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APAE - Associação de Pais e Amigos dos Excepicionais
A arquitetura no processo terapêutico Miriana Nunes Veronezi Sob orientação de Prof. Roberto Luiz Ferreira
Trabalho Final de Graduação apresentado ao Centro Universi tário Barão de Mauá, para a obtenção do Título de Arquiteto e Urbanista.
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Autorizo a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada a fonte.
V549a
Veronezi , Miriana Nunes Apae de Guatapará/Miriana Nunes Veronezi Ribeirão Preto, 2022 .
130p.il
T rabalho de conclusão do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Barão de Mauá Orientador : Me. Roberto Luiz Ferreira
1. Inclusão social 2. Arquitetura terapêutica 3.Integração I . Ferreira , Roberto Luiz I I . Título CDU 72
Bibliotecária Responsável:Iandra M. H . Fernandes CRB 8 9878
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6 A G R A D E C I M E N T O
Gostaria de agradecer e dedicar esse trabalho final de graduação a se guintes pessoas:
A toda minha família, tios, tias, primos, minha avó Maria de Lurdes, por sempre terem me apoiado e insentivado todos esses cinco anos de facul dade. Agradecer também a Daniela Costa por me ajudar na escolha do tema do TFG.
Queria agradecer também uma pessoa em especial, minha MÃE, por sempre acreditar em mim e nunca me deixar sozinha, por ser essa mulher forte e batalhadora, por agora fazer o papel de mãe e de pai, por nunca deixar me faltar nada. Se hoje eu consegui fazer uma faculdade e me formar, foi por sua causa e por você mãe. Esse diploma não é só meu, é seu também.
Agradecer a Deus, primeiramente, que foi quem me deu forçar para continuar essa batalha e hoje concluir essa etapa da minha vida.
Agradecer ao meu orientador Roberto Luiz Ferreira.
Aos meus amigos pelo companherismo e muitos trabalhos realizados juntos.
Agradecer ao meu pai, Mauricio, que já se foi, mas que mesmo não estando mais aqui sempre foi uma das minhas maiores motivações, sei que onde quer que o senhor esteja, sei que está vendo e saiba que isso também é pra você.
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O trabalho retrata o projeto de uma Apae, trabalhando com a temática de arquitetura terapêutica, a partir do entendimento sobre a neuroarquitetura.
Esse trabalho visa a pesquisa e o entendi mento de pedagogia e do nosso sistema sensorial, de como eles funcionam, fazendo uma relação com o projeto arquitetônico, Propondo assim um edifício que interaja com o local e que crie uma integração social.
O projeto é proposto na cidade de Guatapará - SP
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R
U M
E S
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The work portrays the design of an APAE, working with the theme of therapeutic architecture, based on the understanding of neuroarchitecture.
This work aims at researching and understanding pedagogy and our sensory system, how they work, making a relationship with the architectural project, thus proposing a building that interacts with the place and creates social integration.
The project is proposed in the city of Guata pará - SP
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A B
C T
S T R A
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Aéreo de Guatapará
Figura 2: Criança brincando Figura 3: Criança com tinta Figura 4: Criança brincando de cavalinho
Figura 5: Criança cadeirante
Figura 6: Criança aprendendo
Figura 7: Escola Los Nogales
Figura 8: Mapa da Colômbia
Figura 9: Escola Los Nogales
Figura 10: Implantação Los Nogales
Figura 11: Planta Escola Los Nogales
Figura 12: Planta Escola Los Nogales
Figura 13: Escola Los Nogales
Figura 14: Brise Escola Los Nogales
Figura 15: Brise Los Nogales
Figura 16: Brise Escola Los Nogales
Figura 17: Brise Escola Los Nogales
Figura 18: Elevações Escola Los Nogales
Figura 19: Fachada Escola Berriozar
Figura 20: Mapa da Espanha
Figura 21: Fachada Escola Berriozar
Figura 22: Planta Escola Berriozar
Figura 23: Diagrama Escola Berriozar
Figura 24: Escola Berriozar
Figura 25: Brises Escola Berriozar
Figura 26: Brises Escola Berriozar
Figura 27: Pátio Central Escola Berriozar
Figura 28: Pátio interno Escola Berriozar
Figura 29: Sala de Aula Escola Berriozar
Figura 30: Mapa do japão Figura 31: Escola Kindergarden Figura 32: Planta Kindergarden Figura 33: Planta Kindergarden Figura 34: Escola Kindergarden Figura 35: Escola Kindergarden Figura 36: Planta Kindergarden Figura 37: Escola Kindergarden Figura 38: Escola Kindergarden Figura 39: Abertura na cobertura Kindergarden Figura 40: Escola Kindergarden Figura 41: Escola Kindergarden Figura 42: Escola Kindergarden Figura 43: Escola Kindergarden Figura 44: Escola Kindergarden Figura 45: Escola Kindergarden Figura 46: Cideda de Guatapará Figura 47: Bairro da Implantação Figura 48: Bairro da Implantação Figura 49: Terreno da Implantação Figura 50: Terreno da Implantação Figura 51: Mapa Equipamentos da cidade Figura 52: Croquis Figura 53: Diagramas Figura 54: Mapa Figura e Fundo Figura 55: Mapa Gabarito Figura 56: Mapa uso do Solo Figura 57: Mapa Hierarquia Viária Figura 58: Mapa Hierarquia e Mobiliário Urbano
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Figura 59: Colagem
Figura 60: Brises
Figura 61: Detalhamento Brises
Figura 62: Detalhamento Brises
Figura 63: Detalhamento Brises
Figura 64: Detalhamento Brises
Figura 65: Brises
Figura 66: Detalhamento Pergolado
Figura 67: Detalhamento Pergolado
Figura 68: Pergolado
Figura 69: Setorização
Figura 70: Detalhamento Jardim
Figura 71: Banco Artístico
Figura 72: Brinquedo de Exploração
Figura 73: Banco Horta
Figura 74: Espelho D’água
Figura 75: Brinquedo de Exploração
Figura 76: Brinquedo de Exploração
Figura 77: Escorregador
Figura 78: Balanço
Figura 79: Sala de Aula
Figura 80: Refeitório
Figura 81: Sala de Aula
Figura 82: Sala de Fisioterapia
Figura 83: Espaço de Contêmplação
Figura 84: Pátio Interno
Figura 85: Horta vista exterior
Figura 86: Horta vista interior
Figura 87: Área da piscina
Figura 88: Área externa (Playground)
Figura 89: Playground Figura 90: Bancos da Área externa Figura 91: Área externa (Decks) Figura 92: Área externa (Decks) Figura 93: Pátio Interno Figura 94: Fachada Figura 95: Pesquisa com a População Figura 96 Pesquisa com a População Figura 97: Pesquisa com a População Figura 98: Pesquisa com a População
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Fonte: Revide.com
“O espaço físico isolado do ambiente só existe na cabeça dos adultos para medi-lo, para vendê-lo, para guardá-lo. Para a criança existe o espaço-alegria, o espaço-medo, o espaço-proteção, o espaço-mistério, o espaço-descoberta, enfim os espaços de liberdade ou da opressão” Lima, 1989
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Figura 1: Aéreo de Guatapará
Á
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2: Criança
Fonte: Depositphotos.com
Figura
brincando
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A PRE SEN TA ÇÃO
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INTRODUÇÃO
1A arquitetura, é uma das expressões artísticas mais antigas do mundo, está presente na vida do ser humano desde os primórdios. Abrigos, templos, arma zéns, todos os projetos estão sempre buscando atender a necessidade das pessoas, tornando assim as obras únicas e diversas, afim de acompanhar as mudanças populacionais através de estudos, experiências e tecnologia, por isso a tecnologia está em constante evolução.
Assim como a arquitetura o Homem está em interação não somente com seus semelhantes e outras espécies, mas com o mundo. “Ao longo da vida, o ser humano experiencia os ambientes
1 Fonte: https://issuu.com/raphaellatamyres/docs/issuu_-_tcc_-_da_neuro ci_ncia___neuroarquitetura_-
2 Fonte: https://www.neuroau.com/post/neuroarquitetura-e-o-papel-das-e mo%C3%A7%C3%B5es
3 https://engetax.com.br/arquitetura-sensorial/?cv=1
3 Fonte: file:///C:/Users/Miriana/Downloads/TCCI_Bruna%20Correa%20 Nunes.pdf
ao seu redor constantemente. Luz, aromas, cores, texturas, formas, sons são al guns dos elementos que de alguma for ma são captados pelo sistema sensorial humano, influenciando na maneira de como cada pessoa percebe o que está a sua volta e reage a esses estímulos”.
“ Partindo do ponto de vista da evolução do homem e do meio por interferência do homem, percebe-se quão complexos são os seres e o quanto essa complexidade se reflete no espaço que é projetado e ocupado por eles. Muitas pesquisas vêm sendo realizadas em diversas áreas do conhecimento, com o objetivo de descobrir mais sobre a psique humana, princi palmente sobre o órgão que torna cada pessoa única entre as demais, o cérebro”.
2 Assim a Neuroarquitetura vem pro vando que os edifícios e cidades afe tam nosso cérebro e comportamento de uma forma ainda mais profunda do que aquela já apontada pela psicologia da arquitetura. O ambiente construído pode gerar emoções que alteram nosso estado mental e físico, impactando dire tamente na tomada de decisões, na cria tividade, na atenção, na socialização, na memória, no bem estar e na felicidade.
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Levando em conta esse tema e esse objeto, é proposto a arquitetura terapêutica, de modo simples e objetiva, consistindo na habilidade de desenvolver soluções para o design terapêutico de espaços, ambientes, ce nários, mobiliários e equipamentos, de forma centrada na experiência sensorial das pessoas com o espaço construído, para habilitar benefícios físicos e mentais por meio das interações com formas, na oposição de cheios e vazios, cores, texturas, luzes e sombras, ventilação, iluminação natural, sons, vegetação, dentre outros.
Sendo assim esse projeto tem como objetivo, além de experiências previstas e propostas como intenção do projeto arquitetônico, o exercício de pensar, projetar e construir espaços ricos no sentido de estímulos sen soriais têm o potencial de promover resultados não imaginados, mas que provoquem e desencadeiem experiências subjetivas, criativas e inovadoras por meio da arquitetura como instrumento terapêutico.
Portanto, esse TFG trata-se de um projeto arquitetônico de uma sede para a APAE – Asso ciação de Pais e Amigos dos Excepcionais, que será implantado na cidade de Guatapará – SP.
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O lugar escolhido para a realização desse projeto foi a cidade de Guatapa rá, justamente pelo motivo de que há alguns anos atrás a APAE que havia na cidade fechou e essas pessoas fica ram sem ter pra onde ir, atualmente há uma sala no centro jovem aprendiz, onde é utilizada para a realização das atividades da APAE, ela não tem uma sede própria e essa sala não é um lugar adequado para esse tipo de trabalho.
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A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais, conhecida pela abreviação APAE é uma associação não governamen tal, que possui como principais fintes de receitas para sua manutenção: contribuições filiadas e de terceiros, subvenções do Po der Político, doações e auxílio ou recursos provenientes de convênio com entidades públicas e privadas e créditos decorrentes de cessão do direito do resgate de títulos de capitalização (conforme art. 88 do Es tatuto da Federação Nacional das APAES). Com definição pelo art. 53 do Código Civil Brasileiro, de 10 de janeiro de 2002: “organizem para fins não econômicos”.
Atualmente existem 24 federações das APAEs nos estados e mais 2 mil distri buidoras em todo o país, que propiciam atenção integral a mais de 350 mil pessoas com deficiência intelectual e múltipla, nas mais diferentes idades.
É considerado um dos maiores movimentos sociais do Brasil com aten dimento de especialidades nas áreas de assistência social, onde se destacam os serviços de atenção á família e as próprias pessoas com a deficiência.
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APAE
PROBLEMA
2.1 Objetivo Geral:
• Propor novo espaço para Apae de Guatapará, com o objetivo de criar uma integração da nova escola com a cidade; criando assim uma inclusão so cial das pessoas com deficiências intelec tuais e múltiplas e autistas da sociedade
2.2 Objetivo Específico:
• Fazer uma melhora no programa atual, propondo novas atividades ;
• Expandir os novos atendimanto para a sociedade, entre eles o de contato visual e também o físico;
• Gerar espaços de lazer integrados à comunidade; fazer com que a escola não passe muito a sensa ção de um ambiente escolar, e sim buscar mais conforto e aconchego;
• Criar possibilidades de contato com o ambiente externo.
4 Fonte: https://apaebrasil.org.br/
Fonte:https://faeb.com.br/wp-content/uploads/2018/07/As-contri bui%23U00e7%23U00f5es-das-abordagens-som%23U00e1ticas-na -constru%23U00e7%23U00e3o-de-saberes-sens%23U00edveis-da -dan%23U00e7a-um-estudo-sobre-o-Projeto-Por-que-Lygia-Clark.pdf
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OBJETIVO
A escolha do tema gira em torno da relação que temos com a cidade de Guatapará-SP. Sou natural e criada na cidade e, ao iniciar o processo de TFG, a procura por um tema dentro do município foi automática.
A deficiência intelectual é um termo obscuro, difícil de ser compreendido pela sociedade, e que muitas vezes foi confundido com a loucura por pessoas que não fazem parte do cotidiano dos deficientes, sendo carregado de representa ções sociais negativas.
Sendo assim, o projeto apresentado pode contribuir para a aceitação e integração da APAE pela sociedade, disponibilizando um novo local e aprimorar o trabalho que é realizado hoje, focando em oferecer tratamento especializado no desenvolvimento educacional do portador de deficiência, com ambientes de qualidade, criando visibilidade ao espaço, oferecer outros tipos de ativida des, como cursos, ginásticas, entre outros, integração com o meio urbano, bem como interesse social ao mesmo, proporcionar empoderamento à família, com suporte psicológico, o que se torna fundamental para o auxílio no tratamento.
Pensando nessa situação o tema de Neuroarquitetura foi escolhido com o ob jetivo de criar um espaço adequado para essas pessoas, com espaços onde elas possam se sentirem confortáveis, não só por causa do ambiente, mas também um conforto térmico, com espaços onde elas possam se sentir acolhidas e feli zes.
Sabemos que os espaços podem interferir nas emoções humanas, de maneira consciente ou inconsciente.
5 Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) para o ano de 2019, 18,6 milhões de brasileiros (9,3% da população) sofre de ansiedade, o que atribui ao Brasil o título de “país mais ansioso do mundo”, de acordo com reportagens de revistas como a IstoÉ e a Veja no ano de 2019.
5 Fonte: https://issuu.com/raphaella tamyres/docs/issuu_-_tcc_-_da_neuroci_ ncia___neuroarquitetura_-
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JUSTIFICATIVA
A arquitetura1 está presente na vida das pessoas desde os primeiros me ses de vida, e ela é considerada um agente transformador de grande influência no mundo. Dentre as inter venções que apresenta na vida das pessoas, então: diferentes relações sensoriais, causador memorável, possibilidades de constantes desco bertas, além de comprimir o papel de funcionalidade, também estimula sentidos. (DIAS E ANJOS. 2017)
Diante o estudo realizado sobre os comportamentos, características, tratamento e necessidades das pessoas da APAE, serão apresentadas alternativas arquitetônicas como: aspectos perceptivos e sensoriais, conforto ambiental, sustentabilida de, estudo de cores e espaços que atendam a NBR 9050, espaços, equipamentos e mobiliários que, em conjunto, interferem positivamente no desenvolvimento dessas pessoas.
Emoções e Sentidos
A consciência permanece ainda como um grande mistério para neurocientistas. Se gundo PAIVA (2020), o cérebro absorve menos de 1% da informação sobre o am biente na percepção consciente, sendo que o restante é processado abaixo do nível da consciência, ou seja, a mente humana percebe o ambiente de maneira inconsciente.
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DESENVOLVIMENTO
O que está relacionado ao fato de que a percepção entre os sentidos do organismo e o meio em que estamos ocorre pela intervenção dos receptores sensoriais que captam a informação e a transformam em impulso nervoso, para ser conduzida até o cé rebro que consegue decifrar mais do que cin co sentidos, como afirmado por Lent (2010):
As Emoções
As emoções podem ser entendidas como o desencadear de processos orgânicos que envolvem o sistema nervoso do cor po humano, após o ser humano ser envol vido por algum sentido, acontecimentos ou estímulo. Ao pensar sobre o significado da emoção. PURVES (2010) descreve que:
A percepção começa quando uma forma qualquer de energia incide sobre as interfaces citadas entre o corpo e o ambiente, sejam elas externas (na superfície corporal) ou internas (nas vísceras). Nessas interfaces localizamse células especiais capazes de traduzir a linguagem do ambiente para a linguagem do sistema nervoso: os receptores sensoriais: visão, audição, sensibilidade corporal, olfação e gustação. Mas nosso cérebro é capaz de sentir muito mais - consciente e inconscientemente - do que esses cinco sentidos clássicos permitem supor (LENT, 2010, p.184)
A palavra “emoção” cobre ampla gama de estados que apresentam em comum a associação de respostas motoras viscerais, comportamento somático e poderosas sensações subjetivas. As respostas motoras viscerais são mediadas pelo sistema nervoso motor visceral, o qual, por sua vez, é regulado por sinais originários de muitas outras partes do encéfalo. (PURVEST et al, 2010, p. 758)
O ambiente escolar tem como qualidade a se gurança, o potencial de ser saudável, com lugares diversos, favorecendo a aprendizagem de um indivíduo, o preparando para o mundo.
Quando pensamos em um ambiente escolar, logo o relacionamos com um ambiente coletivo que, além de pessoas com deficiên cia intelectual temos os professores, funcio nários administrativos, entre outros, cada um Fonte: https://issuu.com/raphaellatamyres/docs/issuu_-_ tcc_-_da_neuroci_ncia___neuroarquitetura_-
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com a sua particularidade. Sendo assim, como incluir os usuários no processo de elaboração do projeto é uma importante questão a ser debatida. Segundo Melo:
“(Devemos) Olhar a escola como um espaço em constante mudança considerando os dois lados, o oficial que define a organização da instituição, e do outro os alunos, professores, funcionários que criam intervenções próprias transformando a escola num cenário dinâmico que se constrói diariamente.” (MELO, Larissa, Arquitetura escolar e suas relações com a aprendizagem, p).
Conforto
A Norma Regulamentadora NR-17 – Ergonomia, vigente a partir de 03 de janeiro de 2022, pertence a um grupo de normas que devem ser seguidas em todo o território nacional. Ela estabelece parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, e é pautada em 3 objetivos principais: conforto, segurança e desempenho eficiente.
O conforto na arquitetura abrange vários setores, sendo eles o conforto tér-
mico, acústico e também o ambiental, o que pode ser definidos como um estado ou uma condição de satisfação em relação ao ambiente em que a pessoa se encontra.
O conforto térmico Ajuda a melhorar o desempenho de atividades inte lectuais, manuais e perceptivas. O con forto Acústico ajuda no relaxamento, produtividade, por isso é sempre importante buscar para os usuários um espaço com con forto auditivo adequado as suas necessidades. W “Uma boa arquitetura nada mais é do que um projeto que atenda às necessidades do cliente com ousadia, de acordo com a região em que está inserido – através do conforto ambiental, utilizando novos materiais e técnicas, visando o menor impacto à natureza.”
- GUSTAVO PENNA
Fonte: https://planumarquitetura.com.br/projeto-arquitetonico
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Para o arquiteto Juhani Pallasmaa, não há como falar de arquitetura sem falar de ex periência. Uma está intrínseca na outra: “A Arquitetura é certamente concebida e experienciada na linha de fronteira existencial, e não há nenhuma experiência artística ou arquitetônica sem a fusão do espaço com o espectador, com o ouvinte e com o sentido de ser indivíduo” (PALLASMAA, Juhani (2009) The Thinking Hand: Existential and Embodied Wisdom in Arvhitecture, p. 125. Apoud. CARDOSO, Maria Eduarda Ramos, O Espaço do Corpo. 2016. Pg. 76).
Já iniciando algumas entrevistas para essa primeira etapa, a maioria dos en trevistados acham que a APAE de gua tapará está precisando de um espaço mais adequado para essas pessoas frequentarem e de atividades e pessoas especializadas para esse tipo de instituição.
Segue abaixo os dados da entrevista.
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APAE NO BRASIL
Figura 3: Criança com tinta Fonte: blog.dedobrinquedo
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A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais nasceu em 1954, no Rio de Janeiro. Caracteri za-se por ser uma organização social, cujo objetivo principal é promover a atenção integral à pessoa com deficiência intelectual e múltipla. A Rede Apae destaca-se por seu pioneirismo e capilaridade, estando presente em mais de 2 mil municípios em todo o território nacional.
Hoje, no Brasil, essa mobilização social presta serviços de educação, saúde e assistência social a quem deles necessita, consti tuindo uma rede de promoção e defesa de direitos das pessoas com deficiência intelectual e múltipla, que hoje conta com cerca de 250 mil pessoas com estes tipos de deficiência. Nesse tempo a Organização acumulou resul tados expressivos e que refletem o trabalho e as conquistas do Movimento Apaeano na luta pelos direitos das pessoas com deficiên cia. Nesse esforço destacam-se a incorporação do Teste do Pezinho na rede pública de saúde; a prática de esportes e a inserção das linguagens artísticas como instrumentos pedagógi cos na formação das pessoas com deficiên cia, assim como a estimulação precoce como fundamental para o seu desenvolvimento.
Figura 5: Criança cadeirante Fonte: blog.portaleducação.com
Figura 4: Criança brincando de cavalinho Fonte: google
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A Federação Nacional das Apaes, ou Apae 7Brasil é a maior rede de apoio às Pessoas com Deficiência Intelectual ou Deficiência Múltipla. De acordo com o Censo IBGE 2010, o Brasil tem 45.606.048 de pessoas com deficiência, o que equivale a 23,9% da população do País. 18,60% foram declaradas pessoas com deficiência visual, 7% com deficiência motora, 5,10% com defici ência auditiva e 1,40% com deficiência mental.
O movimento Apaeano surge da necessidade de cobrir a ineficiência do Estado em pres tar devida assistência às pessoas com Defici ência Intelectual ou Deficiência Múltiplas. Em um país historicamente marcado por forte rejeição, discriminação e preconceito, as famílias dessas pessoas, empenhadas em buscar solu ções alternativas para que seus filhos alcancem condições de serem incluídos na sociedade, com garantia de direitos como qualquer ou tro cidadão, criaram as primeiras associações.
Foi então que no Brasil essa mobilização social começou a prestar serviços de educação, saú de e assistência social a quem deles necessitas sem, em locais que foram denominados como Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), constituindo uma rede de promoção e defesa de direitos das pessoas com deficiência intelectual e múltipla, com 24.971.138 atendimentos no ano de 2019, nas áreas de prevenção e saúde, educação, assistência so cial e inclusão no mercado de trabalho. Hoje, a rede apaeana conta com mais de 1.300.000 assistidos, organizadas em mais de 2.200 uni dades presentes em todo o território nacional. Toda essa mobilização em torno da pes soa com deficiência, impulsionada pela De claração dos Direitos Humanos, culminou na criação das Apaes, que, com a expansão desta iniciativa Brasil afora, convencionou -se a tratá-la como o “Movimento Apaeano”.
Essas associações nasceram com a missão de edu car, prestar atendimento na área de saúde e lutar por seus direitos na perspectiva da inclusão social. Essa mobilização teve que contar com o apoio de vários profissionais que, acreditando na luta dessas famílias, empreenderam estudos e pes quisas, buscaram informações em entidades congêneres no exterior, trocando experiências com pessoas de outras nacionalidades que também sofriam com descaso e poucas políticas públicas que trouxessem benefícios para seus assistidos.
6 FONTE: https://apaeconcordia.org.br/ voce-sabe-o-que-e-a-apae/
7 FONTE: https://apaebrasil.org.br/con teudo/quem-somos
Figura 6: Criança aprendendo Fonte: Google
O Movimento Apaeano
O Movimento Apaeano é uma grande rede constituída por pais, amigos, pessoas com deficiência, voluntários, profissionais e instituições parceiras - públicas e privadas - unidas para a promoção e defesa dos direitos de cidadania da pessoa com deficiência e a sua inclusão social.
Atualmente o Movimento congrega a Fenapaes - Federação Na cional das Apaes, 24 Federações das Apaes nos Estados e mais de duas mil e duzentas Apaes distribuídas em todo o País, propiciando atenção integral a mais de 700 mil pessoas com deficiên cia intelectual e múltipla. É o maior movimento social do Brasil e do mundo na sua área de atuação.
A Federação Nacional das Apaes (Fenapaes)
A Fenapaes - Federação Nacional das Apaes, é uma organização social sem fins lucrativos, reconhecida como de utilidade pública federal e certificada como beneficente de assistência social; de caráter cultural, assistencial e educacional, que congrega como filiadas atualmente mais de 2.200 Apaes e entidades filiadas e 25 Federações, que compõem o movimento apaeano, tendo como missão institucional promover e articular ações de defesa dos direitos das pessoas com deficiência e representar o Movimento perante os organismos nacionais e internacionais, para a melhoria da qualidade dos serviços prestados pelas Apaes, na perspectiva da inclusão social de seus usuários.
FONTE: https://apaebrasil.org.br/conteudo/quem-somos
FONTE: https://apaeconcordia.org.br/voce-sabe-o-que-e-a-apae/
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RE FE RÊN CI AS
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Fonte: https://www.archdaily.com.br/ br/01-168246/escola-los-nogales-slash -daniel-bonilla-arquitectos
38 Escola Los nogales Daniel Bonilla Arquitectos
Arquitetos: Daniel Bonilla Arquitectos Localização: Bogotá, Colômbia Ano do Projeto: 2009 Área: 1576m²
Figura 7 : Escola Los Nogales
Fonte: Archidaily
Figura 8: Mapa da Colômbia
De acordo com os arquitetos. O Centro de Artes é um edifício onde as artes e a músi ca são concebidas como um contexto plu ralista; um ponto de encontro, um destino e principalmente, um lugar inspirador.
Implantação
Em conexão com o Campus e o Plano Diretor existente, o edifício posiciona-se como a semente de um segundo “quadrante” ou espaço verde central, a ser acompanhado por futuras edifi cações. Esta nova e generosa área comum, ou segundo quadrilátero, continua a celebrar a maravilhosa condição do colégio verde, com aglo merados de árvores nativas e caminhos, definin do uma praça que gera a entrada dos edifícios.
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Fonte: Google maps, Mod. pela autora
Figura 9 : Escola Los Nogales Fonte: Archidaily
Figura 10 : Implantação Los Nogales Fonte: Archidaily
Figura 11:Planta Escola Los Nogales Fonte: Archidaily, Modificado pela autora
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Planta Térrea
Salas de Espetáculo
Sala de Dança
Circulação
Salão Divisório
- Salas e estúdio de Música
Salas de teste
Figura 12: Planta Escola Los Nogales Fonte: Archidaily, Modificado pela autora
Salas de Atividades Artísticas ( Desenho industrial 3D, Pintura,Fotografia, Desenho)
Planta Superior
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Análise
O edifício tem uma relação dupla, onde o primeiro andar é usado para música e dança, e o segundo andar para artes plásticas. Esses dois níveis estão ligados por uma escadaria-salão-galeria ao ar livre que se articula simultaneamente como um espaço de encontro, perfor mance e exposições.
cou integrar-se aos prédios de salas de aula existentes, com a madeira Zapan da escada central e os tubos pintados.
O OBJETIVO ARQUITETÔNICO DO CENTRO DE ARTES ERA DESENVOLVER UM EDIFÍCIO QUE SE INTEGRASSE PER FEITAMENTE AO CAMPUS DA
ESCOLA.
Em relação a materialidade do edifício, O tijolo foi escolhido como material predominante, pois o Centro de Artes bus-
Da fachada superior completando a pa leta externa dos edifícios. As salas de aula de orquestra (que se abrem em um úni co espaço de performance) exigiam uma gestão acústica particular; todo o espaço com acabamento em madeira – piso, paredes e tetos – com percentual de painéis de absorção sonora (também utilizados em outras salas de música). As paredes brancas e as generosas clarabóias das salas Art maximizam os níveis de luz natural.
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Figura 13: Escola Los Nogales Fonte: Archidaily
O projeto também conta com esses grandes elementos vazados e vidros, proporcionando a entrada de uma iluminação naturar e propor cionando uma integração entre o interno e externo através dos vidros e uma fachada vizualmente agradável, atra vés desses tubos coloridos.
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Figura 14: Brise Escola Los Nogales
Fonte: Archidaily
Figura 15: Brise Escola Los Nogales Fonte: Archidaily, Mod. Pela Autora
Figura 16: Brise Escola Los Nogales Fonte: Archidaily, Mod. Pela Autora
O projeto apresenta boas referências de espaços e materialidade. Uma das inspirações será sua materiali dade do interior que foi usado a madeira e seus elementos de transparência e os cones colo ridos que nos lembram brises.
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Figura 17: Brise Escola Los Nogales Fonte: Archidaily
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Figura 18: Elevações Escola Los Nogales Fonte: Archidaily
Figura 19: Fachada Escola Berriozar
Fonte: Archidaily
Escola Infantil Municipal De Berriozar
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Figura 20: Mapa da Espanha Fonte: Google Maps, Mod. pela autora
Arquitetos: Javier Larraz, Iñigo Beguiristain,Iñaki Bergera
Localização: Calle Errota, 31013 Ber riozar, Navarra, Espanha Área: 1,278.01 m2
Ano: 2012 Fotografías: Iñaki Bergera
Figura 21: Fachada Escola Berriozar Fonte: Archidaily
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Figura 22: Planta Escola Berriozar Fonte: Archidaily, Mod. pela autora
Fg 12. FONTE: Archidaily. Mod pelo autora
Área de Serviço Área de aprendizagem/descanço Área de Atividade/multiuso Pátios Acessos
1 - Acesso 2 - Hall de entrada 3 - Sala de carrinhos 4 - Brinquedoteca 5 - Sala do Diretor 6 - Sala de Reuniões 7 - Lavabo 8 - Vestiário 9 - Quarto de limpeza 10 - Lavanderia 11 - Sala de Biomassa 12 - Sala de caldeiras 13 - Corredor 14 - Oficina 15 - Sala Multiuso 16 - Cozinha
17 - Sala dos funcionários 18 - Sala de aula 1 19 - Sala de jantar 1 20 - Dormitório 1a 21 - Dormitório 1b 22 - Banheiro 1 Berçário Médio 23 - Sala de aula 2 24 - Sala de jantar 2 25 - Repositório 26 - Banheiro 2 27 - Sala de aula 3 28 - Sala de jantar 3 29 - Dormitório 3 30 - Banheiro 3
Pré - Escola 31 - Sala de aula 4 32 - Sala de jantar 4 33 - Dormitório 4 34 - Banheiro 4 35 - Sala de aula 5 36 - Sala de jantar 5 37 - Dormitório 5 38 - Banheiro 5
Pátios 39 - Pátio Interno 1 40 - Pátio Externo 1 41 - Pátio Interno 2 42 - Pátio Externo 2 a - Concreto Polido b - Relva c - Pedregulho d - Borracha
Figura 23: Diagrama Escola Berriozar Fonte: Archidaily, Mod. pela autora
Fg 13. FONTE: Archidaily. Mod pelo autora
49
Figura 24: Escola Berriozar
Fonte: Archidaily
O sistema ordenador deste projeto é Centralizado, pois há um pátio central e dispõe de pátios em cada um dos extremos. Deste modo, as aulas e suas dependências anexas com a praça cen tral - iluminada e entendida como um espaço externo - como os pátios de jogos, tratados como um prolongamen to físico e visual dos espaços internos.
https://www.archdaily.com.br/br/01-96342/es cola-infantil-municipal-de-berriozar-slash-javier-lar raz=-plus-inigo-beguiristain-plus-inaki-bergera?cv 1&ad_medium=office-landing&ad_name=featu red-image
50
Figura 25: Brises Escola Berriozar
Fonte: Archidaily
Traçando um paralelo com a história de Kahn, pode-se perguntar sobre o papel que a árvore, ou seja, a arquitetura, desempenha na prática do en sino. Acreditamos firmemente no valor pedagógico da arquitetura e, no caso de uma creche, na sua real capacidade de criar oportunidades que ajudem as crianças a desenvolverem-se de forma sugestiva, atrativa e segura nesta fase da sua vida.
Os Brises possibilitam uma integração do interno com o exter no, e trazem um caráter lúdico.
O pátio semi-aberto oferece a possibilidade das crianças receberem uma dose de luz natural e correrem livremente, O layout favorece a experi ência com a arquitetura do lugar.
Figura 26: Brises Escola Berriozar Fonte: Archidaily
MATERIALIDADE
- Concreto Armado
- Vidro
Figura 27: Pátio Central Escola Berriozar Fonte: Archidaily
Figura 28: Pátio Central Escola Berriozar
Fonte: Archidaily
Figura 28: Pátio interno Escola Berriozar
Fonte: Archidaily
52
Desse projeto será utilizado como referência e um dos partidos o seu pátio central, fazendo com que todos os seus ambientes sejam in terligados, criando assim uma in tegração do interno e externo.
Um de seus pontos escolhi dos como elemento de refe rência são os seus brises coloridos, que também possibilitam uma integração dos ambientes. Adotarei os materiais construtivos, como, concreto, madeira, vidro.
Figura 29: Sala de Aula Escola Berriozar
Fonte: Archidaily
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CONCLUSÃO
Figura 30: Mapa do Japão
Fonte: Google Maps, Mod. pela autora
Figura 31: Escola Kindergarden
Fonte: Archidaily
Jardim de Infância
Fuji Kindergarden
A escola Fuji está localizada no subúrbio de Tóquio, no Japão, pro jetada pelo arquiteto Takaharu Te zuka, em 2007. A escola Ganhou o prêmio Internacional Moriyama RAIC 2017, que premia a cada dois anos um projeto “que é considera do transformador em seu contexto social e promove os valores da jus tiça social. Igualdade e Inclusão” (Raymond Moriyama - RAIC, 2014)
54
Análise
A planta das áreas de aprendizagem é livre, proporcionando uma maior flexibilidade no espaço de acordo com a pedagogia aplicada no lugar.
Os usuários do local conseguem ter um constante contato com a área ex terna, visto que o fechamento em vidro se abre para o pátio.
Figura 32: Planta Kindergarden
Fonte: Archidaily, Mod pela autora
Fonte: https://issuu.com/camilaqueirozz/docs/caderno_p_ issuu_correto
Figura 33: Planta Kindergarden
Fonte: Archidaily, Mod pela autora
55
O projeto conta com uma área de 1304 m². Em sua implantação, incorporou ao projeto árvores pré-existen tes no terreno, onde as crianças podem escalar e brincar.
O mobiliário pode ser montados pelas próprias crianças, visto que sua escala é reduzi da. Isso acaba criando espaços diferentes e divertidos, trazendo uma sensação de perten cimento à criança, que perso naliza o próprio espaço, além de reforçar s sua autonomia.
56
Figura 34: Escola Kindergarden Fonte: Archidaily
Figura 35: Escola Kindergarden Fonte: Archidaily
Fonte: Archidaily, Mod pela autora
Fonte:
Fonte: Archidaily
A circulação acontece ao redor desse grande pátio, nos beirais que protegem as salas de aula. O aces so à cobertura é dado através de escadas localizadas próximas as salas de aula, as crianças podem descer novamente ao pátio através de um escorregador.
57
Figura 36: Planta Kindergarden
Figura 37: Escola Kindergarden
Figura 38: Escola Kindergarden
Archidaily
As aberturas na cobertura para iluminação e ventiulação natural
Fonte:
Fonte:
Figura
Fonte: Detail-online.com
Fonte:
O caráter lúdico é dado não apenas nas cores, mas também na forma, a circulação, a flexibilidade e o mobiliário trans formam o projeto em um ambiente agradável e interati vo com os usuários.
As aberturas possibilitam o constante contato com o ex terior, além de permitir a visualização das crianças pelos professores de vários angulos da escola.
58
Figura 39: Abertura na cobertura Kindergarden
Google
40: Escola Kindergarden
Figura 41: Escola Kindergarden
Pinterest
Figura 42: Escola Kindergarden
Pinterest
Desse projeto será utilizado a forma de que ele usa o seu pátio central para a inte gração dos seus usuários e a visibilidade de todos as ambientes, a forma de como ele usa a vegetação como parte do projeto, o tornando mais lúdico e acolhedor.
59
Figura 42: Escola Kindergarden Fonte: Apolitical.com
Figura 43: Escola Kindergarden Fonte: businessinsider.com
Figura 44: Escola Kindergarden Fonte: Pinterest
Figura 45: Escola Kindergarden Fonte: Apolitical.com
IN TER VEN ÇÃO
61
3
ESTUDO E ANÁLISE
Figura 46: Cidade de Guatapará Fonte: Revide.com, Mod. pela autora
ANÁLISE DO LOCAL
LOCALIZAÇÃO
Localização: Brasil - São Paulo - Guatapará - Centro O terreno está localizado na área central da cidade de Guatapará, o terreno compreende-se em uma área de centralização, ao lado da escola de ensino fundamental da cidade e em uma das principais ruas da cidade.
O local tem acesso favorecido e facilitado a todos. Esse terreno nunca teve uma construção, é usado atualmente como “campinho” de futebol para as crianças do bairro.
64
Figura 47: Bairro da implantação Fonte: Google Maps, Mod. pela autora
Figura 48: Bairro da Implantação
Fonte: Google Mpas, Mod. pela autora
Figura 49: Terreno da Implantação
Fonte: A autora
Figura 50: Terreno da Implantação
Fonte: A autora
O terreno em si tem em torno de 0,50m de des nível, por esse motivo o desnível não é visível
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Figura 51: Mapa de Equipamentos Fonte: Google Maps, Mod. pela autora
EQUIPAMENTOS
66
EQUIPAMENTOS DA CIDADE
67
PRO POS TA
69
4
Processo Criativo
Figura 52: Croquis
Fonte: A autora
Programa de Necessidades
71
Organograma
Fluxograma
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Figura 53: Diagramas Fonte: A autora
73
Figura e Fundo
Através do mapa de áreas ocupadas e áreas livres, também conhecido como “figura e fundo”, podemos identificar que a predominância de cheios sobre as vazios é maioria, onde a maior parte da ocupação são residências térreas.
Figura 54: Mapa figura e fundo Fonte: A autora
74
Gabarito
As construções do entorno da área não são mui to diversificadas, pois é uma cidade pequena, onde a predominancia são residências térreas.
Figura 55: Mapa Gabarito
Fonte: A autora
75
Uso do Solo
Analisando o uso e ocupação do solo nas proxi midades da área de estudos, é possível verificar que há uma predominância de usos residenciais.
Figura 56: Mapa Uso do Solo
Fonte: A autora
76
Hierarquia Viária
A área de implantação possui acesso pelas 4 ruas ao seu arredor, sendo todas vias de mão dupla.
Figura 57: Mapa Hierarquia Viária Fonte: A autora
77
Hierarquia e mobiliário Urbano
A maioria das vias da cidades são de mão dupla.
Figura 58: Mapa Hierarquia e Mobiliário Urbano Fonte: A autora
78
79
CONCEITO E PARTIDO
1Todo o projeto baseia-se na ideia de promover a integração so cial de cada paciente. Projetar um espaço que pudesse garantir o conforto e bem-estar dos usuários, com o objetivo da arquitetura fazer parte do processo terapêutico. Além disso trazer a população para o edifício, aumentando a importância de uma inclusão inver sa, onde há participação direta ou indireta.
Uma dos principais objetivo do projeto é garantir aos usuários o sentimento de pertencimento e acolhimento, para que eles se sintam parte do espaço, assim como o espaço deve ser sentido como parte deles.
Conceitualmente, o edifício está inserido em um local onde favorece a inclusão, ao lado de uma escola de ensino fundamental. Sua centralidade, facilita seu acesso, porém está localizado em uma das principais ruas da cidade, umas das mais movimentadas. Portanto, o projeto para a APAE tem função de refúgio, como o objetivo de recuperar capacidades físicas, sensoriais, mentais e também da paisagem.
A proposta visa a integração entra as áreas internas e áreas externas, preservando o contato do usuário com a natureza através da vegetação e uma orta proposta, em decorrência ao processo terapêutico.
1 Fonte: file:///C:/Users/Miriana/ Downloads/TFG%20-%20TATYA NA%20DE%20VASCONCELOS%20 SILVA%20PAIVA.pdf
80
Partido: O edifício foi implantado com a sua fachada virada para o oeste, Ele irá trabalhar com a integração de seus usuários, Criando ambientes confortáveis e lúdicos. Os visitantes poderá ter acesso ao pátio central através da área de alimentação, lugar onde todos os usuários podem se reunir, fazendo essa inWtegração também entre as pessoas. O edifício terá partes em que ele não será totalmente fe chado, criando assim um sistema de ventilação cruzada. A proposta é fazer com que as pessoas que estão do lado de fora consiga ver o lado de dentro do edifício e vice versa, criando assim essa integração social.
A integração entre ambientes internos e externos ocorre por meio de um pátio centralizado. Cria-se uma seguência de paisagem interior, como pátio, jardim, de função contemplativa, paisagística, atividades ao ar livre.
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MEMORIAL JUSTIFICATIVO
O terreno escolhido para a realização desse projeto foi um que está localizado na cidade de Guatapará, na região Central da cidade e ao lado de uma escola de ensino fundamental.
O tema do projeto é uma instituição chamada Apae, Associação de Pais e Amigos dos Expedicionários. Nesse projeto será trabalhado um pouco da Neuroarquitetura, onde o ambien te em que se encontra pode te gerar emoções que alteram o nosso estado mental e físico, im pactando diretamente na nossa tomada de decisões, na atenção, na criatividade e muito mais.
Então é proposto uma arquitetura terapêutica, simples e objetiva, sendo implantada no design, am bientes, mobiliários, equipamentos, de forma que traga algum tipo de experiência sensorial das pesso as com esse espaço construído. O projeto terá parcerias com as empresas da cidade, como a Coperativa.
Pensando nesse tem, um dos maiores partidos era criar um projeto no qual conseguíssemos criar uma integração social, do exterior com o interior. Sendo assim foi pensado um pátio central que pudesse interligar todos os ambientes. A partir dele foi criado o setor administrativo, onde é constituído para atividades administrativas da escola, atendimento, nele também podemos encontrar uma assistência social, onde os usuários poderão pedir ajuda para o que necessitarem.
No setor educacional encontramos salas de aulas com mobiliários arredondados, o que automaticamente trás um pouco de segurança para os usuários, só pelo simples fato de não tem as quinas nas mesas. Um projeto de iluminação que trás conforto, cores que remetem a cria tividades, tudo para que o usuário tenha uma melhor experiência. Essas salas foram pensadas de maneira com que elas possam ser modificadas de acordo com a atividade realizada no momento. Ainda no setor educacional há uma sala destinada a um ateliê, onde possa ter vá rios tipos de atividades, como pintura, maquetes, tudo para incentivar a criatividade do aluno.
Na área destinada a serviços há cozinha e também um espaço para alimentação, com cores e painéis para que as atividades dos alunos possam ser expostos para todos. Nesse setor localiza-se também o consultório que será utilizados para vários tipos de atendimentos, contando com mé dicos gerais, oculista, fonologista, oftalmologista, cardiologista, Pediatra, fisioterapeuta, entre ou-
82
tros. Ao lado do consultório há uma sala destinada a fisioterapia, também baseada na arquitetu ra terapêutica, com cores mais alegres, para estimular a prática da atividade, a alegria, confiança.
No setor de higiene encontramos banheiros femininos e masculinos, banheiros Pne e também fral dários para as crianças menores.
O lado exterior foi pensado de forma em que pudéssemos colocar vários tipos de atividades e brin quedos que estimulassem os sentidos. Pensando nisso foi projetado uma piscina, com o intuíto de ajudar na fisioterapia e a estimular os movimentos; brinquedos que estimulam os sentidos de audição, tato, visão, juntamente com mobiliários divertidos e deck para as atividades externas, como argila, pinturas e outras. No exterior também foi pensado em uma horta, onde os próprios usuários plantasse e cuidasse, dessa forma incentivando assim o sentimento de responsabilidade, de ter algo que precisasse deles para continuar vivo.
Além de todo mobiliário e ambientes serem baseados na Neuroarquitetura, a fachada do projeto trás um pouco da arquitetura terapêutica, com as cores e o formato dos brises. Esses brises foram pensados de uma maneira que os usuários pudessem se interagir com o edifício. Eles foram colocados em uma altura e formato, onde os próprios usuários possam modificar a direção dos brises.
A cidade de Guatapará por ser uma cidade pequena, muitas vezes quando há chuvas fortes a energia acaba, então por esse motivo foi colocado placas solares e gerados para essas ocasiões, também foi colocado uma torre de caixa d’água e uma sistema de drenagem utilizando a água da chuva para regar a grama e a horta.
83
PRO JE TO
85
5
CON N U I D A DE TI E S P A C I A Figura 59: Colagem Fonte: A autora
L
IMPLANTAÇÃO
E COBERTURA
88
89 ESCALA 1:200
PLANTA
TÉCNICA
90
Elev.
9,6
4,80 4,80 4,81
CONSULTÓRIO ÁREA= 16,32m² DML ÁREA= 13,44m² COZINHA ÁREA= 40,80m² REFEITÓRIO ÁREA= 48,64m²
4,45
RECEPÇÃO ÁREA= 14,24m²
4,30
0,15
5,45
ADM ÁREA= 13,76m²
3,20
4,5 3,20
ASS. SOCIAL ÁREA= 14,40m²
SALA FISIOTERAPIA ÁREA= 40,08m²
PÁTIO COBERTO ÁREA= 236,04m²
2,45 4,45 2,45
VESTIÁRIO M ÁREA= 11,99m² 2,20
3,38
-0,00 -0,00
PÁTIO DESCOBERTO ÁREA= 117,76m² -0,07
VESTIÁRIO ÁREA= 11,99m²
-0,02 -0,00 COPA ÁREA= 24,25m²
DECK ÁREA= 6,93m² DECK ÁREA= 6,93m²
-0,00 -0,00 -0,00
0,10
1,70
4,5 4,5
5,45 3,65
3,35
-0,00 -0,00 -0,00 5,45
-0,00 -0,00 -0,00 -0,00 -0,00 -0,00
BHO SOCIAL ÁREA= 2,0m²
2,45
DORMITÓRIO ÁREA= 24,52m² LACTÁRIO ÁREA= 15,26m² BHO SOCIAL ÁREA= 2,0m²
DML ÁREA= 9,26m²
4,5 2,80 4,5 4,5 4,7 4,0 1,70 2,0 2,0 4,45
11,20 8,50 2,8 3,40 8,35 5,45 2,0 2,0
PNE ÁREA= 3,82m²
SALA DE AULA ÁREA= 25,52m² SALA DE AULA ÁREA= 25,52m² ATELIÊ ÁREA= 25,61m² FRALDÁRIO ÁREA= 21,80m²
2,25 2,15 5,45
BANHEIRO ÁREA= 16,42m² PNE ÁREA= 3,82m²
27,25 8,94 4,32 3,50 8,71
4,57
18,30
AA BB
1,70 2,25 3,35
BANHEIRO ÁREA= 20,87m²
4,67 43,27 BB
4,48
1,50 1,70
29,23 1 AA
5,72
3,65
2 Elev. ESCALA 1:200
Elev. 3 Elev. 4
4,68
91
6,18 4,72 3,24 4,41 4,67 4,88 4,09
PLANTA LAYOUT
92
93 ESCALA 1:200
94 C O R T E C O R T E C O R T E C O R T E C O R T E C O R T E C O R T E C O R T E C O R T E C O R T E C O R T E C O R T E C O R T E C O R T E C O R T E C O R T E
95 S-03 +0.00 1:200 3.80 Calha Platibanda Laje Viga Telha Sanduíche i= 10% 0 5 10
Corte A
Corte esquemático
O R T
O R T E
C O R T E
C O R T E
C O R T E
C O R T E
C O R T E
C O R T E
96 C O R T E C
E C
E
O R T
C
Corte esquemático
+3,80 1 COBERTURA +0,00 TÉRREO
97
0
10
5
Corte B
Elevações
Elevação 1
Escala 1:200
Elevação 3
Escala 1:200
98
Elevação 2
Escala 1:200
Elevação 4
Escala 1:200
99
Figura 60: Brises
Fonte: A autora
Figura 65: Brises
Fonte: A autora
Brises de Madeira Laqueada
Figura 61: Detalhamento Brises Fonte: Aditivicad.com
100
Painéis verticais
Figura 62: Detalhamento Brises Fonte: Aditivicad.com
Painéis com sistema operacional manual. Esse modelo de Brise foi pensado de uma forma em que o edifício pudesse fazer parte da arquitetura terapêutica.
Figura 63: Detalhamento Brises Fonte: Aditivicad.com
Painéis Horizontais
Figura 64: Detalhamento Brises Fonte: Aditivicad.com
101
Pergolado Isométrico
Figura 67: Detalhamento Pergolado Fonte: Mod. Pela autora
Figura 66: Detalhamento Pergolado Fonte: A autora
102
Figura 68: Pergolado
Fonte: A autora
103
104
Figura 69: Setorização
Fonte: A autora
Setorização
Exterior Alimentação Serviço Higiêne Educacional
Administrativo
o pátio central é o principal partido do projeto. Ele pode ser utilizado para várias atividades e propostas, nele contém um espaço coberto e descoberto. Dessas forma as atividades didáticas não precisam acontecer somente em salas fechadas.
O edifício prioriza muito os espaços abertos e a integração do interno com o externo.
105
Figura 70: Detalhamento Jardim Fonte: A autora
106
Pátio Público
Banco Artístico
Deck: Área reservada para atividades sujas, como pintura, argila, paisagismo.
Banco Horta: Banco onde os usuários poderão estar plantando flores.
Escorregador
Balanço
Área de Exploração: Brinquedos com vários cores e texturas diferentes para a exploração da visão, tato e também a audição
Tabuleiro: Estimular o raciocício
Espelho D’ água Bancos
Pátio: Espaço reservado para outros tipos de atividades
Piscina: Ajuda nos processos de fisioterapia
Deck Horta: Ajuda no processo de responsabilidades e também no desenvolvimento motora
107
Figura 71: Banco Artístico Fonte: A autora
Figura 72: Brinquedo de exploração Fonte: A autora
Figura 73: Banco Horta Fonte: A autora
Figura 74: Espelho D’água Fonte: A autora
Figura 75: BRinquedo de Exploração Fonte: A autora
Figura 76: BRinquedo de Exploração Fonte: A autora
Figura 77: Escorregador Fonte: A autora
Figura 78: Balanço Fonte: A autora
As salas possuem quadros bran cos (lousas) para professores e colaboradores. Um armário para ar mazenamentos dos materiais escolares com uma altura mais baixa para que todos possa ter acesso facilmente, e ja nelas com peitoril de 0,50 metros, para poder criar essa integração com o exterior e visualização do elemento de fachada.
108
Figura 79: Sala de Aula
Fonte: A autora
O refeitório possui modelos de mesas e ca deiras que podem ser utilizadas por vá rias faixas etárias e de fácil locomoção. No mesmo ambiente foi pensado painéis onde seus usuários poderão estar colocando traba lhos e atividades realizadas para uma exposição. Poderá ser utilizados para reuniões entre pais e mestre, campanhas de vacinas, festas e entre outros.
109
Figura 80: Refeitório Fonte: A autora
Figura 81: Sala de Aula Fonte: A autora
Figura 82: Sala de Fisioterapia Fonte: A autora
Figura 83: Espaço de Contêmplação
Fonte: A autora
112
113
Figura 84: Pátio Interno
Fonte: A autora
Figura 85: Horta vista exterior Fonte: A autora
115
Figura 86: Horta vista interior Fonte: A autora
Figura 87: Área da Piscina
Fonte: A autora
Figura 88: Área exterior (Playground) Fonte: A autora
117
Figura 89: Playground
Fonte: A autora
118
Figura 90: Bancos da Área externa Fonte: A autora
Figura 91: Área externa (Decks)
Fonte: A autora
119
Figura 92: Área externa (Decks)
Fonte: A autora
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Figura 93: Pátio Interno Fonte: A autora
Considerações finais
Estamos vivêndo em tempos difíceis, e como sabemos esse sempre foi uma tema difícil de se falar, como sabemos ainda há muito preconceito. e é necessário desenvolver urgentemente uma igualdade educacional. Pensando em ações voltados para a inclusão social, o projeto foi desenvolvido para que esses alunos especiais, possam assim como a maioria, se sentir parte da sociedade e ter os mesmos direitos, que hoje se encontram privados de alguns privilégios.
Figura 94: Fachada
Fonte: A autora
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
125
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Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/01-168246/escola-los-nogales-slash-daniel-bonilla-arqui tectos
FONTE: https://apaebrasil.org.br/conteudo/quem-somos
FONTE: https://apaeconcordia.org.br/voce-sabe-o-que-e-a-apae/
7 FONTE: https://apaebrasil.org.br/conteudo/quem-somos
Fonte: https://issuu.com/raphaellatamyres/docs/issuu_-_tcc_-_da_neuroci_ncia___neuroarquitetura_-
127
5 Fonte: https://issuu.com/raphaellatamyres/docs/issuu_-_tcc_-_da_neuroci_ncia___neuroarquitetura_-
1 Fonte: https://issuu.com/raphaellatamyres/docs/issuu_-_tcc_-_da_neuroci_ncia___neuroarquitetura_-
2 Fonte: https://www.neuroau.com/post/neuroarquitetura-e-o-papel-das-emo%C3%A7%C3%B5es
3 https://engetax.com.br/arquitetura-sensorial/?cv=1
128
129
Apêndice
131
Entrevista realizada com os moradores da Cidade de
Figura 95: Pesquisa com a população
Fonte: A autora
132
Figura 96: Pesquisa com a população
Fonte: A autora
133
Figura 97: Pesquisa com a população
Fonte: A autora
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Figura 98: Pesquisa com a população Fonte: A autora
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