A raiz de todo o mal
TDizem que o dinheiro é a raiz de todos os males, mas a realidade é que todos nós estamos sempre à procura de mais. Supostamente, todos nós acabaremos no inferno por termos dinheiro na carteira. Nada cria mais confusão do que quando os políticos gritam, a plenos pulmões, que querem pôr mais dinheiro nas nossas carteiras para criar uma vida melhor para os canadianos. A parte mais confusa é o facto de quererem dar-nos dinheiro que não têm, por isso de onde vem?
Supostamente, deveríamos estar todos gratos pela generosidade demonstrada pelos governos sempre que dão (roubam) um dólar aos cidadãos.
odas as semanas, a minha caixa de correio está cheia de cartas de vários partidos políticos a pedir donativos para poderem melhorar o nosso país para derrotar os partidos da oposição. Na opinião de cada partido, nenhum governo no poder é capaz de cuidar dos assuntos financeiros do país, o que levanta a questão do nível de inteligência dos eleitores, que não conseguem escolher indivíduos totalmente competentes para gerir os assuntos financeiros que lhes são confiados. Perante isto, o que é que devemos fazer enquanto eleitores?
Muitos políticos nem sequer conseguem equilibrar as suas contas bancárias, mas nós confiamos-lhes trilhões de dólares para governar um país. Eles angariam dinheiro e gastam sempre mais para fins políticos. Estes fins incluem todos os concursos políticos para o voto dos cidadãos, especialmente as campanhas eleitorais para vários cargos públicos que são geridas por partidos e candidatos.
O financiamento e as despesas estão a ser objeto de análise devido à falta de transpa-
rência e de responsabilização dos sistemas financeiros, o que prejudica a integridade das eleições e a capacidade das democracias para prestarem serviços a todos. O dinheiro sempre teve uma influência corruptora no processo político e tornou-se agora o principal objetivo para ser eleito.
Nos Estados Unidos da América, uma campanha eleitoral para Presidente custa milhares de milhões de dólares doados por indivíduos e organizações. Embora parte do dinheiro seja doado devido a convicções políticas, não há dúvida de que a maioria dos fundos é doada para obter acesso político aos candidatos vencedores. Independentemente da retórica dos políticos de que o tráfico de influências não existe, a realidade dita algo diferente.
Como é que podemos confiar num político que depende do financiamento dos eleitores? Podemos assumir que a influência corruptora do dinheiro no processo político resultará em resultados pouco claros que podem não refletir a vontade do povo? A questão de fundo é que a política e os políticos não podem ser eleitos sem a
disponibilização de muito dinheiro. A sofisticação do marketing dos indivíduos que se candidatam a cargos públicos atingiu níveis nunca antes vistos e joga com o medo do que poderá acontecer ao país se não se contribuir para determinados partidos. Lembrem-se que já financiam todo o aparelho governamental com os vossos impostos e depois os mesmos sugerem que querem devolver-vos algum do vosso dinheiro. Isto não é mais do que um método de manipulação para proporcionar a sensação monetária de que os governos sabem quem somos e que se preocupam connosco. Preocupam-se apenas em tirar mais do seu dinheiro, otimizando o truque mágico da compra de votos e fazendo-o sentir-se culpado. É este o mundo da política atual.
bem pertinho de si!
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Redação: Adriana Paparella, Fabiane Azevedo. Colaboradores do jornal: Adam Care, Aida Batista, Augusto Bandeira, Cristina Da Costa, Daniel Bastos,
Paulo
David
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Are we supposed to pretend Doug Ford’s $200 ‘rebate’ isn’t a pre-election bribe?
DOUG FORD - ONTARIO 2024
Small Business Tax Credit
Harris reiterated a $50,000 tax deduction for new small businesses Wednesday, up tenfold from the $5,000 break currently offered, setting a goal of 25 million new small business applications in the first two years of her potential presidential term.
Housing Costs
Harris wants to provide $25,000 in down payment assistance for first-time home buyers and is calling for the creation of three million new housing units within the next four years, proposing a tax credit for developers who build starter homes and investing $40 billion in an “innovation fund” to tackle housing shortages.
KAMALA HARRIS - EUA 2024
A ideia já não é nova, apenas mudou a forma de fazer – há 10 anos, na época de Natal, Doug Ford distribuiu notas de 20 dólares do seu próprio bolso, na cidade de Toronto, onde era Councillor. Em janeiro de 2025 distribuirá 200 dólares a cada um dos 16 milhões de habitantes do Ontário, mas já não vai tirar as notas do seu bolso. Na realidade usará o dinheiro de quem vai ser presenteado, porque o dinheiro sairá do “bolso” do orçamento provincial. Quanto ao objetivo nal, no fundo, no fundo... é o mesmo. Tentar seduzir os eleitores para colocarem a cruz no seu partido, nas eleições que se avizinham.
A história de Doug Ford não é, de facto, nada original e pode ser contada em várias línguas, consoante os países onde aconteceram e acontecem coisas demasiado semelhantes. Aqui ao lado, nos EUA, diariamente, os eleitores são confrontados, com propostas de medidas a adotar caso o proponente vença a eleição, que passam pela oferta de dinheiro. “Mais dinheiro para os seus bolsos”, “melhores cuidados de saúde dental”, “mais habitação acessível às bolsas do cidadão comum”...
Claro que a forma mais descarada de autêntica compra ao voto será o sorteio que Elon Musk está a fazer diariamente, de 1 milhão de dólares, para eleitores dos estados que podem decidir o resultado nal da eleição e que sejam subscritores da America PAC, uma petição elaborada por apoiantes de Trump, mas os exemplos de promiscuidade entre política e dinheiro multiplicam-se um pouco por todo o mundo.
A sedução do eleitor faz parte do jogo político, isso todos nós sabemos e aceitamos como uma regra de jogo, quando o jogo é limpo. Quando ouvimos as propostas eleitorais e achamos que agora sim, vamos ter alguém que pensa em nós e no nosso bem-estar, rapidamente vamos concluir que, a nal, foi só mais uma linda e colorida armadilha, que nos foi armada para nos sacar o voto.
Infelizmente, às vezes a nossa memória é demasiado curta e tornamos a acreditar na próxima ocasião. Ou então tornamo-nos mais espertos, agradecemos a “oferta” e votamos no que bem entendermos.
Madalena Balça / David Ganhão
Governo aprova o que diz ser o "maior aumento do salário mínimo de sempre" ANTÓNIO COSTA - PORTUGAL 2022
O Governo definiu uma trajetória de aumento da componente fixa do suplemento por serviço e risco nas forças de segurança (Guarda Nacional Republicana e Polícia de Segurança Pública) de forma faseada: subirá para 300 euros com produção de efeitos a 1 de julho de 2024, para 350 euros a 1 de janeiro de 2025 e para 400 euros a 1 de janeiro de 2026", refere a proposta entregue na Assembleia da República.
O Governo pretende gastar mais 11% com ação social em 2025, chegando quase aos 3,7 mil milhões de euros, sobretudo por causa do alargamento da rede de cuidados continuados e da medida de gratuitidade das creches.
LUÍS MONTENEGRO - PORTUGAL 2024
Extend the individual income tax provisions of TCJA
Eliminate taxes on Social Security benefits
DONALD TRUMP - EUA 2022
Families now receiving new Canada Child Benefit
The new CCB will provide a maximum annual benefit of up to $6,400 per child under the age of 6 and up to $5,400, per child, aged 6 through 17.
JUSTIN TRUDEAU - CANADA 2016
Política e Dinheiro
Podemos
dizer que há, infelizmente, uma tradição, relativamente longa, dessa promiscuidade
- Paula do Espírito Santo
Podemos dizer que há aqui uma, infelizmente, uma tradição. Relativamente longa dessa promiscuidade O dinheiro, a corrupção, mais ou menos descarada e o exercício de funções políticas andam, não raras vezes de mãos dadas.
Talvez por isso se note uma, cada vez mais aprofundada, descredibilização dessa tarefa, que devia ser nobre, de servir a Pátria, implementando ideias e ideais, de modo a conseguir uma maior justiça social e económica para todos os cidadãos. Essa compra e venda de interesses e favores talvez tenha sempre acompanhado a vida política ao longo dos séculos, talvez agora o escrutínio, muito acelerado pelas redes sociais (para o mal e para o bem) ponha velhas realidades a descoberto, mostrando, de forma mais clara, os meandros de um mundo subterrâneo ou pelo menos pouco nítido, cheio de cruzamentos de interesses e favores. Paula do Espírito Santo, Professora do Instituto Superior de Ciências Sociais e Política (ISCSP), da Universidade de Lisboa, ajuda-nos a entender o que tem acontecido nos quadros políticos de diversos Estados de Direito, em diversas geografias, quando nos aproximamos de eleições.
Milénio Stadium: Na campanha eleitoral dos Estados Unidos da América nós temos vindo a assistir à prevalência do dinheiro no discurso político, seja em forma de propostas eleitorais, nomeadamente, muito por parte de Kamala Harris, seja como argumento contra um dos candidatos, a própria Harris, a quem é atribuído, por exemplo, o aumento do custo de vida dos últimos anos. Partindo deste exemplo dos
Estados Unidos... o dinheiro é um fator determinante na escolha dos eleitores no momento da decisão de voto?
Paula do Espírito Santo: Eu diria que num plano de atratividade da mensagem, claro que sim, que chama a atenção pela via mais imediatista e por ser também um veículo que não é corrente, no sentido de se constituir aqui quase como uma moeda de troca ou como uma compra política, do ponto de vista da adesão eleitoral. Contudo, também devemos pensar que os eleitores são uma camada muito heterogénea do ponto de vista da sua competência política. E quando falamos de competência, de política, falamos da informação que se tem. E também falamos do conhecimento que se tem, que são aspetos diferentes. E podemos dizer que há eleitores que são mais interessados na política e que tentam estar identificados com o curso da própria história, do presente e daquilo que vai acontecendo num plano, por exemplo, conjuntural, de conjuntura económica e social. E são informados. E também temos os eleitores que, normalmente, paralelamente à informação, também são mais competentes do ponto de vista do perfil dos conhecimentos. Agora, em relação, vamos dizer assim, a este consumo rápido, esta espécie de gratificação instantânea, como se diria na área da psicologia, que está a ser promovida por Elon Musk, com o sorteio diário de 1 milhão de dólares, por exemplo, é ótimo ter esta recompensa instantânea e esta associação de ideias que, no fundo, também acaba por vir da área da psicologia, em que a política pode ser um bem, que é positivo, que é satisfatório, que recompensa num plano imediato, não apenas num sentido de escolher ou tomar uma
opção pelas políticas públicas certas a partir do partido ou dos candidatos que melhor representam um conjunto de ideais. E esta satisfação seria uma satisfação a médio prazo ou a curto prazo, dependendo também do ângulo e do alcance das políticas. Mas creio que se formos às raízes, as raízes têm precisamente a ver com a maneira, antes de mais, como entendemos a política enquanto produto, por assim dizer, enquanto oferta eleitoral. É a forma como também entendemos a própria vida, no sentido de gerar ou não recompensas e associar as recompensas a várias áreas. E aqui será em relação àqueles que podem facilitar o acesso a essas recompensas, neste caso monetárias, que podem ser importantes para uma parte do eleitorado que as considera muito mais relevantes no sentido de uma satisfação rápida de necessidades do que, por exemplo, a própria defesa de ideais e de doutrinas e de ideologias. Aqui não se trata de resolver problemas, trata-se de desencadear a tensão, suscitar o interesse, criar o desejo e depois levar a aquisição. E, no fundo, é esse plano mais imediatista de consumo de um produto político.
MS: Falou já do Elon Musk, em relação a esta intervenção na campanha eleitoral dos EUA, defendendo as cores de Trump, e que está a sortear 1 milhão de dólares, todos os dias para quem estiver em condições de votar nos chamados estados swing. Perante esta situação e ao ponto a que chegámos, onde é que vai parar o voto livre e democrático se começarmos a entrar por estes caminhos?
PEdS: Felizmente ou infelizmente, estamos a falar também de alguém que é,
talvez, exemplo num plano da área dos negócios, por ser bem-sucedido, por ter feito a vida a pulso e nesse plano poderá ser exemplo para alguns. Claro que é também um mau exemplo para todos aqueles que não se identificam com a sua política de empregabilidade, a sua política mais de agressividade no plano dos próprios negócios e com todas as questões que têm vindo a público. A vida dele não tem sido também uma vida propriamente escorreita e exemplar no plano da ética e num plano também da própria relação com os empregados, os despedimentos, colocando, no fundo, o negócio à frente de tudo, independentemente das pessoas.
Também não é de estranhar na pessoa em si (Elon Musk) que privilegia, antes de mais os negócios, que esteja a fazer este sorteio que, independentemente dos méritos que possamos ter, nos possibilita a aceder ao tal prémio. Por sorte, simplesmente por sorte, não importa absolutamente mais nada. E, claro, aliando um compromisso, que não tem de ser verdadeiro, é um compromisso em que a pessoa faz um negócio para, em troca, se habilitar a um prémio.
MS: Toda essa linguagem que está a usar leva nos exatamente a esta ideia da política estar cada vez mais comprável, transformável num negócio, em que há uma compra e venda de interesses ou de votos, ou seja lá o que for. Concorda que há uma progressiva promiscuidade entre a política e o dinheiro? Acha que isto é realmente assim? Ou seja, a palavra promíscua pode ser utilizada nesta relação?
PEdS: Podemos dizer que há, infelizmente, uma tradição, relativamente longa, dessa
promiscuidade. No caso português, a legislação acerca do financiamento partidário tem vindo a ser afinada, apurada, precisamente para evitar ou para minimizar, porque não se evita nunca, essa promiscuidade entre os negócios, o poder económico e a política. Em Portugal o financiamento tem que ser transparente, tem que ser público. E há limites do ponto de vista dos apoios financeiros, que uma empresa ou que mesmo um particular, possa dar a um partido. No caso dos Estados Unidos, tanto estamos a falar ao nível de um cidadão comum que pode despender alguns dólares, como falamos de grandes grupos empresariais, claro que há uma troca, às claras, de favores em que um grupo aposta naquele político, mas depois também certamente vai querer dividendos. Vai querer ou vai esperar que haja depois um benefício relativamente a estes negócios. O que se pede, antes de mais, e não tem a ver com convicções, tem a ver com uma troca de favores que, depois, a superfície não é na ponta do iceberg. Acaba por, quase de uma maneira descarada e sem ética, trazer atrás de si aqueles eleitores que, no fundo, acabam por não dar valor verdadeiramente à política e aos ideais políticos, mas que entendem que podem ser comprados a qualquer momento, se considerarem um conjunto de propostas, mesmo que não se identifiquem com as mesmas, mas habilitando-se a ganhar 1 milhão de dólares, perfilando determinadas opções. Agora, eu creio que o dinheiro está sempre presente na política, está presente tanto quanto a própria legislação. Obriga também a que haja um formato que permita, tanto quanto possível, a transparência do financiamento dos partidos e
dos candidatos. Nos Estados Unidos há um maior liberalismo, há um outro entendimento desse financiamento. Mas o dinheiro faz parte, direta ou indiretamente, das campanhas eleitorais que são financiadas e as campanhas são financiadas de acordo também com as regras de cada Estado de Direito Democrático. Há Estados mais restritivos no plano da transparência dos fundos que apoiam as campanhas, para além das próprias subvenções públicas, como é o caso português e a outros estados em que esse apoio pode ser bastante realizado. No fundo, eu até entendo isso quase como uma condicionante da nossa liberdade em que se paga ou em que se compra a liberdade de escolha do voto, oferecendo um bem que pode ser maior para muitos eleitores, que é o bem do dinheiro, que pode ser, como é no caso de Musk, de valores astronómicos e que pode sobrepor-se ao interesse pelo próprio voto enquanto instrumento de decisão individual, livre, responsável. No fundo, é descaracterizar o voto naquilo que ele tem de mais nobre, que é a liberdade de escolha e o ser descomprometido do ponto de vista de atuação sem se estar sujeito a uma coação no sentido da obrigatoriedade ou do controlar o sentido de voto, mas é uma coação persuasiva em que se coloca à frente dos ideais da política na sua vertente mais genuína e mais livre do termo, num Estado de Direito democrático, um outro valor, que é o valor do dinheiro. É uma subversão de valores. No fundo, mesmo sabendo nós que os dinheiros e o financiamento estão presentes, vemos agora, diretamente, o dinheiro a “atacar” a base do Estado de Direito que são os eleitores e que são quem tem o poder de decidir. É interessante por-
que aqui não se está a financiar a campanha e o candidato, está-se a financiar o próprio eleitor.
MS: Em Portugal, no Governo de António Costa, em determinada ocasião, com o objetivo de mitigar o impacto da inflação o Estado deu um "cheque" de 125 euros a quem tinha rendimentos até 2.700 euros mensais. Aqui no Ontário agora vão fazer uma coisa semelhante, com 200$ para cada ontariano com o argumento de que houve um excedente no orçamento e, portanto, vão devolver dinheiro à população. Acontece que para o ano há eleições provinciais...
PEdS: A gratificação também faz parte da política. Quando há aumentos das pensões em vésperas de eleições, por exemplo, acaba por haver também aqui uma leitura, não digo que seja oportunista, mas que acaba por aproveitar também circunstâncias de urgência ou de emergência dos atos eleitorais que se avizinham. E nós, no fundo, do ponto de vista comportamental, nós funcionamos muito pelo estímulo e pela recompensa, vamos dizer assim. Claro que se calhar há pessoas que são mais inabaláveis nas suas convicções, mas há outras que poderão compreender, sobretudo em momentos de dificuldade, que essa gratificação até vem a calhar bem e que, no fundo, acabam por ter alguma recompensa mais do que os outros governos anteriores davam. Eu diria assim, desde que o erário público, não fique em risco... é claro que as recompensas procuram sempre também a criação de uma resposta de acordo com aquilo que são os objetivos. Mas eu vejo isto também um bocadinho numa perspetiva
mais de Psicologia e Psicologia Social. onde se procura estimular uma determinada ação através também dessa visão daquilo que nós podemos valorizar. Na perspetiva do cidadão é mais interessante ser o dinheiro. Mas poderia ser outra valorização, a criação de emprego, por exemplo, seria se calhar muito mais aceite no curto prazo ou no médio prazo do que a oferta de dinheiro em termos imediatos, que se gasta rapidamente também, se forem valores pequenos.
MB/MS
Ontario distribui $200 por habitante
Trata-se de uma tentativa descarada de comprar o voto das pessoas - Zack Taylor
Taylor, é Associate Professor do departamento de Political Science and Local Government Program, da Universidade de Western Ontario. É especialista em economia política urbana e em política e elaboração de políticas canadianas e comparadas, com um enfoque empírico na governação histórica e contemporânea das cidades a vários níveis. Tem também interesses paralelos em campanhas e eleições municipais, finanças públicas locais e geografia política. Taylor deu-nos a sua visão sobre a ligação entre o dinheiro e a política que pode assumir várias formas e ter ou não consequências diretas nos resultados eleitorais.
Milénio Stadium: Na campanha eleitoral norte-americana, assistimos à prevalência do dinheiro no discurso político - quer sob a forma de propostas eleitorais, quer como argumento contra um dos candidatos que é responsabilizado pelo aumento do custo de vida nos últimos anos. Será que o dinheiro ou os fatores económicos são realmente decisivos nas escolhas dos eleitores?
Zack Taylor: Os Estados Unidos são um país enorme. As novas políticas e as mudanças de política são muito dispendiosas e, por isso, as promessas feitas pelos po-
líticos envolvem normalmente números muito elevados em dólares, na ordem dos muitos milhares de milhões ou triliões de dólares. Isto é difícil de compreender para quase toda a gente.
No que diz respeito à atribuição de culpas pela inflação e pelo aumento do custo de vida, é natural que as pessoas culpem quem quer que esteja no poder, mesmo que o aumento dos custos seja o produto de forças que escapam, em grande parte ou totalmente, ao controlo dos governos. Afinal de contas, são os governos que mandam. As pessoas castigam o líder ou o partido que está no poder e recompensam aqueles que prometem resolver o problema.
MS: No Ontário, o governo decidiu dar a cada residente 200 dólares, que serão distribuídos no princípio de 2025. Em que medida é que esta medida pode estar relacionada com as eleições provinciais do próximo ano?
ZT: 100%. Trata-se de uma tentativa descarada de comprar o voto das pessoas. Já aconteceu antes; o governo de Mike Harris anunciou cheques de “dividendos” de 200 dólares em 2000 e, depois disso, o Primeiro-Ministro de Alberta, Ralph Klein, gastou grande parte de uma enorme receita de royalties do petróleo em cheques de “Bónus
Este é mais um truque único de um
Premier que prometeu e não conseguiu reduzir os impostos durante mais de seis anos. Em vez de tentar comprar o seu voto num ano de eleições, os Liberais do Ontário irão reduzir os impostos para todas as famílias da classe média - permanentemente.
de Prosperidade” de 400 dólares para os residentes de Alberta. Se houver algum problema, estes cheques serão inflacionistas, uma vez que a inflação já desceu para níveis bastante normais.
MS: Nos comícios da campanha de Trump, Elon Musk tem estado a sortear 1 milhão de dólares por dia entre os eleitores dos estados que podem determinar o resultado final a nível nacional e que assinaram a petição America PAC, que Musk criou para apoiar a eleição de Trump. Então, onde é que o voto livre e democrático vai parar?
ZT: A quantidade de dinheiro que circula nas campanhas eleitorais federais dos EUA é extraordinária. A campanha para as eleições presidenciais custa habitualmente mil milhões de dólares. Uma vez que o Supremo Tribunal dos EUA decidiu que os donativos de campanha e os gastos de terceiros são uma forma protegida de liberdade de expressão, não há limites reais para a quantidade de dinheiro que os atores com grandes bolsos podem gastar nas campanhas eleitorais.
MS: Podemos dizer que a relação entre política e dinheiro é cada vez mais promíscua? Em que medida o fator dinheiro, associado a propostas eleitorais, resulta num maior número de votos?
ZT: Estas são perguntas difíceis de responder. Podem comprar-se votos com promessas de gastos e despesas de campanha? Provavelmente. Isso é mau para a democracia? Suponho que depende do que está a ser prometido e de quem beneficia. Muitos sentem-se desconfortáveis com a despesa de campanha não regulamentada por parte de candidatos, partidos e entidades privadas. O Canadá difere dos Estados Unidos por ter regulamentos a todos os níveis do governo.
MB/MS
Marit Stiles Partido NDP
Ford, se quer mesmo melhorar a vida, aqui tem um conselho: Construa casas, contrate médicos, arranje escolas e dê às pessoas uma oportunidade justa de planear o futuro. Os ontarianos veem bem através destas acrobacias de um governo que está fora de contacto, sem gás e claramente sem ideias.
Empresários a ajudar empresários
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Aconselhamento
sobre impostos
Impostos particulares
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Planeamento patrimonial
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Financiamento empresarial
Soluções de dívida empresarial
Toronto de avesso
Bom dia ou boa tarde. Dependendo de onde nos lê. Se estiver feliz e de saúde, já é meio caminho andado.
Mais uma sexta-feira. E outro mês a findar. O Halloween à porta e a criançada a vibrar com a noite das bruxas. Se bem que elas existam 365 dias e 24/24. É assim...
Bem, não quero opinar sobre o tópico de Doug Ford querer comprar votos. É tão óbvio q me dá convulsões. Vou comentar dobre o Status Quo da nossa “beloved” cidade.
Esta semana já experimentei vários ataques de ansiedade ao tentar movimentar-me na mesma. Que absurdo. Exausta e baralhada. Como é possível esta cidade estar “assolapada” com tanto corte e desvio? Não reconheço esta cidade. Que desespero. Onde nos podemos esconder?
E para onde vamos? Cada vez mais pessoas. Já não existem estruturas capazes de suportar tanta gente. Nisso, sim, é que os líderes do nosso país, a todos os níveis, se deviam concentrar.
Mas muito pouco ou nada percebo disto. Pagam-se os impostos e pronto. A partir dai somos peças de um puzzle gigante que nunca mais vê a hora de ser completado.
É o que é e vai valer sempre o que vale.
Toronto no seu pior. Pessoas mal-educadas nas ruas, nas estradas e cada vez me identifico menos com esta cidade e estrutura de sociedade.
Fazer o quê? Take the good with the bad.
Assistam a mais um Roundtable e escutem e participem na discussão sobre as situações que assolam a nossa província, com Vince Nigro nas lides de mais um programa, às seis da tarde, horas de Toronto.
Até já e fiquem bem, Cristina
Aos sábados às 7:30 da manhã
Aos sábados às 10.30 da manhã e aos domingos às 10 da manhã
Esta semana
Assistimos à inauguração do novo edifício da Local 183
Encantamo-nos com a voz e o saber de Isabel Silvestre
Mergulhamos na historia de vida de João Miranda
Facão, ex-pescador de bacalhau
Ficamos a par das novidades da 7ª arte em mais um Lei do Cinema
Percebemos o que se passa no mundo no Here’s The Thing
E analisamos os temas da atualidade em mais um Roundtable
Apps disponíveis
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The root of all evil
They say that money is the root of all evil, but reality is that all of us continually search for more of it. Supposedly then all of us will end up in hell for having money in our wallets. Nothing creates more confusion than when politicians scream at the top of their lungs that they want to put more money into our wallets to create a better life for Canadians. The confusing part is the fact that they want to give us money they don’t have, so where does it come from? Supposedly we should all be thankful for the generosity being shown
by governments every time they give (steal) a dollar to/from citizens.
Every week my mailbox is full of letters from various political parties asking for donations so they can make our country better by defeating the opposition parties. In the opinion of each party, no government in power is capable of looking after the financial affairs of the country, begging the question as to the level of intelligence of the voters who cannot choose individuals fully competent to manage the
financial affairs entrusted to them. In view of this, what are we to do as voters?
Many politicians can’t even balance their bankbooks, but we entrust them with trillions of dollars to govern a country. They raise money and always spend more for political purposes. Such purposes include all political contests for voting by citizens, especially the election campaigns for various public offices that are run by parties and candidates.
Funding and expenditures are under the microscope because of lack of trans-
parency and accountability of finance systems which degrade elections integrity and the ability of democracies to provide services for all.
Money has always had a corrupting influence on the political process and has now become the main focus to get elected. In the United States of America an election campaign for President costs billions of dollars donated by individuals and organizations.
While some of the money is donated because of political beliefs, there’s no doubt that the majority of the funds are donated to get political access to winning candidates. Regardless of the rhetoric by politicians that influence peddling doesn’t exist, reality dictates something different.
How can we trust a politician that relies on funding from voters? Can we assume that the corrupting influence of money on the political process will result in blurred results which may not reflect the will of the people.
The bottom line is that politics and politicians cannot get elected without the availability of a lot of money. The sophistication of marketing of individuals running for office has reached levels never before seen and plays on fear of what might become of the country if you don’t contribute to certain parties.
Remember that you already fund the entire government apparatus with your taxes and then they suggest they want to give you back some of your money. This is nothing more than a method of manipulation to provide a monetary feel good that governments actually know who you are and that they care about you.
They care only to take more of your money, optimizing the magic trick of vote buying while making you feel guilty. That's the world of politics today.
Manuel DaCosta
Apresentador Vince Nigro
sexta-feira às 18h
Convidados Augusto Bandeira Jorge Ribeiro
November 2, 6PM. Universal Event Space, Vaughan
Hosted by Melissa Grelo
Performances by the Montreal Rhapsody Orchestra & Tea Valentina
Are we really still debating whether money has any influence in politics? In elections? Is anyone still hoping deep down, that in the end democracy prevails? Try getting elected without a competitive budget to back you.
We live in an age where stats, rankings and other numerical tidbits have become the bread and butter of the media. Money, in an election, plays a starring role when it comes to generating a win. More often than not, winners are created. They don’t get elected on merit alone, on the contrary, with enough cash, you could make enough people believe anything you say. In the United States, the media places a great deal of focus on how much each of the candidates amasses, giving the impression that amount of money is directly correlated with popularity. Not so fast, the vast majority of these funds comes from corporations, or interest groups, not necessarily the voters, but it’s part of the psychological game that’s played, when trying to convince us that they’re better than their rivals. If that doesn’t seem to be winning over the electorate, then they spend some of the cash paying people to find some sort of information they can use to cast doubt on their competitors, as if personal attacks on your rivals were a way to gain respect and votes. But it actually works in some cases. So you don’t have much money? Well then you won’t be heard for the noise made by those who can afford to keep screaming right to finish line. From what I’ve seen and read, Premier Ford is giving back. Hey, nobody is going to turn their back on 200 bucks, these are times of great stress and hardship for many. 200 is a relatively small amount, but it’s for everyone living in Ontario, if it comes to fruition, that’s a few billion dollars.
Bem-vindo a este bungalow geminado de tamanho familiar no desejável bairro de Rathwood. A casa possui 3 quartos no andar de cima, uma grande cozinha, sala de estar e sala de jantar. Entrada separada para o basement com um apartamento secundário, devidamente legalizado, com 2 quartos e uma grande cozinha. Perto da Square One, Go Station, Sheridan College e 403/401/ QEW/Highways.
It should happen more often, people are taxed to inexistence, it’s nice to receive, for a change. But come on folks, politicians are opportunists, they always save good things for times when it’s convenient, meaning if your premier is being generous, then the games afoot! The smell of election must be in the wind.
Apparently for the last little while Ford has been making announcements, here and there, kind of like a campaign without calling it one. I’m sure that there’s hope the 200-dollar cheque might serve as a blindfold to the scandals and broken promises. I’m confident elections will be announced in the near future, for the near future, once the package of goodies has been formally laid out. Gotta strike while the iron’s hot! Nothing we haven’t seen time and time again from all other leaders and parties.
Here at home, I’m sure things are no different. Politicos talk the same talk as their international counterparts. Packages of treats for the people are a mainstay, when elections loom. In smaller centres such as the one where I hang my hat, early ‘campaigns’ take the form of fixing roads and beautifying neglected areas. It’s a running gag; if the local government is visibly spending money on improvements, then rest assured
that we’ll soon be called upon to vote. To get positive attention, throw around some cash, a stalwart of tactics. Obviously, many of us see right through these moves, and often call them out, such as is happening now with Doug Ford. Slightly embarrassing? Yes, but they wouldn’t bother if it didn’t bring results.
Fiquem bem,
Raul Freitas/MS
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CANDIDO FARIA
SRS,
Do political leaders buy your vote?
In the realm of politics, the concept of “buying votes” often surfaces, raising questions about ethics, governance, and the very nature of democracy. Recently, Ontario Premier Doug Ford announced a $200 payout to residents in the province, igniting debates about the motivations behind such financial incentives and their implications for the economy and democratic integrity.
Doug Ford’s decision to distribute $200 to each resident is part of a broader strategy that some may argue is rooted in populism. By providing direct financial assistance, Ford aims to connect with voters on a personal level, potentially swaying public opinion in favor of his administration. This move comes at a time when many Canadians are grappling with rising costs of living, and the government’s intervention could be seen as a timely relief measure.
Populism often thrives on the notion of appealing directly to the “common
people” and presenting oneself as an ally against the political elite. Ford’s cash distribution can certainly be viewed through this lens. By positioning himself as a leader who understands the struggles of ordinary Ontarians, he is not only enhancing his image but also reinforcing a narrative of accessibility and responsiveness. Critics, however, may argue that such tactics reduce complex economic issues to mere handouts, potentially undermining the importance of sustainable policy solutions. Is this a genuine effort to help the economy, or merely a strategic play to secure votes ahead of upcoming elections?
The question of whether this payout will “juice” the economy is multifaceted. On one hand, distributing cash can stimulate consumer spending in the short term, as residents may use the money for essential purchases or local services, thereby benefiting small businesses. In the wake of the pandemic and ongoing economic uncertainty, immediate financial relief can provide a much-needed boost to local economies.
However, the long-term implications are complex. Economists often warn that short-term cash infusions do not address the root causes of economic distress, such as inflation, housing costs, and job security. The effectiveness of such measures can
António Sampaio
vary significantly depending on how they are perceived by the public. If residents view the payout as a genuine effort to improve their circumstances, it could foster goodwill towards Ford’s administration. Conversely, if it is seen as a shallow attempt to curry favor, it may backfire.
The ethical considerations surrounding the notion of buying votes cannot be ignored. While financial incentives can be a legitimate form of economic support, they also blur the lines of democratic engagement. If voters begin to equate their electoral choices with financial transactions, the fundamental principle of informed decision-making could be compromised. In a healthy democracy, voters should weigh candidates based on policies, vision, and integrity rather than monetary gifts. Ford’s initiative, while potentially beneficial in the short term, raises concerns about the future of political discourse and the importance of accountability.
This payout is positioned as part of a broader economic strategy, possibly aiming to bolster consumer spending in the province. By putting cash directly into the hands of residents, Ford hopes to stimulate local economics and reinforce his government’s image as responsive and proactive.
But the question remains is this vote buying especially on the eve of an election here in Ontario? The answer is yes....as Doug Ford has learned the simplest formula in politics and that is win at all costs. Many politicians still have not learned that simple formula and this is simply a case of vote buying regardless of how you slice it.
As Doug Ford navigates the complexities of Ontario’s political landscape, his $200 payout serves as a reminder of the fine line between populism and the ethical responsibilities of leadership. While immediate financial relief may provide temporary economic benefits, the long-term effects on voter’s perception and democratic values remain to be seen. In the end, the challenge lies in ensuring that citizens are not only beneficiaries of financial aid but also active participants in shaping a robust and accountable democratic process.
Doug Ford among other populist things that he has recently done such as reshaping Service Ontario along with changing legislation that will eliminate some bike lanes on many streets plus now handing over $200 bucks per person in Ontario.
Doug Ford just bought your vote with your own money.
Ensaiar a Felicidade
Depois de quatro livros publicados a partir de 2003, António Sampaio (n.1959), neste volume 168 páginas (Editora Booklink, Prefácio Fausto Amaro, Posfácio Isabel Santiago) parte para um ensaio sobre a felicidade sob o subtítulo de «Considerações sobre a busca da saúde mental».
Depois de uma aproximação à herança de quatro filósofos (Aristóteles, Kant, Stuart Mill e Nietzsche) o autor (psiquiatra desde 1991) avança para a sua elabo-
ração de princípios práticos da felicidade: Conhece-te a ti mesmo, Aprende a amar, Procura o conhecimento, Aceita-te a ti próprio, Tem confiança em ti e nos outros, Volta a pensar a vida e Aprende a viver o tempo como música.
Ao longo destas páginas muitas são as referências das Artes e das Letras convocadas pelo texto: Gabriela Llansol, Fernando Pessoa, Winnicott, Franz Shubert, Eugénio de Andrade, Hermann Broch, Walter Benjamin, Freud, Annie Ernaux, Jean Cocteau, Daniel Sampaio,
Uncovering the why, where and how things unfold with Vince
Erich Fromm, Desmond Morris, Tolentino Mendonça, Platão, Almada Negreiros, Sophia de Mello Breyner Andresen, Carl Rogers, Giacomo Leopardi, Clarice Lispector, Henry Ford, René Char, Pablo Picasso, Steiner e Agostinho da Silva –entre outros.
E também o filme «O táxi cor de malva». Cinco páginas com definições de felicidade escritas por pacientes na sala de espera, completam este volume. JCF
Saturdays 7:30 am Saturday 10:30 am
10:00 am
PSD no rumo certo para o futuro
Renovação, estratégia e preparação para os desafios eleitorais
Tempo de mudanças e estratégias seguras, assim se viu no 42º congresso do PSD, no fim de semana passado, com Montenegro a sair em grande. Claro que sabemos que não é 100% perfeito, isso não existe, mas é diferente e tem uma equipa aceitável, mas importante foi novos militantes de peso que entraram e já a pensar no futuro. O congresso marcou uma nova etapa para o partido, com uma direção renovada e propostas que podem trazer mudanças significativas.
Anova liderança parece ter compreendido a importância de se ligar/ conectar mais com as necessidades da população. Foram apresentadas medidas que focam no desenvolvimento econó-
mico, na melhoria dos serviços públicos e na descentralização do poder, todas estas são questões que têm impacto direto nas vidas das pessoas e que podem fortalecer a confiança do eleitorado, são propostas que pensam fortemente na qualidade da vida das pessoas e num futuro bom para a economia do país.
Um dos pontos que se notou mais positivo foi a preparação do PSD para as próximas eleições locais, o partido demonstrou estar consciente de que o poder autárquico é uma das bases mais importantes para uma governação eficaz e próxima dos cidadãos, agora só tem de apostar em candidatos com forte ligação às comunidades e com capacidade de gestão, porque para ser presidente de câmara municipal o mais importante é ser bom gestor e saber e perceber as necessidades das freguesias do seu concelho.
O PSD pode conseguir importantes vitórias nas autarquias e vai, sem dúvida, reforçar a sua presença no cenário político nacional.
Outro assunto do congresso, que passou despercebido, mas houve uma presença que deixou para 2025 a decisão, a escolha do futuro candidato à Presidência da República, porque onde há fumo há fogo e a presença do antigo presidente do PSD, Dr. Marques Mendes deixa uma porta aberta, embora o processo ainda esteja em aberto. É claro que o PSD quer apresentar uma figura com visão, capacidade de diálogo e que possa agregar diferentes setores da sociedade, esta atenção à escolha de um candidato forte para a presidência mostra que o partido está ciente da qualidade relevante dessa eleição e da necessidade de ter uma figura que represente os valores da direita democrática de forma convincente.
Agora o PSD não tem membros do governo na direção e, com a calma e transparência como tudo se passou, muitos parece que já previam, acontece que do núcleo duro da direção saem todos os ministros que fazem parte do governo: Paulo Rangel, Miguel Pinto Luz, Margarida Balseiro e An-
A sigla CH/PSD
Na semana seguinte ao 42º Congresso do Partido Social Democrata (PSD), as nuvens que cobrem Portugal são agora mais sombrias. O dramaturgo grego Sófocles escreveu que é impossível conhecer bem a alma de um homem – a sua maneira de sentir – antes de tê-lo visto na aplicação das leis e no exercício do poder. E esta citação é muito pertinente no atual contexto político português, tendo em conta a prestação do primeiro-ministro, que acabando agora o seu estado de graça "atira" o país para políticas de estado de sítio. A estas políticas chamou-lhes “novas decisões”.
Luís Montenegro tentou deixar anúncios importantes no encerramento do 42º Congresso do PSD, que terminou este domingo (20), em Braga, mas afinal deixou uma "mão cheia de nada", de tal modo que até os jornalistas tiveram dificuldade em criar notícia, tal foi a falta de conteúdos. Pasme-se que a medida mais aplaudida foi o anúncio de alterações no programa da disciplina de Cidadania. Das sete “novas medidas”, anunciadas com pompa e circunstância por Montenegro, saltam à vista duas da direita à direita (para ser simpático), como a cidadania sem ideologia e mais polícia na rua. Neste Congresso foi ainda proeminente o discurso anti-imigração, mas realmente realçou-se a patética referência à disciplina de Cidadania como tendo conteúdos ideológicos, através da narrativa criada pelo próprio PSD. Ou seja, todos assistimos neste Congresso à transformação do PSD de centro-direita, para uma direita popu-
lista (Francisco Sá Carneiro não se sentiria confortável com estas políticas). Com os problemas de que a educação em Portugal padece, o primeiro-ministro decide falar de Cidadania, numa clara fuga para a frente e para fechar os olhos dos portugueses, que em muitos casos só já estão semiabertos. No tocante aos valores a ter em conta quando se fala de Cidadania, aqui deixo dois artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos:
Artigo 1° Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.
Artigo 2° Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional
tónio Leitão. Em democracia as mudanças são saudáveis, outro assunto pela positiva no congresso foi a coragem de Montenegro repescar a antiga ministra da saúde de Cavaco Silva, Leonor Beleza para primeira vice-presidente do partido, parabéns ao líder do partido e aplausos ao novo militante Sebastião Bugalho, é mais uma valia para o partido, jovem dinâmico e bem preparado para o futuro.
Depois do pouco que se viu do congresso, o PSD parece estar no bom caminho, com uma estratégia clara e uma direção focada nos desafios futuros. Com as medidas certas e candidatos bem preparados, o partido pode alcançar resultados positivos tanto nas eleições locais, quanto na corrida presidencial. Mas o mais importante é que continuem a governar para o bem do país e não envergar por bandeiras da oposição. Estão no poder para tentar fazer melhor, para isso foram escolhidos. Bom fim de semana.
ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação. Além disso, não será feita nenhuma distinção fundada no estatuto político, jurídico ou internacional do país ou do território da naturalidade da pessoa, seja esse país ou território independente, sob tutela, autónomo ou sujeito a alguma limitação de soberania.
São as ideologias descritas nestes dois artigos, as que no Congresso foram definidas como perigosas e que se devem evitar a todo o custo. Este discurso do Congresso do PSD sobre a disciplina de Cidadania é totalmente antiprogressista e ultraconservador. Ao contrário, esta Educação para a Cidadania contribui para a formação de pessoas responsáveis e mais solidárias sempre com o espírito democrático presente e nunca perdendo o sentido crítico.
Em jeito de conclusão, direi que a direita portuguesa é cada vez mais um perigo, bem concreto e bem real, para os valores democráticos.
"O PSD não precisa de se coligar com o Chega, se já se coligou com as suas ideias". Pedro Nuno Santos
O apego às raízes e a solidariedade dos emigrantes em prol dos Bombeiros: o exemplo dos “Amigos do Vale USA”
Um dos mais importantes pilares da proteção civil em Portugal, os Bombeiros desempenham um serviço fundamental em ações de socorro decorrentes de acidentes rodoviários, combate a incêndios, desastres naturais e industriais, emergência pré-hospitalar e transporte de doentes, assim como abastecimento de água às populações, socorros a náufragos, e inúmeras ações de prevenção e sensibilização junto das populações.
Ainda em meados do mês passado, numa fase crítica em que Portugal enfrentou dezenas de incêndios, em particular no Norte e Centro do país, ficou patente a coragem e a importância dos Bombeiros. Sendo que inclusive quatro “soldados da paz” tombaram em serviço da defesa e proteção das populações, o saudoso herói João Manuel dos Santos Silva, de 60 anos, durante o combate às chamas na freguesia de Pinheiro da Bemposta, no concelho de Oliveira de Azeméis, vítima de um problema cardíaco. E os saudosos e valentes Paulo Jorge Santos, Susana Cristina Carvalho e Sónia Cláudia Melo, quando o carro em que seguiam estes bombeiros de Vila Nova de Oliveirinha, foi apanhado pelas chamas no combate ao incêndio que lavrou no concelho de Tábua.
Exemplos de genuíno serviço de cidadania, às vezes sem o devido reconhecimento dos poderes políticos, as corporações de bombeiros em Portugal debatem-se constantemente com grandes dificuldades, resultantes da falta de meios financeiros, que em muitos casos entravam inclusive a prestação de serviços essenciais às populações.
Ao longo dos últimos anos, muitas destas dificuldades e entraves, agravados pelos contextos de debilidades económicas, têm sido mitigados e ultrapassados graças à generosidade de vários emigrantes portugueses, que um pouco por todo o território nacional são um apoio vital para o funcionamento de corporações e para a prossecução de relevantes serviços pres-
tados pelos bombeiros às populações. Um desses exemplos paradigmáticos encontra-se plasmado na dinâmica solidária da Associação Amigos do Vale USA, um grupo de emigrantes oriundos da freguesia do Vale, em Arcos de Valdevez, um concelho do Alto Minho fortemente marcado pelo fenómeno migratório como revelam as suas numerosas comunidades estabelecidas na França, Andorra, Venezuela, Canadá e Estados Unidos da América (EUA).
No seio da numerosa comunidade lusa nos EUA, segundo dados dos últimos censos americanos residem no território mais de um milhão de portugueses e luso-americanos, a Associação Amigos do Vale USA, assente no reiterado orgulho que os seus associados nutrem pelas suas raízes, tem ao
longo dos últimos anos vindo a assumir-se como uma genuína “família” da diáspora arcuense nos Estados Unidos. Com uma profunda dimensão de solidariedade e humanitarismo, os membros da associação luso-americana, naturais da vila raiana encravada no Vale do Vez, organizaram no início deste ano uma recolha de fundos a favor da Associação Humanitária dos Bombeiros da sua terra-mãe. Uma centenária corporação, fundada no ocaso do séc. XIX, que se constitui como uma peça estruturante no serviço prestado à população do concelho de Arcos de Valdevez, um dos quatro municípios que integram o Vale do Lima.
A angariação solidária decorreu em Newark, a cidade mais populosa do estado de Nova Jérsia, nos Estados Unidos, onde reside
uma das maiores e mais conhecidas comunidades portuguesas nos EUA. Mais de quatro centenas de emigrantes e luso-americanos, muitos deles com raízes arcuenses, marcaram presença num almoço solidário, no salão nobre do centenário Sport Club Português (SCP), uma vitrina da portugalidade na América, que contou com a presença de uma delegação da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Arcos de Valdevez. Além do almoço solidário que angariou 70 mil dólares, verba que permitiu à corporação humanitária arcuense adquirir uma ambulância de socorro pré-hospitalar, completamente nova, os representantes dos Bombeiros Voluntários de Arcos de Valdevez estiveram através do vereador lusodescendente Michael Silva, numa cerimónia de homenagem na Câmara Municipal de Newark. Nesta cerimónia de homenagem, que incluiu ainda uma visita às instalações dos Bombeiros de Newark nº 14, estiveram igualmente presentes Fernando Grilo e Joe Barros, presidente e vice-presidente da União de Clubes Luso-Americanos de New Jersey, Jack Costa, presidente da Assembleia Geral do Sport Club Português e dos Amigos do Vale USA, António Cardoso, diretor do Rancho Folclórico ‘Sonhos de Portugal’, de Kearny, e Emanuel Barros, presidente da Casa dos Arcos.
A ambulância de socorro pré-hospitalar ofertada pela comunidade emigrante dos EUA à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Arcos de Valdevez, foi oficialmente entregue e benzida no passado mês de agosto, o mês eleito por muitos emigrantes para regressarem às suas terras, e contou com a presença de membros da Associação Amigos do Vale USA, que tinham já no passado recente auxiliado nas obras da igreja local.
Como enalteceu no decurso da cerimónia oficial de entrega e bênção da viatura, no quartel da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Arcos de Valdevez, o representante da Liga dos Bombeiros Portugueses, António Cruz, são as comunidades “que acabam por minimizar os danos de subfinanciamento das corporações de bombeiros, quer ao nível autárquico, quer a nível nacional. São os cidadãos, uns mais perto, outros mais longe, que se lançam na ajuda dos bombeiros”.
A indecente externalização do controlo de migrantes
O anterior Governo britânico, do Partido Conservador, tentou enviar para o Ruanda os migrantes que chegavam ao país, mas a flagrante violação do direito internacional acabou por gorar esse propósito. Entretanto, o mesmo já aconteceu com a Itália, que deportou para a Albânia os primeiros migrantes, que deveriam ficar detidos em centros que ela própria paga e gere, mas que um tribunal mandou regressar a Itália, e lá voltaram de barco, sem saberem o seu destino. Além de esta prática ser inaceitável, é também um embaraço para a Comissão Europeia, que tem andado a promover o “modelo italiano” e tem estado muito ativa a entregar o controlo dos migrantes a países terceiros, pagando milhões de euros a países que violam de forma grosseira os direitos humanos, como a Líbia e a Tunísia.
Agestão das políticas migratórias na União Europeia diz muito sobre o estado em que se encontra este espaço que devia de ser de liberdade, solidariedade e humanismo e está cada vez mais dominado pelos populismos, pelo egoísmo e pela incapacidade de dar uma resposta à altura da nossa história e dos nossos valores.
A Europa está transformada numa fortaleza inexpugnável, cada vez mais fechada e menos humanista, em que os migrantes morrem pelo caminho ou são vítimas de tratamentos desumanos e degradantes que nos deviam envergonhar, às mãos de máfias e traficantes sem escrúpulos, enquanto a União Europeia fecha os olhos, apenas obcecada em conseguir que menos migrantes cheguem à Europa. Hoje impera uma visão securitária das sociedades, construída ao arrepio do direito internacional, negligente do respeito dos direitos humanos, muito marcada pela pressão da extrema-direita, sem empatia nem humanidade, assente na rejeição dos estrangeiros e dos migrantes, dividindo as nossas sociedades, não obstante a Europa estar em acentuado declínio demográfico e precisar desesperadamente de pessoas para trabalhar. A externalização da gestão das migrações é
uma prática indecente que viola os direitos humanos, que começou com a própria União Europeia quando entregou à Turquia o controlo dos migrantes sírios e afegãos que fugiam da guerra, da miséria e da repressão, para que não chegassem à União Europeia. Desde então, este tipo de acordos tem sido alargado a países como a Líbia e a Tunísia, alimentando máfias que enriquecem à custa do tráfico de seres humanos, mas sem diminuir as migrações na origem.
Em já muitos países da União Europeia, assiste-se a uma tendência muito preocupante para construir muros, fechar fronteiras, suspender o direito de asilo, externalizar os serviços e produzir legislações cada vez mais hostis para as organizações da sociedade civil de defesa dos direitos dos migrantes e proteção das suas vidas, em terra e no mar, não obstante as críticas muito duras de vários quadrantes, incluindo das Nações Unidas.
Falamos de países como a Hungria e a Polónia, mas também de Malta, Chipre, Dinamarca, Alemanha, Letónia e Lituânia, Bulgária. A Itália tem leis cada vez mais duras que dificultam imenso o trabalho das ONG que fazem busca e salvamento no Mediterrâneo, obrigando a que os desembar-
ques sejam feitos em portos mais distantes, confiscando barcos, aplicando multas e abrindo processos judiciais contra pessoas e organizações. A Europa está a gastar muitos milhões de euros com as suas políticas securitárias, uma boa parte para devolver os migrantes aos seus países de origem, apesar de muitos deles não serem seguros, pensando que assim está a utilizar uma estratégia de dissuasão eficaz.
A verdade é os migrantes só não chegam mais à Europa porque são travados no caminho, muitas vezes sofrendo todo o tipo de horrores, que passam pela prisão em condições indignas, tortura, violações, extorsão, abandonos no deserto, sobretudo em países como a Líbia e a Tunísia. Os poucos que acabam por ser aceites são pessoas vulneráveis, sobretudo menores não acompanhados, mulheres e vítimas de tráfico de seres humanos que conseguem sobreviver aos perigos das travessias.
O que se vê hoje na Europa são políticas cada vez mais agressivas e desumanas, que deixam às suas portas milhares de pessoas exaustas e traumatizadas, sem futuro nem país para viver, que passam os piores horrores pensando que iam ter uma vida melhor.
Salvar o nome Aida
Salvar o nome é salvar o nome que teus pais te deram; uma forma indireta, pois, de salvar os pais.
Gonçalo
M. Tavares
Chamo-me Aida, precedido de Maria, como acontecia a quase todas as meninas da minha geração. Aida foi sempre o nome a que respondi. Durante os meus 40 anos de serviço, em diferentes graus de ensino, nunca tive uma aluna com o mesmo nome. Também nunca conheci uma colega com o meu nome, durante toda a minha escolaridade, desde a escola primária ao ensino superior.
Uma vez por outra, e já adulta, cruzei com outra Aida no meu caminho. Perante esta estranheza, perguntei um dia a minha mãe a razão de me ter dado este nome.
Recebi como resposta que tinha sido uma forma de homenagear uma grande amiga sua que morrera de tuberculose. Naquela época, ainda se morria de tuberculose. Há pouco tempo, estive na Ilha de Santa Maria (Açores) a participar num colóquio. Assim que me abeirei da receção do hotel, dou de caras com uma empregada que tinha ao peito a identificação com o nome bem visível: AIDA. Quando lhe entreguei o meu cartão de cidadão, ao ver que tínhamos o mesmo nome, iniciou logo uma conversa fluída e solta, como se o nome comum fosse a senha para soltar o diálogo. Aproveitei para lhe manifestar a minha admiração por raramente encontrar alguém com o mesmo nome –uma xará, dizíamos no espaço em que fui criada. Disse-me logo que, nos serviços do hotel, havia também uma empregada chamada Aida.
Ao segundo dia do Colóquio, foi-me apresentada uma amiga de outra amiga igualmente com o mesmo nome. Mais uma vez manifestei a minha estranheza, pois se eu vivera uma vida inteira sem nenhuma Aida à minha volta, de repente, numa pequena ilha açoriana, de uma assentada só encontrei três. Tinha de encontrar uma explicação! Foi, então, que a última Aida desfez o mistério.
A sua mãe chamava-se Aida e tinha sido professora na ilha durante muitos anos. Durante esse período de docência, fora madrinha de casamento de vários casais e, posteriormente, madrinha de batizado dos seus filhos. Era esta a chave para o enigma! Num tempo em que as figuras mais importantes de qualquer freguesia eram o padre e a professora, o mais normal seria que os afilhados pusessem às filhas o nome da sua madrinha. Correspondia a perpetuar, no meio circundante, o prestígio de um nome que ia passando de geração para geração como um rótulo de qualidade. Por coincidência, também eu tinha sido afilhada da professora da terra, mas a vontade de minha mãe falou mais alto, caso contrário eu seria mais uma Felisbela à face da Terra. Não sei como teria gostado
mais de ter sido chamada, mas Felisbela teria sido um nome bem mais comum, sem qualquer margem de dúvida. O nome é uma marca da nossa identidade, uma espécie de código de identificação do direito de personalidade que carregamos para a vida inteira. É o chamamento a que respondemos de cada vez que o ouvimos, como se à nascença nos colocassem uma etiqueta.
Em situações institucionais (passaporte, compra de bilhetes e similares), é agora pedido o primeiro nome e o apelido. Vejo-me, por isso, confrontada com o meu Maria como se se tratasse de outra pessoa. São regras, e temos de as cumprir sob pena de pagarmos taxas suplementares para fazermos as respetivas alterações, como já me aconteceu numa viagem, por acaso, para a ilha do Pico(Açores).
Aida é um nome pequeno que, ainda por cima, tem duas vogais repetidas, ou seja, é composto apenas por três vogais e uma consoante. Independentemente do seu tamanho, um nome é mais do que um conjunto de letras. Consigo carrega uma história de vida - a nossa vida – testemunha de um legado a salvar.
COMUNIDADE
LiUNA Local 183 inaugura novas e grandiosas instalações
Foi em 1952 que a Local 183 arrancou com 400 trabalhadores, hoje é o maior sindicato de construção da América do Norte, com mais de 70.000 membros. O crescimento mais acentuado tem acontecido desde que o executivo liderado por Jack Oliveira foi eleito em 2011. Desde então, sente-se, de facto, a força e o poder da união.
Odia 18 de outubro ficará para a história desta organização – as novas e grandiosas instalações da LiUNA Local 183, localizadas em Vaughan, foram oficialmente inauguradas. Se dúvidas houvesse relativamente à importância deste dia, bastaria olhar para a lista de altas individualidades da política nacional e provincial, para se perceber que mais do que uma magnifica obra, este edifício simboliza a importância da LiUNA Local 183 para a sociedade canadiana. Para além dos membros do executivo, no palco onde foram proferidos os discursos estavam: o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, o premier de Ontário, Doug Ford, o ministro do trabalho de Ontário, David Piccini, o Presidente da LiUNA Internacional, Brent Booker, o ‘General Secretary-Treasurer’ Michael Sabitoni e o Vice-Presidente Internacional e Diretor Regional para o Canadá Central e Oriental na LiUNA, Joseph Mancinelli, Steven del Duca, mayor de Vaughan e o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário. Jack Oliveira não escondia a sua profunda satisfação e, aos jornalistas, classificou desta maneira o dia que se estava a viver –“Hoje é um dia histórico, um dia histórico para a Local 183, seus sócios e seus familiares. Porque isto é um produto deles. Isto é o que eles decidiram. Eu sou apenas a pessoa que eles puseram a liderar o executivo, ao fim do dia, isto é um produto deles, isto é, deles. Eu acho que este é um dia histórico. Isto hoje é só a inauguração, eles merecem isto e muito mais. Vamos ter outro projeto em breve para começar e acho que não vai ser o último. Temos aqui, graças a Deus,
muita terra para desenvolver nos próximos anos. Este dia... não há palavras para explicar. Acho que isto é um sonho para os nossos sócios. Ter muitos sócios é bom, mas temos que ter serviços para eles e acho que isto vai ser um edifício que vai ter aqui clínica médica, vai ter aqui uma MRI machine, vai ter aqui clínica dentária, vai ter aqui laboratórios para eles fazerem exames de sangue. Isto vai ser o que a gente diz “one stop shop” para os nossos sócios e acho que terá outros serviços eventualmente no futuro. De qualquer maneira, acho que estes são os primeiros passos, o que vocês estão a ver aqui, agora, daqui pra frente vamos começar a desenvolver o resto e esperamos quando tudo estiver completamente terminado, daqui a um ano ou dois, com os serviços todos a funcionar, que vocês voltem e realmente vejam o que isto é. Isto não é só um sindicato, não é só um escritório para os sócios, vai ser um centro para os nossos sócios e todas as necessidades que eles têm na vida. Seja de médicos, seja especialistas, vai haver aqui tudo. Acho que isto é muito importante para eles e nós continuamos a expandir em todo o lado.
Mas não se pense que as grandes obras da Local 183 vão ficar por aqui, no seu discurso perante todos os convidados presentes, com um sorriso largo no rosto, Jack Oliveira anunciou que em breve haverá mais um edifício, mesmo “do outro lado da estrada”, especialmente dedicado a um conjunto de pessoas, por quem Oliveira tem demonstrado sempre muita consideração – “nós não terminámos ainda... ali do outro lado da estrada vai nascer mais uma obra para os nossos sócios. É ali que nós vamos construir o LiUNA Local 183 Retiree Community Centre”.
Para finalizar e porque a memória deve ser eternizada, Jack Oliveira e Joseph Mancinelli, descerraram duas placas com os nomes dos respetivos pais, antigos membros da LiUNA, que ficarão assim, para sempre, ligados à história deste sindicato.
LiUNA
Local 183 entregou
Mais de 1 milhão em Bolsas de Estudo
O dia começou com a inauguração oficial das novas instalações da LiUNA Local 183 e terminou com a Gala de atribuição das Bolsas de Estudo a 119 estudantes, familiares dos membros do maior sindicato de construção de Ontário, num valor total superior a 1 milhão de dólares.
Ou seja, como explicou o luso-canadiano Jack Oliveira, Business Manager da Local 183, foi um dia virado para o futuro – “Hoje foi um dia muito histórico. Acho que é tudo sobre o sucesso da Local 183, dos nossos sócios, dos filhos deles. Acho que o nosso edifício, que está pronto para os próximos 50 anos de existência, ou mais, desta Local. E acho que aqui estamos a preparar os futuros líderes das comunidades. Sejam doutores, sejam advogados, sejam polícias, sejam engenheiros, tudo o que for. E acho que é uma
maneira também de retribuir aos nossos sócios e aos nossos pensionistas, através dos seus filhos ou netos. Acho que é muito importante a gente dar continuação a isto, que hoje em dia a vida não está fácil e eu acho que isto ajuda, não? E esperamos todos os anos continuar a fazer isto e cada vez melhor. Há 14 anos dávamos à volta de 200.000$, nos últimos dois anos já passou para mais de 1 milhão e esperamos que ultrapasse esses valores daqui para a frente, para continuarmos a ajudar mais e mais, os filhos e netos dos nossos sócios e os familiares em geral. Nós acreditamos na educação, achamos que é muito importante, costumo dizer que as pessoas bem informadas tomam melhores decisões quando vão para os trabalhos, de uma forma muito melhor. E acho que isso tudo contribui e faz as pessoas serem muito melhores pessoas na vida. E a mensagem que a LiUNA Local 183 passa com este apoio à educação é que
a educação é muito importante e achamos que devemos continuar a incentivar todos a terem uma boa educação”.
Também Joseph Mancinelli, vice-presidente da LiUNA sublinhou a importância do dia não só para a Local 183, mas também para a província de Ontário e para o próprio Canadá – “Esta noite é muito importante, porque não estamos apenas a celebrar os estudantes e os filhos e filhas dos nossos membros, mas estamos também a celebrar o futuro. O futuro do nosso país. Estes vão ser os futuros políticos. Vão ser os nossos médicos, os nossos enfermeiros, talvez os nossos trabalhadores, talvez as nossas empresas para as quais trabalhamos. É muito importante que façamos isto. Imaginem daqui a uns anos, quando estas pessoas estiverem a trabalhar na indústria e se lembrarem de que receberam uma bolsa de estudo da Liuna, como isto é importante. Foi uma noite maravilhosa. Tenho de vos dizer
que a minha parte preferida da noite é ver a cara dos pais, o orgulho que têm neles e nos seus filhos. É fantástico. Por isso, para mim, é uma das minhas noites preferidas do ano”.
Lucas foi um dos jovens que recebeu nessa noite a sua bolsa e à nossa reportagem mostrou bem como este momento tem uma enorme importância para a continuidade da sua formação académica “Para mim esta bolsa significa um pouquinho de mais vontade para fazer melhor na escola e para dizer a mim próprio – “se eu posso fazer isto, eu posso fazer mais na minha vida, eu posso fazer mais e melhor na escola”. Eu estava ainda na dúvida se queria ir mais para a frente nos estudos e esta bolsa está a puxar-me para seguir mais para a frente, para fazer o melhor que eu posso, porque está a mostrar-me que eu posso fazer isso”.
MB/MS
37 Anos de Tradição e de Juventude
No dia 19 de outubro, tivemos o privilégio de comemorar mais um marco desta bela jornada. Foi com muito orgulho e satisfação que presenciei as celebrações do 37º aniversário do grupo folclórico do Portuguese Cultural Centre of Mississauga, uma verdadeira homenagem
à cultura de Portugal Continental e Ilhas. Este grupo que representa todas as regiões, com seus trajes tradicionais e danças vibrantes, é composto por jovens dedicados que mantêm vivas as raízes portuguesas, contando sempre com o apoio sólido da direção do Centro Cultural Português de Mississauga. Neste percurso, também me encheu de alegria ver o grupo infantil brilhar com tanto talento e qualidade. Como convidado especial desta festa de aniver-
sário esteve o Rancho da Casa do Minho de Winnipeg que mostrou os seus valores na defesa do bom folclore, trajes bem compostos, excelente atuação, com rigor, simples e muito bem a representar a zona do Minho. Que assim seja sempre, unidos pela tradição e pelo amor à nossa cultura. Viva o folclore.
Foi servido um excelente jantar de aniversário, como assim a casa habituou os seus visitantes, com a animação a cargo do
Daniel Almeida e Tânia Barbosa, um duo que se recomenda, animam a festa e fazem os corações vibrar. Para quem gosta de dar ao pé, nada melhor que uma boa refeição e depois um pezinho de dança. Parabéns a toda a organização, em especial aos membros e toda a direção do Rancho. Augusto Bandeira/MS
Radio/Telethon angariou 520 MIL DÓLARES
A ideia surgiu no princípio deste ano –Frank Alvarez tomou a iniciativa de propor a realização de um Radio/Telethon para angariação de fundos para a Magellan Community Charities. Alvarez foi, de facto, o grande motor de todo este projeto e conseguiu um feito notável –juntou todos os órgãos de comunicação comunitários para ter a maior abrangência possível e, assim, conseguir chegar ao maior número possível de pessoas da comunidade portuguesa, residente na Grande Área de Toronto e não só.
Depois de muito trabalho, muitas noites sem dormir, contactos personalizados, muitas barreiras técnicas que foram sendo derrubadas, Frank Alvarez e as pessoas que se foram juntando ao projeto conseguiram ter tudo pronto para no sábado, dia 19 de outubro, às 8 horas da manhã, arrancar para o que veio a revelar-se um dia histórico para o Magellan.
O sol e até algum calor ajudaram à festa e durante 7 horas, Frank Alvarez conduziu a emissão, com o apoio, em permanência, de Manuel DaCosta (Chair do Board da Magellan) e, pontualmente, de outros colegas de vários órgãos de comunicação.
Os telefones começaram a tocar de imediato e foram precisos muitos voluntários para não deixar nenhuma chamada em espera. Os sorrisos começaram a rasgar-se à medida que a soma do valor angariado ia aumentando.
Foram muitas as caras conhecidas - políticos, empresários, profissionais das mais variadas áreas - que ao longo da manhã e princípio da tarde foram chegando ao 640 da Lansdowne Avenue, para dar o seu apoio ao projeto e sublinhar a importância de todos contribuirmos para seja efetivamente uma realidade dentro de uns três anos. De entre todos, destacamos a presença de alguém que, não sendo português, mostrou, com a sua presença naquela manhã, ter por este projeto um carinho especialJoseph Mancinelli. Pelo telefone, a Mayor Olivia Chow também deixou palavras de incentivo e mostrou uma vez mais o apoio da cidade à construção deste Lar culturalmente dedicado à comunidade portuguesa. De destacar também a presença de quem mais contribuiu para o arranque do sonho Magellan, em 2018 - Manuel DaCosta, Jack
Prazeres, John Peter Ferreira, Charles Sousa e Ana Bailão. Foram muitos os que saíram das suas casas com o intuito de dar, na medida das suas possibilidades. Muitos idosos, alguns já com dificuldades motoras, mas que fizeram questão de estar presentes num momento tão importante deste projeto. António Lopes foi o primeiro a entregar o dinheiro que trazia, para ajudar na angariação de fundos para o Magellan e disse-nos por que razão fez questão de, logo de manhã ir ao local onde vai nascer o Lar de cuidados continuados, dedicado aos portugueses – “a velhice é um posto. Nós temos que trabalhar para este grande projeto e ajudar. Quantos mais, melhor!”. Também Luís Mira pôs pés a caminho e entregou o seu donativo –“penso que isto é uma boa obra para todos. Tenho andado sempre a pensar em dar”. Estes são apenas dois nomes de muitos que compreenderam a mensagem – esta é uma obra de todos e para todos e, por isso, todos devemos contribuir, dentro das nossas possibilidades. Domingos Sereno também tirou parte da sua manhã para deixar uma generosa contribuição no valor de 10.000 mil dólares.
Os 520 mil dólares que se conseguiram com este Radio e Telethon mostram como a comunidade unida consegue atingir tudo a que se propõe. Este é um valor extraordinário, que anima todos os que voluntariamente tanto têm trabalhado para este projeto. O Radio e Telethon de 2024 terminou, mas a necessidade de apoio de toda a comunidade, não. Por isso, se quiser e puder dar a sua contribuição pode fazê-lo através do site da Magellan - https://magellancommunityfoundation.com/.
A propósito, não esqueçam que no próximo sábado, dia 2 de novembro, vai acontecer mais um evento de angariação de fundos para esta grande obra – uma Gala Dinner no Universal Event Space, Vaughan. Eis mais uma excelente oportunidade para fazer a sua doação e passar uma noite bem agradável ao som da Montreal Rhapsody Orchestra & Tea Valentina.
Para o final, renovamos os parabéns a todos os que fizeram parte da organização deste Radio/Telethon, encabeçados pelo incansável Frank Alvarez, pelo enorme sucesso desta iniciativa.
Polícia de York desmantelou uma rede criminosa que visava os campos de golfe de Ontário
O mistério do desaparecimento de carrinhos de golfe de campos de golfe em Ontário foi em grande parte resolvido depois de a Polícia Regional de York ter acusado várias pessoas envolvidas no que parece ser uma rede criminosa envolvida no tráfico de bens roubados. “São muito manhosos”, disse o Det. Const. Kyle Chalmers, que liderou a investigação. “São definitivamente espertos”.
Em junho, a CBC News noticiou pela primeira vez que mais de uma dúzia de campos de golfe em toda a província, muitos dos quais concentrados em zonas rurais a norte de Toronto, estavam cada vez mais frustrados com a falta de respostas ao desaparecimento mensal de carrinhos de golfe, suspeitos de serem vendidos no mercado negro. Agora, esperam que as detenções ponham fim à onda de roubos.
Na quarta-feira (23), a polícia anunciou a acusação contra quatro pessoas, incluindo tráfico de bens obtidos por via criminosa, roubo e arrombamento.
A polícia diz que a investigação, que começou em agosto, teve início com uma chamada de um campo de golfe que tinha 12 carrinhos roubados. Esse facto levou-os a identificar mais furtos cometidos pelas mesmas pessoas nas regiões de York, Durham, Waterloo e no condado de Simcoe.
Em meados de outubro, a polícia fez buscas em várias casas e armazéns em Gwillimbury Este, cerca de 60 km a norte de Toronto, e na cidade de Georgina, 25 km mais a norte.
Nessas buscas, encontraram o que descrevem como uma grande quantidade de bens roubados, incluindo 18 carrinhos de golfe no valor de quase 200.000 dólares, cartões raros de Pokemon e Magic: The Gathering no valor de 100.000 dólares e mais de dois quilos de canábis.
Chalmers disse que a polícia encontrou os carrinhos de golfe numa propriedade agrícola da zona, levados por um reboque fechado de caixa aberta. O arguido foi associado a pelo menos seis roubos de carrinhos distintos.
CBC/MS
LOCAL
Fundo em honra de uma mulher morta numa passadeira angaria mais de 144 mil dólares
As pessoas que conheciam Rachel Turner dizem que ela era o tipo de pessoa que queria sempre ajudar os outros e que via o melhor em toda a gente.
Foi o seu espírito altruísta e determinado, apaixonado por ajudar as pessoas à sua volta, que inspirou os pais e o namorado a criar um fundo de legado em sua memória, lê-se numa página GoFundMe aberta em seu nome.
A jovem de 22 anos morreu no hospital quatro dias depois de ter sido atropelada por um autocarro escolar numa passadeira nas estradas de Kingston e Kingswood, em The Beaches, a 9 de outubro. A polícia disse que está a decorrer uma investigação.
Anne-Marie Joyce, a proprietária de um ginásio de claques de que Turner fazia parte quando era adolescente, diz que a sua morte foi um choque para ela e para a comunidade de The Beaches devido à natureza aleatória e terrível da sua morte. Joyce descreveu Turner como uma lí-
der no seu grupo de ginástica que “era a primeira pessoa a defender qualquer um dos seus colegas de equipa ou algo em que acreditava”, daí que ache apropriado que o fundo fosse aberto em nome de Turner. “Ela era uma pessoa realmente compassiva e sempre quis ajudar ou encontrar um lugar onde pudesse fazer a diferença no dia de alguém”, disse Joyce. “Tendo este fundo em seu nome, penso que ela se sentiria honrada por ter sido capaz de ajudar de uma forma pequena na vida de alguém quando precisavam”. Numa declaração, a família disse que não estava pronta para uma entrevista, mas “gostaria de estender a nossa gratidão aos nossos estimados amigos pelo seu amor e apoio, e às pessoas de toda a comunidade pelos seus tremendos atos de bondade e generosidade”.
De acordo com a descrição do GoFundMe, Turner formou-se na Wilfrid Laurier University no início deste ano e pouco depois deixou a cidade para viajar para o estrangeiro durante sete meses com o namorado. Juntos visitaram a Austrália, a
Nova Zelândia e o Sudeste Asiático.
Até à data, o Rachel Turner Legacy Fund angariou mais de 144 000 dólares e, na descrição da página Web, diz-se que as receitas serão doadas a várias organi-
zações que “a Rachel teria apoiado”, incluindo as que ajudam os jovens a aceder a apoio na área da saúde mental e aconselhamento em situações de crise. CBC/MS
O governo federal anunciou recentemente um investimento de $2,7 milhões por meio do Enabling Accessibility Fund (EAF) para apoiar um projeto de infraestrutura na Luso Canadian Charitable Society em Mississauga, na província de Ontário.
Oprojeto aumentará a acessibilidade aos programas e serviços diários da organização para pessoas com deficiência como por exemplo: rampas acessíveis, elevadores, banheiros, ginásio e atualizações das salas multissensoriais, melhorando assim os serviços para pessoas com deficiência.
Kamal Khera, Ministra da Diversidade, Inclusão e Pessoas com Deficiência, enfatizou que investir em infraestrutura acessível e melhorar as instalações é crucial para permitir que todos os canadianos
com deficiência participem plenamente na sociedade. “Organizações como a Luso Canadian Charable Society, proporcionam um espaço seguro e de apoio para que as pessoas com deficiência alcancem o seu potencial. Tu e todos os presentes ouviram a importância desta esta organização, que não é somente um modelo em Mississauga, Hamilton e Toronto, mas para todos nós. A Luso faz um trabalho excelente em investir em projetos como estes, e é um caminho para melhorarmos a inclusão das pessoas com deficiência”disse Kamal Khera. A Ministra Khera juntou-se aos deputados locais Rechie Valdez, Charles Sousa, Peter Fonseca, responsáveis e utentes do centro, líderes comunitários para enfatizar a importância de promover a inclusão nas comunidades. Rechie Valdez, Membro do Parlamento por Mississauga - Streetsville e Ministra das Pequenas Empresas também
destacou esta iniciativa “O projecto da Luso Canadian Charable Society, é um exemplo das muitas razões pelas quais tenho orgulho de representar a nossa comunidade no Parlamento. Juntos, conseguimos fazer as coisas, incluindo tornar os programas e serviços na região mais inclusivos e acessíveis para todos.” O Membro do Parlamento por Mississauga -Cooksville, Peter Fonseca, mostrou-se muito orgulho “estou orgulhoso em saber que o governo federal tem a Luso como parceira e uma organização exemplo para todas outras dentro do Canadá”. Charles Sousa, Membro do Parlamento por Mississauga - Lakeshore, também repartiu o momento: “a Luso também é embaixadora da marca portuguesa neste país. A Luso contribui para um Canadá mais inclusivo. Tudo isso faz-me feliz”. Em representação da família Luso Canadian Charable Society, Jack A. Prazeres,
reafirmou a importância do dia “é bom saber que fomos lembrados e sermos reconhecidos pelo bom trabalho. Agradeço ao governo pela ajuda e relembrar que o governo não pode fazer isto sozinho. Instituições como as nossas devem existir e precisam constantemente de apoios”
Este investimento está alinhado aos esforços contínuos do governo para melhorar o acesso a serviços e programas comunitários para canadianos com deficiência, reforçando seu compromisso de construir espaços mais inclusivos e acessíveis em todo o país. Como resultado, projetos como o da Luso Canadian Charable Society continuarão a desempenhar um papel fundamental na criação de um Canadá mais inclusivo e acessível para todos.
The new College Street master plan...
The new College Street Master Plan is an ambitious initiative aimed at transforming the College Street area into a vibrant, accessible, and sustainable urban space. Here are some key highlights of the plan.
Enhanced Pedestrian Experience....
The plan prioritizes pedestrian pathways, promoting walkability throughout the area. Wider sidewalks, improved crosswalks, and the addition of pedestrian-only zones will create a safer and more enjoyable environment for foot traffic.
Green Spaces and Urban Parks....
A significant aspect of the master plan is the introduction of more green spaces. New parks and community gardens will be integrated into the streetscape, providing residents and visitors with areas to relax, socialize, and engage in recreational activities.
Bicycle Infrastructure....
To encourage eco-friendly transportation, the plan includes dedicated bike lanes and bike-sharing stations. This initiative aims to reduce reliance on vehicles and promote healthier commuting options.
Public Transit Improvements....
The Master Plan outlines enhancements to public transit services, including upgraded bus stops and better connectivity to existing transit networks. This is intended to make public transportation a more attractive option for daily commuters.
Cultural and Community Spaces....
Designated areas for community events, markets, and cultural activities are part of the plan. These spaces aim to foster community engagement, celebrate local culture, and provide platforms for artists and performers.
Sustainable Development Practices....
Sustainability is a core principle of the master plan. The initiatives include green building standards, energy-efficient lighting, and the use of environmentally friendly materials in new constructions to minimize the ecological footprint.
Traffic Management Solutions....
To address congestion, the plan proposes various traffic management strategies, including smart traffic signals and improved road layouts. These measures aim to enhance traffic flow and reduce delays.
Community Involvement....
A key component of the Master Plan is the emphasis on community involvement. Regular town hall meetings and workshops are planned to gather feedback from residents, ensuring that the development reflects the needs and desires of the community.
Economic Development Initiatives....
The plan aims to boost local businesses by creating a more attractive urban environment. This includes support for small businesses, improved storefront visibility, and the development of mixed-use spaces that encourage economic activity.
Timelines and Implementation....
The plan outlines a phased approach to implementation, with short-term and long-term goals. Initial projects will focus on immediate improvements, while more extensive developments will unfold over the coming years.
Conclusion....
The New College Street Master Plan represents a forward-thinking approach to urban development, emphasizing sustainability, community engagement, and improved quality if life. As the plan progresses, it promises to transform the area into a thriving hub that meets the needs of residents and visitors alike.
Novo plano de imigração visa estabilizar o crescimento da população e o mercado
imobiliário
O novo plano de níveis de imigração do governo federal estabilizará o crescimento populacional e aliviará a pressão sobre o mercado imobiliário, disse o Ministro da Imigração Marc Miller na quinta-feira (24).
Ogoverno está a reduzir o número projetado de novos residentes permanentes de 485.000 este ano para 395.000 em 2025, com cortes adicionais para 380.000 em 2026 e 365.000 em 2027. De acordo com o plano anterior, publicado em novembro último, o Canadá deveria admitir cerca de 500 000 pessoas em 2025 e 2026. O instituto de estatística canadiano informou em março que a população cresceu mais rapidamente em 2023 do que em qualquer outro momento desde a década de 1950.
Em todo o Canadá, a população aumentou em cerca de 1,3 milhões de pessoas entre 1 de janeiro de 2023 e 1 de janeiro de 2024. Segundo a Statistics Canada, 97,6 por
cento desse crescimento populacional resultou da imigração, com pouco menos de 472 000 imigrantes a instalarem-se no país no ano passado e o número de residentes temporários - a maioria dos quais são trabalhadores estrangeiros - a aumentar em cerca de 805 000.
O novo plano de níveis de imigração causará um declínio de 0,2% da população nos próximos dois anos, segundo um comunicado de imprensa do governo. O plano também “reduzirá o défice de oferta de habitação em cerca de 670 000 unidades” nos próximos anos. “Isso significa que não teremos de construir mais 670.000 unidades habitacionais até [2027]”, afirmou Miller. O anúncio de quinta-feira (24) surge depois de o governo ter anunciado em agosto que iria também reduzir o número de trabalhadores estrangeiros temporários no Canadá. Otava também já tinha reduzido o número de vistos de estudante emitidos pelo Governo.
CBC/MS
Queixa por discriminação racial contra um agente da polícia do Quebeque ainda não foi resolvida ao fim de 10 anos
Quando Emmanuel Abraham apresentou uma queixa por discriminação racial contra um agente da polícia de Terrebonne, Queens, há quase uma década, nunca pensou que ainda estaria à espera de ver se o agente seria punido. “Para mim, esperar 10 anos é uma loucura”, disse Abraham.
Poucos casos de discriminação racial chegam ao tribunal de ética policial do Quebeque. E para aqueles, como o caso de Abraham, que chegam, os críticos dizem que o processo longo e complexo desencoraja a apresentação de queixas.
Em dezembro de 2014, Abraham, que é negro, estava a conduzir no subúrbio de Terrebonne, em Montreal, quando foi mandado parar por um agente da polícia que lhe perguntou o que estava ali a fazer. A agente, Const. Stéphanie Lemay-Terriault, disse-lhe que tinha verificado a matrícula, que mostrava que o proprietário vivia em Montréal-Nord. Abraham, que tinha 18 anos na altura, explicou que o seu pai vivia em Terrebonne e que ele estava a regressar a casa da sua mãe em Montreal. Apresentou o comprovativo do
seguro e o livrete, mas Lemay-Terriault passou-lhe uma multa porque, segundo ela, o livrete estava amarrotado e ilegível. “Fiz a paragem correta, não acelerei, falei com ela de forma simpática”, disse Abraham. “Telefonei imediatamente ao meu pai e dissemos: 'Ah, não, desta vez não'”. Abraham contestou com sucesso a multa e apresentou queixa ao comissário de ética da polícia do Quebeque. Sentiu que tinha sido mandado parar por ser negro. Não é invulgar que os casos demorem anos a passar pelo processo de queixa, mas Fo Niemi, um ativista dos direitos civis que tem defendido as vítimas de discriminação racial, disse que nunca ouviu falar de um caso que tenha levado tanto tempo como o de Abraham para ser concluído. Ele não acredita que o gabinete do comissário de ética policial tenha recursos suficientes para agir rapidamente. No caso de Abraham, o agente foi acusado de infrações éticas - incluindo discriminação racial - mas foram necessários cinco anos para conseguir uma audiência no tribunal administrativo, que tem o poder de sancionar os agentes.
CBC/MS
Um Trudeau desafiante diz que vai continuar como líder depois da revolta da bancada
O primeiro-ministro Justin Trudeau disse na quinta-feira que vai continuar como líder, mesmo depois de 24 dos seus próprios deputados terem assinado uma carta a pedir-lhe que se demita para salvar o partido daquilo que as sondagens dizem poder ser uma derrota retumbante nas próximas eleições.
Falando aos jornalistas, Trudeau disse que não vai a lado nenhum, apesar das exigências de alguns deputados para que saia até 28 de outubro. “Como partido, sempre tivemos discussões sólidas sobre o melhor caminho a seguir. Continuaremos a tê-las comigo como líder”, afirmou Trudeau. “Temos de garantir que tomamos todas as medidas para derrotar Pierre Poilievre e impedi-lo de cortar os programas e serviços de que os canadianos necessitam. “Vamos ter grandes discussões sobre a melhor forma de liderar o Partido Liberal com medidas para contrariar a desinformação e a informação errada que Pierre Poilievre está a apresentar”.
Instado a declarar claramente se vai continuar como líder, apesar da oposição de alguns dos seus deputados, Trudeau disse que sim. “Estamos concentrados em ganhar as próximas eleições e temos uma grande equipa à nossa volta para o fazer”, afirmou. Trudeau considerou que a sua decisão de permanecer no partido foi mo-
tivada pelo desejo de bloquear o caminho de Poilievre para o poder e que, como líder do partido, está aberto a ouvir os deputados descontentes. Disse que Poilievre não está.
Questionado sobre se expulsaria algum dos deputados descontentes que lideraram a campanha contra a sua liderança, Trudeau passou a criticar o deputado conservador Jeremy Patzer, que participou no que ele chamou de “igreja anti-aborto de extrema direita” na Flórida no ano passado. Falou também do encontro de alguns deputados conservadores com um político alemão que foi acusado de minimizar os crimes nazis.
Apesar da promessa de Trudeau de se manter no cargo, existem ainda sérias dúvidas quanto à sua viabilidade como líder, dado o nível de descontentamento interno. Trudeau poderá iniciar uma campanha eleitoral prejudicado pelas dúvidas persistentes do seu próprio povo sobre a sua capacidade de vencer.
Para além dos 24 deputados que assinaram o documento a pedir a sua saída, Trudeau também ouviu diretamente cerca de 20 deputados na reunião da bancada do partido, que manifestaram a sua preocupação com a sua fraca posição nas sondagens. Após nove anos de governo, a popularidade de Trudeau caiu a pique entre os eleitores.
Estudo revela que o trabalho remoto reduz as emissões de gases com efeito
Os funcionários federais em Otava produziram menos 25% de emissões quando trabalharam remotamente, em comparação com os que trabalhavam a tempo inteiro no escritório, sugere um novo estudo, numa investigação que surge no momento em que um importante sindicato do sector público continua a insistir com o governo para que seja exigido mais trabalho no escritório.
Adiminuição das emissões associadas ao trabalho à distância foi ainda mais acentuada para os funcionários federais do Quebeque, onde as emissões foram 64% inferiores às dos trabalhadores presenciais, segundo o estudo, em grande parte devido ao facto de as casas da província serem mais eficientes do ponto de vista energético.
O relatório financiado pelo Governo, produzido pela Universidade de Carleton, em Otava, inquiriu 1500 funcionários públicos de três serviços governamentais, incluindo
CBC/MS
de estufa
a Agência de Receitas do Canadá, e analisou as emissões provenientes dos transportes, casas, escritórios e utilização da Internet. Os resultados surgem pouco mais de um mês após a entrada em vigor de novos requisitos para os funcionários federais, que obrigam os funcionários públicos híbridos a trabalhar no local pelo menos três dias por semana, em vez do anterior mínimo de dois dias.
De acordo com o novo relatório, um dia extra no escritório para um funcionário federal em Otava resulta numa média anual de 235 quilos adicionais de emissões de carbono. “Mais dias de trabalho híbridos são mais sustentáveis em comparação com o trabalho tradicional no escritório”, disse Farzam Sepanta, um dos investigadores por detrás do Estudo Carleton. Segundo ele, isso depende de os trabalhadores desenvolverem “hábitos e preferências sustentáveis em relação à sua casa [e] transporte”.
PORTUGAL
Óbito
Marco
Vandalismo Manifestação em Lisboa para exigir justiça pela morte de Odair Moniz
O movimento Vida Justa anunciou a realização de uma manifestação no Marquês de Pombal, em Lisboa, para reclamar justiça pela morte de Odair Moniz, o homem de 43 anos baleado pela polícia após uma perseguição policial na Amadora.
"Sem Justiça não há paz" é o lema da manifestação que terá início pelas 15:00 do próximo sábado no Marquês de Pombal, em Lisboa, organizada pelo Movimento Vida Justa, familiares e amigos de Odair Moniz, associações de moradores do bairro do Zambujal, onde residia a vítima, e de outros bairros da Área Metropolitana de Lisboa.
Paulo partiu “em paz e rodeado de todos os cuidados e amor"
Em comunicado, a família de Marco Paulo informou do seu falecimento, revelando “que partiu pacificamente”. Na mesma nota, é pedido respeito pela privacidade, adiantando que, “em breve, serão anunciadas as cerimónias fúnebres”.
“É com profunda tristeza que a família informa o falecimento de Marco Paulo, que partiu pacificamente, hoje, dia 24 na companhia dos seus entes queridos. Aos 79 anos terminou a sua batalha contra o cancro, em paz e rodeado de todos os cuidados e o amor da família, amigos e fãs”, lê-se no perfil de Instagram de Marco Paulo.
Na rede social, os familiares despedem-se “do homem lutador, sorridente e generoso, que ao longo de 58 anos marcou gerações e milhares de pessoas, tornando-se
um nome incontornável da música portuguesa”.
“A sua voz inconfundível e o seu talento permanecerão para sempre na memória daqueles que o acompanharam ao longo dos anos. Teremos saudades!”, acrescenta a nota.
No mesmo comunicado, “nesta fase de pesar para todos”, é pedido “que respeitem a privacidade da família e amigos mais próximos”. “Em breve serão anunciadas as cerimónias fúnebres, para que todos possam prestar uma última homenagem ao nosso grande amigo”, conclui a publicação.
Entre os mais próximos, está o afilhado, Marco António Coelho, que o falecido cantor via como o filho que nunca teve e cujo futuro acautelou no testamento.
JN/MS
"É preciso fazer justiça e condenar a morte de Odair Moniz pela polícia. Infelizmente, não é caso único. Há demasiados mortos nas nossas comunidades. É preciso acabar com a violência e a impunidade policial nos bairros. É preciso que as pessoas deixem de ser tratadas como não-cidadãos que podem ser agredidos e mortos", lê-se na nota publicada na página oficial daquele movimento na rede social 'facebook'.
Odair Moniz, de 43 anos e morador no Bairro do Zambujal, na Amadora, foi baleado por um agente da PSP na madrugada de segunda-feira, no Bairro da Cova da Mou-
ra, no mesmo concelho, e morreu pouco depois, no Hospital São Francisco Xavier, em Lisboa.
Segundo a PSP, o homem pôs-se "em fuga" de carro depois de ver uma viatura policial e "entrou em despiste" na Cova da Moura, onde, ao ser abordado pelos agentes, "terá resistido à detenção e tentado agredi-los com recurso a arma branca".
Entretanto, imagens CCTV captadas por uma câmara de vigilância, analisadas pela polícia Judiciária revelam que, no momento em que é morto a tiro, Odair Moniz não empunhava qualquer arma branca. Aliás, os dois agentes envolvidos no caso terão admitido aos investigadores da PJ que não foram ameaçados com uma arma branca, ao contrário do que sustentava o comunicado da PSP.
Desde a noite de segunda-feira registaram-se desacatos no Zambujal e, desde terça-feira, noutros bairros da Área Metropolitana de Lisboa, onde foram queimados autocarros, automóveis e caixotes do lixo. Mais de uma dezena de pessoas foram detidas, o motorista de um autocarro sofreu queimaduras graves e dois polícias receberam tratamento hospitalar, havendo ainda alguns cidadãos feridos sem gravidade. JN/MS
Miguel Reis nega que móveis da sua casa tenham sido pagos por Pessegueiro
O ex-presidente da Câmara de Espinho Miguel Reis, arguido no processo Vórtex, negou que os móveis da sua casa tenham sido pagos pelo empresário Francisco Pessegueiro, tal como sustenta a acusação do Ministério Público (MP).
"Ficou provado, como eu sempre disse desde o início, que não me pagaram móveis absolutamente nenhuns", disse Miguel Reis, no quinto dia do julgamento do processo Vórtex. O ex-presidente da Câmara de Espinho falava aos jornalistas à saída do Tribunal de Espinho, onde o empresário Francisco Pessegueiro, coarguido no processo, negou, durante a audiência de julgamento, ter pagado os referidos móveis, que, segundo o mesmo, estariam avaliados em cerca de 20 mil euros.
Em declarações aos jornalistas, Miguel Reis disse que este valor seria "imensamente inferior", mas não precisou quanto, nem conseguiu esclarecer se os móveis estavam totalmente pagos, assumindo algumas dificuldades em cumprir com os pagamentos, após ter sido detido e as suas contas terem sido arrestadas, no âmbito deste processo. O ex-autarca queixou-se ainda de o seu
nome e cargo terem sido "utilizados abusivamente para resolver problemas pessoais", que disse desconhecer, não esclarecendo se irá agir judicialmente contra essas pessoas. "Nunca pedi móveis nenhuns. Nunca me pagaram móveis nenhuns. Nunca pedi 50 mil euros nenhuns. Nunca intercedi no sentido de beneficiar o senhor Francisco Pessegueiro, nem outro empreiteiro", reiterou o ex-autarca. Desta vez, Francisco Pessegueiro corroborou as declarações de Miguel Reis, ao contrário do episódio do pedido dos 50 mil euros, onde o empresário contradisse o ex-autarca, afirmando que este lhe tinha pedido aquele valor para aprovar projetos urbanísticos, adiantando, no entanto, que nunca chegou a fazer o pagamento. "Se tivesse entregado os 50 mil, ele [Miguel Reis] teria de pagar as cadeiras e os móveis, porque então pagaria 70 [mil euros] e não era isso que estava previamente acordado. Isto foi uma coisa que me foi pedida a meio do caminho e que eu me disponibilizei a ajudar, mas não para pagar", declarou.
A acusação do MP refere que Miguel Reis aceitou os referidos móveis, no valor de 5.740 euros, a troco do deferimento de um projeto de arquitetura do carpinteiro que
executou o mobiliário, com mais um piso do que seria possível, com a intermediação de Francisco Pessegueiro.
O processo Vórtex está relacionado com "projetos imobiliários e respetivo licenciamento, respeitantes a edifícios multifamiliares e unidades hoteleiras, envolvendo interesses urbanísticos de dezenas de milhões de euros, tramitados em benefício de determinados operadores económicos". A operação culminou em 10 de janeiro de 2023 com a detenção do então presidente da Câmara de Espinho, Miguel Reis (PS), o chefe da Divisão de Urbanismo e Ambiente daquela autarquia, um arquiteto e dois empresários por suspeitas de corrupção ativa e passiva, prevaricação, abuso de poderes e tráfico de influências.
Em 10 de julho do mesmo ano, o Ministério Público deduziu acusação contra oito arguidos e cinco empresas, incluindo dois ex-presidentes da Câmara de Espinho, Miguel Reis e Pinto Moreira, que também viria a ser constituído arguido no âmbito deste processo, após ter sido ouvido no Departamento de Investigação e Ação Penal Regional do Porto.
Desacatos
lância. Revelou também que serão criadas “equipas multiforças” para combater “sem tréguas” o crime violento, o tráfico de droga e de seres humanos e a imigração ilegal. Anunciou ainda a criação de dois "centros de instalação temporária" - em Lisboa e no Porto - para imigrantes ilegais. Estas medidas levaram a Esquerda a acusar Montenegro de imitar o Chega. E até André Ventura concordou, queixando-se de que o primeiro-ministro estava a apropriar-se de “bandeiras” do seu partido e lembrando ainda que a AD até já fala em rever a disciplina de Cidadania. Montenegro desdramatizou: “Estamos a defender as bandeiras que interessam à população”.
Sobre a morte de Odair Moniz no bairro do Zambujal, o chefe do Governo disse partir do princípio de que a polícia atua dentro da “razoabilidade e legalidade”. Contudo, vincou que os agentes também estão “sob escrutínio”, lembrando que foi aberto um inquérito ao caso.
De manhã, a ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, falou em “distúrbios inadmissíveis” e garantiu que as autoridades “tudo farão para garantir a ordem”. Belém pediu que se resista à “tentação da violência”.
Primeiro-ministro promete mobilizar "o que tiver de ser mobilizado para acabar com isto". Tema da segurança é cada vez mais prioritário na agenda do Governo.
Oprimeiro-ministro avisou que não irá “pactuar” com a violência e que está preparado para “endurecer” medidas. Questionado sobre o que esse endurecimento poderá implicar, Luís Montenegro respondeu apenas: “Implica
aquilo que tiver de ser mobilizado para terminar com isto”. Antes, o PS tinha acusado o Governo de “défice” de comunicação e o Chega tinha pressionado o Executivo a ficar “incondicionalmente” do lado da polícia. “Não vamos pactuar com a violência, não vamos pactuar com o desrespeito pela ordem pública”, garantiu Montenegro. Embora realçando que as autoridades “têm sido muito competentes” a conter a violência, avisou: “Se, eventualmente, tivermos de endurecer
essa contenção, teremos de o fazer”. Foi nesse sentido, prosseguiu o primeiro-ministro, que o Governo pediu uma reunião com representantes da AML. O objetivo é “aprofundar a melhor maneira de suster estes episódios de violência”, garantindo o “interesse público”.
A segurança é um tema que Montenegro tem vindo a valorizar. No domingo (20), no congresso do PSD, esta foi uma das sete prioridades que elencou, ao anunciar o reforço do policiamento e da videovigi-
A líder parlamentar do PS, Alexandra Leitão, disse que devia haver “mais coordenação e explicação” da parte do Governo, para minimizar o “alarme social”. Ventura pediu “tolerância zero” com os tumultos e disse que o agente que baleou Odair Moniz devia ser “condecorado”. O PSD acusou Chega e BE de serem “extremistas” e a IL chamou-lhes mesmo “abutres”.
O BE disse que as balas “atingem mais depressa” os negros, o PCP pediu uma investigação “cabal” da morte de Odair e o Livre acusou Margarida Blasco de “acicatar ânimos”.
Guterres foi à reunião dos BRICS pedir a paz em Gaza, no Líbano e na Ucrânia
O secretário-geral da ONU, António Guterres, defendeu um "cessar-fogo imediato" em Gaza e apelou à paz no Líbano e na Ucrânia, ao intervir na reunião dos BRICS, bloco das principais economias emergentes. "Precisamos de paz em todo o lado. Precisamos de paz em Gaza com um cessar-fogo imediato e uma libertação imediata e incondicional de todos os reféns", disse Guterres durante a reunião, realizada na cidade russa de Kazan, onde terminou a cimeira dos BRICS, que teve como anfitrião o presidente russo, Vladimir Putin.
Na sua intervenção, e ainda sobre a situação no Médio Oriente e as várias frentes de combate (Gaza e Líbano), o líder da ONU disse ser necessário distribuir a ajuda humanitária de forma efetiva e fazer progressos "irreversíveis" para "acabar com a ocupação israelita" e implementar a solução de dois Estados (Palestina e Israel). "Precisamos de paz no Líbano, com uma cessação imediata das hostilidades, avançando na plena implementação da resolução 1701 do Conselho de Segurança", acrescentou Guterres, recentemente declarado "persona non grata" pelo Governo
Rússia
israelita, ao referir-se à resolução que colocou um fim a um conflito entre Israel e o movimento xiita libanês pró-iraniano Hezbollah em 2006.
Em solo russo, Guterres também apelou à paz na Ucrânia: "Uma paz justa, em conformidade com a Carta das Nações Unidas, o direito internacional e as resoluções da Assembleia Geral". A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
O secretário-geral da ONU apelou ainda a um acordo no Sudão e à defesa "dos valores da Carta das Nações Unidas, do Estado de Direito e dos princípios de soberania, integridade territorial e independência política de todos os Estados".
O grupo BRICS, fundado informalmente em 2006 e que realizou a sua primeira cimeira em 2009, inclui países que representam cerca de um terço da economia mundial e mais de 40% da população global. Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Etiópia, Irão, Egito e Emirados Árabes Unidos integram atualmente o bloco.
JN/MS
Deputados russos aprovam aumento de 30% nas despesas militares
Os deputados russos aprovaram, esta quinta-feira (24), em primeira leitura, o projeto de lei orçamental 2025-2027 que prevê um aumento de 30% nas despesas militares no próximo ano, em linha com a política do Kremlin centrada no esforço de guerra. Na câmara baixa do parlamento russo (Duma), 314 deputados votaram a favor do orçamento trienal, 78 abstiveram-se e um manifestou-se contra, segundo os resultados oficiais.
Otexto, que tem a segunda leitura prevista para 14 de novembro, deverá ser aprovado ainda pelo Conselho da Federação (câmara alta) antes da sua promulgação, dada já como certa, pelo presidente russo, Vladimir Putin.
O Kremlin (presidência russa) declara frequentemente que a ofensiva contra a Ucrânia, lançada em 24 de fevereiro de 2022, será bem-sucedida, quaisquer que sejam os custos económicos e humanos, apesar do apoio do Ocidente a Kiev.
Em setembro passado, Vladimir Putin foi claro sobre tal meta, ao afirmar que "refor-
çar a capacidade de defesa do país" e "integrar as regiões ocupadas da Ucrânia" são "prioridades".
Para isso, o Kremlin decidiu continuar os seus pesados investimentos no exército.
Os gastos com a defesa atingirão quase 13.500 mil milhões de rublos (cerca de 130 mil milhões de euros) em 2025, de acordo com o projeto de lei.
O orçamento militar nacional já tinha aumentado em quase 70% num ano, em 2024, representando este ano, com os investimentos em segurança, 8,7% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, de acordo com Vladimir Putin, um valor inédito na história moderna da Rússia.
Para equilibrar o orçamento ao nível do crescimento, o Governo russo prevê aumentar os impostos sobre os rendimentos elevados e as empresas a partir de 01 de janeiro, como forma de continuar a financiar a ofensiva na Ucrânia e as despesas que lhe estão associadas.
Abuso sexual
Trump acusado de abuso sexual por modelo que namorava com Epstein
Stacey Williams, ex-modelo apresentada, nos anos 90, a Donald Trump pelo então namorado, Jeffrey Epstein, acusou o magnata de a ter apalpado as mamas, as nádegas e colocado a mão na cintura. O caso já tinha sido exposto nas redes sociais, mas ganhou dimensão esta semana, num evento ligado à campanha de Kamala Harris.
Aex-modelo Stacey Williams, que namorou alguns meses com o milionário Epstein, acusou Donald Trump de abuso sexual, descrevendo o caso, que ocorreu no início dos anos 90, como um "jogo distorcido" entre os dois.
A revelação não é totalmente nova, mas foi reforçada durante um evento do grupo “Sobreviventes por Harris”, que apoia a candidatura de Kamala Harris à Casa Branca. Williams revelou que a agressão aconteceu em 1993. Enquanto dava uma caminhada com Epstein - que viria a morrer
Venezuela
na prisão, em 2019, enquanto aguardava julgamento por tráfico sexual - ele sugeriu que parassem na Trump Tower. Quando lá chegaram, ao cumprimentá-la, o magnata terá apalpado a modelo, que afirma ter ficado "profundamente confusa". "Pôs as mãos no meu peito", assim como na cintura e nas nádegas, descreveu, contando que tudo aconteceu enquanto os dois homens trocavam olhares e sorrisos. De referir que tinha sido Jeffrey Epstein a apresentá-la a Trump, meses antes, numa festa de Natal.
De acordo com o britânico "The Guardian", Karoline Leavitt, assessora de campanha do candidato republicano às eleições americanas, emitiu um comunicado a negar as acusações. "É óbvio que esta história foi inventada pela campanha de Harris", reconheceu.
O envolvimento entre Stacey Williams e Epstein terminou pouco tempo depois. JN/MS
Edmundo González agradece a "solidariedade" da Europa após ganhar Prémio
O candidato presidencial da oposição venezuelana, Edmundo González Urrutia, galardoado hoje com o Prémio Sakharov, agradeceu à Europa pela sua "profunda solidariedade" com o povo venezuelano. "Este prémio representa, acima de tudo, a profunda solidariedade dos povos da Europa para com o povo venezuelano e a sua luta para recuperar a democracia", afirmou o opositor político ao presidente Nicolás Maduro, de 75 anos, que vive exilado em Espanha desde 08 de setembro, numa mensagem publicada na rede social X.
Edmundo González e Maria Corina Machado, líder da oposição venezuelana, receberam o Prémio Sakharov para a Liberdade de Pensamento, atribuído pelo Parlamento Europeu e o mais importante prémio de direitos humanos da União Europeia.
"A luta ainda não terminou", prosseguiu Edmundo González, que manifestou também a "gratidão, orgulho e admiração" que sente pelos seus compatriotas que, "com o maior civismo, coragem e determinação, enfrentaram durante anos e continuam a enfrentar um regime que viola sistematicamente os direitos humanos".
"Os meus compatriotas foram os protagonistas da grande manifestação democrática que teve lugar a 28 de julho", referindo-se às eleições presidenciais na Venezuela.
"Apesar de milhões de pessoas terem sido impedidas de votar, as que o fizeram conseguiram ultrapassar todo o tipo de obstáculos", disse Edmundo González, acrescentando: "Não só conseguimos derrotar a ditadura nas urnas, como também conseguimos provar esta estrondosa vitória eleitoral".
Edmundo González, antigo embaixador da Venezuela em Buenos Aires, fazia referência à sua vitória nas eleições presidenciais como candidato da Plataforma Unitária, segundo a oposição, com mais de 67% dos votos, enquanto que Maduro, o presi-
Sakharov
dente em exercício, foi declarado vencedor com 52% dos votos.
Os dois opositores e vários observadores denunciaram a ocultação dos resultados oficiais por parte do regime venezuelano e contestaram a vitória atribuída ao presidente em exercício, Nicolás Maduro. Os resultados oficiais não foram reconhecidos pela União Europeia, pelos Estados Unidos e por vários países latino-americanos, que exigiram, em vão, que o Governo venezuelano apresentasse os relatórios das assembleias de voto para que pudessem ser verificados.
Edmundo González temia pela sua vida e fugiu da Venezuela a 8 de setembro, após um mês em clandestinidade, acabando por se refugiar em Espanha com a sua mulher.
O opositor foi alvo de um mandado de captura, após o Ministério Público ter aberto um processo por "desobediência à lei", "conspiração", "usurpação de funções" e "sabotagem".
María Corina Macho foi eleita candidata presidencial da oposição venezuelana pela Plataforma Unitária em 2023, mas acabou por ser desqualificada pelo Conselho Nacional Eleitoral e vive agora escondida no seu país.
A escolha dos dois opositores ao regime venezuelano para o Prémio Sakharov 2024 foi feita pelas delegações portuguesa e espanhola do Partido Popular Europeu (PPE) e depois incluído como proposta do grupo político.
Utentes de lar no Funchal tomaram banho com recurso a chaleiras por meses
A vice-presidente da Associação Living Care, responsável pela gestão do Lar da Bela Vista, no Funchal, admitiu que foram dados banhos aos utentes com recurso a chaleiras, mas assegurou que todos os cuidados de higiene foram garantidos.
Numa audição parlamentar na Comissão Permanente de Inclusão Social e Juventude da Assembleia Legislativa da Madeira, requerida pelo PS, Andreia Teixeira referiu que foram providenciados banhos aos utentes com recurso a chaleiras, devido a uma avaria da caldeira. Questionada pelos jornalistas após a audição, a responsável indicou que a situação foi resolvida, depois de "alguns meses" de banhos com recurso a chaleiras. Perante os deputados, Andreia Teixeira garantiu que "estão a ser assegurados todos os cuidados e toda a higiene" aos utentes, realçando igualmente que a instituição dispõe dos recursos humanos suficientes para dar as respostas necessárias aos idosos do lar.
O Lar da Bela Vista, cujo edifício apresenta um visível estado de degradação, tem sido alvo de várias críticas e denúncias públicas relacionadas com alegadas condições deficientes de funcionamento e assistência
aos utentes, sobretudo desde que a gestão transitou da esfera pública para o setor privado, em 2023. Interrogada pelos deputados, Andreia Teixeira refutou que haja atrasos nas refeições dos utentes, embora admita alguma "falha pontual", assim como negou as reclamações de medicação fora do prazo, citadas pela deputada do PS Marta Freitas. "Eu acho um pouco improvável atendendo a que nós estamos a receber a medicação todas as semanas", declarou, vincando, por outro lado, que o lar já está a cumprir "há alguns meses" o rácio de colaboradores alocados aos diversos pisos". "Não temos falta de pessoal de momento", assegurou a vice-presidente da Associação Living Care, reforçando: "Em momento algum os utentes deixaram de ter as atividades, em momento algum os utentes deixaram de ter apoio".
O Lar da Bela Vista, situado na zona leste do Funchal, foi construído na década de 70 para ser uma unidade hoteleira, mas nunca funcionou como tal e acabou por ser adaptado para se tornar um lar de idosos com gestão pública. Em julho de 2023, o Governo Regional transmitiu o imóvel e a sua gestão para a Associação Living Care.
NM/MS
Ponta Delgada solicita reforço de 75 agentes da PSP
A Câmara Municipal de Ponta Delgada reivindica um aumento do efetivo para a PSP e a aprovação do pedido de instalação do sistema de videovigilância como medidas importantes para aumentar o sentimento de segurança e reduzir os focos de criminalidade.
“Demos nota ao anterior Ministro da Administração Interna, mediante carta por mim subscrita, da necessidade de reforço urgente de 75 agentes da PSP para colocação imediata nas diversas esquadras do concelho de Ponta Delgada. Tive a oportunidade de reunir com a atual Ministra da Administra Interna, em agosto, onde voltei a solicitar o reforço de meios da PSP para Ponta Delgada. A instalação do sistema de videovigilância, que depende da autorização da Comissão Nacional de Proteção de Dados, também vai contribuir para aumentar a segurança”, informou Pedro Nascimento Cabral durante uma reunião com a população da freguesia de São Sebastião para debater questões relacionadas com
a segurança pública. O Presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada anunciou que reforçou o Departamento da Polícia Municipal, ontem, com 13 novos agentes, aumentando em 55% o seu número de efetivos. “Dentro daquela que é a sua esfera de competências, trata-se da ação possível por parte da autarquia em matéria de dissuasão do crime. Agora, é importante referir que a Polícia Municipal não tem competências legais para investigar crimes”, frisou.
Do leque de políticas municipais já em curso, Pedro Nascimento Cabral destacou que a autarquia implementou, de forma pioneira na Região, o modelo Housing First e que vai criar três novas valências para pessoas em situação de sem-abrigo, em articulação com o Governo dos Açores.
O presidente da câmara, garantiu, que o Município de Ponta Delgada continuará a dar “passos seguros e firmes” para devolver a dignidade a estas pessoas.
CA/MS
AUTONOMIAS
Operadores marítimos dos Açores felizes com áreas marinhas protegidas
A Associação dos Operadores Marítimos dos Açores (AOMA) congratulou-se com a aprovação do diploma regional que estabelece as áreas marinhas protegidas, considerando que é "essencial" para a sua "boa gestão".
AAssembleia dos Açores aprovou as alterações propostas pelo Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM) ao decreto legislativo que estrutura o Parque Marinho da região, estabelecendo a criação de áreas marinhas protegidas em 30% do mar do arquipélago.
Numa nota de imprensa, os operadores marítimos defendem que "assumir a necessidade de preservar, proteger e compatibilizar os usos do mar é essencial para a sua boa gestão e para a criação de oportunidades para todos e não apenas para 'alguns' ". "O mar não é dos pescadores. Sem um ecossistema saudável, vibrante e sustentável não haverá desenvolvimento económico e social nestas ilhas, sendo este um elemento vital para o setor marítimo-turístico, que já contribui de forma significativa para o PIB regional, para a criação de emprego qualificado e para a coesão nos territórios", refere a AOMA.
A associação salvaguarda que "não está (nunca esteve!) contra o setor da pesca, cujos profissionais respeita enquanto colegas", mas "não pode admitir que se desconsidere a grande oportunidade de mudança na economia da região". Deve-se evoluir "de um modelo de base exclusivamente extrativa para um modelo de base sustentável, com uma forte dinâmica dos serviços, nomeadamente o turismo", o que também constitui uma oportunidade para a pesca", defende. Para a AOMA, a "resistência à mudança não pode ser um impedimento para fazer o que deve ser feito", sendo que "proteger o mar dos Açores é uma missão de todos". Os operadores marítimos reconhecem ainda "o trabalho empenhado do Governo Regional, no âmbito do programa Blue Azores, através do processo participativo, que deve continuar a debater e a discutir as melhores formas de gerir e conservar o mar dos Açores, considerando o interesse de todos". No entanto, consideram que "é lamentável observar que os partidos e os seus representantes ainda mostram um desconhecimento profundo dos problemas", pois "seria de esperar mais responsabilidade nas suas afirmações e posições".
NM/MS
Complemento regional chega a 229 idosos de Câmara de Lobos
O investimento do Governo Regional, através do Complemento Regional para Idosos (CRI), atingiu, este ano, os 230 mil euros no concelho de Câmara de Lobos. De acordo com a secretária regional de Inclusão, Trabalho e Juventude, o complemento, criado pelo executivo madeirense para apoiar os idosos com pensões mais baixas, beneficiou em igual período 229 câmara-lobenses.
Ana Sousa, que falava numa sessão informativa sobre o referido apoio naquele concelho, alertou para o facto de o prazo de submissão das candidaturas ao Complemento Regional para Idosos acabar no próximo dia 31 de Outubro. A governante lembrou também que os interessados em receber este apoio podem-se informar e candidatar nas IPSS ou
Casas do Povo próximas da sua área de residência. Podem igualmente fazê-lo: nos serviços da Secretária Regional de Inclu-
são, Trabalho e Juventude, do Instituto de Segurança Social da Madeira, na Direcção Regional da Cidadania e dos Assuntos So-
ciais, na Loja do Cidadão ou no Centro Comunitário Regional.
Para sensibilizar os idosos e dar-lhes a conhecer este complemento, a secretaria regional de Inclusão, Trabalho e Juventude tem promovido sessões informativas um pouco por toda a Região. Hoje, em Câmara de Lobos, a iniciativa contou com a presença do presidente da câmara municipal, Leonel Silva.
“O Governo Regional atribuirá em 2024 a cada um dos beneficiários do Complemento Regional para Idosos o valor global de 1.320 euros. É um apoio importante criado para ajudar quem recebe pensões mais baixas”, afirmou, na ocasião, Ana Sousa, agradecendo o apoio do município de Câmara de Lobos na divulgação do CRI.
Rússia investiga alegações de que um avião de carga foi abatido no Sudão
Paramilitares sudaneses afirmaram ter abatido o jato, e as imagens do local da queda ligam-no aos Emirados Árabes Unidos.
Os diplomatas russos estão a investigar as alegações de que as Forças de Apoio Rápido (RSF na sigla original) paramilitares do Sudão abateram um jato de carga no Darfur, no extremo ocidental do país, na segunda-feira (21) à noite.
A Embaixada da Rússia em Cartum confirmou numa mensagem que os seus diplomatas estavam a investigar o incidente na região de Malha, no norte do Sudão, em Darfur, perto da fronteira com o Chade. A mensagem da embaixada refere que, na altura, poderiam estar russos a bordo. Em imagens amplamente divulgadas na Internet, os combatentes da RSF que celebram o incidente mostram um campo de destroços ainda em chamas antes de parecerem acenar com documentos de identidade em frente à câmara.
No entanto, os documentos apresentados nas imagens do local do acidente sugerem que o avião estava associado a uma companhia aérea anteriormente ligada aos esforços dos Emirados Árabes Unidos (EAU) para armar as RSF durante a guerra. Os Emirados Árabes Unidos têm negado repetidamente as informações de que estão envolvidos no conflito, apesar das provas em contrário.
As RSF estão em guerra com o exército sudanês desde abril de 2023. O Sudão tem estado instável desde que uma revolta popular forçou a remoção do ditador de longa data Omar al-Bashir em 2019. Al Bashir,
que está agora numa prisão controlada pelo exército, enfrenta acusações no Tribunal Penal Internacional por ter levado a cabo uma campanha genocida no início da década de 2000 em Darfur com os Janjaweed, precursores das RSF.
A curta transição para a democracia após a morte de Al Bashir foi anulada quando dois generais, o chefe do exército, general Abdel-Fattah Burhan, e o general Mohammed Hamdan Dagalo, das FPR, uniram forças para liderar um golpe militar em outubro de 2021, antes de se desentenderem e declararem guerra um ao outro 18 meses depois.
Enquanto as forças armadas sudanesas obtiveram o apoio do Irão, do Egito e da Ucrânia, as RSF obtiveram o apoio dos Emirados Árabes Unidos e da Rússia. O envolvimento destes representantes levou a que o Sudão se tornasse mais um campo de batalha entre as forças ucranianas e russas. Apesar dos repetidos desmentidos dos EAU, os peritos das Nações Unidas consideraram "credíveis" as acusações de que os EAU teriam armado as RSF. As autoridades dos Emirados Árabes Unidos não responderam de imediato a um pedido de comentário sobre o alegado abate do avião.
A guerra do Sudão já matou mais de 24.000 pessoas, de acordo com o grupo Armed Conflict Location and Event Data, que tem vindo a monitorizar a violência desde o início do conflito. O exército sudanês tem vindo a intensificar a sua ofensiva perto de Cartum, enquanto as forças aliadas ao exército têm lutado contra as RSF no Darfur.
EU/MS
Reino Unido devolve Ilhas Chagos às Maurícias
O Reino Unido vai devolver as Ilhas Chagos às Maurícias, pondo fim a uma disputa de décadas sobre o futuro do antigo território britânico, anunciaram os dois países numa declaração conjunta.
Uma ressalva ao acordo continua a ser a ilha de Diego Garcia, que o Reino Unido e os EUA utilizam como base militar. Os dois governos acordaram que a ilha permanecerá sob a jurisdição do Reino Unido e dos Estados Unidos durante os próximos 99 anos, a fim de assegurar a continuidade do seu funcionamento.
O Reino Unido e as Maurícias celebraram o anúncio como "um momento seminal nas nossas relações e uma demonstração do nosso empenho duradouro na resolução pacífica de litígios e no Estado de direito".
As Ilhas Chagos são uma série de 60 ilhas remotas estrategicamente agrupadas no Oceano Índico. Outrora parte da colónia britânica das Maurícias, Londres comprou o arquipélago às Maurícias em 1968, no âmbito do seu processo de descolonização. No entanto, o Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) aconselhou o governo do Reino Unido, em 2019, que esta aquisição era ilegal.
O Reino Unido desafiou a decisão consultiva de que estava "sob obrigação" de renunciar ao controlo, sublinhando que não era vinculativa.
A base militar no atol tropical de Diego Garcia foi um ponto de discórdia no acordo. Quase 1500 residentes foram expulsos na década de 1970 para dar lugar à sua criação, numa ação que a Human Rights Watch
condenou como um "crime contra a humanidade".
O acordo afirma que o seu objetivo é "resolver os erros do passado", manifestando a esperança de que os que foram expulsos e os seus descendentes, que vivem agora principalmente no Reino Unido, nas Maurícias e nas Seychelles, tenham o direito de regressar às ilhas. Acrescentou ainda que a República da Maurícia seria agora livre de implementar um programa de reinstalação para as pessoas anteriormente desalojadas, embora isso excluísse Diego Garcia.
A base da Marinha dos EUA em Diego Garcia foi construída na década de 1970 e fornece o que as autoridades americanas descreveram como "uma plataforma quase indispensável" para operações de segurança no Médio Oriente, no Sul da Ásia e na África Oriental. O governo britânico afirmou que, sem o acordo, o funcionamento seguro da base militar estaria ameaçado. Tanto o Reino Unido como os Estados Unidos saudaram o acordo, que o ministro britânico dos Negócios Estrangeiros, David Lammy, afirmou que "acabaria com qualquer possibilidade de o Oceano Índico ser utilizado como uma perigosa rota de migração ilegal para o Reino Unido, bem como garantiria a relação a longo prazo entre o Reino Unido e as Maurícias, um parceiro próximo da Commonwealth".
O presidente dos EUA, Joe Biden, considerou o acordo "histórico", acrescentando que a base de Diego Garcia era vital para preservar a "segurança nacional, regional e global”.
PT/MS
Venâncio Mondlane convoca dois dias de paralisação e manifestações pacíficas
O candidato presidencial Venâncio Mondlane convocou dois dias de paralisação e manifestação "pacífica" nacional em Moçambique. "Vamos sacrificar dois dias das nossas vidas para que todos nós nos manifestemos. E não precisamos de informar a polícia, o município", anunciou Venâncio Mondlane, através de uma comunicação de mais de 45 minutos na rede social Facebook.
"O país nestes dois dias deve ficar parado", afirmou, descrevendo esta como a segunda etapa do que denomina de "roteiro revolucionário" de Moçambique, insistindo que a CNE se prepara para anunciar "resultados profundamente falsos". "Não é o que o povo votou. Isso está claro", afirmou, numa alusão ao apuramento dos resultados ao nível das províncias, que dão a vitória à Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo, no poder), e ao seu candidato presidencial, Daniel Chapo, com mais de 60% dos votos.
Na intervenção, que descreveu ser feita a partir de "parte incerta", Venâncio Mondlane disse estar a convocar para estes dois dias "manifestações em todos os bairros, distritos e postos administrativos" do país, e como um "presente" para a CNE.
As comissões distritais e provinciais de eleições já concluíram o apuramento da votação, que segundo os anúncios públicos dão vantagem à Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo, partido no poder) e ao candidato presidencial que o partido apoia, Daniel Chapo, com mais de 60% dos votos, embora o candidato presidencial Venâncio Mondlane conteste esses resultados, alegando com os dados das atas e editais originais da votação.
Após o duplo homicídio de Elvino Dias, advogado de Mondlane, e Paulo Guambe, mandatário do Podemos, partido que o apoia Mondlane, o candidato convocou também a realização de marchas pacíficas em Moçambique, que foram dispersas com tiros para o ar e gás lacrimogéneo em Maputo.
Pelo menos 16 feridos em tumultos entre polícia e manifestantes
Pelo menos 16 pessoas ficaram feridas durante confrontos entre a polícia e manifestantes ocorridos na segunda-feira (21) em Maputo, anunciou o Hospital Central de Maputo (HCM), a maior unidade do país. "Em relação ao tumulto de ontem, nós tivemos a entrada de 16 pacientes, dos quais cinco ficaram internados nos diferentes serviços do nosso hospital", disse Dino Lopes, diretor do Serviço de Urgência de Adulto no HCM, durante uma conferência de imprensa. Segundo o responsável, o HCM recebeu três mulheres e 13 homens feridos durante os confrontos na capital moçambicana e do total de 16 entrados, 11 tiveram alta hospitalar. "De uma forma geral, todos os cinco pacientes que foram internados estão colaborantes, estáveis e com níveis de consciência aceitável, no sentido de que eles comunicam devidamente, então estão fora de perigo", referiu o médico
especialista em medicina de emergência. A avenida Joaquim Chissano foi o centro de protestos, próximo do local onde na sexta-feira (18) ocorreu o duplo homicídio de dois apoiantes de Venâncio Mondlane, incluindo o seu advogado, Elvino Dias, e para onde o candidato presidencial tinha convocado a saída de uma manifestação, que nunca chegou a acontecer devido à forte intervenção da polícia. Os apoiantes de Venâncio Mondlane que contesta igualmente os resultados preliminares das eleições gerais de 9 de outubro, levaram os protestos para vários bairros, no centro da cidade e nos subúrbios, como Polana Caniço, Xiquelene e Maxaquene, onde a polícia também realizou disparos e lançamento de gás lacrimogéneo para dispersar qualquer concentração.
DN/PT
Após 'veto' do Brasil, nem a Rússia se levantou pela Venezuela no Brics
Nem a Rússia, de Vladmir Putin, o maior entusiasta do ingresso da Venezuela no grupo de países parceiros do Brics, se levantou para defender o pleito de Nicolás Maduro diante das restrições apresentadas pelo Brasil nas reuniões que antecederam a divulgação da lista de nações que devem passar a apoiar o bloco. O Brics, fundado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, promove uma série de reuniões esta semana em Kazan, na Rússia. Uma das principais pautas é a expansão do bloco, com adesão de cerca de 12 países parceiros. Venezuela e Nicarágua estavam entre os que pleiteavam o posto. Nas reuniões que antecederam a divulgação, ontem, da lista de países que podem passar a apoiar o Brics, o time do Brasil externou com firmeza um veto completo à Nicarágua, país onde o ditador Daniel Ortega expulsou o diplomata brasileiro e passou a perseguir religiosos e opositores, e também restrições à Venezuela.
As restrições da delegação brasileira foram ouvidas pelos demais países fundadores. Segundo fonte diplomática, nenhuma nação, nenhum representante dos demais membros, nem da Rússia, de Putin, manifestou "poréns" à fala do Brasil. Num gesto a Lula, Putin já apresentou a lista de países candidatos a parceiros sem o nome da Venezuela na ata. O processo ainda não está finalizado, mas uma reversão de cenário pró-Maduro é vista como muito improvável. Ainda assim, Maduro desembarcou em Kazan para falar por seu país.
G1/MS
Puxada por aumento na energia, prévia da inflação oficial fica em 0,54% em outubro
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que mede a prévia da inflação oficial, ficou em 0,54% em outubro deste ano. A taxa é superior às observadas nas prévias de setembro deste ano (0,13%) e de outubro do ano passado (0,21%).
Na prévia de outubro, a alta do IPCA-15 foi puxada principalmente pelo grupo de despesas habitação, que teve inflação de de 1,72%, puxado principalmente pelo aumento de 5,29% na energia elétrica residencial. O motivo é a vigência da bandeira tarifária vermelha patamar 2, a partir de 1º de outubro.
Segundo dados divulgados nesta quinta-feira (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA-15 acumula taxa de 3,71% no ano. Em 12 meses, a taxa acumulada chega a 4,47%, acima dos 4,12% apurados na prévia de setembro. Os alimentos também tiveram impacto importante na taxa do IPCA-15, com um aumento de preços de 0,87%, devido a altas de produtos como do contrafilé (5,42%), do café moído (4,58%) e do leite longa vida (2%), além da alimentação fora do domicílio (0,66%).
Outros grupos de despesa com alta de preços foram saúde e cuidados pessoais (0,49%), despesas pessoais (0,35%), comunicação (0,40%), artigos de residência (0,41%), vestuário (0,43%) e educação (0,05%).
Band/MS
Projeto desenvolvido no Recife será destaque na próxima
Conferência da ONU sobre o clima
Um projeto desenvolvido no Recife vai estar em destaque na próxima Conferência da ONU sobre o clima. O telhado de um antigo casarão no coração da capital pernambucana virou uma horta orgânica que alimenta 500 famílias carentes das comunidades do Coque, Avenida Sul, Roque 2, Roque 3 e Joana Bezerra todo ano.
Batizado de “Telhado Eco Produtivo –semeando novos horizontes”, o projeto criado há 5 anos é um sucesso em Recife (PE) e vem sendo mantido pela ONG Comunidade dos Pequenos Profetas.
Vista do alto, é de chamar a atenção. Uma horta no telhado de um casarão centenário no bairro de São José, no Centro Histórico do Recife. Lá, cerca de 80 crianças aprendem a lidar com a terra, produzindo alimentos orgânicos em um canteiro de 400 m².
De 15 em 15 dias, as mães das crianças do projeto colhem e levam para casa parte da produção: legumes, verduras, temperos.
A iniciativa despertou o interesse de um alemão que veio passar férias no Brasil e decidiu ficar. O fotógrafo Hans von Manteuffel mora no Recife há 35 anos e viu no projeto social da Comunidade dos Peque-
nos Profetas um exemplo grandioso que merecia ser divulgado.
Uma das fotos dele está entre as três selecionadas no concurso da ONU sobre transformação urbana. Elas vão ser apresentadas na COP29, a maior conferência do mundo sobre mudanças climáticas, que acontecerá em Baku, no Azerbaijão, em novembro de 2024.
"A imagem traz esperança, traz que é possível, com poucas coisas, criar um mundo melhor e trazer uma vida mais fácil para a população carente”, afirma o fotógrafo Hans von Manteuffel.
TS/MS
Antonio Cicero, escritor membro da ABL, morre na Suíça e deixa carta de despedida
O escritor e compositor Antonio Cicero, membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), morreu, na manhã desta quarta-feira (23), na Suíça. Ele sofria do mal de Alzheimer e se submeteu a um procedimento de morte assistida.
Ocrítico literário e filósofo deixou uma carta explicando a decisão.
Ele era carioca e tinha 79 anos. A informação da morte foi confirmada pela ABL, onde o autor ocupava a cadeira 27 desde agosto de 2017.
Na semana passada, Cicero foi para Paris com o companheiro, Marcelo Pies, e de lá para Zurique.
Marcelo revelou a amigos que Cicero vinha planejando há algum tempo a ida à Suíça, mandando documentos e informações à clínica – e não queria que ninguém soubesse.
“Passamos alguns dias em Paris para ele se despedir da cidade que tanto admirava”, disse Marcelo, que mandou aos amigos a carta de despedida.
O artista era irmão da cantora e compositora Marina Lima. Na voz dela, poemas seus ficaram famosos em todo o país. Entre as canções de sua autoria estão "Fullgás", "Para Começar" e "À Francesa".
Antonio Cicero também é coautor de "O Último Romântico", célebre na voz de Lulu Santos. Ele também teve parcerias com Waly Salomão, João Bosco, Orlando Morais e Adriana Calcanhotto.
Carta de Antonio Cicero:
"Queridos amigos, Encontro-me na Suíça, prestes a praticar eutanásia. O que ocorre é que minha vida se tornou insuportável. Estou sofrendo de Alzheimer.
Assim, não me lembro sequer de algumas coisas que ocorreram não apenas no passado remoto, mas mesmo de coisas que ocorreram ontem.
Exceto os amigos mais íntimos, como vocês, não mais reconheço muitas pessoas que encontro na rua e com as quais já convivi.
Não consigo mais escrever bons poemas nem bons ensaios de filosofia.
Não consigo me concentrar nem mesmo para ler, que era a coisa de que eu mais gostava no mundo.
Apesar de tudo isso, ainda estou lúcido bastante para reconhecer minha terrível situação.
A convivência com vocês, meus amigos, era uma das coisas – senão a coisa – mais importante da minha vida. Hoje, do jeito em que me encontro, fico até com vergonha de reencontrá-los.
Pois bem, como sou ateu desde a adolescência, tenho consciência de que quem decide se minha vida vale a pena ou não sou eu mesmo.
Espero ter vivido com dignidade e espero morrer com dignidade.
Eu os amo muito e lhes envio muitos beijos e abraços!"
G1/MS
SPORTING E F.C. PORTO CUMPREM
VITÓRIA FAZ HISTÓRIA BENFICA DESILUDE NA LUZ
Proença pode vir a ser candidato à presidência da FPF
NBA cada vez mais sob domínio estrangeiro
Raptors thumped on home court by Cavaliers in season opener
Às segundas-feiras, Sérgio Esteves, do FC Porto, Vítor Silva, do SL Benfica, Sérgio Ruivo, do Sporting CP, Francisco Pegado é o árbitro desta partida onde nada, nem ninguém ficará Fora de Jogo.
Todas as segundas-feiras, às 6 da tarde, no Facebook da Camões Radio.
Não fique Fora de Jogo.
entram em campo, fazem remates certeiros e defesas seguras.
I LIGA
Rescisão com Schmidt custa entre dez a 12 milhões de euros
O Benfica e Roger Schmidt estão perto de chegar a acordo com vista à rescisão de contrato, mais de um mês e meio depois da saída do alemão do comando da equipa.
De acordo com a CNN Portugal, os encarnados vão pagar um valor entre os 10 e os 12 milhões de euros ao treinador, sendo que o pagamento da indemnização pode ser feito em duas ou três tranches.
Nestes valores estão também incluídas as indemnizações a pagar à restante equipa técnica de Schmidt.
Refira-se que o germânico, de 57 anos, tinha contrato com as águias até 2026, mas os maus resultados no arranque da presente temporada precipitaram a saída antes do fim do vínculo.
MF/MS
Creditos: DR
«Viana não vai ao balneário na semana do jogo com o Manchester City»
Hugo Viana vai deixar o cargo de diretor desportivo do Sporting no fim da temporada e mudar-se para o Manchester City no próximo verão.
Asaída do dirigente para Inglaterra foi, naturalmente, um dos temas da conferência de imprensa de Ruben Amorim.
O técnico negou que irá acompanhar Hugo Viana e insistiu que a estrutura do futebol profissional dos leões não sofreu alterações.
«Está a falar do Hugo Viana no Man. City. Eu no City? São rumores. O Viana será sempre um grande amigo, mas o percurso profissional um dia será diferente. Uma coisa não leva à outra. O foco é que nada mudou no Sporting. O Viana só vai sair no fim da época e até lá, está a trabalhar como diretor desportivo. Não há mudança nenhuma nesse aspeto, há apenas uma preparação do clube para a saída dele. É a única coisa que está certa», começou por dizer em véspera do duelo da Taça frente ao Portimonense.
«O Viana era o primeiro a não querer que isto se soubesse nesta altura, mas foi a melhor forma que todos encontraram para acabar com a suposta novela. Nada mudou. O foco está nesta época. O que interessa é ganharmos os nossos jogos. A única coisa
que sabemos é que o Viana para o ano não está connosco», acrescentou. Perante a insistência no tema, Amorim acabou por dizer, em jeito de ironia, que vai impedir Hugo Viana de entrar no balneário do Sporting na semana do jogo contra o Manchester City, a contar para a Liga dos Campeões.
«A única coisa que mudou é que o Hugo Viana vai sair no final da época. Mas nada, nada no Sporting mudou. Portanto, tudo continua igual até fim da época. Obviamente que o Viana, na semana do City, não vai estar disponível para entrar no balneário, vou deixá-lo um bocadinho de fora para não criar conflitos», partilhou, sorrindo de seguida.
O treinador explicou ainda o timing da notícia da saída do diretor desportivo. «Sei que o Viana vai ser diretor desportivo até ao final da época. É o nosso diretor desportivo, vai trabalhar para o nosso clube. O que se sabe é que ele vai sair. Saiu mais cedo para não se criar uma novela. Acontece em todas as empresas. Há uma preparação dos dois clubes, há uma troca nas estruturas. O Viana quer ganhar mais do que toda a gente, por exemplo, ao City. Estamos todos no mesmo barco. Nada se vai mexer na nossa estrutura ao longo da época», concluiu. MF/MS
CD arquiva caso de corrupção no
Casa Pia
Vitória SC 2-2 Boavista
Farense 1-0 Estoril
Nacional 0-0 Benfica
FC Porto 2-1 Braga
9ª JORNADA (HORA EM PORTUGAL)
25 de outubro
Casa Pia 18:45 Nacional
Santa Clara 20:45 Gil Vicente
26 de outubro
Estoril 15:30 Arouca
Boavista 18:00 Moreirense
Famalicão 20:30 Sporting
27 de outubro
Braga 15:30 Farense
Benfica 18:00 Rio Ave
Estrela 20:30 Vitória SC 28 de outubro
AVS 20:15 FC Porto
Estoril-FC Porto O Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol anunciou, esta quarta-feira, que arquivou um processo aberto por suspeitas de corrupção num embate entre o Estoril e o FC Porto, relativo à temporada de 2017/18.
Falamos de um jogo que foi disputado a 15 de janeiro de 2018 e que foi interrompido ao intervalo, quando o FC Porto perdia por 1-0, devido a problemas estrutural de uma das bancadas do Estádio António Coimbra da Mota. O jogo acabaria por ser retomado, a 21 de fevereiro, e os visitantes viraram o resultado para 3-1.
A abertura do processo resultou de uma denuncia anónima junto da Procuradoria Geral da República e de notícias vinculadas pela comunicação social que davam conta de uma transferência do FC Porto para as contas do Estoril. O CD da FPF entendeu, agora, «arquivar o processo de inquérito por não se afigurar que a solicitação de novas diligências de prova pudesse alterar o sentido do Relatório Final proposto pela Comissão de Instrutores da Liga e tendo ocorrido o arquivamento do processo criminal que incidia sobre o mesmo objeto».
com bis do espanhol Alarcón
O FC Porto B bateu o Mafra por 2-1, numa vitória conseguida já nos descontos, em jogo realizado no Olival na tarde desta quarta-feira.
Num jogo em que os portistas tiveram maior ascendente, o grande destaque individual vai para o jovem espanhol Ángel Alarcón, extremo que bisou na partida (82m e 90+1m). Foram os primeiros tentos do ex-Barcelona com a ca-
II LIGA - CLASSIFICAÇÃO
misola dos portistas.
Pelo Mafra, marcou Guilherme, aos 25 minutos, com assistência de Beni. Desta forma, o FC Porto B, orientado por João Branão, arrecadou o primeiro triunfo da época e saiu da última posição, obtendo sete pontos, e sobe para cima da 'linha de água'. O Mafra conserva os mesmos seis e baixa para os lugares 'vermelhos'.
MF/MS
Rui Duarte é o novo treinador do Marítimo
Rui Duarte foi oficializado, este domingo, como o novo treinador do Marítimo.
Através das redes sociais e em comunicado, os insulares anunciaram o sucessor de Jorge Silas, que na última quarta-feira pediu a demissão, por motivos pessoais. Além disso, o clube informou ainda que o técnico assinou um contrato válido até ao fim da temporada.
Recorde-se que Rui Duarte é o terceiro
treinador do Marítimo, na presente época, depois de Fábio Pereira, que deixou o cargo após a quarta jornada da II Liga e Jorge Silas.
A formação insular ocupa a quinta posição da II Liga, com 12 pontos somados, os mesmos do Leixões, que é quarto classificado. O jogo de estreia de Rui Duarte acontece no próximo domingo, às 14h, na visita ao Felgueiras.
MF/MS
RESULTADOS - 8.ª JORNADA
União de Leiria 1-3 Felgueiras 1932
Tondela 2-1 Leixões
Alverca 2-2 Penafiel
Viseu 0-2 Marítimo
Paços Ferreira 1-0 Torreense
Chaves 0-0 Feirense
Porto II 2-1 Mafra
Portimonense - Benfica II Vizela - UD Oliveirense
Casa Pia 18:45 Nacional
Santa Clara 20:45 Gil Vicente 26 out 2024
Estoril 15:30 Arouca
Boavista 18:00 Moreirense
Famalicão 20:30 Sporting 27 out 2024
Braga 15:30 Farense
Benfica 18:00 Rio Ave
Estrela 20:30 Vitória SC 27 out 2024
AVS 20:15 Porto
Filipe Rocha é o novo treinador da Oliveirense Filipe Rocha é o novo treinador da Oliveirense, anunciou esta terça-feira o clube da II Liga. O técnico de 52 anos vem substituir Marco Leite «Filipe Rocha é o novo timoneiro da equipa de futebol profissional da União Desportiva Oliveirense Futebol SAD! Bem-vindo Mister», pode ler-se na publicação oficial.
Ao longo da carreira, o treinador português orientou várias equipas portuguesas, entre elas o Sporting Covilhã, P. Ferreira, Feirense e Penafiel. Na temporada passada não treinou qualquer equipa. MF/MS
LIGA DOS CAMPEÕES
Sturm Graz 0 - Sporting 2: Controlo, segurança e eficácia
Com uma exibição segura, o Sporting foi à Áustria bater o Sturm Graz por 2-0 e, desta forma, reforçou a sua posição na classificação geral da Liga dos Campeões, ainda sem derrotas e já com sete pontos acumulados em três jogos. Ruben Amorim geriu o grupo, viu a equipa controlar o jogo e a marcar nos momentos certos. Uma noite perfeita para os campeões de Portugal.
OSporting entrou muito bem no jogo, com uma elevada posse de bola e a conseguir contornar a pressão alta que o Sturm Graz tentou aplicar no início do jogo. Com uma boa circulação de bola, com Ricardo Esgaio incluído na remendada defesa, os leões conseguiam facilmente saídas de escape e subiam no terreno, obrigando os austríacos a recuar em toda a linha.
O Sturm Graz, por seu lado, além de procurar condicionar a saída dos leões, quando tinha a bola, optava quase sempre por um futebol direto, com muitas bolas longas para Mika Biereth, a principal referência ofensiva dos austríacos, mas que raramente teve o apoio dos companheiros. Depois de já ter o controlo total sobre o jogo, a equipa de Ruben Amorim partiu para o se-
gundo passo: a procura da profundidade. Nos primeiros instantes do jogo, os leões atacaram, quase sempre, pela esquerda, com Nuno Santos e Maxi Araújo muito ativos nesse corredor, obrigando a equipa da casa a reforçar esse setor. Ora foi pelo lado contrário que surgiu o lance do golo primeiro golo, aos 23 minutos, com Geny Catamo, com espaço, a descer até à linha de fundo, a derivar para o interior da área e a cruzar tenso. Viktor Gyökeres mete o pé à bola, mas deixa-a escapar e é Nuno Santos, nas costas do sueco, que aparece a finalizar. Bola ao centro e o Sporting podia ter feito, logo a seguir, o 2-0, com Gyökeres a rematar à meia-volta. O Sturm Graz demorou a digerir o golo, mas a verdade é que foi crescendo no jogo, para desespero de Ruben Amorim, sempre muito ativo junto à linha lateral. Os austríacos cresceram a olhos vistos e Seedy Jatta, de cabeça, obrigou Franco Israel a aplicar-se para evitar o empate, num lance em que acabou por ser assinalado fora de jogo.
A verdade é que a equipa da casa estava a crescer no jogo e, por momentos, os leões perderam o controlo total que chegaram a exibir, mas acabaram por o recuperar ainda antes do intervalo, voltando a fazer crescer a percentagem de posse de bola.
A segunda parte começou com um Sturm Graz bem diferente, mas novamente com um bloco subido, a procurar rapidamente chegar ao empate. Recordamos que os austríacos perderam os dois primeiros jogos nesta competição e um terceiro desaire deixava-os ainda mais longe da luta por uma vaga para a próxima fase. Uma entrada forte diante de um Sporting também diferente, com os leões agora a procurara de espaços para transições rápidas.
Na primeira oportunidade, chegou o 2-0, aos 53 minutos. Zeno Debast recuperou uma bola e arrancou pelo corredor esquerdo, antes de lançar Viktor Gyökeres. Depois o sueco fez o que lhe já é habitual. Encostou o ombro ao jogador que o estava a marcar, ganhou-lhe a frente, entrou na área, contornou Scherpen e atirou para as redes vazias.
O Sporting dobrava a vantagem e ficava numa posição bem mais tranquila antes de começar a dança dos bancos, com os dois treinadores a promoverem alterações nas equipas. Foi neste cenário, quando os treinadores preparavam as respetivas equipas para a fase final do jogo, que o árbitro assinalou um penálti a favor do Sporting, na sequência de uma pretensa falta sobre Geny Catamo que não existiu. O VAR cha-
mou a atenção do árbitro que, depois de rever as imagens, acabou por reverter a sua decisão.
Logo a seguir, Amorim lançou St. Juste, Morita e Pedro Gonçalves para a contenda e o Sporting podia ter acabado este jogo com números bem mais expressivos, com oportunidades flagrantes para voltar a marcar.
O Sturm Graz ainda ensaiou um último assalto à área de Franco Israel, mas já era perceptível, nesta altura, que os austríacos estavam a acusar o esforço que tinham feito no início da segunda parte. Os leões voltavam a assumir o controlo total do jogo e podiam mesmo ter ampliado a vantagem, com dois bons passes de Pote. No primeiro, Gyökeres, num lance parecido com o 2-0, atirou ao lado. No segundo, Trincão entrou destacado na área, mas, no momento em armava o remate, foi desarmado por Aiwu. Os leões acabaram o jogo com sessenta por cento de posse de bola e um total de quinze remates (cinco enquadrados). Uma vitória importante para o Sporting que, ainda invicto, chega aos sete pontos neste novo formato da Liga dos Campeões. Seguem-se Manchester City e Arsenal, ambos em Alvalade, no mês de novembro.
MF/MS
Benfica 1 - Feyenoord 3: Puxados das nuvens
Depois de seis vitórias em seis jogos, da subida vertiginosa às nuvens após a goleada retumbante ao Atlético Madrid, o Benfica cai com estrondo na receção ao Feyenoord, conhecendo o primeiro dissabor da segunda vida de Bruno Lage na Luz.
Mérito do Feyenoord à parte, o Benfica pareceu uma sombra da equipa que tem sido no último mês e meio. Assemelhou-se, aliás, ao que era antes: foi previsível, errático, desnorteado.
Se aos homens da frente faltou a capacidade de pressão e de desequilíbrio de tempos recentes, do meio-campo para trás as fragilidades foram as de outros tempos.
Quase sempre pouco apoiado por Kökcü – noite péssima! – e Aursnes (muitas vezes a fechar o lado de Di María e obrigado a duplas funções), Florentino foi engolido pelos homens do meio-campo do Feyenoord, iguais aos centrocampistas das águias em número, mas superiores em quase todos os parâmetros.
A qualidade de Hwang nos passes longos, os rasgos de Timber e as infiltrações de Igor Paixão destruíram o Benfica nos primeiros 45 minutos na Luz.
Não foi só naquele minuto 12, quando, desmarcado por Timber, Igor Paixão serviu Ueda para o primeiro golo dos neerlandeses. Aconteceu também aos 16m, quando o avançado brasileiro arrancou sem pressão pelo miolo e quase tirou tinta ao poste direito num remate de meia-distância.
O cabeceamento de Bah ao ferro direito foi o que de melhor se viu das águias na primeira parte. E foi numa bola parada, o que também diz muito sobre a desinspiração do Benfica.
É indiscutível: o voetbal do Feyenoord foi melhor em quase todos os momentos. Imaculado defensivamente e oportuno no aproveitamento da permissividade do adversário. O golo anulado a Ueda pelo VAR
Creditos: DR
foi um exemplo claro disso – três bolas na pequena-área, todas ganhas por homens da equipa visitante – assim como o foi o 2-0 de Milambo, com um túnel a Otamendi antes de bater Trubin.
O Benfica regressou para a segunda parte com os mesmos 11, mas uma atitude diferente vincada naquele remate de Pavlidis defendido pela perna de Wellenreuther. Ainda assim, defensivamente continuou
a demonstrar uma permeabilidade preocupante. Naquela arrancada de Milambo e no golo anulado a Trauner, logo depois de Hancko (ele sim em posição regular) ter acertado no poste.
De certa forma, esse momento manteve as águias no jogo. E, depois disso, Bruno Lage mexeu pela primeira vez – saíram Florentino e Di María para entrarem Beste e Amdouni – arriscando na mesma medida em que procurou não comprometer o equilíbrio estrutural de uma equipa que nesta noite foi tudo menos isso: equilibrada.
E o Benfica andou, a partir daí, em cima daquela fina corda que separava o golo que o faria renascer e do que acabaria com qualquer réstia de esperança
Aktürkoglu reduziu numa recarga a um remate de Beste e os homens de Lage lançaram-se para a frente. O turco quase bisou e Amdouni forçou Wellenreuther a uma das defesas da noite.
Mas aos jogadores Feyenoord nunca faltou aquilo que o Benfica teve pouco nesta quarta-feira: serenidade. E foi assim que a Luz capitulou definitivamente já em tempo de compensação, quando Milambo fechou o jogo e deu ao Feyenoord uma vitória justíssima que representa duas más notícias. Uma para o Benfica, que voltou a demonstrar fragilidades que pareciam estar há muito resolvidas, e outra para Portugal, na luta pelo sexto lugar do ranking da UEFA.
F. C. Porto estreia-se a ganhar na Liga Europa
O F. C. Porto somou a primeira vitória na atual edição da Liga Europa, ao bater os alemães do Hoffenheim por 2-0, no Estádio do Dragão. Tiago Djaló e Samu apontaram os golos dos portistas.
Afechar uma primeira parte complicada, em que o Hoffenheim criou vários calafrios junto à baliza defendida por Diogo Costa, o F. C. Porto adiantou-se no marcador por intermédio de Tiago Djaló, que marcou pelo segundo jogo consecutivo, depois de o ter feito, no último fim de
semana, frente ao Sintrense, para a Taça de Portugal.
Na segunda parte, o inevitável Samu deu outra tranquilidade aos dragões quando apontou, à entrada do último quarto de hora, o 2-0.
Ao cabo de três jornadas na fase liga da Liga Europa, o F. C. Porto soma quatro pontos, pelo empate frente ao Manchester United (3-3) e o triunfo de hoje diante do Hoffenheim.
JN/MS
LIGA CONFERÊNCIA Um Vitória histórico que só sabe ganhar na Europa
O Vitória tinha encontro marcado com a história e não falhou. Ao ganhar fora aos suecos do Djurgarden, por 2-1, tornou-se na primeira equipa de Portugal a somar oito vitórias consecutivas nas competições da UEFA. Em Estocolmo, Manu Silva e Nuno Santos foram os autores dos golos do segundo sucesso na fase principal da Liga Conferência, numa partida marcada ainda por dois remates aos ferros, de Alberto Baio e de Jesús Ramírez.
Na estreia de Roberth Bjorknesjo no comando técnico do Djurgarden, Rui Borges surpreendeu com várias mexidas no onze. Perante a necessidade de gerir recursos, perante o elevado número de jogos que se aproximam e a adaptação ao relvado sintético, o treinador procedeu a oito alterações em relação ao último jogo, com o Paços de Ferreira, para a Taça de Portugal. O Djurgarden teve um arranque ousado e dispôs de uma oportunidade logo a abrir o
jogo. Porém, travado esse ímpeto ofensivo inicial dos suecos, os minhotos cresceram e a melhor ocasião do primeiro tempo pertenceu a Alberto Baio, que teve um cabeceamento ao poste.
O marcador seria inaugurado no segundo tempo. Momento de inspiração de Manu Silva e um grande golo para o médio mais tarde recordar, num remate perfeito com o pé esquerdo. O mais difícil estava feito, mas os festejos foram de curta duração. Stensson encontrou espaço à entrada da área e bateu Bruno Varela com um remate colocado.
O poste travou a felicidade de Jesús Ramírez, mas Nuno Santos, aposta de Rui Borges para os últimos 20 minutos, surgiu no sítio certo para assinar o triunfo. Minutos antes, Bruno Varela havia negado o segundo golo aos suecos. Já no período de compensação, Nélson Oliveira surgiu isolado, mas perdeu o duelo com o guardião. JN/MS
VICENTE FC
PLAYERS WANTED!
Nuno Lobo vai apresentar candidatura à presidência da FPF
Esta terça-feira (22), Nuno Lobo, atual presidente da Associação de Futebol de Lisboa (AFL), vai apresentar a candidatura oficial à presidência da Federação Portuguesa de Futebol (FPF). Atualmente o cargo é ocupado por Fernando Gomes, que está de saída do cargo por cumprir o terceiro e último mandato permitido por lei.
Nuno Cárcomo Lobo, que está há 12 anos na liderança da AFL, irá apresentar a candidatura às 16h, no Epic Sana Marquês Hotel, em Lisboa, num evento reservado à comunicação social.
Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, o dirigente já foi chefe de gabinete de Fernando Seara na Câmara Municipal de Sintra.
As eleições ainda não têm data marcada, mas devem ocorrer numa data até seis meses depois do ciclo olímpico de 2024. Nuno Lobo deverá concorrer frente a Pedro Proença, presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, que ainda não oficializou a candidatura.
SD/MS
Direção
da Liga apoia candidatura
de Pedro Proença à FPF
A Liga anunciou, na manhã desta sexta-feira, que apoiará a candidatura de Pedro Proença à presidência da Federação Portuguesa de Futebol.
« Pedro Proença deu conta de que, após ter sido a isso instado pelas Sociedades Desportivas em Assembleia Geral, (…) se encontra em período de auscultação dos diversos intervenientes no
processo eleitoral, recebendo em seguida a validação dos clubes que compõem a direção da Liga, caso decida avançar para a candidatura», lê-se, em comunicado.
Na liderança da Liga desde julho de 2015, o antigo árbitro internacional, de 53 anos, tornou-se o primeiro presidente a alcançar os três mandatos consecutivos.
MF/MS
O Sporting de Braga iniciou com uma vitória por 4-1 frente ao Interobal Plzen a sua participação no Grupo 2 da ronda principal da Liga dos Campeões de futsal, que se joga esta semana em Pristina.
Otriunfo sobre a formação da República Checa deixa a equipa minhota provisoriamente na frente do grupo, que ainda terá hoje o jogo entre os kosovares do Prishtina e os croatas do MNK Olmissum.
Na capital do Kosovo, os 'arsenalistas' já ganhavam por 2-1 ao intervalo, acrescentando mais dois golos na segunda parte.
Tiago Brito, no segundo minuto, abriu o marcador para os portugueses, com Tiago Sousa a ampliar, aos 13. O Interobal fez o seu único golo aos 18, através de Künstner.
Na segunda parte, o domínio do Sporting de Braga consolidou-se com os golos de Fábio Cecílio (22 minutos) e o ‘bis’ de Tiago Sousa (31).
O Sporting de Braga volta a jogar já na quinta-feira, tendo por adversário o MNK Olmissum.
Os três primeiros colocados dos quatro Grupos da fase principal qualificam-se para a Ronda de Elite, a disputar entre novembro e dezembro, que determinará os quatro apurados para a ‘final four’, a realizar em maio de 2025.
O Sporting já assegurou uma das vagas, depois de ganhar os dois primeiros jogos do Grupo 4.
SD/MS
Sporting soma segundo triunfo e está na Ronda de Elite da
O Sporting qualificou-se para o Ronda de Elite da Liga dos Campeões de futsal, ao somar o segundo triunfo em outros tantos encontros na Ronda Principal, frente aos húngaros do Haladás (2-0).
Em Almaty, o clube lisboeta construiu o resultado com golos de Taynan, quando decorria o minuto 12, com Pauleta, que começou entre os suplentes, a ‘selar’ o triunfo, aos 36.
Com o segundo triunfo, os ‘leões’ somam seis pontos e ocupam o primeiro lugar, contra os três do Kairat Almaty (segundo colocado), que ainda hoje defronta os compatriotas do Semey (terceiro, com zero),
enquanto o Haladás é ultimo.
Na sexta-feira, a equipa comandada por Nuno Dias encerra a Ronda Principal diante do Kairat Almaty.
Inserido no Grupo 2 está o Sporting de Braga, que hoje se estreia diante dos checos do SK Interobal Plzen, em Pristina, Kosovo.
Os três primeiros colocados dos quatro Grupos da fase principal qualificam-se para a Ronda de Elite, a disputar entre novembro e dezembro, que determinará os quatro apurados para a fase final a realizar em maio de 2025.
ANDEBOL Sporting averba primeiro desaire
O Sporting averbou a primeira derrota na Liga dos Campeões em andebol, no reduto do Dinamo de Bucareste (33-29), num jogo da sexta jornada do Grupo A em que esteve quase toda a segunda parte em desvantagem.
Há uma semana, o clube lisboeta teve de ‘puxar dos galões’ para se impor na receção aos alemães do Fuchse Berlim (35-33), mas hoje não conseguiu manter a consistência, após a vantagem conseguida ao intervalo (15-13).
Desta forma, o emblema ‘leonino’ mantém-se, provisoriamente, na liderança, com nove pontos, mas pode perder a posição para o Veszprém (segundo colocado) e Paris Saint-Germain (quarto), ambos com oito e com um jogo por disputar, com o Dínamo a ocupar o último lugar do pódio, também com oito.
Na capital da Roménia, o campeão por-
tuguês conseguiu dividir o jogo durante os primeiros 30 minutos, com o ‘placard’ a registar vantagens curtas de um golo para os dois lados, embora perto do descanso o Sporting tenha chegado a liderar por 15-12.
A vencer por dois golos ao intervalo, a equipa orientada por Ricardo Costa acabou por entregar, praticamente, o jogo ao adversário, que esteve largos minutos com seis e sete golos a seu favor, com os portugueses a encurtarem distâncias nos instantes finais.
O ponta esquerda islandês Orri Thorkelsson foi o jogador em destaque no Sporting, face aos seis golos anotados, enquanto nos anfitriões o lateral egípcio Ali Zei marcou por sete vezes. Na próxima jornada, em 30 de setembro, os ‘leões’ deslocam-se a França para medir forças com o Paris Saint-Germain.
SD/MS
FC Porto ganha na Macedónia e sobe a segundo na Liga
Creditos: DR
O FC Porto venceu hoje na Macedónia do Norte o Vardar por 26-22, resultado que lhe permite subir ao segundo lugar do Grupo F da Liga Europeia de andebol, após três jornadas.
Ao intervalo, os 'dragões' perdiam por 12-10 no Sport Center Jane Sandanski, mas no segundo tempo tiveram calma e talento para virar o resultado, muito assentes no jogo do seu guarda-redes Diogo Rêma, autor de 14 defesas.
No outro jogo do dia, na Alemanha, o MT Melsungen derrotou os islandeses do Valur, por 36-21, e lidera o grupo com seis pontos.
O FC Porto, com uma vitória, um empate e uma derrota após o jogo de hoje, sobe ao segundo lugar, com três pontos, mais um do que o Vardar e dois do que o Valur.
Na próxima jornada, em 29 de outubro, o FC Porto recebe o Vardur no Dragão Arena,
Benfica soma na Eslováquia terceira vitória
na Liga Europeia
O Benfica venceu fora os eslovacos do Tatran Presov por 24-16 e conquistou o terceiro triunfo em três jogos da Liga Europeia de andebol, liderando o Grupo C com seis pontos.
Depois de uma primeira parte com poucos golos, em boa medida devido às boas exibições dos guarda-redes das duas equipas, as 'águias' chegaram ao intervalo com uma vantagem de três golos (9-6). No segundo tempo, a finalização de ambas as equipas melhorou (15-10), mas com a formação portuguesa sempre por cima, garantindo a vitória folgada por oito golos.
O internacional romeno Demis Grigoras foi a figura da partida, ao apontar sete go-
los, seguido pelo islandês Stiven Valencia e pelo espanhol Ander Izquierdo, que marcaram quatro cada um, todos jogadores dos 'encarnados'.
No outro jogo do agrupamento C, os suíços do Kadetten Schaffhausen bateram em França o Limoges, e estão na segunda posição com quatro pontos, enquanto os gauleses são terceiros com dois pontos e os eslovacos quartos e últimos classificados ainda sem pontuar ao cabo da terceira ronda.
O Benfica, que já tinha vencido no reduto do Kadetten (26-25) e na receção ao Limoges (37-31), volta a jogar em 29 de outubro, na Luz, novamente perante o Presov. SD/MS
Europeia
em jogo que pode ser decisivo na 'corrida' ao segundo lugar e ao apuramento para a fase principal ('main round') da prova.
O Vardar, que jogou com o português Miguel Espinha Ferreira na baliza, abriu o marcador em superioridade numérica, por Goce Georgievski, após o que Diogo Oliveira, empatou, a dar o mote para um jogo muito equilibrado.
Os 'dragões' conseguiram logo de seguida a sua primeira vantagem no marcador e aos 13 minutos chegaram a uma vantagem de três golos, com 6-3, o que motivou o primeiro ‘time-out’ por parte do treinador do Vardar.
Nova reviravolta, com um parcial de 4-0 e 7-6 para os locais, aos 17 minutos. O jogo prosseguia equilibrado e aos 22 minutos o FC Porto comandava por 10-8.
O intervalo foi atingido com 12-10 para o Vardar e muita incerteza ainda para a segunda parte.
Após o intervalo, Diogo Rêma Marques esteve espetacular, impedindo que a diferença aumentasse a favor dos macedónios e ajudando ao empate a 15-15.
O FC Porto, muitas vezes sem guarda-redes no ataque, chegou à reviravolta aos 43 minutos, com 17-16, e pouco depois com 20-17 à entrada dos últimos 10 minutos.
Após o 22-18, os 'dragões' segurou bem a vantagem, de quatro golos no final.
Diogo Oliveira e Mamadou Diocou, com sete golos cada, foram os melhores marcadores na partida e Diogo Rêma Marques, com 14 defesas (41% de eficácia), o jogador mais valioso.
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Nuno Borges cai perante Rublev no regresso aos courts
Nuno Borges regressou à competição no torneio de Basileia, na Suíça, mas foi afastado na primeira ronda, ao perder com o russo Andrey Rublev, em dois parciais.
No evento de piso rápido helvético, o 33.º colocado da hierarquia ATP não teve argumentos para contrariar o poderio do opoente, sétimo, que precisou de uma hora e cinco minutos para triunfar por 6-3 e 6-2.
Este encontro marcou o regresso do tenista luso aos courts, depois de uma paragem de várias semanas com uma lesão no pulso esquerdo, que o obrigou a falhar a eliminatória de Portugal com a Noruega, a contar para a Taça Davis, e o Masters 1.000 de Xangai.
Na próxima ronda, Rublev, primeiro cabeça de série do torneio, vai defrontar o vencedor do encontro entre croata Marin Cilic (202.º) e o chileno Alejandro Tabilo (21.º).
SD/MS
ATLETISMO
Campeonatos Europeus de estrada de 2027 marcados para Belgrado
Belgrado vai ser palco da segunda edição dos Campeonatos da Europa de estrada de atletismo, em 2027, que incluem no programa as distâncias de 10 quilómetros, meia maratona e maratona, anunciou hoje a European Athletics.
Adecisão foi tomada no congresso anual da organização europeia da modalidade, que decorre hoje e quinta-feira em Skopje.
Os Europeus de estrada são uma das competições mais recentes do calendário europeu, com a primeira edição, em abril de 2025, agendada para Louvaina-Bruxelas.
"Um dos principais objetivos é reunir corredores de elite e não elite e esperamos ver desde atletas profissionais até amadores, na linha de saída", refere, em comunicado, o presidente da European Athletics, o búlgaro Dobromir Karamarinov.
Os campeonatos na capital sérvia terão lugar em 17 e 18 de abril de 2027 e os organizadores estimam a participação de 25 mil corredores, no conjunto das três provas.
Belgrado recebeu nos últimos anos os Europeus de pista curta de 2017, os Mundiais de pista curta de 2022 e este ano os Mundiais de corta-mato.
SD/MS
BASQUETEBOL
FC Porto bate belgas do Limburgo na Taça Europa
O FC Porto venceu hoje em casa Os belga do Limburgo por 80-61, na terceira ronda da fase de grupos da Taça Europa de basquetebol, isolando-se no segundo lugar do Grupo I, com cinco pontos.
No Dragão Arena, o arranque do jogo foi muito disputado e com as defesas das equipas em destaque, tendo o primeiro período terminado com apenas 23 pontos (12-11), mas no segundo quarto a formação portuguesa começou a ganhar margem no marcador (23-16), chegando ao intervalo com uma vantagem de oito pontos (35-27).
O terceiro período voltou a ser equilibrado (20-19), mas os 'azuis e brancos'
voltaram a alargar a vantagem no quarto e último período (25-15), garantindo uma vitória folgada frente ao líder da liga belga. Os comandados de Fernando Sá, que tiveram Devyn Marble (18 pontos), Miguel Queiroz (14), Toney Douglas (11) e Xeyrus Williams (10) em destaque, seguem no segundo posto do Grupo I, com cinco pontos, menos um do que o líder PAOK (Grécia), mais um do que o Limburgo, que é terceiro, e mais dois do que o Szolnoki Olaj (Hungria), quarto e último classificado, que recebe o FC Porto em 30 de outubro, na próxima jornada da prova.
SD/MS
Sporting derrotado por 30 pontos em Wloclawek na Taça Europa
O Sporting perdeu hoje por claros 93-63 na visita aos polacos do Anwil Wloclawek, na terceira jornada do Grupo D da Taça Europa de basquetebol, averbando o terceiro desaire em quatro jogos.
Os ‘leões’ foram completamente afastados de discutir o resultado desde cedo, chegando, a certa altura, a estar em desvantagem por 33 pontos. Com uma eficácia no lançamento abaixo dos 35%, a formação lisboeta esteve muitos furos abaixo do que pode fazer e entrou a perder 15-2, nunca reentrando numa partida em que Reggie Johnson Jr foi o melhor marcador, com 19 (mais três ressaltos e uma assistência).
A equipa portuguesa, que ao intervalo perdia 49-32, viu os polacos ‘espalharem’ a fortuna na hora de atirar ao cesto, com quatro jogadores a acabarem com mais de 10 pontos.
Nas contas da ‘poule’ D, o Sporting caiu para o terceiro lugar, com cinco pontos. Lidera o Sassari, com seis, seguido do Wloclawek, com cinco, somando ambos três jogos, menos um do que os ‘leões’ e o Dnipro, que também soma cinco pontos.
O próximo jogo dos ‘verdes e brancos’, que perderam três dos quatro encontros disputados nesta fase, é em casa do Sassari, em 30 de outubro.
SD/MS
Toronto Blue Jays Reliever Named Finalist For Prestigious Award
The Toronto Blue Jays put together an immensely disappointing season in 2024, going 74-88 and finishing in last place in the American League East. The Jays had made the playoffs in each of the previous two seasons and entered this year with World Series expectations, but it just didn't come together for John Schneider's team.
That said, there were still some nice moments and solid accomplishments for the organization. First and foremost, Vladimir Guerrero Jr. rebounded with a 30-home run season that also saw him eclipse the 100-RBI mark. Infielder Ernie Clement is also up for the Gold Glove Award at third base.
And finally, reliever Chad Green was just named a finalist for the American League
Comeback Player of the Year Award as part of the Player's Choice Awards.
The 33-year-old South Carolina native just wrapped up the ninth year of his career with the New York Yankees and Blue Jays. After making 26 total appearances in the last two seasons combined, Green rebounded to make 53 appearances for the Jays out of the bullpen this year.
He went 4-6 but had a solid 3.21 ERA and served as closer in the absence of Jordan Romano, who was out most of the year with injury himself. Green had 17 saves, striking out 46 batters in 53.1 innings.
Green is under contract with the Blue Jays through next season and will feature prominently once again in the bullpen. If Romano is healthy, the duo should be a nice 1-2 punch at the back end.
SI/MS
Blockbuster
Blue Jays trade proposal sends $28 million star to Yankees
The Toronto Blue Jays could be headed for a rebuild following a disappointing season. Players like Vladimir Guerrero Jr. and Bo Bichette could be traded this offseason.
While outlining potential offseason trades, Bleacher Report's Kerry Miller proposed this deal that sends Vladimir Guerrero Jr. to the New York Yankees:
• Blue Jays receive: outfielder Spencer Jones, left-handed pitcher Brock Selvidge and right-handed pitcher Clayton Beeter
• Yankees receive: first baseman Vladimir Guererro Jr.
"But with one season of arbitration eligibility remaining before he becomes a free agent, perhaps Guerrero can do what Aaron Judge did in 2022 and what Juan Soto did this year by putting together one heck of a walk year with the Bronx Bombers before signing the biggest contract of the winter," wrote Miller.
Guerrero is projected to sign a $28 million deal in his final arbitration year, ac-
cording to Spotrac. After that, the Blue Jays may not be able to afford him or he may just walk. The team would be wise to trade him and get something before that happens. Jones, Selvidge and Beeter are the Yankees No. 2, No.7 and No. 18 prospects according to MLB Pipeline. The Yankees will be in search of a first baseman anyways.
"The Yankees certainly need the help at first base, as all six players who spent time there this season posted an OPS of .661 or worse," wrote Miller. "It's a foregone conclusion they'll decline their $17M club option on Anthony Rizzo in pursuit of a better solution."
Guererro has changed his sentiment about the Yankees. In 2022 he said he would never play for the club. However, this season when asked bout playing for them he had a different mindset.
"I'm a player, and if a team picks me or if they do something, it's because they need it, obviously, and I'll be happy to help any team," said Guerrero.
SI/MS
de paradigma: NBA cada vez mais sob domínio estrangeiro
A NBA (National Basketball Association), criada originalmente a pensar no jogador norte-americano, está cada vez mais sob domínio dos jogadores estrangeiros.
Ironicamente, este crescimento de jogadores de outros países na liga dos Estados Unidos deve-se em grande parte ao enorme contributo de jogadores como Magic Johnson, Larry Bird, Michael Jordan, Lebron James ou Steph Curry no crescimento da liga, transformando-a num fenómeno global, que atrai milhões de espetadores um pouco por todo o mundo.
Para além de adeptos, o crescimento exponencial da NBA atraiu também jogadores de todos os pontos do planeta, especialmente na última década. Contudo, estes não vêm simplesmente para se sentarem no banco ou ajudarem os norte-americanos a brilhar.
Com efeito, olhando para as recentes estatísticas e prémios atribuídos, é claro que a legião estrangeira já tomou conta da NBA. O MVP
Olhando para o prémio MVP (Most Valuable Player), atribuído ao melhor jogador da liga, há seis anos que não é entregue a um norte-americano. Entre 2019 e 2024 o galardão foi distribuído por jogadores como o grego Giannis Antetokounmpo (2019 e
2020), o sérvio Nikola Jokic (2021,2022 e 2024), e o camaronês Joel Embiid (2023).
James Harden, em 2018, foi o último norte-americano a ser distinguido com este prémio. O troféu de MVP existe há 69 anos. Olhando para o histórico de vencedores, verificamos apenas sete nomes de jogadores nascidos fora dos EUA: Hakeem Olajuwon (1994), Steve Nash (2005 e 2006), Dirk Nowitzki (2007), Giannis Antetokounmpo (2019 e 2020), Nikola Jokic (2021, 2022 e 2024) e Joel Embiid (2023).
Todavia, é importante reparar que, dos dez prémios entregues a jogadores estrangeiros, seis tiveram lugar nas últimas seis temporadas.
Para além dos vencedores, nas últimas três épocas, os três finalistas ao prémio MVP foram todos estrangeiros. No último ano, os três candidatos foram o sérvio Nikola Jokic, o canadiano Shai Gilgeous-Alexander e o esloveno Luka Doncic.
Em cinco anos, os únicos norte-americanos votados para a corrida ao prémio foram LeBron James, Stephen Curry e James Harden.
O 'Draft'
Outro exemplo paradigmático do crescimento dos jogadores estrangeiros na NBA é o 'draft', cerimónia de início de temporada onde os clubes procuram as mais brilhantes
pérolas do basquetebol jovem do país...e não só.
Olhando para o histórico recente, vê-se um crescimento de jogadores estrangeiros eleitos como primeira escolha no 'draft', algo que aconteceu consecutivamente nos últimos dois anos.
Jogadores inscritos
A preponderância dos jogadores estrangeiros na NBA é por demais evidente e tem seguido uma curva ascendente. Em 1992 apenas 5% dos jogadores não tinham nascido nos Estados Unidos, sete anos depois já eram 35 jogadores; em 2006 chegaram 18% do total, e em 2021 esse número subiu para 23%.
Na última temporada foi batido o recorde de jogadores internacionais inscritos na liga (125 jogadores), distribuídos por 40 países e seis continentes. Foi o terceiro ano consecutivo em que o número ultrapassou os 120, e o décimo ano seguido em que o valor passou a centena.
O Canadá é o país mais representado deste grupo, com 26 jogadores. O continente europeu trouxe consigo 64 jogadores, entre os quais 14 franceses, 7 sérvios, 6 alemães, 5 turcos e 4 croatas.
SD/MS
Primeiras escolhas estrangeiras do 'draft'
1978 Michal Thompson (Bahamas)
1984 Hakeem Olajuwon (Nigéria)
1998 Michael Olowokandi (Nigéria)
2002 Yao Ming (China)
2005 Andrew Bogut (Austrália)
2006 Andrea Bargnani (Itália)
2011 Kyrie Irving (Austrália)
2013 Anthony Bennett (Canadá)
2014 Andrew Wiggins (Canadá)
2016 Ben Simmons (Austrália)
2018 DeAndre Ayton (Bahamas)
2023 Victor Wembanyama (França)
2024 Zacharie Risacher (França)
SD/MS
Neemias e Celtics receberam os anéis de campeão, bateram os Knicks e quase bateram recorde de triplos
Depois da consagração, e com Neemias Queta a ser lançado no último período, conjunto de Boston venceu o de Nova Iorque por claros 132-109, igualou recorde de triplos num jogo, mas incrivelmente não o bateu.
Os Boston Celtics, que incluem o internacional português Neemias Queta, receberam na terça-feira os ‘anéis’ de campeões da Liga norte-americana de basquetebol (NBA), antes de ‘arrasarem’ os New York Knicks por 132-109 com um recorde incompleto de ‘triplos’.
No primeiro jogo da época 2024/25, os Celtics igualaram o recorde de lançamentos de três pontos marcados num jogo, ao somarem os mesmos 29 dos Milwaukee Bucks em 29 de dezembro de 2020 (14497 aos Miami Heat), mas não o conseguirem bater, ao falharem, incrivelmente, as últimas 13 tentativas.
Depois de Al Horford igualar o máximo da NBA a 8.54 minutos do final, os detentores do título desperdiçaram sucessivamente o 30.º, que lhes daria o recorde a solo, o que acabou por deixar um certo
sabor amargo numa noite de festa para os Celtics.
Ainda assim, os campeões igualaram o máximo dos Bucks e foi à base de ‘triplos’ que ‘dizimaram’ os Knicks, num jogo que já estava muito ‘inclinado’ ao intervalo (74-55), após uma primeira parte em que Jayson Tatum esteve imparável, ao marcar 25 pontos, para acabar com 37, mais 10 assistências.
Derrick White (24 pontos), Jaylen Brown (23) e Jrue Holiday (18), que pertencia aos Bucks quando estes também marcaram 29 ‘triplos’, também estiveram em bom plano nos anfitriões, que lançaram 61 vezes de três pontos (47,5% de acerto).
Por seu lado, o português Neemias Queta foi apenas o 11.º jogador a ser lançado por Joe Mazzulla, a 4.20 minutos do fim, somando apenas uma falta pessoal. Nos forasteiros, o melhor foi o suplente Miles McBride, autor de 22 pontos, os mesmos de Jalen Brunson. Quanto aos reforços, Karl-Anthony Towns somou 12, mais sete ressaltos, e Mikal Bridges contabilizou 16.
SD/MS
Sonho cumprido: LeBron e Bronny James são os primeiros pai e filho a jogarem juntos na NBA
Conjunto de Los Angeles bateu os Minnesota Timberwolves no segundo jogo do primeiro dia da nova temporada da NBA.
Os Los Angeles Lakers venceram na receção aos Minnesota Timberwolves, no Staples Center, na Califórnia, por 110-103.
Naquele que foi o segundo jogo do primeiro dia da nova temporada da NBA, depois do triunfo dos campeões Celtics (com Neemias Queta a ter direito a alguns minutos em campo) no arranque da prova, as atenções estavam viradas para LeBron James e para o filho Bronny.
E cumpriu-se mesmo o sonho de King LeBron: Bronny James esteve em campo três minutos e teve assim a oportunidade de partilhar o campo com o pai em jogos oficiais.
LeBron James somou 16 pontos, quatro assistências e cinco ressaltos. Já Bronny obteve um ressalto, mas falhou os dois lançamentos que tentou, não apontando
qualquer ponto.
LeBron e Bronny James tornaram-se assim no primeiro duo de pai e filho a jogar juntos na NBA. LeBron James, a pouco mais de dois meses de completar 40 anos, terminou o encontro com 16 pontos, cinco ressaltos e quatro assistências, enquanto Bronny, de 20 anos, ficou em branco, falhando as duas tentativas de lançamentos de campo que tentou, contabilizando apenas um ressalto.
“Aquele momento, connosco juntos ao lado da mesa dos oficiais e a entrarmos juntos, é um momento que nunca vou esquecer. Não interessa quão velho esteja, não interessa que a minha memória possa desvanecer quando envelhecer, nunca vou esquecer esse momento”, disse LeBron, quatro vezes campeão da NBA, que durante o encontro deixou alguns conselhos ao seu filho, numa troca de palavras captada pelas câmaras da televisão antes de os dois entrarem juntos em campo.
SD/MS
Raptors thumped on home court by Cavaliers in season opener as Mobley pours in
Evan Mobley had 25 points and eight rebounds to lead the Cleveland Cavaliers to a 136-106 rout in Toronto's home opener on Wednesday as the Raptors also lost starting point guard Immanuel Quickley.
Quickley
had 13 points, four assists and two rebounds for Toronto (0-1) before leaving the game late in the first half with a right pelvic contusion.
Chris Boucher of Montreal came off the bench to lead Toronto with 18 points behind four three-pointers. Sophomore swingman Gradey Dick added 16 points and all-star forward Scottie Barnes had
nine points, six rebounds and five assists.
Donovan Mitchell added 21 points, three assists and two rebounds as Cleveland (1-0) led by as many as 33 points.
Jarrett Allen scored 14 points and pulled down seven boards.
Mobley, Allen and the rest of Cleveland's forwards dominated the undersized Raptors throughout the game. Cleveland finished with 68 points in the paint to To ronto's 38.
Swingman RJ Barrett (sprained shoul der) of Mississauga, Ont., was officially ruled out hours before tipoff, adding to a long list of injured Toronto players. The
Raptors' starters kept it close in the first quarter — even leading by as many as seven points — but the lack of depth on the bench, compounded by Quickley's injury, was Toronto's undoing.
Quickley was leading the Raptors with 12 points when Cavaliers guard Darius
25 points
Barnes was crowned the Raptors' future last season after the trade of all-star Pascal Siakam. But he was 3 for 14 on field goal attempts, including 0 for 2 from threepoint range. It was his first regular-season game since March 1 when he suffered a season-ending injury.
Toronto hosts former head coach Nick Nurse and the Philadelphia 76ers on Friday while the Cavaliers will return to Cleveland to welcome the Detroit Pistons.
SN/MS
Luis Camara Secretar y Treasurer
Marcello Di Giovanni
Recording Secretar y
Jack Oliveira Business Manager
Jaime Cor tez E-Board Member Nelson Melo President
Bernardino Ferreira Vice -President
Pat Sheridan E-Board Member
‘losing the war on housing affordability’: Bray
Attendees at the Residential Construction Council’s Housing Summit 4.0 got a reality check about the current state of the homebuilding industry in the Greater Toronto Area.
“Development and house building is in an uphill battle,” said Marlon Bray, executive vice-president with Clark Construction Management. “As much as there is some positivity, where we are right now and where we need to be are still light years away from each other.”
There has been a lot promised and not enough action and co-ordination between three levels of government, he added.
“We’re sinking fast and we’re actually losing the war on housing affordability,” Bray said. “The crisis is actually getting a lot worse, not better, and that’s with everyone going all in over the past couple of years.
“The best way to summarize where we are right now is we’re in reverse gear. The lemmings are lining up on the cliff. If we don’t do something fast everyone might as well just toss themselves off.”
Condo sales are beyond terrible, he said, at 81 per cent below the 10-year average.
“In essence, we’re bellying out and the challenge you’ve got is we’ve had three years of slow sales which is going to massively impact the starts,” he noted.
Preconstruction condos sales are dead and that also impact starts.
“The challenge is you need around 70 per cent sales to start a project,” said Bray. “There’s a lot of projects that basically sat in limbo with these 20, 30, 40 per cent of sales that just can’t proceed.”
Even if the interest rates dropped tomorrow the recovery will not happen quickly.
“We’re talking a year, a year-and-ahalf out,” said Bray. “As interest rates drop generally the increase in housing starts or sales is going to be around 10 per cent. As soon as they start to drop from where we are now it could be another year or two before we see a significant increase in those
sales. Where this impacts is ‘27, ‘28, ‘29… which is where the wheels really start to come off.”
In terms of GTA apartments, the number of units under construction is dropping rapidly.
“We’re going to see these 20 to 30 per cent drops in the number of units under construction,” said Bray. “The challenge we also have is the population spiked…So everything is happening at the wrong time and this drop could be even greater and we’re going to lose workers. We’re going to have trades that don’t have enough work. We’re going to have problems where if this skilled labour leaves, the red alarm that
was going off before about labour is just going to get worse and worse and worse as people bleed off to places like Alberta or down to the U.S.”
Right now there are plenty of apartment completions, Bray explained.
“The large number units coming to completion has tempered the rental increases that were seeing,” said Bray. “As you move forward to 2027 there’s nothing there to temper those rental increases anymore. There is nothing there to temper the house prices anymore. We’re going to be in a world where interest rates start to drop rapidly and the supply of homes in the GTA in particular is going to be even
more out of whack as population carries on growing. That’s where you really start to see this crisis could become a disaster very quickly.”
As for planning applications, they are down 50 per cent in GTA municipalities.
“Not only are we selling less, building less, the number of people applying to even potentially build in the future is dropping significantly,” said Bray. “This is really bad news as you look forward because it starts to show the math looking extremely iffy in the mid term and the long-term.”
The challenge is the proformas also don’t look good.
“If they don’t look good now…wait ‘til it starts speeding up,” said Bray. “We could have the all stars align for a dire situation where we’ve shed labour over two years, now we try to rapidly accelerate construction across the entire province and there’s just nobody left to do it.”
While construction costs are pretty good right now, the bigger problem is taxes, which Bray described as “beyond asinine.”
“If you look at government costs on a condo, an average downtown Toronto condo, say it’s $800,000 project cost, $240,000 of that are government charges and taxes,” he said.
“The entire tax system is broken. It makes no sense. You are literally punishing new homebuyers.”
Construction costs are not even half of the cost of a unit, he pointed out.
“How can the cost of physically building the actual building be less than 50 per cent of the cost of a house?” he asked. “The rest goes to the government and land and a little bit of soft costs.”
While approval timelines have improved it’s still ludicrous, Bray stated.
“What does that delay cost?” he asked. “In Toronto, this is from Altus and BILD, that delay adds $5,500 a month to the cost of a unit…No wonder nobody can build anything. The bloody cost is so high you can’t sell it for enough.”
Angela Gismondi/DCN/MS
CMHC reports September pace for housing starts up from August
Canada Mortgage and Housing Corp. says the annual pace of housing starts in September was up five per cent compared with August.
The national housing agency said the seasonally adjusted annual rate of housing starts was 223,808 units in September, up from 213,012 in August.
The increase came as the pace of starts in urban centres rose six per cent to 210,002 units in September compared with 199,035 in August.
Actual housing starts in Canada’s urban centres have risen two per cent in the
first three quarters of the year, CMHC said. There are 168,897 homes which have begun construction from January to September of this year, up from 165,559 for the same period in 2023.
The national housing agency highlighted Montreal, where actual year-to-date housing starts are up 15 per cent from the same period last year, which it attributed to recovery from historically low new home construction in 2023.
Meanwhile in Vancouver, actual starts are down 19 per cent thus far in 2024 compared with 2023, which was a record year. Toronto’s year-to-date housing starts are
down 20 per cent from 2023, which was also a high year for housing starts by historical standards.
“Growth in actual year-to-date housing starts has been driven by both higher multi-unit and single-detached units in Alberta, Quebec and the Atlantic provinces,” said deputy chief economist Kevin Hughes in a statement.
“By contrast, year-to-date starts in Ontario and British Columbia have decreased across all housing types. Despite the increase in housing starts in September, we remain well below what is required to restore affordability in Canada’s urban centres.”
The rate of starts for urban multi-unit projects such as apartments, condominiums and townhouses increased six per cent to 163,400 units, while the pace of starts of urban single-detached homes rose five per cent to 46,602.
The annual rate of rural starts was estimated at 13,806 units for September.
CMHC said the six-month moving average of the seasonally adjusted annual rate of housing starts was 243,759 units in September, down from 246,972 in August. DCN/MS
Mitos e verdades da higiene oral
A existência de vários mitos, associados às rotinas de higiene oral, levam muita gente a adotar, erradamente, hábitos pouco saudáveis, causadores de mais problemas. Essas ideias preconcebidas resultam, muitas vezes, num desconhecimento generalizado do que são os melhores hábitos a adotar. A melhor maneira de vos ajudar nesta matéria será revelarmos o que é mito e o que é verdade. Assim:
1. Deve escovar os dentes imediatamente após cada refeição
MITO – A verdade é que deve esperar cerca de 30 minutos antes de o fazer. O ambiente ácido que é formado pela saliva após a ingestão de alimentos, faz com que o esmalte “amoleça”. Isto quer dizer que se escovar os dentes logo após a refeição vai acabar por eliminar parte do esmalte com a escovagem. Assim, deve esperar um pouco após cada refeição.
2. O mau hálito está sempre relacionado com uma má higiene oral
MITO – É verdade que a causa mais comum para o mau hálito se prende com a falta de higiene oral. Contudo, existem outras causas associadas a esta condição, como o jejum prolongado, desidra-
tação, ansiedade e stress, tabagismo, patologias no sistema digestivo e/ou respiratório, diabetes mal controlada (hipoglicemia) ou medicamentos que alterem a produção de saliva (como a hipertensão, por exemplo).
3. A escovagem mais importante do dia é antes de dormir
VERDADE – Quando dormimos, a produção de saliva é menor e quase não há movimento da língua, o que dificulta a eliminação dos restos de comida. Por isso, se não lavar os dentes antes de dormir, os restos de comida vão permanecer na boca durante a noite, servindo de alimento às bactérias.
4. Os dentes sensíveis têm sempre cáries
MITO – Apesar de algumas cáries poderem causar sensibilidade ao frio e doces, nem todas o fazem. A sensibilidade dentária pode ter muitas causas, por isso, se sofre desta patologia, consulte o seu médico dentista.
5. Não se deve escovar os dentes se a gengiva está a sangrar
MITO – Se as suas gengivas sangram aquando da escovagem dentária, isto significa que está com uma inflamação. Muitas vezes, tudo o que basta
para se acabar com o sangramento e inflamação das gengivas é um reforço na higiene oral, removendo bem a placa bacteriana, partículas de comida e mantendo os seus dentes, gengiva e língua limpos. Para tal, deve usar uma escova suave ou de média rigidez, pasta dentífrica e bochechar com elixir.
6. Beber muito café ou chá escurece os dentes
VERDADE – O café, o tabaco, os refrigerantes, o chá preto e o vinho tinto podem causar manchas amareladas nos dentes. Tudo o que inclui corantes contribui para o escurecimento dos dentes.
7. É preciso colocar na escova uma grande quantidade de pasta dentífrica para lavar bem os dentes
MITO – O verdadeiro responsável pela limpeza dos dentes é a escova e a escovagem. A pasta aplicada deve ser colocada na ponta superior da escova e ser do tamanho equivalente a uma ervilha.
O que é bem verdade é que lavar os dentes é uma prática de higiene para a vida toda, que deve ser começada logo nos primeiros anos de vida. Mas, para os pais, pode ser
complicado passar esta mensagem aos seus filhos. Por isso mesmo, resolvemos deixar-vos aqui três ideias de como se poderá seduzir os pequeninos para a higiene oral.
1. Criar uma história – As histórias não funcionam só na hora de dormir, mas também na de lavar os dentes. Dar um nome à escova de dentes e torná-la numa personagem de desenhos animados é a solução para que a criança a entenda como um melhor amigo e todos os dias queira criar uma nova história com ela;
2. Brincar ao dentista – Brincar aos médicos é já um clássico no mundo infantil e por isso devemos aproveitá-lo para incentivar as crianças a lavar os dentes. Cabe a cada criança encarnar a personagem de um dentista e cuidar dos seus dentes como um verdadeiro profissional faria.
3. Escovar os dentes de um boneco – A melhor forma de conseguir que uma criança faça algo é fazer o mesmo ao seu boneco. Se as crianças tiverem esse cuidado com os seus bonecos, entenderão que esse cuidado também é necessário com os próprios.
ANIVERSÁRIO TRISTE
“Hoje [21 de outubro] a Sara faria 25 anos. Um percurso de luz, talento e amor que nos inspira todos os dias. Para sempre nos nossos corações”. Foram estas as palavras, acompanhadas por um emotivo vídeo, que a Associação Sara Carreira escolheu para recordar e homenagear a jovem cantora, que morreu a 5 de dezembro de 2020, com apenas 21 anos, num trágico acidente de viação.
DROGA CAUSA MORTE
Outubro é o mês em que se reforça, a nível mundial, a importância da prevenção e diagnóstico precoce do cancro da mama. Um tema familiar para Sofia Ribeiro, que em 2015 foi diagnosticada com a doença. Um momento doloroso que, naturalmente, lhe deixou marcas, mas sobre o qual fala sem reservas. E as suas partilhas têm ajudado outras mulheres que passam pelo mesmo e alertado outras tantas para que façam o autoexame regularmente, bem como exames de rotina.
50 ANOS
A modelo sueca e mulher do antigo futebolista português Luís Figo fez no dia 21 de outubro, 50 anos. Uma data especial que a Helen Svedin celebrou com enorme simplicidade – primeiro, com as amigas e as duas filhas mais velhas, Daniela, de 25 anos, Martina, de 22, com um almoço em casa. À noite, na companhia de Luís Figo e das filhas Daniela e Martina com os respetivos namorados, Beltrán Lozano e Luis Osorio, Helen celebrou com um jantar fora de casa. Ausente neste dia de festa esteve a filha mais nova do casal, Stella, de 19.
Anselmo Ralph vive momentos complicados numa altura que deveria ser apenas de felicidade, mas o nascimento prematuro da quarta filha do cantor e compositor angolano complicou-se, obrigando ao internamento da bebé. Uma situação que, como é compreensível, está a afetar o músico, que deseja estar apenas focado na família, como explicou através de um comunicado divulgado nas suas redes sociais: “A assessoria do cantor Anselmo Ralph vem, por meio deste comunicado, informar que, por motivos pessoais, o artista precisou cancelar os espetáculos comemorativos dos 20 anos de carreira, que aconteceriam em Angola e Portugal, no mês de novembro”, pode ler-se no comunicado. “A família de Anselmo Ralph está atualmente num momento delicado, com o nascimento prematuro da sua quarta filha, há algumas semanas, que segue em tratamento na UTI Neonatal, situação que deixou o músico sem condições anímicas para realizar as apresentações. Anselmo Ralph suspende igualmente outras agendas em função desse momento delicado, priorizando a família e a saúde emocional necessária para enfrentar esta nova fase.”, continua. No final, o músico agradece o apoio e carinho dos fãs.
Segundo o resultado dos exames toxicológicos, Liam Payne, que morreu no dia 16 deste mês, aos 31 anos, consumiu um perigoso cocktail de drogas antes da queda do 3.º andar de um hotel em Buenos Aires, na Argentina. Segundo o relatório preliminar de toxicologia revelado por um dos oficiais da polícia local, Payne terá ingerido um cocktail de drogas, isto é, uma mistura de substâncias químicas chamada de ‘cocaína rosa’ que, além de cocaína, normalmente contém uma mistura de benzodiazepina, cetamina, MDMA, cafeína e até crack. A quantidade das substâncias presentes no seu sistema ainda não foram reveladas.
Tudo indica que o efeito de desorientação, entorpecimento e descontrolo provocado pelas drogas possa ter estado na origem da queda de quase 14 metros de altura, que provocou a morte imediata de Liam. Lê-se no relatório da polícia que “tudo indica que o músico estava sozinho quando se deu a queda”.
No dia da morte do cantor, no quarto em que estava hospedado e de onde caiu, foi encontrado o medicamento clonazepam – normalmente usado para tratamento de epilepsia – álcool, vários objetos quebrados, um pó branco – que ainda está a ser analisado, segundo a ABC News – e um ‘cachimbo’ improvisado para o uso das drogas. Após a morte de Liam, Harry Styles, Zayn Malik, Louis Tomlinson e Niall Horan, os antigos membros da banda dos One Direction recorreram às redes sociais para lamentarem esta perda inesperada e violenta: “Estamos completamente devastados com a notícia do falecimento do Liam. As recordações que partilhámos com ele serão guardadas para sempre.” afirmou a ex-banda.
Depois de dois anos de assédio de uma mulher que se dizia ser a sua “maior fã”, a atriz brasileira Paolla Oliveira, denuncia stalker. A atriz, que vai integrar a 3.ª temporada da série da Netflix Rabo de Peixe, era diariamente importunada por esta mulher com dezenas de mensagens de email e telefonemas. No último domingo, 20 de outubro, depois de receber 40 chamadas do mesmo número de telefone, Paolla Oliveira atingiu o seu limite, decidiu agir judicialmente e fez uma queixa na polícia.
“Preocupada com o que poderia acontecer”, explicou a atriz que apresentou queixa na esquadra de polícia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Paola Oliveira revelou que tentou tudo para que esta mulher não a incomodasse mais, mas sem sucesso. A atriz bloqueava os números de telefone, mas a stalker, encontrava sempre uma maneira nova de importuná-la e Paolla chegou mesmo a receber 52 telefonemas num só dia. Assim como os familiares da artista. O caso ganhou novos contornos e assumiu maior gravidade a partir do momento em que as perseguições se tornaram ameaças. A stalker começou a ameaçar suicidar-se caso a atriz não lhe respondesse e responsabilizava-a se alguma coisa que lhe acontecesse. Recorde-se que a atriz e a stalker conheceram-se pessoalmente em 2020 através de um grupo de fãs. E desde então, a stalker, que, com o intuito de estar próxima da atriz, conseguiu até um papel como figurante numa das novelas em que Paolla participou, a tem perseguido e incomodado.
Paulo Perdiz
A Voz de Manhouce e a Luta pelo Património Cultural
Tem 83 anos, mas mantém a vitalidade e a paixão de uma jovem, sempre movida pela vontade de preservar as tradições da sua terra natal, Manhouce. Isabel Silvestre, conhecida como "a professora da Benta", é uma mulher que correu o mundo, levando consigo a força e autenticidade do canto tradicional português. Fez-se ouvir ao lado de nomes como Rão Kyao, Rui Reininho e Vitorino e com as Vozes de Manhouce, tornando-se um símbolo da cultura popular. Hoje, Isabel dedica-se a um novo objetivo: ver o canto a três vozes das mulheres da sua aldeia elevado a Património Cultural Imaterial.
Alocalidade de Pedralva no coração da bairrada, é uma terra envolvida em vinhas e a calma rural que sabe bem receber pessoas e histórias de longe. A Celebração da Cultura e Tradições na Casa-Museu do Grupo Folclórico da Pedralva recebeu o evento 'Há Festa na Adega – Adiafa na Pedralva' , um dia repleto de alegria e partilha de saberes! Foi o local onde falámos com Isabel Silvestre. Havia algo no ar que sugeria que a entrevista seria especial. Isabel, uma figura simples e ao mesmo tempo imponente, carregava uma espécie de serenidade que se destaca de tudo e todos. Mulher sorridente de olhos brilhantes,refletem uma vida cheia de experiências e uma sabedoria que transcende o tempo.
Quando começou a falar, a sua voz, tranquila e firme, era como se estivesse moldada pelas canções e histórias da terra de
onde viera. Não era apenas uma artista ou uma cantora que estava ali, mas alguém que personificava toda uma cultura, uma terra, uma história. "Na minha terra até as pedras cantam", disse Isabel,, referindo-se a Manhouce, sua aldeia natal. Para muitos, Manhouce seria apenas um pequeno ponto no mapa de Portugal. Mas, nas palavras de Isabel, essa pequena vila ganhou uma dimensão enorme. Tornou-se um lugar onde a música não é apenas algo que se ouve, mas algo que se vive. "As crianças já ouvem cantar na barriga da mãe", disse Isabel com um sorriso que revela toda uma tradição. Era como se o canto fizesse parte do ar, das montanhas e até das rochas, uma herança que se passa de geração em geração, tal como o ar que se respira. Isabel falou sobre as mulheres de Manhouce com um carinho especial. Para ela, são essas mulheres que, durante séculos, carregaram nas costas não apenas o peso do trabalho rural, mas também o peso de manter vivas as tradições da terra. Ao cantar enquanto colhiam, cozinhavam, cuidavam das crianças ou simplesmente viviam, elas perpetuavam uma forma de vida que parecia inalterável, apesar do passar do tempo.
O canto, na visão de Isabel, era como uma oração, um ato de fé, uma forma de ligar-se a algo maior. "Tudo por Deus, e se Deus quiser", comentou, sublinhando como essa espiritualidade permeia cada nota, cada melodia. Foi interessante ver como, mesmo estando longe da sua terra natal, Isabel sente e carrega sempre consigo as colinas de Manhouce. Recordamos a
sua participação com o grupo GNR, na canção "Pronúncia do Norte", que tornou-se um hino para muitos. Não era apenas uma música popular, mas uma canção que mostrou toda a alma de uma região. "A música popular está sempre presente", refletiu Isabel. Senti na sua voz uma emoção particular ao relembrar como a canção tocava em especial os emigrantes. Para essas pessoas, distantes da pátria, o som familiar de "Pronúncia do Norte" era mais do que uma simples melodia — era um reencontro com o passado, com a terra de onde vieram, um momento em que podiam, mesmo que por alguns minutos, sentir-se novamente em casa.
O olhar de Isabel iluminou-se quando se falou dos emigrantes, ela compreendia a importância da música para aqueles que estavam longe. Muitos portugueses, ao longo das décadas, deixaram o seu país na procura de uma vida melhor, espalhando-se pelo mundo. Em terras estrangeiras, a música tornava-se um elo, uma ponte invisível que os levava às suas origens. Para Isabel, ver a emoção nos olhos daqueles que ouviam as suas canções longe de casa era uma experiência profundamente tocante e cheia de emoção. Era como se, através da música, eles pudessem reviver memórias, afetos e as suas histórias. Muito surpreendida, Isabel fala como as novas gerações estavam, aos poucos, a redescobrindo essas tradições. Embora o mundo moderno ofereça milhões de novas músicas, há jovens que, de alguma forma, sentem a necessidade de voltar às suas raízes, de entender de
onde vieram. "Quando vão à procura de si próprios, acabam por encontrar as nossas raízes", disse ela, num tom que misturava surpresa e esperança.
Essa descoberta é, para Isabel, uma prova de que a música tradicional, longe de ser uma relíquia do passado, continua viva, pulsante e nas pessoas. Durante a conversa, senti que Isabel não via a música apenas como um dom pessoal ou uma forma de expressão artística. Para ela, cantar era um ato comunitário, um modo de manter unidas as pessoas que, mesmo distantes, partilhavam a mesma herança. Nas suas palavras, a música é uma forma de resistência cultural, uma maneira de garantir que as histórias, os modos de vida e as tradições não sejam esquecidos.
No final, depois de falar sobre tantas memórias, Isabel resumiu tudo com uma frase simples e profunda: "Graças a Deus, ainda conseguimos ouvir o silêncio." Uma frase carregada de significados. O silêncio de que ela falou não era a ausência de som, mas o espaço onde as histórias se misturam, onde as canções ganham vida. O silêncio das montanhas de Manhouce, o silêncio das manhãs frias onde o canto das mulheres ecoava nos vales. É esse silêncio cheio de vida que Isabel Silvestre carrega consigo, onde quer que vá. Na entrevista mesmo para mim que nunca estive em Manhouce, Isabel conseguiu transportar-me para a sua terra. A música, as histórias, as canções e o silêncio — tudo esteve ali.
Palavras cruzadas Sudoku
O objetivo do jogo é a colocação de números de 1 a 9 em cada um dos quadrados vazios numa grade de 9×9, constituída por 3×3 subgrades chamadas regiões. O quebra-cabeça contém algumas pistas iniciais. Cada coluna, linha e região só pode ter um número de cada um dos 1 a 9. Resolver o problema requer apenas raciocínio lógico e algum tempo.
Horizontais
1. Porção de objetos dispostos uns sobre os outros; monte;
4. Sentido com que se distinguem os odores; cheiro, faro;
5. Suspensão temporária de ação ou movimento;
6. Recipiente de gargalo e boca estreitos, destinado a conter líquido;
8. Tudo que se lança à terra para germinar;
11. Impresso que acompanha medicamento e contém informações sobre ele;
13. Móvel composto de um tampo horizontal, geralmente se destina a refeições, jogos, apoio etc;
15. Lugar onde se pode deitar e/ou dormir;
Verticais
2. Comportamento que tende a negar à mulher a extensão de direitos do homem;
3. Qualquer material (natural ou artificial) inserido ou enxertado no organismo;
7. Representação tridimensional de um corpo humano feminino, feita de pano, porcelana etc;
9. Utensílio de mesa e cozinha, composto de um cabo em cuja extremidade se forma uma parte côncava;
10. Homem de confiança, geralmente contratado como guarda-costas;
12. Instrumento bastante antigo, composto de cordas estendidas numa moldura aberta;
14. Condição do que é maior; superioridade, supremacia.
N Q G F O G H O L T Z O X B B
J K E N O B L O A C A R F S U
V B O E O F P I O C A L C A O
I U R P I I H D R A A S Q U M
R R I O A B I R R K T I A N P
H C
Frango estufado com cogumelos
Ingredientes
• 10 pernas de frango
• 150 grs de cogumelos
• Salsa
• 1 cebola
• 1 folha de louro
• Sal e pimenta q.b.
• 100ml de vinho branco
• 50ml de polpa de tomate
• 50 ml de azeite
Modo de preparação
Num tacho deitar um pouco de azeite, o louro a cebola cortada em meias luas. Adicionar as pernas de frango e temperar com sal , pimenta. Deixar estufar.
Adicionar os cogumelos a salsa picada e o vinho branco, Mexer de vez em quando. Adi-
cionar a polpa de tomate e um copo de agua. Deixar estufar durante 30 minutos ate o molho ficar apurado. Pode acompanhar com arroz ou pure.
Bom apetite!
Tarte de abóbora
Ingredientes
• 150 grs de farinha
• 130 grs de manteiga
• 1 colher de açúcar
• 100ml de natas
• Sal Recheio
• 600 grs de puré de abóbora
• 100 grs de açúcar
• 1 colher de canela
• 1 colher de gengibre em po
Modo de preparação
Credito: DR
• 2 ovos
• 70ml de natas
• Chantilly para decorar
Juntar a farinha com o sal a manteiga, bater ate obter uma especie de areia. Acrescentar 1 colher de açúcar. E com a batedeira ainda a trabalhar adicionar as natas. Depois de incorporada as natas retirar e embrulhar com película e colocar no frigorifico durante 20 minutos. Depois retirar do frio estender a massa e forrar uma forma com o fundo amovível. Preparar o recheio e misturar o puré de abóbora, o açúcar, a canela, o gengibre, e uma pitada de sal, as natas e os ovos, envolver tudo muito bem e colocar na tarteitra forrada com a massa e levar ao forno durante 50 minutos a 180 graus Servir a tarde decorada com o chantilly.0
OLHAR COM OLHOS DE VER
CARNEIRO 21/03 A 20/04
Ao longo desta semana poderão ocorrer alguns conflitos na sua vida familiar devidos à sua maneira intransigente e mesmo teimosa de encarar os factos. Não esqueça que as suas opiniões podem divergir das dos outros, não querendo isso dizer que estejam erradas. Procure ser mais flexível ou então afaste-se evitando discussões vãs.
TOURO 21/04 A 20/05
Durante este trânsito poderá, eventualmente, surgir um conflito na sua vida. Tire partido dele, já que estes também podem ser criativos e enriquecedores. Pelo menos sairá com um conhecimento mais profundo não só de si como da pessoa que se lhe opõe. Poderá ter que resolver assuntos urgentes relacionados com a lei.
GÉMEOS 21/05 A 20/06
Nesta semana as áreas da saúde e do trabalho estarão realçadas. Os pequenos detalhes a que dará importância na sua profissão farão de si uma pessoa perfeccionista que não quer ser apanhada em falso. No que respeita à sua saúde, o seu cuidado com a dieta só lhe trará benefícios. Sentirá também uma maior capacidade para a escrita.
CARANGUEJO 21/06 A 20/07
Com Marte a transitar na sua Casa I sentirá uma grande força interior. Será um período muito positivo na sua vida e fisicamente a sua energia será excecional. Aproveite-a para dar solução a problemas pendentes e meta-se a fazer novos projetos em que se sinta realizado e liberto seguindo as suas ideias com firmeza e independência.
LEÃO 22/07 A 22/08
Nesta fase a imaginação e o poder criativo estão desenvolvidos, a sua sensibilidade às artes e à cultura é grande, aproveite para visitar um museu, ir a exposições ou assistir a um concerto musical. Está a atravessar um período de descontração e otimismo, se tiver filhos saia e divirta-se com eles.
VIRGEM 23/08 A 22/09
A sua capacidade de comunicação estará acentuada. Se movimentar-se nessa área é já do seu agrado, então neste momento terá uma maior necessidade de falar, escrever, pôr em dia aquela correspondência com os amigos distantes ou, talvez mesmo, viajar até eles. As suas atividades quotidianas serão mais intensas e variadas.
BALANÇA 23/09 A 22/10
Esqueça as atitudes egocêntricas, que apenas têm contribuído para sentir isolamento. Este é um bom período para pôr em equação questões morais, analisando e redefinindo prioridades. Os seus valores e mérito próprio estão na ordem do dia, daí podendo resultar uma nova orientação para a sua vida. Charme e sedução reforçados.
ESCORPIÃO 23/10 A 21/11
Encontra-se num período de grande criatividade intelectual, benéfico para apresentar uma ideia ou um projeto inovador. Lembre-se, contudo, que mais vale tentar persuadir os outros através de um bom argumento do que impor-lhes um ponto de vista. Evitará conflitos e conseguirá mais facilmente levar a sua avante.
SAGITÁRIO 22/11 A 21/12
Poderá sentir, neste período, uma certa angústia e nervosismo causados por a sua mente se envolver em pensamentos vagos e pouco definidos o que lhe causa essa intranquilidade e insatisfação. Procure dedicar-se a trabalhos concretos que distraiam e ocupem o seu espírito, levando-o a uma atitude positiva.
CAPRICÓRNIO 22/12 a 20/01
Durante este período, tudo o que é relativo a atividades de grupo está aumentada. É um momento favorável para perceber o tipo de interação que estabelece com as outras pessoas e se se apercebe das necessidades individuais delas. Pode inclusivamente necessitar da ajuda delas para tomar alguma decisão.
AQUÁRIO 21/01 A 19/02
Este é um bom momento para contar com o apoio das outras pessoas e deixar que elas venham ter consigo. Terá maior facilidade em convencê-las a participar numa ideia sua. O convívio com nativos de Balança ou Gémeos poderá ser muito estimulante dado que conseguem entender perfeitamente a sua disposição.
PEIXES 20/02 A 20/03
Durante este período poderá sentir uma certa saturação pelos ambientes que lhe são usuais ou monótonos. Dando liberdade à sua criatividade e bom gosto, poderá desejar fazer uma remodelação de fundo no seu lar ou mesmo no seu local de trabalho. Os seus afazeres serão encarados de uma forma criativa e inovadora.
Soluções
Agenda comunitária
Associação Migrante de Barcelos Sueca
2079 Dufferin St., Toronto Oct 25 - 20h
Participe do grandioso campeonato de Sueca. Mais informações (647) 949-1390
Casa do Alentejo Noite de Fado
1130 Dupont St. Toronto Oct 26 - 19h30
Uma noite com os fadistas Alexandra, Pedro Soares e Rafael Pacheco. Contact (416) 537 7766
PCCM
Baile do Halloween
53 Queen Street North, Mississauga Oct 26 - 18h30
Celebrate Halloween at the PCCM. Dress up in your crazy, fun and scary costumes and dance to the music of Karma Banda. This will be a fun night. Contact us for information and reservations. Contact (905)286-1311
Magellan Community Charities
Gala
Universal Event Space Nov 2 - 6pm.
More information coming soon. Contact (437) 914-9110
PCCM
Festa do São Martinho
53 Queen Street North, Mississauga Nov 2 - 18h30
Celebrate São Martinho at the PCCM on November 2nd. For the first time at PCCM the due Eddie Sousa and Tony Mikael from Montreal, and from our community, the talented Cesar Russo. Contact us for more information and reservations.Contact (905)286-1311
Associação C. do Minho de Toronto
São Martinho
165 Dynevor Road, Toronto Nov 9 - 19h
Comida tradicional e DJ para animar a noite. Contact (416) -781-9290
Casa do Alentejo Halloween Party
1130 Dupont St. Toronto Nov 2 - 7pm.
Uma noite para participar e divertir ao som da música e convívio. Vista-se apropriado e participe no concurso. Contact (416) 537 7766
Associação Migrante de Barcelos
Jantar Minhoto
1621 Dupont Street Toronto - Nov 16
Rojões à moda de Barcelos, papas de sarrabulho e uma noite com a atuação do Duo Raça Latina. Reservas (416) 652-6354
Associação C. do Minho de Toronto
Santa's First Stop
165 Dynevor Road, Toronto Dec 15 - 10h
O Santa estará na associação e todos são bem vindos. Mais informações (416) 7819290
Classificados
Precisa-se de funcionária para pastelaria em Toronto para tempo inteiro ou parcial. Ligar para (437) 603-9395 ou (647) 515-5606
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