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Manuel DaCosta Editorial
O mundo tornou-se num desastre de proporções épicas. Embora consigamos visualizar alguns aspetos positivos que afetaram as nossas vidas, foram plantadas sementes que irão germinar potenciais ocorrências cataclísmicas e sofrimento para os mais expostos aos desafios transitórios.
As mudanças que prepararam o terreno para o futuro, com as tensões geopolíticas em curso, os avanços na tecnologia e a necessidade de abordar as questões climáticas continuam a ser temas centrais, mas em 2024, outras turbulências abalaram o mundo. O ano foi marcado por acontecimentos e tendências globais signi-
ficativos nas esferas política, tecnológica, económica e ambiental que estão a ter um impacto a nível mundial. Do ponto de vista político, a Ucrânia e os conflitos no Médio Oriente continuam a sugar o oxigénio das nossas vidas, mas não esqueçamos os potenciais barris de pólvora que são a China e a Coreia do Norte.
A instabilidade política e as mudanças estão a abalar os espectros de liderança. Embora não possamos avaliar atualmente o significado total das mudanças, as populações estão insatisfeitas com o status quo e as sociedades procuram soluções políticas para substituir a mediocracia que fez do mundo uma tigela geopolítica de esparguete. As mudanças constantes resultaram num ano turbulento que expôs algumas verdades muito importantes, nomeadamente o facto de que, embora o cidadão comum tenha o poder de fazer mudanças nas democracias comuns, os oligarcas políticos que promovem políticas autocráticas continuam mais fortes do que nunca.
As pessoas ficaram desencantadas com os processos políticos baseados em retornos falhados de investimentos humanos. Prestemos atenção às potenciais autocracias nos EUA, na Índia e na China, como resultado da remodelação política em 2025, com nascimentos em 2024.
Os avanços tecnológicos desempenharam um papel transformador na introdução de mudanças significativas, com a IA a desempenhar o papel mais importante, criando uma plataforma manipuladora que, se não for contida, tem o potencial de destruir a sociedade tal como a conhecemos.
A economia mundial parece ter estabilizado após um longo período de sofrimento humano devido à inflação e às taxas de juro elevadas, mas o desafio será saber se o mundo conseguirá manter a estabilidade atual à medida que o comércio e o protecionismo se manifestam, em especial com as tarifas e as políticas comerciais protecionistas de Donald Trump, que podem ter impacto nas cadeias de
abastecimento mundiais e nas relações económicas internacionais.
Estes acontecimentos mostraram a importância do impacto contínuo das alterações climáticas e a necessidade de reduzir os efeitos que os excessos humanos estão a causar.
As pessoas tornaram-se mais negativas e carecem de civismo nas interações quotidianas. Sem uma abordagem comunitária da vida, a sociedade, tal como a conhecemos, não pode sobreviver. A ordem multilateral criada pela Segunda Guerra Mundial está a desmoronar-se, com os governos a adotarem abordagens que sustentam as democracias, mas os autocratas abusam dos direitos humanos, enquanto as potências ocidentais lhes pregam a existência de dois pesos e duas medidas, mas praticam políticas semelhantes sob a capa da justiça. Vamos aprender com os erros do passado, mas infelizmente tenho a sensação de que isso não vai acontecer. Podemos sonhar.
Ano XXXII- Edição nº 1725
27 de dezembro de 2024
Semanário. Todas as sextas-feiras, bem pertinho de si!
Propriedade de: Milénio Stadium Inc./MDC Media Group 309 Horner Ave. Etobicoke, ON M8W 1Z5
Telefone: 416-900-6692
Manuel DaCosta Presidente, MDC Media Group Inc. info@mdcmediagroup.com
Madalena Balça
Diretora, Milénio Stadium m.balca@mdcmediagroup.com
Diretor Criativo: David Ganhão d.ganhao@mdcmediagroup.com
Edição Gráfica: Fabianne Azevedo f.azevedo@mdcmediagroup.com
Publicidade: Rosa Bandeira 416-900-6692 / info@mdcmediagroup.com
Redação: Adriana Paparella, Fabiane Azevedo, Nuno Amaral
Colaboradores do jornal: Adam Care, Aida Batista, Augusto Bandeira, Cristina Da Costa, Daniel Bastos, Francisco Pegado, Paulo Perdiz, Raul
Bandeira, Vincent
A Direção do Milénio Stadium não é responsável pelos artigos publicados neste jornal, sendo os mesmos da total responsabilidade de quem os assina.
Ora então cá estamos... iguais ou apenas com mais uns quilinhos, graças às passas, ao champanhe, bolo-rei e afins. Novo ano, nem sempre vida nova, no entanto, esta é uma boa oportunidade para refletir um pouco sobre o que será o amanhã. É que a vida, para além de nos fugir por entre os dedos, também nos faz parar para pensar, de vez em quando.
Estamos a oferecer-vos hoje a primeira edição do Milénio deste 2024. Vamos tentar levantar o véu para olharmos para o que vai escrever a história de mais um ano da humanidade. Não temos bolas de cristal e também todos já aprendemos que a realidade acaba por ridicularizar qualquer previsão, entre as muitas que tradicionalmente enchem os últimos dias de cada ano. Há, no entanto,
70 eleições em países que albergam cerca de 4,2 mil milhões de pessoas - pela primeira vez, mais de metade da população mundial. Mas embora haja mais votações do que nunca, não há necessariamente mais democracia: muitas eleições não serão nem livres, nem justas.
A 22 de fevereiro, a invasão russa de larga escala da Ucrânia completa dois anos. Poucos acreditam que, sem a queda de Putin, a paz chegue já em 2024. Mas a Ucrânia tem pressa, dada a possível eleição de Trump, o que levaria certamente a um travão da ajuda norte-americana a Kiev.
Os Estados Unidos deixaram de se concentrar na sua rivalidade com a China em ascensão. Também a Rússia está distraída e a perder influência. Os conflitos congelados estão a descongelar e as guerras frias locais estão a aquecer em todo o mundo. A instabilidade no Sahel (África Subsariana) está a aumentar, com vários países em risco de sofrer golpes de Estado. O mundo está a preparar-se para mais conflitos, agora que o “momento unipolar” da América terminou.
MAIS REAL
As empresas estão a adotá-la, os reguladores estão a regulamentá-la e os técnicos continuam a melhorá-la. Vão continuar a surgir usos e abusos inesperados. Há muitas preocupações sobre o efeito da Inteligência Artificial no emprego e o potencial de interferência nas eleições.
A NASA prevê para novembro o envio da missão tripulada Artemis 2 até a órbita do satélite. Desta vez, os EUA não estão sozinhos nessa corrida espacial e há uma novidade a sublinhar - uma mulher também está escalada para a missão. Será de esperar alguma unidade global em torno da viagem lunar? Não sei por que me está a dar vontade de rir...
certezas que podem ajudar-nos a perceber o que vai ser este novo ano, para além do imprevisível.
Vamos começar pelo que vai garantidamente acontecer no planeta Terra (e até fora dele...) e, por consequência, marcará de forma indelével as nossas vidas. Basicamente o que pretendemos é ajudá-lo a manter atualizada a sua visão do mundo e dizer-lhe o que pode estar prestes a vincar (deveria dizer estragar?) o embrulho deste 2024 em construção.
Feliz Ano Novo! Apesar de tudo...
Madalena Balça/David Ganhão
Donald Trump tem uma remota hipótese de voltar a ganhar a presidência dos Estados Unidos da América. O resultado pode resumir-se a algumas dezenas de milhares de eleitores num punhado de estados decisivos. Mas as consequências serão globais, afetando tudo, desde a política climática ao apoio militar à Ucrânia.
O ataque do Hamas a Israel e a retaliação israelita contra Gaza perturbaram a região e deitaram por terra a ideia de que o mundo poderia continuar a ignorar a situação dos palestinianos. Irá este conflito tornar-se num conflito regional mais vasto - ou oferecer uma nova oportunidade para a paz?
A transição para as energias limpas está a criar novas superpotências verdes e a redesenhar o mapa dos recursos energéticos. O lítio, o cobre e o níquel são muito mais importantes, enquanto o petróleo e o gás, e as regiões que dominam o seu fornecimento, são menos importantes. A concorrência pelos recursos verdes está a remodelar a geopolítica e o comércio, e a criar alguns vencedores e perdedores inesperados.
As economias ocidentais tiveram um desempenho melhor do que o esperado em 2023, mas ainda não estão fora de perigo, e a manutenção das taxas de juro “mais altas, por mais tempo” será dolorosa tanto para as empresas como para os consumidores, mesmo que se evitem recessões. A China pode cair em deflação.
Nusantara: assim se chama a nova capital da Indonésia (o quarto mais populoso país do mundo). A 17 de agosto, Jacarta perde oficialmente o estatuto de capital. Na base da decisão está o afundamento da cidade, que em alguns locais chega aos 30 centímetros por ano. Eis um mistério que os negacionistas das alterações climáticas podem começar a tentar desvendar.
Ana Bailão é reconhecida por todo o trabalho que desenvolveu na área da habitação, é uma verdadeira especialista nesta matéria, Há muitos anos que na sua qualidade de vereadora e depois vice-Presidente da Câmara de Toronto, tentou alertar para a situação que caminhava de forma perigosa para o estado em que se encontra hoje. Não há habitações disponíveis, pelo menos a preços aceitáveis para a maioria das famílias. O país, e a GTA em particular, cresceu exponencialmente em termos de densidade populacional e a oferta habitacional crescia a um ritmo bem mais lento. As casas disponíveis são hoje manifestamente insuficientes para a procura e a lei de mercado fez o esperado, aumentou os preços de tal modo que tudo o que existe se torna inatingível para a maior parte do cidadão de renda média.
Perante os recentes anúncios dos diversos níveis de governo, quisemos entender o que pensa Ana Bailão sobre tudo o que está a ser proposto. Encontrámos uma mulher frustrada por só agora se estarem a tomar medidas que, no seu entender, deviam ter sido tomadas há muitos anos, mas ainda assim confiante relativamente ao futuro.
Milénio Stadium: Quando ouve estes milhares de milhões de dólares que são anunciados tanto pelo Governo provincial, como pelo Governo Federal, para construção de milhões de casas, que comentários é que lhe ocorrem?
Ana Bailão: Olhe, eu acho que todos os governos estão cientes da urgência e da serie-
dade desta questão da habitação. Portanto, todos têm noção de quanto esta crise é séria e vai afetar não só o desenvolvimento económico do país, mas o desenvolvimento social e a estabilidade social do país. Eu acho que todos eles, devido a todas estas iniciativas que têm tomado agora, especialmente nestes últimos meses já viram essa urgência. Teria sido melhor, obviamente, que tivessem visto isto há mais tempo.
MS: Numa altura em que não fosse tão urgente, não é?
AB: Exatamente, exatamente, mas a verdade agora é que toda a gente concorda que é preciso construir mais. É preciso que os preços venham mais para baixo. E na realidade, está-se a construir menos, porque a viabilidade dos projetos tem sido afetada devido ao aumento das taxas de juro, devido ao aumento da construção dos materiais, devido ao aumento dos impostos. Portanto, tem havido aumentos no custo da produção das casas, ao ponto de que este ano em vez de aumentar, como era preciso, a construção de habitações, temos visto o número a diminuir.
MS: Além disso, além dessa vertente económica que sublinhou, portanto, o aumento de tudo, também há a questão da mão de obra, o facto de muitas empresas de construção se queixarem de falta de mão de obra. E a questão que se levanta é quando se propõe a construção de milhares de milhões de casas novas até 2031, isto é exequível? Quer dizer, acha que de facto, os planos que estão agora em cima da mesa têm alguma possibilidade de vir a ser concretizados?
AB: Olhe, presentemente, visto a situação que nós estamos a viver agora, embora esteja já a acontecer tanta ação, a realidade é que, como eu disse, porque os projetos não estão a ser viáveis economicamente, não se está a construir nem ao ritmo que nós estávamos a construir, quanto mais ainda mais. Portanto, eu ponho em causa se vamos realmente conseguir esses números, se nós não fizemos muitas destas ações que estão agora a ser faladas, algumas delas que vão ter um impacto mais imediato, outras um impacto mais a longo prazo. Mas nós neste momento precisamos de fazer tudo para que os projetos sejam viáveis economicamente.
MS: O que é que tinha que ser feito para isso acontecer?
AB: É assim, tinha que ser resolvida a questão do financiamento, a questão dos impostos. Por isso é tão importante quando o governo provincial põe dinheiro para as infraestruturas aqui na província do Ontário Isso é muito importante. Porquê? Porque dá a possibilidade às municipalidades de não cobrarem tanto de impostos, o que é chamado de development charges. Hoje em dia, uma casa quando é construída paga quase 30% de impostos depois. Portanto, quando nós estamos a falar em redução de preços de casas, nós temos que ter em conta tudo, tudo o que contribui para o preço dessa casa: os materiais, o trabalho, o terreno, os impostos. E ter 30% só para impostos é muito significativo.
MS: Outra coisa que é importante perceber e eu, pelo menos pela pesquisa que fiz aqui de várias páginas de orçamentos, não en-
contrei, é - o qual é o modelo de casas que se está a desejar construir? Enfim, fala-se de Affordable Housing, é a expressão mais usada, mas concretamente, do que é que estamos a falar?
AB: É assim quando nós falamos em 4 milhões está se a falar em casas de mercado, não é? Agora, nós sabemos que quando temos uma oferta, tem um impacto no preço hoje em dia. Porque é que os preços têm subido tanto? Porque a procura é maior que a oferta. Ora, obviamente, a procura maior que a oferta tem um impacto muito grande no preço. Portanto, há uma parte do mercado imobiliário que é afetada e que se consegue controlar através da produção do volume da habitação. Depois, há certos tipos de habitação, por exemplo, nós nunca vamos conseguir que políticas de mercado aberto consigam produzir habitação, por exemplo, para uma família que faz em média 16.000 $ por ano, que é o ordenado médio das pessoas que moram no Toronto Community Housing.
Portanto, o mercado nunca vai produzir habitação a esse preço. Nós temos que ver que vai ter que haver investimentos a níveis de governo. Portanto, nós quando falamos em habitação, dizemos que é um continuum, não é? Temos vários tipos de habitação. Temos a habitação, que nós chamamos de apoio, para pessoas que tem algumas necessidades especiais.
Temos a habitação social, depois temos o que nós chamamos affordable housing, que há certos países que dizem que é workforce housing, por exemplo, que é para aquela classe trabalhadora que, para ser hones-
ta, aqui há 15 ou 20 anos não precisava de apoio nenhum. Aqui há uns anos atrás uma pessoa que ganhasse 50 ou 60.000 $ conseguia custear uma habitação aqui em Toronto. Bem, hoje não se consegue. E, portanto, tem que se criar mecanismos para dar apoios a essas famílias, porque são essas famílias que trabalham nos nossos restaurantes, são as secretárias dos nossos médicos, são as pessoas que trabalham nos nossos hotéis, são as nossas assistentes, quer dizer, todas essas pessoas que nós precisamos que continuem a viver aqui na cidade. E hoje em dia, por causa do mercado ter subido tanto, nós precisamos de ter iniciativas que criem esse tipo de habitação para que uma família que faça 70 ou 80.000 dólares consiga viver aqui na cidade de Toronto, o que hoje em dia é muito difícil.
MS: Este dinheiro todo que está a ser, digamos, anunciado a nível federal e provincial, tem que ser depois aplicado, gerido pelos municípios. Não é?
AB: Não necessariamente. Portanto, a maior parte dos fundos que foram anunciados pelo governo federal são empréstimos a empreiteiros e a organizações não lucrativas que queiram construir apartamentos de renda com percentagem de renda mais barata.
Portanto, eles têm um programa de 55 biliões de dólares através do CMC, que é diretamente para empréstimos a organizações não lucrativas e a empreiteiros que façam prédios de arrendamento. Se é uma empreiteira privada e com 20% de renda mais acessível, se é uma organização não lucrativa é com 30%, mas também são condi-
ções diferentes, mais favoráveis para as organizações não lucrativas.
MS: Mas o que sobra, digamos, de trabalho para os municípios? Os municípios têm estrutura, não estou a falar apenas de Toronto, eu sei que conhece particularmente bem Toronto, mas acha que os municípios têm estrutura para acomodar a necessidade de trabalho e de distribuição de tarefas para implementar estes planos?
AB: Os municípios têm, a indústria da construção é que não tem. Presentemente, há muitos prédios que deviam estar a começar a ser construídos e que não estão. Mas se o mercado imobiliário, entretanto, se levantar novamente com toda a infraestrutura que está a ser construída e toda a habitação, nós não temos mão de obra suficiente neste país. Aliás, com as pessoas que se vão reformar na área da construção, fala-se que nós vamos precisar de mais de 500.000 pessoas na área da construção.
MS: E depois isto é tipo pescadinha de rabo na boca, não é? Porque tem necessidade de mais gente a entrar no país, mas essas pessoas têm de ficar em algum lado, não é?
AB: Exatamente isso. É um bocado uma equação sem resolução.
MS: Só mais uma questão relativamente ao caso específico de Toronto. Outra questão que se levanta é onde é que se vai construir mais casas?
AB: Há muito espaço em Toronto, espaço disponível, neste momento. Nós temos é que perceber que a cidade vai mudar, não é? A cidade já autorizou apartamentos de
Credito: DR Edição 1690 26 de abril
Uma das maiores pressões sobre as pessoas neste momento é a habitação”. O texto de apresentação do orçamento fedTeral para 2024, apontava a questão da habitação como prioritária para a próxima década. Será que das palavras se vai passar aos atos?
quatro andares, e todas essas coisas. Portanto, as nossas áreas residenciais vão mudar. E é normal. Quer dizer, por exemplo, nós no centro de Lisboa não vemos a. percentagem de moradias que se vê aqui praticamente no centro da cidade, não é? Nós vamos a qualquer uma das grandes cidades e vemos a intensificação, vemos prédios de apartamentos, portanto, a cidade vai ter que mudar. Há uma rua que tem um Metro e, ao longo da rua, a maior parte das casas são de dois andares. Quer dizer, qual é a cidade, a grande cidade que tem um Metro e depois em cima tem uma rua cheia de casas de dois andares. Quer dizer, nós temos que intensificar estas coisas, até para fazer uso da infraestrutura que já está paga e que já está construída.
MS: As pessoas para quem vão estas casas mais acessíveis já estão identificadas?
AB: Não. Aliás, como eu disse, a maior parte das casas são casas de mercado. As outras casas as atribuições são feitas por dois processos, pelo menos na câmara de Toronto são feitas por dois processos: algumas por lotaria, quando os apartamentos ficam feitos, a Câmara faz uma lotaria e outras são atribuídas através de organizações não lucrativas.
MS: Está otimista relativamente a este assunto que lhe diz tanto? Quer dizer, acha que há alguma razão para agora estar otimista?
AB: É assim, estou frustrada, mas também estou otimista. Frustrada porque há tantos anos que tantas pessoas falavam em tantas destas soluções, e se algumas des-
tas soluções tivessem sido implementadas há alguns anos atrás, não estaríamos onde estamos hoje. Mas otimista, porque finalmente estou a ver passos bastantes positivos e acho que também nós não podemos, não temos alternativa a não estar otimistas. Isto é uma questão que tem um impacto tão grande no país que nós temos que resolver isto. Ou então o Canadá não vai ser o Canadá que nós conhecemos hoje.
MB/MS
Saturday 10:30 am Sundays 10:00 am Saturdays 7:30 am
Está a decorrer uma guerra de consciências em todo o mundo. Esta guerra é alimentada por conflitos e por um desequilíbrio de liberdades, que se apoderou de uma sociedade insatisfeita e que o público está a fazer recuar. O desequilíbrio de poder e a diversidade social invertida sempre existiram, mas nunca na cara, como vemos hoje.
Ofacto é que as desigualdades estão expostas para todos verem, graças aos meios de comunicação social, e isso é bom, no entanto, quando as deficiências são manipuladas para criar guerras de consciência convenientes que destacam atos errados, acabamos por não compreender totalmente se a nossa existência é real ou falsa.
A sociedade está à beira de permitir que a ilegalidade se torne um modo de vida normal. Quando a ignorância propositada do Estado de direito é manipulada para alcançar resultados palatáveis, então a inferência é que qualquer lei pode ser elaborada para se adequar a uma narrativa. Os acampamentos na cidade de Toronto são um exemplo perfeito da criação de narrativas falsas que sugerem que, como não temos alojamento para todos, não há problema em violar a lei, tal como sancionado pela nossa Presidente da Câmara, Olivia Chow. De facto, Toronto capitulou perante a má governação, não apenas da parte da Sra. Chow, mas de todos os níveis de governo, que aceitaram que a sua incapacidade para encontrar soluções para o problema da habitação constitui uma desculpa para permitir que as regras sejam alteradas, de modo a acomodar a sua incompetência. Os acampamentos não são habitação e nunca devem ser um modo de vida aceitável. A transformação de uma cidade começa por permitir a proliferação de um baixo nível de ilegalidade, que depois cresce e se transforma em sociedades infe-
tadas no interior dos acampamentos, onde a proliferação do crime e do consumo de droga resulta em recipientes infetados para o menor denominador humano comum, como aconteceu em Vancouver e em muitas cidades dos Estados Unidos. Qual é então o custo social de controlar este baixo nível de desordem devido à irresponsabilidade de uma sociedade indiferente? Não devemos confundir estes acampamentos com os invasores com motivações raciais da Universidade de Toronto. Pergunto-me se estes invasores montassem as suas tendas nos jardins da frente da elite de poder, quanto tempo levaria a polícia a remover estes preguiçosos espreguiçadores com a sua retórica racista praticada e manipulada? Há relatos de que a Universidade de Toronto pediu a um juiz que prendesse e removesse pessoas, objectos e estruturas do campo pró-palestiniano. O que é um acampamento pró-palestiniano? Nos últimos 25 dias, as pessoas têm estado sentadas em tendas, a beber cerveja e a gritar obscenidades raciais numa propriedade que invadiram. Estas pessoas violaram a lei e deviam ser presas. Os limites da liberdade de expressão devem ser definidos de forma a que os parâmetros sejam claros para todos. A cidade de Toronto decidiu dar prioridade a acampamentos maiores de sem-abrigo como nova estratégia, porque o número de tendas em vários locais da cidade está a ficar fora de controlo. Sugerem que a nova estratégia consiste em gerir os acampamentos de sem-abrigo em Toronto. Não se trata de acampamentos de sem-abrigo, mas sim de tendas ocupadas por pessoas que vivem sem o básico para viver. Como é que podemos aceitar isto como uma solução? A cidade não consegue gerir os seus buracos, mas consegue gerir acampamentos sem alma?
Edição 1695
31 de maio
O futuro dará a resposta, que será um projeto de desastre e uma cidade incontrolável que perdeu o seu significado cultural, onde os cidadãos terão medo de abraçar a Toronto que conhecíamos. Uma das melhores cidades do mundo está a tornar-se vulgar e as nossas atitudes políticas estão a alimentar esta mediocracia.
Uma cidade que acolhe imigrantes para a dinamizar está agora num estado de espírito populista azedo, como acontece em quase todo o lado. Estamos a lutar para permanecer na média porque, na opinião da maioria, o sistema está quebrado. É importante que continuemos a equilibrar o liberalismo e o autoritarismo para garantir que os nossos valores de compaixão permaneçam fortes. Proteger aqueles que não o têm é fundamental, o que não é é a capitulação política de permitir a degradação da nossa cidade devido à falta de vontade política e à aceitação dos acampamentos como um novo modo de vida para milhares de cidadãos.
A condição de sem-abrigo descreve a situação de um indivíduo, de uma família ou de uma comunidade sem habitação estável, segura, permanente e adequada, ou sem perspetivas imediatas, meios e capacidade de a adquirir.
Há mais de 10.000 pessoas sem-abrigo em Toronto, por noite. A maioria das pessoas não escolhe ser sem-abrigo, e a experiência é geralmente negativa, desagradável, insalubre, insegura, stressante e angustiante. São muitas as razões que podem levar as pessoas a tornarem-se sem-abrigo - perda de emprego, di culdades nanceiras, rutura familiar, violência familiar, doença mental, má saúde física, consumo de substâncias, abuso físico, sexual ou emocional, só para citar algumas. Seja por que razão for, a verdade é que uma pessoa sem um teto, ou casa, resulta muitas vezes de barreiras sociais e económicas que a separam de uma vida digna.
A falta de habitação adequada, a preços acessíveis, tem sido apontada como a principal causa para o aumento exponencial de tendas espalhadas pela cidade (duas
Em Toronto
10,000+
de pessoas sem-abrigo dormem todas as noites ao ar livre, em abrigos, em centros de acolhimento de emergência e em estabelecimentos de saúde e correcionais
98% é a taxa de ocupação nos abrigos de Toronto, todas as noites
75% dos sem-abrigo lutam contra doenças mentais
10 anos
é o tempo de espera médio por um apartamento de 2 quartos 77%
das pessoas sem-abrigo estão sem abrigo há mais de seis meses
235.000 canadianos sem-abrigo todos os anos
1 em cada 5
de todos as famílias arrendatárias no Canadá gasta mais de 50 % do seu rendimento em rendas
População sem-abrigo...
Portugal
31/dezembro/2022
(mais recentes dados o ciais)
10 733
Lisboa
vezes mais do que no ano passado). Este fator associado ao in acionamento de preços da chamada cesta básica de alimentos, o desemprego, o aumento de entrada de imigrantes e refugiados na província, são os ingredientes deste “caldo” amargo e difícil de engolir numa cidade de primeiro mundo.
Não que nos ajude em alguma coisa, mas só para não pensarmos que estamos sozinhos nesta luta contra esta verdadeira chaga social, sabemos que tudo o que vemos nas ruas e parques de Toronto pode ser encontrado nas principais cidades da Europa, incluindo Lisboa, que no nal de 2022 tinha 3.138 pessoas a viver na rua. Diga-se que hoje a situação na capital portuguesa é bem pior – estima-se um aumento de mais de 25% de sem-abrigo.
Este é um ranking de que nenhuma cidade ou país se deve orgulhar, antes pelo contrário.
Estes números re etem um “agora” que não devemos querer viver amanhã!
85,000+
pessoas estão na lista de espera para habitação subsidiada
32% da população sem-abrigo tem entre 45 e 64 anos
10%
da população sem-abrigo são idosos e jovens
18.5%
das famílias de Toronto sofrem de insegurança alimentar
3,5 média de mortes por semana de pessoas s em-abrigo
80 overdoses não fatais em contextos de serviços para os sem-abrigo
Algumas famílias que recebem assistência social só têm dinheiro para cobrir, por mês: renda, alimentação, transportes e outras despesas
$1000 =
31/dezembro/2022 (mais recentes dados o ciais)
3138
Lisboa 2024 (valor estimado) + 25%
União Europeia 31/dezembro/2022 (mais recentes dados o ciais)
890 000
A estação meteorológica do Aeroporto Internacional Pearson registou 97,8 milímetros (38,5 polegadas) de chuva num espaço de 4 horas, e o centro de Toronto registou 87,0 milímetros (34,3 polegadas) de chuva durante o mesmo período. Este registo colocou o dia 16 de julho de 2024 no top 5 dos dias mais chuvosos de sempre em Toronto.
A precipitação rápida e intensa foi mais do que su ciente para causar graves inundações repentinas e ribeirinhas.
Porquê?
A resposta é – tempestade em cima de tempestade. David Phillips, climatologista sénior do Environment and Climate Change Canada, a rmou que o sistema que provocou a precipitação foi “único” do ponto de vista meteorológico.
Na verdade, foi uma série de tempestades separadas que consecutivamente encharcaram a GTA, mas particularmente a cidade de Toronto, disse Phillips. “Havia uma linha de tempestades desde London até à parte ocidental de Toronto que se alinhavam como um des le, como jatos jumbo na pista do aeroporto. E havia tempestade em cima de tempestade, uma após a outra, deixando cair a sua carga de precipitação”.
Pedidos de ajuda (dados de Toronto)
• A Lake Shore Boulevard encerrada em ambas as direções entre a Strachan Avenue e a British Columbia Road.
• Vários encerramentos na Don Valley Parkway.
• Circulação fechada em ambas as direções entre a Gerrard Street e a Dundas Street.
• Faixas de rodagem no sentido Sul encerradas entre Bayview/Bloor e a Gardiner Expressway.
• Faixas de rodagem no sentido Norte encerradas entre a Gardiner Expressway e a Dundas Street.
• Gardiner Expressway encerrada entre a Jarvis Street e a Don Valley Parkway.
• Bayview Avenue encerrada entre a River Street e a Pottery Road.
• Rampa de Park Lawn para a Gardiner Expressway encerrada.
• A linha de emergência 311 registou mais de 700 chamadas relativas a inundações em caves.
• Os bombeiros de Toronto resgataram 12 pessoas das inundações na Don Valley Parkway, incluindo uma pessoa que foi tirada pelo tejadilho do seu carro.
• Os bombeiros de Toronto informaram ainda que as suas equipas retiraram várias pessoas que caram fechadas em elevadores.
• 167,000 clientes da Toronto Hydro caram sem luz elétrica
O Insurance Bureau of Canada (IBC) calcula que o total dos prejuízos económicos provocados pela forte precipitação em Toronto poderá ascender a 1 000 milhões de dólares.
Quem paga?
É improvável que o mercado de seguros privados venha a suportar perdas avultadas, uma vez que as apólices normais de seguro de habitação não cobrem os danos causados pelas inundações.
• Devido às inundações na Union Station, os comboios da TTC contornavam a Union Station.
• Não houve serviço entre as estações Islington e Jane na linha dois dos TTC,
• Vários elétricos e autocarros foram afetados.
Este verão está já (e apenas com os dados até ao dia 16 de julho, inclusive) posicionado nos lugares cimeiros do ranking dos mais chuvosos de sempre.
Somos profissionais e estamos aqui para registar os seus impostos e responder a quaisquer questões financeiras que tenha.
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Financiamento empresarial
Soluções de dívida empresarial
Edição 1716
Podemos dizer que há, infelizmente, uma tradição relativamente longa de promiscuidade. O dinheiro, a corrupção, mais ou menos descarada e o exercício de funções políticas andam, não raras vezes de mãos dadas.
Zack Taylor, é Associate Professor do departamento de Political Science and Local Government Program, da Universidade de Western Ontario. É especialista em economia política urbana e em política e elaboração de políticas canadianas e comparadas, com um enfoque empírico na governação histórica e contemporânea das cidades a vários níveis. Tem também interesses paralelos em campanhas e eleições municipais, finanças públicas locais e geografia política. Taylor deu-nos a sua visão sobre a ligação entre o dinheiro e a política que pode assumir várias formas e ter ou não consequências diretas nos resultados eleitorais.
Milénio Stadium: Na campanha eleitoral norte-americana, assistimos à prevalência do dinheiro no discurso político - quer sob a forma de propostas eleitorais, quer como argumento contra um dos candidatos que é responsabilizado pelo aumento do custo de vida nos últimos anos. Será que o dinheiro ou os fatores económicos são realmente decisivos nas escolhas dos eleitores?
Zack Taylor: Os Estados Unidos são um país enorme. As novas políticas e as mudanças de política são muito dispendiosas
e, por isso, as promessas feitas pelos políticos envolvem normalmente números muito elevados em dólares, na ordem dos muitos milhares de milhões ou triliões de dólares. Isto é difícil de compreender para quase toda a gente.
No que diz respeito à atribuição de culpas pela inflação e pelo aumento do custo de vida, é natural que as pessoas culpem quem quer que esteja no poder, mesmo que o aumento dos custos seja o produto de forças que escapam, em grande parte ou totalmente, ao controlo dos governos. Afinal de contas, são os governos que mandam. As pessoas castigam o líder ou o partido que está no poder e recompensam aqueles que prometem resolver o problema.
MS: No Ontário, o governo decidiu dar a cada residente 200 dólares, que serão distribuídos no princípio de 2025. Em que medida é que esta medida pode estar relacionada com as eleições provinciais do próximo ano?
ZT: 100%. Trata-se de uma tentativa descarada de comprar o voto das pessoas. Já aconteceu antes; o governo de Mike Harris anunciou cheques de “dividendos” de 200 dólares em 2000 e, depois disso, o Primeiro-Ministro de Alberta, Ralph Klein, gastou grande parte de uma enorme receita de royalties do petróleo em cheques de “Bónus de Prosperidade” de 400 dólares para os
Este é mais um truque único de um
Premier que prometeu e não conseguiu reduzir os impostos durante mais de seis anos. Em vez de tentar comprar o seu voto num ano de eleições, os Liberais do Ontário irão reduzir os impostos para todas as famílias da classe média - permanentemente.
residentes de Alberta. Se houver algum problema, estes cheques serão inflacionistas, uma vez que a inflação já desceu para níveis bastante normais.
MS: Nos comícios da campanha de Trump, Elon Musk tem estado a sortear 1 milhão de dólares por dia entre os eleitores dos estados que podem determinar o resultado final a nível nacional e que assinaram a petição America PAC, que Musk criou para apoiar a eleição de Trump. Então, onde é que o voto livre e democrático vai parar?
ZT: A quantidade de dinheiro que circula nas campanhas eleitorais federais dos EUA é extraordinária. A campanha para as eleições presidenciais custa habitualmente mil milhões de dólares. Uma vez que o Supremo Tribunal dos EUA decidiu que os donativos de campanha e os gastos de terceiros são uma forma protegida de liberdade de expressão, não há limites reais para a quantidade de dinheiro que os atores com grandes bolsos podem gastar nas campanhas eleitorais.
MS: Podemos dizer que a relação entre política e dinheiro é cada vez mais promíscua? Em que medida o fator dinheiro, associado a propostas eleitorais, resulta num maior número de votos?
ZT: Estas são perguntas difíceis de responder. Podem comprar-se votos com pro-
messas de gastos e despesas de campanha? Provavelmente. Isso é mau para a democracia? Suponho que depende do que está a ser prometido e de quem beneficia. Muitos sentem-se desconfortáveis com a despesa de campanha não regulamentada por parte de candidatos, partidos e entidades privadas. O Canadá difere dos Estados Unidos por ter regulamentos a todos os níveis do governo.
MB/MS
Ford, se quer mesmo melhorar a vida, aqui tem um conselho: Construa casas, contrate médicos, arranje escolas e dê às pessoas uma oportunidade justa de planear o futuro. Os ontarianos veem bem através destas acrobacias de um governo que está fora de contacto, sem gás e claramente sem ideias.
A decisão dos eleitores será revelada depois de terça-feira, dia 5 de novembro – Kamala Harris ou Donald Trump? Neste momento em que escrevo, com base nas projeções de várias proveniências, ainda está tudo em aberto, o ponto de interrogação continua.
Para tentarmos entender o que está em causa nestas eleições, não apenas para os Estados Unidos da América, mas para o resto do mundo, vamos começar por vos deixar, as principais linhas que marcam as propostas de um e outro candidato, sublinhando também o que tem acendido a polémica em torno das respetivas campanhas.
Os EUA vivem hoje uma perigosa divisão interna, com consequências imprevisíveis no pós-eleições. Na memória de todos ainda está bem vivo tudo o que aconteceu no dia 6 de janeiro no Capitólio e as ameaças veladas de que a revolta pode voltar a acontecer não têm saído de cena.
Quanto ao impacto que se sentirá fora das fronteiras dos EUA... bem, o Canadá pode vir a ser um dos países mais afetados, caso o protecionismo económico e as políticas de imigração de Trump saiam vitoriosas. Convido-vos a lerem as entrevistas que integram este jornal, sobre o nosso tema de capa, para perceberem melhor, como o que está a acontecer no país vizinho do Canadá pode vir a marcar o futuro de quem vive deste lado da fronteira.
Quanto ao resto do mundo, é convicção de muitos analistas políticos de que a ameaça à paz pode sair muito fortalecida do resultado eleitoral, o que faz com que estejamos todos, mais do que nunca, nas mãos dos cidadãos/eleitores dos EUA.
Resta-nos esperar pelo resultado final...
Harris e Trump em questões polémicas
Num vasto leque de questões-chave que afetam a vida quotidiana dos americanos e a con guração do sistema político do país, a vice-presidente Kamala Harris (à esquerda) e o antigo presidente Donald Trump (à direita) têm registos e planos muito diferentes.
Apoia a despesa em infraestruturas e energias renováveis.
Defende a proibição da manipulação de preços, quer construir 3.000.000 de novas casas e dar subsídio de $25.000 para os compradores de casas pela primeira vez.
Aumento do salário mínimo, benefício fiscal de $50.000 para novas pequenas empresas.
Aumentar os impostos sobre as empresas e os americanos ricos.
Apoia uma via de acesso à cidadania, mas pretende colmatar as lacunas e reduzir as restrições aos requerentes de asilo, uma vez que as travessias ilegais das fronteiras atingem níveis recorde.
Afirma que Israel tem o direito de se defender e que os EUA devem continuar a enviar armas, apelando simultaneamente ao cessar-fogo e dando maior ênfase à crise humanitária em Gaza. Apoia a solução de dois Estados.
Apoia o direito federal ao aborto. Apelou ao Congresso para restaurar as proteções depois de 50 anos de Roe v. Wade terem sido revertidos em junho de 2022.
Apela a leis de bandeira vermelha a nível nacional, verificação universal de antecedentes e proibição de armas de assalto.
Gastar milhares de milhões de dólares em reduções de impostos e decretar tarifas abrangentes sobre todos os 3 mil milhões de dólares de importações para os EUA, incluindo 60% de tarifas sobre as importações da China e 10% de tarifas gerais sobre as importações de outras nações. Diz que não vai cortar os benefícios da Segurança Social ou do Medicare.
Quer concluir o muro na fronteira entre os EUA e o México, reativar o programa “Permanecer no México” e as restrições de asilo. Quer “realizar a maior operação de deportação doméstica da história americana” de imigrantes sem documentos.
Afirma que nem a guerra Israel-Hamas nem a guerra Rússia-Ucrânia teriam começado se Trump fosse presidente. Reduzirá a ajuda dos EUA a Kiev. Duvida que a solução de dois Estados seja possível no Médio Oriente.
Os Estados devem ser autorizados a impor as restrições que entenderem. Depois de o Supremo Tribunal ter anulado Roe v. Wade, foram promulgadas 563 disposições para restringir o acesso ao aborto em 22 estados.
Argumenta que as armas não são as culpadas pelos tiroteios em massa, mas sim os problemas de saúde mental.
A população do Canadá tem crescido nos últimos anos, atingindo 41 milhões de habitantes em abril de 2024. A imigração foi responsável por quase 98% deste crescimento em 2023, 60% dos quais podem ser atribuídos a residentes temporários.
Prevê-se que o Plano de Níveis de Imigração 2025-2027 (apresentado recentemente pelo Ministro Marc Miller) resulte num declínio populacional marginal de 0,2% em 2025 e 2026, antes de regressar a um crescimento populacional de 0,8% em 2027. Estas previsões têm em conta o anúncio de objetivos reduzidos em vários fluxos de imigração ao longo dos próximos dois anos, bem como os fluxos de saída de residentes temporários esperados.
Com a redução do volume de imigrantes o Governo espera aliviar a pressão no mercado da habitação, prevendo-se que o défice de oferta de habitação diminua em cerca de 670 000 unidades até ao final de 2027.
O Governo do Canadá adotou várias medidas para gerir o volume de chegadas de residentes temporários, incluindo:
• reforma do programa de estudantes internacionais
• reforço dos requisitos de elegibilidade
• autorizações de trabalho de pós-graduação
• autorizações de trabalho para cônjuges de estudantes internacionais e trabalhadores estrangeiros temporários
Com todas as medidas agora definidas e balizadas pelo Governo canadiano espera-se que aconteça um declínio temporário e progressivo da população do Canadá, a saber:
• 445.901 em 2025
• 445.662 em 2026
• aumento modesto de 17.439 em 2027
Para atingir o objetivo de redução da população foram ainda aprovadas as seguintes metas:
• redução de residentes temporários para 5% da população do Canadá até ao final de 2026
• redução de 500.000 residentes permanentes para 395.000 em 2025
• redução de 500.000 residentes permanentes para 380.000 em 2026
• estabelecer um objetivo de 365.000 residentes permanentes em 2027
Ou seja, se nos últimos anos assistimos a um escancarar das portas de entrada no país, é de esperar, a partir de agora, que essas portas fiquem mais estreitas. Já as portas de saída...
MB/MS
Ingredientes
1/2 abobora
2 cenouras
1 batata amarela
1 cebola
1 curgete
1 farinheira
Cebolinho
Sal q.b.
Num tacho com água, coloque todos os ingredientes, exceto o cebolinho.
Tempere com uma pitada de sal.
Quando os legumes estiverem cozidos, retire a farinheira e uma cenoura.
Remova a pele da farinheira e volte a colocá-la na panela.
Sapateira recheada
Ingredientes
1 sapateira cozida
2 ovos cozidos
80 g de picles picados
200 g de maionese
2 colheres (sopa) de ketchup
1 colher (sopa) de mostarda
2 colheres (sopa) de pão ralado
0,5 dl de cerveja
1/2 cálice de whisky
Sal e pimenta q.b.
Bacalhau a Lagareiro
Ingredientes
4 lombos de bacalhau
4 dentes de alho
1 molho de grelos
600 g de batatas
1 ramo de salsa
300 ml de azeite
Sal e pimenta q.b.
Use uma varinha mágica para triturar muito bem o conteúdo da panela até obter uma textura cremosa.
Corte a cenoura retirada em cubos pequenos e adicione-a à sopa.
Acrescente o cebolinho picado.
Retifique os temperos.
Deixe a sopa ao lume por mais 5 minutos.
Separe as patas da sapateira e retire o miolo do interior.
Reserve a casca para rechear posteriormente.
Descasque os ovos cozidos e pique-os grosseiramente.
Numa tigela, misture o miolo da sapateira, os ovos picados, os picles e a mostarda.
Adicione o ketchup, o pão ralado, a cerveja e o whisky.
Junte a maionese, tempere com sal e pimenta e
envolva bem todos os ingredientes até obter uma mistura homogênea.
Coloque o preparado dentro da casca reservada da sapateira.
Disponha as patas cozidas ao lado da sapateira recheada.
Sirva acompanhado de pão fresco e torradinhas.
Dica: Mantenha a sapateira recheada refrigerada até o momento de servir para garantir frescura.
Cozinhe os grelos em água com pouco sal.
Escorra bem e salteie-os num fio de azeite com alho picado e uma pitada de pimenta. Reserve.
Lave as batatas e coloque-as num tabuleiro.
Salpique com sal grosso e leve ao forno pré-aquecido a 180°C durante cerca de 35 minutos.
Retire do forno e pressione ligeiramente cada batata para as "abrir" (dar um murro).
Pincele os lombos de bacalhau com um pouco de azeite.
Grelhe-os de ambos os lados até ficarem dourados.
Corte os restantes dentes de alho em lâminas finas.
Refogue-os em 4 colheres de azeite, adicionando a salsa picada no final.
Numa travessa, disponha os lombos de bacalhau no centro.
Coloque as batatas "a murro" e os grelos em volta.
Regue o bacalhau com o azeite quente do refogado.
ROSA BANDEIRA
Ingredientes
1 kg de borrego, cortado em pedaços
200 ml de vinho branco
3 dentes de alho, picados
1 colher de sopa de massa de pimentão
2 folhas de louro
2 colheres de sopa de azeite
Sal e pimenta q.b.
1 cebola
400 g de tomate pelado
Salsa e hortelã picadas
Pão do dia anterior, cortado em fatias
Coloque o borrego num recipiente.
Tempere com o vinho branco, os dentes de alho, as folhas de louro, a massa de pimentão, sal, e pimenta.
Regue com um pouco de azeite e deixe marinar durante 2 horas.
Num tacho, aqueça um fio de azeite e refogue a cebola cortada em rodelas.
Adicione o tomate pelado e o borrego escorrido da marinada.
Ingredientes
1 pacote de bolacha Maria
1 lata de leite condensado
250 g de queijo creme (Philadelphia)
200 g de doce de frutos vermelhos
100 g de manteiga
6 ovos
Ingredientes
6 gemas de ovo
2 ovos inteiros
120 g de açúcar
1 colher de sopa de água
40 g de farinha
5 g de fermento
Triture a bolacha Maria até obter uma textura de pó.
Derreta a manteiga e misture-a com a bolacha triturada até formar uma massa homogênea.
Forre o fundo e as laterais de uma tarteira de fundo amovível com esta mistura, pressionando bem para ficar firme.
Numa tigela, misture o queijo creme, os ovos e o leite condensado até obter um creme liso.
Verta o creme sobre a base de bolacha na tarteira.
Ligue o forno a 200°C.
Num recipiente, bata as gemas, os ovos inteiros e o açúcar até obter um creme esbranquiçado e fofo.
Adicione a água e misture bem.
Envolva delicadamente a farinha e o fermento na mistura, sem bater, até ficar homogéneo.
Deixe corar ligeiramente.
Acrescente a marinada ao tacho e deixe refogar em lume brando durante 30 minutos.
Junte a salsa e a hortelã picada, mexendo bem para incorporar os sabores.
Disponha as fatias de pão num recipiente de servir.
Coloque o borrego e o molho por cima do pão.
Decore com folhas de hortelã fresca.
Leve ao forno préaquecido a 180°C durante aproximadamente 30 minutos, ou até o cheesecake estar cozido e levemente dourado.
Se começar a escurecer muito, cubra com uma folha de papel vegetal para evitar queimar.
Retire do forno e deixe arrefecer completamente.
Cubra com o doce de frutos vermelhos antes de servir
Unte uma forma com manteiga e forre-a com papel vegetal para facilitar o desenforme.
Verta a massa na forma preparada.
Leve ao forno pré-aquecido durante aproximadamente 10 minutos, ou até o bolo estar firme ao toque, mas ainda ligeiramente húmido no centro.
Secretary-Treasurer
Oliveira Business Manager
Principato Vice President
Secretary
President
Executive Board Member
Executive Board Member
Edição 1677
26 de janeiro de 2024
Paula Medeiros, pela AD, e Vítor Silva, pelo PS, integram as listas de candidatos a deputado, pelo círculo de Fora da Europa.
Aantiga-funcionária do consulado-geral de Portugal em Toronto, Paula Medeiros, de 42 anos, aparece na lista da Aliança Democrática (AD) em terceiro lugar. A lista é encabeçada pelo ex-secretário de Estado das Comunidades, José Cesário e em segundo lugar surge Flávio Martins (Brasil).
Vítor Silva, empresário e diretor financeiro (CFO) da empresa Vieira & Associates Insurance Brokers, aceitou integrar a lista (na quarta posição) do Partido Socialista (PS) encabeçada por Augusto Santos Silva, último presidente da Assembleia da República antes da sua dissolução. As eleições legislativas antecipadas estão marcadas para o dia 10 de março. O círculo de Fora da Europa elege dois deputados. MS
Paula Medeiros
Nascida nos Açores, entre 2013 a 2020, Paula Medeiros desempenhou o cargo de técnica superior no Consulado-Geral de Portugal em Toronto onde foi também presidente do PSD, entre 2015 e 2019.
A agora candidata à Assembleia da República tem um mestrado em serviços sociais, é licenciada em Política Social e discente do doutoramento em Sociologia no ISEG.
A residir no Algarve, desde 2021, é responsável pela LC Faro, Agência de Integração para as Migrações e Asilo, Instituto Público.
Vítor Silva
Nasceu em Angola, mas sempre viveu em Trás-os-Montes (a partir dos três meses). Há seis anos Vítor Silva veio para o Canadá e aqui reside desde então. Atualmente é CFO, Diretor Financeiro da Vieira & Associates Insurance Brokers. No recente Congresso do Partido Socialista foi eleito membro da Comissão Nacional do partido. Desde 2023 é diretor do Magellan Community Charities.
José Cesário, conhecido político português, que durante vários governos teve a seu cargo a secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas, veio a Toronto apresentar a sua candidatura pela AD, Aliança Democrática, ao cargo de deputado pelo círculo fora da Europa. Acompanhado por Paula Medeiros, número três da lista da AD e antiga funcionária do consulado de Toronto, onde residiu durante vários anos, Cesário teve
oportunidade de contactar com a comunidade portuguesa e em conferência de imprensa explicou que a razão da sua candidatura se prende com tudo o que Portugal tem vivido nos últimos anos e consequente estado atual do país.
José Cesário sublinhou que, desde há uns anos, as comunidades se sentem sem representação no Governo. Empenhado em alterar este estado de coisas e trabalhar
em prol do que considera ser essencial para que todos sintam que fazem parte do país que um dia tiveram que deixar para trás, José Cesário falou do trabalho que está por desenvolver, dando por garantia todo o seu passado ligado às comunidades: “as pessoas conhecem-me, sabem o que fizemos no passado, conseguimos pela primeira vez levar um consulado até às comunidades mais periféricas, mais distantes de Toronto através das novas permanências consulares, com equipamentos móveis, um projeto que foi iniciado por nós, a partir de 2011. O nosso propósito é este: no plano associativo trabalhar de perto com as associações; na área do ensino do português, continuar a dar qualidade aos cursos, continuar a distribuir os materiais escolares e pedagógicos; dar continuidade ao Plano de Incentivo à Leitura... portanto, o que nós queremos é ter um trabalho de proximidade com os portugueses também aqui do Canadá, do Ontário, conseguirmos estarmos mais próximos uns dos outros.”
José Cesário afirmou ainda que considera que o grande adversário que a candidatura da AD tem é o afastamento e descrença das pessoas em relação à política. José Cesário garantiu um trabalho de proximidade e muito empenho da equipa que lidera e que, nas eleições legislativas do próximo dia 10 de março, se candidata aos lugares disponíveis para deputados pelo círculo Fora da Europa na Assembleia da República Portuguesa.
Paula Medeiros, pessoa bem conhecida da comunidade explicou que foram várias as razões que a levaram a integrar a equipa da AD. Em primeiro lugar destacou que acredita no Dr. José Cesário, “porque há provas dadas pelo trabalho que realizou no passado. Segundo sou uma eterna apaixonada pelo Canadá e pela comunidade
que me conquistou desde o primeiro dia que eu vim para aqui, por isso eu que vinha por um ano, acabei por ficar 10. Penso que a comunidade merece mais e melhor, sinto que está muito abandonada, nomeadamente a mais idosa. Depois há a questão do movimento associativo. No tempo do Dr. Cesário havia programas de apoio aos dirigentes associativos, havia intercâmbios, cursos de formação... estas questões não podem ser desvalorizadas e é por isso que temos que voltar para o terreno. Há muita coisa a fazer”.
Depois da conferência de imprensa, que aconteceu na Casa da Madeira, José Cesário e Paula Medeiros seguiram para a Casa do Alentejo onde tiveram um encontro com várias pessoas da comunidade. MB/MS
O Partido Socialista de Toronto recebeu no passado fim de semana o cabeça de lista pelo círculo de Fora da Europa, Augusto Santos Silva. Na visita, o histórico militante do PS, teve oportunidade de contactar com muitos portugueses residentes na Grande Área de Toronto e em conferência de imprensa disse-nos por que razão os portugueses que não residem em Portugal devem votar nas eleições do seu país de origem – “a razão para os portugueses que vivem fora de Portugal votarem para o Parlamento português, reside justamente no facto de eles serem portugueses e, portanto não perderem a sua cidadania apenas porque vivem fora do seu país.
AAssembleia da República representa todos os portugueses, onde quer que eles vivam. Aliás, o Parlamento português representa a diversidade do país – dos partidos políticos, do sexo, pela Lei da Paridade é preciso haver representação paritária de ambos os sexos, mas também na diversidade dos territórios. Portanto, os direitos que os cidadãos têm por serem portugueses, devem também ser aplicados na representação parlamentar” Santos Silva estava acompanhado por Vítor Silva, também ele integrante da lista, como membro da comunidade portuguesa que reside no Canadá. Vítor explicou como entende a sua presença na lista e que tipo de trabalho pensa desenvolver para ajudar a estabelecer a ponte entre o Canadá e o Estado português – “como sabem eu sou
suplente, não posso dizer o contrário da evidência, no entanto tenho uma responsabilidade de empenho e de transmissão de ideias, porque aqui vivo e tenho uma noção muito completa daquilo que são as realidades da nossa comunidade, o que precisa... e o que vou fazer é passar o máximo de informação possível para Portugal.”
No final, Santos Silva resumiu o que es-
pera dos eleitores do círculo Fora da Europa e o que o PS se propõe fazer em prol de todos os portugueses residentes fora do seu país - “em primeiro lugar pedimos a renovação da confiança. Temos um deputado eleito pelo círculo Fora da Europa, que sou eu próprio, que exerceu o seu mandato como Presidente do Parlamento, representado todos os portugueses, com uma aten-
ção muito particular aos portugueses que vivem fora de Portugal e que exerceu esse mandato com dignidade e prestígio do primeiro até ao último dia. muito. Como sabem o outro deputado de outro partido não pode afirmar o mesmo. Em segundo lugar propomo-nos avançar nas políticas para as comunidades: reforçando os serviços consulares; reforçando os apoios ao associativismo; consolidando o ensino do português no estrangeiro; promovendo mais o investimento da diáspora em Portugal e apoiando programas que nos parecem muito oportunos que se destinam a incentivar a participação dos jovens na vida associativa e combater a violência doméstica.”
A décima quinta Gala da Luso Canadian Charitable Society levou cerca de 1100 pessoas ao Pearson Convention Centre. Jack Prazeres, Presidente da Direção da muito prestigiada instituição luso-canadiana que cuida de pessoas com necessidades especiais, não podia estar mais satisfeito, mesmo antes de as portas se abrirem para os que fizeram questão de marcar presença - “bem, o sentimento é sempre muito feliz porque sabemos que hoje que vêm para cima de 1100 pessoas celebrar este evento e ajudar as pessoas, aqueles que mais precisam.
Hoje temos também o Premier de Ontário, que também vai passar por aqui. Portanto, já estamos a dar nas vistas um bocadinho.
Nós temos sido um exemplo até para a província. A província tem mandado certas pessoas para ver como é que nós fazemos os nossos programas, como é que nós fazemos os nossos negócios, como é que nós fazemos o nosso dia a dia... porque nós conseguimos fazer mais com menos dinheiro do que a própria Província consegue fazer. Portanto, eu acho que estamos no radar do governo do Ontário para copiar o nosso sistema, e se Deus quiser, vão ajudar-nos.
É isso que estamos à espera também. Estão a puxar a atenção à causa que é muito importante e vamos ver se saímos daqui hoje muito positivos, com muita gente a ajudar, a oferecer donativos e a divertir-se ao mesmo tempo”
Doug Ford, Premier de Ontário, com a sua presença, sublinhou o reconhecimento do governo provincial pelo excelente trabalho desenvolvido pela Luso Canadian Charitable Society.
Para além destes apoios mais institucionais, Jack Prazeres sabe que a Luso Charities sempre terá ao seu lado a comunidade portuguesa que tem tido um papel crucial no sucesso do trabalho dirigido a quem não deve ser nunca esquecido - “a comunidade é as pilhas que nos faz andar. Nós, quando vamos a qualquer lado, entramos em qualquer lado e as pessoas dizem “parabéns, vocês estão a fazer um grande trabalho. A tua equipa é fantástica”. Portanto, isso leva-nos a andar para a frente e depois também a ouvir os pais, que é a coisa que mais nos faz sentir úteis. Os olhos e as lágrimas dos pais a pedir a nossa ajuda. A nossa sociedade esquece um bocado destas pessoas que precisam de ajuda. Nós fazemos aquilo que podemos, ajudamos para cima de 200 famílias todos os dias. Vamos continuar a
fazer o melhor possível, mas não conseguimos chegar a todo o lado, infelizmente. Mas temos um bocado de orgulho e sentimos que, realmente, fazemos bom trabalho”.
A sala estava linda e o ambiente fazia adivinhar uma noite agradável, tal como desejava quem tanto trabalhou durante meses para que nesta Gala tudo corresse na perfeição., como nos explicou Cristina Marques, Residential Project Lead da Luso Canadian Charitable Society, “nós começámos a planear a gala basicamente oito meses antes de começar. Porque um entertainment como o Always ABBA não se pode arranjar de um dia para o outro? Há coisas nesse género, coisas que tem de se planear com muito tempo. E, entretanto, é começar a convidar as pessoas para virem à nossa gala e pedir-lhes para nos darem o suporte que sempre dão. E nós somos sempre tão bem recebidos na comunidade, o que muito agradecemos. Porque sem a força da comunidade, juntamente com a nossa, nós não poderíamos fazer o que estamos a fazer diariamente”.
Ana Bailão, personalidade bem conhecida da comunidade portuguesa residente na Grande Área de Toronto sempre foi presença habitual nestas Galas da Luso, mas desta
vez com uma missão diferente – “desta vez sou o mestre de cerimónias. (risos). Sabe que isto, quando a família nos pede alguma coisa, nós nunca podemos dizer que não, não é? Tanto o Jack como o Heather ou a Cristina são pessoas que estão na minha vida há muito tempo e a própria Luso está na minha vida há muito tempo, porque eu fiz parte da direção antes de entrar na política e depois como vereadora e como vice-presidente da Câmara. Sempre trabalhei de perto com eles em vários projetos e, portanto, tanto a organização como as pessoas, os voluntários são pessoas especiais para mim. E depois, acima de tudo, é o trabalho que eles fazem e as pessoas que eles servem. E acho que nunca poderia dizer que não. E então é com muito prazer que eu estou aqui a dar uma contribuição muito pequenina, mas com muito gosto, para que se angariem os fundos necessários para continuar a fazer o trabalho extraordinário e a ter um impacto muito grande na vida das pessoas que são utentes do centro Luso”.
A noite foi longa e bem animada com muita música dos inesquecíveis ABBA.
Madalena Balça/MS
A Federação de Empresários e Profissionais Luso-Canadianos (FPCBP na sigla em inglês), celebrou a sua 41º gala no sábado, 23 de março, no Pearson Convention Centre, em Brampton.
Foi uma noite de muito glamour onde a excelência académica e as contribuições notáveis dos membros e apoiantes da comunidade luso-canadiana estiveram em alta. Foram entregues 30 bolsas de estudo a jovens lusodescendentes que ambicionam seguir a vida académica, aumentando a sua capacitação para virem a ser profissionais ou empresários, que honrem a história da comunidade portuguesa no Canadá. Como é também tradicional, nessa noite foram ainda homenageadas cinco personalidades de destaque da comunidade portuguesa, com prémios de excelência pelo seu desempenho profissional e/ou co-
munitário. A saber:
• Business Excellence Award - Jack Prazeres;
• Professional Excellence Award – Elizabeth Cunha Mourao;
• Civic Excellence Award – José Ferreira;
• New Generation Award – Mike Rita;
• Humanitarian Award – Fernanda Silva.
Bela Cumberbatch, presidente da Federação de Empresários e Profissionais Luso-Canadianos, falou-nos sobre o significado desta celebração: “este é o momento em que juntos celebramos os profissionais e estudantes excecionais luso-canadianos, destacando a dedicação e compromisso comunitário e os esforços dos vencedores do fundo de bolsas FPCBP. Aproveito para pedir que continuem a apoiar os nossos projetos”.
Desde a sua fundação, a instituição tem sabido adaptar-se ao longo dos 43 anos de
existência, continuando a ligação com os mais jovens através de várias atividades.
O mesmo sentimento foi realçado pelo vice-presidente da organização Jason Arruda “estamos a celebrar a nossa juventude. Quero dizer aos jovens que vocês são o futuro e são capazes de concretizar os vossos sonhos”. O dirigente realçou ainda que FPCBP, existe para também apoiar e encorajar os jovens em diversas áreas da sociedade.
Quem também parabenizou o trabalho da Federação foi a Cônsul-Geral de Portugal em Toronto, Ana Luísa Riquito “este evento tinha que obrigatoriamente contar com a presença da Cônsul-Geral, porque é um evento em que se atribui bolsas de estudo, como eu enfatizei durante a minha apresentação, a educação é um direito muito importante por que não só permite permeabilidade social, mas também o pro-
gresso de cada um de nós e da sociedade. Estes prémios da federação são especialmente meritórios e merecem os nossos aplausos e o nosso apoio”
A Federação de Empresários e Profissionais Luso-Canadianos é uma organização sem fins lucrativos, constituída em 7 de dezembro de 1981, que trabalha na comunidade na área metropolitana de Toronto, promovendo o desenvolvimento empresarial e comunitário
A instituição tem como missão promover atividades empresariais, fomentar o profissionalismo, desenvolver oportunidades de networking, aumentar a visibilidade política, encorajar a excelência académica e defender coletivamente a proeminência dos membros dentro e fora da comunidade empresarial e profissional luso-canadiana.
Francisco Pegado/MS
Francisco Pegado/MB/MS. Fotos: Ricardo Araújo
O Cardinal Carter Academy for the Arts Auditorium foi o local escolhido para a Luso-Can Tuna festejar os seus 25 anos de existência da única tuna portuguesa na América do Norte, recuperando um evento que já não acontecia há uns anos. O Lusofonia é, afinal, um encontro de Tunas, uma oportunidade de partilha da mesma paixão pela música e pelas tradições académicas portuguesas. Já há muito que os tunos da universidade de Toronto aguardavam pela oportunidade, não só de se mostrar, mas essencialmente de conviver com os colegas, membros de duas conceituadas Tunas que vieram de Portugal para honrar esta festa: a Escstunis, Tuna Académica da Escola Superior de Comunicação Social e a TAUA, Tuna Académica da Universidade dos Açores, madrinha e grande responsável pelo nascimento da Luso-Can Tuna.
A noite não podia ter corrido melhor, como aliás, Catarina Gomes, maestrina da Tuna luso-canadiana, muito bem nos explicou “tudo isso foi fruto de muitíssimo trabalho que valeu a pena. Que espetáculo! A sério... ver o auditório cheio, traz uma alegria enorme para todos nós. É um sentimento inexplicável, parece que ainda foi tudo um sonho. É a melhor coisa do mundo”. Obrigada a todos”.
LUSO-CAN TUNA ↙→
A sala estava repleta de antigos tunos, familiares e amigos dos atuais membros, todos partilhando do mesmo espírito de grande satisfação, mas, claro, para um pai que marcou presença para apoiar a filha, tudo ganha outra dimensão - “viemos cá porque a minha filha faz parte da Luso-Can Tuna, é uma forma de darmos o suporte necessário para que instituições como esta continuem a celebrar as nossas tradições” disse, Carlos Ferros.
A filha, Sara Ferros, vice-Maestrina da Luso-Can Tuna, estava um pouco nervosa, mas radiante e muito agradecida - “eu fico sempre um bocadinho nervosa, mas ter toda esta gente apoiando as nossas tunas é maravilhoso. Aproveito para agradecer à minha família pelo imenso apoio que me tem dado, aos meus amigos e a esta que é a minha segunda família - a Luso-Can Tuna”.
Chiara Picão é a atual presidente da Luso-Can Tuna e reforçou à nossa reportagem a sua satisfação por ter tudo corrido muito além do esperado, sublinhando que esta foi uma ótima forma de mostrar que, mais de 25 anos depois dos primeiros acordes da tuna de Toronto, o espírito de entrega à cultura portuguesa e, em particular, às tão peculiares tradições académicas portuguesas permanece bem vivo - “desde a criação em 1998, sempre foi uma ótima forma de estarmos conectados uns aos outros através da nossa cultura. Nós somos apenas um grupo de estudantes que tenta o seu melhor para reviver as tradições académicas portuguesas e manter as mesmas vivas. Por este motivo, recebemos alunos que querem estar conectados com as suas raízes”
Chiara terminou agradecendo o apoio incondicional que a instituição tem recebido ao longo dos anos - “depois do que vocês viram hoje, é seguro dizer que temos muita sorte. Mesmo depois de 25 anos, temos um apoio imensurável da nossa comunidade (e não só), que entende a importância da nossa herança cultural. Por isso, o nosso muito obrigado”.
História da Luso-Can Tuna
Tudo começou em Setembro de 1997 quando alguns elementos da TAUA, numa visita a Toronto, desafiaram um grupo de jovens a começar a primeira tuna no Canadá. Foi então que, como resultado da euforia do desafio e do grande esforço de 17 jovens, nasceu a Luso-Can Tuna.
A Luso-Can Tuna foi batizada a 14 de Março de 1998, em Toronto, Canadá, pela sua muito ilustre e nobre tuna madrinha – a Tuna Académica da Universidade dos Açores (TAUA). A celebração do batismo foi inserida na Semana Académica da Associação Portuguesa da Universidade de Toronto. Desde então, esta tuna tem crescido, aprendido, e evoluído, mas acima de tudo tem espalhado alegria, amizade, e boémia por onde tem passado. Em março de 2018, a Luso-Can Tuna celebrou o seu vigésimo aniversário com o lançamento do seu primeiro CD, Carpe Diem.
Esta tuna tem-se deslocado e atuado em várias partes do mundo, incluindo Portugal Continental e Insular, Estados Unidos, e México. Foi distinguida com os prémios da melhor pandeireta e da Tuna Mais Tuna. A Luso-Can Tuna também tem como tradição a organização do FITCa (Festival Internacional de Tunas no Canadá).
Os objetivos primordiais desta tuna são extremamente importantes para o seu funcionamento: nunca perder o laço com as suas raízes culturais; nunca perder o contato com os seus padrinhos; promover interesse e orgulho entre os jovens luso-canadianos pelas suas raízes culturais; criar uma nova expressão cultural com base nas tradições; representar as comunidades portuguesa e canadiana de Toronto e servir como um embaixador do trabalho harmonioso de ambas para o resto do mundo. Parabéns! Que venham muitos mais aniversários celebrados assim – com muita alegria, espírito académico, muita cantoria e bem sonoros F.R.A.’s. Francisco Pegado/MB/MS Fotos: Ricardo Araújo
Desde 2013, os International Portuguese Music Awards (IPMA) têm vindo a reconhecer a música produzida por artistas de ascendência portuguesa de todo o mundo. A cerimónia de entrega de prémios trouxe algumas das maiores estrelas da música de língua portuguesa aos Estados Unidos da América.
A12ª edição dos IPMA foi realizada no estado de Rhode Island, cidade de Providence, e contou com apresentações de artistas consagrados como GNR,
Anjos, Bárbara Bandeira, Nuno Ribeiro, Ricardo Ribeiro e Joey Medeiros. No dia do evento, o tapete vermelho do Providence Performing Arts Center encheu-se de sorrisos, abraços, brilho e muito glamour. No início do programa, o governador de Rhode Island, Daniel McKee, apresentou diplomas de reconhecimento aos fundadores do IPMA. “É muito bom estar aqui e receber a 12ª edição dos Prémios Internacionais da Música Portuguesa”, afirmou. “Que grande oportunidade para o nosso estado de Rhode Island. Estamos muito gratos por termos sido selecionados novamente”.
A organização do evento, os patrocinadores, os músicos convidados, os concorrentes e os fãs mostraram-se felizes e confiantes e juntos celebraram a grande festa da música portuguesa.
David Saraiva - organização do eventoIPMA Awards
“É possível sentirmos a energia positiva das pessoas presentes nesta sala. Estamos preparados e vamos juntos festejar cada momento do dia de hoje”
José “Zack” Xavier - organização do evento - IPMA Awards
“Estamos orgulhosos pelos 12 anos de caminhada e acredito que será uma noite fantástica com pessoas maravilhosas.
Manuel DaCosta - organização do evento - IPMA Awards
“Estamos orgulhosos por celebrar Portugal, mesmo à distância. Espero que consigamos sentir a nossa pátria hoje e sempre”.
GNR
Rui Reininho
“É um orgulho muito grande fazer parte desta grande celebração. Este momento ficará marcado nos nossos corações.”
Toli César Machado
“Um abraço a todos os portugueses presentes nesta sala e agradecemos pelo convite.”
Jorge Romão
“Mesmo distantes sentimos e respiramos Portugal.”
Bárbara Bandeira, cantora e compositora “Tem sido incrível, é sempre
muito bom visitar comunidades portuguesas e ter a oportunidade de estar com pessoas que têm tantas saudades de Portugal. Neste caso, é uma gala e entrega de prémios, mas o amor e a vontade com que eu venho é exatamente o mesmo, vou subir ao palco e cantar duas músicas e estou muito feliz por estar aqui.”
Cremilda Medina - cantora
“Estou muito feliz e sinto-me sempre bem-vinda nos IPMA. É bonito partilhar este momento e também rever e conhecer pessoas novas”
ANJOS
Nelson Rosado
“Estamos muito felizes por marcar presença num evento desta dimensão, com este carinho todo que a comunidade portuguesa emprega na sua organização. Estamos muito felizes e honrados pelo convite, e queremos devolver tudo isto com o melhor de nós, que é subir ao palco e cantar para todos eles”.
Sérgio Rosado
“É incrível! É de salientar o sacrifício e o esforço desta equipa, que tudo faz para que esta
noite seja realmente um grande espetáculo e não temos a mínima das dúvidas que irá honrar exatamente os grandes certames que são estes tipos de gala. Viva a Portugalidade!”
Nuno Ribeiro - cantor e compositor “É com muita felicidade que participo nesta edição dos IPMA. Em primeiro lugar pela valorização da nossa arte e da música portuguesa. Em segundo lugar, por ser a minha primeira vez nos Estados Unidos de América e sinto-me muito bem acolhido pela nossa comunidade portuguesa. Sei que será uma festa muito bonita. Teremos
um pedaço da nossa cultura no palco com a presença de ranchos folclóricos para juntos interpretarmos a Maria Joana.”
Joey Medeiros - cantor e compositor
“Estou um bocadinho nervoso porque farei a abertura do show, mas acredito que tudo correrá bem. Quero agradecer a todos envolvidos nesta celebração da nossa música e da nossa cultura.”
“Trouxemos muita energia e alegria. Estamos muito felizes por estar aqui. Acreditamos que será uma noite especial”.
Fernando
“O mais importante é estarmos aqui e apoiarmos a comunidade portuguesa. Só isso já nos torna vencedores.”
Sofia Camara - cantora e compositora “Tem sido uma experiência maravilhosa desde o momento que cheguei. Quero levar cada momento vivido para casa.”
Ricardo Farias e Daniela Ruah foram os apresentadores dos IPMA pela terceira vez consecutiva.
Ricardo Farias - apresentador de tv e rádio
“Estou ansioso, estou feliz mas orgulho em dar tudo de mim para que o espetáculo seja maravilhoso. O IPMA merece tudo de bom e todos vocês que fazem parte de momento maravilho”
Daniela Ruah – atriz, realizadora e apresentadora
“é um momento de muito orgulho em participar desta grande celebração. Apesar de ter nascido aqui, o meu sangue e alma é portuguesa. Este é um evento que celebra a nossa cultura e faço questão de fazer parte todos os anos.”
O momento mais esperado aconteceu. Foi uma noite incrível de músicas, emoções, talentos, cultura e patriotismo.
Grandes vitórias e momentos memoráveis nos International Portuguese Music Awards
Lista dos vencedores
Music Video
“We’ll Be Fine” - The Manic Boys And Girls Club, Realizador: Ernie Vasquez (Canada)
Instrumental
“Folia” - Pedro H. da Silva, Lucía Caruso, Academy of St. Martin in the Fields (USA)
World Music
“Caxon Ka Tem Cofre (ft. Charly Duri)” - Assol Garcia (USA)
Traditional
“Maria Faia (Ao Vivo)” - Filipa Biscaia (Portugal)
Fado
“A Ver as Vistas” - Ana Margarida Prado (Portugal)
Rap/Hip-Hop/Dance
“Vem Comigo” - Hipots (Portugal)
Rock
“A Love Revolution” - The Blues Emergency (Canada)
Pop
“Rock Paper Scissors” - CMAGIC5 (Canada)
Música Popular
“Nasci Maria” - Cláudia Pascoal (Portugal)
Song of the Year
“Need to Say” - Noa Rangel, escrito por Noa Rangel, Christina Chirumbolo (Portugal)
People’s Choice, presented by LIUNA-OPDC
“Malhão Português” - 4MENS (Portugal)
New Talent
Alison DaSilva (USA)
“Fado Português”
Alison Dasilva, foi a vencedora do New Talent e recebeu um prêmio em dinheiro de $2.000, cortesia da MDC Music em Toronto. Fez história ao ser a primeira finalista do IPMA Novos Talentos a interpretar Fado.
Ouvimos e sentimos durante toda a noite um público orgulhoso, alegre e satisfeito com um magnífico trabalho de promoção da música portuguesa ou por portugueses de ascendência portuguesa ou por outros cantores e músicos lusofonia.
Estima-se que o espetáculo dos IPMA chegue a mais de 20 milhões de lares em todo o mundo, uma vez que será transmitido pela RTP1 e RTP Internacional, XFINITY, Camões TV, The Portuguese Channel e outros meios de comunicação social.
Seguramente, podemos dizer que todos esperam ansiosamente por mais uma edição dos IPMA, no próximo ano.
Francisco Pegado/MS Fotografia: Djecy Ramos/Paulo Chaves/IPMA
Carassauga, o festival das culturas, é o maior festival multicultural do Canadá e retornou, nos dias 24, 25 e 26 de maio, nesta que foi a sua 39º edição.
Ofestival funcionou pela primeira vez em 1986 com 10 Pavilhões, inicialmente funcionando apenas aos sábados e domingos.
O Centro Cultural Português de Mississauga (PCCM, na sigla em inglês) foi um dos pavilhões fundadores e representa o Pavilhão de Portugal todos os anos, desde 1986 e este ano não foi diferente.
Na edição de 2024, o PCCM tinha uma surpresa para todos os convidados guardada a 7 chaves - “somos muito felizes por fazermos parte da primeira edição do festival. Hoje é a primeira noite e estamos muito ocupados e acho que este ano será melhor que os outros anos. Temos muitas coisas diferentes e uma grande surpresa para todos
presentes e não só” disse Valerie da Silva, a vice-secretária do Centro Cultural Português de Mississauga.
Vários grupos de Ranchos Folclóricos mostram um pouco de Portugal aos visitantes e quase sempre acompanhados pela rainha da festa - a concertina. O tão aguardado momento chegou. Foi revelado o logotipo comemorativo inspirado nos 50 anos da existência do Centro Cultural Português de Mississauga. Dutra, o nome artístico do pintor, artista plástico e escultor vindo de Portugal, foi o grande responsável da obra “o trabalho que aqui foi revelado, foi uma homenagem aos 50 anos do clube português de Mississauga. É um trabalho de designer da Sara Costa e ela convidou-me para transformar este trabalho numa peça de arte que representa a força e a dinâmica do que é ser imigrante e manter as tradições portuguesas no Canadá. Também trouxe a minha exposição que mostra as nossas tra-
dições açorianas, a ligação com a natureza e a necessidade de darmos continuidade e protegermos as nossas culturas. Tudo isso passa a ser uma mensagem para que a humanidade ganhe consciência na preservação do planeta terra“. Dutra, terminou agradecendo à direção do clube e a todos os envolvidos nos festejos da diversidade cultural da cidade de Mississauga. Sara Costa, realçou a importância da surpresa do dia: “o logotipo foi baseado no atual logotipo do clube, simplesmente pedimos autorização para usar e dar uma cor dourada que representa a luta, o valor que este clube tem e toda a sua história dos 50 anos. Tínhamos que fazer algo diferente e dar valor a todos estes voluntários que mantêm esta comunidade viva.
Como já é tradição, diferentes pequenos negócios estiveram presentes no festival, mostrando a sua arte como foi o caso da empreendedora e artista plástica Carla An-
tunes - “esta é a minha quinta participação no festival de culturas do Carassauga em Mississauga. Estando dentro do PCCM, um clube bastante português que transborda a nossa pátria portuguesa não tem nada melhor. Aqui você conhece pessoas novas e reencontra velhos amigos”.
O Carassauga é uma das maiores atrações em maio, já que é uma das vitrines multiculturais em Ontário e em todo o Canadá. O Festival tornou-se uma referência em Mississauga e a nível nacional, atraindo mais 450,000 visitantes e envolve mais de 6,000 voluntários. Vários países participaram para mostrar o melhor da sua gastronomia, música, dança, arte e história num final de semana de 3 dias. O evento vem crescendo e esperamos que os nossos leitores o possam visitar no próximo ano.
Francisco Pegado/MS
Gul
Guray
Fotos:
Balça
Madalena
Mais 4 estrelas brilham no Portuguese Canadian Walk of Fame, que todos os anos traz para o mural da Camões Square, em Toronto, portugueses que se distinguem pelo que fazem, contribuindo de forma decisiva para o engrandecimento da comunidade portuguesa, residente no Canadá.
É o caso de Nancy Silva-Gagliardi, lusodescendente, doutorada em Biologia Molecular e, atualmente, diretora do Departamento de Investigação Científica do Hospital Sick Kids, um dos maiores do Canadá, que estava particularmente sensibilizada pelo reconhecimento e o atribuiu ao seu passado de grande dedicação e envolvimento comunitário - “para mim é um momento muito especial, de muito orgulho. Fico muito emocionada por tudo acontecer neste local onde eu despendi, já há muitos anos, muita da minha infância e da minha adolescência. Portanto, representa uma ligação muito especial, em etapas diferentes da minha vida, com a comunidade portuguesa. É uma grande honra e sinto-me muito privilegiada de ter uma estrela neste monumento com outras pessoas, outros luso-canadianos que têm tido um grande impacto na comunidade portuguesa. E depois de perguntar a mim própria o porquê, fiquei a pensar que seria o tempo que dediquei à comunidade portuguesa, quando era pequenina, a crescer, envolvida em muitos eventos comunitários e depois também os meus estudos. E espero que a minha presença aqui sirva de exemplo e incentivo para os luso-canadianos mais jovens prosseguirem os seus estudos”.
Outro dos agraciados este ano, Pedro Antunes, é um economista muito reputado que assume atualmente o cargo de Economista Chefe do Conference Board of Canada, uma entidade que desenvolve um importante trabalho de suporte, na área económica do Governo canadiano. Pedro Antunes disse-nos que esta homenagem foi para ele uma verdadeira surpresa - “o que eu posso dizer é que foi um bocado de uma surpresa. Eu estou muito contente e muito orgulhoso. Mas foi uma surpresa. Eu estou há muito tempo a trabalhar como economista e faço o meu trabalho. Sou representante do Conference Board do Canadá, que é um sítio de pesquisa na área da economia e faço o meu trabalho. Nunca pensei que seria reconhecido assim, com esta honra. Estou muito contente.”
Frank Alvarez é um nome muito conhecido na comunidade portuguesa residente em Toronto, graças aos seus muitos anos de trabalho na comunicação social comunitária. Frank confessou-se particularmente feliz quando soube que iria ter a sua estrela no Portuguese Canadian Walk of Fame, e explicou-nos porquê - “é um dia de grande felicidade para mim e para a minha família que me acompanha nesta jornada tão importante na vida. É um dia extremamente feliz. O coroar de uma carreira, de um ciclo que agora se aproxima do seu fim. Após os prémios e a comenda que recebi de Portugal, também o reconhecimento do Município de Toronto com Frank Alvarez Way, esta homenagem de hoje é realmente a cereja no topo do bolo. Também gostaria que tudo isto servisse para incentivar e sensibilizar a comunidade portuguesa, com destaque para a sua juventude, para que se integrem na sociedade canadiana e deem o seu contributo também para elevar a nossa cultura, a nossa portugalidade neste país multicultural. E eu creio que esta é uma oportunidade excelente também de abrir as portas a essa juventude, para que siga o exemplo daqueles que em 1953 quebraram o gelo para que nós pudéssemos então brilhar com a tal estrela. Aqui no Canadá.”
Por fim, a LusoCan Tuna que assinalou este ano 25 anos de atividade, foi também alvo de reconhecimento pelo trabalho de divulgação de Portugal e, em particular, da sua tradição académica, especialmente nas universidades de Toronto. Chiara Picão magíster do grupo, explicou tudo o que estavam a sentir com este reconhecimento – “estamos incrivelmente gratos por esta oportunidade. É algo que nunca poderíamos ter esperado, mas estamos muito gratos por isso. É uma honra estar ao lado de tantos líderes inspiradores da nossa comunidade. Por isso, estamos muito felizes por estarmos aqui hoje e celebrarmos com todos”.
Entre outras individualidades esteve também presente no local, a Cônsul-Geral de Portugal em Toronto, Ana Luísa Riquito, que considerou esta cerimónia uma verdadeira celebração da comunidade – “hoje celebramos a comunidade através de alguns membros da comunidade que se destacaram por mérito próprio, pelo seu trabalho árduo e contínuo. E desta feita, apraz-me especialmente registar que temos mulheres entre os homenageados. E isso é algo também que devemos salientar. Porque há 70 anos, nas primeiras gerações de imigrantes, a força de trabalho era essencialmente masculina. A igualdade de género é um caminho ainda inacabado. E, portanto, celebramos também as mulheres da comunidade portuguesa.
Manuel DaCosta, fundador e Chair do Portuguese Canadian Walk of Fame explicou qual é o grande objetivo desta cerimónia anual – “o objetivo nunca foi reconhecer aqueles que já são conhecidos. Na minha mente é para reconhecer aqueles que trabalham, muitas vezes por trás, a fazerem coisas de grande significado. Aqueles que passam a vida inteira a fazer uma grande diferença numa comunidade e a trabalhar em prol da comunidade e de outros, não só dos lusodescendentes, e ninguém os reconhece. E para mim isso essas pessoas são muito importantes, ainda mais do que aqueles que se acham famosos”.
O Portuguese Canadian Walk of Fame, o mural do orgulho português, bem no centro da cidade de Toronto, continua a crescer, ano a ano, sinal evidente da vitalidade e valia da comunidade luso-canadiana.
A Parada de Portugal saiu da Landsdowne Avenue em direção à Dundas, às 9 horas da manhã. Nem o horário mais matinal, nem o tempo instável que se tem feito sentir em Toronto, impediram que os portugueses tornassem a sair à rua, para exibir orgulhosamente, Portugal. Crianças, jovens, mais velhos, todos se deixaram envolver mais uma vez por esta festa que é o ponto alto de todo um mês dedicado a Portugal, neste lado do Atlântico.
Em nome a Aliança dos Clubes e Associações Portugueses do Ontário, ACAPO, Katia Caramujo fez questão de agradecer a todos os que puderam e quiseram comparecer - “em nome da ACAPO
queria desejar mais uma vez um feliz Dia de Portugal, uma feliz Semana de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. Queria também agradecer a toda a comunidade por nos ter ajudado com a logística deste ano. Sei que 9 da manhã não é o ideal, mas estamos temos um dia fantástico, por isso toda a gente apareceu e vamos ter um dia lindo”.
De Portugal, em representação do Governo, veio assistir e participar na Parada, o Sr. Secretario de Estado Adjunto e da Defesa Nacional, Álvaro Castelo Branco, que falou com a nossa reportagem - “primeiro quero dizer que é com muito gosto que estou cá hoje na comemoração do Dia de Portugal, dia 10 de junho, numa comunidade que para nós é extremamente importante
porque não só é das maiores, como é também das mais reconhecidas e a mensagem que quero deixar é que Portugal não se esquece de vós e está convosco e por isso mesmo estamos cá hoje”.
Também o Embaixador de Portugal no Canadá esteve presente, como já vem sendo hábito há 3 anos - “é a terceira vez, de facto e fico sempre muito impressionado. É um espetáculo único. Eu já estive em outros destinos diplomáticos, onde também há uma importante comunidade portuguesa, mas com esta força, com esta mobilização nunca tinha visto.”
Ana Luísa Riquito, na qualidade de Cônsul-Geral de Portugal em Toronto, mostrava-se particularmente feliz por estar a caminhar em pleno Little Portugal, rodeada
de tanta portugalidade - “Viva Portugal! Vivam as Comunidades em todas as suas declinações. Ouvem-se aqui muitos sotaques e isso é um sinal da modernidade da nossa comunidade e isso faz-me muito feliz”. Quem estava também muito feliz e muito orgulhoso por estar a integrar mais uma Grandiosa Parada de Portugal era o luso-canadiano Charles Sousa, deputado federal - “tenho muito orgulho por causa dos exemplos dos portugueses. Muita gente da nossa comunidade desenvolve trabalho, no Canadá, com uma importante posição social, económica, seja o que for, levantam o nosso estandarte lusitano e isso é importante, mas mais importante que isso a segunda e terceira geração que nasceram aqui no Canadá têm orgulho em serem por-
tugueses. Tenho muito orgulho nisso, obrigado a todos”.
Muitos outros políticos, como já é habitual, fizeram questão de prestigiar com a sua presença este evento de grande significado para a comunidade portuguesa residente no Canadá, nomeadamente: Olivia Chow – Mayor de Toronto; Alejandra Bravo – Vereadora por Davenport em Toronto; Julie Dzerowicz – Deputada Federal; Marit Stiles – Deputada Provincial e muitos outros caminharam lado a lado com os portugueses na Parada de Portugal.
Na Parada deste ano a comunidade angolana também se fez representar e Joyce Santos, presidente da Angolan Community of Ontario, disse que tinha o “coração super feliz. Estamos contentes porque estamos a representar o que é Angola nas comunidades de expressão portuguesa. É um prazer podermos estar aqui a representar quem nós somos de alguma maneira”.
A festa da Parada misturou-se de novo com o Do West Fest, que dinamiza a zona do Little Portugal durante todo o fim de semana, mas contou também com a participação de alguns artistas musicais como Tiago Maroto; Mário João Estrelinha; e Rice & Mango.
O tradicional festival de folclore, Raízes do Nosso Povo, que faz sempre parte da celebração de Portugal em Toronto, este ano abrigou-se na Casa do Alentejo e Laurentino Esteves, na qualidade de Relações-públicas daquele clube comunitário explicou porquê - “por causa do tempo que podia não ajudar. Aliás, não ajudou porque choveu nos últimos dias e o Estádio de Futebol onde o espetáculo ia ter lugar não estava em condições sequer para se montar um palco.
Na qualidade de relações-públicas da Casa do Alentejo estou muito contente por ver a casa cheia de gente de todo o país. Estamos dentro de uma casa portuguesa, desta vez é na Casa do Alentejo, para a próxima poderá ser outra casa qualquer. Celebramos Portugal com dignidade.”
MB/MS
Fotos: Francisco Pegado
LiUNA Local 183 Charity Golf Classic 2024 angaria $1.533.789,56
Na quinta-feira, 27 de junho, a LiUNA Local 183 realizou o seu torneio anual de golfe. O evento de golfe beneficente que já vai na sua 23ª edição e reuniu 1.728 golfistas espalhados por 12 campos espetaculares com um grande objetivo: arrecadar fundos para instituições de caridade na província de Ontário.
Oexecutivo do local 183 liderado pelo administrador Jack Oliveira, deu as boas-vindas aos presentes no Copper Creek Golf Club e conversaram com a imprensa presente no local.
“O nosso torneio anual de golfe é mais do que apenas uma arrecadação de fundos; é uma celebração da solidariedade do nosso sindicato e do nosso compromisso de retribuir à comunidade. Todos os anos os nossos membros e reformados têm orgulho em apoiar várias instituições de caridade locais. É encorajador testemunhar o profundo impacto das suas contribuições em tantas vidas nas comunidades onde
trabalham e vivem.” disse Jack Oliveira. O líder sindical destacou ainda a história do torneio, agradeceu aos trabalhadores, pensionistas, patrocinadores, colaboradores e à imprensa.
Depois da conferência de imprensa, Jack Oliveira e sua equipa visitaram alguns campos de golfe e agradeceram aos jogadores, patrocinadores e todos os que ajudaram a tornar este momento possível. Com um dia maravilhoso, foi possível acompanharmos algumas jogadas e alguns momentos marcantes durante o torneio. No final do torneio os participantes, amigos e patrocinadores reuniram-se na cidade de Vaughan, na nova sede da LiUNA Local 183, para o tradicional jantar, realização do sorteio e ouvir o tão esperado anúncio do quanto foi arrecadado. O torneio deste ano ficou marcado por ter sido um dos maiores torneios de golfe jogado em um só dia no continente norte-americano. Por este motivo, este anúncio gerou muitas expectativas durante o evento.
O grande momento chegou e o objetivo de arrecadar fundos para as instituições de caridade foi alcançado e este ano atingiu um recorde de $1.533.789,56 de dólares.
Em representação do governo de Ontário, o Ministro do Trabalho, Imigração, Treinamento e Desenvolvimento de Competências, David Piccini, disse algumas palavras “esta é uma iniciativa fantástica e mostra o quanto a LiUNA 183 contribui para o bem-estar dos trabalhadores, pensionistas e realçam a importância de atividades sociais e comunitárias. O ministro disse ainda que “muitas das vezes o governo não tem como fazer tudo sozinho. Quando nos juntamos e criamos parcerias, tornamo-nos mais fortes e conseguimos fazer coisas como faz a Local 183”.
Joseph Mancinelli, LiUNA’s International Vice President and Regional Manager for Central and Eastern Canada, fez agradecimentos e lançou um desafio à LiUNA Local 183, para transformar este torneio de golfe no maior do mundo de modo que ve-
nha a ser certificado pela Guinness World Records, o organismo que documenta e celebra realizações superlativas que são as melhores do mundo e posteriormente, fazer parte do Guinness Book.
No final, Jack Oliveira terminou falando sobre o torneio e pensando já no próximo ano “este foi o nosso maior torneio até agora e continuaremos a alcançar novos patamares”, continuou Oliveira. “Graças ao apoio dos nossos membros e parceiros, o nosso esforço coletivo está a construir um legado de compaixão e apoio. Acredito que quem quer esteja na direção da LiUNA, os nossos funcionários e pensionistas vão apoiar sempre ações solidárias e no próximo ano faremos muito melhor.”
Quanto nós, terminamos dando os parabéns a todos os envolvidos nesta missão social do sindicato.
Texto e fotografia: Francisco Pegado/MS
From our family to yours, we wish you and your loved ones a happy, healthy holiday season.
O picnic familiar da LiUNA Local 506, o sindicato de mais de 8.000 trabalhadores, voltou a reunir-se no seu centro de treino, na cidade de Richmond Hill, para o seu picnic anual, que aconteceu no sábado, 6 de julho.
Milhares de membros aproveitaram o dia de sol agradável, acompanhados de boa comida, música ao vivo e um parque de diversões a céu aberto para estar em família e desfrutar de mais um momento desta celebração anual do Dia da Família. Todos os presentes tiveram uma infinidade de atividades para se envolver, como brincar e aprender sobre animais, jogos ao ar livre, pintura facial, e muito mais. O evento contou com a presença dos líderes sindicais que deixaram algumas mensagens:
Carmen Principato - Business Manager da LiUNA Local 506 “é um dia maravilho-
so para juntos celebramos as nossas famílias e é isto que todos os anos procuramos fazer, preparando este momento para que tudo corra bem” continuando, o dirigente terminou encorajando os membros e felicitou-os pelo dia especial “tomem conta de vocês e das vossas famílias. Por favor, regressem seguros para casa. Feliz dia da Família para todos.”
Joseph Mancinelli, - LiUNA International Vice President Canadian Director & Regional Manager for Central and Eastern Canada - “é um sentimento maravilhoso presenciar este momento e partilhar com as famílias aqui presentes. É também uma oportunidade para as crianças dos nossos membros, reconhecerem e apreenderem que este sindicato ou organização cuida dos seus pais. Tudo isso traz um impacto positivo para os mais novos e é um momento de orgulho para os nossos pensionistas” Mancinelli, agradeceu ainda o executivo da LiUNA Local 506 por todos estes anos de dedicação. Várias individualidades po-
líticas de diferentes níveis do governo também falaram sobre o dia.
A deputada federal pelo círculo eleitoral de Davenport, Julie Dzerowicz, começou por agradecer pelo evento e disse ainda que “já lá vão quase 10 anos que eu testemunho este e outros eventos de organizações sindicais. Sendo a representante do distrito de Davenport no parlamento federal, que conta com um número muito significativo de membros da LiUNA, é importante estar presente e partilhar com os membros e seus familiares”.
Paul Vicente, vereador regional pelos círculos eleitorais 3 e 4 também partilhou com a nossa equipa o que sentia, começando por agradecer por estarmos sempre presentes como órgãos de comunicação e cobrirmos os eventos comunitários. De seguida, o vereador continuou dizendo que “estamos aqui para agradecer e celebrar as contribuições destes grandes trabalhadores que ajudam a construir o Canadá todos os dias”.
De tanta coisa por se fazer neste dia, também entrámos na mesma onda dos festejos e até participámos de alguns desafios. Não vencemos algum dos desafios aceites, mas o importante foi fazer parte da grande celebração.
Dillon Almeida trouxe a família e partilhou o momento: “é a minha primeira participação na festa do Dia da Família da LiUNA Local 506, e estou muito impressionado com tudo que acontece aqui. Posso dizer que é uma maravilha e espero regressar no próximo ano”.
Um dos momentos mais esperados foi o sorteio realizado para os membros e os mais sortudos venceram os prémios disponíveis para os participantes.
E este foi mais um dia de verão da família LiUNA, Local 506.
Texto e Fotografias: Francisco Pegado
Este é um evento anual que já consta da agenda da comunidade portuguesa residente na Grande Área de Toronto. A Volta Luso celebrou 10 anos de existência e a participação excedeu todas as expectativas. Mais de 800 pessoas participaram, a caminhar, de bicicleta ou com as suas motas, mas todas com o objetivo de ajudar a Luso Charities, uma instituição luso-canadiana que apoia mais de 300 famílias, que têm pessoas a precisar de apoio especial.
Jack Prazeres o presidente da Luso Canadian Charitable Society não podia estar mais contente. “Bem. Hoje estamos aqui muito alegres, muito contentes com o apoio da nossa comunidade, estamos aqui com um evento com muito sucesso. Já chegámos à nossa meta dos 450.000, vamos agora tentar chegar a meio milhão de dólares. Uma coisa que eu acho que nunca foi feita, assim, numa angariação de fundos desta maneira. Portanto, estamos todos contentes. Estamos todos contentes com o apoio. Estamos contentes porque vamos apoiar muitas famílias que precisam da nossa ajuda. Nós, por vezes, não imaginamos as dificuldades que a maior parte destas famílias têm. Principalmente, aqueles que precisam de atenção 24 horas por dia. Às vezes os pais têm que dormir um de cada vez para estar sempre um acordado, ao pé dos filhos. Portanto, para nós é muito importante apoiar essas famílias. A comunidade também acha que é, porque está a participar e está aqui a evidência que o pessoal está a querer ajudar estas famílias. Portanto, estamos todos muito alegres. Parabéns a nós todos. Parabéns à media, parabéns a todos os sponsors, parabéns ao pessoal que está com a Luso a organizar isto.” Olhando para trás, Jack Prazeres recorda que, quando pensou na Volta Luso, nunca imaginou que 10 anos depois ainda estaria à frente desta organização - “eu comecei
com isto para ser uma coisa de um ano ou dois e depois ir-me embora e sair. Felizmente ainda cá estou envolvido. Já está na altura de sangue novo. Está na altura de continuar este sucesso. A Luso Charities está muito bem vista, graças às pessoas que nos têm ajudado, graças à equipa que está por trás disto. Vamos continuar o sucesso, vamos continuar a fazer uma Volta Luso cada vez maior e melhor. Vamos para novos projetos, vamos tentar crescer e vamos tentar ajudar estas famílias que realmente precisam. Quando nós fazemos aquelas reuniões, uma vez por mês, em que vêm aqueles pais, com 70 e 80 anos, com lágrimas nos olhos, pedir ajuda... isso é que nos faz andar. Isso é quase como carregar as pilhas para andarmos, com mais energia, para a frente.”
A verdade é que a Luso Charities só consegue ter este sucesso com a sua Volta Luso porque tem muito apoio de toda a comunidade, desde logo do Centro Cultural Português de Mississauga, que cede as suas instalações e dá todo o apoio logístico necessário. Jorge Mouselo, o presidente do Clube, explica porquê - “suportar uma casa destas quando nós não necessitamos de uma casa dessas, acho que é o mais importante. Porque, graças a Deus, tenho dois filhos e, como eu, muitos de nós temos nossas famílias e não precisamos de um serviço destes. Por isso, eu acho que só por aí nós já somos ricos. E estarmos aqui, suportar, proporcionar este convívio, ajudar um pouco, porque às vezes o dinheiro não é tudo, mas sim a nossa convivência, o nosso apoio, trazer um amigo mais, tudo isto ajuda bastante.”
Preparada para caminhar 8 kms, Ana Luísa Riquito, Cônsul-Geral de Portugal em Toronto, falou da importância deste evento, pelo que ele revela sobre a solidariedade dos luso-canadianos - “estou muito feliz por estar aqui. Estou cheia de energia para os meus oito quilómetros a caminhar e esta
é uma causa muito importante pela qual já nos temos juntado várias vezes. É como eu sempre digo a filantropia não é só por dinheiro, é por os nossos recursos e por o nosso tempo e dar a nossa simpatia e dar a nossa energia. Estou muito contente por poder fazer isso hoje.”
Mais de meio milhão de dólares foi o valor angariado na Volta Luso de 2024, mas Cristina Marques, membro da Luso Charities, lembra-nos que quem quiser ainda pode contribuir com uma doação e assim ajudar esta casa a ajudar quem mais precisa - “as pessoas podem doar online – lusovolta.ca. Podem ir lá e doar, porque nós somos uma organização sem fundos do Estado e, por isso, estas 300 famílias com quem nós lidamos no dia a dia e a quem damos suporte, precisam do vosso apoio, ficamos muito gratos.” Francisco Pegado/MB/MS
I’ve always been a big supporter of Luso Charities. I come out whenever I can, and so this morning I wanted to come out and show my support at the annual walkathon. We’ve raised an incredible amount of money. And this is the 10th annual Luso Charities Walkathon. And I know we have a very big goal. And for what I’m hearing, I’m really excited. They’ve smashed through the target and we’re going to raise a lot of money for for the programs and services that Luso provides to our young people, our adults with developmental challenges.
Bonnie Crombie, ex-Mayor de Mississauga
It’s a big honor to have been elected. And it’s an even better honor, because I’ve been coming to the Portuguese club for 30 years. Actually, when you were on Dundas, I was going, this is a fantastic project. If there’s anything I can do to help raise money, I’m pretty good at it. So, give me a call, Jack.
Carolyn Parish, Mayor de Mississauga
Acho que é uma causa muito importante para a nossa comunidade e que necessita do apoio de todos. E deveríamos ter muito mais gente aqui. Estou muito contente pelo número de pessoas que temos visto e parece que a coisa está a andar bastante bem em termos do objetivo final. Mas é sempre bom ter muita gente para apoiar esta causa fantástica.
AnaBela Taborda
Estamos a tentar fazer o possível para ajudar a organização que faz tanto para a comunidade portuguesa ao longo dos anos. Eu já facilitei perto de milhão e meio. Antigamente estava na província agora, se puder, vou tentar fazer o mesmo na área federal. Mas os campeões nisto tudo são os voluntários. É a comunidade portuguesa que está a contribuir ao longo dos anos, que estão a dar apoio àquelas famílias que mais precisam ajuda. Antigamente, eu sei, a minha mulher tratava do irmão e eles estavam fechados em casa. Ninguém saía. Havia um receio. E agora estão a contribuir para a comunidade. Tenho muito orgulho em ser luso-canadiano por causa do exemplo desta comunidade e desta organização.”
Charles Sousa
A LiUNA Local 183, proporcionou mais uma vez aos seus membros o encontro anual de verão, denominado “Family Day” (Dia da Família), nos dias 12, 13 e 14 de junho no Downsview Park. Um evento super colorido acompanhado de muita alegria, animação, música, jogos e boa comida! O espaço, com uma decoração especial alusiva ao evento, recebeu milhares de membros, suas famílias e amigos para juntos festejarem este momento.
Oprimeiro dia dos festejos foi dedicado aos reformados e familiares. Nos seguintes dias, aos restantes membros no ativo e suas famílias. Jack Oliveira, Business Manager da LiUNA Local 183, sublinhou que “nós falamos sempre da grande família da LiUNA. Um dia como o de hoje, mostra o que realmente somos e o orgulho que temos em fazer parte desta família. É uma maneira de agrade-
cermos aos membros e às suas famílias, em especial as esposas e esposos ou parceiros e parceiras, dos nossos membros que trabalham também duro para acompanhar os membros durante todo o período das suas vidas na construção”. O dirigente terminou dizendo que “estamos felizes em realizar mais uma vez nosso piquenique anual do Dia da Família no Downsview Park, voltamos maiores do que nunca e esperamos fazer melhor no próximo ano”.
António Ildo Major, um dos muitos convidados na comemoração anual comentou que “é um dia excelente e uma forma de conhecer pessoas novas e comemora a diversidade da Canadá acompanhado de amigos e familiares”. Juntaram-se aos festejos líderes sindicais, políticos de diferentes níveis de Governo que partilharam com todos o quanto é importante estarem presentes e celebrarem com os trabalhadores da LiUNA Local 183 e suas famílias. Olivia Chow, presidente da Câmara Municipal da
cidade de Toronto, realçou o quanto os trabalhadores da Local 183 contribuem para o bem-estar da cidade de Toronto e do Canadá - “temos uma população cada vez maior em Toronto e um pouco por todo um país. Precisamos construir muito mais, e é prazeroso termos os membros da LiUNA Local 183 a contribuírem para que isso se torne possível. Obrigada pelo vosso trabalho”. O Ministro da Energia e Eletrificação da província de Ontário, Stephen Lecce, também falou sobre o Dia da Família da Local 183“eu vim para dizer obrigado! Sou filho de emigrantes e revejo-me em cada um dos emigrantes que fazem parte da LiUNA e trabalham duro para um amanhã melhor”. Julie Dzerowicz, deputada federal do círculo eleitoral de Davenport, que conta com um vasto número de membros do sindicato da LiUNA Local 183, falantes da língua portuguesa, celebrou o dia relembrando a importância dos membros – “eu tenho participado das celebrações desde 2014, é uma
oportunidade de reconhecer o trabalho da LiUNA Local 183, um sindicato liderado por uma equipa maravilhosa que treina e cuida de cada um dos seus membros”. A deputada fez menção à parceria com o governo federal que tem permitido um trabalho conjunto para que unidos encontrem um caminho para a legalização de muitos dos membros da LiUNA Local 183 e 506”. Deixaram ainda palavras de apreço e encorajamento a ministra de Saúde Mental e Dependências do Canadá, Ya’ara Saks, o deputado federal Francesco Sorbara e Patrice Barnes, deputada provincial. Foi um dia de homenagens e um momento especial para milhares de pessoas que se dedicam a construir esta nação, todos os dias. Quanto a nós, desejamos muita força e saúde a todos os membros da LiUNA Local 183.
Texto e Fotografias: Francisco Pegado
O dia estava perfeito. Sol quanto baste, temperatura agradável, e uma organização impecável, enfim todas as condições estavam reunidas para que o Torneio de Golfe para angariação de fundos, promovido pela Magellan Community Charities, no Lebovic Golf Club, fosse um sucesso. E foi! 120 mil dólares foi a quantia angariada para ajudar na construção de uma obra há muito ambicionada – um lar de idosos culturalmente dedicado aos portugueses.
OTorneio de Golfe do Magellan inicia uma sequência de grandes eventos de angariação de fundos, junto da comunidade portuguesa, a saber: no dia 19 de outubro espera-se que toda a comunidade participe num Telethon/Radiothon e no dia 2 de novembro acontecerá a primeira Gala da Magellan Community Charities, no Universal Event Space.
Manuel DaCosta, presidente da direção desta instituição de solidariedade, quando falou com a nossa reportagem, momentos antes de se iniciar o Torneio, realçou a importância de eventos desta natureza – “Eu acho que uma das coisas mais importantes é envolver a comunidade em projetos
destes. Principalmente projetos sem fins lucrativos que, ao fim e ao cabo, vão ser financiados pela comunidade, quer seja através destas iniciativas, quer seja através do pagamento dos seus impostos, porque, como sabemos, é assim que o Governo consegue dinheiro para nos apoiar. Mas a comunidade tem um papel muito importante porque além dos seus donativos, com a sua participação ativa demonstram a nossa força ao Governo. É assim que, como comunidade, mostramos estamos interessados em construir o prédio. Este Torneio de Golfe é o nosso primeiro evento de alguma significância. E é bom para que todos compreendam o que a gente está a começar a fazer”. O primeiro Torneio de Golfe do Magellan contou com a participação de 120 golfistas que ficaram a conhecer melhor este projeto e quem está a trabalhar, de forma voluntária, para o pôr de pé. Ema Dantas, uma luso-canadiana conhecida por desafiar os seus limites, escalando montanhas, em prol de uma causa beneficente, mas que é também uma apaixonada por golfe, fez questão de marcar presença – “Não gosto só de escalar montanhas. Eu adoro golfe. Fico muito grata e estou feliz por estar aqui. Este é o primeiro Torneio de Golfe do
Magellan, mas vai ser o primeiro de muitos. É necessário para angariar fundos para construirmos o Magellan, que tem uma enorme importância para a nossa comunidade”. Ema Dantas deu-nos o seu exemplo de filha, cujos pais (já falecidos) precisaram de apoio e acabaram por ir para Portugal, “obrigando-a” a deslocações constantes para os poder ver e acompanhar mais de perto, coisa que “não aconteceria se o Magellan já existisse, porque os tinha mais perto de mim”.
Tulia Ferreira, membro da direção do Magellan Community Charities, numa pausa entre tacadas, falou-nos da importância deste dia – “É um dia significativo para o Magellan porque estamos a avançar no que queremos fazer, construir uma casa de terceira idade para as pessoas que falam português e é uma maneira de arranjar fundos para nós podermos avançar com o nosso projeto. Mas não só... este evento é também muito importante para as pessoas ficarem a conhecer quem nós somos, como organização e o que nós queremos fazer”.
Também Joe da Silva falou com a nossa reportagem e mostrou, de forma clara, por que razão fez questão de participar no Torneio de Golfe – “É extremamente im-
portante este projeto do Magellan porque é fundamental ajudarmos a angariar fundos para uma casa de idosos de origem portuguesa. É extremamente importante e acho que hoje aqui vemos a comunidade portuguesa junta. Os nossos portugueses uniram-se e cá estão presentes a suportar esta excelente causa. Gostava, aliás, de aproveitar para fazer um apelo: façam um donativo para esta organização que está a criar um Lar de Idosos para todos nós, afinal, mas em especial para aqueles que cá chegaram primeiro, que abriram as portas da emigração portuguesa no Canadá.” Por fim, Manuel DaCosta fez-nos o ponto da situação atual da obra – “Está tudo a correr muito bem, já limpámos o terreno. Agora só estamos a lidar com um pouquinho de burocracia entre governos. Entre a cidade de Toronto e o Governo do Ontário, porque querem acertar certas coisas que não estavam previstas com respeito a doações e com respeito ao terreno. Isto está a ser concluído. Deve ser concluído em breve. Penso que vamos começar a construção mesmo a sério, ainda este mês”.
MB/MS
Foto: Madalena Balça
Numa zona da cidade de Toronto bem conhecida da nossa comunidade, no 640 da Lansdowne Avenue, em Toronto, vai nascer o Lar de Cuidados Continuados, culturalmente dedicado aos portugueses, batizado com o nome Magellan. E como lhe cai bem o nome...
Na realidade, dar a uma casa portuguesa, que acolherá pessoas que um dia partiram da sua terra, de forma corajosa e determinada, com destino a um país desconhecido (Canadá), o nome de uma das grandes figuras da História de Portugal – o navegador Ferdinandus Magellan ou, se preferirem, Fernão de Magalhães, foi uma escolha feliz. Basta lembrar que o português Magalhães foi o primeiro navegador a fazer uma viagem de circum-navegação. Efetivamente, entre 1519 e 1521, o seu navio, ao tempo ao serviço da Coroa espanhola, deu a volta ao mundo, após cruzar os oceanos Atlântico, Pacífico e Índico, enquadrado num processo de expansão marítima muito impulsionado pelo desejo de se descobrirem rotas que levassem às índias, em busca das tão valiosas especiarias. Magalhães fez a sua gloriosa e derradeira viagem (morreu no ponto de chegada – Mactán), enfrentando o desconhecido, sempre com a ânsia de descobrir “novos mundos para o mundo”.
Mais de 70 anos depois de chegarem os primeiros emigrantes oficiais portugueses ao Canadá, vai cumprir-se o sonho de podermos proporcionar aos nossos idosos, uma vida cheia de carinho e respeito pela sua cultura.
Tal como a viagem de Magalhães, também o caminho para chegar ao levantar de paredes desta casa, Samar 17 Março 1521 Homonhon 27 Abril 1521 Mactán
Magellan Centre Toronto
OCEANO PACÍFICO
9 Julho, 1522 Ilhas de Cabo Verde 2027
4 Fevereiro 1520 Ilha de San Pablo (Ilha Vostok ou Ilha Flint)
21 Janeiro 1521
Ilhas dos Tubarões (Pukapuka)
Magalhães
Elcano
Escala
Reconhecimento
Morte de Magalhães
20 de Setembro, 1519 Sanlúcar de Barrameda 6 de Setembro, 1522
OCEANO ATLÂNTICO
29 Novembro 1519 Cabo de Santo Agostinho
12 Janeiro 1520
Rio de Solis (Rio da Prata)
28 Novembro 1520 Cabo Desejado
Estreito de Todos os Santos (Estreito de Magalhães)
Circum-navegação
26 Setembro 1519 Canárias
OCEANO ÍNDICO
13 Dezembro 1519
Baía de Santa Lúcia (Baía de Guanabara)
31 Março 1520
Porto de San Julian
21 Outubro 1520
Cabo Vírgenes (Cap des Vierges)
19 Maio 1522
Cabo da Boa Esperança
7 Abril 1521
Cebu 28 Março 1521 Limasawa
Palawan Brunei
25 Janeiro 1522 Timor
6 Março 1521
Ilhas dos Ladrões (Ilhas Marianas)
8 Novembro 1521
Tidore
29 Dezembro 1521 Amboina
OCEANO PACÍFICO
26 Setembro 1519
Cabo Desejado (Ilhas Marianas)
Data de chegada ou de passagem
Nome atribuído Nome actual
O Secretário de Estado das Comunidades, Dr. José Cesário, esteve nos últimos dias em Toronto. Na conferência de imprensa explicou a razão da sua visita – “É público que o objetivo central da visita se prende com um convite que recebi, da Local 183, para estar presente na inauguração das suas novas instalações. Evidentemente que aproveitei a deslocação para, uma vez mais, ter vários contactos com a comunidade, também com algumas autoridades locais e ainda ao nível dos serviços que nós temos em Toronto, particularmente no Consulado-Geral, que como sabem é uma peça essencial da nossa relação com a comunidade”.
Aeste propósito, o Secretário de Estado mostrou-se muito agradado com o trabalho desenvolvido pela atual Cônsul-Geral e toda a equipa dos serviços consulares – “daquilo que ouvi aqui no contacto direto com os nossos funcionários e dos contactos que já estabeleci com algumas pessoas da comunidade, evidentemente que temos uma evolução extremamente positiva verificada nestes últimos meses e isso deve-se ao trabalho da nossa Cônsul-Geral, Dra. Ana Luísa Riquito. E a este nível, acho que estamos a dar uma resposta muito positiva. É claro que a ação do Consulado é muito condicionada ainda por problemas sérios que nós temos, ainda, em Lisboa, particularmente em serviços como o Instituto de Registos e Notariado, a EMA,
que não estão a responder ainda conforme nós desejamos. Está a haver uma melhoria progressiva, mas essa melhoria ainda não se sente de uma forma clara. Estou convicto que quando essa melhoria se sentir de uma forma clara, nós vamos voltar a ter aqui em Toronto os serviços da excelência que já tivemos há muito tempo e que, infelizmente, por razões diversas, deixámos de ter”.
Na conferência de imprensa, o Milénio Stadium teve ocasião de confrontar o Secretário de Estado das Comunidades com a não renovação da comissão de serviço, de José Pedro Ferreira, até agora Coordenador do Ensino de Português no Canadá, por parte do Instituto Camões. De referir que esta não renovação motivou já a redação de uma carta de repúdio, assinada por profes-
sores dos diferentes níveis e contextos de ensino (ensino universitário, secundário e básico, público e comunitário), dirigida à atual presidente do Instituto, Dra. Florbela Paraíba, onde se destaca o trabalho altamente meritório e o esforço de José Pedro Ferreira no desempenho das suas funções, com prejuízo da sua própria saúde. A pergunta sobre esta situação teve a seguinte resposta – “Está em curso um concurso e que em breve terá naturalmente resultados. E é um processo que teve uma avaliação técnica e posteriormente terminará com uma avaliação política que ainda não está concluído”. O Secretário de Estado sublinhou que alguém será em breve indicado para o lugar agora vago. MB/
Foi em 1952 que a Local 183 arrancou com 400 trabalhadores, hoje é o maior sindicato de construção da América do Norte, com mais de 70.000 membros. O crescimento mais acentuado tem acontecido desde que o executivo liderado por Jack Oliveira foi eleito em 2011. Desde então, sente-se, de facto, a força e o poder da união.
Odia 18 de outubro ficará para a história desta organização – as novas e grandiosas instalações da LiUNA Local 183, localizadas em Vaughan, foram oficialmente inauguradas. Se dúvidas houvesse relativamente à importância deste dia, bastaria olhar para a lista de altas individualidades da política nacional e provincial, para se perceber que mais do que uma magnifica obra, este edifício simboliza a importância da LiUNA Local 183 para a sociedade canadiana. Para além dos membros do executivo, no palco onde foram proferidos os discursos estavam: o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, o premier de Ontário, Doug Ford, o ministro do trabalho de Ontário, David Piccini, o Presidente da LiUNA Internacional, Brent Booker, o ‘General Secretary-Treasurer’ Michael Sabitoni e o Vice-Presidente Internacional e Diretor Regional para o Canadá Central e Oriental na LiUNA, Joseph Mancinelli, Steven del Duca, mayor de Vaughan e o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário.
Jack Oliveira não escondia a sua profunda satisfação e, aos jornalistas, classificou desta maneira o dia que se estava a viver –“Hoje é um dia histórico, um dia histórico para a Local 183, seus sócios e seus familiares. Porque isto é um produto deles. Isto é o que eles decidiram. Eu sou apenas a pessoa que eles puseram a liderar o executivo, ao fim do dia, isto é um produto deles, isto é, deles. Eu acho que este é um dia histórico. Isto hoje é só a inauguração, eles merecem isto e muito mais. Vamos ter outro projeto em breve para começar e acho que não vai ser o último. Temos aqui, graças a Deus,
muita terra para desenvolver nos próximos anos. Este dia... não há palavras para explicar. Acho que isto é um sonho para os nossos sócios. Ter muitos sócios é bom, mas temos que ter serviços para eles e acho que isto vai ser um edifício que vai ter aqui clínica médica, vai ter aqui uma MRI machine, vai ter aqui clínica dentária, vai ter aqui laboratórios para eles fazerem exames de sangue. Isto vai ser o que a gente diz “one stop shop” para os nossos sócios e acho que terá outros serviços eventualmente no futuro. De qualquer maneira, acho que estes são os primeiros passos, o que vocês estão a ver aqui, agora, daqui pra frente vamos começar a desenvolver o resto e esperamos quando tudo estiver completamente terminado, daqui a um ano ou dois, com os serviços todos a funcionar, que vocês voltem e realmente vejam o que isto é. Isto não é só um sindicato, não é só um escritório para os sócios, vai ser um centro para os nossos sócios e todas as necessidades que eles têm na vida. Seja de médicos, seja especialistas, vai haver aqui tudo. Acho que isto é muito importante para eles e nós continuamos a expandir em todo o lado.
Mas não se pense que as grandes obras da Local 183 vão ficar por aqui, no seu discurso perante todos os convidados presentes, com um sorriso largo no rosto, Jack Oliveira anunciou que em breve haverá mais um edifício, mesmo “do outro lado da estrada”, especialmente dedicado a um conjunto de pessoas, por quem Oliveira tem demonstrado sempre muita consideração – “nós não terminámos ainda... ali do outro lado da estrada vai nascer mais uma obra para os nossos sócios. É ali que nós vamos construir o LiUNA Local 183 Retiree Community Centre”.
Para finalizar e porque a memória deve ser eternizada, Jack Oliveira e Joseph Mancinelli, descerraram duas placas com os nomes dos respetivos pais, antigos membros da LiUNA, que ficarão assim, para sempre, ligados à história deste sindicato.
O dia começou com a inauguração oficial das novas instalações da LiUNA Local 183 e terminou com a Gala de atribuição das Bolsas de Estudo a 119 estudantes, familiares dos membros do maior sindicato de construção de Ontário, num valor total superior a 1 milhão de dólares.
Ou seja, como explicou o luso-canadiano Jack Oliveira, Business Manager da Local 183, foi um dia virado para o futuro – “Hoje foi um dia muito histórico. Acho que é tudo sobre o sucesso da Local 183, dos nossos sócios, dos filhos deles. Acho que o nosso edifício, que está pronto para os próximos 50 anos de existência, ou mais, desta Local. E acho que aqui estamos a preparar os futuros líderes das comunidades. Sejam doutores, sejam advogados, sejam polícias, sejam engenheiros, tudo o que for. E acho que é uma
maneira também de retribuir aos nossos sócios e aos nossos pensionistas, através dos seus filhos ou netos. Acho que é muito importante a gente dar continuação a isto, que hoje em dia a vida não está fácil e eu acho que isto ajuda, não? E esperamos todos os anos continuar a fazer isto e cada vez melhor. Há 14 anos dávamos à volta de 200.000$, nos últimos dois anos já passou para mais de 1 milhão e esperamos que ultrapasse esses valores daqui para a frente, para continuarmos a ajudar mais e mais, os filhos e netos dos nossos sócios e os familiares em geral. Nós acreditamos na educação, achamos que é muito importante, costumo dizer que as pessoas bem informadas tomam melhores decisões quando vão para os trabalhos, de uma forma muito melhor. E acho que isso tudo contribui e faz as pessoas serem muito melhores pessoas na vida. E a mensagem que a LiUNA Local 183 passa com este apoio à educação é que
a educação é muito importante e achamos que devemos continuar a incentivar todos a terem uma boa educação”.
Também Joseph Mancinelli, vice-presidente da LiUNA sublinhou a importância do dia não só para a Local 183, mas também para a província de Ontário e para o próprio Canadá – “Esta noite é muito importante, porque não estamos apenas a celebrar os estudantes e os filhos e filhas dos nossos membros, mas estamos também a celebrar o futuro. O futuro do nosso país. Estes vão ser os futuros políticos. Vão ser os nossos médicos, os nossos enfermeiros, talvez os nossos trabalhadores, talvez as nossas empresas para as quais trabalhamos. É muito importante que façamos isto. Imaginem daqui a uns anos, quando estas pessoas estiverem a trabalhar na indústria e se lembrarem de que receberam uma bolsa de estudo da Liuna, como isto é importante. Foi uma noite maravilhosa. Tenho de vos dizer
que a minha parte preferida da noite é ver a cara dos pais, o orgulho que têm neles e nos seus filhos. É fantástico. Por isso, para mim, é uma das minhas noites preferidas do ano”.
Lucas foi um dos jovens que recebeu nessa noite a sua bolsa e à nossa reportagem mostrou bem como este momento tem uma enorme importância para a continuidade da sua formação académica “Para mim esta bolsa significa um pouquinho de mais vontade para fazer melhor na escola e para dizer a mim próprio – “se eu posso fazer isto, eu posso fazer mais na minha vida, eu posso fazer mais e melhor na escola”. Eu estava ainda na dúvida se queria ir mais para a frente nos estudos e esta bolsa está a puxar-me para seguir mais para a frente, para fazer o melhor que eu posso, porque está a mostrar-me que eu posso fazer isso”.
MB/MS
A ideia surgiu no princípio deste ano –Frank Alvarez tomou a iniciativa de propor a realização de um Radio/Telethon para angariação de fundos para a Magellan Community Charities. Alvarez foi, de facto, o grande motor de todo este projeto e conseguiu um feito notável –juntou todos os órgãos de comunicação comunitários para ter a maior abrangência possível e, assim, conseguir chegar ao maior número possível de pessoas da comunidade portuguesa, residente na Grande Área de Toronto e não só.
Depois de muito trabalho, muitas noites sem dormir, contactos personalizados, muitas barreiras técnicas que foram sendo derrubadas, Frank Alvarez e as pessoas que se foram juntando ao projeto conseguiram ter tudo pronto para no sábado, dia 19 de outubro, às 8 horas da manhã, arrancar para o que veio a revelar-se um dia histórico para o Magellan.
O sol e até algum calor ajudaram à festa e durante 7 horas, Frank Alvarez conduziu a emissão, com o apoio, em permanência, de Manuel DaCosta (Chair do Board da Magellan) e, pontualmente, de outros colegas de vários órgãos de comunicação.
Os telefones começaram a tocar de imediato e foram precisos muitos voluntários para não deixar nenhuma chamada em espera. Os sorrisos começaram a rasgar-se à medida que a soma do valor angariado ia aumentando.
Foram muitas as caras conhecidas - políticos, empresários, profissionais das mais variadas áreas - que ao longo da manhã e princípio da tarde foram chegando ao 640 da Lansdowne Avenue, para dar o seu apoio ao projeto e sublinhar a importância de todos contribuirmos para seja efetivamente uma realidade dentro de uns três anos. De entre todos, destacamos a presença de alguém que, não sendo português, mostrou, com a sua presença naquela manhã, ter por este projeto um carinho especialJoseph Mancinelli. Pelo telefone, a Mayor Olivia Chow também deixou palavras de incentivo e mostrou uma vez mais o apoio da cidade à construção deste Lar culturalmente dedicado à comunidade portuguesa. De destacar também a presença de quem mais contribuiu para o arranque do sonho Magellan, em 2018 - Manuel DaCosta, Jack
Prazeres, John Peter Ferreira, Charles Sousa e Ana Bailão. Foram muitos os que saíram das suas casas com o intuito de dar, na medida das suas possibilidades. Muitos idosos, alguns já com dificuldades motoras, mas que fizeram questão de estar presentes num momento tão importante deste projeto. António Lopes foi o primeiro a entregar o dinheiro que trazia, para ajudar na angariação de fundos para o Magellan e disse-nos por que razão fez questão de, logo de manhã ir ao local onde vai nascer o Lar de cuidados continuados, dedicado aos portugueses – “a velhice é um posto. Nós temos que trabalhar para este grande projeto e ajudar. Quantos mais, melhor!”. Também Luís Mira pôs pés a caminho e entregou o seu donativo –“penso que isto é uma boa obra para todos. Tenho andado sempre a pensar em dar”. Estes são apenas dois nomes de muitos que compreenderam a mensagem – esta é uma obra de todos e para todos e, por isso, todos devemos contribuir, dentro das nossas possibilidades. Domingos Sereno também tirou parte da sua manhã para deixar uma generosa contribuição no valor de 10.000 mil dólares.
Os 520 mil dólares que se conseguiram com este Radio e Telethon mostram como a comunidade unida consegue atingir tudo a que se propõe. Este é um valor extraordinário, que anima todos os que voluntariamente tanto têm trabalhado para este projeto. O Radio e Telethon de 2024 terminou, mas a necessidade de apoio de toda a comunidade, não. Por isso, se quiser e puder dar a sua contribuição pode fazê-lo através do site da Magellan - https://magellancommunityfoundation.com/.
A propósito, não esqueçam que no próximo sábado, dia 2 de novembro, vai acontecer mais um evento de angariação de fundos para esta grande obra – uma Gala Dinner no Universal Event Space, Vaughan. Eis mais uma excelente oportunidade para fazer a sua doação e passar uma noite bem agradável ao som da Montreal Rhapsody Orchestra & Tea Valentina. Para o final, renovamos os parabéns a todos os que fizeram parte da organização deste Radio/Telethon, encabeçados pelo incansável Frank Alvarez, pelo enorme
Foi uma noite de gala realizada no sábado, dia 23 de novembro, nas instalações do Centro em Mississauga com uma casa cheia, com muita música, animação e, claro, a presença de um dos maiores nomes da música portuguesa Rui Bandeira.
Oevento reuniu membros do Centro Cultural, da comunidade local, amigos e famílias para celebrar não só o aniversário do centro, mas também a rica cultura e as tradições portuguesas que o espaço representa para a cidade.
Jorge Mouselo, presidente do CCPM, destacou a importância do momento: "Sinceramente, eu já chorei bastante. Foram lágrimas de felicidade por ver esta casa como está. Nunca, na história deste clube, tivemos uma casa tão cheia no dia do aniversário. Este é um momento muito especial para nós, que temos o privilégio de fazer parte da história da comunidade portuguesa em Mississauga. Celebrar 50 anos de cultura, amizade e união é uma grande conquista, e estamos muito felizes por partilhar este marco com todos", afirmou o presidente do clube.
A celebração do aniversário do clube foi, sem dúvida, um momento de grande emoção e recordações. A presença de membros da direção, antigos responsáveis e familiares dos mesmos também marcaram a celebração, parabenizando o clube e desejando muitos mais anos de vida e sucesso.
Gilberto Moniz, presidente da Assembleia do CCPM
"Parabéns a todos que fizeram e fazem parte desta história."
Ricardo Santos, vice-presidente do CCPM
"Quero desejar a todos um feliz quinquagésimo aniversário e que venham mais 250 anos."
Vitória Vieira, presidente da Juventude do CCPM
"Eu fui criada neste clube e é uma honra estar aqui, celebrando com todos os 50 anos desta casa, especialmente com os jovens."
Angie Câmara, membro do CCPM
"Celebrar 50 anos é um marco. Quero desejar parabéns a todos, em especial aos nossos voluntários."
Nicholas da Silva, membro do CCPM
"Estou aqui desde os meus 5 anos e amo fazer parte deste clube. Parabéns pelos 50 anos de vida."
O grande destaque da noite foi a apresentação de Rui Bandeira. Antes de subir ao palco, Rui compartilhou a emoção de fazer parte deste momento memorável para o CCPM e relembrou alguns momentos marcantes de sua carreira “agradeço do fundo do meu coração estar aqui e juntar-me aos festejos dos 50 anos desta casa. Eu já partilhei com esta casa vários momentos e gostaria de poder partilhar muitos mais."
O artista, ícone da música pop e romântica portuguesa, subiu ao palco para uma performance ao vivo, acompanhado pela sua banda e com um repertório recheado de êxitos que marcaram gerações.
Um clube não é apenas um espaço, mas sim um ponto de encontro, de memórias compartilhadas e de uma ligação profunda entre seus membros e participantes. No dia do aniversário, as felicitações continuaram:
Ana Luísa Riquito, Cônsul-Geral de Portugal em Toronto
"São 5 décadas, tantas quanto faz a democracia portuguesa, e é isso que instituições como o CCPM fazem. Fazem a riqueza e a vibração da nossa democracia fora de portas. O CCPM é um clube especialmente agregador, que, ao contrário de muitos outros, surge logo com a marca Portugal associada ao nome e não com regionalismo associado ao clube. Por isso, está duplamente de parabéns."
Leila Couto
"Parabéns a esta grande casa que nos recebe sempre bem, sempre que estamos reunidos para qualquer evento."
Pauline Câmara
"Este clube tem sido parte da minha vida desde a minha terra idade e espero poder celebrar outros 50 anos. Parabéns aos membros e a todos os envolvidos nos festejos de hoje."
Tony Gouveia
"Parabéns a todas as direções que já passaram por aqui. Parabéns pelo excelente trabalho feito durante estes 50 anos."
Manuel Sousa
"Eu faço parte desta família e quero desejar a todos um feliz aniversário."
Bernardino Nascimento
"Estou aqui em representação da Casa das Beiras e quero dar um voto de confiança a esta casa. Espero que daqui a 50 anos, cá estejam outra vez a celebrar uma data importante."
Samantha Gomes:
"É um momento muito especial para o clube, que tem estado a servir e apoiar a comunidade portuguesa nos últimos 50 anos em Mississauga. Parabéns e obrigado por tudo."
Cristiana Marques
"Em primeiro lugar, parabéns a esta casa, mas também quero dar os parabéns aos fundadores e aos presidentes que passaram por aqui nos últimos 50 anos e nunca se esqueceram da juventude, que dará continuidade às casas comunitárias."
Cinquenta anos de história representam muito mais do que apenas o tempo que passou: é a celebração de conquistas, desafios superados e, principalmente, a união de uma verdadeira família. Este evento é uma excelente oportunidade para os membros da comunidade portuguesa e seus amigos se reunirem e celebrarem a cultura que tanto amam. A festa não é apenas uma homenagem ao passado, mas também uma celebração do presente e do futuro do Centro Cultural, que continuará a ser um ponto de encontro essencial para todos, promovendo eventos, festivais, exposições e atividades que fortalecem os laços da comunidade.
Texto e fotos: Francisco Pegado/MS
Manuel DaCosta
Chair da Magellan Community Charities
Esta noite tem muito significado. Significa que o Magellan está a chegar cada vez mais à comunidade, significa envolver cada vez mais pessoas com este projeto. Os eventos que promovemos entre o mês de setembro até agora, princípio de novembro, resultaram de uma combinação de muito esforço em pouco tempo para que a comunidade ficasse mais a par do que nós estamos a fazer. E por isso hoje, esta Gala é especial. Não será para se juntar muito, muito dinheiro, mas é mais um meio de agradecer à comunidade e agradecer àqueles que nos têm ajudado e esperar que outros ajudem também.
Vamos ter aqui uma noite muito especial, com cerca de 900 pessoas, que irão assistir também a um espetáculo que conta com uma orquestra e uma voz muito jovem e descendente de portugueses. A Montreal Rhapsody Orchestra é uma banda muito famosa, muito boa e vai animar a noite de certeza. E a Tea Valentina é uma jovem lusodescendente, de 14 anos, com aquele gosto de cantar que é bom para mostrar o seu valor a quem a vai ouvir, mas também para que quem a veja perceba a importância de promover e apoiar mais as nossas coisas.
Jack Oliveira
Business Manager da LiUNA - OPDC e Local 183
Acho que isto é maravilhoso, ver o que a gente está aqui a ver hoje. A comunidade aqui em peso! Espero que isto seja um dos muitos eventos que se devem fazer no futuro para a gente apoiar este Lar para os nossos Idosos. Que este seja o primeiro, mas não seja o último, seja o primeiro de muitos para vir para o futuro. Há outras comunidades que já passaram esta fase e acho que é muito importante que a nossa comunidade tenha essa preocupação, se estivermos sempre todos unidos e a lutar unidos, todos vão ganhar, ao fim do dia. E acho que é muito importante que todos se lembrem que nós também estamos a caminhar para sermos os idosos do futuro. A gente temos que perceber que a sociedade hoje em dia, os nossos filhos não têm as mesmas condições de nos apoiar no futuro nos caminhos difíceis. Então, acho que a Local 183 que tem 3000 pensionistas, tem uma grande responsabilidade em cuidar dos mais idosos. Daí ser muito importante ajudarmos a fazer isto acontecer. Os portugueses que quiserem dialogar na sua língua natal, pois podem ir para lá. Mas tudo isto faz parte de um plano em que a gente apostou para o futuro deles e acho que está a resultar muito bem.
Responsável pela organização do Radio/Telethon Estou muito feliz com o sucesso que tem acontecido, relativamente ao projeto Magellan. Toda a organização está feliz pela resposta tão positiva que a comunidade portuguesa tem dado. Um grande obrigado à comunidade. O lar para a terceira idade da comunidade é um sonho antigo. Esta era uma grande lacuna que existia na comunidade. E é bom ver aqui, hoje, 900 pessoas a participar neste jantar. É uma ajuda fantástica e mostra que está tudo no bom caminho. Parabéns aos responsáveis da Magellan pelo excelente trabalho que têm feito. Todos os que fazem parte do Board e dos comités que têm trabalhado sempre voluntariamente para que o Magellan Community Centre seja em breve uma realidade e que seja o orgulho de todos nós, comunidade portuguesa. Porque este é um projeto da comunidade e para a comunidade. Isto é que é importante. E com o Radio/Telethon conseguimos atingir dois grandes objetivos – por um lado, angariámos mais de meio milhão de dólares, anda nos 550, 575.000 dólares, o que é um recorde absoluto, por outro lado, divulgámos o projeto, porque havia muita gente na comunidade que ainda não sabia o que era o Magellan. Foi magnífico. Foi fantástico. Estamos todos de parabéns.
Foi uma noite memorável. A comunidade portuguesa em torno do projeto Magellan. No seu discurso Charities, Manuel DaCosta, sublinhou a importância idosos que são acompanhados pelo Abrigo Centre, num gesto de enorme simbolismo – afinal é por cer. Para além de sublinhar e agradecer o importante na sala do Universal Event Space, e agradecer a LiUNA, Manuel DaCosta chamou ao palco dois elementos gal de Toronto que entregaram à Magellan um donativo Jack Oliveira, Business Manager da OPDC e da Local tância deste projeto e deixou a oferta e também a próxima Gala Dinner, no salão das novas instalações 3000 pessoas.
A noite contou com a presença de Melissa Grelo, filha do português Francisco Grelo, como Mestre CEO da Ontario Long Term Care Association, Donna A animação contou com dois momentos de excelência Valentina, acompanhada pelo seu produtor musical, e capacidade vocal e depois foi tempo de abrir a animada Montreal Raphsody Orchestra.
Madalena Balça/David Ganhão. Fotos:
portuguesa representada por cerca de 900 pessoas, unida de boas-vindas o Chair da Magellan Community importância de, entre os presentes, se encontrarem vários Centre, convidados especiais da Direção do Magellan, eles e para eles (idosos) que esta obra está a nasimportante contributo financeiro de todos os presentes todos os sponsors da noite, com destaque para a elementos da direção do Sporting Clube de Portudonativo no valor de 25 mil dólares.
Local 183, teve oportunidade de destacar a importambém o desafio para o board da Magellan de realizar instalações da LiUNA Local 183, com capacidade para Grelo, a famosa apresentadora da televisão canadiana, Mestre de Cerimónias e teve como Keynote Speaker a Donna Duncan.
excelência – primeiro a jovem lusodescendente Tea musical, Reno Silva, que mostrou o seu enorme talento pista de dança ao som da surpreendente e muito
Apresentadora
É inacreditável que não tenhamos ainda um centro para idosos de língua portuguesa e, como sabem, fomos um dos grupos de imigrantes fundadores desta cidade fantástica e, por isso, já não era sem tempo e estou muito orgulhosa de estar aqui esta noite, porque o meu pai é um imigrante português com 82 anos, felizmente forte como um cavalo. Sabemos como é importante um sitio destes para todos, à medida que os nossos envelhecem, sabemos o quanto a comunidade e a socialização significam para os portugueses, por isso, saber que em breve este vai ser o local para podermos celebrar com as outras pessoas de língua portuguesa é da maior importância. Estou muito orgulhosa e entusiasmada por estar aqui a ajudar este projeto a avançar. Queremos criar algo bonito, queremos criar algo que seja acolhedor e que tenha espaços para todas as pessoas que vão lá estar, para fazer parte desta comunidade, porque não é apenas para os idosos. É para todas as gerações, é para as famílias, é para todos nós termos um sítio para estarmos juntos.
Membro do Board da Magellan
Esta noite tem um significado imenso. Só o facto de termos esta sala cheia de pessoas que estão a querer contribuir para o Magellan, porque no fundo este jantar também é uma angariação de fundos, deixa-me muito satisfeito. É fantástico perceber que a comunidade e não só, pessoas fora da comunidade, estão interessados em ajudar esta obra que é a mais importante dos 70 anos da comunidade portuguesa no Canadá. A comunidade está cada vez mais próxima deste projeto, porque houve uma série de iniciativas no último ano - o torneio de golfe, o Radio/Telethon e agora a Gala e também nós, os elementos do board temos ido a vários clubes divulgar o projeto. Tambe2m a comunicação social têm ajudado muito para o projeto fosse mais conhecido, fosse falado. Eu penso que hoje já não há ninguém que não saiba o que é o Magellan. O Magellan é um projeto para que os nossos idosos consigam acabar os seus dias, não podendo ir para Portugal, a falar em português, a comer comida portuguesa, a serem cuidados em português, por exemplo, se um idoso quiser dizer “dói-me um braço” a outra pessoa poder compreendê-lo. Isso é muito importante.
Chair da Magellan Community Foundation
Como portuguesa, hoje nesta Gala sinto muito orgulho, sinto muita honra e sinto muita alegria. Este é um projeto agregador da comunidade, de todas as gerações da comunidade. Porque todos nós temos um pai, uma mãe. Temos ou tivemos um avô, uma avó. Sabemos que a partir de certa idade, essas pessoas precisam de ajuda, precisam de ter cuidados de saúde próprios. É o Magellan Community Center, o Magalhães vai permitir isso mesmo. Vai permitir que aqueles que tanto deram à comunidade, aos seus filhos, aos seus netos, possam passar os seus dias de senioridade numa instituição que compreende a sua história, as suas raízes portuguesas, a sua história canadiana e luso-canadiana. E por isso, sinto-me muito comovida por estar aqui hoje. Estão aqui 900 pessoas para nos ajudar a fazer o Magellan. É uma noite de orgulho português.
celebrated inclusivity and innovation.
The Highs of 2024
As we approach the end of 2024, it’s essential to reflect on the events that shaped this year. From significant political shifts to advancements in technology and ongoing global challenges, 2024 has been a pivotal year, marked by both triumphs and tribulations.
2024 saw remarkable breakthroughs in artificial intelligence in various sectors streamlined op-erations, enhanced creativity, and transformed industries. Renewable energy technologies, par-ticularly solar and wind, gained traction, significantly contributing to global efforts against cli-mate change.
The world continued to recover from the impacts of the COVID-19 pandemic, with vaccination programs expanding to underserved areas. Innovations in healthcare technology, including tel-emedicine and AI-driven diagnostics, improved access to healthcare globally.
The arts flourished in 2024, with a resurgence of interest in live performances, exhibitions, and independent films. Social media platforms saw a rise in diverse voices, fostering a cultural dia-logue that
Several countries experienced democratic revitalization as citizens became increasingly en-gaged in political processes. Grassroots movements advocating for climate action, social jus-tice, and human rights gained momentum, leading to significant policy changes in various na-tions.
The Lows of 2024
Despite the positive political movements, several regions faced instability. Elections in various countries were marred by allegations of fraud and suppression, leading to civil unrest and pro-tests. The geopolitical landscape remained tense, particularly in areas experiencing long-standing conflicts.
Economic disparities widened in some regions, with inflation continuing to affect everyday life. Supply chain disruptions and the lingering effects of past crises led to fluctuations in job mar-kets, impacting vulnerable populations and hardest. 2024 was also marked by several natural disasters, including unprecedented wildfires, hurricanes, and flooding, exacerbated by climate change. These events underscored the urgency of global climate initiatives and the need for immediate action.
Key Takeaways from 2024
The resilience displayed by commun-
ities in the face of adversity highlights the importance of adaptability. Whether in health crises or economic downturns, the ability to innovate and sup-port one another was crucial.
The year demonstrated that active participation in democracy is vital. Citizen’s involvement in political processes can lead to substantial change, emphasizing the need for transparency and accountability in governance. The environmental challenges faced in 2024 reiterated that sus-tainability must be at the forefront of global policy. Collaborative efforts between governments, businesses, and individuals are essential for combating climate change effectively. As technol-ogy continues to evolve, so does the need for ethical considerations in its application. Balancing innovation with responsibility will be crucial in shaping a future that benefits everyone.
As we reflect on 2024, one of the most significant political narratives has been the potential resurgence of Donald Trump. He successfully reclaimed the presidency, this year and could be marked as a pivotal moment in American politics, with implications that resonate for years to come.
The political climate in the United States has been marked by polarization. Trump’s base remains fervently loyal, and his influence within the Republican Party has persisted, despite controversies and legal
challenges. His return could signal a shift back to his administration’s policies, impacting domestic and foreign affairs.
Whether 2024 will be remembered as the year Trump swept back into power remains to be seen, but it certainly stands as a year of transformation and uncertainty. The implications of his potential return could redefine American politics and society, setting the stage for future de-velopments that will shape the nation for years to come. As the year unfolds, the choices made by voters and leaders will be critical in determining the trajectory of the United States and its place in the world.
I must give a footnote to the Trudeau era and the gong show that it has been over the past twelve months of this Liberal administration. It seems that Trudeau is set to move aside in 2025 or sooner, because if does not...the Liberal party Federal will disappear to a few seats at best.
2024 stands out as a year of transition and reflection. With its blend of highs and lows, it serves as a reminder of the interconnectedness of global challenges. The lessons learned this year will undoubtedly influence future actions and policies. As we move forward, the experi-ences of 2024 will be instrumental in guiding our approach to building a more equitable, sus-tainable, and resilient world.
Looking forward to 2025...
Marcello
LEMA PARA 2025: SER FLEXÍVEL E PONDERADO É ESSENCIAL
As previsões para o signo de Carneiro este ano pode trazer oportunidades significativas para o desenvolvimento pessoal e avanços na carreira. No entanto, o ano começa com o seu planeta regente Marte em movimento retrógrado, até dia 24 de fevereiro, surge então uma inquietação interior e muita vontade de mudar tudo. As palavras saem como setas ásperas e sarcásticas. Falta de paciência e de concentração. Por isso não é de admirar se começar algo e não acabar, e começar outra coisa logo de seguida. Estão mais intolerantes, inquietos, ansiosos, impacientes e, claro, imprevisíveis. Logo, os imprevistos acontecem com mais frequência.
Na esfera do trabalho, Neptuno em Carneiro pode favorecer a criatividade, que quando bem canalizada e planeada, pode transformar em ganhos financeiros no campo profissional.
No amor, o ano pode trazer novas conexões ou o fortalecimento de relacionamentos existentes. A comunicação será essencial para os nativos de carneiro que poderão sentir-se mais abertos e vulneráveis com aqueles que ama. Será importante cuidar da sua saúde física e mental. Praticar atividades que promovam o equilíbrio emocional, como exercícios e meditação, será benéfico. Alguns desafios podem surgir, especialmente em áreas de liderança e autoridade. É importante ser flexível e estar disposto a adaptar-se.
LEMA PARA 2025: PERSEVERANÇA E A CRIATIVIDADE ABRIRÃO CAMINHOS
Este ano poderá trazer oportunidades para melhorar a sua situação financeira. Pode haver oportunidades de investimentos ou novos projetos que tragam retorno. Para os nativos do signo de Touro, 2025 será um ano de dinamismo e de desafios, ao longo do qual a sua força interior e pragmatismo serão os seus melhores aliados. Quer seja no amor, onde as relações serão intensas e os corações ardentes, quer seja na sua vida profissional, onde a perseverança e a criatividade abrirão caminho para o sucesso, o signo de Touro terá o destino nas suas mãos. Prepare-se para um ano de transformação, de crescimento pessoal e de decisões importantes que marcarão o seu futuro.
Poderá trazer questões nos relacionamentos, autoestima, como se dá valor, como se sentem amados. O momento é favorável para valorizar e relacionar-se com mais confiança, assertividade e paixão. As relações tendem a ficar mais fortes.
É importante prestar atenção à sua saúde mental e física. Criar uma rotina equilibrada e investir tempo em atividades relaxantes pode ser benéfico. Nos últimos três meses do ano, poderá haver momentos de indecisão, especialmente nas áreas da carreira ou vida pessoal. Será importante manter a calma e confiar na sua intuição ao tomar decisões.
O ambiente de trabalho pode apresentar mudanças, poderá ser chamado a assumir novas responsabilidades. É um ano para focar nos seus objetivos profissionais e financeiros, procurando estabilidade e segurança.
LEMA PARA 2025: UM ANO REPLETO DE OPORTUNIDADES AMOROSAS IMPREVISÍVEIS
Como Gémeos é um signo regido pela comunicação, 2025 pode trazer oportunidades para fortalecer laços pessoais e profissionais. Este ano pode ser favorável para aprender algo novo, seja por meio de cursos formais, leitura ou experiências práticas. A curiosidade estará em alta, e pode sentir-se atraído por novas áreas de conhecimento. Definir objetivos claros e trabalhar com afinco para os obter. Este ano é importante para assumir responsabilidades e mostrar o seu compromisso profissional.
É importante evitar a impaciência, a pressa, a impulsividade e utilizar esta energia pulsante, satírica ou viril de forma construtiva. As infeções, inflamações ou lesões são também uma possibilidade.
Nos relacionamentos, este vai ser um ano repleto de oportunidades amorosas imprevisíveis, sobretudo em ocasiões sociais, os amigos também serão fonte de encontros muito interessantes e atraentes para estes nativos. Pode haver mudanças significativas no ambiente de trabalho ou na sua carreira. Isso pode incluir novas oportunidades, promoções ou a necessidade de se adaptar a novas circunstâncias.
É um bom momento para cuidar da sua saúde mental e emocional. Práticas como meditação, ioga ou atividades que promovam o relaxamento podem ser especialmente benéficas. Alguns desafios emocionais podem surgir, exigindo que se concentre na sua autoconfiança e autoestima. Não hesite em procurar apoio se necessário.
LEMA PARA 2025: ABRAÇAR AS EMOÇÕES, CUIDAR DOS OUTROS E DESENVOLVER AS RAÍZES FAMILIARES
O planeta Marte entra no novo ano em movimento retrógrado no signo de Caranguejo. Temos este movimento apenas uma vez de dois em dois anos. E desde o dia 6 de dezembro a 24 de fevereiro de 2025, que estes nativos sentem uma inquietação interior e muita vontade de mudar tudo. Será importante esperar até dia 24 de fevereiro para tomar decisões significativas e colocá-las em movimento por forma a alcançar os melhores resultados. Pode enfrentar desafios relacionados a inseguranças e medos. É importante procurar apoio emocional, seja de amigos ou de profissionais, para lidar com estes sentimentos. Este período pode favorecer terapias e práticas de cura que envolvam a conexão com as emoções, como a psicoterapia, meditação ou até mesmo práticas espirituais voltadas para o bem-estar emocional. Pode ser um momento propício para cultivar conexões mais profundas com as pessoas ao redor, com ênfase no apoio emocional mútuo e lealdade. Este ano será importante para fortalecer os laços familiares e as amizades. Pode sentir uma necessidade maior de conexão emocional e apoio dos entes queridos. É um bom momento para investir em autoconhecimento.
LEMA PARA 2025: REFORÇAR A AUTOCONFIANÇA E A AUTOESTIMA
Para os nativos de Leão, este ano será propício para reforçar a autoconfiança e a autoestima. Podem sentir-se mais motivados a expressar a sua verdadeira essência e a realizar os seus objetivos e propósitos.
As oportunidades na área profissional podem surgir e levar ao reconhecimento e sucesso. É um bom momento para brilhar no seu ambiente de trabalho e mostrar as suas habilidades e liderança. No entanto, é importante serem moderados no que toca as suas finanças e não serem muito generosos e megalómanos nos seus gastos. Se trabalhar por conta de outrem, os seus superiores notarão a eficiência e a dedicação, que se torna mais disciplinada e consciente que antes. Existe uma maior inclinação a colocar em prática as ideias criativas.
No campo amoroso, as relações podem intensificar-se e os leoninos que estão num relacionamento podem consolidar os vínculos e a sua entrega com mais profundidade, enquanto os solteiros podem ter um momento de conhecer alguém muito especial.
É essencial prestar atenção à saúde física e emocional. Pode enfrentar algumas mudanças que exigirão adaptação e flexibilidade. Mantenham-se abertos a novas experiências e estejam dispostos a aprender com os desafios.
VIRGEM
LEMA PARA 2025: AVENTURAR-SE POR NOVOS CAMINHOS INEXPLORADOS
Este ano será propício para aperfeiçoar as suas aptidões de organização e planeamento. Os nativos de virgem vão sentir essa necessidade maior de estruturar a vida, tanto a nível pessoal quanto profissionalmente. Mas o lema será sair da caixinha bem organizada e aventurar-se por novos caminhos inexplorados.
Haverá oportunidades para crescimento profissional e novas experiências de trabalho. É um bom momento para investigar novas formas de progredir na carreira e esmerar as suas competências. Pode enfrentar momentos de stress ou pressão, especialmente relacionados a prazos e responsabilidades. É importante encontrar maneiras de relaxar e não se deixar sobrecarregar.
Vai ser importante refletir onde colocar a sua energia e ação para não ter um desgaste tanto mental, físico ou material, pois pode não conseguir fazer tudo aquilo que constava da sua longa lista.
No amor, o foco pode ser nos relacionamentos estáveis e saudáveis, principalmente a partir de 19 de setembro, com
a entrada de Vénus o planeta do amor, no signo de Virgem. É um tempo para revigorar os laços com o parceiro ou, se estiver solteiro, pode ser um ano de autodescoberta antes de se abrir para novas ligações amorosas.
A saúde física e mental será uma prioridade e é um ano muito favorável onde se sentirão em excelente forma física. Evitar o excesso de trabalho.
LEMA PARA 2025: PROCURAR SERENIDADE INTERIOR
O signo de Balança inicia o ano com uma inquieta e inesperada necessidade de independência o que pode prejudicar a serenidade da sua vida emocional e, por isso, é melhor fazer as coisas com calma. É melhor ser precavido no que se refere a laços afetivos, assim como aos gostos sociais ou estéticos que podem ser caprichosos e fantasiosos. Não é uma época adequada para tomar decisões que podem acabar por ser contrárias aos seus interesses. Os gastos podem ser excessivos devido à tendência impulsiva, pode ter gastos extras inesperados proveniente da vida social com os amigos.
Este é um ano de paixões arrebatadoras, nas suas relações pessoais e profissionais, transporá pela renovação dos seus interesses cheios de otimismo e confiança. Será mesmo um ano repleto de alegria e satisfação.
Nas relações íntimas deve ter cuidado porque agora tende a fantasias e a escapar da realidade. É melhor precaver-se com as pessoas que conheça nesta fase, é conveniente esperar um tempo para submetê-las à prova, antes de assumir qualquer compromisso mais sério com elas.
O autocuidado será fundamental e práticas que promovam o relaxamento, como meditação e yoga, podem ajudar a manter o equilíbrio emocional. Estes nativos fecham o ano com chave de ouro, um movimento nos céus dos mais afortunados que se caracteriza por uma atitude feliz, otimista e até de generosidade com os outros.
LEMA PARA 2025: MUDANÇAS ESSENCIAIS
O signo de Escorpião inicia o ano 2025 num frenesim. Durante este período, têm a oportunidade de aprofundar o autoconhecimento emocional e a consciência do que está a mover-se no seu mundo interior. Pode haver um desgaste com os outros ou ter sérias discussões por questões financeiras, pelo que seria importante esperar até ao final de fevereiro para agir da melhor forma.
Este será um ano em que estes nativos vão ter uma aguda perceção mental, e podem desenvolver uma determinada situação ou chegar a raiz de uma questão. A mente pode estar absorvida por um trabalho que têm de realizar, o que pode ser de uma forma obsessiva por esta ou outra ideia. No que toca ao amor estes nativos podem esperar no início do ano um período de intensidade e paixão, no meio do ano a procura do equilíbrio nas relações, e no final do ano a estabilidade há muito desejada.
Na área da saúde, é necessário cuidar do seu bem-estar físico e mental. Praticar atividades físicas regulares e adotar uma alimentação saudável serão essenciais para garantir a
sua energia e vitalidade ao longo do ano. As mudanças reformadoras ou retificadoras realizam-se sem transtornos e sem dor. Muitos nativos são motivados de tal maneira que finalizam uma etapa da sua vida, e fecham uma porta para sempre a fim de dar lugar a um significativo e excitante novo modo de vida.
LEMA PARA 2025: DESENVOLVER UMA MAIOR COMPREENSÃO E COMPAIXÃO
PELAS NECESSIDADES DOS OUTROS
O signo de Sagitário em 2025 conta com o seu planeta regente em movimento retrógrado no começo do ano até 4 de fevereiro altura que passa a movimento direto até 11 de novembro. São fases de introspeção e reconhecimento interior, o que apoiará estes nativos a reforçar posições, projetos e propósitos mais para a frente. Este período pode favorecer terapias e práticas de cura que envolvam a conexão com as emoções, como a psicoterapia, meditação ou até mesmo práticas espirituais voltadas para o bem-estar emocional.
Sem dúvida, estes nativos irão desenvolver uma maior compreensão e compaixão pelas necessidades dos outros. Pode ser um momento propício para desenvolver ligações mais profundas com as pessoas ao redor, com ênfase no apoio emocional mútuo e na lealdade. Terminam o ano novamente com o seu planeta Júpiter em movimento retrógrado, o convite agora é para que a viagem seja de crescimento e consciência mais interior que exterior. É a altura ideal para refletir sobre a espiritualidade e filosofia de vida, como procura o conhecimento e sabedoria, e é um momento perfeito para a introspeção. Estarão mais sensíveis às críticas porque a mente e a dos outros não estão tão abertas. Da mesma forma, devem evitar grandes mudanças nos campos de trabalho e de estudo.
LEMA PARA 2025: INICIAR NOVOS
CICLOS NA VIDA DE FORMA MAIS MADURA E ORGANIZADA
Em 2025, o signo de Capricórnio terá o seu planeta regente Saturno em Peixes na maior parte do ano. Poderá exigir uma reflexão profunda sobre sonhos e limites emocionais. É um bom momento para trabalhar na realização de metas espirituais e criativas. Convida a encontrar um equilíbrio entre a realidade e a imaginação, entre o material e o espiritual. Pode resultar numa vida rica em propósito, onde a intuição é usada de forma prática e as emoções são bem equilibradas com a responsabilidade. O desafio está em aprender a confiar no invisível e lidar com as incertezas da vida sem medo. Haverá uma forte ênfase na independência e no esforço individual.
Sem dúvida que 2025 promete ser um ano muito ativo para os Capricornianos proporcionando oportunidades de crescimento e evolução da qualidade de vida. Podem sentir uma forte motivação para alcançar as suas metas e objetivos na carreira, e o trabalho duro pode ser recompensado com reconhecimento ou promoções. Haverá oportunidades para melhorar a situação financeira.
Também será um período para refletir sobre os vínculos emocionais e revigorar laços com pessoas que importam. Para aqueles que estão num relacionamento, pode ser um tempo para discutir planos futuros.
LEMA PARA 2025: TRANSFORMAÇÃO PROFUNDA NOS VALORES
Os Aquarianos começam o ano de 2025 com muita tensão e pressão. Procurem manter a calma e canalizar a energia para superar obstáculos e adversidades. Apesar deste início mais tenso, este ano será favorável para a expressão criativa e a inovação. Os Aquarianos podem também vivenciar mudanças significativas nas suas vidas pessoais e profissionais. Haverá um desejo de liberdade e autonomia que conduzem a novas direções e oportunidades. Se não tem um espírito rebelde e nem sente desejo de mudar as coisas como estão, será mais sentido internamente e verá no seu ambiente que ocorreram mudanças drásticas, muito desconcertantes tanto no seu estilo de vida como nos fins e objetivos pessoais, dos quais obterá muita experiência e compreensão. É provável também que se isole de velhas amizades e comece outras que são afins com os seus novos interesses, e que sejam reflexo da sua evolução interna.
No amor, no mês de abril pode aparecer repentinamente alguma oportunidade romântica. Também podem aparecer ideias originais para fazer dinheiro, tanto conectadas ao mundo eletrónico ou científico, assim como na arte ou na música. Permitam-se viver uma grande paixão ou para quem tem um relacionamento, sejam muito criativos e surpreendam.
LEMA PARA 2025: OPORTUNIDADE DE EXPANSÃO E AUTOCONHECIMENTO
Para o signo de Peixes, o ano de 2025 começa de forma harmoniosa com a família. São dias para descansar, ler e dedicar-se a si mesmo, saborear os prazeres simples e ter reuniões familiares com pessoas muito amigas. É preciso ter os pés bem assentes no chão para que as ambições não fujam do controlo e também para evitar possíveis frustrações. A busca de respostas é constante, há propensão em entender qual é a missão a ser cumprida, qual é o propósito maior de vida, a intenção na esfera da espiritualidade, na filosofia e, por vezes, na religião.
No campo romântico pode acontecer desgaste mais facilmente em função de um dia a dia monótono, que, somado à impaciência, possivelmente complique as relações conjugais.
Na esfera do trabalho, pode acontecer um registo positivo levando em conta os estímulos criativos desta passagem. A direção de boas ideias para o campo profissional, se feito de maneira racional e paciente, pode trazer muitos benefícios financeiros.
Peixes geralmente tem um forte lado artístico, e 2025 poderá oferecer oportunidades para explorar a sua criatividade. Projetos artísticos, musicais ou literários podem florescer. Nos relacionamentos, pode sentir-se emocionalmente mais disponível. É um bom momento para fortalecer laços com amigos e familiares, bem como para estabelecer novas conexões significativas. MS
Agenda comunitária Classificados
Casa do Alentejo Passagem de Ano
1130 Dupont St., Toronto Dec 31 - 19h Está quase a chegar ao fim, mais um ano e como tal, a chegada nossa habitual Festa da Passagem de Ano, a qual promete ser uma noite divertida. Música Flávio Dos Santos e Rui Pedro. Mais informações (416) 537-7766
Casa da Madeira
Passagem de Ano
1621 Dupont St., Toronto Dec 31 - 18h Grande passagem de ano na Casa da Madeira com menu variado e camarões, bolos , frutas e champanhe a meia noite. Mais informações (416) 888-8477 / (905) 868-5248
Casa do Alentejo Holiday Food Drive
A Casa do Alentejo e a UTPA @theutpa uniram-se para uma campanha natalícia de coleta de alimentos! Os postos de coleta estão localizados na Casa do Alentejo e no escritório da UTPA! Todas as doações serão entregues ao Centro Abrigo para distribuição à famílias carentes da comunidade portuguesa! Juntem-se a nós para fazermos a diferença neste Natal! Mais informações (416) 537-7766 Email: casadoalentejo@rogers.com
Casa dos Açores Passagem de Ano
1136 College St., Toronto Dec 31 - 19:30h Grande passagem de ano na Casa dos Açores com a presença de Paulo Nascimento e DJ Jason. Champanhe e bolo rei a meia noite. Mais informações (416) 953-5960
Aluga-se estúdio com entrada privada, com lavandaria e estacionamento. Não fumadores e não são aceites animais. Lawrence e Weston Road. Contatar 416-875-8696
Aluga-se quarto para solteiros, na área da Caledonia e St. Clair. Contactar (647) 824-6283.
Quarto para alugar para homem ou rapaz na área da St. Clair e Silverthorn. Contato 416509-3766.
Cabeleireira licenciada Manuelaponível para realizar serviço ao domicílio. com 20 anos de experiência. Fala português. Atende pessoas idosas, crianças, homens e mulheres. Especializada em corte, cor e madeixas. Área de Toronto. Contacte para todas as necessidades com o cabelo: (647) 761-9155
Aluga-se apartamento todo renovado com 3 quartos de cama. Bastante espaçoso, entrada privada, lavandaria e estacionamento. Não fumadores e não são aceites animais. Lawrence e Weston Road. Contatar 416-875-8696
31 Jan 11am-7pm 01 Fev 10 am-6pm 1548 Fisher-Hallman Road, Kitchener, ON, N2R 0R7
Os cidadãos portugueses e luso-canadianos poderão aproveitar esta oportunidade para renovar os seus documentos de identificação e de viagem, bem como iniciar processos de registo de nascimento, casamento e óbito: O Consulado-Geral de Portugal em Toronto vai até si! Permanência Consular – Vamos estar em Kitchener!
Para quê?
Cartão do Cidadão - Passaporte português - Registo Civil (nascimento, casamento e óbito)