MILÉNIO STADIUM 1723 - 13 DE DEZEMBRO

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Corações a sangrar

FAs nossas vidas estão num estado fluido, com uma flexibilidade excessiva que cria resistência e inconsistência. Isto quer dizer que a qualquer momento podem ocorrer mudanças drásticas nas nossas vidas devido a acontecimentos geopolíticos ditados pelas circunstâncias que estão na base da nossa existência. Costumo dizer que há um fascínio pela ignorância que nos impede de atingir o nosso potencial. Também concordo que todos os seres humanos querem saber porque é que não querem saber. Negar a verdade e virar as costas à realidade é como um vírus que se propaga, infetando sobretudo as pessoas vulneráveis da sociedade.

ingimos que a prosperidade existe para todos, sabendo perfeitamente que existe uma sociedade subterrânea que luta para sobreviver à miséria que aflige os infetados todos os dias. E onde estão os “ricos” e os intelectuais que deveriam resolver os males da sociedade para evitar a expansão dos bancos alimentares, a redução da fome, o aumento do custo dos alimentos e os deslocados que vivem numa sociedade subterrânea? Provavelmente estão a comprar carros e relógios caros, sem se preocuparem com nenhum dos problemas de que se isolam.

Hoje em dia, muitas pessoas rejeitam o raciocínio como um jogo de tolos que apenas esconde as maquinações do poder, fingindo que são os governos que devem resolver todos os problemas e não cada um de nós, que afinal somos o governo por extensão.

Profetas absurdos, como Trump, apresentam raciocínios irracionais sobre a razão pela qual países como o Canadá e o México devem sofrer mais com o aumento das tarifas e dos custos, que vão afetar os mais vulneráveis, muitos dos quais já vivem em

tendas sem aquecimento, sustentadas por um pedaço de relva congelada. E, depois, há os mágicos religiosos que profetizam sobre a mudança social, pregando ignorantemente aos convertidos que o mundo pode ser melhorado se todos contribuirmos para o melhoramento da sociedade, mas não dão respostas sobre como o fazer.

Os pobres e os desfavorecidos precisam de uma mão, mas uma mão que tenha substância sob a forma de comida e de um sítio para viver. Como sociedade, deveríamos ter vergonha de olhar para os nossos parques e passeios e ver aqueles com quem o mundo não se preocupa enquanto vamos ao próximo restaurante ou às compras. Imagino que, ao verem-nos passar, sonham com as vidas de conforto que tinham antes, mas agora estão deitados no betão frio.

Deixemos de inventar desculpas sobre o declínio da vida e de culpar acontecimentos irracionais como as guerras, o colapso económico e as mudanças sociais. Estas desculpas escondem, naturalmente, o reconhecimento de que as fontes últimas da verdade vivem mais profundamente em nós próprios e no próprio mundo. Faz-me

pensar qual o papel que Deus deveria desempenhar na educação dos pecadores que causam tanta dor e miséria. Deixemos de procurar a antipatia em relação à nossa busca de conhecimento para compreendermos porque é que o mundo é o que é, porque neste momento só nos estamos a enganar a nós próprios.

Neste momento, não há estratégias para eliminar os acampamentos, reduzir o custo dos alimentos e acabar com as condições que criam o mal-estar da sociedade. As respostas, neste momento, estão no vento que nos puxa em direções diferentes todos os dias, que nos torna empáticos ou indiferentes.

À medida que nos aproximamos do Natal, tornemos o mundo melhor não só dando a quem precisa, mas comprometendo-nos a trabalhar no sentido de eliminar a palavra indiferença e, em vez disso, sermos compassivos.

Ano XXXII- Edição nº 173 13 de dezembro de 2024

Semanário. Todas as sextas-feiras, bem pertinho de si!

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Manuel DaCosta Presidente, MDC Media Group Inc. info@mdcmediagroup.com

Madalena Balça

Diretora, Milénio Stadium m.balca@mdcmediagroup.com

Diretor Criativo: David Ganhão d.ganhao@mdcmediagroup.com

Edição Gráfica: Fabianne Azevedo f.azevedo@mdcmediagroup.com

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Redação: Adriana Paparella, Fabiane Azevedo, Nuno Amaral

Colaboradores do jornal: Adam Care, Aida Batista, Augusto Bandeira, Cristina Da Costa, Daniel Bastos, Francisco Pegado, Paulo Perdiz, Raul Freitas, Rosa Bandeira, Vincent Black, Vítor M. Silva.

Traduções: David Ganhão e Madalena Balça

Parcerias: Diário dos Açores e Jornal de Notícias

A Direção do Milénio Stadium não é responsável pelos artigos publicados neste jornal, sendo os mesmos da total responsabilidade de quem os assina.

DaCosta

NÃO PODEMOS IGNORAR!

A insegurança alimentar continua a ser um problema grande e persistente no Canadá. Os dados de 2023 são os mais elevados dos quase vinte anos de monitorização. Em 2023, 22,9% das pessoas nas dez províncias viviam num agregado familiar com insegurança alimentar. Isso equivale a 8,7 milhões de pessoas, incluindo 2,1 milhões de crianças, que vivem em agregados familiares que lutam para comprar os alimentos de que necessitam.

O agravamento da gravidade da insegurança alimentar no Canadá é muito preocupante. Os resultados negativos para a saúde e o aumento das necessidades de cuidados de saúde associados à insegurança alimentar são graduais, sendo que as pessoas que

DIFERENÇAS ENTRE AS PROVÍNCIAS

A insegurança alimentar varia entre as províncias. Em 2023, a percentagem de indivíduos que viviam em agregados familiares com insegurança alimentar era mais elevada na Nova Escócia, com 28,9%, em Prince Edward Island, com 28,6%, e em Saskatchewan, com 28,0%.

Ontário em 2023 tinha 24,5% da população a viver em situação de insegurança alimentar, o que representa 3 milhões 651 mil pessoas.

A percentagem de pessoas que vivem em agregados familiares com insegurança alimentar grave variava entre 8,7% na Terra Nova e Labrador, 6,9% no Ontário e 2,8% no Quebeque. O Quebeque continua a destacar-se por ter a menor percentagem de pessoas a viver em agregados familiares com insegurança alimentar e em agregados familiares com insegurança alimentar grave.

vivem em agregados familiares com insegurança alimentar grave têm maior probabilidade de ter problemas crónicos de saúde física e mental, de necessitar de serviços de saúde como a hospitalização e de morrer prematuramente.

Segundo um relatório preparado pelas Universidades de Dalhousie de Halifax, de Guelph, Bristish Columbia e Saskatchewan e divulgado na semana passada, 2025 vai ser um ano “muito difícil” para as famílias, estimando um aumento de cerca de 5% nos preços dos alimentos.

Estamos quase no Natal, mas não podemos ignorar a dura realidade de muitas famílias, que se espelha nestes números.

Percentagem de pessoas que vivem em agregados familiares com insegurança alimentar nas dez províncias, por gravidade, 2023

Insegurança alimentar grave moderada marginal

A INSEGURANÇA ALIMENTAR AO LONGO DO TEMPO

Em 2023, a percentagem de pessoas que vivem em famílias com insegurança alimentar aumentou e estabeleceu novos recordes em todas as províncias. O aumento é particularmente pronunciado em Saskatchewan, onde a percentagem aumentou 7.7 pontos percentuais de 20.3% em 2022 para 28% em 2023. O aumento foi menor em Quebeque, com apenas uma mudança de 1 ponto percentual de 14,7% em 2022 para 15,7% em 2023.

CRIANÇAS QUE VIVEM EM AGREGADOS FAMILIARES COM INSEGURANÇA ALIMENTAR, 2022

A probabilidade de alguém viver num agregado familiar com insegurança alimentar difere muito consoante a sua idade. As crianças com menos de 18 anos e os adultos em idade ativa têm proporções consideravelmente mais elevadas de pessoas que vivem em agregados familiares com insegurança alimentar, em comparação com os idosos com 65 anos ou mais. A percentagem de crianças que vivem em agregados familiares com insegurança alimentar é mais do dobro da percentagem de idosos. Em 2023, mais de 1 em cada 4 crianças (28,4%) com menos de 18 anos nas dez províncias vivia num agregado familiar com insegurança alimentar. Isso equivale a 2,1 milhões de crianças, aumentando em relação aos quase 1,8 milhões em 2022. Cerca de três quartos (74%) destas crianças, 1,5 milhões de crianças, viviam em agregados familiares com insegurança alimentar moderada ou grave.

Número de crianças menores de 18 anos que vivem em agregados familiares com insegurança alimentar nas dez províncias, 2019-2023

MADALENA BALÇA / DAVID GANH˜AO

A importância de ajudar a ajudar

A insegurança alimentar continua a agravar-se e está no pior nível de sempre. Os orçamentos federais e provinciais para 2024 ofereceram pouco, ou nada, em termos de ação política, que pudesse fazer melhorar a situação. Os Food Banks continuam a ser a tábua de salvação a que se agarram cada vez mais famílias. Os números sendo assustadores e chocantes, evidenciam uma realidade com a qual convivemos sem nos apercebermos, a maior parte das vezes. Passa-nos ao lado. Porque não sabemos ou não queremos saber.

Nestas páginas, encontram o retrato do que se vive diariamente em dois grandes bancos alimentares – o Daily Bread Food Bank (o principal de Toronto) e o Food Bank Mississauga. Neil Hetherington, CEO do Daily Bread, deixa claro o que se passa quando nos diz que, mensalmente, o seu Food Bank tira a fome a 330 mil pessoas e Daisy Yiu, diretora de Marketing & Comunicações, do Food Banks Mississauga, mostra como a situação em Mississauga é tudo menos animadora ao dizer-nos que uma em cada treze pessoas de Mississauga, ou seja, 8% da população da cidade, vive com insegurança alimentar.

No meio da frieza dos números, não esqueçamos que muitos, demasiados, se referem a idosos e crianças. Sim, há crianças e velhos com fome, mesmo ao nosso lado. Se puder, pelo menos nesta quadra natalícia, ajude os Food Banks a ajudar quem precisa. Será, seguramente, a prenda de Natal mais preciosa que vai oferecer.

Milénio Stadium: Pode dizer-nos que tipo de trabalho é feito pelo Banco Alimentar de Mississauga e a quem se destina?

Daisy Yiu: O Banco Alimentar de Mississauga é a maior organização de alívio da pobreza centrada no alívio da insegurança alimentar em Mississauga. Lideramos uma rede de mais de 60 agências membros, que trabalham em conjunto para criar uma Mississauga com segurança alimentar. Isto significa que o seu apoio vai para além de uma organização e chega aos vizinhos necessitados em Mississauga! Fornecemos alimentos saudáveis e adequados para mais de 9 milhões de refeições por ano a vizinhos que enfrentam insegurança alimentar.

Fornecemos alimentos de emergência para que os vizinhos necessitados tenham comida HOJE. Defendemos políticas e programas governamentais que diminuam a utilização dos bancos alimentares para AMANHÃ.

MS: Quantas pessoas servem todos os dias?

DY: No ano passado, os Bancos Alimentares de Mississauga e a nossa rede de mais de 60 agências membros forneceram apoio alimentar a 56 267 vizinhos. Isto representa quase 8% da população de Mississauga ou 1 em cada 13 residentes de Mississauga. Trata-se de um aumento de 58% em relação ao ano anterior, uma taxa de crescimento superior ao crescimento provincial de 25%. Isto significa que temos a taxa de crescimento mais rápido de utilização dos bancos alimentares em todo o Ontário

Os visitantes dos bancos alimentares fizeram um total de 421.251 visitas aos Bancos Alimentares de Mississauga e à nossa rede no ano passado. Isto representa um aumento de quase 80% em relação ao ano anterior e reflete a crescente crise de insegurança alimentar em Mississauga, porque os programas governamentais estão subfinanciados e não acompanharam o aumento do custo de vida.

MS: Com base na sua experiência, como avalia a situação da maioria das pessoas que o procuram atualmente? Existe alguma diferença em relação a alguns anos atrás, por exemplo, antes da pandemia?

DY: É cada vez mais difícil para as pessoas acompanharem o aumento do custo de vida na nossa comunidade. Ouvimos as pessoas dizerem que costumavam fazer donativos, mas que agora têm de recorrer a nós para obter apoio alimentar.

Estamos a assistir a um número recorde de visitantes dos bancos alimentares porque o custo de vida aumentou muito e os programas de assistência social e os salários não aumentaram o suficiente para refletir esse aumento. No ano passado, 27% dos visitantes do banco alimentar referiram que o emprego a tempo inteiro era a sua principal fonte de rendimento.

A insegurança alimentar atingiu níveis de crise tais que, no mês passado, a cidade de Mississauga declarou oficialmente a insegurança alimentar como uma emergência. Antes da pandemia, servíamos 1 em cada 37 residentes de Mississauga. Atualmente, servimos 1 em cada 13 residentes. Isso representa quase 8% de toda a população de Mississauga.

MS: Considera que estamos a viver tempos de emergência social? Por outras palavras, é necessário tomar medidas para devolver a dignidade e as condições mínimas de vida às pessoas que vivem em situação de pobreza na GTA? O que é que acha que deve ser feito?

DY: Estamos a viver um tempo de emergência. A quantidade de pessoas que estão a recorrer aos bancos alimentares para obter apoio em Mississauga, na província e no país é insustentável. Organizações alimentares como a nossa estão continuamente a ter de aumentar a sua capacidade para servir a quantidade de pessoas que dependem de nós para obter alimentos, mas todos receamos atingir o nosso limite em breve. Para que haja uma verdadeira mudança, é necessário que haja uma mudança sistémica a longo prazo nas políticas e programas governamentais para combater a pobreza. É por isso que uma parte do nosso trabalho consiste em defender os representantes eleitos a todos os níveis do governo em nome dos visitantes do nosso banco alimentar, e encorajamos a nossa comunidade a fazer o mesmo.

O nosso trabalho de sensibilização está alinhado com as quatro prioridades defendidas pela Feed Ontario: melhorar as taxas de assistência social do Ontário, investir em habitação a preços acessíveis, construir uma força de trabalho mais forte com salários que acompanhem a inflação e o custo de vida, e colocar as pessoas que viveram a experiência no centro deste trabalho.

MS: Os preços dos alimentos têm vindo a aumentar nos últimos anos, tornando a vida difícil para muitas famílias que vivem no Canadá. De acordo com um relatório elaborado pelas Universidades de Dalhousie em Halifax, Guelph, Colúmbia Britânica e Saskatchewan, 2025 será um ano “muito difícil” para as famílias, com um aumento estimado de 5% nos preços dos alimentos. O que é que isto significa para uma organização como a vossa?

DY: O aumento projetado dos preços dos alimentos significa que nos custará mais fornecer apoio alimentar aos mais de 56.000 visitantes do banco alimentar que dependem de nós. Adquirimos alimentos frescos e estáveis a granel e a preços inferiores aos de retalho, trabalhando mais a montante na cadeia de abastecimento para comprar diretamente aos produtores, fabricantes e grossistas. Mas com o aumento projetado, isso significa que os preços a granel que podemos comprar também aumentarão. Também dependemos fortemente de empresas locais que doam alimentos em paletes e receamos que, devido a estes aumentos, não possam doar o mesmo volume de que dependemos.

MS: Com que tipo de apoio realizam o vosso trabalho? Por outras palavras, como é que obtêm os alimentos e apoiam toda a infraestrutura do vosso Banco Alimentar?

DY: Os Bancos Alimentares de Mississauga só podem funcionar graças à generosidade da nossa comunidade. Apenas 1% dos nossos recursos provêm do governo. Contamos com a generosidade de indivíduos, empresas, grupos religiosos e comunitários e outros em Mississauga para fazermos o trabalho vital de fornecer apoio alimentar a mais de 56.000 visitantes do banco alimentar. Quando as pessoas nos fazem um

donativo, podemos fazer com que o seu dinheiro vá mais longe, porque lideramos e distribuímos alimentos a uma rede de mais de 60 membros de agências que servem os visitantes do banco alimentar em toda a cidade de Mississauga.

MS: Que pedido gostaria de fazer a quem está a ler esta entrevista?

DY: Se puder, considere fazer um donativo para a nossa Holiday Drive e ofereça a melhor prenda desta época festiva. Os seus donativos podem ter o maior impacto, permitindo-nos comprar os produtos alimentares mais necessários e responder rapidamente às necessidades da nossa comunidade para proporcionar alívio aos seus vizinhos. Visite foodbanksmississauga.ca/ holiday para fazer uma doação hoje.

MB/MS

Daisy Yiu. Créditos: Dr.

Milénio Stadium: Pode dizer-nos que tipo de trabalho faz o seu banco alimentar e a quem se destina?

Neil Hetherington: O Daily Bread Food Bank é o principal banco alimentar da cidade de Toronto e fornecemos alimentos a centenas de milhares de torontonianos todos os meses. Ao mesmo tempo, passamos muito tempo a fazer lobby e a defender a mudança que resultará num menor número de pessoas em situação de insegurança alimentar.

MS: Quantas pessoas servem todos os dias?

NH: Bem, numa base mensal, no mês passado foram 330.000. Na verdade, acho que a forma mais simples de o dizer é que atualmente mais de 1 em cada 10 pessoas em Toronto recorre ao banco alimentar. Mais de 1 em cada 10.

MS: Com base na sua experiência. Como avalia a situação da maioria das pessoas que o procuram atualmente? Existe alguma diferença em relação a alguns anos atrás, por exemplo, antes da pandemia?

NH: Há duas coisas que mudaram. Uma é o número de pessoas. O número que lhe dei, 330.000, era de 55 a 60.000 antes da pandemia. Portanto, o número de pessoas aumentou. Mas o que também aumentou foi a gravidade da insegurança alimentar. Portanto, as pessoas estão a passar fome, estão a saltar refeições. De acordo com o Stats Canada, o número de pessoas em situação de insegurança alimentar grave duplicou no Canadá.

MS: Acha que estamos a viver em tempos de emergência social?

NH: Tenho a certeza que sim. Vejo isso todos os dias e o facto é que cada uma das visitas a um banco alimentar pode ser evitada através de uma boa política social.

MS: É necessário tomar medidas para devolver a dignidade e as condições mínimas de vida às pessoas. que vivem em situação de pobreza e insegurança alimentar na GTA. O que é que acha que deve ser feito para fazer face a esta situação?

NH: Bem. Se você tiver uma deficiência, o

Ontário dá-lhe 1.300 dólares por mês. É só isso. Por isso, gostaria que as pessoas com deficiência não fossem obrigadas por lei a viver numa situação de pobreza extrema. Por isso, penso que temos de alterar as taxas para as pessoas com deficiência. A segunda coisa que temos de fazer, e toda a gente sabe e sente isso, é construir habitação a preços acessíveis, e não estamos a fazê-lo. Falamos muito de habitação a preços acessíveis, mas não estamos a construí-la. Falamos muito de habitação a preços acessíveis, mas não consigo lembrar-me de uma única grua no ar de um edifício alto de habitação a preços acessíveis em Toronto, como um edifício novo. Portanto, é essa a principal coisa que precisamos de ver - habitação a preços acessíveis desenvolvida, como costumávamos fazer até à década de 1990.

MB: Os preços dos alimentos têm vindo a aumentar nos últimos anos, mas parece que 2025 será ainda mais difícil para as famílias, com um aumento estimado de 5% nos preços dos alimentos. O que é que isto significa para uma organização como a vossa?

NH: O que significa para as famílias que servimos é mais 800 dólares para uma família de quatro pessoas, é essa a estimativa. Por isso, o que significa para nós é que haverá mais pessoas a vir ao banco alimentar e o nosso custo para servir essa família vai aumentar drasticamente. Aumentará em cerca de 5%. Assim, teremos mais pessoas na fila e será mais caro alimentar a fila. Fez-me a pergunta sobre a utilização dos bancos alimentares desde a pré-pandemia até agora. O que também lhe posso dizer é que costumávamos gastar 1,5 milhões de dólares por ano para comprar alimentos. Agora gastamos 29 milhões de dólares por ano para comprar alimentos.

MS: E que tipo de apoio têm para levar a cabo o vosso trabalho? De onde vem o dinheiro para a comida e suportar toda a infraestrutura?

NH: É tudo da comunidade. Não recebemos dinheiro do governo, e não queremos dinheiro do governo. Não queremos dinheiro

do governo porque queremos ser capazes de ter conversas honestas com o governo sobre políticas. E achamos que não o podemos fazer se nos financiarem. E não queremos que as pessoas pensem que o banco alimentar é a solução. Não é. As mudanças de política são a solução. Por isso, não aceitamos dinheiro do governo e contamos com a comunidade para doar alimentos ou fundos. E contamos com a comunidade para nos apoiar.

MS: Tanto quanto sei, há menos pessoas a doar para os bancos alimentares, correto?

NH: Sim. Há uma série de tendências. As pessoas estão a doar menos alimentos aos bancos alimentares, as pessoas que fazem doações menores, e o número dessas doações menores está a tornar-se menor também. Mas a outra parte é que as pessoas que têm muito dinheiro estão a doar mais para nós. Essas pessoas costumavam doar para, sei lá, universidades, hospitais e galerias de arte, e agora estão a perceber que precisam de doar para onde as pessoas mais precisam, ou seja, para o banco alimentar.

MS: O número de crianças em situação de insegurança alimentar é tão grande que preocupa toda a gente. Podemos dizer que os utilizadores dos bancos alimentares são sobretudo os idosos, ou os mais jovens?

NH: Então, cerca de um terço dos utilizadores dos bancos alimentares são crianças. E continua a ser. E continua a ser. Quero dizer, é horrível para mim pensar que uma única criança no Canadá tenha de depender de um banco alimentar. Mas aqui estão algumas boas notícias. Vou dar-vos um pouco de boas notícias porque as notícias não têm sido muito boas até aqui. Quando o Canadian and the Ontario Child Tax Benefit entrou em vigor, as taxas de pobreza infantil diminuíram drasticamente no Canadá e diminuiu também a utilização dos bancos alimentares. Estamos a ver isso. Portanto, sabemos que há alternativas políticas que fazem efetivamente a diferença.

MS: Que pedido ou mensagem gostaria de

enviar às pessoas que vão ler esta nossa conversa?

NH: Gostaria de sugerir que toda a gente pode fazer a diferença na cidade de Toronto. Toda a gente pode participar para tornar Toronto muito melhor do que é. Podem fazê-lo doando alimentos ou fundos. Nem toda a gente que está a ler isto tem capacidade para o fazer. E eu compreendo-o. Mas toda a gente pode telefonar a um político eleito ou escrever a um político eleito, quer seja da cidade, da província ou do governo federal, e dizer: “Li este artigo sobre a utilização dos bancos alimentares. É embaraçoso que no Canadá tenhamos este desafio e estamos a pedir-vos que façam a diferença para 2025”.

MB/MS

Credito:
Neil Hetherington. Créditos: Dr.

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Carlos Teixeira Managing Partner
Vejo muito espaço para nos tornarmos mais inteligentes e melhores na ajuda aos mais vulneráveis da nossa economia
- Kurt Annen

A experiência da insegurança alimentar pode ir desde a preocupação com a falta de alimentos até ao comprometimento da quantidade ou da qualidade dos alimentos. Quando grave, a insegurança alimentar pode significar a perda de refeições ou dias inteiros sem comer.

Ainsegurança alimentar é um indicador muito sensível da pobreza e só pode ser resolvida com respostas eficazes à pobreza. São necessárias soluções em matéria de rendimento, como a garantia de um rendimento básico, um salário digno e taxas de assistência social adaptadas ao custo de vida real, para que todos tenham o dinheiro de que necessitam para as necessidades básicas, incluindo a alimentação. Uma coisa é certa a insegurança alimentar não pode ser resolvida através da caridade alimentar. Kurt Annen é Professor de Economia, no Departamento de Economia e Finanças da Universidade de Guelph, acredita que só através de uma distribuição mais justa da riqueza e com programas de assistência social mais “generosos” se poderá enfrentar o empobrecimento das famílias.

Milénio Stadium: Os preços dos alimentos têm vindo a aumentar nos últimos anos, tornando a vida difícil para muitas famílias que vivem no Canadá. De acordo com um relatório elaborado pelas Universidades de Dalhousie em Halifax, Guelph, British Columbia e Saskatchewan, 2025 será um ano “difícil” para as famílias, com um aumento estimado de 5% nos preços dos alimentos. Nesta perspetiva, como vê o próximo Ano Novo?

Kurt Annen: Prevê-se que a taxa de inflação global do Canadá seja de cerca de 2% em 2025. É também por esta razão que o Banco do Canadá tem vindo a reduzir as taxas de juro recentemente e provavelmente continuará a fazê-lo em 2025. Esta é uma boa notícia para o agregado familiar canadiano médio, que gasta cerca de 12% do seu rendimento em alimentação. No entanto, um aumento de 5% nos preços dos alimentos será difícil de absorver para as famílias com dificuldades económicas que gastam uma fração maior do seu rendimento em alimentos. Não vejo quaisquer sinais para 2025 e anos seguintes que indiquem que o aumento da desigualdade de rendimentos

no Canadá irá parar. Os avanços tecnológicos relacionados com a IA e outras tecnologias de automatização continuarão a exercer uma pressão descendente sobre os salários, sobretudo para as pessoas com níveis de qualificação mais baixos. A existência de múltiplos empregos precários com salários mínimos tornar-se-á uma realidade para um número cada vez maior de canadianos.

O Canadá, tal como muitos outros países desenvolvidos, tem impostos baixos em termos históricos. Na década de 1970, os impostos eram substancialmente mais elevados, mas mesmo em comparação com 10 anos atrás, os canadianos pagam menos impostos atualmente. Por conseguinte, vejo espaço para aumentar os impostos sobre os rendimentos mais elevados e sobre as empresas. Dado que as economias modernas registarão estruturalmente uma maior desigualdade de rendimentos antes dos impostos num futuro próximo, os governos provinciais, com o apoio do governo federal, devem repensar seriamente o sistema de segurança social canadiano. São essenciais programas de assistência social mais generosos e direcionados para os mais vulneráveis. 2025 é um ano de eleições e esperamos que os partidos políticos se apercebam de que a crescente desigualdade de rendimentos, as crises de acessibilidade da habitação e o problema dos sem-abrigo não são problemas de curto prazo, mas que vieram para ficar, e que apresentem soluções específicas e económicas para estes problemas. Está nas mãos dos eleitores exigir mudanças efetivas para estes problemas.

MS: Os bancos alimentares têm cada vez mais dificuldade em responder aos pedidos, alguns já fecharam... Uma vez que esta realidade é um reflexo da carência financeira de muitas famílias, o que justifica o que está a acontecer no Ontário?

KA: Esta é a ponta de um icebergue que mostra que é necessária uma reflexão muito mais profunda sobre a organização da nossa rede de segurança social e do nosso sistema de proteção social. Se as famílias trabalhadoras e os estudantes dependem dos bancos alimentares, então é evidente que algo está errado com o nosso sistema de segurança social. Como disse anteriormente, não acredito que este seja um problema

de curto prazo que desaparecerá por si só. Existem forças fundamentais que tornarão a nossa economia mais desigual e aumentarão a pobreza, a menos que criemos um programa de assistência social mais generoso e direcionado. Por exemplo, no relatório do Fórum Económico Mundial sobre o futuro do emprego em 2023, as empresas inquiridas indicam que “o investimento na aprendizagem e na formação no local de trabalho e a automatização dos processos são as estratégias mais comuns a adotar para atingir os objetivos comerciais das suas organizações”. As empresas racionalizam os seus fluxos de trabalho através da implementação de programas de requalificação rápidos e flexíveis combinados com a automatização. Isto exerce uma pressão descendente sobre os salários, uma vez que os trabalhadores se tornam mais substituíveis e a experiência conta menos.

MS: Em várias cidades da província de Ontário, há um número crescente de pessoas sem-abrigo a viver em acampamentos. Embora esta seja sempre uma situação socialmente inaceitável, no inverno torna-se uma emergência social. Na sua opinião, qual é a solução para esta situação?

KA: Repito-me. Prestações sociais mais bem direcionadas, com assistentes sociais que examinem as situações individuais e possam ajustar os pagamentos das prestações sociais caso a caso, ajudarão significativamente a resolver esta situação. O que também me parece particularmente preocupante em relação aos sem-abrigo é o facto de afetarem muitas pessoas muito jovens. Quando os jovens e os jovens adultos vivem na rua, o nosso sistema social começa a falhar aos jovens numa fase muito mais precoce. Por exemplo, na minha opinião, o nosso sistema escolar é demasiado um programa de “empurrar”, em que os alunos, quer tenham dificuldades ou não, são empurrados para a formatura sem o apoio adequado. Os problemas de saúde mental, que estão frequentemente na origem do fenómeno dos sem-abrigo, podem ser diagnosticados e tratados numa fase muito mais precoce, por exemplo, nas escolas. Investir em medidas de prevenção numa fase precoce é dinheiro bem gasto e poupará ao governo muito dinheiro no futuro.

MS: Doug Ford anunciou recentemente

que será introduzida legislação mais rigorosa para ajudar os municípios a pôr termo aos acampamentos. Será esta a solução?

KA: Não é surpreendente que Doug Ford apoie este tipo de legislação. Ele vai ser reeleito em 2026 e os acampamentos em locais centrais e visíveis das nossas cidades dão grande visibilidade ao problema dos sem-abrigo. Acabar com os acampamentos desloca o problema para outros espaços, muitas vezes menos visíveis para os residentes e eleitores. Não é uma solução. MS: Que medidas serão necessárias para contrariar esta tendência de empobrecimento das famílias?

KA: As economias estão sempre em processo de mudança. É o que caracteriza as economias inovadoras. Com a mudança, há sempre perdedores e vencedores. Uma democracia pacífica e baseada em regras não pode funcionar sem redistribuição e solidariedade económica entre vencidos e vencedores. É um facto que a redistribuição é uma parte importante de qualquer economia de mercado social-democrata. Vejo muito espaço para nos tornarmos mais inteligentes e melhores na ajuda aos mais vulneráveis da nossa economia.

Kurt Annen. Créditos: DR

Toronto, Mississauga e Oshawa três cidades da província de Ontário que convivem cada vez mais com situações de cariz social muito preocupantes. Os cada vez mais sem-abrigo que tornam os acampamentos também cada vez maiores e a situação de manifesta insegurança alimentar levaram-nos a procurar saber junto de responsáveis o que pensam sobre este assunto e de que modo as cidades estão a enfrentar esta situação de verdadeira emergência social.

TORONTO MISSISSAUGA OSHAWA

A cidade de Toronto trabalha em estreita colaboração com bancos alimentares e organizações comunitárias para reduzir a pobreza e a insegurança alimentar. Estes parceiros ajudaram a informar e a implementar a Estratégia de Redução da Pobreza da Cidade de Toronto - um plano de 20 anos que se centra na estabilidade da habitação, no acesso aos serviços, na equidade dos transportes, na qualidade dos empregos e dos rendimentos, na mudança sistémica e no acesso aos alimentos. A cidade tem conhecimento do relatório anual Who's Hungry desde o seu início, em 2010, e esta importante investigação informa as decisões políticas em curso numa miríade de áreas programáticas da cidade.

Tito-Dante Marimpietri - Councillor, Region of Durham and City of Oshawa Chair, City Economic and Development Services Vice-Chair, Regional Public Works Alternate, Deputy Mayor

Oshawa é uma das várias cidades da província de Ontário, na América do Norte, que têm enfrentado desafios relacionados com o problema dos sem-abrigo. Embora esta seja sempre uma situação socialmente inaceitável, no inverno torna-se uma emergência social. Como é que a cidade se preparou para apoiar os sem-abrigo?

Irene McCutcheon - Senior Communications Advisor, Media and Business Communications - City of Mississauga

Sobre a Estratégia de Redução da Pobreza A Estratégia de Redução da Pobreza da Cidade de Toronto é um plano de 20 anos que se centra na estabilidade da habitação, no acesso aos serviços, na equidade dos transportes, na qualidade dos empregos e dos rendimentos, na mudança sistémica e no acesso aos alimentos. A cidade reconhece o impacto que as questões de acessibilidade económica estão a ter na insegurança alimentar, bem como os desafios que muitas organizações em toda a cidade, como os bancos alimentares, estão a enfrentar. Ao sair da pandemia para o Terceiro Termo (2023-2026) da Estratégia de Redução da Pobreza, a desigualdade de rendimentos continuou a crescer à medida que Toronto se torna cada vez mais inacessível para muitos residentes. As Ações do Terceiro Termo estão em curso para resolver questões de acessibilidade e apoiar as necessidades imediatas dos que vivem na pobreza e dos residentes que estão em risco de cair na pobreza em Toronto. Estas ações incluem:

• Compromissos em matéria de habitação a preços acessíveis

• Expansão da proteção contra o despejo

• Expansão dos centros de acolhimento

• Expansão da nutrição dos estudantes

• Expansão do apoio à crise de saúde mental

A necessidade de abrigo humano e de habitação a longo prazo a preços acessíveis são prioridades vitais que nós, enquanto cidade e região, continuamos a trabalhar para oferecer às pessoas necessitadas da nossa comunidade.

A cidade de Oshawa NÃO permite acampamentos, mas trabalha em estreita colaboração com as autoridades regionais e os homólogos provinciais que são diretamente responsáveis por ajudar a garantir abrigo e habitação para os necessitados. Com isto em mente, a cidade desempenha, no entanto, um papel ativo na ajuda à coordenação da assistência social através de serviços e programas regionais através do nosso centro de resposta centralizado ServiceOshawa.

Que medidas a Câmara Municipal de Oshawa tem planeadas para tentar erradicar os acampamentos?

Ao contrário de outros municípios, as equipas de obras da cidade, os serviços de aplicação da lei e os serviços policiais regionais trabalham com os prestadores de serviços sociais, os serviços de emergência médica e as operações especiais de rua para resolver imediatamente essas situações. Para além dos nossos próprios esforços coletivos municipais e regionais com o sistema de leis de governação a dois níveis a que estamos obrigados, o esta-

A cidade de Mississauga tem um historial de prestação de serviços de apoio a pessoas sem-abrigo, incluindo o Open Window Hub na Biblioteca Central e o programa de passes de duche em centros comunitários identificados. Além disso, a cidade está a trabalhar em estreita colaboração com a Região de Peel na Resposta aos Acampamentos. A solução para os acampamentos é a habitação. Do ponto de vista da habitação:

1. A Cidade está a trabalhar para incentivar a construção de mais habitações de aluguer a preços acessíveis em Mississauga. Para o efeito,

Estratégia municipal de acesso aos alimentos Orientado pela Estratégia, o trabalho da Cidade em matéria de segurança alimentar centra-se nos apoios necessários para combater a pobreza em geral, tais como bons empregos e salários dignos, habitação a preços acessíveis, acesso a transportes públicos e mudanças sistémicas gerais. As prioridades incluem:

• Investimentos em programas alimentares comunitários através do financiamento de Parcerias de Serviços Comunitários e dos Quadros de Financiamento para Indígenas e Negros

• Melhorar o acesso a alimentos e iniciativas alimentares nas instalações da cidade e em terrenos da cidade, tais como espaço para bancos alimentares e outros programas de segurança alimentar em bibliotecas, e explorar a expansão do acesso da comunidade a parques para cultivo e colheita de alimentos

• Promover centros de vizinhança liderados pela comunidade e pela cidade que melhorem a resiliência da vizinhança, com o objetivo de garantir que o acesso aos alimentos e os programas sejam integrados no modelo de centro

• Monitorização da acessibilidade alimentar

belecimento de novas legislações do governo provincial destinadas a ajudar a resolver esta realidade parece estar finalmente a chegar. Doug Ford anunciou recentemente que será adoptada legislação mais rigorosa para ajudar os municípios a pôr termo aos acampamentos. Mas que destino terão as pessoas que aí vivem? Haverá alguma forma de garantir que terão uma casa decente?

A habitação é a chave vital para ajudar os necessitados a obterem os meios para a segurança e a qualidade de vida de que qualquer ser humano necessita e merece para viver uma vida com a mesma dignidade que aqueles que fornecem a habitação. Na qualidade de Presidente dos Serviços Económicos e de Desenvolvimento, continuarei a dirigir ativamente os nossos esforços municipais e regionais empenhados em atingir os objetivos de habitação a preços acessíveis que estabelecemos, de modo a podermos construir e fornecer a tão necessária habitação à nossa comunidade. Atualmente, estão a ser envidados todos os esforços para encontrar uma opção de alojamento para as pessoas sem abrigo que satisfaça as suas necessidades, uma vez que algumas são famílias, outras são solteiras e, claro, muitas necessitam de cuidados de saúde mental.

foi dado um passo significativo com a aprovação do Plano de Melhoria Comunitária (CIP), que prevê um financiamento de $44 milhões para ajudar a construir mais habitações de aluguer a preços acessíveis em toda a cidade. O objetivo do CIP é ajudar a aumentar rapidamente a oferta em Mississauga de:

• Unidades de aluguer acessíveis e abaixo do mercado em edifícios com várias unidades.

• Unidades de arrendamento de densidade suave, tais como apartamentos na cave, suites com jardim, triplexes e fourplexes em zonas de densidade mais baixa.

Está em curso uma atualização da Carta Alimentar da Cidade, originalmente adotada pelo Conselho Municipal de Toronto em 2001, incluindo a definição da responsabilidade pelos compromissos da carta. As cartas alimentares definem uma visão partilhada, valores e compromissos para um sistema alimentar que considera o acesso aos alimentos um direito humano. São desenvolvidas através de um processo colaborativo e participativo e servem como ferramentas educativas, ao mesmo tempo que moldam políticas e programas para responder às necessidades.

A intenção por trás da atualização da Carta é fornecer uma abordagem do direito humano à alimentação para a política alimentar, programas e serviços que a cidade fornece. A Carta também incluirá mecanismos de responsabilização para que os residentes possam responsabilizar a cidade pelos compromissos assumidos na Carta. O trabalho de atualização da Carta será informado pelos residentes afectados pela insegurança alimentar, pelas organizações comunitárias que prestam serviços essenciais de primeira linha aos residentes de Toronto e pelo público em geral. O envolvimento com as organizações já começou e a consulta pública está programada para começar no início de 2025, incluindo o lançamento de um inquérito aos residentes em janeiro. Mais informações sobre a atualização da carta alimentar estão disponíveis em toronto.ca/foodcharter.

Os preços dos produtos alimentares têm vindo a aumentar recentemente, tornando a vida muito difícil para muitas famílias. De acordo com um relatório elaborado pelas Universidades de Dalhousie, Halifax, Guelph, British Columbia e Saskatchewan, 2025 será um “ano difícil para as famílias”, com um aumento estimado de 5% no preço dos alimentos. Que medidas gostaria de ver adoptadas para compensar esta situação social cada vez mais preocupante?

O custo de tudo disparou após a pandemia. Na verdade, como temos visto repetidamente, os custos associados aos produtos que consumimos diariamente foram sempre aumentados de forma grosseira por aqueles que vendem esses bens e serviços, porque, infelizmente, é aqui que a maioria das empresas joga os seus resultados. A insegurança alimentar é uma realidade injusta que, infelizmente, pode nunca deixar de ser uma pressão no nosso quotidiano, se os governos federal e provincial não formularem adequadamente uma política inteligente (incluindo a eliminação de OGM, aditivos estrangeiros e açúcares refinados) para reduzir os custos dos alimentos, em particular dos itens que nos permitem consumir e desfrutar de estilos de vida saudáveis.

2. O Plano de Investimento em Habitação para Arrendamento Acessível (Affordable Rental Housing CIP) é também uma ação fundamental no âmbito do Growing Mississauga: An Action Plan for New Housing (Crescimento de Mississauga: Um Plano de Ação para Nova Habitação) para ajudar a resolver a questão da habitação a preços acessíveis, da acessibilidade da habitação e das opções de habitação em Mississauga. Mais informações sobre aos sem-abrigo: visite www.mississauga.ca/homelessness ou https://peelregion.ca/housing-social-support/homeless-support.

Elise von Scheel - Senior Communications Advisor, Media Relations & Issues Management; Strategic Public & Employee CommunicationsCity of Toronto

E sobre a FOME?

Olá, bom dia! Mais uma sexta-feira e este ano quase a dizer até já, mesmo com pressa e digo-vos... qual pandemia qual quê? 2024 foi o ano que mais luta me deu de muitas formas. Dias longos e cansativos a gerir temas e pessoas. Nada fácil. De todo, mas vamos respirando até que Deus e o Universo permitam.

Desejo-lhe sempre caro leitor/a muita saúde e coragem para continuar a empurrar a vida, pois essa quando tem oportunidade também nos empurra a nós.

Tema complicado e “melindroso” o desta semana. Algo que ninguém gosta de abordar, mas que existe cada vez mais em frente do nosso nariz. A Fome. A falta de alimentos para os mais carenciados. A recorrência

aos bancos alimentares e os preços dos alimentos que aumentam exponencialmente a cada virar da esquina.

Toronto, uma cidade deste calibre, uma mega cidade, já não tem capacidade para acolher os sem-abrigo e recorre cada vez mais a ajuda de terceiros para poder sustentar a crise humanitária com que se depara. Biliões muito mal gastos por governos a nível mundial enquanto as pessoas perecem com carências do mais básico. Sempre assim foi e sempre assim será. Cada vez mais. Fiz uma pesquisa sobre o tema e vou repartir os dados oficias convosco. Deparamo-nos com uma Crise alimentar mundial sem precedentes. A pandemia certamente que veio agravar esse estado de crise, sem sombra de dúvida. O desafio humanitário, sem precedentes, requer medidas rápidas para aliviar o sofrimento daqueles que não têm o suficiente para comer e para fornecer financiamento aos países necessitados.

A insegurança alimentar tem vindo a aumentar desde 2018. Mesmo antes da invasão da Ucrânia pela Rússia, a crescente

frequência e gravidade dos choques climáticos, os conflitos regionais e a pandemia tiveram consequências nefastas, interrompendo a produção e distribuição dos alimentos e aumentando o custo da alimentação de pessoas e famílias. A situação deteriorou-se com a guerra na Ucrânia, que elevou ainda mais o preço dos alimentos e fertilizantes, prejudicando por sua vez os importadores, e motivou vários países a impor restrições às exportações.

O resultado é um número, sem precedentes, de 345 milhões de pessoas cujas vidas e meios de subsistência estão em perigo imediato em decorrência da insegurança alimentar aguda. E cerca de 828 milhões de pessoas vão dormir com fome todas as noites, de acordo com o Programa Alimentar Mundial.

O impacto do choque alimentar é sentido por toda a parte. O sofrimento é pior em 48 países, muitos dos quais são altamente dependentes de importações da Ucrânia e da Rússia, na sua maioria países de baixo cariz monetário. Desses, cerca de metade apresenta vulnerabilidade especial devido

a graves desafios económicos, instituições fracas e fragilidade. Assim sendo, há relatos de mais de 700 milhões de pessoas que passavam fome em 2023, o que significa que uma em cada 11 pessoas no mundo sofriam com o problema.

O número subiu para 2,312 biliões de pessoas quando se considera insegurança alimentar moderada ou severa, de 2021 a 2024. É o equivalente a 29% da população mundial.

Wow! Que mais podemos nós dizer?

Cabe a cada um de nós ajudar no que se puder, ainda que saibamos que muito dos dinheiros doados caem em mãos erradas. O aumento do custo de vida. Carência alimentar, desalojados a aumentar em números exponenciais e povos a serem forçados a saírem de suas casas e países. É o caos. O homem constrói e depois destrói.

Fiquem atentos a mais um RoundTable nas lides de Vince Nigro, onde a falar é que a gente se entende. E não se esqueçam de ajudar quem mais precisa. Fiquem bem e até já, Cristina

Aos sábados às 7:30 da manhã

Aos sábados às 10.30 da manhã e aos domingos às 10 da manhã

Esta semana

Conhecemos melhor a atriz Melânia Gomes

Visitamos o deslumbrante Palácio Sotto Mayor

Propomos uma alimentação e vida equilibrada no Healthy Bites

Celebramos o Natal com os Delegados Sindicais e Representantes de Saúde e Segurança da LiUNA Local 183

E analisamos os temas da atualidade em mais um Roundtable

Apps disponíveis

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Cristina da Costa Opinião

Bleeding hearts

Our lives are in a fluid state with excessive flexibility which creates resistance and inconsistency. This is to say that at any time drastic changes can occur in our lives due to geopolitical events dictated by circumstances which underlay our existence. I often say there is an allure about ignorance that prevents us from achieving our potential. I also agree that every human being wants to know why they don’t want to know.

Denial of the truth and turning our backs on reality is like a virus which spreads, infecting particularly the vulnerable people in society. We pretend that prosperity exists for everyone, knowing fully well that there is an underground society struggling to survive the misery that afflicts those infected every day. And where are the “haves” and intellectuals who should be resolving the ills of society to prevent expansion of food banks, reduction of hunger, increases in the cost of food and the displaced living in an underground

society? They are probably purchasing cars and expensive watches, not worrying about any of the problems which they insulate themselves from.

Many people today reject reasoning as a fools game that only hides the machi-nations of power pretending that it’s governments who should solve all problems and not each of us, who are after all the government by extension. Preposterous prophets like Trump provide irrational reasoning as to why countries like Canada and Mexico should suffer more by increasing tariffs and

costs, which are going to affect the most vulnerable, many of which already live in unheated tents supported by a patch of frozen grass.

And then there are the religious magicians who prophesize about social change by ignorantly preaching to the converted that the world can be made better if we all contribute to the betterment of society but provide no answers on how to do it. The poor and disenfranchised need a hand but a hand that carries substance in the form of food and a place to live. We should all be ashamed as a society to look at our parks and sidewalks and seeing those that the world doesn’t care about as we go to the next restaurant or shopping spree. I imagine that as they see us go by they dream of previous lives of comfort they had but now they lay in the cold concrete. Let’s stop making excuses about the decline of living and stop blaming irrational events such as wars, economic collapse and social change.

These excuses will of course hide the recognition that the ultimate sources of truth live deeper in ourselves and in the world itself. It makes me wonder what role God should be playing in educating the sinners that cause so much pain and misery. Let’s stop searching for antipathy towards our search for knowledge so we understand why the world is what is because at this point we are only fooling ourselves. At this point there are no strategies to eliminate encampments, reduce the cost of food and end the conditions which create the malaise of society.

The answers right now are in the wind that pulls us in different directions each day, which makes us empathetic or indifferent. As we approach Christmas, make the world better by not just giving to those in need but committing to work towards the elimination of the word uncaring and being compassionate instead.

Apresentador

Vince Nigro

Tema da semana:

Convidados

Lenita Lopes

Jorge Ribeiro

Discussão de temas da atualidade O que podem esperar as famílias canadianas do Ano Novo que se aproxima?

sexta-feira às 18h

Ball of confusion OPINIÃO

I’m sitting here at the computer screen, wondering how to write about the plight of so many Canadians. Housing and food costs are continuing to put people on the streets and lining up at the food bank. Nothing has changed from 12 months ago; if anything, the situation has worsened. According to The Star, as of March of this year, there were over 200 tents up across the city, compared to just over 80 a year before. Then there are the thousands seeking refuge in shelters.

The government actively keeps an eye on the encamped, as it also shuffles people off the streets into the shelters. According to the article, almost 6000 people were referred there last year, while almost 900 campers traded a tent for a shelter. All these efforts, while a valiant effort to help those in critical need, are

just the usual stopgap solutions. The real problems, such as the ever-increasing gap between rich and poor and the deceitful inflation numbers that don’t really tell the true story, continue unhindered and unquestioned. Canadians wanting answers turn to populists who tell them what they want to hear, blaming mostly immigration and crime for the problems. I say this because in conversation with people there, the first thing on their mind is the onslaught of new immigrants and refugees flooding the country. This is obviously understandable, but these people, although possibly straining the system, are not to blame for the manner in which we are all governed. They’re doing what people have always done, except in seemingly greater numbers, but the despair is not just from lack of basic needs, many are fleeing for their safety. We’ve been kept consistently distract-

ed by all kinds of other problems, many of them important in their own right, and I would like to know why there isn’t an honest attempt to march toward a solution. Of course, if you ask a politician, he or she will tell you the all of our concerns are of equal importance to them, and that they will fight for answers, but they don’t really, do they? Not the serious concerns, because those are out of their hands, as are most of the more pressing problems. Hell, even the top tier of government is toothless. Those who can help to transition this polarized society into an open and more balanced one are the very ones feeding off our misery. Without our misery, they might have to do unthinkable things like fend for themselves, or, dare I say it, eat at the same table with the likes of us. Up until not long ago, we tolerated the rich, but now that they are the ultra-rich, it seems

like the disparity between us is actually causing a lot of pain and a lot of suffering. Ironically, many of the most ultra are passing themselves off as great thinkers for humanity, they know the solutions, and they’re convincing many people, many disillusioned people, who will side with anyone who pretends to listen.

I know some well-off people that are honest and caring, and I also know many broke people who are honest and caring. I wish we could shake that notion that people who are wealthy are automatically more intelligent than the rest. It goes way back when only the rich had access to an education. Today, we all have access, but even in learning there is a class system, and the disparity there is just as great as everywhere else.

Fiquem bem, Raul Freitas

Bem-vindo a este bungalow geminado de tamanho familiar no desejável bairro de Rathwood. A casa possui 3 quartos no andar de cima, uma grande cozinha, sala de estar e sala de jantar. Entrada separada para o basement com um apartamento secundário, devidamente legalizado, com 2 quartos e uma grande cozinha. Perto da Square One, Go Station, Sheridan College e 403/401/ QEW/Highways.

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Declaração da situação de casas desocupadas em Toronto

Todos os proprietários de imóveis residenciais (unifamiliar, multifamiliar, ou comercial e residencial de uso misto) são agora obrigados por lei a declarar anualmente o estatuto de ocupação das suas propriedades que se localizam na cidade de Toronto.

Se precisar de assistência para completar a Declaração do Estatuto de Casa Desocupada, sinta-se à vontade para me contactar quando lhe for conveniente, antes do dia 30 de abril de 2025.

Espaço encantador de retalho/escritório na Dundas Street West disponível para aluguer. Este espaço comercial no piso principal é ideal para um pequeno espaço de retalho ou escritório. Contém uma pequena kitchenette e casa de banho. Este espaço de retalho tem uma disposição aberta que permite versatilidade nas opções de utilização de retalho. Fácil acesso a transportes públicos e amplo estacionamento na rua.

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The growing importance of Food Banks...

Food banks have become an integral part of the social safety net in many countries around the world. They serve as a vital resource for individuals and families facing food insecurity, especially in times of economic hardship or crisis. As we navigate through unprecedented challenges, the question arises: Are we in greater need of food banks today, and are they becoming the norm in our communities?

Are We in Greater Need of Food Banks Today?

The need for food banks has surged in recent years. Factors such as economic downturns, rising living costa, and the impact of global events like the COVID-19 pandemic have significantly increased the number of people relying on food assistance. According to various studies, food insecurity affects millions of households, with a notable rise in those seeking help from food banks.

In many areas, food banks have reported increases in demand, often serving more

families than ever before. The economic fallout from the pandemic led to job losses, reduced incomes, and heightened food prices, exacerbating the struggle for many to access adequate nutrition. As inflation continues to affect food prices, the reliance on food banks appears to be a long-term trend rather than a temporary spoke.

Are Food Banks Becoming the Norm?

Food banks are increasingly seen as a standard part of community support systems. Many people now view them not just as emergency resources but as a regular part of life for those facing financial challenges. This normalization can be attributed to the persistent and systemic issues related to poverty and food insecurity. As food banks become more established, they often expand their services beyond just food distribution. Many now offer education programs, job training, and nutritional counseling, transforming into holistic support centers that address the root causes of food insecurity. This shift indicates a recognition that food banks play a critical role in not only alleviating hunger but also in promoting overall community well-being.

Food banks operate through a network of donations and community support. The typically source food from various channels, including.... donations from individuals and businesses. Many food banks re-

ceive food donations from grocery stores, restaurants, and individuals who want to contribute. Community organizations, schools, and local businesses often organize food drives to collect non-perishable items. Food banks frequently collaborate with government initiatives to distribute surplus food and aid those in need.

Once collected, food banks sort and store the food items, ensuring that they are safe and suitable for consumption. They then distribute these items to local agencies, including soup kitchens, shelters, and community centers, which directly serve individuals and families in need. Some food banks also have their own distribution points where clients can select food items they prefer.

Some individuals may feel embarrasses or ashamed to seek help from food banks, which can prevent them from accessing the resources they need. Efforts to normalize food bank usage and reduce stigma are ongoing. In my old neighborhood there is a very discreet food bank and every week the line keeps getting longer and longer with all type of people. The demographics and diversity are across the board and in many cases the folks that are lined up could be your neighbor or mine. Shame and embarrassment are beyond having to be seen especially if you need food for yourself and your family.

Food banks are more than just a response to hunger: they are dynamic community resourced that adapt to the needs of the populations they serve. Their role in society is increasingly recognized as essential, and with continued support and innovation, they can make a lasting impact on the fight against food insecurity.

As we look towards the future, the role of food banks is likely to remain crucial in addressing food insecurity. The growing demand and normalization of food banks reflects deeper societal challenges that require ongoing attention and action. By understanding how food banks work and supporting their missions, communities can help ensure that everyone has access to nourishment they need to thrive.

Food banks are not easy to sustain and on a personal note l would like to point out an individual who started a food bank from scratch and need to be commended. The Flemingdon Food Bank was started by Sean Sherzady and each year is a challenge to feed folks not only one day of the year but through the years. His personal commitment and money have been challenging to say least, but if you are thinking of a donation to a food bank, please consider the Deer Park Food Bank for a contribution. Flemingdon Food Bank... fcfoodbank.com

10:30 am

Photo: DR

Dr. Mário Soares

Um legado de 70 anos de vida política

Nem tudo foram luzes, também houve sombras

Há dias celebrou-se o centenário do nascimento do Dr. Mário Soares, todos os políticos tiveram direito a dar uma opinião, discursar sobre a figura que Soares foi. Das opiniões que ouvi, notei alguma falta de frontalidade e coragem em certos políticos, porque nem tudo foram luzes brilhantes, também houve falhas e muitos dos que discursaram sabiam e em tempos passados comentaram sobre certas coisas menos boas, mas como depois da morte todos são excelentes, nada diferente se esperava de certos políticos. Mas é importante focar que, Mário Soares é uma figura incontornável na história política de Portugal no século XX, dedicou mais de sete décadas à causa pública, foi um político e estadista que deixou marcas profundas, tanto positivas quanto negativas, na minha opinião, teve uma trajetória como poucos, podia ter sido advogado, jornalista etc., mas optou pela política.

Foi o lutador pela democracia e contra o fascismo. Mário Soares destacou-se como um dos principais rostos da luta contra a

ditadura do Estado Novo, fundador do Partido Socialista em 1973, assumiu um papel de destaque na resistência ao regime de Salazar e Caetano, enfrentou prisões e foi perseguido. A coragem dele, nos tempos difíceis, tornou-se como um símbolo de esperança para muitos portugueses que na altura ansiavam pela liberdade. Após a Revolução dos Cravos, em 1974, Mário Soares desempenhou um papel decisivo para a democracia, foi ministro dos Negócios Estrangeiros no primeiro Governo Provisório, foi um dos desenhadores da transição democrática, promoveu a integração de Portugal no projeto europeu e afastou os comunistas de quem muitos tinham medo. Passado algum tempo já como primeiro-ministro e depois como Presidente da República, reforçou o seu compromisso com os valores democráticos, defendeu com garra os direitos humanos.

Mas não nos podemos esquecer da questão das ex-colónias, a decisão controversa entre os momentos mais controversos da carreira de Mário Soares está na descolonização das antigas colónias portuguesas. Este processo, que ocorreu num contexto de urgência e turbulência, foi marcado por decisões difíceis e, em muitos casos, criticadas. Para Mário Soares, a descolonização era inevitável e necessária para libertar Portugal de um peso que comprometia o seu futuro económico e político, só que, a

Alfredo Cunha

forma como o processo foi conduzido gerou críticas de vários setores. Neste ponto, só houve um partido que teve coragem de tocar durante o seu discurso, porque a entrega das colónias foi, precipitada e desordenada, resultou em conflitos civis, houve instabilidade e tragédias humanas nas novas nações independentes, como Angola e Moçambique. Muitos portugueses retornados enfrentaram enormes dificuldades na reintegração em Portugal, alimentaram muitos ressentimentos, que em muitos ainda duram.

Mas há mais... entre outros, os benefícios e os desafios para Portugal, de uma visão europeísta. Mário Soares foi um dos pilares da atuação política, como primeiro-ministro, liderou a entrada de Portugal na Comunidade Económica Europeia (CEE) em 1986, um marco que trouxe modernização, desenvolvimento e recursos financeiros para o país. Este passo foi essencial para a integração de Portugal no mundo desenvolvido, garantiu a democratização e a melhoria das infraestruturas nacionais, mas no entanto, o lado económico não está isento de críticas e sabemos que durante os seus governos, Portugal enfrentou crises económicas e sociais, com medidas de austeridade que, embora necessárias em alguns casos, geraram descontentamento. Não era bom em economia, a dívida pública aumentou, e as desigualdades sociais

permaneceram, foi um desastre durante a sua governação. Como veem nem tudo foi diamante.

Entre altos e baixos houve luzes e sombras na carreira, Mário Soares foi um político de convicções firmes, foi um defensor da liberdade e com visão de longo prazo, temos que admitir. As suas decisões, especialmente no que diz respeito à descolonização e à gestão económica, continuaram a ser alvo de debate pela negativa, mas o seu tão único estilo político, rodeou-o de admiradores loucos e críticos com razões. Para mim fica na História de Portugal como um protagonista da luta pela democracia, um grande construtor de pontes para o que a Europa é hoje. O seu percurso foi feito de luzes e sombras.

Resumindo, na minha opinião a figura de Mário Soares será sempre objeto de análise, reflexão e, inevitavelmente, de controvérsia. A forma como enfrentou os desafios naquele tempo, no combate ao fascismo, na descolonização ou na integração europeia, faz o quadro do Portugal que conhecemos hoje.

Desculpem no exceder no tamanho do artigo de opinião, mas o Dr. Mário Soares merece.

Bom fim de semana

25 de abril de 1974, quinta-feira

Este livro (Editora Tinta da China) de 435 páginas tem fotografia e coordenação de Alfredo Cunha (1953), capa de P. Serpa, prefácio de Luís Pedro Nunes, textos de Carlos de Matos Gomes (n.1946), Adelino Gomes (n.1944) e Fernando Rosas (n.1946) e gravuras de Alexandre Farto/Vhils (n.1987).

Ovolume integra textos diversos de (entre outros) os seguintes autores: José Manuel Mendes, Vicente Jorge Silva, Otelo Saraiva de Carvalho, Aníbal Mendonça, Fernando Grade, Mário Dionísio, Pedro Feytor Pinto, Levi Condinho, Sophia de Mello Breyner Andresen, Lídia Jorge, Luós de Stau Monteiro, Nuno Júdice e Manuel

Alegre.

Uma das histórias espantosas do 25 de Abril de 1974 é a de Adelino Gomes, suspenso em 1972 da Rádio Renascença. Começou o dia como espectador mas o facto de ter sido colega de Liceu da Salgueiro Maia permite-lhe «requisitar» uma Unimog para transportar os jornalistas e a generosidade dos dois repórteres da mesma Rádio Renascença permite-lhe fazer «um pouco de reportagem», o suficiente para ser, hoje por hoje, o grande repórter do 25 de Abril. Mas há muitas mais.

Fica o convite â leitura desta feliz ligação entre a imagem e a palavra.

Augusto Bandeira Opinião

A Madeira merece melhor

No princípio desta semana, a proposta de orçamento para 2025 apresentada por Miguel Albuquerque, Presidente do Governo Regional, e líder do Partido Social Democrata da Madeira, foi rejeitada após discussão na generalidade.

Pela primeira vez na história do Governo Regional da Madeira, um orçamento não consegue passar na votação e ser aprovado, e já lá vão 50 anos de autonomia. Votaram contra esta proposta orçamental do Governo, o PS, PAN, JPP, IL e Chega. Os votos a favor vieram das bancadas do PSD e CDS-PP sem surpresa, pois estes têm um acordo parlamentar. No entanto, este acordo mostra-se insuficien-

te para garantir a maioria necessária para aprovação deste importante documento. Para percebermos melhor a Assembleia Legislativa da Madeira é composta por 47 deputados, sendo 19 do PSD e dois do CDS-PP, 11 do PS, o PAN tem 1 assim como o IL, 9 do JPP e quatro do Chega. São necessários para ter uma maioria 24 votos, mas como se percebe PSD + CDS-PP só tem em conjunto 21 votos, insuficiente para ganhar qualquer “batalha”. O Governo Regional, na minha opinião, com este “chumbo” está à beira de ser demitido, e consequentemente, a Madeira deverá ter eleições para o Governo Regional muito em breve. Depois de setembro de 2023 e maio de 2024 estas serão as terceiras eleições num espaço de um ano civil.

A Madeira, neste momento, tem uma taxa de pobreza muito significativa para além dos problemas com o álcool e as drogas, uma situação que tem sido mascarada. A pobreza na região autónoma da Madeira

é uma realidade, do Funchal às zonas mais rurais, onde há famílias inteiras a viver de apoios e da agricultura, famílias inteiras que vivem num único quarto, famílias inteiras que não têm dinheiro para dar as refeições diárias aos filhos, famílias inteiras que não têm uma cama para dormir, famílias inteiras que não têm condições para fazer a sua higiene diária. Por tudo isto, e não é pouco, aliado aos constantes “casos” de justiça, urge uma mudança. As eleições são um princípio para que algo mude numa Região Autónoma onde os ricos são cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres, estando a desaparecer a classe média. Muitos destes problemas podem rapidamente ser resolvidos porque a fonte destes é Miguel Albuquerque. Mesmo no seio do PSD, várias figuras apelam ao afastamento de alguém que já não quer saber dos madeirenses, mas unicamente de sair bem nesta fotografia que já nem sequer consegue ser revelada. Ao contrário, Paulo Cafôfo do

Partido Socialista parece ser a solução para a resolução dos problemas que agonizam a Madeira. Alguém tem de fazer frente às políticas incoerentes do atual Presidente do Governo Regional. Paulo Cafôfo é a esperança para liderar a mudança governativa imperativa a esta data.

Os madeirenses todos, ricos e pobres, os jovens e a classe média não podem ficar para trás, todos, mas todos devem ser o centro das políticas elaboradas para servir única e simplesmente os madeirenses.

“Acreditamos que quando calçamos os sapatos dos outros e caminhamos a seu lado, podemos conhecer os problemas, mas, acima de tudo, construir as soluções para uma vida melhor” Paulo Cafôfo

A solidariedade da comunidade luso-americana em prol dos Bombeiros

Um dos mais importantes pilares da proteção civil em Portugal, os Bombeiros desempenham um serviço fundamental em ações de socorro decorrentes de acidentes rodoviários, combate a incêndios, desastres naturais e industriais, emergência pré-hospitalar e transporte de doentes, assim como abastecimento de água às populações, socorros a náufragos, e inúmeras ações de prevenção e sensibilização junto das populações.

Ainda este ano, no mês de setembro, numa fase crítica em que Portugal enfrentou dezenas de incêndios, em particular no Norte e Centro do país, ficou patente a coragem e a importância dos Bombeiros. Sendo que inclusive quatro “soldados da paz” tombaram em serviço da defesa e proteção das populações, o herói João Manuel dos Santos Silva, de 60 anos, durante o combate às chamas na freguesia de Pinheiro da Bemposta, no concelho de Oliveira de Azeméis, vítima de um problema cardíaco. E os heróis Paulo Jorge Santos, Susana Cristina Carvalho e Sónia Cláudia Melo, quando o carro em que seguiam es-

tes bombeiros de Vila Nova de Oliveirinha, foi apanhado pelas chamas no combate ao incêndio que lavrou no concelho da Tábua. Exemplos de genuíno serviço de cidadania, às vezes sem o devido reconhecimento dos poderes políticos, as corporações de bombeiros em Portugal debatem-se constantemente com grandes dificuldades, resultantes da falta de meios financeiros, que em muitos casos entravam inclusive a prestação de serviços essenciais às populações.

Ao longo dos últimos anos, muitas destas dificuldades e entraves, agravados pelos contextos de debilidades económicas, têm sido mitigados e ultrapassados graças à generosidade das comunidades portuguesas no estrangeiro, que um pouco por todo o território nacional são um apoio vital para o funcionamento de corporações e para a prossecução de relevantes serviços prestados pelos Bombeiros às populações.

Um desses exemplos paradigmáticos mais recentes ocorreu no ocaso do passado mês de novembro, no seio da comunidade portuguesa de Farmingville, no condado de Suffolk, em Nova Iorque. Estado norte-americano onde o Censo 2020 nos EUA, indica que vivem e trabalham mais de 58 mil luso-americanos.

Mais concretamente, nas instalações do Portuguese-American Center of Suffolk, uma coletividade luso-americana de refe-

rência em Farmingville, com cerca de 700 sócios, e que conta nas suas infraestruturas com a Escola “Antero de Figueiredo”, o Rancho Folclórico “Aldeias de Portugal”, uma secção de futebol e outra de motards. Foi nesta genuína montra de portugalidade nos Estados Unidos, que na noite de 23 de novembro (sábado), se realizou um Jantar de Angariação de Fundos em prol da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Tábua, que há 89 anos apoiam a comunidade desta vila portuguesa do distrito de Coimbra.

A iniciativa, muito participada, foi dinamizada por dois filhos da terra que não olvidam as suas raízes, mormente Adelaide Catarina Ferreira e Eurico Tavares, e congregou a presença de várias forças vivas da comunidade luso-americana em Nova Iorque, como Crystal Fernandes, Presidente da New York Portuguese American Leadership Council (NYPALC), e Sandra Araújo, Presidente do Portuguese-American Center of Suffolk (PACS). A que se juntaram, elementos da direção e do comando dos Bombeiros de Tábua, assim como do Presidente da Câmara Municipal de Tábua, Ricardo Cruz.

No rescaldo do jantar-convívio, abrilhantado por dois conhecidos artistas de música popular portuguesa nos Estados Unidos, Jorge Ferreira e Arlindo Andrade, foram angariados mais de 20 mil dólares

que serão aplicados na aquisição de um novo veículo de combate a incêndios para os Bombeiros Voluntários de Tábua. Um relevante apoio financeiro, provido pela comunidade portuguesa de Farmingville, que permitirá deste modo reforçar a capacidade de resposta, em situações de combate a incêndios, da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Tábua. Neste sentido, as constantes iniciativas solidárias dinamizadas pelas numerosas comunidades luso-americanas, como foi o caso agora da comunidade portuguesa de Farmingville, engrandecem indelevelmente a mensagem do mais alto magistrado da Nação, proferida no âmbito do Dia Nacional do Bombeiro: «Mensageiros de esperança, os Bombeiros portugueses são o bastião que protege e socorre as nossas comunidades em situações de crise ou catástrofe e o garante de que, independentemente das circunstâncias, há sempre alguém, que com abnegação e altruísmo, se prontifica a ajudar o próximo. Que as múltiplas ações de reconhecimento público possam contribuir para o reforço das capacidades dos Bombeiros, permitindo-lhes desempenhar as suas funções com dignidade. O bem dos Bombeiros de Portugal é o bem de todos os Portugueses. Hoje e todos os dias, continuaremos a homenagear os nossos Bombeiros, verdadeiros guardiões da vida, da paz e da segurança».

Vítor M. Silva Opinião
Daniel Bastos Opinião
Créditos: DR.

Passei a escrever sobre tudo isso, sofregamente, só para não ter de escrever sobre a saudade que esse tempo fugidio deixou em mim

José Jorge Letria

A lei de Lavoisier aplicada ao presépio da minha infância

O passado domingo foi o Dia da Imaculada Conceição.

Cresci a festejar-te nesse dia porque se havia convencionado chamar-lhe o Dia da Mãe. Depois mudaram-no para maio e, ironia das ironias, esse é o mês em que celebramos a tua partida. Dezembro, contudo, continua a ser aquele em que mais te recordo. É o mês da natividade de Jesus, o mês em que se celebra a maternidade daquele que veio ao mundo para nos salvar, dizias tu, no maior fervor das tuas convicções religiosas. Por coincidência, foi também o mês de quatro das tuas doze maternidades: um rapaz e três raparigas, entre as quais estou incluída. Por isso, disputaste com a Virgem a condição de teres sido mãe

no mesmo mês que ela, sem ter sido imaculada nenhuma das tuas conceções, segundo os cânones católicos. Nós é que não achávamos muita graça porque sempre nos sentimos prejudicados por termos nascido na quadra do Natal o que fazia diminuir o valor do nosso presente, já que receberíamos dois no mesmo mês, embora tu, como mais ninguém, soubesses gerir a arte de poupar, equilibrando orçamentos que a todos contentasse. Dezembro era, por isso, um mês de uma gestão mais exigente. Sem saberes quem fora Lavoisier, praticavas na perfeição a máxima por ele formulada: “Na natureza nada se perde e nada se cria, tudo se transforma”. Cortar, acrescentar, encobrir nódoas com uma prega, um rasgão vertical com uma nervura, tapar um buraco com um bolso estrategicamente chapado, colocar barras em saias ou falsos cós em vestidos para lhes prolongar a altura, faziam de ti uma artista na técnica do disfarce. Na cozinha, aumentavas porções recorrendo à habilidade do molho espes-

so que faziam as sopas de pão saciar tanto quanto a carne. Um pouco mais de água no sumo aumentava o número de porções, ou o leite nos ovos batidos para que a quantidade desse sempre para mais um pastelão. Cristo fizera o milagre da multiplicação dos peixes, mas tu operavas diariamente os teus pequenos milagres, sem o reconhecimento de qualquer aura de divindade.

Numa casa onde havia muitas crianças, de vez em quando ouvia-se o baque surdo de um bibelot que havia caído ao chão.

Tu juntavas cuidadosamente os cacos, ias buscar o tubo da cola e tentavas refazer o modelo original, recolocando-o depois no mesmo lugar, em posição que disfarçasse as cicatrizes do acidente.

A propósito, recordo o presépio em que vez foste exímia na arte de nada desperdiçar. O rebanho de ovelhas brancas, que o pastor guardava junto ao verde do lago, feito com uma travessa bem dissimulada entre as pedras cobertas de musgo. As cabras, devido à agilidade de serem animais

trepadores, acantonadas na parte mais montanhosa e árida da paisagem. Uma das cabras que, numa posição de equilibrista, desafiava as leis da gravidade, foi estatelar-se na cobertura da gruta, tendo pelo meio derrubado uma das ovelhas que ficou sem cabeça. A cabra desfez-se toda com a força do embate, mas salvou-se a cabeça que, ao saltar, ficou retida num pedaço de algodão que imitava a neve. Coisa nunca vista, porque, em acidentes destes, a cabeça, mais frágil, era sempre a primeira a desfazer-se! Tu não hesitaste, tubo de cola na mão, pegaste na cabeça da cabra e encaixaste-a no corpo da ovelha. Devido ao teu espírito prático, que nada sabia de clonagem nem de manipulação genética, fizeste com que o presépio lá de casa passasse a contar com um animal indefinido na sua identidade. É assim que sempre te lembrarei – a mãe que, pródiga no improviso, fazia das coisas mais simples um hino à vida, num tempo em que a palavra reciclagem não fora ainda inventada.

Aida Batista Opinião

Conselho das Comunidades Portuguesas visita Winnipeg

No passado fim de semana, dias 6, 7 e 8 a Secção Local do Canadá do Conselho das Comunidades Portuguesas, os conselheiros Laurentino Esteves, Katia Caramujo, Paulo António Pereira de Toronto e Daniel Loureiro, de Montreal tiveram a sua primeira ação (depois de formalmente tomarem posse, em outubro passado, no plenário em Lisboa). Esta "ação" Encontros com as Comunidades, teve lugar em Winnipeg, Manitoba.

Um fim de semana muito preenchido, para reunir e auscultar esta comunidade de portugueses um pouco afastada, mas por isso mesmo, mereceu esta primeira iniciativa... logo no dia de chegada, na sexta-feira, reunimos na Associação Portuguesa de Manitoba, presidida pelo jovem Justin Santos, uma magnífica Casa onde se mantêm as tradições gastronómicas e culturais e o ensino da língua portuguesa para crianças e adultos. A Senhora Cônsul-Geral, Ana Luísa Riquito,

que se juntou a nós, celebrou um protocolo de cooperação entre o Instituto Camões IP e APM precisamente para reforçar o ensino do português.

No sábado de manhã, tivemos uma visita à Radio Multicultural local CKJS 92.7fm, para uma entrevista no programa " Voz Lusitana" No mesmo dia, pelas 11 da manhã, reunimos na Casa dos Açores de Winnipeg, presidida pelo Senhor José Santos, com os empresários e profissionais, seguido de um almoço de confraternização oferecido pela Casa dos Açores. A meio da tarde, visitamos o monumento aos Combatentes portugueses de Winnipeg no cemitério Local, onde participámos numa cerimónia de homenagem aos nossos Veteranos, promovida pelo Núcleo da Liga dos Combatentes de Winnipeg, presidida pelo Senhor João Correia. No mesmo dia, ao fim da tarde, visitamos a Igreja da Imaculada Conceição (projetada e construída pelos portugueses) participamos na missa, celebrada pelo Arcebispo de Winnipeg e pelo Pe. André Lico, seguido de um jantar no salão paroquial em honra da Imaculada Conceição...

No domingo, pelas 11.30 da manhã, visitamos a Casa do Minho de Winnipeg, presidida pelo Sammy Sousa, reunimos de seguida com os dirigentes associativos e líderes da comunidade.. De salientar a presença em todos estes encontros, do Senhor Cônsul Honorário de Winnipeg, Paulo Jorge Cabral e a Senhora Cônsul-Geral de Portugal em Toronto, Ana Luísa Riquito!

Esta foi a primeira iniciativa dos conselheiros das Comunidades Portuguesas no Canadá, outras se seguirão no próximo ano, dentro da área da nossa jurisdição! É um sentimento geral dos conselheiros que esta visita a Winnipeg super superou todas as expetativas. Encontrámos uma magnífica e numerosa comunidade muito unida em torno das suas Associações, agarrados ao que é ser português longe de tudo. Temos noção que as Associações enfrentam vários desafios. O ensino do português parece que tem um futuro melhor pela frente! Notamos ainda um inabalável amor a Portugal, à cultura e tradições portuguesas!

Testo e Fotos: Laurentino Esteves

Abrigo Centre celebra Natal de Idosos

O Centro de Idosos Abrigo celebrou a época natalícia com um almoço no Centro Abrigo no dia 11 de dezembro de 2024.

Este foi o primeiro dia de uma celebração de 3 dias com a presença de mais de 100 seniores maioritariamente da Comunidade Portuguesa de Toronto. Os eventos seniores são liderados por Marília dos Santos, Coordenadora do Programa Sénior, que incentiva a participação de todos em atividades que enriquecem a vida dos seniores. O espírito de voluntariado é a principal componente do sucesso dos eventos ao longo do ano, confirmando que, à medida que envelhecemos, nos tornamos mais conscientes das necessidades uns dos outros e abraçamos essas necessidades como um meio de compaixão e bondade para tornar a vida um pouco mais brilhante, à medida que percorremos os nossos anos de experiências de vida. Como participante neste evento especial, lembrei-me de que nunca devemos esquecer aqueles que nos deram a vida e proporcionaram as condições para um amanhã melhor. São os nossos idosos que nos mostram o significado de viver com humildade e respeitar o lugar de cada um na sociedade. Obrigado por nos recordarem que a vida não deve ser tão complicada. Tudo o que precisamos é de uma palavra amável e de

um olhar doce nos olhos uns dos outros. Obrigado por existirem.

LiUNA Local 183 Shop Steward and Health & Safety Representatives Holiday Dinner

No sábado, 7 de dezembro de 2024, a LIUNA Local 183 realizou com grande entusiasmo a sua tão aguardada celebração anual do Jantar de Natal dos Delegados Sindicais e Representantes de Saúde e Segurança. O evento teve lugar nas novas instalações da sede da LIUNA, em Vaughan, Ontário, e reuniu membros do sindicato, líderes políticos e diversos convidados especiais para uma noite memorável de celebração e reconhecimento.

Oevento foi uma excelente oportunidade para agradecer e reconhecer o trabalho incansável dos delegados sindicais e dos representantes de saúde e segurança, cuja dedicação e compromisso são essenciais para garantir o bem-estar de todos os membros da LIUNA. Durante a celebração, reforçou-se o compromisso da LIUNA Local 183 com a proteção e a promoção da saúde, segurança e direitos dos seus membros, valores fundamentais para a organização. O Jantar de Natal também contou com a presença da imprensa comunitária, que teve a oportunidade de conversar com alguns dos dirigentes ouvindo as histórias de sucesso e as perspetivas sobre o futuro da LIUNA.

“Em primeiro lugar, gostaria de desejar uma boa noite a todos os membros, aos nossos aposentados e à comunidade em geral. Este evento não é apenas uma celebração, mas também uma forma de reconhecer publicamente o esforço contínuo dos nossos delegados sindicais e representantes de saúde e segurança. O trabalho deles é crucial para a nossa missão de promover um ambiente de trabalho seguro e justo para todos os trabalhadores. Eles fazem um trabalho fantástico. Quero também agradecer a todas as famílias pelo sacrifício que fazem ao apoiar os nossos membros. Quanto ao nosso futuro, temos muitos projetos em andamento, que

serão comunicados a todos vocês” disse Jack Oliveira, Business Manager of the Labourers' International Union of North America's Local 183. O dirigente terminou agradecendo à imprensa comunitária pela parceria, sublinhando a importância da divulgação deste evento para a integração da comunidade e para a promoção das causas que a LIUNA representa e desejou um novo ano próspero para todos. Este foi um evento de grande importância, que não só celebrou as conquistas de um ano de trabalho árduo, mas também renovou os laços de camaradagem entre os membros. Todos os presentes estavam unidos por uma causa maior, que é a defesa dos direitos dos trabalhadores.

Joseph Mancinelli, the International Vice President and Regional Manager for Central and Eastern Canada of the Laborers' International Union of North America falou-nos do que pensa será o ano que se aproxima: “Acho que 2025 vai ser um ano muito, muito ocupado para o nosso Sindicato, porque todos os nossos contratos estão a chegar ao fim. As negociações já começaram e vão durar até o verão do próximo ano. Esperamos conseguir bons acordos para os nossos membros, mas vai ser um ano difícil, porque temos muitos acordos, como podem imaginar, em muitos sectores diferentes. Vai ser um ano muito, muito ocupado também por causa disso, especialmente porque a economia está a ficar cada vez mais forte. As taxas de juro estão a começar a descer e, à medida que continuarem a descer, o sector residencial vai retomar. Muitos dos nossos carpinteiros que trabalhavam no sector residencial de baixo custo, fazendo a estruturação de casas, foram afetados pela desaceleração nessa área. Por isso, deslocamos muitos desses carpinteiros para o sector de transportes e infraestruturas. Mas, quando o sector residencial retomar, provavelmente vamos enfrentar uma escassez de carpinteiros especializados neste

sector. Vai ser um ano desafiante porque a economia vai voltar a mudar. Mas estamos sempre prontos para um desafio, a nossa organização já faz isso há 120 anos.”

A noite teve início com uma receção calorosa, onde os participantes puderam socializar e trocar experiências antes do início do jantar oficial. O Jantar de Natal foi a ocasião ideal para refletir sobre as conquistas do ano e renovar os laços de camaradagem que unem os membros da comunidade LIUNA. Após o jantar, todos os presentes foram convidados a participar de um animado baile, que encerrou a noite com muita alegria e música. A dança foi uma forma descontraída de celebrar as vitórias do ano e de fortalecer as relações pessoais e profissionais entre os membros.

Ao longo da noite, os organizadores e representantes da LIUNA reiteraram o seu compromisso em continuar a trabalhar em prol dos interesses dos seus membros, assegurando que todos tenham acesso a condições de trabalho dignas e seguras.

A celebração foi, sem dúvida, um marco importante no calendário da LIUNA Local 183, e um lembrete de que, através da união e da solidariedade, é possível continuar a conquistar vitórias para todos os trabalhadores.

Francisco Pegado/MS

cultura | tradição | histórias | lugares

Saturdays 7:30 am

Saturday 10:30 am

Sundays 10:00 am

Joseph Mancinelli. Créditos: Enerson da Silva
Credito: Enerson da Silva
Jack Oliveira. Créditos: Enerson da Silva
Credito: Enerson da Silva

Luso-Canadian Charitable Society: Celebration of Abilities

O Luso Support Centre Toronto voltou a promover um dos seus eventos mais aguardados: a Celebration of Abilities. Este evento anual, que celebra a diversidade e as habilidades de todos os participantes, aconteceu no dia 16 de dezembro, nas instalações da LiUNA Local 183 em Toronto e teve como tema: clássicos dos anos 50 e 60.

ACelebration of Abilities reuniu a comunidade para uma noite de espetáculos e apresentações de talentos, mostrando as habilidades excecionais dos participantes do Luso Toronto, um centro dedicado ao apoio e desenvolvimento de pessoas com diversas capacidades.

‘Este é um dia especial. É um momento de celebração. Desde dezembro de 2010 que celebramos este momento. São já 14 anos de experiências incríveis com vários propósitos: celebrar este evento muito próximo do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, celebrar as pessoas que possuem habilidades únicas e que trazem um valor essencial às nossas comunidades, que merecem ser respeitadas e apoiadas, e também um momento para realizarmos uma campanha de sensibilização sobre este tema” declarou Heather Grand a diretora executiva da Luso-Canadian Charitable Society

Os participantes ensaiaram com entusiasmo durante meses para apresentar um espetáculo repleto de música, dança, comédia e outras performances artísticas, todas focadas em destacar as suas competências e talentos únicos.

Conversámos com Rick Dorian, pai de um participante da Luso que, mais uma vez, testemunhou este espetáculo: “dá-me vontade de chorar ao ver estes jovens a fazerem o que fazem. Eles são os nossos anjos nas nossas vidas. Acredito que este momento deveria acontecer todos os dias

e não somente na época do Natal. Quando a sociedade os inclui, ela se torna um lugar melhor para todos vivermos”

A responsável pelo Projeto Residencial na Luso-Canadian Charitable, Cristina Marques, este momento é muitíssimo especial. "Este é um evento muito especial. Se todos os eventos da Luso são especiais, este tem um significado muito, muito especial no meu coração e no coração de todos nós. Sinto o coração cheio. Este é o tipo de evento que me confirma que todas as pessoas têm espaço na sociedade e algo para oferecer. Gostaria que todos pudessem participar deste momento e ver os diferentes talentos que aqui são partilhados. Este espetáculo brilhante é protagonizado por pessoas com deficiências e dificuldades. Reafirmo que todos nós temos um lugar na sociedade”.

No final, alguns dos entrevistados deixaram mensagens afetuosas para a quadra festiva.

Cristina Marques, Residential Project Lead at Luso Canadian Charitable “em primeiro lugar, gostaria de agradecer ao MDC Media Group pelo apoio de sempre. Desejo a todos um Feliz Natal e um Ano Novo próspero para todos."

Heather Grand, Diretora Executiva da Luso-Canadian Charitable Society” desejo um ano próspero, cheio de muita saúde e paz”.

A Luso-Canadian Charitable Society tem servido a comunidade há mais de 20 anos e, atualmente, opera a partir de três modernas instalações de propriedade da instituição de caridade em Toronto, Hamilton e Peel.

Francisco Pegado/MS Fotos: Enerson da Silva

Idosos do Funchal recebem kits 'Smart Bear’ para

monitorizar parâmetros de saúde

Hoje, dia 12 de dezembro, será feita uma nova entrega de equipamentos a participantes do projeto 'Smart Bear - Smart Big Data Platform to Offer Evidence-based Personalised Support for Healthy and Independent Living at Home', que terá lugar no Salão Nobre da Câmara Municipal do Funchal, às 17h30. O kit que será entregue aos participantes inclui telemóvel, ‘smartwatch’, termómetro digital e oxímetro

Oprojeto 'Smart Bear’ é um financiados pelo programa da Comunidade Europeia Horizonte 2020, que visa fornecer soluções na prevenção e tratamento de comorbidades associadas ao envelhecimento. O principal objetivo deste projeto é implementar uma plataforma inovadora utilizando dispositivos médicos inteligentes, através de interações baseadas na evidência, possibilitadas

AUTONOMIAS

pelo uso de dispositivos médicos sensoriais e ambientais, associados a fatores de risco clinicamente significativos em idosos que apresentam diversas comorbidades e, contribuir para a procura de soluções que possam apoiar um envelhecimento ativo.

A solução 'Smart Bear está a ser testada em cinco países da União Europeia, França, Grécia, Itália, Portugal e Roménia, sendo a Madeira a região demonstradora de todas as soluções desenvolvidas no projeto e referência europeia para outras regiões semelhantes.

Este projeto – que teve início teve início em setembro de 2019 e termina em fevereiro de 2025 – desenvolveu-se em duas fases na Madeira e permitiu monitorizar 500 utentes do Serviço Regional de Saúde.

Na Madeira, o projeto beneficia diretamente 501 pessoas, 77 por cento das quais são do Funchal.

"Irresponsabilidade" da oposição traz graves consequências para os madeirenses

“É de lamentar que a Madeira não tenha um orçamento aprovado para o ano 2025, […] e isso tem consequências imediatas já a 1 de Janeiro de 2025", disse Brício Araújo, durante a conferência de imprensa do Grupo Parlamentar do PSD Madeira.

Osocial-democrata deixou bem claro que a irresponsabilidade dos partidos da oposição, especialmente do PS, ao criar falsas expectativas na população madeirense de que teríamos um Orçamento para 2025 aprovado, terá graves consequências para a Madeira. Diz que embora o Governo e o PSD tenham sempre deixado claro a sua postura recetiva às opiniões das demais forças eleitas, os partidos da oposição “optaram por não ter uma discussão construtiva que nos pudesse levar à aprovação de um orçamento’’. O deputado descreveu esta situação como ‘’preocupante’’, pois, com o atual quadro parlamentar, não foi possível chegar à discussão na especialidade do documento, momento em que seria possível

ouvir e debater as eventuais propostas dos restantes partidos.

O parlamentar explicou quais seriam algumas dessas consequências. “A 1 de Janeiro de 2025, nós teríamos uma redução substancial no IRS em todos os escalões, […] teríamos a redução do IRS jovem, assim como teríamos a redução máxima nas taxas de retenção na fonte no IRS das profissões liberais. Mas não só no IRS, também no IRC. Teríamos o aumento do subsídio de insularidade que ia ser pago à administração pública. Tínhamos uma verba de 120 milhões para a habitação. Tínhamos a valorização de carreiras profissionais. Teríamos o Complemento Regional ao Idoso. Tudo isto não vai acontecer porque este orçamento foi rejeitado".

Posto isto, voltou a ser reiterado que o PSD lamenta "que esses mesmos partidos [da oposição] não tenham percebido a importância deste momento e não tenham tido a consciência que, por força dessa decisão, os madeirenses não terão concretizadas medidas que seriam fundamentais".

DN/MS

Corte no reembolso de viagens para imigrantes é "discriminatório"

A Associação dos Imigrantes nos Açores considerou que o corte no reembolso de viagens para o continente a estrangeiros residentes no arquipélago é "medida discriminatória" e pede a sua reversão aos governos da República e da região.

"Tendo em conta que estamos a falar de pessoas que têm a sua residência fiscal nos Açores, são pessoas que cá trabalham, cá residem e cá fazem os seus descontos para os cofres do Estado, obviamente que é uma medida discriminatória e que mina o tal discurso de integração, de interculturalidade, de acolhimento e de valorização da diversidade cultural", disse à agência Lusa o presidente da Associação dos Imigrantes nos Açores (AIPA), Leoter Viegas.

O dirigente apela ao Governo Regional dos Açores e ao Governo da República para alterarem o procedimento de forma a que todos os cidadãos estrangeiros residentes nos Açores "tenham direito ao subsídio social de mobilidade".

Desde 08 de novembro, nos Açores e na Madeira, foi cortado o reembolso de viagens para Portugal continental aos imigrantes de países de fora da União Europeia (UE) ou que não façam parte do Acordo de Schengen. Segundo o presidente da AIPA, o subsídio social de mobilidade só passou a abranger cidadãos portugueses, da União Europeia (UE), dos Estados que fazem parte do Acordo de Schengen (Noruega, Islândia, Lichtenstein e Suíça) e dos Estados onde a UE e Portugal têm acordos de cooperação e de amizade (caso do Brasil).

Nos Açores, até final de setembro, o subsídio permitia aos residentes no arquipélago deslocarem-se para o continente com uma tarifa aérea máxima de 134 euros (ida e volta) independentemente do valor de venda. Era apenas necessário adquirir inicialmente a passagem pelo preço de venda e, depois de efetuada a viagem, todo o valor acima desta meta de 134 euros era ressarcido a título de reembolso pelo Estado. NM/MS

Novo centro de saúde das Lajes do Pico vai custar mais de 8 milhões

O novo centro de saúde das Lajes do Pico, nos Açores, vai custar mais de oito milhões de euros, anunciou o Governo Regional, que pretende lançar o concurso para a obra em 2025.

"Está neste momento em análise de propostas o projeto para adjudicação. A nossa expectativa é que isso poderá ficar resolvido, talvez não se consiga no primeiro semestre de 2025, mas pouco depois desse primeiro semestre de 2025", afirmou o presidente do executivo açoriano. E prosseguiu: "[Para depois] se possível for, se tivermos condições, fazer o lançamento do concurso para a respetiva empreitada. Apontamos o projeto, mais a própria obra, para cima dos oito milhões de euros de investimento".

José Manuel Bolieiro falava aos jornalistas após uma reunião com a Câmara das Lajes do Pico, integrada na visita estatutária do executivo regional (PSD/CDS-PP/PPM)

à ilha. Bolieiro reconheceu que o governo açoriano "mudou o que estava projetado", na sequência de um "exercício colaborativo com a autarquia" e deixou o "compromisso" de criar uma "valência de apoio a idosos" no edifício inicialmente previsto para acolher o centro de saúde. O chefe do executivo regional realçou também o investimento de cerca de oito milhões de euros na requalificação do matadouro, depois do primeiro concurso ter ficado deserto. Por sua vez, a propósito do futuro centro de saúde, a presidente da Câmara das Lajes enalteceu o lançamento do concurso para o projeto, lembrando que a reivindicação da autarquia passava pela construção de um edifício de raiz. Ana Brum (PS) disse esperar que o concurso público da obra seja realizado no próximo ano: "essa é a nossa grande expectativa". A autarca salientou que também é "preciso dar dignidade" aos cuidados de saúde prestados até à edificação do futuro centro de saúde.

O atual centro de saúde das Lajes do Pico vai receber obras de beneficiação de cerca de 100 mil euros. A 27 de setembro de 2023, o Governo açoriano recebeu do município das Lajes do Pico o terreno do antigo matadouro para o novo centro de saúde. Antes, a 31 de maio de 2023, o executivo dos Açores anunciou a construção de um centro de saúde de raiz nas Lajes do Pico, "em concertação com o município", em detrimento de requalificação de espaços existentes. A construção de um centro de saúde de raiz na vila das Lajes foi uma reivindicação da autarca socialista Ana Brum, eleita presidente do município nas últimas autárquicas, embora a solução inicialmente apontada pelo governo de coligação (PSD, CDS-PP e PPM), passasse pela reabilitação do velho centro de Saúde, que funciona num edifício cedido pela Santa Casa da Misericórdia local.

Credito: DR

CANADÁ

Ministro do Trabalho diz que Ottawa permanecerá à margem da greve dos correios

O ministro federal do Trabalho afirma que o governo vai manter-se à margem da greve dos Correios do Canadá, que se aproxima das quatro semanas.

Steven MacKinnon disse aos jornalistas que, embora os canadianos estejam fartos da greve de mais de 55.000 trabalhadores em todo o país, cabe às duas partes chegar a um acordo. O governo federal tem estado sob pressão de grupos empresariais para intervir na greve, como fez noutros conflitos laborais recentes de grande visibilidade.

Os Correios do Canadá e o Sindicato Canadiano dos Trabalhadores dos Correios têm estado numa guerra de palavras nos últimos dias, uma vez que a mediação federal continua em pausa.

Na quarta-feira (11), os Correios do Canadá afirmaram que as novas exigências do sindicato são incomportáveis e insustentáveis e que custariam mais de 3 mil milhões de dólares ao longo de quatro anos, numa altura em que os serviços postais se

debatem com dificuldades financeiras. O Sindicato Canadiano dos Trabalhadores dos Correios rebateu as anteriores críticas do Canada Post às suas últimas propostas num boletim dirigido aos seus membros, apresentando uma lista de propostas que, segundo o sindicato, se destinam a aproximar as duas partes.

O Canada Post afirmou que as propostas do sindicato aumentam o fosso entre as duas partes e que, nalguns casos, o sindicato aumentou as suas exigências.

O sindicato afirmou que as suas últimas propostas incluíam aumentos salariais inferiores aos anteriormente exigidos, bem como um subsídio de custo de vida e uma maior segurança no emprego.

As últimas reivindicações salariais do sindicato totalizam 19% em quatro anos.

Os Correios do Canadá afirmaram reconhecer que se trata de um aumento inferior ao anterior, mas salientaram que a sua própria proposta recente oferecia 11,5% em quatro anos.

CBC/MS

Trump provoca Trudeau chamando-lhe “Governador” de “Um GrandeEstado

O Presidente eleito, Donald Trump, atacou o Primeiro-Ministro Justin Trudeau, chamando-lhe “Governador” e referindo-se ao Canadá como um “Grande Estado” - mais uma sugestão do novo Presidente de que este país deveria fazer parte dos Estados Unidos.

Trump terá brincado com a possibilidade de o Canadá se tornar o 51º Estado durante o seu jantar com Trudeau em Mar-a-Lago, no mês passado. Numa entrevista à NBC News no domingo (8), Trump disse que, se os EUA vão ter défices comerciais desequilibrados com o Canadá, mais vale torná-lo um Estado. “Foi um prazer jantar na outra noite com o Governador Justin Trudeau do Grande Estado do Canadá. Estou ansioso por voltar a ver o Governador em breve, para que possamos continuar

as nossas conversações aprofundadas sobre Tarifas e Comércio, cujos resultados serão verdadeiramente espetaculares para todos!” afirmou Trump numa publicação nas redes sociais. Não se sabe ao certo porque é que Trump está a vir a público com esta provocação de anexação. Pode ser porque Trudeau sugeriu na segunda-feira que o Canadá está preparado para tomar algum tipo de ação contra os EUA se Trump impuser uma tarifa punitiva de 25% sobre todas as importações canadianas. “É claro que, como fizemos há oito anos, responderemos a tarifas injustas de várias maneiras e ainda estamos procurando as maneiras certas de responder ”, disse Trudeau, referindo-se à resposta do Canadá às tarifas de Trump sobre aço e alumínio no seu primeiro mandato. CBC/MS

As férias do GST/HST começam no sábado

Este sábado (14) marca o início do período de dois meses de férias GST/HST do Governo Liberal que, segundo o mesmo, dará aos canadianos uma pausa no custo de alguns bens essenciais.

Para que um artigo seja vendido com isenção de impostos entre 14 de dezembro de 2024 e 15 de fevereiro de 2025, deve ser pago na totalidade e entregue até ao final do período de isenção de impostos.

O governo federal afirma que os artigos serão considerados entregues assim que forem transferidos de um fornecedor para um serviço de transporte, ou quando forem colocados no correio, e não quando chegarem ao seu destino.

Os compradores não precisam de fazer nada para obter a redução fiscal; não há nenhum processo de reclamação. O GST ou HST simplesmente não será cobrado no momento da compra.

A isenção de impostos tem lugar em toda a cadeia de abastecimento, pelo que os bens fornecidos a um grossista por um fabricante, grossista ou retalhista também

não serão tributados. Nas províncias que fundiram o seu imposto de vendas provincial com o GST para criar um imposto de vendas harmonizado (HST), a totalidade do imposto harmonizado será removida no momento da compra. Ontário, New Brunswick, Terra Nova e Labrador, Nova Escócia e Ilha do Príncipe Eduardo têm impostos harmonizados sobre as vendas.

O responsável pelo orçamento parlamentar afirma que a redução fiscal custará ao governo federal 1,46 mil milhões de dólares e às províncias com HST 1,26 mil milhões de dólares - mas tudo isso poderá acabar nas contas do governo federal se as províncias decidirem não renunciar à compensação pela medida do governo federal.

A lista de artigos isentos do desagravamento fiscal é longa. As árvores de Natal são elegíveis, mas as decorações de Natal não. Os produtos importados também estão isentos do GST/HST, desde que façam parte da lista de produtos que podem beneficiar da isenção fiscal.

CBC/MS

Ministro da Saúde não diz quando mais canadianos podem candidatar-se ao Dental Care Plan

O Ministro da Saúde do Canadá afirma que milhões de canadianos que não são atualmente elegíveis para o plano nacional de seguro dentário poderão candidatar-se “o mais rapidamente possível no novo ano” - mas não diz exatamente quando ou quem poderá ser o próximo a qualificar-se.

“Sei que as pessoas estão ansiosas e esta pergunta é-me feita em todo o lado”, disse o Ministro da Saúde Mark Holland durante uma conferência de imprensa numa escola de assistentes dentários em Otava. “Assim que possível, no novo ano, queremos que este programa seja alargado a todos os canadianos em todo o país”.

O governo federal afirmou anteriormente que todos os restantes canadianos com idades compreendidas entre os 18 e os 64 anos poderiam candidatar-se a partir de janeiro de 2025.

Em outubro, Holland voltou atrás nessa declaração. “Não dissemos janeiro. Dissemos 2025”, disse Holland.

O Canadian Dental Care Plan (CDCP) é um programa financiado pelos contribuintes que ajuda a pagar procedimentos dentários, incluindo limpezas, obturações e

dentaduras. Abrange canadianos de rendimentos baixos a médios que não têm acesso a um seguro dentário privado - cerca de 9 milhões de pessoas.

Até à data, apenas um terço destas pessoas - 3 milhões - são elegíveis para o programa: idosos, crianças e residentes com créditos fiscais válidos para deficientes. Ainda não é claro se os restantes 6 milhões de canadianos - pessoas com idades compreendidas entre os 18 e os 64 anos - se tornarão elegíveis ao mesmo tempo em 2025, ou se Ottawa optará por adicioná-los gradualmente em grupos separados. CBC/MS

Deputados federais aprovam 21 mil milhões de dólares de despesas adicionais do Governo

O Parlamento aprovou 21,6 mil milhões de dólares em despesas públicas numa votação realizada na terça-feira (10) na Câmara dos Comuns.

No último dia em que o dinheiro podia ser votado, os deputados apressaram-se a aprovar o financiamento suplementar para o orçamento de 2024, incluindo dinheiro para vários programas, como os serviços para crianças das Primeiras Nações, cuidados dentários e compensação ao Quebeque pelos serviços prestados aos requerentes de asilo.

O Partido Conservador opôs-se à totalidade das despesas adicionais, enquanto o Bloco Quebequense apenas se opôs a um

aspeto - 1,1 milhões de dólares em despesas para o representante especial do Canadá na luta contra a islamofobia.

O líder do NDP, Jagmeet Singh, disse aos jornalistas na semana passada que o seu partido iria votar as estimativas suplementares, tendo em conta os 317 milhões de dólares adicionais para o novo programa de cuidados dentários do governo. “Estou satisfeito por a maioria dos membros da Câmara dos Comuns reconhecer que os apoios contidos nas estimativas suplementares são apoios de que os canadianos necessitam”, disse a Presidente do Conselho do Tesouro, Anita Anand, à The Canadian Press após a votação.

Credito: DR
Credito: DR

Centros de aquecimento já abriram Toronto revela futuros locais de abrigo

A cidade de Toronto planeia construir seis novos abrigos para os sem-abrigo nos próximos anos, anunciaram as autoridades municipais na quarta-feira, horas antes da abertura dos centros de aquecimento para ajudar as pessoas vulneráveis a entrarem em casa antes da descida das temperaturas.

Acidade planeia abrir dois dos abrigos para 80 pessoas até 2027 e os restantes até 2030. Eis os locais onde se situarão:

• 1615 Dufferin St. (a Sul da St. Clair Avenue West) - com abertura prevista para 2027.

• 2535 Gerrard St. E. (a Leste da Victoria Park Avenue) - abertura prevista para 2027.

• 2024-2212 Eglinton Ave. W. (perto da Caledonia Road).

• 68 Sheppard Ave. (a Oeste da Yonge Street).

• 66 Third St. (perto de Lake Shore Boulevard e Islington Avenue).

• 1220 Wilson Ave. (perto do Humber River Hospital).

Gord Tanner, diretor dos serviços de abrigo e apoio da cidade, disse aos jornalistas na quarta-feira que os locais foram escolhidos para que o sistema de abrigos apoiasse áreas com “necessidades significativas” e se concentrasse em servir determinados grupos ou comunidades. “A situação dos sem-abrigo é vivida em todas as partes da cidade e estes locais refletem que estamos a procurar estes serviços importantes em todas as zonas da cidade”, afirmou.

A cidade contratou consultores externos para colaborar com as comunidades onde os novos abrigos serão instalados, a fim de garantir a sua plena integração nos bairros, acrescentou Tanner.

A cidade adicionou mais espaços de abrigo temporário, centros de aquecimento e locais de descanso neste inverno, mas os dados da cidade mostram que há cerca de 225 pessoas por noite que não conseguem encontrar uma cama de abrigo a partir de outubro.

Em 9 de dezembro, havia 11 476 pessoas alojadas em todo o sistema de abrigos da cidade, segundo dados da cidade.

CBC/MS

Ford ameaça cortar o fornecimento de energia aos EUA se Trump aplicar as tarifas

O Premier Doug Ford afirma que o Ontário poderá cortar o fornecimento de energia aos Estados Unidos se o presidente eleito Donald Trump cumprir a sua ameaça de impor tarifas elevadas aos produtos canadianos.

Ford disse aos jornalistas no Queen's Park que a ministra federal das Finanças, Chrystia Freeland, elaborará uma lista de artigos sobre os quais o Canadá poderá impor tarifas de retaliação e o mesmo acontecerá com o governo de Ontário.

“Iremos até ao fim, dependendo de até onde isto for. Iremos até ao ponto de lhes cortar a energia, até ao Michigan, até ao Estado de Nova Iorque e até ao Wisconsin. Não quero que isto aconteça, mas a minha principal tarefa é proteger o Ontário, os ontarianos e os canadianos no seu conjunto, uma vez que somos a maior província”, afirmou Ford.

“Vamos ver o que acontece à medida que avançamos. Mas utilizaremos todas as ferramentas de que dispomos, incluindo o corte da energia que estamos a en-

viar para lá”, acrescentou. Ford e outros Premiers provinciais e territoriais reuniram-se virtualmente com o primeiro-ministro Justin Trudeau na quarta-feira (11) para discutir a ameaça de Trump de impor tarifas de 25% sobre os produtos provenientes do Canadá, a menos que o país melhore a segurança ao longo da fronteira Canadá-EUA.

Não ficou imediatamente claro se Ford estava a falar de todas as províncias canadianas cortarem as exportações de energia para os EUA ou apenas da sua província. Mas uma porta-voz de Ford, Grace Lee, disse à The Associated Press que o assunto foi abordado no telefonema entre Trudeau e os Premiers das províncias.

Lee observou que Ontário alimentou 1,5 milhões de casas nos EUA em 2023 e é um grande exportador de eletricidade para Michigan, Minnesota e Nova Iorque.

A equipa de transição de Trump não respondeu imediatamente à Associated Press a um pedido de comentário sobre a ameaça.

Projeto de lei de Ontário visa acabar com acampamentos e fortalecer as penalidades por invasão e drogas

O Governo do Premier Doug Ford está a apresentar nova legislação que, segundo ele, dará aos municípios e aos serviços de polícia poderes e instrumentos legais para desmantelar acampamentos de sem-abrigo e reprimir o consumo público de droga com multas ou penas de prisão.

Ford anunciou a legislação pendente numa conferência de imprensa na quinta-feira de manhã (12), o último dia em que a legislatura se reunirá antes de partir para as férias de inverno. “Estes acampamentos estão a tomar conta dos espaços públicos, com o consumo de drogas ilegais a acontecer a céu aberto”, afirmou Ford. “Já chega, isto tem de acabar e vai acabar”.

A província vai também afetar $44,5 milhões em novos financiamentos para expandir os espaços de abrigo e ajudar os municípios a construir mais habitação a preços acessíveis, diz Ford.

A legislação incluirá duas alterações à atual Trespass to Property Act que, segundo a província, impedirão que os acampamentos voltem a surgir depois de serem limpos. As alterações dariam aos tribunais

o poder de considerar a reincidência e a probabilidade de reincidência na violação da lei como fatores agravantes na sentença.

O Procurador-Geral Doug Downey afirmou que as alterações não modificam nenhuma das penas previstas na lei.

Ford disse anteriormente que estava disposto a utilizar o controverso instrumento legislativo conhecido como cláusula de não obstante para se sobrepor à Carta Canadiana dos Direitos e Liberdades “caso os tribunais interfiram” nos municípios que utilizam as novas disposições.

O número de sem-abrigo e de acampamentos aumentou drasticamente durante o mandato de Ford, com cidades de tendas a surgirem em pequenos e grandes municípios de Ontário. A Associação de Municípios de Ontário diz que havia 1.400 acampamentos em toda a província em 2023. Os abrigos em toda a província estão cheios, com cerca de 12.000 pessoas só no sistema de abrigos de Toronto.

Os partidos da oposição no Queen's Park acusaram Ford e seu governo de não construir novas moradias e ajudar os municípios a expandir o espaço dos abrigos.

CBC/MS

Enquanto um grupo armado invadia casa

911 pôs chamada em espera 3 vezes

Foi um ruído na porta da frente que, segundo Theo Meadows, o acordou pouco antes das 5 da manhã, mas só quando desceu as escadas é que se apercebeu de que se tratava do som de um vidro a partir.

“Estou mesmo em frente à porta de entrada e há um tipo a partir a janela, e a maior parte do vidro já desapareceu. Assim que estabelecemos contacto visual, ele colocou uma arma através da janela”, disse Meadows. Foi nessa altura que correu para o seu quarto no segundo andar da sua casa em Orangeville, Ontário - onde os seus filhos de 5 e 2 anos ainda estavam a dormir - para pedir ajuda. “Foi nessa altura que liguei para o 112 pela primeira vez. E assim

que fiz a chamada, recebi uma resposta do género “por favor aguarde”. Era uma espécie de toque pré-gravado. Era só 'OPP, por favor aguarde, OPP por favor aguarde'”.

Meadows disse que o grupo entrou em sua casa e o deteve sob a mira de uma arma, exigindo dinheiro e objetos de valor. Quando estava a começar a dizer-lhes onde encontrar os objetos de valor, disse que a sua filha de 5 anos saiu do quarto. Foi nessa altura que um dos homens apontou a arma para a filha. “É ... o sentimento mais desesperado e desamparado que alguma vez tive e essa é a única forma de o descrever”, disse Meadows, acrescentando que um dos intrusos tinha uma catana.

Meadows disse que encaminhou o grupo para alguns objetos de menor valor no

seu armário e para um cofre. Disse que o homem armado desceu as escadas para ir buscar as chaves do cofre, e foi nessa altura que Meadows disse que conseguiu ligar para o 112 mais duas vezes. Em ambas as vezes, disse, foi posto em espera.

Foi só depois de o grupo armado ter saído de casa que Meadows disse ter conseguido contactar um operador quando ligou para o 911 pela quarta vez, mas mesmo assim, disse, não o conseguiram ouvir corretamente. “Quer dizer, nesta altura já desisti completamente da resposta da polícia para nos ajudar porque... está tudo feito”, disse ele. Meadows disse que está a partilhar a sua história para que haja mudanças no serviço 911 na sua área - uma região abrangida pela OPP. Numa declaração, a OPP disse à CBC

Toronto que não podia comentar o caso de Meadows porque se trata de uma investigação ativa.

PORTUGAL

Regulamento

Credito: JN GNR em serviço não podem ter mais de 0,2 g/l de álcool no sangue

Os militares da GNR que aparentem não estar em condições de desempenhar as funções poderão ser alvo de testes para deteção de álcool no sangue. Caso acusem uma taxa superior a 0,2 g/l, serão alvo de um processo disciplinar, podendo vir a ser ser suspensos.

Apartir de agora, todos os militares que "se encontrem em estado de aparente ausência das condições físicas ou psíquicas necessárias e exigíveis ao cumprimento das suas funções" ou "quando for ordenada a realização de testes, exames médicos ou outros meios apropriados de rotina ou por controlo aleatório ao efetivo" podem ser submetidos a testes de deteção da taxa de álcool.

Segundo a portaria, a prioridade será dada ao teste de balão. Caso não seja possível, o militar deve ser submetido a colheita de san-

Emergência médica

gue para análise ou realizado exame médico em estabelecimento oficial de saúde.

Caso acusem uma taxa superior a 0,2 g/l de álcool no sangue, os militares consideram-se sob a influência do álcool e serão sujeitos a um procedimento disciplinar que pode culminar na sua suspensão. Refira-se que a taxa de referência utilizada para os condutores é de 0.5 g/l. Já quanto aos estupefacientes e substâncias psicotrópicas, aplicam-se as tabelas definidas pelo regime jurídico aplicável ao tráfico e consumo de estupefacientes e substâncias psicotrópicas.

A portaria publicada no Diário da República desta terça-feira com o Regulamento da Verificação do Consumo Excessivo de Bebidas Alcoólicas e do Consumo de Estupefacientes e Substâncias Psicotrópicas vem finalmente dar sequência ao Estatuto dos Militares da GNR, aprovado já em março de 2017.

JN/MS

Governo não vai privatizar centrais do INEM, garante ministra

A ministra da Saúde assegurou que "este Governo não vai privatizar o CODU [Centro de Orientação de Doentes Urgentes]" do INEM. Ana Paula Martins está a ser ouvida na Comissão de Saúde sobre a refundação do instituto e já admitiu que "no dia 4 de novembro houve caos no INEM", mas "colapso não".

Na Comissão Parlamentar de Saúde, onde está a ser ouvida sobre a refundação do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) a pedido do Bloco de Esquerda, Ana Paula Martins deixou a garantia em relação ao CODU, após insistência do deputado socialista João Paulo Correia. Contudo, os deputados da Oposição querem perceber se a visão da ministra passa por entregar a privados alguma área de intervenção do INEM, nomeadamente ao nível da prestação de cuidados de emergência pré-hospitalar. "Deu garantias sobre o CODU, mas não diz o que vai acontecer à prestação de cuidados", afirmou a deputada do BE, Marisa Matias. Paulo Muacho, do Livre, manifestou as mesmas dúvidas, acusando o Governo de

esconder muito mal a sua fixação ideológica de entregar serviços ao privado. A ministra lembrou que o Sistema Integrado de Emergência Médica já conta três parceiros: os bombeiros, a cruz vermelha e privados na operação dos helicópteros. E a propósito destas parcerias, Ana Paula Martins referiu que o país tem necessidade de ter mais ambulâncias de Suporte Imediato de Vida (SIV) e admitiu que algumas poderão ser operadas pelos parceiros, nomeadamente os bombeiros, desde que tenham equipas qualificadas para o efeito. Mais tarde frisou que, na sua perspetiva, o INEM "não pode deixar nunca de ter soberania sobre os meios", referindo-se às ambulâncias Posto Emergência Médica (PEM) e SIV. Acusada de "andar a correr atrás do prejuízo" e de só prestar atenção ao INEM depois dos dias críticos que impactaram no socorro e poderão ter resultado em mortes, a ministra admitiu que "no dia 4 de novembro houve caos no INEM". Ainda assim, recusou a ideia de "colapso" porque "colapso é algo que cai, vai abaixo e não se levanta".

Parlamento

Pedro Nuno exige a Montenegro solução para falta de trabalhadores imigrantes

O líder do PS desafiou Montenegro a dizer como resolverá a falta de trabalhadores imigrantes, que ameaça a execução do Plano de Recuperação e Resiliência, após fim do mecanismo de manifestação de interesse. "Não serão deputados do Chega a trabalhar na construção civil", atirou. Montenegro insiste em vistos de trabalho.

Pedro Nuno Santos abriu o primeiro debate quinzenal com Luís Montenegro no Parlamento após a aprovação do Orçamento do Estado para 2025, que foi viabilizado graças à abstenção dos socialistas. Neste debate de fim de ano, a Oposição aproveita para avaliar e questionar o Governo sobre os problemas que o país atravessa.

O líder socialista começou por destacar que o Governo eliminou o instrumento de manifestação de interesse da lei de imigração. "E nós hoje temos um problema, essa figura não foi substituída por nenhuma alternativa e nós hoje temos vários setores da economia portuguesa a queixarem-se da falta de trabalhadores". Também membros do Governo, como o ministro da Coesão, "que lembrou que de facto será impossível executar o PRR se não entrarem mais imigrantes, se não tivermos mais trabalhadores", sublinhou o líder socialista. E "não é só o setor da construção civil que se queixa", destacou ainda, notando que são "80

Alimentação

mil trabalhadores que faltam para a conclusão das obras já previstas e calendarizadas", mas que "podíamos somar o setor da agroindústria, o setor do turismo e mesmo o setor social".

O primeiro-ministro respondeu afirmando - "o Governo eliminou efetivamente a manifestação de interesse como uma fórmula para ter a nossa fronteira aberta para receber de forma desregulada a imigração e, com isso, introduzindo uma modalidade mais exigente. É verdade que isto por si só não resolve todos os problemas, é verdade que em paralelo estamos a solucionar os quatro mil processos pendentes que o Governo anterior deixou”. Mas "quanto à questão concreta que coloca, a resposta é direta: nós neste momento não abdicamos que haja um visto de trabalho ou de procura de trabalho para aqueles que se dirigem a Portugal com vista a poderem reforçar os nossos recursos humanos e a nossa mão de obra", defendeu. "É verdade que há setores que estão muito carenciados. E aquilo que estamos a trabalhar com esses setores e com os vários departamentos do Estado envolvidos é a garantia não só de que os trabalhadores que são necessários vêm já destinados, portanto com uma oferta de emprego garantida, como também com uma integração facilitada, nomeadamente com acesso à habitação", prosseguiu o chefe do Governo.

JN/MS

Seis influenciadoras e 15 coaches "Investigados" pela Ordem dos Nutricionistas

Entre 1 de novembro de 2023 e 31 de outubro deste ano, a Ordem dos Nutricionistas (ON) já recebeu 40 queixas relativas ao exercício da função clínica sem habilitação para tal, sendo casos especialmente evidentes nas redes sociais.

De coaches a personal trainers, passando por aconselhamento nutricional não autorizado e influenciadoras de alimentação infantil, o Relatório das Denúncias de Exercício Ilegal da Profissão de Nutriconistas, publicado pela Ordem profissional na segunda-feira, 9 de dezembro, vem trazer luz sobre usurpação de funções e indica um crescimento desde 2020.

“As denúncias dizem respeito às seguintes práticas: 15 personal trainers ou coaches que publicitam a prática de serviço de nutrição e ou aconselhamento alimentar e nutricional; seis influenciadoras digitais na área da alimentação infantil, com oferta de serviços de aconselhamento ou workshops”, lê-se no documento. Neste caso, as queixas terão todas partido de um total de oito nutricionistas.

A entidade refere que está a tomar medidas e “tem dado seguimento às denúncias que lhe são dirigidas, efetuando as diligências necessárias para poder apresentar a competente queixa-crime junto do Ministério Público e acompanhar o desenrolar do inquérito”.

Atualmente com 34 queixas sob análise, a Ordem está a avaliar se as mesmas devem “ser remetidas para as entidades competentes, nomeadamente, para o Ministério Público, a Entidade Reguladora da Saúde, a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde ou a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica”, lê-se no documento.

A entidade profissional vinca a dificuldade de obtenção de prova de que “o crime foi

cometido (de acordo com o entendimento do Ministério Público que muitas vezes decide arquivar os processos invocando esse motivo), ou a dificuldade em obter a identificação concreta da pessoa que o está a praticar (por utilização de perfis “online”), necessitando para tal da atuação do Ministério Público”, conclui ainda o relatório que revela que, em 2023, foram arquivadas mais de três dezenas de queixas por “falta de fundamentação ou prova”.

De acordo com o relatório da mesma entidade, “39 casos foram instruídos com documentação, páginas de Facebook, Instagram ou outra página na internet, que pretende possibilitar a identificação do autor da situação de usurpação de funções e uma não foi instruída”. JN/MS

Médio Oriente

Novo governo da Síria vai "congelar" a Constituição e o Parlamento por três meses

O novo governo "de facto" da Síria vai "congelar a Constituição e o Parlamento" durante o período de transição de três meses, disse à agência France-Presse o porta-voz para os assuntos políticos das novas autoridades, Obaida Arnaout. "Vai ser formada uma comissão jurídica e de direitos humanos para examinar a Constituição e introduzir alterações", afirmou.

Em 27 de novembro, uma coligação de grupos da oposição liderados pela organização radical islâmica Hayat Tahrir al-Sham (HTS) lançou uma ofensiva e conquistou vastos territórios em dez dias, antes de entrar na cidade de Damasco, pondo fim ao regime da família al-Assad. A atual Constituição data de 2012 e não espe-

Conflito

cifica que o Islão é a religião do Estado. Os radicais islâmicos que tomaram o poder na Síria no domingo (8) nomearam chefe de governo de transição Mohammad al-Bashir que se vai manter em funções até 01 de março de 2025.

Obeida Arnaout foi entrevistado pela France-Presse na sede da Rádio e Televisão da Síria, onde os representantes das novas autoridades se instalaram ao lado de funcionários do governo deposto. O "novo governo" de transição pretende instaurar "o Estado de direito" após mais de meio século de regime do clã Assad.

Todos aqueles que cometeram crimes contra o povo sírio "vão ser julgados de acordo com a lei", acrescentou.

Rússia garante que vai responder a ataque ucraniano

A presidência russa (Kremlin) garantiu que o exército "responderá obrigatoriamente" ao ataque ucraniano de quarta-feira (11), que teve como alvo, segundo Moscovo, um campo de aviação militar russo e usou mísseis ATACMS norte-americanos. "Seguir-se-á uma resposta: será no momento e da forma que for considerada apropriada", assegurou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, na sua conferência de imprensa diária.

Este é o quarto ataque do ATACMS (de longo alcance e telecomandado) contra território russo confirmado pelas autoridades deste país. Como resultado da queda de fragmentos de mísseis, houve vítimas entre os militares do aeródromo, indica o comunicado.

Kiev lançou pela primeira vez estes mísseis contra alvos em território russo a 19 de novembro, ao que Moscovo respondeu disparando, dois dias depois, um novo míssil balístico hipersónico Oreshnik (Hazel) contra uma fábrica militar ucraniana. Já na quarta-feira (11), o exército russo ti-

Israel

nha acusado as forças ucranianas de terem usado mísseis norte-americanos ATACMS num ataque contra um aeródromo em Taganrog, na região de Rostov, sul da Rússia, tendo de imediato prometido "uma resposta". "Foi estabelecido com certeza que foram utilizados seis mísseis balísticos ATACMS de fabrico norte-americano", afirmou na altura o Ministério da Defesa russo.

O ministério disse que dois dos mísseis foram abatidos e os restantes "desviados por equipamento de guerra eletrónica".

A Ucrânia anunciou ter atacado um terminal petrolífero na região fronteiriça russa de Bryansk, mas não informou sobre o ataque ao aeródromo em Taganrog.

O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, descreveu os ataques ucranianos em solo russo com armas ocidentais como uma "linha vermelha" e avisou o Ocidente que poderia usar os novos mísseis contra os aliados da Ucrânia na NATO que autorizassem Kiev a usar os seus mísseis de longo alcance para atacar território da Rússia. JN/MS

Familiares de reféns criticam primeiro-ministro israelita por contradições sobre acordo

Vários familiares de reféns raptados pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) durante os ataques de outubro de 2023 em Israel acusaram o primeiro-ministro israelita de lhes dar versões contraditórias sobre um possível acordo de libertação.

Dani Miran, cujo filho Omri Miran continua raptado na Faixa de Gaza, salientou que Benjamin Netanyahu indicou, numa primeira reunião com o Fórum das Famílias dos Reféns - o principal grupo que reúne os familiares dos raptados -, que um alegado acordo com o grupo islamita palestiniano estava a "fermentar".

Posteriormente, o primeiro-ministro realizou uma segunda reunião com o grupo Fórum Tikva, que representa uma minoria de familiares que têm apoiado a gestão do Governo relativamente à guerra e à libertação dos reféns. Segundo Miran, que teve presentes na reunião dois dos seus filhos,

Netanyahu afirmou que, "neste momento, não há qualquer acordo em cima da mesa".

Tal como este pai, outros familiares têm criticado a inação das autoridades israelitas e a falta de vontade de chegar a um acordo que facilite o regresso dos reféns a casa, mais de 14 meses depois do ataque em que o Hamas fez cerca de 250 reféns.

Netanyahu negou ter dado versões contraditórias e acusou alguns familiares de mentirem por "não quererem ouvir a verdade" do que está a acontecer, indicou um porta-voz do gabinete do primeiro-ministro. Os familiares das vítimas têm rejeitado repetidamente as políticas do Governo relativamente a esta questão e realizam protestos contra Netanyahu há mais de um ano. O grupo de familiares insiste que a operação militar na Faixa de Gaza, que já fez mais de 44.800 mortos até à data, provocou a morte de "dezenas de reféns".

Direitos Humanos

ONU denuncia barbárie nas prisões da Síria e exige libertação de detidos

O enviado da ONU para a Síria, Geir Pedersen, denunciou a "barbárie inimaginável" vivida nas prisões sírias e pediu a libertação imediata de "inúmeras pessoas que foram arbitrariamente detidas" no país.

"Inúmeras crianças, mulheres e homens ainda estão detidos arbitrariamente em centros de detenção geridos por diferentes autoridades", afirmou Geir Pedersen, ao mesmo tempo que divulgava imagens dos últimos dias da sinistra prisão síria de Sednaya e de outros centros de detenção. "Estas imagens testemunham o sofrimento indescritível e a dor para além da compreensão sofrida pelos detidos, pelas suas famílias e entes queridos", frisou.

O enviado da ONU exigiu ainda acesso completo de observadores independentes a centros de detenção do regime deposto de Bashar al Assad, como Sednaya, para documentar e preservar provas de violações dos direitos humanos. "Apelamos a todas as partes para que cooperem com os órgãos especializados das Nações Unidas", incluindo a Comissão de Inquérito da Síria e o Mecanismo Internacional, Imparcial e

Taxas de juro

Independente, disse, em comunicado divulgado esta quinta-feira.

Também a enviada especial adjunta para a Síria, Najat Rochdi, sublinhou, depois de manter contactos com mulheres dentro e fora daquele país, que estas devem desempenhar um papel importante na transição que a Síria enfrenta agora.

As mulheres sírias "querem uma sociedade plural na qual os diferentes grupos interajam harmoniosamente e estejam empenhados em proteger-se uns aos outros" e "um Estado de direito, instituições que operem em conformidade com o direito internacional e liberdade de pensamento, expressão e ação", acrescentou.

O regime do ex-presidente sírio Bashar al-Assad, que esteve no poder 24 anos, foi derrubado no domingo passado.

A operação começou a 27 de novembro e foi liderada pela Organização de Libertação do Levante (Hayat Tahrir al Sham - HTS, em árabe), herdeira da antiga afiliada síria da al-Qaeda e classificada como grupo terrorista por países como os Estados Unidos, o Reino Unido, o Canadá e ainda a União Europeia (UE).

JN/MS

Banco Central Europeu corta taxas de juro em 25 pontos base

O Banco Central Europeu (BCE) decidiu reduzir as suas três taxas de juro direto ras em 25 pontos base, naquele que foi o quarto corte deste ano.

As taxas de juro aplicáveis à facilidade permanente de depósito, às opera ções principais de refinanciamento e à facilidade permanente de cedência de liquidez serão reduzidas para, respetiva mente, 3,00%, 3,15% e 3,40%.

A decisão "baseia-se na avaliação atua lizada do Conselho do BCE das perspetivas de inflação, da dinâmica da inflação subja cente e da força da transmissão da política monetária", segundo o comunicado publi cado na quinta-feira (12).

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O Natal é a época de dar—onde compramos, embrulhamos e trocamos presentes. Mas a melhor parte é que dar (e receber) prendas acende os nossos cérebros, libertando químicos como dopamina, serotonina e oxitocina. Em outras palavras, faz-nos sentir bem. E achamos isso maravilhoso, por isso, que tal dar um passo em frente e duplicar essa felicidade?

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As prendas que vai encontrar nestas páginas não só irão trazer sorrisos aos seus entes queridos—eles tornarão o Natal ainda mais significativo para pessoas que nunca conheceu. Estes presentes apoiam causas solidárias, ajudam artesãos e promovem a sustentabilidade, transformando cada gesto em algo ainda mais especial e duradouro.

ISTO

Marca portuguesa ética e transparente com uma parte dos lucros reinvestida em projectos comunitários. isto.pt

Red Cap Hot Sauce

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Comeback Snacks Popcorn

Pipocas gourmet de uma empresa sediada em Hamilton que apoia indivíduos com registo criminal através de emprego e parcerias. comebacksnacks.com

Ao escolher presentes que fazem a diferença, não só está a espalhar alegria entre os seus, como está também a criar ondas de bondade que se estendem bem para além do seu círculo. Desejamos-lhe um Feliz Natal, cheio de coração e impacto!

David Ganhão. Fotos DM

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Velas artesanais feitas em Toronto com ingredientes limpos e não tóxicos. Uma parte das vendas apoia a Second Harvest, ajudando a aliviar a fome. 1 vela = 3 refeições. brightfield.ca

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Aventais e têxteis de cozinha bonitos e eticamente trabalhados. Cada avental vendido fornece 100 refeições a pessoas carenciadas, ao mesmo tempo que oferece trabalho com salários justos a mulheres marginalizadas na Índia. cookswhofeed.com

Magellan Community Charities

Neste Natal, homenageie alguém especial fazendo uma doação à Magellan Community Charities. O seu donativo irá apoiar a construção de um novo centro que irá prestar serviços vitais à comunidade. magellancommunityfoundation.com

Gana: ex-presidente Mahama ganha eleições

O antigo presidente do Gana, John Dramani Mahama, obteve uma vitória histórica nas eleições de sábado (7), que marcaram o seu regresso, depois de os eleitores terem aparentemente castigado o Novo Partido Patriótico, NPP, no poder, pela forma como geriu a crise económica.

No domingo (8), o candidato do NPP, o Vice-Presidente Mahamudu Bawumia, admitiu a derrota nas eleições presidenciais do fim de semana, depois de não ter conseguido afastar a frustração generalizada com o elevado custo de vida. A derrota nas eleições pôs fim a oito anos de poder do NPP, sob a presidência de Nana Akufo-Addo, marcados pela pior turbulência económica dos últimos anos no país, por uma inflação elevada e por um incumprimento da dívida.

Numa concessão rápida, com a contagem oficial dos votos ainda a ser feita, Ba-

wumia disse ter telefonado ao seu adversário, o candidato do Congresso Nacional Democrático (NDC) e antigo presidente John Mahama, para o felicitar.

Na sua conta no X, Mahama confirmou ter recebido a chamada de felicitações de Bawumia pela sua vitória. O vice-presidente afirmou que Mahama ganhou a presidência “de forma decisiva”, assim como o partido NDC de Mahama ganhou as eleições parlamentares do país, de acordo com a contagem interna de votos do NPP. "É muito claro que o povo deste país votou pela mudança”

Os problemas económicos do Gana dominaram as eleições, depois de o produtor de ouro e cacau da África Ocidental ter passado por uma crise de incumprimento e desvalorização da moeda, que terminou com um resgate de 3 mil milhões de dólares do Fundo Monetário Internacional.

VP/MS

Pelo menos 110 mortos nas manifestações em Moçambique desde 21 de outubro

Pelo menos 110 pessoas morreram nas manifestações pós-eleitorais em Moçambique desde 21 de outubro, segundo um balanço atualizado divulgado pela Organização Não-Governamental (ONG) Plataforma Eleitoral Decide.

De acordo com o relatório divulgado por aquela plataforma de monitorização eleitoral moçambicana, só de 4 a 10 de dezembro, na atual fase de manifestações, há registo de 34 vítimas mortais, nomeadamente dez em Gaza e outras dez em Nampula, além de cinco mortos em Sofala, quatro em Maputo e três em Cabo Delgado.

Ainda neste período, a ONG contabiliza pelo menos 149 detenções, 45 das quais em Manica, 30 em Nampula, 25 em Gaza e 22 em Sofala, e 89 pessoas baleadas.

Anteriormente, a ONG já tinha também contabilizado pelo menos 274 pessoas baleadas durante as manifestações e paralisações de contestação aos resultados eleitorais desde 21 de outubro e 3.450 detidos.

O candidato presidencial Venâncio Mondlane apelou para uma nova fase de contestação eleitoral de uma semana, de 4 a 11 de dezembro, em “todos os bairros” de Moçambique, com paralisação da circulação automóvel das 08h00 às 16h00 (menos duas horas em Lisboa).

“Todos os bairros em atividade forte”, disse Venâncio Mondlane, que não reconhece os resultados anunciados das eleições gerais de 9 de outubro, numa intervenção através da conta oficial na rede social Facebook.

Tal como aconteceu na fase anterior de contestação, de 27 a 29 de novembro, o candidato presidencial pediu que as viaturas parem de circular das 08h00 às 15h30, seguindo-se então 30 minutos para se entoar os hinos de Moçambique e de África nas ruas, o que se verificou nos últimos dias, incluindo novamente esta terça-feira, em várias artérias centrais, nomeadamente, de Maputo.

OB/MS

Presidentes

dos parlamentos de Portugal e Cabo Verde preocupados com perturbações em países CPLP

Os presidentes dos parlamentos de Portugal e Cabo Verde manifestaram-se, esta segunda-feira (8), preocupados com situações de instabilidade em países lusófonos, considerando que as respetivas assembleias podem ser um apoio importante para alcançar soluções.

“Tem havido sinais de perturbação nalguns países da CPLP e o que pretendemos é, sem estarmos a fazer qualquer espécie de intromissão nas políticas internas”, fazer com que a resolução de assuntos que suscitam “visões diferentes nas sociedades se faça preferencialmente nos parlamentos e não na rua”, referiu José Pedro Aguiar-Branco, presidente da Assembleia da República.

Sem nunca se referir a países em concreto, Aguiar-Branco falava numa das salas do edifício da Assembleia Nacional de Cabo Verde, na Praia, capital, ao ser recebido pelo presidente do órgão, Austelino Correia, no início de uma visita oficial de três dias.

A Assembleia Parlamentar da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) está marcada para 2025 e Aguiar-Branco apelou a um reforço dessa “dimensão” do papel dos parlamentos enquanto casa de debates. O importante é “contribuir para o reforço da confiabilidade nos parlamentos,

para que livremente se discutam os temas que precisam de ser discutidos, para serem encontradas as boas soluções. É isso que nos faz, no âmbito da CPLP, tentar que, no próximo ano, essa dimensão ganhe espaço, [seja] mais forte”, para que “os países que têm tido alguns problemas possam encontrar, aqui, um apoio suplementar para serem resolvidas as questões, nos respetivos parlamentos”, acrescentou. “Para o ano, havendo a assembleia parlamentar da CPLP, nós gostaríamos que esse sentimento e essa realidade fosse uma realidade forte”, acrescentou.

Austelino Correia subscreveu as palavras do homólogo português e já antes havia assumido “alguma preocupação” em relação à situação na CPLP. “Nós estamos disponíveis e prontos para, no âmbito da diplomacia parlamentar, dar a nossa contribuição para que os assuntos sejam resolvidos de forma institucional e da melhor forma possível”, disse.

Por outro lado, olhando para “um mundo imprevisível”, acrescentou que cabe a parlamentos, como o português e o cabo-verdiano, estar “na linha de frente, na proteção e na consolidação da democracia, do estado de direito, das liberdades e da dignidade humana”.

OB/MS

Mulheres são-tomenses procuram espaço

nos órgãos de poder

As mulheres são-tomenses continuam longe do objetivo determinado por lei de ocupar, no mínimo, 40 por cento dos lugares no Parlamento, apesar do órgão ser presidido por uma mulher. As causas são muitas e indiciam também um longo caminho a percorrer.

Dos 55 deputados que compõem a Assembleia Nacional, apenas 8 são mulheres na legislatura em curso, o que corresponde a cerca de 17 por cento, um número muito aquém do que determina a lei de paridade aprovada em setembro de 2022. ”O machismo impera em São Tomé e Príncipe e, por mais que se queira, ainda há muito impedimento que faz com que esta determinação legislativa não seja cumprida”, lamenta Argemiro dos Prazeres, ex-presidente do parlamento e analista político.

Para Elísio Teixeira, secretario geral da ADI, partido no poder, a fraca presença da mulher no Parlamento tem a ver com “fatores culturais e o pouco interesse das próprias mulheres na política”.

Por seu lado, a ex-primeira-ministra, Maria das Neves, diz que nem tudo o que dizem os líderes dos partidos políticos sobre a fraca participação da mulher na polí-

tica, corresponde à verdade.

Eurídice Semedo está na política há cerca de 8 anos e foi eleita deputada do nas eleições de 2022. Ela defende que as mulheres devem disponibilizar-se mais para ocupar cargos políticos e exorta os maridos a apoiarem as suas esposas. “Mas a situação melhorou bastante. Temos várias mulheres no atual Governo, temos uma mulher presidente do Parlamento, temos mulher na chefia da polícia, entretanto é preciso fazer mais”, aponta Eurídice Medeiros.

Em 2026 o arquipélago com cerca de 120 mil eleitores terá eleições gerais, legislativas, presidenciais, autárquicas e regionais da ilha do Príncipe.

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento prometeu apoiar a realização desses atos eleitorais na sequência de um pedido do Governo, mas pede o cumprimento da lei de paridade que fixa a cota mínima de 40 por cento de mulheres no parlamento.

O coordenador residente do programa iniciou contatos com a Assembleia Nacional, partidos políticos e Rede de Mulheres Parlamentares nesse sentido, com vista ao próximo ciclo eleitoral.

VP/MS

Idade mínima para aposentadoria de militares a partir de 2032

Apesar da pressão das Forças Armadas, o governo manteve a decisão de que a partir de 2032 todos os militares só poderão passar para a reserva remunerada com a idade mínima de 55 anos de idade, além de 35 anos de serviço.

As Forças Armadas tentaram negociar para que a idade mínima de 55 anos para a passagem à reserva, incluída no pacote de medidas de ajustes fiscais, fosse adotada apenas para militares que entrassem na carreira a partir de 2025. Como compensação, ofereceram que todos os que já estão na ativa contribuíssem para o corte de gastos pagando o “pedágio” de 9% a mais sobre o tempo de serviço, conforme a regra vigente na carreira. O argumento era que a nova regra terá um grande impacto no fluxo de carreira.

A área econômica do governo, porém, foi irredutível e agora os militares terão sete anos até se ajustarem à regra de 55 anos. Inicialmente, a proposta da Fazenda era que a idade mínima para a aposentadoria dos militares dos 60 anos.

Nos bastidores, integrantes das Forças afirmam que modelo de 55 anos terá impacto direto no fluxo de carreira, impedindo promoções de praças e oficiais, e consequentemente, envelhecerá postos de comando.

Nos próximos meses, as Forças Armadas terão que reacomodar as carreiras. Um estudo deverá ser feito para adequar a idade mínima ao tempo de permanência nos mais diversos postos.

Projeto do criador do ChatGPT já escaneou a íris de 115 mil brasileiros em menos de um mês

EO da OpenAI, já escaneou a íris de 115 mil brasileiros desde o início de suas operações no país, em 13 de novembro de 2024. Os dados foram confirmados pela própria World ao g1, nesta quarta-feira (11).

Ainda segundo a companhia, 519 mil brasileiros possuem conta no World App, um aplicativo que permite realizar transações com a criptomoeda da World. Essa moeda digital é oferecida aos usuários que realizam o escaneamento da íris (entenda o que é o projeto).

As coletas estão sendo realizadas em 20 locais distribuídos pela cidade de São Paulo. Não há custo para os interessados, segundo a empresa.

O projeto é considerado polêmico por especialistas, especialmente por não detalhar quais informações são coletadas.

O projeto tem como objetivo auxiliar na distinção entre humanos e robôs criados por inteligência artificial. Entre os potenciais usos da inovação está a prevenção de perfis falsos em sites e redes

sociais, por exemplo. Ele também pode substituir o Captcha (veja na imagem abaixo), uma ferramenta de segurança usada por vários sites para certificar que quem está acessando é um humano e não um robô.

A World afirma que, hoje, uma inteligência artificial já é capaz de enganar essa checagem. Por enquanto, não há custo para quem optar pelo registro, e a pessoa pode receber 25 tokens da Worldcoin, uma moeda digital semelhante ao Bitcoin. Na conversão para o real, esse valor equivale a aproximadamente R$ 470.

G1/MS

Lula precisou fazer uma cirurgia de emergência

Presidente caiu, bateu a cabeça e levou cinco pontos; queda resultou em hematoma que o levou para uma cirurgia de emergência nesta terça-feira (10).

Opresidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi internado na noite de segunda-feira (9), após sentir dores de cabeça. Durante a madrugada, ele foi transferido e passou por um procedimento de emergência em São Paulo para drenar um hematoma intracraniano.

O alerta não veio de Lula. Partiu do empresário José Seripieri Filho, o Júnior. Depois de um encontro com o presidente, Júnior sentiu que o presidente não estava como de costume. Mostrava-se muito cansado, fraco, sem a vivacidade e o vigor de costume. Preocupado, o empresário, que é amigo do dr. Kalil, tomou a iniciativa de telefonar ao cardiologista.Lula está internado na UTI do Hospital Sírio-Libanês e o quadro de saúde é estável.

Em coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (10), o neurocirurgião Marcos Stavale disse que o sangramento é consequência do acidente doméstico sofrido pelo presidente, em 19 de outubro deste ano, quando escorregou e caiu no Palácio da Alvorada. No dia 4 de novembro, Lula foi liberado para trabalhar normalmente e realizar pequenas viagens.

Ele explicou que a hemorragia é como um “sangramento tardio”, de três centímetros. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) passou nesta quinta-feira (12) pela manhã por uma complementação da cirurgia na cabeça, segundo boletim da equipe médica que acompanha o petista. De acordo com os médicos, Lula está bem, conversando, não teve nenhuma sequela ou lesão no cérebro. A equipe espera que ele possa estar de volta à Brasília na próxima semana.

Daniel Dazzini, de Juiz de Fora recebe estatueta do ‘Oscar da Voz’ nos Estados Unidos e outros 4 brasileiros são premiados

O juiz-forano Daniel Dazzini foi um dos vencedores da 11ª edição do Prêmio Anual SOVAS Voice Arts Awards, conhecido do ‘Oscar da Voz’, premiação anual que elege os melhores locutores, dubladores e demais profissionais da voz a nível mundial.

A estatueta foi conquistada na categoria de melhor locução para TV e web na chamada do filme ‘A Casa do Halloween’ para o canal HBO Max. A cerimônia de premia-

ção foi realizada em Beverly Hills, Califórnia, com entrega à estatueta aos vencedores de mais de 100 categorias.

Além deles, Simone Kliass, Luiza Cézar, Kana Shimanuki e Sebastian Zancanaro também foram os brasileiros premiados, em um total de oito indicações.

O Oscar da Voz premia os melhores profissionais em mais de 100 categorias, desde vozes para animação, locução publicitária, audiolivro, audiodescrição, podcasts e dublagem até atuação em vídeo games,

produção e casting. A estatueta é oferecida a locuções em língua inglesa, espanhola, portuguesa, mandarim, japonês, árabe e inglês do continente africano.

A escolha dos eleitos é semelhante a outras premiações, como Oscar e Globo de Ouro, em que os jurados dão notas em vários quesitos, e os indicados que recebem as notas mais altas recebem a estatueta.

G1/MS

CNN/MS
Credito: DR

Patrícia Sampaio bronze no Grand Slam de Tóquio Blue Jays acquire Giménez, Sandlin in trade with Cleveland

Às segundas-feiras, Sérgio Esteves, do FC Porto, Vítor Silva, do SL Benfica, Sérgio Ruivo, do Sporting CP, Francisco Pegado é o árbitro desta partida onde nada, nem ninguém ficará Fora de Jogo.

Todas as segundas-feiras, às 6 da tarde, no Facebook da Camões Radio.

Não fique Fora de Jogo.

entram em campo, fazem remates certeiros e defesas seguras.

I LIGA Líder Sporting sofre com Moreirense terceira derrota seguida na I Liga

O Sporting perdeu pela terceira vez consecutiva, com João Pereira como treinador, ao ter sido vencido pelo Moreirense por 2-1, no arranque da 13.ª jornada da I Liga, na quinta-feira, dia 5.

O marcador foi inaugurado pelos leões aos 12 minutos, com um golo de Gyökeres de penálti.

Mas poucos minutos depois, aos 19’, Dinis Pinto consegue o empate.

Ainda na primeira parte, Guilherme Schettine fez o 2-1 aos 35, resultado que o Sporting não conseguiu reverter.

O sueco Gyökeres adiantou os ‘leões’, de penálti, aos 12 minutos, para o seu 17.º tento na prova e 60.º em 2024, mas Dinis Pinto, aos 19, e Guilherme Schettine, aos 35, selaram a reviravolta dos ‘cónegos’, agora sétimos, com 20 pontos.

Moreirense agrava quebra do 'leão'

O Moreirense conservou a invencibilidade caseira na I Liga portuguesa de futebol, na abertura da 13.ª jornada, com uma reviravolta que lhe permitiu derrotar por 2-1 o líder Sporting, formação no pior ciclo de resultados desde 2019.

Em busca de resposta aos desaires com Arsenal (5-1), para a Liga dos Campeões, e com Santa Clara (1-0), para o campeonato, os ‘leões’ adiantaram-se ao minuto 12, num penálti convertido por Gyökeres, mas os minhotos ‘viraram’ o resultado ainda na primeira metade, por Dinis Pinto (19) e por Guilherme Schettine (35), antes de segurarem a vantagem na segunda parte e de se fixarem no sétimo lugar, com 20 pontos. Depois de travar o Benfica (1-1) e de eliminar o FC Porto da Taça de Portugal (2-1) no Estádio Comendador Joaquim de Almeida Freitas, a formação da vila de Moreira de Cónegos impôs-se, desta feita, ao campeão nacional, que averbou a terceira derrota seguida, em quatro jogos sob o comando de João Pereira, treinador que viu lenços brancos dos adeptos ‘leoninos’ após o apito final do árbitro António Nobre.

Cinco anos depois do último ciclo em que sofrera três desaires consecutivos, na época 2019/20, sob o comando de Leonel Pontes, os lisboetas encabeçam a classificação, com 33 pontos, mas correm o risco de terminar a jornada em igualdade pontual com o FC Porto e com mais dois pontos do que o Benfica (menos um jogo).

Com Daniel Bragança mais adiantado do que é norma, a equipa de Alvalade superou várias vezes a linha intermédia dos ‘cónegos’ no arranque do desafio e, após o primeiro sinal de perigo, num cabeceamento de Gonçalo Inácio por cima, aos cinco minutos, chegou à vantagem numa grande penalidade.

Derrubado por Marcelo quando se virava para encarar a baliza adversária, o melhor marcador do campeonato bateu o ‘castigo máximo’ e apontou o 17.º golo na prova (e 60.º em 2024), ao colocar a bola junto ao poste inferior direito, fora do alcance de Kewin Silva, que adivinhou a trajetória.

Inofensiva até ao golo sofrido, a formação do concelho de Guimarães aproveitou o adiantamento de vários jogadores ‘leoni-

nos’ na fase atacante para responder num ataque rápido que teve como protagonista Dinis Pinto, autor de um remate ao lado, aos 15 minutos, antes de igualar o marcador.

O lateral direito de 24 anos marcou pela segunda vez no campeonato, num cabeceamento certeiro após livre de Alanzinho, e ‘ilustrou’ assim a toada do período que se seguiu até ao intervalo: o Sporting chegou com facilidade ao ‘último terço’, mas errou quase sempre no último passe, enquanto o Moreirense atacou menos, mas com mais perigo.

O conjunto treinado por César Peixoto testou Kovacevic aos 34 minutos, num ‘disparo’ de Alanzinho, virou o resultado um minuto depois, com Schettine a marcar o quarto golo na I Liga num remate que o guardião bósnio foi incapaz de suster, após

RESULTADOS - 13ª JORNADA

Est. Amadora 2-1 Arouca

Casa Pia

Boavista 1-1 Farense

lapso de Geny Catamo em lançamento lateral, e voltou a ameaçar em cima do intervalo, por Madson Monteiro.

Os ‘leões’ foram mais perigosos no arranque da segunda parte, com o cabeceamento de Hjulmand a esbarrar na trave, aos 53 minutos, mas esse ‘rugido’ perdeu força à medida que o cronómetro avançou, com os minhotos a controlarem cada vez melhor os movimentos adversários.

A ‘dança’ das substituições pouco influenciou o rumo do encontro, com o Sporting a ‘apertar o cerco’ à baliza contrária no último quarto de hora, mas com várias descoordenações entre os seus elementos mais avançados, que só estiveram verdadeiramente perto do empate aos 81 minutos, num cabeceamento de Fabiano ao travessão da própria baliza. Nuno Amaral/Lusa/MF

“Se isto está a acontecer eu sou o primeiro responsável”, diz João Pereira

14ª JORNADA (HORA EM PORTUGAL)

14 de dezembro

Farense 15:30 Gil Vicente

Nacional 18:00 Moreirense

Sporting 20:30 Boavista 15 de dezembro

FC Arouca 15:30 Santa Clara

AFS 18:00 Benfica

Estoril Praia 20:30 Casa Pia 16 de dezembro

SC Braga 18:45 FC Famalicão

FC Porto 20:15 Est. Amadora

Rio Ave 20:45 Vitória SC

O Sporting sofreu esta terça-feira, dia 10, a quarta derrota consecutiva sob o comando técnico de João Pereira, ao sair derrotado de Bruges por 2-1 no duelo da 6.ª jornada da fase regular da Liga dos Campeões. No final da partida, o treinador dos leões deu uma curta declaração à DAZN, onde assumiu total responsabilidade pelo momento que o clube atravessa, mostrando-se ainda compreensivo com as críticas feitas pelos adeptos. Nuno Amaral/Lusa/MF

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Benfica vence e sobe a segundo com empate do FC Porto em Famalicão

O Benfica subiu ao segundo lugar da I Liga portuguesa de futebol, ao vencer em casa o Vitória de Guimarães (1-0) e beneficiando do empate (1-1) do FC Porto em casa do Famalicão, na 13.ª jornada.

No sábado, dia 7, um golo do turco Kerem Aktürkoglu aos 29 minutos, o 10.º do extremo, em 15 jogos em todas as competições, deu a vitória ao conjunto treinado por Bruno Lage, a oitava seguida no campeonato.

Num jogo contra o sexto classificado Vitória, em boa posição na Europa e a tentar aproveitar o empate do rival Sporting de Braga (2-2) com o Estoril Praia, só o golo desbloqueou o encontro, com os ‘encarnados’ a acabarem mais próximos do 2-0 do que os vimaranenses de empatarem. O bom resultado, de resto, deixa as ‘águias’ com 31 pontos, os mesmos do FC Porto, e ainda falta terminar o jogo, suspenso, com o Nacional, que será concluído dia 19 de dezembro.

Além disso, os lisboetas ficam a dois pontos do líder, o campeão em título Sporting, pelo que se vencerem os madeirenses poderão assumir a liderança da I Liga, depois de novo desaire dos ‘leões’, com o Moreirense (2-1), na quinta-feira.

O FC Porto também procurava aproveitar para se chegar à frente depois desta derrota dos comandados de João Pereira, mas os portistas saíram do Minho com os primeiros pontos perdidos sem ser para os rivais Benfica (4-1) e Sporting (2-0).

Um golo de Aranda, aos 44 minutos, adiantou os minhotos, mas Samu, com o 14.º golo em 17 encontros pelos ‘dragões’, empatou a partida, aos 52, balanceando a equipa de Vítor Bruno para a frente.

Um cruzamento que foi desviado contra Pepê viria a anular o ‘bis’ de Samu, depois de o videoárbitro chamar Luís Godinho a ver o lance, com o árbitro a marcar penálti pelo toque com o braço do brasileiro – mas

Aranda falhou a grande penalidade, defendida por Diogo Costa aos 78.

O empate deixa, então, os ‘azuis e brancos’ a dois pontos do líder e campeão, e ultrapassados pelo rival Benfica, enquanto o Famalicão amealhou mais um ponto, e o quarto jogo seguido sem vencer na I Liga, e é sétimo, com 18.

Quem também aproveitou o deslize de um rival foi o Santa Clara, que é agora mais quarto classificado, ao vencer em casa o Rio Ave com um golo solitário de Vinicius, aos 36 minutos.

Em São Miguel, os açorianos chegaram à terceira vitória consecutiva e aproveitaram o empate do Sporting de Braga no sábado, com o Estoril Praia (2-2), para reforçarem o quarto posto, com 27 pontos, beneficiando ainda da derrota do Vitória, sexto.

Do outro lado, o Rio Ave é nono, com 15, tendo posto fim a uma série de três jogos seguidos sem perder e duas vitórias consecutivas.

De regresso às vitórias está o Gil Vicente, que venceu em Barcelos o Nacional com um golo no sétimo minuto de descontos, quando o empate já se adivinhava entre duas equipas em busca de fugir aos últimos lugares.

Coube ao veterano Rúben Fernandes o epíteto de herói da partida, ao desempatar uma igualdade a uma bola, depois de tentos de Santi García, aos sete para os gilistas, e Ulisses Rocha, aos 50 e num remate de calcanhar, para os madeirenses.

Os minhotos conseguiram, assim, vencer pela terceira vez no campeonato em 2024/25, afastando-se dos lugares de descida ao somar 13 pontos, provisoriamente no 13.º lugar, em igualdade pontual com o Casa Pia, que só joga domingo.

Na Madeira, a crise adensa-se e o Nacional não vence há três encontros, seguido em 16.º e antepenúltimo, posição de play-off de manutenção, com nove pontos, os mesmos do Estrela da Amadora, que segun-

da-feira encerra a 13.ª jornada com a receção ao Arouca.

Antes, no domingo, a recuperação do (ainda) lanterna-vermelha Farense, que venceu dois e empatou um dos últimos cinco jogos no campeonato, será testada na visita ao Boavista.

Se os algarvios somam oito pontos e precisam de sair do 18.º lugar, também os ‘axadrezados’ vivem tempos complicados, com 10 e apenas uma vitória nos últimos cinco encontros.

Nuno Amaral/Lusa/MF

Creditos: DR
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FC Porto falha colagem à liderança com empate em Famalicão

O FC Porto marcou passo em casa do Famalicão (1-1), na 13.ª jornada da I Liga portuguesa, e não só falhou a possibilidade de igualar o Sporting na liderança como perdeu o terceiro lugar para o Benfica.

No sábado, dia 7, os portistas não aproveitaram, assim, da melhor forma a derrota dos ‘leões’ frente ao Moreirense, ficando a dois pontos da frente, e foram alcançados pontualmente pelos ‘encarnados’, que têm um jogo em atraso, caindo da vice-liderança.

O Famalicão, por outro lado, conseguiu dar uma boa resposta depois da saída de Armando Evangelista do comando técnico, num encontro em que foi liderado interinamente por Ricardo Silva.

Os dois golos foram espanhóis com Aranda a adiantou os anfitriões, aos 44 minutos, e Sumu a empatar já na segunda parte, aos 52. O avançado dos locais ainda teve enorme ocasião para ‘bisar’, mas falhou um penálti, detido por Diogo Costa, aos 78.

O FC Porto, equipa que integra o canadiano Stephen Eustaquio, entrou melhor e, ao longo de quase toda a primeira parte foi o protagonista de vários lances de perigo junto da baliza contrária, mas, ainda assim, o Famalicão foi mais eficaz e, perto do intervalo, inaugurou o marcador.

Os ‘dragões’ começaram cedo a ameaçar as redes de Diogo Costa. Aos três minutos, Fábio Vieira, de primeira, rematou com perigo, mas a bola foi desviada para fora.

A pressão continuou intensa perante uma incapacidade de subir no terreno dos comandados de Ricardo Silva.

Pepê, num lance intenso, aos 16 minutos, tentou combinar com Galeno, picando a bola para as costas da defesa, mas Zlobin saiu da baliza e resolveu.

Pouco tempo depois, foi a vez de Galeno, com o pé direito, criar perigo, mas o guarda-redes famalicense voltou a estar em destaque com uma defesa sem qualquer preparação.

O Famalicão, em fase crescente, conseguiu criar o primeiro lance com verdadeiro perigo aos 29 minutos, quando Zaydou re-

matou de primeira, à entrada da área, após um cruzamento de Rochinha, ficando muito perto de inaugurar o marcador.

Pouco depois da meia hora, o FC Porto voltou a intensificar o ataque e, com a ‘ajuda’ de Zlobin, quase fez o primeiro do encontro. O guarda-redes da equipa minhota deixou escapar a bola em resposta a um remate de Francisco Moura e esta quase entrou.

No entanto, foram mesmo os da casa quem marcaram primeiro, aos 44 minutos, quanto, após um ataque rápido do Famalicão, Rochinha cruzou para a área, Diogo Costa não conseguiu segurar a bola e Aranda aproveitou da melhor forma. O guardião ‘portista’ esteve mal no lance.

Em desvantagem, o FC Porto entrou para o segundo tempo com a mesma intensidade do primeiro e, logo a abrir, esteve muito perto do empate, com Samu a aparecer com perigo nas costas da defesa famalicense, após um bom passe de Martim Fernandes, mas Zlobin voltou a levar a melhor.

O golo do empate aconteceu pouco tempo depois, aos 52 minutos, com Samu, perto

da marca de grande penalidade, a atirar com força para dentro da baliza de Zlobin.

Após o empate, Ricardo Silva mexeu na equipa e fez entrar Rodrigo Pinheiro e Mario González para dinamizar a frente de ataque do Famalicão.

Mas, foi o FC Porto quem voltou a marcar, novamente por intermédio de Samu. No entanto, e depois de consultar o VAR, Luís Godinho anulou o lance e assinalou grande penalidade a favor do Famalicão por uma mão de Pepê num cruzamento anterior ao golo.

Aranda foi chamado a marcar a grande penalidade, mas Diogo Costa adivinhou o lado e defendeu com classe, mantendo o empate.

Os minutos finais foram de grande intensidade e muito faltosos, com o FC Porto a tentar contrariar o empate, mas o Famalicão segurou da melhor forma o resultado.

Após o apito final, a equipa do FC Porto foi junto da bancada dos adeptos, mas foi recebida com insultos e Vítor Bruno quase foi atingido por uma garrafa de água.

Nuno Amaral/Lusa/MF

Creditos: DR
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Tondela empata em Vizela

(1-1) e segue na frente

Apesar do empate, o Tondela ainda conseguiu aumentar vantagem para o segundo classificado Penafiel, que perdeu. Minhotos somaram sexto jogo consecutivo sem vencer. Na visita a Trás-Os-Montes, o FC Porto B perdeu e interrompeu série de três jogos consecutivos a pontuar. Deniz Gül estreou-se e saiu lesionado.

Odomingo de Liga 2 terminou com uma visita do líder Tondela a um Vizela ainda sem sucessor definitivo para Rúben de la Barrera (Simón Lamas, dos sub-23, comanda a equipa). Depois de ter visto Penafiel e Benfica B perder, os

beirões sabiam da importância do triunfo e acabaram por estar perto do golo no primeiro tempo, mas Moro negou Bebeto. Festejos só na segunda parte e o primeiro foi para o Tondela. Na sequência de um lançamento de linha lateral, Costinha foi mais lesto a reagir e disparou para o fundo das redes, contando com uma ajuda de Ítalo. Em desvantagem, o Vizela carregou para salvar um ponto e conseguiu numa jogada estudada: Yannick Semedo bateu o canto, Lebedenko tocou de calcanhar, Morschel acertou no poste e Obah (79’) reagiu rápido na recarga.

Nuno Amaral/Lusa/MF

Chaves vence FC Porto B

Com as equipas da frente na Liga II  a tropeçarem, o  Chaves sabia da importância do triunfo para acalentar as esperanças. E os flavienses conseguiram isso perante um FC Porto B em crescendo e com o reforço Deniz Gül, vindo do plantel principal.

Um triunfo construído logo nos minutos iniciais. Carraça cobrou o canto à direita e Júnior Pius antecipou-se à marcação de Gül e cabeceou para o fundo das redes. O 2-0 surgiu antes do intervalo, com Paul Ayongo a recuperar a bola e a endossar a Rui Gomes que encontrou Leandro Sanca (39’).

O segundo tempo abriu com uma dor de cabeça para os azuis e brancos. Deniz Gül chocou com Vozinha e ficou em dificuldades. Acabou por ter de sair aos 51 minutos. Aos 78 minutos, Anhá Candé ainda reduziu para os dragões, mas o empate não chegou.

Com este resultado, o Chaves subiu ao quarto lugar e ocupa a posição que dá acesso ao play-off, já que o Benfica B, terceiro com os mesmos pontos, não pode subir.

II LIGA - CLASSIFICAÇÃO

UD

FC Penafiel 14:00 Leixões

CD Mafra 15:30 Benfica 15 de dezembro

FC Felgueiras 11:00

CD Tondela 14:00 Portimonense

Marítimo 15:30 Torreense

FC Porto B 15:30 Feirense

16 de dezembro

Está a um do Penafiel, primeira equipa em zona de subida direta. Já o FC Porto B está no 16.º posto, com 12 pontos. Nuno Amaral/Lusa/MF

MUNDIAL 2030

Portugal, Espanha e Marrocos vão organizar o Mundial2030 de futebol, oficializou na quarta-feira, dia 11, a FIFA, depois de ter votado a candidatura única durante o seu congresso extraordinário, realizado em Zurique.

O presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Fernando Gomes, disse acreditar que a atribuição da organização do Mundial2030, em conjunto com Espanha e Marrocos, vai servir para alavancar ainda mais a modalidade.

Já o ex-futebolista Pepe disse hoje que gostava de ser 10 anos mais novo para poder disputar o Mundial2030 em Portugal, que acredita pode erguer o troféu no torneio que vai coorganizar com Espanha e Marrocos.

“Estava ali dentro [na cerimónia], queria ter menos 10 anos para poder disputar este Mundial, que tenho certeza que vai ser incrível. Mas acredito que Portugal possa sair

[vencedor]. Esperamos que seja o próximo agora, que é melhor para nós todos, mas que em casa possamos dar uma alegria ao nosso povo e que possamos conquistar este título”, assumiu.

Após um evento na Cidade do Futebol, em Oeiras, em que foi visionada a votação da atribuição da organização do Mundial, Pepe disse estar “muito feliz” por Portugal receber o Mundial2030.

“Primeiramente, é histórico para Portugal. É um Mundial, é o primeiro Mundial, é histórico para o nosso povo, para a nossa gente”, assumiu o defesa, que se retirou no início desta temporada, tendo feito parte da equipa que conquistou o Euro2016.

Nessa equipa estava também o extremo Nani, retirado há poucos dias, que considera que “é muito importante, é um privilégio” para Portugal receber o Mundial, que acredita que vai ser “fantástico”.

Nuno Amaral/Lusa/MF

MUNDIAL DE CLUBES

FC Porto começa em 15 de junho em Nova Iorque, Benfica depois em Miami

O FC Porto vai estrear-se no Mundial de clubes de 2025 em 15 de junho, frente ao Palmeiras, em Nova Iorque, um dia antes de o Benfica defrontar o Boca Juniors, em Miami, anunciou a FIFA.

Oorganismo que rege o futebol mundial divulgou o calendário da competição, que vai ser disputada entre 14 de junho e 13 de julho, nos Estados Unidos, e que conta com os dois ‘grandes’ portugueses.

No Grupo A, o FC Porto começa por defrontar os brasileiros do Palmeiras, de Abel Ferreira, no segundo dia da competição, no MetLife Stadium, em Nova Iorque/ Nova Jérsia.

Os ‘dragões’ jogam depois em Atlanta, no dia 19 de junho, frente aos anfitriões do Inter Miami, de Lionel Messi, e encerram a fase de grupos, novamente no MetLife Stadium, diante dos egípcios do Al Ahly, em 23 de junho.

O Benfica inicia a competição no dia 16 de junho, no Hard Rock Stadium, em Miamim, diante dos argentinos do Boca Juniors.

Depois, os ‘encarnados’ voltam a jogar quatro dias depois, no dia 20, perante os neozelandeses do Auckland City, em Orlando, no Camping World Stadium, antes de enfrentarem os alemães do Bayern Munique, de João Palhinha, em 24 de junho, no Bank of America Stadium, em Charlotte. Caso consiga seguir em frente, o emblema lisboeta cruza com o Grupo D, em que estão Flamengo, Chelsea, Espérance de Tunis e León.

Já o FC Porto se chegar aos ‘oitavos’ pode enfrentar Paris Saint-Germain, Atlético de Madrid e Botafogo, de Artur Jorge, bem como os Seattle Sounders.

De acordo com o calendário hoje divulgado, dois dias depois do sorteio, a com-

petição arranca um dia mais cedo do que o previsto, com o embate entre Inter Miami e Al Ahly, no dia 14 de junho, um sábado, na cidade da Flórida.

Ao todo, vão ser 63 jogos no Mundial de clubes, em 12 estádios e em 11 cidades, entre 14 de junho e 13 de julho de 2025, com a final a ser disputada no MetLife Stadium, que vai também acolher os dois jogos das meias-finais, em 08 e 09 de julho. Nuno Amaral/Lusa/MF

WORLD CUP 2034

FIFA Confirms Saudi Arabia as host for 2034 World Cup amid controversy

On Wednesday, FIFA officially confirmed Saudi Arabia as the host for the 2034 Men’s World Cup, marking a significant milestone for the oil-rich nation. The announcement comes as part of Crown Prince Mohammed bin Salman’s ambitious efforts to enhance Saudi Arabia's global sports presence through massive investments. The Saudi bid was the only one received, and it was overwhelmingly endorsed by over 200 FIFA member federations during an online meeting led by FIFA President Gianni Infantino in Zurich.

“The vote of the congress is loud and clear,” Infantino declared, urging attendees to show their support by clapping. The decision not only confirmed Saudi Arabia’s role as the 2034 host but also awarded Spain, Portugal, and Morocco the co-hosting rights for the 2030 World Cup, which will feature games across six nations, with Argentina, Paraguay, and Uruguay each hosting one of the 104 matches. Uruguay’s inclusion is significant as it marks the centenary of the first-ever World Cup held there in 1930.

The decision to award Saudi Arabia the 2034 World Cup comes after a largely

opaque 15-month bidding process, during which FIFA took few questions from the public. Human rights groups, however, have raised alarms about the potential risks to migrant workers in the kingdom, who will be needed to build the necessary infrastructure, including 15 stadiums and hotels, ahead of the tournament.

In a statement, Prince Mohammed expressed excitement about hosting the World Cup and highlighted its potential to drive social change. “We look forward to hosting an exceptional and unprecedented edition of the FIFA World Cup by harnessing our strengths and capabilities to bring joy to football fans around the world,” he said. FIFA officials, including Infantino, have also claimed that the World Cup could be a catalyst for positive social change, particularly in advancing women’s rights in the kingdom.

However, this view is met with significant criticism. Amnesty International called FIFA’s decision “reckless,” warning that it risks the lives of workers and human rights activists. “FIFA’s reckless decision to award the 2034 World Cup to Saudi Arabia without ensuring adequate human rights protections are in place will put

many lives at risk,” said Steve Cockburn, Amnesty’s Head of Labor Rights and Sport.

FIFA’s decision was influenced by a fasttracked bidding process following the announcement of a three-continent hosting plan for the 2030 World Cup. This meant that only countries from Asia and Oceania were eligible to bid for the 2034 tournament. FIFA gave nations less than a month to declare their candidacies, and Saudi Arabia was the sole bidder.

The preparations for the World Cup will place the kingdom under global scrutiny, especially regarding its labor laws and treatment of migrant workers, primarily from South Asia. These workers will play a crucial role in building the necessary infrastructure for the tournament. Concerns over workers' rights were highlighted during the 2022 World Cup in Qatar, and many fear similar issues will arise in Saudi Arabia.

The planned construction includes a stadium 350 meters above the ground in Neom, a futuristic city under development, and another stadium designed to be atop a 200-meter cliff near Riyadh. These ambitious projects raise concerns about the safety and well-being of the workers tasked with bringing these plans to life.

Saudi Arabia’s Vision 2030 initiative, led by Crown Prince Mohammed bin Salman, aims to transform the kingdom's economy and society. As part of this strategy, the country has invested heavily in sports, particularly soccer, through its sovereign wealth fund, the Public Investment Fund (PIF), which oversees a $900 billion portfolio. These efforts have already made waves in the soccer world, with high-profile signings such as Cristiano Ronaldo, who joined Al Nassr in 2022 on a contract reportedly worth up to $200 million annually.

Ronaldo, who recorded a video praising Saudi Arabia’s World Cup preparations, called the nation’s investment in sports “amazing.” His signing is part of a broader trend of Saudi clubs, funded by PIF, spending enormous sums to attract star players

from Europe, including Neymar, Karim Benzema, and Sadio Mané.

Critics, however, accuse Saudi Arabia of “sportswashing” its reputation, using the World Cup and its investments in global sports to deflect attention from its human rights record. The relationship between Crown Prince Mohammed bin Salman and FIFA President Infantino has grown closer since 2017, with both working to strengthen ties in the sports world. This alliance, critics argue, has helped smooth Saudi Arabia’s path to hosting the World Cup.

The growing influence of Saudi Arabia in international soccer is evident in its new role as a sponsor of the World Cup and other FIFA events, including the 2025 Club World Cup in the United States. Saudi Arabia’s state oil company, Aramco, has become a major sponsor, and nearly 50 FIFA member federations have signed agreements with the Saudi football federation.

With Saudi funding and influence expected to continue flowing into soccer, the kingdom’s role in shaping the sport’s future seems assured. The 2034 World Cup’s scheduling could also be influenced by Saudi interests, especially when it comes to timing the event. The November-December window used for the 2022 World Cup in Qatar may clash with Ramadan in 2034, as well as Saudi Arabia’s hosting of the multisport Asian Games. However, the possibility of hosting the World Cup in January 2034 remains a viable option, which would be more favorable for European clubs.

In the end, the decision to award the 2034 World Cup to Saudi Arabia has sparked controversy and debate. While some see it as an opportunity for positive social change and economic growth, others view it as a dangerous decision that overlooks human rights concerns. As the countdown to 2034 begins, the spotlight will remain firmly on Saudi Arabia, its infrastructure projects, and the conditions under which the tournament will unfold.

Reno Silva/MS
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Asian Football Confederation (AFC) President Sheikh Salman bin Ibrahim al-Khalifa (L) and Saudi Arabia's Minister of Sports and Youth Abdulaziz bin Turki al-Faisal al-Saud celebrate.

JUDO FEMININO

Patrícia Sampaio conquista medalha de bronze no Grand Slam de Tóquio

A portuguesa Patrícia Sampaio, medalha de bronze nos Jogos Olímpicos Paris2024, terminou este domingo, dia 8, a competição de -78 kg na terceira posição, ao vencer no combate pela medalha a japonesa Shori Hamada, por ippon.

Ajudoca natural de Tomar, de 25 anos, iniciou a competição com uma vitória por ippon frente à russa Aleksandra Babintseva, na segunda ronda, depois de ter ficado isenta da primeira, sendo batida nos quartos de final no ponto de ouro pela japonesa Kurena Ikeda, que viria a vencer a competição.

Empurrada para a repescagem, Patrícia Sampaio levou a melhor sobre a lituana Migle Julija Dudenaite, por ippon, ao cabo

de 1.38 minutos, avançado para o combate pelo bronze, que venceu frente a Hamada, conseguindo ippon, após 3.42 minutos. Igualmente em competição no domingo, dia 8, Barbara Timo, a competir em -70 kg depois de ter disputado a categoria inferior, de -63 kg, no ciclo de Paris2024, foi derrotada no primeiro combate frente à japonesa Rin Maeda, que acabou por arrebatar uma medalha de bronze.

No sábado, dia 7, Catarina Costa, quinta nos Jogos Olímpicos Tóquio2020 e nona em Paris2024, tinha sido quinta em -48 kg, após perder na final da repescagem frente à japonesa Hikari Yoshioka.

Nuno Amaral/Lusa/MF

MUNDIAL DE CLUBES

FC Porto começa em 15 de junho em Nova Iorque, Benfica depois em Miami

O FC Porto vai estrear-se no Mundial de clubes de 2025 em 15 de junho, frente ao Palmeiras, em Nova Iorque, um dia antes de o Benfica defrontar o Boca Juniors, em Miami, anunciou a FIFA.

Oorganismo que rege o futebol mundial divulgou o calendário da competição, que vai ser disputada entre 14 de junho e 13 de julho, nos Estados Unidos, e que conta com os dois ‘grandes’ portugueses.

No Grupo A, o FC Porto começa por defrontar os brasileiros do Palmeiras, de Abel Ferreira, no segundo dia da competição, no MetLife Stadium, em Nova Iorque/ Nova Jérsia.

Os ‘dragões’ jogam depois em Atlanta, no dia 19 de junho, frente aos anfitriões do Inter Miami, de Lionel Messi, e encerram a fase de grupos, novamente no MetLife Stadium, diante dos egípcios do Al Ahly, em 23 de junho.

O Benfica inicia a competição no dia 16 de junho, no Hard Rock Stadium, em Miamim, diante dos argentinos do Boca Juniors.

Depois, os ‘encarnados’ voltam a jogar quatro dias depois, no dia 20, perante os neozelandeses do Auckland City, em Orlando, no Camping World Stadium, antes de enfrentarem os alemães do Bayern Munique, de João Palhinha, em 24 de junho, no Bank of America Stadium, em Charlotte. Caso consiga seguir em frente, o emblema lisboeta cruza com o Grupo D, em que estão Flamengo, Chelsea, Espérance de Tunis e León.

Já o FC Porto se chegar aos ‘oitavos’ pode enfrentar Paris Saint-Germain, Atlético de Madrid e Botafogo, de Artur Jorge, bem como os Seattle Sounders.

De acordo com o calendário hoje divulgado, dois dias depois do sorteio, a com-

petição arranca um dia mais cedo do que o previsto, com o embate entre Inter Miami e Al Ahly, no dia 14 de junho, um sábado, na cidade da Flórida.

Ao todo, vão ser 63 jogos no Mundial de clubes, em 12 estádios e em 11 cidades, entre 14 de junho e 13 de julho de 2025, com a final a ser disputada no MetLife Stadium, que vai também acolher os dois jogos das meias-finais, em 08 e 09 de julho.

MS
Creditos: DR
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Anthony Stolarz: A Rising Star in the NHL and the Maple Leafs' Hidden Gem

Toronto Maple Leafs goaltender Anthony Stolarz is making an undeniable case to be considered one of the league’s elite netminders. Since joining the Leafs, Stolarz has been nothing short of sensational, emerging as one of the best free-agent signings of the offseason. His remarkable performances, especially in the high-pressure moments, are quickly turning heads across the NHL, and his current trajectory suggests that he could soon be regarded as one of the top goaltenders in the league. Stolarz's latest outing, an outstanding display against the New Jersey Devils, was a testament to his skill, poise, and growth as a player.

On Tuesday, in a game against the Devils, Stolarz delivered his best performance of the season. The Leafs, as a team, came out flat from the

opening puck drop, struggling to find their rhythm in the early stages of the game. But Stolarz, as he has done so many times this season, was there to bail his team out. He was a wall in the crease, stopping 38 of 39 shots to secure a 2-1 overtime victory for the Leafs. This impressive performance not only helped Toronto earn two crucial points but also elevated Stolarz’s season save percentage to a league-leading .928.

What makes Stolarz’s performance even more remarkable is that, despite his strong numbers, he has not played as frequently as some of the more established goaltenders in the league, such as Connor Hellebuyck of the Winnipeg Jets or Filip Gustavsson of the Minnesota Wild. Were it not for this difference in playing time, Stolarz would be the frontrunner for the Vezina Trophy, awarded annually to the NHL's best goaltender. His stellar performance against the Devils proved that he is more than capable of handling the pressure of being a starting goaltender, even if his opportunities have been limited in comparison to others.

Stolarz’s performance on Tuesday night came at a particularly meaningful time. As a native of Jackson, New Jersey, he had a large group of family and friends in the stands cheering him on. It’s always special to play in front of loved ones, and for Stolarz, having the game of his career in front of a group of 40 people who were there to support him must have been a memorable experience. While Stolarz may have been disappointed about not being named to Team USA for the recent Four Nations FaceOff, the game against the Devils served as a perfect reminder of the significant strides he has made in his career. To perform at such a high level in front of those who mean the most to him must have been a tremendous consolation for the time being.

Stolarz’s seamless integration into the Maple Leafs’ system has been another key

aspect of his success this season. Not only has he developed great chemistry with his goaltending partner, Joseph Woll, but he has also proven to be an ideal fit for Toronto’s overall team dynamics. General Manager Brad Treliving deserves significant credit for bringing this duo together. The combination of Stolarz and Woll has proven to be one of the best in the league, both in terms of performance and cost-effectiveness. With Stolarz currently carrying a cap hit of just $2.5 million, the Leafs have one of the most affordable goaltending tandems in the NHL, a luxury that allows Treliving to focus on other areas of the roster, particularly the forward group, as the trade deadline approaches.

With a mere $3.2 million total cap hit between the two goaltenders, the Maple Leafs have set themselves up for long-term success in net. This cost-effective goaltending situation provides them with the flexibility to address other roster needs, particularly in terms of bolstering their depth up front. While goaltending has always been a critical factor in Toronto’s playoff hopes, Stolarz’s presence has given the team much-needed stability between the pipes.

What’s even more impressive about Stolarz’s journey is the adversity he has faced and overcome throughout his career. After being drafted by the Philadelphia Flyers in the second round of the 2012 NHL Draft, Stolarz experienced numerous challenges, including injuries, limited playing time, and teams that gave up on him. For a time, it seemed like his NHL prospects were uncertain. However, rather than being deterred by these setbacks, Stolarz used them as motivation to improve.

His move to the Maple Leafs has now become the most significant chapter in his career, one that seems to be unfolding in front of our eyes. As a 30-year-old veteran, Stolarz has found his footing in Toronto, and his

personality has proven to be a perfect fit for a team that consistently faces the pressure of high expectations. Calm, cool, and collected under pressure, Stolarz knows how to thrive in the spotlight. Off the ice, he is known for his laid-back and fun-loving nature, but when the time comes to step up and take on the responsibility of leading the team, Stolarz rises to the occasion.

This was particularly evident in the Leafs' recent road trip when Stolarz was called upon to backstop the team after two consecutive losses. With the weight of the situation on his shoulders, Stolarz stood tall, putting in a stellar performance and giving his team the confidence it needed to get back on track. The mental fortitude that Stolarz possesses, coupled with his physical skill, makes him a perfect candidate for the pressure-filled role of a number-one goaltender in Toronto.

The Maple Leafs now have one of the most promising goaltending duos in the NHL. Alongside Woll, Stolarz gives the Leafs a formidable and reliable last line of defense. When Woll was sidelined earlier in the season, Stolarz took on a more significant role, proving to the organization that he could handle the responsibility of being a full-time starter. In doing so, he has earned the confidence of both the coaching staff and his teammates.

Looking ahead, the Maple Leafs’ goaltending is in excellent hands, and with both Stolarz and Woll under contract at very reasonable cap hits, the future is bright for the Leafs. Stolarz’s rise to prominence has been one of the most inspiring stories in the NHL this season, and he continues to prove that he has the potential to become one of the league’s best. With his steady play, incredible work ethic, and unshakable composure, Anthony Stolarz is proving that he belongs among the NHL’s elite goaltenders Reno Silva/MS

SC TORONTO

COMPETIÇÕES EUROPEIAS

F. C. Porto regressa às vitórias na Liga Europa

O F. C. Porto regressou às vitórias na Liga Europa diante do Midtjylland, que derrotou por 2-0, no Estádio do Dragão, na sexta jornada da fase liga daquela competição europeia. Namaso e Samu construíram o resultado.

Oregresso aos triunfos do F. C. Porto na Liga Europa começou a ganhar forma aos 30 minutos, quando Namaso, uma das novidades promovidas por Vítor Bruno no onze inicial dos dragões, fez o 1-0.

Na segunda parte, Samu, a passe de Pepê, ampliou a vantagem dos portistas no marcador. No tempo de compensação, Buksa ainda festejou o tento de honra do Midtjylland, mas o lance foi invalidado por fora de jogo.

O triunfo frente ao Midtjylland permite ao F. C. Porto chegar aos oito pontos na fase liga da Liga Europa, reforçando a sua posição entre os lugares que valem uma vaga no play-off de acesso aos oitavos de final..

JN/MS

Carvalhal admite que Roma foi melhor mas acredita "piamente" na qualificação

Carlos Carvalhal admitiu que a Roma foi melhor do que o Sporting de Braga no jogo que os italianos venceram por 3-0, para a fase liga da Liga Europa, disputado na capital transalpina.

Em declarações à estação televisiva que transmitiu o encontro, Carlos Carvalhal, treinador do Sporting de Braga, considerou a Roma um justo vencedor, em jogo a contar para a Liga Europa.

"Entrámos bem, com personalidade, mas na primeira vez que o adversário vai à baliza fez golo e na segunda manda a bola ao poste. Depois da expulsão, foi quando tivemos três boas oportunidades de golo. O adversário foi melhor do que nós, temos de o aceitar", resumiu.

Sobre as contas do apuramento, Carvalhal prefere esperar pelo que vai acontecer nos jogos agendados para esta noite:

"É um campeonato de oito jogos. Vamos ver em que lugar estamos no final desta jornada. Temos mais dois jogos. Vamos tentar o máximo de pontos para seguir em frente. Acredito piamente que o vamos seguir".

JN/MS

Benfica entrou envergonhado, saiu de peito feito mas o resultado sabe a pouco

Águia realizou primeira parte calculista. Pavildis, Di María e Amdouni falharam oportunidades. Benfica empatou com o Bolonha, sem golos, mas criou várias oportunidades para garantir os três pontos na Liga dos Campeões. Guarda-redes da equipa italiana foi decisivo.

OBenfica empatou na Luz diante o Bolonha e conserva boas perspetivas de se apurar para os oitavos de final por via do play-off. Mas o resultado sabe a pouco, depois da qualidade ofensiva evidenciada e pelo número de oportunidades (Pavlidis, Di Maria e Amdouni) criadas na segunda parte, embora tenha faltado arte e letalidade para a estocada final. A ténue diferença entre o céu de uma vitória e o inferno da derrota na luta pelos pontos do apuramento explica parte da atitude calculista, ponderada e muito fundamentada na preocupação de não errar na primeira parte. Aí, o medo de perder seria mais forte e o Benfica foi uma equipa expectante e quase cínica, muito à maneira italiana. O soltar de amarras e os riscos assumidos na segunda etapa deixaram-na perto da glória, mas faltou faísca e o tão desejado golo para carimbar o sucesso. O empate acaba por ter um sabor agridoce, mas mantém a equipa com boa perspetiva de apuramento, apesar do calendário terrível com o Barcelona e Juventus.

Pavlidis revelou sangue-frio e marcou na fase inicial do jogo, só que estava em fora de jogo. Uma entrada prometedora, mas que não se confirmou nos minutos seguintes. O Bolonha reagiu ao sobressalto inicial e esteve mais confortável a pressionar e a estancar as águias.

Nesse sentido, os italianos podiam ter marcado, mas Trubin mergulhou de forma felina para tirar a bola de Dallinga que surgia isolado. Um sinal da superioridade transalpina que venceu o jogo de forças estratégico, perante um Benfica que aceitou a

posse de bola adversária e tentou o controlo territorial.

O domínio visitante só foi quebrado por um raide de Di María, quase à meia hora de jogo, e que acordou a Luz. A aposta no contra-ataque tornou-se a alternativa evidente. E um golpe de mágica de Carreras criou outro grande momento de Di María, mas o guarda-redes Skorupski, que fez uma grande exibição, negou o festejo argentino. Com a Luz ainda a vibrar Carreras esteve novamente na zona de tiro.

Na etapa complementar, as águias adiantaram linhas, foram mais agressivas e intensas. Pavlidis, Di María e Amdouni, este por duas vezes, podiam ter alterado a narrativa, mas Skorupski, mais uma vez, esteve intransponível. JN/MS

João Pereira: "Claro que a contestação vai aumentar"

Treinador do Sporting mostrou-se compreensivo com a contestação dos adeptos, depois da derrota desta terça-feira (10) frente ao Club Brugge para a Liga dos Campeões.

João Pereira entende a contestação dos adeptos, depois de conduzir o Sporting à quarta derrota consecutiva, a segunda na Liga dos Campeões, esta terça-feira, na sexta jornada da Champions.

"Claro que a contestação vai aumentar, há muito tempo que o Sporting não passava por uma fase destas, depois de vir de uma excelente fase. Eu sabia para aquilo que vinha, por isso é que quando acaba o jogo eu sou o primeiro a dar a cara porque se isto está a acontecer eu sou o primeiro responsável", disse João Pereira, depois da derrota com o Club Brugge (2-1).

Sobre o jogo, o treinador sportinguista lamentou o facto de os leões não terem segurado mais tempo a vantagem madrugadora.

"Fomos à procura da vitória, tentámos e conseguimos lances de perigo. O Sporting foi a equipa que mais controlou o jogo e no final acontece isto, apesar da entrada forte, do facto de os jogadores estarem confiantes e a fazer o que foi pedido. No final, mais uma derrota. Sofremos golos quando não estamos à espera", defendeu.

Apesar da contestação, João Pereira garante estar "tranquilo".

"Toda a gente sabe o tempo de contrato que tenho. Não são as derrotas que nos podem abalar, temos de ter confiança no nosso trabalho", vincou.

JN/MS

Blue Jays add elite second baseman Andrés Giménez and bullpen arm Nick Sandlin in trade with Cleveland

The Toronto Blue Jays have made a significant move to bolster their roster by acquiring standout second baseman Andrés Giménez and right-handed reliever Nick Sandlin from the Cleveland Guardians. In exchange, the Blue Jays are sending first baseman Spencer Horwitz and minor-league outfielder Nick Mitchell to Cleveland. This trade marks an exciting development for Toronto, adding a dynamic middle infielder and a reliable bullpen arm to their lineup as they continue to make strides toward building a championship-caliber team.

Speaking at the Winter Meetings in Dallas, Blue Jays General Manager Ross Atkins expressed his enthusiasm for the acquisition of Giménez, emphasizing his all-around impact on both offense and defense. “Really exciting player that's going to be a big impact for us,” Atkins said. “Excited about both sides of the ball for him. He is someone that we know can hit... the defense and baserunning are elite, that is absolutely proven. Excited about that athleticism coming onto our field.” The addition of Giménez strengthens the Blue Jays both offensively and defensively, further solidifying their infield and adding an exciting player with a proven track record.

Giménez, 26, has been a key figure for the Guardians since making his MLB debut in 2020. Over the past four seasons, the Venezuelan native has firmly established himself as one of the top second basemen in the league. His remarkable defensive play has earned him three consecutive Gold Gloves at second base, and he was also awarded

the 2023 American League Platinum Glove. Additionally, Giménez earned a spot in the 2022 MLB All-Star Game, further solidifying his reputation as one of the best at his position.

In the 2024 season, Giménez played 152 games for Cleveland, helping lead them to an AL Central division title. Over that stretch, he posted a solid .252/.298/.340 slash line with nine home runs, 22 doubles, and 30 stolen bases. His value extends beyond just his batting line, however, as his defense has been outstanding. Giménez led all American League second basemen with 20 defensive runs saved and tied Marcus Semien for the league lead in outs above average with 19. These elite defensive numbers highlight his importance to the Guardians and will undoubtedly help the Blue Jays as they look to make a playoff push in the coming seasons.

In addition to his impressive regular-season performance, Giménez showcased his ability to rise to the occasion in the postseason. In 10 postseason games, he recorded eight hits, including two doubles, contributing to Cleveland’s playoff run. His overall career numbers further underline his consistency and value. Since debuting in 2020, Giménez has accumulated 505 career hits, 49 home runs, 99 stolen bases, and a .715 OPS, making him one of the most well-rounded players at his position.

Giménez is entering the third season of a seven-year, $106.5 million extension he signed with the Guardians in 2023. This contract also includes a team option for the 2030 season, ensuring that the Blue Jays will have a high-quality second baseman locked up for years to come. Giménez was

originally acquired by Cleveland from the New York Mets in 2021 as part of the trade package that sent Francisco Lindor to New York, and he has since emerged as one of the best players to come out of that deal.

While there had been some speculation in Cleveland about moving Giménez to shortstop, given his outstanding defensive play at second base, the Guardians have decided to keep him at his current position. This decision benefits the Blue Jays, who will now get a versatile and elite infielder who excels in both the field and on the basepaths.

In addition to Giménez, the Blue Jays also acquired right-handed reliever Nick Sandlin, a 27-year-old who has been a dependable member of Cleveland’s bullpen since 2021. Sandlin boasts a career 3.27 ERA over 209 appearances, and in 2024, he threw 57.2 innings, recording 68 strikeouts and a 3.75 ERA. Sandlin uses a four-pitch mix, including a slider, fastball, sinker, and splitter, making him a valuable weapon out of the bullpen. With a projected arbitration salary of $1.6 million for the upcoming season, Sandlin is a cost-effective option for the Blue Jays as they look to strengthen their pitching staff for the 2025 season and beyond.

On the other hand, the Blue Jays sent Spencer Horwitz and Nick Mitchell to Cleveland as part of the trade package. Horwitz, 27, had a solid 2024 season with Toronto, posting a .265/.357/.433 slash line with 12 home runs and 40 RBIs in 97 games. His .790 OPS ranked second among all Blue Jays players with more than 100 plate appearances. Horwitz, a left-handed hitter, was drafted by the Blue Jays in the 24th

round of the 2019 MLB Draft out of Radford University. He worked his way through the Toronto farm system and made his MLB debut in 2023.

Horwitz spent most of his time at first base, but the Blue Jays had him work at multiple positions in the field as he prepared for the major leagues. After his promotion to the big leagues in June, Horwitz also served as a part-time second baseman. In 288 innings at second base, he posted a defensive runs saved (DRS) mark of -5, compared to -1 in 300.2 innings at first base. Despite the defensive struggles at second, Horwitz’s offensive production showed promise, and he could develop into a valuable piece for Cleveland’s future. Mitchell, 21, was a fourth-round pick by the Blue Jays in the 2024 MLB Draft. In his professional debut with Single-A Dunedin, he slashed .289/.350/.467 with four home runs in 22 games. While Mitchell is still early in his development, his strong debut and potential make him an intriguing prospect for the Guardians.

Overall, the Blue Jays have made a strategic move to improve their roster for the upcoming seasons, adding a dynamic and versatile player in Andrés Giménez while also bolstering their bullpen with Nick Sandlin. These additions address key areas of need for Toronto, and the team’s future looks even brighter with the acquisition of these two talented players. With Giménez’s elite defense, speed, and overall skill set, combined with Sandlin’s reliable bullpen presence, the Blue Jays are positioning themselves to be a stronger contender in the AL East and beyond.

Reno Silva/MS

Andrés Giménez
Nick Sandlin
Creditos: DR
Creditos: DR

Luis Camara Secretar y Treasurer

Marcello Di Giovanni

Recording Secretar y

Jack Oliveira Business Manager

Jaime Cor tez E-Board Member Nelson Melo President

Bernardino Ferreira Vice -President

Pat Sheridan E-Board Member

OAPC’s Trillium Awards slated to move to third-party certification in March

A plan to transition the Ontario Asphalt Pavement Council’s self-regulated Trillium Awards into a third-party certification process is moving into high gear, attendees at the OAPC’s recent annual fall seminar in Mississauga learned.

Based on stringent criteria, the Trillium Awards recognize asphalt plants that adhere to high operational standards such as appearance, safety and environmental measures. They are granted for a three-year period, at which point the plant must apply for re-certification. Submissions are judged by the council’s plant and paving committee and the recipients are formally recognized at the annual seminar.

But about a year-and-a-half ago the OAPC began considering the benefits of third-party certification and then created a special committee to study the advantages and disadvantages.

Early this year it hired Corfinium Solutions Inc. to develop a “framework” on how certification can be achieved, said Doubra Ambaiowei, technical services director for the Ontario Road Builders’ Association (ORBA) and the council.

Expected to be implemented next March, third-party certification would have the potential to expand the scope of the awards and promote increased buy-in from customers, owners and ORBA/OAPC’s own members, he said.

Without divulging too many details, Ambaiowei hinted “more light would be shone” on the certification progress at ORBA’s annual general meeting this coming February at the Fairmont Royal York in Toronto.

Developing third-party certification falls under the umbrella of Quality Priorities, one of five 2024 priorities that have guided the OAPC’s direction during this year, he said. At the beginning of each year OAPC’s directors lay out a set of priorities and then “tweaks” that list in August. Besides quality, this year’s other priorities were: sustainability; codes/standards/regulations/specifications; research and educa-

tion; advocacy and stakeholder relations. In summarizing those priorities under their respective headings, Ambaiowei said Ontario is on a “continuing quest” to advance the role of mix performance testing through what is known as the Balanced Mix Design concept.

That was one of the topics under discussion at this year’s Asphalt Technical Symposium which he co-chairs. Sponsored by the OAPC, the symposium is an annual event where a broad cross-section of representatives from the Ministry of Transportation, OAPC, academia, suppliers, road contractors, researchers, refineries and other industry players discuss issues affecting the industry.

Focusing on the sustainability goal, Ambaiowei said the OAPC is keen on developing a sustainability plan to meet the federal government’s target of net-zero emissions by 2050. Its environment com-

mittee has begun the groundwork for the plan. As well, through a co-operative partnership with the National Research Council, ORBA/OAPC has engaged WAP Sustainability LLC to scope out the procedures for developing Environmental Product Declarations for asphalt mixtures. It is also working with the Ministry of Environment Conservations and Parks on a consistent approach for estimating silica emissions from aggregates to promote “a level playing field and consistency” in the Environmental Compliance Approval process for asphalt plants.

Another important priority is to encourage the province and municipalities to optimize the use of reclaimed asphalt pavements (RAP) and warm mix asphalt.

To that end, the council is in “very tentative discussions” with York Region to conduct a high-RAP warm mix trial pave-in demonstration sometime in 2025.

The objective of the trial would be to demonstrate that it’s possible to design, produce and place surface- and intermediate-type Superpave mixtures without compromising a number of pavement characteristics and performance, he said.

In the priority area of codes and regulations, two OAPC committees are working and participating in the development, review and harmonization of “achievable” industry-wide specifications and regulations. Focusing on achievements in research and education, Ambaiowei cited OAPC’s support for the third round of the Ontario-Mix Asphalt Program performance testing studies.

Designed to identify improvements to binder and mixture testing methods, this work is being carried by the Ontario Asphalt Expert Task Group. It is comprised of a mix of industry and academic representatives. The overall objective of all these studies and initiatives is that the OAPC wants to drive home the message “that the asphalt industry can be trusted.”

DCN/MS

Habitat Waterloo proposes attainable ownership housing project

WTERLOO, ONT. — Habitat for Humanity Waterloo Region, acting as leader of the BUILD NOW: Waterloo Region initiative, is negotiating with the City of Waterloo on an affordable and attainable ownership housing project.

The proposal aims to address the need for affordable housing in the region by providing over 1,000 homes. In 2023, the BUILD NOW: Waterloo Region initiative committed to constructing 10,000 units of “missing middle” housing, explains a release. A potential partnership with the City of Waterloo marks a significant step toward this goal. The land for the project is located at 2025 University Ave. E. in Waterloo.

“Our proposed plan reflects what is quintessentially Waterloo Region. When given a problem to solve, folks with different backgrounds and perspectives come together to solve it,” said Philip Mills, CEO of Habitat Waterloo Region, in a statement. “Our plan is a strong example of community coming together for the betterment of the region, with a big focus on collaboration. By working together, we can create a lasting model for affordable and attainable ownership housing that benefits generations to come.

“We are excited about the opportunity to secure an agreement with the City of Waterloo to move this important development forward,” added Mills. “This is a key moment to demonstrate the power of collaboration in addressing the affordable housing crisis, and we are hopeful that we can finalize an agreement that will meet the city’s objectives for affordable and attainable ownership housing and unlock the potential of this site.” DCN/MS

Milton latest long-term care home project to break ground

MILTON, ONT. — Construction is officially underway on a new 192-bed long-term care home in Milton that will be operated by Excelligent Care.

The project was a recipient of the Construction Funding Subsidy topup, part of the Ontario government’s commitment to build 58,000 new and upgraded long-term care beds across the

province, states a release. The new home will be four storeys and will be comprised of six resident home areas, which are designed to create a more familiar living space for up to 32 residents each, with dining areas, activity areas, and lounges. Amenities in the facility include a café, hair salon, secured garden, elder-friendly surfaces and transitions as well as family-friendly components.

The home will also include one RHA that offers culturally appropriate care to Milton’s Muslim community such as supporting prayer, ablutions, and halal food. Excelligent Care – Milton is expected to open to its first residents in late 2026.

Credito: DR
Credito:
DR

&

Relógios e anéis inteligentes que cuidam da saúde

Lembram-se do tempo em que os relógios apenas eram isso mesmo, relógios? Apenas aparelhos que nos ajudavam (e ainda ajudam...) a saber a quantas andamos? Pois, ainda existem e para muita gente são verdadeiras peças de coleção, não apenas pelo valor sentimental que possam ter, mas também pelo seu valor material (quer seja por serem considerados uma antiguidade ou pelos materiais usados na sua conceção e fabrico). A verdade é que se antes os relógios cumpriam apenas a função de medir o tempo, agora eles podem dar-nos dados valiosos sobre a nossa saúde. Os chamados “relógios inteligentes” ou smartwatches, são hoje acessórios que ganharam funções que os transformaram em verdadeiros aliados de um estilo de vida mais saudável.

Com estes gadgets cada vez mais populares, os fabricantes de tecnologia realmente investiram na criação de

modelos cada vez mais sofisticados e capazes de atender todos os gostos e bolsos. Os novos smartwatches que chegam ao mercado nos dias de hoje tornaram-se, sobretudo, conselheiros de saúde em consonância com o interesse crescente da população por qualidade de vida. Efetivamente, dados da Statista Research Department, divulgados em setembro, revelam que o número de usuários de “relógios inteligentes” vem crescendo continuamente nos últimos anos. Entre 2024 e 2029, previa-se um número de 126,8 milhões de novos adeptos, um aumento equivalente a quase 32%. Até 2030, cerca de 524,94 milhões de pessoas ao redor do mundo devem ter nos seus pulsos este tipo de dispositivos. De olho em oportunidades para alargar a sua posição no mercado tecnológico, a chinesa Huawei apresentou o lançamento de quatro produtos em setembro deste ano, que ganharam um novo sistema chamado TruSense, cujo objetivo é analisar mais de 60 indicadores, como sono, temperatura

da pele, saturação de oxigénio no sangue, frequência cardíaca via ecocardiograma e até stress.

A menina dos olhos das novidades, entretanto, é o sistema Emotional Wellbeing Assistant, que analisa dados fisiológicos, como a variabilidade da frequência cardíaca, para interpretar o estado emocional do usuário. Uma vez ativado, o relógio exibe ao longo do dia uma escala que varia entre "agradável", "neutro" e "desagradável" representado pela figura de um panda. Quando o nível de stress está elevado, o acessório ainda sugere e guia exercícios meditativos de respiração.

Um estudo publicado na revista Frontiers in Digital Health, atestou que o acompanhamento remoto de pacientes que utilizam um gadget inteligente com sensor de emoções, aliado a intervenções e orientações médicas, pode fornecer um suporte à saúde mental e melhorar a ansiedade e depressão.

ENTRE OS DEDOS

Como alternativa mais discreta aos smartwatches, chegam também anéis inteligentes. O responsável por difundir a categoria foi o Oura Ring, da marca finlandesa Oura, fundada em 2013, que já vendeu mais de 2,5 milhões de unidades no Hemisfério Norte. Feito de titânio, um dos materiais mais resistentes do mundo, o anel destacou-se por oferecer mais de 20 indicadores de saúde que vão desde sono e stress até ao monitoramento do ciclo menstrual. Com design mais robusto que um acessório comum, o gadget usa sensores com luzes infravermelha e verde para monitorar os dados corporais, 24 horas por dia.

Entretanto, a Samsung anunciou o lançamento do Galaxy Ring, que alia os dados às tecnologias de inteligência artificial para compreender mais profundamente o corpo e a mente, além de insights personalizados com sugestões de ajustes na rotina para uma vida mais saudável.

Creditos:

20 ANOS

Stella Figo completou 20 anos, é a mais nova das três filhas do ex-futebolista, com a modelo sueco Helen Svedin. As suas irmãs, Daniela e Martina, têm respetivamente 25 e 22 anos. Luis Figo, que a 4 de novembro fez 52 anos, e Helen, que celebrou o 50.º aniversário a 21 de outubro, são casados desde 2001, mas já vivem juntos há mais de 26 anos. E, embora volta e meia corram rumores de que o casamento está em crise, o que é certo é que Luís Figo não se cansa de elogiar a mulher, como fez nas redes sociais por ocasião do aniversário de Helen.

NOMEADA

É uma das grandes novidades dos nomeados aos Golden Globes de 2025, cuja cerimónia irá decorrer na madrugada de 5 para 6 de janeiro. A atriz brasileira Fernanda Torres, de 59 anos, é uma das seis atrizes nomeadas na categoria de Melhor Atriz Principal no filme Ainda Estou Aqui, tendo por rivais nomes de peso como: Angelina Jolie (pelo seu desempenho em Maria), Kate Winslet (Lee – Na Linha da Frente), Nicole Kidman (Babygirl), Pamela Anderson (The Last Showgirl) e Tilda Swinton (O Quarto ao Lado). Fernanda Torres é o quinto nome da representação do Brasil a ser nomeado ao Golden Globe que, a seguir aos Óscares de Hollywood, é o prémio mais cobiçado da Sétima Arte dada a projeção que oferece a quem ganha.

BLUE IVY

Um dos mais mediáticos casais da música dos Estados Unidos da América Beyoncé e Jay-Z apareceram na antestreia de “Mufasa: O Rei Leão”, o novo filme de animação dos estúdios Disney. Quem deu verdadeiramente nas vistas nesta antestreia que decorreu no Dolby Theatre, em Hollywood, Los Angeles, foi a filha dos dois artistas: Blue Ivy Carter. No filme da Disney, Blue Ivy dá voz à leoa Kiara, filha de Simba e Nala (esta tem a voz de Beyoncé). A menina, de 12 anos, apareceu com um visual inteiramente dourado. Os cabelos e a maquilhagem da pré-adolescente também foram muito comentados.

CONVERSAS COM TRUMP

Durante a sua passagem por França, para assistir à cerimónia de reabertura da Catedral Notre-Dame, o recém-eleito presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, teve um encontro privado com o príncipe William na residência do embaixador britânico em Paris.

Ao jornal The New York Post, Trump revelou que a conversa entre os dois girou à volta de questões familiares. “Perguntei-lhe pela sua mulher e ele disse que ela está bem. E perguntei sobre o seu pai, que está a lutar muito. Ele ama o seu pai e ama a sua mulher, então foi triste”, disse Trump. Durante este encontro, que terá durado cerca de 40 minutos, os dois terão abordado uma série de questões globais, concentrando-se na importância das relações entre o Reino Unido e os EUA, com o presidente recém-eleito a partilhar algumas memórias da rainha Isabel II.

Nuno Markl é assumidamente fã de Lego e já passou a sua paixão ao filho Pedro, de 15 anos, fruto da sua anterior relação com Ana Galvão. Momentos que acabam por ser, segundo Markl a ocasião perfeita para algumas conversas importantes: “Fazemos Lego juntos desde que o Pedro era muito pequeno e percebi que além do gozo da construção a dois, ali tínhamos (e temos) sempre muitas conversas sobre a vida. São verdadeiros momentos de conexão entre os dois e é muito giro. Falamos sobre tudo e ele conta-me as coisas naturalmente, o que demonstra que confia em mim.” Orgulhoso, o radialista conta que o filho é “um adolescente bastante fácil, não provoca inquietações e tudo corre de forma fluída. É bom aluno, apesar de não estudar muito, e, na verdade, ser pai dele é um descanso”.

O Natal é, acima de tudo, um momento de união, e Markl diz que o seu filho Pedro “tem mais espírito de Natal agora, com esta idade, do que teve durante muitos anos, quando era criança, altura em que nem à árvore de Natal achava graça”. Pedro e Nuno foram juntos ao brunch de Natal da Lego, na Fortaleza do Guincho.

DEBUTANTE

Sofia Conti fez 18 anos no dia 12 de maio e, por isso, estreou-se este ano no “Baile das Debutantes” que se realizou recentemente no Hotel Shangri-La, em Paris.

Para a ocasião, a jovem usou um vestido Giorgio Armani Privé. Lucia foi ao “Le Bal de Débutantes” acompanhada pelos pais, a atriz californiana Sasha Alexander, de 51 anos, e do realizador Edoardo Ponti, que a 6 de janeiro fará 52 anos e que é o filho mais novo da deusa italiana da Sétima Arte Sophia Loren e do produtor de cinema Carlo Ponti. O irmão mais velho de Edoardo é o maestro Carlo Ponti. Os pais de Lucia – que muitos apontam como herdeira da beleza da avó e grande diva do cinema italiano –também optaram por visuais de Giorgio Armani. Edoardo usou um elegante smoking preto, a mesma cor que a mulher escolheu para o seu vestido cai cai.

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Lucia
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artesonora

Melânia Gomes

"De Viana a Lisboa: a carreira inspiradora de Melânia Gomes"

Natural de Tomar, mas criada em Viana do Castelo, Melânia Gomes sempre teve uma ligação especial com as artes. Desde muito pequena, soube que o palco seria o seu destino. Com apenas 4 anos, ainda no infantário, Melânia participou em pequenas atuações que já mostravam o seu talento. Estas primeiras experiências foram as bases da sua paixão pela representação, um caminho que ela iria começar com dedicação e coragem ao longo dos anos.

Em Viana do Castelo, Melânia teve a oportunidade de aprender a ser atriz ao integrar grupos de teatro amador. Foi nesse cenário que viveu as suas primeiras experiências em cena, aprendendo a dar vida a personagens e a alcançar o público com as suas interpretações. A partir dali, o teatro tornou-se o centro do seu futuro e o começo para uma vida artística. Com 18 anos, determinada a seguir o seu sonho, Melânia deixou a sua cidade natal e mudou-se para Lisboa, a capital onde acreditava que teria mais oportunidades para trabalhar a sua arte e para se destacar. Foi em Lisboa que encontrou um novo palco: o teatro amador de Revista na Academia de Santo Amaro. Aí Melânia não demorou a brilhar, destacando-se pela sua energia, compromisso e um cativar fácil das audiências. O sucesso abriu-lhe as portas para desafios ainda maiores. Em 2003, a vida de Melânia deu uma volta decisiva quando tornou-se profissional no Teatro Maria Vitória, um dos mais importantes palcos do teatro de Revista em Portugal. Este género, conhecido pela combinação de comédia, música e sátira, encontrou em Melânia uma das suas artistas mais talentosas e dedicadas. A atriz conquistou o público com as suas atuações, fruto de interpretações com humor, emoção e uma grande energia. Com o sucesso no teatro, Melânia Gomes expandiu os seus horizontes para a televisão. Hoje, é uma das estrelas do programa Domingão, transmitido pela SIC, onde divide o palco com figuras como João Baião e outros grandes nomes. Neste programa semanal, Melânia mostra o seu lado mais descontraído, mostrando-se uma comunicadora nata, capaz de interagir com o público de forma simples e espontânea. Melânia Gomes não se limitou ao teatro e à televisão. Ao longo dos seus mais de 20 anos de carreira, a atriz construiu um percurso diverso que inclui projetos no cinema e na apresentação, sempre com o mesmo entusiasmo que marcou os seus primeiros passos em cena. Cada papel que interpreta reflete o seu compromisso em explorar as personagens, seja num contexto cômico ou dramático. Um exemplo marcante do talento de Melânia é a sua participação na peça Solteira

Casada Viúva Divorciada. Este espetáculo, amplamente elogiado pela crítica e pelo público, oferece uma reflexão sobre os desafios e as conquistas das mulheres na sociedade contemporânea. Melânia

interpreta múltiplas personagens ao longo da peça, com uma capacidade única de mudar entre diferentes personalidades e de conquistar a plateia. O dinamismo que traz ao palco são pontos altos do espetáculo.

O jeito que Melânia Gomes tem em ligar-se ao público vai além do talento. A atriz utiliza a sua imagem para falar de temas sociais importantes, transformando a sua arte num instrumento de reflexão e mudança. Nos bastidores, Melânia também participa no crescimento da cena artística nacional, inspirando jovens talentos e a promover o valor da cultura portuguesa. A sua carreira é um exemplo vivo de como a paixão pela arte pode abrir caminhos e criar impactos duradouros. Celebrar duas décadas de carreira é um marco significativo, mas para Melânia Gomes, este é apenas o início de uma nova fase. O entusiasmo com que encara cada novo desafio mostra a sua vontade de continuar a crescer e a explorar novas formas de expressão artística. Além de manter a sua presença nos palcos e na televisão, a atriz mostra interesse em desenvolver projetos que falem de questões sociais de forma criativa e impactante. Melânia promete continuar a surpreender e a emocionar o público. Seja em peças como Solteira Casada Viúva Divorciada ou em futuras produções, o seu nome está destinado a ser sinônimo de excelência no panorama cultural português. A história de Melânia Gomes é uma fonte de inspiração para aqueles que sonham em seguir uma carreira nas artes. Mostra que com trabalho, dedicação e paixão, é possível transformar sonhos em realidade. O futuro promete muitos mais aplausos para esta talentosa atriz.

Palavras cruzadas Sudoku

O objetivo do jogo é a colocação de números de 1 a 9 em cada um dos quadrados vazios numa grade de 9×9, constituída por 3×3 subgrades chamadas regiões. O quebra-cabeça contém algumas pistas iniciais. Cada coluna, linha e região só pode ter um número de cada um dos 1 a 9. Resolver o problema requer apenas raciocínio lógico e algum tempo.

1. Extrair ou raspar os pelos de 2. Escolher uma pessoa ou coisa entre outras; decidir-se por

3. Fazer estimativa de; avaliar, calcular

4. Canto solene em honra da pátria e/ou de seus defensores

5. Massa de farinha de trigo, com recheio salgado ou doce, que se frita ou assa

6. Transferir (bem ou mercadoria) para outrem em troca de dinheiro

7. Matéria mineral sólida, dura, da natureza das rochas

8. Precipitar-se a chuva sobre a terra

9. Que preza a liberdade de opinião e de

ação; que mantém o espírito aberto, tolerante

10. Elevar-se do chão por impulso dos pés e das pernas

11. Que tem grande força física; robusto, vigoroso

12. Entidade das lendas europeias, de aspecto humano, orelhas pontudas e pequenina estatura

13. Recipiente de gargalo e boca estreitos, destinado a conter líquido

14. De pouca idade; moço

15. Bebida resultante da fermentação alcoólica do mosto da uva

I N D R G U G T I C E M D I G

E T

I O B H H A N C O D

A R V E S T I G I O S A I Ç E

T A C A M A R A Z E A D L A N

R N V O O A X E Q C C U B P T

O Ç Z I O

SEGURANÇA PORTA POLICIAL ROUBO VESTIGIOS VITIMA CAMERAS MUDANÇA CASAS CIDADE

Bacalhau com natas

Ingredientes

• 4 postas de bacalhau

• 6 dl de leite

• 1 cebola

• Azeite

• 2 colheres de farinha

• 1 kg de batatas

• 1 pacote natas

• Queijo ralado

• Sal e pimenta q.b

Modo de preparação

Cozer o bacalhau em leite, cortar a cebola as rodelas finas e refogar em azeite até estar transparente. Escorrer o bacalhau e desfazer em lascas e juntar a cebolada. Deixar refogar, polvilhar com a farinha e regar com o leite de cozer o bacalhau. Mexer até engrossar. Descascar as batatas e cortar ao cubos fritar em azeite. Escorrer as batatas e adicionar ao bacalhau temperar com sal e pimenta, adicionar as natas e o queijo mexer e colocar num tabuleiro para levar ao forno. Acompanhar com uma salada. Bom apetite!

Ingredientes

• 1.5 l de água

• 1 colher de sopa de manteiga

• 1 casca de limão

• 1 pau de canela

• 2 dl de mel

• 250gr de açúcar

• 1 cálice de vinho do porto

Modo de preparação

• 50 grs de pinhões

• 50 grs de nozes

• 50 grs de uvas passas

• 300grs de pão

• Canela em pó

• 3 gemas batidas

Esfarelar o pão e colocar num recipiente. Levar a água ao lume com a manteiga, o limão, a canela, o vinho do porto e o mel , deixar ferver durante 20 minutos, juntar os frutos secos e deixar ferver mais 15 minutos, adicionar o pão com cuidado, mexer e deixar mais 5 minutos por fim adicionar as gemas e deixar mais 3 a 4 minutos. Empratar e decorar com canela em pó.

Culinária por Rosa Bandeira
Jogo das 10 diferenças
Caça palavras
Credito:

OLHAR COM OLHOS DE VER

Renda Gratuita. Créditos: Manuel DaCosta
House in Toronto. Créditos: Fa Azevedo
Fragmentos de Identidade Créditos: Paulo Perdiz

CARNEIRO 21/03 A 20/04

A passagem do Sol pela Casa IX estimula as relações com os outros e os contactos com o distante. É uma boa altura para se juntar a um grupo de amigos e começar um novo projeto ou fazer uma viagem em busca de aventuras excitantes. A sua mente estará muito ativa e ávida de novas experiências e conhecimentos.

TOURO 21/04 A 20/05

É possível que durante este trânsito sinta que a sua imaginação está mais cinzenta. Deverá tentar controlar o seu espírito crítico, especialmente aguçado nesta altura. Procure tirar partido da elevada capacidade de estratégia e concentração de energia para remodelar ou retificar situações de ordem profissional.

GÉMEOS 21/05 A 20/06

Nestes dias estará favorecido o clima de diálogo com os outros, quer seja o seu cônjuge, os seus sócios ou simplesmente colegas. Uma troca de impressões torna-se agora especialmente útil, pois nesta altura poderão ser alcançadas conclusões benéficas e algumas situações poderão ser clarificadas.

CARANGUEJO 21/06 A 20/07

Vai estar em sintonia perfeita com o seu ente querido. Sentirá grande intensidade emocional. Este é um período benéfico para as suas relações pessoais. Poderá ter também alguma tendência para sentir ciúmes e instinto de posse. Este é o momento indicado para olhar para dentro de si, avaliar as suas atitudes e sentimentos para com aqueles que o rodeiam.

LEÃO 22/07 A 22/08

Esta é a fase do amor e da comunhão de sentimentos. Se tiver alguém de quem goste, aproveite para lhe expressar os seus afetos. Os relacionamentos pessoais e as associações profissionais surgirão naturalmente, pois a sua capacidade de compreensão e respeito pelos outros é grande, alcançando a paz e harmonia desejada.

VIRGEM 23/08 A 22/09

Nesta altura tente encontrar no seu ambiente familiar e doméstico a energia de que precisa para recarregar as suas baterias. Durma mais, tente dar mais importância ao seu descanso e não se deixe absorver por pensamentos que lhe possam provocar uma certa tristeza. Poderá aproveitar este momento mais retirado para dar mais atenção à família.

BALANÇA 23/09 A 22/10

Durante estes dias vai sentir-se feliz e bem-disposto em especial no campo sentimental. Está mais romântico, afetivo e sente necessidade de expressar os seus sentimentos. Esta sua forma de estar nesta altura poderá facilitar o surgimento de um novo amor ou tornar mais profunda uma relação já existente.

ESCORPIÃO 23/10 A 21/11

Estes dias são bons para a realização de todo o tipo de trabalhos que requeiram rigor e detalhe. Está ativo, eficiente e exigente consigo mesmo. Nesta altura tem mais confiança em si próprio e sabe o rumo que quer tomar. Na relação com os que trabalham consigo deve evitar conflitos, ter atitudes rígidas e egocêntricas.

SAGITÁRIO 22/11 A 21/12

Marte vai trazer ao seu intelecto uma maior criatividade e ação. Ideias, planos e inovações surgirão sem esforço da sua parte, e desejará manifestá-los perante os outros. Defenderá, com todas as suas forças, os seus pontos de vista e argumentará com convicção a favor da "sua" razão.

CAPRICÓRNIO 22/12 a 20/01

O seu lado inconsciente terá tendência para vir à superfície: uma frase que não devia ser dita, uma atitude que não devia ser tomada, um excesso que devia ser controlado. Este poderá ser um momento emocionalmente mais intenso em que as coisas assumem aspetos mais radicais, ou branco ou preto, quer no bom quer no mau sentido.

AQUÁRIO 21/01 A 19/02

Quando o Sol passa na Casa XI favorece todas as relações com o exterior. Este é um bom momento para fazer novas amizades ou fortalecer as que já tem. Nesta fase o que realmente tem importância para si são os amigos, as atividades de grupo. Poderá mesmo pedir a um amigo para trabalhar consigo num projeto.

PEIXES 20/02 A 20/03

Poderá ter oportunidades de progresso e sucesso em empreendimentos. Invista na sua carreira profissional. Este é um momento favorável para pôr em prática um plano que desde há algum tempo está a desenvolver. Poderá ser convidado a chefiar um projeto. É um bom momento para a preparação de sucessos futuros.

Soluções

Agenda comunitária Classificados

Casa da Madeira

Pai Natal e Mercado de Natal

1621 Dupont St., Toronto Dec 14 - 12h

Entrar no espírito festivo e cantar canções de Natal juntos. Programa para as crianças e a vinda do Pai Natal com saco de prendas que serão entregue às crianças. Entrada grátis. Prendas serão entregues as crianças registadas com menos de 12 anos. Mais informações (416) 533-2401

Julie Dzerowicz

Davenport Holiday Party

December 14, 2024 at 2-4pm MP Julie Dzerowicz will be hosting the Davenport Holiday Party at the Clubhouse at Dufferin Grove Park at 875 Dufferin Street, Toronto. Festive Refreshments, Christmas carolling and a visit by a special guest from the North Pole all during a family fun event.

Associação C. do Minho de Toronto

Santa's First Stop

165 Dynevor Road, Toronto Dec 15 - 10h O Santa estará na associação e todos são bem vindos. Mais informações (416) 781-9290

Casa do Alentejo

Teresa Guilherme

1130 Dupont St., Toronto Dec 15 - 5h Teresa Guilherme pela primeira vez no Canadá em seu novo espetáculo de comédia. Bilhetes somente $30, para angariação de fundos ao Magellan Community foundation. Mais informações (647)403-8478

Casa do Alentejo

Passagem de Ano

1130 Dupont St., Toronto Dec 31 - 19h

Está quase a chegar ao fim, mais um ano e como tal, a chegada nossa habitual Festa da Passagem de Ano, a qual promete ser uma noite divertida. Música Flávio Dos Santos e Rui Pedro. Mais informações (416) 537-7766

Casa da Madeira

Passagem de Ano 1621 Dupont St., Toronto Dec 31 - 18h Grande passagem de ano na Casa da Madeira com menu variado e camarões, bolos , frutas e champanhe a meia noite. Mais informações (416) 888-8477 / (905) 868-5248

Casa do Alentejo

Holiday Food Drive

A Casa do Alentejo e a UTPA @theutpa uniram-se para uma campanha natalícia de coleta de alimentos! Os postos de coleta estão localizados na Casa do Alentejo e no escritório da UTPA! Todas as doações serão entregues ao Centro Abrigo para distribuição à famílias carentes da comunidade portuguesa! Juntem-se a nós para fazermos a diferença neste Natal! Mais informações (416) 537-7766 Email: casadoalentejo@rogers.com

Casa dos Açores

Passagem de Ano

1136 College St., Toronto Dec 31 - 19:30h Grande passagem de ano na Casa dos Açores com a presença de Paulo Nascimento e DJ Jason. Champanhe e bolo rei a meia noite. Mais informações (416) 953-5960

Aluga-se estúdio com entrada privada, com lavandaria e estacionamento. Não fumadores e não são aceites animais. Lawrence e Weston Road. Contatar 416-875-8696

Aluga-se quarto para solteiros, na área da Caledonia e St. Clair. Contactar (647) 824-6283.

Quarto para alugar para homem ou rapaz na área da St. Clair e Silverthorn. Contato 416509-3766.

Cabeleireira licenciada Manuela - está dis ponível para realizar serviço ao domicílio. com 20 anos de experiência. Fala português. Atende pessoas idosas, crianças, homens e mulheres. Especializada em corte, cor e madeixas. Área de Toronto. Contacte para todas as necessidades com o cabelo: (647) 761-9155

Aluga-se apartamento todo renovado com 3 quartos de cama. Bastante espaçoso, entrada privada, lavandaria e estacionamento. Não fumadores e não são aceites animais. Lawrence e Weston Road. Contatar 416-875-8696

Job offer - Abrigo Centre’s Cook will work three days a week (Tuesday, Wednesday, Thursday) from 9:00 a.m. to 3:00 p.m. curating, preparing and delivering nutritious lunch meals to Abrigo clients in the Life and Hope seniors’ program. As an experienced cook or chef preparing Portuguese-inspired meals, this position will provide lunch to up to 60 clients each day and oversee a team of experienced volunteers who will support the Cook daily in this new role. Send your resume and covert letter by email with -

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