MILÉNIO STADIUM 1722 - 6 DE DEZEMBRO

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EDITORIAL

As mudanças nas condições económicas estão a provocar o declínio das taxas de natalidade, o que gera ansiedade entre os responsáveis políticos governamentais. O envelhecimento da população e as mortes não estão a ser substituídos por novos nascimentos, o que coloca desafios económicos nos países desenvolvidos. Com exceção do continente subsariano, a maioria dos países estão a enfrentar desafios em todos os níveis de desenvolvimento devido ao declínio das taxas de natalidade e transições demográficas têm sido uma caraterística marcante das mudanças na saúde do desenvolvimento econômico.

Muitos veem a diminuição das taxas de natalidade como um efeito positivo na sociedade devido a uma diminuição do consumo de bens e serviços, mas a causa e o efeito não fazem sentido quando se avaliam as necessidades mundiais atuais. Sabemos que a seguran-

ça alimentar está em risco sempre que há um acontecimento que perturba a entrega de bens a um mundo cheio de gente e com fome, mas o facto é que hoje em dia o mundo produz mais alimentos do que nunca. Com menos bebés a nascer parece haver tantos carrinhos de bebé a serem empurrados na rua com bebés lá dentro, como com caniches.

As mulheres estão a experimentar a liberdade de terem menos filhos e de serem mentalmente donas dos seus corpos, independentemente das opiniões dos seus parceiros, que ditam que todas as opções disponíveis estão a ser postas em prática. A questão é o custo que esta liberdade terá numa maior capacidade de viver bem num mundo a caminho do vazio humano. A ONU prevê que, em 2100, o mundo terá menos 700 milhões de habitantes. Se os casamentos continuam a realizar-se, por que razão há menos bebés? A Coreia do Sul declarou a diminuição dos nascimentos uma “emergência nacional”, com taxas de 1 criança por família. No Canadá, a diminuição da mão de obra e o envelhecimento da população fizeram com que o país ficasse para trás em termos de produtividade entre as economias do G20. Isto apesar de a nossa população ter crescido tremendamente devido à imigração, que não teve qualquer

impacto no desenvolvimento económico devido ao tipo de imigrante e ao trabalho que veio fazer. A diminuição das gerações mais jovens resultará num aumento dos encargos para sustentar a produtividade económica e os sistemas de segurança social. Vivemos numa época em que as pessoas procuram melhorar a sua qualidade de vida procurando reformas antecipadas e mais assistência governamental para manterem o seu nível de vida intacto, o que, combinado com uma esperança de vida mais longa, resulta numa fórmula que será insustentável a longo prazo devido à diminuição da natalidade.

Atualmente, metade dos adultos de Toronto considera que a sua qualidade de vida piorou nos últimos 12 meses, afetando mais as mulheres do que os homens. É fácil compreender por que razão piorou, se viver em Toronto, devido ao custo da habitação e outras condições, mas também é um facto que os adultos não querem sacrificar o seu conforto aumentando os seus esforços melhorando as suas competências para ganhar mais dinheiro. O sentimento de perda de conforto está a ser equiparado ao medo de ter filhos, mas em vez disso terão um animal de estimação, cujos custos são quase os mesmos que os de criar uma criança. A Câmara Municipal está satisfei-

ta com o facto de 60% da população estar confiante de que a cidade pode fornecer os serviços necessários para criar uma família. E os outros 40%? Qual é o significado de criar uma família atualmente? Na minha opinião, educar uma família não é ter creches de má qualidade e telemóveis e vídeos à mesa de jantar para manter as crianças distraídas. Hoje em dia, o conceito de paternidade e maternidade afastou-se totalmente dos padrões estabelecidos no passado e os bebés são tratados como brinquedos para o fascínio dos pais, sem que os bebés se beneficiem plenamente. Um número crescente de adultos diz que é pouco provável que venham a ser pais e, tendo em conta a qualidade da parentalidade atual, isso pode não ser mau. E há uma paralisia sobre se e quando uma mulher deve decidir ter um bebé hoje em dia, devido ao trauma mental e físico da gravidez e à interrupção da carreira profissional, pela qual muitas trabalharam tão arduamente.

Os governos querem que tenham bebés, mas não os tenham se não puderem ser pais adequados.

Ano XXXII- Edição nº 1721

29 de novembro a 5 de dezembro de 2024

Semanário. Todas as sextas-feiras, bem pertinho de si!

Propriedade de: Milénio Stadium Inc./MDC Media Group 309 Horner Ave. Etobicoke, ON M8W 1Z5

Telefone: 416-900-6692

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Redação: Adriana Paparella, Fabiane Azevedo, Nuno Amaral

Colaboradores do jornal: Adam Care, Aida Batista, Augusto Bandeira, Cristina Da Costa, Daniel Bastos, Francisco Pegado, Paulo Perdiz, Raul Freitas, Rosa Bandeira, Vincent Black, Vítor M. Silva.

Traduções: David Ganhão e Madalena Balça Parcerias: Diário dos Açores e Jornal de Notícias

A Direção do Milénio Stadium não é responsável pelos artigos publicados neste jornal, sendo os mesmos da total responsabilidade de quem os assina.

Menos bebés e mais velhos

Que será de nós?

Já ouviu falar que a taxa de natalidade tem vindo a diminuir? Da sua experiência, ou através do que observa à sua volta, percebe que há cada vez menos bebés a nascer? Já constatou que hoje vivemos mais anos? Tudo isto é matéria de estudo da demografia que, de uma forma muito simples e resumida, podemos dizer que é a ciência social que nos ajuda a entender a evolução da humanidade.

Com a análise de dados demográficos é possível determinar quantos anos é expectável que vivamos, conseguimos definir o conceito de família de outras eras e dos anos que estamos a viver hoje (número de filhos; monoparental; unifamiliar etc.); projetar o futuro; analisar como as alterações de hábitos sociais influenciam ou não a taxa de natalidade... resumindo, é através da demografia, e tudo o

que nos é facultado através da investigação científica nesta área, que podemos contar a história passada e prever ou antecipar o futuro do ser humano enquanto ser social.

Ora, o que sabemos hoje é que as alterações demográficas têm um forte impacto nas nossas economias, nos nossos sistemas de proteção social e de saúde e nas necessidades de habitação e de infraestruturas. Uma “taxa de natalidade decrescente”, como a que tem vindo a ser registada um pouco por todo o mundo, com algumas exceções como por exemplo os países da África Subsaariana, torna-se um problema que deve merecer a atenção cuidada de quem tem por missão gerir os destinos de um país. O que se passa é que a diminuição do número de filhos por mulher tem implicações sociais e económicas significativas, tais como o impacto na força de trabalho ativa e, pode levar à tomada de decisões que afetam a vida de todos, como por exemplo a alterações na idade da reforma, como tem vindo a acontecer em Portugal e noutros países (principalmente na Europa).

Nesta edição do Milénio, vamos ter oportunidade de perceber o que está a acontecer ao mundo nesta perspetiva demográfica. Vamos falar de Taxa de Natalidade, de Taxa de Fertilidade, de Esperança de Vida... vamos, afinal, perceber que o mundo está a envelhecer e que a população ativa está a diminuir. Tudo isto está bem evidente nos números que vos apresentamos nesta página. Para entendermos tudo bem melhor, e enquadrarmos o tema nas suas diversas perspetivas contamos com o saber de quem sabe realmente do que estamos a falar. Afinal, vamos tentar encontrar resposta para uma pergunta – que será de nós?

Apesar de a ONU considerar, nas suas últimas projeções, que a população mundial continuará a crescer até atingir o seu pico em 2084, com 10,4 mil milhões, algumas projeções corrigidas - do Institute for Health Metrics and Evaluation (IHME) e do International Institute for Applied Systems Analysis (IIASA)estimam que tal ocorrerá em 2064 (com 9,7mM, IHME) ou em 2070 (com 9,4mM, IIASA). Se o cenário prevalecente for o de baixa fertilidade, o pico deverá ser por volta de 2050.

Nas últimas décadas, apesar de as taxas de natalidade terem diminuído globalmente, em alguns países (ex: na África Subsaariana) as taxas de fertilidade continuam altas. Todavia, na maioria dos países do mundo as taxas de fertilidade são baixas e em muitos a mortalidade líquida é >0.

O Prof. José Carlos Teixeira é professor de Geografia na Universidade de British Columbia no Canadá e atualmente ministra um curso designado “Population Geography”. Profundo conhecedor da realidade canadiana, e não só, José Carlos Teixeira trouxe para a nossa conversa uma imagem muito nítida do que se tem passado no Canadá e ainda nos acrescenta conhecimento com dados concretos referentes à comunidade portuguesa aqui residente, com especial incidência para a Grande Área de Toronto. Por falar nisso, para o Professor da Universidade de Bristish Columbia, no Canadá a imigração é fundamental e deve fazer parte da estratégia política para contrariar a tão reduzida Taxa de Natalidade. Milénio Stadium: Há muito que se fala da importância de se contrariar o declínio da

taxa de natalidade, que se regista essencialmente nos países ocidentais. O que está a acontecer nesses países que justifica o declínio de natalidade?

José Carlos Teixeira: Nos últimos anos tem-se verificado um declínio das taxas de natalidade a nível global. Nós utilizamos como referência a TFR, ou seja Total Fertility Rate de 2.1, quer dizer que se há uma taxa de TFR de 12 ou mais, isto quer dizer que a população naquele país tem tendência a crescer. Pelo contrário, se houver um TFR inferior a 2.1, quer dizer que a população vai decrescer e portanto o leitor quando for verificar as estatísticas vai verificar que temos muitos países, incluindo por exemplos países da Comunidade Europeia, o caso do Canadá, o caso dos Estados Unidos, o caso de muitos países do Ocidente, em que a taxa de fertilidade da TSF é inferior a 2.1. O declínio da taxa de natalidade ou de fertilidade, se assim o entender, realmente é um problema global que começou a partir dos anos 80. Entretanto, verificámos que há diferenças, por vezes significativas, entre os países ocidentais mais desenvolvidos e os países ditos mais pobres, os menos desenvolvidos. Por exemplo, quando olhamos as taxas de fertilidade e eu tenho aqui um mapa na minha frente que indica quais são os países no mundo que têm as taxas de fertilidade mais as mais altas e são países de África, no coração da África ou seja na área subsaariana, onde em muitos casos a TFR excede 6.0. Outras áreas no globo que têm taxas de natalidade ou de fertilidade altas, superiores a três ou até mesmo 4.0 são parte da América Latina, da América Central e até mesmo alguns países na Ásia. Pelo contrário, no lado oposto, temos a América do Norte, os Estados Unidos, Canadá. Temos a

Comunidade Europeia, incluindo Portugal, certos países da Ásia, incluindo o Japão.

MS: Que fatores determinam a taxa de fertilidade alta ou baixa?

JCT: Há vários, entre eles, por exemplo, fatores de ordem cultural. Por exemplo, há países onde se acredita mais no casamento, outros em que há mais divórcios, mas há outros valores relacionados com isto. Por exemplo, eu estou a pensar em sete países da África em que a mulher entra numa união numa idade muito jovem. É muito comum ver em África jovens com 14, 15, 16, 17 anos, entrando em relações sexuais, casamentos, etc. E isso aumenta a fertilidade. Também temos países onde o uso dos contracetivos ainda é relativamente baixo. A própria religião, acaba também por desempenhar um papel importante neste sentido. E basta irmos a Portugal, antes da Revolução de Abril, aos nossos pais, os nossos avós, para percebermos como a religião acabou também por ter uma certa influência na forma como se olhava para o ter ou não ter filhos. Ainda hoje isso verifica, por exemplo, em vários países da América Latina, em que as taxas de fertilidade são altas em grande parte, graças ao papel desempenhado pela religião. Mencionei há pouco o uso do contracetivo e isto acontece que nos países mais desenvolvidos, onde se adota o contracetivo como elemento essencial ao planeamento familiar. Portanto, os contracetivos desempenham um papel importante. Os dados que aqui tenho, referentes a 2017 indicam que, enquanto nos países mais desenvolvidos do mundo, a percentagem de mulheres que usavam contracetivo andava à volta dos 70%, enquanto nos países menos desenvolvidos andava à

volta dos 61%. Depois há também países e regiões no mundo onde o aborto é bastante alto. Temos ainda que falar da China que foi um país que tinha taxas de fertilidade altíssimas, antes de os anos 50, 60 e 70, e depois, à volta de 79, adotou a One Child Policy. Portanto, muitas vezes os governos dos países desempenham um papel importante. Eles podem controlar a natalidade, para aumentar ou para diminuir como foi o caso da China que adotou um controlo da população muito mais restrito e punitivo. Mas o meu ponto é que os governos também desempenham um papel importante através da implementação de políticas de natalidade.

Há um outro fator que é crucial para nós, a partir da Revolução Industrial, através dos anos, assistimos a migrações dos meios rurais para os centros urbanos. As pessoas começaram a ter mais acesso à educação, à instrução e, sobretudo a partir dos anos 60, a mulher começa a ter muito mais acesso à instrução, ao ensino ao nível da universidade, à emancipação da mulher, desde a entrada no mercado de trabalho até aos mais diferentes níveis. E o que é que acontece? Começámos a registar, no Canadá também a partir dos anos 70, taxas de natalidade mais baixas. As famílias já começam a pensar não em três, quatro filhos, mas num ou dois filhos. E isso continua até aos dias de hoje, ou seja, há uma correlação positiva também entre os níveis de educação da população e a taxa de fertilidade. Nos países ditos pobres, nos países ditos mais subdesenvolvidos ou menos desenvolvidos, o que é que acontece? Investe-se menos na educação e têm a maior taxa de fertilidade. MS: Quais são as implicações destas baixas

taxas de fertilidade que têm persistido nas últimas décadas?

JCT: A primeira consequência é que a população está a envelhecer, a nível global. Por exemplo, em 1950, a média de idade das pessoas no mundo era 23,5. Em 2015, já passou para 30 e para o ano 2050 espera-se que a idade média da população global seja de 36,1 anos. Um outro dado estatístico importantíssimo que está relacionado com este - pessoas com 60 anos ou mais anos. E esses dados são impressionantes. Em 1950, a nível global, apenas 8,1% da população tinha 60 anos ou mais. Quando chegamos a 2017 a percentagem sobe para 12,7% e as projeções para 2050 apontam para 21,3%. Portanto, de 8,1 em 1950 para 21,3 em 2050. Isto mostra que o envelhecimento se tem feito a um nível bastante alto. Nós estamos a envelhecer a um ritmo assustador.

Falando agora do Canadá, tenho aqui também dados estatísticos, começamos com uma taxa de fertilidade de 3,4 em 1921 e quando chegamos em 1937/1938, já estamos com uma taxa de 2,6. Entretanto, durante o período de 1939 e 1945, portanto, durante a Segunda Guerra Mundial, no caso do Canadá, as taxas de fertilidade continuaram a aumentar, atingimos o máximo, muito próximo de uma taxa de fertilidade de 3,93, no fim dos anos 60. Entretanto, muitas pessoas não sabem isso, nós assistimos à autorização para a mulher utilizar comprimidos contracetivos.

No princípio dos anos 70 assistimos a uma queda a pique das taxas de fertilidade. Portanto, a mulher passa a ter mais controlo sobre o seu próprio corpo, sobre o seu próprio destino, no que diz respeito à natalidade. Em 1969 o aborto foi descriminalizado.

E os dados continuam a descer e em 1971, pela primeira vez, nós batemos na tal linha do TFR 2.1. Em 1972 entramos já numa fase negativa, com dados negativos em que a taxa de fertilidade é inferior a 2.1, descendo a 1.9, Nos últimos anos, nós estamos com uma taxa de fertilidade de 1,5, segundo os dados de 2021. Claro que isto não é só no Canadá. Os Estados Unidos e a Europa também têm o mesmo problema. Em relação à população de mais de 65 no Canadá, em 1951, era apenas 7,8%. Em 2021, a população mais de 65 subiu para 18,5% e as projeções apontam para o ano 2051 para 24,7. Portanto, estamos a falar de um quarto da população do Canadá. Em 20 51, um quarto da população do Canadá terá mais de 65 anos ou mais.

MS: Como vamos lidar com esta realidade – cada vez menos bebés e cada vez mais idosos?

JCT: Com a população a envelhecer no Canadá e no resto do mundo, os custos de se garantirem serviços de cuidados a uma população envelhecida vão ser suportados por uma menor população ativa, portanto, aqueles que estão entre os 20 e os 64 anos de idade. Os idosos põem sob pressão os serviços de apoio social e de cuidados de saúde, transportes e outros serviços. São tudo questões fundamentais que estão a pôr cada vez mais pressão nos nossos governos a nível local, a nível municipal, a nível provincial e a nível federal. Quando falamos de pensões de reforma das pessoas, o que é que está a acontecer? É que nos países ocidentais, nos países mais desenvolvidos, ou seja, na Austrália, Inglaterra, Canadá, Dinamarca, França, Alemanha, Irlanda, Japão, Estados Unidos, Espanha, etc., já

pensaram e já tomaram iniciativas para que a idade necessária para a pessoa ser elegível para passar à reforma vai aumentar muito mais. A realidade é que vamos ter que trabalhar muito mais. Portanto quando falamos de soluções para esta situação ela tem que passar pelos governos que devem assumir o controlo nessa questão das taxas de natalidade, implementando políticas de incentivo à natalidade. Isto pode incluir incentivos fiscais, pode incluir garantir que os pais têm Day Care para os seus filhos a um preço acessível etc.. No caso do Canadá, ainda há muito, muito a fazer neste sentido. Porque isso de apontar o dedo aos casais e dizer que não querem ter filhos é fácil, mas há certamente questões de ordem económica que os levam a isso.

MS: A imigração é fundamental para contrariar este défice demográfico?

JCT: A imigração é basicamente a estratégia que o Canadá, por exemplo, tem utilizado para contrabalançar esse défice demográfico. O Canadá, sobretudo a partir dos anos 80, abriu a porta à imigração. Tivemos a política do multiculturalismo. Agora nós precisamos mais do que nunca de imigrantes, não só para combater este problema demográfico a que os governos através dos anos, não têm prestado atenção, daí nós estarmos com esta taxa de fertilidade baixíssima que mencionei, de 1,5 em 2021. Os imigrantes praticamente são o nosso salva-vidas porque ajudam nesse défice demográfico, contribuem e participam na economia deste país, pagando taxas, que mais tarde são importantíssimas para sustentar todos os serviços de apoio social de que já falámos. Eu digo sempre, quando a economia funciona, os imigrantes são os melhores. Os imigrantes são importantes.

Comunidade portuguesa no Canadá segue tendência nacional

Quando a economia não funciona, os imigrantes são criticados de diferentes maneiras - por causarem problemas, por causarem distúrbios etc., etc. É verdade que a entrada de mais 400 mil ou 500 mil por ano, veio pôr pressão na habitação, isso é um facto e temos dados que mostram isso, sobretudo no mercado da habitação. Na minha opinião, não no mercado de trabalho, porque os imigrantes e os refugiados fazem os trabalhos que os canadianos não querem fazer. Os imigrantes não estão a roubar os trabalhos aos nativos. Perante o facto da população do Canadá estar a envelhecer com os resultados que apresenta hoje, nós precisamos cada vez mais de imigrantes. Certamente que muitos dos leitores não estarão de acordo comigo e respeito a opinião destas pessoas, mas é a opinião que eu defendo.

MB/MS

1 em 4 portugueses de primeira geração nascidos em Portugal e residentes no Canadá, já passou os 65 anos. Em relação à cidade de Toronto, que é o grande laboratório social da nossa grande comunidade portuguesa do Canadá, que é uma das mais importantes da diáspora, nós temos o seguinte: entre 0 e 14 anos de idade são 15,5% da população; dos 15 anos aos 64 anos são 66,4% da população; e 65 anos ou mais, atualmente temos à volta de 18,2% da população. Neste momento na cidade de Toronto, aproximadamente 2000 portugueses já declararam ter mais de 85 anos.

Um outro fator importante, a idade média dos portugueses anda à volta dos 42 anos - homens 41 anos e mulheres 42,7. Nós já temos três gerações de portugueses no Canadá - portugueses de primeira geração nascidos em Portugal, segundas e terceiras gerações ou mais, já nascidos no Canadá. Segundo os últimos censos do Canadá que tive oportunidade de ver que nós, neste momento, na cidade de Toronto, temos 52,8% de primeira geração, 36,6% de segunda geração e os restantes 10,6% são de terceira geração ou mais. Portanto, com a diminuição da emigração portuguesa para o Canadá, com as baixas taxas de fertilidade dos portugueses de segunda e terceira geração que acompanham de perto o padrão, estamos a assistir a um envelhecimento da população da comunidade portuguesa muito similar ao que acontece com a população em geral no Canadá.

Prof. José Carlos Teixeira. Créditos: DR.
Credito:
Com o aumento da idade materna, há uma maior probabilidade de dificuldade em conceber e de aumento do risco de aborto espontâneo
- Dr. Mohamed Ali Bedaiwy

A palavra fertilidade, no seu sentido mais amplo, refere-se à capacidade de criar o novo. No contexto da saúde humana, a fertilidade pode ser “traduzida” pela possibilidade de engravidar, o que implica um bom funcionamento reprodutivo tanto das mulheres, quanto dos homens, ambos necessários para que qualquer gravidez aconteça.

Isso significa que gravidez natural só pode acontecer com a produção de óvulos e espermatozoides íntegros e que possam encontrar-se normalmente para realizar a fecundação e dar início ao desenvolvimento de um embrião.

Quando o aparelho reprodutivo não tem condições para garantir a conceção de uma forma natural, a medicina tem hoje um conjunto de soluções que ajudam a ultrapassar esse problema que afeta tantos casais.

Nesta edição em que falamos do decréscimo da taxa de natalidade e fertilidade, pareceu-nos crucial falar com um especialista na matéria que nos ajudasse a perceber como funcionam os métodos de inseminação artificial.

Dr. Mohamed Ali Bedaiwy MD, PhD, FACOG, FRCSC é especialista em Fertilidade, Professor titular e Chefe da Divisão de Endocrinologia Reprodutiva e Infertilidade, Departamento de Obstetrícia e Ginecologia, Faculdade de Medicina, Universidade de British Columbia e aceitou responder à nossas perguntas.

Milénio Stadium: É possível estabelecer uma relação entre o declínio da taxa de na-

talidade e a fertilidade ou infertilidade?

Mohamed Ali Bedaiwy: É claro que existe uma ligação entre os dois. Há várias razões para isso. Em primeiro lugar, as pessoas pensam em constituir família numa idade mais avançada, depois de concluírem os estudos e de terem atingido os seus objetivos profissionais. Em segundo lugar, com o aumento da idade materna, há uma maior probabilidade de dificuldade em conceber e de aumento do risco de aborto espontâneo.

MS: O facto de muitos casais decidirem ter filhos numa idade mais avançada (depois dos 40 anos) poderá ser responsável pela maior probabilidade de não conseguirem engravidar?

MAB: Cem por cento devido à dificuldade de conceber, ao aumento do risco de aborto e de parto prematuro, bem como ao aumento da proporção de óvulos de má qualidade.

MS: É também recorrente a ideia de que fatores associados a questões ambientais e/ ou alimentares podem ser responsabilizados pela dificuldade em engravidar. Considera que esta ideia tem fundamento?

MAB: Em certa medida, sim, mas o principal fator determinante é a idade biológica.

MS: Qual é a idade média das pessoas que recorrem a tratamentos de infertilidade?

MAB: Esta situação é variável, no entanto, geralmente após os 30 anos de idade.

MS: Os tratamentos são atualmente acessíveis a todos? Que critérios são utilizados

para definir quem deve iniciar o tratamento e quando?

MAB: A acessibilidade é um fator de medida. As pessoas engravidam facilmente de forma natural ou assistida. Uma vez que, até à data, a conceção assistida não é financiada em todas as províncias, as pessoas têm de dispor de uma quantia significativa de dinheiro para avançar com a conceção assistida. Além disso, existe uma lista de espera para as pessoas que aguardam a conceção assistida.

MB: Muitas mulheres, por diversas razões, estão a adotar o método de congelamento de óvulos para engravidar quando sentem que têm condições para ter filhos. Quais são as vantagens e desvantagens desse procedimento?

MAB: Trata-se, de facto, de um desenvolvimento significativo neste domínio. A tecnologia utilizada para a congelação registou uma melhoria significativa. Dependendo do número de óvulos congelados e da idade da pessoa no momento da congelação, a taxa de sucesso é variável. Para as pessoas que não têm a certeza de quando irão engravidar, a congelação de óvulos oferece uma alternativa.

A probabilidade de sucesso da utilização dos óvulos congelados depende, sobretudo, da idade em que os óvulos foram congelados e não da idade em que o imperador gerado a partir desses óvulos será utilizado. Esta é a maior vantagem. As pessoas são sempre encorajadas a começar a tentar naturalmente, mesmo que tenham óvulos

congelados e, se não tiverem êxito, podem então utilizar os óvulos congelados. A desvantagem é o custo envolvido. Apesar das melhorias e da tecnologia, o facto de ter óvulos congelados não garante que o bebé venha a nascer.

MB/MS

Dr. Mohamed Ali Bedaiwy. Créditos: DR.
Credito: DR

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Maioritariamente as pessoas não têm filhos ou têm cada vez menos, não por que não os possam ter (infertilidade), mas sim por vontade, ou seja por não quererem tê-los.

- Prof. Maria João Valente Rosa

Em Portugal, tal como aliás, em muitos países desenvolvidos, a população idosa está em franco crescimento, muito graças ao desenvolvimento da medicina e outros fatores, os bebés são cada vez menos, o que fica evidente na baixíssima taxa de natalidade, juntando ainda a mais recente vaga de emigração que retirou do território nacional muitos dos jovens... enfim, a situação demográfica é já considerada preocupante. Para nos ajudar a entender o que está realmente em causa recorremos à Demógrafa e Professora da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas - Universidade Nova de Lisboa| Investigadora IPRI-Nova, Maria João Valente Rosa. Com a sua sabedoria, fruto de muito estudo e investigação, conseguimos um retrato muito fiel do que é hoje a realidade demográfica de Portugal e resto do mundo e o impacto que a situação terá se não forem tomadas medidas.

Milénio Stadium: Há muito que se fala da importância de se contrariar o declínio da taxa de natalidade, que se regista essencialmente nos países ocidentais. O que está a acontecer nesses países que pode justificar essa realidade (baixa taxa de natalidade)?

Maria João Valente Rosa: Os níveis de fecundidade nos países ocidentais são, comparativamente aos valores observados no passado, não só baixos, como muito inferiores ao necessário para que se encontre garantida a substituição de gerações, ou seja a uma média de 2,1 filhos por mulher. Há uma razão inicial para o que está a acon-

tecer: o desenvolvimento social. Tal desenvolvimento pode ser traduzido por uma extensa lista de progressos, como: a diminuição da mortalidade infantil, os avanços do conhecimento médico e científico, as melhores condições de acesso à saúde, o aumento do nível de instrução; a urbanização e a terciarização da economia, a emancipação profissional da mulher. É por estar associado ao desenvolvimento social que, em termos mundiais, são os países mais desenvolvidos que revelam níveis de fecundidade mais baixos. Nestas regiões a criança perdeu ainda o seu valor económico, nomeadamente de segurança na velhice ou de ser mais um ‘braço para trabalhar’, e passou a ter um valor fundamentalmente emocional. Ter um filho significa investir num projeto futuro que se espera o melhor sucedido possível e que é muito pensado e adiado até estarem reunidas as melhores condições para o ter. O investimento é, assim, cada vez mais orientado para proporcionar uma maior qualidade de vida a quem nasce, restringindo-se a quantidade de filhos que se tem. Assim, a ambição de ter descendências numerosas faz parte de um número cada vez mais reduzido e casais.

Existem ainda razões mais circunstanciais que também pesam nessa decisão em que se deseja o melhor quando se pensa ter um filho, como: risco de desemprego ou instabilidade do emprego; elevados custos da habitação; falhas no apoio à 1ª infância; dificuldade de conciliar tempos de vida profissional e familiar, em especial no caso das mulheres. Ainda, o prolongamento da escolaridade e a garantia de condições de vida adequadas levam muitos casais a adiar

o nascimento dos filhos, a começar pelo primeiro. Como tal, e dado que o período fértil da mulher é limitado (em termos estatísticos corresponde aos 15-49 anos), esse excessivo adiar do projeto de maternidade impede que muitas mulheres transitem para o 2º ou 3º filhos, o que também se reflete em um menor número de nascimentos.

Acresce, por fim, que atualmente há um outro fator que assume um lugar cada vez mais importante enquanto dissuasor da vontade de ter filhos: as incertezas em relação ao futuro e os medos associados. Dou como exemplos, os receios com as alterações climáticas (o tal medo do ’apocalipse climático’), o excesso de população mundial relacionado com a ideia de insustentabilidade do planeta, a consideração de uma sobrecarga financeira e social que as gerações futuras nascidas hoje terão de suportar, ou a instabilidade mundial e as guerras.

MS: Por outro lado, a esperança média de vida nesses países está cada vez mais elevada. Que consequências estes fatores têm na gestão de um país?

MJVR: O aumento da longevidade média da população é uma boa notícia. Quem não gosta de saber que pode esperar viver mais anos que os seus pais ou avós.

Associado ao facto de existirem cada vez mais pessoas a chegarem às idades superiores e de aí poderem esperar viver mais tempo está o aumento das pessoas nas idades superiores.

Apesar de sabermos que envelhecer não é uma doença, é um facto que com o avanço na idade aumenta a prevalência de certas

patologias, designadamente doenças crónicas e degenerativas. Como tal, o aumento das pessoas nas idades superiores tem impacto na capacidade de resposta pública e social à procura de cuidados de saúde, assim como sobre a maior necessidade de cuidados de longa duração. Por outro lado, o facto de grande parte das pessoas em idades superiores se encontrar desvinculada do mercado de trabalho, acentua vulnerabilidades financeiras e a dependência de transferências sociais das pessoas nas idades superiores. E como esse grupo etário aumenta de importância por comparação à população em idade ativa, aumenta o esforço financeiro de proteção social dos mais velhos que recai sobre os contribuintes. Também, as situações de solidão não desejada das pessoas nas idades superiores, resultante de desenraizamento do mercado de trabalho, viuvez ou de outras circunstâncias é uma evolução preocupante, com impactos vários nomeadamente no que respeita à saúde mental, que tende a ganhar mais evidência com o aumento da população idosa e que obriga a respostas particulares, quer do foro privado como público.

Mas as consequências de se contar com maiores proporções de pessoas nas idades superiores não têm de ser unicamente negativas, se as populações souberem aproveitar devidamente o potencial que representam (ou podem representar) os mais velhos, nomeadamente em termos do seu contributo, não só para a família (como é o caso do eventual apoio aos netos), como para a sociedade.

Estamos perante novos tempos, com pessoas de perfil distinto ao dos seus ascen-

dentes. Hoje alguém com 65 ou 70 anos em nada se compara com alguém com essa idade há 2 ou 3 décadas, tanto em termos de características físicas, como de competências e de capacidades. Como tal importa inovar no nosso modo de olhar para o valor social das pessoas, deixando de as considerar ‘dispensáveis’ em termos sociais e económicos quando atingem uma certa idade cronológica, como atualmente acontece.

Uma outra vertente a explorar e a potenciar são as relações intergeracionais. Nunca tivemos tantas gerações em presença simultânea como hoje. Assim, a boa gestão da evolução da estrutura demográfica passa por aproximar gerações (em torno de projetos comuns como, por exemplo, a literacia financeira ou digital) e não dividi-las em segmentos diferenciados (formação/trabalho/reforma), como hoje também acontece.

Em suma, o grande desafio consiste em conseguir que o aumento em quantidade de anos de vida não signifique mais anos para se ser velho, mas sim mais anos para viver. Trata-se de uma nova forma de encarar a vida e de gerir a organização do ciclo de vida por forma a que o benefício de se viver mais anos se faça acompanhar de anos vividos com melhor qualidade. Para o efeito importa apostar, em todas as idades, em comportamentos de prevenção de problemas de saúde, em ações que promovam relações intergeracionais e de redes de partilha, na formação ao longo da vida, e na identificação de propósitos de existência (i.e. em razões para nos levantarmos todos os dias de manhã).

MS: Como se articula esta questão demográfica, com a gestão económica de um país, quando a população não ativa é cada vez maior, e que soluções podem e devem ser adotadas para enfrentar este problema?

MJVR: Na realidade, uma das formas de discriminação no mercado de trabalho é a idade. Ser-se muito novo ou mais velho. Ora, o mercado deve ser mais inclusivo pois a população em idade ativa tende, pela via

demográfica da redução de nascimentos, a diminuir e precisa de contributo de todos. O que atualmente acontece é o incentivo para as pessoas nas idades superiores saírem do mercado de trabalho independentemente da sua vontade. Imagina-se, com tal, que se está a promover o emprego dos mais jovens. Mas não é verdade! E essas saídas compulsórias, em função da idade cronológica, representam ainda um significativo desperdício de capital humano, com enormes custos sociais e económicos.

As propostas que tenho apresentado de ações possíveis são várias. Seguem-se, apenas a título ilustrativo, algumas:

• remover, dos quadros legislativos ou de orientação estratégica, as referências à idade cronológica como critério de acesso ou de restrição a um direito de valorização/desvalorização do papel social de alguém;

• sensibilizar, através de campanhas dirigidas a todas as idades, para os estereótipos associados ao envelhecimento e à discriminação etária;

• premiar e distinguir experiências bem-sucedidas de organizações, traduzidas, por exemplo:

1.na redução da intensidade do trabalho nas idades centrais;

2.no estímulo a relações intergeracionais através de mentorias no local de trabalho;

3.no incentivo e apoio à formação para alargamento de saberes, relativos à atividade profissional exercida e a outras áreas de interesse;

4.apoiar a execução de projetos-piloto habitacionais, promotores de co-habitação intergeracional;

5.promover ações de formação, em espaços partilhados por várias gerações, sobre saberes transversais;

6.coordenar ações de formação ao longo da vida para atualização de saberes ou aquisição de novos saberes;

7.criar serviços de reorientação de planos profissionais e de vida para pessoas adultas (essencialmente para aqueles que se encontram a ‘meio’ das suas vidas);

8.apoiar o desenvolvimento de novos projetos profissionais, através de bolsas de estudo para todas as idades adultas e todos os níveis de formação;

9.outorgar uma prestação social especial para as pessoas que interrompam a sua atividade laboral para fazer formação, para a atualização de saberes ou para a aquisição de novos saberes;

10.incentivar a criação de plataformas digitais de troca de saberes, fomentando o interesse pela formação e pela partilha de experiências e de competências entre as várias gerações;

11.garantir a representação intergeracional em conselhos consultivos, comissões ou grupos de trabalho especializados;

12.apostar nas T.I.C. e nos meios digitais ao serviço da autonomia e da independência das pessoas em idade adulta, contribuindo para uma menor pressão sobre as deslocações em nome de alternativas de práticas de vida mais ‘sustentáveis’ em termos ecológicos/ ambientais.

MS: A imigração é fundamental para contrariar este défice demográfico?

MJVR: Naturalmente que sim, caso falemos de imigração particularmente centrada nas idades centrais, como o é a de tipo laboral. Numa situação em que os saldos naturais (i.e., a diferença entre o número de nascimentos e o número de óbitos) tendem para negativo (menos nascimentos do que óbitos), em que a população está a envelhecer de forma intensa e em que o número de pessoas em idade ativa tenderá a diminuir, como é a que se verifica em larga parte dos países desenvolvidos, o papel da imigração é decisivo para contrabalançar o decréscimo populacional e para atenuar a intensi-

dade do de envelhecimento demográfico, nomeadamente por contribuir com nascimentos nesses países de acolhimento.

MS: Ter ou não ter filhos – a decisão é influenciada por razoes económicas (sustentabilidade da família) e/ou culturais/étnicas?

MJVR: Sabemos que as questões culturais e económicas podem influenciar as decisões, mas não são as únicas ou atuam isoladamente. A decisão de ter ou não ter filhos remete para inúmeros fatores que se entrelaçam de forma variada que incluem, para além de razões económicas e/ou culturais, fatores sociais, de circunstância ou associados ao modo como o futuro é prospectivado, como o referi na minha 1ª resposta.

MS: Há algum estudo que indique que há problemas de fertilidade, provocados por questões ambientais ou outras, ou é mesmo uma questão de ponderação familiar?

MJVR: Os estilos de vida e comportamentos e hábitos afetam naturalmente a fertilidade das populações, ou seja a sua capacidade de ter filhos. Contudo, maioritariamente as pessoas não têm filhos ou têm cada vez menos, não por que não os possam ter (infertilidade), mas sim por vontade, ou seja por não quererem tê-los.

MB/MS
Prof. Maria João Valente Rosa. Créditos: Dr.
Credito: DR
Sou a favor da diminuição da natalidade e de taxas de crescimento populacional negativas
- John Isbister

John Isbister é Professor de Economia da Toronto Metropolitan University. Aceitou responder às nossas questões sobre o impacto na economia, do decréscimo da taxa de natalidade, aumento da esperança de vida e consequente envelhecimento da população. John Isbister optou por antes nos apresentar um preâmbulo, onde apresenta um Pconjunto de argumentos que enquadram as suas respostas. Com uma opinião muito pouco convencional, Isbister defende que “a única maneira de ter um nível de vida decente para todos os habitantes do planeta é ter menos pessoas”, chegando à conclusão de que a diminuição da taxa de natalidade é uma boa notícia.

Preâmbulo

Em primeiro lugar, algumas observações introdutórias. Uma diminuição da taxa de natalidade aumenta necessariamente a proporção de idosos numa população e reduz a proporção de jovens. A razão é simplesmente o facto de nascerem menos pessoas, pelo que há automaticamente mais idosos. Estranhamente, uma redução da taxa de mortalidade não tem o mesmo efeito. Seria de esperar que, com uma diminuição do número de mortes, houvesse mais idosos. Mas pensemos nisso. As pessoas morrem em todas as idades, umas jovens e outras velhas. As mortes concentram-se entre os mais jovens e os mais velhos. Por isso, quando as condições de mortalidade melhoram, melhoram em todas as idades. A mortalidade infantil melhora (o que leva a uma maior proporção de jovens na população) e a mortalidade na velhice melhora (o que leva a uma maior proporção de idosos). Em grande medida, os dois efeitos compensam-se mutuamente, pelo que o efeito líquido da alteração da mortalidade na distribuição etária global não é muito significativo. Os nascimentos, no entanto, ocorrem apenas numa idade, zero. Assim, quando os nascimentos diminuem, a proporção em idades jovens diminui e a proporção em idades mais avançadas aumenta. Em segundo lugar, a implicação subjacente às vossas quatro perguntas é que esta mudança na distribuição etária é má para a economia e para a sociedade. Não estou de acordo. Tem alguns efeitos negativos, mas, de um modo geral, o efeito é positivo e até necessário, como tentarei explicar.

Efeitos negativos da diminuição da natalidade. O que identificou, o aumento da proporção de idosos, cria de facto proble-

mas para a sociedade. Os regimes de reforma são complexos, mas, no fim de contas, o que significam é que os ativos apoiam os idosos que não trabalham. À medida que os não ativos aumentam em proporção, isso representa um fardo para as pessoas em idade ativa. Um encargo grave.

Há outros problemas, nomeadamente se as taxas de natalidade baixarem tanto que as populações diminuam. Os investimentos parecem ser menos rentáveis e, por conseguinte, o investimento diminui. Muitas instituições não podem ser mantidas. Por exemplo, há alguns anos, assistimos à falência da Laurentian University. Ainda na semana passada, o Sheridan College teve de fazer cortes. As escolas, a todos os níveis, vão fechar. As empresas vão à falência porque têm menos clientes. Não vos será difícil multiplicar esta lista.

Todos estes problemas são tão graves que muitas pessoas receiam a diminuição da população e pensam que as políticas públicas devem fazer tudo o que estiver ao seu alcance para inverter esta tendência. Então, apesar de tudo isto, porque é que sou a favor da diminuição da natalidade e de taxas de crescimento populacional negativas?

A maior crise que enfrentamos, atualmente e no futuro, é ecológica.

O crescimento económico sem deterioração ecológica parece ser impossível. A única maneira de ter um nível de vida decente para todos os habitantes do planeta é ter menos pessoas. Não queremos certamente reduzir a população assassinando milhares de milhões de pessoas. O que queremos é ter uma diminuição gradual da população, em resultado da diminuição dos nascimentos.

E, felizmente, isso está a acontecer. Já estou vivo há tempo suficiente para ver a população mundial crescer de 3 mil milhões para 8 mil milhões (a “explosão demográfica”). Agora, as projeções das Nações Unidas indicam que a população mundial atingirá os 9 a 10 mil milhões, algures no final deste século, e depois começará a diminuir. Tenho quase a certeza de que essa é a única esperança para a humanidade. As taxas de natalidade estão a diminuir em todas as partes do mundo, mais lentamente em África, mas mesmo aí. O crescimento da população já é negativo em alguns países. Muitos países estão na situação do Canadá, onde a dinâmica subjacente é a de uma população em queda, mas a taxa de crescimento natural ainda é positiva. Preciso de explicar isto.

Taxa de fecundidade total: Podemos calcular a taxa de fecundidade específica por idade para cada ano de vida de uma mãe. É o rácio entre o número de nados-vivos e o número de mulheres em cada idade. Estes rácios mudam todos os anos. Mas suponhamos que uma mulher hipotética estava sujeita às taxas de fecundidade específicas por idade de um único ano: quantos filhos teria? Este número é o que chamamos de fertilidade total. Para manter uma população constante num país desenvolvido como o Canadá, a fertilidade total deve ser de cerca de 2,1. Tem de ser pelo menos 2, porque só metade dos bebés são do sexo feminino e só as mulheres se podem reproduzir. Tem de ser um pouco superior a 2, porque algumas dessas raparigas morrerão antes de atingirem a idade de reprodução. Assim, uma fertilidade total de 2,1 acabará por gerar uma população constante.

A fertilidade total do Canadá é atualmente de 1,3, muito abaixo do nível de substituição, e a de muitos outros países é ainda mais baixa. Porque é que a população continua a crescer? Porque existe uma “protuberância” anormal de mulheres em idade reprodutiva, resultado de uma fertilidade muito mais elevada há uma geração atrás. Com o tempo, esta protuberância dissipar-se-á e, de qualquer modo, a fertilidade total continua a diminuir, ano após ano, pelo que os nascimentos acabarão por ser inferiores aos óbitos e a “taxa de crescimento natural”, ou seja, os nascimentos menos os óbitos, será negativa.

A população do Canadá diminuirá? Talvez não, dependendo da taxa de imigração. Sem imigração, a população diminuirá certamente. Milénio Stadium: O envelhecimento da população tem sido uma das marcas das últimas décadas. Mas a tendência vai manter-se: as previsões indicam que, no final do século XXI, o mundo poderá ter quase 2,5 mil milhões de idosos, segundo os dados das Nações Unidas. Que impacto tem este envelhecimento na economia atual e terá no futuro?

John Isbister: Aumentará o peso da dependência dos trabalhadores. Conduzirá a uma redução dos investimentos. Levará ao encerramento de muitas instituições e mesmo à falência de empresas. Por outro lado, a longo prazo, reduzirá o impacto ecológico das pessoas sobre a terra.

MS: Como podemos enfrentar esta realidade para evitar prejudicar a gestão económica dos países? O aumento da idade

da reforma é uma das medidas que muitos países estão a adotar. Faria sentido no Canadá?

JI: Falou em aumentar a idade da reforma, o que é essencial. Mas não é fácil de fazer. Quando os franceses o tentaram, o povo revoltou-se. Outra política importante é aumentar os incentivos à poupança entre os trabalhadores.

MS: Poderá a imigração ser uma solução para o caso específico do défice de natalidade no Canadá?

JI: Não tem grande importância, porque a crise ecológica é global e não nacional. Ainda assim, sou a favor de níveis elevados de imigração para o Canadá por duas razões: (1) A imigração dá esperança a muitas pessoas de países pobres cujas perspectivas são fracas e (2) o Canadá beneficia de uma sociedade cada vez mais multicultural.

MS: Um dos principais fatores do envelhecimento da população é o declínio da taxa de natalidade. Considera que este facto justificaria a adoção de medidas governamentais, no âmbito de uma futura estratégia económica, para incentivar o aumento da taxa de natalidade?

JI: Não. Eu expliquei porque é que o mundo precisa de menos nascimentos e de uma população em declínio, e o Canadá, apesar de ser um país pequeno, deveria fazer parte disto. As taxas de natalidade estão a diminuir sobretudo devido a uma melhoria do estatuto das mulheres em todo o mundo. Atualmente, as mulheres podem tomar as suas próprias decisões em matéria de reprodução e a maior parte delas quer menos nascimentos, ou mesmo zero. Não devemos interferir nesta situação.

Permitam-me que termine com uma verdade que está escondida de quase toda a gente. A longo prazo, o crescimento da população humana (de facto, de qualquer população) é zero, se a espécie quiser sobreviver. Não “deveria ser zero”, mas “é zero”. Porquê?

Porque qualquer taxa de crescimento positiva acabará por levar a que só haja gente em pé, o que é claramente impossível. As taxas de mortalidade aumentariam muito antes de isso acontecer. E uma taxa de crescimento negativa conduzirá, a longo prazo, ao desaparecimento da espécie. Por conseguinte, se a nossa espécie quiser sobreviver, a longo prazo a sua taxa de crescimento será zero. Não todos os anos ou mesmo todos os séculos, mas a longo prazo.

Como é que conseguimos um crescimento zero? Quando a taxa de natalidade é igual à taxa de fecundidade. Ambas podem ser altas (digamos, 45 por mil) ou ambas podem ser baixas (digamos, 8 por mil). O que é que nos interessa? Absolutamente. Queremos muito que as taxas de mortalidade sejam baixas. Ou seja, queremos vidas longas e saudáveis. Por conseguinte, temos de ter taxas de natalidade baixas.

MB/MS

John Isbister. Créditos: DR.
Credito: DR
Pergunta para um milhão de dólares As pessoas estão a ter menos filhos. Porquê?

Atualmente, a evolução atual e futura da dimensão, peso demográfico e composição da força de trabalho canadiana reveste-se de grande interesse e preocupação, uma vez que os baby boomers, nascidos entre 1955 e 1965, estão a fazer 65 anos e a reformar-se da força de trabalho. A última coorte de baby boomers - nascida em 1965 - completará 65 anos em 2030.

As coortes seguintes - nascidas no início da década de 1970 - serão as próximas a abandonar a população ativa, na década de 2030. Estas muitas saídas já estão a exercer uma pressão descendente sobre a proporção da população ativa canadiana. Por outro lado, a taxa de natalidade encontra-se há anos num perigoso declínio. Tudo isto tem sido alvo de estudos e avaliações académicas e até por agências governamentais que apoiam o Governo a tomar medidas que possam diminuir o impacto desta situação a vários níveis – social; económico, laboral etc. O DR. Michael Haan, sociólogo, especialista em demografia, e Professor Associado da University of Western Ontario, deu-nos também a sua perspetiva sobre esta matéria.

Milénio Stadium: Há muito tempo que falamos da importância de contrariar o

declínio da natalidade, que se verifica sobretudo nos países ocidentais. O que é que está a acontecer nesses países que justifica o declínio da taxa de natalidade?

Dr. Michael Haan: A resposta curta e óbvia é que as pessoas estão a ter menos filhos. A pergunta de um milhão de dólares é porquê, e não parece haver uma resposta única. O aumento do nível de educação atrasa a maternidade para muitas pessoas, reduzindo inevitavelmente o número total de filhos que as pessoas têm. Além disso, os filhos são mais caros do que nunca, o que também funciona como um fator de dissuasão.

MS: Por outro lado, a esperança média de vida nestes países é cada vez mais elevada. Que consequências têm estes fatores para a gestão de um país?

MH: As consequências são muito vastas. Os lares de terceira idade substituem as escolas primárias. As enfermarias geriátricas substituem as maternidades. A percentagem da população em idade ativa diminui. Os governos são obrigados a suprimir as idades de reforma obrigatórias para manter a economia em funcionamento.

MS: Como é que esta questão demográfica se relaciona com a gestão económica e que

soluções podem e devem ser adotadas para a resolver?

MH: A dada altura, temos de decidir se queremos continuar a ser uma economia de fronteira, onde se espera que o PIB cresça continuamente. Os Países Baixos, por exemplo, adotaram uma política de imigração rigorosa (eliminando quase por completo os fluxos de recém-chegados) a par de uma estratégia de crescimento económico zero. O Canadá poderá um dia ter de fazer o mesmo.

MS: A imigração é indispensável para compensar este défice demográfico?

MH: Com uma taxa de natalidade tão baixa, é quase exclusivamente a nossa única fonte de crescimento.

MS: Ter ou não ter filhos - a decisão é influenciada por razões económicas (sustentabilidade da família) e culturais/étnicas/ religiosas?

MH: Como já foi referido, penso que ambos desempenham um papel, tal como os fatores que mencionei acima.

MS: Existem estudos que indiquem que há problemas de fertilidade, causados por questões ambientais ou outras, ou é de fac-

to uma questão de considerações familiares?

MH: Pelo que li, a fertilidade diminui à medida que as pessoas envelhecem (especialmente as mulheres), e esperar para ter filhos aumenta o risco de infertilidade.

MB/MS

Michael Haan. Créditos: DR.
Credito: DR

Em modo decrescente

Ora viva bom dia. Como estamos? Espero que muito bem e, assim como não se quer a coisa, dezembro porta dentro e Natal à porta. Não se esqueça de limpar a chaminé, quiça o Pai Natal se lembra de o surpreender.

Valha-nos a boa disposição. Em cima da mesa está a questão da natalidade mundial ou a escassez da mesma. Convenhamos por muito mau que possa soar, trazer um filho ao mundo em época de Putin e Trump é mesmo uma grande loucura. Mas convenhamos que ditadores, loucos e extremistas sempre existiram e, pelos vistos, em tempos modernos cabeças loucas continuam a existir. O maldito poder do ego faz as pessoas enlouquecerem.

Mas e sobre a natalidade? Dizem os entendidos que está em franco decréscimo e quem vai suportar as bases do mundo a este ritmo? Quem vai segurar nas pontas económicas quando há cada vez mais idosos e menos jovens? Vamos ficar a saber mais sobre o tema - prós e contras e a dura realidade que nos passa, uma e tanta vez, ao lado.

Bora lá...

Que sabemos acerca da evolução da população mundial e o seu futuro impacto no planeta. Um recente estudo da revista The Lancet contradiz a previsão da ONU que afirmava que em 2100 o planeta teria 11,2 bilhões de habitantes. A prestigiada revista indica que a tendência crescente vai alcançar o seu pico em 2060 e, a partir desse momento, vai reduzir até chegar a 8,8 bilhões em 2100.

Porquê? Tem a ver com a melhoria do nível educacional das mulheres e um maior acesso a métodos contracetivos. Assim, a população mundial continuará a aumentar nas próximas décadas, o que trará consequências para o planeta. O crescimento exponencial da população mundial durante o último século coloca-nos numa encruzilhada que devemos resolver da forma mais sustentável possível tanto para o meio ambiente quanto para o ser humano. Há vozes que vaticinam os piores presságios, embora também haja quem contradiga esse pessimismo e prometa um futuro mais esperançoso.

A história demonstra que a evolução da população mundial nem sempre seguiu o vertiginoso ritmo atual. Há dois momentos históricos específicos que marcaram essa evolução. Por um lado, a Revolução Neolítica, período em que o ser humano começa a dominar a natureza levando ao surgimento da agricultura e das práticas pecuárias. Tais avanços facilitaram a sedentarização da população e a liberação da mão de obra para outros trabalhos relacionados, por exemplo, com o artesanato. Dessa forma, ocorre um crescimento populacional que chega a quase 300 milhões de habitantes. Por outro lado, a Revolução Industrial que provoca uma explosão demográfica sem precedentes até esse momento. No século XIX a população multiplicou-se por dois, triplicando-se no século XX até chegar a 6 mil milhões no ano 2000. Os avanços médicos, científicos e económicos propiciaram esse crescimento exponencial. Em 2011 a população mundial chegou a 7 mil milhões de habitantes e, atualmente, chegámos aos 8 mil milhões, apesar do impacto da pandemia de COVID-19. Sabemos também que o crescimento populacional depende, em grande medida, das tendências nas taxas de fecundidade. Espera-se que a taxa de fecundidade mundial

Aos sábados às 7:30 da manhã

es-

siavan-

passe de 2,5 crianças por mulher em 2019 para 2,2 em 2050, conforme os dados do es tudo World Populations Prospects da ONU. Nas últimas décadas a expectativa de vida global aumentou significativamente e essa tendência vai continuar: a previsão é atingir 77,1 anos em 2050 (atualmente si tua-se em torno de 73). Apesar desse avan ço, convém destacar que continua a existir uma diferença muito grande com os países menos desenvolvidos (7,7 anos a menos de expectativa de vida).

O crescimento da população mundial tem aspetos positivos para o desenvolvimen to sustentável da sociedade, mas também provoca efeitos negativos no planeta basta pensar que as mudanças climáticas são atri buídas, direta ou indiretamente, às ativida des humanas. Portanto, quanto mais seres humanos, maior será o impacto.

nas lides do programa.

Fiquem bem e até já. Bom fim de semana!

desenvolvimenatriativida-

Muito mais havia para perceber. Fica mo-nos por aqui, por ora.

Cada vez mais o mundo entra em caos a todos os níveis. E o resumo deste assunto é simples - a popu lação que não produz (os refor mados) está a ficar envelhecida. A decrescente taxa de natalidade en caminha-nos para a falta de recur sos. Quem vai sustentar o planeta? Os governos, que cada vez encontram menos soluções? O Canadá, por exem plo, a querer travar a imigração depois de tanto erro no sistema atual. Será que há solução? O mundo está em desgo verno pleno, a todos os níveis.

Esperemos por dias melhores que muito seriamente não sei se vão chegar. Um dia de cada vez. É o que é e vai valer sempre o que vale.

FicapopureforenrecurexemdesgoRou-

Participem e assistam a mais um Rou ndtable, pelas 6 horas da tarde, onde a falar é que a gente se entende, com Vince Negro

Esta semana

Corremos mundo de bicicleta e com a arte de Luís Simões e Anisa Sabiri

Conhecemos Keila Martins, uma jovem de coração grande

Ficamos a par das novidades da 7ª arte em mais um Lei do Cinema

Aos sábados às 10.30 da manhã e aos domingos às 10 da manhã

Percebemos o que se passa no mundo no Here’s The Thing

E analisamos os temas da atualidade em mais um Roundtable

Apps disponíveis

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Cristina da Costa Opinião

Decreasing fertility rates

The changes in economic conditions are causing declining birth rates raising anxiety amongst governmental policy makers. Aging populations and deaths are not being replaced by new births, which pose economic challenges in developed countries. With the exception of the sub-Saharan continent, most countries are experiencing challenges at every level of development due to declining birth rates.

Demographic transitions have been a defining feature of shifts in the health of economic development. Many see the decrease of birth rates as a positive effect on society because of a decrease in consumption of goods and services, but the cause and effect don’t make

sense when assessing worldly needs today. We know that food security is at risk every time there’s an event that disrupts the delivery of goods to a crowded and hungry world but the fact is that today the world produces more food than ever so why the fact of continued hunger in many areas of the world combined with food wastage and deaths from hunger particularly affecting children. Today there seems to be as many baby strollers being pushed down the street with babies inside as with poodles.

Women are experiencing the freedom of having fewer children and having mental ownership of their bodies regardless of their partners’ opinions dictating that every option available to them is being put into practice. The question is the cost that this

freedom will have on an enhanced ability at a good life in a world on a path to human emptiness. The UN projects that by 2100, 700 million fewer inhabitants will populate the world. Marriages are still occurring so why so many fewer babies? South Korea has declared the decrease in births a “national emergency” with rates of 1 child per family. In Canada, the shrinking workforce and an aging population has made the country a laggard in productivity among G20 economies. This despite the fact that our population grew tremendously due to immigration which had no impact on economic development due to the type of immigrant and work they came to do. The decrease in younger generations will result in an increased burden to sustain economic productivity and social welfare systems.

We live in a time where people are looking for enhancement of their quality of life. People are looking for early retirements and more government assistance to keep their standard of living intact and this combined with longer life expectancies results in a formula which will be unsustainable in the long term due to decreased birth rates. Half of Toronto adults currently feel that their quality of life has worsened in the past 12 months, affecting women more than men. It’s easy to understand why it worsened if you live in Toronto due to the cost of housing and other conditions, but it’s also a fact that adults do not want to sacrifice their comforts by increasing their efforts by improving their skill sets to earn more money. The feeling of loss of comfort is being equated to fear of having children, but they will have a pet instead, whose costs are nearly the same as raising a child. City Hall is satisfied that 60% of the population is confident that the city can provide the services to raise a family. How about the other 40%? What is the meaning of raising a family today? In my view raising a family is not substandard daycares and phones and pads at the dinner table to keep children distracted. The concept of parenthood today has fully pivoted from the standards established in the past and babies are treated like play toys for the fascination of parents without the full benefits for the babies. An increasing number of adults say they are unlikely to become parents and considering the quality of parenthood today, it may not be a bad thing. and there’s a paralysis about if and when a woman should decide to have a baby today because of the mental and physical trauma of pregnancy and the interruption of the professional career which many worked so hard for. Governments want you to have babies but don’t have them if you cannot be a proper parent.

Apresentador Vince Nigro

Convidados Augusto Bandeira Paulo Pereira

Tema da semana: Discussão de temas da atualidade O declínio da taxa de natalidade e suas consequências

sexta-feira às 18h

camoestvplus.com

The butterfly effect

It’s true that the so-called developed nations are experiencing declining birthrates. The reasons are, for the most part, economic, although not just in the sense that our money is worth less and less every day, but also because people are choosing to live child-free in order to live more in the moment, more care-free, with the liberty to do whatever, whenever they wish. Of course, everyone is free to live their lives as they see fit, but their lifestyle choices are affecting the big picture. The system counts on a steady replenishment of the workforce, that works and produces and pays taxes.

Without our contribution, there would be no money for politicians to play with. They don’t bring it up much, but without us, they would all flounder. Make no mistake, as I’ve mentioned time and time again, we hold the power, we just don’t seem to warm up to the idea very well, mainly due to the fact that those in charge don’t seem to talk about it, (the issue not being in their best interest). Being a system where consumption is at the top of the list, corporations aren’t necessarily hurting yet, but you can bet that they are very concerned over population decline. This concern is solely for the fact that they need to produce more and more, in order try and maintain profit growth, and a declining and ageing population won’t keep the boat afloat in the long term, no matter how many ways they can come up with, to separate us from

Bem-vindo a este bungalow geminado de tamanho familiar no desejável bairro de Rathwood. A casa possui 3 quartos no andar de cima, uma grande cozinha, sala de estar e sala de jantar. Entrada separada para o basement com um apartamento secundário, devidamente legalizado, com 2 quartos e uma grande cozinha. Perto da Square One, Go Station, Sheridan College e 403/401/ QEW/Highways.

our wages. They require fresh batches of little consumers in order to keep the shareholders at bay.

There are also moral and philosophical consequences to our declining instinct to procreate; Like every other animal on Earth, we are designed to carry on the line from which we come. Breaking it may end up ending family lines that go back countless generations. Without offspring, our own existence will be quickly forgotten, everything we worked and lived for is just erased, because we have no one to carry our legacy, no matter how humble.

As a parent myself, I know how much I’ve learned, helping to raise my kids alongside my wife. The level of consciousness one reaches is one that can only be attained through parenthood. The problem is that today’s younger generations tend to be looking at parenting as a possibility only once they’ve achieved certain personal goals, whereas with older generations, having children was one of those goals. But times have changed, people have become more in tune with themselves and their wants and needs, although I would like to remind everyone to examine those well, making sure that they are not just ideas planted in their heads by a world obsessed with instant, short-term gratification. Economically poorer populations tend to still be having several children. Obviously, not being too interested in birth control is one of the reasons, but they’re also not consumers, such as us. We are convinced that because we have such a high level of

Montra de primeira linha para arrendamento. Ideal para contabilistas e outros serviços profissionais. Este espaço comercial no piso principal é ideal para empresas de contabilidade, consultores financeiros, cabeleireiros ou outros serviços profissionais. Contém uma pequena kitchenette, casa de banho e um escritório privado. Fácil acesso a transportes públicos e amplo estacionamento na rua.

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Declaração da situação de casas desocupadas em Toronto

Todos os proprietários de imóveis residenciais (unifamiliar, multifamiliar, ou comercial e residencial de uso misto) são agora obrigados por lei a declarar anualmente o estatuto de ocupação das suas propriedades que se localizam na cidade de Toronto.

Se precisar de assistência para completar a Declaração do Estatuto de Casa Desocupada, sinta-se à vontade para me contactar quando lhe for conveniente, antes do dia 30 de abril de 2025.

buying power relative to them, that we live better, but I believe that we’ve been duped into thinking along those lines. It’s those extremes again, we don’t seem to want a balance of things, it’s all about more and more. But we’ve been fed this line of thought all our lives, because we need to keep buying, so they can keep making, and charging us more and more for it, so they can keep growing. That’s it, in a nutshell, so let’s maybe not buy so much, so we can

invest in bringing up little human beings. These human beings are practically guaranteed to bring joy and fulfilment into your lives, and they are a necessary part of your development. I know that mine is only one argument from one side, but it’s an argument that has stood the test of time.

Fiquem bem, Raul Freitas

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Why are we having declining birth rates in Canada...

Canada, known for its multicultural society and robust economy, is currently facing a significant demographic challenge of declining birth rates. This trend has far-reaching implications for the country’s social and economic fabric. Understanding the reasons behind this decline, the potential role of migration, and exploring solutions is crucial for policymakers and society at large.

Why does Canada have a declining birth rate?

Canada’s birth rate has been on a steady decline for several decades. As of 2023, the total fertility rate in Canada stands at approximately 1.4 children per woman, well below the replacement level of 2.1 needed to maintain a stable population. Several factors contribute to this trend. The rising cost of living, particularly in urban areas, has made it challenging for young couples to afford raising children. Housing prices, childcare expenses, and education costs are significant deterrents. There has been a cultural shift towards prioritizing career developments and personal freedom over starting families at a young age. Many Canadians are choosing to delay childbirth or forgo it altogether in favor of education and career advancement. With better access to family planning and contraception, couples can make informed choices about when and how many children to have.

Why is this happening?

The decline in birth rates is not an isolated phenomenon, it reflects broader societ-

al changes. The uncertainty surrounding job security and the economy, particularly in the wake of the COVID-19 pandemic, has led many to postpone family planning. As more women enter the workforce and pursue higher education, they often prioritize career goals, which can lead to delayed childbirth. The traditional family model is evolving. More individuals are choosing to remain single or cohabit without marriage, which can influence decisions, which can influence decisions around having children.

Migration has often been proposed as a solution to counteract declining birth rates. Canada has a long history of welcoming immigrants, and this has played a crucial role in population growth. Immigrants contribute to the workforce and can help alleviate labor shortages in various sectors. They may also bolster the birth rate by bringing varying cultural perspectives on family size and child-rearing.

A diverse population can drive innovation and economic growth, which can, in turn, create a more favorable environment for raising children. However, while migration can temporarily boost population numbers, it does not directly address the underlying issues contributing to low birth rates among the native population. The social and economic pressures faced by Canadians today can indeed make it more challenging to conceive. Economic pressures and lifestyle choices can lead to increased stress, which is known to affect fertility. Rising rates of obesity and lifestyle related health issues can impact fertility. Moreover, the trend of postponing childbirth until later in life can lead to increased fertility challenges, as risks associated with advanced maternal age become more pronounced.

To address the declining birth rate, Canada needs a multi-faceted approach. Imple-

Rais-

menting more generous parent al leave policies and sub sidized child care can help alleviate some financial burdens asso ciated with rais ing children. Ad dressing housing affordability is cru cial to ensure families can find suitable living arrangements without excessive financial strain. Encouraging flexible working conditions and promo ting a culture that values family time can make it easier for couples to consider having children. Increasing access to fer tility treatments and support for those facing challenges in conceiving can also help address this issue. Rais ing awareness about family planning and the import ance of fertility health can equip individuals and couples with the knowledge to make informed decisions.

parentsubassoraisAdcrupromofer-

men and women. Also, do not count out the exposure to toxins, such as pesticides, heavy metals, and certain chemicals, which can negatively affect reproduct ive health. Unfortunately, it seems that certain ethnic categories seem to con ceive easier than others....is it the foods or spices they consume, or do they know some thing we are not

The declining birth rate in

chal-

Canada poses significant chal lenges that require

import-

Conditions like ovary syn drome and other physic al conditions really play into conceiving....and issues like low sperm count, poor sperm quality, or testicular problems can impact con ception with many men. Other issues like over weight, smoking, exces sive alcohol consumption, and recreational drug use can reduce fertility in both

a combination of supportive policies, societal shifts, and an in clusive approach to migration, Canada can work towards re versing this trend. By fostering an environ ment conducive to family growth, the country can ensure a vibrant and sustain able demographic

immediate attention. Through inreenvironsustainfuture.

synphysicconoverexcesreproductconsomeaware of.

Ernesto Rodrigues novo estudo

Ernesto Rodrigues (n.1956) é um infatigável editor literário: Alexandre Herculano, Camilo Castelo Branco, Lopes de Mendonça, Júlio Dinis, Ramalho Ortigão, Eça de Queirós, Guilherme de Azevedo, Alves Correia, Trindade Coelho, Raul Rêgo, António José Saraiva, José Marmelo e Silva, Tomé Pinheiro da Veiga, Padre António Vieira e João de Barros.

Este volume de 770 páginas (Edição CLEPUL, apoio FCT, paginação Luís da Cunha Pinheiro) reúne diversos trabalhos sobre Camilo Castelo Branco –

notas de jornal, prefácios, edição de novelas, verbetes de personagens, antologia poética e ainda uma farpa inédita. Ernesto Rodrigues (jornalista, poeta, ficcionista, dramaturgo, cronista, crítico, ensaísta, editor literário e tradutor) é um ilustre camiliano que aproveita estas páginas para homenagear outros especialistas como Alexandre Cabral, Silva Pinto e João Bigotte Chorão.

Não por acaso Alexandre Cabral refere no seu «Dicionário de Camilo Castelo Branco» ser a poética camiliana «a sua área menos estudada». Aqui fica o poema «Veterano» como convite à leitura e

descoberta duma faceta menos conhecida de Camilo, «o primeiro romancista peninsular»: «Sensíveis corações, ouvi meus brados!/ Nasci lá nas montanhas do Barroso;/Meu pai foi um pastor libidinoso/ Que brutalmente fez alguns pecados./Foi minha mãe pastora de cevados/Morreu quando eu nasci; mas tão mimoso/Que foi meu berço! Um antro penhascoso…/ Setenta e quatro anos são passados. /Soldado fui, servi em Caçadores,/ Dois amos ambos eles mais piores/Um era D. Miguel; o outro, o irmão; /Meteram-me três balas neste flanco…/Bem me custa, arrastado, andar tão manco/De porta em porta a mendigar o pão».

Saturday 10:30 am

10:00 am

7:30 am

Vincent Black Opinion

Orçamento de Estado

2025

Bom ou mau?

Augusto Bandeira Opinião

Concessões e negociações marcam documento final, foi uma grande maratona.

Sobre este assunto, tínhamos aqui tema para horas a fio e sem chegarmos a um consenso e a uma análise bem feita deste orçamento, a culpa vai andar de boca em boca, nos próximos tempos. Eu acho que há políticos que deviam aceitar seriamente as escolhas do povo e em quem depositaram confiança, mas acontece sempre que pouco ou nada se sabe o que fazer, além de ser político. E em certas individualidades basta ver a forma como se faz política, o desrespeito pelo povo e à casa que pertence a todos os cidadãos. Foi uma vergonha como o Chega fez protesto a uma rubrica inserida no orçamento, uma infantilidade vergonhosa da forma como colocaram nas janelas panos em sinal de protesto à reposição dos 5% dos ordenados dos políticos, que como sabem foi retirada ainda antes da Troika.

Como sabemos, a proposta de lei de Orçamento do Estado para 2025 foi aprovada na

votação final global com votos a favor dos dois partidos que apoiam o Governo, PSD e CDS-PP, e a abstenção do PS, os restantes partidos da oposição, Chega, IL, BE, PCP, Livre e PAN votaram contra. Isto já todos sabíamos que ia acontecer, mas podemos considerar este primeiro orçamento do estado apresentado pelo XXIV governo constitucional, liderado por Luís Montenegro, um grande teste para toda a equipa, sendo que é um governo dos mais minoritários que Portugal teve, nos dias de hoje não é fácil governar em condições como as que Luís Montenegro tem, e reparem só as dificuldades que tiveram para levar a diante esta aprovação.

Na minha opinião, o orçamento apresentado pelo Governo de Luís Montenegro, passou por uma intensa maratona de negociações que resultou em diversas alterações significativas. Se bem se lembram, originalmente, o executivo da Aliança Democrática propôs medidas como a redução do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas, o famoso (IRC), também era suposto a introdução de um IRS Jovem para menores de 35 anos, só que após negociações com o Partido Socialista e outros partidos da oposição, várias dessas propostas foram revistas ou retiradas.

Houve sem dúvida várias alterações, mas uma das principais foi a aprovação de um

aumento extraordinário e permanente das pensões em 1,25 pontos percentuais, uma proposta do PS que foi viabilizada com a abstenção do Chega. Para se ter uma noção do acréscimo da despesa do estado, vejam que esta medida representa um acréscimo no orçamento estimado em cerca de 314 milhões de euros, que pode aumentar para 400 milhões caso o Governo decida atribuir um bónus adicional aos pensionistas lá para o verão, como assim prometeu. Depois, que na minha opinião é negativo, a redução do IRC de 21% para 20%, inicialmente proposta pelo Governo, foi retirada devido à oposição do PS. Esta decisão do PS deve ser bem analisada, o PS é contra o esforço do setor empresarial, das empresas. Especialmente o PS mais virado à esquerda, que é o PS do PNS. Não nos podemos esquecer que as empresas são um pilar muito importante para qualquer país e sem eles não há empregos, nem bons ordenados. Esta decisão reflete a influência do PS nas negociações, que conseguiu impedir a implementação de algumas das medidas fiscais inicialmente previstas pelo executivo, mas além disso, e sem vergonha da parte de alguns partidos como o Chega, o Governo enfrentou críticas, que acusou o executivo de formar um "bloco central" com o PS, quando parte das propostas do PS foram

viabilizadas com ajuda do próprio Chega. Que as pessoas fiquem atentas a certas decisões tomadas entre os dois.

Mas no final, e apesar das concessões feitas, o Governo conseguiu manter algumas das suas propostas originais, como a redução do IRC para 20% e a introdução do IRS Jovem, embora com ajustes. O primeiro-ministro, afirmou que o orçamento do estado para 2025 dá esperança ao país, destacando que, embora tenha sido necessário fazer ajustes, o documento final contempla muitas das propostas mais importantes dos partidos envolvidos nas negociações, isto pode-se chamar democracia.

Resumindo, na minha opinião, o orçamento do estado para 2025 reflete um equilíbrio entre as propostas originais do Governo e as alterações resultantes das negociações com o PS e outros partidos da oposição, embora algumas medidas tenham sido revistas ou retiradas, o documento final visa promover o crescimento económico, a justiça social e a estabilidade financeira do país, como todos esperamos, é para isso que os governos servem e estão lá, este governo está a tentar fazer uma boa governação.

Bom fim de semana.

A (re)valorização da emigração na literatura portuguesa

Nos

últimos anos o panorama literário sobre o fenómeno migratório tem sido profusamente enriquecido com um conjunto expressivo de obras de autores nacionais ou lusodescendentes residentes no estrangeiro, que através do mundo dos livros têm dado um importante contributo para o conhecimento de múltiplas dimensões da realidade emigratória portuguesa.

Um dos exemplos mais recentes, que asseveram a importância destas obras no campo da mundividência da emigração, mas também da criação literária, até porque como destaca a Professora Catedrática da Faculdade de Letras do Porto, Ana Paula Coutinho, no trabalho O português migrante: uma leitura da revista Peregrinação, conquanto “seja já vasta a bibliografia produzida por nacionais e estrangeiros sobre a emigração portuguesa, a sua dimensão cultural e literária tem sido utilizada, quando muito, enquanto documento de leitura sociológica ou antropológica, mas pouco explorada, desde logo em termos criativos e, consequentemente a nível da crítica literária”. Encontra-se vertida na V Antologia de Poetas Lusófonos na Diáspora.

O livro dado agora à estampa, é um novo contributo da Oxalá Editora, uma editora na Alemanha, vocacionada para a publicação da obra de autores da diáspora, dirigida pelo jornalista, autor e editor Mário GM dos Santos. Coordenada pela escritora São Gonçalves, presentemente a residir no Luxemburgo, e com prefácio da escritora luso-canadiana Irene Marques, atualmente a residir em Toronto, e que em 2000 foi distinguida com o Prémio Literário Ferreira de Castro, a obra reúne três dezenas de poetas residentes na Alemanha, Bélgica, França, Inglaterra, Luxemburgo,

Suíça e Estados Unidos da América. Como salienta Irene Marques no prefácio da obra: “Nesta coletânea, e talvez, como não poderia deixar de ser, encontramos também poemas que abordam diretamente a emigração e a saudade: saímos de Portugal porque a vida assim nos pediu. Saímos para alargar horizontes (ontológicos, económicos, coisas que dentro de nós pediam e que ainda não tinham nome). Saímos para ver, constatar o que existia para além daquele nosso pequenino mundo à beira-mar plantado. Saímos e agora ponderamos como era esse mundo quando o deixámos, como será agora, como poderíamos ter sido se não tivéssemos dele saído. Sonha-se em voltar, mesmo que só através de uma viagem poética, num vai-e-vem de alma, que romantiza, que enaltece, transportando-nos a uma infância que nunca mais podemos recuperar. Porque a infância é uma outra vida que jamais poderemos reaver. A infância é a saudade”.

Neste sentido, a V Antologia de Poetas Lusófonos na Diáspora, encorpada por uma trintena de poetas residentes nas comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo, muitos deles já com obra publicada aquém e além-fronteiras, não deixando de contribuir para o fomento da criação literária. Representa um relevante contributo para o conhecimento do fenómeno da emigração portuguesa.

Um fenómeno complexo, que nas palavras abalizadas de Eduardo Loureço, um dos maiores pensadores da cultura portuguesa, nos “põe em causa, a diversos níveis, de maneira indirecta, a imagem de nós mesmos, mas por isso deve ser apreendida na sua verdade, de maneira adulta e não servir de pretexto como serve a muita gente, a fantasmas colectivos, uns positivos outros negativos, que têm pouco a ver com ela”.

A recente edição da V Antologia de Poetas Lusófonos na Diáspora, e tudo aquilo que ela representa, revivifica a máxima de Emily Dickinson, uma das figuras mais importantes da poesia americana: “Não há melhor fragata do que um livro para nos levar a terras distantes”.

Daniel Bastos Opinião
Capa da V Antologia de Poetas Lusófonos na Diáspora. Créditos: DR.

Fernando Pessoa

À espera do natal

Era sempre minha mãe quem fazia as nossas roupas. A máquina de costura, uma velha Singer que ainda hoje resiste à idade, foi sempre uma peça do mobiliário lá de casa a fazer-se ouvir no movimento sincopado da roda pedaleira. Idas à modista, só em ocasiões muito especiais. Recordo-a, baixinha e redonda, com um sorriso a abrir-nos a porta e a convidar-nos para entrar. A um canto da sala - entre cestos com restos de tecidos de várias texturas, carros de linhas de várias cores, botões, colchetes, molas, fivelas, elásticos, rendas e bordados -, erguia-se um manequim sem cabeça nem pernas, assente num varão de metal, que terminava num círculo a enterrar-se no pelo macio da carpete. Fazia-me uma certa confusão que aquele simulacro de figura humana servisse para assentar trabalhos

alinhavados, que tanto podiam ser do tamanho S, como M ou L.

As idas à modista eram verdadeiros rituais que exigiam duas provas para que o resultado final dos modelos escolhidos se ajustasse às medidas dos nossos corpos. Nessas alturas, eu tinha acesso às revistas de modas para que pudesse, entre imagens de elegância, escolher aquela que mais se coadunasse com a minha idade. Os tecidos seriam sempre imitações baratas, mas isso não me impedia de, por momentos, entrar na pele do manequim que havia escolhido.

Enquanto minha mãe e a sempre bem-disposta D. Cesaltina trocavam impressões sobre a família e a vida, eu folheava fascinada as revistas que, a partir da Europa, ditavam o último grito da moda. E vindo elas de lá, havia-as para todas as estações, embora eu só conhecesse duas: a das chuvas - com temperaturas muito elevadas - e três meses de cacimbo, em que os termómetros desciam ligeiramente durante a

noite, cobrindo com uma película de humidade a paisagem envolvente. Fazia lembrar, segundo minha mãe, as madrugadas orvalhadas da sua aldeia natal.

Se na escola primária havia viajado pelas estações do ano, por via das redações que a freira do colégio nos ensinava a fazer, na adolescência passei a vivê-las através da Burda. Não esqueço o deslumbre perante a chegada da primavera com os brancos, rosas e azuis a romperem a escuridão dos cinzas e pretos do inverno; a leveza dos modelos vestidos de algodão, seda, organza e flores no cabelo; no verão, os padrões vivos das saias rodadas e franzidas, os calções, bermudas e decotes ousados; a variedade dos tons outonais em sintonia com a queda das folhas, que tanto podiam ser amarelas ou castanhas, como da cor do sangue mais vivo. Por fim, e esta era a grande ironia, quando as temperaturas quase atingiam o pico do nosso verão africano, desfilavam na edição de dezembro modelos vestidos de tecidos mais quentes, peles, botas, gorros e cachecóis, por entre paisagens bran-

TERESA GUILHERME

cas de neve ou interiores de casas com a lareira acesa, já que a revista também se dedicava à decoração. Foi nestas revistas que nasceu a minha paixão pelos ambientes de inverno e camisolas de gola alta: lisas, com torcidos ou padrões da época que o suplemento se encarregava de exemplificar em papel quadriculado. Imaginava-me assim vestida, a deslizar de meias altas pelo chão de madeira ou aninhada no canto do sofá com uma caneca de chá entre as mãos.

Quando em 1975 cheguei a Portugal, depressa caiu por terra essa ilusão. Toda a gente me prevenira para o rigor do inverno, mas ninguém me alertara para as temperaturas baixas do interior das casas. Os dias mais frios já se fazem sentir, mas eu nunca me consegui despir desta roupagem romântica que me faz sonhar com uma casinha de montanha onde, junto à lareira e vestida de camisola de gola alta, continuo a aguardar a chegada do Natal.

Aida Batista Opinião
Créditos: DR.

Governo açoriano inaugura Centro de Processamento de Resíduos no Pico

De acordo com o programa da visita, a que agência Lusa teve acesso, no primeiro de três dias de visita, o executivo açoriano vai estar reunido com os presidentes das câmaras municipais da Madalena e de São Roque do Pico.

Também na terça-feira, o líder do Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM), José Manuel Bolieiro, preside à apresentação do projeto de reconstrução da Estrutura Residencial para Idosos em São Roque do Pico, que vai incluir a criação de um Centro de Dia.

O primeiro dia da visita também vai ficar marcado pela reunião do executivo açoriano com o Conselho de Ilha, estando o Conselho do Governo Regional previsto para o dia seguinte.

Na quarta-feira, o governo açoriano reúne-se com a Câmara das Lajes do Pico e vi-

sita investimentos na área da restauração localizados naMadalena e na Calheta de Nesquim.

No último dia da visita estatutária, quinta-feira, Bolieiro vai presidir à cerimónia de inauguração da reestruturação do Centro de Processamento de Resíduos da Ilha do Pico, na Madalena.

Na agenda constam ainda visitas da secretária da Saúde ao Centro de Saúde das Lajes do Pico, da secretária do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas à obra da variante da Madalena ou do secretário da Agricultura e Alimentação à Associação de Agricultores da Ilha do Pico.

Segundo o Estatuto dos Açores, o Governo Regional tem de visitar cada uma das ilhas do arquipélago pelo menos uma vez por ano, com a obrigação de reunir o Conselho do Governo na ilha visitada.

NM/MS

Açores

AUTONOMIAS

querem clarificar lei

e garantir subsídio de mobilidade a residentes

As pessoas têm número fiscal, contribuem com os seus impostos, são residentes e estão legais nos Açores. Para nós, todos os residentes têm de ter um tratamento igual e todos os residentes têm direito ao subsídio mobilidade", afirmou a secretária do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas aos jornalistas.

Vários imigrantes residentes nas regiões autónomas têm sido excluídos do subsídio social de mobilidade, de acordo com notícias veiculadas nos canais regionais da RTP nos Açores e Madeira e no Diário de Notícias.

A recusa prende-se com o facto de os CTT considerarem que aquele apoio apenas deve abranger cidadãos nacionais, oriundos da União Europeia ou de países com tratados de livre circulação com Portugal. Em reação, a secretária regional do Governo dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM) insistiu que "todos os residentes" no arquipé-

lago têm direito àquele subsídio e avançou que já foram pedidos esclarecimentos ao Governo da República.

Berta Cabral, que falava à margem de uma reunião com a Câmara da Madalena, no Pico, assegurou que o executivo açoriano está a "envidar esforços para que a lei seja alterada", porque o diploma que regula o subsídio "não é muito claro".

"Trata-se de um decreto de lei. É competência do Governo da República. Já estamos a diligenciar para que isso seja retificado, alterado, clarificado para que todos os residentes que estejam legalmente nos Açores tenham direito ao subsídio social de mobilidade", reforçou.

Ao Diário de Notícias, o presidente da Associação de Imigrantes dos Açores (AIPA), Leoter Viegas, considerou que excluir residentes com base na nacionalidade para a atribuição do subsídio de mobilidade é uma "discriminação primária”.

NM/MS

Albuquerque será cabeça de lista do PSD em caso de eleições na Madeira

Nós não podemos transformar as questões simples em questões complexas. Nós temos um governo que foi eleito na região há menos de sete meses [26 de maio], esse governo foi eleito pelo povo madeirense", declarou, acrescentando: "se a oposição, por motivos fúteis, quer deitar o governo abaixo, só há uma solução e essa solução, nós assumimos integralmente, é devolver a voz ao povo madeirense e irmos outra vez a votos”.

Miguel Albuquerque, que falava à margem de uma visita a uma empresa, no Funchal, reagiu assim à recusa dos dois maiores partidos da oposição -- PS e JPP -- em negociarem alterações à proposta de Orçamento da região para 2025 apresentada pelo executivo social-democrata minoritário.

O repto foi lançado na segunda-feira pelo secretário regional da Educação, Ciência e Tecnologia, Jorge Carvalho, após uma reunião da conferência dos partidos com assento no parlamento insular, e, de acordo com informação divulgada hoje pelo DN/Madeira, está previsto um encontro na quarta-feira com Chega, CDS-PP, PAN e IL. "Estamos a fazer um esforço, com toda a humildade, no sentido de auscultar os partidos no quadro parlamentar para assegurar a aprovação do Orçamento", ex-

plicou Miguel Albuquerque, sublinhando que se o documento não for aprovado, "toda a gente, sem exceção, será prejudicada na Madeira".

Como exemplos positivos da proposta de Orçamento, o chefe do executivo salientou a inscrição de 56 milhões de euros para atualizações salariais na função pública, o aumento do valor do subsídio de insularidade, a redução fiscal de 30% no 6.º escalão e de 15% no 7.º escalão do IRS, que implica uma devolução de 19 milhões de euros, e o lançamento da terceira fase da obra do novo hospital."Ninguém ganha em bloquear uma situação que diz respeito à vida de toda a gente", afirmou, reforçando que o PSD tem "disponibilidade para o diálogo".

No entanto, reiterou que, caso a oposição derrube o executivo, o PSD está disponível para ir novamente para eleições e recordou que nas antecipadas de 26 de maio o partido venceu em 45 das 54 freguesias e em nove dos 11 concelhos da região autónoma.

"Se há sete meses foi assim, nós não temos qualquer problema de devolver a voz ao povo madeirense, porque não é o senhor A, nem o senhor B, nem os partidos que vão decidir qual o Governo da Madeira", disse, vincando que "quem decide o Governo da Madeira é o povo madeirense".

Miguel Albuquerque disse ainda que a liderança do partido na região ficou resol-

vida com as eleições internas em março e, por isso, reúne todas as condições para ser outra vez o cabeça de lista do PSD. "Claro! Quem é que vai ser?", enfatizou.

A discussão das propostas de Orçamento e Plano e Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração da RAM (PIDDAR) para 2025 está agendada no parlamento madeirense para os dias 09, 10 e 11 de dezembro.

No dia 09 acontece a sessão de abertura com a votação na generalidade, sendo a votação final global no dia 11 de dezembro.

Em 22 de novembro o Governo Regional entregou na Assembleia Legislativa as propostas de Orçamento para 2025, no valor de 2.611 milhões de euros (ME), e de Plano de Investimentos, orçamentado em 1.112 ME, os valores "mais elevados de sempre".

Para 17 de dezembro está, entretanto, agendada a discussão da moção de censura apresentada pelo Chega.

A confirmarem-se as intenções de voto divulgadas, a moção de censura terá aprovação garantida com os votos de PS, JPP, Chega e IL, que juntos têm maioria absoluta. O parlamento conta ainda, além do PSD, com o CDS-PP e o PAN. A aprovação da moção de censura implica a demissão do Governo Regional e a permanência em funções até à posse de uma nova equipa.

Credito: DR
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Os preços dos alimentos poderão aumentar

até 5% em 2025

Um relatório anual sobre os preços dos géneros alimentícios no Canadá prevê uma maior pressão sobre os custos da mercearia no próximo ano - mas também refere que alguns preços em 2024 foram inferiores ao previsto.

Orelatório sobre os preços dos produtos alimentares, publicado na quinta-feira (5), prevê que os canadianos verão os maiores aumentos de preços no próximo ano na carne e nos legumes, juntamente com um aumento do custo das refeições nos restaurantes.

Estima-se que os preços dos alimentos em geral aumentem de três a cinco por cento em relação a 2024 - mais do que o objetivo de inflação do Banco do Canadá, que se situa entre um e três por cento.

Isto significa que uma família de quatro pessoas pagaria cerca de 800 dólares a mais

pela alimentação em 2025 - cerca de 66 dólares extra por mês - se a inflação alimentar atingisse o ponto mais alto que os académicos preveem.

O relatório anual é publicado por um grupo de universidades, incluindo a Universidade Dalhousie de Halifax, a Universidade de Guelph, a Universidade de British Columbia e a Universidade de Saskatchewan.

“Esperamos um ano difícil, infelizmente, para as famílias”, afirmou Sylvain Charlebois, investigador principal do projeto e professor na Universidade de Dalhousie.

Este ano, os investigadores do projeto também utilizaram vários modelos de inteligência artificial para ajudar a estimar as alterações nos preços dos alimentos, embora os autores tenham escrito que os peritos humanos também avaliaram os resultados da IA.

Trudeau acusa Poilievre de não ter posto a política de lado face à ameaça tarifária de Trump

O primeiro-ministro Justin Trudeau acusou o líder conservador Pierre Poilievre de ser incapaz de pôr o partidarismo de lado perante a ameaça de tarifas de Donald Trump.

Trudeau viajou para a Florida na semana passada para se encontrar com o presidente eleito dos EUA, depois de Trump ter ameaçado aplicar tarifas de 25% a todos os produtos provenientes do Canadá e do México, a menos que ambos os países travem aquilo a que chamou uma “invasão” de drogas, “em particular o Fentanyl, e todos os estrangeiros ilegais” nos EUA.

O primeiro-ministro reuniu-se com Poilievre e os outros líderes da oposição para os informar sobre a sua visita à Flórida. Apesar de todos os líderes partidários concordarem que as tarifas seriam desastrosas para as economias do Canadá e dos EUA, a reunião não parece ter forjado uma frente unida entre os partidos.

Em declarações aos jornalistas no início do período de perguntas, Trudeau disse que Poilievre não estava a conseguir colocar a

política em segundo plano face à ameaça de Trump. “Há uma tradição no Canadá de que quando os tempos são difíceis, quando há um momento de crise ou quando somos ameaçados, os canadianos unem-se. Nós nos unimos, ultrapassamos as linhas partidárias e defendemos o Canadá”, disse Trudeau. “Parece cada vez mais claro que isso não é algo que Pierre Poilievre seja capaz de fazer”.

Poilievre criticou as políticas de fronteira do governo nos últimos dias, dizendo que os liberais “perderam o controlo da fronteira”. Esses comentários foram feitos depois de Trudeau ter pedido aos líderes da oposição para não alimentarem a afirmação de Trump de que a fronteira entre o Canadá e os EUA está de alguma forma a ser invadida por migrantes e tráfico de droga. Embora o fluxo de migrantes e drogas ilegais na fronteira norte seja uma fração do que atravessa o México, Trump continua preocupado com o que vem do Canadá - tal como as autoridades canadianas estão alarmadas com o fluxo de drogas e armas para norte.

CBC/MS

NDP não apoiará a moção de não-confiança

dos conservadores

O líder do NDP, Jagmeet Singh, afirma que não vai apoiar a última moção de desconfiança dos conservadores, apesar de esta citar as suas próprias críticas ao Governo liberal. “Provavelmente não será surpresa para ninguém o facto de eu não entrar nos jogos do [líder conservador] Pierre Poilievre”, afirmou Singh quando questionado sobre a moção.

Amoção citava as críticas que Singh fez ao Governo liberal, incluindo as suas palavras no vídeo que anunciava o fim do acordo de governo do NDP com os liberais, em setembro.

“Os liberais são demasiado fracos, demasiado egoístas e demasiado ligados aos interesses corporativos para lutarem pelas pessoas”, afirmou Singh na altura.

A moção convida a Assembleia a declarar que “concorda com o líder do NDP” e que perdeu a confiança no governo. Se for aprovada, a moção desencadeará a realização de eleições. Falando aos membros da equipa do NDP, Singh prometeu fazer uma campanha “corajosa” e “sem desculpas” nas próximas eleições.

Mas quando questionado sobre a moção dos Conservadores, Singh não pare-

ceu ansioso por se apressar a entrar nessa campanha. “Quero que os cuidados dentários sejam alargados. Quero que mais pessoas comecem a beneficiar da farmácia que aprovámos”, disse, apontando para programas que foram introduzidos no âmbito do anterior acordo de governo do seu partido com os liberais. Prevê-se que o programa dentário seja alargado a milhões de canadianos em 2025 e o governo diz que espera assinar acordos de farmácia - que abrangerão medicamentos para a diabetes e contracetivos - com as províncias na primavera.

CBC/MS
Credito: DR
Credito: DR

TTC usa inspetores à paisana para combater a evasão tarifária

A Toronto Transit Commission (Comissão de Trânsito de Toronto) disse na quarta-feira que os inspectores de tarifas à paisana estão agora a patrulhar o sistema e a emitir multas, como parte dos seus esforços para travar a evasão de tarifasuma medida que já está a apanhar alguns passageiros desprevenidos.

Ajornalista Julie Zenderoudi, viajava no elétrico 511 na Bathurst Street e deparou-se com um grupo de três inspetores. Os homens, segundo Zenderoudi, declararam-se inspetores de tarifas dos TTC e começaram a tocar nos cartões das pessoas para obterem o comprovativo de pagamento. “Isto gerou uma grande confusão entre os utentes”, disse Zenderoudi.

Os inspetores usavam crachás e câmaras Axon debaixo dos seus casacos de inverno. A agência de trânsito diz que a medida foi

testada anteriormente em 2018 e reintroduzida há três semanas, com inspetores à paisana a “educar”, inicialmente, aqueles que não pagaram uma viagem. A agência diz que a abordagem faz parte de uma ação de repressão para proteger alguns dos 140 milhões de dólares perdidos com a evasão de tarifas todos os anos.

A agência diz que as coimas variam entre 235 e 425 dólares, dependendo da natureza da evasão, mas que o dinheiro vai para os tribunais e não para os TTC.

O diretor executivo dos TTC, Greg Percy, afirma num comunicado que, embora a agência receba fundos operacionais “consideráveis” da cidade, depende em grande medida das tarifas para as suas operações.

A agência confirmou que todos os seus inspetores à paisana serão portadores de identificação e estarão equipados com câmaras de vigilância.

ACAPO apresentou o novo executivo

No passado dia 3 de dezembro, a Aliança dos Clubes e Associações Portuguesas do Ontário (ACAPO) organizou uma conferência de imprensa na Casa do Alentejo Community Centre, em Toronto. O evento contou com a presença de representantes de vários clubes comunitários, líderes políticos e membros da imprensa comunitária, e foi marcado por momentos de grande simbolismo e confraternização.

Agrande novidade da jornada foi a apresentação da nova direção da ACAPO, que assumirá as funções durante os próximos dois anos. A cerimónia serviu para dar a conhecer as faces que vão liderar a associação e continuar a promover os interesses da comunidade portuguesa no Ontário.

José Eustáquio, atual presidente da ACAPO, fez questão de expressar a sua satisfação e confiança no novo grupo de trabalho. "Estou muito feliz e confiante com a equipa que agora nos acompanha. A nossa missão de fortalecer os laços entre os clubes e associações portuguesas, bem como de promover a nossa cultura e identidade, continua mais forte do que nunca", afirmou Eustáquio, visivelmente orgulhoso do trabalho conjunto que está a ser realizado.

Kátia Caramujo, nova Vice-Presidente da ACAPO, destacou o sentimento de renovação que acompanha a sua nomeação. “Sinto-me renovada porque agora temos mais pessoas para dar continuidade ao trabalho da ACAPO. Com estes novos integrantes, fica claro que a ACAPO tem futuro”. Joel Bastos, também Vice-Presidente

da ACAPO, sublinhou a importância das mudanças que esta nova direção traz à organização. "Para mim, isto foi o que a nossa comunidade tem pedido: uma revolução na Aliança dos Clubes e Associações Portuguesas do Ontário. Esta nova ACAPO traz uma nova dinâmica e a vontade de mudar o que for necessário para melhorar a nossa atuação", afirmou Bastos.

Marit Stiles, deputada provincial pelo círculo eleitoral de Davenport e líder oficial da oposição e do NDP na província de Ontário, realçou a importância da ACAPO para a comunidade portuguesa. "A ACAPO tem sido um pilar fundamental na promoção da cultura portuguesa no bairro de Davenport. Desejo boas festas a todos os falantes da língua portuguesa e continuo a apoiar o trabalho da ACAPO em tudo o que for necessário", afirmou Marit Stiles.

A ACAPO, que há anos desempenha um papel crucial na promoção da cultura e dos valores da comunidade portuguesa no Canadá, promete continuar o seu trabalho em prol da união e fortalecimento das suas associações filiadas, mantendo-se como uma voz ativa nas questões que afetam a diáspora portuguesa.

A lista do novo corpo diretivo será enviada a todos os 39 clubes inscritos, à imprensa e estará disponível no website da ACAPO. Para além da conferência de imprensa, o evento foi também uma oportunidade para os presentes partilharem um convívio de Natal, reforçando os laços de amizade e solidariedade entre as várias organizações e membros da comunidade portuguesa no Ontário.

Francisco Pegado/MS

LOCAL

Ford promete nova legislação rigorosa para desmantelar

os acampamentos de sem-abrigo

O Premier do Ontário, Doug Ford, afirma que está a chegar nova legislação que terá como alvo os acampamentos de sem-abrigo e o consumo público de droga em toda a província, e compromete-se a utilizar a cláusula de não derrogação, se necessário.

Ford disse a 12 presidentes de câmara que lhe pediram leis mais duras para os acampamentos que a província fornecerá os instrumentos para ajudar os municípios a limpar os acampamentos e a reprimir o consumo público de droga. O número de sem-abrigo e de acampamentos

aumentou drasticamente durante o mandato de Ford, com cidades de tendas a surgir em pequenos e grandes municípios de Ontário. Ford também se comprometeu a aumentar o financiamento para criar mais espaço de abrigo.

Ford diz que não espera utilizar o controverso instrumento legislativo conhecido como a cláusula de não obstante, que se sobreporia à Carta Canadiana dos Direitos e Liberdades. Mas ameaçou recorrer a esse instrumento se os tribunais “interferirem” na limpeza dos acampamentos.

CBC/MS
CBC/MS
Credito: DR
Credito: DR

PORTUGAL

Governo faz acordo com a Cruz Vermelha para reforçar emergência pré-hospitalar Emergência médica

A Cruz Vermelha Portuguesa vai trabalhar em articulação com o INEM para reforçar a resposta de emergência pré-hospitalar perante um possível aumento da incidência de doenças respiratórias durante o inverno, segundo um protocolo assinado esta quinta-feira (5).

Os ministérios da Defesa Nacional e da Saúde assinaram hoje um acordo com a Cruz Vermelha Portuguesa para que esta participe na resposta que está a ser desenvolvida pelo Governo para responder a um eventual aumento da procura de urgências.

O anúncio foi feito pelo ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, no início das IV Jornadas Defesa/Saúde: Colaboração Civil Militar no contexto da Segurança Sanitária Mundial que decorre na Fundação Gulbenkian, em Lisboa referindo que é "preferível planear do que improvisar".

A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, explicou que o acordo "vai-se consubstanciar num despacho conjunto" do Ministério da Defesa e do Ministério da Saúde para coordenar a criação e a expansão de dispo-

sitivos de emergência pré-hospitalar através da Cruz Vermelha Portuguesa. "Teremos nas 40 delegações [da Cruz Vermelha Portuguesa] dispositivos operacionais que em articulação com o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) serão capazes de responder de forma reforçada à pressão que habitualmente o inverno nos traz, concretamente, com as infeções respiratórias que atingem as populações mais vulneráveis", disse Ana Paula Martins.

A ministra da Saúde frisou que a Cruz Vermelha Portuguesa tem uma distribuição nacional e recursos operacionais que permitem uma resposta mais eficaz por parte do Instituto Nacional de Emergência Médica. "Estamos a falar de todos os meios que a Cruz Vermelha dispõe desde ambulâncias e equipamentos que fazem parte do dispositivo nas várias tipologias", disse.

O INEM acrescenta em comunicado que vai comparticipar os encargos decorrentes da constituição das Equipas da CVP, no montante diário de 247,05 euros por cada equipa.

JN/MS

Ficaram por vindimar

117 hectares de vinha no Douro

No Douro, foram reportadas 237 parcelas não vindimadas ou parcialmente vindimadas este ano, correspondentes a 117,4 hectares de vinha, por parte de 73 entidades, informou o Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP).

Nesta vindima, viticultores queixaram-se de dificuldades em escoar a uva não beneficiada, ou seja, que não foi destinada à produção de vinho do Porto, acabando, alguns, por deixar o fruto por vindimar. A crise no setor está também relacionada com as quebras nas vendas de vinho.

Na sequência de uma proposta efetuada no âmbito do Conselho Interprofissional, o conselho diretivo do IVDP decidiu solicitar a informação aos agricultores da RDD sobre a percentagem de uvas por vindimar.

"Tendo em consideração a situação da RDD no ano de 2024, caracterizada por um excesso de produção em relação à procura,

considera-se fundamental obter um conhecimento detalhado desta campanha. Tal monitorização permitirá compreender a dimensão do problema e preparar, no futuro, eventuais formas de apoio aos agricultores", adianta ainda o comunicado.

Os resultados preliminares, de acordo com o instituto, indicam que, nesta vindima, 237 parcelas não foram vindimadas ou foram parcialmente vindimadas e que a área de vinha não vindimada corresponde a 117,4 hectares, ou seja 0,29 % da área de vinha DOP (Denominação de Origem Protegida) da RDD.

Foram 73 entidades as que comunicaram os dados solicitados ao IVDP. Os serviços IVDP encontram-se, atualmente, a proceder à inserção e validação dos dados recebidos, através da seleção de parcelas e respetivos controlos com o objetivo de apurar dados definitivos.

Eleições Presidenciais

Gouveia e Melo diz que "só fala" depois de abandonar as Forças Armadas

O Chefe de Estado-Maior da Armada, almirante Gouveia e Melo, criticou os detratores da participação dos militares durante a pandemia de covid-19 e disse aos jornalistas que recusa responder a questões até abandonar as Forças Armadas.

Gouveia e Melo é apontado como candidato às eleições presidenciais, mas até ao momento não confirmou definitivamente qualquer posição, tendo informado no final de novembro o Conselho do Almirantado da sua indisponibilidade para continuar na chefia do Estado-Maior da Armada, terminando o mandato em dezembro, de acordo com fontes militares ouvidas pela Lusa.

"Eu hoje não vou fazer entrevistas, não vou fazer nada até sair das Forças Armadas", disse o Chefe de Estado-Maior da Armada, 64 anos, após a lição de abertura das IV Jornadas Defesa/Saúde: "Colaboração Civil-Militar no contexto da Segurança Sanitária" que decorrem na Fundação Gulbenkian, em Lisboa.

O chefe de Estado-Maior da Armada não especificou quando tenciona abandonar as Forças Armadas.

Após o discurso do ministro da Defesa, Nuno Melo, que abandonou o colóquio para participar na reunião do Conselho de Ministros, o almirante Gouveia e Melo abriu os trabalhos para falar da participação dos militares durante a pandemia de covid-19 (SARS-Cov-2), em Portugal. "A primeira

coisa de que não gosto é desta designação 'Civil-Militar' porque parece que há duas sociedades. Não há uma sociedade civil e uma sociedade militar. Nós somos uma única sociedade até porque não há uma designação Civil-Bombeiros, Civil-Forças de Segurança", afirmou.

Referindo-se aos aspetos práticos da missão durante a pandemia de SARS CoV2, Gouveia e Melo disse que "a tal dicotomia (civil/militar) não foi aceite no início" e lamentou que a capacidade dos militares tenha chegado a "ser menosprezada". "Eu hoje quando ouço alguns comentadores a falarem sobre o processo de vacinação, passado todo este tempo, dá a sensação de que há uma tentativa de menorizar o papel que as Forças Armadas tiveram nesse processo e essa menorização é muito injusta", acusou o almirante Gouveia e Melo sem se referir a nomes.

Recordando a missão durante a pandemia de covid-19, Gouveia e Melo disse também, sem referir nomes, que teve a sensação de que havia "muitas capoeiras com muitos galos" e que os militares conseguiram quebrar barreiras e "criar uma única capoeira".

Por outro lado, o chefe de Estado-Maior da Armada referiu-se à postura perante à comunicação social na passagem das mensagens, tendo admitido que o uso do camuflado ajudou a passar mensagens de liderança.

JN/MS

AIMA rejeitou regularizar 108 mil processos de imigrantes desde junho

A Agência para a Integração Migrações e Asilo (AIMA) está a atender cinco mil imigrantes por dia, tendo multiplicado a sua capacidade de atendimento. Dos 400 mil pedidos de regularização que em junho estavam por resolver, 108 mil foram “rejeitados”.

Oministro da Presidência, António Leitão Amaro, avançou que o Governo aumentou a capacidade de resposta face aos 400 mil processos de regularização de imigrantes que estavam por resolver em junho. Em entrevista ao "Público" e à "Renascença", o ministro esclareceu que a AIMA, que deu lugar ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), está a atender cinco mil imigrantes por dia. “Estamos a falar de 400 mil casos pendentes, resultado de uma herança pesadíssima, de uma ausência de política de imigração, ou de escolhas profundamente erradas, como a de porta escancarada e o desmantelamento do SEF, que deixou o Estado paralisado”, disse. Em seis meses, foram atendidas 113 mil pessoas, de quem “temos processos a andar”. Ao mesmo tempo, Leitão Amaro referiu que o instituto público também está a “avançar com a notificação para rejeição de 108 mil”. “Isto é muito importante para os cidadãos estrangeiros que estavam cá numa situação indigna, porque não tinham papéis, o acesso à habitação e acesso ao mercado de trabalho estava profundamente prejudicado, portanto, tinham as suas vidas suspensas, mas também é muito importante para os portugueses”, acrescentou.

Questionado sobre quando é o número de imigrantes por regularizar estará normalizado, o ministro da Presidência notou que “os horizontes temporais” são os mesmos de quando o Governo tomou posse e, por isso, apontou até ao “próximo verão”. Em resposta ao presidente do Conselho Nacional para as Migrações e Asilo, António Vitorino, que pediu mais “ousadia” na legislação dos imigrantes, Leitão Amaro atirou que estão marcadas, para a próxima semana, “reuniões com as confederações patronais para regular um regime de migração" que vai permitir “uma tramitação rápida”, mantendo controlo um “controlo efetivo e coresponsabilização do empregador para migração laboral regular”.

JN/MS

Vinhas
Imigração
Credito: JN

Coreia do Sul

Presidente enfrenta votação de impeachment e investigação por traição

Os deputados da oposição sul-coreana disseram na quinta-feira (5) que votarão neste fim de semana o impeachment do presidente Yoon Suk Yeol por tentativa fracassada de impor a lei marcial, e a polícia afirmou que está a investigar alegações de traição contra ele e ministros.

Adeclaração de lei marcial de Yoon no final da terça-feira (3) teve a intenção de consolidar o poder, proibir a atividade política e censurar os media. Isso provocou indignação nas ruas e preocupação entre os aliados internacionais da Coreia do Sul. O ministro da Defesa, que recomendou a medida, pediu demissão.

Os parlamentares do Partido Democrático, de oposição, solicitaram uma votação no Parlamento para destituir Yoon, no sábado. "A declaração de lei marcial de emergência do regime de Yoon Suk Yeol causou grande confusão e medo entre o nosso povo", disse o parlamentar do Partido Democrático Kim Seung-won à Assembleia Nacional.

O Partido do Poder Popular, legenda governista de Yoon, está dividido em relação

Palestina

à crise, mas disse que se oporá ao impeachment, com o partido em turbulência e faltando dois anos para o mandato de cinco anos de Yoon. O Partido Democrático precisa que pelo menos oito dos 108 parlamentares do partido do governo apoiem o projeto de lei para que ele seja aprovado por uma maioria de dois terços no Parlamento de 300 assentos.

Lutando por seu futuro político, Yoon aceitou a renúncia do ministro da Defesa Kim Yong-hyun na quinta-feira (5) e nomeou o embaixador na Arábia Saudita, Choi Byung-hyuk, como substituto.

O chefe do Exército da Coreia do Sul também apresentou a sua renúncia ao cargo, informou a agência de notícias Yonhap. O chefe de investigações da polícia nacional confirmou numa audiência parlamentar que a força estava a investigar acusações de traição e outros crimes relacionados com a declaração da lei marcial. A queixa foi apresentada por um partido de oposição e ativistas.

Amnistia Internacional reuniu provas e acusa

Israel de cometer genocídio em Gaza

A Amnistia Internacional (AI) denunciou ter encontrado provas suficientes para concluir que Israel cometeu e continua a cometer genocídio contra os palestinianos na Faixa de Gaza e condenou os ataques do Hamas, em outubro de 2023.

Numa investigação que levou ao relatório “Sente-se Como Se Fosse

Sub-Humano: O Genocídio de Israel contra os Palestinianos em Gaza”, a AI documenta como, durante a ofensiva militar após os ataques do movimento islamita palestiniano em território israelita, “Israel desencadeou o inferno e a destruição contra os palestinianos de forma descarada, contínua e total impunidade”.

“O relatório da Amnistia Internacional demonstra que Israel levou a cabo atos proibidos pela Convenção sobre o Genocídio, com a intenção específica de destruir os palestinianos em Gaza. Estes atos incluem assassínios, atos com a intenção de causar lesões corporais ou mentais graves e infligir deliberadamente aos palestinianos em Gaza condições de vida calculadas para provocar a sua destruição física”, afirma a Amnistia, que apresentou as conclusões da investigação numa conferência de imprensa na sede do Tribunal Penal Internacional (TPI), em Haia.

Segundo Agnès Callamard, secretária-geral da organização de defesa e promoção dos direitos humanos, com sede em Londres, mês após mês, “Israel tem tratado os palestinianos em Gaza como um grupo sub-humano indigno dos direitos humanos e de dignidade, demonstrando a sua intenção de os destruir fisicamente”.

“As nossas conclusões condenatórias devem servir de alerta para a comunidade internacional. Isto é genocídio. Tem de acabar já. Os Estados que continuam a transferir armas para Israel devem saber que estão a violar a sua obrigação de prevenir o genocídio e correm o risco de se tornarem cúmplices do genocídio”, defendeu a AI, que anunciou para breve um relatório sobre os crimes perpetrados pelo Hamas e

por outros grupos armados durante o ataque a Israel.

O relatório é rejeitado por Israel. “A deplorável e fanática organização Amnistia Internacional produziu mais uma vez um relatório fabricado que é totalmente falso e baseado em mentiras”, disse um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita em comunicado.

A secretária-geral da Amnistia Internacional, por sua vez, defende que “Israel tem argumentado repetidamente que as suas ações em Gaza são legais e podem ser justificadas pelo seu objetivo militar de erradicar o Hamas".

A Amnistia Internacional, que apela a um cessar-fogo imediato, insta também à libertação incondicional de todos os reféns civis e à responsabilização do Hamas e de outros grupos armados palestinianos responsáveis pelos crimes cometidos em 2023.

A organização apela ainda ao Conselho de Segurança da ONU para que imponha sanções específicas contra os responsáveis israelitas e do Hamas mais implicados em crimes à luz do direito internacional.

Macron aceitou demissão de Michel Barnier e irá procurar substituto

O primeiro-ministro francês, Michel Barnier, apresentou, esta quinta-feira (5), a sua demissão ao presidente francês, Emmanuel Macron, que a aceitou e lhe pediu que continue a tratar dos assuntos correntes até que seja nomeado um substituto, segundo o Eliseu.

"Michel Barnier, em conjunto com os membros do governo, vai ocupar-se dos assuntos correntes até à nomeação de um novo governo", afirmou a Presidência francesa em comunicado.

Caso Boaventura

Macron deverá hoje ainda dirigir-se aos franceses num discurso televisivo às 20 horas de Paris (19 horas de Portugal continental).

A demissão de Barnier surge na sequência da derrota do seu Governo na quarta-feira numa moção de censura apresentada pelo bloco de partidos de esquerda Nova Frente Popular (NFP) e apoiada pela extrema-direita de Marine Le Pen, União Nacional (RN, sigla em francês).

JN/MS

Rússia acusa Biden de tentar desestabilizar região euro-asiática

O chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, acusou a administração norte-americana de tentar "desestabilizar o continente euro-asiático" numa reunião da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) em Malta.

"A administração [do presidente Joe] Biden está a fazer avançar as infraestruturas da NATO na região Ásia-Pacífico", denunciou Lavrov na reunião ministerial da OSCE, a decorrer na cidade de Ta' Qali, em Malta.

"Os exercícios militares estão a multiplicar-se (...). Isto é claramente uma tentativa de desestabilizar todo o continente euro-asiático", afirmou Lavrov, citado pela agên-

cia francesa AFP.

O ministro russo acusou o Ocidente de orquestrar uma "nova Guerra Fria", mas avisou que a situação ameaçava entrar num "fase quente", segundo a agência estatal russa Ria Novosti.

"Para voltar a colocar a NATO na cena política após o desastre afegão [a retirada militar ocidental de 2021), era necessário um inimigo unificador", afirmou.

"A solução foi uma reencarnação da Guerra Fria, só que agora há um risco muito maior de passar para uma fase quente", disse Lavrov aos representantes dos 57 Estados da OSCE, cuja maioria denunciou a invasão russa na Ucrânia.

França

Ostras

A ciência: Ricas em zinco, que aumenta a produção de testosterona, e contêm aminoácidos como o ácido D-aspártico, que podem estimular hormonas sexuais.

O mito: Associadas a Vénus, a deusa romana do amor, devido à sua semelhança com a anatomia feminina e ligação ao mar.

Abacates

A ciência: Cheios de vitamina E, gorduras saudáveis e ácido fólico, que melhoram o fluxo sanguíneo e a produção de hormonas.

O mito: Os astecas chamavam aos abacateiros *ahuacatl* (árvore dos testículos), devido à forma do fruto e à ligação simbólica à fertilidade.

Chocolate

A ciência: Contém feniletilamina (PEA) e serotonina, substâncias químicas associadas à felicidade e ao prazer, além de pequenas quantidades de anandamida, um composto que gera bem-estar.

O mito: Os maias e astecas consideravam o cacau um presente sagrado dos deuses, frequentemente ligado a rituais de fertilidade.

Mel

A ciência: Fonte de boro, que ajuda a regular o estrogénio e a testosterona, além de fornecer energia rápida.

O mito: Conhecido como o "néctar dos deuses," o mel simbolizava fertilidade e doçura em muitas culturas, e o termo "lua de mel" tem origem no hidromel, uma bebida à base de mel.

Romãs

A ciência: Carregadas de antioxidantes que melhoram o fluxo sanguíneo e reduzem inflamações, promovendo a saúde sexual.

O mito: Um símbolo de amor, fertilidade e abundância na mitologia grega, associadas a Perséfone e Afrodite.

Melancia

Dizem que o amendoim é afrodisíaco. Conta-se que um homem comeu bastantes e, no fim, limpou as cascas nas calças e a mulher perguntou-lhe: “estás a convidar-me ou a marcar território?”. Obviamente que se trata de uma piada um pouco fora de contexto, mas será verdade que alguns alimentos podem despertar certas sensações sensuais, tanto nos homens, como nas mulheres? Será que a introdução de certas especiarias no seu menu pode fazer com que se levante da mesa da sala de jantar e se dirija apaixonadamente para o quarto, deixando um rasto de roupa espalhada pela casa? Será que uma banana de 30 cêntimos tem o poder de alterar a líbido de uma pessoa? Não faço a mínima ideia. Não

A ciência: Contém citrulina, um aminoácido que relaxa os vasos sanguíneos e melhora a circulação, com efeito semelhante ao Viagra.

O mito: A sua polpa suculenta e cor vermelha vibrante estavam associadas à vitalidade e sensualidade nas tradições africanas antigas.

Espargos

A ciência: Elevados em folato e vitamina B6, que melhoram a energia e a produção hormonal.

O mito: A sua forma fálica levou à sua associação com potência sexual na Europa medieval.

Canela

A ciência: Aumenta o fluxo sanguíneo e a temperatura corporal, intensificando a sensibilidade.

O mito: Valorizada como especiaria de luxo em culturas antigas, acreditava-se que a canela inspirava paixão e calor.

David Ganhão

sou especialista na matéria, mas gosto de fazer experiências com comida e quem não gosta de ir ao mato de vez em quando?

Para começar, indiquei alguns alimentos e especiarias para adicionar à sua lista de compras e, se passar à página 44, a Rosa Bandeira partilhou algumas receitas que pode seguir para criar a noite romântica perfeita.

Por isso, imploro a todos os chef’s caseiros que sejam criativos na cozinha. Infundam alguma especiaria na vossa comida e no vosso quarto... e se cozinhar não for a vossa obrigação doméstica, sugiro que tentem trazer para casa uma barra de chocolate negro (70% cacau ou mais) e alguns morangos para partilhar com o vosso parceiro/a... Se conseguirem descobrir como derreter o chocolate para mergulhar os morangos, melhor ainda, estão um passo mais perto de uma noite selvagem.

Se estas dicas funcionarem, de nada... e se não, divirta-se a tentar, só tem a perder o sono!

Bananas

A ciência: Ricas em potássio e vitaminas do complexo B, que ajudam na produção de energia e na função muscular, e contêm bromelaína, que pode aumentar a testosterona.

O mito: A sua forma fálica e associação a rituais de fertilidade tornaram-nas símbolos de vitalidade sexual em várias culturas.

Nozes e Sementes

A ciência: Ricas em zinco, magnésio e arginina, que melhoram o fluxo sanguíneo e os níveis hormonais.

O mito: As amêndoas eram um símbolo de fertilidade em culturas antigas, e as sementes têm sido frequentemente associadas ao potencial de vida e reprodução.

Morangos

A ciência: Altamente ricos em vitamina C, promovendo o fluxo sanguíneo e aumentando a libido. O seu aroma pode também intensificar a excitação.

O mito: Associados a Vénus na mitologia romana, os morangos são considerados símbolos de amor e paixão.

Figos

A ciência: Ricos em aminoácidos, que aumentam a libido e a resistência, e com açúcares naturais para energia.

O mito: Sagrados para deusas da fertilidade como Ísis e Afrodite, a sua forma e sumo doce eram símbolos de amor e sensualidade.

Baunilha

A ciência: Contém vanilina, que pode aumentar a excitação e estimular o sistema nervoso. O seu aroma doce tem também um efeito calmante, ideal para criar um ambiente romântico.

O mito: Considerada um afrodisíaco pelos astecas, a baunilha era associada à sua deusa do amor e fertilidade.

Gengibre

A ciência: Melhora a circulação e aquece o corpo, aumentando a sensibilidade.

O mito: Conhecido como a "raiz da paixão," o gengibre era valorizado na Ásia pelas suas propriedades estimulantes.

Malaguetas

A ciência: Contêm capsaicina, que aumenta a frequência cardíaca, estimula as terminações nervosas e liberta endorfinas.

O mito: Associadas a paixão e vitalidade ardente nas culturas sul-americanas e indianas.

Cravinho

A ciência: Melhoram a circulação e são ricos em manganês, que aumenta os níveis de testosterona.

O mito: Um símbolo de calor e paixão nas tradições árabes e indianas antigas.

Nandi-Ndaitwah é a primeira mulher Presidente da Namíbia

A Namíbia elegeu a sua primeira mulher Presidente, com a até agora vice-presidente Netumbo Nandi-Ndaitwah a ser declarada vencedora das eleições presidenciais da semana passada, mantendo o histórico partido SWAPO no poder.

De acordo com a agência de notícias Associated Press (AP), os resultados oficiais comprovaram que Nandi-Ndaitwah, de 72 anos, venceu com 57% dos votos, não precisando de uma segunda volta.

O seu partido SWAPO, no poder há 34 anos, vai assim manter-se nos destinos da nação, apesar de os partidos da oposição terem rejeitado os resultados, no seguimento de vários problemas técnicos, incluindo a escassez de boletins de voto, o que levou os funcionários eleitorais a prolongar a votação até sábado, motivando os protestos da oposição.

O SWAPO também manteve a sua maioria na votação parlamentar e conseguiu evitar o destino dos partidos há muito no poder na vizinha África do Sul e no Botsuana, que perderam as suas maiorias este ano. Nandi-Ndaitwah foi membro do movimento clandestino de independência da Namíbia na década de 1970, e foi promovida a vice-presidente em fevereiro, após a morte do Presidente Hage Geingob durante o seu mandato, e será a quinta Presidente da Namíbia após a independência.

A Namíbia, que faz fronteira a norte com Angola, é um extenso país na costa sudoeste de África, com mais do dobro do tamanho da Alemanha, mas com apenas 3 milhões de habitantes, o que a torna um dos países mais escassamente povoados do mundo, e é uma das democracias mais estáveis de África.

JN/MS

Guiné-Bissau completa um ano sem Parlamento

A Constituição da Guiné-Bissau não admite a dissolução da Assembleia Nacional Popular (ANP) antes de um ano da eleição dos deputados. Ainda assim, o Parlamento foi dissolvido seis meses após as legislativas ganhas pela coligação Plataforma da Aliança Inclusiva (PAI-Terra Ranka).

OPresidente da República, Umaro Sissoco Embaló, justificou que, se não tomasse a decisão de dissolver a ANP, a Guiné-Bissau voltaria a uma situação de guerra civil, "cozinhada no Parlamento". Embaló considerou tentativa de Golpe de Estado a retirada, à força, das celas da Polícia Judiciária (PJ), do então ministro das Finanças, Suleimane Seidi, e do secretário de Estado do Tesouro, António Monteiro, por elementos da Guarda Nacional (GN), que após o ato, se envolveram em confrontos com forças da Presidência da República. Os dois antigos governantes eram acusados pelo Ministério Público de alegada prática de corrupção, num caso de pagamento de dívidas do Estado às empresas, num montante a rondar os 10 milhões de euros. Mas doze meses após a dissolução do Parlamento, Ussumane Camará,

deputado eleito nas últimas legislativas, na lista da coligação PAI-Terra Ranka, ainda não se conforma com a decisão de Umaro Sissoco Embaló de interromper a décima primeira legislatura. "É inconcebível dissolver o Parlamento um ano antes da sua Constituição. Mas o Presidente da República [Umaro Sissoco Embaló] alegou uma situação que não tinha nada a ver com o Parlamento e optou pela sua dissolução".

Após dissolver a Assembleia Nacional Popular, o chefe de Estado prometia convocar eleições "para o povo se expressar nas urnas", mas passado um ano da queda do Parlamento, a votação ainda não tem data marcada. 24 de novembro de 2024 era a data inicialmente apontada para as legislativas, mas o escrutínio foi adiado por alegada falta de condições técnicas.

Desde a dissolução do Parlamento e a instalação de um Governo de iniciativa presidencial em dezembro do ano passado, aumentaram as denúncias sobre a violação dos direitos humanos e a proibição de manifestações públicas no país.

DW/MS

Biden faz paragem em Cabo Verde, um exemplo para África

Ulisses Correia e Silva, primeiro-ministro de Cabo Verde, que qualificou a visita de “histórica”, manteve um encontro de 30 minutos com o presidente norte-americano. No final, disse que a reunião é um “testemunho do reconhecimento global da importância estratégica de Cabo Verde” e que “valoriza o posicionamento geoestratégico de Cabo Verde na localização privilegiada entre o continente africano, o Brasil, os EUA e a Europa”. Já a Casa Branca disse que os dois líderes “discutiram a crescente relação entre os EUA e Cabo Verde, reforçada pela vibrante diáspora cabo-verdiana nos Estados Unidos; o apoio às liberdades democráticas e aos direitos humanos; e o reforço da colaboração para aumentar a resiliência climática”.

Na reunião, o democrata manifestou o apoio à expansão do Conselho de Segurança das Nações Unidas para criar dois lugares permanentes para os países africanos. Nota ainda para o agradecimento de Biden a Cabo Verde pelo “apoio inabalável à Ucrânia” num continente em que a invasão da Rússia divide opiniões.

A administração Biden vê Cabo Verde como “uma excelente democracia e um bom modelo para a região”. As palavras são da secretária de Estado adjunta para os Assuntos Africanos, Molly Phee, quando o chefe da diplomacia, Antony Blinken, visitou o arquipélago, em janeiro.

Do Sal para Luanda, na última viagem ao estrangeiro de Biden enquanto presidente, onde foi recebido no tapete vermelho por Téte António, o ministro dos Negócios Estrangeiros angolano. Uma aposta da administração Biden em procurar um parceiro forte em África e que se vai materializar

com os investimentos no corredor do Lobito, uma linha ferroviária alvo de renovação e de expansão para a República Democrática do Congo e da Zâmbia, com o objetivo de levar até ao porto do Lobito minérios críticos para as novas tecnologias - caso do cobalto - em muito menos tempo do que até agora, e de caminho, impulsionar o desenvolvimento agrícola e das energias renováveis.

“Não estamos a questionar os países para escolherem entre nós, a Rússia e a China. Estamos simplesmente à procura de oportunidades de investimento fiáveis, sustentáveis e verificáveis, nas quais o povo de Angola e o povo do continente possam confiar, porque demasiados países confiaram em oportunidades de investimento duvidosas e estão agora endividados”, disse John Kirby, conselheiro de Biden.

DW/MS

Joe Biden diz que o futuro do mundo está em África e Angola

O Presidente norte-americano, Joe Biden, disse esta terça-feira, 3 de dezembro, que o futuro do mundo está em Angola e em África e que os Estados Unidos estão totalmente com este continente.

Joe Biden fez as declarações num encontro com o seu homólogo angolano, João Lourenço, declarando-se "orgulhoso" por ser o primeiro Presidente dos Estados Unidos da América (EUA) a visitar Angola e pelo que têm feito juntos para "transformar a parceria". "Há muito que podemos fazer, há muito que podemos fazer. Os resultados, até agora, falam por si mesmos", disse Biden a João Lourenço, agradecendo a hospitalidade.

Joe Biden abordou os investimentos norte-americanos em Angola, desde o corredor do Lobito aos projetos de energia solar e infraestruturas de internet e telecomunicações.

Falou também sobre os investimentos para aumentar a produção agrícola, "para que Angola possa alimentar-se" e também ao resto do mundo, considerando o setor como "uma boa oportunidade" para a economia angolana.

Os Estados Unidos, afirmou, estão "totalmente com África" e com Angola, assinalando que a sua administração já investiu três mil milhões de dólares (cerca de 2,85 mil milhões de euros à cotação atual) em Angola até agora. "O futuro do mundo está aqui, em África, em Angola", destacou, afirmando que faz também parte das suas prioridades em Angola discutir como se garante a democracia para as pessoas, salientando o empenho de João Lourenço

nesta área.

Joe Biden afirmou que os Estados Unidos não têm todas as respostas por serem maiores ou mais fortes, e estão prontos para ouvir quais são as necessidades de Angola, em particular no que diz respeito ao financiamento internacional. "E eu digo do fundo do meu coração, o futuro do mundo é em África", declarou, considerando que este será em 20 anos a maior economia do mundo. "Quanto mais bem-sucedidos vocês forem, mais bem-sucedidos nós seremos e mais bem-sucedido será o mundo", concluiu o chefe de Estado norte-americano. Joe Biden, que chegou a Luanda ao final do dia de segunda-feira (3), na primeira visita de um chefe de Estado norte-americano ao país, além de se reunir, em Luanda, com o seu homólogo angolano, João Lourenço, discursou no Museu da Escravatura. JN/MS

Credito: DR

Prejuízo cresce 780% e estatal adota plano para seguir de portas abertas

O prejuízo dos Correios cresceu quase oito vezes e a estatal adotou medidas para permanecer de portas abertas. A empresa anunciou prejuízo de R$ 785,5 milhões no terceiro trimestre, valor 780% maior que o visto no ano anterior.

O rombo da estatal tem crescido diante da piora das duas principais linhas do balanço de qualquer empresa: caíram as receitas e cresceram os custos e as despesas.

No acumulado dos nove meses, o prejuízo dos Correios soma R$ 2,1 bilhões. Em um ano, a perda saltou 159%.

Diante dos prejuízos seguidos, a direção da empresa reconhece no balanço que “a capacidade de continuidade operacional dos Correios foi objeto de análise por parte da administração”.

Basicamente, o plano tem três pilares:

1) ampliar serviços no comércio elétrico,

2) ser o fornecedor preferencial do poder público

3) reclamar por créditos tributários. “Essas medidas têm o potencial de reverter o patrimônio líquido negativo, os prejuízos acumulados, redução de caixa e o capital circulante líquido no longo prazo”, cita a empresa.

CNN/MS

Prêmio Multishow 2024:

Anitta recebeu primeiro Troféu Vanguarda

A cantora Anitta, 31, receberá o Troféu Vanguarda na 31ª edição do Prêmio Multishow, nesta terça-feira (4). A cerimônia aconteceu no Riocentro, localizado na zona oeste do Rio de Janeiro.

Essa é a primeira vez que um artista recebeu essa honraria, que foi dada à carioca pelas mãos de sua conterrânea Fernanda Abreu.

Ao lado de Ivete Sangalo, ela é a maior vencedora da história da premiação, com 20 troféus, e também detém o posto de recordista de indicações, tendo sido nomeada 60 vezes. Nesta edição, a voz de “Envolver” e “Bellakeo” briga pelos prêmios de Clipe TVZ do Ano (“Mil Veces”), Artista do Ano, Álbum do Ano (“Funk Generation”), Capa do Ano (“Funk Generation”) e Funk do Ano (“Joga Pra Lua”, com Dennis DJ e Pedro Sampaio).

Quem lidera as indicações este ano é a cantora Liniker, impulsionada pelo sucesso de “Caju”, álbum que ela lançou em agosto. A paulista concorre em 11 categorias diferentes, incluindo algumas das principais, como Clipe TVZ do Ano, Hit do Ano, Artista do Ano e Álbum do Ano. Anitta, Gloria Groove e Pabllo Vittar aparecem logo na sequência com cinco indicações.

Rebeca Andrade é eleita uma das 100 mulheres mais inspiradoras do mundo

A rede britânica de comunicação, BBC News, divulgou nesta terça-feira (3) a lista das 100 mulheres mais inspiradoras e influentes de 2024. A lista conta com artistas, esportistas, ativistas e muitas outras.

21 mulheres do levantamento são esportistas. Entre elas, Rebeca Andrade é a única brasileira. O veículo inglês ressaltou a participação da ginasta do Time Brasil na Olimpíada de Paris 2024 e sua luta para conscientização sobre saúde mental.

“A coleção de seis medalhas da ginasta Rebeca Andrade faz dela a maior medalhista da história olímpica brasileira (ela tam-

bém tem nove títulos mundiais). Nos Jogos de Paris 2024, ela ganhou o ouro no solo, superando a ginasta mais condecorada do mundo, a americana Simone Biles. Durante a cerimônia de entrega de medalhas, Biles e a ginasta Jordan Chiles, também americana, reverenciaram a brasileira no pódio, um gesto que viralizou e virou emblema das Olimpíadas deste ano.

Filha de mãe solo, Rebeca tem sete irmãos. Até os 10 anos, ela ia a pé da sua comunidade nos arredores de São Paulo para as sessões de treino, enquanto sua mãe fazia faxina para pagar por seu treinamento.

Rebeca Andrade alcançou o posto de segunda pessoa mais influente do Brasil, de

'Jeitin' de fazer queijo artesanal

O modo de fazer Queijo Minas Artesanal se tornou Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. O título foi concedido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), nesta quarta-feira (4), em Assunção, no Paraguai. O preparo dele já é reconhecido como Patrimônio Cultural do Brasil desde 2008.

OInstituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) apresentou a candidatura para a Unesco em março de 2023, a partir de um requerimento da Associação Mineira de Produtores de Queijo Artesanal (Amiqueijo).

A forma de fazer a iguaria é toda manual, sem nenhum processo mecânico,como uma forma de preservar o sabor de produção desenvolvido por pequenos produto-

acordo com um levantamento realizado pelo Instituto Ipsos e publicado, primeiramente, pelo site F5, da Folha de São Paulo. Rebeca Andrade alcançou o posto de segunda pessoa mais influente do Brasil, de acordo com um levantamento realizado pelo Instituto Ipsos e publicado, primeiramente, pelo site F5, da Folha de São Paulo. A empresa multinacional especializada em pesquisa e consultoria de mercado, sediada em Paris, aponta que Rebeca Andrade só perde, neste quesito, para a ex-modelo Gisele Bündchen.

CNN/MS

se torna patrimônio imaterial da humanidade

res rurais do estado, como o Delmar Luís de Macedo, que faz, em média, 20 queijos por dia, tudo sozinho, em um processo que dura quase um mês.

O Brasil já tinha seis patrimônios culturais na lista da Unesco. O Queijo Minas Artesanal é o primeiro alimento, reconhecimento de uma tradição com mais de 300 anos.

G1/MS BRASIL

Cogna oferece 80 bolsas de estudo para pessoas com deficiência em funções administrativas

A Cogna Educação, em parceria com a Wise Hands, está com inscrições abertas para o programa “Criando Pontes”, iniciativa que oferta 80 bolsas de estudo voltadas à formação de pessoas com deficiência (PCDs) em funções administrativas.

Os candidatos precisam ter mais de 18 anos, ensino médio completo, laudo médico e acesso à internet para realizar o curso. Os interessados podem se inscrever pelo site https://wisehands.app/ programa-criando-pontes/ até o dia 18 de dezembro.

Na primeira, os selecionados passarão por uma trilha de desenvolvimento inicial de um mês onde aprenderão sobre competências técnicas e comportamentais, como

inteligência emocional, desenvolvimento pessoal, liderança situacional, além de informática básica e ferramentas da Microsoft. Depois, haverá uma seleção para que as pessoas escolhidas sigam para a próxima etapa de formação, que terá duração de dois meses, com foco em conhecimentos específicos como técnicas de priorização e metodologias ágeis, administração básica, gestão do tempo e de processo, princípios de gestão de projetos e de análise de dados, e introdução ao Customer Experience. Além disso, todos terão acompanhamento psicopedagógico. Ao final, os bolsistas receberão certificado válido em todo o território nacional.

Catraca Livre/MS

Credito: DR

Suplemento Desportivo

SELEÇÃO PORTUGUESA FEMININA DE FUTEBOL

NA FASE FINAL DO EUROPEU

Porto vence, Sporting perde, Benfica mais perto do líder

segunda-feira às 18h

Dragões de Ouro

Pepe recebe prémio carreira

Treinador português do Botafogo vence

Libertadores

Às segundas-feiras, Sérgio Esteves, do FC Porto, Vítor Silva, do SL Benfica, Sérgio Ruivo, do Sporting CP,

Francisco Pegado é o árbitro desta partida onde nada, nem ninguém ficará Fora de Jogo.

Todas as segundas-feiras, às 6 da tarde, no Facebook da Camões Radio. Não fique Fora de Jogo.

entram em campo, fazem remates certeiros e defesas seguras.

I LIGA

FC Porto volta às vitórias, Sporting perdeu pela primeira vez, e Ben ca aproxima-se da liderança

Foi uma décima segunda jornada de reposicionamentos na liderança da primeira liga. Depois de 12 jogos, o Sporting sofreu a primeira derrota no campeonato ao perder frente ao Santa Clara por 1-0. Uma surpresa. O FC Porto regressou ao Estádio do Dragão e aos bons resultados, venceu o Casa Pia por 2-0 e reduziu a distância para o primeiro lugar da tabela classificativa. E o Benfica saiu de Arouca com uma vitória por 0-2, num jogo da 12ª jornada da Primeira Liga, encurtou para cinco pontos a diferença relativamente ao líder.

Vamos por partes:

Porto a três pontos do Sporting Na segunda-feira, dia 2, o FC Porto colocou-se a três pontos do líder Sporting, ao vencer por 2-0 na receção ao Casa Pia. Dois golos em quatro minutos. Fábio Vieira, aos 51 minutos, e o espanhol Samu, aos 55, marcaram para os ‘dragões’, que vinham de uma derrota

no Estádio da Luz por 4-1 e somavam um empate e três derrotas nos últimos quatro jogos em todas as provas.

O conjunto do aniversariante Vítor Bruno segurou o segundo lugar, com 30 pontos, contra 33 do líder Sporting, derrotado por 1-0 na receção ao Santa Clara, e 28 do Benfica, terceiro, com menos um jogo,

enquanto o Casa Pia manteve-se com 13, caindo para 10.º.

Sporting perdeu

Os campeões nacionais sofrem a segunda derrota (a primeira no campeonato nacional) consecutiva em Alvalade, depois de a meio da semana terem sido goleados pelos ingleses do Arsenal para a Liga dos Campeões.

Num jogo marcado pela intensidade e pelas dificuldades ofensivas do Sporting, o Santa Clara conseguiu um resultado surpreendente ao derrotar os leões por 1-0 em pleno Estádio de Alvalade. A partida foi decidida por um golo solitário de Vinícius Lopes ainda na primeira parte.

O jogo começou com o Sporting a assumir a iniciativa, dominando a posse de

RESULTADOS - 12ª JORNADA

Farense 1-0

Est. Amadora

Rio Ave 3-2Moreirense

Nacional 0-0 Boavista

Sporting 0-1Santa Clara

Estoril Praia2-1FC Famalicão

FC Arouca 0-2 Ben ca

AFS 0-1SC Braga

Vitória SC4-0 Gil Vicente

FC Porto 2-0

Casa Pia AC

13ª JORNADA (HORA EM PORTUGAL)

5dedezembro

Moreirense 20:15 Sporting 6dedezembro 1dedezembro

Gil Vicente 15:30 Nacional

Ben ca 18:00 Vitória SC

Santa Clara 19:00 Rio Ave

FC Famalicão 20:30 FC Porto 8dedezembro

Boavista 15:30 Farense

Casa Pia AC 18:00 AFS 9dedezembro

Est. Amadora 20:15 FC Arouca

bola e tentando encurralar o Santa Clara no meio-campo. Contudo, os açorianos mostraram-se organizados defensivamente e souberam aproveitar uma rara oportunidade para inaugurar o marcador. Aos 33 minutos, Matheus Pereira dançou com Alisson Safira e serviu Vinícius Lopes. O avançado rematou de fora da área, batendo o guarda-redes Kovacevic e colocou o Santa Clara na frente.

Apesar de ter mais bola e de criar algumas oportunidades, o Sporting demonstrou dificuldades em romper a defesa do Santa Clara. Destaque para Francisco Trincão e Viktor Gyökeres, que tentaram criar perigo, sem sucesso.

Na segunda parte, o técnico do Sporting fez diversas alterações, com as entradas de Conrad Harder, Maxi Araújo, Jeremiah St.

MUNDIAL DE CLUBES

Ben ca com Bayern, Boca Juniors e Auckland City

O Benfica defronta os alemães do Bayern Munique, os argentinos do Boca Juniors e os neozelandeses do Auckland City no Mundial de clubes de 2025, ditou o sorteio hoje realizado em Miami, nos Estados Unidos.

A formação ‘encarnada’ estreia-se face aos sul-americanos, defronta depois o conjunto da Oceânia e fecha face aos germânicos.

O Mundial de clubes, disputado por 32 clubes, divididos em oito grupos de quatro, com os dois primeiros a seguirem para os ‘oitavos’, realiza-se de 15 de junho a 13 de julho de 2025, com 63 jogos em 12 estádios de 11 cidades dos Estados Unidos.

O Jogo/MS

Juste e Hidemasa Morita, na tentativa de melhorar a dinâmica da equipa. No entanto, o Santa Clara manteve a concentração defensiva e conseguiu resistir às investidas leoninas.

As melhores oportunidades do Sporting vieram dos pés de Viktor Gyökeres, que desperdiçou uma delas ao cabecear ao lado na pequena área, e de Ousmane Diomande, que também falhou por pouco. Enquanto isso, o Santa Clara apostava em raros contra-ataques e em travar o ritmo do jogo com transições defensivas bem organizadas.

Aos 84 minutos, o árbitro Cláudio Pereira foi chamado pelo VAR para analisar um possível penalti a favor do Sporting, após uma contenda entre Gabriel Batista e Maxi Araújo. Depois da revisão, decidiu não marcar a infração e manteve a vantagem do Santa Clara.

O jogo foi quente, com nove cartões amarelos distribuídos, sendo seis para o

Santa Clara e três para o Sporting. Destaque para o cartão vermelho direto para Vasco Matos, treinador-adjunto do Santa Clara, por protestos na reta final.

Benfica vence Arouca

O Benfica aproveitou e ganhou fôlego com a derrota do líder Sporting na véspera e colocou-se a cinco pontos da liderança, depois de vencer em casa do Arouca, por 2-0.

Os da Luz, que têm um jogo em atraso, souberam aproveitar e colocaram-se a cinco pontos dos ‘leões’ e com mais um do que o FC Porto, que recebe na segunda-feira o Casa Pia.

Em Arouca, a equipa de Bruno Lage, adiantaram-se aos 12 minutos, com um autogolo do espanhol Fontán, com o argentino Di Maria a confirmar o triunfo, aos 71, na marcação de uma grande penalidade.

Sem o treinador no banco, uma vez que Vasco Seabra cumpria castigo, o Arouca somou o sexto jogo seguido sem vencer e continua em zona de despromoção direta, no 17.º lugar, com oito pontos.

Guimarães segura sexto lugar, goleia o Gil Vicente por 4-0

O Vitória de Guimarães reforçou o sexto lugar da I Liga portuguesa de futebol, ao golear em casa o Gil Vicente por 4-0, nesta 12.ª jornada.

O venezuelano Jesús Ramírez, aos 45 minutos, Sandro Cruz, aos 46, na própria baliza, Manu Silva, aos 59, e Nélson Oliveira, aos 87, marcaram os golos dos anfitriões, que somaram apenas o segundo triunfo nas últimas sete rondas.

Rui Borges, treinador do Vitória de Guimarães, disse que o jogo foi bem conseguido. “Estivemos ligados durante os 90 minutos. Tivemos jogo ofensivo, fomos proativos na reação à perda. Mandámos no jogo do início ao fim. É um gran-

de jogo da equipa. Estou feliz pelo que os jogadores fizeram, mas são só três pontos. Sou um treinador muito feliz. Nem éramos os piores quando não ganhámos, nem hoje somos os melhores. Foi um jogo à imagem do Vitória, da equipa técnica, daquilo que o plantel quer ser”, manifestou.

Já o técnico do Gil Vicente, Bruno Pinheiro, fez uma análise “negativa” à partida. " É uma derrota pesada e justa. Fizemos uma má primeira parte. Não fomos felizes, levando o primeiro golo no final da primeira parte e o segundo no início da segunda, mas (o jogo) não correu bem. Há que levantar a cabeça para preparar o próximo jogo e dar outra imagem daquela que foi dada hoje”, lamentou.

O Vitória de Guimarães passou a somar 21 pontos, mais quatro do que Famalicão (sétimo) e Moreirense (oitavo), que perderam na 12.ª jornada, enquanto o conjunto de Barcelos, caiu para o 13.º posto, com 10. MS

CONHECEDORESABSOLUTOS

Vistos de trabalho aberto a jovens (18 aos 35 anos)

Processos de residência permanente (nomeações em Ontário e outras Províncias, Express Entry, entre outros)

Ofertas de trabalho podem resultar em vistos de trabalho temporário ou permanente

Tondela volta a liderar a Liga Portugal 2

A décima segunda jornada da Liga Portugal 2 teve mudanças na liderança da classificação. O CD Tondela recuperou o primeiro posto, após uma vitória por 2-1 sobre o Paços de Ferreira. Os Beirões beneficiaram de um empate a um golo do Penafiel frente ao CD Mafra.

Adisputa pelos lugares cimeiros desta competição continua ao rubro. A diferença pontual entre o terceiro e o sétimo lugar é de apenas seis pontos. O Benfica B deslocou-se até ao Funchal para empatar a uma bola frente ao Marítimo. Os encarnados consolidaram a terceira posição da tabela.

Académico de Viseu e GD Chaves derrotaram Leixões e Portimonense SC, respe-

tivamente, e atingiram a marca de 21 pontos. Imediatamente abaixo, o Torreense deslocou-se ao terreno do FC Felgueiras para vencer a partida por 2-1.

FC Alverca e UD Leiria fecham os dez melhores da classificação. As duas equipas venceram o FC Vizela e o Feirense, respetivamente, e somam 15 pontos na classificação.

Nos últimos lugares da tabela, o FC Porto B conseguiu a segunda vitória na temporada frente à UD Oliveirense e conseguiu sair da zona de despromoção.

CD Tondela é primeiro classificado com 26 pontos, mas possui uma vantagem mínima de 1 ponto para o segundo lugar Penafiel e dois para o terceiro lugar Benfica B. MS

FUTSAL

Portugal defronta Países Baixos na Póvoa de Varzim no caminho para o Euro2026 de futsal

Portugal vai defrontar os Países Baixos na Póvoa de Varzim, em 18 de dezembro, em jogo da segunda jornada da ronda principal de acesso ao Euro2026 de futsal, anunciou a Federação Portuguesa de Futebol (FPF).

Inserido no Grupo 7, tendo ainda a Macedónia do Norte como adversário, Portugal, bicampeão europeu, inicia esta fase de qualificação em Andorra, em 13 de dezembro, cinco dias antes de receber a seleção dos Países Baixos, no Pavilhão Municipal da Póvoa de Varzim.

Os vencedores de cada agrupamento juntar-se-ão aos anfitriões Lituânia e Letónia na fase final do Euro2026, a decorrer entre 19 de janeiro e 08 de fevereiro de 2026, bem como os vencedores de um play-off entre os oito segundos mais bem classificados.

"Este jogo de qualificação para o Europeu de futsal de 2026 é uma etapa importante neste passo rumo à fase final da prova. Será uma oportunidade para todos os apaixonados vibrarem com a nossa seleção", afirmou aos canais de comunicação da FPF o presidente da associação do Porto, José Neves.

O presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, Aires Pereira, que antevê grande adesão do público, assegura que a seleção vai sentir "boa energia" num recinto "onde sempre venceu" e que a "vai catapultar para mais uma vitória". Portugal, vencedor do título europeu em 2018 e 2022, procura a sua 11.ª presença em fases finais da competição, a 10.ª seguida. O Jogo/MS

RESULTADOS - 12.ª JORNADA

Académico2-0 Leixões

FC Felgueiras1-2Torreense

CD Tondela

FC Pena el

FC Alverca

CD Mafra

UD Leiria 1-0 Feirense

Portimonense1-2GD Chaves

FC Alverca 4-2 FC Vizela

FC Pena el1-1CD Mafra

CD Tondela 2-1Paços de Ferreira

FC Porto B2-1UD Oliveirense

Marítimo 1-1Ben ca B

13ª JORNADA (HORA EM PORTUGAL)

7dedezembro

Feirense 11:00 FC Pena el

Ben ca B 14:00 UD Leiria

Torreense 14:00 Académico

Leixões 15:30 FC Felgueiras

8dedezembro

Paços de Ferreira 11:00 Portimonense

UD Oliveirense 14:00 FC Alverca

CD Mafra 15:30 Marítimo

GD Chaves 18:00 FC Porto B

FC Vizela 20:30 CD Tondela

PROJETO

"CAIXA DOS SONHOS"

Feirense proporciona momento inesquecível a Salvador

No âmbito do projeto social "Caixa dos Sonhos", a SAD do Feirense proporcionou um momento inesquecível ao pequeno Salvador, de apenas 5 anos, que tinha o sonho simples, mas muito especial: andar de autocarro com os jogadores do clube. Esta semana Salvador viveu uma manhã mágica. Antes de um treino foi recebido pelos atletas e membros da equipa técnica, seguindo-se o convite para subir ao autocarro oficial do Feirense, onde percorreu o trajeto habitual da equipa, sentindo-se parte da comitiva. MS

II LIGA

O treinador Artur Jorge, falecido em fevereiro, aos 78 anos, recebeu o DragãodeHonra a título póstumo, enquanto o ex-avançado argelino Rabah Madjer, autordeum golodecalcanhar naquela partida, arrebatou o prémio Vintage, uma das novidadesdeste ano.

A gala dos DragõesdeOurocomeçou a realizar-se em 1986, sob a presidênciadePinto da Costa, atual líder honorário do FC Porto, que foi evocado no discurso do seu antecessor, André Villas-Boas, pouco maisdemeio anodepoisdeter encerrado um trajetode42 anos e 15 mandatos à frente do clube.

Listadevencedores dos DragõesdeOurode2024:

• Parceiro: RED - Relvados e EquipamentosDesportivos.

• Seccionista: Joaquim Silva.

O extremo luso-brasileiro Galeno e o guarda-redes internacional português Diogo Costa foram eleitos na terça-feira (3) atleta e futebolista do ano do FC Porto, respetivamente, durante a 37.ª edição da gala anual dos Dragões de Ouro.

Vencedor da TaçadePortugal em 2023/24, temporada na qual atingiu os seus melhores registos, com 16 golos e 12 assistências em 38 jogos, edebutou pela seleção do Brasil, Galeno,de27 anos, sucedeu como atleta do ano aodefesa central espanhol Marcano.

"Estou aqui para dar sempre o meu melhor pelo FC Porto e é uma enorme honra receber este prémio", disse o avançado, agradecendo à equipa técnica e aos colegasdeequipa.

Já o capitão Diogo Costa,de25 anos, venceu o prémiodefutebolista do ano logrado em 2023 pelo extremo brasileiro Pepê e bateu a concorrênciadeAlan Varela, Nico González e Francisco Conceição, numa inédita votação efetuada em exclusivo pelos associados do FC Porto.

"Sinto o carinho dos sócios e estou muito grato por isso. É uma honra enorme fazer

parte da nossa região, da nossa pronúncia e da nossa cidade e poder representar este clube", referiu o habitual titular da baliza dos 'dragões' e da seleção portuguesa, que cumpriu 45 partidas em 2023/24 e foi finalista do Troféu Yashin,demelhor guarda-redes do mundo.

Ao palco do Pavilhão Rosa Mota, no Porto, subiu ainda o ex-defesa central internacional português e capitão 'azul e branco' Pepe para ser distinguido com o prémio Carreira pelo presidente do FC Porto, André Villas-Boas, após o adeus aos relvados na última época.

"Agradeço ao presidente e ao clube pela homenagem a Pinto da Costa.Demonstra que todos somos portistas, servimos o FC Porto e levaremos a sua bandeira para onde quer que estejamos", vincou Pepe,de41 anos, vencedorde13 troféus nas duas passagens pelos 'azuis e brancos' (2004-2007 e 2019-2024), num totalde290 encontros e 17 golos.

Além do futebolista do ano, os sócios do FC Portodecidiram atravésdeum portal digital os prémiosdeatleta das modalidadesdepavilhão, vencido pelo avançado francês Carlo Di Benedetto, figura da 'dobradinha' conquistada pelo hóquei em pa-

tins, edeassociado, concedido a António Lourenço, célebre trompetista nos recintos do clube.

Vencedor do campeonato, da TaçadePortugal e da Taça Continental em 2023/24, o plantel do hóquei em patins subiu ao palco para ser distinguido na inédita categoriadeequipa do ano, enquanto Fábio Oliveira, capitão do goalball, e David Araújo, do boccia, foram elevados nas modalidades amadoras e como atleta revelação, respetivamente.

Miguel Coelho foi condecorado como treinador do ano, após ter levado o FC Porto ao primeiro título nacional femininodevoleiboldeforma autónoma, na sequência dos três conquistados em parceria com a Academia José Moreira (AJM), entre 2020 e 2023.

Entre as 18 estatuetas atribuídas às principais referências do clube na época anterior, foram homenageadas duas figuras do primeiro troféu internacional do futebol 'azul e branco', conquistado em 1986/87, com uma reviravolta vitoriosa sobre os alemães do Bayern Munique (2-1) na final da Taça dos Clubes Campeões Europeus, em Viena, na Áustria.

• Funcionário: Teresa Santos.

• Dedicação: Nuno Chatillôn.

• Projeto: Inzone.

• Casa: Viseu.

• Sócio: António Lourenço.

• Atleta revelação: David Araújo.

• Atleta das modalidades amadoras: Fábio Oliveira.

• Atleta das modalidadesdepavilhão: Carlo Di Benedetto.

• Treinador: Miguel Coelho.

• Equipa: Hóquei em patins.

• Futebolista: Diogo Costa.

• Atleta: Galeno.

• Vintage: Rabah Madjer.

• Carreira: Pepe.

• Recordação: Pavão.

• Honra: Artur Jorge.

RTP/MS

Seleção feminina de futebol vence a Chéquia e segue para Euro 2025

TAEKWONDO Eduarda Costa Ferraz é bicampeã do mundo de taekwondo aos 65 anos

Lutadora portuguesa conquistou medalha de ouro no mundial que está a decorrer em Hong Kong

Aportuguesa Eduarda Costa Ferraz sagrou-se bicampeã do mundo de taekwondo poomsae, na categoria de mais de 65 anos, no mundial que está a decorrer na região chinesa de Hong Kong. Ferraz conquistou a medalha de ouro, batendo a australiana Bronwyn Butterworth, que levou a prata, e a alemã Iris Hitzemann e a japonesa Yukiko Takizawa, com o bronze.

Como tricampeã europeia, a portuguesa "veio com o estatuto de uma das favoritas, mas foi uma disputa muito renhida, porque havia também adversárias com um bom nível", disse à Lusa o chefe da delegação portuguesa, Pedro Valentim.

Mundiais de Hong Kong da vertente de poomsae, uma disciplina não olímpica de taekwondo.

Outros resultados

Portugal logrou ainda um quinto lugar na categoria de sub50, por Sérgio Ramos, também na segunda-feira. Já hoje, José Manuel Gradil conseguiu um quinto lugar na categoria de mais de 65 anos.

A delegação portuguesa nesta competição em Hong Kong, que arrancou no sábado e termina esta quarta-feira, contou com 20 atletas nas variadas provas.

"Infelizmente alguns atletas, mesmo estando convocados, não puderam participar", por não terem capacidade financeira para pagar a deslocação até ao sul da China, lamentou Valentim.

"Infelizmente o taekwondo e outras modalidades em Portugal não são apoiadas como em outros países", disse Valentim. MS FUTEBOL

A seleção portuguesa feminina de futebol qualificou-se esta terça-feira (3) pela terceira vez consecutiva para a fase final do Europeu, ao vencer a República Checa por 2-1, em Teplice, na segunda mão do último play-off de apuramento.

Depois do empate a um no Dragão, Portugal, que repete 2017 e 2022, garantiu um lugar na edição 2025 ao bater as checas com um 'bis' de Diana Silva, assistida por Joana Marchão, aos 13 e 76 minutos, contra um penálti de Katerina Svitkova, aos 35.

No final da partida, Tatiana Pinto : desabafou: "É incrível! Estamos lá! Não importa como, mas estamos lá. Foi duro. O relvado estava muito difícil, complicado. Depois do penálti, fomo-nos abaixo animicamente, mas conseguimos ultrapassar. Foi até à ultima".

Já Ana Borges aplaudiu e agradeceu esta despedida dos europeus. "Ainda havia 90 minutos para resolver isto. Tivemos muitas oportunidades, mas desta vez conseguimos concretizar. Vai ser o meu último europeu e também para muitas, por isso, este apuramento tem um sabor ainda mais especial. Queremos estar entre as melhores da Europa e do mundo. Orgulhar os portugueses", disse.

A fase final da 14.ª edição do Europeu feminino realiza-se na Suíça, de 02 a 27 de julho de 2025, com sorteio marcado para 16 de dezembro, em Lausana.

A seleção portuguesafemininade futebol venceu hoje a República Checa, por 2-1, em jogo da segunda mão do play-off de qualificação para o campeonato da Europa de 2025, disputado em Teplice, República Checa.

MS

Ferraz já se tinha sagrado campeã mundial em Taiwan, em 2018, mas no último campeonato do mundo, em 2022, na Coreia do Sul, "não esteve presente devido ao covid–19", lamentou Valentim.

O resultado conseguido por Ferraz foi o ponto alto da participação portuguesa nos

A Federação Portugal Taekwondo "não consegue suportar toda a seleção, apenas os que já têm vindo a alcançar melhores resultados", explicou o chefe da delegação.

Creditos:

Botafogo a um ponto de conquistar o Brasileirão

O Botafogo, orientado pelo português Artur Jorge, colocou-se na quarta-feira (4) a um ponto de conquistar o campeonato brasileiro de futebol de 2024, ao vencer por 1-0 no reduto do Internacional, na 37.ª e penúltima jornada.

Aformação do Rio de Janeiro esteve perto de garantir já o terceiro cetro, depois de 1968 e 1995, o que só não aconteceu porque o ainda bicampeão em título Palmeiras, de Abel Ferreira, venceu por 2-1 no reduto do Cruzeiro, com um golo no último minuto.

Com estes resultados, o conjunto de Artur Jorge passou a somar 76 pontos, contra 73 do Palmeiras, bastando-lhe um ponto na última ronda, marcada para domingo, com o Botafogo a receber o São Paulo, sexto, e a equipa de Abel a ser anfitriã do Fluminense, 16.º.

O Botafogo chegou ao Beira-Rio moralizado, depois de há quatro dias ter conquistado pela primeira vez a Taça Libertadores, numa final com o Atlético Mineiro (3-1), e

também depois de ter roubado ao Palmeiras a liderança do Brasileirão na ronda anterior, com um triunfo em pleno Allianz Parque, também por 3-1. A formação de Artur Jorge sabia que não podia perder, pois cederia a liderança se isso acontecesse e o Palmeiras vencesse, e o início do jogo não lhe poderia ter corrido melhor, já que marcou logo aos cinco minutos.

Na sequência de um canto, o argentino Thiago Almada colocou a bola à entrada da área, onde apareceu o venezuelano Jefferson Severino a rematar, sem deixar a bola cair no relvado, colocando-a junto ao poste esquerdo da baliza do uruguaio Sergio Rochet.

O Internacional tentou responder e, até ao intervalo, teve três boas ocasiões para empatar, pelo ex-'leão' Bruno Tabata, aos 12 minutos, o equatoriano Enner Valencia, com um remate ao poste direito, aos 23, e o argentino Rafael Santos Borré, aos 44.

Na segunda metade, os anfitriões também poderiam ter marcado, nomeadamente por

Bruno Henrique, aos 48 minutos, Wesley, aos 75, e Borré, aos 90, mas as oportunidades foram bem menos claras, com o Botafogo, muito bem defensivamente, a controlar melhor o jogo.

Apesar de algum sofrimento na parte final, o conjunto de Artur Jorge fez a sua parte no Beira-Rio, mas, em Belo Horizonte, não teve a ajuda do Cruzeiro, equipa face à qual perdeu, aliás, os dois jogos no Brasileirão.

No Mineirão, à porta fechada, os locais ainda se adiantaram, já na segunda parte, aos 52 minutos, pelo ex-'leão' Matheus Pereira, mas o Palmeiras deu a volta ao resultado, com tentos de Maurício, aos 61, e do 'miúdo' Estêvão, aos 90, de livre direto.

Com o triunfo do Palmeiras, tudo ficou adiado para a última ronda, com Abel Ferreira ainda a sonhar com o 'tri', à distância de um triunfo e da derrota do Botafogo a fechar: se isso acontecer, a equipa de São Paulo vence o troféu por ter mais vitórias. MS

ANDEBOL Selecão de Andebol Feminino eliminada do Europeu

A expectativa era moderada nesta segunda participação num Campeonato da Europa - a primeira aconteceu há 16 anos na Macedónia da Seleção Nacional de Andebol Feminino- no entanto, só participar na competição já foi uma “vitória simbólica”.

A equipa liderada pela capitã Bebiana Sabino, perdeu os três jogos, foi eliminada e regressou a Portugal mais cedo. O travo na boca é de dever cumprido “Importante foi termos participado, ganhamos estrutura e espírito crítico. Só isso já foi uma vitória”, disse Bebiano Sabino ao Milenio Stadium.

A despedida aconteceu segunda-feira, ( 2) com uma derrota frente à França, por 28-16 que encerrou a exibição em Basileia, na Suíça, com a terceira derrota consecutiva na fase final.

Depois de perder por 30-24 com a Espanha, num jogo em que deu luta até ao fim, e por 22-21 com a Polónia, num desafio decidido nos instantes finais, a equipa do selecionador José António Silva levou Portugal até à terceira derrota. Na outro jogo do Europeu de Andebol, a Polónia venceu a Espanha, por 2623, e com isso vai acompanhar a França na fase principal.

“ A experiência seria sempre determinante, mas só participando nestes torneios é que podemos para podermos melhorar e não cometer erros. E conseguirmos dominar o jogo em momentos críticos”, disse a capitã Bebiana Sabino ao Milenio Stadium. MS

Técnico luso-canadiano assumiu o cargo de treinador principal do York United FC

O técnico luso-canadiano Mauro Eustáquio, de 31 anos, assumiu o cargo de treinador principal do York United FC, da I Liga canadiana de futebol, apontando Ruben Amorim e José Mourinho como grandes referências na sua trajetória.

Oluso-canadiano torna-se num dos técnicos mais jovens de sempre a liderar uma equipa de uma liga principal na América do Norte e elogiou os atuais técnicos do Manchester United e Fenerbahçe.

“Ruben Amorim demonstra que a idade é só um número, e José Mourinho abriu muitas portas para os treinadores portugueses no mundo. Ambos são exemplos de força mental e liderança”, afirmou Mauro Eustáquio, sublinhando a influência destes dois nomes na sua forma de pensar o futebol.

Natural da Nazaré e irmão do internacional canadiano Stephen Eustáquio, que alinha no FC Porto, Mauro destacou o orgulho e a responsabilidade que sente ao assumir esta nova função.

“Há muita responsabilidade, muito trabalho, mas é uma posição em que me sinto bastante confiante. Sei exatamente o que o clube quer, e essas crenças vão ao encontro daquilo que eu quero também”, disse em declarações à agência Lusa.

O treinador assume o comando técnico do York United após desempenhar funções de adjunto da equipa desde fevereiro de 2022.

Eustáquio já havia exercido o papel de treinador interino em maio deste ano, liderando o York United em dois jogos da CPL, após a saída de Martin Nash, tendo sido também convidado a integrar a equi-

pa técnica de Jesse Marsch em jogos amigáveis da seleção canadiana frente aos Estados Unidos e ao México.

A carreira de Eustáquio no futebol começou no Canadá, para onde emigrou com

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a família ainda em criança, após nascer na vila piscatória da Nazaré. Deu os primeiros passos no desporto em Leamington, Ontário, antes de regressar a Portugal, onde jogou no União de Leiria e no Sporting Pom-

bal, consolidando os primeiros passos no profissionalismo.

As boas exibições nos clubes portugueses valeram-lhe chamadas para as seleções sub-20 e sub-23 do Canadá.

Eustáquio representou o Ottawa Fury, FC Edmonton, Penn FC e Cavalry FC, numa carreira marcada por duas graves lesões no ligamento cruzado anterior.

Em relação à Canadian Premier League, o treinador destacou o crescimento da competição e as várias influências portuguesas na liga, onde também o Valour FC conta com o treinador lusodescendente Phillip dos Santos, e o Pacific FC tem como adjunto o ex-jogador do Benfica Armando Sá.

“É uma liga competitiva, com muitas semelhanças à II Liga em Portugal e a algumas equipas da Liga 3. É um campeonato que tem ajudado o futebol no Canadá a crescer”, comentou.

Sobre um eventual regresso a Portugal, Eustáquio mostrou abertura, mas garantiu estar totalmente focado no projeto atual.

“Estou num clube que acredita em mim, e eu acredito no projeto. Quero-me focar a 100% onde estou”, afirmou.

Para a temporada de 2025, que terá início na primavera, o técnico destacou que o principal objetivo será alcançar os play-offs, num campeonato que manterá as oito equipas participantes.

“Estamos a construir um plantel praticamente novo, mas com uma boa pré-época e um planeamento rigoroso, acredito que podemos atingir os play-offs e, a partir daí, sonhar com mais”, garantiu. flashscore/MS

SABORES ICÓNICOS E EXCLUSIVOS

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Os portugueses Rúben Dias, do Manchester City, e Cristiano Ronaldo, do Al Nassr, estão entre os 26 nomeados para o melhor ‘onze’ de 2024 da Federação Internacional de Associações de Futebolistas Profissionais (FIFPro.

Na votação realizada por jogadores dos sindicatos ligados à FIFPro, Rúben Dias aparece na lista dos defesas que podem chegar ao ‘onze’ final, assim como Cristiano Ronaldo que, mesmocom 39 anos, aparece no grupo de melhores avançados.

Ronaldo, que está na Arábia Saudita, e Lionel Messi, que defende as cores do Inter Miami, nos Estados Unidos, são os dois únicos jogadores a atuarem fora da Europa que aparecem na lista de nomeados.

O Real Madrid, atual campeão europeu, e o Manchester City, tetracampeão inglês, ambos com sete futebolistas, são os emble-

mas mais representados, num grupo em que aparece o médio germânico Toni Kroos, ex-jogador ‘merengue’ que acabou a carreira após o Euro2024.

O melhor ‘onze’ da 2024 para a FIFPro será conhecido na próxima segunda-feira, dia 09 de dezembro.

OS NOMEADOS:

Guarda-redes: Ederson (Manchester City, Brasil), Emiliano Martínez (Aston Villa, Argentina) e Manuel Neuer (Bayern Munique, Alemanha)

Defesas: Dani Carvajal (Real Madrid, Espanha), Rúben Dias (Manchester City, Portugal), Virgil van Dijk (Liverpool, Países Baixos), Jeremie Frimpong (Bayer Leverkusen, Países Baixos), Antonio Rudiger (Real Madrid, Alemanha), William Saliba (Arsenal, França) e Kyle Walker (Manchester City, Inglaterra).

SC TORONTO

Médios: Jude Bellingham (Real Madrid, Inglaterra), Kevin De Bruyne (Manchester City, Bélgica), Phil Foden (Manchester City, Inglaterra), Toni Kroos (Real Madrid, Alemanha), Luka Modric (Real Madrid, Croácia), Jamal Musiala (Bayern Munique, Alemanha), Rodri (Manchester City, Espanha) e Federico Valverde (Real Madrid, Uruguai).

Avançados: Erling Haaland (Manchester City, Noruega), Harry Kane (Bayern Munique, Inglaterra), Kylian Mbappé (París Saint-Germain e Real Madrid, França), Lionel Messi (Inter Miami, Argentina), Cole Palmer (Chelsea, Inglaterra), Cristiano Ronaldo (Al Nassr, Portugal), Vinícius Jnr. (Real Madrid, Brasil) e Lamine Yamal (FC Barcelona, Espanha)..

MS

Sem CR7, sauditas do Al Nassr perdem frente ao Al Sadd

Sem o futebolista português Cristiano Ronaldo, os sauditas do Al Nassr perderam esta segunda-feira (2) na receção ao Al Sadd (2-1), do Qatar, para a sexta jornada da Liga dos Campeões asiática, e desperdiçaram a oportunidade ascender, provisoriamente, à liderança.

Em Riade, o técnico transalpino Stefano Pioli nem sequer chamou o avançado luso para a ficha de jogo, na qual esteve Otávio, que foi lançado em campo aos 65 minutos.

Depois de um primeiro tempo sem golos, Akram Afif anotou o primeiro golo dos forasteiros, quando decorria o minuto 53, após receber a bola quase no meio-campo e galgar vários metros para bater facilmente o guarda-redes Bento.

A 10 minutos para o apito final, uma bola introduzida na própria baliza por Romain Saiss, na sequência de um cruzamento do lado esquerdo do ataque saudita, deixou o marcador empatado a um golo, igualdade que acabou por ser desfeita já no período de descontos, face ao penálti convertido por Adam Ounas (90+9).

Com este desfecho, o Al Nassr mantém a última posição do pódio da Zona Oeste, com 13 pontos, os mesmos do segundo colocado Al Hilal, de Jorge Jesus, que tem menos um jogo, seguindo ambos a três do líder Al Ahli. O Al Sadd é quarto, com 12.

MS

HOUSE LEAGUE

• Boys & girls 4 to 18

• Weekly games & season ending tournament

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ACADEMY PROGRAM • Weekly soccer school

COMPETITIVE REP TEAMS Visit our website for tryout info • Boys & girls 8 to 18 • Men & women

SOCCER CAMP • Weekly soccer camp • Full day & half day camp

NBA

Toronto Raptors could make a play for big addition in a trade

The Toronto Raptors have experienced a disappointing start to the 2024-2025 NBA season, as they currently sit at 13th place in the Eastern Conference with a troubling 6-15 record. Their struggles have primarily stemmed from significant issues on the defensive end of the court, which has plagued their overall performance. Allowing an average of 116.8 points per game, the Raptors rank as one of the worst defensive teams in the league, sitting sixth in terms of points allowed per game. This porous defense has been a major hindrance to their ability to win games, especially given that their offense, while middleof-the-pack in terms of efficiency, is not potent enough to make up for defensive lapses. For Toronto to turn their season around and become serious contenders for a playoff spot, they will need to significantly improve on the defensive side of the ball.

Unfortunately for the Raptors, their struggles don't end with their defensive shortcomings. The team has also been hit by the injury bug early in the season, with key players like Scottie Barnes and Immanuel Quickley missing significant time. The absence of these players has made it even harder for Toronto to maintain a consistent level of play, especially as Barnes, in particular,

is a crucial part of the team’s young core. Quickley, who was expected to provide depth in the backcourt, has also been sidelined, leaving Toronto with fewer options off the bench and putting additional pressure on their remaining roster.

Despite these setbacks, there have been some bright spots for the Raptors, particularly from their young players. R.J. Barrett, in his fifth season, is having the best year of his career, averaging 23.7 points, 6.3 rebounds, and 6.2 assists per game. His all-around play has been one of the few consistent positives for the Raptors this season. Additionally, rookie Gradey Dick has shown flashes of promise, contributing 18.1 points, 3.1 rebounds, and 2.2 assists per game. Dick’s scoring ability, particularly as a perimeter shooter, has been a welcome addition to the Raptors’ offense. The development of these young players provides some hope for the team moving forward, especially if they can stay healthy and continue to improve throughout the season.

With their young core performing well and the potential return of key players like Barnes and Quickley, the Raptors may find themselves in a position to make moves at the trade deadline to strengthen their roster further. Instead of looking to offload assets, the Raptors could emerge as buyers, looking to add another player who can help them make a push for the

postseason. One player who could be a potential target is Deandre Ayton of the Portland Trail Blazers.

Ayton, the former first overall pick in the 2018 NBA Draft, has struggled to find consistency during his two seasons in Portland. After the Blazers selected center Donovan Clingan in the 2024 draft, Ayton's future in Portland seems uncertain, as the team is in the midst of a rebuild. So far this season, Ayton has averaged 14.7 points, 10.3 rebounds, and 55.0% shooting from the field, numbers that are solid but not exceptional for a player with his pedigree. Despite his individual statistics, Ayton’s presence on a rebuilding team like Portland may not be as valuable, and the Blazers might look to move him to clear space for their younger players and potentially rid themselves of his hefty contract.

A potential trade between Toronto and Portland could involve the Raptors sending a package of players such as Bruce Brown, Ochai Agbaji, Jonathan Mogbo, and draft picks to the Blazers in exchange for Ayton. Brown, with his versatility and experience, would provide Portland with a valuable trade asset, while Agbaji and Mogbo are young players with potential upside that could help the Blazers in their rebuilding process. Draft picks would further benefit Portland’s long-term strategy by giving them more flexibility in the future.

For the Raptors, acquiring Ayton would give them an additional young star to complement their existing core of Barnes, Barrett, Quickley, and Dick. Ayton's presence in the frontcourt would provide a much-needed upgrade to their starting lineup, offering a more consistent scoring and rebounding option. Additionally, Ayton could give Toronto more flexibility with their current center, Jakob Poeltl. Poeltl could either move to the bench in a more traditional reserve role or become a trade chip for further upgrades. With Ayton in the fold, the Raptors would also gain more balance in their roster, allowing them to compete more effectively with other teams in the crowded Eastern Conference.

By adding Ayton, the Raptors would be taking a step toward making a serious push for a Play-In spot, provided they can keep their young core and Ayton healthy for the remainder of the season. The addition of another young, talented player with the ability to contribute on both ends of the floor would increase their chances of climbing up the standings and positioning themselves for a postseason berth. While there is still much work to be done, the combination of internal development and potential external additions could set the Raptors on a path toward better results as the season progresses.

MS

Canada ices its roster for the rst best-on-best tournament since 2016

The Tampa Bay Lightning will be well-represented on Team Canada at the upcoming 4 Nations Face-Off, as forwards Brayden Point, Anthony Cirelli, and Brandon Hagel were among the 17 players named to the roster. The announcement, made on Wednesday, highlighted the star-studded lineup that will compete in this international best-onbest tournament. Lightning coach Jon Cooper will also serve as the head coach for Team Canada, adding another layer of familiarity for the Tampa Bay trio.

The 4 Nations Face-Off, featuring teams comprised entirely of NHL players, will see Canada face off against Finland, Sweden, and the United States. Scheduled to run from February 1220, the tournament will have its opening games at the Bell Centre in Montreal from February 12-15, before moving to TD Garden in Boston from February 17-20. The event promises to be a showcase of elite hockey talent, with rosters packed with some of the NHL's biggest names.

Point, Cirelli, and Hagel will join an exceptionally talented group of Canadian forwards that includes superstars Connor McDavid of the Edmonton Oilers, Sam Reinhart of the Florida Panthers, and Nathan MacKinnon of the Colorado Avalanche. The lineup also features three Nova Scotia natives: Boston Bruins captain Brad Marchand, Pittsburgh Penguins captain Sidney Crosby, and MacKinnon. The combination of skill, experience, and chemistry among these players makes Canada a formidable contender in the tournament.

The initial core of Team Canada’s roster

was announced in June, consisting of McDavid, MacKinnon, Crosby, Marchand, Point, and defenseman Cale Makar of the Colorado Avalanche. Since then, additional names have been added to the list, including Florida Panthers forward Sam Bennett, Carolina Hurricanes forward Seth Jarvis, Philadelphia Flyers forward Travis Konecny, Toronto Maple Leafs forward Mitch Marner, and Vegas Golden Knights forward Mark Stone.

Makar, one of the most dynamic defensemen in the NHL, will lead Canada’s blue line. He will be joined by his Avalanche teammate Devon Toews, as well as Josh Morrissey of the Winnipeg Jets, Alex Pietrangelo and Shea Theodore of the Golden Knights, Colton Parayko of the St. Louis Blues, and Travis Sanheim of the Flyers. This defensive group combines offensive capabilities with shutdown defense, providing Canada with depth and versatility on the back end.

Travis Konecny, who earned his spot on the roster, expressed surprise and excitement at being selected. “I was very caught off guard,” Konecny admitted. “There had been some speculation, but I didn’t pay much attention because I didn’t think I had much of a chance. For me and 'Sanny' [Travis Sanheim] to both make it, it’s such an awesome experience that we get to share. Playing for your country is always special, and it’s something you never take for granted.”

In goal, Team Canada will rely on a trio of talented netminders. Jordan Binnington of the St. Louis Blues, Sam Montembeault of the Montreal Canadiens, and Adin Hill of the Golden Knights were named as the

team’s goaltenders. With Montembeault as the sole selection from the Canadiens, Canada’s goaltending group reflects a mix of experience and recent playoff success, particularly from Hill, who played a key role in the Golden Knights’ Stanley Cup championship run.

Team Sweden, Team Finland, and Team USA also revealed their rosters on Wednesday, setting the stage for intense competition. Each team will feature a 23-man roster composed of 13 forwards, seven defensemen, and three goaltenders. For Canada, the tournament kicks off with a matchup against Sweden on February 12 at Montreal’s Bell Centre. The game, set to begin at 8 p.m. ET, will be broadcast on TNT, Sportsnet, and TVA Sports, providing fans with a chance to see some of the NHL’s best players compete for national pride.

The full Team Canada roster is as follows, listed alphabetically by position. Players marked with an asterisk were part of the initial announcement in June:

Forwards (13)

Sam Bennett, Florida Panthers

Anthony Cirelli, Tampa Bay Lightning

Sidney Crosby, Pittsburgh Penguins*

Brandon Hagel, Tampa Bay Lightning

Connor McDavid, Edmonton Oilers*

Brayden Point, Tampa Bay Lightning*

Sam Reinhart, Florida Panthers

Mark Stone, Vegas Golden Knights

Defensemen (7)

Cale Makar, Colorado Avalanche*

Josh Morrissey, Winnipeg Jets

Colton Parayko, St. Louis Blues

Alex Pietrangelo, Vegas Golden Knights

Travis Sanheim, Philadelphia Flyers

Shea Theodore, Vegas Golden Knights

Devon Toews, Colorado Avalanche

Goalies (3)

Jordan Binnington, St. Louis Blues

Adin Hill, Vegas Golden Knights

Sam Montembeault, Montreal Canadiens

With a lineup brimming with talent and experience, Canada enters the 4 Nations Face-Off as one of the clear favorites. The tournament provides a rare opportunity for fans to witness the best hockey players from around the world competing on a single stage. As excitement builds for February, the Canadian roster stands as a testament to the country’s hockey depth and its reputation as a perennial powerhouse on the international stage.

Luis Camara SecretaryTreasurer

Marcello Di Giovanni Recording Secretary

Jack Oliveira Business Manager

Jaime Cortez E-Board Member Nelson Melo President

Bernardino Ferreira Vice-President

Pat Sheridan E-Board Member

Energy conservation in multi-unit

Fuel

switching and other innovative ways to save on the road

Energy conservation refers to the effort to reduce wasteful energy consumption as a means to advance sustainability, lower greenhouse gas emissions, save on utility costs and improve the built environment. While the goal to conserve energy isn’t new, pressures facing building owners to comply with higher standards have augmented considerably, as evidence grows about the impacts of fuel-burning on climate change.

Thankfully, there is far more data today—and available solutions—to support rental-housing providers as they embark on energy improvements at their buildings. But with an abundance of new technologies and best practices to choose from, confusion and hesitation may inhibit some well-intended landlords from taking proactive steps. In other words, things aren’t as straightforward as they used to be.

Recently, Bondi Energy Corporation hosted an event to showcase some of the latest smart-tech products and shed light on incentives for multifamily building retrofits. From heat pumps for HVAC and water-heating, to integrated building control systems and products to improve distribution pipework efficiency, the event put new technology on display and answered questions about funding, policies, and Canada’s changing building landscape.

“We are on a mission to increase energy efficiency in multifamily and commercial buildings across North America,” said Belinda Gilbey, Co-Founder and President of Bondi. “Heat pumps have been proven to be the most efficient way to decarbonize buildings, while also reducing energy bills, introducing air conditioning, and improving air quality. In addition to heat pumps, we are also seeing some emerging new technologies that will greatly benefit apartment owners.”

According to Quinn McGovern, Director of Operations at Bondi, the benefits of embracing new technologies—fuel switching in particular—are impossible to ignore, especially as more buildings undergo conversion projects, bringing an influx of supporting data to the forefront.

“Electrically heated buildings generally offer a bulletproof business case for HVAC heat pump retrofits, cutting heating bills in half while adding building-wide air-conditioning,” he said. “Fuel-switching the gas-heated building stock to use electricity is our next major priority. We have carefully analysed business cases for gas-heated multi-res buildings, which make up the vast majority of MURB building stock, and today we are focused on showcasing that data from research and from the field. I

believe we can make a real difference supporting building owners with technology for improving their building stock and reducing GHG emissions.”

Of course, every retrofit requires a financial investment, and substantial upgrades can be costly. Bondi recently launched a unique financial product available to property owners facing budgetary hurdles as a barrier-to-entry for many retrofit efficiency projects. Describing it as “a distinct way for owners to pay for building efficiency work while avoiding the capital expense,” McGovern said the financial product will help relieve some of the worry many property owners have about funding.

Sector-wide pursuit

Speaking about the broader impacts of climate change, Peter Love, President of Love Energy Consultants Inc., was on hand at the event to address why it is incumbent upon apartment owners to invest in energy retrofits—especially in Canada, which is recognized as one of the worst global offenders when it comes to energy consumption.

“I am a big believer in continuous improvement,” he said. “Every positive change we make contributes as we strive for decarbonization and a net zero carbon economy. Most energy efficiency upgrades are invisible, so it’s important that multiunit building owners celebrate them. This includes telling staff, suppliers, and residents about any energy improvements that have been made across the board.”

Love breaks out energy efficiency

improvements into the following six categories:

1.Conservation behaviour – creating a culture among staff and residents that prioritizes energy efficiency.

2.System operations – effectively managing, maintaining and training facility operators on current systems, including HVAC commissioning/recommissioning.

3.Fuel substitution – switching to heat pumps or other alternative power sources to reduce carbon emissions.

4.New technologies – investing in smart, new tech solutions designed to improve efficiencies at the building.

5.Demand response – curtailing or reducing demand for electricity and water at peak times.

6.Onsite generation – incorporating “behind-the-meter” systems such as solar panels to create energy.

Essentially, by taking steps across these six areas, whether the plan includes making small energy-saving adjustments or investing in a solar array, Love asserts there are many ways to advance energy conservation without resorting to leveling the building.

“Awareness is by far the biggest barrier to increased energy efficiency,” he said.

“Fuel substitution, for instance, is a form of energy efficiency that has become extremely important as we strive to attain a net zero carbon economy. Heat pumps

aren’t all that new, but still, not enough building owners are tapping into their amazing benefits.”

Benefits include increasing the building’s value, reducing energy costs, introducing efficient cooling where it didn’t exist before, improving tenant comfort, and lowering baseline GHG emissions by up to 60 per cent. The technology works by using electricity to transfer warm and cold air rather than generating it by burning fossil fuels.

While executing a generational change to the heating system of a 50-year-old building may sound daunting, installing the units isn’t as invasive as it seems. According to Gilbey, “Heat pump technology has advanced tremendously, with little disruption to the tenants or the building façade. It’s a low-cost way to upgrade an aging asset at a time when the multi-residential sector urgently needs to pursue decarbonization.”

Changing codes and policies

Energy savings and resident comfort aside, the state of our changing climate has greater implications. According to a recent report from the Building Decarbonization Alliance (BDA), buildings directly account for around 13 per cent of our annual greenhouse gas emissions yet change across the sector is happening far too slowly to meet Canada’s 2030 and 2050 emissions targets.

“The status quo is clearly not working,” BDA analysts wrote. “Heat pump sales in the next three years will need to more than double current projections to meet Canada’s climate goals.”

But to get there, Love acknowledges building owners need more clarity and support in terms of available programs and funding to incentivize fuel switching.

“With past programs, there has been a tendency from the utilities to make forms more complicated than they need to be, coupled with policies and regulations that just aren’t clear,” he said. “There needs to be better messaging, better programs, and a simpler way for building owners to move forward.”

Meanwhile, building codes are changing to raise the minimum standards of existing buildings, and not just to ensure new buildings are constructed with lower emissions from the ground up. Owners of older apartment assets need to ramp up their energy strategies and invest in decarbonization if they want to stay afloat.

For more information on energy conservation strategies for multi-unit buildings, visit the BONDI Energy website.

SAÚDE & BEM-ESTAR

Banquete de Amor Um Jantar Romântico com Afrodisíacos Naturais

Entrada: Salada de Abacate e Romã

Ingredientes

• 2 abacates maduros (fatiados)

• 1 chávena de sementes de romã

• 4 chávenas de folhas verdes mistas (rúcula, espinafres, etc.)

• ¼ de chávena de amêndoas ou nozes tostadas

Molho

3 colheres de sopa de azeite, 1 colher de sopa de mel, 1 colher de sopa de sumo de limão, sal e pimenta a gosto

Instruções

1.Disponha as folhas verdes num prato. Coloque por cima as fatias de abacate, as sementes de romã e os frutos secos.

2.Misture bem os ingredientes do molho e regue a salada. Sirva fresca e refrigerada.

Prato Principal: Risoto de Camarão com Açafrão

Ingredientes

• 2 chávenas de arroz Arborio

• 500 g de camarão grande (descascado e limpo)

• 1 cebola pequena (finamente picada)

• 1 dente de alho (picado)

• 4 chávenas de caldo de galinha ou de legumes

• ½ chávena de vinho branco

• Uma pitada de fios de açafrão

• 2 colheres de sopa de manteiga

• 2 colheres de sopa de azeite

• Sal e pimenta a gosto Instruções

1.Aqueça o caldo numa panela e mantenha-o quente. Deixe os fios de açafrão em infusão numa pequena quantidade de caldo quente durante 5 minutos.

2.Numa frigideira grande, aqueça o azeite. Refogue a cebola e o alho até ficarem translúcidos.

3.Adicione o arroz Arborio, mexendo durante 2 minutos. Acrescente o vinho e deixe evaporar, mexendo sempre.

4.Vá adicionando o caldo, uma concha de cada vez, mexendo constantemente. Repita até o arroz estar cremoso e cozido.

5.Numa frigideira à parte, salteie os camarões na manteiga até ficarem rosados e cozidos. Junte-os ao risoto.

6.Acrescente o caldo com açafrão, tempere com sal e pimenta, e sirva quente.

Acompanhamento: Cenouras Glaceadas com Mel e Gengibre Ingredientes

• 4 cenouras grandes (descascadas e cortadas em tiras)

• 2 colheres de sopa de mel

• 1 colher de chá de gengibre fresco ralado

• 1 colher de sopa de manteiga

• Uma pitada de sal Instruções

1.Coza ou cozinhe as cenouras a vapor até ficarem macias.

2.Numa frigideira, derreta a manteiga e adicione o mel e o gengibre. Mexa até misturar bem.

3.Envolva as cenouras no glacé e cozinhe por 2-3 minutos. Sirva quente.

Sobremesa: Figos com Chocolate e Canela Ingredientes

• 8 figos frescos (cortados ao meio)

• 100 g de chocolate preto

• ½ colher de chá de canela em pó Instruções

1.Derreta o chocolate preto no micro-ondas ou em banho-maria.

2.Mergulhe a metade inferior de cada figo no chocolate derretido e polvilhe levemente com a canela.

3.Coloque os figos sobre papel vegetal para arrefecer e endurecer o chocolate. Sirva à temperatura ambiente ou refrigerados.

... e para beber: Vinho Quente com Especiarias Ingredientes

• 1 garrafa de vinho tinto

• 1 laranja (fatiada)

• 1 pau de canela

• 3 cravinhos

• 2 colheres de sopa de mel

• 1 estrela de anis (opcional) Instruções

1.Combine todos os ingredientes numa panela em lume brando. Deixe cozinhar suavemente por 10-15 minutos, sem deixar ferver.

2.Coe o vinho e sirva quente em copos resistentes ao calor.

CEGO

DR

na estreia do musical O Diabo Veste Prada em Londres que Elton John, de 77 anos, que compôs canções para o espetáculo, revelou: “Infelizmente, não consegui ver o espetáculo na sua estreia, mas apenas ouvi-lo.” Em setembro deste ano, Elton John anunciou ter contraído uma infeção no olho direito que o fez “perder a visão” após ter feito uma cirurgia. Não só Elton John não recuperou a visão dessa vista como começou a perder na outra.

VÍDEOS ESTRANHOS

Considerados como “assustadores” pelo site TMZ, a cantora Britney Spears, partilhou uma série de vídeos um tanto ou quanto suspeitos nas redes sociais, para celebrar o seu 43.º aniversário no dia 2 de dezembro. Nos vídeos, a cantora diz que na verdade “está a completar 5 anos de idade” ao invés de 43, entre outras afirmações sem sentido. No dia seguinte, a cantora publicou um novo vídeo onde reclama e culpa os papparazzi. “Eles sempre foram incrivelmente cruéis comigo da forma como me mostram.” E, por fim, revelou que por esta mesma razão “precisou mudar-se para o México.”

EM FAMÍLIA

Madonna abriu recentemente o seu álbum de fotos da família nas redes sociais e partilhou uma fotografia muito especial, na qual posa ao lado do pai, Silvio Ciccone, de 93 anos, e dos seus seis filhos – Lourdes Maria, Rocco Ritchie, David Banda, Mercy James e as gémeas Stella e Estere – num cenário campestre junto a uma árvore. Esta partilha celebrou o legado do pai, que tem sido uma figura importante na sua vida, ensinando-lhe o valor do trabalho árduo e da independência.

“Nascemos em famílias e criamos a nossa própria. Com o passar do tempo, aprecio cada vez mais esses microcosmos de vida que dançam ao meu redor e me ensinam lições todos os dias”, escreveu a cantora na legenda, acrescentado: “A minha família sofreu muitas perdas este ano. O meu pai suportou tudo com dignidade. Vê-lo chorar no cemitério quando enterrámos o meu irmão Christopher – logo depois de ter perdido a mulher, foi um momento que nunca esquecerei. Passar tempo com ele e com todos os meus filhos no Dia de Ação de Graças foi um remédio para a alma”, completou.

Destacando a importância da família, a cantora partilha ainda uma faceta mais tranquila, longe da agitação do mundo do espetáculo, e reforça a mensagem de que os momentos mais valiosos, muitas vezes, são pequenas partilhas na companhia da família.

ALTA-COSTURA DE REGRESSO

Princesa Kate reaparece em eventos oficiais numa semana que tem sido de intensa agenda para a família real inglesa. Desde que anunciou oficialmente o fim dos tratamentos contra o cancro, em setembro passado, Kate Middleton tem assumido progressivamente compromissos públicos. Agora tem estado dedicada à preparação do tradicional concerto de Natal, como tem marcado o seu regresso às visitas de Estado, ainda que, por enquanto, como anfitriã.

Foi um dos casamentos mais originais do ano, a avaliar pelas imagens que têm surgido nas redes sociais. Jessica Athayde e Diogo Amaral celebraram a sua união no dia 30 de novembro de 2024 com uma festa memorável, onde não faltaram detalhes que combinaram elegância e diversão. A cerimónia ocorreu no Pavilhão de Exposições do Instituto Superior de Agronomia, em Lisboa, e foi organizada pela Boutique de Liz, que se certificou de todos os detalhes. Quanto ao vestido de noiva, a atriz surgiu com um original modelo em tons dourado com lantejoulas assinado pela designer Pureza Mello Breyner, enquanto o ator optou por um sofisticado fato com blazer de veludo azul-marinho. O evento contou com uma entrada emocionante de Jessica, acompanhada pelas suas madrinhas, ao som da banda HMB, que se apresentou ao vivo, criando um momento inesquecível para os noivos e convidados. O casamento incluiu ainda a atuação de Toy, que cantou a música especial que tinha composto a pedido do noivo, shows de drag queens, e muitas outras animações. No dia seguinte, Jessica, descreveu o dia “como o mais feliz” da sua vida, e revelou com entusiasmo que, finalmente, recebeu o seu anel de noivado. Um dia especial, testemunhado por muitas caras conhecidas, que acabou por refletir o estilo e a personalidade do casal.

O casal de artistas da música brilhou na red carpet do British Fashion Awards deste ano, que decorreu no dia 2 de dezembro no Royal Albert Hall, em Londres. Com Rihanna vestida por Christian Lacroix e A$ap Rock de Bottega Veneta, esta é a primeira vez em cinco anos que o casal aparece junto para tal premiação. Para a ocasião, Rihanna usou um vestido de pele azul sobre um corpete preto da coleção de alta costura de outono de 2002 de Christian Lacroix.Como acessório – que quase pode ser considerado uma peça principal do look dada a sua imponência – a cantora usou um grande chapéu felpudo de uma tonalidade semelhante ao vestido, com a ponta virada para um lado, além de luvas de couro pretas e jóias prateadas. Por sua vez, o rapper, que foi inclusive distinguido como troféu “Inovador Cultural” no evento pelo seu impacto na indústria criativa, apostou num conjunto da marca de luxo italiana Bottega Veneta, que consiste num casaco e calças oversized, ambas em tons de azul-marinho, que usou com uma camisola branca com botões e uma gravata vermelha.

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Telmo Miranda Um caminho de sucesso e homenagem

O cenário musical português é rico em histórias de artistas que marcaram gerações, e Telmo Miranda é um desses nomes cujo caminho merece destaque. Com mais de 30 anos de carreira, ele é um exemplo de versatilidade e paixão pela arte. Desde os primeiros passos na boyband Sétimo Céu até ao lançamento do emocionante espetáculo “Maravilhoso Coração – Tributo a Marco Paulo”, Telmo mostra a sua capacidade de se reinventar e de celebrar a música com muita força.

Telmo Miranda iniciou a sua carreira artística em 1998 como integrante da boyband Sétimo Céu, ao lado de Nelson e Sérgio Rosado (os atuais Anjos) e Pedro Camilo. Este projeto marcou o início de um percurso artístico intenso e promissor. No ano seguinte, Telmo integrou o quarteto Xanadu, andando em turnês que o levaram a percorrer Portugal de norte a sul, marcando a sua presença no panorama musical da época.Esses primeiros passos não apenas trouxeram popularidade, mas também foram fundamentais para moldar a determinação e o amor de Telmo pela música.

Durante esses anos, ele desenvolveu a experiência de palco e a ligação com o público que o acompanhariam por toda a sua carreira. Embora a música tenha sido o ponto de partida, Telmo Miranda expandiu o seu talento para outras áreas artísticas. Ele participou em produções televisivas, na Revista à Portuguesa como ator e deu vida a personagens em animações através do seu trabalho como dublador. Essa capacidade de passar por diferentes expressões artísticas mostra a versatilidade de Telmo e o seu compromisso em explorar novas formas de comunicar e emocionar o público.

O ano de 2013 marcou um ponto de viragem na carreira de Telmo Miranda com o lançamento do álbum Para Ti. Essa obra foi profundamente emocional, dedicada à memória da sua irmã Ana, que faleceu pouco antes de o disco ser concluído. Telmo transformou a dor da perda em inspiração, utilizando a música como uma forma de homenagear e eternizar o amor fraternal. Este álbum não apenas tocou o coração dos fãs, mas também mostrou o poder da arte como um canal de cura e expressão. Agora, em 2024, Telmo Miranda volta a ser destaque com o espetáculo “Maravilhoso Coração – Tributo a Marco Paulo”. Este projeto especial, idealizado e apoiado pelo próprio Marco Paulo ainda em vida, celebra a carreira e o legado de um dos maiores ícones da mú-

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sica ligeira portuguesa, falecido recentemente. Mais do que um espetáculo, este tributo tem muita emo ção, reunindo fãs para reviver sucessos que marca ram gerações e relembrar a memória de um artista incomparável. Com apresentações previstas para diversas cidades em Portugal e além-fronteiras, o tributo promete ser um evento de grande impacto. Para Telmo, a ligação com Marco Paulo vai além da esfera profissional. Os dois partilharam inúmeros palcos, e Marco era um mentor e amigo próxi mo. Os duetos que fizeram foram sempre recebidos com entusiasmo pelo público, e a relação que cultivaram ao longo dos anos inspirou Telmo a dedicar-se com garra a este projeto. Marco Paulo não foi apenas uma inspiração artística para Telmo Mi randa; ele foi um padrinho musical e esteve presente em momentos impor tantes da carreira de Telmo, incluindo o álbum Só, lançado em 2020. O tributo “Maravilhoso Coração” foi um desejo de Marco Paulo em vida e conta com o apoio da sua família, tornando-se um testemunho de amizade, respeito e amor pela música. A ideia de homenagear Marco Paulo através deste espetáculo é também uma resposta ao pedido dos fãs, que não querem que a sua música seja es quecida. Telmo vê no tributo uma oportu nidade de partilhar com o público o im pacto que Marco teve na sua vida, tanto pessoal quanto profissional. Com “Mara vilhoso Coração – Tributo a Marco Pau lo”, Telmo Miranda não apenas presta homenagem a um dos maiores ícones da música portuguesa, mas também reafirma a sua posição como um artista singular, capaz de trans formar sentimentos em arte. O espetáculo é uma prova do poder da música em criar laços duradouros e em manter viva a ria de quem marcou a cultura de um país. Enquan to Portugal prepara-se para receber este tributo, uma coisa é certa: Marco Paulo continuará a ser uma inspiração, e Telmo Miranda será o guardião das suas canções, assegurando que a sua arte perdu ra por muitas gerações.

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Paulo Perdiz

Palavras cruzadas Sudoku

O objetivo do jogo é a colocação de números de 1 a 9 em cada um dos quadrados vazios numa grade de 9×9, constituída por 3×3 subgrades chamadas regiões. O quebra-cabeça contém algumas pistas iniciais. Cada coluna, linha e região só pode ter um número de cada um dos 1 a 9. Resolver o problema requer apenas raciocínio lógico e algum tempo.

1.Analisar questionando; levantar questões a respeito de (algo); examinar detalhadamente

2.Comportamento que tende a negar à mulher a extensão de direitos do homem

3.Ver-se frente a frente com; deparar, achar

4.Aquele que não crê em Deus ou nos deuses

5.Estado de satisfação, contentamento; júbilo, prazer

6.Dar a (alguém) todos os cuidados necessários ao pleno desenvolvimento de sua personalidade

7.Sustentar-se ou mover-se no ar por meio de asas ou algum meio mecânico

8.Massa de farinha de trigo, com recheio salgado ou doce, que se frita ou assa

9.Parte exterior da cavidade bucal; o contorno dos lábios

10.Que é constante ou muito frequente; usual, costumeiro, rotineiro

11.Fricção entre dois corpos duros ou ásperos, roçando um no outro

12.Fazer estimativa de; avaliar, calcular

13.Impresso que acompanha medicamento e contém informações sobre ele

14.Peça de mobília composta de um assento individual e de um encosto, com ou sem braços

15.Quieto, sossegado; não apresenta agitação, perturbação

Caça palavras

CIDADES

NOVA

OPORTUNIDADE

JORNAL

LEI

PROVINCIAL

PODER

PRESENTES

CHAMADA

SEMANAL

PERMITIR

GOVERNO

CONSTRUCAO

ENTREVISTA

Frango com gengibre e coco

Ingredientes

• 2 colheres de azeite

• 1 cebola picada

• 1 cenoura ao cubos

• Salsa picada

• 1 colher de gengibre picado

• 1/2 peito de franco picado

• 250 grs de arroz

• 100ml de leite de coco

• 750ml de água

• 1 colher de caril

• Sal e pimenta q.b.

Refogar a cebola e azeite e juntar o peito de frango picado, o gengibre, a cenoura, a salsa e deitar refogar até ficar dourado. Adicionar o caril, pimenta e o arroz, temperar sal e cobrir o tacho com água a ferver. Deixar cozinhar durante 10 minutos, acrescentar o leite de coco. Misturar com ajuda de uma colher de pau e deixar cozinhar mais 10 minutos até o arroz ficar macio.

Ingredientes

• 4 ovos

• 250 ml de água

• 500 grs de açúcar

• 500 grs de farinha

• 1 colher de fermento

• 5 gemas

• 1 lata de leite condensado

• 500ml de leite

• 50 grs de amido de amilho

• 4 ovos

• 700 grs de morangos

• 500 grs de chantilly

Modo de preparação

Numa batedeira na velocidade máxima, colocar 4 gemas, a água, bater ate ficar uma espuma adicionar o açúcar e bater até formar um creme. Adicionar a farinha e acrescentar o fermento e envolver. Adicionar as claras já batidas, envolver com uma espátula devagar. Untar uma forma com margarina e farinha. Levar ao forno a 180 graus durante 40 minutos ate ficar dourado.

Num tacho colocar o leite condensado, leite, gemas e o amido de milho. Mexer e levar ao lume em lume baixo durante 5 minutos. Deixar arrefecer o creme e adicionar metade dos morangos picados em pedaços pequenos. E envolver no creme. Deixar o bolo arrefecer. Dividir o bolo em 2 partes. Cobrir uma parte do bolo com o creme com os morangos depois por um pouco de chantilly. Cobrir com a outra parte do bolo. Decorar por cima com o resto do chantilly e os morangos inteiros que sobraram. Levar ao frigorífico.

Recheio
Culinária por Rosa Bandeira
Jogo das 10 diferenças
Modo de preparação
Creme

OLHAR COM OLHOS DE VER

O maior Pai Natal de Portugal. Créditos: Paulo Perdiz
Christmas Disco era. Créditos: Fa Azevedo
Cenário de inverno pronto. Créditos: Enerson da Silva

CARNEIRO 21/03 A 20/04

Momento em que se sentirá muito bem. Tanto a nível social como profissional tudo lhe irá correr bem. Bom relacionamento com as pessoas em geral. Vai tentar fugir da rotina criando novos projetos e novo modo de vida. Vai querer aproveitar para reestruturar os seus hábitos como fuga à rotina.

TOURO 21/04 A 20/05

Poderão surgir, durante este trânsito, alguns conflitos familiares, em especial com elementos do sexo feminino. Tenderá a impor a sua opinião em relação a um assunto de família por achar que é dono e senhor da razão. Se os outros elementos tiverem a mesma postura o conflito instala-se. Evite essa disputa.

GÉMEOS 21/05 A 20/06

Ao longo deste período as suas relações com os outros tornar-se-ão mais claras, transparentes e harmoniosas, beneficiando de uma maior compreensão por parte dos familiares, amigos ou colegas de trabalho. A sua imagem sairá reforçada e terá oportunidade de marcar uma posição em relação a um assunto que lhe é caro.

CARANGUEJO 21/06 A 20/07

Ao longo deste período esse seu desejo de adquirir objetos belos e que contribuam para elevar o seu ego, pode levar a que cometa alguns excessos em termos financeiros. Sentirá também uma grande atração pelo sexo oposto que lhe pode trazer futuros benefícios. Aproveite para sair, ir a festas e brilhar no meio social.

LEÃO 22/07 A 22/08

Nesta altura estará mais permeável para transmitir a sua energia e alegria aos outros. A disponibilidade de dar e receber vai ser ligeiramente diferente. Poderá ser considerada uma atitude um pouco egoísta pois vai estar com a sua recetividade menos disponível às necessidades dos seus interlocutores.

VIRGEM 23/08 A 22/09

Ao longo deste período encontrar-se-á voltado para o lar e a vida privada. É possível que a família e os filhos ou até mesmo um amigo exijam agora mais a sua atenção e disponibilidade, procurando o seu apoio. O seu lado intuitivo está agora mais aguçado, pelo que poderá confiar no seu instinto para tomar decisões.

BALANÇA 23/09 A 22/10

Neste momento a sua atividade está pressionada pelos muitos assuntos que surgem à sua volta. Se vê que a resposta a todos é impossível, não desista, abandonando o problema. Se necessário procure no adiamento uma solução pois este é mais um momento de reflexão, prudência e estudo do que de decisões definitivas.

ESCORPIÃO 23/10 A 21/11

Quando o Sol transita pela Casa II é um bom período para cuidar de assuntos ou recursos financeiros. Poderá eventualmente ter de ser esforçar para os assegurar e usar de alguma cautela para não investir imprudentemente. Nesta fase poderá sentir que é através dos seus recursos que melhor se vai exprimir e definir.

SAGITÁRIO 22/11 A 21/12

Fase ótima para concretizar aquelas tarefas que tem vindo a adiar e preparar-se para o início de um novo ciclo. Irá sentir-se com muita força e energia realizando com sucesso todos os trabalhos a que se dedicar. Aproveite esta fase para praticar desporto libertando as suas energias ao mesmo tempo que cuida do seu corpo.

CAPRICÓRNIO 22/12 a 20/01

Durante esta semana a sua personalidade projetará uma imagem de simpatia o que lhe poderá evitar algumas contrariedades e aborrecimentos no contacto com terceiros. O seu gosto pelas coisas bonitas e agradáveis estará agora mais acentuado. Vai tentar evitar a rotina e contactar mais com os seus amigos através da Net ou telemóvel.

AQUÁRIO 21/01 A 19/02

Marte dá-lhe neste momento vontade de conquistar, mas também, poderá dar origem a desavenças que põem em causa a sua relação afetiva. Podem surgir situações de tensão nas suas relações de trabalho, associativas ou de negócio. Se o seu trabalho está relacionado com a criatividade poderão aparecer-lhe novas oportunidades.

PEIXES 20/02 A 20/03

Este não é o momento de estar só, mas sim o de se relacionar com os amigos. Poderá começar nesta altura um novo amor caso esteja sozinho. Nesta fase vão ser bastante dinâmicas as atividades coletivas, em grupo, e a sua vida social. Surgem-lhe ideias criativas e inovadoras que quer pôr em prática.

Soluções

Agenda comunitária Classificados

Casa do Alentejo

Bazar de Natal

1130 Dupont St., Toronto Dec 7 - 10am-6pm Prestegie e faça suas compras de Natal. Mais informações (416) 537-7766

Julie Dzerowicz

Davenport Holiday Party

December 14, 2024 at 2-4pm MP Julie Dzerowicz will be hosting the Davenport Holiday Party at the Clubhouse at Dufferin Grove Park at 875 Dufferin Street, Toronto. Festive Refreshments, Christmas carolling and a visit by a special guest from the North Pole all during a family fun event.

Associação C. do Minho de Toronto Santa's First Stop

165 Dynevor Road, Toronto Dec 15 - 10h

O Santa estará na associação e todos são bem vindos. Mais informações (416) 781-9290

Casa do Alentejo

Teresa Guilherme

1130 Dupont St., Toronto Dec 15 - 5h

Teresa Guilherme pela primeira vez no Canadá em seu novo espetáculo de comédia. Bilhetes somente $30, para angariação de fundos ao Magellan Community foundation. Mais informações (647)403-8478

Casa do Alentejo

Passagem de Ano

1130 Dupont St., Toronto Dec 31 - 19h Está quase a chegar ao fim, mais um ano e como tal, a chegada nossa habitual Festa da Passagem de Ano, a qual promete ser uma noite divertida. Música Flávio Dos Santos e Rui Pedro. Mais informações (416) 537-7766

Casa da Madeira

Passagem de Ano

1621 Dupont St., Toronto Dec 31 - 18h Grande passagem de ano na Casa da Madeira com menu variado e camarões, bolos , frutas e champanhe a meia noite. Mais informações (416) 888-8477 / (905) 868-5248

Casa do Alentejo

Holiday Food Drive

A Casa do Alentejo e a UTPA @theutpa uniram-se para uma campanha natalícia de coleta de alimentos! Os postos de coleta estão localizados na Casa do Alentejo e no escritório da UTPA! Todas as doações serão entregues ao Centro Abrigo para distribuição à famílias carentes da comunidade portuguesa! Juntem-se a nós para fazermos a diferença neste Natal! Mais informações (416) 537-7766 Email: casadoalentejo@rogers.com

Weston Road e Eglinton: Aluga-se apartamento privado num basement com 1 quarto, sala, casa de banho, lavandaria e estacionamento para 1 carro. Internet e todas utilidades incluídas. Está disponível de imediato. Contato: (416) 899-6859

Aluga-se apartamento novo na cave, com utilidades incluídas.Na área da Dufferin e Glencairn, contatar 416-569-2571

Eglinton e Caledonia: Apartamento para alugar num prédio com 1 quarto, sala, cozinha, casa de banho, utilidades incluídas. Também tem incluído ginásio e piscina. Contatar 647-401-1935

Cabeleireira licenciada Manuela - está disponível para realizar serviço ao domicílio. com 20 anos de experiência. Fala português. Atende pessoas idosas, crianças, homens e mulheres. Especializada em corte, cor e madeixas. Área de Toronto. Contacte para todas as necessidades com o cabelo: (647) 761-9155

Aluga-se apartamento todo renovado com 3 quartos de cama. Bastante espaçoso, entrada privada, lavandaria e estacionamento. Não fumadores e não são aceites animais. Lawrence e Weston Road. Contatar 416-875-8696

Job offer - Abrigo Centre’s Cook will work three days a week (Tuesday, Wednesday, Thursday) from 9:00 a.m. to 3:00 p.m. curating, preparing and delivering nutritious lunch meals to Abrigo clients in the Life and Hope seniors’ program. As an experienced cook or chef preparing Portuguese-inspired meals, this position will provide lunch to up to 60 clients each day and oversee a team of experienced volunteers who will support the Cook daily in this new role. Send your resume and covert letter by email with Cook in the Subject line to: Hiring Committee, Abrigo Centre, at info@abrigo.ca

Aluga-se estúdio com entrada privada, com lavandaria e estacionamento. Não fumadores e não são aceites animais. Lawrence e Weston Road. Contatar 416-875-8696

Apartamento para alugar num basement, com 1 quarto, e entrada privada. Na área da Weston Road e Rogers. Contacto: 416271-4183

Aluga-se apartamento no 1.º piso, com 1 quarto, sala, casa de banho e cozinha. Também tem lavandaria. Na area da Symington e Dupont.

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Consulado Aberto

Sexta-feira, 06 de dezembro, das 08h00 às 18h00

o Consulado-Geral de Portugal em Toronto, vai estar aberto das 08h00 às 18h00, sem necessidade de agendamento (“apontamento”) prévio.

Venha tratar de:

• Cartão de Cidadão e Passaporte

• Chave Móvel Digital

• Alteração/Confirmação de Morada no Cartão de Cidadão

• Procurações

• Reconhecimento de Assinatura e Termo de autenticação

• Registo Civil (Nascimento, Nacionalidade, Casamento e Óbito)

• Certificados de Bagagem, Residência e de Vida

O atendimento realizar-se-á “por ordem de chegada”, podendo haver tempo de espera

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