Laços de Amor n.º 16

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EDIÇÃO N.º 16 TRIMESTRAL | SCMG | Jul/Ago/Set | 2012 Gratuito

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE VILA NOVA DE GAIA

LAÇOS DE AMOR Uma família ao ser viço da comunidade

X Congresso Internacional das Misericórdias Unidas para Multiplicar – promotoras de modernidade e inovação

Tomada de Posse dos Corpos Gerentes para o triénio 2012/2014


ÍNDICE EDITORIAL 83 ANOS DE HISTÓRIA A PALAVRA DOS UTENTES O QUE ACONTECEU

O verão vivido pelos utentes da Misericórdia de Gaia

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EDITORIAL

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE VILA NOVA DE GAIA

Amem os nossos seniores e as nossas crianças

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Vivemos numa época de partilha. É sempre o que toca

23.º Aniversário do Serviço de Voluntariado da Misericórdia de Gaia

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ao povo quando os governantes falham. Este tempo que atravessamos tem, felizmente, um único bem: permite-nos viajar até ao fundo das nossas consciências para resgatar o valor dos ensinamentos que outrora nos deram e com os quais podemos, agora, contornar estes tempos complicados.

Lançamento do livro da Misericórdia de Gaia

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Tempos difíceis vivem muitos seniores. Alguns estão nos nossos lares e vivem felizes, porque têm refeições a horas e um leito quente. A outros falta-lhes o carinho da família.

ESPAÇO SAÚDE HISTÓRIAS DE VIDA

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Nós vemos os olhares deles entristecidos virados para a porta quando entramos e verificam que não somos aqueles por quem esperam… Tempos difíceis vivem ainda as crianças que não pediram para nascer e que estão a sofrer na pele este mal-estar da sociedade. A diferença é que os olhares das nossas crianças do Centro de Acolhimento Temporário N.ª Sr.ª da Misericórdia, voltados para a porta quando entramos, são de alegria, pedindo-nos um colo e carinho. Podemos fazer a diferença para com estes seniores e estas crianças.

Maria Glória - Começar a viver aos 60 anos

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Por isso, deixo um desafio: amem estas crianças e estes seniores, pelo que já fomos, pelo que vamos ser e pelo que somos.

NÚCLEO MUSEOLÓGICO ESPAÇO VOLUNTARIADO AGENDA SABIA QUE...

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Esta edição da revista Laços de Amor retrata bem o quanto a Misericórdia de Gaia ama os seus seniores e crianças, proporcionando-lhes uma vida digna e repleta de amor. Fernando Dias

(Mesário do Centro de Acolhimento Temporário N.ª Sr.ª da Misericórdia)

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83 ANOS DE HISTÓRIA

Logo após a sua posse, o Provedor, Senhor Comendador Manuel Moreira de Barros, tomou inúmeras diligências com vista à concretização do seu sonho de construir um hospital.

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...........................................................................................500$00 - Anónimo ....................................................................2.500$00 - Produto de uma subscrição realizada entre o pessoal de armazém e Tanoaria da Casa Croft & Companhia ..... ............................................................................................372$50 - Produto da subscrição efetuada entre o pessoal de escritório da Casa Croft & Companhia ...............650$00 - Dr. Armando Lucas e Esposa .................................1.000$00 - G. Leal & Companhia Lda. ...................................3.000$00 - Companhia de Seguros Nac. ..............................5.000$00 - J. Soares Correa & Companhia........................... 1.000$00 - Das Alunas do Colégio do Sardão..........................400$00 14.872$50” Nas reuniões seguintes, a Mesa Administrativa tomava conhecimento da entrada de mais donativos, enquanto o Senhor Provedor dava conta das diligências que ia fazendo junto das Entidades, sendo de realçar o que consta da reunião de 16 de março de 1956:

4 Na reunião de 25 de fevereiro de 1955 obteve a concordância da Mesa, quanto ao teor dos ofícios que foram dirigidos aos senhores Presidentes da Junta de Freguesia, Párocos, Professores, Presidentes de Grupos Recreativos, bem assim da carta circular a enviar ao comércio e indústria e ainda de uma nota a fornecer aos jornais, dando-lhes conhecimento do programa elaborado para a reabertura do hospital no Edifício – Sede e construção de um outro de maior capacidade, solicitando de todos a maior colaboração e interesse para se poder realizar tal obra. No dia seguinte, o Sr. Eng.º Maçãs Fernandes, da Comissão de Construções Hospitalares, visitou os terrenos em que ainda haveria de ser construída aquela Unidade e a quem o Senhor Provedor apresentou o Sr. Arq.º António Neves, Técnico que foi selecionado pela Misericórdia para elaborar o respetivo projeto. As cartas e ofícios endereçados começaram logo a surtir efeito, conforme se pode constatar com o que está descrito na ata da reunião da Mesa Administrativa de 14 de abril daquele ano: “O Senhor Provedor informou seguidamente a Mesa que, com destino à construção do Hospital, tinham sido recebidos os seguintes donativos: - The Liverpool & London & Glob .................................50$00 - Bento Marques de Andrade ...................................... 30$00 - Maria Luiza da Silva Lages e Modesta Miranda da Cunha, professoras da Freguesia de Olival ............ 370$00 - Comissão Paroquial de Assistência de Lever, produto duma subscrição efetuada entre o pessoal da Fábrica da Companhia de Fiação e Tecidos de Crestuma ...........

“Seguidamente, o Senhor Provedor informou que tinha tido em Lisboa uma conferência com o Senhor Ministro do Interior na qual aquele Senhor Ministro lhe informou que daria o subsídio para auxílio da construção do Hospital… …Que havia conferenciado com o Senhor Doutor Oliveira Dias, Chefe do Gabinete do Subsecretário da Assistência. A este Senhor foi renovado o pedido formulado a Sua Excelência o Ministro do Interior e foi-lhe mostrado o estudo do projecto do Hospital, prontificando-se este Senhor Doutor a recomendar o assunto na Direcção Geral da Assistência o que fêz naquele momento…. … O Senhor Provedor fez também uma visita a Sua Excelência o Senhor Ministro das Obras Públicas na qual lhe foi confirmada a comparticipação de cinquenta por cento para o Hospital, declarando este mais uma vez que o Hospital se fazia, no entanto aquela comparticipação será dada em quatro anos”. O Senhor Provedor deslocou-se novamente a Lisboa, agira a 6 de abril de 1956, para se avistar com o Sr. Eng.º Maçãs Fernandes, Diretor-Delegado da Comissão de Construções Hospitalares, o qual o informou de que o estudo do projeto já havia sido entregue a Sua Excelência o Senhor Ministro das Obras Públicas, que despachou no dia 17 do mesmo mês no sentido de que o processo de estudo para o anteprojeto do novo hospital baixasse à Comissão de Construções Hospitalares. Luís Marques Gomes (Assessor da Provedoria da Misericórdia de Gaia)

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A PALAVRA DOS UTENTES Paz

O mandamento maior Do Evangelho de S. João: se a lei foi dada por intermédio de Moisés, com Jesus veio a graça e a verdade. A seu tempo, o arauto sublime da graça e da verdade revelaria conter a lei mosaica, velado, um princípio grandioso: amar a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo como a si mesmo. Dado o patamar evolutivo da Humanidade de então, a letra da lei de Deus exprimia-se para o seu escasso entendimento: reprimia práticas nocivas da comunidade (“não porás deuses diante de mim, não matarás, não furtarás”, etc.), sem afirmar explicitamente um Deus único e sua essência de amor, impressa em toda a Criação. Ainda inacessível ao povo, esta noção profunda subjazia ao texto mosaico: adorar deveras a Deus, implica amar o próximo; e amar o próximo implica não o matar, roubar, difamar, etc. O divino Amigo, além de descodificar a letra da lei e propor o grande preceito nela implícito, ensinou-nos a vivê-lo conscientemente, articulados à harmonia da Criação. Amor não se decreta, não brota do coração por mandamentos: inato em todas as faixas do Universo, repousa-nos também no íntimo, em germe, apto a florir sob nossa estimulação apropriada. Meditar é uma via excelente para autoconhecimento e perfeição moral. “O reino de Deus está dentro de vós”, ensinou Jesus. Sabia que no nosso âmago repousam esplendores de harmonia, excelência, criatividade, fontes de autoestima e amor à beleza intrínseca do ser, imagem e semelhança do seu Criador (não confundir com narcisismo ou egoísmo, que passam antes a ter um vigilante sábio, atento). Vislumbrando esses tesouros íntimos, pressentimos existirem também no semelhante (já cônscio deles ou ainda não), e induz- nos, naturalmente, a respeitá-lo e amá-lo. Amar a SI MESMO (não ao ego falaz, superficial), desperta-nos a autoconsciência de emanação do Ser supremo e impele a amar o próximo. Deus é amor – vincou o Mestre, e recomendou sermos perfeitos como o nosso Pai. Perfeitos quanto nos permita o atual estado de consciência (sempre a crescer), amaremos a Deus não já por preceito, mas de todo o coração, todo o entendimento, e, portanto, ao próximo tal como a nós mesmos. João Xavier de Almeida

(Utente do Lar António Almeida Costa)

A paz não se conquista com a guerra. É a graça mais bela e merecida, Por quem ama e venera o dom da vida, E semeia o amor em toda a terra. Ó homem construtor da desgraça, Onde a bem, dita paz não tem lugar, Deponde as armas, não queirais matar, Quem é vosso irmão dessa ou de outra raça. Ó jovens nesta crise mundial, Tornai-vos pioneiros do amor, Livrai o mundo desse horror fatal. Perdido e esmagado pela dor Não encontra no seu viver banal, A paz de todo o homem sonhador. Matias Gonçalves (Utente do Lar José Tavares Bastos)

Quota de irmão atualizada A Mesa Administrativa da Misericórdia de Gaia deliberou a atualização da quota de irmão para o ano de 2013 para 20,00€. A Mesa Administrativa decidiu também não aumentar a joia de Admissão de Irmão, permanecendo o valor de 50,00€. O pagamento da quota pode ser realizado nos serviços administrativos e financeiros da instituição, na Rua Teixeira Lopes, n.º 33, em Gaia, ou por transferência bancária para o NIB 0010 0000 22065000001 63. Os interessados em realizar transferência bancária devem colocar o nome do irmão na mesma.

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… NA CRECHE E JARDIM DE INFÂNCIA D. EMÍLIA DE JESUS COSTA

O QUE ACONTECEU...

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE VILA NOVA DE GAIA

… NO CENTRO DE ACOLHIMENTO TEMPORÁRIO N.ª SR.ª DA MISERICÓRDIA Desde praia aos parques naturais, passando por algumas visitas culturais e de pleno convívio, as férias das crianças do Centro de Acolhimento Temporário N.ª Sr.ª da Misericórdia foram uma diversão.

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Jogos de areia e muita brincadeira As crianças da Creche e Jardim de Infância D. Emília de Jesus Costa viveram a época balnear de forma muito intensa.

Verão com muita diversão As crianças do Centro de Acolhimento Temporário N.ª Sr.ª da Misericórdia (CAT) não ficaram em casa durante as férias, rumando a novas descobertas e a momentos de diversão. No dia 7 de julho, os meninos foram visitar o Parque Biológico de Gaia, oferta de uma voluntária do CAT. Para além da visita ao parque, tiveram ainda a oportunidade de participarem em ateliês e de fazerem um piquenique. Já no dia 23 de julho, a saída foi outra: as crianças do CAT deixaram o cenário da natureza do Parque Biológico de Gaia e entraram no cenário fantástico e de magia do Parque de Diversões Magikland, oferta da administração do próprio parque. As crianças viveram uma tarde repleta de brincadeira e de alegria. Durante as férias, os meninos foram convidados a visitarem uma quinta privada onde puderam ver e comentar um grande comboio artesanal, que despertou muita curiosidade entre todos. Mas os passeios não ficaram por aqui, tendo ainda oportunidade de visitar o Parque Castelo, em Crestuma, uma exposição de marionetas no Fórum de Arte e Cultura, em Espinho, o Museu Teixeira Lopes, a Quinta de Santo Inácio (oferta da voluntária e madrinha do CAT Albertina Cruz, e, quando o sol convidou, várias “visitas” à praia.

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A praia da Madalena “recebeu” as crianças da Creche e Jardim de Infância D. Emília de Jesus Costa para vários dias de convívio, de jogos na areia e brincadeiras na água. Os meninos despediram-se da época balnear deste ano com um geladinho num dos bares da praia. Durante a segunda quinzena de julho, as crianças realizaram várias atividades nas suas salas relacionadas com a época que estavam a viver, bem como muitos trabalhos sobre o final do ano letivo.


O QUE ACONTECEU...

… NO LAR RESIDENCIAL CONDE DAS DEVEZAS

Terminada a época de verão na Misericórdia de Gaia e as férias com as suas famílias, a creche e o jardim de infância voltou a abrir as suas portas para um novo ano escolar. Para uns foi tempo de reencontro, de recomeço, de abraços apertados de saudade; para outros foi o início de uma nova etapa, de descobrir, de largar um porto seguro para conhecer um novo mundo, cheio de novidades e de amigos novos.

20 Anos a distribuir magia, delicadeza e paz

As lágrimas foram dando lugar a sorrisos e a alegria instalou-se em mais um ano de APRENDER A BRINCAR – tema do projeto educativo para 2012/2013.

SANTOS DOS NOSSOS MESES

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Santa Maria Madalena

São Bartolomeu

22 de julho

24 de agosto

Santa Maria Madalena é uma das figuras mais presentes na vida e morte de Jesus Cristo. Foi quem O foi visitar no santo sepulcro e recebeu a boa nova da ressurreição da boca dos anjos. Maria Madalena foi libertada por Jesus de sete demónios e desde esse momento foi uma seguidora fiel, sendo para todos os cristãos um exemplo da santa devoção cristã e da conversão do mal para o bem.

São Bartolomeu, ou como era conhecido na altura, Natanael, foi um dos apóstolos de Jesus. Foi através de São Filipe que veio ao encontro do Senhor e depressa O reconheceu, apesar de conhecer os textos sagrados do velho testamento melhor que a maior parte dos apóstolos e não esperar que Jesus tivesse surgido em Nazaré. O resto da sua vida após a morte e a ressurreição de Jesus Cristo está envolta numa nuvem vaga de relatos da sua passagem pelo Oriente onde pregou o Cristianismo. Crê-se que morreu esfolado vivo às mãos de um Rei da Arménia. Daí a sua imagem ser normalmente representada empunhando um punhal numa mão e a pele na outra.

O Lar Residencial Conde das Devezas completou no passado dia 4 de julho o seu 20.º aniversário. Este jovem lar residencial optou pelo branco para demonstrar a tranquilidade e a delicadeza do quotidiano que se vive nesta unidade.

N.ª Sr.ª da Mercês

Os arranjos de flores, os pormenores decorativos, os adereços de cor branca provocaram nos convidados da festa dos 20 anos do Lar Residencial Conde das Devezas (LRCD) muita surpresa na chegada. Mas nada fazia adivinhar o que iriam assistir de seguida. Os convidados foram saudados pela equipa do LRCD com uma branca e mágica coreografia de um dos temas da cantora lírica Montserrat Caballé. O olhar atento, “arrepiado” e emocionado dos convidados encheu de orgulho quer a diretora, como a restante equipa da unidade.

24 de setembro A origem da devoção a Nossa Senhora das Mercês prende-se com o movimento das cruzadas e tem a sua origem em Espanha durante o século XIII. Em 1218 um jovem francês, Pedro Nolasco, juntamente com demais jovens de fé inabalável, fundou, em Barcelona, a Ordem das Mercês ou da Redenção dos Cativos com o objetivo de negociar a libertação dos cativos às mãos dos Mouros. Esta inspiração surge após a aparição da Virgem Maria a Pedro Nolasco, na qual se lhe é revelado o futuro da sua fraternidade para com todos os que sofriam com o cativeiro à mão dos Sarracenos. Esta aparição foi de conhecimento de Jaime I, O Conquistador (Rei de Aragão) o qual juntamente com São Raimundo de Penhaforte ajudaram Pedro Nolasco a fundar esta Ordem.

O Provedor Joaquim Vaz deu os parabéns a toda a equipa do Residencial pelo momento proporcionado e pelo trabalho desenvolvido ao longo destes anos. Já o Vice-Provedor da Misericórdia e Mesário desta unidade, Artur Leite, pediu um aplauso para as colaboradoras que “prestam todos os serviços possíveis para que as pessoas se sintam bem”. A diretora Dália Esteves afirmou que o LRCD pretendia comemorar o seu 20º aniversário com a elegância, tranquilidade, requinte, união e paz por serem valores que predominam nesta unidade. “Quero agradecer ainda às pessoas que me antecederam na direção do LRCD, porque estes 20 anos não são meus, mas delas”, frisou Dália Esteves ao prestar uma homenagem às antigas diretoras do Lar na pessoa de Beatriz Lima. A comemoração terminou com um concerto intimista de piano, preconizado pelo maestro Mário Mesquita e pela residente Alice Jorge, e, já na parte exterior, com uma largada de 20 balões brancos, simbolizando os 20 anos do lar.

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O QUE ACONTECEU...

… NO LAR SALVADOR BRANDÃO

… NO LAR ANTÓNIO ALMEIDA COSTA O destino era desconhecido, mas havia a certeza de uma tarde de convívio e de muita diversão. Este ano o passeio surpresa do Lar António Almeida Costa superou todas as expectativas.

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Nem só de sol, passeios e festas foi o verão dos utentes do Lar Salvador Brandão. Os idosos dedicaram-se às letras, ao raciocínio e às artes.

Passeio surpresa

No passado dia 28 de setembro utentes e colaboradores do Lar António Almeida Costa (LAC) entregaram-se à curiosidade pelo passeio surpresa deste ano. O destino foi um misto de cultura, lazer e diversão. Os utentes e colaboradores visitaram as caves do Vinho do Porto Ramos Pinto, foram de barco dar o passeio das 6 pontes e terminaram a dançar no Club Champanhe, que recebeu os convidados com toda a atenção e cuidado. Esta iniciativa contou com a forte colaboração do Mesário do LAC, Jorge Soares, que acompanhou a equipa do seu lar sempre com um sorriso no rosto. A diretora do equipamento, Helena Ferreira, marcou também presença neste encontro, realçando a importância da união que se vive no LAC e que deve ser preservada em todos os momentos.

A n ive rsá ri os

Os aniversários de julho foram celebrados com as atuações de teatro e música da Cruzada de Bem Fazer da Paz. Na festa dos aniversários do mês de agosto, os utentes empenharam-se em representar como é passado esse mês em Portugal: as férias, a chegada dos emigrantes, a praia…

e tes m-s n Ute trega a en ultur àc Durante os meses de verão, os utentes do Lar Salvador Brandão dedicaram-se à cultura. Usando a inspiração das obras de Matisse, realizaram um ateliê de pintura. Os idosos desenharam formas de algas e pintaram-nas consoante a sua imaginação, vontade e agrado. "O que não se usa, perde-se" foi este o mote da oficina da memória em que os utentes participaram com empenho. A oficina da memória tem como objetivo manter a parte intelectual dos idosos em permanente funcionamento. Nesse sentido, os utentes realizaram diferentes exercícios, trabalhando a orientação espacial, temporal, a fluidez ver-

A importância da hidratação

No passado dia 27 de julho, os utentes do LAC assistiram a uma palestra sobre o tema “hidratação”, dirigida pela enfermeira Soraia Pereira. No momento foi realizado um jogo em que se apurou os conhecimentos adquiridos pelos idosos nas várias palestras de saúde.

bal e o cálculo mental. Os utentes dedicaram-se ainda a outro ateliê – o de trabalhos manuais -, utilizando o tema do Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Gerações. Questionados sobre o que significava envelhecer ativamente disseram, entre outras coisas, que era fazerem coisas de que gostavam, a ajudar os netos a crescer, a fazer ginástica, trabalhos manuais e, sobretudo, ter muito carinho e pessoas que gostem deles.

Ba i l e co nvívi o

No dia 30 de agosto o LSB convidou os utentes do Lar José Tavares Bastos para uma tarde de baile. Os utentes bailaram durante toda a tarde, relembrando músicas do seu tempo, como "Chamava-se Nini" de Paulo Carvalho. Mas aproveitaram a ajuda das animadoras para dançar músicas mais atuais, como a "Dança do Kuduro". Foi uma tarde divertida e vencedora pelo convívio e pela mobilidade física.

Visita ao Museu do Vinho do Porto

No dia 29 de agosto um grupo de idosos do LSB visitou o Museu do Vinho do Porto. Tiveram a oportunidade de saber mais sobre a história do vinho, dos barcos rabelos e da zona comercial do porto antigo.

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O QUE ACONTECEU...

O VERÃO

… NO LAR JOSÉ TAVARES BASTOS

Aposta na intergeracionalidade

Lamego como nunca viram…

O verão vivido na Misericórdia de Gaia

Os utentes do Lar José Tavares Bastos viveram, durante o verão, vários momentos de intergeracionalidade.

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O grupo de jovens da Paróquia da Madalena animou, no passado dia 7 de julho, a eucaristia dos utentes do Lar José Tavares Bastos (LJTB). Mais um encontro intergeracional ocorreu no dia 10 de julho, no mesmo lar. Os utentes receberam os meninos finalistas do infantário da Casa do Povo, da Madalena, e passaram uma manhã a conviver com várias iniciativas do agrado quer dos idosos, como das crianças. A intergeracionalidade, a surpresa, as visitas e o envolver a comunidade nas iniciativas preferidas dos utentes são o desafio sempre constante deste equipamento social.

Atividades com cor e cheiro

Ao longo do mês de agosto, os utentes do LJTB elaboraram várias pinturas com as seguintes matérias-primas: café, açafrão e pimentão. Esta foi mais uma atividade proporcionada pelo lar para o desenvolvimento da destreza fina e do olfato.

Os utentes dos três lares sociais visitaram a bonita cidade de Lamego, no passado dia 5 de julho, em Viseu. No local foram à Sé e ao santuário da N.ª Sr.ª dos Remédios. Os utentes ficaram fascinados com a vista panorâmica da cidade e ainda trouxeram para o lar doçarias típicas da região.

Tarde de animação O grupo da Cruzada de Bem Fazer da Paz animou a tarde quente do dia 21 de agosto com a interpretação de alguns fados e músicas bem conhecidas dos utentes. O dia foi ainda mais animado com a visita de alguns familiares e amigos dos idosos.

O verão quando chega é para todos, por isso, na Misericórdia de Gaia as atividades e as iniciativas do quotidiano dos utentes foram para férias, dando lugar a praia, sol, passeios, piqueniques, parques de diversões e muito mais. O tempo convida e os utentes aceitam com todo o gosto realizarem passeios culturais, conhecendo novas cidades, novos costumes e novas paisagens do país. No dia 5 de julho, os utentes foram até Lamego, em Viseu, para visitarem a cidade, o Santuário da N.ª Sr.ª dos Remédios e trazerem a famosa bola de bacalhau! No dia 16 de julho, os mais corajosos fizeram um cruzeiro pelas seis pontes do Rio Douro, partindo do Cais de Gaia. Os idosos não perdem uma festa popular da sua redondeza, como aconteceu com a festa do Sr. dos Aflitos, em Valadares. Uma prática bastante acarinhada pelos utentes da Misericórdia de Gaia nesta época do ano é a realização de piqueniques. Nesse sentido, aproveitaram a agradável

oferta natural que o município gaiense disponibiliza, fazendo vários piqueniques no Parque da Lavandeira. E mesmo quando não dá para sair do lar, os utentes não ficam em casa, uma vez que têm a possibilidade de desfrutarem das bonitas paisagens verdes e florais que “abraçam” o lar, fazendo caminhadas ao ar livre, ou estando sentados numa sombra a conversar.

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O QUE ACONTECEU...

23.º ANIVERSÁRIO DO SERVIÇO DE VOLUNTARIADO

Serviço de voluntariado completou 23 anos Mas não é tudo. O verão e o calor chegam, mas o apetite não vai embora e tudo é um bom pretexto para os nossos utentes sentarem-se à mesa a comer e a conviver. Por isso é que as feirinhas do Lar Salvador Brandão, da Misericórdia de Gaia, são um autêntico sucesso. As utentes vão para a cozinha mostrar os seus dotes culinários na confeção de deliciosos petiscos que são posteriormente

degustados pelos demais utentes, colaboradores e visitantes num ambiente de grande festa, como o que se realizou neste lar no passado dia 4 de julho.

O serviço de voluntariado completou 23 anos de vida no passado de 1 de julho, no entanto, a sua comemoração decorreu no dia seguinte com um programa que privilegiou a formação e a reflexão sobre voluntariado. “O que nos move?”, ou seja, o que move os voluntários da Misericórdia de Gaia foi a questão lançada pelo Provedor no dia da comemoração do 23.º aniversário do serviço de voluntariado da instituição. “O que nos move é o outro. Todos nós temos os nossos problemas, mas quando o nosso coração está ocupado, temos sempre mais para dar”, reiterou Joaquim Vaz.

PASSEIOS...

Sr.ª da Saúde em festa 14

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Como já é tradição, os lares sociais da Misericórdia de Gaia reuniram-se no dia 24 de agosto na Sr.ª da Saúde. A missa foi celebrada pelo Padre

Zacarias Pinho, e teve a forte participação dos utentes nas leituras e nos cânticos. Depois da missa seguiu-se o almoço piquenique e, embora a chuva tivesse ameaçado, a alegria dos utentes foi mais forte e as músicas tradicionais fizeram-se ouvir.

Passeio a Vouzela No mês de agosto continuaram os passeios de verão dos utentes da Misericórdia de Gaia. No dia 10, os utentes dos lares Salvador Brandão e José Tavares Bastos foram até Vouzela. A melhor forma que os técnicos e os idosos encontraram para visitar a cidade foi de comboio turístico, tornando a visita muito mais produtiva e apelativa. Os utentes subiram ao monte da N.ª Sr.ª do Castelo e ainda apreciaram os campistas que estavam de férias. O almoço foi um animado piquenique ao som do acordeão da colaboradora Amélia.

“É na humildade que somos capazes de prestar o nosso serviço”, referiu o Provedor, frisando ainda que o voluntariado “tem de ser organizado”. A definição e a reflexão sobre o serviço de voluntariado, os números, os equívocos, as questões éticas, as experiências foram abordadas numa sessão de formação no Lar António Almeida Costa. A ideia de que o voluntariado é maioritariamente praticado por mulheres com um nível socioeconómico e de instrução elevado, de que os jovens não são voluntários, de que o voluntariado não tem custos foram alguns dos equívocos esclarecidos pela formadora Sónia Fernandes, da Escola de Voluntariado Pista Mágica. “As organizações no seu orçamento anual não contemplam uma verba para o setor do voluntariado, mas deviam fazê-lo, porque existem despesas associadas à coordenação dos voluntários”, referiu a formadora. Sónia Fernandes adiantou

ainda que no mundo existem 140 milhões de pessoas que fazem voluntariado e que “em Portugal existem muitas pessoas que fazem voluntariado, mas sem o saber”. Durante a sessão, o Mesário Sílvio Ribeiro salientou a importância do voluntariado que se faz nas instituições e que é oculto. Já a diretora do Lar Residencial Conde das Devezas afirmou que “não é descabido associar profissionalismo com voluntariado”, porque muitos profissionais dão-se à instituição muito para além das suas habituais funções, e defendeu ainda a necessidade de haver um projeto para a coordenação do voluntariado. No entanto, a assessora do voluntariado da Misericórdia de Gaia afirmou que “o primeiro impulso que deve trazer as pessoas para o serviço de voluntariado é o amor”. A instituição tem 51 voluntários, tendo entrado desde o início do ano seis novos voluntários.


O QUE ACONTECEU...

ESPECIAL

ESPECIAL X CONGRESSO INTERNACIONAL DAS MISERICÓRDIAS

Momentos - Galeria dos Benfeitores

Momentos - Caves Ferreirinha

“Unidas para Multiplicar – promotoras de modernidade e inovação” Manuel Lemos, presidente da União das Misericórdias Portuguesas

Joaquim Vaz, provedor da Misericórdia de Gaia

Apresentação da Medalha do X Congresso Internacional das Misericórdias

A Misericórdia de Gaia, uma das anfitriãs da organização deste encontro recebeu os congressistas no seu Salão Nobre para a apresentação da Medalha do X Congresso Internacional das Misericórdias, elaborada pelo escultor Hélder de Carvalho. Segundo o presidente da União das Misericórdias Portuguesas, “o projeto foi concebido tendo em atenção o espírito e a Missão das instituições, bem como o próprio tema deste Congresso. Isto é, não projetar uma medalha nos moldes habituais, mas sim expressar a “modernidade” e “inovação”.

Vítor Melícias, Joaquim Vaz e Fernando Correia

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Cerca de 600 congressistas, provenientes de Santas Casas de todo o mundo, juntaram-se de 20 a 23 de setembro para discutir o intercâmbio e a sustentabilidade das Misericórdias. Do encontro que teve como lema “Unidas para Multiplicar – promotoras de modernidade e inovação” saíram 15 conclusões. A “promoção da saúde e da solidariedade na procura de soluções modernas e inovadoras”, a preocupação com os que são afetados pela exclusão social, o importante papel das Misericórdias como complemento da atuação do Estado na sociedade afetada pela crise são algumas das 15 conclusões que resultaram dos três dias de trabalho e de intercâmbio entre Santas Casas de várias partes do mundo e que foram proferidas pelo Provedor da Misericórdia de Gaia no Porto Palácio Hotel. O X Congresso Internacional das Misericórdias iniciou-se com uma eucaristia na Sé Catedral do Porto, celebrada pelo Bispo do Porto, seguindo-se um desfile de todas as irmandades, presentes neste encontro até à Misericórdia do Porto, tendo despertado o interesse dos habitantes e turistas da cidade. A sessão de abertura do congresso ocorreu na Galeria dos Benfeitores da Misericórdia do Porto com a participação do Grupo Coral da Misericórdia de Vila Verde. O ministro da Solidariedade e da Segurança Social, Pedro Mota Soares, referiu que “os decisores políticos não têm a proximidade que as Santas Casas têm dos problemas”, realçando que o go-

verno tem consciência das dificuldades por que as instituições atravessam. O presidente da União das Misericórdias Portuguesas, Manuel Lemos, referiu na sessão de abertura que a “clareza e atualidade no tempo” das Misericórdias faz com que “todos regressem ao movimento das Misericórdias como um instrumento por excelência de solidariedade ética”. A presidente da Assembleia Geral da União das Misericórdias Portuguesas, Maria de Belém Roseira, frisou a importância das Misericórdias afirmarem a sua identidade e de difundirem os princípios da fé cristã na procura do bem comum. Os trabalhos ocorreram no Porto Palácio Hotel com vários painéis dedicados ao papel das Misericórdias no processo de envelhecimento, saúde e economia social.

Maria de Belém Roserira, presidente da Assembleia Geral da União das Misericórdias Portuguesas

Joaquim Vaz, provedor da Misericórdia de Gaia Rancho Regional de Gulpilhares Em baixo elementos da Misericórdia de Gaia António Tavares, provedor da Misericórdia do Porto

Manuel Lemos, presidente da UMP

Pedro Mota Soares, ministro da Solidariedade e da Segurança Social Elementos da Misericórdia de Macau com o presidente da UMP e os provedores das Misericórdias de Gaia e Porto

Grupo Coral da Misericórdia de Vila Verde

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O QUE ACONTECEU...

O QUE ACONTECEU...

ESPECIAL

Momentos - Porto Palácio Hotel Os trabalhos ocorreram no Porto Palácio Hotel com vários painéis dedicados ao papel das Misericórdias no processo de envelhecimento, saúde e economia social. No último dia do encontro, o presidente ecuménico da Confederação Internacional das Misericórdias (CIM), Vítor Melícias, apresentou o “Movimento Ecuménico das Misericórdias” e procedeu-se à tomada de posse da presidência da CIM.

Maria Joaquina Madeira, coordenadora do Ano Europeu do Envelhecimenro Ativo e da Solidariedade entre Gerações

Manuel Caldas de Almeida, membro do Secretariado da UMP responsável para a área da saúde

Misericórdias do Porto e Gaia reforçam cooperação

Joaquim Vaz, provedor da Misericórdia de Gaia

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António Brito, presidente da Confederação Internacional das Misericórdias

António José de Freitas, provedor da Santa Casa de Macau

Vítor Melícias, presidente fundador e honorário da CIM

Tomás Correia, Marco António Costa e José Silva Peneda

Paulo Carrara de Castro, Departamento de Medicina Social da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo

Fernando Leal da Costa, Secretário de Estado Adjunto do ministro da Saúde

As Misericórdias do Porto e de Gaia, após reunião de trabalho conjunta, decidiram reforçar a sua cooperação. Essa cooperação irá assentar ao nível dos mecanismos de formação de recursos humanos e numa distribuição mais equitativa de recursos sociais para as populações carenciadas dos dois concelhos vizinhos. A atual situação de crise económica e social que se vive no País, e cujos reflexos na região metropolitana do Porto se agudizam ao nível do desemprego, vai obrigar as comunidades a uma maior interação. Os dois Provedores decidiram ainda criar um grupo de trabalho que avalie o desenvolvimento das respostas sociais em Porto e Gaia e decidiram propor a criação de um Observatório de Respostas Sociais ao Secretariado das Misericórdias do Porto com vista a acompanhar, ao longo de 2013, a situação social. A Misericórdia de Gaia decidiu, igualmente, apoiar a iniciativa da Misericórdia do Porto e da União das Misericórdias Portuguesas em promover um debate alargado e de âmbito nacional sobre o papel e o futuro do Estado Social. As duas Misericórdias já tinham cooperado de um modo muito eficaz na realização do Congresso Internacional das Misericórdias que decorreu entre Porto e Gaia, manifestando, deste modo, uma grande capacidade de intervenção de ambas as instituições. As conclusões do Congresso evidenciam também o esforço conjunto de todos os colaboradores na sua organização. Os Provedores da Misericórdia do Porto e de Gaia


O QUE ACONTECEU... HISTÓRIA DA MISERICÓRDIA APRESENTADA NO ARQUIVO MUNICIPAL

“A MISERICÓRDIA - A Santa Casa de Vila Nova de Gaia” ESPAÇO SAÚDE

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE VILA NOVA DE GAIA O Provedor da Misericórdia de Gaia, Joaquim Vaz

A obra que reúne toda a história da Misericórdia de Gaia foi apresentada por Joaquim Gonçalves Guimarães, no passado dia 7 de julho, no Arquivo Municipal Sophia de Mello Breyner.

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O auditório do Arquivo Municipal Sophia de Mello Breyner recebeu vários amigos, convidados, órgãos sociais e irmãos da Misericórdia de Gaia para assistirem ao lançamento da obra “A MISERICÓRDIA - A Santa Casa de Vila Nova de Gaia”. “Depois de dois anos e meio de trabalho com muito empenho, a Obra aparece e é com imenso gosto que a apresentamos à comunidade, depois da mesma ter sido apresentada aos irmãos, no Dia da Irmandade”, referiu o Provedor da Misericórdia. Joaquim Vaz garante que esta publicação é um “contributo importante para o conhecimento da instituição, porque vai enriquecer o conhecimento de todos” ao serem divulgados os seus “valores sociais, culturais, artísticos, patrimoniais, como um marco histórico para as vindouras gerações”. “Foi sempre esse o meu e o nosso desejo coletivo, para que não se perdesse nem esquecesse o passado, vivêssemos o presente, mas preparando o futuro”, reiterou. O Provedor agradeceu à diretora do Arquivo Municipal, Alda Themudo, que esteve presente em representação do Presidente da Câmara de Gaia, pela colaboração na conceção desta obra, bem como pela realização do seu lançamento naquelas instalações. A obra foi apresentada pelo diretor da Casa Solar Condes de Resende,

Joaquim Gonçalves Guimarães, que na sua intervenção falou da história de Vila Nova de Gaia e dos gaienses, que deixaram os seus bens à Misericórdia do Porto, porque na altura ainda não existia a de Gaia, das associações mutualistas, e partilhou com todos a sua memória mais antiga sobre a Misericórdia de Gaia que foi o cortejo de oferendas para a construção do Hospital Manuel Moreira de Barros. O historiador e arqueólogo frisou que esta obra “complementa em muito o livro dos 70 anos” da instituição. “Obra que vivamente recomendo”, referiu Joaquim Gonçalves Guimarães, porque “está lá tudo sobre os 82 anos da instituição: o património cultural, artístico, humano”. O autor Fernando Correia lembrou o dia 1 de outubro de 2010, quando começou as pesquisas para o livro, as dificuldades por que passou, mas também o conhecimento que adquiriu e a satisfação de ver agora a obra pronta. “A vida da Misericórdia de Gaia é curta no seu espaço temporal, mas longa de realizações que tiveram de constar na narrativa, além de outros conteúdos relevantes”, referiu. Para Fernando Correia “esta é uma obra despretensiosa” e que termina em 31 de dezembro de 2011 por ser o fim da vigência dos Corpos Gerentes do triénio de 2009/2011.

Alda Themudo, do Aquivo Municipal, e o apresentador da obra Joaquim Gonçalves Guimarães

O autor da obra Fernando Correia

O auditório repleto de amigos

“A MISERICÓRDIA – A Santa Casa de Vila Nova de Gaia” está à venda no serviço de tesouraria da sede da Misericórdia de Gaia com o valor de 25,00 euros para o público geral e de 20,00 euros para colaboradores e irmãos da instituição.

Alimentação e Saúde Infantil É na infância que se criam muito dos hábitos alimentares que predominam na idade adulta. A alimentação contribui, em grande parte, para o crescimento e desenvolvimento adequados. A alimentação influencia o crescimento físico e influencia o desenvolvimento psicomotor, cognitivo e comportamental. A introdução de alimentos não é completamente rígida, no entanto, é importante respeitar as idades apropriadas para introduzir os alimentos, diminuindo o risco de alergias e problemas intestinais, digestivos e renais. Assim em resumo: 0 aos 6 MESES: # Leite materno exclusivo [7 a 8 refeições]: Recomendação OMS SE NÃO PUDER AMAMENTAR: Leite adaptado – fórmula comercial {Não dar ao bebé: Leite de vaca antes dos 12 meses} 6 MESES: # Para além do leite: Início da Diversificação Alimentar: {Alguns casos – bebés alimentados com leite adaptado – a introdução dos novos alimentos poderá iniciar-se mais cedo – 4 – 5 meses} - Papa cereais (sem glúten antes dos 6 meses de vida; látea; não látea) - Fruta (maçã, pera, inicialmente cozida, depois crua; preferência pela fruta natural preparada em casa; reservar boião de fruta para saídas - Sopa de Legumes (uma base de batata e cenoura e gradualmente [intervalo de 4 a 7 dias] introduzir abóbora, alho-francês, couve - coração, couve-flor, brócolo; água de cozedura da carne cozida à parte para dar sabor – frango ou peru; sem sal; equivalente a 1 colher de café de azeite em cru; confecionar de 2 em 2 dias) 6,5 – 7 MESES: # Sopa de legumes com carne (preferência carnes brancas)

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8 MESES: # Iogurte (natural ou de aromas; não dar aroma de morango, frutos silvestres ou chocolate; pode adicionar puré de fruta ao iogurte) # Frutos tropicais: manga, abacate,

papaia 9 - 10 MESES: # Gema de ovo (cozida, desfeita num puré de batata e legumes; máximo 2 vezes por semana em

Farmácia da Misericórdia de Gaia A cuidar de si...

Serviços: - Uma vasta gama de produtos e serviços - Administração de vacinas - Controlo da tensão arterial - Uma equipa de profissionais disponível para aconselhar na área da saúde - Serviço de Podologia - Consultas de Nutrição (em breve)

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Segunda a sexta-feira das 9h00 às 20h30 e sábados das 9h30 às 13h00 R. Capitão Salgueiro Maia, 311/7; 4430-518 Vila Nova de Gaia Tel.: 227828971; Fax.: 227826246 existe realmente consenso em


ESPAÇO SAÚDE substituição da carne; não dar clara antes dos 12 meses pelo risco de alergia) # Peixe (20-30 gm, pescada, maruca, linguado, solha, cação, carapau, em puré de batata e legumes, sopa, açorda, farinha de pau) 12 MESES: REGIME ALIMENTAR FAMILIAR: - Preferência pelos cozidos e grelhados sem condimentos - Manter ingestão de leite (cerca de 0,5 L / dia) - Carne de porco magra -Frutos: Laranja, tangerina, uva, pêssego 15 MESES: # Leguminosas: Feijão, ervilha, grão-de-bico, lentilhas 1 a 2 vezes por semana # Testar com prudência: Ovo completo, kiwi, morangos

ESPAÇO SAÚDE

Sabe como andam os seus pés? Faça já um rastreio GRATUITO Dia 12 de dezembro Das 9h30 às 12h30 e das 14h00 às 20h00 Na Farmácia da Misericórdia de Gaia

Marcação prévia

É obrigatório que o rótulo contenha:

A crise financeira atual pode aumentar a má nutrição infantil. Os dois extremos da má nutrição – obesidade e desnutrição – agravam-se. Muitas famílias poderão vir a escolher alimentos pouco saudáveis, aumentando ainda assim mais os problemas de má nutrição. Perante este cenário preocupante espera-se que este tema seja atual e permita às famílias optarem por alimentos saudáveis.

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Américo Sousa (Médico da Creche e Jardim de Infância D. Emília de Jesus Costa)

Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), rótulo é toda a inscrição, legenda e imagem ou toda a matéria descritiva ou gráfica que esteja escrita, impressa, estampada, gravada ou colada sobre a embalagem do alimento. A Diretiva 90/496/CEE do Conselho, de 24 de setembro de 1990, aplicável até 2014, relativa à rotulagem nutricional dos géneros alimentícios, estabelece regras relativas ao conteúdo e à apresentação de informação nutricional em géneros alimentícios pré-embalados.

Denominação de venda – designação do produto pelo seu nome comum; Lista de ingredientes – elaborada por ordem ponderal decrescente; Farmácia da Misericórdia de Gaia R. Capitão Salgueiro Maia, n.º 311/7 4430-518 Vila Nova de Gaia Telef.: +351 22 782 89 71 far@scmg.pt

TEMPO DE NUTRIÇÃO

Rotulagem nutricional dos alimentos Existe, hoje em dia no mercado, um número cada vez maior de alimentos rotulados e publicitados com alegações nutricionais e de saúde, com informações úteis em relação aos alimentos que adquirimos para consumo. Na comunidade ocidental, incluindo Portugal, cerca de 70% dos produtos alimentares que consumimos são embalados, sujeitos a algum tipo de tratamento tecnológico, pela indústria alimentar, não se apresentando, portanto, na sua forma natural. O conhecimento empírico transmitido ao longo das gerações em relação ao conhecimento dos alimentos, pouco importa atualmente, quando lidamos com produtos em que apenas conhecemos o seu valor quantitativo ou qualitativo/nutricional, pela via da informação constante no respetivo rótulo nutricional. A rotulagem dos alimentos, para além da informação nutricional, inclui outro tipo de informações obrigatórias que se prendem com aspetos relacionados com a segurança do respetivo produto.

Rotulagem nutricional – informações sobre as propriedades nutricionais

dos alimentos. É obrigatório declarar a quantidade de valor energético e nutricional: carboidratos, proteínas, gorduras totais, gorduras trans, fibra alimentar e sódio. Optativamente podem ser declarados vitaminas e sais minerais quando em quantidade igual ou superior a 5% da ingestão diária recomendada (IDR); Quantidade liquida – ou quantidade de produto contido na embalagem, expresso em volume ou massa;

do fim de...”; Condições especiais de conservação, utilização e modo de emprego – os géneros alimentícios carecem de cuidados especiais quer de conservação, quer de utilização; Nome, firma ou denominação social e morada - do produtor, importador ou armazenista, retalhista ou outro vendedor; Região de origem;

Prazo de validade – é estabelecido pela entidade responsável pela rotulagem e pode ser apresentado de duas formas: - data limite de consumo (utilizado em alimentos que facilmente se deterioram – leite, queijo, etc.) - data de durabilidade mínima (aplicada a todos os outros géneros alimentícios, através das expressões “consumir de preferência antes de...” e “consumir preferencialmente antes

Indicação do lote. A leitura do rótulo alimentar no momento da escolha do respetivo produto é fundamental quer no âmbito da aquisição de informações importantes do ponto de vista nutricional quer de segurança alimentar. Carlos Leite

(Assessor para a Nutrição da Misericórdia de Gaia)

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POR ESTARMOS AO SERVIÇO DA SOCIEDADE, E PARA SERMOS REFERÊNCIA NOS CUIDADOS DE SAÚDE,

HUMANIZAR É O VERBO DAS NOSSAS AÇÕES. A saúde é o bem mais precioso que o ser humano pode possuir. A recuperação e reabilitação de pessoas cujo estado de saúde se encontra fragilizado é uma missão que a Clínica Fisiátrica da Santa Casa da Misericórdia de Gaia com a sua equipa de profissionais de saúde, cumpre com dedicação, grande emprenho e satisfação. A Clínica da Santa Casa da Misericórdia de Gaia está incorporada no complexo do Lar Salvador Brandão, com amplos espaços verdes e um parque de estacionamento privativo. Beneficia ainda de fácil acesso pelas novas vias de circulação circundante.

Nova valência – Terapia da Fala ACORDOS ARS ADM ADMG CAIXA GERAL DEPÓSITOS CAIXA DE PREVIDÊNCIA

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SAD/PSP SAMS SAMS QUADROS SEG. MULTICARE SEG. AÇOREANA

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HISTÓRIAS DE VIDA

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE VILA NOVA DE GAIA

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE VILA NOVA DE GAIA

NÚCLEO MUSEOLÓGICO

MARIA GLÓRIA TRABALHOU NO LAR SALVADOR BRANDÃO ONDE, HOJE, É VOLUNTÁRIA

Começar a viver aos 60 anos

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No rosto traz a vontade de viver ativamente. No olhar transparece o amor e carinho pela família unida que tem e por todos aqueles que cuida voluntariamente. Nas palavras relata, sem preconceitos, a dureza de um divórcio, o piscar de olho à morte e o abrir dos braços aos verdadeiros sentimentos. É Maria Glória, que foi colaboradora do Lar Salvador Brandão, onde é, atualmente, voluntária. A boa disposição e a disponibilidade em ajudar o outro não revelam os 75 anos de idade de Maria Glória, nem a vida dura que teve até aos 60 anos, altura em que, já divorciada, começou a trabalhar pela primeira vez, tirou a carta de condução e viveu novos sentimentos de amizade com um amigo especial. Maria Glória fala com orgulho dos seus filhos, netos, irmãos, da mãe, do pai, dos sobrinhos, e valoriza muito os encontros familiares: “Juntamo-nos sempre no primeiro domingo de julho”.

No entanto, os amargos familiares apareceram com o casamento. Os problemas financeiros, a falta de responsabilidade e de carinho do pai dos seus filhos levaram-na, durante algumas décadas, a travar várias

batalhas judiciais para conseguir o divórcio e uma nova vida. “Quando me divorciei não disse aos meus irmãos, nem a ninguém. A minha mãe faleceu e nem soube”, conta. Apesar do divórcio ser uma decisão difícil, Maria Glória teve sempre o apoio dos filhos e dos irmãos. No entanto, o desgaste de uma vida pautada pelos problemas de um mau casamento encaminhou Maria Glória até às portas de uma depressão, entrando no desespero de colocar termo à sua vida: “Depois de me divorciar fiquei com depressão, fui-me abaixo e tentei o suicídio”. “Entrei em estado de coma e estive ligada às máquinas durante algum tempo”, relata, frisando que os médicos achavam mesmo que não melhorava. Mas essa foi mais uma partida que a vida pregou a Maria Glória e que saiu, mais uma vez, vencedora. A nova vida Aos 60 anos, por indicação de uma sobrinha, foi a uma entrevista para poder frequentar um curso de geriatria com a possibilidade de trabalhar nessa área na Misericórdia de Gaia. No Lar Salvador Brandão (LSB) começou na limpeza e depois foi para o apoio ao domicílio que era o que

gostava mais de fazer. Trabalhou no lar até aos 63 anos. Quando ficou reformada e com mais tempo livre inscreveu-se como voluntária no lar: “Se eu termino com este voluntariado não sei o que vai ser de mim”. “Ajudo na costura, vou às consultas com os utentes, ajudo na hora do almoço a prepará-los. Sinto-me muito realizada nesta atividade”, acrescenta. O amigo especial Maria Glória lembra-se da primeira vez em que o pai dos seus filhos a tratou mal: “Estava com a minha filha bebé ao colo e chorei muito, porque não estava habituada àquelas maneiras”. “O pai dos meus filhos nunca me chamou pelo nome, nem por mulher. Era ´olha isto, olha aquilo´”, revela. Mas um dia, a senhora do café que costumava frequentar disse-lhe que havia um senhor viúvo que queria conhecer melhor Maria Glória. “Ele pediu-lhe o meu número de telefone e começamos a sair. Estive três anos com ele. Aos fins de semana íamos passear, porque durante a semana estava a trabalhar no lar”, conta. Os filhos sempre apoiaram este relacionamento, porque sabiam que Maria Glória estava feliz: “Ele tratava-me como uma rainha. Era um senhor muito delicado, abria-me a porta do carro, puxava-me a cadeira na mesa para me sentar. Ele dava-me valor”. Aos 60 anos tirou a carta de condução e comprou um carro. Hoje, aos 75 anos, continua a sair e a estar com a família, gosta de ler e de ver debates, faz piscina duas vezes por semana e é voluntária no LSB, onde se sente realizada: “Isto é o meu mundo”.

A circunstância de a nossa Santa Casa ter um Núcleo Museológico em funcionamento tem proporcionado a oportunidade de vários residentes do Lar Residencial Conde das Devezas nos deixarem bens, alguns dos quais também já estiveram ou estão expostos naquele espaço. Hoje, destacamos os seguintes: - um par de brincos, em ouro, século XVIII, e l Lomhon, em ouro, século XVIII, oferta da saudosa Irmã Benemérita, D. Maria Eduarda Figueiras Pinto Ribeiro, peças que, entretanto, e por razões de segurança, se encontram guardadas em cofre de um banco; - Imagem da Imaculada Conceição, com coroa, assente em base de madeira e com redoma, oferta de D. Maria Adelina Apresentação Almeida, já falecida. Luís Marques Gomes (Assessor da Provedoria da Misericórdia de Gaia)

A qualidade e o conforto do seu lar Lar Residencial Conde das Devezas Qualidade de vida, segurança, conforto e um leque de serviços de higiene, saúde e sociais. Atendimento personalizado 24 horas por dia por uma equipa qualificada.

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Só um apartamento disponível

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ESPAÇO VOLUNTARIADO

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O Serviço de Voluntariado da Misericórdia de Gaia comemorou o seu 23.º aniversário, no passado dia 2 de julho. Este ano, as comemorações decorreram nas instalações do Lar Almeida Costa, assinalando-se esta data com uma celebração eucarística animada pelo Grupo Coral do Lar Almeida Costa, seguida de um almoço-convívio entre voluntários, utentes e membros da Mesa Administrativa. A parte da tarde foi preenchida com uma sessão de formação, orientada por uma Formadora da Escola de Voluntariado “Pista Mágica”, Dr.ª Sónia Fernandes. A apresentação temática debruçou-se sobre o código ético do voluntário, mas foi precedida de uma breve abordagem ao voluntariado. Segundo o autor Ivan Scheier, o voluntariado é uma atividade relativamente incoerciva, realizada com intenção de ajudar, sem pensamento primário ou imediato de ganho financeiro, e é trabalho, não divertimento. Pensar que o voluntariado tem lugar apenas no setor da sociedade civil; que é assegurado por pessoas abastadas e instruídas, aqueles que têm tempo e rendimentos disponíveis; que o voluntariado é o domínio de amadores que não têm competências nem experiência; que as mulheres constituem a maior parte dos vo-

luntários; que os jovens não praticam voluntariado; …; são ideias que não passam de equívocos acerca do voluntariado. Foram apresentados alguns dados estatísticos relativos a um estudo realizado em 2001 sobre o voluntariado em Portugal, que abrangeu 2.366 Organizações sem Fins Lucrativos que acolhiam 50.000 voluntários. Segundo esse estudo, estima-se que 12% da população exerce voluntariado (em comparação com 24% na EU). Quanto ao tipo de instituições que têm mais horas de voluntariado são as associações juvenis e de bombeiros, seguindo-se as IPSS, os Centros Sociais e Paroquiais e as Misericórdias.

Estes são apenas alguns dos aspetos focados pela formadora na abordagem ao voluntariado, passando em seguida a focalizar-se nas questões em torno da ética do voluntário. Todo o voluntário relaciona-se com a organização, com os beneficiários, com os outros voluntários e com a sociedade e, nesta inter-relação, o voluntário tem um conjunto de deveres: deveres em relação ao público-alvo, deveres face à Organização, deveres face aos outros voluntários e deveres para com a sociedade. Em relação ao público-alvo, tem o dever de: - reconhecer, respeitar e defender a dignidade pessoal, acatando e salvaguardando os direitos humanos; - entrega generosa do melhor de si mesmo, atuando com profissionalismo, humanidade e eficácia nas tarefas solicitadas; - potencializar o desenvolvimento integral do público-alvo, conhecendo e com-

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE VILA NOVA DE GAIA

preendendo as suas necessidades e problemas. Em relação à Organização, tem o dever de: - conhecer e assumir o código ético, normas de funcionamento e métodos de trabalho da organização; - respeitar a organização sem utilizá-la em benefício próprio, mantendo a confidencialidade e descrição e utilizando devidamente a confiança que a organização deposita no voluntário; - comprometer-se de forma consciente, livre e responsável, cumprindo os compromissos assumidos, realizando com seriedade as tarefas propostas, tendo uma atitude cooperante e aberta às indicações da organização; - participar de forma criativa na organização e colaborar de forma gratuita e desinteressada. Em relação aos outros voluntários, tem o dever de: - respeitar a dignidade e liberdade dos outros voluntários, quer sejam da própria organização ou de outras, reconhecendo o valor do seu “saber-fazer”, adotando uma atitude de escuta ativa face ao outro; - fomentar o trabalho de equipa, potenciando uma comunicação fluída e um clima de trabalho e convivência agradável. Este momento formativo foi, sem dúvida, importante para os nossos voluntários assimilarem informação crucial ao seu desempenho, mas também permitiu que expusessem e partilhassem as suas ideias, e que tivessem os devidos esclarecimentos por parte da formadora. Célia Rodrigues

AGENDA

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE VILA NOVA DE GAIA

OUTUBRO: Dia 1 - Comemoração do Dia do Idoso pelos lares sociais da Misericórdia de Gaia e pela creche e jardim de infância Dia 16 - Comemoração do Dia da Alimentação na Creche e Jardim de Infância D. Emília de Jesus Costa Dia 18 - Comemoração do 79.º aniversário do Lar Salvador Brandão Dia 29 - Comemoração do 24.º aniversário da reabertura do Lar José Tavares Bastos - "A Casa vai a casa" no Lar Salvador Brandão

NOVEMBRO: Dia 9 - Passeio de Outono pelos lares sociais da Misericórdia de Gaia Dia 9 - Comemoração do S. Martinho na Creche e Jardim de Infância D. Emília de Jesus Costa Dia 12 - Comemoração do S. Martinho no Lar José Tavares Bastos e no Lar Salvador Brandão Dia 20 - Comemoração do Dia Nacional do Pijama pelas crianças da Creche e Jardim de Infância D. Emília de Jesus Costa

Dia 31 - Comemoração do Dia das Bruxas na Creche e Jardim de Infância D. Emília de Jesus Costa

DEZEMBRO Dia 13 - Concerto de Boas Festas no Lar Salvador Brandão Dia 13 - Festa de Natal na Creche e Jardim de Infância D. Emília de Jesus Costa Dia 12 - Festa de Natal conjunta do Lar José Tavares Bastos e do Centro de Acolhimento Temporário N.ª Sr.ª da Misericórdia Dia 18 - Festa de Natal dos filhos dos colaboradores da Misericórdia de Gaia Dia 20 - Festa de Natal do Lar Salvador Brandão - Festa de Natal do Lar Residencial Conde das Devezas Dia 21 - Festa de Natal do Lar António Almeida Costa

SABIA QUE... … O montante apurado no Cortejo de Oferendas, realizado em Gaia em 2 de dezembro de 1956, a favor da construção do novo Hospital da Misericórdia de Gaia, quase duplicou o que se encontrava previsto? ... A Misericórdia de Gaia foi Membro Fundador da União das Misericórdias Portuguesas, em 28 de novembro de 1978, tendo número de inscrição 19? ... Aquando da sua inauguração, em 23 de junho de 1966, o Hospital da Misericórdia já possuía um corpo clínico de 54 médicos, sendo, além do diretor e subdiretor clínicos, 13 especialistas e 39 médicos de clínica geral, dos quais 4 eram médicas?

(Chefe do Serviço de Divisão da Ação Social da Misericórdia de Gaia)

FICHA TÉCNICA: PROPRIETÁRIO: Santa Casa da Misericórdia de Vila Nova de Gaia; DIRETOR: Dr. Pedro Nobre; EDITOR: Dr. Pedro Nobre COORDENADORA: Dr.ª Marisa Pinho; REDATORA: Dr.ª Marisa Pinho; COLABORADORA: Dr.ª Manuela Pinto; DESIGN GRÁFICO: Santa Casa da Misericórdia de Vila Nova de Gaia; TIRAGEM: 1150; PERIODICIDADE: Trimestral; SEDE DA REDAÇÃO: Rua Teixeira Lopes, n.º 33, 4400-320, Vila Nova de Gaia; PRODUÇÃO: Gráfica São Miguel, Rua Norton Matos 731, Gulpilhares, 4405-671 Vila Nova de Gaia. NOTA: Publicação isenta de registo na ERC ao abrigo da Lei de Imprensa 2/99 de 13 de janeiro, artigo 9

Os artigos foram escritos com base no novo acordo ortográfico

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EQUIPAMENTOS SOCIAIS E UNIDADES DE EXPLORAÇÃO

www.scmg.pt geral@scmg.pt www.facebook.com/misericordiadegaia


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