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EDITORIAL
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Manuel DaCosta Editorial
O tempo passa e as vidas dos imigrantes e dos residentes não permanentes estagnam na incerteza do seu lugar no mundo. As pessoas trocam um lugar por outro devido ao pressuposto de que os padrões de vida são melhores na liberdade dos países ricos. A atual hostilidade contra a imigração é generalizada devido a suposições alimentadas por mensagens políticas. Como é que estas hostilidades contribuem para a proteção das liberdades humanitárias e civis? Os cidadãos nativos já foram imigrantes, mas à medida que as gerações se multiplicam e se estabelecem como “verdadeiros” canadianos, o sentimento anti-imigração aumenta. Aqueles de nós que nasceram noutro país, mas vivem aqui, nunca serão considerados canadianos com o mesmo valor que os nativos. A imigração tem sido a espinha dorsal da economia canadiana e quem mais trabalhará em áreas como a agricultura, o embalamento de carne, a construção e outros ofícios impopulares? Refrescar este país com uma imigração controlada
garante a continuidade do nível de vida a que nos habituámos. Infelizmente, a maioria dos que ocupam posições de poder nunca foram imigrantes, por isso como é que podem compreender? Ottawa criou instabilidade para milhares de vidas com uma má governação, contando corpos em vez de espíritos humanos. O Canadá precisa de regras claramente definidas e aplicáveis porque muitos dos que vêm para cá são desordeiros e nunca tiveram a intenção de respeitar este país e são esses que devem ser deportados.
Um inquérito recente sugere que a maioria dos imigrantes regressa ao seu país de origem ao fim de 25 anos. Será por falta de lealdade ou porque o Canadá já não corresponde às suas expectativas? Suspeito que seja a segunda hipótese. Os debates sobre a migração continuam a ser objeto de notícias. As pessoas citam números sobre o número de pessoas que entram e saem de diferentes países. Mas o que é que sabemos realmente sobre migração e de onde vêm as estimativas? Para compreender o movimento de pessoas, temos de distinguir entre imigração legal e pessoas migratórias. Um migrante internacional é uma pessoa que se desloca para um país diferente do da sua residência ha-
bitual durante, pelo menos, um ano, pelo que o país de destino passa a ser o seu novo país de residência habitual. Nos EUA, estima-se que 22% da sua população imigrante não tem estatuto legal. No Canadá, são 3%, estimados em 260.000 pessoas. Será que devemos preocupar-nos quando nos comparamos com os EUA? No Canadá, 1,2 milhões de residentes temporários devem deixar o país em 2025, quando o seu estatuto expirar, mas será que o farão? Quem os substituirá nos empregos que ocupam atualmente? O Canadá está a reduzir a quota de residentes permanentes de 485 000 para 395 000 e a população de residentes temporários de 2,96 milhões para 2,25 milhões. A expulsão de residentes temporários prevista para o próximo ano é inviável e impraticável. Porque não deixar as pessoas que já cá estão e que estão estabelecidas para permanecer, desde que não tenham registo criminal, em vez de trazer mais pessoas? Parece-me que o Governo Federal está a fazer política com a vida das pessoas, e são eles os autores das políticas que causaram a imigração caótica em primeiro lugar.
As expulsões resultarão em atos de desespero, com muitos trabalhadores a passarem à clandestinidade, exacerbando um problema que existe no Canadá há muitos anos. O Governo sugere que a expulsão do
Canadá só ocorre após um processo justo. Como é que um trabalhador pode esperar um processo justo quando foi criada uma quota para acomodar narrativas políticas?
O Conselho para os Refugiados tem 250.000 pedidos pendentes no sistema. São precisos anos para processar estes pedidos. O que é que faz destas pessoas melhores cidadãos do que os trabalhadores temporários que já cá estão?
Se as regras fossem claras e aplicadas, o Canadá manteria a imagem positiva que tem tentado projetar para o mundo. Em vez disso, lixaram o próprio sistema que diz respeito a vidas humanas.
O próximo governo canadiano vai herdar um problema de imigração, possivelmente o pior desde a década de 1980. Terá de implementar uma supervisão sólida do sistema existente para restaurar a competência após anos de negligência por parte de políticos que se tornaram apáticos e ignorantes sobre o que estava a acontecer debaixo dos seus narizes para ganhar votos.
No futuro, a imigração deve ser orientada pelas nossas perspetivas de crescimento económico e pela disponibilidade de serviços básicos como os cuidados de saúde e a habitação.
Qualquer outra forma é desumana.
Ano XXXII- Edição nº 1721
29 de novembro a 5 de dezembro de 2024
Semanário. Todas as sextas-feiras, bem pertinho de si!
Propriedade de: Milénio Stadium Inc./MDC Media Group 309 Horner Ave. Etobicoke, ON M8W 1Z5
Telefone: 416-900-6692
Manuel DaCosta Presidente, MDC Media Group Inc. info@mdcmediagroup.com
Madalena Balça
Diretora, Milénio Stadium m.balca@mdcmediagroup.com
Assistente de Direção: Carlos Monteiro c.monteiro@mdcmediagroup.com
Diretor Criativo: David Ganhão d.ganhao@mdcmediagroup.com
Edição Gráfica: Fabianne Azevedo f.azevedo@mdcmediagroup.com
Publicidade: Rosa Bandeira 416-900-6692 / info@mdcmediagroup.com
Redação: Adriana Paparella, Fabiane Azevedo. Colaboradores do jornal: Adam Care, Aida Batista, Augusto Bandeira, Cristina Da Costa, Daniel Bastos,
Traduções: David
Parcerias: Diário dos Açores e Jornal de Notícias
A Direção do Milénio Stadium não é responsável pelos artigos publicados neste jornal, sendo os mesmos da total responsabilidade de quem os assina.
A população do Canadá tem crescido nos últimos anos, atingindo 41 milhões de habitantes em abril de 2024. A imigração foi responsável por quase 98% deste crescimento em 2023, 60% dos quais podem ser atribuídos a residentes temporários.
Prevê-se que o Plano de Níveis de Imigração 2025-2027 (apresentado recentemente pelo Ministro Marc Miller) resulte num declínio populacional marginal de 0,2% em 2025 e 2026, antes de regressar a um crescimento populacional de 0,8% em 2027. Estas previsões têm em conta o anúncio de objetivos reduzidos em vários fluxos de imigração ao longo dos próximos dois anos, bem como os fluxos de saída de residentes temporários esperados.
Com a redução do volume de imigrantes o Governo espera aliviar a pressão no mercado da habitação, prevendo-se que o défice de oferta de habitação diminua em cerca de 670 000 unidades até ao final de 2027.
O Governo do Canadá adotou várias medidas para gerir o volume de chegadas de residentes temporários, incluindo:
• reforma do programa de estudantes internacionais
• reforço dos requisitos de elegibilidade
• autorizações de trabalho de pós-graduação
• autorizações de trabalho para cônjuges de estudantes internacionais e trabalhadores estrangeiros temporários
Com todas as medidas agora definidas e balizadas pelo Governo canadiano espera-se que aconteça um declínio temporário e progressivo da população do Canadá, a saber:
• 445.901 em 2025
• 445.662 em 2026
• aumento modesto de 17.439 em 2027
Para atingir o objetivo de redução da população foram ainda aprovadas as seguintes metas:
• redução de residentes temporários para 5% da população do Canadá até ao final de 2026
• redução de 500.000 residentes permanentes para 395.000 em 2025
• redução de 500.000 residentes permanentes para 380.000 em 2026
• estabelecer um objetivo de 365.000 residentes permanentes em 2027
Ou seja, se nos últimos anos assistimos a um escancarar das portas de entrada no país, é de esperar, a partir de agora, que essas portas fiquem mais estreitas. Já as portas de saída...
MB/MS
Será
Gabinete do Ministro da Imigração, Refugiados e Cidadania - Marc Miller
Resumindo o que foi afirmado nos últimos tempos pelo Ministro da Imigração, Refugiados e Cidadania, Marc Miller, o governo federal está a promover uma redução significativa do número de residentes permanentes a admitir no Canadá nos próximos dois anos e tornou mais rigorosas as regras relativas às autorizações de trabalho temporário.
Miller defende um sistema “ágil” para responder às necessidades do país e isso significa, no entender do ministro, basicamente, reduzir a possibilidade de quem tem vivido e trabalhado neste país com visto temporário de trabalho passar a ser residente permanente. O principal argumento do Governo Federal é a necessidade de aliviar a pressão sobre a habitação, as infraestruturas e os serviços sociais.
Relativamente ao impacto que as “deportações em massa” anunciadas pelo próximo Presidente dos EUA, o gabinete de Marc Miller, afirma nas respostas às nossas perguntas que o Canadá e os EUA, não partilham apenas a maior fronteira do mundo, mas são “parceiros” na sua gestão e garante que o Governo do Canadá defenderá sempre o que for do interesse nacional.
Depois de a política de imigração pós-pandemia (promovida pelo Governo Liberal) ter sido responsável pela entrada mais de um milhão de imigrantes num período de dois anos, depois do caos gerado com a falta de infraestruturas sociais e habitacionais para acolher esse fluxo de novos habitantes, o mesmo Governo põe o pé nos travões e
pode mesmo estar a cortar o futuro de quem há anos se instalou legalmente no Canadá e tem contribuído para a economia do país. Vamos acreditar que a promessa de que este Plano de Níveis de Imigração 2025-2027 vai mesmo ser centrado num “crescimento bem gerido e sustentável a longo prazo”
Milénio Stadium: Que impacto terão as novas regras de imigração no país no imediato e a médio prazo? Podemos dizer que as portas de entrada no país vão ficar mais estreitas?
Gabinete do Ministro: É importante que o nosso sistema de imigração seja ágil e responda às necessidades do país. É por isso que o Plano de Níveis de Imigração 20252027 se centrará num crescimento bem gerido e sustentável a longo prazo. Com o Plano de Níveis deste ano, estamos a reduzir as nossas metas de residentes permanentes e, pela primeira vez, estamos a incluir metas de residentes temporários para nos ajudar a alinhar o planeamento da imigração com a capacidade da comunidade.
1. redução de 500.000 residentes permanentes para 395.000 em 2025
2. reduzir de 500.000 residentes permanentes para 380.000 em 2026
3. estabelecer um objetivo de 365.000 residentes permanentes em 2027 Em resposta à evolução das necessidades do Canadá, este plano de níveis transitórios alivia as pressões sobre a habitação, as infraestruturas e os serviços sociais para que, a longo prazo, possamos aumentar a nossa prosperidade económica e social através da imigração. Este plano sem precedentes oferece uma abordagem abrangente para acolher os recém-chegados - uma abordagem que preserva a integridade dos nossos programas de imigração e prepara os recém-chegados para o sucesso. Os canadianos também esperam do Governo do Canadá um sistema de imigração bem gerido.
MS: Que tipo de imigração (competências; áreas de trabalho...) está o Canadá aberto a acolher? Alguns sectores da economia (como a construção) precisam de muita mão de obra. Como conciliar este endurecimento das regras de imigração e o fecho de portas com a necessidade de mais trabalhadores?
GM: A imigração pode contribuir e expandir as infraestruturas em todo o Canadá,
ajudando os sectores-chave a encontrar os trabalhadores de que necessitam. Para responder melhor às necessidades do mercado de trabalho, o Plano de Níveis de Imigração deste ano altera a forma como estruturamos os imigrantes económicos, incluindo uma linha para as prioridades económicas federais. O IRCC admitirá candidatos elegíveis com competências, formação e aptidões linguísticas específicas, através de categorias estabelecidas no sistema Express Entry. As categorias prioritárias para 2025 incluem as profissões ligadas aos cuidados de saúde, as profissões ligadas ao comércio e a proficiência em língua francesa. As categorias são estabelecidas todos os anos, com base em informações e projeções do mercado de trabalho, bem como nos contributos recebidos de parceiros, incluindo províncias e territórios, e de partes interessadas de todo o país. Isto ajuda os hospitais, os transportes e as empresas de construção a contratar os trabalhadores de que necessitam.
MS: Os trabalhadores com uma autorização de trabalho que já estão instalados e participam na economia do país podem ter dificuldades em obter a residência permanente?
GM: Tal como anunciado no Plano de Níveis de Imigração deste ano, estamos a concentrar-nos na transição de mais residentes temporários que já estão no Canadá como estudantes e trabalhadores para a residência permanente. Representando mais de 40% do total de admissões de residentes permanentes em 2025, estas pessoas são qualificadas, instruídas e integradas na sociedade canadiana. Continuarão a apoiar a força de trabalho e a economia sem colocar exigências adicionais aos nossos serviços sociais, uma vez que já estão instalados no Canadá com emprego e casa. Aproveitaremos os nossos programas económicos existentes para ajudar na transição dos residentes temporários para residentes permanentes.
Estão disponíveis várias vias de imigração económica para os recém-chegados fazerem a transição para a residência permanente. Os indivíduos podem consultar o nosso sítio Web para determinar os programas para os quais podem ser elegíveis.
MS: Em que medida as anunciadas deportações em massa nos EUA poderão afetar o Canadá? Dada a sua proximidade territorial, o Canadá é um destino possível para as pessoas afetadas pelas medidas da administração Trump?
GM: O Canadá e os EUA partilham a fronteira internacional mais longa do mundo e partilham um forte interesse na migração segura e ordenada, na proteção dos refugiados e na segurança das fronteiras. O Canadá está a trabalhar com os EUA para monitorizar e responder a travessias irregulares ao longo da nossa fronteira comum. Lidamos com estes desafios em conjunto, através da cooperação, da partilha de informações e de operações conjuntas. A fronteira entre o Canadá e os EUA é a mais bem gerida e a mais segura do mundo. Não somos apenas vizinhos que gerem dois lados diferentes de uma fronteira, somos parceiros. Não há dois países no mundo que colaborem tão estreitamente como o Canadá e os EUA na gestão da sua fronteira. Não podemos especular sobre as ações que poderão ser tomadas pela próxima administração dos EUA. Qualquer abordagem adotada pelo Canadá será no melhor interesse do país e de todos os que aqui vivem.
É importante notar que as motivações para a migração são complexas e as decisões são tomadas numa base individual. Os indivíduos que pretendem vir para o Canadá devem consultar Explore immigration programs to live, work, or study in Canada para determinar se qualificam para qualquer um dos nossos programas de imigração. Desencorajamos vivamente as travessias irregulares, que podem ser arriscadas e perigosas, especialmente à medida que o inverno se aproxima. Incentivamos vivamente as pessoas a utilizarem as vias regulares. Estamos a acompanhar de perto a situação com os EUA e a rever as nossas políticas e processos para ajudar a resolver a questão.
O Acordo sobre Países Terceiros Seguros (STCA) é um instrumento importante para o Canadá e os EUA trabalharem em conjunto na gestão ordenada dos pedidos de asilo apresentados nos nossos países. Reafirma o princípio de que as pessoas devem solicitar asilo no primeiro país seguro em que entram. Em março de 2023, o STCA foi alargado para se aplicar às pessoas que atravessam qualquer ponto da fronteira terrestre, incluindo as vias navegáveis internas. O Canadá considera que o STCA continua a ser um meio para o tratamento compassivo, justo e ordenado dos pedidos de asilo nos nossos dois países.
As “portas de entrada” do Canadá tornar-se-ão mais estreitas
abrigo
Sylvia Bendo
O Canadá revelou o novo plano de imigração para 2025-2027. Com isso foram anunciadas várias alterações relevantes à política de imigração. Sylvia Bendo é Consultora Regulamentada de Imigração Canadiana (RCIC) e aceitou dar-nos a sua visão do que vai realmente acontecer nos próximos tempos nesta matéria que tem tanto de sensível como de importante para o desenvolvimento do país. Depois de anos de entradas mais facilitadas vamos passar a assistir a um apertar da “torneira” que levará a um declínio progressivo da população imigrante no país. Há receio que este anúncio das metas do Plano de Imigração agora reveladas se transforme num cortar de asas a quem tem vivido no país como trabalhador com visto de residência temporária. Sylvia Bendo afirma, de forma clara, que as “portas de entrada” no país ficam mais “estreitas” com as novas regras agora anunciadas.
Milénio Stadium: Relativamente ao que sabemos desde setembro sobre as novas regras de imigração para o Canadá, o que há de relevante a destacar sobre o que o Ministro Marc Miller acaba de anunciar?
Sylvia Bendo: Em anúncios recentes, o Ministro Marc Miller delineou várias alterações fundamentais às políticas de imigração do Canadá. Todos os anos, no outono, o Ministro anuncia o seu Plano de Níveis, que é o número-alvo de residentes permanentes que irão integrar todas as categorias de imigração: Económica, Classe Familiar, Refugiados e Pessoas Protegidas, e Categorias Humanitárias e de Compaixão. Este ano, pela primeira vez, foram também anunciados objetivos para os residentes temporários.
Um dos destaques é a redução da percentagem de residentes temporários (estudantes e trabalhadores) para 5% da população total até ao final de 2026. Este objetivo será alcançado através da fixação de um limite máximo para o número de autorizações de estudo emitidas e da restrição da progressão para a abertura de autorizações de trabalho de pós-graduação, entre outras alterações para os estudantes internacionais. Além disso, o Service Canada recusar-se-á a processar os pedidos de Avaliação do Impacto no Mercado de Trabalho (LMIA) quando o local de trabalho se situar numa Área Metropolitana Censitária (CMA) com uma taxa de desemprego igual ou superior a 6% e quando o salário oferecido for inferior ao salário médio estabelecido pela província ou território. Nestas situações, nem sequer seriam cobradas taxas de processamento.
MS: Que impacto terão as novas regras em matéria de imigração no país a curto e médio prazo?
OM: A curto prazo, os estudantes internacionais com autorizações de trabalho de pós-graduação ou outros trabalhadores estrangeiros temporários podem ter dificuldade em prolongar a sua estadia temporária no Canadá se estiverem empregados numa posição de baixos salários numa Área Metropolitana do Censo (CMA) com uma taxa de desemprego superior a 6%. Como tal, poderá haver alguma escassez de mão de obra a curto prazo, especialmente em sectores como a construção, a hotelaria e a indústria transformadora, que dependem fortemente de trabalhadores estrangeiros.
Atualmente também, com a limitação da emissão de autorizações de estudo internacionais, as instituições pós-secundárias têm de reduzir ou mesmo encerrar alguns dos seus programas que antes dependiam de estudantes internacionais.
A médio prazo, alguns empregadores, que no passado recorreram a trabalhadores estrangeiros temporários, terão de ajustar as suas práticas de recrutamento e contratação. E, uma vez assente a poeira, a limitação das ofertas de emprego com baixos salários a estrangeiros pode contribuir positivamente para o esforço mais alargado de salvaguardar os interesses dos estudantes internacionais e melhorar a integridade do sistema de imigração do Canadá.
Ao reforçar a integridade do Programa de Trabalhadores Estrangeiros Temporários e do Programa de Estudantes Internacionais, o objetivo é que o Canadá continue a atrair os melhores talentos de todo o mundo e, ao mesmo tempo, garantir que os estudantes e os trabalhadores estrangeiros não sejam expostos a situações de exploração ou fraude.
MS: Podemos dizer que as portas de entrada do país se vão tornar mais estreitas?
SB: Sim, podemos dizer que as “portas de entrada” do Canadá se tornarão mais estreitas ao abrigo destas novas regras, particularmente para aqueles que não possuem as competências ou a experiência de trabalho que se alinham com as atuais necessidades do mercado de trabalho do Canadá. No entanto, isto tem vindo a acontecer nos últimos anos, com o aumento das pontuações de elegibilidade e o encerramento de alguns planos provinciais.
MS: Que tipo de imigração (competências; áreas de trabalho...) está o Canadá aberto a acolher?
SB: Embora os sorteios gerais através do sistema Express Entry convidem os candidatos
mais bem classificados de qualquer fluxo de imigração e qualquer ocupação, a pontuação necessária para ser convidado está fora do alcance da maioria dos candidatos.
Em 2023, o Canadá começou a convidar candidatos em sorteios baseados em categorias, o que oferece algumas informações sobre as ocupações e os objetivos de imigração do Canadá. As categorias incluem:
• Profissões do sector da saúde (médicos, nutricionistas, enfermeiros, profissionais de saúde afins)
• Profissões de ciências, tecnologia, engenharia e matemática (STEM) (engenheiros civis ou eletrotécnicos, engenheiros de software, especialistas em TI, especialistas em cibersegurança, etc.)
• Profissões do comércio (eletricistas, carpinteiros, montadores de máquinas, instaladores residenciais, etc.)
• Profissões dos transportes (mecânicos de aviões, condutores de camiões de transporte, pilotos, etc.)
• Agricultura (talhantes, supervisores agrícolas, supervisores paisagísticos)
Outra categoria popular é a categoria de proficiência em língua francesa, que se alinha com o objetivo do Canadá de promover a vitalidade e o desenvolvimento económico das comunidades minoritárias francófonas fora do Quebeque. Houve muitos sorteios nesta categoria ao longo do ano.
MS: Os trabalhadores com uma autorização de trabalho que já estão instalados e participam na economia do país podem ter dificuldades em obter a residência permanente?
SB: Sim, os trabalhadores com uma autorização de trabalho temporária poderão ter dificuldades em obter a residência permanente ao abrigo das novas regras. Como sempre, os candidatos precisam de cumprir primeiro os critérios de um programa de imigração federal ou provincial. O simples facto de cumprir os critérios do programa não é suficiente. Depois de cumprirem os critérios, os candidatos são classificados e precisam de obter pontuações elevadas num sistema de classificação rigoroso.
Os candidatos estão a competir com a nata da cultura e, por isso, precisam de fazer esforços contínuos para melhorar as suas pontuações, normalmente melhorando as suas pontuações nos testes de língua.
MS: Alguns sectores da economia (como a construção) precisam de muita mão de obra. Como conciliar este endurecimento das regras de imigração e o fecho de portas com a necessidade de mais trabalhadores?
SB: As situações de “recusa de processamento” não se aplicam a determinados sectores da economia porque existe uma escassez reconhecida nesses sectores. As posições no fluxo da Agricultura Primária, as posições sazonais de menos de 270 dias, bem como as ocupações na indústria alimentar, na construção e nos cuidados de saúde não são, portanto, afetadas.
No entanto, em situações em que os pedidos podem ser processados, o fluxo de baixos salários do Programa de Trabalhadores Estrangeiros Temporários limitará os empregadores a um limite máximo de 10% de trabalhadores estrangeiros temporários, podendo outros sectores (construção, por exemplo) ter um limite máximo de 20%.
O Canadá continua a enfrentar uma necessidade constante de trabalhadores qualificados, especialmente no sector da construção. E embora tenha havido um endurecimento das regras para os trabalhadores estrangeiros temporários, o Governo do Canadá fez investimentos noutros projectos para ajudar os recém-chegados ao Canadá. Especificamente, o Ministério do Emprego, do Desenvolvimento da Força de Trabalho e das Línguas Oficiais anunciou recentemente o financiamento do Programa de Reconhecimento de Credenciais Estrangeiras (FCR), que ajudará 1500 profissionais com formação internacional a juntarem-se à força de trabalho especializada do Canadá.
MS: Em que medida as anunciadas deportações em massa nos EUA poderão afetar o Canadá? Dada a sua proximidade territorial, o Canadá é um destino possível para as pessoas afetadas pelas medidas da administração Trump?
SB: Existe uma forte especulação de que as deportações em massa anunciadas nos EUA poderão levar os imigrantes sem documentos dos EUA a fugir para o Canadá. O Canadá já começou a limitar o número de estudantes internacionais e de trabalhadores estrangeiros, pelo que um afluxo adicional de imigrantes dos EUA não seria muito bem recebido no Canadá. O Canadá poderá ter de adaptar as suas políticas de imigração ou acelerar os processos para fazer face a um afluxo de requerentes de asilo, mantendo simultaneamente as medidas de segurança nas fronteiras. Para além de representar uma sobrecarga administrativa para o sistema de imigração, que já se encontra sobrecarregado, poderia também colocar uma grande pressão sobre a acessibilidade da habitação, os recursos de saúde e as oportunidades de emprego.
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Ter em conta os desafios, mas também os benefícios
Nos últimos meses, muitos têm vindo a apontar o dedo ao papel que a imigração está a desempenhar numa longa lista de problemas do Canadá. Desde a inflação, à acessibilidade da habitação e às dificuldades das instituições pós-secundárias, os novos residentes temporários do Canadá tornaram-se um alvo fácil. Pedro Antunes, economista principal do Conference Board of Canada, e Kathryn Dennler, investigadora sénior da área de conhecimentos sobre imigração do The Conference Board of Canada, juntaram-se a Michael Bassett no podcast Economics Matters. Pedro Antunes e Kathryn Dennler tiveram oportunidade de esclarecer as realidades do sistema de imigração do Canadá e falar sobre o impacto que o número recorde de novos imigrantes no Canadá está a ter na economia do país. Os especialistas do The Conference Board of Canada analisaram ainda os desafios para os quais consideram que a imigração contribui efetivamente e realçar as áreas em que os residentes temporários se tornaram um bode expiatório para problemas mais vastos ou mais enraizados.
Michael Bassett: Pedro, pode começar por explicar o papel que a imigração desempenha na economia? Por que razão acontece, que questões económicas pretende resolver e qual é a situação atual da imigração?
Pedro Antunes: O Canadá tem uma longa história de imigração, mas eu diria que o que temos visto, certamente em termos dos nossos objetivos políticos nos últimos anos e essencialmente no futuro, é uma imigração que mantém a nossa economia a funcionar. Sem imigração, o crescimento da nossa força de trabalho estaria efetivamente a diminuir. Seria negativo. E isso não se deve ao facto de não haver jovens a deixar a escola, os seus anos de escolaridade e a entrar no mercado de trabalho. Tem mais a ver com o facto de a coorte do baby boom, que ainda está muito ativa, especialmente os late boomers, se quisermos, irem deixar a força de trabalho, não daqui a dez anos, não daqui a 15 anos, mas realmente agora e nos próximos cinco anos. Há um forte argumento para explicar por que razão estamos a assistir a um aumento dos níveis de imigração. Obviamente, era isso que tínhamos em mente antes da pandemia, mas, essencialmente, é esse o objetivo da nossa imigração. Quando olhamos para o tipo de plano de níveis que o governo federal apresentou, vemos que o crescimento da nossa população se mantém a níveis históricos com esses números, e isso é cerca de 1% ao ano, o crescimento da nossa força de trabalho é um pouco mais fraco do que isso. E pensamos que este é um ritmo de crescimento ótimo para a economia. Está em linha com o que temos vivido historicamente, e oferece muito mais oportunidades quando se tem um crescimento ligeiramente positivo na força de trabalho do que um crescimento negativo ou estável. Isso gera mais oportuni-
dades em termos de investimento empresarial. Por isso, penso que este é um elemento positivo que o Canadá sempre teve e continuará a ter. Se voltarmos a 2019, tivemos um ano em que os mercados de trabalho estavam muito apertados. Vimos a imigração aumentar, na verdade, vimos cerca de 530.000 entradas no Canadá. Trata-se de residentes permanentes, maioritariamente residentes permanentes, mas também de residentes não permanentes. Tivemos essencialmente um forte aumento porque os mercados de trabalho estavam apertados e estávamos a ver a imigração preencher muitas dessas lacunas. Agora, em 2020, com a pandemia, é claro, as embaixadas foram fechadas, não podíamos viajar e vimos os nossos níveis de imigração baixarem. De facto, os residentes não permanentes deixaram o país mais do que entraram. Assim, a nossa imigração total caiu para apenas 88.000 nesse ano. Agora, desde a pandemia, a economia reabriu muito rapidamente em 2021 e 2022, vimos os empregos surgirem novamente e a imigração demorou a recuperar, especialmente nos primeiros anos. E acabámos por ter os mercados de trabalho muito esticados. Esticados até ao limite. Em meados de 2022, a taxa de desemprego tinha caído para um nível recorde, ainda mais baixo do que o registado em 2019, 4,9%. E as ofertas de emprego no Canadá aumentaram em meados de 2022 para mais de um milhão. Isto foi o dobro do que tínhamos em 2019, que já era um mercado de trabalho muito apertado. Penso que é por isso que assistimos agora a este aumento significativo da imigração que começou em 2022 e que continuou durante o primeiro semestre deste ano.
MB: Kathryn, quais são, na sua opinião, os maiores desafios que os novos canadianos enfrentam ou até o próprio sistema?
Kathryn Dennler: Penso que a imigração representa uma oportunidade para o Canadá. Por isso, a questão é sempre a de saber como garantir que a imigração e a instalação estão a funcionar bem. Os imigrantes enfrentam as mesmas pressões do dia a dia que as pessoas nascidas no Canadá, bem como desafios adicionais pelo facto de serem imigrantes. Algumas das barreiras estruturais que os imigrantes enfrentam. O objetivo é que os imigrantes sejam capazes de prosperar no Canadá. É nessa altura que eles beneficiam da sua decisão de vir para o Canadá, e é nessa altura que podem realmente contribuir para a economia canadiana e obter os benefícios que procuramos obter através da imigração. Porque os imigrantes enfrentam barreiras que resultam do processo de imigração, o Canadá tem de trabalhar continuamente para identificar essas barreiras e tentar minimizá-las, para que os imigrantes tenham a oportunidade de prosperar. Sabemos que a discriminação lança uma longa sombra sobre as vidas das pessoas que são afetadas por ela. Por isso, é fundamental criar comunidades
acolhedoras e combater a discriminação. Sabemos também que os imigrantes têm muita dificuldade em ver as suas qualificações reconhecidas, em conseguir emprego nos domínios em que têm formação, conhecimentos e experiência. É importante eliminar os obstáculos ao reconhecimento das credenciais e acelerar o processo de reconhecimento das mesmas. Mas muitas profissões não são licenciadas. Por vezes, não se trata apenas do reconhecimento de credenciais, mas sim de garantir que os empregadores compreendem as qualificações que os imigrantes trazem. Saber como os recrutar. Saber como os integrar no mercado de trabalho. É importante não esquecer que as pessoas que são escolhidas para vir para o Canadá ao abrigo dos fluxos económicos foram rigorosamente avaliadas pelo Governo canadiano. E através de uma série de processos. Estamos realmente a selecionar indivíduos muito qualificados para virem para o Canadá. As pessoas que passaram por esse processo, que pagaram dinheiro para verem as suas credenciais reconhecidas, que passaram por um longo e por vezes angustiante processo de imigração, chegam ao Canadá e descobrem que as suas competências não são reconhecidas pelos empregadores. É um pouco um choque para o sistema. É importante que consigamos colocar as pessoas nos empregos para os quais estão aptas, porque foi para isso que passámos todo este tempo a selecionar os imigrantes certos para virem para cá. É esse o objetivo do sistema. Por isso, uma melhor correspondência entre as competências dos imigrantes e as dos seus empregadores faz realmente a melhor utilização do sistema de imigração e beneficia mais os empregadores.
MB: O que pensam destas vozes cada vez mais altas que apontam o aumento das metas de imigração como uma das causas fundamentais do nosso desafio de acessibilidade à habitação? Pedro, porque não começas?
PA: Penso que temos de pôr as coisas em perspetiva. Recentemente, assistimos a um aumento da imigração. Tem havido muita discussão, muitos comentários sobre os desafios inflacionistas e de acessibilidade à habitação que isso pode estar a trazer. Se olharmos para trás e analisarmos o que impulsionou a inflação e o que impulsionou os preços das casas, por exemplo, esta imagem ou este tipo de argumento não faz necessariamente muito sentido. A inflação disparou de facto. Falemos primeiro da inflação dos preços das casas. Mas isso realmente decolou em 2020 e 2021. E durante o início de 2022, antes de os números da imigração estarem a aumentar. Na verdade, ainda estávamos lidando com a escassez de mão de obra e muita pressão sobre os mercados de trabalho essencialmente durante esse período. Mas os preços da habitação dispararam nesse período porque tínha-
mos taxas de juro excecionalmente baixas. Tínhamos muitas poupanças relacionadas com a pandemia. Não podíamos gastar, e havia programas de apoio para reforçar os rendimentos. E, claro, não podíamos viajar, não podíamos gastar em restaurantes e alojamento. E, claro, estávamos a trabalhar a partir de casa. Então, o que é que fizemos? Queríamos mais habitação e investimos uma enorme quantidade de poupanças e uma enorme quantidade de novas dívidas num parque habitacional de 16 milhões de unidades. E o que é que isso faz para aumentar o preço em mais de 40% em apenas dois anos durante esse período? Neste momento, quando olhamos para os preços da habitação no último ano, eles começaram a descer, não por causa do aumento da imigração ou de qualquer outra coisa relacionada com a imigração, mas porque as taxas de juro subiram e abrandaram a quantidade de capital, a quantidade de crédito disponível para colocar no mercado imobiliário. É isso que está a acontecer com os preços das casas. E quanto à inflação? Bem, a inflação também começou a disparar sobretudo em 2021. O que aconteceu no Canadá aconteceu globalmente. Todos nós tínhamos todo esse excesso de poupança. Queríamos gastá-la em todo o tipo de bens, maioritariamente duradouros, e não conseguíamos arranjar o suficiente. Tínhamos um enorme problema na cadeia de abastecimento. Os transportes ainda não estavam à altura e isso causou o início da inflação, que foi acelerada pela invasão da Ucrânia pela Rússia, o que levou a um choque global nos preços dos produtos de base que acrescentou outra camada às pressões inflacionistas. Foi isto que levou ao início da inflação. Agora, o Banco do Canadá tem-se preocupado com as questões internas da inflação, ou seja, com o aumento das expectativas de inflação. Agora, a preocupação está a girar em torno da espiral de aumentos salariais para acompanhar a inflação e os aumentos de preços que se podem seguir. O Banco do Canadá está realmente concentrado no mercado de trabalho muito restrito que ainda temos atualmente no Canadá e nas pressões que isso pode causar. É por isso que estamos a assistir a uma subida das taxas de juro. E estamos a tentar reduzir a procura e baixar os preços. Uma última parte desta história é o que é que a imigração realmente fez aqui? Bem, não há dúvida de que a força da imigração a que assistimos no último ano vai aumentar algumas pressões. As pessoas vêm para o Canadá e vão precisar de habitação. Vão precisar de consumir bens. Por isso, não há dúvida de que acelerar a imigração tão rapidamente como fizemos vai criar algumas tensões na economia. Mas, por outro lado, e esta é a parte que é esquecida na maior parte dos comentários, estamos a colmatar a escassez de mão de obra, permitindo que a oferta de trabalhadores ultrapasse o crescimento da procura. Assim, preenchemos essas vagas de emprego. Preenchemos as maiores tensões no
mercado de trabalho, aumentando o número de trabalhadores disponíveis no Canadá, principalmente através deste aumento da imigração. Apesar do facto de o emprego ter aumentado, a nossa taxa de desemprego também tem vindo a aumentar. Por outras palavras, vimos o aumento do número de trabalhadores ultrapassar a procura de trabalhadores. O que o Banco do Canadá está a tentar resolver. É por isso que temos visto as taxas de juro a subir. Se formos capazes de enfrentar o desafio de uma economia com restrições de oferta, aumentando a mão de obra, esta é uma forma de reduzir as pressões inflacionistas, o que nos permitirá, esperamos, reduzir as taxas de juro para valores normais no futuro.
MB: Kathryn, fez recentemente um trabalho que se debruçou especificamente sobre esta ligação entre o sistema de imigração e o mercado da habitação, mas de uma perspetiva diferente. Gostaria de saber se poderia falar sobre a investigação que fez e as lacunas que encontrou no sistema, bem como as sugestões que tem sobre a forma como a imigração pode realmente contribuir para alguns dos desafios que se colocam à habitação.
KD: Terei todo o gosto em fazê-lo. Sabemos que a política de habitação é realmente multifacetada e que há uma série de desafios no sistema que precisam de ser ultrapassados. Mas um deles é, sem dúvida, o facto de o Canadá precisar de acelerar o ritmo da construção. Precisamos de mais casas novas no Canadá e atualmente não estamos a construir casas com a rapidez suficiente. Há um número que talvez já tenham ouvido, que é o de que precisamos de construir mais 3 milhões de casas até 2030, e isso para além do tipo de construção que estamos a fazer agora. É um ritmo incrível de construção de casas que o Canadá precisa de atingir neste momento. Devido a muitas das pressões de que o Pedro tem estado a falar, não temos trabalhadores suficientes para fazer essa construção de casas. Por isso, a investigação que fizemos procurou saber onde estão essas lacunas no sector da construção residencial e até que ponto o nosso sistema de imigração é adequado para trazer trabalhadores que ajudem a colmatar essas lacunas. O que descobrimos é que existe uma lacuna estrutural de cerca de 12.000 trabalhadores no sector da construção residencial.
MB: Trata-se de um lacuna anual ou de um défice global?
KD: É o que consideramos ser uma lacuna persistente. Portanto, temos uma lacuna de cerca de 12.000 trabalhadores no futuro. Se a dinâmica atual do sistema se mantiver como está, haverá um pouco de fluxo e refluxo, mas há cerca de 12 000 trabalhadores que não estarão disponíveis para participar na construção de casas de que necessitamos. Sabemos, evidentemente, que grande parte
do crescimento do mercado de trabalho no Canadá provém da imigração. Por isso, a imigração vai ter de desempenhar um papel importante na resolução dessas lacunas. O que descobrimos é que as lacunas estão particularmente concentradas em duas profissões. Temos uma lacuna nos carpinteiros, bem como nas construções, ajudantes de comércio e operários. Por isso, o que analisámos foi: temos as políticas de imigração em vigor para trazer pessoas para as profissões que registam as maiores lacunas? Por um lado, muitas profissões do sector da construção são, em teoria, elegíveis para serem selecionadas como imigrantes no Canadá, mas, na prática, não são frequentemente selecionadas porque outros candidatos que se encontram no grupo têm mais pontos através da educação e da especialização em línguas canadianas. Muitas vezes, esses profissionais não estão a ser selecionados como imigrantes. Assim, a questão que se coloca é a seguinte: como é que podemos garantir que as pessoas com competências no domínio da construção residencial têm oportunidade? No início de 2023, o governo anunciou um novo tipo de seleção chamado seleção baseada em categorias, que permite ao governo selecionar pessoas com competências em áreas específicas. Muitas das profissões que foram escolhidas como prioridades ou objetivos para 2023 são, de facto, as profissões em que se verifica uma grande lacuna na construção residencial. Continuar com esta seleção baseada em categorias será uma grande ajuda para garantir que temos as competências necessárias no Canadá para construir as casas de que precisamos. Também há desafios. Por exemplo, as profissões da construção, os trabalhadores e os ajudantes não são atualmente elegíveis para os programas de imigração. Assim, para colmatar essa lacuna, teríamos de fazer algumas alterações ao sistema de imigração. Recomendamos que o Canadá atribua alguns lugares dentro do plano de níveis atuais para garantir que estamos a trazer pessoas que têm competências em profissões que são necessárias para a construção residencial. Será importante analisar as lições aprendidas com esta primeira ronda de seleção baseada em categorias. Algumas das questões que se colocam são: será que temos pessoas suficientes no grupo de entrada rápida com essas competências? Penso que existe alguma preocupação, potencialmente, de que as pessoas não se candidatem a imigrar para o Canadá porque pensam que não vão ser bem-sucedidas. Será que temos pessoas suficientes no grupo? A primeira ronda foi bem-sucedida? E depois continuar a prestar atenção às lacunas do mercado de trabalho, para que as profissões com as maiores lacunas possam continuar a ser prioritárias. As profissões do futuro vão ser muito importantes. Recomendamos que o governo canadiano crie um programa-piloto para trazer pessoas que tenham competências e experiência de trabalho como operários,
trabalhadores e ajudantes da construção civil, a fim de colmatar essa lacuna. Porque atualmente não existe um programa para trazer essas pessoas para o Canadá. Encontrámos a maior lacuna entre os carpinteiros de construção, ajudantes e operários, instaladores residenciais e de construção, bem como empreiteiros e supervisores no sector da carpintaria.
PA: As observações de Kathryn referem-se a um sector muito específico. Estamos a sentir algumas dessas pressões inflacionistas, aumentando ou procurando resolver melhor o défice de oferta de trabalhadores que temos. Olhamos para o que o governo tenciona fazer ou sobre o que está a falar. Penso que queremos construir 3,5 milhões de novas unidades habitacionais. Acabámos de investir maciçamente e acho que ganhámos com sucesso alguns grandes projetos de construção de baterias. Estas fábricas estão a ser construídas muito rapidamente. Vamos precisar de trabalhadores da indústria transformadora para preencher essas funções também. A imigração é parte integrante da nossa capacidade de gerir algumas destas mudanças na economia que pretendemos, alguns dos objetivos que definimos claramente nos orçamentos dos governos federal e provincial. O trabalho que Kathryn realizou sobre esta matéria é realmente importante para nos permitir compreender melhor o que é necessário mudar, de modo a adaptarmos a nossa imigração para o êxito da nossa economia e para o êxito dos imigrantes que entram na economia, o que é vantajoso para todos nós.
KD: Na verdade, vejo isto como uma boa notícia, porque temos um sistema de imigração canadiano que é adaptável e podemos fazer algo como a seleção baseada em categorias, em que trazemos pessoas especificamente para profissões que não estão a ser bem servidas pelo sistema de imigração. E onde vemos as necessidades do mercado de trabalho de que o Pedro está a falar. E isso também beneficia os imigrantes. Se soubermos que precisamos de pessoas que trabalhem nestas profissões e trouxermos pessoas com experiência nessas profissões, teremos a oportunidade de as colocar nos empregos que querem e nos empregos que procuram. É realmente uma oportunidade para todos. Temos a sorte de estar numa posição em que o sistema de imigração serve as necessidades da economia canadiana e ajuda os imigrantes a obterem o que procuram na sua decisão de imigrar.
MB: Gostaria de vos fazer uma última pergunta para ajudar as pessoas que estão a ver as notícias ou a ouvir falar do sistema de imigração e a apontar o dedo ao sistema de imigração como parte do problema. Há alguma ideia ou contexto que possa ajudar as pessoas a compreender melhor as notícias que leem sobre o sistema de imigração, ou a tentar avaliá-lo?
KD: Estamos a enfrentar alguns desafios complexos. Muitos deles estão a ser criados há muito tempo. Pode ser demasiado fácil dizer que este tipo de coisas não estaria a acontecer se não tivéssemos estes níveis crescentes de imigração. Mas a realidade é que estamos a trazer imigrantes em benefício dos canadianos. Dado que estamos a tentar impulsionar o crescimento económico através da imigração, é importante para os canadianos que a imigração seja bem-sucedida. Também é preocupante o facto de tomarmos por garantido que as pessoas querem vir para o Canadá e que querem ficar no Canadá se não estiverem a ter boas experiências no país. Existe o risco de optarem por sair e ir para outro sítio onde sintam que podem construir uma vida melhor. Realizámos alguns estudos sobre este assunto, que demonstram que a migração para o estrangeiro é uma realidade. Assim, os imigrantes que vêm para o Canadá e depois se mudam para outro país, essa migração pode estar a aumentar. Isso é motivo de preocupação. Se os imigrantes não sentirem que podem prosperar no Canadá. Não creio que isso nos prepare para o tipo de futuro que desejamos. Temos a oportunidade de beneficiar da imigração, mas é importante garantir que os imigrantes possam realmente prosperar e construir vidas plenas e bem-sucedidas no Canadá. Caso contrário, arriscamo-nos a perder a oportunidade que ganhamos ao convidar os imigrantes a virem para cá.
MB: Pedro, que ideia pediria às pessoas que guardassem na cabeça?
PA: Vimos o número de imigrantes que entram neste país aumentar de 500 e poucos milhares num bom ano para mais de 1,2 milhões no ano passado. É por isso que temos assistido a uma grande preocupação. E concordo que certamente há desafios quando mudamos o ritmo da imigração tão rapidamente num período de tempo tão curto. Isto acontece ao mesmo tempo que se colocam todos estes desafios de acessibilidade, que eu diria que têm mais a ver com o facto de as rendas estarem a acompanhar o aumento dos preços das casas que vivemos nos últimos dois anos. E, claro, os desafios de acessibilidade a que as taxas de juro mais elevadas estão a conduzir. Há pressões no sentido da subida da inflação devido a este aumento da imigração e pressões no sentido da descida, como eu diria, devido ao preenchimento da lacuna no mercado de trabalho a que temos assistido. É difícil saber qual será o equilíbrio. Mas o que eu sugeriria é que, quando ouvimos falar dos desafios, também tenhamos em conta os benefícios, que tenhamos em conta que a imigração está a ajudar a reduzir a nossa falta de força de trabalho. E esse é o principal aspeto que o Banco do Canadá está a analisar atualmente.
MB/MS
Ora viva, muito bom dia!
Como estão? Bem, espero e desejo.
Novembro a despedir-se. Era de esperar. 2024 foi um ano de correrias. Físicas e psicológicas. Chego cansada a esta meta que passou tão, mas tão rápido. Ano de muitas emoções. Ano de arrumar
questões e lidar com algumas inconsistências. Assim é a vida.
Esta semana fala-se sobre a loucura de Donald Trump e a questão da imigração. Mas agora pergunto eu - quem defende este ser, que é um débil mental, não percebeu que ele vinha com vingança no regaço? Que é um tresloucado radical e quando diz as asneiras que diz vai mesmo executá-las?
Bem, a mim já muito pouco ou nada me surpreende vindo daquele país.
Quando no seu mandato anterior o tal “Sr.” pretendia construir um muro para separar fronteiras. Meu Deus. Agora quer deportar o excesso que não lhe convém.
Colocar em vigor uma taxa de 25% para as importações de produtos e bens do Canadá e México. Que mais vai sair deste mente deturpada?
Mas também vamos analisar uma questão. Os Americanos gostam de levar pancada e ficam muito aquém de ser o povo mais inteligente do mundo quando, em certos estados desse país, alguns cidadãos quando foram questionados sobre de onde provinha o leite de chocolate “chocolate milk” retorquiram – “Ah... das vacas castanhas”. LOL ��. Acham? Daí a reelegerem o ser mais louco e senil do planeta após todas as peripécias a que os expôs, a que nos expôs... foi um “tirinho”.
Esta semana
É o que é e vai valer sempre o que vale. Viva a loucura. Apertem os cintos e preparem -se para os próximos quatro anos que vão ser, no mínimo, de afronta e muita pressão.
Entretanto, separem uma hora do vosso tempo precioso e acompanhem e participem em mais um Roundtable, onde a falar é que a gente se entende, às 6 da tarde, horas de Toronto, com Vince Nigro nas lides do mesmo.
Fiquem bem e até já, Cristina
Celebramos os 50 anos do PCCM
Conhecemos a banda luso-americana Eratoxica
Estreamos o novo programa de entrevista Insight’s Propomos uma alimentação e vida equilibrada no Healthy Bites
Aos sábados às 7:30 da manhã
Aos sábados às 10.30 da manhã e aos domingos às 10 da manhã
Percebemos o que se passa no mundo no Here’s The Thing
E analisamos os temas da atualidade em mais um
Roundtable
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Time moves and the lives of immigrants and non-permanent residents stagnate trapped in uncertainty about where they belong in the world. People leave one place for another because of the assumption that standards of living are better in the freedom of rich countries. Current hostility towards immigration is pervasive due to suppositions fueled by political messaging. How are these hostilities helping the protection of humanitarian and civil liberties? Native born citizens were once immigrants, but as generations multiply and establish themselves as “true” Canadians, the anti-immigrant sentiment grows. Those of us who were born in another country but live here will never be considered Canadians of equal value as natives. Immigration has been the economic backbone of Canada and who else will work in areas such as agriculture, meat packing, construction and
other unpopular trades? Refreshing this country with controlled immigration ensures continuity of the standard of living that we have become accustomed to. Unfortunately, most in positions of power have never been immigrants, so how can they understand? Ottawa has created instability for thousands of lives with poor governance by counting bodies instead of human spirits. Canada needs clearly defined and enforceable rules because many who come here are disruptors and never intended to respect this country and those are the ones they should deport.
Arecent survey suggested that most immigrants return to their country of birth after 25 years. Is this for lack of loyalty or does Canada no longer meet their expectations? I suspect that it’s the latter.
Debates about migration continue to be in the news. People quote numbers about how many people are entering and leaving different countries. But how much do we really know about migration and where do estimates come from? To understand the movement of people, we have to differentiate between legal immigration and migratory people. An international migrant is a person who moves to a country other than that of their usual residence for at least one year, so that country of destination becomes their new country of usual residence. In the USA, an estimated 22% of its immigrant population lacks legal status. In Canada it’s 3%, estimated at 260,000 people. Should we really concern ourselves when comparing ourselves to the USA? In Canada 1.2 million temporary residents must leave Canada in 2025 when their status expires, but will they? Who will replace them in the jobs they are doing
now? Canada is reducing quota for permanent residents to 395,000 from 485,000 and temporary resident population to 2.25 million from 2.96 million. Its expected expulsion of temporary residents next year is not feasible and unworkable. Why not leave the people that are already here and established to remain as long as they don’t have a criminal record, instead of bringing more people in? It seems to me that the Federal Government is playing politics with people’s lives, and they are the authors of policies that have caused chaotic immigration in the first place.
Expulsions will result in acts of desperation with many workers going underground, exacerbating a problem that has existed in Canada for many years. The government suggests that removal from Canada only occurs after due process. How can a worker expect due process when a quota has been put in place to accommodate political narratives?
The refugee board has 250,000 claims pending in the system. It takes years to process these claims. What makes these people better citizens than the temporary workers already here?
If the rules were clear and enforced, Canada would retain the positive image it has tried to project to the world. Instead, they have screwed up the very system that pertains to human lives.
Canada’s next government will inherit an immigration mess, possibly the worst since the 1980’s. They will have to implement a sound oversight of the existing system to restore competence to years of neglect from politicians who became apathetic and ignorant about what was happening under their noses in order to gain votes.
Immigration in the future should be driven by our prospects of economic growth and availability of basic services like healthcare and housing.
Any other way is inhumane.
Manuel DaCosta
Apresentador
Vince Nigro
Tema da semana:
sexta-feira às 18h
Convidados
Lenita
Kevin Nunez
Immigrants, legal or not, have been a mainstay of the course of life for all of recorded history. Way back, newcomers were not exactly immigrants due to the fact that they had been forced from their homes to mainly feed the hunger for slaves, but that alone began the mix of races that continues today. Jumping ahead to more modern times, hunger and a bleak future drove people out of their native lands to seek a better life.
Also, colonialism perpetuated the flow of peoples throughout the world, for a variety of reasons, thus giving continuity to the mixing of races and cultures. It’s probable that everyone who reads this publication is a direct descendant of immigrants, after all, the only true natives to North America were already there thousands of years ago, but, with the passage of time and the rise of new generations, where you are becomes where you’re from, and a sense of belonging is only natural. We forget those who arrived
before us and the hardships they endured. They too were forced to work in places they never even imagined existed, under conditions that may have been worse than those left behind. They suffered abuse and racism at the hands of those who considered themselves as the natives. I’m certain there are many still alive that can back me up with experiences in the first person. I understand though, that those were somewhat different times, things weren’t so crowded and life wasn’t so frustrating. Practically anyone could find work that paid a living wage, and enough to put some aside. We made it over in 1970 with little money and no local language skills, and yet within two years we went from renting and sharing a bathroom with strangers, to proudly owning our own home. Both my parents worked more than one job, but at least it was doable. Hard work was the only way, but the rewards were palpable and almost immediate. This mantra no longer applies. An immigrant today can’t possibly trace a similar path. The dispar-
Bem-vindo a este bungalow geminado de tamanho familiar no desejável bairro de Rathwood. A casa possui 3 quartos no andar de cima, uma grande cozinha, sala de estar e sala de jantar. Entrada separada para o basement com um apartamento secundário, devidamente legalizado, com 2 quartos e uma grande cozinha. Perto da Square One, Go Station, Sheridan College e 403/401/ QEW/Highways.
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Declaração da situação de casas desocupadas em Toronto
Todos os proprietários de imóveis residenciais (unifamiliar, multifamiliar, ou comercial e residencial de uso misto) são agora obrigados por lei a declarar anualmente o estatuto de ocupação das suas propriedades que se localizam na cidade de Toronto.
Se precisar de assistência para completar a Declaração do Estatuto de Casa Desocupada, sinta-se à vontade para me contactar quando lhe for conveniente, antes do dia 30 de abril de 2025.
ity between the haves and have nots has grown exponentially. Not only has the cost of living shot into space, but those who already live in the country are experiencing hardship themselves. Back in the day there was enough for all, so no one complained about immigrants, with the exception of the racists, because they did, (and do), all of the work considered to be undesirable to those already accustomed to a better lifestyle. Another complication today are the numbers of people fleeing their own countries. Without looking into the numbers, I’m pretty sure there are many more today than in 1970. Conflict has always been with us, but I believe we live in unprecedented times. So many are being driven from where they were born. Driven to places where they feel safer, yet, these days, sometimes it isn’t. The backlash against these people is tremendous, and in many instances, people die because they are looking for refuge.
The hot button issue today, in all of western society, is immigration. Diffi-
cult to navigate, due to the sheer number of applicants and those sneaking in, it’s an uphill logistical battle that governments can’t win no matter the side they take. We’re all hunkering down and protecting what’s “ours”, and we don’t want outsiders walking in and taking the food off our table. But it is doable, all we have to do is think unilaterally. Taking sides never works efficiently and always leaves collateral damage. It’s the dawn of a new age, one where we have to come to terms with the fact that our “comfy” life has been nothing but a wonderful, yet unsustainable dream. We can’t push away those who want a little for themselves. We have to be willing to share, just like others did for us, (even though most didn’t even realize it). We cannot become those we used to hate for the sake of a pipe dream. Look at them and we see ourselves, whether we like it or not. No excuses.
Fiquem bem,
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Raul Freitas
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Donald Trump winning another term as President of the United States raises questions about potential migration patterns, particularly towards Canada. Historically, heightened political tensions and restrictive immigration policies in the U.S. have prompted individuals and families to seek refuge in neighbouring countries, including Canada. The fear of increased anti-immigrant sentiment and potential policy shifts under a Trump administration could drive more people to consider Canada as a viable option for relocation.
Several factors could contribute to an increase in migration from the U.S. to Canada know that Trump will be the next president. Trump’s rhetoric and policies have often been characterized by a hard-line stance on immigration, which could alienate many immigrants and refugees. This may lead individuals who feel threatened or marginalized to seek a more
welcoming environment in Canada. The potential for the U.S. to adopt more restrictive social policies under a Trump administration could also motivate people to leave. Issues such as healthcare access, LGBTQ rights, and racial equality might influence the decision to migrate.
Economic uncertainty or downturns triggered by political decisions can lead people to seek better opportunities elsewhere. Canada, with its strong job market and diverse economy, may appear attractive to those looking to escape potential economic instability in the U.S.
Is Canada ready and prepared to receive migrants?
Canada has a long-standing reputation for being a welcoming country for immigrants. However, the question of readiness is complicated. Canada’s immigration policies are generally structured to accommodate a significant influx of migrants. The country has various programs, such as Express Entry and family reunification initiatives, designed to facilitate immigration. The Canadian government has been investing in resources to support immi-
grants, including settlement services and language training. However, an unexpected surge in migrants could strain these resources, especially in urban centers already facing housing shortages.
Canadian public opinion on immigration tends to be supportive, but there can be localized push-back in communities facing rapid demographic changes. Ensuring community cohesion while integrating new migrants will be crucial for maintaining a positive environment for newcomers. While Canada has systems in place to manage immigration, the potential influx of migrants due to political changes in the U.S. poses challenges.
Canada’s immigration system may face capacity constraints if there is a sudden surge in applicants. Processing delays and service backlog could impact both new migration and the existing immigrant population. The Canadian healthcare system and social services may require additional support to accommodate a larger number of migrants. Ensuring that these systems can handle increased demand is essential for maintaining public health and welfare. Effective integration programs are crucial for helping migrants adapt to their new environment. Language training, employment services, and community engagement initiatives will need to be robust and adequately funded to support newcomers.
The influx of migrants can have both positive and negative effects on Canadian communities. On one hand, immigrants contribute to economic growth, fill labor shortages, and enrich cultural diversity. Cities like Toronto and Vancouver have thrived due to their multicultural populations. On the other hand, rapid demographic changes can strain local services, provoke backlash among residents, and lead to social tensions. Policymakers must balance the benefits of immigration with the need for community integration and support.
Public sentiment plays a critical role in shaping immigration policy. While Canada generally has a positive view of immigration, rising anti-immigrant sentiment seen in various parts of the world could influence Canadian attitudes. Ongoing public education campaigns that highlight the contributions of immigrants and foster understanding are essential. Additionally, political leaders must navigate the discourse carefully, promoting unity while addressing legitimate concerns of citizens regarding resources and integration.
Although we have been a very compassionate and receiving country with new Canadians with immigrants building this country to what it is today. However, this influx will be like we have never seen before, and it will affect out infrastructure and our healthcare. Unfortunately, desperate people do desperate things, and these migrants will be like we have never experienced before. We truly need to push our politicians to control to their best the influx and the documenting of these migrants. Keep a tight record and documenting these new people is crucial, especially those with criminal pasts.
The potential for increased migration from the U.S. to Canada with Trump to become the next president is a complex issue that intertwines political, social, and economic factors. While Canada has a solid foundation for receiving migrants, the scale of any influx could test its systems and resources. Policymakers will need to remain vigilant and proactive in addressing these challenges to ensure that Canada continues to be a safe and welcoming haven for those seeking a better life. As the political landscape evolves, so too will the dynamics of migration, making it essential for Canada to prepare for whatever may come.
And... it will come!
Nem sempre se pode dar e receber notícias negativas...
Augusto Bandeira
Opinião
Pois assim foi e que bem soube ouvir, acordar e receber uma notícia sobre a nossa capital e de forma tão positiva que encanta o mundo. É sem dúvida um encanto e deve tornar-nos ainda mais portugueses. Eu português que sou, sem desprezar este lindo país que nos acolheu, fiquei muito contente ao ouvir que Lisboa cada vez tem mais encanto. Receber a notícia de que Lisboa foi reconhecida como a Melhor Cidade Património Mundial e, pela segunda vez,
como o melhor destino para escapadinhas é motivo de alegria para todos nós, que nos sentimos portugueses. A capital, com sua luz inconfundível, história vibrante e cultura única, reafirma o lugar de destaque que merece no cenário global, é de louvar, mas este reconhecimento não é apenas um prémio para a cidade, mas para todo o país, que encontra em Lisboa um reflexo da sua essência.
Lisboa encanta pela sua singularidade, as lindas ruas de calçada portuguesa, o som do fado ecoando nas esquinas e o contraste harmonioso entre tradição e modernidade são apenas algumas das características que conquistam quem a visita. Eu sou minhoto, mas nada me admira e para mim, não é surpresa que a cidade
de Lisboa continue a encantar jurados e turistas do mundo inteiro, este reconhecimento é fruto do esforço conjunto de preservar o que temos de mais valioso, que é a nossa identidade.
Para nós que somos portugueses e para os que adoram Portugal, notícias como esta reforçam o orgulho de pertencer a um país tão rico em cultura e história. Devemos saber preservar o que temos porque somos herdeiros de um passado glorioso, que soubemos transformar em inspiração para o presente e o futuro. Mas mais do que nunca, prémios como este funcionam como um convite a valorizarmos o que é nosso, a cuidarmos do que faz de Portugal um destino tão especial, respeitar o que outros nos deixaram e dar continuidade ao que nos ensinaram sem alterar a tradição do nosso lindo país.
Que todos saibam dar valor porque sentir-se português é saber que carregamos em nós um pedacinho de Lisboa, toda a sua resiliência, beleza e capacidade de conquistar corações. Que este reconhecimento sirva de motivação para continuarmos a promover e preservar o melhor do nosso património, porque afinal, ser português é, também, sentir-se em casa em cada canto do mundo onde o nome de Lisboa é celebrado.
Eu, recentemente, visitei a capital e desfrutei do pouco tempo que por lá passei. Só posso dizer, que foi um encanto passar nas pequenas ruas de calçada e ouvir o fado nas pequenas tascas e saborear do que de bom por lá tem. Quando visitar Portugal, dê um saltinho até à capital. A propósito... por acaso, já conhece Lisboa? Bom fim de semana.
OVítor M. Silva Opinião
Não estando de opinião contrária ao investimento nas forças policiais, antes pelo contrário, até porque a compra das viaturas policiais anunciada esta semana pelo primeiro-ministro Luís Montenegro já estava prevista pelo anterior governo do Partido Socialista. Foi assim adjudicado um concurso público internacional para a compra de 714 viaturas para a GNR e a PSP, ainda no anterior Governo, estando a verba de vinte milhões prevista na Lei de Programação de Infraestruturas e Equipamentos.
discurso usado por Montenegro para anunciar este investimento, revelando uma operação policial que ainda nem sequer terminou, foi para além do razoável e foi claramente uma tentativa de conquistar o eleitorado mais à direita do próprio PSD. Chegou mesmo a dizer que Portugal é um país seguro, mas que pode não durar para sempre (esta segurança, entenda-se). Um primeiro-ministro nunca, em momento algum, deve usar as forças de segurança para fazer política. Note-se que o único líder político que elogiou o primeiro-ministro foi André Ventura, e só isso diz muito da qualidade duvidosa do discurso de Montenegro. Esta posição foi tão mal recebida, que dentro do próprio PSD vieram algumas vozes manifestar admiração criticando mesmo o discurso proferido por Luís Montenegro, ladeado por Margarida Blasco e Rita Alarcão Júdice, ministras da Administração Interna e da Justiça, respetivamente. Usar o horário
das 8 da noite onde se costumam anunciar medidas ou informações de utilidade para o país foi também, na minha opinião, um desnorte absoluto. Esta declaração foi uma tentativa clara de Montenegro tentar estar mais à direita que Ventura. Numa altura em que a curta governação está a ser feita de erro em erro, de precipitação em precipitação, de adiamento em adiamento, de demissão de ministros ou secretários de estado, o primeiro-ministro decide dar uma conferência de imprensa, usando o horário mais nobre que existe na televisão portuguesa, para um discurso de ideologia de extrema-direita. Deixemo-nos de demagogias, Portugal é um dos países mais seguros do mundo. Infelizmente, não podemos ignorar que existe racismo em Portugal e alguns exageros de algumas forças policiais. Mas a afirmação do parágrafo anterior permanece ignorada, vendo os políticos à direita da direita em Portugal só a outra face a moeda. Aquilo que Montenegro fez,
dizendo que Portugal vai ficar inseguro a qualquer momento, mais não é que alimentar o medo dos cidadãos prejudicando, sem dúvidas, a qualidade da democracia no nosso país. As polícias devem ser responsáveis pela segurança, mas esta também se faz com a educação dos cidadãos e não é incentivando ao ódio e incutindo medo que se consegue a participação destes. A segurança pública deve acontecer para combater a violência, mas não para incentivar a violência, proteger os cidadãos e não provocar uma guerra entre cidadãos.
“Estamos focados na construção de uma sociedade mais segura, tendo trabalhado sempre no sentido de encontrar e de colocar em prática “as melhores respostas” para os problemas das pessoas, no quadro de um “compromisso sério com a integração e a inclusão de comunidades”, que é urgente e necessário”.
Pedro Nuno Santos
Uma das marcas mais características das comunidades portuguesas espalhadas pelos quatro cantos do mundo é a sua dimensão empreendedora e benemérita como corroboram as trajetórias de diversos compatriotas que criam empresas de sucesso, e desempenham funções de relevo a nível cultural, económico, político e social
Nos vários exemplos de empreendedores portugueses da diáspora, cada vez mais reconhecidos como uma mais-valia estratégica na promoção internacional do país, destaca-se o percurso inspirador e singular do comendador Frank Alvarez, uma das figuras mais gradas da comunidade portuguesa em Toronto.
Nascido em Arbo, município raiano da Espanha, na província de Pontevedra, comunidade autónoma da Galiza, a 12 de abril de 1944, Frank Alvarez mudou-se, aos oito anos de idade, para a capital portuguesa, onde viveu até 1967. Ainda nessa década, casou-se com o grande suporte e companheira de vida, Dolores, e emigrou para o Canadá, onde se tornou cidadão canadiano e encetou um percurso socioprofissional coroado de sucesso.
Mormente, em 1986, através do seu papel fundador na CIRV-FM, uma rádio direcionada para a comunidade luso-canadiana em Toronto, metrópole onde vive a maioria dos mais de 500 mil portugueses e lusodescendentes presentes no Canadá. E cuja programação, nos primeiros anos, era predominantemente na língua de Camões, contexto que catapultou a estação numa rádio de referência da comunidade portuguesa, tendo vindo a mesma a ser adquirida em novembro de 2016, pela South Asian Broadcast Corporation Inc Ainda no setor da comunicação social, Frank Alvarez obteve no início do séc. XXI permissão da CTRC (Comissão de Radiodifusão e Telecomunicações Canadianas), para o lançamento da FPTV (Festival Portuguese Television). Descrita à época, pela CTRC, como um “serviço nacional étnico de Categoria 2 de televisão especializada direcionada a comunidade portuguesa, da qual uma significante fonte de programação estrangeira será a SIC Internacional”, o empresário luso-canadiano com raízes galegas esteve à frente dos destinos deste relevante órgão de informação da comu-
nidade portuguesa no Canadá durante cerca de duas décadas.
Dotado de grande mérito, visão estratégica e capacidade em assumir riscos, a profunda ligação e trabalho no campo da comunicação social em prol da comunidade luso-canadiana, concorreu para que Frank Alvarez, ao longo dos últimos anos, tenha sido alvo de várias distinções. Como em 1998, ano em que foi reconhecido com o grau de Comendador da Ordem de Mérito, uma ordem honorífica portuguesa que visa distinguir atos ou serviços meritórios que revelem abnegação em favor da coletividade, praticados no exercício de quaisquer funções, públicas ou privadas.
Entre outras distinções, o comendador Frank Alvarez recebeu também em 2012 a Medalha do Jubileu de Diamante da Rainha Isabel II. E, em 2017, o Prémio Espírito Comunitário, no Centro Cultural Português de Mississauga (PCCM), uma representativa agremiação lusa na província do Ontário, que assim destacou a sua visão fautora da língua portuguesa e causas sociais das comunidades multiculturais, em particular da comunidade luso-canadiana.
Um ano antes, a professora Aida Baptista, antiga Leitora de Português no Canadá, e autora de bibliografia sobre matérias relacionadas com as migrações, lançou na Casa do Alentejo de Toronto, o livro Frank Alvarez – O Caminho de um português. Uma obra biográfica, que retrata a história do empresário, desde a Galiza, passando por Portugal, até acabar por lançar raízes em terras do Canadá, onde se dedicou ao grande projeto da sua vida, a comunicação social.
Uma das figuras mais conhecidas da comunidade lusa em Toronto, o comendador Frank Alvarez passou no decurso deste ano, a figurar no Portuguese Canadian Walk of Fame, que anualmente laureia portugueses que se têm destacado no território canadiano.
Numa fase da vida em que tem procurado passar mais tempo com a família, o espírito empreendedor, a responsabilidade social e o referencial de envolvimento com a comunidade luso-canadiana, continuam a nortear a ação do comendador Frank Alvarez. Como evidencia o papel importante que desempenhou na realização, no passado mês de outubro, de um Radio/Telethon para angariação de fundos para a Magellan Community Charities.
Através da união de todos os órgãos de comunicação comunitários luso-canadianos na Grande Área de Toronto, foi possível dinamizar uma profícua iniciativa de solidariedade que envolveu as forças vivas da comunidade portuguesa. E assim
alcançar donativos, no valor de mais de meio milhão de dólares, importantes no apoio à construção a breve prazo de um centro, o Magellan Community Centre, orçado em vários milhões de dólares, que irá acolher futuramente seniores da comunidade portuguesa em Toronto.
Um projeto, há muito ambicionado pelos emigrantes lusos na maior cidade canadiana, que está a ser dinamizado pela Magellen Community Charities (Instituição de Caridade Comunitária Magalhães).
Uma organização sem fins lucrativos, em homenagem ao navegador português, que através da colaboração do poder político e da solidariedade da comunidade
Depois de «E foi assim» (2019), Raquel Machado surge neste novo livro de 245 páginas que abre com uma citação de Cesário Verde – «o que me rodeia é que me preocupa». O volume é uma edição Letras Lavadas e tem apresentação de Manuel Tomás.
Aautora viveu a juventude em três ilhas (Pico, Faial, Terceira) e reside desde 2011 em Ponta Delgada (São Miguel). Colaborou em «As Flores», «O Dever», «Ilha Maior» e «Açoriano Orien-
tal». Gravou em 2022 o CD «Toadas do meu coração». O ponto de partida do livro é o poema da página 57 («Creio na beleza do amor/inteiro./ Creio na corrente magnética/da luz») que prossegue nas perguntas da página 47 («Quantas lágrimas alimentam o meu sorriso?/Quantos sorrisos escorrem na minha lágrima?/Quantas emoções cabem no meu coração?/Quantos afagos jorram do meu peito?/Quantas carícias adornam a minha mão?». Esta poesia oscila sempre entre o «eu» («Fui criança/ Sou criança/Serei criança/Não quero ser
luso-canadiana, está a contruir um lar culturalmente específico que irá dispor de profissionais de saúde que falem português. E dinamizará atividades cultural e espiritualmente em ambiente cultural sensível, assim como programas sociais e recreativos em português e alimentação que incluirá pratos tradicionais. Umas das figuras mais gradas da comunidade portuguesa em Toronto, o exemplo de vida do comendador Frank Alvarez, inspira-nos a máxima do dramaturgo francês Albert Guinon: “O modo mais seguro de fazer a vida agradável é fazê-la agradável aos demais”.
outra coisa qualquer.») e o «nós» - «Chega a doença, o sofrer/E ainda em correria/ Corremos para morrer/E assim passa uma vida/Sem tempo para viver». A conclusão pode estar no poema da página 91: «Tenho apenas a certeza/E essa eu posso afirmar/ Por ter vivido a tristeza/Só conheço o verbo amar». Dito de outra maneira: para quem foi professora («Jamais cansa de ensinar/ Mesmo que sinta tristeza/Em seus olhos há firmeza/E um sorriso para dar».) todo o tempo é para ligar a Natureza à Cultura. De um lado a música (Ennio Morricone, Pedro Barroso, Trio Origens), do outro lado a geografia das Ilhas, das Vilas e das Cidades – Flores, Corvo, Pico, Graciosa, Nordeste, Flamengos, Vila Franca do Campo, Furnas, Ribeira Grande e Ponta Delgada por exemplo. É este o seu Mundo.
Olho as casas, as pessoas, o tempo que as envelhece, e o desconhecimento disso. José-Alberto Marques
Créditos:
Uma vez por outra, há ainda quem, à revelia dos meus pedidos, insista em continuar a mandar-me mensagens em PowerPoint, com versos de poemas, que se soltam do interior de imagens que igualmente se movem ao ritmo da música que lhes serve de suporte sonoro. Partem do princípio de que somos todos uns analfabetos funcionais e já ninguém sabe ler apenas palavras. Há outras pejadas de princípios de vida que nos parecem todas retiradas de mais um livro de entreajuda ou réplicas de «O Segredo».
Não sei se é por pertencer a uma determinada faixa etária que ultimamente recebo, com alguma regularidade, mensagens a exaltar a alegria de envelhecer. Por entre imagens muito con-
vincentes (todas elas sempre de mulheres) e uma música condizente, aparecem-me frases do género:
«Aos 60 olha-se e relembram-se todas as pessoas que nem sequer já se podem ver ao espelho. Sai e conquista o mundo. Aos 70 olha-se e vê sabedoria, alegria e habilidade. Sai e aproveita a vida o melhor que pode. Aos 80 nem se preocupa por se ver ao espelho. Simplesmente põe um chapéu encarnado pelo mundo fora e sai a divertir-se».
Se à inutilidade do conteúdo, juntarmos as imprecisões de natureza linguística, rapidamente concluímos que isto é puro lixo. De uma delas retirei esta pérola: “A velhice é um presente. Eu sou agora, provavelmente pela primeira vez na vida, a pessoa que sempre quis ser. Não trocaria meus amigos surpreendentes, minha vida maravilhosa, e o carinho da minha família por menos um cabelo branco, uma barriga mais lisa ou um bumbum mais durinho”. Continua no mesmo registo a sequência que enaltece a experiência de vida, mas, acima de tudo, “a grande liberdade que vem com o envelhecimento”. O maravi-
PELA
lhamento é tal que termina: “Eu gosto de ser velha. Libertei-me!”
A forma como tudo isto é feito - emprestando um ar muito belo, fresco e romântico à decadência física -, leva a que muitas mulheres respondam da mesma forma positiva. Ou seja: enaltecendo o seu próprio envelhecimento, e dando-se mesmo ao trabalho de partilharem o antes e o depois das suas vidas, como se estas pudessem ser fatiadas em décadas ou balizadas por datas. Já recebi respostas a confirmarem que, tal como as imagens das mulheres do PowerPoint, também elas se sentiam plenas de beleza e realização pessoal. Que olhavam para trás e se admiravam de como tinham feito tanta coisa! Que se olhavam ao espelho e viam que tinham vivido cada uma das rugas que este lhes devolvia. Perante respostas tão otimistas, apeteceu-me escrever a todas e dizer-lhes o quão enganadas estavam, porque todas aquelas mulheres que se permitiam fazer afirmações do género das que lemos, essas, não tinham ainda sentido o anoitecer da vida.
Envelhecer é outra coisa completamente diferente. Todos os que, por força das circunstâncias, têm lidado de perto com familiares ou amigos que já entraram nessa fase, estão em condições de dizer o que é envelhecer. E para o descrever, asseguro-vos, não existem imagens cor-de-rosa ou lugares-comuns que sirvam apenas para iludir o que nos espera. Estejamos atentos, observemos bem o que se passa à vossa volta e depressa concluiremos que o verdadeiro envelhecimento é aquele que cria dependências e sujeições ao ponto de ser posta em causa a dignidade de estar vivo. Tudo o resto é apenas e só amadurecer!
Por isso, e também falo por mim, o que por enquanto acontece é que estamos todos ainda a amadurecer. E continuaremos a amadurecer, ano a ano, década a década, até cairmos de podres. Quando estivermos mirrados no chão da solidão, sem forma, sem graça, sem utilidade e espezinhados pela indiferença, isso sim, é envelhecer! E nada tem de glorioso.
Foi uma noite de gala realizada no sábado, dia 23 de novembro, nas instalações do Centro em Mississauga com uma casa cheia, com muita música, animação e, claro, a presença de um dos maiores nomes da música portuguesa Rui Bandeira.
Oevento reuniu membros do Centro Cultural, da comunidade local, amigos e famílias para celebrar não só o aniversário do centro, mas também a rica cultura e as tradições portuguesas que o espaço representa para a cidade.
Jorge Mouselo, presidente do CCPM, destacou a importância do momento: "Sinceramente, eu já chorei bastante. Foram lágrimas de felicidade por ver esta casa como está. Nunca, na história deste clube, tivemos uma casa tão cheia no dia do aniversário. Este é um momento muito especial para nós, que temos o privilégio de fazer parte da história da comunidade portuguesa em Mississauga. Celebrar 50 anos de cultura, amizade e união é uma grande conquista, e estamos muito felizes por partilhar este marco com todos", afirmou o presidente do clube.
A celebração do aniversário do clube foi, sem dúvida, um momento de grande emoção e recordações. A presença de membros da direção, antigos responsáveis e familiares dos mesmos também marcaram a celebração, parabenizando o clube e desejando muitos mais anos de vida e sucesso.
Gilberto Moniz, presidente da Assembleia do CCPM
"Parabéns a todos que fizeram e fazem parte desta história."
Ricardo Santos, vice-presidente do CCPM
"Quero desejar a todos um feliz quinquagésimo aniversário e que venham mais 250 anos."
Vitória Vieira, presidente da Juventude do CCPM
"Eu fui criada neste clube e é uma honra estar aqui, celebrando com todos os 50 anos desta casa, especialmente com os jovens."
Angie Câmara, membro do CCPM
"Celebrar 50 anos é um marco. Quero desejar parabéns a todos, em especial aos nossos voluntários."
Nicholas da Silva, membro do CCPM
"Estou aqui desde os meus 5 anos e amo fazer parte deste clube. Parabéns pelos 50 anos de vida."
O grande destaque da noite foi a apresentação de Rui Bandeira. Antes de subir ao palco, Rui compartilhou a emoção de fazer parte deste momento memorável para o CCPM e relembrou alguns momentos marcantes de sua carreira “agradeço do fundo do meu coração estar aqui e juntar-me aos festejos dos 50 anos desta casa. Eu já partilhei com esta casa vários momentos e gostaria de poder partilhar muitos mais."
O artista, ícone da música pop e romântica portuguesa, subiu ao palco para uma performance ao vivo, acompanhado pela sua banda e com um repertório recheado de êxitos que marcaram gerações.
Um clube não é apenas um espaço, mas sim um ponto de encontro, de memórias compartilhadas e de uma ligação profunda entre seus membros e participantes. No dia do aniversário, as felicitações continuaram:
Ana Luísa Riquito, Cônsul-Geral de Portugal em Toronto
"São 5 décadas, tantas quanto faz a democracia portuguesa, e é isso que instituições como o CCPM fazem. Fazem a riqueza e a vibração da nossa democracia fora de portas. O CCPM é um clube especialmente agregador, que, ao contrário de muitos outros, surge logo com a marca Portugal associada ao nome e não com regionalismo associado ao clube. Por isso, está duplamente de parabéns."
Leila Couto
"Parabéns a esta grande casa que nos recebe sempre bem, sempre que estamos reunidos para qualquer evento."
Pauline Câmara
"Este clube tem sido parte da minha vida desde a minha terra idade e espero poder celebrar outros 50 anos. Parabéns aos membros e a todos os envolvidos nos festejos de hoje."
Tony Gouveia
"Parabéns a todas as direções que já passaram por aqui. Parabéns pelo excelente trabalho feito durante estes 50 anos."
Manuel Sousa
"Eu faço parte desta família e quero desejar a todos um feliz aniversário."
Bernardino Nascimento
"Estou aqui em representação da Casa das Beiras e quero dar um voto de confiança a esta casa. Espero que daqui a 50 anos, cá estejam outra vez a celebrar uma data importante."
Samantha Gomes:
"É um momento muito especial para o clube, que tem estado a servir e apoiar a comunidade portuguesa nos últimos 50 anos em Mississauga. Parabéns e obrigado por tudo."
Cristiana Marques
"Em primeiro lugar, parabéns a esta casa, mas também quero dar os parabéns aos fundadores e aos presidentes que passaram por aqui nos últimos 50 anos e nunca se esqueceram da juventude, que dará continuidade às casas comunitárias."
Cinquenta anos de história representam muito mais do que apenas o tempo que passou: é a celebração de conquistas, desafios superados e, principalmente, a união de uma verdadeira família.
Este evento é uma excelente oportunidade para os membros da comunidade portuguesa e seus amigos se reunirem e celebrarem a cultura que tanto amam. A festa não é apenas uma homenagem ao passado, mas também uma celebração do presente e do futuro do Centro Cultural, que continuará a ser um ponto de encontro essencial para todos, promovendo eventos, festivais, exposições e atividades que fortalecem os laços da comunidade.
Texto e fotos: Francisco Pegado/MS
O programa "Housing First" retirou dois sem abrigo da rua no primeiro ano de vigência em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, nos Açores, revelou a Câmara Municipal, entidade responsável pela sua gestão no concelho.
Segundo o presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada, Pedro Nascimento Cabral (PSD), o primeiro ano de implementação do programa de inclusão dos sem-abrigo "PDL Housing First" foi "um sucesso", tendo em conta "os progressos alcançados junto das duas pessoas que este projeto-piloto já permitiu tirar da condição de sem-abrigo".
"Podemos todos olhar para o último ano e dizer que contribuímos para o sucesso e mitigação do atual quadro de pessoas sem-abrigo, melhorando substancialmente a vida destes dois seres humanos que, em tempos, julgaram a sua dignidade perdida", afirma o autarca citado numa nota de imprensa da autarquia.
Pedro Nascimento Cabral, que falava na sessão de avaliação do primeiro ano do "PDL Housing First", salientou a importância do trabalho em rede e enalteceu "a ação extraordinária" do Departamento de Desenvolvimento Social da autarquia, que é o organismo gestor do programa.
Segundo o autarca, o município vai continuar a dar "passos firmes" no combate à ex-
clusão social e à pobreza, considerando que os resultados obtidos e os testemunhos dos utentes do projeto "vêm confirmar a assertividade da estratégia adotada pelo executivo camarário para fazer face ao flagelo".
A metodologia "Housing First" surgiu nos Estados Unidos da América há mais de 20 anos e foi introduzida em Portugal em 2009. "Atualmente, 90% das pessoas acolhidas pelo projeto não regressam à condição de sem-abrigo, evidenciando a sua alta taxa de sucesso", segundo a autarquia de Ponta Delgada. A fonte acrescenta que o projeto "Housing First" (Habitação Primeiro, em português) assenta na premissa de que a habitação é um direito fundamental e que todas as pessoas devem ter acesso a uma moradia segura e estável, independentemente das suas circunstâncias pessoais.
Um estudo efetuado no arquipélago dos Açores pela Norma-Açores - Sociedade de Estudos e Apoio ao Desenvolvimento Regional, S.A. identificou 386 pessoas na condição de sem abrigo, "maioritariamente nas ilhas de São Miguel e na ilha Terceira", revelou no passado dia 16 a secretária regional da Saúde e Segurança Social dos Açores, Mónica Seidi.
NM/MS
melhor destino turístico de aventura no mundo pelo 2.º ano seguido
O arquipélago dos Açores renovou o título de 'Melhor Destino Turístico de Aventura no Mundo', pelo segundo ano consecutivo, nos 'World Travel Awards' de 2024, informou a associação que representa o setor turístico açoriano.
"Os Açores venceram destinos como a Austrália, Costa Rica, Japão e Nova Zelândia, nomeados na mesma categoria nestes que são considerados os mais importantes prémios do setor" turístico, refere uma nota da Visit Azores (antiga Associação Turismo dos Açores), sobre a entrega de prémios que decorreu, no Funchal, Madeira.
Os 'World Travel Awards', criados em 1993, são considerados os 'Óscares do Turismo', e para Luís Capdeville, presidente da Visit Azores, trata-se de "um grande reconhecimento a nível internacional", considerando que este é um tipo de turismo com particular importância para a região.
"Quem vai aos Açores procura uma experiência e ela está na aventura que nós conseguimos proporcionar a quem nos
visita, que deixa uma marca e faz com que queiram voltar", garantiu, citado na nota.
Os Açores já tinham conquistado, em março deste ano, o título de 'Melhor Destino de Aventura na Europa' pela quarta vez, "confirmando a liderança mantida desde 2020", e em 2024 também se tornaram no primeiro arquipélago do mundo reconhecido pela 'Earth Check' como "destino sustentável".
"Estamos no bom caminho e temos a visão certa, alinhada com aquilo que são os objetivos do governo dos Açores", afirmou Luís Capdeville, sublinhando que estas são conquistas não só de todos os profissionais ligados ao setor, públicos e privados, mas também de todos os açorianos.
Os 'World Travel Awards' são atribuídos para premiar o trabalho de excelência em várias áreas da indústria das viagens, turismo e hotelaria, e os vencedores são apurados com base na votação de milhares de profissionais do turismo a nível internacional e também aberta ao público. NM/MS
O Sindicato do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) manifestou-se contra o prolongamento do horário de trabalho na quadra de Natal, na Madeira, prometendo recorrer à Autoridade Regional para as Condições de Trabalho (ARCT).
“O sindicato CESP vem manifestar a sua total discordância no prolongamento dos horários de trabalho no setor do comércio, durante a quadra de Natal", referiu, em comunicado.
A estrutura sindical, afeta à CGTP, lembrou que este setor já pratica horários ex-
tensos, defendendo que não faz sentido prolongá-los.
O CESP prometeu recorrer à ARCT caso sejam prolongados os horários de trabalho na quadra de Natal, "de modo a que seja fiscalizado e exigido o cumprimento da lei e do CCT [Convenção Coletiva de Trabalho] no que respeita ao trabalho extraordinário".
Em causa está, sobretudo, o registo do trabalho extraordinário, o respetivo pagamento e o direito ao descanso.
NM/MS
arrecadar
O Governo Regional da Madeira prevê arrecadar no próximo ano um total de 1.284 milhões de euros (ME) em receitas fiscais, segundo a proposta de Orçamento Regional, orçada em 2.611 milhões de euros, entregue na Assembleia Legislativa.
OOrçamento Regional da Madeira para 2025 foi apresentado no Funchal pelo secretário das Finanças, Rogério Gouveia, que indicou que, em termos de previsão de receita, as expectativas são de a região receber também 638,2 milhões de euros de transferências (Estado e Fundo de Coesão). Já o passivo será na ordem dos 523,6 milhões de euros.
Quanto ao valor afeto a medidas de política orçamental, o governante apontou que foram inscritos 21,9 milhões de euros para a valorização salarial da administração pública.
Cerca de sete milhões de euros estão destinados à continuação da recuperação do serviço do pessoal docente, um processo que, indicou, fica concluído em 2025 na Madeira. Também estão previstos seis milhões de euros para a progressão de carreira, contratações e incentivos à fixação de profissionais de saúde.
Quanto ao subsídio de insularidade, atribuído na administração pública regional,
vai custar no próximo ano 19,9 milhões de euros - os funcionários vão receber 682,57 euros, mais 20,57 euros em comparação com este ano.
Na componente da proteção civil e segurança das populações há um investimento de 9,8 milhões de euros, sendo 5,2 milhões de euros deste montante para o novo modelo remuneratório e organizativo das associações humanitárias de bombeiros voluntários.
Outros 4,6 milhões de euros são para assegurar o meio aéreo de combate a incêndios e o dispositivo especial de combate a incêndios rurais, bem como a Equipa Médica de Intervenção Rápida na ilha do Porto Santo.
O Orçamento Regional para 2025 prevê ainda um reforço da atividade económica regional, incluindo três milhões de euros para linhas de crédito e apoio à liquidez das empresas.
As propostas de Orçamento e Plano têm discussão agendada no parlamento madeirense entre os dias 09 e 12 de dezembro, estando previsto o debate de uma moção de censura apresentado pelo grupo parlamentar do Chega ao Governo Regional na semana seguinte, no dia 17.
Donald Trump está a ameaçar aplicar tarifas elevadas a todos os produtos provenientes do Canadá, México e China que entram nos EUA.
As tarifas serão aplicadas até que os países parem o fluxo de migrantes e drogas que entram ilegalmente nos EUA, disse Trump. O México e a China ameaçaram responder da mesma forma.
As empresas, os economistas e os decisores políticos estão a tentar perceber até que ponto isto é uma ameaça, até que ponto é bluff e até que ponto é real.
As guerras comerciais são notoriamente fáceis de começar. Mas podem ser difíceis de resolver. E as consequências deste tipo de guerra comercial global podem afetar toda a gente. “O resultado seria uma recessão rápida e grave às portas da América do Norte, que esmagaria a procura de importações americanas”, escreveu Derek Holt, vice-presidente da Scotiabank Economics.
O Scotiabank elaborou modelos que exploram a forma como as tarifas enfraqueceriam a procura e abrandariam o crescimento económico. Trump ameaçou aplicar uma tarifa de 25% a todos os produtos provenientes do México e do Canadá que entram nos EUA.
O dólar americano, que já está a subir em relação às moedas estrangeiras, dispararia, obrigando o Banco do Canadá a aumentar as taxas de juro, enquanto os exportadores se debatem. O PIB canadiano cairia até 5,6%.
Se o Canadá respondesse com as suas próprias tarifas, o modelo do Scotiabank
concluiu que as taxas de juro subiriam 275 pontos de base (ou 2,75 pontos percentuais). O loonie cairia cerca de 21%, a taxa de desemprego subiria três pontos percentuais e a inflação voltaria a disparar. Karl Schamotta, estratega global chefe da empresa de serviços financeiros Corpay, diz que Trump está a ameaçar um nível de barreiras comerciais nunca visto em quase 100 anos. “Isto elevaria os custos comerciais para níveis nunca vistos no período que antecedeu a Grande Depressão”, escreveu Schamotta numa nota aos clientes. Entretanto, o México declarou que iria impor um imposto de 25% às empresas americanas, o que, segundo a Presidente mexicana Claudia Sheinbaum, resultaria na perda de cerca de 400 000 postos de trabalho nos Estados Unidos. A presidente mexicana afirma que o Acordo Estados Unidos-México-Canadá foi bom para os três países envolvidos e disse que seu país não tem interesse em uma guerra comercial.
Na China, o governo também está a apelar à cooperação. Trump ameaçou impor uma tarifa adicional de 10% sobre os produtos chineses que entram nos EUA, para além de quaisquer outras, até que o país reprima o contrabando de fentanil.
Os especialistas dizem que a China parece estar à espera de ver o que Trump realmente faz. Mas a reação da China terá implicações profundas para a economia mundial.
CBC/MS
Plano de pensões da função pública tem excedente de 1,9 mil milhões de dólares
O plano de pensões da função pública federal tem um excedente de 1,9 mil milhões de dólares, de acordo com um relatório apresentado à Câmara dos Comuns pela Presidente do Conselho do Tesouro, Anita Anand.
Num comunicado de imprensa, o gabinete de Anand afirmou que o governo irá transferir o “excedente não autorizado” para o Fundo Consolidado de Receitas, uma conta central no Banco do Canadá onde são depositados todos os fundos pagos ao governo.
Nos termos da Lei da reforma da função pública, existe um excedente não autorizado quando os ativos de um plano de pensões registado se tornam 25% superiores às suas obrigações.
A Aliança dos Serviços Públicos do Canadá (PSAC) afirmou que o excedente deveria
ser utilizado para corrigir as desigualdades no sistema de pensões causadas pelo antigo primeiro-ministro Stephen Harper. As reformas das pensões introduzidas no orçamento federal de 2012 pelos conservadores de Harper fizeram com que os funcionários públicos que ingressaram antes de 2013 se pudessem reformar aos 55 anos de idade com 30 anos de serviço, enquanto os que foram contratados depois de 2013 têm de esperar até aos 60 anos. O sindicato da função pública afirmou que essas reformas criaram um “sistema de dois níveis” que é fundamentalmente injusto.
Os funcionários públicos e o Governo do Canadá contribuem para o plano de pensões da função pública com um rácio de partilha de custos de 50:50. CBC/MS
Suspensas as conversações
As negociações entre os Correios do Canadá e o Sindicato Canadiano dos Trabalhadores dos Correios (CUPW) foram interrompidas pela primeira vez desde o início da greve nacional.
Omediador especial nomeado pelo governo federal decidiu suspender temporariamente as conversações entre as duas partes, anunciou o Ministro do Trabalho do Canadá numa declaração publicada no X. “Após vários dias intensos de negociações... as partes continuam demasiado afastadas em questões críticas para que a mediação seja bem-sucedida neste momento”, escreveu Steven MacKinnon. Falando com os jornalistas, MacKinnon disse que estava “extremamente frustrado” com o facto de as conversações não terem avançado em mais de oito dias. “Estas partes tiveram acesso aos melhores serviços de mediação que é possível ter”.
A pausa permitirá que tanto o Canada Post como o CUPW repensem as suas posições e regressem à mesa das negociações com uma determinação renovada de chegar a um acordo, afirmou. Em 15 de novembro, 55 000 trabalhadores dos Correios do Canadá entraram em greve, após um ano de negociações fracassadas para chegar a um novo acordo coletivo com a empresa pública. O conflito laboral levou o serviço nacional de correio a uma paragem total mesmo antes da época festiva.
O CUPW está a pedir um aumento salarial de 22% nos próximos quatro anos; os Correios do Canadá ofereceram metade desse valor. As duas partes estão também a negociar os benefícios, as condições de trabalho e o desejo da empresa de passar a fazer entregas sete dias por semana. CBC/MS
O que é que o inverno
O inverno passado foi um inverno para o livro dos recordes. Num país conhecido como o Grande Norte Branco, foi tudo menos isso. Pelo contrário, foi o inverno mais quente de que há registo no país. Isso deveu-se principalmente a um El Niño, um aquecimento natural e cíclico numa região do Oceano Pacífico que, associado à atmosfera, pode provocar o aumento das temperaturas globais. Mas o El Niño está no espelho retrovisor, por isso, o que podem os canadianos esperar deste inverno?
“O inverno vai pelo menos tentar salvar a sua reputação em todo o Canadá”, disse Chris Scott, meteorologista chefe da The Weather Network, à The Canadian Press.
Ele disse que a previsão sugere que este inverno será geralmente mais frio e mais impactante do que no ano passado, com o retorno do frio voltado mais para o Oeste do Canadá. A previsão é de uma estação mais fria com totais de neve próximos ou acima do normal em partes do Oeste. Esta é uma notícia particularmente boa numa área que está a passar por condições de seca. No que diz respeito ao Ontário e ao Quebeque, as temperaturas parecem ser mais quentes do que a média nas previsões de inverno, especialmente em janeiro e fevereiro. Ainda assim, Scott disse que em Ontário e no Quebeque - que têm registado um outono quente até agora - o inverno
está a caminho. As temperaturas mais frias que se fizeram sentir no Oeste não vão ficar por aqui. “Está a vir para leste com pressa e vai ser muito forte”, disse Scott.
Embora as previsões de inverno do Ministério do Ambiente e das Alterações Climáticas do Canadá para dezembro, janeiro e fevereiro só sejam divulgadas a 1 de dezembro, o climatologista sénior, David Phillips, disse que as previsões serão provavelmente semelhantes, no sentido em que não teremos dois invernos quentes seguidos.
Embora as temperaturas sejam mais amenas em Ontário e no Quebeque, é provável que se registem precipitações acima da média.
Quanto à possibilidade de vermos ou não um Natal branco, Scott diz que ainda está muito longe para o dizer.
CBC/MS
O governo do Ontário aprovou oficialmente o projeto de lei 212 - uma peça legislativa controversa que dá à província um controlo total sobre as ciclovias municipais e permite que a construção da autoestrada 413 comece antes de estar concluída a consulta aos indígenas ou a avaliação ambiental.
Oprojeto de lei de tramitação acelerada, aprovado no Queen's Park, exige que os municípios peçam autorização à província para instalar ciclovias quando estas suprimem uma faixa de rodagem de veículos. Também vai mais longe e permite a remoção das três principais pistas para bicicletas de Toronto, na Bloor Street, na Yonge Street e na University Avenue - embora não se saiba ao certo se as três pistas ou apenas secções das mesmas serão removidas.
As autoridades provinciais forneceram poucas declarações concretas sobre os seus planos, apesar de terem sido pressionadas durante semanas. Muitos defensores do ciclismo protestaram contra a medida.
O Ministro dos Transportes Prabmeet Sarkaria durante a leitura final do projeto
de lei disse que a província estabelecerá um conjunto claro de critérios para analisar os pedidos dos municípios para instalar ciclovias, incluindo os efeitos no volume de tráfego, na segurança rodoviária e nos tempos de resposta a emergências. “Se determinarmos que a construção dessas pistas para bicicletas iria agravar o congestionamento, elas não serão construídas”, afirmou.
Tal como as partes da legislação relativas à ciclovia, o projeto de lei 212 também suscitou a preocupação dos Mississaugas da Credit First Nation, porque permitiria o início dos trabalhos na Autoestrada 413 antes de estar concluída uma consulta aos indígenas e isentaria o projeto da Lei de Avaliação Ambiental.
A Auto-Estrada 413 seria uma autoestrada de 52 quilómetros que ligaria Peel, Halton e York - grande parte da qual se insere em terras de tratados. Ao ligar essas regiões, a autoestrada atravessaria zonas húmidas, rios, florestas e áreas agrícolas, segundo o diretor cessante do Departamento de Consulta para os Mississaugas da Credit First Nation.
CBC/MS
O Governo do Ontário está a propor a aprovação de um projeto de lei que encerraria 10 locais de consumo supervisionado sem realizar quaisquer audiências públicas, uma medida que os defensores e os críticos da oposição dizem ser antidemocrática.
Alegislação visa proibir e encerrar todos os locais de consumo de droga que se encontrem a menos de 200 metros de uma escola ou de um infantário e proibir efetivamente a abertura de novos locais.
Em seu lugar, o governo está a lançar 19 novos “centros de tratamento de sem-abrigo e de recuperação de toxicodependência”, bem como 375 unidades de habitação de apoio, com um custo previsto de 378 milhões de dólares.
O líder do governo na Câmara, Steve Clark, apresentou uma moção que permitiria que o projeto de lei passasse diretamente da segunda para a terceira leitura, ignorando a fase de comissão que normalmente
inclui audições públicas e a apreciação de alterações.
A Ministra da Saúde, Sylvia Jones, fez o anúncio do local de consumo em agosto, e agora o governo precisa de fazer aprovar o projeto de lei, disse Clark. “Há duas semanas atrás, disse-vos que iria utilizar o tempo atribuído a algumas das propostas de lei do Governo”, afirmou Clark após o período de perguntas. “Este é um projeto de lei do governo que temos de fazer passar.”
O projeto de lei é uma das várias peças legislativas que o governo está a acelerar, o que está a alimentar a especulação sobre a realização de eleições provinciais antes da data prevista de junho de 2026.
Para além de limitar o tempo de debate na legislatura sobre os projetos de lei, o governo reduziu ou ignorou completamente a fase de comissão, na qual as organizações e os membros do público falam sobre a forma como um projeto de lei os irá afetar. CBC/MS
Na sequência da ação cível de Boaventura de Sousa Santos contra quatro mulheres que o acusaram de assédio, o sociólogo requereu uma medida provisória para que as denunciantes não falassem publicamente sobre o caso, mas o tribunal rejeitou o pedido.
Osociólogo português, acusado de assédio sexual e moral por várias investigadoras que passaram pelo Centro de Estudos Sociais (CES), em Coimbra, interpôs uma ação cível contra quatro mulheres, pertencentes a um coletivo de denunciantes, para proteção do seu bom nome e honra. Boaventura de Sousa Santos revelou que vai interpor uma nova ação cível contra mais mulheres. Desta vez, contra as "não residentes" em Portugal.
A primeira sessão da ação cível aconteceu a 15 de novembro, mas foi suspensa.
De acordo com o jornal "Diário de Notícias", que cita a advogada das denunciantes, Boaventura de Sousa Santos terá pedido ao tribunal para que as quatro mulheres não falassem publicamente sobre o processo. Um pedido que foi rejeitado pelo Tribunal Cível de Coimbra. As sessões vão decorrer à porta fechada, sem a presença de jornalistas, um requerimento também feito pelo sociólogo.
Boaventura de Sousa Santos demitiu-se, na terça-feira (26), de todos os cargos que ocupava no CES, incluindo o de diretor emérito. O professor catedrático acusou a atual direção do CES de "linchamento" e de não fazer um "julgamento imparcial" sobre as acusações de assédio. Depois de ter
constituído uma comissão independente, o centro de investigação abriu um processo de averiguação interno, que já finalizou. Paralelamente, está a decorrer uma investigação no Ministério Público.
O coletivo de denunciantes, representado pela advogada brasileira Daniela Felix e pela portuguesa Lara Roque Figueiredo na ação cível em Coimbra, tem em curso uma campanha de financiamento, de forma a poder suportar as custas judiciais do processo. A campanha foi divulgada em outubro. Agora, em paralelo, Moira Millán, ativista argentina que acusou publicamente Boaventura de Sousa Santos de assédio sexual, também lançou uma campanha de apoio com foco nas mulheres indígenas com o nome "justiça para uma mulher mapuche".
Em abril do ano passado, Boaventura de Sousa Santos, diretor emérito do CES, e Bruno Sena Martins, investigador na mesma instituição, foram acusados de assédio sexual e moral num capítulo do livro chamado "Má conduta sexual na Academia - Para uma ética de cuidado na Universidade", publicado na editora académica Routledge.
A obra deixou de estar à venda na editora Routledge. A empresa Taylor & Francis, detentora da editora, apresentou uma proposta aos editores para disponibilizar o livro sem o capítulo 12, onde constavam as denúncias de casos de assédio no CES. Porém, não foi possível chegar a acordo.
O líder socialista pediu ao Governo PSD/ CDS-PP para esclarecer o que fez para evitar o abandono do projeto da refinaria de lítio em Setúbal, acusando-o de não ter política económica e apenas "fazer fé" na descida do IRC.
Através das redes sociais, Pedro Nuno Santos considerou que o abandono do projeto da refinaria de lítio em Setúbal é mais do que "preocupante e triste", como refe-
riu a ministra do Ambiente e Energia. "Este era um investimento essencial para a nossa economia e para a transição energética. Mais do que lamentar, importa perguntar: o que fez o Governo da AD para o evitar?", questionou.
O líder do PS acusou o executivo liderado por Luís Montenegro de não ter política económica e apenas "fazer fé na descida do IRC para captar investimentos".
A Galp decidiu abandonar o projeto Au-
rora, para uma refinaria de lítio em Setúbal, depois da desistência da Northvolt e de não ter arranjado outro parceiro. Havia uma parceria 50/50 entre a Galp e a Northvolt, mas esta comunicou à Galp no início de 2024 a decisão de deixar de investir no Aurora.
Maria da Graça Carvalho, que falava aos jornalistas no final de uma visita à Agência Portuguesa do Ambiente (APA), disse que é precisa uma reflexão sobre como se
posiciona a Europa em relação ao que se está a passar, a nível mundial, na área do lítio, do setor automóvel, do hidrogénio ou da energia.
JN/MS
A idade da reforma deverá subir para os 66 anos e nove meses em 2026, um aumento de dois meses face ao valor que será praticado em 2025, segundo os cálculos com base nos dados provisórios divulgados pelo INE.
De acordo com a estimativa provisória da esperança média de vida aos 65 anos para o triénio 2022-2024, divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), este valor foi estimado em 20,02 anos, o que corresponde a um aumento de 0,27 anos (3,24 meses) relativamente ao triénio anterior (19,75 anos em 2021-2023).
Com base nestes dados é possível calcular que em 2026 a idade legal de acesso à reforma será de 66 anos e nove meses.
Este valor é superior em dois meses ao de 2025, ano em que a idade de reforma aumenta três meses face a 2024, para 66 anos e sete meses.
Em 2024, a idade de reforma ficou inal-
terada, nos 66 anos e quatro meses, face a 2023, ano em que se registou um recuo de três meses por comparação com a idade fixada para 2022, algo inédito desde que a idade da reforma passou a estar associada à esperança média de vida.
Tanto a redução de 2023 como a manutenção da idade para 2024 estão associadas ao recuo na esperança média de vida devido à mortalidade associada à pandemia de covid-19 e a sua incidência junto da população mais idosa.
O valor provisório da esperança de vida aos 65 anos, apurado anualmente pelo INE, é divulgado em novembro servindo de referência para efeitos de determinação da idade normal de acesso à pensão de velhice do regime geral de Segurança Social e do fator de sustentabilidade a aplicar ao montante estatutário das pensões de velhice do regime geral de Segurança Social.
JN/MS
Ministra admite recurso ao privado e social para recuperar cirurgias em atraso
A ministra da Saúde admitiu que os hospitais terão de recorrer aos setores social e privado para concretizar o Plano de Curto Prazo de Melhoria do Acesso a Cirurgia Não Oncológica (PCPMACNO), algo que acontecerá de forma planeada.
"Sei exatamente quantas são as cirurgias que não vão ser feitas nos nossos hospitais e quantas vão ser feitas. Não é nada que me preocupe porque o nosso Serviço Nacional de Saúde (SNS) responde muito bem (...). Este aprofundamento com os setores social e privado acontecerá de forma planeada e não avulsa", disse Ana Paula Martins.
A governante explicou a portaria hoje publicada que determina que os hospitais públicos devem definir a lista de doentes que ultrapassaram o Tempo Máximo de Resposta Garantido (TMRG) nas cirurgias não urgentes e que conseguem operar até agosto. Os que não forem agendados seguirão para o setor social e privado.
Sem avançar com números, Ana Paula Martins admitiu que "no SNS a procura é
muito maior do que a oferta" e apontou que o modelo de referenciação dos cuidados primários para os hospitais tem de ser revisto.
A portaria publicada em Diário da República aprova o PCPMACNO destinado exclusivamente à resolução da lista de espera nacional elaborada pelo grupo de trabalho do Plano de Emergência e Transformação da Saúde (PETS), com recurso aos setores social e privado, quando estiver esgotada a capacidade de resposta nos hospitais do SNS.
Quanto ao processo de adesão das entidades dos setores privado e social, a portaria refere que depende da "outorga de um acordo de adesão extraordinário", definido pela Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS).
O regime excecional de incentivos, contemplado na portaria, vigora até 31 de agosto de 2025.
Segundo a Polícia Federal, ex-presidente orquestrou tentativa de golpe de Estado e assinaria decreto para anular eleições. O então líder brasileiro procurava apoio da alta cúpula militar.
Oex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro “planeou, atuou e teve o domínio de forma direta e efetiva dos atos executórios realizados pela organização criminosa que objetivava a concretização de um Golpe de Estado e da Abolição do Estado Democrático de Direito, facto que não se consumou em razão de circunstâncias alheias à sua vontade”. Esta é a conclusão do relatório de mais de 800 páginas da Polícia Federal (PF), divulgado por autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) e que foi encaminhado ao Ministério Público. O então chefe de Estado alegadamente criou e disseminou mentiras contra o sistema eleitoral desde 2019. A 5 de julho de 2022, Bolsonaro instruiu os ministros do Governo a propagarem “alegações sabidamente não verídicas ou sem qualquer lastro concreto" sobre supostas fraudes nas urnas. Após a derrota nas presidenciais, em outubro, militares das Forças Especiais do Exército elaboraram, em novembro, um
plano – que chegou a ser impresso no Palácio do Planalto – para deter ou até matar o juiz do STF e então presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes. A operação “Punhal Verde Amarelo” iniciou-se com a monitorização de autoridades e culminaria com o ato contra o magistrado a 15 de dezembro. Havia ainda a possibilidade da execução dos então presidente e vice-presidente eleitos, Lula da Silva e Geraldo Alckmin.
Paralelamente, a alta cúpula do Governo preparava um decreto presidencial que determinava a prisão de Moraes e de Gilmar Mendes, também do Supremo, e do presidente do Senado. “O referido documento também decretava a realização de novas eleições devido a supostas fraudes no pleito”, indicou a PF. O chefe de Estado fez ajustes à minuta, “permanecendo ‘apenas’ a determinação de prisão de Alexandre de Moraes e a realização de novas eleições presidenciais”.
“Após os ajustes, Jair Bolsonaro teria convocado os Comandantes das Forças Militares no Palácio da Alvorada para apresentar o documento e pressionar as Forças Armadas”, segundo a Polícia. Os então comandantes do Exército e da Força Aérea
opuseram-se ao plano, mas o comandante da Marinha, almirante Almir Garnier Santos, mostrou-se favorável. Diante de duas recusas, o presidente reuniu-se, dois dias mais tarde, com o general Estevam Theóphilo, do Comando de Operações Terrestres, “que aceitou executar as ações a cargo do Exército”.
A rejeição por oficiais de alta patente ocorreu apesar da pressão de uma “milícia digital”, que fez “ataques pessoais” aos militares contrários aos atos golpistas. O relatório prova ainda, através de mensagens do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, que o então mandatário tinha “conhecimento e anuência” sobre uma carta assinada por membros do Exército que circulou nos quartéis para incitar os superiores a aderirem à “rutura institucional”.
Tentativa a 8 de janeiro
A falta de adesão frustrou a operação planeada para 15 de dezembro, mas a esperança de um golpe manteve-se viva mesmo após o fim do Governo Bolsonaro, quando o agora ex-presidente estava na Flórida. O incitamento de bolsonaristas em frente de instalações militares “culminou nos
eventos violentos do dia 8 de janeiro de 2023 [invasão das sedes dos Três Poderes], quando novamente o golpe de Estado foi tentado no país”. Em mensagem revelada pela PF, “Cid afirmou que caso o Exército brasileiro saísse dos quartéis, seria para aderir ao golpe”
“Crime de opinião”
Apesar de a Polícia indicar que o plano para deter ou matar o juiz Alexandre de Moraes já tinha começado com a monitorização, Jair Bolsonaro negou ter culpa. “No meu entender, nada foi iniciado. Não podemos começar agora a querer punir um crime de opinião”, disse o ex-presidente.
“Posso ser preso”
“Eu posso ser preso agora, ao sair daqui”, frisou o antigo presidente, após ter aterrado em Brasília. Bolsonaro admitiu que estudou decretar o estado de sítio, mas que não discutiu um golpe. “Ninguém vai dar golpe com general na reserva e mais meia dúzia de oficiais”, acrescentou.
JN/MS
O presidente de Israel, Isaac Herzog, expressou esperança de que o cessar-fogo com o movimento xiita Hezbollah no Líbano contribua para a libertação de 97 reféns mantidos na Faixa de Gaza desde outubro do ano passado.
Acredito sinceramente que o acordo com o Líbano abre uma janela de oportunidade para o regresso dos reféns. Não podemos perder mais nenhuma oportunidade", afirmou o Presidente em comunicado.
Herzog sublinhou a necessidade de "uma ação mais forte" em Gaza para garantir a libertação dos reféns, mantidos em cativeiro desde 7 de outubro de 2023, na sequência de um ataque do grupo extremista palestiniano Hamas que deixou mais de 1100 mortos, a maioria dos quais civis, incluindo mais de 800 civis.
Às 4 horas locais (2 em Portugal continental) de hoje, entrou em vigor o cessar-fogo entre o exército israelita e a milícia xiita Hezbollah, após um ano de confrontos que fizeram 3800 mortos, 3100 dos quais
desde 23 de setembro. Do lado israelita, 78 pessoas foram mortas, 47 das quais civis.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, prometeu utilizar as suas últimas semanas na Casa Branca (antes de ser substituído por Donald Trump em janeiro) para procurar uma trégua em Gaza.
Biden afirmou que, com a cooperação na mediação da Turquia, do Egito e do Qatar, os Estados Unidos vão tentar chegar a um acordo para pôr fim aos bombardeamentos das forças israelitas no enclave palestiniano e à libertação dos
reféns detidos pelo movimento islamita palestiniano Hamas.
O grupo islamita reiterou na quarta-feira o seu empenhamento num acordo no Líbano que ponha igualmente termo aos confrontos na Faixa de Gaza, envolvendo "uma cessação total das hostilidades, a retirada das forças de ocupação, o regresso das pessoas deslocadas e a conclusão de um acordo real e abrangente sobre a troca de prisioneiros".
Três cidadãos norte-americanos presos durante anos na China foram libertados e vão regressar aos Estados Unidos, anunciou a Casa Branca, devido a um raro acordo diplomático com Pequim nos últimos meses da Presidência de Joe Biden.
Trata-se de Mark Swidan, Kai Li e John Leung, todos apontados pelo Governo dos Estados Unidos como injustamente encarcerados. Swidan enfrentava uma sentença de morte por acusações relacionadas com drogas, ao passo que Li e Leung foram acusados de espionagem. "Em breve, regressarão e reunir-se-
-ão com as suas famílias pela primeira vez em muitos anos", afirmou a Casa Branca num comunicado.
Um responsável norte-americano indicou que o Governo de Biden abordou os casos destes detidos com a China em várias reuniões nos últimos anos, incluindo no início deste mês, quando o presidente norte-americano falou com o homólogo chinês, Xi Jinping, à margem da cimeira anual de Cooperação Económica Ásia-Pacífico, no Peru.
O jornal digital "Politico" foi o primeiro a noticiar a libertação dos homens, que afirmou fazer parte de uma troca de prisioneiros com os Estados Unidos, mas a Casa
Branca não confirmou até agora que algum cidadão chinês tenha sido libertado e devolvido à China.
Kai Li, um imigrante chinês que iniciou um negócio de exportação nos Estados Unidos, foi detido em setembro de 2016, depois de ter voado para Xangai. Foi colocado sob vigilância, interrogado sem advogado e acusado de fornecer segredos de Estado ao FBI (polícia federal norte-americana). Um grupo de trabalho da ONU considerou arbitrária a sua sentença de dez anos de prisão e a sua família afirmou que as acusações tinham motivações políticas.
John Leung foi condenado no ano passado a prisão perpétua por acusações de es-
pionagem. Foi detido em 2021 pela unidade local da agência de contraespionagem da China na cidade de Suzhou, no sudeste do país, depois de Pequim ter fechado as suas fronteiras e imposto restrições rigorosas às viagens domésticas e controlos sociais para combater a propagação da pandemia de covid-19. Mark Swidan esteve na prisão durante 12 anos por acusações relacionadas com drogas e, juntamente com Li e Leung, foi considerado pelo Departamento de Estado como injustamente encarcerado.
O orçamento, que inclui 60 mil milhões de euros em aumento de impostos e corte de gastos, foi rejeitado pela Assembleia Nacional, a câmara baixa do Parlamento francês - renovada este ano após o presidente Emmanuel Macron convocar eleições legislativas antecipadas - e agora está a ser analisada no Senado. Com o prazo final para aprovar a proposta a meio de dezembro, Barnier já admitiu recorrer ao artigo 49.3 da Constituição francesa para aprovar o plano sem uma votação. Tal manobra desencaderia uma moção de censura ao Governo de Direita.
“Se o orçamento se mantiver como está, votaremos pela não confiança”, afirmou Marine Le Pen na segunda-feira, citada pelo portal "Politico". “Se o governo colapsar, o presidente da República terá de escolher um novo primeiro-ministro”, disse a deputada de extrema-direita.
A ameaça de Le Pen, vista como uma das favoritas para as presidenciais de 2027, é
retratada pelo antecessor de Barnier, Gabriel Attal, como uma forma de "eclipsar a saga do julgamento". O ex-primeiro-ministro referia-se ao caso de alegado peculato que pode tornar a deputada inelegível por cinco anos.
Segundo uma sondagem do instituto Elabe, publicada na quarta-feira pela BFM TV, 54% dos franceses opõem-se à queda do Governo devido ao risco financeiro. Caso o Executivo de Barnier caia, 63% dos inquiridos acreditam que Macron deve resignar.
A esperança do Governo minoritário pode ser negociar com membros do Partido Socialista (PS) mais próximos do Centro, como o antigo chefe de Estado François Hollande - que afirmou à agência Reuters que é o primeiro-ministro que deve responder às propostas dos socialistas. “Os deputados do PS devem ver qual é a sua posição em relação ao partido [de Esquerda radical] França Insubmissa”, declarou um conselheiro de Barnier à mesma agência. "Todos farão o que acharem correto", completou.
"Tudo pode explodir"
“Se amanhã o Governo colapsar por causa do orçamento, haverá imediatamente uma crise financeira”, avisou o ministro do Interior, Bruno Retailleau. “Não pense que a França está protegida”, acrescentou. "Haverá uma grande tempestade e uma turbulência muito grave nos mercados financeiros", alertou Barnier.
Ações de empresas e títulos da dívida pública franceses tiveram fortes quedas na quarta-feira, com o prémio fiscal que o Governo paga aos empréstimos de longo prazo (10 anos) a alcançar um novo máximo desde a crise da zona do euro de 2012. Isso significa que a instabilidade na política gaulesa deixou a taxa de juros dos títulos públicos de França próximos aos da Grécia. "Temos de respeitar as regras da zona euro porque senão, quando um dos países não as respeita - vimos o que aconteceu à Grécia - tudo pode explodir", frisou o chefe de Governo de Paris. O défice do país deve custar mais de 6% do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano.
Ao contrário da crise da década passada, desta vez Berlim terá os próprios problemas para resolver. O Governo alemão está prestes a cair em dezembro, com eleições esperadas para fevereiro. Além disso, diversas corporações da Alemanha anunciaram corte de dezenas de milhares de postos de trabalhos, como a Volkswagen, a ThyssenKrupp e a Bosch.
"Os elevados níveis de endividamento e os elevados défices orçamentais, juntamente com o fraco potencial de crescimento a longo prazo e a incerteza política, aumentam o risco de que a derrapagem orçamental reacenda as preocupações do mercado sobre a sustentabilidade da dívida soberana", alertou o Banco Central Europeu na semana passada. A juntar-se ao cenário preocupante na Europa, há ainda a chegada de Donald Trump à Casa Branca, em janeiro. O magnata defende medidas como a imposição de novas tarifas para produtos importados para os Estados Unidos e quer que os aliados europeus gastem mais dos orçamentos na NATO.
Toronto deu início às celebrações diosa no domingo, (24) com o do Pai Natal a invadir as ruas
O evento, que já faz parte do há mais de um século, atraiu para assistir ao espetáculo que e magia de
Este ano, o desfile contou com carros alegóricos e mais de ruas de Toronto, tornando-se festivos da cidade. Para tornar sivo, o Desfile de Natal de Toronto pela primeira vez no YouTube. Esta o espírito natalício chegasse com que pessoas de diversas acompanhar a magia do desfile, sem fisicamente presentes
O desfile teve início na Christie seguindo um percurso que passou cipais avenidas da cidade, incluindo Spadina
A festa continuou ao longo de terminar perto da entrada ket. Durante todo o percurso, repletas de famílias, crianças para celebrar o Natal
O Desfile de Natal de Toronto desfile de Natal do mundo a ta. Desde a sua primeira edição deixou de ser realizado, tornando-se damente enraizada
Com a presença do próprio evento, o desfile de 2024 foi uma olhos e ouvidos de
A Santa Claus Parade não só mas também reforça o sentido tância de tradições que, como manecem vivas
Fotografias e texto:
celebrações natalícias de forma grano centésimo vigésimo Desfile ruas do centro da cidade.
calendário festivo da cidade atraiu milhares de espectadores que combina tradição, música de Natal.
com 18 bandas marciais, 26 de 700.000 espectadores nas tornando-se um dos maiores eventos tornar o evento ainda mais incluToronto foi transmitido ao vivo YouTube. Esta decisão permitiu que a um público global, fazendo diversas partes do mundo pudessem desfile, mesmo que não estivespresentes na cidade.
Christie Pits, por volta das 12h30, passou por algumas das prinincluindo a Bloor Street e a Avenue.
da University Avenue, antes norte do St. Lawrence Marpercurso, as ruas de Toronto estavam e visitantes que se juntaram Natal em grande estilo.
é considerado o mais antigo ocorrer de forma ininterrupedição em 1905, o evento nunca tornando-se uma tradição profunenraizada na cidade.
próprio Pai Natal, que encerrou o uma verdadeira festa para os todos os presentes.
só celebra o espírito natalício, sentido de comunidade e a imporcomo este Desfile de Natal, pervivas por gerações.
texto: Francisco Pegado
A Interpol afirma ter detido 1.006 suspeitos em África durante uma operação de dois meses. O procedimento reprimiu o cibercrime que deixou dezenas de milhares de vítimas, incluindo algumas que foram traficadas, e produziu milhões em prejuízos financeiros.
Segundo a Associated Press, a organização policial global afirma que a Operação Serengeti, uma operação conjunta
com a Afripol, decorreu de 2 de Setembro a 31 de Outubro em 19 países africanos. A operação tinha como alvo criminosos por trás de ransomware, comprometimento de e-mail comercial, extorsão digital e fraudes online. A Interpol identificou 35 mil vítimas durante a operação, com casos ligados a quase 193 milhões de dólares em perdas financeiras em todo o mundo.
VP/MS
O Presidente norte-americano, Joe Biden, vai fazer vários anúncios durante a visita a Angola, no início da próxima semana, concentrados, principalmente, no Corredor do Lobito, mas também em áreas como saúde, segurança alimentar ou agronegócio, indicou Washington.
“Um conjunto desses anúncios será sobre o Corredor do Lobito. Mobilizamos milhares de milhões de dólares para esse projeto até agora, podem imaginar que o Presidente vai envolver-se com vários componentes desse esforço de infraestrutura e os elevará”, disse aos jornalistas a assistente especial do Presidente e diretora de Assuntos Africanos no Conselho de Segurança Nacional norte-americano, Frances Brown.
Num briefing sobre as prioridades da visita de Biden a Angola, entre 2 e 4 de dezembro, Frances Brown indicou que o líder norte-americano vai reunir-se bilateralmente com o Presidente angolano, João Lourenço, para aprofundarem as conversas sobre infraestrutura, clima, paz e segurança, democracia e objetivos económicos compartilhados.
Mas o grande foco da viagem estará no Corredor do Lobito, uma infraestrutura ferroviária que liga Angola às zonas de minérios da República Democrática do Congo (RDC) e da Zâmbia e na qual os Estados Unidos são “realmente um membro importante”, especialmente para a segunda fase do projeto, disse a coordenador da Parceria para Infraestrutura e Investimento Global (PGI) no Departamento de Estado norte-americano, Helaina Matza.
Esta fase inclui a construção de 800 novos quilómetros na linha ferroviária que atravessa Angola, Zâmbia e RDCongo, que
se somarão aos 1.300 já existentes e estão a ser renovados, lembrou Matza.
O objetivo do corredor, assinalou, é reduzir o tempo de trânsito da Zâmbia e sul da RD Congo até ao porto angolano do Lobito dos atuais cerca de 45 dias para menos de uma semana.
A coordenadora frisou que esses investimentos ferroviários fazem diminuir os custos e os tempos de transporte terrestre, abrem o acesso a terras agrícolas aráveis e reforçam a cadeia de abastecimento para minerais energéticos críticos, “impulsionando o crescimento económico resiliente ao clima na região”.
Nos últimos 18 meses, os EUA mobilizaram quase cinco mil milhões de dólares (cerca de 4,78 mil milhões de euros ao cambio atual) para o próprio corredor e para “investimentos em novos projetos de energia limpa, incluindo energia solar”, bem como outras iniciativas de apoio à população e pequenos agricultores, destacou Helaina Matza.
“O corredor de Lobito não é apenas uma ferrovia ou minerais essenciais. Trata-se também das comunidades que são fortalecidas ao longo do caminho, de mais acesso à educação, trata-se de produtos agrícolas indo para o mercado e de aumentos na conectividade digital”, observou, por sua vez, Frances Brown.
A diretora de Assuntos Africanos anunciou que Biden deverá também na deslocação a Angola fazer anúncios relacionados com a segurança global da saúde, segurança alimentar e agronegócio, e ainda um “anúncio importante sobre cooperação no setor de segurança” e “sobre a preservação da rica herança cultural de Angola”.
O movimento de libertação SWAPO está no poder desde a independência da Namíbia em 1990. O partido é particularmente dominante nas regiões mais populosas do norte do país. No entanto, já perdeu terreno no passado: nas eleições parlamentares de 2019, ficou sem a sua maioria de dois terços na Assembleia Nacional pela primeira vez desde a independência.
2024 não está a ser um bom ano para os movimentos de libertação e para os partidos governamentais de longa data na África Austral. Por exemplo, na África do Sul, após as eleições legislativas, o Congresso Nacional Africano (ANC) precisou de parceiros de coligação para formar governo, pela primeira vez desde a independência.
Em Moçambique, têm-se registado violentos tumultos desde a anunciada vitória eleitoral do partido no poder, a Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), contestada pela oposição e pela sociedade
civil. No Botsuana, os partidos da oposição ganharam recentemente e, nas Maurícias, a oposição também venceu pela primeira vez.
Em 2019, o Presidente namibiano Hage Geingob, que faleceu no início do ano, obteve o resultado eleitoral mais fraco da história do seu partido, com cerca de 56%.
Nas eleições autárquicas de 2020, a SWAPO também perdeu o poder em alguns centros urbanos, como a capital Windhoek e a cidade portuária de Walvis Bay.
Ou seja, à primeira vista, a SWAPO está a viver uma tendência semelhante à de outros movimentos de libertação da região. Mas a politóloga Rakkel Andreas diz que a situação no país não é comparável ao resto do continente: "A mudança que está a varrer a África Austral não pode ser classificada como do tipo anti-movimento de libertação", afirma Andreas à DW. O professor e analista político Rui Tyitende concorda. "A razão pela qual a SWAPO não perdeu totalmente a confiança da população reside numa oposição fraca e fragmentada", comentou.
Um total de 21 partidos concorrem às eleições legislativas, além disso, há 15 candidatos ao cargo de Presidente, que é eleito diretamente na Namíbia.
Para Rui Tyitende, o espaço político está sobrelotado. "A razão da fragmentação não está relacionada com questões políticas ou ideológicas, mas com egos e conflitos de personalidade", explica.
Acresce a isso que os vários partidos da oposição não se coligaram contra a SWAPO.E o sistema eleitoral proporcional no país permite que até os partidos mais pequenos consigam lugares no Parlamento.
Se ainda há alguma incerteza em relação ao possível desfecho destas eleições, isso deve-se sobretudo ao partido IPC.
O líder do partido, Panduleni Itula, antigo membro da SWAPO, apresentou-se como candidato independente em 2019, arrecadando imediatamente 30% dos votos do seu então colega de partido Hage Geingob. Este ano, Itula é considerado o candidato mais promissor da oposição.
No entanto, ele e o IPC enfrentam uma
SWAPO bastante unida e uma forte candidata governamental: Netumbo Nandi-Ndaitwah.
Nandi-Ndaitwah está presente na política namibiana desde a independência e ocupou vários cargos ministeriais. De acordo com o analista Rui Tyitende, ela seria "uma Presidente que, pelo menos aos olhos do público, não tem quaisquer esqueletos no seu armário".
Ainda assim, a corrida ao Parlamento deverá ser intensa. Andreas e Tyitende preveem que o IPC se tornará a nova oposição oficial na Namíbia, tornando-se o segundo partido mais forte. E como o novo partido Reposicionamento Afirmativo (AR), do ex-militante da SWAPO Job Amupanda, também está a tentar entrar no Parlamento, o partido no poder poderá ser forçado a fazer uma coligação. Antes das eleições, havia uma tendência clara: uma vitória da SWAPO à frente do IPC e do AR.
A rua Oscar Freire de São Paulo é uma das ruas mais caras do mundo
A Via Montenapoleone, em Milão, na Itália, desbancou a icônica Quinta Avenida de Nova York, nos EUA, e se tornou a primeira europeia a liderar Main Streets Across the World, lista das ruas comerciais mais caras do mundo, na edição de 2024.
Divulgada pela empresa americana de consultoria imobiliária Cushman & Wakefield, a lista analisou 138 ruas comerciais no mundo e elencou as 49 com o aluguel mais caro.
Os lojistas da Via Montenapoleone chegam a pagar 20.000 euros (mais de R$ 120.000, na cotação de 22 de novembro) por metro quadrado anualmente, um aumento de 11% em relação à 2023, segundo o ranking. Por lá, é possível encontrar grifes de luxo como Hermès, Gucci, Fendi, Dolce & Gabbana, Valentino, entre outras.
A Quinta Avenida de Nova York vem logo em seguida na lista, com aluguéis anuais que chegam a 19.000 euros (mais de R$ 118.000 na cotação de 20 de novembro) por metro quadrado.
A única brasileira do ranking global é a Rua Oscar Freire, localizada no bairro dos Jardins, em São Paulo. De 2023 para 2024, ela caiu duas posições e agora ocupa o 40º lugar, com aluguéis chegando a 705 euros (mais de R$ 4.000 na cotação de 22 de novembro) por metro quadrado anualmente.
G1/MS
Senna' transformou o autódromo de Buenos Aires em circuito de Fórmula 1
A minissérie brasileira estreia no sábado (30) e narra a vida do piloto brasileiro — “São seis episódios, 140 dias de filmagem, temos a unidade principal com 300 pessoas na equipe” — lista Caio Gullane, produtor executivo da série, junto com seu irmão Fabiano — “Filmamos muitas sequências reais de corrida nas pistas” — diz.
Para contar a história de Senna, desde a primeira volta no kart feito por seu pai e seu início na Fórmula 1 até sua trágica morte na pista de Ímola, na Itália, em 1994, era necessário não só encontrar os atores certos para interpretar pessoas da vida real, também foi preciso ter uma equipa criativa capaz de desenhar e construir a materialidade do universo da Fórmula 1 mais de 30 anos atrás. Uma enorme sala repleta de estantes abriga as roupas da Fórmula 1 e as roupas “civis” dos protagonistas e figurantes. Outra área que ocupa boa parte do acervo são os capacetes. Foram feitos 318 especialmente para a série. Os fornecedores fizeram tudo do zero, as peças foram confeccionadas em oficinas no Brasil e na Argentina.
Além disso, foram usados nas filmagens 21 carros. O trabalho realizado nos veículos, que sofreram alterações para representar todas as épocas da vida de Senna, foi coordenado por Tulio Crespi, piloto que começou a construir carros de competição, a nível nacional e internacional, em 1963.
Globo/MS
As folgas de fim de ano são um bom motivo para cair na estrada e desbravar novos destinos e se está no exterior e quer conhecer um pouco mais fica aqui a dica. O estado de São Paulo possui opções para os mais variados gostos, com roteiros para quem tem poucos ou muitos dias de descanso.
Diante de tantas opções, afinal são 645 municípios, não é tão simples escolher o próximo destino para viajar pelo estado. Sendo assim, listamos 10 cidades do interior paulista que merecem uma visita (e distância da capital). Confira!
1. Águas de Prata – 238 km da capital
2. Araçoiaba da Serra - 123 km da capital
3. Bananal – 316 km da capital
4. Botucatu – 200 km da capital
5. Brotas – 240 km da capital
6. Eldorado – 295 km da capital
7. Holambra – 135 km da capital
8. Itararé – 340 km da capital
9. São Pedro – 190 km da capital
10. Serra Negra – 150 km da cpital
Catraca livre/MS
'Ainda estou aqui' tenta vaga na premiação
Nessa semana, o filme "Ainda estou aqui" finalmente fez sua grande estreia nacional. O longa de Walter Salles estrelado por Fernanda Torres, Selton Mello e Fernanda Montenegro já tinha feito uma discreta estreia em Salvador, na Bahia, em setembro, logo depois de ser premiado no Festival de Cinema de Veneza.
Ele ficou em cartaz por uma semana e foi assistido por 2800 pessoas em 14 sessões, que ficaram lotadas.
Essa breve exibição foi estratégica para colocar o filme como um dos concorrentes para representar o Brasil no Óscar 2025 na categoria de Melhor Filme Internacional. Concorrendo com outros 11 filmes, ele levou a melhor e foi escolhido por unanimidade pela Comissão da Academia Brasileira de Cinema para representar o Brasil na tentativa pela vaga.
Agora resta esperar para ver se o filme estará entre os finalistas da categoria de Melhor Filme Internacional no Óscar 2025.
Segundo as regras do Óscar, esse filme precisa ser um longa-metragem, ou seja, ter mais do que 40 minutos. Além disso, tem que ser produzido fora dos Estados Unidos e ter mais de 50% de seu áudio original em outro idioma que não seja o inglês.
Estando dentro dessas regras, a seleção do filme tem que ser feita pelo comitê especializado de cada país. E metade desse comitê tem que contar com artistas ou especialistas da área cinematográfica.
No Brasil, a responsável por esse comitê
é a Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais, que conta com 25 membros na comissão de seleção dos indicados.
Nesse ano, para concorrer a uma vaga nessa primeira fase da disputa, o filme precisava ter estreado no país entre os dias 1 de novembro de 2023 e 30 de setembro de 2024.
Os 15 filmes que receberem o maior número de votos, passam para a próxima rodada de votação. Nessa edição, essa primeira lista de finalistas vai ser divulgada no dia 17 de dezembro.
Aí vem a segunda etapa, quando, novamente, os membros são convidados para assistir a esses 15 filmes selecionados. Os cinco mais bem votados são indicados para concorrer a estatueta da categoria de filme internacional.
O anúncio de todos os concorrentes do Óscar 2025, incluindo a categoria de Melhor Filme Internacional, acontece no dia 17 de janeiro. Já a premiação está prevista para acontecer no dia 2 de março.
G1/MS
Suplemento Desportivo
Derrota na Taça acentua crise no F.C. Porto
Arena Portugal foi inaugurada e quer elevar o futsal à dimensão maior P35 P32
Raptors cruise to first road win of the season against Pelicans
segunda-feira às 18h
Às segundas-feiras, Sérgio Esteves, do FC Porto, Vítor Silva, do SL Benfica, Sérgio Ruivo, do Sporting CP,
entram em campo, fazem remates certeiros e defesas seguras. P41
Francisco Pegado é o árbitro desta partida onde nada, nem ninguém ficará Fora de Jogo.
Todas as segundas-feiras, às 6 da tarde, no Facebook da Camões Radio. Não fique Fora de Jogo.
Tudo fácil, tudo automático. Mesmo com uma equipa 'secundária' em campo (as alas, entregues a Ricardo Esgaio e Iván Fresneda, são exemplo disso), o Sporting goleou o Amarante em desafio da quarta eliminatória da Taça de Portugal, por 6-0, nesta sexta-feira, no Estádio José de Alvalade.
Num jogo que, acima do resultado ou da passagem à próxima fase da competição, valeu pela estreia de João Pereira enquanto treinador principal do Sporting, houve facilidades extremas para o Sporting diante de uma equipa da Liga 3, evidenciando as diferenças de qualidade (e de realidade) entre equipas de divisões diferentes.
O protagonista do encontro… praticamente nem se viu. Alistado na ficha de jogo como treinador-adjunto por não ter o IV nível de treinador, João Pereira esteve sentado no banco de suplentes enquanto Tiago Teixeira, o seu adjunto ‘de facto’, dava orientações aos jogadores de pé. A Juventude Leonina fez questão de lhe mostrar apoio: «Lado a Lado, Mister», lia-se numa tarja exibida na primeira parte.
A verdade é que, mesmo que ninguém desse indicações, os leões mostraram que os automatismos deixados pela anterior equipa técnica ainda estão bem presentes. Apoiados no 3-4-3 de Amorim, os jogadores cumpriam a sua função sem aparentes desorganizações, mesmo que estejamos a falar de jogadores menos utilizados. Talvez Fresneda fosse o mais desconfortável. Os golos surgiram cedo e tranquilizaram a equipa. Marcus Edwards mostrou compromisso e fez um belo golo, tirando dois adversários do caminho e rematando de pé
direito para a malha lateral. Tudo fácil, aos 10 minutos. Aos 15m, surgiu o segundo. Ricardo Esgaio - mal amado por uns, apoiado por outros -, fez questão de aproveitar estes minutos de jogo para se destacar. Marcou o segundo golo e originou o quarto, na primeira parte. O golo surgiu depois de uma grande jogada, a expor as linhas mais recuadas do Amarante. Matheus Reis passou na profundidade, Bragança cruzou rasteiro e Esgaio surgiu no sítio certo. Aos 30 minutos, surgia o terceiro. Con-
rad Harder, que foi titular para descansar Viktor Gyokeres, marcou a aproveitar um erro no meio-campo dos alvinegros. Perderam a bola, Trincão fez um grande passe e o dinamarquês finalizou à ponta-de-lança. Ainda antes do intervalo, Marcus Edwards bisou com um verdadeiro ‘roubo’ ao colega Daniel Bragança. Encostou a bola em cima da linha de golo, após remate do médio, e até lhe pediu desculpa depois do golo. Esgaio abriu caminho.
Estreias de João Simões, Henrique Arreiol e… golo de Gyökeres
Na segunda parte, João Pereira promoveu duas alterações para uns 45 minutos que se previam fáceis. Fez entrar Geovany Quenda (de quem tanto se falou na pausa internacional) para a ala direita, recuando Esgaio a central, e lançando Morita no lugar de Hjulmand.
Aquele que estava a ser o mais irrequieto, o mais esclarecido, o verdadeiro motor ofensivo da equipa, chegou ao golo já perto da hora de jogo. Francisco Trincão rematou rasteiro e certeiro para o fundo das redes, à entrada da área, após combinação com Harder. Já merecia.
A tranquilidade da goleada deu ainda azo à entrada de Viktor Gyökeres, o ‘menino bonito’ de Alvalade, e dois verdadeiros… meninos. João Simões, de 17 anos, estreou-se na equipa principal sob a mão do seu antigo treinador na equipa B. Simões é médio e natural de Portimão, com um já respeitável trajeto nas seleções jovens. Pouco depois, foi a vez de Henrique Arreiol, madeirense de 19 anos, para o meio-campo. João Pereira quis ver Gyökeres a atuar, mesmo com o jogo controlado, e o sueco ainda picou o ponto. Marcou de grande penalidade (ganha por ele), fazendo o 6-0, e ainda acertou duas vezes no poste direito da baliza de Didi, através de dois livres diretos.
Apesar do apoio dos adeptos amarantinos (corajosos, face ao horário tardio deste jogo e à longa deslocação), regressaram a casa goleados. Ficou certamente uma experiência para muitos destes atletas recordarem. E o Sporting segue em frente na Taça de Portugal.
MF/MS
O FC Porto está fora da presente edição da Taça de Portugal. Numa série de 22 jogos a vencer na prova, sem perder desde março de 2021, os dragões caem em Moreira de Cónegos (2-1) numa fase precoce da prova e com um nível de jogo preocupante. Até estiveram na frente com um golo de Pepê, mas Asué e Alanzinho viraram o jogo para o Moreirense.
Nos três embates anteriores entre os dois emblemas para a prova rainha do futebol português nunca o Moreirense ousou vencer. Mas, esta época ainda ninguém saiu da vila vimaranense com um triunfo, num cenário que se mantém. A equipa de César Peixoto foi organizada, soube sofrer quando assim teve que ser, e teve audácia suficiente para, sem se expor ao domínio adversário, operar a cambalhota no marcador.
Prolonga-se a penitência do FC Porto com aquela que é a terceira derrota consecutiva, esta com um peso acrescido: implica a queda da prova rainha do futebol português, seguindo-se à derrota (4-1) por números expressivos frente ao Benfica.
Cabeça combate falta de rasgo
Com cinco alterações no onze comparativamente com a derrota na Luz, o FC Porto jogava pela passagem aos oitavos-de-final da Taça, mas em grande parte também pelo restabelecer da ordem no reino do Dragão após duas derrotas consecutivas; algo pouco habitual e que se agravou.
Veio ao de cima uma face já visível deste dragão. Em Moreira de Cónegos os pupilos de Vítor Bruno tentaram uma entrada forte que, de certa forma, foi conseguida, mas a chama foi-se diluindo. O domínio
foi inequívoco, com muita posse de bola e presença constante no meio campo adversário.
Ia faltando rasgo, mais nervo e criatividade para penetrar no último reduto cónego. O evoluir do cronómetro fez aumentar o desgaste de uma folha de serviço com pouco a apontar. Sucederam-se passes errados, combinações malsucedidas e um período que ameaçava tornar-se penoso. Pepê, um dos regressos ao onze do FC Porto, resgatou – com cabeça – os azuis e brancos. Após combinar com Fran Na-
Creditos: DR
varro, João Mário tirou o cruzamento tenso para o segundo poste, onde apareceu o brasileiro a cabecear já quase sem ângulo, batendo Caio Secco a dez minutos do intervalo.
Em Moreira os cónegos são reis
Estaria feito o mais complicado. Estava desmontada a defesa cónega, os dragões tinham condições para pensar o jogo sem sobressaltos. Puro engano. Numa das raras saídas em contragolpe o Moreirense resta-
beleceu a igualdade ainda antes do descanso. Cruzamento de Frimpong, sem oposição Asué fez o empate, também de cabeça. Nunca mais o FC Porto conseguiu agarrar o jogo. Mesmo com a entrada de pesos pesados do plantel na segunda metade, como Samu ou Galeno, os azuis e brancos nunca conseguiram chegar a uma plataforma de conforto no jogo. Pelo contrário, o Moreirense conseguiu sair mais vezes para se mostrar no ataque.
O jogo ficou partido, à boleia com as paragens para as trocas, sucedendo-se lances de potencial perigo junto de ambas as áreas. Com o embate partido começaram a registar-se lances de maior desorganização a nível defensivo, parecendo dar-se melhor com esse cenário o conjunto de Moreira de Cónegos.
A um quarto de hora dos noventa os cónegos demonstraram esse mesmo conforto ao chegar ao segundo golo na transformação de uma grande penalidade. Mão de Moura na área num lance disputado com Madson. Da marca dos onze metros Alanzinho assinou o carimbo do Moreirense para a próxima fase.
Com as bancadas -predominantemente trajadas de azul – os últimos minutos foram penosos. Os dragões não conseguiram responder à desvantagem, e o descontentamento foi visível e audível entre as hostes portistas. Terceiro jogo fora, terceira derrota. Segue-se a viagem à Bélgica para o jogo com o Anderlecht, num embate também ele importante para o FC Porto.
Mantém a invencibilidade em casa o Moreirense, segue em frente na Taça, assumindo papel destaque nesta eliminatória ao eliminar um dos grandes.
O Benfica recebeu e venceu o Estrela da Amadora por 7-0, num jogo a contar para a quarta eliminatória da Taça de Portugal.
Com cinco alterações no onze inicial, face ao que alinhou frente ao FC Porto na última jornada da Liga (antes da paragem para as seleções), Bruno Lage viu a sua equipa entrar da melhor forma no encontro e com o mesmo de sempre em destaque.
Logo aos dois minutos, Di María recebeu a bola no interior da área do Estrela, tentou o cruzamento de letra, a bola regressou ao pé esquerdo do argentino e este fez aquilo que melhor sabe. Um pontapé em arco levou a bola até às redes de Francisco Meixedo, que nada conseguiu fazer para evitar o 1-0.
Ora, melhor do que um, só mesmo dois golos em praticamente cinco minutos e com o mesmo interveniente em belíssimo plano. Novamente dentro da área, Di María picou a bola por cima de um adversário e assinou um autêntico golaço, com um pontapé de bicicleta.
Apesar dos dois golos sofridos de rajada, o Estrela conseguiu reagir bem e dispôs de algumas ocasiões de perigo nos minutos seguintes, sobretudo num lance em que Rodrigo Pinho obrigou Samuel Soares a uma defesa espetacular.
Ainda assim, a noite foi mesmo do camisola 11 do Benfica e o 3-0 acabou por surgir com alguma naturalidade, depois de um erro defensivo dos tricolores.
Novamente dentro da área, Di María driblou sobre um adversário e mostrou que o «pior pé» não serve apenas para subir para o autocarro, atirando forte e sem qualquer hipótese para Francisco Meixedo.
Tal como aconteceu após o segundo golo sofrido, o Estrela voltou a reagir bem e as
oportunidades que se seguiram até podiam ter dado em golo para os visitantes. Entre os postes, Samuel Soares mostrou-se sempre seguro e evitou males maiores para a sua baliza, após um pontapé de fora da área e Nilton Varela.
A fechar a primeira parte, Beste podia ter dado contornos de goleada ao resultado, mas a falta de pontaria levou a bola até à bancada após passar muito por cima do
travessão. Desta forma, o resultado manteve-se até ao intervalo, perante a normal satisfação dos adeptos benfiquistas presentes no Estádio da Luz.
Para a segunda parte, Bruno Lage tirou Jan-Niklas Beste do jogo e lançou o imprevisível Aktürkoglu, ainda que a sua qualidade não deixe quaisquer dúvidas.
Perante os desperdícios de Arthur Cabral, o turco chegou-se à frente e concluiu
RESULTADOS - 11ª JORNADA
Moreirense 3-2 Gil Vicente
Casa Pia 1-1 Farense
Estoril 0-0 AVS
Famalicão 0-0 Arouca
Boavista 0-2 Rio Ave
Estrela 2-0 Nacional
Santa Clara 1-0 Vitória SC
Braga 2-4 Sporting
Benfica 4-1 Porto
12ª JORNADA (HORA EM PORTUGAL)
29 de novembro
Farense 20:15 Estrela
30 de novembro
Rio Ave 15:30 Moreirense
Nacional 18:00 Boavista
Sporting 20:30 Santa Clara 1 de dezembro
Estoril 15:30 Famalicão
Arouca 18:00 Benfica
AVS 20:30 Braga 2 de dezembro
Vitória SC 18:45 Gil Vicente
Porto 20:45 Casa Pia
com sucesso um contra-ataque lançado pelo avançado brasileiro. Dentro da área, a frieza do costume levou o esférico até ao fundo da baliza, após um pontapé em arco, mais uma vez fora do alcance de Meixedo. Pouco depois, o técnico das águias promoveu a estreia de Leandro Santos na equipa principal, por troca com Bah. O lateral de apenas 19 anos já tinha somado oito jogos pela equipa B das águias esta temporada e três pelos sub-19.
A partir daqui o jogo perdeu alguma da emoção e intensidade que trazia, sobretudo do primeiro tempo, sendo que os mais de 56 mil adeptos nas bancadas não cederam ao frio que começou a cair no relvado e empurraram a equipa para a mão cheia de golos.
Um passe extraordinário de Carreras lançou a corrida do recém-entrado Amdouni e o suíço mostrou pontaria afinada no momento do remate. Francisco Meixedo voltou a não conseguir travar as intenções dos avançados do Benfica e as águias deram ainda outros contornos a uma goleada justificada pela eficácia acima da média.
Ora, faltava apenas o golo de um dos que mais tentou ser feliz na noite deste sábado e acabou mesmo por chegar, numa espécie de «déjà vu» para os presentes no Estádio da Luz. Se na primeira parte, Di María assinou de bicicleta o 2-0 para os encarnados, Arthur Cabral tratou de mostrar que também possui esse recurso e rematou com classe para o 6-0.
Faltava apenas concluir com sucesso a homenagem feita a Nené ao intervalo, um dos mais míticos camisolas sete na história do Benfica. Após remate de Florentino, o guardião do Estrela defendeu para a frente e no sítio certo, Arthur Cabral fechou as contas do encontro, nuns expressivos 7-0.
MF/MS
Bruno Almeida pôs o açor a voar até Alvalade
Bruno Almeida colocou o açor a voar até Alvalade onde o Santa Clara vai medir forças com o Sporting nos oitavos de final da Taça de Portugal. O extremo da formação açoriana marcou o golo solitário que tirou o Famalicão da prova rainha do futebol português.
Num jogo com poucos motivos de interesse, saiu premiada a equipa que soube definir melhor os lances de ataque. Os famalicenses foram castigados pela má primeira metade e pela ineficácia da segunda. Armando Evangelista tem muito trabalho para colocar a turma minhota a praticar melhor futebol.
Fransérgio regressou ao Marítimo no último verão, mas já acertou a saída dos madeirenses, por motivos familiares, confirmou o experiente médio brasileiro, esta terça-feira (26).
Em conferência de imprensa, o jogador de 34 anos revelou que vai regressar ao Brasil para acompanhar de perto os tratamentos de saúde do filho Pedro, que sofre de transtorno do espectro autista.
«Tenho de regressar ao Brasil para cuidar do meu pequeno, do meu Pedro. Ele é autista. Luto por essa causa desde que soube que ele é autista. (…) Também deixei o Bordéus [em 2022] por esse motivo. Fiquei um ano no Brasil e o meu Pedro teve uma evolução muito grande, mas nestes qua-
tro meses que tenho aqui, o Pedro regrediu muito. O que faz sentido, para mim, é a minha família. Peço desculpa aos meus companheiros, aos adeptos e à estrutura, mas não consigo estar dentro de campo a ajudar-vos, tendo esta situação em casa», explicou o jogador.
«O meu Pedro precisa de muito mais do que tem aqui na ilha [da Madeira] e no Brasil eu tenho esses recursos. Agora, vou tirar um mês de férias e depois devo continuar a jogar», disse ainda.
Fransérgio já tinha passado pelo Marítimo entre 2013 e 2017. Na presente época, levava 12 jogos pelo nono classificado da II Liga.
JN/MS
«Lanterna vermelha»
consegue empate em casa do Vizela
Tarde difícil em Vizela. Sob contestação dos adeptos, os vizelenses concederam um empate a zeros na receção ao último classificado, Oliveirense, em jogo de atraso da oitava jornada da II Liga de futebol, disputado neste domingo (24).
OVizela ficou limitado pela expulsão de Jota, por acumulação de amarelos, aos 65 minutos. As duas equipas deixaram a emoção para os minutos finais da primeira parte, com Morschel, por duas vezes, Miguel Tavares e Diogo Nascimento, no mesmo lance, a ficarem perto do golo. O vizelense Morschel voltou a ficar perto do golo no início da segunda parte, aos 54 minutos, mas a expulsão do central
Jota fez «arrefecer' o ímpeto dos locais e aumentou a confiança dos forasteiros, mais perto de quebrar as quatro derrotas consecutivas.
A Oliveirense ainda teve algumas chances de golo, mas o guarda-redes espanhol Morro levou a melhor e segurou o empate, que satisfaz mais os forasteiros do que os locais.
Na tabela, o Vizela está no 10.º lugar, agora com 13 pontos, enquanto a Oliveirense permanece destacada no último lugar, com seis pontos, a quatro do Mafra, que é a primeira equipa fora da zona de despromoção direta. MF/MS
RESULTADOS - 11.ª JORNADA
Vizela 0-1 Chaves
Penafiel 2-1 Felgueiras 1932
UD Oliveirense 0-2 Portimonense
Mafra 0-2 Viseu
Feirense 1-1 Tondela
Paços Ferreira 2-2 Porto II
Leixões 2-1 Marítimo
Torreense 2-1 União de Leiria
Benfica II 2-1 Alverca
12ª JORNADA (HORA EM PORTUGAL)
29 de novembro
Viseu 18:00 Leixões
30 de novembro
Felgueiras 1932 11:00 Torreense
União de Leiria 14:00 Feirense
Portimonense 15:30 Chaves
Alverca 18:00 Vizela
1 de dezembro
Penafiel 11:00 Mafra
Tondela 14:00 Paços Ferreira
Porto II 15:30 UD Oliveirense
Marítimo 15:30 Benfica II
Benfica B vence Portimonense no Algarve
O Benfica B venceu em casa do Portimonense, por 2-0, em jogo em atraso da 8.ª jornada da Liga. Gustavo Varela abriu o marcador aos 28 minutos de jogo e Diogo Prioste, de penálti, aos 86m, sentenciou o resultado no Algarve.
Com este triunfo, os encarnados comandados por Nélson Veríssimo cimentam o pódio na II Liga: estão em 3.º lugar e somam agora 23 pontos, tantos quanto o Tondela (2.º) e menos um do que o líder Penafiel.
O Portimonense é 15.º classificado, com 10 pontos.
MF/MS
Na segunda jornada do Grupo C da Ronda de Elite da Liga dos Campeões, os leões golearam e beneficiaram da derrota do Braga para se isolarem na liderança antes da ronda decisiva.
OSporting tem bem encaminhado o apuramento para a final-four da Liga dos Campeões, depois de uma segunda jornada no Grupo C da Ronda de Elite que dificilmente podia ter corrido melhor, esta quarta-feira.
Os leões venceram e somaram a segunda vitória em dois jogos (7-2 ao Plzen) e ainda viram o Braga, o candidato mais forte a fazer-lhed frente após a conjugação de resultados da primeira ronda, ser goleado pelo Anderlecht (1-6). As duas equipas portuguesas defrontam-se na terceira e decisiva jornada, na sexta-feira, com os sportinguistas a precisarem apenas de empatar para segurar o primeiro lugar.
No Pavilhão João Rocha, a equipa de Nuno Dias voltou a tirar todo o proveito do fator casa, deixando o Plzen sem resposta. Tatinho abriu o ativo aos sete minutos e o campeão português não mais deixou o comando do resultado. O 2-0 chegou ainda na primeira parte e uma entrada arrasadora no segundo tempo elevou a vantagem até aos 4-0 em poucos segundos. A goleada fixou-se nos 7-2, com Merlim e Diogo Santos a bisarem.
Já o Braga não só perdeu como foi goleado pelo Anderlecht (6-1), averbando um resultado desnivelado que também pode ter consequências em caso de empate na classificação. O 2-1 da primeira parte estendeu-se até aos últimos cinco minutos, período no qual os braguistas deitaram tudo a perder com vários erros. Com esta vitória, também o Anderlecht vai para a última jornada com possibilidades de apuramento.
JN/MS
A última pedra da obra de Fernando Gomes à frente da Federação Portuguesa de Futebol foi colocada, esta quarta-feira (27), com a inauguração da Arena Portugal, a nova infraestrutura que dará mais vida à Cidade do Futebol e que pretende concentrar o trabalho das seleções de futsal, tendo em vista o crescimento da modalidade. “A infraestrutura tem muito a ver com o trajeto que fizemos em termos da prestação desportiva no futsal, com a conquista do Campeonato da Europa e do Campeonato do mundo. É um espaço para desenvolver talento, multifuncional e para celebrar a igualdade”, salientou o presidente da FPF.
A cerimónia contou com contributos dos presidentes da FIFA e da UEFA - Gianni Infantino e Alexander Ceferin. O primeiro
resumiu a inauguração da Arena Portugal como “um dia memorável”, o segundo elogiou o “passo ousado na direção do futuro”. A Arena tem um recinto de jogo e treino, bancada para 240 pessoas, espaços multiusos e nove balneários.
De acordo com Fernando Gomes, que está de saída da presidência da FPF, “foi realizado sem qualquer dinheiro público”, mas graças ao apoio da UEFA e da FIFA, “que nos ajudaram a concretizar este investimento”.
Da cerimónia constou ainda um jogo de futsal de cariz solidário, envolvendo internacionais de futebol, futsal e futebol de praia, como Nani, Pepe, Bruno Alves, Carla Couta, Edite Fernandes ou Madjer. Roberto Martínez e o presidente da Liga, Pedro Proença, também estiveram presentes. JN/MS
Nas últimas semanas enquanto treinador do Sporting, Ruben Amorim havia alertado para a valia de dois adversários ingleses que os leões iam enfrentar na Liga dos Campeões.
Se contra o campeão inglês o leão mostrou ao velho continente ter armas para ser tão grande como os maiores da Europa, nesta terça-feira curvou-se diante do vice-campeão de Terras de Sua Majestade.
Quase 14 meses e 31 jogos depois, o Sporting voltou a perder em casa, caindo com estrondo (1-5) numa noite em que foi, como há muito não se via, totalmente dominado na primeira parte.
Se por um lado é verdade que teve pela frente uma equipa de outra realidade, é inevitável dizer que o campeão nacional mostrou fragilidades que poucos suspeitariam sequer que existissem.
A meio da primeira parte, o jogo já se pintava de vermelho, com os Gunners a vencerem por 2-0 com golos de Martinelli e de Havertz. Em ambos, a linha defensiva dos leões deixou muito a desejar.
Mas não foi só no setor mais recuado que o Sporting falhou. No meio-campo, Hjulmand e Morita foram escassos para o trio formado por Odegaard, Partey e Rice. Por culpa própria – timings de pressão errados – mas sobretudo pela falta de apoio que Edwards não consegue dar na ausência do lesionado Pedro Gonçalves, naturalmente ainda mais importante em jogos deste cariz.
Na frente, mais do que ser alvo de uma marcação eficaz, Gyökeres foi poucas vezes servido.
E, aí, entra a tremenda capacidade que os Gunners tiveram de condicionar a construção dos leões, que só na reta final da primeira parte, com os visitantes senta-
dos sobre uma vantagem algo confortável, conseguiram chegar de forma mais consistente à grande-área contrária. Numa altura em que parecia mais focado em fechar os caminhos da baliza de Raya, o Arsenal acabou por fechar o primeiro tempo da melhor forma possível: com o 3-0 e o
destino da noite escrito pela cabeça de Gabriel Magalhães.
Restava ao Sporting arrancar a segunda parte da melhor forma possível para reentrar minimanente na discussão.
E, ainda que com os mesmos onze dos 45 minutos iniciais, o leão voltou à sua natural pujança. Morita testou a atenção de Raya e, logo a seguir, Gonçalo Inácio reduziu e alimentou a crença de um Estádio José Alvalade que nos últimos anos se habituou a testemunhar algumas das maiores proezas da história recente de um clube que por vezes consegue tão grande como os melhores da Europa.
Encostada às cordas, a equipa Mikel Arteta tinha dificuldades para ter a bola durante longos períodos. Com bola, na reação à perda e na capacidade para causar a dúvida no adversário o Sporting foi tudo aquilo que não fora na primeira parte.
Mas, defensivamente, continuou a ser demasiado inconstante.
Naquele penálti cometido por Diomande sobre Odegaard que esteve na origem do 4-1 (convertido por Saka) pouco depois da hora de jogo e também na incapacidade para reagir em auxílio de Franco Israel no 5-1 que colocou um ponto final numa lição de mão-cheia a um leão que espera que esta tenha sido só uma noite má e não a consequência de um estado de orfandade daquela que era a sua peça-chave.
O tempo dirá.
MF/MS
É fácil e preguiçoso descrever, assim de início e em menos de um fósforo, a vitória do Benfica como épica. E, no entanto, cá estamos a dizer que se não foi andou pelo menos perto de ser. Ficará ao critério de cada um. O que é certo é que, para começar, relança o Benfica na qualificação para a fase seguinte da Liga dos Campeões. E também é certo foi grande noite europeia dos encarnados, daquelas que resistem à erosão do tempo e que alimentam, com grandeza, a história do clube. Sentiu isso quem festejou, e como festejou nas bancadas, e quem esteve lá dentro. Foi uma vitória imperfeita e, também por isso, só a eleva, porque obrigou a equipa a superar contrariedades.
Foi uma vitória num jogo carregadíssimo de emoções, com duas equipas a querer ganhar, com velocidade e perigo constantes, com oportunidades, com golos validados e golos anulados, com incertezas e dúvidas, com lances bonitos e erros dramáticos, com uma expulsão validada e outra protestada, com mudanças no controlo do jogo, com grande ambiente nas
bancadas, com o Benfica a vencer depois de duas vezes em desvantagem. Mesmo com o conforto de três vitórias e um empate nos quatro primeiros jogos foi o Mónaco que entrou com urgência de marcar, como se o apuramento dependesse do resultado, superintenso a pressionar a saída de bola do Benfica, a ganhar duelos e a cortar linhas de passe, a sufocar os encarnados, a lançar vagas fortes e rápidos de ataque, a criar oportunidades e a marcar aos 13’ depois de uma saída velocíssima para o contra-ataque que nasceu de uma falha de pressão dos encarnados que desequilibrou a equipa e deixou caminho livre para a baliza de Trubin.
O Benfica demorou a encontrar-se — passes errados, no início da construção ou já no meio-campo adversário, dribles falhados e pouca bola. Começou a reagir depois dos 15’, a encontrar referências de saída para o ataque e a chegar à baliza. Aos 16’ Pavlidis teve uma oportunidade, mas estava em fora de jogo, aos 18’ as águias beneficiaram do primeiro canto e, nesse período, o jogo estava aberto, descontrolado e produzia faíscas nos duelos.
O Mónaco, no entanto, esgotou o com-
bustível inicial ao mesmo tempo que o Benfica ganhou confiança e serenidade e, mesmo sem o conforto de quem domina um jogo, assumiu a iniciativa. O Benfica foi crescendo na construção ofensiva e na recuperação da bola, o Mónaco intimidou-se e sentiu o perigo, cometeu erros. À meia hora já o Benfica tinha tomado conta das operações — Carreras quase marcou 32’ num remate que sofreu um desvio de um defesa, Di María foi isolado por Ben Seghir e permitiu a defesa de Majecki aos 37’, Otamendi cabeceou com perigo no canto logo a seguir, Akturkoglu esteve perto de empatar aos 40’, num lance que nasceu de uma falta que deveria ter valido a Carreras o segundo amarelo. Por essa altura já o miniestádio da Luz fervia com iminência de golo. Que, porém, não chegou, mas alimentou, antes do intervalo, a esperança dos benfiquistas nas bancadas.
Os primeiros 10’ da segunda são de loucos. Embolo rematou ao poste de Trubin, um minuto depois o Benfica empatou por Pavlidis, que aproveitou um corte de Caio Henrique para a terra de ninguém, antecipou-se a Majecki e rematou sem alguém pela frente. No minuto seguinte Akliouche
também marcou, mas estava fora de jogo, quatro minutos depois voltou o Benfica a marcar, mas desta vez foi Di María que estava fora de jogo antes de fazer o passe para Bah. Uf, quem conseguia respirar? E logo a seguir Singo foi expulso.
O lance acabou por arrefecer o jogo. Lage tentou mexer nele para ganhar, substituiu Florentino e Pavlidis por Amdouni e Arthur Cabral, aos 65’. Aos 67’ já estava a perder outra vez depois de Magassa ter surgido na área do Benfica para marcar um penálti em movimento. O Benfica acusou o golo e foi depois o Mónaco a ameaçar Trubin, uma, duas e três vezes, mesmo com menos um. Teria forças para tanto e para mais? Foi tendo porque o Benfica voltou a falhar, partiu-se em dois quando perdeu a bola. Mas voltou a renascer como fénix e voltou a empatar, depois de um grande cruzamento de Di María para grande cabeceamento de Arthur Cabral. Depois só deu Benfica. E deu para Di María encontrar Amdouni e este marcar o golo da vitória. E que vitória. AB/MS
Um empate inédito em Bruxelas, mas amargo e com potencial para agravar a contestação. Na noite desta quinta-feira (28), a propósito da 5.ª jornada da Fase Liga da Liga Europa, o FC Porto encaixou o segundo empate na prova, ante o Anderlecht (2-2). Sem brilhar – longe disso – os portistas desperdiçaram duas vantagens.
Face à eliminação da Taça de Portugal, em Moreira de Cónegos, Vítor Bruno mudou cinco peças entre os titulares. Por isso, Diogo Costa, Otávio Ataide – a surpresa – Eustáquio, Galeno e Samu renderam Cláudio Ramos, Tiago Djaló, Fábio Vieira, Namaso e Navarro.
Entre os belgas, o avançado Thorgan Hazard e o defesa Vertonghen – ex-Benfica –permanecem de fora, por lesão.
Numa noite com a temperatura abaixo dos 7.ºC, a entrada do FC Porto foi gelada. Em 14 segundos, os portistas cederam a posse e viram Dolberg desmarcar-se pelo corredor central. Na cara de Diogo Costa, o ponta de lança descartou o guardião da jogada e inaugurou o marcador.
Em todo o caso, o dinamarquês estava em fora de jogo, para alívio de Vítor Bruno.
Na reação, ao nono minuto, Eustáquio deu o mote, com um remate à figura de Coosemans. Face à resposta forasteira, o ritmo do encontro aumentou, com sucessivas dividas e cantos. Numa dessas ocasiões, após cruzamento à direita, Francisco Moura cabeceou ao segundo poste e foi atingido pelo pé de De Greef.
Por isso, aos 22 minutos, o árbitro dinamarquês apontou para a marca de grande penalidade. Chamado por Samu a converter, Galeno superou o voo de Coosemans,
assinando o primeiro golo nesta edição da Liga Europa. Desta forma, e sem criar claras situações de golo, o FC Porto alcançou a vantagem. E esse momento reforçou a agressividade de parte a parte, com o público a «aquecer» a contenda.
Até ao intervalo, João Mário e Pepê revelaram dificuldades para travar Edozie, o mais requisitado na transição belga. O avançado inglês, formado no Manchester City, visitava o meio para, de seguida, acelerar pela esquerda. Em todo o caso, para alívio dos portistas, as investidas não encontravam seguimento.
Em simultâneo, o FC Porto amedrontou-se e terminou a primeira parte encostado à própria baliza, desbaratando as oportunidades de contra-ataque. Até porque, sublinhe-se, a transição tornou-se lenta e escassearam as ideias a meio-campo. Redenção do jovem De Greef Antes do reatar do duelo, Vítor Bruno entendeu que Martim Fernandes será o antídoto para Edozie. Por isso, João Mário – já com cartão amarelo – ficou no banco de suplentes. Apesar de reforçar a lateral direita, o FC Porto descurou a pressão à esquerda. E os primeiros minutos foram so-
fríveis. Depois de Rits surgir no coração da área e cabecear ao poste esquerdo (48m), De Greef redimiu-se do penálti cometido. O relógio decalcava o minuto 52 quando o médio, de 19 anos, fez o primeiro golo na época. Sozinho na área, ligeiramente para a direita, o jovem belga agradeceu o passe de Rits para repor a igualdade. Na origem deste lance está uma perda de bola de Pepê, junto à área. Ao invés de afastar o esférico, o brasileiro quis combinar com um colega, sucumbindo à pressão dos anfitriões.
Embalado pelos adeptos, o Anderlecht aproveitou o golo para ensaiar a reviravolta. Ainda assim, foi uma questão de tempo até ao duelo sofrer um nó. Até porque, nos belgas, Edozie deixou o encontro lesionado, desfalcando o fluxo ofensivo.
Entretanto, nas hostes portistas, a frustração e ansiedade proliferaram, face à ausência de referências para eventuais contra-ataques. Até que, aos 68m, Galeno voltou a ligar o jogo à corrente. Entre trocas, e de ameaças de Galeno, Fábio Vieira precisou de um minuto para brilhar. Com ordens para projetar o meio-campo do FC Porto para a frente, o criativo recebeu o esférico antes da área. Cheio de coragem, mirou a baliza, encheu o pé e soltou a festa entre os portistas. O remate puxado ao poste direito assinalou a estreia de Fábio Vieira a marcar na Liga Europa. Estavam decorridos 82 minutos. Todavia, as celebrações foram rapidamente esmagadas pelo desespero. Quatro minutos volvidos, na primeira vez que dobrou Martim Fernandes, Amuzu beneficiou de um desvio de Otávio para forçar nova igualdade.
MF/MS
O Sporting de Braga regressou aos triunfos na Liga Europa, três partidas depois, ao bater os alemães do Hoffenheim por 3-0. Os arsenalistas marcaram por duas vezes nos 10 minutos iniciais da partida, por Bruma e Roger, e fecharam o resultado no tempo de compensação, com um belo golo de Vítor Carvalho.
A entrada no jogo do Sporting de Braga foi avassaladora. Aos oito minutos, os arsenalistas já venciam por 2-0, graças aos golos de Bruma e Roger.
Os bracarenses controlaram o rumo da partida, perante um adversário que pouco ou nada incomodou no ataque, e fecharam o marcador no tempo de compensação, por Vítor Carvalho, com um remate à entrada da área do Hoffenheim.
O Sporting de Braga atinge os sete pontos na fase liga da Liga Europa, utrapassando, entre outros, o F. C. Porto (cinco pontos), que hoje empatou na casa do Anderlecht (2-2).
MF/MS
34 remates contra seis. 30 ataques contra 13. 56-44 em posse de bola para o Vitória e 11-1 em cantos.
Os números nem sempre dizem tudo. Mas dizem muito. E no Cazaquistão, disseram isso mesmo de um Vitória claramente superior ao Astana. Porém, só valeu um ponto no fim e o primeiro empate (1-1) na Liga Conferência, depois de nove vitórias na prova esta época, três deles na fase de liga.
Ante o vice-campeão cazaque, que não competia há 18 dias – desde o fim do campeonato – o Vitória fez por somar mais três pontos, mas acabou por arrancar a ferros um mal menor já perto do final, por Jesús Ramírez (89m), em resposta ao golo de Branimir Kalaica perto do intervalo, aos 40 minutos.
Vitória ao ataque e surpreendido por ex-Benfica
Na primeira parte, desde cedo se viu mais Vitória, que teve oito alterações no onze inicial em relação ao jogo da Taça de Portugal.
Nuno Santos (6m) deu um primeiro sinal num remate a passar perto e, apesar da boa prestação coletiva, foram mesmo os lances de bola parada a ser sinónimo de maior perigo. Manu Silva desviou na área um canto de Tiago Silva e viu Condric defender em cima da linha (27m) e a mesma combinação deu-se ao minuto 36, com a bola de Manu a beijar a trave.
O Astana, a defender com muita gente, lento e com dificuldades a construir, foi bem menos produtivo ofensivamente, mas teve uma ocasião perigosa ao minuto 21,
por Geoffrey Charles. E quando o Vitória estava por cima e mais perto do golo, nova aproximação deu mesmo golo. Na sequência do primeiro canto a favor do Astana, houve um lançamento lateral e o ex-Benfica Branimir Kalaica rematou para o fundo da baliza.
Golo tardio a trazer justiça
A vantagem deu ao Astana alguma folga e foi nela que os cazaques se resguardaram durante quase toda a segunda parte. Houve mais equilíbrio numa fase inicial, com o Astana a procurar explorar alguma saída rápida e o Vitória, com paciência perante uma muralha defensiva, a atacar de forma organizada à procura do 1-1.
Nuno Santos deu um primeiro aviso claro (56m) e o Astana ainda marcou (63m), mas
o golo foi anulado de pronto a Geoffrey, por falta. Depois, o recém-entrado João Miguel Mendes, aos 73 minutos – entrou em simultâneo com Jesús Ramírez e José Bica aos 64m – levou a bola ao ferro. Era um golaço! Por essa altura já era notório quem tinha maiores intenções de tirar algo do resto do jogo e foi à custa de muito esforço e trabalho que se deu alguma justiça ao marcador, perto do fim: o 1-1 surgiu num belo cabeceamento de Jesús Ramírez, após cruzamento de Telmo Arcanjo, que tinha entrado com Händel para os últimos dez minutos.
É caso para dizer que o Vitória teve alma até Almaty. A mais de 6.500 quilómetros de Guimarães. Mas só valeu um empate. Um mal menor, quando a equipa de Rui Borges fez para bem mais.
Benfica cede derrota no fecho da fase de grupos da Taça EHF de andebol
Já com o apuramento garantido para a fase principal da competição, o Benfica cedeu a primeira derrota na fase de grupos da Taça EHF, sendo superado (36-28) pelos franceses do Limoges, na partida que fechou esta ronda da competição.
Depois de cinco vitórias em cinco jogos da prova, as águias não tiveram a mesma intesidade dos gauleses, que precisavam de vencer para seguir em frente, acabando por chegar ao intervalo a perder por 17-11, denotando alguma falta de eficáica.
A formação lisboeta, que venceu esta competição em 2022, ainda teve uma reação no segundo tempo, mas não conseguiu quebrar a coesão do adversário, mais fortes no capítulo físico e técnico, e com o guarda-redes em destaque, que foi segurando a vantagem para fechar a partida com um 36-28.
A seguir, na ronda principal desta Taça EHF, os encarnados vão integrar um novo grupo, com este mesmo Limoges, além dos espanhóis do Bidasoa e os suecos do Ystads, que se apuraram no grupo D. JN/MS
Vitória de reviravolta para o F.C. Porto no fecho da fase de grupos da Liga Europeia de andebol, num jogo em que os dragões cumpriam apenas calendário, pois já tinham o apuramento garantido para a fase seguinte da prova, mas acabaram por se aplicar, na segunda parte, e amarrar um êxito por 37-29.
Os portistas entraram no desafio com intensidade moderada, e o Valur disso se aproveitou para, explorando alguns erros do rival na finalização, amarrar uma ligeira vantagem que foi gerindo até ao intervalo, conseguindo um 18-17.
O descanso acabou por fazer bem aos
azuis brancos, que entraram mais esclarecidos, e, impulsionados pela inspiração de Miguel Oliveira, acabaram por dar a volta ao marcador, assumindo a dianteira do marcador, perante um Valur que foi perdendo fulgor até ao finl
Na próxima fase da competição, na ronda principal, que também será disputada num formato de grupos, o F.C. Porto vai encontrar os alemães do Melsungen, que faziam parte da poule, e do Kiel, além dos sérvios do Vojvodina. Essa próxima ronda da competição começa a ser disputada em fevereiro do próximo ano.
JN/MS
Vida difícil para McGregor depois da condenação por
O império de Conor McGregor sofreu um duro golpe, depois do lutador irlandês, antigo campeão mundial na MMA, ter sido condenado por agressão sexual a uma mulher identificada como Nikita Hand. O caso sucedeu num hotel em Dublin, na Irlanda, no ano de 2018.
Para além de ter que pagar uma indemnização de cerca de 250 mil euros à queixosa, "The Notorius' já está a sentir os efeitos da condenação de que foi alvo: Perda de patrocinadores, queda a pique a nível de seguidores nas redes sociais, com certas lojas de retalho a boicotarem também a venda de bebidas alcoólicas com a marca do lutador.
Na semana anterior, mais de 100 mil pessoas deixaram de seguir McGregor na sua
conta no Instagram, após o caso de Nikita Hand, e da decisão do juiz na última sexta-feira.
Na segunda-feira, a produtora de jogos 'IO Interactive« revelou que o lutador deixou der ser uma das vozes do jogo 'Hitman', McGregor dava voz à personagem ‘The Disruptor’.
O irlandês reagiu à condenação, e por "mais que se arrependa", sublinha "que o aconteceu naquela noite" foi consensual".
Conor McGregor foi considerado culpado no caso de violação de uma mulher na madrugada de 8 para 9 de dezembro de 2018, tendo sido condenado a pagar uma quantia de 250 mil euros à vítima, Nikita Hand. É de recordar que o lutador de MMA está afastado das competições desde 2021.
SP/MS
A seleção portuguesa de basquetebol sofreu a segunda derrota no Grupo A da quarta fase de qualificação para o Europeu de 2025, ao perder fora com a Eslovénia por tangenciais 83-82, em encontro da quarta jornada.
Em Koper, a formação das ‘quinas’, que na sexta-feira tinha vencido em casa os eslovenos por 82-74, liderava ao intervalo por 49-44.
Portugal caiu, provisoriamente, para o segundo lugar do Grupo A, com seis pontos, contra sete da líder Eslovénia (segunda), num ronda que fecha com a receção de Israel (terceiro, com cinco) à Ucrânia (quarta, com três). Qualificam-se os três primeiros.
SP/MS
Christopher J. Clapperton Barrister & Solicitor
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The Toronto Maple Leafs had been grinding out victories despite a slew of injuries at the forward position. However, after a 5-1 loss to the Florida Panthers on Wednesday, it became painfully evident that the team needs some reinforcements.
Playing their ninth consecutive game without star forward Auston Matthews, the Leafs have managed just nine 5-on-5 goals over that stretch. Mitch
‘Hopefully,
Marner shared his thoughts on what the team could do to improve offensively.
"I mean, we're missing half our team up front, man. You know, it's tough," Marner said with a hint of frustration. "We got a lot of guys coming in trying to jump up in some roles. They've done a great job. I think we've done a great job keeping pucks out every night at five-on-five. But tonight, like I said, we've got to be up the ice more. We've got to be up in the forecheck more.
We've got to get around the net more, tip some more pucks for our D. I thought they did a good job getting pucks through. We just weren't there enough."
On Wednesday, defenseman Morgan Rielly led the Leafs with four shots on goal, but the team struggled to create second and third-chance opportunities around the net.
"I think that we can do a better job of getting to the net front and creating more
opportunities around the net and scoring some greasy goals around the net," head coach Craig Berube said postgame. "I don't think that we're hard enough around the net. I don't think that we're working hard enough to get to the net."
The Leafs rarely had any slot chances at 5-on-5 as shown by the following graph. HN/MS
Head Coach Craig Berube Optimistic That Forward Help Is On The Way After Maple Leafs Lose Bobby McMann Against Panthers
The Toronto Maple Leafs’ depth was tested yet again on Wednesday night in a 5-1 loss to the Florida Panthers, the first of a two-game road trip. Forward Bobby McMann exited late in the second period with a lower-body injury, and the team announced he wouldn’t return.
"It's day-to-day right now," Maple Leafs head coach Craig Berube said post-game. "We'll have to see tomorrow how he is, but wasn't able to continue to play tonight."
McMann’s absence adds to the Maple Leafs’ growing list of injured forwards, seven to be exact, leaving the team scrambling to adjust. Despite the challenge, Berube expressed cautious optimism about reinforcements on the horizon.
“Well, it's frustrating. But, hopefully, we get some guys coming back here next game,” said Berube. “For the game tonight, we've got to be sharper. And, you know, some of the penalties, we don't need to take the penalties. I think in the third period, we're trying to come back. We take six minutes of penalties in the third. That's difficult. Makes it difficult.”
The frustration was not only felt in the presence of his head coach but also shared by his teammates, who recognized the growing strain on the team’s depth that only continues to expand.
“It's tough, yeah,” said Steven Lorentz. “I mean, we got some offensive firepower out of the lineup right now. It's just an opportunity for the guys to step up, and no one feels bad for us. It's tough,
and when guys go down, with that being said, with the Leafs, everywhere we go, we're going to have the team's best to play against.
“So, yeah, like I said, it's just a chance for guys to step up. It's too bad to see Bobby go down like that. He's playing well.”
As Lorentz said, McMann has been a strong asset upfront in the absence of six other forwards in the lineup. At five-onfive, as Mitch Marner points out, McMann has been effective when playing to his strengths – speed and generating chances up the ice.
“Yeah, it's tough. Another guy who's done a lot for this team recently, 5-on-5 too, with his speed and play up the ice. So, never good to see another guy go down.”
Collectively, the team struggled to produce offense and spark more fiveon-five offense, with Marner pointing to the missing personnel as the core of the problems. He added, “We're missing half our team up front, man. You know, it's tough. We got a lot of guys coming in trying to jump up in some roles. They've done a great job.”
“I think we've done a great job keeping pucks out every night at five-on-five. But tonight, like I said, we've got to be up the ice more. We've got to be up in the forecheck more. We've got to get around the net more, and tip some more pucks for our D. I thought they did a good job getting pucks through. We just weren't there enough.” HN/MS
It might have best been billed as a stoppable force meeting a movable object.
The 4-14 Raptors, chasing an ignominious franchise record, and the 4-14 New Orleans Pelicans, a team that’s seen its season torn asunder by a shocking series of debilitating injuries. Toronto, looking for its first road win of the season after 10 straight losses, and the Pelicans, losers of five straight and nine of its past 10.
Someone had to win. Or perhaps more aptly, someone had to not lose.
The Raptors, backed by a three-point explosion from Ochai Agbaji and Jamison Battle and a free-flowing offence that exposed a bad New Orleans team, routed the Pelicans 119-93 for Toronto’s most comfortable win of the season.
Breaking from form, the Raptors unleashed a barrage of three-pointers, which is an interesting strategy for a team that’s one of the least efficient long-distance shooting groups in the league.
They were 30th among 30 teams in attempts from beyond the arc — 31.2 tries
per game — and took 52, including 29 in the first half.
They were 24th in the league in percentage — 33.3 per cent — and shot 40 per cent in New Orleans.
Agbaji hit six three-pointers to equal his single-game career high and finished with 24 points. The rookie Battle made his first four threes and finished six-for-eight from beyond the arc.
Scottie Barnes had 17 points, 13 rebounds and seven assists while RJ Barrett scored 22 to go with eight rebounds and 11 assists.
The dominance allowed the Raptors to amass a 30-point lead in the third quarter and allowed Toronto to coast rather than have to claw out a last-minute win.
It was hardly a matchup of giants.
The Pelicans are more beaten up than even the Raptors.
Zion Williamson (hamstring), Brandon Ingram (calf), Trey Murphy III (knee), Jose Alvarado (hamstring) and Herb Jones (shoulder) didn’t even dress and Dejounte Murray was playing for the first time since the season’s first game.
That trumped the Toronto’s absences
that numbered Gradey Dick (calf), Immanuel Quickley (elbow), Kelly Olynyk (back) and Bruce Brown (knee).
Injuries have been endemic throughout the NBA through the first quarter of the season but it seems New Orleans and Toronto have taken the brunt of the hits.
Chasing scary ghosts
The Raptors were chasing, or rather trying to avoid out-losing, the 1997-98 team that ended up with the worst record in the franchise’s 30 seasons.
Their 10-game road losing streak to start this season had equalled the 10 straight posted by the 16-66 third-year team of the late 1990s.
There are odd similarities between that Toronto team and this one: There was
but undeniably talented and Walt Williams was a premier three-point shooter.
But much like this team that includes a former rookie of the year in Barnes, a veteran seven-foot centre in Poeltl, enticing talent like Barrett and Quickley and a well-regarded defender in Davion Mitchell, nothing has clicked.
But at 5-14, the Raptors are far from dead last in the East and, small measures, have won three of five heading into a homeand-home weekend series against the Heat that begins Friday in Miami.
Debut time
The Raptors went back to a starting lineup without a true point guard as rookie Ja’Kobe Walter replaced Davion Mitchell to start the game.
Walter got involved immediately — he took and made a three-pointer on Toronto’s first possession, and the rookie settled into a good first start.
Walter finished with 14 points and 11 rebounds and should likely stay as a starter until either Dick or Quickley return.
Luis Camara Secretar y Treasurer
Marcello Di Giovanni
Recording Secretar y
Jack Oliveira Business Manager
Jaime Cor tez E-Board Member Nelson Melo President
Bernardino Ferreira Vice -President
Pat Sheridan E-Board Member
Ontario homebuilders are calling for action as housing starts are expected to wane over the next few years. A new comprehensive report by the Residential Construction Council of Ontario (RESCON) warns this will make the supply shortage even worse.
The Housing Market Outlooks in Ontario report, prepared by a Toronto-based economic research firm led by veteran analyst Will Dunning, also indicates that employment in new residential construction has peaked and will likely decline a lot in the years ahead, causing “significant economic repercussions.”
It provides an overview of the housing market and develops forecasts covering 2024 to 2028 for Ontario, as well as municipalities in the Census Metropolitan Areas of Toronto, Hamilton and Oshawa.
With forecasts covering 2024 to 2028, including municipalities in Toronto, Hamilton and Oshawa, the report offers two sets of scenarios. “In both, a further weakening of employment and new housing starts continues well into 2025, followed by a slow recovery of the economy and housing activity during 2026 to 2028. By the end of 2028, conditions will not have fully recovered.”
“The findings of this report are particularly worrisome for builders as they point to a weakening residential construction
market at the very time we need to build more housing,” explains RESCON president Richard Lyall. “Equally concerning, the outlook envisions a scenario whereby reduction in residential construction employment and job losses in associated industries could become a second substantive issue weighing on the broader economy.
“With a critical need for new housing, it is imperative that all levels of government take immediate action to boost construction by lowering the taxes, fees and levies and reducing the red tape and bureaucracy which slows the industry and adds to the cost of housing. To spur the market, we need conditions that allow builders to build houses that people can afford. Otherwise,
we may be in dire straits as new home construction stalls and unemployment in the industry rises.”
Housing price increases have largely been absorbed by hikes in land values and government-imposed costs such as development charges. Due to the higher costs, the viability of building new lowrise housing, in particular, does not make financial sense.
RESCON suggests that removing government-imposed costs from the prices of new homes would impact prices. In the GTA, the average municipal charge for new homes is $164,920, about $42,000 higher than in 2022. For apartments, the current figure is $122,387, about $32,000 higher
than in 2022. The costs of delays in approvals varies by municipality within the GTA from $2,672 to $5,576 per month. When applied to the typical delay period, it can add $43,000 to $90,000 per unit.
For new home sales to recover, the report notes that affordability needs to be returned to prior levels via a combination of interest rate decreases and reduction in government-imposed costs and land prices, although both scenarios seem unlikely to happen. The report cites other factors that need to be addressed, such as delays in land use approvals and infrastructure, the amount of developable land available for purchase by builders, and escalation of mortgage regulations which have reduced mortgage amounts that can be obtained by buyers.
“The bottom line is that all governments need to get their act together and work in unison to tackle the problems that are affecting construction of new homes,” adds Lyall. “Governments have made some inroads and the recent plan floated by the federal Conservatives to remove the sales taxes on new housing sold for under $1 million is a good start. We hope the province follows suit, and we need to reduce the bureaucracy associated with getting new homes built. If we don’t take these steps the consequences could be catastrophic for our industry and the economy.”
Canada Lands Company submitted its Downsview West District Plan application to create one of the largest transit-oriented communities in the City of Toronto’s history.
Downsview West will transform the area adjacent to the Downsview Park TTC/GO station and Downsview Park into diverse housing options. Including approximately 8,800 homes for about 17,000 residents. With 20 per cent of homes designated for affordable housing, this is one of the largest commitments from a single development application in the City’s history.
Approximately 40 per cent of the homes are designed to be two and three-bedrooms units. The plan is also targeting net-zero operation by 2040 to minimize carbon emissions.
The community will incorporate a green infrastructure system to treat rainwater as a resource, using private lands, roadways, and open spaces to manage water during extreme rain events.
Downsview WestOther features include
over one kilometre of off-street pedestrian and cycling paths, complete streets, 9.3 acres of parks and open spaces, which exceed the municipal Planning Act requirements and provide spaces for gathering, recreation, tree canopy and rainwater retention.
Indigenous placekeeping concepts were developed through extensive engagement with Rightsholders and Indigenous communities and brought to life by Indigenous landscape architecture firm, Trophic Design.
The plan will also highlight the Aanikoobijiganag Miikana (Ancestors’ trail), an 800-metre pedestrian route connecting Downsview Park TTC/GO stations to Downsview Park, featuring Indigenous-inspired public realm design, art installations and architecture for storytelling and education.
Downsview West is one of four districts within Canada Lands’ Downsview Lands portfolio that aims to transform this area and create a total of approximately 22,000 housing units.
A deficiência de determinados minerais e vitaminas deixa-nos debilitados. É o caso do selénio e do zinco, nutrientes essenciais ao organismo, sobretudo para reforço do sistema imunitário. Os primeiros sinais da falta destes nutrientes revelam-se nas unhas e no cabelo, bem como na fraca imunidade.
Oselénio faz parte da estrutura de 25 selenoproteínas, moléculas vitais para o nosso organismo, que desempenham diferentes funções a nível da defesa antioxidante, resposta do sistema imunitário, função da tiroide e fertilidade.
O selénio pode ser encontrado no solo e é absorvido pelas plantas, forma através da qual é introduzido na cadeia alimentar.
Estes minerais – que podemos obter a partir dos alimentos – são importantes para um bom funcionamento do sistema imunitário e para uma boa resposta às infeções virais, como gripes e constipações. O mineral selénio, em particular, também ajuda a função da tiroide e desempenha um papel importante na prevenção de doenças cardiovasculares, reumatismo, infertilidade e alguns tipos de cancro.
ALIMENTOS COM SELÉNIO
Castanha-do-brasil, atum, sardinhas, carne alimentada a pasto e cereais são, teoricamente, boas fontes de selénio. Já o zinco pode ser encontrado nas ostras e também na carne, feijão, nozes e grãos integrais. Contudo, mesmo seguindo uma dieta rica e variada, dificilmente consumimos estes alimentos em porções suficientes diariamente, para obter as quantidades necessárias destes nutrientes e de forma a serem eficazes.
O selénio é um mineral presente no solo que é absorvido pelas plantas e que o ser humano obtém, posteriormente, através da ingestão dessas mesmas plantas ou de carne de animais que se alimentam delas. Se a terra for cultivada intensivamente, sem que os minerais sejam repostos, estes tornam-se insuficientes no solo e, consequentemente, na nossa alimentação.
Na Finlândia, onde o teor de selénio no solo era extremamente baixo, o governo aprovou uma lei em 1984, determinando o enriquecimento com selénio de todos os fertilizantes. Desta forma, a taxa de selénio na população aumentou e a taxa de doença cardíaca diminuiu. Para garantir um aporte diário adequado de selénio, é importante fazer uma alimentação variada, eventualmente complementada com um suplemento de selénio.
O ZINCO É FUNDAMENTAL
O zinco é outro dos nutrientes que desempenha um papel fundamental em vários processos biológicos, incluindo o funcionamento do sistema imunitário.
O sistema imunitário depende de diferentes vitaminas e minerais, que utiliza em grandes quantidades para ajudar a combater vírus e bactérias.
O zinco também é muito importante para a pele, visto que favorece os mecanismos de reparação dos tecidos envolvidos na formação de pele nova e favorece também a cicatrização de feridas.
DOCUMENTAÇÃO CIENTÍFICA É FUNDAMENTAL
Há cada vez mais pessoas a tomar suplementos de selénio como prevenção dos problemas que a sua insuficiên-
cia pode trazer. Mas nem todos os suplementos garantem um bom nível de absorção pelo organismo. Até à data, o melhor nível de absorção foi obtido com uma levedura de selénio orgânico patenteada, que garante, de acordo com os estudos científicos realizados, uma taxa de absorção de quase 90% do teor de selénio.
Um suplemento que também inclua zinco será mais completo para reforço do sistema imunitário, e terá um benefício adicional a nível da melhoria da pele, uma vez que o zinco favorece os mecanismos de reparação dos tecidos envolvidos na formação de pele nova e cicatrização de feridas. A associação ideal para o reforço do outono/ inverno.
Cinco sinais de falta de selénio
• Queda de cabelo e fragilidade/descoloração das unhas
• Metabolismo lento (hipotiroidismo)
• Imunidade comprometida
• Infertilidade (no homem e na mulher)
• Dificuldade de concentração
Cinco sinais de falta de zinco
• Manchas esbranquiçadas nas unhas
• Pele seca
• Perda de olfato/paladar
• Caspa
• Diminuição da libido
A cantora e atriz Cher, de 78 anos, lançou recentemente o seu livro biográfico Cher: The Memoir, Part 1 (“Cher: Memórias, Parte 1”, em tradução literal), onde conta diversos momentos da sua vida, incluindo os pontos altos e baixos da sua carreira iniciada em 1963 quando tinha apenas 17 anos No livro, Cher revela em primeira mão que quando conheceu o pintor espanhol Salvador Dalí, ele convidou-a para a sua casa numa altura em que decorria lá uma… orgia!
De regresso a Lisboa após dois meses na Islândia, onde gravou o thriller psicológico Cold Haven, Maria João Bastos partilha as expectativas para este novo projeto, fala com entusiasmo do sucesso de Rabo de Peixe, que terá uma segunda e terceira temporadas a estrear em breve, e das suas tradições natalícias. Entre a árvore de Natal prestes a ser montada e presentes já quase todos orientados, a atriz, de 49 anos, reflete ainda sobre a importância da família, os desafios da sua carreira e o hábito de criar uma lista anual de metas – que este ano, garante, já está quase toda cumprida.
Jorge Gabriel, de 56 anos, separou-se há dois anos de Filipa Gameiro, de quem tem três filhos, e, em meados deste ano, voltou a encontrar o amor ao lado de Sandra Manuela Pinho, técnica de farmácia, de 50. Apesar de gostar de manter a sua vida amorosa o mais privada possível, o apresentador confessou: “Fechar as portas ao amor nunca fez parte da minha ideia. Iria totalmente contra aquilo que defendo. Devemos estar conscientes que há pessoas que gostam de nós, abertas a ter proximidade connosco e eu quero é viver o ano todo com as pessoas de quem gosto.”
Ao som do tema Ponto de Luz, de Sara Tavares – que dá título ao novo podcast de Catarina Furtado –, muitas personalidades do mundo das artes, da música ou da televisão reuniram-se no recinto exterior da Associação Corações Com Coroa, em Lisboa. E o ex-marido de Catarina, o ator João Reis, estava entre os que assistiram ao lançamento do primeiro episódio. Um dos primeiros convidados a chegar ao local foi o pai da apresentadora, o jornalista Joaquim Furtado, não escondendo o orgulho no momento de felicitar a filha por mais esta iniciativa. Não faltaram ainda amigos, colegas de profissão ou até antigas colegas da Escola de Dança do Conservatório Nacional de Lisboa, que Catarina frequentou em jovem. No momento em que tentou abraçar e cumprimentar cada um deles, a anfitriã não escondeu a emoção.
A admiração foi geral entre quem quis aplaudir mais este passo de Catarina Furtado no que diz respeito ao ativismo cívico e humanitário. Alícia Espírito Santo, a jovem de 14 anos que Catarina Furtado conheceu quando gravou a última edição de The Voice Kids, foi a voz eleita para interpretar o célebre tema Ponto de Luz.
Os duques de Sussex, Harry e Meghan, produziram o novo documentário sobre atletas de pólo, onde mostram os mais famosos jogadores que são estrelas nos Estados Unidos da América. Centrando-se nas suas vidas dentro e fora dos campos desportivos, o documentário é produzido pela fundação dos duques, a Archewell Foundation, e tem data de lançamento prevista para 10 de dezembro próximo.
A série documental pretende retratar as dificuldades, os dramas e até as polémicas na vida de um jogador de pólo. No documentário da Netflix destaca-se o jogador argentino Nacho Figueras, amigo próximo do príncipe Harry. A própria Meghan já admitiu ser fã deste desporto. Sobre esta produção, a Netflix anuncia: “Ao longo de cinco episódios, a série documental segue os jogadores de elite de todo o mundo dentro e fora do campo enquanto competem no Campeonato Aberto de Pólo dos EUA em Wellington, na Flórida. Através de rivalidades ferozes e treinos intensos, os telespectadores terão uma visão sem precedentes da dedicação e competência necessárias para competir ao mais alto nível do desporto”, anuncia ainda a Netflix.
A atriz Lindsay Lohan, de 38 anos, chamou a atenção ao desfilar na passadeira vermelha, ao lado do marido, Bader Shammas, no The Paris Theatre, em Nova Iorque, onde esteve para a promover o seu novo filme, Our Little Secret. Desde então, a atriz tem sido comentada apenas por uma coisa: o seu glow up. Desde o nascimento do seu filho Luai, de quase 1 ano de idade, que Lindsay Lohan se afastou dos holofotes. A atriz reapareceu em público e deu nas vistas pela aparência muito mais “simples”, ao estilo clean girl, que realça suas feições faciais e dá-lhe um ar mais natural, apesar de, provavelmente, ter sido resultado de várias intervenções estéticas. Para o dermatologista Jonny Betteridge, a atriz terá feito uma série de operações de estética, incluindo lifting facial, uma cirurgia de pálpebra superior, uma rinoplastia e um lifting cirúrgico de sobrancelha e, para a sua manutenção “uma rotina de cuidados dermatológicos”, como revelou o especialista nas suas redes sociais, onde também aponta que tais intervenções terão custado cerca de 280 mil euros.
A história dos Capitão Fausto é uma história de amizade, crescimento e música. Desde o lançamento do álbum de estreia, Gazela, em 2011, que a banda formada por Tomás Wallenstein, Salvador Seabra, Francisco Ferreira, Domingos Coimbra e Manuel Palha tem conquistado um lugar especial na música em Portugal. A energia jovem e os hinos pop que marcaram o início do grupo transformaram-se, ao longo de quatro álbuns e muitos concertos, numa sonoridade mais madura e adulta em tudo. Agora, em 2024, os Capitão Fausto voltam aos discos com Subida Infinita, o seu quinto trabalho e o último com a formação original em quinteto.
Abanda entra numa nova fase com a saída de Francisco Ferreira, teclista e um dos membros fundadores. Vão sempre continuar próximos como irmãos, os Capitão Fausto passam a ser um quarteto em estúdio, embora os espetáculos ao
vivo contem com músicos convidados para encher a experiência em palco. Os desafios pessoais e profissionais levaram a estas mudanças. Com Subida Infinita, gravado no novo estúdio da banda em Alvalade, os Capitão Fausto voltam a explorar temas profundos e universais. Este regresso não é apenas um disco, é também uma celebração de dez anos desde o lançamento do álbum de estreia.
O título do álbum não é casual. Além de ser o nome de uma faixa instrumental composta por Manuel Palha há alguns anos, Subida Infinita tornou-se um fio condutor para o projeto. A canção, já tocada ao vivo em outras ocasiões, acabou por simbolizar o processo de criação do disco e inspirar musicalmente todo o disco. Embora não tenha sido o ponto de partida para o álbum, a “Subida Infinita” serviu como uma cola para juntar todos os temas. A continuidade e evolução tornaram-se uma companhia para o que a banda está a viver: um constante movimento e adaptando-se às mudanças.
Os Capitão Fausto mantêm o hábito de começar os álbuns com retiros criativos e pensativos, onde compõem juntos, quase sem ideias bem planeadas. Para Subida Infinita, o retiro foi numa adega em Cadima, em janeiro de 2021, onde também gravaram parte do álbum Pesar o Sol. O disco é também marcado pelo sentimento nómada, já que foi concebido em vários locais antes de encontrar um lar no novo estúdio da banda. A saída de Francisco Ferreira marcou profundamente a banda, tanto pessoal quanto criativamente. Apesar do choque inicial, houve tempo para preparar uma mudança cuidadosa. Não foi uma saída com um ponto final drástico. O Francisco quis terminar o álbum com a banda, o que moldou a forma como o trabalho saiu.
A despedida ajudou a banda a encontrar novas formas de colaboração e expressões que nunca tinham sido sentidas nem usadas. A ausência de Francisco nos concertos foi reformulada nos espetáculos ao vivo, que agora contam com mais dois músicos
convidados. Uma oportunidade de transformação aos concertos e de experimentar outros formatos.
Os Capitão Fausto sempre rejeitaram a ideia de seguir fórmulas fixas, preferindo tentar novas direções a cada disco. Subida Infinita marca uma evolução em termos de som, com silêncios, jogos instrumentais e elementos acústicos. Cada álbum é um reflexo do momento em que é criado, Subida Infinita diferencia-se pela atenção aos detalhes. Para os Capitão Fausto, o futuro é tão imprevisível quanto emocionante. Com a digressão de Subida Infinita a conquistar os fãs antes mesmo do lançamento oficial do álbum, a banda continua a mostrar a sua capacidade de reinvenção. Este disco não é apenas mais um, é uma promessa de continuidade e evolução. A “subida” dos Capitão Fausto é, afinal, infinita — e a banda parece mais do que preparada para enfrentar as curvas e desafios que vão surgir no caminho.
Palavras cruzadas Sudoku
O objetivo do jogo é a colocação de números de 1 a 9 em cada um dos quadrados vazios numa grade de 9×9, constituída por 3×3 subgrades chamadas regiões. O quebra-cabeça contém algumas pistas iniciais. Cada coluna, linha e região só pode ter um número de cada um dos 1 a 9. Resolver o problema requer apenas raciocínio lógico e algum tempo.
1. Coordenar a execução de; conduzir, liderar
2. Apresentar, mostrar. Tornar (algo) visível ou perceptível a outrem (ou a um grupo de pessoas)
3. Mostrar ou manifestar gratidão, render graças; reconhecer
4. Provocar hipnose em alguém
5. Fazer trepidar ou trepidar; fazer estremecer ou estremecer; tremer
6. Ocupar o espaço de; ser o conteúdo de; tornar(-se) cheio
7. Expressar-se vocalmente por meio de (frases melódicas)
8. Exprimir por meio de palavras
9. Pôr para trás, fazer recuar; retrasar 10. Escolher uma pessoa ou coisa entre outras; decidir-se por 11. Ter veneração por (alguém ou algo); ter grande apreço por; reverenciar 12. Transportar, levar (alguém ou algo) em direção ao lugar onde está quem fala ou de quem se fala
13. Reunir em uma só todas as partes que não têm ligação natural entre si 14. Entregar em troca; permutar 15. Perceber (som, palavra) pelo sentido da audição
E H Q M J R L K A U D Q H M E
F Q N A M E T S I S F C T O N
E R L G X V E I H I I L C F T
I I C L U S L S P R N A P O R
T I S W C E A A B U A G R D E
O G E C H S I F C V N E O I V
P M S Y S I D E V C C L B N I
V W C M S R N P I P E W L H S
E S A M A C U A Q J I B E E T
E O L V R Z M S D H R M M I A
R R A X P B U T H J A N A R B
K U T E M R A I F N O C G O S
F J O O O T P R E V E N I R S
C I I R C B G V Y P W F G V B
C O C N A B E A R Z W W R J O
CRISE
LEGAL
JUROS
PROBLEMA
ESCALA EFEITO
COMPRAS
CONFIAR
DINHEIRO
BANCO
MUNDIAL
FINANCEIRA
ENTREVISTA
SISTEMA
PREVENIR
Ingredientes
• 6 Filetes de pescada
• 3 Dentes de alho
• 200 grs. Manteiga derretida
• 1 Limão(raspa e sumo)
• 1 Limão às rodelas
• Salsa picada
• Sal e pimenta
• 1 colher de sopa de Azeite
Modo de preparação
Descascar e picar os dentes de alho e misturar com o azeite e a manteiga derretida. Adicionar o sumo e a raspa do limão, temperar com sal e pimenta e envolver bem.
Colocar os filetes de pescada numa assadeira para levar ao forno regar com o molho anterior e colocar o limão cortado em rodelas por cima.
Levar ao forno, a 200 graus, durante 30 minutos. Polvilhar com salsa picada e servir com legumes salteados e puré.
Ingredientes
• 4 ovos
• 500 grs. de açúcar
• 500 grs. de farinha
• 200 ml. de óleo
• 200 ml. de leite
• 200 grs. de chocolate em pó
Cobertura
• 10 grs. de fermento
• 1 tablete de chocolate Pantagruel
• 1 pacote de natas
• 50 grs. de açúcar
Modo de preparação
Adicionar os ovos com o açúcar e bater, adicionar o óleo, o leite e misturar tudo. Envolver a farinha e o chocolate em pó e por fim o fermento. Colocar numa forma e levar ao forno a 180 graus durante 40 minutos até o palito sair seco.
Num tacho com o lume no mínimo derreter o chocolate com a manteiga. Adicionar as natas aos poucos à medida que o chocolate vai derretendo, mexer até obter um creme brilhante, adicionar o açúcar e mexer. Quando o bolo estiver desenformado deitar este creme sobre o bolo com uma espátula. Pode servir com morangos.
CARNEIRO 21/03 A 20/04
Sente-se com bastante energia física que deve aplicar em atividades desportivas e criativas. Está neste momento mais romântico e apaixonado. Sente necessidade de ser amado e reconhecido pelos outros, tanto pelo seu valor pessoal como profissional. Deve afirmar a sua individualidade sem vaidade e respeitando os outros.
TOURO 21/04 A 20/05
Vai possuir agora uma energia que vai influenciar a sua comunicação, o que poderá causar bastante impacto nos outros, que não ficarão insensíveis às suas ideias devido à sua profunda convicção. Poderá ter de encetar negociações ou discussões, caso os seus bens sejam partilhados por mais alguém.
GÉMEOS 21/05 A 20/06
A tranquilidade interior que agora sente confere-lhe maior capacidade e até necessidade de comunicar valores, sentimentos e afetos. É também um momento de maior inspiração e criatividade para quem, de algum modo, tenha ligação com a arte. No amor, não deixe de aproveitar todo esse charme e capacidade de sedução...
CARANGUEJO 21/06 A 20/07
Nesta altura você não terá, certamente, o mundo a seus pés. Pelo contrário, vai precisar de trabalhar para satisfazer necessidades e desejos dos outros. Esta pode ser uma boa maneira de amadurecer e aprender a controlar as suas reações. Além de resolver possíveis conflitos interiores, ganha experiência para o futuro. Aproveite, também, para cuidar da sua dieta e os resultados não se farão esperar.
LEÃO 22/07 A 22/08
Nesta semana poderá ocupar-se das suas necessidades imediatas quer a nível profissional quer a nível familiar. Não será uma altura de resultados espetaculares, mas sim de preparar o trabalho que mais tarde virá a dar os seus frutos. Inesperadamente, poderá conseguir a ajuda dos outros para a execução dos seus projetos.
VIRGEM 23/08 A 22/09
É possível que, neste período, uma das suas características mais fortes seja servir de abrigo, de sustento, de âncora, de suporte e de refúgio para os outros. Poderá, também, a sua atenção estar mais voltada para os assuntos relacionados com a sua vida pessoal, íntima, e para as pessoas que a integram.
BALANÇA 23/09 A 22/10
É possível que o contato com amigos, nesta altura, seja para si de grande importância. Poderá contar com o apoio deles para algum projeto que queira concretizar, em especial se não for um projeto individual. Pode também surgir uma tendência para fuga à rotina. Procure fazer exercício, se possível com os seus amigos.
ESCORPIÃO 23/10 A 21/11
A tendência durante este trânsito de Vénus será de se rodear de coisas belas ou apreciar, mais profundamente, aquilo que de belo existe à sua volta. Poderá criar-lhe momentos de harmonia e tranquilidade, aumentando o seu poder de sedução e a capacidade de criar, à sua volta, um ambiente leve e simpático.
SAGITÁRIO 22/11 A 21/12
Neste período, sentirá uma maior capacidade para recarregar as suas energias. Concentrar-se-á mais nos seus assuntos pessoais do que nos do mundo em geral. Não no que lhe dita o egoísmo, mas sim de uma necessidade real de olhar para dentro de si e encontrar o que necessita para o seu progresso e a sua evolução pessoal.
CAPRICÓRNIO 22/12 a 20/01
Qualquer tipo de confrontação que possa surgir durante a passagem de Marte por esta Casa poderá trazer-lhe algum litígio ou fracasso. Uma mudança dos seus pontos de vista nesta altura poderá ser meio caminho andado para a resolução de um problema. Tente não ver as situações de uma forma tão radical.
AQUÁRIO 21/01 A 19/02
Nesta semana aproveite para conviver com os amigos, participar em atividades coletivas e integrar-se em grupos. Poderá sentir uma sensação de bem-estar pela partilha de ideais, um diálogo mais intelectual e deixar fluir as conversas pois elas terão mais significado. Nunca se esqueça que a solidão é má conselheira.
PEIXES 20/02 A 20/03
Será uma altura de extroversão e poderá, desse modo, entrar mais facilmente em acordo com os outros. Terá oportunidades para sair e conviver com os seus amigos, para fazer atividades de grupo, dar festas, organizar encontros mesmo de negócios. A sua capacidade para ajudar os outros também estará reforçada.
Soluções
Agenda comunitária Classificados
Casa do Alentejo
Bazar de Natal
1130 Dupont St., Toronto Dec 7 - 10am-6pm Prestegie e faça suas compras de Natal. Mais informações (416) 537-7766
Associação C. do Minho de Toronto
Santa's First Stop
165 Dynevor Road, Toronto Dec 15 - 10h O Santa estará na associação e todos são bem vindos. Mais informações (416) 781-9290
Casa do Alentejo
Teresa Guilherme
1130 Dupont St., Toronto Dec 15 - 5h
Teresa Guilherme pela primeira vez no Canadá em seu novo espetáculo de comédia. Bilhetes somente $30, para angariação de fundos ao Magellan Community foundation. Mais informações (647)403-8478
Casa do Alentejo
Passagem de Ano
1130 Dupont St., Toronto Dec 31 - 19h Está quase a chegar ao fim, mais um ano e como tal, a chegada nossa habitual Festa da Passagem de Ano, a qual promete ser uma noite divertida. Música Flávio Dos Santos e Rui Pedro. Mais informações (416) 537-7766
Casa da Madeira
Passagem de Ano
1621 Dupont St., Toronto Dec 31 - 18h Grande passagem de ano na Casa da Madeira com menu variado e camarões, bolos , frutas e champanhe a meia noite. Mais informações (416) 888-8477 / (905) 868-5248
Casa do Alentejo
Holiday Food Drive
A Casa do Alentejo e a UTPA @theutpa uniram-se para uma campanha natalícia de coleta de alimentos! Os postos de coleta estão localizados na Casa do Alentejo e no escritório da UTPA! Todas as doações serão entregues ao Centro Abrigo para distribuição à famílias carentes da comunidade portuguesa! Juntem-se a nós para fazermos a diferença neste Natal! Mais informações (416) 537-7766 Email: casadoalentejo@rogers.com
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