É Natal, não é?
O Natal aproxima-se e toda a gente procura alguma emoção e celebração para honrar o nascimento do Menino Jesus. A maior parte de nós olha para o lado positivo da vida no meio de um mundo em tumulto, usando Jesus como catalisador para a afirmação de que há algo de bom no mundo.
Aqueles cujas vidas não são perturbadas por conflitos e dores olham para o Natal como um momento de união e comunidade, centrando-se na família e nos amigos. Este feriado é um momento para ser altruísta e para encorajar as pessoas a refletir, perdoar e melhorar. Ao inserirmos atos de bondade e caridade, retribuímos às nossas comunidades e ajudamos os necessitados.
Celebremos tradições e festividades alegres e talvez consigamos trazer um sorriso ao nosso rosto.
A todos aqueles que fizeram a diferença na minha vida e estão comigo a fazer algo para melhorar a humanidade e eliminar alguma dor, obrigado.
Num mundo perfeito andaríamos de mãos dadas, mas esta é uma terra imperfeita ocupada por seres humanos que muitas vezes se esquecem que só conseguimos sobreviver se promovermos o civismo, reforçarmos os laços sociais e incentivarmos o altruísmo.
Celebrem esta oportunidade de alegria com aqueles que aceitam as carências morais que se aninharam nas nossas almas.
Feliz Natal para todos.
Ano XXXII- Edição nº 1724 20 de dezembro de 2024
Semanário. Todas as sextas-feiras, bem pertinho de si!
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David
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Na próxima semana, devido à quadra festiva, o Milénio Stadium terá apenas edição online. Assim, na sexta-feira dia 27 de dezembro, poderá encontrar o seu jornal no nosso site – www.mileniostadium.com – ou ainda na sua caixa de email, caso faça parte da nossa mailing list.
Voltaremos a chegar até si em formato papel na primeira edição de 2025, ou seja, no dia 3 de janeiro. Até lá, a equipa do Milénio Stadium deseja a todos os nossos leitores, Festas Felizes!
Voto de Natal
Acenda-se de novo o Presépio no Mundo!
Acenda-se Jesus nos olhos dos meninos! Como quem na corrida entrega o testemunho, passo agora o Natal para as mãos dos meus filhos.
E a corrida que siga, o facho não se apague! Eu aperto no peito uma rosa de cinza. Dai-me o brando calor da vossa ingenuidade, para sentir no peito a rosa reflorida!
Filhos, as vossas mãos! E a solidão estremece, como a casca do ovo ao latejar-lhe vida... Mas a noite infinita enfrenta a vida breve: dentro de mim não sei qual é que se eterniza.
Extinga-se o rumor, dissipem-se os fantasmas! O calor destas mãos nos meus dedos tão frios?
Acende-se de novo o Presépio nas almas. Acende-se Jesus nos olhos dos meus filhos.
David Mourão-Ferreira, in 'Cancioneiro de Natal'
História do Natal
Os historiadores não sabem com precisão quando a celebração do nascimento de Jesus surgiu, embora exista uma teoria que aponte o Papa Júlio I como criador dessa festividade. Acredita-se que foi entre os séculos II d. C. e IV d. C. que começou a convencionar-se o dia 25 de dezembro como o Dia de Natal. Até então sabe-se que se consideravam vários dias em meses diferentes, como prováveis dias de nascimento de Cristo.
Então, por que razão o Natal passou a ser festejado no dia 25 de dezembro, sendo que essa data sequer era cogitada até o final do século II d. C.? Os historiadores não têm uma resposta certa, mas acreditam que a escolha do dia 25 de dezembro foi parte de uma estratégia da Igreja de enfraquecer comemorações pagãs que aconteciam nessa data.
É muito provável que, gradativamente, durante os séculos III e IV, a comemoração natalícia no dia 25 de dezembro se tenha popularizado ao ponto de o Papa Júlio I ter anunciado que o nascimento de Cristo seria, de facto, comemorado nessa data.
Ao longo da história, o Natal foi ganhando cada vez mais importância dentro do calendário litúrgico do cristianismo e foi na Baixa Idade Média que a comemoração ganhou importância na Europa Ocidental. Durante a Reforma Protestante, alguns grupos, como os puritanos, tentaram combater a influência do Natal, mas sem sucesso.
PRESÉPIO
A evolução do Natal e sua difusão pela Europa fez com que novos símbolos fossem sendo adicionados à celebração. Um dos símbolos mais comuns ao Natal é o presépio, aquela representação, em forma de escultura, da manjedoura na qual Jesus Cristo nasceu, na Palestina.
O presépio foi criado pelo frade São Francisco de Assis, em 1223. Nesse ano, São Francisco estava em algum lugar no interior da atual Itália pregando o cristianismo. Para facilitar a compreensão daqueles que o assistiam sobre o nascimento de Jesus, ele resolveu construir um presépio.
ÁRVORE DE NATAL
Outro símbolo muito comum é a Árvore de Natal. Acredita-se que a utilização de uma árvore tenha uma ligação religiosa com povos de origem pagã que as usavam como parte dos seus rituais religiosos. Os povos escandinavos e germânicos, por exemplo, consideravam o carvalho como um símbolo de Thor e usavam pinheiros como enfeites durante o Jól — o festival religioso que acontecia na Escandinávia exatamente na época do Natal cristão. Acredita-se que essa prática dos escandinavos e germânicos possa ter originado aquilo que é hoje a Árvore de Natal.
Os historiadores não sabem exatamente onde e quando surgiu essa prática relacionada com o Natal, mas acredita-se que terá sido entre o nal da Idade Média e o começo da Idade Moderna. A partir do século XVI, há referências a árvores enfeitadas dentro das residências.
No século XIX, a prática popularizou-se no Reino Unido e daí espalhou-se para todo o mundo. Também no século XIX foram criadas as bolas de Natal, item decorativo que é colocado nas árvores. As primeiras bolas de Natal eram feitas de vidro e surgiram na atual Alemanha.
PAI NATAL
O Pai Natal é outro símbolo muito conhecido por todos no Ocidente. As crianças acreditam que é ele quem traz os presentes na véspera de Natal e que se trata de um velhinho com a barba branca que se desloca num trenó puxado por renas.
Na sua vertente católica, o Pai Natal remete a São Nicolau, um bispo dos séculos III d. C. e IV d. C. que usava a riqueza que havia herdado para distribuir presentes aos despossuídos. Existe uma crença de que parte da lenda do Pai Natal é oriunda de Odin, deus da mitologia nórdica. A atual imagem que temos do Pai Natal é, no entanto, resultado de uma peça publicitária criada pela Coca-Cola nas décadas de 1920 e 1930.
O Natal é cheiro a canela e a fritos. É a gritaria das crianças ansiosas pela chegada da meia-noite. Junto à grande lareira da cozinha da casa que foi dos avós, cada um coloca o sapatinho que, depois, se enche com um ou outro brinquedo e uma roupa nova para usar no dia seguinte.
Natal é ouvir sempre as mesmas músicas, cantadas pela mãe e pelas tias, primos e primas, enquanto se prepara a ceia. É comer o bacalhau com batatas, ovo e grelos, mesmo sendo um sacrifício obrigatório para garantir que o Menino Jesus não se esquece de nós. É a mesa grande, cheia de pratos e talheres. É falarmos uns por cima dos outros. É o presépio feito com peças de cerâmica que sobreviveram à passagem de geração em geração. Lá estão,
num estábulo improvisado com uma caixa de sapatos, José, Maria, o burro, a vaca, por entre montes e vales feitos com imaginação e arte surgem as ovelhas, as lavadeiras, os pastores, as pontes, as casas, os Reis Magos, os anjos anunciadores do nascimento do menino e, claro, a personagem principal da história, Jesus Cristo, em palhinhas deitado. Todos colocados, estrategicamente, em cima de musgo colhido no pinhal mais próximo.
O Natal da minha infância permanece vivo e conjuga-se no presente, mesmo sendo de um passado cada vez mais distante. As vozes diluíram-se e ecoam bem longe porque, na sua maioria, passaram para outra dimensão.
As crianças cresceram, formaram as suas próprias famílias, assimilaram outros hábitos e tradições. Os filhos das crianças de outrora continuaram a esperar ansiosos o fim de uma ceia demasiado prolongada. O Pai Natal passou a ser o homem mais aguardado, chegando sempre, com as suas renas, de forma ruidosa (abençoados testos dos tachos e panelas). Os corações dos mais novos
Mudam-se os tempos, permanece o Natal
continuaram a acelerar com a expetativa elevada ao rubro. A mesa passou a ser cada vez mais pequena, com menos pratos e talheres, mas permaneceu o cheiro a canela e a fritos. O bacalhau passou a ser um prazer, indispensável nessa noite, para além das broinhas, as azevias, os coscorões, os velhoses, os sonhos, e as castanhas assadas, essenciais na Noite de Consoada do avô Chico. As canções ainda se ouviam, cantadas por menos vozes. A noite terminava de madrugada, com papeis de embrulho espalhados pela sala, com as crianças a contrariarem um cansaço feito de alegria e muita excitação. Afinal, continuavam a ser as crianças, filhos e sobrinhos, as grandes estrelas de uma noite sempre tão cheia de luz.
O Natal foi-se transformando, porque o inexorável curso da vida assim o determinou, mas a essência permaneceu.
O Natal, o meu Natal, mudou de continente, tornou-se bizarro, porque dividido em dois territórios separados por um oceano, mas unidos por uma chamada de vídeo. Os de cá ligam-se, assim, aos de lá. A saudade senta-se à mesa, como sempre se sentou,
afinal. Em todas as noites de Natal, mesmo as mais ruidosas e com mais gente. Havia sempre alguém a marcar pela ausência. No meu Natal de hoje, as tradições misturam-se, como se misturam as línguas que se falam noite dentro. Já não há só bacalhau, com batatas, ovo e grelos. A neve passou a fazer parte da paisagem e as canções que se ouvem são cantadas por estrelas globais da música, substituindo os cânticos de louvor ao nascimento de Jesus. A mesa tem pratos e talheres para quatro. O Pai Natal passou a ser o Santa Claus, mas continua lindo com as suas barbas brancas e sorriso largo. A luz permanece, continua a encher a noite com novas e tão fascinantes decorações a saírem casa fora, como que a saudar todos os que passam e se deixam maravilhar.
O Natal de hoje continua lindo, cheio de união e alegria. Menos barulhento, talvez, mas com uma emoção amplificada que se sente a milhares de quilómetros de distância. Agora é tempo de passar o testemunho da noite mágica ao neto, a estrela mais brilhante da minha vida.
Feliz Natal para todos!
Nada pode ser descrito sem o sentimento dos gestos e esses só prevalecem se forem inteiramente vividos.
Sidónio Bettencourt, in “Já não vem ninguém”
A MAGIA DO NATAL
Aqui chegada, sinto-me sempre envolta pela magia do Natal.
Era o dia mais desejado da minha infância, e as memórias rodopiam em piões de excitação dos sentidos: embrulhos coloridos, luzinhas a piscar, músicas celestiais, narinas bêbedas de aromas de fritos e canela. Por muitas juras que faça de que para o ano será diferente - tudo juras a invocar o santo nome de Deus em vão –, acabo sempre por ser engolida pela azáfama que não dá tréguas. O que é hoje a última hora, quando os centros comerciais, junto aos resquícios do Halloween, exibem as decorações do Natal num convite a sair duma quadra e a entrar noutra, antes que se perca o fôlego e se esgote o dinheiro de plástico.
Um destes dias, precisei de me deslocar a um centro comercial em Lisboa para fazer umas compras que nada tinham a ver com a quadra natalícia e não tendo sequer saído de casa na chamada hora de ponta. Assim que entrei, maldisse a hora em que tinha tomado a decisão de lá ir. Feito o percurso no dobro do tempo que é habitual, dei imensas voltas pelos corredores na esperança de me despachar, tateando espaços por entre os intervalos dos que carregavam sacos de compras. Interiormente, calei meia dúzia de palavrões, já que a irritação tem de ser domada pelos códigos da linguagem natalícia. Finalmente, consegui!
Entrei e procurei o que queria, não sem antes me submeter a uma prova de perícia - conduzir o carro de compras por entre o emaranhado de gente que se atropela nas alas das prateleiras, debitando sorrisos e vénias desengonçadas de cada vez que profere mais um “desculpe”. Exausta, senti-me incapaz de fazer apelos à minha tolerância, toldada por tanta gente que carrega caixas de bolas, velas, pinhas, luzes, pos-
tais, chocolates e sacos apelativos, destinados a quem não tem jeito ou tempo para personalizar os embrulhos.
A impaciência subia em crescendo, enquanto o propósito que ali me levara descia até se calar num pianíssimo de desistência. Respirei fundo, controlei a impaciência com pinças, não fosse ela erguer-se dos recônditos da minha anatomia mental e voltar-se contra mim.
Ainda estávamos na primeira semana de dezembro. Não se tratava da grande noite, quando a lista previamente elaborada vai crescendo, crescendo, até faltar sempre mais um presentinho esquecido numa ruga de amnésia.
A estes dias do calendário está colada a etiqueta em latim: Adventu. Os sinónimos bailam, numa dança de voltas pelas janelinhas da folhinha de dezembro: vinda, chegada, primeiro tempo do ano litúrgico, preparação para a vinda de Cristo. Tudo se baralha ainda mais, porque este azedume de domingo não rima com preparação alguma, muito menos com a vinda daquele que sabemos ser o Redentor.
Procuro uma esplanada, faço uma pausa e sento-me. Fecho os olhos e recuo à infância, onde vou buscar a energia duma pureza que ainda não conhecia o stress. Acarinho a criança que tenho dentro de mim e deixo-a derramar-se, como um banho retemperador a massajar cada fibra da minha ansiedade. Ando pelos bosques atapetados de musgos de silêncio. Perco-me em labirintos de presépios encastelados em flocos de ilusão. Tropeço em miniaturas de casinhas iluminadas por candeias de desejos acalentados durante o ano. Vejo sorrisos desenhados em rostos de crianças inocentes que acreditam em omnipresenças do Pai Natal. Tento entrar no cenário, forçando a entrada à minha condição de adulta mascarada de criança, que quer trocar as voltas ao tempo e brincar ao faz-de-conta. O anjo da fantasia finge que nada percebe e deixa-me ficar, de olhos fechados. Pousa as asas sobre as minhas angústias e lembra-me que Natal será sempre Natal.
"Um Natal na Aldeia de Carromeu"
Na aldeia de Carromeu, rodeada por uma floresta de pinheiros bravos, as manhãs da véspera de Natal tinham um cheiro que jamais vou esquecer: o fumo das chaminés misturado com o aroma fresco da terra molhada pelo orvalho. Era um cheiro que parecia anunciar o dia mais esperado do ano.
Aminha mãe, como sempre, andava atarefada na cozinha. Entre panelas e tachos, preparava os doces que enfeitavam a mesa: sonhos, rabanadas e a aletria decorada por mim com desenhos malucos feitos com canela. O prato principal, o bacalhau, já esperava numa bacia com água para ser transformado no rei da ceia. A minha mãe tinha o dom de fazer com que cada detalhe fosse perfeito, embora parecesse estar sempre a correr contra o tempo. Enquanto isso, os meus avós, os donos da casa, pareciam não querer saber das tarefas de Natal. Para eles, a véspera era apenas mais um dia de trabalho no quintal. O avô cuidava das galinhas, verificando se tudo estava em ordem, enquanto a avó alimentava as vacas e via o milho e as batatas no celeiro. Mesmo quando discutiam, as discussões tinham um tom cómico. Naquele dia, a discussão era sobre um cesto
esquecido na terra de cultivo chamada Lélas, que a minha avó dizia ter custado uma fortuna na feira de Portomar. Eu e o meu irmão estávamos ansiosos. Não era apenas a ceia farta ou o ambiente acolhedor que nos entusiasmava, mas sim os presentes que seriam entregues naquela noite. Passávamos o dia a imaginar o que estava escondido sob a árvore de Natal. À medida que a tarde avançava, o frio tornava-se mais forte. Quando finalmente chegou a noite, a casa ficava bem quente. A lareira, acesa desde cedo, ardia com os cepos que o meu pai trazia dos pinhais. Até o Piloto, o nosso cão — um perdigueiro em casa de perdizes, parecia entender que aquele não era um dia normal. O Piloto, que normalmente ficava pelo quintal, nessa noite tomava um banho — algo que ele detestava — e podia entrar na melhor sala da casa. Ele adorava deitar-se no tapete próximo à lareira, aproveitando o calor, os doces dados às escondidas pelo avô e muitos mimos.Na televisão, passava o “Natal dos Hospitais”, um programa que parecia marcar oficialmente o Natal. Depois, todos na sala paravam para ouvir a mensagem de Natal do presidente General Ramalho Eanes, um momento quase sagrado para o meu pai, que era grande admirador dele. Com a sua voz firme, o General desejava um Feliz Natal a todos os portugueses, reforçando o espírito de união e esperança. A mesa, finalmente posta, era um espetáculo para os olhos e para o paladar. Havia pratos e taças que só eram usados nesta ocasião, guardanapos de Natal e até
velas. Entre os alimentos, o bacalhau era o rei absoluto, acompanhado por batatas, couves e azeite. O meu pai, como de costume, não perdeu a oportunidade de reclamar que o bacalhau estava seco demais — uma crítica repetida todos os anos e que, de tão esperada, já fazia parte do Natal, tornando-se um clássico. Enquanto isso, os meus avós continuavam as suas discussões suaves, como se fossem uma espécie de música de fundo. Mesmo nos pequenos atritos, havia uma grande ternura. Depois da ceia, chegou o momento mais aguardado: a troca de presentes. O ritual era de excitação e respeito, enquanto desembrulhavam-se caixas cuidadosamente preparadas. Normalmente, era o meu pai que embrulhava tudo à “régua e esquadro”. Os embrulhos ficavam perfeitos. Os meus avós, nessa noite e pelo quarto ano consecutivo, recebiam um par de meias e chinelos — presentes simples, mas oferecidos com carinho. A minha mãe recebia bombons e o meu pai, como sempre, uma garrafa de whisky que seria aberta lá para o ano de 2050. Para mim, o Natal trouxe uma coleção de livros de heróis. Assim que rasguei o embrulho e vi as capas, senti uma alegria brutal. O meu irmão, por sua vez, teve uma surpresa ainda maior: uma bicicleta novinha, algo que ele desejava há muito tempo. E eu não resisti a experimentar a bicicleta pela sala, enquanto ele protestava. Naquela noite, fui para a cama com os meus novos livros, incapaz de largá-los. O Capitão América e o
Homem-Aranha fizeram-me companhia. Cada página tinha o poder de me transportar para um mundo de aventuras. O sono veio devagar. Na manhã seguinte, o frio de Carromeu parecia diferente. A tradição pedia que deixássemos os sapatos debaixo da árvore antes de dormir e, ao acordar, lá estavam os rebuçados e moedas que o “Menino Jesus” tinha deixado.
As manhãs de Natal eram mágicas de um jeito que só a infância podia explicar: ficávamos de pijama o dia todo, aproveitando o calor da lareira e a sensação de que o tempo, por um dia, parava. Mas, é claro, nem tudo era perfeito. A minha única obrigação naquela manhã era levar o Piloto para fazer xixi lá fora, algo que eu fazia sem problemas em dias normais. Contudo, perdido nos meus livros, esqueci completamente da tarefa, e o Piloto acabou por deixar um “presente” pouco agradável no tapete da sala. Quando me dei conta, já era tarde demais. A minha mãe, claro, ralhou comigo. Assim se passava um Natal em Carromeu, na minha casa, um dia simples mas que recordo com saudade. Agora, mais tarde, valorizamos esses momentos. O meu avô já não tem a minha avó para discutir, já não tenho que levar o Piloto a fazer xixi, mas a lareira continua lá para aquecer a sala. Os cheiros e sabores ainda brilham na mesa, e os presentes ainda trazem alegria. Mesmo agora, sempre que sinto o cheiro de fumo misturado com o ar fresco, lembro-me daqueles Natais que tinham o poder de transformar o comum em algo mágico.
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Um Natal inspirado nas comunidades portuguesas
O Natal é a festa por excelência da família, da paz, do amor, da alegria, da solidariedade e da esperança num futuro melhor, que todos desejamos que a breve trecho passe pelo desfecho da Guerra na Ucrânia e no Médio Oriente, assim como pelo dissipar das incertezas que pairam na economia mundial e o necessário incremento do crescimento global.
Éneste contexto socioeconómico intrincado, que a solidariedade, a estrela que mais brilha no Natal das comunidades portuguesas espalhadas pelos quatro cantos do mundo, assume-se como uma verdadeira fonte de inspiração e matriz civilizacional. Nos tempos desafiantes que vivemos, a diáspora lusa mantém um incessante espírito de solidariedade, o mais importante valor que nos humanizam e dão sentido ao Natal, continuando a apoiar quer os nossos compatriotas no estrangeiro, assim como os portugueses residentes no território nacional.
São muitos e variados os exemplos de solidariedade dinamizada nesta quadra natalícia no seio da dispersa geografia das comunidades portuguesas. Por exemplo, na comunidade lusa em França, a mais numerosa das comunidades portuguesas na Europa e uma das principais comunidades estrangeiras estabelecidas no território gaulês, rondando um milhão de pessoas. A Academia do Bacalhau de Paris (ABP),
levou a cabo, uma vez mais, a iniciativa Roupa Sem Fronteiras, através de uma campanha de recolha de roupa, calçado, roupas de casa e brinquedos para lhes dar uma segunda vida, junto daqueles que mais necessitam.
Coincidente com o falecimento de António Fernandes, presidente honorário da ABP e um dos principais impulsionadores desta iniciativa solidária. A campanha contou este ano com a participação de mais de 70 voluntários, que se uniram para organizar e enviar 28 paletes de donativos, cada uma contendo 16 caixas de roupas, calçado, brinquedos e artigos para o lar, que serão distribuídos por várias associações dos concelhos minhotos de Braga, Fafe e Cabeceiras de Basto.
Outro exemplo paradigmático de espírito solidário da diáspora na quadra natalícia, acontece há vários anos na comunidade portuguesa do Reino Unido, a segunda maior da Europa, formada por cerca de 400 mil pessoas. Desde 2013, ano em que foi criada em Londres, a associação Abraço Solidário, que a coletividade benemérita liderada pela madeirense Zita da Silva, se tem empenhado no apoio a causas sociais, quer junto da comunidade portuguesa no Reino Unido, como também em Portugal. No limiar deste mês, no âmbito do tradicional jantar de Natal solidário, no centro de Londres, uma vez mais foram angariados donativos que vão apoiar instituições, famílias e jovens mais carenciados, quer no Reino Unido, como em Portugal continental e na ilha da Madeira.
No seio da numerosa comunidade lusa nos Estados Unidos da Améria (EUA), segundo dados dos últimos censos ameri-
canos residem no território mais de um milhão de portugueses e luso-americanos, têm sido constantes, entre outras, ao longo deste ano as iniciativas dinamizadas em prol dos Bombeiros Portugueses. Figuras gradas da comunidade luso-americana, como por exemplo, o dirigente associativo Jack Costa, presidente da Assembleia Geral do Sport Club Português e dos Amigos do Vale USA; os empresários beneméritos José Luís Vale e David Oliveira; e o empresário de restauração Manuel Carvalho, revelaram-se, uma vez mais, decisivos na dinamização de iniciativas que permitiram a angariação de donativos em prol, respetivamente dos Bombeiros Voluntários de Arcos de Valdevez, Ourém e Anadia.
A campanha mais recente da comunidade luso-americana a favor dos “soldados da paz”, foi realizada no alvorecer do presente mês, no Portuguese-American Center of Suffolk, em Farmingville. Emigrantes e dirigentes comunitários como Adelaide Catarina Ferreira, Eurico Tavares, Crystal Fernandes e Sandra Araújo, entre outros, dinamizaram a angariação de mais de 20 mil dólares em prol da aquisição de um novo veículo de combate a incêndios para os Bombeiros Voluntários de Tábua.
Ainda na América do Norte, mais concretamente em Toronto, onde vive a maioria dos mais de meio milhão de compatriotas e lusodescendentes presentes no Canadá, continua a bom ritmo as iniciativas solidárias em proveito da construção do Magellan Community Centre, isto é, a edificação a breve prazo da “casa” para os mais velhos da comunidade luso-canadiana.
Este projeto, há muito ambicionado pelos emigrantes portugueses na maior cida-
de canadiana, está a ser dinamizado pela Magellen Community Charities (Instituição de Caridade Comunitária Magalhães). Uma organização sem fins lucrativos, presidida pelo comendador Manuel DaCosta, um dos mais ativos e beneméritos empresários portugueses em Toronto, que através da colaboração do poder político e da solidariedade luso-canadiana, está a edificar um lar culturalmente específico e inclusivo para a comunidade.
Orçado em 120 milhões de dólares, ainda recentemente, através da união de todos os órgãos de comunicação comunitários luso-canadianos na Grande Área de Toronto, foi possível dinamizar uma profícua iniciativa de solidariedade que envolveu as forças vivas da comunidade portuguesa, como seja o caso dos comendadores Manuel DaCosta e Frank Alvarez. E assim alcançar donativos, no valor de mais de meio milhão de dólares, essenciais no apoio à construção desta vindoura casa portuguesa.
Estes exemplos inspiradores de solidariedade, e muitos outros que estão atualmente a serem dinamizados no seio da diáspora, fortalecem a ideia-chave que mesmo em tempos desafiantes, o Natal é uma época inspiradora de solidariedade nas comunidades portuguesas.
Que a solidariedade que emana das comunidades portugueses nos irmane a todos a tornar o mundo um lugar melhor, e nos inspire uma Feliz Quadra Natalícia e um Próspero Ano Novo. Como exortava Madre Teresa de Calcutá, exemplo cimeiro de esperança: “É Natal sempre que deixes Deus amar os outros através de ti…sim, é Natal sempre que sorrires ao teu irmão e lhe ofereceres a mão”.
Natal mais que uma palavra
Neste Natal, o mundo parece encher-se de um brilho especial, como se cada estrela no céu quisesse lembrar-nos do que realmente importa: o calor do abraço, o sorriso compartilhado, e a beleza da simplicidade. Ao redor da mesa, onde os corações se encontram, a magia do Natal não está apenas nas luzes que cintilam ou nos presentes cuidadosamente embrulhados, mas nos momentos que nos fazem sentir que, por um instante, o tempo desacelera, permitindo-nos apreciar tudo o que somos e o que podemos ser uns para os outros.
ONatal é mais do que uma data no calendário; é um convite à renovação. Ele chama-nos a olhar para dentro de nós mesmos, a refletir sobre os caminhos que percorremos e, acima de tudo, a reconhecer a importância do amor. É no perdão que se encontra a verdadeira liberdade, na generosidade que se descobre a força da comunidade, e na esperança de que o amanhã se torna um lugar pleno de possibilidades. Neste ano, talvez mais do que nunca, precisamos de esperança. O mundo gira com as suas alegrias e desafios, mas é no gesto mais simples de cuidado que encontramos a verdadeira essência desta celebração. Que possamos olhar para quem está ao nosso lado, com olhos de compaixão, e estender a mão àqueles que mais precisam. Este ano de 2024, que agora termina, trouxe muitos desafios, momentos
de dor, mas foi também de superação e ensinamentos muitos importantes mostrando que a vida deve ser levada de forma simples e sempre procurando estarmos ao lado de quem amamos e de quem nos ama. Temos que valorizar o que realmente importa.
O Natal é um lembrete de que o amor está ao nosso alcance, e que, por mais que a vida nos leve por caminhos inesperados, sempre há espaço para recomeçar, para acreditar novamente, para sonhar. Que neste Natal, possamos espalhar essa luz, não apenas ao redor da árvore, mas em cada canto de nossa existência, fazendo com que os dias seguintes se tornem mais brilhantes, mais acolhedores e, acima de tudo, mais cheios de amor.
Devemos nesta quadra celebrar as diferenças, só nos podemos encontrar convivendo com opiniões contrárias e deste contraditório nasce a esperança num mundo
bem melhor. A família é um pêndulo e uma âncora de uma importância indescritível. E com as perdas na família, damo-nos conta que o nosso presépio tem novos intérpretes, aqueles que nos deixaram, aqueles que amamos e que agora estão junto ao menino a sorrir para nós.
Que a paz, a alegria e a esperança sejam os presentes mais preciosos que possamos oferecer e receber. E porque o Natal será sempre mais que uma palavra nesta altura do ano tao especial, desejo a todos um Feliz Natal!
“O Natal é um tempo em que, de todas as épocas do ano, a memória de todos os sofrimentos, erros e problemas no mundo à nossa volta, se tornam bem presentes, não menos do que as nossas próprias vivências, por todo o tempo." - Charles Dickens
Natal na tradição católica
Fé, riqueza à mesa e os desafios do presente.
Ceia de Natal e dia de Natal, uma tradição que para muitos vai ser mais difícil ter acesso a determinados produtos e bens materiais que por norma se costumava ter uma mão cheia. O Natal, para mim e para todos os católicos, em geral, é uma celebração das mais importantes de todas as festas. É a família junta, amigos, é alegria, onde no fundo só se devia pedir paz e muita saúde, mas a verdadeira realidade é o momento de recordar o nascimento de Jesus Cristo, renovando a fé e os valores da solidariedade e partilha. No entanto, a vivência dessa tradição envolve rituais culturais que, ao longo dos anos, se tornaram inseparáveis da celebração religiosa, como a ceia da véspera e o almoço do
dia de Natal. Para mim são dias felizes do ano, entre outras vivências e tradições que nós temos, mas este ano, não que se deseje ou se goste, contudo, as dificuldades económicas colocam à prova o equilíbrio entre manter a essência da festividade e lidar com a realidade do aumento dos preços. Isto acontece a nível mundial, a economia global está a passar por um momento menos bom e ninguém se apercebe da realidade e dificuldades que se avizinham. Este Natal vai-se sentir aquilo que nos últimos não acontecia.
Como todos, ou quase todos sabemos, na tradição católica, a ceia de Natal é um momento de comunhão, reunir a família à volta da mesa, o que simboliza a unidade e a gratidão, e os pratos típicos são preparados com esmero. Naquela noite tudo sabe bem. Em Portugal, nas casas que mantêm a tradição, é comum ver o bacalhau com todos como protagonista. Ceia de Natal sem o fiel amigo não é tradição. Tudo em grande e acompanhado por doces tradicionais, como rabanadas, sonhos, bolo-rei, mexidos, vinho quente etc.. No dia de Natal, a mesa volta a brilhar com carnes assadas,
José Afonso
Quadras Populares
Esta é a quinta edição do livro publicado em 1980 (editora Ulmeiro, fotos José Barroso) com quadras de José Afonso (1929-1987). O livro pode ser lido como uma completa radiografia do país que somos.
Por exemplo na página 7 «Os ricos mentem ao povo/Com artes de feiticeiro/Dizem que são pela Pátria/Mas só pensam em dinheiro.»
Ou na página 9 «Tu chamaste-me Comuna/Pensando que me ofendias/Com esse nome viveu/Paris os seus melhores dias."
Ou na página 14 "Hoje há Sandras e Patrícias/Sinal dos tempos que vão/ Acabaram-se as Marias/Tudo vem da imitação." Ou na página 16 "Algarve, o que vejo agora/Fazem de ti capoeira/ Para pedires uma bica/Falas em língua estrangeira."
Ou na página 18 "Mulheres na flôr da idade/À venda a quem lhes dá mais/ Pelas ruas da cidade/Ou à sombra dos pinhais." Ou ainda na página 22 "Não se passa uma semana/Sem que venha nos jornais/Criança buscando a morte/Por não querer viver mais."
Completam o volume de 59 páginas algumas quadras dos discos "Enquanto há força", "Foi na cidade do Sado", "Com as minhas tamanquinhas» e "Índios da
Meia Praia" - banda sonora do filme homónimo de António da Cunha Telles (1935-2022).
cabrito ou peru, dependendo da região do país, mas sempre rodeada por sobremesas tradicionais. Mas que lindo é o Natal. Contudo, meus caros leitores, infelizmente para uma grande percentagem de pessoas, neste Natal 2024, a riqueza dessas mesas enfrenta um obstáculo. Ninguém assume, mas está à vista de todos. O custo crescente dos bens essenciais - o preço do bacalhau, azeite e frutos secos, entre outros indispensáveis da ceia, subiu significativamente, e para ajudar também os combustíveis e a energia, o que tem um grande impacto tanto no transporte, quanto na produção, que encareceram outros alimentos. Para muitas famílias católicas, será difícil manter a tradição de abundância na mesa, sem sacrificar o orçamento familiar. E é aqui que a essência do Natal católico se torna ainda mais relevante. O verdadeiro significado do Natal não está na fartura, excesso, mas na fé e na união, no saber unir sem dar um passo mais alto daquilo que se pode, Este ano pode ser uma oportunidade para resgatar o caráter simbólico da celebração. Uma mesa mais simples, mas cheia de amor e gratidão, pode ser tão significa-
tiva quanto uma mesa farta, pode, ou deve-se evitar prendas em excesso, sim, eu sei, é uma tradição, mas noutros tempos era um sapato em cima da lareira e lá colocavam uns chocolates que eram entregues pelo menino Jesus, assim nossos pais nos diziam. Uma forma simples de economizar e manter a tradição.
Resumindo meus caros amigos, a dificuldade atual convida a uma reflexão de todos nós, porque a essência da tradição católica no Natal não depende da quantidade ou do luxo, mas da união espiritual e familiar. Mais do que o que está sobre a mesa, o que importa é quem está à sua volta e o espírito com que se celebra o nascimento de Cristo, a forma como olhamos uns para os outros nesta celebração tão importante. Eu deixo um convite para todos - tentem redescobrir o Natal como uma celebração de fé e solidariedade.
Meus caros leitores, que o menino Jesus, para muitos é o Pai Natal, vos traga muita saúde, o resto, aparecerá. Sejam unidos e amigos uns dos outros, é esta a prenda que deixo para todos.
Bom fim de semana e, FELIZ NATAL.
Então, é Natal…
Olá, bom dia e cá estamos. É Natal. Chegamos às pressas tão, mas tão rápido que nem demos por ela.
Como tem passado?
Imagino que também já se entregou à habitual azáfama da época. Quase inevitável. Confesso que este ano não consegui entrar no espírito e confesso que, cada vez mais, não me apetece este
consumismo. Esta ganância, esta loucura de tudo e mais um par de botas só por um dia. A sério?
Saudades tenho eu dos meus tempos de menina, onde a minha mãe me ia apanhar um pinheiro que decorava com alguns enfeites e algodão para imitar a neve. Saudades desses tempos simples e de ver os presentinhos debaixo da chaminé. Sim eu vivi esse Natal. Belos tempos. Que privilégio. Tempos simples sem pretensão. Nostalgia é o que sinto. Há mais de 1600 anos, supostamente, nasceu Jesus no dia 25 de Dezembro. Natal tanta guerra, tantas pessoas com fome. Tantos sem abrigo. Natal tudo para nesse
dia. Mas os problemas continuam, a maldade prevalece e, sinceramente, cansei-me desta hipocrisia. Natal é ajudar o próximo. Então, é Natal. E que é que você fez? Matou a fome a alguém? Pensou que talvez o seu vizinho não tenha o que comer? Esse problema é de todos nós. Eu fiz e continuo a fazer a minha parte. Não resolvo os problemas do mundo, de todo, mas com toda a certeza atenuo o sentimento de abandono de alguns. Não corra só atrás do supérfluo, faça mesmo alguma diferença. Cada vez mais estamos em tempo de sermos solidários, de nos preocuparmos com as necessidades alheias. Cada vez mais. Este mundo
em que vivemos revela-se estranho. Frio. Insensato a cada dobrar de esquina e, com toda a sinceridade, creio que o pior ainda está por vir.
Então... na noite do dia 24 para 25 desfrute do seu privilégio de ter uma casa, uma família. Saúde e o que comer, mas não deixe de repartir. Isso para mim é Natal.
É o que é e vale o que vale. Bem hajam e muita saúde.
Até já, Cristina
Aos sábados às 7:30 da manhã
Aos sábados às 10.30 da manhã e aos domingos às 10 da manhã
Esta semana
Recebemos e conversamos com o Pai Natal
Ouvimos músicas de Natal tocadas pela Banda
Filarmónica Vaguense
Propomos receitas equilibradas e saudáveis no Healthy Bites
Apreciamos uma verdadeira obra de arte em forma de presépio
E provamos umas deliciosas rabanadas
Apps disponíveis
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It’s Christmas, isn’t it?
Christmas approaches and everyone is looking for some excitement and celebration honouring the birth of baby Jesus. Most of us look at the positive side of life in the midst of a world in turmoil using Jesus as the catalyst for the affirmation that there is some good in the world.
Those whose lives are not upstaged by conflict and pain look to Christmas to bring a sense of togetherness and community by focusing on family and friends. This holiday is a time to be selfless and to encourage people to reflect, forgive and improve ourselves. By inserting acts of kindness and charity we give back to our communities and assist those in need.
Let’s celebrate joyful traditions and festivities and you may just bring a smile to your face. To those who have made a difference in my life and are along for the ride to enhance humanity and to eliminate some pain, thank you.
In a perfect world we would walk hand in hand, but it is an imperfect earth occupied by human beings who often forget that we can only survive if we promote civism, enhance social bonds and encourage selflessness.
Celebrate this opportunity for joy with those who accept the moral deficiencies which have nested in our souls.
Merry Christmas Everyone.
Apresentador
Vince Nigro
Tema da semana:
Discussão
sexta-feira às 18h
Convidados
Lorne Simon
Paulo Pereira
Manuel DaCosta
At least it’s Christmas
Things have been going in such a downward spiral, that it seems like there’s almost nothing positive to write. Seriously, I look back at all the articles, and the positive vibe barely has a pulse among the content. Maybe it’s just me, maybe I’m almost at the “crusty old man” stage of my life, or maybe, crusty old men were right to be crusty all along. Every decade of life piles in a lot of information, and all that information yields many results... those results, (commonly referred to as wisdom), can sometimes seem off-putting to the younger generation that is ready to take on the world.
Naiveté is a fun time, the “no worries” phase in life, where optimism abounds, and the future is an
open book. You take everything in stride and quickly get up when knocked to the ground. The fighting years where the chase is just as sweet as the catch. With the years we get a bit bruised, and we learn a lot of lessons, but with some effort we can make it to the finish line with a smile on our faces. That’s the attitude I take, but then older you get, the more difficult it is to ignore the level of indifference and lack of empathy we are beginning to see on too regular a basis. Looking the other way or taking the “that’s the way it is” approach becomes more and more difficult to do.
Lucky for all of us, there are moments in the year that tend to temporarily put a sheet over what ails us and allows our more uninhibited side to peek out from the curtain. Christians, (and many non-Chris-
tians), have the last week of December to let it all hand out and bask in the glow of Christmas. That jolly time of year where one can practically do no wrong and there seems to be a treat around every corner. Even Scrooge couldn’t help but to fall for the season’s many charms.
The generous are even more generous and the not-usually-so-generous are! There’s a transcendental vibe that penetrates even the most resilient of armour, like walking into a room where someone is playing a Samba, and your hips seem to develop a life of their own. It’s fabulous, holiday cheer is the number one antidote for the mess this world finds itself in, and it’s a cure with no side-effects, unless your celebrating involves too much cheer in one go, but that’s one side-effect that
most are willing to endure. Thank goodness they give us these tidbits of play time so that we may all recharge and reacquaint alongside those who make us feel good, and those who we love and don’t see as often as we’d like.
I’d like to make special mention of the older folks we care for; they can be especially vulnerable during a season where it’s customary to be among family, give them a few extra hugs and words of appreciation, they love that more than socks, slippers, or scarves.
A very happy holiday from me and my family to all of you
Fiquem bem,
Holiday parties Where free food, and fake smiles collide
The holiday season is upon us, and that means one thing: a barrage of open houses, parties, and festive gatherings that promise cheer, booze, and tiny food served on the end of a toothpick. If you’re like some people, you’re already strategizing your game plan to attend as many events as humanly possible—all for the price of free.
Let’s be honest, holiday open houses are less about goodwill and joy and more about locating the oyster platter before everyone else does. There’s always that one guy—let’s call him Dave—who shows up with an empty stomach, ready to pounce on the first bolinho de bacalhau to show up on the table. Dave will mingle, chat and pretend to admire the host’s Christmas dress, but bottom line, Dave is here for one reason only—free food. The man has developed a sixth sense for anything deep fried or wrapped in presunto. You’ll find him camped out near the buffet, expertly balancing rissóis on a napkin that looks like it might collapse under the weight.
Dave isn’t alone, he’s joined by an entire army of snack soldiers. There’s the Duarte and Maria who showed up for one glass of tinto, yet they’ve stuffed so many croquetes into their mouths that their cheeks make them look like squirrels preparing for winter. And let’s not forget the mystery guest you’ve never seen before, who’s probably a friend of a friend of someone’s cousin. You may not know him but you know he loves bolo rei.
Of course the chance to gorge on food isn’t the only reason people show up at holiday parties. For some, participating in the Social Olympics is what it’s all about. It’s a prime opportunity to be seen—preferably in photos that will appear on social media later. You’ve seen these guests… the ones who pause dramatically mid-laugh whenever a camera points their way. You can usually find
them angled perfectly by the twinkling tree, raising their glass of wine, and flashing a smile. It’s less about enjoying the moment and more about letting everyone know they were there.
These people are the gold for the reporter hovering next to the logo-covered backdrop, asking guests swap their plate of polvo for a silly Santa hat and a pair of oversized red glasses. Mic in hand, it’s their turn to take over hosting duties for a few minutes, with a spontaneous, “Boas festas para todos! Que seja um ano cheio de sucesso!” Or was that a rehearsed holiday greeting with practiced sincerity? I can’t tell. Hopefully they remembered to stroke the host’s ego while they were in front of the camera or else that message may end up on the cutting room floor. Time for another drink.
Of course, no holiday open house is complete without the subtle art of rubbing shoulders with the important people—that city councillor who graced everyone with 7 minutes of their time, or the president of the whatever organization, that you stand next to, laughing too hard at a half-funny joke so you can brag to your friends at work tomorrow.
"Consegui tirar uma foto com o Dr. António. Vamos aparecer no Facebook amanhã. Se calhar ele até me convida para a mesa dele no jantar de gala."
Meanwhile, Dave (remember Dave?), he’s still hovering by the food, while the parede dos logótipos is getting busy with people lining up to create the next Instagram masterpiece. Heads tilted 15 degrees to the right, sweaters are adjusted, ties are straightened, and click! A quick review of the photo to make sure that the perfect amount of festive joy is oozing from everyone’e faces, and it’s ready to upload with a creative caption: "Orgulhosamente a celebrar com esta equipa incrível! Boas festas!” Sounds sincere to me.
Before you know it, the host is stacking takeout trays on the buffet table and dropping hints that tomorrow is a work day—a subtle yet effective way of saying, “está na hora de ires para casa.” I’m slightly embarrassed to say that comment has been directed at me on more than one occasion.
The morning after you wake up with a pounding headache, a phone full of photos of people you never talk to,
and a vague sense of shame about how many sonhos you inhaled. You stare at the festive centrepiece on your kitchen table and realize you probably shouldn’t have brought it home because it wasn’t technically up for grabs. (Don’t worry, the host won’t notice until next year.)
Your reward? You smiled for the cameras, you felt important, and you managed to consume approximately 1,200 calories of pasteis de nata. Was it worth it? Absolutely.
As for Dave, he’s already planning for his next jantar. Keep an eye on the camarão… he’s coming for it.
I won’t lie—I’ve been guilty of making the rounds at more than my fair share of holiday parties in the past. But this year, I’m trying to wean myself off the convívio de Natal circuit. I’ll see how it goes.
The importance of Christmas...
Christmas is a holiday celebrated by millions around the world, rich in tradition and significance. Its importance transcends mere festivities, invoking themes of love, generosity, and renewal. However, in recent decades, there has been growing concern about the commercialization of Christmas, promoting many to question the true essence of this beloved holiday.
At its core, Christmas is a time to celebrate the birth of Jesus Christ, a pivotal figure in Christianity whose teachings emphasize compassion, forgiveness, and hope. For Christians, this holiday represents a profound moment of spiritual reflection and community. Families come together to share meals, exchange gifts, and participate in religious services, fostering a sense of unity and belonging. Moreover, Christmas serves as a reminder of the importance of giving. The spirit of generosity often extends beyond
family and friends, inspiring acts of charity and kindness toward those in need. Many individuals and organizations use this time to support local charities, food banks, and shelters, embodying the holiday’s core message of love and compassion.
Despite its rich heritage, Christmas has increasingly become synonymous with consumerism. The holiday shopping season kicks off with Black Friday and Cyber Monday, leading to a frenzy of spending that often overshadows the holiday’s original meaning. Advertisements bombard consumers with images of perfect gifts, extravagant decorations, and elaborate celebrations, creating pressure to conform to an idealized version of Christmas. This commercialization raises important questions: Has the true meaning of Christmas been lost in the pursuit of materialism? Are we prioritizing possessions over meaningful connections? Many people find themselves caught in a cycle of buying and receiving, often leading to stress, debt, and disillusionment.
To counteract the effects of commercialization, many are seeking to rediscover the authentic spirit of Christmas. This can involve shifting focus from material gifts to experiences and connections. Activities such as volunteering, spending qual-
ity time with loves ones, and engaging in spiritual reflection can help individuals reconnect with the essence of the holiday. Additionally, some families are opting for simpler celebrations. Instead of extravagant gifts, they may choose to create handmade presents, share stories, or establish new traditions that emphasize togetherness and gratitude. Such practices encourage a deeper appreciation for the values that Christmas embodies. But there are many that just cannot wait for these holidays to finish, as its one of the most depressing set of days of the year. The suicide level always seems to rise at this time of the year, and we need to check in with those that we know who are vulnerable to depression and loneliness. For many Christmases evokes a mix of emotions. It can be a time of joy, filled with laughter and love, but it can also stir feelings of nostalgia or sadness, especially for those who have lost loved ones. The holiday season often amplifies these emotions, reminding us of the importance of connection and the bittersweet nature of life.
In an increasingly digital world, technology plays a significant role in how we celebrate Christmas. Virtual gatherings have become more common, especially considering recent global events. While
technology can bridge distances, allowing families to connect across miles, it also presents challenges, such as the risk of distraction and the potential for superficial interactions. Striking a balance between the convenience of technology and the authenticity of in person connections is crucial for maintaining the holiday’s spirit. Christmas remains a significant holiday for many, offering an opportunity for reflection, connection, and generosity. While commercialization poses challenges, it also invites us to critically examine our values and priorities. By focusing on the true meaning of Christmas, we can cultivate a celebration that honors tradition, fosters community, and inspires acts of kindness. In a world often overwhelmed by materialism, the challenge lies in balancing the joy of giving with the deeper significance of love and connection that Christmas represents. Ultimately, it is up to everyone to navigate this balance, ensuring that the spirit of Christmas shines brightly in their hearts and communities.
Merry Christmas from my family to you and a healthy and prosperous new year.
Merry Christmas!
The Surprising Origins of Some of Our Favorite Christmas Songs
Christmas is celebrated on December 25, but for many, the holiday spirit begins long before that date. Stores, restaurants, and even radio stations start playing Christmas music in November to spark the festive mood. Yet, many of the songs we associate with Christmas have surprising and even somber backstories, with origins rooted in moments of personal struggle, historical events, or deep emotional experiences. Some of the most famous Christmas carols were written during times of crisis, as tributes to family members, or even inspired by poems.
Michael P. Foley, a professor at Baylor University, researched the origins of these beloved holiday songs for his book Why We Kiss Under the Mistletoe: Christmas Traditions Explained. He found that some of the songs we know and love today were created during difficult times. Foley says, “I was surprised that some songs were born in a time of crisis or war.” Below, we explore the fascinating and often unexpected histories behind some of the most iconic Christmas carols.
"Rudolph the Red-Nosed Reindeer"
In 1939, Chicago copywriter Robert L. May created the character of Rudolph for the annual Christmas coloring booklet distributed by the retail company Montgomery Ward. Inspired by his young daughter, who adored the reindeer at Lincoln Park Zoo, May developed the story of a reindeer who was shunned by the others because of his bright red nose. May’s own experiences
growing up as a shy, small child who was often teased influenced the story’s theme of being an outsider.
The idea for Rudolph’s glowing nose came to May while looking out his office window at the fog over Lake Michigan, wondering how Santa Claus would be able to navigate through such conditions. The story of Rudolph didn’t gain widespread popularity until a decade later, when May’s brother-in-law, Johnny Marks, wrote a musical version of the tale. Gene Autry recorded the song, and it became a chart-topping hit in 1949.
"Do You Hear What I Hear?"
Songwriters Nöel Regney and Gloria Shayne wrote “Do You Hear What I Hear?” in October 1962, inspired by the tense political climate of the time, particularly the Cuban Missile Crisis. Regney, deeply moved by the prospect of nuclear war, wrote the lyrics as a plea for peace. “With the prospect of unspeakable war, my father was walking around New York and saw some babies and was very moved—and wrote the lyrics for ‘Do You Hear What I Hear?’” recalled their daughter, Gabrielle Regney, in a 2019 interview. The famous line “A star, a star, dancing in the sky” was meant to symbolize the threat of nuclear bombs.
"Silent Night"
One of the most beloved Christmas carols, “Silent Night,” has roots in Austria. The song was written in 1818 by Joseph Mohr, a priest at the Catholic St. Nicholas Church in Oberndorf. Originally a poem Mohr had written to commemorate the end of the Napoleonic Wars, the lyrics were set to music by Franz Xaver Gruber, a schoolteacher and organist. According to Foley, Mohr was eager to celebrate a high mass for his congregation, but when the
Feliz Natal
church organ broke and couldn’t be repaired in time, he decided to use his poem as the lyrics for a new song. The result was “Silent Night,” which was first performed on Christmas Eve in 1818 and has since become a global holiday anthem.
"Little Drummer Boy"
Composed in 1941 by American musician Katherine Kennicott Davis, “Little Drummer Boy” was originally titled “Carol of the Drum.” Davis, who wrote the song under the pseudonym C.R.W. Robertson, was inspired by the French song “Patapan,” and she could not stop thinking about its rhythm while trying to take a nap. The repetitive “pa-rum-pum-pum” beat kept playing in her head, eventually making its way into her own composition. The song was first performed by the Jack Halloran Singers in 1957, and it quickly became a holiday classic.
"The Christmas Song"
Written in July 1945 by Mel Tormé and his writing partner Robert Wells, “The Christmas Song” was born out of an at tempt to beat the heat. Tormé was visiting Wells at his California home, and Wells was struggling to cool down despite try ing various methods to es cape the summer heat. As Tormé’s son recounted in a 2017 NPR interview, Wells remarked, “I’ve tried everything to cool down. I’ve been in my pool. I’ve taken a cold shower. I’m nothing but hot.” In an attempt to alleviate the discomfort, Wells sug
gested they write some wintry lyrics. About 45 minutes later, Tormé had written the music, and the duo had created what would become the beloved holiday song, “Chestnuts roasting on an open fire.” The song was first recorded by Nat King Cole, who went on to make it famous with multiple renditions throughout his career.
"What Child Is This?"
The hymn “What Child Is This?” was written in 1865 by William Chatterton Dix, an insurance company manager from Glasgow, Scotland. Dix’s life took a dramatic turn after a serious illness in his twenties, which led to a spiritual awakening. After his recovery, he became a devout Christian and began writing hymns. “What Child Is This?” (originally titled “The Manger Throne”) is the song that eventually became a Christmas favorite. In 1871, it was set to the tune of the English folk song “Greensleeves,” and its powerful lyrics about the birth of Christ have made it a staple of Christmas celebrations around the world.
These are just a few examples of the suring histories behind some of the most cherished Christmas songs. While the tunes may evoke feelings of joy and celebration, their origins often reflect deeper emotions or challenging circumstances. From wartime pleas for peace to personal struggles and unexpected inspirations, the stories behind these songs remind us that Christmas music is not just a seasonal tradition, but a reflection of human experience and resilience.
A mesa das mães
Eu queria que o meu filho fosse parido naquela mesa da figueira dos avós lá de Esmolfe, comigo a fazer de obstetra. Deve ser poderoso puxar uma vida cá para fora. Ou cá para dentro, sei lá eu. Ouvir os primeiros choros, ali, perto do útero da mãe. Eu queria fazer esse parto na mesa da figueira e ver o cordão umbilical ser levado pelo carreiro de água que o avô Bernardo fazia correr até ao fundo do quintal. Um despojo de vida a escorrer com as memórias de infância, a recriá-las, a apanhar as brechas abertas pela sachola do pai do meu pai. Queria que os panos ensanguentados fossem lavados no tanque da minha avó para que essa água tingida seguisse depois
o mesmo destino do carreiro na terra do avô: a procurar um pedaço de terra fértil para germinar, de novo.
Queria
dar palavras como a figueira dá frutos, sazonalmente. Secá-las ao sol, como a avó Laura fazia com os figos. E mastigá-las no inverno, depois da colheita - regurgitadas à lareira, saboreadas ao lume. Eu queria dizer que fui ladrão temporário, suicida alarmante, até escrivão de notícias ruidosas e efémeras. Há uma imagem recorrente de um tabuleiro de enroladinhos trazidos pela avó Laura, a mãe do lugar tem ainda olhos de imensa generosidade, símbolo de abnegação, de sageza encoberta. Ouve-se um "ó menino" ao fundo. Seria para mim. É a mesa das mães, a banca uterina - que aquele pedaço de terra em redor é alheio a cromossomas y. Os homens são os figurantes da história, como o são também na vida. Chegaram outras mulheres à mesa da figueira:
a tia Emília, outrora a minha mãe Engrácia, depois a Vera que trouxe uma rede e o Miguel, e outra senhora que o preconceito ou a falta de sintonia posteriormente descoberta não deixou ficar muito tempo. E pelo meio de muitas estações, a Nélita, a Diana, a Fi. A Diane que é filha do uncle Tony que vive na terra do uncle Sam. Alguns úteros deram frutos, coisa que a figueira nunca deixou de fazer. Outro, deu o Martim, que veio na primavera para dizer que a chuva da Fi não deveria durar muito mais.
A avó Laura conta que a mesa de pedra foi uma surpresa do meu pai para o pai dele que estava em África. Foi esculpida na saudade do que estava para vir. Desenhada com a ideia de lanches nas tardes de verão e no cheiro dos enroladinhos futuros. Depois, trocaram de lugar - um foi para Esmolfe e sentou-se na mesa oferecida, o outro foi obrigado a ir para a Guiné ver homens a lutar contra homens. Trouxe feridas e muito silêncio.
Há angústias lavadas à mesa das mães pelo ruído da água a escorrer no carreiro e a constante imagem da avó Laura com o sorriso de quem traz um tabuleiro de enroladinhos nas mãos e muita esperança nos olhos. Há o Miguel, a Fi, o Martim e o pai de cabelo branco. Há um nós feito de crianças que brincam, um nós imberbes de pêlo duro que insiste em sobressair. Eu queria dizer que há uma piscina destapada pelo tempo e o útero permanece fértil: a casa, a mesa, a figueira e os frutos, o sorriso da avó Laura.
Eu queria que o meu filho fosse parido naquela mesa dos avós lá de Esmolfe e que sarasse todas as mazelas da figueira genealógica. Para depois sorrir, ao ver o cordão umbilical seguir com a água para a terra do quintal. E seguir depois, até ao madeiro de Natal, a fogueira que arde desde a noite da consoada até à de Reis.
• 4 postas de bacalhau
• 500g de batata
• 1kg de couve portuguesa
• 2 dentes de alho
• 1 ramo de salsa
• Sal q.b.
• 1 peru com aproximadamente 4kg
• 500 gr de carne de vaca
• 1 chouriço
• 2kg de batatinhas
• 150 g de miolo de pão
• 100 de azeitonas laminadas
• 1 cenouras
• 1 cebola
• 3 dentes de alho
• 1 dl de azeite
• 60 gr de margarina
• 1 ovo
• 2 laranjas
• 2 limões
• 3 folhas de louro
• 1 ramo de salsa
• Pimenta em pé
• Colorau
• 1 dl de vinho branco
• 1 colher de cha de pimenta em grão
• sal q.b.
• fio de cozinha
Colocar água num tacho com os dentes de alho e a salsa até cobrir o bacalhau. E deixar cozer durante 15 minutos. Retirar da água e cobrir para não arrefecer. Pode cozer as batatas nesta água e retificar de sal. Num outro tacho retirar um pouco da água de cozer o bacalhau e adicionar mais um pouco de água para cozer as coves.
Arranjar o peru e reservar os miúdos. Lavar e cortar as laranjas e os limões em pedaços e deitar espremidos para um alguidar com água. Juntar as folhas de louro os grãos de pimento e o peru de modo a que fique totalmente coberto e deixar marinar de um dia para o outro. No dia arranjar os miúdos e a carne e levar a cozer, juntamente com o chouriço num tacho com 5 dl de água temperada com sal. Depois picar e deitar para uma tigela. Juntar as cenouras descascadas e raladas, a cebola, os alhos picados, as azeitonas laminadas, o miolo de pão triturado e um pouco de salsa e misturar. Adicionar depois o ovo e misturar novamente muito bem. Escorrer o peru, rechear com a mistura, atar as pernas com fio de cozinha e colocar num tabuleiro. Fazer uma marinada com o azeite, a margarina, o vinho branco, o colorau, a pimenta e temperar o peru, cobrir com papel de alumínio e colocar no forno durante 45minutos. Descascar as batatinhas e juntar ao tabuleiro envolver no molho, retirar o papel de alumínio e deixar assar mais 50 minutos, até estar o peru e as batatas assadas. Decorar a gosto.
• 1 lt de Leite gordo
• casca de laranja (1 laranja grande)
• casca de limão (1 limão grande)
• 2 paus de canela
• 80 g de açúcar
• 4 ovos
Molho das rabanadas
• 200 ml de água
• 150 g de açúcar
• 3 colheres de sopa de vinho do porto
• 1 pau de canela
• 1 estrela de anis
• 1/2 casca de laranja
• 1/2 casca de limão
• 2 colheres de sopa de mel
• 50 g de amêndoa laminada
• 50 g de miolo de noz
• 50 g de uvas passas
• 500 ml água
• 1lt de leite gordo
• 200 grs. arroz
• 200 grs. de açúcar
• Casca de 1 limão
• 3 paus de canela
Começar por aquecer o leite e juntar as cascas de laranja e limão, o açúcar e os paus de canela. Deixar ferver, por 5 minutos. Reservar, deixar arrefecer por 30 minutos.
Coar o leite para uma tijela grande. Cortar as fatias de pão, demolhar no leite, de ambos os lados, e passar pelos ovos bem batidos também de ambos os lados. Levar a fritar em óleo quente até dourar Levar ao lume a água com o açúcar, as cascas de laranja e limão, o pau de canela e a estrela de anis. Ferver e adicionar o mel, o vinho do Porto e as passas. Deixar ao lume, mexendo ocasionalmente, até que o molho engrosse um pouco. Juntar os frutos secos, envolver e deixar arrefecer por 2-3 minutos. Dispor as rabanadas num prato de servir e regar com o caramelo, decorar com os frutos secos
Ferver a água com o limão e a canela, adicionar o arroz e cozer atá secar. Juntar o leite que deve estar bem quente e mexer de vez em quando atá ficar cremoso. Por fim juntar o açúcar e mexer por dez minutos. Retirar a casca do limão e a canela e servir numa travessa ou em taças individuais. Decorar a gosto com canela em pó.
• 50g fermento de padeiro
• Água morna para desfazer o fermento
• 250g farinha
• 150 manteiga temperatura ambiente
• 4 ovos
• 1dl Vinho do Porto ou brandy
• 175g açúcar
• 1 colher chá sal
• 1 laranja (raspa e sumo)
• 500g farinha
• 1 ovo para pincelar
• Geleia para pincelar
• 75g uvas passas
• 75g nozes
• 75g pinhões
• 75g amêndoa palitada
• 75g fruta cristalizada picada
• 65g abóbora coberta
• 50g casca de laranja cristalizada
• 2 figos cristalizados
• 2 peras cristalizados
• 50g cerejas cristalizados
Misturar primeiro o Vinho do Porto ou o brandy nas frutas. Amassar o fermento desfeito em água morna com 250 g de farinha. Fazer uma bola e deixa-se levedar durante 1 hora. Depois deitar as 500g de farinha sobre a mesa, abrir uma cavidade no centro e deitar o açúcar, a manteiga, o sal e a raspa e sumo de laranja e amassar tudo muito bem evitando tocar na farinha que está à volta . Depois destes ingredientes bem amassados, junta-se a massa do fermento. Amassar tudo e juntar os ovos um a um amassando sempre. Escorrer as frutas picadas e adicionar à massa. Vai envolvendo tudo e vai amassando. Quando descolar da mesa pode fazer uma bola. Colocar num recipiente e cobrir com um pano aquecido. Conservar em ambiente aquecido até duplicar o volume. Divide-se a massa em duas porções. Fazer uma bola com cada porção. Fazer depois um furo ao meio de cada bolo, alargando até formar um círculo tendo o cuidado para ficarem iguais. Colocar os bolos num tabuleiro levar novamente em ambiente aquecido para dupliquem o seu volume. Pincelar com ovo batido. Por cima decorar com os pedaços de frutas intercaladas com montinhos de açúcar em pó. Leve a cozer em forno quente a 350º durante 40 minutos dependendo do tamanho. Retire-os do forno. Pincelar com geleia.
COMUNIDADE
Teresa Guilherme apresentou
em Toronto
“As vaginas e eu – tudo o que ficou por dizer”
Desconstruir e tornar divertido um tema tabu - a sexualidade feminina. Este é, afinal, o principal objetivo da peça “As vaginas e eu – tudo o que ficou por dizer” que Teresa Guilherme trouxe a Toronto. Comunicadora nata, a muito conhecida produtora, apresentadora de televisão e atriz, nesta sua apresentação, fala sobre as vaginas e tudo o que elas representam.
Recorrendo a uma interação constante com o público, Teresa Guilherme consegue que quem a assiste passe a ser parte integrante do espetáculo, ajudando na sua construção. Aos jornalistas, Teresa considerou que conseguir que as pessoas
se divirtam é mesmo o mais importante... “divertirem-se isso é o mais importante, assim como é importante falar da sexualidade feminina de uma forma ligeira e isso acontece em todos os espetáculos, aqui aconteceu logo de início, as pessoas nem estavam de pé atrás, estavam mesmo entregues e foi muito divertido. Eu fartei-me de rir. Foi divertido para mim, com as reações e com as respostas das pessoas, portanto eu acho que foi muito positivo. Isto é feito de uma maneira toda muito ligeira e as pessoas vão-se enturmando. Claro que os tabus não desaparecem de um momento para o outro, nem em relação à sexualidade, nem em relação às mulheres no geral. Mas esta é sempre uma boa oportunidade
para se falar destes assuntos, mesmo entre gargalhadas, que é uma coisa que eu também digo durante o espetáculo. E não é demais falar, há muita coisa que mudou, ao longo da minha vida, para melhor em relação às mulheres, mas ainda está muito longe de estar tudo resolvido, se é que alguma vez vai estar. Precisamente por isso, eu vou sempre falar deste assunto, porque acho que é importante.”
A plateia da Casa do Alentejo estava cheia e vibrou com os momentos mais divertidos da noite. Todos os que fizeram questão de sair de suas casas para assistirem a este espetáculo, no passado domingo ao fim do dia, contribuíram para mais uma recolha de fundos para a obra da Magellan Commu-
Casa da Madeira Community Centre
nity Charities. Ainda antes da apresentação da peça começar, Vítor Silva, membro do Board da Magellan, foi ao palco agradecer a presença de todos e trouxe a boa notícia de que as obras do Lar de Idosos dedicado à comunidade portuguesa já começaram, lembrando que continua a ser muito importante todos continuarem envolvidos e doarem dentro das suas possibilidades. Teresa Guilherme deixou no final uma mensagem de Natal para todos os portugueses residentes no Canadá - “desejo que tenham um Natal feliz. A pensarmos nos nossos queridos que ainda estão connosco, mas também naqueles que já partiram. Todos nós temos essas ausências à nossa mesa de Natal, mas pensar pela positiva, agradecer o que temos, esperar pelo melhor e enchermo-nos de coragem para aquilo que vem. O Natal, a época é uma altura ideal. Eu adoro! Celebrar com muita cor, comida boa, a nossa família, os nossos amigos e ser feliz, empenharmo-nos em ser felizes e a aproveitar mais um Natal que Deus nos permitiu. É isso que eu desejo a todos”.
Noite do Mercado - Christmas Market Night
O Natal na Madeira é marcado por tradições únicas que refletem a essência cultural e religiosa da ilha. Entre as celebrações mais animadas está a Noite do Mercado, que acontece a 23 de dezembro no Mercado dos Lavradores, no Funchal. Nesta noite festiva, madeirenses e turistas reúnem-se para comprar produtos frescos, provar especialidades regionais e cantar músicas de Natal em conjunto.
As famosas festas populares de Natal, que todos os anos acontecem um pouco por toda a ilha da Madeira, em torno dos mercados locais de cada concelho, chegaram até Toronto no sábado, dia 14 de dezembro mais uma vez. Manda a tradição que se vá ao mercado para as últimas compras. O mercado proporcionou um ambiente inesquecível de festa e de diversão natalícia.
O centro cultural estava colorido, iluminado e repleto de música, com pessoas vestidas com roupas típicas da época. Ha-
via frutas, produtos do campo, bebidas, comidas deliciosas, tradições e o cheiro das iguarias confecionadas no local.
Com a casa cheia e uma presença diversificada de convidados, destacou-se a presença da presidente da Câmara de Municipal de Toronto, Olivia Chow, e representantes de vários clubes e membros da direção da ACAPO. Juntos, celebraram mais uma vez, com grande sucesso, este evento natalino. A presidente da Câmara destacou a forte contribuição da comunidade portuguesa no mosaico cultural do Canadá e prometeu visitar a Ilha da Madeira.
Paulo Ferreirinha, presidente do grupo executivo da Casa da Madeira agradeceu aos membros e voluntários do clube, além do apoio constante da comunidade.
No final, houve um agradecimento a todos pela participação e o desejo de um Feliz Natal a toda a comunidade, onde quer que estejam neste Natal!
Francisco Pegado/MS
Banda do Sagrado Coração de Jesus 50 Anos de música e tradição
A Banda do Sagrado Coração de Jesus celebrou, no dia 14 de dezembro, com grande entusiasmo, o seu jubileu de ouro – o 50º aniversário – numa noite repleta de magia e tradição. O evento, realizado no salão da LiUNA! LOCAL 183, em Toronto, uniu a comunidade em torno da música, da celebração e da memória de cinco décadas de história.
Fundada em setembro de 1974, a Banda tem sido um pilar importante na cena musical e cultural portuguesa no Canadá. Para marcar este marco significativo, o evento contou com um jantar, um espetáculo e uma animada festa dançante.
Sob o tema "Celebrar a Tradição e a Magia da Época Natalícia", o Jubileu de Ouro da Banda do Sagrado Coração de Jesus trouxe aos presentes uma noite inesquecível. O espetáculo incluiu apresentações especiais de Miguel Domingos e Henrique Cipriano, renomados artistas portugueses, que se juntaram à talentosa Banda para criar uma atmosfera envolvente e emocionante.
O público presente teve a oportunidade de reviver momentos marcantes da história da Banda, além de aproveitar a tradicional música natalina e as surpresas preparadas para a noite. A combinação de música,
MENSAGEM DE NATAL
dança e confraternização reforçou o espírito comunitário e a importância das tradições culturais, que têm sido um dos pilares da Banda do Sagrado Coração de Jesus ao longo de sua trajetória. Realçando que é a única Banda portuguesa que faz parte do Toronto Santa Claus Parade, o desfile de Natal de Toronto, considerado o mais antigo desfile de Natal do mundo.
A festa foi uma verdadeira celebração não só da música, mas também da amizade, da família e da união, características fundamentais da comunidade portuguesa em Toronto e símbolo de perseverança e dedicação à arte e à cultura.
Francisco Pegado/MS
SECRETÁRIO DE ESTADO
Há alguns anos, o Rui Pedro foi detido em Abu Dhabi. Tinha consigo uma pequeníssima dose de droga para uso pessoal. Eram apenas duas gramas, mas tal é um crime grave neste e noutros países do Oriente.
Tinha 23 anos. Estava na primavera da vida e cometeu um erro que tantos dos nossos filhos cometem. Foi condenado a 10 anos de prisão. A sua Mãe gastou o que tinha e o que não tinha para lhe garantir uma defesa digna. Claro que entrou em desespero total pois poucos a ouviram e entenderam o inferno em que vivia...
Entretanto, eu tive conhecimento desta situação dramática e falei com ela pouco tempo depois de termos chegado ao Governo. A sua mágoa era enorme e sentia-se abandonada e só, a lutar com meios perfeitamente desiguais.
Com uma ajuda muito especial da nossa diplomacia naquele País, pensámos em soluções... A última foi um pedido de per-
COMUNIDADES PORTUGUESAS
dão às autoridades locais. Por duas vezes, eu próprio formalizei tal pedido.
Recentemente soubemos que tal perdão foi finalmente concedido pelas autoridades dos Emirados. Sinceramente, senti um enorme alívio e a sensação de que vale a pena estar na política. Os cinco anos que aquele jovem, agora com 28 anos, passou na prisão já são uma pena suficiente para perceber que há leis e regras que, em sociedade, têm de ser respeitadas.
Acho que conseguimos dar um contributo forte para acabar com o martírio daquela família. Claro que sei que muitas vezes tentamos e não conseguimos. Já me aconteceu no passado. Mas, desta vez, foi possível! Agradeço ao Embaixador Fernando Figueirinhas e aos seus colaboradores a extraordinária ajuda que nos deram. Espero que aquela Mãe e o seu filho tenham um Natal mais feliz. E também espero que todos consigamos aprender as lições resultantes deste e doutros casos semelhantes.
Há coisas que em Portugal e em muitos
outros países são banais, mas que noutros locais são graves crimes, que destroem vidas de tantas e tantas famílias.
E é bom que todos tenhamos consciência que abundam estas situações nas nossas comunidades e entre os círculos dos nossos conhecidos. Conheço tantas pessoas que sempre tiveram um discurso implacável contra a conduta de quem entra no mundo das toxicodependências, mas que rapidamente mudam de tom quando estes dramas entram pela sua casa dentro!
Já vi muito na minha vida e daí que cada vez compreenda menos os discursos radicais e securitários sobre estas e outras matérias.
Por isso me envolvo e envolverei na ajuda a quem, como neste caso, comete um pequeno erro e é sujeito a tratamentos desproporcionais. É tão frequente entre portugueses por esse mundo fora!
Faço-o em obediência aos valores humanistas e personalistas baseados na doutrina social da Igreja e na ideologia social-democrata e liberal, que sempre
advoguei. Pelo menos desta vez, sinto que valeu a pena. Vamos continuar...
A todos, sem exceção, portugueses que vivem por este mundo fora, com maior ou menor sucesso, mais jovens ou mais idosos, sem esquecer os que se encontram privados da sua liberdade e vivem dramas idênticos aos da família do Rui Pedro, desejo um Santo e Feliz Natal e um Ano Novo mais feliz e com mais paz.
Para coroar as atividades do Núcleo deste ano, tivemos o prazer de poder contar com a presença on-line do escritor açoriano Pedro Almeida Maia no encontro de 11 de outubro. Como Paulo da Costa, o outro nosso escritor convidado em fevereiro, Pedro Maia foi multipremiado e conta com sete romances já publicados, além de outras publicações. Neste encontro, on-line e presencial para os membros do Núcleo, foi palpável, mesmo pelo ecrã, a simpatia do autor, a qualidade da sua escrita e o sucesso dos seus livros junto das leitoras do Núcleo.
Organizámos, na Semana Cultural da Casa do Alentejo de Toronto (CAT), de 18 a 26 de outubro, uma Feira do Livro com duas componentes. Uma foi para disponibilizar livros usados ao público a troco de um donativo; a outra consistiu de uma mostra de livros publicados recentemente por autores luso-canadianos: Abílio de Jesus, Carmelinda Scian, Cody Caetano, Esmeralda Cabral, Irene Marques, Maria João Maciel Jorge, Paulo da Costa, e ainda a coletânea de textos - lançada em colaboração com o Núcleo a 8 de setembro - organizada por Aida Baptista e Manuela Marujo, intitulada AVÓS E NETOS - UMA VIAGEM DE AFETOS.
Celebrámos também, em companhia de alguns membros, o nosso 16o aniversário como Núcleo de Leitura.
No encontro de 8 de novembro, descobrimos a escritora brasileira Ana Miranda, uma agradável surpresa para todos que a leram. Também multipremiada e com mais de 20 obras publicadas, foi unânime a opinião que os seus livros têm especial interesse pelo conteúdo histórico e biográfico das personagens.
A 25 de novembro, o Núcleo esteve representado pelas coordenadoras, que assinam este artigo, numa sessão de leitura de poesia, em inglês, onde esteve em des-
taque o livro ONE RIVER. NEW & SELECTED POEMS, o quinto da autoria de Ricardo Sternberg. Poeta brasileiro há muito radicado no Canadá, já se encontra aposentado do seu posto como presidente interino do Departamento de Espanhol e Português da Universidade de Toronto. Este evento, em ambiente intimista, com a participação de outros poetas, teve lugar no Art Bar do Free Times Café onde, desde há 44 anos, se apresentam sessões de música, comédia e poesia. Vale a pena visitar!
O último encontro do ano do Núcleo, realizado a 6 de dezembro, foi dedicado ao tema Natal. Apresentaram-se leituras e tradições de Natal, tal como vividas pelos intervenientes. A reunião teve um número recorde de presença de membros, tanto na sala, como on-line. Para cumprir a tradição, a segunda parte consistiu de um agradável convívio/potluck com os membros presentes. Demos assim por terminado mais um ano de leituras e convívio.
Lembramos que qualquer pessoa pode fazer parte do grupo de membros ativos do Núcleo ou simplesmente receber avisos sobre os eventos especiais. Para mais informação, contacte-nos por email: nucleodeleituracat@gmail.com; ou por Messenger no GRUPO do Facebook intitulado: Núcleo de Leitura da Casa do Alentejo de Toronto. Desejamos a todos os leitores deste jornal, Felizes Festas e um Bom Ano Novo.
Ilda Januário e Carmen Carvalho
Estamos aqui para o servir! Por favor contacte o meu escritório ou envieme um e-mail para obter apoio em qualquer um dos seguintes assuntos:
Plano de cuidados infantis do Canadá
Plano de cuidados dentários do Canadá (CDCP)
Subsídio de invalidez do Canadá (CDB)
Subsídio Canadiano para Crianças (CCB)
Imigração, Refugiados e Cidadania
Passaporte do Canadá
Plano de Pensões Canadiano (CPP)
Segurança para idosos (OAS) Suplemento aos rendimentos garantidos (GIS)
Agência de Receitas do Canadá (CRA)
Seguro de emprego
Empréstimos para estudantes do Canadá (CSL)
Férias isentas de impostos do Governo Federal em artigos essenciais, incluindo mercearias, snacks e vestuário para crianças, para o apoiar a si e à sua família nesta época festiva, a partir de 14 de dezembro de 2024 e até 15 de fevereiro de 2025.
Associação recupera tradição açoriana do Altarinho do Menino Jesus
A tradição do Altarinho do Menino Jesus foi este ano recuperada por uma associação cultural do concelho de Lagoa, na ilha de São Miguel, para mostrar aos mais novos como outrora as famílias açorianas assinalavam o Natal.
Atradição natalícia, muito antiga, caiu em desuso, ao contrário do habitual presépio.
Para recuperá-la, a associação Grupo Jovem Pauense, da vila de Água de Pau, construiu este ano um altarinho, uma estrutura em madeira de três patamares, em forma de altar, que tem no topo a figura do Menino Jesus e é decorada com panos brancos bordados, bonecos de barro, jarras com flores, verduras e fruta da época (laranjas, tangerinas e limões). Segundo Lucinda Sousa, da associação cultural de Água de Pau, o Altarinho do Menino Jesus surgiu na região como "uma alternativa ao presépio".
Tradicionalmente "era montado em casa, sobre uma cómoda, no quarto principal, ou então numa mesa encostada à parede" e decorado com frutas da época, verduras e pratos com ervilhaca, trigo, milho ou alpista. "Era [decorado com] as coisas mais simples que havia e era uma forma de ce-
lebrar o Natal", recordou, em declarações à agência Lusa.
Lucinda Sousa, de 55 anos, lembra que a sua avó foi das últimas moradoras de Água de Pau a construir em casa um altarinho natalício, que estava muito associado às famílias da ilha de São Miguel, mas na habitação dos seus pais já era costume ter o presépio.
"Já ninguém faz os altarinhos, daí nós associarmo-nos à festividade de Natal, precisamente com vontade de reviver essa tradição e de a divulgar aos mais jovens, que não a conhecem", justificou a moradora na vila, que esteve envolvida na instalação da estrutura.
A figura do Menino Jesus, destacou, ocupa o patamar superior da construção por ter "todo o protagonismo" nesta quadra festiva: "O patamar superior é de elevação e de louvor".
Os visitantes do Grupo Jovem Pauense têm dado os parabéns à organização pelo trabalho final. Lucinda Sousa destacou que a "simplicidade e a humildade do altarinho são cativantes": "E também pode remeter-nos para a humildade e simplicidade do próprio nascimento de Jesus." A peça foi inaugurada no dia 08 de dezembro e pode
ser vista na sede da associação cultural, aos sábados e aos domingos, e também na véspera do dia da Consoada.
Os visitantes são acolhidos com biscoitos e cálices de licor caseiro "Mijinha do Menino", uma bebida local que também está associado a esta quadra festiva. O Grupo Jovem Pauense tenciona manter a tradição no próximo ano, dado ser uma forma de se
associar à quadra e de preservar e divulgar as tradições locais.
A Direção Regional da Cultura dos Açores refere na sua página na Internet que "armar o presépio, a lapinha ou, em alternativa a estes, o Altarinho do Menino Jesus é uma tradição muito antiga, enraizada nos costumes populares" do arquipélago. NM/MS
Demissão? Albuquerque diz que "não há timings" para eleições no PSD
Manuel António Correia quer a "demissão imediata" de Albuquerque para que se façam novas eleições diretas no partido, mas o presidente do governo regional diz que "não há timings".
Oantigo secretário regional Manuel António Correia exigiu a "demissão imediata" de Miguel Albuquerque da liderança do PSD Madeira, para que o partido faça novas eleições diretas. Em rea-
ção, o presidente do Governo Regional da Madeira rejeitou que uma disputa interna seja solução para resolver a crise política na região e argumentou que não há tempo para eleições internas. "Não há nenhum motivo para pedir a minha demissão, uma vez que fui eleito no último congresso, em março. O partido agora tem de se mobilizar para as eleições, que serão marcadas o mais rapidamente possível porque a Madeira não tem condições
para estar sem governo e sem orçamento. Como isso possivelmente vai acontecer, não há timings nem razão para existir um congresso, que é incompatível com a celeridade que se impõe na vida da região", argumentou Miguel Albuquerque. O social-democrata aconselhou ainda Manuel António Correia a aproximar-se para que um "PSD unido" possa "ganhar as eleições". "É muito mau entrarmos num processo de divisão interna quando o que é
necessário é mobilizar-nos, o nosso adversário está fora", acrescentou o líder do PSD Madeira.
Recorde-se que a Assembleia Legislativa da Madeira aprovou, por maioria, a moção de censura apresentada pelo Chega ao Governo Regional minoritário do PSD, liderado por Miguel Albuquerque, o que implica a queda do executivo. NM/MS
2480 Cawthra Rd, Mississauga 905 949 5141 reidochurrasco.ca
Boas Festas
A equipa da MarinaSol, deseja a todos os seus clientes, familiares e amigos, os votos de um Feliz Natal.
O vosso apoio ao longo dos anos, continua a ser apreciado. Votos de um Feliz Novo Ano. Marina, Luisa, Sara e Tatiana.
CANADÁ
Trudeau discursou na festa de fim de ano dos Liberais - mas Freeland roubou o espetáculo
No dia em que a Câmara dos Comuns encerrou para as férias, centenas de Liberais lotaram a festa anual da bancada para ouvir o que poderia ser o último discurso público do primeiro-ministro Justin Trudeau até o Ano Novo - mas muitos festeiros deixaram o evento falando sobre outra convidada estrela.
Vestida de vermelho liberal, a agora ex-ministra das finanças Chrystia Freeland entrou no Rogers Centre de Otava com o seu filho e marido.
O salão já estava cheio de membros do partido, funcionários e ministros quando ela chegou. Muitos notaram que Freeland entrou com uma grande comitiva de funcionários do seu antigo ministério.
Foi a sua primeira aparição pública desde que se demitiu do Governo, na segunda-feira (16), depois de ter acusado o primeiro-ministro de tentar substituí-la como ministra das Finanças e de a despromover para um cargo menos importante, alegadamente relacionado com a gestão das relações entre o Canadá e os Estados Unidos.
A sua carta acusava também o Governo de se envolver em “artifícios políticos dispendiosos” em vez de servir os melhores
interesses do país - uma referência às férias do Governo de Trudeau relativas ao imposto sobre o valor acrescentado (GST/HST).
Na sequência da demissão de Freeland, os deputados liberais convocaram uma reunião da bancada nacional. Alguns deles terão pedido ao primeiro-ministro que se demitisse nessa reunião. Esta semana, mais de uma dúzia de deputados liberais apelaram publicamente à demissão de Trudeau; o partido está a entrar na época festiva de paz, enfrentando uma nova vaga de conflitos e lutas internas.
Na parte inicial do seu discurso de 15 minutos, Trudeau referiu-se à crescente fratura no partido. “É difícil não nos sentirmos felizes quando estamos assim, com os liberais, entre família. Porque é isso que realmente somos. Uma grande família”, afirmou. “Como a maior parte das famílias, por vezes temos discussões por altura das festas. Mas claro que, como a maioria das famílias, conseguimos ultrapassar isso”.
Trudeau fez uma pausa para aplausos, que chegaram um segundo e meio depois. Freeland aplaudiu Trudeau durante todo o seu discurso. O seu marido, sentado ao seu lado, não o fez.
CBC/MS
“Corrida para o fundo”
Para a trabalhadora dos correios Tracey Langille, o fim de uma greve de cerca de um mês tem sido uma “montanha-russa” de frustração.
Cerca de 55 000 membros do sindicato regressaram ao trabalho nos Correios do Canadá na terça-feira (17), depois de o Conselho de Relações Industriais do Canadá ter ordenado o fim da greve de cerca de um mês.
“Fiquei em choque”, disse Langille, acrescentando que não esperava que o governo obrigasse os membros do sindicato a regressar ao trabalho após tanto tempo. Esta foi a sua terceira greve nos Correios do Canadá. “Como sindicalistas, temos de aproveitar todas as oportunidades para educar ou explicar às pessoas que, se toda a gente se contentar, rapidamente isto se torna uma corrida para o fundo”, disse Langille. “Temos de continuar a esforçar-nos por elevar a fasquia.
Os Correios do Canadá concordaram em conceder aos trabalhadores um aumento salarial de 5% com efeitos retroativos à data de expiração dos seus acordos coletivos. Caso contrário, os trabalhadores regressaram aos seus contratos atuais, que foram prorrogados até maio para que as negociações possam continuar.
O CUPW considerou a decisão do Conselho de Administração uma “clara violação” dos direitos dos membros e tenciona contestá-la junto do Conselho de Administração e em tribunal.
“Esperámos demasiado tempo para que as nossas questões fossem resolvidas, no âmbito da negociação coletiva, mas, mais uma vez, o governo interveio, fazendo pender a balança a favor da entidade patronal”, declarou o presidente nacional do CUPW, Jan Simpson, num comunicado. “A sua interferência vai fazer-nos esperar mais tempo e acrescentar outras questões à mesa”.
CBC/MS
Trump começa a dançar a dança da vitória sobre a fronteira com o Canadá
Nos últimos dias, o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, tem assado o Canadá como um presunto de ácer. Mas no meio de todas as suas piadas, algumas mensagens menos notadas podem ter mais carne.
Apiada sobre o Canadá como 51º Estado está claramente a gerar uma torrente de yuk-yuks na Fox News e a indignação dos seus críticos. Mas as novas declarações da sua equipa de transição, da sua campanha, do seu secretário de imprensa e dos republicanos do Capitólio podem, em última análise, apontar para um desenvolvimento mais esperançoso para o Canadá.
Envolve o risco de as tarifas esmagarem a economia do Canadá. E o pretexto inicialmente invocado por Trump para as impor: querer novos controlos fronteiriços sobre o fluxo de migrantes e de fentanil.
O desenvolvimento é que a sua equipa está agora a dar uma volta de vitória. Está a celebrar as mudanças que o Canadá anunciou na fronteira na terça-feira (17) como prova de que Trump conseguiu fazer o tra-
balho. “O Presidente Trump está a cumprir o seu mandato para uma mudança radical”, afirmou um comunicado de imprensa da sua equipa de transição na quarta-feira (18), com o título ‘O Presidente Trump está a proteger a fronteira e ainda nem sequer tomou posse’.
O Canadá anunciou uma série de novas mudanças, que vão desde novos helicópteros na fronteira, a controlos de migração, a novas regras de branqueamento de capitais, a uma força policial conjunta Canadá-EUA contra o fentanil.
Eis uma questão fundamental: será suficiente para fazer com que Trump desista da sua ameaça de aplicar uma tarifa de 25 por cento? Isso não é claro. Os próprios aliados de Trump no Congresso afirmam estar às escuras.
Trump ainda deixou margem de manobra para avançar com as tarifas ou outras ações comerciais futuras; referiu-se repetidamente ao défice comercial do Canadá com os EUA como um roubo, ignorando a sua estreita ligação com o preço do petróleo. CBC/MS
Presidente da comissão de polícia de Edmonton demite-se
Trabalhar a partir de Portugal seria
O presidente da comissão de polícia de Edmonton, John McDougall, está a abandonar o cargo após a controvérsia pública sobre o seu plano de permanecer no órgão de supervisão até ao final de 2026 a partir de Portugal.
McDougall anunciou inicialmente na sexta-feira passada (13) que continuaria como comissário apesar de se ter reformado e mudado para Portugal. Na terça-feira (17), afirmou que, “depois de muita reflexão nos últimos dias”, se demitiria “com efeitos imediatos”. “É evidente que a minha residência constituiria uma distração indesejável do importante trabalho da comissão, o que não é justo para os cidadãos que confiam em nós para
uma "distração indesejável"
governar e supervisionar o Serviço de Polícia de Edmonton”, afirmou.
A declaração de McDougall foi feita depois de o Ministro da Segurança Pública, Mike Ellis, ter dito na terça-feira (17) que esperava que McDougall se demitisse do seu cargo assim que se mudasse oficialmente para Portugal.
“O John está em Portugal durante as férias, enquanto está a preparar a sua nova residência no país. Continua a residir em Edmonton. Quando se mudar definitivamente, no final de 2025, espera-se que abandone o cargo”, afirmou Ellis na terça-feira de manhã.
Na sexta-feira, McDougall quando anunciou o seu plano para continuar a desempenhar as suas funções depois de se mudar
para Portugal, afirmou que não existe qualquer requisito de residência para os membros da comissão de polícia de Edmonton e, como residente de longa data em Edmonton, “os meus laços com esta comunidade não desaparecem simplesmente quando entro num avião”. Ele é um dos três membros da comissão de polícia de Edmonton nomeados pelo governo provincial. McDougall faz parte da comissão de polícia há sete anos e, mais recentemente, foi presidente. Seu tempo nessa função foi definido para expirar no final de 2024.
A comissão de polícia deve contratar o novo chefe de polícia de Edmonton no próximo ano, depois que Dale McFee anunciou que deixaria a força em fevereiro.
CBC/MS
Davenport Holiday Party Comunidade celebrou o Natal
Em clima de alegria e confraternização, a comunidade de Davenport foi convidada a participar na tradicional Davenport Holiday Party, realizada no sábado, dia 14 de dezembro, no The Clubhouse do Parque Dufferin Grove.
Oevento foi organizado pela deputada federal Julie Dzerowicz, que representa o círculo eleitoral de Davenport pelo Partido Liberal.
A festa, que contou com a presença de diversas pessoas da comunidade, teve como objetivo celebrar o espírito natalício e proporcionar um momento de união entre os moradores.
A deputada realçou o momento - “em primeiro lugar, gostaria de desejar um Feliz Natal a todos. É importante que estejamos juntos como comunidade. As músicas, as luzes e o nosso convidado especial que vem do Polo Norte contribuem para que todos estejamos felizes. Este também é um momento de reflexão sobre o que é realmente importante na vida. O importante não é ter 15 vestidos ou 25 pares de sapatos, mas sim ter coisas simples, como bons amigos, familiares, saúde e a oportunidade de viver neste país maravilhoso a que chamamos Canadá”
Maria Ivo, uma das participantes do evento, também partilhou a sua alegria.
Para ela, a festa foi uma oportunidade única de se conectar com os vizinhos e celebrar as tradições de fim de ano. "Foi um dia ma ravilhoso e cheio de crianças felizes, e para mim, este é um momento para todos nós nos conectarmos com as diversas comuni dades de Davenport e, juntos, celebrarmos este momento” disse Maria Ivo.
O evento contou com várias atrações que alegraram as crianças e adultos presentes. Entre elas, destaca-se a presença do próprio Pai Natal, que fez as delícias dos mais peque nos, tirando fotografias e distribuindo cari nho. Ele partilhou uma mensagem especial com a comunidade. “Para a comunidade, gostaria de dizer que isto é apenas o come ço. Estarei por aqui por muito mais tempo e tenho muitos presentes preparados espe cialmente para esta área. Então, aguardem por mim. Feliz Natal! Ho, ho, ho!”.
O ambiente festivo foi marcado pela boa disposição e pelo espírito de união. Além das atrações, os participantes puderam degustar uma variedade de pratos e bebidas típicas da época, o que tornou a celebração ainda mais especial.
A Festa de Fim de Ano em Davenport não só proporcionou uma oportunidade para a comunidade se reunir, mas também reforçou o compromisso em manter a proximidade com os eleitores.
Francisco Pegado/MS
Toronto vai pedir à província que aumente a sua parte do financiamento do projeto de trânsito SmartTrack
A Câmara Municipal de Toronto decidiu pedir ao Governo do Ontário que analise formas de financiar o que resta de um projeto de trânsito inicialmente apresentado pelo antigo Presidente da Câmara John Tory.
Oprograma de estações SmartTrack, que foi a peça central da campanha de Tory para presidente da câmara em 2014, prometia inicialmente a construção de 22 estações nos corredores ferroviários GO Transit existentes até 2021. Na última década, o conselho reduziu o projeto de trânsito a cinco estações de trânsito ao longo de três corredores ferro-
viários GO: East Harbour, Bloor-Lansdowne, St. Clair-Old Weston, King-Liberty e Finch-Kennedy.
A Presidente da Câmara de Toronto, Olivia Chow, disse agora que “os custos aumentaram bastante e não podemos ir além do orçamento, porque não temos dinheiro para isso”, disse Chow. “Temos fundos limitados. Não é o meu estilo gastar dinheiro que não temos”. Na sua reunião de quarta-feira (18), depois de muito debate, o conselho votou a favor de uma recomendação dos funcionários no sentido de a cidade dar prioridade a três estações - East Harbour, Bloor-
-Lansdowne e St. Clair-Old Weston - e de a província encontrar formas de financiar as restantes duas estações - King-Liberty e Finch-Kennedy - sem custos para a cidade. O custo inicial do projeto para 22 estações era de 8 mil milhões de dólares, informaram os funcionários da cidade ao conselho. O orçamento atual para o projeto é de 1,689 mil milhões de dólares, segundo um relatório. Desse montante, 878 milhões de dólares virão da cidade, 585 milhões de dólares do governo federal e 226 milhões de dólares do governo de Ontário. Por conseguinte, o administrador da cidade solicitará à província que considere a
possibilidade de aumentar a sua contribuição para o projeto de trânsito SmartTrack, de modo a igualar ou exceder a contribuição da cidade para assegurar a construção das duas estações restantes. Uma moção da vice-presidente da câmara, Jennifer McKelvie, aprovada pelo conselho, diz que a província poderia explorar “oportunidades de financiamento” com o governo federal. McKelvie disse estar desapontada com a forma como o projeto tem sido gerido e vai pedir uma revisão dos custos e dos aumentos de custos a terceiros.
Desemprego acelera 3,3% em novembro
O número de desempregados inscritos nos centros de emprego subiu 3,3% em novembro face a igual mês de 2023 e 3,2% face a outubro, para 322.548 pessoas, segundo os dados divulgados pelo IEFP. Subida mais acentuada na região de Lisboa e Vale do Tejo. Açores, Madeira e Algarve são exceção.
São mais 10.238 pessoas inscritas nos centros de emprego face a novembro de 2023. Trata-se de uma aceleração face ao registado em outubro, período em que o desemprego registado teve uma subida homóloga de 3%. Para este aumento, "contribuíram os inscritos há menos de 12 meses (+7.390), os que procuram um novo emprego (+8.340) e os adultos (+8.581)", explica o instituto.
No que toca aos grupos profissionais com maior expressão, face ao período homólogo, foram os "operadores de instalações e máquinas e trabalhadores da montagem" (+6,6%) e "especialistas das atividades in-
telectuais e científicas"(+4,4%)". Por outro lado, houve uma redução nos grupos profissionais do "pessoal administrativo" (-3,0%) e "agricultores e trabalhadores qualificados da agricultura, pesca e floresta"(-12,9%)".
A nível regional, o desemprego registado aumentou em todas as regiões em novembro, face ao período homólogo, com exceção dos Açores, da Madeira e do Algarve, onde recuou 4,3%, 10,1% e 3%, pela mesma ordem.
O valor mais acentuado de aumento do desemprego continuou a ser registado na região de Lisboa e Vale do Tejo (+6,5%).
No final de novembro, as ofertas de emprego por satisfazer atingiram os 12.960 nos Serviços de Emprego de todo o país, o que corresponde a uma diminuição das ofertas em ficheiro na análise anual (-280; -2,1%), ainda assim, é superior ao do mês anterior (+1.088; +9,2%).
JN/MS
Habitação
A taxa de juro implícita no crédito à habitação caiu em novembro pelo décimo mês consecutivo, para 4,186%, acumulando uma redução de 47,1 pontos base desde o máximo de 4,657% atingido em janeiro, anunciou o INE.
Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de juro implícita no crédito à habitação recuou 9,1 pontos base face a outubro, para 4,186%, ficando abaixo dos 4,524% registados em novembro de 2023. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro passou de 3,533% em outubro para 3,423% em novembro (-11,0 pontos base), sendo, neste caso, de 95,7 pontos base a diminuição acumulada desde o máximo atingido em outubro de 2023.
Para a aquisição de habitação, o destino de financiamento mais relevante no con-
Salários
junto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos desceu 9,0 pontos base face a outubro, para 4,149%. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, esta taxa baixou 10,6 pontos base em relação ao mês anterior, para 3,405%.
Em novembro, na totalidade dos contratos, o valor médio da prestação mensal fixou-se em 403 euros, menos um euro do que no mês anterior e mais sete euros (1,8%) do que em novembro de 2023. Destes 403 euros, 234 (58%) correspondem a pagamento de juros e 169 euros (42%) a capital amortizado.
A taxa de juro implícita no crédito à habitação reflete a relação entre os juros totais vencidos no mês de referência e o capital em dívida no início desse mês (antes de amortização). JN/MS
Aumento do salário mínimo para 870 euros publicado em Diário da República
O diploma que fixa o aumento do salário mínimo para 870 euros, com efeitos a partir de 1 de janeiro de 2025, foi publicado esta quinta-feira (19) em Diário da República.
No acordo de valorização salarial e crescimento económico para 20252028 assinado com as confederações empresariais e a UGT, o Governo reviu em alta a trajetória do salário mínimo nacional, determinando aumentos de 50 euros anuais até 2028.
Deste modo, a retribuição mínima mensal garantida vai subir para 870 euros em 2025, um aumento de 6,1% face aos atuais 820 euros e mais 15 euros face ao valor previsto no anterior acordo de rendimentos (855 euros).
No acordo assinado, está previsto que o salário mínimo suba para 920 euros em 2026, para 970 euros em 2027 e atinja os 1020 euros em 2028.
JN/MS
A empresa de handling Portway e os sindicatos Sindav, STHAA, Sitava e Simamevip não se entenderam, mantendo-se a greve convocada pelas estruturas para o período de Natal e fim de ano.
Num comunicado, a Portway disse que "guardou reserva quanto à sua posição oficial porque esperava que os sindicatos revissem a sua postura e desconvocassem a greve", o que não aconteceu.
Numa nota, o Sindicato Democrático dos Trabalhadores dos Aeroportos e Aviação (Sindav), Sindicato dos Técnicos de Handling de Aeroportos (STHAA), Sindicato dos Trabalhadores de Handling, da Aviação e Aeroportos (Sitava) e Sindicato dos Trabalhadores da Marinha Mercante, Agências de Viagens, Transitários e Pescas (Simamevip), por sua vez, acusaram a empresa de "desonestidade e má-fé".
Na sequência do encontro, no Ministério do Trabalho, a Portway disse que "aplicou escrupulosamente o acordo firmado com
as estruturas sindicais representativas dos trabalhadores", tendo procedido "a um aumento de 4% das tabelas salariais".
A empresa reconheceu que "ficou em aberto a possibilidade de um aumento adicional de 1%, condicionado ao atingimento de um objetivo operacional de 60 mil voos assistidos, a 31 de outubro, fixado por ser alcançável consoante o histórico e as perspetivas, e seria garantia de que a Portway teria as condições financeiras para aumentar as tabelas em mais 1%". No entanto, indicou, "infelizmente, esse objetivo não foi atingido e, como tal, não foi possível à empresa proceder a esse aumento adicional".
A Portway disse ainda que "a métrica utilizada para avaliar o cumprimento do objetivo é inequívoca e nunca mudou", destacando que "o número de voos sempre serviu de base a todas as negociações fundamentadas em critérios operacionais". "A palavra voo é utilizada, comummente, no 'handling' [assistência em terra a voos e passageiros] e por todos os seus traba-
lhadores quando se refere a uma rotação. Querer agora fazer crer que a Portway negociou voos a serem diferentes de rotações não teria consistência com a realidade da atividade", referiu.
Já os sindicatos fazem uma leitura diferente do processo, apontando que em novembro de 2024 a empresa realizou, "mais uma vez, uma subversão, dizendo algo absolutamente estapafúrdio, ridículo e absurdo, como os tribunais certamente se encarregarão de demonstrar", querendo convencer os trabalhadores de que "voos e rotações são a mesma coisa". As estruturas lembraram que a Portway propôs 1% de aumento na tabela em janeiro de 2025 e uma gratificação de balanço no valor de 100 euros para todos os trabalhadores.
Os sindicatos disseram que aceitaram o princípio, "mas nunca o valor de 100 euros", tendo proposto 180 euros para todos. "A Portway subiu até aos 120 euros, tendo estes sindicatos proposto como valor fixo, 150 euros", disseram, salientando que aca-
bou por ficar inviabilizado o acordo "que desconvocaria a greve pela módica quantia de 60 mil euros". "Recordamos que este aumento que a Portway se recusa agora a cumprir tem efeitos práticos no salário base atual dos trabalhadores, mas também em todas as componentes que lhe estão associadas: subsídio de turnos, feriados, horas extraordinárias, subsídios de férias e Natal", remataram. A greve convocada pelos sindicatos abrange todo o trabalho suplementar, com início às 00.00 horas do dia 24 de dezembro de 2024 e até às 24 horas de dia 1 de janeiro de 2025.
Decorrerá ainda a partir das 00.00 horas do dia 24 de dezembro de 2024 até às 24 horas do mesmo dia e a partir das 00.00 horas do dia 31 de dezembro até às 24 horas deste último dia do ano.
A paralisação irá também abranger o trabalho em dia feriado que seja dia normal de trabalho, a partir do dia 24 de dezembro e até 2 de janeiro de 2025. JN/MS
Guerra na Ucrânia
Costa diz que Ucrânia
fará parte da UE e Zelensky pede-lhe união com EUA
O presidente do Conselho Europeu, António Costa, disse que, "um dia", a Ucrânia fará parte da União Europeia (UE), com o presidente ucraniano a pedir-lhe "união com os Estados Unidos" no apoio contra a Rússia.
"É para mim uma grande honra estar ao lado do presidente Zelensky nesta que é a primeira vez que presido ao Conselho Europeu. [...] No que diz respeito à Ucrânia, temos de ser muito claros: vocês podem contar com o nosso apoio total e incondicional, custe o que custar, e durante o tempo que for necessário, agora na guerra e no futuro na paz, e queremos dar-vos as boas-vindas aqui, um dia, como membros da UE", declarou António Costa.
Falando aos jornalistas, em Bruxelas, à entrada daquele que é o primeiro Conselho Europeu por si liderado, António Costa prometeu a Volodymyr Zelensky, que está ao seu lado, que a UE "trabalhará [...] para conquistar uma paz abrangente, justa e duradoura", numa "guerra que é na Ucrânia, é contra o povo ucraniano, em solo da Euro-
pa de Leste, mas na qual o que está em causa são os princípios universais" do direito internacional.
Minutos depois, também falando aos jornalistas, o presidente ucraniano pediu a António Costa: "Temos de contar novamente com a unidade entre os Estados Unidos [da América] e a Europa".
Numa altura de transição política norte-americana, quando Donald Trump se prepara para tomar posse, Volodymyr Zelensky vincou ser "muito difícil apoiar a Ucrânia sem a ajuda americana. E é isso que vamos discutir com o presidente Trump quando ele estiver na Casa Branca", concluiu.
Para 2025, está previsto um apoio financeiro da UE de mais de 30 mil milhões de euros (12,5 mil milhões de euros do Mecanismo de Apoio à Ucrânia e de 18,1 mil milhões de euros dos empréstimos extraordinários), além do apoio de cerca de 30 mil milhões de euros já concedido até à data.
JN/MS
Condenado a 20 anos de cadeia
Ex-marido de Gisèle Pelicot admite recurso
O principal arguido e ex-marido de Gisèle Pelicot, Dominique Pelicot, condenado a 20 anos de prisão por violação agravada, admite recorrer da sentença do Tribunal de Avignon, disse a sua advogada, Béatrice Zavarro.
Dominique Pelicot, que admitiu ter violado e drogado com ansiolíticos a vítima durante anos para ser violada por dezenas de desconhecidos recrutados na Internet, foi condenado com a pena máxima em França, a primeira sentença do caso proferida contra 51 arguidos, com idades compreendidas entre os 27 e os 74 anos, acusados de agressão sexual e violação.
Gisèle Pelicot disse que respeita as sentenças proferidas pelo Tribunal de Avignon contra os seus agressores, afirmando pensar nas "vítimas não reconhecidas".
O presidente do tribunal criminal, Roger Arata, indicou que no final de cumprir a pena, a situação de Dominique Pelicot "será sujeita a uma revisão para avaliar a sua segurança" e que este será também registado no arquivo nacional francês de agressores sexuais.
Béatrice Zavarro deu a entender a sua insatisfação com as sentenças proferidas pelo tribunal do sul de França, que fazem do seu cliente, de 72 anos, o "maestro da orquestra" e dos outros 50 arguidos "músicos" secundários.
Dominique Pelicot foi condenado a 20 anos de prisão, dois terços dos quais sem possibilidade de liberdade condicional, enquanto que para os restantes arguidos as sentenças foram inferiores às exigidas pelo Ministério Público, que pedia no mínimo 10 anos de prisão.
Apesar de todos terem sido considerados culpados pelos juízes, seis deles serão libertados porque as suas penas estão isentas ou porque cumpriram parte das suas penas em prisão preventiva. Com 18 arguidos que já se encontravam detidos a serem mantidos em prisão preventiva. Dos 32 arguidos que compareciam em liberdade, foram emitidos 23 mandados de prisão com efeito imediato e foram emitidos três mandados de prisão preventiva devido ao estado de saúde de três arguidos que serão encarcerados em instalações adequadas.
No fim da audiência, os filhos do casal Pelicot declararam estar "desiludidos" com as penas aplicadas aos arguidos, considerando-as demasiado "baixas", segundo um membro da família Pelicot, que pediu o anonimato.
No lado de fora do tribunal, várias ativistas feministas que foram apoiar Gisèle Pelicot manifestaram a sua desilusão com as sentenças ao gritar "que vergonha para a justiça", segundo o jornal Le Monde.
O fim do reinado de terror na Síria
até que a Federação Russa decidiu em 2015 apoiar em força Bashar al-Assad, aproveitando ao mesmo tempo para fortalecer a sua posição e influência na região.
Entretanto, a repressão na Síria continuava de forma bárbara e as prisões são disso o testemunho mais macabro. De acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, terão nelas morrido mais de cem mil pessoas, 30 mil das quais na prisão da Saidnaya entre 2011 e 2018, considerada pela Amnistia Internacional como “um lugar de extermínio”.
um exemplo do horror pela utilização de gás sarin, um composto inodoro e incolor que mata indiscriminadamente, 20 vezes mais mortífero que o cianeto. E mesmo assim, a Síria, poucos anos mais tarde, estava quase em vias de normalização, com a reintegração na Liga Árabe em 2023 e a reabertura de embaixadas em Damasco.
metade da Síria chegou a estar ocupada pelo Estado islâmico, que se expandiu de forma assustadora,
Por mais cautelas que haja relativamente ao futuro da Síria, é impossível não saudar efusivamente o fim do reino de tenor que a dinastia Al-Assad manteve ao longo de 53 anos, que se agravou desde a guerra civil provocada pela repressão bárbara e destrutiva das ondas de choque das “primaveras árabes”. Quase
Bashar al-Assad não hesitou em ultrapassar a mais vermelha de todas as linhas do direito internacional, ao utilizar repetidas vezes a partir de 2013 armas químicas contra o seu povo, de que Goutha é
Mas a guena na Ucrânia e no Médio Oriente enfraqueceu os aliados da Síria, particularmente a Rússia, o Irão e o Hezbollah, criando as condições para que Abu al-Jolani e o seu movimento Hayat Tahrir al-Sham’s avançasse até Damasco sem oposição, tendo Assad fugido para o exílio na Rússia.
Para muitos observadores, a dúvida coloca-se agora na evolução pacífica e
democrática da Síria e na capacidade de Al-Jolani para unificar o país, dado o seu passado ligado a movimentos terroristas e a uma versão mais radical do islamismo. Para já, o povo sírio rejubila de alegria por se ter visto livre de um pesadelo aterrador. Milhares de sírios, que foram obrigados a fugir paraospaíses vizinhos e para a Europa por causa da guerra civil, estão agora a regressar a suas casas, esperançados numa vida normal, com paz, unidade e democracia, longe da repressão e da arbitrariedade sem escrúpulos que conheceram e que destruiu o país. Vamos ver...
Quénia: 50 anos de prisão para assassino de ativista LGBT+
O Supremo Tribunal da cidade de Eldoret, no Vale do Rift, oeste do Quénia, condenou, na segunda-feira (16), a 50 anos de prisão o fotógrafo Jacktone Odhiambo, também conhecido como Lizer, pelo homicídio do ativista LGBT+ e estilista Edwin Kiptoo Chiloba.
Ojuiz queniano Reuben Nyakundi decidiu que a acusação apresentou provas suficientes para demonstrar, sem margem para dúvidas, a culpa de Jacktone Odhiambo no homicídio do ativista. Apesar de Odhiambo ter negado o seu envolvimento, as provas apresentadas durante o julgamento foram esmagadoras, segundo o juiz Nyakundi.
O juiz frisou que as análises forenses e de ADN revelaram uma relação íntima entre Jacktone Odhiambo e Edwin Chilobam e acrescentou que as provas expõem a natureza da sua ligação, sustentando o argumento da acusação, que ligava Odhiambo ao crime. A sentença foi pronunciada tendo em conta a "forma diabólica" como o crime foi cometido, disse ainda Reuben Nyakundi. A autópsia revelou que Edwin Chiloba morreu sufocado, com um pedaço de ganga à volta da boca e do nariz e meias na boca.
"A família da vítima continua a ter mais perguntas do que respostas sobre a razão pela qual um amigo próximo foi quem planeou e executou este homicídio com impunidade", afirmou o juiz, acrescentando que Jacktone Odhiambo não manifestou qualquer remorso.
Chiloba, um proeminente ativista dos direitos LGBT+ e modelo, de 25 anos, foi dado como desaparecido em janeiro de 2023. O seu corpo foi encontrado no dia seguinte, dentro de uma caixa de metal na berma de uma estrada perto de Eldoret. A descober-
ta chocou o país e o mundo, com as organizações de defesa dos direitos humanos a levantarem preocupações sobre os perigos que as pessoas LGBT+ enfrentam no Quénia. Grupos como a Comissão Nacional dos Direitos Humanos do Quénia e a Amnistia Internacional condenaram o homicídio e instaram as autoridades a assegurar uma investigação exaustiva e a fazer justiça ao ativista assassinado.
Odhiambo, que vivia com Chiloba num apartamento em Eldoret, foi detido pouco depois da descoberta do corpo. O tribunal ouviu o depoimento de 22 testemunhas, incluindo o patologista do Governo, Johansen Oduor, que confirmou que Chiloba morreu de asfixia causada por sufocamento.
Apesar dos desafios, Werimba descreve a condenação como um marco: "Também somos cidadãos quenianos a viver as nossas próprias vidas e passamos por coisas em que gostaríamos que as nossas instituições nos ajudassem", afirma. "Esta decisão é uma indicação de progresso, mostrando que as pessoas queer estão a ser vistas por várias instituições, especialmente o poder judicial".
No Quénia, as pessoas LGBT+ enfrentam insegurança e discriminação numa sociedade predominantemente cristã e conservadora, onde a homossexualidade é tabu, como em muitos países africanos. As relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo são puníveis por lei, com penas que podem ir até 14 anos de prisão.
Os ativistas pedem reformas urgentes para proteger as comunidades marginalizadas, sublinhando a importância de abordar os preconceitos sociais profundamente enraizados que frequentemente conduzem a tragédias.
DW/MS
Senegal assinala 80º aniversário do massacre francês na
Biram Senghor vai regularmente prestar homenagem ao seu pai no cemitério militar de Thiaroye, uma aldeia piscatória perto da capital senegalesa, Dakar, curvando-se de cada vez perante uma campa diferente.
Ohomem de 86 anos não tem forma de saber a que campa pertence o seu pai, M'Bap Senghor, uma das prováveis centenas de atiradores da África Ocidental que lutaram pela França durante a Segunda Guerra Mundial, mas que foram mortos a 1 de dezembro de 1944 pelo exército francês, depois de terem exigido salários não pagos.
Neste cemitério onde supostamente estão enterrados, todas as campas são anónimas e a localização exata dos restos mortais é desconhecida, tal como o número de vítimas. A verdadeira dimensão e as circunstâncias dos assassinatos continuam por esclarecer, numa altura em que o Senegal comemora o 80º aniversário do massacre, ameaçando reacender as tensões latentes entre França e a antiga colónia.
"Há mais de 80 anos que luto para obter respostas", diz Biram Senghor. "O presidente francês Emmanuel Macron não pode fazer o que os outros presidentes franceses fizeram antes dele; a França tem de se arrepender”.
Os africanos ocidentais eram membros da unidade denominada Tirailleurs Sénégalais, um corpo de infantaria colonial do exército francês que lutou nas duas guerras mundiais.
Segundo os historiadores, houve disputas sobre salários não pagos nos dias que antecederam o massacre e, a 1 de dezembro, as tropas francesas viraram-se contra os soldados africanos desarmados e mataram-nos a tiro.
Para assinalar a comemoração, a agência noticiosa senegalesa publicou um vídeo de arquivo dos militares no X.
2ª Guerra Mundial
Durante décadas, as autoridades francesas tentaram minimizar o que se tinha passado em Thiaroye. Os relatórios do exército francês, logo após o massacre, determinavam que 35 soldados da África Ocidental tinham sido mortos em resposta a um "motim". Outros relatórios do exército francês referem 70 mortos.
Mas, atualmente, muitos historiadores franceses e senegaleses concordam que o verdadeiro número de mortos deve rondar as centenas, com alguns a falar de quase 400 soldados mortos, com base em estimativas do número de atiradores presentes no campo no dia do massacre. Macron reconheceu recentemente de forma oficial, pela primeira vez, os acontecimentos de Thiaroye como um massacre, numa carta dirigida ao Presidente do Senegal, Diomaye Faye, a que a Associated Press teve acesso. "França tem de reconhecer que, nesse dia, o confronto entre soldados e militares que exigiam o pagamento integral dos seus legítimos salários desencadeou uma cadeia de acontecimentos que resultou num massacre", lê-se na carta de Macron.
O 80º aniversário do massacre ocorre num momento em que a influência de França está a diminuir na região, com Paris a perder o seu domínio nas suas antigas colónias da África Ocidental. Nos últimos anos, as tropas francesas foram expulsas do Níger, do Mali e do Burkina Faso, após anos de luta contra os extremistas islâmicos ao lado das tropas regionais. No início desta semana, o Chade, um dos últimos países da região em que França mantinha uma grande presença militar, pôs termo a um acordo de cooperação militar com Paris. EU/MS
Angolano Mabululu ganha prémio de melhor golo de 2024 da CAF
O avançado angolano Cristóvão Paciência “Mabululu” ganhou o prémio de melhor golo do ano na Gala dos Prémios CAF 2024, realizada na noite de segunda-feira, 16, em Marraquexe, Marrocos.
Onigeriano Ademola Lookman foi eleito o melhor jogador africano do ano.
O golo que deu o prémio a "Mabululu" foi marcado, a 27 de janeiro, no jogo contra a Namíbia no Estádio da Paz, em Bouake,
nos oitavos-de-final do CAN´2023. A prova decorreu na Costa do Marfim em janeiro e fevereiro deste ano.
Mabululu obteve um total de 12.1192 votos e ficou à frente de jogadores como Abdul Aziz Issah, Aboubakary Koïta, Denis Omedi, Ibrahim Adel, Kevin Pina, Nene Dorgeles, Saïd Benrahma, Sébastien Haller, Wessam Abou Ali e Yassine Benzia.
Agostinho Cristóvão Paciência, de seu nome completo e de 32 anos de idade, torna-se assim no primeiro futebolista ango-
lano a ser distinguido na categoria de melhor golo do ano nos Prémio CAF. "Mabululu" joga atualmente na equipa líbia do Al Ahli Sporting Club.
Em 2001, o angolano Pedro Mantorras ganhou o prémio de "melhor esperança do ano" e Flávio foi considerado o melhor jogador da Liga dos Campeões africanos, prémio agora substituído pelo melhor jogador interclube CAF do ano.
Na cerimónia, o avançado nigeriano Ademola Lookman foi eleito o melhor jo-
gador africano do ano 2024. Na categoria de futebol feminino, a zambiana Barbra Banda foi a vencedora. Em 2024, Barbra Banda marcou 17 golos em 25 encontros no campeonato norte-americano e quatro golos nos Jogos Olímpicos.
Barbra Banda, de 24 anos, protagonizou a segunda maior transferência de sempre no futebol feminino, ao sair do Shanghai Shenglin para a americana Orlando Pride por cerca de 700 mil euros.
Lula diz que aprovação da regulamentação da reforma tributária é 'marco histórico' O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta quarta-feira (18) no X, antigo Twitter, que a regulamentação da reforma tributária é um marco histórico. O projeto teve aprovação final pelo Congresso na noite desta terça-feira (17).
"A aprovação da regulamentação da Reforma Tributária é um marco histórico. Após 40 anos de discussões, conseguimos construir e aprovar uma proposta que vai garantir um sistema tributário mais simples, eficiente, justo e transparente. É um passo fundamental para impulsionar o desenvolvimento econômico, atrair investimentos, fomentar a competitividade do setor produtivo e reduzir as desigualdades sociais e regionais", disse o presidente da República.
"Esta é uma conquista coletiva, fruto de diálogo, cooperação e compromisso entre diferentes setores da sociedade, do Poder Executivo e do Congresso Nacional e que posiciona o país em um caminho mais próspero e sustentável", afirmou Lula.
Com a aprovação, o projeto de lei complementar pode ser enviado para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Agora, podem virar lei complementar, itens como cashback (devolução parcial de imposto para os mais pobres), impostos reduzidos para imóveis e cesta básica nacional isenta de imposto.
Band/MS
Lobo-marinho aparece nas areias da Praia de Ipanema
Um lobo-marinho apareceu nas areias da Praia de Ipanema, na Zona Sul do Rio, na manhã desta quarta-feira (18). O Grupamento Marítimo de Salvamento, do Corpo de Bombeiros, foi acionado e entrou em contato com especialistas. A área foi isolada.
Banhistas observavam de longe o mamífero aquático rolando pela areia. Uma equipe de resgate foi chamada para cuidar do animal. De acordo com o biólogo Marcelo Szpilmann, do AquaRio, trata-se de um macho jovem.
Especialistas fizeram uma avaliação inicial de que ele está sem lesões aparentes e cansado. O animal veio da região da Antártida por meio de uma corrente marinha.
"É um animal que não é tão comum nessa época do ano no Rio de Janeiro. Ele é mais comum no meio do ano, com as correntes marítimas da Antártida. Este ano foi registrado um caso no Arpoador. É fundamental que os órgãos públicos monitorem a situação, e a população mantenha a distância", disse o biólogo Izar Aximof.
G1/MS
Credito: DR
BRASIL
Serra da Mantiqueira tem tour com degustação de azeite
A Serra da Mantiqueira é lar de um dos melhores azeites do mundo, o Azeite Sabiá. A iguaria, produzida em Santo Antônio do Pinhal, já soma mais de 80 prêmios internacionais.
Para quem tem curiosidade da saber como é produzido o óleo, a fazenda do Azeite Sabiá oferece uma experiência única para quem busca aliar aprendizado, turismo e sabor.
A propriedade abre suas portas para visitas guiadas, mostrando o processo de produção do azeite extravirgem premium, diretamente do olival ao produto final. No tour, os visitantes fazem uma viagem ao
mundo da olivicultura, desde a plantação de oliveiras e os estágios das plantas até o processo de extração do azeite, que oferece também uma degustação exclusiva com diversos tipos de azeites, apresentando os sabores, os aromas e apontando as qualidades e os defeitos.
O tour guiado acontece em quatro horários diários: às 10h, 11h30, 14h30 e 16h. O ingresso custa R$ 69 por pessoa, abaixo de 10 anos e acima de 80 têm entrada gratuita.
O Azeite Sabiá coleciona prêmios em competições renomadas. Foi selecionado para os dois principais guias de azeites do mundo, o espanhol EVOOLEUM, onde ficou entre os “Top Ten” por dois anos con-
secutivos, e o Flos Olei, onde foi premiado como o melhor monovarietal do mundo.
A marca também foi destaque em competições na Grécia, Japão, Israel, França, Itália.
Onde: Estrada Municipal Pedro Joaquim Lopes, 3.931, Lageado, Santo Antônio do Pinhal (SP)
Horários: quinta a segunda-feira, com visitas às 10h, 11h30, 14h30 e 16h Ingresso: R$ 69 por pessoa (crianças até 10 anos: entrada gratuita)
Como agendar: WhatsApp: (12) 3666-2282
Catraca livre/MS
União deve indenizar viúva de Jango em R$ 500 mil por exílio e perseguição durante Ditadura Militar
A 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) aumentou para R$ 500 mil a indenização que a União deverá pagar a Maria Thereza Goulart, viúva do ex-presidente João Goulart, o Jango. Os valores são decorrentes de reparação por danos morais pela perseguição política sofrida durante a Ditadura Militar (1964-1985).
Adecisão é de 26 de novembro, e foi tornada pública na terça-feira (17). Em janeiro, a 4ª Vara Federal de Porto Alegre havia definido a indenização em R$ 79,2 mil. A viúva de Jango relatou que teve bens e ativos saqueados após ter deixado Brasília durante o golpe de Estado, incluindo o rebanho da família, que ficava em fazendas brasileiras. O exílio também passou por dois países: Uruguai e Argentina, onde Jango faleceu em 1976.
O período no exílio também envolveu o envio dos filhos do casal para a Inglaterra durante a descoberta de um suposto plano para sequestrá-los, nos anos 1970, de acordo com relatos de Maria Thereza.
Jango foi empresário agropecuário, deputado federal, ministro do Trabalho, vice-presidente eleito por dois mandatos e, por fim, presidente da República após a renúncia de Jânio Quadros, em 1961. G1/MS
SC é o estado com a maior proporção de leitores do Brasil, aponta pesquisa
Santa Catarina é o estado do Brasil com mais pessoas que se declaram leitoras, segundo a 6ª edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, divulgada nesta quarta-feira (18). No território catarinense, 64% se declaram leitores. A média brasileira é de 47%.
Aregião Sul é a única das cinco do país
onde ainda há uma maioria de leitores na população: atualmente, 53% dos moradores desses três estados (SC, RS e PR) leu total ou parcialmente pelo menos um livro nos últimos três meses.
Os dados apontaram, ainda, que 53% dos entrevistados não leram nem mesmo parte de uma obra nos três meses anteriores à pesquisa.
É a primeira vez na série histórica que o levantamento conclui que a maioria dos brasileiros não leem livros.
Considerando a estimativa populacional brasileira, os dados apontam que o país tem atualmente 93,4 milhões de leitores (considerando a população com 5 anos ou mais).
Nos últimos quatro anos, houve uma redução de 6,7 milhões de leitores no país, de acordo com os dados.
Entretanto, a pesquisa revelou um alerta: o dado é cinco pontos percentuais menor do que na edição anterior da pesquisa, quando a mesma região registrou 58% de leitores.
Foram feita 5.504 entrevistas com pessoas com idade mínima de 5 anos, alfabetizadas ou não, em 208 municípios. A
amostra permite a leitura para 21 estados e o Distrito Federal.
A exceção são os estados de Rondônia, Acre, Roraima, Amapá e Tocantins, cujos resultados foram lidos de forma conjunta. A pesquisa foi feita entre 30 de abril e 31 de julho deste ano. Foram feitas entrevistas domiciliares face a face por meio de tablets com um questionário de 147 perguntas.
O levantamento considera tanto a leitura de livros impressos quanto digitais, além de não restringir qualquer gênero, incluindo didáticos, bíblia e religiosos. G1/MS
Depois de ter concluído de forma brilhante a sua licenciatura em Direito, em 1998, na Universidade de Coimbra, sua terra natal, com a média final de 16 valores, Ana Luísa Riquito foi assistente na faculdade onde se licenciou, lecionando as disciplinas de Direito Constitucional e Ciência Política e Direito Internacional Público e Europeu. Deu igualmente aulas de Direito Administrativo no CEFA - Centro de Estudos e Formação Autárquica - de Coimbra e de Instituições Internacionais na Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa. Ingressou na carreira diplomática em 2007.
Tornando um já longo curriculum na área diplomática curto, Ana Luísa Riquito chegou no princípio deste ano a Toronto para assumir um cargo que, por razões várias, tinha, entre os portugueses aqui residentes, uma conotação pouco positiva – Cônsul-Geral de Portugal.
A deterioração da qualidade e eficácia dos serviços consulares em Toronto, ao longo dos últimos
anos, tinha deixado uma mancha que acabava por atingir todos os que por aqui passavam com a responsabilidade de liderar o Consulado. Parecia que já ninguém acreditava que seria possível devolver credibilidade a um serviço público tão essencial para toda a comunidade portuguesa.
Ana Luísa Riquito chegou com o seu sorriso, mas também com a sua determinação e competência e começou a mudar o que parecia ser já imutável. O facto de ter um quadro de pessoal aumentado, fruto de recentes concursos para entrada de novos técnicos e funcionários administrativos, que vieram colmatar falhas graves na representação de Portugal em Toronto, terá tido um papel crucial, mas a verdade é que Ana Luísa Riquito conseguiu com a sua liderança melhorar substancialmente a prestação do serviço consular. Entre outras medidas, que muito contribuíram para melhorar a imagem do Consulado, Ana Luísa Riquito retomou as presenças consulares, tão importantes para quem vive em cidades da província de Ontário, distantes de Toronto, que
assim passaram a tratar de assuntos tão simples, quanto fundamentais, como renovação de um cartão de cidadão ou passaporte, sem que para isso tivessem que perder dias de trabalho.
Para além de tudo mais, Ana Luísa Riquito conseguiu rapidamente integrar-se na comunidade, conhecer os seus meandros, as suas caraterísticas, as suas virtudes e as suas lacunas. Passou a ser um elemento próximo de todos, esforçando-se por estar presente nos múltiplos eventos comunitários e, mais importante, conseguindo que todos sintam que a Cônsul-Geral não é distante e inalcançável, mas antes alguém com quem se pode contar. Fluente em várias línguas, incluindo naturalmente o inglês, Ana Luísa Riquito é uma digna representante do nosso país de origem, seja em que instâncias for, promovendo-o de forma desenvolta e assertiva o que, naturalmente, nos deixa particularmente orgulhosos.
Por tudo isto, o Milénio Stadium considera que Ana Luísa Riquito é Figura do Ano 2024!
Tinha apenas 12 anos quando chegou a Toronto. Para trás deixou, a terra que o viu nascer, Murtosa, amigos e os avós que dele cuidaram e amaram (na ausência dos pais que já viviam deste lado do Atlântico), como se cuida e ama um filho. Ainda hoje, passados tantos anos, Jack Oliveira não esconde as marcas emocionais desse momento crucial da vida, que permanecem cravadas na memória e lhe travam as palavras, mergulhadas em emoção, quando recorda esse tempo da sua infância.
Jack Oliveira é hoje uma das figuras mais importantes do mundo do trabalho no Canadá. Para além de assumir a liderança executiva da Ontario Provincial District Board, da LiUNA, Jack Oliveira é Business Manager da LiUNA Local 183, o mais poderoso sindicato da área da construção no Canadá. Assumiu esta posição em 2011, depois de ter trabalhado vários anos no terreno. Subindo sempre, etapa a etapa, e conquistando a confiança dos membros do sindicato que o têm elegido sucessivamente, ano após ano.
Desde 2011, com Jack Oliveira no comando, a Local 183 aumentou exponencialmente o número de membros e com a sua liderança são também cada vez melhores e mais abrangentes os benefícios sociais dos membros e seus familiares, garantindo um trabalho incansável ao nível da negociação pelos melhores salários e condições de trabalho, principalmente na área da segurança.
Como o próprio Jack Oliveira faz questão de sublinhar, a Local 183 é uma espécie de ONU, com membros originários de todos os cantos deste planeta, mas o seu sangue português fala mais alto e não deixa que a comunidade portuguesa fique esquecida. O apoio é constante, quer a clubes e associações comunitárias, quer a todos os meios de comunicação social de língua portuguesa, e tem-se revelado essencial para a sobrevivência da cultura portuguesa no Ontário. A generosidade e sensibilidade social é, aliás, uma caraterística bem forte da sua personalidade.
Sagaz, visionário e com uma capacidade de liderança invulgar, Jack Oliveira, neste ano que agora termina, conseguiu junto com a sua equipa (que faz sempre questão de mencionar como sendo essencial em todo o trabalho desenvolvido), inaugurar uma obra grandiosa – a nova sede da LiUNA Local 183. Um extraordinário edifício, moderno, de linhas arquitetónicas arrojadas e inovadoras, onde os membros do sindicato, no ativo ou reformados, poderão ter acesso a tudo o que necessitam. A cerimónia de inauguração contou com a presença das mais altas individualidades provinciais e federais, Justin Trudeau e Doug Ford, entre muitas outras personalidades do mundo da política e da esfera empresarial, o que só por si já é revelador da importância da organização que Jack Oliveira lidera.
Por tudo isto, o Milénio Sadium considera que Jack Oliveira é Figura do Ano 2024!
BOAS FESTAS
Secretary-Treasurer
Oliveira Business Manager
Principato Vice President
Secretary
President
Executive Board Member
Varga Executive Board Member
Sporting põe fim às derrotas
The Best FIFA Football Awards 2024 Leafs face goalie challenge after Stolarz injury
Às segundas-feiras, Sérgio Esteves, do FC Porto, Vítor Silva, do SL Benfica, Sérgio Ruivo, do Sporting CP, Francisco Pegado é o árbitro desta partida onde nada, nem ninguém ficará Fora de Jogo.
Todas as segundas-feiras, às 6 da tarde, no Facebook da Camões Radio.
Não fique Fora de Jogo.
entram em campo, fazem remates certeiros e defesas seguras.
Benfica empata com AVS e atrasa-se na perseguição ao líder Sporting
O Benfica deixou no domingo, 15, fugir a possibilidade de chegar à liderança isolada da I Liga de futebol, ao empatar no campo do AVS (1-1), na 14.ª jornada, resultado que o comandante Sporting “agradece”.
Aigualdade pôs fim a uma série de oito triunfos consecutivos de Bruno Lage no campeonato, após render o despedido Roger Schmidt no comando técnico dos 'encarnados', mas também afastou a hipótese de o clube da Luz poder passar a líder no final da próxima semana.
Um triunfo perante o AVS e outro na Madeira, frente ao Nacional, em jogo em atraso da oitava jornada, deixaria o Benfica isolado no topo da I Liga.
No campo do 15.º classificado da prova, Benfica chegou à vantagem com um golo de Amdouni, aos 17 minutos, mas o AVS empatou a partida já nos descontos (90+4), por intermédio de Devenish.
O Benfica segue na segunda posição, com 32 pontos, menos quatro do que o Sporting, embora ainda possa reduzir essa diferença na Madeira. Em crise, os 'leões' bateram nesta ronda o Boavista (3-2) e, com o resultado dos 'encarnados', mantiveram como certo o comando da I Liga.
I LIGA - CLASSIFICAÇÃO
O clube da Luz soma mais um ponto do que o FC Porto, terceiro, que na segunda-feira recebe o Estrela da Amadora.
Na tabela, o AVS é agora 15.º, com 12 pontos, enquanto o Benfica falhou a nona vitória consecutiva na Liga e, mais do que isso, a aproximação ao líder Sporting (36 pontos), segurando provisoriamente o segundo lugar, com 32 .
“Em função dos resultados do Sporting, passámos a ter esse objetivo (de chegar ao Natal em primeiro). O que sinto e é importante referir é que nada se decide em dezembro ou no Natal, mas em maio. Tenho grande confiança neste plantel e acredito que é com estes jogadores que vamos ser campeões", rematou Lage.
O apertado calendário, com sete jogos no mês de dezembro, quatro deles ainda por disputar, pode ter pesado nas escolhas de Bruno Lage, obrigado a mexer no lado esquerdo da defesa por castigo de Carreras, substituído no 'onze' por Beste.
Ao alemão juntaram-se ainda na equipa inicial António Silva, no centro da defesa, Leandro Barreiro, no meio-campo, Amdouni e Arthur Cabral, no ataque, em substituição dos hoje suplentes Otamendi, Florentino Luís Dí María e Pavlidis, respetivamente.
Nuno Amaral/Lusa/MF
Farense
FC
Rio
2-2 Vitória SC
15ª JORNADA (HORA EM PORTUGAL)
20 de dezembro
Casa Pia AC 20:15 FC Arouca 21 de dezembro
Famalicão 15:30 Farense
Boavista 18:00 AFS
Moreirense 20:30 FC Porto 22 de dezembro
Santa Clara 17:00 SC Braga
Gil Vicente 20:30 Sporting 23 de dezembro
Benfica Benfica 18:45 Estoril Praia
Vitória SC 18:45 Nacional
Est. Amadora 20:45 Rio Ave
Sporting encerra série “negra” com vitória em casa sobre o Boavista
O Sporting encerrou uma série de quatro derrotas em todas as competições, ao bater em casa o Boavista, por 3-2, na primeira vitória do treinador João Pereira na I Liga portuguesa de futebol, na 14.ª jornada.
Após ter vencido na estreia, perante o Amarante, para a Taça de Portugal, o técnico viu os 'leões' serem derrotados consecutivamente por Arsenal, Santa Clara, Moreirense e Club Brugge, tendo agora saído vitorioso graças aos golos de Gyökeres (23 minutos) e Trincão (49 e 66), sendo que, pelo meio, os portuenses assustaram com tentos de Bozeník (43) e Onyemaechi (58).
O líder passou a somar 36 pontos, mais cinco do que o Benfica, segundo classificado com menos dois encontros, e FC Porto, terceiro, com uma partida menos, enquanto o Boavista averbou o quarto jogo seguido sem vencer e é 15.º, com 11 pontos.
Nuno Amaral/Lusa/MF
FC Porto vence e aproveita deslize do Benfica para se isolar em segundo
O FC Porto isolou-se provisoriamente na vice-liderança da I Liga de futebol, ao triunfar na receção ao Estrela da Amadora (2-0), na 14.ª jornada, camuflando uma exibição pálida com golos a abrir e a fechar.
No Estádio do Dragão, no Porto, o espanhol Nico González (12 minutos) e o suplente Gonçalo Borges (90+3) marcaram pelos anfitriões, que só tinham vencido uma das três partidas anteriores na prova e terminaram em superioridade numérica, devido à expulsão com duplo cartão amarelo de Danilo Veiga (74).
O FC Porto isolou-se no segundo lugar, com 34 pontos, dois abaixo do líder e campeão nacional Sporting e dois acima do Benfica, terceiro (menos um jogo), enquanto o Estrela da Amadora ainda não venceu fora e é 15.º, com 12, três sobre a zona de despromoção.
Quatro dias depois do triunfo caseiro sobre o campeão dinamarquês Midtjylland (2-0), da sexta jornada da fase de liga da Liga Europa, Vítor Bruno manteve o extremo Galeno adaptado a lateral-esquerdo e reintegrou Nico no 'onze', em detrimento de Alan Varela.
O FC Porto remeteu o Estrela da Amadora à defesa desde os instantes iniciais e precisou apenas de 12 minutos para chegar à vantagem, tirando partido de uma emenda do médio espanhol ao segundo poste, após canto cobrado a meia altura na direita por Fábio Vieira.
Com os regressados Tiago Gabriel, Issiar Dramé, Igor Jesus e Rodrigo Pinho em relação à vitória na receção ao Arouca (2-1), da ronda anterior da I Liga, a equipa de José Faria subiu linhas e procurou arriscar mais, mas raramente superou a pressão 'azul e branca'.
A primeira parte arrastou-se com pouca ação nas áreas e cerca de duas dezenas de faltas, cenário quase contrariado a cinco minutos do intervalo, quando Dramé de-
sarmou de forma providencial Samu, que se preparava para atirar a contar perante Bruno Brígido.
A qualidade exibicional não melhorou no reatamento e a diferença tangencial foi criando ansiedade no FC Porto, que teve pouca inspiração para materializar o domínio territorial em perigo e sentiu calafrios num 'tiro' frontal de Léo Cordeiro contra Nico (60 minutos).
Na resposta, Bruno Brígido agigantou-se aos pés de Fábio Vieira (66 minutos) e man-
teve o Estrela da Amadora na discussão do resultado, antes de as expulsões de Danilo, por duplo amarelo, e do técnico José Faria, devido a protestos, abalarem a ambição 'tricolor'.
O conjunto de Vítor Bruno acentuou num ápice a busca pelo 2-0, mas viu Brígido impedir com aperto um cabeceamento de Nehuén Pérez (78 minutos), por entre finalizações a centímetros do alvo do defesa-central argentino (77) e de Nico, fletida em Dramé (81).
Se o Estrela da Amadora ainda espreitou a surpresa através de um livre lateral de Rúben Lima, cujo desvio em Martim Fernandes quase 'traiu' Diogo Costa (86 minutos), os recém-entrados Rodrigo Mora e Gonçalo Borges dissiparam a incerteza em contra-ataque (90+3), oferecendo ao extremo o primeiro tento em 67 jogos pelo conjunto principal do FC Porto. Nuno Amaral/Lusa/MF
Sporting de Braga recupera de dois golos e empata (3-3) com Famalicão
Sporting de Braga recuperou de uma desvantagem de dois golos e empatou na receção ao Famalicão 3-3, em jogo da 14.ª jornada da I Liga de futebol.
Os famalicenses, que estrearam no banco o treinador Hugo Oliveira, que rendeu Armando Evangelista, chegaram ao intervalo em vantagem, ao beneficiarem de um autogolo de El Ouazzani, aos 45+3, e ampliaram por Gustavo Sá (56), antes de Ricardo Horta, aos 62, reduzir para os 'arsenalistas'.
Na segunda-feira, dia 16, o Famalicão voltou à vantagem de dois golos aos 70
minutos, por intermédio de Gil Dias, mas o Braga, que vinha de uma derrota a meio da semana frente à Roma, para a Liga Europa, somou o segundo empate consecutivo para a Liga em casa, depois de Paulo Oliveira (77) e novamente Ricardo Horta (90+4) anularem a vantagem do rival minhoto. Com este empate, o Sporting de Braga fecha a 14.ª ronda no quinto lugar, com 25 pontos, menos dois do que o Santa clara, quarto, enquanto o Famalicão é oitavo, com 19.
JN/MS
Bruno Lage diz que triunfo do Benfica na Madeira é "indiscutível"
Bruno Lage, treinador do Benfica, considera justa a vitória das águias na casa do Nacional (0-2), em jogo referente à 8.ª jornada da Liga, que havia sido suspenso, a 6 de outubro, devido ao nevoeiro que pairava sobre a Choupana.
Otreinador do Benfica, Bruno Lage, comentou uma “vitória muito importante, por ter sido num campo muito difícil e por ter sido indiscutível”. “Pelo que fizemos e pelas oportunidades que criámos, podíamos ter terminado com um resultado com mais golos. Mas o mais importante é realçar a exibição da equipa, com personalidade”, acrescentou, à Sport TV.
O técnico voltou a repetir a ideia de que “ainda há muitos momentos do jogo em que temos que melhorar”. “Estamos há três meses a trabalhar com a equipa. Hoje, ela
esteve muito bem”, acrescentou, antes de centrar atenções no jogo com o Estoril, na próxima segunda-feira, para a Liga.
“O nosso alvo é olhar para o próximo jogo, que é muito importante. Temos de o jogar com a mesma personalidade de hoje. Queremos vencer com uma grande exibição”, referiu Bruno Lage.
Já Florentino considera que o Benfica deu “uma boa resposta” num jogo que foi preparado com várias condicionantes. “A nossa mentalidade era a de jogar, mesmo que as condições fossem adversas. Estávamos prontos caso o jogo fosse hoje ou amanhã”, garantiu o médio dos encarnados.
O Benfica derrotou o Nacional, na Madeira, por 0-2, com dois golos de Ángel Di María, e subiu à segunda posição da Liga. As águias somam 35 pontos, menos um do que o líder, Sporting.
SiC/MS
O Sporting e o FC Porto jogam, em 7 de janeiro, às 19h45, a primeira semifinal da Taça da Liga de futebol, enquanto Benfica e Sporting de Braga decidem no dia seguinte a outra vaga na final.
Dr. Magalhães Pessoa, foram hoje divulgados pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), decorrendo todos às 19h45, inclusive a final do dia 11 de janeiro.
Os horários dos jogos da 'final four' da edição 2024/25 da competição, que se vai disputar no Estádio Municipal de Leiria -
O campeão Sporting, detentor de quatro troféus da Taça da Liga, garantiu uma vaga na fase decisiva da prova após vencer o Nacional, que foi o segundo classificado da II Liga, enquanto o FC Porto, que tem uma Taça da Liga e foi terceiro na última edição da I Liga, ultrapassou o Moreirense, sexto classificado, e que também conta com um troféu no currículo.
No outro duelo das meias-finais, o vice-campeão Benfica, recordista de conquistas da Taça da Liga com sete troféus, deixou para trás o Santa Clara, vencedor do segundo escalão, ao passo que o Sporting de Braga - que levantou em janeiro último o seu terceiro troféu de 'campeão de inverno' - bateu o Vitória de Guimarães, num embate entre os quarto e quinto classificados da I Liga.
Leiria acolhe pela quinta época seguida a fase final da competição, cujo novo formato se fica a dever "à crescente densidade do calendário internacional", segundo a LPFP.
Programa:
Meias-finais:
Terça-feira, 7 jan 2025
Sporting - FC Porto, 19h45
Quarta-feira, 8 jan
Benfica - Sporting de Braga 19h45
Final:
Sábado, 11 jan
Vencedores das meias-finais, 19h45
Sapo/MS
TAÇA DE PORTUGAL
Sporting bate Santa Clara no prolongamento e passa aos quartos de final da Taça
O Sporting apurou-se na quarta-feira, 18, para os quartos de final da Taça de Portugal em futebol, ao vencer na receção ao Santa Clara por 2-1, após prolongamento, no jogo que abriu os oitavos de final da prova.
Depois de uma igualdade sem golos no final da primeira parte, os 'leões', que recentemente foram batidos pela equipa açoriana em Alvalade por 1-0 para o campeonato, chegaram à vantagem apenas aos 74 minutos, através do dinamarquês Conrad Harder, mas ainda permitiram que o Santa Clara igualasse, aos 90+8, por Pedro Ferreira, levando o jogo para tempo extra.
No prolongamento, e numa altura em que os penáltis começavam a ser hipótese, um erro da defesa açoriana permitiu ao
avançado sueco Viktor Gyökeres isolar-se e voltar a colocar os 'leões' em vantagem, aos 113 minutos.
Os oitavos de final prosseguem no sábado (21), com dois duelos entre equipas de escalões inferiores, Tirsense-Rebordosa, do Campeonato de Portugal, e Oliveira do Hospital-São João de Ver, da Liga 3, o que garante já a presença destas divisões nos 'quartos'.
A 12 de janeiro de 2025, disputam-se mais três jogos: o Elvas (CP)-Vitória de Guimarães (I), às 14:00, o Casa Pia (I)-Rio Ave (I), às 16:45 e o Gil Vicente (I)-Moreirense (I), às 19:45.
A eliminatória fecha com a receção do Farense ao Benfica, em 14 de janeiro, e do Sporting de Braga ao Lusitano de Évora, do Campeonato de Portugal, no dia seguinte. SiC/MS TAÇA DA LIGA Sporting-FC Porto
Académico de Viseu vence Oliveirense e fica mais perto da frente
O Académico de Viseu venceu (2-1) na receção à Oliveirense, lanterna-vermelha da II Liga portuguesa de futebol, no fecho da 14.ª jornada do campeonato, resultado que permitiu aos viseenses a reaproximação aos lugares de subida.
Num final de tarde com muito frio no Estádio do Fontelo, em Viseu, o Académico adiantou-se aos 21 minutos, pelo grego Michelis, tendo o alemão Messeguem passado
II LIGA - CLASSIFICAÇÃO
de 'vilão a herói', primeiro ao fazer o autogolo que deu o empate à Oliveirense (85) e depois a fazer o 2-1, aos 89 minutos.
Os comandados de Rui Ferreira dominaram a primeira metade e foram premiados com o golo do defesa-central grego, que, numa bola parada, reagiu mais rápido que todos e desviou para o fundo da baliza da Oliveirense.
Só depois de se ver em desvantagem a formação e Oliveira de Azeméis procurou
acercar-se de forma mais assertiva da baliza defendida por Domen Gril e, aos 34 minutos, chegou mesmo a marcar, mas João Silva estava em posição irregular, confirmada pelo VAR.
Dois minutos volvidos e foi Schutte a ficar perto do golo, com um desvio de calcanhar, obrigando o guarda-redes esloveno dos viseenses a uma grande defesa.
No segundo tempo, o jogo só voltou a aquecer nos minutos finais, com a Oliveirense a chegar ao empate na sequência de um livre na direita, aos 85 minutos, com Messeguem a desviar para o fundo da sua baliza, mas o alemão acabaria por se redimir numa rápida transição pela esquerda do ataque e, já na área, rematou forte e cruzado e bateu Arthur.
O emblema beirão regressou assim às vitórias, tendo a equipa orientada por Rui Ferreira 'colado' a Benfica B e Desportivo de Chaves, todos com 24 pontos, apenas a um do Torrense, equipa que ocupa o lugar de acesso ao play-off pela subida.
A Oliveirense continua como lanterna-vermelha da II Liga, com apenas seis pontos em 14 partidas disputadas.
JA/NA/MS
RESULTADOS - 14.ª JORNADA
UD Leiria 0-1 Paços de Ferreira
FC Alverca 3-1 GD Chaves
FC Penafiel 3-1 Leixões
CD Mafra 2-0 Benfica B
FC Felgueiras 2-1 FC Vizela
CD Tondela 2-0 Portimonense
Marítimo 0-3 Torreense
FC Porto B 0-0 Feirense
Académico 2-1 UD Oliveirense
15ª JORNADA (HORA EM PORTUGAL)
23 de novembro
Feirense 1-0 Marítimo
20 de dezembro
Leixões 18:00 CD Mafra
21 de dezembro
FC Vizela 11:00 FC Porto B
Portimonense 14:00 Académico
GD Chaves 15:30 CD Tondela
22 de dezembro
Paços de Ferreira 11:00 FC Alverca
UD Oliveirense 14:00 UD Leiria
Torreense 15:30 FC Penafiel
Benfica B 18:00 FC Felgueiras
Clubes do Top 3 reforçam liderança na segunda Liga Nacional
Os líderes da tabela classificativa da Liga Portugal 2 venceram as suas partidas, em jogos a contar para a décima quarta jornada da prova. O líder CD Tondela recebeu e venceu o Portimonense por 2-0 e atingiu a marca dos 30 pontos na classificação. Os golos da partida foram assinados pelo melhor marcador do campeonato, Roberto.
No rescaldo da partida, o treinador do CD Tondela, Luís Pinto, acredita que a equipa colocou em prática o melhor futebol possível e acrescenta que a formação da Beira conseguiu anular os pontos fortes do adversário.
Penafiel e Torreense também venceram as suas partidas frente ao Leixões e Marítimo, respetivamente, e mantêm a perseguição ao líder do campeonato. No meio da tabela, o Académico de Viseu saiu vitorioso no encontro frente ao último classificado UD Oliveirense. A partida terminou com 2-1 no marcador. Já no duelo entre sexto e sétimo classificado, o FC Alverca recebeu e venceu o GD Chaves por 3-1.
O FC Felgueiras conseguiu a primeira vitória em casa nesta temporada. A equipa orientada por Agostinho Bento venceu o FC Vizela por 2-1 e levou o técnico às lágrimas no final da partida. Na cauda da tabela, o Mafra conseguiu ganhar fôlego na luta pela manutenção com a vitória por 2-0 frente ao Benfica B. O Feirense empatou a zero golos com o Porto B e o Paços de Ferreira somou mais três pontos no campeonato, com uma vitória por 1-0 frente à UD Leiria. Neste momento, o CD Tondela é primeiro classificado com 30 pontos e tem uma vantagem de dois pontos para o Penafiel e cinco pontos Académico de Viseu vence Oliveirense e fica mais perto da frente
JA/NA/MS
ANDEBOL FEMININO
A seleção portuguesa feminina de andebol defronta Montenegro no play-off de apuramento para o Campeonato do Mundo de 2025
Portugal vai tentar uma inédita qualificação para o Mundial frente à seleção montenegrina, que conquistou o bronze no Europeu de 2022, disputando a primeira mão em casa, em 09 ou 10 de abril, antes de rumar ao Montenegro para a segunda mão, que será realizada em 12 ou 13 do mesmo mês.
"Do lote de adversários que nos poderiam calhar neste play-off para o Mundial, o Montenegro era, em teoria, um dos mais fortes", notou o selecionador nacional, citado em comunicado da Federação de Andebol de Portugal.
Para José António Silva, a seleção montenegrina é "um adversário forte" que está
num patamar "um pouco acima" do de Portugal, mas que acredita poder suplantar.
"No que nos diz respeito, creio que temos vindo a consolidar a nossa evolução e estamos cada vez mais perto das equipas do nível competitivo do Montenegro. Acreditamos que as podemos derrotar, sabendo, no entanto, que mais uma vez não somos favoritos na eliminatória", ressalvou.
Segundo o selecionador, o foco das jogadoras nacionais continua a ser melhorar "a qualidade de jogo" e a capacidade individual.
"Temo-lo feito e esperamos continuar o nosso caminho, fazendo progredir a equipa para que possamos alcançar os resultados pretendidos", concluiu.
Desde 2011 que Montenegro tem participado de forma consecutiva no Mundial, tendo fechado no top-5 em 2019, no Japão.
Em 2012, a seleção balcânica sagrou-se campeã europeia e vice-campeã nos Jogos Olímpicos realizados em Londres.
Há dois anos, conquistou nova medalha europeia, neste caso o bronze, na competição que organizou juntamente com Eslovénia e Macedónia do Norte.
O Mundial feminino de andebol de 2025 será disputado de 27 de novembro a 14 de dezembro, numa organização conjunta de Países Baixos e Alemanha, com um total de 32 equipas a competir.
O Record/MS
FUTEBOL FEMININO
Portugal defronta Espanha, Itália e Bélgica no Euro feminino Suíça2025
Portugal vai defrontar a campeão mundial em título Espanha, a Itália e a Bélgica na fase de grupos do Europeu feminino de futebol de 2025, ditou o sorteio hoje realizado na cidade helvética de Lausana.
A formação comandada por Francisco Neto, colocada no Grupo B, está pela terceira vez consecutiva na fase final do Europeu, cuja 14.ª edição se realiza de 02 a 27 de julho de 2025, na Suíça, depois de se ter ficado pela fase de grupos em 2017 e 2022.
A fase de grupos realiza-se de 02 a 13 de julho, com primeira jornada de 02 a 05, segunda de 06 a 09 e terceira de 10 a 13, os quartos de final de 16 a 19, as meias-finais em 22 e 23 e a final no dia 27, pelas 17:00 (em Lisboa), em Basileia. JMF/MS
THE BEST Vinícius Jr. e Bonmatí triunfam: The Best FIFA Football Awards 2024
Aitana Bonmatí foi eleita pelo segundo ano seguido The Best FIFA, a melhor jogadora do ano, e o brasileiro Vinícius Jr. depois foi anunciado para lhe fazer companhia como The Best FIFA - Melhor Jogador, numa cerimónia The Best FIFA Football Awards™ 2024 repleta de estrelas em Doha, Catar. Meio-campista do Barcelona, Bonmatí foi eleita pelo segundo ano seguido. Depois de conduzir a Espanha à conquista da Copa do Mundo Feminina da FIFA de 2023, Bonmatí viveu mais 12 meses repletos de troféus pelo Barcelona e pela Espanha,.
“Estou grata por receber este prémio. Como sempre digo, este é um esforço coletivo. Foi um ótimo ano, muito difícil de repetir. Sou grata às pessoas que me ajudam a ser melhor a cada dia, ao clu-
be, às minhas companheiras de equipa, que sempre me ajudam a ser melhor”, disse Bonmatí, que ganhou uma tríplice coroa nacional e a Liga dos Campeões Feminina da UEFA de 2023/24.
Além disso, ela faturou a Liga das Nações da UEFA pela Espanha. “É um prazer estar aqui novamente e ir atrás de mais, de mais títulos coletivos, que são o que nos fazem estar aqui e os mais importantes.”
Enquanto isso, Vinícius Jr. marcou um golo na final que levou o Real Madrid ao seu 15º título da Liga dos Campeões da UEFA, um recorde, em junho. Ele também fez parte da Seleção Brasileira que chegou à Copa América de 2024 nos EUA e ainda conquistou uma tríplice coroa espanhola com La Liga, Supercopa e a Supercopa europeia. "Não sei nem por onde começar. Era tão distante que parecia impossível chegar até aqui. Eu era uma criança que só jogava bola descalço nas ruas de São Gonçalo, perto da pobreza e do crime. Chegar aqui é algo muito importante para mim. Estou fazendo por muitas crianças que acham que tudo é impossível e que acham não podem chegar até aqui. Tenho de agradecer a todo o mundo que votou em mim, todos os jogadores, treinadores, jornalistas e meus fãs", disse.
"Eu não poderia deixar de agradecer à minha família, que deixou de viver o sonho dela para viver o meu sonho. Agradecer ao presidente, ao mister Carleto, e ao meu time que me fez chegar até aqui e me fez acreditar que eu poderia fazer a diferença e fazer grandes coisas com elas. O Real Madrid é o maior clube do mundo. Eu não poderia deixar de agradecer ao Flamengo, que foi o clube que me colocou no campo, nas ruas. Agradecer a todos os jogadores da Seleção Brasileira e ao meu país, que vem torcendo por mim e me dando muita força para seguir na minha luta."
Assim como as duas principais honrarias individuais, os prémios The Best FIFA - Me-
lhor Treinador no masculino e The Best FIFA - Melhor Treinador(a) no feminino foram decididos por uma votação igualmente ponderada entre adeptos, a atuais capitãs e treinadores ou treinadoras de todas as seleções nacionais femininas, além de representantes da mídia. O técnico do Real Madrid, Carlo Ancelotti, que foi vice-campeão duas edições atrás na premiação, recebeu o prémio The Best FIFA - Melhor Treinador no masculino. "Estou realmente honrado em receber este prémio", disse o italiano, que recebeu seu troféu das mãos do Sr. Infantino.
“Comecei como jogador profissional em 1976. Então são 48 anos no futebol, e o futebol me deu e [ainda] está me dando muita emoção. Na maioria das vezes (é) positivo; às vezes negativo. Mas, a emoção é a única razão pela qual, depois de 48 anos, ainda estou vivo.”
Enquanto isso, Emma Hayes foi nomeada The Best FIFA - Melhor Treinadora no futebol feminino. A inglesa Hayes liderou a seleção feminina dos EUA rumo à retomada do ouro olímpico em Paris 2024, poucas semanas após coroar sua passagem de 12 anos no Chelsea com o título da liga doméstica inglesa. “É um reconhecimento inacreditável e que eu nunca posso dar isso como algo garantido. "Foi um ano incrível, então sinto-me realmente honrada e privilegiada em receber o prémio”, disse Hayes ao receber o troféu.
Ídolo do Aston Villa e da Argentina, Emiliano Martínez venceu a votação par The Best FIFA - Melhor Guarda-Redes, ganhando o prémio pela segunda vez devido ao seu papel importante na corrida de seu país para a glória da CONMEBOL Copa América de 2024. Ficando em terceiro lugar em 2020, Alyssa Naeher foi coroada como The Best FIFA - Melhor Guarda-Redes. As suas defesas, principalmente na vitória por penaltis na semifinal contra a Alemanha, ajudaram a impulsionar a seleção feminina dos Estados Unidos para o ouro olímpico.
"Estou muito animada e incrivelmente honrada e humilde por ter sido nomeada a melhor guarda-redes da FIFA", disse Naeher numa mensagem de vídeo, uma das várias vencedoras do prémio que foram reveladas online. "Foi uma temporada incrivelmente especial, e foi muito divertido fazer parte da nossa seleção, e todo o crédito do mundo vai para as jogadoras na minha frente por todo o trabalho que fizeram durante toda a temporada em campo." A votação para o novo Prémio Marta da FIFA e o Prémio Puskás da FIFA, que homenageiam os melhores golos marcados no futebol feminino e masculino, respetivamente, foi dividida igualmente entre os fãs e um painel de Lendas da FIFA. olympics.com/MF
From our family to yours, we wish you and your loved ones a happy, healthy holiday season.
LIGA CONFERÊNCIA
Vitória de Guimarães empata com a Fiorentina e está nos oitavos
Vitória de Guimarães completou a fase liga da Liga Conferência sem sofrer qualquer derrota e está apurado para os oitavos de final da prova. Na última jornada, empatou a uma bola com a Fiorentina. Gustavo Silva apontou o golo dos minhotos, que viram os italianos reporem a igualdade a três minutos dos 90.
OVitória de Guimarães defendia, diante dos italianos da Fiorentina, a invencibilidade na Liga Conferência, objetivo que ficou mais perto de concretizar ao minuto 33, quando Gustavo Silva, assistido por Kaio César, adiantou os
vimaranenses no marcador.
A Fiorentina conseguiu empatar a três minutos dos 90, por Mandragora, sem com isso evitar a campanha limpa de derrotas do Vitória de Guimarães na fase liga da Liga Conferência, que terminou na segunda posição, apenas atrás do Chelsea, que venceu os seis jogos que disputou.
De recordar que os oito primeiros classificados avançam diretamente para os oitavos de final da competição, enquanto as equipas que terminaram a primeira fase entre o 9.º e o 24.º posto vão disputar os 16 avos de final.
JN/MS
PREMIER LEAGUE
Ruben Amorim vence duelo de Manchester com Bruno Fernandes a marcar de penálti
O Manchester United ganhou e fora ao vizinho City, por 2-1, com a formação de Ruben Amorim a dar a volta ao marcador na reta final do jogo da Liga inglesa de futebol, e com Bruno Fernandes a faturar. No domingo, 15, os ‘citizens’ adiantaram-se aos 36 minutos por intermédio do defesa croata Josko Gvardiol, mas o Manchester United conseguiu a ‘cambalhota’ nos últimos minutos. Primeiro com um penálti – cometido por Matheus Nunes – convertido com sucesso por Bruno Fernandes, aos 88, e, aos 90, o extremo costa-marfinense Amad Diallo isolou-se e fez o golo da vitória dos visitantes.
No ‘onze’ inicial de Amorim, além de Bruno Fernandes, também esteve Diogo Dalot, enquanto Guardiola contou com Bernardo Silva e Rúben Dias, bem como Matheus Nunes, a titulares, no encontro da 16.ª jornada da Premier League.
Com a vitória no dérbi de Manchester, o United subiu provisoriamente ao 12.º posto da Premier League, com 22 pontos, mas a apenas cinco pontos do campeão em título City, que é o quinto classificado e já sofreu inesperadas cinco derrotas em 16 jornadas.
Bruno Fernandes rendido a Amorim Bruno Fernandes mostrou-se 'rendido' ao trabalho de Ruben Amorim após a vitória do Manchester United frente ao Manchester City, no dérbi realizado no Etihad, que terminou com uma reviravolta, por 2-1. O internacional português destacou a determinação da equipa e fez questão de enaltecer o "processo" implementado pelo treinador. "Ruben Amorim? É um
processo. Sabemos o que ele exige, o que ele quer. Não importa o que aconteça, nós mantemo-nos fiéis ao que fazemos", afirmou o antigo jogador do Sporting, em declarações à BBC Sport. O médio ofensivo também comentou um momento-chave do jogo, quando marcou o golo do empate através de uma grande penalidade. "Tive uma grande ocasião quando ainda estava 1-0, mas ali no penálti apenas tentei tirar a bola o máximo possível do alcance do Ederson.
A Bola/MS
HÓQUEI
Sporting, Sporting de Tomar e Riba D'Ave nos 'quartos' da Taça Europa de hóquei
Sporting, Sporting de Tomar e Riba D'Ave avançaram para os quartos de final da Taça Europa de hóquei em patins, com os dois primeiros a afastar os compatriotas HC Braga e Juventude Pacense, respetivamente.
No sábado, 14, após igualdade 4-4 no Minho ante o HC Braga, o Sporting impôs-se agora em Lisboa, por 6-2, com um 'bis' de Matías Platero e tentos de Nolito, Toni Pérez, Facu Bridge e João Souto, contra os golos visitantes de Diogo Seixas e Pedro Mendes.
Depois de perder por 5-4 fora, o Sporting de Tomar ultrapassou a Juventude Pacense com 2-0, com golos de Xanoca e Guilherme Silva, ambos na segunda parte.
Já o Riba D'Ave vinha de derrota por 5-3 em Espanha, ante o Caldes, contudo deu a volta com expressivo 6-1, com 'hat-trick' de Nery e ainda golos de Franco Posito, Nanu e Folhetas.
Avançaram ainda na competição os italianos do Sarzana, os franceses do La Vendeenne e os espanhóis do Voltregá, Igualada e Lleida.
O emparelhamento dos quartos de final ficou definido com os jogos Sporting-Igualada, La Vendeenne-Lleida, Sarzana-Riba D'Ave e Voltregà-Sporting de Tomar.
A formação de Barcelos terminou reduzida a 10 elementos, por expulsão de Cauê, aos 90+13 minutos, mas subiu provisoriamente ao nono lugar, com 16 pontos.
O Jogo/MS
Creditos: DR
Creditos: DR
ATLETISMO
Vitória Oliveira segunda na última etapa do Circuito Mundial de Marcha em Dublin
A atleta olímpica portuguesa Vitória Oliveira ficou no domingo, 15, em segundo lugar na última etapa do Circuito Mundial de Marcha, disputada em Dublin, sendo apenas batida na prova de 20 quilómetros pela mexicana Karla Serrano.
A vencedora cumpriu a prova com o tempo de 01:33.38 horas, deixando Vitória Oliveira a 27 segundos, enquanto a britâ-
nica Abigail Jennings completou o pódio, a 10.26 minutos.
"Satisfeitos com as boas sensações para este mês de dezembro de muito trabalho, quilómetros e competições. Fechar o ano num pódio, sabe ainda melhor", escreveu, nas redes sociais, a lusa que foi 38.ª nesta prova nos Jogos Olímpicos Paris2024. SiC/MS
SC TORONTO
Trade Options for the Raptors
The Toronto Raptors' 2024 season is progressing as expected, with positive development from younger players, competitive losses, and the promise of a solid draft position. A scare came last week when Scottie Barnes appeared to suffer a serious ankle sprain during Monday's loss to the New York Knicks. Fortunately, Barnes participated in a light workout Sunday, raising hopes he could return by week's end.
As the Raptors rebuild, the NBA's trade season has officially begun. While the trade deadline is February 6, Sunday marked the unofficial start, when most offseason signees became trade-eligible. Unlike the past two years, the Raptors’ focus has shifted to developing young talent and acquiring future assets, building around Barnes. However, they still have useful veterans on reasonable contracts, making them potential trade partners for competitive teams.
How involved the Raptors will be in the trade market remains uncertain. Deals have already begun, such as Dennis Schröder moving from the Nets to the Warriors, and Thomas Bryant joining the Pacers. The latest collective bargaining agreement's tighter financial restrictions could push teams to finalize trades earlier than usual.
Looking at the Raptors’ roster, a few players stand out as potential trade candidates:
Jakob Poeltl The 29-year-old Austrian center, with two years and $39 million left on his contract, is likely to remain with the Raptors for now. Poeltl's current deal includes a player option for the 2026-27 season, and while he is not the focal point of the team’s rebuild, he could play a key
role in the Raptors’ efforts to return to contention in the future. However, Poeltl's situation is intriguing because he will be extension-eligible this summer, and with the Raptors possibly hesitant to commit to a long-term deal, he may explore trade options if no extension is offered. The market for centers is competitive, with several high-profile names like Nikola Vucevic, Jonas Valanciunas, and Deandre Ayton available. Despite Poeltl being one of the better options, it’s unlikely that the Raptors would command a massive return for him in a trade. Still, given his value and the Raptors’ need for a stable center, Poeltl’s future in Toronto is far from certain.
Chris Boucher The 32-year-old Montreal native has shown flashes of brilliance this season but finds himself on the fringes of the Raptors’ rotation as their roster gets healthier. With a contract expiring at the end of the season and a salary of $10.8 million, Boucher is a prime candidate to be traded, especially given his shooting ability, durability, and ability to provide energy off the bench. His contract is a reasonable fit for several teams, and while the market for Boucher hasn’t been particularly strong, a trade for a future second-round pick could be beneficial for a team looking to add depth.
Bruce Brown Brown, a 28-year-old guard/ forward, has been out since undergoing knee surgery in September but is nearing a return to action. After struggling last season with knee issues, it's unclear how effective he will be once back on the court. With a $23.5 million salary this season, Brown's trade value is limited, and it's unlikely he would generate a substantial return. However, his contract could be useful in a trade that involves salary shedding, as teams looking to clear space for future moves might find his deal attractive. Brown’s future in Toronto could depend on how he performs once he is fully healthy. The Raptors may decide to retain him as a potential long-term piece, especially since his next contract is expected to be much cheaper than his current one.
Kelly Olynyk The skilled Canadian big man was having a solid season with the Utah Jazz before being traded to the Rap-
tors, where he has been recovering from a back injury. Olynyk had been averaging 8.1 points, 5.1 rebounds, and 4.4 assists per game while shooting efficiently. Now, as he works to return to full fitness, it's worth considering his trade value. Olynyk’s contract, worth $12.8 million this season, could appeal to playoff teams looking for a skilled, playmaking big. However, the final year of his contract may deter teams from making a move. Given his age (33) and the potential defensive shortcomings in his game, Olynyk’s future with the Raptors is uncertain, though his versatility could still make him an asset to the right team.
In conclusion, while the Raptors are firmly committed to their rebuild around Scottie Barnes, their roster still contains valuable veterans who could be moved depending on the team’s strategy in the coming weeks. The trade season is just beginning, and it will be interesting to see whether Toronto's front office chooses to make moves to accelerate their rebuilding process or hold on to their assets for the future. Whether it’s through player development or acquisitions, the Raptors are at a crucial point in their transition, and how they handle these next few months could shape the team for years to come.
BOAS FESTAS!
NBA Leaf’s Standout Anthony Stolarz is on the Shelf
The Toronto Maple Leafs suffered a significant blow from the news wire on Tuesday with the announcement that goaltender Anthony Stolarz will be undergoing a knee procedure, with the estimated return timetable somewhere in the ballpark of 4-6 weeks.
The Leafs have been no stranger to the injury bug to start the 2024-25 season. From Auston Matthews to Jake McCabe and everybody in between, the team has suffered a total of eight to start the season, but the latest might be the toughest to overcome. It seems weird to suggest that losing your top-line, 60-goal capable two-way centre wasn’t the heftiest blow your team could take, but the team banded together and played some excellent hockey in Matthews’ absence, as they usually tend to do, playing to a record of 7-2-0 during that time. Putting together that kind of a run without Stolarz won’t be that simple, and how the Maple Leafs plan to use their makeshift tandem of Joseph Woll and Dennis Hildeby is going to be a legitimate question over the next month and a bit.
The main reason it will take some extra attention to detail has nothing to do with Woll’s skill level. We all know that he is a capable #1 goaltender in this league when he’s healthy, and his stats back that up. He has a record of 8-4-0 with a goals-against average (GAA) of 2.24 and a save percentage (SV%) of .918 on the season, which is top-10 worthy across the league in both categories. The key word to focus on here is ‘healthy’. Woll has had well-documented troubles with the injury bug throughout his entire NHL career, and the Maple Leafs have already seen it firsthand this season. He tweaked something at the end of pre-
season after he was expected to assume the role of ‘1A’, which led to Stolarz taking the reins in net and giving the Leafs some excellent stability between the pipes until his counterpart was ready.
So, this begs the question of ‘how will the Leafs manage their starts’? And if it was up to me, it comes down to two key points; use Hildeby sparingly and pray Woll stays healthy.
It might sound brutal at first, but let me clarify that I’m not saying they need to run Woll into the ground. Hildeby has his kinks to work out, as do most rookie goaltenders, but he’s proven that he can keep the Maple Leafs in a game, so there’s no need to give him the Michael Hutchinson treatment and only use him when you absolutely have to. In that same breath, Woll got a raise on his last deal with the expectation that he could bear the load between the pipes when he had to. Having him and Stolarz splitting starts and both excelling in their roles has been a luxury the team isn’t used to, but whether or not Woll can handle the brunt of starts while the latter is out will be the true testament to how much depth the Maple Leafs really have in net.
Hildeby is primarily utilized on backto-backs with the occasional start mixed in between, starting seven of the 19 games ahead with Woll picking up the other 12. There are obviously a number of factors that go into this that we can’t account for on December 18, including the possibility of either goalie getting hot or going the other way and struggling as Ilya Samsonov did for much of last season. In the event that happens, the Maple Leafs might be in a situation where they need to dip their toes into their depth and see what NHL veteran Matt Murray or breakout prospect Artur Akhtyamov can do with a couple of starts.
They found themselves in a predicament comparable to the latter in 2023-24 when Woll was injured and Samsonov was battling his own issues, calling on another veteran in Martin Jones to provide some stability in net. In a perfect world, the Maple Leafs aren’t in a situation where they have to turn to someone like Murray to save their season, but it’s important to know that they have the option.
Either way, the Maple Leafs are about to fight arguably their biggest bout of adversity in this young season, and it’s exceptionally important that the team in front of the goaltender, regardless of who it is, bring their A-game every night to keep the stress on their netminders to a minimum. It could be the difference between a long playoff run or another early exit.
Marcello
Housing sizes shift across Ontario
As condo units shrink some smaller markets opt to build larger suites
There’s a shift toward smaller condos and larger single-detached houses across the province, according to new data from the Municipal Property Assessment Corporation (MPAC), which highlights motivators such as changing consumer preferences, housing affordability factors and the evolving economy.
“While new single-detached houses still make up a significant portion of new builds across Ontario, construction of this residential form has declined, especially in urban areas like the GTA,” said Greg Martino, vice president and chief valuation and standards officer for MPAC. “This shift reflects evolving market dynamics, affordability challenges and the rise of higher-density urban centers”.
Since the 1970s, there has been a desire for larger single-family homes, which went from a median size of 1,317 square feet back then to 2,383 square feet in the 2020s. The average condo, however, shrunk by 32 per cent during this period from 965 square feet to 658 square feet today.
“This consistent reduction of overall size reflects the rising costs of construction, land acquisition costs due to scarcity, and the appeal of condos as investment properties,” MPAC states. “As a result, modern condominiums are now significantly smaller than they were 50 years ago.”
Semi-detached and townhouses have undergone moderate size increased, with townhomes increasing from 1,220 square feet in the 1970s to 1,640 square feet in the 2020s. That accounts for a growth of about 35 per cent over five decades, while semi-detached houses have increased by about 43 per cent over the same period.
Looking on a more regional scale in the GTA, King Township ranks at the top of the list for the largest new single-family home builds from 2020 to 2024, with a median size of 4,716 square feet. North York follows closely with an average size of 3,824 square feet.
The trend of building smaller condos can be seen in both small towns and larger cities, which could be due to affordability and entry into home ownership. Some munici-
palities in smaller markets outside the GTA are opting to build larger mid/high-rise condo units.
The top five cities and towns with the largest median square footage for new condos include: St. Catharines (1,412 square feet), followed by London (1,315) Centre Wellington (1,274), Gananoque (1,183) and Cobourg (1,179).
The top five cities and towns with the smallest median square footage for new condos include Kingston (483 square feet), followed by Gravenhurst, Oshawa, Lincoln and Waterloo. Toronto came in sixth at 616 square feet.
Market demand, affordability concerns and local planning policies are driving variability in development. “As Ontario continues to grow and evolve, it’s important to recognize how changing market factors and consumer preferences will impact housing needs,” says Martino. “Tracking housing trends helps municipalities create strategies that address both current and future demands.”
RN/MS
An Education in Wood Construction
The University of Toronto’s Academic Wood Tower at the St. George campus is on the rise. The owner is the University of Toronto and the general contractor is Pomerleau.
The work includes a 14-storey mass timber tower that will be built on top of the existing four-storey Goldring Centre for High Performance Sport and is expected to be the tallest academic mass timber and concrete hybrid building in North America.
The tower will accommodate the Rotman School of Management, the Munk School of Global Affairs and Public Policy in the faculty of arts and science and the faculty of kinesiology and physical education.
The project was designed by Patkau Architects Inc. and MacLennan Jaunkalns Miller Architects Inc. Consultants are: Blackwell Structural Engineers (structural); Smith + Andersen (mechanical/electrical/audio-visual/lighting); RWDI Consulting Engineers and Scientists (acoustics); RDH Building Science Inc. (envelope); SA Footprint (sustainability); CHM Fire Consultants Ltd. (fire); David Hine Engineering Inc. (code); and A.W. Hooker Associates Ltd. (cost). Subtrades include: Timber Systems; M&G Steel Limited; Plan Group; Tungsten Electric; Unitiwall; and TAGG The Architectural Glass Group.
DCN/MS
Ontario has $12.7B school repair, construction shortfall: budget watchdog
Ontario’s fiscal watchdog says it would cost $31.4 billion over 10 years to clear a backlog of school repair needs, build enough new spaces to address growth and maintain all schools in a state of good repair.
However, the Financial Accountability Office says the provincial government’s 10-year capital plan allocates $18.7 billion for school buildings, resulting in a shortfall of $12.7 billion.
Education Minister Jill Dunlop says in a statement that the province has doubled the funding to build and expand schools and cut construction timelines in half, with 240 new schools under construction.
The FAO’s report today on the condition of Ontario school buildings also says that most schools are under full capacity, with hundreds of schools operating with fewer than 60 per cent of the maximum number of students. Boards have been urging the government to lift a school closure mora-
torium put in place in 2017, saying that seven years later it is putting a strain on their budgets and resources.
The FAO also says about 1,400 schools were over capacity, and that looking at projected enrolment growth, the equivalent of 227 new schools will need to be built over the next 10 years. DCN/MS
Happy Holidays
A Canadian Construction Worker’s Union é um sindicato que abrange todos os sectores da indústria da construção civil. O nosso propósito é representar os que não têm representação, garantindo que os nossos sócios são devidamente tratados e protegidos, para que no final de cada dia possam regressar às suas casas e ao seio das suas famílias. Os sócios da CCWU desfrutam de bons salários, benefícios de saúde e pensão. Presidente: Joel Filipe | Vice-Presidente: Victor Ferreira | Financial Secretary: João Dias | Recording Secretary: Luis Torres | Trustee: Ana Aguiar
SAÚDE & BEM-ESTAR
Bons e saudáveis
Há alimentos que para além de serem saborosos ainda têm o dom de nos acrescentar saúde, ou pelo menos ajudam na prevenção de doenças. Esta semana vamos falar de apenas três, que podem e devem ser incluídos numa dieta saudável. Tome nota e bom apetite...
Lichia – ajuda a regular a tensão arterial
Com uma longa história, que remonta a 2000 a.C., a lichia é um fruto que funciona como um aliado natural no combate ao envelhecimento precoce, graças à vitamina C que atua como antioxidante, combatendo os radicais livres. Mais: além de ajudar o organismo a absorver melhor o ferro, contém potássio, pelo que contribui para regular a pressão arterial. Quanto aos compostos bioativos, como flavonoides e polifenóis, quem consome lichia pode beneficiar das suas propriedades anti-inflamatórias e também de maior proteção contra doenças cardiovasculares. Além disso, este fruto é uma poderosa fonte de minerais, como o magnésio e o cobre. O magnésio é importante para o funcionamento muscular e nervoso, já o cobre ajuda na produção de células vermelhas do sangue e na absorção de ferro. Embora não seja uma fonte abundante, a lichia também possui pequenas quantidades de fibras que auxiliam na digestão e promovem a saúde intestinal. De sabor doce e floral, este fruto oriental tem cerca de 66 calorias por cada 100 gramas. No entanto, o seu consumo deve ser moderado, uma vez que este alimento é rico em açúcares naturais, como glicose e frutose. Os nutricionistas sugerem cerca de oito a 10 lichias por dia, para adultos.
Amendoim - mais proteína do que o ovo Tão delicioso quanto nutricionalmente rico, o amendoim contém uma quantidade surpreendente de proteína, chegando a ser superior à do ovo. Além disso, é fonte de magnésio, um mineral fundamental para a saúde muscular. Por cada 100 gramas, contém cerca de 25 g de proteína. Para ter uma ideia, o ovo disponibiliza cerca de 13 g de proteína. O valor biológico da proteína é o principal fator entre estes alimentos. O ovo tem um valor biológico muito alto, sendo mais biodisponivel. É considerado uma das melhores fontes de proteína completa, pois contém todos os nove aminoácidos essenciais em proporções ideais para o corpo humano. Ainda assim, o amendoim não é considerado uma proteína completa, uma vez que lhe faltam alguns aminoácidos essenciais, tais como a metionina. É ainda importante destacar a presença de vitamina E de arginina, aminoácido que auxilia o fluxo sanguíneo, contribuindo para um melhor desempenho físico. É por isso que tem o amendoim tem sido incorporado como um alimento adequado para o pré e pós-treino. Mas atenção... o amendoim é um fruto seco altamente calórico. Contas feitas, cinco vezes mais do que os ovos. Tem uma ótima quantidade de gordura insaturada, mas uma quantidade expressiva de gordura saturada (três vezes mais que os ovos). Em excesso pode aumentar os níveis de colesterol LDL no sangue e contribuir para alterações com caráter inflamatório, como diabetes, acidente vascular cerebral, aterosclerose e pressão alta.
Chocolate preto – ajuda a reduzir o risco de diabetes tipo 2
O consumo de chocolate preto cinco vezes por semana, evitando o de leite, foi associado a uma redução do risco de diabetes tipo 2, de acordo com um novo estudo publicado no British Medical Journal. Os equipa utilizou dados de três estudos, levados a cabo por enfermeiros e profissionais de saúde nos Estados Unidos. A análise de questionários realizados de quatro em quatro anos permitiu verificar a relação entre a diabetes tipo 2 e o consumo total de chocolate em 192 028 pessoas e o tipo de chocolate - preto ou de leite - em 111 654 pessoas. O controlo foi feito durante 25 anos.
Os investigadores descobriram que as pessoas que comiam 28,3 gramas de chocolate, pelo menos cinco vezes por semana, apresentavam menos 10% de risco de desenvolver diabetes tipo 2, em comparação com as que nunca ou raramente comiam o doce. O risco de diabetes de tipo 2 entre as pessoas que comiam uma dose de chocolate preto cinco vezes por semana era 21% inferior. Além desta conclusão também foi possível constatar que um maior consumo de chocolate de leite, mas não de chocolate preto, foi associado a um aumento de peso a longo prazo.
Nutrição & Bem-Estar com Ana Lucas Rebelo
NOIVA
A atriz e cantora Selena Gomez, de 32 anos, e o produtor musical Benny Blanco, de 36, estão noivos. A novidade foi partilhada pelo casal nas suas redes sociais. “Para sempre começa agora”, escreveu Selena ao contar a novidade no Instagram. Recorde-se que os dois começaram o seu romance no verão de 2023. Antes disso, a atriz teve uma relação atribulada com Justin Biber, com quem namorou de 2012 a 2018.
PRÉMIOS NOBEL
A cidade de Estocolmo foi engalanada para a maior cerimónia do ano da Suécia: a entrega dos Prémios Nobel. Uma tradição que começou em 1904 com o rei Óscar II (18291907) e que é, de facto, um dos eventos mais aguardados do ano. Os reis Carlos Gustavo e Sílvia presidiram a esta imponente cerimónia em que se destacaram as impressionantes tiaras e joias usadas pelas mulheres da família real sueca. Após a chegada dos convidados, os monarcas sentaram-se de frente para a audiência, presidindo à cerimónia de entrega dos Prémios Nobel, acompanhados de perto pela princesa herdeira, Victoria, e do seu marido, Daniel.
POSTAL REAL
O Duque e a Duquesa de Sussex enviaram um postal de Natal no qual desejaram “Boas Festas e um Feliz Ano Novo em nome do gabinete do Príncipe Harry e Meghan, o Duque e a Duquesa de Sussex. Archewell Productions e Archewell Foundations”. Para transmitir esta mensagem, criaram um cartão personalizado com seis fotografias sobre um fundo verde estrelado. Cinco das fotografias pertencem a eventos em que participaram durante o ano que está prestes a terminar, incluindo as visitas à Nigéria e à Colômbia, dois destinos onde reinventaram as viagens internacionais e praticaram uma diplomacia à medida deles.
A sexta imagem é a mais pessoal, surpreendente e inesperada, pois apresenta os seus filhos. Embora só possam ser vistos de costas a abraçar os pais no jardim da casa onde vivem, em Montecito, Califórnia, é notório o quanto Archie e Lilibet cresceram. O facto de não divulgarem os rostos dos filhos, prende-se com a tentativa que o príncipe e a mulher fazem de manter Archie e Lilibet o mais afastado possível de uma vida pública. Os duques preferem que as crianças vivam uma infância tranquila e anónima, sem a pressão e as repercussões de fazerem parte da família real britânica, onde cada passo é escrutinado ao pormenor.
Terminado o mestrado em Gestão de Moda e Luxo, que realizou em Roma durante um ano e meio, Luisinha Oliveira iniciou “uma fase nova e superentusiasmante”. E deu ainda outro passo importante que há muito desejava: adquirir o seu primeiro imóvel na zona de Lisboa. “Já tenho casa e vou começar a tratar das mudanças. Foi um processo tranquilo porque comecei essa procura no início do verão. Sabia que haveria de encontrar a casa certa. Mesmo quando ia visitar uma e acabava por não ser essa, nunca foi algo que me deixou desanimada. Agora aconteceu e estou muito feliz”, contou à CARAS a influenciadora digital, que marcou presença no jantar de Natal da H&M.
Também na procura por uma nova habitação está o namorado, o ator José Condessa. Os dois não irão, por agora, viver juntos, mas poderão permanecer na mesma zona. Este não é o único projeto que a jovem, de 25 anos, tem pela frente e o próximo ano avista-se promissor. “Sou muito supersticiosa e não falo das coisas antes de acontecerem. Mas tenho três projetos entusiasmantes para 2025, sendo que um deles não tem nada a ver com moda. Vai ser algo em grande e uma surpresa até para as pessoas que me são próximas”.
FILHOS? AINDA NÃO... NATAL
DR
Paulo Pires e Astrid Werdnig construíram uma vida cheia de histórias, encontros culturais e muito amor. O ator, de 57 anos, e a modelo austríaca revelaram os segredos do seu Natal único, ora passado em Portugal, ora na Áustria, equilibrando a azáfama dos presentes com a serenidade da neve e as iguarias de ambas as culturas. Um Natal sempre especial, seja pela simplicidade da intimidade familiar ou pela magia do encontro de gerações à mesa, onde naturalmente se sentam as filhas, Chloë, de 20 anos, e Zoë, de 11.
No mesmo ano em que disse “sim” e celebrou matrimónio, Isabela Valadeiro reconhece que teve alguns dos seus projetos profissionais mais desafiantes. “Foi um ano espetacular em termos pessoais e profissionais. Agora tenho um marido [casou-se com o manequim Carlos Ferra a 20 de julho]. É muito bom tê-lo ao meu lado e ainda estamos a conhecer-nos melhor. Profissionalmente, tenho entregado cada vez mais de mim, quero sempre elevar a fasquia e preparar-me para voos maiores”, disse a atriz, de 28 anos, que terminou de gravar a última temporada da série O Clube para a plataforma de streaming OPTO e transitou para o elenco da próxima novela da SIC. Aumentar a família não será um plano para breve. “Um filho ainda não. Temos muito que namorar.”
A quadra natalícia vai ser vivida, como habitualmente, no Alentejo, mas não será ainda este ano que Isabela Valadeiro espera aventurar-se nas lides gastronómicas. “A minha mãe e as minhas tias, que estão mais velhas, já me disseram: ‘Vai-te preparando, daqui a algum tempo tens de saber fazer estas receitas tradicionais’. Só de pensar nisso fico sentida [risos]. Prefiro comer as coisinhas boas que têm o gostinho especial delas.”
Valter Hugo Mãe Deus na Escuridão: Entre o Amor Divino e o Humano
Valter Hugo Mãe, um dos mais consagrados escritores da literatura contemporânea de língua portuguesa. Editou o seu mais recente romance, Deus na Escuridão. Para Valter Hugo Mãe, o título de uma obra é fundamental, quase um guia para o processo de escrita. No caso de Deus na Escuridão, o título surgiu de forma natural, como uma síntese simbólica do conteúdo que estava a ser criado. A narrativa fala na relação entre o amor de Deus e o amor humano, em especial aquele das mães, tema recorrente na obra do autor.
Mãe acredita que “Deus aprende o amor com as mães”, uma perspectiva que ele associa à ideia de que, ao criar filhos, os seres humanos inventam o amor, mas também criam um sofrimento: o medo de perder quem se ama.Embora tenha elementos espirituais, Deus na Escuridão não procura seguir um caminho religioso tradicional. Valter Hugo Mãe propõe, falar “do mundo humano”. A fé, para ele, não é apenas uma crença, mas uma ligação profunda entre as pessoas, um ato de con-
fiança e esperança na nossa capacidade de cuidar e crescer juntos. Essa visão é um dos pilares do livro: a relação fraterna.
Na história, os personagens Pouquinho e Felicíssimo encarnam essa ideia de fraternidade universal, com uma ligação baseada na salvação e apoio. Segundo o autor, a fraternidade é uma das formas mais poderosas de amor e uma promessa de estar presente para o outro, independentemente das circunstâncias. Com Deus na Escuridão, Valter Hugo Mãe encerra um ciclo de quatro romances que exploram diferentes perspectivas. Ao contrário do que muitos escritores enfrentam, Valter Hugo Mãe revela que nunca sofreu com bloqueios criativos. Para ele, o desafio está no oposto: a dificuldade de interromper o fluxo de ideias. “Estou constantemente imerso em histórias, ideias e palavras. A escrita é, para mim, uma necessidade visceral”, confessa. Essa paixão pela literatura tem sido a força motriz da sua carreira, marcada por grandes obras e prêmios significativos, como o Prêmio José Saramago em 2007. Segundo o autor, mais do que uma conquista pessoal,
o prêmio foi uma validação do caminho escolhido, um reconhecimento de que a sua contribuição à literatura tem deixado uma marca duradoura. Sobre o estado atual da literatura, Valter Hugo Mãe mantém uma visão otimista. Ele acredita que, mesmo em tempos de rápidas mudanças tecnológicas e culturais, a literatura continua a ser uma expressão essencial do ser humano. “Enquanto houver seres humanos, haverá histórias para contar. A literatura que nos transforma e perturba, que nos faz refletir sobre quem somos e sobre o mundo, continuará a existir”, afirma. Embora reconheça os desafios que a leitura e a escrita enfrentam na era contemporânea, o autor considera que esses mesmos desafios podem estimular a criação de obras inovadoras e impactantes. Com Deus na Escuridão, Valter Hugo Mãe não procura transmitir uma mensagem única ou definitiva. O seu objetivo é criar um espaço para que os leitores pensem sobre temas como amor, fé, fraternidade e o ser humano. Ele vê a obra como um convite para olhar o mundo de maneira mais generosa, reconhe-
cendo o divino que existe em cada pessoa. “O amor não é apenas um sentimento, mas também um compromisso. E a fé, como a vejo, é a obrigação de acreditar que somos capazes de nos transformar e de cuidar uns dos outros”, explica o autor. Embora Deus na Escuridão marque o encerramento de um ciclo literário, Valter Hugo Mãe já está a trabalhar em novos projetos. “Parar de escrever é o meu verdadeiro desafio!”brinca, destacando que a escrita é um processo contínuo na sua vida. Embora não revele detalhes, o entusiasmo em relação às próximas obras é evidente, mostrando que há muito mais para vir de um dos maiores nomes da literatura contemporânea. Deus na Escuridão é mais do que um romance; é uma celebração da humanidade e de seus laços profundos, um lembrete da importância do amor, da fé e da fraternidade num mundo cada vez mais fragmentado. Nas palavras de Valter Hugo Mãe, é um convite para reconhecer o sagrado que mora em cada um de nós.
Palavras cruzadas
Sudoku
O objetivo do jogo é a colocação de números de 1 a 9 em cada um dos quadrados vazios numa grade de 9×9, constituída por 3×3 subgrades chamadas regiões. O quebra-cabeça contém algumas pistas iniciais. Cada coluna, linha e região só pode ter um número de cada um dos 1 a 9. Resolver o problema requer apenas raciocínio lógico e algum tempo.
1. Lugar onde se pode deitar e/ou dormir
2. Obter, mediante pagamento, a propriedade ou o uso de algo
3. Especialidade médica que trata das doenças ligadas ao envelhecimento
4. Aquele que teima; que insiste, que não desiste facilmente
5. Inseto que fabrica a cera e o mel
6. Relativo a planta; procedente de planta
7. Fazer trepidar ou trepidar; fazer estremecer ou estremecer; tremer
8. Firme; que não é tenro, macio
9. Ocupar o espaço de; ser o conteúdo de; tornar(-se) cheio
10. Especialidade odontológica que corrige anormalidades no alinhamento dos dentes
11. Terreno onde se cultivam flores e plantas ornamentais para lazer ou estudo
12. Obra de cunho literário, artístico, científico etc. que constitui um volume
13. De pouca idade; moço
14. Utensílio de mesa, de três ou quatro dentes em uma das extremidades
15. Livre de tensões mentais ou musculares; descansado, descontraído
OLHAR COM OLHOS DE VER
CARNEIRO 21/03 A 20/04
Vai procurar estar muito mais tempo com os seus amigos. Vai querer ir a festas, restaurantes, encontros, passeios com eles. Em suma, não vai querer estar sozinho. Vai estar disponível para que os outros venham ter consigo. Momento propício ao relacionamento amoroso. Pode até acontecer fortalecer os laços com uma antiga amizade.
TOURO 21/04 A 20/05
Período propício ao recolhimento e introspeção. A compreensão lógica e racional das coisas não lhe basta, existe uma necessidade de sentir a vida com todas as suas emoções e a um nível mais profundo. Época de preocupações financeiras. Sociedades e negócios conjuntos poderão ocorrer tentando obter apoio monetário dos outros.
GÉMEOS 21/05 A 20/06
Durante este período poderão surgir alguns assuntos relacionados com a lei, meios administrativos ou questões burocráticas que requeiram a sua atenção para serem resolvidos. Não estranhe nem se deixe dominar se surgirem contrariedades, oiça alguém de fora com uma visão independente e imparcial dos factos.
CARANGUEJO 21/06 A 20/07
Esta é uma altura propícia para organizar os assuntos relacionados com a sua carreira. O sentido crítico e o espírito analista e perfeccionista, exaltados neste período, irão servir-lhe de ajuda para se sobressair positivamente, obtendo elogios e apoio dos seus colaboradores e superiores profissionais.
LEÃO 22/07 A 22/08
Este é um período de grande criatividade e expressividade em termos intelectuais. Contudo, estará mais disposto para transmitir energia do que propriamente para a receber, o que o pode tornar egoísta aos olhos dos outros. Poderá sentir maior necessidade de se dedicar a atividades lúdicas e de lazer.
VIRGEM 23/08 A 22/09
Esta é uma época mais introspetiva. Sentirá que está mais voltado para si próprio do que é habitual. No entanto, a comunicação dos seus sentimentos e emoções mais profundos será mais fácil e espontânea. Tudo o que tenha a ver com a casa, a vida doméstica ou com a família poderá requerer grande parte da sua atenção.
BALANÇA 23/09 A 22/10
Este é um período de abertura ao exterior, propício a fazer planos para o futuro, a projetar as bases para uma futura expansão. Procure fazer exercício físico ou dedicar-se a uma atividade lúdica, se possível com os seus amigos. Verá que se sentirá mais relaxado e mais apto a enfrentar as solicitações do dia-a-dia.
ESCORPIÃO 23/10 A 21/11
É a sua carreira que lhe vai exigir grande atenção neste período. A sua capacidade de trabalho poderá ser posta à prova. Poderá sentir que é alvo do autoritarismo de outros, pelo que se puder optar por um trabalho individual e independente, tanto melhor. Caso contrário, evite entrar em confronto com terceiros.
SAGITÁRIO 22/11 A 21/12
Um novo ciclo está a começar. Esclareça de vez situações cuja concretização tem vindo a adiar; nesta fase a sua personalidade está centrada naquilo que faz e naquilo que é. Através de uma necessidade real de olhar para si mesmo, poderá encontrar aquilo de que necessita para o seu progresso e a sua vocação pessoal.
CAPRICÓRNIO 22/12 a 20/01
Com Vénus a transitar a Casa das posses e bens materiais, esta é uma ótima altura para efetuar negócios e transações monetárias. O seu modo envolvente e agradável de se manifestar vai atrair a confiança das pessoas obtendo facilmente empréstimos e apoios. Seja prudente nos investimentos, não gaste mais que o razoável.
AQUÁRIO 21/01 A 19/02
Durante este período você irradia charme e simpatia, o que atrai os outros para junto de si. Aproveite para se relacionar e distrair, saindo das obrigações do quotidiano. Poderá optar por uma atividade que lhe dê mais prazer e satisfação e assim juntará o útil ao agradável, no entanto, procure não se aproveitar dos outros.
PEIXES 20/02 A 20/03
Durante este período deverá dedicar mais atenção à sua saúde e ao seu estado físico em geral uma vez que as defesas do seu organismo poderão estar mais enfraquecidas. Poderá estar neste momento mais sujeito a ter infeções e a ter febre. Deve descansar, proteger-se e não correr riscos desnecessários.
Soluções
Agenda comunitária
Casa do Alentejo Passagem de Ano
1130 Dupont St., Toronto Dec 31 - 19h Está quase a chegar ao fim, mais um ano e como tal, a chegada nossa habitual Festa da Passagem de Ano, a qual promete ser uma noite divertida. Música Flávio Dos Santos e Rui Pedro. Mais informações (416) 537-7766
Casa da Madeira
Passagem de Ano
1621 Dupont St., Toronto Dec 31 - 18h Grande passagem de ano na Casa da Madeira com menu variado e camarões, bolos , frutas e champanhe a meia noite. Mais informações (416) 888-8477 / (905) 868-5248
Casa do Alentejo Holiday Food Drive
A Casa do Alentejo e a UTPA @theutpa uniram-se para uma campanha natalícia de coleta de alimentos! Os postos de coleta estão localizados na Casa do Alentejo e no escritório da UTPA! Todas as doações serão entregues ao Centro Abrigo para distribuição à famílias carentes da comunidade portuguesa! Juntem-se a nós para fazermos a diferença neste Natal! Mais informações (416) 537-7766 Email: casadoalentejo@rogers.com
Casa dos Açores Passagem de Ano
1136 College St., Toronto Dec 31 - 19:30h Grande passagem de ano na Casa dos Açores com a presença de Paulo Nascimento e DJ Jason. Champanhe e bolo rei a meia noite. Mais informações (416) 953-5960
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