MILÉNIO STADIUM 1707 - 23 DE AGOSTO

REGRESSO AO FUTURO

Manuel DaCosta Editorial

Parece que os macacos vão voltar a dominar o mundo. Dependendo das suas crenças religiosas, se o desenvolvimento do corpo humano começou a partir de um macaco, então estamos intimamente ligados ao primata que hoje é a causa da mais recente pandemia. Claro que os cientistas dão sempre nomes giros a doenças graves, pelo que a varíola do macaco passou a ser mpox, o que é menos alarmante.

AOrganização Mundial de Saúde declarou o mpox como uma emergência de saúde pública de interesse internacional e os funcionários do Serviço de Saúde Pública de Toronto (Toronto Public

Health) estão a exortar os residentes elegíveis a vacinarem-se. Até 31 de julho de 2024, foi confirmado um total de 93 casos em Toronto após a realização de grandes festivais na cidade.

O vírus propaga-se através do contacto com lesões infetadas, bolhas na pele, fluidos corporais ou secreções respiratórias, bem como com materiais contaminados, como vestuário e roupa de cama. O vírus tem-se propagado sobretudo entre homossexuais, bissexuais ou homens que têm relações sexuais com outros homens. As pessoas que tiveram contacto próximo com alguém com mpox podem receber uma vacina pós-exposição que deve ser administrada no prazo de quatro dias após a exposição, mas pode ser administrada até 14 dias após a última exposição. O sítio Web do Toronto Public Health indica quem é elegível para receber a vacina. Ao sairmos da Covid-19, com todas as suas implicações para o mundo, incluindo as recuperações mentais em curso, deve-

ríamos ter aprendido lições valiosas sobre o tratamento da transmissão de doenças que são disseminadas de formas específicas. Infelizmente, adotámos hábitos dos tempos pré-Covid e pensamos que o mundo voltou ao normal. Continuam a existir numerosos casos de Covid em todo o mundo e agora, com os casos adicionais de mpox, não podemos baixar a guarda, pois as implicações e consequências negativas nas nossas vidas serão catastróficas.

Atualmente, existem 14.000 casos em África e, este ano, registaram-se 524 mortes em todo o continente. Conhecendo as realidades migratórias das populações para todas as partes do mundo, temos de implementar todas as abordagens razoáveis para nos protegermos a nós próprios e àqueles com quem nos relacionamos. A escassez de vacinas faz lembrar o surto de Covid-19. Atualmente, com 10 milhões de doses em falta, é óbvio que as grandes farmacêuticas estão a fazer o jogo mágico do “agora vê-se, agora não se vê”, criando medo e aumen-

tando subitamente os preços para enriquecerem ainda mais à custa do sofrimento das pessoas. Por enquanto, o Canadá parece ter vacinas suficientes armazenadas, mas a prudência na prevenção continua a ser a melhor abordagem. A melhor maneira de combater a propagação desta e de outras doenças é travá-la antes que a doença se espalhe e o medo se apodere dela. O preço das ações da Geovax labs disparou 43% na segunda-feira e 389% nos últimos meses, mostrando que o mundo está preocupado e os fabricantes de medicamentos estão satisfeitos. A doença acaba por ser uma questão económica, tal como as guerras e outras calamidades. Nós somos apenas os recipientes que ingerem a pílula de sobrevivência para manter as indústrias ricas. Será que existia mpox quando éramos todos macacos?

Ano XXXII- Edição nº 1707

23 a 29 de agosto de 2024 Semanário. Todas as sextas-feiras, bem pertinho de si!

Propriedade de: Milénio Stadium Inc./MDC Media Group 309 Horner Ave. Etobicoke, ON M8W 1Z5

Telefone: 416-900-6692

Manuel DaCosta Presidente, MDC Media Group Inc. info@mdcmediagroup.com

Madalena Balça

Diretora, Milénio Stadium m.balca@mdcmediagroup.com

Assistente de Direção: Carlos Monteiro c.monteiro@mdcmediagroup.com

Diretor Criativo: David Ganhão d.ganhao@mdcmediagroup.com

Edição Gráfica: Fabianne Azevedo f.azevedo@mdcmediagroup.com

Publicidade: Rosa Bandeira 416-900-6692 / info@mdcmediagroup.com

Redação: Adriana Paparella, Fabiane Azevedo. Colaboradores do jornal: Adam Care, Aida Batista, Augusto Bandeira, Cristina Da Costa, Daniel Bastos,

os mesmos da total responsabilidade de quem os assina.

Francisco Pegado, Paulo Perdiz, Raul Freitas, Rosa Bandeira, Vincent Black, Vítor M. Silva.

Traduções: David Ganhão Parcerias: Diário dos Açores e Jornal de Notícias

A Direção do Milénio Stadium não é responsável pelos artigos publicados neste jornal, sendo

DO QUE ESTAMOS A FALAR, AFINAL?

Como surgiu?

Originalmente identificada em macacos em 1958, a Mpox, anteriormente conhecida como varíola do macaco, estava confinada principalmente à África central e ocidental e era transmitida através do contacto próximo com animais infetados.

O Mpox pertence à mesma família de vírus que a varíola e provoca sintomas semelhantes, mas geralmente mais ligeiros.

Quais os sintomas?

Erupção cutânea dolorosa, no local da exposição, febre, dor de cabeça, dores musculares, sensação de mal-estar geral, fraqueza e gânglios linfáticos inchados.

Como evitar a contaminação?

No Canadá, a vacina Imvamune está autorizada para imunização contra a Mpox em adultos com idade igual ou superior a 18 anos que apresentem um risco elevado de exposição.

A vacinação envolve duas doses da vacina para proporcionar a melhor proteção, sendo a segunda dose tomada 28 dias após a primeira, de acordo com a Agência de Saúde Pública do Canadá (PHAC).

Qual o tempo médio de recuperação?

A maioria das pessoas recupera num prazo de duas a quatro semanas. Mas num pequeno número de casos, pode ser mais grave, levando à hospitalização.

O que se passa em África?

De acordo com a OMS, África registou este ano um aumento impressionante de casos de Mpox, com pelo menos 14.000 infeções e 524 mortes - um aumento de 160% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Porque foi declarada, pela OMS, Emergência Global de Saúde?

O alerta da OMS tem a ver com a rápida expansão e elevada mortalidade de uma nova variante, que estava circunscrita a alguns países de África, mas já surgiram casos noutros continentes.

Que variantes existem?

O Mpox é caracterizado por duas variantes genéticas distintas, conhecidas como Clades I e II, que são endémicas na África Central e Ocidental, de acordo com a OMS. A Clade I é conhecida por ser mais transmissível e causar uma maior taxa de infeções graves.

O atual surto global de Mpox, que começou em 2022 e continua a registar casos em todo o mundo, é causado pela Clade II (incluindo o Mpox encontrado no Canadá).

Como se transmite?

Embora não seja considerada estritamente uma infeção sexualmente transmissível, é transmitida através do contacto com fluidos corporais ou crostas e artigos pessoais contaminados, como roupa, roupa de cama, brinquedos sexuais ou escovas de dentes.

Que tratamento existe para quem já está contaminado?

Para os indivíduos que apresentam sintomas graves de Mpox, como dor intensa e febre, está disponível como opção de tratamento um medicamento antiviral chamado Tecovirimat.

person poster

Madalena Balça | David Ganhão

Mpox na província de Ontário

A província de Ontário, através dos serviços de saúde pública (Public Health Ontario), tem vindo a divulgar um relatório quinzenal onde apresenta um resumo epidemiológico dos casos confirmados de mpox e inclui informações disponíveis no Sistema

Integrado de Informação de Saúde Pública do Ontário (iPHIS). Os gráficos que aqui apresentamos são do relatório mais recente (a partir de 14 de agosto de 2024) e dão uma ideia muito clara do estado atual da doença na nossa província.

Mpox no Ontário: 1 de janeiro a 10 de agosto de 2024

Casos confirmados de mpox por semana (data exata do episódio): Ontário, 1 de janeiro a 10 de agosto de 2024

Unidade de saúde pública de diagnóstico dos casos confirmados de mpox: Ontário, 1 de janeiro a 10 de agosto de 2024

Número de novos indivíduos testados para o mpox e percentagem de positividade por semana: Public Health Ontario, 1 de janeiro a 10 de agosto de 2024

Caraterísticas dos casos confirmados de mpox: Ontário, 1 de janeiro a 10 de agosto de 2024

Número de doses da vacina Imvamune® administradas no Ontário por número de dose e mês de administração, de janeiro a agosto de 2024 (n= 1 850 doses)

Toronto Public Health assegura

A vacina contra a mpox está disponível

A Toronto Public Health tem vindo a apelar à vacinação das pessoas que fazem parte da lista dos chamados “critérios de elegibilidade” (ver nesta página). Tentámos saber junto dos responsáveis pela saúde pública da cidade de Toronto, qual o ponto da situação atual, relativamente à progressão da doença e fica claro que todas as suas atenções estão viradas para uma muito específica camada da população de Toronto – homens que têm sexo com outros homens, especialmente os que têm múltiplos parceiros.

Oapelo à vacinação tem, no entanto, sido notícia por haver queixas de falta de possibilidade de marcar rapidamente o exigido agendamento prévio, o que parece configurar de algum modo uma contradição entre o que se diz e o que se proporciona. Aqui ficam as explicações que recebemos da Toronto Public Health. Deixamos também a informação, que consideramos útil, sobre os locais onde está a ser administrada a vacina.

Que grupos estão mais expostos ao risco de contaminação e mais expostos ao risco de serem gravemente contaminados ao ponto de arriscarem as suas vidas?

O Mpox é um vírus que se transmite de pessoa para pessoa através do contacto com lesões infetadas, bolhas na pele, fluidos corporais ou secreções respiratórias. Também pode ser transmitido por contacto com materiais contaminados com o vírus, incluindo vestuário ou roupa de cama, e através de mordeduras ou arranhões de animais infetados. Atualmente, a varíola tem-se propagado sobretudo entre pessoas que tiveram contacto próximo/intimo ou sexual com uma pessoa que tem o vírussendo os homossexuais, bissexuais e outros

homens que têm relações sexuais com homens os mais afetados.

A Toronto Public Health (TPH) tem instado os residentes elegíveis a vacinarem-se para combater o recente surto de mpox - no entanto, alguns residentes dizem estar a enfrentar dificuldades no acesso à vacina. O que é que se passa? Não há vacinas suficientes?

A Toronto Public Health (TPH) continua a fornecer acesso à vacinação contra a mpox através da TPH e de clínicas parceiras da comunidade. Serão disponibilizadas mais consultas em www.tphbookings.ca para satisfazer a procura atual. As marcações são adicionadas regularmente e podem ficar disponíveis mais vagas devido a cancelamentos. As nossas clínicas TPH têm um stock suficiente de vacinas e continuamos a fornecer às clínicas da comunidade o stock necessário para satisfazer a procura e as próximas clínicas. Tenha em atenção que a vacina contra a mpox está disponível para as pessoas que cumprem os critérios de elegibilidade, tal como definido pelo Ministério da Saúde do Ontário. Não está disponível para os viajantes, a menos que estes cumpram os critérios de elegibilidade.

Qual é o estado da contaminação por Mpox na área de jurisdição da TPH?

Até 14 de agosto de 2024, um total de 119 casos de mpox foram confirmados em Toronto este ano. Nenhum dos casos locais notificados envolveu a estirpe recentemente identificada do vírus - clade Ib - que está a circular na África Central. Embora tenham sido notificados casos de mpox em toda a cidade, o Serviço de Saúde Pública de Toronto (TPH) registou uma maior concentração de casos em residentes no centro da cidade. MB/MS

Critérios de elegibilidade da vacina

Deve:

• Ter 18 anos de idade ou mais

• Ser um homem que tem relações sexuais com homens (independentemente da orientação sexual/género)

E deve preencher pelo menos um dos seguintes critérios:

• Teve sexo anónimo/casual nos últimos 21 dias (por exemplo, namoro online ou aplicação de engate)

• Teve 2 ou mais parceiros sexuais nos últimos 21 dias, ou pode estar a planear ter

• Foi diagnosticado com uma infeção por clamídia, gonorreia ou sífilis nos últimos 2 meses

• Frequentou casas de banhos, clubes de sexo e outros locais de contacto sexual nos últimos 21 dias (incluindo trabalhadores e voluntários destes locais)

• Já se envolveu ou está a planear envolver-se em trabalho sexual. Se isto se aplica a si, os seus parceiros sexuais também são elegíveis para vacinação.

• Foi identificado como um contacto de alguém que recentemente testou positivo para a varíola dos macacos

Clínicas de Vacinação

• Clínica de Saúde Sexual Crossways: 2340 Dundas Street West, Toronto

• Clínica de Saúde Sexual de Scarborough: Scarborough Civic Centre (dentro do Toronto Public Health, Health Centre - rés do chão), 160 Borough Dr. Toronto

• Clínica de Vacinação Metro Hall - Metro Hall: 214 Wellington Street West (entrada da Wellington Street), Toronto

• Clínica de vacinação do Centro Cívico de North York- Centro Cívico de North York (Sala dos Membros, piso inferior): 5100 Yonge Street , Toronto

Se precisar de mais informações: Telefone para o Serviço de Saúde Pública de Toronto através do número 416-338-7600 (8:30AM - 4:30PM) ou envie um e-mail para publichealth@toronto.ca

Credito: DR

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A comunidade em geral, neste momento, em agosto de 2024, não está em risco - Isaac Bogoch

O Dr. Isaac Bogoch é Professor Associado da Universidade de Toronto no Departamento de Medicina e especialista em Doenças Infeciosas e Internista Geral no Hospital Geral de Toronto, com especialização em doenças tropicais, VIH e doenças infeciosas gerais. Concluiu o curso de medicina e o internato de Medicina Interna na Universidade de Toronto e especializou-se depois em Doenças Infeciosas na Universidade de Harvard. Tem um Mestrado em Epidemiologia da Escola de Saúde Pública de Harvard e completou bolsas de estudo em Doenças Infeciosas Tropicais e cuidados com o VIH.

ODr. Bogoch trabalha na intersecção da medicina clínica, epidemiologia, saúde pública, segurança e política de saúde. Divide os seus esforços clínicos e de investigação entre Toronto e vários países em África e na Ásia. O seu trabalho centra-se na redução do impacto de doenças infeciosas emergentes como a COVID-19, a mpox e o VIH, ao mesmo tempo que desenvolve estratégias para melhorar a qualidade dos cuidados médicos em locais com poucos recursos.

Com todo este histórico de estudo e trabalho, em tudo o que diga respeito a doenças infeciosas, pareceu-nos de inteiro interesse trazer o seu saber para esta edição do Milénio. Efetivamente, há uma grande dose de falta de informação, envolta em medo de esta mpox se transformar numa nova edição da pandemia que tanto nos assustou e ainda assusta, o que transforma a opinião de pessoas que sabem efetivamente sobre o assunto em algo muito valioso e necessário. E se podemos tirar uma conclusão sobre o que Isaac Bogoch nos disse é que não há razão para temer uma nova pandemia. Pode explicar-nos o que é o Mpox, de uma forma que todos entendam?

Então... o Mpox é um vírus que foi, originalmente, encontrado em África. E pode ser transmitido de pequenos animais para humanos e depois de humano para humano. Propaga-se sobretudo através do toque. E o problema é que este vírus provocar a erupção de algumas bolhas muito doloro-

sas na pele e pode causar febre entre outros sintomas. Pode ser muito doloroso. Não é frequente, mas as pessoas podem mesmo morrer.

Se se trata de um vírus há muito conhecido, porque é que a OMS só classificou agora esta doença como uma emergência de saúde mundial? O que é que mudou para esta decisão ser tomada?

Porque a maior parte do vírus estava no país da República Democrática do Congo. Mas o surto tem vindo a crescer nesse país há anos e agora está a começar a espalhar-se a outros países, incluindo o Quénia, a Tanzânia, o Uganda, o Burundi e a República Centro-Africana. Portanto, está a alastrar-se a outros países e há uma vacina disponível. Isso é muito útil. Mas não temos visto uma partilha generalizada da vacina nos países que mais precisam dela. E, infelizmente, o vírus continua a propagar-se porque os países não têm acesso às ferramentas necessárias para manter o vírus sob controlo.

Como é que se transmite? Fala-se muito da transmissão por via sexual, com especial incidência na comunidade gay...

No Canadá, se olharmos para todos os casos, mais de 96% são da comunidade gay. De modo que, isso é certamente verdade no Canadá. É o que está a acontecer agora. Mas, claro, é um vírus que ainda se pode propagar de pessoa para pessoa. Mas, atualmente, no Canadá, temos visto o vírus espalhar-se quase exclusivamente entre os homens que fazem sexo com homens ou a comunidade gay. Isso não é verdade em África, nos contextos africanos. É certo que algumas pessoas homossexuais estão a contrair o vírus, mas também há crianças pequenas que o contraem. As pessoas apanham a doença e transmitem-na a outras pessoas da casa. Se partilham uma casa com outras pessoas. Por isso, em África, a transmissão da doença acontece de um modo um pouco diferente do que está a acontecer no Canadá. No Canadá, as pessoas contaminadas até ao momento são efetivamente quase todas homossexuais, ou da comunidade homossexual.

Para além da erupção cutânea e da febre, que outros sintomas estão associados a esta doença?

A grande maioria é realmente aquela erupção cutânea muito dolorosa. Essa é a grande maioria. Mas, claro, como tudo o resto, pode haver manifestações menos comuns do vírus, incluindo no cérebro e no coração. O cérebro pode ser afetado, os olhos podem ser afetados e o coração pode ser afetado. Mas não é tão comum.

Essa parte dos sintomas é rara?

Sim. Sim, isso seria raro. Os sintomas mais comuns são a febre e a erupção cutânea muito dolorosa. Parece-se um pouco com a varicela, mas é mais dolorosa e cobre todo o corpo.

Há alguma razão para ter medo? Poderá isto ser o início de outra pandemia?

Bem, eu não estou aqui para dizer às pessoas como devem pensar. Estou aqui para lhes dar informação para que possam tomar decisões inteligentes por si próprias. Se olharmos para o Canadá, neste momento, sabemos quem está em risco. São os homens que fazem sexo com homens e que têm múltiplos parceiros sexuais. Esta é a parte da população que está em risco. Isso pode mudar com o tempo, mas há dois anos que temos este vírus no Canadá, certo? Houve um grande surto no verão de 2022. Depois, desapareceu quase por completo. Mas ainda temos um pouco dele no Canadá. E até 2022, de 2022 até agora, quase todos os casos no Canadá ocorreram na comunidade de homens que fazem sexo com homens. E digo isto com respeito, sem estigma, porque é importante que as pessoas saibam quais são os riscos e saibam se podem ou não correr o risco de contrair a doença. É importante reduzir o estigma e fazer com que as pessoas se sintam à vontade para obter ajuda e cuidados, se precisarem.

Que cuidados devemos ter, o que devemos fazer para evitar a contaminação?

Nada! Nada, porque a comunidade em geral, neste momento, em agosto de 2024, não está em risco. É realmente uma preo-

cupação para homens que têm sexo com homens essencialmente os que têm múltiplos parceiros sexuais. Os trabalhadores do sexo também fazem parte do grupo de risco. Todos eles podem receber uma vacina, mas todas as outras pessoas, não precisam disso agora. São essas pessoas que se encontram nos grupos que mencionei que devem ser vacinadas. E, sabem, eu trabalho nesta área e a vacina está a ser lançada há dois anos para esses grupos. E é boa. Funciona. Quer dizer, ajuda a reduzir o risco de infeção. E as pessoas que estão a ter infeções, apesar de já terem sido vacinadas, têm infeções muito mais brandas. Por isso, é bom que se vacinem.

Mas, por exemplo, se eu for a um supermercado e alguém infetado esteve lá antes ou em simultâneo, tocou em produtos que toco logo a seguir... não há maneira de eu ser infetada?

O risco seria próximo de 0%. É preciso ter contacto direto ou um contacto longo, longo, longo e próximo com quem está contaminado ou ter algum tipo de contacto sexual. Seria extremamente raro ficar contaminada com mpox desse modo, num supermercado. É possível, mas muito pouco provável.

MB/MS

Isaac Bogoch. Créditos: DR

Credito: DR

VOX POP

Os apelos à vacinação das entidades gestoras da saúde pública no Canadá, e em particular no Ontário, têm sido dirigidos principalmente à comunidade homossexual. O argumento assenta no facto dos casos de mpox existentes no país estarem a atingir, na sua maioria, a comunidade gay. Este facto tem vindo a causar desconforto aos membros da comunidade LGBT por se sentirem, de novo, estigmatizados de forma que consideram injusta, uma vez que a doença pode atingir várias pessoas com a mais variada orientação sexual, idade ou classe social. Também tem sido recorrente na comunicação social surgirem queixas relativamente à dificuldade de agendamento da vacina que pode evitar a contaminação. Neste enquadramento, pareceu-nos útil ouvir o que têm a dizer e como se sentem relativamente a este assunto algumas pessoas homossexuais. Aqui estão os seus testemunhos.

MB/MS

1. A Toronto Public Health tem vindo a pedir à comunidade gay para se vacinar contra a Mpox, devido ao número de casos que têm vindo a aumentar. Este apelo preocupa-o, de algum modo?

Na verdade, não me preocupa, pois, estou em um relacionamento fechado com meu parceiro há mais de 2 anos.

2. Há nalguns jornais relatos de pessoas que querem vacinar-se e não estão a conseguir agendamento. Esta é uma preocupação, neste momento, para a comunidade gay? Eu acredito que se torna uma preocupação maior para as pessoas que tem uma vida sexual ativa com diferentes parceiros. Além disso, quando o ato sexual é feito sem proteção o risco de contrair doenças é muito maior seja no meio LGBTQ+ ou entre heterossexuais.

3. Esta doença e o facto de no Canadá estar a afetar essencialmente a comunidade gay, pode aumentar o estigma sobre os homossexuais?

Com certeza, este estigma pode aumentar o preconceito na comunidade LGBT, por isso que é fundamental investir em ações preventivas para o ato sexual seguro.

4. Acha que tem sido devidamente divulgada informação sobre a doença e os cuidados a ter para evitar a contaminação?

Acredito que por mais que tenha sido falado a respeito, é sempre bom disseminar mais informações em diferentes meios de comunicação. Quanto mais esclarecimento as pessoas tiverem menos risco terão não só a comunidade LGBTQ+, mas também entre os heterossexuais.

1. A Toronto Public Health tem vindo a pedir à comunidade gay para se vacinar contra a Mpox, devido ao número de casos que têm vindo a aumentar. Este apelo preocupa-o, de algum modo?

Pessoalmente isso não me preocupa porque eu e meu namorado só temos relações sexuais entre a gente. Porém, quando falamos das outras pessoas da comunidade, isso

pode afetar a imagem dos homossexuais, associando esse grupo aos fatores de risco.

2. Há nalguns jornais relatos de pessoas que querem vacinar-se e não estão a conseguir agendamento. Esta é uma preocupação, neste momento, para a comunidade gay?

Isso pode sim ser preocupante, principalmente para as pessoas que estão mais vulneráveis.

3. Esta doença e o facto de no Canadá estar a afetar essencialmente a comunidade gay, pode aumentar o estigma sobre os homossexuais?

Eu acredito que isso possa sim aumentar o estigma sobre os homossexuais.

4. Acha que tem sido devidamente divulgada informação sobre a doença e os cuidados a ter para evitar a contaminação?

Mais informações poderiam ser divulgadas sobre a doença e os cuidados que deveríamos ter.

Pontes,

1. A Toronto Public Health tem vindo a pedir à comunidade gay para se vacinar contra a Mpox, devido ao número de casos que têm vindo a aumentar. Este apelo preocupa-o, de algum modo?

O apelo não me preocupa. O que me preocupa é esse apelo não se estender a outros grupos que igualmente ofereceriam os mesmos fatores de riscos. Porém, identifico um problema claro em uma recomendação como esta que associa fatores de risco a um grupo populacional. O ideal seria a recomendação para diversos grupos que se encai-

xassem em um padrão de transmissibilidade ao invés de resumir uma minoria a um vetor de doenças, o que nas entrelinhas parece pressupor.

2. Há nalguns jornais relatos de pessoas que querem vacinar-se e não estão a conseguir agendamento. Esta é uma preocupação, neste momento, para a comunidade gay?

É uma preocupação para todos os grupos que poderiam ser afetados pela falta de vacinação. Não apenas à comunidade LGBT. Ser LGBT não aumenta seu risco de contrair uma doença, mas o seu comportamento preventivo sim; e isto independente de fazer ou não parte da comunidade.

3. Esta doença e o facto de no Canadá estar a afetar essencialmente a comunidade gay, pode aumentar o estigma sobre os homossexuais?

Sim, assim como houve em uma escala muito maior durante a propagação inicial do vírus do HIV. Temos as repercussões negativas do estigma existindo até os dias de hoje dentro da população LGBTQIA+.

4. Acha que tem sido devidamente divulgada informação sobre a doença e os cuidados a ter para evitar a contaminação?

Informação nunca é demais. Por mais que alguns veículos estejam falando sobre o assunto, acho que quanto mais relevância tiver, maior a oportunidade de criar-se uma conscientização para evitar a propagação da doença.

2. Há nalguns jornais relatos de pessoas que querem vacinar-se e não estão a conseguir agendamento. Esta é uma preocupação, neste momento, para a comunidade gay?

Acredito que não, devemos ter mais divulgações e nos proteger sempre

para se vacinar contra a Mpox, devido ao número

1. A Toronto Public Health tem vindo a pedir à comunidade

que

a aumentar. Este apelo preocupa-o, de algum modo?

Claro que não me preocupa, acredito que seria e será até melhor para proteção nossa e da população.

Acredito que deva haver mais divulgação das vacinações e de locais onde a disponibilidade. Como era feito para o COVID.

3. Esta doença e o facto de no Canadá estar a afetar essencialmente a comunidade gay, pode aumentar o estigma sobre os homossexuais?

4. Acha que tem sido devidamente divulgada informação sobre a doença e os cuidados a ter para evitar a contaminação?

Precisa ser mais divulgada.

Juliano Viudes Moraes, 35 anos Assistente de Fisioterapia

Jacque Heri, 37 anos coordinator general International Students

Patryck

27 anos médico em residência em Hamilton

gay

de casos

têm vindo

Ulysses da Silva Almeida 48 anos - Student Services Representative

A era do desconhecido

Olá, bom dia. Como estão? Mais um mês quase a findar e assim vamos passando os dias.

Mais uma situação para nos tirar, um pouco, o sono. Quando acabámos de passar por três anos de incertezas e muitas restrições, parece que a OMS (Organização Mundial de Saúde) tem algo mais na ementa para nos servir e se, durante a pandemia de Covid-19, a sociedade ao que tudo indica pouco ou nada aprendeu... a ver o que nos aguarda.

Chega-nos um alerta de Monkeypox. E de que se trata afinal?

O que é a infeção por vírus Monkeypox?

Segundo a serviço nacional de saúde, a infeção por vírus Monkeypox (VMPX) é uma doença zoonótica, o que significa que se pode transmitir de animais para humanos. Também se pode transmitir pessoa-a-pessoa.

O termo “varíola dos macacos” não se refere à infeção humana, mas sim à infeção nos animais. De referir que não se trata de varíola, doença humana que foi erradicada em 1980.

Quais são os sintomas da infeção humana por vírus Monkeypox?

A infeção humana por vírus Monkeypox apresenta-se de início súbito com o aparecimento de pelo menos um dos seguintes sinais e sintomas:

• exantema (lesões na pele ou mucosas)

• queixas anogenitais (incluindo úlceras)

• febre (>38,0ºC)

• dores de cabeça

• cansaço

• dores musculares

• gânglios linfáticos aumentados, poucos dias antes da erupção ou em simultâneo

E quanto tempo podem durar os sinais e sintomas?

Estes sinais e os sintomas geralmente, duram entre 2 a 4 semanas e desaparecem por si só, sem tratamento.

Como é que o vírus Monkeypox se transmite de pessoa-a-pessoa?

A transmissão humana de vírus Monkeypox pode ocorrer através de pele não íntegra (pequenas abrasões da pele e das mucosas) e das mucosas ocular, nasal, oral, genital e anal.

A transmissão pessoa-a-pessoa geralmente verifica-se por contacto:

• próximo, especialmente face-a-face sem proteção adequada, e no contexto de relações que impliquem contacto íntimo e prolongado

• com objetos contaminados por uma pessoa infetada – fómites (vestuário, roupas de cama, atoalhados, materiais, utensílios e objetos de uso pessoal, entre outros)

• direto sem proteção adequada com lesões da pele, pus, crostas e contacto direto ou indireto com fluidos corporais infeccioso.

A infeção humana por vírus Monkeypox é uma infeção sexualmente transmissível?

A infeção humana pelo vírus Monkeypox pode ser transmitida de uma pessoa para outra através de contacto físico próximo, incluindo contacto sexual. Atualmente, não se sabe se o vírus pode ser transmitido através de sémen ou fluidos vaginais, mas o

contacto direto, pele com pele, com lesões em práticas sexuais pode transmiti-lo.

O que é considerado um caso suspeito de infeção?

É considerado um caso suspeito de infeção todos os que apresentarem as seguintes condições:

• Uma pessoa que seja contacto, nos últimos 21 dias antes do início dos sintomas, de um caso provável ou confirmado de infeção pelo vírus e que apresente um ou mais dos seguintes sinais/sintomas: febre de início súbito (≥38,0ºC), fraqueza (astenia), dor muscular (mialgia), dor de costas (dorsalgia), dor de cabeça (cefaleia).

O que fazer se for um caso suspeito, provável ou confirmado?

Perante um caso suspeito, provável ou confirmado, é emitido o certificado de incapacidade temporária (CIT) para o trabalho pelo médico e recomendam-se as seguintes medidas:

• isolamento domiciliário e distanciamento físico até à resolução das lesões (queda das crostas) ou exclusão da infeção (se caso suspeito ou provável)

• evitar contactos físicos próximos (coabitantes e familiares próximos), pele-com-pele ou pele com mucosa, incluindo contactos sexuais, até resolução das lesões (queda das crostas)

• privar-se de permanecer no mesmo espaço se coabitar com crianças pequenas, grávidas e pessoas imunodeprimidas

• lavagem e/ou higienização frequente das mãos

• não partilhar objetos e utensílios de uso pessoal, vestuário, roupas de cama, atoalhados (e outros têxteis) e superfícies do espaço doméstico

• lavar o vestuário e têxteis com água quente e detergentes habituais, ou, quando possível, numa máquina de lavar (> 60⁰ C), utilizando um ciclo de lavagem prolongado

• limpar as superfícies duras com detergentes com cloro e deixar secar ao ar

• alertar as pessoas que foram seus contactos próximos desde o início dos sintomas, para possíveis sinais e sintomas. Na eventualidade de os contactos desenvolverem sintomas, devem observar as precauções acima recomendadas e procurar cuidados de saúde.

• evitar contacto próximo com animais domésticos e outros animais, em especial, roedores

• se precisar de se deslocar a uma unidade de saúde, o doente deverá utilizar máscara facial e cobrir as lesões, o mais possível, com vestuário

• as medidas de isolamento de caso suspeito ou confirmado devem ser mantidas até queda das crostas de todas as lesões, que se estima ocorrer entre 2 a 4 semanas.

Bons conselhos de quem sabe mais do que nós. Esperemos. Estamos nas mãos de terceiros, uma vez mais. Manter a calma e procurar evitar mais lockdowns e confinamentos. Acho que vou mesmo ficar senil se voltar a acontecer. Estas pandemias estão boas para os menos proativos e para quem trabalhar não é o seu forte.

É o que é e vale o que vale.

Até já e fiquem bem. Continuação de um ótimo verão.

Cristina

Cristina da Costa Opinião

ure. The Toronto Public Health website lists who is eligible to receive the vaccine. Coming out of Covid-19 with all its implications for the world, including the mental recoveries underway, we should have learned valuable lessons in the handling of transmission of diseases which are transmitted in specific ways. Unfortunately, we have adopted habits of the precovid days and think the world has returned to normal. There continues to exist numerous Covid cases throughout the world and now with the additional cases of mpox we cannot let our guard down as the negative implications and consequences in our lives will be catastrophic.

Back to the Future

It would appear that monkeys are going to take over the world again. Depending on your religious beliefs, if the development of the human body started from a monkey, then we are closely tied to the primate that today is the cause of the latest pandemic. Of course, scientists always give cute names to a serious disease, thus the monkeypox became mpox, which is less alarming.

The World Health Organization has declared Mpox a public health emergency of international concern and the Toronto Public Health officials are urging eligible residents to get vaccinated. As of July 31, 2024, a total of 93 cases have been confirmed after major festivals occurred in the city.

The virus spreads through contact with infected lesions, skin blisters, body fluids

or respiratory secretions plus contaminated materials such as clothing and bedding. The virus has been spreading mostly with gay, bisexual or men who have sex with other men. People who have had close contact with someone with mpox may be able to get a post exposure vaccination which should be administered within four days of exposure but can be given up to 14 days after the last expos-

Esta semana

Currently there are 14,000 cases in Africa and there have been 524 deaths across the continent this year. Knowing the migratory realities of populations to all parts of the world, we have to implement all reasonable approaches to protect ourselves and those we associate with. The shortage of vaccines is reminiscent of the Covid-19 outbreak. With 10 million doses short currently it is obvious the big pharma is playing magic “now you see it, now you don’t” creating fear and suddenly raising prices to enrich themselves even more at the cost of people suffering. For the time being, Canada appears to have sufficient vaccines stockpiled but caution in prevention is still the best approach. The best approach to the spreading of this and other diseases is to stop it before the disease spreads, and fear takes over. Geovax labs stock price soared by 43% on Monday and 389% in the months to date, showing that the world is concerned, and drug manufacturers are happy. Disease in the end is about economics similar to wars and other calamities. We are just the vessels that ingest the survival pill to keep industries rich.

Wonder if we had mpox when we were all monkeys.

Manuel DaCosta

Cantamos com Carolina Deslandes na Expofacic

Ouvimos Maria Luiza Jobim e a sua música

Conhecemos a oficina de Amâncio Neves que faz óculos com desperdícios de madeira

Propomos uma alimentação e vida equilibrada com mais um Healthy Bites E percebemos o que se passa no mundo no Here’s The Thing

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The Global Village

When business decided to expand their empires, they created a global economy. Agreements were signed, and the world was chopped up into bite-sized portions in order to keep the sharks from chocking. It was ‘sold’ to us as a breakthrough; all the goods we could ever want, from any source, at reduced prices. Gone were the measures protecting local economies because this new and improved way would be much better. Only later would we feel the impact of this “breakthrough”, an impact that has become the norm, and continues to wreak havoc today, especially on smaller economies. But these days we are witnessing and feeling side effects that few predicted might result from the opening up of economic borders.

Among the first were insects. Container loads of goods from far off lands carried stow-aways. Beatles that flourished far away were making inroads in Europe and North America, dev-

astating trees at alarming rates. Measures are now in effect to prevent further contamination, but it’s obviously too late. As always, the making of large quantities of money trumps thinking about any possible consequences of said profiteering. Asian wasps are another well-known invasive species that are eating up our precious bee populations.

Cheap travel is another creator of global chaos. We all know about the various countries suffering greatly from over-tourism, Portugal being among those at the top of the list, (although we still seem to be very happy to be overrun), but this cheat travel has also been very handy for viruses. Remembering Covid, that spread like wildfire throughout the entire planet even though it seemingly originated in one country. Although, at the time, it seemed the temporary closure of airports and borders might have been prudent, business went on as usual, and within days, the virus was present in practically every country in the world. Now it’s Mpox, a new threat that is

Bem-vindo a este bungalow geminado de tamanho familiar no desejável bairro de Rathwood. A casa possui 3 quartos no andar de cima, uma grande cozinha, sala de estar e sala de jantar. Entrada separada para o basement com um apartamento secundário, devidamente legalizado, com 2 quartos e uma grande cozinha. Perto da Square One, Go Station, Sheridan College e 403/401/ QEW/Highways.

Esta é uma bela casa com quatro quartos que está virada para um espaço verde. O piso principal tem um conceito aberto com uma cozinha e uma área de pequeno-almoço que dá para o quintal. A espaçosa sala de estar/jantar tem vista para o quintal e para o espaço verde atrás da propriedade. A cave está acabada e tem uma entrada separada, uma cozinha, uma área de estar e uma sala de criação com um fogão a lenha.

Para mais informações sobre estas propriedades, por favor, visite: torontoimobiliaria.ca

making its way around. The World Health Organization website describes it as a virus that causes mostly rashes and the swelling of lymph nodes, among a few other symptoms. It doesn’t seem to be deadly, for the most part, although people with weakened immune systems can be more seriously affected, but that goes without saying. I’m not, in any way, attempting to downplay the situation, although I must admit that the press clings on to fiery stories such as this, and the news-eating consumer gobbles them up as it does every other nugget of information that is consistently doled out. Covid did a number on all of us, and the collateral damage cause by our response to it is still being felt, especially by those of us at the lower end of the economic spectrum. If it were up to authorities, we’d still be vaccinating ourselves regularly. We mostly complied at the beginning, but the alarm over Covid was, in my opinion, greatly exaggerated, and although the most vulnerable in our society were in danger, the blanket measures taken to combat

it were much too severe. Thing was, this virus killed people and that put us on the highest of alerts, but our response was like fishing with explosives.

Now there’s Mpox, and we read and hear about it every day. We need to stay safe, but we also live in a global village. We can’t have a repetition of 2020. Human beings cannot be herded in order to be protected. The world needs to slow down, be more local. We need to consciously look after ourselves. We need to appreciate where we are, and find our happiness in our own surroundings. In other words, we need to make our way back to the way things used to be. At least some things. Progress is not just inventing something new, or trying to improve on the existing, it can also be the realization that what exists works well. Also, progress is only progress if it benefits everyone.

Fiquem bem,

Raul Freitas

Uma casa inteira para alugar para uma única família. Esta deslumbrante casa de 3 quartos, com belos pisos de madeira, cozinha de sonho do chef, com aparelhos de aço inoxidável, armários bonitos e tectos altos. Cave acabada com casa de banho 3pc, e sala de recreação. Inclui garagem anexa para 1 carro + driveway privado. Muito perto da estação Eglinton LRT, parques, escolas, lojas. A m nutos da Yorkdale Mall e rodovias principais.

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composite of images of the monkeypox virus. NIAID/J Marshall - Tribaleye Images /Alamy Stock Photo

You may have heard in the news about this new virus that has been declared a global emergency. M/Pox, formerly known as monkeypox is a viral disease that has recently gained global attention due to its unprecedented spread outside endemic regions. The disease is caused by the monkeypox virus, a member of the Orthopoxviral genus. Historically confined to Central and West Africa, M/ Pox has recently gained global attention due to its spread beyond endemic regions, sparking concerns about a potential new pandemic.

The World Health Organization (WHO) declared the outbreak a public health emergency, reflecting the urgency of the situation. The virus primarily spreads through close contact, including skin-toskin interaction, respiratory droplets, and contaminated materials, which has facilitated its transmission in social and sexual network.

Is this the new pandemic and will it role out like it did with COVID-19 with the global community panicking and going back to lock down conditions.... the interconnectedness of the world allows for diseases to spread rapidly across borders. As more people move into cities, crowded living conditions can facilitate transmission.

Altered ecosystems may bring humans into closer contact with wildlife that harbors the virus. The lifting of COVID-19 restrictions may have led to increased social interactions, creating opportunities for the virus to spread.

Is it a Conspiracy?

The emergence of M/Pox has led to various conspiracy theories suggesting that the virus is a manufactured threat or part of a broader agenda. However, these claims lack credible scientific evidence. M/Pox is a zoonotic disease, meaning it is transmitted from animals to humans. The monkeypox virus has been known to exist in wildlife for decades, primarily in Central and West Africa. Its recent spread is more likely due to increased human-animal interactions and urbanization rather than a conspiracy. The virus has been documented since the 1970s, with sporadic outbreaks occurring in endemic areas. The recent uptick in cases is attributed to changes in social behaviors, travel patterns, and public health dynamics, not a coordinated effort to release a virus. Authorities are responding to the outbreak with vaccination campaigns, public awareness efforts, and enhanced surveillance. These actions reflect a commitment to public health rather than a hidden agenda. The emergence of M/Pox may raise questions and concerns, the evidence does not support the idea of a conspiracy. Understanding the virus’s natural origins and focusing on scientific data is essential in addressing the outbreak effectively.

Educational campaigns aim to inform the public about transmission risks and prevention strategies, emphasizing the importance of hygiene and avoiding close contact with infected individuals. Enhanced surveillance systems are crucial for early detection of cases and rapid response to potential outbreaks. Ongoing research is necessary to better understand the virus, its transmission dynamics, and effective treatments. Investing in vaccine development and antiviral therapies is critical.

M/Pox presents a significant public health challenge that requires global cooperation and proactive measures. While it may not currently pose a pandemic-level treat, its potential for spread and adaptation demands continued vigilance. Governments, health organizations, and communities must work collaboratively to address the factors contributing to its emergence and ensure preparedness for future outbreaks. The fight against M/Pox requires international cooperation to share information, resources, and strategies for prevention and control.

Investments in healthcare infrastructure, including surveillance and response capabilities, will be critical in managing current and future outbreaks. Awareness campaigns can empower individuals with knowledge about M/Pox, promoting safer practices and reducing stigma associated with infection. Ongoing research into the virus and its transmission will provide valuable insights, leading to more effective treatments and vaccines. The global com-

munity can effectively mitigate the impact of M/Pox and enhance overall preparedness against infectious diseases.

The outbreak highlights critical issues, including the neglect of endemic diseases in Africa and the inequitable distribution of healthcare resources. While vaccines and treatments became available in wealthier countries during the COVID-19 outbreak, access remains limited in Africa, exacerbating the risk of further global spread. The situation calls for urgent international cooperation to ensure equitable access to healthcare and preventive measures.

At this time there are more questions then answers regarding this virus and how the global communities are responding to it.....what role is Canada playing in the international response to the M/Pox outbreak and how are neighboring countries responding to the outbreak? How is the WHO coordinating the global response to M/Pox and finally, what are the latest developments in the M/Pox outbreak in Africa?

While both COVID-19 and M/Pox are infectious diseases with significant public implications, their differences in transmission, symptoms, and global impact are substantial. COVID-19 has had a more profound global impact, while M/Pox remains a concern primarily in localized outbreaks, though its recent spread has highlighted the need for boarder awareness and public health preparedness.

Welcome to our new world!

Uncovering

Saturdays 7:30 am Saturday 10:30 am Sundays 10:00 am

Vincent Black Opinion

the why, where and how things unfold with Vince Nigro

Credito: Vogue/Getty images

Castelo do Neiva, Festas da Senhora da Guadalupe, Festa das Oliveiras Castelenses mantêm a tradição e devoção

Só mesmo quem não é castelense é que não percebe o valor e a qualidade que a freguesia tem. O brasão tem quatro torres, só as vilas é que têm quatro, Castelo do Neiva é a única freguesia no país sem título de vila que tem quatro torres no brasão. Foi aprovado em assembleia da república, pelo historial que a freguesia tem, a razão foi em tempos ter sido vila. É a freguesia da ribeira Neiva que, no tempo da idade do ferro, formou juntamente com a de São Romão, a vila que, no tempo de D. João I, se chamava Aguiar de Neiva.

Aprimitiva ocupação humana remonta a um castro pré-histórico, posteriormente romanizado, conforme testemunhos arqueológicos do chamado Castro de Moldes, que ainda existe para quem desejar visitar. Todos os achados nas escavações encontram-se no núcleo

museológico na sede da junta de freguesia. Entre outros objetos pode-se encontrar capacetes e copos em bronze, cerâmica, entre outros achados, tudo encontrado durante as escavações. A freguesia tinha uma área muito maior que a existente, já com a designação de Castelo do Neiva, em assembleia de freguesia foi aprovada a cedência de parte de um lugar à vizinha freguesia de São Romão, as explicações dadas aos castelenses foram que esse lugar ficava muito distante do centro, e as pessoas sentiam-se deslocadas e fora do resto da população. Ainda hoje há terrenos na conservatória, registados como ainda pertencentes a Castelo do Neiva. Longa história, que fica para outra altura.

A razão deste artigo é que se realizam as festas na freguesia da Senhora da Guadalupe, também conhecidas como das Oliveiras, de 22 a 25 de agosto, padroeira dos pescadores desta localidade. Trata-se de um evento de grande significado religioso para os homens e mulheres do mar, mas em geral para toda a população. Além da parte religiosa, tem a cultural onde se respeita a região do Minho. Estas celebrações são dedicadas à Senhora da Guadalupe, numa

capela antiga que fica na Avenida de Moldes e saída de uma quelha por onde passam os peregrinos para Santiago de Compostela. Dizem os historiadores que a santa dava de beber aos peregrinos, por isso a capela existir naquele local. No mesmo sítio também existia uma fonte de água nascente, na freguesia de São Roque onde tratava dos pés dos peregrinos. Existe uma pequena capela de São Roque, tudo com ligações a Santiago, que é o padroeiro da freguesia. As festividades ocorrem anualmente no dia 25 de julho, atraindo tanto devotos locais, quanto visitantes interessados em explorar as raízes históricas e espirituais da região. Castelo do Neiva possui uma profunda ligação com o culto a Santiago, pois a sua igreja paroquial foi a primeira na península ibérica a ser consagrada ao Apóstolo pelo bispo D. Nausto no ano 862 a.C.. Este marco histórico confere uma importância singular à igreja, que se torna um ponto de peregrinação e devoção durante as festividades, e todos os peregrinos procuram o carimbo, que é a prova, ao chegar a Santiago de Compostela, que por ali passaram. A igreja paroquial, com sua arquitetura antiga e rica em história, é um testemunho vivo

da fé que atravessa gerações. As festas em honra da Senhora da Guadalupe e de Santiago são caracterizadas por procissões solenes, missas e outros atos litúrgicos que reforçam a crença religiosa da comunidade. Além do caráter religioso, as celebrações são acompanhadas por eventos culturais e sociais, como concertos de bandas de música, danças tradicionais e festival de folclore, onde se pode desfrutar da gastronomia típica e da beleza que a freguesia tem. Também podem ser visitados os núcleos museológicos e do sargaço. Visitar Castelo do Neiva durante estas festas é mergulhar numa experiência autêntica, onde a história, a fé e a cultura se entrelaçam. É uma oportunidade única de conhecer um dos locais mais emblemáticos da devoção a Santiago em Portugal e de participar numa tradição que mantém viva a identidade da comunidade. As Festas da Senhora da Guadalupe são, sem dúvida, um evento que não devem perder para quem deseja explorar o coração do Minho. Visite Castelo do Neiva, de 22 a 25 de agosto, e visite a igreja paroquial. Bom fim de semana.

Augusto Bandeira Opinion

Credito: Augusto Bandeira

A minha fronteira é a língua; o meu exílio é o meu sotaque. Velibor Čolić, escritor bósnio

Memórias de agosto

Vivi num espaço e num tempo em que a condição de emigrante nunca se me pôs. Com um ano e meio de idade fui levada para Angola e aí cresci na convicção de aquela era a minha terra. Nunca soube dizer outra. As pessoas que me rodeavam, ou lá tinham nascido ou haviam sido levadas como eu. Não nos questionávamos sobre as raízes de cada um, porque a relação de pertença ao lugar nunca se colocara.

As minhas ligações familiares circunscreviam-se a um universo muito restrito, constituído apenas pelo meu núcleo familiar (pais e irmãos), os meus avós maternos e tios maternos e paternos que meu pai se encarregara de aliciar com carta de chamada. Viver naquele chão era para mim um dado adquirido. Só

quando as circunstâncias de uma descolonização precipitada me atiraram para um regresso ao desconhecido chão matricial, em pleno mês de agosto, tomei consciência de que Portugal se enchia de linguajares híbridos, provenientes maioritariamente de países da Europa, onde a França, Suíça e Alemanha, tinham atingido foros de segunda casa.

Nessa altura, as viagens faziam-se de carro, porque à chegada se queria impressionar com as novidades da estranja e, no regresso, levar o maior número possível dos produtos que alimentavam o mercado da saudade. As estradas enchiam-se de matrículas estrangeiras que passaram a ser um jogo para os meus filhos, durante as longas viagens que fazíamos até à aldeia dos meus pais. E dizia-lhes sempre “a terra dos avós” porque, tendo de lá saído numa idade sem memórias, nunca conseguir dizer que era também a minha terra. O jogo consistia em um deles contar o número de matrículas estrangeiras e o outro as nacionais. À medida que o nosso trajeto se aproximava cada vez mais do norte beirão reta-

lhado em minifúndios, maior era o número de carros dos emigrantes. Assim, a primeira aula sobre geografia humana foi dada ao vivo na estrada – o Norte dera mais braços à emigração do que o resto do país.

Nesta contagem para passar o tempo – as autoestradas e as IPs aguardavam por um futuro adiado – umas vezes ganhava um, outras, o outro. Por isso, era necessário alternar a vez para que um deles não fosse sempre o vencedor.

Foi com este jogo inocente, quando não havia telemóvel nem Ipad para entreter crianças, que o mês de agosto nos entrou portas adentro, dando-nos a dimensão da realidade migratória de Portugal Continental.

Muitas décadas se passaram sobre estas memórias, mas o espírito do nosso querido mês de agosto mantém-se intacto. Continua a ser aquele em que as nossas aves migratórias regressam ao ninho primeiro, mesmo que muitos deles nem sequer cá tenham nascido. A estes move-os as raízes dos pais e avós que, com o seu saudosismo militante, lhes ditaram uma outra memó-

ria. Foram eles que lhes transmitiram apetência por um passado que lhes chegou por via da oralidade, da música, da gastronomia e de tantas outras tradições mantidas fora de portas.

São menos os que ainda insistem em viajar de carro e os alugados já não denunciam a origem de quem neles circula. As estradas também deixaram de ser répteis sinuosos a serpentear pela paisagem, dando lugar às grandes vias de asfalto que atravessam o país de Norte a Sul. As áreas de serviço são agora testemunhas da babel de línguas que as percorrem e onde se cruzam destinos outrora movidos pelo motor da fome e da pobreza.

No nosso imaginário, e pelas suas caraterísticas, agosto continuará a ser sempre o nosso “querido mês de agosto”: das romarias, dos arraiais, dos encontros e reencontros, em suma, do regresso a casa, que tanto pode ser mote para as piadas do nosso anedotário, como tema para a literatura, o cinema ou o teatro. Assim o saibamos fixar no tempo!

Cada dia do nosso tempo tem os seus sinais particulares; entre 15 de Março e 29 de Setembro de 2023, Fernando Alves (n.1954) leu aos microfones da TSF as 50 crónicas deste livro de 108 páginas (Âncora Editora, Capa de Sofia Travassos).

Oregisto de cada crónica oscila sempre entre a vida («Lucungolo fala da filha que foi estudar para a Universidade») e a morte: «A seca causou pelo menos 43 mil mortos no país, só no último ano. Metade dos mortos na seca da Somália são crianças.» Estas crónicas

também fazem viagens ao pé da porta: «aguarda-se uma palavra presidencial firme sobre os cartazes verdadeiramente abjectos que, mais uma vez, foram exibidos, numa agressão ao primeiro ministro, a todos os títulos inqualificável. A meia dúzia de labregos que os exibiu emporcalha a luta estimável de uma classe há muito injustiçada.» Dito de outra maneira: os sinais são de todo o Mundo, não apenas de Portugal.

Um aspecto valioso tem a ver com a presença de citações directas ou de apelos à leitura de: Adélia Prado, António Mota, Almeida Garrett, António Aleixo, Alexandre O´Neill, A.M. Pires Cabral, Antonio Tabuchi, António Gedeão, Boris Pasternak, Camilo Castelo Branco, Carlos Drummond de Andrade, Charles Bukowski, Conde de Monsaraz, Dante, Eugénio de Andrade, Egito Gonçalves, Enrique Vila-Matas, Eduardo Galeano, Fernando Pessoa (Álvaro de Campos, Bernardo Soa-

res), Ferreira Gullar, Guimarães Rosa, Gabriel García Márquez, Gregório de Matos, Gioconda Belli, Hölderlin, José Saramago, José Eduardo Agualusa, José Duro, Jorge Luís Borges, José Tolentino Mendonça, José Rodrigues Miguéis, Machado de Assis, Mário Quintana, Manoel da Barros, Millör Fernandes, Manuel António Pina, Mário Benedetti, Matsuo Bashô, Octávio Paz, Pablo Neruda, Ramón Gómez de la Serna, Rafael Cadenas, Ruy Belo, Rui Duarte da Carvalho, Raul Brandão, Rubem Braga, Virgílio, Vinícius de Moraes, Viriato da Cruz e Vitorino Nemésio. Há quatro páginas (10,12,66, 108) cujo número não foi impresso e os nomes dos meses bem como do poeta Viriato da Cruz aparecem em caixa baixa mas o facto não retira a este magnífico livro a forte probabilidade de vencer o Grande Prémio da Crónica da Associação Portuguesa de Escritores. JCF

Aida Batista Opinião

Credito: Viana do Castelo

Fernando Alves

Incêndios na Madeira A culpa não pode morrer solteira!

A assunção de responsabilidade é um conceito fundamental no ambiente profissional e pessoal. Refere-se à capacidade de reconhecer e aceitar as consequências de nossas ações e decisões, assumindo a responsabilidade por elas.

Quando deflagra um incêndio de grandes dimensões sempre nos questionamos – De quem é a culpa? De quem é a responsabilidade? Temos assim como que uma divisão de responsabilidades na prevenção, no planeamento e na extinção de incêndios entre a população em geral, proprietários em particular, os municípios e o Estado. Todos estes devem ser agentes e têm uma grande responsabilidade na prevenção e redução da propagação de um incêndio. Deixo as minhas próprias

considerações: A população em geral, e os proprietários em particular, tem a obrigação de avisar e pedir ajuda caso descubra ou tome conhecimento de um incêndio ou de um risco elevado de incêndio, ou antes deste acontecer prevenir tendo os terrenos limpos e cuidados.

Os municípios devem garantir que são tomadas medidas para prevenir incêndios e danos resultantes de incêndios. Devem fazê-lo, sobretudo, através de aconselhamento, de informação e de leis aprovadas em Assembleia Municipal, fiscalizando e fazendo cumprir estas por parte da população. O município deve também ser responsável pelos serviços de proteção civil municipal, dotando-o de meios necessários.

O Estado assegura-se que os municípios e os cidadãos cumpram a lei e os regulamentos, que foram emitidos no âmbito desta mesma lei, e tutela as forças polícias e a proteção civil (bombeiros), através do ministério da Administração Interna. Agora, todos devemos ser responsáveis. O princípio da responsabilidade significa

A magnanimidade

Um dos mais importantes pilares da proteção civil em Portugal, os Bombeiros desempenham um serviço fundamental em ações de socorro decorrentes de acidentes rodoviários, combate a incêndios, desastres naturais e industriais, emergência pré-hospitalar e transporte de doentes, assim como abastecimento de água às populações, socorros a náufragos, e inúmeras ações de prevenção e sensibilização junto das populações.

Exemplos de altruísmo e de cidadania, às vezes sem o devido reconhecimento dos poderes políticos, as corporações de bombeiros em Portugal debatem-se constantemente com grandes dificuldades, resultantes da falta crónica de meios financeiros, que em muitos casos entravam inclusive a prestação de serviços essenciais às populações.

Ao longo dos últimos anos, muitas destas dificuldades e entraves, agravados pelos contextos das crises económicas, têm sido mitigados e ultrapassados graças à generosidade de vários emigrantes portugueses, que um pouco por todo o território nacional são um apoio vital para o funcionamento de corporações e para a prossecução de relevantes serviços prestados pelos bombeiros às populações.

Um desses exemplos paradigmáticos encontra-se plasmado na magnanimida-

que quem é ajuizado por uma atividade em condições normais tem esta correspondente também em situações de crise. A responsabilidade inclui tomar as medidas necessárias para poder prevenir, resistir, gerir, restaurar e aprender com os acidentes e com as crises.

Falando concretamente dos incêndios que deflagram na Madeira, a responsabilidade pelos esforços de socorro, em caso de incêndio, é do Governo Regional. Este deve, em caso de incapacidade, solicitar ajuda ao Governo Central que deverá, por sua vez, participar imediatamente no teatro de operações. O errado foi que o Presidente do Governo Regional, estando de férias, não cumpriu com as suas obrigações e deixou que o incêndio na Madeira se transformasse numa calamidade com mais de 5 mil hectares de área ardida, desde o início do fogo.

O Governo Regional da Madeira, mais concretamente o seu fragilizado Presidente Miguel Albuquerque, não monitorizou convenientemente a situação, atuando tarde e, em consequência deste atraso,

tudo ficou praticamente sem controlo. A culpa não pode, nem deve, morrer solteira e deve ser solicitado imediatamente um inquérito para apurar responsabilidades deste acontecimento trágico que tomou conta da belíssima ilha da Madeira e se a Floresta Laurissilva (floresta indígena da Madeira) for atingida causará prejuízos que não se restaurarão em anos, esta floresta já existia quando os primeiros navegadores portugueses chegaram à ilha. Mas mais do que isso, muitas habitações de famílias estão em risco, assim como a própria vida de seres humanos.

Quando caiu a ponte de Entre-os-Rios, Jorge Coelho era o ministro do equipamento do Governo português e não quis deixar morrer a culpa solteira e demitiu-se, não esperou por investigações, inquéritos ou relatórios para explicar ao país o que significa assumir responsabilidade política.

“É mentira que em Portugal a culpa morra solteira; na verdade, ela não morre, vive solteira!” - João Leite Ribeiro

da diáspora em prol dos Bombeiros

de do emigrante luso-americano Manuel Carvalho, natural de Tamengos, concelho de Anadia. Ao longo das últimas décadas, o conhecido empresário na área da restauração em Mineola, vila que fica a 30 quilómetros da cidade de Nova Iorque, e em que 15% dos seus cerca de 21 mil habitantes são de origem portuguesa, tem dinamizado um conjunto significativo de iniciativas de apoio aos Bombeiros Voluntários de Anadia, uma entidade de utilidade pública e carácter humanitário que remonta a 1933.

A notável filantropia do empresário luso-americano tem possibilitado, nos últimos anos, encontrar formas e meios para apetrechar os Bombeiros Voluntários do município inserido em pleno centro da Região da Bairrada. Entre as várias iniciativas, destaca-se por exemplo, a que dinamizou no verão de 2016, quando teve conhecimento das dificuldades financeiras dos bombeiros da sua terra natal, contexto que o motivou no alvorecer do ano seguinte a organizar um evento solidário em prol da coletividade anadiense.

A iniciativa, que decorreu durante um jantar na Churrasqueira Bairrada, da qual é proprietário, mobilizou a comunidade luso-americana de Mineola e permitiu a angariação de uma quantia de cerca de 25 mil euros, que foram entregues à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Anadia com o objetivo de auxiliar nas obras do quartel e na aquisição de uma viatura.

A sua constante e desprendida generosidade com a corporação do seu torrão natal, é acompanhado de um constante apoio aos bombeiros do território de

acolhimento e de origem da sua esposa Jackie Carvalho. Em razão disso, além de Bombeiro Honorário em Mineola, no ano transato recebeu a mais alta distinção honorária dos Bombeiros da República do Panamá.

Ainda no final desse ano, o emigrante anadiense foi entronizado como “Embaixador dos Bombeiros Voluntários de Anadia em Mineola”, no âmbito do 90.º aniversário da corporação. No decurso da cerimónia foi justamente atribuído a Manuel Carvalho o título de “sócio benemérito n.º 1365” e um “Diploma de Reconhecimento” em nome da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Anadia.

Nos fundamentos do Diploma, é reconhecido e enaltecido «o relevante e im-

prescindível apoio concedido a esta Associação pelo anadiense Manuel Carvalho, a partir dos Estados Unidos da América, pais onde reside», salientando-se que o mesmo está «sempre atento às necessidades desta Associação e por se mostrar disponível para colaborar na importante missão dos Bombeiros de Anadia».

A singular magnanimidade de Manuel Carvalho em prol dos Bombeiros Voluntários de Anadia, que em 2021 tinham já distinguido o emigrante luso-americano com uma “Medalha de Mérito da Associação” pelo papel de essencial importância na angariação de fundos para a aquisição de uma ambulância para a corporação, alenta a máxima da poeta e escritora Iara Schmegel: “Bombeiros, aqueles que acendem a chama da esperança”.

Daniel Bastos Opinion

Vítor M. Silva Opinion

O empresário benemérito luso-americano Manuel Carvalho, acompanhado da presidente da direção dos Bombeiros de Anadia, Isabel Silva, no decurso da cerimónia de distinção com o “Diploma de Reconhecimento”. Créditos: DR.

Credito: DR

COMUNIDADE

Grandiosa Festa em Honra de Nossa Senhora do Monte

No fim de semana de 17 e 18 de agosto, o Madeira Park foi palco de uma das maiores festas religiosas da comunidade portuguesa no Canadá, apresentada pela Casa da Madeira Community Centre de Toronto.

Oarraial em Honra da Nossa Senhora do Monte, é uma festa anual que atrai milhares de pessoas e é um evento religioso de grande dimensão na Ilha da Madeira em Portugal, já que Nossa Senhora do Monte é considerada Padroeira da Madeira. No Canadá os festejos chegaram até nós através da comunidade madeirense.

“A festa da Nossa Senhora do Monte é, sempre, celebrada no Madeira Park todos os anos. É o testemunho da nossa fé e da tradição. Durante dois dias, partilhamos atividades religiosas e de lazer. Aproveito este momento para convidar todos para visitarem o Madeira Park e a nossa casa e que façam parte das nossas atividades anuais” disse Paulo Ferreirinha, presidente da Casa da Madeira de Toronto. Nos dois dias de festejos, devotos e público em geral deslocaram-se até ao parque e participaram da festa anual que, para além da componente religiosa, conjuga esse facto com uma oferta ampla em termos de cultura popular e de lazer.

Apesar das chuvas, o público marcou presença na solenidade em comemoração à Nossa Senhora do Monte.

Lúcia Costa tem tido uma participação ativa durante mais de duas décadas - “eu visito o clube da Madeira e faço parte das festividades por mais de 20 anos. Aqui encontro pessoas simpáticas, um ambiente de respeito e, claro, não tinha como não participar da grande festa em Honra da Nossa Senhora do Monte”. “Tenho participado de eventos neste local, pelo menos 3 vezes ao ano. A celebração da Nossa Senhora do Monte é uma das mais importantes, é um momento que transcende a ilha da Madeira, é afirmação religiosa e cultural” afirma Teresa de Sousa.

Para Jorge de Santana “Robinson”, participante e expositor, este dia tem um significado muito grande “além da componente religiosa, também trazemos as nossas barracas com produtos para vendermos aos participantes” este é um lugar maravilhoso, eu como brasileiro, sinto-me em casa todas as vezes que venho a este lugar.

A festa em Honra de Nossa Senhora do Monte estará de regresso no próximo ano com muito mais novidades.

Texto e Fotos: Francisco Pegado/MS

Universidade de Verão do PSD e JSD dos Açores com temática “auspiciosa”

O presidente do PSD/Açores considerou hoje que a 11.ª Universidade de Verão do PSD e da JSD, que vai decorrer em Ponta Delgada, de 29 de agosto a 1 de setembro, inclui uma temática “enriquecedora e auspiciosa”.

Segundo José Manuel Bolieiro, a edição de 2024 da iniciativa, que juntará três dezenas de jovens de todo o arquipélago na ilha de São Miguel, é “bastante rica, enriquecedora e auspiciosa”, tendo também em conta a qualidade dos palestrantes, que abordarão temas como agricultura, serviços, economia azul (mar) e economia espacial.

A Universidade de Verão, que incluirá sessões no Teatro Micaelense, almoços, jantares, conferências, momentos de formação e visitas de estudo, contará com a

participarão de mais de 30 jovens de todas as ilhas do arquipélago, segundo o líder da JSD/Açores, Luís Raposo. O responsável adiantou aos jornalistas que a iniciativa “assume-se, ano após ano, como a maior e melhor escola de formação política e cívica dos Açores”, lembrando que, com as dez edições anteriores, será ultrapassada “a barreira dos 300 formandos”.

Durante a Universidade de Verão serão escutadas intervenções do eurodeputado Paulo Nascimento Cabral (“O caminho para a sustentabilidade e independência energética”), da secretária de Estado do Mar Lídia Bulcão (“O conhecimento profundo do meio marinho”) e de Luís Marques Mendes (“Integração e trabalho”), entre outros.

NM/MS

Sindicato pede demissão dos responsáveis pela Proteção Civil da Madeira

O Sindicato Nacional da Proteção Civil exigiu hoje a demissão imediata do presidente da Proteção Civil da Madeira, António Nunes, e do secretário regional da Proteção Civil, Pedro Ramos, devido ao fogo que lavra na ilha há oito dias.

“Esperamos que as autoridades competentes tomem as medidas necessárias para proceder a estas substituições de forma rápida e transparente, garantindo assim que a Proteção Civil seja liderada por indivíduos verdadeiramente capacitados para proteger e servir a nossa comunidade”, acrescentou o Sindicato Nacional da Proteção Civil (SNPC).

Num comunicado, o SNPC referiu que está a acompanhar o trabalho dos operacionais neste incêndio com “profunda indignação e preocupação”, considerando “inadmissível” que o incêndio continue ativo e se tenha intensificado, após uma semana, o que considerou revelar “uma clara falta de liderança e competência por parte daqueles que deveriam zelar pela segurança e bem-estar” da comunidade.

O sindicato criticou, sobretudo, a resistência em pedir ajuda externa e considerou que a resposta foi “tardia, desorganizada e insuficiente”, o que “coloca em risco vidas

Albuquerque

humanas, património natural e a segurança de todos os madeirenses”.

O incêndio rural na ilha da Madeira deflagrou no dia 14, nas serras do município da Ribeira Brava, propagando-se progressivamente aos concelhos de Câmara de Lobos, Ponta do Sol e, através do Pico Ruivo, Santana. As autoridades deram indicação a perto de 200 pessoas para saírem das suas habitações por precaução e disponibilizaram equipamentos públicos de acolhimento.

A Polícia Judiciária está a investigar as causas do incêndio, mas o presidente do executivo madeirense, Miguel Albuquerque, diz tratar-se de fogo posto.

NM/MS

recusa “alarmismo” sobre incêndio. “Situação está segura”

O presidente do Governo Regional da Madeira defendeu que “não houve nenhum ferido” nem habitações ou infraestruturas destruídas, considerando que, no combate ao incêndio, “os resultados são positivos”. presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, defendeu, na quarta-feira (21), a necessidade de “baixar a retórica alarmista” porque a “situação está segura” e as autoridades estão a “fazer o que têm de fazer” no combate ao incêndio que assola a região.

Questionado

sobre o facto de ter demorado a deslocar-se aos locais afetados pelos incêndios por se encontrar de férias, Miguel Albuquerque foi taxativo: “A mim ninguém me dá lições. Eu, ao contrário de outros, nunca deleguei as minhas responsabilidades a ninguém. Eu assumo as minhas responsabilidades políticas”. Defendeu ainda que tem “acompanhado tudo, desde a primeira hora” e rejeitou ter de apresentar algum tipo de pedido de desculpas.

Sobre a alegada falta de operacionais para combater o incêndio, que foi denunciada pelos bombeiros locais, o responsável considerou que, “se faltassem homens nas zonas cruciais, as habitações e os núcleos habitacionais já tinham sido destruídos”. “O combate a um incêndio corre bem ou corre mal em função dos danos, da integridade física, da vida humana, das infraestruturas. Não houve a perda de nenhuma vida humana. Não houve nenhum ferido. Não houve nenhuma habitação destruída. Não houve nenhuma infraestrutura destruída. Os resultados são positivos”, atirou. NM/MS

AUTONOMIAS

Doentes retidos por falta de viagens?

SATA admite casos

Companhia aérea açoriana garante que existe “um bloqueio de espaço” que visa responder à necessidade de transporte de pacientes, entre ilhas dos Açores, para irem a consultas. No entanto, este fica mais “limitado” no pico do verão.

No decorrer do verão foram vários os utentes do Serviço Regional de Saúde dos Açores que reportaram, nas redes sociais, problemas nas deslocações entre ilhas (e não só) para consultas médicas. Um dos queixosos, que prefere manter o anonimato, explicou que “o aumento do turismo na região” e o facto da SATA “não estar a acompanhar esse volume” estão a “prejudicar os açorianos”, principalmente, os “das ilhas mais pequenas”, isto é, das ilhas que não têm hospital (apenas centros de saúde) e cujos utentes têm de se deslocar de avião para terem consultas da especialidade.

Questionada sobre esta situação, a SATA admitiu casos “pontuais” no período de verão, mas garante que existe “um bloqueio de espaço” que visa responder à necessidade de transporte de pacientes, entre ilhas, para irem a consultas. “A SATA Air Açores é responsável pelo serviço público de transporte aéreo interilhas e, nessa medida, assegura o transporte de passageiros e carga, ao longo de todo o ano, independentemente dos motivos de viagem que se

“pontuais”

apresentam. Tendo em conta o interesse público, e embora o Contrato de Concessão do Serviço de Transporte Aéreo Regular no interior da Região Autónoma dos Açores (RAA) não preveja cativações de lugares para transporte de doentes, a companhia aérea SATA Air Açores assume, há vários anos a esta parte, proativamente, um bloqueio de espaço que visa responder a esta necessidade”, assegura a companhia aérea. No entanto, admite a SATA, “face à impossibilidade de previsão atempada da data de viagem por parte de alguns pacientes cuja situação não tem caráter de urgência, a obtenção de confirmação da viagem, no pico do verão (agosto ou proximidade de festividades/ eventos) é mais limitada em momentos pontuais, devido ao aumento de procura que se verifica”. Lembra ainda a companhia aérea açoriana que “o transporte médico com caráter de emergência é uma missão que está a cargo da Força Aérea Portuguesa, por forma a assegurar que os casos urgentes não estejam sujeitos à disponibilidade comercial”.

No que respeita à oferta de voos, a SATA Air Açores “voltou a incrementar a oferta, quando comparado com o mesmo período de verão do ano passado. Numa semana típica de agosto, a companhia aérea realiza mais 580 voos interilhas” e reforçou também a oferta de lugares na Azores Airlines. NM/MS

Família real do Qatar navegou entre ilhas dos Açores em iate de luxo

Além da embarcação, também esteve no arquipélago um avião particular da família. A família real do Qatar viajou até ao arquipélago dos Açores para passar uns dias de férias na região. O iate de luxo em que viajava a família foi fotografado ao largo da ilha das Flores, onde também aterrou um avião privado com elementos da tripulação do barco, provavelmente para substituir os que já lá estavam.

Anteriormente, o iate, assim como a aeronave (Gulfstream G700 da Qatar Executive) tinham passado por outras ilhas do arquipélago, como o Faial.

À embarcação terão sido entregues várias iguarias regionais, como lapas e

cavacos, um crustáceo semelhante à lagosta. Ao que parece, na embarcação estavam, pelo menos, as três mulheres do emir Tamin bin Hamad Al Thani e alguns dos seus 13 filhos.

NM/MS

Credito:

CANADÁ

Fracasso das negociações laborais

As duas principais empresas ferroviárias de mercadorias do Canadá estão paradas

Pela primeira vez no Canadá, o tráfego de mercadorias nas suas duas maiores empresas ferroviárias foi simultaneamente interrompido, ameaçando perturbar as cadeias de abastecimento que tentam recuperar das perturbações provocadas pela pandemia e de uma greve portuária no ano passado.

No culminar de meses de negociações cada vez mais amargas, a Canadian National Railway Co. (CN) e a Canadian Pacific Kansas City Ltd. (CPKC) puseram em greve 9 300 engenheiros, condutores e trabalhadores de estaleiro, depois de as partes não terem conseguido chegar a acordo sobre um novo contrato antes do prazo da meia-noite.

O impasse afeta também dezenas de milhares de passageiros em Toronto, Montreal e Vancouver, cujas linhas passam em carris propriedade da CPKC. Sem controladores de tráfego para os despachar, os comboios de passageiros não podem circular nesses carris.

A pressão exercida por grupos industriais e pelo governo para resolver o impasse negocial tem vindo a aumentar desde há se-

manas, sendo provável que os apelos a uma resolução aumentem ainda mais com o início da paragem do trabalho.

As empresas transportam um total de mil milhões de dólares em mercadorias por dia, segundo a Associação dos Caminhos-de-Ferro do Canadá. Muitos carregamentos foram interrompidos preventivamente para evitar que a carga ficasse retida.

As partes negociaram até tarde em hotéis de Montreal e Calgary, antes de as conversações serem interrompidas pouco antes da meia-noite. Cada uma das partes acusou a outra de não estar a negociar seriamente. “Os caminhos-de-ferro não querem saber dos agricultores, das pequenas empresas, das cadeias de abastecimento ou dos seus próprios trabalhadores. O seu único objetivo é aumentar os seus resultados, mesmo que isso signifique pôr em risco toda a economia”, afirmou o presidente do Teamsters, Paul Boucher, numa declaração na manhã de quinta-feira (22).

As negociações decorreram em separado entre cada empresa e o Teamsters, que representa 6000 trabalhadores da CN e 3300 trabalhadores da CPKC.

CBC/MS

Incêndios florestais mais perto das zonas urbanas

Os bombeiros dizem que não estão preparados

O bombeiro Joe Triff recorda os incêndios devastadores do ano passado, que obrigaram milhares de pessoas a evacuar os subúrbios de Halifax e depois reduziram mais de 100 casas a buracos negros e fumegantes. Lembra-se do medo que os seus colegas sentiram - alguns tentavam desesperadamente afastar as chamas das suas próprias propriedades.

Oincêndio que deflagrou em 28 de maio de 2023, em Upper Tantallon, a 30 quilómetros do centro de Halifax, queimou mais de 900 hectares, obrigou à evacuação de mais de 16 000 pessoas e destruiu 151 casas. “O nível de destruição, a velocidade a que o fogo se deslocava, a quantidade de pessoas que tentavam ser evacuadas, foram todos extremos em comparação com o que já enfrentámos no passado”, disse Triff, vice-presidente da Associação de Bombeiros Profissionais de Halifax e da

Associação de Bombeiros Profissionais das Províncias Atlânticas.

Um novo relatório do Serviço Regional de Incêndios e Emergências de Halifax esclarece o que os bombeiros enfrentaram durante a operação de quase três semanas para apagar o incêndio e salienta o facto de os bombeiros urbanos e estruturais não terem formação, experiência ou equipamento para lidar com um incêndio florestal. Os bombeiros de estruturas são treinados para combater incêndios em espaços fechados, como casas, edifícios comerciais, instalações industriais e infraestruturas públicas, em comparação com os seus homólogos das zonas selvagens, que trabalham em florestas e prados. Os peritos afirmam que os incêndios florestais vão invadir as zonas urbanas com mais frequência, devido às alterações climáticas e à expansão urbana, e os bombeiros municipais de todo o país podem não estar preparados.

CBC/MS

Como é que as novas proibições de utilização de telemóveis nas escolas serão efetivamente aplicadas?

O início das aulas vai ser um pouco diferente para alguns alunos, uma vez que várias províncias canadianas introduziram proibições de utilização de telemóveis para o ano letivo de 20242025. As proibições variam consoante a jurisdição, mas todas têm um objetivo semelhante: restringir a utilização de telemóveis nas salas de aula para reduzir as distrações e incentivar uma utilização segura das redes sociais.

Mas, à medida que setembro se aproxima, há alguma confusão sobre as proibições em si, para não falar da forma como serão efetivamente aplicadase por quem. No entanto, muitos professores estão preocupados com a realidade da aplicação de regras sobre o uso de telemóveis que é tão difundido como viciante.

Entretanto, os especialistas em educação e os professores notaram que há inconsistências na forma como as proibições de telemóveis são aplicadas e alguns professores disseram que até se preocupam com a sua segurança pessoal quando lhes retiram um telemóvel.

Para ser eficaz, qualquer proibição precisa de expectativas claras e consistentes, uma vez que as inconsistências e incertezas são confusas para os alunos, disse Sachin Maharaj, professor assistente de liderança educacional, política e avaliação de programas na Universidade de Ottawa. E todas as partes interessadas têm de estar a bordo, incluindo professores, alunos e especial-

mente os pais, que são muitas vezes a principal fonte de resistência, disse ele. As tentativas anteriores de proibir os telemóveis nas escolas não foram eficazes porque houve falta de adesão, disse Maharaj, que está a estudar a implementação de proibições de telemóveis nas escolas. Uma vez que grande parte da nossa vida pessoal está agora nos telemóveis, os alunos podem sentir que a confiscação dos seus telemóveis é uma invasão de privacidade, disse Maharaj, o que pode levar a interações hostis. Rachel Inch, professora do 8.º ano na Broadview Public School, em Otava, disse recentemente que os telemóveis estão tão difundidos que não é eficaz nem justo colocar simplesmente o ónus nos professores. Os alunos são astutos, acrescentou, e tentam fazer batota entregando telemóveis falsos e guardando os verdadeiros numa mochila ou escondidos numa caixa de calculadora. Podem também ficar zangados quando os professores tentam fazer cumprir as regras, disse Inch. “Já me partiram o nariz por ter pegado num telemóvel. Já fui ameaçada de morte porque peguei num telemóvel”. “Quando nos metemos no caminho do telemóvel, as coisas acontecem. É um vício para muitas pessoas. É muito fácil anunciar uma grande mudança de política. A parte mais difícil é implementá-la, conseguir a adesão de todos e garantir o acompanhamento para ver que tipo de impacto está a ter”, afirmou Sachin Maharaj. CBC/MS

Será que podemos cultivar legumes concebidos

para combater a diabetes?

Investigadores de Manitoba esperam que sim

Investigadores da Universidade de Manitoba estão a trabalhar com uma Primeira Nação do Norte para desenvolver legumes com caraterísticas nutricionais acrescidas que possam ajudar a combater problemas de saúde como a diabetes. Mas também têm de convencer a população local a consumi-los. “Há muito estigma com que nos deparámos”, disse Stephanie R. Cook, gestora de operações agrícolas inteligentes da Opaskwayak Cree Nation (OCN). “As pessoas diziam: ‘Oh ... é artificial, é comida falsa’”.

Aquinta vertical inteligente foi criada pela OCN como um projeto-piloto em 2016 para ver se podiam cultivar legumes mais rapidamente durante todo o ano, fornecendo produtos mais frescos e menos dispendiosos à comunidade remota do Norte, a cerca de 520 quilómetros a noroeste de Winnipeg, onde é difícil cultivar legumes durante todo o ano e é dispendioso transportá-los e comprá-los.

As plantas são cultivadas hidroponicamente em camadas empilhadas, sem solo, o que significa uma pegada de carbono menor do que a da agricultura tradicional. As luzes LED azuis, vermelhas e verdes imitam a luz do sol. A inteligência artificial controla a temperatura, a humidade, o dióxido de carbono e os níveis de nutrientes.

Quando a quinta inteligente foi iniciada, fornecia legumes às famílias da OCN sem qualquer custo através de programas alimentares no centro de saúde local, tentando incentivar dietas mais saudáveis. Atualmente, a atenção está centrada na investigação.

A OCN tem cerca de 4.652 membros, dos quais cerca de 2.850 vivem na reserva.

Quase metade da população adulta da OCN sofre de diabetes de tipo dois, disse N. Glen Ross, diretor executivo da Opaskwayak Health Authority.

Num esforço para alterar esta situação, a OCN associou-se a Miyoung Suh e à sua equipa da Universidade de Manitoba e ao Centro Canadiano de Investigação Agro-Alimentar em Saúde e Medicina no Centro de Investigação Albrechtsen do Hospital St. Suh recebeu várias subvenções para apoiar a quinta inteligente e a sua investigação.

A equipa fez experiências com diferentes condições de cultivo, colheita e processamento pós-colheita e descobriu que algumas tornavam os vegetais mais nutritivos e possivelmente melhores para retardar a progressão da diabetes.

CBC/MS

Metrolinx suspende o serviço na linha Milton GO, na estação Hamilton GO

A Metrolinx suspendeu o serviço de comboios GO na linha de Milton e na estação GO de Hamilton, enquanto a agência de trânsito lida com os impactos de uma paragem de trabalho sem precedentes em duas das maiores empresas ferroviárias do Canadá.

Um porta-voz da Metrolinx declarou que a decisão de suspender o serviço foi tomada na quarta-feira para dar aos clientes “o máximo de segurança possível” ao planearem as suas deslocações.

O serviço em todas as outras linhas GO, o UP Express e as estações da linha Lakeshore West não serão afetados.

Os passageiros que utilizam a estação Hamilton GO podem aceder ao serviço de comboios através da West Harbour GO,

Aldershot GO ou utilizar o serviço de autocarros GO normalmente programado na Route 16, informou a Metrolinx na quinta-feira.

Os utentes da estação de Milton são convidados a utilizar a opção de trânsito local ou a aceder à rede GO nas linhas Lakeshore West ou Kitchener, informou a agência.

Numa declaração, o primeiro-ministro do Ontário, Doug Ford, apelou a ambas as partes no conflito laboral para que regressem à mesa das negociações. “A greve dos caminhos-de-ferro da CN e da CPKC já está a custar aos trabalhadores, aos utentes dos transportes públicos e às empresas de todo o país e não podemos permitir que as coisas piorem”, afirmou Ford.

CBC/MS

2 adolescentes acusados de homicídio em 1º grau

A polícia de Toronto acusou dois adolescentes de homicídio em primeiro grau relacionado com o que dizem ter sido um homicídio relacionado com a indústria dos reboques no mês passado. Sulakshan Selvasingam, de 28 anos, morreu no hospital a 6 de julho, depois de ter sido encontrado com ferimentos de bala num parque de estacionamento de Scarborough.

Num comunicado de imprensa, a polícia afirmou ter detido um jovem de 15 anos de Oshawa e um jovem de 16 anos de Stouffville em 15 de julho. Segundo a polícia, os adolescentes foram também responsáveis por 11 outros tiroteios ocorridos entre 29 de junho e 14 de julho.

Na conferência de imprensa, o chefe da polícia de Toronto, Myron Demkiw, afirmou que a indústria dos reboques “tem sido manchada pela violência”, incluindo tiroteios e fogo posto. Segundo ele, os tiroteios e as descargas de armas de fogo em Toronto aumentaram 50% em relação ao ano passado. Demkiw afirmou que 14% desse aumento está relacionado com uma guerra de territórios num pequeno segmento da indústria de reboques. Segundo ele, desde janeiro, a cidade registou 43 tiroteios e descargas de armas de fogo relacionados com a indústria dos reboques.

A polícia disse que é possível que o aumento da violência esteja relacionado com os novos requisitos em Ontário, em vigor

a partir de 1 de julho, que exigem que os condutores de reboques tenham um certificado provincial para operar. Mas, depois de os dois adolescentes terem sido detidos, Joe Matthews, o delegado da polícia, afirmou que os tiroteios relacionados com a indústria dos reboques diminuíram significativamente.

Alguns residentes de Parkdale dizem que uma nova via para bicicletas criou o “caos”

Um grupo de residentes de Parkdale afirma que um dos mais recentes projetos de ciclovias da cidade está a causar o caos no seu bairro e que o que deveria tornar os ciclistas mais seguros tornou, na prática, as estradas mais perigosas.

Aimplementação da West Parkdale Cycling Connection começou no início deste mês. A nova ciclovia começa em The Queensway, passa por uma série de pequenas ruas residenciais e termina na Brock Avenue.

Alguns residentes afirmam que as mudanças nas ruas, incluindo as novas vias de sentido único, causaram congestionamento, caos, raiva e confusão, acrescentando que viram condutores a circular em contramão nas estradas e em excesso de velocidade.

À medida que Toronto se debate com o engarrafamento generalizado do trânsito, a cidade fez da criação de mais e melhores pistas para bicicletas um dos seus objetivos, num esforço para encorajar as deslocações pendulares de bicicleta e aumentar a segurança. Mas onde e como as pistas para bicicletas são implementadas é um debate contínuo que está a acontecer em todos os bairros.

Os defensores do ciclismo e a cidade afirmam que a nova rota foi criada para re-

forçar a rede de ciclovias e torná-las mais seguras. Mas muitos ciclistas locais disseram que, apesar de a estrada poder ajudar outros a atravessar o bairro, não os beneficiou. Desde que a estrada foi alterada, o comportamento dos condutores tornou-se irregular, desde o excesso de velocidade ao desrespeito das novas regras, dizem muitos deles.

O problema agora, dizem, é que há mais engarrafamentos e má condução, acrescentando que a pintura da estrada não faz muito para a tornar mais segura. Vários residentes afirmaram que a sua principal preocupação em relação ao projeto era o facto de a cidade ter ignorado as reações sobre o impacto que a alteração do fluxo de tráfego teria nas ruas vizinhas e sobre a forma como a perda de lugares de estacionamento para o projeto iria incomodar as famílias e os idosos. “Muitas pessoas deram ótimas sugestões e nenhuma delas foi implementada”, disse o residente Jamie Khan. “Avançaram apenas com o plano completo que tinham proposto, por isso penso que foi esse o problema.” Numa declaração, a porta-voz da cidade, Lillian Kim, disse que a cidade aprovou o projeto “após uma cuidadosa consideração das reações do público, da análise técnica e das políticas e diretrizes da cidade”. CBC/MS

JCA’s Annual Independence and Anniversary Celebrations

A sede da Jamaican Canadian Association (JCA), foi pequena para receber a dupla celebração que aconteceu no passado dia 4 de agosto. Através do seu Jantar de Gala, a JCA não só comemorou o seu próprio aniversário, mas também celebrou o 62º aniversário da Independência da Jamaica.

Nos últimos 62 anos, a Jamaican Canadian Association (JCA) tem sido um pilar de força, unidade e celebração cultural dentro da comunidade jamaicana-canadiana. A celebração deste ano, teve como tema “Honouring our legacy Empowering our future”, (honrando nosso legado, fortalecendo nosso futuro), um tema que presta homenagem ao passado e serve como reflexão relativamente ao futuro dos seus membros e apoiantes. Foi uma noite de entretenimento e reconhecimento, com ênfase especial naqueles

que contribuíram significativamente para o crescimento e sucesso da comunidade. Uma destas pessoas homenageadas e que também teve a honra de ser o orador principal do dia, foi Chris Campbell, o recém-eleito presidente da Carpenters’ Union Local 27, uma instituição sindical que elegeu o seu primeiro presidente negro, em mais de 142 anos de história. O dirigente sindical é um membro dedicado da Local 27, que há 35 anos, tem entregado a sua vida ao setor. Chris Campbell também é conhecido pela sua liderança comunitária. Estiveram presentes no local o Cônsul-Geral da Jamaica em Toronto, Kurt Davis, líderes comunitários e representantes políticos de vários níveis do governo. Quanto a nós, desejamos um feliz aniversário à comunidade jamaicana e a todos os jamaicanos espalhados pelo mundo afora.

Texto e Fotografias: Francisco Pegado

CBC/MS

Credito: DR

Credito: DR

PORTUGAL

Saúde

SNS bate recorde de cirurgias no primeiro semestre, mas lista de espera aumenta

O Serviço Nacional de Saúde (SNS) “bateu o recorde de cirurgias” no primeiro semestre deste ano, com mais de 466 mil realizadas, de acordo com a Direção-Executiva (DE-SNS), que revela ainda um “ligeiro aumento” nas listas de espera.

“De acordo com os dados extraídos no dia 19 de agosto sobre o movimento assistencial do SNS, dados esses acumulados de janeiro a julho, de 2010 a 2024, verificou-se que nunca o SNS realizou tantas cirurgias como no primeiro semestre

Urgências

de 2024, com 466.668 doentes operados.

Comparativamente com igual período de 2023, são mais 8,5% de cirurgias realizadas, quase mais 40 mil cirurgias”, adiantou a DE-SNS em comunicado hoje divulgado.

A DE-SNS considera que estes números revelam que o SNS “está a cumprir a sua missão, garantindo aos cidadãos o acesso aos cuidados de saúde”, associando o maior número de cirurgias realizadas ao maior número de consultas, o que “levou também a mais inscritos para cirurgia”. “Apesar de um aumento de inscritos, o SNS deu resposta com quase mais 40 mil

cirurgias e um ligeiro aumento da lista de espera para cirurgia de 0,3%. Foram realizadas 20.666 cirurgias a doentes com cancro entre o início do OncoStop, entre maio e agosto, entre as quais a quase totalidade das 9.374 cirurgias que estavam na LIC [lista de inscritos em cirurgia] oncológica a 30 de abril, data que marca o ponto de partida do Oncostop [plano que pretende regularizar a lista de espera para operações em oncologia]. As cirurgias que não foram feitas encontram-se agendadas”, refere o comunicado.

A DE-SNS diz estar a monitorizar a situa-

ção e que deu indicação às unidades locais de saúde para avaliar a possibilidade de agendar doentes acima do tempo máximo de resposta garantido (TMRG) “até ao final do ano”. “Os dados referem também um maior acesso aos cuidados cirúrgicos, com um número acrescido de utentes a serem inscritos em lista de espera, mais 6,7% do que em igual período de 2023”, acrescenta o comunicado da DE-SNS que considera o acréscimo um reflexo do maior acesso ao SNS, com mais consultas, diagnósticos e cirurgias feitos.

JN/MS

Diretor da Maternidade Alfredo da Costa pediu a demissão em dia recorde de partos

O responsável pelo serviço de ginecologia e obstetrícia da Maternidade Alfredo da Costa (MAC), em Lisboa, pediu a demissão a 12 de agosto, dia em que a unidade realizou 25 partos, o número diário mais alto desde 2013.

Omédico Carlos Marques alegou, numa carta enviada ao conselho de administração da Unidade Local de Saúde (ULS) de São José, à qual pertence a MAC, sentir uma “elevada sobrecarga de trabalho”.

“O pedido de demissão de Carlos Marques do cargo de responsável da especialidade de Ginecologia e Obstetrícia da ULS São José-Maternidade Alfredo da Costa, foi

apresentado, por carta, no dia 12 de agosto, tendo sido aceite na reunião do conselho de administração do dia 13 de agosto”, escreveu a unidade, num esclarecimento ao JN. Na semana passada, a presidente da ULS de São José revelou que a MAC bateu o recorde diário de partos no dia 12 (25), o mais alto desde janeiro de 2013.

Devido ao fecho de várias urgências de obstetrícia e ginecologia na região de Lisboa e Vale do Tejo, Rosa Valente de Matos alertou para o “grande esforço” que os profissionais da MAC estavam a fazer este mês. Uma equipa, disse a responsável à agência Lusa, que “tem alterado as suas férias, o seu período de descanso, para poder responder, neste momento, às necessidades”.

Na carta da demissão, o diretor da MAC escreveu que o pedido de exoneração se deveu a uma “elevada sobrecarga de trabalho”. A ULS de São José adianta que Carlos Marques vai continuar no cargo até ser encontrado um novo responsável para o serviço de obstetrícia e ginecologia. O médico “continuará a exercer funções como especialista nos quadros da MAC”, acrescentou a unidade. Há quatro blocos de partos fechados: Hospital São Bernardo (Setúbal), Hospital Nossa Senhora do Rosário (Barreiro), Hospital de Caldas da Rainha e a urgência de obstetrícia do Hospital de Portimão. No sábado e no domingo, o número de serviços encerrados sobe para cinco e inclui a maternidade do Hospital de Leiria,

que reabriu na segunda-feira (19), depois de mais de duas semanas encerrada. A ministra da Saúde não quis comentar, a demissão do diretor da MAC e remeteu as explicações para a ULS de São José. À margem da inauguração de unidades de saúde no concelho de Tondela, Ana Paula Martins disse que o Governo tem “o compromisso de reorganizar obstetrícia”, mas não deixou detalhes sobre se essa reformulação vai implicar o fecho definitivo de maternidades. “Vamos fazê-los [serviços reorganizados] nos próximos meses”, afirmou. Em setembro, haverá a apresentação de novas medidas, apontou.

Património Cultural

Práticas Coletivas do Bombo em Portugal inscritas como Património Cultural Imaterial

Oinstituto público Património Cultural revelou agora que aprovou a inscrição da manifestação “Práticas Coletivas do Bombo em Portugal” no In-

As práticas coletivas do Bombo em Portugal passaram a integrar o Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial, quatro anos depois da sua candidatura. O pedido de registo foi submetido pela Associação dos Amigos do Tocá Rufar e resulta de um processo de investigação conduzido entre 2016 e 2020 em colaboração com comunidades de grupos de bombos e respetivos protagonistas um pouco por todo o país.

Obras públicas

ventário Nacional do Património Cultural Imaterial (INPCI).

Rui Júnior, percussionista e fundador dos Tocá Rufar, disse, em declarações à agência Lusa, que a integração das práticas coletivas do Bombo em Portugal no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial representa uma afirmação de uma comuni-

dade que tem atualmente mais de 400 grupos recenseados. Por outro lado, adiantou, traz a consciencialização, por parte dos grupos, da importância cultural e comunitária da atividade e de uma linguagem musical reconhecida como sendo portuguesa.

JN/MS

Presidente do Conselho Superior de Obras Públicas renuncia ao mandato e sai em setembro

O presidente do Conselho Superior de Obras Públicas (CSOP) pediu renúncia ao mandato “por motivos pessoais” e cessa funções em setembro, de acordo com a Resolução do Conselho de Ministros (RCM) publicada em Diário da República.

“No passado dia 12 de julho de 2024, alegando motivos pessoais, aquele presidente [Carlos Alberti Mineiro Aires] apresentou ao ministro das Infraestruturas e Habitação pedido de renúncia ao respetivo mandato”, refere a RCM n.º 110/2024, o qual foi aceite pelo Conselho de

Ministros. A resolução “produz efeitos a 1 de setembro de 2024”, lê-se no documento. O decreto regulamentar n.º 8/2018, de 04 de setembro, criou o CSOP, o qual constitui um órgão independente de consulta em matéria de infraestruturas, designadamente aeroportuárias, rodoviárias, ferroviárias, portuárias, ambientais, energéticas e de comunicações. O CSOP “tem por missão coadjuvar o Governo na tomada de decisões sobre os programas de investimento e projetos de grande relevância, cabendo-lhe emitir parecer de caráter técnico, económico e financeiro sobre os projetos que

sejam submetidos à sua apreciação, sendo composto por um presidente, um conselho plenário, um conselho permanente e por comissões técnicas”. O presidente do Conselho Superior de Obras Públicas é designado pelo Conselho de Ministros, sob proposta do membro do Governo responsável pela área das obras públicas, para um mandato de cinco anos, renovável.

O atual presidente do CSOP tinha sido designado, com efeitos a 1 de julho de 2022, para um mandato de cinco anos, de acordo com a RCM n.º 54/2022, de 5 de julho. JN/MS

mais alto desde 2017

Setenta e cinco pessoas morreram afogadas em Portugal continental até 31 de julho, o terceiro valor mais alto dos últimos cinco anos, segundo dados do relatório do Observatório do Afogamento da Federação Portuguesa de Nadadores Salvadores (FEPONS).

Em comunicado hoje divulgado, a FEPONS precisa que entre 1 de janeiro e o último dia de julho foram registadas 75 mor-

tes, a maioria no mar (34). Vinte e uma das mortes sucederam em rio, sete em poço, quatro em barragem, duas em vala, duas em piscina, duas em lago, uma em tanque, uma em fossa e outra em canal de rega. No ano passado tinham sido registadas, em igual período, 71 mortes por afogamento, em 2022 tinham sido 88 e em 2021 sido 62. Quanto ao primeiro semestre deste ano, segundos os dados da FEPONS, morreram 62 pessoas, tendo a maioria dos afoga-

mentos ocorrido no mar (27), seguindo-se em rio (20), em poço (sete), em barragem (três), em vala (dois), em lago (dois) e um em fossa.

Segundo o relatório, a maioria das pessoas que morreram por afogamento eram homens (34), com idades entre os 20 e os 24 anos. A maioria dos casos ocorreram durante banhos de mar em lazer, pesca, atividades de parapente, por quedas de pessoas e viaturas à água, e causas desco-

nhecidas. A Federação destaca igualmente que em 100% dos afogamentos foram em locais não vigiados e não presenciados. Quanto à distribuição geográfica, 17,7% dos casos aconteceram nos distritos do Porto e Setúbal, 11,3% em Lisboa, 8,1% em Aveiro e 6,5% em Coimbra, Viana do Castelo e Madeira.

Aparição surpresa na convenção democrata: Oprah apela à escolha do “senso comum em vez do

A famosa apresentadora Oprah Winfrey falou pela primeira vez numa convenção democrata na noite de quarta-feira (21), dando um apoio entusiástico a Kamala Harris e encorajando os independentes e os eleitores indecisos a votarem nos democratas.

“Os valores e o caráter são os mais importantes. Na liderança e na vida. E mais do que tudo, você sabe que isto é verdade, a decência e o respeito estão em jogo em 2024”, disse Oprah Winfrey,

que é independente, encorajando os eleitores indecisos a votarem no “melhor da América”. Falando em escolher o “senso comum em vez do absurdo”, a apresentadora declarou: “Vamos escolher a verdade, vamos escolher a honra, vamos escolher a alegria”.

“Quando uma casa está a arder, não perguntamos de quem é a casa”, disse Winfrey. “Se o lugar pertencer a uma mulher sem filhos e com gatos, tentamos tirar esse gato também”, acrescentou, referindo-se às declarações do candidato republicano à

absurdo”

vice-presidência, JD Vance, que tem enfrentado críticas por dizer que os EUA são governados por “um bando de solteironas sem filhos e amantes de gatos”.

“Em breve, e muito em breve, ensinaremos às nossas filhas e filhos como esta filha de uma mãe indiana e pai jamaicano, dois imigrantes idealistas e enérgicos, cresceu e se tornou a 47.ª presidente dos Estados Unidos”, declarou a apresentadora.

Oprah Winfrey apoiou Barack Obama em 2008, Hillary Clinton em 2016 e Joe Biden em 2020, mas esta foi a sua primeira

aparição numa convenção democrata. Em 2012, investigadores da Universidade Northwestern e da Universidade de Maryland tentaram estabelecer a correlação entre o apoio de celebridades e os votos. Usando o caso de Obama antes das primárias democratas de 2008, concluíram que o apoio de Oprah Winfrey valeu cerca de um milhão de votos.

JN/MS

Chefe da diplomacia da UE diz que fim das restrições às armas facilitaria paz na Ucrânia

O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, defendeu que o levantamento das restrições à utilização das capacidades militares da Ucrânia permitiria avanços nos esforços de paz e salvar vidas neste país. Numa publicação na rede social X, o alto representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança refere-se à ofensiva ucraniana na região russa de Kursk, em curso há mais de duas semanas, como “um duro golpe para a narrativa do presidente russo, [Vladimir]

Putin”. Josep Borrell afirma que “o levantamento das restrições à utilização das capacidades contra os militares russos envolvidos na agressão contra a Ucrânia, em conformidade com o direito internacional, teria vários efeitos importantes”.

Entre estes, aponta o reforço da autodefesa ucraniana, “acabando com o santuário da Rússia para os seus ataques e bombardeamentos de cidades e infraestruturas ucranianas”, além de susten-

tar que tal decisão permitiria “salvar vidas e reduzir a destruição na Ucrânia”, bem como “ajudar a fazer avançar os esforços de paz”.

Vários países ocidentais que apoiam a Ucrânia, nomeadamente Estados Unidos, Alemanha, França e Reino Unido, têm recusado que armas de longo alcance sejam utilizadas para ataques em território russo, com receio de uma escalada do conflito entre a Rússia e a NATO.

Esta semana, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que a incur-

são em Kursk não teria sido necessária se os parceiros estrangeiros da Ucrânia tivessem levantado as restrições de uso das suas armas de longo alcance contra a Rússia. O alto representante da diplomacia dos 27 do bloco europeu afirma ainda, na publicação na rede social X, que “a UE apoia plenamente a luta da Ucrânia contra a agressão russa”, uma mensagem que afirma ter transmitido ao ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba. JN/MS

Eleições nos EUA

Guerra na Ucrânia

Faixa de Gaza

Biden pressiona Netanyahu a chegar a acordo

de cessar-fogo

O presidente Joe Biden pressionou o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, para chegar a um acordo de cessar-fogo em Gaza com o Hamas.

Os líderes dos EUA e de Israel falaram horas depois de o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, ter terminado uma viagem ao Médio Oriente com o objetivo de chegar a um acordo à medida que as tensões aumentam na região. Segundo uma publicação na rede social X, Biden “deixou claro que devemos determinar o cessar-fogo e o acordo de libertação de reféns e discutiu as próximas negociações no Cairo para remover quaisquer obstáculos remanescentes”.

Biden atualizou ainda Netanyahu sobre “os esforços dos EUA para apoiar a defesa

em Gaza

de Israel contra as ameaças do Irão e dos seus grupos terroristas por procuração” depois de Teerão ter ameaçado vingar-se pelo assassinato de um importante líder do Hamas em Teerão. Separadamente, a Casa Branca disse que o presidente norte-americano “enfatizou a urgência” de se chegar a um acordo.

Biden tem apoiado Israel desde os ataques do Hamas, a 7 de outubro, fornecendo ao país enormes quantidades de ajuda militar para o que Netanyahu diz ser o objetivo de destruir o grupo militante palestiniano. No entanto, as relações têm sido tensas entre os líderes dos EUA e de Israel, com Biden a apelar a Israel para reduzir as vítimas civis.

JN/MS

Rússia anuncia novos voos espaciais partilhados com os EUA para 2025

A Rússia anunciou na quarta-feira (21) novos voos espaciais partilhados com os Estados Unidos para 2025, ano em que um astronauta norte-americano seguirá para a Estação Espacial Internacional (EEI) numa nave Soyuz e um cosmonauta russo numa cápsula Crew Dragon.

Segundo a agência espacial russa (Roscosmos), o cosmonauta Kirill Peskov voará em fevereiro como membro da missão Crew-10, operada pela empresa aeroespacial norte-americana SpaceX, do magnata Elon Musk. Farão parte da mesma missão rumo à EEI as astronautas Anne McClain e Nichole Ayers, ambas da agência espacial norte-americana (NASA), e o astronauta japonês Takuya Onishi.

Em março do próximo ano, o astronauta da NASA Jonathan Kim viajará para a EEI a bordo de uma nave russa Soyuz MS.

A Roscosmos e a NASA, que mantêm a cooperação institucional apesar da guerra na Ucrânia, que levou a congénere europeia ESA a suspender relações com a agência russa, concordaram em novembro prolongar por mais um ano o acordo sobre voos partilhados.

O acordo, assinado em julho de 2022, cinco meses depois da invasão da Ucrânia pela Rússia, previa inicialmente o transporte de três cosmonautas russos em naves Crew Dragon e três astronautas norte-americanos em naves Soyuz MS entre 2022 e 2024.

A Roscosmos adiantou que enviará para o espaço em 2026, a bordo de uma Soyuz MS, três tripulantes, incluindo Anna Kíkina, a única mulher no corpo de cosmonautas da agência espacial russa. Em 2021,

a Roscosmos tinha anunciado a intenção de abandonar a EEI, a “casa” e laboratório dos astronautas na órbita terrestre, a partir de 2025 e construir a sua própria estação espacial, uma nova, depois da Mir, que funcionou entre 1986 e 2001.

A Estação Espacial Internacional, que começou a funcionar em 2000, resulta de uma parceria entre as agências espaciais dos Estados Unidos, Rússia, Japão, Canadá e Europa. A sua operacionalidade foi estendida até 2030.

Manuel DaCosta e Vitor Silva trazem para a conversa temas que estão a

Sábado às 10h30 e Domingo, às 10h

Sábado às 7h30 da manhã

Credito: JN

Credito: JN

A Romaria de Nossa Senhora do Monte, na Madeira, da ilha e é o maior e mais concorrido arraial mente, a festa acontece na ilha da Madeira, nos No Canadá, mais concretamente na Grande semana mais próximo do dia 15 de agosto, os tante comunidade portuguesa para honrar a

Apesar da chuva que estava anunciada, este imagens da festa no Madeira Park.

Senhora do Monte

Madeira, data dos primórdios da colonização

arraial cristão da Região Autónoma. Tradicionalnos dias 14 e 15 de agosto.

Grande Área de Toronto, todos os anos no fim de os madeirenses juntam-se e convidam a resSenhora do Monte, deste lado do Atlântico.

este ano não foi exceção. Aqui ficam algumas

Fotografia: José Rodrigues

Monte no Madeira Park

Mpox: 70% dos casos na RDC são em crianças com menos de 15 anos

As crianças correm riscos mais elevados do que os adultos de contrair a mpox, segundo dados apresentados pela ONG Save the Children. A crise humanitária do Congo contribuiu para que a mpox se transformasse numa emergência sanitária mundial. Cerca de dois terços das infeções na República Democrática do Congo (RDC) por mpox, que atualmente regista cerca de 90% dos casos notificados, ocorrem em pessoas com menos de 15 anos, diz a organização não governamental Save the Children.

70% dos 14.901 casos registados na RDC são em crianças com menos de 15 anos - e têm quase quatro vezes mais probabilidades de morrer do que os adultos. 321 crianças perderam a vida devido à mpox, causada pelo vírus dos macacos, diz a Save the Children. O surto na República Democrática do Congo já matou 548 pessoas desde o início do ano. “O vírus pode ser transmitido por qualquer contacto pele a pele, por contacto aéreo e até por superfícies

Reserva

e objetos contaminados, como roupa de cama, vestuário e utensílios de cozinha”, informa a ONG em comunicado, lembrando que para além dos sintomas comuns à mpox, as crianças podem desenvolver problemas respiratórios, dificuldade em engolir e outras infeções bacterianas. “Sabemos, com base em décadas de experiência, que são as crianças mais vulneráveis que ficarão em pior situação - como as crianças subnutridas e as que vivem em campos de refugiados lotados, com acesso limitado a água potável, saneamento e higiene.”, afirma Revati Phalkey, Diretora Global de Saúde e Nutrição da Save the Children. Ainda de acordo com a organização, os bebés recém-nascidos estão a contrair o vírus nos hospitais sobrelotados da RDC.

A Save the Children está a responder ao surto de mpox no Kivu do Norte e no Kivu do Sul através do apoio à água, ao saneamento e aos serviços de saúde, indica o comunicado.

VP/MS

angolana vai receber trinta

elefantes devido à seca na Namíbia

No total serão realojados no Cuatir (província do Cuando Cubango) um grupo de 30 elefantes que viviam até agora do outro lado da fronteira, noutra reserva privada, o Mount Etjo Safari Lodge, que conta com mais de 8.000 animais.

Oresponsável do Cuatir, Stefan Van Wyk sublinhou que esta é a primeira vez em 50 anos que os elefantes regressam de forma permanente àquela região angolana, devido à prolongada guerra civil que dizimou grande parte da fauna selvagem. O conservacionista explicou que a Namíbia vive uma seca de quase cinco anos na área de Okonjati e que os alimentos começaram a escassear na reserva, levando à necessidade de realojar alguns animais. “Começámos há um ano atrás na preparação deste movimento”, adiantou Van Wyk, realçando que o Cuatir tem “alimentação suficiente, água limpa e até 1974 tinha a maior área de elefantes em Angola”.

Na reserva angolana de vida selvagem, que se expande ao longo de 40 mil

hectares, os elefantes dispõem de uma área de 20 mil hectares e vão coabitar com gungas, kudus, impalas, palancas-vermelhas e outros antílopes, zebras, girafas e diversas outras espécies que têm estado a ser reintroduzidas ao longo dos anos.

“A deslocação foi essencial para evitar mais stress para os elefantes e para o ecossistema local. Nas próximas semanas, serão recolocados mais 10 a 20 animais”, salientaram.

O transporte e deslocação dos animais foram assegurados com apoio das autoridades angolanas e namibianas, bem como equipas veterinárias que acompanharam a operação.

“O Mount Etjo Safari Lodge continua empenhado na preservação e proteção da vida selvagem. Este esforço de relocalização sublinha a nossa dedicação em manter o equilíbrio ecológico e garantir que as gerações futuras possam desfrutar da beleza e diversidade da vida selvagem de África”, destacaram os responsáveis.

OB/MS

Reunião à porta fechada em Luanda decidirá paz na RDC?

A capital angolana está a ser palco de uma reunião ministerial decisiva entre as delegações da República Democrática do Congo (RDC) e do Ruanda, com o objetivo de avançar as negociações para a paz duradoura no leste da RDC. A reunião, que decorre à porta fechada, surge na sequência das deslocações recentes do Presidente de Angola, João Lourenço, a Kigali e Kinshasa, onde apresentou uma proposta de acordo de paz às partes envolvidas.

Oencontro, que se realizou nos dias 20 e 21 de agosto, é visto como uma oportunidade para consolidar o cessar-fogo que entrou em vigor no início deste mês. Este cessar-fogo foi mediado por Angola e tem sido supervisionado por um mecanismo de verificação Ad-Hoc, com o apoio de peritos de inteligência dos três países envolvidos.

A natureza fechada das negociações destaca a sensibilidade e a complexidade das discussões em curso, que visam pôr fim a um conflito que tem devastado a região e causado um elevado número de deslocados. Os detalhes exatos da proposta de paz

ainda não foram divulgados, mas espera-se que as discussões abordem as causas subjacentes ao conflito e os passos necessários para garantir uma paz sustentável.

A imprensa ruandesa sublinha que as discussões em Luanda são uma continuidade dos esforços diplomáticos iniciados há vários meses, incluindo reuniões preparatórias em Zanzibar e Kigali. Por outro lado, fontes congolesas destacam o papel vital de Angola na mediação, num esforço conjunto para garantir a estabilidade na região dos Grandes Lagos.

Fontes indicam que, apesar do ambiente tenso, há um otimismo cauteloso sobre a possibilidade de alcançar um acordo que satisfaça ambas as partes e traga estabilidade à região. A mediação de Angola continua a ser um elemento-chave neste processo, dado o seu papel central em facilitar o diálogo entre os dois países.

Aguarda-se o comunicado final do encontro, que deverá esclarecer os avanços alcançados e os próximos passos a serem dados na busca por uma paz duradoura na região.

Credito: DR

Salários da primeira-dama causam polémica

Em Cabo Verde, depois de o Conselho de Administração da Presidência da República ter dito em comunicado que todo processo do pagamento dos salários da primeira-dama Débora Carvalho e de uma conselheira jurídica do Presidente foi tratado com “boa-fé e total transparência”, em concertação e entendimento com o Executivo, nesta terça-feira, 20, foi a vez do Governo reagir e pedir à Presidência da República que assuma as suas responsabilidades por ter pagado salários “à margem da lei”.

Em nota, o Ministério das Finanças do Fomento Empresarial reitera que a Inspeção Geral das Finanças (IFH) concluiu que os pagamentos foram feitos de forma irregular e sem sustentação legal e lembra que a “Presidência da República tem total autonomia administrativa, financeira e patrimonial”, e que “presta contas, autonomamente, junto do Tribunal de Contas.

Aquele departamento governamental dirigido pelo vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças, Olavo Correia, reitera que foram detetadas outras irregularidades ao nível da gestão dos recursos humanos e sublinha que “o relatório da IGF, uma vez concluído, foi publicado e encaminhado

ao Tribunal de Contas, para o competente julgamento dos factos relatados” e pede “que se deixe que instituições funcionem, ao mesmo tempo que apelou à assunção das responsabilidades”. O Ministério acrescenta que é da exclusiva competência da Presidência da República a execução do seu orçamento, bem como tem a inteira responsabilidade pela cabimentação, autorização e liquidação.

O líder parlamentar do MpD, no poder, Paulo Veiga, admite avançar com audições no Parlamento sobre o caso, enquanto o PAICV, na oposição, através do seu presidente Rui Semedo, acusa o Governo de tentar condicionar a Presidência e desafiou o primeiro-ministro e o ministro das Finanças a se submeterem à inspeção.

Hoje, o presidente da UCID, terceiro partido com assento parlamentar, João Santos Luis, disse que se for constatada a culpa direta da Presidência, “o órgão pode sim sair beliscado nesta matéria”, mas considerou haver “alguma pressão propositada para que as coisas funcionem de forma diferente” e pediu “ao Governo que outras matérias que já foram alvo de inspeção sejam tratadas com a mesma brevidade.

VP/MS

Credito: DR

DW/MS

Cabo Verde

Morre Silvio Santos, apresentador e empresário, aos 93 anos

Há quase 60 anos, os domingos ganharam um rosto, um nome e uma voz. Desde 1963, quando foi ao ar pela primeira vez o “Programa Silvio Santos”, o apresentador e empresário tornou-se uma das figuras televisivas mais presentes na vida dos brasileiros. Criador de um dos maiores grupos de comunicação do país, o Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), Silvio Santos marcou como poucos a história da TV e da cultura nacionais. O apresentador e empresário morreu neste sábado, aos 93 anos, em São Paulo. Ele estava internado há 17 dias no Hospital Albert Einstein.

Primogênito de dois imigrantes judeus sefarditas que vieram para o Brasil em 1924, Senor Abravanel, seu nome de batismo, nasceu em 12 de dezembro de 1930, no bairro da Lapa, no Rio de Janeiro. Com um de seus quatro irmãos, Leon, começou a vender nas ruas da então capital brasileira capinhas plásticas para guardar título de eleitor, nas eleições de 1946. Era seu primeiro passo como empreendedor, aos 14 anos.

A voz bem postada de vendedor ambulante chamou atenção e garantiu-lhe um teste na Rádio Guanabara, mas a remuneração não lhe permitiu abandonar a vida de camelô. Aos 18 anos, trabalhando em uma rádio em Niterói, ele iniciou seu primeiro empreendimento: um serviço de alto-falante nas barcas que cruzavam a Baía de Guanabara. Aos 20 anos, decidiu mudar-se para São Paulo, onde iria apresentar espetáculos e sorteios em caravanas de artistas.

A carreira de Sívio Santos na TV teve início como uma estratégia para promover o Baú da Felicidade. O empresário comprava horários de meia-hora na faixa nobre das noites de segunda-feira, na TV Paulista.

Três anos depois, o apresentador comprou parte do horário do domingo da mesma emissora, onde estreou, em 2 de junho de 1963, o “Programa Silvio Santos’ e em 1969, em cadeia nacional.

Com o sucesso na telinha e nos negócios, o empresário planejava ter sua própria TV, o que consegue em 1975. Inicialmente batizada de TVS, no canal 11 do Rio, a emissora passou a se chamar Sistema Brasileiro de Televisão, ou simplesmente SBT.

A partir da década de 1990, Silvio reduz gradativamente seu tempo aos domingos, dividindo a tela como outras estrelas da casa, como o apresentador Gugu Liberato.

Em 2001, o apresentador foi homenageado no carnaval carioca.

No mesmo ano, uma das cinco filhas do apresentador, Patrícia Abravanel, foi sequestrada na porta de casa, no Jardim Morumbi, em São Paulo, e liberada dias depois, após pagamento de resgate. Um dos sequestradores, Fernando Dutra Pinto, estava em fuga e invadiu a casa do apresentador em 30 de agosto. Silvio, que ficou como refém por mais de sete horas, foi libertado com a chegada do então governador Geraldo Alckmin, que garantiu a integridade física do prisioneiro. O episódio inspirou o filme “Silvio”, em que Rodrigo Faro vive o apresentador, com estreia prevista para 12 de setembro de 2024.

Em 2020, Silvio havia parado de apresentar seu programa, pelo risco do coronavírus, aparecendo na atração apenas em reprises.

No início de novembro de 2023, Cintia Abravanel, a filha mais velha do empresário, disse que o pai, que não era visto na TV desde setembro de 2022, tinha dificuldade para lidar com as limitações impostas pela idade e, por isso, preferia não fazer aparições públicas.

Em 18 de julho, Silvio Santos havia sido internado no hospital Albert Einsein por um quadro de H1N1. Ele recebeu alta no dia 20 daquele mês, mas voltou a ser internado no mesmo local no dia 1° de agosto.

Silvio Santos deixa a mulher, Íris Abravanel, as filhas Patrícia, Rebeca, Silvia, Cintia, Daniela e Renata, além de 13 netos.

Globo/MS

BRASIL

As mulheres negras no Brasil e a representatividade na economia

O quanto temos avançado na pluralidade de gênero e raça no âmbito profissional é algo que precisamos evidenciar a todo momento. A importância de sermos representadas e nos enxergarmos em diversos espaços reflete positivamente não apenas nas corporações, mas sim na sociedade como um todo – incluindo o setor econômico.

Aindústria da beleza é um exemplo notável do quanto o mercado cresceu quando potencializou a diversidade e a beleza das mulheres negras. Somos muitas: segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 60,6 milhões no Brasil. Considerar esses números não só nos abre para a diversidade, como também gera um aumento significativo na economia do país.

A população negra no Brasil tem um poder econômico de R$1,46 trilhão, de acordo com a pesquisa Consumidores negros, realizada por PretaHub, Instituto MAS Pesqui-

Amazônia tem pior temporada de

sa e Oralab. Essas informações embasam o que temos tanto falado: é possível e necessário praticar a diversidade e a inclusão e, em simultâneo, estimular crescimento econômico. Todo um processo por meio de um olhar assertivo e amplo para a nossa sociedade.

A cultura e a comunicação têm o poder de transcender barreiras e formar indivíduos. É vital pensarmos que passamos décadas sendo vistas, sem sermos enxergadas de fato. Hoje, contudo, temos a oportunidades de nos aliarmos, inclusive, a grandes marcas para que a promoção da igualdade racial e de gênero seja uma realidade próxima. As empresas estão ganhando novos formatos. Participar dessa transformação como executiva do mercado de luxo e hoje como conselheira, me faz acreditar que a caminhada ainda será longa e de muitos aprendizados. Mas, precisamos celebrar os avanços que temos feito.

Vogue/MS

queimadas em

17 anos, corredor de fumaça se espalha e afeta 10 estados

O céu está cinza e o ar está difícil de respirar. A densa camada que vem cobrindo o céu é reflexo das chamas na Amazônia, que registra o maior número de focos de fogo em 17 anos, e se soma com a seca que castiga mais de mil cidades brasileiras.

AAmazônia está em chamas. A floresta registrou 59 mil focos de fogo desde janeiro até agora. O número é o maior desde 2008 e pode aumentar, já que o levantamento é feito mês a mês e agosto ainda não terminou. Toda essa fumaça que cobre a floresta está viajando milhares de quilômetros.

Esse volume ainda se soma ao que vem do Pantanal, de Rondônia com a queimada no Parque Guajará-Mirim há um mês, e da Bolívia, formando uma densa camada cinza na atmosfera que é arrastada para o restante do mapa formando um “corredor de

fumaça”. Até agora, há registros de fumaça nos seguintes estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul,

Mato Grosso, Acre, Rondônia, Oeste do Paraná, Minas Gerais, norte de São Paulo e Amazonas.

A previsão é que a partir desta quarta-feira (21) o volume de fumaça piore com o vento frio que traz a frente fria do fim de semana.

A primeira causa está relacionada à intensidade do fogo. Foram registrados, só no mês de agosto, mais de 22 mil focos de incêndio. No mesmo período do ano passado, por exemplo, o número era de 12 mil. O pesquisador do Inpe Luiz Aragão que atua no monitoramento de queimadas, explica que isso ocorre porque, apesar da redução, o desmatamento ainda continua. Mas principalmente as áreas desmatadas anteriormente continuam sendo afetadas pelo fogo. Ele reforça que, com o clima mais seco que a região vem enfrentando, o fogo utilizado em áreas específicas acaba se alastrando, atingindo grandes proporções e produzindo grandes quantidades de fumaça, como a que estamos vendo.

Credito: DR

Credito: DR

Suplemento Desportivo

JOÃO ALMEIDA

É TERCEIRO NA GERAL INDIVIDUAL DA VUELTA

Fernando Santos e Scolari entre os melhores de sempre

SC Braga é tetracampeão de futebol de praia

Surfista Mafalda Lopes vence Lacanau Pro

segunda-feira às 18h

Às segundas-feiras, Sérgio Esteves, do FC Porto, Vítor Silva, do SL Benfica, Sérgio Ruivo, do Sporting CP,

Francisco Pegado é o árbitro desta partida onde nada, nem ninguém ficará Fora de Jogo.

Todas as segundas-feiras, às 6 da tarde, no Facebook da Camões Radio.

Não fique Fora de Jogo.

entram em campo, fazem remates certeiros e defesas seguras.

Sporting goleia Nacional e sai da Madeira de saco cheio

O Sporting reinou a seu bel-prazer, mesmo sem precisar de mostrar demasiado as garras, num jogo em casa do Nacional, que marcou o regresso do futebol de Liga à Choupana.

No Funchal, numa tarde de calor abrasador, os leões não tiveram de imprimir muita velocidade ao seu jogo para vencer, com goleada, um retornado conjunto insular que apenas mostrou iniciativa e irreverência nos primeiros minutos. Antes do encontro, Ruben Amorim tinha pedido à sua equipa para dar continuidade ao triunfo conseguido na primeira jornada. Por seu turno, Tiago Margarido desafiara os adeptos a replicar o ambiente da Choupana nos tempos do “Nacional europeu” e a massa afeta aos alvinegros não foi tímida na resposta.

Talvez por isso, foi a equipa da casa a entrar mais forte no jogo, aparentemente galvanizada por um audível apoio dos seus adeptos. Foram cinco minutos de um surpreendente atrevimento, de um retornado primodivisionário que se fez de anfitrião à equipa campeã nacional. Com efeito, o Nacional conseguiu duas boas oportunidades em outros tantos minutos e parecia querer deixar boa imagem no regresso à I Liga.

A partir daí, o Sporting começou a ganhar ímpeto e a assumir o controlo do jogo.

Os leões praticavam um futebol paciente, progredindo no terreno sem grandes pressas, e foi 10 minutos depois que o domínio deu lugar ao golo. Numa jogada concluída por Pedro Gonçalves.

Os leões tinham domínio completo por esta altura, mesmo sem imprimir muita velocidade ao jogo. Dessa forma, a equipa de Ruben Amorim dispunha da bola a seu bel-prazer no meio campo do adversário, mas o ritmo calculado permitia que os madeirenses fossem controlando as investidas. Foi assim até pouco depois da meia-ho-

ra, quando a formação alvinegra começou a aparecer mais vezes no último terço, embora em detrimento da coesa organização defensiva até então montada. Intencional ou não, o certo é que esse desequilíbrio deu frutos quase imediatos, e Nigel Thomas, lançado em profundidade, encontrou uma autoestrada em direção à meta defendida por Kovacevic, rematando cruzado para repor o empate na partida. Mas a resposta não tardou muito e chegou em resultado desse aparente desequilíbrio estrutural. Cinco minutos volvidos, foi

Trincão a aproveitar todos os espaços concedidos pela defensiva do Nacional, que até então se tinha mostrado tão competente a tapar os caminhos da baliza de Lucas França.

No reatamento, a toada manteve-se, mas com ainda menos oportunidades para a equipa da casa. Em contrapartida, o Sporting fez por dilatar a vantagem, conseguindo-o através de um penálti, convertido por Viktor Gyökeres.

O Nacional não conseguiu reagir ao terceiro golo dos leões, e com dois tentos de desvantagem no marcador, Tiago Margarido tentou mexer no jogo, embora sem efeitos práticos. Aliás, foi a equipa lisboeta que continuou a crescer no jogo e no resultado, somando golos com relativa facilidade, perante uma defesa agora bem mais passiva. Primeiro, foi Trincão a bisar, depois foi Daniel Bragança a fazer a mão cheia, e por fim Gyökeres a colocar o ponto de exclamação numa vitória categórica, ainda com um quarto de hora para jogar.

Até ao final do encontro, porém, o marcador não mais se alterou, embora ainda houvesse tempo para Gyökeres acertar no ferro, a três minutos dos descontos e mostrar que os números podiam ter sido ainda maiores.

MF/MS

Tiago Gouveia encaminha águia para a vitória

Os números da vitória do Benfica (3-0) não espelham como foi a noite na Luz para a equipa de Roger Schmidt. Transmitem, aliás, para quem se fica pela rama, autoridade, segurança e fiabilidade.

Aquilo que as águias não foram, nunca, na ronda inaugural do campeonato e que também não foram durante a maior parte do tempo de jogo neste sábado.

Depois da péssima imagem deixada há uma semana no Minho, o Benfica apresentou-se diante do Casa Pia com apenas uma alteração (António Silva por Morato) no onze. Avesso a revoluções, Schmidt manteve a confiança na base da equipa, talvez crente de que Famalicão tinha sido um mero acidente de percurso. Mas, depois de um início relativamente autoritário, com Prestianni ligado à corrente e mais agressividade sem bola, ficou provado que a fórmula na qual o técnico

das águias insistiu dificilmente daria outro resultado, mesmo diante de um adversário mais frágil e mais defensivo do que o da semana passada.

Durante demasiado tempo, o futebol das águias voltou a ser previsível e a primeira

parte terminou com domínio da equipa da casa nos números, mas poucas ocasiões de golo, uma lesão (Beste) e incapacidade gritante para alimentar Pavlidis.

A segunda parte caminhava no mesmo sentido até ao momento em que Sch-

midt vez três alterações de uma assentada. Tarde, talvez, mas ainda bem a tempo de o Benfica arrancar para um resto de noite relativamente tranquila numa altura em que a insatisfação na Luz era cada vez mais sonora.

Em poucos minutos, o 47 dos encarnados serviu com gentileza Pavlidis para o 1-0 e, depois de um calafrio provocado por Nuno Moreira, sentenciou o jogo com remate colocado de pé direito.

A fechar, Aursnes fez o 3-0, servido por Kökcü, também ele com uma boa entrada em campo (nota também para Carreras, lançado a frio, mas com um jogo competente. Por essa altura, o Casa Pia já estava rendido depois de tanto tempo a resistir ainda que sem grande sofrimento. Mau em Famalicão, satisfatório diante do Casa Pia, mas com os primeiros pontos na Liga 2024/25 numa noite em que o seguro de Schmidt… estava no banco.

MF/MS

Braga inicia caminhada na Liga com um empate na receção ao E. Amadora

Antes de novo «round» europeu, o Sporting de Braga cumpriu a tarefa e venceu o Boavista por 1-0 no Bessa.

Na estreia de Carlos Carvalhal no campeonato, os minhotos selaram o primeiro triunfo na Liga, num jogo em que foram indiscutivelmente superiores, mas onde ficou provado que ainda há muito trabalho pela frente, como o treinador já tinha avisado. A equipa continua a dar passos de bebé e é preciso acelerar o crescimento para chegar ao ponto de maturidade que permita disputar o topo da tabela. Carvalhal rodou quase meia equipa, embora três das mudanças tenham sido forçadas. João Moutinho lesionou-se na Suíça, Matheus e Niakaté também trouxeram mazelas do duelo europeu, enquanto Victor Gómez e El Ouazzani começaram no banco. Um teste para Lukas Hornicek, mas também para Robson Bambu, que fez a estreia. Joe Mendes, Roger e Roberto Fernández

mereceram uma oportunidade no onze. Do lado boavisteiro, não sendo muitas as opções, face às condicionantes mais do que conhecidas, Cristiano Bacci manteve o onze que vencera na jornada inaugural.

Momento de desorganização fatal

O Sp. Braga foi claramente dominador na primeira parte, com 75 por cento da posse de bola, algo propositado do ponto de vista dos axadrezados, que preferiram recuar linhas e sair rápido para o ataque. Embora tentasse variar rapidamente a bola de flanco e estancasse todas as possibilidades de transições ao Boavista, o Sp. Braga teve muitas dificuldades em entrar na área adversária ou sequer somar oportunidades de golo, salvo alguns remates de meia distância.

A boa organização da equipa de Bacci foi desmontada a cinco minutos do intervalo.

Vítor Carvalho investiu no passe longo para a área, Rodrigo Zalazar ganhou de cabeça

e Roberto Fernández apareceu sem marcação em zona central. O espaço dado pelo eixo defensivo do Boavista foi fatal para que os minhotos ganhassem tranquilidade ainda antes do intervalo.

Outro cenário, outra história

Em desvantagem, não havia outra solução para o Boavista que não fosse subir no terreno para chegar ao empate. E isso aumentou significativamente o ritmo e, por consequência, a qualidade do jogo.

Os primeiros minutos da segunda parte foram de parada e resposta, com várias ocasiões para cada lado, sendo as melhores para o Boavista. Primeiro, Agra falhou a abordagem na área e rematou por cima e, depois, Hornicek fez a defesa da noite a cabeceamento de Bozeník.

O Sp. Braga também não se ficou – as alterações de Carvalhal ajudaram – e Zalazar (sempre ele) teve nos pés uma ocasião flagrante, só travada por Pedro Gomes em

cima da linha, a 20 minutos do final. A margem mínima no marcador nunca permitiu ao Sp. Braga descansar, assim como o Boavista, que ainda que limitado de recursos, obrigou os bracarenses a estarem alerta. Tudo poderia ter mudado a cinco minutos dos 90, quando António Nobre foi ao monitor ver um possível penálti sobre Victor Gómez. Contudo, o árbitro decidiu manter a decisão tomada no campo: simulação.

Já em tempo de compensação, um enorme susto tomou conta das hostes arsenalistas. Agra ainda tinha pulmão e colocou uma bola traiçoeira na área, mas o desvio de Bozeník esbarrou no poste e o lance foi anulado por fora de jogo.

O alívio deu lugar à confiança após o apito final, o que deverá servir de mote para encarar o jogo de quinta-feira, frente ao Rapid Viena, no play-off da Liga Europa. MF/MS

Creditos: DR

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Sociedade Iván & Galeno em modo passeio vespertino

O FC Porto não desarma e saiu dos Açores com a liderança no bolso.

Iván Jaime e Galeno, este de penálti, construíram a vitória nos primeiros 45 minutos de um jogo vivido debaixo de um alerta amarelo, por temperatura e humidade elevada. Açorianos terminaram o jogo reduzidos a 10.

O Santa Clara entrou a todo o gás, com vontade de surpreender o FC Porto e logo aos cinco minutos só não gritou golo porque Diogo Costa mostrou o porquê de ser um dos guarda-redes com mais mercado na atualidade, ao negar um desvio com carimbo de golo de Safira, após grande jogada de Gabriel Silva, pela direita.

O lance fez despertar a equipa de Vítor Bruno, que passou a controlar as transições ofensivas dos açorianos.

Foi num desses lances, que o FC Porto se adiantou: livre indireto mal batido por Pedro Ferreira e permite contra-ataque rápido, com Nico a conduzir e a libertar na direita para Iván Jaime que, solto de marcação, disparou cruzado, beneficiando ainda da má abordagem de Gabriel Silva.

Os açorianos sentiram o golo e passaram por momentos de desconcentração: só assim se explica o lance do penálti.

Ivan Jaime recebe na meia lua e tem tempo e espaço para pensar o que fazer a seguir, libertando na grande área Fran Navarro.

I LIGA - CLASSIFICAÇÃO

3.ª JORNADA (HORA EM PORTUGAL)

23 de agosto

Farense 20:15 Sporting 24 de agosto

Casa Pia 15:30 Santa Clara

Porto 18:00 Rio Ave

Benfica 20:30 Estrela

Famalicão 20:30 Boavista 25 de agosto

Arouca 15:30 Nacional

Estoril 18:00 Gil Vicente

Braga 20:30 Moreirense

AVS 20:30 Vitória SC

Estrela 20:15 Famalicão

jogar, sempre com Gabriel Silva o mais inconformado. À meia hora de jogo, Diogo Costa quase borrava a pintura, ao largar uma bola fácil. Valeu Galeno, cada vez mais adaptado à posição de lateral esquerdo, a salvar em cima da linha de golo. Ainda houve dúvida - e muita contestação das hostes açorianas - mas a bola não chegou a cruzar a linha.

Antes do intervalo, nova jogada portista pela direita, com Jaime a concluir ao lado uma boa triangulação.

Se a primeira parte teve emoção a rodos, a segunda metade foi o contrário. Talvez a acusar o desgaste de jogar debaixo de temperaturas e humidade elevadas, mas o nível baixou drasticamente. Os açorianos não conseguiram inventar formas de chegar à baliza de Diogo Costa, enquanto Gabriel Batista também passou a ser mais espectador. Só houve emoção, mesmo, quando o VAR entrou em campo, levando Fábio Veríssimo a reverter um cartão amarelo a Adriano, trocando-o por expulsão direta, por falta grosseira sobre Alan Varela. Gonçalo Borges, recém-entrado, sacudiu o marasmo, com um remate, que ainda sofreu um desvio num defesa açoriano, para o voo de Gabriel Batista, a evitar o terceiro. Vitória justíssima do FC Porto, que apesar do susto inicial, foi sempre a melhor equipa em campo.

MF/MS

Gil Vicente vence AVS com hat-trick de Fujimoto

Kiki Afonso deu vantagem aos visitantes, aos 32, cinco minutos depois o espanhol Aguirre empatou para os minhotos, que chegaram à vantagem, aos 42, pelo japonês Fujimoto, antes de, aos 45+2, o brasileiro Nenê se tornar, aos 41 anos, no segundo jogador mais velho a marcar no campeonato português, atrás de José Torres, em 1979.

Nos descontos, Fujimoto marcou na conversão de uma grande penalidade, aos 90+4, e, depois, aos 90+6, assegurando os primeiros três pontos do Gil Vicente na edição 2024/25, enquanto o AVS, que jogou a partir dos 61 minutos com 10 jogadores, após a expulsão de Granada por acumulação de cartões amarelos, continua com apenas um. JN/MS

Este é carregado em falta por Alysson. Galeno não falha e 2-0 no marcador.

Era um FC Porto a jogar como queria, perante um Santa Clara que tentava sair a

II LIGA Penafiel vence em Vizela

Depois da reviravolta conseguida na jornada de abertura, o Penafiel afirmou-se como uma das equipas a ter em conta na II Liga, ao vencer, este domingo, por 2-1, na visita ao Vizela.

Com Manuel Baldé na baliza – Hélder Cristóvão tinha prometido a titularidade ao guarda-redes, apesar do desempenho na primeira jornada – os durienses adiantaram-se à passagem do minuto 27, graças a um golo de Zé Leite.

e é líder

Na segunda parte, Robinho dilatou a vantagem, aos 61 minutos. O Vizela ainda conseguiu reduzir aos 74, por Heinz Morschel, mas não evitou o desaire.

Com seis pontos em duas jornadas, o Penafiel é líder isolado, à condição. Só o Leixões, caso vença em Chaves, conseguirá apanhar a equipa penafidelense na tabela nesta jornada. Já o Vizela, segue com três pontos.

MF/MS

Benfica B vence com Samuel Soares na baliza

O Benfica B venceu no Seixal o Torreense por 2-0 e somou os primeiros pontos na II Liga.

Diogo Prioste inaugurou o marcador aos 24 minutos na conversão de um penálti e Gustavo Varela fez o segundo das águias ao minuto 77. Samuel Soares, suplente utilizado na véspera no Benfica-Casa Pia, foi titular. O jovem guarda-redes pode assumir a ti-

tularidade da equipa principal em breve devido à lesão de Trubin, que está a contas com uma entorse lateral num tornozelo. O Torreense continua sem pontos na II Liga.

À mesma hora, Chaves e Leixões empataram em Trás-os-Montes sem golos: os flavienses têm agora um ponto na prova e a equipa de Matosinhos chega aos quatro.

MF/MS

RESULTADOS - 2.ª JORNADA

Alverca 1-1 Felgueiras 1932

UD Oliveirense 0-0 Mafra

Portimonense 0-3 União de Leiria

Paços Ferreira 1-2 Marítimo

Feirense 2-2 Viseu

Vizela 1-2 Penafiel

Benfica II 2-0 Torreense

Chaves 0-0 Leixões

Tondela 2-2 Porto II

Feirense e Académico de Viseu empatam e somam quatro pontos

Prossegue a segunda jornada da II Liga portuguesa. Feirense e Académico protagonizaram um grande espetáculo de futebol, este domingo, empatando a duas bolas.

23 de agosto

União de Leiria 18:00 Alverca

24 de agosto

Felgueiras 1932 11:00 Feirense

Torreense 14:00 UD Oliveirense

Leixões 15:3 Paços Ferreira

25 de agosto

Viseu 11:00 Porto II

Penafiel 14:00 Tondela

Marítimo 15:30 Chaves

Mafra 18:00 Portimonense

Benfica II 18:00 Vizela

No Estádio Marcolino Castro, os viseenses, orientados por Rui Ferreira, abriram o ativo com um auto-golo de Nile John (4’). Os homens de Vítor Martins deram a volta ao marcador, por intermédio de Washington (18’) e Steven Petkov (38’).

O Feirense acabou por ficar reduzido a dez homens na segunda parte, por expulsão de Soriano Mané (55’). Com isso, o Académico cresceu e chegou à igualdade através de Marinelli (74’).

Ambas as equipas somam quatro pontos, depois de terem vencido o Torreense e Chaves na jornada inaugural.

SELEÇÃO

Fernando Santos e Scolari entre os melhores selecionadores de sempre

Os antigos treinadores da seleção portuguesa Fernando Santos e Luiz Felipe Scolari integram a lista dos melhores selecionadores da história do futebol, compilada pela publicação britânica “Four Four Two”.

Fernando Santos, que conduziu a seleção nacional à conquista do Euro 2016 e da Liga das Nações, em 2018, é um dos melhores 32 selecionadores da história do futebol para a revista Four Four Two. A publicação britânica não esquece, igualmente, o brasileiro Luiz Felipe Scolari,

campeão do mundo pelo Brasil, em 2002, e que conduziu Portugal à final do Euro 2004, perdida para a Grécia. Nesta lista de ilustres treinadores surgem Helmut Schon, vencedor do Europeu (1972) e do Mundial (1974) com a Alemanha, tal como Vicente del Bosque pela Espanha em 2010 e 2012, Marcello Lippi, campeão do mundo com a Itália em 2006, o malogrado Franz Beckenbauer, campeão do mundo em 1990 ao serviço da Alemanha, ou Otto Rehhagel, que levou a Grécia à glória no Euro 2004, entre outros.

JN/MS

No comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, as águias confirmam que a operação contempla uma verba fixa de 28 milhões de euros e ainda mais dois milhões por objetivos.

Eis o comunicado enviado á CMVM:

“A Sport Lisboa e Benfica – Futebol, SAD (“Benfica SAD”) informa que chegou a acordo com a SSC Napoli S.p.A. para a alienação da totalidade dos direitos do jogador David Neres, por um montante de € 28.000.000 (vinte e oito milhões de euros),

acrescido de uma remuneração variável associada a objetivos, pelo que o montante global da transferência poderá atingir o montante de € 30.000.000 (trinta milhões de euros).

Mais se informa que a SSC Napoli S.p.A. terá o direito a reter o mecanismo de solidariedade de 5%, para posterior distribuição aos clubes que participaram na formação do jogador, e a Benfica SAD terá encargos com serviços de intermediação de 10% do valor da venda deduzido do montante da solidariedade”.

LIGA CONFERÊNCIA

Vitória de Guimarães ganha boa vantagem na Liga Conferência

Triunfo por 3-0 sobre o Zrinjski, no Estádio D. Afonso Henriques, deixa o Vitória com pé e meio na fase de grupos da Liga Conferência.

Na luta pela primeira presença portuguesa na Liga Conferência, o V. Guimarães venceu, esta quarta-feira, o Zrinjski Mostar (3-0), garantindo uma ótima vantagem na primeira mão do play-off. Depois de uma primeira parte em branco, a equipa minhota superiorizou-se ao adversário no início do segundo tempo, abrindo o marcador logo aos 46 minutos, por intermédio de Ricardo Mangas, após assistência de Tiago Silva.

O médio voltou a fazer um passe decisivo pouco depois, aos 51 minutos, ao bater um canto para cabeça certeira do central Borevkovic, que assinou o 2-0.

A equipa bósnia procurou reagir e não esteve longe de marcar, mas seriam os vitorianos a dilatar a vantagem, aos 88 minutos, com um golo do médio-ofensivo João Mendes, que havia entrado na segunda parte para o lugar de Nuno Santos.

A segunda mão está marcada para a próxima quinta-feira, dia 29 de agosto, em Mostar (19 horas).

JN/MS

SC Braga sagra-se tetracampeão nacional

de futebol de praia e chega aos nove campeonatos

O Sporting de Braga conquistou pela quarta vez seguida o título de campeão nacional de elite de futebol de praia.

Oemblema minhoto chegou aos nove títulos no total e consolidou a sua hegemonia no futebol de praia masculino. Na tarde deste domingo, o Braga bateu a Associação de Cultura e Desporto “O Sótão”, na reedição da final da temporada passada.

O Estádio do Viveiro – Jordan Santos encheu para assistir à grande final do Campeonato e os jogadores responderam com espectáculo de elevada nota artística. O primeiro golo surgiu logo aos 2 segundos, por Chiky Ardil logo na bola de saída.

O Braga acusou o toque e respondeu depressa, com Lucão a empatar e Pedro Mano

a surpreender: o guardião dos minhotos deu um, dois, três, quatro toques com o joelho e disparou um pontapé para o golo que virou o jogo a favor da turma de Bruno Torres. O 2.º período valeu pelo bom desempenho das três equipas e pela obra de arte de Miguel Pintado, autor de uma bicicleta certeira, a render o 3-1 para o Braga, que aumentou para 4-1, já na última parte, por Léo Martins. “O Sótão” ainda conseguiu reduzir, mas o penálti do capitão Duarte Vivo já não chegou para dar vida à discussão, sobretudo porque Miguel Pintado fechou o marcador logo de seguida: 5-2 para os agora tetracampeões nacionais.

JN/MS

O tenista português Nuno Borges subiu esta segunda-feira quatro posições no ranking ATP, para o 35.º lugar, a nova melhor marca pessoal da carreira, e reforçou o lugar no top 40 da hierarquia mundial.

Uma semana depois de ter entrado, pela primeira vez, nos 40 melhores tenistas do mundo, com o 39.º posto, o maiato, de 27 anos, voltou a melhorar o registo pessoal, na sequência da presença no Masters 1.000 de Cincinnati, em que atingiu a segunda ronda.

Borges, número um nacional, continua a ser apenas o segundo jogador luso da história a entrar no top 40 mundial, após João

Sousa, tenista que se retirou este ano e que chegou a atingir o 28.º lugar da hierarquia.

O número dois nacional, João Faria, subiu duas posições, para 157.º, enquanto Henrique Rocha, o terceiro luso mais bem colocado, ‘escalou’ três lugares, para 166.º.

A liderança do ranking ATP mantém-se inalterada desde 10 de junho, com o italiano Janik Sinner a figurar no topo, à frente do sérvio Novak Djokovic, segundo, e do espanhol Carlos Alcaraz, terceiro.

Também na hierarquia feminina (WTA) não se registaram quaisquer mudanças no top 5, sendo que a polaca Iga Swiatek segue no primeiro lugar.

FUTEBOL DE PRAIA

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FUTSAL

De olhos postos no Mundial, Erick acredita que Portugal vai chegar no

O universal Erick traçou hoje um balanço positivo da preparação da seleção de futsal, que na quinta-feira defronta Cuba num jogo particular, em Viseu, e está confiante que Portugal vai chegar ao Mundial2024 no seu melhor nível.

“O mister já nos passou a mensagem que o mais importante é assimilar os processos, o resultado é relativo. Cuba esteve na final do Torneio CONCACAF com o Panamá, que será o nosso adversário na fase de grupos do Mundial. Será uma excelente oportunidade para prepararmos esse jogo”, disse Erick.

Em declarações aos canais de comunicação da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), o universal que representa o FC Barcelona adianta que “têm sido semanas

seu melhor nível

muito intensas, de muito trabalho e de muito esforço físico, e que a semana de preparação em Viseu não irá fugir à regra”. Após o jogo com Cuba, a seleção portuguesa prossegue a preparação para a fase final do Mundial, a decorrer de 14 de setembro a 06 de outubro, no Uzbequistão, defrontando a Costa Rica na sexta-feira (18:00) e a Ucrânia no domingo (18:00).

Portugal, que defende o título mundial conquistado há três anos na Lituânia, já disputou dois jogos de preparação, tendo vencido Uzbequistão e Angola. A equipa das ‘quinas’ ainda vai ter dois duelos com o Paraguai, em Rio Maior, em 02 e 04 de setembro.

No Mundial, Portugal ficou inserido no Grupo E, juntamente com as seleções do Panamá, Tajiquistão - que se estreia em fases finais - e Marrocos, sendo que os jogos decorrerão na Humo Arena, em Tashkent.

A equipa das ‘quinas’ abre a sua participação na competição em 16 de setembro, com o Panamá, após o que defronta o Tajiquistão, três dias depois (19), e encerra a fase de grupos frente a Marrocos (22).

Olhando para o histórico, Portugal já defrontou Marrocos três vezes (uma vitória e dois empates), sendo que o último confronto foi no Mundial2021, o Panamá numa ocasião, em que venceu por 9-0 na fase de grupos do Mundial2016, e nunca defrontou o Tajiquistão.

Os dois vencedores de cada grupo, assim como os quatro melhores terceiros classificados, avançam para os oitavos de final, agendados para 24 e 27 de setembro.

Os quartos de final decorrem em 29 e 30 de setembro, as meias-finais em 02 e 03 de outubro, e a final, assim como o jogo para atribuição do terceiro e quarto lugares, em 06 do mesmo mês.

SP/MS

SURF Mafalda Lopes “superfeliz” com vitória no Lacanau Pro

A surfista portuguesa Mafalda Lopes disse hoje que a vitória no Lacanau Pro, do circuito mundial de qualificação, a deixa “superfeliz” e dá “confiança para o resto da época”.

“Estou superfeliz com esta vitória. É a segunda vitória no QS da minha vida, o que quer dizer que o trabalho e a dedicação estão a dar resultado. No espaço de um ano, consegui ganhar duas etapas. É incrível começar a época desta maneira, vencendo logo a primeira etapa”, disse, em declarações à Lusa.

O triunfo na etapa francesa deu-lhe a segunda vitória internacional, e a primeira fora de Portugal, depois do Caparica Surf Fest, que venceu em 2023, depois de ter perdido na final em 2021.

Mafalda Lopes, de 23 anos, chegou hoje à final ao derrotar a espanhola Janire Gonzalez Etxabarri, com 10,84 pontos (7,17 e 3,67), contra nove da basca (4,33 e 4,67), nas meias-finais.

No ‘heat’ decisivo do campeonato que atribui 1.000 pontos para o ranking, a portuguesa amealhou 10,76 pontos (5,83 e 4,93), impondo-se à francesa Tessa Thyssen, que totalizou 9,34 (4,67 e 4,67).

Num campeonato a que chegou com cansaço e ‘jet lag’ acumulado, vinda do US Open, nos Estados Unidos, foi recuperando da exaustão num campeonato em que entrou mais tarde, destacando o “mar incrível” que proporcionou muitas ondas boas.

“Tentei, ao longo dos ‘heats’, manter-me ativa, apanhar ondas e criar oportunidades. Acho que deu resultado. Em dois ‘heats’, virei o resultado no último minuto, o que mostra que acreditei até ao fim”, analisou.

Assim, este triunfo “dá confiança para o resto do ano e para o objetivo principal,

que é a qualificação para a Challenger Series, patamar superior ao circuito em que compete.

Daqui a uma semana e meia, compete já num torneio que atribui 3.000 pontos, ao passo que este atribuía 1.000, no Galicia Pro, na praia galega de Pantín.

“É ótimo ir com esta motivação e confiança no meu surf. Já mostrei que consigo ganhar, quero voltar a fazer o mesmo. Apesar de este ser um [torneio] de 1.000 pontos, teve um nível do mais alto que vi no circuito. Todas as raparigas evoluíram imenso e já não há ‘heats’ fáceis”, comentou.

No campeonato francês, Kika Veselko foi eliminada nos quartos de final, terminando entre as quintas classificadas, enquanto, na competição masculina, Guilherme Ribeiro e João Maria Mendonça foram ambos eliminados na quinta ronda, quedando-se pelos nono e 13.º lugares, respetivamente. SP/MS

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VUELTA

João

Almeida está

Ben O’Connor, da equipa Decathlon AG2R La Mondiale Team, venceu a sexta etapa da Volta a Espanha em bicicleta.

Na ligação entre Jerez de la Frontera e Yunquera, percurso de 185.5 km, o australiano surpreendeu e chegou a ter uma vantagem de sete minutos sobre o pelotão, conseguindo assim assumir a liderança. Marco Frigo (Israel - Premier Tech) terminou na segunda posição, apesar de um contratempo após uma queda. Florian Lipowitz (Red Bull - BORA-hansgrohe) terminou na terceira posição.

Os 185,5 quilómetros da etapa começaram literalmente dentro de um super-

no terceiro lugar

mercado, em Jerez, acabando O’Connor por cortar a meta a solo, em 4:28.12 horas, e deixando o italiano Marco Frigo (Israel-Premier Tech) em segundo, a 4.33 minutos, e o alemão Florian Lipowitz (BORA-hansgrohe) em terceiro, a 5.12. O australiano está agora no topo da geral, com 4.51 minutos de vantagem sobre o esloveno Primoz Roglic (BORA-hansgrohe). João Almeida (UAE Emirates) fecha o pódio, a 4.59 do líder, depois de hoje ter sido 28.º.

A sétima etapa da Vuelta disputa-se na sexta-feira, com uma ligação de 180,5 quilómetros entre Archidona e Córdoba.

JN/MS

Numa etapa sem montanha na Vuelta, a maior notícia do dia foi o abandono de Rui Costa, que caiu já na parte final e acabou por desistir da prova.

Aqueda do português da equipa Education First nem pareceu demasiado grave, mas o contacto com o asfalto deixou-o em mau estado, aparentemente com uma lesão nas costelas.

A tirada foi ganha ao sprint pelo checo Pavel Bittner (DSM), com uma ligeira vantagem sobre o belga Wout Van Aert (Visma), que assim falhou a tentativa de repetir

o triunfo conseguido na terceira etapa, ainda corrida em Portugal.

João Almeida (UAE Emirates) chegou no pelotão, sem problemas pelo caminho, e mantém o segundo lugar da geral individual, a oito segundos do líder Primoz Roglic (Bora).

A sexta etapa, marcada para quinta-feira, entre Jerez de la Frontera e Yunquera, terá uma contagem de montanha de primeira categoria e três de terceira no percurso, a última das quais a coincidir com a meta. JN/MS

GP Áustria: Miguel Oliveira em modo recuperação fica no 12.º lugar.

Bagnaia vence e é líder isolado

O prato principal do GP da Áustria, realizado este domingo, deixou um misto de emoções quanto à prova de Miguel Oliveira (Trackhouse-Aprilia). O piloto português não teve a melhor das primeiras voltas, passando de 13.º para o 18.º lugar. Este começo menos favorável obrigou, desde logo, a correr contra o prejuízo para entrar no top-15 e perfilar nos lugares pontuáveis. Perante este cenário, Miguel Oliveira foi à luta e cruzou a linha de meta num honroso 12.º lugar, conquistando quatro pontos para o campeonato - o 88, por momentos, até ocupou a 11.ª posição; porém, não prevaleceu na batalha com Pol Espargaró (KTM).

Oarranque da 11.ª etapa do Mundial, no Red Bull Ring, foi fulminante. Jorge Martín (Pramac-Ducati) e Francesco Baganaia (Ducati) partiram como dois canhões e abriram uma certa distância para desde cedo batalhar pela vitória na corrida. Por outro lado, Marc Márquez (Gresini-Ducati), que descolou do 3.º lugar, mostrou certas dificuldades, entrou em contacto com Morbidelli, saindo do traçado e perdendo uma série de posições. Na luta pelos 25 pontos, “Pecco” consumou a ultrapassagem na segunda volta e procurou lutar contra a resistência que Martín oferecia. Do restante pelotão, o colega de equipa Enea Bastianini (Ducati) foi o mais inconformado, mas, contrariamente ao GP da Grã-Bretanha, o italiano acabou por perder espaço para a frente da corrida. Com o alongar da prova, o bicampeão mundial mostrou estar em melhor forma, fugiu do piloto madrileno e fechou a corrida isolado no primeiro lugar, com quase dois segundos de vantagem. Por sua vez, Bastianini, a correr “sozinho”, completou o trio de Ducatis no pódio.

Um destaque especial para a prestação de Marc Márquez. O hexacampeão mundial chegou a rodar no 13.ºlugar, contudo, determinado e com uma pilotagem, por

vezes, agressiva, acabou por minimizar os danos e fechou no quarto lugar.

Feitas as contas, “Pecco” Bagnaia volta a assumir a frente do campeonato de pilotos com 275 pontos, mais cinco que Jorge Martín. Bastante distantes destes números, Miguel Oliveira segura o 13.º lugar ao perfazer 55 pontos.

O próximo Grande Prémio está agendado para Aragão, na Espanha, entre 30 de agosto e 1 de setembro.

Miguel Oliveira: “Fui apertado pelo Marc Márquez e acabei por descer posições” O piloto português Miguel Oliveira (Aprilia) admitiu este domingo que teve de vir detrás, depois da perda de lugares devido a um toque de Marc Marquéz, o que o penalizou logo no início da corrida de MotoGP. “Tive um início decente, mais ou menos, não tão bom quanto ontem [sábado]. Mas, na volta três, fui apertado pelo Marc [Marquez], ao estilo do Marc - e acabei por descer posições”, começou por explicar o piloto luso, 12.º no Grande Prémio da Áustria.

Miguel Oliveira justificou que isso o fez perder posições e que acabou “metido” atrás dos pilotos da frente.

“Perdi muitos lugares por causa disso, fiquei preso e atrás dos tipos da frente, o que me levou a precisar de duas ou três voltas para ultrapassar cada piloto. A pressão do pneu dianteiro foi lá para cima, mas, quando conseguia algum espaço, era super rápido”, acrescentou.

Ainda assim, Miguel Oliveira considera que teve um bom andamento, comparativamente com os outros pilotos da Aprilia, e que foram as voltas iniciais, após o toque, que o penalizaram em termos de resultado. O português terminou hoje no 12.º lugar o Grande Prémio da Áustria de MotoGP, 11.ª etapa do Campeonato do Mundo de motociclismo de velocidade, ganha pelo italiano Francesco Bagnaia (Ducati), que se isolou na liderança do mundial de pilotos. JN/MS

Rui Costa desiste em etapa decidida ao sprint

Creditos: DR

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Toronto FC Faces a Tough Match Against Houston Dynamo

After a long break from MLS play due to the Leagues Cup, the league finally returns this week to resume the final stretch of the season and determine which teams will qualify for the MLS Playoffs.

For Toronto FC, they are competing well in the Eastern Conference, hoping to secure a spot in the postseason. Currently sitting in eighth place with 30 points, TFC aims to perform at their best as they return to MLS action.

This upcoming match will be a very challenging and unique test for John Herdman’s team, as Toronto FC from the Eastern Conference faces Houston Dynamo

from the Western Conference. While Toronto FC is currently in eighth place in their conference, Houston Dynamo sits in sixth place in their respective conference with 37 points, coming into this match on a three-game unbeaten streak.

Unfortunately, both Houston Dynamo and Toronto FC were eliminated in the Round of 16 of the Leagues Cup, meaning both teams have had a significant break before returning to MLS play.

It’s also crucial to analyze the history between these two teams. It has been quite some time since these clubs last faced each other, with their last encounter being on February 16, 2022, when Houston Dynamo defeated Toronto FC 2-1.

The Difficult Match In The MLS

However, looking at the history of the last five matches between these two teams, Houston Dynamo clearly has the upper hand, having won three of those five games, while Toronto FC has only won one, with the other match ending in a draw. This sets a tough scenario for John Herdman’s side, who are fighting hard to secure a spot in the MLS Playoffs. Both teams are highly motivated as they return to MLS, with Houston Dynamo also vying for a playoff position in a fiercely competitive conference.

Toronto FC must approach this match with utmost focus. On August 24, they

face a tough away game where they hope their key players will shine, and that the rest and work put in by John Herdman will pay off.

Adding to the challenge, just a few days later, Toronto FC will face Forge FC in the semifinals of the Canadian Championship, with an adverse result to overcome. They will need to stage a comeback at BMO Field, aiming to prove they are one of Canada’s top teams and deserve a spot in the final of this competition. It’s undoubtedly a very challenging week for Toronto FC.

Oscar Cortes/TR/MS

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MLB As Reds series wraps up, what’s next for Joey Votto and

Relatively speaking, Tuesday afternoon was a quiet one at Rogers Centre. On the third-base side of the field, various Toronto Blue Jays players completed their pre-game routines while others got ready in the clubhouse, one eye on the Little League World Series. In the tunnel behind the first-base side of the field, Reds manager David Bell fielded questions from the assembled media.

Meanwhile, as this ordinary afternoon unfolded in Toronto, the player who links these two teams together was preparing for a minor-league game two hours away. Facing the Omaha Storm Chasers in Buffalo, Joey Votto went hitless in three at-bats, with a walk and two strikeouts. Barring a surprise promotion on Wednesday, that’s where he’ll stay and the Reds will leave town without facing their long-time star.

So: Missed PR opportunity, or necessary patience on the part of the team? What are the pros and cons of a potential promotion? And what’s next?

Most of this is up for debate. Some is more clear-cut, but before looking more closely at those specific questions, it’s worth thinking back to March, when Votto first signed with the Blue Jays. At the time he said being a minor-league player “invigorates me. It’s what I feel I’ve been about, and it brings me great joy.”

In the moment, the words were jarring. A six-time All-Star with 64.5 career WAR to his name, Votto spoke more like a utility player trying to make a good impression. He had earned upward of $260 million as a major-league player by then, and very few players in that tax bracket spend their summers riding buses.

“I’m on a minor league contract,” he said at the time. “And I’m not on the major league roster, so not only is that my attitude, but that’s the reality of the scenario. And so the idea that I’m going to come in and presume anything is a disconnect from reality, but (also) just what I’m about, right? I just I want to work and I want to compete and I want to fit in. I want to get along with guys, I want to be liked and I want to represent myself, my family and my country well. And this is the perfect opportunity.”

Five months later, it’s clear Votto was serious about his willingness to earn his way back to the major leagues. An ankle injury slowed his momentum for months, but he has been playing regularly in August, with appearances in 15 triple-A games.

Including Tuesday, the 40-year-old Votto is batting .143 with one home run and a .489 OPS in triple-A. He’s striking out at an uncharacteristically high clip, with with 22 Ks in 51 plate appearances, including 12 in his last 26. It’s a small sample, but — name aside — clearly not the

stat line of a player who absolutely has to be on a big-league roster.

So, while the Blue Jays could theoretically have called Votto up to face his longtime team, it wouldn’t have been on merit yet. Based on everything he’s said publicly, though, Votto wants to earn his way back. That was his stance when he first signed, and speaking to colleague Shi Davidi earlier this month, his tone remained consistent: he sounds like someone who very much wants to play in the major leagues, and not simply because it’s good PR.

With six weeks remaining in the bigleague season, there’s still time for Votto to earn his way back by finding the offensive rhythm that’s been eluding him. It was just last year that he hit 14 home runs with a .747 OPS against big-league pitching, after all. But as nice as the Reds narrative would have been, it would have meant forcing the issue.

Instead, Votto’s work continues at triple-A, where he’s in regular contact with Blue Jays decision-makers. If he eventually finds the swing that made him one of his generation’s best hitters, the Blue Jays will be open to a promotion.

“You sign him for a reason, obviously, and it hasn’t gone exactly how anyone planned,” Blue Jays manager John Schneider said earlier this month. “But I think you make room for him. And I think having a guy like him here with-

Unlikely Blue Jays hero named latest

Amidst a lost season for the Toronto Blue Jays, they have actually had some unsung heroes performing well along the way to help give the team some glimmer of hope for their future. Among them include their latest unlikeliest of heroes in pitcher Bowden Francis, who just recently took home AL Player of the Week honours.

This past week, Francis made two impressive starts, going 2-0 with a stellar 0.64 ERA, 0.29 WHIP, while giving up only one earned run on four hits along

with 15 strikeouts over 14 innings of work. He has sure come a long way since his disastrous start to the 2024 season earlier this year.

Having earned a rotation spot coming out of spring training, Francis failed to make the most of his opportunity when he gave up 12 runs on 12 hits over just 8.1 innings in his first two starts. That was enough to relegate him back to the bullpen, where he continued his on-and-off struggles. Eventually, his ineffectiveness caught up to him, leading to his optioning back down to the minors in mid-July.

Blue Jays?

in this clubhouse goes a long way. So, it kind of depends on him. And I think that if there’s a way to get him on, we would certainly entertain that.”

As Schneider said, Votto’s experience could be a positive within the Toronto clubhouse. He would take the roster spot of a developing young player such as Steward Berroa, for instance. At the same time, Berroa has all of 11 plate appearances this month. He’d certainly get more reps at triple-A, where his development could continue.

Plus, rosters expand by two to 28 on Sept. 1, meaning the Blue Jays will have room for an extra position player. By then, the prorated portion of Votto’s $2-million salary will also cost less — a factor that’s surely on the radar for a Blue Jays team now “on the razor’s edge” of MLB’s competitive balance tax, according to what GM Ross Atkins said on the July 30 trade deadline.

In the end, though, it’s a decision that should be driven by baseball factors. So far, Votto’s performance hasn’t been up to his previous standards, so he remains in the minors. But there’s still time for that to change and opportunity on the Blue Jays’ big-league roster — a combination that leaves open some intriguing possibilities down the stretch.

SN/MS

AL Player of the Week

After the mass exodus of players that took place at the trade deadline, Francis regained a spot on the major league roster and hasn’t relinquished it since. In fact, working primairly as a starter once again, he has been a totally different pitcher, as highlighted meticulously by our very own Michael Fisher. Since his return to the big leagues, Francis has looked dominant, compiling a 3-1 record with a solid 2.16 ERA, 0.64 WHIP, along with just a .161 opponents batting average and an impressive 12:1 strikeout-to-walk ratio.

With various spots up for grabs for the

upcoming 2025 season, Francis is building a strong case to be a part of the main core for the Jays’ future. With the way things have been going for him now, it might not be just a spot on the pitching staff, but perhaps even a permanent role in the starting rotation wouldn’t be out of the question.

For a season where many things haven’t gone right for the Jays, it appears as though they finally have something going their way with the convincing, renewed success of Francis as a starter. JJ/MS

Creditos: DR

What to expect from the Toronto Raptors rookies

Now that the 2024 Summer League is in the rearview mirror and the Toronto Raptors roster is virtually set, we can look forward to the beginning of a new NBA season.

The Raptors, of course, will head into the 2024-25 campaign with a very different make-up than they did a year ago, with a lot more youth and inexperience on the roster.

They traded veterans Pascal Siakam, OG Anunoby, Dennis Schroder, and Thaddeus Young last season, then waived vets they got in return for those players like Spencer Dinwiddie, and presumably have been taking offers on others remaining on the squad like Bruce Brown Jr.

They in turn went out and selected four players in the 2024 NBA Draft and signed another rookie to a two-way contract. Assuming all five of Ja’Kobe Walter, Jonathan Mogbo, Jamal Shead, Ulrich Chomche, and Branden Carlson are on the opening day roster, this will only be the second time ever (2019-20) the Raptors will begin a season with at least five first-year players.

The addition of two-way contracts and then an eventual third two-way slot last season has certainly played a factor in the greater volume of rookies in recent years, but it is still indicative of the Raptors’ shift of direction, however. Across the NBA, Toronto is only one of two teams (Miami Heat) to have at least five rooks under contract.

We saw a glimpse of what this next big batch of prospects can bring to the table this past Summer League, so let’s try to nail down what the young guys can offer for their debut seasons and beyond.

Ja’Kobe Walter

First up is the 18th overall pick in guard Ja’Kobe Walter. One thing he has for sure shown throughout his time at Baylor and during the Summer League is that he is not afraid to let the ball fly.

The 19-year-old took the most shots and 3-pointers with both the Baylor Bears last season and the Raps’ summer squad. With Toronto, however, not many of the attempts fell for Walter until towards the end of the summer skirmish, only hitting 35 percent from the field and 21 percent from distance across the five games.

He did take shots with a decent degree of difficulty, however, and seemingly never felt rushed.

With Gary Trent Jr. leaving this offseason, there is theoretically a starting spot open. It’s hard to see Walter earning that slot to start the year but he could slide in at some point with great play or an injury. Only seven out of 23 first-round picks in franchise history have played over half a season, so a Gradey Dick-like type of first year could be expected.

What’s going to determine Walter’s role is going to be his defence and playmaking. It’s clear Walter can get his shot off, but the question will be can he develop a solid secondary skill to eventually become a starter, and not just a scorer off the bench.

There is plenty of potential for Walter to get better, his 6-foot-10 wingspan and lateral quickness are good traits to build with on the defensive end, while he also showed more self-creation in high school than he did in a loaded back court at Baylor.

The 6-foot-5, 195-pound guard also has a knack for getting to the free throw line. He got to the charity stripe more than anyone on the Raps this summer (4.6 per game), something he also did extremely well in college (5.2 per game).

Jonathan Mogbo

With the handle of a guard, the size of a forward, and the shooting of a throwback centre, Jonathan Mogbo is one of the most unique players to come out of the 2024 class.

The name of the game for Mogbo is his athleticism and versatility. He’s a great passer and can make plays off the dribble, while also being a stellar rebounder averaging just over 10 a game at San Francisco. The Palm Beach, Florida native is also a very fluid mover, with a gigantic 7-foot-2 wingspan.

Unfortunately, the 22-year-old was unable to fully show his abilities during Summer League after he took a hard fall against the Denver Nuggets. He was ruled out for the remainder of the showcase with a back contusion after only playing 26 minutes total across the first two games.

However, the 31st overall pick did show his athleticism, cutting ability, and ten-

acious rebounding in his limited amount of playing time.

While it’s a bit harder to project where Walter will spend his time next season, Mogbo could potentially spend most of the season in the G-League with the Raptors 905. Only three out of the 18 secondround picks in franchise history (Dalano Banton, Christian Koloko, Jimmy King) have played more than 30 games with the big club in their rookie years, though two of them have come within the last three seasons.

However many games Mogbo plays in the NBA next year, there are questions about his offensive role in the pros. The former San Francisco Don is 6-foot-7 and a half with shoes on and his skillset plays best at the five. That’s because he was a complete non-shooter in college, but did show some willingness to take jumpers during the Summer.

Jamal Shead

Jamal Shead was arguably the most impressive rookie of the Raptors’ bunch in Las Vegas.

The former Naismith defensive player of the year unsurprisingly hounded opposing ball handlers on defence, while also making plays on offence. Overall his defensive activity, leadership, and toughness have oozed out of the screen since the moment he joined the Raptors organization.

The 22-year-old would be competing with Davion Mitchell and D.J. Carton for the backup point guard minutes, but he has an NBA-level skill already in his point-of-attack defence. Still, a very small amount of second-round picks have played much in the NBA in their rookie seasons, and there are holes in Shead’s game.

The main being that the Manor, Texas native’s outside shot will need to improve. He didn’t shoot over 31 percent at any point in college and only hit at a 27.3 percent clip in Las Vegas.

Ulrich Chomche

The honour of being the first player to ever be selected out of the NBA Academy Africa went to Ulrich Chomche when the Raptors traded back into the second round to select him.

The 18-year-old was a welcomed surprise for Toronto throughout the summer, showcasing his fluidity and athleticism by flying down the court in transition. The 57th overall pick also showed great passing instincts paired with a motor that is always running.

Here are some extra clips of Chomche from the 2024 Nike Hoop Summit, where he looked like one of the best bigs in the game (most players involved are a part of the 2025 class, though Chomche’s age is similar to this group).

Chomche is still raw however and will likely spend most of the year down with the 905. One thing to keep an eye on will be is his shooting. He showed a willingness to take outside jumpers with the NBA Academy Africa and even hit a shot from deep during Summer League.

Branden Carlson

Last but not least is big man Branden Carlson who signed a two-way contract after going undrafted.

Despite not being selected, the South Jordan, Utah native was one of the summer Raps’ best players averaging 9.6 points, 5.4 rebounds, and 2.4 blocks per game across the five contests. The 7-footer has shown an ability to hit the three as well, completing just over 33 percent on over four attempts per game at Summer League, and nearly 38 percent last season with the Utes

A big man who can cash in from downtown on offence and protect the rim on defence is a valuable skill set to have in today’s NBA and the Raptors are a bit thin in the front court.

The 25-year-old could push for playing time with the big squad, but as most twoway players do, Carlson will likely be in the G-League for the majority of the season. An injury up front, however, could change things quickly.

The 2024-25 season has a very different feel heading into it than in years past, with Toronto shifting directions by prioritizing youth and development more. They’ll enter the campaign with the largest amount of rookies they ever have, and it will be interesting to see what each one of them does.

Coty Wiles/RR/MS

Luis Camara Secretar y Treasurer

Marcello Di Giovanni

Recording Secretar y

Jack Oliveira Business Manager

Jaime Cor tez E-Board Member Nelson Melo President

Bernardino Ferreira Vice -President

Pat Sheridan E-Board Member

Building construction up three per cent in June

Investment in building construction increased by three per cent in June, reaching $21.4 billion, following a 0.8 per cent increase in May according to a Statistics Canada report.

Residential building construction increasedby 3.8 per cent (+$546.7 million) to $15.0 billion in June. Increases were observed in nine provinces and two territor-

ies, with Quebec leading the gains. Ontario also gained (+$73.2 million to $5.6 billion) along with British Columbia (+$58.9 million to $2.5 billion) and Manitoba (+$47.8 million to $0.5 billion).

Multi-unit construction grew by six per cent (+$454.7 million) to $8.1 billion in June, with a gain in Ontario (+$134.7 million to $2.9 billion) and single-family homes increased by 1.4 per cent to $6.9 billion.

Non-residential construction investment increased 0.4 per cent (+$26.3 million) to $6.4 billion in June, with growth led by the commercial sector (+$27.2 million to $3.2 billion). Investment in both the industrial and institutional components remained relatively unchanged.

In the non-residential sector, investment edged up by 0.3 per cent to $19.1 billion in the second quarter, continuing a 14-quar-

ter streak of increases. This growth was driven by a 1.9 per cent rise in institutional investment (+$5.4 billion), while both industrial (-0.6 per cent to $4.1 billion) and commercial (-0.2 per cent to $9.6 billion) investments experienced minor declines.

OCN/MS

Housing starts up 16% in July

Housing starts across Canada rose by 16 per cent to 279,509 units, up from 241,643 units in June, according to the latest data from Canada Mortgage and Housing Corporation (CMHC).

The six-month trend in housing starts also saw an increase of 3.2 per cent, moving from 247,840 units in June to 255,783 units in July. This trend measure is a six-month moving average of the SAAR (seasonally adjusted annual rate) for total housing starts across all regions in Canada.

Urban centres in Canada with populations of 10,000 or more have seen 132,823 starts year-to-date (January to July) in 2024, representing a 7.5 per cent increase compared to the 123,593 starts during the same period in 2023.

“Both the SAAR and Trend of housing starts increased in July,” said Bob Dugan, CMHC’s Chief Economist. “This was due to growth in actual year-over-year starts, driven by higher multi-unit starts, particularly in Calgary and Ottawa. As the nation-

al housing shortage continues, developers remain focused on multi-unit construction in Canada’s major centres.”

The monthly SAAR of total urban (centres 10,000 population and over) housing starts was 17 per cent higher at 261,134 units recorded. Multi-unit urban starts increased 21 per cent to 217,306 units, while single-detached urban starts increased 2 per cent to 43,828 units.

In Montreal, actual year-to-date starts between January and July 2024 are up 47 per

cent from the same period last year, showing some recovery from a historically low year for new home construction in 2023.

In Vancouver, actual starts are down 18 per cent in 2024 compared to 2023, but CMHC notes that 2023 was a record year for new home construction in the region.

In Toronto, actual year-to-date starts are down 9.5 per cent when compared to the same period in 2023.

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Como prevenir problemas de circulação

Os problemas de circulação afetam a maioria dos seniores e podem levar a patologias graves, tais como úlceras venosas. São causados por um fluxo de sangue inadequado, que resulta da incapacidade das veias permitirem que o sangue continue o seu caminho, fazendo-o circular mais lentamente e acumular-se nos membros, especialmente nas pernas e pés.

Esta condição é conhecida como insuficiência venosa, que é agravada por maus hábitos de vida, tais como fumar ou abuso de álcool, uma dieta rica em sal e gorduras saturadas, ter excesso de peso e tomar certos medicamentos. Com o calor as veias dilatam, dificultando o retorno do sangue e, portanto, devemos evitar a exposição prolongada ao sol.

Os sintomas de problemas de circulação nas pernas são fáceis de identificar:

• Formigueiro e cãibras ou pontadas. Os depósitos de gordura bloqueiam o fluxo sanguíneo nas artérias, impedindo-o de

seguir para os membros e produzindo uma sensação característica de entorpecimento;

• Inchaço e inflamação dos membros e uma sensação de peso, especialmente nas mãos e tornozelos, especialmente no final do dia. A retenção de fluidos também promove o inchaço;

• “Aranhas vasculares”. Estas são geralmente de cor avermelhada ou azul e ocorrem na camada mais superficial da pele;

• As veias alargam-se e dilatam-se porque o sangue se acumula. Isto é especialmente comum em pessoas que passam muito tempo na mesma posição;

• Alterações na cor da pele e das unhas, porque não recebem oxigénio suficiente e estas adquirem tons azuis;

• Pele muito seca, uma vez que o sangue não atinge as áreas mais superficiais da pele. Podem até aparecer feridas;

• Mãos e pés frios, uma vez que o sangue não circula corretamente não conseguem manter a temperatura;

• Gretas nos calcanhares devido à falta de fornecimento de sangue;

• Cicatrização lenta das feridas, porque os glóbulos brancos não se movem à velocidade correta. Também podem aparecer úlceras.

Isto faz com que a pessoa se sinta mais cansada e os seus movimentos mais lentos, uma vez que a má circulação sanguínea torna mais difícil que o oxigénio e os nutrientes atinjam os membros.

Dicas para prevenir problemas de circulação

Para prevenir problemas de circulação o melhor é adotar hábitos de vida saudáveis.

Uma dieta equilibrada, rica em frutas e legumes e pobre em sal e gorduras saturadas, é o ponto de partida, bem como uma hidratação adequada para evitar a retenção de fluidos.

Por outro lado, a caminhada e o exercício, melhoram a circulação. Se a pessoa tiver problemas de mobilidade, pode levantar as pernas quando está sentada ou deitada e, ao mesmo tempo, mover os dedos, pés, mãos ou pernas como se estivesse a andar de bicicleta para ativar a circulação. Neste sentido, as massagens de pernas e pés são muito eficazes. Tal como o banho com água morna e o acabamento com um jato de água mais fresco do que o habitual, com especial ênfase nas pernas e tornozelos. Após o banho, é importante hidratar bem a pele com um creme adequado para evitar a desidratação ou o aparecimento de pele dura e fissuras.

Outra questão a ter em conta é a conveniência de usar roupa e calçado confortáveis e soltos, evitando meias que pressionam as pernas. Contudo, as meias de compressão ajudam a prevenir o aparecimento de varizes, embora a sua utilização deva ser supervisionada por um especialista.

SBE/MS

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FÉRIAS

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Regressada de uma viagem a Marraquexe na companhia de sua amiga Teresa Conceição, jornalista da SIC, Catarina Furtado viajou agora para Maputo, a capital Moçambique, na companhia dos filhos, Beatriz, de 18 anos, e João, de 16, fruto do anterior casamento com o ator João Reis, de quem se divorciou em julho do ano passado. E para Catarina tratou-se de um regresso muito especial a Maputo uma cidade que conhece bem, agora na companhia dos filhos, cujos rostos continua a não divulgar nas redes sociais. Catarina Furtado completará no próximo dia 25, 52 anos.

DIVÓRCIO

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O que tinha tudo para ser uma história de amor cinematográfico acabou por não acontecer. 20 anos depois do primeiro namoro, Jennifer Lopez, de 55 anos, e Ben Aflleck, de 52, deram uma segunda oportunidade ao sentimento que os unia e subiram mesmo ao altar. Mas, agora, depois de meses de rumores e especulações, chegou mesmo ao fim. A atriz e cantora acaba de pedir o divórcio ao ator, que há cerca de dois meses já tinha saído da casa do casal e comprado uma nova moradia.

MARIA E CAYETANO

NOIVADO

Aos 27 anos, Stella, a única filha de Melanie Griffith e Antonio Banderas está noiva do seu namorado de longa data, o financeiro norte-americano Alex Gruszynski. “Vou poder estar para sempre com a minha pessoa preferida na Terra!!!!!!!!”, anunciou Stella nas suas redes sociais, onde partilhou não só a foto do noivo e do espetacular anel de noivado que ele lhe ofereceu, mas também um álbum de fotos desde a infância – quando ambos frequentaram o mesmo colégio, em Los Angeles – até aos dias de hoje.

Um dos primeiros comentários foi da mãe da noiva: “Adoro-vos muitíssimo!!! Parabéns novamente!!!!”, afirmou Melanie Griffith.

Apesar de se conhecerem desde crianças, Stella Banderas e Alex Gruszynski só começaram a namorar em 2015 e ao fim de quatro anos separaram-se. No entanto, em 2023 voltaram a dar uma oportunidade ao amor e vão agora subir ao altar.

Recorde-se que Melanie Griffith, de 67 anos, e Antonio Banderas, de 64, foram casados durante 20 anos. O casal separou-se em 2015, mas mantém uma excelente relação, como já várias vezes o afirmaram.

TURISTAS NO PORTO EU, GEORGINA

Georgina Rodríguez já não é só apenas a namorada e mãe dos filhos de Cristiano Ronaldo. A argentina, de 30 anos, tornou-se mundialmente famosa com esta relação mas soube, ao longo dos anos, criar a sua própria imagem e transformar-se numa máquina de fazer dinheiro. De tal forma que nem a Netflix lhe resistiu e a está quase a chegar a 3.ª temporada de Eu, Georgina, que nos vai levar numa nova aventura pela intimidade luxuosa de Georgina agora em Riade, na Arábia Saudita.

Ao fim de quase dois anos de namoro, Maria Cerqueira Gomes fala pela primeira vez sobre Cayetano Rivera como se conheceram e qual foi a primeira impressão que o toureiro lhe causou. Mas fê-lo num contexto muito particular. É que a apresentadora da TVI é a estrela de um documentário de 60 minutos da Prime Video, produzido pela ¡HOLA! Media, e que será lançado no próximo dia 18 de setembro.

No trailer de apresentação, Maria Cerqueira Gomes assume-se como uma pessoa normalíssima, que se vai mostrar neste documentário. Da cidade do Porto, onde nasceu, à família grande – são oito irmãos – e onde a matriarca Dulce é a protagonista principal, aos filhos, Francisca, de 21 anos, e João, de seis, sem esquecer a carreira profissional, o documentário dá-nos a conhecer a verdadeira Maria. E também quem é o toureiro espanhol Cayetano Rivera, de 47 anos, por quem se apaixonou perdidamente. “À partida, à primeira vista não era, de todo, um homem que me despertasse nada de bom.”, reconhece, de forma divertida. É também possível ouvir parte de uma pequena conversa telefónica entre a apresentadora e o toureiro a quem trata por “amor”. Maria Cerqueira Gomes, de 41 anos, revela ainda o desejo de voltar a ser mãe.

O casal ainda não tinha assumido publicamente a sua relação, mas também não a escondem. Apenas a preservam. Contudo, a apresentadora vai partilhando algumas das viagens que tem feito com o namorado, que é já uma figura presente na família da apresentadora.

Sara Sampaio está de volta ao Porto, a sua cidade natal para desfrutar das férias de verão em família. Mas desta vez regressou com uma companhia especial: o namorado Ray Nicholson, filho do ator de Jack Nicholson. Visivelmente apaixonados, a modelo e o ator passearam pela Invicta e dos seus locais de atração turísticos mais conhecidos. Por isso mesmo, um passeio de barco pelo Douro seria imperdível. Uma pequena viagem que fizeram na companhia de familiares e amigos da modelo. Entre eles, o irmão de Sara, André e as sobrinhas da modelo. O casal também visitou outros lugares da região, como as caves de vinho do Porto, o Miradouro da Serra do Pilar, em Vila Nova de Gaia, o famoso miradouro do Jardim do Morro e ainda um jantar com vistas panorâmicas para o rio Douro. “Amigos da família em casa! Obrigada @dourocaptain por nos ter levado num bonito passeio pelas pontes do Porto! Um passeio imperdível se vierem visitar“, afirmou Sara Sampaio nas suas redes sociais.

Sara Sampaio, de 33 anos, e Ray Nicholson, de 32, namoram há quase um ano, mas a relação só se tornou pública em novembro de 2023, depois de terem sido fotografados juntos em clima de romance num concerto dos Guns N’ Roses, no Hollywood Bowl.

Credito: DR

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artesonora Paulo Perdiz

Luísa Sonza De “Rainha dos Covers” a Ícone Pop Brasileiro

A 23 de junho de 2024, o palco do Rock in Rio, em Lisboa, foi inundado pela energia contagiante de uma artista que tornou-se nos últimos anos, um dos maiores fenômenos da música brasileira: Luísa Sonza. A jovem cantora, nascida em Tuparendi, no Rio Grande do Sul, conquistou o público com uma atuação poderosa, mostrando por que é uma das artistas mais aclamadas e populares da sua geração.

Atualmente, Luísa Sonza não é apenas uma das artistas mais influentes do Brasil, mas também uma figura de destaque no panorama internacional, com números impressionantes: cerca de 10 milhões de ouvintes mensais no Spotify e mais de 1,6 bilhões de visualizações no YouTube. Estes são indicadores não só da sua popularidade, mas também da sua capacidade de se ligar ao público, algo que se reflete tanto nas suas performances ao vivo quanto nas suas redes sociais.

Início de Carreira: Da Banda Sol Maior à “Rainha dos Covers”

O caminho de Luísa Sonza na música começou cedo, em 2005, quando ainda era uma adolescente e cantava na banda Sol Maior. A banda, composta por jovens talentos, não obteve grande sucesso nacional, mas foi importante para o desenvolvimento do canto e da dança de Sonza. Foi durante esse período que a artista começou a explorar o seu potencial musical, misturando diferentes estilos fazendo a base do que viria a ser a sua carreira a solo. No entanto, foi nas redes sociais que Luísa Sonza encontrou a plataforma ideal para mostrar o seu talento para um público mais amplo. Com a explosão do YouTube e do Instagram, a jovem cantora começou a postar vídeos de covers de músicas populares, interpretadas com uma sensibilidade única. Rapidamente, ganhou o apelido de “Rainha dos Covers”, graças à sua habilidade de transformar canções conhecidas em interpretações frescas e pessoais. Estes vídeos atraíram a atenção de milhões de pessoas e abriram as portas para o reconhecimento no cenário musical brasileiro. Em 2017, esse reconhecimento materializou-se quando Luísa venceu o Prémio Multishow para a “Melhor Cover da Web”. Este foi um marco importante na sua carreira, não só porque a consolidou como uma nova artista no Brasil, mas também porque lhe deu a confiança necessária para começar a explorar o seu lado de compositora. Pouco tempo depois, lançou o seu primeiro EP, intitulado “Luísa Sonza”, dando início a uma nova fase da sua carreira.

Ascensão ao Estrelato: “Pandora” e o Sucesso de “Braba”

Após o lançamento do EP, em 2017, Luísa Sonza continuou a ganhar mais nome. No ano seguinte, alcançou o terceiro maior número de visualizações no Vevo Brasil com o vídeo “Rebolar”. A canção, com uma batida envolvente e letra poderosa, rapidamente tornou-se um sucesso, fa-

zendo de Sonza como uma das promessas da música pop brasileira. Mas foi em 2019, com o lançamento do seu primeiro álbum de estúdio, “Pandora”, que a cantora realmente se destacou. O álbum é uma mistura eclética de estilos, que vão desde o pop ao funk, passando por baladas românticas e ritmos eletrônicos. A mistura sonora mostra a versatilidade de Sonza e a sua capacidade de mudar para diferentes gêneros sem perder a identidade artística. O grande sucesso de “Pandora” foi a faixa “Braba”, que rapidamente atingiu o topo do Spotify no Brasil. Com letras marcantes e um ritmo contagiante, a canção tornou-se um hino para muitos jovens, especialmente entre o público feminino, que se identificou com a mensagem de autoafirmação na música. “Braba” não só subiu o status de Sonza no cenário musical brasileiro, mas também a mostrou a audiências internacionais. O sucesso de “Braba” foi seguido por uma série de colaborações com outros artistas de renome, tanto no Brasil quanto no exterior. Essas parcerias ajudaram a expandir ainda mais o alcance de Luísa Sonza, transformando-a numa figura reconhecida em diferentes mercados musicais e contribuindo para o seu crescimento nas plataformas de streaming.

“Doce 22”: A Consolidação de um Ícone Pop

Em 2021, Luísa Sonza lançou o seu segundo álbum de estúdio, “Doce 22”, um trabalho que marcou a viragem na sua carreira. Enquanto “Pandora” era um álbum que mostrava a versatilidade da artista, “Doce 22” revelou uma Luísa mais madura. O álbum foi lançado no dia do seu 23º aniversário e reflete as experiências pessoais e os desafios que a cantora enfrentou nos últimos anos. “Doce 22” é um álbum que mistura diferentes gêneros musicais, como pop, funk, R&B e até elementos de música eletrônica, mas com uma abordagem mais intimista e pessoal. As letras falam de amor, autoconhecimento, tristeza e superação, oferecendo uma visão mais profunda sobre a vida e as emoções de Luísa Sonza. Esse álbum foi amplamente aclamado pela crítica, que destacou a evolução artística da cantora e a sua capacidade de se reinventar musicalmente. O impacto de “Doce 22” foi imediato. Em apenas 24 horas após o seu lançamento, o álbum alcançou mais de 5,2 milhões de reproduções nas plataformas de streaming, um feito impressionante que mostrou a popularidade de Sonza. Canções como “VIP -”, “Penhasco” e “Interesseira” rapidamente ficaram sucessos, mostrando diferentes facetas da artista. Além das conquistas musicais, “Doce 22” também marcou um momento importante na carreira de Luísa Sonza em termos de imagem pública. A cantora usou o álbum como uma plataforma para discutir questões pessoais, como o fim do seu casamento com o humorista Whindersson Nunes. Ao falar sobre os seus sentimentos e experiências, Sonza conquistou ainda mais o seu público, mostrando que, por trás da figura pop, existe

uma jovem mulher que enfrenta desafios e dificuldades como qualquer outra pessoa. “Escândalo Íntimo”: O Sucesso de Crítica e Público

Em agosto de 2023, Luísa Sonza lançou o seu terceiro álbum de estúdio, “Escândalo Íntimo”, que rapidamente foi outro sucesso avassalador. O álbum bateu recordes de streaming, atingindo 8,5 milhões de reproduções nas primeiras 24 horas após o lançamento, um número que mostra o crescente poder da artista na indústria musical.O álbum é uma fusão de estilos que vão desde o pop ao funk, passando pelo trap e pela música eletrônica, mostrando mais uma vez a capacidade de Luísa Sonza de se reinventar e de se desafiar. A crítica especializada elogiou a coragem da cantora em falar de temas delicados e, ao mesmo tempo, manter uma produção musical de alta qualidade. “Escândalo Íntimo” foi descrito como um trabalho que mistura vulnerabilidade e força, intimidade e escândalo. Um dos aspectos mais notáveis deste álbum foi a forma como Luísa Sonza utilizou a sua música para abordar questões sociais e políticas, algo que a diferencia ainda mais no cenário pop atual. Canções como “Caos / Flor do Lácio” abordam temas como a pressão da fama, a saúde mental e as expectativas sociais, temas de muitos jovens que vivem num mundo cada vez mais desafiador.

A Apresentação no Rock in Rio: Um Marco na Carreira

A apresentação de Luísa Sonza no Rock in Rio em Lisboa foi um grande momento na sua carreira. O festival, um dos maiores e mais prestigiados do mundo, é conhecido por atrair multidões e por ter alguns dos maiores nomes da música internacional. Para Sonza, subir ao palco do Rock in Rio não foi apenas uma conquista pessoal, mas também um reconhecimento do seu talento e da sua importância no cenário musical global.

O Futuro de Luísa Sonza

O futuro de Luísa Sonza parece tão brilhante quanto os holofotes dos palcos que ela conquista. A artista tem mostrado uma capacidade incrível de evoluir e se adaptar às mudanças na indústria musical, mantendo-se relevante e inovadora. Com três álbuns de estúdio de sucesso, milhões de fãs ao redor do mundo e um talento inegável, Sonza está bem posicionada para continuar a sua ascensão no cenário musical global.O impacto de Luísa Sonza vai além da música. Ela é uma voz ativa em questões sociais, utiliza as suas plataformas para discutir temas importantes como a igualdade de gênero, a saúde mental e a liberdade de expressão. Este quase dever com causas relevantes, aliado ao seu talento artístico, faz dela uma figura influente não só na música, mas também na cultura dos nossos dias.

Palavras cruzadas Sudoku

O objetivo do jogo é a colocação de números de 1 a 9 em cada um dos quadrados vazios numa grade de 9×9, constituída por 3×3 subgrades chamadas regiões. O quebra-cabeça contém algumas pistas iniciais. Cada coluna, linha e região só pode ter um número de cada um dos 1 a 9. Resolver o problema requer apenas raciocínio lógico e algum tempo.

1.Esforçar-se por achar ou descobrir (alguém ou algo)

2.Analisar questionando; levantar questões a respeito de (algo); examinar detalhadamente

3.Adquirir habilidade e/ou conhecimento

4.Reunir em uma só todas as partes que não têm ligação natural entre si

5.Fazer ficar ou ficar gordo; tornar(-se) gordo

6.Perceber (som, palavra) pelo sentido da audição

7.Apresentar, mostrar. Tornar (algo) visível ou perceptível a outrem (ou a um grupo de pessoas)

8.Causar dano, prejuízo, apodrecimento

em, ou ficar em mau estado, danificado, quebrado

9.Sustentar-se ou mover-se no ar por meio de asas ou algum meio mecânico

10. Precipitar-se a chuva sobre a terra

11.Movimentar-se no espaço de uma parte mais alta para uma mais baixa

12. Submeter (algo, alguém ou a si mesmo) à ação de encanto, feitiço ou magia; enfeitiçar

13. Fazer trepidar ou trepidar; fazer estremecer ou estremecer; tremer

14. Submeter (algo) ao processo de raciocínio lógico

15. Entregar em troca; permutar

C L I X E I R O C O V E I R O

A I Q C S W T W I Z Z U A M R

L M E O K E W A H M F A V A U

F E G N S X C Y X Q J J J N S

A M P T T D K R U I G D U I L

I É V A D I K Z E B S A I C A

A D B D Z E S U T T D T Z U V

T I A O R E N T C B Á X A R R

E C T R M Y L T A U D R L E A

E O O S N B I A I A O U I A D

K H R S F I E L D S T M P O O

E N G E N H E I R O T L Z S R

A D V O G A D O R T R A E J E

C A R T E I R O J O C I W T R

V J A R D I N E I R O L Y B A

TAXISTA ATOR JUIZ ALFAIATE ENGENHEIRO LAVRADOR MANICURE COVEIRO ZELADOR MÉDICO LIXEIRO SECRETÁRIO CONTADOR JARDINEIRO CIENTISTA ATLETA DENTISTA ADVOGADO CARTEIRO BOMBEIRO

Picado de carne com legumes

Ingredientes

• 1 kg de alcatra em cubos

• 1 couve-flor

• 2 cebolas médias em juliana

• 200 grs. cogumelos laminados

• 1 cenoura em juliana

• 1 brócolo

• 1 pimento vermelho em juliana

• Cebolinha verde picada a gosto para polvilhar

• 1 pimentão verde

• 50 grs. de amido de milho

• Água a ferver

• Sal e pimenta q.b.

Modo de preparação

Num tacho cozer a cenoura, o brócolo e a couve-flor. Enquanto os legumes cozem aquecer o óleo num sautée grande e fritar a carne temperada com sal e pimenta a gosto. Quando estiver dourada, adicionar um pouco de água para a carne cozinhar e ficar bem macia. Retirar a cenoura, os brócolos e a couve-flor do tacho.

Adicionar a cebola, os cogumelos e os pimentos no sautée com a carne e refogar por cinco minutos, mexendo sempre. Dissolver o amido de milho em água fervente e adicionar no sautée, adicionar também os legumes cozidos (brócolos, cenoura e couve flor) Mexer até engrossar um pouco. Colocar numa travessa. Salpique com o cebolinho por cima e servir. Bom apetite!

Ingredientes

• 750grs. de ananás

• 250grs. de açúcar

• 1 lata de leite condensado

• 750 grs. de queijo Philadelphia

• 250 grs. de coco

• 250ml de leite de coco

• 4 folhas de gelatina incolor

• 6 colheres de água

• 500grs. de bolacha maria

• 200grs. de manteiga

Modo de preparação

Colocar o ananás com o açúcar num tacho e deixar ferver ate ficar desfeito. Deixar arrefecer e guardar. Numa batedeira adicionar o leite condensado com queijo Philadelphia, adicionar o leite de coco e o coco, bater mais um pouco. Num recipiente adicionar as folhas de gelatina e água. Levar ao microondas

até derreter. Misturar a gelatina no creme. Moer as bolachas na trituradora e adicionar a manteiga derretida e espalhar numa forma de aro. Colocar no forno durante 15 minutos a 200 graus. Retirar e colocar o creme por cima e levar ao frigorífico durante 8 a 10 horas. Colocar a geleia de ananás por cima e pode servir. Bom apetite!

Culinária por Rosa Bandeira

Jogo das 10 diferenças

Caça palavras

Credito: DR

OLHAR COM OLHOS DE VER

Verde... Ainda! Créditos: Madalena Balça

Big bird home. Créditos: Fa Azevedo

Toronto in layers. Créditos: Enerson da Silva

CARNEIRO 21/03 A 20/04

Aproveite para cuidar mais da sua saúde. É também uma altura propícia para reorganizar o seu espaço de trabalho ou a sua casa. Não é a altura mais indicada para fazer novos planos, mas sim a de se ocupar com as suas necessidades mais imediatas. Tudo o que agora fizer procurará fazer com perfeição.

TOURO 21/04 A 20/05

Com Vénus a transitar pela Casa V vai permitir soltar o seu lado mais criativo. Nesta fase vai-se virar para o mundo das artes. Caso não seja esta a sua vocação, não desanime, pois, irá estar com alguém que lhe passará essa experiência. Neste momento haverá uma grande sintonia e harmonia na sua relação com crianças.

GÉMEOS 21/05 A 20/06

Nesta altura são importantes para si tanto a comunicação escrita como falada, as deslocações e a sua relação com irmãos ou vizinhos. Pode estar um pouco tenso e inquieto devido à necessidade que sente de alterar as suas atividades rotineiras do dia-a-dia. Por que não fazer agora uma viagem?

CARANGUEJO 21/06 A 20/07

Será através dos seus recursos que você irá exprimir-se neste período, definindo-se a si e aos outros. Poupe exibicionismos desnecessários e use as suas capacidades materiais para proporcionar alegria e prazer àqueles que estão à sua volta. É uma boa altura para cuidar de aspetos financeiros. Tente ter uma noção mais correta daquilo que possui para o poder desenvolver no futuro.

LEÃO 22/07 A 22/08

As pequenas viagens que neste momento empreender poderão trazer-lhe boas oportunidades de negócio, ao mesmo tempo que lhe proporcionam momentos agradáveis e relaxantes. Aproveite essas deslocações também para fazer contactos, agora que está especialmente vocacionado para comunicar e transmitir ideias.

VIRGEM 23/08 A 22/09

A relação com os amigos e com familiares é-lhe especialmente benéfica neste período. Faça por conviver mais intensamente com ambos ou dedique-se a uma atividade que lhe dê prazer. É uma boa altura para tirar férias, para se descontrair e para deixar de se preocupar constantemente com as obrigações do dia-a-dia.

BALANÇA 23/09 A 22/10

Durante este trânsito estão beneficiados os contactos com os amigos, com os grupos e com a sociedade em geral. As relações com eles poderão tornar-se mais criativas, mais envolventes e menos sujeitas a regras ou imposições rigorosas; o diálogo estabelecido será mais intelectual, ativo, de partilha de ideias.

ESCORPIÃO 23/10 A 21/11

Este é um período positivo profissionalmente. As ideias abundam, bem como a capacidade prática para as concretizar. Este trânsito de Mercúrio traz-lhe mais segurança e realismo na comunicação das suas ideias ou projetos. Terá, por isso, maior capacidade de conquistar as outras pessoas para a sua causa.

SAGITÁRIO 22/11 A 21/12

Este período envolve algum risco de conflito em termos de relacionamento com as pessoas com quem trabalha ou que lhe estão mais próximas, inclusive o cônjuge. Uma tensão ou desconforto poderão surgir devido a uma simples divergência de opiniões. Tenha cautela com todos os assuntos que envolvam a lei ou a justiça.

CAPRICÓRNIO 22/12 a 20/01

Neste momento vai sentir necessidade de eliminar as coisas velhas e superadas da sua vida substituindo-as por outras novas. Nestes dias o centro da sua atenção são o seu mundo interior, os seus sentimentos e emoções. Não perca a oportunidade de fazer mudanças criativas na sua vida neste período.

AQUÁRIO 21/01 A 19/02

Com a passagem do Sol pela sua Casa Astrológica das uniões e dos amores, aproveite para não deixar que as ervas daninhas sufoquem a flor que você cultivou com tanto carinho; dê uma maior atenção ao mundo dos afetos. Dê ouvidos ao seu coração e dedique algum do seu tempo ao seu par.

PEIXES 20/02 A 20/03

Está com tendência para sentir-se impaciente e irritado, o que pode originar conflitos com os seus familiares. Nesta altura terá maior tendência para querer impor a sua vontade em assuntos relativos à casa e à família. Deve pensar bem antes de agir, controlar-se e não ter atitudes arrogantes. A sua segurança interior vai ser posta à prova nestes dias.

Agenda comunitária Classificados

Associação Migrante de Barcelos Biketemberfest

Madeira Park 24120 HWY 48, Sutton, ON Sep 6-8, 5 pm.

Serão 3 dias com eventos a acontecer, serviço de camping, música ao vivo, Gandaria canadiana, pratos típicos madeirense e muito mais. Todo os lucros serão repassados ao Luso Canadian Charitable Society. Contact (416) 652-6354

Magellan Community Charities Golf Tournament

Lebovic Golf Club - Sep 11- 11 am.

More information coming soon. Contact (437) 914-9110

Associação Migrante de Barcelos 6º Festival do Leitão

1136 College St. Toronto - Sep 14 - 7 pm. O Festival do Leitão acontece com ementa de Roasted Rui’s Piglet e espetáculo a cargo de Raça Latino. Um evento a não perder. Contact (647) 949-1390

Associação Cultural do Minho de Toronto Santoinho

40 Titan Rd, Toronto 28 Sep - 4 pm Save the date and celebrate Santoinho. more information soon. Contatos e informações (416) 781-9290

Magellan Community Charities Telethon/Radiothon

640 Lansdowne Av. Toronto - Oct 19 - 9 am

More information coming soon. Contact (437) 914-9110

Associação Migrante de Barcelos 26º Aniversário Associação Migrante Barcelos

LiUNA Local 183 1263 Wilson Ave, Toronto - Oct 19

Guarde em sua agenda e comemore os 26º Aniversário da Associação Migrante de Barcelos. Para mais informações (416) 652-6354

Magellan Community Charities Gala

Universal Event Space - Nov 2nd - 6pm. More information coming soon. Contact (437) 914-9110

First Portuguese 60 anniversary

LiUNA Local 183 1263 Wilson Ave, TorontoNov 02 - 7 pm

Guarde em sua agenda e comemore os 60 anos do Portuguese Canadian Community and Senior Centre. Para mais informações (416) 531-9971

Associação Migrante de Barcelos Jantar Minhoto

1621 Dupont Street Toronto - Nov 16

More information coming soon. Contact (416) 652-6354

Alugas-se apartamento no basement todo renovado com 1 quarto, cozinha, sala, casa de banho e lavandaria, na Dufferin e Eglinton. Contatar: (416) 569-2571.

Aluga-se apartamento num basement com 1 quarto, na área da Dufferin e Eglinton, $1800.00. Todo renovado. Contatar (647) 745-9710.

Aluga-se apartamento com 2 quartos, sala grande, cozinha, casa de banho, lavandaria e pátio (sundeck grande). Na zona da College e Lansdowne. Contactar (647) 828-6393.

Construction work - Professional custom home renovation and commercial general contractor is looking for two skilled construction workers for interior and exterior finish works. Duties will include interior carpentry, framing, minor drywalling, and other renovation works. Any construction experience such as concrete / masonry is an asset. Transportation can be provided. Tools and all training provided. Work throughout GTA. We provide steady hours and full-time employment through the year. Health and dental benefits after 6 months. Please contact 647-343-8998.

Cabeleireira licenciada Manuela - está disponível para realizar serviço ao domicílio. com 20 anos de experiência. Fala português. Atende pessoas idosas, crianças, homens e mulheres. Especializada em corte, cor e madeixas. Área de Toronto. Contacte para todas as necessidades com o cabelo : 647-761-9155

Job offer - Abrigo Centre’s Cook will work three days a week (Tuesday, Wednesday, Thursday) from 9:00 a.m. to 3:00 p.m. curating, preparing and delivering nutritious lunch meals to Abrigo clients in the Life and Hope seniors’ program. As an experienced cook or chef preparing Portuguese-inspired meals, this position will provide lunch to up to 60 clients each day and oversee a team of experienced volunteers who will support the Cook daily in this new role. Send your resume and covert letter by email with Cook in the Subject line to: Hiring Committee, Abrigo Centre, at info@abrigo.ca

Sweetie Pie Bakery is looking for people with experience in working in a commercial bakery environment. Duties would include: Rolling dough, mixing dough, mixing cookie dough, scooping cookies & assembly of pies. Salary: $16.00-$17.00 per hour. Contactar Cesario: (647)2453301 or cesario@mysweetiepie.ca

Procuramos um vendedor para se juntar à nossa equipa. Com conhecimentos de inglês e português. Enviar resume para r.bandeira@mdcmediagroup.com