Laços de Amor n.º 14

EDIÇÃO Nº 14 TRIMESTRAL | SCMG | Jan/Fev/Mar | 2012 Gratuito

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE VILA NOVA DE GAIA

LAÇOS DE AMOR Uma família ao ser viço da comunidade

Tomada de Posse dos Corpos Gerentes para o triénio 2012/2014

ÍNDICE EDITORIAL 83 ANOS DE HISTÓRIA A PALAVRA DOS UTENTES O QUE ACONTECEU

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Praça da Alegria no Lar Salvador Brandão

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Luís Marques Gomes homenageado por amigos

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1.ªs Jornadas Envelhecimento Ativo: Dias 18 e 19 de junho de 2012

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ENTREVISTA ESPAÇO SAÚDE HISTÓRIAS DE VIDA

Claudina e Custódio: Um amor de ouro

NÚCLEO MUSEOLÓGICO ESPAÇO VOLUNTARIADO AGENDA SABIA QUE...

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EDITORIAL

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE VILA NOVA DE GAIA

O virar de uma nova página na vida da nossa Misericórdia

Chegados ao fim do mandato do triénio de 2009/2011 é tempo de uma breve análise do trabalho da Mesa Administrativa que durante esses três anos desenvolveu um programa que fez parte da minha candidatura e que mereceu a confiança dos Irmãos que acorreram às urnas em 2008 para votarem e, de uma forma expressiva, disseram a quem desejavam entregar a condução dos destinos da Irmandade.

Para recordar e em jeito de balanço, devo confessar que a Mesa Administrativa do último triénio de 2009/2011 foi constituída por Irmãos mais novos e, com o seu ingresso gerou-se inovação e modernidade na administração/ gestão da Instituição. Foi um novo desafio que abraçaram e, assim, tomaram consciência da dimensão e grandeza da nossa Misericórdia e da ação social que a mesma desenvolve no nosso Concelho, que é o terceiro maior do País. Por isso, souberam dar um sinal inequívoco da sua vontade em sentir o pulsar da instituição, e tomar melhor consciência deste projeto social, que nasceu em 26 de junho de 1929, pela vontade e pelo querer de uns tantos homens bons do nosso Concelho, que nos deixaram tão importante legado social.

Estou seguro que a integração de Irmãos com pujança de vida, e com bons testemunhos dados nas suas Comunidades, enquanto voluntários e agentes motores do associativismo, e ainda na vida profissional ativa, ficará para a história da nossa Misericórdia, como uma “Escola de Culto, Cultura e Caridade”, porque é na ação que

se forjam homens corajosos e lutadores por bons ideais e valores que terão de ser passados às novas gerações.

Falamos dos valores do humanismo cristão, do respeito pela dignidade da pessoa humana, pelo cuidar dos que mais precisam, porque são esses, entre muitos outros, os alicerces das Misericórdias, chamadas de Santas Casas, pelo Povo que assim as consagrou, pelo bem comum que vêm fazendo desde o Século XIV, por isso, falamos de Instituições Penta Centenárias, que se adaptaram a responder em todos os tempos aos problemas so ciais com inteligência, inovação e modernidade.

Foram três anos de intenso trabalho, interviemos em várias áreas, começando por se abrir a Misericórdia à Comunidade e valorizando a sua ação social numa perspetiva de mais e melhor misericórdia.

Como tive oportunidade de afirmar, a Instituição iniciou em 2009 um novo ciclo da sua vida e, para isso, muito contribuiu o entusiasmo, o empenho, a dedicação de uma Mesa Administrativa que tive o privilégio de orientar e de lhe transmitir o meu conhecimento e experiência, feita ao longo dos meus trinta anos ligados à Misericórdia, cujo início se reporta a 6 de janeiro de 1982, quando, pela primeira vez, assumi a função de Mesário do Lar Salvador Brandão, no mandato do Provedor Professor Manuel Pires Veloso de 1982/1984.

No dealbar deste novo ano de 2012, que a Comissão Económica e Social da Comunidade designou como o Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Gerações, a continuidade do Provedor, eleito pelos Irmãos, para o triénio de 2012/2014, com os Irmãos que a ele se associaram para fazerem parte dos novos Órgãos Sociais, é sinal de que um novo ciclo nasceu na nossa tão querida Instituição, em ordem ao progresso, modernidade e inovação, tão importantes para o combate à crise económica, financeira e social com que o nosso País se confronta, mas que também passa pela mudança de atitude e comportamento de todos os que estão ao serviço da Instituição.

Perante as dificuldades responderemos com trabalho, empenho e determinação. Jamais baixaremos os braços, alicerçados na Fé que nos transmitirá Esperança, e de mãos dadas e sem medo, daremos testemunho do Amor/Caridade que se expressa, através da prática das Catorze Obras de Misericórdia e de tantas outras, quantas forem as necessidades dos mais frágeis e infelizes que nos são mais próximos.

Joaquim Vaz (Provedor da Misericórdia de Gaia)

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83 ANOS DE HISTÓRIA

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Conforme referimos na revista anterior, a posição tomada por alguns médicos levantou várias questões e até opiniões contrárias entre os membros da Mesa Administrativa.

A prová-lo está o facto de a ata da reunião de 25 de março de 1954, reunião que teve continuação em 14 de abril de 1954 e em 29 do mesmo mês, ser muito extensa – vai da folha 30 vº. até à folha 55 vº.

Com data de 31 de outubro de 1953, foi apresentada na Secretaria da Misericórdia uma solicitação assinada pelos Exmos. clínicos: Alberto de Sousa Valente, Joaquim Simões Pinto Guedes, Joaquim Ramos de Oliveira Pedrosa, António José Ferreira Leite, Urgel Horta e António Borges Abranches Couceiro do Canto Moniz, redigida nos seguintes termos: “Com os protestos da mais elevada consideração os médicos que prestam serviços no Hospital dessa Misericórdia vêm respeitosamente solicitar que lhes seja dada posse dos lugares que ocupam, e que reconhecidamente agradecem.”

Esta carta foi presente à reunião da Mesa Administrativa de 19 de novembro de 1953, e consta da ata elaborada que o Senhor Vice-Provedor, em exercício, ficara encarregue de dar diferimento ao pedido, isto é, dando-lhes posse como médicos da Misericórdia, desde que não surja qualquer dúvida de caráter legal sobre o assunto.

Entretanto, na reunião de 25 de março de 1954, foram presentes cartas de três médicos (Dr. Joaquim Simões Pinto Guedes, Dr. Joaquim Ramos de Oliveira Pedrosa e Dr. António do Canto Moniz) em que comunicavam que, em virtude de ainda não ter sido dada qualquer solução à sua petição, se consideravam desligados dos serviços que prestavam gratuitamente.

Este último médico enviava, ao mesmo tempo, cópia do parecer que, a seu pedido, o Conselho Geral da Ordem dos Médicos emitiu sobre este assunto, parecer que era do seguinte teor: “O Conselho Geral da Ordem dos Médicos, na sua última sessão, apreciou a consulta de V. Ex.ª sobre um possível impedimento à pretensão que V. Ex.ª e os seus colegas, que igualmente prestam serviços no Hospital da Misericórdia de Vila Nova de Gaia, apresentaram à Exm.ª Mesa Administrativa, o Conselho reconheceu que nada havia a opor à solicitação de V. Ex.ªs e que a considera certamente justa e digna de ser atendida.”

Este parecer, bem como outro parecer coincidente obtido por aquele médico junto do advogado, Dr. Rodrigues de Freitas, contrariavam outro parecer obtido pelo Senhor Vice-Provedor, em exercício, junto de Sr. Dr. Manuel Rodrigues Barroca, advogado que prestava serviços judiciais à Misericórdia, e que era do seguinte teor: “Os médicos

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE VILA NOVA DE GAIA

que ofereceram os seus serviços gratuitamente à Misericórdia e em tal situação se mantêm não há que lhes dar posse do cargo, dada a precariedade das funções que exercem. A essa conclusão levam-nos já as posições do Código Administrativo sobre o recrutamento do pessoal das Misericórdias e hoje não deixa dúvidas algumas o decreto 35108 de 7 de Novembro de 1945.”

Depois de intensa discussão nas referidas reuniões, foi deliberado consultar a Direção Geral da Assistência, que respondeu em maio de 1954, da seguinte forma: “De harmonia com o despacho de Sua Excelência o Subsecretário de Estado da Assistência Social, de 22 de Abril de 1954, tenho a honra de informar de que não tendo essa instituição quadro de pessoal clínico superiormente aprovado, prestando os médicos os seus serviços por mero ajuste verbal, não há na verdade lugar a posse. A posse, por definição, só se realiza quando se trata de nomeações para lugares de quadros devidamente aprovados. Esta é a regra. As exceções têm de ter base legal expressa. Nesta conformidade, lembro a V. Ex.ª que é da maior conveniência que essa Misericórdia organize e proponha à aprovação desta Direção Geral o referido quadro clínico em que, evidentemente, os médicos poderão continuar em regime de prestação gratuita de serviço, se assim por eles for entendido e pela Misericórdia.”

O quadro do pessoal clínico foi aprovado por unanimidade em reunião conjunta da Mesa Administrativa, realizada em 22 de julho de 1954, após o que foi remetido à Direção Geral da Assistência, que o aprovou a título experimental.

De acordo com o que consta da ata da reunião da Mesa Administrativa de 26 de agosto de 1954, este órgão social deliberou oficiar a todos os clínicos, dando-lhes conhecimento da referida aprovação, de que o referido quadro poderá ser consultado pelos mesmos na Secretaria da Misericórdia, aproveitando-se ainda o ensejo para remeter àqueles clínicos, para seu conhecimento, um exemplar do Regulamento dos Serviços Técnicos do Hospital desta Misericórdia, e, solicitando dos mesmos a informação se desejam tomar posse das suas funções clínicas no serviço de consultas externas deste Hospital.

Ou seja, apesar das dificuldades vivas, este processo acabou por se resolver a contento de todos.

Luís Marques Gomes (Assessor da Provedoria da Misericórdia de Gaia)

A PALAVRA DOS UTENTES

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE VILA NOVA DE GAIA

GRAÇA E VERDADE Se a Lei foi dada por meio de Moisés, a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo: anota o Evangelho de S. João (1.17).

O Decálogo recebido por Moisés continha a profundeza de Lei de Deus, ensinaria mais tarde Jesus. A Humanidade de então, de espiritualidade ainda mal despontada, só lhe atingia certos aspetos, como a imperatividade legal. Os Dez Mandamentos eram tidos por lei férrea, para acatar, sob pena das cruas sanções estatuídas logo a seguir: vida por vida, olho por olho…

Divinamente programada, a evolução humana processava-se, e amadureceu para acolher o testemunho de Verdade trazido pelo Messias.

O Rabi impoluto, mas não cioso da moral convencional, arguiu a vã e ostensiva moral do clero. Contestou a lei mosaica, não entendida no seu teor cósmico, divino, mas apenas “moral” e conjuntural; e frisou que não revogava a Lei, só a cumpria e mostrava o seu alcance profundo (até aí não entendido), pois dela “não passaria um ápice nem um til sem que tudo se cumprisse” (Mat 5.18). No Sermão do Monte, o excelso portador da Graça e da Verdade secundarizou as “leis de talião”: exaltou o perdão, humildade, compaixão, demoliu a ideia da suposta ira divina, proclamou o Deus Pai de infinito amor e misericórdia, não desejoso da morte do pecador e sim da sua conversão e vida.

Jesus anunciou e demonstrou a Verdade imutável, integral, que se confunde com a própria ideia de Deus; a Verdade que liberta de qualquer forma de erro (mal, doença, morte…) extinguindo-as, e supre toda a necessidade. O Rei do Amor não se

referia a “verdades” temporais, parcelares (que de nada libertam) ou a “verdades” da moral relativa e instável da efémera existência terrena.

Verdade que reluz além do sensorial e aparente: eis o grandioso testemunho que o Messias veio prestar.

Vibrando psiquicamente na frequência energética da VERDADE, Jesus, querendo, era livre de qualquer limitação imposta por leis materiais, operava o que chamamos milagres.

Ensinando aos discípulos que eles poderiam fazer o mesmo, instruiu-os e ordenou-lhes um dia: “ide, curai os enfermos, ressuscitai os mortos, limpai os leprosos…” (Mateus 10.8).

Já possuidores da consciência viva da Verdade, eles assim fizeram.

Com o fulgor da Verdade, veio a Graça inerente.

Verdade, Perfeição, aspetos essenciais da Divindade amantíssima doam-se de graça às criaturas. Incubando nelas a maturação evolutiva, despertam-lhes um dia a consciência viva da sua filiação divina: da Verdade que liberta de toda a limitação e anula qualquer forma de erro ou mal (como a luz extingue as trevas, assim o erro não existe senão como falta, inevidência da Verdade).

A Graça doce e benévola não nos lança em rosto qualquer de mérito nosso ou condescendência sua; apraz-lhe doar-se aos filhos eternamente amados e respeita-lhes o livre arbítrio: podem os seres retardar, mas nunca recusar em definitivo a ditosa aceitação da Graça. Porque, integrados no devir contínuo da dinâmica evolutiva universal, estão divinamente programados para isso mesmo: aceder à plenitude da Graça e da Verdade.

João Xavier de Almeida (Utente do Lar António Almeida Costa)

Na vida todos queremos…

Na vida todos queremos Ter saúde e alegria; É isso que o Lar nos dá A toda a hora do dia.

Enfermagem carinhosa, Palavras de muito afeto, Nunca nos falta, eu que o diga, Quem melhore o nosso aspeto.

Pessoal, diretoria, Que mais podemos pedir?

Olham por nós, cada dia, Auscultam nosso sentir.

Cuidar de nós na Velhice Com tal carinho e ternura, Só neste Lar foi possível Encontrar esta ventura.

Cremilde Vidal (Residente do Lar Residencial Conde das Devezas)

Dia dos Namorados No meu tempo de namoro não havia o Dia dos Namorados.

Portanto, nada se celebrava.

Hoje, esse dia é comemorado com troca de presentes e não só, fazem-se juras de amor, trocam-se carícias e beijos.

Há 70 anos o Dia dos Namorados era conversar e respeitar esse amor para toda a vida. O amor era verdadeiro e respeitado com trocas de quase nada ……….só amor!!!!

Adriana Pereirinha (Utente do Lar José Tavares Bastos)

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O QUE ACONTECEU...

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE VILA NOVA DE GAIA

… NO CENTRO DE ACOLHIMENTO TEMPORÁRIO N.ª SR.ª DA MISERICÓRDIA

Crianças visitam Palácio

A comunidade não para de abraçar as crianças em risco do Centro de Acolhimento Temporário N.ª Sr.ª da Misericórdia (CAT).

A convite do Mesário do CAT as crianças foram conhecer, no passado dia 11 de março, o Palácio de Cristal. Os meninos tiveram oportunidade de visitar e desfrutar dos lindos jardins do Palácio que muitos não conheciam.

Já no dia 4 de março, as crianças foram almoçar e passar um dia divertido a casa da voluntária e madrinha do CAT, Maria Albertina Cruz.

SANTOS DOS NOSSOS MESES

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Santa Maria, Mãe de Deus

São Valentim

14 de fevereiro

1 de janeiro

Santa Maria, Mãe de Deus é a Padroeira de freguesias portuguesas.

Maria Santíssima, Mãe de Jesus, foi aclamada no 3.º Concílio (Éfeso, 431) por Cirilo de Alexandria, como Mãe de Deus.

Tinham passado entretanto dois Concílios onde havia sido definida apenas a igualdade perfeita entre o Eterno Pai, o Filho e o Espírito Santo.

Cirilo exalta neste Concílio o inegável facto que se deveria louvar a «realidade admirável» e a «surpreendente maravilha» de todos os factos ocorridos e que estão indivisivelmente ligados com a Santíssima Trindade.

São Valentim é o Padroeiro dos noivos e dos jovens que estão para casar, e é invocado, em especial, para a cura da epilepsia, peste e desmaio.

Na verdade, o nome de São Valentim respeita ao nome de dois Santos: Um Sacerdote e outro Bispo.

São Valentim sacerdote romano foi preso durante o reinado de Claúdio, o Gótico, tendo confessado abertamente a sua fé diante do imperador e renegado os deuses romanos Júpiter e Mercúrio. Foi açoitado e decapitado na via Flamínia no ano 270, sem no entanto ter deixado de praticar um milagre ao curar a filha cega de um dos magistrados que o julgara.

São Valentim bispo tinha grandes virtudes que o permitiram ser conhecido pelos milagres que realizou, foi chamado a Roma para curar o filho de um filósofo romano chamado Crato. O ocorrido tornou-se conhecido do perfeito de Roma, que mandou decapitar o bispo.

São José 19 de março

São José é Padroeiro dos pais de família, patrono dos carpinteiros, dos fabricantes de carros, dos marceneiros e da boa morte.

São José, “pai terreno” de Jesus Cristo, pertencia à tribo de Judá (descendentes da família do Rei David) e, apesar de ter sangue real, vivia humildemente como carpinteiro em Nazaré, quando foi escolhido para proteger o Redentor.

No dia 8 de dezembro de 1870 foi proclamado pelo Papa Pio IX padroeiro da Igreja universal, tendo-lhe sido concedidos os títulos de esposo de Maria, pai de Jesus e chefe da sagrada família.

A festa de São José foi fixada no dia 19 de março, data em que também é celebrado o dia do Pai.

… NA CRECHE E JARDIM DE INFÂNCIA D. EMÍLIA DE JESUS COSTA

Finalistas no Holiday Inn Os finalistas da Creche e Jardim de Infância visitaram, no passado dia 24 de fevereiro, o hotel Holiday Inn. Para além de terem tido a oportunidade de conhecer os vários espaços do hotel, desde a receção, o bar, as salas de estar e de refeições, a cozinha e os quartos, as crianças aprenderam ainda as diversas profissões que existem no hotel.

Durante a visita os meninos contactaram e fizeram perguntas aos rececionistas, à barman, à camareira, à responsável pelo serviço de quarto e ainda encontraram no

No primeiro trimestre de 2012, a Creche e Jardim de Infância D. Emília de Jesus Costa realizou várias atividades para as crianças interna e externamente. E como não poderia deixar de ser, as crianças brincaram muito com a Matemática, com as Artes e com a Linguagem.

elevador uma governanta do hotel.

As crianças gostaram muito de conhecer os recantos da cozinha com a chef do hotel. No final da visita, os meninos tiveram à sua espera um lanche onde puderam conhecer também a diretora-geral do Holiday Inn de Gaia.

Houve ainda oportunidade de interagirem com alguns hóspedes. “Adorei a visita” foi o que mais se ouviu no momento de dizer adeus à equipa do Holiday Inn.

Crianças visitaram Teixeira Lopes 7

O Museu Teixeira Lopes recebeu nos dias 28 e 29 de fevereiro visitantes muito especiais: os meninos da Creche e Jardim de Infância D. Emília de Jesus Costa.

A visita realizou-se no âmbito do projeto educativo “Brincar com as Artes”. Durante vários dias as crianças apreciaram, brincaram, aprenderam e construíram peças de arte, e tiveram a oportunidade de conhecer de perto a casa, a vida e a obra do escultor Teixeira Lopes.

Os meninos mostraram-se muito curiosos por tocar e apreciar todos os objetos do Museu e não se intimidaram em fazer comentários e perguntas sobre o que viam.

A equipa do Museu Teixeira Lopes e mesmo alguns visitantes ficaram surpreendidos com o à vontade com que as crianças da Misericórdia de Gaia identificam e interpretam as obras de arte.

O Mesário da Creche e também Diretor do Museu, Delfim Sousa, fez questão de estar com as crianças e proporcionar-lhes bons momentos.

O QUE ACONTECEU... … NO LAR ANTÓNIO ALMEIDA COSTA

Comemoração do Ano Novo

O Lar António Almeida Costa entrou no ano novo com um grande evento em família. No primeiro triénio de 2012 já se celebraram dois centenários neste lar da Misericórdia de Gaia.

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Os familiares da maioria dos utentes e colaboradores do lar estiveram presentes, no passado dia 20 de janeiro, a assistir com muita atenção aos momentos recreativos que foram apresentados.Desses momentos destaca-se a coreografia, interpretada por algumas colaboradoras do lar, da música “O xaile da minha mãe”, cantada pelo Grupo Coral do Lar António Almeida Costa (LAC), que encantou todos os presentes.

Houve ainda momento para a “con-

Grupo do Lar Salvador Brandão anima festa de aniversários

feção de um bolo de amor” cujos ingredientes eram o amor, a amizade, a ternura, transmitindo-se mensagens para refletir. O Mesário do LAC, Jorge Soares, revelou estar muito satisfeito com a presença de tantos familiares neste dia no lar e desejou a todos um “2012 repleto de amor e de paz”.

A diretora do LAC, Helena Ferreira, agradeceu o empenho e o esforço dos utentes e dos colaboradores em terem realizado uma festa “muito bonita”, como se assistiu.

A comemoração dos aniversários de utentes e colaboradores do LAC do mês de janeiro teve a participação especial do Grupo de Cantares do Lar Salvador Brandão (LSB).

Apesar de algum sacrifício em saírem do seu lar e vestirem-se a rigor, foi com muito prazer que os utentes do LSB foram atuar para os aniversariantes e demais utentes do Lar António Almeida Costa.

O Mesário do Lar António Almeida Costa ficou sensibilizado com a atividade e boa disposição dos utentes da Misericórdia de Gaia e dirigiu palavras de agradecimento ao grupo convidado, à animadora sociocultural Fernanda Resende e ao professor de música do LAC, Mário Mesquita.

A festa terminou com os habituais “Parabéns a você” e com a participação do Grupo de Cantares do LAC.

Mesmo os utentes que não tiveram a oportunidade de estarem com os seus familiares sentiram o mesmo amor e calor humano que os colegas, porque reconheceram a Laços de Amor que no LAC da Misericórdia de Gaia estão numa grande família.

O momento recreativo terminou com uma atuação do Grupo Coral do lar que interpretou o tema “Mensagem de Ano Novo”, seguindo-se um espaço de partilha de alimentos, levados pelos familiares, na hora do lanche.

Mais duas centenárias no Lar António Almeida Costa

Mais duas utentes do LAC completaram 100 anos de vida: Estefânia Lima no dia 27 de fevereiro e Palmira Henriques no dia 22 de março.

Como é habitual, toda a equipa do LAC preparou uma festa de aniversário de acordo com as preferências das aniversariantes.

… NO LAR SALVADOR BRANDÃO

“Baile da Amizade” não deixou ninguém parado Um dos objetivos do Lar Salvador Brandão, bem como dos demais lares da Misericórdia de Gaia é proporcionar qualidade de vida e bem-estar aos utentes, realizando atividades que sejam do seu interesse. As festas, as palestras, as atividades diárias e as visitas foram uma constante no Lar Salvador Brandão.

No passado dia um de fevereiro, os utentes que tiveram interesse puderam participar, de manhã, em atividades criativas de pintura e desenho. No entanto, como nem todos gostam das mesmas coisas, e ainda existem outros utentes que gostam de participar em todas as iniciativas, o lar realizou à tarde o “Baile da Amizade”.

O grupo musical “Amizade e Som” cantou vários temas, uns mais calmos, outros mais ritmados, que captaram o interesse pela dança dos utentes e colaboradores do lar.

Para além dos agradáveis momentos musicais, o grupo surpreendeu ainda os presentes com algumas anedotas que despertaram várias risadas.

Torneio de jogos inter-lares 2012

Cerca de 120 idosos de várias instituições de terceira idade do concelho juntaram-se para competirem nas modalidades de dominó, sueca e bingo no torneio inter-lares 2012.

As instituições participantes foram: Lar Salvador Brandão, Lar António Almeida e Costa, Lar José Tavares Bastos, Centro Social de Pedroso, Centro Social S. Miguel de Arcozelo, Associação Humanitária de Canelas, Lar Santa Isabel, Centro Social S. Félix da Marinha, Associação de Socorros Mútuos de Sandim e Centro Social Vilar de Paraíso. Os vencedores serão conhecidos na próxima edição de Laços de Amor.

“Eu e a minha relação com os outros"

Eu e a minha relação com os outros" foi o tema da reunião orientada com os utentes no LSB no dia 24 de fevereiro. Nesta reunião, os idosos trabalharam em grupo e tentaram estabelecer alguns princípios para que a relação com os outros seja mais saudável. “Dialogar calmamente e expor as opiniões”, “Ajudar quem mais precisa através de coisas simples, como empurrar uma cadeira de rodas ou colocar uma babete”, “Ser simpático, prestável e atencioso” foram alguns dos aspetos salientados pelos utentes.

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O QUE ACONTECEU... … NO LAR JOSÉ TAVARES BASTOS

Atividade e dinamismo no Lar José Tavares Bastos Os utentes do Lar José Tavares Bastos receberam a visita das vicentinas da Madalena, foram convidados para almoçarem na Casa Branca, em Lavadores, e ainda se deslocaram a Paços Brandão para conhecerem o Museu de Papel.

O Lar José Tavares Bastos (LJTB) lembrou o Dia do Doente com uma eucaristia, da parte da manhã, cujos cânticos foram escolhidos pelos próprios utentes, e da parte da tarde, receberam a visita de elementos da Conferência de S. Vicente de Paulo da Madalena.

Como é habitual, as vicentinas da Madalena costumam visitar os utentes do LJTB e partilhar com eles um lanche diferente.

“Os idosos disseram-me que estão bem, que não lhes falta nada e agradeceram-nos o convívio de hoje”, comentou Dulce Lemos, Presidente da Conferência de S. Vicente de Paulo da Madalena.

“Luar de Agosto" 10

Visita ao Museu do Papel

Os utentes do Lar José Tavares Bastos foram visitar o Museu de Papel, no passado dia 28 de fevereiro, em Paços de Brandão.

O interesse e entusiasmo estavam patentes no rosto dos utentes ao longo da explicação e da exposição no museu.

“O trabalho que dava naquela altura para fazer um simples papel pardo ou de caqui, onde se embrulhava um pouco de sabão e em que se trazia o arroz, o açúcar a farinha”, comentou a utente Adriana Pereirinha.

Utentes na Casa Branca

O LJTB recebeu a 29 de janeiro o grupo de música tradicional portuguesa “Luar de Agosto” que interpretou vários temas das regiões de Portugal, acompanhado pela boa disposição dos utentes, colaboradores e familiares. Os utentes puderam ainda apreciar os diferentes trajes que os membros do grupo traziam vestidos para demonstrar que região do país estavam a representar.

A proprietária do restaurante Casa Branca, em Canidelo, Adosinda Anes convidou os Utentes do Lar José Tavares Bastos para um almoço de comemoração do seu aniversário.

Os utentes foram servidos com toda a elegância e requinte, típicos do restaurante Casa Branca, podendo ainda desfrutar da agradável vista para o atlântico.

O Provedor da Misericórdia de Gaia também esteve presente neste encontro, aproveitando para fazer uma dedicatória a “D. Adosinda”, como é conhecida de todos, em nome da Misericórdia de Gaia como agradecimento por manter este convívio já há 20 anos.

DIA INTERNACIONAL DO DOENTE

Receitas para ultrapassar as fragilidades da dor O Dia Internacional do Doente realizou-se no dia 11 de fevereiro e, como é habitual, os diferentes equipamentos e unidades de idosos da Misericórdia de Gaia não deixaram passar a data em claro.

Olhar em redor e “fotografar” a beleza de tudo o que se encontrar como se estivéssemos com uma máquina fotográfica na mão foi o mote deixado aos utentes do Lar Salvador Brandão (LSB) pelo padre e fotógrafo José Manuel. A lembrança do Dia do Doente no LSB iniciou-se com uma missa da parte da manhã e, de tarde, com o pároco de Vilar do Paraíso a apresentar aos utentes e colaboradores uma exposição fotográfica das belezas exteriores e interiores do LSB. A plateia comentava o que via e pôde apreciar vários pormenores da sua casa que nunca antes havia reparado. “É tudo muito bonito” foi a expressão mais pronunciada durante a tarde.

Se por um lado, as belezas físicas exteriores e interiores do LSB provocaram admiração nos utentes e colaboradores, por outro lado, as belezas

humanas, ou seja, os próprios utentes e colaboradores, que foram exibidas nas fotografias, provocaram várias risadas no salão D. Lucinda Brandão.

“Olha eu ali” foi outra das expressões também mais ouvidas.

Depois da exposição fotográfica, apresentada pelo padre José Manuel, foi a vez da voluntária e médica Lina Rosa falar aos utentes de como combater as fragilidades da dor. “Hoje não vos vou passar receitas para irem à farmácia exterior, mas vou passar-vos receitas para irem à farmácia interior que é o vosso coração”, iniciou a voluntária. E uma dessas receitas foi, precisamente, sorrir, algo que todos os presentes tinham acabado de fazer ao verem as fotografias do lar. Lina Rosa deixou ainda aos utentes mais alguns truques para ultrapassarem as fragilidades da dor, como cantarem, dançarem, fazerem exercício, mentalizarem-se que conseguem algo e, sobretudo, aceitarem: “Se a nossa mente quiser, nós conseguimos”.

Os utentes aproveitaram o momento para comentarem as palavras da voluntária e partilharem as suas experiências pessoais. “Eu era uma pessoa muito alegre e feliz, mas deu-me um AVC e fiquei numa cadeira de rodas.

Apesar disso, aceitei o que me aconteceu e continuo a ser alegre”, testemunhou uma utente.

11 O Dia do Doente foi também comemorado no Lar Residencial Conde das Devezas com uma eucaristia dedicada às pessoas doentes e com uma palestra sobre “A dor”. O Lar António Almeida Costa realizou também uma missa e um encontro convívio entre os utentes que estão doentes no lar e os seus familiares.

A magia do Carnaval na Misericórdia de Gaia Confetes e serpentinas coloriram o dia de Carnaval das crianças e utentes da Misericórdia de Gaia

O QUE ACONTECEU...

Uns só com adereços de Carnaval, outros completamente irreconhecíveis. Foi dessa forma que os utentes dos lares sociais da Misericórdia de Gaia se apresentaram, no passado dia 17 de fevereiro no Lar António Almeida Costa (LAC) para juntos viverem o Carnaval. A tarde foi de muita diversão, proporcionada pelo grupo musical Amizade e Som que animou o baile de Carnaval.

Os utentes não se cansaram de dançar nem de tentar adivinhar quem se escondia por detrás das máscaras. “Eu não danço, porque tenho o meu marido na enfermaria, mas estou a gostar muito da festa”, disse uma utente.

Nem o Mesário do LAC resistiu a dar um pezinho de dança em plena festa de Carnaval.

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Crianças brincaram ao Carnaval Princesas, polícias, joaninhas, brancas de neve, zorros… E muitas outras personagens “apareceram” no passado dia 17 de fevereiro na Creche e Jardim de Infância D. Emília de Jesus Costa. Os mais pequeninos, da creche, desfilaram com os seus disfarces de Carnaval pelas demais salas e os mais crescidos, do jardim de infância, foram mostrar-se aos utentes do Lar António Almeida Costa. O dia foi de cor, máscaras e muita brincadeira.

Misericórdia de Gaia com muito amor para dar O form Dia de a S me muit . Vale o in nto n ca sd ten tim fo demtórias, a Mise sa no i vivid dia onst beijinh ricórd s diver o de um ia so 14 d raçõ o e fe es d s, cho de Ga s equ a ip c vere e a mo olates ia. De ai r o d r dor d es d os ute preen e muit ias ch a in n stitu tes e c eram içã o. olabo o ra-

Mais uma vez as emoções estiveram ao rubro no passado dia de S. Valentim no Lar Salvador Brandão (LSB).

Para celebrar a data, o lar preparou para os utentes e colaboradores uma apresentação sobre o trabalho de amor que é desenvolvido, diariamente, pelos funcionários de todas as áreas do lar para os utentes. As imagens e expressões projetadas transmitiram alegria, carinho e cuidado. No final da apresentação, a diretora do lar, Irene Fontoura, divulgou as opiniões dos utentes relativamente ao pes-

soal: “As meninas são atenciosas”, “cuidadoras”, “responsáveis”, “simpáticas”, “boas pessoas”, “meigas”, “bonitas”, “umas joias”, “boas pequenas”, e “têm espírito de amizade”, foram algumas das opiniões reveladas pelos utentes. Cada funcionário presente foi também convidado a transmitir aos idosos o que sentem ao trabalhar para eles: “Gosto muito de vocês e daquilo que faço”, “São os meus avós adotivos” ou simplesmente “Um beijinho” tímido e emocionado foram as expressões mais ouvidas dos

colaboradores. O dia de amor do LSB continuou com uma sessão de dança circular. Tal como centenas de casais se juntaram para almoçar ou jantar no Dia dos Namorados, os casais do Lar António Almeida Costa tiveram a mesma oportunidade, nomeadamente, um casal em que a mulher é utente de centro de dia e o marido encontra-se na enfermaria do lar, almoçando os dois na enfermaria numa mesa com decoração alusiva ao dia.

Durante o almoço romântico, os casais, bem como os demais utentes do lar e convidados puderam assistir a uma atuação musical e ainda receberam da equipa do Lar António Almeida Costa um coração com a mensagem “Temos muito amor para dar”.

O Lar José Tavares Bastos (LJTB) celebrou o dia também com muito carinho e atenção. Os utentes receberam uma lembrança do LJTB, e os casais trocaram mensagens de amor e muitos beijinhos.

“A surdez no idoso” foi o tema da mesa redonda que juntou o Provedor e os utentes da Misericórdia de Gaia, no passado dia 22 de março, na Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Porto.

Os utentes da instituição mostraram-se bastante interessados neste tema e aproveitaram para fazer comentários e interagir com os profissionais convidados.

“A perda de visão ou da audição é, muitas vezes, um fator de exclusão social”, reconheceu o Provedor da Misericórdia de Gaia, frisando que os técnicos da instituição têm como missão estarem atentos e aperceberem-se destas situações nos idosos para poderem atuar e integrá-los. “A Misericórdia de Gaia tem profissio-

“A surdez no idoso”

nais que proporcionam um envelhecimento com qualidade aos nossos utentes”, acrescentou.

“Muitos dos utentes que têm problemas de audição não podem fazer algumas atividades, mas realizam outras, como por exemplo teatro”, reiterou.

“O meu marido não ouve bem e, por isso, refugiasse na leitura”, referiu a utente Odete Machado do Lar António Almeida Costa. “Muitas vezes oiço barulho, mas não entendo”, reiterou o marido, Benjamim Machado que

Relatório aprovado por unanimidade

O relatório de atividades e contas de 2011 foi aprovado na Assembleia Geral da Misericórdia de Gaia, no passado dia 29 de março, por unanimidade.

entra em várias atividades teatrais, organizadas pela instituição.

A Escola Superior de Tecnologia e Saúde do Porto dedicou uma semana ao combate e à prevenção da surdez e, para debaterem o tema da mesa redonda sobre a “Surdez no idoso” foram ainda convidados da ACES Isabel Castro, a assistente social Maria João Carvalho, o médico psiquiatra Geada e o otorrinolaringologista Rosmaninho Seabra.

O diretor-geral da instituição explicou detalhadamente aos irmãos todos os custos, proveitos e decisões que foram tomadas no ano transato nas valências, departamentos e unidades de exploração da instituição.

João Paulo Coelho referiu que, devido ao contexto social que o país está a atravessar os proveitos operacionais da Misericórdia baixaram em 2011, comparativamente ao ano anterior. No entanto, essa descida foi igualmente acompanhada pelos custos da instituição.

O presidente da Assembleia Geral e muitos dos irmãos presentes elogiaram o grau de detalhe na informação que foi apresentada.

O Provedor da Misericórdia de Gaia informou os Irmãos dos acontecimentos mais marcantes para este ano, como a Dia da Irmandade com o lançamento do livro sobre a história da instituição; as 1.ªs Jornadas de Envelhecimento Ativo, que se realizam nos dias 18 e 19 de junho; e o X Congresso Internacional das Misericórdias em setembro.

A situação do Centro de Acolhimento Temporário de crianças em risco, o Arquivo Documental, a Unidade de Cuidados Continuados e o património foram outros dos assuntos que foram esclarecidos por Joaquim Vaz.

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O QUE ACONTECEU...

PRAÇA DA ALEGRIA NO LAR SALVADOR BRANDÃO

“O que se está a passar no país deve envergonhar-nos a todos como nação” O número de idosos que são encontrados mortos nas suas casas não para de aumentar e tem sido notícia em muitos jornais. Foi para falar sobre a solidão no geral e este drama em específico que o programa da RTP Praça da Alegria se deslocou ao Lar Salvador Brandão, no passado dia um de fevereiro, para entrevistar o Provedor da Misericórdia de Gaia, Joaquim Vaz, e o médico e professor Daniel Serrão.

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Utentes divertiram-se com Jorge Gabriel

Os Utentes da Misericórdia de Gaia, como é habitual, ficaram muito satisfeitos em receber a Praça da Alegria na sua casa, e não perderam a oportunidade de fazerem muitas perguntas, darem beijinhos e ofertas ao apresentador Jorge Gabriel.

Quando Jorge Gabriel apareceu no salão D. Lucinda não hesitou em sentar-se numa mesa com os Utentes e completar a equipa que faltava para uma partida de dominó. Mais uma vez, a Praça da Alegria aliou-se à Misericórdia de Gaia para fazerem o que sabem melhor: serviço público, alertando a comunidade da importância de terem atenção aos casos de solidão que possam existir nas suas famílias, vizinhos e na comunidade em geral.

“O que se está a passar no país deve envergonhar-nos a todos como nação”, referiu o Provedor da Misericórdia de Gaia a propósito do atual panorama de solidão em que muitos idosos vivem e que, por isso, são muitas vezes encontrados nas suas casas já sem vida. Joaquim Vaz afirmou que a Misericórdia de Gaia quer contribuir com o governo para inverter a atual situação, porque o Estado “não é suficiente, nem tem competências”, devendo-se apoiar, nomeadamente, nas Misericórdias. Com o objetivo de poder combater a solidão na terceira idade, a Misericórdia de Gaia tem planeado, no âmbito do apoio ao domicílio que presta em Gaia, sensibilizar a vizinhança para que alerte a instituição dos problemas que possam surgir nos idosos assistidos pela Misericórdia.

Segundo o Provedor, este problema reside nas pessoas “que não querem ou podem ser institucionalizadas”.

A Misericórdia de Gaia tem cerca de 400 pedidos de internamento que estão em lista de espera, situação que seria em parte solucionada com a criação de uma unidade de cuidados continuados para a qual a instituição já tem projeto aprovado, mas que ainda não começou por falta de verbas.

A este propósito, o Presidente da União das Misericórdias Portuguesas, Manuel

Lemos, referiu no direto, a partir de Lisboa, que é “lamentável na zona de Lisboa haver três unidades de cuidados continuados prontas e fechadas, porque o Ministério da Saúde ainda não teve capacidade para abri-las”.

Para Manuel Lemos não é possível “transformar o país num imenso lar” e que, por isso, a União das Misericórdias Portuguesas tem desenvolvido estratégias para prevenir a solidão e a morte na terceira idade, trabalhando em conjunto com o governo e a GNR que vai detetando casos de solidão.

Manuel Lemos acrescentou ainda a importância do sistema de teleassistência, que os idosos podem acionar em caso de urgência.

Para o médico e professor Daniel Serrão “não é possível resolver este problema com decretos”. “A dificuldade está em acreditar que a solução do problema não é exclusivamente do Estado, a sociedade civil tem de participar”, garantiu. Os convidados da Praça da Alegria foram unânimes em afirmar que a existência de mais voluntários para acompanhar os mais idosos seria já um grande passo para reduzir a solidão na terceira idade.

HOMENAGEM PÚBLICA DE GRATIDÃO

Meio século

ao serviço da Misericórdia de Gaia Luís Marques Gomes, Assessor da Provedoria da Misericórdia de Gaia, completou, no passado dia um de março, 50 anos ao serviço da instituição.

Para assinalar a data um grupo de amigos do ex-diretor-geral da Misericórdia organizou uma homenagem pública de gratidão pela sua dedicação ao serviço da instituição.

“Todos nós guardamos imensas situações que nos ligam a este senhor e amigo. O que fica guardado no mais íntimo do coração de cada um de nós é a nossa gratidão coletiva”, referiu o Provedor da Misericórdia de Gaia.

Joaquim Vaz entregou, em nome do grupo de amigos, a Luís Gomes um troféu de reconhecimento pela dedicação à instituição: “A sua vida de dedicação à nossa Misericórdia é um exemplo que devemos exaltar para que outros mais novos retirem deste lições para as suas vidas.”

“Perpassam por mim momentos de felicidade, de emoção e de saudade”, referiu Luís Marques Gomes ao fazer o resumo da sua história de vida que se mistura intrinsecamente com a da Misericórdia de Gaia.

Luís Gomes lembrou todos os Provedores da instituição com quem traba-

Voluntárias entregaram roupa à maternidade de Gaia

O grupo de voluntárias da Creche e Jardim de Infância D. Emília de Jesus Costa entregou, no passado dia 23 de fevereiro, sacos de roupa de bebé para as crianças de famílias carenciadas da maternidade do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia. “Esta é uma pequena ajuda da parte do grupo de voluntariado da Creche e Jardim de Infância da Misericórdia de Gaia”, referiu o Provedor Joaquim Vaz no ato da entrega à assistente social Helena Carva-

lhou e serviu com “lealdade, humildade, disponibilidade e dedicação”.

No entanto, o homenageado destacou o atual Provedor, Joaquim Vaz: “Irmão que mais anos tem de colaboração na Mesa Administrativa e com quem fui partilhando as ideias, os projetos, as dificuldades e os problemas”.

Luís Gomes frisou ainda a “relação familiar” que tem com os utentes e residentes dos lares da Misericórdia. Na parte final da sua intervenção lembrou dois dos seus parceiros neste percurso de vida e de carreira que são o ex-colaborador da instituição João Augusto Sousa, já falecido, e a secretária da administração da Misericórdia Manuela Pinto. Luís Gomes agradeceu a presença e a amizade de todos os amigos presentes e desejou as maiores felicidades ao atual diretor-geral da instituição, João Paulo Coelho. O jantar de homenagem foi ainda abrilhantado com a surpresa do Mesário Jorge Soares que cantou fado para todos os presentes.

lho que agradeceu a oferta, acrescentando que a ajuda “vai dar muito jeito”.

A assistente social ficou impressionada com as peças de roupa entregues e com a dedicação das voluntárias: “Nós recebemos a roupa, pregamos e cosemos se for necessário, lavamos e passamos tudo a ferro”, reiterou a voluntária Fernanda Lapa.

O grupo de voluntárias da Creche apoia em roupa de criança e adulto várias famílias e instituições carenciadas.

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O QUE ACONTECEU...

Teleassistência: Utentes de apoio domiciliário mais seguros A partir do passado dia seis de fevereiro Maria dos Prazeres disse sentir-se “mais segura e apoiada” com o equipamento de teleassistência que lhe foi instalado em casa pela Portugal Telecom (PT) de acordo com o protocolo assinado entre a PT e a União das Misericórdias Portuguesas.

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Maria dos Prazeres não retira do peito o pendente (colar) que pode acionar sempre que esteja numa situação de emergência e que não lhe dê tempo de chegar ao telefone para carregar no botão vermelho do SOS. E as situações de emergência para Maria dos Prazeres têm sido algumas, não pelos seus 73 anos e por ter os problemas de saúde habituais da sua idade, mas sim pelo facto de ter o seu marido José de 73 anos, que está acamado com Alzheimer, e que é utente de apoio domiciliário da Misericórdia de Gaia. O casal vive só, uma vez que a família vive longe.

“Ligava para o médico de família que dizia que não podia vir; ligava para o hospital e diziam que era o médico de família que tinha que resolver. Eu estava aqui numa aflição e não sabia quem me havia de socorrer“, contou Maria dos Prazeres.

Mas agora, com o sistema de teleassistência, instalado na casa deste ca-

sal, há sempre alguém que atende do outro lado da linha com conhecimento e disponibilidade para ajudar.

“Carrego no botão e espero que alguém me atenda”, disse com um sorriso no rosto e garantiu que agora sente-se “mais segura e apoiada”.

“Nós temos a obrigação de apoiar estas pessoas, mas também é preciso que elas estejam devidamente capazes e preparadas para receber esta tecnologia” afirmou o Provedor da Misericórdia de Gaia numa entrevista dada à RTP. O Provedor adiantou que a Misericórdia de Gaia já encomendou mais cinco equipamentos de teleassistência para os casos mais urgentes de famílias que necessitam deste apoio e que foram identificadas pelo Departamento de Ação Social da Misericórdia de Gaia, mas segundo o Provedor, eram precisos “mais cerca de 50 equipamentos”.

Para além deste passo tecnológico que ajuda a combater a solidão dos

idosos que mais precisam, a Misericórdia de Gaia tem ainda o objetivo de incrementar os laços humanos nesta luta, através da criação de redes de vizinhança que devem alertar a instituição sempre que algum utente de apoio domiciliário da Irmandade esteja numa situação de aflição.

“Os vizinhos perguntam se o meu marido está melhor e se podem ajudar, mas também já são pessoas de muita idade”, afirma Maria dos Prazeres para quem estas palavras e preocupação dos vizinhos “já é muito bom”.

Maria dos Prazeres entre o Provedor da Misericórdia de Gaia e o marido.

O que é a teleassistência?

O sistema de teleassistência destina-se a pessoas idosas, pessoas que vivem sozinhas ou que têm algum grau de incapacidade ou dependência. O sistema funciona da seguinte forma: a pessoa que está em situação de emergência pode pegar no auscultador do telefone que tem teclas grandes e uma tecla de S.O.S. vermelha que deve pressionar ou então carregar no botão vermelho do pendente que pode trazer ao pescoço: “No caso de urgência a pessoa carrega no botão durante três segundos e é feita uma chamada em alta voz para que a pessoa possa estar livre em termos de movimentos”, explicou Cristina Ribeiro da PT. Do outro lado da linha existe um serviço de atendimento especializado e permanente durante 24 horas por dia que tem acesso ao histórico de cada utente, podendo-lhe dar sugestões de como agir, ou tomar outras medidas em casos mais graves: “Podem chamar um vizinho ou um familiar, porque existe uma lista no ficha de cada utente com todos os dados das pessoas que podem ser contactadas numa situação de urgência. Numa situação de maior gravidade o serviço chama o INEM que vai até à casa da pessoa que precisa de ajuda”, garantiu Cristina Ribeiro.

No caso de Maria dos Prazeres, como o marido é utente de apoio domiciliário da Misericórdia de Gaia, a instituição é um dos contactos que o sistema de teleassistência pode estabelecer em caso de urgência.

Segundo Cristina Ribeiro, o presente projeto insere-se no âmbito da responsabilidade social da PT que a levou a estabelecer um protocolo com a União das Misericórdias Portuguesas no sentido de distribuir 1000 equipamentos de teleassistência pelos idosos mais carenciados que sejam referenciados pela UMP, e de oferecer a primeira anuidade deste serviço. A UMP contemplou a Misericórdia de Gaia com dois equipamentos de teleassistência, bem como outras Misericórdias. O projeto é válido durante um ano, a partir do qual são os utentes e/ou as Misericórdias que decidem se pretendem continuar com o serviço, suportando o seu custo, ou não.

ESPECIAL TOMADA DE POSSE

Novos Corpos Gerentes da Misericórdia de Gaia empossados

Os novos Corpos Gerentes para o triénio 2012/2014 que vão comandar os destinos da Misericórdia de Gaia foram empossados no passado dia 6 de janeiro, na capela do Lar Salvador Brandão, em Gulpilhares. Na cerimónia estiveram presentes o Secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social, o Presidente da Câmara de Gaia entre muitas outras entidades.

Na linha da frente encontra-se o Provedor Joaquim Vaz, reeleito no ato eleitoral do dia 19 de novembro, e que foi empossado no dia em que completou 30 anos em que ocupou, pela primeira vez, o cargo de Mesário do Lar Salvador Brandão.

“A nossa Misericórdia é um grande projeto social, e eu e a minha equipa queremos engrandecê-la com mais e melhores equipamentos, tanto na área social, como na saúde, promovendo a disponibilização de mais e melhores ofertas”, referiu o Provedor Joaquim Vaz, adiantando que já existem candidaturas aprovadas para a remodelação do Lar José Tavares Bastos, na Madalena, e de uma Unidade de Cuidados Continuados no complexo social Salvador Brandão.

O Provedor referiu ainda que este ano a Misericórdia de Gaia vai apresentar dois eventos de relevo no concelho que são as 1.ªs Jornadas sobre Envelhecimento Ativo, nos dias 18 e 19 de junho, no âmbito de 2012 ser o Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Gerações, e o X Congresso da Confederação Internacional das Misericórdias, em setembro, cuja organização é da União das Misericórdias Portuguesas (UMP), sendo as anfitriãs as Misericórdias de Gaia e do Porto.

Joaquim Vaz lançou ainda um apelo

ao Secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social, Marco António Costa, para se lembrar da necessidade da transferência do Centro de Acolhimento Temporário (CAT) de crianças em risco da Aguda, “cujas instalações não reúnem as condições mínimas de segurança e de salubridade” para as instalações onde funcionavam as Atividades de Tempos Livres da Misericórdia de Gaia, no complexo social António Almeida Costa, nas Devesas. “Estou certo que, com umas pequenas obras de adaptação, teremos excelentes condições para ali acolher estas crianças e, quiçá, aumentar a sua capacidade”, acrescentou.

Marco António Costa respondeu ao Provedor, dizendo que “no que depender da Segurança Social, a resposta da transferência do CAT será dada o mais rápido possível”. “Estamos disponíveis para ponderar a mudança destas crianças, que estão ao cuidado do Estado e que foram entregues à Misericórdia de Gaia” acrescentou.

Marco António Costa marcou presença nesta cerimónia como representante do governo da área da Solidariedade e da Segurança Social, mas também como irmão da Misericórdia de Gaia. O Secretário de Estado referiu que o governo tem dialogado com a União das Misericórdias Portuguesas,

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O Provedor da Misericórdia de Gaia, Joaquim Vaz.

O Secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social, Marco António Costa.

O Presidente da Câmara de Gaia, Luís Filipe Menezes.

O QUE ACONTECEU...

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procurando respostas para aumentar a solidariedade das instituições, e frisou ainda que o Provedor da Misericórdia de Gaia é um “empreendedor social”.

Para o Presidente da Câmara de Gaia, Luís Filipe Menezes, “é importante aliar a estabilidade à coesão institucional”. O Presidente da Câmara acrescentou que a estabilidade e a coesão que a Misericórdia de Gaia promove têm sido um sucesso. Por outro lado, Luís Filipe Menezes adiantou que a Irmandade é bastante ativa, apresentando “projetos realistas e sensatos” e que o Estado e o poder local devem contemplar as instituições que demonstrem mais empenho.

O Provedor da Misericórdia de Amarante, José Augusto Silveira, esteve presente na cerimónia em representação da UMP e desejou o melhor para a Misericórdia de Gaia nos tempos difíceis que se vivem.

Na cerimónia estiveram ainda presentes o Presidente do Definitório da Misericórdia de Gaia, António Monteiro, o Vice-Presidente da Câmara de Gaia, Firmino Pereira, o Presidente da Assembleia Municipal de Vila Nova de Gaia, César Oliveira, os Vereadores da Câmara de Gaia, Amélia Traça e Rui Cardoso, o Vereador da Câmara de Matosinhos, Guilherme Aguiar, os Presidentes das Juntas de

Freguesia de Gulpilhares, Alcino Lopes, de Santa Marinha, Joaquim Leite, de Vilar do Paraíso, Elísio Pinto, e da Madalena, Francisco Leite, o deputado à Assembleia da República, Paulo Rios de Oliveira, Ana Venâncio em representação do Diretor do Centro Distrital do Porto da Segurança Social, o Diretor do Centro de Emprego de Vila Nova de Gaia e Espinho, João Mira Paulo, o Presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Gaia/Espinho, Álvaro Monteiro, o Tenente Coronel Rui Ribeiro, em re-

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral, Joaquim Poças Martins

O mesmo sentimento foi partilhado pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Irmandade, Joaquim Poças Martins, que considerou que o novo mandato “vai ser exigente para os novos órgãos empossados”.

A cerimónia de tomada de posse dos novos Corpos Gerentes foi antecedida por uma sessão eucarística, presidida pelo Bispo Auxiliar do Porto, D. António Taipa, que foi entronizado Irmão da Misericórdia de Gaia.

O Provedor da Misericórdia de Amarante, José Silveira, em representação da UMP.

O Diretor-Geral João Paulo Coelho.

O Assessor da Provedoria, Luís Marques Gomes.

O Coral de Gulpilharees.

presentação do Comandante do Regimento de Artilharia n.º 5 da Serra do Pilar, Provedores de outras Misericórdias, representantes dos Bombeiros Voluntários da Aguda e de Valadares, o Relações Públicas da Cerâmica de Valadares, Manuel Castelo Branco, vários representantes de instituições do município de Gaia, muitos irmãos, amigos, residentes, utentes e colaboradores da instituição.

O Bispo Auxiliar do Porto, D. António Taipa celebrou a eucaristia.

O Grupo de cantares do Lar Salvador Brandão.

ANO EUROPEU DO ENVELHECIMENTO ATIVO E DA SOLIDARIEDADE ENTRE GERAÇÕES

1.ªs Jornadas Envelhecimento Ativo No âmbito de 2012 ser o Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Gerações, a Santa Casa da Misericórdia de Vila Nova de Gaia organiza, pela primeira vez, as 1.ªs Jornadas Envelhecimento Ativo nos dias 18 e 19 de junho.

Num país com uma população envelhecida e a envelhecer e com várias instituições de apoio à terceira idade impõe-se saber o que os adultos maiores e as instituições promovem em favor de um envelhecimento ativo.

Para discutir e esclarecer esta temática, a Misericórdia de Gaia leva a efeito, pela primeira vez, as 1.ªs Jornadas Envelhecimento Ativo, que se realizam nos dias 18 e 19 de junho no Campus Escolar da Serra do Pilar.

Estas Jornadas pretendem ser um fórum de discussão, bem como uma forma de se encontrar respostas mais adaptadas e criteriosas no âmbito do envelhecimento ativo.

Durante os dois dias do evento serão realizadas comunicações científicas com personalidades de renome das

áreas da saúde geral e familiar, da psicologia, da enfermagem, da nutrição, da educação física, da animação sociocultural, da espiritual e do serviço social. Haverá ainda lugar a workshops, atuações de dança e de teatro, testemunhos de cidadãos comuns e de figuras públicas que são um exemplo de envelhecimento ativo, exposições de produtos e serviços. Os participantes terão ainda a oportunidade de receber a oferta de uma sessão de rastreio cognitivo, de uma aula de ginástica geriátrica, de uma aula de ioga e de pilates.

Apresenta-se um programa dinâmico, inovador, multidisciplinar e interativo que se destina aos adultos maiores e seus familiares, provedores, mesários e profissionais das Misericórdias, presidentes, membros e

COMISSÃO DE HONRA • Dr. Marco António Costa – Secretário de Estado da Solidariedade e Segurança Social • D. Manuel Clemente – Bispo do Porto • Dr. Luís Filipe Menezes - Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia • Dr. Rui Rio - Presidente da Câmara Municipal do Porto • Dr.ª Maria Joaquina Madeira – Coordenadora do Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Gerações • Dr. Manuel de Lemos - Presidente do Secretariado Nacional da União das Misericórdias Portuguesas • Pe. Lino Maia – Presidente da Direção da CNIS – Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade • Dr. Firmino Jorge Anjos Pereira – Vice-Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia • Joaquim de Lima Moreira Vaz - Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Vila Nova de Gaia • Dr. António Manuel Lopes Tavares - Provedor da Santa Casa da Misericórdia do Porto

profissionais das IPSS´s, profissionais da área da saúde, da educação, do serviço social, da animação sociocultural, estudantes e a toda a comunidade interessada.

As atividades serão presididas pelo professor Daniel Serrão. O evento vai contar ainda com a presença da coordenadora do Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Gerações, Maria Joaquina Madeira.

A Misericórdia de Gaia convidou várias instituições do município a associarem-se a este evento, através da demonstração das boas práticas de envelhecimento ativo que proporcionam aos seus utentes. Os trabalhos selecionados serão apresentados no painel “Envelhecimento Ativo: Boas práticas em Gaia”.

COMISSÃO CIENTÍFICA . Prof. Doutor Daniel Serrão . Dr. José Manuel O. Fernandes Costa . Dr. Domingos Correia Gomes Queirós . Enfermeiro José Miguel Loureiro Castro . Dr.ª Maria Irene Pinto Fontoura COMISSÃO ORGANIZADORA . Dr. Pedro Altino Nobre Moreira Silva . Luís Marques Gomes . Dr.ª Ana Alexandra Santos Costa . Dr. Carlos Manuel Coutinho Silva Leite . Dr. João Paulo Araújo Coelho . Dr.ª Célia Luísa Silva Fortuna Rodrigues SECRETARIADO . Dr. Luís Pedro Domingues João . Dr.ª Maria Manuela Ferreira Pinto Fernandes . Dr.ª Marisa Manuela Alves Pinho

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PROGRAMA Dia 18 de junho 2012

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9H00 – Abertura do Secretariado

Receção e entrega de documentação 9H45 – Sessão solene de abertura

Conferência “SENIORES – UM NOVO ESTRATO ETÁRIO E SOCIAL”, pelo Prof. Doutor Daniel Serrão 10H30 – Workshop "A casa vai para casa" Paulo Neto e Bruno Estima, da Casa da Música 11H15 – Intervalo. Coffee Break 11H45 – Envelhecimento Ativo em Portugal

Moderador: Dr. José Manuel O. Fernandes Costa, S. C. M. G. (Santa Casa da Misericórdia de V. N. de Gaia)

“Promoção e Prevenção em Saúde Mental”

Prof. Doutor António Leuschner, Hospital

Magalhães Lemos

“Reforma, reformados e envelhecimento

ativo"

Prof. Dr. António Fonseca, Universidade Católica

Portuguesa, UNIFAI

“Envelhecimento Ativo – Aspetos psicológicos”

Prof. Doutor Óscar Ribeiro, Universidade de Aveiro 13H00 – Almoço 14H30 – Os cuidados de saúde primários em prol de um envelhecimento ativo

Moderador: Dr. Domingos Correia Gomes Queirós, S. C. M. G.

“Os cuidados de saúde primários em prol de

um envelhecimento ativo”

Prof.ª Doutora Luciana Couto, Faculdade de

Medicina da Universidade do Porto

Dr.ª Isabel Costa, Unidade de Saúde Familiar

das Camélias

“Apoio a Cuidadores Informais – Projeto

Cudar em Casa”

Dr.ª Maria João Azevedo, UNIFAI 15H30 – A espiritualidade na grandeza da velhice

Frei Luís Oliveira, OFM-Seminário da Luz, Lisboa 16H00 – Intervalo. Cofee Break 16H30 - Avaliação e intervenção em prol de um envelhecimento ativo

Moderadora: Dr.ª Célia Fortuna Rodrigues,

S. C. M.G.

“Um modelo de avaliação clínica para cuidar

de pessoas mais velhas”

Dr.ª Filomena Santos, Hospital Magalhães Lemos

“Docilidade ambiental: Apresentação de

um exemplo”

Dr.ª Fernanda Morgado, S. C. M. G.

“Apresentação de um Programa Intergeracional”

D. Fernanda Resende, S. C. M. G. 17H00 – Workshop "Na tua pele"

Doutora Maria Manuela Martins, Esc. Sup. Enfer-

magem do Porto 17H30 – Apresentação de uma peça de teatro “A LENDA DE GAIA”, por idosos da Santa Casa da Misericórdia de Vila Nova de Gaia e crianças da Escola Básica das Devesas 18H00 – Fim dos trabalhos

Dia 19 de junho 2012 9H00 – Abertura do Secretariado 9H00 – Em forma para a vida

Moderadora: Prof.ª Doutora Graça Guedes, CESPU

“Andar, comer, conversar e ler”

Prof.ª Doutora Margarida Sotto Mayor, Hospital

Magalhães Lemos/UNIFAI

“Envelhecer e dormir"

Enfermeira Ana Gonçalves, Hospital Magalhães Lemos

“Nutrição e Envelhecimento”

Dr. Carlos Leite, S. C. M. G.

“Atividade física e envelhecimento”

Mestre Joana Rodrigues Sousa, CESPU

“A alegria de viver”

João Xavier Almeida, Utente do Lar Almeida

Costa (S. C. M. G.) 10H30 – Workshop “O AFETO VAI…”

Dr.ª Renata Ribeiro, Lugar dos Afetos 11H00 – Intervalo. Coffe Break 11H30 – O amor não tem idade...

Moderadora: Dr.ª Ana Alexandra Santos Costa,

S. C. M. G.

“O Amor é….”

Prof. Doutor Júlio Machado Vaz

“Sexualidade na Idade Sénior”

Enf.º José Miguel Loureiro Castro, S. C. M. G.

“Idoso, sexual, conSENSUAL…”

Dr. José Manuel O. Fernandes Costa, S. C. M. G.

“A coragem de um abraço”

Dr.ª Maria Irene Pinto Fontoura, S. C. M. G. 13H00 – Almoço 14H30 – A evolução na assistência e nas políticas sociais aos seniores

Moderador: Dr. António Tavares, Provedor da

Misericórdia do Porto

Prof. Doutor João Barreto

Dr. Pedro Carvalho

Dr.ª Marta Malheiro

Dr.ª Maria Joaquina Madeira, Coordenadora do

Ano Europeu Envelhecimento Ativo e Solidarie-

dade entre Gerações 16H00 – Intervalo. Coffee Break 16H30 – Envelhecimento Ativo - Boas Práticas em Gaia

Moderadora: Dr.ª Maria Amélia Traça, Vereadora

da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia

“Enquadramento Demográfico e Social em

Vila Nova de Gaia”

Dr.ª Olívia Rito, Câmara Municipal de Vila Nova

de Gaia

“Apresentação de exemplos de boas práticas”

Dr.ª Olivia Rito e Dr.ª Célia Rodrigues

"Espetáculo de dança"

pela Academia Sénior de Gaia 17H30 – Sessão solene de encerramento

Leitura das Conclusões

Discursos de Encerramento 18H30 – Porto de Honra

www.jornadasenvelhecimento.com | geral@jornadasenvelhecimento.com | facebook.com/jornadasenvelhecimento

ENTREVISTA

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE VILA NOVA DE GAIA

O IRMÃO E ESCRITOR FERNANDO CORREIA ABRE O LIVRO

“A M isericórdia,

A Santa Casa de Vila Nova de Gaia”

“A Misericórdia, a Santa Casa de Vila Nova de Gaia” é a mais recente obra histórica da instituição que será lançada no dia 26 de junho de 2012. O autor e irmão da Misericórdia de Gaia, Fernando Correia, abriu o livro a Laços de Amor, contando alguns pormenores daquela que é já considerada uma “enciclopédia” sobre a Misericórdia de Gaia.

Esta obra não é só a história da Misericórdia de Gaia (MG), uma vez que é rica em detalhes, descrições, curiosidades, testemunhos e grafismos. Pode fazer-nos uma breve apresentação deste livro?

O livro tem 501 paginas, 480 ilustrações, está dividido em 21 capítulos e 10 anexos. Houve a preocupação de mostrar a obra rica e vasta da Misericórdia.

O livro começa com uma dedicatória que faço a todos os irmãos, corpos gerentes e colaboradores. O primeiro capítulo é uma resenha histórica de Vila Nova de Gaia até à atualidade, o segundo descreve a origem das misericórdias, porque o que se pretende é que o livro seja lido por pessoas ligadas a esta realidade, mas também por pessoas que nada têm a ver com as misericórdias. O terceiro capítulo refere-se aos primórdios da Misericórdia de Gaia. Nos capítulos seguintes destaca-se a atuação de cada Provedor e da Mesa Administrativa a que presidiu. Dou também muito relevo às doações dos beneméritos.

A história termina a 31 de dezembro de 2011, porque era o dia em que terminava a vigência dos corpos

gerentes que tinham sido eleitos de 2009-2011.

Fez questão de colocar o nome dos corpos gerentes de todas as Mesas Administrativas da instituição até ao final da investigação (31 de dezembro de 2011), bem como incluiu cerca de 2800 nomes de Irmãos que constituíram e que constituem a MG. Podemos dizer que esta obra é quase uma “enciclopédia” sobre a instituição, uma vez que privilegiou o detalhe da informação…

Coloquei esses detalhes nos anexos, que são muito importantes para complementar a história. No anexo um faço a comparação entre os estatutos iniciais e atuais da instituição.

No segundo destaco todos os irmãos da instituição, estão escritos cerca de 2800 nomes colocados em ordem alfabética. Penso que era uma homenagem que se deveria fazer mesmo àqueles irmãos que entraram e saíram e que não pagaram a quota, porque todos contam. Faço ainda uma homenagem ao irmão n.º 2, o senhor Júlio Paulos, que deu uma entrevista à revista Laços de Amor, e à irmã n.º 1, Maria Teresa Sampaio, que ainda é viva. Noutro anexo co-

loquei todos os corpos gerentes da instituição. Apresento ainda o código de ética e conduta e realço a vertente da animação sociocultural para o qual também me socorri da revista Laços de Amor. Nos anexos seguintes destaco os utentes, os colaboradores, o serviço de voluntariado, o núcleo museológico e os imóveis da instituição.

São esses detalhes que nos levam a afirmar que é mais do que um livro e que é quase uma enciclopédia sobre a instituição.

Tive a preocupação de o livro não ser somente um relato histórico.

Explique-nos a escolha deste título.

O título é, na primeira linha, “A Misericórdia” e, na segunda, “A Santa Casa de Vila Nova de Gaia”, porque eu gosto muito de ouvir as pessoas locais e lembro-me de em Gaia as pessoas dizerem “Eu vou à Misericórdia”, “Onde é a Misericórdia?”, “O que faz a Misericórdia?”. A própria Câmara Municipal escolheu o nome “Rua da Misericórdia” para uma rua em Gaia. Toda a gente se referia à Misericórdia de Gaia.

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ENTREVISTA Já foram publicadas algumas coisas sobre a MG, mas nem tudo o que se pensa e se diz é verdade.

Das pesquisas que efetuou, conseguiu desmontar alguns mitos que existiam em redor da Misericórdia de Gaia?

Tentei não entrar por esses caminhos.

Comecei por ler mais de 40 livros de atas, fiz apontamentos, passei muitas coisas à frente, mas coloquei outras.

Quando se fala nas armas encontradas nas instalações da Quinta da Chamorra, quando se fala num roubo de moedas encontradas nessa mesma quinta, pensei duas vezes se deveria colocar, mas escrevi sobre os dois casos. Pensava-se também que a primeira creche da instituição, na Rua Visconde das Devezas, seria a primeira creche da zona norte, o que não é verdade, uma vez que foi a segunda.

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O Provedor lançou-lhe o desafio de escrever a história da MG até ao presente. Certamente que o curto espaço de tempo que teve, um ano, para se dedicar à investigação de 83 anos de história da instituição foi uma das principais dificuldades que sentiu. Mas surgiram outras…

A principal foi, de facto, o tempo. Tive de trabalhar muito depressa e bem.

Tinha noção de que iria ser uma obra muito demorada e que iria exigir-me muito esforço, por isso, demorei dois meses a dar a resposta. Esta obra só foi realizada, porque os arquivos estavam quase todos na posse da instituição. Quando se trabalha com dedicação e gosto, que é o meu caso, é muito gratificante ver a obra pronta.

Muitos dos benefícios que trouxe para a criação deste livro resultaram das informações já apresentadas noutra obra da sua autoria que foi “As Devesas nos carris da História”, certo?

Precisamente. E nesse meu livro também recebi muita ajuda da Misericórdia. Claro que para esta obra também retirei muitas informações desse livro.

A maior parte da sua vida ativa foi dedicada ao serviço militar e à banca. No entanto, já tem duas edições de autor publicadas. Quando e como se dá o “namoro” com a escrita?

Quando me reformei tinha a vonta-

de de saber mais sobre um tio bisavô que tinha emigrado para o Brasil e que deixou uma grande fortuna à Misericórdia do Porto. Como gostava de saber mais coisas, tentei na Misericórdia do Porto que me dessem pormenores. Pensei fazer a árvore genealógica da minha família e fazer um livro para deixar aos familiares.

Estou disposto a colaborar com a Misericórdia no que for preciso para divulgar a Misericórdia e esta obra. O Sr. Provedor já me confessou que tem algumas ideias em mente, mas que para já não posso divulgar.

Vai continuar ligado à Misericórdia de Gaia?

Pelo menos até morrer vou estar ligado à Misericórdia.

Na introdução deste livro diz que “A Misericórdia de Gaia será o que os seus irmãos quiserem que ela seja”.

O que é que o irmão Fernando Correia pretende que ela seja?

Cada vez maior, a praticar cada vez mais o bem, a solidariedade, as Catorze Obras de Misericórdia que em boa hora foram escritas pelos responsáveis da criação das misericórdias.

Acho que a Misericórdia está a fazer um bom trabalho, os tempos são difíceis, mas a Misericórdia pode ser muito grande assim tenha os apoios que merece que deve ter.

E a partir daí é dos tais casos, parece que entra cá dentro qualquer coisa e que não sabemos fazer mais nada. Mais tarde houve uma editora do Porto que teve conhecimento do livro e propôs-me fazer uma segunda edição. Achei que não tinha nada para alterar para fazer uma segunda edição, mas informei a editora que já tinha mais pesquisas sobre a terra em que a família nasceu, que é a Penajóia, em Lamego. Nessa altura, fiz o meu segundo livro sobre a história da Penajóia e das pessoas importantes que lá viveram. Nasceu assim “Penajóia das memórias” que teve bastante êxito. Outro trabalho que queria muito fazer era um livro sobre a minha terra que é as Devesas por também ter sido uma terra muito importante para Vila Nova de Gaia, nascendo assim “As Devesas nos carris da História”.

O Sr. Fernando Correia é um dos bons exemplos de como os irmãos da Misericórdia de Gaia podem ser ativos, interventivos e uma mais-valia para a instituição. Por isso pergunto, depois de 26 de junho, Dia da Irmandade e do lançamento deste livro, que outros desafios o esperam?

No caminho da escrita o que se segue?

Estou com um projeto muito curioso que são as memórias paroquiais de 1758. Essas memórias sobre Gaia estão publicadas em livro, mas eu quero escrever as memórias paroquiais de 1758 da Penajóia. Este acontecimento foi uma espécie de censos, como os atuais, mas mais completos que Marquês de Pombal e o rei D. José I mandaram fazer, com perguntas normalizadas, mas as respostas a essas perguntas eram dadas pelo padre da freguesia, daí serem memórias paroquiais. Quando consegui arranjar as memórias paroquiais do distrito de Viseu descobri coisas muito interessantes sobre Penajóia.

Também prevejo fazer um artigo sobre o velódromo das Devesas e outro projeto em que estou a trabalhar é a ligação da família Montenegro da Penajóia com a minha família.

ESPAÇO SAÚDE

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE VILA NOVA DE GAIA

1.ªs Jornadas Envelhecimento Ativo intituladas: “Adultos Maiores – Um Recurso Vital para a Sociedade” Celebrando-se em 2012 o ANO EUROPEU DO ENVELHECIMENTO ACTIVO e DA SOLIDARIEDADE ENTRE GERAÇÕES, a Santa Casa da Misericórdia de Vila Nova de Gaia pensou dar o seu contributo, organizando as 1.ªs Jornadas Envelhecimento Ativo intituladas: “Adultos Maiores – Um Recurso Vital para a Sociedade”. É nosso maior objetivo partilhar e organizar experiências de quem já trabalha em prol de um envelhecimento ativo, e que esta organização e dinâmica inspirem outros a promover um envelhecimento saudável.

A Organização Mundial de Saúde define Envelhecimento Ativo como “o processo de otimização de oportunidades para a saúde, participação e segurança, no sentido de aumentar a qualidade de vida durante o envelhecimento”. É um processo que permite às pessoas tomar consciência do seu potencial para o bem-estar físico, social e mental, ao longo do ciclo de vida, e participar na sociedade de acordo com as suas necessidades, desejos e capacidades, ao m e s m o te m p o q u e s e ofe re ce proteção adequada, segurança e cuidado, quando requerem assistência.

Os terapeutas devem ajudar as pessoas a construir uma vida agradável, ocupada e significativa; atender à pessoa como um todo em vez de a definir nas suas questões individuais, d e nt ro d e u m a ca te g o r i a d e diagnóstico limitada, que inclui sintomas ou comportamentos problemáticos. O foco terapêutico desloca-se assim de visão mais estrita, que pretende a libertação dos sintomas associados com determinada problemática, para uma estratégia que envolve competências de apren-

dizagem e educacionais, que ajuda a pessoa a melhor lidar com as circunstâncias da vida atual e que irão surgir no futuro. Isto não significa dizer que a redução dos sintomas é menos importante para o bem-estar do que a procura de maneiras para desenvolver a própria saúde mental, mas que, construir a capacidade para lidar com os próprios desafios é a chave para um envelhecimento positivo.

Como psicóloga, revejo-me nesta forma de pensar e atuar, constatando, infelizmente, que muitas vezes a teoria é bem mais bonita ou fácil do que a prática.

Para envelhecer ativamente são necessárias condições: sociais, económicas, políticas, pessoais, relacionais, de saúde, de segurança... nem sempre disponíveis ou acessíveis.

Envelhecer ativamente é um processo também individual, que se deve construir ao longo do nosso percurso de vida. Depende das oportunida-

des achadas, dadas ou criadas; depende da nossa avaliação subjetiva do binómio necessidades vs recursos; depende dos problemas que temos ou julgamos ter e da nossa capacidade para com eles lidar ou sobre eles pensar de forma diferente. Envelhecer de forma positiva, dinâmica, assumir um papel ativo e interventivo na vida pessoal e social está teoricamente ao alcance de todos, e ainda assim, é tão difícil para a maioria...

Falar sobre o assunto ajuda, compreender o conceito, saber do que trata e o que fazer para o alcançar é um grande primeiro passo.

Assim, convidamos todos os interessados a estarem presentes nos dias 18 e 19 de junho, entre as 9h00 e as 18h00, no Campus Escolar da Serra do Pilar, participando ativamente num programa que se pretende vivo, dinâmico, inovador, multidisciplinar e interativo.

Ana Costa

(Psicóloga da Misericórdia de Gaia)

Farmácia da Misericórdia de Gaia a cuidar de si...

Serviços: - Uma vasta gama de produtos e serviços

- Administração de vacinas

- Controlo da tensão arterial

- Uma equipa de profissionais disponível para aconselhar na área da saúde

- Serviço de podologia

- Serviço de nutrição (em breve)

Segunda a sexta-feira das 9h00 às 20h30 e sábado das 9h30 às 13h00 R. Capitão Salgueiro Maia, 311/7; 4430-518 Vila Nova de Gaia Tel.: 227828971; Fax.: 227826246

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ESPAÇO SAÚDE Envelhecimento saudável, cidadania ativa

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Envelhecimento ativo é definido pela Organização Mundial da Saúde (O M S), co m o o p ro ce s s o d e otimização das oportunidades de saúde, participação e segurança, a fim de melhorar a qualidade de vida à medida que as pessoas envelhecem.

Com o aumento da percentagem de cidadãos seniores, tornou-se necessário uma nova perspetiva sobre os benefícios do desenvolvimento dos cidadãos seniores no sistema socio-economico. Desenvolver estratégias, políticas e mecanismos para as pessoas idosas de forma que não sejam excluídas da sociedade, mas pelo contrário darem o seu valioso contributo através da sua experiência e saberes para a sociedade onde se inserem.

A sociedade ocidental necessita, urgentemente, de se adaptar à nova demografia das suas populações, promovendo solidariedade intergeracional, harmonizando estratégias e politicas no âmbito do planeamento urbano, desenvolvimento rural, trans-

portes, acessos aos cuidados de saúde, políticas familiares, proteção social, emprego, educação e saúde.

Prolongar a esperança se vida apenas faz sentido com saúde, qualidade de vida, autonomia, participação no mundo do trabalho, de forma a que este desafio demográfico seja justamente sustentado entre todas as gerações.

A estratégia da Europa passa pelo reconhecimento do importante papel que a população idosa representa, dedicando especial atenção à promoção de uma imagem positiva do envelhecimento, através: - Permanência no mercado de trabalho e participarem a sua experiência; - Continuarem a desempenhar um papel ativo na sociedade; - Viverem uma vida o mais saudável e gratificante possível; - Realizem os seus direitos e consigam envelhecer com segurança; - Possam desenvolver todos os aspetos da sua existência.

Prevê-se que em 2025, na Europa, o grupo etário acima dos 80 anos pas-

se de 21,4 milhões (2000) para 35,7 milhões. Qualquer investimento realizado na promoção do envelhecimento saudável, nomeadamente a nutrição, tem compensações significativas, quer a nível individual quer a nível populacional.

Uma alimentação saudável e adequada é importante em qualquer etapa da vida, e fundamental na pessoa idosa, contribuindo para a redução do risco de doenças, (diabete s, o b e s i d a d e, d e s n u t r i çã o, doenças cardíacas, osteoporose, cancro, entre outras), traduzindo uma melhor qualidade de vida para o individuo e redução de custos com cuidados de saúde para a sociedade.

As recomendações de uma alimentação saudável vão no intuito de contribuir para uma melhor qualidade de vida, traduzindo-se numa maior autonomia e independência desde a execução das tarefas básicas diárias a uma participação ativa e compensadora para a sociedade…

Carlos Leite (Assessor para a Nutrição na Misericórdia de Gaia)

POR ESTARMOS AO SERVIÇO DA SOCIEDADE, E PARA SERMOS REFERÊNCIA NOS CUIDADOS DE SAÚDE,

HUMANIZAR É O VERBO DAS NOSSAS AÇÕES. A saúde é o bem mais precioso que o ser humano pode possuir. A recuperação e reabilitação de pessoas cujo estado de saúde se encontra fragilizado é uma missão que a Clínica Fisiátrica da Santa Casa da Misericórdia de Gaia com a sua equipa de profissionais de saúde, cumpre com dedicação, grande emprenho e satisfação.

A Clínica da Santa Casa da Misericórdia de Gaia está incorporada no complexo do Lar Salvador Brandão, com amplos espaços verdes e um parque de estacionamento privativo. Beneficia ainda de fácil acesso pelas novas vias de circulação circundante.

Nova valência – Terapia da Fala ACORDOS ARS ADM ADMG CAIXA GERAL DEPÓSITOS CAIXA DE PREVIDÊNCIA

MEDIS (ACIDENTES TRABALHO) MINISTÉRIO JUSTIÇA MONTEPIO GERAL PLANICARE PORTUGAL TELECOM

SAD/PSP SAMS SAMS QUADROS SEG. MULTICARE SEG. AÇOREANA

SEG. ALLIANZ SEG. AXA SEG. FIDELIDADE MUNDIAL GLOBAL SEG. IMPÉRIO BONANÇA

SEG. LUSITÂNIA MACIF SEG. SAGRES SEG. TRANQUILIDADE SEG. VITÓRIA

CLAUDINA COELHO E CUSTÓDIO SILVA

HISTÓRIAS DE VIDA

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE VILA NOVA DE GAIA

CLAUDINA COELHO E CUSTÓDIO SILVA

Um amor de ouro

Quase 60 anos de companheirismo, de dedicação, de amizade e de amor. Claudina Coelho e Custódio Silva são utentes do Lar António Almeida Costa há um ano, ele em internamento, ela em centro de dia. Em quase 60 anos de vida conjugal, Claudina e Custódio foram inseparáveis: na juventude e início de vida em Portugal, na vida ativa na Suiça e na velhice e na doença na Misericórdia de Gaia.

“Foi muito lindo” são as palavras de Claudina Coelho para descrever a surpresa que teve do Lar António Almeida Costa (LAC) no Dia dos Namorados. “Nesse dia, perto da hora do almoço fui para a enfermaria ter com o meu marido e vi que tinha uma mesa com uma toalha vermelha e muitas flores, e colocaram um rádio com música do Marco Paulo. Fiquei com uma boa recordação”, relata.

Foi o ouro que os uniu, quando

Claudina pediu a Custódio, seu vizinho e ourives de profissão, para lhe gravar as iniciais do seu nome no anel que recebera de prenda de aniversário das amigas do trabalho.

“Quando foi entregar-me o anel, perguntei quanto era, mas não me levou nada”, recorda e acrescenta que foi num baile que Custódio lhe pediu para dançar e, de seguida, em namoro. Com 18 anos de idade e com um pai severo, os dias de namoro eram contados e os minutos também. O local era à porta de casa e os passeios aos domingos, no inverno, terminavam antes das luzes da rua acenderem.

A vida na Suiça “No dia da revolução do 25 de Abril, o meu marido teve uma oferta de trabalho numa fábrica de relógios na Suiça e, no ano a seguir, fui ter com ele”, confessa. Claudina trabalhou num hotel e numa clínica de fisiatria, primeiro na limpeza e, mais tarde, como costureira que era a sua especialidade, uma vez que já tinha carta profissional. Foi Custódio que incentivou a mulher a lutar por este trabalho melhor.

Estiveram nove anos a trabalhar na Suiça: “O meu trabalho era muito bom, mas o meu marido andava muito contrafeito no trabalho dele”.

“Custou-me muito virmos embora de lá”, reconhece, mas fê-lo por amor ao marido.

Com o passar dos anos, o amor e a dedicação mantiveram-se, mas surgiram algumas partidas: as doenças.

Apesar de alguns problemas de saúde terem alterado um pouco o modo

de vida deste casal, houve um que tomou, completamente, conta de Custódio: o Alzheimer.

“Eu estranhava muitas coisas que ele fazia em casa, mas não me passava pela cabeça esta doença, nem ele merecia”, lamenta.

“Em casa começou a trocar os talheres. Depois começou a lavar os dentes com o creme da barba. Engraxava os sapatos pretos com pomada amarela”, recorda. Todos estes comportamentos eram muito estranhos para “Dina”, como o marido a costumava chamar, e agravavam-se cada vez mais.

“Tenho sofrido muito com ele. Comprei um banco para estar sempre à beira dele na cama, embora ele esteja a ser muito bem tratado”, revela.

“Ele fala, mas ninguém entende. Eu falo com ele e conto-lhe coisas da nossa casa, que está tudo na mesma, que as coisinhas dele estão todas direitinhas”, continua.

“Digo-lhe pertinho do ouvido: Não te preocupes com a nossa casinha, quando estiveres bom vou pedir à senhora diretora e vais passar um fim de semana a casa. Mas isso não acontece…” e a emoção aparece.

Para Claudina foram sempre muito felizes: “Foram muitos anos juntos e foi tudo muito certinho.” “Dina” não tem dúvidas de que vão continuar “a ser companheiros” e que no dia 8 de dezembro vão comemorar os 60 anos de casamento.

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SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE VILA NOVA DE GAIA

NÚCLEO MUSEOLÓGICO

ESPAÇO VOLUNTARIADO Voluntariado no Apoio ao Domicílio

26 Voltamos ao Lar Salvador Brandão para falarmos acerca de uma imagem da Virgem com o Menino que se encontra exposta na Capela do Lar. Trata-se de uma escultura em madeira, policromada e dourada, do século XVIII, proveniente da herança daquele Benemérito, que é assim descrita na ficha de inventário realizado em seis de maio de 1999, por uma técnica superior do Instituto Português dos Museus: “Escultura em madeira, figurando a Virgem com o Menino, sobre pequena base circular.

Figura representada de frente, sobre nuvem com três cabeças de anjos alados, segurando o Menino Jesus na mão esquerda, desnudo, com cabelo castanho encaracolado. A Virgem tem rosto jovem ligeiramente inclinado para a direita (do observador), boca pequena e pálpebras “baixas”, cabelos compridos, risco ao meio, ondulado e formando caracóis esvoaçantes; perna direita fletida; veste túnica longa com decote em “V”, com pregueado solto, que cai sobre os pés em movimento ondulado, de cor azul, com motivos vegetais a rosa, castanho e dourado e debruns da orla do decote e da túnica a dourado; as mangas deixam ver outra que aperta no punho com botões; sobre os ombros tem um lenço de tom claro, que cruza na frente sob o decote; no ombro esquerdo apoia-se o manto de cor azul com trifólios a dourado, apanhado sobre o braço esquerdo e sob o direito, caindo em movimento solto e esvoaçante.”

Luís Marques Gomes (Assessor da Provedoria da Misericórdia de Gaia)

Fruto da preocupação em prestar um acompanhamento mais próximo aos voluntários da Misericórdia de Gaia, já que era uma necessidade que se vinha sentindo, foi criada a Assessoria para o Voluntariado, tendo o Sr. Provedor convidado a voluntária e anterior Mesária, D. Maria Augusta Ferraz, que se disponibilizou a aceitar este novo desafio.

Para a necessária apresentação, promoveram-se reuniões com os grupos de voluntários das diversas unidades, às quais estiveram presentes os respetivos Mesários. Foram momentos de primordial importância para o conhecimento mútuo, em que os voluntários partilharam a sua vivência e experiência, as suas dificuldades, anseios e expectativas. Esses momentos também constituíram um espaço de acolhimento aos novos voluntários que iniciaram, este ano, a sua atividade.

No 1º trimestre deste ano, o Serviço de Voluntariado já contou com a admissão de seis novos voluntários.

Tal como referido na revista Laços de Amor n.º 12, um dos projetos em vista para integrar o Serviço de Voluntariado da Misericórdia de Gaia, consistia em disponibilizar o apoio de voluntários aos utentes do Serviço de Apoio Domiciliário, sobretudo, aos que se encontram mais sós e com necessidade de companhia.

Este projeto teve o imediato acolhimento por parte da Assessora do Voluntariado e, graças à sua disponibilidade, e de um novo voluntário, conseguiu-se, finalmente, uma primeira equipa de dois voluntários para se iniciar este projeto, que, para já, vai incidir junto de dois casais de utentes do Serviço de Apoio Domiciliário, com caráter semanal.

A “semente” foi lançada e esperamos que venha a “germinar”… Estamos confiantes que esta primeira experiência irá surtir bons resultados e que, a partir dela, possamos motivar e mobilizar outros voluntários para este tipo de serviço.

Célia Rodrigues

(Coordenadora do Serviço de Voluntariado na Misericórdia de Gaia)

AGENDA

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE VILA NOVA DE GAIA

ABRIL:

MAIO:

Dia 8 - 13.º aniversário do Centro de Acolhimento Temporário N.ª Sr.ª da Misericórdia

Dia 2 - Comemoração do Dia do Trabalhador no Lar António Almeida Costa

Dia 17 - Entrega dos prémios do torneio de jogos inter-lares 2012

Dia 7 - Comemoração do Dia da Mãe na Creche e Jardim de Infância D. Emília de Jesus Costa, no Lar Salvador Brandão e no Lar José Tavares Bastos

Dia 20 - Comemoração do Dia Mundial do Livro na Creche e Jardim de Infância D. Emília de Jesus Costa Dia 23 - Comemoração do Dia Mundial do Livro no Lar António Almeida Costa Dia 30 - Comemoração dos aniversários no Lar António Almeida Costa com terapia do riso - Baile da Liberdade no Lar Salvador Brandão - Utentes do Lar José Tavares Bastos visitam Museu do Papel Moeda

Dia 8 - Atuação musical no Lar Salvador Brandão pelo Grupo de Música Tradicional Portuguesa de Canelas Dia 15 - Comemoração do Dia da Família na Creche e nos Lares da Misericórdia de Gaia Dia 23 e 24 - Peregrinação a N.ª Sr.ª de Fátima pelos Lares da Misericórdia de Gaia Dia 27 - Dia da N.ª Sr.ª da Msericórdia

JUNHO: Dia 1 - Comemoração do Dia Mundial da Criança na Creche e Jardim de Infância D. Emília de Jesus Costa Dias 18 e 19 - 1.ªs Jornadas Envelhecimento Ativo Dia 22 - Comemoração dos Santos Populares Dia 26 - Comemoração do 83.º aniversário da Misericórdia de Gaia - Apresentação do livro "A Misericórdia, a Santa Casa de Vila Nova de Gaia" Dia 27 - 97.º Aniversário do Lar António Almeida Costa Dia 30 - Lançamento do livro "A Misericórdia, a Santa Casa de Vila Nova de Gaia" no auditório do Arquivo Municipal Sophia de Mello Breyner

SABIA QUE... … em 2 de janeiro de 1931 foi aberto o Serviço Hospitalar, prestado a título gratuito, com consulta externa, enfermagem e fornecimento de medicamentos? ... em 25 de abril de 1935 foram inauguradas duas enfermarias, uma para homens, com 11 camas, e outra para mulheres, com 10 camas? ... a Misericórdia vai distribuir 65 refeições diárias a famílias carenciadas das freguesias de Mafamude, Vilar do Paraíso, Gulpilhares, Valadares e Canelas?

FICHA TÉCNICA: PROPRIETÁRIO: Santa Casa da Misericórdia de Vila Nova de Gaia; DIRETOR: Dr. Pedro Nobre; EDITOR: Dr. Pedro Nobre COORDENADORA: Dr.ª Marisa Pinho; REDATORA: Dr.ª Marisa Pinho; COLABORADORA: Dr.ª Manuela Pinto; DESIGN GRÁFICO: Santa Casa da Misericórdia de Vila Nova de Gaia; TIRAGEM: 1150; PERIODICIDADE: Trimestral; SEDE DA REDAÇÃO: Rua Teixeira Lopes, n.º 33, 4400-320, Vila Nova de Gaia; PRODUÇÃO: Gráfica São Miguel, Rua Norton Matos 731, Gulpilhares, 4405-671 Vila Nova de Gaia.

NOTA: Publicação isenta de registo na ERC ao abrigo da Lei de Imprensa 2/99 de 13 de janeiro, artigo 9

Os artigos foram escritos com base no novo acordo ortográfico

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EQUIPAMENTOS SOCIAIS E UNIDADES DE EXPLORAÇÃO

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