MILÉNIO STADIUM 1706 - 16 DE AGOSTO

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Viver o sonho

Absorver a atmosfera do lugar onde se vive dá-nos aquilo com que nos identificamos. Os ruídos que vivem em som ambiente penetram na pele, tornando-se parte de uma existência cultural, que se incorpora na existência quotidiana. O sustento caloroso do caos que é a vida urbana tem uma singularidade de estilo que proporciona uma experiência agradável ou uma impaciência frustrante, injetando um potente negativismo na nossa alma. As cidades são supostamente concebidas para proporcionar espaços e ambientes que acomodam a sua população, encorajando assim as pessoas a viver em harmonia.

Vivo e trabalho na cidade de Toronto e, por extensão, as minhas rotinas diárias estendem-se à GTA. Conheci esta cidade a partir dos anos 70, onde existia uma certa privação, mas a inocência da

cidade também proporcionava um bom sítio para viver. 54 anos depois, vejo uma cidade que degenerou no caos e se embriagou com políticas ignorantes conduzidas por indivíduos de olhos vendados, que não têm qualquer noção de planeamento e implementação de circunstâncias para acomodar todos os cidadãos. As políticas falhadas estão patentes em todos os cantos desta cidade. Toronto, uma cidade de parques e bairros arborizados, passou de um conglomerado coordenado e harmonioso de bairros, a invasões de parques onde acampamentos de tendas estão a ocupar muitos dos espaços que deveriam ser utilizados por todos os cidadãos. Os políticos vão dizer-vos que políticas como a das tendas nos parques podem ser temporárias até à construção de habitações permanentes. A cidade capitulou perante a realidade de que Toronto terá acampamentos durante muitos anos, uma vez que as habitações, que não existem atualmente, levarão anos a ser construídas, por isso habitue-se à inclinação degradante de uma cidade em decadência. Muitas pessoas estão a abandonar a cidade, por não conseguirem absorver os custos crescentes da habitação e o stress geral da vida urbana.

Toronto foi construída para ser uma cidade do povo, mas foi tomada por uma crise indesejável que só irá piorar se os nossos dirigentes não reconsiderarem a política do martelo, com as pessoas a pagarem pelos seus erros, com o nosso dinheiro arduamente ganho. Todos devemos estar preparados para viver os próximos anos com impostos mais elevados todos os anos, engarrafamentos, mau planeamento e um êxodo de pessoas para outros locais, longe do pesadelo em que Toronto se tornou, com 400 parques com campismo ilegal espalhado por toda a cidade.

Como construtor, encaro a atividade de construção como um sinal positivo da prosperidade de uma cidade. Os cidadãos desta metrópole estão a viver uma situação incomparável com o passado, em que a construção é descontrolada e desprovida de um planeamento adequado, combinada com a destruição dos fluxos de tráfego nas ruas principais para acomodar ciclovias, criando condições em que a habitabilidade em Toronto se tornou insuportável.

Para quem são as cidades e estão a ser geridas de forma a acomodar a qualidade de vida que estamos a pagar? Toronto já não é considerada uma cidade habitável, dese-

jada pelas pessoas, a não ser que se seja um sem-abrigo ou um vagabundo. Diariamente, nas notícias, ouvimos falar da proliferação de armas e de assassinatos, de confrontos entre ciclistas e automobilistas, da falta de lugar para estacionar veículos e de uma cidade que penaliza os agentes económicos com multas cada vez mais elevadas.

As cidades degradam-se devido à privação de visão e à degradação política e, lentamente, a mediocridade e a confusão tomam conta do prazer de viver numa cidade devido aos fatores negativos que se deixam inflamar.

Toronto e a GTA necessitam de uma estratégia coordenada que implemente medidas que proporcionem condições para uma vida harmoniosa numa cidade que, durante muitos anos, foi elogiada como uma das cidades mais habitáveis do mundo. Caso contrário, pessoas como eu não quererão viver em Toronto the Great.

Ano XXXII- Edição nº 1706 16 a 22 de agosto de 2024

Semanário. Todas as sextas-feiras, bem pertinho de si!

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Assistente de Direção: Carlos Monteiro c.monteiro@mdcmediagroup.com

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Publicidade: Rosa Bandeira 416-900-6692 / info@mdcmediagroup.com

Redação: Adriana Paparella, Fabiane Azevedo. Colaboradores do jornal: Adam Care, Aida Batista, Augusto Bandeira, Cristina Da Costa, Daniel Bastos,

Francisco Pegado, Paulo Perdiz, Raul Freitas, Rosa

Vincent Black, Vítor M. Silva.

Traduções: David Ganhão Parcerias: Diário dos Açores e Jornal de Notícias

A Direção do Milénio Stadium não é responsável pelos artigos publicados neste jornal, sendo os mesmos da total responsabilidade de quem os assina.

Versão em inglês
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Bandeira,

Émuito bom andar de bicicleta, faz bem ao físico e à alma. Penso que a maioria dos que leem o Milénio pensará o mesmo - passear e levar com o ventinho na cara, desde que não estejam à volta de -30º, é agradável. Repararam que eu disse passear? Pois, mas nesta edição vamos falar dos que usam a bicicleta como meio de transporte, substituindo, carro próprio, transportes públicos, motas... e, em Toronto, são cada vez mais os que optam pela sua bike para se deslocarem na cidade. E está ou estaria (depende das perspetivas) tudo bem com isso, não fossem os sustos apanhados de parte a parte – os automobilistas quando quase atropelam um ciclista que desrespeita sinais de trânsito, ou um ciclista que tem que se cuidar para não levar com um daqueles que se julga rei da estrada ou simplesmente é distraído.

A verdade é que Toronto está a tornar-se uma cidade cheia de ciclovias ou, em inglês, bike lanes e nem toda a gente está satisfeita com isso. O facto de Toronto se transformar, cada vez mais numa cidade ciclável e, portanto, “mais amiga do ambiente”, colide com as ruas já por si estreitas, com o estacionamento automóvel a ocupar parte de uma faixa de rodagem, tornando o trânsito ainda mais infernal no centro da cidade. Aquilo que para muitos é uma excelente ideia para proteção do ambiente e de uma certa filosofia de vida (haver cada vez mais ciclovias), para outros revela uma certa subserviência da cidade a uma tendência sociopolítica que quer tirar os automóveis da cidade.

Para já, vamos mostrar-vos, com gráficos da Câmara Municipal de Toronto, o que tem vindo a ser feito e quanto a cidade tem gastado com a criação da chamada rede ciclável de Toronto, que está cada vez mais alargada. Também convém ver o gráfico que mostra o número mortos ou feridos em acidentes que envolvem ciclistas.

Madalena Balça/Carlos Monteiro/MS

CIDADE

Em outubro de 2022, a cidade de Toronto realizou um estudo sobre as pessoas que andavam de bicicleta e utilizavam outros dispositivos de micromobilidade em dois dias da semana, entre as 7h00 e as 19h00, atravessando dois limites de cordão no centro da cidade (consulte o mapa em cima). Um limite de cordão refere-se a um perímetro geográfico estabelecido em torno de uma área específica. Cerca de 38.000 pessoas foram contadas a atravessar o cordão interior no dia 6 de outubro e 27.000 pessoas foram contadas a atravessar o cordão exterior no dia 12 de outubro.

NOVAS INSTALAÇÕES DE CICLOVIAS EM KM 2016-2023*

2023 INSTALAÇÕES E ATUALIZAÇÕES DE CICLOVIAS POR

*Para além dos km terminados em 2023, havia mais 27 km de instalações e melhorias de ciclovias em construção em dezembro de 2023. ORÇAMENTO DA REDE CICLÁVEL

(Em milhões)

Cordão exterior (cor-de-rosa)
Cordão interior (cinza) Extensão da Spadina (preto)

VOX POP

O uso da bicicleta e de outros transportes alternativos é visível. Um movimento que tem ganhado um espaço significativo em vários países do mundo, em especial nas grandes cidades. Além das questões de saúde, a busca na redução de emissões de combustíveis fósseis, também fazem parte destas mudanças coletivas. Governos e instituições têm incentivado novos meios de transporte criando diversos investimentos nos setores de transporte público e construção de mais infraestruturas. Uma das grandes apostas é a construção de um maior número de ciclovias que ofereçam uma separação do tráfego, proporcionando aos ciclistas um espaço seguro e protegido especialmente em áreas urbanas congestionadas. No entanto, requerem mais espaço e podem criar conflitos com outros utentes da estrada, como peões e veículos. O jornal Milénio queria ouvir de alguns utentes sobre este tópico.

Francisco Pegado/MS

1. Qual é a sua opinião sobre o aumento das ciclovias? Acho interessante! Um aumento um pouco tardio a meu ver. O governo tem a obrigação de garantir aos cidadãos além de ciclovias, um transporte público viável financeiramente à população, não só aqui em Toronto mas no mundo. É preciso ter qualidade de vida nas grandes cidades. Pessoas que se mudaram da baixa de Toronto, podem encontrar soluções no transporte público e também nas ci-

clovias, facilitando a deslocação para ir ao trabalho ou até mesmo para recreação. Agora é preciso fazer uma educação para com os ciclistas e com os motoristas em Toronto. 2. Será que é possível um convívio saudável entre os condutores e os ciclistas nas estradas de Toronto?

Atualmente o convívio é desastroso. Os condutores ainda não perceberam que a cidade encolheu, devido ao acúmulo de bloqueios nas estradas com sinalização de construções e o acréscimo de ciclovias. Um planejamento urbano é necessário na cidade. Condutores de táxis ao meu ver na cidade quebram regras básicas na lei e isso ajuda em nada. Ciclistas “deliveries” aumentam a cada dia na baixa para

2. Será que é possível um convívio saudável entre os condutores e os ciclistas nas estradas de Toronto?

além dos patinetes motorizados. Educação e limitar acessos aos carros em determinadas vias será necessário. 3. Já teve alguma experiência boa ou má como motorista ou como ciclista?

Sim, todas as vezes que decido erroneamente ir a baixa com meu carro. Os táxis nesta cidade me deixam nervosa. Não vejo os ciclistas na baixa com má conduta, mas os que usam as estradas para esporte me deixa confusa. Já tive situações em que um grupo de ciclistas ocuparam toda a estrada para o esporte. Isso não é correto ou é? A falta de ciclovias pode fazer com que isso aconteça.

3. Já teve alguma experiência boa ou má como motorista ou como ciclista?

1. Qual é a sua opinião sobre o aumento das ciclovias? Acho uma ótima ideia. Porque outros lugares no mundo com boa infraestrutura para bicicletas e uma alta taxa de ciclismo são lugares mais agradáveis para se viver.

Sim. Se você realmente acredita que os ciclistas causam mais problemas nas estradas do que os motoristas, não se esforçaria ao máximo para fornecer a eles uma infraestrutura separada para que fiquem fora do caminho?

Muitas experiências más. Os motoristas precisam aprender e compreender que o futuro será sem muitos carros nas baixas das grandes cidades.

1. Qual é a sua opinião sobre o aumento das ciclovias? Os defensores do ciclismo reconhecem-no como uma forma barata de melhorar o trânsito, reduzindo o número de condutores nas estradas que fazem viagens desnecessárias de curta distância. Temos vários exemplos de cidades amigas da bicicleta, como Amesterdão e Vancouver, e está tudo bem. O aumento das ciclovias na nossa cidade não é

um desperdício de espaço. Eu reconheço que é muito difícil andar de bicicleta no inverno quando a infraestrutura não suporta isso. Em lugares que possuem infraestrutura adequada, como a Escandinávia, as pessoas usam as bicicletas.

2. Será que é possível um convívio saudável entre os condutores e os ciclistas nas estradas de Toronto?

Sim, os nossos representantes políticos e organizações voltadas para este efeito, devem criar e exigir regras claras e também positivas para que tudo funcione

3. Já teve alguma experiência boa ou má como motorista ou como ciclista?

Sim, como motorista, fico frustrada como alguns ciclistas não respeitam as normas básicas de como dirigir uma bicicleta. Como ciclista quase fui morto por um motorista distraído.

1. Qual é a sua opinião sobre o aumento das ciclovias?

É uma situação que precisaria de muita reflexão. Não quero ser injusto com uns envolvidos, que inclui eu e minha família. Nós caminhamos e andamos de bicicleta em família quase todo o verão. Exploramos a cidade e outros parques fora de Toronto. Posso dizer que somos ciclistas e pedestres.

2. Será que é possível um convívio saudável entre os condutores e os ciclistas nas estradas de Toronto?

Muito motorista não respeita o ciclista, porém mais ciclistas ainda não respeitam o pedestre e motoristas. Acredito que toda mudança que desejamos, começa em nós mesmos. A experiência deixou claro que algumas iniciativas abrem caminho para uma boa relação entre os envolvidos. Vamos exigir regras claras para todos os usuários das ruas da nossa querida cidade.

3. Já teve alguma experiência boa ou má como motorista ou como ciclista?

Muitas vezes. Já fui hospitalizado por culpa de um motorista que estava embriagado e, para ele, eu era invisível. Apesar de tudo isso, eu aconselharia a experimentar o sentimento de liberdade e o senso de explorador quando andamos de bicicletas ou caminhamos para descobrirmos lugares novos e históricos.

Sílvia Albuquerque - 41 anos, condutora e ciclista
Dillon Daniel - 27 anos, Ciclista
Marie Claire - 39 anos, Condutora e Ciclista
Paulo Silva - 29, Ciclista

A cidade, a Mayor e a bicicleta

A atual Mayor de Toronto, Olivia Chow, chegou à Câmara Municipal no seu primeiro dia de trabalho, usando a sua bicicleta. Essa forma original e muito simbólica de começar o seu mandato foi, aliás, previamente anunciada pela organização Cycle Toronto. Podemos dizer que este foi o primeiro “statement” de Chow, enquanto presidente da Câmara, que assim mostrava, claramente, ser ela própria defensora de uma Toronto ciclável.

Lilian Kim, Communications Advisor, Media Relations & Issues Management (TA) Strategic Public & Employee Communications da Câmara Municipal de Toronto, sublinha exatamente isso ao afirmar que “em 2023, foram investidos 30 milhões de dólares em ciclovias novas e renovadas, representando a maior contribuição financeira num ano para as ciclovias em Toronto” e para 2024 prevê-se que o investimento em mais ciclovias atinja os 35 milhões. Ou seja, há claramente uma estratégia que passa por privilegiar a bicicleta como meio de transporte dos torontonianos. Resta saber, para além dos custos óbvios que estão previstos nos orçamentos camarários para levar a cabo esta política, quais são os impactos económicos da mesma no tecido empresarial e comercial da cidade. Neste ponto, como fica demonstrado nesta edição, as opiniões divergem muito – enquanto a Câmara afirma que “os dados mostraram que as pessoas que andam a pé, de bicicleta e de transportes públicos (“não condutores”) visitam mais frequentemente as lojas”, outros dizem exatamente o contrário. Fica para cada um dos leitores do Milénio, a missão de tirar as devidas conclusões.

Milénio Stadium: A cidade de Toronto tem vindo a aumentar o número de pistas para bicicletas. Que impacto este facto tem tido na forma como as pessoas se deslocam na cidade?

Lilian Kim: O número crescente de ciclovias expandiu o alcance da rede ciclável para servir mais pessoas e apoiou mais pessoas a optarem por andar de bicicleta. Em 2021, 45,9% das pessoas e locais de trabalho estavam a menos de 250 metros de uma ciclovia dedicada. Este valor aumentará para 49,6% com base nos novos projetos de ciclovias concluídos e que deverão estar concluídos até ao final de 2024. Este aumento percentual traduz-se em aproximadamente mais 150 000 pessoas a viver e a trabalhar com acesso próximo a uma ciclovia, em comparação com 2021.

Uma das áreas mais distintas de crescimento do número de passageiros é demonstrada pelo número de associações e viagens do Bike Share Toronto. Só em 2023, os ciclistas do Bike Share Toronto fizeram 5,7 milhões de viagens de bicicleta, quase dobrando os 2,9 milhões de viagens feitas em 2020.

O número de adesões anuais compradas cresceu durante o mesmo período, de mais de 18.000 em 2020 para mais de 35.000 em 2023. Nos últimos anos, os volumes de viagens no inverno também aumentaram.

Além disso, a tendência de as pessoas andarem de bicicleta durante o inverno tem vindo a aumentar de forma constante. Usando o mês de dezembro como exemplo, em 2020 houve mais de 95.000 viagens no Bike Share Toronto. Em 2021 este número aumentou para mais de 145 000, em 2022 para mais de 180 000 e em 2023 para mais de 256 000.

MS: Quanto dinheiro foi investido no aumento do número e na manutenção das pistas para bicicletas na cidade?

LK: A cidade de Toronto fez investimentos históricos na rede ciclável nos últimos três anos. Em 2023, foram investidos 30 milhões de dólares em ciclovias novas e renovadas, representando a maior contribuição financeira num ano para as ciclovias em Toronto. Propõe-se que 2024 continue esse crescimento com um investimento planeado de 35 milhões de dólares.

MS: Os automobilistas queixam-se de que os ciclistas não cumprem as regras de trânsito e não são devidamente policiados. Os ciclistas queixam-se exatamente do contrário. O que é que a cidade de Toronto está a fazer para reduzir o risco de acidentes e infrações, promovendo uma boa “coexistência” entre os dois modos de transporte?

LK: A implementação de ciclovias seguras, interligadas e bem construídas e mantidas contribui para a redução dos riscos e melhora a segurança de todos os utentes da estrada.

Os projetos de ciclovias de Toronto são concebidos para aumentar a segurança e melhorar as condições para todos os utentes da estrada. Os projetos incluem frequentemente uma separação física que reduz a exposição e as interações entre diferentes modos de deslocação (entre pessoas que conduzem, andam de bicicleta e a pé). Além disso, os projetos incluem elementos como novas faixas de rodagem, passeios novos ou mais largos, extensões de passeios e passagens elevadas e medidas de prioridade ao trânsito, adotando assim uma abordagem de ruas completas com considerações para todos os utentes da estrada.

Além disso, a cidade tem-se concentrado em melhorar a conceção dos cruzamentos e está a implementar mais de 20 cruzamentos protegidos, bem como fases de sinalização protegidas e intervalos para bicicletas para melhorar a segurança nos cruzamentos, onde ocorrem as colisões mais graves e fatais. Para além destas melhorias de conceção, espera-se que todos os utentes da estrada respeitem as regras da estrada e conduzam os seus veículos em segurança. A cidade promove a segurança através de várias campanhas educativas, incluindo:

• Condução segura perto de ciclistas https://www.toronto.ca/services-payments/streets-parking-transportation/ road-safety/vision-zero/educational-campaigns/driving-safely-near-cyclists/

• Be Safe https://www.toronto.ca/services-payments/streets-parking-transportation/road-safety/vision-zero/edu-

cational-campaigns/be-safe-campaign/

MS: Os ciclistas também se queixam do estado de conservação das ciclovias existentes. Para além de aumentar a rede de ciclovias, o que é que a Câmara Municipal está a fazer para manter as existentes em boas condições?

LK: Um dos principais objetivos do Plano da Rede Ciclável de Toronto é renovar as partes existentes da rede ciclável da cidade. A cidade de Toronto está a investir na melhoria da segurança das ciclovias antigas existentes, tais como a repavimentação da superfície das ciclovias em conjunto com a repavimentação das estradas e a atualização das ciclovias antigas para ciclovias com proteção física.

A cidade espera entregar 48 km de atualizações e melhorias através do programa Renew. Isto excederá em 8 km o objetivo fixado pelo Conselho, de 40 km, entre 2022 e 2024. Estão planeados mais 40 km de ciclovias renovadas para 2025 - 2027.

MS: Qual é o impacto económico de tornar Toronto mais ciclável? Existem números que demonstrem que esta decisão trouxe ganhos reais para a cidade? Ou é “apenas” uma questão de proteção ambiental e/ou de filosofia de vida?

LK: A TS teria dados para avaliar esta questão? Se as pessoas andarem de bicicleta, estarão mais inclinadas a interagir com a cidade e a gastar mais, a cidade poupa em custos, etc..

Estudos mais antigos demonstraram que as pistas para bicicletas são boas para as empresas. Em Toronto, estudos de impacto económico para a Bloor Street em 2017 demonstraram que havia mais clientes na rua após a instalação da ciclovia. Os dados mostraram que as pessoas que andam a pé, de bicicleta e de transportes públicos (“não condutores”) visitam mais frequentemente as lojas da Bloor e gastam mais de 100 dólares por mês (86% dos não condutores, em comparação com 69% dos condutores).

MB/MS

“É importante encontrarmos um equilíbrio que ajude toda a gente a deslocar-se pela cidade de forma segura e eficiente - independentemente da forma como escolhem deslocar-se. As pistas para ciclistas aumentaram certamente as opções de transporte para muitas pessoas em Toronto. Mas também ouço preocupações sobre o impacto nas faixas de rodagem para aqueles que ainda precisam de conduzir pela cidade. É importante ouvir todas as vozes.

Temos de apoiar infraestruturas inteligentes e sensatas. Isso significa garantir que todas as pistas para bicicletas que construímos são bem utilizadas e bem mantidas. À medida que a nossa cidade cresce, temos de garantir que as pessoas têm opções para se deslocarem - quer seja de transportes públicos, de carro ou de bicicleta. Mas isso não significa ter ciclovias em todas as ruas. A cidade deve utilizar provas e dados para construir ciclovias onde estas fazem sentido para todos.”

Olivia Chow. Créditos: Twitter
Brad Bradford. Créditos: Linkedin

Viva a bicicleta!

A Cycle Toronto é uma instituição que existe e trabalha para fazer de Toronto “uma cidade saudável, segura e vibrante para todos”. Defende que o ciclismo é “uma opção viável para todos os torontonianos”, daí que os seus membros lutem por uma cidade ciclável, até porque afirmam que “Toronto é uma cidade extraordinária para os ciclistas”. A Cycle Toronto afirma que quer, com o seu trabalho, celebrar a alegria de andar de bicicleta e quer, efetivamente, mudar a cidade. Pelo que se observa, esta organização está a conseguir atingir os seus objetivos. A cidade tem vindo a aumentar a rede ciclável, mesmo que isso signifique o agravamento do congestionamento da circulação na cidade (principalmente na zona da baixa de Toronto) que todos sabemos como já é caótica.

Ateoria defendida por Taylor Bence, Comunications Manager da Cycle Toronto, nesta entrevista concedida ao Milénio, é que esta expansão de ciclovias irá “convencer” mais torontonianos a experimentar andar de bicicleta. O que, na sua opinião, é bom porque significa menos condutores a aumentar o “congestionamento”. Será de mim ou o objetivo, ou o ideal da Cycle Toronto é mesmo fazer de Toronto uma cidade sem automóveis? É que, sendo assim, é melhor começarmos todos a treinar para desenvolvermos a nossa capacidade de nos deslocarmos para o trabalho, para irmos ver um espetáculo, para irmos a um museu, ou vermos um jogo de basquetebol, hóquei ou basebol... montados na nossa bicicleta. Faça chuva ou faça sol, estejam 40 graus à sombra, ou 30 negativos. Milénio Stadium: A cidade de Toronto tem vindo a aumentar o número de pistas para bicicletas. Qual o impacto que este facto tem tido na forma como as pessoas se deslocam na cidade?

Taylor Bence: Tradicionalmente, a cidade de Toronto tem-se concentrado na construção de infraestruturas para ciclistas na baixa da cidade, mas foram feitos esforços consideráveis para expandir a rede da nossa cidade para áreas mais suburbanas como Scarborough, North York e Etobicoke. Estes valiosos acréscimos à nossa rede ciclável convencerão ainda mais torontonianos a experimentar andar de bicicleta para o trabalho, para a escola ou para fazer os seus recados.

Nem toda a gente pode ou quer optar por andar de bicicleta como principal meio de transporte. No entanto, cada nova bicicleta na estrada é menos um condutor a aumentar o congestionamento ou menos uma pessoa num comboio ou metro sobrelotado.

MS: Os condutores queixam-se de que os ciclistas não cumprem as regras da estrada e não são devidamente policiados. Os ciclistas queixam-se exatamente do contrário. Onde é que está a razão?

TB: Estatisticamente, os condutores de automóveis constituem a grande maioria dos casos de colisões que provocam ferimentos e mortes nas nossas ruas. Os estudos também mostram que as pessoas que andam de bicicleta infringem as regras da estrada com muito menos frequência do que as pessoas que conduzem.

No final do dia, estamos todos a tentar chegar a casa em segurança.

MS: Considera que é necessário alterar ou clarificar as regras para aumentar o nível de segurança nas ruas de Toronto?

TB: Em última análise, as nossas ruas precisam de ser seguras desde a sua conceção e não precisam de depender da aplicação da lei. É por isso que as ciclovias protegidas são essenciais, especialmente ao longo de estradas/artérias movimentadas. É por isso

que a Cycle Toronto apoia a expansão do programa de controlo automático da velocidade e dos sinais vermelhos de Toronto, devido à sua eficácia comprovada em tornar as nossas ruas mais seguras. Estamos ansiosos por ver este programa alargado à fiscalização automática do estacionamento de carros parados nas pistas para bicicletas.

MS: Alguns ciclistas têm-se queixado do estado de conservação das atuais pistas para bicicletas. Como podem ser classificadas as atuais ciclovias em Toronto, tanto em termos do seu estado de conservação como da sua “conceção” e grau de segurança?

TB: As infraestruturas para ciclistas assumem muitas formas. O padrão de ouro em Toronto é a pista ciclável protegida. Estas pistas estão fisicamente separadas do tráfego de veículos motorizados por betão, postes flexíveis ou canteiros. As pistas cicláveis protegidas, concebidas corretamente e ligadas a outras infraestruturas cicláveis de elevada qualidade, são fundamentais para o crescimento do ciclismo, uma vez que proporcionam percursos seguros e confortáveis em toda a cidade.

Atualmente, temos pistas para bicicletas protegidas em Bloor / Danforth, Richmond e Adelaide, e várias outras rotas. A popularidade do ciclismo cresceu nestes bairros desde que as suas pistas protegidas foram construídas.

Alguns outros exemplos de infraestruturas para ciclistas incluem pistas para bicicletas não protegidas, pistas de contrafluxo e trilhos de utilização múltipla, que desempenham um papel importante no preenchimento de lacunas na rede de ciclismo de Toronto.

Quanto ao estado de conservação, a Cycle Toronto tem defendido recentemente a remoção adequada da neve das nossas rotas

cicláveis para garantir que andar de bicicleta no inverno é tão acessível como no verão.

MS: O que é que a cidade de Toronto e os seus habitantes ganham com o facto da cidade se tornar mais ciclável? Existem números que demonstrem que esta decisão está a trazer ganhos reais para a cidade? Ou é “apenas” uma questão de proteção ambiental e/ou de filosofia de vida?

TB: Andar de bicicleta não só é divertido, como também é ótimo para a saúde das nossas comunidades e do ambiente. Quando são disponibilizadas pistas para bicicletas seguras, acessíveis e interligadas, mais pessoas optam por andar de bicicleta. A percentagem de torontonianos que se deslocam de bicicleta para o trabalho continua a aumentar ano após ano, tornando a nossa população mais saudável, o nosso ar mais limpo e as nossas estradas menos congestionadas.

No final do dia, milhares de pessoas mudam-se para Toronto todos os anos. O congestionamento já é uma crise e muito poucas estradas novas voltarão a ser construídas na cidade. Por isso, como é que alguém se poderá deslocar na cidade se não proporcionarmos alternativas à condução de veículos motorizados? O trânsito tem de desempenhar um papel importante, mas a bicicleta também tem potencial para ser uma parte substancial da solução para alguns dos problemas da nossa cidade, especialmente para deslocações curtas e locais. Como vimos em cidades de todo o mundo, como Montreal e Paris, quando se torna fácil e seguro andar de bicicleta, muitas pessoas aderem.

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Somos a única voz nesta cidade a falar contra a implementação de mais ciclovias em zonas cruciais da cidade - Trevor Townsend

Trevor Townsend tem sido a voz dos que se opõem ao plano de aumentar, cada vez mais, o número de ciclovias na cidade de Toronto. A oposição, no entanto, foca-se naquilo que a Keep Toronto Moving (organização fundada por Townsend) apelida de “congestão de trânsito fabricada”, ou seja, na criação de ciclovias em artérias da cidade já por si muito marcadas por problemas de trânsito, que ficam com esses problemas muito mais acentuados com a redução a 50% do número de faixas de rodagem para acomodar os desejos de “2,5% da população de Toronto”, que prefere usar a bicicleta para se deslocar na cidade.

AKeep Toronto Moving (KTM) tem promovido, aliás, pesquisas de opinião para avaliar o impacto que a política camarária nesta matéria está a ter, efetivamente, no comercio local. E os resultados, segundo a KTM, mostram de forma clara a oposição de uma maioria de população (os 97,5% que segundo a KTM não usam a bicicleta para se deslocar na cidade), que se sente “ignorada” por quem gere os destinos da cidade.

Trevor Townsend sublinha, no entanto, que a KTM nada tem contra as bicicletas “é saudável. É algo que queremos encorajar e que é bom para o ambiente”, mas defende que as ciclovias não devem existir em vias já por si bastante congestionadas. Nesta entrevista o fundador da Keep Toronto Moving não teme as palavras quando

afirma de forma clara que a Cycle Toronto é uma organização que foi sequestrada por “ciclistas radicais” que só descansarão quando retirarem os carros da cidade de Toronto.

Milénio Stadium: A cidade de Toronto tem vindo a aumentar o número de pistas para bicicletas. Na sua opinião, que impacto tem tido este facto na forma como as pessoas se deslocam na cidade?

Trevor Townsend: O principal problema com a abordagem do departamento de transportes em relação à bicicleta, em poucas palavras, é que os dados do censo canadiano, que é feito de cinco em cinco anos para a área de Toronto, mostram que esta situação não é semelhante à de outras grandes cidades. Basicamente, menos de dois e meio por cento da população ativa utiliza a bicicleta em qualquer altura do ano. Não todos os dias, mas em qualquer altura do ano civil, dois anos e meio da população de Toronto usa a bicicleta para ir trabalhar. O problema é que a estratégia de ciclovias da cidade de Toronto, levou à redução das vias rodoviárias em 50% nas maiores artérias, como é o caso da Yonge Street e da baixa de Toronto, que passaram de duas vias em cada direção para uma via em cada direção, para passar a haver ciclovias. Assim, temos 97,5% da população que vai para o trabalho e volta e que estava a usar carros ou autocarros ou táxis para chegar ao trabalho e temos 2,5% da população a usar bicicleta, e a cidade de Toronto entregou 50% do pa-

vimento aos ciclistas. E este número, 2,5% de ciclistas, é o número de 2021 de 2016 ou seja, não tem sofrido qualquer alteração, não muda. E, portanto, tudo o que se está a criar são apertos de garrafa nas nossas vidas, nas nossas principais artérias. Tudo isto está a impactar a economia do centro da cidade, porque quanto mais difícil for para as pessoas chegar ao centro da cidade, mais difícil é que essas pessoas queiram vir à baixa de Toronto. E o que sabemos, pelo que tem acontecido noutras cidades (nos Estados Unidos por exemplo) é que quando você mata a galinha dos ovos de ouro da comunidade económica, afastando as pessoas do centro da cidade, isso mata a capacidade de uma cidade permanecer dinâmica e de as empresas sobreviverem. Isso não é bom para o futuro económico da província ou do país. Esta é uma cidade importante, esta é a maior cidade do país e o Departamento de Transportes da Cidade de Toronto está conscientemente a tornar difícil a circulação, no centro da cidade, aos carros, veículos utilitários e de emergência, camiões que fazem distribuição de bens e serviços, para acomodar o desejo de 2,5% da população que usa a bicicleta para se movimentar na cidade. Não há nada de errado em andar de bicicleta e na Keep Toronto Moving, não somos contra a procura de terrenos para bicicletas, para as pessoas que querem andar de bicicleta. É saudável. É algo que queremos encorajar e que é bom para o ambiente, mas temos de ser inteligentes quanto ao local onde colocamos as

Aumento e impacto das pistas para bicicletas em Toronto

Notou um aumento no número de ciclovias dedicadas em Toronto.

Foram afetados pessoalmente pelo aumento (entre os que se aperceberam do aumento)

Necessidade de um processo de avaliação das pistas para bicicletas a cada 2-3 anos

%

Deveria haver um processo, de 2 em 2 ou de 3 em 3 anos, em que a localização das ciclovias dedicadas fosse avaliada com base na utilização e no impacto

Esta mensagem tem uma forte ressonância em todos os segmentos deste estudo, com exceção dos Millennials (74%) e dos que se deslocam de bicicleta para o trabalho/escola (67%). A forte concordância é maior entre as gerações mais velhas (Boomers e Silents) do que entre as mais novas, e é maior entre os que se deslocam de carro e de transportes públicos do que entre os que se deslocam de bicicleta e a pé.

ciclovias e não podemos colocar ciclovias nas estradas mais movimentadas da nossa cidade. Seja na Yonge, na Bloor, na Danforth, na Eglinton, seja na Shepard ou na University Avenue. Não podem escolher estas ruas da nossa cidade e criar aquilo a que eu chamo congestionamento fabricado, reduzindo as vias rodoviárias para 50% do que eram. Essa congestão manufaturada, não tinha que existir. Haveria sempre congestão, mas não ao ponto de agora. E, por isso, acho que a orientação da antiga e da atual Câmara Municipal e da Mayor, vai num sentido que a maioria silenciosa dos cidadãos de Toronto não é a favor – a existência de ciclovias nas estradas principais. E, por isso, os nossos eleitos não estão a representar a vontade pública, como deveriam e temos um departamento de transportes que está a ultrapassar em muito o seu mandato ao criar esta desnecessária congestão.

MS: O que pensa do dinheiro que tem sido investido no aumento do número de km’s e na manutenção das pistas para bicicletas na cidade?

TT: Toronto está numa situação em que... sabe o que temos? Temos uma crise nesta cidade com os sem-abrigo, sim, temos uma crise de habitação. Temos uma crise com a toxicodependência. Com o uso de drogas de rua. Temos um problema sério por não termos dinheiro para cuidar dos membros mais vulneráveis da nossa cidade. E quem governa a cidade opta por colocar dólares

Negativo Não sei

As gerações mais velhas, as pessoas que se deslocam de carro e as que nunca andam de bicicleta são significativamente mais susceptíveis de comunicar um impacto pessoal negativo.

Positivo Neutro
Concordância

preciosos dos impostos, que não temos em áreas prioritárias como os cuidados de saúde e a habitação, na construção de ciclovias e a reconfigurar as ruas, para que haja mais conveniência nos modos de transporte para 2,5% da população.

MS: Os automobilistas queixam-se de que os ciclistas não respeitam as regras de trânsito e que não são devidamente policiados. Os ciclistas queixam-se exatamente do contrário. Qual é a sua opinião sobre este assunto?

TT: Não creio que haja uma resposta a preto e branco. Também acho que é importante reconhecer que o Cycle Toronto é uma organização de lobby que foi sequestrada por ciclistas extremistas. Devo dizer que muitos dos apoiantes da Keep Toronto Moving são ciclistas ativos, eu diria que mais de metade das pessoas que estão na nossa organização são ciclistas ativos, mas muitos ciclistas não apoiam a direção militante que o Cycle Toronto está a defender. Muitos ciclistas, não sentem que estas ciclovias sejam uma boa ideia. Quanto ao aspeto legal da questão, penso que há condutores que não cumprem as regras e acho que há ciclistas militantes que não seguem as regras. Acho que há condutores que precisam de estar mais conscientes e atentos, mas também acho que há ciclistas que não param nas intersecções. Eles têm todos os benefícios de estar na estrada, mas não querem seguir nenhuma das regras que acompanham o privilégio de poder usar as

Necessidade

nossas ruas públicas. Por isso, não acho que seja preto no branco. Não acho que um dos lados seja o padrão, acho que existem aspetos negativos na comunidade ciclista e na comunidade condutora. Há condutores em ambas as categorias que causam condições de insegurança nas estradas. Mas penso que a direção militante da Cycle Toronto tem afastado os ciclistas mais razoáveis e não penso que o Cycle Toronto represente o ponto de vista de muitos ciclistas que gostavam de andar de bicicleta na cidade. Penso que foram sequestrados por um pequeno grupo de militantes que não se preocupam com mais nada para além de transformar as vias rodoviárias em ciclovias, na cidade.

MS: Na sua opinião, qual é o verdadeiro impacto económico de tornar Toronto mais ciclável? Existem números que demonstrem que esta decisão trouxe ganhos reais para a cidade? Ou é “apenas” uma questão de proteção ambiental e/ou de filosofia de vida?

TT: Impacto económico a curto prazo. Na Yonge Street, em 2023, quando finalizaram a colocação das pistas para bicicletas, nós fizemos um inquérito junto dos empresários entre a Yonge Street e a Crescent Avenue, onde foram introduzidas bike lanes. Mais de 90% dos empresários informaram-nos nesse inquérito independente (pode ser consultado na página web da Keep Toronto Moving) que a introdução das ciclovias tinha prejudicado os seus negó-

cios, porque mais pessoas estavam a optar por não ir para a Yonge Street porque não queriam ficar presos no congestionamento de trânsito. Se formos para a zona oeste de Toronto, para Bloor West Village, há uma enorme oposição à introdução de ciclovias. E assim os proprietários de pequenas empresas que dependem das estradas circuláveis para as pessoas que vão às suas lojas, e que já se batem contra as grandes lojas como a Canadian Tire, a Costco e a Best Buy esse grande comércio, os proprietários de restaurantes ... já têm bastantes desafios para superar e tentar prosperar, não precisam que as políticas da cidade os sufoquem mais. Portanto, o comércio local, onde se encontram as ciclovias, tem reportado, de forma esmagadora, que as ciclovias têm tido efeitos terríveis para os seus resultados comerciais.

MS: A Keep Toronto Moving tem tido oportunidade de fazer chegar à Câmara Municipal de Toronto a sua visão sobre este assunto?

TT: Somos a única voz nesta cidade a falar contra a implementação de mais ciclovias em zonas cruciais da cidade. Somos a única organização reconhecida pela cidade, que tem voz e fala em nome de todos os que se opõem à introdução de ciclovias nas principais vias da cidade. E, por isso, quando a Comissão da Câmara Municipal se reúne para tratar de questões relacionadas com as ciclovias, nós participamos. Ou seja, participamos naquelas reuniões em que o pú-

A cidade de Toronto deveria transferir as pistas dedicadas às bicicletas das principais vias rodoviárias, como Yonge Street, Eglinton e Danforth, para ruas onde teriam menos impacto no congestionamento do tráfego e nas empresas locais

blico participa, onde as pessoas podem expressar as suas preocupações e saber o que se está a passar. Mas nós somos uma organização voluntária, não recebemos quaisquer subsídios. A Cycle Toronto recebe do governo provincial, do governo municipal e do governo federal os dólares dos impostos que financiam as organizações. Não há um equilíbrio. Em termos de recursos, não estamos equilibrados, mas nós representamos as pessoas que não concordam com o que está a ser feito na cidade.

MB/MS

Trevor Townsend. Créditos: DR.

A invasão sobre duas rodas

Olá, bom dia, boa sexta-feira e bom início de fim de semana.

Ameio de agosto, o prenúncio do Outono precoce e assim mais um ano escolar prestes a ser iniciado.

E às voltas andamos nós com esta cidade, que cada vez tem menos nexo. Fico estupefacta com os planos que são feitos nesta cidade, que já foi mais brilhante, mais carismática, e muito mais organizada e limpa.

Em cima da mesa, esta semana, está precisamente algo assim. Que rumo tomamos e para que rumo nos leva a tomar Toronto, enquanto mega cidade? O tema dos “Bike lanes” e as consequências que estas causam na cidade. O “desarrumo” das mesmas, construídas, como se costuma dizer na bela gíria lusa, “às três pancadas“ e a coberto do “salve-se quem puder“.

Que rumo tem esta cidade? Eternas reparações, muitas das mesmas nos mesmíssimos locais do ano anterior. Vamos lá perceber ... Obstrução de vias. O trânsito? Esse está cada vez mais caótico.

As bicicletas, skates, e-bikes e roller blades porque, sim, agora tudo isto está na grande moda. Tudo sobre duas rodas, cada vez um maior desalinho, sem pátria, nem regras. E ai de nós que tentemos abrir

a porta do carro, sem olhar mil vezes para todos os lados, pois parecem pestes a aparecer por toda a parte e têm sempre razão. Deviam também ser sujeitos a responsabilidade. Seguros, capacetes. Regras. Não passar a estrada com os semáforos vermelhos só porque podem etc. etc., mas isso seria estar a viver em civilização. E não estamos, de todo, mas sim numa grande selva de humanos, que se comportam pior do que os animais. Digo-vos, sinceramente, que não sinto gosto, nem vontade alguma de conduzir em Toronto e arredores.

Deixo eu, pois, uma humilde sugestão a estes topógrafos e a todo e qualquer planificador da grande mega cidade: que façam uma viagem até à Europa. Muito concretamente a Amesterdão. Onde as bicicletas reinam e qual carro, qual peão?

Esta semana

Ali souberam executar o verdadeiro sistema e ai de quem se deslize porque é mesmo atropelado. Não tem piada, mas sabem viver e sabem respeitar, que é algo que no Canadá e nesta cidade onde nós vivemos, já se perdeu há muito tempo. Falta de respeito pelos contribuintes e pelo sistema que, se alguma vez existiu, nunca mais vai entrar em harmonia.

É o que é e vai valer sempre o que vale. Mais não digo.

Desejo-vos um grande fim de semana em paz com muita saúde e alegria.

Até já, Cristina

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Cristina da Costa Opinião

able crisis which will only worsen unless our leadership reconsiders the hammer policy, people paying for their mistakes with our hard earned dollars. We should all be prepared to live the next few years with higher taxes each year, gridlock, poor planning and an exodus of people to other places away from the nightmare that Toronto has become with 400 campsites in parks across the city.

As a constructor, I look at construction activity as a positive sign of a city’s prosperity. The citizens of this metropolis are experiencing a situation which is incomparable to the past where construction is uncontrolled and devoid of proper planning, combined with the destruction of traffic flows on main streets to accommodate bike lanes creating conditions where the livability within Toronto has become unbearable.

LIVING THE DREAM

Absorbing the atmosphere of the place you live in provides you with the things you identify with. The noises which live in surround sound penetrate the skin making you part of a cultural existence, which will embed itself into a daily existence. Getting warm sustenance from the chaos which is urban living has a uniqueness of style which either provides a pleasurable experience or frustrating impatience injecting a potent negativism into our soul. Cities are supposedly designed to provide spaces and atmosphere which accommodate their population thus encouraging people to live in harmony.

Ilive and work in the City of Toronto and by extension my daily routines extend to the GTA. I have experienced this city from the 1970s where a certain deprivation existed but the city’s innocence also provided a good place to live. 54 years later, I see a city which has degenerated into chaos and has become drunk with ignorant policies led by blindfolded individuals who have no concept about planning and implementation of circumstances to accommodate every citizen. The failed policies are in evidence at every corner of this city. Toronto, a city of parks and trees surrounding neighborhoods went from a coordinated and harmonious conglomerate

of wards to park invasions where tented encampments are taking over many of the spaces which should be used by every citizen. Politicians will tell you that policies such as tents in parks may be temporary until permanent housing is built.

The city has capitulated to the reality that Toronto will have encampments for many years to come as housing which doesn’t exist today will take years to be built, so get used to the degrading slope of a decaying city. Many people are leaving, being unable to absorb increasing costs for housing and the overall stresses of urban living. Toronto was built to be a people’s city but has been taken over by an undesir-

Who are cities for and are they being managed to accommodate the quality of living that we are paying for? Toronto no longer ranks as a livable city desired by people to move into unless you are homeless or a vagrant. Daily in the news we hear about the proliferation of guns and killings, confrontations between bikers and car drivers, no place to park vehicles and a city penalizing economic movers with higher fines at every turn. Cities degrade because of deprivation of vision and political debasing and slowly mediocrity and confusion takes over the pleasure of living within a city because of negative factors being allowed to smolder. Toronto and the GTA require a coordinated strategy implementing steps which would provide conditions for harmonious living within a city that for many years was praised as one of the top livable cities in the world. Otherwise, people like me will not want to live in Toronto the Great.

Manuel DaCosta e Vitor Silva trazem para a

Sábado às 10h30 e Domingo, às 10h

Sábado às 7h30 da manhã

Manuel DaCosta

War of the Worlds

As always, there’s more than one side to every tale. Perfectly in line with current times, the now classic ‘cars versus bicycles’, two formidable opponents, both enabled by their side, both with very little, (or no), tolerance for the other. In one corner, Team Cyclists, who have been around since the early 19th century. Although people mainly rode bikes, eventually most that could afford it ended up buying the next big thing, a car.

As cities grew, so did Team Car, to the point that city planning was done around the car, (i.e.: suburbs), leaving the cyclists at the mercy of four wheeled traffic and long distances to ride to work. Winters also played in great favour of the automobile. Fortunately, a few decades later, the rude awakening of climate change, in conjunction with a new

awareness of our surroundings and how they work, the tide began to make room for travel with a smaller, much cheaper and sustainable footprint, hence the bicycle emerges from the ashes. And good thing too, a non-polluting, heart-exercising way to get around, and taking up much less space. One of the most obvious problems is mixing bicycles with cars in traffic, in a city. A David versus Goliath kind of deal, excepting that, in a collision, David never wins. This problem subsists today, but specific lanes for cyclists didn´t, and their introduction alleviated the problem, somewhat. But what is a great city without its human conflict. Now that city planners are trying to right their past wrongs by “making room” for cyclists, each side is trumpeting their sense of entitlement, in an effort to belittle the opponent’s.

This is nothing new. Decades have

passed without truce. I witnessed the violence; cars intentionally encroaching on the bikes, cyclists kicking car fenders and doors. Both sides are carrying their false sense of entitlement like a badge of honour, and like most other conflicts we generate across the world, nothing gets resolved in the midst of all the finger pointing. Last time I was in Toronto I saw it every day; cars cutting off bikes, running them off the road because they just don’t bother checking for them. Cyclist continuously running Stop signs and traffic lights. So many cyclists do ignore traffic rules, many of them couriers, weaving in and out of traffic as if there were a force field protecting them. Don’t get me wrong, drivers cause as much trouble as their counterparts, they just get away with less due to sheer size; they tend not to be as bold, especially in traffic. All of this is nothing but an acute lack of respect

and low tolerance for others. Ring a bell? We always seem to choose to stand our ground rather than to cooperate. Cooperation could efficiently resolve most of our current issues and not only that, one of the most efficient weapons used against us is divisiveness. We don’t grasp the concept of the healing power we could wield as a group. Instead, we seem to go directly to irritated when having to accommodate for the greater good, in many instances even before we know what we are irritated at. We put everything into question, when all it takes is some flexibility; follow the rules, look out for each other. Improvement is not a term limited only to marketing. We could all use some.

Fiquem bem, Raul

Bem-vindo a este bungalow geminado de tamanho familiar no desejável bairro de Rathwood. A casa possui 3 quartos no andar de cima, uma grande cozinha, sala de estar e sala de jantar. Entrada separada para o basement com um apartamento secundário, devidamente legalizado, com 2 quartos e uma grande cozinha. Perto da Square One, Go Station, Sheridan College e 403/401/ QEW/Highways.

Esta é uma bela casa com quatro quartos que está virada para um espaço verde. O piso principal tem um conceito aberto com uma cozinha e uma área de pequeno-almoço que dá para o quintal. A espaçosa sala de estar/jantar tem vista para o quintal e para o espaço verde atrás da propriedade. A cave está acabada e tem uma entrada separada, uma cozinha, uma área de estar e uma sala de criação com um fogão a lenha.

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Apartamento luminoso e espaçoso, com dois quartos e duas casas-de-banho. Cozinha moderna, em conceito aberto, com balcão em granito. Uma sala de estar espaçosa com saída direta para a varanda e vista para a cidade. Quarto principal com casa-de-banho privada de três peças. Com fácil acesso a autoestradas, lojas, parques, escolas, a poucos minutos da estacão da Kipling e a uma curta distância da Islington.

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Credito: DR

The Rise of Bike Lane and their impact!

If things keep going the way they are in Toronto, we all need to get a bike to get around because your vehicle will not cut it.

In recent years, bike lanes have become a prominent feature of urban landscapes in major cities around the world, including Toronto. The push for more bike-friendly infrastructure stems from a variety of factors, including the need to reduce traffic congestion, promote sustainable transportation options, improved air quality, and enhancement of the overall quality of urban life. While the expansion of bike lanes has been celebrated by many as a step towards creating more livable and eco-friendly cities, it has also sparked debates about its impact on inner cities and businesses.

Toronto, like many other major cities, has seen significant increase in the construction of bike lanes in recent years. The city has been actively expanding its network of cycling infrastructure to accommodate the growing number of cyclist and encourage more people to choose biking as a mode of transportation. This trend is not unique to Toronto, cities like New York, Amsterdam, Copenhagen, and Portland have also been investing heavily in bike lanes and cycling infrastructure. The extra space that is needed on our streets to accommodate bike lanes can sometimes lead to conflicts between different road users

and create challenges for businesses that depend on curbside traffic.

Bike lanes have emerged as a transformative element of urban infrastructure, reshaping the way people move through cities and promoting sustainable transportation options. The proliferation of bike lanes in major cities worldwide reflects a shift towards prioritizing cyclists and pedestrians, reducing reliance on cars, and creating more inclusive and environmentally friendly urban spaces.

The concept of bike lanes has evolved significantly over the years, from simple painted lines on the side of roads to dedicated lanes separated from vehicle traffic by physical barriers. Cities are now implementing a variety of cycling infrastructure, including protected bike lanes, cycle tracks, bike boulevards, and shared streets, to provide safe and accessible routes for cyclists of all age and abilities. These advancements aim to create a connected network of bike lanes that enable seamless and efficient cycling across urban areas.

The expansion of bike lanes represents a strategic response to the pressing challenges of traffic congestion, air pollution, and climate change facing urban areas. By providing safe and accessible routes for cyclists, bike lanes offer an environmentally friendly alternative to car-centric transportation systems, reducing greenhouse gas emissions, promoting energy efficiency, and improving air quality. By prioritizing sustainable transportation options, cities can create healthier, more resilient communities and contribute to global efforts to combat climate change. According to bureaucrats cycling fosters

inclusive urban mobility business and increased foot traffic to commercial areas. Studies have demonstrated that areas with cycling infrastructure experience higher levels of economic activity, as cyclists tend to spend more money at local businesses and support a vibrant street life. By creating a bike-friendly environment, cities can stimulate economic growth, enhance property values, and create new opportunities for entrepreneurship and innovation.

The proliferation of bike lanes represents a fundamental shift towards sustainable transportation in urban centers. By providing safe and dedicated paths for cyclists, bike lanes encourage alternative modes of transportation that reduce reliance on cars, alleviate traffic congestion, and lower carbon emissions. Embracing cycling as a viable transportation option not only helps combat climate change but also promotes healthier and more environmentally friendly urban environments, contributing to a more sustainable future for cities and their residents.

The most significant negative for me and many others is the attitude of cyclists. I have not been able to find any statistics on the impact of cyclists and their attitudes but many cyclists are great and obey the rules and adhere to the rules of the road and share the road with all instead of giving you the middle finger. But bad cyclist feel they own the road and will not share it with cars. These folks are the ones that give cycling a bad reputation and do not want to share the road. I feel that most drivers are willing to share the road, but unfortunately bad ones create animosity with drivers.

Many Scandinavian countries by the norm of cycling and walking more, have

enjoyed greater health benefits for their population. Fostering active and healthy communities seems to be the norm in many European countries. By creating a network of bike-friendly routes that connect key destinations, bike lanes improve accessibility to jobs, schools, services, and recreational facilities, particularly for those who may have access to private vehicles. This improved connectivity strengthens social ties, and fosters community engagement, and promotes a more inclusive urban environment that caters to the diverse needs of residents.

The rise of bike lanes in Toronto and other major cities reflects a growing recognition of the importance of promoting cycling as a viable mode of transportation. While bike lanes may pose challenges for inner cities and businesses in the short term, their long-term benefits in terms of sustainability, public health, and community well-being make them a positive addition to urban landscapes. By continuing to invest in cycling infrastructure and addressing the concerns of all stakeholders, cities can create more livable, resilient, and prosperous urban environments for all residents.

Bike lanes contribute significantly to the health of cities by promoting physical activity, reducing pollution, enhancing mental well-being, improving safety, fostering social engagement, and supporting economic benefits that indirectly impact public health. Either way, whether you are in favor of bike lanes or not.... they are here to stay.

Saturdays 7:30 am

10:30 am

10:00 am

Vincent Black Opinion
unfold with Vince Nigro
Credito: DR

Portugal in America

Hit The Road Madeira is an adventurous tour operator that is passionate about their home island, Madeira. They specialize in food tours and nature expeditions where they go hiking and camping off the beaten track, away from the big crowds and tourist traps. They have superb travel planning with the improvisational experience to deal with any challenges along the path. That’s what makes them the best tour guides in the world!

Naturally, they have a social media presence to boot, so it’s easy to see how their YouTube channel has amassed over one million views with an engaged audience, making them kinda popular on the internet. Their videos spotlight the most scenic places in Madeira with commentary, interviews and backstory

to the new and old folklore that attracts visitors year-round. Sharing their knowledge with tips for your vacation. They are not only the best tour guides but the most prominent content creators from Madeira! Bringing truth to their main objective—to provide an authentic experience that you will remember forever. They work hard, play hard and love hard.

Every week, a new video is hosted by Jeff de Gouveia, an entrepreneur with a captivating energy, and produced by Andre Moniz Vieira, a talented filmmaker that captures the most impressive vistas. Together, they create spectacular productions that inspire viewers to book their next trip.

Jeff and Andre have recently embarked on another project that has taken them to new heights outside of their beautiful home island. They have brought their filmmaking to North America! Documenting the diaspora of immigrants from Madeira, and the other islands and regions that unite the Portuguese, they are on a mission to capture what the culture looks like away from the motherland.

Hitting that open road, their YouTube channel has seen something special as of late, Jeff and Andre have become tourists themselves. They are on an incredible adventure to explore the New World! The ‘Portugal in America’ series has featured some of the most noteworthy Portuguese hubs like; Ferry Street in New Jersey; Fox Point in Providence; East Providence in Rhode Island; and The Day of Portugal celebrations in New England. Each video demonstrates how the immigrant community is a vibrant tapestry of heritage and resilience.

Discovering that strong Portuguese influence, their travels have taken them to restaurants, bakeries, churches, shops, museums and social clubs with rich history, showcasing traditional cuisine, music, parades and religious celebrations. Every video enamours the screen with beautiful pictures and quality editing. That elite production is a trademark of their channel.

What stands out most is their genuine experience. It’s charming to see how Jeff and Andre learn about the contributions that have been so significant to the multi-

cultural landscape. That focal point is further drawn out by the interviews they conduct with members of the respective communities. The series has been as entertaining for the viewer as it was for them to observe it all for the first time. Witnessing these institutions that celebrate and preserve the heritage is something to behold! Make sure you watch an episode of ‘Portugal in America’!

As they move onward from state to state, their mission heads Northbound towards Canada, where they will be highlighting more communities in Quebec and Ontario. There are many microcosms of Luso descendants that this venture aims to connect. When it’s all said and done, the final result promises to be the most thorough Portuguese documentary ever produced. Their project serves as a joyous reminder of the enduring connections between Portugal and its diaspora across the Atlantic.

You can follow along and check out where Jeff and Andre have been on their YouTube channel: youtube.com/@Hittheroadmadeira

Devin Meireles Opinion

O que perdemos com o envelhecimento?

Perdemos tempo, é a primeira coisa que perdemos.

Manuel Sobrinho Simões (patologista)

Um prémio de consolação

A última edição deste jornal foi dedicada ao “Envelhecimento” e o tema não poderia ser mais atual. Os avanços da medicina, conjugados com a melhoria da qualidade de vida, têm-nos permitido viver muitos mais anos. Portugal é bem um exemplo disso, já que é considerado um dos países com a população mais envelhecida da Europa. Se, por um lado, é motivo para nos orgulharmos – sabemos cuidar dos nossos velhos -, por outro, tem criado um forte desequilíbrio na pirâmide demográfica, já que a baixa taxa de natalidade não tem permitido a renovação da nossa população. E se, presentemente, o número de nascimentos tem aumentado, tal facto fica apenas a dever-se a esta nova onda imigratória, composta por grupos étnicos que privilegiam as famílias numerosas.

Oenvelhecimento, nos dias que correm, não pode ser visto da mesma forma que foi no passado. A tónica é agora posta no envelhecimento ativo, ou seja, fazer com que à medida que a idade vai avançando, as pessoas não desistam das suas vidas, pelo contrário, que possam continuar a dedicar-se a atividades que as mantenham intelectual e fisicamente ativas.

Nesse sentido, Portugal, contrariando o velho aforismo de que “burro velho não aprende línguas”, criou e fomentou por todos os concelhos do país uma rede de Universidades Seniores. Estas são um espaço não só de aprendizagens, mas também de troca de saberes, de convívio, de visitas de estudo (dentro e fora do país) permitindo que se faça numa fase mais tardia da vida aquilo que não se pôde fazer quando a azáfama dos quotidianos não deixou concretizar, preenchendo-se assim o vazio dos dias.

Na obra de Saramago, Memorial do Convento, há um diálogo entre D. Maria Ana Josefa (mulher do nosso rei D. João V) e

sua filha, em que esta lhe pergunta: “Oh, minha mãe, que é nascer?” A resposta não poderia ser mais sábia: “Nascer é morrer, Maria Bárbara. Assim é, minha filha, e quanto mais se for prolongando a tua vida, melhor verás que o mundo é como uma grande sombra que vai passando para dentro do nosso coração, por isso o mundo se torna vazio e o coração não resiste.”

A rainha nada sabia de ciência, mas não esteve longe do que nos diz o nosso grande patologista Manuel Sobrinho Simões: “Desde o primeiro dia, há vida e há morte, há triliões de células que morrem todos os dias em nós.” É por isso que, à medida que envelhecemos, e para enganar a velhice, temos esta urgência de viver o tempo que nos resta ocupando-o (e falo por mim) tanto quanto possível com os mais diversos compromissos, ao ponto de nos esquecermos de viver. Mais urgente do que viver a ocupar o tempo, será ocupar o tempo a viver, porque diariamente somos confrontados com perdas: umas previsíveis, outras absolutamente inesperadas. Sem darmos

conta, olhamos para os contactos das nossas agendas e rapidamente percebemos que muitos nomes são já lápides na nossa memória.

A angústia da proximidade da morte começa a assustar-nos, bem como a sensação de que o nosso lugar na lista de espera vai avançando a uma velocidade que não podemos abrandar, nem muito menos travá-la. Esta é a única fila em que, seguramente, não nos importaríamos de dar a vez a outro, nem haveria qualquer discussão quando nos sentíssemos ultrapassados por alguém mais afoito. Também não se imaginam gestos de simpatia, como: “Faça favor, estava primeiro!” e ainda menos sentido faria usar a famosa expressão “Ladies, first!”

Na realidade, no caso da fila para a morte, as estatísticas demonstram que não há respeito pela cortesia já que os homens nos passam à frente - há mais viúvas do que viúvos.

Um pequeno prémio de consolação com que a natureza nos compensa.

António Morgado Carreira

António Morgado Carreira (n.1942, Freineda) concretiza neste livro de 255 páginas uma ideia expressa no subtítulo: «Um nada pode dizer muito». O ponto de partida é a página 131 («sempre que avisto uma pessoa entabulo conversa com ela») dentro da ideia de Charles Chaplin - “Um dia sem riso é um dia perdido”.

Uma das crónicas é sobre o acto de ler: «Há letrados que não abriram um livro depois de acabarem os estudos; os analfabetos todos os dias lêem umas páginas do livro da vida». Outra regista a figura do pároco de aldeia: «O padre vivia das receitas das missas por alma dos fiéis defuntos e pelo que arrecadava

através da côngrua. Não fazia mais nada. Nunca o vi agarrado a uma enxada.» Outra é sobre um pequeno supermercado onde lhe pediram uma gorjeta: «Antigamente o comerciante dava as broas aos fregueses. Agora têm de ser ao fregueses a dá-las ao comerciante.» Ainda outra regista o insólito no texto sobre um Arcanjo: «o NIB da conta do Arcanjo tinha vinte e um números; vivia em Portugal!»

Como não podia deixar de ser a maior parte dos textos são pessoais («No tempo da minha juventude, da escravidão encoberta, em que o sol a sol não me dava mais que dezoito escudos, por andar a gastar uma enxada com a letra B, não tive a coragem de um emigrante.») mas os problemas não são apenas particulares; são

também colectivos: «Um dia é a licença da pesca, outro para a chapa da carroça, licença de caça, aferição dos pesos, pagamento das contribuições, renovação de documentos…No dia seguinte tem de se ir buscar o que se pediu.»

Ao anos 60 do séculi XX estão presentes noutra crónica na qual o autor começa por recordar («Quando eu era jovem e ia fazer uns biscates de electricista»), repete o lamento dessas viúvas de vivos («Já estou aqui sem luz há tantos dias! Não tenho ninguém que me valha!» e conclui com o título «Dinheiro de lágrimas». Conta-se que Tolstoi viajou com o czar Nicolau II e este esbofeteou um pobre escravo mas o escravo voltou-se para o escritor e disse «Esta bofetada também foi para ti!». Este livro é um inventário de bofetadas sofridas pelo autor que não as esquece nem perdoa a quem as deu.

JCF

Aida Batista
Opinião
Agosto Festas da Senhora d’Agonia, que todos deviam de visitar.

Tradição

e Fé em Viana do Castelo.

Caros leitores, como se não fosse eu um vianense e defensor das tradições, tudo o que é regional deve-se manter e Viana do Castelo continua com as tradições. Desde ser a capital do folclore às tradições locais tudo se mantém e cada vez há mais forasteiros a visitar a bela cidade durante as festas da senhora d’Agonia. Por isso que quem gosta volta e quem ama fica, fica porque é uma cidade acolhedora, com uma gastronomia de fazer água na boca, com hotéis de qualidade e serviço à altura das expectativas de cada um.

Eu não conseguia escapar sem escrever este artigo de opinião sobre as festas mais importantes no país. Respeito a ideia de cada um sobre as suas localidades, mas nada consegue passar a perna às grandiosas festas de Viana.

As Festas da Senhora d’Agonia, na linda cidade de Viana do Castelo, são uma das celebrações religiosas e culturais mais emblemáticas de Portugal, realizadas anualmente, em agosto, sendo o dia 20 feriado municipal. As festas atraem milhares de visitantes, tanto locais como internacionais, hoje vêm pessoas de todo o país, que se reúnem para homenagear a padroeira dos pescadores, Nossa Senhora da Agonia.

A importância das festas ultrapassa a devoção religiosa, elas são um reflexo vivo da identidade cultural de Viana do Castelo e da região do Minho, onde as tradições são preservadas com orgulho. As pessoas lo-

cais preservam as tradições e não importa o estatuto de cada um, todos têm orgulho. As festividades incluem procissões solenes, como a Procissão ao Mar, onde a imagem da Senhora d’Agonia é levada em barcos enfeitados, abençoando o mar e os pescadores, sendo esta uma tradição profundamente enraizada na fé e na cultura dos habitantes, que expressam sua gratidão e pedem proteção para o ano que se segue. Os pescadores locais dedicam a semana das festas para trabalhar voluntariamente para enriquecer as festas e, com fé, agradecem o ano que termina, pedindo proteção para o ano seguinte.

Mas não é só a componente religiosa... as festas da Senhora d’Agonia são também um festival de cores e alegria, com destaque para o Desfile da Mordomia, onde centenas de mulheres trajadas com os tradicionais trajes vianenses desfilam pelas ruas, osten-

tando ouro e joias que simbolizam riqueza e devoção. As ruas da cidade enchem-se de vida com danças folclóricas, concertos de bandas filarmónicas, a parada no sábado com carros alegóricos que trazem ao vivo as tradições antigas de como se vivia noutros tempos e a majestosa e impressionante queima de fogos de artifício.

Visitar Viana do Castelo durante estas festividades é uma oportunidade única de viver a autenticidade da cultura portuguesa, apreciar a hospitalidade dos vianenses etc. As Festas da Senhora d’Agonia são, sem dúvida, um evento que não se pode perder para quem deseja mergulhar nas raízes de Portugal.

Visite Viana do Castelo de 14 a 20 de agosto, eu vou lá estar, somos todos romaria. Bom fim de semana.

Augusto Bandeira Opinião

Afinal, José Sócrates valia ouro

Os Jogos Olímpicos da Era Moderna foram pensados e idealizados pelo barão Pierre de Coubertin. Inspirado pelos ideais da Grécia Antiga, Coubertin procurou fazer dos jogos uma forma de promover a paz e a amizade entre as nações, através do desporto. E eu aqui, neste texto, quero reviver algo que aconteceu em 2009.

Oprimeiro evento da era moderna aconteceu em Atenas, em 1896, agora terminaram os últimos jogos, que se realizaram em França, nos quais os atletas portugueses trouxeram para casa

John da Silva

4 medalhas: uma de ouro, duas de prata e uma de bronze. Quem não ficou emocionado com o hino português e o ouro conquistado por Yuri Leitão e Rui Oliveira? Esta conquista começou a desenhar-se no dia 19 de Setembro de 2009, com a inauguração do Centro de Alto Rendimento de Anadia, pelo ministro Pedro Silva Pereira, sendo primeiro-ministro José Sócrates. Sim, aquele que tantas vezes é injustiçado. O mérito destas medalhas muito pertence a ele. Para além do velódromo, este centro acolheu modalidades como esgrima, ginástica, judo, trampolins e desportos acrobáticos. Foi um investimento superior a 12 milhões de euros. Especificamente, o centro tem uma pista coberta para ciclismo, com 250 metros, e uma área polivalente de 1100 metros quadrados para as outras modalidades atrás referidas. O centro de estágio dispõe de quartos para atletas, trei-

nadores, técnicos desportivos e dirigentes, equipamento de preparação e recuperação de atletas, e ainda ginásio, balneários, salas de aula, de convívio e de reunião. Sou um amante incondicional do futebol – como quem me lê bem sabe –, mas as outras modalidades devem ser aposta, e foi isso que o visionário primeiro-ministro José Sócrates fez há 15 anos atrás.

Este Centro de Alto Rendimento deu glória a Portugal, mas futuro, também, a tantas gerações de desportistas, onde os cidadãos de qualquer estrato social podem praticar e evoluir. Podemos chamar justiça social e dádiva à comunidade desportiva, tendo como pano de fundo a evolução e a chegada a índices de sucesso como o que agora todos valorizamos.

A inovação foi uma realidade no Governo liderado por José Sócrates e esta é uma necessidade crucial para o desporto nas suas

mais diversas vertentes, desde o treinador aos clubes, passando muito pelo Governo que lidera o país. Estas condições corpóreas que se dão aos atletas fazem parte da constante quebra de marcas de recordes olímpicos e mundiais com a ajuda clara de novos equipamentos para os atletas, suplementos alimentares, entre outras especificidades.

Por vezes, será bom refletir e enquanto tantas pedras se jogam a José Sócrates, aqui está o trabalho dele a dar ouro a Portugal. Afinal Sócrates valia Ouro, Prata e Bronze. “Tal como tínhamos treinado, as últimas 25 voltas foram completamente ‘full gas’. Foram cinco, seis minutos completamente no nosso limite. Não tínhamos intenção alguma de olhar para trás. Nem sequer se tivéssemos alguém na nossa roda. Nós tínhamos intenção de cavalgar para a frente”, disse Iúri Leitão.

Um exemplo de dedicação à comunidade portuguesa na Austrália

A comunidade portuguesa na Austrália, cujas raízes remontam à segunda metade do séc. XX com a chegada de um grupo pioneiro de emigrantes madeirenses à cidade portuária de Freemantle, destaca-se atualmente pela sua perfeita integração no continente-ilha, situado no hemisfério sul, na Oceânia.

Conquanto, os dados oficiais apontem para que vivam hoje pouco mais de 55 mil portugueses na Austrália, a comunidade lusa encontra-se disseminada por metrópoles como Perth, Melbourne ou Sidney, onde é possível encontrar centros culturais e recreativos, restaurantes e bairros onde se pode falar exclusivamente a língua de Camões.

Neste esforço de preservação e dinamização da herança cultural portuguesa no território australiano, tem-se destacado ao longo dos últimos anos o papel dedicado do emigrante empreendedor madeirense John da Silva.

Natural de São Pedro no Funchal, freguesia onde nasceu em 1956, sendo a mãe da Madalena do Mar e o pai da Calheta, João (“John”) da Silva, emigrou para a Austrália em 1969 onde encetou nas últimas décadas um notável percurso no mundo empresa-

rial. Primeiramente no comércio grossista de produtos alimentares, que passou pelo fornecimento de navios, venda a retalho, agricultura, essencialmente morangos, e bebidas alcoólicas para o Médio Oriente, Ásia e Austrália. A trajetória de sucesso do emigrante da “pérola do Atlântico” engrandeceu-se enquanto Diretor-Geral de empresas como a Allstates Fruit & Veg Merchants e Allstates Agricultural Products Pty Ltd, experiência profissional que o catapultou para uma figura proeminente no panorama empresarial da Austrália Ocidental.

Uma outra dimensão notável de John da Silva, é a profunda ligação que mantém às suas raízes em simbiose com uma dedicação abnegada em prol da herança cultural portuguesa na Austrália. Desde logo, na qualidade de cônsul honorário em Perth, capital da Austrália Ocidental, funções que tem exercido nos últimos 7 anos, de forma não remunerada, na defesa dos interesses de cerca de 4 mil cidadãos lusos registados na região, assim como dos não registados que devem ascender a cerca de 15 mil pessoas. Maioritariamente, portugueses originários da ilha da Madeira, como seja o caso das freguesias da Madalena do Mar ou do Paul do Mar, que recorrem ao Consulado Honorário de Portugal em Perth para obter e renovar passaportes, realizar procurações e todo o tipo de certificados. Durante o seu consulado, John da Silva foi o mentor da gala “Western Austrália

Portuguese Citizen of the Year”, que homenageia anualmente emigrantes portugueses em diversas áreas pelo seu trabalho e dedicação em prol da comunidade portuguesa na Austrália. Uma iniciativa, que ao reconhecer a excelência e potencial da comunidade luso-australiana, simultaneamente, divulga e promove a cultura, a identidade, a tradição e a língua portuguesa no país continental cercado pelos oceanos Índico e Pacífico.

Uma outra relevante iniciativa que tem o cunho do cônsul honorário de Portugal em Perth, é indubitavelmente a Escola Portuguesa em Fremantle, na região metropolitana de Perth. Um estabelecimento de ensino que iniciou a sua missão com aulas de língua portuguesa para adultos e crianças, dos 6 aos 18 anos, mas que dado o seu crescimento apresenta também aulas de inglês e de guitarra portuguesa, assim como um projeto precursor relacionado com a língua de Camões para crianças em idade pré-escolar.

A dedicação abnegada em prol da herança cultural lusa na Austrália, concorreu diretamente para desde o ocaso de 2023, o emigrante empreendedor madeirense seja membro do Conselho da Diáspora Portuguesa. Uma associação constituída com o Alto Patrocínio do Presidente da República que tem como propósito estreitar as relações entre Portugal e a sua diáspora, portugueses e luso-descendentes, para que estes através do seu mérito e influência contri-

buam para a afirmação universal dos valores e cultura portuguesa, bem como para a elevação e reforço permanente da reputação do país.

Uma das figuras mais conhecidas da comunidade luso-australiana, o exemplo de vida de John da Silva, inspira-nos a máxima do filósofo e ensaísta espanhol José Ortega y Gasset: “É na medida em que dedicamos a vida a algo que a faremos plenamente.”

John da Silva. Créditos: DR.
Credito: JOSÉ SENA GOULÃO
Daniel Bastos Opinião
Vítor M. Silva Opinião

O coproprietário da empresa pronuncia-se Camião estacionado numa ciclovia

Uma empresa que trabalha com camionistas de entregas apela a uma melhor infraestrutura de ciclovias para ajudar tanto os ciclistas como os automobilistas a circularem pela cidade de forma mais segura.

Blaise Page, coproprietário de uma empresa familiar de pavimentos da GTA, foi alvo de uma série de telefonemas e e-mails furiosos depois de um dos motoristas da sua empresa ter estacionado, recentemente, na ciclovia da Bloor Street, bloqueando-a aos ciclistas.

Page afirmou que o motorista, que só estava ao serviço há um mês, estacionou inicialmente num lugar de estacionamento Green P destinado a automóveis, mas mais tarde deslocou o camião para ficar parcialmente na ciclovia, depois de não ter encontrado uma zona de carga para camiões nesse troço da estrada. “O condutor cometeu um erro honesto”, disse Page numa entrevista. “Fazemos a maior parte das nossas

Aumento dos casos de mpox

entregas antes e depois das horas de expediente e, normalmente, conseguimos entrar no cais de carga, pelo que não estamos a interromper estas vias”, afirmou.

Page questionou as infraestruturas da cidade, afirmando que gostaria de ver mais zonas de carga designadas para os camiões que precisam de fazer entregas no centro da cidade, acrescentando que as pistas para bicicletas em toda a cidade deveriam ter uma barreira física para separar os automobilistas dos ciclistas, a fim de evitar incidentes semelhantes. “Assim, não teria havido problemas com os veículos”, afirmou. “Os estafetas nem sequer conseguiriam entrar nessas faixas”.

Recentemente, têm aumentado os apelos para que a cidade implemente mais medidas para proteger os ciclistas, depois de vários casos de ciclovias obstruídas terem provocado ferimentos e, em alguns casos, mortes. CBC/MS

Toronto Public Health apela à vacinação dos residentes em risco

As autoridades de saúde pública de Toronto estão a exortar os residentes elegíveis a vacinarem-se contra a varíola (mpox), uma vez que o número de casos registados na cidade continua a aumentar.

OServiço de Saúde Pública de Toronto (TPH) afirma que se registou um pico de casos notificados de varíola (mpox) - anteriormente conhecida como varíola do macaco - no final de junho e julho, na sequência de grandes eventos e festivais na cidade. Até 31 de julho, foi confirmado um total de 93 casos este ano, em comparação com 21 casos confirmados registados no mesmo período do ano passado. Embora os casos de varíola tenham sido registados em toda a cidade, tem havido uma maior concentração de casos em residentes no centro da cidade, disse a agência. De acordo com a Organização Mun-

dial de Saúde, os casos de varíola têm vindo a propagar-se em vários países de África. O vírus propaga-se entre as pessoas através do contacto com lesões infetadas, bolhas na pele, fluidos corporais ou secreções respiratórias e pode também ser transmitido através do contacto com materiais contaminados, como roupas ou roupa de cama.

Segundo o Serviço de Saúde Pública de Toronto, o mpox está atualmente a propagar-se sobretudo entre pessoas que têm um contacto próximo, íntimo ou sexual com uma pessoa que tem o vírus, sendo os homossexuais, bissexuais e outros homens que têm relações sexuais com homens os mais afetados.

“As viagens não são um fator significativo entre os casos atuais, o que sugere a transmissão do vírus na comunidade local”, declarou em comunicado.

CBC/MS

Toronto

Jovens adultos

Os jovens adultos de Toronto estão a debater-se mais do que nos anos anteriores - e em maior medida do que os seus pares mais velhos - com a deterioração da saúde mental, preocupações financeiras incapacitantes e um crescente isolamento social, de acordo com uma organização que acompanha a qualidade de vida da cidade.

Num novo relatório de investigação, a Fundação Toronto destaca os desafios desproporcionados que os torontonianos entre os 18 e os 29 anos enfrentam na transição da adolescência para a idade adulta. O relatório traça um quadro sombrio de um grupo etário pressionado pelo aumento do custo de vida, a mudança para o trabalho híbrido e a dificuldade em criar ligações sociais, mesmo quando a pandemia de COVID-19 desaparece de vista. “A pandemia veio realmente revelar que existiam todos estes tipos de falhas na nossa sociedade e exacerbou certamente

Futuro

está em risco

A Exposição Nacional Canadiana abre as suas portas, hoje, sexta-feira, dia 16 de agosto, e os organizadores afirmam que, embora esperem que o público compareça em massa, existem preocupações quanto à longevidade do festival.

Ao longo dos seus 145 anos de história, a CNE, conhecida pelas suas comidas exageradas, compras, passeios e espetáculos, tem tido um impacto económico e social fundamental na cidade, afirma Darrell Brown, diretor executivo da Canadian National Exhibition Association (CNEA), que gere a feira. Mas agora, diz ele, a feira precisa do apoio do público face aos desenvolvimentos propostos.

“Não falámos publicamente sobre todas estas questões, mas chegou a altura de o fazer”, afirmou. Muitas das preocupações têm a ver com o facto de o recinto de exposições, que o CNE aluga à cidade, poder vir a ser vendido ou reutilizado para outros fins, diz Brown.

“Dependemos do livre fluxo de peões. É preciso espaço”, afirmou. A cidade está agora a planear outras alterações no local,

incluindo uma expansão do Hotel X que se situa no terreno. A expansão incluirá outro hotel e um local para espetáculos, a localizar a oeste do Stanley Barracks, no lado sul da Princes’ Boulevard, de acordo com os relatórios do pessoal da cidade. Isto resultará numa perda de cerca de 33.445 metros quadrados de espaço para a CNE, diz Brown.

Para além disso, o contrato de arrendamento do edifício do sector alimentar pelo CNEA expirará em 2027 e Brown diz estar preocupado com a sua capacidade de o manter. A cidade não respondeu quando questionada sobre as preocupações da CNEA relativamente à expansão do hotel e ao edifício do sector alimentar. Está também a ser discutida a possibilidade de um parque de estacionamento acima do solo no local da exposição para apoiar o spa. A CNEA afirma estar em conversações privadas com a cidade e a província sobre o plano, mas deixou claro aos dois níveis de governo que se opõe a uma opção acima do solo.

CBC/MS

com problemas de saúde mental e financeiros

muitos dos desafios pré-existentes”, afirmou Mohamed Huque, diretor do impacto comunitário da Fundação Toronto. “No caso dos jovens de 20 e poucos anos, em particular, por se tratar de uma fase tão crítica do desenvolvimento de uma pessoa, penso que pode ter um efeito muito prejudicial a longo prazo se não se travar a maré”, afirmou.

O resumo é baseado numa análise de dados de uma variedade de fontes, incluindo o Estudo de Capital Social de Toronto 2022 lançado anteriormente e o Relatório de Sinais Vitais de 2023, que descobriu que todos os residentes de Toronto estão menos engajados civicamente, mais solitários e lutando mais com a saúde mental.

As principais conclusões do relatório são as seguintes:

40% dos jovens de 20 anos estavam preocupados no ano passado com o pagamento da renda ou da hipoteca todos os meses, contra 22% dos jovens com 30 anos ou mais.

Os jovens de 20 e poucos anos relataram um aumento de seis vezes no uso de bancos alimentares em 2023 em comparação com 2019, em comparação com um aumento de três vezes entre aqueles com 30 anos ou mais.

45% dos jovens de 20 e poucos anos relataram que sua saúde mental era razoável ou ruim no ano passado, contra 33 por cento daqueles com trinta anos ou mais.

44% das pessoas com 20 e poucos anos referiram sentir-se sozinhas pelo menos três dias por semana em 2023, contra 31% das pessoas com 30 e mais anos.

Os dados mostraram que a saúde mental entre os jovens de 20 anos em 2023 caiu para níveis semelhantes aos de 2020 - o primeiro ano da pandemia - depois de aumentar um pouco em 2021 e 2022, de acordo com o relatório.

CANADÁ

Extorsão sexual online em todo o Canadá

Homem acusado de 23 crimes

A polícia de Burnaby está a elogiar as vítimas de alegada extorsão sexual em linha, afirmando que o facto de se terem apresentado e feito denúncias de diferentes províncias resultou em quase duas dúzias de acusações contra um residente de Burnaby, B.C., de 19 anos. “A sua coragem em dar um passo em frente e contar a alguém permitiu-nos avançar com esta investigação, que agora resultou em acusações criminais”, disse o polícia Max Gagné da unidade de abuso de crianças e crimes sexuais (CASO) da RCMP de Burnaby num comunicado.

Apolícia anunciou as acusações contra Anwer Jelassi quase dois anos depois de ter começado a investigar o residente de Burnaby.

Em 2022, as vítimas com idades compreendidas entre os 15 e os 18 anos começaram a denunciar casos de extorsão em linha após terem partilhado imagens explícitas com alguém que conheceram nas plataformas das redes sociais. As vítimas eram da Nova Escócia, do Quebeque e de Ontário. Segundo os investigadores, as vítimas disseram às forças policiais locais

que o suspeito exigia que pagassem dinheiro ou enviaria as imagens para as suas redes sociais.

A investigação começou a centrar-se num residente de Burnaby e, em dezembro de 2022, a RCMP de Burnaby liderou uma investigação transnacional que incluiu a Equipa Integrada de Exploração Infantil (ICE) de BC.

Em janeiro de 2023, os investigadores executaram um mandado de busca numa casa em Burnaby e, em 11 de julho deste ano, Jelassi foi acusado de 23 crimes, incluindo extorsão, aliciamento e fabrico, posse e distribuição de pornografia infantil. O seu caso está proibido de ser publicado para proteger a identidade das vítimas. A polícia não informou quando é que Jelassi irá a tribunal.

“Queremos lembrar às vítimas que elas não estão sozinhas e que estamos aqui para ajudá-las e responsabilizar os criminosos”, disse Gagné. “Se foi vítima deste tipo de crime, por favor denuncie-o à polícia”.

As vítimas canadianas de sextortion podem denunciar os incidentes à polícia local ou através do site Cybertip.ca.

CBC/MS

Air Canada Pilotos preparam-se para a greve

Após vários meses de perturbações para os passageiros aéreos, poderá haver mais turbulência no futuro, uma vez que o sindicato que representa os pilotos da Air Canada se prepara para uma possível greve no próximo mês.

Acompanhia aérea e o sindicato dos pilotos estão em negociações há mais de um ano, mas continuam “muito afastados” no que se refere à indemnização e a outras questões, segundo o sindicato.

A Air Canada e a Air Line Pilots Association trabalharam com um mediador privado durante o primeiro semestre deste ano e estão atualmente em conciliação.

Aeroporto de Otava

Os pilotos estão agora a votar a atribuição de um mandato de greve ao seu sindicato. A primeira ação laboral possível seria a 17 de setembro. O sindicato está a distribuir cordões, autocolantes e pins com a frase “Strike Ready” aos seus mais de 5.500 membros.

A Air Canada disse que está a ver progressos nas negociações. “Já chegámos a acordo sobre vários pontos”, afirmou um porta-voz da companhia aérea. “Estamos a trabalhar ativamente para chegar a acordo sobre as restantes questões, com o objetivo de finalizar um acordo nas próximas semanas.”

Viajantes acusam os funcionários do controlo

de comportamento “pouco profissional”

A queixa mais comum que as autoridades receberam sobre o processo de rastreio no Aeroporto Internacional de Ottawa no último ano e meio veio de viajantes que acusaram os agentes de rastreio de comportamento pouco profissional, rude e invasivo durante as revistas corporais e de sacos.

AAutoridade Canadiana para a Segurança do Transporte Aéreo (CATSA) recebeu cerca de 138 queixas entre janeiro de 2023 e meados de maio deste ano sobre o processo de controlo de segurança no Aeroporto Internacional de Ottawa. Alguns viajantes utilizaram uma linguagem colorida para descrever as suas experiências com os agentes de controlo; um deles afirmou que os agentes pareciam estar numa “viagem de poder absoluto”. Outros queixosos utilizaram expressões como “verdadeiramente aterrador”, “vergonhoso”, “insensível” e “ameaçador” para descrever as suas experiências durante o processo de rastreio. Alguns afirmaram que os agentes de controlo lhes pediram que levantassem ou tirassem os tops ou as saias à frente de outros passageiros na fila. “A CATSA é uma vergonha”, escreveu uma passageira ‘atónita’, que afirmou ter sido obrigada a submeter-se a um novo rastreio, uma experiência que descreveu como ‘desnecessária e desconfortável do ponto de vista físico e emocional’. “É uma vergonha”, disse um passageiro anónimo.

“Isto foi um fracasso total”. A CATSA afirma ter rastreado cerca de 2,9 milhões de passageiros no aeroporto de Ottawa durante esse período. Num e-mail, a agência referiu que as queixas representam “uma fração muito pequena” do número total de passageiros rastreados e são semelhantes a preocupações assinaladas noutros aeroportos. A agência afirma que investiga exaustivamente todas as queixas.

CBC/MS

Nova Escócia lança um kit de teste de IST para levar para casa

A decisão da Nova Escócia de oferecer testes gratuitos em casa para detetar infeções sexualmente transmissíveis é um passo importante para reduzir algumas barreiras aos cuidados vitais de saúde sexual, diz o chefe da coligação provincial contra a SIDA. O Dr. Todd Hatchette, especialista em doenças infeciosas que é o diretor clínico da clínica de IST de Halifax, disse que a província está a assistir a um aumento das taxas de gonorreia, clamídia e sífilis e que a melhor linha de ataque é facilitar a realização de testes.

Tenho uma atitude de “procurar e destruir” em relação às IST, porque muitas pessoas podem nem sequer saber que têm uma infeção. E fazer o teste e ser tratado é a forma de parar a propagação”, disse Hatchette.

É essa a ideia subjacente a um novo programa lançado no mês passado nas áreas de

Halifax e Truro, que envolve um formulário online que as pessoas podem preencher para ver se têm direito a um kit de teste de IST em casa. O teste é enviado pelo correio e vem com instruções para a recolha de uma amostra, que é enviada para um laboratório. Se o teste for positivo, é marcada uma consulta com um profissional de saúde. De acordo com as estatísticas da Nova Scotia Health, foram registados 359 casos de gonorreia em 2023 - o valor mais elevado registado desde 2018 e acima dos 200 casos registados em 2022. Para a clamídia, houve 2.730 casos em 2023, um aumento significativo em relação aos 2.281 casos em 2022.

Os dados da Nova Scotia Health indicam também que, em 2023, se registaram 49 casos de sífilis infeciosa e 52 casos não infeciosos ou que não puderam ser avaliados, o que representa um aumento global de 14 casos em relação ao ano anterior. CBC/MS

CBC/MS
Credito: DR
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Canada Jetlines suspende todos os voos

A Canada Jetlines está a suspender todos os seus voos e diz que vai cessar temporariamente as suas operações aéreas, com efeitos imediatos, tornando-se assim a mais recente transportadora a dar sinais de dificuldades no conturbado sector das companhias aéreas comerciais do Canadá.

Acompanhia aérea afirma não ter conseguido encontrar o financiamento necessário para continuar a

Quebeque

voar e planeia pedir proteção aos credores.

Os passageiros com reservas em curso devem contactar a empresa do seu cartão de crédito para garantir o reembolso, segundo a empresa.

O encerramento segue-se à demissão de quatro executivos na segunda-feira (12), incluindo a diretora-geral Brigitte Goersch. É mais uma saída de uma companhia aérea dos céus canadianos, após o encerramento da Lynx Air e da transportadora

económica Swoop no ano passado.

A Canada Jetlines, com sede em Mississauga, Ontário, serve os canadianos que voam dentro do país ou para destinos de sol nos EUA, Caraíbas e México. Lançou o seu primeiro voo em setembro de 2022.

A transportadora fornece voos charter a equipas desportivas e empresas e aluga a sua frota a outras transportadoras durante o verão. O seu antigo diretor executivo, Eddy Doyle, caracterizou-a como uma

companhia aérea de lazer, embora tenha sido originalmente concebida como uma transportadora de ultrabaixo custo. Esse modelo de negócio acabou por ser abandonado, em parte porque o preço inicial das transportadoras de baixo custo no Canadá “é composto por uma série de impostos” e em parte devido aos desafios de competir com a Air Canada e a WestJet, disse Doyle em fevereiro.

exige um sistema federal de quotas para transferir os requerentes de asilo para outras províncias

O Quebeque está a pedir a Otava que introduza um sistema de quotas a nível nacional para distribuir uniformemente os requerentes de asilo pelo Canadá.

Numa carta enviada ao Ministro federal da Imigração, Marc Miller, a 22 de julho, a Ministra da Imigração do Quebeque, Christine Fréchette, recomendou que Otava estabelecesse quotas para as províncias receberem os requerentes de asilo, com base no seu peso demográfico, na sua capacidade de acolher os recém-chegados e no seu “esforço histórico” para os receber. Fréchette reuniu-se na quinta-feira (15) com um comité criado pelo Fórum dos Ministros Responsáveis pela Imigração para discutir as opções de redistribuição. O primeiro-ministro do Quebeque, François Legault, tem-se refe-

Indústria

rido frequentemente ao afluxo de requerentes de asilo na província como uma “emergência nacional”, afirmando que o Quebeque já não tem meios para integrar mais residentes não permanentes. No dia em que Otava prometeu 750 milhões de dólares para ajudar o Quebeque a apoiar os recém-chegados, Legault atribuiu “100% do problema da habitação” na província ao aumento do número de residentes não permanentes. Em 19 de junho, o Quebeque tinha 597 140 residentes não permanentes a viver na província. Desse total, 189 962 eram requerentes de asilo - um montante que representa um pouco mais de metade do número total de requerentes de asilo no Canadá (363 312), de acordo com o Ministério da Imigração do Quebeque. No entanto, Ottawa contesta estes números.

Num esforço para garantir que os requerentes de asilo vão para o local que lhes foi atribuído, Fréchette está a pedir ao governo federal que restrinja as suas autorizações de trabalho por província. A restrição aplicar-se-ia até que o Conselho de Imigração e Refugiados do Canadá tomasse uma decisão sobre o pedido de asilo. A carta também pede a Ottawa que transfira os requerentes de asilo para as províncias e territórios com base em fatores como as suas competências linguísticas e o facto de terem ou não familiares a viver numa determinada província. “Este sistema permitiria acolher os requerentes de asilo com dignidade e garantir que eles possam contribuir para a vitalidade económica de todas as regiões do Canadá”, diz a carta.

A criação de uma rede nacional aliviaria a pressão sentida pelo Quebeque e pelo

Ontário - províncias que receberam um grande número de requerentes de asilo - e impediria os residentes não permanentes de “se dirigirem sistematicamente para as regiões metropolitanas de Montreal e Toronto”, argumenta o ministro.

A carta também sublinha o pedido repetido do Quebeque para que Otava reforce as exigências em matéria de vistos. Segundo a carta, foram apresentados 17.490 pedidos de asilo na província entre 1 de janeiro e 31 de março. Quase metade deles (8.070) foram apresentados por requerentes que entraram no Canadá com um visto de visitante. A maioria dos requerentes de asilo no Quebeque são originários da Índia e do Bangladesh, segundo a província.

CBC/MS

receia “catástrofe” e consequências económicas antes de uma potencial paragem dos caminhos-de-ferro

Os grupos industriais e os transportadores norte-americanos estão a preparar-se para uma paragem simultânea sem precedentes nas duas principais empresas ferroviárias do Canadá, que poderá causar prejuízos económicos de milhares de milhões de dólares.

Sendo o segundo maior país do mundo em área, o Canadá depende fortemente dos comboios para transportar mercadorias, incluindo cereais, feijão,

potássio, carvão e automóveis. “É uma catástrofe. Literalmente, nada se moveria”, disse Greg Northey, vice-presidente de assuntos públicos da Pulse Canada, um grupo de pressão que representa a indústria das culturas de leguminosas.

As conversações entre os caminhos-de-ferro Canadian National Railway (CN) e Canadian Pacific Kansas City (CPKC), por um lado, e o sindicato Teamsters, por outro, estão num impasse, com cada uma das partes a acusar a outra de má-fé.

As empresas ferroviárias afirmam que começarão a bloquear os trabalhadores em 22 de agosto se não conseguirem chegar a um acordo laboral, enquanto o sindicato afirma estar pronto a convocar uma greve para essa data.

Os grupos industriais querem que o governo federal evite uma paralisação, observando que os caminhos-de-ferro do Canadá transportam anualmente cerca de 380 mil milhões de dólares em mercadorias. “Tendo em conta os milhões de em-

pregos canadianos que seriam afetados, a magnitude da perturbação é assustadora”, afirmou o Conselho Empresarial do Canadá, uma organização de lobby, numa carta aberta ao Primeiro-Ministro Justin Trudeau e ao Ministro do Trabalho Steven MacKinnon.

PORTUGAL

Verão

Praia da Zambujeira do Mar interdita a banhos devido a contaminação da água

Esta praia alentejana consta da lista de locais desaconselhados e interditos para a prática balnear publicada na página da Internet da APA e consultada hoje pela agência Lusa.

No documento, a APA referiu que a água da praia da Zambujeira do Mar está interdita a banhos desde terça-feira, devido a contaminação microbiológica.

Também num comunicado publicado na sua página de Internet, igualmente consultado hoje pela Lusa, a Câmara de Odemira indicou ter tido conhecimento da “perceção de mau cheiro e tonalidades inconsistentes do curso de água”.

“A leitura preliminar da colheita programada para segunda-feira confirmou a

Transparência

contaminação, determinando, assim, o desaconselhamento a banhos”, adiantou.

O município realçou que foi informado pela empresa Águas Públicas do Alentejo (AgdA) de que, na segunda-feira, tinha sido diagnosticada “uma deficiência nos arejadores e nas bombas de recirculação da ETAR [Estação de Tratamento de Águas Residuais]”.

“No entanto, a mesma entidade frisa que é do seu entendimento que tais situações não tiveram um impacto significativo”, sublinhou.

De acordo com a autarquia, num evento não relacionado, ocorreu, na terça-feira, uma rutura no sistema de rega do Aproveitamento Hidroagrícola do Mira, a montante da ETAR, o que “aumentou significativamente o caudal do curso de água

que desagua na praia e provocou um forte arrastamento no leito da ribeira”.

“Pelo que foi possível apurar, e apesar da coincidência de eventos, a água desta rutura não representa perigo para a saúde pública, nem deverá contaminar as contra-análises que a câmara ainda aguarda no sentido de que seja, o mais rapidamente possível, repor a normalidade na praia da Zambujeira do Mar”, disse.

No comunicado, a Câmara de Odemira assinalou que, ao longo dos anos mais recentes, os resultados das análises efetuadas às colheitas de água na praia da Zambujeira do Mar têm demonstrado contaminações microbiológicas, o que até levou à perda da bandeira azul nesta época balnear.

“De forma a identificar as causas e a resolver definitivamente o problema, em co-

laboração com a APA e o SEPNA [Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente da GNR], o município iniciou um programa de monitorização da qualidade da água ao longo do barranco da Zambujeira do Mar”, frisou.

Esta monitorização, explicou a autarquia, “incide na pesquisa de eventuais descargas indevidas, na recolha de amostras em pontos afluentes à linha de água e no leito da mesma, a montante e a jusante da ETAR que serve a população”.

“Este é um procedimento que está em curso e que determinará as ações concretas a desenvolver a curto, médio e longo prazo”, acrescentou.

JN/MS

Aceder às declarações de património dos políticos tornou-se mais difícil

O acesso às declarações de património dos políticos tornou-se mais difícil, sendo necessária fundamentação que justifique a consulta dos rendimentos.

De acordo com a explicação dada pela Entidade para a Transparência (EpT) ao jornal “Expresso”, a mudança prende-se com facto de a lei já não permitir um acesso livre aos documentos, sendo para tal necessário explicar o que motiva o pedido de consulta.

As declarações dos políticos em exercício já estão listadas há menos de um mês, explica o semanário, mas para que possam ser analisadas não basta uma justificação genérica, critério que abrange qualquer particular, seja ele jornalista ou não.

Os partidos, que aprovaram a mudança

na legislação por larga maioria no Parlamento, indicam que a EpT pode estar a ter “excesso de zelo”. O PAN defende que as mudanças criaram “mais opacidade”, relembrando que a lei já pune a divulgação ilegítima dos dados constantes nas declarações.

O socialista Pedro Delgado Alves admite que o argumento de consulta para trabalho jornalístico seria suficiente para aceder aos documentos, e que pode estar a acontecer uma interpretação que peca por “excesso de zelo”.

Entre as vozes ouvidas pelo “Expresso”, o advogado Francisco Teixeira da Mota defende que esta interpretação da lei pode ser “profundamente cerceadora da liberdade de expressão e de informação”.

Segurança Social Pensões baixas terão suplemento de 200 euros em outubro

Montenegro promete cursos de Medicina em Vila Real e Évora. Passe de 20 euros para comboios em todo o país.

Os reformados e pensionistas com pensões mais baixas - até 509,26 euros, valor do indexante dos apoios sociais (IAS) - irão receber, em outubro, um “suplemento extraordinário” único de 200 euros, anunciou o primeiro-ministro, Luís Montenegro, na Festa do Pontal, no Algarve. No mesmo mês, serão também pagos 150 euros aos reformados e pensionistas que recebem entre um e dois IAS (ou seja, até 1018,82 euros) e 100 euros a quem recebe até três IAS (1527,78 euros). Montenegro disse estar a cumprir o prometido na campanha eleitoral, quando anunciou o reforço dos apoios aos reformados e pensionistas. Deixou a promessa de voltar a tomar uma medida extraordinária semelhante em 2025, se a situação financeira do país for “igual ou melhor” à de hoje.

Esta foi uma de três medidas ontem reveladas no Calçadão de Quarteira. A segunda prendeu-se com a ferrovia, com Montenegro a anunciar a criação de um passe, com o custo de 20 euros por mês, que “dará acesso a todos os comboios urbanos, regionais e inter-regionais e, também, à rede do Intercidades”. Sustentou que não se trata

de uma “benesse”, mas sim de um “investimento” no ambiente e na população.

Mais vagas em medicina

Em terceiro lugar, o chefe do Governo disse que fará “tudo” para que o país passe a formar mais médicos. Frisando que este ano abriram 1684 vagas em Medicina e que, a cada ano, estão a reformar-se cerca de 1500 médicos, Montenegro expressou o desejo de acelerar a criação de cursos de Medicina nas universidades de Évora e de Trás-os-Montes e Alto Douro.

Antes de elencar estas medidas, o primeiro-ministro afirmou que o Governo está “a transformar o país nos planos estratégico e estrutural”. Apontando a mira ao PS, criticou os que passam a imagem de que é “fácil” resolver os problemas do país: “As pessoas acham que os portugueses são estúpidos?”. Sobre o Orçamento do Estado, insistiu que não abrirá mão dos “princípios” do PSD.

Em reação, a líder parlamentar do PS, Alexandra Leitão, disse que os números provam o “quase descalabro” do SNS, que “está pior” do que há um ano: há “mais 40%” de urgências fechadas do que em igual período de 2023 e as grávidas têm hoje mais “imprevisibilidade” nas urgências, argumentou.

Extremismo

Ministra ordenou inquérito para identificar polícias ligados ao Grupo “1143”

A ministra da Administração Interna ordenou um inquérito para identificar possíveis forças de segurança ligadas ao grupo neonazi “1143” e “apurar as eventuais responsabilidades disciplinares”.

Aministra Margarida Blasco ordenou um inquérito na terça-feira (13), “em toda a sua extensão e profundidade, para apurar as eventuais responsabilidades disciplinares” dos elementos das forças de segurança alegadamente ligados ao grupo de extrema-direita. Se realmente se verificar que existem polícias e militares das forças de segurança ligados ao grupo “1143”, como Mário Machado admitiu, são informações que se revestem de “extrema gravidade num estado de direito democrático”, acrescenta a informação oficial.

A gravidade advém, desde logo, pelo facto de caber às forças de segurança “a responsabilidade de garantia de direitos fundamentais em estrita observância da Constituição da República Portuguesa”. A nota refere ainda que, a este processo, foram juntos todos os outros “que já se mostrassem instaurados”, a “militares e polícias”, anteriores a 13 de agosto.

A informação de que há polícias e oficiais das Forças Armadas nas manifestações organizadas pelo “1143”, foi partilhada num áudio de Mário Machado, partilhado nos vários grupos de Telegram que a organização criou no último par de meses. No áudio, Mário Machado admitiu a presença de polícias e militares das Forças Armadas entre o grupo de neonazis. A revelação foi feita numa discussão com um membro sobre se o Grupo 1143 devia atuar de cara tapada ou não. “Existem polícias nas nossas manifestações e se forem descobertos são expulsos. Depois com certeza não és tu nem ninguém que vai pagar a comida dele ou da mulher que está em casa. Existem pessoas que são oficiais das Forças Armadas, por exemplo, que também participam nas nossas manifestações e atividades que, se forem fotografados, facilmente têm processos disciplinares”.

Em apenas um par de meses, o grupo de neonazis “1143” fundou mais de 20 grupos regionais onde espalham “notícias” falsas em segundos, ameaçam imigrantes na rua e dizem-se prontos para criar um exército paramilitar.

Saturdays 7:30 am

Saturday 10:30 am

Sundays 10:00 am

Credito: DR

Migrações

Turismo

Coreia do Norte volta a receber turistas estrangeiros cinco anos depois

A Coreia do Norte vai reabrir as suas fronteiras a turistas estrangeiros em dezembro, depois de ter proibido o acesso ao seu território durante quase cinco anos devido à pandemia de covid-19, anunciaram esta quinta-feira dois operadores turísticos.

EUA vão endurecer regras para aceitar refugiados

O Canadá confirmou que os Estados Unidos vão endurecer as regras de aceitação de refugiados através da fronteira canadiana, em resposta a um aumento do número de pedidos.

Oministro canadiano da Imigração, Marc Miller, disse numa conferência de imprensa que está em contacto com o secretário da Segurança Interna dos EUA, Alejandro Mayorkas, e que as alterações são necessárias para melhorar a segurança das fronteiras. “É uma prerroga-

tiva deles tornar o seu sistema de imigração mais rápido. Eles têm desafios diferentes dos nossos”, disse Miller. “A nossa fronteira sul não é igual à fronteira deles. Mas nós preocupamo-nos com as nossas fronteiras e elas têm de ser bem geridas. A fronteira entre o Canadá e os Estados Unidos é a fronteira mais bem gerida do mundo, mas é necessária uma vigilância constante e, por vezes, são necessárias reformas”, acrescentou Miller. Desde 2002, o Canadá e os Estados Unidos têm um acordo que regula os pedidos

de asilo entre os dois países. Os EUA declararam que vão eliminar o período de carência para os requerentes de asilo apresentarem documentos às autoridades americanas e reduzir o tempo que os migrantes têm para consultar advogados de 24 horas para quatro horas.

As mudanças são idênticas às que os EUA fizeram na fronteira com o México em junho e dificultam o processo de solicitação de asilo.

JN/MS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considerou a mpox, anteriormente conhecida como “varíola dos macacos”, como uma emergência de saúde pública mundial.

Uma nova estirpe da mpox (“clade 1b”) detetada na República Democrática do Congo, em África, levou a Organização Mundial da Saúde a declarar a mpox como uma emergência de saúde

pública mundial, depois de uma reunião do comité de emergência.

Desde o início deste ano, a República Democrática do Congo registou mais de 14 mil casos de mpox e 524 mortes. A nova estirpe já se disseminou para outros 13 países africanos. Dado o rápido contágio e a maior taxa de mortalidade do que no surto do verão de 2022 - altura em que a OMS declarou também emergência de saúde pública mundial - Tedros Adhanom Ghebreyesu

considerou que o potencial de disseminação da nova estirpe é “muito preocupante”. Enquanto no surto de 2022, a propagação do mpox acontecia através do contacto próximo entre humanos, incluindo as relações sexuais; no caso da nova estirpe, há evidência que aponta que a disseminação do vírus poderá estar a acontecer dos animais para os humanos ou pelo consumo de carne contaminada.

JN/MS

A cidade de Samjiyon, perto da fronteira norte da Coreia do Norte com a China, é uma porta de entrada para visitar o Monte Paektu, onde, segundo relatos oficiais, nasceu o falecido líder norte-coreano Kim Jong Il. O seu filho e sucessor, Kim Jong Un, investiu enormes somas de dinheiro no desenvolvimento da região, incluindo novos apartamentos, hotéis e uma estância de esqui.

A KTG Tours, com sede na China, escreveu na sua página na rede social Facebook que foi informada que os turistas podem deslocar-se a Samjiyon “este inverno”. “As datas exatas ainda não foram confirmadas. Até agora, apenas Samjiyon foi oficialmente confirmado, mas acreditamos que Pyongyang e outros locais também abrirão”, acrescentou este operador turístico, citado pela APF.

A Coreia do Norte encerrou as suas fronteiras no início de 2020 para se proteger da pandemia de covid-19 e até impediu a entrada dos seus próprios cidadãos durante anos. Mas os sinais de uma reabertura começaram a surgir no segundo semestre de 2023, com a retoma dos voos a permitir aos norte-coreanos retidos no estrangeiro regressarem finalmente a casa.

Um grupo de turistas russos foi à Coreia do Norte em fevereiro de 2024, numa altura em que os laços com Moscovo se estreitavam.

Antes da pandemia, o turismo internacional no país era limitado, com os operadores turísticos a dizerem que cerca de 5.000 ocidentais visitavam o país todos os anos.

Saúde
Credito: JN
Credito: JN

Cinco pessoas acusadas da morte do ator Matthew Perry

Os investigadores norte-americanos acusaram cinco pessoas de estarem ligadas à morte do ator Matthew Perry, o eterno “Chandler” da série “Friends”, no ano passado, por overdose de cetamina.

“Estes arguidos aproveitaram-se dos problemas de dependência de Perry para enriquecerem. Sabiam que o que estavam a fazer era errado. Sabiam que o que estavam a fazer representava um grande perigo para Perry, mas fizeram-no na mesma”, afirmou o procurador Martin Estrada à AFP. De acordo com o “The New York Times”, que cita as autoridades norte-americanas, o assistente pessoal de Matthew Perry, dois médicos e duas outras pessoas foram acusados de fornecer a cetamina que causou a morte de Perry.

Os procuradores afirmam que o assistente de Perry e uma outra pessoa conhecida do ator trabalharam em conjunto com dois médicos e um traficante de droga para fornecer cetamina a Perry, no valor de milhares de dólares.

Os suspeitos de levar a cetamina a Perry serão Jasveen Sangha, conhecida como “a rainha da cetamina” que teria um “esconderijo” de droga em North Hollywood, e Salvador Plasencia, conhecido como “Dr. P.”, que será médico de um centro de cuidados urgentes, de acordo com a acusação.

Também terão sido apreendidos computadores, telefones e outros equipamentos eletrónicos. Segundo o “TMZ”, a investi-

gação possui mensagens de texto onde a vítima é implicada e onde é mencionado como lhe seria entregue a droga e qual o preço que pagaria. “Na sua investigação, as autoridades encontraram outras celebridades envolvidas no esquema de drogas de Hollywood”, informou o mesmo site.

A polícia de Los Angeles já tinha revelado que estava a investigar a morte do ator e, em junho deste ano, anunciou que deveriam ser acusadas “várias pessoas”.

O ator Matthew Perry morreu a 28 de outubro de 2023, aos 54 anos, devido aos efeitos agudos do uso de cetamina como analgésico, segundo os resultados da autópsia divulgados em dezembro do ano passado. O Departamento Médico Legista do Condado de Los Angeles afirmou no relatório da autópsia que Perry se afogou “na parte aquecida da piscina”, mas que esse foi um fator secundário da sua morte. O relatório nota ainda que a doença arterial coronária e os efeitos da buprenorfina, um medicamento usado para tratar o consumo de drogas, também contribuíram para a morte precoce do ator.

Perry foi declarado morto após ser encontrado inconsciente em sua casa, na zona de Pacific Palisades, em Los Angeles. A autópsia foi realizada no dia seguinte. O ator estava a utilizar cetamina na altura em que morreu, para o ajudar a combater o vício da droga.

Chefes das diplomacias britânica e francesa visitam Israel para conter escalada

Os ministros dos Negócios Estrangeiros de França e do Reino Unido, Stéphane Séjourné e David Lammy, vão visitar Israel na sexta-feira para discutir com a diplomacia de Telavive “esforços para evitar uma escalada regional” de violência.

“O ministro [Israel] Katz vai reunir-se com os ministros dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido e de França, que vêm a Israel para uma visita rápida, e discutirá com eles os esforços para evitar uma escalada regional”, anunciou esta quinta-feira a diplomacia israelita em comunicado. “Espera-se que o ministro Katz levante a necessidade de promover sanções económicas severas contra o Irão em relação à questão nuclear, mísseis e veículos aéreos não tripulados, e à declaração da Guarda Revolucionária [do Irão] como organização terrorista”, indica-se no comunicado.

Na reunião tripartida, acrescentou o ministério, espera-se também que seja acordada a libertação dos reféns israelitas que permanecem na Faixa de Gaza em posse do grupo islamita palestiniano Hamas desde o ataque em solo de Israel a 7 de outubro, que matou quase 1200 pessoas e desencadeou o atual conflito.

David Lamy divulgou um comunicado em que considera as discussões no Qatar com vista a uma trégua na Faixa de Gaza como “cruciais para a estabilidade global”. “As próximas horas e dias poderão definir o futuro do Médio Oriente”, advertiu o governante, defendendo que “um cessar-fogo não só protegeria os civis em Gaza”, como também abriria caminho para um

alívio de tensões “mais amplo e traria a tão necessária estabilidade”.

No mesmo sentido, Stéphane Séjourné sustentou, durante uma visita hoje a Beirute, que um cessar-fogo na Faixa de Gaza é necessário para garantir a paz na região.

“Estamos todos preocupados com a situação regional”, disse Séjourné depois de se reunir com o presidente do parlamento, Nabih Berri, um aliado do grupo xiita libanês Hezbollah.

Uma delegação israelita chegou hoje a Doha para retomar as negociações com os mediadores -- Estados Unidos, Egito e Qatar -- para um cessar-fogo no enclave palestiniano, que permitiria a libertação dos reféns, apesar de o Hamas ter anunciado

que não iria comparecer na reunião.

A recusa do Hamas está ligada à ameaça do Irão de atacar Israel em retaliação pelo assassínio do chefe político do grupo palestiniano, Ismail Haniyeh, há duas semanas em Teerão, bem como do grupo xiita libanês Hezbollah, depois de as forças israelitas terem matado o seu líder militar, Fuad Shukr, algumas horas antes.

Os Estados Unidos afirmaram que as conversações indiretas em Doha são um “começo promissor” para tentar fechar um acordo de cessar-fogo. John Kirby, conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, indicou que, devido à complexidade do processo, não é provável que um acordo seja fechado na reunião de hoje, embora

espere avanços nas próximas horas ou dias, de acordo com a estação CNN. Em cima da mesa está um acordo que permitiria a troca dos 111 reféns israelitas ainda detidos na Faixa de Gaza pela libertação de prisioneiros palestinianos em Israel, apesar de as partes estarem em confronto há meses sobre uma linha vermelha: o fim definitivo dos combates e a retirada das tropas israelitas do enclave.

As negociações em Doha são retomadas no dia em que o número de mortes na Faixa de Gaza em resultado da ofensiva israelita ultrapassou os 40 mil, na maioria civis, de acordo com as autoridades locais controladas pelo Hamas.

Guerra

MADEIRA

Proveitos no alojamento turístico da Região cresceram acima da média nacional

Com mais de um milhão de dormidas nos alojamentos turísticos da Região Autónoma da Madeira (RAM) em junho, dados já divulgados no final de julho, foram divulgados os números mais financeiros, que resultaram em mais de 69 milhões de euros de proveitos totais, dos quais 48,8 milhões foram arrecadados dos aposentos e por mais de 200 mil hóspedes apenas no sexto mês do ano.

De acordo com dados da DREM - note-se que estes resultados apenas reportam à hotelaria, ao alojamento local com mais de 10 camas e ao turismo rural - “o alojamento turístico registou a entrada de 200,4 mil hóspedes no mês de Junho de 2024, com as dormidas a ultrapassarem as 1.049,5 mil (mais de um milhão), correspondendo a variações homólogas positivas de 4,0% e 7,8%, respetivamente. O segmento da hotelaria concentrou 70,6% das dormidas de Junho de 2024 (740,8 mil),

observando um aumento de 1,8% em termos homólogos, enquanto o alojamento local (27,0% do total) e o turismo no espaço rural (2,4% do total) aumentaram 26,6% e 14,3%, pela mesma ordem”, refere.

“De realçar que os 10 principais mercados emissores representaram 84,5% do total das dormidas registadas em Junho de 2024. Destacam-se, com um peso superior e uma variação positiva, a Alemanha (19,1% do total; +8,1% que em Junho de 2023) e Portugal (16,9% do total; +4,4%).

Por outro lado, o Reino Unido (18,0% do total) registou uma quebra de 2,3% face a Junho de 2023. Na quarta posição, considerando o peso no total de dormidas, encontra-se o mercado francês (9,1% do total; +19,8%), seguido dos Países Baixos (5,9% do total, +35,7%)”, resume o relatório da DREM.

Estepilha: o helicóptero para resgatar turistas cansados

Em poucos dias, já são duas ocorrências em que o helicóptero afeto à Proteção Civil regional vai resgatar turistas “exaustos” entre o Pico do Areeiro e o Pico Ruivo. Ora, sendo exausto sinónimo de cansado, só podemos concluir que… descansam a bordo do helicóptero! E que este meio aéreo serve hoje em dia para tudo, até para ir buscar quem se cansa, porque está fora de forma. Já nem sequer é preciso uma entorse.

Ahistória do helicóptero Estepilha é, de facto, fascinante. Durante décadas não pôde haver helicóptero na Madeira, porque os governos jardinistas afiançavam que era impossível, muito perigoso, os ventos eram muito complicados,

etc. Com o advento do “Albuquerquismo”, passou a haver helicóptero para ir recuperar todos, até aqueles que eventualmente partam uma unha ao fazer uma caminhada.

A Secretaria da tutela, entretanto, rejubila com cada missão cumprida e turista resgatado, como se isto não saísse dos bolsos dos madeirenses. Lembremo-nos que o Governo Regional está continuamente a imputar a Lisboa a responsabilidade de pagar o tal meio aéreo, que durante décadas foi impossível porque era perigoso. Questionamos se existe país no mundo com equivalente serviço de helicóptero. Ainda bem que somos uma região rica.

AUTONOMIAS

AÇORES

Criado grupo de projeto anel interilhas para substituir cabos submarinos

O Governo criou um Grupo Projeto Anel Interilhas para iniciar a substituição dos cabos submarinos que ligam sete das nove ilhas dos Açores, o qual deve concluir os seus trabalhos em 31 de outubro, segundo despacho já publicado.

OGoverno justifica a criação deste grupo tendo em conta que “as comunicações eletrónicas entre sete das nove ilhas dos Açores são atualmente asseguradas por um sistema de cabos submarinos, o denominado anel interilhas, formado por ligações que entraram ao serviço em 1998”, sendo que as ilhas das Flores e Corvo são servidas por um cabo submarino mais recente que entrou ao serviço em 2014.

Além disso, “este sistema, na sua componente submarina e equipamentos associados, já atingiu a sua vida técnica máxima (25 anos), não sendo previsível, porquanto ineficiente, realizar investimentos adicionais na atualização desta infraestrutura e que importa prevenir a sua obsolescência e inerente risco acrescido de falha intempestiva, ultrapassado que está o seu período de vida útil”.

Refira-se que “o Governo assumiu o compromisso de formar um grupo de projeto, com a participação, entre outros, do Governo Regional dos Açores e da Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom), que apresentará conclusões e orientações, tendo em vista uma decisão a ser tomada ainda durante o ano de 2024”. Este grupo é composto por um representante dos ministros de Estado e das Finanças, Adjunto e da Coesão Territorial, das Infraestruturas e Habitação, da Economia, do Governo Regional dos Açores, e da Anacom, a qual preside ao Grupo de Projeto. Estas entidades devem indicar os seus respetivos representantes até cinco dias úteis após a publicação do despacho, devendo o Grupo de Projeto “concluir os seus trabalhos até 31 de outubro de 2024, com a entrega ao Governo de um relatório final do qual conste as recomendações relativas à substituição do anel interilhas, salvo despacho que determine o prolongamento da sua missão”.

NM/MS

Dormidas em alojamentos turísticos nos Açores aumentam 10,2% face a 2023

Os Açores registaram quase 477 mil dormidas em alojamentos turísticos em junho, um aumento de 10,2% face ao período homólogo, segundo dados revelados pelo Serviço Regional de Estatística (SREA). Nos primeiros seis meses do ano, a região contabilizou cerca de 1,7 milhões de dormidas, “representando um acréscimo face ao período homólogo de 12%”. O número total de hóspedes nesse período foi de 547 mil, superior em 8% ao período homólogo, e a estada média situou-se nos 3,19 dias, “apresentando uma taxa de variação homóloga positiva de 3,7%”.

Em junho, as dormidas de turistas residentes no estrangeiro (343,5 mil) representaram 72% do total, “registando um aumento, em termos homólogos, de 13,8%”. Já o mercado nacional cresceu 1,8%, ascendendo a 133,3 mil dormidas (28% do total).

Entre o mercado externo, “os Estados Unidos da América destacaram-se como principal mercado emissor, com 67,7 mil

dormidas (19,7% das dormidas de residentes no estrangeiro) e um crescimento homólogo de 16,1%”. Em segundo lugar surge a Alemanha, com 51,4 mil dormidas (15%), apesar de ter registado uma quebra homóloga de 4,6%. Segue-se Espanha, com 44,4 mil dormidas (12,9%), que registou um dos crescimentos homólogos mais acentuados (39,6%).

Segundo o SREA, em junho, “a hotelaria concentrou 51,9% da totalidade de dormidas (247,4 mil), seguindo-se o alojamento local, com 43,5% (207,4 mil) e o turismo no espaço rural, com 4,6% (22 mil)”.

A ilha de São Miguel, a maior do arquipélago, concentrou 68,4% do total de dormidas nestas duas tipologias, totalizando 311,1 mil, seguindo-se Terceira, com 62,2 mil dormidas (13,7%), Pico, com 27,3 mil (6%), e Faial, com 25,8 mil (5,7%).

Os proveitos totais na hotelaria atingiram os 22,5 milhões de euros neste mês (mais 15,5%) e o rendimento médio por quarto disponível foi de 106,5 euros. NM/MS

Credito: JN
Credito: JN

The EX Games

Classic Championship Wrestling

A Canadian National Exhibition, como “The Ex” pelos habitantes que dá nome ao conhecido ce, em Toronto. Esta é a maior dá e data de há quase 150 Para muitos ir à CNE significa acabar, o que lhe dá um mente, quando termina a e isso significa o fim de frutem do que a Exhibition ano. Estas são apenas algumas há muito mais para ver e sentir.

A The Ex começa hoje! Até ve), desfrute e divirta-se! Madalena Balça Novidade para 2024! Um emocionante espetáculo de desportos radicais em half-pipe com os melhores atletas de skate, BMX e patinagem em linha. Os atletas incluem Andy Macdonald, Eito & Takeshi Yasutoko, Coco Zurita, Paul-Luc Ronchetti e Zach Newman. Com três espectáculos diários.

Local do evento

Princes’ Gate

Datas

De 16 de agosto a 2 de setembro Horários

13:30h, 15:30h e 17:30h

Comemorando o seu 75º aniversário, o Canadian International Air Show (CIAS) de 2024 está repleto de uma incrível acrobacia aérea! O espetáculo deste ano apresenta um alinhamento fantástico que inclui:

• Snowbirds das Forças Canadianas

• Flechas vermelhas da RAF

• Equipa de demonstração do F-22 Raptor da U.S.A.F.

• Equipa de demonstração do CF-18

• Avro Lancaster Mk. X em formação com o B-25 Mitchell Mk III

• Douglas C-47 Dakota

• Kyle Fowler & The Long EZ

• Scott Urschel - Helicóptero BO 105

• Trevor Rafferty Pitts 12

Local do evento

Lakeshore Blvd.

Datas

De 31 de agosto a 2 de setembro Horários

12:00h a 15:30h

O Classic Championship Wrestling estará na CNE nesta edição de 2024! Não perca as aparições e oportunidades de autógrafos com os membros do WWE Hall of Fame Jimmy “The Mouth of the South” Hart, Tito Santana, Jerry “The King” Lawler e a lenda da WWE “The Mountie” Jacques Rougeau. Veja também a Superestrela mexicana da AAA, Sam Adonis, em destaque no espetáculo!

Local do evento

Bar a leste do BMO Field

Datas

16 de agosto a 2 de setembro Horários

14:30h, 16:30h e 18:30h

Casino

O Casino CNE apresenta uma variedade de jogos, incluindo Blackjack, King’s Bounty Blackjack, Spanish 21, Hold’Em Bonus Poker, Omaha Poker, 3-Card Poker, No Commission Mini Baccarat, Roleta e uma sala privada de Poker Texas Hold’Em com ar condicionado! A novidade... Este ano, se jogar no Torneio Hold’Em no Casino CNE 2024, terá a oportunidade de ganhar um Pacote Exclusivo para Las Vegas e jogar no Torneio de Poker Access North American!

Local do evento

The CNE Casino - Better Living Centre Datas

24 de julho a 2 de setembro de 2024 Horários

Das 12:00h às 6:00h

Bilhetes de entrada normais Disponíveis online e no partir de 16 de agosto!

Entrada geral 14 a 64 anos Inclui entrada no recinto espetáculos e exposições dias da CNE 2024. Comprar CNE ou online em theex.com.

$26.55

Admissão para maiores Inclui entrada no recinto espetáculos e exposições dias do CNE 2024. $22.12

Entrada para crianças dos Inclui entrada no recinto espetáculos e exposições dias da CNE 2024. $22.12

Passe familiar 2 adultos e 2 crianças, ou Inclui entrada no recinto espetáculos e exposições dias do CNE 2024. Aplicável aos 13 anos. Comprar nos online em theex.com.

$84.07

Crianças de 4 anos ou menos Com um adulto pagante, anos têm entrada gratuita a todos os espetáculos quer dia da CNE 2024. Grátis

Air Show

Exhibition, mais conhecida habitantes locais, é o evento conhecido e icónico Exhibition Plamaior feira anual do Cana150 anos.

significa que o verão está a sabor agridoce. EfetivaThe Ex, a escola começa férias, mas... para já desExhibition tem para oferecer este algumas sugestões, porque sentir.

Até 2 de setembro (inclusi-

Balça /Carlos Monteiro/MS

CNE Aquarama

O Classic Championship Wrestling estará na CNE nesta edição de 2024! Não perca as aparições e oportunidades de autógrafos com os membros do WWE Hall of Fame Jimmy “The Mouth of the South” Hart, Tito Santana, Jerry “The King” Lawler e a lenda da WWE “The Mountie” Jacques Rougeau. Veja também a Superestrela mexicana da AAA, Sam Adonis, em destaque no espetáculo!

History Of Television

A exposição História da Televisão apresenta a fascinante história dos televisores ao longo do tempo. Descubra a história fascinante da tecnologia de transmissão televisiva e a forma como esta contribui para o impacto abrangente da televisão e dos seus espectadores. Veja esta nova exposição de televisores de outrora, diariamente no Pavilhão de Artes, Ofícios e Passatempos!

normais

local durante a CNE a

Local do evento

Bar a leste do BMO Field

Datas

16 de agosto a 2 de setembro

Horários

recinto e acesso a todos os exposições em qualquer um dos Comprar nos portões da theex.com.

maiores de 65 anos recinto e acesso a todos os exposições em qualquer um dos

dos 5 aos 13 anos recinto e acesso a todos os exposições em qualquer um dos

14:30h, 16:30h e 18:30h

Gaming Garage

ou 1 adulto e 3 crianças recinto e acesso a todos os exposições em qualquer um dos Aplicável a crianças dos 5 nos portões do CNE ou

menos pagante, as crianças até aos 4 gratuita no recinto e acesso e exposições em qual-

O CNE Gaming Garage está de volta para mais um ano de jogos e inovação! A novidade deste ano é o torneio nacional CNE Master Clash ft. TEKKEN 8, com eliminatórias a 24 de agosto e finais a 25 de agosto. Com uma programação única todas as semanas, há sempre algo de novo e excitante a acontecer no CNE Gaming Garage.

Local do evento

Centro Enercare

Datas

De 16 de agosto a 2 de setembro de 2024

Horários

Das 10h às 22h

Local do evento

Pavilhão de Artes, Ofícios e Passatempos

Datas

16 de agosto a 2 de setembro

Horários

Das 10h às 22h

6ix Dimensions

Trata-se de uma exposição imersiva onde as luzes e a música ganham vida. Este espaço cativante mistura as três dimensões espaciais com as dimensões do tempo, do som e da imaginação. As luzes dançantes e as batidas vibrantes transformam o ambiente numa experiência em constante mudança. Criada pelo artista visual Voitek Pendrak, com os talentos do violinista

Dr. Draw, da bailarina Alina Christensen, do compositor musical Ilario Circosta e dos gráficos hipnotizantes de Scott Draves & The Electric Sheep, esta exposição mergulha os visitantes numa viagem multidimensional que desperta a imaginação.

Local do evento

Salão 103 do Centro Enercare

Datas

16 de agosto a 2 de setembro

Horários

De hora a hora, das 12h00 às 20h00

Espetáculos ao vivo às 17h00, 18h00, 19h00 e 20h00

Imagens: DR

Quénia foi o melhor país africano nos Jogos Olímpicos de Paris

O Quénia foi o melhor país africano nos Jogos Olímpicos de Paris com um total de 11 medalhas que colocaram o país em décimo sétimo lugar na classificação geral.

OQuénia venceu quatro medalhas de ouro, duas de prata e cinco de bronze. A Argélia teve três medalhas, duas de ouro e uma de bronze ficando em trigésimo nono lugar e África do Sul ficou em 44 lugar com mais medalhas do que a Argélia, mas menos de ouro levantando o eterno debate sobre o que conta mais, ouro ou o total de medalhas.

O Presidente angolano disse ter apresentado aos seus homólogos do Ruanda e da República Democrática do Congo (RDC) uma proposta concreta de “acordo de paz duradoura” visando pôr fim ao conflito no leste congolês. “Os dois países têm assim a oportunidade de analisá-la para, nos próximos dias em data a acordar entre Angola, RDC e o Ruanda, a referida proposta de paz duradoura começar a ser discutida em Luanda ao nível ministerial”, acrescenta uma nota colocada a segunda-feira, 12, na página da Presidência angolana no Facebook.

Oanúncio foi feito horas depois de João Lourenço ter-se encontrado com o Presidente da RDC Félix Tshisekedi, em Kinshasa, e um dia depois de se ter reunido com Paul Kagame, do Ruanda, em Kigali.

A nota, no entanto, não faz qualquer referência aos rebeldes do M23, apoiados pelo Ruanda, que combatem o exército da RDC. O M23 anunciou não respeitar o acordo de cessar-fogo que tecnicamente terá começado a 4 de agosto, por não terem participado nas negociações. Aliás, nesse mesmo

próximo.

dinâmico.

dia, os rebeldes tomaram mais uma cidade na fronteira da RDC e do Uganda.

Analistas políticos em Luanda têm chamado atenção para o facto de as negociações não incluírem uma parte importante do conflito que se arrasta há anos, o M23, que, no último ano, tem conquistado grande território no leste da RDC.

VP/MS

VP/MS Sudão

Unicef alerta para

possibilidade

de morte de milhares de crianças

“Há mais de um ano que andamos a dizer que as crianças do Sudão não podem esperar. Bem, agora estão a morrer”, denunciou em Genebra, o porta-voz do Fundo das Nações Unidas para a Infância, James Elder.

OSudão está envolvido numa guerra entre o exército e as forças paramilitares de apoio rápido (RSF), há mais de um ano, o que deu origem àquela que é já considerada a maior crise mundial a afetar crianças em termos brutos. Mais de cinco milhões de crianças encontram-se já fora das suas casas.

Segundo a agência internacional, pela primeira vez em mais de sete anos, o Comité de Avaliação da Fome emitiu um alerta máximo, com destaque para o campo de deslocados de Zamzan, no Darfur. Se a ajuda não chegar, “a fome que surgiu numa parte do Sudão este mês corre o risco de se espalhar e causar uma perda catastrófica de vidas de crianças”, referiu Elder, sublinhando, ainda, que 13 outras zonas do país, onde vivem cerca de 143.000 crianças, estão à beira de uma catástrofe alimentar. Para o porta-voz da Unicef, está-se peran-

te uma situação em que se trata também de “uma crise de negligência”, na medida em que algumas das “inúmeras atrocidades” no terreno não são relatadas ou são desconhecidas.

No sábado, duas crianças foram mortas num ataque a crianças que jogavam futebol num espaço gerido pela Unicef em Cartum e a organização registou também casos de recrutamento forçado e de violência sexual, com vítimas, neste último caso, com apenas 8 anos de idade. “Muitas (destas raparigas e mulheres) foram mantidas em cativeiro durante semanas”, disse o responsável, que alertou para um “aumento preocupante” do abandono de crianças nascidas em resultado de violações.

Se não forem tomadas medidas, dezenas de milhares de crianças sudanesas poderão morrer nos próximos meses. Mas, para Elder, este não é de modo algum o pior cenário possível. “Qualquer surto de doença fará com que a mortalidade dispare”, alertou. Neste sentido, apelou a que não se crie “um precedente perigoso de indiferença global em relação às crianças”, ignorando a crise sudanesa.

NM/MS

Guterres apelou a reforma urgente do Conselho de Segurança da ONU para incluir África

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apelou a uma reforma urgente do Conselho de Segurança, criticando a sua estrutura desatualizada e a falta de representação africana, o que prejudica a credibilidade e a legitimidade do órgão.

Ao dirigir-se ao Conselho, Guterres sublinhou que a composição do Conselho de Segurança refletia o equilíbrio de poderes no final da Segunda Guerra Mundial e que não conseguiu acompanhar o ritmo de um mundo em mudança, segundo o organismo internacional.

“Em 1945 (quando foi criado), a maioria dos países africanos ainda estava sob o domínio colonial e não tinha voz nos assuntos internacionais”, disse Guterres na reunião do Conselho convocada pela Serra Leoa. “Não podemos aceitar que o principal órgão de paz e segurança do mundo não tenha uma voz permanente para um continente de mais de mil milhões de pessoas [...] nem podemos aceitar que as opiniões de África sejam subvalorizadas em questões de paz e segurança, tanto no continente como a nível mundial”, afirmou. Para garantir a plena credibilidade e legitimidade deste Conselho, é necessário atender aos apelos da Assembleia-Geral das Nações Unidas, de vários grupos geográficos e de alguns membros permanentes “para corrigir esta injustiça”, afirmou.

Guterres recordou o seu relatório político, Nova Agenda para a Paz, lançado em julho do ano passado, que servirá de base para as negociações sobre o chamado Pacto para o Futuro, a adotar na Cimeira do Futuro do próximo mês. Esta “cimeira oferece uma oportunidade crucial para fazer progressos nestas questões e ajudar a garantir que todos os países possam participar de forma significativa nas estruturas de governação global como iguais”, disse o chefe da ONU na reunião.

O Conselho de Segurança, composto por 15 membros, inclui cinco membros permanentes com poder de veto (a capacidade de bloquear decisões, mesmo que todos os outros membros apoiem a proposta) - China, França, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos - enquanto os restantes 10 lugares não permanentes são atribuídos a nível regional.

A repartição regional inclui três lugares para os Estados africanos; dois para a Ásia-Pacífico, América Latina e Caraíbas, Europa Ocidental e outros Estados e um para os Estados da Europa Oriental.

A questão da representação equitativa tem estado na ordem do dia há vários anos, nomeadamente através do grupo de trabalho aberto da Assembleia-Geral e de negociações intergovernamentais para abordar a questão, recorda o organismo multinacional.

DN/MS

Credito: DR
Credito: DR

Aeronave Voepass operava com autorização para não registrar todos os dados em caixa-preta

A aeronave da Voepass Linhas aéreas que caiu em Vinhedo (SP) na última sexta-feira, 9, matando 62 pessoas, além de uma cachorrinha, tinha autorização para deixar de guardar oito tipos de informações em sua caixa-preta. Em 2023, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) concedeu licença temporária de 18 meses para companhia não registrar determinados parâmetros em seus gravadores digitais de dados de voo para as aeronaves modelo ATR 72 212 A e 72500, modelo da queda.

O funcionário relatou avarias no avião, incluindo um rasgo no sistema de proteção contra congelamento da asa. Essa foi uma das possíveis causas que levaram ao acidente aéreo na sexta-feira com o ATR-72, segundo O Globo. Na denúncia mostrada pelo jornal, o tripulante diz que o avião, de matrícula PR-PDS, fez desvios e curvas durante o voo, e ao perguntar o motivo, ouviu que seria para desviar de áreas de formação de gelo. Fotos foram tiradas no dia da denúncia, e mostram rasgos no sistema de descongelamento, que o deixaram inoperante. O sistema é uma borracha que protege a asa e infla para expelir o gelo em caso de formação de cristais. A bordo do avião estavam 58 passageiros e quatro tripulantes, totalizando 62 vítimas fatais, além de uma cachorrinha que acompanhava os tutores venezuelanos no voo. A aeronave, de modelo ATR-72500, porte médio com capacidade de 72 assentos, foi fabricada em 2010. Terra/MS

Febre do Oropouche

Gilberto Gil anuncia última turnê de sua carreira

Gilberto Gil escolheu ‘Tempo Rei’ como nome de sua última turnê, que passará por 9 cidades do Brasil e também contará com datas nos Estados Unidos e na Europa.

Aúltima turnê de Gilberto Gil, anunciada na última semana no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em São Paulo, terá estreia em março de 2025 e a pré-venda com benefícios exclusivos para clientes do Banco do Brasil com cartões Ourocard acontece a partir das 10h do dia 19 de agosto e se estende até 22 de agosto, no site da Eventim. No dia 22 de agosto, a partir do meio-dia, será aberta a venda de ingressos para o público geral, também na Eventim.

“Foram vários os elementos que ponderei para chegar na decisão da realização de uma última turnê. Houve reflexão sobre este mercado e também sobre a exigência física necessária para esses grandes shows. Quero continuar fazendo música em outro ritmo, mas, antes, teremos essa celebração

bonita junto do público e da família. Transformai as velhas formas do viver”, afirma Gilberto Gil.

São 43 anos de estrada, nas quais viajamos o país e o mundo com a música de Gil. Nos últimos anos, traduzimos a carreira dele em audiovisual, em plataformas multidisciplinares e, agora, levamos essa história completa para o palco para uma última turnê de grandes proporções”, adiciona Flora Gil, diretora da Gege Produções.

A turnê ‘Tempo Rei’ é uma realização da produtora 30e em parceria com a Gege Produções, apresentada pelo Banco do Brasil, e tem Rolex como Relógio Oficial, Correios como patrocinador master. Confira abaixo as datas e programe-se desde já!

Datas e locais

• 15 de março de 2025 - Salvador - Casa de Apostas Arena Fonte Nova

• 29 de março de 2025 - Rio de JaneiroFarmasi Arena

• 30 de março de 2025 - Rio de JaneiroFarmasi Arena

• 11 de abril de 2025 - São Paulo - Allianz Parque

• 12 de abril de 2025 - São Paulo - Allianz Parque

• 07 de junho de 2025 - Brasília - Arena BRB Mané Garrincha

• 14 de junho de 2025 - Belo HorizonteArena MRV

• 05 de julho de 2025 - Curitiba - Ligga Arena

• 09 de agosto de 2025 - Belém - Estádio Mangueirão

• 15 de novembro de 2025 - FortalezaCentro de Formação Olímpica (CFO)

• 22 de novembro de 2025 - Recife - Classic Hall

Vogue/MS

Entenda o que é a doença que preocupa o Brasil

O Ministério da Saúde define a febre do Oropouche como doença causada por um arbovírus do gênero Orthobunyavirus, identificado pela primeira vez no Brasil, em 1960, a partir da amostra de sangue de um bicho-preguiça capturado durante a construção da rodovia Belém-Brasília.

Em 2024, entretanto, a doença passou a preocupar autoridades sanitárias brasileiras.

Até o início de julho, mais de 7 mil casos haviam sido confirmados no país, com

transmissão autóctone em pelo menos 16 unidades federativas. Esta semana, São Paulo confirmou os primeiros casos no interior do estado.

Os sintomas da febre do Oropouche, de acordo com o ministério, são parecidos com os da dengue e incluem dor de cabeça intensa, dor muscular, náusea e diarreia. “Nesse sentido, é importante que profissionais da área de vigilância em saúde sejam capazes de diferenciar essas doenças por meio de aspectos clínicos, epidemiológicos e laboratoriais e orientar as ações de prevenção e controle”, alerta a pasta. No últi-

mo dia 25, entretanto, a Bahia confirmou duas mortes por febre do Oropouche no estado. Até então, não havia nenhum registro de óbito associado à infecção em todo o mundo. Não há tratamento específico para a febre do Oropouche.

A orientação das autoridades sanitárias brasileiras é que os pacientes permaneçam em repouso, com tratamento sintomático e acompanhamento médico. Em caso de sintomas suspeitos, o ministério pede que o paciente procure ajuda médica imediatamente e informe sobre uma exposição potencial à doença. Dentre as recomendações

citadas pela pasta para prevenir a febre do Oropouche estão:

- Evitar o contato com áreas de ocorrência e/ou minimizar a exposição às picadas dos vetores.

- Usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplicar repelente nas áreas expostas da pele.

- Limpar terrenos e locais de criação de animais.

- Recolher folhas e frutos que caem no solo.

- Usar telas de malha fina em portas e janelas.

GOVBR/MS

Fernanda Montenegro lê Simone de Beauvoir de graça

Fernanda Montenegro, a grande dama do teatro brasileiro, celebra seus 95 anos de idade e 80 anos de carreira com uma leitura especial do texto da filósofa feminista Simone de Beauvoir no Auditório do Ibirapuera, no dia 18 de agosto! E o melhor: a entrada é GRATUITA!

Aatriz vai apresentar de trechos do livro “A Cerimônia do Adeus“, de Simone de Beauvoir, obra que explora

o feminismo e a vida da autora com Jean-Paul Sartre. A temporada anterior foi um sucesso absoluto, esgotando 10 mil ingressos em apenas três horas. Os ingressos estarão disponíveis gratuitamente na plataforma Sympla a partir do dia 12 de agosto. É uma oportunidade imperdível para ver de perto uma das maiores atrizes do Brasil em um espetáculo que promete ser emocionante e inspirador. E fiquem tranquilos

que vai ter espaço para todo mundo! Os organizadores adiantaram alguns detalhes, um deles é a inclusão de uma tela de projeção com som e imagem de alta definição no gramado do auditório, além da garantia de acessibilidade comtradução para libras e áreas reservadas para pessoas com deficiência. Catraca Livre/MS

Credito: DR

Benfica tropeça em Famalicão e entra a perder no campeonato

PARA O OURO EM PARIS

IURI LEITÃO E RUI OLIVEIRA PEDALARAM

Camp #1 Jul 29 - Aug 2 Camp #2 Aug 19 - Aug 23

I LIGA

“Pote” de pé quente no arranque do leão

Pedro Gonçalves já assinou três dos seis tentos da equipa. Médio goleador repete sinais dados em 2021/22 e 2022/23.

Pedro Gonçalves está de pé quente, como comprovam os três golos nos dois jogos oficiais de 2024/25, ou seja, metade já dos apontados pelos leões.

Começou na Supertaça e continuou, esta sexta-feira, com o “bis” ao Rio Ave, no arranque da Liga. Neste caso, deu sequência a uma assistência de Gyokeres e depois desenhou um chapéu de aba alta, numa ação de magia que ampliou a vantagem leonina no duelo com os vila-condenses.

Arranque inspirado de um médio com enorme faro de golo, mas, ao mesmo tempo, num “déja vu” em relação às temporadas 2021/22 e 2022/23. Então, Pote também atingiu o “tri” nos dois primeiros jogos de época, marcando ao Braga e ao Vizela (2) e ao Braga e ao Rio Ave (2). Dois percursos

em que o jogador rubricou, no final, 15 e 20 tentos, respetivamente.

Um registo bem superior ao da última época, que terminou com o título, mas em que Pote demorou 13 jogos para chegar ao terceiro golo.

Além da eficácia no ataque, o número oito assistiu ainda Gonçalo Inácio em Aveiro, no primeiro festejo do leão em 2024/25. Quenda marca posição

Quenda e Gyokeres assinaram os restantes golos da equipa na Liga. O sueco ainda não está na melhor condição física, devido ao período de paragem da lesão que o inibiu. O jovem extremo estreou-se a faturar na Supertaça e com o Rio Ave confirmou todos os sinais positivos anteriores. Quenda está mesmo a marcar posição no onze principal e promete ser um caso sério neste leão de Ruben Amorim.

Benfica tropeça em Famalicão e entra a perder no campeonato

Alô, época 2023/24? É para tirar uma fotocópia! A nova temporada começou como fechou a última – jogo que valeu o título ao Sporting: o Famalicão a receber e a vencer o Benfica por 2-0. Armando Evangelista volta a bater Roger Schmidt, mostrando superioridade tática durante toda a partida.

Um golo, ainda na primeira parte, deixou os famalicenses com um sorriso de orelha a orelha. Sorriso foi o responsável pela alegria dos minhotos e pela tristeza encarnada. O avançado brasileiro não tremeu e, na cara de Trubin, marcou. A fechar a partida, Zaydou repetiu a façanha da temporada passada e fechou as contas em 2-0.

O técnico alemão do Benfica tem ainda muito trabalho pela frente para colocar em prática a ‘Schmidtologia’. Depois de uma primeira metade sem ideias, os encarnados melhoraram no segundo, mas não o suficiente para chegar ao golo. Ao futebol das águias falaram ideias e velocidade na circulação de bola.

Três estreias nas águias

Na estreia encarnada no campeonato, Roger Schmidt apostou em três reforços de início: Beste, Leandro Barreiro e Pavlidis. Em simultâneo, deu a titularidade a Prestianni, tal como Tomás Araújo, relegando António Silva para o banco. Na condição de suplentes ficaram, também, Carreras, Di María e Marcos Leonardo. Fora da convocatória ficaram Otamendi, Neres e Arthur Cabral.

Já do lado famalicense, Armando Evangelista, ainda com o 2-0 da temporada passada em mente – valeu o título ao Sporting – lançou duas novidades no onze. Do

lado direito da defesa, surgiu Calegari e, na frente, apareceu Rochinha, ficando de fora outros reforços como Gil Dias e Mario Gonzalez.

O Famalicão entrou melhor, circulando melhor a bola e aproveitando a apatia no meio-campo encarnado. Com o lado direito muito ativo, os famalicenses chegavam com mais facilidade à frente de ataque. As águias tentavam pegar no esférico, mas deparavam-se com as linhas dos locais muito juntas e com os caminhos da baliza fechados.

Francisco Moura foi o primeiro a testar a atenção de Trubin, contudo o remate fron-

tal saiu à figura. Pouco depois, os minhotos chegaram ao golo. Aranda desceu para o meio-campo, arrastou Tomás Araújo e Florentino com ele e, com um passe a rasgar a defesa, isolou Sorriso. O brasileiro, na cara de Trubin, não tremeu e, com o pé esquerdo, abriu o marcador.

As águias não conseguiam desamarrar a teia montada por Armando Evangelista e demoraram muito a pegar no jogo. Nem a constante otação na frente, entre Aursenes, João Mário e Prestiani, baralhava os locais. Só nos último cinco minutos se viu um Benfica dono do jogo e a chegar à área famalicense, embora sem criar perigo. O melhor

que conseguiu foi um remate em esforço de Pavlidis, a passe de João Mário, para as mãos de Luiz Júnior. O intervalo chegou com vantagem justa para os da casa.

Kokçu e Di Maria não chegaram

Roger Schmidt percebeu que a equipa precisava de alguém que pensasse e temporizasse o jogo, aumentando a velocidade na circulação de bola e, por isso, lançou Kokçu para a segunda metade. O turco assumiu, rapidamente, o papel de maestro das águias, mas a consequências práticas foram, embora o Benfica passasse a ter mais bola. Ainda assim, faltavam as ocasiões de golo.

A melhor oportunidade, essa, apareceu na baliza à guarda de Trubin. Rochinha rematou da zona frontal e o guardião ucraniano só à terceira é que conseguiu segurar o esférico. O técnico encarnado continuou a refrescar a equipa e o Benfica viveu a melhor fase. João Mário, com um remate de longe, obrigou Luiz Júnior a uma espetacular defesa. Já com Di Maria em campo, o argentino bateu um livre que saiu a rasar a trave e deu sensação de golo. Com o jogo a caminhar passos largos para o final, os encarnados continuavam a ter mais bola, porém, no contra-ataque, o Famalicão continuava a criar muito perigo e a deixar a defesa benfiquista em sentido. A cinco minutos do fim, numa jogada individual, Aranda fintou meia equipa e rematou com estrondo ao poste. Em cima dos 90, Zaydou repetiu a façanha da temporada passada e fechou a contagem do Famalicão em 2-0. Após excelente jogada coletiva, o francês atirou a contar para delírio famalicense. Pelo segundo ano consecutivo o Famalicão vence o Benfica por 2-0. JN/MS

Braga inicia caminhada na Liga com um empate na receção ao

Em jogo de estreia no campeonato, o Braga não foi além de um empate frente ao Estrela da Amadora (1-1). Os arsenalistas até estiveram na frente, mas não aguentaram a vantagem no marcador.

Braga e Estrela da Amadora, num desafio disputado na Pedreira, encerraram a série de jogos deste domingo que marca o regresso do campeonato português. Após o apito final, ninguém saiu a sorrir e o desafio ficou selado por um empate a uma bola.

E. Amadora

A primeira parte teve pouca história e ao intervalo o nulo no marcador parecia ser o mais justo. No segundo tempo acabaram por surgir os golos. El Ouazzani (53 m), reforço dos arsenalistas, assinou o primeiro golo da temporada. Já do outro lado, Kikas - autor de nove golos na temporada passada - tratou de igualar.

A jornada encerra na segunda-feira com o medir de forças entre Arouca e V. Guimarães, num desafio agendado para as 20.15 horas.

JN/MS Creditos:

Iván Jaime acelera para o melhor arranque de temporada

Os dragões iniciaram a temporada com a conquista da Supertaça e uma vitória sobre oGil Vicente, na primeira jornada do campeonato, e Iván Jaime tem sido um dos protagonistas da equipa agora treinada por Vítor Bruno.

Oespanhol foi absolutamente decisivo frente ao Sporting, marcando o quarto golo, e voltou a picar o ponto contra os gilistas.

O arranque de 2024/25 do antigo jogador do Famalicão tem ainda mais impacto tendo em conta que, no final da época passada, esteve a treinar à parte do plantel, juntamente com André Franco, Toni Martínez e Jorge Sánchez – este último já deixou o clube. Entretanto, Vítor Bruno substituiu Sérgio Conceição no comando técnico do F. C. Porto, o trio foi reintegrado e Iván Jaime teve impacto imediato.

Apesar de ter começado o jogo da Supertaça no banco, o médio foi lançado aos 63 minutos e acabaria por assinar, já no pro-

Santa Clara com uma vitória esclarecedora no reduto do Estoril

DR

I LIGA - CLASSIFICAÇÃO

A formação orientada por Vasco Matos não podia desejar melhor resultado naquele que foi o regresso ao principal escalão do futebol nacional.

OEstoril, a jogar em casa, até partiu na frente, graças a um golo de Alejandro Marqués (19 minutos). No entanto, a resposta do Santa Clara chegou antes do intervalo, por intermédio de Vínicius Lopes (44m). Na segunda metade, os açorianos acabariam por consumar a reviravolta. Numa fase adiantada do jogo, Safira (70m), da linha dos onze metros, não vacilou e fez o 1-2. Ricardinho (74) e João Costa (84) fecharam uma vitória robusta.

JN/MS

Creditos: DR

longamento, o golo que valeu a conquista do troféu, voltando à titularidade frente ao Gil Vicente, festejando o 2-0 com um belo remate de pé direito.

Com dois golos nos dois primeiros encontros, este já é o melhor arranque de temporada do centrocampista desde que chegou a Portugal. Na estreia, em 2020/21, no Famalicão, fez a primeira assistência ao quarto jogo e só marcou ao 15.º, enquanto na época seguinte fez um passe decisivo ao terceiro encontro e acertou na baliza adversária ao nono.

Em 2022/23 assinou o melhor registo da carreira, com 11 golos e cinco assistências – começando a brilhar à terceira partida –, enquanto no ano passado se limitou a marcar um tento em 29 partidas pelos dragões.

Agora, com a confiança em alta, Iván Jaime já festejou por duas vezes e destaca-se, também, no momento de ligar o jogo, tendo uma média de 88% de acerto nos passes. JN/MS

Moreirense conquista três pontos em Faro num jogo com uma expulsão invulgar

DR

A formação orientada por Vasco Matos não podia desejar melhor resultado naquele que foi o regresso ao principal escalão do futebol nacional.

OEstoril, a jogar em casa, até partiu na frente, graças a um golo de Alejandro Marqués (19 minutos). No entanto, a resposta do Santa Clara chegou antes do intervalo, por intermédio de Vínicius Lopes (44m).

Na segunda metade, os açorianos acabariam por consumar a reviravolta. Numa fase adiantada do jogo, Safira (70m), da linha dos onze metros, não vacilou e fez o 1-2. Ricardinho (74) e João Costa (84) fecharam uma vitória robusta.

JN/MS

Casa

Porto 3-0

Farense 1-2 Moreirense

Famalicão 2-0 Benfica

Braga 1-1 Estrela

Arouca 0-1 Vitória SC

2.ª JORNADA (HORA EM PORTUGAL)

16 de agosto

Santa Clara 17:00 Porto

Gil Vicente 20:15 AVS

17 de agosto

Rio Ave 15:30 Farense

Nacional 18:00 Sporting

Benfica 20:30 Casa Pia

18 de agosto

Moreirense 15:30 Arouca

Vitória SC 18:00 Estoril

Boavista 20:30 Braga 18 de agosto

Estrela 20:15 Famalicão

Carlos Carvalhal é o novo treinador do Braga

Um dia depois do anúncio do despedimento de Daniel Sousa, que, uma hora antes, tinha empatado no arranque do campeonato frente ao Estrela da Amadora (1-1), os arsenalistas apresentam Carlos Carvalhal como o novo timoneiro.

O técnico, natural de Braga, Vai orientar os arsenalistas pela terceira vez na carreira. A primeira foi na temporada 2006/07. Já a segunda, uns anos depois, ocorreu entre 2020 e 2022. Nesta última passagem venceu uma Taça de Portugal (2020/21).

Creditos:
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Baldé anima Oliveirense, mas Penafiel aplica reviravolta épica

Uma reviravolta sensacional permitiu ao Penafiel entrar a vencer na II Liga. Na manhã deste domingo, na receção à Oliveirense, os comandados de Hélder Cristóvão venceram por 4-3, após desvantagem de três golos.

Na baliza dos anfitriões esteve Manuel Baldé, jovem guineense de 21 anos, o mais infeliz no arranque da partida. Ao terceiro minuto, o guardião procurou intervir num canto, mas de forma errática. Como tal, permitiu o golo do central Lucão. Três minutos volvidos, Baldé tentou fintar o experiente Zé Manuel, de 33 anos, que não se deixou enganar.

Por fim, ao nono minuto, André Santos aproveitou um passe mal medido pelo guarda-redes e, do meio-campo, assinou o terceiro golo da Oliveirense.

Ainda que Zé Leite – ex-Oliveirense –tenha reduzido aos 12m, Hélder Cristóvão optou por colocar Filipe Ferreira na baliza, em detrimento de Baldé. No caminho para o balneário, o jovem guardião foi reconfortado por colegas, pelo árbitro Tiago

Martins e – com um grande abraço – por Cristóvão.

Pouco depois, aos 18m, Gabriel Barbosa capitalizou um penálti e reduziu a diferença no marcador (2-3).

Até ao intervalo, a Oliveirense foi incapaz de aproveitar as sucessivas oportunidades no ataque.

No reatar do encontro, o Penafiel explorou o corredor esquerdo, castigando a permeabilidade da defesa contrária. E assim surgiu o 3-3, por Maga, aos 55m, e o bis de Zé Leite, aos 71m.

Até final, ambas as equipas acumularam oportunidades, mas sem engenho para alterar o marcador. Assim, o Penafiel junta-se a Leixões, Académico Viseu e Paços de Ferreira no topo da tabela.

Na próxima semana, a turma de Hélder Cristóvão visitará o Vizela, na tarde de domingo (15h30). Por sua vez, a Oliveirense fará a primeira jornada em casa ante o Mafra, na tarde de sábado (14h).

No primeiro jogo oficial depois da despromoção ao segundo escalão nacional, o Portimonense foi empatar com o Felgueiras, por 0-0.

Na partida que fechou a jornada inaugural da II Liga, ambas as equipas não conseguiram chegar ao golo e acabaram por garantir apenas um ponto. Na próxima jornada, o Portimonense recebe o U. Leiria, enquanto o Felgueiras visita o terreno do Alverca, ambos recém-promovidos à segunda divisão.

MF/MS

RESULTADOS - 1.ª JORNADA

Marítimo 2-2 Tondela

Mafra 0-1 Paços Ferreira

Leixões 2-1 Benfica II

Viseu 2-1 Chaves

Penafiel 4-3 UD Oliveirense

Torreense 0-1 Feirense

Porto II 1-1 Alverca

União de Leiria 0-2 Vizela Felgueiras 1932 0-0 Portimonense

17 de agosto

Alverca 11:00 Felgueiras 1932

UD Oliveirense 14:00 Mafra

Portimonense 20:30 União de Leiria

18 de agosto

Paços Ferreira 11:00 Marítimo

Feirense 14:00 Viseu

Vizela 15:30 Penafiel

Benfica II 18:00 Torreense

Chaves 18:00 Leixões

19 de agosto

Tondela 18:00 Porto II

Benfica B derrotado com duas expulsões, Paços vence Mafra

A equipa secundária do Benfica perdeu diante do Leixões, em Matosinhos, na tarde deste sábado, na jornada inaugural da II Liga.

Foi um jogo marcado por duas expulsões de jogadores benfiquistas - Nuno Félix viu a cartolina vermelha, diretamente, por entrada dura sobre Paulinho e quinze minutos depois, aos 78’, Paul Okon viu outro vermelho direto. Foi um jogo verdadeiramente infeliz para Nuno Félix, médio benfiquista, que falhou uma grande penalidade aos 18 minutos. O primeiro tento do jogo surgiu aos 42 minutos, através do cabeceamento do defesa Joshua Wynder. Canto batido por Hugo Félix.

Ainda antes do intervalo, Gustavo Marques marcou na própria baliza, com um desvio infeliz, e empatou a partida. O mesmo Gustavo viria a sair lesionado do campo. Mozino, aos 78 minutos, marcou o golo da vitória na recarga.

Ainda antes, às 14 horas, o Mafra recebeu o Paços de Ferreira e foi derrotado (0-1). Num jogo muito combativo, foi um único golo do experiente Rui Fonte que fez a diferença. Cumpre a segunda temporada no clube.

Creditos: DR
Creditos: DR

ARÁBIA SAUDITA

Ronaldo marca e assiste na vitória do Al Nassr

O Al Nassr venceu o Al Taawon, por 2-0, com golo e assistência de Cristiano Ronaldo, para garantir a presença na final da Supertaça árabe.

ETÚRQUIA

José Mourinho eliminado da Liga dos Campeões

O Fenerbahçe de José Mourinho caiu na terceira pré-eliminatória da Liga dos Campeões, ao empatar a um golo, em casa, contra o Lille, que já tinha vencido a equipa turca, na primeira mão, por 2-1. Assim sendo, o Fener vai agora competir no play-off de acesso à fase de grupos da Liga Europa.

Aprecisar de vencer, o Fenerbahçe apenas chegou ao empate na eliminatória aos 90+2 minutos, graças a um auto golo de Diakité. O jogo foi para prolongamento e, aí, o Lille empatou a partida aos 116 minutos. No agregado, o conjunto francês venceu por 3-2.

JN/MS

Para garantir o lugar na final, o Al Nassr venceu o Al Taawon, por 2-0, com um golo e uma assistência de Cristiano Ronaldo, no primeiro jogo oficial da nova época. JN/MS

stá definida a final da Supertaça da Arábia Saudita: Al Nassr, de Cristiano Ronaldo, Otávio e Luís Castro, defronta o Al Hilal, de Jorge Jesus e Rúben Neves.

Rafa Silva marca na vitória do Besiktas

Em estreia na edição 2024/25 do campeonato turco, o Besiktas entrou em campo com três caras conhecidas do futebol português: Al Musrati, Gedson Fernandes e Rafa Silva. No final, as “águias negras” levaram a melhor na deslocação ao terreno do Samsunspor (0-2).

Rafa Silva, que já tinha marcado na Supertaça, numa vitória por 5-0 sobre o Galatasaray, voltou a mostrar faro de golo e aos 31 minutos abriu o ativo para a vitória do Besiktas. Num belo mo-

vimento, o internacional português furou a defesa, em velocidade, surgiu isolado na cara do guardião e não vacilou no momento de rematar a bola para o fundo das redes. Pouco depois, cerca de cinco minutos, foi a vez do brasileiro Gabriel Paulista fazer o segundo golo, que prevaleceria até ao apito final.

Já o Fenerbahçe, de José Mourinho, jogou no sábado e venceu o Adana Demispor por 1-0.

JN/MS

O Al Hilal, treinado pelo português Jorge Jesus, bateu o Al Ahli no desempate por grandes penalidades, após um empate a uma bola no tempo regulamentar da meia-final da Supertaça da Arábia Saudita.

Obrasileiro Roberto Firmino abriu as hostilidades para o Al Ahli, mas os campeões sauditas empataram aos 90, pelo sérvio Mitrovic, forçando o desempate nas grandes penalidades. Aí, o médio português Ruben Neves marcou o primeiro, tendo sido titular no encontro, e a formação de Jorge Jesus beneficiou de dois remates falhados do adversário, apurando-se para a final.

Depois do primeiro jogo oficial da nova época, o Al Hilal vai jogar contra o o Al Nassr, de Cristiano Ronaldo e Otávio e treinado por Luís Castro.

Jorge Jesus venceu este troféu em 2018/19 e depois em 2023/24, procurando o terceiro título, depois de na época transata triunfar na Liga, na Taça e na Supertaça, temporada invicta em competições sauditas.

JN/MS Al Hilal de Jorge Jesus na final da

Federação

Segundo revelou, nesta quarta-feira, o organismo, o documento “estabelece um conjunto de comportamentos que devem ser observados pelos membros dos órgãos sociais e de comissões federativas e por todos aqueles que mantêm relação profissional com a instituição, visando a prevenção da corrupção e dos conflitos de interesses e a proteção da imagem e do património da FPF”.

Adireção, liderada por Fernando Gomes, considera que o novo caminho já foi desenhado. “Os conteúdos do Código de Ética e Procedimentos foram elaborados com a participação de várias partes interessadas, refletindo a diversidade e a complexidade do ecossistema do futebol em Portugal, sob a coordenação da direção de Integridade e Compliance da FPF”.

SURF

Piscina de ondas artificiais de Abu Dhabi recebe circuito mundial de surf em 2025

A piscina de ondas artificiais na ilha de Hudayriyat, em Abu Dhabi, vai receber a partir de 2025 provas do circuito mundial de surf, bem como de “longboard”, anunciou a World Surf League (WSL).

Entre as confirmações hoje dadas pela WSL estão a colocação de Abu Dhabi como local de uma etapa do Circuito Mundial (Championship Tour, CT), bem como do circuito mundial de “longboard”, este último já este ano, de 27 a 29 de setembro.

O circuito mundial de surf vai manter a sua passagem por Portugal, segundo anunciou, em 26 de julho último, o presidente da Câmara Municipal de Peniche, Henrique Bertino, com a confirmação da etapa em Supertubos “pelo menos nos próximos três anos”.

Peniche, que recebeu a elite do surf mundial pela primeira vez em 2009, ainda como local provisório e de descoberta, vai integrar o calendário de 2025 pela 15.ª vez seguida.

JN/MS

PARALÍMPICOS

Estes são os 27 atletas que representam Portugal nos Paralímpicos

Este é o número mais baixo desde os Jogos Seul1988, mas vai estar representado num número recorde de 10 modalidades.

Em relação aos Jogos Tóquio2020, Portugal leva menos seis atletas, mas mantém na comitiva o canoísta Norberto Mourão e o lançador do peso Miguel Monteiro, os “donos” dos dois bronzes conseguidos em 2021, depois de os Jogos terem sido adiados um ano devido à pandemia de covid-19.

A comitiva paralímpica integra sete estreantes, um dos quais Filipe Marques, no triatlo, modalidade na qual Portugal fará a sua estreia em competições paralímpicas. Os restantes estreantes na comitiva nacional, com uma média de idades de 31 anos, são Mamudo Baldé, no atletismo, Ana Correia, José Gonçalves e David Araújo, no boccia, Tomás Cordeiro na natação, e Margarida Lapa, no tiro.

JN/MS

MOTOGT

Miguel Oliveira espera recuperar pontos no GP da Áustria

Miguel Oliveira (Aprilia) disse esta terça-feira que espera recuperar pontos no Grande Prémio da Áustria de MotoGP, 11.ª ronda da temporada, depois de ter desistido devido a queda na prova anterior, na Grã-Bretanha.

“Em Silverstone, acreditávamos que, no domingo, tínhamos uma mota mais competitiva do que na corrida sprint e, por isso, acreditávamos que era possível um bom resultado na corrida principal”, começou por dizer o piloto português, em declarações divulgadas pela assessoria de imprensa da equipa Trackhouse. No entanto, uma queda provocada pelo companheiro de equipa, o espanhol Raul González, acabou com os dois fora de prova.

Duas semanas volvidas, Miguel Oliveira espera recuperar os pontos perdidos, tendo por palco o GP da Áustria, em Spielberg, pista onde conquistou a primeira vitória da carreira em MotoGP, em 2020.

“Aguardo ansiosamente pelo GP da Áustria, pois é numa pista de que gosto mesmo. Ganhei a minha primeira corrida de MotoGP no Red Bull Ring pelo que espero começar o fim de semana na direção certa”, disse o piloto luso.

Oliveira chega a esta ronda na 13.ª posição do campeonato, com 51 pontos.

O espanhol Jorge Martín (Ducati) lidera, com 241 pontos, mais três do que o italiano Francesco Bagnaia (Ducati), segundo. JN/MS

Creditos: DR
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TÉNIS

Nuno Borges entra no top 40 e alcança a melhor posição de sempre no ranking ATP

Durante a última semana, Borges, de 27 anos, alcançou os oitavos de final do Masters1000 de Montreal, no Canadá, numa temporada em que já venceu o primeiro título no circuito, quando conquistou o Torneio de Bastad, na Suécia, numa final diante do espanhol Rafael Nadal.

Otenista nascido na Maia consegue assim a melhor classificação pessoal de sempre no ranking ATP e junta-se a João Sousa na lista de jogadores lusos a entrar nos primeiros 40 da hierarquia mundial.

Sousa, já retirado, chegou mesmo a alcançar o 28.º posto, o melhor de sempre de um tenista português.

O número dois nacional, Jaime Faria, subiu duas posições, sendo agora 159.º.

O ranking continua a ser liderada pelo italiano Jannik Sinner, seguido do sérvio Novak Djokovic, segundo, e do espanhol Carlos Alcaraz, terceiro.

Na hierarquia feminina, o top 5 manteve-se inalterado, com a polaca Iga Swiatek na liderança.

JN/MS

VOLEIBOL

Portugal termina Europeu feminino de voleibol sub-20 com nova derrota

A selecção portuguesa feminina de voleibol de sub-20 despediu-se esta terça-feira do Campeonato da Europa com mais uma derrota, desta vez perante a Ucrânia, por 3-1, e com sétimo e penúltimo lugar do Grupo II.

Em Dublin, Portugal perdeu com as ucranianas com os parciais de 2325, 19-25, 25-21 e 30-32 e vai abandonar solo irlandês com o registo de seis derrotas e apenas uma vitória em sete jogos disputados.

A seleção nacional acabou o agrupamento com quatro pontos, só à frente da Irlanda - a única seleção que venceu, logo no primeiro encontro -, com a líder Itália a ter já a qualificação para as meias-finais garantida, devendo ter nessa fase a companhia da Polónia, atual segunda classificada.

Ao triunfo diante das irlandesas seguiram-se desaires com Itália, Finlândia, Sérvia, Polónia, República Checa e, por fim, Ucrânia.

JN/MS

Creditos: DR
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Iúri Leitão e Rui Oliveira conquistaram medalha de ouro para Portugal

A comitiva portuguesa arrecadou a única medalha de ouro nos Jogos Olímpicos que decorrem em Paris, a capital francesa. Iúri Leitão e Rui Oliveira venceram a prova do madison no ciclismo de pista.

Iúri Leitão e Rui Oliveira de ouro

A prova do madison é uma corrida com 200 voltas à pista do Velódromo de Saint Quentin em Yvelines.

Portugal estava representado por Iúri Leitão e Rui Oliveira numa prova com 15 nações presentes.

Recorde-se que Iúri Leitão, dois dias antes, tinha-se sagrado vice-campeão olímpico no omnium neste mesmo Velódromo. Nas primeiras voltas, os portugueses foram discretos, mostrando-se pela primeira volta quando faltavam cerca de 150 voltas. Portugal passou para a frente da classificação com oito pontos.

No entanto, depois durante 100 voltas, os portugueses ficaram novamente no pelotão, uma táctica que nos confessaram os dois ciclistas.

A estratégia era atacar nas últimas 50 voltas e foi o que fizeram. Os portugueses atacaram e conseguiram um feito histórico.

Nos últimos cinco sprints, os portugueses

pontuaram em todos e venceram os quatro últimos, conquistando 25 pontos apenas nesses derradeiros quatro sprints.

Para chegar ao ouro, os dois ciclistas também conquistaram dar uma volta ao pelotão, o que significa 20 pontos para quem consegue dar uma volta inteira e apanhar novamente o pelotão.

No Velódromo de Saint Quentin em Yvelines, todos estavam à espera da última actualização da classificação. Portugal apareceu no primeiro lugar com 55 pontos, mais oito do que a Itália e mais quatorze do que a Dinamarca, que terminaram respectivamente nos segundo e terceiro lugares.

Primeira medalha de ouro para Portu-

gal no ciclismo, primeira medalha de ouro para Portugal fora do atletismo, e quarta nosJogos Olímpicos.

Iúri Leitão e Rui Oliveira são apenas os sexto e sétimo medalhados de ouro para Portugal. Iúri Leitão é também o primeiro atleta luso a conquistar duas medalhas na mesma olimpíada com a prata no omnium e o ouro no madison.

Portugal conquistou uma medalha de ouro, duas de prata, a outra foi para Pedro Pichardo no triplo salto, e uma de bronze com Patrícia Sampaio no judo. LS/MS

Marchand e Ledecky brilham no “Olimpo” com Biles, Djokovic e Duplantis

Os Jogos Olímpicos tiveram muitos desportistas em destaque, seja por mérito numa só edição ou louvor pelas conquistas de uma carreira, merecendo igualmente referência a maratonista Sifan Hassan, o judoca Teddy Riner, o lutador greco-romano Mijaín López, o ciclista Remco Evenepoel ou as pugilistas Imane Khelif e Lin Yu-ting, mais fortes do que as polémicas em torno do seu género.

Acompetir em casa, Léon Marchand revelou-se o maior fenómeno de popularidade em França, um novo ídolo nacional quando se tornou no primeiro gaulês a conquistar quatro medalhas de ouro numa só edição dos Jogos Olímpicos.

O jovem de 22 anos venceu os 200 metros bruços, mariposa (estes dois com menos de duas horas de diferença) e estilos, variante na qual também se impôs nos 400 metros na piscina de La Defense, em verdadeiro êxtase.

Cinco anos mais velha, a norte-americana Katie Ledecky levou o ouro nos 800 (primeiro ‘tetra’ feminino na natação) e 1.500 metros livres -- mais uma prata e um bronze -- e com isso igualou a mítica ginasta soviética Larisa Latynina como a mulher com mais títulos na história do olimpismo, nomeadamente nove.

Impossível fechar a natação sem referir a

jovem prodígio canadiana Summer McIntosh, que aos 17 anos brilhou na meia distância, sagrando-se campeã olímpica dos 200 e 400 estilos e ainda dos 200 mariposa, ouros aos quais juntou a prata nos 400 livres.

Duas outras mulheres atingiram o acumulado de oito ouros olímpicos, designadamente a canoísta neozelandesa Lisa Carrington, de 35, ouro em K1, K2 e K4 500 metros, bem como a cavaleira alemã Isabel Werth, que aos 55 anos ganhou a competição de dressage por equipas, além da prata na prova individual (tem seis segundos lugares nesta variante).

Depois de uma crise de saúde mental durante Tóquio2020, a ginasta Simone Biles voltou a saborear o ouro, em três ocasiões, no concurso completo (‘all around’) individual e por equipas, bem como no salto. Foi ainda prata no solo, somando um total de 11 medalhas, sete delas de ouro.

Teddy Riner é outro nome endeusado pelos franceses, já que o atleta nascido em Guadalupe há 35 anos venceu a prova de judo de +100 kg e foi decisivo no combate extra que permitiu aos gauleses manter, ante o Japão, o ouro nas equipas mistas: são sete medalhas olímpicas a juntar a 11 títulos mundiais.

Hoje, no último dia da competição, o atletismo ganhou uma nova diva, a neer-

landesa, de origem etíope, Sifan Hassan que ganhou a mítica maratona dias após ser bronze nos 5.000 e 10.000 metros, impondo-se no sprint final à recordista mundial Tigst Assefa para cruzar a meta em 2:22.55 horas, novo máximo olímpico.

Dentro do Stade de France, o sueco Armand Duplantis voltou a dar espetáculo no salto à vara com 30 centímetros de vantagem para o segundo, o norte-americano

Sam Kendricks, fechando o concurso com novo recorde mundial, agora fixado em 6,25 metros.

O norte-americano Noah Lyles passou a ser o mais rápido do mundo com o êxito nos 100 metros, com 9,784 segundos, nova marca pessoal, somente cinco milésimos de segundo mais veloz do que o jamaicano Kishane Thompson, na primeira vez na história em que os oito finalistas ficaram abaixo dos 10 segundos.

Depois, nos 200 metros, Lyles acabou em terceiro, com o título a ficar na posse Letsile Tebogo, do Botswana. Pouco depois foi revelado que Lyles estava infetado com covid-19 e acabou, assim, a sua participação nos Jogos.

Julien Alfred causou furor no feminino com triunfo nos 100 metros e dar a Santa Lucia a primeira medalha olímpica da sua história.

Novak Djokovic é o recordista de títulos

do Grand Slam, com 24, contudo faltava-lhe o almejado ouro olímpico -- foi bronze em Pequim2008 -, finalmente conquistado, aos 37 anos, ante o jovem prodígio espanhol Carlos Alcaraz, de 21: juntou-se a André Agassi, Rafael Nadal e Serena Williams com os únicos a juntar o ouro nos Jogos aos quatro torneios ‘major’.

Feito assinalável o do cubano Mijaín López, pois é o primeiro desportista a conquistar, por cinco vezes consecutivas, o ouro no mesmo evento individual, na luta greco-romana na classe dos 130 quilos: a dias de completar 42 anos, tirou as sapatilhas e deixou-as no tapete, anunciando a sua despedida.

Não podia ficar de fora o ciclista belga Remco Evenepoel que aos 24 anos conseguiu o feito inédito de ser o mais rápido tanto na prova de fundo como no contrarrelógio.

A pugilista Imane Khelif (-66 kg) terá sido a atleta mais mediática de Paris2024, após surgir uma enorme polémica quanto à sua identidade de género, que também afetou a taiwanesa Lin Yu-ting (-57 kg).

Apesar de muita controvérsia, reações das mais altas instâncias e discussões acesas nas redes sociais, que envolveram até figuras políticas internacionais, ambas conseguiram chegar ao título olímpico.

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12 histórias que deram brilho a Paris

De Paris2024, que hoje termina, fica muito mais do que isso, ou não se tratasse do evento que reúne os maiores colossos desportivos e onde os recordes mais impressionantes acontecem. Polémicas também, claro: a começar logo pela cerimónia de abertura, que tocou em pontos sensíveis (ainda se fosse uma guerra ou assim).

Muita política, sim senhor. Preconceitos para todos os gostos também não faltaram. Mas entre pistas, estádios, piscinas, mar, terra batida, varas, bicicletas, estradas e pódios, houve proezas para todos os gostos, histórias comoventes, exemplos inspiradores e desilusões difíceis de aceitar e impossíveis de esquecer. Daqui a quatro anos, há mais. Em Los Angeles. A vénia do orgulho negro

Houvesse uma votação e, provavelmente, este seria o grande momento de Paris2024. Porque era um pódio especial, “só com mulheres negras”, e porque Rebecca Andrade “é incrível, uma rainha”, a lenda Simone Biles e a compatriota Jordan Chiles dedicaram uma vénia plena de admiração e reconhecimento à ginasta brasileira, que lhes havia tirado o ouro. Isso era o menos. O espírito olímpico em pleno.

Duplantis “voa” mais do que ninguém Só tem 24 anos e já é tido como o maior de sempre no salto com vara, tal a regularidade com que supera recordes, que, ultimamente, é o mesmo que dizer superar-se a ele mesmo. Em Paris, “Mondo” conquistou o segundo ouro, repetindo o feito de Tóquio, mas isso foi quase uma formalidade. Depois, foi atrás do verdadeiro desafio e

então saltou 6,25 metros, fixando um novo recorde mundial.

O rei Léon (Marchand)

O Centro Aquático Olímpico foi palco de vários momentos altos e empolgantes, com o público francês a prestar todos os tributos e mais alguns ao novo herói do povo. Léon Marchand, 22 anos, ganhou quatro das provas que disputou individualmente, mais um bronze em estafeta, e conquistou a alcunha de “rei”. Para além de todo o ouro, superou os recordes de Michael Phelps nos 200 e 400 metros “medley”.

E a máquina Mcintosh

Aos 14 anos, fez a estreia (Tóquio); aos 17, tornou-se na primeira e única pessoa canadiana a conquistar três medalhas de ouro olímpicas na mesma edição. Summer McIntosh aproveitou a genética - a mãe também foi nadadora - e em Paris pulverizou uma série de recordes, mesmo sendo ainda uma adolescente. Voltou a casa com três medalhas de ouro e uma de prata. Pôr o sono em dia no jardim

O desespero ou uma maneira de levar o protesto ao limite; o que se sabe é que o italiano Thomas Ceccon, ouro nos 100 metros costas, fartou-se de queixar das condições da aldeia olímpica, desde a falta de ar condicionado, ao calor e ao barulho, afirmando “ser difícil dormir”. Pegou numa toalha, estendeu-a num jardim e adormeceu ao relento.

A fotogenia do surf

A fotografia de Biles, Rebecca e Chiles é icónica, mas tem concorrência de peso quanto à beleza, com o surf a destacar-se

com outras duas das fotos mais belas do evento. Seja Gabriel Medina a “levitar” acima do mar, num “flash” tão inconcebível que houve quem duvidasse da sua veracidade, ou uma baleia a emergir nas águas do Taiti em plena prova, qualquer uma impressionou.

Imane khelif, a mulheraça À boleia do preconceito, e apesar da total ausência de provas, a mentira de que havia um homem (ou, pelo menos, alguém que não era mulher) a disputar a categoria feminina do boxe espalhou-se rápido. Imane Khelif, mulher desde que nasceu, foi arrasada no espaço público, suportou as mais variadas maldades e conquistou a medalha de prata/ouro: “Para todas as mulheres”.

“Hasta la victoria, siempre” O cubano Mijain Lopez fez o impensável e, aos 41 anos, tornou-se no primeiro atleta a conquistar medalhas de ouro em cinco edições diferentes dos Jogos Olímpicos, desde Pequim, em 2008, até Paris, em 2024. Depois da última vitória, que também assinalou o final da sua carreira, dedicou a medalha a Fidel Castro, agradecendo-lhe por impulsionar a prática desportiva em Cuba.

Trabalhar nas obras para o… bronze Vinte e oito anos depois de se ter estreado nos Jogos Olímpicos, Cabo Verde festejou, em Paris, a primeira medalha olímpica.

David de Pina fez história, mas, há menos de um ano, o feito parecia impossível, já que o pugilista dedicava dez horas do dia a trabalhar nas obras “para pagar a renda e dar de comer aos filhos”. “Na obra, qualquer um pode trabalhar, mas conseguir medalha olímpica…”...

Evenepoel à velocidade da luz

Na Cidade Luz, o ciclista belga foi rápido demais para os restantes e fez o que nunca havia acontecido, tornando-se no primeiro a vencer as duas medalhas de ouro olímpicas no ciclismo de estrada na mesma edição. Remco Evenepoel, 24 anos, foi o mais forte no contrarrelógio e na prova de estrada nem um furo nos últimos quilómetros o travou, festejando em grande estilo, com a Torre Eiffel em segundo plano.

Novak Djokovic no Olimp(ic)o

A emoção e o descarregar de tensão do imenso sérvio foi um dos grandes momentos dos Jogos. Aos 37 anos, depois de ter ganhado tudo e ser para muitos o melhor tenista de sempre, Novak Djokovic classificou a conquista do ouro olímpico como “provavelmente o melhor momento da carreira”. Assim, explicam-se melhor o choro e as lágrimas depois da vitória sobre o novo rival, Carlos Alcaraz.

Sem cabelo, sem roupa e sem medalha Vinesh Phogat chegou à final da categoria de -50 kg na luta greco-romana com toda a limpeza e era a favorita ao primeiro lugar, mas 100 gramas deitaram tudo a perder. Na véspera do combate, a lutadora indiana excedeu o limite máximo de peso e não houve maneira de voltar ao peso certo, apesar de não ter comido durante horas, ter cortado o cabelo e tirado alguma roupa.

JN/MS

RÂGUEBI

Europeu2025 qualifica quatro seleções para o Mundial Austrália2027

O Rugby Europe Championship 2025 (REC25), em que Portugal disputa o Grupo B, vai qualificar diretamente os quatro primeiros classificados para o Mundial de râguebi Austrália2027, anunciou hoje o organismo que tutela a modalidade a nível internacional.

Em comunicado, a World Rugby desvendou o processo de qualificação para a prova que vai contar, pela primeira vez, com 24 seleções e que termina, mais uma vez, com um torneio final de qualificação onde terá acesso, também, o quinto classificado do Europeu.

No entanto, para evitar a repescagem, ‘basta’ à seleção portuguesa terminar num dos dois primeiros lugares da fase de grupos, que asseguram a presença nas meias-finais do REC25.

Portugal, vice-campeão das últimas duas edições do Europeu, disputa o Grupo B contra Bélgica (casa), Alemanha (casa) e Roménia (fora), anunciou, entretanto, a Rugby Europe.

Os três jogos da fase de grupos serão disputados nos primeiros três fins de semana de fevereiro de 2025. Assim, Portugal, 15.º classificado do ranking’ mundial, recebe a Bélgica (30.º) em 01 ou 02 de fevereiro, a Alemanha (31.º) em 08 ou 09 e visita a Roménia (20.º) em 15 ou 16 desse mês.

As meias-finais do REC25 decorrem em 01 ou 02 de março de 2025 e a final está prevista para dia 16 do mesmo mês.

Desta forma, se Portugal terminar num

dos dois primeiros lugares do Grupo B, assegura desde logo a sua terceira participação num Mundial, após as presenças em 2007 e 2023.

Para o Mundial da Austrália2027 estão já apuradas as 12 seleções que terminaram nos três primeiros lugares a fase de grupos do França2023, nomeadamente França, Nova Zelândia, Itália, Irlanda, África do Sul, Escócia, País de Gales, Fiji, Austrália, Inglaterra, Argentina e Japão.

As restantes 12 vagas serão distribuídas pelas competições regionais de Europa (quatro vagas), África (uma), Ásia (uma), América do Sul (uma) e Pacífico (três), pelo vencedor de um play-off entre o segundo classificado sul-americano e o último classificado do Pacífico (excluindo as seleções já apuradas) e pelo vencedor do torneio final de qualificação.

O modelo de qualificação anunciado hoje pela World Rugby assegura que, pela primeira vez, todas as regiões têm pelo menos um representante na fase final do Campeonato do Mundo.

A seleção portuguesa de râguebi participou em apenas duas das 10 edições do Campeonato do Mundo de râguebi, ambas em França, em 2007 e 2023, conseguindo na última das quais a primeira vitória de sempre, ao bater as Fiji (24-23) no derradeiro jogo da fase de grupos.

O Campeonato do Mundo Austrália2027 disputa-se entre 01 de outubro e 13 de novembro de 2027.

CICLISMO
Ciclista português João Almeida encabeça favoritos da Volta

O ciclista português João Almeida (UAE Emirates) parte como favorito à conquista da Volta a Espanha, que arranca no sábado, mas Primoz Roglic (Red Bull-BORA-hansgrohe), tricampeão, e o vencedor em 2023 Sepp Kuss (Visma-Lease a Bike) como ameaças.

Depois de duas vitórias em duas grandes Voltas com o esloveno Tadej Pogacar, um ‘fenómeno’ como há poucos na história do ciclismo, todas as atenções estarão voltadas para a UAE Emirates, ainda para mais depois de ‘castigar’ Juan Ayuso, deixando o espanhol de fora da ‘sua’ Vuelta.

Em vez disso, recompensou a lealdade de dois gregários de luxo para Pogacar, com João Almeida, a partir de casa com três etapas em Portugal nesta 79.ª edição, e o britânico Adam Yates como nomes à cabeça. Depois do quarto lugar no Tour, e de já ter sido quarto também na Volta a Espanha, Almeida chega como principal candidato, não só pela valia nas montanhas, a par de Yates, mas também pela qualidade no contrarrelógio, em que o companheiro britânico é inferior.

Com Marc Soler, Pavel Sivakov, Brandon McNulty e Jay Vine, a formação dos Emirados Árabes Unidos tem um elenco de luxo para defender o líder que a estrada ditar e caçar etapas, além do jovem mexicano Isaac del Toro, que se estreia em grandes Voltas depois de vencer a Volta a França do Futuro em 2023.

A liderança partilhada com Yates, no papel, deixa à estrada o papel de definir o principal candidato, com o ciclista português de 26 anos, que foi quarto em 2022 e nono em 2023 nesta corrida, a beneficiar do contrarrelógio em Lisboa, a abrir, para partir na frente do britânico.

A dupla, de resto, sabe o que é partilhar as funções de chefe de fila, depois de se mostrarem dominadores na Volta a Suíça, em que Yates ganhou e Almeida, que venceu duas etapas, foi segundo.

A profundidade de opções da UAE Emirates não só faz dela o ‘alvo a abater’ como de João Almeida o principal candidato, sobretudo num ano em que o campeão de 2023, o norte-americano Sepp Kuss (Visma-Lease a Bike), teve vários azares.

Depois de triunfar no ano passado por estar melhor do que os líderes me prol de quem ia trabalhar, desta feita vem defendido pela equipa, com Cian Uijtdebroeks,

a Espanha

Wout van Aert e Atila Valter no apoio, depois de a covid-19 o ter afastado do Tour. Com o tricampeão da corrida entre 2019 e 2021, o esloveno Primoz Roglic, a Red Bull-BORA-hansgrohe tem um vencedor comprovado na corrida, de novo à procura de redenção após a desilusão na Volta a França, este ano numa nova equipa.

A incógnita da recuperação de lesões e quedas deixa a equipa expectante, mas com planos alternativos, uma vez que conta também com o russo Aleksandr Vlasov e o colombiano Daniel Martínez, segundo na Volta a Itália este ano, para atacar a geral.

Com o português Rui Costa na equipa, o equatoriano Richard Carapaz (EF Education-Easy Post) vai tentar voltar a vencer uma grande Volta, depois da Volta a Itália de 2019, enquanto a INEOS aposta no espanhol Carlos Rodriguez, principal esperança do país anfitrião na ausência de Ayuso.

As outras opções espanholas recaem sobre Enric Mas, líder da Movistar de Nelson Oliveira e três vezes segundo nesta corrida, numa equipa que traz também os colombianos Einer Rubio e o ‘regressado’ Nairo Quintana, e em Mikel Landa (Soudal-QuickStep), quinto no Tour.

Também a Lidl-Trek traz várias opções, a começar pelo britânico Tao Geoghegan Hart, que venceu a Volta a Itália em 2020, juntando-lhe o italiano Giulio Ciccone e o dinamarquês Mattias Skjelmose.

Outros candidatos incluem o italiano Antonio Tiberi (Bahrain-VIctorious), o australiano Ben O’Connor (Decathlon-AG2R), o francês Guillaume Martin (Cofidis) ou o italiano Lorenzo Fortunato (Astana). No capítulo dos sprinters, o australiano Kaden Groves (Alpecin-Deceuninck), vencedor de quatro etapas na Vuelta e campeão dos pontos em 2023, está de regresso, com o percurso montanhoso a afastar vários sprinters puros -- o belga Wout van Aert (Visma-Lease a Bike) é outro grande nome, mas o trabalho em prol de Sepp Kuss pode tirar-lhe a ponta final necessária.

O jovem checo Pavel Bittner (dsm-firmenich PostNL) venceu duas etapas na Volta a Burgos e pode surpreender, assim como o neozelandês Corbin Strong (Israel Premier Tech) e o espanhol Jon Aberasturi (Euskaltel-Euskadi).

A Vuelta, última grande Volta do ano, parte de Lisboa, no sábado, e terá três etapas em Portugal, terminando em Madrid em 08 de setembro.

JN/MS

Creditos: DR

A Season of Ups and Downs for Toronto FC

Toronto FC is engaged in a tight battle for a playoff spot in the Eastern Conference, competing with several teams. Up to now, Toronto FC has played 25 matches under John Herdman’s guidance, which has been crucial for the team’s mentality and recovery from losses. They have accumulated 27 points from these 25 games and are in eighth place, contending with teams like CF Montreal, Orlando City, and Nashville for a playoff spot.

The team has achieved some impressive victories this season, including winning both Canadian derbies against CF Montreal. However, they have also suffered painful defeats and drawn

matches that cost them valuable points.

Statistics show that in these 25 matches, Toronto FC has won 8 games, drawn 3, and lost 14, with many of those losses coming late in the game. They have conceded a significant number of goals, with 47 against them compared to 33 scored, resulting in a goal difference of -14, highlighting weaknesses in their defense.

There are hopes that Toronto FC will sign a top-class central defender to address these issues. The team is currently on a break and will return to action on August 24th against Houston Dynamo. As the season nears its end, Toronto FC aims to advance to the playoffs and compete strongly for the MLS championship.

TR/MS

Toronto FC showed their competitive spirit in the Leagues Cup, making it to the Round of 16 where they faced Inter Miami, one of the top teams in MLS and the reigning Leagues Cup champions.

With Toronto FC now eliminated, the team is set to benefit from a significant break to regain energy and return to MLS and the Canadian Championship in the best possible shape.

Currently, Toronto FC still has a strong chance of reaching the playoffs in the Eastern Conference. John Herdman’s team is in 8th place with 27 points from 25 matches, still very much in contention and eager to compete at the highest level for a playoff spot.

The team is also still in the Canadian Championship, despite losing the first leg 2-1 to Forge FC. They look forward to the return leg at BMO Field, where they will

be more comfortable at home but must remain aware of the strong opposition from Forge FC, who will be determined to secure a spot in the final.

This break is crucial for Toronto FC to recover the physical condition of many players and for those who are still recovering. They will return to action in almost two weeks, with an MLS match against Houston Dynamo on August 24, where they will seek three points to continue their push for the playoffs in the Eastern Conference.

On August 27, they will face Forge FC again in the second leg of the Canadian Championship semifinal at BMO Field. The expectation is for Toronto FC to present their best performance to advance to the final, with John Herdman focusing on physical recovery and maintaining the team’s mindset for the crucial final stretch of the season.

Christopher J.

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A crucial moment for Toronto FC this season
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MLB

Blue Jays’

sweep reminder of what could have been

This sweep of the Los Angeles Angels is a blueprint of what the Toronto Blue Jays’ season was supposed to look like. Suffocating starting pitching. Timely power swings. Tight defence. Lockdown relief work. Casting forward to next year, the three games under gorgeous SoCal skies capped by Wednesday’s 9-2 victory, was a glimpse of why the front office believes that with tweaks, the club can return to post-season contention next year.

Jose Berrios, shaking off a third-inning Michael Stefanic comebacker that struck the outside of his right heel, pinned the finale down with seven innings of dominance. But it was two key swings early – a two-run homer by Ernie Clement in the second and Daulton Varsho’s threerun drive in the fifth – that ensured the ace righty’s work didn’t go to waste, and the rarity of such impact is a key issue the Blue Jays must address.

Vladimir Guerrero Jr. added a two-run shot in the ninth in what was only their 28th multi-homer game in 121 outings this season. Underlining the game-changing nature of power is that they’re 17-11 in those games.

“Obviously that’s very important,” Guerrero said through interpreter Hector Lebron. “That’s one of the reasons we’ve started winning some games. But definitely the key is having good at-bats, key at-bats. Once you start having key atbats, things like that will happen.”

Still, problematic is that the Blue Jays

have only 113 home runs so far – the league average is 135 – and at a rate of 0.93 per game, they’re on pace for 151 in 2024. Not counting the 60-game pandemic year, that would be their lowest total since hitting only 126 in 2008, when they led the majors in ERA but didn’t score enough to capitalize.

And it’s not just home runs – their .384 slugging percentage is also well off the league average of .401. Only 10 times in the team’s 48 seasons have the Blue Jays finished with a sub-.400 slug and they’re in danger of making it 11.

At least they’re on a better trajectory now on that front, slugging .405 since the all-star break compared to .377 before it, a byproduct of shifting points of emphasis in developing approaches, targeted pregame work and swings with more intent in the batter’s box.

“Yeah, no doubt,” said manager John Schneider. “The balls they’re fouling off right now before they get a mistake, we were putting in play earlier in the year. Vlad in particular, he did that twice this series. You can just change the momentum of a game. It’s 3-0 and next thing you know it’s 6-0 and that allows you to take a deep breath with Varsh’s home run. We need more of that going forward. But it definitely impacts the game.”

While Bo Bichette’s struggles and subsequent calf injury are another contributing factor to the offence’s lack of pop, there are currently only four Blue Jays with homer totals in double-digits – Guerrero at 25, Varsho at 15, George

Springer at 14 and the slumping Davis Schneider at 10.

Full seasons for Spencer Horwitz and perhaps Joey Loperfido, Will Wagner and once he arrives here, Jonatan Clase, may add more potential for damage, but more certainty is needed for them to legitimately hang in the power-laden AL East.

“That’s across baseball, really,” said Schneider. “Not having guys try to do too much and understanding that they have power, especially guys like Vlad, Varsh, Georgie, that’s a big part of the game. If anything, this year they’ve kind of learned how important it is to be 0-1 as opposed to 0-for-1, like we’ve talked about all year. Taking good swings on pitches you should hit. Going forward, it’s how a lot of teams are built. It’s not necessarily how you have to be built, but you have to take advantage of opportunities.”

That’s what Varsho saw Wednesday night, which is why he feels pointing to power alone is oversimplifying what needs to happen.

As critical as the home run is the quality of the at-bats “leading up to it,” he explained. “You saw Spence took a great walk, worked an at-bat and Ernie got his pitch first pitch and was able to do damage. George and Leo had good atbats before me and then I was able to hit the homer. I got a single before Vladdy and Vladdy does what he’s doing really well right now. It parlays having good at-bats up and down through the lineup. So it’s about wearing the pitcher down and being able to make him leave it over

the middle part of the plate and us not missing it.”

Added Guerrero: “What we’ve all been doing is executing our plan. If they’ve got to be aggressive early in the count, they do it. If they have to take a pitch, they’ll do it. It’s executing the plan.”

Doing that more routinely will help leverage a rotation anchored by Berrios, who allowed just a run on two hits and a walk with five strikeouts, Kevin Gausman and Chris Bassitt.

That trio gives the Blue Jays a strong foundation for a starting staff, complemented by elite outfield defence and competent infield glovework.

“Obviously hitting homers is difficult, but you know we got some guys that can do it. It’s fun too, I know they enjoy it, we enjoy it like a team,” said Berrios. “But when we play good overall, good offence, good pitching and defence, we can win a lot of ballgames. Right now, we are playing better baseball, and that’s why we are getting better series.”

The bullpen needs to be rebuilt and relievers like Brendon Little, who pitched the eighth, and Tommy Nance, who handled the ninth, have the rest of the season to try to work themselves into the 2025 mix.

But difference-making thump – the kind that pushed the Blue Jays to such a decisive win in Wednesday’s sweep-capping finale – is a crucial commodity that they’re going to have to find a lot more of before opening day 2025.

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The Raptors still need an elite isolation scorer

At first, the chariot was not harnessed to its greatest possibility. The earliest example, likely from Sumer, was more of a solid-wheel cart drawn by donkeys, used perhaps in war but more likely exclusively as an agricultural tool. But the Hittites and especially the Hyksos saw the possibility for more, and the Hyksos used the chariot to invade and conquer Egypt. At the time, Egypt — then in the decline of its Middle Kingdom — was weak and fragmented, and it was easily conquered. But the chariot still wasn’t being used properly.

Egyptians made the chariot much lighter. Faster. They trained horses specifically to pull chariots at high speeds. They used the lightest wood they could, often acacia, and used spokes to make the wheels as light as possible. There were shocks, making the platform stable enough that an archer could shoot accurately while on the move. With those improvements, Egypt reconquered the Lower Kingdom and even projected its power far into the Middle East. It was the height of Egyptian territorial expansion, coming hot on the heels of its lowest point. And it was all unlocked by optimizing a technology that to that point had never seen its ideal in reality.

Scottie Barnes must be one of the most unique stars in basketball. But, like the chariot, he hasn’t yet been harnessed in a way that fully unlocks his powers.

Most stars qualify as such because they’re just so good at putting the ball in the net. For most wings and forwards like Barnes, such scoring opportunities come via pick and rolls and isolations.

And Barnes does succeed in those playtypes. He spent long stretches last season as a pick-and-roll leader, with sky-high points per chance on such sets — particularly when seeing double picks. He came into the league a polished post and isolation player, and Toronto’s efficiency when Barnes sees the ball in those sets has long been terrific. Yet Barnes has done an uncommon share of his damage in such sets as a passer. In fact, if you isolate such plays to only include direct end-of-possession results (shots and turnovers), Barnes scored below 0.9 points per possession as a pick-and-roll handler and an

isolation scorer last season. Both marks were below the league average.

It’s actually incredible, from that point of view, that he was still so efficient in such sets despite scoring at a below-average rate. And there were plenty of reasons why his scoring wasn’t more efficient: a high frequency of double-teams, the ability of defenders to stunt and gap quite liberally without fear of punishment, and opposing game plans that could focus entirely on him without worry. Yet, his scoring improved! In many ways, his improving efficiency on virtually every playtype was a reflection of his improved ability to reach the paint, to threaten defenses as a scorer, to force rotations: more passes only become available to players because of the threats they pose as a scorer. If you can’t score, you don’t have those passes available to you. And Barnes can score — 20 points per game on quite solid efficiency is nothing to scoff at.

The thing is, the best teams have significantly more polished scorers. And in the hardest playtypes, too. In the NBA, there is a difference between a bucket coming off a cut, or a spot-up shot, or in transition — and one that you manufacture from a dead standstill, with all eyes on you. The best players of course need to be able to do all of the above. But the latter category is increasingly overlooked as a necessity on good teams. If you look at the last 10 teams to go to the Finals, every one rostered an isolation leader.

Barnes was the only Raptor to meet those thresholds last year, and he averaged 0.70 points per possession when finishing a chance with a shot, drawing a foul, or a turnover out of isolation. And though that was low for him, he hasn’t cracked 0.90 points per possession in his career. Barnes may be Toronto’s leader and best player, but it will take great improvement if he will be an isolation scorer the caliber of which championship contenders roster.

At this point, it’s worth mentioning that two Raptors last season did have the efficiency out of isolations — though not the frequency or games played. RJ Barrett (1.12 points per possession) and Immanuel Quickley (1.11) both had stellar isolation-finishing seasons as Raptors. It is relatively easy to write off Quickley’s

— he actually shot very poorly from the field out of isolations (with an effective finishing percentage of 45.7), but his shooting foul frequency of 19.6 percent was absurd. So absurd that it simply isn’t telling us too much beyond small-sample size noise. He has long been above the 80th percentile in drawing fouls, so he is good! But his career rate is just above 10 percent. Given that he finished fewer than 60 isolation possession as a Raptor last year with a shot, free throws, or turnover, it’s likely that the stellar points per possession is driven largely by luck with fouls. (Especially because it wasn’t close to that rate in New York.)

But Barrett, on the other hand, might be Toronto’s best bet.

It’s questionable whether he can retain such efficiency going forward as a Raptor, but there is reason to believe he can get close. In fact, I wrote about that very topic here. A relevant passage:

If his driving remains a focal point, if he continues getting so deep in the paint, if his touch shots on the drive keep falling, if his triples remain accurate, if his choices with the ball in his hands stay immaculate, etcetera. Perhaps any of those elements is likely to remain true, in a vacuum, given the beneficial context in Toronto. But all together? That seems unlikely, especially given the historic lack of precedent.

Barrett has room to regress while still remaining a hugely beneficial player. Say his accuracy from deep drops from 39 percent to 37 or even 36. That’s fine. He’ll still draw a relatively similar rate of closeouts, and the driving lanes into which he froths will remain available. Say his finishing at the rim slips a few percentage. Again, that’s fine. He was a top-30 driver in the league last year in Toronto. If that falls to top-50, he’ll still be providing the same high-end option as a possession-finisher.

And Barrett’s clockular consistency has continued from his time as a Raptor to his time in the Olympics. The sample is growing and growing that this is just who he is now. His effective field goal percentage jumped by more than 12 percentage points from New York to Toronto last year. In isolation, it jumped by more than 40 percentage points. Lol. (He shot

15 percent from the floor in isolation as a Knick last year.) Toronto’s efficiency during Barrett’s isolations was also practically the same when he finished those possessions as when he passed out of them, which points further towards him creating actual advantages rather than just having shooting luck.

But he only finished fewer than 30 isolations with shots, free throws, or turnovers, and he only isolated fewer than 70 times total as a Raptor. (He really cut that out of his game in Toronto, despite the success there, and perhaps helping to cause it.) So the sample has to grow, grow, grow for it to be really real.

If Barrett does remain an isolation star (wow! Giddy stuff.) there is precedent for a team’s best player not being its best isolation player. Think DeMar DeRozan isolating while Kyle Lowry was the best player. Or Khris Middleton closing possessions in isolation in the Finals, not Giannis Antetokounmpo. Or Jamal Murray, not Nikola Jokic. It happens all the time. Barnes is as unique a star in basketball as they come. He can impact winning in so many ways that even if Barrett is the man with the ball in his hands down the stretch, that doesn’t shift the texture of the team, the hierarchy, or the roles and values that the two players provide. Or maybe Toronto finds that elite isolation scorer elsewhere. Maybe they draft him. Maybe they trade for him. It worked before for this franchise. At this point it’s worth mentioning that the Raptors had someone at that level in Pascal Siakam and traded him for cents on the hundo-million dollar, but the Raptors have made their choice, so no point going too deep into that. No matter what, Toronto needs someone to fill the role. The chariot wouldn’t have conquered so much of the world, have driven Egypt back to prominence, without the right factors to enable it. The Raptors are in the same situation. Barnes is already good enough to drive winning on truly great teams. And he’s only going to polish his skills. But there are more factors the Raptors need to add to catalyze the team’s ability to put Barnes in those situations. Isolation scoring is perhaps the most important one of them all.

Louis Zatzman/RR/MS

Luis Camara Secretar y Treasurer

Marcello Di Giovanni

Recording Secretar y

Jack Oliveira Business Manager

Jaime Cor tez E-Board Member Nelson Melo President

Bernardino Ferreira Vice -President

Pat Sheridan E-Board Member

Racialized workers less likely to be unionized: report

Black and racialized workers in Canada are less likely to be represented by a union, according to a new report.

The report released by the Centre for Future Work found a quarter of racialized workers are covered by a union contract, compared with one third of non-racialized workers. The gap was even wider for racialized women.

“Racialized workers have not benefited from unionization to the same degree as other workers, and they need unions as much or more than other workers,” said Jim Stanford, economist, director of the Centre for Future Work and a co-author of the report.

Statistics Canada only recently started collecting the more detailed labour force data that made this report possible, said Stanford.

Hourly pay for racialized workers was almost 10 per cent lower than non-racialized workers in 2022, the report said, again with a wider gap for racialized women.

“The correlation between lower union coverage and lower wages confirms that unions need to become more effective at organizing with racialized workers, and engaging with them in collective action for better jobs and better pay,” the report said.

“For that to occur, however, unions need to become more visible and more consistent in fighting for racial equality in

everything they do: from organizing campaigns, to collective bargaining, to union education, to leadership development, and grassroots community engagement.”

A major factor contributing to the underrepresentation of Black and racialized workers in the union movement is the sectors in which they are more likely to work, said report co-author Winnie Ng, a labour activist and former Unifor National Chair in Social Justice and Democracy at Toronto Metropolitan University.

According to the report, racialized workers are disproportionately represented in sectors of the economy where contract and temporary jobs dominate, with limited job security and benefits, including in the gig economy.

Canadian unions need to be putting significant resources toward organizing and bargaining strategies that take these disparities into account, said Ng.

“We are encouraging the labour movement to be bold, to be creative, and just think outside of the box.”

The data shows that in certain sectors where unionization is less prevalent, the proportion of racialized workers is higher than it is in the overall labour force, said Stanford, including hospitality and in higher-paid areas like finance. Meanwhile, that proportion is lower in certain highly unionized sectors like construction as well as education and public administration.

“The underrepresentation of racialized workers in those two big public sectors contributes both to their lower rate of unionization…and to their lower average wages,” said Stanford.

As for construction, racialized workers in that sector are often “working nonunion, less secure jobs,” he said.

“This suggests to me that within any given industry, racialized workers are more likely to be in a job that’s informal, irregular, part-time or hard to unionize for other reasons.”

But even in highly unionized sectors with a higher proportion of racialized workers, inequalities persist, said Stanford.

“Even within a unionized sector like health care, racialized workers are less likely to be covered by a contract, and that, we think, reflects the concentration of racialized workers in some of those…peripheral or precarious segments,” he said.

Unions often operate in silos or even in competition, said Ng, but she believes they need to collaborate more, including on sectoral strategies for organizing and bargaining.

“We need some fundamental shift in organizing, in doing education work within the labour movement, and in collective bargaining.”

One of the report’s recommendations is that labour bodies on the national and provincial levels “should hold Inter-

sectional Organizing Conferences, to focus on promoting the union advantage among racialized communities, and develop bold and co-ordinated organizing strategies to target Black and racialized workers across low-wage sectors.”

In addition to the data, the report also includes 15 interviews conducted with racialized trade unionists.

In these interviews, Ng said both hope and frustration were front and centre.

“Unions might have policies, beautiful policies on equity, on anti-racism and gender equality, but at the ground level, in the workplace, how much does that get practiced?”

It’s not just that racialized workers need unions, noted Stanford: unions need racialized workers, especially in the private sector, where the unionization rate is quite low.

“Unions need stronger membership and participation from racialized workers because they’re going to make up a larger and larger share of the overall workforce,” he said.

“I think it’s an imperative for the union movement to become more successful at representing and organizing this growing segment of the workforce, especially given that these are the workers that need unions the most.”

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SAÚDE BEM-ESTAR

Rugas e flacidez Como contornar o inevitável?

A procura por tratamentos eficazes para rugas e flacidez é constante, e muitas das soluções mais inovadoras no mercado têm sempre algo em comum: a radiofrequência. Esta tecnologia tem transformado o campo da estética, e respetivo e muito rentável mercado já que oferece “resultados impressionantes” sem a necessidade de procedimentos invasivos. Mas afinal do que estamos a falar? E como funciona? Aqui ficam alguns conceitos que o vão ajudar a entender melhor tudo o que se relaciona com este assunto. Comecemos por falar de uma substância importantíssima para a saúde e beleza da pele. A produção de colagénio diminui naturalmente a partir dos 25 anos, daí que seja necessário manter alguns cuidados que irão manter a sua pele firme e rejuvenescida por mais tempo.

O que é o colagénio?

Importante para diversas funções do organismo, o colagénio é uma proteína produzida pelo corpo humano para manter a aglutinação, tenacidade e plasticidade dos tecidos, além de proteger as articulações. É um elemento natural na formação da pele, ossos e cartilagens.

Para o que serve o colagénio?

O colagénio na pele é o responsável pela sua elasticidade e firmeza. A diminuição do colagénio no rosto favorece o surgimento

de rugas e linhas de expressão, além da flacidez facial.

Como estimular o colagénio na pele?

Entre os principais meios para aumentar a produção de colagénio na pele estão tratamentos como:

• Estímulos físicos como tratamentos de microagulhamento, ultrassom e laser, feitos por profissionais de estética;

• Aplicação de estimuladores de colagénio injetáveis, feita por dermatologistas em clínica;

• Rotina de skincare com dermocosméticos antienvelhecimento específicos para estimular colagénio, aplicados em casa durante a rotina diária de cuidados com a pele.

O colagénio e o sol

O envelhecimento da pele também pode ser influenciado por fatores externos, principalmente pela exposição solar sem proteção. Os raios solares destroem as fibras de colagénio na pele por meio de um processo denominado elastose solar, deixando-a mais fina, amarelada, com vasos e poros dilatados, além de rugas e linhas de expressão.

Produtos que ajudam na produção de colagénio

Na hora de escolher os dermocosméticos aposte naqueles que tenham ativos que in-

centivem a produção de colagénio, como o retinol, ácido hialurónico, antioxidantes, carcinina e ácido glicólico. Estas substâncias são boas aliadas no combate ao envelhecimento, assim como os procedimentos de peeling e renovação da pele.

O que é radiofrequência e como funciona?

A radiofrequência utiliza ondas eletromagnéticas para gerar calor nos tecidos do corpo ou rosto. Essas ondas penetram na pele e alcançam as camadas mais profundas, onde ocorre a produção de colagénio e elastina. Ao aquecer essas camadas de forma controlada, a radiofrequência estimula as células responsáveis pela produção dessas proteínas essenciais à elasticidade e firmeza da pele.

Que tratamentos de radiofrequência existem, para o rosto e corpo?

REJUVENESCIMENTO FACIAL

Morpheus8

Combina radiofrequência fracionada com microagulhamento, sendo um dos tratamentos mais eficazes para reduzir rugas, cicatrizes e flacidez. Apesar de ser frequentemente utilizado no rosto e pescoço, o Morpheus8 é um dos tratamentos de radiofrequência para a barriga mais eficazes.

Radiofrequência Forma

Através de radiofrequência bipolar, melhora a textura e elasticidade da pele do rosto e reduz sinais de envelhecimento de maneira não invasiva e indolor.

Facetite e Accutite

Conhecidas como lifting facial não cirúrgico, conseguem através da tecnologia de lipólise assistida por radiofrequência, promover a contração das fibras de colagénio e proporcionar um efeito de lifting.

TRATAMENTOS CORPORAIS

Radiofrequência Plus

Também conhecida como radiofrequência corporal, é utilizada para remodelação corporal e tratamento da flacidez.

Emsculpt Neo

Combina radiofrequência com campos eletromagnéticos, promovendo a queima de gordura e o fortalecimento muscular.

Emtone

Trata eficazmente a celulite ao combinar radiofrequência monopolar com ondas de choque, melhorando consideravelmente a elasticidade da pele após algumas sessões.

Em suma, estimular a produção de colagénio e elastina, melhorar a circulação e promover a regeneração da pele são estes os “segredos” que podem ajudar a evitar o envelhecimento precoce da sua pele.

MB/MS

ENCONTROS

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Regressada das férias de verão em Palma de Maiorca, Maria Botelho Moniz está deixar o seu bebé Vicente tão famoso quanto ela. “O encontro que faltava” escreveu a apresentadora ao partilhar uma foto do primeiro encontro entre o seu bebé e a apresentadora da SIC Júlia Pinheiro, numa fotografia ternurenta a mostrar a anfitriã do Tardes da Júlia encantada com o bebé ao colo. No mesmo dia, o pequeno Vicente se encontrou também o filho de Júlia, o radialista Rui Maria Pêgo, grande amigo de Maria Botelho Moniz. “Tio Rui” escreveu a apresentadora da TVI na legenda da foto em que o pequeno Vicente aparece ao colo de Rui, à mesa.

AGRADECIMENTO

Ao contrário do que ainda surgiu como uma possibilidade, Kate e William não marcaram presença física nos Jogos Olímpicos em Paris como muitos outros membros da realeza europeia, mas não quiseram deixar de fazer parte do maior evento desportivo do mundo. No dia do encerramento dos Jogos, os príncipes de Gales partilharam nas suas redes sociais um vídeo de agradecimento aos atletas olímpicos britânicos pelo seu desempenho em Paris, que conquistaram um total de 65 medalhas (14 de ouro, 22 de prata e 29 de bronze).

NASCEU

O segundo bebé de Rodrigo Santoro, de 48 anos, e Mel Fronckowiak, de 36, já nasceu. São agora pais de duas meninas. A jornalista e antiga atriz partilhou nas suas redes sociais que a menina nasceu “antes do esperado”, mas que já está bem em casa com a família. A bebé, cujo nome ainda não foi revelado, veio juntar-se a Nina, de seis anos. De forma discreta, a antiga atriz partilhou no seu Instagram a primeira foto oficial da bebé, onde apenas aparece a segurar sua pequena mão, com uma breve dedicatória à recém-nascida.

LUTO

CAMPEÕES

De semblante sereno, mas sem esconder a tristeza, Manuel Luís Goucha, no passado dia 11, foi recebido nos estúdios do reality show da TVI Dilema com uma ovação de pé, que espelhava bem o carinho que o público em estúdio, e certamente em casa, queria transmitir ao apresentador um dia depois da morte da sua mãe, Maria de Lourdes Sousa, que morreu no sábado, 10 de agosto, aos 101 anos. O apresentador agradeceu o apoio e homenageou a mãe, relembrando que, naquela noite, estava ali por ela: “Várias vezes eu e minha mãe falámos da eventualidade de acontecer este dia. A minha mãe partiu e eu tenho um programa para apresentar. A minha mãe sempre me disse, aliás, fez-me prometer, que eu não deixaria nunca de trabalhar e, por isso, se me permitem hoje é por ela.” A notícia da morte de Maria de Lourdes Sousa foi avançada pelo irmão do apresentador, Carlos Goucha através das suas redes sociais, na manhã do último sábado: “Até um dia no céu, minha querida mãe. Agora és uma estrela”, escreveu o empresário. Manuel Luís Goucha não se pronunciou e ficou no ar a dúvida se estaria ou não na gala do seu programa na TVI. O apresentador, de 69 anos, que nunca escondeu a forte e bonita cumplicidade que o unia à mãe, não quis deixar de trabalhar e desta forma cumprir a promessa que lhe tinha feito, num gesto de enorme respeito pelo seu público, que certamente será para sempre lembrado. Por seu lado, a estação da TVI, através do seu novo canal V+, também quis homenagear a mãe do apresentador durante a manhã de ontem e transmitiu uma antiga entrevista onde o Manuel Luís Goucha falava da mãe, da sua relação e na qual afirmava que era “a mulher da minha vida”.

Talvez nem nos seus melhores sonhos, Iúri Leitão e Rui Oliveira imaginaram que a sua primeira participação nos Jogos Olímpicos seria coroada de ouro e que seriam recebidos em Portugal como verdadeiros heróis. Mas aconteceu, os jovens ciclistas portugueses conseguiram a medalha de ouro na vertente de Madison em ciclismo de pista, no velódromo de Saint-Quentin-en-Yvelines, na capital francesa, no último sábado, 10 de agosto. Uma vitória excecional, que encheu de orgulho os portugueses, que lhes retribuíram com uma receção apoteótica, no aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto. Ao ver a receção que tiveram, Iúri Leitão que alcançou também a medalha de prata na prova de Omnium em pista, disse: “É impressionante o que estamos a ver aqui, inacreditável. A maior vitória que o ciclismo [português] já teve na história, nunca chegámos tão alto, especialmente nos Jogos Olímpicos. Acho que vai ser uma catapulta muito boa para nós e para o nosso desporto”., acrescentou.

O ciclista de Viana do Castelo foi também recebido em clima de enorme festa na sua terra natal. Milhares de pessoas saíram à rua para ovacionar o atleta, que subiu à varanda da Câmara Municipal, onde recebeu o título de novo “imperador” de Viana do Castelo, que lhe foi atribuído pelo presidente da Câmara, Luís Nobre. No aeroporto Sá Carneiro, a multidão também não esqueceu Fernando Pimenta. O canoísta não alcançou a tão desejada medalha, mas o seu percurso vitorioso e o seu empenho não foram esquecidos, tendo sido muito acarinhado.

ANIVERSÁRIO

fez 40 anos na passada sexta-feira, 9 de agosto. Uma data que a atriz assinalou de duas formas especiais. Primeiro com a família mais restrita com um almoço no Classico Beach Bar do chef Olivier Costa, na praia de São João, na Costa de Caparica, na companhia do namorado João Leitão e da filha de ambos, Amélia, de quatro anos. E no dia seguinte com um grupo de amigos, entre alguns famosos como Matilde Breyner, Mariana Monteiro, Paula Lobo Antunes, ou Carina Caldeira, entre outros, em Torrão, em Alcácer do Sal, o seu porto de abrigo. “Um aniversário memorável!!

“Um aniversário memorável!! A aniversariante que melhor sabe receber é ela :@saraprata ! Obrigada @saraprata e ao teu partner in crime @joao___leitao , por este dia incrível! A ti Sara, amiga de uma vida com tantas vidas numa só desejo poder estar sempre perto a acompanhar as tuas conquistas, a tua coragem e vulnerabilidade também. Amigos são porto de abrigo, são colo, são amor genuíno.mEscolhemos quem nos rodeia porque sabemos que nos ajudam a evoluir e a tornar melhores pessoas. Agradeço aos meus do fundo do meu coração! @saraprata foste a rainha da festa e só queremos bis!!!!

You rockkkkk!!!”, escreveu a atriz Mariana Monteiro nas suas redes sociais.

“Esta miúda é LINDA!!! Não tenho palavras para descrever o que ela significa para mim, mas ela sabe…Happy 40th my baby girl”, afirmou Paula Lobo Antunes.

Também João Leitão, namorado e pai da fiha da atriz, não quis deixar de dedicar uma mensagem especial a Sara: ”Os 40 do meu amor, um dia tão perfeito e bonito quanto ela, um festão tão especial quanto todos os que cá estiveram.”, afirmou.

Por fim, a aniversariante também recorreu às redes sociais para confessar a sua gratidão e felicidade: “Era bonito eu conseguir encontrar palavras para descrever o dia de ontem, mas acho que as gastei nos 1000 discursos que fiz ao longo do dia. Fomos felizes, sou incrivelmente grata por vos ter e vocês sabem-no, porque vos disse repetidamente. Obrigada amigos”, agradeceu Sara Prata, ainda a digerir todas as emoções de um dia único e inesquecível.

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Sara Prata
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artesonora

O Perfume da Vida

Tozé,

Vocalista dos Per7ume

“Começa assim mesmo: é um prazer estar aqui convosco, na comunidade. Eu agradeço.” Assim inicia Tozé, vocalista dos Per7ume, um dos nomes mais conhecidos da música portuguesa dos últimos tempos. Num momento de sincera introspecção, Tozé leva-nos por uma conversa que é ao mesmo tempo uma viagem pessoal e uma reflexão sobre a evolução de uma das bandas mais queridas do país. Este é um relato extenso, repleto de memórias, desafios e conquistas que definem o caminho de um artista cuja vida, como ele próprio descreve, tem sido “perfumada.”

O Perfume da Vida

Para Tozé, a vida é comparada a uma fragrância complexa e rica, cheia de nuances e mudanças. “Faço muitas analogias com isso do perfume das fragrâncias, porque a vida é toda ela um gráfico de altos e baixos”, explica.

A trajetória de Tozé, desde seus primeiros passos na música até o sucesso com os Per7ume, é um exemplo claro dessa metáfora. Ele começou como designer e, mais tarde, trabalhou como diretor de marketing antes de se dedicar exclusivamente à música em 2010.

Essa mudança não foi simples, mas Tozé encontrou na música a sua verdadeira paixão e fonte de felicidade. “Eu sou feliz assim, considero ser feliz assim”, afirma Tozé com convicção. No entanto, ele admite que para viver da música em Portugal não foi fácil. “Aprendi com um padrinho meu que a vida é dura para quem for fraco, mas boa para quem for forte.” Desde jovem, Tozé sempre teve o desejo de viver da música, enfrentando adversidades e desafios que moldaram sua trajetória.

A carreira musical de Tozé começou nas bandas de garagem, uma fase comum para muitos músicos. “Comecei nas bandas de garagem, como toda a gente,” diz ele. Teve o privilégio de contar com o apoio da sua família, que lhe emprestou instrumentos e amplificadores, ajudando-o a perseguir o seu sonho. Essas circunstâncias ajudaram a formar a base para uma carreira, permitindo-lhe crescer e aprimorar seu talento. O primeiro marco significativo para Tozé e da banda Per7ume foi o nascimento da própria banda. A história é curiosa: “Quando começamos a banda, ainda não tínhamos nome nem conceito, não existia de fato. Curiosamente, o primeiro ensaio aconteceu no dia 07/07/2007.” O número sete tornou-se um símbolo importante para a banda, aparecendo até no título do seu sétimo álbum, “O Homem dos Sete Instrumentos”. A ligação com o número sete foi algo que Tozé passou a ver como uma espécie de sinal do destino. “Tudo parecia se alinhar ao número sete, e isso deu um sentido especial à nossa carreira”, diz ele. O lançamento da música “É Real”, com participação do Rui Veloso, também marcou um ponto alto na carreira da banda, consolidando a banda no cenário musical português.

Sucesso e Reconhecimento

O sucesso dos Per7ume foi evidente com a popularidade de suas músicas e a recepção calorosa do público. “Foi espetacular ter estado em número um no Top de vendas e nas rádios,” diz Tozé. O reconhecimento subsequente foram momentos inesquecíveis para a banda. O primeiro concerto da turnê, realizado no Festival Marés Vivas em 2008, foi especialmente marcante, pois a música já estava no topo e o público conhe-

cia as letras de cor. Tozé também partilha opiniões sobre prêmios e reconhecimento na arte. Para ele, a arte não deve ser comparada e que os prêmios são apenas uma forma de validação. “A arte é subjetiva, e não se pode comparar Picasso com Dalí, por exemplo. A arte é uma questão de gosto pessoal e de deixar uma marca.” Ele valoriza as nomeações e prêmios, mas acredita que o verdadeiro valor está no que a música cria com o público e na influência duradoura que pode ter.

O Desafio da Inovação

Ao longo da sua carreira, a banda enfrentou a necessidade de inovação e mudança. O segundo álbum, por exemplo, foi descrito por Tozé como um trabalho mais cru e com um som mais autêntico. “Sentimos a necessidade de mudar, de nos adaptar às novas realidades e de voltar às nossas raízes no rock,” explica ele. O segundo disco foi mais experimental, refletindo a evolução e o amadurecimento da banda. Além da evolução musical, a banda também explorou novas plataformas e formatos. A inclusão de músicas em novelas e programas de televisão foi uma estratégia que ajudou a aumentar a visibilidade. “Sentimos que a nossa música era transversal e que a exposição na televisão era importante para alcançar um público mais amplo.”

O Futuro e a Criação

Atualmente, Tozé está envolvido em diversos projetos paralelos, incluindo a produção de novos álbuns e a criação de um livro. Está a trabalhar num disco chamado “Sete Vidas”, que incluirá 49 músicas e um livro correspondente. “Estou a trabalhar em sete EPs, cada um com uma música e um bónus,” diz ele. “Quero completar essa

obra antes de fazer 50 anos.”O compromisso de Tozé com a criação e a sua procura por novos desafios mostram o seu amor pela música e pela arte. Ele também expressa o desejo de explorar novos formatos e de continuar a evoluir como artista. “É importante continuar a inovar e a explorar novas ideias. A música é uma constante de descoberta e crescimento.”

A Saudade e o Reconhecimento

O conceito de saudade é central para Tozé e para a banda. O próximo projeto, um disco chamado “Saudade,” será uma forma de agradecer e reconhecer aqueles que contribuíram para sua trajetória. “Quero incluir pessoas que foram importantes na minha carreira e na música portuguesa,” explica. Este projeto é uma forma de expressar gratidão e de celebrar as ligações que formam a base da sua carreira.

Reflexões Finais

No final da conversa, Tozé reflete sobre a importância da música e do sucesso pessoal. “O sucesso é uma medida do nosso bem-estar e da nossa felicidade com o que fazemos. É importante fazer o que amamos e partilhar isso com o público,” conclui ele. Para Tozé, a liberdade de criar e a paixão pela música são os pilares que sustentam a carreira. Tozé e dos Per7ume é um exemplo inspirador de como a paixão, a dedicação e a capacidade de enfrentar desafios podem levar ao sucesso. A vida e a carreira de Tozé são verdadeiramente perfumadas, marcadas por momentos de alegria, luta e realização. Com um futuro brilhante à frente, Tozé continua a escrever a sua história, uma música de cada vez, sempre com novos horizontes e de novas formas de tocar o coração do público.

Inícios e Desafios
Credito: DR

Palavras cruzadas

1.Tornar(-se) seco, retirar de ou perder a umidade; enxugar(-se)

2.Dar ou adquirir forma correta ou melhor; consertar(-se)

3.Ter parte em; partilhar

4.Ocupar o espaço de; ser o conteúdo de; tornar(-se) cheio

5.Fazer trepidar ou trepidar; fazer estremecer ou estremecer; tremer

6.Escolher uma pessoa ou coisa entre outras; decidir-se por 7.Trocar palavras, ideias (com alguém), sobre qualquer assunto

8.Precipitar-se a chuva sobre a terra

9.Descansar em estado de sono 10. Esforçar-se por achar ou descobrir (alguém ou algo)

11.Sustentar-se ou mover-se no ar por meio de asas ou algum meio mecânico

12. Ter veneração por (alguém ou algo); ter grande apreço por; reverenciar 13. Transportar, levar (alguém ou algo) em direção ao lugar onde está quem fala ou de quem se fala

14. Amar excessivamente

15. Balançar criança no berço ou aconchegando-a no colo, para fazê-la dormir

C L Q U E I X A S N A W H G V

I S V Z N E Z J Y I Z D P L S

C A M Q B I C I C L E T A S I

L D E R E S P E I T O E U O H

O A J L T R F R E G R A S B U

V R H I O C T Q P F T P G M R

I T B D R R A L U C I T R A U

A S O S O K I M U V S E N A L

S E J W N H A A G P E R I G O

P S H H T L B H M I Z D N G E

V F A L O D O T N E M U A G H

S A T S I P X W N L Y P H T E

Q L F K K S A U R X J E Z L K

K H M Z V A M B I E N T A L O

M N E D A D I C U Y M M W E D

Sudoku

O objetivo do jogo é a colocação de números de 1 a 9 em cada um dos quadrados vazios numa grade de 9×9, constituída por 3×3 subgrades chamadas regiões. O quebra-cabeça contém algumas pistas iniciais. Cada coluna, linha e região só pode ter um número de cada um dos 1 a 9. Resolver o problema requer apenas raciocínio lógico e algum tempo.

CICLOVIAS

BICICLETAS

ESTRADAS PERIGO CIDADE

AUMENTO

AMBIENTAL

REGRAS

QUEIXAS LANES

PISTAS

ARTICULAR

RUAS

TORONTO

RESPEITO

Pescada com amêijoa

Ingredientes

• 600 grs. de pescada

• 400 grs. de amêijoas

• 1 cebola

• 3 dentes de alho

• 1 folha de louro

• 100 ml de vinho branco

• 100 ml de azeite

• 1 tomate maduro

• água

• Salsa picada

• Piripiri

Modo de preparação

Num tacho coloca-se a cebola às rodelas, o alho picado, o louro, e o tomate picado, regar com azeite, temperar com sal, pimenta e o piripiri, e leva-se ao lume quando ferver colocar as postas de pescada tapar durante 15 minutos, regar com o vinho branco e se precisar colocar um pouco de água. Adicionar as amêijoas e deixar as amêijoas abrirem. Pode acompanhar com puré. Decorar com salsa picada

Bom apetite!

Ingredientes

• 4 cenouras

• 4 ovos

• 250 grs. de açúcar

• 200 grs. de farinha

• 1 colher de fermento

• 10ml de oleo

• 1 laranja

• Manteiga para untar

• Açúcar em pó Bolo de cenoura

Modo de preparação

Cozer as cenouras em água, quando cozida retirar as cenouras e reduzir a puré. Ligar o forno a 200 graus. Untar um tabuleiro e forrar com papel vegetal. Bater as gemas com o açúcar, adicionar o puré de cenoura e mexer. Bater as claras em castelo e reservar. Adicionar a farinha e o fermento ao creme anterior,

juntar o óleo e a raspa de laranja e mexer, por último adicionar as claras, colocar no tabuleiro e levar ao forno durante 25 a 35 minutos. Arrefecer e desenformar. Polvilhar com o açúcar em pó. Bom apetite!

Culinária por Rosa Bandeira
Jogo das 10 diferenças
Caça palavras

OLHAR COM OLHOS DE VER

Outono, já? Créditos: Manuel DaCosta
Sunflowers are out. Créditos: Tim wilson
Salmon season in Thornbury, ON. Créditos: Fa Azevedo
I need a haircut! Tillsonburg-ON. Créditos: Stella Jurgen

CARNEIRO 21/03 A 20/04

Esta passagem de Mercúrio pela Casa VI é um convite a prestar mais atenção ao seu trabalho e à sua saúde. É possível que não se sinta em plena forma, podendo sentir-se nervoso, receoso ou inquieto. Procure fazer exercício físico ou uma atividade que lhe dê prazer. Verá que a sua mente também sairá beneficiada.

TOURO 21/04 A 20/05

Durante esta semana sente-se vocacionado para se dedicar mais as atividades criativas. Contudo, se não sentir a força da sua criatividade deixe-se contagiar pela dos outros. Deixe um pouco de parte o lado rotineiro da sua vida e dedique-se mais ao lazer. Não se admire se sentir que a sua autodisciplina está um pouco diminuída.

GÉMEOS 21/05 A 20/06

Neste momento você está, declaradamente, com vontade de acelerar. Aproveite essa sensação de atividade, de desejo de movimento, de coisas novas, e dê ouvidos a esse formigueiro, sob pena de que essa inquietação continue. Que tal iniciar um estudo sobre um assunto novo ou fazer uma série de pequenas viagens? Não é uma altura adequada para indecisões.

CARANGUEJO 21/06 A 20/07

A sua necessidade de evasão durante este trânsito poderá tornar-se bastante pronunciada. Tem uma sensação de insatisfação e possivelmente sente-se limitado no seu quotidiano. Não é uma boa altura para tomar decisões importantes de ordem prática. Espere que Marte saia da Casa XII para recomeçar uma atividade.

LEÃO 22/07 A 22/08

Esta é uma fase em que vai dar bastante importância à sua estabilidade financeira. Aprecia o que possui e quer saber aquilo com que pode contar. É um bom momento para fazer investimentos. Vai sentir vontade de adquirir coisas belas e que lhe deem prazer. Não gaste dinheiro de forma impensada ou com coisas desnecessárias.

VIRGEM 23/08 A 22/09

É a altura ideal para pôr em prática um plano profissional que há muito planeia. Tem a ambição, iniciativa e a perseverança necessárias para levar avante, com sucesso, um grande projeto. No entanto, tente não se tornar demasiado egocêntrico e não menospreze o esforço e o apoio daqueles que trabalham consigo.

BALANÇA 23/09 A 22/10

Alguém das suas relações, poderá vir a solicitar a sua colaboração, para um projeto que não esperava. Como se sentirá com uma maior abertura ao convívio, é natural que deseje aceitar essa proposta. Se tem uma certa tendência para o isolamento e para resolver os seus problemas a sós, fuja um pouco deste hábito.

ESCORPIÃO 23/10 A 21/11

Este é o momento ideal para estabelecer contactos com os seus amigos ou com grupos em geral. Haverá tendência para estabelecer diálogos criativos, envolventes e pouco sujeitos a imposições ou regras sociais. Poderá tirar partido da opinião de pessoas mais jovens e assim obter uma sensação de descompressão.

SAGITÁRIO 22/11 A 21/12

Este é um tempo de expansão, de crescimento, de evolução e de alargar horizontes tanto interiores como exteriores; aproveite e junte um grupo, ou junte-se a um grupo de amigos, para fazer novos projetos, discutir novas ideias ou até programar e realizar uma viagem diferente.

22/12 a 20/01

Irá atravessar neste período uma fase de grande lucidez e expansão a nível intelectual, a qual lhe permitirá planear a sua vida afetiva e profissional a longo prazo. A sua segurança interior está agora numa fase de crescimento. Sentir-se-á feliz e poderá contagiar os que estão à sua volta com essa felicidade.

AQUÁRIO 21/01 A 19/02

Ao longo deste período sentirá uma maior facilidade na expressão dos seus sentimentos, o que o beneficiará em termos afetivos. Este trânsito, aliás, vai pedir-lhe para dar maior atenção ao mundo dos afetos. Também poderá sentir maior facilidade de integração num grupo de trabalho e nos relacionamentos em geral.

PEIXES 20/02 A 20/03

Nesta Casa, Mercúrio proporciona-lhe uma maior atividade material. Estarão em causa os seus bens tanto monetários como imobiliários. Tente defender-se, aconselhando-se com alguém e poderá então planear com maior segurança novos investimentos comerciais. Desta maneira, o risco será calculado, previsível e, portanto, salvaguardado.

CAPRICÓRNIO

Agenda comunitária Classificados

Associação Migrante de Barcelos Biketemberfest

Madeira Park 24120 HWY 48, Sutton, ON Sep 6-8, 5 pm.

Serão 3 dias com eventos a acontecer, serviço de camping, música ao vivo, Gandaria canadiana, pratos típicos madeirense e muito mais. Todo os lucros serão repassados ao Luso Canadian Charitable Society. Contact (416) 652-6354

Magellan Community Charities Golf Tournament

Lebovic Golf Club - Sep 11- 11 am.

More information coming soon. Contact (437) 914-9110

Associação Migrante de Barcelos 6º Festival do Leitão

1136 College St. Toronto - Sep 14 - 7 pm.

O Festival do Leitão acontece com ementa de Roasted Rui’s Piglet e espetáculo a cargo de Raça Latino. Um evento a não perder. Contact (647) 949-1390

Associação Cultural do Minho de Toronto Santoinho

40 Titan Rd, Toronto 28 Sep - 4 pm Save the date and celebrate Santoinho. more information soon. Contatos e informações (416) 781-9290

Magellan Community Charities Telethon/Radiothon

640 Lansdowne Av. Toronto - Oct 19 - 9 am

More information coming soon. Contact (437) 914-9110

Associação Migrante de Barcelos 26º Aniversário Associação Migrante Barcelos

LiUNA Local 183 1263 Wilson Ave, Toronto - Oct 19

Guarde em sua agenda e comemore os 26º Aniversário da Associação Migrante de Barcelos. Para mais informações (416) 652-6354

Magellan Community Charities Gala

Universal Event Space - Nov 2nd - 6pm. More information coming soon. Contact (437) 914-9110

First Portuguese 60 anniversary

LiUNA Local 183 1263 Wilson Ave, TorontoNov 02 - 7 pm

Guarde em sua agenda e comemore os 60 anos do Portuguese Canadian Community and Senior Centre. Para mais informações (416) 531-9971

Associação Migrante de Barcelos

Jantar Minhoto

1621 Dupont Street Toronto - Nov 16

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Construction work - Professional custom home renovation and commercial general contractor is looking for two skilled construction workers for interior and exterior finish works. Duties will include interior carpentry, framing, minor drywalling, and other renovation works. Any construction experience such as concrete / masonry is an asset. Transportation can be provided. Tools and all training provided. Work throughout GTA. We provide steady hours and full-time employment through the year. Health and dental benefits after 6 months. Please contact 647-343-8998.

Cabeleireira licenciada Manuela - está disponível para realizar serviço ao domicílio. com 20 anos de experiência. Fala português. Atende pessoas idosas, crianças, homens e mulheres. Especializada em corte, cor e madeixas. Área de Toronto. Contacte para todas as necessidades com o cabelo : 647-761-9155

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Job offer - Abrigo Centre’s Cook will work three days a week (Tuesday, Wed nesday, Thursday) from 9:00 a.m. to 3:00 p.m. curating, preparing and delivering nutritious lunch meals to Abrigo clients in the Life and Hope seniors’ program. As an experienced cook or chef preparing Portuguese-inspired meals, this position will provide lunch to up to 60 clients each day and oversee a team of experienced volunteers who will support the Cook daily in this new role. Send your resume and covert letter by email with Cook in the Subject line to: Hiring Committee, Abrigo Centre, at info@abrigo.ca

Sweetie Pie Bakery is looking for people with experience in working in a commercial bakery environment. Duties would include: Rolling dough, mixing dough, mixing cookie dough, scooping cookies & assembly of pies. Salary: $16.00-$17.00 per hour. Contactar Cesario: (647)2453301 or cesario@mysweetiepie.ca

CNE Midway SuperDogs

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