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PBH mais próxima do Minaspetro

Prefeitura de Belo Horizonte mais próxima

Trabalho político-institucional do Minaspetro tem resultado no estudo e atendimento de demandas da área ambiental

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Desde o ano passado, o Minaspetro vem reforçando o trabalho político-institucional junto à Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), e a ação já tem trazido bons resultados. Em 2021, por exemplo, uma das vitórias foi a extensão do prazo de licenciamento ambiental dos postos de combustíveis da capital de cinco para dez anos. A lei municipal destoava da legislação estadual, cujo prazo das licenças já era maior. Por se tratar de uma questão de entendimento jurídico, após a atuação do Minaspetro, o Conselho Municipal de Meio Ambiente (Comam) reviu a antiga determinação com a participação de dois revendedores convidados a integrar o grupo de trabalho criado na época para revisar a norma.

Essa ação político-institucional foi reforçada em 2022. O Minaspetro vem se reunindo diretamente com os secretários de duas pastas consideradas imprescindíveis para a Revenda: Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Secretaria Municipal de Política Urbana. “Estamos tendo boa interlocução com o secretário Mário Werneck, do Meio Ambiente, e o secretário João Fleury, da Política Urbana, além da Subsecretaria de Regulação Urbana. São as duas áreas intimamente ligadas à fiscalização do nosso setor”, aponta o diretor de Relações Ambientais do Sindicato, Felipe Bretas.

Uma das pautas discutidas atualmente é relacionada à área de fruição. Segundo Bretas, determinados projetos da PBH agora exigem que 15% do espaço ocupado pelo posto de combustíveis seja área de convivência da população. “Suponhamos que você tenha um posto de 1.000 m² – 150 m² devem ser destinados a essa área. Ocorre, porém, que se trata de uma área classificada como de risco, algo que a Prefeitura está desconhecendo. Imagine alguém fumando perto de uma bomba de gasolina? Não faz o menor sentido.”

LEVANTAMENTO

A reunião mais recente foi realizada no dia 1º de setembro e contou com a participação de ambos os secretários. Segundo Bretas, Werneck manifestou apoio à Revenda. O Minaspetro tem que apresentar agora um levantamento sobre a área de fruição para ser discutido com a Subsecretaria de Regulação Urbana. A próxima reunião, sem data definida até o fechamento desta edição, terá o tema passeios.

No dia 22 de agosto, o Minaspetro também enviou um ofício à Secretaria Municipal de Meio Ambiente propondo sugestões de alteração da minuta de Deliberação Normativa (DN) que busca aprimorar o controle ambiental da capital. O documento foi elaborado pelo Departamento Jurídico Ambiental e aponta determinados itens que podem ser melhorados. Um deles é a inclusão no artigo 3º da DN – que trata do licenciamento ambiental – do seguinte parágrafo: o prazo de licença de operação será de 10 anos. A justificativa é que os recentes avanços precisam ser incluídos e é necessário deixar claro que as licenças de operação dos postos são de 10 anos, “garantindo que não haverá tratamento discriminatório para aqueles empreendimentos que cumprem suas obrigações ambientais”. O advogado Bernardo Souto, que tem participado das discussões na PBH, aproveita para advertir a Revenda: “A Prefeitura passou a licença para 10 anos, mas está fiscalizando e sendo implacável nas multas”. A tendência é que o acompanhamento das obrigações ambientais seja executado com maior atenção. Assim, o revendedor deve estar mais atento às condicionantes da licença ambiental.

Outro item da norma em discussão diz respeito à amostragem de água subterrânea. Segundo o jurista, a norma da ABNT que regulamenta o tema permite a amostragem por dois métodos, e a PBH estaria inclinada a exigir apenas um, justamente aquele com maior impacto financeiro. Em conversas recentes, parece que esse ponto poderá ser revisto.

“Temos sido ouvidos sobre fiscalização.”

FELIPE BRETAS DIRETOR DE RELAÇÕES AMBIENTAIS DO MINASPETRO

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