendeu que a obra prevista para a chamada Cascata do Tahiti, situada em Terras de Bouro, numa das áreas protegidas do Parque Nacional da Peneda-Gerês, “desrespeita toda a paisagem natural do local”.

Alíder do partido, Inês de Sousa Real, questionou a ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, sobre as cateterísticas do projeto que a Câmara Municipal de Terras de Bouro quer fazer na Cascata do Tahiti. A autarquia alega questões de segurança para justificar a intenção de fazer uma série de alterações na zona.

Segundo referiu Inês de Sousa Real, “um dos pontos preferidos de visita” do único parque nacional português é a Cascata de Várzeas, conhecida como Cascata do Tahiti. O local tem registado alguns acidentes devido às “baixas condições de segurança, proporcionadas pela paisagem e trilho natural”.

A líder do partido defendeu que, “sobre o pretexto de aumentar a segurança no acesso à Cascata do Tahiti, a Câmara Municipal de Terras de Bouro pretende construir vários acessos à mesma, gradeamento, um parque de estacionamento e um amplo

miradouro por cima da cascata”, num processo em que pede “mais transparência”.

“Não descurando a importância de se garantir a segurança e proteção dos visitantes

desta zona, com um olhar atento às imagens divulgadas deste projeto, conseguimos perceber que este não só desrespeita a paisagem natural do local, como vai muito

para além da promessa de segurança”, afirma, pedindo “que seja respeitada a natureza e a biodiversidade do local”.

A porta-voz do PAN refere ainda que, “apesar desta obra ter merecido a aprovação do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e da Associação Portuguesa do Ambiente (APA), o parecer em questão mereceu uma aprovação favorável condicionada”, salientando “não serem conhecidas as medidas de mitigação que terão de ser aplicadas” no projeto camarário.

O PAN pretende ser esclarecido sobre “qual a perspetiva do ICNF sobre o propósito e o objetivo da intervenção” e que medidas de mitigação foram impostas no parecer favorável condicionado, perguntando ao Governo sobre a posição adotada pelo ICNF. Na interpelação à ministra do Ambiente e Energia, a líder do PAN pretende também saber “que avaliação foi feita sobre os impactos deste projeto e se existe algum plano de socorro e resgate que contemple a atual disposição da cascata e seus respetivos acessos e se foi ainda criado plano semelhante para a configuração prevista após a intervenção”.

Cascata do Tahiti
Credito: DR
UE classifica como “ignóbeis” declarações de ministro israelita sobre matar palestinianos à fome

A União Europeia (UE) condenou as declarações do ministro das Finanças israelita sobre deixar a população palestiniana morrer de fome, considerando-as “ignóbeis”, e exigiu esclarecimentos sobre alegações de tortura e abusos sexuais numa prisão.

“A UE condena veementemente as recentes declarações do ministro das Finanças israelita, Bezalel Smotrich, durante a Conferência Anual de Katif”, dá conta um comunicado do alto representante para os Negócios Estrangeiros ces-

Drogas

sante, Josep Borrell, divulgado na noite de quarta-feira (7). O ministro israelita disse que “poderia ser justificado e moral” Israel “provocar a morte pela fome de dois milhões de civis” até ao regresso dos reféns. “Deixar civis à fome deliberadamente é um crime de guerra [...], isto é além de ignóbil”, criticou Josep Borrell. “Demonstra, mais uma vez, o desprezo [de Israel] pela lei internacional e os princípios básicos da humanidade”, sustentou.

O chefe da diplomacia europeia disse esperar que o Governo israelita de Benjamin Netanyahu se “distancie inequivocamen-

te” das declarações do ministro das Finanças daquele executivo.

Em simultâneo, a União Europeia exigiu “transparência total” sobre as alegações de tortura na prisão Sde Teiman. Vários vídeos captados naquela prisão estão a circular pelas redes sociais, nomeadamente o X (antigo Twitter) e o Instagram, onde é possível ver militares israelitas a cometer abusos sexuais contra palestinianos detidos, também denunciados por organizações de defesa dos direitos humanos.

JN/MS

Polícia espanhola apreende quase 300 quilos de cocaína em navio proveniente do Brasil

A Guarda Civil espanhola anunciou que apreendeu 289 quilos de cocaína, num navio proveniente do Brasil, em 12 sacos estanques presos com cordas, no porto de Las Palmas, no âmbito da operação “Pride South”.

Aoperação da Guarda Civil espanhola, em coordenação com o Serviço de Vigilância Aduaneira da Agência Tributária, teve início depois dos investigadores terem tido conhecimento de que um navio de carga do Brasil poderia estar a ser utilizado para transportar droga para a

Europa. Diante dessas suspeitas, os agentes puderam verificar que a embarcação havia declarado o porto de La Luz e Las Palmas como seu próximo destino e, em seguida, continuaria a sua viagem para os portos de Sete e Kopa, na França e Eslovénia, respetivamente.

De acordo com a autoridades policiais responsáveis pela operação, assim que o navio chegou a Las Palmas de Gran Canária, os agentes realizaram a inspeção de ancoragem do navio e na inspeção subaquática do casco do navio encontraram 12 sacos estanques num local discreto, presos com

cordas a uma das grelhas do casco, pelo que os retiraram.

Ao transferi-los para a sede da polícia, verificaram com o “narcoteste” que davam positivo para cocaína, resultando um peso total de 289 quilogramas distribuídos em vários pacotes.

Esta operação faz parte do trabalho conjunto que é habitualmente efetuado para obter informações e avaliar novas rotas e métodos de dissimulação utilizados pelas organizações criminosas para contrabandear cocaína da América do Sul para a Europa. JN/MS

Kiev pede ao México que prenda Putin na tomada de posse da nova presidente

A embaixada da Ucrânia no México pediu ao Governo que detenha o presidente da Rússia, com base num mandado do Tribunal Penal Internacional, caso Vladimir Putin compareça na tomada de posse da presidente mexicana eleita, Claudia Sheinbaum.

“Confiamos que o Governo mexicano respeitará o mandado de captura internacional” contra Putin e “entregá-lo-á ao órgão judicial das Nações Unidas em Haia”, o Tribunal Penal Internacional (TPI), disse a embaixada em comunicado.

O México convidou o chefe de Estado russo para estar presente na cerimónia de posse de Sheinbaum, marcada para 1 de outubro. O futuro ministro dos Negócios Estrangeiros mexicano no governo de Sheinbaum, Juan Ramon, sublinhou que o convite endereçado a Putin era apenas uma “prática protocolar”. O atual Ministério dos Negócios Estrangeiros mexicano referiu que foram enviados convites para os mais de 200 países com quem o México mantém laços diplomáticos, numa lista que inclui “208 líderes estrangeiros e 34 chefes de organizações internacionais”.

O TPI emitiu, em março de 2023, um mandado de detenção contra Putin, acusado de crimes de guerra pela deportação de crianças de zonas ocupadas da Ucrânia para a Rússia. A embaixada da Ucrânia na Cidade do México descreveu Putin como um “criminoso de guerra”, que terá de responder em tribunal pela invasão da Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022. Por outro lado, a embaixada agradeceu ao Governo mexicano por ter também convidado o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, para a posse de Sheinbaum. Claudia Sheinbaum, primeira mulher eleita Presidente do México após a vitória nas eleições de 2 de junho, vai assumir oficialmente o cargo a 1 de outubro, para um mandato de seis anos.

JN/MS

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Áustria disse que o país conseguiu “evitar uma tragédia” ao deter dois suspeitos de terrorismo que planeavam ataques contra três concertos de Taylor Swift agendados para esta semana em Viena.

Karl Nehammer defendeu que “a intensa colaboração” entre a polícia e a Direção de Informações e Segurança do Estado, dependente do Ministério do Interior, conseguiu “detetar a tempo” e combater a ameaça. “A situação em torno do ataque terrorista aparentemente planeado em Viena era muito grave”, sublinhou o diplomata, num comunicado divulgado na rede social X (antigo Twitter).

A polícia austríaca deteve na quarta-feira (7) dois suspeitos de terrorismo, ligados ao Estado Islâmico (EI).

“Vivemos numa época em que meios violentos são usados para atacar o nosso modo de vida ocidental. O terrorismo islâmico ameaça a segurança e a liberdade em muitos países ocidentais”, alertou Nehammer. “É precisamente por isso que não abandonaremos os nossos valores como a liberdade e a democracia, mas sim que os defenderemos com ainda mais veemência. É importante mantermo-nos alerta, mantermo-nos unidos e tomar medidas decisivas”, acrescentou.

Os promotores cancelaram na quarta-feira (7) os três concertos da cantora norte-americana Taylor Swift em Viena,

agendados para esta semana. “Com a confirmação das autoridades de um planeado ataque terrorista no Estádio Ernst Happel, não temos outra opção senão cancelar todos os três concertos para segurança de todos”, explicou a promotora, a Barracuda Music, numa mensagem na rede social Instagram.

O diretor-geral de Segurança Pública da Áustria, Franz Ruf, confirmou, em conferência de imprensa, a detenção de um austríaco de 19 anos, na cidade de Ternitz, a cerca de 65 quilómetros a sudoeste de Viena, e de uma segunda pessoa, na capital. O detido em Ternitz radicalizou-se através da internet e prestou “juramento de lealdade” ao grupo extremista EI em julho, detalharam as autoridades, que encontraram na

sua residência substâncias químicas, que ainda estão a ser avaliadas. O jovem estava em conluio com outra pessoa, também “radicalizada na internet” e que foi detida em Viena, sublinhou Ruf, sem mais detalhes. Segundo as autoridades, os suspeitos realizaram preparativos específicos para a realização de um ataque terrorista, conforme indicam objetos encontrados na casa de Ternitz.

Eram esperados cerca de 65 mil pessoas em cada um dos espetáculos, e mais 15 a 20 mil pessoas nas proximidades do estádio Ernst-Happel, de acordo com o diretor da Polícia Estadual de Viena, Gerhard Pürstl. JN/MS

Israel
Credito: JN

Micaelenses estão a utilizar mais os transportes públicos

Os micaelenses estão a utilizar mais os transportes públicos nesta metade do ano, mas os passageiros transportados nas carreiras urbanas e inter-urbanas em todas as ilhas está em queda.

De acordo com os últimos dados do SREA, consultados pelo nosso jornal, entre Janeiro e Junho deste ano foram transportados nas carreiras da ilha de S. Miguel 1 741 040 de passageiros, mais do que os 1 673 032 do mesmo período do ano passado.

Na ilha Terceira foram transportados 715 024 passageiros, menos do que os 885 050 do ano passado.

No geral de todas as ilhas, foram transportados até Junho 2 717 880 passageiros, menos do que os 2 844 678 do ano anterior.

O caso de S. Miguel apresenta alguma curiosidade porque têm surgido na ilha menos disponibilidade de transportes nos últimos tempos, devido à falta de motoristas e, como consequência, a supressão de carreiras. Há, também, quem atribua o crescimento de passageiros devido ao aumento do turismo, que também se queixa do sector.

Concurso público para S. Miguel e Terceira

A Secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas, Berta Cabral, assegurou que o lançamento do concurso público para a concessão dos serviços de transporte coletivo terrestre de passageiros nas ilhas de São Miguel e Terceira está para breve.

“Em pouco mais de dois anos, estamos a fazer o que não foi feito desde 2015, ano da criação do Regime Jurídico do Serviço Público de Transporte de Passageiros, que transpôs para a nossa realidade a Legislação da União Europeia aprovada de 2007 (Regulamento n° 1370/2007, de 23 de Outubro)”, adianta a Secretária Regional. Segundo Berta Cabral, “o Governo dos Açores está a trabalhar no maior respeito pela lei”. E prossegue: “não é verdade que estejamos a incumprir com as orientações emanadas

da Assembleia Regional, como acusa o PS em requerimento”.

“Os concursos públicos para São Miguel e Terceira só não foram lançados até à presente data devido à complexidade dos transportes terrestres nestas duas ilhas, tendo em conta a sua dimensão, como tive já oportunidade de explicar, mais do que uma vez, na Assembleia Legislativa regional. Contudo, estamos já a ultimar o respetivo caderno de encargos e o concurso sairá logo depois”, referiu também.

Dada a complexidade existente em São Miguel e Terceira considerando as alterações significativas verificadas no mercado, tornou-se necessário efetuar estudos atualizados que servissem de base e apoio ao referido concurso, cujo caderno de encargos está a ser elaborado.

Todavia, o Governo dos Açores lançou e concretizou os concursos para as ilhas de menor dimensão, nomeadamente, Pico (concluído e em execução), São Jorge (adjudicado), Faial e Graciosa (a decorrer).

Todos estes concursos têm de respeitar as imposições da União Europeia, que datam de 2007 e visam definir o modo como as entidades competentes podem intervir no domínio do transporte público de passageiros, bem como o Regime Jurídico do serviço Público de Transporte de Passageiros, publicado em 2015.

Mais um ano para elaborar plano de urbanização da frente mar

A Câmara Municipal do Porto Santo decidiu prorrogar, por mais um ano, o prazo para a elaboração da proposta de plano de urbanização da frente mar, no litoral Sul da Ilha.

Adeliberação tomada em reunião de câmara, a 26 de Julho último, concede uma nova prorrogação do prazo para elaboração da proposta de plano de urbanização. O aviso, assinado pelo presidente da Câmara do Porto Santo, Nuno Batista foi publicado no Jornal Oficial da RAM.

O protocolo com vista à elaboração do Plano de Urbanização da frente mar da ilha dourada foi assinada em Dezembro

de 2021 pela então secretária do Ambiente, Recursos Naturais e Alterações Climáticas, Susana Prada e o atual presidente da Câmara Municipal do Porto Santo. Para tal foi criada uma equipa técnica multidisciplinar, tendo em vista assegurar a transposição para o regime de uso do solo e de ocupação do território as ações de salvaguarda previstas no Programa da Orla Costeira (POC) do Porto Santo aprovado. Identificar e salvaguardar os valores culturais e naturais a proteger e definir as áreas para a localização das diversas funções urbanas são alguns dos objetivos.

DN/MS

AUTONOMIAS

SATA Air Açores reajusta operação até 23 de agosto

A SATA Air Açores, responsável pelas ligações interilhas, reajustou a sua operação e vai recorrer ao aluguer de um equipamento ATR 72-500 da Swiftair, devido à “indisponibilidade temporária” de um aparelho da transportadora, anunciou a companhia aérea.

Em nota de imprensa, a companhia de aviação açoriana informa que irá recorrer a um equipamento ATR 72-500 da Swiftair, em regime de ACMI (aluguer de aviões e tripulações), com o objetivo de “mitigar o impacto na sua operação decorrente da indisponibilidade temporária de um equipamento Bombardier Q400” da SATA Air Açores, que está a realizar “uma manutenção não programada”. “Neste contexto, e atendendo às dificuldades sentidas a nível global nas cadeias de materiais para a aeronáutica, que impede que o tem-

po de paragem desta aeronave seja otimizado, e considerando a necessidade de assegurar a manutenção do nível de serviço aos passageiros, a contratação deste ACMI afigura-se como a melhor opção”, justifica a SATA.

A aeronave ATR 72-500 iniciou esta terça-feira (6) a operação, tendo o seu primeiro voo comercial saído de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, com destino ao Pico às 08h00.

O reajuste da operação com este equipamento deverá prolongar-se até 23 de agosto e os passageiros que tenham reservas em voos abrangidos estão a ser notificados pela companhia aérea. A SATA Air Açores lamenta “qualquer transtorno que esta situação possa gerar nos planos de viagem dos seus clientes”.

AO/MS

2,5 milhões de euros para primeira missão do navio Mário Ruivo

O Navio de Investigação Mário Ruivo, pertencente ao Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), realiza a sua primeira missão oceanográfica focada nas Áreas Marinhas Protegidas Oceânicas, com foco na região da Madeira.

Esta campanha, que é financiada em aproximadamente 2,5 milhões de euros pelo Fundo Azul, está centrada na sub-região marinha da Madeira, especificamente no Complexo Geológico Madeira-Tore (CMT), e tem como objetivo apoiar a criação da Rede Nacional de Áreas Marinhas Protegidas. O instituto informa que esta investigação multidisciplinar é crucial para coletar informações sobre a biodiversidade e os habitats dos montes submarinos no Complexo Geológico Madeira-Tore (CMT) e em áreas adjacentes, como os montes submarinos Ampère, Coral Patch e Gorringe.

O objetivo é “identificar ainda novas áreas de elevado interesse para a conservação da biodiversidade na região e constituir a base científica de suporte ao planeamento e à gestão das atuais e futuras áreas classificadas”. Em consonância com o compromisso internacional de Portugal de esta-

belecer, até 2030, uma Rede Nacional de Áreas Marinhas Protegidas cobrindo 30% do espaço marítimo nacional, a campanha ‘AMP’s Oceânicas’ é, por isso, um passo significativo para reforçar o compromisso do país.

De acordo com o IPMA, a missão é dividida em duas fases. A primeira fase termina em Lisboa no dia 11 de Agosto, após uma escala no Funchal no dia 6. A segunda fase está prevista para o primeiro semestre de 2025, dependendo das condições meteorológicas e oceanográficas.

DN/MS

Madeira

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*Informação recolhida e atualizada até à hora de fecho deste jornal - Imagens: DR 28 25 17 13 18 21 13 17 21

Simone Biles

Depois de ter abandonado a competição nos Jogos Olímpicos de Tóquio por motivos de saúde mental, a ginasta regressou ao seu melhor tendo arrecadado três medalhas de ouro e uma de prata na competição em Paris.

Natação - Estafetas

Regan Smith, Lilly King, Gretchen Walsh e Torri Huske bateram o recorde mundial na estafeta de 4x100 metros medley, e Walsh e Huske também bateram o recorde mundial com Ryan Murphy e Nic Fink na estafeta mista de 4x100 metros.

Ténis Feminino

Zheng Qinwen ganhou o primeiro ouro olímpico de ténis individual da China em Roland Garros, o campo de terra batida que acolhe anualmente o Open de França, um marco não só para o jovem de 21 anos, mas também para o ténis chinês.

Natação - Doping

O New York Times noticiou que dois nadadores chineses testaram positivo para um esteroide proibido em 2022, tendo tido as suas suspensões provisórias revogadas quando os resultados foram atribuídos a alimentos contaminados. As reclamações não se fizeram esperar.

Leon

Marchand

O nadador francês, de 22 anos, conquistou quatro mdalhas nos Jogos Olímpicos, tendo-se destacado nos 200 bruços 200m mariposa e 200 e 400m estilos. Venceu sempre com novos recordes olímpicos todas a finais que disputou.

Basquetebol

A equipa francesa não ganhou ainda qualquer medalha em basquetebol, mas é notícia por ter eliminado nos quartos-de-final a sua congénere canadiana por 82-73.

1000 medalhas

7 de agosto vai ficar para a história da Grã-Bretanha como o dia em que ganharam 1000 medalhas em todas as edições dos Jogos Olímpicos. Este marco foi atingido com a prata conseguida pela equipa de ciclismo na prova de perseguição por equipas.

14 11 6 5 9 2 5 7 0 1

Natação - Estafetas

Mollie O’Callaghan, Shayna Jack, Emma McKeon e Meg Harris bateram o record olímpico na estafeta de 4x100 metros livres, e Mollie O’Callaghan, Lani Pallister, Brianna Throssell e Ariarne Titmus na estafeta de 4x200 metros.

Summer McIntosh

A nadadora canadiana arrecadou 3 medalhas de ouro e 1 de prata, batendo dois recordes mundiais, sendo assim a primeira canadiana de sempre a ganhar três medalhas de ouro numa só edição dos Jogos Olímpicos.

Futebol Feminino

Tendo sido uma das grandes deceções em Paris, depois de eliminada pela Alemanha, a seleção de futebol feminino canadiana fica ligada a práticas de espionagem sob a congére da Nova Zelândia.

Rebeca Andrade

A brasileira fez história e terminou com quatro medalhas em ginástica: bronze na final por equipas, prata no individual geral feminino, prata no salto, e ouro no solo, o que mereceu a reverência das colegas dos EUA.

Gabriel Medina

Depois de ter ficado conhecido como o “surfista voador”, fruto da foto icónica de Jerome Broullet, o atleta brasileiro conquistou a medalha de bronze frente ao peruano Alonso Correa.

Patricia Sampaio

A judoca de Tomar, de 25 anos, 13.ª do mundo, conquistou o bronze após derrotar com um duplo waza-ari a japonesa Rika Takayama, 9.ª do ranking mundial, em -78 kg. Foi a primeira medalha nestes jogos para Portugal.

Filipa Martins

A ginasta portuguesa realizou um sonho ao disputar a final ‘All Around’, sendo a primeira portuguesa a conseguir tal feito. Filipa Martins terminou a sua participação em Paris no 20.º lugar.

Carlos Monteiro/MS

Blinken e Lourenço falam ao telefone sobre cessar-fogo entre RDC e Ruanda

O secretário de Estado americano e o Presidente da República de Angola mantiveram, no início da tarde de quarta-feira (7), uma conversa ao telefone sobre a situação na República Democrática do Congo (RDC).

Ainformação foi avançada pela Presidência de Angola, na sua página de Facebook, acrescentando que, além do cessar-fogo que “desde domingo último vigora um cessar-fogo no conflito do leste do país”, a conversa entre Antony Blinken e João Lourenço “estendeu-se também a outras matérias regionais”.

No passado dia 30, a Presidência angolana informou que um acordo de cessar-fogo foi conseguido no final de uma reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da RDC e do Ruanda, mediada por João Lourenço. O cessar-fogo, que tecnicamente entrou em vigor no passado domingo, deve

ser monitorado por um “Mecanismo de Verificação Ad Hoc” reforçado, acrescenta a nota, que refere-se a um sistema de monitoria criado anteriormente sob os auspícios de um agrupamento regional. Entretanto, no mesmo dia, os rebeldes do M23, que são apoiados pelo Ruanda, capturaram a cidade congolesa de Ishasha na fronteira com o Uganda. Após o anúncio do cessar-fogo, o M23 diz não se rever no mesmo por ter sido marginalizado. Em comunicado, o movimento “rejeitou o cessar-fogo”.

O Processo de Luanda é uma iniciativa do Presidente angolano que visa resolver a dimensão interestatal do conflito no leste da República Democrática do Congo (RDC) através da promoção do diálogo entre Kinshasa e o Ruanda que alegadamente apoia os rebeldes do M23.

VP/MS

YALI: 10 anos conectando a juventude para transformar África

Há dez anos, centenas de líderes africanos têm uma oportunidade única: conectar-se com outros jovens para transformar o futuro da África.

OMandela Washington Fellowship do Young African Leaders Initiative (YALI), criado pelo então presidente Barack Obama, é um programa do governo americano de empoderamento, treinamento e networking nas áreas de negócios, engajamento cívico e administração pública.

Anualmente, 700 jovens africanos de 25 a 35 anos com contribuições excecionais às suas comunidades, são selecionados num processo competitivo em setembro. Durante seis semanas no meio do ano, recebem bolsas de estudos para diversas universidades americanas para trocar conhecimento, conhecer pessoas, e expandir horizontes. No final, encontram-se em Washington DC para uma conferência de três dias antes de regressar aos seus países e

colocar em prática novos projetos. O evento aconteceu entre os dias 29 a 31 de julho, no Omni Shoreham Hotel, e deu aos jovens a oportunidade de compartilhar experiências e conectar-se com outros profissionais. No evento de abertura, a embaixadora dos EUA nas Nações Unidas, Linda Thomas-Greenfield, relembrou a trajetória desta iniciativa, com 7,200 participantes em uma década, e reconheceu o trabalho dos bolseiros de 2024 preservando o meio-ambiente, a democracia, lutando por direitos, empoderando mulheres, e cuidando das suas comunidades. “A verdade é que, embora África seja um continente rico em recursos, a próxima geração – você, a vossa geração – é o maior recurso de África de todos,” disse Thomas-Greenfield a uma plateia lotada. Este ano, 33 bolseiros YALI são de Angola, Cabo Verde, Moçambique e São Tomé e Príncipe.

VP/MS Mais próximo.

dinâmico.

atual.

Líder

da oposição tunisina condenada a dois anos de prisão e afastada das presidenciais

A justiça tunisina condenou a dois anos de prisão a opositora Abir Moussi, líder do Partido Destouriano Livre (PDL) — que agrupa os nostálgicos do antigo regime da Tunísia – por “difamação” contra o organismo eleitoral. A decisão foi anunciada a poucas horas do fim do prazo de inscrição para a campanha eleitoral para as eleições presidenciais de 6 de outubro, com a justiça tunisina a também condenar a oito meses de prisão outras três figuras políticas que haviam declarado a sua intenção de participar na votação.

Otribunal de primeira instância de Tunes considerou que Moussi, em prisão preventiva desde outubro passado por um alegado caso de “atentado com o objetivo de mudar a forma de governo”, cometeu uma infração contra a Instância Superior Eleitoral Independente (ISIE) depois de ter criticado o desempenho do organismo numa declaração divulgada no início de 2023. A deliberação foi sustentada ao abrigo de um decreto que pune boatos e notícias “falsas” com penas de até dez anos de prisão.

O comité de defesa de Moussi afirmou que as declarações da líder política são “baseadas numa análise objetiva” e denunciou uma perseguição judicial para excluir a opositora da vida política e das eleições presidenciais.

O PDL (conservador) afirma ter depositado o processo de candidatura de Moussi, mas a ISIE esclareceu que os detidos não podem estabelecer a sua residência nem efetuar a sua campanha eleitoral, em conformidade com a lei.

Por seu lado, o Presidente Kais Saied registou na segunda-feira (5) a recandidatura para concorrer a um segundo mandato de cinco anos, a fim de “continuar o caminho da luta de libertação nacional”, que disse

ter iniciado após ter assumido plenos poderes em 2021.

O mesmo tribunal de Tunes condenou também cinco políticos, três deles possíveis candidatos às presidenciais de outubro, pelos crimes de “falsificação de patrocínio” e “distribuição de donativos para influenciar o voto”, além de uma proibição vitalícia de participar num processo eleitoral. Outras figuras da oposição detidas, como Issam Chebbi e Ghazi Chaouachi, acusados de conspiração contra o Estado, tinham anunciado a intenção de concorrer às presidenciais, mas desistiram por não terem obtido uma procuração especial para se fazerem representar durante o processo. O prazo oficial para a inscrição de candidatos termina esta terça-feira e, a 11 de agosto, o organismo decidirá sobre as candidaturas recebidas, dando início ao período de recursos, e publicará a lista final a 03 de setembro.

OB/MS

OMS decide convocar comité de emergência devido aumento de casos de mpox

O anúncio foi feito em conferência de imprensa pelo diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, que disse que o comité irá reunir-se o mais breve possível. Justificando a convocação do comité de emergência da OMS, Ghebreyesus invocou a propagação da infeção da República Democrática do Congo (RDC), onde foi detetada inicialmente a nova estirpe, para outros países africanos vizinhos e a possibilidade de uma nova disseminação internacional.

Odiretor-geral da OMS pretende aconselhar-se com o comité de emergência para saber se a epidemia em vários países africanos constitui uma emergência de saúde pública internacional (nível máximo de alerta).

Apesar das cautelas, Tedros Adhanom Ghebreyesus desaconselhou a imposição

de restrições a viagens para os países afetados pelo novo surto.

Em 11 de julho, a OMS alertou para a ameaça global à saúde representada pelo mpox, manifestando preocupação com um surto de uma nova estirpe mais mortífera do vírus na RDC, que já reportou mais de 14 mil casos e meio milhar de mortes, segundo dados hoje atualizados pela organização. Desde então, Burundi, Costa do Marfim, Quénia, Ruanda e Uganda anunciaram que registaram vários casos de mpox.

A nova estirpe já foi confirmada no Quénia, Ruanda e Uganda, aguardando-se resultados de análises no Burundi, e, de acordo com a OMS, é transmissível entre pessoas e causa doença grave, sobretudo em adultos, e morte, desconhecendo-se ainda se é mais transmissível. NM/MS

Credito:
Credito: DR

Adam Peaty relatou vermes nas refeições na Vila Olímpica de Paris e enaltece as Olimpíadas no Brasil

O nadador Adam Peaty, da Grã-Bretanha, afirmou que atletas encontraram vermes na comida servida na Vila Olímpica. De acordo com Peaty, o nível das refeições oferecidas pela organização das Olimpíadas deixou muito a desejar.

- O serviço não é bom o suficiente para o nível no qual os atletas devem performar. Precisamos dar o nosso melhor. Em Tóquio a comida era incrível. No Rio era incrível. Mas desta vez? Não há opções de proteínas suficientes, há longas filas, temos que esperar 30 minutos por comida. Eu gosto de peixe, e as pessoas estão achando vermes no peixe. Não é bom o suficiente - disse Peaty, em entrevista ao jornal “The I”. O nadador também reclamou do que chamou de “narrativa de sustentabilidade”. Uma das promessas dos organizadores das Olimpíadas era de que 60% das refeições fossem sem carne, e um terço delas baseado em vegetais. Peaty tem 29 anos e três medalhas de ouro em Olimpíadas conquistadas. Duas nos 100m peito (na Rio-2016 e Tóquio-2020) e uma no revezamento 4x100m medley misto, também em Tóquio. Em Paris, ficou apenas com a prata no 100m peito, somando a duas outras pratas que tem.

GLOBO/MS

Unicamp abre 68 cursos gratuitos online; veja como se inscrever

Quer começar o segundo semestre dando uma turbinada no currículo?

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) oferece vagas em diversos cursos gratuitos totalmente online para estudantes de todo o Brasil.

As formações a distância gratuitas são oferecidos pela Escola de Extensão da Unicamp, na modalidade Mooc – Massive Open Online Course (que em português pode ser traduzido como Curso Online Aberto e Massivo), e também estão hospedados na Coursera.

São 68 cursos gratuitos com duração entre 3h e 25h. Há opções nas áreas de Tecnologia, Saúde, Educação, Letras e outras. Uma opção que desperta bastante interesse é o curso denominado “A Complexidade Sensível: um Paralelo entre Videogames e Arte”.

Se, no entanto, a preferência está no universo da Pedagogia, está à disposição o curso Escola 4.0 – Educação e Cultura Maker no Contexto da nova BNCC (Base Nacional Comum Curricular).

Para ter acesso aos cursos, basta visitor este link https://www.extecamp.unicamp.br/adistancia.asp

Catraca Livre/MS

Michelle Obama exalta reverência de Biles a Rebeca Andrade no pódio: “Dá para sentir o amor”

A ex-primeira-dama dos Estados Unidos usou as redes sociais para exaltar a imagem de Simone Biles e Jordan Chiles reverenciando Rebeca Andrade no pódio das Olimpíadas de Paris. O momento aconteceu na premiação da final do solo dos Jogos, em que a brasileira foi medalha de ouro.

Ahomenagem das americanas a Rebeca se tornou imediatamente um dos momentos mais marcantes da história dos Jogos Olímpicos. Jornais de todo o

Seis

mundo repercutiram as imagens da reverência.

Após a conquista da medalha de ouro da Rebeca Andrade, Simone Biles concedeu uma entrevista em que elogiou a brasileira e explicou o gesto.

- A Rebeca é incrível. Ela é uma rainha. Estávamos muito animadas. Decidimos demonstrar nosso respeito. A Jordan disse que deveríamos fazer e eu disse que sim. É por isso que fizemos. Era o correto a ser feito. Amo Rebeca. Ela é incrível. Ela é uma pessoa maravilhosa e uma ginasta melhor

ainda. Ela me ajuda a estar concentrada. Ela me faz competir melhor. É uma pessoa com muito talento, vejo que ela ainda terá uma longa carreira. Estou animada para ver o que mais vem para ela. Mas agora ela e todas nós precisamos relaxar - disse Biles. Além da imprensa, a imagem viralizou nas redes sociais, com milhares de compartilhamentos e comentários enaltecendo o espírito esportivo das atletas.

JN/MS

em cada 10 escolas têm regras para uso do celular pelos alunos

Seis em cada dez escolas de ensino fundamental e médio adotam regras para uso do telefone celular pelos alunos, permitindo que o aparelho seja usado apenas em determinados espaços e horários. Em 28% das instituições educacionais, o uso do dispositivo pelos estudantes é proibido, segundo aponta a pesquisa TIC Educação 2023, lançada nesta terça-feira (6) pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). O levantamento foi realizado junto a 3.001 gestores de unidades de ensino, tanto urbanas como rurais.

Apesquisa mostra que o controle do uso do celular tem se intensificado. Nas instituições que atendem alunos

mais novos, até os anos iniciais do ensino fundamental, a proporção de escolas que proíbem a utilização do dispositivo passou de 32% em 2020, para 43% em 2023. Naquelas que oferecem até os anos finais do ensino fundamental, a porcentagem subiu de 10% para 21%, entre as edições 2020 e 2023 do levantamento.

Apenas 8% das instituições que atendem estudantes de ensino médio proíbem o uso do telefone celular na escola, segundo levantamento feito pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br).

A pesquisa mostra que o controle do uso do celular tem se intensificado. Nas instituições que atendem alunos mais novos,

Boom da hotelaria no Brasil

O ano de 2023 tem tudo para ser lembrado como o verdadeiro ano da retomada do setor hoteleiro do Brasil. Após anos dramáticos que envolveram crises econômicas e uma pandemia, enfim, os números começaram a animar os players do mercado que enxergam o país com grande potencial de desenvolvimento para os próximos cinco anos.

De acordo com o relatório Panorama da Hotelaria Brasileira de 2023, produzido peloFórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB) e HotelInvest, a previsão de investimento é de R$ 5,7 bi-

lhões em hotéis urbanos até 2027, com 108 novas unidades, sem contar os que já estão a todo vapor no segmento de lazer, principalmente os resorts e hotéis boutiques.

Em junho, a Vik, luxuosa vinícola chilena, anunciou a construção de seu primeiro hotel no Brasil em Araçoiaba da Serra, interior de São Paulo, em um terreno de 5 mil hectares. A marca, que tem presença também na Itália e Uruguai, fará um investimento de US$ 100 milhões (cerca de R$ 485 milhões) na unidade brasileira que terá direito a praia artificial e campos de golfe.

até os anos iniciais do ensino fundamental, a proporção de escolas que proíbem a utilização do dispositivo passou de 32% em 2020, para 43% em 2023. Naquelas que oferecem até os anos finais do ensino fundamental, a porcentagem subiu de 10% para 21%, entre as edições 2020 e 2023 do levantamento.

Apenas 8% das instituições que atendem estudantes de ensino médio proíbem o uso do telefone celular na escola, segundo levantamento feito pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br).

GOVBR/MS

IURI LEITÃO CONQUISTA MEDALHA DE PRATA

Porto consegue reviravolta histórica e vence a Supertaça

Pepe anuncia

fim da carreira aos 41 anos

Mais de 40 atletas olímpicos com covid-19 e doenças respiratórias

Camp #1 Jul 29 - Aug 2

Camp #2 Aug 19 - Aug 23

SUPERTAÇA

F. C. Porto consegue reviravolta histórica e vence a Supertaça

Histórico. O F. C. Porto esteve a perder por 3-0 frente ao Sporting e, já no prolongamento, conseguiu a reviravolta e conquistar a Supertaça, graças a um golo de Iván Jaime aos 101 minutos.

Foi uma vitória histórica para o F. C. Porto: de todas as seis vezes que os dragões estavam a perder por 3-0, aos 27 minutos, nunca conseguiram uma reviravolta. Além disso, das nove finais da

Ruben Amorim:

“estivemos sempre mais perto dos golos”

Ruben Amorim disse que o Sporting teve “sempre mais oportunidades” do que o F. C. Porto mas que terá de continuar a trabalhar para ganhar outros títulos.

Ruben Amorim disse que “não há grande explicação” para justificar a derrota por 4-3 frente ao F. C. Porto na Supertaça. “Tirando os primeiros minutos, controlámos o jogo e a partida esteve sempre mais perto do 4-0 do que de um golo do F. C. Porto. A parte psicológica mudou com o primeiro golo sofrido”, ressalvou o técnico.

O treinador dos leões disse que o Sporting tem de “trabalhar todos os aspetos do jogo” e que apesar de ter perdido a Supertaça vai “em busca dos outros títulos”.

“Resultado injusto? É difícil estar a ganhar a 3-0 e perder 4-3 e dizer que o resultado é injusto. Devíamos ter vencido o jogo. Sem termos grandes momentos em que perdemos o controlo do jogo... o futebol é assim”, explicou Amorim.

JN/MS

Supertaça que o F. C. Porto tinha chegado ao intervalo em desvantagem, nunca tinha ganho o jogo. Em sentido contrário, sempre que o Sporting, nesta prova, chegou ao intervalo em vantagem, acabou sempre

por conquistar o título. Vítor Bruno entra assim com o pé direito no comando do F. C. Porto e Ruben Amorim desperdiça uma vantagem larga. JN/MS

Vítor Bruno: “Jogadores foram bravos e acreditaram”

Questionado sobre o que correu mal nos primeiros minutos para o F. C. Porto ter chegado a estar a perder por 3-0, Vítor Bruno levantou explicações táticas- “Acabámos por nos despenhar por chegar atrasados à pressão e deixar espaço nas costas da linha média, aí sofremos”, disse.

Vítor Bruno disse que o primeiro golo dos dragões “foi um momento muito importante” porque “agarrou novamente a equipa”. O técnico ressalvou a

atitude dos jogadores no momento de desvantagem.

“Temos de olhar para dentro porque há um caminho muito grande a percorrer. O 3-0 podia ter levantado alguma desconfiança, até nos adeptos, mas os jogadores foram bravos e acreditaram na nossa ideia. Quando agarraram o jogo... a segunda parte foi fortíssima. Têm o espírito e identificação com o que é nosso”, explicou Vítor Bruno.

JN/MS

Pepe anuncia fim da carreira aos 41 anos

Pepe anunciou o fim da carreira de jogador.

Aos 41 anos, o defesa-central pendurou as chuteiras e anunciou a decisão através de um longo vídeo, onde mostrou todos os troféus conquistados e recorda os clubes que representou.

Pepe conquistou 31 títulos ao longo da carreira, entre os quais um Europeu, três Ligas dos Campeões, dois Mundiais de Clubes, uma Supertaça Europeia e uma Taça Intercontinental. Em Portugal, pelo FC Porto, venceu quatro campeonatos, cinco Taças de Portugal, quatro Supertaças e uma Taça da Liga. Conquistou ainda três campeonatos em Espanha, duas Taças do Rei e uma Supertaça do país vizinho.

No total, fez 894 jogos, dos 141 com a camisola da seleção portuguesa. Marcou 50 golos, oito deles ao serviço da equipa das Quinas.

Pepe fez a formação no Corinthians Alagoano e assinou pelo Marítimo em 2001. Os insulares viajaram para o Brasil para recrutar outro jogador, mas decidiram avançar pelo central, que encheu as medidas.

Depois de três anos na Madeira, chegou a fazer testes no Sporting, mas transferiu-se para o FC Porto. Cumpriu também três épocas nos dragões, antes de rumar ao Real Madrid, onde esteve uma década e conquistou os títulos mais importantes da carreira.

Aventurou-se nos turcos do Besiktas durante um ano e meio, mas regressou à Invicta em 2019. Figura nuclear do FC Porto de

Sérgio Conceição nas últimas temporadas, Pepe continuou a demonstrar rendimento em campo, apesar das lesões que o atormentaram. Terminou a ligação aos azuis e brancos no passado mês de junho e, depois da participação no Euro 2024, decidiu, por fim, terminar a carreira.

Nascido no Brasil, Pepe optou por representar a seleção portuguesa, a partir de 2007. Participou em nove fases finais (Mundiais e Europeus) e ainda jogou na final four da Liga das Nações e na Taça das Confederações, tendo sido um dos principais jogadores de Portugal no século e um dos melhores defesas da história da Seleção.

Pepe encerra o capítulo de jogador como uma lenda do futebol português. JN/MS

Creditos: DR

Benfica garante que renovação de Di María “cumpre com patamares de remuneração”

A SAD do Benfica esclareceu que os valores em torno da renovação do vínculo de Ángel Di María “cumprem com os patamares de remuneração estabelecidos” por aquela sociedade desportiva.

Em resposta a uma notícia veiculada pelo jornal Correio da Manhã, que referia que o Benfica iria pagar cinco milhões de euros, 3,75 milhões dos quais

em salários, para continuar a contar com o internacional argentino Ángel Di Maria, a SAD encarnada “esclarece que são totalmente falsas as informações apresentadas quanto aos valores relativos à renovação” do vínculo do jogador.

Tratar-se-ão de “informações falsas, sem fundamento, com recurso a pretensas fontes não identificáveis e sem nenhuma verificação com os canais oficiais do clube”,

garante o clube lisboeta, que acrescenta: “Os valores em causa não são apenas substancialmente mais baixos como cumprem os patamares de remuneração estabelecidos pelo Sport Lisboa e Benfica”.

Ángel Di María, de 36 anos, renovou o vínculo com as águias até 2025 e parte para a quinta temporada no clube da Luz. JN/MS

Tozé Marreco deixa Gil Vicente a dois dias do arranque da Liga

O técnico, de 37 anos, já não vai orientar o treino que está agendado para esta tarde, na preparação para o embate de sábado frente ao F. C. Porto, da jornada inaugural do campeonato, que se disputa no Estádio do Dragão.

Nesse jogo com os azuis e brancos a equipa gilista será orientada por um dos treinadores da estrutura do clube.

Os responsáveis do Gil Vicente cancelaram, entretanto, a habitual conferência de imprensa de antevisão da partida que estava agendada para sexta-feira.

Tozé Marreco, que tinha contrato até 2025, foi recrutado no final da época passada ao Tondela, da Liga 2, para ajudar o Gil Vicente a garantir a permanência no principal escalão, conseguindo esse objetivo.

Nos cinco jogos em que orientou o clube em 2023/24 o treinador conseguiu duas vitórias, dois empates e uma derrota, ajudando o Gil Vicente a terminar o campeonato no 12.º lugar, com 36 pontos.

Bruno Pinheiro, que na época passada orientou os cataris do Al Sadd, é apontado provável sucessor de Tozé Marreco no banco dos gilistas. O técnico, de 47 anos, não trabalha em Portugal desde 2022, quando conduziu o Estoril ao 9.º lugar da Liga.

JN/MS

1.ª

9 de agosto

Sporting 20:15 Rio Ave

10 ago 2024

AVS 15:30 Nacional

Casa Pia 18:00 Boavista

Porto 20:30 Gil Vicente

11 ago 2024

Estoril 15:30 Santa Clara

Farense 18:00 Moreirense

Famalicão 18:00 Benfica

Braga 20:30 Estrela

12 ago 2024

Arouca 20:15 Vitória SC

JORNADA (HORA EM PORTUGAL)
Creditos: DR
Creditos: DR

Artem Nych vence Volta a Portugal

Corredor russo da Sabgal-Anicolor aplicou, no contrarrelógio final da prova, em Viseu, a liderança que tinha ontem conseguido na Senhora da Graça, ap fixar o melhor tempo deste último exercício individual.

Artem Nych (Sabgal-Anicolor) é o grande vencedor da Volta a Portugal de 2024, festejando hoje, em Viseu, a sua primeira vitória na prova.

O corredor russo, de 29 anos, que está pelo segundo ano consecutivo em Portugal, na equipa com sede em Águeda, também fixou o melhor tempo (34.36 minutos) deste crono, de 26,6 km, nas ruas de Viseu, alargando a vantagem da sua camisola amarela.

No segundo geral da geral, ficou o suíço Colin Stussi (Team Vorarlberg), vencedor da edição de 2023, que subiu uma posição em relação a ontem, terminando a Volta deste ano no segundo posto da geral, a 1.23 minutos de Nych.

A fechar o pódio principal fico o porto-riquenho Abner González (Efapel), a 2.38 minutos do vencedor da prova.

O melhor ciclista português desta Volta foi Gonçalo Leaça (Credibom-LA Alumínios-Marcos Car) que terminou a corrida no 4.º lugar da geral, a 3.07 minutos de Artem Nych.

A Volta a Portugal regressa no próximo ano, numa edição que vai arrancar na Maia e terminar em Lisboa.

Artem Nych, o russo que fugiu da guerra e revolucionou a Volta

O russo de 29 anos operou uma verdadeira reviravolta na classificação geral da prova rainha do calendário velocipédico nacional nos últimos dias, sabendo esperar pela oportunidade depois de perder tempo

na primeira etapa, beneficiou da desistência do líder da Sabgal-Anicolor, o uruguaio Mauricio Moreira, e rematou com autoridade, ao vencer o “crono” final, depois de já ter erguido os braços na sexta tirada, em Boticas.

Este ano já vinha a ameaçar um resultado assim, com um segundo lugar no Grande Prémio O Jogo seguido da vitória no Grande Prémio Beiras e Serra da Estrela e no GP Abimota - foi somando pódios por onde passou, incluindo no Troféu Joaquim Agostinho, mostrando toda a frieza, capacidade de atacar a liderança e também a leitura de corrida - nesta Volta, chegou a estar a quase quatro minutos da amarela, mas soube esperar, soube vencer em Boticas, brilhar na Senhora da Graça, e confirmar o triunfo defendendo-se no “crono”.

Em 2023, quando foi contratado, chegou, viu e venceu. Na sua primeira época no pelotão nacional - muito à semelhança do que aconteceu com Mauricio Moreira -, exibiu-se ao mais alto nível, conquistando o GP Beiras e Serra da Estrela, em que bisou em 2024, e foi segundo no Troféu Joaquim Agostinho, somando também top 10 na maioria das provas em que participou. Campeão russo de fundo em 2021, Nych foi “resgatado” pela Glassdrive-Q8-Anicolor ao desemprego a que foi condenado com o desaparecimento da Gazprom-RusVelo, devido à invasão da Rússia à Ucrânia, e demonstrou estar à altura da confiança na primeira participação na Volta, embora, na montanha, tenha dado sinais de debilidade, nomeadamente na Senhora da Graça, onde foi “rebocado” por Frederico Figueiredo, acabando no quarto lugar final.

Essa parceria voltou a repetir-se este ano, na nona etapa, que acabou no alto da Senhora da Graça, desta vez com um resultado muito mais frutífero, dias depois

de a equipa ter dado a Volta como perdida quando “Mauri” abandonou, com problemas físicos.

Aprender português em tempo recorde

Para chegar aqui, o portentoso gigante de 1,95 metros e sorriso rasgado fugiu da Rússia com uma mochila às costas, numa viagem com paragem na Bielorrússia, Cazaquistão, Turquia, Itália e, finalmente, Santa Maria da Feira, a cidade onde vive, tal como Moreira.

De relações cortadas com o pai, apoiante de Vladimir Putin e defensor de uma guerra na qual esperava que o filho participasse, Nych aprendeu português em tempo recorde e, hoje, consegue já expressar-se ainda que com algumas limitações - não esperem dele declarações elaboradas ou análises profundas, apenas o vocabulário essencial.

Vindo da Sibéria, mais concretamente da cidade de Kemerovo, onde nasceu em 21 de março de 1995, cumpriu todo o percurso profissional em equipas russas, iniciando-se na Russian Helicopters (2014) antes de mudar-se para a Gazprom-Rusvelo.

“Se eu vos contasse a história do Artem, ele virava o ciclista do povo português. Pegou numa mochila, sem nada, e veio ter comigo com o contrato assinado. Passámos mesmo muito”, contou aos jornalistas o diretor desportivo, Rúben Pereira, depois do brilharete na Senhora da Graça.

Depois de ter dito ser praticamente impossível ganhar a Volta, geriu o esforço do russo, contou com Frederico Figueiredo ao trabalho de novo, sobretudo na decisiva nona etapa, e Nych devolveu à estrutura um triunfo que “fugiu” em 2023.

“Sinto-me muito feliz por ter feito isto com o Artem, que significa muito para mim. É como se fosse o meu terceiro fi-

lho”, disse Pereira, que fica visivelmente emocionado sempre que fala do homem de Kemerovo, integrado na equipa apesar do parco português.

Estreia em Portugal

Foi na formação nacional - contam-se pelos dedos das mãos os estrangeiros que por lá passaram - que Nych conseguiu os melhores resultados, a começar pelo título russo de fundo de sub-23 em 2015, ano em que se estreou a correr em Portugal, ao alinhar na Volta ao Algarve.

Duas vezes 12.º classificado na Volta a França do Futuro, em 2016 e 2017 - nessa época, sagrou-se vice-campeão nacional de fundo de elites -, alcançou alguns top 10 em provas um pouco por toda a Europa, mas viu a sua carreira condicionada também pelo calendário limitado da Gazprom-Rusvelo.

Ciclicamente convocado para a seleção russa, representou a sua nação nos Jogos Europeus e também no Campeonato da Europa, sem nunca conseguir dar o salto além-fronteiras, já que os seus melhores resultados foram registados nos Nacionais: a juntar ao título de 2021, ainda foi vice-campeão de fundo no ano seguinte e medalha de bronze no “crono” em 2019.

A extinção da Gazprom-Rusvelo deixou-o desamparado, como tantos dos seus antigos colegas, até que Rúben Pereira o descobriu e lhe ofereceu um contrato - e uma vida - em Portugal.

Frio na estrada, Nych é afável fora dela, impressionando pela cortesia e pela boa vontade com que tenta entender o que lhe dizem, num exercício de perseverança, a mesma que hoje o ajudou a ganhar a 85.ª edição da Volta a Portugal.

MOTOGP

GP Grã-Bretanha: Bastianini replica a vitória obtida na sprint e Martín é o novo líder

Numa corrida marcada por alguns abandonos, o GP da Grã-Bretanha teve em Enea Bastianini (Ducati) uma boa lufada de ar fresco. O piloto italiano intrometeu-se na habitual luta entre Bagnaia (Ducati) e Jorge Martín (Pramac-Ducati) e evidenciou todas as qualidades que apaixonou os amantes do motociclismo.

certamente não irá guardar boas recordações desta prova é Miguel Oliveira (Trackhouse-Aprilia). O piloto português caiu na primeira volta, após uma colisão com o colega de equipa Raúl Fernández, e acabou por abandonar precocemente.

Indo à história da corrida, o arranque voltou a ter uma luta acirrada pelos lugares da frente. Aleix Espagaro (Aprilia) não segurou a pole position e foi engolido pelas Ducatis. No final da primeira volta era “Pecco” Bagnaia quem seguia na liderança. O bicampeão mundial descolou do pelotão e levou na cola Jorge Martín, naquela que parecia mais uma batalha entre os dois

candidatos ao título mundial, contudo, o melhor estava guardado para a segunda metade da prova.

Numa fase em “Martinator” puxou dos galões e ultrapassou Bagnaia, alguém surgia na perseguição obstinado em provocar uma surpresa: Bastianini. O italiano, motivado pela vitória na sprint, conseguiu aproximar-se, ultrapassou o colega de equipa “Pecco” e partiu atrás do piloto madrileno da Pramac.

Nas últimas voltas, Bastianini mostrava-se mais rápido e forçou um erro de Martín que se mostrou capital para o desfecho da prova. O italiano, à semelhança de sábado, cruzou a meta em primeiro, a mais de um segundo e meio do espanhol. O terceiro posto ficou para Bagnaia.

Este resultado altera as contas no topo da hierarquia do mundial de pilotos. Jorge Martín passa a assumir a liderança, com 241 pontos, contabilizando mais três que “Pecco”. Já Miguel Oliveira mantém o 13.º lugar, com 51 pontos.

JN/MS

Miguel Oliveira cai na primeira volta do GP da Grã Bretanha

Miguel Oliveira partiu do 15.º posto, em Silverstone, chegou a rodar na 13.º posição, mas acabaria por ver as ambições caírem por terra numa fase tão prematura. De acordo com informações da Sport TV, após terem acesso a um vídeo do incidente, Raul Fernández perdeu a frente e infelizmente colidiu com o piloto português. A mesma fonte avança, ainda, que “Falcão” encontra-se bem.

Esta é a segunda desistência de Miguel Oliveira esta temporada - a anterior ocorreu no GP da França, em Le Mans.

A décima prova do calendário mundial não deixa boas recordações para o pilo-

to natural de Almada. Após algumas dificuldades na sessão de qualificação, não logrando em passar à Q1, Miguel Oliveira ficou com o 15.º melhor registo e tinha pela frente uma tarefa complicada. Na sprint, fruto de algumas quedas, até conseguiu fechar no top-10, mas o desagrado foi evidente.

“Foi super frustrante porque sinto que estava a pilotar bastante bem, mas estou preso ali com a eletrónica tão dentro do controlo de tração que não consigo ir em frente”, referiu Miguel Oliveira, no sábado, em reação à prestação obtida na corrida sprint.

JN/MS

Creditos: DR
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Portugal consegue quinto lugar na estafeta mista

Portugal conseguiu esta segunda-feira o quinto lugar na estafeta mista de triatlo dos Jogos Olímpicos Paris2024, garantindo o sexto diploma luso na presente edição.

Ricardo Batista, Melanie Santos, Vasco Vilaça e Maria Tomé completaram a prova em 1:27.08 horas, a 1.29 minutos da Alemanha, que ganhou a prova em

1:25.39, secundada pelos Estados Unidos, prata, e a Grã-Bretanha, bronze, ambos a um segundo.

O triatlo já tinha conseguido dois diplomas para Portugal, na prova individual masculina, por intermédio de Vasco Vilaça, quinto classificado, e Ricardo Batista, sexto. JN/MS

Pedro

na final do triplo salto

Pedro Pablo Pichardo vai defender, hoje a partir das 19.10 horas, o título olímpico conquistado em Tóquio 2020, depois de ter garantido, esta quarta-feira, a presença na final, com um salto de 17.44 metros, logo à primeira tentativa. Tiago Pereira ficou fora da grande decisão.

Com a marca de apuramento direto para a final fixada em 17.10 metros, as principais figuras da especialidade não mostraram quaisquer problemas em assegurar a presença na luta pelas medalhas. Jordan Díaz Fortun, um dos principais rivais de Pichardo e que tem o melhor recorde pessoal entre todos os competidores (18.18m), também se apurou ao primeiro ensaio, com 17.24m. Além do espanhol, que nasceu em Cuba, também Fabrice Zango, so Burkina Faso, só precisou de uma tentativa para conseguir a qualificação: 17.16m. A disputar o grupo de qualificação B, Pe-

dro Pichardo estabeleceu, então, a melhor marca, com 17.44 metros, tendo abdicado das duas últimas tentativas.

Tiago Pereira também tinha esperanças de atingir a final. O atleta português tem um recorde pessoal (17.11m) um pouco acima da marca de qualificação (17.10) e mesmo o melhor registo da época (17.08) chegaria, pelo menos, para ser um dos 12 finalistas.

No entanto, o dia não foi minimamente favorável ao triplista do Sporting. Depois de alcançar 15.84m e 15.96m, Tiago Pereira melhorou no terceiro e último ensaio, mas os 16.36m só valeram o 25.º lugar entre 32 concorrentes e acabaram por ditar o adeus imediato a Paris 2024.

JN/MS

LANÇAMENTO DO PESO Jéssica Inchude apura-se para a final

Apesar de não ter atingido os 19,15 metros de apuramento direto, Jéssica Inchude conseguiu ficar dentro das 12 apuradas para a final, com a sua melhor marca de 18,36 metros, à segunda tentativa, fazendo dois nulos nos restantes lançamentos.

“O primeiro objetivo está cumprido. Estou muito feliz. Foi uma prova um bocado atribulada, mas acho que consegui controlar ali bem as minhas adversárias, sendo que era a última a lançar. Então, a partir do momento que eu fiz os 18,36, sabia que poderia ficar na final”, admitiu.

Na zona mista do Stade de France, uma sorridente Jéssica Inchude apontou para a final com outros voos e não apenas como uma meta que já alcançou. “(O objetivo para a final) É estar entre as oito primeiras

e, a partir dali, é o que for”, assegurou. A fazer a sua estreia por Portugal em Jogos Olímpicos, depois de ter participado pela Guiné-Bissau no Rio2016, Jéssica Inchude viu alguns nomes importantes caírem na qualificação, como a norte-americana Chase Jackson, de quem ainda sentiu “pena”. “Mas agora tenho de pensar em mim”, concluiu.

Já Eliana Bandeira ficou na 15.ª posição, com 17,97 metros como melhor marca, ao segundo ensaio, conseguindo 16,86 metros e 17,76 metros nos dois outros, com a qualificação a fechar aos 18,16 metros, pela sueca Axelina Johansson.

A final do lançamento do peso está marcada para HOJE, a partir das 19.37 horas locais (18.37 horas em Portugal continental).

JN/MS

CANOAGEM

Fernando Pimenta garante primeiro lugar e apuramento para as meias

Fernando Pimenta garantiu, nesta quarta-feira (7) de manhã, o apuramento direto para as meias-finais de K1 1000 metros na canoagem, ao vencer a sua série.

Na próxima fase, nas meias-finais, o atleta, de 34 anos, natural de Ponte de Lima, vai tentar assegurar presença na final.

Aos jornalistas, Fernando Pimenta afirmou estar feliz: “Quero agradecer a energia dos portugueses, chorei antes de começar, as lágrimas vieram-me aos olhos quando gritaram o meu nome. Dei o máximo e correu bem, fiz uma boa gestão”.

JN/MS

Mais de 40 atletas olímpicos com covid-19 e doenças respiratórias

Mais de 40 atletas nos Jogos Olímpicos de Paris testaram positivo para a covid-19 e outras doenças respiratórias, destacando-se um novo aumento global de casos, à medida que a cobertura da vacinação cai, afirmou a Organização Mundial de Saúde (OMS).

AOMS explica que o vírus por detrás da pandemia de covid-19 ainda está a circular – e os países precisam de melhorar os seus sistemas de resposta e atacar aqueles que estão em maior risco.

Vários atletas de alta competição sofreram com a covid-19 nos Jogos de Paris de 2024. O nadador britânico Adam Peaty testou positivo um dia depois de ter conquistado a prata nos 100m bruços, quando não se sentia bem, disse a sua equipa. Esperança de medalha australiana, Lani Pallister desistiu dos 1.500m livres femininos após adoecer.

“A covid-19 ainda está entre nós. O vírus está a circular em todos os países”, afirmou Maria Van Kerkhove, diretora de preparação e prevenção de epidemias e pandemias da OMS.

Dados de 84 países mostram que a percentagem de testes positivos para o SARS-CoV-2 – o vírus que causa a doença covid-19 – “tem vindo a aumentar há várias semanas”, disse numa conferência de Imprensa.

Além disso, a vigilância das águas residuais – que tende a dar uma indicação antecipada de hospitalizações com duas a três semanas – sugere que a circulação do SARS-CoV-2 é “duas a 20 vezes superior ao que está a ser relatado atualmente”, disse ela.

“Isto é significativo porque o vírus continua a evoluir e a mudar, o que nos coloca a todos em risco de um vírus potencialmente mais grave que poderá escapar à nossa deteção e/ou às nossas intervenções médicas, incluindo a vacinação”.

CICLISO DE PISTA

Casos de Paris não são surpresa

A nível mundial, a taxa de positividade dos testes é superior a 10%, mas na Europa o número é superior a 20%.

Van Kerkhove explica que a circulação elevada não é típica dos vírus respiratórios, que tendem a circular mais nos meses mais frios.

Iuri Leitão conquista medalha de prata

Aí está a segunda medalha para Portugal em Paris 2024. Depois do bronze de Patrícia Sampaio no judo, Iuri Leitão foi segundo classificado na prova de omnium e junta a prata olímpica ao título de Campeão do Mundo da especialidade conquistado no ano passado.

Ovelódromo Saint-Quentin-en-Yveniles foi o palco e o ciclista português um dos grandes protagonistas, mesmo que o primeiro dos quatro eventos que constituem o omnium não tenha sido propriamente perfeito. Ainda assim, o ciclista da Caja Rural foi o sétimo classificado na corrida “Scratch”, somando 28 pontos, classificação que melhoraria, e de que maneira, no evento seguinte.

A corrida “Tempo” fez brilhar as características do ciclista português, que con-

seguiu a segunda posição, com 38 pontos, sendo apenas batido pelos 40 pontos do belga Fabio van den Bossche. O drama estava reservado para a corrida de “Eliminação” e com polémica à mistura: Iuri Leitão não terá ouvido a sineta a avisar que estava a entrar numa volta de eliminação e acabou por somar “apenas” 28 pontos referente ao sétimo lugar que fez, resultado que lhe permitiu, no entanto, manter o terceiro lugar da classificação geral à entrada para o último e decisivo evento. Na corrida por “Pontos”, o português esteve absolutamente brilhante em termos estratégicos e conseguiu o segundo lugar, que acabaria por ser decisivo para a medalha de prata, atrás do francês Benjamin Thomas.

a circular de forma bastante desenfreada noutros países”.

A OMS esclareceu esta quarta-feira que se referiam tanto à covid como a outras doenças respiratórias.

Van Kerkhove disse que os responsáveis do Paris 2024 e a OMS trabalharam em conjunto para prevenir a circulação de doenças nos Jogos e que estavam a ser tomadas as medidas corretas. “Observamos mais pessoas a usar máscaras nos Jogos Olímpicos –e penso que isso tem em conta a circulação do SARS-CoV-2”, disse ela.

“Declínio alarmante” na vacinação Os casos nos Jogos Olímpicos sublinham a circulação atual do vírus, com a OMS preocupada com a diminuição da vacinação contra o desenvolvimento da doença grave de covid.

“Nos últimos dois anos, assistimos a um declínio alarmante na cobertura vacinal, especialmente entre os profissionais de saúde e as pessoas com mais de 60 anos –dois dos grupos de maior risco.

A agência de saúde da ONU instou as pessoas a garantirem que receberam uma dose de vacinação contra a covid-19 nos últimos 12 meses – especialmente aquelas com maior risco.

Creditos: DR

No entanto, “nos últimos meses, independentemente da época, muitos países registaram surtos de covid-19, incluindo nos Jogos Olímpicos, atualmente, onde pelo menos 40 atletas testaram positivo”, disse ela.

“Não é surpreendente ver atletas infetados porque, como disse antes, o vírus está

Recomendou a administração de vacinas contra a covid juntamente com as vacinas contra a gripe sazonal como forma de aumentar a cobertura.

“A nossa preocupação é... com uma cobertura tão baixa e com uma circulação tão grande, se tivéssemos uma variante que fosse mais grave, então a suscetibilidade das populações em risco de desenvolver doenças graves seria enorme”, explicou Van Kerkhove.

Além disso, cerca de 6% dos casos sintomáticos desenvolvem condições pós-covid, ou long covid, causando um “enorme fardo” para os serviços de saúde.

JN/MS

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From promise to pain, Canadian men’s basketball team endures all-too-familiar fate in Paris

This Canadian men’s basketball team was supposed to be different.

Instead, the same old story unfurled in Tuesday’s 82-73 quarterfinal loss to France at the Paris Olympics.

You could compare it to 2016 and 2021 Olympic qualifiers, when Canada lost heart-breaking games to Venezuela and the Czech Republic — contests they entered as favourites, but lost due to some combination of a lack of experience and surprise contributors on the other side.

Or you could go back to 2000, when an upstart squad led by an MVP candidate at point guard stormed through the group stage only to fall to France in a hardfought quarterfinal.

Those Olympics marked the last time the men’s team reached the Games. The goal now is to ensure it is not another 24 years before it happens again.

Former Canada Basketball president Glen Grunwald, speaking with CBC Sports minutes after the final buzzer, sounded gutted.

Grunwald, who still works with the organization as an advisor, said it was “a tough loss.”

“International basketball is hard. We got dealt a tough hand today, playing in front of the raucous home crowd in France and we obviously got a very bad whistle. And we just didn’t make shots. We didn’t play quite as well as we needed to,” he said.

“Obviously the basketball Gods were not smiling upon Team Canada here today.”

Slow start dooms Canada

The fans in Bercy Arena did appear to be deafening — so much so that Canadian players seemed to have trouble hearing each other and communicating on both ends.

By the time France took a 19-5 lead just over seven minutes into the first quarter, there was no reeling the crowd back in.

Canada fought to get back in the game, but never came within one possession of tying France.

And, just like that, a promising Olympic tournament went up in flames.

“They came out the aggressors and they punched us in the mouth. They played with more force. They were the aggressors at both ends of the court,” said Shai Gilgeous-Alexander, who led all scorers with 27 points to go with five rebounds and four assists.

The Hamilton, Ont., native said he was still trying to dissect what went wrong after the game.

“I have no clue. We all wanted to win. We’re in this together. We don’t know, but we’ll learn from it,” he said.

Mathias Lessort and Guerschon Yabusele played the role of unlikely heroes for France as Canada had no answer for their strength in the post. While NBA stars Rudy Gobert and Victor Wembanyama combined for just seven points, Lessort and Yabusele totaled 35 — not to mention 20 from another role player in Isaia Cordinier.

Their contributions contained shades of

naturalized Czech Blake Schilb erupting for 31 points out of nowhere at the Tokyo qualifying tournament in Victoria three years ago.

In 2015, Canada won seven games in a row before losing the one that mattered by one point to Venezuela and missing its shot at Rio.

“That’s the nature of the sport. … But hopefully we’ll do a good review and learn from this and be that much more committed next time around,” Grunwald said.

‘Not our day today’

The positive view of Paris — which requires intense squinting to see in the immediate aftermath of a devastating loss — is that the tournament represented progress in a way.

Canada beat three strong programs in Australia, Greece and Spain in the group stage, then received a bit of a bad break by drawing the home team in its first knockout game.

“I think it was not our day today, but it could have been our day and we would have been playing for a medal over the rest of the week. But that didn’t happen. So now we’ve got to again regroup and refocus our energies and start the process over again,” Grunwald said.

The Canadians will enter the next quadrennial now full of international basketball experience — it doesn’t get much harder than facing France in Paris, and having the opponents shoot 42 free

throws in a 40-minute game.

There’s still a star in Gilgeous-Alexander, and other young players like guard Andrew Nembhard and wings Dillon Brooks and Lu Dort who should still be able to impact winning basketball come the Los Angeles Games in four years.

The status of Jamal Murray, the supposed co-star, is murkier after he missed last year’s World Cup and looked far from his best or healthiest in Paris. Murray’s lacklustre performance may linger as the biggest what-if for Canada in these Games.

Meanwhile, Andrew Wiggins was absent from Paris, as was rookie big man Zach Edey, who should fill a need in the middle for Canada moving forward.

“Obviously there’s some noteworthy players that weren’t playing, but at the same time, I think we had enough talent on the team to make it to the podium this time around,” said Grunwald, who also works as a consultant with the Memphis Grizzlies, the team that chose Edey ninth overall in June’s NBA draft.

Canada’s last Olympic basketball medal came in 1936. Now, it’ll be at least another four years.

“It’s the best basketball players in the world. It’s a very hard tournament, if not the hardest. Once you get to the elimination round, everything matters a little bit more,” Gilgeous-Alexander said.

“We’ll be more prepared for that next time.”

Summer McIntosh is already a generational great, and she’s just getting started

Minutes after beating American great Katie Ledecky to win her first Olympic medal, a silver in the 400-metre freestyle, Summer McIntosh said she was trying to set a good tone for the Canadian team on Day 1 of the Paris Olympics.

“We’re literally just getting started,” McIntosh told CBC Sports’ Devin Heroux.

McIntosh said she’s always most nervous on the opening day of a meet, and since getting that race off her plate, the 17-year-old swimming superstar has taken off.

First, there was gold in the 400-metre individual medley, a race where McIntosh was dominant from start to finish. She touched the wall more than five seconds ahead of her closest competition, American Katie Grimes.

Then, she captured gold in the 200-metre butterfly, a victory made sweeter by the fact it was the race her mother, Jill, competed in during the 1984 Olympics in Los Angeles. Her time of 2:03:03 set an Olympic record.

And on Saturday, she won a third Olympic title, this time in the 200-metre individual medley.

That win cemented McIntosh’s greatness in the record book, making her the first Canadian to win three gold medals in a single Olympic Games. It also set another Olympic record.

Exactly how many medals McIntosh will take home from Paris remains to be seen. There’s still the women’s 4x100m medley relay final, set for Sunday at 1:32 p.m. Relay lineups typically aren’t finalized until closer to the race, so it’s not yet clear whether McIntosh will race.

What is clear is that McIntosh is only

getting started, and the sky’s the limit for the swimmer who’s always drawn inspiration from Michael Phelps, considered the greatest swimmer of all time.

As she stood atop the podium for the first time after winning gold, McIntosh seemed to be enjoying the moment and taking it all in.

It’s a moment Olympic bronze medallist Brent Hayden expected to see. Three years ago, Hayden was swimming in a pre-Olympic staging camp in Vancouver when he looked to his left and saw a 14-year-old McIntosh pacing him.

“She really is just an incredible, incredible swimmer,” said Hayden, who placed third in the 100-metre freestyle at the London Games in 2012.

“We are lucky that she’s from Canada. She’s going to be one of those generational greats that swimmers will be looking back at.”

‘Everything we were expecting it would be’

Tokyo was McIntosh’s first senior international meet. Looking back, McIntosh said those Olympics were harder mentally.

Having no fans in the stands was difficult, McIntosh told reporters in Paris this week, because she likes to feed off the crowd’s energy.

This time, she’s had packed crowds at Paris La Défense Arena to draw momentum from. Among the faces in the crowd at every race has been McIntosh’s family, including parents, Jill and Greg, and older sister, Brooke.

With competition spread over nine days, it’s a long program for swimmers like McIntosh. Finding opportunities to rest has been key.

“It’s more simple than people think behind the scenes,” McIntosh said on Thursday. “All I’m doing is eating and sleeping when I’m not swimming. Rest my brain as much as possible.”

After winning gold in the 400m individual medley, and with a day off from competing on Tuesday, McIntosh took some time to take everything in. She reached out to friends and family, including those back home cheering her on.

It’s that calmness that has always made McIntosh stand out. Hayden described it as a maturity “beyond her years.”

“I think it’s a testament as well to prove that you can still be young and do something incredible,” he said. “You don’t need to wait. Your time is whenever it is that you want to make it.”

No one knows that better than Penny Oleksiak, who stunned the world in Rio when she won four Olympic medals at only 16 years old. She added another three in Tokyo to become the most decorated Canadian Olympian of all time.

“Just watching her through the week, and how she carries herself and how she’s been preparing for this, it was everything we were expecting it would be,” a now24-year-old Oleksiak told reporters in Paris after McIntosh won her first medal last Saturday.

The two take a different approach to swimming.

McIntosh, she said, “is really meticulous in everything she does,” while Oleksiak is more laid back in her approach.

“If anything, we balance each other out perfectly,” Oleksiak said.

A lot of people ask her if she’s McIntosh’s mentor, Oleksiak said, and whether the Toronto native looks up to her.

“I think Summer’s on this insane path and she’s killing it,” she said.

A path back to pool dominance

Canada was dominant in the pool in the 1970s, 1980s and into the early 90s, powered by swimmers like Alex Baumann, the late Victor Davis and Mark Tewksbury, among others.

But things levelled off into the 2000s. Canada won only one medal racing in the pool in Sydney in 2000 (a bronze for Curtis Myden) and none in Athens in 2004.

“I still feel somewhat responsible for that,” Hayden said about the team’s performance in Athens.

Ryan Cochrane got on the podium in Beijing in 2008, and again in 2012, along with Hayden. Canada also won a marathon swimming bronze medal (Richard Weinberger) in London.

But it felt like a breakthrough in Rio in 2016, led by Oleksiak and her four Olympic medals.

“They just kicked that door back down and said we’re here,” Hayden said.

It wasn’t a one-off. Canada continued to have success in the pool in Tokyo.

This team in Paris is even deeper. John Atkinson, Swimming Canada’s national coach and high performance director, told The Canadian Press it was the deepest group he’s taken to the Olympics. McIntosh is the face of that group. The New York Times dubbed the Olympics “Summer’s Games” after she won her first gold.

But there are plenty of other talented swimmers on the team, including Josh Liendo and Ilya Kharun, who both made the podium in the 100-metre butterfly final on Saturday.

Guerrero Jr.’s potential position change on display in Blue Jays’ loss to Orioles

Vladimir Guerrero Jr. taking ground balls at third base while wearing a Toronto Blue Jays hockey jersey with George Springer’s last name on the back?

Yes, that actually happened in real life.

It was an interesting scene at Rogers Centre on Wednesday, made possible when the entire team trotted out for batting practice supporting their teammate and his replica giveaway night.

The fact that Guerrero Jr. was taking grounders at the hot corner before starting at the position for just the sixth time this season added to the feeling of unfamiliarity, however, there’s a scenario where that could become an everyday occurrence.

If the Blue Jays acquire a first baseman this off-season, Guerrero Jr. says he’d happily move over to third to accommodate.

“Definitely,” Guerrero Jr. told Sportsnet through interpreter Hector Lebron. “I will prepare myself for that, if that’s the case. If they bring in a first baseman that can’t play third, then I’ll be ready at third every day.”

Hours later, though, the regular first baseman endured a rough night at the hot corner committing two errors in the Blue Jays’ 7-3 loss to the Baltimore Orioles in front of a lively crowd of 37,547.

The result itself was largely inconsequential to the bigger picture for the Blue Jays. What’s more important over the next two months is the club’s preparations for 2025, a season in which the Blue Jays intend to compete, as president Mark Shapiro underlined during his media availability prior to the game.

To that end, the possibility of installing Guerrero Jr. at third base for the first time since his rookie campaign in 2019 could

create ripple effects for the organization, allowing the front office a greater level of flexibility in its search for impact bats.

All of a sudden, pending free agent first basemen such as Pete Alonso or Christian Walker or a trade candidate like Yandy Diaz would look like strong fits.

Sure, it’s not as simple as just plugging Guerrero Jr. into a different position and moving forward. After all, he’s only spent 16 per cent of his big-league innings in the field at third.

His glovework illustrated that on Wednesday when a Ryan Mountcastle grounder in the fourth inning ate Guerrero Jr. up and went through his legs. He also committed another miscue in the seventh when he botched a throw to first base after fielding a chopper with one hand.

Of course, all players have off nights and, to be fair, Guerrero Jr. hasn’t looked out of place in his limited time at third this season. His underrated athleticism has shone through, in addition to his strong arm.

“I’m not making excuses for him, but it was a weird hop,” said manager John Schneider of the first error. “There’s a seam there that [the ball] hits every now and then. That was kind of a weird one, for anyone. And then he made a good play coming in and the throw tailed on him. Those were two weird plays. It’s not for lack of prep or work. He’s out there busting his ass.”

Schneider said he plans to play Guerrero Jr. at third “a few times every week and a half or so,” with the potential for “maybe a little bit more depending on matchups.”

When asked if that would continue into next season, the skipper was noncommittal.

“We’ll see,” Schneider responded.

“We’ll talk about that with him as the off-season gets going. But, I think if we do it, it will probably be a little bit more consistent. It’s kind of how you build your team for next year depending on where he’s going to be. But [we’ll] cross that bridge when we get there.

“I think the fact that he’s open to doing it and likes it and has been pretty good at it [bodes well],” added Schneider. “It’ll be a conversation for after the season, really, but I like what I’ve seen so far.”

Guerrero Jr., meanwhile, says he takes groundballs at first and third base every off-season and that plan will remain the same this winter regardless of the direction he’s given. He described his comfort level at the hot corner as extremely high.

“I feel 100 per cent playing third base,” said Guerrero Jr. “I’m the kind of player that whatever I’m playing on that particular date, I’ll give everything that I got and make sure that I’m ready.”

There are also larger factors at play for the 25-year-old. He’s set to hit free agency following next season and the reality is that a third baseman who slugs the way he does would command a larger contract than a first baseman.

“Honestly, I’m not thinking about that right now,” said Guerrero Jr. “If they need me at third base, I’ll give all that I have to try to help my team win games. If I got to play shortstop, second base, first base, then I’ll be there also.”

The offensive side of his game has never been in question and Guerrero Jr. continued that by extending his hitting streak to 19 games with a first-inning single on Wednesday. He launched a 102.3-m.p.h. rocket in the seventh that could have potentially altered the game, but it was caught by right-fielder Anthony Santander’s leaping catch at the wall.

Blue Jays starter Bowden Francis turned in a second consecutive stellar outing against the Orioles. He allowed two runs on three hits over five innings, walking one and striking out seven. The right-hander located his fastball, slider and splitter well en route to registering 13 whiffs.

“I feel 100 per cent playing third base,” said Guerrero Jr. “I’m the kind of player that whatever I’m playing on that particular date, I’ll give everything that I got and make sure that I’m ready.”

There are also larger factors at play for the 25-year-old. He’s set to hit free agency following next season and the reality is that a third baseman who slugs the way he does would command a larger contract than a first baseman.

“Honestly, I’m not thinking about that right now,” said Guerrero Jr. “If they need me at third base, I’ll give all that I have to try to help my team win games. If I got to play shortstop, second base, first base, then I’ll be there also.”

The offensive side of his game has never been in question and Guerrero Jr. continued that by extending his hitting streak to 19 games with a first-inning single on Wednesday. He launched a 102.3-m.p.h. rocket in the seventh that could have potentially altered the game, but it was caught by right-fielder Anthony Santander’s leaping catch at the wall.

Blue Jays starter Bowden Francis turned in a second consecutive stellar outing against the Orioles. He allowed two runs on three hits over five innings, walking one and striking out seven. The right-hander located his fastball, slider and splitter well en route to registering 13 whiffs.

NBA Raptors Announce Training Camp

Location & Preseason Schedule

The Toronto Raptors announced Wednesday that Head Coach Darko Rajaković and his team will hold training camp at Université du Québec à Montréal (UQAM). This marks the first time the Raptors will hold training camp in the city of Montréal, and second time in the province of Quebec. Toronto trained in Quebec City in 2019.

“Montréal’s passion and enthusiasm for basketball and the Raptors is undeniable,” said Rajaković. “We’re looking forward to spending the week in such a beautiful place and soaking up the atmosphere and culture of the city. This is an important week of basketball for our team and UQAM offers us a great facility as we prepare for the upcoming season.”

The Raptors will hold Media Day on Monday, Sept. 30 in Toronto before travelling to Montréal. The team will practice Tuesday, Oct. 1 through Saturday, Oct. 5 at UQAM Sports Centre. All practice sessions are closed to the public and a specif-

ic schedule with times and media availabilities will be released at a later date. Wrapping up the team’s week in Montréal, the Raptors will open the preseason Sunday, Oct. 6 against the Washington Wizards at Bell Centre as part of the 10th edition of the NBA Canada Series presented by Bell. The game will mark Toronto’s seventh preseason game in Montréal (2010, 2012, 2014, 2015, 2018 & 2022). The Raptors also faced Washington at Bell Centre in 2015, winning that matchup 92-82 in front of a sold-out crowd.

Tickets for the game in Montréal will go on sale Friday, Aug. 16. Fans can register their interest in tickets and gain access to exclusive presale information by visiting NBA.com/CanadaSeries.

Toronto will play five preseason games in total, including one at Scotiabank Arena. The Raptors are on the road Friday, Oct. 11 at Washington and Sunday, Oct. 13 against the Boston Celtics. The Raptors return home to host Boston on Tuesday, Oct. 15 before wrapping up the preseason by travelling to Brooklyn to face the Nets on Friday, Oct. 18.

Schedule

Sunday, Oct. 6 vs. Washington - Bell Centre - Montreal- 7:30 p.m.

Friday, Oct. 11 at Washington - Capital One Arena - Washington - 7 p.m.

Sunday, Oct. 13 at Boston - TD Garden - Boston - 7 p.m.

Tuesday, Oct. 15 vs. Boston - Scotiabank Arena - Toronto - 7 p.m.

Friday, Oct. 18 at Brooklyn - Barclays Center - Brooklyn - 7:30 p.m.

NBA/MS

Toronto Raptors sign centre Bruno Fernando

The Toronto Raptors added some depth to their frontcourt ahead of the season in signing signed centre Bruno Fernando, the team announced on Sunday.

Fernando, 25, is joining the Raptors after averaging 6.3 points, 4.3 rebounds and 15.2 minutes in 45 games with the Atlanta Hawks last season.

Through 203 career games over five seasons with Atlanta and Houston, the former 34th overall pick in 2019 has averaged four points per game on 54.4 per cent shooting from the field and 3.3 rebounds.

It was reported by Sportsnet’s Blake

Murphy that Fernando’s deal is non-guaranteed and that the six-foot-10 big man would be competing for a roster spot throughout training camp.

Toronto did not disclose the financial terms of the deal.

Before his five seasons in the NBA, Fernando played in the NCAA at Maryland (2017-19) where he made All-Big 10 first team and Big 10 All-defence as a sophomore.

A native of Luanda, Angola, Fernando became the first player from his country to be drafted into the NBA.

NBA/MS

Christopher J. Clapperton

as maiores companhias do mercado Canadiano

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Luis Camara Secretar y Treasurer

Marcello Di Giovanni

Recording Secretar y

Jack Oliveira Business Manager

Jaime Cor tez E-Board Member Nelson Melo President

Bernardino Ferreira Vice -President

Pat Sheridan E-Board Member

Province invests $970M in water infrastructure to enable new home construction

Through the first round of investments from the province’s Housing-Enabling Water Systems Fund, the Ontario government is helping to foster construction of more than 500,000 new homes across the province.

The first round will see a $970 million investment in 54 projects across 60 municipalities to help develop, repair, rehabilitate and expand drinking water, wastewater and stormwater infrastructure, indicates a release. The govern-

ment is also allocating an additional $250 million for a second round of applications starting on Aug. 14. That will bring the total amount in the fund to $1.2 billion.

The investments announced will help get more than half-a-million homes built, including nearly 47,000 in Peel Region, said Premier Doug Ford during the announcement held Aug. 7 in Mississauga, Ont.

As part of the first round of funding, the province is providing the Regional Municipality of Peel with $35 million to support the expansion of the G.E. Booth Water

Resource Recovery Facility. The project includes the extension of water systems and installation of new features, such as an aeration tank and filtering systems. Additional projects that have been approved for funding will be announced in the coming weeks, the release adds.

The province is also transferring $275 million from the Municipal Housing Infrastructure Program to the Housing-Enabling Water Systems Fund in order to meet the demand, states a release. In addition, the $120 million from the Building

Condo sales in Toronto drop

Condo sales in Toronto were down nearly 20 per cent in the second quarter of 2024.

The Q2 condo market report by the Toronto Regional Real Estate Board found there were 5,474 sales during April, May and June, compared to 6,824 in Q2 2023.

TRREB President Jennifer Pearce said high interest rates continue to dampen buyer enthusiasm in a segment that is

a traditional entry point for ownership. “With monthly payments remaining high and average rents edging lower over the past year, many would-be buyers remain on the sidelines,” she said. “However, over the next year, an improving affordability picture will see a growing number of firsttime buyers enter the condo market.”

Although listings went up significantly by 36.5 per cent (16,917 in total), prices

Faster Fund that was reserved for small, rural and northern communities is being flowed to the communities through the Housing-Enabling Water Systems Fund. More information about the remaining funding in the Municipal Housing Infrastructure Program, including eligibility and application intake details, will be announced in the coming weeks.

OCN/MS

nearly 20% in Q2

haven’t declined by much. The average condo in the Greater Toronto Area now costs $729,005, down by 1.2 per cent compared $737,925 in Q2 2023. In the City of Toronto, the average selling price was down by only 0.5 per cent at $765,963.

“Despite a much better supplied condo market over the past year, selling prices have remained relatively flat, especially in Toronto,” said TRREB Chief Market

Analyst Jason Mercer. “This suggests that sellers are holding relatively firm on their listing prices. This may be in anticipation of improved market conditions as borrowing costs continue to trend lower this year and next.”

MEXA-SE, PELA SUA SAÚDE!

Envelhecimento ativo – eis uma expressão que cada vez mais ouvimos. Graças à extraordinária evolução da medicina, o ser humano tem uma esperança de vida cada vez mais longa.

Envelhecemos ou vamos envelhecendo num período de tempo cada vez mais longo, ou seja, somos velhos durante mais anos. Isso pressupõe que tenhamos que preparar o corpo para enfrentar essa realidade. Velhos sim, mas ativos, capazes para levar a bom porto as atividades diárias que sejam compatíveis com o nosso estado físico e, assim, cuidaremos também da nossa estabilidade emocional e saúde mental. Além de tudo o mais, a sociedade de hoje reconhece cada vez mais o papel vital que os avós desempenham na vida das famílias e da sociedade. É por essa razão que é também mais realçada a importância do exercício físico na promoção da saúde e bem-estar dos idosos, com os especialistas em fitness a apresentarem alguns dos be-

nefícios da prática de exercício físico nesta faixa etária.

Vamos enumerar alguns desses benefícios:

Fortalece as articulações e os ligamentos

A diminuição da densidade óssea é comum nos mais idosos, mas as complicações mais graves, como a osteoporose, podem ser retardadas e mesmo evitadas com os exercícios corretos. Os exercícios de suporte de peso, como a marcha e o badminton, são ótimas formas de fortalecer as articulações e os ligamentos e os exercícios de resistência podem também melhorar a densidade óssea.

Reduz o risco de doenças cardiovasculares

Segundo a British Heart Foundation, o exercício físico ajuda a reduzir até 35% o risco de doenças cardiovasculares, permitindo controlar a tensão arterial e a man-

tê-la dentro de níveis saudáveis, a aumentar os níveis de colesterol bom e reduzir o colesterol mau e a controlar os níveis de glucose no sangue, reduzindo o risco de diabetes tipo 2.

Reduz o risco de quedas

À medida que se envelhece, o equilíbrio, a coordenação e a força muscular podem não ser tão bons como eram no passado. Melhorar o equilíbrio juntamente com a força muscular é uma forma de ganhar estabilidade, agilidade e confiança nos movimentos, reduzindo assim o risco de quedas e potenciais lesões. Recomenda-se a prática de exercícios de equilíbrio, como yoga, dois ou três dias por semana.

Mente sã, corpo são

Os benefícios do exercício vão muito além do físico. Estes ajudam a reduzir a ansiedade e a depressão, mantendo a pessoa ativa em ambientes sociais. Estudos de-

monstram ainda que pode ajudar a combater a doença de Alzheimer e outras doenças neurodegenerativas, ao desempenhar um papel na melhoria do raciocínio.

Manter-se ativo a fazer algo que gosta Muitas pessoas têm a impressão de que, quando atingem os anos dourados, não há nada para fazer além de exercícios na cadeira, mas isso não podia estar mais longe da verdade. Pense num hobbie que adorava fazer, seja ele correr, dançar, jogar ténis, e não há razão para que a idade o impeça de o continuar a praticar. Ir ao ginásio é uma excelente forma de continuar a praticar esses hobbies em segurança, ajudando a manter a saúde física e psicológica e, aliado a isto, de conhecer novos amigos, reduzindo a sensação de solidão que muitos idosos sentem.

Resumindo: Mexa-se, pela sua saúde!

IDADE NÃO PESA

Fez 50 anos recentemente e, ao contrário de outros anos, Marisa Cruz quis assinalar a data de forma especial, juntando os amigos e a família, entre a qual os filhos, João, de 18 anos, e Diogo, de 14, do seu casamento com o ex-futebolista João Vieira Pinto, de quem se separou em 2013. Garante que a idade não lhe pesa, que se sente com energia, e que a vida se encarregou naturalmente de a posicionar onde queria estar com esta idade.

IMPROVISO?

Herman José partilhou recentemente, no decorrer de um espetáculo, que apesar de a atuação sugerir um certo improviso, resulta, na verdade, de muito trabalho prévio. “É resultado de fazer 50, 60, 70, 80 espetáculos por ano. É quase como se fosse alta competição. Há uma rapidez e uma convicção que só a prática é que dá”, afirmou Herman, que se prepara para ir de férias para um destino que prefere não revelar, por ser “escandaloso”.

SAUDADES

Há três meses a viver em São Miguel, Açores, devido às gravações das novas temporadas de Rabo de Peixe, da Netflix, José Condessa veio passar o fim de semana a Lisboa para assistir ao casamento de um amigo e aproveitou para ir ao festival NOS Alive. “Tinha saudades de casa e de estar com as minhas pessoas. Estou há tantos meses fora que é bom estar com a família, os meus. No meu aniversário, foram lá os meus pais, o que foi bom”, afirmou o ator, que aos 27 anos vê a sua carreira reconhecida em Portugal e no estrangeiro.

EM RECUPERAÇÃO...

O acidente que Pax Jolie-Pitt, de 20 anos, sofreu no passado dia 29 de julho foi mais grave do que pensou inicialmente. O filho de Angelina Jolie e Brad Pitt, que foi hospitalizado de imediato após o acidente, recebeu alta ontem, 4 de agosto, mas ainda está longe de se recuperar totalmente das lesões que sofreu. “Pax teve alta da Unidade de Cuidados Intensivos. Ele sofreu um trauma complexo e agora começa o longo caminho de recuperação e fisioterapia” revelaram as autoridades. Recorde-se que Pax seguia na sua bicicleta elétrica quando embateu contra um carro num movimentado cruzamento em Los Angeles. O facto de não estar a usar capacete acabou por causar lesões graves. Segundo as autoridades, o filho dos atores terá perdido a consciência momentaneamente e só a recuperou já depois da chegada dos paramédicos.

Segundo testemunhas afetas ao hospital, Pax e Angelina, que desde então tem estado sempre a lado do filho mais velho, demonstraram-se “muito gratos pela ação rápida da equipa de emergência que lhe salvou a vida e pelos excelentes cuidados médicos que tem recebido”.

Que o casamento de Jennifer Lopez e Ben Affleck está em crise já não é segredo. Aliás, tudo aponta para que só falte mesmo o anúncio oficial do divórcio que há meses tem vindo a ser anunciado pelos media mundiais. Mas depois da notícia de que o ator, de 51 anos, tinha comprado uma nova casa no valor de 19 milhões de euros e precisamente no dia em que a cantora celebrou 55 anos, a 24 de julho, J.lo. parece decidida a enterrar de vez o assunto.

Regressada de um mês de férias nos luxuosos Hamptons, no estado de Nova Iorque, Jennifer Lopez não só está à procura de uma nova casa em Beverly Hills, como abandonou a aliança e o anel de noivado que usava até há menos de um mês.

E segundos fontes próximas da cantora, este último gesto do ator no dia do aniversário de J.Lo terá sido a gota de água que fez transbordar o copo e a paciência da artista: “Para ela, foi como uma facada no coração. A decisão de Ben de se mudar para a sua própria casa é o insulto supremo.”, revelaram as mesmas fontes.

Nas suas redes sociais, Jennifer Lopez procura mostrar-se feliz e focada em si e na sua família enquanto não se concretiza a venda da mansão que ela e o marido compraram em maio de 2023 por 55 milhões de euros para viverem com os respetivos filhos.

Recorde-se que Jennifer Lopez é mãe dos gémeos Max e Emme, de 16 anos, fruto do casamento com Marc Anthony e Ben Affleck é pai de Violet, de 18, Fin, de 15, e Samuel, de 12, do casamento com a atriz Jennifer Garner.

“Não consegui escolher só uma. Amo-te tanto meu bebé”, confessa Carolina Carvalho. E nós também não porque as fotos da atriz com o pequeno Lucas, de um ano, são muito bonitas e expressam bem o amor entre mãe e filho. São quatro registos que retratam a relação apaixonada de Carolina Carvalho com o seu primeiro filho, fruto da relação com o músico David Carreira. Muito parecido com os pais, o pequeno Lucas mostra ser uma criança feliz, divertida e traquinas como se deseja. E entre os famosos que de imediato reagiram à publicação das fotos nas redes sociais, destaque para o comentário do própria pai da criança - David Carreira: “Tão lindos.”, afirmou o cantor.

Carolina Carvalho, de 29 anos, revelou recentemente o desejo de aumentar a família: “Quero obviamente ter mais filhos. No máximo três. Mas não estou a planear nada neste momento. Se acontecer, será sempre bem-vindo. Depois logo veremos como é que vamos gerir a nossa vida. Acredito que os pais, quando estão realizados, dão o melhor aos seus filhos. E se vier um filho será sempre uma bênção, nunca será um impedimento para nada.”

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Credito: DR
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artesonora

Maria Luiza Jobim

A Nova Face da Bossa Nova

Maria Luiza Jobim é uma artista que, com sua sensibilidade e criatividade, anda a moldar um novo capítulo na bossa nova. Com capacidade de equilibrar a influência do seu pai com a sua própria identidade artística, resulta numa música que é ao mesmo tempo familiar e inovadora. A sua carreira é um testemunho do poder da arte e da importância de seguir a própria verdade.

Com uma carreira promissora pela frente e uma ligação especial com o público, Maria Luiza promete continuar a encantar e a inspirar com a sua música única. Este artigo mostra uma visão detalhada sobre a vida e a carreira de Maria Luiza Jobim, destacando seu impacto na música e suas perspectivas artísticas. Com uma abordagem que mistura nostalgia e inovação, Maria Luiza está a criar uma marca na cena musical contemporânea.

Maria Luiza Jobim: A Nova Face da Bossa Nova e Seus Caminhos Artísticos

Maria Luiza Jobim, filha do icônico Tom Jobim, é uma artista que, com uma sensibilidade única e criatividade, e com uma nova perspectiva da bossa nova. Muito inovadora, mistura o charme clássico da bossa nova com toques modernos. No palco essa intimidade encanta tudo e todos. Maria Luiza falou connosco sobre as suas influências, experiências e visão artística do seu fascinante caminho e trabalho.

A Influência de um Nome

Ao falar sobre o peso do nome do seu pai na vida e na carreira, Maria Luiza reflete sobre a complexidade de crescer à sombra de uma figura tão lendária. “O nome do meu pai não se separa, realmente,” ela admite. “Eu demorei para escolher a música como meu ofício e não tem como me separar dele. A minha mãe diz que estou à sombra de uma árvore frondosa, e eu acho que é um bom exemplo. Isso é uma constante homenagem ao meu pai, ele faz parte de mim.” Para Maria Luiza, essa ligação com o seu pai Tom Jobim é uma forma de prestar homenagem, mas também de procurar a sua própria verdade e identidade artística.

O Ambiente Artístico da Infância

Crescer num ambiente rico em arte e história musical foi uma experiência transformadora para Maria Luiza. Ela

recorda com carinho o tempo em que, ainda criança, tinha acesso a grandes figuras da música brasileira. “Hoje eu tenho muita noção do privilégio que foi.

Quando eu era criança, não tinha a percepção de quem eram aquelas figuras como Dorival Caymmi e Chico Buarque que estavam no meu universo.” A sua primeira gravação com apenas sete anos, com a canção “Samba de Maria Luiza,” é um exemplo claro de como a música estava muito ligada com a sua vida diária. “Era uma extensão das nossas brincadeiras em casa, não era visto como trabalho,” diz ela. “Acho que é por isso que essa gravação tem uma graça especial que tocou tantas pessoas, pela espontaneidade e inocência.”

Da Arquitetura para a Música

Maria Luiza estudou arquitetura e letras antes de se dedicar completamente à música. Essa transição reflete seu temperamento artístico e seu desejo de encontrar uma forma mais autêntica de expressão. “Eu fui parar na arquitetura porque sempre desenhei e tinha um temperamento artístico,” explica ela. “Mas, ao longo dos cinco anos estudando e trabalhando com arquitetura, percebi que era um pouco diferente do que eu imaginava. A música começou a tomar um espaço maior na minha vida, e foi assim que ela se tornou uma escolha de vida.” Para Maria Luiza, a arquitetura ofereceu uma base sólida de criatividade, mas foi na música que ela encontrou a sua verdadeira paixão.

Casa Branca: Memórias e Influências

A Casa Branca, onde Maria Luiza cresceu até os 14 anos, é um símbolo significativo da sua vida e trabalho. “A Casa Branca é onde eu cresci e vivi até os 14 anos, no Jardim Botânico no Rio de Janeiro,” explica. “Foi a casa que meu pai construiu para nossa família e é também uma homenagem, falando tanto da casa física quanto da casa interior da nossa infância.” O videoclipe para o álbum “Casa Branca” é descrito como um álbum de família, repleto de memórias e influências que mostra a mistura de cheiros e cores com a música.

A Evolução Musical e o Álbuns Recentes

O álbum “Casa Branca” marcou a estreia de Maria Luiza como compositora e cantora solo, e seu trabalho mais recente, o disco “Azul,” mostra o seu presente e futuro artístico. “Boca de Açaí” é o primeiro single desse álbum, e a mistura de bossa nova com influências eletrônicas é uma forma ousada de inovar na música. “A mistura de bossa nova com influências eletrônicas é uma forma corajosa e atrevida de inovar na música,” diz ela. “Acho que não há mal nenhum em ser atrevida na arte.”

A Recepção em Portugal

Portugal tem sido um lugar especial para Maria Luiza. Ela expressa o seu amor pelo país e pela recepção calorosa que recebeu. “Eu amo Portugal e estou muito feliz por ser tão bem recebida,” diz ela. “Acredito que temos muito mais em comum do que o que nos separa. A Matilde Campilho, poeta portuguesa, diz que as pedras daqui são as mesmas de lá, e eu gosto muito de pensar assim. Sempre que estou em Lisboa, me sinto em casa.”

Projetos Futuros e Colaborações

O futuro de Maria Luiza na música está cheio de empolgantes colaborações e projetos. Ela está ansiosa para lançar um single especial em colaboração com Mahmundi, uma artista brasileira bem conhecida. “Este ano, vou lançar um single especial em colaboração com a Mahmundi, uma grande artista brasileira, e é uma versão de ‘Insensatez,’ música do meu pai,” revela Maria Luiza. Além disso, tem o desejo de ir ao Canadá um dia, expandindo ainda mais a sua influência musical global.

Tom Jobim com os filhos João Francisco Jobim e Maria Luiza Jobim. Imagens: acervo Maria Luiza Jobim
Maria Luiza Jobim. Créditos: GQ Magazine
Paulo Perdiz

Palavras cruzadas

1.Ocupar o espaço de; ser o conteúdo de; tornar(-se) cheio

2.Fazer estimativa de; avaliar, calcular

3.Analisar questionando; levantar questões a respeito de (algo); examinar detalhadamente

4.Sustentar-se ou mover-se no ar por meio de asas ou algum meio mecânico

5.Não aprovar; recusar algo

6.Representar por meio de caracteres ou escrita

7.Transportar, levar (alguém ou algo) em direção ao lugar onde está quem fala ou de quem se fala

8.Submeter (algo) ao processo de raciocínio lógico

9.Vingar uma agressão com outra maior, mais violenta; responder 10. Ter veneração por (alguém ou algo); ter grande apreço por; reverenciar

11.Causar dano, prejuízo, apodrecimento em, ou ficar em mau estado, danificado, quebrado

12. Mergulhar ou banhar em qualquer líquido

13. Voltar ao lugar de onde partiu; regressar

14. Fazer trepidar ou trepidar; fazer estremecer ou estremecer; tremer 15. Descansar em estado de sono

U X Z A Q K L P Q T R A D I L

T N X G A R A N T I R X D I O

Y S Y P W N K P S O S O D I H

D G E D A D E I R A D I L O S

R Y R A I L I M A F D E D I V

G Y C W Y Y C L I M I T E U F

G E O Q I L E E C Z L E X Y E

O T N E M I C E H L E V N E L

I Z D D E D A D I C A P A C I

E W U Z Z Y F L B O M U I D C

Z Y Z C T O C U I D A D O S I

P D I G N I D A D E T Z G F D

D E R A R T A I R E G S V O A

N O R M A I S A X C O C A U D

Z Y R A I O V I D A J S H N E

Sudoku

O objetivo do jogo é a colocação de números de 1 a 9 em cada um dos quadrados vazios numa grade de 9×9, constituída por 3×3 subgrades chamadas regiões. O quebra-cabeça contém algumas pistas iniciais. Cada coluna, linha e região só pode ter um número de cada um dos 1 a 9. Resolver o problema requer apenas raciocínio lógico e algum tempo.

IDOSOS CAPACIDADE CUIDADOS CONDUZIR VIDA ENVELHECIMENTO DIGNIDADE NORMAIS LIDAR

SOLIDARIEDADE GERIATRA LIMITE GARANTIR FELICIDADE FAMILIAR

Lasanha de alheira e legumes

Ingredientes

• 2 alheiras

• 250 grs de grelos cozidos

• 200. grs de cogumelos

• 10 dl de molho bechamel

• 6 placas de lasagna

• Sal e pimenta q.b.

• 200 grs de queijo

• 100 grs de margarina

Modo de preparação

Aquecer o forno a 200 graus. Cozer durante 8 minutos as folhas da lasanha. Num sauté fritar os cogumelos. Retirar a pele das alheiras e desfazer o miolo com um garfo. Juntar aos cogumelos, os grelos e a alheira e envolver bem e deixar durante 5 minutos a fritar.

Num recipiente de ir ao forno colocar um pouco de bechamel depois as folhas de lasanha e por cima um pouco do preparado de alheira e salpicar um pouco de queijo, depois cobrir com outras folhas de lasanha e bechamel. Cobrir com queijo e levar ao forno durante 25 minutos.

Bom apetite!

Queijadas

Ingredientes

• 4 gemas

• 200 gramas de coco ralado

• 150 mililitros de leite

• 1 lata de leite condensado

• Raspas de meio limão

de preparação

Aquecer o forno a 200 graus. Num recipiente, colocar as gemas, as raspas de limao, o leite, o leite condensado, e o coco. Mexer bem. Untar forminhas pequenas de queques com manteiga, e distribuir a massa nas forminhas e levar ao forno a 200 graus em banho maria durante 30 a 40 minutos.

Retirar do forno e deixar arrefecer antes de servir.

Bom apetite!

Culinária por Rosa Bandeira
Jogo das 10 diferenças
Caça palavras
Modo

OLHAR COM OLHOS DE VER

Generation ...? Créditos: Fa Azevedo
Lar Doce Lar. Créditos: Paulo Perdiz
Reflexo. Créditos: Enerson da Silva

CARNEIRO 21/03 A 20/04

É um bom período para ganhar consciência das suas fraquezas e dos seus pontos fortes, em suma, daquilo que realmente é, independentemente do que os outros esperam que seja. O relacionamento com crianças também poderá estar na ordem do dia. Se tiver filhos, aproveite para analisar a vossa forma de relacionamento.

TOURO 21/04 A 20/05

Nesta altura as atividades criativas, quer no trabalho quer nas artes, despertarão o seu especial interesse trazendo a satisfação de ver concretizada a sua expressão pessoal. Talvez sinta que a sua autodisciplina esteja um pouco diminuída pois atravessa uma época de descontração e descanso das rotinas diárias.

GÉMEOS 21/05 A 20/06

Nesta altura os valores da sua privacidade e intimidade terão a sua atenção e irão assumir grande importância. Vai apetecer-lhe ficar em casa, só ou com a sua família, pois vai sentir-se muito bem junto dela. Será um ótimo momento para imaginar e projetar uma nova decoração no lar, tornando-o mais alegre e confortável.

CARANGUEJO 21/06 A 20/07

Nesta altura as suas capacidades de comunicação estarão no auge, especialmente com o estrangeiro. A sua capacidade de comunicação também será privilegiada em termos de mensagens para o exterior.

LEÃO 22/07 A 22/08

Durante este período poderá viver uma série de acontecimentos inesperados e nas suas relações com o grupo de amigos terá tendência para fazer prevalecer a sua vontade e ter a sua opinião. Tenha cuidado com objetos elétricos ou contundentes pois o seu excesso de atividade poderá provocar algum acidente inesperado.

VIRGEM 23/08 A 22/09

Neste período não só quer agradar aos outros como também não quer guerras. Procura atingir os seus objetivos de forma calma, harmoniosa, sem confusões nem brigas. O que os outros pensam a seu respeito preocupa-o nesta altura, pelo que sente necessidade de projetar uma boa imagem de si.

BALANÇA 23/09 A 22/10

É um momento propício ao autoconhecimento. Procure refletir sobre si, sobre a sua personalidade, procure rever a sua imagem, a sua maneira de estar e de se relacionar com o mundo exterior. Poderá sentir uma certa angústia e nervosismo. Procure dedicar-se a trabalhos que distraiam e ocupem o seu espírito, levando-o a uma atitude positiva.

ESCORPIÃO 23/10 A 21/11

Estará nesta semana a atravessar um período de grande lucidez e com grande capacidade de estratégia. Tudo se irá resolver definitivamente quer seja no bom ou no mau sentido, pelo menos vai saber com o que conta. No plano emotivo tenha cuidado para não dizer o que não quer. Controle o seu lado instintivo para não se vir a arrepender.

SAGITÁRIO 22/11 A 21/12

O seu lado instintivo e emocional, irá orientá-lo para a procura de um parceiro nos negócios ou no campo amoroso, pois as relações vividas a dois estão favorecidas. O lado negativo desta fase é que do confronto com o outro, poderão surgir conflitos, ficando a saber quem são realmente os seus inimigos declarados.

CAPRICÓRNIO 22/12 a 20/01

Durante esta semana estarão beneficiados os contactos e obrigações legais e o seu espírito estará aberto a novos conhecimentos, a novas culturas. Não se prenda com detalhes pois o que lhe interessa neste momento é a visão global dos assuntos. Aproveite para ler e escrever aos amigos e familiares que estão longe.

AQUÁRIO 21/01 A 19/02

Ao longo deste período sentirá uma maior facilidade na expressão dos seus sentimentos, o que o beneficiará em termos afetivos. Este trânsito, aliás, vai pedir-lhe para dar maior atenção ao mundo dos afetos. Também poderá sentir maior facilidade de integração num grupo de trabalho e nos relacionamentos em geral.

PEIXES 20/02 A 20/03

Nesta semana a sua atenção está voltada para o lado prático da vida. Serão encontrados métodos mais eficazes de organização e resolução de tarefas diárias, cumprindo rapidamente as suas obrigações. Pratique desportos ao ar livre e inicie um regime alimentar equilibrado, aproveite para se libertar de vícios e limpar o seu organismo.

Agenda comunitária Classificados

Magellan Community Charities Golf Tournament

Lebovic Golf Club - Sep 11- 11 am.

More information coming soon. Contact (437) 914-9110

Associação Migrante de Barcelos Festival do Leitão

1621 Dupont St. Toronto - Sep 21- 5 pm.

More information coming soon. Contact (437) 914-9110

Associação Cultural do Minho de Toronto Santoinho

40 Titan Rd, Toronto 28 Sep - 4 pm

Save the date and celebrate Santoinho. more information soon. Contatos e informações (416) 781-9290

Magellan Community Charities Telethon/Radiothon

640 Lansdowne Av. Toronto - Oct 19 - 9 am

More information coming soon. Contact (437) 914-9110

Associação Migrante de Barcelos 26º Aniversário Associação Migrante Barcelos

LiUNA Local 183 1263 Wilson Ave, Toronto - Oct 19

Guarde em sua agenda e comemore os 26º Aniversário da Associação Migrante de Barcelos. Para mais informações (416) 652-6354

Magellan Community Charities Gala

Universal Event Space - Nov 2nd - 6pm.

More information coming soon. Contact (437) 914-9110

First Portuguese 60 anniversary

LiUNA Local 183 1263 Wilson Ave, TorontoNov 02 - 7 pm

Guarde em sua agenda e comemore os 60 anos do Portuguese Canadian Community and Senior Centre. Para mais informações (416) 531-9971

Associação Migrante de Barcelos Jantar Minhoto

1621 Dupont Street Toronto - Nov 16

More information coming soon. Contact (416) 652-6354

Aluga-se 1 quarto na área da Blackthorn e Rogers. Contato 416-818-0216

ping cookies & assembly of pies. Salary: $16.00-$17.00 per hour. Contactar Cesario: (647)245-3301 or cesario@mysweetiepie.ca

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Churrasqueira em Toronto está à procura de um cozinheiro/grelhador para trabalhar em part-time. Esta pessoa deve ter alguma experiência em restaurantes e/ou cozinha. Será dada formação. Esta pessoa deve ter disponibilidade para trabalhar à noite e aos fins-de-semana. Contactar: 416 562-3641.

Aluga-se na Dufferin e Dupont 1º piso de um bungalow. Dois quartos, uma casa de banho, sala de estar e cozinha, com parque de estacionamento na frente. Contatar 647292-3820

Churrasqueira em Toronto procura alguém para trabalhar em part-time. A pessoa tem que saber trabalhar ao balcão e ajudar um pouco na parte de trás. Tem que falar inglês e português. Também tem que trabalhar ao fim da tarde e fins de semana. Seria bom ter experiência, mas podemos treinar. Contactar: 416 562-3641

Construction work - Professional custom home renovation and commercial general contractor is looking for two skilled construction workers for interior and exterior finish works. Duties will include interior carpentry, framing, minor drywalling, and other renovation works. Any construction experience such as concrete /masonry is an asset. Transportation can be provided. Tools and all training provided. Work throughout GTA. We provide steady hours and full-time employment through the year. Health and dental benefits after 6 months. Please contact 647-343-8998.

A room for rent on 1st floor, everything included for $1000.00 - Keele and Wilson area. Contact: 416-550-8370

Vende-se automóvel - Buick Verano Cinzento (interior e exterior). Interior em couro em estado impecável. $13,800.00 Ano 2012 - 59.000KM. Mais informações contactar 647-855-4515

Cabeleireira licenciada Manuela - está disponível para realizar serviço ao domicílio. com 20 anos de experiência. Fala português. Atende pessoas idosas, crianças, homens e mulheres. Especializada em corte, cor e madeixas. Área de Toronto. Contacte para todas as necessidades com o cabelo : 647-761-9155

Job offer - Abrigo Centre’s Cook will work three days a week (Tuesday, Wednesday, Thursday) from 9:00 a.m. to 3:00 p.m. curating, preparing and delivering nutritious lunch meals to Abrigo clients in the Life and Hope seniors’ program. As an experienced cook or chef preparing Portuguese-inspired meals, this position will provide lunch to up to 60 clients each day and oversee a team of experienced volunteers who will support the Cook daily in this new role. Send your resume and covert letter by email with Cook in the Subject line to: Hiring Committee, Abrigo Centre, at info@abrigo.ca

Sweetie Pie Bakery is looking for people with experience in working in a commercial bakery environment. Duties would include: Rolling dough, mixing dough, mixing cookie dough, scoo -

Aluga-se apartamento no basement todo renovado com 1 quarto, cozinha, sala, casa de banho, e lavandaria, na Dufferin e Eglinton. Contactar 416-569-2571

Procuramos um vendedor para se juntar à nossa equipa. Com conhecimentos de inglês e português.

Enviar resume para r.bandeira@mdcmediagroup.com

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